IFSC / Cálculo I Prof. Júlio César TOMIO Funções Trigonométricas [ou Circulares] ● Introdução: A trigonometria originou-se com parte do estudo dos triângulos. O nome tri-gono-metria significa, de certa forma, medida de figuras com três ângulos [lados] e as primeiras definições de funções trigonométricas foram em ternos de triângulos. No entanto, as funções trigonométricas podem ser definidas usando-se o círculo unitário [trigonométrico], uma definição que as faz periódicas. Muitos processos que ocorrem naturalmente são periódicos também. O nível da água em uma bacia sujeita às mares, a pressão sanguínea em um coração, uma corrente alternada e a posição de moléculas de ar transmitindo uma nota musical variam regularmente. Tais fenômenos, entre outros, são representados por funções trigonométricas, também conhecidas como funções circulares. Baseado no texto da p. 24 do livro: HUGHES-HALLETT, Deborah et al. Cálculo de uma Variável. 3 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004. ● Conceito Inicial: O Círculo Trigonométrico: O Círculo Trigonométrico, também conhecido como circunferência ou ciclo trigonométrico, é uma circunferência de raio unitário, centrada na origem dum sistema de coordenadas cartesianas bidimensional. Nele, foi convencionado que a orientação no sentido anti-horário nos dará a contagem positiva dos ângulos [ou arcos], e conseqüentemente, no sentido horário, os ângulos serão dados como negativos. ● Unidades Angulares: As unidades para ângulo são: o grau [ º ], o radiano [ rad ] e o grado [ gr ]. Vale observar que, no SI [Sistema Internacional de Unidades], a unidade para ângulo plano é o radiano. Das unidades em questão, o radiano é a única que dispensa a utilização de seu símbolo, neste caso “rad”. Assim, no ciclo trigonométrico abaixo, temos as extremidades dos quadrantes indicadas com as 3 unidades angulares mencionadas: Arcos côngruos [ou congruentes] São arcos [ou ângulos] de mesma origem e de mesma extremidade, que diferem um do outro apenas pelo número de voltas no ciclo trigonométrico, independente do sentido da orientação. Veja: 100gr 90º 10º 370º 730º 1090º 350º 710º ... Note que: 0gr 0º 0 360º 400gr 200gr 180º 370º 10º 360º 730º 10º 360º 360º 1090º 10º 360º 360º 360º 10º (3).360º 10º (1).360º 10º (2).360º 350º 10º 360º 710º 10º 360º 360º Assim, todo ângulo 270º 300gr 10º (1).360º 10º (2).360º tem uma expressão geral do tipo: 0 k .360º , Sendo com k k o número de voltas e 0 a “1ª determinação positiva”. Para o caso acima, temos: 10º k .360º , com k . Em nosso estudo, as unidades angulares mais utilizadas serão o radiano e o grau. Assim, a conversão entre elas pode ser feita através de uma regra de três, usando-se a relação: 180º rad Observação: A partir do exposto até aqui, é possível indicarmos um ângulo maior que 360º ou mesmo um ângulo negativo; e isso implicará no comportamento periódico das funções trigonométricas que veremos a seguir. Página 1 de 17 IFSC / Cálculo I Prof. Júlio César TOMIO Definição de Radiano: um ângulo de 1 radiano é definido com sendo o ângulo no centro do círculo unitário que limita [determina] um arco de comprimento 1 nesse círculo, medido no sentido anti-horário [Figura 1]. Comprimento do arco = raio Comprimento AP = 1 R=1 = 1 rad Figura 1 Figura 2 [Fonte: Wikipédia] Isso implica que 1 radiano corresponde ao arco com o mesmo comprimento do raio da circunferência em questão [Figura 2]. Notas: a palavra “radiano” remete a palavra raio [radius]. Quando temos a particularidade do raio ser unitário, será indiferente falar em arco ou ângulo. Decorrente disso, podemos calcular o comprimento de qualquer arco dado em radianos. Assim: de uma circunferência através do ângulo central , R Definimos como Perímetro ou Comprimento C , uma volta completa na circunferência. A relação acima fica assim adaptada: R C 2 R ● As Relações Trigonométricas no Círculo Trigonométrico Unitário Os valores de sen serão medidos no “eixo x” do sistema cartesiano ortogonal associado e os valores de medidos no “eixo y”. Os valores de tg cos serão serão medidos num eixo vertical tangente à circunferência trigonométrica na origem os arcos. sen cosec tg cotg cos sec Os valores de secante [sec] e cossecante [cosec] de um ângulo serão medidos nos eixos “x” e “y”, respectivamente, e os valores da cotangente [cotg] de um ângulo serão medidos num eixo horizontal tangente à circunferência trigonométrica. Página 2 de 17 IFSC / Cálculo I Prof. Júlio César TOMIO Seno de um Ângulo : O seno de um ângulo é a medida do segmento de reta que liga a origem do sistema cartesiano [ponto O] com a projeção ortogonal da extremidade “P” do arco de sobre o eixo “y” [ponto M]. Veja os quatros possíveis casos a seguir com arcos em cada um dos quadrantes. 1º Quadrante 2º Quadrante OM sen θ Note que: sen θ sen ( θ) 3º Quadrante 4º Quadrante OM sen θ Observação: É importante verificar que o seno de um ângulo qualquer estará sempre compreendido no intervalo: 1 sen 1 Cosseno de um Ângulo : O cosseno de um ângulo é a medida do segmento de reta que liga a origem do sistema cartesiano [ponto O] com a projeção ortogonal da extremidade “P” do arco de sobre o eixo “x” [ponto M]. Veja os quatros possíveis casos a seguir com arcos em cada um dos quadrantes. 1º Quadrante 2º Quadrante ON cos θ Note que: cos θ cos( θ) Página 3 de 17 IFSC / Cálculo I Prof. Júlio César TOMIO 3º Quadrante 4º Quadrante ON cos θ Observação: É importante verificar que o cosseno de um ângulo qualquer estará sempre compreendido no intervalo: 1 cos 1 Tangente de um Ângulo : A tangente de um ângulo é a medida do segmento de reta que liga a origem do ciclo trigonométrico [ponto A] com a intersecção [ponto T] da reta que passa pela origem do sistema cartesiano e pela extremidade “P” do arco de . Veja os quatros possíveis casos a seguir com arcos em cada um dos quadrantes. 1º Quadrante 2º Quadrante AT = tgθ Note que: tgθ tg ( θ) 3º Quadrante 4º Quadrante AT = tgθ Observação: É importante notar que a tangente de um ângulo Considerando o exposto acima, a tg θ só existirá se: pode assumir qualquer valor real, ou seja: Página 4 de 17 90º k.180º tgθ com k Z . IFSC / Cálculo I Prof. Júlio César TOMIO A Relação Fundamental da Trigonometria: sen 2 cos2 1 Podemos deduzi-la facilmente através do círculo trigonométrico. Veja: 1 sen cos Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo acima, temos: (hip) 2 (cat) 2 (cat) 2 (1) 2 ( sen ) 2 (cos ) 2 sen 2 cos2 1 Alguns Valores Trigonométricos: Para sua observação, na tabela abaixo apresentamos alguns valores trigonométricos, além dos já vistos anteriormente. 0º 30º 1 2 45º 60º 2 2 sen 0 cos 1 3 2 2 2 3 2 1 2 tg 0 3 3 1 3 90º 1 0 ∄ 120º 135º 3 2 1 2 2 2 3 2 2 1 150º 1 2 180º 270º 360º 0 1 0 sen 3 2 1 0 1 cos 3 3 0 ∄ 0 tg Nota: experimente encontrar alguns dos valores trigonométricos em sua calculadora científica! Uma Animação na Web! Em http://mat.absolutamente.net/ra_c_tri.html você poderá “interagir” com um círculo trigonométrico para observar a variação dos valores de seno, cosseno e tangente de um ângulo qualquer. Secante, Cossecante e Cotangente de um Ângulo : Veja abaixo as relações para um ângulo no 1º quadrante. A interpretação para os demais quadrantes fica a cargo do leitor. OS = sec θ OC = cosec θ BQ = cotg θ só existirá se: 90º k.180º com k Z . sec θ terá variação: sec θ 1 ou sec θ 1 É importante notar que a secante de um ângulo Considerando o exposto acima, a só existirá se: 0º k.180º com k Z . Considerando o exposto acima, a cosec θ terá variação: cosec θ 1 ou cosecθ 1 É importante notar que a cossecante de um ângulo só existirá se: 0º k.180º com k Z . Considerando o exposto acima, a cotg θ pode assumir qualquer valor real, ou seja: cotgθ É importante notar que a cotangente de um ângulo Página 5 de 17 IFSC / Cálculo I Prof. Júlio César TOMIO Resumo das variações dos sinais das funções nos quadrantes Seno Cosseno Tangente Cotangente Secante Cossecante 1o Q + + + + + + 2o Q + – – – – + 3o Q – – + + – – 4o Q – + – – + – Funções com Sinais Positivos nos Quadrantes! sen cosec todas tg cotg cos sec Mais Relações: Podemos relacionar algumas funções trigonométricas entre si. Então segue abaixo, outras relações trigonométricas para um arco qualquer x . Incluímos nessa lista, a relação fundamental da trigonometria [vista anteriormente] como lembrete. sen 2 x cos2 x 1 tg x sen x cos x sec x sec 2 x 1 tg 2 x 1 cos x cosec x 1 sen x cotg x cos x 1 tg x sen x cosec2 x 1 cotg2 x ● Algumas Aplicações de Funções Trigonométricas Variação Angular de Movimento: A variação do ângulo “Y” em relação ao tempo “t” (em segundos) de uma corrida “leve” pode ser dada por: Y 9 8 3 t 3 4 sen Fonte: GIOVANNI, J. R.; BONJORNO, J. R. Matemática: uma nova abordagem. Vol. 2. 1. ed. São Paulo: FTD, 2000. Insolação Diária: O modelo matemático que indica o número de horas do dia, com luz solar “L”, de uma determinada cidade norte americana, “t” dias após 1º de Janeiro é: 2 L( t ) 12 2,8 sen ( t 80) 365 Fonte: J. Stewart – Cálculo Vol. 1 – p. 34 Página 6 de 17 IFSC / Cálculo I Prof. Júlio César TOMIO O Processo Respiratório: Em um modelo para descrever o processo respiratório, considera-se que o fluxo de ar “F” na traquéia, em ambos os sentidos (inspiração e expiração), e a pressão interpleural “P” (pressão existente na caixa torácica produzida pelo diafragma e por músculos intercostais) são funções periódicas do tempo “t”, havendo entre elas uma diferença de fase. Essas funções são descritas, para t > 0, em que “k”, “A”, “B” e “C” são constantes reais positivas e “ß” é a freqüência respiratória, por: F(t) = A.sen (ß.t) com P(t)= C – B.F(t + k/ß) Densidade do Ar: O modelo matemático desenvolvido pelo pesquisador brasileiro Prof. César Monteiro de Barros, determina a densidade do ar (em kg/m3) em função da altitude H , em metros, para um limite de até 30.000 m de altitude. 1,58 sen (1,000131914 ) 29349H 0,876 ● Funções Trigonométricas – Definições Funções Trigonométricas [ou Circulares] são funções que possuem pelo menos uma das relações trigonométricas estudas anteriormente. Nosso estudo ficará concentrado em modelos específicos de funções que envolvem somente o seno ou o cosseno de um ângulo. FUNÇÃO SENO Definição: É uma função do tipo f : D , tal que: f ( x) sen x . Representação Gráfica: p 2 Características: Domínio: D Conjunto Imagem: Im 1 , 1 y | 1 y 1 Alguns Conceitos Associados: Amplitude [ A ] é a metade da distância entre o valor máximo e mínimo da função (se existirem). Período [ Assim, na função p ] é o espaço [ou menor tempo] necessário para que a função execute um ciclo completo. f ( x) sen x temos que a Amplitude é: A 1 e o período é: p 2 . Nota: Funções que possuem período [e que por isso formam ciclos repetidos] são chamadas de funções periódicas. Página 7 de 17 IFSC / Cálculo I Prof. Júlio César TOMIO FUNÇÃO COSSENO Definição: É uma função do tipo f : D , tal que: f ( x) cos x . p 2 Representação Gráfica: x Características: D Domínio: Amplitude: Conjunto Imagem: A 1 Período: Im 1 , 1 y | 1 y 1 p 2 Note que, se “deslocarmos horizontalmente” o gráfico da função idêntico ao gráfico da função y cos x em / 2 rad , esse novo gráfico ficará y sen x . Por esse motivo, gráficos que têm a forma de uma curva seno ou cosseno são y sen x e y cos x é / 2 . chamados de senoidais. Podemos ainda dizer que a DIFERENÇA DE FASE entre FUNÇÃO TANGENTE Definição: É uma função do tipo f : D , tal que: f ( x) tg x . Representação Gráfica: p= Assíntota Vertical Características: Domínio: D x / x k , com k Z 2 Amplitude: A função Conjunto Imagem: Período: não tem. f ( x) tg x tem assíntotas verticais em x k , com k Z . 2 Página 8 de 17 p Im IFSC / Cálculo I Prof. Júlio César TOMIO Observações: Pesquise e reflita sobre a representação gráfica das funções y sec x , y cosec x e y cotgx . As funções trigonométricas, considerando certas restrições, possuem inversa. As funções exemplo, têm como inversas: y arc sen x e e y cos x , por y arc cos x , respectivamente. [Procure saber mais!] Nas calculadoras científicas mais comuns encontraremos as funções inversas representadas por y sen x arc sen e arc cos , por exemplo, sen e cos , respectivamente. Esta última representação [com expoente (–1)] é apenas um padrão -1 -1 de simplificação, muito provavelmente de origem norte-americana. ● Variando Parâmetros das Funções Circulares Vamos estudar o comportamento gráfico da função circular SENO, através da variação dos parâmetros: Amplitude, Período, Deslocamento Vertical e Descolamento Horizontal (fase). O raciocínio é análogo para o comportamento da função COSSENO. Variação da Amplitude: Representando esses mesmos gráficos, porém agora, apresentando-os em um único período, temos: Variação do Período: Página 9 de 17 IFSC / Cálculo I Prof. Júlio César TOMIO Representando esses mesmos gráficos, porém agora, apresentando-os em um único período, temos: Deslocamento Vertical: Representando esses mesmos gráficos, porém agora, apresentando-os em um único período, temos: Fique Ligado! Observe as notações abaixo: sen ( x 2) sen x 2 pois sen x 2 2 sen x Deslocamento Horizontal (diferença de fase): Página 10 de 17 IFSC / Cálculo I Prof. Júlio César TOMIO Representando esses mesmos gráficos, porém agora, apresentando-os em um único período, temos: Observação: cos x sen x 2 Nota: Os gráficos das “variações” aqui apresentados foram retirados do artigo: Função Trigonométrica: Um Enfoque Aplicado ao Ensino Técnico, de autoria das Professoras Maristela de Quadros Albé e Rosane Maria Jardim Filippsen. ● Função Periódica Genérica [ou Generalizada]: Agora, podemos escrever uma função periódica generalizada: f ( x) a b sen (cx d ) f ( x) a b cos (cx d ) ou Sendo que: Amplitude: A |b| Período: p 2 |c| Desloc. Horizontal: DH d c Desloc. Vertical: DV a Transformações Trigonométricas para Arcos: Tais transformações apresentadas abaixo, não farão parte de nosso estudo neste momento. Entretanto, torna-se oportuno apresentá-las agora. Procure relembrar e aprender um pouco mais! sen (a b) sena cosb senb cos a cos (a b) cos a cosb sena senb tg (a b) sen 2a 2 sena cos a cos 2a cos2 a sen 2 a tg 2a a sen 2 1 cos a 2 a cos 2 a b a b cos 2 2 sen a sen b 2 sen 1 cos a 2 Para Descontrair! a b ab cos 2 2 sen a sen b 2 sen ab a b cos 2 2 cos a cos b 2 cos a b a b sen 2 2 cos a cos b 2 sen Agora, para refletir... Não se pode transformar o que não se aceita. (Jung) Página 11 de 17 tga tgb 1 tga tgb 2 tg a 1 tg 2a a tg 2 1 cos a 1 cos a IFSC / Cálculo I Prof. Júlio César TOMIO EXERCÍCIOS – Funções Trigonométricas [ou Circulares] 1) Esboce o gráfico das funções dadas a seguir, indicando para cada caso, a amplitude, o período, os deslocamentos e também o conjunto Imagem. [Obs.: não é necessário representar mais que um período da função dada] a) f(x) = 3.sen(x) i) y = 2.sen(x + ) b) f(x) = –3.sen(x) j) y = ½(cos 3x) + 1 c) k) y = – 2 + cos(t/4) f(t) = 5.cos(t) d) f(t) = –5.cos(t) l) y = – 2 + 2.sen(4x) e) y = 1 + sen(x) m) y = 3.cos(x + ) – 1 f) n) y = 1+ 2.sen(x + /2) y = cos(x/2) g) y = sen(5x) + 1 o) y = – cos(2t) – 2 h) y = sen(x + ) p) y = 1 – 3.cos(x + ) 2) Com base no círculo trigonométrico ao lado, determine os valores pedidos a seguir. a) sen 30º = _________ i) sen 270º = _________ b) cos 60º = _________ j) cos 270º = _________ c) sen 150º = _________ k) sen (–90º) = _________ d) cos 150º = _________ l) cos (–90º) = _________ e) sen 90º = _________ m) sen 315º = f) cos 90º = _________ n) sen (–45º) = _________ _________ g) sen 210º = _________ o) cos 315º = _________ h) cos 210º = _________ p) cos (–45º) = _________ Observação: Confira as respostas em sua calculadora científica! 3) Em 10 de fevereiro de 1990, a maré alta numa determinada cidade foi à meia noite. A altura de água no porto é uma função periódica, pois oscila regularmente entre maré alta e baixa. A altura (em pés) é aproximada pela fórmula: t , onde “t” é o tempo em horas desde a meia noite de 10 de fevereiro de 1990. 6 y 5 4,9 cos a) b) c) d) e) Esboce um gráfico dessa função em 10 de fevereiro de 1990 [de t = 0 até t = 24h] Qual era a altura da água à maré alta? Quando foi a maré baixa e qual era a altura da água nesse momento? Qual é o período desta função e o que ele representa em termos das marés? Qual é a amplitude desta função e o que ela representa em termos das marés? 4) (UCS) Nossa respiração é um fenômeno cíclico, com períodos alternados de inspiração e expiração. Em um determinado adulto, a velocidade do ar nos pulmões em função do tempo, em segundos, decorrido a partir do início de uma inspiração é dada pela equação 2 t . Determine o tempo do ciclo respiratório completo desse adulto [em segundos]. 5 v(t ) 0,5 sen 5) Num certo lugar, as marés altas ocorrem à 0 h e às 12 h com altitude de 0,9 m , enquanto que as marés baixas ocorrem às 6 h e às 18 h com altitude de 0,1 m . Nessas condições, qual a função que descreve a altitude do mar [em metros] em relação ao horário “t”, em horas? Página 12 de 17 IFSC / Cálculo I Prof. Júlio César TOMIO 6) Quando uma onda senoidal se propaga em uma corda, sua fonte realiza, na vertical, um movimento harmônico simples e tem sua posição inicial e y , em função do tempo t , dada pela lei y(t ) A cos( .t ) , em que A é a amplitude, é a fase é a pulsação do movimento. Sabendo que uma onda se propaga de acordo com a equação t , analise as sentenças abaixo assinalando [V] para as afirmações verdadeiras e [F] para as falsas. 4 y (t ) 3 cos 2 ( ( ( ( ) ) ) ) A A A A amplitude é igual a 3. fase inicial é igual a /4. pulsação da onda é igual a 2. posição da vertical da onda é 2, para o tempo decorrido de 3/2. 7) Determine a função geradora de cada um dos gráficos dados a seguir: Página 13 de 17 IFSC / Cálculo I Prof. Júlio César TOMIO 8) Utilizando como referência o triângulo ao lado, mostre que a tangente de mesmo ângulo, ou seja: tg x a um ângulo pode ser calculada através da divisão do seno pelo cosseno do c sen x . cos x b RESPOSTAS – RESPOSTAS – RESPOSTAS – RESPOSTAS – RESPOSTAS – RESPOSTAS – RESPOSTAS NOTA: Alguns dos gráficos apresentados a seguir contêm “deformidades” na sua curvatura! 1a) y = 3 sen x Amplitude: 3 Período: 2 1 A 3 p 2 Deslocamento Vertical: DV zero 0 -1 0 90 180 270 360 Deslocamento Horizontal: DH zero -2 Conjunto Imagem: -3 1b) y = -3 sen x Amplitude: 3 Período: 2 Im { y R / 3 y 3} A 3 p 2 Deslocamento Vertical: 1 DV zero 0 -1 0 90 180 270 360 Deslocamento Horizontal: DH zero -2 Conjunto Imagem: -3 1c) y = 5 cos t 5 4 3 2 1 0 -1 0 -2 -3 -4 -5 Amplitude: Período: A 5 p 2 Deslocamento Vertical: 90 180 270 360 y = -5 cos t Amplitude: Período: 180 270 360 A 5 p 2 DV zero Deslocamento Horizontal: Conjunto Imagem: Página 14 de 17 DH zero Im { y R / 5 y 5} Deslocamento Vertical: 90 DV zero Deslocamento Horizontal: Conjunto Imagem: 1d) 5 4 3 2 1 0 -1 0 -2 -3 -4 -5 Im { y R / 3 y 3} DH zero Im { y R / 5 y 5} IFSC / Cálculo I Prof. Júlio César TOMIO 1e) y = sen (x) + 1 Amplitude: 2 p 2 Período: 1 A 1 DV 1 Deslocamento Vertical: 0 0 90 180 270 Deslocamento Horizontal: 360 -1 Conjunto Imagem: -2 1f) y = cos(x/2) Amplitude: 1 Período: 0,5 DH zero Im { y R / 0 y 2 } A 1 p 4 Deslocamento Vertical: DV zero 0 0 180 360 540 720 -0,5 Deslocamento Horizontal: Im { y R / 1 y 1} Conjunto Imagem: -1 1g) Amplitude: y=sen(5x)+1 Período: 2 A 1 p 2 / 5 1,5 Deslocamento Vertical: 1 0,5 DV 1 Deslocamento Horizontal: 0 -0,5 0 18 36 54 72 -1 Conjunto Imagem: 1h) y=sen(x+p) Amplitude: 1 Período: 0,5 DH zero DH zero Im { y R / 0 y 2 } A 1 p 2 Deslocamento Vertical: DV zero 0 -270 -180 -90 0 90 180 270 360 -0,5 Conjunto Imagem: -1 1i) Deslocamento Horizontal: y=2 sen(x+p) Amplitude: 2 Período: Im { y R / 1 y 1} A 2 p 2 1 Deslocamento Vertical: 0 -270 -180 -90 0 90 180 270 360 DV zero -1 Deslocamento Horizontal: -2 Conjunto Imagem: Página 15 de 17 DH DH Im { y R / 2 y 2} IFSC / Cálculo I Prof. Júlio César TOMIO 1j) y=0,5(cos3x)+1 Amplitude: 1,5 Período: 1 0,5 A 1/ 2 p 2 / 3 Deslocamento Vertical: 0 -0,5 0 30 60 90 120 DV 1 Deslocamento Horizontal: DH zero -1 Conjunto Imagem: -1,5 1k) y=(cosx/4)-2 0 -0,5 0 360 Amplitude: 720 1080 -1 A 1 p 8 Período: 1440 Im { y R / 1/ 2 y 3 / 2} DV 2 Deslocamento Vertical: -1,5 -2 Deslocamento Horizontal: -2,5 -3 Conjunto Imagem: 1l) y=2sen(4x)-2 Amplitude: Período: 0 0 22,5 45 67,5 DH zero Im { y R / 3 y 1} A 2 p /2 90 -1 Deslocamento Vertical: DV 2 -2 Deslocamento Horizontal: DH zero -3 Conjunto Imagem: -4 1m) y=3cos(x+p)-1 Amplitude: 2 Período: 1 -270 -180 -90 0 -1 0 90 180 270 360 -2 Im { y R / 4 y 0} A 3 p 2 Deslocamento Vertical: DV 1 Deslocamento Horizontal: -3 -4 Conjunto Imagem: 1n) Amplitude: y=2sen(x+p/2)+1 3 Período: DH Im { y R / 4 y 2} A 2 p 2 2 Deslocamento Vertical: 1 0 -180 -90 0 -1 90 180 270 360 DV 1 Deslocamento Horizontal: Conjunto Imagem: -2 Página 16 de 17 DH / 2 Im { y R / 1 y 3} IFSC / Cálculo I Prof. Júlio César TOMIO 1o) y=-cos(2x)-2 Amplitude: -1 0 45 90 135 Período: 180 A 1 p -1,5 Deslocamento Vertical: -2 DV 2 Deslocamento Horizontal: -2,5 Im { y R / 3 y 1} Conjunto Imagem: -3 1p) y=-3cos(x+p)+1 Amplitude: 4 Período: DH zero A 3 p 2 3 Deslocamento Vertical: 2 1 Deslocamento Horizontal: 0 -270 -180 -90 -1 DV 1 0 90 180 270 360 Conjunto Imagem: DH Im { y R / 2 y 4} -2 3a) 10 de fevereiro de 1990 12,0 Altura da maré (pés) 10,0 9,90 9,90 8,0 7,45 9,90 7,45 7,45 7,45 6,0 4,0 2,55 2,0 2,55 2,55 2,55 0,10 0,10 0,0 -2 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 t (horas) 3b) 9,9pés 3c) Às 6h e às 18h com altura de 0,1pé 4) 5 segundos 5) 3d) 12h [discutir significado] t 6 y 0,5 0,4 cos 7a) f ( x) 3 2sen (2 x) 7b) 3 f ( x) 0,1 0,9 cos x 4 7d) 3 1 f ( x) cos x 2 2 7e) f ( x) sen x 2 3e) 4,9pés [discutir significado] 6) V – F – V – F 7c) 1 f ( x) sen x 2 2 7f) f ( x) 5 3 cos x Para refletir: É costume de um tolo, quando erra, queixar-se dos outros. (Sócrates) Página 17 de 17 2