Apresentação do PowerPoint

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Métodos alternativos de controle
de doenças em morangueiro
www.cnpma.embrapa.br/forum
Marcelo A. B. Morandi
Novembro de 2011
Figura Visão holística PIMo
Fonte: Informe Agropecuário v.28, n.236, p.36
“Conversão” de agroecossistemas para um sistema sustentável
Três níveis distintos (Hill, 1985)
PI
Nível 1 – Aumento da eficiência de práticas convencionais a fim
de reduzir o uso e o consumo de insumos escassos, caros ou
ambientalmente danosos
-Ênfase principal de boa parte da pesquisa agrícola convencional
-Ex. monitoramento de pragas e doenças; aperfeiçoamento tecnologia de aplicação etc.
-Reduz impactos negativos mas não quebra dependência de insumos
Nível 2 – Substituição de insumos e práticas convencionais por
práticas “alternativas”
-Ênfase principal da pesquisa sobre produção de base ecológica e parte da convencional
-Ex. controle biológico; cultivo mínimo e plantio direto etc.
-A estrutura básica do agroecossistema não é alterada, mantendo muitos dos problemas dos
sistemas baseados na substituição de insumos
Nível 3 – Redesenhar o agroecossistema de forma que ele
funcione baseado em um novo conjunto de processos
ecológicos
Síntese de proteínas vitaminas
e hormônios
Queima
de brotos
Reprodução e
armazenamento de amido,
proteínas e lipídios
Queima
de folhas
Transpiração
Luz e CO2
Mancha foliar
Fotossíntese
Translocação
de alimentos
Cancro
Murcha
vascular
Translocação
de água e
minerais
Podridão de frutos
Galha
Absorção de água
e minerais
Síntese de
proteínas e
hormônios
Foto: Mário Sérgio Carvalho Dias
Informe Agropecuário v.28, n.236, p.9
Podridão de
raízes
HOMEM
(MANEJO)
Hospedeiro
Patógeno/
Praga/
Deficiência ou
excesso
Ambiente
O “tetraedro de desordens” destacando as interações entre o AMBIENTE,
o AGENTE CAUSAL, os ORGANISMOS NÃO PATOGÊNICOS presentes no
sistema e o HOSPEDEIRO. O homem, pelo MANEJO das condições de cultivo
pode alterar as relações entre os fatores, favorecendo ou não a ocorrência das
desordens.
Hélcio Costa
PRINCÍPIOS
Exclusão
Erradicação
MÉTODOS
Legislativo
MEDIDAS
Resistência
Escape
Sementes
sadias
Químico
Imunização
Calor
Antagonistas
Rotação de
culturas
…
Biológico
Cultural
Proteção
Terapia
Mecânico
Físico
Normas técnicas
10. PROTEÇÃO INTEGRADA DA PLANTA
11. 10.1 Controle de pragas: utilizar as técnicas
preconizadas no MIP; priorizar o uso de métodos
naturais, físicos e biológicos; a incidência de pragas
deve ser periodicamente avaliada e registrada,
através de monitoramento, seguindo as normas
técnicas; executar tarefas destinadas à eliminação
das fontes de inoculo.
• O controle de uma praga/doença deve ser entendido como uma
série de medidas que se inicia com a decisão de implantar a
cultura.
PLANEJAMENTO
• Assim, o controle deve ser visto como um conjunto de ações
integradas para evitar a ocorrência da praga/doença e de perdas.
ACOMPANHAMENTO (Monitoramento)
• E durante o cultivo, quais cuidados são importantes para evitar a
ocorrência de doenças?
• Deve-se adotar um conjunto de medidas preventivas:
• realizar o plantio no espaçamento adequado evitando excesso de plantas por
área;
• se a cultura exigir desbrota, evitar os dias chuvosos ou logo após a irrigação;
• utilizar ferramentas devidamente desinfestadas;
• evitar ferimento nas plantas e frutos durante os tratos culturais;
• manutenção de uma adequada quantidade de plantas espontâneas;
• manejar adequadamente a irrigação de modo a evitar encharcamento ou
deficiência de água e utilizar água de boa qualidade;
• avaliar com freqüência a plantação para verificar eventuais problemas com
doenças e encontrando focos de doenças realizar a retirada do material doente e
enterrá-lo;
• realizar o controle das pragas e doenças com os produtos recomendados.
HOSPEDEIRO
AMBIENTE
PATÓGENO
• Cultivar adequado
recomenda-se plantar variedades ou cultivares que sejam resistentes às
principais doenças que ocorrem na região e no período de cultivo
• resistência/tolerância
• fruto: pós-colheita
HOSPEDEIRO
AMBIENTE
PATÓGENO
• Nutrição
• Evitar excesso de N
• Evitar deficiência de K e Bo
Adubar com material orgânico de origem conhecida e preferencialmente
compostada. A adição de matéria orgânica ao solo é benéfica, pois promove
uma melhoria nas características físico-químicas e biológicas do solo e
contribui para redução na incidência de alguns fungos de solo.
HOSPEDEIRO
AMBIENTE
PATÓGENO
•Mudas vigorosas e sadias
adquirir mudas de boa qualidade, haja vista que diversos patógenos são
transmitidos pelas mudas. Obtenção de mudas ou matrizes somente com
Certificado Fitossanitário de Origem (CFO)
Mudas vigorosas:
Arranque rápido
CUIDADO!
Excesso de N
Entrada precoce de ácaro
HOSPEDEIRO
AMBIENTE
PATÓGENO
• Rotação e diversificação de culturas e plantas
cultivo diversificado (rotação e aumento da diversidade de espécies na área)
Fazer rotação de cultura por pelo menos 2 anos, evitando utilizar plantas
principalmente da família das Solanáceas. É importante a rotação de culturas
com plantas da família das gramíneas (milho, sorgo e ou capim)
HOSPEDEIRO
AMBIENTE
PATÓGENO
• Manuseio adequado das plantas e frutos
MUITO PROFUNDO
MUITO SUPERFICIAL
CORRETO
CORRETO
ERRADO
• Local de plantio
HOSPEDEIRO
Evitar canteiros baixos, solos compactados e muito
argilosos que predispõem as plantas a fungos de solo.
A
M
B
I
E
N
T
E
• Época
• Densidade de plantio
PATÓGENO
Utilizar menor número de plantas por lona (2 - 3
fileiras) e plantar no sentido diagonal ao longo do
canteiro, ou seja, desencontradas uma das outras
entre as fileiras. Estes procedimentos proporcionam
maior arejamento e menor incidência de Botrytis
cinerea e Sclerotinia sclerotiorum, nos frutos.
• Irrigação
•Tipo; Hora; Freqüência
Quando possível utilizar irrigação por
gotejamento, em caso de irrigação por aspersão
irrigar com menor freqüência entre os dias.
Fonte: Altieri, M.A.; Silva, E.N.; Nicholls, C.I.O papel da biodiversidade no manejo de pragas
Tabela 1. Características de vigor e fotoperíodo das principais variedades de morangueiros.
Cultivar
Vigor¹
Fotoperíodo²
Oso Grande
M
C
Camarosa
A
C
Dover
B
C
Konvoy Cascata
M
C
Vila Nova
M
C
Santa Clara
M
C
Sweet Charlie
M
C
Toyonoka
M
C
Aromas
M
N
Diamante
M
N
Seascape
M
N
Verão
M
N
Capitola
M
N
Selva
M
N
A=Alto; M=Médio; B=Baixo.
Fonte: Embrapa Uva e Vinho
C=Dias Curtos; N=Neutro
Jaime Duarte Filho
Jaime Duarte Filho
Jaime Duarte Filho
HOSPEDEIRO
A
M
B
I
E
N
T
E
PATÓGENO
• Limpeza
Efetuar constantemente a retirada das folhas secas,
velhas e doentes, bem como dos frutos doentes nos
canteiros bem como dos carreadores. Procurar
sempre utilizar uma cobertura morta nos carreadores.
Esta cobertura é importante, pois além de manter a
umidade do solo entre os canteiros por mais tempo
minimiza os respingos de solo contaminado com
fungos, notadamente Phytophthora cactorum.
Retirar imediatamente das lavouras
as plantas mortas ou murchas.
• Quebra-vento
• Evitar entrada
• eliminar lavouras velhas
• mudas sadias
HOSPEDEIRO
AMBIENTE
P
A
T
Ó
G
E
N
O
• Limpeza constante
• remoção de plantas
mortas, folhas mortas e
frutos estragados
• Rotação de cultura
• Eliminação/redução por
métodos físicos, químicos e
biológicos
5
4
3
2
1
0
Protozoário
Partículas
virais
Cabeça do
nematóide
Viróides
Hifa
fúngica
Micoplasmas
Núcleo
Célula
bacteriana
Nucléolo
Célula Vegetal
Estruturas de frutificação
Bactéria
Esporo
Bactéria
Gemes
Vasos do
xilema
Escleródios
cancros
Frutos
munificados
Restos planta
Tronco
Bactéria
Micelium
Esporos
Infecção de
raízes
No solo
Esporos ou
bactérias
Em sementes
Micélio ou
bactérias
Plantas perenes
Escleródios micélio
ou bacteriano
Em material propagativo
Em insetos
VENTO
CHUVA
IRRIGAÇÃO
HOMEM/MÁQUINAS
SEMENTES
INSETOS
PATÓGENOS VEICULADOS PELO
SOLO
• Importância
– Principal patrimônio do agricultor
• Dificuldades no controle
–
–
–
–
evitar a entrada
difícil erradicação
variedades resistentes
fungicidas
•
•
•
•
poucos
eficiência?
resíduos / impacto ambiental
custo?
Na produção de mudas:
COLETOR SOLAR
http://www.cnpma.embrapa.br/download/circular_4.pdf
Horário
22:00
20:00
18:00
16:00
14:00
12:00
10:00
08:00
06:00
04:00
02:00
00:00
Temperatura (ºC)
Temperaturas nos coletores solares
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Controle de fitopatógenos no coletor solar
Tratamento S. rolfsii S. sclero- F. solani
P.aphani(dias)
tiorum
f.sp.phaseoli dermatum
viabilidade de
(ufc/g solo) germinação
escleródios (%)
pepino(%)
0
1
2
3
autoclavado
79,0
0
0
0
-
5
90,0
0
0
0
11,4.10
0
0
0
-
-
12,5b
65,0a
85,0a
85,0a
Médias seguidas da mesma letra não diferem entre si (Tukey 5%)
Controle de Meloidogyne arenaria em
tomateiro através do coletor solar
Dias de
tratamento
0
Galhas/planta
1239,6
Larvas (L2)
/0,5g de raízes
203,3
1
0
0
2
0
0
RALSTONIA SOLANACEARUM - tomate
CATI – S. Bento do Sapucaí - SP
Capacidade individual: ~120 Litros/dia
No campo de produção:
VAPOR
SOLARIZAÇÃO
48
Variação diária de
temperatura em
profundidades do solo
_
solarizado ( ) e não
solarizado (- -)
46
10
cm
Solarizado
44
42
Temperatura ºC
•
20
cm
40
30
cm
38
36
10
cm
34
32
30
8 10 12 14 16 18 20 22 24
Horas
02 04 06 08
SAPRÓFITAS
PATÓGENOS
Tephrocybe carbonaria
Gilmaniella humicola
Temperaturas letais
para fungos de solo
submetidos a 30 min.
de tratamento
Cladosporium staurophorum
Byssochlamys hivea
Eupenicillium spp.
Neosartorya fumigata
Talaromyces flavus
Gelasinospora cerealis
Penicillium thomi
Trichophaea abundans
Mortierella sect Isabellina
Aspergilusfumigatus
Trichoderma pseudokoningii
Trichoderma harzianutn
T viride
Penicillium spp.
Chactomium spp.
Doratomyces spp.
Mortierella spp.
Mucor spp.
Pythium spp.
Fusarium oxysporum f. sp. dianthi
Olpídium brassicae
F. avenacum
F. oxysporum f. sp. giadioli; f sp.
lycopersici
Plasmodiophora brassicae
Synchytrium endobioticum
Pythium aphanidermatum
Phytophthora capsici
Colletotrichum coccodes
F. solani f. sp. phmeoli
Pythium sylvaticum
Phomopsis sclerotioides
Phialophora cinerescens
Cylindrociadium destructans
Verticillium dahliae
Sclerotinia sclerotiorum
(mofo-branco) em alface
ALFACE
Vantagens
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Não químico;
Controle de fitopatógenos;
Controle de plantas daninhas;
Melhora das características
físicas do solo;
Melhora das características
biológicas do solo (indução de
supressividade);
Maior crescimento de plantas;
Maior produção;
Longa duração.
+ agentes de controle
biológico;+ matéria orgânica
Problemas
•
•
•
•
Depende de radiação solar;
Custo;
Calendário da cultura;
Solo sem cultivo durante
tratamento;
• Inóculo em maiores
profundidades;
• Equipamento para aplicação
do plástico;
• Reciclagem do plástico.
BIOFUMIGAÇÃO
•
Brassicae, Compositae, esterco de suínos e de aves, torta de oliva
e de uva, resíduos de culturas ... produzem compostos químicos
voláteis os quais tem efeito fungicida, herbicida, nematicida e
inseticida.
Biofertilizantes
• Composição variada – sempre uma fonte de matéria orgânica compostada
EX.: húmus de minhoca + levedura de cerveja + esterco composto + melaço + leite
• Fermentação aeróbia ou anaeróbia – diferença na disponibilidade de
nutrientes e composição microbiológica
Biofertilizantes
ATENÇÃO:
Em morango, aplicação sempre no solo, devido a risco de contaminação
biológica dos frutos
• Concentração para aplicação no solo/substrato antes do plantio: 10 a 50% v/v
• Durante a cultura: 1 a 2% via fertirrigação - cuidados com fitotoxidez
Controle Biológico
• Definição simples: “redução total ou parcial de
populações de fitopatógenos e pragas por outros
organismos”.
• Ocorre rotineiramente na natureza.
• Influenciado por práticas culturais e outras práticas.
Neste conceito o controle biológico pode ser
acompanhado por:
• práticas culturais para criar um ambiente favorável aos
antagonistas e à resistência da planta hospedeira ou ambas;
• melhoramento da planta para aumentar a resistência ao
patógeno ou adequar o hospedeiro para as atividades dos
antagonistas;
• introdução em massa de antagonistas, linhagens não
patogênicas ou outros organismos ou agentes benéficos.
•Manejo do solo para aumentar a “supressividade”
•outras práticas
Estimulando o Controle Biológico Natural
• Exploração das comunidades naturais de organismos
(matéria orgânica, rotação de culturas, diversificação,
plantas atrativas/armadilhas, quebra-vento etc.)
•
Introdução de antagonistas específicos
Controle Biológico Natural no solo
Organismos envolvidos
Fungos, bactérias,
protozoários, ácaros,
insetos, minhoca,
nematóides, vírus,
oomicetos.
Parasitismo de escleródios
de
Sclerotium cepivorum
pelo hiperparasita
Sporidesmium
Controle Biológico Natural no solo
Alguns fungos desenvolvem
estruturas em forma de
armadilhas para capturar os
nematóides
Amoeba
Esporos de Bipolaris
MATÉRIA ORGÂNICA NO SOLO
Componentes da comunidade microbiana do solo
São essenciais para a vida na terra. Portanto, quanto mais complexa
for sua atividade melhor a qualidade de vida na terra.
Trabalham tanto a favor, como contra os interesses econômicos.
Sempre a favor da vida na terra.
Natureza e propriedades dos solos. 1976
Fonte: Moreira e Siqueira, 2006 (Microbiologia e Bioquímica do solo)
Mecanismos e táticas de Controle Biológico
Controle biológico por conservação
&
Controle biológico aumentativo
•
•
•
•
•
Fitopatógenos
Competição (fatores
nutricionais, espaço)
Antibiose
Micoparasitismo
Indução de resistência
Outros (premunização)
Artrópodes praga
•
•
•
•
Competição
Hiperparasitismo
Predação
Outros
• O uso de Trichoderma sempre deverá ser
preventivo e nunca uma prática isolada, mas
sim associada a outras práticas de manejo da
cultura.
• De forma geral, a aplicação dos produtos
biológicos deve sempre ser feita nas horas
mais frescas e úmidas do dia (no final da
tarde, por exemplo) ou em dias nublados.
• A compatibilidade de Trichoderma com produtos químicos é
variável conforme o produto. Em geral, o fungo é sensível à
maioria dos fungicidas utilizados comercialmente e, portanto,
não devem ser usados simultaneamente.
Principal uso de Trichoderma: controle de
patógenos de solo
Serenade®
Sonata®
Caldas
• São fungicidas químicos! Portanto, devem ser tratados
como tal, apesar da toxicidade menor
• Da mesma forma que os demais fungicidas, só utilizar
quando estritamente necessário
• O Cobre é um metal pesado, e portanto seu uso em
excesso pode contaminar o solo e a água
Calda Bordalesa
Calda Viçosa
Calda Bordalesa
Cultura
Doenças
Sulfato de Cobre (gr)
Cal Virgem (gr)
abobrinha
mildio e manchas foliares
300 a 500
300 a 500
abacate
antracnose
500 a 1.000
500 a 1.00
alface
míldio e podridão de esclerotínia
250 a 500
250 a 500
alho
mildio e manchas foliares
500 a 1.000
500 a 1.000
batata
requeima e pinta preta
500 a 1.000
500 a 1.000
café
ferrugem e manchas foliares
1.000 a 1.500
1.000 a 1.500
caqui
antracnose, cercosporiose e micosfaerela
300 a 500
1.500 a 2.500
couve e repolho
míldio e alternária em sementeira
250 a 500
250 a 500
morango
micosfaerela e antracnose
250 a 500
250 a 500
noz pecã
manchas foliares
500 a 1.000
500 a 1.000
tomate
requeima, pinta preta e septoriose
500 a 1.000
500 a 1.000
uvas Itália e
Niagara
míldio e podridões
300 a 600
300 a 600
A caldamíldio
bordalesa
não deve ser
misturada com150 aacaricidas
e
e antracnose
150 a 300
300
figo
ferrugem, com
antracnose ecaracterísticas
podridões
400 de
a 800 pH ácido, 400
a 800
inseticidas
pois
poderá,
goiaba
verrugose e ferrugem
a 600
a 600
reduzindo
ou mesmo cancelando300sua
eficiência de300 controle
dos
manga
antracnose
500 a 1.000
500 a 1.000
produtos.
maracujá
bacteriose e verrugose
200 a 400
200 a 400
cucurbitáceas
Calda Viçosa
É formada pela mistura do Sulfato de Cobre com a cal + micronutrientes e água.
Pode ser preparada em diversas concentrações conforme a necessidade de cada
cultura.
Exemplo 1:
Para o preparo de 100 litros:
500 a 800g Sulfato de Cobre
300g de Sulfato de Zinco
300g a 400g de Sulfato de Magnésio
150g a 200g de Ácido Bórico
500g de cal
Exemplo 2:
Para o preparo de 100 litros:
500 g de sulfato de cobre
100 a 200 g de sulfato de zinco
800 g de sulfato de magnésio
100 a 200 g de ácido bórico
500 a 750 g de cal hidratada
Atenção ao pH: 7,0 (neutro)
ou ligeiramente alcalino (>7,0)
SEMPRE TESTAR ANTES EM ALGUMAS PLANTAS, PARA
VERIFICAR EFEITO DE FITOTOXIDEZ
Leite de vaca
Oídio
• Sais
•Bactérias epífitas
Testemunha
Fungicida
Recomendação:
Leite 5 a 10%
Aplicação cada 7 a 10 dias se
tiver a doença
Leite 10%
CUIDADO!
Excesso provoca queima da
planta
Fazenda Sula
Serra Negra, SP
www.natadaserra.com.br
Ácaro rajado
Tetranychus urticae
Mofo-cinzento
Botrytis cinerea
O que precisa para ocorrer Botrytis?
• Água (umidade)
• Comida (nutrientes/substrato)
• Temperatura (?) 4 a 35ºC
20ºC
Para manejo de Botrytis
cinerea é fundamental a
remoção de restos culturais!
Botrytis vs. ácaro rajado
↓ UR
↑ UR
ferimento
Manejo integrado com Clonostachys rosea e
ácaros predadores (Phytoseiulus macropilis e
Neoseiulus californicus
Incidência (%)
100
sem C. rosea
com C. rosea
80
60
40
20
0
14/jul
24/jul
6/ago
4/set
Data da avaliação
Interrupção da limpeza
Área com infestação de
ácaro rajado
Plantas sadias
Produção massal dos ácaros predadores
Cultivo do feijão de porco
Coleta dos predadores
Infestação com ácaro
praga
Multiplicação dos
predadores sobre a praga
Transporte e liberação dos ácaros predadores no campo
Comercial organic field (Serra Negra, SP)
10000
T. urticae
N. californicus (Nc)
P. macropilis (Pm)
Nc + Pm
Number of adults
8000
6000
4000
2000
0
0
20
40
60
Days since infestation start
80
“atração natural” ácaros predadores
• Entenda o problema
• Busque as alternativas
• Avalie as conseqüências
• Aplique o que for +
economicamente viável e
ambientalmente favorável
Mas... é importante lembrar que não dá para usar “muletas”
sempre, sem procurar e resolver as causas do problema!
"Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta melhor
para nossos
filhos... Quando é que 'pensarão‘ em
deixar filhos melhores para o nosso planeta?“Autor ???
www.cnpma.embrapa.br/forum
Marcelo A. B. Morandi
[email protected]
↓y0
Inóculo
inicial
Medidas que visam a redução de y0
PRINCÍPIO DA EXCLUSÃO
• certificação de sementes e mudas,
• tratamento térmico e biológico de
sementes e mudas,
• limpeza de máquinas, implementos
e ferramentas destinados a podas,
• indexação (cultura de tecidos e de
meristema).
Essas medidas visam prevenir a
disseminação ou a dispersão do
patógeno em locais onde ele não
ocorre;
Fonte: Cid, 2000.
↓y0
Medidas que visam a redução de y0
Inóculo
PRINCÍPIO DA ERRADICAÇÃO
inicial
•
eliminação dos restos de cultura
doentes, compostagem
•
eliminação de hospedeiros principais
e/ou alternativos,
•
eliminação de plantas doentes
(roguing), poda de ramos doentes
•
emprego de plantas armadilhas e
antagônicas a nematóides,
•
solarização do solo e de substratos,
•
eliminação de patógenos pela cultura
de tecidos,
•
limpeza
de
embalagens,
equipamentos e armazéns.
Essas medidas atuam na
sobrevivência do patógeno já
estabelecido
em
determinado
local.
↓y0
Inóculo
inicial
Medidas que visam a redução de y0
PRINCÍPIO DA IMUNIZAÇÃO
•
utilização
de
cultivares
com
resistência
vertical,
completa
ou
qualitativa, o que impede a multiplicação
do patógeno no hospedeiro.
•
Premunização
•
Enxertia
Essas medidas visam à
redução da infecção do patógeno
nos tecidos do hospedeiro.
↓r
Taxa de
progresso
Medidas que visam a redução de r
PRINCÍPIO DA IMUNIZAÇÃO
•
utilização
de
resistência horizontal
cultivares
•
Premunização
•
Indução de resistência
com
Essas medidas visam à
redução do progresso da doença
no campo.
↓r
Medidas que visam a redução de r
Taxa de
PRINCÍPIO DO ESCAPE
progresso
•
escolha da variedade a ser plantada
em determinado local balizada pela sua
adaptabilidade
às
condições
edafoclimáticas
•
escolha da área ou do local de
plantio, alteração da época de plantio,
•
modificação do ambiente com
emprego de práticas culturais, eliminação
de plantas ou parte de plantas doentes,
preparo e irrigação do solo de forma
adequada, época e densidade de plantio,
•
barreiras físicas como quebraventos, cultivo em ambiente protegido,
Essas medidas visam ao
escape de condições adequadas
para o patógeno.
↓r
Medidas que visam a redução de r
Taxa de
progresso
PRINCÍPIO DA PROTEÇÃO
•
Aplicações de agentes de controle
biológico,
•
Uso de extratos de plantas e de
fungos, as caldas bordalesa, sulfo-cálcica
e Viçosa, biofertilizante, sais e outros.
•
pode incluir a aplicação de calcário
para alterar o pH do solo e o uso de
fertilizantes
•
Uso de agrotóxicos
Essas medidas visam evitar
infecções
por
patógenos
já
estabelecidos no local.
Morandi e Costa, 2011
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