IMPACTO DA RELAÇÃO BRASIL

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IMPACTO DA RELAÇÃO BRASIL-CHINA NO SETOR DE CONFECÇÕES
Marina Proença Dantas (UTFPR) [email protected]
Ronie Galeano (UTFPR) [email protected]
RESUMO
Produtos chineses garantem um preço baixo com relação aos produzidos no resto do
mundo, principalmente os produtos do setor têxtil, por isso houve um grande crescimento
nas exportações de seus produtos. Porém, a vantagem de seus produtos é devido às formas
e políticas de trabalho adotadas devido à grande oferta de mão de obra no país graças ao
alto índice demográfico. Com o crescimento das exportações chinesas, os produtos
brasileiros, grande parte do setor têxtil, vêm sofrendo ameaças no mercado consumidor
comprometendo um dos maiores setores da Indústria de Transformação da economia
brasileira, o setor de confecções. O presente trabalho visa avaliar tal impacto a partir de
uma discussão teórica por meio de análises qualitativas exploratórias possibilitando assim
abrir um espaço na academia para discussões e pesquisas futuras.
PALAVRAS CHAVE: Confecções; relação sino-brasileira; china; setor têxtil;
economia.
1. INTRODUÇÃO
O setor da indústria têxtil brasileira representa uma enorme participação na economia
nacional, tendo o setor de confecções a participação de 3,5% do PIB (Produto Interno
Bruto) segundo a (ABIT, 2011), portanto, tal setor é de grande importância para a
economia interna. Há, desde 1974, uma relação econômica entre Brasil e China feita para
uma colaboração política estratégica em um momento que os dois países estavam em
estado emergente (OLIVEIRA, 2010). Segundo Barbosa (2006) tal relação envolve o
mercado dinâmico, eletrônicos, máquinas/equipamentos e o mercado tradicional como
brinquedos e vestuário, por exemplo, além de investimentos e commodities brasileiras.
Porém, anos depois, a China se encontra e “mantém-se em uma posição, tanto no plano
econômico quanto no político estratégico, claramente superior à brasileira” (OLIVEIRA,
p. 89, 2010) e nesse andamento de caráter desigual, o setor têxtil em geral vem sofrendo
impacto da relação sino-brasileira com destaque para o setor de confecção. Há motivos
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para a discrepância que está relacionada com aspectos brasileiros e principalmente
chineses. Tal discrepância pode ser notada no crescimento de 400% das importações
chinesas do Brasil nos últimos cinco anos (OTTA, 2014).
1.1 Objetivo geral
O objetivo é avaliar através de um estudo teórico o impacto da entrada de produtos do
setor têxtil Chinês na indústria têxtil brasileira.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Exportações Chinesas
No começo das exportações da China foram criadas as ZEE's por Deng Xiaoping, as
Zonas Econômicas Especiais, consideradas um experimento de medidas reformistas
como objetivo de tornar a China mais competitiva mundialmente deixando de lado o
modelo centralizado do período maoista (período de Mao Tsé Tung), modelo insuficiente
na época para a grande demografia chinesa, em transição para o “socialismo de mercado”,
nome dado pelos líderes ao novo planejamento econômico para o ajuste de mercado
(PEDROZO, 2009). As ZEE's começaram com quatro áreas criadas em 1980, em
Shenzhen, Zhuhai, Shantou e Xiamen no litoral sul que permitiram o deslocamento da
produção industrial de Hong Kong principalmente de mão de obra intensiva, tais zonas
tiveram bom rendimento a ponto de serem criadas mais 14 Zonas Econômicas Especiais
em 1984 ao longo do litoral, tais zonas foram avançando para o interior do país
gradativamente (NONNENBERG, 2010). Com as zonas especiais as exportações
chinesas cresceram 15% a cada ano entre 1989 e 2001 e as filiais estrangeiras foram de
9% a 50% isso foi devido ao incentivo da entrada das FIEs (Foreign Invested Enterprises),
tal incentivo é resultado da criação das ZEE's (ACIOLY, 2005).
Com o aumento exponencial das importações, a empresa brasileira Correios abre em 2014
um armazém em Hong Kong, na Região Administrativa Especial da China, com o
objetivo de facilitar a importação de produtos chineses e a exportação brasileira que
representa pequena parcela. Com o armazém instalado é possível fazer a taxação correta
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sobre produtos chineses de forma integral e diminuir o tempo de entrega dos mesmos
(OTTA, 2014). O mesmo ocorre para produtos de vestuário chineses que chegam ao
território nacional em um espaço reduzido de tempo, porém mesmo com a taxação
correta, muitos exemplares do setor do vestuário chinês ainda saem economicamente
vantajosos.
2.2 Confecções Chinesas
Um fator que contribui demasiadamente para que os produtos chineses tenham cada vez
mais uma penetração no mercado brasileiro e mundial é devido à China possuir uma
imensa mão de obra a custos baixos. Um dos fatores que contribui para isso tem o nome
de sistema hukou que se iniciou nos anos cinquenta e que permitia imigrantes a residirem
na china sendo estes a grande maioria formada por pessoas advindas da zona rural e em
situação de extrema pobreza (OGASAVARA; MASIERO, 2013). Os autores afirmam que
devido a China ser um país extremamente populoso tem a vantagem de ter também uma
oferta de mão de obra invejável e que de alguma forma colabora com o desenvolvimento
do país.
Produtos do setor de vestuário chinês tem preços significantemente reduzidos quando
comparados com o resto do mundo, tal preço tem seus motivos e consequências como a
vasta mão de obra do país.
Como mostra o documentário China Blue, de 2006, com a direção de Peled, as condições
de trabalho em confecções chinesas beiram ao sistema escravocrata e as regulamentações
de trabalho são liberais, logo, a empresa define suas próprias regras o que permite a
exploração por horas excessivas de trabalho em troca de um salário muito baixo, Jasmine,
uma menina de 17 anos cuja vida é o foco do documentário, trabalha dezoito horas por
dia pelo valor de meio yuan por hora, aproximadamente R$0,19 a hora, das quais suas
refeições e aluguel são deduzidos. A confecção relatada produz calças jeans para grandes
marcas ocidentais.
Segundo França (2013), parte das coleções de marcas como Cavalera, Animale, Elluz e
Colcci apresentadas no Fashion Week SP de 2013 eram produzidas na China pela mão de
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obra barata e maquinário avançado, seis em cada dez roupas de luxo eram feitas
totalmente ou parcialmente na China.
A China tem facilidades internas para produzir a preços tão reduzidos, principalmente
para o Brasil. Em 1974 foi implantado o acordo que concretizava a relação Brasil-China
com o objetivo de ascensão e desenvolvimento de ambas as nações com a colaboração no
campo político estratégico com o objetivo de “exercer pressão sobre o processo de
reforma das instituições multilaterais, especialmente as econômicas e financeiras”
(OLIVEIRA, 2010). Na época o Brasil estava em ascensão e a China passava pela
reestruturação de um caos econômico com as reformas de Deng Xiaoping. Atualmente a
China está em uma posição muito superior ao Brasil quando se trata de economia e plano
político estratégico. Tal relação consiste no fornecimento de produtos chineses
manufaturados em troca de minérios e produtos agrícolas (OLIVEIRA, 2010). A China
era, em 2005, o quarto maior comprador de commodities do Brasil, ficando atrás apenas
da União Europeia, Estados Unidos e Argentina, o país asiático tem grande demanda de
commodities e de minerais devido ao seu alto índice demográfico, mas ocupa o primeiro
lugar em exportação do seguimento dinâmico para o Brasil (BARBOSA, 2006). No
empresariado brasileiro há empresas que veem a China como ameaça e outras que a vê
como oportunidade, nos setores ameaçados é nítida a presença da indústria têxtil, pois,
com o fim do Acordo de Têxteis e Vestuário da OMC (Organização Mundial do
Comércio) houve um aumento considerável das exportações chinesas sobre o Brasil e
setores tradicionais similares se uniram para pressionar a criação de salvaguardas, que
são medidas de proteção concedidas por autoridades, é uma forma de garantia de
equilíbrio contra as importações chinesas que podem acarretar deveres nas obrigações
bilaterais além de investigação rígida de dumpings – técnica de baixar os custos de
produtos além do possível para prejudicar ou eliminar concorrentes, prática não permitida
pela OMC (WOLFFENBUTTEL, 2006) das empresas chinesas (BARBOSA, 2006).
2.3 Dificuldades brasileiras
A indústria têxtil da China vem se expandindo a cada ano e de maneira muito agressiva
com o objetivo de se tornar a grande força industrial do mundo. Os Estados Unidos e o
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Brasil foram afetados diretamente pela entrada de produtos têxteis em seus mercados
fazendo com que estes países tivessem problemas financeiros, e a perderem mercado.
Para agravar a situação dois pontos deixa o Brasil em desvantagem o primeiro é que o
custo Brasil é muito caro e segundo é a valorização do real frente ao dólar. (MARSH,
2007). Esta afirmação vem de encontro à política adotada justamente pelo governo chinês.
Evitar valorizações indesejáveis da moeda nacional, entretanto, será sempre
possível. No limite, isso poderia ser feito até mesmo com a fixação de uma
taxa nominal de câmbio. É o que tem feito, na prática, a China, mantendo uma
moeda muito desvalorizada, com resultados que lhe favorecem fortemente no
âmbito da competição internacional (tanto na atração de capitais de risco como
no campo das exportações). Um yuan muito desvalorizado faz com que fique
barato instalar fábricas na China e lá produzir para o mercado interno e para o
resto do mundo. Criam-se empregos na China e desemprego em outros cantos
do planeta. Esse constitui um dos fatores (não o único) que explicam por que
a economia daquele país tem mantido elevadas taxas de crescimento há mais
de duas décadas. Não estamos sugerindo que o Brasil deva fixar uma taxa de
câmbio nominal (que poderia representar um retrocesso), mas sim um sistema
de câmbio flexível, com monitoramento de bom-senso (FURUGUEM, 2011,
p.53).
Avaliado em 2011 pelo BNDES como o setor de Indústria da Transformação que mais
emprega no país, com oito milhões de empregos, faturamento anual de R$90 milhões,
30mil empresas legalizadas em atividade, com a maior contribuição para o controle da
inflação desde o plano real de 1994 e representando 3,5% do PIB nacional (ABIT, 2011)
o setor de Têxtil e Confecção é um setor da Indústria de Transformação essencial para a
economia brasileira e as confecções são consideradas o pilar da cadeia têxtil o que as
coloca em posição muito relevante ao se tratar de proteção à economia nacional, porém o
setor vem sendo ameaçado pelo crescimento desenfreado das exportações chinesas.
Segundo a (ABRAVEST, 2014) a mão-de-obra direta no setor de vestuário no Brasil é de
1.215.902 postos de trabalho e indiretamente chega a 5.600.000 pessoas. A
representatividade do setor para o mercado mundial é muito relevante e ao mesmo tempo
preocupante em relação a países como a China. Desta forma destaca-se a importância do
produto brasileiro em relação às importações e exportações do setor. Como mostrado no
Quadro 1, a China destaca-se em primeiro lugar quando se trata da lista de países dos
quais o Brasil importou produtos do setor do vestuário.
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Quadro 1. Importações e Exportações do Setor de Vestuário
Principais Países que o Brasil Importou
Principais Países que o Brasil Exportou
China
Paraguai
Bangladesh
Estados Unidos
Índia
Uruguai
Peru
Argentina
Hong Kong
Chile
Vietnã
Bolívia
Indonésia
Japão
Argentina
Angola
Itália
Portugal
Portugal
Austrália
Fonte: ABRAVEST, 2014.
Por outro lado, segundo a ABIT (2011), a forte penetração de importados é fruto da falta
de isonomia nos fatores sistêmicos de competitividade que indica que o Brasil está frágil
em competitividade e isso se deve aos limitadores de competitividade brasileiros como a
alta carga tributária para o setor têxtil (a maior entre os setores da Indústria de
Transformação), a segunda maior tarifa de energia industrial do mundo, a deficiência na
defesa comercial nacional, alto custo de infraestrutura e o alto índice de importações que
causa um desequilíbrio cambial.
A situação é preocupante, pois o quadro de exportações vem mudando de forma muito
benéfica para a China e muito prejudicial para o Brasil. Conforme dados MDIC (2014),
o setor de fabricação têxtil e confecções de artigos do vestuário e acessórios estão
praticamente estagnados. Não cabe o estudo discutir fatores políticos para demostrar o
não crescimento do setor têxtil no Brasil e sim buscar dados que mostram as dificuldades
encontradas do setor.
O Quadro 2 mostra a mão de obra da indústria de transformação praticamente sem
crescimento algum, a não ser o segmento de produtos do fumo que se destaca, porém, é
um segmento que não é o foco principal neste trabalho. Ficam evidentes também os
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baixos índices de crescimento de empregos, 2,1% e 1,1% o setor de fabricação de
produtos têxteis e o de confecção de artigos do vestuário e acessórios.
Quadro 2 – Brasil – Estoque do Emprego por Setores da Indústria.
Discriminação
Dez/2012
Dez/2013
Ago/2014
Variação
Variação
Variação (%)
(A)
(B)
(C)
absoluta
absoluta
relativa
(B-A)
(C-B)
(C-B)/B
Indústria de
Transformação
7.754.545
7.900.136
7.908.729
145.591
8.593
0,1
1.438.869
1.504.798
1.512.506
65.929
7.708
0,5
144.689
139.074
134.203
-5.615
-4.871
14.911
14.170
20.614
-741
6.444
298.619
302.869
309.169
4.250
6.300
695.172
696.085
703.907
913
7.822
Fabricação de
Produtos
Alimentícios
Fabricação de
Bebidas
Fabricação de
Produtos do Fumo
-3,5
45,5
Fabricação de
produtos Têxteis
2,1
Confecções de
Artigos do
Vestuário e
Acessórios
Fonte: MDIC (2014). Adaptado pelos autores.
Algumas considerações podem ser importantes diante deste contexto, limitando-se
somente a hipóteses. Para Salama (2012) um dos fatores do crescimento Chinês é que o
país destina uma boa parte do seu PIB (Produto Interno Bruto) em pesquisa e
desenvolvimento, já o Brasil não tem a mesma política de destinar o seu PIB para a
pesquisa. Ainda segundo o autor a ousadia chinesa em adotar uma política de cópias
realizando assim uma “Adaptação” de produtos criados por empresas estrangeiras fez
com que muitas delas criassem acordos e joint venture em alguns setores para continuar
produzindo os seus produtos. Esta estratégia é agressiva e ausente em países emergentes
como o Brasil.
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1,1
3. MATERIAIS E MÉTODOS
A pesquisa científica possui duas classificações: exploratória qualitativa e quantitativa.
Este trabalho utiliza o procedimento qualitativo como base. A pesquisa utilizada foi
exploratória. A pesquisa é caracterizada exploratória, pois buscou entender o tema com
profundidade. Para Gil (2006) o objetivo da pesquisa exploratória é proporcionar uma
maior familiaridade com o problema. Samara e Barros (2002) citam que os estudos
exploratórios têm como característica principal a informalidade, a flexibilidade e a
criatividade, além, de permitir um primeiro contato com a situação a ser pesquisada e
permite conhecer melhor o objeto em estudo e importante para o primeiro passo para
obter determinadas informações.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
É comum ver nas etiquetas de roupas, de grandes marcas ou não, a frase “Made in China”.
O documentário de Peled é um retrato da grande demografia chinesa e da indústria
confeccionista do país, a vasta opção de mão de obra do país faz com que a mesma seja
desvalorizada e de baixo custo, isto impacta no preço final dos produtos que atingem
preços muito baixos, assim, confecções chinesas produzem para diversas marcas do
mundo todo, interessadas em menor preço, e não nas condições de trabalho de quem
produziu.
O impacto das confecções chinesas no mercado têxtil brasileira é altamente negativa,
visível pelo crescimento acelerado das exportações chinesas para o Brasil e o resto do
mundo e o decréscimo das indústrias brasileiras do setor. A falta de capacidade
competitiva brasileira contra produtos chineses é, no momento, crítica e o Brasil depende
da China como comprador de outros setores.
Para diminuir tal impacto discrepante, é necessária uma nova relação estratégica sinobrasileira onde haja negociação de diversificação de exportações para a China e incentive
a formação de parcerias produtivas com proteção mínima e necessária aos produtores
nacionais, para equilibrar a balança, além de que se pode incentivar as marcas e os
consumidores finais a conhecer a procedência dos produtos consumidos para
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conscientização da não exploração de funcionários chineses. Outra saída seria a
diferenciação do produto utilizando tecnologias recentes que possa apoiar uma melhor
qualidade e um custo menor para desenvolver o produto. (VIEIRA JR et al, 2014).
5. CONCLUSÃO
O impacto da relação Brasil e China no setor das confecções é visivelmente favorável
para o país chinês devido aos incentivos de suas políticas internas e condições de
produção, como a mão de obra abaixo custo devido a grande população. Com essas
vantagens a China pode avançar suas exportações para o mundo todo o que afetou
diretamente as exportações brasileiras e até fez com que o Brasil importasse produtos da
China, tal avanço atacou o maior setor da Indústria de Transformação de forma
avassaladora deixando o setor de têxteis e confecções vulnerável. O impacto sobre o
mundo das confecções brasileiras foi negativo de tal forma que seu crescimento
praticamente se estabilizou. Porém, a solução não é um boicote dos mercados chineses já
que o Brasil depende de exportações de commodities e minérios para a China, pois isso,
uma forma de solucionar ou amenizar o problema seria estabelecer uma nova relação
sino-brasileira que proteja o produto interno ou o incentivo de tecnologias na área que
permitam a diminuição de custos da produção e diminua o preço final dos produtos
brasileiros. Destaca-se também a necessidade do governo brasileiro criar políticas
econômicas mais consistentes de forma a proteger melhor o seu mercado interno.
Como já citado este trabalho não tem cunho e objetivos políticos e sim de análise e a
influência direta no setor têxtil, mas devido ao exposto fica claro que dependerá muito
das ações do governo para que haja uma melhor competitividade das empresas brasileiras
em relação às chinesas. É muito precoce afirmar qual a melhor política a adotar, mas, fica
claro que para ganhar vantagem competitiva e competir com igualdade sem dúvida
alguma o governo terá que investir melhor o seu PIB em pesquisa e desenvolvimento,
diminuir o custo Brasil pagando menos juros e investindo mais em infraestrutura de
estradas, portos, aeroportos, novas tecnologias e todas as formas de melhorar a produção
interna.
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Em relação à política cambial o governo precisa criar mecanismos que favoreçam as
indústrias brasileiras e de forma especial a indústria têxtil. Conforme citado neste trabalho
os pontos desfavoráveis do setor como baixo crescimento, baixo emprego de mão de obra
e consequentemente baixa produtividade nos leva a refletir e abrir caminho para pesquisas
mais avançadas para obter informações e resultados precisos que contribuam para o
melhor desenvolvimento do setor têxtil do país.
REFERÊNCIAS
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