I SIMPÓSIO DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA Local: Centro Universitário São Camilo Data: 17 e 18 de maio de 2013. UTILIZAÇÃO DE FENTANIL TRANSDÉRMICO NO CONTROLE DA DOR CRÔNICA EM PACIENTES COM CÂNCER CAMPOS, Francine J.O.; SOUZA, Maika A.; BORNIA, Sarah F.; STURARO, Daniel. Centro Universitário São Camilo Introdução: Durante a evolução da doença oncológica, o quadro progressivo de dor interfere diretamente na qualidade de vida e por este motivo, o paciente com dor crônica busca o cuidado paliativo objetivando o alívio da dor de forma rápida e efetiva. Para o controle da dor oncológica, há os analgésicos opióides como o fentanil transdérmico, indicado aos pacientes impossibilitados de usar medicamentos via oral ou como opção de substituição à morfina. Objetivo: O objetivo do trabalho foi avaliar os benefícios da utilização do fentanil em formulação transdérmica no controle da dor em pacientes oncológicos terminais. Metodologia: Foi realizada uma revisão bibliográfica abrangendo publicações nacionais e internacionais, em uma retrospectiva de 2013, totalizando 107 referências que atendiam aos descritores pré dispostos e aos critérios de inclusão como: associação da dor oncológica à opióides e os que enfatizavam o uso do fentanil na sua apresentação transdérmica para tratamento paliativo em pacientes oncológicos terminais. Foram excluídos referências que abordavam o marketing e propaganda do fentanil transdérmico. Desenvolvimento: O fentanil atua como agonista pleno em receptores opióides (mu, delta e kappa), apresentando potência analgésica de 50 a 100 vezes superior a morfina. O sistema transdérmico (patch) de fentanil é indicado para dores crônicas com fácil aplicação e liberação graduada do analgésico por até 72 horas. Como principal vantagem, evita o efeito de primeira passagem no fígado, uma das causas da diminuição da biodisponibilidade e efeito do fármaco co no organismo. Além disso, o uso dessa apresentação, permite uma reduçao no desgaste do paciente e familiares pelo tratamento da doença e diminui o número de leitos ocupados nos hospitais, já que fica viável o uso domiciliar do adesivo. Estudos comprovam a segurança do fentanil transdérmico, em relação a morfina, principlamente pela diminuição da ocorrência de efeitos adversos como depressão respiratória (37% a menos) e constipação intestinal (1% de ocorrência, considerado nulo no fentanil trandérmico), sendo o opióide mais utilizado entre os pacientes oncológicos terminais. Conclusão: A utilização do fentanil transdérmico auxilia no controle da dor crônica em pacientes oncológicos, reduzindo internações e ocupações de leitos hospitalares. O uso da formulaçao transdérmica, foi justamente desenvolvida para evitar o efeito de primeira passagem comum em outros opióides via oral, não interferindo na biodisponibilidade e atingindo o efeito desejado. Palavras-chave: Dor oncológica. Analgésicos opióides. Fentanil transdérmico. Realização