Gomes, David; Nabais, Gonçalo; Oliveira, Inês; Justino, Maria; Wilson, Mariana. CRM e a Importância do Factor Humano: Um Estudo de Caso. Unilever Jerónimo Martins, Novembro 2008 CRM e a Importância do Factor Humano Resumo O CRM é muito mais do que uma solução tecnológica: é uma nova filosofia de trabalho(…)O CRM não é uma solução mágica, mas é uma forma de fazer negócio com resultados comprovados, que ajuda as empresas a atrair, manter e aumentar o valor dos seus clientes através da captação, armazenamento, análise e aplicação do conhecimento do consumidor(Rasquilha,Luís; LPR Academy 2008). Apesar das tecnologias e sistemas de informação terem uma presença e participação essencial na adopção da ferramenta de CRM, é necessário também uma mudança de atitude corporativa da empresa. O objectivo deste artigo é analisar a importância do factor humano, o papel do trabalhador da empresa, aquando da adopção e implementação de um sistema de CRM. Para ajudar na análise desta temática, recorreu-se ao artigo “O Marketing Relacional e a Fidelização de Clientes – Estudo aplicado ao termalismo Português”, proposto por Joaquim Antunes e Paulo Rita (2007). O estudo de caso elaborado numa empresa de distribuição de bens de consumo, foi essencial para evidenciar a importância do factor humano nas iniciativas de CRM. A recolha de dados foi feita através de entrevista, alguma observação directa, e de alguns documentos com relevância para o efeito. Foi feita uma análise descritiva do estudo, onde foi possível perceber que a adopção do sistema de CRM por esta empresa, constituiu novas oportunidades para a empresa conseguir relacionar-se de uma forma mais próxima com os seus clientes, satisfazendo com maior eficácia as suas mais elevadas necessidades. 1. Introdução O CRM(Customer Relationship Management) é muito mais do que uma solução tecnológica: é uma nova filosofia de trabalho. (Rasquilha, Luís; LPR Academy 2008). O CRM não é uma solução mágica, mas é uma forma de fazer negócio com resultados comprovados, que ajuda as empresas a atrair, manter e aumentar o valor dos seus clientes através da captação, armazenamento, análise e aplicação do conhecimento do consumidor. A Base de dados dos Clientes é o elemento chave do CRM, permitindo o acesso à informação transversalmente a toda a organização. O conhecimento resultante da análise da BD dará origem ao Plano de Comunicação, que será a chave Gomes, David; Nabais, Gonçalo; Oliveira, Inês; Justino, Maria; Wilson, Mariana. CRM e a Importância do Factor Humano: Um Estudo de Caso. Unilever Jerónimo Martins, Novembro 2008 para construir e desenvolver o relacionamento com os consumidores. (Rasquilha, Luís; LPR Academy 2008). A aposta na adopção de iniciativas de CRM, provoca tanto sucesso como poderá eventualmente ser a causa de insucesso de uma empresa. Por vezes as causas de sucesso ou insucesso não se resumem apenas ao sistema informatizado da gestão de relação com os clientes adoptado pela empresa (CRM), mas sim pela ausência de mudança de atitude dos colaboradores da empresa, que não estão aptos para um mudança tão significativa, na ferramenta que utilizam para o seu trabalho, não existindo portanto assim flexibilidade para acompanhar essa mudança. Como sucesso da implementação desta ferramenta de gestão fala Amaral Osório, Director Comercial e de Marketing da ISS Portugal Facility Services: “Para a ISS Portugal, a implementação da Microsoft Dynamics CRM é algo bastante enriquecedor e importante, sendo uma maisvalia para a nossa acção interna. Foi com elevada satisfação que acolhemos a decisão internacional de mudar para uma solução da Microsoft, que nos dá, à partida, garantias de evolução e qualidade que são relevantes em qualquer investimento em sistemas de informação”(2008). Outro caso de sucesso foi o da SAP Portugal, com a entrada da solução mySAP CRM, para a Postlog. “A implementação do mySAP CRM permitiunos acrescentar mais valor, contribuindo de forma consolidada para o reforço da fidelização de clientes”, referiu Arnaldo E.Santo, Director das Tecnologias de Informação, ao qual Carlos Anjos, Director de Marketing e responsável pelo projecto mySAP CRM, acrescentou: “ A implementação da solução mySAP CRM permitiu-nos melhorar a visão estratégica do atendimento a clientes, criando uma envolvente de modernidade tecnológica que nos aproximou de todos os clientes” (2001, Abril). Também fala Luís Henriques, Infrastructure&Operations Manager da Unilever Jerónimo Martins, que “A solução superou claramente as nossas expectativas. Pretendíamos reduzir o fluxo de papel e organizar os processos de gestão de documentos e isso foi conseguido e até ultrapassado”. (2007, Janeiro) O objectivo do artigo é analisar e avaliar a importância do factor humano, aquando de adopção de CRM. Este tema revela grande interesse e importância, pois a sua implementação nas empresas, para gerar os resultados procurados, tem que ser acompanhada por todos os colaboradores, pois traz novos ideais para a organização e de acordo com os mesmos, traz implícita uma nova forma de trabalho. Para ajudar na compreensão desta ideia, é apresentada uma teoria baseada num estudo feito sobre Marketing Relacional e fidelização de clientes, por Joaquim Antunes e Paulo Rita Gomes, David; Nabais, Gonçalo; Oliveira, Inês; Justino, Maria; Wilson, Mariana. CRM e a Importância do Factor Humano: Um Estudo de Caso. Unilever Jerónimo Martins, Novembro 2008 (2007, Agosto). Esta teoria, divulgada e estudada pelos mesmos autores, surge de acordo com as diferentes dimensões do marketing relacional e as suas funções, com factores do meio envolvente, que possibilitam a satisfação e posterior fidelização dos clientes. Segundo os mesmos, o modelo de negócio passa a ser centrado no cliente e apoiado na forma como esse cliente pode ser gerido pela empresa. Este processo passa impreterivelmente pela orientação dos serviços de recursos humanos da empresa e nas capacidades de funcionamento dos mesmos para alcançar uma vantagem competitiva difícil de copiar pela concorrência. A motivação requerida junto dos trabalhadores é algo que se traduz de forma positiva em questões directamente relacionadas com novos desafios; desafios esses que correspondem à rápida resposta dada aos clientes e às exigências feitas pelos mesmos, com vista à sua fidelização. O estudo de caso, feito na Unilever Jerónimo Martins, é apresentado para evidenciar a importância desta teoria de marketing relacional, no trabalho desenvolvido pelos colaboradores da empresa numa fase de adopção e implementação de CRM. Numa fase seguinte serão descritas as referências teóricas que ajudam na construção deste artigo; seguindo-se de uma fase de metodologia, onde são abordadas as técnicas utilizadas para o estudo deste caso e será apresentado o estudo de caso realizado. Por fim, serão tecidas algumas considerações finais e perspectivas implícitas deste tema, na implementação de um modelo de CRM no trabalho desenvolvido pela empresa estudada. 2. Considerações Teóricas 2.1 CRM e as suas contribuições no desenvolvimento do factor Humano Hoje em dia, cada vez mais o conceito de CRM é introduzido nas empresas e divulgado de uma forma ampla, pelas mesmas. Alguns autores, como é o caso de Gummesson, defendem a ideia de que cada vez mais o CRM é um conceito que se enquadra no marketing relacional da empresa, sendo um elemento chave para a fidelização de clientes; é necessário existir um equilíbrio entre a produção e a oferta do serviço e o cliente. O desenvolvimento contínuo de novas estratégias de marketing estarão centralizadas sempre no cliente, onde deverão ser reconhecidos e restabelecidos os contactos ou as relações com o cliente. (GUMMESSON, 2002). Gomes, David; Nabais, Gonçalo; Oliveira, Inês; Justino, Maria; Wilson, Mariana. CRM e a Importância do Factor Humano: Um Estudo de Caso. Unilever Jerónimo Martins, Novembro 2008 Questões sobre competitividade a globalização existente entre das as economias empresas, e são posteriormente temas que a estão constantemente a ser estudados, abordados e utilizados quando se fala de interacção com o cliente, pois existem mudanças que ocorrem no mercado a toda a hora e é necessário que as organizações acompanhem essa mudança e reestruturem o seu perfil, de modo a alcançarem vantagens competitivas que as diferenciem das demais concorrentes. Essa diferenciação passa por terem novas soluções a apresentar no mercado, que acrescentem valor ao que oferecem aos seus clientes. Esse acréscimo de valor, ou valor agregado a essas soluções, entende-se como o reconhecimento que o cliente faz da sua relação com o desenvolvimento da actividade pelo empregado da empresa, e com a rapidez como o mesmo atende às suas necessidades e lhe resolve o problema. Esta noção de competitividade, tem vindo a trazer alterações na relação que a mesma estabelece no mercado onde actua, pois cada vez mais as empresas percebem que a conquista de novas soluções competitivas no dia-a-dia é o resultado de uma maior aproximação e interacção não apenas com o cliente, mas com todos os que interferem na comercialização dessas mesmas soluções. É neste contexto que o marketing relacional se apresenta como alternativa estratégica em relação ao marketing tradicional. Investigadores como Wendell Smith (1956), abordaram esta temática na óptica da diferenciação do produto, mas também apostando na segmentação do mercado. O consumidor pode não ser incluído no processo de segmentação, mas tendo em consideração as suas características, o processo de diferenciação do produto, tem implícito a resposta às necessidades do mesmo. Com a evolução dos mercados, mais do que gerir recursos, torna-se urgente gerir competências, processos e essencialmente, relacionamentos. Assiste-se constantemente a uma mudança de paradigma por imposição do mercado do consumo; assiste-se lentamente ao passar do marketing transaccional para o marketing relacional. O consumidor torna-se cada vez mais exigente e é necessário que as empresas conheçam a fundo os seus clientes. O foco no cliente, o conhecimento do cliente, a interactividade com o cliente, a fidelização do cliente, foram alguns dos factores que mais permitiram o aparecimento de CRM nas empresas, para lhes dar novas oportunidades e também aos seus clientes. “Actualmente, a alta qualidade e um bom serviço, são Gomes, David; Nabais, Gonçalo; Oliveira, Inês; Justino, Maria; Wilson, Mariana. CRM e a Importância do Factor Humano: Um Estudo de Caso. Unilever Jerónimo Martins, Novembro 2008 factores-chave para o sucesso de uma empresa num ambiente competitivo.”(KOTLER, 2008). Perante isto, percebe-se que o marketing relacional surge em contraste com o marketing transaccional, como resposta às exigências do meio envolvente ao consumidor. Percebe-se então que as iniciativas de CRM para as empresas, são entendidas de formas diferentes; alguns consideram CRM como uma inovação e solução tecnológica para uma melhor interacção com os clientes, outros entendem-no como apenas uma ferramenta de gestão que faz aumentar e automatizar a força de vendas. Desta forma o marketing relacional pode ser visto como um ponto estratégico para a empresa, no que respeita à interacção com o cliente, pois para que a mesma seja possível, a empresa tem que aumentar a motivação dos seus colaboradores, a satisfação dos mesmos, para que o resultado final seja positivo, e o cliente seja satisfeito. As empresas que não fazem uso de CRM veêm os seus clientes de uma forma geral, não existindo assim personalização dos mesmos e não conseguindo saber os seus hábitos de consumo e preferências.As empresas que utilizam CRM, contrariamente às que não utilizam, conseguem personalizar os seus clientes, obtendo uma maior interacção e aproximação dos mesmos, conseguindo dar respostas atempadamente a todas as suas necessidades. Segundo KOTLER (2002, p.70), um cliente totalmente satisfeito permanece fiel por mais tempo à marca, compra mais, adquire novos produtos, identifique a empresa e fale mais sobre ela, com satisfação, e não dá importância à concorrência, nem é tão sensível ao preço. Neste contexto, a introdução das alternativas de CRM é essencial, pois o cliente passa a ser tratado de forma individual, com alguma exclusividade. É vista assim, a sua implementação como uma ferramenta que garante juntamente com o apoio do factor humano, a aproximação ao cliente e criação de relações duradouras com os mesmos (fidelização de clientes), por forma a satisfazer as suas necessidades. 2.2 A importância do CRM e do factor humano na fidelização de clientes A questão da importância do factor humano, como um dos principais vectores e motores do sucesso de uma empresa, faz das iniciativas de CRM um elemento essencial que em conjunto com o mesmo, traz benefícios significativos para a Gomes, David; Nabais, Gonçalo; Oliveira, Inês; Justino, Maria; Wilson, Mariana. CRM e a Importância do Factor Humano: Um Estudo de Caso. Unilever Jerónimo Martins, Novembro 2008 empresa. Quando se fala de mudança, fala-se na constante actualização e evolução do sistema de informação que permite às empresas a aquisição de novas ferramentas, que lhes permite diferenciarem-se das demais concorrentes, e implementarem novas soluções para a satisfação das necessidades dos seus clientes. A questão da componente humana, coloca-se como necessária para o desenvolvimento de novas estratégias, novas relações cliente-empresa, empresacliente. O crescente nível de formação especializada para os trabalhadores das empresas tem sido um elemento chave pata o seu desenvolvimento, sendo certo que as TI’s, reduzem custos para a empresa, mas dão-lhe novos modos de trabalho. O trabalho intelectual passa agora a ser prioritário no desenvolvimento de novos projectos. Deste modo verifica-se que o trabalho dependente do factor humano desde que acompanhe a mudança e seja flexível e motivado para a aprendizagem de novas formas de trabalho, torna-se essencial para a criação de novas relações existentes entre a oferta de um produto/serviço e o cliente/consumidor final. Com estas iniciativas de CRM, as atenções da empresa e toda a sua produção é focada no cliente. As preocupações voltam-se para o cliente e a empresa contrariamente ao anterior processo (produção/mercado/cliente), foca-se agora inteiramente em um exclusivo processo (cliente/mercado/produção). (Pedron,C.; Bessi, V. 2007) Entende-se deste modo que o trabalhador não só tem que estar apto à mudança e receber formação especializada, como também precisa de manter atento e aproveitar as suas capacidades e aptidões para desenvolver novas actividades, centralizadas nas características e exigências do cliente, por forma a oferecerlhe as melhores soluções possíveis. O objectivo final desta implementação de CRM, da institucionalização dos processos, da formação e actuação da componente humana e da sua interligação com o conceito de marketing relacional, seria então a fidelização dos clientes, baseada na satisfação total dos mesmos. (EVANS e LASKIN 1994) Segundo Luís Rasquilha (2008), é importante estratificar e tipificar clientes: Clientes de Maior Valor (CMV’s) e Clientes de Maior Potencial (CMP’s). Nem todos os clientes têm os mesmos gostos, as mesmas vontades, as mesmas necessidades e como tal é necessário motivá-los, apresentando novas soluções, novos serviços, novos produtos. Os clientes mais importantes têm de ser distinguidos dos demais, têm que ter um tratamento diferente, e para isso é Gomes, David; Nabais, Gonçalo; Oliveira, Inês; Justino, Maria; Wilson, Mariana. CRM e a Importância do Factor Humano: Um Estudo de Caso. Unilever Jerónimo Martins, Novembro 2008 necessário entendê-los, investir neles e participar activamente e assiduamente nas suas ‘vidas’. Para participar na vida desses clientes, é necessário que o ser humano seja dotado de várias capacidades e qualidades como simpatia, educação, emoção, motivação, sentido de responsabilidade e compromisso, e confiança. Só assim se conseguem estabelecer boas relações e boas relações provocam bons negócios e consequentemente sucesso para a empresa. O cliente ganha, mas a empresa também. 3. Metodologia O artigo foi conseguido através de uma pesquisa feita numa empresa de bens de consumo Portuguesa, denominada Unilever Jerónimo Martins, e é uma pesquisa de carácter qualitativo e o método utilizado foi um caso de Sucesso da Unilever Jerónimo Martins com a implementação de uma solução da SAP Portugal, denominado mySAP ERP. É neste cenário, que para além da solidez económica-financeira, o sucesso da Unilever Jerónimo Martins é bem visível na interacção estabelecida com os consumidores, clientes, fornecedores e instituições. A necessidade de adopção de um sistema como o SAP ERP, permitiu à Univeler, continuar a atingir o seu objectivo primordial, ou seja, satisfazer as necessidades diárias das pessoas, antecipando as expectativas dos consumidores e clientes e respondendo de forma criativa e competitiva com o lançamento de produtos e serviços que podem melhorar a qualidade de vida dos seus consumidores. A Unilever, reconhecer que o êxito a longo prazo exige um total empenho relativamente a excepcionais padrões de comportamento organizacional, um efectivo trabalho de equipa e uma predisposição para abraçar novas ideias. Acredita que para ser um caso de sucesso é necessário observar. A adopção de um sistema de SAP ERP, traduziu-se num crescimento assegurado de valor a longo prazo, tanto para clientes, como para empregados e accionistas da empresa. O comportamento e a boa recepção por parte dos trabalhadores num face a um novo conceito de gestão de clientes, traduz-se em vantagens competitivas para a empresa. A Unilever neste caso surge com vantagem competitiva relativamente às suas concorrentes, como por exemplo relativamente à Sonae Distribuição. Para o caso em questão e para a sua análise, Gomes, David; Nabais, Gonçalo; Oliveira, Inês; Justino, Maria; Wilson, Mariana. CRM e a Importância do Factor Humano: Um Estudo de Caso. Unilever Jerónimo Martins, Novembro 2008 foram recolhidos dados através de uma entrevista no Departamento de Recursos Humanos, previamente estruturada; através de documentos onde conseguimos retirar informação sobre a empresa (net e newsletters); através de observação directa momentânea nesse mesmo departamento e no departamento comercial e por fim foi feita uma pré-análise baseada em toda a informação recolhida, com vista a proceder à descrição efectiva do estudo de caso em questão. 4. Estudo de Caso: Análise da Unilever Jerónimo Martins 5. Considerações Finais 6. Referências RASQUILHA, LUÍS; LPR Academy 2008 ANTUNES, JOAQUIM e RITA, PAULO – Economia Global v.12 n.2 Lisboa Ago.2007 AMARAL, OSÓRIO, Director Geral da ISS Portugal, em SAP Info Magazine (Abril 2001) ANJOS, CARLOS, Director Comercial da ISS Portugal, em SAP Info Magazine (Abril 2001) HENRIQUES, LUÍS, Director de Operações&Infrastruturas da Unilever Jerónimo Martins, em SAP Info Magazine – Caso de Sucesso Unilever Jerónimo Martins – (Janeiro 2007) GUMMESSON, E.; Journal of Services Marketing, vol.16, nº7, 2002, pp 585589(5) SMITH, WENDELL (1956). Benefit Segmentation, University Kents, EUA KOTLER, PHILIP (2008) in Entrevista for HSM KOTLER, PHILIP (2002 p.70), Administração de Marketing, 4ª edição S.Paulo: Prentice Hall PEDRON, CRISTIANE; BESSI, VANIA. CRM e a Gestão da Componente Humana: Um estudo de caso. Anais 31ºDezembro Encontro ANPAD, Rio de Janeiro, Brasil, 22 a 26 de Setembro de 2007 EVANS, J. e LASKIN, R. (1994) “ The Relationship Marketing Process: A Conceptualization and Application”. Industrial Marketing Management, vol.23 Gomes, David; Nabais, Gonçalo; Oliveira, Inês; Justino, Maria; Wilson, Mariana. CRM e a Importância do Factor Humano: Um Estudo de Caso. Unilever Jerónimo Martins, Novembro 2008