ENFERMAGEM MÉDICA ENF. KAMILA DALFIOR B4 COLECISTITE DEFINIÇÃO Inflamação da vesícula biliar que determina uma síndrome dolorosa na região hepática VESÍCULA BILIAR Órgão em formato de pêra,oco,semelhante a um saco com 7,5 a 10cm. Localizado numa superfície rasa na parte inferior do fígado. Capacidade é de 30 a 50 ml de bile. Depósito para armazenamento da bile. A resposta para a liberação da bile se da por meio da secreção do hormônio colecistocinina-pancreozimina. A bile é composta por água e eletrólitos (sódio,potássio,cálcio,cloreto e bicarbonato) e quantidades significativas lecitina,ácidos graxos,colesterol,bilirrubina(pigmento derivado da clivagem da eritrócitos) e sais biliares. FUNÇÃO Emulsificação de gorduras. CAUSAS Litíase biliar ( cálculos biliares); Infecciosa:é uma inflamação aguda ou crônica causada por uma infecção; Verminose:presença de áscaris no colédoco; Cirrose hepática. Os fatores que pioram os sinais e sintomas são de ordem alimentar (ovos,gorduras,óleos,chocolates), ocasionados por cansaço,fadiga ou por emoção e estresse. SINTOMATOLOGIA Dor súbita; Náuseas e vômitos frequentes; Anorexia; Mal-estar epigástrico; Eructações,flatulência; Sudorese e desidratação. COMPLICAÇÕES Perfurações; Hemorragias; Peritonite. DIAGNÓSTICO Radiografia de abdome; Colangiografia; Ultra-sonografia. TRATAMENTO Clínico:sondagem nasogástrica,medicamentos espasmódicos (Buscopan) e antieméticos (Plasil). Dietético:jejum na fase aguda e,após,dieta hipogordurosa; Cirúrgico:consiste na retirada da vesícula biliar. COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIA Icterícia:pode surgir em função de problemas clínicos ou da obstrução do colédoco (ducto biliar comum). ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Pré-operatório Fazer tricotomia abdominal. Administrar antibiótico de acordo com a prescrição médica. Pós-operatório 1. Manter a SNG aberta com drenagem se houver secreção por efeito da gravidade. 2. Aspirar e lavar a SNG com frequência para evitar obstrução. 3. Observar sinais de distensão abdominal,icterícia, náuseas e vômitos. 4. Trocar curativos sempre que necessário. 5. Administrar dieta pobre em gordura após a liberação do jejum,conforme prescrição médica. COLELITÍASE DEFINIÇÃO Presença de cálculos,ou pedras na vesícula biliar. Formados a partir dos constituintes sólidos da bile. FISIOPALOGIA CÁLCULOS BILIARES Compostos de pigmentos:quando os pigmentos não conjugados na bile não se precipitam para formar os cálculos. Compostos de colesterol:nos pacientes propensos ocorre uma síntese diminuída de ácidos biliares e uma síntese aumentada de colesterol,o qual se precipita para fora da bile formando os cálculos. INCIDÊNCIA São incomuns em crianças e adultos jovens. Torna-se cada vez mais prevalentes depois dos 40 anos 50% acima de 70 anos e 80 anos de idade. Torna-se aumentado nos pacientes com cirrose,hemólise e infecção do trato biliar. FATORES DE RISCO Obesidade. Mulheres,principalmente aquelas que tiveram múltiplas gestações. Alterações frequentes de peso. Perda de peso rápida Tratamento com estrogênio em dose alta (câncer de próstata) . Uso de contraceptivo oral Ressecção ou doença ileal. Fibrose cística Diabetes MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Dor e cólica biliar. Icterícia Alterações na coloração da urina e fezes. Deficiência de vitaminas A;D;E e K DIAGNÓSTICO RX Ultra – sonografia. TRATAMENTO Terapia nutricional e de suporte. Terapia farmacológica. Remoção não cirúrgica:Dissolvendo com solventes,por instrumentação,ondas de choque extracorpórea. Tratamento cirúrgico.