Correcção Proposta pela Sociedade Portuguesa de Matemática para o Exame Nacional de Matemática do 12º Ano de Escolaridade do Ensino Secundário 2007 Prova 635, 1ª Chamada 1- D 2- D 3- C Grupo I (Versão 1) 4- B 5- A 1- C 2- C 3- A Grupo I (Versão 2) 4- D 5- B 6- C 7- D 6- A 7- B Grupo II 1. 1.1. Sabemos que z = cisα. Sendo assim, z =cis(-α). Pela regra do paralelogramo, w = z+ z . Daqui sai w = z+ z ⇔ w = cosα+isenα+ cos(-α)+isen(-α)⇔ w = 2cosα. 1.2. z3 (cisα)3 cis(3α) π = =cis(3α- 2 ). Para termos um número real é necessário que i = π π cis cis 2 2 π π π π sen(3α- )=0 ⇔ 3α- = kπ (k∈Z). No intervalo ]0, [, a solução única corresponde α = . 2 2 2 6 2. 2.1. Cálculo de P(A): Número de casos possíveis = 93 Número de casos favoráveis = 9x9 9x9 1 Pela lei de Laplace, P(A)= 3 = 9 9 Cálculo de P(B): Número de casos possíveis = 93 Número de casos favoráveis = 9x8x7 9x8x7 8x7 Pela lei de Laplace, P(B)= 93 = 92 Cálculo de P(A∩B): Número de casos possíveis = 93 Número de casos favoráveis = 8x7 8x7 8x7 Pela lei de Laplace, P(A∩B)= 93 = 93 Verifica-se que P(A∩B)= P(A)xP(B), logo os acontecimentos são independentes. 2.2. Existem 9A3 números com três algarismos diferentes. Os números para os quais o produto dos seus três algarismos é ímpar são exactamente aqueles cujos algarismos são ímpares. O total de números com três algarismos todos ímpares é 5A3 (os algarismos ímpares são 1, 3, 5, 7 e 9). Assim a resposta correcta é 9A3 - 5A3. 3. Usando a propriedade distributiva, (A∪B)∩C = (A∩C)∪(B∩C). Sendo a união de dois conjuntos o vazio, ambos têm de ser vazios. Sendo assim, A∩C = ∅ P(A∩C) = 0 e daqui P(A∪C) = P(A) + P(C) - P(A∩C) = 0,21 + 0,47 – 0 = 0,68 4. Sendo x a abcissa do ponto P, a sua ordenada será ln(x). O rectângulo em causa tem base de medida igual a 5-x e altura igual a ln(x). Consequentemente, a área do rectângulo é dada por (5-x)ln(x). A abcissa de P é 2,57. Ponto de ordenada máxima é P(2.57,2.29). 5. 5.1. f´(x) = ex-1, g´(x) = cos(x), h(x) = ex-1 - cos(x). A função h é contínua em IR e em particular no π intervalo [0, 2 ] porque é a diferença de duas funções contínuas em IR . Estamos em condições de aplicar o teorema de Bolzano: h(0) = e-1 – cos(0) = e-1 – 1<0 π π π π h(2 ) = e^(2 -1)– cos( 2) = e^(2 -1) >0 π π Como h(0) x h(2 ) < 0 , existe a pertencente ao intervalo ]0, 2 [ tal que h(a) = 0. 5.2. h(a) = 0 ⇔ f´(a) – g´(a) = 0 ⇔ f´(a) = g´(a) Como a derivada de uma função em x = a é o declive da recta tangente ao gráfico dessa função no ponto de abcissa a, podemos concluir que as rectas tangentes aos gráficos de f e g têm o mesmo declive no ponto de abcissa x = a, logo são paralelas. 6. 6.1. Intensidade da luz solar à superfície = Ι(0) = a Intensidade da luz solar a 20 metros de profundidade = a 2 a a 1 1 ln(2) ⇔ a.e-20b = ⇔ e-20b = ⇔ -20b = ln( ) ⇔ b = 2 2 2 20 2 b ≈ 0,03 Ι(20) = 6.2. Ι(x) = 10e-0,05x Ι´(x) = -0,5e-0,05x Como a função exponencial é sempre positiva, Ι´<0 e, consequentemente, Ι é decrescente em todo o seu domínio. Quanto à existência de assimptotas: lim 10e-0,05x = 0. Sendo assim, y = 0 é uma assimptota x→+∞ horizontal de Ι, como I é uma função contínua em [0 ,+∞[ não tem assimptotas verticais. À medida que a profundidade aumenta, a intensidade da luz diminui ( função decrescente),tendendo para zero (assimptota horizontal y = 0). Obs: A solução primeiramente publicada não estava explícita na pergunta 6.2. Agradecemos aos associados que o notaram.