Filosofia Moderna

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Filosofia Moderna
Antecedentes e pensamento cartesiano
(epistemologia racionalista)
“O projeto moderno se define, em linhas gerais, pela
busca da fundamentação da possibilidade de
conhecimento e das teorias científicas na análise da
subjetividade, do indivíduo considerado como
sujeito pensante, como dotado de uma mente ou
consciência caracterizada por uma determinada
estrutura cognitiva, bem como uma capacidade de
ter experiências empíricas sobre o real, tal como
encontramos no racionalismo e no empirismo. Esse
projeto entra em crise no século XIX [com Hegel e
Marx]”. (Marcondes, 1997, p. 251)
Filosofia Moderna (XVII-XIX)
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Processo desde XV
Consolidação XVII
Referência: Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831)
Ideia de moderno:
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Novo x Tradição
Na antiguidade (Antiqui x Moderni)
Progresso
Valorização do indivíduo
Advérbio latino MODO
 “agora mesmo”
 “neste instante”
 “no momento”
Contexto histórico
• Humanismo renascentista
• Reforma protestante
• Revolução científica
• Descoberta do Novo Mundo
• Mercantilismo
• Estados Nacionais
Humanismo renascentista
“O homem é um Deus não em um sentido absoluto,
porque é homem, mas é um Deus humano”.
(Nicolau de Cusa, 1443)
• Tradução e retomada dos gregos:
▫ “O homem é a medida de todas as coisas” (Protágoras)
• Teocentrismo  Antropocentrismo
“Homem vitruviano”
Lonardo da Vinci (1490)
Destaque na filosofia
(pensadores renascentistas)
• Thomas Morus (1468-1535)
▫ “UTOPIA” (“comunismo” e tolerância)
• Nicolau Maquiavel (1469-1527)
▫ Política x Moral
▫ A virtù do Príncipe
▫ Maquiavélico?
• Michel de Montaigne (1533-1595)
▫ “Ensaios”
 “Entre os estudos, comecemos por aqueles que nos façam livres”
 “Uma cabeça bem-feita vale mais do que uma cabeça cheia”
 Relativismo cultural
 “Antropologia”
Consolidação da filosofia moderna
Racionalismo cartesiano e o empirismo inglês
René Descartes (1596-1650)
“Regras para a direção do espírito”.
“Discurso sobre o método”
“Meditações metafísicas”
• Linguagem autobiográfica (“Discurso do Método”)
▫ Base racional segura para a construção do
conhecimento verdadeiro.
As Regras do Método
• 1º - “Jamais aceitar uma coisa como verdadeira
que eu não soubesse ser evidentemente como tal”.
• 2º - “Dividir as dificuldades” (análise)
• 3º - Regra da síntese (simples -> complexo)
• 4º - Enumerar e revisar.
“Cogito, ergo sum”
• Ceticismo enquanto método
▫ Argumento do Gênio Maligno
▫ Questionamento das próprias faculdades cognitivas
(sentidos).
• Pode ser um sonho
“Um sábio chinês
Que sonhou
Que era uma borboleta
Ou se era uma borboleta
Sonhando que era
Um sábio chinês...” (Raul Seixas)
• “No entanto [este Deus enganador] jamais poderá fazer com
que eu não seja nada, enquanto eu pensar ser alguma coisa”.
• 1ª certeza: se penso, existo; E as ideias? Como sabê-las reais?
• Ideias
▫ Inatas
▫ Adventícias
▫ Imaginação
• Garantia de correspondência (sair do solipsismo)
▫ Deus: Ser Perfeito (Ideia inata) que não pode ter sido
criado pelo ser finito.
• Sucesso e armadilha
▫ Método
▫ Não se supera
Sobre o racionalismo cartesiano, é incorreto afirmar:
a. ( ) A verdade deve ser afirmada pela razão.
b. ( ) A razão não pode provar a existência de Deus.
c. ( ) É possível duvidar da existência de tudo, menos do
sujeito que pensa.
d. ( ) A razão é capaz de fornecer a natureza e as origens
do conhecimento.
e. ( ) O costume não é uma fonte adequada para
fundamentar o conhecimento.
55 (Unesp 2013 - Primeira Fase)
A modernidade não pertence a cultura nenhuma, mas surge sempre
CONTRA uma cultura particular, como uma fenda, uma fissura no
tecido desta. Assim, na Europa, a modernidade não surge como um
desenvolvimento da cultura cristã, mas como uma crítica a esta,
feita por indivíduos como Copérnico, Montaigne, Bruno, Descartes,
indivíduos que, na medida em que a criticavam, já dela se
separavam, já dela se desenraizavam. A crítica faz parte da razão
que, não pertencendo a cultura particular nenhuma, está em
princípio disponível a todos os seres humanos e culturas. Entendida
desse modo, a moderni dade não consiste numa etapa da história da
Europa ou do mundo, mas numa postura crítica ante a cultura,
postura que é capaz de surgir em diferentes momentos e regiões do
mundo, como na Atenas de Péricles, na Índia do imperador Ashoka
ou no Brasil de hoje. (Antonio Cícero. Resenha sobre o livro “O
Roubo da História”. Folha de S. Paulo, 01.11.2008. Adaptado)
Com a leitura do texto, a modernidade pode ser entendida como
a. uma tendência filosófica especificamente européia e
ocidental de crítica cultural e religiosa.
b. uma
tendência
oposta
a
diversas
desenvolvimento da autonomia individual.
formas
de
c. um conjunto de princípios morais absolutos, dotados de
fundamentação teológica e cristã.
d. um movimento amplo de propagação da crítica racional a
diversas formas de preconceito.
e. um movimento filosófico desconectado dos princípios
racionais do iluminismo europeu.
• MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da filosofia: dos pré-socráticos
a wittgenstein . 9. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.
• DESCARTES, René. Odiscurso do método (col. Os Pensadores). São Paulo:
Nova Cultural, 1991
• http://www.revistadehistoria.com.br/secao/capa/bom-selvagem-mauselvagem
• https://www.youtube.com/watch?v=YiyIQRCYock
• http://www.filosofia.com.br/vi_prova.php?id=91
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