Educação Especial x Educação Inclusiva Além de educadores e comunidade escolar, a sociedade como um todo costuma ter opiniões sobre a necessidade ou impossibilidade de incluir alunos com necessidades educativas especiais no ensino regular e isso estamos vivenciando no dia-a-dia em nossas escolas. Os educadores sabem que cada aluno tem suas individualidade, ritmo de aprendizagem e forma de aprender, então mesmo alunos ditos normais exigem preparo constante e respeito do profissional comprometido com a educação. É preciso estar sempre reformulando conceitos e práticas pedagógicas, sendo assim as opiniões que vêm carregadas de preconceito quanto ao aluno "diferente", não se justificam, uma vez que esses oferecem o mesmo desafio para serem atendidos, ainda mais num sistema educacional que muitas vezes sobrevive da boa vontade e criatividade do professor. A inclusão tornou-se lei. Agora é preciso engajamento para que não seja mais uma lei vazia de significado, que os alunos realmente sejam inclusos, desejo de todo ser humano, e que recebam condições para desenvolverem-se. Por algum tempo parecia que a preocupação era com esses ditos "normais", se seriam preteridos dentro da sala em função dos outros, se teriam uma aprendizagem desacelerada ou não teriam atenção total do professor, até verificar-se que o benefício maior da inclusão, para estes, é o contato com diferenças, respeito, solidariedade e cooperação. Entendemos a escola como espaço de encontro de diversos mundos, diferentes realidades, convívio, espaço que acolhe e humaniza. A Política Nacional de Educação Especial faz menção à importância da Classe Especial. Particularmente, na vivência diária, não se pode generalizar que a Classe Especial não seja importante ou necessária. Vejamos a situação dos alunos surdos: Para eles, estarem numa classe comum é necessário que tenham um instrutor e um intérprete junto com o professor regente. Sem eles fica impossível ter acesso à mesma aprendizagem dos outros. Na aprendizagem, os surdos, se deparam com duas Línguas diferentes e importantes. Eles precisam, sim aprender primeiro a sua Língua, que é Libras, e depois aprender a segunda, que é o Português. Os alunos possuem o direito de escolherem onde preferem ficar. A resistência familiar também é uma das dificuldades para inclusão escolar. Muitos pais acreditam que a inserção do seu filho na classe regular poderia levar a uma situação de discriminação ainda maior, ao passo que junto com seus pares iguais sob atenção direta do professor especializado ele teria melhores condições de desenvolvimento. Talvez o maior entrave ao processo de inclusão seja a insuficiente formação inicial e continuada dos professores para trabalhar com os alunos com necessidades educacionais especiais. Este é um problema presente em todos os sistemas de ensino e não há dúvida de que sem um programa de formação permanente, que permita aos professores reverem suas práticas pedagógicas, nenhuma política se concretizará no cotidiano escolar. A Educação Inclusiva tem como perspectiva a participação e a aprendizagem dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades superdotação em escolas regulares. É importante que haja reformulação da escola onde, buscará uma nova estrutura que exigirá, alternativas que garantam o acesso e a permanência de todas as crianças e adolescente no seu interior. E que esta mesma instituição seja capaz de arriscar, de criar e de questionar o que está estabelecido, em prol de rumos inovadores, indispensáveis à inclusão. Para além de ações que garantam que as escolas se constituam em espaços adequados de aprendizagem para todos os alunos, na Constituição (CF 88, art. 205, inc.III) está evidenciado que o estado deve garantir atendimento educacional especializado àqueles que apresentam necessidades especiais, na rede regular de ensino. Para tanto, os professores devem ter capacitações contínua, comprometidas com a qualidade de ensino, implantando propostas inovadoras e novas praticas de ensino para responder às características de cada aluno, incluindo aquelas apresentadas pelos alunos com necessidades especiais. Ao atuar numa escola inclusiva, temos que nos conscientizar de que devemos compreender o aluno com necessidades especiais, respeitando-o como uma pessoa que apresenta limitações, mas que também tem suas qualidades, habilidades ,enfim seu potencial. Educando todos os alunos juntos,as pessoas com deficiência acabam adquirindo a oportunidade de preparar-se para a vida em comunidade. A escola inclusiva valoriza a aprendizagem por meio de cooperação.Ainda a sociedade deverá tomar a decisão consciente de respeitar o valor social da igualdade para todas as pessoas,aumentando resultados dentro da sociedade. Além da preparação da escola inclusiva no aspecto de recursos humanos, adaptação curricular e avaliação, não podendo esquecer a área física da mesma, as barreiras arquitetônicas, que devem ser adequadas às pessoas portadoras de deficiências:construção de rampas, mesas e cadeiras adaptadas, banheiros,eliminação de buracos,pisos escorregadios, portas estreitas, etc. O grande mérito desta política educacional, agora consolidada no Brasil, é afirmar o direito de todos à educação,respeitando as diferenças no processo ensino aprendizagem. A educação não pode mais ser um privilégio social ou econômico, ou não seja educativa. Avançamos das instituições especializadas, escolas e classes especiais para o ideal da inclusão. Avançamos? A trajetória ao menos esta sendo feita, somos responsáveis pela urgência do momento presente. Instituições especializadas, escolas e classes especiais, APAE (assistencialismo, não visava autonomia) 88/90 - ECA, políticas públicas 94 - previu-se entrada no ensino regular 96 - "preferencialmente" em classes regulares 99 - julgou-se capaz a integração 2001 - qualidade para atendimento as necessidades 2002- PNE - inclusão de libras no curso de pedagogia, discutiram-se as terminologias não excludentes Entendeu-se os objetivos da inclusão como necessidade do acesso, participação, aprendizagem, especialistas profissionais no atendimento, evolução de alunos para níveis mais elevados, formação continuada dos professores, envolvimento da comunidade e esforço de políticas públicas que viabilizem condições não só do acesso e permanência, mas de um sentido real para o aluno com alguma deficiência estar ali. Estamos lutando diariamente para flexibilizar escolas rígidas, esclarecer o que é deficiência, e não tornar classes especiais substitutivas do ensino regular. O trabalho exige ludicidade, uso de formas variadas de ensino, comunicação, estímulos, e um novo aspecto: comunicação da educação com outras áreas (saúde, centros especiais, núcleos domiciliares), para que se possa atuar com eficiência. Foi um longo período até aqui, apresenta um longo caminho de reflexão/ação a ser feito até que a escola cumpra seu papel de educar e humanizar. A inclusão tem colaborado para uma discussão relativa aos limites da escola e para a necessidade de intensas mudanças. Nos últimos anos, temos vivenciado muitos movimentos direcionados para o envolvimento de integração escolar das crianças com necessidades educativas especiais. Mas ao observar a prática de muitas escolas da minha cidade, observou-se que não é uma inclusão integral, pois existe somente a inclusão e não a integração, levando ocasionalmente a exclusão por causa de suas limitações físicas, intelectuais, psicomotoras entre outras. Desse modo, ao deparar com essa realidade temos que ter por objetivo elucidar como os alunos com necessidades educacionais especiais podem ser integrados nas escolas de ensino regular. A educação é um direito de todos, dever é de todo professor/pedagogo sempre estar disposto a pensar e modificar suas práticas pedagógicas, através de estudos e pesquisas. Repensar sobre as práticas educativas, inclui pensar como está sendo desenvolvida a inclusão no espaço, no qual o mesmo está inserido. Sendo assim, o que me instigou ao estudo desse tema, é a questão de acreditar como posso contribuir para um lugar mais justo através das ações práticas pedagógicas. A inclusão é uma ação que deve começar dentro dos lares, mas como vivemos em um mundo que existe muita imperfeição a realidade é que um grupo muito pequeno compreende e aprende isso. Por isso, preconceito que muitas crianças têm é aprendido nos seus lares, e interagir, integrar, incluir é um papel primordial para que a educação tenha base no respeito ao próximo, aceitando suas diferenças. Um espaço escolar que age de maneira inclusiva é beneficiado, tanto que é limitado como aquele que colabora para essa interação. Ao analisar sobre os direitos básicos de uma pessoa, encontramos a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB (Lei nº. 9394/96) que estabeleceu, entre outras leis, a "igualdade de condições para o acesso e permanência na escola" e apontou que a educação para "educando com necessidades especiais” ocorra, preferencialmente, no ensino regular. Desse modo encontra-se a recentemente prática da educação inclusiva, que deve acontecer nos espaços escolares. Para definir o que é a inclusão social, apoiamo-nos na Declaração de Salamanca um dos documentos mundiais, fundamentais, que anelam a inclusão social, orientando que as escolas se adaptem às necessidades de todos os alunos, e não os alunos se encaixarem aos padrões estereotipados, mas sim de modo que as escolas devem acolher todas as crianças, independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras. A inclusão escolar envolve, basicamente, uma mudança de atitude face ao Outro, que não é mais um, um indivíduo qualquer, com o qual topamos simplesmente na nossa existência e com o qual convivemos certo tempo, maior ou menor, de nossas vidas. O Outro é alguém que é essencial para a nossa constituição como pessoa e dessa Alteridade é que subsistimos, e é dela que emana a Justiça, a garantia da vida compartilhada. Alguns autores enfatizam que a inclusão é a palavra que hoje pretende definir igualdade, fraternidade, direitos humanos ou democracia, conceitos esses que amamos e almejamos alcançar, mas que por alguma razão não queremos pôr em prática, ou realmente não tivemos a oportunidade de saber o real significado ou sentido desses conceitos. No momento em que as pessoas com limitações físicas obtiveram seus direitos de ter acesso a uma educação regular, passou-se a origem da inclusão escolar o era centro as pessoas em situação de deficiência e que pudessem ser inseridas nos grandes movimentos contra a exclusão social, não sendo diferente o caso da emancipação feminina, aspirando como princípio a defesa da justiça social, celebrando a diversidade humana . Por essa razão, muitos pensam que a inclusão escolar é para os jovens em situação de deficiência, mas não, ela deve contemplar todas as crianças e jovens com necessidades educativas, considerando isso usaremos o conceito de crianças com necessidades educativas especiais, para definir aquelas crianças quem tem suas limitações bem limitadas. Devido essa necessidade de incluir essas crianças com necessidades educacionais especiais, nos aproximamos do significado da prática educacional inclusiva que encontramos, podemos olhar por um ponto de vista em que a educação inclusiva pode ser definida como a prática da inclusão de todos independente de seu talento, deficiência, origem socioeconômica ou cultural em escolas e salas de aula provedoras, onde as necessidades desses alunos sejam satisfeitas; isso seria uma prática educativa essencial para integral o aluno. O conceito de integração para alguns teóricos se refere à necessidade de modificar a pessoa com necessidades educacionais especiais, de modo que esta venha se identificar, com os demais cidadãos, deste modo podendo ser inserida, aproximando, a convivência igualitária em sociedade. Esse conceito de integração constitui a mudança no sujeito, e não encontrar as reais dificuldades do sujeito para moldar o processo educacional, pois não consideram as diferenças, na verdade não se anulam, mas devem ser administradas no convívio social. Pois muitos acreditam que o ser diferente fosse razão para determinar sua inferioridade enquanto ser humano e ser social. Mas ao buscar outros conceitos encontramos alguns que definem a integração escolar como a; oferta de serviços educativos que se põem em prática mediante a disponibilidade de uma variedade de alternativas de ensino e de classes que são adequadas ao plano educativo, para cada aluno, permitindo a máxima integração institucional, temporal e social entre alunos deficientes e não-deficientes durante a jornada escolar normal. Com esse conceito de integração entendeu-se que a integração escolar deslocou as crianças e os jovens em posição de deficiência das instituições de ensino especial, embora existam muitas ainda APAE, pois em defesa da normalização que esses alunos alcançaram com a lei LDB (Lei nº. 9394/96), lhe permitindo o usufruto de um novo espaço e novos parceiros de convívio, de socialização e de aprendizagem (a escola regular). As práticas pedagógicas vêm sendo modificadas numa vertente mais educativa, disposta num programa educativo individual, importando com as características do aluno. Pois por integração entendemos uma participação real das pessoas como elementos ativos e produtivos na sociedade. Quando deparamos com a participação das pessoas portadoras de deficiência em eventos e situações, entendemos que essa integração é artificial, pois uma Integração integra requer uma participação significativa na escola, no lazer e no trabalho. Reelaborar o conceito que a muito vem sendo empregadas as pessoas portadoras de deficiência é necessário, para que tenhamos consciência de que elas têm potenciais e de que poderão desenvolver este potencial em favor de uma maior autonomia social . Os educadores que defendem a integração escolar no ensino regular percebem se fundamentam em pesquisas as quais apontam que esta integração tem um direcionado a benefícios numerosos, não somente nas atitudes dos estudantes portadores de deficiências, mas também nas daqueles considerados normais. Contudo, a integração escolar não deduz o desaparecimento de necessidades educacionais especiais. Muito pelo contrário, a consciência dessas necessidades provoca uma possibilidade de enriquecimento do grupo, pois eles estarão a lutar pela garantia dos serviços educacionais especializados. Com isso essa ideia de base da integração escolar não é colocar limites aos serviços educacionais especiais, ao contrário, é garantir sua estância no interior da escola, mas proporcionando outro caráter. Pois a partir do momento em que o professor começar atuar no ensino especial não pode restringir suas ações a um campo específico, mas ser polivalente, ou seja, deve estender suas ações a todas as esferas da escola. Para que a integração aconteça é primeiramente necessário que haja uma integração dos educadores, ou seja, que ele esteja comprometido com a escola e com os seus desafios. Pois, a integração da criança no ensino regular, o educador com formação em educação especial atua juntamente com o professor da classe regular promovendo ensino que corresponda não somente às necessidades específicas do aluno com necessidades educativas especiais, mas que corresponda aos interesses e necessidades de todos os alunos da mesma classe. Essa prática requer a adaptação do ensino que, entre outros aspectos, significa: destinar os recursos humanos na escola para trabalharem simultaneamente para que assim possam, desenvolver métodos de ensino, programas e materiais adaptados à nova situação, bem como para atuarem em conflitos e desafios que toda situação educacional apresenta. Desse modo, a presença de crianças portadoras de deficiência não se constitui num problema para a escola, mas numa possibilidade de aprendizagem e enriquecimento para todos. A escola, atualmente que encontramos é micro cosmos social, está longe de cumprir todas estas faculdades, mas há um caminho a percorrer e um sonho a liderar a vida , a participação ativa na construção de uma sociedade democrática, em que a justiça, o respeito pelo outro e a igualdade sejam os grandes princípios de todos, só assim poderemos ser geradores de escolas verdadeiramente inclusivas, somente quando passarmos a olhar com olhos de empatia e humanidade isso será possível. Para que uma escola seja inclusiva, ela deve desempenhar de modo que todos os alunos aprendam juntos, sempre que possível, não colocando barreiras no ensino pedagógicas, não considerando as dificuldades e diferenças que os grupos apresentam. Estas escolas primeiramente devem conhecer, aceitar e satisfazer as diversas necessidades dos alunos, “adaptando-se aos vários estilos e ritmos de aprendizagem, de modo a garantir um bom nível de educação para todos, através de currículos adequados, de uma boa organização escolar, de estratégias pedagógicas, de utilização de recursos e de uma cooperação com as respectivas comunidades” (Declaração de Salamanca). Portanto, se faz necessário um conjunto de apoios e de serviços para atender o conjunto de necessidades especiais dentro da escola. Ressaltando que uma escola inclusiva também é aquela que reflete a comunidade como um todo; os seus membros são abertos, positivos e diversificados; não seleciona, não exclui, não rejeita; não tem barreiras, é acessível a todos, em termos físicos e educativos (currículo, apoio e métodos de comunicação); trabalha em conjunto, não é competitiva; pratica a democracia, a equidade. Nesta definição se encontram os princípios norteadores da Declaração de Salamanca, quando apresentam que a educação se deve processar em escolas regulares, escolas inclusivas, que devem disponibilizar meios mais capazes para diminuir atitudes discriminatórias, transformando comunidades abertas e solidárias, construindo uma sociedade inclusiva e alcançando a educação para todos. Na escola inclusiva é que celebra a diversidade, enfrentando-a como uma riqueza e não como algo a evitar, em que as complementaridades das características de cada um permitem avançar, em vez de serem vistas como ameaçadoras, como um perigo que põe em risco a nossa própria integridade, apenas porque ela é culturalmente diversa da do outro, que temos como parceiro social . O professor deve ser o mediador, proporcionando oportunidades para refletir sobre os argumentos de mudança que modifiquem/ balancem com seus valores e convicções, mesmo aquelas que afetam sua prática profissional diária. Os professores já estiveram sujeitos a diversas mudanças, nas quais suas visões não foram seriamente consideradas. É importante que a inclusão não seja vista apenas como outra inovação, mas como um estilo de prática educacional que venha pra ficar e transformar paradigmas que impedem a construção de uma sociedade melhor. Por isso que a inclusão vai mais além, transcende o ato de colocar uma criança na escola. É preciso incluir e integrar, criando um ambiente onde todos, sem distinção, possam aproveitar o acesso e o sucesso no currículo, e tornando-se membros proativo-reflexivos da comunidade escolar e local, sendo, assim valorizados por sua essência. Pois quando buscamos o real sentido da educação compreendemos que a educação é um processo que só acontece por meio das relações de cuidado na convivência das diversidades. Educar é viver junto às potencialidades, respeitando as diferenças na aceitação do outro. Isso nos remete a ideia de que o pilar da integração escolar não é somente eliminar os serviços/espaços educacionais especiais, mas ao contrário, é garantir sua estância no interior da escola, mas direcionando-os outro conceito. Estendendo suas ações a todas as esferas da escola, possibilitando ações significativas para o desenvolvimento e aprendizado dos envolvidos nessas práticas. De modo, que a presença de crianças portadoras de deficiência seja um problema para a escola, mas numa possibilidade de aprendizagem e enriquecimento para todos. Após toda reflexão em torno deste assunto bastante abrangente podemos analisar professores não são capacitados, didaticamente falando, para ensinar crianças com necessidades educacionais especiais. E como abordado a inclusão e integração devem partir do educador, para que assim a comunidade escolar compreenda a importância que elas tem para as relações interpessoais, e as contribuições que a mesma pode proporcionar para o aprendizado. E ressaltando que incluir não basta, temos que aceitar a diferença do outro, integrar e interagir aceitando os limites de todos os indivíduos com suas particularidades. Os professores que vivenciam a educação dos alunos com necessidades educacionais especiais sabem que cada um tem suas limitações específicas e cabem a escola intervenções e práticas que lhe são capazes de fazê-los integrar e ter acesso ao conhecimento. Com isso faz com que a inclusão escolar seja um tema de discussões e reflexões, sendo que a maior dificuldade está na conscientização de que a inclusão deve ser uma realidade e ser reconhecida como direito do outro. Infelizmente as escolas tradicionais sempre buscam padronizar os alunos e essa é uma das grandes dificuldades apresentadas nas escolas atualmente. É preciso trazer o “diferente” para o convívio social, trabalhar conceitos, valores morais, enfim, resgatar a cultura do ser, restabelecendo as relações pessoais para que sejam atribuídos significados profundos. A inclusão é um processo está em constante construção, às barreiras estão diminuindo, pois padrões tradicionais estão sendo rompidos, ou seja alguns paradigmas pregados pela sociedade. Pensamos que o sistema escolar deve atender às diferenças sem discriminar, assegurando ao aluno com necessidades educacionais especiais a participação no processo ensino-aprendizagem, numa exceptiva mais ativa. Lembrando que a diversidade enriquece pelo simples motivo de se aprender com o diferente. Ao repensar o papel da escola e da sociedade, concordamos que construir uma sociedade inclusiva é dever de todos. E para que essa educação inclusiva aconteça serão necessárias mudanças, possibilitando maior igualdade e possibilitando o descobrimento de novos horizontes, para que ocorra o desenvolvimento de uma sociedade inclusiva e justa para com o diferente. Uma educação inclusiva deve ter como objetivo principal a inserção de todos, considerando as diferenças e valorizando a diversidade, transformando a escola e em práticas inclusivas, colaborando para que cada um supere suas limitações, para que possam buscar conhecimentos que sejam significantes em sua essência. Estamos diante de um grande desafio: oferecer um ensino de qualidade, promovendo uma educação realmente inclusiva que visa desenvolver no aluno suas potencialidades. Reconhecemos que é preciso idealizar a escola como espaço de construção de saberes, capaz de reconhecer e aceitar a diversidade no desenvolvimento dos alunos como sujeitos sócios culturais, pois somente assim acreditaremos em um lugar melhor para viver, experimentar, e os alunos com deficiência se relacionarem no ensino regular.