Peste Suína Africana no Brasil, 1978 Fase emergencial programa de erradicação: ...da implantação do diagnóstico laboratorial às evidências de cepas de baixa e moderada virulência... Freitas & Lyra, 2011 Peste Suína Africana - PSA É uma virose hemorrágica devastadora dos suínos domésticos. Vírus da Peste Suína Africana – VPSA classificado na família Asfarviridae, gênero, Asfivirus. O VPSA se replica principalmente nos monócitos e macrófagos Infecta porcos domésticos, selvagens ou asselvajados e diferentes espécies de carrapato mole, Argasidae. Diferentes formas de doença e lesões per aguda a crônicas e inaparentes Peste Suína Africana - PSA Não existe vacina Controle: abate compulsório dos suínos infectados e seus contatos Atualmente é considerada a uma das enfermidades mais importantes dos porcos domésticos: facilmente se dispersa pelas fronteiras, conseqüências sanitárias e socioeconômicas sérias significante impacto no comércio nacional e internacional de suíno e produtos de suíno. PSA: virose de Suídeos Porcos selvagens africanos Portadores não sintomáticos Ciclo viral na natureza Warthogs - Phacochoerus aethiopicus: resistente Bushpigs - Potamochoerus porcus- resistentes Giant forest hogs Hylochoerus meinertzhageni – branda Warthogs - África PSA: suínos domésticos Diversas formas clínicas – virulência viral hiper aguda, aguda e crônica Cepas virais de alta virulência: hiper aguda “per aguda” Morte súbita - primeiro sinal, Rebanho inteiro - poucos dias Aguda: Febre alta, anorexia, letargia, fraqueza e animais recumbentes Eritema e cianose na pele PSA: forma aguda Eritema e Manchas cianóticas nas extremidades: orelhas, cauda, pernas e coxas. Eritema mais aparente em porcos brancos. PSA crônica Cepas virais de menor virulência. Sintomas amenizados, confundíveis com outras doenças - PSC subclínica semanas para atingir o rebanho inteiro. Transmissão: Contato direto e indireto Contato Direto: suíno – suíno: oronasal Vírus secretado em todos os tecidos e fluidos corporais. Sangue: maior concentração de vírus Porcos portadores sem sintomatologia Contato indireto: “lavagem” contaminada Meio ambiente pode ser contaminado: sangue liberado em necropsias, em brigas, diarréias sanguinolentas. Dispersão fômites, incluindo veículos, alimentos e equipamentos ASF – Arbovirose Ciclo silvático Porco selvagem africano Argasidae: Ornithodorus sp. Várias espécies pelo mundo África: complexo moubata Ornithodorus moubata Portugal: Ornithodorus erraticus Malaui O. porcinus porcinus IHC ASF (KLEIBOEKER et al, 1999) PSA no Brasil não foi associada a carrapatos. Brasil O. rostratus PSA: disseminação viral PSA – Breve histórico Montgomery, R.E. 1921 Quênia: mortalidade de suínos domésticos europeus introduzidos no país (1909-12: 15 surtos (mais1.300 porcos mortos). 1928 - Wild pigs: warthogs (Phacochoerus); Bushpigs (Potamochoerus) Giant forest hogs (Hylochoerus meinertzhageni) PSA: endêmica- sub-saara Europa: 1957-60: Per aguda e aguda (1963) Portugal, França, Itália, Malta, Bélgica, Holanda, Itália - Sardenha PSA endêmica - javalis e porcos asselvajados (surtos em 2008) Portugal: 1962, 1968, 1972, 1977, 1981 Erradicação em 1995 Espanha: 1963, 1967, 1971; 1977; 1978 Formas sub clínicas inaparentes – suínos domésticos portadores 1963 – Arbovirus associados a Argasideos: O. moubata e O. erraticus Américas 1971: Cuba, 1978: Brasil e Republica Dominicana, 1979: Haiti, 1980: Cuba Surtos recentes 1978 – entrada do VPSA no Brasil via Portugal e Espanha PSA - Brasil Primeiro Surto: Rio de Janeiro - Paracambi Granja Floresta, 13 de maio 1978. Primeiro animal morto 30 de abril (LYRA, 1981). Não existia laboratório apropriado para o diagnóstico Plum Island Animal Disease Center, (PIADC US). Medidas sanitárias para controlar a doença e evitar a dispersão – abate compulsório Programa Brasileiro de erradicação Fase Emergencial: 1978-1979 Programa específico de erradicação: 1980-1984 Laboratório oficial de diagnóstico da PSA Universidade Federal do Rio de Janeiro FAO- US$ 158,000.000 para equipamentos, consultoria especializada e bolsas (ANDRADE, 1980; BRASIL, 1984; LYRA et al., 1986): EUA, Canadá, Espanha, Portugal e France (R. E Reichard; R. Carnero, A. O. Avarez) Brasileiro: Cláudio Andrade e equipe William Hess and Keith Shermann. Junho, 1978 Abril, 1982: 41.829 amostras de tecido e soro Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste Fase emergencial: Junho a dezembro, 1978. Atividades do laboratório: 3803 amostras de suínos: tecidos, sangue e soros identificados Número da amostra Data da chegada e teste Município e Estado federativo Propriedade e proprietário Nome do coletor oficial Consultores: Drs. William Hess e Keith Shermann Amostras - diagnóstico laboratorial da PSA OIE- Padrões internacionais de diagnóstico Isolamento viral - hemadsorção - HAD Isolamento do vírus em cultura de leucócitos de suínos Leucócito infectados: hemadsorção de eritrócitos de suínos Detecção antigênica em amostras de tecido pela imunofluorescência FATS (DIF) Macerados, fragmentos e cortes de tecidos: amídalas, linfonodos, baço, e fígado. HAD e FATS Levantamento sorológico IEOP Immune-electron-osmophorese ANDRADE, 1980). Teste rápido (30 minutos), Rastreamento de anticorpos (PAN et al., 1972, Diagnóstico diferencial Peste suína clássica – PSC O diagnóstico do vírus da PSC (VPSC) foi implantado somente depois de Julho, 1978. Baseado em: FATS- imunofluorescência direta sobre tecidos Isolamento do VPSC (Pestivirus, Flaviviridae), em cultura de células revelado pela técnica imunofluorescência indireta – IFI (FREITAS et al.2007). Acordaaa! PSA Fase emergencial: 1978-1979 Análise do diagnóstico Junho-dezembro de 1978 Tabela 1. PSA - Diagnóstico Laboratorial: Isolamento viral HAD, FATS e sorologia na fase emergencial (Junho a Dezembro, 1978). 1978 Código das Amostras Amostras recebidas Junho 0001-185 Julho HAD FATS IEOP Positiva/ testada Negativa/ testada Positiva/ testada Negativa/ testada Positiva/ testada 178 74/153 79/153 71/143 72/143 17/95 187-363 220 56/167 111/167 53/163 110/163 32/102 Agosto 365-461 248 0/171 171/171 1/119 118/119 102/196 Setembro 493-602 199 0/155 155/155 0/88 88/88 04/179 Outubro 590-666 785 0/154 154/154 3/86 83/86 108/769 Novembro 667-691 372 0/41 41/41 0/21 21/21 86/361* Dezembro 692-717 1801 1/27 26/27 0/12 12/12 107/1800 3803 131/868 737/868 128/632 504/632 456/3302 Total Abate compulsório – redução número de isolamento Diagnóstico do VPSA no Brasil – amostras HAD positivas Fase Emergencial: rastreamento do VPSA (HAD) de12 a 30 Junho, 1978. 70 60 50 40 30 20 10 0 RJ SP MG Sudeste ES PR SC Sul RS PA PI GO MT Norte Nordeste Centro Oeste Região Sudeste: A maioria das amostras positivas na HAD Rio de Janeiro: 23 amostras positivas (48,93%) São Paulo: 27 positivas (49,09%) Minas Gerais: 4 (40%) 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 RJ SP MG PSA: comparativo dos resultados por técnica em RJ, SP, MG Junho 1978 70 60 50 40 30 20 10 0 Amostras HAD FATC FATS Surtos de PSA - Mesorregiões RJ Municípios do Estado do Rio de Janeiro Mesorregiões Distância de Paracambi HAD positivas Teresópolis Metropolitana 102 2 Campos Norte 319 km 4 Alcântara Metropolitana 91 km 1 Maricá Metropolitana 113 km 2 Itaguaí Metropolitana 33 km 1 Itaboraí Metropolitana 103 km 1 Rio de Janeiro Metropolitana 85 km 1 Duque de Caxias Metropolitana 57 km 2 Niterói Metropolitana 88 km 3 Bom Jesus Itabapoana Nordeste 316 km 3 Barra do Piraí Sul 24km 2 Carmo Center 155km 1 Total: 12 5 23 Rio de Janeiro - Mesorregiões PSA no Brasil, Rio de Janeiro Paracambi (Arquivo: Lyra, TMP) Favela Nova Brasília: lixão PSA – estudos sobre a virulência nos surtos brasileiros Heterogeneidade das populações virais Cepas de Moderada e baixa virulência Surtos no Paraná Linha de estudo Vírus com vários genótipos – porque? Isolamento viral hemadsorção – HAD Início de junho - Primeira passagem Final de junho – segunda e terceira passagens Qual a função da hemadsorção para o vírus? Descrição da doença – suspeita de PSA Formulário de campo: formulários de epidemiologia e vigilância de PSA O VPSA, 1978 African swine fever virus (ASFV) ou ‘East African swine fever’ VPSA - Composição da Partícula viral: Grande:175-215nm em diâmetro Envelopado, esférico a pleomórfico. Capsídeo arredondado com simetria icosaédrica (T=189-217) Composto por 18922172 capsômeros. Estrutura e composição VPSA – interferência no metabolismo celular Vírus bastante complexo Codifica muitas enzimas para a transcrição dos RNA e replicação do DNA Traz muitas proteínas empacotada na partícula viral Induz e modula a produção de proteínas na célula Genoma do VPSA Genoma composto dupla fita, linear DNA, términos laterais covalentemente ligados Replica somente no citoplasma celular Varia em comprimento: 170 a 190 kbp em comprimento Inserções e deleções No centro, uma relativamente região conservada do genoma, região variável central (CVR) 125 kbp. VPSA: Genoma viral Na esquerda (38–47 kbp) e na direita (13–16 kbp) das regiões terminais Variações também no número de repetições na região variável central (CVR) Famílias gênicas Várias famílias: repetições seguidas de genes Alta variabilidade: Mutação Deleções e inserções Erros na função de auto-correção das Polimerases viral Mais de 20 genótipos encontrados Esquema hipotético de replicação intracelular Esquema hipotético de replicação intracelular Proteínas virais: CD2v Hemadsorção Associado a única glicoproteína do envelope – cd2-v Semelhante a cd2 dos leucócitos Função (?) Agrega os eritrócitos Aproxima partículas virais externas Mutantes - redução na disseminação viral no organismo Hemadsorção Associado a única glicoproteína do envelope – cd2-v Semelhante a cd2 dos leucócitos Função (?) Agrega os eritrócitos Aproxima partículas virais externas Mutantes - redução na disseminação viral no organismo Virulência viral - Paraná Isolados virais - hemadsorção induzida Número de passagens necessárias para indução da HAD Formulários de vigilância e epidemiologia Comparação com a descrição da doença nos animais suspeitos (pelo menos 1) 283 formulários Junho a dezembro 1978. Índices de mortalidade. Estado do Paraná Formulários: Junho/1978 Formulários: Julho/1978 Estado do Paraná: Formulários de vigilância e epidemiologia 59 rebanhos de suínos de 43 municípios durante os dois primeiros meses (fase emergencial) 58 amostras de tecido analisadas HAD 25 foram positivas em primeira, segunda e terceira passagens 20 formulários (80%) relativos aos resultados positivos do isolamento viral de 18 municípios Análise Laboratorial e Formulários para notificação de foco e levantamento de área focal- junho e julho de 1978 - Paraná Municípios Amostras HAD FATC FATS Negativo 43 58 25 3 11 29 Formulários / amostras Período Município Rebanhos Rebanhos Vacina PSC Suínos Doentes Mortos 20/20 19/0619/07 18 19 10 1360 363 330 Paraná (File) Sample number Samples Shipment Date Municipals Infected Pigs Pig Sick/ (date of First one) Pig Dead (%) [date of First one] Laboratorial diagnosis (80) 41.1 (81) 42.1 19/06 Jacarezinho 300 272 [10/04] 272 (90%) During 4 months HAD +1ª# FATS (Sp.; LN) HAD (22/06) (84) 36.1 19/06 Cambará 19 01 [15/06] 01(5%) [18/06] HAD + 1ª# (22/06) (91) 48.1 20/06 Wenceslau Braz 58 21 21 (36%) [05/06] HAD + 1ª# FATS (Sp. ; LN) (23/06) (133) 95.1 20/06 Nova Esperança 21 02 [19/06] 02 (9,5%) HAD +2# (24/06) (149) 97.1 23/06 Piraquara 21 06 [17/06] 06 (28.5%) HAD+2# FATS (Sp.; LN) (27/06) (181) 129.1 27/06 Santa Helena 146 02 [15/06] 02 (1.36%) [27/06] HAD +1# FATS (Sp.) (30/06) (184) 132,1 26/06 Ibaiti 150 01 [26/06] 01 (0,6%) HAD +2# (30/06) (185) 133.1 26/06 Iporã 30 05 05 (16.6%) HAD +2# FATS (Sp.) (30/06) (186) 134.1 28/06 Wenceslau Braz 04 01 01(25%) HAD +2# FATS (Sp., LN, Li.) (30/06) (212) 160.1 29/06 Jacarezinho 22 15 [15/06] 09 (40%) HAD +1# (5/07) Total: 11 19-29/06 09 771 326 320 (41.5%) Paraná Julho, 1978 Paraná (File) Sample number Samples Shipment Date Municipals Infected Pigs (220) 168.1 04/07 Curitiba 120 01 (30/6). 01 (0.8%) HAD+2# 07/07 (224) 172.1 04/07 Verê 50 04 02 (4%) HAD+1# FATS: Sp.; LN, Fig, (07/07) (235) 183.1 05/07 Sertanópolis 50 01 (03/07) 01 (2%) HAD+2# FATS: Sp. (07/07) (256) 204.1 07/07 Nova Fátima 11 01 (01/07) 01 (9%) HAD+1# FATS: Sp. (10/07) (263) 211.1 07/07 Luanda 50 02 01(2%) [07/07] HAD+2# (12/07) (266) 215.1 07/07 Siqueira Campos 124 01 (07/07) 01 (0.8%) [07/07] HAD+1# (13/07) (267) 216.1 07/07 Ponta Grossa 49 01 01(2.04%) HAD3# (13/07) (329) 272.1 20/07 Cascavel 112 25 (17/07) 01 (0.89%) HAD3# (24/07) (343) 286.1 19/07 Nova Olímpia 23 01 (17/07) 01 (4.34%) HAD+1# (28/07) Total: 09 4-19/07 09 589 37 10 (0.16%) Pig Sick/ (date of First pig sicken ) Pig Dead/ (%) [date of First death] Laboratorial diagnosis (lab analysis date) Rastreamento e foco da PSA - Paraná Resultado e Discussão Decréscimo na taxa de mortalidade: 41.5% a 0.16% (média= 24.2% ) Semelhante a Portugal a partir de 1960: variação na virulência viral. De Alta para Baixa virulência, sintomas amenizados e mortalidade abaixo de 5% (Vigário et al. ,1981). Principais sintomas clínicos descritos - amenizados: anorexia, animais recumbentes, pele avermelhada e manchas cianóticas: abdômen e extremidades (orelhas) Diarréia mucóide e sanguinolenta, hemorragia na pele, dispnéia, vômitos, secreções nos olhos e nariz. Alguns sinais neurológicos: tremor, paresia das pernas traseiras, andar cambaleante, pernas fracas Resultado e Discussão – a relação com surtos portugueses Em Portugal a PSA ocorria em ciclos de quatro a cinco anos: 1962, 1966, 1972 e 1977. Caso índice brasileiro- 1978 resto de alimentos de voo vindos de Portugal e Espanha Estudos sorológicos (PAN et al., 1982). Soro brasileiro antígeno de Lisboa 60 (100%) Lyra (1980)- citou o aspecto clínico e baixa taxa de mortalidade – sugeria baixa virulência Hess (1981) cita a heterogeneidade da população viral em isolados com a dominância de certos grupos. Cepas de alta virulência – mascara a presença de baixa de cepas de baixa virulência. Resultado e Discussão: Paracambi - saúde dos animais Surto de PSA em Paracambi – alta virulência Taxa de mortalidade caiu muito rapidamente Péssimas condições sanitárias: uso de restos alimentares (lixo) Sujeira nas instalações e outras infecções concorrentes Experimentos de Plum Islands Animal Disease Center Isolados virais brasileiros- inoculados em suínos em condições controladas, resultou em taxas de mortalidade de 0 a 25% - típico de infecções com cepas de baixa a moderada virulência (MEBUS AND SCHLAFER, 1982). Resultado e Discussão: indução da HAD - perfil variado Primeiros dois meses - 130 amostras HAD positivas No início de junho= 100% primeira passagem – RJ Em julho – amostras de Caxias – segunda passagem 35 foram isoladas somente em segunda e terceira passagens A maioria das amostras em segunda e terceira chegaram no final de junho: São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Capacidade de Indução HAD- Glicoproteína CD2-v Mutante – Deleção do gene ASF-CD2v Dispersão viral; replicação e generalização da infecção; redução 100 a 1,000 vezes no título viral de em tecidos linfóides e na medula (BORCA, 1998). Resultado e Discussão: análise molecular Isolados brasileiros – Brazil I e Brazil II - enzimas de restrição endonucleases padrão de restrição diferentes em tratamentos com SmA1 e EcoR-I (TALAVERA et al.,1981; WESLEY; PAN, 1981). Genótipo 1 – árvores genealógica baseadas no alinhamento da seqüência de gene p72 (478 bp- C-terminal) Conclusões: Medidas sanitárias: Eliminação de foco - Pilar da erradicação Ajuda internacional: FAO, IICA, OIE, PIADC A eficiência na implantação das técnicas na fase emergencial foi fundamental para o sucesso da campanha de erradicação A mortalidade no focos brasileiros foi mais influenciada pelas condições gerais de saúde dos porcos que a virulência viral Nossos resultados confirmam a heterogeneidade viral dos isolados dos focos de PSA no Brasil com a presença de cepas virais de baixa a moderada virulência confirmando as hipótese pioneiras. Infecções subclínicas podem entrar e circular no país de forma insidiosa. Esses dados acentuam a importância de se estabelecer medidas de segurança para prevenir e evitar a entrada do VPSA no país. Muito Obrigada Feliz Natal Tânia R. P. Freitas, PhD Pesquisadora em Ciências Exatas e da Natureza – LANAGRO –MG Dezembro de 2011