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Interbio v.8 n.2, Jul-Dez, 2014 - ISSN 1981-3775
IDENTIFICAÇÃO FITOQUÍMICA E DESENVOLVIMENTO DE UM
FITOMEDICAMENTO, DENTIFRÍCIO, A PARTIR DA Salvia officinalis L.
IDENTIFICATION OF PHYTOCHEMICAL AND DEVELOPMENT
PHYTOMEDICINE, TOOTHPASTE, FROM Salvia officinalis L.
CATELAN, Taline Baganha Stefanello 1; DIAS, Elielder Willian Fiirst2; CARVALHO,
Flávia Monteiro2; CORREA, Homecias2; ZANZI, Kaique2; RATIER, Keyla Nicola2; SILVA,
Sharen Carolinne Pires2.
Resumo
A utilização de plantas medicinais no Brasil tem como vantagem a grande diversidade vegetal e o baixo custo
associado à terapêutica, o que vem despertando a atenção dos programas de assistência à saúde e indústrias
farmacêuticas. O crescente uso da fitoterapia como prática médica tem se destacado dentro da área farmacêutica,
odontológica e cosmética. Baseando-se nos efeitos terapêuticos da matéria prima vegetal Salvia (Salvia
officinalis L.), o presente trabalho teve como finalidade o desenvolvimento de um fitofármaco cuja forma
farmacêutica é um dentifrício dental de uso adulto. Para tanto, foi realizada a coleta da planta Salvia (Salvia
officinalis L.) no horto localizado no Centro Universitário da Grande Dourados (UNIGRAN), e foram realizada a
identificação de metabólitos secundários por diferentes métodos. Após a extração e do desenvolvimento da
formulação, foi realizado as análises referentes ao controle de qualidade do produto acabado, onde o pH
apresentou-se de acordo com as especificações. A densidade obtida foi de 1,05 g/mL e os caracteres
organolépticos estiveram de acordo com o produto, não apresentando características anormais, sendo os dois
últimos testes sem especificações na literatura. Apesar do aumento pela busca por integrativas medicamentosas,
os estudos acerca da fitoterapia ainda são precários no Brasil, indicando-se, portanto, outros estudos e
formulações referentes à Salvia (Salvia officinalis L.) culminando com a produção de fitoterápicos de eficácia.
Palavras-chave: Salvia, Fitofármaco, Dentifrício
Abstract
The use of medicinal plants in Brazil has the advantage of great plant diversity and low cost associated with
therapy, which drew the attention of the programs of health care and pharmaceutical industries. The growing use
of herbal medicine as a medical practice has been highlighted within the pharmaceutical dental and cosmetic.
Based on the therapeutic effects of vegetable raw material Salvia (Salvia officinalis L.), the present work aimed
at the development of a phytochemical which dosage form is a dentifrice dental adult use. Therefore, we
collected the plant Salvia (Salvia officinalis L.) in the garden located at the University Center of Greater Golden
(UNIGRAN), and were performed to identify secondary metabolites by different methods. After extraction and
development of the formulation, the analysis was performed for the quality control of the finished product,
where the pH is made according to the specifications. The bulk density was 1.05 g/ml and organoleptic
characteristics were in agreement with the product, did not show abnormal characteristics , the latter two tests
without specification in the literature. Despite the increase in the search for integrative drug , studies on the
herbal medicine are still limited in Brazil , indicating , therefore , formulations and other studies concerning
Salvia (Salvia officinalis L.), culminating in the production of herbal effectiveness.
Keywords: Salvia, Phytochemical, Toothpaste
1
Docente do curso de Farmácia do Centro Universitário da Grande Dourados, Dourados / MS.
[email protected].
2
Discente do curso de Farmácia do Centro Universitário da Grande Dourados, Dourados / MS.
CATELAN, Taline Baganha Stefanello et al.
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Introdução
A ciência que estuda a aplicação de
produtos de origem vegetal esperando um
resultado terapêutico satisfatório tanto para
prevenir, atenuar ou para curar um estado
doentio é conhecido como Fitoterapia,
porém, o significado de fitoterápico não
pode ser confundido com planta medicinal
(CARVALHO, 2012). A fitoterapia foi
oficialmente reconhecida no Brasil, pela
Organização Mundial da Saúde (OMS) em
1978
(FORMULÁRIO
DE
FITOTERÁPICOS, 2011). As plantas
medicinais contêm substâncias ativas que
possuem
propriedades
terapêuticas,
profiláticas ou paliativas. Algumas plantas
são nocivas ou tóxicas, onde deve existir
uma cautela em relação as doses para obter
o efeito desejado. Existe uma variedade de
espécies em todo o mundo, que são usadas a
muito anos na medicina popular de vários
povos. As plantas medicinais são
empregadas pela medicina atual na
fitoterapia, onde suas propriedades são
pesquisadas nos laboratórios das indústrias
farmacêuticas, com o propósito de isolar as
substâncias (princípio ativo) para a
produção
fármacos
(GARUTTI;
PINHEIRO, 2011).
Os estudos de extratos vegetais com
atividades
farmacológicas,
geralmente
utilizam técnicas tradicionais de extração e
sua avaliação é feita em extratos com
estrutura bastante complexa, contendo
inúmeros compostos passíveis de serem
responsáveis pela atividade. Estudos
fitoquímicos necessários à validação de
fitoterápicos compreendem as etapas de
isolamento e elucidação estrutural de
metabólitos secundários. O isolamento de
metabólitos farmacologicamente ativos é um
passo importante para produção de um
fitoterápico mais seletivo e possivelmente
com menores efeitos adversos (CARLINI,
1972).
O valor medicinal de muitas espécies
vegetais deve-se em parte à divulgação das
vantagens da fitoterapia e, principalmente, à
constante elevação de preços dos
medicamentos industrializados (AZEVEDO
e SILVA, 2006). Estima-se cada vez mais a
expansão do mercado de fitoterápicos, visto
que o mesmo, tem participação de 25% dos
US$ 8 bilhões de renda relacionada a
indústria farmacêutica brasileira (valor
referente ao ano de 1996) (GUERRA e
NODARI, 2003).
O presente trabalho teve por objetivo
a preparação de um fitomedicamento, a base
de Salvia officinalis L., também conhecida
popularmente como salvia, salva-das-boticas
e salva-dos-jardins (ILKIU et al., 2010). A
Salvia (Salvia officinalis L.) é uma planta
natural do mediterrâneo que pertence à
família Lamiaceae, essa planta se adapta ao
clima do Brasil, sendo mais encontrado na
região Sul (Crescimento de plantas Salvia
officinalis sob ação de reguladores de
crescimento vegetal) (RADUNZ et al.,
2010).
Para o plantio e cultivo dessa
espécie, vários aspectos devem ser
analisados, como por exemplo sua irrigação,
onde se deve manter o solo próximo à
capacidade de campo. Os solos devem ser
bem arenados, com fertilidade mediana a
alta e a matéria orgânica deve-se ter um bom
teor. Outro fator importantíssimo para o
cultivo da Salvia (Salvia officinalis L.) é em
relação a solos muito ácidos, sendo
necessário elevar o pH do mesmo entre 5,0 e
6,5 (SECRETARIA DE SAÚDE).
Além de possuir alguns polifenóis
em sua composição, a Salvia (Salvia
officinalis L.) contém ainda altos teores de
ácido rosmarínico, que é uma substância
bioativa e facilmente oxidável podendo
sofrer degradação durante a preparação da
amostra para a formulação (OLIVEIRA;
OLVEIRA, 2013).
Diversas plantas aromáticas são
atualmente consideradas as melhores fontes
para a extração de componentes com ação
antioxidante. A Salvia, que possui
propriedades aromáticas, é popularmente
utilizada na medicina, em fitoterápicos e em
flavorizantes de produtos alimentícios
(BOZIN et al., 2007).
CATELAN, Taline Baganha Stefanello et al.
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A Salvia (Salvia officinalis L.)
possui diversas propriedades terapêuticas e
utilidades na medicina natural. As principais
propriedades terapêuticas que a mesma
possui, são as emenagoga (substâncias que
facilitam o fluxo menstrual), diaforética
(plantas que induzem a transpiração),
germicida, antiinflamatória, antioxidante,
adstringente entre outras (POVH; ONO,
2008).
Há
ainda
diversos
estudos
bibliográficos que vem sendo desenvolvidos
para comprovar a atividade antioxidante,
antimicrobiana
e
hipoglicemiante
apresentada por essa espécie, principalmente
na odontologia, onde a Salvia (Salvia
officinalis L.) esta sendo testada contra
bactérias periodontopatogênicas e no
controle de crescimento de bactérias em
biofilme dental, visto que a fitoterapia
possibilita
diversas
alternativas
de
tratamento para afecções odontológicas
(OLIVEIRA et al., 2007).
Segundo
o
Formulário
de
Fitoterápicos, (2011), a Salvia (Salvia
officinalis L.) ainda possui indicações
quanto ao uso interno de antidispéptico e
quanto ao uso externo de anti-inflamatório e
antisséptico da cavidade oral. Contudo, há
ainda certas advertências relacionadas a
fitofármacos em geral que possuem Salvia
(Salvia officinalis L.) em sua composição,
essas advertências são restritas a não
utilização desses fitomedicamentos em
pessoas gestantes e lactantes, pessoas com
insuficiência renal, hipertensão arterial e
tumores mamários estrógeno dependentes.
Em preparações como um creme dental, não
se deve ingerir, podendo ainda doses acima
das recomendadas causar neurotoxicidade e
hepatotoxicidade.
Nos últimos anos a fitoterapia tem
avançado em pesquisas, obtendo boa
aceitação por parte da população. Cada vez
mais as indústrias estão buscando o
desenvolvimento de novos fármacos a partir
de substancias ativas de plantas com
propriedades terapêuticas, com isso faz-se
necessário, mais estudos envolvendo a
atividade e produção de fitofármacos. A
Salvia (Salvia officinalis L.), como já
comentado anteriormente, possui várias
propriedades terapêuticas, como por
exemplo, na área odontológica. O objetivo
deste estudo foi o desenvolvimento de um
fitofármaco a partir do princípio ativo,
Salvia (Salvia officinalis L.) para isso foi
escolhido como forma farmacêutica um
dentifrício dental, baseado em suas
atividades como removedor de tártaro e
clareador.
Materiais e Métodos
Este foi um estudo de caráter
experimental, no qual foi realizada a
formulação de um dentifrício dental a base
de Salvia officinalis L. A formulação e os
testes de controle de qualidade da fórmula
foram realizados em laboratório da farmácia
escola do Centro Universitário da Grande
Dourados – UNIGRAN. A coleta foi
realizada no horto do Centro Universitário
da Grande Dourados - UNIGRAN, que
possui grande diversidade de plantas com
propriedades terapêuticas identificadas
botanicamente.
A planta selecionada para o
desenvolvimento da formulação foi a Salvia
(Salvia officinalis L.) e a coleta de suas
folhas foi realizada antes da floração no
período da manhã, com sol fraco e suave em
dia não chuvoso. O transporte foi feito
dentro de envelopes de celulose para evitar
contato com luz solar e umidade que
ocorreria, por exemplo, se transportado em
sacos plásticos. Já em laboratório da
farmácia escola da UNIGRAN foi realizada
a análise macroscópica das folhas e feita à
retirada e descarte das folhas rasuradas,
danificadas ou com presença de insetos
consideradas impróprias para uso.
As folhas em boas condições foram
colocadas em água corrente para retirada de
poeira e impurezas. A secagem foi realizada
em estufa com circulação de ar por período
de 24 horas em temperatura de 40oC, e
fragmentada em moinho de facas, deixando
as folhas grosseiramente trituradas.
CATELAN, Taline Baganha Stefanello et al.
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Foram realizadas as análises de
umidade e cinzas totais, extração de
metabólitos secundários à quente por
infusão e decocção e à frio por maceração e
percolação, a secagem dos extratos aquosos
(infusão e decocção) foi feita à frio por
liofilização durante um período de 4 horas, e
o extrato cetônico (maceração) à quente por
rotaevaporador. Logo após foram feitas as
identificações fitoquímicas de saponinas,
flavonoides, taninos e cumarinas.
Foi realizada pesquisa online e
bibliográfica em artigos científicos e livros
sobre as atividades terapêuticas da Salvia
(Savia officinalis L.), sendo encontrada
várias como: antisséptica, remoção de
tártaro e antinflamatória, com isso optou-se
pela formulação de um dentifrício de Salvia
(Salvia officinalis L.), com os seguintes
componentes: carbonato de cálcio, lauril
sulfato de sódio, sacarina, mentol, glicerina,
propilenoglicol, metilparabeno, gel de
natrosol e extrato de Salvia officinalis L..
Logo após foi feito o controle de qualidade
do produto acabado, os testes realizados
foram
densidade
relativa,
pH
e
características organolépticas.
Resultados e discussão
Após a escolha e desenvolvimento
da formulação do dentifrício a base de
Salvia (Salvia officinalis L.), foram
utilizadas diversas técnicas de extração do
solvente, matéria prima e testes de controle
de qualidade do produto acabado.
Primeiramente foi realizado o teste de
determinação de material estranho da droga
vegetal, onde foi encontrado um teor de
48,28% de impurezas. Logo após, foi
realizada a determinação da quantidade de
cinzas totais presentes na droga vegetal,
sendo encontrado um teor de 28,3% de
cinzas totais. Foi realizado em câmara de
infravermelho o teor de umidade da droga
vegetal utilizada para o desenvolvimento do
fitofármaco, obtendo-se como resultado
2,16% de umidade.
Foi realizada a seguir a extração dos
metabólitos secundários da Salvia (Salvia
officinalis L.). Utilizando a técnica de
extração à frio por maceração e percolação e
também extração à quente pelos métodos de
infusão e decocção, conseguindo obter-se a
extração de metabólitos por todas as
técnicas realizadas. Após a realização das
técnicas de extração de metabólitos
secundários, foram feitos diversos testes
como, por exemplo, a identificação de
taninos, saponinas, cumarinas, flavonóides e
antocianos presentes na planta.
Na verificação da presença ou
ausência de saponinas na droga vegetal
selecionada, foi realizado o teste de análise
do índice afrosimétrico, observando-se a
determinação semi-quantitativa do índice de
espuma através de 10 tubos de ensaio. Após
todo o procedimento desse teste, obteve-se o
I.A² = 66,66 de índice de espumas, o que
caracteriza a presença de saponinas na
matéria vegetal.
Dando continuidade nos testes de
identificação, procedeu-se ao teste para
observar a caracterização de cumarinas onde
a reação de fluorescência azul esverdeado
foi encontrada, resultando assim o teste em
positivo.
De acordo com Ilkiu et al. 2010, a
Salvia (Salvia officinalis L.) possui uma
considerável quantidade de óleos essenciais,
que foram obtidos pelo método de
hidrodestilação usando o clevenger. Para
verificação da presença ou ausência de
taninos nos estratos retirados da planta
foram realizados três métodos, o primeiro
em um tubo de ensaio (1), contendo gelatina
tendo como resultado a não formação de
precipitado, negativando o teste. Na
sequência, foi feita a análise no tubo (2)
com cloreto férrico, onde obteve-se a
coloração verde, o que caracteriza taninos
condensados ou catéquicos. Por fim, no tubo
(3) com acetato de chumbo, ocorreu a
formação de precipitado esbranquiçado,
demonstrando a presença de taninos
hidrolisáveis. Ao final de todas as técnicas,
concluiu-se que dois métodos apresentaram
reação positiva confirmando a presença de
taninos como citado no artigo em questão.
CATELAN, Taline Baganha Stefanello et al.
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Foi realizado também quatro testes
para identificação de flavonóides e
antocianos. Para tais, foram realizados
quatro testes, sendo eles: reação de Shinoda,
Taubouk e Pew. Na reação de Shinoda, o
resultado encontrado foi negativo, pois não
obteve-se a coloração rósea ao vermelho. Na
reação de Taubouk o teste foi positivo pois
encontrou-se a coloração de fluorescência
amarelado-esverdeado. Na realização do
teste de Pew, obteve-se o resultado negativo
pois não apresentou coloração vermelha.
Foram realizados os testes de
controle de qualidade do produto acabado,
de acordo com o estabelecido pela Anvisa.
Os testes realizados foram: densidade, pH e
caracteres organolépticos. No teste de
densidade, o valor obtido foi 1,05 g/ml. O
valor encontrado de pH foi 6,40, estando
assim de acordo com a especificação
fornecida pelo Inmetro, no qual a faixa de
pH aceitável deve estar entre 4,5 a 10,5,
sendo esse teste um dos mais importantes
das pastas de dente. Os caracteres
organolépticos observados no produto
acabado foram de coloração verde e odor
característico de menta e Salvia, não
apresentando assim nenhuma característica
anormal.
não só para uso odontológico, mas também
por suas outras atividades já citadas, como
por exemplo, anti-inflamatória, contribuindo
assim para a melhoria de vida da população
bem como permitindo a divulgação destes
estudos para a população e outros
profissionais, através de artigos científicos
publicados.
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Conclusão
O homem tem buscado, na natureza,
meios que beneficiem a qualidade de sua
saúde, podendo assim aumentar a sua
expectativa de vida (MINISTÉRIO DA
SAÚDE, 2006). Baseando-se nisso, o
presente estudo conclui-se com o
desenvolvimento de um fitofármaco a partir
da droga vegetal Salvia (Salvia officinalis
L.) que por apresentar propriedades
terapêuticas aplicadas à área odontológica
como removedor de tártaro, clareador e
outros é apresentada na forma farmacêutica
de um dentifrício dental.
Desta forma, indicando-se, portanto,
mais estudos referentes a terapêutica e
formulações a base de Salvia (Salvia
officinalis L.) objetivando a produção de
novos fitoterápicos de eficácia, utilizados
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