PERFIL NUTRICIONAL DE PORTADORES DE DOENÇA RENAL CRÔNICA EM TRATAMENTO HEMODIALÍTICO Ana Carolinny da Costa Silva1; Aldair da Silva Gueteres2; Rodrigo Tavares Nogueira3; Daniela de Alencar da Silva1; Suzi Hellen Anaice de Araújo4 1,3Graduação, 2Doutorado, 4Especialização 1,2Universidade Federal do Pará (UFPA), da Amazônia (UNAMA) [email protected] 3,4Universidade Introdução: A DRC é uma síndrome clínica caracterizada por desordens heterogêneas com perda lenta, progressiva e irreversível das funções glomerular, tubular e endócrina dos rins. Atualmente, a DRC é considerada um importante problema de saúde pública a nível mundial. No Brasil, de acordo com a sociedade brasileira de nefrologia, cerca de 90 mil pacientes se encontravam em tratamento dialítico em 2011 e cerca de 15 milhões de brasileiros são portadores da doença, a maioria de forma assintomática. Objetivo: analisar o perfil nutricional de pacientes com doença renal crônica submetidos ao tratamento hemodialítico. Objetivos: Analisar o perfil nutricional de pacientes com doença renal crônica submetidos ao tratamento hemodialítico. Métodos: A pesquisa foi realizada num centro de referência de serviço de terapia renal substitutiva (STRS) da Fundação Pública Hospital de Clínicas Gaspar Viana no Estado do Pará. O tipo de estudo foi descritivo retrospectivo foi submetido ao CEP da instituição com aprovação CAAE número 55786316.5.0000.016 e Protocolo 1.593.093. A amostra foi formada por 30 pacientes adultos e idosos entre 39 e 87 anos de idade, de ambos os sexos. A coleta ocorreu entre fevereiro a julho de 2016. Os dados coletados foram CB, peso e altura para o cálculo do IMC. Resultados e Discussão: Resultados: Os resultados mostraram que a partir da CB a maioria (56,67%) encontrava-se com algum grau de desnutrição, 20% estavam com sobrepeso e 23,33% estavam eutróficos. Em relação ao IMC, o resultado foi bastante semelhante ao da CB, demonstrando que 53,33% tinham algum grau de desnutrição, 6,66% estavam obesos e 40% estavam eutróficos. Discussão: Calado e seus colaboradores (2007); Stefanelli e seus colaboradores (2010); D´amico (2010), observaram resultados parecidos com os encontrados nesta pesquisa, onde através da avaliação nutricional por meio da CB em pacientes em tratamento hemodialíticos, encontravam-se com algum grau de desnutrição. Porém diferiu dos nossos resultados em relação ao IMC, onde a maioria estava eutrófico. Conclusão: A população em tratamento hemodialítico pelas inúmeras alterações, metabólicas e hormonais, está suscetível a diversas alterações no estado nutricional e consequentemente no estado clínico. A maioria dos pacientes avaliados estavam com o estado nutricional comprometido, com elevado percentual de desnutrição. Visto que o estado nutricional está diretamente relacionado com a morbimortalidade, a presença de desnutrição elevada nesses pacientes pode desencadear diversas alterações como infecções, aumento do tempo de internação e um pior prognóstico comparado com pacientes com adequado estado nutricional ou mesmo com sobrepeso e/ou obesidade. Anais do V Congresso de Educação em Saúde da Amazônia (COESA), Universidade Federal do Pará – 8 a 11 de novembro de 2016. ISSN 2359-084X.