Sinônimos: Sinônimos: “Hog cholera”, Febre dos suínos Importância: Importância: Restrição da movimentação e comercialização PESTE SUÍNA CLÁSSICA -Código zoosanitário Internacional faculta aos países livres de PSC proibir a importação e o trânsito em seus territórios de suínos ou produtos oriundos de países onde a doença não está erradicada Desordens reprodutivas Alta morbidade e mortalidade Profa. Elisabeth Martins da Silva da Rocha Programas de erradicação:longa duração e alto custo Etiologia: Brasil: -1998 : Criação do Programa de Erradicação • Proibição da vacinação •Zona Livre: proteção por barreiras geográficas naturais e com fiscalização das fronteiras Etiologia: Flaviviridae, Pestivirus,Vírus da Peste Suína Clásssica -cepas de alta, moderada e baixa virulência Etiologia: RESISTÊNCIA VIRAL: Sangue: viável por 60 min a 64 C ou 30 min a 68 C Carnes congeladas: 2 anos Bacon: 25 dias Presuntos e salames: 85 dias Solo e fõmites : 24- 48 hs INATIVADOS: éter, clorofórmio, saponinas e hipoclorito de sódio a 2 % PESQUISAS DIFICULTADAS POIS NÃO INDUZEM EFEITOS CITOPÁTICOS EM CÉLULAS SENSÍVEIS •Cepas de alta virulência: Formas agudas e sub-agudas -Dispersas nas secreções por 10-20 dias -100% morbidade e mortalidade em 7-10 dias Forma crônica/persistente •Cepas de moderada e baixa virulência Excreção viral intermitente Forma inaparente Morbidade e mortalidade em meses (intrauterina/tardia) SURTOS DE PSC : UNIVERSO DE POPULAÇÕES VIRAIS COM DIFERENTES VIRULÊNCIA Epidemiologia: -Suínos domésticos , selvagens e javalis -Todas as idades. Maior letalidade em leitões -Suínos infectados: disseminação viral após e durante doença -Formas crônica: até por 3 meses -Eliminação viral :secreções oro-nasal, lacrimal, urina e fezes -Veículos mecânicos: aves, animais domésticos, roedores. artrópodes, moscas , vermes NOVOS SURTOS DE PSC: UTILIZAÇÃO DE RESTOS ALIMENTARES HUMANOS NA ALIMENTAÇÃO DE SUÍNOS 1 Patogenia: Sinais clínicos: Infecção: Orofaríngea/nasofaríngea 24 hs Rins Pâncreas 48 hs Baço Fígado Medula óssea etc - X viral intensa em praticamente todos os tecidos: produção de protease - Aumento intenso da permeabilidade vascular - Inflamação e necrose das céls endoteliais, formação de trombos - X na medula óssea : trombocitopenia e alterações na coagulação - X linfonodos: destruição dos centros germinativos: de linfócitos B VIREMIA Linfonodos FORMA AGUDA: 5-15 dias de evolução-morte de 90 % -Anorexia, apatia , febre - Lacrimejamento, rinorréia - Diarréia - Eritemas e equimoses: ventre, períneo, coxas,orelhas - Respiração dispnéica - Andar cambaleante, convulsões , tremores - Trombocitopenia constante (250.000-800.000 p/20.000 FORMA CRÔNICA: - Alguns não desenvolvem sintomatologia - Outros desenvolvem, regride porém definham e morrem em até 3 meses MATRIZES SEM ACS. INFECTADAS NO INÍCIO DA GESTAÇÃO ABORTOS, NATIMORTOS,OU LEITEGADAS SADIAS PORÉM INFECTADAS E IMUNOTOLERANTES AO VÍRUS Diagnóstico: Diagnóstico: -Suspeita clínica : febre, lacrimejamento precoce 3-5 dias eritemas cutâneos -PROVAS SOROLÓGICAS E VIROLÓGICAS: -Necrópsia: Petéquias em qualquer órgão, principalmente rins e baço Linfonodos hemorrágicos Hemorragia da epiglote e laringe Pneumonia lobular: petéquias Ceco e colon: botões pestosos: PATOGNOMÔNICOS SNC: hemorragia encefálica Fetos e neonatos : edema generalizado “cabeça de búfalo” Imunofluorescência :cortes de tecidos ou impressão de tonsilas/linfonodos Soroneutralização c/ ac. Fluorescente Cultivo viral RFC Prova de interferência Diagnóstico diferencial: •Paratifo: Adultos não costumam adoecer Não há lacrimejamento •Intoxicações cumarínicas: sem febre •PSA: Hidroperitônio e hidrotórax PREVENÇÃO E CONTROLE: Nos países livres ou c/ surtos esporádicos: Banir importação de suínos vivos “ em pé” , de carcaças, produtos, sub-produtos crus, defumados de países onde ocorrem surtos Credenciamento de laboratórios regionais p/ diagnóstico Quando suspeita ou foco da doença: 1. Defesa animal acionada 2. Sacrifício de todos os suínos do foco 3. Desinfecção das granjas 4. Rastrear a possível rota de entrada de suínos 5. Fechar fronteiras regionais e/ou do país PESTE SUÍNA AFRICANA Nos países onde é enzoótica; Vacinação ( previne doneça clínica e infecções intra-uterinas) 2 Etiologia: Patogenia: Asfarviridae; Asfivirus : muito estável em condições ambientais -Após ocorrência : só repopular após 3-6 meses iniciando c/ suínos sensíveis para observação de 15- 30 dias -Diferentes amostras c/ patogenicidade variável (morbidade e Mortalidade 10-100%) X viral cels. Endoteliais , megacariócitos, cels epitélio renal e hepatócitos -Leucopenia grave: apoptose de linfócitos e necrose de órgãos linfóides ~PSC: trombocitopenia, lesões vasculares Lesões hemorrágicas mais graves Epidemiologia: -Suínos sobreviventes: portadores -Vetores: parasitas hematófagos (carrapatos-Ornithodorus: transmissão transovariana) Humanos, animais domésticos Clínica e Diagnóstico: -Anorexia e ataxia -Febre -Necropsia: Derrame torácico e peritoneal Não comum os botões pestosos MAIS IMPORTANTE DIFUSÃO: RESTOS ALIMENTOS HUMANOS SEM FERVER 3