EXPEDIENTE: Edição: Seabra Neto Textos: Seabra Neto Rílzia Bezerra de Melo Estagiários: Rayane Guimarães Mário Augusto Rolim Revisão: Fátima Bandeira Diagramação: Jorge Venâncio Deyvisson Silva Vitor Gregory INFORMATIVO INTERNO DA FUNDAÇÃO HEMOPE ANO VII - Nº 1897 - 02 DE DEZEMBRO 2013 Leucemia Mielóide Crônica é discutida em palestra com médico colombiano Palestra foi na Sala de Aula L evando em consideração apenas o ano de 2012, foram 4.570 novos casos de leucemia em homens e 3.900 em mulheres no Brasil. Desses, 15% sofrem de Leucemia Mielóide Crônica. O tratamento dessa doença tem se desenvolvido muito nos últimos anos, e, para atualizar os médicos sobre ele, foi lançado neste ano o LeukemiaNET 2013, um conjunto de diretrizes e recomendações para o monitoramento e tratamento da Leucemia Mielóide Crônica feito por especialistas europeus. Na última quinta (28 de novembro), às 9h30, o médico colombiano Camilo Moreno, consultor científico da área de oncologia na empresa farmacêutica Bristol-Myers Squibb, discutiu o LeukemiaNET 2013 numa palestra para médicos do Hemope realizada na Sala de Aula do Hemocentro. Além de analisar o LeukemiaNET 2013 sob a perspectiva da saúde brasileira, comparando-o com as diretrizes nacionais para o tratamento da Leucemia Mielóide Crônica, Moreno falou sobre as diferenças entre os dois principais medicamentos para o tratamento da doença na atualidade, Dasatinibe e Imatinibe. Segundo ele, os pacientes tratados com essas drogas no Brasil aumentaram 10 vezes em 3 anos, o que gera uma preocupação com o aumento nos custos, já que o tratamento de um paciente por esse método pode custar 5 mil reais por mês. De acordo com Moreno, para contornar esse problema deve-se investir na adesão dos pacientes, incentivandoos a seguir as recomendações do médico e assim facilitando o tratamento. Também é preciso que os melhores critérios de tratamento sejam seguidos pelos médicos. “Mesmo assim, quem toma as decisões é o médico, e cada paciente é um paciente”, ressaltou. Segundo Alita Azevedo, médica do Hemope, a Fundação trata aproximadamente 300 pacientes com Leucemia Mielóide Crônica, todos dentro dos padrões internacionais. Ela também enfatizou a importância desse tipo de palestra. “São importantes porque promovem a troca de informações com profissionais com experiência a nível nacional”, disse.