Droga promete melhora contra leucemia (HEMATOLOGIA

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Programa de Informações Médicas UD
Esta é uma cortesia, cópia de matéria publicada no jornal
“Folha de São Paulo”.
Droga promete melhora contra leucemia
Remédios usados como segunda opção para tratar um tipo de câncer
parecem superiores ao tratamento ouro
Estudos mostram que a taxa de remissão da leucemia mieloide
crônica é maior com esses medicamentos
Dois estudos apresentados Dia 7 no 46º congresso da Sociedade Americana de
Oncologia Clínica podem acabar com a primazia da droga usada contra leucemia mieloide
crônica, o Glivec (imatiniba).
Lançado em 2001, o Glivec, da Novartis, revolucionou o tratamento dessa doença ao
elevar as taxas de remissão do câncer e sobrevida dos pacientes.
A droga inibe a produção de uma enzima chamada tirosino-quinase, crucial para o
desenvolvimento desse tipo de câncer.
A segunda geração de inibidores da tirosino-quinase se apresenta com o potencial de
atingir melhores resultados, com a mesma segurança, do medicamento considerado padrão-ouro
no tratamento da doença.
Em um ano em que o congresso de oncologia está apresentando um número significativo
de estudos que tiveram resultados negativos, a possibilidade de obter melhores prognósticos com
drogas já existentes vem ganhando destaque.
NOVOS ESTUDOS
Os novos estudos apontam que duas drogas já aprovadas para pacientes que não
respondem ao Glivec são superiores a ele também no tratamento inicial de leucemia mieloide
crônica.
O Sprycel (dasatiniba), da Bristol-Myers Squibb, apresentou, um ano após o tratamento,
remissão do câncer em 77% dos pacientes, contra 66% obtidos pelo Glivec.
O desaparecimento das células com a alteração genética relacionada à leucemia mieloide
crônica ocorreu antes com o Sprycel.
"Os resultados mostram que usar dasatiniba desde o início melhora o prognóstico de cura.
E isso é ainda mais importante porque está aumentando o número de pacientes com resistência
à imatiniba [Glivec]", afirma o coordenador do estudo, Hagop Kantarjian, do M. D. Anderson
Cancer Center.
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A pesquisa foi feita com 519 pacientes em tratamento inicial para esse tipo de leucemia,
divididos aleatoriamente em dois grupos - um que foi tratado com Glivec e outro com Sprycel, por
uma média de 14 meses.
CURTO PRAZO
Kantarjiam considera que o estudo é suficiente para indicar a droga de segunda geração
como tratamento inicial, mas lembra que ainda não há dados sobre a progressão a longo prazo.
Por enquanto, não é possível comparar a taxa de sobrevida geral com o Glivec, desenvolvido há
mais de dez anos.
A Novartis, fabricante do Glivec, também está atrás de inibidores de tirosino-quinase de
segunda geração e estuda os efeitos de sua Tasigna (nilotiniba) no tratamento inicial da
leucemia.
Um estudo com 846 pacientes aponta que ela tem maior taxa de remissão da doença do
que o Glivec (80% contra 65%).
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