Exercícios Transformações lineares 1. Mostre que cada uma das aplicações seguintes é uma transformação linear de R2 em R2. Descreva geometricamente o que cada uma delas faz. (b) Lx x (a) Lx x1 , x 2 1 (d) L x x 2 T (c) Lx x 2 , x1 T (e) Lx x2 e2 2. Seja L a transformação linear de R2 em si mesmo definida por T L(x) = x1 cos x 2 sen , x1 sen x 2 cos Expresse x1, x2 e L(x) em coordenadas polares. Descreva geometricamente o efeito dessa transformação linear. 3. Seja a um vetor fixo não-nulo em R2. Uma aplicação da forma L{x) = x + a é chamada de translação. Mostre que uma translação não e uma transformação linear. Ilustre geometricamente o efeito de uma translação. 4. Determine se as transformações de R3 em R2 a seguir são ou não lineares. (a) Lx x2 , x3 (b) Lx 0 , 0 T T (d) Lx x3 , x1 x2 (c) Lx 1 x1 , x 2 T T 5. Determine se as transformações de R2 em R3 a seguir são ou não lineares. (a) Lx x1 , x 2 ,1 (b) Lx x1 , x 2 , x1 2 x 2 (c) Lx x1 , 0 , 0 (d) Lx x1 , x2 , x12 x22 T T T T 6. Determine se as transformações de R n x n em R n x n a seguir são ou não lineares. (b) L(A) = AT (d) L(A) = A - AT (a) L(A) = 2A (c) L(A) = A + 1 7. Determine se as transformações de P2 em P3 a seguir são ou não lineares. (a) L(p(x))=xp(x) (b) L px x 2 px (c) L px px xpx x 2 p´x 8. Para cada f C[0, 1], defina L( f) = F, onde F x f t dt x 0 0 x 1 Mostre que L é uma transformação linear de C[0, 1] em C[0, 1]. Depois, encontre L e x e L x 2 . 9. Determine se as transformações de C[0, 1] em R1 a seguir são ou não lineares. (a) L f f 0 (b) L f f 0 (c) L f f 0 f 1/ 2 (d) L f f x dx 1 2 12 0 10. Se L é uma transformação linear de V em W, use indução matemática para provar que L1 v1 2 v 2 n v n = 1 Lv1 2 Lv 2 n Lv n 11. Seja {v1, ..., vn} uma base para um espaço vetorial V e sejam L1 e L2 duas transformações lineares de V em um espaço vetorial W. Mostre que, se L1 vi L2 vi para cada i = 1, ..., n, então L1 = L2 [isto é, mostre que L1(v) = L2(v) para todo v V]. 12. Seja L, uma transformação linear de R1 em R2 e seja a = L(1). Mostre que L(x) = ax para todo x R1. 13. Seja L um operador linear de um espaço vetorial V nele mesmo. Defina, por recursão, o operador Ln, n 1 da seguinte maneira: L1 L k 1 k para todo v V L v L L v n Mostre que L é um operador linear para todo n 1. 14. Sejam L1 : U V e Le : V W transformações lineares e seja L = i, o L, a transformação definida por Lu L2 L1 u para u U. Mostre que L é uma transformação linear de U em W. 15. Determine o núcleo e a imagem de cada uma das transformações lineares de R 3 em R3. (a) Lx x3 , x2 , x1 T (b) Lx x1 , x2 ,0 T (c) Lx x1 , x1 , x1 T 16. Seja S o subespaço de R3 gerado por e1 e e2. Para cada um dos operadores lineares no Exercício 15, determine L(S). 17. Determine o núcleo e a imagem de cada uma das transformações lineares de P 3 em P3 dadas a seguir. (a) L(p(x))= xp'(x) (b) L(p(x)) = P(x) - p'(x) (c) L(p(x)) = P(x) + p(l) 18. Seja L : V W uma transformação linear e seja T um subespaço de W. A imagem inversa de T, denotada por L1 T , é definida por L1 T v V Lv T Mostre que L1 T é um subespaço de V. 19. Uma transformação linear L : V W é dita injetora se L(v1) = L(v2) implica que v1 = v2 (isto é, dois vetores distintos v1 e v2 V não podem ser levados no mesmo vetor w W). Mostre que L e injetora se e somente se ker(L) = {0v}. 20. Um operador linear L : V W é dito sobrejetor se L(V) = W. Mostre que o operador L : R 3 R 3 definido por Lx x1 , x1 x2 , x1 x2 x3 T é sobrejetor. 21. Quais dos operadores no Exercício 15 são injetores? Quais são sobrejetores? 22. Seja A uma matriz 2 X 2 e seja LA o operador definido por LA(x) = Ax Mostre que: (a) LA leva R2 no espaço coluna de A; (b) se A é invertível, então LA é sobrejetora de R2 em R2. 23. Seja D o operador derivada em P3 e seja S p P3 p0 0 Mostre que: (a) D de P3 em P2 é sobrejetora, mas não é injetora; (b) D : S P3 é injetora, mas não e sobrejetora. Exercícios Representação matricial de transformações lineares 1. Para cada uma das transformações lineares L no Exercício 1 da Seção 1 , encontre a matriz A que representa L. 2. Para cada uma das transformações lineares L de R3 em R2 a seguir, encontre uma matriz A tal que L(x) = Ax para todo x em R3. (b) Lx , x , x x , x (c) Lx , x , x x x , x (a) L x1 , x2 , x3 x1 x2 , 0 T T 1 2 3 1 2 3 T T 1 2 T 2 1 x2 T 3 3. Para cada uma das transformações lineares L de R3 em /?•' a seguir, encontre uma matriz A tal que L(x) = Ax para todo x em K3. (b) Lx , x , x x , x x , x x x (c) Lx , x , x 2 x , x 3x ,2 x x (a) L x1 , x2 , x3 x3 , x2 , x1 T T T 1 2 3 T 1 1 2 1 2 3 T 1 2 3 T 3 2 1 1 3 4. Seja L a transformação linear de R3 em R3 definida por Lx 2 x1 x2 x3 , 2 x2 x1 x3 , 2 x3 x1 x2 Determine a matriz A de L em relação a base canônica e use-a para encontrar L(x) para cada um dos vetores x a seguir. (a) x = (l,l,l)T (b) x = (2,l,l)T (c) x = (-5,3,2)T 5. Encontre a representação matricial canônica para cada um dos operadores lineares L em R2 descritos a seguir. (a) L roda cada vetor x de 45° no sentido anti-trigonométrico. (b) L reflete cada vetor x em relação ao eixo dos x1 e depois roda o vetor refletido de 90° no sentido trigonométrico. (c) L dobra o comprimento do eixo.depois roda o vetor obtido de 30° no sentido trigonométrico. (d) L reflete cada vetor x em relação a reta x1 = x2 e depois projeta o vetor refletido sobre o eixo dos x1. 6. Sejam 1 1 0 b1 = 1 , b2 = 0 , b3 = 1 0 1 1 3 2 e seja L a transformação linear de R em R definida por Lx x1b1 x2 b2 x1 x2 b3 Encontre a matriz A de L em relação às bases [e1, e2] e [b1, b2, b3]. 7. Sejam 1 1 y1 = 1 , y2 = 1 , 1 0 3 e seja I o operador identidade em R . 1 y3 = 0 0 (a) Encontre as coordenadas de I(e,), I(e;), I(e3) em relação a [y1, y2, y3]. (b) Encontre uma matriz A tal que Ax é o vetor de coordenadas de x em relação a [y1, y2, y3]. 8. Sejam y1, y2, y3 como no Exercício 7 e seja L a transformação linear de R3 em R3 definida por (a) Encontre a matriz de L em relação à base ordenada [y1, y2, y3]. (b) Escreva cada um dos vetores x a seguir como uma combinação linear de y1, y2, y3 e use a matriz encontrada em (a) para determinar L(x). (i) x = (7, 5, 2)T (ii) x = (3, 2, l)T (iii) x = (I, 2, 3)T 9. Seja L o operador linear de P2 em R2 definido por 1 L(p(x)) = p x dx 0 Encontre uma matriz A tal que p 0 L x A 10. 0 operador linear definido por L px px p0 vai de P3 em P2. Encontre a matriz de L em relação as bases ordenadas x 2 , x,1 e [2, 1x]. Para cada um dos vetores p(x) em P3 a seguir, encontre as coordenadas de L(p(x)) em relação à base ordenada [2, 1 – x]. (a) x2 + 2x – 3 (b) x2 + 1 (c) 3x (d) 4x2 + 2x 11. Seja S o subespaço de C[a, b] gerado por ex, xex e x2ex. Seja D o operador derivada em S. Encontre a matriz de D em relação à base [ex, xex e x2ex]. 12. Seja L uma transformação linear de Rn em Rn. Suponha que L(x) = 0 para algum x = 0. Seja A a matriz de L em relação à base canônica [e1, e2, ...,em]. Mostre que A é singular. 13. Seja L um operador linear de um espaço vetorial V em si mesmo. Seja A a matriz de L em relação à base ordenada [v1,...,vn] [isto é, L(vj) = n a v , j 1,, n ]. Mostre que Am é a matriz de Lm em relação à [v1,...,vn]. i 1 ij i 14. Sejam E = [ul, u2, u3] e F = [b1, b2], onde u1 = (1,0. -l)T u2 = (1, 2, l)T u3 = (-1, 1, 1)T e b1 = (1, -1)T, b2 = (2, -1)T . Para cada uma das transformações lineares L de R3 em R2 a seguir, encontre a matriz de L em relação às bases ordenadas E e F. (a) Lx x3 , x1 T (b) Lx x1 x2 , x1 x3 (c) Lx 2 x2 , x1 T 15. Suponha que L1 : V W e L2 : W Z são transformações lineares e que E, F e G são bases ordenadas para V, W e Z, respectivamente. Mostre que, se A é a matriz de L1 em relação às bases E e F e se B é a matriz de L2 em relação às bases F e G, então a matriz C= BA e a matriz de L2 L1 : V Z em relação a E e G. [Sugestão: Mostre que BA[v]E = L2 L1 v G para lodo v V.) 16. Sejam V e W espaços vetoriais com bases ordenadas E e F, respectivamente. Se L1 : V W é uma transformação linear e A é sua matriz em relação a E e F, mostre que; (a) v ker(L) se e somente se [v]E N(A); (b) w L(V) se e somente se [w]F pertence ao espaço coluna de A. Exercícios Semelhança 1. Para cada uma das transformações lineares L de R2 em R2 a seguir, determine a matriz A que representa L em relação a [e1, e2] (ver Exercício 1 da Seção 2) e a matriz B que representa L em relação a [u1 = (1, l)T, u2 = (-1, l)T. (a) L(x) = (-x1, x2)T 1 x (d) L(x) = 2 (c) L(\) = (x2, x1)T (b) L(x) = -x (e) L(x) = x2 e2 2. Sejam [u1, u2] e [v1, v2] bases ordenadas de R2, onde 1 u1 = , 1 1 u2 = 1 e 2 v1 = , 1 1 v2 = 0 Seja L a transformação linear definida por Lx x1 , x2 T e seja B a matriz de L em relação a [u1, u2] [do Exercício 1(a)]. (a) Encontre a matriz mudança de base S de [u1, u2] para [v1, v2]. (b) Encontre a matriz A que representa L em relação a [v1, v2] calculando SBS -1. (c) Verifique que Lv1 a11v1 a21v 2 Lv 2 a12 v1 a22 v 2 3. Seja L a transformação linear em R3 definida por Lx 2x1 x2 x3 , 2x2 x1 x3 , 2x3 x1 x2 T e seja A a matriz de L em relação a [e1, e2, e3] (ver Exercício 4 da Seção 3). Se u1 = (1, 1, 0)T, u2 = (1, 0, l)T e u3 = (0, 1, 1)T, então [u1, u2, u3] é uma base ordenada para R3. (a) Encontre a matriz mudança de base U de [u1, u2, u3] para [e1, e2, e3]. (b) Determine a matriz B que representa L em relação a [u1, u2, u3] calculando U -1 AU. 4. Seja L o operador linear de R3 em R3 definido por L(x) = Ax, onde 3 1 2 A = 2 0 2 2 1 1 e sejam 1 v1 1 , 1 1 v2 2 , 0 0 v3 2 1 Encontre a matriz mudança de base V de [v1, v2, v3] para [e1, e2, e3] e use-a para encontrar a matriz B que representa L em relação a [v1, v2, v3]. 5. Seja L o operador em P3 definido por L(p(x)) = xp´ + p´´(x) (a) Encontre a matriz A que representa L em relação à [1, x, x2]. (b) Encontre a matriz B que representa L em relação à [1, x, 1 + x2]. (c) Encontre a matriz S tal que B =S-1AS. (d) Se p(x) = a0 + a1 x + a2(l + x2), calcule L"(p(x)). 6. Seja V o subespaço de C[a, b] gerado por l, ex, e-x e seja D o operador derivada em V. (a) Encontre a matriz mudança de base S que corresponde a mudança das coordenadas em relação a [1, ex, e-x] para [l, cosh x , senh x]. [cosh x = (ex + e-x)/2, senh x = (ex – ex )/2.] (b) Encontre a matriz A que representa D em relação à [1, cosh x, senh x]. (c) Encontre a matriz B que representa D em relação à [1, ex, e-x]. (d) Verifique que B = S -1AS. 7. Prove que, se A é semelhante a B e se B é semelhante a C, então A é semelhante a C. 8. Suponha que A = SAS -1, onde A é uma matriz diagonal com elementos diagonais 1 , 2 ,, n . (a) Mostre que Asi = i si , i 1,, n . (b) Mostre que, se x = 1s1 + 2 s2 + ... + n sn , então A k x 11k s1 2 k2 s2 ... n kn sn (c) Suponha que i 1 para i = 1, ..., n. O que acontece com A k x quando k ? Explique. 9. Suponha que A = ST, onde S é invertível. Seja B = TS. Mostre que B é semelhante a A. 10. Sejam A e B matrizes n X n. Mostre que, se A e semelhante a B, então existem matrizes S e T n X n, com S invertível, tais que A = ST e B = TS 11. Mostre que, se A e B são matrizes semelhantes. então det(A) = det(B). 12. Sejam A .e B matrizes semelhantes. Mostre que; (a) A t e B t são semelhantes; (b) Ak e Bk são semelhantes para todo inteiro positive k. 13. Mostre que, se A é semelhante a B e se A é invertível, então B também é invertível e A-1 e B-1 também são semelhantes. 14. O traço de uma matriz A n X n, denotado por tr(A), e a soma de seus elementos diagonais, isto é, tr(A) = a11 + a22 + ... + ann Mostre que: (a) tr(AB) = tr(BA); (b) se A é semelhante a B, então tr(A) = tr(B). 15. Sejam A e B matrizes semelhantes e seja um escalar arbitrário. Mostre que: (a) A - I e B - I são semelhantes; (b) det(A - I ) = det(B - I ).