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CENTRO UNIVERSITÁRIO
DO TRIANGULO
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Fitopatologia Básica
Professora : Fernanda G. Martins Maia
FITOPATOLOGIA - Conceitos e/ou definições
Palavra de origem Grega
Phyton = planta;
Pathos = doença;
Logos = estudo de;
Fitopatologia é a ciência que estuda as doenças de plantas.
PERÍODO ECOLÓGICO
 Doença passou a ser entendida como resultante da interação hospedeiro-patógeno-ambiente;
Patógeno
Fonte: Agrios, 1997
Fonte: Agrios, 1997
DOENÇA
.Clima
.Solo
.Nutrição
.Atmosfera
.Irrigação
Ambiente
Hospedeiro
Triangulo da doença
TIPOS E/OU CAUSAS DAS DOENÇAS
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INFECCIOSA OU BIÓTICA
Ocorre pela relação entre dois seres vivos
(uma relação de parasitismo entre patógeno e o hospedeiro).
NÃO INFECCIOSA OU ABIÓTICA
O agente causal é um fator inanimado, geralmente condições adversas do ambiente
INFECCIOSA OU BIÓTICA
Bactérias
Vírus
Fungos
Viroides
Nematoides
NÃO INFECCIOSA OU ABIÓTICA
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“ DOENÇA é o mal funcionamento de células e
tecidos do hospedeiro que resulta da sua
continua irritação por um agente patogênico ou
fator ambiental e que conduz ao
desenvolvimento de sintomas”
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SINTOMATOLOGIA
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SINTOMATOLOGIA - parte da Fitopatologia que estuda os sintomas e sinais, visando a
diagnose de doenças de plantas.
Sintoma - qualquer manifestação das reações da planta a um agente nocivo.
Sinais - estruturas do patógeno quando exteriorizadas no tecido doente.
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SINTOMAS
 Os sintomas de doenças de plantas podem ser classificados de acordo com vários
critérios.
 Separa-los de acordo:
* com a sua localização em relação ao patógeno;
* com as alterações produzidas no hospedeiro;
* com a estrutura e/ou processo do hospedeiro afetados.
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Localização em relação ao patógeno
 Sintoma primário
 Sintoma reflexo ou secundário
De acordo com a sintomatologia observada na planta
Sintoma primário: resultantes da ação direta do patógeno nos órgãos que exibem os
sintomas.
Doença- Podridão de escleródio do tomateiro
Agente: Sclerotium rolfsi
Sintoma primário – Podridão do colo da planta
Sinal
Sintoma reflexo (ou secundário): São os sintomas exibidos pela planta em órgãos distantes do
local de ação do patógeno.
Doença- Podridão de escleródio do tomateiro
Agente: Sclerotium rolfsi
Sintomas reflexo: * Murcha
* Amarelecimento
Sinal
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Sintoma primário – Podridão do colo da planta
Sintomas reflexo: * Murcha
* Amarelecimento
CLASSIFICAÇÃO DOS SINTOMAS
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 Conforme a estrutura e/ou processo do hospedeiro afetados.
Alteração na fisiologia
EXEMPLO
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Plantas de trigo atacadas por Ustilago tritici,
agente do carvão, apresentam um aumento de
20% na taxa de respiração em relação a plantas
sadias.
Alteração a nível celular
EXEMPLO
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Vacuolose - formação anormal dos vacúolos no protoplasma das células, levando à
degeneração
Podridões moles causadas por
Pectobacterium spp.
Qualquer alteração visível na forma ou anatomia dos órgãos da planta decorrentes da ação
do patógeno.
Necróticos
Plásticos
Necróticos
PLESIONECRÓTICOS - presentes antes da morte do protoplasma ( amarelecimentos)
HOLONECRÓTICOS – sintomas que segue a morte das células e tecido ( podridões)
Plásticos
HIPERPLÁSTICO - Que pode se relacionar à hiperplasia hipertrofia, que mostra excessiva ou
extrema plasticidade.
HIPOPLÁSTICO - Desenvolvimento incompleto de um órgão, devido à proliferação insuficiente
das células deste. Sinônimo de anomalia ou mal formação
Sintomas Necróticos
 São caracterizadas pela degeneração do protoplasma, seguida de morte de
células, tecidos e órgãos.
AMARELECIMENTO
(plesionecrótico)
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Causado pela destruição da clorofila (destruição do pigmento ou dos cloroplastos), sendo
mais frequente nas folhas e com intensidade variando desde leve descoramento do verde
normal até amarelo brilhante.
Pinta bacteriana
Mal-de-Sigatoka é causado por
Mycosphaerella musicola
(Pseudomonas syringae pv. tomato)
CANCRO
(holonecrótico)
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Caracterizado por lesões necróticas deprimidas, mais frequentes nos tecidos corticais de
caules, raízes e tubérculos.
Cancro, causado por Xanthomonas campestris pv. citri
Sintomas plásticos
 São caracterizadas por anomalias que levam a alterações visíveis na forma
ou no conteúdo dos tecidos doentes.
CLOROSE (HIPOPLÁSTICO)
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 Esmaecimento do verde em órgãos clorofilados, decorrente da falta de clorofila.
 Diferencia-se do albinismo pelos órgãos não ficarem totalmente brancos.
Clorose variegada dos citros
(Xylella fastidiosa)
ENFEZAMENTO (HIPOPLÁSTICO)
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Também conhecido por "nanismo", refere- se à redução no tamanho da planta toda ou de
seus órgãos.
Nanismo do milho
(Spiroplasma kunkelli)
BOLHOSIDADE (HIPERPLÁSTICO)
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Caracteriza-se pelo aparecimento, no limbo foliar, de saliências de aparência bolhosa.
Mosaico severeo do caupi
(Cowpea severe mosaic virus)
GALHA
(HIPERPLÁSTICO)
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Desenvolvimento anormal de tecidos de plantas resultante da hipertrofia e/ou hiperplasia de
suas células.
Galha da coroa da videira
Meloidoginose da cenoura
(Meloidogyne spp.)
(Agrobacterium vitians)
SINAIS
 São estruturas ou produtos do patógeno, geralmente associados à lesão.
 Além de estruturas patogênicas (células bacterianas, micélio, esporos e corpos de frutificação
fúngicos, ovos de nematóides, etc.), exsudações ou cheiros provenientes das lesões podem
ser considerados como sinais.
 Em geral, os sinais ocorrem num estádio mais avançado do processo infeccioso da planta.
Classificação de doenças
Patógeno
Fonte: Agrios, 1997
Fonte: Agrios, 1997
DOENÇA
.Clima
.Solo
.Nutrição
.Atmosfera
.Irrigação
Ambiente
Hospedeiro
REFERÊNCIA
•
Doenças que ocorrem em determinada espécies
botânica ;
1. Hospedeiro
•
Doenças relacionadas com a parte ou idade da
planta atacada:
2. A natureza Patógeno:
Doenças causadas por fungos, bactérias, vírus,
nematóide, ...
3. aspecto fisiológico - interferência nos processos vitais da planta - (Mc New, 1960)
PROCESSOS FISIOLÓGICOS VITAIS DA PLANTA: (MC NEW, 1960)
IMPORTÂNCIA
ÓRGÃO VEGETAL ATACADO
SINTOMAS
PROCESSO FISIOLÓGICO AFETADO
AGENTES ETIOLOGICOS
FAVORECIMENTO – CONDIÇÕES FAVORAVÉIS
MEDIDAS DE CONTROLE
SEMINÁRIO SOBRE CLASSIFICAÇÃO DE DOENCAS
O seminário será em seis grupos de xxxx alunos.
O grupo terá mínimo de 20 e máximo de 30 minutos para demonstração do trabalho.
Seminários: Exemplos de doenças típicas estratégias de controle
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