PRINCÍPIOS GERAIS DE CONTROLE

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PRINCÍPIOS GERAIS
DE CONTROLE
Renata Moccellin
CONTROLE DE DOENÇAS
Controle  objetivo prático
Busca pela eficiência Produtiva:
– ↑ o potencial produtivo;
Densidade plantio;
Monoculturas;
Uniformidade genética;
Adubação, mecanização, irrigação, etc.
– ↑ os problemas fitossanitários
Controle deve ser inserido no conceito da produtividade:
– Integrado aos fatores que compões a equação da produção.
Princípios de Whetzel
Exclusão
Erradicação
Proteção
Imunização
Terapia
Princípios gerais de controle x componentes triângulo da doença
Princípios de Whetzel
Exclusão
Erradicação
Proteção
Imunização
Terapia
Regulação
Evasão
EXCLUSÃO
Visa impedir
infestada
entrada
patógeno
em
Medida de controle: quarentena
- Proibição com base legislação
- Fiscalização alfandegária
- Intercepção material vegetal
área
não
EXCLUSÃO
Níveis de exercício das medidas
- Internacional
- Regional
- Propriedade
EXCLUSÃO
Internacional
* Plantas Rubiaceas (Ferrugem do cafeeiro) = falhou
* Plantas cítricas (Cancro cítrico) = falhou
AMEAÇAS:
* Coffee berry disease (CBD) - Colletotrichum coffeanum
* Plum pox virus
PLUM POX VIRUS - PPV
- Infecta: pessegueiro, ameixeira, nectarina, etc.
- Na América do Sul, presente no Chile e
Argentina
(Rosales et al., Act Hortic. 1998)
- Vetores: 20 espécies de afídeos
EXCLUSÃO
Medida de controle:
-Sementes e mudas sadias
-Certificação de batata semente no Brasil
ÂMBITO + RESTRITO
• Sementes e mudas sadias;
• Tratando
água
de
irrigação,
ferramentas, estacas e mourões;
ERRADICAÇÃO
Eliminação de um patógeno de uma
área em que foi introduzido.
Pode ter caráter absoluto ou relativo
ABSOLUTO
- Visa impedir estabelecimento patógeno recém introduzido
-Sucesso das medidas depende:
# baixa capacidade de disseminação
# gama restrita de hospedeiros
# atuação em área limitada (viabilidade econômica)
ERRADICAÇÃO
RELATIVO
- Visa reduzir
hospedeiro/área
o
inóculo
do
patógeno
presente
* Tratamento de sementes
* Tratamento de inverno após poda
* Eliminação:
- restos cultura
- hospedeiros silvestres
- plantas voluntárias
- plantas doentes (roguing)
Erradica-se de uma região e evita-se em outra
Ex. Cancro cítrico
Controle do mosaico do mamoeiro através da erradicação
De plantas com mosaico: um exemplo de sucesso no ES
SOLARIZAÇÃO
- Temperaturas: 50 – 72°C eliminam maioria patógenos
- Organismos controlados:
Fungos:
Pithyum, Fusarium, Phytophthora,
Verticillium, Sclerotium, Sclerotinia,
Bipolaris, Thielaviopsis, .....
Nematóides:
Meloidogyne, Heterodera,
Pratylenchus, Ditylenchus,...
Atuação sobre os patógenos
- Efeito inibitório / letal por altas temperaturas
(camadas superficiais solo)
- Enfraquecimento estruturas resistência
- Estímulo à competição (saprófitas mais tolerantes
patogênicos )
- Limitações de uso
. custo do tratamento
. restrição a pequenas áreas
. terreno não cultivado no período tratamento
. ocorrência condições climáticas adequadas
. tipo de relevo
ROTAÇÃO DE CULTURA
- Sistema monocultura: estímulo ao patógeno
(inóculo alto)
* Objetivo: baixar inóculo patógeno
(erradicação relativa)
* Mecanismo: estímulo à competição com
microflora
* Estratégia:
- substituição hospedeiro principal
- eliminação restos cultura
OUTRAS FORMAS DE ERRADICAÇÃO EM
ÂMBITO RESTRITO:
Elim. Plantas Ou Partes Vegetais Doentes,
Eliminar Hospedeiros Selvagens
Aração Profunda
Desinfestação Do Solo
Tratamento De Sementes
PROTEÇÃO
Visa impedir o contato direto entre patógeno e hospedeiro
Medidas baseadas no uso de produtos químicos:
* Fungicidas protetores : controle de fungos
* Inseticidas : controle vetores de patógenos
PROTEÇÃO
* Viabilidade econômica
- Cultura
- Custo aplicação
- Custo produto
* Características do produto
- Alta toxidez - patógeno
- Estabilidade - clima
- Baixa toxidez -planta, homem,etc
- Desequilíbrio - natureza
Medida baseada na proteção física:
Mamoeiro - Taiwan
Uva – Marialva - PR
IMUNIZAÇÃO
Baseadas na resistência oferecida pela planta atacada pelo
patógeno
- Fases ciclo relação hospedeiro - patógeno:
* pré-penetração
* penetração
* infecção
* extensão dos tecidos afetados
* produção de inóculo
MÉTODOS DE IMUNIZAÇÃO
Tipos de Imunização
- Genética
- Química
- Biológica
MÉTODOS DE IMUNIZAÇÃO
Genética
* Exercida através de variedades imunes, resistentes
tolerantes
*
Não onera direta/e custo da produção
*
Efeito negativo produtividade
comercial
produto
* Programas melhoramento:
- identificação de fontes R
e/ou
valor
Imunização Genética
Uso de variedade
resistente
Pimentão
resistente a vírus
Mancha
foliar milho
IMUNIZAÇÃO
Química
* Uso de produtos químicos sistêmicos
* Ação I: acúmulo produto tóxico ao patógeno
tecido vegetal
* Ação II: fungicida/derivado induz planta
produzir
patógeno
(ex:
fitoalexinas)
substâncias
compostos
tóxicas ao
fenólicos
e
MÉTODOS DE IMUNIZAÇÃO
Química
* Imunização (resistência) induzida:
(“Systemic
SAR”)
-
BION®
- AAS
Aquired
Resistance
–
(acibenzolar-S-methyl)
* Ativam genes de resistência:
β-1-3-glucanases, quitinases,
proteinas PR-1, etc
IMUNIZAÇÃO
Biológica
* Inoculação prévia do hospedeiro com:
- Microrganismos antagônicos
fungo/bactéria
- Vírus ( preimunização)
estirpe fraca x estirpe forte
(limão galego)
IMUNIZAÇÃO COM ESTIRPE FRACA
DE VÍRUS
TRISTEZA DOS CITROS
(Citrus tristeza virus - CTV)
PODRIDÃO DE FRUTOS DE PÊSSEGO
- Agente: Monilinia fucticola
- Controle: Bacillus subtillis
- Aplicação: pós-colheita
A
B
C
A- B. subtillis /B- Benomyl / C- Controle
TERAPIA
Visa curar ou recuperar planta doente;
Uma vez a planta já doente, é o último princípio que se
pode lançar mão;
Formas:
- Eliminar o patógeno
- Favorecer reação do hospedeiro
TERAPIA
Eliminação patógeno
- Produtos químicos sistêmicos:
.* oídios (fungicidas)
.* fitoplasmas (antibióticos)
- Tratamento térmico:
.* Gemas: raquitismo cana
.* Sementes hortaliças
.* Vírus
• Cirurgia de lesões em troncos:
.*Gomose;
.*Rubelose;
.*Seca da Mangueira;
MEDIDAS DE CONTROLE BASEADAS NA REGULAÇÃO
- Prevenção doença pela alteração fatores
ambiente
Exercida através:
-
Escolha de área geográfica
Local e época de plantio
Profundidade de semeadura
Variedades precoces
Adequação das condições de solo
Controle de temperatura e umidade
Equilíbrio da nutrição mineral
- Emprego de práticas culturais
Pimentão e tomate x Podridão estilar
REGULAÇÃO
Condição favorável:
Deficiência cálcio/ Excesso
N
Controle: calagem /
aplicação foliar Ca e
adubação e irrigação
equilibrada
FRUTOS X PODRIDÕES
REGULAÇÃO
Condição favorável:
Temp. alta
Controle: refrigeração
Patógenos:
Penicillium
Botrytis,
Rhizopus
EVASÃO
- Prevenção da doença pela fuga em relação ao
patógeno ou ao ambiente favorável ao patógeno
Exercida através:
- Escolha área plantio (local dentro de uma mesma
área)
- Emprego determinadas práticas culturais
EVASÃO
• ÁREAS GEOGRÁFICAS
.* MAMÃO SEM MOSAICO - NO PARÁ
.* SERINGUEIRA SEM Microciclus ulei - SUL DA BAHIA
.* FRUTAS DE ALTA QUALIDADE NO NORDESTE
.* SEMENTES DE ALTA QUALIDADE
• ÉPOCA DE PLANTIO
.* TOMATEIRO x VÍRUS DE VIRA-CABEÇA
CAMPINAS)
• PROFUNDIDADE DE PLANTIO
(OUT. A FEV. -
Proteção
Exclusão
Infecção
Imunização
Disseminação
Colonização
Ciclo
Terapia
Secundário
Erradicação
Sobrevivência
Reprodução
Hopedeiro doente
Ciclo Primário
Ciclo das relações patógeno-hospedeiro
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