DISFUNÇÃO ERÉTIL - TERAPIA A disfunção erétil é responsavel por um problema que envolve de 10 até 70% dos homens dependendo da faixa etária. O tratamento para disfunção erétil tinha até 8 anos como por referencia o diagnóstico etimológico. Tanto o médico como o paciente procuravam um medicamento que fosse eficiente, sem efeitos colaterais, fácil acesso e que não revelasse a parceira o seu uso. Hoje já dispomos de medicamento que alcance até 80% de sucesso, no entanto existem muita situações e doenças que necessitam de terapias alternativas. A terapia para disfunção erétil, além da escolha a ser prescrita , também depende da tolerância, do capacidade de manejo, de outras drogas associadas, da confiança do paciente, da concordância da parceira, da questão financeira, da real necessidade, desfazer fantasias, e outros considerações. Para aqueles paciente que já tiveram infarto, doenças cardíacas, dificuldade respiratória recomenda-se uma avaliação clinica, com intuito de investigar fatores de risco e a capacidade de exercer esforço físico semelhante a relação sexual ( por exemplo - subir dois andares - sem dor pré-cordial, sem falta de ar ou intenso esforço ) Neste pensamento, segue abaixo as mais importante alternativas hoje usadas: 1Medicamentos orais § Sildenafil ( Viagra®), vardenafil ( Levitra®), tadalafil (Cialis®) - atuam especificamente nos corpos cavernosos, causando aumento do fluxo arterial, devido bloqueio de enzima que inibe a cGMP conhecida por fosfodiasterase . Desta forma, diante de estimulo sexual prévio, pode-se alcançar a ereção em até 80% dos casos. Tem sua indicação nos distúrbios de origem emocional e orgânica como: diabetes mellitus ( 60% ) , Hipertensão Arterial , Ateroesclerose, distúrbios hormonais, envelhecimento, pós-cirurgias, pós radioterapia, medicamentos. Efeitos colaterais: dor de cabeça, visão turva, obstrução nasal, vermelhidão e calor facial . Sendo contra-indicado quando está usando drogas tipo, isordil, nitratos ( sustrate ). § Apomorfina - ( Uprima ) - tem ação central ( centro da ereção ) , ação rápida ( 5 minutos ), principal efeito colateral são náuseas, vômitos e bocejos, com baixas taxas de sucesso. § Fentolamina - ( vasomax, hervil, fentolamina ) inicio 30 minutos com tempo de ação durante até 60 minutos, sucesso em 40%, e efeitos colateraiscefaléia, tontura, § Trazodone - por ação central e periférico apresenta resultados positivos principalmente naqueles pacientes associado a depressão, porém não especifico para disfunção erétil. 2Auto-injeção intracavernosa ( pênis ) § Prostaglandina E1 - através de uma seringa com agulha de insulina contendo a concentração ideal após prévia avaliação , injeta-se o medicamento no corpo cavernoso, comprimindo-se o local por 60 segundos. Ação - inicia-se em média em 5 a 10 minutos, atua apenas no corpo cavernoso, duração da ereção depende da concentração . Efeitos colaterais - leve dor , tipo queimação , priaprismo ( ereção mais que 4 horas ) , formação de ondulação ( fibrose no local da injeção ), leve sangramento no local . Contra indicado nos pacientes com tortuosidade peniana, distúrbios de coagulação, falta de habilidade manual ( neste caso a parceira pode injetar ) . 3Prótese § Inflável - caracterizada pela disponibilidade de atingir a ereção somente no momento do ato sexual, visto existir um reservatório de liquido que permite através da insuflação de uma bomba encher o seguimento localizado dentro dos corpos cavernosos, e esvazia-los após o orgasmo. Fácil manejo, bom resultado estético e pratico porém com custo elevado. § Semi-rigida - mantém o pênis na posição de constante ereção, sua flexibilidade permite posicionar o pênis, de maneira que não fique saliente . Tem como principal vantagem a baixo custo . 4- Gel - podem ser usado intra-uretral ou sobre a glande . São substancia a base de prostaglandina E1 , sendo que o intra-uretral ( MUSE ) alcançou resultados práticos semelhante a placebos. 5- Bomba de vácuo - Caracteriza-se por aparelho cilindro onde introduz-se o pênis, faz-se um pressão negativa , levando ao aumento do fluxo sangüíneo e enturgecimento peniano, neste momento coloca-se um anel de borracha na base do pênis para manter a ereção até o orgasmo. Método muito pouco usado, visto Ter custo moderadamente elevado, difícil manuseio, causar o constrangimento evidenciado pelas manobras e com ereção parcial . 6- Hormonioterapia - como a testosterona pode influenciar o grau do desejo sexual ( libido ), desta forma estando baixo poderia justificar a diminuição da tesão, prostração, fraqueza muscular, falta do ímpeto masculino, queixas muito freqüente nos homens a medida que envelhecem. O uso de hormônio masculino nestes casos, podem ser indicado, porém precisam previamente ser bem avaliado do ponto de vista prostático . Isto é importante, já que se existe previamente o tumor de próstata , este poderia ser estimulado. A terapia envolve uma injeção intramuscular de testosterona de 3/3 semanas, inicialmente 4 doses, sendo reavaliado após. 7- Psicoterapia - indicada principalmente naqueles paciente que tem sido feita investigação sem evidencia orgânica e nos paciente jovens e naqueles que sentem-se disposto a esta alternativa, que muitas vezes envolve a parceira .