Módulo 2 Cálculo Integral Função primitiva 1RHVWXGRGDGHULYDGDSULPLWLYDWtQKDPRVXPDIXQomRHREWLYHPRVDSDUWLUGHODXPDRXWUDDTXHFKDPDPRV de derivada1HVWDVHomRIDUHPRVRFDPLQKRLQYHUVRLVWR é, dada a derivada, vamos encontrar ou determinar uma IXQomRRULJLQDOTXHFKDPDUHPRVGHSULPLWLYD9RFrGHYH REVHUYDUTXHpLPSRUWDQWHFRQKHFHUEHPDVUHJUDVGH derivação e as derivadas de várias funções, estudadas no Capítulo 5, para determinar as primitivas. O que acabamos GHPHQFLRQDUQRVPRWLYDDVHJXLQWHGHÀQLomR Nesta unidade, passaremos a nos preocupar com o teorema mais importante do cálculo diferencial, que é o Teorema Fundamental do Cálculo. É importante TXHYRFrFRPSUHHQGDHVWD temática antes de prosseguir seus estudos. Não esqueça TXHYRFrQmRHVWiVR]LQKR conte com o Sistema de $FRPSDQKDPHQWRSDUD auxiliar-lo nas suas dúvidas. Uma função F (x) é chamada uma primitiva da função f (x) em um intervalo I , se para todo x DI , tem-se F '(x) f (x) . Vejamos alguns exemplos. x5 Exemplo 7.1 A função F (x) é uma primitiva da função f (x) x 4 , 5 pois 4 5x F '(x) x 4 f (x) , x D° 5 x5 x5 Exemplo 7.2 As funções T (x) 9 , H (x) < 2 também são 5 5 4 primitivas da função f (x) x , poisT '(x) H '(x) f (x) . 281 Curso de Graduação em Administração a Distância Exemplo 7.3 A função F (x) f (x) e < 3x , pois e <3 x é uma primitiva da função <3 <3 = e <3x F '(x) e <3x 1 f (x) , x D° . <3 Exemplo 7.4 A função F (x) x x 2 é uma primitiva da função 1 f (x) , pois 2 x 1 1 < 1 <1 1 1 1 1 F '(x) x 2 = x 2 = 1 f (x) , x 0 . 2 2 2 2 x x2 Observação Seja I um intervalo em ° . Se F : I A ° é uma primitiva de f : I A ° , então para qualquer constante real k , a função G(x) dada por G(x) F (x) k é também uma primitiva de f (x) . Se F ,G : I A ° são primitivas de f : I A ° , então existe uma constante real k , tal queG(x) F (x) k , para todo x DI . Exemplo 7.5 Sabemos que sen x ' cos x . Assim, F (x) sen x é uma primitiva da função f (x) cos x e toda primitiva da função f (x) cos x é do tipo G(x) sen x k para k D ° . 3 Assim,G1 (x) sen x 10 , G2 (x) sen x < 50 e G3 (x) sen x < são 4 todas primitivas da função f (x) cos x , pois G1` (x) G2` (x) G3` (x) cos x f (x) . Exemplo 7. 6 E n c o n t ra r u m a p r i m it iva F (x) , d a f u n ç ã o f (x) 2x 3 < 4x 2 5x < 1, para todo x D° , que satisfaça a seguinte condição F (1) 4 . Resolução:3HODGH¿QLomRGHIXQomRSULPLWLYDWHPRVF '(x) f (x) para todo x D ° , assim, F (x) será uma função cuja derivada será a função f (x) dada. Logo, 2 x3 x2 F (x) x 4 < 4 5 < x k , 4 3 2 pois 2 x2 x 3 F '(x) u 4x < 4 u 3 5 u 2 < 1 0 3 4 2 282 Módulo 2 2x 3 < 4x 2 5x < 1 f (x) , ou seja, 1 4 x3 x2 x <4 5 <x k. 2 3 2 F (x) Como F (x) deve satisfazer a condição F (1) 4 , vamos calcular o valor da constante k , fazendo x 1 na função F (x) , isto é, 3 2 1 1 1 4 F (1) 1 < 4 <5 < 1 k 4 3 2 2 e resolvendo temos k Assim, 10 . 4 F (x) 1 4 x3 x2 10 x <4 5 <x . 2 3 2 3 F (x) 1 4 x3 x2 13 x <4 5 <x , 2 3 3 2 Portanto, é uma função primitiva de f (x) 2x 3 < 4x 2 5x < 1, que satisfaz condição F (1) 4 . Exemplo 7.7 Encontrar uma primitiva F (x) , da função f (x) 1 x 3 +2 , 2 1 x que satisfaça a seguinte condição F (0) 2 . Resolução: Sabemos que F (x) é uma função cuja derivada é a função f (x) dada. Conforme visto no Capitulo 5, temos d 1 1 arc tg x ou arc tg x ' . 2 dx 1 x 1 x2 Logo, F (x) arc tg x x4 2x k , 4 pois, 283 Curso de Graduação em Administração a Distância F '(x) ou seja, £ x4 ¥ v arc tg x ' + ² ´ (2x)' k ' ¤ 4¦ 1 4x 3 2 0 4 1 x2 = 1 x 3 2 f (x) , 2 1 x F (x) arc tg x x4 2 x k. 4 Como F (x) deve satisfazer a condição F (0) 2 , com isto vamos calcular o valor da constante k fazendo x 0 na função F (x) , isto é, x4 F (x) arc tg x 2x k 4 04 F (0) arc tg 0 2 u 0 k 2 4 0 0 0 k 2 k 2 Assim, F (x) arc tg x x4 2x 2 . 4 F (x) arc tg x x4 2x 2 4 Portanto, é uma função primitiva de f (x) 1 x 3 +2 2 1 x que satisfaz a condição F (0) 2 . Exemplo 7.8 Encontrar uma primitiva F (x) , da função f (x) e <3x x , que satisfaça a condição F (0) 1 . Resolução: Sabemos que F (x) será uma função cuja derivada 284 Módulo 2 será a função f (x) dada, logo 3 e <3 x 2 2 F (x) < x k, 3 3 pois, £ 2 3 ¥v £ e <3 x ¥ v F '(x) ² < x2 ´ 3 k ² ´ <3 x 3e ¦ ¤ ¤23 3 ¦ <1 <(<3) u x2 3 2 3 1 e <3 x x 2 e <3 x x f (x) , ou seja, 3 e <3 x 2 2 F (x) < ux k . 3 3 Como F (x) deve satisfazer a condição F (0) 1 , com isto vamos calcular o valor da constante k fazendo x 0 na função F (x) , isto é, 3 e <3 x 2 . x2 k 3 3 3 <3 . 0 e 2 2 F (0) < .0 k 1 3 3 F (x) < 1 2 < u0 k 1 3 3 1 < 0 k 1 . 3 4 1 4 k 1 k 3 3 3 Assim, 3 F (x) < e <3 x 2 2 4 x . 3 3 3 3 Portanto, F (x) < e <3 x 2 2 4 x , é uma função primitiva de 3 3 3 f (x) e -3 x x que satisfaz a condição F (0) 1 . 285 Curso de Graduação em Administração a Distância +PVGITCNKPFGſPKFC Sabemos que a derivada é um dos conceitos mais importantes do Cálculo. Outro conceito também muito importante é o de Integral. Existe uma estreita relação entre estas duas idéias. Assim, nesta seção, será introduzida a idéia de integral, mostrando sua relação com a derivada. Se a função F (x) é primitiva da função f (x), a expressão F (x) C é chamada LQWHJUDOLQGHÀQLGD da função f (x) e é denotada por 0 f (x) dx F (x) C onde 0 < é chamado sinal de integração; f (x) < é a função integrando; dx ²DGLIHUHQFLDOTXHVHUYHSDUDLGHQWLÀFDUDYDULiYHOGH integração; C – é a constante de integração. /rVH,QWHJUDOLQGHÀQLGDGH f (x) em relação a x ou simplesmente integral de f (x) em relação a x . 2 SURFHVVR TXH SHUPLWH HQFRQWUDU D LQWHJUDO LQGHÀQLGD GH XPD IXQomRpFKDPDGRintegração. Observação 'DGHÀQLomRGHLQWHJUDOLQGHÀQLGDWHPRVDVVHJXLQWHV observações: (i) 0 f (x) dx F (x) C F '(x) f (x) . (ii) 0 f (x) dx representa uma família de funções, isto é, a família ou o conjunto de todas as primitivas da função integrando. (iii) 286 d dx 0 f (x) dx dxd F (x) C dxd F (x) F '(x) f (x) . Módulo 2 Vejamos alguns casos, no exemplo a seguir. Exemplo 7.9 (i) Se d senx cos x então 0 cos x dx senx C . dx (ii) Se d 4 x 4x 3 então 0 4x 3dx x 4 + C . dx (iii) Se d dx (iv) Se d tg x sec 2 x então 0 sec 2 x dx tgx C . dx (v) Se d 1 1 arctg x então 0 dx arctgx C . 2 dx 1 x2 1 x x 2 1 x então 0 2 1x dx x C . 5 2 2 5 d £ 3 3¥ 3 3 3 3 (vi) Se x x , então 0 x dx x C . dx ²¤ 5 ´¦ 5 Observação Pelos exemplos acima, temos: d 0 f (x) dx F (x) C dx 0 f (x)dx f (x) . Isto nos permite que obtenhamos fórmulas de integração diretamente das fórmulas para diferenciação. Propriedades da integral indefinida Sejam f (x) e g(x) IXQo}HVUHDLVGHÀQLGDVQRPHVPRGRPtQLRH k uma constante real. Então: a) 0 k f (x) dx k 0 f (x) dx . b) 0 f (x) g(x) dx 0 f (x) dx 0 g(x) dx . Algumas integrais imediatas Daremos a seguir algumas fórmulas de integrais simples e imediatas. 287 Curso de Graduação em Administração a Distância (i) 0 dx x C . n 0 x dx (ii) x n 1 C, n & <1 . x 1 dx ln x C . x ax (iv) 0 a x dx C, a 0, a & 1 . ln a 0 (iii) (v) x 0 e dx e C . (vi) 0 sen x dx < cos x C . (vii) 0 cos x dx sen x C . (viii) 0 tg x dx ln sec x C . (ix) 0 cotg x dx ln sen x C . (x) 0 sec x du ln sec x tg x C . (xi) 0 cosec x dx ln cosec x < cotg x C . (xii) 0 sec x tg x dx sec x C . (xiii) 0 cosec x cotg x dx <cosec x C . (xiv) 0 sec (xv) 0 cosec x dx <cotg x C . 0x (xvii) 0x (xviii) 0 (xx) 2 x dx tg x C . 2 (xvi) (xix) 288 x 0 0 2 dx 1 x arc tg C . 2 a a a 2 dx 1 x<a ln C, x 2 a 2 . 2 2a x a <a dx 2 x a dx 2 x <a 2 dx 2 a <x 2 2 ln x x 2 a 2 C . ln x x 2 < a 2 C . arc sen x C, x 2 a 2 . a Módulo 2 (xxi) dx 0x x2 < a2 1 x arc sec C . a a Observação Apesar de que não estudarmos as funções inversas trigonométricas, mas nas integrais (xvi), (xx) e (xxi) as respostas das integrais é em termos de funções inversas. Estas integrais foram colocadas aqui, apenas para cumprir a tabela. Para conhecimento do leitor: arc tg x tg <1x , arc sen x sen <1x e arc sec x sec <1 x . Usando as propriedades da integral e a tabela de integrais imediatas, vamos calcular, através de alguns exemplos, a integral de funções. Exemplo 7.10 Calcular 0 7x 4 sec 2 x dx . Resolução: 'DVSURSULHGDGHVGDLQWHJUDOLQGHÀQLGDHGDWDEHODGH integrais imediatas, temos 0 7x 4 sec 2 x dx 7 =7 0x 4 dx 0 sec 2 x dx x 4 1 x5 C1 tg x C2 7 tg x C1 C2 , 4 1 5 onde C1 e C2 são constantes arbitrárias. Como a soma C1 + C2 p XPD QRYD FRQVWDQWH DUELWUiULD YRFr escreve C1 + C2 C e vem 7 x5 x5 tg x C1 C2 7 tg x C . 5 5 Portanto, 0 7x 4 sec 2 x dx 7 x5 tg x C . 5 Atenção: Sempre que você tiver uma soma de duas ou mais integrais LQGHÀQLGDVHVFUHYDDSHQDVuma constante para indicar a soma das várias constantes de integração. 289 Curso de Graduação em Administração a Distância Exemplo 7.11 Calcular £ 0 ²¤ 3 e x ¥ 1 < sen x ´ dx . 4x ¦ Resolução: Das propriedades da integral, vem £ 0 ²¤ 3 e x ¥ 1 1 < sen x ´ dx 0 3e x dx 0 dx < 0 sen x dx 4x 4x ¦ 30 e x dx 0 = 30 e x dx 1 dx < sen x dx 4 x 0 1 dx < 0 sen x dx 40 x 1 3e x ln x < (< cos x) C 4 1 3e x ln x cos x C , 4 onde utilizamos os resultados da Tabela (v), (iii) e (vii), respectivamente. Portanto, £ x ¥ 1 1 x 0 ²¤ 3 e 4 x < sen x ´¦ dx = 3e 4 ln x cos x C . Exemplo 7.12 Calcular £ 0 ²¤ 4e x < sen x 4¥ 5 ´ dx . 2 cos x x ¦ Resolução: Aplicando as propriedades da integral e como cos 2 x cos x.cos x , vem £ 0 ²¤ 4e 290 x < sen x 4¥ 5 ´ dx 2 cos x x ¦ = 04 e x dx < sen x dx 2 x 0 cos 4 0x 5 dx sen x 1 dx 0 4 = 5 dx = cos x x = 4 0 e x dx < 0 cos x = 4 0 e x dx < 0 sen x 1 = dx 4 0 x <5 dx cos x cos x Módulo 2 = 4 0 e x dx < 0 tg x = sec x dx 4 0 x <5 dx = 4 0 e x dx < 0 sec x = tg x dx 4 0 x <5 dx = 4 e x < sec x 4 x <5 1 C <5 1 = 4 e x < sec x 4 = 4e x < sec x x <4 C <4 x <4 C <1 4 e x < sec x < x <4 C = 4e x < sec x < 1 C. x4 Portanto, £ x sen x 4¥ 1 x 0 ²¤ 4 e < cos2 x x5 ´¦ dx = 4 e < sec x < x 4 C . Exemplo 7.13 O custo fixo de produção da empresa “Sorriso e (VSHUDQoDµ p 5 2 FXVWR PDUJLQDO p GDGR SHOD IXQomR C '(x) 0,03x 2 0,12x 5. Determinar a função custo total. Resolução: Sabemos que o custo marginal C '(x) é a derivada da função custo totalC(x) . Assim, para encontrarmos C(x) devemos FDOFXODUDLQWHJUDOLQGHÀQLGDGDIXQomRFXVWRPDUJLQDORXVHMD C(x) = 0 C '(x) dx = 0 0,03x 2 0,12x 5 dx = 0 0,03x 2 dx 0 0,12x dx 0 5 dx = 0,030 x 2 dx 0,12 0 x dx 50 dx = 0,03 3 0,12 2 x x 5x K . 3 2 Logo, C(x) = 0,01x 3 0,06x 2 5x k . Quando a produção for nula, x 0 RFXVWRÀ[RVHUi5 ou seja, 3 2 8.000 0,01 0 0,06 0 5 0 k e k 8.000 . 291 Curso de Graduação em Administração a Distância Portanto, a função custo total é C(x) 0,01x 3 0,06x 2 5x 8.000 . Exemplo 7.14 O custo marginal para produção de determinado bem, é dado pela funçãoC '(x) 18 x 4 6H R FXVWR À[R p GH 5 escreva a função custo total. Resolução: O custo marginal C '(x) é a derivada da função custo totalC(x) . Assim, para encontrarmos C(x) devemos calcular a LQWHJUDOLQGHÀQLGDGDIXQomRFXVWRPDUJLQDORXVHMD C(x) = 0 C '(x) dx = = 0 18 0 18 x 4 dx x dx 0 4dx = 18 0 x dx 4 0 dx 1 = 18 0 x 2 dx 4 0 dx 3 2 3 x = 18 u 4x k =12x 2 4x k . 3 2 Logo, 3 C(x) 12x 2 4x k Quando a produção for nula, x 0 RFXVWRÀ[RVHUi5 ou seja, 3 50 12 u 0 2 4 u 0 k e k 50 . Portanto, a função custo total é 3 2 C(x) 12x 4x 50 . &RQVHJXLXDFRPSDQKDURFRQWH~GR estudado até aqui? Para saber se aprendeu, procure resolver os exercícios propostos sobre função primitiva e integral. Caso encontre GLÀFXOGDGHVEXVTXHDSRLRMXQWRDR 6LVWHPDGH$FRPSDQKDPHQWR 292 Módulo 2 Exercícios propostos – 1 1) 2) Determinar a função primitiva F (x) da função f (x) , onde a) f (x) 5x 2 7x 2 . b) f (x) x c) f (x) d) f (x) e) f (x) e 4x . . 1 x x . 1 para x 1. x <1 Encontrar uma função primitiva F (x) da função f (x) dada, que satisfaça a condição inicial dada, onde a) 3) 5 4 < f (x) 2 sen x cos x < < 2 3 x 1 2 / 2 x tal que F ( ) < . 2 4 2 tal que F (1) 1 . 2 b) f (x) x c) / f (x) sec x = tg x cos x tal que F ( ) 2 . 3 d) f (x) x e) f (x) cos x < sen x tal que F (0) 0 . x e x tal que F (0) 2 . 3 Calcular as integrais a) 0 2 2 x < 2 = x 2 dx . x < 1 3 2 b) 0 c) 1 £ 5 ¥ 2 x 2 x 3 ´ dx . 0 ²² ´ x2 ¤ ¦ d) 0 4 < x < x i) 0x 3 1 3 x2 dx . 2 dx . Os exercícios propostos nesta seção, contribuirão para amadurecer os conceitos que acabamos de apresentar. As propriedades apresentadas nesta seção, serão utilizadas durante o curso. Por este motivo, é H[WUHPDPHQWHLPSRUWDQWHTXHYRFr WHQKDUHVROYLGRFRUUHWDPHQWHD dx . 293 Curso de Graduação em Administração a Distância +PVGITCNFGſPKFC Nas Unidades 5 e 6, tratamos da derivada e suas aplicações. A derivada é um dos conceitos mais importantes do cálculo. Outro conceito também muito importante é o de integral. Existem dois problemas fundamentais em cálculo: o primeiro é encontrar a inclinação de uma curva em um ponto dado e o segundo é HQFRQWUDUDiUHDVREDFXUYD9RFrYLXQD8QLGDGHTXHRFRQFHLWRGH derivada está ligado ao problema de traçar à tangente a uma curva. $JRUDYRFrYHUiTXHDLQWHJUDOHVWiOLJDGDDRSUREOHPDGHGHWHUPLQDUDiUHDGHXPDÀJXUDSODQDTXDOTXHU$VVLPDGHULYDGDHDLQWHJUDO &DVRWHQKDG~YLGDV são as duas noções básicas em torno das quais se desenvolve anote e esclareça antes todo o cálculo. 'HVHMDPRVTXHYRFrQHVWDVHomRSRVVD compreender o de prosseguir. FRQFHLWRGHLQWHJUDOGHÀQLGD Conceito de área Já sabemos que a integral está ligada ao problema de determinar a iUHDGHXPD¿JXUDSODQDTXDOTXHU3RULVVRPRWLYDUHPRVRHQWHQGLPHQWR do cálculo de área usando o método do retângulo, de uma região R comSUHHQGLGDHQWUHRJUi¿FRGHXPDIXQomR f (x) com valores positivos, o eixo x , em um intervalo fechado [a,b] FRQIRUPH¿JXUDDEDL[R y R 0 a b x Figura 7.1 Talvez o primeiro contato que você tenha com o conceito de área, 294 Módulo 2 seja através da fórmula A b = h , que dá a área A de um retângulo como o produto da base b pela altura h . Logo a seguir, você tem a área de um triângulo que é igual à metade do produto da base pela altura. Isto decorre do fato de que qualquer triângulo pode ser decomposto em dois triângulos retângulos, e todo triângulo equivale exatamente a meio UHWkQJXORFRQIRUPH¿JXUDDEDL[R h b Figura 7.2 1 b = h para a área de um triângulo, pode2 se, encontrar a área de qualquer polígono (um subconjunto do plano A razão é que, TXDOTXHU¿JXUD GHOLPLWDGRSRUXPD³FXUYD´IHFKDGDFRQVLVWLQGRHPXPQ~PHUR¿QLWR poligonal pode ser de segmentos retilíneos). subdividida em triOs problemas para o cálculo de área, não apresentam grande diângulos que não se ¿FXOGDGHVHD¿JXUDSODQDIRUXPUHWkQJXORXPSDUDOHORJUDPRRXXP superpõem, e a área triângulo. do polígono é então a soma das áreas $iUHDGHXPD¿JXUDSODQDTXDOTXHUSRGHVHUFDOFXODGDDSUR[Ldesses triângulos. PDQGRD¿JXUDSRUSROtJRQRVFXMDViUHDVSRGHPVHUFDOFXODGDVSHORV Essa abordagem de métodos da geometria elementar. Isto nos motiva a considerar, agora, área ,remonta ao o problema de calcular a área de uma região R do plano, limitada por Egito e à Babilônia duas retas verticais x a e x b , pelo eixo x HSHORJUi¿FRGHXPD de muitos milênios atrás. Os antigos função f (x) , limitada e não negativa no intervalo fechado[a,b] , congregos iniciaram a IRUPH¿JXUDDVHJXLU pesquisa de área de ¿JXUDVFXUYLOtQHDV no quinto e quarto século a.C. Dada a fórmula A 295 Curso de Graduação em Administração a Distância y R 0 a b x Figura 7.3 Para isso, vamos fazer uma partição P do intervalo [a,b] , isto é, vamos dividir o intervalo [a,b] em n subintervalos, por meio dos pontos x0 , x1 , x2 , ... , xi <1 , xi , ... , xn , HVFROKLGRVDUELWUDULDPHQWHGDVHJXLQWHPDQHLUD a x0 x1 x2 ... xi <1 xi < ... xn b , YHMDDÀJXUDDEDL[R y f(cn) f(x) f(c3) f(c2) f(c1) 0 a = x0 c1 x1 c2 x2 c3 x3 xn−1 cn xn = b x Figura 7.4 O comprimento do i < ésimo subintervalo, xi <1 , xi , é dado por 6 xi xi < xi <1 . Vamos construir retângulos de base xi < xi <1 e altura f (ci ) onde ci é um ponto do intervalo xi <1 , xi . 'DÀJXUDDFLPDWHPRV 296 6x1 x2 < x1 base do primeiro retângulo; 6x2 x3 < x2 ... ; base do segundo retângulo; Módulo 2 6xi xi < xi <1 base do i-ésimo retângulo; ... ; 6xn xn < xn <1 base do Q-ésimo retângulo e f (c1 ) altura do primeiro retângulo; f (c2 ) altura do segundo retângulo; ... ; f (ci ) altura do i-ésimo retângulo; ...; f (cn ) altura do Q-ésimo retângulo. Logo, a área de cada retângulo será 6x1 = f (c1 ) área do primeiro retângulo; 6x2 = f (c2 ) 6xi = f (ci ) área do segundo retângulo; ...; área do i-ésimo retângulo; ... ; 6xn = f (cn ) área do Q-ésimo retângulo. Você já deve ter percebido que, aumentando o número de retângulos, pode-se obter uma melhor aproximação para a área A da região R . Assim a soma das áreas dos n retângulos, denotada por Sn , será: Sn f (c1 ) = 6x1 f (c2 ) = 6x2 . . . f (cn ) = 6xn n - f (ci ) = 6xi i 1 Essa soma é chamada Soma de 5LHPDQQ da função f relativa à partição P . Quando n cresce, é “razoável” esperar que a soma das áreas dos retângulos aproxime da área A VREDFXUYD'HVWHPRGRGH¿QLPRV a medida da área A da região R , como sendo n A lim n A ' - f (ci ) = 6xi i 1 se esse limite existir. E então se diz que a região R é mensurável. A integral A integral está associada ao limite apresentado acima. Nesta seomRGDUHPRVDGHÀQLomRGDLQWHJUDOTXHQDVFHXFRPDIRUPXODomRGRV problemas de áreas, e citaremos as suas propriedades. Já sabemos que a integral e a derivada, estudadas na Unidade 5, são as duas noções básicas 297 Curso de Graduação em Administração a Distância em torno das quais se desenvolve todo o Cálculo. Conforme terminologia LQWURGX]LGDDQWHULRUPHQWHWHPRVDVHJXLQWHGHÀQLomR Seja f (x) XPDIXQomROLPLWDGDGHÀQLGDQRLQWHUYDORIHFKDGR [a,b] e seja P uma partição qualquer de[a,b]. A integral de b f (x) no intervalo[a,b], denotada por 0 f (x) dx , é dada por a b n 0 f (x) dx a lim n A ' - f (c ) . 6x , i i i 1 desde que o limite do segundo membro exista. Destacando: b • 1DQRWDomR 0 f (x) dx , f (x) pFKDPDGDIXQomRLQWHJUDQGR a 0 pRVtPERORGDLQWHJUDOHRVQ~PHURVa e b são chamaGRVOLPLWHVGHLQWHJUDomRRQGH a pROLPLWHLQIHULRUH b é ROLPLWHVXSHULRUGDLQWHJUDomR b • Se 0 f (x) dx existe, diz-se que f pLQWHJUiYHOHP [a,b] e a JHRPHWULFDPHQWH D LQWHJUDO UHSUHVHQWD D iUHD GD UHJLmR OLPLWDGDSHODIXQomR f (x) , as retas x a e x b e o eixo x , desde que f (x) * 0 x D a, b . &KDPDPRVDVXDDWHQomRSDUDRIDWRGHTXHDLQWHJUDOQmRVLJQLÀFD necessariamente uma área. Dependendo do problema, ela pode representar grandezas, como: volume, quantidade de bactérias presentes em certo LQVWDQWHWUDEDOKRUHDOL]DGRSRUXPDIRUoDPRPHQWRVHFHQWURGHPDVVD (ponto de equilíbrio). $GHÀQLomRGHLQWHJUDOSRGHVHUDPSOLDGDGHPRGRDLQFOXLURFDVR em que o limite inferior seja maior do o limite superior, e o caso em que os limites inferior e superior são iguais, senão vejamos, 298 Módulo 2 Se a b , então b 0 a a f (x) dx = < 0 f (x) dx , b se a integral à direita existir. Se a b e f (a) existe, então a 0 f (x) dx 0 . a Teorema Se f (x) é uma função contínua no intervalo fechado[a,b] , então f (x) é integrável em[a,b] . $VHJXLUDOJXPDVSURSULHGDGHVIXQGDPHQWDLVGDLQWHJUDOGHÀQLGD que usaremos no curso. Propriedades da integral definida $VSURSULHGDGHVGDLQWHJUDOGHÀQLGDQmRVHUmRGHPRQVWUDGDVSRLV foge do objetivo do nosso curso. P1. Se a função f (x) é integrável no intervalo fechado [a,b] e se k é uma constante real qualquer, então b 0 b k f (x) dx k a 0 f (x) dx . a P2. Se as funções f (x) e g(x) são integráveis em [a,b] , então f (x) ( g(x) é integrável em [a,b] e b 0 a P3. f (x) ( g(x) dx b 0 a b f (x) dx ( 0 g(x) dx . a Se a c b e a função f (x) é integrável em [a,c] e em[c,b] , 299 Curso de Graduação em Administração a Distância então, f (x) é integrável em [a,b] e b c 0 f (x) dx a P4. b 0 f (x) dx a 0 f (x) dx . c Se a função f (x) é integrável e se f (x) * 0 para todo x em[a,b] , então, b 0 f (x) dx * 0. a P5. Se as funções f (x) e g(x) são integráveis em [a,b] e f (x) * g(x) para todo x em[a,b] , então, b 0 f (x) dx b * a P6. 0 g(x) dx . a Se f (x) é uma função integrável em a, b , então f (x) é integrável em a, b e b 0 f (x) dx a b ) 0 f (x) dx . a Observação Calcular uma integral através do limite das Somas de Riemann é, geralmente, uma tarefa árdua. Por isso nosso próximo objetivo é estabelecer o chamado Teorema Fundamental do Cálculo, o qual nos permite calcular muitas integrais de forma surpreendentemente fácil! Teorema fundamental do cálculo*: estabelece a importante conexão entre o Cálculo Diferencial e o Cálculo Integral. O primeiro surgiu a partir do problema de se determinar a reta tangente a uma curva em um ponto, enquanto o segundo surgiu a partir do problema de se encontrar a área de XPDÀJXUDSODQD 300 Teorema Fundamental do Cálculo (TFC) Esta subseção contém um dos mais importantes teoremas do cálculo. Este teorema permite calcular a integral de uma função utilizando uma primitiva da mesma, e por isso, é a chave para calcular integrais. Ele diz que, conhecendo uma função primitiva de uma função f (x) integrável no intervalo fechado[a,b] , podemos calcular a sua integral. As considerações acima motivam o teorema a seguir. Teorema Fundamental do Cálculo* - se a função f (x) é integrável no intervalo fechado [a,b] e se F (x) é uma função de f (x) neste intervalo, então Módulo 2 b 0 f (x) dx F (b) < F (a) . a b Costuma-se escrever F (x) a para indicar F (b) < F (a) . Destacando: O Teorema Fundamental do Cálculo (TFC) não só torna o cálculo de integrais mais simples, como também contém em si a relação entre a derivada, o limite e a integral. Isto porque o Teorema )XQGDPHQWDODÀUPDTXHRYDORUGDLQWHJUDO b 0 f (x) dx , pode ser calculado com o auxílio de uma função a F , tal que a derivada de F seja igual a f , possibilitando encontrar o valor de uma integral utilizando uma primitiva da função integrando. Vejamos agora, alguns exemplos aplicando o Teorema Fundamental do Cálculo. Exemplo 7.15 Determinar 2 0 x dx . 0 x2 Resolução: Sabemos que F (x) é uma primitiva da função 2 f (x) , pois, x F '(x) 2 = x f (x) . 2 Logo, pelo Teorema Fundamental do Cálculo, vem 2 2 2 x2 0 x dx F (x) 2 F (2) < F (0) 0 0 0 2 = Portanto, 2 02 4 0 < = < = 2<0 = 2. 2 2 2 2 2 0 x dx 2 . 0 301 Curso de Graduação em Administração a Distância Exemplo 7.16 Calcular: 3 0 x 2 4 dx . 1 x3 4x que é uma primitiva de 3 Resolução: Aqui, temos F (x) f (x) x 2 4 , pois F '(x) 3 = x2 4 = 1 x 2 4 f (x) . 3 Logo, pelo Teorema Fundamental do Cálculo, vem 3 0 1 £ x3 ¥ 3 x 2 4 dx ² 4x ´ F (3) < F (1) ¤ 3 ¦ 1 £ 33 ¥ £ 13 ¥ 1 ² 4 = 3´ < ² 4 = 1´ 9 12 < ( 4) 3 ¤3 ¦ ¤3 ¦ £ 1 12 ¥ 13 63 < 13 50 = 21 < =21 < ² = . ´ 3 3 3 ¤ 3 ¦ Portanto, 3 0 x 2 4 dx 1 50 . 3 3 Observe que podemos calcular a integral 0 x 2 4 dx usando as 1 SURSULHGDGHV3H3GDLQWHJUDOGH¿QLGDHRWHRUHPDIXQGDPHQWDO do cálculo, o resultado será o mesmo. De fato, 3 0 x 1 2 3 3 2 4 dx 0 x dx 0 4 dx 1 3 1 3 3 x3 3 = 0 x dx 4 0 dx 4x 1 3 1 1 1 3 3 £3 1 ¥ £ 27 1 ¥ + 4=2 = ² < ´ + 4 = 3<1 = ² < ¤ 3 3 ´¦ ¤ 3 3¦ 2 = Assim, 26 26 + 24 50 +8= = . 3 3 3 3 0 x 1 2 4 dx 50 . 3 3RUWDQWRXVDQGRSURSULHGDGHVGDLQWHJUDOGH¿QLGDHR7)&FKH302 Módulo 2 3 gamos ao mesmo valor no cálculo da integral 50 . Você pode usar sempre este fato. 3 0 x 2 4 dx que é 1 Exemplo 7.17 Calcular: 4 02 1 x 1 dx . Resolução: Sabemos que F (x) x é uma primitiva de 1 f (x) , pois 2 x 1 F '(x) f (x) . 2 x Logo pelo TFC, temos 4 02 4 1 x 1 dx x F (4) < F (1) 1 = 4 < 1 2 < 1 1. Portanto, 4 02 1 1 dx 1 . x 4 Exemplo 7.18 Calcular a integral 0 f (x) dx , onde: 0 ¨x 2 , se 0 ) x ) 2 f (x) © «ª2x, se 2 x ) 4 Resolução:3HODSURSULHGDGH3GDLQWHJUDOGHÀQLGDWHPRV 4 0 2 f (x) dx 0 0 4 f (x) dx 0 0 f (x) dx . 2 Como f (x) x 2 para 0 ) x ) 2 e f (x) 2x para 2 x ) 4 , vem 4 0 f (x) dx 0 2 4 0x 2 0 0 2x dx 2 3 2 x = 3 dx 0 x2 2= 2 4 2 303 Curso de Graduação em Administração a Distância £ 23 03 ¥ = ² < ´ +2 ¤ 3 3¦ £ 8 0¥ =² < ´ + 2 = ¤ 3 3¦ £ 42 22 ¥ = ² < ´ 2¦ ¤ 2 £ 16 4 ¥ ²¤ 2 < 2 ´¦ £8 ¥ = ² < 0´ + 2 8 < 2 ¤3 ¦ 8 8 36 44 12 . 3 3 3 = Portanto, 4 44 . 3 0 f (x) dx 0 Exemplo 7.19 O custo C(x) para produzir a x < ésima TV digital, num 50 programa de produção diária da fábrica GL , é dado porC(x) , x x ) 200 . Determinar o custo para produzir as 100 primeiras TVs. Resolução: Vamos considerar C o valor exato do custo total de produção das 100 primeiras TVs, assim C C(1) C(2) ... C(100) . Esta soma pode ser calculada aplicando o TFC, como segue: 100 C 100 0 C(x)dx = 0 100 = 50 u 0 1 x 0 0 0 50 x dx 100 dx 50 u 0 0 1 2 100 x 50 u 1 2 0 50 u 2 u x 1 x 1 2 1 100 2 0 100 dx 50 u 0x < 1 2 dx 0 100 u 100 < 0 1000 . Portanto, o custo C para produzir as 100 primeiras TVs é de R$1.000,00. Exemplo 7.20 A mineradora “Natureza Preservada”, produz 400 toneladas por mês de certo minério. Estima-se que este processo dure 25 anos (300 meses) a partir de hoje, e que o preço por tonelada do minério da304 Módulo 2 qui a t meses, em reais, é dado pela função f (t) <0,03t 2 20t 400 Determinar a receita gerada pela mineradora “Natureza Preservada”, ao longo dos 300 meses. Resolução: Vamos considerar R a receita da mineradora ao longo dos 300 meses, assim R 400 u f (1) 400 u f (2) ... 400 u f (300) . (VWDVRPDSRGHVHUFDOFXODGDDSOLFDQGRR7)&FRPRVHJXH 300 R 400 u 0 300 f (t)dt = 400 u 0 0 <0,03t 20t 400 dt 0 400 u ³ <0,01t 3 10t 2 400t 2 300 0 µ 3 2 400 ³ <0,01 300 10 300 400 u 300 3 2 < <0,01 0 10 0 400 u 0 µ 400 u <270000 900000 120000 400 u 750000 300000000,00 . Portanto, a receita R , gerada pela mineradora “Natureza Preservada”, ao longo dos 300 meses é R$300.000.000,00. Exemplo 7.21 O administrador de uma empresa estima que a compra de um certo equipamento irá resultar em uma economia de custos operacionais. A economia dos custos operacionais dado pela função f (x) unidades monetárias por ano, quando o equipamento estiver em uso por x anos, e f (x) 4.000x 1.000 para 0 ) x ) 10 . Determinar: DDHFRQRPLDHPFXVWRVRSHUDFLRQDLVSDUDRVFLQFRSULPHLURVDQRV b) após quantos anos de uso o equipamento estará pago por si mesmo, se o preço de compra é R$36.000,00. Resolução: A economia obtida nos custos operacionais para os cinFRVSULPHLURVDQRVpDLQWHJUDOGH¿QLGDGH f (x) 4.000x 1.000 305 Curso de Graduação em Administração a Distância no intervalo 0 ) x ) 10 , logo, respondendo a letra a), vem 5 0 4.000x 1.000 dx 2.000x 0 2 1.000x 5 0 2.000 = 25 1000 = 5 55.000. Portanto, a economia nos custos operacionais para os 5 primeiros anos é de R$55.000,00. Vamos agora responder a letra b). Como o preço de compra do equipamento é R$36.000,00, temos que o número de anos requeridos para o equipamento pagar-se por si mesmo é n que será a integral GH¿QLGDGH f (x) 4.000x 1.000 de 0 até n , ou seja, n 0 f (x)dx 36.000 . 0 Resolvendo a integral acima, vem n n 0 0 0 f (x)dx 36.000 0 4.000x 1.000 dx 36.000 n 2.000x 2 1.000x 36.000 0 2.000n 2 1.000n 36.000 , 2n 2 n < 36 0 . Resolvendo a equação 2n 2 n < 36 0 pela fórmula de Bhaskara , 9 temos n 4 e n < . 2 Portanto, são necessários 4 anos de uso para o equipamento pagarse por si mesmo. &KHJRXDKRUDGHSRUHPSUiWLFD RTXHYRFrDSUHQGHXQHVWDVHomR Resolva os exercicios e tire suas dúvidas com seu tutor. Só prossiga após resolver todos as questões pois tudo que veremos as seguir depende do ceonceito introduzido nesta seção. 306 Módulo 2 Exercícios propostos – 2 3 1. Calcular a integral 0 f (x)dx 0 2. ¨7 < x, se x 2 onde f (x) © . ªx 3, se x * 2 Determinar o valor das seguintes integrais, aplicando o Teorema Fundamental do Cálculo. / 2 0 a) 1 x cos x dx . b) 0 3 < 6x 8 dx . 0 / 4 2 2 0 sec x dx . c) 0 x d) 0 0e x dx . 0 Integração por substituição A partir de agora você vai conhecer uma técnica utilizada com RREMHWLYRGHGHVHQYROYHURFiOFXORGHLQWHJUDLVLQGH¿QLGDVGHIXQo}HV que possuem primitivas. A esta técnica, damos o nome de integração por substituição ou mudança de variável. Suponha que você tem uma função g(x) e uma outra função f tal que f g(x) HVWHMDGH¿QLGD f e g HVWmR GH¿QLGDV HPLQWHUYDORV convenientes). Você quer calcular uma integral do tipo 0 f g(x) = g '(x) dx , Logo, 0 f g(x) = g '(x) dx F g(x) C. )D]HQGRu g(x) (1) du g '(x) du g '(x) dx e substituindo dx na equação (1), vem 0 f g(x) = g ` (x) dx 0 f (u) du F (u) C. 307 Curso de Graduação em Administração a Distância Vejamos agora alguns exemplos de como determinar a integral LQGHÀQLGDGHXPDIXQomRDSOLFDQGRDWpFQLFDGDPXGDQoDGHYDULiYHO ou substituição e usando a tabela acima. Exemplo 7.22 Calcular a integral 0 x 2 3 5 = 2 x dx . Resolução:)D]HQGRDVXEVWLWXLomRGH x 2 5 por u na integral dada, ou seja, u x 2 5 , vem du 2 x 0 2 x du 2 x dx . dx u x2 5 Agora, vamos em 0 x 2 5 3 = 2 x dx , substituímos x 2 5 por u e 2 x dx por du e temos: 0 x2 5 3 u4 C , 4 = 2 x dx 0 u 3 du onde utilizamos a fórmula (ii) da tabela de integrais. Como, 4 x2 5 u4 2 u x 5 C C. 4 4 Portanto, 0 x 2 5 3 .2x x dx = 2 5 4 4 C. Exemplo 7.23 Calcular: 0 3 x 2 dx . 1 x3 Resolução:)D]HQGRDVXEVWLWXLomRGH 1 x 3 por u na integral dada, ou u 1 x 3 , vem: du u 1 x3 0 3 x 2 3 x 2 du = 3 x 2 dx . dx Agora, vamos em 0 308 3 x 2 dx , substituímos u 1 x 3 por u e 3 1 x Módulo 2 3 x 2 dx por du e temos: 3 x 2 dx du 0 1 x3 0 u ln u C . (Pela fórmula (iii) da tabela de integrais). Como u 1 x 3 ln u C ln 1 x 3 C . Portanto, 0 3 x 2 dx ln 1 x 3 C . 3 1 x Exemplo 7.24 Calcular: dx 0 16 9x 2 . Resolução. Na integral dada temos dx 0 16 9x 2 dx 0 4 +3 x 2 2 2 04 2 dx (3x)2 aqui a 4 e u 3x . Assim, du 1 u 3x 3 du 3dx dx du . dx 3 dx Agora, vamos à integral dada 0 , substituímos 3x por u 16 9x 2 1 e dx por du e temos 3 dx 0 16 9x 2 04 dx 2 3x 2 1 du du 1 3 = 0 2 0 2 2 3 4 u2 4 u 1 1 u = arc tg C 3 4 4 1 u arc tg C. 12 4 (Pela fórmula (xvi) da tabela de integrais). 309 Curso de Graduação em Administração a Distância Como: u 3x 1 u 1 3x arctg C arctg C . 12 4 12 4 Portanto, dx 0 16 9x 2 1 3x arctg C . 12 4 Exercícios propostos – 3 Calcular as seguintes integrais abaixo: • 4 0 1) 3 dx . 7 < 5x 0 cos 7t < / dt . 3) 0x 5) dx . 3 2 0x 2 4) 0 x 2 < 2x 4 dx . 7) dx . / 2 6) 0 cos 3 3 x x sen x dx . 0 4 lnt 5 0 t dt . 1 1 2) 8) 0 0 x2 1 dx . Integração por partes Na seção anterior, estudamos como calcular integrais usando o método da substituição. Mas, existem algumas integrais, tais como: 0 ln x dx , x 0 x e dx , 0 x 3 cos x dx , etc. , que não podem ser resolvidas aplicando o mé- todo da substituição. Necessitamos de alguns conhecimentos a mais. Neste caso, iniciaremos apresentando a técnica de LQWHJUDomRSRUSDUWHV. Sejam u(x) e v(x) funções diferenciáveis num intervalo (a,b) . 310 Módulo 2 Então, podemos escrever: (uv )v uv v vuv , ou seja, vuv (uv )v < uv v . Integrando os dois membros da igualdade acima, temos: 0 b a vuvdv 0 b a b (uv )v dx < 0 uv vdx , a ou, 0 b a b b vdu uv a < 0 udv . a (SDUDDLQWHJUDOLQGHÀQLGDWHPVH 0 b a b b vdu uv a < 0 udv , a ou simplesmente, 0 vdu uv < 0 udv . (2) A expressão (2) é conhecida como a fórmula de LQWHJUDomRSRUSDUWHV. Quando aplicarmos esta fórmula para resolver a integral 0 f x dx , devemos separar o integrando dado em duas partes, uma sendo u e a outra, juntamente com dx , sendo dv . Por essa razão o cálculo de integral utilizando a fórmula (2) é chamado LQWHJUDomRSRUSDUWHV. Para escolher u e dv , devemos lembrar que: (i) a parte escolhida como dv , deve ser facilmente integrável; (ii) 0 v du deve ser mais simples que 0 u dv . A seguir, apresentaremos alguns exemplos: Exemplo 7.25 Calcular a integral: x 0 x e dx . Resolução: Sejam u x e dv e x dx . Assim, teremos du dx e v e x . Aplicando a fórmula 0 u dv uv < 0 v du , obtemos x 0 x e dx x e x < 0 e x dx x e x < e x C. 311 Curso de Graduação em Administração a Distância Exemplo 7.26 Calcular a integral: 0 ln x dx. Resolução: Sejam u ln x e dv dx . Assim, teremos du e v x. Aplicando a fórmula (2), obtemos: 1 dx x 1 0 ln x dx x ln x < 0 x x dx x ln x < x c. Exemplo 7.27 Encontre: 0 arc tg x dx. Resolução: Sejam u arc tg x e dv dx. Assim, teremos, dx du e v x. Logo, 1 x2 x 0 arc tg x dx x arc tg x < 0 1 x 2 dx . x dx , utilizamos a substituição 1 x2 t 1 x 2 dt 2x dx , então, Para calcular a integral 0 x 0 1 x 2 dx 1 dt 1 ln t C 20 t 2 1 ln(1 x 2 ) c , pois 1 x 2 é sempre positivo. 2 Portanto, 1 0 arc tg x dx x arc tg x < 2 ln(1 x 2 ) C. Exemplo 7.28 Calcular: 0 x ln x dx. 312 1 Resolução: Sejam u ln x e dv x dx. Assim, teremos du dx x 1 2 e v x . Logo, 2 1 2 1 0 x ln x dx 2 x ln x < 2 0 x dx 1 1 x 2 ln x < x 2 C. 2 4 Módulo 2 Exemplo 7.29 Calcular: 0e x sen x dx. Resolução: Sejam u e x e dv sen x dx. Assim, teremos du e x dx e v < cos x. Logo, 0e x sen x dx <e x cos x 0 e x cos x dx. (3) Novamente, considerando, u e x e dv cos x dx , temos d u e x dx e v sen x . De (2), obtemos: 0e x cos x dx e x sen x < 0 e x sen x dx . (4) De (3) e (4), segue que: 1 x 0 e sen x dx 2 e x (sen x < cos x) C. Exemplo 7.30 Determine: 0 sec 3 x dx. Resolução: Podemos escrever: 0 sec 3 x dx 0 sec 2 x sec x dx. )D]HQGR u sec x , temos du sec x tg x dx e dv sec 2 x dx e v tg x . Aplicando a fórmula (2), obtemos: 0 sec 3 x dx sec x tg x < 0 sec x tg 2 x dx sec x tg x < 0 sec x (sec 2 x < 1) dx sec x tg x < 0 (sec3 x < sec x) dx sec x tg x < 0 sec3 x dx 0 sec x dx. 6LPSOLÀFDQGRREWHPRV 2 0 sec3 x dx sec x tg x 0 sec x dx . Pela tabela de integração sabemos que 0 sec x dx ln sec x tg x C . 313 Curso de Graduação em Administração a Distância Logo, 0 sec 3 x dx 1 1 sec x tg x ln sec x tg x C. 2 2 Exercícios propostos – 4 % Calcular as seguintes integrais usando o método de integração por partes: 1) 0 e x 1 3) 0 5) 0 x 2 dx . x ln x dx . ln x dx . x 2 2) 0x 4) 0 sen x dx . 6) 0x e ln x dx . 2 <x dx . Integrais impróprias Sabemos que toda função contínua num intervalo fechado é integrável nesse intervalo, ou seja, se f é uma função contínua em [a,b] b então existe 0 f (x)dx . Quando f QmRHVWiGH¿QLGDQXPGRVH[WUHPRVGR a 0 b f (x)dx para todo t D(a,b) b SRGHPRVGH¿QLU 0 f (x)dx como sendo o limite lim 0 f (x)dx quana t tAa do este limite existe. Para os outros casos a situação é análoga. Nestes intervalo[a,b] , digamos em a , mas existe t b casos as integrais são conhecidas como LQWHJUDLVLPSUySULDV. A seguir DSUHVHQWDUHPRV D GH¿QLomR H R SURFHGLPHQWR SDUD FDOFXODU LQWHJUDLV impróprias. Analisaremos cada caso em separado. (i) Dado f : (a,b] A ° , se existe GH¿QLPRV 314 0 b t f (x)dx para todot D(a,b) , Módulo 2 b 0 a f (x)dx lim tAa b 0 t f (x)dx , a t b , quando este limite existe. Caso não exista este limite diremos que a integral 0 b a f (x)dx não existe, ou não converge. *UD¿FDPHQWH y y = f(x) 0 a b x Figura 7.5 (ii) Dado f :[a,b) A ° , se existe GH¿QLPRV 0 b a f (x)dx lim< tAb 0 t a 0 t a f (x)dx para todot D(a,b) , f (x)dx , a t b , quando este limite existe. Caso não exista este limite diremos b que 0 f (x)dx não existe, ou não converge. a *UDÀFDPHQWH y y = f(x) 0 a b x Figura 7.6 315 Curso de Graduação em Administração a Distância (iii) Dadof : (a,b) A ° , escrevemos: 0 b a 0 f (x)dx c a b f (x)dx 0 f (x)dx , a c b , c quando as duas integrais do 2o membro existem. $VLQWHJUDLVGRVHJXQGRPHPEURIRUDPGHÀQLGDVHPLHLL respectivamente. (iv) Quando f :[a,b] A ° é descontínua em algum c D(a,b) e não existe algum limite lateral perto de c , então escrevemos 0 b a 0 f (x)dx c a b f (x)dx 0 f (x)dx , a c b , c sempre que as integrais do 2o membro existem. $VLQWHJUDLVGRVHJXQGRPHPEURIRUDPGHÀQLGDVHPLLHL respectivamente. (v) Dadaf : (<',b] A ° , se existir GH¿QLPRV 0 b f (x)dx lim <' tA<' 0 b t 0 b t f (x)dx para todot D(<',b), f (x)dx , < ' t b , quando este limite existe. Se este limite não existir, diremos b que a integral 0 f (x)dx não existe ou não converge. <' t (vi) Dadaf :[a,') A ° , se existir 0 f (x)dx para todot D[a,') , a GH¿QLPRV 0 ' a f (x)dx lim tA' 0 t a f (x)dx , a t ' , quando este limite existe. Se este limite não existir diremos que a integral 0 ' a f (x)dx não existe ou não converge. (vii) Dada f : <',' A ° , escrevemos, 0 ' <' f (x)dx 0 c <' ' f (x)dx 0 f (x)dx , < ' c ' , c quando as duas integrais do 2o membro existem. 316 Módulo 2 $VLQWHJUDLVGRVHJXQGRPHPEURIRUDPGHÀQLGDVHPYHYL respectivamente. Quando uma integral imprópria existe, ou seja, o limite envolvido WHPYDORUÀQLWRGL]HPRVTXHHODpconvergente. Caso contrário dizemos que ela é divergente. A seguir apresentaremos alguns exemplos. Exemplo 7.31 Calcular, se existir: 0 dx 1 0 1< x . dx Resolução: Observemos que a função f (x) não está de1< x ¿nida no ponto x 1. Neste caso calculamos o limite, usando (ii) lim< tA1 0 dx t 0 1 < x2 lim< tA1 0 t 0 < 1 (1 < x) 2 dx )D]HQGR u 1 < x du <dx , pelo método de substituição, vem 0 (1 < x) < 1 2 dx < 0 u < 1 2 du <2u1/ 2 , ou seja, t <1/ 2 1/ 2 0 (1 < x) dx <2(1 < x) 0 t 0 <2 (1 < t)1/ 2 < 1 . Logo, lim< tA1 0 t 0 dx 1< x lim< < 2 (1 < t)1/ 2 < 1 tA1 <2[0 < 1] 2 Portanto, a integral converge e temos 1 dx 00 1 < x 2 . Exemplo 7.32 Calcular, se existir: dx . 0 x2 0 1 317 Curso de Graduação em Administração a Distância 1 QmRHVWiGH¿QLGD x2 no ponto x 0. Neste caso, calculamos o limite, usando (i) Resolução: Observemos que a função f (x) 1 lim 0 tA0 1 t dx x <1 lim x 2 tA0 <1 t £ 1¥ lim ² <1 ´ tA0 ¤ t¦ '. Portanto, a integral dx diverge ou não existe. 0 x2 0 1 Exemplo 7.33 Calcular, se existir: / 2 0 0 cos x 1 < sen x dx. Resolução: Observemos que f (x) em x / 2 1 < sen x QmRHVWiGH¿QLGD / . Assim, calculamos o limite, usando (i) 2 lim 0 xA cos x t 0 cos x 1 < sen x / dx lim 0 2 1 < sen x tA / 2 0 <1/ 2 cos x dx t 1/ 2 µ ³ 1 < sen x µ lim ³ < / µ 1 tA ³ 2 ³ µ 2 0 t 1/ 2 lim ³ <2 1 < sen x µ / 0 tA 2 lim <2 1 < sen t / ³ tA 1/ 2 2 1/ 2 £ /¥ ³ <2 ² 1 < sen ´ 2 µ 2¦ µ ³ ¤ <2(1 < 1)1/ 2 2 2 Logo, a integral converge e temos / cos x 002 1 < sen x dx 2 . 318 2 1 < sen 0 1/ 2 µ Módulo 2 Exemplo 7.34 Determinar, se existir: 0 4 0 dx . x<2 Resolução: Observemos que f (x) x 2. Assim, 0 4 0 dx x<2 0 1 não é contínua em x<2 4 dx dx 0 , x<2 2 x<2 2 0 se as integrais do segundo membro convergirem. 4 dx dx lim 0 0 x<2 t x<2 tA2 lim< 0 tA2 t t lim< ln x < 2 lim ln x < 2 0 tA2 tA2 4 t lim< ln t < 2 < ln <2 lim ln 2 < ln t < 2 . tA2 tA2 Observamos que calculando o primeiro limite obtemos o resultado ' , logo, podemos concluir que a integral proposta não existe, ou seja, a integral é divergente. Exemplo 7.35 Determinar, se existir: 0 0 <' e x dx. Resolução: Calculamos lim 0 0 tA<' t 0 e x dx lim e x t tA<' ( <' t 0 ) lim 1 < e t tA<' 1. Logo, a integral converge e temos 0 0 <' e x dx 1. Exemplo 7.36 Determinar, se existir: 0 ' 1 dx x . 319 Curso de Graduação em Administração a Distância Resolução: Calculamos t t dx tA' 1 x lim 0 t 1 < 1 2 x x1/ 2 lim tA' tA' 1 1 < 1 2 1 2 1 lim (1 t ' ) lim 2 t < 2 ' . tA' Portanto, a integral diverge. Exemplo 7.37 Calcular, se existir: 0 ' <' dx . 1 x2 Resolução. Escrevemos, ' 0 ' dx dx dx 0<' 1 x 2 0<' 1 x 2 00 1 x 2 , e calculamos os limites: 0 dx t dx lim 0 lim tA<' t 1 x 2 tA' 00 1 x 2 t 0 lim arc tg x t lim arc tg x 0 tA<' tA' £ /¥ / <²< ´ / ¤ 2¦ 2 Portanto, a integral converge e temos ' dx 0<' 1 x 2 / . Exercícios propostos – 5 % 320 Calcular, se existirem, as seguintes integrais impróprias, indicar se converge ou diverge. 1) 0 3) 0 ' <' 3 0 e <x dx . dx 9 < x2 . 2) 0 4) 0 1 0 x ln x dx . 4dx . <' x 16 ' 2 5) dy . <1 y 2 0 1 Módulo 2 Saiba Mais... Para aprofundar os conteúdos abordados neste capítulo consulte: FLEMMING, D. M.; GONÇALVES, M. B. Cálculo A: Funções, Limite, Derivação, Integração, 5ª ed. São Paulo: Makron Books, 1992. MORETTIN, Pedro A.; HAZZAN, Samuel; BUSSAB, Wilton de O. Cálculo funções de uma e várias variáveis. São Paulo: Saraiva, 2005. SILVA, Sebastião Medeiros da; SILVA, Elio Medeiros da; SILVA, Ermes Medeiros da. Matemática: para os cursos de HFRQRPLDDGPLQLVWUDomRHFLrQFLDVFRQWiEHLVHG6mR3DXOR Atlas, 1988. KWWSSHVVRDOVHUFRPWHOFRPEUPDWHPDWLFDVXSHLRUVXSHULRUKWP KWWSZZZFHSDLIXVSEUHFDOFXOR RESUMO Nesta Unidade tratamos o conceito de função primitiYDHFRPLVVRFRPSUHHQGHXWDPEpPDGHÀQLomRGHLQWHJUDO LQGHÀQLGDHVXDVSURSULHGDGHV$SUHQGHXDFDOFXODURYDORU de algumas integrais imediatas, bem como a calcular uma LQWHJUDOGHÀQLGDDSOLFDQGRR7HRUHPD)XQGDPHQWDOGR&iOFXOR9RFrWDPEpPDSUHQGHXDOJXPDVWpFQLFDVGHFiOFXORGH integrais e de integrais impróprias. 321 Curso de Graduação em Administração a Distância RESPOSTAS • Exercícios propostos – 1 1) 5 7 a) F (x) x 3 x 2 2x + K . 3 2 < 1 4 < 1 2 b) F (x) < 4 x c) F (x) < 2 x K. K. d) F (x) ln (x < 1) K . e) F (x) 2) e4 x K . 4 a) F (x) <2cos x sen x < 1 3 b) F (x) 3 x x3 /3 K e K . 6 384 x2 K e K <3. 2 c) F (x) sec x sen x K e K < 7 3 3 d) F (x) x e x K e K = 1. 7 e) F (x) sen x cos x K e K = –1. 3) x5 8 a) < x 3 16x C . 5 3 b) ln x 6 x 1 3 C. x4 4 3 c) < < C. 3 4 x 2 3x x2 x3 d) 4x < < C . 2 3 e) < 322 1 C . 2x 2 3 . 2 Módulo 2 • Exercícios propostos – 2 1) 33 . 2 2) a) /2 1; 8 b) 21 ; c) 1; 4 d) e 2 < 1 . • Exercícios propostos – 3 1) 1 5 7 - 5x 3) 5) 7) C . 2 1 sen 7t < / C . 7 3 x arctg C . 3 3 2 5 = ln 4 . 2 2) <1 C . x 4) <1 1 < 2x 2 6 6) 1 . 4 3 2 C . 10 < 1. 8) • Exercícios propostos – 4 1) exx2 ex C . 2) 1 3 x3 x ln x < C . 3 9 3) 2 3/ 2 4x 3/ 2 x ln x < C . 3 9 4) 1 x < cos x sen x C . 2 2 5) 1 ln x 2 6) <x e < x < e < x C . 2 C . Exercícios propostos – 5 1) 2 . 1 2) < . 4 3) / . 2 4) . 5) ' . 323