Míldio da Videira Plasmopara viticola

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Míldio da Videira
Plasmopara viticola
Letícia Reis
Pollyana Hammerschmidt
Gabriela Guimarães de Nardin
Introdução
• Pertence ao grupo 5 de MC New (Manchas foliares)
• Interferem na fotossíntese
• Possui alta agressividade, especificidade e alto grau de
parasitismo
• Pode infectar todas as partes verdes da planta
Míldio na videira: manchas foliares
Introdução
• Afeta o desenvolvimento vegetativo
– Redução da produção, queda de folhas, frutos, morte de
ramos etc
• Causa maiores danos quando afeta as flores e os frutos
• De importância histórica, foi responsável pela descoberta da
calda bordalesa por Millardet em 1882;
• As perdas causadas pela doença podem chegar até 75% sob
condições favoráveis.
Míldio na folha (face adaxial e abaxial) e nos cachos
Etiologia
• Patógeno: Plasmopora viticola
• Reino: Straminipila
• Filo: Oomycota
• Classe: Oomycetes
• Parasita obrigatório da videira
• Cresce intercelularmente através de hifa
Fase assexual
• Ocorre através dos estômatos, com a emissão de
esporangióforos ramificados que produzem esporângios
• Cada esporângio dá origem a 1 a 10 zoósporos biflagelados
• Na presença de água, movimentam-se na superfície e encistam
próximo ao estômato,
• Ocorre a emissão de um tubo germinativo que penetra o
hospedeiro.
Estrutura do patógeno
Fase sexual
• Ocorre dentro dos tecidos do hospedeiro
– Principalmente nas folhas.
• O oósporo (esporo de origem sexuada e estrutura de
resistência) origina-se da fecundação do oogônio pelo anterídio.
• Com a decomposição do tecido do hospedeiro, os oósporos são
liberados durante o inverno.
• É a principal forma de sobrevivência nos países temperados,
embora no Brasil, a sobrevivência possa se dar por micélio no
interior de tecidos vivos.
Ciclo das relações patógeno
hospedeiro
• Durante o inverno
– Conserva-se nas partes afetadas da planta sob a forma de oósporos.
•
Na primavera:
– Germinam sob condições favoráveis (temperatura 11º C).
• A germinação dá lugar a zoosporângios ou macroconídios
– Emitem numerosos esporos responsáveis pela contaminação primária.
• Dá-se a penetração no tecido foliar (incubação).
Ciclo das relações patógeno
hospedeiro
• Em alguns dias aparecem frutificações ou conídios na face
inferior das folhas
– manchas brancas correspondentes às chamadas "manchas de óleo" da
face superior da folha.
• Estes conídios emitem novos esporos que propagam a doença
– Na mesma videira ou em videiras vizinhas, (fase da invasão).
• Este mesmo processo pode prosseguir durante todo o período
de vegetação, desde que a temperatura e a umidade sejam
favoráveis à doença.
Ciclo das relações patógeno- hospedeiro
Características favoráveis
ao seu desenvolvimento
• Temperatura entre 18ºC a 25ºC.
• Necessita de água livre nos tecidos para infecção
– Período mínimo de 2 horas
• Sob condições favoráveis de ambiente, o fungo pode completar
seu ciclo em apenas 4 dias.
Disseminação
• Ocorre por respingos de chuva e pelo vento.
• A infecção primária é ocasionada pelos zoósporos.
• As mais sérias epidemias de míldio ocorrem quando um inverno
úmido é seguido de uma primavera também úmida e de verão
chuvoso.
Sinais nas folhas
• Na face inferior da folha, sob a mancha de óleo, observa-se
uma eflorescência branca, densa, de aspecto cotonoso,
constituída pelas frutificações do fungo.
• Essas pulverulências
são as frutificações do
patógeno (conidióforos).
Sinais nos cachos
• O cacho pode ficar recoberto por uma massa branca,
constituída de estruturas do patógeno, e secar.
Sintomas nas folhas
• Os sintomas iniciam-se por um encharcamento conhecido por
“mancha de óleo”,
– Mancha pálida, pequena, de bordos indefinidos,
• Na face inferior da folha, se apresenta a estrutura do patógeno
• Com o passar do tempo, a área infectada necrosa e as
manchas tornam-se avermelhadas.
•
Folhas severamente infectadas geralmente caem.
• As manchas são pequenas e angulosas, limitadas pelas
nervuras e e podem coalescer
Mancha de óleo na face superior, necroses e
estruturas do patógeno na face inferior.
Sintomas nos cachos
• A doença ataca os cachos em todas as fases de seu
desenvolvimento,
– Desde a floração até o início da maturação.
• O ataque nos cachos provoca o encurtamento da extremidade
do cacho
• Na maioria das vezes, a doença se manifesta nas bagas,
podendo ser uma podridão cinzenta, quando o ataque ocorre
nas frutas recém formadas, ou podridão parda, quanto nas
frutas verdes já desenvolvidas.
Míldio nos cachos e nos botões florais
Controle
• Pode ser preventivo:
– Uso de plásticos a fim de evitar excesso de umidade
– Práticas culturais que melhorem a ventilação
– Uso de cultivares menos suscetíveis
• Pode ser curativo:
– Calda bordalesa (1%) a cada 2 semanas.
– Produtos químicos como metalaxil (sistêmico) e mancozeli (protetor)
– Os fungicidas a base de triazóis não são indicados, por não causarem
efeito.
Prevenção de doenças como o míldio usando plásticos para
evitar acumulo de água
Obrigada
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