Resumos dos Trabalhos Científicos Aprovados

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Resumos dos
Trabalhos Científicos
Aprovados
Sumário
Geriatria – Modalidade Oral ........................................................................................................ 4
Geriatria – Modalidade Pôster Físico......................................................................................... 14
1.
Aspectos Éticos e Legais em Geriatria e Gerontologia .................................................. 14
2.
Cuidadores ...................................................................................................................... 16
3.
Cuidados Paliativos ......................................................................................................... 26
4.
Diagnóstico Clínico ......................................................................................................... 42
5.
Educação em Geriatria e Gerontologia ........................................................................ 118
6.
Epidemiologia do Envelhecimento .............................................................................. 144
7.
Fragilidade .................................................................................................................... 202
8.
Nutrição e Suporte Nutricional .................................................................................... 218
9.
Outros ........................................................................................................................... 228
10.
Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia .......................................................... 269
11.
Promoção à Saúde .................................................................................................... 311
12.
Psicologia .................................................................................................................. 351
13.
Qualidade de vida ..................................................................................................... 359
14.
Reabilitação .............................................................................................................. 393
15.
Sarcopenia ................................................................................................................ 400
16.
Saúde Bucal ............................................................................................................... 408
17.
Serviços e Modelos de Cuidados ao Idoso ............................................................... 411
18.
Tratamento Farmacológico ...................................................................................... 432
19.
Tratamento Não Farmacológico............................................................................... 466
Gerontologia – Modalidade Oral ............................................................................................. 469
Gerontologia – Modalidade Pôster Físico................................................................................ 480
1.
Aspectos Éticos e Legais em Geriatria e Gerontologia ................................................ 480
2.
Cuidadores .................................................................................................................... 481
3.
Cuidados Paliativos ....................................................................................................... 518
4.
Educação em Geriatria e Gerontologia ........................................................................ 528
5.
Epidemiologia do Envelhecimento .............................................................................. 571
6.
Fragilidade .................................................................................................................... 687
7.
Nutrição e Suporte Nutricional .................................................................................... 736
8.
Outros ........................................................................................................................... 768
9.
Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia .............................................................. 862
2
10.
Promoção à Saúde .................................................................................................... 921
11.
Psicologia ................................................................................................................ 1049
12.
Qualidade de vida ................................................................................................... 1070
13.
Reabilitação ............................................................................................................ 1182
14.
Sarcopenia .............................................................................................................. 1242
15.
Saúde Bucal ............................................................................................................. 1263
16.
Serviços e Modelos de Cuidados ao Idoso ............................................................. 1273
17.
Tratamento Não Farmacológico............................................................................. 1325
3
Geriatria – Modalidade Oral
Geriatria – Cuidados Paliativos
Modalidade: Oral
46889 – A VIA DE ADMINISTRAÇÃO DE DIETA AFETA A SOBRECARGA DE CUIDADOR DE
PACIENTES COM DEMÊNCIA AVANÇADA?
Justificativa e Objetivos: A via alternativa de dieta (nutrição enteral – NE) em idosos com
demência avançada permanence controversa, especialmente quando considerada a
sobrecarga do cuidador. O objetivo é avaliar a sobrecarga do cuidador em uma amostra de
pacientes com demência avançada com disfagia orofaríngea moderada a grave. Materiais e
métodos: 67 pacientes, 31 com NE e 36 com via oral exclusiva (VO), foram recrutadas em uma
coorte. A Escala de Sobrecarga do Cuidador Zarit foi aplicada na admissão e após 90 e 180 dias
do recrutamento. Os testes T Student para amostras pareadas e para amostras independentes,
regressão logística linear, coeficiente de correlação de Pearson e análise multivariada foram
utilizados. Empregou-se os pacotes estatísticos SPSS 19.0 e Stata 10.0. Resultados: A
sobrecarga do cuidador demonstrou redução de 28,72 (D0) para 25,95 (D90) e 22,89 (D180)
pontos, com significância estatística entre D0 e D180 (p=0,001) e entre D90 e D180 (p=0,020).
No grupo VO, a sobrecarga reduziu de 30 para 26,79 após 90 dias (p=0,134) e 24,29 após 180
dias (p=0,002). Significância estatística também foi observada entre D90 e D180 (p=0,029). A
sobrecarga reduziu não significativamente de 27,04 (D0) para 23,82 (D90) e para 18,71 (D180)
no grupo NE. Não há diferença estatística entre os grupos VO e NE nos tempos D0, D90 e
D180. Conclusão: Não há diferença entre os grupos VO e NE quanto a sobrecarga do cuidador
no D0, D90 e D180. No entanto, uma redução significativa da sobrecarga no grupo VO foi
notada no D90 e no D180.
AUTORES: MARCO TÚLIO GUALBERTO CINTRA ; NILTON ALVES DE RESENDE ; HENRIQUE
OSWALDO DA GAMA TORRES; MARCO TÚLIO GUALBERTO CINTRA ; NILTON ALVES DE
RESENDE ; HENRIQUE OSWALDO DA GAMA TORRES;
Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UFMG
4
Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Oral
46947 – CONCENTRAÇÃO NORMAL DE HEMOGLOBINA EM LONGEVOS COM INDEPENDÊNCIA
FUNCIONAL - PROJETO LONGEVOS
Justificativa: Embora critérios da OMS sejam amplamente utilizados para diagnóstico de
anemia, basearam-se em poucos estudos populacionais, não incluíram indivíduos acima de 64
anos e não consideraram diferenças étnicas. Considerando que níveis de hemoglobina podem
variar de acordo com alguns fatores, o uso dos mesmos critérios para diagnóstico de anemia
em diferentes populações parece não ser adequado. Objetivo: Caracterizar parâmetros da
hemoglobina em longevos da comunidade com independência funcional e determinar a
concentração normal de hemoglobina nesta população. Metodologia: Estudo transversal,
abril/2010 a fevereiro/2016. Critérios de inclusão: 80 anos ou mais; independência funcional;
sem demência, neoplasia, doença aguda grave ou crônica descompensada; sem tratamento
dialítico, quimioterápico ou radioterápico; sem hospitalização recente. Aplicados questionários
e coletadas amostras de sangue. Determinação da concentração normal de hemoglobina
seguiu metodologia aplicada nos principais estudos sobre níveis de hemoglobina em idosos:
excluímos da análise indivíduos com ferritina Resultados: Avaliados 256 longevos. Mediana de
idade 85 anos (80-99); 71,1% mulheres; mediana de hemoglobina 13,3g/dL (8,1–18,5);
menores níveis de hemoglobina em mulheres [mediana:13,2g/dL (8,1-17,1)] comparadas aos
homens [mediana:13,8g/dL (9,7-18,5), (p = 0,002); Observados limites inferiores de
normalidade da concentração de hemoglobina de 11,32g/dL para mulheres e 11,16g/dL para
homens, baseados na suposição de que valores de hemoglobina tem uma distribuição
gaussiana. Conclusão: Observamos menores níveis de normalidade da concentração de
hemoglobina do que os valores propostos pela OMS.
AUTORES: NIELE SILVA DE MORAES ; MARIA STELLA FIGUEIREDO ; THAIS PRISCILA BIASSI ;
GRAZIELLE MECABO ; ELVIRA MARIA GUERRA SHINOHARA ; MAYSA SEABRA CENDOROGLO ;
THIAGO XAVIER CARNEIRO;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO / ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA
5
Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento
Modalidade: Oral
46403 – ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DO SUICÍDIO EM IDOSOS.
Justificativa e objetivos: O suicídio entre pessoas idosas constitui hoje um grave problema para
as sociedades das mais diversas partes do mundo. Embora relevante, o tema tem merecido
pouca atenção, não só no Brasil, mas no mundo inteiro. Este trabalho tem como objetivo
avaliar o perfil dos idosos que cometeram suicídio em Belo Horizonte. Método: Foram
analisados dados do Instituto Médico Legal de Belo Horizonte, referentes ao total de
necropsias em idosos, no período de 2009 a 2012, comparando-os com os registros de
Declarações de Óbito de supostos suicídios em todas as faixas etárias, no mesmo período. As
variáveis estudadas foram idade, sexo, estado civil, raça e causa de morte. As variáveis idade e
sexo foram então comparadas com indicadores demográficos de Belo Horizonte. Resultados:
Foram registrados 120 supostos suicídios em idosos (13,7% do total em todas as faixas etárias).
Destes, 62,5% tinham de 60 a 69 anos, 25% de 70 a 79 anos, 12,5% tinha mais de 90 anos. Em
relação ao sexo, 79,2% foram registrados em indivíduos do sexo masculino e 20,8% para o sexo
feminino. Em relação ao meio através do qual o suicídio foi praticado, 18,3% resultaram de
politraumatismo, 29,2% de asfixia por constrição cervical, 15% de ferida perfuro contusa,
14,2% de intoxicação, 6,7% de grandes queimaduras, 2,5% de ferida perfuro cortante e 14,2%
constavam como indeterminados. Conclusões: O suicídio em idosos foi relativamente
frequente na população idosa estudada, predominando nos homens e nos idosos mais jovens.
O enforcamento foi o principal meio através do qual foi praticado o suicídio. Deve-se dar
atenção à presença de sintomatologia depressiva nos idosos, pois estudos apontam que a
maior parte dos idosos que morrem por suicídio apresentam algum transtorno mental, sendo
que de 71% a 90% deles sofre algum grau de depressão.
AUTORES: FLAVIA LANNA DE MORAES ; MARCO TÚLIO GUALBERTO CINTRA ; EDGAR NUNES DE
MORAES ; GUSTAVO NOGUEIRA CARDOSO ; ISABELA GONÇALVES SIQUEIRA ; MAURO
NOGUEIRA CARDOSO;
Instituição: NÚCLEO DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA HC-UFMG
6
Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento
Modalidade: Oral
45955 – RELIGIOSIDADE, SUPORTE SOCIAL E USO DE ANTIDEPRESSIVOS ENTRE IDOSOS
RESIDENTES EM COMUNIDADE: UM ESTUDO DE BASE POPULACIONAL.
Religiosidade, suporte social e uso de antidepressivos entre idosos residentes em comunidade:
um estudo de base populacional. Justificativa e objetivos: O propósito do estudo foi investigar
se a religiosidade e o suporte social estariam associados ao uso de antidepressivos entre
idosos residentes em comunidade. Método: A investigação envolveu 1.606 integrantes da
coorte idosa do Projeto Bambuí, um estudo longitudinal sobre envelhecimento e saúde. A
variável dependente foi o uso de antidepressivos nos últimos 90 dias, e as exposições de
interesse foram suporte social e religiosidade. As hipóteses de associação foram testadas por
meio de regressão logística multivariada, que incluiu características sociodemográficas,
condições de saúde e uso de serviços de saúde como potenciais fatores de confusão.
Resultados: As chances de utilização de antidepressivos foram significativamente menores
entre os idosos com nível mais elevado de religiosidade (OR=0,45; IC95%: 0,29-0,7), mas
nenhum dos descritores de suporte social mostrou-se associado ao evento. Conclusões: É
possível que nessa população idosa, a religiosidade ocupe um lugar de destaque no arsenal de
estratégias de enfrentamento de problemas de saúde, especialmente os mentais. Profissionais
de saúde que atendem este segmento específico da população (idosos com transtornos
depressivos) devem considerar a religiosidade dos pacientes quando das orientações e
tratamento propostos no enfrentamento do seu sofrimento mental.
AUTORES: ADRIANO ROBERTO TARIFA VICENTE ; ÉRICO CASTRO-COSTA ; JOSÉLIA OLIVEIRA
ARAÚJO FIRMO ; MARIA FERNANDA LIMA-COSTA ; ANTÔNIO IGNÁCIO DE LOYOLA FILHO;
Instituição: INSTITUTO RENÉ RACHOU, FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ
7
Geriatria – Nutrição e Suporte Nutricional
Modalidade: Oral
46569 – EFEITO PROGNÓSTICO DA NUTRIÇÃO ENTERAL EM IDOSOS COM DELIRIUM
HOSPITALIZADOS: ESTUDO DE COORTE RETROSPECTIVO
Objetivos: Investigar a associação entre uso de nutrição enteral e sobrevida intra-hospitalar
em idosos com delirium hospitalizados. Métodos: Estudo de coorte retrospectivo realizado em
uma enfermaria de geriatria de um hospital universitário terciário, em São Paulo, Brasil. Foram
incluídas internações de pacientes agudamente enfermos, com diagnóstico de delirium e idade
?60 anos, hospitalizados entre 2009 e 2016. Delirium foi detectado conforme os critérios do
Confusion Assessment Method. O desfecho primário do estudo foi tempo para óbito intrahospitalar. A introdução de nutrição enteral foi levantada pela revisão de prontuários, e
variáveis adicionais por dados registrados em avaliações geriátricas aplicadas rotineiramente
nas internações. A análise multivariada foi realizada por meio de modelo de riscos
proporcionais de Cox. Resultados: Incluímos 535 hospitalizações, com média de idade de 83
anos. Na amostra geral, 64% eram mulheres e 29% faleceram no hospital. Nutrição enteral foi
introduzida em 244 (46%) casos. A mortalidade foi de 25% nas internações sem nutrição
enteral, e 34% nas com a medida. No entanto, verificamos que nutrição enteral teve
associação independente com maior chance de sobrevida intra-hospitalar (HR=0,70;
IC95%=0,50-0,98; p=0,038), em um modelo ajustado para covariáveis de interesse (idade,
gênero, demência, depressão, AVE, câncer, ICC, DPOC, funcionalidade, emagrecimento, nível
consciência, IMC, albumina). Conclusões: Nutrição enteral foi iniciada em quase metade das
hospitalizações de idosos que sofreram delirium, com uma associação independente com
maior chance de sobrevida intra-hospitalar. Profissionais da saúde devem pesar esse resultado
no contexto de riscos e benefícios que o uso de sondas pode trazer para pacientes com
delirium.
AUTORES: MILTON ROBERTO FURST CRENITTE ; THIAGO JUNQUEIRA AVELINO SILVA ; DANIEL
APOLINÁRIO ; JOSÉ ANTONIO ESPER CURIATI ; SAMARA MORAIS SILVEIRA ; WILSON JACOB
FILHO;
Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO
PAULO
8
Geriatria – Outros
Modalidade: Oral
46729 – EFEITO DE DISTRATOR NO TEMPO DE FRENAGEM DURANTE A CONDUÇÃO DE UM
VEÍCULO EM IDOSOS VERSUS ADULTOS
Justificativa e objetivos: Com o aumento da população idosa no Brasil e no mundo, verifica-se
por consequência o aumento do número de motoristas idosos. Dirigir é uma tarefa complexa e
a combinação de dirigir com outras tarefas, como usar telefone celular ou conversar com um
passageiro do veículo, pode afetar o desempenho de direção e trazer riscos de acidentes aos
motoristas. Assim o objetivo do estudo foi analisar o efeito de um distrator numa atividade
motora complexa como dirigir comparado por idades. Método: Participaram deste estudo 164
motoristas de ambos os sexos divididos em: grupo idosos (n=102, idade=70.4 ±5.8 anos) e
grupo adultos: (n=62, idade = 39.3±7.1 anos). O tempo de frenagem foi avaliado por meio de
um simulador de carro, o motorista realizou um percurso em silêncio e o mesmo percurso com
distrator (conversas sobre o cotidiano). Resultados: Verificou-se que nos adultos a atenção
dividida não interferiu nos resultados, além disto apresenta uma adaptação ao simulador
diminuindo o tempo de frenagem, já nos idosos os resultados foram semelhantes.Na
comparação entre idosos e adultos, verificou-se que os adultos apresentam tempo de
frenagem menor que idosos (p?0,05) tanto na tarefa de apenas dirigir quanto na tarefa de
dirigir e conversar. Conclusões: Conversar dirigindo tanto para idosos quanto para adultos não
interfere no tempo de frenagem, porém os motoristas idosos possuem um pior desempenho
no tempo de frenagem.
AUTORES: JÚLIA MARIA D`ANDRÉA GREVE ; NATALIA MARIANA SILVA LUNA ; ANGÉLICA
CASTILHO ALONSO ; ALEXANDRA CAROLINA CANONICA ; SARA MOUTINHO SOARES ; SERGEY
ROMANOV;
Instituição: FACULDADE DE MEDICINA / UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
9
Geriatria – Outros
Modalidade: Oral
46216 – INTENSIDADE DA DOR E NÍVEIS PLASMÁTICOS DE BDNF EM IDOSAS COM DOR
LOMBAR AGUDA
Justificativa: O aumento do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) em neurônios
sensoriais está associado à hiperexcitabilidade e hiperalgesia em condições dolorosas do
sistema musculoesquelético. Objetivo: Comparar os níveis plasmáticos de BDNF entre idosas
sem e com dor lombar (DL) aguda com diferentes intensidades de dor. Método: Estudo
transversal (COEP-0100.0.203.000-11) utilizando uma amostra de 221 idosas comunitárias com
idade ?60 anos, as quais foram divididas em dois grupos: idosas livres de qualquer dor (n=67) e
idosas que apresentaram um novo episódio agudo de DL (n=154). O grupo com DL aguda foi
estratificado conforme a intensidade da dor em leve (n=48), moderada (n=45) e intensa
(n=61). Resultados: A média de idade da amostra foi de 70,8 ± 5,3 anos. Houve diferença
significativa nos níveis plasmáticos de BDNF entre o grupo de idosas sem dor e os subgrupos
de idosas com DL com diferentes intensidades de dor (p=0,028). Análise post-hoc evidenciou
que os níveis plasmáticos de BDNF foram significativamente maiores no grupo de idosas com
DL aguda em comparação com o grupo de idosas sem dor, independentemente das
intensidades de dor leve (p=0,005), moderada (p=0,044) e intensa (p=0,030). Não houve
diferença nos níveis plasmáticos de BDNF entre os subgrupos de idosas com dor leve,
moderada e intensa (p0,05). Conclusão. Os níveis plasmáticos de BDNF estão aumentados em
idosas com DL aguda, independentemente da intensidade da dor. Esses resultados corroboram
com achados em outras condições musculoesqueléticas dolorosas. Um possível efeito prónociceptivo do BDNF em idosas com DL aguda deve ser considerado.
AUTORES: LEANI SOUZA MAXIMO PEREIRA ; VITOR TIGRE MARTINS ROCHA ; BÁRBARA ZILLE
DE QUEIROZ ; DANIELE SIRINEU PEREIRA ; JULIANO BERGAMASCHINE MATA DIZ ; BRUNO DE
SOUZA MOREIRA ; THIAGO DE MELO SOARES;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS - UFMG
10
Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Oral
46953 – ASSOCIAÇÃO ENTRE RIGIDEZ ARTERIAL E FUNÇÃO COGNITIVA EM IDOSOS DA
COMUNIDADE
Justificativa e Objetivos: Com o envelhecimento ocorre uma série de alterações no sistema
cardiovascular. Dentre estas, destaca-se o aumento da rigidez arterial que pode ser mensurada
através da velocidade de onda de pulso (VOP). A VOP é considerada um preditor de risco
cardiovascular e pode estar associada ao declínio cognitivo. Este estudo tem como objetivo
avaliar associação entre rigidez arterial, através da VOP, e função cognitiva em idosos longevos
da comunidade. Métodos: Trata-se de um estudo transversal que incluiu indivíduos
independentes com idade igual ou superior a 80 anos. A aferição da VOP foi realizada pelo
aparelho Mobil-O-Graph®, validado para essa finalidade, e a função cognitiva através da
aplicação do mini exame do estado mental (MEEM), teste do desenho do relógio (TDR) e
fluência verbal para animais (FV). Os testes cognitivos foram analisados tanto como variável
continua quanto categórica (normal x alterado) conforme a escolaridade. Resultados: A
amostra do estudo foi de 118 pacientes, com idade media de 87 anos. Na análise da
correlação, valores mais elevados da VOP estiveram associados a um pior desempenho nos
testes cognitivos (p<0,05). Indivíduos com TDR alterado apresentaram maior VOP (p<0,05).
Não houve diferença estatisticamente significativa nos valores da VOP entre os participantes
com MEEM e FV alterado e normal. Conclusões: Nesta amostra, o baixo desempenho em
testes cognitivos foi associado à maior rigidez arterial. Apesar de não comprovar relação de
causa e efeito, este estudo corrobora outras evidências atuais que sugerem que o declínio
cognitivo está relacionado ao aumento da rigidez arterial.
AUTORES: CINTHIA MEDICE NISHIDE DE FREITAS ; DIEGO FERREIRA BENÉVOLO XAVIER ; LAÍS
ABREU BASTOS ; JANSEN PAZ DIAS JUNIOR ; MAYSA SEABRA CENDROGOLO ; ROBERTO
DISCHINGER MIRANDA;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SAO PAULO - UNIFESP
11
Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Oral
45841 – AVALIAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO CRÔNICA DE NANOPARTÍCULAS DE OURO EM
MODELO ANIMAL DE DEMÊNCIA
Justificativa: Um crescente corpo de evidências implica deficiências na via de sinalização da
insulina no cerebro com o desenvolvimento de placa ?-Amilóide e hiperfosforilação da
proteína Tau. O modelo de resistência cerebral à insulina via administração
intracerebroventricular (ICV) de estreptozotocina (STZ) replica alguns achados bioquímicos
encontrados nos pacientes com doença de Alzheimer. As Nanopartículas de Ouro (GNP) têm
sido utilizado em pesquisas com ótimos resultados em modelo animal de resistência periférica
à insulia e diabetes mellitus. Objetivos: Avaliar os efeitos da administração crônica de GNP
sobre parâmetros moleculares e bioquímicos após injeção ICV de STZ em cérebro de ratos
jovens. Método: Estudo experimental com 86 ratos Wistar que foram distribuídos
randomicamente em 6 grupos: G1: Sham; G2: STZ; G3: STZ + GNP 24h; G4: STZ + GNP 48h; G5:
Sham + GNP 24h; G6: Sham + GNP 48h. Os animais foram anestesiados e logo após foi
realizado injeções ICV bilaterais de STZ (3mg/kg). O tratamento com GNP foi realizado por
injeção intraperitoneal com tamanho de partícula de 20 nm. O intervalo de administração de
GNP foi de 24h (G3 e G5) e 48h (G4 e G6). Resultados: A concentração de GNP foi maior no
tecido cerebral dos grupos 3 e 4. Ocorreu um aumento dos níveis de NF-?B e IL-1? no grupo
STZ em relação ao Sham e uma redução significativa de NF-?B no grupo STZ + GNP 48h. O
grupo STZ induziu um aumento na produção de espécies reativas de oxigênio e nitrogênio,
aumento nos níveis de danos oxidativos e uma diminuição na atividade das enzimas
antioxidantes e nos níveis de Glutationa em relação ao Sham, entretanto, o grupo STZ + GNP
48h reverteu essas alterações. Além disso, o percentual de sobrevida foi de 25%, 35% e 65%
para os grupos 2, 3 e 4 respectivamente. Conclusão: Os resultados obtidos por este estudo
apontam à GNP como um promissor tratamento da Doença de Alzheimer, contudo, mais
estudos devem ser direcionados para melhor compreensão do papel das GNP.
AUTORES: ALLISON JOSE PIRES ; ADRIANNA RIBEIRO COSTA PIRES ; PAULO CÉSAR LOCK
SILVEIRA;
Instituição: UNESC - UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE
12
Geriatria – Sarcopenia
Modalidade: Oral
46929 – PREDIÇÃO DE HOSPITALIZAÇÃO ATRAVÉS DO DESEMPENHO FÍSICO EM IDOSOS COM
DOENÇAS AGUDAS.
Justificativa e objetivo: A escala Short Physical Performance Battery (SPPB) demostrou boa
predição para desfechos desfavoráveis em idosos da comunidade, porém há poucos estudos
em idosos com condições clínicas agudas. O objetivo deste trabalho é avaliar a escala SPPB na
predição de hospitalização em seis meses de idosos atendidos em Hospital Dia. Método:
estudo de coorte prospectivo, em hospital universitário de referência, com 506 idosos acima
de 60 anos em condição clínica aguda ou doença crônica agudizada. O desempenho na SPPB
foi dividido em baixo (9-12 pontos), médio (5-8 pontos) e alto risco (0-4 pontos).
Hospitalização foi definida como permanência maior que 24 horas no hospital. A análise
estatística foi realizada por modelo de riscos proporcionais de Cox ajustado em estratégia
hierárquica para dados sociodemográficos (bloco1); funcionalidade, cognição e sintomas
depressivos (bloco2); SPPB (bloco3). Resultados: Durante os seis meses de acompanhamento,
140 (27,6%) participantes foram hospitalizados. Dentre esses, 32 (22,9%) tinham baixo risco,
44 (31,4%) médio risco e 64 (45,7%) alto risco. O risco de hospitalização foi progressivamente
maior quanto menor a pontuação na escala (Log-Rank test; p=0.001). Após a inclusão da SPPB
no modelo com variáveis demográficas e clínicas houve melhora significativa na predição do
desfecho (Wald chi2(1)=30.78; p=0.03), demostrando que idosos de alto risco pela SPPB
tiveram o dobro de chance de hospitalização comparados àqueles com baixo risco
(HR=2.03;IC95% 1.2-3.0). Conclusão: A SPPB, escala de desempenho físico rápida e fácil, teve
boa predição de hospitalização em seis meses de idosos com doenças agudas.
AUTORES: SILENO DE QUEIROZ FORTES FILHO ; MÁRLON JULIANO ROMERO ALIBERTI ; JULIANA
DE ARAUJO MELO ; CHRISTIAN DOURADINHO; DANIEL APOLINARIO ; LUIZ EUGENIO GARCEZ
LEME ;
Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO
PAULO
13
Geriatria – Modalidade Pôster Físico
1. Aspectos Éticos e Legais em Geriatria e Gerontologia
Geriatria – Aspectos Éticos e Legais em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
47002 – ASPECTOS CLÍNICOS, ÉTICOS E LEGAIS DA SEXUALIDADE DA MULHER IDOSA COM
DEMÊNCIA: RELATOS DE CASOS E MANEJO CLÍNICO.
A OMS define sexualidade como sendo “uma energia que dá motivação para encontrar amor,
contato, ternura e intimidade(...) influencia pensamentos e, por isso, influencia também a
saúde física e mental”. A sexualidade faz parte da vida humana. Está e sempre estará presente,
do seu nascimento até o amadurecimento. Frequentemente, cuidador e profissional de saúde
questionam a vida sexual da idosa, por considerá-la um "ser assexuado". A condução clínica
em relação às orientações quanto à sexualidade de idosas com quadro demencial deve ser
individualizada, observando-se questões clínicas, éticas e legais. Apesar de manejo
semelhante, o cuidador do caso clínico 1 mostrou-se menos receptivo às orientações dadas
que o cuidador do caso clínico 2, o que reforça a necessidade de individualização na
abordagem. Caso clínico 1: Mulher, 84 anos, casada. Comparece com cuidador: filha da
paciente. Independente para atividades de vida diárias (AVD) básicas e dependente completa
para AVD instrumentais. Apresenta Doença de Alzheimer (DA) em estágio inicial. Instabilidade
postural. Comunicação: sem declínio funcional. Comparece com quadro de infecção do trato
urinário (ITU) de repetição. Cuidadora informa que paciente mantém vida sexual ativa com
marido e relaciona episódios de ITU com atividade sexual. Questiona, ainda, sobre a
sexualidade da paciente, por se tratar de DA. Paciente nega queixas sexuais e nega ato sexual
sem seu consentimento. Caso clínico 2: Mulher, 73 anos, casada. Comparece com cuidador:
marido (idoso robusto). Independente para AVD básicas e dependente completa para AVD
Instrumentais. Apresenta DA em estágio moderado associado a sintomas depressivos.
Instabilidade postural. Comunicação: sem declínio funcional evidente. O marido informa que
mantém interesse sexual pela mulher e costuma tocá-la durante o banho e à noite,
especialmente em suas mamas, conforme a receptividade da parceira. Informa que a libido da
paciente vem reduzindo com a progressão da doença.
AUTORES: FLAVIA LANNA DE MORAES ; EDGAR NUNES DE MORAES ; ROGÉRIA ANDRADE
WERNECK ; AGNALDO LOPES DA SILVA FILHO ; GUSTAVO NOGUEIRA CARDOSO ; MYRIAN
CELANI ; BERNARDO DE MATTO VIANA;
Instituição: NÚCLEO DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA HC-UFMG
14
Geriatria – Aspectos Éticos e Legais em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
46237 – INSTITUCIONALIZADOS E APOSENTADORIAS
Justificativa e objetivos: Idosos residentes em instituição de longa permanência (ILPI) de
caráter filantrópico e em leitos conveniados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) recebem
aposentadoria? Se sim, que tipo e quem a administra? Métodos: Com este objetivo realizou-se
por intermédio do Serviço Social de ILPI de cunho filantrópico - com 350 leitos conveniados
pelo SUS - levantamento da existência ou não de benefício, seu tipo, gênero e idade dos
aposentados e/ou pensionistas, condições de administração dos benefícios, suporte familiar e
a presença ou não de procuração para retirada de valores em bancos ou de curatela.
Resultados: Constatou-se o total de 173 aposentados (49,4% dos leitos), sendo 73 (42,1% do
total) pela Previdência Social e outros 73 (42,2%) pela Lei Orgânica da Assistência Social
(LOAS), 5 (2,9%) servidores públicos estaduais, 13 (7,5%) pensionistas e 9 (5,2%) em outras
categorias de benefícios. Predomínio do gênero masculino (55,5% ou 96 idosos), idade média
de 74,2 ± 11,9 anos. 81(46,8%) desses institucionalizados não apresentavam condições de
administração dos benefícios e 43 (24,8%) não contavam com suporte familiar. Isto resultou na
emissão de 65 procurações e 48 curatelas (33 e 7 pela Administração da ILPI respectivamente).
Conclusões: Conclui-se que na ILPI estudada há percentual significativo de idosos aposentados
mas que necessitam de suporte familiar e/ou social para gerir seus benefícios. Isto deveria
constar em fichas de admissão nessas instituições visando a prevenção de desvios e/ou de
abusos financeiros.
AUTORES: MILTON LUIZ GORZONI ; LILIAN DE FÁTIMA COSTA FARIA;
Instituição: FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA SANTA CASA DE SÃO PAULO
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2. Cuidadores
Geriatria – Cuidadores
Modalidade: Pôster Físico
46040 – ANÁLISE DO GRAU DE ESTRESSE DOS CUIDADORES FAMILIARES DE IDOSOS COM
DEMÊNCIA
JUSTIFICATIVA: Evidências na literatura mostram que os cuidadores de idosos frágeis ou
incapacitados são uma população em situação de risco para adoecer, ter pior qualidade de
vida, mais estresse e maior mortalidade, pois sua função não é um papel transitório. A
pesquisa justifica-se pela importância para a qualidade de vida desses cuidadores a partir do
conhecimento adquirido. OBJETIVO:Avaliar o nível de estresse dos cuidadores familiares de
idosos com demência. MÉTODO: Aplicação da escala de Zarit e questionário contendo
perguntas objetivando conhecer os participantes da capacitação de cuidador familiar de idosos
com demência realizada por uma equipe multidisciplinar. A análise dos dados foi realizada
através da construção de gráficos e tabelas online. RESULTADOS: Percebeu-se que dentre os
participantes 50% tinham pouco conhecimento sobre a demência e como lidar com ela, e que
100% dos participantes eram do sexo feminino e com grau de parentesco próximo ao
cuidador, sendo 87,5% filhas e 22,5% não referido. 27% não recebe auxilio da família para
cuidar, 47% apresenta grau de estresse de moderado a grave e 46% de leve a moderado. Esse
nível de estresse traz agravos a saúde do cuidador, e grande risco de desenvolvimento de
depressão. Todos os participantes avaliaram como relevante o curso oferecido para sua vida
diária, contribuindo assim para melhorar o seu cuidado. CONCLUSÕES: É de suma importância
conhecer o cuidador familiar de idosos com demência a fim de ajudar os mesmos a terem um
envolvimento construtivo com o parente que adoeceu, sem abdicar de sua vida pessoal.
AUTORES: AFONSO HENRIQUE FERNANDES DE MELO ; FABIA MARIA DE LIMA ; SUELAYNE
SANTANA DE ARAÚJO ; MARINA NATALLY ALVES DE ARRUDA ; DEUZANY BEZERRA DE MELO
LEÃO;
Instituição: UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
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Geriatria – Cuidadores
Modalidade: Pôster Físico
46038 – CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA ASSISTÊNCIA EM SÁUDE PARA CUIDADORES
FAMILIARES DE IDOSOS COM DEMÊNCIA
JUSTIFICATIVA: O cuidador familiar, assume a responsabilidade de cuidar representando um
elo entre o ser cuidado, a família e o profissional sendo capaz de avaliar o idoso quanto as suas
necessidades, potencialidades e limites. Desenvolvendo práticas de educação em saúde para
os cuidadores de idosos, sugere melhora na qualidade da assistência ao indivíduo. OBJETIVO:
Analisar a assistência de enfermagem na educação em saúde para cuidadores familiares de
idosos com demência. MÉTODO: Trata-se de um estudo exploratório e descritivo com
abordagem qualitativa. A coleta de dados foi realizada através do preenchimento de
questionários sobre a relevância da capacitação dada pelo enfermeiro ao cuidadores familiares
de idosos com demência, concomitante à observação direta de relatos por parte dos
mesmos.RESULTADOS: As palestras ministradas por enfermeiros e o acolhimento realizado
pela equipe de monitoria, mostra o quão é relevante para melhorar a qualidade de vida dos
individuos cuidadores dos idosos. CONCLUSÕES: A atenção à pessoa idosa compreende
diversos aspectos biopsicossiais, dessa forma é essencial orientar e conscientizar o cuidador
familiar a respeito do cuidado holístico e humanizado, de acordo com as particularidades de
cada indivíduo. Dentre as várias atribuições da enfermagem encontra-se a educação em saúde
que deve ser aplicada na prática cotidiana dos profissionais a fim de colaborar com os
cuidadores para manutenção da qualidade de vida do idoso e do cuidador.
AUTORES: AFONSO HENRIQUE FERNANDES DE MELO ; FABIA MARIA DE LIMA ; SUELAYNE
SANTANA DE ARAÚJO ; MARINA NATALLY ALVES DE ARRUDA ; DEUZANY BEZERRA DE MELO
LEÃO;
Instituição: UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
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Geriatria – Cuidadores
Modalidade: Pôster Físico
47033 – EPIDEMIOLOGIA DAS PUBLICAÇÕES SOBRE OS CUIDADORES DE IDOSOS
Justificativa e Objetivos: O cuidador é peça importante na promoção e manutenção da saúde e
qualidade de vida do idoso; sendo influenciado pelas condições dos indivíduos que cuidam e
poucas vezes recebe atenção e o suporte necessário para a manutenção de suas atribuições. O
presente trabalho objetiva conhecer a epidemiologia das publicações sobre cuidadores de
idosos. Metodologia: No Pubmed pesquisou-se trabalhos com idosos e trabalhos com
cuidadores e idosos. Analisou-se a quantidade de artigos publicados, a data de início das
publicações sobre o tema bem como a evolução das publicações sobre os temas ao longo dos
anos, até os dias atuais. Resultados: Foram encontrados 2.513.434 trabalhos envolvendo
idosos maiores de 65 anos, entre os quais 0,73% abordaram os cuidadores. As publicações
sobre idosos iniciaram em 1945 com 42 artigos e ocorrendo anualmente desde então. Já as
publicações envolvendo os cuidadores surgiram apenas em 1970 com 1 trabalho e tornou-se
tema de publicação anual apenas a partir de 1978. O pico de publicações de ambos os temas
ocorreu no ano de 2013; e durante o primeiro trimestre de 2016 foram publicados 242
trabalhos sobre maiores de 65 anos e apenas 3 sobre seus cuidadores. Conclusão: Os
cuidadores são de grande valia na atenção à saúde do idoso e podem ter sua saúde afetada
devido à atividade que exercem. Conhecer as pesquisas que estão sendo feitas sobre os
cuidadores auxilia na promoção à saúde destes indivíduos e por consequência na saúde dos
idosos cuidados por eles.
AUTORES: VANESSA MARIA AGUIAR PESSOA ; DIEGO MAIA MARTINS ; RAUL ALEXANDRE
VASCONCELOS ; PEDRO GOMES CAVALCANTE NETO ; RODRIGO DA SILVA SANTOS ; ROBERTO
WELTON MAGALHÃES FILHO ; AMANDA PAIVA AGUIAR;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
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Geriatria – Cuidadores
Modalidade: Pôster Físico
46164 – IMPACTO DA INSTITUCIONALIZAÇÃO EM IDOSOS COM DEMÊNCIAS E SEUS
FAMILIARES
Justificativa e objetivos: A perda funcional e as alterações de comportamento comuns nas
demências acarretam dificuldade no cuidado por parte de familiares, levando muitas vezes à
internação dos idosos em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI). Nesse
contexto, o objetivo desse estudo foi analisar o impacto da institucionalização para idosos com
demências e seus familiares. Método: Estudo qualitativo descritivo, através da análise de
questionários realizados com familiares e enfermagem responsável por idosos com demência,
residentes em uma ILPI no município de Santos-SP. Resultados: A população estudada
apresentou declínio funcional após a institucionalização, com maior grau de dependência
aferido pelo Índice de Katz. Os sintomas comportamentais aumentaram em frequência, com o
surgimento de delírios e alucinações, que não eram percebidos por seus familiares enquanto
os idosos estiveram sob seus cuidados no ambiente domiciliar. Os principais fatores que
levaram os cuidadores a institucionalizarem esses idosos foram a necessidade de trabalhar, a
complexidade da assistência e não ter com quem deixar o paciente. Apesar disso, as famílias
enfrentam diversas dificuldades nessa decisão, em especial pela visão cultural negativa desse
tipo de local e o ônus financeiro. No entanto, todos os familiares viram benefícios para si após
a institucionalização, relatados principalmente como tranquilidade e liberdade. Conclusão: Os
idosos demenciados apresentaram declínio funcional e piora do comportamento após a
institucionalização. Em contrapartida, houve benefícios para o bem-estar de seus familiares. É
importante destacar que nenhuma família teve orientação profissional prévia a
institucionalização, o que evidencia a falta de apoio e suporte aos cuidadores.
AUTORES: INGRID BRAGA BORGES ; MEILI FIUZA DE SOUSA ; ANA PAULA OLIVEIRA DA SILVA ;
CAMILA MANUELA MARIM;
Instituição: UNIMONTE CENTRO UNIVERSITÁRIO MONTE SERRAT
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Geriatria – Cuidadores
Modalidade: Pôster Físico
46039 – INTERDISCIPLINARIDADE NA EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA FAMILIAR CUIDADOR DE
IDOSOS COM DEMÊNCIA
JUSTIFICATIVA: Orientar o cuidador familiar de idosos com demência leve e moderada a
refletir a cerca de como otimizar o cuidado prestado, através de um curso prático.
Identificando suas necessidades e expectativas em relação aos aspectos da vida cotidiana,
respeitando a individualidade, incentivando a autonomia e independência, estimulando a
capacidade funcional para garantir melhor qualidade de vida e reduzir agravos.
OBJETIVO:Capacitar o familiar-cuidador acerca de como aperfeiçoar o cuidado prestado aos
idosos com demência, bem como, incentiva-los a serem multiplicadores dos conhecimentos
aprendidos dentro do eixo familiar. MÉTODO:Desenvolveu-se em várias etapas: construção do
conteúdo, definição da equipe, divulgação, inscrição e realização do curso. Para execução
destas etapas formou-se uma equipe interdisciplinar composta por enfermeiros, médicos,
terapeuta ocupacional, fisioterapeuta, monitores de saúde do idoso e assistente social;
atendendo uma demanda de 40 cuidadores. RESULTADOS: A realização do curso ocorreu com
uma abordagem ampla de conteúdos, mostrando uma visão do envelhecimento e demência, a
questão da acessibilidade ambiental, da comunicação e dos cuidados gerais para com o idoso e
o cuidador, minimizando os níveis de estresses do cuidador. CONCLUSÕES: O curso voltado
para o familiar cuidador é de grande importância para uma melhor qualidade de vida do
cuidador, da família e do idoso com demência. Portanto este curso conseguiu orientar quanto
ao manejo físico da pessoa com demência e o autocuidado, bem como sobre a política social
de saúde do idoso. Percebeu-se a relevância do trabalho realizado e a importância da equipe
multidisciplinar chegando até a população.
AUTORES: AFONSO HENRIQUE FERNANDES DE MELO ; FABIA MARIA DE LIMA ; SUELAYNE
SANTANA DE ARAÚJO ; MARINA NATALLY ALVES DE ARRUDA ; DEUZANY BEZERRA DE MELO
LEÃO;
Instituição: UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
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Geriatria – Cuidadores
Modalidade: Pôster Físico
46673 – NÍVEL DE SOBRECARGA DE CUIDADORES DE PACIENTES PORTADORES DE
ALZHEIMER
Justificativa e objetivos: o aumento da população idosa tem crescido em todo o mundo. Isso
tem gerado impacto nos setores da saúde, economia/previdência, transporte coletivo, dentre
outros. Objetiva-se analisar os fatores associados aos níveis de sobrecarga de cuidadores de
portadores da Doença de Alzheimer, fundamentado na Escala de Zarit. Método: estudo
transversal, realizado com 70 cuidadores. Os dados foram coletados no ambulatório de
demência de um hospital terciário, por meio de formulário. Para a análise estatística utilizamos
o Statistical Package for the Social Sciences (SPSS). Para avaliar a associação entre a variável
dependente (nível de sobrecarga) e as independentes (características socioeconômicas e
presença de doenças e/ou sintomas após ser cuidador), os testes utilizados foram razão de
verossimilhança e qui-quadrado. Para comparação entre as médias utilizamos t- Student.
Resultados: houve associação entre os níveis de sobrecarga e as variáveis grau de parentesco
(p=0,049), escolaridade (p=0,029), renda familiar e renda per capita (p=0,007), se adquiriu
doença (p=0,004) e sintomas físicos após ser cuidador (p=0,030). As médias de participação
financeira (p=0,018), renda familiar (p=0,000) e renda per capita (p=0,000) foram maiores
naqueles que tiveram menor intensidade de sobrecarga. Conclusões: a identificação dos
fatores que influenciam na sobrecarga do cuidador subsidia o planejamento de intervenções
para a prevenção de doenças e promoção da saúde, contribuindo para melhor qualidade de
vida dos mesmos.
AUTORES: FRANCIMIRLEY APRIGIO PENA ; FRANCISCO ARICLENE OLIVEIRA ; ODALEIA DE
OLIVEIRA FARIAS ; CRISTIANA DOS SANTOS ; CHRISTIANE GABRIEL BASTOS ; DENIZIELLE DE
JESUS MOREIRA MOURA;
Instituição: FACULDADE METROPOLITANA DA GRANDE FORTALEZA
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Geriatria – Cuidadores
Modalidade: Pôster Físico
46962 – O OLHAR AMPLIADO DO PROFISSIONAL DA SAÚDE INCLUI APOIO AO CUIDADOR DE
IDOSOS
Introdução. A importância de uma visão ampliada do cuidado na prática da atenção primária, é
aqui narrada através da experiência da visita domiciliar como uma tecnologia fundamental
para a interação entre o cuidado prestado pelas equipes da Estratégia Saúde da Família e pelos
cuidadores de pacientes idosos, sendo o cuidador também foco de atenção na abordagem do
cuidado. Relato de caso. Ao realizar visita domiciliar a uma idosa, com cardiopatia e acamada,
o olhar e a atenção do profissional não se restringiram somente ao idoso, mas também aos
cuidadores. Nesta visita percebeu-se que a cuidadora (filha da idosa acamada), 61 anos,
mostrava-se largada, edemaciada, com a fala arrastada e em exame físico, detectou-se a pele
ressecada. Em conversa, percebeu-se que esta queixa é remota, acompanhada de ganho de
peso, apesar da hiporexia, lentificação na realização das tarefas e sono frequente. Solicitaramse exames para avaliar a situação de saúde, sendo determinado um aumento importante de
Hormônio Estimulante da Tireoide e diminuição do hormônio tiroxina. Iniciado o tratamento e
acompanhamento da cuidadora, foi propiciado melhoria de saúde e qualidade de vida e
melhor dinâmica no manejo familiar. Com este olhar e prática abrangentes, a equipe consegue
abordar, a partir de uma prática pautada na clínica ampliada, todo o contexto familiar de um
paciente idoso acamado. A atuação dos profissionais promoveu atenção à saúde da cuidadora,
podendo assim se ter uma melhor qualidade do cuidado direcionado a paciente acamada.
AUTORES: BRÍGIDA EMÍLIA PEREIRA QUEZADO ; ANNATÁLIA MENESES DE AMORIM GOMES ;
ANA PATRÍCIA PEREIRA MORAIS;
Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ
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Geriatria – Cuidadores
Modalidade: Pôster Físico
45919 – OS CUIDADORES DOS IDOSOS TAMBÉM NECESSITAM DE CUIDADOS
INTRODUÇÃO O envelhecimento é um tema prioritário do século XXI, sendo a tarefa de cuidar
do idoso complexa, tornando o vínculo entre os profissionais de saúde e a família / cuidadores
dos idosos fundamental. OBJETIVOS Identificar os cuidadores com baixa autoestima e pouco
conhecimento sobre autocuidado e qualidade de vida, propondo mudanças no estilo de vida a
fim de consolidar o processo do cuidar. MÉTODO Realizado estudo de intervenção educativa e
aplicada, qualitativo, no período de maio a novembro de 2015, pela Equipe de Saúde da
Família Chacrinha I, da UBS Chacrinha, município de Japeri, Rio de Janeiro. 1) Avaliou-se o
estilo de vida dos cuidadores de idosos dependentes do território adscrito através do
Pentáculo do Bem-Estar, abordando os componentes do estilo de vida que afetam a saúde e o
bem-estar individual. 2) Realizadas aulas expositivas e discussões quinzenais sobre o tema,
pela Equipe Chacrinha I com cuidadores, por 6 meses. 3)Nova aplicação do modelo Pentáculo,
avaliando conhecimentos obtidos, resolução dos problemas identificados e seu impacto na
mudança de estilo de vida do cuidador. RESULTADO Observou-se um fenômeno de
“empowerment” comunitário após a realização deste trabalho no território, com aumento da
percepção da importância da integralidade na atenção à saúde do idoso e de seu cuidador,
oferecendo uma visão holística de sáude e de qualidade de vida, através de mudanças
comportamentais e promoção à saúde. O processo educativo dos cuidadores parece ter
contribuído no desenvolvimento pessoal de cada cuidador, permitindo que reflitam e
manifestem suas reais necessidades aos profissionais de saúde, no âmbito da
interdisciplinaridade. CONCLUSÃO A Educação em Saúde mostrou-se ferramenta indispensável
aos profissionais de saúde, no cuidado ao cuidador da pessoa idosa, tornando este cuidador
física e psiquicamente mais preparado ao desempenho de suas funções, com maior qualidade
de vida, promovendo saúde e bem-estar.
AUTORES: FERNANDA VIANA CAMPOS ; DENISE ALVES J. DA SILVA ; EDELSY CONSUEGRA
MONTES DE OCA;
Instituição: PMMB / MS
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Geriatria – Cuidadores
Modalidade: Pôster Físico
46195 – SENTIMENTO MÚTUO: AS RELAÇÕES DE CUIDAR E SER CUIDADO NO DOMICÍLIO
Justificativa O prolongamento da vida humana e o aumento da população de idosos vêm
transformando a dependência num problema social e o cuidado numa preocupação para
famílias, sociedades e governos. No Brasil são oferecidas poucas alternativas de cuidados
formais de qualidade e a tarefa de apoiar um idoso é desempenhada por familiares. Objetivo
Compreender o processo global vivenciando pelo cuidador familiar de idosos no âmbito de
domicílios pobres de periferias urbanas circunscritas a uma UBS nos Municípios de Governador
Valadares, MG e Porto Seguro, BA e promover ações educativas que contribuam para a
capacitação dos cuidadores Método Fez parte da pesquisa de campo a aplicação de
questionários padronizados aos profissionais de saúde em vinte UBS/ESF, além de visitas
domiciliares realizadas com famílias atendidas pelo Programa Atenção Preventiva e Educativa
em Saúde do Idoso. O questionário possuía questões referentes ao preparo do cuidador e
sobre suportes emocional, profissional e financeiro. Resultados A pesquisa proporcionou
conhecer as necessidades da população idosa, assim como de seus cuidadores. Foi possível
constatar que não existe uma rede de serviços públicos e/ou de apoio social formal
(constituída por médicos, enfermeiros, assistentes sociais, fonoaudiólogos, fisioterapeutas,
geriatras) direcionada ao suporte domiciliar de cuidado do idoso. Constatou-se também a
ausência de ações concretas para capacitação dos cuidadores nos municípios e número
importante de hospitalização e institucionalização. Conclusão O referido estudo evidencia uma
realidade vivenciada por famílias brasileiras no tocante à necessidade de se organizarem para
tentar suprir as demandas assistenciais e de cuidados a seus idosos fragilizados e dependentes.
AUTORES: LINA RODRIGUES DE FARIA;
Instituição: UFSB
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Geriatria – Cuidadores
Modalidade: Pôster Físico
46382 – SOBRECARGA E QUALIDADE DE VIDA DE CUIDADORES DE IDOSOS - LEVANTAMENTO
EM UM HOSPITAL DIA GERIÁTRICO
Justificativa e Objetivos: Na população acima dos 65 anos, 80% dos indivíduos relatam
presença de doenças crônicas potenciais causadoras de incapacidades, necessitando em
muitos casos de cuidador. O cuidado frequentemente ocorre em contexto de limitações físicas,
cognitivas e sociais, implicando múltiplas demandas aos cuidadores e gerando sobrecarga
física, psicológica e social. Este estudo foi desenvolvido com cuidadores de idosos do setor de
Geriatria de um Hospital Dia para idosos. Objetivou-se identificar os fatores que se relacionam
à sobrecarga produzida sobre cuidador e avaliar à qualidade de vida deste. Métodos: Estudo
observacional descritivo transversal, utilizando dados socioeconômicos e escalas (WHOQOLAbreviado, Burden Interview Zarit, índice de Katz). Resultados: Constituiu-se amostra com 35
cuidadores, destes 77% apresentaram grau de sobrecarga de moderada a severa. Fatores
determinantes da sobrecarga foram divididos em relacionados ao perfil do cuidador e às
características do idoso. Cuidadores do sexo feminino, analfabetas, sem grau de parentesco
com idoso obtiveram maiores médias de sobrecarga. Idosos muito dependentes estão
relacionados também a maiores índices de sobrecarga. Evidenciou-se a associação entre altos
níveis de sobrecarga e baixos escores na percepção da qualidade de vida. Conclusões: Concluise que sobrecarga vivenciada pelos cuidadores de idosos com maior dependência influencia na
pior percepção de qualidade de vida e que há um perfil de cuidadores mais susceptível à
sobrecarga, contribuindo para conscientização da equipe de saúde sobre a importância de
formular medidas de apoio ao cuidador e até de tratamento para que o cuidado seja exercido
de forma eficiente.
AUTORES: MILKA NERES COSTA ; VIVIAN DIAS RODRIGUES SCHMALTZ ; SILVIA CRISTINA
MARQUES NUNES PRICINOTE;
Instituição: UNIEVANGÉLICA
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3. Cuidados Paliativos
Geriatria – Cuidados Paliativos
Modalidade: Pôster Físico
46589 – A IMPORTÂNCIA DOS CUIDADOS PALIATIVOS EM RESIDÊNCIA PARA A QUALIDADE
DE MORTE
A Medicina Paliativa aponta como prioridade a manutenção do paciente em sua casa, para que
este desfrute de maior qualidade de vida, carinho e atenção daqueles que o cercam. No
espaço hospitalar convive-se com ruídos excessivos, ausência de privacidade e de conforto.
Este relato de caso é relevante para mostrar a experiência de uma paciente no processo de
morte em sua residência e como os cuidados paliativos tornaram sua morte menos sofrida.
Paciente, feminino, obesa, 75 anos, previamente hígida, com hipertensão e diabetes
controlados. Em 2013 foi diagnosticada com Leucemia Linfóide Aguda tipo B. Após 1 ano de
tratamento apresentou ascite por cirrose hepática e terapêutica foi suspensa. Evoluiu com
desconforto respiratório e encefalopatia hepática. Durante a terceira internação, foi detectada
metástase generalizada, a equipe médica junto com a enferma e sua família decidiram não
realizar mais procedimentos invasivos. A paciente foi encaminhada para casa, onde foi
montada estrutura hospitalar. Para aliviar dispnéia, foi oferecido oxigênio, fisioterapia com
cepap e corticóides, e para dor óssea, cloridrato de tramadol e dimorf. A doente foi
acompanhada por equipe multidisciplinar e família. Apesar dos cuidados para diminuição do
seu sofrimento, a paciente evoluiu com desconforto respiratório, consciente de sua dor. Foi
sedada, tendo as medicações prescritas anteriormente suspensas. Evoluiu para óbito 4 dias
após sedação. Este caso expõe que a agonia da paciente foi diminuída por ela estar em
ambiente familiar, sem submissão a procedimentos invasivos. Afinal, o conceito de “qualidade
de vida” inclui, em seus parâmetros, a “qualidade de morte”.
AUTORES: MARIANA ALBUQUERQUE DE LUNA ; TACIANA UCHÔA PASSOS ; MARIA ANUNCIADA
AGRA DE OLIVEIRA SALOMÃO ; THERESA RHAQUEL SOBREIRA FRANÇA;
Instituição: FACULDADE DE MEDICINA NOVA ESPERANÇA - FAMENE
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Geriatria – Cuidados Paliativos
Modalidade: Pôster Físico
46907 – A MORTE PEDE PASSAGEM: AVALIAÇÃO FORMATIVA NA GRADUAÇÃO MÉDICA DO
NORDESTE SOBRE CUIDADOS PALIATIVOS
Justificativas e objetivos: Graças ao envelhecimento populacional e ao aumento do número de
pacientes com doenças crônicas, os cuidados paliativos tornaram-se cada vez mais
necessários. No Brasil existem poucos serviços disponíveis e geralmente estão ligados a
hospitais terciários. No entanto, deveria ser a Atenção Primária o local privilegiado para
prestar este tipo de assistência já que um dos princípios básicos do SUS é a integralidade da
assistência, o que deveria incluir necessariamente os cuidados no final da vida. Diante da
inexistência de tratamento curativo no hospital, no retorno do paciente a sua casa, a equipe
de Atenção Primária deveria estar capacitada para prestar suporte ao paciente e a família,
garantindo o controle dos sintomas e a dignidade no processo de morte. Diante disso torna-se
fundamental a capacitação do médico generalista para essa função. O objetivo deste trabalho
é identificar se a grade curricular dos cursos de medicina do nordeste atende a essa
necessidade. Método: Analisamos o Projeto Pedagógico dos cursos de Medicina de dez
Universidades Federais do Nordeste em relação aos cuidados paliativos. Resultados: Os
projetos pedagógicos de duas universidades abordam de forma mais ampla os cuidados
paliativos; três abordam em parte de um módulo; uma reconhece a necessidade, mas não está
inserido na ementa pedagógica; e quatro não fazem referência ao assunto. Conclusão:
Percebe-se que a inclusão dos cuidados paliativos na formação médica já é considerada
necessária e tem começado a acontecer, mas de forma tênue ainda insuficiente para a
formação de médicos qualificados para viabiliza-los.
AUTORES: LUCIANE SOUZA VIEIRA;
Instituição: UFC
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Geriatria – Cuidados Paliativos
Modalidade: Pôster Físico
45902 – ANÁLISE DA ACEITAÇÃO DAS CONDUTAS DO SERVIÇO DE CUIDADOS PALIATIVOS
NUM HOSPITAL SECUNDÁRIO
O envelhecimento populacional revela-se como um fenômeno mundial. Projeções indicam
que no ano de 2020 existirão cerca de 1,2 bilhão de idosos no mundo, 34 milhões no Brasil
(LEITE et al., 2006). Com o avanço da expectativa de vida surge também o aumento das
doenças crônico-degenerativas, que muitas vezes têm evolução lenta e são acompanhadas de
muito sofrimento para o paciente e para família. Diante deste contexto os Cuidados Paliativos
tornam-se cada vez mais necessários uma vez que tratam o paciente e não a doença, com a
finalidade de promover a qualidade de vida, de prevenir e aliviar sofrimento de indivíduos e de
seus familiares quando estão diante de doenças ameaçadoras da vida. (BURLÁ et al., 2011).
Este estudo se propõe a avaliar a aceitação das condutas paliativas, pela família e pela equipe
assistencial, dos pacientes que evoluíram a óbito num hospital secundário de Fortaleza. O
presente estudo se caracteriza pela pesquisa documental, descritiva, de natureza quantitativa
contou com a análise de 68 prontuários de pacientes que foram a óbito no período da
pesquisa. Observou-se que 81% das famílias aceitaram as condutas de cuidados paliativos e
88% dos pacientes tiveram as condutas sugeridas executadas pela equipe assistencial. Estes
dados indicam que na maioria dos casos a equipe de cuidados paliativos soube realizar o
controle adequado dos sintomas e utilizar a habilidade da comunicação, procurando trabalhar
a escuta terapêutica, pois é por meio dela que identifica-se as reais demandas do paciente e
da família, promovendo uma morte digna.
AUTORES: MAIRA ELISA GRASSI DE SA ; URSULA ELISABETH M. WILLE CAMPOS ; CINARA
FRANCO DE SA NASCIMENTO ABREU ; LUCIANA LEITE DE FIGUEIREDO MAGALHAES ; ANA
LUIZA ALMEIDA DE LIMA ; KELLY BARROS MARQUES;
Instituição: INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO CEARA
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Geriatria – Cuidados Paliativos
Modalidade: Pôster Físico
46755 – ANÁLISE DA PERCEPÇÃO DE ACOMPANHANTES DE PACIENTES SOBRE CUIDADOS
PALIATIVOS
Justificativa e Objetivos: Cuidados paliativos buscam a promoção da qualidade de vida de
pacientes e seus familiares diante de doenças que ameaçam a continuidade da vida, através de
prevenção e alívio do sofrimento. O presente estudo estudo buscou descrever, conhecer e
analisar o que os acompanhantes dos pacientes sabem e pensam sobre o tema. Métodos:
Foram realizadas entrevistas, com questionário padronizado, com 51 acompanhantes de
pacientes da enfermaria do Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC) da Faculdade de
Medicina da Universidade Federal do Ceará focando no conhecimento e opinião dos
entrevistados sobre cuidados paliativos. Resultados: Primeiramente, quando perguntados se
conheciam sobre cuidados paliativos, apenas 23,52% dos entrevistados já tinham ouvido falar,
e entre eles, apenas metade conseguia fornecer alguma explicação. A respeito da opinião
sobre cuidados paliativos, metade concordaria que uma pessoa próxima recebesse esse tipo
de cuidado em casa, ao invés de insistir em outras formas de tratamento no hospital. Entre as
razões para não aceitar esse tratamento, as mais prevalentes eram que no hospital há melhor
apoio ao paciente e que não se deve perder a esperança de uma cura. Conclusão:
Considerando os resultados, torna-se necessário ações que visem à educação e debate sobre
cuidados paliativos, envolvendo público leigo e profissionais de saúde, para que ocorra
desmitificação do tema e melhor cuidado aos doentes que precisam desses cuidados.
AUTORES: WANDERVÂNIA GOMES NOJOZA ; VICTOR DE AUTRAN NUNES MATOS ; LUNA
CHIARA CAMINHA DE OLIVEIRA FREITAS ; ROMULO REBOUCAS LOBO ; ADRIANA MORENO DE
LIMA ; MIQUÉIAS RAULINO FIGUEIREDO ; MATEUS LAVOR LIRA;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
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Geriatria – Cuidados Paliativos
Modalidade: Pôster Físico
46282 – ATÉ ONDE SE PODE IR - CUIDADOS AO FIM DA VIDA
Introdução: O fim da vida, em pleno século XXI, ainda é vista como um tabu, ainda que seja
crescente a sua discussão no meio médico, principalmente, no âmbito da oncologia e na
geriatria. O adenocarcinoma de pâncreas tem um alto índice de mortalidade, sendo
responsável por cerca de 4% das mortes em pacientes acometidos por essa doença. Este
trabalho tem como objetivo relatar o caso de um paciente idoso com doença oncológica, em
que a paliação foi abordada. Método: Foi realizada a revisão do prontuário do paciente,
internado no Hospital Geral Waldemar de Alcântara nos meses de julho e agosto de 2015.
Relato de caso: O paciente R.C., 78 anos, sexo masculino, portador de múltiplas comorbidades,
foi diagnosticado com adenocarcinoma de pâncreas durante sua internação, tendo evoluído
com descompensação pulmonar e renal. Ao avaliarmos, em conjunto com a equipe de
Cuidados Paliativos do serviço, as escalas de performance do paciente, assim como as escalas
de Atividades Básicas de Vida Diária e Atividades Instrumentais de Vida Diária, foi constatado
que o paciente apresentava dependência e grande declínio de sua capacidade funcional, não
havendo possibilidade de terapia modificadora de doença, indicando que a melhor forma de
intervir seria o fornecimento de ações paliativas exclusivas. Conduzimos o paciente,
priorizando sua analgesia, conforto e bem estar psicossocial, tendo o mesmo evoluído em
óbito nos dias posteriores.
AUTORES: ANDREA SILVA GONDIM ; BEATRIZ RIBEIRO MONTENEGRO ; LARA RODRIGUES
MACIEL MEDINA GUIMARÃES;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
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Geriatria – Cuidados Paliativos
Modalidade: Pôster Físico
46221 – AVALIAÇÃO DO INTERNAMENTO HOSPITALAR DE IDOSOS EM UM HOSPITAL DE
FORTALEZA
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O envelhecimento constitui um processo no qual modificações
orgânicas podem alterar a capacidade de adaptação dos idosos à sociedade, tornando-os mais
vulneráveis a doenças e agravos. Nessa perspectiva, esse segmento social utiliza mais
intensamente os serviços hospitalares, resultando, frequentemente, em tratamento
prolongado e de recuperação mais lenta. Então, buscou-se conhecer a realidade desses
indivíduos em relação à internação hospitalar e aos seus efeitos socioemocionais, avaliando a
opinião dos idosos internados em um hospital de Fortaleza acerca da estrutura, do
atendimento e dos cuidados recebidos no local. MÉTODO: Realizou-se a aplicação de um
questionário contendo seis questões subjetivas, envolvendo aspectos relacionados à
internação hospitalar e a questões socioemocionais, no Hospital Geral Dr.César Cals em
Fortaleza, no dia 7 de março de 2016. RESULTADOS: Foram entrevistados cinco pacientes, por
meio dos quais, constatou-se, de modo geral, que os idosos recebiam bons cuidados, eram
bem atendidos e recebiam visitas de familiares durante a internação. Verificou-se, também,
que a maioria sente falta do lar. Ademais, o apoio recebido de parentes estava intimamente
relacionado à perspectiva de cura e de retorno à rotina normal pelos pacientes. CONCLUSÃO:
Conclui-se que os pacientes que recebiam um maior apoio familiar, com visitas regulares,
tinham uma melhor perspectiva sobre seu prognóstico, otimismo infrequente entre aqueles
que não estavam tendo êxito no tratamento e não recebiam visitas. Isso evidencia a
necessidade de um maior apoio psicossocial a esses indivíduos a fim de tornar o ambiente
hospitalar mais agradável, visando a uma adequada recuperação dos pacientes.
AUTORES: IANNA LACERDA SAMPAIO BRAGA ; MARIANA RIBEIRO MOURA ; REBECA HOLANDA
NUNES ; LIANA MARIA SARAIVA ALVES ; CAROL MACHADO FÉRRER ; VIVIANE MARIA SYDRIÃO
PEIXOTO;
Instituição: HOSPITAL CÉSAR CALS
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Geriatria – Cuidados Paliativos
Modalidade: Pôster Físico
46249 – CONHECIMENTO DE ESTUDANTES DE MEDICINA SOBRE DIRETIVA ANTECIPADA DE
VONTADE
Conhecimento de estudantes de Medicina sobre Diretiva Antecipada de Vontade Leila Maria
Wolfarth; Cesar Luiz Gonçalves Diogo; Isamara Helena Menin Picolli – Universidade Luterana
do Brasil Justificativa e Objetivos: O Código de Ética Medica regulamentou em 2012 a chamada
Diretiva Antecipada de Vontade, visando disciplinar a conduta médica frente a pacientes que
encontrem-se incapazes de expressar suas vontades em situação clínica irreversível. O
envelhecimento populacional, bem como o perfil de mortalidade por doenças crônicas não
transmissíveis, torna o conhecimento desta normativa fundamental na prática do futuro
médico. Este estudo visa avaliar o nível de conhecimento de estudantes de Medicina sobre
Diretiva Antecipada de Vontade Método: foi realizado um estudo transversal através da
aplicação de questionário a 61 alunos que irão ingressar no Internato no curso de Medicina;
constando de questões demográficas e de conhecimento do tema em estudo. Resultados: Um
total de 58% dos alunos disseram ter abordado o tema na graduação; 82% não conheciam a
Resolução no. 1995/2012 do Conselho Federal de Medicina; conheciam o conceito de
Distanasia 87% da amostra; e um total de 80% disseram que seguiriam a vontade do paciente
expressa em documento. Conclusão: os entrevistados demonstraram conhecer o tema e
posicionaram-se a favor de sua prática na atividade médica, entretanto não tinham
conhecimento com maior embasamento sobre a resolução do CFM
AUTORES: CESAR LUIZ GONÇALVES DIOGO;
Instituição: UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
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Geriatria – Cuidados Paliativos
Modalidade: Pôster Físico
46121 – CUIDADO PALIATIVO NA ABORDAGEM DE QUADRO DE ANEURISMA DE AORTA
TORÁCICA
Introdução: Os pacientes habitualmente acompanhados em serviços de cuidados paliativos
apresentam doenças oncológicas, doenças degenerativas do sistema nervoso central,
acidentes vasculares encefálicos extensos, trauma de evolução desfavorável ou outras doenças
crônicas em estágio avançado. No caso apresentado, relata-se história de idosa admitida com
diagnóstico de aneurisma torácico roto com opção por cuidado paliativo. Objetivo: Relatar a
condução de um caso de nosologia pouco comum por uma equipe de geriatria e cuidados
paliativos de um hospital geral de Belo Horizonte. Relato de Caso: Paciente A. S. S., 93 anos,
demenciada em estágio avançado e hipertensa, internada no Hospital Risoleta Tolentino Neves
(HRTN) em 12/05/2015 por dispnéia em repouso, associada a dor supraclavicular há 15 dias,
com piora progressiva. Na admissão, paciente encontrava-se em choque hipovolêmico, com
resposta à ressuscitação volêmica. Exames realizados evidenciaram grande aneurisma de
aorta torácica roto contido. Apresentava uma pontuação de 30 na escala de performance
paliativa (PPS), dependência completa para atividades básicas e pouco contato com o meio
externo. Os sintomas de mais difícil manejo foram dispnéia e dor/ desconforto em região
supraclavicular, hipersecreção e agitação psicomotora. Recebeu morfina, dexametasona,
escopolamina, haldol e micronebulização com ipatrópio. Utilizou-se via subcutânea para
medicação. Houve harmonia durante a condução do caso. A paciente faleceu em 18/05/15
aparentando bom controle de sintomas. Conclusão: É imprescindível para que um serviço de
cuidados paliativos funcione a boa relação e a credibilidade entre as diversas equipes e
especialidades, para que este seja acionado mesmo em situações que não contemplam as
doenças habitualmente conduzidas.
AUTORES: CLÁUDIA CAMPOS DE LIMA ALVES ; POLLYANNA BESSA ALMEIDA ALVES;
Instituição: HOSPITAL MUNICIPAL ODILON BEHRENS
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Geriatria – Cuidados Paliativos
Modalidade: Pôster Físico
45970 – CUIDADOS PALIATIVOS EM DOMICÍLIO: ANÁLISE DA ASSISTÊNCIA DE UM SERVIÇO A
PACIENTES EM FIM DE VIDA
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: CUIDADO PALIATIVO É UMA ABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR
QUE VISA MELHORAR QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES E SEUS FAMILIARES QUE
ENFRENTAM DOENÇA AMEACADORA DE VIDA. A TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA, FRUTO DOS
AVANÇOS TECNOLÓGICOS E MUDANÇAS NO ESTILO DE VIDA, CULMINOU COM O
ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO E O PREDOMÍNIO DE DOENÇAS CRÔNICODEGENERATIVAS, OU SEJA, PACIENTES COM BAIXA FUNCIONALIDADE E FRAGÉIS. NESSE
CONTEXTO, O CUIDADO PALIATIVO DEVE SER INTRODUZIDO O MAIS PRECOCEMENTE
POSSÍVEL, PODENDO SER REALIZADO EM NÍVEL HOSPITALAR E DOMICILIAR. A MAIORIA DOS
PACIENTES COM DOENCAS ONCOLÓGICAS E CRÔNICAS PREFEREM FALECER EM DOMICÍLIO,
DESSA FORMA ACOMPANHAMENTO DOMICILIAR QUALIFICADO É PRIMORDIAL. OBJETIVO:
ANALISAR A ASSISTÊNCIA REALIZADA A PACIENTES QUE EVOLUÍRAM PARA O ÓBITO PELO
SERVICO DE ASSITÊNCIA DOMICILIAR (SAD) DO HOSPITAL GERAL WALDEMAR ALCÂNTAR
(HGWA) E MOSTRAR A IMPORTÂNCIA DO SERVICO NOS CUIDADOS PALIATIVOS. MÉTODO:
TRATA-SE DE UM ESTUDO RETROSPECTIVO, QUANTITATIVO E DOCUMENTAL, REALIZADO NO
SAD DO HGWA, ATRAVÉS DA REVISÃO DE PRONTUÁRIOS. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO: ÓBITO
OCORRIDO ENTRE JUNHO DE 2014 A DEZEMBRO DE 2015 COM PREENCHIMENTO DE FICHA DE
AVALIACÃO DE ÓBITOS. RESULTADOS: 98 FICHAS AVALIADAS, SENDO 56,12% FEMININOS E
43,88% MASCULINOS; 75,5% COM IDADE MAIOR QUE 60 ANOS (MÉDIA 67 ANOS); MAIORIA
DOS PACIENTES COM PPS 10% (63,7%); MAIORIA DOS PACIENTES FALECERAM EM DOMICÍLIO
(63,27%); MAIORIA DOS PACIENTES NÃO FORAM VISITADOS NA VÉSPERA DO ÓBITO, SENDO
36% VISITADOS MAIS DE 7 DIAS ANTES DO ÓBITO E CHAMADA TELEFÔNICA NAS ÚLTIMAS 24
HORAS DE VIDA FOI REALIZADA POR 24,29%, REFLETINDO SEGURANCA DAS FAMÍLIAS E
CONTROLE DE SINTOMAS. VISITA PÓS-ÓBITO FOI REALIZADA A 36,4% DAS FAMÍLIAS.
CONCLUSÃO: MAIORIA DOS PACIENTES SÃO IDOSOS COM BAIXA FUNCIONALIDADE E
PORTADORES DOENÇAS CRÔNICAS, COM BENEFÍCIO DO SERVIÇO NO CONTROLE DE
SINTOMAS E SEGURANÇA DAS FAMÍLIAS; NECESSIDADE DE MELHORA DA ASSISTÊNCIA E
CRIAÇÃO DE HOSPICES, ALÉM DE MAIS ESTUDOS.
AUTORES: LUANA OLIVEIRA CORREIA ; URSULA ELISABETH M. WILLE CAMPOS ; CINARA
FRANCO DE SA NASCIMENTO ABREU ; LUCIANA LEITE DE FIGUEIREDO MAGALHAES;
Instituição: HOSPITAL GERAL WALDEMAR ALCÂNTARA
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Geriatria – Cuidados Paliativos
Modalidade: Pôster Físico
46030 – CUIDADOS PALIATIVOS NO SETOR DE EMERGÊNCIA CARDIOPULMONAR EM
HOSPITAL TERCIÁRIO DE FORTALEZA
Introdução: O câncer é uma patologia que promove intensa dor e sofrimentos nos pacientes
acometidos. Os cuidados paliativos são um tipo de assistência capaz de melhorar a qualidade
de vida do cliente e aliviar os sintomas de desconforto, dentre estes cuidados, a ventilação
mecânica não invasiva é uma opção de manuseio da dispneia, frequente em pacientes
oncológicos terminais. Relato do caso: Relato de caso observado em um Hospital de FortalezaCE. Os aspectos éticos foram respeitados. Paciente idoso, 73 anos, aposentado, admitido na
emergência do Hospital. Há 3 anos apresentou “cansaço” e tosse, inicialmente aos moderados
esforços, evoluindo para mínimos esforços. Houve piora da tosse, com secreção esverdeada de
odor intenso e dor. Informou cirurgia prévia para ressecção de neoplasia intestinal, diabetes e
tabagismo (40 maços-ano). Ao exame físico apresentava-se hipocorado, fácie de sofrimento e
dispneico. Ausculta pulmonar com crepitações e sibilos difusos; índice de saturação da
hemoglobina (SaO2) digital igual a 96% sob Máscara de Venturi à 50% de FiO2. Ao realizar
hemograma, evidenciou-se leucocitose; tomografia de tórax evidenciou linfonodomegalias
mediastinais bilaterais, lipomatose mediastinal, redução volumétrica dos pulmões. Ademais, o
paciente apresentou crise convulsiva tônico-clônica, sendo encaminhado à UTI da Emergência,
pouco responsivo, febril, mantido ainda sob Máscara de Venturi à 50% e taquipneico. Após
avaliação da gravidade do quadro do paciente foi decidido pela conduta de cuidados
paliativos. As ações paliativas foram planejadas utilizando-se de flexibilidade das visitas para o
paciente, respeito e cuidado no lidar com os aspectos clínicos, psicológicos, sociais e espirituais
do paciente e familiares. Nesse caso, a conduta adotada mostrou-se eficaz no controle dos
sintomas, promovendo alívio ao paciente e melhora do conforto.
AUTORES: FREDERICO CARLOS DE SOUSA ARNAUD ; JULIANA CUNHA MAIA ; PEDRO JOSE DE
ALMEIDA ; CHRISTIANE MENDES GONÇALVES DE OLIVEIRA ; JOSÉ MOURÃO DE AQUINO NETO ;
ANA CLÁUDIA MATERA JULIANI;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
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Geriatria – Cuidados Paliativos
Modalidade: Pôster Físico
46435 – DERIVAÇÃO BILIAR COMO TRATAMENTO PALIATIVO DO TUMOR DE KLATSKIN – UM
RELATO DE CASO.
Os tumores de Klatskin são colangiocarcinomas que incidem na confluência dos ductos
hepáticos. Eles se apresentam com a clínica de icterícia, perda de peso, dor abdominal,
prurido, podem ainda apresentar acolia fecal e colúria. Os sintomas colestáticos tendem a
surgir quando o tumor já apresenta invasão importante, muitas das vezes em estágios
irressecáveis e prognóstico reservado. O único tratamento que oferece cura é a cirurgia de
ressecção. Nos tumores irressecáveis, a descompressão da via biliar pode ser realizada através
da colocação de stent, por via percutânea trans-hepática, ou através da CPRE, derivação
biliodigestiva ou derivação externa. Paciente AGS, do sexo masculino, 63 anos, apresentou
quadro de icterícia, prurido intenso, acolia fecal e colúria com evolução de 4 meses. Referiu
episódios de febre diária vespertina, acompanhada de calafrios. Quadro associado à perda
ponderal de 11 quilos em 5 meses. Exames laboratoriais constataram aumento das bilirrubinas
totais, da FA e Gama GT. Colangiorresonância evidenciou colangiocarcinoma de Klatskin, com
lesão em hipersinal em T2 no lobo esquerdo do fígado, de 4 cm. Aumento de bilirrubinas e
transaminases, FA=558 U/L, Gama-GT=207 U/L. Paciente foi submetido a uma derivação biliar
externa, devido irressecabilidade do tumor, evoluindo com melhora dos sintomas colestáticos.
O grau de suspeita de um provável colangiocarcinoma no caso de pacientes com icterícia e
perda ponderal importante deve ser elevado, para se obter um diagnóstico mais precoce
possível, afim de aumentar as possibilidades de ressecção do tumor de Klatskin. Se o tumor for
irressecável, a descompressão da via biliar é o tratamento indicado.
AUTORES: LIZA ARAUJO AGUIAR ; ÍTALO AGUIAR FREIRE ; LEILA CARLA DA CUNHA SILVA
MAGALHÃES ; JOSÉ NILSON GADELHA DOS SANTOS;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
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Geriatria – Cuidados Paliativos
Modalidade: Pôster Físico
45895 – FREQUÊNCIA DE VISITAS AOS IDOSOS RESIDENTES EM ILPI SOB CUIDADOS
PALIATIVOS NO ANO DE 2014
O envelhecimento da população trás um aumento do contingente de idosos, estes mais
vulneráveis a processos patológicos, apresentando múltiplas comorbidades, menor
funcionalidade e maior dependência. A atual estrutura familiar não se encontra preparada,
seja para a demanda de cuidados que esses idosos necessitam, ou pela impossibilidade de
suportar a terminalidade/morte, o que leva ao encaminhamento à instituições de longa
permanência (ILPI) e ao isolamento social. A presente pesquisa abordou a frequência de visitas
de familiares ou amigos, à pacientes idosos sob cuidados paliativos, com o objetivo de analisar
uma maior prevalência de abandono familiar no idoso institucionalizado, em especial no idoso
sob cuidados paliativos. Estudo caracterizado como transversal, quantitativo, realizada a
análise de registros de visitas em ILPI, no ano de 2014, e comparada a média de visitas por mês
com os paciente da enfermaria de cuidados paliativos (Unidade 3). Como resultado, houve
uma maior prevalência de visitas por familiares (76%), e um índice de visita de 12 para cada
institucionalizado por mês. Quando analisado o índice de visita na unidade de paliativos, esse
número cai para 8,5 por mês por paciente institucionalizado. Este índice de visitas condiz com
a literatura, uma vez que a família, justificado pelo desinteresse em manter seus vínculos com
os idosos, acelerado ritmo de vida atual e dificuldades financeiras, vão pouco a instituição de
longa permanência. Já em relação ao índice de visita à enfermaria de paliativos,
comparativamente menor, é explicado pela dificuldade em confrontar crenças e trazer
sentimentos/expectativas que a maioria dos indíviduos não está apto a enfrentar na
terminalidade. Conclui-se que na utilização de estratégias de enfrentamento da doença,
devem-se fortalecer os laços familiares, estes que são redutores de ansiedade e sofrimento.
AUTORES: ERIKA AZUMA KAYAKI ; BRUNA MONIQUE FERNANDES DA GRAÇA ; THAYS HELENA
DE ABREU ; JOSE WILSON CURI FRASCARELI FILHO ; YNGRID DIEGUEZ FERREIRA ; LILIAN DE
FÁTIMA COSTA FARIA ; THAIS ANDREA DOS SANTOS;
Instituição: SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO
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Geriatria – Cuidados Paliativos
Modalidade: Pôster Físico
47050 – O PERFIL DE PACIENTES EM CUIDADOS PALIATIVOS EM UMA UTI DE UM HOSPITAL
DE FORTALEZA.
Justificativa e Objetivos: Apesar dos avanços terapêuticos, dor e sofrimento ainda são uma
realidade. Assim, é imprescindível a prática de Cuidados Paliativos. Esse estudo objetiva
analisar o perfil de pacientes que receberam Cuidados Paliativos em uma Unidade de Terapia
Intensiva (UTI) em um hospital de Fortaleza. Método: Estudo transversal, que utilizou
prontuários de pacientes internados em UTI que receberam cuidados paliativos no período de
novembro de 2013 a fevereiro de 2014. A partir disso, um questionário foi preenchido com os
itens: Sexo; Idade; Patologia de base; Tempo de internamento na UTI; Tempo de cuidados
paliativos; Desfecho. Resultados: Durante esse período, foram analisados 266 prontuários, 12
pacientes receberam cuidados paliativos. Dessa amostra (n=12), 7 pacientes (58%) do sexo
feminino e 5 (42%) do sexo masculino. Média de idade de 69 anos. Entre as patologias de base:
neoplasias (42%) com variados sítios primários de tumor, AVE (16,5%), Cardiopatia (16,5%) e
Outros (25%). Média de internamento na UTI de 14 dias, sendo 9 de Cuidados Paliativos.
Tempo médio de internamento na UTI até iniciar cuidados paliativos foi de 5,5 dias. Sendo o
tempo máximo para iniciar de cuidados paliativos de 15 dias. Dois pacientes já iniciaram seu
internamento na UTI com cuidados paliativos. Dos 12 pacientes, 10 pacientes (83%) vieram a
óbito e 2 pacientes (17%) receberam alta da UTI. Conclusões: Os cuidados paliativos ainda
possuem baixa adesão em pacientes de UTI e o início dessa prática ainda é postergado. A
maioria desses pacientes foi a óbito na UTI, longe de suas famílias.
AUTORES: RANNA JORGE DE ARAÚJO ; ANA LARISSA FLORÊNCIO DE GOIS PEREIRA ; LAIS NEVES
SOLON CARVALHO ; TADEU GONÇALVES DE LIMA;
Instituição: UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
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Geriatria – Cuidados Paliativos
Modalidade: Pôster Físico
46924 – PERFIL DOS PACIENTES INTERNOS ATENDIDOS POR EQUIPE DE CUIDADO PALIATIVO
EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
A assistência aos pacientes portadores de doenças ameaçadoras da vida por equipes
especializadas em cuidados paliativos vêm recebendo cada vez mais estímulo governamental,
em especial na esfera pública. O objetivo deste trabalho é apresentar o perfil epidemiológico
da população internada que foi atendida pela equipe de cuidados paliativos de um hospital
universitário. Foram analisados todos os pacientes atendidos por esta equipe entre o período
de 11/03/2016 até 21/03/2016 e foram encontrados os seguintes resultados: idade média de
57,28 anos, 124 (48%) homens, 148 (54%) mulheres, 244 (90%) eram portadores de
neoplasias. Dos pacientes acompanhados, 136 (47%) receberam alta, 35 (12%) receberam alta
da equipe de cuidados paliativos, mas mantiveram a internação e 101 (35%) faleceram. O
tempo médio de internação de quem recebeu alta foi de 19 dias, com mediana de 11 dias. O
tempo médio de internação de quem faleceu foi de 12 dias, com mediana de 9 dias.
AUTORES: FABIANO MORAES PEREIRA ; CAMILA OLIVEIRA ALCÂNTARA ; TATIANA DE
CARVALHO ESPINDOLA PINHEIRO ; CLAUDMEIRE DIAS CARNEIRO DE ALMEIDA;
Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UFMG
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Geriatria – Cuidados Paliativos
Modalidade: Pôster Físico
45760 – SINTOMAS, MANEJO CLÍNICO E ASSISTÊNCIA DOMICILIAR EM UM PACIENTE COM
ELA
A esclerose lateral amiotrófica (ELA) é uma deterioração crônica e progressiva dos neurônios
motores superiores (trato piramidal) e dos neurônios motores inferiores. O paciente com
diagnostico de ELA, traqueostomizado e com suporte ventilatório preenche com plenitude as
indicações de Assistência Domiciliar (AD). O objetivo deste trabalho é relatar um caso de um
paciente portador de ELA, sob AD, enfocando as intercorrências adquiridas no curso da
doença, bem como o desenvolvimento simultâneo de um Câncer (CA) de Reto superior. Foi
possível realizar este trabalho cientifico mediante a assinatura de uma carta para obtenção de
consentimento livre e esclarecido pelo familiar responsável. Paciente com 52 anos de idade,
homem, brasileiro, diagnosticado com ELA desde 2004 e, há 7 anos e 6 meses apresentou
sangramento retal, sendo diagnosticado com Câncer de Reto Superior do tipo adenocarcinoma
bem diferenciado ulcerada, que se estende desde parede do órgão até próximo a musculatura
externa. Foi realizada uma retrossigmoidectomia a Hartmann com confecção de colostomia.
Paciente até o momento sem evidências de recidiva e ausência de agravamento dos sintomas
da ELA depois de sua operação. Adquiriu em sua evolução clínica Diabetes Mellitus e
Hipertensão Arterial Sistêmica, com baixa incidência de infecções até 2011. Evolui em 2012
com ITU´s de repetição com descompensação do DM. Em janeiro de 2013 iniciou uma
sequência de quadros de sepse com rebaixamento do nível de consciência, hipoatividade e
ausência de resposta ao tratamento com carbapenêmicos associado à Vancomicina. Evoluiu
com degeneração neurológica e da insuficiência respiratória até o óbito em 25/03/2013. Este é
o primeiro caso de câncer de reto superior associado com ELA documentado no Brasil. Concluise que este relato impulsiona novos olhares para a AD e novos rumos à pesquisa sobre ELA.
AUTORES: WESLLEY DOS SANTOS BATISTA ; LUCIO COUTO DE OLIVEIRA JUNIOR;
Instituição: PREVINE
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
46807 – ABSCESSO DE MÚSCULO ILEOPSOAS EM PACIENTE IDOSO: RELATO DE CASO E
DISCUSSÃO DE CONDUTAS DIAGNÓSTICAS E TERAPÊUTICAS.
O abscesso do músculo psoas é uma condição rara e pouco discutida em unidades de saúde,
sendo necessário estar atento para que seja feito um diagnóstico correto. O abscesso de psoas
é classificado em primário e secundário. O tipo secundário é mais comum em adultos maiores
de 50 anos, origina-se em sítios de infecção adjacentes, sendo o trato gastrintestinal
(Escherichia coli e outras enterobactérias) e a coluna (Mycobacterium tuberculosis) os sítios
primordiais de infecção. M. L. F. C, 60 anos, agricultora, natural da cidade de Meruoca-CE e
residente no distrito de Anil, apresenta história de dor em região de quadril posterior de
moderada intensidade com irradiação para perna direita há 9 meses e dificuldade para
deambular. Relatou melhora discreta por uso de AINE’s. Neste período apresentou episódios
de febre escassos, sendo mais notável o endurecimento da pele na região do flanco direito. Foi
investigada pelo médico do PSF e posteriormente pelo neurologista. RNM de coluna lombar e
pelve evidenciou coleção em topografia de ileopsoas. Foram solicitados exames laboratoriais
que afastaram infecções por HIV ou vírus das Hepatites. Os parâmetros hematológicos tinham
evidências infecciosas. A paciente foi submetida à drenagem cirúrgica e material levado para
cultura e análise histopatológica. Iniciou-se esquema para tratar M. tuberculosis, observandose melhora do quadro clínico e laboratorial observado após 7 dias. O caso torna-se, portanto,
interessante, por levantar a discussão sobre a decisão terapêutica frente à dificuldade em se
confirmar o diagnóstico com exame de cultura de material biológico não conclusivos.
AUTORES: LIZA ARAUJO AGUIAR ; ALINE LINHARES CARLOS ; ÍTALO AGUIAR FREIRE ; LEILA
CARLA DA CUNHA SILVA MAGALHÃES ; THAIS SALDANHA SOUSA;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
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4. Diagnóstico Clínico
Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
46059 – AFASIA PROGRESSIVA PRIMÁRIA
AFASIA PROGRESSIVA PRIMÁRIA INTRODUÇÃO A primeira descrição de Afasia Progressiva
Primária (APP) é atribuída a Mesulam e Westbury, como uma síndrome neurodegenerativa
insidiosa, caracterizada por dissolução gradual e isolada da linguagem, apresentando-se
inicialmente como anomia e frequentemente passa a prejudicar a sintaxe e a semântica. Esta
disfunção de linguagem de caráter evolutivo, com início entre os 45 e os 70 anos, é dividida em
três variantes – não fluente, semântica e logopênica, baseadas em características específicas
da fala e linguagem de cada subtipo. OBJETIVO Relatar um caso de APP, por ser um tipo
incomum de síndrome degenerativa. Discutir a importância de um correto diagnóstico e
diagnósticos diferenciais por apresentar uma baixa incidência e deterioração rápida e
progressiva. RELATO DE CASO MR, 64 anos, solteira, médica veterinária, aposentada.Em 2009
surgem as primeiras alteração de memória de fatos recentes, associado a anomia e dificuldade
de formar frases. A investigação etiológica para síndrome demencial excluiu causas
potencialmente reversíveis. O Spect Cerebral marcado com ECD 99m Tc mostrou sinais de
hipoperfusão cerebral nas regiões frontal e frontoparietal. O teste neuropsicológico observou
que havia um comprometimento significativo da fala, enquanto outras áreas da cognição
encontravam-se preservadas do ponto de vista cognitivo. Diante de todas essas características,
foi diagnosticado Afasia Progressiva Primária. Durante o período de quatro anos evoluiu com
piora clínica, apresentando-se insone, com dificuldade de deambulação por perda de massa
muscular, depois espasticidade e consequentemente, acamação. PALAVRAS CHAVE Afasia
primária progressiva; Doenças degenerativas do Sistema Nervoso; Tomografia
computadorizada por emissão de fóton único.
AUTORES: MAURICIO MIRANDA VENTURA ; DECIO FERNANDO MONTRESOR JUNIOR ; THAYS
HELENA DE ABREU ; THAIS ANDREA DOS SANTOS;
Instituição: HOSPITAL DO SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL - IAMSPE
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
46886 – ANÁLISE DE PACIENTES IDOSOS DE UM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA QUANTO
AOS VALORES DE HEMOGLOBINA
Justificativa e objetivos: a fim de se conhecer o perfil de pacientes idosos da UTI quanto ao
nível de hemoglobina (Hb), objetiva-se verificar a porcentagem de indivíduos cujos valores de
Hb estiveram abaixo do preconizado no momento de admissão na UTI e no desfecho.
Posteriormente, se estabelece uma comparação entre o desfecho de óbito e o desfecho de
transferência ou alta. Método: estudo transversal, descritivo e quantitativo realizado em uma
Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital de Fortaleza, em que se coletou os dados
dos hemogramas dos 83 pacientes idosos (60 anos ou mais) admitidos na UTI durante o ano de
2015. Resultados: dos 200 pacientes que passaram pela UTI, 83 (41,5%) eram idosos. Entre os
idosos, 40,96% foram a óbito. Destes, na admissão, 82,35% estavam abaixo do valor de
referência para Hb e 5,88% não tiveram resultados disponíveis; logo antes do óbito, 79,41%
estiveram abaixo e 17,64% não tiveram resultados disponíveis. 55,42% dos idosos tiveram
transferência ou alta. Destes, na internação, 80,43% estavam abaixo dos valores de referência
e 13,04% não tiveram resultados disponíveis; logo antes do desfecho, as porcentagens
permaneceram iguais. Do total de pacientes idosos, 3,61% não tiveram desfecho esclarecido.
Conclusões: a partir dos dados coletados, foi possível avaliar a grande incidência de pacientes
idosos com valores de Hb abaixo do ideal, mesmo quando o desfecho foi de transferência ou
alta. Ressalta-se a importância do monitoramento via exames laboratoriais em pacientes
debilitados e com potencial para desenvolverem ou piorarem de um quadro anêmico.
AUTORES: ARNALDO AIRES PEIXOTO JUNIOR ; PEDRO JOSE DE ALMEIDA ; BRUNO ALISSON
ALVES OLIVEIRA ; RAÍSSA HELEN DE ANDRADE PRACIANO ; CINARA NOGUEIRA JUSTA ;
ADRIANA MORENO DE LIMA ; MARCO ANTÔNIO CARVALHO CAMINHA MUNIZ;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
46112 – ANÁLISE DO PARKINSONISMO EM IDOSOS DE UM SERVIÇO PÚBLICO DE REFERÊNCIA
EM GERIATRIA
Resumo: Justificativa e Objetivos: O parkinsonismo é uma síndrome caracterizada por
bradicinesia acrescida de pelo menos um dos três sinais: tremor, rigidez ou instabilidade
postural. É causa importante de morbidade e piora da qualidade de vida, devendo ser
prontamente investigada em idosos. Nosso objetivo foi avaliar a prevalência de parkinsonismo
e sua correlação com outras condições clínicas em idosos de um serviço público ambulatorial
de Geriatria em Belo Horizonte. Métodos: Estudo transversal envolvendo pacientes atendidos
de 2011 a 2016 no centro de referência em Geriatria de Belo Horizonte. A análise estatística foi
realizada pelo SPSS19.0. Utilizamos teste qui-quadrado para variáveis categóricas e, testes t e
Mann-Whitney para variáveis contínuas. Variáveis com p<0,2 foram selecionadas para análise
multivariada. Resultados: Amostra de 1435 pacientes, com média de 76,5±8,44 anos,
escolaridade de 3,5±3,2 anos, sendo 57,9% do sexo feminino. 8,1% da amostra apresentava
parkinsonismo, sendo a Doença de Parkinson a principal causa (32,2%). Encontramos
correlação significativa com comprometimento de AVD básica (OR3,49, p=0,00) e AVD
instrumentais (OR4,54, p=0,00); demência (OR3,48, p=0,00); disfagia (OR3,80 , p=0,00) ;
instabilidade postural (OR2,09, p=0,00); imobilidade parcial (OR1,71, p=0,02); hipotireoidismo
(OR1,95, p=0,00); hipertireoidismo (OR2,50, p=0,04); incontinência urinária (OR1,63, p=0,01);
osteoporose lombar (OR2,16, p=0,04) e osteoporose femural (OR2,16, p=0,03). O
comprometimento cognitivo leve (OR0,34, p=0,00), dislipidemia (OR0,48, p=0,00) e
osteoartrite (OR0,57, p=0,02) apresentaram associação negativa com parkinsonismo. Na
análise multivariada, o parkinsonismo associou-se, de forma independente, ao acometimento
da fala e voz (p=0,03). Conclusão: O parkinsonismo se associou de forma independente ao
acometimento da fala e voz.
AUTORES: PRISCILLA BIAZIBETTI MENDES ; LAISA DE OLIVEIRA ENNES ; LUDMILA DUCA SANTOS
LODI ; EROS RAMIREZ MIRANDA ; MARIA APARECIDA CAMARGOS BICALHO ; MARCO TÚLIO
GUALBERTO CINTRA ; EDGAR NUNES DE MORAES;
Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS MG
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
45885 – APENDAGITE EPIPLÓICA: DIAGNÓSTICO NÃO INVASIVO
Introdução: A apendicite epiplóica, também chamada apendagite epiplóica, é uma condição
inflamatória incomum, resultante da torção, isquemia e inflamação espontânea de um
apêndice epiplóico. Estes, encontram-se presentes nas fossas ilíacas, e quando inflamados
geram sinais e sintomas que fazem diagnóstico diferencial principalmente com a apendicite e a
diverticulite. Em geral, esta condição patológica afeta pacientes adultos entre 20 e 50 anos de
idade, com leve predomínio do sexo masculino. Embora de ocorrência incomum, a apendagite
epiplóica encontra-se cada vez mais diagnosticada pelos métodos de imagem atuais
(tomografia computadorizada e ultrassonografia), os quais possibilitam a adoção de conduta
terapêutica não-invasiva e eficiente. Antes do advento da tomografia computadorizada, o
diagnóstico era realizado intra-operatoriamente. Relato de caso: Paciente de 70 anos, sexo
feminino, apresentando queixa de dor abdominal contínua, inespecífica de média intensidade
foi diagnosticada com quadro de apendagite epiplóica por meio de tomografia
computadorizada, que mostrou lesões ovaladas de 1 a 2 cm de diâmetro, de localização
paracólica, com atenuação de gordura e pequena lâmina hiperdensa periférica com gordura
marginal peritoneal espessada.
AUTORES: JANUÁRIA DE MEDEIROS SILVA ; MELISSA FERRANTI ; JULIANA ESPINOLA ; AURELIO
DE SA PINTO;
Instituição: NOVA DIAGNOSTICA
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
46176 – ARTRITE IDIOPÁTICA JUVENIL EM UM IDOSO INSTITUCIONALIZADO.
Introdução: Artrite Idiopática Juvenil (AIJ) é a denominação mais recente utilizada para definir
um grupo de doenças de etiologia desconhecida, caracterizada pela presença de artrite crônica
que se inicia antes dos 16 anos. Esse agravo apresenta sete subtipos: sistêmico, oligoarticular,
poliarticular, fator reumatoide negativo, psoriásica, relacionada a entesite e indiferenciada.
Relato de Caso: WVS, 65 anos, apresenta quadro crônico de poliartrite com acometimento de
joelho, tornozelo e ombro direito, de forte intensidade, que incapacita de realizar algumas
atividades, incluindo deambular. Relata que o quadro iniciou aos 11 anos, com
comprometimento inicial de joelho e tornozelos. O paciente é independente em todas as suas
atividades instrumentais de vida diária (AIVDs) e Atividades Básicas de Vida Diária (ABVDs)
quando não está em crise, apesar das limitações funcionais. Encontra-se institucionalizado
desde 1999 e apenas em 2014 seu quadro foi melhor avaliado. Ausência do acometimento de
punhos descartou a possibilidade de Artrite Reumatoide; história de acometimento desde a
infância, padrão de acometimento articular e resultados laboratoriais corroboraram com a
hipótese de Espondiloartropatia, entretanto o inicio na infância acrescentou uma hipótese:
Artrite Idiopática Juvenil Oligoarticular. A observação de osteoporose acentuada associada à
anquilose óssea e artropatia de Charcot em uma radiografia de tornozelo nos fez considerar
AIJ associada à osteoporose secundária ao uso crônico de corticóides. A conduta adotada foi
aumento do Metotrexato, manutenção do Arava e da Dipirona, desmame lento do Tramadol e
da Prednisolona e uso de sapato ortopédico. Conseguiu-se o controle adequado do quadro.
AUTORES: MARIA AUXILIADORA BEZERRA BARROSO ; ROSINA RIBEIRO GABRIELE ; SIULMARA
CRISTINA GALERA ; CAMILLA MENDES TAVARES ; ANA LUIZA MAPURUNGA GONÇALVES ;
ADRIANA DE HOLANDA MAFALDO DIÓGENES;
Instituição: UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
46894 – ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE IDOSO PORTADOR DE SÍNDROME DA
IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA
Justificativa e objetivo: No Brasil é evidente o envelhecimento da população devido à
diminuição nos índices de natalidade e fecundidade nos últimos anos e do aumento da
longevidade. Houve, também, o aumento no número de casos de idosos portadores da
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA). O objetivo do presente estudo é evidenciar a
importância da assistência de enfermagem ao idoso portador de SIDA. Método: Revisão
integrativa da literatura, com busca de artigos nas bases de dados LILACS, SCIELO e BDENF, em
fevereiro de 2016. Foram selecionados artigos publicados no período entre 2010 a 2015, nos
idioma português e inglês e disponível eletronicamente. Foram selecionados 08 artigos para
compor esta revisão, sendo expostos de forma descritiva. Resultados: A enfermagem tem um
importante papel nesse cenário, mostrando a incidência dessa patologia nesta faixa etária e
assim trabalhar em campanhas de educação em saúde garantindo, a informação da população
e a execução da política do idoso. A atuação da enfermagem vai abranger: orientações sobre a
patologia; ensino e estímulo ao autocuidado; orientar os cuidados com a pele e hidratação;
explicar a importância de hábitos de vida saudáveis no intuito de prevenir agravos, como o
surgimento e instalação de doenças oportunistas. Conclusão: A enfermagem visa assegurar o
cuidado além da doença, prestando o cuidado holístico ao paciente sempre em todas as
consultas.
AUTORES: MARIA ELBA SÁ DA SILVA ; ROSYLANE PAIVA SANTIAGO ; MIKAELE DA SILVA
RODRIGUES ; GÉSSICA DE SOUSA SAMPAIO ; VIRNA RIBEIRO FEITOSA CESTARI ; ISLENE VICTOR
BARBOSA;
Instituição: UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
46473 – ASSOCIAÇÃO ENTRE SÍNDROME DA FRAGILIDADE E CAPACIDADE FUNCIONAL EM
IDOSOS INTERNADOS
Introdução: Durante a internação hospitalar idosos podem cursar com perda de capacidade
funcional (CF), com dificuldade de recuperação após a alta. Objetivo: Verificar a evolução da
capacidade funcional e associação com Síndrome da Fragilidade em idosos hospitalizados.
Métodos: estudo prospectivo. Foram avaliados 62 idosos internados em hospital universitário
quanto à evolução da capacidade funcional (Escala de Katz para atividades de vida diária) e
Síndrome da Fragilidade (SOF index). Resultados: 62 idosos tiveram idade média 73,4+7,1
anos, sendo 61,3% do sexo masculino. O tempo médio de internação foi de 5,1+3,1 dias.
Foram considerados pré-frágeis 41,9% e frágeis 54,8%. Apresentaram polifarmácia (5 ou mais
medicamentos prescritos) 87,1%. Eram dependentes no momento da internação 11,3% dos
idosos. Durante a trajetória da CF apresentaram piora entre M0 (pré-internação) e M2 (alta)
58,6%, entre o M0 e M3 (30 dias pós-alta) 53,2%. A trajetória da CF não teve associação com a
idade, IMC<22, dependência em M0, síndrome de fragilidade. O tempo médio de interação no
grupo com piora da CF foi de 4,5+1,7 dias e no sem piora de 4,8+3,2 dias (p = 0,43). Conclusão:
mais de 50% dos idosos cursaram com piora da CF durante internação e apenas 5,6% destes
recuperaram a CF após 30 dias pós-alta (M3).
AUTORES: PAULO JOSÉ FORTES VILLAS BOAS ; ADRIANA POLACHINI DO VALLE ; TATIANE
CRISTINA DE CARVALHO ; DEBORA PEREIRA HENRIQUES;
Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU - UNESP
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
46135 – ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO FRENTE AOS DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM EM
GERIATRIA
JUSTIFICATIVA E OBJETIVO: Na sociedade atual, a assistência à saúde do idoso vem ganhando
proporções cada vez maiores, devido ao aumento progressivo dessa faixa etária. Diante disso,
a enfermagem, como uma parte integrante da equipe de saúde, deve estar apta a identificar
precocemente as intercorrências geriátricas. Desse modo, objetivou-se analisar a produção
científica sobre a atuação dos enfermeiros frente aos diagnósticos de enfermagem em
geriatria. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo bibliográfico, realizado em março de 2016,
mediante a leitura de publicações contidas na Biblioteca Virtual de Saúde, no período de 2010
a 2013. Para tanto, usou-se os descritores diagnóstico de enfermagem, saúde do idoso e
enfermagem geriátrica. Foram encontrados 21 artigos, sendo excluídos cinco que não estavam
diretamente ligados ao tema. Ao final, a amostra contabilizou 16 artigos. RESULTADOS: Os
estudos descritivos foram predominantes, concentrados na região Sudeste, Centro-Oeste e
Norte. Após análise dos mesmos, observou-se que os enfermeiros, em sua maioria, utilizam os
diagnósticos de enfermagem como método de manutenção da qualidade de vida de idosos,
possibilitando assim a prevenção, manutenção e reabilitação diante das perdas próprias do
envelhecimento. As principais conclusões dos trabalhos evidenciaram que o diagnóstico de
enfermagem (DE), quando utilizado com eficácia, possibilita o planejamento individualizado do
cuidado e contribui para a qualidade da assistência prestada. CONCLUSÃO: Em virtude dos
fatos mencionados, fica evidente ser fundamental que o enfermeiro tenha conhecimento das
particularidades inerentes aos idosos e ao processo de envelhecimento, tornando-os aptos a
identificar os diagnósticos de enfermagem voltados à população idosa.
AUTORES: ALANNA BORGES CAVALCANTE ; ANA MÍRIA DE OLIVEIRA BATISTA ; ISA MOEMA DE
SALES SANTOS ; ANA LUIZA BARBOSA NEGREIROS; DAYZE DJANIRA FURTADO DE GALIZA ;
VALÉRIA LIMA DE BARROS ;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
46358 – AVALIAÇÃO DO RISCO DE QUEDAS EM IDOSOS ATRAVÉS DO TESTE TIMED UP AND
GO.
INTRODUÇÃO: A queda representa importante evento para o idoso, desencadeando
consequências graves como incapacidade, imobilidade, perda da autonomia e independência
do indivíduo. A utilização do teste Timed up and go pode detectar indivíduos potencialmente
caidores. OBJETIVO:
Avaliar o risco de quedas em idosos independentes.
MÉTODO: Utilizou-se o teste Timed up and go, que consiste em posicionar o paciente em uma
cadeira com encosto a 46 cm do solo e solicitar que se levante e caminhe por três metros,
retornando à posição inicial. Quando realizado em até 10s considera-se teste normal. Aqueles
realizados entre 10 e 20s apresentam risco moderado de quedas e quando superior a 20s
possuem risco elevado. Associou-se a escala de Lawton e questionário sobre número prévio de
quedas em 12 meses. Avaliados 132 idosos em ambulatório geriátrico de Niterói-RJ, entre
dezembro/2015 a março/2016. Foram excluídos cadeirantes, amputados e portadores de
gonartrose. RESULTADOS: Dentre os idosos, 81% negaram quedas e 19% caíram ao menos
uma vez. Testes com tempo superior a 20s apresentaram 6,2% dos indivíduos, todos caidores;
entre 10 a 20s com 60,3%, com 12% caidores e inferior a 10s, com 32,5%, todos sem quedas.
CONCLUSÃO: Este estudo reforça a praticidade do Timed up and go como preditor de quedas
em idosos. A maioria dos indivíduos com tempo inferior a 20s não apresentou queda. Todos os
idosos com resultado acima de 20s tiveram pelo menos uma queda. Conclui-se que quanto
maior o tempo gasto na realização do teste, maior o risco de quedas, concordante com a
literatura.
AUTORES: WALLACE CARNEIRO MACHADO JUNIOR ; VERONICA HAGEMEYER SANTOS ; NILO
SERGIO MOTA RITTON;
Instituição: UNIRIO / PCMAG
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
47074 – AVALIAÇÃO GERIÁTRICA COMPACTA COMO PREDITOR DE PERDA FUNCIONAL EM
IDOSOS APÓS UMA CONDIÇÃO AGUDA
Justificativa e objetivo: Faltam instrumentos padronizados para identificação precoce de risco
em idosos com problemas agudos. O objetivo desse estudo é construir e validar uma avaliação
geriátrica compacta (AGC) na predição de perda funcional em idosos até seis meses após
condição aguda atendida em Hospital Dia. Método: A AGC foi construída por consenso de
especialistas para aplicação em 10 minutos e inclui informações sobre suporte social,
hospitalização, quedas, polifarmácia, nutrição, funcionalidade, cognição, autopercepção de
saúde, depressão e velocidade de marcha. A soma desses parâmetros determina pontuação
0,0 a 1,0 e estratifica três níveis: baixo (0,0–0,29), médio (0,30–0,54) e alto (0,55–1,0) risco. A
validação ocorreu em coorte prospectiva com 533 idosos admitidos consecutivamente em
Hospital Dia por condição aguda. O seu poder preditivo para perda de pelo menos uma
atividade básica de vida diária em seis meses foi analisado por modelo de riscos proporcionais
de Cox ajustado para dados sociodemográficos e multimorbidade. Resultados: Participantes
(64% mulheres) tiveram média de 79,8 (±8,4) anos. No seguimento, 139 (26%) apresentaram
prejuízo funcional com incidência maior conforme o risco da AGC (baixo=7%, médio=25% e
alto=48%; p<0,0001). O instrumento teve boa acurácia para o desfecho (área sob curva
ROC=0,72; IC95% 0,68–0,76), sendo melhor que outras cinco escalas. Houve risco
independente para perda funcional nos grupos médio (HR 3,41; IC95% 1,61–7,23; p=0,001) e
alto risco (HR 6,36; IC95% 2,89–13,98; p<0,0001). Conclusões: AGC classificou com boa
acurácia idosos em categorias distintas de risco para perda funcional até seis meses após
condição aguda.
AUTORES: WILSON JACOB FILHO ; DANIEL APOLINARIO ; JULIANA DE ARAUJO MELO ; MÁRLON
JULIANO ROMERO ALIBERTI ; SILENO DE QUEIROZ FORTES FILHO ; CHRISTIAN DOURADINHO;
Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
45729 – CAPACIDADE FUNCIONAL DO IDOSO CADASTRADO NO PROGRAMA DE
HIPERTENSÃO E DIABETES DA ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE
Introdução: Para implantação de uma nova concepção na avaliação da capacidade funcional
do idoso a qual requer a ampliação dos conhecimentos, para, a adoção de estratégias
adequadas. Objetivo: analisar a capacidade funcional dos idosos, cadastrados na estratégia de
saúde da família, com diabetes e hipertensão. Método: Foram avaliados 24 idosos cadastrados
no programa de hipertenso e diabéticos da Estratégia de saúde da família. Os dados foram
coletados com aplicação de instrumentos contendo: escalas da Atividade Básicas de Vida diária
(ABVD), considerando pontuação de máxima de dependência 18 pontos e de máxima
independência de 6 pontos e as atividades instrumentais de vida diária (AIVD), sendo 21
pontos referente à dependência máxima e de 7 pontos à máxima independência. Resultados:
Verificou-se que 20 dos pacientes são independentes para ABVD, e somente 14 são
considerados independentes para AIVD. Foi identificada a existência de cuidador para três
idosos do estudo. Concernente ao uso remédios utilizados, 21 idosos utilizam cinco ou mais
medicamentos diariamente. Sendo que a média de uso medicamentoso dos idosos do estudo
foi 7 medicamentos diariamente. Conclusões: os instrumentos ABVD e AIVD evidenciaram
maiores alterações nas atividades instrumentais da vida diária, do que nas atividades básicas
da vida diária, reforçando importância da aplicação dos instrumentos concomitantemente. É
essencial conhecer a população integrante do programa de hipertenso e diabético para
planejamento e implantação de estratégias para atendimento adequadas.
AUTORES: NAÍSA FALCÃO MARTINS ; ANDERSON ABREU DE CARVALHO; KARINA SILVEIRA DE
ALMEIDA HAMMERSCHMIDT ; JULIETE COELHO GELSLEUCHTER ; DANIELEY CRISTINI LUCCA ;
BIANCA MARTINS DACOREGIO ;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
45803 – CAPACIDADE FUNCIONAL E USO DE MEDICAMENTOS INAPROPRIADOS EM IDOSOS
INTERNADOS
Introdução: Durante a internação hospitalar, idosos cursam com perda da capacidade
funcional (CF) e recebem prescrição com medicamentos considerados de uso inapropriado.
Objetivo: verificar a evolução da capacidade funcional (CF) e a prescrição de medicamentos
potencialmente inapropriado (PMPI) durante a hospitalização de idosos. Materiais e Métodos:
estudo descritivo e prospectivo. Foram avaliados 91 idosos internados em Hospital
Universitário quanto à CF (Atividades básicas de vida diária Escala de Katz), situação antes da
hospitalização (M0), na hospitalização (M1) e na alta hospitalar (M2) e quanto à primeira
prescrição, segundo critérios de Beers para medicamentos potencialmente inapropriado
(PMPI) (AGS, 2015). Resultados: Foram avaliados 91 pacientes, com idade média de 77,9+9
anos,sendo 51,6% homens, com tempo médio de internação de 10,2+8,2 dias. Faleceram 31%
dos pacientes. Quanto à CF foi observado que 48,8% eram dependentes em M0, 37% não
apresentaram alteração durante a internação e 39,6% perderam CF entre M0 e M2. A média
de MP foi de 7,4+3,2. Receberam MPI 67% dos idosos. Os MPI mais freqüentes foram
metoclopropamida, digoxina, lorazepam e doxasozina. Não houve associação entre PMPI e a
trajetória da CF (p = 0,15). Conclusão: 39,6% dos idosos apresentaram perda da CF e 67%
receberam MPI. Não houve associação entre PMPI e a trajetória da CF.
AUTORES: PAULO JOSÉ FORTES VILLAS BOAS ; MARIANA FLORIANO PIVA ; LARA YUGAR ;
ADRIANA POLACHINI DO VALLE;
Instituição: FACULDADE MEDICINA DE BOTUCATU - UNESP
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
45676 – CARACTERIZAÇÃO DOS FATORES PRECIPITANTES DE DELIRIUM EM PACIENTES
IDOSOS HOSPITALIZADOS
Introdução: O delirium é uma das desordens clínicas mais recorrentes durante as internações
hospitalares de idosos, mas devido à variabilidade de sua apresentação muitas vezes é
subdiagnosticado, sendo de fundamental importância a identificação dos fatores envolvidos
para sua ocorrência. Objetivo: Caracterizar os fatores precipitantes e modificáveis de delirium
em pacientes acompanhados pela equipe móvel da Unidade Hospitalar da Disciplina de
Geriatria e Gerontologia em um serviço de interconsultas. Método: Estudo transversal,
descritivo e exploratório realizado nas enfermarias de um Hospital Universitário de grande
porte, durante o mês de outubro de 2015, obtendo uma amostra composta por 12 idosos
abordados em até 24 horas após a avaliação do geriatra, através da aplicação de um
instrumento voltado a identificar os fatores precipitantes de delirium, elaborado a partir da
literatura. Resultado: Os fatores ambientais foram os mais prevalentes 100% (12) e
modificáveis, 83,3% (10), sendo a dor e o sono os mais passíveis de intervenção em 80% e 50%
dos casos respectivamente. Constipação/fecaloma, 3 (25%), retenção urinária, 2 (16,7%), e
febre, 1 (8,3%), incluídos na categoria de doenças intercorrentes, foram 100% passíveis de
algum tipo de intervenção. Conclusão: Evidenciou-se no presente estudo que os fatores
ambientais tiveram alta prevalência, sendo a dor e a privação de sono os passíveis de
intervenção em curto espaço de tempo. As doenças intercorrentes como
constipação/fecaloma, retenção urinária, febre e desidratação, embora pouco prevalentes,
também são fatores com alta possibilidade de modificação, e merecendo especial atenção
quando se trata da população idosa hospitalizada.
AUTORES: MYRIAN SPÍNOLA NAJAS ; MATEUS DE CARVALHO MACIEL ; ALINE TAVARES
DOMINGOS;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
46360 – COMPROMETIMENTO COGNITIVO LEVE EM IDOSOS AMBULATORIAIS DE UM
SERVIÇO DE REFERÊNCIA EM GERIATRIA
Resumo: Justificativa e Objetivos: O Comprometimento Cognitivo Leve (CCL) pode ser
considerado dentro do espectro dos quadros demênciais como a zona de transição entre
envelhecimento saudável e demência. Portadores de CCL apresentam risco elevado de
evolução para síndrome demencial. Todavia, podem apresentar quadros estáveis ou melhora
do déficit cognitivo, quando associado a outras situações clínicas. Nosso objetivo foi avaliar a
prevalência de CCL e condições clínicas associadas, em amostra de idosos atendidos no Centro
Mais Vida de Belo Horizonte -MG. Métodos: Estudo transversal com amostra de 1435 idosos
atendidos no período de 2011 a 2015. Para o diagnóstico de CCL utilizamos os critérios de
Petersen e cols., 1999. Análise estatística realizada através do SPSS 19.0. Foram utilizados os
testes qui-quadrado, exato de Fisher e Mann Whitney. As variáveis com valor p< 0,2 foram
selecionadas para análise multivariada. Resultados: A média de idade da amostra foi de 74,4 ±
8,1 anos, escolaridade 3,8 ± 3,2 anos, sendo 58% do sexo feminino. 15,1% da amostra
apresentavam CCL. Depressão (OR 0,72, IC 95% 0,32-0,98, p= 0,039), instabilidade postural (OR
1,37, IC 95% 1,01-1,87, p=0,043), osteoporose (OP) coluna lombar (OR 0,49, IC 95% 0,28- 0,86,
p=0,012) e baixo IMC (27,8 ± 5,7 p= 0,045) apresentaram associação significativa com CCL. As
variáveis associadas de forma independente ao CCL foram a idade (p = 0,000), OP coluna
lombar (p=0,008) e AVD instrumentais (AIVD) (p=0,037). Conclusão: Idade elevada, ausência de
OP em coluna lombar e dependência em AIVD associaram-se de forma independente ao
diagnóstico de CCL.
AUTORES: FERNANDA GABRIEL DAMIANI DE ABREU ; MARCCELLA LOPES SIDNEY TAVARES ;
KATTIANE KUSTTER TONOLI ; MARIA APARECIDA BICALHO ; MARCO TÚLIO GUALBERTO CINTRA
; EDGAR NUNES DE MORAES ; MARIANA BRANDÃO DE AZEVEDO;
Instituição: UFMG
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
46326 – COMUNICAÇÃO INTERVENTRICULAR PÓS-INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO DE
PAREDE INFERIOR: RELATO DE CASO
Introdução: A taxa de mortalidade intra-hospitalar em rupturas de septo interventricular pósinfarto agudo do miocárdio (IAM) é de cerca de 45% entre pacientes tratados cirurgicamente e
de 90% entre aqueles tratados clinicamente. A ruptura de septo interventricular complica 1 a
3% dos IAM, mais comumente no 1º dia ou após 3 a 5 dias. Fatores de risco incluem
hipertensão arterial, idade avançada, sexo feminino e ausência de história de angina ou IAM
prévio. Prognóstico é reservado, principalmente pós-IAM de parede inferior. Ecocardiograma
Doppler é geralmente diagnóstico. A maioria dos pacientes necessita de intervenção cirúrgica,
com uso de bypass aortocoronário, materiais prostéticos para reconstrução do septo, entre
outros procedimentos. Relato de caso: Homem, 77 anos, com história de dor nas costas e
dispneia aos médios esforços há uma semana, ambas com piora progressiva. Etilista,
hipertenso, dislipidêmico, sem história de IAM prévio. Eletrocardiograma feito na UPA
mostrou infradesnivelamento de segmento ST nas derivações DI, avL, V1 a V6 e
supradesnivelamento de segmento ST nas derivações inferiores, além de sobrecarga de
câmaras cardíacas esquerdas. Deu entrada no hospital já intubado, com rebaixamento do
sensório, B2 hiperfonética, sopro holossistólico em foco mitral (+3/+6) e murmúrios
vesiculares globalmente diminuídos, com crepitações bibasais e roncos inspiratórios, edema
de MMII (+3/4+) e distensão abdominal. Novo eletrocardiograma mostrou zona eletricamente
inativa em parede inferior. Gasometria arterial com acidose metabólica grave, hiponatremia e
hipercalemia, progredindo com insuficiência renal dialítica. Ecocardiograma transtorácico com
Doppler evidenciou discinesia da parede inferior e presença de comunicação interventricular
(CIV), com shunt esquerda-direita. Paciente persistiu instável hemodinamicamente, sem
realização de intervenção cirúrgica, com tratamento de suporte e antibioticoterapia, com
prognóstico extremamente reservado.
AUTORES: RAFAEL BUSTAMANTE DE CASTRO ; RAFAELL DA SILVA LIMA ; ANDREZZA MENEZES
QUEIROGA ; JÉSSICA BEZERRA CUSTÓDIO ; SAYMON MEDEIROS TÁVORA;
Instituição: UECE
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
46097 – CONFUSÕES DIAGNÓSTICAS NAS SÍNDROMES DEMENCIAIS- RELATO DE CASO
INTRODUÇÃO: DEMÊNCIA FRONTOTEMPORAL É CARACTERIZADA POR DISTÚBIOS DE
COMPORTAMENTO, PERSONALIDADE E LINGUAGEM COM PRESERVAÇÃO INICIAL DA
MEMÓRIA, ACOMPANHADA POR DEGENERAÇÃO FOCAL DOS LOBOS FRONTAL E/OU
TEMPORAL. FREQUENTEMENTE CONFUNDIDA COM TRANSTORNOS PSIQUIÁTRICOS. RELATO
DE CASO: MASCULINO, 74 ANOS, CASADO, PROCEDENTE DE MIRASSOL-SP, LAVRADOR
APOSENTADO, ESCOLARIDADE QUATRO ANOS. INDEPENDENTE PARA ATIVIDADES LABORAIS E
SOCIAIS ATÉ OS 54 ANOS, QUANDO INICIOU PERDA DE FREIO SOCIAL, AGITAÇÃO, INVERSÃO
DO SONO-VIGÍLIA E DESCONTROLE FINANCEIRO, SENDO DIAGNOSTICADO COM DISTÚRBIO
PSIQUIÁTRICO. RECEBEU CRONICAMENTE ANTIPSICÓTICOS E BENZODIAZEPÍNICOS COM
SEGUIMENTO PSIQUIÁTRICO/NEUROLÓGICO IRREGULAR. ENCAMINHADO AO AMBULATÓRIO
DE NEUROGERIATRIA POR PIORA FUNCIONAL, DESORIENTAÇÃO TÊMPORO E VISUO-ESPACIAL
E DEGRADAÇÃO DA MEMÓRIA HÁ UM ANO. APÓS RETIRADA DOS BENZODIAZEPÍNICOS E
MANEJO DOS ANTIPSICÓTICOS APRESENTOU MELHORA DOS DISTÚRBIOS DE
COMPORTAMENTO. PELAS CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS, EVOLUTIVAS, IDADE DE INÍCIO DOS
SINTOMAS, INICIAMOS INVESTIGAÇÃO PARA DEGENERAÇÃO LOBAR FRONTO TEMPORAL.
TOMOGRAFIA DE CRÂNIO EVIDENCIOU SINAIS DE ATROFIA CORTICAL E SUBCORTICAL,
PRINCIPALMENTE EM REGIÃO FRONTAL E TEMPORAL. A ANAMNESE, APRESENTAÇÃO CLÍNICA
E NEUROIMAGEM DERAM SUPORTE AO DIAGNÓSTICO DE VARIANTE FRONTAL DA
DEGENERAÇÃO LOBAR FRONTOTEMPORAL. DIANTE DE PACIENTES COM ALTERAÇÕES NO
COMPORTAMENTO E PERSONALIDADE PRÉ-SENIL, DEVEMOS INVESTIGAR HISTÓRIA
PSIQUIÁTRICA PRÉVIA E ESTAR ALERTAS PARA DEMÊNCIA FRONTOTEMPORAL, EVITANDO
CONFUSÕES DIAGNÓSTICAS E MINIMIZANDO O SOFRIMENTO DO PACIENTE E FAMÍLIA.
AUTORES: JOÃO DE CASTILHO CAÇÃO ; LARISSA BEATRIZ SILVA ; MARCELA MARIA MATTOS
ALMEIDA ; PRISCILA TAKAHASHI DE FARIA ; LUCAS MOTTA FERNANDES ; MARIA FERNANDA
ROMAN TRUFFA ; ANDREA CAMPOS IDALÓ SAURIN;
Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
45731 – CRISE EPILÉPTICA COMO FATOR PRECIPITANTE DE DELIRIUM HIPOATIVO: RELATO DE
CASO.
Introdução. Delirium é uma síndrome aguda composta por sintomas flutuantes de alteração da
atenção e da consciência, além de desorganização do pensamento, precipitada por evento ou
doença subjacente em pessoas vulneráveis. Relato de Caso. Z.G.B., 73 anos, feminino, casada,
04 anos de escolaridade, auxiliar de serviços gerais aposentada. Reside em São José dos
Pinhais/PR, com o esposo, em casa de alvenaria onde mantém um comércio. Encaminhada
para o ambulatório de Geriatria por episódios de astenia e lipotímia. Diagnósticos de
hipertensão arterial, diabetes melito e doença de Alzheimer, com prescrição de omeprazol,
losartana, anlodipino, metformina e memantina. Há 03 anos, episódios de lipotímia seguido
por um período que a filha denomina de “apagão”, com perda de capacidade funcional e
cognitiva, com freqüência semanal e duração de dois dias, quando então restabelece
plenamente suas capacidades. Avaliada e diagnosticada, à época, como doença de Alzheimer e
instituído tratamento. Na avaliação pelo serviço, independência para as atividades
instrumentais e básicas de vida diária e 24 pontos no miniexame do estado mental. Solicitado
triagem laboratorial para demência e eletroencefalograma (sem alterações) e tomografia de
crânio (calcificação em lobo temporal esquerdo, hipodensidades multifocais, dilatação
compensatória do sistema ventricular e proeminência das cisternas basais e sulcos cerebrais).
Descartada hipótese de doença de Alzheimer pelo padrão de flutuação da cognição e da
funcionalidade, sendo suspensa a memantina. Levantada hipótese de crises epilépticas
seguidas de delirium hipoativo, com prescrição de gabapentina. Após seis meses decorridos do
tratamento, não teve mais crises epilépticas e mantém preservada sua funcionalidade e
cognição.
AUTORES: CLAUDIO VIANA SILVEIRA FILHO ; JULIANA ALCANTARA RIBEIRO ; MÁRCIA DANIELE
SEIMA ; BRUNA FERNANDES ; ANA PAULA DE SOUZA TEIXEIRA ; NADIR FERNANDA ALVES DE
FARIA;
Instituição: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE SÃO JOSÉ DOS PINHAIS (SERVIÇO DE
GERIATRIA E GERONTOLOGIA)
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
45727 – DELIRIUM POR FASE PRECOCE DE MENINGITE TUBERCULOSA EM UMA IDOSA
SAUDÁVEL - RELATO DE CASO
Introdução: A Tuberculose (TB) ainda é uma doença de grande impacto mundial, devido sua
elevada morbimortalidade. Dentre as manifestações extrapulmonares, a meningite
tuberculosa (MTB) destaca-se como a forma mais grave.? Sua apresentação inicial é muito
variada e atípica, especialmente em idosos, quando o delirium pode ser a única manifestação.
Nessa fase é comum a confusão diagnóstica e atraso terapêutico, incluindo potencial
iatrogênico. O presente trabalho relata um caso de MTB precoce em uma idosa previamente
saudável, com discussão sobre as particularidades do acometimento inicial desta morbidade.
Relato de caso: Paciente do sexo feminino, 72 anos de idade, autônoma e independente,
procurou atendimento de urgência com queixa de dor abdominal inespecífica, iniciada poucas
horas antes. O exame físico, assim como exames laboratoriais e tomografia computadorizada
do abdome não apresentavam alterações. Após dois dias iniciou quadro confusional agudo
(Delirium), retornando para atendimento de urgência, sendo admitida para propedêutica
diagnóstica. Iniciou quadro febril de foco indeterminado, sendo iniciada antibioticoterapia
empírica, sem resolução do quadro. Após extensa investigação não houve diagnóstico
definitivo, quando optou-se pelo estudo de líquido cefalorraquidiano que demonstrou padrão
compatível com MTB provável. Após 48h de tratamento específico houve resolução do quadro
febril, com melhora expressiva do quadro confusional no sétimo dia de tratamento, recebendo
alta hospitalar. Atualmente no quinto mês de tratamento tuberculostático e reabilitação
motora e cognitiva, com retomada de autonomia e independência.
AUTORES: DAVID COSTA BUARQUE ; MARCUS VINICIUS PALMEIRA OLIVEIRA;
Instituição: SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE MACEIÓ
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
45739 – DEMÊNCIA FRONTOTEMPORAL - RELATO DE CASO
Introdução: Demência Fronto-Temporal(DFT) é uma síndrome degenerativa, que acomete
principalmente a faixa pré-senil(antes dos 65 anos), cuja entidade é heterogênea,
caracterizada por atrofia do lobo frontal e temporal na ausência de Doença de Alzheimer(DA).
Cursa com importantes alterações de personalidade e na linguagem. A confirmação
diagnóstica deve ser baseada pela avaliação clínica constante associada ao exames de estudos
de imagem cerebral. Relato de caso: H.M.A, 61 anos, brasileiro, lavrador, atendido no
ambulatório de Geriatria em 09/02/2015, referindo esquecimento progressivo há 6 anos após
luto pela morte do pai, com gradual piora das Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVDS).
Apresentou hiperoralidade no início do quadro. Nega comorbidades. Há história familiar de
demências(2 irmãos e 1 tio). Exame neurológico: Reflexos normais e ausência de déficit focal.
Avaliação funcional: Independente em ABVDS(Atividades Básicas de Vida Diária) e totalmente
dependente em AIVDS. Função cognitiva: Mini Exame de Estado Mental com grave
comprometimento global(escore 3). Hipótese diagnóstica: DA de início precoce. Conduta:
Prescrito cloridrato de memantina 10mg, solicitado Tomografia Computadorizada de
Crânio(TCC) e exames laboratoriais(inclusive vitamina B12). Em 23/06/2015 apresentou: TCC
com hemiatrofia de hemisfério cerebral esquerdo, sistema ventricular supratentorial
discretamente proeminente; exames laboratoriais sem resultados significativos. Conduta:
Mantido prescrição. Retornou em 18/01/2016 com persistência de déficit cognitivo global,
alteração de linguagem mais evidente, afasia, agitação e insônia. Evolui com dependência
moderada as ABVDS. Concluiu-se o diagnóstico de DFT baseada na idade, evolução
rapidamente progressiva associada a alteração significativa da linguagem, hiperoralidade e
presença de história patológica familiar, tendo como diagnóstico diferencial DA precoce.
AUTORES: RAFAELLEN MILHOMEM BARROS ; NATHALIA FREDERICO GIUVANNUCCI ; ANA
CLÁUDIA VASCONCELOS ALVES GOMES ; MAÍRA SEGATO ALMEIDA DA SILVA;
Instituição: INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS(ITPAC)
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
45840 – DEMÊNCIA FRONTO-TEMPORAL DE INÍCIO TARDIO: RELATO DE CASO E
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL.
Introdução: As demências fronto-temporais (DFT) são classicamente descritas como de início
precoce. Contudo, estudos epidemiológicos atuais vêm demonstrando que formas de início
tardio (após 65 anos) podem corresponder a até 40% dos casos. O curso geralmente mais
lento e a sintomatologia menos exuberante nesta faixa etária são fatores que podem levar à
confusão diagnóstica, especialmente com transtornos psiquiátricos de início tardio e com
doença de Alzheimer (DA). A própria DA pode apresentar variações fenotípicas com formas de
predomínio fronto-temporal, sendo a testagem neuropsicológica, os exames de imagem e a
análise de biomarcadores no líquor ferramentas úteis para diagnóstico diferencial na prática
clínica. Relato de caso: apresentamos o caso de uma senhora que iniciou quadro aos 76 anos
de alteração comportamental - gastos excessivos, contração de dívidas e agitação
psicomotora. Após diagnóstico inicial de transtorno bipolar, fez uso de diversos psicotrópicos
(antipsicóticos, estabilizadores do humor, antidepressivos, benzodiazepínicos e
anticolinesterásicos), com efeito paradoxal e pouca resposta. Evoluiu com infantilização,
comportamento auto-multilatório e alternância entre apatia e agitação, havendo perda
funcional progressiva nas atividades instrumentais e básicas de vida diária no período. Após 10
anos de evolução, testes cognitivos revelam comprometimento mais acentuado da memória
de trabalho, diminuição da fluência verbal, disfunção visuo-espacial e disfunção executiva. RM
do crânio com atrofia cortical de predomínio frontal e discreta redução volumétrica de
hipocampos (Escore 1, escala de Scheltens). SPECT revela diminuição preferencial de circulação
frontotemporal. Pesquisa de biomarcadores no líquor com resultado normal para dosagem de
proteína beta-amilóide, proteína tau e proteína tau fosforilada, incongruentes com o perfil
biológico de DA. Realizada hipótese de DFT de início tardio, com melhora comportamental
após início de trazodona.
AUTORES: IVAN ABDALLA TEIXEIRA ; LEONARDO TAFARELLO ; JERSON LAKS ; VALESKA
MARINHO;
Instituição: INSTITUTO DE PSIQUIATRIA / UFRJ
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
46414 – DEMÊNCIA MISTA COM HIDROCEFALIA DE PRESSÃO NORMAL E DOENÇA DE
ALZHEIMER: UM RELATO DE CASO
A hidrocefalia de pressão normal (HPN) é uma doença caracterizada pela tríade clínica de
distúrbio da marcha, demência e incontinência urinária, com achados radiológicos de
ventriculomegalia com pressão liquórica normal. A HPN é considerada uma causa reversível de
demência, acometendo principalmente idosos entre 60 e 80 anos e representando cerca de 5%
das causas de demência. Relatamos o caso de um homem, 75 anos, com quadro de
urgeincontinência urinária de início há 5 anos, evoluindo com dificuldade para deambular e
marcha lentificada há 1 ano e meio, com déficit cognitivo há 1 ano com piora progressiva há 4
meses. Realizado o mini exame do estado mental na consulta inicial que veio abaixo do corte
para a escolaridade. Foram solicitados exames laboratoriais para rastreio de causas
secundárias de demência que vieram normais, entretanto a ressonância nuclear magnética
(RNM) de encéfalo evidenciou atrofia hipocampal compatível com demência de Alzheimer,
com imagem duvidosa de HPN. Optado por introdução de anticolinesterásico, sem resposta
satisfatória. Como havia sinais clínicos sugestivos de HPN, optado por realização do Tap Test a
despeito da imagem de RNM não ser compatível. Paciente foi avaliado antes e 4 e 24 horas
após a punção liquórica, com melhora da marcha e do desempenho no teste de time up. Visto
resposta ao Tap Test, optado por abordagem neurocirúrgica com colocação da derivação
ventriculoperitoneal (DVP). Paciente evoluiu após o implante da DVP com melhora da marcha,
deambulando sem auxílio, e com melhora da urgeincontinência urinária, entretanto mantendo
comprometimento cognitivo pelo componente etiológico misto.
AUTORES: PAULO FERNANDES FORMIGHIERI ; OLGA LAURA SENA ALMEIDA ; RIVIA SIQUEIRA
AMORIM;
Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO – USP
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
46095 – DEMÊNCIA PRÉ-SENIL, CAUSA FREQUENTE DE CONFUSÃO DIAGNÓSTICA- RELATO DE
CASO
INTRODUÇÃO: DEGENERAÇÃO LOBAR FRONTOTEMPORAL É IMPORTANTE CAUSA DE
DEMÊNCIA PRÉ-SENIL, FREQUENTEMENTE CONFUNDIDA COM TRANSTORNOS PSIQUIÁTRICOS.
INICIALMENTE A MEMÓRIA ENCONTRA-SE PRESERVADA, COM ALTERAÇÕES SIGNIFICATIVAS
DO COMPORTAMENTO E PERSONALIDADE. VARIANTE FRONTAL DA DEGENERAÇÃO LOBAR
FRONTOTEMPORAL É CARACTERIZADA POR DECLÍNIO PRECOCE DA CONDUTA SOCIAL,
DESINIBIÇÃO E COMPORTAMENTOS ESTEREOTIPADOS. EXAMES DE NEUROIMAGEM
CORROBORAM O DIAGNÓSTICO. RELATO DE CASO: FEMININO, 61 ANOS, DIVORCIADA, DO
LAR, PROCENDENTE DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO. FOI CASADA POR 40 ANOS, PROPRIETARIA DE
ESTABELECIMENTO COMERCIAL, INDEPENDENTE PARA ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIAS ATÉ OS
51 ANOS, QUANDO APRESENTOU MUDANÇAS DE COMPORTAMENTO E PERSONALIDADE, COM
PERDA DO FREIO SOCIAL, HIPERSEXUALIDADE E AGRESSIVIDADE. ENCAMINHADA DE
HOSPITAL PSIQUIÁTRICO ONDE ESTAVA INTERNADA POR DOIS ANOS, COM DIAGNÓTICO DE
ESQUIZOFRENIA E TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR. DEVIDO À AUSÊNCIA DE HISTÓRIA
PSIQUIÁTRICA PESSOAL E FAMILIAR PRÉVIA, QUADRO CLÍNICO E IDADE DE INÍCIO DOS
SINTOMAS, FEZ COM QUE REVISASSEMOS O DIAGNÓSTICO PSIQUIÁTRICO. RESSONÂNCIA
MAGNÉTICA DE CRÂNIO MOSTROU ACENTUAÇÃO DOS SULCOS CORTICAIS NAS REGIÕES
PERISYVIANAS E FRONTAIS. CINTILOGRAFIA DE PERFUSÃO CEREBRAL EVIDENCIOU
HIPOPERFUSÃO NOS GIROS DO CÍNGULO E REGIÃO FRONTAL DIREITA. O SUPORTE AO
DIAGNÓSTICO DE VARIANTE FRONTAL DA DEGENERAÇÃO LOBAR FRONTOTEMPORAL
OCORREU DIANTE DOS ACHADOS DE NEUROIMAGEM ASSOCIADOS À ANAMNESE E DADOS
CLÍNICOS. A DEMÊNCIA FRONTOTEMPORAL, SÍNDROME PRÉ-SENIL POUCO CONHECIDA,
CURSA COM SINTOMAS COMPORTAMENTAIS, CAUSANDO CONFUSÃO DIAGNÓSTICA COM
FREQUENCIA. PORTANTO, DEVEMOS INVESTIGAR HISTÓRIA PSIQUIATRICA PRÉVIA PESSOAL E
FAMILIAR EVITANDO ASSIM ERROS E ATRASOS DIAGNÓSTICOS.
AUTORES: JOÃO DE CASTILHO CAÇÃO ; LARISSA BEATRIZ SILVA ; MARCELA MARIA MATTOS
ALMEIDA ; PRISCILA TAKAHASHI DE FARIA ; LUCAS MOTTA FERNANDES ; MARIA FERNANDA
ROMAN TRUFFA ; RENATA TOMASETTI MARCONDES GUIMARÃES;
Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
46089 – DEMÊNCIA VASCULAR DE RÁPIDA PROGRESSÃO ASSOCIADA À HIPERVISCOSIDADE
SANGUÍNEA- RELATO DE CASO
Introdução: Demência Vascular é a segunda causa de demência, correspondendo a 20% dos
casos. Fatores de risco são: idade, hipertensão arterial, diabetes, dislipidemia, tabagismo,
doenças cérebro e cardiovasculares e Síndrome Mieloproliferativa Crônica. O diagnóstico se
baseia em história clínica, avaliação neuropsicológica e exames de neuroimagem.
Discriminantes no seu diagnóstico são: história de Acidente Vascular Encefálico prévio com
relação temporal ao início ou piora evidente dos déficits cognitivos, sintomas neurológicos
focais, curso flutuante com piora em degraus e início abrupto. As Síndromes
Mieloproliferativas Crônicas, são patologias clonais de células-tronco onde há produção
acelerada de uma ou mais séries mielóides, com probabilidade de evoluir para hematopoiese
extramedular, mielofibrose e transformação leucêmica. Estas síndromes aumentam a
viscosidade sanguínea favorecendo a ocorrência de eventos trombóticos, fator de risco
importante para Demência Vascular.Relato de Caso: Feminino, 81 anos, portadora de
hipertensão arterial, fibrilação atrial crônica, doença mieloproliferativa crônica e Acidente
Vascular Encefálico prévio. Inicialmente independente para atividades de vida diárias. Há dois
meses totalmente dependente, acamada, afásica, apresentado disfagia e confusão mental.
Ressonância Magnética de Crânio evidencia atrofia cortical/subcortical e microangiopatia
crônica, sequelas de pequenos infartos isquêmicos em tálamo direito, região parietocciptal e
regiões frontal e parietal posterior do hemisfério cerebral esquerdo. Os achados isquêmicos
exuberantes no exame de imagem associados à Síndrome Mieloproliferativa dão suporte ao
diagnóstico de Demência Vascular com rápida progressão. O caso demonstra a necessidade de
investigação etiológica em demência de evolução rápida, ainda que poucas dessas etiologias
sejam modificáveis.
AUTORES: JOÃO DE CASTILHO CAÇÃO ; LARISSA NEGRELLI ; LARISSA BEATRIZ SILVA ; MARCELA
MARIA MATTOS ALMEIDA ; PRISCILA TAKAHASHI DE FARIA ; LUCAS MOTTA FERNANDES ;
MARIA FERNANDA ROMAN TRUFFA;
Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DE SÃO JOSE DO RIO PRETO
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
46542 – DIABETES MELLITUS TIPO III: MITO OU REALIDADE?
Introdução: Indivíduos com DM tipo II, apresentam maior risco de desenvolver Doença de
Alzheimer (DA). Investigações têm sido conduzidas com intuito de identificar relação da DM
com DA e a possibilidade de um novo tipo de DM, caracterizada pela resistência insulínica
cerebral. Objetivo: Investigar na literatura, evidências científicas da existência um novo tipo
DM, tipo III. Método: Revisão de literatura sistematizada, de julho a setembro de 2012.
Consultadas as bases de dados Lilacs, Medline, Scielo e Pubmed, utilizando cruzamento dos
descritores: Diabetes Mellitus e Doença de Alzheimer com Hiperglicemia, Diabetes Mellitus
and Alzheimer`s Disease with Hyperglycemia e Diabetes Mellitus y la Enfermedad de Alzheimer
con la Hiperglucemia, incluídos artigos originais com humanos ou animais, entre 2000 e 2012,
que versassem sobre a relação da resistência insulínica cerebral com DA. Resultados: Foram
encontrados 48 artigos. Nove excluídos por não tratar do assunto e outros 25 artigos por
serem trabalhos de revisão, portanto ficaram no estudo 14 artigos. Os artigos relatam a
existência de receptores específicos de insulina nos neurônios, sendo a insulina responsável
pela proteção dos neurônios contra os oligômeros beta-amiloides, substâncias neurotóxicas
que atacam os neurônios impedindo-os de realizarem sinapses, além disso, na resistência
insulínica cerebral os oligômeros beta-amiloides favorecem a fosforilação da proteína TAU
responsável pela integridade dos corpos dos neurônios. Estudos mostram que o aumento da
resistência insulínica cerebral está relacionado a DA, que os pesquisadores estão denominando
DM tipo III. Conclusão: Evidências apontam a existência de um novo tipo de Diabetes Melitus
classificada como tipo III.
AUTORES: LEONARDO MIRANDA SIMOES DE FREITAS ; CANDICE ROCHA SEIXAS ; SIDNEY DE
SOUZA OLIVEIRA ; JEFFERSON PETTO;
Instituição: FACULDADE ADVENTISTA DA BAHIA
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
46029 – DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM DE IDOSOS HOSPITALIZADOS: APLICABILIDADE
DO PROCESSO DE ENFERMAGEM
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O Processo de Enfermagem (PE) destaca-se como uma
ferramenta metodológica que articula a teoria à assistência de enfermagem prestada;
funcionando como um instrumento que provê um guia sistematizado para a realização dos
cuidados. O estudo objetivou identificar os principais diagnósticos de enfermagem que
acometem os idosos hospitalizados. MÉTODO: Estudo exploratório, descritivo e transversal
desenvolvido com 16 idosos admitidos em ala de clínica médica em hospital público na cidade
de Picos-PI, por meio da aplicação de instrumento previamente validado por enfermeiros da
própria instituição, no período de maio a julho de 2014. Os dados coletados foram
apresentados em quadros e realizada análise frequencial. O estudo atendeu aos preceitos
éticos e legais da resolução 196/96. RESULTADOS: Foi possível identificar que todos os idosos
investigados apresentaram pelo menos dois Diagnósticos de Enfermagem (DE). Os DE
identificados com maior frequência foram: Risco de Infecção (16), seguido de Nutrição
Desequilibrada (15), e Padrão Respiratório Ineficaz (13). CONCLUSÕES: Acredita-se que o
cuidado clínico dispensado aos idosos hospitalizados, com base em ações que favoreçam o
pensamento crítico, possibilite caminhos que valorizem a prática da enfermagem na medida
em que garanta a satisfação dos sujeitos, e o seu pleno bem-estar. Trabalhar com o PE é um
modo seguro de se traçar metas e comprovar suas eficácias. Evidenciar as vantagens dessa
tecnologia é de fato necessário, visto que os ganhos alcançam tantos os profissionais, e
principalmente, os seus clientes.
AUTORES: EVELINE FONTES COSTA LIMA ; ANA ZAIRA DA SILVA ; ANA LARISSA GOMES
MACHADO ; LAYANNE GONÇALVES ARAÚJO ; MARINALVA NAIR SILVA RAMOS; FRANCISCA
TEREZA DE GALIZA ;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
46678 – DOENÇA DE FAHR E DOENÇA DE ALZHEIMER – UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Justificativa e objetivo: A doença de Fahr (DF), condição neurodegenerativa rara, caracterizada
por calcificações idiopáticas dos gânglios basais e outras regiões cerebrais. A Doença de
Alzheimer (DA), forma neurodegenerativa mais comum, possui sintomatologia
neuropsiquiátrica semelhante a DF. Ambas têm condições agravadas ao avançar da idade. O
presente estudo objetiva, portanto, comparar clinicamente as doenças de Fahr e de Alzheimer.
Método: Trata-se de um estudo descritivo baseado na revisão de literatura, utilizando artigos
científicos dos principais bancos de dados. Resultado: A doença de Fahr possui mecanismo
fisiopatológico não completamente compreendido. Alterações anatomopatológicas foram
observadas principalmente em pequenos vasos, regiões perivasculares, neuroglia e neurônios.
As manifestações mais comuns são distúrbios do movimento com desordem lentamente
progressiva. E manifestações neurológicas incluem comprometimento cognitivo, distúrbios
cerebelares, distúrbios da fala, sinais piramidais, alterações sensoriais e sintomas psiquiátricos,
como depressão, alucinações, delírios, sintomas de mania, ansiedade, psicose esquizofrenia,
mudança de personalidade. A Doença de Alzheimer possui estabelecimento insidioso, após os
55 anos de idade, aumentando com o avanço da mesma. Pacientes apresentam distúrbios
neuropsicológicos e comportamentais marcantes. Na DA clássica, tem-se disfunção
extrapiramidal ausente, e anormalidades neurológicas não aparecem até os estágios finais.
Conclusão: A incidência de demências aumenta consideravelmente com o avanço da idade
cronológica. O quadro clínico diferencia-se com sintomas psiquiátricos inicialmente e,
principalmente, em relação ao distúrbio extrapiramidal (55%) com desordem lentamente
progressiva do movimento e sintomas na DF, enquanto na DA clássica esses sintomas são
ausentes.
AUTORES: EROTILDES ALEXANDRE COSTA ; CIRO ARRUDA CÂMARA VIRGOLINO ; DANILO
MACHADO DA SILVA ; KELLY DA CONCEIÇÃO AQUINO ; LUENDA MARTINS RAMOS ; YASMIM
ANÍSIO GONÇALVES;
Instituição: FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE CAMPINA GRANDE / PB
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
46876 – DOENÇA DE PARKINSON COM POLINEUROPATIA ASSOCIADA - RELATO DE CASO
Introdução: A doença de Parkinson (DP) é uma afecção do sistema nervoso central, que se
expressa de forma crônica e progressiva, decorrente da morte de neurônios da substância
negra, sendo caracterizada por tremor de repouso, bradicinesia, rigidez e anormalidades
posturais. A DP geralmente acomete idosos e causa grande incapacidade com a progressão da
doença.. Relato de caso: M.D.D.S., feminino, 61 anos, portadora de DM e HAS, procurou
atendimento médico Geriatra em 2010, referindo instabilidade postural, bradicinesia, rigidez
muscular de membros inferiores e superiores, formigamento em coluna (cervical, torácica e
lombar). Nega história da doença na família. Diagnóstico de Doença de Parkinson. Retorna em
abril de 2015, após 5 anos em acompanhamento pelo neurologista(SUS), referindo persistência
do quadro inicial, evoluindo com tremor em repouso, disfagia, dislalia e hipoacústica a direita.
Em uso de valtrian, amantadina, prolopa, pramipexol. Ao exame físico: bom estado geral,
lúcida e orientada no tempo e espaço, dislalia, marcha parkinsoniana, pulsos simétricos e
palpáveis, força muscular diminuída em membros inferiores esquerdos, escrita diminuída,
ausência de alterações nos nervos cranianos II, III, IV e V. Conduta: Solicitado
eletroneuromiografia (ENMG). Em junho de 2015 apresentou ENMG que manifestava
polineuropatia de predomínio axonal acometendo predominantemente as fibras sensitivas
distalmente, crônica e de leve intensidade. Conduta: manteve medicação, mais uso de
gabapentina. Em fevereiro de 2016, a paciente refere sonolência diurna com pesadelos
noturnos e com manutenção da dificuldade de movimentação. Fazendo uso de Prolopa,
pramipexol, metformina, glibenclamida, losartana, omeprazol, sinvastatina, calman. Conduta:
Suspendido amantadina, encaminhamento para fonoaudióloga, fisioterapia e psicólogo.
AUTORES: RAFAELLEN MILHOMEM BARROS ; FRANCISCA GEYSA DA SILVA COSTA ; NATHALIA
SILVA SOUSA ; LEONARDO SANTA CRUZ NOGUEIRA ; MAYRA FERNANDES NAKAO ; ANA
CLÁUDIA VASCONCELOS ALVES GOMES;
Instituição: FAHESA / ITPAC
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
45757 – DOENÇA DE PARKINSON PLUS NO PACIENTE IDOSO – RELATO DE CASO
Introdução: O parkinsonismo-plus ou atípico é uma doença que há a associação de sintomas
da síndrome parkinsoniana com outras anormalidades neurológicas, como início bilateral dos
sintomas, alteração dos movimentos oculares e problemas com a fala e com a deglutição
precoces. Outra diferença importante é que o parkinsonismo atípico responde mal a drogas de
efeito antiparkinsoniano. Relato de caso: Paciente feminina, 77 anos, viúva, primário
incompleto, chegou ao ambulatório de geriatria referindo tremores em membros, dificuldade
na fala, disfagia e perda de equilíbrio, com progressão há 3 anos. História prévia de depressão,
resolvida com uso de fluoxetina 20 mg uma vez ao dia. Nega tabagismo, etilismo e história
familiar para Parkinson. Exames laboratoriais e eletrocardiograma normais. Ressonância
Magnética de encéfalo apresentando moderada microangiopatia supratentorial, proeminência
dos sulcos entre giros corticais e folias cerebelares com ectasia supratentorial. Familiar relata
que realizou todos os tratamentos medicamentosos com antiparkinsonianos, porém não
houve resposta satisfatória. Atualmente apresenta dificuldade importante na fala, piora
progressiva na deglutição, atrofia de membros, principalmente membro superior direito,
associado a instabilidade postural. Atividade de Vida Diária 2/6, Atividade Instrumental de Vida
Diária 3/8 e dependência grau 2, com cognição preservada. Iniciado fisioterapia motora global,
hidroginástica e fonoaudiologia. Segue em acompanhamento ambulatorial. Comentários:
Apesar das diferenças entre doença de parkinson e parkinsonismo atípico, nem sempre é fácil
para o médico identificá-las com certeza. O conhecimento dessas doenças
neurodegenerativas, que se confundem com a doença de parkinson tem permitido uma maior
capacidade para diagnosticar os pacientes, e assim, tratá-los de forma mais eficaz.
AUTORES: MARCOS QUIRINO GOMES FARIA ; GIONEI SULZBACHER ; ISABELA TAVEIRA
MOUZINHO ; RAFFAEL SHEN SLAVIERO ; TAÍS TURATI ; MARIA LARA PICOLO ; LUCAS ZENNI
SALOMÃO;
Instituição: CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO ASSIS GURGACZ
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
46413 – DOENÇA RENAL CRÔNICA NEGLIGENCIADA ENTRE IDOSOS: ESTUDO TRANSVERSAL
DE BASE POPULACIONAL
Justificativa: O envelhecimento populacional e as mudanças no estilo de vida levaram ao
aumento do diabetes mellitus e hipertensão arterial, principais causas primárias de alterações
fisiopatológicas da função renal no cenário mundial. Por sua vez, doença renal crônica (DRC) é
um dos maiores desafios à saúde pública mundial. Objetivo: Avaliar a prevalência e consciência
da DRC em uma amostra representativa de idosos. Método: Estudo transversal de base
populacional, envolvendo 208 idosos (? 60 anos), residentes na região Noroeste de Belo
Horizonte, MG. Realizaram-se visitas domiciliares em 152 setores censitários sorteados
aleatoriamente. A função renal foi avaliada por meio da creatinina sérica, e calculada a taxa de
filtração glomerular estimada pela fórmula Chronic Kidney Disease Epidemiology
Collaboration. A consciência da DRC foi definida como registro no prontuário médico da
Atenção Básica ou autorrelato de diagnóstico prévio pela atenção suplementar. Resultados:
Dos 208 idosos, 66,3% eram mulheres, idade mediana 70,5 anos (IQ 65,0-79,0), 86,1%
hipertensos e 30,8% diabéticos. A prevalência da DRC foi elevada (35,1%), sendo 28,4%
classificados em estágios mais avançados (estágios 3-4). O percentual total de consciência da
DRC foi de 12,5%, e aumentou com o avanço dos estágios da DRC. Identificou-se número
reduzido de indivíduos com albuminúria ACR 300 mg/g (n=4), entretanto, nenhum tinha
diagnóstico de DRC prévio. Conclusão: Os achados do estudo identificaram elevada prevalência
da DRC entre idosos. O baixo percentual do diagnóstico prévio da DRC pelos provedores do
cuidado indica falhas nos programas de rastreamento para detecção precoce, intervenção e
manejo das complicações. Fonte de financiamento: FAPEMIG APQ 00108-11; APQ 02212-14 e
APQ 03556-13.
AUTORES: SONIA MARIA SOARES ; FRANCIELLE CAROLINA SANTOS ; PATRÍCIA APARECIDA
BARBOSA SILVA ; LÍLIAM BARBOSA SILVA ; JOSEPH FABIANO GUIMARÃES SANTOS ; RAQUEL
MELGAÇO SANTOS;
Instituição: ESCOLA DE ENFERMAGEM UFMG
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
45631 – ENDOMIOCARDIOFIBROSE CALCIFICADA NO IDOSO: RELATO DE CASO
Introdução: a endomiocardiofibrose (EMF) é uma cardiopatia tropical restritiva que leva à
deposição de tecido fibroso no endocárdio de um ou ambos os ventrículos. A etiologia da EMF
é questionada, sendo mais aceita a da associação de eosinofilia com a fibrose, sendo rara em
adultos acima de 40 anos e predileção feminina. A calcificação da fibrose é considerada uma
fase mais tardia. A dispnéia e a dor torácica anginosa fazem parte do quadro clínico e o
eletrocardiograma pode mostrar importantes alterações isquêmicas sendo necessário o
diagnóstico diferencial da doença coronariana. Métodos não invasivos como o
ecocardiograma, tomografia e a ressonância cardíaca são importantes ferramentas no
diagnóstico. Os pacientes em classe funcional I e II são mantidos em tratamento clínico sendo
o tratamento cirúrgico indicado para os pacientes em classe funcional III-IV. Relato de caso:
paciente, feminina, branca, 74 anos, independente nas AVDs e AIVDs, depressão, hipertensa,
dislipidêmica, hipotireoidéia. Uso de atenolol 50, olmesartan 20, rusovastatina 10, escitalopran
10. Internada previamente com precordialgia típica, eletrocardiograma (ECG) mostrando
isquemia anterior extensa, e cateterismo com coronárias isentas de obstrução e imagem de
amputação da ponta do ventrículo esquerdo (VE). Ecocadiograma na ocasião mostrando
tecido fibrótico na ponta do VE sem calcificação. Feito então o diagnóstico de EMF. Mantida
em tratamento clínico. Durante pré operatório atual de ressecção de tumor bexiga, submetida
a um novo ECG mantendo isquemia anterior, rx tórax com imagem calcificada na ponta do ve
além de ecocardiograma, tomografia computadorizada e ressonância nuclear magnética
demonstrando fibrose com calcificação importante de ápex do VE. A cirurgia e o pós
operatório transcorreram sem intercorrências. A paciente se mantém em classe funcional I ,
mantendo as mesmas medicações para a referida miocardiopatia restritiva.
AUTORES: CELSO CARVALHO DE ARAUJO FILHO ; PEDRO ROUSSEFF ; LEONARDO SALES DE
CARVALHO ; TATIANA ARAÚJO JENSEN ; ANA LUIZA TORRES DE LIMA;
Instituição: HOSPITAL MADRE TERESA
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
45935 – ENDOSCOPIA DIGESTIVA ALTA EM IDOSO DE MOSSORÓ, RIO GRANDE DO NORTE
(Justificativa e Objetivos) A Endoscopia Digestiva Alta (EDA) é um exame diagnóstico bastante
empregado na investigação de doenças digestivas, pois tem inquestionável importância clínica,
podendo ser realizada em qualquer faixa etária. Por isso, objetivou-se caracterizar a EDA na
terceira idade, descrevendo a principais alterações digestivas observadas. (Método) Trata-se
de um estudo quantitativo, transversal e retrospectivo, no qual se analisou 1273 laudos de
EDA realizadas em Mossoró, RN, em indivíduos acima dos 60 anos. (Resultados) A EDA no
idoso é uma exame seguro, pois na casuística somente um caso (0,07%) complicou com
insuficiência respiratória revertida. Das EDA realizadas na terceira idade, 908 (71,3%) foram
em idosos dos 60 aos 70 anos. Dessas, 849 (66,7%) foram em idosas. Todavia, mesmo
realizando mais EDA, as idosas mostraram menor ocorrência de doenças digestivas, visto ter
expressivo percentual de exames sem alterações. Quanto as alterações observadas, as
esofagites e as hérnias diafragmáticas foram as alterações mais observadas nos esôfagos,
sendo que foram tão mais frequentes em homens. Na mucosa gástrica, as pangastrites
formam o maior grupo de achados e se mostraram bem mais frequentes em homens. Quantos
aos achados sugestivos de processos neoplásicos, esses foram encontrados em 35 (2,7%) EDA
nesses idosos, sendo também mais observadas em homens, com uma estreita relação com o
avançar da idade, ou seja, tão mais comuns quanto maior a idade. (Conclusões) A EDA
representa uma ótima ferramenta diagnóstica no idoso, sendo segura e eficaz. Por isso, deve
compor a estratégia de investigação de doenças digestivas no idoso.
AUTORES: RONALDO CÉSAR AGUIAR LIMA ; LAYANA LISS RODRIGUES FERREIRA ; MARIA NEICE
LIBERATO DE SOUSA PONTE ; FRANCISCA MARINICE CARNEIRO ; FRANCISCO ROGÉRIO CARLOS
AMARAL ; VALTER PINHEIRO DA SILVA ; MÁRCIO LEONARDO BASTOS VERAS;
Instituição: UERN
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
46226 – EQUAÇÕES SOBRE FUNÇÃO RENAL EM LONGEVOS AMBULATORIAIS
Justificativa e objetivos: disfunções renais em longevos (idade acima de 79 anos) geram
implicações terapêuticas. Há três equações em uso para detectá-las: CG [Cockcroft-Gault]
(1976), MDRD [Modification of Diet in Renal Disease] (2000) e CKD-EPI [Chronic Kidney
Disease-Epidemiology Collaboration] (2009). Qual seria o percentual de concordância entre os
resultados dessas equações? Métodos: estudo observacional de dados de prontuários de
longevos em seguimento ambulatorial geriátrico e que tiveram a coleta de creatinina sérica
motivada pela indicação de fármacos dose-dependente da função renal. Utilizou-se balança
padrão para pesagem dos idosos e teste específico para determinação da creatinina sérica em
mg/dL. As três equações foram calculadas pelo aplicativo gratuito eGFR Calculators (National
Kidney Foundation). Considerou-se resultado dispare diferenças superiores a 25,0% entre o
maior e o menor resultado entre as três equações. Comparou-se homens e mulheres, com ou
sem resultados díspares pelo teste do qui quadrado (alfa Resultados: 55 mulheres (86,2±5,0
anos de idade, 60,4±8,4 Kg de peso, 0,96±0,43 mg/dL de creatinina, caucasianas ou asiáticas):
CG 44,4±16,1 mL/min, MDRD 62,4±20,3 mL/min/1,73m², CKP-Epi 59,1± 17,7 mL/min/1,73m²,
63,6% com resultados dispares e 22 homens (84,4±4,4 anos de idade, 76,9±13,0 Kg de peso,
1,21±0,38 mg/dL de creatinina, caucasianos): CG 53,1±21,8 mL/min, MDRD 63,2±21,2
mL/min/1,73m², CKP-Epi 59,0± 17,3 mL/min/1,73m², 27,3% com resultados dispares. Houve
significância estatística para mulheres com resultados díspares. Conclusões: Apesar de
pequena casuística, pode-se considerar de que equações para avaliação da função renal em
longevos são úteis na prática clínica mas se recomenda cautela na interpretação isolada de
uma delas.
AUTORES: MILTON LUIZ GORZONI;
Instituição: FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA SANTA CASA DE SÃO PAULO
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
46045 – EQUILÍBRIO E MOBILIDADE, DESEMPENHO FUNCIONAL E COGNIÇÃO EM IDOSOS
COMUNITÁRIOS
Justificativa: Modificações ocorridas no envelhecimento determinam progressiva perda da
capacidade de adaptação ao meio, levando a maior vulnerabilidade e incidência de processos
patológicos, destacando-se as doenças crônico-degenerativas. Ocorre diminuição da força
muscular, principalmente de membros inferiores, alteração no equilíbrio corporal,
coordenação motora e agilidade, entre outros. Objetivo: Verificar a associação entre
mobilidade e equilíbrio, desempenho funcional e cognitivo em idosos comunitários. Material e
Métodos: Incluíram-se idosos (65 anos ou mais), sem distinção de raça e/ ou classe social.
Excluíram-se aqueles que não atingiram o ponto de corte de acordo com a escolaridade do
Mini-Exame do Estado Metal; alterações neurológicas; dores musculoesqueléticas agudas.
Todos responderam ao questionário sócio-clínico-demográfico; Addebrooken`s Cognitive
Examination – Revised (ACE-R) (desempenho cognitivo); Short Physical Performance Battery
(SPPB) (desempenho funcional) e Timed Up and Go Test (TUG) (mobilidade e equilíbrio).
Análise estatística pelo teste de Spearman (?= 5%). Resultados: Participaram 106 idosos (72,11
± 7 anos), a maioria mulheres (66%) e, média do índice de massa corporal de 26,11 ± 3,41
Kg/m2. A maioria era sedentária (65,1%), casada (51,9%), com mais de oito anos de
escolaridade (53,7%) e, morava somente com o cônjuge (25,5%). A comorbidade mais
prevalente foi a hipertensão arterial sistêmica (41,5%). Escore médio do ACE-R foi 78,8 ± 13,7;
SPPB foi 9,7 ± 1,9 e, TUG foi 13,1 ± 3,8 segundos. Observou-se correlação moderada, negativa
entre TUG e SPPB (rho= -0,40, p= 0,01). Demais análises não foram significativas (p> 0,05).
Conclusão: Aqueles em melhor mobilidade e equilíbrio estavam em melhores condições
funcionais, sem influência da cognição.
AUTORES: ESTHER KÉVLE MOREIRA DE LIMA ; AYLA DE LAS NIEVES GRECCO ; BÁRBARA
MESSIAS GOSLING ; YASMINE FACCION DE OLIVEIRA; LEANI SOUZA MAXIMO PEREIRA ; LYGIA
PACCINI LUSTOSA ;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
46102 – ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA (ELA) DE INÍCIO MUITO TARDIO
Introdução: ELA é uma doença neurodegenerativa que afeta primordialmente o neurônio
motor (DNM), produzindo combinações diversas de acometimento, em nível superior ou
inferior, resultando em deterioração funcional grave e progressiva, ocasionando óbito destes
pacientes na maioria dos casos. Sua incidência aumenta a cada dez anos a partir dos 40, com
pico na sétima década. Relatos na literatura apontando casos com diagnóstico após os 80 anos
são escassos. Objetivo: Relatar caso de idosa em que sintomas motores iniciaram-se por volta
dos 86 anos. Caso: VCF, 87 anos, sexo feminino, 04 anos de escolaridade, internada no
Hospital Risoleta Tolentino Neves em setembro de 2015 por queda da própria altura, com
fratura de colo de fêmur esquerdo. História de fraqueza muscular em membros inferiores,
dificuldade de deglutição e alterações de voz nos seis meses antecedentes à internação. Ao
exame notava-se piramidalismo difuso, mais saliente em dimidio D, atrofia com fasciculação
em MMII e língua. Havia ainda comprometimento cognitivo aos testes de rastreio realizados
na ausência de delirium, embora familiares não reportassem percepção deste fenômeno.
Eletroneuromiografia identificou desnervação crônica e recente envolvendo miótomos dos
segmentos bulbar, apendicular cervical e lombo-sacra, indicando envolvimento de NM inferior.
Apesar do padrão inespecífico, a associação de piramidalismo (NM superior) em 03 segmentos
configurou diagnóstico de ELA. A ressonância magnética de encéfalo apresentou achados
inespecíficos. Conclusão: A queda da própria altura com fratura do quadril constitui
oportunidade para investigação de condições neurodegenerativas contribuintes para este
evento. Não se deve desconsiderar a possibilidade diagnóstica de DNM em indivíduos muito
idosos.
AUTORES: CLÁUDIA CAMPOS DE LIMA ALVES ; POLLYANNA BESSA ALMEIDA ALVES ; CARLA
DOS SANTOS SIMOES ; HENRIQUE CERQUEIRA GUIMARÃES;
Instituição: HOSPITAL MUNICIPAL ODILON BEHRENS
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
46496 – ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA: RELATO DE CASO EM UMA PACIENTE LONGEVA
Introdução A Esclerose Lateral Amiotrófica é uma doença neurodegenerativa, que cursa com
fraqueza e atrofia muscular, sem tratamento curativo até o momento. O pico de incidência se
dá entre 58 e 63 anos, decaindo rapidamente após os 80 anos. Idade avançada ao diagnóstico
é um fator independente para mau prognóstico. Dessa forma, relatamos o caso de uma
paciente longeva, com diagnóstico recente de Esclerose Lateral Amiotrófica. Relato de caso
Paciente do sexo feminino, 83 anos, com 4 episódios de queda no último ano. Neste período
evoluiu com fraqueza progressiva e dependência para AIVDs, além de insônia de manutenção.
Ao exame apresentava hiperreflexia e espasticidade. Exames de neuroimagem sem alterações
que justificassem o quadro. Cerca de 6 meses após, apresentou piora da funcionalidade,
dependente para AVDs, fraqueza, sendo necessária cadeira de rodas, surgimento de disfagia
orofaríngea e disfonia. Passou a apresentar hipotrofia muscular e fasciculacões, ao exame.
Realizada eletroneuromiografia, compatível com Esclerose Lateral Amiotrófica. Liquor com
achados inespecíficos e exames completamentares não evidenciaram causa secundária. Segue
acompanhamento em ambulatório de transição de cuidados, em cuidados paliativos
proporcionais. Paciente ciente do diagnóstico, opta por não realização de traqueostomia ou
gastrostomia.
AUTORES: MÁRCIA VALÉRIA DE ANDRADE SANTANA ; BRUNNA BEATRIZ MESQUITA SANTOS;
RENATO DELGADO GALIBERT ; JULIANA MARILIA BERRETTA ; MAISA CARLA KAIRALLA ; BRUNA
SANTOS PIRES; CLINEU DE MELLO ALMADA FILHO ;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
45975 – ESPONDILODISCITE: UM DIAGNÓSTICO A SER CONSIDERADO EM CLÍNICA DE DOR
ABDOMINAL
Introdução: Espondilodiscite é um processo inflamatório, em geral infeccioso, que acomete os
discos intervertebrais. Diagnóstico diferencial raro de dor abdominal. É a principal
manifestação da ostemielite hematogêica, em pacientes acima de 50 anos. Cursa em geral
com dor lombar, podendo cursar ainda com limitação motora e sequelas neurológicas como
fraqueza muscular e parestesia progressivas. Diagnóstico é através da clínica e achados
radiológicos. Padrão ouro é a ressonância nuclear magnética. O tratamento em geral é
conservador, com cirurgia reservada aos casos complicados e controle radiológico de cura.
Relato de caso: Paciente J.E.O, 68 anos, sexo masculino, procura ao Pronto Atendimento de
um Hospital Geral Privado, com perda ponderal de 8 quilos nos últimos 5 meses, com relato de
dor abdominal em pontadas, com irradiação lombar e hiporexia. Sem outros sintomas
associados, como febre, sangramentos, diminuição de força ou movimentos. Realizado
propedêutica evidenciando: Exame laboratorial com bicitopenia; radiografia de tórax sem
alterações; tomografia compuadorizada de abdômen evidenciando apenas cistos renais;
ressonância nuclear magnética de coluna lombossacra, confirmando acometimento de
esponbdilodiscite entre L3-L4. Fez uso de oxacilina e ceftriaxone por duas semanas em regime
hospitalar, com boa evolução clínica, sem sequelas motoras ou neurológicas. Recebeu alta
hospitalar em uso de levofloxacino 500 mg por mais 3 semanas e controle geriátrico regular.
AUTORES: MARAYRA INES FRANÇA COURY ; MARIANA DE AZEVEDO RIBEIRO MARQUES ;
TATIANE FOCK ; ALLINE GOMES GONÇALVES ; ARATTI CÂNDIDO SIMÕES;
Instituição: HOSPITAL MATER DEI
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
45969 – GOTA POLIARTICULAR:RELATO DE CASO
Introdução: O paciente típico de Gota é um homem de meia idade, obeso, hipertenso e por
vezes diabético, que usualmente apresenta consumo aumentado de bebidas alcoólicas. A gota
é uma artropatia inflamatória desencadeada pela cristalização do ácido úrico intra-articular,
pode apresentar um quadro semelhante a Artrite Reumatóide, após várias crises agudas de
artrite e desenvolver sinovite associada a poliartropatia crônica, sendo por vezes excencial o
diagnostico diferencial. A manifestação primária mais comum de Gota no paciente idoso é a
forma Poliarticular. Caso Clinico: Sr. A. M. M.D, 72 anos, previamente Etilista de longa data,
Hipertenso, Diabético não insulino dependente, hiperuricemia, fazia uso abusivo de Antiinflamatório. Internado com quadro de melena, fraqueza, perda ponderal, diagnosticado na
admissão: Hemorragia Digestiva Alta, Insuficiencia Renal Aguda por desidratação e ITU. Evoluiu
no andar após 7 dias com febre, artralgia em cotovelos, joelhos, punho D e ombro D, associado
a edema, calor local, causando incapacidade de movimentação. Nos exames laboratoriais
elevação de PCR, VHS, Leucocitose, sem alteração de Ácido Úrico, Fator Reumatóide negativo.
Culturas de Liquidos Sinoviais negativas. Cristais com luz polarizada com presença de
Monurato de Sódio. Diagnosticado Gota Poliarticular, iniciado tratamento com Colchicina,
Hidrocortisona, Anti-inflamatório, associado a reabilitação Fisioterapêutica, com melhora lenta
do quadro álgico e reabilitação motora difícil.
AUTORES: TATIANE FOCK ; LAURA MAGALHÃES ALANIS ; MARAYRA INÊS FRANÇA COURY ;
MARIANA DE AZEVEDO RIBEIRO MARQUES ; WESLEY DE MAGALHAES LOPES ; LUCIANA DE
OLIVEIRA MARTINS;
Instituição: HOSPITAL MATER DEI-FELUMA
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
45839 – HEMIMANDIBULECTOMIA ASSOCIADA AO USO DE BISFOSFONATOS: RELATO DE
CASO E REVISÃO DA LITERATURA
Introdução: Bisfosfonatos (BF) estão entre os medicamentos mais utilizados para o tratamento
de osteoporose e prevenção de fraturas. Com o aumento da sua indicação e tempo de uso,
efeitos adversos e complicações graves têm sido conhecidos. A osteonecrose em maxilares
induzida por BF (ONMB) com presença de área de exposição óssea na maxila/mandíbula que
não se repara em 8 semanas em uso atual ou prévio de BF. Caso Clínico: I.C.S, 85 anos,
feminino, institucionalizada, portadora de doença de Parkinson e Osteoporose, em uso regular
de prolopa 200/50mg qid; além de, desde 2012, alendronato sódico 70mg semanal e Calde
600mg/4000UI bid. Apresentou-se com dor e edema em face, rapidamente progressivos.
Admitida em Pronto Socorro de Hospital Geral Privado onde foi realizado Tomografia
Computadorizada de Feixe Cônico evidenciando regiões de molares direitos e esquerdos
edêntulas com as corticais cervico-lingual interrompidas e imagens hipodensas compatíveis
com osteonecrose / osteomielite / reação osteolítica à processo inflamatório. Diagnóstico foi
de osteomielite mandibular à direita com comprometimento muscular adjacente.
Acompanhada pela equipe Buco-Maxilo que optou abordagem cirúrgica com realização de
hemimandibulectomia direita sendo implantado prótese metálica com pós operatório no CTI,
ato dito sem intercorrencias. Suspenso alendronato sódico, colhido material para cultura e
iniciado antimicrobiano empiricamente até fechamento de antibiograma. Após início do
tratamento, evoluiu com melhora progressiva dos sinais inflamatórios, com boa evolução à
deglutição, sem disfagia. A ONMB, entre outras complicações, associadas com o uso de BF
necessitam ser melhor conhecidas e a efetividade e eficácia do seu tratamento devem ser mais
bem caracterizadas.
AUTORES: MARAYRA INES FRANÇA COURY ; MARIANA DE AZEVEDO RIBEIRO MARQUES ;
TATIANE FOCK ; KÊMILA MARTINS CHAVES ; NATANE BITENCOURT DA SILVA ; LANDRO DE
SOUZA MAIA;
Instituição: HOSPITAL SOCOR
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
46147 – HEMOFILIA A ADQUIRIDA: RELATO DE CASO NO HOSPITAL DO IDOSO ZILDA ARNS
Introdução A Hemofilia A Adquirida (HAA) é uma doença autoimune causada por
autoanticorpos inibidores do fator VIII da cascata de coagulação. Apesar de ser uma condição
rara, é potencialmente fatal com taxas de mortalidade de 9,7 a 33%, exigindo diagnóstico e
tratamento precoces. Sua incidência aumenta conforme a idade e em mais de 80% das vezes
acomete pacientes com mais de 65 anos. No coagulograma, o Tempo de Tromboplastina
Parcial Ativada (KPTTa) mostra-se alargado de forma isolada. Relato de Caso Paciente
masculino de 81 anos de idade admitido com choque hipovolêmico, cujo quadro clínico
iniciou-se trinta dias antes do internamento com episódios de melena e hematomas extensos.
Não havia histórico pessoal de sangramentos ou uso de anticoagulantes e negava histórico
familiar de coagulopatias. Os exames demonstravam um KPTTa alargado com Tempo de
Protrombina, Tempo de sangramento e plaquetas normais. Levantou-se a hipótese de uma
alteração nos fatores de coagulação relacionados à via intrínseca da cascata de coagulação. Na
sequência constatada a baixa atividade do fator VIII e a presença de anticorpo inibidor do
mesmo, concluiu-se o diagnóstico de HAA. O paciente foi tratado incialmente com prednisona
e posteriormente (após o diagnóstico firmado e persistência dos episódios de sangramento)
com o complexo protrombínico parcialmente ativado por três dias. Durante o internamento, a
despeito do tratamento, o paciente evoluiu com novo episódio de sangramento em membro
superior, complicado por síndrome compartimental, sepse, insuficiência renal aguda e óbito.
AUTORES: BRUNO FRANCISCO FOLADOR ; ANELIZA FERNANDES;
Instituição: HOSPITAL DO IDOSO ZILDA ARNS
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
46194 – HEMOGLOBINA GLICADA EM IDOSOS QUE SE AUTORRELATAM NÃO DIABÉTICOS: A
DIFERENÇA ENTRE TER E SABER
Justificativa e objetivos: Na população idosa é comum a presença de doenças crônicas não
transmissíveis, entre elas a diabetes. No entanto, muitos idosos diabéticos desconhecem sua
condição. Este estudo analisou idosos que autorreferiam ausência de diabetes e seus
resultados hematológicos para investigar a doença, e possíveis fatores associados. Método:
Trata-se de um estudo transversal que utilizou dados do Estudo SABE. O desfecho de interesse
foi avaliado por meio de teste de hemoglobina glicada e comparado com autorreferência à
doença, assim como a fatores sociodemográficos, de condições e cuidado com a saúde. Análise
estatística realizada por teste qui-quadrado com correção de Rao Scott e regressão logística.
Resultados: Foram avaliados 938 idosos que referiam não apresentar diabetes (60,5%
mulheres), destes, 54,7% apresentaram resultados alterados de hemoglobina glicada. À
alteração deste exame relacionou-se a idades mais avançadas, ser mulher e estar obeso. Outro
achado foi que idosos que haviam se consultado nos últimos 15 a 30 dias apresentaram
associação à alteração avaliada. Conclusões: Proporção significativa de idosos desconhece sua
condição de saúde relacionada ao diabetes. Reiterando o que encontramos em outros estudos,
mulheres e idosos longevos são mais vulneráveis e necessitam de maior atenção e cuidado em
saúde. Também existe uma tendência em aumento do numero de casos não notificados de
diabetes uma vez que vivenciamos uma epidemia global de obesidade. A associação com o
período da última consulta expõe a necessidade de cuidado compartilhado, onde conhecer a
própria condição de saúde é premissa para atenção por parte do indivíduo e dos profissionais.
AUTORES: YEDA APARECIDA OLIVEIRA DUARTE ; ETIENNE LARISSA DUIM ; CAROLINA SOARES
MARINS SELIGUIM ; MARIA LUCIA LEBRAO;
Instituição: ESCOLA DE ENFERMAGEM - USP
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
45881 – HÉRNIA DE BOCHDALEK: APRESENTAÇÃO RARA EM PACIENTE IDOSA
Introdução: A hérnia de Bochdalek consiste em um mal formação congênita da porção
póstero-lateral do diafragma tendo sido inicialmente descrita em 1948 por Bochdalek. Esta
malformação, também chamada forame pleuro-peritoneal, normalmente se fecha por volta da
oitava semana de vida fetal. Afeta 1:2200 recém-nascidos, sendo rara em adultos (0,17% a
6%). Clinicamente apresenta-se com dispnéia e macicez do hemitórax à percussão, bem como
com a presença de peristaltismo no tórax. O aspecto radiológico clássico é o de um hemitórax
preenchido por alças intestinais. Relato de caso: Os autores apresentam um caso raro de
hérnia diafragmática direita (HDD) através do forame de Bochdalek em uma paciente idosa
com queixa clínica de dor no hipocôndrio direito há dez anos, descrevendo com detalhes s
imagens observadas na radiografia e tomografia de tórax. Palavras chave : Hérnia de
Bodechalek, idoso, diagnóstico
AUTORES: JANUÁRIA DE MEDEIROS SILVA ; MELISSA FERRANTI ; JULIANA ESPINOLA ; AURELIO
DE SA PINTO;
Instituição: NOVA DIAGNÓSTICO
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
46912 – HIPOTENSÃO ARTERIAL PÓS-PRANDIAL EM PACIENTES COM IDADE SUPERIOR A 80
ANOS.
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Hipotensão arterial pós-prandial é encontrada em idosos,
principalmente associado à idade avançada, doenças de Parkinson, polifarmacia, uso de
diuréticos e em institucionalizados1, que resulta em sincope, quedas e acidente vascular
encefálico2. O objetivo deste estudo foi avaliar a frequência de hipotensão arterial pósprandial em pacientes ambulatoriais com idade superior a 80 anos METODOS: Estudo
observacional, transversal de pacientes com idade superior a 80 anos atendidos em serviço de
geriatria de um hospital universitário. Foram utilizados esfingnomametros da marca G-Tech
Automático BP3AF1-34. Realizadas três medidas em jejum e/ou antes da tomadas dos
medicamentos (caso faça uso de medicação), três medidas 120 minutos após almoço e três
medidas antes do jantar, sendo utilizada para análise a média de cada horário. A MRPA foi
realizada por cinco dias consecutivos. Empregamos estatística descritiva e teste qui quadrado
para associação das variáveis. Projeto aprovado pelo CEP-EMESCAM.RESULTADOS:Foram
analisados 52 pacientes, com 84±3 (80-92) anos de idade, 63,5% (33) do sexo feminino, 85,5%
hipertensos, 25,8% (14) com hipertensão não controlada (>150/90 mmHg) no consultório,
71,2% (37) com polifarmácia, 5,6% (3) com hipotensão pós-prandial. 11,1% (6) dos pacientes
apresentaram hipertensão do avental branco. Não encontramos associação entre Hipotensão
arterial pós-prandial com hipertensão do avental branco (p =0,31) ou polifarmacia (p = 0,64).
Conclusões:Considerando a variabilidade da pressão arterial ao longo do dia na pessoa idosa e
alta frequência de hipertensão do avental branco, encontramos uma frequência baixa, porém
importante, de hipotensão pós-prandial em pessoas com 80 anos ou mais de idade.
AUTORES: LIVIA TEREZINHA DEVENS;
Instituição: HOSPITAL DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE VITORIA -ES
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
46593 – HIPOTIREOIDISMO: PERFIL CLÍNICO E EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES IDOSOS DE
AMBULATÓRIO UNIVERSITÁRIO
Justificativa e objetivos: O hipotireoidismo é uma síndrome clínica resultante de uma
quantidade insuficiente de hormônios circulantes da glândula tireóide e que torna-se mais
frequente com o avançar da idade. Um dos maiores problemas do hipotireoidismo em idosos é
a semelhança dos sintomas com as alterações do processo natural de envelhecimento. O
estudo visa analisar o perfil dos pacientes idosos com hipotireoidismo atendidos em
ambulatório de Endocrinologia universitário. Método: No período de 01/10/2013 a
05/06/2014, houve um total de 57 pacientes portadores de tireopatias consultados em
ambulatório universitário de Endocrinologia. Foram coletados e organizados em uma planilha
do programa Microsoft Office Excel dados dos prontuários dos 7 pacientes idosos que
apresentavam diagnóstico de hipotireoidismo. Resultados: Dos 57 pacientes portadores de
tireopatias, 35 (61,40%) apresentavam hipotireoidismo, sendo que 20 (57,14%) destes tinham
acima de 50 anos e 7 (20%) acima de 60. Entre os pacientes idosos, todos do sexo feminino, os
valores médios do IMC (26,57 kg/m²), representando sobrepeso, triglicerídeos (169,17 mg/dL)
e colesterol HDL (45,77 mg/dL) traçavam perfil para síndrome metabólica. Os principais sinais
e sintomas referidos por estes pacientes foram: fadiga (43%), dor muscular (29%), alopecia
(29%), ganho de peso (14%), sonolência (14%). Conclusões: Compreender o hipotireoidismo
em idosos é de fundamental importância para a construção de estratégias direcionadas para
esse grupo.
AUTORES: ÉRICA BEZERRA DE ALMEIDA ; EMMANUELA QUENTAL CALLOU; RAIMUNDO
ARAGÃO AIRES CARNEIRO ; THAYNÁ ARAÚJO FREIRE ; THAYS ARAÚJO FREIRE ; ANDERSON DIAS
ARRUDA ; DANIEL SANTOS DO NASCIMENTO ;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
46714 – IDOSOS EM TRATAMENTO HEMODIALÍTICO: AVALIAÇÃO COGNITIVA
Introdução: Efeitos das toxinas urêmicas contribuem diretamente para o declínio cognitivo.
Objetivo: avaliar condição cognitiva de pessoas idosas em tratamento de hemodiálise.
Método: tratou-se de estudo de caso realizado em Unidade de Tratamento Dialítico de um
Hospital Universitário do sul do Brasil, no primeiro semestre de 2015. Participaram do estudo
oito pessoas idosas em tratamento dialítico. Para coleta dos dados aplicou-se como
instrumentos: questionário de identificação do idoso, seguido do instrumento para Mini
Exame do Estado Mental (MEEM). Foi utilizada a pontuação de corte que considera o nível de
escolaridade do entrevistado e grau de comprometimento cognitivo. A pesquisa respeitou os
preceitos éticos da Resolução 466/2012. Resultados: Os melhores resultados foram obtidos
nas áreas de orientação temporal, espacial e registro, já no quesito atenção e cálculo os
sujeitos obtiveram desempenho distante da pontuação máxima. Os idosos que não pontuaram
nos quesitos linguagem e capacidade construtiva devido às suas limitações físicas foram
justamente os indivíduos que apresentaram alterações cognitivas de acordo com o escore
adotado. Conclusão: O MEEM é instrumento de avaliação momentânea, não podendo servir
como única fonte de informação para detecção de quadros de comprometimento cognitivo ou
demência, além de não ponderar limitações físicas em sua avaliação. Percebeu-se a
necessidade de reestruturação do modelo de atenção à saúde vigente, com implantação de
testes de avaliação cognitiva na rotina do serviço de hemodiálise, a fim de atuar frente às
demandas de saúde dos idosos de maneira global, proporcionando diagnóstico precoce e
prevenindo incapacidades.
AUTORES: KARINA SILVEIRA DE ALMEIDA HAMMERSCHMIDT ; JULIETE COELHO GELSLEUCHTER
; SAMIRA DE SOUZA PATRÍCIO ; DARLA LUSIA ROPELATO FERNANDEZ ; DANIELEY CRISTINI
LUCCA ; GABRIELA PIRES RIBEIRO;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
45612 – IMPACTO FUNCIONAL DA INFECÇÃO POR TUBERCULOSE EM PRÓTESE APÓS
ARTROPLASTIA DE JOELHO: RELATO DE CASO
INTRODUÇÃO: O acometimento ósseo é uma forma incomum de manifestação da
Tuberculose. Este relato de caso consiste no isolamento do complexo Mycobacterium
tuberculosis no cimento ósseo após a retirada de uma prótese de joelho por infecção. Há
poucos relatos de infecção por este microorganismo após procedimentos cirúrgicos. Esta
infecção, além da dor, gera grande impacto social e funcional devido às limitações físicas por
ela ocasionadas. RELATO DE CASO: GSD, feminina, 83 anos. Submetida a artroplastia total de
joelho esquerdo em 2013, sendo reabordada em 2014 por deslocamento da prótese. Em 2015
apresentou depressão e perda funcional devido à dor e dificuldade de locomoção. Ao exame
físico e complementar foi evidenciado processo infeccioso na prótese, sendo a mesma retirada
e colocado espaçador. Cultura do material (cimento ósseo) positiva para Staphyloccocus.
Realizado tratamento com Bactrim, Daptomicina (suspensa devido à farmacodermia) e
Rifampicina. Evoluiu durante a internação com infecção do trato urinário por microorganismo
com elevado perfil de resistência, tratada com carbapenêmico. Posteriormente obteve-se
resultado positivo para o crescimento de Mycobacterium tuberculosis, sendo iniciado
esquema RIPE. Segue em fase final de tratamento, com melhora significativa dos sintomas em
joelho. DISCUSSÃO: Poucas são as evidencias na literatura do crescimento de Mycobacterium
tuberculosis em próteses. Observou-se que a dor e a limitação da mobilidade geraram grande
impacto psicológico e funcional à paciente. Após iniciado o tratamento para a infecção e
retirada da prótese comprometida, a paciente evoluiu com melhora importante da
funcionalidade e reestabeleceu a independência prévia.
AUTORES: MARIANGELA PEREZ ; JAN DE SOUZA FERREIRA ; KAMILLY FARAH CARDOSO
MARTINS ; PATRICIA NEIVA MARQUES TORRES ; EDUARDO MAGALHÃES DA COSTA ; ROBERTO
ALVES LOURENÇO;
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
46002 – INTENSIDADE DA DOR E NÍVEIS DE BDNF ENTRE IDOSAS COM DOR LOMBAR COM E
SEM COMPROMETIMENTO RADICULAR
Justificativa: O envolvimento de raízes nervosas pode piorar o quadro de idosos com dor
lombar (DL). O fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) é um polipeptídeo endógeno
que atua na neuromodulação espinhal da dor e pode ter um efeito pró-nociceptivo em
diversas condições dolorosas, especialmente, na dor de origem neuropática. Objetivo:
Comparar a intensidade da dor e os níveis plasmáticos de BDNF em idosas com DL aguda com
e sem comprometimento radicular. Método: Estudo transversal (COEP-0100.0.203.000-11)
conduzido com 154 idosas comunitárias (?65 anos) com DL aguda. O comprometimento
radicular foi identificado pelo teste Lasègue com o idoso posicionado em decúbito dorsal. O
teste foi considerado positivo quando a participante relatava acentuação da dor na região
lombar durante a elevação passiva do membro inferior com a perna estendida, abaixo de 70°
de amplitude de flexão da coxa. A intensidade da dor foi avaliada pela Escala Visual Numérica
de dor (0–10).Os níveis de BDNF foram avaliados pelo método ELISA. Resultados: A média de
idade da amostra foi de 70,6 ± 5,5 anos. O teste de Lasègue foi positivo em 46,1%
(IC95%=38,4%–53,9%) da amostra. Não houve diferença significativa na intensidade da dor
(p=0,198) bem como nos níveis plasmáticos de BDNF (p=0,616) entre as idosas com DL aguda
com e sem comprometimento radicular. Adicionalmente, os níveis plasmáticos de BDNF não
estavam correlacionados com a intensidade da dor nessa amostra (r=-0,07; p=0,362).
Conclusão: Os níveis plasmáticos de BDNF não estão associados com a presença de dor
radicular em idosas com DL aguda.
AUTORES: LEANI SOUZA MAXIMO PEREIRA ; LYGIA PACCINI LUSTOSA ; JULIANO
BERGAMASCHINE MATA DIZ ; BRUNO DE SOUZA MOREIRA ; BARBARA ZILLE QUEIROZ ;
DANIELE SIRINEU PEREIRA;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
46380 – LINFOMA DE TIREÓIDE EM PACIENTE LONGEVA: UMA FORMA RARA DE TUMOR
Introdução O Linfoma Primário de Tireóide é uma forma rara de neoplasia, respondendo por
menos de 5% dos cânceres de tireóide. Ocorre, em geral, entre a quinta e a sexta décadas de
vida, sendo o Linfoma não Hodgkin de células B, o tipo mais comum. Este tem sobrevida em 5
anos acima de 70%, para aqueles submetidos a tratamento. Apesar de ser raro, conhecer este
tipo de Linfoma é importante para um diagnóstico precoce, que permita tratamento em
estágios iniciais. Relato de caso Paciente, de 83 anos, acompanhada em ambulatório de
geriatria, portadora de hipotireoidismo e osteoartrose de joelhos. Em consulta, no mês de
dezembro de 2015, notou-se massa endurecida em região cervical direita. Nesta época, não
apresentava sintomas (como disfagia ou dispnéia) e nem havia notado aumento em região
cervical. Após 2 semanas começou a ter hiporexia e disfagia para sólidos e líquidos, com
aumento importante da massa cervical e perda de 2,5 kg em 1 mês. Além disso, passou a ter
dispnéia, de predomínio noturno, com prejuízo ao sono. Foi internada para investigação
diagnóstica. Realizada core biópsia tireoideana, que mostrou Linfoma não Hodgkin B de
grandes células de alto grau. Realizados 2 ciclos de corticóide visando redução da massa e
sintomas compressivos, com sucesso, tendo diminuição de aproximadamente 4 cm da
circunferência cervical. Optou-se por tratamento quimioterápico, com esquema R-mini-CHOP,
cuja primeira sessão foi feita ainda na internação. Na alta, apresentava escala de performance
status (KPS) de 90, com proposta de continuar quimioterapia ambulatorialmente.
AUTORES: MÁRCIA VALÉRIA DE ANDRADE SANTANA ; BRUNNA BEATRIZ MESQUITA SANTOS;
RENATO DELGADO GALIBERT ; LAÍS ABREU BASTOS ; ANDRÉ CASTANHO DE ALMEIDA
PERNAMBUCO; CLINEU DE MELLO ALMADA FILHO ;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
45844 – LINFOMA FOLICULAR: FAIXA ETÁRIA AVANÇADA RELATO DE CASO E REVISÃO DA
LITERATURA
INTRODUÇÃO: Linfoma folicular (LF) é uma doença de evolução indolente, que acomete
principalmente mulheres entre 55 e 70 anos de idade. A clínica principal é adenomegalia
cervical, supra-clavicular, axilar e inguinal, indolor e de crescimento lento, podendo incluir
períodos de remissão espontânea. O diagnóstico é realizado por biópsia do linfonodo e análise
histopatológica. O tratamento é de acordo com o estágio da doença. Ressalta-se importância
do exame físico minucioso em pacientes idosos como diagnóstico diferencial de derrame
pleural. CASO CLÍNICO: J. S., 79 anos, feminino, hipertensa e dislipidêmica, em uso de
sinvastatina 20 mg mid e atenolol 50 mg mid. Iniciou quadro de dispnéia em evolução há 2
dias, em repouso, progressiva, sem febre ou tosse associada, procurando atendimento em
unidade de urgência. Realizada investigação primária com raio-x de tórax e identificado grande
derrame pleural à esquerda. Encaminhada à toracocentese e drenado 800 ml de transudato.
Encaminhada a internação para propedêutica em uso de Ceftriaxona e Claritromicina. Exame
físico apresentava ausculta pulmonar com crepitações em base direita e murmúrio abolido à
esquerda com saturação limítrofe; linfonodos palpáveis em cadeias cervicais, axilares e
inguinais. Novos exames de imagem contrastados mostraram pequena área de consolidação
pulmonar e linfonodomegalias em mais de cinco cadeias distintas. Evoluiu com
recolecionamento e piora do padrão respiratório, optado por drenagem em selo d’água.
Colhidas amostras de pleura e linfonodo axilar, marcadores tumorais e reumatológicos.
Suspenso antibióticos por tempo de uso. Intercorreu com monilíase oral. Durante os 20 dias de
internação manteve-se afebril. O dreno de tórax foi retirado após 10 dias. Os marcadores se
apresentaram dentro dos limites normais, e a biópsia de pleura com pleurite crônica. O
anatomopatológico de linfonodo resultou em LF grau I. Encaminhada à equipe de hematologia
do serviço para prosseguimento terapêutico.
AUTORES: MARAYRA INES FRANÇA COURY ; LUCIANA DE OLIVEIRA MARTINS ; MARIANA DE
AZEVEDO RIBEIRO MARQUES ; TATIANE FOCK ; ALLINE GOMES GONÇALVES ; ARATTI CÂNDIDO
SIMÕES;
Instituição: HOSPITAL SOCOR
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
45733 – LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO COM ACOMETIMENTO CUTÂNEO EM IDOSO: UM
RELATO DE CASO
O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença auto-imune, crônica e inflamatória do
tecido conjuntivo, que acomete múltiplos órgãos e sistemas. Ocorre preferencialmente em
mulheres entre 15 e 45 anos de idade. O LES com inicio tardio, após os 50 anos, é menos
frequente e tem um menor predomínio no sexo feminino. Há evidência também de que o LES
tardio acomete menos a pele, especialmente considerando o eritema malar e a
fotossensibilidade. Relatamos o caso de uma paciente do sexo feminino, 66 anos, previamente
hígida e sem uso regular de medicações, com quadro de lesões cutâneas eritematovioláceas na
região malar, fronte e colo, associada a fotossensibilidade, febre diária, astenia, hiporexia,
queda do estado geral e perda ponderal de 8Kg em 3 semanas. Exames complementares
evidenciavam proteinúria de 1,4g/24 horas, anemia hemolítica auto-imune com Coombs
positivo e LDH elevado, leucopenia e linfopenia. Foram dosados auto-anticorpos com FAN,
anti-Ro, anti-Sm, anti-DNA, anti-nucleossomo e anti-P positivos. Realizado o diagnóstico de LES
com acometimento cutâneo, renal e hematológico. Durante a internação paciente apresentou
infecção urinária com boa resposta a antibioticoterapia e evoluiu com delirium secundário a
acometimento de SNC pelo LES, com RNM evidenciando vasculite com hipoperfusão ao Spect.
Realizado screening para neoplasia que veio negativo. Optado por iniciar tratamento com
pulsoterapia com metilprednisolona e ciclofosfamida, com melhora das lesões cutâneas, do
quadro neurológico e do comprometimento renal. Os ciclos de pulsoterapia precisaram ser
interrompidos porque a paciente evoluiu com artrite séptica, com crescimento de germe
multirresistente e necessidade de antibioticoterapia prolongada.
AUTORES: PAULO FERNANDES FORMIGHIERI ; OLGA LAURA SENA ALMEIDA ; RIVIA SIQUEIRA
AMORIM;
Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO – USP
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
46156 – MANIFESTAÇÕES NEUROPSIQUIÁTRICAS E MOTORAS DA SÍNDROME DE FAHR –
RELATO DE CASO EM IDOSA - DA GRAVE PERDA FUNCIONAL AO DIAGNÓSTICO PARA UMA
VIDA COM MELHORES PERSPECTIVAS.
Introdução: A Síndrome de Fahr designa uma enfermidade idiopática ou secundária
caracterizada pela deposição anormal de cálcio em áreas cerebrais responsáveis pelo controle
de movimentos e do humor. Foi descrita pela primeira vez por Karl Theodor Fahr em 1930 e
mantem-se como uma condição rara, com prevalência de menos de um caso em um milhão de
pessoas. Suas manifestações clínicas envolvem uma variedade de sintomas neuropsicológicos,
cognitivos e motores que se manifestam principalmente em indivíduos na terceira e quarta
décadas de vida. O relato justifica-se por sua raridade como condição clínica e pela
manifestação em idade superior à prevalência. Relato de Caso: Paciente do sexo feminino de
83 anos, com história de tireoidectomia há 34 anos, apresentando disartria, disfagia, quedas
frequentes, irritabilidade e choro fácil, evoluindo com total incapacidade funcional e
fragilidade. Ao exame físico: torporosa, unhas frágeis e quebradiças, redução da mobilidade
ativa e com sinal de Chvostek e Trousseau negativos. Exames laboratoriais: hipocalcemia
(cálcio corrigido: 6,1 mg/dl), hiperfosfatemia, paratormônio em limite inferior e 25OHVitamina D em nível suficiente. Tomografia de crânio com calcificações amórficas difusas e
intensas nos núcleos da base, periventricular e núcleo denteado do cerebelo, bilateralmente,
sugestivos de Síndrome de Fahr. Como tratamento foi instituído antidepressivo, reposição de
cálcio e vitamina D e nutrição enteral. Após cinco dias recebeu alta hospitalar já com melhora
do quadro emocional e perfil laboratorial, porém sem normalização dos mesmos. A família foi
devidamente orientada e a paciente teve boa evolução no acompanhamento ambularorial. O
tratamento para esta síndrome não está totalmente esclarecido e as drogas atuais são pouco
eficientes na resolução definitiva, exceto quando descoberta em fases iniciais. Modalidades de
tratamento com equipe multiproficional são fundamentais para minimizar a perda funcional e
fragilidade.
AUTORES: RYCHARD ARRUDA DE SOUZA ; MARIANA XAVIER INÁCIO; ALLINI FERNANDES
SANTOS ; FABRÍCIO DE SOUZA XAVIER ; MARINA LUANA SILVA CARNEIRO;
Instituição: FAMERV / UNIRV
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
45977 – MOBILIDADE FUNCIONAL DE PACIENTES IDOSOS COM DIABETES MELLITUS
Objetivo: Verificar a associação entre a mobilidade funcional e características clínicas de idosos
com Diabetes Mellitus (DM) tipo 2. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional,
analítico, de caráter transversal. Foram avaliados 45 indivíduos dos sexos feminino e
masculino, com idade igual ou superior a 60 anos, em relação aos dados sociodemográficos e
clínico-funcionais. A mobilidade foi avaliada pelo Timed Up and Go Test (TUGT). Resultados: A
amostra apresentou uma média etária de 69,6±7,04 anos, sendo a maioria do sexo feminino
(73,3%). A média do IMC foi 28,7±4,71. A maioria apresentou boa saúde geral (51,1%), 62,2%
queixava-se de dor em MMII, 91,1 % não utilizam auxílio de dispositivo à marcha, 67,9% não
praticavam atividade física e 48,3% tinham 5 ou mais doenças. A média do desempenho no
TUGT foi de 16,12±15,87 segundos. Quanto ao MMSE, a maioria (51,1%) não apresentou
déficit cognitivo e pela GDS, 62,2% não apresentava sintomas depressivos. Foram encontradas
correlações significantes entre o TUGT e a idade (p<0,001), IMC (p=0,049), número de doenças
associadas (p=0,020); foram encontradas associações significantes entre o TUGT e saúde geral
(p=0,010), prática de atividade física (p=0,080), uso de dispositivo de auxílio à marcha
(p=0,015), queixa em MMII (p=0,003) e GDS (p=0,005). Conclusão: A mobilidade funcional é
pior nos idosos com DM tipo 2 com idade avançada, com maior IMC, maior número de
doenças, que referem saúde geral ruim, que não praticam atividade física, que utilizam
dispositivo de auxílio à marcha, que apresentam queixa de dor em MMII e sintomas
depressivos.
AUTORES: JULIANA MARIA GAZZOLA ; ADRIANA GUEDES CARLOS ; VANESSA DA NÓBREGA
DIAS ; ALICE FERNANDES DE LEMOS ; MARIA DAS GRAÇAS DE ARAÚJO LIRA ; ANDRÉ GUSTAVO
PIRES SOUSA;
Instituição: UFRN
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
45942 – NEURITE POR DENGUE COM LESÃO DO NERVO OCULOMOTOR COMO
MANIFESTAÇÃO INICIAL
INTRODUÇÃO: A dengue é uma infecção viral com 4 sorotipos e distribuição geográfica, sendo
epidêmica em vários países e no Brasil, desde 1986, vêm ocorrendo anualmente. A
apresentação clínica depende da idade e do estado imunológico do paciente. Existem poucos
relatos de manifestações neurológicas, que têm sido descritas freqüentemente após a doença
aguda ceder, acreditando ser uma manifestação imunomediada. Manifestações oculares
também são descritas e entre elas as mais comuns são dor retrorbitária, hemorragias
retinianas e subconjuntivais. Relatamos um caso de dengue com apresentação inicial atípica,
se manifestando como neurite com paralisia incompleta do nervo oculomotor a direita.
Paciente procura serviço de geriatria devido à ptose palpebral a direita e diplopia. Os sintomas
oculares apresentam completa resolução após ciclo de 10 dias de prednisona. Não
encontramos na literatura médica caso semelhante, o que torna significativa a sua
apresentação. RELATO DE CASO: J. E. O. S, 67 anos, masculino, admitido ptose a direita e
diplopia há um dia. Nega febre e outros sintomas. Após 2 horas da admissão relata mialgia e
artralgia difusas. Ao exame oftalmológico, acuidade visual a direita 20/20 e a esquerda 20/20.
Conjuntivas calmas, córnea clara, pupilas fotorreativas. Presença de nevus de coroide
temporal no pólo posterior a direita. Ao exame neurológico paralisia incompleta do III par
craniano a direita. Os exames complementares como ressonância de encéfalo (leucoaraiose),
teste rápido de dengue (NS1 – reagente), hemograma (plaquetas 114.000; leucócitos 1.300)
definiram o diagnóstico. Introduzido prednisona 40mg/dia por 10 dias com completa resolução
clínica após 10 dias de medicação.
AUTORES: MAIRA TONIDANDEL BARBOSA ; MARAYRA INES FRANÇA COURY ; MARIANA DE
AZEVEDO RIBEIRO MARQUES ; TATIANE FOCK ; ALLINE GOMES GONÇALVES ; ARATTI CÂNDIDO
SIMÕES;
Instituição: SERVIÇO DE MEDICINA GERIÁTRICA DO HOSPITAL MATER DEI. FELUMA FACULDADE DE CIÊNCIAS - MG
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
46818 – O EFEITO DA ADAPTAÇÃO MOTORA AGUDA NO TESTE ISOCINÉTICO DE TORNOZELO
DE MOTORISTAS IDOSOS.
Justificativa: A habilidade de dirigir um veículo exige boas condições físicas, visuais e mentais.
O teste isocinético é considerado padrão ouro na avaliação da força muscular e é utilizado em
estudos com motoristas idosos. Prévio estudo, demonstra que a força da musculatura flexora
plantar é um importante preditor do tempo de frenagem, no entanto, por se tratar de um
equipamento pouco familiar o Objetivo do estudo foi analisar os efeitos da adaptação motora
aguda da musculatura do tornozelo, no desempenho isocinético de motoristas idosos.
Métodos: Cem motoristas idosos de ambos os sexos (70,4 ± 5,7 anos) que tem licença para
dirigir e estão dirigindo, foram avaliados bilateralmente, em duas avaliações isocinéticas de
cinco repetições cada a 30o/segundo, com intervalo de um minuto entre elas. Resultados: Os
flexores plantares do lado dominante apresentaram valores significantemente maiores no
segundo teste das variáveis de Pico de torque corrigido pelo peso corporal (PT/BW) e total de
trabalho (TT) e os dorsiflexores foram Pico de Torque (PT), PT/BW e TT. No lado não
dominante dos flexores plantares, houve valores significantes menores nas variáveis PT e TT,
para o teste 2 e para os dorsiflexores não houve diferença. Conclusão: Os idosos
demonstraram melhor desempenho no segundo teste para os músculos flexores plantares e
dorsiflexora no membro dominante. A menor variabilidade na execução do teste mostrou que
existe um efeito de adaptação motora aguda a esses movimentos e é mais indicado nos
estudos envolvendo idosos.
AUTORES: GERSON SCHERRER JÚNIOR ; JÚLIA MARIA D`ANDRÉA GREVE ; NATALIA MARIANA
SILVA LUNA ; ANGÉLICA CASTILHO ALONSO ; ALEXANDRA CAROLINA CANONICA ; SERGIO
AYAMA ; LUIS MOCHIZUKI;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
45618 – OCORRÊNCIA DE DELIRIUM COMO COMPLICAÇÃO HOSPITALAR EM IDOSOS NO PÓSOPERATÓRIO DE FRATURA DE FÊMUR
Justificativa: O envelhecimento representa a passagem do tempo sendo um processo natural e
fisiológico. No idoso, as alterações como osteoporose, acuidade visual diminuída, fraqueza
muscular, doenças neurológicas, cardiovasculares e deformidades osteomioarticulares são
fatores que contribuem para alta incidência de fratura de fêmur Objetivos: O objetivo desta
pesquisa foi realizar um estudo de campo através de análise documental com informações
coletadas em prontuários médicos de pacientes acima de 60 anos, de jan/2010 a jan/2014 do
Hospital São Lucas, Cascavel-PR, com complicações hospitalares no pós-operatório de fratura
de fêmur, para análise do quão frequente é a ocorrência de delirium como complicação.
Método: A pesquisa ocorreu no Hospital São Lucas nos meses de setembro e outubro de 2015.
Foi realizado estudo retrospectivo de prontuários do hospital. A análise estatística foi
descritiva e a variável analisada: ocorrência de delirium como complicação. Cento e dois
pacientes com 60 anos e mais velhos, com fraturas de fêmur e tratados cirurgicamente foram
incluídos, sendo cinquenta e cinco pacientes do sexo feminino (54%) e quarenta e sete do
masculino (46%). Resultados: Trinta e dois (31,3%) pacientes desta amostra tiveram delirium,
com uma prevalência de 53,1% entre as mulheres (17/32). Os pacientes octogenários foram os
mais acometidos. A permanência hospitalar foi significativamente maior para os pacientes com
delirium em comparação com aqueles que não apresentaram essa complicação. Conclusões:
Delirium é uma complicação frequente em idosos internados com fratura de fêmur. Ela está
associada com déficits cognitivos e funcionais, e com o aumento do tempo de internação e
mortalidade.
AUTORES: MARCOS QUIRINO GOMES FARIA ; ISABELA TAVEIRA MOUZINHO ; LUCAS ZENNI
SALOMÃO ; MARIANNE COLTRI VALERO ; ROBSON BOEIRA;
Instituição: CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO ASSIS GURGACZ
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
46884 – OS POTENCIAIS EVOCADOS N200 E P300 ESTÃO ASSOCIADOS A ALTERAÇÃO
GENOTÍPICA DA APOE?
Justificativa e Objetivos: Não foi devidamente determinada a relação dos potenciais evocados
N200 e P300 ao genótipo da APOE em pacientes com declínio cognitivo. Objetiva-se avaliar se
os potenciais evocados P300 e N200 associa-se com o genótipo da APOE de idosos brasileiros
recrutados numa coorte de comprometimento cognitivo leve. Metodologia: Os participantes
foram avaliados por geriatras e neuropsicólogos treinados em avaliação cognitiva. Aplicou-se o
mini exame do estado mental, Teste de aprendizagem auditivo-verbal de Rey, Mattis,
Neuropsychiatric Inventory, teste de atividades de vida diária instrumentais segundo Peffer,
Torre de Londres e Frontal Assessment Battery. Aplicou-se o potencial evocado auditivo
registrado pela eletroencefalografia segundo o preceito oddball paradigm. Os resultados de
N200 (latência) e P300 (latência e amplitude) foram avaliados por 2 pesquisadores distintos.
Realizou-se a análise da APOE de amostra obtida em sangue periférico pelo método Real Time
PCR. Empregou-se os métodos estatísticos teste T de Student, Mann-Whitney, ANOVA e
Kruskall-Wallis por meio do SPSS 19-0 (IBM®). Resultados: 65 idosos (14 controles, 34 com
CCLA e 17 com DA), com média de idade de 75,3 anos, 4,3 anos de escolaridade e 56,9% do
sexo feminino foram avaliados. Não observamos diferença entre os grupos quanto a latência
de N200 (p=0,099), a latência de P300 (p=0,196) e a amplitude de P300 (p=0,195). A APOE-?4
está associada com maior latência de N200 (p=0,024) e com maior latência de P300 (p=0,047),
todavia não está associada a amplitude de p300 (p=0,607). Conclusão: A APOE-?4 está
associada a maior latência dos potenciais evocados N200 e P300.
AUTORES: MARCO TÚLIO GUALBERTO CINTRA ; DIEGO RODRIGUES DOS SANTOS ; ANNA LUIZA
SOUZA ; MARCELLE ARMOND ; ANDREA CARLA RIBEIRO DA SILVA ; MARIA APARECIDA
CAMARGOS BICALHO;
Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UFMG
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
46640 – PACIENTE COM SÍNDROME DE DIÓGENES, SOBREPOSTA A COMPROMETIMENTO
COGNITIVO LEVE E DEPRESSÃO
A Síndrome de Diógenes tem como critérios, o isolamento e a autonegligência física e
habitacional. A conduta acumuladora, comportamento paranóico, o reduzido insight e a
negação de necessidade de apoio encontram-se associados. A incidência anual é de 5/10.000
entre aqueles acima de 60 anos que residem sozinhos ou com familiares, e pelo menos a
metade é portadora de demência ou algum outro transtorno psiquiátrico. I,J, 72 anos, com
provável Síndrome de Diógenes, 3 anos de escolaridade, filha de pai etilista, gestação gemelar
complicada e divorciada após união conturbada. Apresenta humor deprimido, esquecimento
de objetos com início aos 60 anos, dificuldade para dormir, fato negado por familiares. Ao
relato de único filho, paciente sempre apresentou comportamento pouco participativo e
conflituoso com familiares, cinismo, anedonia e negligência pessoal. Há 5 anos apresenta
desorganização do lar, e após, começou a colecionar objetos do lixo encontrados na rua,
especialmente lâmina de barbear, prejudicando a locomoção na casa. Apresentou único
episódio de sair na rua de pijama e não reconhecer a vizinha. À avaliação neuropsicológica
observa-se limitações na compreensão de regras e críticas. O rastreio para síndrome
demencial exclui causas potencialmente reversíveis. Fez uso de diversos antidepressivos,
pouco aderente, atualmente em uso de sertralina, risperidona e donepezila, esta introduzida
após suspeita de comprometimento cognitivo leve. Atualmente paciente reside sozinha, com
supervisão familiar sob orientaçao multidisciplinar, e apresenta melhora dos sintomas,
mantendo queixas de insônia. O quadro clínico apresentado é compatível com critérios
diagnósticos de Síndrome de Diógenes associado a comprometimento cognitivo leve e
depressão.
AUTORES: FRANCISCO SOUZA DO CARMO ; ERIKA AZUMA KAYAKI ; BRUNA MONIQUE
FERNANDES DA GRAÇA ; THAYS HELENA DE ABREU ; JOSE WILSON CURI FRASCARELI FILHO ;
YNGRID DIEGUEZ FERREIRA ; THAIS ANDREA DOS SANTOS;
Instituição: IRMANDADE SANTA CASA DE MISERICORDIA DE SÃO PAULO
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
45865 – PARKINSONISMO VASCULAR ASSOCIADO A DEMÊNCIA VASCULAR– RELATO DE
CASO
Introdução: Parkinsonismo vascular (PV) é uma forma de Parkinsonismo secundário à doença
cerebrovascular. Os sinais mais comumente observados são paralisia pseudobulbar, distúrbios
de marcha, instabilidade postural, quedas, demência e incontinência urinária. Relato de caso:
A.D.C, sexo feminino, 78 anos, procura médico Geriatra em 02/05/2013, referindo dificuldade
para deambular há 1 ano, bradicinesia, com tendência a cair para a direita, com dores em
membros inferiores, períodos de confusão mental com flutuação cognitiva, apatia, anedonia.
História de urina com odor forte, episódios de urgência miccional e progressiva hemiparesia a
direita. Apresenta gradual progressão de dependência a Atividades Instrumentais de Vida
Diária(AIVDs) e a Atividades Básicas de Vida Diária KATZ 3(dependente em 3 funções e
independente em outras 3). Avaliação cognitiva: Mini-Exame do Estado Mental indicou
deficiência cognitiva(escore 18/30). Reflexo cutâneo plantar com hiperreflexia à direita e
indiferente à esquerda, rigidez muscular em membros (inferiores e superior direito) e
bradicinesia. Hipótese Diagnóstica: Parkinsonismo Vascular e Demência Vascular. Solicitado
Tomografia Computadorizada de Crânio (TCC), Prolopa 250/50, plaq 75 mg. Retorna com
resultado de TCC: Redução dos valores de atenuação da substância branca, de aspecto
inespecífico, indicando gliose isquêmica por microangiopatia degenerativa, com discreta
acentuação intraventricular. Retorna em maio de 2015, com persistência do quadro.. Reflexos
patelar, babinski e lasegue(I e II) presentes. Varizes presentes. KATZ 6-6. MEEM 10(piora
cognitiva). Os critérios utilizados para o diagnóstico do quadro foram: história de AVC seguida
de Síndrome Demencial e sintomas de parkinsonismo confirmados pelo exame físico,
associado ao laudo da TCC evidenciando lesão vascular compatível.
AUTORES: RAFAELLEN MILHOMEM BARROS ; FRANCISCA GEYSA DA SILVA COSTA ; NATHALIA
FREDERICO GIUVANNUCCI ; ANA CLÁUDIA VASCONCELOS ALVES GOMES;
Instituição: INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS(ITPAC)
98
Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
46058 – PAROTIDITE AGUDA NO IDOSO: UM RELATO DE CASO
INTRODUÇÃO Parotidite Aguda (Caxumba) é a doença viral mais comum das glândulas
salivares. Acomete predominantemente crianças, sendo o pico de incidência entre 4 a 6 anos
de idade. É raro o acometimento de idosos, faixa etária em que o diagnóstico se torna mais
difícil. O diagnóstico é clínico e pode ser corroborado por exames laboratoriais e de imagem. O
tratamento é de suporte, sendo comum a resolução espontânea após 7-10 dias do início do
quadro. Esse estudo objetiva relatar o caso de paciente idosa com Parotidite Aguda. RELATO
DE CASO M.G.S., feminino, 90 anos, caucasiana, procurou atendimento no pronto-socorro
queixando-se de tumoração à direita no pescoço associada a dor local, febre, disfagia,
hiporexia, dor epigástrica, vômitos e hipoacusia homolateral à lesão. À admissão, exames
laboratoriais revelaram 29.500 leucócitos, 87% de segmentados, amilase 416 U/L e lipase 156
U/L. Ultrassonografia demonstrou parótida direita aumentada e heterogênea. Foi
diagnosticada Parotidite Aguda à direita. Durante a evolução hospitalar, paciente evoluiu com
quadro respiratório e condensação bilateral de bases pulmonares à radiografia de tórax. Feito
diagnóstico de Parotidite Aguda com intercorrência de pneumonia bilateral, iniciado
tratamento com antibióticos. A paciente presentou boa resposta clínica e laboratorial (curva
de amilase 416 / 192 / 67 / 39), com resolução completa do quadro no décimo segundo dia de
evolução.
AUTORES: AGATHA NOLETO DE SOUZA SIEIRO CONDE ; GABRIELA CUNHA FIALHO CANTARELLI
BASTOS ; RENATA COSTA;
Instituição: UNIEVANGÉLICA
99
Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
46746 – PERFIL CLÍNICO DE IDOSOS COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 AVALIADOS EM
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
OBJETIVO: Caracterizar o perfil clínico de idosos com Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2). METODO:
Trata-se de um estudo observacional, transversal. Foram avaliados 62 indivíduos, do sexo
feminino e masculino, com idade igual ou superior a 60 anos, da clínica médica de um hospital
universitário do nordeste brasileiro. RESULTADOS: A amostra apresentou média etária de
69,00±6,66 anos e maioria feminina (71,0%). Grande parte relatou não praticar atividade física
(68,3%) e apresentou em média 3,70±0,77 doenças associadas. As doenças mais freqüentes
foram do sistema circulatório (74,2%), dos olhos (21,0%) e muscular (46,8%). O tempo relatado
de diagnóstico da DM foi mais de cinco anos em 77,4% dos casos, a média da hemoglobina
glicada foi 9,4±2,63 e da glicemia de jejum foi 168,96±78,02 mg/dL. Em relação às medicações,
56,5% faziam somente uso de insulina, a mais utilizada foi a NPH (53,2%). A maioria
apresentou alterações nos pés (72,6%), a minoria apresentou amputações em membros
inferiores (MMII) (88,7%), relatou queda (50,0%) e tonturas (59,7%). A média do IMC foi
28,6±4,45 e da EVA de dor em MMII 6,95±2,32. CONCLUSÃO: Os idosos com DM2 da presente
amostra são a maioria feminina, sedentários, com sobrepeso, controle inadequado dos níveis
glicêmicos, possuem cinco ou mais anos de diagnóstico de DM e utilizam insulina NPH;
apresentam três ou mais doenças associadas, sendo maior a prevalência para doenças do
sistema circulatório, apresentam alterações nos pés, histórico de queda no último ano e
presença de tontura. Torna-se fundamental evitar o escalonamento das alterações clínicas e,
conseqüente, prejuízo da funcionalidade.
AUTORES: JULIANA MARIA GAZZOLA ; ADRIANA GUEDES CARLOS ; VANESSA DA NÓBREGA
DIAS ; ALICE FERNANDES DE LEMOS ; ANDRÉ GUSTAVO PIRES DE SOUSA;
Instituição: UFRN
100
Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
46660 – PERFIL COGNITIVO DO IDOSO INTEGRANTE DO PROGRAMA DE HIPERTENSO E
DIABÉTICO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE
Introdução: O crescente envelhecimento da população idosa no Brasil é realidade com
crescente e rápido aumento, sendo desafio a ser enfrentado. Objetivo: conhecer o perfil
cognitivo dos idosos integrantes do programa de hipertenso e diabético da atenção básica em
saúde, com seus fatores determinantes como sexo, faixa etária, ocupação, situação conjugal e
escolaridade. Metodo: Trata-se de pesquisa quantitativa exploratória descritiva. Desenvolvida
de novembro 2014 a junho de 2015. Foram entrevistados 24 indivíduos com idade superior a
60 anos, cadastrados no programa de hipertenso e diabético da Estratégia de saúde da família,
de uma Unidade Básica de Saúde, do Sul do Brasil. Foi aplicado o Mini-Exame do Estado
Mental (MEEM). Resultados: Os idosos tinham idade entre 60 a 85 anos, sendo que 68% do
sexo feminino. Os resultados alterados do MEEM, compreenderem um total de 25% dos
participantes, variando entre comprometimento leve com 16%, comprometimento grave com
4% e moderado com 4% da população estudada. Sendo número maior de alterações cognitivas
relacionada com baixa escolaridade, em participantes que não possuem parceiro conjugal sem
trabalho remunerado. Considerações finais: nos idosos que apresentaram pior desempenho no
MEEM evidenciou-se maior prejuízo devido à influência da idade, baixa escolaridade,
inatividade relacionado ao trabalho remunerado. Na prática assistencial do enfermeiro a
aplicação do MEEM é fundamental, devendo ser implementada, pois este é instrumento de
fácil e rápida aplicação. Servindo para rastreio de alterações cognitivas, sua utilização em
todos os pacientes idosos e diabéticos, mostra-se importante, para promoção do diagnóstico
precoce de demências, podendo prevenir incapacidades.
AUTORES: KARINA SILVEIRA DE ALMEIDA HAMMERSCHMIDT ; JULIETE COELHO GELSLEUCHTER
; SAMIRA DE SOUZA PATRÍCIO ; BIANCA MARTINS DACOREGIO ; JULIANA BALBINOT REIS
GIRONDI ; KARINA GARCIA DA SILVEIRA;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
101
Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
46888 – PERFIL DE OCORRÊNCIA DE SEPSE E DE CHOQUE SÉPTICO EM IDOSOS DE UMA
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
Justificativa e objetivos: Pelo motivo de a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ser um cenário no
hospital que comporta pacientes debilitados, cuja principal causa de morte é a sepse, seja ela
oriunda de microorganismos da área externa ou de processos infecciosos advindos do próprio
paciente, objetiva-se traçar um perfil de idosos pacientes de uma UTI que tiveram diagnóstico
de sepse e de choque séptico durante o ano de 2015. Método: estudo transversal do tipo
descritivo e quantitativo, realizado com os pacientes admitidos em uma UTI de um hospital
público do município de Fortaleza - CE no ano de 2015. Resultados: Dos 200 pacientes
internados na UTI, selecionou-se os 83 que eram idosos (com idade a partir de 60 anos) e,
posteriormente, dentre os idosos, 30 que apresentaram sepse ou de choque séptico,
perfazendo um total de 36,14% de idosos com esse tipo de diagnóstico. Destes idosos, 64,7%
foram a óbito; 5,88% não tiveram desfecho definido; e 29,41% tiveram transferência ou alta.
Conclusões: faz-se necessária a avaliação e a monitorização do percentual de pacientes críticos
que têm diagnóstico de sepse e choque séptico em uma UTI, principalmente no que concerne
a indivíduos idosos, que pelo próprio processo de senescência têm um sistema imunológico
naturalmente menos efetivo. Os valores encontrados podem contribuir para uma melhor
adequação do cuidado, bem como para reiteirar a importância de uma controle de infecção
hospitalar eficaz.
AUTORES: ARNALDO AIRES PEIXOTO JUNIOR ; JULIANA CUNHA MAIA ; PEDRO JOSE DE
ALMEIDA ; BRUNO ALISSON ALVES OLIVEIRA ; CINARA NOGUEIRA JUSTA ; ADRIANA MORENO
DE LIMA ; MARCO ANTÔNIO CARVALHO CAMINHA MUNIZ;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
45871 – PREVALÊNCIA DE ANEMIA EM IDOSOS DE UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA
PERMANÊNCIA PARA IDOSOS
Justificativa: Segundo a Organização Mundial da Saúde - OMS, um adulto de 60 anos ou mais é
considerado portador de anemia quando apresenta hemoglobina menor que 13 g/dl para
homens e 12 g/dl para mulheres. Os dados sobre prevalência de anemia em idosos no Brasil
são escassos, principalmente nos idosos institucionalizados. Já nos EUA, o estudo NHANES III
verificou que 10,2% das mulheres e 11 % dos homens maiores de 65 anos possuem anemia e
esses valores aumentam para 26,1% dos homens e 20,1% das mulheres, na faixa etária acima
dos 85 anos. Objetivos: Avaliar a prevalência de anemia no idosos em instituição de longa
permanência. Método: Estudo retrospectivo, utilizando dados de prontuário de 2014 dos
pacientes inclusos no programa de ações preventivas (PAP) realizado periodicamente nos
pacientes do Hospital Geriátrico e de Convalescente Dom Pedro II. O PAP tem como objetivos
definir e aplicar protocolos rotineiramente nos pacientes institucionalizados para prevenção
de doenças de alto impacto e/ou prevalência em idosos na ILPI. Esse programa foi iniciado em
março de 2009 e é caracterizado por 4 categorias: prevenção primária, prevenção secundária,
prevenção terciária e prevenção quaternária. Resultados: Foram coletados dados de 183 idoso,
com idade variando dos 60 anos até 102 anos, com média de idade de 76,3 anos. 88 eram do
sexo feminino (48%) e 95 do sexo masculino (52%). Destes, 76 apresentavam anemia (41%),
sendo que dos pacientes com anemia, 35 eram do sexo feminino (46%) e 41 eram do sexo
masculino (54%). Conclusão: Neste estudo, a prevalência de anemia nos idosos
institucionalizados é alta, atingindo quase metade dos residentes. Houve pouca diferença
entre os sexos em relação a doença.
AUTORES: ERIKA AZUMA KAYAKI ; BRUNA MONIQUE FERNANDES DA GRAÇA ; THAYS HELENA
DE ABREU ; JOSE WILSON CURI FRASCARELI FILHO ; YNGRID DIEGUEZ FERREIRA ; LILIAN DE
FÁTIMA COSTA FARIA ; THAIS ANDREA DOS SANTOS;
Instituição: IRMANDADE DA SANTA CASA DEMISERICÓRDIA DE SÃO PAULO
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
46386 – PREVALÊNCIA DE DISFAGIA EM AMOSTRA DE IDOSOS AMBULATORIAIS DE UM
SERVIÇO REFERÊNCIA EM GERIATRIA
Resumo: Justificativa e Objetivos: Disfagia é a sensação de dificuldade na deglutição, o
diagnóstico baseia-se na história de dificuldade na deglutição e sensação de obstrução
cervical. Nosso objetivo foi avaliar a prevalência de disfagia e sua associação com outras
condições clínicas, em amostra de idosos de um serviço ambulatorial de referência em
Geriatria de Belo Horizonte. Métodos: Estudo transversal envolvendo amostra de 1439 idosos
atendidos no período de 2011-2015. Análise estatística realizada através do SPSS 19.0. Foram
utilizados os testes qui-quadrado, exato de Fisher e Mann Whitney. Variáveis com valor p<0,2
foram selecionadas para análise multivariada. Resultados: Amostra de 1439 pacientes, com
média de 76,5 ± 8,4 anos, escolaridade de 3,4 ± 3,1 anos, 58% do sexo feminino. 9,0% da
amostra apresentava disfagia. A dependência em atividades de vida diária (AVD) básicas
(OR6,6; IC95%4,5-9,5; p=0,001) e AVD instrumental (OR5,7; IC95%3,2-10,0; p=0,001), etilismo
prévio (OR1,6; IC95%1,0-2,6; p=0.029), demência (OR5,24; IC95%3,5-7,8; p=0,001),
parkinsonismo (OR,3,8; IC95%2,4-6,1; p=0,001), imobilidade parcial (OR3,6; IC95%2,4-5,4;
p=0,001) e imobilidade total (OR6,5; IC95% 3,2-13,3; p=0,001), dislipidemia (OR0,5; IC95%0,30,9; p=0,008), AVC prévio (OR4,0; IC95%2,7-5,9; p=0,001), incontinência urinária (OR2,6;
IC95%1,7-3,9; p=0,001), hipoacuidade (OR1,6; IC95% 1,1-2,4; p=0,008), osteoporose (OP)
coluna lombar (OR2,8; IC95% 1,1-7,2; p=0,024), OP fêmur (OR4,8; IC95%1,9-12,0; p=0,001),
idade avançada (p=0,001), escolaridade (p=0,001), baixo IMC (p=0,049), CP < 31cm (p=0,001)
apresentaram relação significativa com disfagia. A dependência para AVD básicas foi a única
variável que se associou de forma independente. Conclusão: A disfagia se associou de forma
independente e significativa com comprometimento de AVD básicas.
AUTORES: JOSYMEIRE BARROS FRAZAO ; MARCO TÚLIO GUALBERTO CINTRA ; MARIA
APARECIDA CAMARGOS BICALHO ; EDGAR NUNES DE MORAES ; PRISCILA B MENDES ;
MARIANA AZEVEDO BRANDÃO ; MARCELLA LOPES SIDNEY TAVARES;
Instituição: UFMG
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
46151 – PREVALÊNCIA DE OSTEOPOROSE EM MULHERES IDOSAS ATENDIDAS
AMBULATORIALMENTE
Justificativa e objetivos: Apesar do aumento progressivo da população idosa, há escassez de
dados referentes à prevalência da osteoporose, que tem sido considerada um problema de
saúde pública mundial, muito relacionada ao período da menopausa e pós-menopausa. O
objetivo desse estudo foi descrever a prevalência de osteoporose em mulheres idosas.
Método: Estudo transversal realizado com 71 mulheres com idade igual ou superior a 60 anos,
atendidas ambulatorialmente, em Salvador, Bahia, Brasil. A coleta de dados foi realizada entre
abril e julho de 2015. O conteúdo mineral ósseo foi aferido através do exame de Densitometria
óssea, utilizando-se densitômetro com protocolo de avaliação por Absortometria Radiológica
de Dupla Energia (DEXA). O diagnóstico de osteoporose foi determinado segundo critérios
propostos pela Organização Mundial da Saúde: até 1,0 desvio-padrão considerado normal, de 1,1 a -2,5 desvios-padrão considerado osteopenia, abaixo de -2,5 desvios-padrão considerado
osteoporose. Foi calculada a prevalência de osteoporose. Resultados: Observou-se que 35,2%
apresentaram diagnóstico de osteoporose e a maioria das idosas, 43,7%, diagnóstico de
osteopenia. Considerando o diagnóstico por sítio ósseo, a prevalência de osteoporose foi
maior na coluna lombar, 28,1% e a osteopenia no colo de fêmur 50,7%. Conclusão: A
prevalência de osteoporose e osteopenia nas idosas foi elevada. Os resultados deste estudo
podem contribuir com os gestores públicos da saúde, em relação a magnitude do problema da
osteoporose em nosso meio, visando a adoção de medidas que não somente levem ao
diagnóstico precoce, mas, principalmente, à prevenção desta enfermidade.
AUTORES: DRIELLE MASCARENHAS ALENCAR; ANNA KARLA RORIZ ; JULIANA CAMPOS
CARDOSO SILVA ; DAIANA DIAS LIMA ; LILIAN BARBOSA RAMOS ;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
46855 – PREVALÊNCIA E COMORBIDADES ASSOCIADAS A DEMÊNCIAS ALZHEIMER E NÃO
ALZHEIMER
Justificativa e Objetivos: Avaliar a prevalência de demência e a correlação entre condições
clinicas presentes em idosos associadas, comparativamente, à casos de doença de Alzheimer
(DA) e demências não Alzheimer. Metodologia: Estudo transversal envolvendo pacientes
atendidos ambulatorialmente de 2011 a 2016 em um centro de referência em atenção à saúde
do idoso de Belo Horizonte. Análise estatística foi realizada através do SPSS 19.0. Utilizados
testes Qui-quadrado para variáveis categóricas e, testes t e Mann-Whitney para variáveis
contínuas. Para análise multivariada utilizamos variáveis com p<0,2. Resultados: a amostra
total foi constituída por 1436 pacientes, com média de 76,5±8,4 anos, escolaridade de 3,5±3,2
anos, sendo 58% do sexo feminino. 35,9% apresentavam diagnóstico de demência, sendo
50,8% do tipo DA. Encontramos diferença estatisticamente significativa entre demência de
Alzheimer e não Alzheimer quanto as seguintes condições clinicas: tabagismo e etilismo
prévios (respectivamente: OR1.5; p=0.03; // OR2.3; p=0.00), comprometimento de atividades
vida diária básicas (AVDB) (OR2.5; p=0.00), parkinsonismo (OR5.9; p=0.00), disfagia(OR4.1;
p=0.00), imobilidade parcial e total (respectivamente: OR2.2; p=0.00; // OR3.7; p=0.00),
passado de AVE (OR13.7; p=0.00), FA (OR2.7; p=0.01), incontinência urinária (OR1.8; p=0.02) e
alterações de fala e voz (OR3.4; p=0.00). Em análise multivariada, demência não DA se
diferencia da DA com relação ao passado de AVC (p<0,001), presença de parkinsonismo
(p=0,002), idade menos elevada (p=0,023) e disfagia (p=0,049). Conclusão: Nossos dados
sugerem que o passado de AVC, parkinsonismo, menor idade e a presença de disfagia foram
associados de forma independente com demência não DA, contribuindo para diagnóstico
diferencial com DA.
AUTORES: LAÍSA DE OLIVEIRA ENNES ; LUDMILA DUCA SANTOS LODI ; PRISCILLA BIAZIBETTI
MENDES ; EROS RAMIREZ MIRANDA ; MARIA APARECIDA CAMARGOS BICALHO ; MARCO TÚLIO
GUALBERTO CINTRA ; EDGAR NUNES DE MORAES;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
46592 – RASTREAMENTO DA DAOP EM IDOSOS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE EM
DISTRITO SANITÁRIO DE CAMPINA GRANDE/PB
Justificativa e objetivos: A Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP) está associada a um
maior risco cardiovascular, especialmente em idosos, com prevalência de mortalidade em
torno de 30% em cinco anos e 50% em 10 anos. Diante disto, o Índice Tornozelo Braquial (ITB)
emergiu como confiável marcador de DAOP subclínica ou clínica, por se tratar de um método
não invasivo, de baixo custo e com alta sensibilidade e especificidade para a detecção da
doença. Portanto, o presente estudo visa rastrear a DAOP através do ITB em idosos. Métodos:
Estudo observacional de corte transversal. A amostra estudada foi composta por indivíduos
acima de 60 anos (650 indivíduos) cadastrados no Distrito Sanitário IV, da Atenção Primária de
Campina Grande/PB, com um perfil censitário, duas unidades sorteadas, totalizando 130
indivíduos. O diagnóstico de DAOP baseou-se na medida do ITB < 0,90l. A análise estatística se
deu pelo teste de Komolgorov-Smirnov e o gráfico Q-Q de normalidade. Resultados: A média
de idade foi de 68,8±6,34, predominando o sexo feminino (63%). A prevalência de DAOP na
amostra, através do ITB baixo, foi de 39,4%, e o seu sintoma principal, a claudicação
intermitente esteve presente em 27,4%. Conclusão: A DAOP se mostrou altamente prevalente
nos idosos estudados, superando os dados descritos na literatura. O uso do ITB mostrou-se um
instrumento fundamental para identificação de aterosclerose e DAOP, preditores de
morbidade e mortalidade CV. Medidas preventivas e curativas como mudanças de hábitos de
vida, prática de atividade física regular e tratamento farmacológico devem ser propostas à
população estudada.
AUTORES: EROTILDES ALEXANDRE COSTA;
Instituição: FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE CAMPINA GRANDE / PB
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
46928 – RELATO DE CASO: AFASIA PROGRESSIVA PRIMÁRIA
Introdução: A afasia é a perda da capacidade e das habilidades de linguagem, sendo sintoma
comum na neurologia clínica, podendo ter inúmeras causas. Afasia progressiva primária (APP),
em geral, mais frequente antes dos 65 anos, inicia-se, muitas vezes, com dificuldade de
encontrar palavras ou nomes de pessoas e lugares. Com o tempo as dificuldades se tornam
mais acentuadas podendo comprometer outras habilidades como a compreensão da
linguagem, a leitura, a escrita, entre outras. Com o avanço da doença, outras habilidades
mentais, preservadas nos primeiros anos da doença, podem ficar comprometidas. Nesse
trabalho será descrito o caso de um idoso com APP. Relato de caso: Paciente JMA, 72 anos,
sexo masculino, aposentado, ex-etilista e ex-tabagista. Foi encaminhado do posto de saúde por
apresentar hepatite C. Portador de hipertensão (HAS), diabetes (DM - tipo dois) e doença
arterial coronariana com cirurgia de revascularização do miocárdio. Estava em uso de antihipertensivos, antidiabético oral e anti-inflamatório não esteróide. A esposa relatava que o
paciente seria totalmente independente e que “Ele entende, mas não consegue se expressar”.
Não conseguia nomear objetos, mas utiliza gestos para tentar explicar. Ressonância magnética
cerebral demonstrou atrofia acentuada das estruturas do segmento anterior do lobo temporal
esquerdo, incluindo giro temporal médio e inferior, giro hipocampal e hipocampo, cuja metade
anterior encontra-se afetada. Os achados são compatíveis com APP, provável variante
semântica. Atualmente o idoso faz acompanhamento em ambulatório de Geriatria.
AUTORES: BRUNO ALISSON ALVES OLIVEIRA ; ANA CLARISSE FARIAS PIMENTEL ; VICTOR DE
AUTRAN NUNES MATOS ; BRUNA FREITAS AGUIAR ; LUNA CHIARA CAMINHA DE OLIVEIRA
FREITAS ; ROMULO REBOUCAS LOBO ; ANNE TAUMATURGO DIAS FAÇANHA BARRETO;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
108
Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
46090 – RELATO DE CASO: DEMÊNCIA HEREDITÁRIA RARA EM ADULTO JOVEM
Introdução: Cerebral Autosomal Dominant Arteriopathy with Subcortical Infarcts and
Leukoencephalopathy (CADASIL)- Arteriopatia Cerebral Autossômica Dominante com Infartos
Subcorticais e Leucoencefalopatia, uma arteriopatia hereditária ligada ao gene NOTCH3,
localizado no cromossomo 19. Apresenta quadro clínico variável, geralmente associado à
migrânea, epilepsia, distúrbios psiquiátricos e déficits cognitivos, secundários a eventos
isquêmicos. O diagnóstico é comprovado pela documentação genética do gene NOTCH3.
Exames de neuroimagem demonstrando isquemia em substância branca subcortical, associado
à biópsia de pele com depósitos osmiofilicos na derme, colaboram com diagnóstico.Relato de
Caso: Feminino, 41 anos, solteira, procedente de são José do Rio Preto. História de Acidentes
Vasculares Encefálicos de repetição, iniciados há 11 anos, com recuperação parcial dos déficits
focais. Encaminhada ao serviço de neurogeriatria devido à agitação, ideação delirante e
queixas de memória. Nos últimos anos perda frequente de empregos e descontrole financeiro.
Mãe falecida aos 60 anos apresentou Acidentes Vasculares Encefálicos de repetição desde os
50 anos de idade. Irmã, 27 anos com distúrbios de comportamento e lesões isquêmicas
subcorticais exuberantes em Ressonância Magnética de Crânio. Irmão, 50 anos com
antecedentes de migrânea, acamado por sequela de repetidos eventos isquêmicos cerebrais
iniciados aos 41 anos. Ressonância evidenciou lesões isquêmicas crônicas e microangiopatia
em substância branca. Biópsia da pele com depósitos osmiofilicos focais em arteríolas da
derme.Ainda que não exista tratamento específico efetivo, o diagnóstico precoce minimiza os
eventos isquêmicos propiciando melhor qualidade de vida e planejamento para o paciente e
seus familiares.
AUTORES: JOÃO DE CASTILHO CAÇÃO ; LARISSA BEATRIZ SILVA ; MARCELA MARIA MATTOS
ALMEIDA ; PRISCILA TAKAHASHI DE FARIA ; LUCAS MOTTA FERNANDES ; MARIA FERNANDA
ROMAN TRUFFA ; SABRINA DA COSTA BORDUCHI MOYANO;
Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DE SÃO JOSE DO RIO PRETO
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
46124 – RIM NO IDOSO: UMA CONDIÇÃO SUBAVALIADA USO DA TABELA MODIFICATION OF
DIET IN RENAL DISEASE
JUSTIFICATIVAS: A Taxa de filtração glomerular detecta a perda progressiva da função renal,
que diminui em geral 1 mililitro por minuto por ano após 40 anos de idade. É o melhor método
para avaliar a progressão da Insuficiência renal. Nos pacientes com demência, instabilidade
postural, imobilidade, observa-se limitação para obtenção de parâmetros como peso, altura e
coleta de urina de 24 horas. Por isso, optou-se pelo uso da tabela Modification of Diet in Renal
Disease nos pacientes ambulatoriais como opção rápida e eficaz. OBJETIVO: Avaliar a
depuração renal de 229 idosos, entre 60 a 95 anos, atendidos no ambulatório geriátrico de
hospital público de referência no Rio de Janeiro, entre 2013 e 2015. METODO: Utilizar a
equação Modification of Diet in Renal Disease para estimar a filtração baseada na creatinina,
sexo, idade e etnia, sendo desnecessária a aferição do peso, altura, e coleta de urina de 24
horas. Todos os pacientes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.
RESULTADOS: Estima-se que a taxa de filtração glomerular é maior que 60 em 188 pacientes;
entre 59 a 45 em 36; entre 44 a 30 em 6, entre 29 a 15 em 01 e menor que 15 nenhum
paciente. Consideramos declínio da função renal quando a taxa encontra-se abaixo de 60.
CONCLUSÃO: Considerando o critério de Beers de 2015 sobre correção posológica para
insuficiência renal, utilizou-se uma ferramenta prática e rápida que estima a disfunção renal
com a possibilidade de adequação posológica imediata, mostrando-se ferramenta prática na
atenção primária.
AUTORES: WALLACE CARNEIRO MACHADO JUNIOR ; SILVIA REGINA MENDES PEREIRA ;
VERONICA HAGEMEYER SANTOS ; NILO SERGIO MOTA RITTON ; MANOELA GONZALEZ MUSSEL
; DESIRÉE LISIEUX TEIXEIRA DUTRA;
Instituição: UNIRIO / PCMAG
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
46722 – SÍNDROME DA UNHA AMARELA – RELATO DE CASO
Intodrução. Síndrome da unha amarela (SUA) é uma entidade clínica rara, caracterizada por
três achados principais: presença de unhas amarelas distróficas, linfedema e derrame pleural,
sendo essa tríade clássica evidenciada em cerca de um terço dos casos descritos.
Frequentemente se associa a bronquiectasias e rinossinusite crônica. Outras associações já
descritas incluem doenças autoimunes, malignidades e estados de imunodeficiência. De
etiologia desconhecida, há teorias que sugerem decorrer de deficiência da drenagem linfática,
aumento da permeabilidade microvascular e microangiopatia. Predomina na meia idade e é
mais frequente no sexo feminino. Deve ser investigada em pacientes portadores de derrame
pleural de causa desconhecida e o seu diagnóstico é clínico, de exclusão, com base na
pre-sença de pelo menos dois dos três critérios da tríade clássica. A ordem de aparecimento
dos achados pode ocorrer em épocas diferentes, mas na maioria das vezes o derrame pleural é
uma manifestação tardia. O tra-tamento objetiva o controle das infecções respiratórias e
drenagem pleural, sendo a pleurodese requerida nos derrames pleurais repetitivos e
volumosos. Relato de caso. Paciente 81 anos, sexo masculino, apresenta história de alterações
ungueais há 15 anos, caracterizadas por coloração amarelada, lentidão de crescimento e unhas
distróficas, realizado tratamentos prévios com antifúngicos, sem melhora. Associado a edema
de membros inferiores sugestivo de linfedema, há 13 anos. Há um ano iniciou quadro de
dispnéia crônica decorrente de derrame pleural de repetição, sendo submetido a várias
toracocenteses de alívio. Os demais sistemas apresentavam-se sem alterações. Biópsia pleural
mostrou pleurite crônica, sem processo infeccioso ou neoplásico subjacente. Achados
sugestivos e típicos da SUA, paciente com a tríade clássica.
AUTORES: ANA CAROLINA BROMENSCHENKEL VASCONCELOS;
Instituição: HOSPITAL SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PASSOS
111
Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
45637 – SÍNDROME DO ROUBO CORONÁRIO-SUBCLÁVIO: RELATO DE CASO E REVISÃO DA
LITERATURA
Introdução: a população de idosos no Brasil está em constante crescimento. Com a grande
prevalência de doenças ateroscleróticas dos países ocidentais, atenção especial deve ser dada
ao paciente idoso. Embora ele possua algumas particularidades que desestimulam a utilização
dos enxertos arteriais, não são evidenciados fatores que demonstrem aumento da
morbimortalidade em pacientes nos quais foi utilizada a artéria torácica interna (ATI). O uso da
artéria torácica interna esquerda (ATIE) é associado a uma melhor permeabilidade em longo
prazo na Cirurgia de Revascularização Miocárdica (CRVM). Entretanto, a sua patência é
prejudicada, quando a parte proximal deste vaso “ideal” , a artéria subclávia, possui uma
estenose por aterosclerose. O fenômeno do roubo coronário-subclávio é definido como o fluxo
sanguíneo reverso de uma coronária, por meio de um enxerto da ATIE em direção à subclávia
médio-distal. Ocorre devido à estenose significativa ou oclusão total da porção proximal da
artéria subclávia. Relato de caso: paciente do sexo feminino, 79 anos, dislipidêmica,
hipertensa, fibrilação atrial permanente, com passado de cirurgia de revascularização vascular
do miocárdio em 2000, utilizando como conduto a ATIE. Em agosto de 2015 iniciou quadro
anginoso. Apresentou cintilografia miocárdica evidenciando área isquêmica na parede anterolateral. Realizou cineangiocoronariografia, que evidenciou inversão de fluxo na ATIE para a
artéria subclávia esquerda, que se encontrava ocluída em 90% no seu terço proximal e lesão
grave no ramo marginal de bom calibre. No mesmo procedimento foi realizada angioplastia
transluminal coronária com implantação de stent farmacológico neste ramo. Programado o
procedimento da angioplastia transluminal coranária na Artéria subclávia esquerda em
segundo tempo.
AUTORES: CELSO CARVALHO DE ARAUJO FILHO ; FELIPE SALVADORI ; TACIANA DINIZ MELGAÇO
; RONALD DE SOUZA ; PEDRO ROUSSEFF;
Instituição: HOSPITAL MADRE TERESA
112
Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
46821 – SÍNDROME METABÓLICA EM IDOSOS DE RIO BRANCO, ACRE: DADOS DE INQUÉRITO
POPULACIONAL, 2014
Justificativa e objetivo: A Síndrome Metabólica (SM) aumenta o risco de doenças
cardiovasculares e possui notável impacto na saúde e na qualidade de vida das pessoas. O
objetivo deste estudo é descrever os fatores relacionados à SM em idosos de Rio Branco, Acre.
Método: Foi realizado um inquérito domiciliar com 950 indivíduos com 60 anos ou mais de
ambos os sexos residentes nas zonas urbana e rural da capital. A SM foi definida pela presença
de três ou mais dos seguintes componentes: diâmetro de cintura 102 cm para homens e 88 cm
para mulheres; triglicérides ? 150 mg/dL; HDL-colesterol Resultados: Dos idosos, 23,9% eram
portadores da SM. Em relação aos componentes, observou-se que a hipertensão (79,7%) e a
hipertrigliceridemia (43,7%) foram as principais causas, seguidas de obesidade central (31,9%),
diabetes (19,1%) e redução do HDL (1,6%). As características relacionadas à SM foram sexo
(18,9% homens versus 29,1% mulheres, p>0,001), fumante ativo (p=0,011), portador de
insuficiência cardíaca (p=0,011), infarto (p=0,004) e índice de massa corporal (6,5% eutrófico;
28,9% sobrepeso; e 47,4% obeso; p>0,001). Conclusão: A SM é uma condição grave de saúde
que requer estudos para conhecimento das características a ela relacionadas.
AUTORES: THATIANA LAMEIRA MACIEL AMARAL ; CLEDIR DE ARAÚJO AMARAL ; GINA TORRES
REGO MONTEIRO;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE
113
Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
46580 – SÍNDROME METABÓLICA: PERFIL DE PACIENTES IDOSOS COM DISFUNÇÕES
TIREOIDIANAS
Justificativa e objetivos: O termo Síndrome Metabólica descreve um conjunto de fatores de
risco metabólico que se manifestam num indivíduo. Trata-se de condição que predispõe ao
desenvolvimento de doenças crônico-degenerativas, hoje as principais responsáveis pelo
índice de morbimortalidade da população, e cuja prevalência aumenta com a idade. O estudo
visa analisar o perfil dos pacientes idosos com disfunções tireoidianas e fatores para Síndrome
Metabólica atendidos em ambulatório de Endocrinologia universitário. Método: No período de
01/10/2013 a 05/06/2014, houve um total de 57 pacientes portadores de tireopatias
consultados em ambulatório universitário de Endocrinologia. Foram coletados e organizados
em uma planilha do programa Microsoft Office Excel dados dos prontuários dos 11 pacientes
acima de 60 anos. Resultados: As patologias tireoidianas estavam distribuídas da seguinte
forma: Hipotireoidismo (63,64%), Nódulo de tireóide (54,54%), Hipotireoidismo e nódulo de
tireóide associados (18,18%), Hipertireoidismo e nódulo de tireóide associados (9,09%).
Quanto ao peso, os paciente estavam assim classificados: normal (44,44%), sobrepeso
(33,33%), obesidade (22,22%). Os valores médios do IMC (26,54 kg/m²), representando
sobrepeso, triglicerídeos (169,17 mg/dL), colesterol HDL (45,77 mg/dL) traçavam perfil para
síndrome metabólica, de acordo com o NCEP/ATP III. Conclusões: Síndrome Metabólica,
excesso de peso, disfunções tireoidianas e idade avançada são condições que se somam,
ocasionando ou potencializando efeitos deletérios à saúde. Conhecer o perfil desta faixa etária
é essencial para traçar as melhores estratégias de intervenção.
AUTORES: ÉRICA BEZERRA DE ALMEIDA ; EMMANUELA QUENTAL CALLOU; RAIMUNDO
ARAGÃO AIRES CARNEIRO ; THAYNÁ ARAÚJO FREIRE ; THAYS ARAÚJO FREIRE ; THAIS OLIVEIRA
SILVA ; VITÓRIA MYRIA MOURA ARRUDA ALCÂNTARA ;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
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Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
45629 – SÍNDROME X CARDÍACA: UMA IMPORTANTE CAUSA DE ANGINA NO IDOSO: RELATO
DE CASO
Introdução: a Síndrome Cardíaca X (SXC) é caracterizada por dor precordial anginosa típica,
achados isquêmicos nos testes de esforço e coronariografia sem sinais de doença arterial
coronariana (DAC) nas artérias epicárdicas.Prevalente no sexo feminino (5:1), evidências
recentes desafiam o pressuposto de que a dor anginosa sem DAC seja uma condição benigna,
onde a extensa propedêutica instituída no diagnóstico da angina, gera ônus significativo para
o sistema de saúde, além de deteriorar a qualidade de vida do paciente o e colocá-lo em risco
de complicações e/ou morte iminente. Relato de caso: paciente, feminina, branca, 72 anos,
IMC: 23,5Kg/m2, independente nas AVDs e AIVDs, transtorno de ansiedade, hipertensa,
dislipidêmica, portadora de hipotireoidismo e osteoporose. Em uso de enalapril, sinvastatina,
levotiroxina, alendronato. Evoluindo há 6 meses com precordialgia definitivamente anginosa
aos esforços até mesmo moderados, levando à perda de sua qualidade de vida. Anamnese e
exame físico minucioso excluíram dor torácica de origem não cardíaca. Eletrocardiograma de
repouso sem alterações. Submetida ao teste ergométrico que se mostrou isquêmico com
alterações do segmento ST além de desencadeamento de dor anginosa típica. Submetida à
coronariografia que não apresentou ateromatose ou qualquer outra irregularidade parietal,
nem mesmo fluxo lento coronariano ou vasoespasmo. Nesse contexto o diagnóstico de SXC foi
fechado e o tratamento com antagonista de cálcio diidropiridínico iniciado. Sua evolução foi
favorável, com redução da freqüência da dores anginosas e com melhora de sua qualidade de
vida.
AUTORES: CELSO CARVALHO DE ARAUJO FILHO ; PEDRO ROUSSEFF ; LEONARDO SALES DE
CARVALHO ; TATIANA ARAÚJO JENSEN ; ANA LUIZA TORRES DE LIMA ; MARIANA APARECIDA
DUMBÁ ; JACQUELINE ROSANE FERREIRA;
Instituição: HOSPITAL MADRE TERESA
115
Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
45702 – VALIDAÇÃO E ADAPTAÇÃO DE INSTRUMENTO PARA RASTREIO DE DELIRIUM EM
IDOSOS ATENDIDOS EM URGÊNCIAS
Justificativa: Delirium é causa comum e pouco diagnosticada de alteração comportamental em
idosos, nas admissões em serviços de urgência a prevalência varia de 10 a 30%. Não existe no
Brasil instrumento validado de rastreio para delirium aplicável ao sujeito. Objetivos: Adaptar e
validar teste de rastreio para delirium em idosos a partir do abbreviated mental test score
(AMT) e identificar prevalência de delirium em serviço de urgência. Métodos: Estudo
transversal realizado em serviço de urgência de Hospital Universitário, de abril a junho/2014.
Sujeitos de pesquisa: pacientes estáveis, ambos os sexos, 60+ anos de idade. Cálculo da
amostra: 61 indivíduos, prevalência considerada: 20%, precisão absoluta 10% e nível de
significância de 5%. Padrão ouro para diagnóstico de delirium: Confusion Assessment Method
Instrument (CAM), aplicável ao sujeito de pesquisa e ao acompanhante. Foram aplicadas
questões do AMT em versão traduzida e adaptada culturalmente, com quatro modelos
distintos, mais modelos reduzidos, todos comparados ao CAM a partir da curva ROC
(significância < 0,05; H0: ACS = 0,5) e a reprodutibilidade inter-avaliadores foi avaliada a partir
do Índice Kappa. Programa estatístico utilizado: SPSS v. 22.0.0.0. Aprovação em Comitê de
Ética (CAAE: 15390513.1.0000.0030). Resultados: A amostra final foi de 90 indivíduos. A
prevalência de delirium foi de 25,6%. O melhor dos quatro modelos do AMT apresentou
sensibilidade = 78,3%, especificidade = 85,1%, com boa reprodutibilidade inter-avaliador
(Kappa = 0,793). O melhor modelo reduzido foi de quatro questões, sensibilidade = 82,6%,
especificidade = 82,1%, Kappa = 0,746. Conclusões: A prevalência de delirium foi concordante
com a literatura. A adaptação do AMT (completa e reduzida) mostrou-se adequada como
alternativa para o rastreio breve de delirium em idosos admitidos em urgências, quando
comparada ao padrão ouro, principalmente para pacientes desacompanhados e sem déficit
cognitivo prévio.
AUTORES: MARINA MACHADO PEREIRA LINS ; EINSTEIN FRANCISCO DE CAMARGOS ; MARCO
POLO DIAS FREITAS ; ANNE FREITAS CARDOSO ; SIMONE RIOS FONSECA RITTER ; THAYANA
LOUISE VICENTINI ZOCCOLI;
Instituição: HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA / UNB
116
Geriatria – Diagnóstico Clínico
Modalidade: Pôster Físico
46365 – VULNERABILIDADE PARA ACIDENTES POR QUEDAS E MOBILIDADE DE IDOSOS
INSTITUCIONALIZADOS: HISTÓRICO DE ENFERMAGEM
Introdução: o processo de envelhecimento do organismo humano inclui alterações biológicas,
psicológicas e sociais, que podem tornar o indivíduo mais vulnerável às situações adversas.
Objetivo: propor instrumento associado à mobilidade para avaliação da vulnerabilidade às
quedas em idosos institucionalizados. Método: trata-se de pesquisa qualitativa do tipo
descritivo-exploratória, realizada com membros da equipe multiprofissional atuantes na em
uma Instituição de longa permanência do Sul do Brasil. Foram apresentados os itens incluídos
para avaliação da mobilidade, segundo Instrumento de Avaliação de Quedas em Idosos
Hospitalizados (IAQI Hospitalar). Na sequencia foram coletados dados referentes à viabilidade
de aplicação desta proposta de instrumento, fazendo reestruturação do Histórico de
Enfermagem, que é realizado no momento da admissão. O estudo foi desenvolvido em três
etapas: 1) avaliação dos itens que compõem o Instrumento de Avaliação de Quedas em Idosos
(IAQI) utilizado na Estratégia de Saúde da Família, construído por Mallmann (2010); 2) análise
crítica dos itens relacionados à vulnerabilidade às quedas em idosos institucionalizados; 3)
proposta de instrumento com reestruturação do Histórico de Enfermagem, para ser utilizado
em Instituições e Longa Permanência para Idosos. Resultados: emergiram três discursos cujas
ideias centrais foram: Relação direta da avaliação das atividades básicas de vida diária com as
quedas; Reestruturação do histórico de enfermagem; Avaliação ambiental é para todos e deve
ser complementar ao histórico de enfermagem. Conclusão: A identificação do idoso vulnerável
para quedas no ambiente institucional deve ser realizada no momento da admissão do
mesmo, com avaliação da mobilidade individual e ambiente.
AUTORES: KARINA SILVEIRA DE ALMEIDA HAMMERSCHMIDT ; JULIETE COELHO GELSLEUCHTER
; SAMIRA DE SOUZA PATRÍCIO ; DANIELEY CRISTINI LUCCA ; BIANCA MARTINS DACOREGIO ;
LISIANE DA SILVA MACIEL;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
117
5. Educação em Geriatria e Gerontologia
Geriatria – Educação em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
46896 – A PRÁTICA DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DA AIDS EM IDOSOS
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Em estudos recentes, foi verificado que existe tendência
epidemiológica de aumento da incidência e da prevalência da Síndrome da Imunodeficiência
Adquirida (AIDS) em idosos. A AIDS tem registrado mudanças no perfil da epidemia nas últimas
décadas. A epidemia pelo HIV/aids é hoje, no Brasil, um fenômeno de grande magnitude e
extensão. Objetivou-se com o estudo analisar a produção científica acerca da prática do
enfermeiro na prevenção da AIDS em idosos. MÉTODO: Trata-se de uma revisão bibliográfica
nas bases de dados LILACS, SciELO e BVS, nos meses de maio a agosto de 2015. Incluídos
artigos em português, publicados em 2003 a 2013 em um recorte temporal de dez anos, ser
original e discorrer sobre a temática investigado. Foram analisados 10 artigos; a produção
científica sobre AIDS inserindo o idoso é recente. RESULTADOS: Os estudos revelam que ainda
há pouca ênfase dos profissionais descritos em prevenção na sua prática por puro preconceito,
fazendo-se necessário o uso de estratégias de intervenção mais eficazes como educação
contínua e específica voltada para a saúde do idoso, conscientização da vulnerabilidade e dos
fatores de risco, disseminação da informação para reconhecimento de sinais e sintomas, busca
precoce por assistência, convocação de parceiros, campanha em mídia entre outros, para
diminuir a disseminação da doença. CONCLUSÕES: Observou-se que há um preconceito,
ancorado em questões de cunho cultural, por parte do enfermeiro sobre a sexualidade do
idoso, e isso consequentemente reflete na falta de ações e estratégias eficazes de prevenção
da AIDS nessa faixa etária.
AUTORES: FRANCISCO ARICLENE OLIVEIRA ; AVINER MUNIZ DE QUEIROZ ; RACHEL GABRIEL
BASTOS BARBOSA ; NARIANE MONIQUE MENDES DE LIMA ; KARLA MARYANE DE MENENZES;
Instituição: FACULDADE METROPOLITANA DA GRANDE FORTALEZA - FAMETRO
118
Geriatria – Educação em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
45630 – A RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE E A GERIATRIA
INTRODUÇÃO A Geriatria surgiu a partir da necessidade de um olhar diferenciado, singular e
cuidado interdisciplinar e integral à saúde dos idosos, baseada no modelo biopsicossocial de
assistência, visando à manutenção da autonomia e independência, com conseqüente melhoria
da qualidade de vida do idoso. JUSTIFICATIVA E OBJETIVO No Brasil e no Mundo, observa-se
um fenômeno relativamente recente de transição demográfica e epidemiológica, com
aumento da população idosa e da expectativa de vida, diminuição da mortalidade e natalidade
e a prevalência de doenças crônico-degenerativas não transmissíveis. Por esta razão, foram
criadas políticas nacionais de saúde voltadas a esta parcela crescente da população. Neste
contexto, a relação médico-paciente possui um importante papel. É um tema de relevância
científica, porém ainda pouco explorado. O objetivo deste trabalho foi identificar e analisar os
fatores que impactam a relação médico-paciente, discutindo estratégias para a sua otimização.
MÉTODO Revisão sistematizada de 62 artigos científicos, em 3 diferentes línguas – inglês,
italiano e português, abrangendo os termos “relação médico-paciente” e “Geriatria”.
RESULTADO Confiança, compaixão, escuta ativa e qualificada, co-responsabilização, atenção,
confidencialidade, acolhimento, vínculo e comportamento ético são alguns dos aspectos que
repercutem positivamente na relação médico-paciente. Opostamente, as superespecializações médicas, as falhas na formação médica e a ineficiência das políticas públicas /
deterioração dos serviços de saúde contribuem de forma deletéria para a relação médicopaciente. CONCLUSÂO A integralidade do cuidado aos idosos, as mudanças curriculares na
educação médica com ensino de boas técnicas comunicacionais entre o médico e o paciente,
além de uma autorreflexão de suas práticas por parte do médico e uma integração das áreas
humanas de conhecimento à prática clínica, parecem ser boas estratégias para a otimização
desta relação.
AUTORES: FERNANDA VIANA CAMPOS ; VALÉRIA T. SARAIVA LINO ; ALESSANDRA SANTOS REIS
; YOLANDA ELIZA M. BOECHAT;
Instituição: ENSP - FIOCRUZ / UFF
119
Geriatria – Educação em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
46944 – ACADEMICOS DE ENFERMAGEM E A VIVENCIA COM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS
INTRODUÇÃO: O grande aumento da população de idosos acima de oitenta anos de idade,
pode-se prever um considerável aumento na demanda por instituições de longa permanência
nas próximas décadas. Por outro lado, sabe-se que a institucionalização costuma trazer
consigo uma série de prejuízos aos idosos, tais como perdas de autonomia e identidade e a
segregação intergeracional. Devido a esta realidade, se faz necessário uma analise crítica sobre
os papeis das instituições de longa permanência na sociedade, não só no sentido de acolher
idosos fragilizados, abandonados ou acometidos por alguma patologia, mas também oferecer
qualidade de vida, assistência à saúde e autonomia ao idoso. RELATO DE EXPERIENCIA:
Durante o estágio obrigatório supervisionado em uma Instituição de Longa Permanencia para
Idosos (ILPI), o Asilo de Mendicidade de São Luis- MA, foi possível conviver por 20 dias com os
idosos, podendo conferir de perto todas as suas atividades diárias, dentre as quais se
destacam: acompanhamento durante o banho, alimentação, administração de medicamentos,
acompanhamento durante atividades físicas executadas para a melhoria de suas condições
físicas, implementação das atividades de descontração, diálogo individuais com os idosos,
assistir suas fragilidades de perto, conhecer suas patologias, execução de curativos e avaliação
das melhorias da pele após a realização dos mesmos. Os momentos proporcionados a nós
academicos, durante o estágio, foi de extrema importância para melhores esclarecimentos
acerca do que é conviver com idosos, de seus sentimentos e expressões, e principalmente para
quebrar a visão negativa que tínhamos sobre as ILPIS.
AUTORES: MARCELA LOBÃO DE OLIVEIRA ; KELMA ARAUJO DA SILVA ; ALCYONE DE OLIVEIRA
PAREDES; Ana Carla Gonçalves de Sousa;
Instituição: INSTITUTO FLORENCE DE ENSINO SUPERIOR
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Geriatria – Educação em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
46945 – ANÁLISE DE CONHECIMENTO DO ACADÊMICO DE MEDICINA SOBRE DIABETES
O diabetes mellitus é uma das doenças crônicas que mais acometem os pacientes idosos. Um
estudo realizado em 2010 encontrou prevalência de 14,9% e 15,8%, para homens e mulheres
idosos, respectivamente. Devido às alterações que provoca, tal distúrbio atinge níveis
sistêmicos e acaba por agravar quadros decorrentes do envelhecimento fisiológico. O objetivo
deste estudo é avaliar o conhecimento do aluno do curso de medicina acerca do tema. No dia
19 de setembro de 2015 foi aplicado um questionário contendo dez perguntas acerca do tema
para trinta e seis alunos iniciantes do curso de medicina da Universidade Federal do Ceará. Tal
questionário era composto por questões de múltipla escolha com cinco opções abordando
sintomas e alterações bioquímicas. Observou-se que os maiores índices de erro foram obtidos
em perguntas relacionadas ao efeito da insulina sobre o metabolismo. Cerca de 52% dos
alunos erraram o efeito da insulina sobre o metabolismo dos carboidratos, cerca de 69% sobre
o das proteínas e cerca de 58% erraram sobre o dos lipídios. Os maiores índices de acerto
foram obtidos em perguntas sobre o sintoma (86%), sobre ação da glicose (83%) e a
característica do diabetes descompensado (88,8%). Observa-se desconhecimento dos
participantes sobre a ação da insulina, componente essencial para entender a doença do idoso
e o tratamento através da dosagem do hormônio. É um reflexo da compreensão da população
em geral sobre a forma que a doença age, criando lacunas de conhecimento que limitam a
integração do idoso em um processo de esclarecimento sobre sua patologia.
AUTORES: CAMILA DE ANDRADE PORTO LIMA ; LEONARDO WILNER BARROS SILVA ; LARISSA
BRENDA GONÇALVES MINÁ ; AMANDA KATHLEEN MENDONÇA RODRIGUES ; ÍTALO ROSSE DOS
SANTOS ; VANESSA ROCHA NEVES CARNEIRO ; VICENTE DE PAULO TEIXEIRA PINTO;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
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Geriatria – Educação em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
46170 – ANÁLISE DO CONHECIMENTO A CERCA DA INSULINOTERAPIA EM GRUPO DE
IDOSOS: ENTENDENDO O PERFIL DO DOENTE A FIM DE APERFEIÇOAR INTERVENÇÕES.
INTRODUÇÃO: O diabetes melito é uma doença caracterizada por problemas na secreção de
insulina, que podem se associar à resistência à insulina. O paciente evolui com estado
hiperglicêmico, culminando em neuropatias e cetoacidose, por exemplo. Relaciona-se
fortemente com idade: aos 20 anos a prevalência é 0,8%. Prevalência sobe para 23% aos 65
anos. Após o advento da insulinoterapia, a morbidade reduziu bastante. Nesse contexto, faz-se
importante entender o conhecimento do idoso diabético a cerca da insulinoterapia para,
assim, orientar adequadamente as intervenções. RELATO: Reuniu-se grupo de 15 idosos
diabéticos realizando insulinoterapia. Aplicou-se formulário composto por avaliação
antropométrica, características sociais, perguntas sobre a insulinoterapia e análise da saúde
mental pelo Mine-Exame do Estado Mental. Após consolidar dados, observou-se idade média
de 69,3 anos, circunferência abdominal nos homens e mulheres de 103cm e 110,4cm,
respectivamente. O IMC médio foi 29,6 (sobrepeso). PA com média de 160x80mmhg. 87,5%
tinham ensino fundamental incompleto. Quanto a insulinoterapia, naqueles que aplicavam o
medicamento, 100% disseram saber realizar o procedimento e 62,5% disseram não precisar de
treinamento. Mini-Mental médio de 23,25 (limitação escolar). Realizou-se, depois, uma
capacitação sobre insulinoterapia, indicando formas adequadas de armazenamento e
aplicação. Durante a capacitação, os idosos que realizavam de forma inadequada a terapia
correspondiam a 50%. Conclui-se que há fragilidade no conhecimento da terapêutica. É
importante, também, estimular estilos de vida saudáveis para reduzir comorbidades
associadas, como a Síndrome Metabólica decorrente, dentre outros fatores, da circunferência
abdominal elevada.
AUTORES: GABRIEL PINHO MORORÓ ; CAROLINA COSTA FREIRE DE CARVALHO ; GUILHERME
PINHO MORORÓ ; CRISTIANO JOSÉ DA SILVA ; ELLYELSON AMÉRICO DE SOUSA SILVA ;
CAROLINA RODRIGUES DE CARDOSO CARVALHO;
Instituição: UNICHRISTUS
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Geriatria – Educação em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
46971 – ANÁLISE DO CONHECIMENTO SOBRE O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO DE
ACADÊMICOS DE MEDICINA DE UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA, EM SÃO LUÍS – MA
INTRODUÇÃO: O envelhecimento é um processo natural e irreversível de desgaste do
organismo decorrente da ação do tempo. Pela sua complexidade somada ao envelhecimento
populacional, o estudo sobre o processo do envelhecimento, torna-se instigante, desafiadora e
contemporânea. OBJETIVOS: Conhecer o perfil dos espectadores de um evento científico sobre
Semiologia do Idoso, bem como seu conhecimento acerca do envelhecimento.
METODOLOGIA: Estudo observacional, transversal e quantitativo realizado em São Luís – MA,
no dia 13/06/2014. A população de estudo foi de 58 pessoas, que responderam a sete
perguntas sobre suas características e relativas ao envelhecimento. RESULTADOS: O sexo
feminino prevaleceu na amostra estudada, com 55,20% de representatividade. Ademais, 100%
dos participantes eram solteiros e 75,90% participaram do evento buscando conhecimento,
enquanto 17,20% afirmaram participar por curiosidade e apenas 5,20% por certificação. 96,6%
afirmaram acreditar que o envelhecimento seja um processo natural e 81% relataram grande
necessidade de se estudar esse processo. Ao serem questionados quanto ao conhecimento
próprio acerca do tema, 70,7% classificaram-no como regular; 5,20% como inexistente; 22,4%
como bom e 1,7% como ótimo. CONCLUSÃO: A despeito de a maioria dos participantes da
pesquisa (81%) considerarem grande a necessidade de se estudar o envelhecimento, 75,9%
relataram ser o próprio conhecimento acerca do tema regular ou inexistente. Assim, fornecer
informação sobre o tema e promover eventos científicos que fomente o estudo, pesquisa e
extensão dentro do processo do envelhecimento são fundamentais para despertar o interesse,
de acadêmicos de diversas áreas da saúde, para o cuidado e a assistência ao paciente
geriátrico.
AUTORES: ITAMARA TIARA NEVES SILVA SOUZA ; LAINA CAROLINE LEITE MAIA ; KATIA LIMA
ANDRADE ARAVENA ACUÑA ; EDITH MONIELYCK MENDONÇA BATISTA ; GILVÂNIA MELO DA
ROCHA ; DENER ALVES CORDEIRO ; JOÃO PAULO DUTRA LOBO SOUSA;
Instituição: UFMA
123
Geriatria – Educação em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
46854 – ATIVIDADE DE CONSCIENTIZAÇÃO E COMBATE AO TABAGISMO EM IDOSOS
INTRODUÇÃO: O tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a
principal causa de morte evitável em todo o mundo. O abandono do cigarro em idosos reduz o
risco de morte e pode melhorar a condição geral de saúde. RELATO DE CASO: Este estudo
aborda uma atividade de extensão realizada em agosto de 2014 por um núcleo de estudos
multidisciplinar em geriatria e gerontologia na cidade de Fortaleza/Ceará. A atividade foi
realizada no Dia de Nacional de Combate ao Fumo, em espaço com grande circulação de
idosos, os quais eram abordados sobre os danos que o fumo trazia para a saúde, hábitos que
auxiliariam na prevenção do câncer pulmonar relacionados ao tabagismo, estratégias de
abandono ao fumo e fornecimento de kits com escovas de dente, gomas de mascar e folhetos
informativos.Também foi feita a aferição de pressão arterial e verificação de glicemia
capilar.Além disso, alguns dados importantes foram cadastrados sobre os idosos participantes
da ação de extensão. Foi utilizado um questionário simples de hábitos de vida, 47% dos
participantes afirmou já ter fumado no mínimo uma vez e feito isto com idade entre 15 e 17
anos de idade. Em média, estas pessoas fumavam 4 a 5 cigarros por dia. 40% dos idosos
apresentaram valores característicos de hipertensão arterial sistêmica. 45% dos participantes
apresentaram valores de glicemia capilar casual acima de 112 mg/dL, sendo orientados a
procurar um serviço médico para o devido acompanhamento detalhado. O tabagismo em
pessoas acima de 60 anos traz diversas consequências negativas à saúde que somadas às
alterações fisiológicas características deste público, podem agravar o quadro clínico destes,
reduzir a qualidade de vida e aumentar os gastos públicos com os procedimentos de
tratamento e reabilitação. Assim, atividades de orientação e de conscientização são
importantes para o esclarecimento do público e incentivo ao combate ao tabagismo são
fundamentais.
AUTORES: JULIANA CUNHA MAIA ; BRUNO ALISSON ALVES OLIVEIRA ; ANA CLARISSE FARIAS
PIMENTEL ; BRUNA FREITAS AGUIAR ; CINARA NOGUEIRA JUSTA ; TACIANA SILVEIRA ;
ADRIANA MORENO DE LIMA;
Instituição: UFC
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Geriatria – Educação em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
46480 – COMUNICANDO MÁS NOTÍCIAS: PROPOSTA DE PROTOCOLO EM HOSPITAL DA REDE
PÚBLICA DE SÃO PAULO
Introdução: más notícias são todas aquelas que causam alguma mudança brusca na vida do
paciente. Com isso, o mesmo pode vir a desenvolver outras patologias, além daquelas que já
lhe acometeram. Outra definição é que má notícia pode ser qualquer informação que afeta
negativamente a vida futura do individuo. Objetivo: identificar a qualidade da comunicação
realizada por médicos residentes em clínica médica para seus pacientes no tocante à
informação de más notícias em uma instituição de saúde do município de São Paulo e gerar
um protocolo de orientação para comunicar más notícias. Metodologia: Individuado,
observacional, transversal (Inquérito epidemiológico). O trabalho proposto foi realizado em
três etapas, as quais consistiram em: coleta dos dados fornecidos pelos profissionais médicos,
tabulação das respostas obtidas e elaboração de um protocolo de orientação para os
profissionais da saúde habilitados para comunicar más notícias. Resultados: a idade média dos
médicos residentes entrevistados foi de 29 anos e o tempo de formação médio foi de 3 anos.
As respostas mais relevantes foram que 55% dos médicos opinou que não recebeu informação
alguma em sua formação acadêmica relacionada a más notícias, 70% se sentem preparados
para passar a informação, apesar da insegurança da maioria em passar informações sozinhos
ao doente, requisitando a ajuda de um colega. Algumas das orientações criadas para o
protocolo de comunicação de más notícias foram informar em ambiente privativo, conhecer
protocolos validados para basear a comunicação e oferecer suporte profissional aos familiares
envolvidos. Conclusão: Discute-se a necessidade de uma maior discussão do assunto nas
universidades, além da necessidade de divulgação de protocolos relacionados.
AUTORES: NELSON HENRIQUE DA SILVA ; BEATRIZ DE PAIVA ABRAHÃO DOS SANTOS ; RAISSA
BARBOSA DE SOUZA ; RAQUEL CALVERT DE ALENCAR ; ANDRÉS MAN CHEONG LAU RODRÍGUEZ
; BEN-HUR LINCOLN MACHADO NUNES ; CRISTIANO COUTINHO RUDGE BARBOSA;
Instituição: UNIFESP
125
Geriatria – Educação em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
46659 – CURSO INTRODUTÓRIO À LIGA DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA E A APROXIMAÇÃO
DOS DISCENTES AO TEMA
Introdução: A existência de Liga Acadêmica de Geriatria e Gerontologia está atrelada à
necessidade da vivência clínica, da integração multiprofissional e da qualificação educacional
com foco no idoso. Com vistas ao ingresso na liga, realizou-se o Curso Introdutório à Liga de
Geriatria e Gerontologia. Buscou-se desenvolver o curso contemplando o trabalho de cada
profissional, com aproximação dos discentes participantes ao cuidado à saúde Geriátrica e
Gerontológica, estimulando o interesse dos estudantes com a área acadêmica, motivando-os a
participar da liga. Descrição de série: O curso ocorreu nos dias 26 e 27 de novembro do ano de
2015, tendo como público alvo universitários da área da saúde e foi cadastrado no Sigproj.
Para sua efetivação, foram realizadas palestras por profissionais da equipe multidisciplinar e
um profissional titulado pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia. No dia 30 de
novembro realizou-se um processo seletivo com os acadêmicos interessados em fazer parte da
liga. A ausência de informações relacionadas ao processo de envelhecimento durante a
graduação tem sido considerada um problema na formação dos profissionais de saúde. Nesse
sentido, as palestras proporcionaram um estímulo para uma visão geriátrica e gerontológica
ampla aos participantes, focando na multidisciplinaridade no cuidado ao idoso. Dessa forma, a
oferta do curso introdutório possibilitou a propagação do tema e despertou o interesse de
muitos discentes pela geriatria e gerontologia, proporcionando um crescimento no número de
participantes da liga.
AUTORES: LUIZ SINÉSIO SILVA NETO ; BÁRBARA VELOSO DE DEUS ; VITÓRIA MACIEL DE SÁ ;
LOHANE KAROLINA MELO SOUSA ; EMANUELLY KAROLINNY PAIVA BORGES ; AGDA LIA
ALMEIDA FLORES;
Instituição: FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS
126
Geriatria – Educação em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
45834 – DIÁLOGO ENTRE GERAÇÕES: A CONSTRUÇÃO DE DESCOBERTAS ENTRE JOVENS E
IDOSOS
A interação geracional se apresentam de maneira discrepante devido os diferentes papéis
sociais desempenhados pelos indivíduos na contemporaneidade. Objetivou-se relatar
experiências enquanto profissional de saúde facilitadora de rodas de conversas entre jovens e
idosos. Trata-se de um estudo de abordagem crítico-reflexivo, do tipo relato de experiência
realizado com idosas de uma Unidade de Atenção Primária á Saúde, e adolescentes do ensino
fundamental, de uma escola pública localizada no Distrito III, do município de Fortaleza-CE a
partir do no ano 2014. As rodas de conversa aconteceram nas dependências da escola com 20
jovens do 9º ano do ensino fundamental e 15 pessoas idosas. As reuniões aconteciam uma vez
por semana com duração em média de 30 minutos, durante o ano todo. Através dos encontros
percebeu-se que a relação entre a geração de idosos, apresentava difícil compreensão da
linguagem moderna dos jovens, ausência de paciência em relação às novidades tecnológicas, e
o difícil diálogo por pensamentos liberais dos tempos modernos. A troca de experiências
realizadas entre o faixa etária distinta requer uma organização de pensamentos e uma
facilitação entre os interesses de cada público. Notou-se uma velocidade de informações
superficiais relacionadas à rapidez de comunicação entre os jovens, a falta por vezes de
interesse aos assuntos relacionados ao passado dos idosos. Provocar o debate sobre a
compreensão do processo de envelhecimento entre gerações, de modo a estimular o exercício
da cidadania, solidariedade entre as gerações, se faz um meio necessário para o
desenvolvimento das relações intergeracionais e o respeito mútuo.
AUTORES: ANTÔNIO DEAN BARBOSA MARQUES ; JULY GRASSIELY DE OLIVEIRA BRANCO ;
ITALINE MARIA LIMA DE OLIVEIRA BELIZARIO ; ANA LUZIA SAMPAIO ANDRADE ; LUANA
FEITOSA MOURÃO;
Instituição: UECE / FPO
127
Geriatria – Educação em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
46966 – EDUCAÇÃO EM GERIATRIA E GERONTOLOGIA EM INSTITUIÇÃO DE LONGA
PERMANÊNCIA
Introdução: Pacto pela Vida é o compromisso entre gestores do SUS sobre prioridades que
impactam a situação de saúde da população, sendo a saúde do Idoso uma dessas prioridades.
Portanto, a promoção do envelhecimento ativo e a atenção integral à saúde do longevo devem
ser priorizadas desde a formação acadêmica dos médicos. Os objetivos da experiência foram
conhecer o espaço operativo de uma instituição de longa permanência e realizar práticas de
atenção à saúde do idoso (história de vida e avaliação cognitiva e funcional), com o fito de
iniciar estudantes de medicina em geriatria e gerontologia. Relato de caso: Foram realizadas
duas práticas durante duas semanas em março de 2015. As intervenções foram realizadas em
uma instituição de longa permanência de Fortaleza-CE. Na primeira semana, os autores
conheceram o local e coletaram a história de vida de uma idosa. Na segunda, retornaram para
aplicar testes de avaliação cognitiva e funcional. Observou-se, inicialmente, boas condições de
vida, com atividades de lazer, com alimentação controlada por nutricionistas, e com atenção
integral à saúde, pois havia médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, entre outros. A idosa
entrevistada era bastante ativa e receptiva. Os testes realizados nela demonstraram bons
resultados, estando apenas a memória prejudicada, mas nada que atrapalhasse suas
atividades de vida diária. Foi perceptível a importância de bom relacionamento social, boa
alimentação, atividade física regular, inclusive na velhice, para possibilitar um envelhecimento
bem-sucedido. Percebeu-se, portanto, que essa atividade muito ensinou aos alunos, ajudandoos a desenvolver importantes habilidades de médicos geriatras, devendo, pois, estar presente
em toda formação médica.
AUTORES: KAYNAN BEZERRA DE LIMA ; FELIPE GALVÃO DE MACEDO ; JOÃO CASTELO FILHO ;
DANIEL ARAÚJO KRAMER DE MESQUITA ; LUCAS GUIMARÃES GRASSIOLI ; DAVI LACERDA
NICACIO OLIVEIRA;
Instituição: UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
128
Geriatria – Educação em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
46277 – ESTRUTURAÇÃO DE UMA LIGA DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA – RELATO DE
EXPERIÊNCIA
As atividades extracurriculares são essenciais aos estudantes universitários para
complementar sua formação e, nesse contexto, as Ligas Acadêmicas de Geriatria e
Gerontologia, formadas por grupos de alunos de diferentes áreas da saúde com supervisão de
professores da Instituição de Ensino Superior, fomentam o interesse e a valorização do
processo de envelhecimento. Na estruturação desta Liga na Universidade Federal de Goiás,
nos deparamos com um processo complexo e bem organizado, envolvendo a seleção da
diretoria e do conselho consultivo, elaboração do estatuto e submissão deste ao Conselho de
Ligas e à coordenadoria de Extensão. Simultaneamente, a estruturação do cronograma anual
foi realizada, com eventos nas linhas de Ensino, Pesquisa e Extensão, prezando sempre pela
universalização dos conhecimentos obtidos na Liga, na forma de atividades com a
comunidade. Realizamos também uma consulta a diversos acadêmicos, buscando temas de
interesse para o Curso de Admissão da Liga, promovendo a participação do corpo discente. No
processo de estruturação detectamos as seguintes dificuldades: ausência de disciplinas
abordando o tema nas grades dos cursos e pouco contato entre os alunos da graduação e o
público idoso em sua formação. Esse processo teve como resultados principais o
amadurecimento dos estudantes da diretoria e a abertura de um espaço para discussão e
formação de conhecimento no âmbito da Geriatria e Gerontologia.
AUTORES: HUMBERTO FURTADO ; OTAVIO AUGUSTO BALDUINO CROSARA ; MATHEUS LÚCIO
LUNA OLIVEIRA ; CAMILLA FONSECA REZENDE ; KÁSSYLLA FERREIRA DOS SANTOS ; THAÍS
ALMEIDA GUERRA;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
129
Geriatria – Educação em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
46689 – I ENCONTRO REGIONAL DAS LIGAS DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA E A FORMAÇÃO
DOS ESTUDANTES DA ÁREA DE SAÚDE
Introdução: O envelhecimento da população brasileira é um fenômeno crescente que gera
impacto econômico, cultural e social no país. Neste cenário, ressalta-se a importância das Ligas
Acadêmicas de Geriatria e Gerontologia nas universidades, cujo papel se dá através de
medidas que promovem o interesse e o conhecimento sobre a terceira idade. Assim, há uma
necessidade de formação e capacitação direcionada e qualificada destes acadêmicos para lidar
com essas transformações. Dessa forma, o I Encontro Regional das Ligas Acadêmicas de
Geriatria e Gerontologia foi importante para o intercâmbio de ideias, desenvolvimento
científico e educacional entre as ligas, devido ao compartilhamento das suas atividades nas
áreas de ensino, pesquisa e extensão. Descrição de série: O I Encontro Regional das Ligas
Acadêmicas de Geriatria e Gerontologia, realizado em 02 de outubro de 2015, contou com a
participação de ligas de diversas universidades da região. Consistiu em abertura, apresentação
das ligas e painéis de extensão, ensino e pesquisa. Houve espaço reservado para discussão e
esclarecimento de dúvidas. O encontro obteve resultado bastante satisfatório para os
acadêmicos envolvidos. O intercâmbio de conhecimento foi enriquecedor para as ligas, além
de fomentar ainda mais, no âmbito universitário, a importância de se manter e restaurar o
estado funcional e a qualidade de vida do idoso. Nesse contexto, busca-se formar profissionais
capacitados para lidar com essa situação. A partir do I Encontro Regional das Ligas Acadêmicas
de Geriatria e Gerontologia, houve valorização da comunicação entre as ligas pela comunidade
acadêmica, melhor formação e capacitação dos ligantes em prol da saúde dos idosos.
AUTORES: LUIZ SINÉSIO SILVA NETO ; BÁRBARA VELOSO DE DEUS ; LORENA OHRANA BRAZ
PRUDENTE ; JENYFFER RIBEIRO BANDEIRA ; MARILÍSIA MASCARENHAS MESSIAS ; CAMILA
TORGA DE LIMA E SILVA;
Instituição: FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS
130
Geriatria – Educação em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
46427 – IMPACTO DA CRIAÇÃO DO NÚCLEO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO EM
ENVELHECIMENTO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS – NEPEV-UFG
Introdução O envelhecimento da população é uma realidade e vem se expandindo no Brasil.
Assim, motivou a criação do Núcleo de Ensino, Pesquisa e Extensão em Envelhecimento da
Universidade Federal de Goiás (NEPEV-UFG), em dezembro de 2014. O presente trabalho tem
por objetivo a descrição do processo de criação e implantação do NEPEV-UFG. O núcleo tem,
entre seus propósitos, facultar meios institucionais, materiais, humanos, orçamentários e
financeiros para o desenvolvimento de atividades interdisciplinares e multiprofissionais de
ensino, pesquisa e extensão na temática do envelhecimento, de modo a contribuir para o
avanço do conhecimento nessa área. Os procedimentos metodológicos para a criação foram:
sensibilização dos gestores da UFG para dialogar sobre a temática do envelhecimento, por
meio de reuniões pré-agendadas; levantamento das pesquisas produzidas na área do
envelhecimento na UFG e os responsáveis; convite aos professores, pesquisadores, técnicos e
administrativos da UFG para a formação de um grupo multiprofissional; formação de um
grupo de trabalho (GT); planejamento participativo para a elaboração da proposta de criação e
organização do NEPEV-UFG; submissão da proposta à apreciação da Reitoria; aprovação da
proposta pela Reitoria; publicação da Portaria de criação; realização do evento para
lançamento do NEPEV-UFG; formação da Diretoria Executiva. Como resultados destacam-se:
elaboração do projeto de pesquisa “Política Estadual do idoso: avaliar para incluir”;
articulações junto ao Departamento de Recursos Humanos da UFG para implantação do
Programa Permanente de Aposentadoria; parcerias com outros órgãos da UFG para realização
de cursos de políticas públicas sobre drogas, incluindo a temática do envelhecimento.
AUTORES: ISADORA CROSARA ALVES TEIXEIRA ; ELISA FRANCO DE ASSIS COSTA ; CLAUDIA
REGINA DE OLIVEIRA ZANINI ; LAZARA RIBEIRO FERREIRA LIMA;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
131
Geriatria – Educação em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
47080 – IMPACTOS DE AÇÕES DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA PROMOÇÃO DA
INDEPENDÊNCIA DE IDOSOS
Introdução:O aumento da população idosa no Brasil vem trazendo desafios para o
planejamento de ações em saúde devido à complexidade associada ao gerenciamento das
mudanças e peculiaridades dessa faixa etária e a prevalência de doenças crônicas. Para haver
promoção e prevenção são necessárias estratégias que visem a aproximação e conscientização
sobre temas relevantes.Objetivo:Analisar o impacto de uma campanha de prevenção em
quedas na prevenção de doenças e de acidentes em idosos. Metodologia:Trata-se um estudo
quali-quantitativo transversal, amostra aleatória(62 idosos)realizado durante ação de
prevenção em quedas, em São Luís-MA, no período de 27 de junho à 15 de outubro de 2015. A
entrevista ocorreu antes e após a realização das rodas de conversas. Resultados: 77,4% dos
idosos entrevistados são do sexo feminino, com predominância da faixa etária de 60-70 anos
(48,4%), cor negra(30,6%), escolaridade abaixo de 4 anos de estudo(25,8%), renda familiar de
1-2 salários mínimos (21%). Antes das rodas de conversa o conhecimento sobre o
envelhecimento é considerado regular (70,70%) cujos pontos questionados foram alterações
fisiológicas, alimentação saudável, prática de exercício físico e utilização de medicamentos e
casa adaptada. Após as ações da campanhas foi possível perceber a mudança na percepção
dos autocuidados dos idosos e o empoderamento quanto a sua independência e
entendimento do próprio corpo. Conclusão: Ações direcionadas com uma metodologia ativa e
comunicação clara e adaptada ao público idoso gera resultados positivos na interação desse
usuária na realização da corresponsabilização dos cuidados em saúde com a obtenção de um
envelhecimento ativo e saudável.
AUTORES: ITAMARA TIARA NEVES SILVA SOUZA ; KATIA LIMA ANDRADE ARAVENA ACUÑA ;
EDITH MONIELYCK MENDONÇA BATISTA ; ANNA ISABEL RODRIGUES ALVES ; MAURÍCIO
TAVARES MOREIRA ; MATHEUS DE SOUSA MARTINS ; BENEDITO PROTASSIO BENTES
MONTEIRO NETO;
Instituição: UFMA
132
Geriatria – Educação em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
45823 – INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS COMO CENÁRIO DE PRÁTICA
PARA O INTERNATO DE MEDICINA
Justificativa e objetivos: com envelhecimento populacional, necessário capacitar profissionais
de saúde para atendimento desta população. A OMS recomenda para nações em
desenvolvimento, implementação de ensino e treinamento básico sobre saúde do idoso, na
graduação. Apenas 42% das escolas médicas brasileiras incluem conteúdo específico
relacionado ao envelhecimento na graduação. Há dificuldade de cenários de práticas
especificamente para este fim. Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) são
poucas e a maioria sem integração ensino-serviço. O objetivo foi avaliar o estágio pelos
internos e membros da instituição, cenário de prática. Método: implantado no curso de
Medicina, Internato de Atenção à Saúde do Idoso, duração de um mês (165hs) numa ILPI. A
universidade disponibilizou material médico, consumo e preceptores. Avaliação por
questionário semiestruturado com 338 (85%) internos, período: julho/2010 a junho/2014; 8
gestores e 47 profissionais (cuidadores, técnicos de enfermagem, equipe interdisciplinar).
Resultados: internos consideraram o estágio importante para sua formação profissional (95%,
notas no intervalo de 8-10). Programação e preceptores foram bem avaliados, notas no
intervalo de 8-10 por 94% e 99% dos internos, respectivamente. A estrutura física da ILPI foi
mal avaliada, apenas 50% dos internos atribuiu notas no intervalo de 8-10, dificultando
realização de atividades programadas. Gestores e funcionários relataram melhora no
atendimento médico e da saúde dos idosos, respectivamente 87,5% e 93,6%. Conclusões:
utilização de ILPI incorporou novo cenário de prática para o ensino em Atenção à Saúde do
Idoso na comunidade, ampliando a responsabilidade social da universidade e a expectativa de
melhora da qualidade de vida dos institucionalizados.
AUTORES: MARIA AUXILIADORA BEZERRA BARROSO ; ROSINA RIBEIRO GABRIELE ; SIULMARA
CRISTINA GALERA ; CAMILLA MENDES TAVARES ; THAIS PINHEIRO HONORATO ; GEORGE
DANTAS AZEVEDO;
Instituição: UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
133
Geriatria – Educação em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
47031 – INTERVENÇÃO E PERCEPÇÃO POR PARTE DOS ALUNOS DE MEDICINA NA
REALIZAÇÃO DE FESTAS EM ABRIGO DE IDOSOS
Introdução: A guarda de pessoas em abrigos é uma situação presente no País, em que há um
número elevado de idosos que não recebem assistência adequada por parte de familiares.
Nesses abrigos, ocorre, com frequência, o isolamento desses idosos, principalmente em datas
festivas, como o carnaval, tornando raros os momentos de alegria e felicidade nesses eventos.
Por isso, nosso objetivo foi organizar uma campanha cujo intuito é prover a idosos
institucionalizados um momento de descontração e festividade. Relato de Caso: Assim, foi
realizada uma festa carnavalesca destinada a eles, em que se confeccionaram máscaras,
cantaram-se marchinhas e realizaram-se desfiles. Inicialmente, foram produzidas máscaras,
decoradas com lantejoulas pelos próprios idosos e auxiliadas pelos acadêmicos. Também,
foram estabelecidas conversações entre os idosos e os voluntários, nas quais puderam ser
conhecidas suas aflições e carências. Ademais, estimulou-se a reavivação das marchinhas, por
meio do canto, e de desfile, como uma forma de prestigiá-los, reconhecendo-se a criatividade
nas mais variadas máscaras produzidas. Durante esses momentos, foi possível conhecer sobre
a trajetória de vida de alguns idosos e o dia a dia delas na Instituição. Percebeu-se que, apesar
da boa convivência nesse ambiente, muitos deles não chegaram a essa situação por vontade
própria, pois apresentavam sentimento de abandono e carência de atenção e cuidado.
Portanto, os voluntários puderam perceber nos idosos o sentimento de abandono e
negligência por parte de seus familiares, o que releva a necessidade de mais atividades
humanitárias em abrigos a fim de mitigar a solidão e aumentar a alegria nesses recintos.
AUTORES: BRUNO SOUZA BENEVIDES ; JULIANA GUERREIRO MOTA ; BRENDA EVELLING
MORAIS ALVES ; CARLA GURGEL CAMURÇA ; CLARISSA MARIA MENEZES THIERS ; IOHANNA
MARIA PONTE COSTA ; ERLANE BRUNNO CUNHA FERREIRA;
Instituição: UNICHRISTUS
134
Geriatria – Educação em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
46609 – INTRODUÇÃO DA DISCIPLINA E MONITORIA EM GERIATRIA NA GRADUAÇÃO EM
MEDICINA: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Introdução: O envelhecimento da população é uma realidade nos países desenvolvidos. O
Brasil vive seu período de transição demográfica, com uma parcela crescente de idosos
constituindo sua pirâmide demográfica. Em 2014, foi criado o novo currículo para o curso de
Medicina de uma universidade federal do Rio de Janeiro, no qual incluiu-se a disciplina de
Geriatria, o que possibilitou a criação da monitoria em 2015. A disciplina e monitoria irão
introduzir aos estudantes conceitos fundamentais da Geriatria, enfatizando as peculiaridades
dos cuidados à população idosa na atenção primária, através de casos clínicos, ambulatórios e
visitas à beira do leito para vivências e aprimoramento da prática. Relato da Experiência: Nesse
primeiro ano, as atividades foram entre monitores e docentes, constituindo-se de preparação
e apresentação de seminários com tópicos predeterminados, seguindo os temas do Caderno
de Atenção Básica ao Idoso; preparação de resumos sobre os temas dos seminários; aplicação
de testes de avaliação global em idosos e posterior discussão e organização e participação na
Jornada Científica do hospital universitário vinculado à universidade. A monitoria aprimorou o
conhecimento dos monitores e propiciou um maior contato com pacientes idosos para a
aplicação de testes de avaliação global, preparando-os para o início das atividades com a
primeira turma que iniciar-se-á no segundo semestre de 2016. A experiência de monitoria foi
muito significativa para a aquisição de experiência na área e desenvolvimento pessoal e
profissional dos monitores, o que facilitará o relacionamento entre estes e os futuros alunos
da disciplina.
AUTORES: EWERTON MOZART NOGUEIRA MARTINS ; MAX KOPTI FAKOURY ; BÁRBARA
BARDELLA MORAIS ; CARLA FERREIRA DOS SANTOS ; RAÍSSA VIEIRA MALUF;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - UNIRIO
135
Geriatria – Educação em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
47084 – LEVANTAMENTO SOBRE O PERFIL E O ENTENDIMENTO DE ACADÊMICOS DE UMA
UNIVERSIDADE PÚBLICA SOBRE A INSERÇÃO DA DISCIPLINA DE GERIATRIA NA GRADE
CURRICULAR, SÃO LUÍS-MA
INTRODUÇÃO: Geriatria é a área da medicina que cuida da saúde e das doenças da velhice,
lidando com os aspectos físicos, mentais, funcionais e sociais nos cuidados agudos, crônicos,
de reabilitação, preventivos e paliativos dos idosos.OBJETIVOS: Conhecer o perfil de
acadêmicos dos cursos de medicina de uma Universidade Pública, que participavam de um
evento científico sobre Semiologia do Idoso, e seu entendimento acerca da implantação da
disciplina de Geriatria na sua grade curricular.METODOLOGIA:Estudo observacional,
transversal e quantitativo realizado em São Luís–MA, no dia 13/06/2014. Com uma amostra de
58 pessoas, que responderam a sete perguntas, sobre perfil e ao envelhecimento.
RESULTADOS:Verificou-se que 55,2% da população de estudo eram do sexo feminino, 100%
eram solteiros e 75,9% participaram do evento buscando conhecimento, enquanto 17,2%
afirmaram participar por curiosidade e apenas 5,2% por certificação. Observou-se que 96%
acreditavam que o envelhecimento é um processo natural e 81% relataram grande
necessidade de se estudar esse processo.Ademais, 70,7% classificaram como regular seu
conhecimento sobre o tema; 5,20% como inexistente; 22,4% como bom e 1,7% como ótimo.
Além disso, 32,8% consideram boa a presença de Geriatria na grade curricular, 51,7%
consideraram ótima e 15,5% como regular.CONCLUSÃO:Apesar de 81% considerarem grande a
necessidade de se estudar o envelhecimento, 75,9% relataram ter conhecimento regular ou
inexistente sobre o tema. Assim, a presença da Geriatria na grade curricular é fundamental,
pois, com a população envelhecida, é preciso oferecer um tratamento holístico, em equipes
interdisciplinares, a fim de melhorar a qualidade de vida e a autonomia dos idosos.
AUTORES: ITAMARA TIARA NEVES SILVA SOUZA ; KATIA LIMA ANDRADE ARAVENA ACUÑA ;
MATHEUS DE SOUSA MARTINS ; DENER ALVES CORDEIRO ; BENEDITO PROTASSIO BENTES
MONTEIRO NETO ; WEBERSON ARANTES JUNIOR ; DAIANE ALVES CORDEIRO SILVA;
Instituição: UFMA
136
Geriatria – Educação em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
46491 – O QUIZ COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA EM GERIATRIA E GERONTOLOGIA PARA
ESTUDANTES DE MEDICINA
Introdução: A necessidade progressiva de um atendimento facilitado no setor de saúde, aliada
ao envelhecimento da população, demonstra a necessidade de mudança no modelo
hegemônico flexneriano para abordagens que favoreçam a atuação do estudante de medicina
como sujeito da aprendizagem. A partir dessa perspectiva, estudos demonstram que a
utilização do quiz apresenta-se como recurso pedagógico eficaz que motiva a ação e reflexão
dos estudantes de medicina no processo de aprendizagem e formação de habilidades. Relato
de experiência: O quiz “processo de envelhecimento” consistiu em um exercício realizado de
forma presencial durante uma manhã, ao final do módulo de geriatria e gerontologia para a
medicina. Ele continha um total de oito perguntas, que alteravam entre questões de múltipla
escolha e questões objetivas e que faziam correlação com casos-clínicos. Para a realização da
atividade, houve a separação dos 72 alunos de um semestre de um curso de medicina em oito
grupos, os quais, a cada pergunta, necessitavam entrar em consenso e repassar o resultado
para o auxiliar do professor no tempo estabelecido. Com o intuito de estimular a participação
ativa dos estudantes, foi comunicado que os três melhores grupos seriam agraciados com
bonificação para a prova do módulo. Ao final da atividade, o quiz mostrou-se como um recurso
de auxílio e complemento do módulo, funcionando como uma revisão dos conteúdos
ministrados e uma análise da qualidade do ensino em geriatria e gerontologia na medicina.
Além disso, a atividade possibilitou aos alunos analisar criticamente seus conhecimentos
prévios e adquiridos durante o módulo, com vista a consolidar esses conhecimentos.
AUTORES: KAYNAN BEZERRA DE LIMA ; MARCEL AUREO FARIAS MOREIRA ; HANNA BEATRIZ
DA SILVA ANDRADE ; ANIO IVAN HOLANDA LIMA ; DANIEL ARAÚJO KRAMER DE MESQUITA ;
JOSÉ LEONARDO DA SILVEIRA MORAIS;
Instituição: UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
137
Geriatria – Educação em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
46330 – O USO DE SIMULAÇÕES COMO FACILITADOR DO PROCESSO DE ENSINOAPRENDIZAGEM EM GERIATRIA
Introdução: A integração teórico/prática aplicada no início da formação médica aliada à
metodologia de ensino/aprendizagem vem se mostrando promissora, substituindo o processo
de transferência fragmentada de informações e de memorização. Nesta perspectiva, o uso de
simulações para classificar corretamente distúrbios psiquiátricos nos idosos tornam-se
fundamentais. A identificação precoce dos sinais e sintomas, bem como seu diagnóstico
adequado, podem mudar o prognóstico do paciente por meio do uso do tratamento mais
rápido e eficaz. Relato de experiência: Três distúrbios psiquiátricos foram abordados:
depressão, delirium e demência, devido à relevância destes para a prática da geriatria. As
atividades em questão foram realizadas a partir de roteiros de simulações planejadas pelos
professores, os quais atuaram também como pacientes. Houve seleção randomizada dos
alunos que atuariam como médicos, cabendo aos demais a função de analisar o diagnóstico e a
conduta do colega. Por esses distúrbios psiquiátricos possuírem quadros clínicos semelhantes,
foi notória a dificuldade de condução dos casos e identificação do problema, não só para os
participantes, mas também para os espectadores. Contudo, os alunos puderam ver como um
paciente com tais doenças se comportaria e puderam simular condutas de forma autônoma
para cada caso. Portanto, pode-se encontrar no ambiente simulado, através de uma vivência
mais próxima do cotidiano do geriatra, uma oportunidade de aprender com os próprios erros.
O erro é considerado matéria-prima para o desenvolvimento da consciência crítica. A
simulação mostrou-se uma forma do estudante reconhecer lacunas no seu conhecimento,
tendo a oportunidade de desenvolver novas fundamentações cognitivas e aprimorar suas
capacidades de intervenção.
AUTORES: KAYNAN BEZERRA DE LIMA ; FELIPE GALVÃO DE MACEDO ; MARCEL AUREO FARIAS
MOREIRA ; HANNA BEATRIZ DA SILVA ANDRADE ; ANIO IVAN HOLANDA LIMA ; JOSÉ
LEONARDO DA SILVEIRA MORAIS;
Instituição: UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
138
Geriatria – Educação em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
45992 – PERSPECTIVA DE ACADÊMICOS DE MEDICINA SOBRE A CONTRIBUIÇÃO EM UM
PROGRAMA DE ENVELHECIMENTO ATIVO
INTRODUÇÃO: A cada dia novas pesquisas evidenciam a importância de programas de
envelhecimento ativo, tendo resultados que se ampliam além do benefício individual. Pouco se
fala, contudo, da repercussão de tais programas sobre a formação acadêmica e no
desenvolvimento psicossocial dos que colaboram para sua execução. Este trabalho visa relatar
a experiência de estudantes de medicina, na realização de um projeto que incentiva o
envelhecimento ativo. RELATO DE CASO: Os acadêmicos visitaram semanalmente, durante
dois meses, um grupo de envelhecimento ativo de uma academia pública de uma cidade do
Nordeste. O grupo era formado por idosos com patologias neurodegenerativas, hipertensão
arterial sistêmica e diabetes. A convivência com o grupo proporcionou uma experiência que a
literatura não dá. A princípio, o objetivo era fornecer conhecimentos para o grupo, integrandoo no envelhecimento ativo, entretanto, foram os acadêmicos que aprenderam inúmeros
aspectos da abordagem com os idosos, compreendendo-os melhor. Um desafio foi a
adequação do modo de comunicação, já que, para ter um resultado mais efetivo, seria
necessário que todos entendessem os objetivos e os métodos da ação, a adequação da forma
de transmitir a mensagem, de acordo com as necessidades do grupo, foi essencial na
efetivação da comunicação. A participação deste projeto humanizou mais os alunos, além
disso a integração idosos-acadêmicos ampliou a visão dos estudantes, tornando-os sensíveis à
fragilidade humana e à capacidade de superação das dificuldades na busca de uma melhor
qualidade de vida, mostrando que ser idoso não é sinônimo de ser triste.
AUTORES: HIROKI SHINKAI ; VITÓRIA MYRIA MOURA ARRUDA ALCÂNTARA ; THAIS OLIVEIRA
SILVA ; RAIMUNDO ARAGÃO AIRES CARNEIRO ; DANIEL SANTOS DO NASCIMENTO ; ÉRICA
BEZERRA DE ALMEIDA ; IGOR ABADESSA DA IGREJA;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
139
Geriatria – Educação em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
46478 – PIRÂMIDE ALIMENTAR COMO ESTRATÉGIA DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA
INCENTIVO DE HÁBITOS ALIMENTARES EM IDOSOS DIABÉTICOS
Justificativa e Objetivo: O Diabetes Mellitus tipo 2 –DM2 está em curso. Evidencias cientificas
demonstram o aumento do DM2 relacionado ao crescimento e ao envelhecimento da
população. A terapia nutricional para o DM está evidenciada desde a sua descoberta. O plano
alimentar saudável é apropriado e contribui para o controle da doença. A educação em saúde
para DM estimula atitudes que sejam utilizadas no autocuidado para o controle metabólico e
promova qualidade de vida onde a formação de hábitos alimentares saudáveis esteja inserida.
Esses hábitos são primordiais para atingir os objetivos da terapia nutricional, daí a justificativa
deste trabalho, cujo objetivo: caracterizar os hábitos alimentares entre alimentos consumidos
e frequência de consumo dos idosos do Programa de Promoção da Saúde para pessoas com
DM atendidas UBS da Universidade Federal do Amapá/UNIFAP. Método: Estudo descritivo,
qualitativo, baseado na construção e preenchimento da pirâmide alimentar por 40 pessoas
idosas de ambos os sexos, conforme conhecimentos prévios e hábitos alimentares de acordo
com a realidade cada um. Resultados: Os grupos da pirâmide indicaram a frequência de
consumo dos principais alimentos, de acordo com as categoriaS: “na maioria das refeições”
(arroz, feijão, frango, farinha); “3-5x/dia” (carne de panela, picadinho, peixe, açaí, massas); “12x/dia” (ovo frito, peixe cozido); “3x/dia” (saladas, leite) e “as vezes” (mingau, vatapá,
churrasco, hambúrguer, sopas). Conclusões: A pirâmide possibilitou a comparação entre os
hábitos alimentares dos idosos e as recomendações da Sociedade Brasileira de Diabetes,
favorecendo estratégias para alimentação saudável do idoso diabético, que tinham
conhecimentos sobre alimentação saudável, porém, não praticavam. A compreensão de
características subjetivas da realidade possibilitou a regionalização dos hábitos alimentares, o
que contribuiu para intervenções nos planos alimentares.
AUTORES: JÉSSICA PINTO DIAS ; GABRIELA DE SOUZA AMANAJÁS ; FRANCINEIDE PEREIRA DA
SILVA PENA ; CHARLOTH AGATHA DE SOUZA LAUTHARTE ; PAULO CESAR BECKMAN DA SILVA
JUNIOR ; CLAUDIA SENA FERREIRA ; CLODOALDO TENTES CÔRTES;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ
140
Geriatria – Educação em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
46926 – PROJETO AMIGO CUIDADOR: ESTIMULO À CONVIVENCIA ENTRE ACADEMICOS E
IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS
INTRODUÇÃO: O Projeto Amigo Cuidador contribui para a promoção do contato entre
academicos de enfermagem, percepção do envelhecimento e a promoção de momentos que
tornem o envelhecer em ILPIS mais aceitável. Desse modo, criou-se o projeto, direcionado,
principalmente, para a população idosa que mora no Asilo de Mendicidade, na qual foram
observados durante a execução de atividades do projeto, relatos relevantes de tristeza,
ansiedade, alegria e depressão, descritos pelos idosos institucionalizados. RELATO DE
EXPERIENCIA: O Projeto que envolve 8 academicos voluntários originários de 3 instituições de
ensino superior, buscou interferir positivamente no bem-estar social, psicológico, e mental aos
idosos. Com os encontros semanais que ocorrem, percebe-se que os idosos demonstram
sentimentos de afetos e alegria, e já aguardam ansiosos por um próximo. Os academicos por
sua vez, se sentem bastante empolgados, e com ótimas perspectivas para cada encontro. Esses
sentimentos são representados em forma de planejamentos e ações bastante discutidas e
executadas com excelência pelos mesmos, que se dedicam ao máximo para levar e receber
sorrisos. O conviver entre duas gerações próximas e distintas, que na maioria das vezes possui
pensamentos diferentes, é visto como uma maneira do academico aprender em prática a
essência do cuidar, o prazer em se dar sem pensar em recompensas, e levar essas experiências
para toda a sua futura vida profissional, que só tenderá a ter sucesso e motivos de servir de
exemplos para outras pessoas.
AUTORES: MARCELA LOBÃO DE OLIVEIRA ; YENNA GABRIELA DOS ANJOS CAMPOS ; JHESSICA
ILVANILDE SILVA GOMES ; KELMA ARAUJO DA SILVA ; CÉLIA MARIA SANTOS REZENDE ; JORGE
DIEGO DE ARAUJO DE JESUS ; ALCYONE DE OLIVEIRA PAREDES;
Instituição: INSTITUTO FLORENCE DE ENSINO SUPERIOR
141
Geriatria – Educação em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
46913 – PROJETO AMIGO CUIDADOR: PROMOVENDO O CUIDAR NA TERCEIRA IDADE
INTRODUÇÃO: O Projeto Amigo Cuidador foi criado para criar entre acadêmicos de
enfermagem e idosos, vínculos que gerassem resultados positivos para ambos, através do
contato pessoal semanal. Levando em consideração que o trabalho de grupo e a boa relação
pode ser uma estratégia que leva à promoção da saúde. As atividades elaboradas objetivam
sempre o desenvolver de estratégias que visem o bem-estar, interações sociais, elevação da
autoestima, além do sentimento de conforto, respeito e valorização. E a implementação do
cuidado pelo enfermeiro, deixando de lado as terapias medicamentosas, pode vir a gerar
sentimentos de alegria, felicidade e animo para que os idosos enfrentem o dia- a- dia nas
Instituições de Longa Permanência de uma forma diferente. RELATO DE EXPERIENCIA: O
Projeto é executado no Asilo de Mendicidade, instituição que atende idosos que decidiram
morar, mas em sua maioria foram abandonados pela família. Os participantes são os 44 idosos
institucionalizados. A partir da formação definitiva do grupo que possui 8 academicos de
enfermagem voluntários, iniciou-se o cuidado de enfermagem com os idosos, através de
diálogos, comemoração de aniversários ao final de cada mês para abranger os idosos
aniversariantes do mês em curso, promoção de momentos de recreação como o cinema, que
proporcionamos a eles, com um filme selecionado para que pudesse agradar a maioria dos
idosos.
AUTORES: MARCELA LOBÃO DE OLIVEIRA ; JHESSICA ILVANILDE SILVA GOMES ; KELMA ARAUJO
DA SILVA ; CÉLIA MARIA SANTOS REZENDE ; JORGE DIEGO DE ARAUJO DE JESUS ; ALCYONE DE
OLIVEIRA PAREDES;
Instituição: INSTITUTO FLORENCE DE ENSINO SUPERIOR
142
Geriatria – Educação em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
46965 – PROMOÇÃO DA SAÚDE: A EDUCAÇÃO EM SAÚDE PROPOSTA NO GRUPO DE
HIPERTENSOS E DIABÉTICOS ACOMPANHADO POR UMA EQUIPE DA SAÚDE DA FAMÍLIA NA
CIDADE DE FORTALEZA-CE
INTRODUÇÃO:Há uma forte correlação entre HAS/DM e idade avançada: 60% dos pacientes
com idade superior a 65 anos apresentam HAS e cerca de 20% DM. Elaborou-se, então, uma
atividade no território da Equipe de Saúde da Família do Lagamar, objetivando promover
melhora na assistência individual e coletiva do paciente; desenvolver consciência crítica sobre
o controle da HAS/DM; incentivar a adesão ao tratamento e estimular o autocuidado, afim de
prevenir determinadas complicações. RELATO: Trata-se de um relato de experiência baseado
nas atividades do grupo, o qual funciona com média de 20 participantes. Realizou-se
intervenção voltada para educação dialógica pela problematização e uso de dinâmica com
perguntas e respostas, estimulando pensamento crítico e conhecimento prévio dos pacientes
para seu autocuidado, prevenção de complicações, corresponsabilidade e prática negociadora
do tratamento. Através da atividade, fortaleceu-se vínculos e conheceu-se melhor o manejo
clínico do paciente, o que refletiu na melhor adesão ao tratamento, maior autonomia e
motivação para os retornos aos grupos, melhora significativa nos níveis nutricionais, tensionais
e de glicemia, melhor aceitação no uso da caderneta do idoso, redução das complicações
decorrentes da HAS/DM. Em suma: o vínculo com o paciente favorece a continuidade dos
grupos. Foi possível, ainda, identificar causas principais para falhas no tratamento, como:
negação da patologia, esquecimento da caderneta na consulta, uso irregular da medicação e
questões envolvendo hipertensão tensional como violência. Conclui-se que continuidade dos
grupos otimiza ações que incluam atenção, corresponsabilidade, promoção de habilidades e
confiança, transformando o paciente em componente ativo da esfera de Promoção da Saúde.
AUTORES: GABRIEL PINHO MORORÓ ; CAROLINA COSTA FREIRE DE CARVALHO ; CRISTIANO
JOSÉ DA SILVA;
Instituição: UNICHRISTUS
143
6. Epidemiologia do Envelhecimento
Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento
Modalidade: Pôster Físico
46261 – A INFLUENCIA DAS CONDIÇÕES CRÔNICAS NA CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS
O Brasil segue a tendência mundial de aumento exponencial do número de idosos. Sabe-se
que os idosos são portadores de doenças crônicas 1 e estas são determinantes para
incapacidade2,3. A maioria dos estudos 5,6refere-se às doenças clássicas relacionadas com a
perda funcional e pouca ênfase tem sido dada a outras condições crõnicas como os sinais e
sintomas, alterações funcionais e cirurgias que podem ser importantes para incapacidade.
Objetivo: Avaliar a relação entre as condições crônicas e incapacidade funcional em idosos.
Métodos: Levantamento de registros de prontuários de 759 pacientes avaliados no projeto
EPIDOSO, onde coletamos dados sociodemográficos e condições crônicas: doenças
diagnosticadas pelos médicos, prejuízos funcionais, sinais, sintomas e cirurgias. A associação
entre as condições crônicas e incapacidade foi analisada por meio de modelos de regressão
logística. Resultados: As doenças crônicas foram constatadas em 99,5% dos pacientes, com
média de 5,7 doenças por indivíduo sendo as mais prevalentes: HAS (70%), dislipidemia (66%)
e artropatia (59%). As condições crônicas mais associadas com incapacidade funcional foram:
alterações de marcha e equilíbrio (OR 8,95 IC 95% 5,12-15,63), alteração de força muscular (OR
3,67 IC95% 1,28-11,09), incontinência urinária (OR 2,91 IC95% 1,71- 4,93) e quedas (OR 2,20 IC
95% 1,29-3,77). Conclusões: Este estudo mostrou alta prevalência de condições crônicas após
avaliação médica. As condições não caracterizadas classicamente como doenças foram as mais
fortemente associadas com a incapacidade funcional. Os achados deste estudo mostram que a
manutenção da capacidade funcional depende não apenas do controle de doenças crônicas,
mas fundamentalmente da reabilitação física, psicológica e funcional do idoso.
AUTORES: CARLOS ADRIANO PLA BENTO ; LUIZ ROBERTO RAMOS ; ANGELA T. PAES;
Instituição: UNIFESP
144
Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento
Modalidade: Pôster Físico
46594 – ACOMETIMENTO DO DIABETES E DA HIPERTENSÃO NA POPULAÇÃO IDOSA DE UMA
UBS EM MOSSORÓ-RN
JUSTIFICATIVA: O Diabetes e a Hipertensão Arterial são problemas graves de saúde pública no
Brasil e no mundo durante o envelhecimento. A longitunalidade do cuidado dos usuários é de
responsabilidade da Atenção Básica. OBJETIVO: Descrever o perfil dos usuários diabéticos e
hipertensos cadastrados em uma Unidade Básica de Saúde da cidade de Mossoró-RN.
MÉTODO: Pesquisa quantitativa de caráter descritiva, realizada em 2015. Analisou-se a Ficha A
do Sistema de Informação da Atenção Básica dos usuários diabéticos e hipertensos em relação
a sexo, idade, escolaridade, dieta, prática de atividade física regular, tabagismo, etilismo e
medicamentos utilizados. RESULTADOS: A UBS abrange 766 famílias e 2.620 pessoas, sendo
52,63% (1.379) mulheres. 7,18% (188) têm mais de 60 anos. 10,15% (226) usuários são
hipertensos, 2,4% (62) diabéticos e 1,06% (28) hipertensos e diabéticos. 98,38 (61) possuem
Diabetes Mellitus tipo II. 58,06% (36) são do sexo feminino. A média de idade é de 60 anos.
85,5% (53) são escolarizados. 67,74% (42) fazem controle do açúcar. 75,80% (47) não praticam
atividade física e 100% não são tabagistas ou etilistas. Já os hipertensos, 51,5% (137) são do
sexo feminino e 62,03% (165) são escolarizados. 62,03% (165) fazem controle do sal na
alimentação. 11,27% (30) são tabagistas ou etilistas e 68,04% (181) não praticam atividade
física. Glibenclamida, Metformina, Losartana e Hidroclorotiazida são os medicamentos mais
consumidos. CONCLUSÕES: A população mais acometida é de mulheres com idade acima de 60
anos, escolarizadas, em controle alimentar, não tabagistas ou etilistas e não praticantes de
atividade física regular.
AUTORES: XIANKARLA DE BRITO FERNANDES PEREIRA ; JOSÉ ROGÉCIO DE SOUSA ALMEIDA ;
ANA RENÊ FARIAS BAGGIO NICOLA;
Instituição: UERN
145
Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento
Modalidade: Pôster Físico
46347 – AIDS EM IDOSOS NO BRASIL, DE 2011-2013
Justificativa e Objetivos: O aumento progressivo do número de casos de AIDS entre idosos no
mundo e no Brasil é desafiante. Este estudo objetivou identificar a prevalência de AIDS em
idosos no Brasil, no período de 2011-2013. Método: Trata-se de um estudo longitudinal
retrospectivo. Os dados foram obtidos a partir da consulta do banco de dados do DATASUS, no
período de 2011-2013. Pesquisaram-se informações relacionadas aos casos de AIDS em idosos,
nas regiões brasileiras. Os gráficos foram desenvolvidos no programa Microsoft Excel 2013.
Resultados: As regiões Sul e Nordeste tiveram a maior e menor prevalência de casos
notificados durante todo o período estudado, respectivamente, embora na região Nordeste
tenha se observado um aumento ao longo dos anos. As regiões Sul e Centro-Oeste tiveram um
aumento de casos em 2012 com relação a 2011 e um declínio em 2013, sendo a redução na
região Sul mais significativa. Em 2012, a prevalência na região Norte diminuiu, elevando-se
novamente no ano de 2013. A região Sudeste apresentou tendência decrescente no período
estudado. Conclusões: A prevalência de AIDS em idosos mostra-se divergente entre as regiões
do Brasil. A variação da prevalência da doença entre as regiões brasileiras pode relacionar-se
com a instabilidade na alimentação dos sistemas de informação ou com as diferenças regionais
de comportamentos entre a população de estudada.
AUTORES: ANA HÉLIA DE LIMA SARDINHA ; LARISSA CRISTINA RODRIGUES ALENCAR ; LARISSA
GARRETO SOUSA;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
146
Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento
Modalidade: Pôster Físico
46276 – ANÁLISE COMPARATIVA DOS ÓBITO POR NEOPLASIA EM IDOSOS COM 70 A 79
ANOS OU COM 80 ANOS E MAIS.
Justificativa e objetivos:Para se fornecer atendimento médico de forma eficiente e
individualizada dentro das caracaterísticas de cada população é necessário conhecer os
padrões de adoencimento e óbito locais. Este estudo foi realizado para se relacionar o número
de óbitos por neoplasianas faixas etáriasde 70 a 79 anos ou com 80 anos ou mais. Métodos: É
um estudo transversal e quantitativo, baseado na análise de dados, obtidos no DATASUS, no
que se refere à mortalidade proporcional por grupos de causa por faixa etária. Resultados:Na
faixa etária entre 70 e 79 anos, as neoplasias foram responsáveis por 20,58% dos óbitos,
47.359 pessoas. Já na faixa com 80 anos ou mais esse número cai para 12.53% dos óbitos,
38.227 pessoas. É evidente uma diferença numérica entre o número de óbitos causados por
neoplasia nessa duas faixas, principalmente através da análise das taxas proporcionais. 12.53%
é apenas 60.88% do valor da faixa etária mais nova, 20,58%. Conclusão:Dessa forma, percebese que uma maior atenção na prevenção e no tratamento das neoplasias na faixa entre 70 e 79
anos é fundamental para melhorar o prognósticos desses indivíduos e reduzir a mortalidade
por essa causa.Faz-se necessário a elaboração de campanhas públicas voltadas a
conscientização e prevenção de neoplasias na terceira idade, principalmente na faixa de idade
supracitada, já que a mortalidade proporcional por neoplasias cai vertiginosamente na faixa
etária superior a essa.
AUTORES: MICAEL BEZERRA MOURA ; JÉSSICA DE ANDRADE FREITAS ; VICTOR HGO MEDEIROS
DE ALENCAR ; JOSE ALCIONE MATOS GOMES FILHO ; BRUNO ALMEIDA COSTA ; PEDRO
THAYLLAN PINHEIRO SILVA;
Instituição: UFC
147
Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento
Modalidade: Pôster Físico
47373 – ANÁLISE DA EPIDEMIOLOGICA DE POLIFARMÁCIA EM IDOSOS NO HOSPITAL DIA DO
IDOSO DE ANÁPOLIS.
Justificativa e objetivos: Identificar a ocorrência de polifarmárcia em idosos em um hospital
especializado no atendimento geriátrico e danos causados por essa prática. Método: Estudo
quantitativo descritivo com delineamento transversal. Realizado entre outubro de 2015 a
janeiro de 2016, com o intuito de avaliar prontuários de pacientes com idades superiores a 60
anos. A população estudada é composta por idosos atendidos no hospital. A coleta de dados
foi elaborada a partir do Critério de Beers, avaliando os medicamentos que devem ser evitados
nos idosos. Resultados: Foram analisados 383 prontuários, a média mensal foi de 96
prontuários, sendo outubro o mês com maiores valores 37,3%. Além disso, percebe-se uma
maior prevalência de atendimento as mulheres 70,2% em detrimento dos homens 29,5%. A
faixa etária média foi de 72 anos, sendo que a faixa etária mais prevalente foi entre 70 e 79
anos, 41,5%. Vale ressaltar que 13,3% dos pacientes não faziam uso de nenhum medicamento
ou usavam no máximo um, 50,6% usavam entre dois e quatro medicamento, 35,7% usavam
mais de cinco medicamentos. Dentre os medicamentos potencialmente indevidos ao uso
prescritos, tem-se: Nifedipina (25,9%), Amitriptilina (18,9%) e Bromazepan (11,6%).
Conclusões: O estudo confirma o perfil epidemiológico com a prevalência significativa de
mulheres na população idosa. O aumento da expectativa de vida muito contribui para a
polifarmácia, também comprovada na pesquisa. Por fim, vale ressaltar a tendência a iatrogenia
ao se adotar a política de numerosas prescrições a um único indivíduo. Além da expressiva
adoção de medicamentos potencialmente prejudiciais ao grupo senil.
AUTORES: TIAGO, D. C.; RODRIGUES, B. R.; LOPES, N. R.; ALVARENGA, L. C. R.; MEDEIROS, L. M.
M. ; OLIVEIRRA, J. M. R. 2 FACULDADE DE MEDICINA DA UNIEVANGÉLICA, ANÁPOLIS;
Instituição: Faculdade de Medicina da UniEVANGÉLICA, Anápolis
148
Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento
Modalidade: Pôster Físico
46963 – ANÁLISE DA VELOCIDADE DE MARCHA ENTRE OS IDOSOS QUE MORRERAM EM 1
ANO DE ACOMPANHAMENTO DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS.
Justificativa e objetivos: A velocidade de marcha é uma medida capaz de predizer mortalidade
em idosos. Porém existem poucos trabalhos nacionais que avaliam os idosos e sua velocidade
de marcha em quatro metros principalmente entre moradores de instituição de longa
permanência (ILP). Neste trabalho, iremos avaliar a velocidade de marcha e sua relação com
os óbitos em um ano de acompanhamento pela Liga de Geriatria. Métodos: Durante o ano
de 2015, 220 moradores de uma ILP foram avaliados com a avaliação geriátrica ampla,
aplicados por alunos da Liga de Geriatria. Foram excluídos idosos com doença psiquiátrica e/ou
síndrome da imobilidade. A velocidade de marcha em 4m foi medida solicitando que o idoso
caminhasse naturalmente na distância de quatro metros, marcada com uma fita métrica
impressa para esse trabalho. A análise estatística foi feita do SPSS 22, com o teste do qui
quadrado. Aprovação do CEP n. Resultados: Foram avaliados 77 idosos, 5 idosos faleceram em
2015. Estes tinham uma média de velocidade de marcha 5,4m/s (±1,38), enquanto outros 72
idosos tinham velocidade de marcha média de 6,6m/s (±3,3). Conclusão: Em idosos
institucionalizados, a velocidade de marcha pode ser um parâmetro de avaliação funcional,
podendo predizer mortalidade, porém mais estudos são necessários para saber o ponto de
corte adequando para esta população, já que os dois grupos estão abaixo do limite de 8m/s.
AUTORES: IANNA LACERDA SAMPAIO BRAGA ; FELIPE GALVÃO DE MACEDO ; CAMILLA
MENDES TAVARES ; JOÃO CASTELO FILHO ; GEÓRGIA KELLY MELO SILVEIRA ; ANA CAROLINA
CASTELO BRANCO ANGELIM;
Instituição: UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
149
Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento
Modalidade: Pôster Físico
45901 – ANÁLISE DO NÚMERO DE ÓBITOS POR CANCER DE PROSTATA EM RELAÇÃO A FAIXA
ETÁRIA NO BRASIL.
Justificativa e objetivos: O câncer de próstata é o tumor mais comum em homens com idade
superior a 50 anos e a idade avançada é um dos fatores de risco para esse tipo de câncer. Este
trabalho busca analisar o número de óbitos por câncer de próstata em relação a faixa etária
dos homens brasileiros no ano de 2013. Método: interpretou-se um estudo epidemiológico
ecológico que contêm os dados mais recentes em relação a taxa de mortalidade por câncer de
próstata no Brasil em 2013. Os dados são do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Resultados:
em 2013, no Brasil, tivemos 13772 mortes por câncer de próstata, dessas, 16,8% foram de
homens com idade entre 60 e 69 anos, 34,2% de homens entre 70 e 79 anos e 43,7% de
homens com 80 anos ou mais. Verificamos que a taxa de mortalidade dos idosos por câncer de
próstata nesse período foi de 735,96 por 100.000 habitantes. Conclusões: O câncer de próstata
se manifesta e mata predominantemente homens idosos, ou seja, homens com idade igual ou
superior a 60 anos (94,7% dos óbitos). Vemos, então, a importância dos dados e informações,
pois a partir delas, podemos buscar medidas para evitar o crescimento no número de casos e
mortes por essa neoplasia e conseguir uma mudança positiva na epidemiologia do câncer de
próstata no Brasil.
AUTORES: ANA CLARISSE FARIAS PIMENTEL ; MICAEL BEZERRA MOURA ; PAULO RICARDO
PEREIRA ; VICTOR HGO MEDEIROS DE ALENCAR ; RAFAEL HENRIQUE DOS SANTOS ; PEDRO LUIZ
LOPES;
Instituição: UFC
150
Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento
Modalidade: Pôster Físico
46297 – ANÁLISE DO NÚMERO DE ÓBITOS POR NEOPLASIAS EM IDOSOS EM RELAÇÃO À
MORTALIDADE TOTAL NO BRASIL
Justificativa e objetivos: as doenças cardiovasculares seguidas pelas neoplasias são as afecções
que mais causam óbitos no mundo. Se o panorama atual se mantiver, em breve, as neoplasias
serão as líderes desse ranking. Desse modo, esse trabalho se torna relevante por analisar o
número de óbitos por neoplasias em idosos em relação ao número total de mortes registradas
no país entre 2010 e 2013. Método: trata-se de um estudo epidemiológico ecológico que
analisou os dados mais recentes sobre óbitos do Brasil, do período de 2010 a 2013, retiraramse os números de óbitos totais dos arquivos públicos do Departamento de Informática do SUS
(DATASUS). As informações relativas aos óbitos por neoplasias foram retirados dos arquivos do
Instituto Nacional de Câncer (INCA). Resultados: no Brasil, entre 2010 e 2013, foram
registrados 2.945.249 notificações de mortes na população acima de 60 anos, dentre essas,
481.264 são mortes devido a algum tipo de neoplasia (16,34%). Pode-se verificar que a taxa de
mortalidade dos idosos por neoplasias nesse período foi de 1010,6 por 100.000 habitantes.
Conclusões: assim, observa-se a elevada mortalidade de idosos associadas às neoplasias (16%
dos óbitos). Diante dos expostos, conhecer a epidemiologia, a partir das taxas de mortalidade
e dos números íntegros de óbitos torna-se o passo primordial para a posterior implementação
de políticas públicas de promoção à saúde, diagnóstico e tratamento dessa doença.
AUTORES: ANA CLARISSE FARIAS PIMENTEL ; JULIANA CAETANO NOGUEIRA ; JÉSSICA DE
ANDRADE FREITAS ; PAULO RICARDO PEREIRA ; ANTÔNIA NÁYADE ALVES SANTOS ; VICTOR
HGO MEDEIROS DE ALENCAR;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
151
Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento
Modalidade: Pôster Físico
46619 – ANÁLISE DO USO E DO ACESSO À ATENÇÃO PRIMÁRIA POR IDOSOS DE GRUPOS DE
UNIDADES BÁSICAS.
Justificativa e objetivos: O acompanhamento da saúde do idoso deve ser pautado na atenção
primária, cuja assistência proximal e longitudinal, facilita a monitoração do estado de saúde e
o rastreamento precoce de doenças. O objetivo deste estudo é levantar dados sobre uso e
acesso de idosos à atenção primária. Método: Aplicou-se, em grupos de idosos de unidades
básicas, questionário adaptado do estudo SABE, abordando características do uso e do acesso
a serviços de saúde da atenção primária, como dificuldades de acesso e quantas vezes, nos
últimos 12 meses, os serviços foram procurados. A amostra é composta de 53 idosos, todos do
sexo feminino, com idade média de 68 anos (desvio padrão de 6,5 anos). A aplicação teve
autorização das unidades e cada idosa concordou com o termo de consentimento. Resultados:
27 idosas relataram dificuldades de acesso, entre os motivos estão: demora do sistema (10);
má qualidade (6); ausência de médico (5); distância e dificuldade de locomoção (4); e falta de
recursos (3). Quanto à frequência de uso, 20 usaram o serviço menos de 3 vezes nos últimos
12 meses; 20, 3 a 5 vezes; e 13, mais de 5. Conclusões: 51% da amostra afirmaram dificuldades
de acesso, mesmo vinculadas a grupos de idosos da atenção primária. A maior dificuldade é a
demora, o que pode evidenciar o despreparo do sistema de saúde para acolher o aumento da
demanda do envelhecimento populacional, algo constatado pela alta procura, 62% buscaram o
serviço mais de 3 vezes nos últimos 12 meses, dos serviços.
AUTORES: RAIMUNDO ARAGÃO AIRES CARNEIRO ; AMANDA FERREIRA FONTELES ; VANESSA
MARIA AGUIAR PESSOA ; JESSICA DE ALMEIDA LAURINDO ; JAMILLE SOUZA VASCONCELOS ;
CRISTIANE SOUZA VASCONCELOS ; GLÍCIO ARRUDA BRITO;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
152
Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento
Modalidade: Pôster Físico
46778 – ANALISE DOS NÚMEROS DE MORTALIDADE EM INTERNAMENTOS HOSPITALARES DE
IDOSOS
Justificativa e objetivos: O numero de óbitos em internamentos hospitalares sofre grande
elevação no decorrer das faixas etárias, tendo clara relação com a maior morbidade de idosos.
Dessa forma, faz-se necessária avaliação da real relação entre idades mais avançadas e
maiores mortalidades nas internações, assim buscando a necessidade de estratégias mais
efetivas no controle da morbidade no idoso. Método: A base de dados utilizada foi o DATASUS,
o qual deixa público informações sobre o Sistema Único de Saúde. Os dados utilizados foram
óbitos por faixa etária hospitalar do SUS; lista morbidade CID 10; e valores de serviços
hospitalares por faixa etária. Os dados utilizados estão compreendidos entres os anos de 2015
e 2016. Resultados: Avaliando a faixa etária de 20 a 39 anos em contrate da faixa etária de 60 a
79 anos, podemos observar que a mortalidade media da primeira é de 57,2 enquanto a da
segunda é de 215 no período de janeiro de 2016, mostrando uma diferença de quase 4 vezes
maior a mortalidade quando se trata do idoso. Tomando como exemplo uma doença como a
pneumonia para essas mesmas faixas etárias durante o período de janeiro de 2015 a janeiro de
2016, a faixa etária ficou com a média de mortalidade de 36,5 de encontro com a média dos
idosos de 479,5 mostrando-se assim, a inquestionável maior morbidade na faixa etária mais
velha em internamentos hospitalares. Conclusão: Com a analise dos dados do sistema único de
saúde ficou demonstrada grande necessidade de intervenções de órgãos competentes acerca
da redução da mortalidade em pacientes idosos em internamentos hospitalares no Ceará.
Medidas como captação de médicos mais capacitados para esse tipo de atendimento e
utilização de leitos com melhores isolamentos e qualidades de equipamentos podem ser de
imensurável proveito para controle desse problema.
AUTORES: BRUNO ALISSON ALVES OLIVEIRA ; ANA CLARISSE FARIAS PIMENTEL ;
WANDERVÂNIA GOMES NOJOZA ; VICTOR DE AUTRAN NUNES MATOS ; RAÍSSA HELEN DE
ANDRADE PRACIANO ; CINARA NOGUEIRA JUSTA ; TACIANA SILVEIRA;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
153
Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento
Modalidade: Pôster Físico
47374 – ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DE POLIFARMÁCIA EM IDOSOS NA UNIDADE BÁSICA DE
SAÚDE DA FAMÍLIA DO BAIRRO BANDEIRAS EM ANÁPOLIS, GOIÁS.
Justificativa e objetivos: Identificar a ocorrência polifarmácia em idosos em uma unidade
básica de saúde da família e danos causados por essa prática. Método: Estudo quantitativo
descritivo com delineamento transversal. Realizado entre outubro de 2015 a janeiro de 2016,
com o intuito de avaliar prontuários de pacientes com idades superiores a 60 anos. A
população estudada é composta por idosos atendidos na unidade. A coleta de dados foi
elaborada a partir do Critério de Beers, avaliando os medicamentos que devem ser evitados
nos idosos. Resultados: Foram analisados 82 prontuários, com o mês de outubro apresentando
os maiores valores de atendimentos, com 36,58%, já em relação às microáreas atendidas pela
unidade, a 03, com os maiores valores atendeu 23,17% dos idosos. A faixa etária mais
prevalente na pesquisa foi a de 60 a 64, com 26,82% dos atendimentos, quanto ao sexo, o
feminino frequenta mais a unidade, representando 65,85%. Os medicamentos listados no
critério de Beers são pouco usados pelos idosos, sendo mais prevalente digoxina, nifedipino,
amitriptilina e fluoxetina, e quanto à quantidade de fármacos, a maioria consome de 2 a 4
medicamentos, com 43,90%, de 0 a 1 medicamento são 26,82% e 29,26% que consomem mais
de 5 medicamentos. Conclusões: A polifarmácia existe entre os idosos, no entanto nessa
pesquisa foi notado que a maioria dos pacientes não realizam essa prática. Foi verificado
também a prevalência das mulheres nas consultas médicas, assim como idosos de faixas
etárias mais baixas, de 60 a 64 anos.
AUTORES: ALVARENGA, L. C. R. ; MEDEIROS, L. M. M. ; LIMA, D. T; TIAGO, D. C.; RODRIGUES, B.
R. ; OLIVEIRRA, J. M. R.;
Instituição: Faculdade de Medicina da UniEVANGÉLICA, Anápolis
154
Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento
Modalidade: Pôster Físico
46363 – ANÁLISE QUANTITATIVA DE TRATAMENTOS CIRÚRGICOS PARA INCONTINÊNCIA
Justificativa e objetivos: Identificar a ocorrência e prevalência dos tratamentos cirúrgicos de
incontinência urinária em idosos. A fim de compreender o cenário em que estes se inserem.
Método: Dados retirados do sistema DATASUS, de ordem secundária, no Sistema de
Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS). Baseia-se em um estudo quantitativo com
abordagem por corte transversal realizado no Brasil entre os anos 2012-2014. Utilizaram-se
como amostra de pesquisa, as regiões brasileiras, caráter do atendimento e modalidade
hospitalar para avaliar em números os tratamentos cirúrgicos por via abdominal ou via
vaginal. Resultados: No período evidenciado teve-se um total de 20.555 de cirurgias
consequentes a incontinência urinária. Destas 16,02% foram por via abdominal e 83,98%
foram por via vaginal. As duas qualidades cirúrgicas tiveram maior expressividade na região
Sudeste. Sendo assim, juntas, representam 47,90% frente todas as regiões. Além disso, ambas
também apresentam maior prevalência no ano de 2012. Portanto, somadas, registram 35,01%.
Trata-se de um tratamento de regime predominantemente eletivo, 84,59%. Com uma média
permanência por Procedimento e Complexidade de 2,1, para qualquer que seja a via
cirúrgica. Contudo, destoam quanto ao regime financiador do tratamento. As cirurgias por via
abdominal com maior expressividade por serviços privado (10,20%) e por via vaginal por
serviço público (44,27%). Conclusões: Conclui-se que não qualifica um serviço de urgência.
Trata-se de um serviço de média complexidade. O que justifica seu predomínio no Sudeste,
além do fator de maior contingente populacional. Sua incidência e prevalência são maiores
em mulheres por fatores anatômicos e relacionados a eventos perinatais.
AUTORES: JULIA MARIA RODRIGUES DE OLIVEIRA ; ANA CAROLINA DOS SANTOS TORQUATO ;
WANDERLEI FERREIRA DE JESUS JUNIOR ; LARA CRISTINA ROCHA ALVARENGA ; BRÁULIO
BRANDÃO RODRIGUES ; ANNAH RACHEL GRACIANO ; NATHÁLIA RAMOS LOPES;
Instituição: CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS - UNIEVANGÉLICA
155
Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento
Modalidade: Pôster Físico
46637 – ANÁLISE QUANTITATIVA DO USO DE MEDICAMENTOS E REMÉDIOS CASEIROS EM
GRUPOS DE ENVELHECIMENTO ATIVO
Justificativa e objetivos: A faixa etária que mais usa medicamentos diferentes é a idosa.
Entender o modo como esta população usa os fármacos é crucial para efetivar a terapêutica
preterida. O objetivo deste estudo é levantar aspectos do uso de medicamentos e de remédios
caseiros por idosos de grupos de envelhecimento ativo. Método: Foi aplicado, em grupos de
envelhecimento ativo, questionário adaptado do estudo SABE, abordando características do
uso de medicamentos, como a quantidade diária de medicamentos diferentes e o uso de
remédios caseiros, como chás, garrafadas de ervas e xaropes caseiros. A amostra é composta
de 53 idosos, todos do sexo feminino, com idade média de 68 anos (desvio padrão de 6,5
anos). A aplicação teve autorização da coordenação dos grupos e cada idosa concordou com o
termo de consentimento. Resultados: 8 idosas responderam que não tomam medicamentos
diários; 10 usam pelo menos 1 medicamento por dia; 18 usam de 2 a 3 por dia; e 17 usam 4 ou
mais. Quanto ao uso de remédios caseiros: 28 afirmaram que os usam, dessas, 24 tomam chás,
6 usam garrafadas de ervas e 5, xaropes caseiros. Conclusões: Os resultados evidenciam a
polifarmácia da população idosa e a alta frequência (53%) de uso de substâncias caseiras.
Acompanhar este hábito é fundamental para a saúde do idoso, uma vez que são expostos à um
grande número de interações medicamentosas ou de substâncias lesivas. Além disso, deve-se
considerar que o organismo do idoso é mais sensível aos efeitos adversos dos
medicamentos/substâncias.
AUTORES: RAIMUNDO ARAGÃO AIRES CARNEIRO ; JAMYELLE NOGUEIRA DE ALMEIDA ; JESSICA
DE ALMEIDA LAURINDO ; JAMILLE SOUZA VASCONCELOS ; GLÍCIO ARRUDA BRITO ; EMANUEL
DO NASCIMENTO SILVA ; LUCIANO ARÊA LEÃO CARDOSO;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
156
Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento
Modalidade: Pôster Físico
46017 – ANÁLISE SOBRE A PREVALÊNCIA DE HIPERTENSÃO EM IDOSOS DE GRUPOS DE
ENVELHECIMENTO ATIVO.
Justificativa e objetivos: O envelhecimento é acompanhado de mudanças no organismo. A
pressão arterial, principalmente o componente sistólico, e o risco absoluto para desenvolver
doenças cardiovascular aumentam marcadamente com a idade. O objetivo deste estudo é
levantar aspectos epidemiológicos sobre hipertensão em idosos de grupos de envelhecimento
ativo. Método: Foi aplicado, em grupos de envelhecimento ativo, questionário adaptado do
estudo SABE, abordando características epidemiológicas da hipertensão, como a associação
com diabetes e tempo de diagnóstico. A amostra é composta de 53 idosos, todos do sexo
feminino, com idade média de 68 anos (desvio padrão de 6,5 anos). A aplicação teve
autorização da coordenação dos grupos e cada idosa concordou com o termo de
consentimento. Resultados: 31 idosas afirmaram serem hipertensas. Dessas, 22 também eram
diabéticas. Quanto ao tempo de diagnóstico: 4 foram diagnosticadas há menos de 2 anos; 9,
entre 3 e 5 anos; 5, entre 5 e 10 anos; e 13, há mais de 10 anos. Conclusões: A prevalência de
hipertensão na amostra foi 58%, das quais 71% também eram diabéticas. O aumento da
prevalência de doenças crônicas não transmissíveis é algo esperado no cenário de
envelhecimento populacional. 42% das hipertensas receberam o diagnóstico há mais de 10
anos, como são idosas inseridas em programas de envelhecimento ativo, a atenção à saúde se
faz de maneira mais próxima, viabilizando, assim, o diagnóstico mais precoce possível de
doenças crônicas que requerem controle.
AUTORES: RAIMUNDO ARAGÃO AIRES CARNEIRO ; JESSICA DE ALMEIDA LAURINDO ; ÉRICA
BEZERRA DE ALMEIDA ; JAMILLE SOUZA VASCONCELOS ; CRISTIANE SOUZA VASCONCELOS ;
GLÍCIO ARRUDA BRITO ; EMANUEL DO NASCIMENTO SILVA;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
157
Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento
Modalidade: Pôster Físico
46119 – AVALIAÇÃO DA PREVALÊNCIA DE POLIFARMÁCIA EM IDOSOS ATENDIDOS EM UM
AMBULATÓRIO DE GERIATRIA.
Justificativa e objetivos: A polifarmácia, caracterizada pelo uso de mais de cinco medicações,
associa-se a malefícios ao idoso, como não adesão ao tratamento e maior risco de reações
adversas às drogas. Buscou-se neste estudo avaliar a prevalência de polifarmácia e sua
associação com sexo, idade, estado civil e critério de Beers, em idosos atendidos em um
ambulatório de geriatria, bem como identificar as classes medicamentosas mais prescritas,
segundo Anatomical Therapeutic Chemical Code. MÉTODOS: Estudo transversal com amostra
de 214 pacientes atendidos no período de 2013 a 2015 em serviço de geriatria, excluídos
aqueles sem registro de medicação ou <60 anos. Os dados foram processados no programa
Epiinfo® 7 e para análise de associações, utilizou-se Teste de Qui-quadrado e ODDS Ratio, com
intervalos de confiança de 95% e p<0,05. RESULTADOS: A média de idade foi 73,6 ± 8,66 anos.
Dos pacientes, 73% eram do sexo feminino, 21% apresentavam polifarmácia e 35,9%
utilizavam medicamentos inapropriados pelos critérios de Beers. Os pacientes com
polifarmácia apresentaram maior prevalência de uso de medicação inadequada (OR 4,82 –
IC95%: 2,41-9,66, p<0.02). Constatou-se que os medicamentos que atuam no sistema
cardiovascular foram os mais prescritos, representando 43% das medicações utilizadas,
seguido pelos que atuam no sistema digestivo 21,33% e no sistema neurológico 18%.
CONCLUSĂO: A associação significativa encontrada entre o uso de medicamentos
inapropriados e polifarmácia reforça a necessidade de políticas públicas que incentivem o uso
racional de medicamentos no idoso, a fim de minimizar o risco de iatrogenia.
AUTORES: DINAH BELEM ; EGON EWALDO LINDORFER NETO; MARIANA VICENTINI TZI ; DAISE
AMARAL TORRES ; LUCIANA CORNACHINI SAMPAIO ; ANTÔNIA MARIA ROSA;
Instituição: HOSPITAL REGIONAL DE CÁCERES
158
Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento
Modalidade: Pôster Físico
46582 – AVALIAÇÃO DO NÚMERO DE ÓBITOS POR CAUSAS EVITÁVEIS NA POPULAÇÃO
IDOSA DO CEARÁ
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Será mostrado que grande parte da mortalidade no Ceará é
composta por óbitos de causas evitáveis, constatando-se, portanto, a importância em haver
um maior empenho nas estratégias que controlem tal situação e que melhorem a longevidade
cearense, baseando-se na ideia de promoção de saúde. MÉTODO: Foi utilizado como base para
os dados o sistema DATASUS, que disponibiliza informações acerca do Sistema Único de Saúde
e seus diversos indicadores. Foram avaliados dados de 2002 a 2013, como o número de óbitos
da idade a partir de 60 anos. RESULTADOS: De 2002 a 2013, o Ceará obteve um total de
319.518 óbitos a partir dos 60 anos de idade, sendo 70.587 de 60 a 69 anos, 97.558 de 70 a 79
anos e 151.373 acima de 80 anos. Significante parcela desse total é composta pelos óbitos por
causas evitáveis: 115.609, 36% do total de óbitos do estado. 19% poderia ser evitada com
ações de promoção de saúde contra doenças não transmissíveis, como doenças crônicas e
neoplasias. A prevalência de Hipertensão foi de 152.859 idosos do ano de 2002 a 2013. Já
Diabetes Mellitus totalizou 4.694 casos. Tais valores de doenças elevam a mortalidade devido
a inúmeras complicações. CONCLUSÃO: Uma maior intervenção do Sistema de Saúde é
necessária para que se reduzam os óbitos de idosos no Ceará, considerando que 36% de tais
mortes são evitáveis se houver melhora na promoção de saúde, através de estratégias para
prevenção, como campanhas, acompanhamento nutricional e controle da evolução de
pacientes doentes crônicos.
AUTORES: PEDRO JOSE DE ALMEIDA ; BRUNO ALISSON ALVES OLIVEIRA ; ANA CLARISSE FARIAS
PIMENTEL ; BRUNA FREITAS AGUIAR ; LUNA CHIARA CAMINHA DE OLIVEIRA FREITAS ; CINARA
NOGUEIRA JUSTA ; TACIANA SILVEIRA;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
159
Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento
Modalidade: Pôster Físico
45889 – CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS DAS INTERNAÇÕES REFERENTE AS FRATURAS
DE FÊMUR EM IDOSOS NO BRASIL
Justificativa e objetivo: Os idosos adquirem inúmeros prejuízos sociais em decorrência da
fratura de fêmur, concomitante a isso, também se deparam com uma redução da reserva
funcional e maiores risco de desenvolverem doenças crônicas. Esse trabalho tem como
objetivo avaliar o perfil dos idosos internados por fratura de fêmur. Método: Estudo
transversal analítico com delineamento de tendência temporal no qual foram avaliados os
casos de internações por fratura de fêmur em idosos entre 2012 e 2014. A fonte de dados
utilizada foi o Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS). As variáveis
quantificadas referem-se ao caráter da morbidade hospitalar da população com mais de 60
anos. Os dados foram analisados por medidas de tendência central e frequência relativa.
Resultados: Entre 2012 e 2014 foi observado 124945 internações por fratura de fêmur no
Brasil em pessoas com idade superior a 60 anos, correspondendo a 48,3% do total de casos.
A média anual de internações foi de 41648,3, onde a região com maiores dados foi o Sudeste
com 53% dos casos, e o regime mais empregado foi o privado 54,5%. Além disso, tal
procedimento se demonstrou uma urgência médica (80,1%) atingindo com um maior impacto
nos idosos acima de 80 anos (47,1%). As mulheres são as mais afetadas (67,8%), com uma
taxa de mortalidade de 5%. Conclusão: O número de internações está aumentando
progressivamente, com uma maior concentração em determinadas regiões do país. Além
disso, observou-se que a maiorias dos pacientes são mulheres, atendidos sob regime provado
e em condições de urgência.
AUTORES: JULIA MARIA RODRIGUES DE OLIVEIRA ; ANA CAROLINA DOS SANTOS TORQUATO ;
WANDERLEI FERREIRA DE JESUS JUNIOR ; LARA CRISTINA ROCHA ALVARENGA ; BRÁULIO
BRANDÃO RODRIGUES ; ANNAH RACHEL GRACIANO ; NATHÁLIA RAMOS LOPES;
Instituição: CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS - UNIEVANGÉLICA
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Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento
Modalidade: Pôster Físico
46061 – COMO É A MARCHA DO IDOSO?
Forças internas que promovem a marcha, fornecidas pelos músculos, tendões, ossos e
ligamentos, sofrem ação negativa do tempo, enfraquecendo-as. Assim, quedas tornam-se mais
frequentes, o que pode levar a morbidade e mortalidade 9, e tarefas diárias são prejudicadas,
tornando necessário estudar à parte a marcha do idoso. Isso cria a necessidade de estudos à
parte para a marcha do idoso. Realizou-se estudo epidemiológico de prevalência transversal e
randomizado com aplicação do Questionário de Avaliação Multidimensional de Idosos,
validado pela Older Americans Resources and Services, com participação voluntária de 180
idosos de um bairro em cidade interiorana no Ceará, entre setembro de 2015 e março de
2016. Idosos entrevistados tinham 63 ou mais anos. 180 questionários foram divididos
proporcionalmente por idosos por área dos agentes de saúde desse bairro. Ao serem
indagados se utilizavam algum aparelho mecânico, 18 usavam bengalas; 4, muletas; 4, cadeira
de rodas; 5, algum outro tipo de apoio. Acerca do motivo da dificuldade de movimentação, 69
afirmaram estar relacionado com a dificuldade de movimentação de membros, 5 relataram
paralisia dos membros, 3, ausência de parte dos membros. De 178 idosos, 25 responderam
andar no plano com muita dificuldade. Quanto a subir 1 lance de escadas, de 175 idosos que
responderam, 59 conseguem com muita dificuldade.A dificuldade de locomoção apresentouse como um dos fatores que mais limitam a realização das atividades diárias, visto que, dos
180 idosos entrevistados, 77 mostraram essa dificuldade, e 31 precisam utilizar algum
aparelho mecânico.
AUTORES: HIROKI SHINKAI ; CAMILA DE ANDRADE PORTO LIMA ; WANESSA RIBEIRO DE
OLIVEIRA ; MICAELE ESLOANE SOARES ; ANTONIO LUCAS ALBUQUERQUE DE SABÓIA ; DINA
ANDRESSA MARTINS MONTEIRO ; LEONARDO WILNER BARROS SILVA;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
161
Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento
Modalidade: Pôster Físico
46196 – DEMÊNCIA: PREVALÊNCIA E COMORBIDADES EM IDOSOS DE UM SERVIÇO DE
REFRÊNCIA EM GERIATRIA
Justificativa e objetivos: Os quadros demenciais são afecções prevalentes em idosos causando
grande repercussão funcional. Nosso objetivo foi avaliar a prevalência desta condição clinica e
a correlação com outras comorbidades. Metodologia: Estudo transversal abrangendo uma
amostra de 1427 idosos atendidos no período de 2011 a 2015. O diagnóstico de demência se
baseou nos critérios de Makhann e col, 2011. A análise estatística foi realizada através do SPSS
19.0. Foram utilizados os testes Qui-quadrado para variáveis categóricas e os testes t e MannWhitney para variáveis contínuas. As variáveis com p<0,20 foram selecionadas para análise
multivariada por meio de regressão logística.Resultados: A amostra apresentou idade média
de 76,5 ± 8,4 anos, escolaridade de 3,4 ± 3,0 anos, sendo 58% do sexo feminino. Dos pacientes
avaliados 35,8% apresentavam demência. Observamos associação significativa com: idade
avançada (p=0,00), escolaridade (p=0,01), desnutrição (p=0,06), redução do ritmo de filtração
glomerular (RFG) calculado pela fórmula de Cockcroft-Gault (p=0,00), circunferência de
panturrilha (CP) (p=0,00), comprometimento de atividades instrumentais de vida diária (AIVD)
(p=0,00, OR: 25,9, IC: 11,24-59,7). O sexo masculino apresentou correlação negativa (p=0,04;
OR 0,65; IC: 0,44-0,99) Conclusão: Nossos dados são concordantes com a literatura. As
mulheres apresentam maior expectativa de vida sendo mais suscetíveis às demências.
Semelhante a associação entre idade elevada e disfunção renal. Baixa escolaridade relacionada
a menor reserva cognitiva. O comprometimento das AIVD representa a perda funcional
necessária para o diagnóstico demencial. A desnutrição e menor CP estão presentes nos
quadros demenciais. Tais variáveis foram associadas de forma independente à presença de
demência.
AUTORES: EROS RAMIREZ MIRANDA ; LAÍSA DE OLIVEIRA ENNES ; PRISCILLA BIAZIBETTI
MENDES ; LUDMILA DUCA SANTOS LODI ; MARCO TÚLIO GUALBERTO CINTRA ; MARIA
APARECIDA BICALHO ; EDGAR NUNES DE MORAES;
Instituição: SERVIÇO DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UFMG
162
Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento
Modalidade: Pôster Físico
46343 – DENGUE EM IDOSOS NA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL, DE 2010-2012
Justificativa e Objetivos: A dengue é uma das mais importantes arboviroses que afeta o ser
humano, constituindo-se um sério problema de saúde pública no mundo. A sua transmissão se
dá através da picada do mosquito Aedes aegypti. Os idosos, devido sua capacidade adaptativa
diminuída, são mais vulneráveis aos efeitos nocivos da doença, geralmente necessitando de
hospitalização. Diante disso este estudo objetiva identificar a prevalência de dengue em idosos
na região nordeste do Brasil, de 2010-2012. Método: Estudo longitudinal retrospectivo
realizado através da coleta de dados no DATASUS no período de 2010-2012. Pesquisaram-se
informações relacionadas aos casos de dengue notificados no SINAN, em idosos, na região
Nordeste. Os gráficos foram desenvolvidos no programa Microsoft Excel 2013. Resultados: No
ano de 2010, a prevalência de dengue em idosos na região Nordeste foi de 20, 22 casos
notificados por 10 mil idosos. Em 2011, essa prevalência foi de 21,40 /10.000 idosos. Essa
prevalência teve um novo aumento no ano de 2012, quando atingiu 24, 53 casos por 10.000
idosos. No DATASUS não estão disponíveis as informações dos anos subsequentes, o que
dificulta uma avaliação sobre a progressão dessa epidemia no decorrer dos anos. Conclusões:
Mesmo com os esforços do Governo Federal para diminuir os casos de dengue, percebe-se
que houve um aumento na prevalência da doença entre os idosos da região nordeste do Brasil
no período do estudo.
AUTORES: ANA HÉLIA DE LIMA SARDINHA ; LARISSA CRISTINA RODRIGUES ALENCAR ; LARISSA
GARRETO SOUSA;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
163
Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento
Modalidade: Pôster Físico
46109 – DIFERENÇAS NO PERFIL CLÍNICO E CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS DO
MELANOMA CUTÂNEO EM JOVENS E IDOSOS
Justificativa/Objetivos:A incidência de melanoma em idosos cresceu significativamente nas
últimas décadas sendo que mais de 40% são diagnosticados em pacientes idosos. o pior
prognóstico nesta faixa etária depende de características da neoplasia, além do potencial
atraso diagnóstico, em comparação com pacientes jovens. Estudo retrospectivo de série de
casos que objetiva analisar as diferenças das características do melanoma em jovens e idosos
assistidos em um centro de referência em dermatologia. Métodos: foram revisados os
prontuários de todos os casos de melanoma confirmados por anatomia patológica entre 20072014; considerou-se idosos os casos ?65 anos. Realizada estatística descritiva, testado
potenciais associações (qui-quadrado, p?0.05). Resultados: Em 62 casos, com média etária de
61,9(±15,9), 36(58,1%) eram do sexo feminino. Os idosos corresponderam a 53,2% da amostra.
Observou-se maior freqüência no sexo masculino em ambos os grupos etários (p=0,01).
Exposição solar excessiva foi mais freqüente entre os idosos (p=0,005), e múltiplos nevos entre
os mais jovens (p=0,025). Proporcionalmente, as lesões em idosos foram mais freqüentes em
cabeça/pescoço (62,5% x 37,5%); o tipo histológico nodular foi mais frequente em idosos (75%
vs. 25%). Mais idosos tinham diagnóstico anteriores de outras neoplasia cutâneas (p=0,03).
Os achados histopatológicos não diferiram entre os grupos etários. Conclusão: Nesta série de
casos identificamos diferenças entre grupos etários nos fatores de risco e antecedentes
pessoais de neoplasia cutânea, porém sem diferenças nas características histopatológicas e
clínicas.
AUTORES: PAULO JOSÉ FORTES VILLAS BOAS ; PATRICK ALEXANDER WACHHOLZ ; MIRIANE
GARUZI;
Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU - UNESP, UNIV. ESTADUAL PAULISTA
164
Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento
Modalidade: Pôster Físico
46190 – ESTUDO DA TAXA DE INTERNAÇÕES DE IDOSOS POR DOENÇAS CARDIOVASCULARES
EM CADA REGIÃO DO PAÍS.
Justificativa e objetivos: as doenças cardiovasculares representam a principal causa de morte
na atualidade. Desse modo, o presente trabalho tem por objetivo analisar a taxa de
internações de idosos por doenças cardiovasculares do período de 2010 a 2013. Método: foi
realizado um estudo epidemiológico transversal obtido a partir do acesso aos registros
públicos do Departamento de Informática do SUS (DATASUS). Foram verificados os dados mais
recentes sobre a taxa de internações de idosos por doenças cardiovasculares em cada região
do país, divididos em dois subgrupos com faixa etária de 60 a 69 anos e acima de 70 anos. A
taxa de internações representa o número de internações por 10.000 habitantes, seguindo os
critérios de localização e o período de 2010 a 2013. Resultados: de 2010 a 2013 a taxa de
internações para o subgrupo 60 a 69 anos e acima de 70 anos foram, respectivamente, para a
região Norte 259,62 e 551,15, para região Nordeste 248,47 e 484,51, para região Sudeste
297,65 e 510,91, para região Sul 412,42 e 748,52 e para região Centro-Oeste 334,48 e 652,30.
Conclusões: pode-se observar a elevação da taxa de internações por doenças cardiovasculares
proporcionalmente ao aumento da idade da população. Uma análise epidemiológica desse
tipo serve de base para futuras implementações de promoção à saúde ao levar em
consideração a taxa de internações da doença que mais mata a população mundial e pode vir a
refletir características culturais, sócio-econômicas e de estilo de vida de cada região do país.
AUTORES: MICAEL BEZERRA MOURA ; JÉSSICA DE ANDRADE FREITAS ; ANTÔNIA NÁYADE
ALVES SANTOS ; VICTOR HGO MEDEIROS DE ALENCAR ; PEDRO LUIZ LOPES ; JOÃO VICTOR
MONTEIRO TAVARES;
Instituição: UFC
165
Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento
Modalidade: Pôster Físico
46668 – FATORES DE RISCO PARA SÍNDROMES DEMENCIAIS EM IDOSOS LONGEVOS- ANÁLISE
DE CLUSTERS
Justificativa e objetivos: O envelhecimento populacional com autonomia e independência é o
grande desafio deste século. Para atingir esse objetivo, é fundamental investigarmos os fatores
de risco para as demências, como a homocisteína, vitamina D, PCR, HDL e a função renal. No
entanto, os estudos tem obtido uma variedade de resultados, possivelmente pela
heterogeneidade da população estudada. A análise de clusters deve identificar quais os
subgrupos de idosos para os quais o tratamento intensivo desses fatores de risco tem maior
beneficio. Método: Trata-se de estudo transversal com idosos longevos independentes. A
análise de clusters foi realizada pelo método two steps e depois os subgrupos foram
comparados quanto à função cognitiva inicial e o desenvolvimento de demência Resultados:
Foram incluídos 156 idosos, dos quais 13,5% desenvolveram demência. A análise descritiva
mostrou que os subgrupos eram inicialmente semelhantes nas morbidades e testes cognitivos.
Foram obtidos 3 subgrupos, o primeiro com os piores níveis dos fatores de risco, exceto pela
PCR que estava menor neste subgrupo, e o segundo, com os melhores níveis. A razão de
chances para o desenvolvimento de demência entre o cluster 1 e o cluster 2 foi de 8,2 vezes (IC
95%: 1,1- 61,0). Conclusão: Este estudo teve o mérito de incluir um número significativo de
idosos longevos independentes. A análise de cluster identificou um subgrupo com maior risco
de desenvolver demência. A validação da clusterização em estudo longitudinal pode elucidar a
importância da interação desses fatores de risco para identificarmos populações que devem
ser tratadas precocemente.
AUTORES: RENATO LAKS ; FELIX MARTINIANO DE MAGALHÃES FILHO ; LARA MIGUEL QUIRINO
ARAUJO ; ROBERTO DISCHINGER MIRANDA ; FREDERICO MOLINA COHRS ; VÂNIA D`ALMEIDA ;
MAYSA SEABRA CENDOROGLO;
Instituição: UNIFESP-EPM
166
Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento
Modalidade: Pôster Físico
46281 – HANSENÍASE EM IDOSOS NA UNIDADE DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADA EM
DERMATOLOGIA SANITÁRIA DO PARÁ.
Introdução: A hanseníase é uma doença infectocontagiosa e um relevante problema de saúde
pública no Brasil. Em áreas endêmicas o risco de idosos adoecerem aumenta. Objetivo:
Descrever o perfil clínico-epidemiológico dos casos novos de hanseníase em idosos na Unidade
de Referência Especializada em Dermatologia Sanitária do Pará. Método: Trata-se de um
estudo epidemiológico, retrospectivo e descritivo, cujo os dados foram obtidos a partir dos
prontuários dos pacientes diagnosticados como casos novos de hanseníase no período de
janeiro de 2004 a dezembro 2015. A população de referência para este estudo foram 2.314
prontuários e sobre essa população, calculou-se o valor do (n) amostral considerando o erro
amostral de 5%, sendo a amostra final constituída de 322 prontuários. Resultados/ Discussão:
No referido período, foram diagnosticados 44 (13,6%) casos novos de hanseníase em idosos.
Destes 28 (63,6%) eram do sexo masculino; 17 (38,6 %) possuíam de 65 a 69 anos; 39(88,6%)
eram multibacilares; a forma clínica prevalente foi a dimorfa com 28 casos (63,6%); a maioria
31 (70,4%) eram procedentes da região metropolitana de Belém; 18 (59%) dos idosos
avaliados já apresentavam algum grau de incapacidade no diagnóstico, sendo que 05 (11,3%)
apresentaram grau 2, com lesões definitivas e/ou necessitando de cirurgia reabilitadora.
Conclusões: Os resultados desta análise apontam que o diagnóstico da hanseníase está sendo
tardio, devido ao fato da maioria dos idosos serem diagnosticados na forma multibacilar,
associada aos números elevados de casos com algum grau de incapacidade. Cabe a nós,
profissionais de saúde, refletimos sobre procedimentos eficazes para o controle da endemia
objetivando o alcance das metas de eliminação.
AUTORES: TATIANE GISELE MARQUES DA SILVA ; LÍVIA PATRÍCIA DA SILVA NASCIMENTO ;
JANETE SILVA REZENDE DA SILVA ; REGIA HEVELLINE BARROS KURODA ; ANDRÉA LOPES
PANTOJA ; RÚBIA RODRIGUES NEVES ; IAÇI PROENÇA PALMEIRA;
Instituição: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ
167
Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento
Modalidade: Pôster Físico
46561 – HIV NO IDOSO DE INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA (ILPI): RELATO DE DOIS
CASOS
Introdução: O Brasil apresenta um dos mais agudos processos de envelhecimento
populacional. Tal mudança provoca consequências sociais, culturais e epidemiológicas;
incluindo-se as mudanças pertinentes à sexualidade. São cada vez mais capazes de manter sua
integridade (física, psicológica e sexual) nos chama a atenção para o fato de que não estão
livres de adquirir doenças sexualmente transmissíveis, entre os quais a AIDS. O tratamento não
difere do utilizado nos jovens; devendo se atentar às alterações fisiológicas e na farmacologia
dos idosos . O início do tratamento deve ocorrer o mais precoce possível, visto que o idoso
diagnosticado de maneira mais tardia apresenta uma sobrevida menor; por isso alguns autores
defendem o tratamento após os 60 anos independentemente da contagem do CD4. Os relatos
a seguir mostram as duas faces deste tratamento: o primeiro caso de uma pessoa com HIV
descoberto aos 41 anos e o segundo aos 64 anos, ambos iniciaram o tratamento logo após o
diagnóstico. Caso 1 - CAS, masculino, 62 anos, natural da Paraíba, procedente de São Paulo.
Tinha diagnóstico de HIV desde 1995 (aos 41 anos), em uso de lamivudina, zidovudina e
indinavir (2 ITRN + IP). Apresentava na época de institucionalização um CD4:171 e CV:1080 que
chegaram a 284 e 17.800, respectivamente (2005); optado pela troca do indinavir por lopinavir
e ritonavir, mantido lamivudina e zidovudina e introduzido efavirenz (2 ITRNN + 1 ITRN + 2 IP).
Desde a troca evoluiu com melhora do CD4 e queda da CV, seguindo estável, sendo o último
CD4:482 e CV:<40. Caso 2 – SAA, masculino, 75 anos, natural e procedente de São Paulo.
Descoberto diagnóstico de HIV em 29/11/2005 (aos 64 anos). Apresentava CD4:242 e CV:7800,
sendo iniciado tratamento com lamivudina, zidovudina e efavirenz (2 ITRN + 1 ITRNN). Desde a
introdução da medicação até o momento evoluiu com estabilidade do quadro, melhora do CD4
e queda da CV, sendo o último de 611 e indetectável, respectivamente.
AUTORES: ERIKA AZUMA KAYAKI ; BRUNA MONIQUE FERNANDES DA GRAÇA ; THAYS HELENA
DE ABREU ; JOSE WILSON CURI FRASCARELI FILHO ; YNGRID DIEGUEZ FERREIRA ; LILIAN DE
FÁTIMA COSTA FARIA ; THAIS ANDREA DOS SANTOS;
Instituição: HOSPITAL GERIÁTRICO E DE CONVALESCENTES DOM PEDRO II
168
Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento
Modalidade: Pôster Físico
46732 – HOSPITALIZAÇÃO DE IDOSOS: A EXPERIÊNCIA DE UM SERVIÇO ESPECIALIZADO NA
REDE PRIVADA DE SAÚDE
Justificativa e objetivos: Pouco se conhece sobre a experiência de serviços hospitalares
especializados em geriatria da rede privada brasileira, a despeito da crescente ocupação de
leitos por idosos. O objetivo deste estudo é apresentar o perfil dos pacientes internados em
um hospital da rede privada conveniada. Métodos: Estudo transversal com amostra composta
por idosos admitidos em leitos de geriatria de um hospital da rede privada do Rio de Janeiro,
no período de 01 de junho à 31 de dezembro de 2015. Foram avaliados os seguintes critérios:
diagnóstico de internação, comorbidades, síndromes geriátricas, duração de internação e
variáveis sociodemográficas. Foram considerados como desfechos alta hospitalar e óbito.
Resultados: A amostra foi composta por 141 idosos com média de idade de 84,22 anos, sendo
75,9% mulheres. A mediana de tempo de internação foi de oito dias. A principal causa de
admissão foi infecção (54,6%). O desfecho mais frequente foi alta hospitalar (85%). A maioria
dos idosos (77,3%) apresentava três ou mais comorbidades. Dos nove óbitos ocorridos, seis
foram de pacientes em cuidados paliativos. Todos os idosos apresentavam no mínimo uma
síndrome geriátrica e aproximadamente a metade deles tinham dependência funcional.
Conclusões: Infecção nos idosos com síndromes geriátricas foi a principal causa de
hospitalização no serviço e a maioria obteve alta após uma semana. Os dados deste estudo
mostram o perfil frágil dos idosos internados, apesar disto mostram também que um serviço
especializado no cuidado ao idoso, traz grandes benefícios, dentre eles o curto período de
hospitalização e grande percentual de altas.
AUTORES: MARIANGELA PEREZ ; PATRICIA NEIVA MARQUES TORRES ; EDUARDO MAGALHÃES
DA COSTA ; KAMILLY FARAH ; JAN FERREIRA ; ROBERTO ALVES LOURENÇO;
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO
169
Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento
Modalidade: Pôster Físico
45954 – HOSPITALIZAÇÕES POR DOENÇAS RESPIRATÓRIAS EM IDOSOS NAS REGIÕES DO
BRASIL E VACINAÇÃO CONTRA GRIPE
Justificativa: As doenças respiratórias constituem uma das principais causas de
morbimortalidade nos idosos. Objetivo: Analisar a tendência de hospitalizações por doenças
respiratórias em idosos nas cinco regiões brasileiras, entre 1995 a 2014, e verificar a correlação
entre as coberturas vacinais contra gripe e este indicador no período de 2006 e 2014.
Métodos: Estudo ecológico de série temporal, realizado com dados de internações por
doenças respiratórias em idosos, obtidos no sistema de informação do Ministério da Saúde
(DATASUS/MS). Foram utilizados modelos de regressão linear simples e de segundo grau para
análise de tendência, regressão segmentada (jointpoint) para identificar variações percentuais
e pontos de mudanças no padrão, e o coeficiente de correlação de Spearman. Resultados:
Foram registradas 8.273.516 hospitalizações no período e todas as regiões apresentaram
tendência decrescente. A região Sudeste apresentou a maior proporção média de internações
e a região Sul a menor. As variações percentuais anuais tiveram declínios distintos nas regiões,
com maior variação percentual na região Sul e menor na região Sudeste. Houve mudança no
padrão das proporções: aumento entre os anos de 1995 a 1997 seguido de um decréscimo
significativo até o ano de 2014. As regressões segmentadas foram decrescentes em todas as
regiões. As correlações observadas nas regiões foram inversas, exceto para a região Nordeste.
Nas regiões Sul e Sudeste as correlações foram negativas e moderadas, porém sem alcançar
significância estatística. Conclusões: As tendências foram decrescentes em todas as regiões no
período analisado. Entretanto, não houve correlações significativas entre as proporções de
internação e as coberturas vacinais.
AUTORES: FLÁVIA SILVA ARBEX BORIM ; PRISCILA MARIA STOLSES BERGAMO FRANCISCO ;
ROSEMEIRE DE OLANDA FERRAZ ; ALDIANE GOMES DE MACEDO BACURAU;
Instituição: FCM / UNICAMP
170
Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento
Modalidade: Pôster Físico
46404 – HPB: PERFIL HISTOPATOLÓGICO DOS PACIENTES SUBMETIDOS A RTU EM HOSPITAL
DO NORTE DO CEARÁ, 2013-14
Na população geriátrica, a hiperplasia benigna da próstata (HBP) é uma condição clínica
frequente que pode gerar sintomas urinários, comprometendo severamente a qualidade de
vida. 20% dos pacientes sofrem intervenções cirúrgicas para aliviar as manifestações clínicas
da doença. Devido à alta taxa de sucesso e por ser minimamente invasiva, a ressecção
transuretral prostática (RTU) é gold-standard no tratamento de HPB. Tendo em vista a
importância desses dados para avaliação e planejamento em saúde avaliou-se o perfil
histopatológico dos pacientes com HPB submetidos à RTU na Santa Casa de Misericórdia de
Sobral (SCMS), CE em 2013-14. O estudo foi descritivo-quantitativo de dados do Laboratório de
Patologia (SCMS) por meio dos laudos anatomopatológicos de pacientes (Sobral e Região
Norte do Ceará) submetidos a procedimentos terapêuticos-diagnósticos para lesões
prostáticas (prostatectomia, RTU e biópsia). Total: 803 pacientes. Destes, 472 submeteram-se
à RTU. Idades médias: 70,34±9,5(DPM) e 71,34±9,04(DPM) para 2013-14, respectivamente.
224 (83,6%;72,77 anos) e 166 (81,4%;70,55 anos) pacientes apresentaram HPB sem
malignidade; 24 (8,95%;76,91 anos) e 21 (10,3%,77,24 anos) pacientes apresentaram
malignidade associada ou não à HPB; e 20 (7,46%;72,45 anos) e 17 (8,3%;73,35 anos) casos
suspeitos em 2013-14, respectivamente. A prevalência histológica do HPB concentrou-se na 6ª
(37,9% e 34,9%) e na 7ª década de vida (37,0% e 39,76%). 83,6% e 81,4% dos pacientes
submetidos à RTU apresentaram HPB sem critérios de malignidade em 2013-14,
respectivamente. E, conforme a literatura, a prevalência histológica da HPB mostrou-se
crescente com o aumento da faixa etária, atingindo picos na 6ª e 7ª década de vida.
AUTORES: LIZA ARAUJO AGUIAR ; ÍTALO AGUIAR FREIRE ; JORDANA DE FARIA MACIEL ; LEILA
CARLA DA CUNHA SILVA MAGALHÃES;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
171
Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento
Modalidade: Pôster Físico
46939 – INCIDÊNCIA DE AIDS EM MUNICÍPIOS DA BAHIA (SÉCULOS XX E XXI): RISCO
RELATIVO CRESCENTE EM IDOSOS
Justificativa e objetivos: A Bahia é o segundo Estado do Nordeste em números de casos de
aids, correspondendo a 23,8% do total. O objetivo do trabalho foi comparar as taxas de
incidência de aids em grupos etários jovens e mais velhos, em municípios da Bahia nos séculos
XX e XXI. Método: Estudo de agregados, longitudinal, que descreve a incidência de aids nos
municípios com mais de 100 mil habitantes, no Estado da Bahia, nos períodos de 1994 a 1998 e
2008 a 2012 conforme dados registrados no DATASUS. Resultados: Observa-se crescente
incidência de aids para todos os grupos etários estudados. A comparação de adultos jovens
(20-49 anos) e os mais velhos (50-79 anos) nos séculos XX e XXI, revela que o RR foi reduzido
de 3,0, em média, para menos de 2,0 e isso não se deveu à redução do risco na faixa etária
jovem, mas pela maior incidência de aids entre os mais velhos. Chama atenção o município de
Juazeiro cujo RR era 12 vezes maior nos jovens no século XX, e praticamente inexiste diferença
entre os grupos etários no século XXI, devido ao aumento de 20 vezes da incidência de aids
entre os mais velhos. Outro dado interessantre é a notificacção de casos incidentes de aids em
grandes longevos (80 anos ou mais), no século XXI o que não foi observado no século XX.
Conclusões: O aumento da incidência de aids se deve principalmente a falta de prevenção, que
passa pela questão de educação sexual e do uso de preservativos masculinos, sabendo-se que
a adoção de tal prática é ainda mais difícil nos grupos etários mais velhos. O presente estudo
revelou que todos os municípios baianos estudados tiveram os coeficientes de incidência
aumentados, ratificando que a aids está sendo subestimada.
AUTORES: MEIRELAYNE BORGES DUARTE ; ÂNGELO VINÍCIUS ALMEIDA SPÓSITO ; BRUNO
BULHÕES RIBEIRO RAMOS ; KARINE ESPÍRITO SANTO MOREIRA ; LAIANE SOARES DE ALMEIDA ;
MANUELLA KLAISY ASSIS BARRETO;
Instituição: UNIFACS - UNIVERSIDADE SALVADOR
172
Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento
Modalidade: Pôster Físico
46935 – INCIDÊNCIA E LETALIDADE DE AVC EM MAIORES DE 50 ANOS EM SALVADOR (2004 A
2014)
Justificativa e Objetivos: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é a principal causa de morte,
não traumática, no Brasil e a principal causa de incapacidade em adultos em todo o mundo. O
objetivo do trabalho foi descrever a morbidade hospitalar de AVE em maiores de 50 anos, no
município de Salvador, Bahia, Brasil, no período de 2004 a 2014. Método: Estudo de
agregados, observacional, longitudinal, que descreve a incidência de internações e a taxa de
letalidade hospitalar por AVE, no município de Salvador, em maiores de 50 anos, no período de
2004 até 2014. As informações foram obtidas do Sistema de Informações Hospitalares (SIHSUS) através do DATASUS. Resultados: Durante o período estudado, a incidência de AVE por
100.000 habitantes teve um aumento progressivo, de 108 para 283,1 casos. Durante o mesmo
período, constata-se uma importante redução da letalidade hospitalar por AVE de 22% para
12% apresentando picos em 2005 e 2007, quando alcançou 30%. Conclusões: O aumento na
incidência de AVE, nesses últimos dez anos (2004-2014), pode decorrer de questões
relacionadas a estilo de vida e aumento de outros fatores de risco, como diabetes, e
hipertensão ; mas também da melhor notificação que passa também pelo melhor diagnóstico
clínico do AVC. A redução significativa na letalidade do AVE, nesse período, sugere uma
provável melhoria no atendimento inicial desses pacientes e no manejo clinico do AVE nos
hospitais de Salvador, graças à melhor capacitação dos profissionais de saúde e aos protocolos
de atendimentos, inclusive em nível de assistência pré-hospitalar, através do Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). É possível que a divulgação da detecção rápida de
sinais e sintomas, que podem ser identificados por familiares ou pelo próprio paciente, (como
a Escala pré-hospitalar de Cincinnati), tenha contribuído para um melhor prognóstico, no que
diz respeito à mortalidade.
AUTORES: MEIRELAYNE BORGES DUARTE ; BÁRBARA MATOS ROMÃO ; BRENO VALOIS PEREIRA
DE BRITO ; CAROL MORAES ALMEIDA ; FRANCISCO ISENSEE DE MACÊDO ; MARIANA CRESPO
ALMEIDA;
Instituição: UNIFACS - UNIVERSIDADE SALVADOR
173
Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento
Modalidade: Pôster Físico
46116 – INSUFICIÊNCIA FAMILIAR: ANÁLISE DE FATORES ASSOCIADOS EM UM CENTRO DE
REFERÊNCIA EM GERIATRIA
GERIATRIA Justificativa e objetivos: A transição para a velhice é um processo que gera novas
demandas, entre elas a necessidade de maior apoio familiar. Quando a família não tem
condições psicológicas, sociais, nem mesmo recursos financeiros ou humanos para cuidar de
seu familiar idoso, este fica exposto às situações determinantes de aumento da morbidade.
Nosso objetivo foi avaliar a correlação entre insuficiência familiar e morbidades em idosos
atendidos em um serviço público ambulatorial de referência em geriatria de Belo Horizonte.
Método: Estudo transversal com amostra de 1430 pacientes atendidos no período de 2011 a
2015 no centro de referência em atenção à saúde do idoso. A análise estatística foi realizada
através do SPSS 19.0. Foram utilizados o teste Qui-quadrado para variáveis categóricas e os
testes t e Mann-Whitney para variáveis contínuas. As variáveis com valor p < 0,20 foram
selecionadas para análise multivariada por meio de regressão logística. Resultados: A média de
idade foi de 76,5 ± 8,4 anos, escolaridade de 3,4 ± 3,2 anos, 58% pertenciam ao sexo feminino.
26% apresentavam insuficiência familiar. A insuficiência familiar apresentou relação
significativa com tabagismo atual (OR 2,21; p<0,001) e prévio (OR 1,43; p=0,008), etilismo
prévio (OR 1,38; p=0,043), Transtorno Depressivo Maior (OR 1,43; p=0,003), hipoacusia (OR
1,31; p=0,031), alteração de fala e voz (OR 1,65; p=0,010) e osteoporose (OP) em colo de
fêmur (OR 1,67; p=0,021). A análise multivariada revelou associação independente com OP em
colo de fêmur (p=0,028). Conclusões: A insuficiência familiar associou-se de forma
independente com osteoporose de colo de fêmur.
AUTORES: LUDMILA DUCA SANTOS LODI ; PRISCILLA BIAZIBETTI MENDES ; EROS RAMIREZ
MIRANDA ; LAÍSA DE OLIVEIRA ENNES ; MARIA APARECIDA CAMARGOS BICALHO ; MARCO
TÚLIO GUALBERTO CINTRA ; EDGAR NUNES DE MORAES;
Instituição: INSTITUTO JENNY DE ANDRADE FARIA - UFMG
174
Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento
Modalidade: Pôster Físico
45882 – LEVANTAMENTO DO PERFIL SOCIOECONÔMICO DE IDOSOS USUÁRIOS DE CENTROS
DE SAÚDE DA FAMÍLIA
Justificativa e Objetivos: Na atenção ao idoso, dentro da Estratégia de Saúde da Família, o
reconhecimento dos aspectos socioeconômicos relativos aos usuários permite estratifica-los e,
assim, planejar ações compatíveis com as necessidades de cada grupo, otimizando recursos e
gerando resolutividade. Esse trabalho estratifica socioeconomicamente idosas usuárias de
centros de saúde da família em uma cidade do norte cearense. Metodologia: Entrevistou-se
amostra não probabilística de 53 idosas, com média de 68 anos e desvio-padrão de 6,54 anos,
usuárias dos serviços de 4 centros de saúde da família. Questionou-se sobre posse de itens a
partir do Critério Brasil, que avalia a presença e a quantidade, no domicílio, de televisão em
cores, rádio, banheiro, automóvel, empregada mensalista, máquina de lavar,
videocassete/DVD, geladeira e freezer. Baseando-se nos pontos de corte, atribuiu-se uma
classe (A, B, C, D ou E) a cada entrevistada. Resultados: Os extremos de classes (A e E) não
foram atingidos. A classe C apresentou 22 entrevistadas. Em seguida, observa-se a classe D,
com 21, e a classe B com 10. Conclusão: A amostra apresenta 42% de classe C, semelhante ao
apresentado pela população brasileiro, assim, os profissionais de saúde devem se atentar no
momento de prescrever a terapêutica, uma vez que, é fundamental que o idoso tenha acesso
ao que foi prescrito. Os medicamentos disponibilizados pelo SUS são, em inúmeros casos, os
únicos que os idosos têm acesso.
AUTORES: RAIMUNDO ARAGÃO AIRES CARNEIRO ; JAMYELLE NOGUEIRA DE ALMEIDA ; JESSICA
DE ALMEIDA LAURINDO ; ÉRICA BEZERRA DE ALMEIDA ; JAMILLE SOUZA VASCONCELOS ;
GLÍCIO ARRUDA BRITO ; EMANUEL DO NASCIMENTO SILVA;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
175
Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento
Modalidade: Pôster Físico
47042 – MORTALIDADE POR SUICÍDIO NOS ESTADOS DO BRASIL, EM 2012: QUANTO MAIS
IDOSO, MAIOR O RISCO
Justificativa e objetivos: Segundo a Organização Mundial de Saúde, mais de 800 mil pessoas
cometem suicídio por ano no mundo, o que representa uma morte a cada 40 segundos, sendo
o Brasil o oitavo país em número de suicídios em todo o mundo. O objetivo do trabalho foi
descrever a mortalidade por suicídio nos estados do Brasil em 2012, comparando os idosos (60
anos ou mais) com os jovens (20-29 anos). Método: Estudo de agregados, observacional,
transversal, que descreve a taxa de mortalidade por suicídio, em 2012, comparando as faixas
etárias de jovens (20 a 29 anos), idosos jovens (60 a 69 anos), idosos idosos (70 a 79 anos) e
idosos longevos (acima de 80 anos), assim como os sexos nos diferentes estados brasileiros. Os
dados foram obtidos do Sistema de Informações Sobre Mortalidade (SIM) através do
DATASUS. Resultados: A maior taxa de suicídio ocorreu em Roraima, com 42,8 suicídios por
100 mil habitantes, na faixa de 70-79 anos, seguida por Santa Catarina, com um coeficiente de
26,7 suicídios por 100 mil habitantes nos idosos longevos (80 anos ou mais).Os resultados
revelam que o risco de suicídio aumenta linearmente com a idade, na grande maioria dos
estados brasileiros, Entre os idosos longevos (80 anos ou mais), as maiores taxas de suicídio
foram encontradas no estados do sul do Brasil. Houve uma preponderância do sexo masculino
(RR > 4,5) em todas as faixas etárias, aumentando com a idade (RR > 8,5 no grupo dos
longevos). Conclusões: Embora em números absolutos, o suicídio ocorra mais em jovens, os
coeficientes evidenciam que o risco de um idoso se suicidar é mais elevado e que esse risco
aumenta progressivamente com a idade. Isso pode ser decorrente de fatores psicossociais,
limitações físicas, impostas pelo envelhecimento fisiológico e pelas comorbidades crônicas,
além da solidão, melancolia e, principalmente, a depressão severa.
AUTORES: MEIRELAYNE BORGES DUARTE ; BÁRBARA DE ANDRADE ARAÚJO ; BRIANG AARON
MANUEL SEGUIR IBARRA ; JOÃO CANDIDO PEREIRA SANT`ANNA ; LUIZ MATHEUS SILVA DE
ARAÚJO ; NICOLE SANTIAGO PINTO DE ALMEIDA;
Instituição: UNIFACS - UNIVERSIDADE SALVADOR
176
Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento
Modalidade: Pôster Físico
46585 – PERFIL CLÍNICO DE IDOSOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL ATENDIDOS NO CENTRO
MAIS VIDA
Introdução: Envelhecimento é um fato de importantes implicações na saúde física e mental e
na qualidade de vida. Os idosos somavam 23,5 milhões dos brasileiros em 2010 e estimativas
indicam que essa parcela da população será de 14% em 2025. Um número significativo de
pessoas com Deficiência intelectual tem envelhecido e a expectativa para elas, que era de 20
anos em 1930, hoje é quase a mesma daquelas sem deficiência. Objetivos: Delinear
características dos idosos com deficiência intelectual atendidos pelo Centro Mais Vida no
período de 2014 a fevereiro de 2016. Confrontar os dados da literatura com os resultados
obtidos.Metodologia: Estudo transversal: coleta de dados de prontuários dos pacientes
atendidos no Centro Mais Vida, do ambulatório Jenny de Faria do Hospital das Clinicas da
UFMG. Análise estatística realizada pelos pacotes estatísticos SPSS 20.0.Resultados: Analisados
120 prontuários de pacientes, identificando- se predominância de sexo feminino (70%) e
idade média de 73 anos. Diagnosticado doença mental em 38% dos pacientes, sendo que 12%
tinham deficiência intelectual, 5% esquizofrenia e 30% depressão. Nos pacientes com
deficiência intelectual, a escolaridade média de 3 anos, 80% eram solteiros, 12% divorciados e
90% apresentavam insuficiência familiar. Conclusão: A conquista de uma longevidade digna,
saudável e com qualidade é um importante desafio social desse século, mais ainda para o
grupo de idosos com doença mental. Pessoas com doença mental estão atingindo a
expectativa de vida dos demais idosos, porém percebe-se que têm se mantido à margem da
sociedade, com elevado nível de abandono social e familiar. Torna-se desafio ainda maior,
portanto, a inclusão social desta população e desenvolvimento de políticas públicas e de
treinamento dos profissionais para atender adequadamente este grupo.
AUTORES: MARIANA BRANDAO DE AZEVEDO ; CAMILA OLIVEIRA ALCANTARA ; KATTIANE
KÜSTER TONOLI ; JOSYMEIRE BARROS FRAZÃO ; EDGAR NUNES DE MORAES ; MARCELLA LOPES
SIDNEY TAVARES ; FERNANDA GABRIEL DAMIANI DE ABREU;
Instituição: HOSPITAL DAS CLINICAS UFMG
177
Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento
Modalidade: Pôster Físico
46123 – PERFIL DAS INTERNAÇÕES DE IDOSOS EM CIDADE DO INTERIOR DO CEARÁ
A população idosa quintuplicou entre 1960 e 2000, no Brasil, e as perspectivas são de que esse
avanço continue de maneira acentuada, o que gera impactos nos serviços de saúde. O
acompanhamento incorreto do paciente, pode, em alguns casos, ocasionar reinternações,
gerando custos que poderiam ser evitados. O estudo objetiva descrever o perfil das
internações hospitalares de idosos de cidade do interior do Ceará. Este estudo é transversal e
quantitativo, realizado em cidade do interior do Ceará, entre julho/2015 a março/2016.
Entrevistaram-se 180 idosos a partir de 65 anos, com Questionário de Avaliação Funcional
Multidimensional de Idosos, questionando o idoso sobre internação nos últimos seis meses.
Caso a resposta fosse positiva, este informava o número de vezes que ficou internado, por
quanto tempo, motivo e nome do hospital. Ao final da entrevistas, os entrevistados assinaram
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Do total de idosos, 20 estiveram internados.
Desses, 2 por infecção urinária, 3 por queda, 2 por acidente vascular cerebral, 2 por
complicações do pé diabético , 4 por problemas respiratórios, 3 relacionados a problemas
intestinais, 1 por dor no corpo, 1 devido à reação anafilática, 1 por tremores e 1 entrevistado
não relatou o motivo. O tempo médio de internação foi de 11 dias. Observamos que a
evolução de problemas crônicos é relevante para as internações. Dessa forma, verifica-se que
acompanhamentos mais rigorosos, especialmente na atenção primária, de pacientes com esse
tipo de problemas, pode ser benéfico na redução do número de internações.
AUTORES: HIROKI SHINKAI ; LARISSA VIANA QUARIGUASI ; LEONARDO WILNER BARROS SILVA;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
178
Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento
Modalidade: Pôster Físico
47012 – PERFIL DE COMORBIDADES DOS IDOSOS ATENDIDOS NO CENTRO MAIS VIDA EM
MACRORREGIÃO DE BELO HORIZONTE-MG
PERFIL DE COMORBIDADES DOS IDOSOS ATENDIDOS NO CENTRO MAIS VIDA EM
MACRORREGIÃO DE BELO HORIZONTE-MG AUTORES: Dias LS, Moreira FGA, Teza ITV, Ribeiro
RL, Cintra MTG, Moraes EN. Justificativa e Objetivos: O envelhecimento da população e o
aumento da expectativa de vida podem levar ao incremento de enfermidades crônicodegenerativas não-transmissíveis e de incapacidades. Objetiva-se analisar o perfil de
comorbidades dos idosos atendidos quanto aos fatores: sexo, comprometimento cognitivo
leve (CCL), depressão, demência, disfagia e as comorbidades mais prevalentes. Métodos:
Estudo transversal envolvendo pacientes ambulatoriais atendidos de 2011 a 2015 em serviço
de atenção secundária em geriatria de Belo Horizonte/MG. Resultados: A amostra foi de 1441
pacientes com média de idade de 76,5±8,4 anos, escolaridade 3,4±3,1 anos e 58% do sexo
feminino. A análise cognitiva, apresentou 15.1% dos idosos com CCL, 35.9% apresentaram
demência e 46.4% depressão. Na avaliação da motricidade oral, 9,1% dos idosos apresentavam
disfagia. Quanto ao risco cardiovascular, 78,6% dos pacientes eram portadores de hipertensão
arterial sistêmica, 25,9% apresentavam diabetes mellitus e 26,6% dislipidemia. A deficiência de
vitamina B12 apresentou prevalência de 43,8%. O distúrbio pulmonar obstrutivo crônico foi
evidenciado em 8% dos pacientes. Também foi constatado hipotireoidismo em 13,7% dos
idosos, e hipertireoidismo em 2,4%. A prevalência de infarto agudo do miocárdio foi de 7,1%,
enquanto a fibrilação atrial foi de 4,7%. Acidente vascular encefálico esteve presente em
14,2% dos idosos. Conclusão: Observou-se elevado nível de comorbidades na população
estudada, revelando elevado nível de complexidade clínica nos idosos atendidos na atenção
secundária em geriatria de Belo Horizonte/MG.
AUTORES: LEANDRO SANTANA DIAS ; ISMÁRIA TAVARES VIANA TEZA; ROSILEY LUDUVIVE
RIBEIRO; FERNANDA GREGORY DE ANDRADE MOREIRA; MARCO TÚLIO GUALBERTO CINTRA
EDGAR NUNES DE MORAES; EDGAR NUNES DE MORAES;
Instituição: UFMG
179
Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento
Modalidade: Pôster Físico
46952 – PERFIL DE FUNCIONALIDADE DE IDOSOS ATENDIDOS NO CENTRO MAIS VIDA EM
REGIÃO DE BELO HORIZONTE-MG
PERFIL DE FUNCIONALIDADE DE IDOSOS ATENDIDOS NO CENTRO MAIS VIDA EM REGIÃO DE
BELO HORIZONTE-MG AUTORES: Teza ITV, Dias LS, Moreira FGA, Ribeiro RL, Cintra MTG,
Moraes EN. Instituição: Núcleo de Geriatria e Gerontologia da UFMG. Justificativa e Objetivos:
A funcionalidade global é o ponto de partida para a avaliação do idoso, deve ser abrangente,
contemplando a coleta de informações sobre as atividades da vida diária e sistemas funcionais.
O estudo analisa o perfil dos idosos quanto aos fatores: funcionalidade, cognição, humor,
mobilidade e comunicação. Métodos: Estudo transversal envolvendo pacientes ambulatoriais
atendidos de 2011 a 2015 em serviço de atenção secundária em geriatria de Belo
Horizonte/MG. Resultados: A amostra foi constituída 1441 pacientes com média de idade de
76,5±8,4 anos, escolaridade 3,4±3,1 anos e 58% do sexo feminino. Na análise das atividades da
vida diária, 18.3% apresentaram-se dependentes para atividades básicas e 61.9%
apresentaram-se dependentes para instrumentais. Quanto a análise cognitiva, 15.1% dos
idosos apresentaram comprometimento cognitivo leve, 35.9% demência e 46.4% depressão.
Quanto a avaliação da mobilidade, 50% dos idosos apresentaram instabilidade postural, 17%
imobilidade parcial e 2.4% imobilidade total. Na avaliação da incontinência urinária houve
prevalência de 54.7%, sendo a incontinência de urgência a mais prevalente. Quanto as
alterações da comunicação, 66.6% apresentaram alterações visuais, 33,3% alterações auditivas
e 9,1% alterações da fala e voz. Conclusão: A população atendida no serviço de atenção
secundária de geriatria de Belo Horizonte/MG apresenta elevado grau de dependência
funcional e alterações nos domínios da cognição, humor, mobilidade e comunicação.
AUTORES: ISMÁRIA TAVARES VIANA TEZA; LEANDRO SANTANA DIAS ; ROSILEY LUDUVIVE
RIBEIRO ; FERNANDA GREGORY DE ANDRADE MOREIRA ; MARCO TÚLIO GUALBERTO CINTRA ;
EDGAR NUNES DE MORAES;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
180
Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento
Modalidade: Pôster Físico
47046 – PERFIL DE INTERNAÇÕES HOSPITALARES DE IDOSOS ATENDIDOS PELO SUS DO
TOCANTINS
Justificativa e Objetivos: Caracterizar o perfil de internações hospitalares de idosos do Sistema
Único de Saúde (SUS) do Tocantins. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico com
abordagem quantitativa, do tipo descritivo, a partir de fonte secundária de dados, através de
consulta ao DATASUS. Foram analisadas as 7 causas mais frequentes de internações
hospitalares em idosos, dentre o período de 2010 a 2015. Resultados: Ocorreram 103.406
internações de idosos em Tocantins, sendo que as 7 causas mais frequentes de internação
representaram mais de 80%. As doenças do aparelho circulatório foram as mais frequentes
entre os idosos, correspondendo a 23% de todas as causas de internações, responsáveis por
24,4% dentro da faixa etária de 70 a 79 anos. Posteriormente têm-se as doenças do aparelho
respiratório (16,4%), com percentuais diretamente proporcionais à faixa etária; do aparelho
digestivo (10,7%) e do aparelho geniturinário (8,5%), estas com maior porcentagem na faixa
etária de 60 a 69 anos, correspondendo a 13,2% e 9% respectivamente. As demais doenças
analisadas foram: lesões por causas externas (8,4%), doenças infecciosas e parasitárias (7,5%)
e neoplasias (7,4%), com percentuais inversamente proporcionais à faixa etária. Observou-se
que 39,5% dos internados encontravam-se na faixa etária de 60 a 69 anos e que os homens
representaram 56,3% das internações, apresentando maiores percentuais que as mulheres em
todas as faixas etárias. Conclusões: Verificou-se no perfil de internação hospitalar de idosos do
Tocantins, uma maior frequência de internação causada por doença do aparelho circulatório,
do sexo masculino e na faixa etária de 60 a 69 anos.
AUTORES: RAFAELLEN MILHOMEM BARROS ; ROSIMERI MANOEL CARVALHO ; FRANCISCA
GEYSA DA SILVA COSTA ; NATHALIA SILVA SOUSA ; ANA CLÁUDIA VASCONCELOS ALVES
GOMES;
Instituição: FAHESA / ITPAC
181
Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento
Modalidade: Pôster Físico
47037 – PERFIL DE ÓBITOS OCASIONADOS POR SEPTICEMIA EM IDOSOS HOSPITALIZADOS
NO SUS DE TOCANTINS
Justificativa e Objetivos: Evidenciar o perfil de óbitos por septicemia em idosos hospitalizados,
enfatizando os indicadores do SIH-SUS. Métodos: Os dados obtidos foram extraídos do Sistema
de Informações de Mortalidade (SIM-SUS). Foram analisados os óbitos de idosos
hospitalizados em Tocantins, de 60 ou mais anos de idade, entre o período de 2010 a 2015.
Resultados: Percebeu-se que o perfil de óbitos ocasionados por septicemia em idosos de 60(e
mais) anos, possui uma porcentagem menor destes casos em relação a toda a Região Norte e
ao Brasil, indicando um melhor controle das infecções bacterianas nos hospitais regionais do
SUS. Observou-se uma uniformidade dos dados em relação ao sexo em todos os lugares
estudados, indicando que não há uma diferença de resistência imunológica entre homens e
mulheres. E ao analisar o perfil epidemiológico desta doença em relação a cor/raça,
determinou-se que não existe uma diferenciação pertinente, pois os números de óbitos no
Brasil representam 42 % de idosos brancos, este valor passa para 7 % no Tocantins e região
norte. Porém, vale ressaltar que a porcentagem de pessoas que se declaram pardas nesta
localização é superior a branca. Desta forma, percebe-se que não há diferença racial
imunológica para infecção generalizada. Conclusão: O estudo mostra que não existe variação
de óbito por septicemia em relação ao sexo e raça dos individuos. Mas conclui-se uma menor
frequência de septicemia nos hospitais do SUS em Tocantins, comparado a Região Norte e do
Brasil, o que sugere uma melhor qualidade de tratamento de infecção nesta localidade.
AUTORES: RAFAELLEN MILHOMEM BARROS ; ROSIMERI MANOEL CARVALHO ; FRANCISCA
GEYSA DA SILVA COSTA ; LEONARDO SANTA CRUZ NOGUEIRA ; DIEGO ALVES DE MEDEIROS ;
ANA CLÁUDIA VASCONCELOS ALVES GOMES;
Instituição: INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS(ITPAC)
182
Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento
Modalidade: Pôster Físico
46878 – PERFIL DEMOGRÁFICO DE IDOSOS NUM BAIRRO DE UMA CIDADE METROPOLITANA
DO CEARÁ.
Justificativa:O levantamento de dados demográficos tem relevância quando poderão ser
usados para uma melhor avaliação e planejamento de estratégias de promoção de saúde com
este público específico. Objetivos: Identificar o perfil demográfico da população de idosos num
dos maiores bairros de uma cidade do interior do Ceará. Metodologia: Estudo epidemiológico
de prevalência descritivo, realizado num bairro de Sobral, interior do Ceará. A amostra constou
de pessoas com 65 anos ou mais que tivessem condições psicológicas de responder ao
questionário ou apresentaram um responsável capaz de representá-lo. Os 180 questionários
foram divididos segundo a proporção de idosos em cada área dos agentes de saúde do bairro.
Foi entrevistado apenas um idoso por domicílio. Resultados: O bairro avaliado apresentou uma
população de idosos que tem, em sua maioria, idade entre 65-75 anos de idade (56,6%).
43,33% casados e 34,44% viúvos, sendo que destes, 75,8% mulheres. Estes idosos moram com
o cônjuge (15,55%), os filhos (19,44%) ou com ambos. Entretanto, 13,88% mora só. A moradia
costuma ser de alvenaria (89,44%) e própria (76,11%) possuindo banheiro dentro de casa
(66,6%). A renda destes idosos provém, principalmente, de aposentadoria (73,33%) adquirida
por problemas de saúde (62,87%), majoritariamente afecções cardiovasculares (40,96%).
Conclusões: O perfil demográfico nesse bairro equipara-se ao perfil da população idosa
brasileira quanto a faixa etária predominante e decrescendo com idades avançadas. Ademais,
percebe-se grande parcela de viúvas, e as doenças cardiovasculares continuam sendo a
principal causa de mortalidade na população idosa, principalmente no sexo masculino. É,
portanto, fundamental políticas publicas de diagnostico e controle precoces dessas doenças
AUTORES: HIROKI SHINKAI ; THAIS OLIVEIRA SILVA ; JESSICA DE ALMEIDA LAURINDO ;
WANESSA RIBEIRO DE OLIVEIRA ; RICARDO COSTA MOURA ; FLAVIANY MARIA SANTIAGO
FORTE ; LORENA CRISTINA DE LIMA SABINO;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
183
Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento
Modalidade: Pôster Físico
46566 – PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA EM IDOSOS ATENDIDOS EM
AMBULATÓRIO DE NEFROLOGIA EM FORTALEZA/CE
Justificativa e Objetivo: A doença renal crônica (DRC) ocasiona diminuição progressiva e
irreversível da função renal. O envelhecimento promove diminuições dos rins, dos glomérulos
e da função renal, necessitando de monitorização. Este trabalho tem como objetivo mostrar o
perfil epidemiológico da DRC em idosos atendidos em um ambulatório de Nefrologia em
Fortaleza/CE. Métodos: Estudo retrospectivo dos pacientes idosos (60 anos) atendidos no
ambulatório de Nefrologia do Núcleo de Atenção Médica Integrada da Universidade de
Fortaleza entre agosto de 2014 e dezembro de 2015. Foram coletadas informações clínicas e
epidemiológicas, incluindo sexo, idade, comorbidades, estágio da DRC, valores de ureia e de
creatinina e índices antropométricos. Resultados: Foram incluídos 95 pacientes, sendo 62,1%
do sexo masculino, com idade média de 74,58 anos; 92,6% apresentavam Hipertensão Arterial
Sistêmica (HAS) e 51,5%, Diabetes Mellitus (DM); 29% possuíam alguma glomerulopatia. Maior
parte dos pacientes estava nos estágios 3 (54,74%) e 4 (21,05%) da DRC. Em 53,75% dos casos,
ureia constava acima de 50mg/dL e em 46,6%, creatinina acima de 1,4mg/dL. Observou-se
sobrepeso em 39% dos pacientes, enquanto obesidade em 26,9%. Ademais, 79% das mulheres
apresentaram circunferência abdominal acima de 88cm e em 67% dos homens, além de
102cm. Conclusão: Conhecer o perfil epidemiológico em idosos com DRC é fundamental à
promoção e prevenção da saúde, objetivando diminuir sua incidência e complicações.
Ademais, orientações direcionadas aos pacientes abordando o controle da HAS, da DM e do
peso corporal, são imprescindíveis para se obter melhor prognóstico da doença e reduzir
gastos no sistema de saúde.
AUTORES: VANESSA RIBEIRO DE VASCONCELOS ; ADOLFO GOMES VASCONCELOS JUNIOR ;
LÍGIA DE MORAES OLIVEIRA ; LUCAS RAMIRO FONSECA SAMPAIO ; BEATRICE SOMBRA OLINDA
; GERALDO BEZERRA DA SILVA JUNIOR;
Instituição: UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
184
Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento
Modalidade: Pôster Físico
46299 – PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES DIABÉTICOS NA CASA DO DIABÉTICO
O desenvolvimento de doenças crônicas, como a diabetes mellitus, vem crescendo em
decorrência de diversos fatores dentre eles, o aumento da população idosa e urbana. Sendo
importante a determinação do perfil da população na busca de ações eficazes na melhoria da
qualidade de vida. Desta forma, foi imprescindível traçar o perfil epidemiológico de pacientes
atendidos na ONG ‘Casa do Diabético’ em Belém/PA. E a partir daí, utilizar os dados para a
realização de ações extensionistas em conjunto com o Projeto de Extensão Amigo do Diabético
(PEAD)/UFPA. Realizou-se o estudo transversal, baseado na análise de dados epidemiológicos,
para 77 pacientes da ONG, durante o período de março/2015 a dezembro/2015. Os pacientes
foram submetidos à aplicação de um questionário em forma de entrevista, e são regularmente
matriculados na Casa do Diabético, assim como, compreenderam e aceitaram o Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Dos 77 pacientes entrevistados da CD, 48 eram do
gênero feminino, perfazendo cerca de 62,33% da amostra. Em relação a faixa etária,
majoritariamente, 28 pacientes se encaixam na faixa de 61 a 70 anos de idade,
aproximadamente 36,36%; seguida pelas faixas 41-50 e 51-60 com 22,08% cada. Quanto a
procedência, 58,44% mora em Belém. Os dados epidemiológicos obtidos são condizentes com
os referidos em outras publicações mostrando o caráter universal do DM e sua capacidade de
acometer com maior preponderância seguimentos específicos da população. Sendo assim,
estão sendo realizadas ações pelo PEAD/UFPA, buscando promoção e prevenção em saúde
para o público mais vulnerável, ou seja, adultos e idosos.
AUTORES: ERYKA BEWERLY REGO DA COSTA ; ALINE DA SILVA COTA ; ISABELA SOUSA LOBATO ;
GABRIELA CAROLINE LOBATO PONTES ; RAFAELA DA SILVA MORAES ; VANESSA JÓIA DE
MELLO;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
185
Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento
Modalidade: Pôster Físico
46717 – PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS IDOSOS DA REDE BÁSICA DE SAÚDE DO MUNICÍPIO
DE COARI, AMAZONAS
Justificativa e objetivo: O envelhecimento populacional é uma realidade brasileira desde o
início da década de 60 até os dias atuais. As causas das mudanças ocorridas no perfil da
população idosa devem-se ao declínio da taxa de fecundidade, o aumento da expectativa de
vida e o acesso facilitado aos serviços básicos de saúde. Este estudo tem como objetivo
conhecer o perfil epidemiológico dos idosos da rede básica de saúde do município de Coari,
Amazonas. Método: Estudo descritivo e transversal com abordagem quantitativa, com 340
idosos cadastrados na Estratégia Saúde da Família (ESF) do município de Coari. Foi utilizado um
formulário contendo perguntas sobre questões que atendem as variáveis demográficas,
socioeconômicas e situações de saúde. A coleta de dados foi realizada no período de janeiro a
junho de 2015. A análise dos dados foi realizada através do programa SPSS versão 20 e foram
apresentados na estatística descritiva. Resultados: Constatou-se que a faixa etária dos
participantes foi de 60 a 106 anos, destes, na sua maioria, são mulheres idosas jovens (28%),
da raça parda (44%), casada (29%), com baixo nível de escolaridade (51%), aposentada (46%),
com renda familiar mensal de 2 a 3 salários mínimos (33%). As doenças com maior prevalência
foram: a hipertensão arterial sistêmica (64%), dislipidemia (26%) e Diabetes Mellitus (24%).
Conclusões: O conhecimento do perfil epidemiológico dos idosos demonstra a necessidade de
um planejamento de ações de saúde por parte dos profissionais da ESF.
AUTORES: MARCELO HENRIQUE DA SILVA REIS ; MAXWELL AROUCA DA SILVA ; BRENNER
KÁSSIO FERREIRA DE OLIVEIRA ; DEYVYLAN ARAUJO REIS;
Instituição: INSTITUTO DE SAÚDE E BIOTECNOLOGIA - UFAM
186
Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento
Modalidade: Pôster Físico
46187 – PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES COM DEMÊNCIA AVANÇADA ATENDIDOS
EM AMBULATÓRIO ESPECIALIZADO
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Um maior conhecimento sobre a população idosa é essencial para
a capacitação dos profissionais e o planejamento de políticas públicas. Posto isso, o presente
trabalho visa analisar características sócio-demográficas e clínicas de pacientes portadores de
síndrome demencial avançada atendidos em um ambulatório especializado. MÉTODOS: Foram
avaliados 47 pacientes escolhidos por conveniência, por meio da entrevista de seus
acompanhantes e consulta aos prontuários. Os participantes tinham, obrigatoriamente,
diagnóstico de portadores de síndrome demencial, idade igual ou superior a 60 anos e escores
de funcionalidade de 2 a 3 na Escala de Avaliação Clínica em Demência (CDR). As orientações
da Resolução 466/2012 da Comissão Nacional da Ética em Pesquisa do Ministério da Saúde
(CONEP) foram obedecidas. RESULTADOS: A casuística estudada, constituída por 76,6% de
mulheres, apresentava média de idade de média 83,17 anos, 3,3 anos de escolaridade,
pontuação de 10,8 miniexame do estado mental e tempo de doença de 6,49 anos. A quase
totalidade (89,3%) apresentava comorbidades, sendo a Hipertensão Arterial Sistêmica a mais
prevalente (72,3%). De antecedentes, 19% tiveram AVE prévio e 39% eram/foram tabagistas.
79% dos pacientes faziam uso de inibidores da acetilcolinesterase (IChE) e outros 36% usavam
antidepressivos. A etiologia mais prevalente foi a Doença de Alzheimer (68,1%), em seguida, as
demências Vascular e Mista, com 14,9% de prevalência cada. CONCLUSÃO: O perfil dos
pacientes neste estudo demonstrou predominância do sexo feminino, baixa escolaridade e
presença frequente de comorbidades, resultando em uso de vários fármacos. A elevada taxa
de doença hipertensiva com comprometimento cardiovascular encefálico ratifica a
necessidade de se abordar o controle da pressão arterial nessa população. Por fim, os achados
apontam para a necessidade de cautela na prescrição de drogas, a fim de se minimizarem
interações medicamentosas indesejáveis.
AUTORES: VANESSA GIFFONI DE MEDEIROS N. P. PEIXOTO ; VINICIUS PEREIRA DANTAS ;
NEWTON AZEVEDO NETO ; BERNARDO MONTE NUNES ARAÚJO ; BRENO RICARDO RIBEIRO
GOMES LINARD ; SARA PEREIRA DANTAS;
Instituição: UFRN
187
Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento
Modalidade: Pôster Físico
46693 – PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E DAS CONDIÇÕES DE SAÚDE DA POPULAÇÃO IDOSA DO
MUNICÍPIO DE LAGARTO-SE
Justificativa e objetivos: Na realidade do envelhecimento populacional, têm-se cerca de 650
mil novos idosos incorporados à sociedade brasileira anualmente, a maioria sendo portadora
de doenças crônicas e patologias naturais nessa faixa etária. Isso acarreta maior demanda dos
serviços em saúde, sendo considerados aspectos como qualidade, acessibilidade,
socioeconômicos e culturais. Objetiva-se analisar o perfil sociodemográfico e de saúde da
população idosa do município. Método: Trata-se de um estudo transversal, com dados
coletados por meio de entrevistas realizadas nos domicílios de 420 idosos residentes na área
de abrangência de quatro Unidades Básicas de Saúde (UBS) da zona urbana do município,
sendo uma divisão igualitária entre as microáreas das UBS. Foram aplicados 420 questionários
semiestruturados, envolvendo aspectos sociodemográficos e de saúde geral com análise de
dados descritiva. Resultados: A partir da amostra, observa-se que a maioria dos entrevistados
foi do sexo feminino (61,2%), branco (44,5%) e sabem ler (64%), apesar do nível de
escolaridade ser baixo. Dos entrevistados, a maioria era casada (55,5%) com uma média de
5,09 filhos, vivendo em domicílios com 2,68 pessoas, em média. Quanto ao estado de saúde,
84,5% avaliam sua saúde como boa ou regular, mesmo que 65,9% façam uso contínuo de
medicamentos, numa média de 2,27 comprimidos por dia. Conclusões: Com mais de 10% da
população idosa, o município é considerado envelhecido. Logo, o planejamento e execução de
políticas públicas gerontogeriátricas se faz necessário. Os idosos apresentaram uma condição
de saúde positiva, com boa capacidade de realizar as atividades cotidianas, ratificando que
envelhecimento não significa incapacidade.
AUTORES: FILIPE MIGUEL BRITO FERNANDES DA SILVA ; MARCELO SANTOS LOPES ; KARINE
VACCARO TAKO ; LUCÉLIA COSTA ANDRADE ; MARCIA AMÉLIA BARRETO DE CERQUEIRA
PEREIRA ; HELOYSA MORGANA DE LIMA MARINHO ; ISABEL RIBEIRO SANTANA LOPES;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
188
Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento
Modalidade: Pôster Físico
46408 – PERFIL HISTOPATOLÓGICO DOS PACIENTES COM CÂNCER DE PRÓSTATA EM
HOSPITAL DO NORTE DO CEARÁ, 2014
Considera-se o adenocarcinoma prostático, como câncer da terceira idade, pois cerca de 75%
dos casos, ocorrem após 65 anos. A prostatectomia radical (PR) foi o primeiro tratamento
utilizado para combater a evolução do câncer de próstata, permanecendo como técnica mais
eficiente, principalmente na doença localizada. Tendo em vista a importância desses dados
para avaliação e planejamento em saúde avaliou-se perfil etário, escore de Gleason e
estadiamento patológico dos pacientes submetidos a prostatectomia radical Santa Casa de
Sobral (SCMS) em 2014. Utilizou-se estudo descritivo-quantitativo por meio de informações
dos laudos cadastrados no Laboratório de Patologia da SCMS, CE. Pacientes (homens) da
cidade de Sobral e da região norte do Ceará submetidos à prostatectomia radical. Analisou-se:
procedimentos de diagnóstico, idade, peso prostático, Gleason, estadiamento patológico. 40
laudos foram analisados. Idade média foi 69,3 ± 6,8 anos e peso prostático médio no exame
patológico foi 53,51 g. Estadiamento patológico mais incidente: T2cN0Mx (47,5%). A avaliação
histológica da peça identificou maior prevalência de Gleason 3+3 e Gleason 4+4, sendo
respectivamente encontrados em 42,5% e 22,5% dos pacientes. Margens cirúrgicas
comprometidas: 45%. Em 22,5% dos pacientes houve invasão das vesículas seminais, 52,5%
invasão perivascular. Foi evidenciado maior incidência de câncer de próstata nos homens >6ª
década, corroborando com a literatura e ratificando a necessidade da realização anual dos
exames preventivos e da triagem diagnóstica. A incidência de margens comprometidas
aumenta a chance para recidiva local, desde que se apresente juntamente com PSA >7.
AUTORES: LIZA ARAUJO AGUIAR ; ÍTALO AGUIAR FREIRE ; JORDANA DE FARIA MACIEL ; LEILA
CARLA DA CUNHA SILVA MAGALHÃES;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
189
Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento
Modalidade: Pôster Físico
45846 – PREVALÊNCIA DE DOR CRÔNICA EM IDOSOS RESIDENTES EM UMA INSTITUIÇÃO DE
LONGA PERMANÊNCIA DO SUL DO BRASIL
Justificativa: Vivemos um processo de envelhecimento acelerado aumentando o número de
doenças crônicas e com elas a dor. Entre 45% e 80% dos indivíduos idosos institucionalizados é
possível detectar, pelo menos, um tipo de dor, e em 34% dos casos estes sintomas são
contínuos. A dor crônica é a principal queixa ambulatorial em idosos, trazendo elevada
morbidade. Objetivos: Avaliar a prevalência de dor crônica em idosos residentes em uma
instituição de longa permanência (ILP). Metodologia: Realizou-se um estudo observacional
transversal, descritivo, prospectivo e de abordagem quantitativa. A população foi de idosos
institucionalizados em uma ILP de Santa Catarina, Brasil. Foram incluídos todos idosos que
assinaram Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e excluídos os idosos demenciados,
resultando em um total de 34 idosos. Resultados: A prevalência de dor crônica foi de 50%,
sendo a “coluna” o principal local, citada em 62,5%; o tipo principal de dor foi descrito como
“pontada” em 43,8%; a frequência da dor foi “todos os dias” em 81,3% e não houve horário
preferencial para o surgimento da dor em 87,5%. Afetou moderadamente a bastante a vida
diária em 43,8% e 37,5% e limitou moderadamente as atividades diárias em 31,2%. A idade
média dos pacientes com dor foi de 77,88 (± 10,30) e a média de idade dos pacientes sem dor
foi de 73,38 (8,36). Conclusão: Evidenciou-se uma alta prevalência de dor crônica nessa
população, causando impacto na qualidade de vida desses pacientes. São necessários mais
estudos para que se busquem meios de amenizar esse sofrimento.
AUTORES: ALLISON JOSE PIRES ; ADRIANNA RIBEIRO COSTA PIRES ; KEILA MIEKO OUCHI ;
VINÍCIUS DA SILVA MONTEIRO;
Instituição: UNESC - UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE
190
Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento
Modalidade: Pôster Físico
45973 – PREVALÊNCIA DE FATORES DE RISCO PARA INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO EM
IDOSOS DA PERIFERIA DE FORTALEZA.
Justificativa: O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), uma das principais causas de morte do
Brasil, ocorre pela obstrução da artéria coronária por um coágulo ou por uma placa de
ateroma, o que reduz o fluxo sanguíneo, resultando em necrose de uma parte do miocárdio.
Idade, sexo, Hipertensão Arterial, Diabetes Mellitus, obesidade e sedentarismo são alguns dos
fatores de riscos para a ocorrência de infarto. Objetivo: Descrever a distribuição de fatores de
risco para IAM em grupo de idosos moradores de um bairro da periferia de Fortaleza. Método:
Estudo transversal com 16 idosos, por meio da coleta de medidas de glicemia, pressão arterial,
Índice de Massa Corporal (IMC) e circunferência abdominal, que foram comparadas com os
valores de referência. Resultados: Dos 16 idosos avaliados, cuja média de idade é de 63,81
anos, 62,5% eram do sexo masculino, 43,75% foram diagnosticados com Hipertensão Arterial
Sistêmica e 31,25% com Diabetes Mellitus, 31,25% estavam com pré-diabetes, 62,5% estavam
com algum grau de excesso de peso e 68,75% possuíam uma circunferência abdominal maior
que a recomendável (80 cm para mulheres e 94 cm para homens). Conclusões: O grupo
apresentou vários dos riscos para o desenvolvimento de IAM. Quando detectados
precocemente, são úteis para a adoção de medidas de prevenção, como dieta balanceada e
atividades físicas, que pretendem reduzir os valores de pressão arterial, IMC e circunferência
abdominal. Apesar de não extinguirem o risco, reduzem consideravelmente a incidência de
infarto.
AUTORES: ORLANDO LIMA DIÓGENES ; BRUNA LUIZA BRAGA PANTOJA ; LUCIANO PAMPLONA
DE GÓES CAVALCANTI ; KARLA OLIVEIRA DA SILVA ; IAMÊ TAVARES VALE MELO ; RENACKSON
JORDELINO GARRIDO ; NILO ALBERTO CARVALHO GUERRA;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
191
Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento
Modalidade: Pôster Físico
45653 – PREVALÊNCIA DE INCONTINÊNCIA FECAL EM UMA AMOSTRA POPULACIONAL
BRASILEIRA. DADOS DO ESTUDO FIBRA – BR
Justificativa e Objetivos: Incontinência fecal (IF) é caracterizada pela perda involuntária de
fezes ou incapacidade em manter o controle esfincteriano trazendo grande impacto na
qualidade de vida. Ela é pouco estudada na realidade dos idosos brasileiros. O objetivo deste
estudo é analisar a prevalência da IF em uma amostra populacional de idosos da comunidade e
analisar seus fatores associados. Métodos: Trata-se de um estudo de corte transversal, do
estudo FIBRA-BR – Fragilidade em Idosos Brasileiros. Entrevista em domicílio através de
questionário estruturado contendo dados sociodemográficos, condições de saúde, capacidade
funcional e cognição. A identificação de incontinência fecal deu-se através do autorrelato de
perda fecal com a pergunta: “nos últimos 12 meses o senhor(a) apresentou incontinência fecal
ou perda de fezes de forma involuntária?”. Os dados foram analisados através do SPSS, IBM
19.9. Resultados: Amostra final composta por 5082 indivíduos. 66,6% mulheres, 52,9%
brancos, 61,7% com idade de 65 a 74 anos, 61,6% com escolaridade abaixo de 4 anos, e 46,5%
com renda até 1 salário mínimo. 87,7% independentes para atividades de vida diária (AVD) e
8,7% frágeis. Destes, 7,1% responderam positivamente à pergunta sobre IF. Na análise
multivariada, correlacionou-se com comprometimento para AVD (OR: 2; IC95% 1,5-2,6),
autopercepção de saúde ruim (OR: 1,46; IC95%: 1,75-2,2), mais de 5 morbidades (OR: 2;
IC95%: 1,2-3,2) e fragilidade (OR: 1,5; IC95%: 1,1-2,3) Conclusão: A prevalência de IF foi de
7,1% na amostra, valor semelhante aos obtidos em outros estudos realizados acerca do tema.
Além disso, observou-se sua correlação com comorbidades marcadoras de mau prognóstico.
AUTORES: EDUARDO MAGALHÃES DA COSTA ; VIRGÍLIO GARCIA MOREIRA ; ROBERTO ALVES
LOURENÇO ; EDUARDO FERRIOLI ; ROSANGELA CORREA DIAS ; ANITA LIBERALESSO NERI;
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO
192
Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento
Modalidade: Pôster Físico
46374 – PREVALÊNCIA DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA ENTRE IDOSAS FISICAMENTE ATIVAS
Justificativa e Objetivos: Definida como “perda involuntária de urina em quantidade e
frequência suficientes para causar problema social ou higiênico”, a incontinência urinária (IU) é
mais prevalente entre mulheres (2:1) e após 75 anos. Um de seus determinantes é restrição da
mobilidade, melhorada com práticas físicas regulares. Este estudo avalia a prevalência da IU
entre idosas fisicamente ativas num município cearense. Método: Aplicou-se versão validada
em português do ICIQ-SF em amostra não probabilística de 53 idosas (média de 68 anos).
Todas participavam de grupos de envelhecimento ativo vinculados a centros de saúde da
família. Abordaram-se aspectos da perda de urina (ocorrência, frequência, quantidade e
interferência no cotidiano da entrevistada), resultando em escore individual para estabelecer a
gravidade da IU. Todas assinaram termo de consentimento livre e esclarecido. Resultados:
Entre as 53 participantes, 15 relataram perda involuntária de urina nas 4 semanas anteriores.
Dentre as 15, os escores obtidos variaram entre 2 e 19 (mínimo de 0 e máximo de 21). A moda
da amostra que respondeu “sim” sobre IU quando foi 6 (3 entrevistadas) e a média, 8,06. 38
negaram ser acometidas por IU. Na estratificação por escore, identificaram-se 49 entrevistadas
entre 0 e 10 e 4 entre 11 e 21. Conclusões: Na amostra, 28,30% das idosas afirmaram sofrer de
IU, enquanto estudos internacionais estimam que pelo menos 44% das mulheres com 65 anos
ou mais sejam incontinentes. Muitos fatores explicam tal discrepância, entretanto, destaca-se
a prática de exercícios físicos como minimizador da prevalência de UI no grupo em questão.
AUTORES: RAIMUNDO ARAGÃO AIRES CARNEIRO ; AMANDA FERREIRA FONTELES ; JAMYELLE
NOGUEIRA DE ALMEIDA ; JAMILLE SOUZA VASCONCELOS ; CRISTIANE SOUZA VASCONCELOS ;
ALBA ANGÉLICA NUNES MOUTA ; FRANCISCO PLAWTHYNEY DA SILVA NOGUEIRA;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
193
Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento
Modalidade: Pôster Físico
46624 – PREVALÊNCIA DE INTERNAÇÕES DE PACIENTES COM PARKINSON NO BRASIL
Justificativa e objetivos: Vários estudos afirmam que devido ao fato de a doença de Parkinson
ser na maioria das vezes incapacitante, prejudica a qualidade de vida de seus portadores, o
que inquere sobre a frequência de internações desses pacientes. Com esse estudo, objetivase verificar a taxa de prevalência de internações de pacientes com Parkinson correlacionando
com faixa etária e ano de internação. Método: Estudo ecológico analítico. Considerou-se o
total de internações de pacientes com Parkinson no Brasil entre os anos de 2010 e 2015,
analisando as variáveis quantitativas numéricas dos casos notificados. Os dados utilizados
foram extraídos do sistema de informação hospitalar (SIH), em seguida foram calculadas as
taxas de prevalência (TP). Resultados: Pacientes com idade maior ou igual a 80 anos
apresentaram maiores TPs, o que pode ser justificado pela maior prevalência da doença
nessa faixa etária. Houve aumento nessa faixa etária, de internações sendo no ano de 2010
TP = 0.01081% (IC95%: 0.009% - 0.012%). Houve aumento nos casos de internações
correspondente à faixa etária. Conclusões: Por ser a demência de Parkinson uma afecção
prevalente, torna-se importante estudos que cooperem para uma melhor descrição
epidemiológica. Políticas em saúde devem voltar-se para os indivíduos com mais de 80 anos
a fim de identificar as causas de internações mais frequentes nesse grupo de idosos, que
foram aventados nesse estudo como o grupo mais vulnerável.
AUTORES: JULIA MARIA RODRIGUES DE OLIVEIRA ; ANA CAROLINA DOS SANTOS TORQUATO ;
WANDERLEI FERREIRA DE JESUS JUNIOR ; LARA CRISTINA ROCHA ALVARENGA ; BRÁULIO
BRANDÃO RODRIGUES ; NATHÁLIA RAMOS LOPES ; ANNAH RACHEL GRACIANO;
Instituição: CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS - UNIEVANGÉLICA
194
Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento
Modalidade: Pôster Físico
46420 – PREVALÊNCIA DE TRANSTORNOS OCULARES EM IDOSOS: UMA REVISÃO DE
LITERATURA
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O envelhecimento da população traz como consequência o
aumento da prevalência das doenças crônicas, dentre estas, algumas doenças oculares.
Portanto, o presente estudo teve como objetivo realizar uma revisão de literatura acerca da
prevalência de transtornos oculares em idosos, definindo os mais frequentes. METODOLOGIA:
Foi realizada uma busca nas bases de dados BVS, Scielo e Pubmed, selecionando-se artigos em
português e inglês, utilizando os descritores "prevalência", “oftalmopatias”, “idosos” e seus
respectivos correspondentes em inglês. Filtros: texto completo, 5 anos, humanos e idosos.
Foram encontrados 90 artigos, porém 75 artigos foram excluídos por fugirem da temática.
RESULTADOS: Entre os 15 artigos selecionados, 8 artigos tratam das prevalências de condições
oculares relacionadas à idade, 4 artigos falam sobre saúde ocular em idosos e 3 artigos falam
sobre a prevalência de doenças oculares em populações específicas. Portanto, as patologias
oculares mais prevalentes nos idosos encontradas são ametropias, cataratas, degeneraçäo
macular relacionada à idade(DMRI), olho seco e glaucoma. Presbiopia e catarata são passíveis
de correção, seja através de lentes corretoras e/ou de cirurgia ocular. Apenas a DMRI é,
geralmente, causa de perda visual irredutível. Isto significa que a populção senil poderia ter
uma melhor qualidade de vida, desde que assistida adequadamente. CONCLUSÃO: Mesmo
com a literatura escassa, necessitando de mais estudos, é possível notar que a prevalência das
doenças relacionadas a visão em idosos está maior, necessitando de uma maior prestação de
serviços de saúde, para que estas possam ser diagnosticadas precocemente, de maneira a
ofertar um maior suporte global.
AUTORES: RAISSA MATIAS LEWINTER ; GLAUNYA TUANNY COUTINHO SILVA ; GABRIEL
GIORDANNO ARAQUAN SANTANA ; JOSÉ RIBAMAR FERNANDES FILHO;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ-CAMPUS SOBRAL
195
Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento
Modalidade: Pôster Físico
46390 – RECIDIVA EM HANSENÍASE NA POPULAÇÃO DE IDOSOS DIAGNOSTICADOS NA
UNIDADE DE REFERÊNCIA DO PARÁ
Introdução: A hanseníase é uma doença infectocontagiosa e um relevante problema de saúde
pública no Brasil. As ações de controle são primordiais, dando-se ênfase ao diagnóstico
precoce e ao tratamento adequado com os esquemas poliquimioterápicos. Nesse sentido,
torna-se relevante o monitoramento das recidivas que é definida como o aparecimento da
doença após tratamento regular com poliquimioterapia e alta por cura. Objetivo: Descrever o
perfil clínico-epidemiológico dos casos de recidiva de hanseníase na população de idosos
diagnosticados na Unidade de Referência Especializada (URE) em Dermatologia Sanitária do
estado do Pará, no período de 2010 a 2014.Metodologia: Trata-se de um estudo retrospectivo
e descritivo cuja coleta de dados foi realizada no banco de dados da URE. A amostra foi
constituída por 24 de casos de recidiva em idosos, diagnosticados no referido período.
Resultados /Discursões: Os casos de recidivas em idosos representaram 1,4% em relação aos
casos novos diagnosticados naquele período. Desses 19 (80%) eram do sexo masculino; todos
com classificação operacional MB; sendo 14 (58%) da forma virchowiana e 10 (42%) dimorfa. A
maioria 13 (54%) eram procedentes da região metropolitana do município de Belém.
Ressaltamos que metade dos idosos avaliados apresentavam algum grau de incapacidade física
já no diagnóstico, sendo que 07 (29%) grau 1 e 05 (21%) grau 2 com lesões definitivas e/ou
necessitando cirurgia reabilitadora, tais como úlceras, garras, entre outras. Conclusão: A
ocorrência de recidivas estão relacionadas à reinfecções devido a hiperendemicidade do meio,
onde o risco de idosos adoecerem aumenta. Os resultados desta análise apontam que o
diagnóstico da recidiva em hanseníase na população de idosos está sendo tardio e o elevado
percentual de casos com algum grau de incapacidade causa grande preocupação. Cabe aos
profissionais refletirem sobre procedimentos eficazes, visando o diagnóstico precoce e
prevenção de incapacidades.
AUTORES: NATHÁLIA DE ARAUJO SARGES ; LÍVIA PATRÍCIA DA SILVA NASCIMENTO ; JANETE
SILVA REZENDE DA SILVA ; REGIA HEVELLINE BARROS KURODA ; ANDRÉA LOPES PANTOJA ;
RÚBIA RODRIGUES NEVES ; DIANNE COSTA ARAÚJO DOS SANTOS;
Instituição: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ
196
Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento
Modalidade: Pôster Físico
45987 – SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA (AIDS) EM IDOSOS: PERFIL
EPIDEMIOLÓGICO.
Justificativa: Nos últimos anos a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) passou por
significativa expansão na faixa etária dos maiores de 60 anos. O fato da sexualidade na terceira
idade ser tratada com receio, associada ao difícil diagnóstico, torna o combate à doença mais
um desafio à Saúde Pública. Objetivo: Descrever o perfil de incidência da doença nessa faixa
etária, entre os anos de 2002 a 2012. Método: Estudo transversal descritivo por meio da
análise de dados secundários provenientes do DATASUS a partir das taxas de incidência de
AIDS em idosos com 60 anos ou mais nos anos, distribuídas por sexo e região. Resultados: Em
2002 houve 921 novos casos, dos quais 63,41% eram do sexo masculino. A taxa de incidência
do período era de 6,01 casos por 100.000 habitantes, sendo a do sexo feminino de 3,98 e do
masculino de 8,52. A maior taxa foi na região Sul (8,52), seguida das regiões Sudeste (7,45),
Centro-Oeste (6,28), Norte (3,70) e Nordeste (2,49). Em 2012 houve 1.812 novos casos, dos
quais 60,37% foram no sexo masculino. A taxa do período era de 8,67 casos por 100.000
habitantes, sendo a do sexo feminino de 6,19 e do masculino de 11,78. A maior taxa era a da
região Sul (14,42), seguida das regiões Centro-Oeste (10,26), Norte (10,00), Sudeste (8,14) e
Nordeste (5,53). Conclusões: O aumento da quantidade de idosos soropositivos requer
investimentos em medidas de prevenção que possam abranger, principalmente, os grupos de
maior risco, assim como em profissionais que proporcionem apoio psicológico.
AUTORES: BRUNA LUIZA BRAGA PANTOJA ; LUCIANO PAMPLONA DE GÓES CAVALCANTI;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
197
Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento
Modalidade: Pôster Físico
45940 – SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA EM IDOSOS NO ESTADO DO RIO
GRANDE DO NORTE
(Justificativa e Objetivos) No Brasil, o índice de contaminação pelo Vírus da Imunodeficiência
Humana (HIV) nos idosos vem crescendo assustadoramente, registrando ganho superior a 80%
na última década. Nesse interim, o estado do Rio Grande do Norte (RN) apresentou um
aumento considerável de casos de AIDS/HIV em idosos, principalmente a partir do ano de
2003 que foi de 0,38 para 5,16 por 100.000 em 2012. Assim, objetivou-se conhecer o perfil da
AIDS/HIV em idosos no RN. (Método) Trata-se de uma pesquisa epidemiológica, realizada nas
bases do Sistema de Informação de Agravo de Notificação (SINAN) e Sistema de Informações
sobre Mortalidade (SIM). (Resultados) A detecção de AIDS/HIV na terceira idade do RN cresceu
mais de 70% na última década e vem mantendo o perfil da doença. Os homens continuam no
topo das incidências, com proporções cinco vezes maiores que nas mulheres. O nível
sociocultural ainda é fator dominante (32,8% analfabetos e 48,1% ensino fundamental), visto
que 80,9% dos casos possuíam apenas educação básica, e os maiores índices ocorreram nas
regiões menos economicamente favorecidas do estado. A exposição ao HIV, na maioria dos
casos se deu pela via sexual (96,1%), com destaque para os heterossexuais (67,8%). A segunda
maior via de exposição, foram as drogas injetáveis (3,0%). Outras formas de exposição não
somaram 1%, mostrando que a AIDS/HIV no idoso do RN é por carência de prevenção.
(Conclusões) A transmissão do HIV no idoso também ocorre. Assim, estratégias de educação
sexual e prevenção de Doenças Sexualmente transmissíveis devem incluir a população idosa.
AUTORES: RONALDO CÉSAR AGUIAR LIMA ; LAYANA LISS RODRIGUES FERREIRA ; ANTONIA
BRUNA FERREIRA BRAGA ; FRANCISCA MARINICE CARNEIRO ; FRANCISCO ROGÉRIO CARLOS
AMARAL ; VALTER PINHEIRO DA SILVA ; MÁRCIO LEONARDO BASTOS VERAS;
Instituição: UERN
198
Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento
Modalidade: Pôster Físico
46250 – SITUAÇÃO DE SAÚDE E AS PRÁTICAS DE AUTOCUIDADO DOS IDOSOS DO MUNICÍPIO
DE COARI, AMAZONAS
Justificativa e objetivo: O envelhecimento é um processo de declínio irreversível das funções
fisiológicas, que ocorre inúmeras mudanças funcionais no indivíduo. Esses e outros fatores,
isolados ou associados, fazem parte do processo de envelhecimento e podem culminar no
aparecimento de inúmeras doenças crônicas não transmissíveis. A pesquisa tem como objetivo
conhecer a situação de saúde e as práticas de autocuidado dos idosos do município de CoariAmazonas. Método: Estudo descritivo e transversal com abordagem quantitativa, com 340
idosos, de ambos os sexos, cadastrados nas 11 Unidades Básicas de Saúde do município, na
cidade de Coari, Amazonas, no período de janeiro a junho de 2015. Foi utilizado um formulário
contendo perguntas sobre questões que atendem as variáveis demográficas, socioeconômicas,
situações de saúde e as práticas de autocuidado. Aplicou-se o programa SPSS, versão 20.0,
para estatísticas descritivas. Resultados: Os resultados revelaram que as doenças de maiores
ocorrências e prevalências foram: a Hipertensão Arterial Sistêmica (64%), Dislipidemia (26%), e
Diabetes Mellitus (24%), com maior frequência no sexo feminino. Quanto às práticas de
autocuidado dos respondentes demonstraram que fazem de 4 a 5 refeições diárias (65%), não
tem o hábito de tabagismo (88%) e etilismo (94%), além de realizar atividade física (53%),
numa frequência de 3 a 4 vezes por semana (19%). Conclusões: Assim, estas informações são
importantes para assistência promovida pela equipe da saúde da família, sobretudo do
Enfermeiro, quanto à elaboração de estratégias e intervenções de Enfermagem com objetivo
de postergar possíveis complicações aos indivíduos assistidos, além de promover a saúde,
através do autocuidado.
AUTORES: MARCELO HENRIQUE DA SILVA REIS ; MAXWELL AROUCA DA SILVA ; BRENNER
KÁSSIO FERREIRA DE OLIVEIRA ; DEYVYLAN ARAUJO REIS;
Instituição: INSTITUTO DE SAÚDE E BIOTECNOLOGIA - UFAM
199
Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento
Modalidade: Pôster Físico
46348 – TAXA DE MORTALIDADE POR NEOPLASIA EM IDOSOS NO BRASIL, EM 2015
Justificativa e Objetivo: As neoplasias estão entre as doenças mais frequentes em pessoas
idosas, sendo uma das principais causas de morbimortalidade nessa população. Objetiva-se
identificar as taxas de mortalidade por neoplasias em idosos no Brasil por faixa etária, em
2015. Método: Estudo longitudinal retrospectivo realizado através da coleta de dados no
DATASUS no ano de 2015. Pesquisaram-se informações relacionadas aos óbitos por neoplasia
em idosos por faixa etária, nas regiões brasileiras. Os gráficos foram desenvolvidos no
programa Microsoft Excel 2013. Resultados e discussão: Nas faixas etárias de 60-69 anos e 7079 anos, a região que teve menor taxa de mortalidade por neoplasia foi a Nordeste, com 77,80
e 124,97 óbitos por 100.000 nas faixas etárias citadas, respectivamente. Na faixa etária de 80
anos e mais, a menor taxa foi a da região Norte, com 138,50 óbitos por 100.000 idosos. As
maiores taxas de mortalidade foram encontradas na região Sul, para todas as faixas etárias,
com 164, 46, 281,77 e 308, 88 óbitos por 100.000 idosos, em ordem crescente das faixasetárias do estudo. Com relação a faixa-etária, as menores taxas foram encontradas na faixa
etária de 60-69 anos para todas as regiões, enquanto as maiores taxas estiveram nas idades
acima de 80 anos. Conclusão: As taxas de mortalidade por neoplasia nas regiões brasileiras
divergem entre si ao longo dos anos e, quanto mais avançada a idade, maiores são as taxas de
mortalidade pela doença.
AUTORES: ANA HÉLIA DE LIMA SARDINHA ; LARISSA CRISTINA RODRIGUES ALENCAR ; LARISSA
GARRETO SOUSA;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
200
Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento
Modalidade: Pôster Físico
45907 – TUBERCULOSE NA POPULAÇÃO IDOSA DO AMAPÁ: CASOS NOTIFICADOS NO
PERÍODO DE 2010 A 2014
Introdução: Considerando a suscetibilidade da população geriátrica ao contágio pelo
Mycobacterium tuberculosis que envolve situações multifatoriais: sistema imunológico
deficiente, nutrição inadequada, coinfecções, excesso no uso de medicamentos, assim como
fatores socioeconômicos: pobreza, condições de vida e dificuldades no acesso aos serviços de
saúde, este estudo tem como objetivo: apresentar os casos de tuberculose pulmonar na
população idosa do estado do Amapá notificados no período de 2010 a 2014. Método: os
dados foram extraídos do SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação), no
período de 2010 a 2014. Resultado: 131 casos de Tuberculose pulmonar, 86 foram registrados
em idosos do sexo masculino e 45 casos em senhoras idosas. Houve prevalência de cura
(76,3%), mas ocorreu abandono em 08 casos, 15 óbitos, 03 transferências e 03 mudanças de
diagnóstico. Foi encontrada associação com o HIV em 03 pacientes, sem a mesma associação
com o alcoolismo. A maior incidência ocorreu em pacientes do sexo masculino entre 60 e 69
anos. A baixa escolaridade e o difícil acesso aos serviços de saúde se apresentaram como
substanciais ao insucesso do tratamento. Conclusão: A proporção de cura de novos casos de
tuberculose pulmonar não atingiu a meta estabelecida pela Coordenação Estadual de
Hans/TB/CVS de 85%. A triagem ativa para busca da tuberculose em idosos e o melhor rastreio
e acompanhamento desta enfermidade, se configuram como desafios aos programas de
saúde, para ampliar a cobertura do tratamento com sucesso, com atenção especial a faixa
etária idosa da população.
AUTORES: BRUNA CORRÊA AMORAS ; MAICON SERRÃO DOS SANTOS ; SANDRO ROGÉRIO
MENDES DA SILVA ; MARIA VIRGÍNIA FILGUEIRAS DE ASSIS MELLO ; CAREN JULIANNE
FILGUEIRAS DE ASSIS MELLO;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ
201
7. Fragilidade
Geriatria – Fragilidade
Modalidade: Pôster Físico
46168 – A CONDIÇÃO DE FRAGILIDADE DOS IDOSOS E OS RESULTADOS DOS EXAMES DE
APTIDÃO FÍSICA E MENTAL PARA DIREÇÃO VEICULAR
Introdução: os exames de aptidão para direção veicular não levam em consideração as
particularidades do envelhecimento, tão pouco o aumento da prevalência de fragilidade física.
Objetivo: investigar a associação entre fragilidade física e os resultados dos exames de aptidão
para direção veicular. Metodologia: estudo quantitativo transversal, realizado nas clínicas de
medicina de tráfego. Os idosos e as clínicas foram selecionadas por meio de critérios de
inclusão/exclusão. A amostra foi constituída por 172 idosos no período amostral de janeiro a
julho de 2015. Foram aplicados testes para avaliação de fragilidade física e questionário
sociodemográfico e clínico. Utilizou-se estatística descritiva, análises univariadas e
multivariadas por regressão logística. Resultados: idade média de 67,73 anos, sendo 70,67% do
sexo masculino, 97 (56,40%) pré-frágeis e 75 (43,60%) não frágeis. Quanto ao resultado de
habilitação veicular 43 (25%) eram aptos, 118 (68,60%) aptos com restrição e 11 (6,40%)
inaptos temporários. Houve associação significativa entre o nível de fragilidade física e o
número de quilômetros rodados semanalmente (p=0,0222), os acidentes ocorridos após os 60
anos (p=0,0165) e as restrições impostas ao apto com restrições (p=0,0313). No entanto, não
houve associação entre fragilidade física e o resultado final do teste (p=0,8934). O modelo
eleito para predição de aptidão para direção foi de 66,3%, envolvendo as variáveis: idade,
estado civil, consumo de álcool e fragilidade. Conclusão: não houve associação entre a
fragilidade física e o resultado final do teste de habilitação, mas ao se observar apenas os
aptos com restrição existe tal associação.
AUTORES: CLOVIS CECHINEL ; MARILUCI HAUTSCH WILLIG ; MARIA HELENA LENARDT ; MARIA
ANGÉLICA BINOTTO ; NATHALIA HAMMERSCHMIDT KOLB CARNEIRO ; TÂNIA MARIA
LOURENÇO ; JACY AURELIA VIEIRA DE SOUSA;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
202
Geriatria – Fragilidade
Modalidade: Pôster Físico
47065 – ANÁLISE DA FRAGILIDADE DECORRENTE DE QUEDAS EM IDOSOS PARTICIPANTES DE
UMA AÇÃO DE PREVENÇÃO DE QUEDAS, SÃO LUÍS-MA
INTRODUÇÃO: A quedas em idosos representa importante causa de mortalidade entre idosos,
maior risco de declínio da independência funcional e aumentando a necessidade de
hospitalização/institucionalização.OBJETIVOS: Avaliar os fatores e níveis de fragilidade em
idosos participantes de uma campanha de prevenção de quedas e os possíveis
riscos.METODOLOGIA: Estudo de intervenção, quantitativo e analítico realizado na capital do
Maranhão, entre os dias 27 de junho a 15 de outubro. Sendo aplicado para 62 idosos,um
questionário de identificação e seis perguntas referentes ao grau de fragilidade a que estão
sujeitos os entrevistados. RESULTADOS: Verificou-se que 30% possuíam faixa etária entre 6070 anos, mínimo 50 e máximo acima de 80 anos;77,4% eram do sexo feminino; 25,8%
apresentaram ensino fundamental incompleto; 30,6% eram negros; 29% eram lavradores;
33,9% eram do interior do Estado; 21% possuíam entre 1 a 2 salários mínimos; 8,1% moravam
sozinhos e 22,6% moravam com os filhos e 30,6% eram aposentados. Em relação ao grau de
fragilidade ao risco de quedas, 85,00% informaram a ocorrência de quedas; 75,00% afirmaram
terem medo de cair; 50% confirmaram a presença de elementos domésticos que favorecem a
ocorrência de quedas; 95% têm presença de problemas de saúde autorreferidos; 70% utilizam
algum tipo de prótese, órteses e ou aparelhos de auxílio em seu cotidiano.CONCLUSÃO:
Observou-se que os idosos analisados possuem grau moderado de fragilidade na ocorrência de
quedas e que iniciativas como essa são importantes instrumentos para alertara população
sobre os riscos de queda, tornando possível sua diminuição.
AUTORES: ITAMARA TIARA NEVES SILVA SOUZA ; LAINA CAROLINE LEITE MAIA ; KATIA LIMA
ANDRADE ARAVENA ACUÑA ; EDITH MONIELYCK MENDONÇA BATISTA ; MAURÍCIO TAVARES
MOREIRA ; PLÍNIO BARBALHO VIEIRA TAVARES ; RAYSSA FERREIRA CAVALEIRO DE MACEDO;
Instituição: UFMA
203
Geriatria – Fragilidade
Modalidade: Pôster Físico
46110 – ANÁLISE DA IMOBILIDADE PARCIAL EM IDOSOS DE UM SERVIÇO PÚBLICO DE
REFERÊNCIA EM GERIATRIA
Resumo: Justificativa e Objetivos: Imobilidade parcial (IP) é a perda incompleta da capacidade
de deslocamento e de manipulação do meio, sendo causa importante de morbidade e de
comprometimento da qualidade de vida. Nosso objetivo foi avaliar a prevalência de IP e sua
correlação com outras condições clínicas, em idosos de um serviço de Geriatria em Belo
Horizonte. Métodos: Estudo transversal envolvendo pacientes atendidos de 2011 a 2016 em
um centro de referência em Geriatria de Belo Horizonte. A análise estatística foi realizada pelo
SPSS19.0. Utilizamos teste qui-quadrado para variáveis categóricas e, testes t e Mann-Whitney
para variáveis contínuas. Variáveis com p<0,2 foram selecionadas para análise multivariada.
Resultados: Amostra de 1355 pacientes, com média de 76,5±8,44 anos, escolaridade de
3,5±3,2 anos, sendo 58% do sexo feminino. 17% da amostra apresentava IP, sendo 60% do
sexo feminino. Encontramos correlação significativa com tabagismo atual (OR1,98, p=0,00);
dependência para AVD instrumentais (OR8,33, p=0,00); demência (OR3,17, p=0,00);
parkinsonismo (OR1,71, p=0,02); disfagia (OR3,61, p=0,00), AVE (OR3,25, p=0,00) , fibrilação
atrial (OR2,34, p=0,00) , incontinência urinária (OR2,63, p=0,00); hipoacusia (OR1,74, p=0,00);
alterações de fala e voz (OR2,31, p=0,00); osteoporose lombar (OR1,94, p=0,02); idade
avançada (p=0,00), redução do ritmo de filtração glomerular (p=0,00), hipovitaminose B12
(p=0,01) e circunferência de panturrilha ≤31cm (p=0,00). O comprometimento cognitivo leve
(OR0,56, p=0.01) foi considerado fator de proteção. Na análise multivariada, a IP associou-se,
de forma independente, a dependência para AVD básicas (p<0,00) e osteoporose femoral
(p=0,006). Conclusão: A IP associou-se de forma independente a dependência para AVD
básicas e osteoporose femoral.
AUTORES: PRISCILLA BIAZIBETTI MENDES ; EROS RAMIREZ MIRANDA ; LAISA DE OLIVERIA
ENNES ; LUDMILA DUCA SANTOS LODI ; MARIA APARECIDA CAMARGOS BICALHO ; MARCO
TÚLIO GUALBERTO CINTRA ; EDGAR NUNES DE MORAES;
Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS MG
204
Geriatria – Fragilidade
Modalidade: Pôster Físico
46520 – ANÁLISE DA LOCOMOÇÃO DO IDOSO EM SUA PRÓPRIA CASA EM UMA CIDADE DO
INTERIOR DO NORDESTE
Justificativa e objetivos O envelhecimento da população levanta discussões sobre os cuidados
e o bem--estar dos idosos. A locomoção na própria casa e a prevenção de quedas são
importantes aspectos desses cuidados. Quedas nesta faixa etária assumem importância na
saúde pública, já que apresentam alta prevalência e são passíveis de prevenção. O objetivo
deste estudo é levantar aspectos da locomoção de idosos dentro de suas casas. Método Foi
aplicado, em três grupos de idosos de unidades básicas de uma cidade do interior do Nordeste,
questionário adaptado do estudo SABE, abordando aspectos da locomoção do idoso em sua
casa, como: deambulação (se o idoso se apoia em móveis ou paredes), presença de
equipamentos de prevenção de quedas em banheiros, histórico de machucados em banheiros
e se evita cômodos de acesso difícil. 54 idosos responderam ao questionário. A aplicação teve
autorização da coordenação das unidades e cada idoso concordou com o termo de
consentimento. Resultados 7 dos 54 afirmaram que andam pelos cômodos apoiando-se em
móveis ou paredes; 14 evitam cômodos de difícil acesso; 12 já se machucaram no banheiro; 19
têm equipamentos de prevenção de quedas no banheiro. Conclusões O índice de idosos que já
se machucaram no banheiro está em 22%, e aqueles sem equipamentos de prevenção no
banheiro, 35%. A relação dessas taxas reafirma a importância do uso de equipamentos que
previnam quedas, principalmente em locais perigosos e escorregadios. Outra prevenção é a
acessibilidade, já que 74% da amostra não evitam cômodos de difícil acesso.
AUTORES: RAIMUNDO ARAGÃO AIRES CARNEIRO ; AMANDA FERREIRA FONTELES ; GLAUNYA
TUANNY COUTINHO SILVA ; WANESSA RIBEIRO DE OLIVEIRA ; ANTÔNIO IGOR TAUMATURGO
DIAS SOARES ; NARCÉLIO MENEZES SILVA FILHO ; ISADORA SILVA MELO;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
205
Geriatria – Fragilidade
Modalidade: Pôster Físico
46526 – ANÁLISE DA QUEDA EM IDOSOS: COMPARAÇÃO DO MECANISMO DE TRAUMA E DA
TOPOGRAFIA LESIONAL
Justificativa e Objetivos: Entende-se que a queda, seja da própria altura ou não, é uma das
principais causas de trauma em idosos, causando prejuízos notadamente significativos quando
acomete membros inferiores. O presente estudo primário objetiva analisar os principais
motivos de atendimento de idosos em hospital referência em trauma. Método: A coleta de
dados durante acolhimento de pacientes idosos acima dos sessenta anos ocorreu em junho de
2015. Foram avaliadas as lesões em crânio, coluna cervical, tórax, abdome, pelve, membros
superiores e membros inferiores; estas provocadas por acidentes envolvendo motocicletas,
automóveis, atropelamentos, quedas, ferimentos por arma de fogo e por arma branca.
Resultados: dos 526 pacientes acolhidos, 56 eram idosos. Quanto ao mecanismo de trauma,
80,4% dos idosos sofreram quedas, 10,6% acidentes com motocicletas, 3,6% foram vítimas de
atropelamento e 5.4% vítimas de ferimento por arma branca. Nenhum idoso sofreu acidente
envolvendo automóvel ou ferimento por arma de fogo. Já em relação ao local da lesão, 5,4%
sofreram trauma cranioencefálico, 7,1% torácico, 1,8% abdominal, 10,7% pélvico, 32,1%
trauma em membros superiores e 42,9% em membros inferiores. Trauma cervical não ocorreu
durante o intervalo em tela. Conclusões: O conhecimento dos mecanismos e tipos de trauma
auxiliam nas medidas de prevenção - suplementação condicional de cálcio e vitamina D,
proteção de quadril e exercícios programados - para melhor atendimento do idoso, com vistas
na redução do número de quedas e, consequentemente, hospitalizações, imobilização e
instabilidade postural, além das fraturas, que, potencializadas pela cronicidade, aumentam a
morbimortalidade.
AUTORES: VANESSA MARIA AGUIAR PESSOA ; DIEGO MAIA MARTINS ; RAUL ALEXANDRE
VASCONCELOS ; BRUNO VASCONCELOS RODRIGUES ; GABRIEL LUAN BATISTA DE ÁVILA ;
JAMILLE SOUZA VASCONCELOS ; PEDRO GOMES CAVALCANTE NETO;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
206
Geriatria – Fragilidade
Modalidade: Pôster Físico
46865 – ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PARA PREVENIR QUEDAS EM IDOSOS
Justificativa: Devido aos fatores intrínsecos e extrínsecos resultantes do processo de
envelhecimento, os idosos tornam-se vulneráveis a quedas. Este evento pode comprometer a
qualidade de vida deste grupo, haja vista que compromete a autonomia e independência do
idoso, necessitando de cuidados prolongados para realização de atividades rotineiras. Portanto
é fundamental inserir através da educação em saúde, cuidados que visem prevenir acidentes.
Objetivo: Propor assistência de enfermagem para prevenir quedas em idosos. Método: Tratase de uma revisão integrativa de pesquisa. A pesquisa foi iniciada por meio de artigos
indexados nas seguintes bases de dados: Literatura Latino Americana em ciência da saúde,
BDENF e MEDLINE. A coleta dos dados foi realizada em quatro etapas: 1) seleção pelo título; 2)
seleção pelo resumo; 3) seleção pela leitura do artigo na íntegra e 4) avaliação do conteúdo e
da qualidade dos artigos. Resultados: Foram identificados 472 estudos no total, sendo
selecionados 44 artigos pelo uso de filtros (Idiomas: português e espanhol; textos completos e
disponíveis, tipo de documento: artigos), dentre os 44 artigos, treze estavam repetidos, vinte e
três não responderam ao objetivo deste estudo, ficando dez estudos selecionados. Conclusões:
Tal estudo busca alertar quanto à necessidade de se incluir o conteúdo sobre quedas dos
idosos, pois precisa-se de base teórica relacionado a amplitude de movimento, funções
orgânicas, parâmetros de normalidade para poder planejar uma assistência de enfermagem
que vise prevenir acidentes e possibilite qualidade de vida para uma população em ascensão
no Brasil.
AUTORES: ATOS RODRIGUES CAMPOS ; TAYNARA CAMILLE GUILHERME LIMA ; MARIA
VIRGÍNIA FILGUEIRAS DE ASSIS MELLO ; DANIELLE FERREIRA RODRIGUES;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ
207
Geriatria – Fragilidade
Modalidade: Pôster Físico
46367 – AVALIAÇÃO DA DEPENDÊNCIA FUNCIONAL E CUIDADO DE ENFERMAGEM AO IDOSO
VÍTIMA DE QUEDA
Introdução: A queda é um fator que incapacita a pessoa idosa, interferindo diretamente na
autonomia e independência, impedindo a realização das atividades de vida diária. Um dos
métodos utilizados para avaliar o nível de dependência funcional é o Índice de Barthel. Assim,
objetivou-se avaliar a dependência funcional de um idoso vítima de queda e prestar cuidado
de enfermagem. Relato de caso: O estudo foi realizado com a A.S.L, 75 anos, procedente de
Ibiapina (CE), analfabeta, viúva, onze filhos. A idosa relata ter caído descendo um degrau no
quintal de casa. Apresenta história recorrente de quedas no último ano. As atividades de vida
diária avaliadas foram higiene pessoal; evacuações; diurese; uso de sanitário; alimentar-se;
transferências; deambulação; vestir-se; subir ou descer escadas e banho. A.S.L possui uma
grave dependência, de acordo com o índice de Barthel, entretanto, apresentou autonomia
preservada, com sua cognição e humor em bom funcionamento. Assim, foi incentivada a
realizar de forma segura as atividades de vida diária quando houvesse condições de realizá-las.
Com a conclusão desse estudo percebeu-se a importância de não estigmatizar o
envelhecimento. A enfermagem deve orientar o cuidador a incentivar o idoso na tomada de
decisões e nas realizações das atividades, além de orientar a respeito da mudança de decúbito
e transferência segura do paciente. O idoso deve continuar sendo protagonista da sua
existência, participando com autonomia da sua terapêutica e se adaptando ao seu estilo de
vida.
AUTORES: IASMIM CUNHA MARANGUAPE ; MARIA NEICE LIBERATO DE SOUSA PONTE ;
ANDRÉA CARVALHO ARAÚJO MOREIRA ; MARIA JAMILY POLICARPO RIBEIRO ; ANTONIO
FRANCISCO DE SOUSA ; ANA NAIARA ALVES DE SOUSA;
Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ
208
Geriatria – Fragilidade
Modalidade: Pôster Físico
46828 – AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DA INDEPENDÊNCIA DE IDOSOS EM INTERIOR DO
CEARÁ.
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS:Diante do envelhecimento populacional, considerando-se que a
capacidade funcional diminui conforme a idade avança, investigar aquela é importante
ferramenta para mensurar a independência do idoso, fator relevante na qualidade de vida.
Este trabalho avalia graus de independência geriátrica na realização de atividades da vida
diária.METODOLOGIA: Este estudo é transversal e quantitativo, realizado em cidade do interior
cearense, entre julho/2015 a março/2016. Entrevistaram-se 180 idosos a partir de 65 anos,
com Questionário de Avaliação Funcional Multidimensional de Idosos, avaliando desempenho
de 15 atividades da vida diária. Cada item pontuava segundo a resposta: atividade realizada
sem, com pouca, ou muita dificuldade, não sabe, não respondeu; com 1, 2, 3, 9 e 0 pontos,
respectivamente. O total poderia ter soma até 15 pontos (atividades realizadas sem
dificuldade); entre 16-30 (1-6 atividades realizadas com dificuldade); e acima de 31 (7 ou mais
atividades realizadas com dificuldade). Para maiores pontuações, maior dependência.
RESULTADOS :Dos entrevistados, 42 obtiveram 15 pontos ou menos e destes, 30 idosos tinham
73 anos ou menos. 110 pessoas alcançaram de 16 a 30 pontos, com idade média de 76,5 anos
no grupo. Os 28 restantes lograram mais de 30 pontos e destes, 12 tinham entre 80 e 97 anos.
A atividade considerada mais difícil, por 59 idosos, foi subir um lance de escada. CONCLUSÃO:
Portanto, nossa pesquisa reforça a literatura, confirmando que ao avançar a idade, torna-se
mais dificultosa a realização das atividades diárias. Conhecer esses dados é importante para
compreender capacidades funcionais, bem como a autonomia e independência do idoso.
AUTORES: HIROKI SHINKAI ; LARISSA VIANA QUARIGUASI ; CAMILA DE ANDRADE PORTO LIMA ;
LAYS GUESSA ARAÚJO ; SAULO VICTOR BENEVIDES ; ANTONIO LUCAS ALBUQUERQUE DE
SABÓIA ; LORENA CRISTINA DE LIMA SABINO;
Instituição: UFC
209
Geriatria – Fragilidade
Modalidade: Pôster Físico
46411 – DEPENDÊNCIA E FRAGILIDADE EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS
JUSTIFICATIVA: O declínio da capacidade funcional no idoso pode levar a diminuição de suas
reservas e gerar um quadro de fragilidade e dependência. OBJETIVO: Analisar o perfil de
dependência e fragilidade de idosos institucionalizados. MÉTODO: Pesquisa transversal com
abordagem quantitativa, realizada no período de fevereiro a março de 2016, com 65 idosos
residentes de instituição de longa permanência filantrópica na cidade de Fortaleza/CE, Brasil.
Foram coletados dados socioeconômicos e de saúde, por meio de entrevistas, e aplicadas as
escalas de atividades de vida diária Katz e Lawton, e a Groningen Frailty Indicator para verificar
fragilidade. Foram elaboradas estatísticas descritivas simples por meio do software SPSS
versão 20.0. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual
do Ceará, protocolo 501.611. RESULTADOS: O sexo masculino prevaleceu (53,8%); com média
de idade de 74,9 anos; e tempo de institucionalização de 87,5 meses. Sobre a dependência,
73,8% era grau I (independentes) e 26,2% grau II (dependentes). Destes, 67,7% era totalmente
independente em suas atividades básicas de vida diária; 29,2% eram independentes em cindo
funções e dependente em uma; e 3,1% independente em quatro funções e dependente em
duas. Apresentaram maior dificuldade na atividade continência (26,2%). Quanto às atividades
instrumentais de vida diária, apresentaram mais dificuldade no uso do telefone (43,1%) e
obtiveram uma média de 20,7 (±4,6) pontos na escala de Lawton. Eram frágeis 43,1% e não
frágeis 56,9%. O resultado sugere que, mesmo diante da institucionalização e da fragilidade, é
possível prevenir precocemente desfechos clínicos negativos em saúde, adiar perdas e reduzir
riscos. CONCLUSÕES: O desafio maior no delineamento de intervenções para o público idoso é
manter a capacidade funcional, evitar fragilidade, e preservar a autonomia e a independência,
sobretudo em instituições de longa permanência.
AUTORES: CINTIA LIRA BORGES ; SAUL FILIPE PEDROSA LEITE ; EMANUEL FERREIRA DE SOUSA ;
ALLYNY MOBLEY TAVARES DOS SANTOS SCOFIELD ; GISLENE MAIA GRANGEIRO ; ANNY DE
SOUSA VIEIRA;
Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ
210
Geriatria – Fragilidade
Modalidade: Pôster Físico
46405 – ENVELHECIMENTO E DESEMPENHO FUNCIONAL NA REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES
INSTRUMENTAIS DE VIDA DIÁRIA
JUSTIFICATIVA: A pessoa idosa costuma apresentar limitação ou diminuição da capacidade de
realização das atividades de vida diária, o que pode agravar-se à medida que envelhece.
OBJETIVO: Avaliar o desempenho funcional de idosos para realização de atividades
instrumentais da vida diária cadastrados numa Unidade Básica de Saúde da cidade de
Mossoró-RN. MÉTODO: Pesquisa quantitativa de caráter descritiva, realizada em 2015.
Aplicou-se a Escala de Lawton, composta por 9 perguntas relacionadas às atividades
instrumentais a idosos, para classificá-los como dependentes ou independentes. RESULTADOS:
Participaram da pesquisa 21 idosos, sendo 3 homens e 18 mulheres, com idade média de 67,5
anos. Quanto ao uso do telefone, 52,3% (11) são independentes. Em relação à locomoção a
lugares distantes, 52,3 (11) possuem dependência parcial. 62% (13) só realizam compras com
ajuda parcial. 81% (17) conseguem preparar sua própria comida. Quanto a arrumar a casa, 57%
(12) realizam esta tarefa sem dependência. 76% (16) conseguem fazer pequenos reparos
manuais. 76% (16) conseguem lavar e passar sua roupa. 100% (21) relatam conseguir tomar
seus medicamentos sem necessitar de auxílio. Quanto a cuidar de suas finanças, 24% (5) não
conseguem, 43% (9) conseguem apenas com auxílio e 33% (7) realizam sem ajuda.
CONCLUSÕES: Os idosos dessa Unidade apresentam um bom grau de independência para
realização das atividades de vida diária. Esses dados auxiliam o acompanhamento das
capacidades instrumentais dos idosos assim como a elaboração de condutas terapêuticas pela
Equipe de Saúde.
AUTORES: XIANKARLA DE BRITO FERNANDES PEREIRA ; JOSÉ ROGÉCIO DE SOUSA ALMEIDA ;
ANA RENÊ FARIAS BAGGIO NICOLA;
Instituição: UERN
211
Geriatria – Fragilidade
Modalidade: Pôster Físico
46601 – INCIDÊNCIA DO CONSUMO DE BENZODIAZEPÍNICOS POR IDOSOS FRÁGEIS OU EM
RISCO DE FRAGILIDADE
Introdução: O envelhecimento acarreta modificações no organismo, tornando-o vulnerável a
efeitos adversos de medicamentos considerados inapropriados para a faixa etária, como os
benzodiazepínicos. O estudo identificou a incidência do consumo de benzodiazepínicos por
idosos frágeis, ou em risco de fragilidade, anterior a inserção ao Programa de Atenção à Saúde
do Idoso, em um município de Minas Gerais. Métodos: Estudo quantitativo, descritivo e
retrospectivo. O município em estudo apresenta cobertura de 80% na Estratégia de Saúde da
Família, sendo os idosos selecionados e encaminhados ao programa para avaliação geriátrica e
elaboração do plano de cuidados. A coleta dos dados foi realizada nos prontuários de idosos
inseridos no programa de janeiro de 2008 a dezembro de 2014. A coleta de dados ocorreu por
medidas estatísticas descritivas. Resultados: Nos 924 prontuários, 306 idosos (33%) faziam uso
de, no mínimo, um medicamento benzodiazepínico na primeira consulta, sendo 101 (33%) do
sexo masculino e 205 (67%), feminino. Entre estes, quatro idosas e dois idosos usavam dois
medicamentos benzodiazepínicos e uma idosa fazia uso de três simultaneamente. A maior
incidência de uso, em ordem decrescente, foi em idosos com 70 a 79 anos (44%), 60 a 69 anos
(31%) e com idade igual ou maior que 80 anos (24%). Conclusão: Acredita-se que o consumo
elevado em idosas esteja relacionado ao fato dessas vivenciarem por maior tempo os impactos
do envelhecimento e à sua maior procura por assistência médica. Os resultados alertam sobre
a necessidade de uma revisão periódica e sistemática do esquema terapêutico utilizado pelos
idosos.
AUTORES: MARCUS FABIANNI MELGACO DINIZ ; ÂNGELA MARIA DRUMOND LAGE;
Instituição: PREFEITURA MUNICIPAL DE PATROCÍNIO
212
Geriatria – Fragilidade
Modalidade: Pôster Físico
46111 – INSTABILIDADE POSTURAL EM IDOSOS AMBULATORIAIS DE UM SERVIÇO PÚBLICO
DE REFERÊNCIA EM GERIATRIA
Resumo: Justificativa e Objetivos: Instabilidade postural (IP) caracteriza-se pela perda da
capacidade individual para o deslocamento no ambiente de forma eficiente e segura,
aumentando o risco de quedas e imobilidade. Possui causa multifatorial, devendo ser
prontamente investigada. Nosso objetivo foi avaliar a prevalência de IP e sua correlação com
outras condições clínicas, em uma amostra de idosos de um serviço ambulatorial de referência
em Geriatria de Belo Horizonte. Métodos: Estudo transversal envolvendo pacientes
ambulatoriais atendidos de 2011 a 2016 em um centro de referência em atenção à saúde do
idoso de Belo Horizonte. A análise estatística foi realizada pelo SPSS19.0. Utilizamos teste quiquadrado para variáveis categóricas e, testes t e Mann-Whitney para variáveis contínuas.
Variáveis com p<0,2 foram selecionadas para análise multivariada. Resultados: Amostra de
1432 pacientes, com média de 76,5 ± 8,44 anos, escolaridade de 3,5 ± 3,2 anos, sendo 58% do
sexo feminino. 50% da amostra apresentava IP, sendo do 55% sexo feminino. Encontramos
correlação significativa com sexo feminino (OR 1,26, p=0,03); demência (OR 1,41, p=0,00);
depressão (OR 1,49, p=0,00); parkinsonismo (OR 2,09, p= 0,00), diabetes mellitus (OR 1,44,
p=0,00), incontinência urinária (OR 1,52, p=0,00); idade avançada (p=0.00) e redução do ritmo
de filtração glomerular (p=0,05). Na análise multivariada, a IP associou-se, de forma
independente, a dependência para atividades de vida diária instrumentais (AVDI) (p<0,001),
hipoacuidade visual (p=0,004), menor escolaridade (p=0,008) e polifarmácia (p=0,011).
Conclusão: A IP está associada de forma independente com dependência para AVDI,
hipoacuidade visual, menor escolaridade e polifarmácia.
AUTORES: PRISCILLA BIAZIBETTI MENDES ; LUDMILA DUCA SANTOS LODI ; LAISA DE OLIVEIRA
ENNES ; EROS RAMIREZ MIRANDA ; MARIA APARECIDA CAMARGOS BICALHO ; MARCO TÚLIO
GUALBERTO CINTRA ; EDGAR NUNES DE MORAES;
Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS MG
213
Geriatria – Fragilidade
Modalidade: Pôster Físico
45614 – INSUFICIÊNCIA ADRENAL NO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE SÍNDROME DE
FRAGILIDADE - RELATO DE CASO
Introdução: entende-se fragilidade como um estado de declínio e vulnerabilidade no fim da
vida, caracterizada por fraqueza e diminuição da reserva fisiológica que pode se tornar
aparente após resultados adversos relacionados com outras síndromes geriátricas. Suas bases
fisiológicas passam por mecanismos neuroendócrinos levando a alterações como aumento do
cortisol. A insuficiência adrenal é uma síndrome decorrente da deficiência de glicocorticoides
cujas manifestações podem ser insidiosas e inespecíficas. Relato de Caso: 70 anos, parda,
casada, analfabeta, do lar. Admitida com febre, astenia e incapacidade de deambular após
queda do sofá há uma semana e com histórico de que aproximadamente há 18 meses
apresentava mudança do humor, inapetência, náuseas e vômitos. Antecedentes: hipertensão,
diabetes, hanseníase, acidente vascular, sem passado de etilismo, tabagismo nem uso de
corticoide. Restrita ao leito, apresentava-se deprimida, desnutrida, em anasarca, com úlceras
sacral e em cotovelo, prolapso uterino, monilíase, infecção respiratória, anemia,
hipoalbuminemia, fratura vertebral e sacral, hidronefrose. Acompanhamento interdisciplinar
com fisioterapeuta, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, médico, nutricionista e enfermeiro
foi contínuo. Após manejo de infecções, depressão, dor e náuseas, permaneceu a inapetência
grave, agravando a desnutrição. Intercorrências como infecções de corrente sanguínea e
urinaria, trombose venosa e delirium surgiram. Diante de critérios para síndrome de
fragilidade, priorizou-se, inicialmente, medidas de reabilitação. A partir de episódios de
hipoglicemia, diagnosticou-se insuficiência adrenal crônica. Com o tratamento, houve
progressiva melhora clínica e laboratorial. O prolapso uterino foi corrigido cirurgicamente. Alta
ocorreu após 115 dias de internamento com deambulação e com atividades básicas
restauradas. Segue estável, após nove meses, sem intercorrências.
AUTORES: SERGIO FALCÃO DURÃO ; ADRIANA DE MELO GOMES ; MARIA HELENA WERLE ;
JANAINA MARCELINO ROCHA ; ROMULO BORGES BEZERRA ; JOANA CAMILA MELO DUARTE ;
LEVY PETRUS SILVESTRE DE LIMA SILVA;
Instituição: REAL HOSPITAL PORTUGUES DE PERNAMBUCO
214
Geriatria – Fragilidade
Modalidade: Pôster Físico
46998 – PREVALÊNCIA DO FENÓTIPO DE FRAGILIDADE EM GRUPOS DE CONVIVÊNCIA DE
IDOSOS DO RIO GRANDE DO NORTE
OBJETIVO: Identificar a prevalência do fenótipo de fragilidade em idosos participantes de
grupos de convivência de uma cidade do interior do rio grande do norte.METODOLOGIA:
Trata-se de um estudo quantitativo, transversal, descritivo, com 60 idosos participantes ativos
de um grupo de convivência da cidade de Santa Cruz/RN. Foi realizada a avaliação do fenótipo
de fragilidade de acordo com o modelo de Fried et al. 2001, com os seguintes parâmetros: 1)
Perda de peso não intencional no ano ; 2) Exaustão pelo auto-relato de fadiga; 3) Baixo nível
de atividade física avaliado pela aplicação do Minnesota Leisure Time Activities; 4) diminuição
de força da preensão palmar da mão dominante medida por um dinamômetro; 5) diminuição
da velocidade da marcha em 4,6M. RESULTADOS: A média de idade foi de 69,41 (dp=5,08)
anos, houve predominância do sexo feminino (76,7%), viúvos (43,3%), analfabetos (58,3%) e
com renda média de R$ 985,16 reais. De acordo com o fenótipo de fragilidade e suas variáveis,
14 (23,3%) idosos apresentaram perda de peso não intencional; A mesma quantidade
apresentou exaustão para realização das atividades habituais; 12 (20%) idosos apresentaram
baixo nível de atividade física; nenhum idoso apresentou diminuição de força da preensão
manual, com média de valores de 23,48 KGF e, por fim, a maioria dos idosos apresentou
diminuição da velocidade da marcha, sendo 44 (73,3%) indivíduos. CONCLUSÃO: A
característica do fenótipo de fragilidade mais prevalente foi a diminuição da velocidade da
marcha e a menos prevalente foi a diminuição da força de preensão manual.
AUTORES: VANESSA DA NÓBREGA DIAS ; BARTOLOMEU FAGUNDES DE LIMA FILHO ; FABIELI
PEREIRA FONTES ; RISONETY MARIA DOS SANTOS ; FERNANDA DINIZ DE SÁ ; DIEGO DE SOUSA
DANTAS;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
215
Geriatria – Fragilidade
Modalidade: Pôster Físico
46946 – RISCO DE QUEDAS EM IDOSOS EM PARTICIPANTES DE UMA AÇÃO DE PREVENÇÃO
DE QUEDAS, SÃO LUÍS-MA
INTRODUÇÃO: A quedas em idosos representa importante causa de mortalidade entre idosos,
maior risco de declínio da independência funcional e aumentando a necessidade de
hospitalização/institucionalização.OBJETIVOS: Traçar o perfil de idosos participantes de uma
campanha de prevenção de quedas e os possíveis riscos. METODOLOGIA: Estudo de
intervenção, quantitativo e analítico realizado na capital do Maranhão, entre os dias 27 de
junho à 15 de outubro de 2015. Sendo aplicado para 62 idosos, um questionário de
identificação e seis perguntas referentes ao risco de quedas. RESULTADOS: Verificou-se que
30% possuíam faixa etária entre 60-70 anos, mínimo 50 e máximo acima de 80 anos; 77,4%
eram do sexo feminino; 25,8% apresentaram ensino fundamental incompleto; 30,6% eram
negros; 29% eram lavradores; 33,9% eram do interior do Estado; 21% possuíam entre 1 a 2
salários mínimos; 8,1% moravam sozinhos e 22,6% moravam com os filhos e 30,6% eram
aposentados. Em relação ao risco de quedas, 48,40% já havia sofrido alguma queda no último
ano; 40,3% tomam mais de 5 medicamentos por dia; 9,7% tinham diagnóstico de infarto ou
doença de Parkinson; 46,8% tem algum problema de equilíbrio ou tontura; 32,3% costumam
parar de andar quando fala ou lhe falam algo; 58,1% precisam usar os braços para levantar-se
de uma cadeira à altura do joelho.CONCLUSÃO: Observou-se que os idosos analisados
possuem risco moderado para a ocorrência de quedas e que iniciativas como essa são
importantes instrumentos para alertar a população sobre os riscos e que a orientação é uma
alternativa para que tais eventos sejam evitados.
AUTORES: ITAMARA TIARA NEVES SILVA SOUZA ; LAINA CAROLINE LEITE MAIA ; KATIA LIMA
ANDRADE ARAVENA ACUÑA ; MAURÍCIO TAVARES MOREIRA ; GILVÂNIA MELO DA ROCHA ;
FELIPE NEVES SILVA SOUZA ; DAIANE ALVES CORDEIRO SILVA;
Instituição: UFMA
216
Geriatria – Fragilidade
Modalidade: Pôster Físico
46033 – SÍNDROME DA FRAGILIDADE FÍSICA E FATORES CLÍNICOS ASSOCIADOS EM IDOSOS
LONGEVOS
Justificativa e objetivo: Fragilidade física é considerada como um estado clínico de
vulnerabilidade a estressores, diminuição da homeostase e que resulta em maior risco de
eventos adversos em idosos. Estudo com objetivo de investigar a associação entre a síndrome
da fragilidade física e as variáveis clínicas de longevos usuários da atenção básica de saúde.
Método: Estudo transversal, desenvolvido nos domicílios de 243 idosos com 80 anos ou mais
situados na área de abrangência de três Unidades Básicas de Saúde em Curitiba, Paraná. Para
coleta dos dados utilizou-se formulário estruturado, aplicação de escalas e realização de testes
físicos, que compõem a avaliação da fragilidade física. Para análise dos dados, foi empregada
estatística descritiva, análise univariada por meio do teste de qui-quadrado e multivariada por
regressão logística. Resultados: Da amostra total, 36 (14,81%) longevos eram frágeis, 155
(63,79%) pré-frágeis e 52 (21,40%) não frágeis. Houve associação significativa entre a síndrome
e as variáveis hospitalização nos últimos 12 meses (p=0,045) e medicamentos antidiabéticos
(p=0,024). Entre os marcadores associaram-se: fadiga/exaustão ao número de doenças
(p=0,056), fadiga/exaustão às quedas nos últimos 12 meses (p=0,038), velocidade da marcha
às quedas nos últimos 12 meses (p=0,023), força de preensão manual à hospitalização nos
últimos 12 meses (p=0,023). Conclusões: Infere-se que variáveis clínicas interferem no
desenvolvimento da síndrome da fragilidade física em longevos usuários da atenção básica de
saúde. Tais variáveis constituem-se como possíveis fatores de intervenção presentes no
cuidado gerontológico e podem favorecer a tomada de decisões do enfermeiro inserido em
uma equipe multiprofissional.
AUTORES: CLOVIS CECHINEL ; MARIA HELENA LENARDT ; JACY AURELIA VIEIRA DE SOUSA ;
CLÓRIS REGINA BLANSKI GRDEN ; SUSANNE ELERO BERTIOLLI;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
217
8. Nutrição e Suporte Nutricional
Geriatria – Nutrição e Suporte Nutricional
Modalidade: Pôster Físico
47057 – CIRCUNFERÊNCIA DO PESCOÇO E PARÂMETROS ANTROPOMÉTRICOS DE RISCO
CARDIOVASCULAR EM IDOSAS DA COMUNIDADE
Introdução: A circunferência do pescoço é uma medida antropométrica emergente na
avaliação do risco cardiovascular. Porém estudos envolvendo indivíduos idosos são ainda
escassos. Objetivo: Analisar a associação entre circunferência do pescoço e parâmetros
antropométricos de risco cardiovascular em idosas da comunidade. Métodos: Foi realizado um
estudo transversal, no qual foram avaliadas 284 mulheres idosas (com 60 anos ou mais) que
frequentavam grupos de convivência em Santa Maria/RS. As variáveis investigadas foram:
circunferência do pescoço (considerada como alterada quando ?34cm), circunferência da
cintura, índice de massa corporal, razão cintura/estatura, índice de conicidade e massa gorda
(analisada por bioimpedanciometria). Resultados: A média da idade foi de 70,2±6,3 anos
(amplitude de 60-89 anos) e circunferência do pescoço média foi de 36,11±2,72 cm (amplitude
de 30,5-51 cm). As idosas com circunferência do pescoço alterada apresentaram valores
médios significativamente maiores (P2), de razão cintura-estatura (0,63 versus 0,55), de índice
de conicidade (1,4 versus 1,3) e de massa gorda (26,7 versus 18,8 kg). Conclusão: Observou-se
associação entre circunferência do pescoço alterada e valores aumentados dos parâmetros
antropométricos de risco cardiovascular investigados. Os resultados reforçam, assim, a
utilização da medida da circunferência do pescoço na prática clínica em idosas. Destaca-se que
se trata de um parâmetro antropométrico de fácil e rápida obtenção (com fita métrica
inelástica, usualmente sem a necessidade do paciente retirar roupas) e de custo baixo, que
pode ser especialmente útil para a saúde pública.
AUTORES: KAREN MELLO DE MATTOS MARGUTTI ; VERA ELIZABETH CLOSS ; ADRIANE ROSA
COSTODIO ; NATIELEN JACQUES SCHUCH; CARLA HELENA AUGUSTIN SCHWANKE ;
Instituição: UNIFRA
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Geriatria – Nutrição e Suporte Nutricional
Modalidade: Pôster Físico
46476 – DESNUTRIÇÃO EM IDOSOS DE UM SERVIÇO PÚBLICO AMBULATORIAL DE
REFERÊNCIA EM GERIATRIA
Justificativas e objetivos: A desnutrição no idoso pode atuar como causa/consequência de
doenças e agravos à saúde. Nosso objetivo foi avaliar sua prevalência e associação com outras
condições clínicas, em amostra de idosos atendidos no Instituto Jenny de Andrade Faria de
Atenção ao Idoso HC-UFMG (IJAF). Métodos: Estudo transversal com 1313 pacientes atendidos
de 2011-2016 no ambulatório do IJAF. A análise estatística foi realizada pelo SPSS19.0.
Utilizamos teste qui-quadrado para variáveis categóricas e, testes t e Mann-Whitney para
contínuas. Variáveis com p<0,2 foram selecionadas para análise multivariada. Resultados:
Amostra total apresentou-se com média de 76,5 ± 8,4 anos, escolaridade de 3,5 ± 3,2 anos,
sendo 58% do sexo feminino. 74% da amostra apresentava desnutrição. Encontramos
correlação significativa com sexo feminino (OR1,4;p=0,012); etilismo prévio (OR1,5;p=0,022);
AVD básica (OR2,4;p=0,00); AVD instrumental (OR2,1;p=0,00); demência (OR2,7;p=0,00);
disfagia (OR1,6;p=0,028); imobilidade parcial (OR1,6;p=0,010); imobilidade total
(OR6,6;p=0,048); insuficiência familiar (OR1,4;p=0,01), redução acuidade visual
(OR1,4;p=0,022) e auditiva (OR1,3;p=0,025); alteração de fala e voz (OR1,9;p=0,007); OP
lombar (OR4,9;p=0,00), OP fêmur (OR6,7;p=0,00), idade (p=0,00), polifarmácia (p=0,00) e RFG
(p=0,00). Presença de CCL (OR0,46;p=0,001); HAS (OR0,4;p=0,00); dislipidemia (OR0,4;p=0,00);
diabetes mellitus tipo2 (OR0,5;p=0,001) e osteoartrite (OR0,42;p=0,00) apresentaram
correlação inversa. Na análise multivariada, as seguintes variáveis correlacionaram-se de
forma independente: OP femoral (p=0.00), menor RFG (p=0.003) e pressão arterial (PA) normal
ou baixa (p=0.19). Conclusão: A desnutrição associa-se de forma independente com OP
femoral, RFG reduzido e PA normal ou baixa.
AUTORES: KATTIANE KÜSTER TONOLI ; MARCO TULIO GUALBERTO CINTRA ; MARIA APARECIDA
CAMARGOS BICALHO ; EDGAR NUNES MORAES ; FERNANDA GABRIEL DAMIANI ; MARIANA
BRANDÃO DE AZEVEDO ; JOSYMEIRE BARROS FRAZÃO;
Instituição: UFMG
219
Geriatria – Nutrição e Suporte Nutricional
Modalidade: Pôster Físico
46479 – ESTADO NUTRICIONAL E CONSUMO ALIMENTAR DE IDOSOS COM DOENÇA RENAL
CRÔNICA EM TRATAMENTO CONSERVADOR
Justificativa e objetivos: Transtornos metabólicos e nutricionais são comuns na doença renal
crônica (DRC) e desempenham papel crucial, pois contribuem para a evolução da doença.
Poucos estudos epidemiológicos avaliaram a prevalência e consequência da má nutrição em
DRC. O objetivo foi avaliar o estado nutricional e do consumo alimentar de pacientes idosos
com DRC em tratamento conservador. Métodos: Estudo transversal, incluindo 56 idosos com
diagnóstico confirmado de DRC. Foi realizada consulta para traçar o perfil nutricional e o
consumo alimentar dos mesmos e orientações nutricionais voltadas à DRC com retorno para
reavaliação. Resultados: A média de idade foi de 74 anos. Em relação ao estágio da DRC, nessa
população estudada, 85.3 % estão classificadas no estágio III. Ao avaliar os fatores de riscos
comportamentais, 73.3 % não são etilistas, 72 % não são tabagistas e 74 % são sedentários.
Observamos que 80.5 % são diabéticos, 75.7 % são hipertensos. Evidenciou-se que pelo índice
de massa corporal 66.7 % estão com excesso de peso, enquanto a relação circunferência
abdominal e quadril 74.2 % encontram-se em risco na distribuição da gordura. O perfil de
consumo alimentar da população estudada apresentou ingestão energética diária média de
1357.05 kcal ± 441.68 kcal. A distribuição percentual dos macronutrientes obteve uma média
de 54.25 % para os carboidratos, enquanto que para o lipídio a média foi de 43.54 %.
Conclusão: Faz-se necessária a intervenção nutricional direcionada para este grupo de
pacientes, a fim de retardar a progressão da doença renal e, consequentemente, a
necessidade de diálise.
AUTORES: TUANE QUEIROZ FROTA ; ANA CARLA NOVAES SOBRAL BENTES ; GERALDO BEZERRA
DA SILVA JUNIOR ; VIVIANE SAHADE ; SHEILA MARIA ALVIM DE MATOS ; GABRIEL DE CASTRO
CASTELO;
Instituição: UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
220
Geriatria – Nutrição e Suporte Nutricional
Modalidade: Pôster Físico
46203 – INFLUÊNCIA DA CONDIÇÃO DE SAÚDE NO ESTADO NUTRICIONAL DO IDOSO
Desde de a segunda metade do século XX tem-se observado uma transição demográfica
importante da população mundial, com o crescimento da população idosa em relação aos anos
anteriores, e esse fenômeno só tende a aumentar nos próximos anos. Isso se deve
principalmente ao desenvolvimento social e econômico mundial. Entretanto, a estrutura social
de muitos países, inclusive do Brasil, ainda não está preparada para essa transição
populacional, pois ainda se encontram fragilidades em relação ao cuidado desses idosos. A
população idosa sofre alterações fisiológicas decorrentes da idade, e por conta disso, as
necessidades nutricionais tendem a se modificar, entretanto, os hábitos alimentares dessa
população não costumam acompanhar as novas necessidades, seja devido a falta de
informação, ou de acesso a uma dieta adequada, e isso os torna mais predispostos a carência
de certos nutrientes essenciais para a manutenção da saúde do indivíduo. O presente estudo
tem como objetivo conhecer o estado nutricional e sua relação com as condições de saúde da
população idosa por meio da revisão de literatura e análise de dados de artigos publicados no
período de 2010 a 2016 nas bases de dados PubMed, LILACS e Scielo, selecionados nos idiomas
português e inglês utilizando os descritores: estado nutricional, saúde do idoso, alimentação.
Conclui-se que, a dieta adequada é extremamente importante para o envelhecimento
saudável, mas muitas vezes o idoso não tem acesso aos nutrientes de acordo com as suas
necessidades, e variáveis como capacidade funcional, presença de cuidador, doenças crônicas
e condições de renda podem influenciar nesse processo.
AUTORES: JULIANA PORTO MOURA ; MARIANA FEITOSA POSSIDÔNIO ; JULIANA CARVALHO
PEREIRA DE MATOS ; ALBERTO AUGUSTO CHAVES LEITÃO JUNIOR;
Instituição: UNIFOR
221
Geriatria – Nutrição e Suporte Nutricional
Modalidade: Pôster Físico
46328 – ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL E ATIVIDADES FÍSICAS REALIZADAS COM IDOSOS
DIABÉTICOS DE COARI-AMAZONAS.
Justificativa/Objetivos: Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o diabetes está entre
uma das maiores causas de mortes por doenças não transmissíveis. A prática de exercícios
físicos e orientação nutricional, além de combater e controlá-lo, contribui para a melhora da
capacidade funcional do idoso. Neste contexto, objetivou-se descrever a percepção dos idosos
diabéticos que receberam orientação nutricional e incentivo à prática de atividade física.
Método: Estudo transversal, realizado com indivíduos de 60 anos ou mais, participantes das
atividades do centro de convivência do idoso da cidade de Coari-Am. Os idosos foram divididos
em dois grupos, por sexo, recebendo orientação e avaliação nutricional, incentivo à prática de
atividade física com realização de aeróbica, educação em saúde e teste de glicemia capilar. As
atividades tiveram duração de 12 semanas, contando com a participação de um nutricionista,
um enfermeiro e acadêmicos de enfermagem e nutrição. Resultados: Participaram do projeto
60 idosos na faixa-etária de 60 a 70 anos. Houve predomínio do sexo feminino (65%). Entre as
mulheres, 74,4% relataram que a orientação nutricional foi mais fácil de aderir para melhorar
o estilo de vida. Entre os homens, 71,4% utilizaram o exercício físico como melhor aliado de
uma vida mais saudável, pois segundo eles, foi mais fácil praticar o exercício físico do que
seguir a orientação nutricional. Conclusão: Neste sentido, faz-se necessário a realização de
mais ações desse porte, pois ela pôde contribuir diretamente na melhoria da qualidade de vida
dos idosos, incentivando a adesão de estilos de vida saudáveis e novos comportamentos
alimentares.
AUTORES: MARCELO HENRIQUE DA SILVA REIS ; JÉSSICA KAROLINE ALVES PORTUGAL ; JESSICA
CARDOSO LOPES ; JAYNNE DE SOUZA DANTAS ; MAYLINE MENEZES DA MATA ; REGINA COELI
DA SILVA VIEIRA;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS - ISB
222
Geriatria – Nutrição e Suporte Nutricional
Modalidade: Pôster Físico
45961 – PERFIL NUTRUCIONAL DOS IDOSOS INTERNADOS EM HOSPITAL DE REFERÊNCIA NO
MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO.
Introdução: A desnutrição em idosos é comumente identificada na prática clínica do geriatra.
Mudanças fisiológicas, metabólicas e da capacidade funcional causam alterações nutricionais,
que tendem a se agravar durante a internação, acarretando grave comprometimento do
estado geral e capacidade funcional do paciente, e aumento das taxas de morbimortalidade.
Objetivo: Avaliar o perfil nutricional de idosos internados em hospital geriátrico no Rio de
Janeiro, atendidos pelo sistema único de saúde. Metodologia: Estudo transversal realizado em
Hospital Municipal Geriátrico. Foram avaliados 33 idosos internados de15 de novembro a 01
de março de 2016, utilizando a Mini Avaliação Nutricional e Índice de Massa Corporal obtidos
pela fórmula de Rabito que estima peso e altura em idosos acamados. Resultado: Dos
pacientes avaliados 56% encontravam-se desnutridos, 41% eutróficos, 3% com sobrepeso e
desnutrição. Conclusão: Nos pacientes sem alteração nutricional constatou-se elevado risco de
desnutrição pela Mini Avaliação Nutricional. A fórmula de Rabito mostrou-se útil na estimativa
de peso e altura para cálculo do IMC, nos idosos restritos ao leito, transformando-se em um
instrumento útil na avaliação rápida de idosos frágeis, auxiliando na obtenção de um IMC mais
próximo do real.
AUTORES: VERONICA HAGEMEYER SANTOS ; MONIQUE FONSECA ; MARIA EUNICE OLIVEIRA
BARROS DE MENEZES ; MARIA ELIZABETH BRANDÃO JUHASZ ; INARA CANDIDA DA SILVEIRA ;
JOSIANE APARECIDA RODRIGUES DE MATTOS CAMPOS;
Instituição: UNIRIO / PCMAG
223
Geriatria – Nutrição e Suporte Nutricional
Modalidade: Pôster Físico
47375 – PREVALÊNCIA DE DESNUTRIÇÃO EM IDOSOS NO BRASIL
Justificativa e objetivos: O Brasil tem experimentado uma mudança no perfil de saúde da
população. Nesse ínterim, a desnutrição no grupo de idosos começa a despertar o interesse,
pelo número expressivo de óbitos observados a cada ano, embora nenhum estudo tenha
quantificado até hoje qual a taxa de prevalência de desnutrição em idosos a nível nacional.
Assim, objetiva-se verificar a taxa de prevalência de desnutrição em idosos correlacionando
com faixa etária e ano de início. Método: Estudo ecológico analítico. Considerou-se o total de
internações por desnutrição no Brasil entre os anos de 2010 e 2015, analisando as variáveis
quantitativas numéricas dos casos notificados. Os dados utilizados foram extraídos do sistema
de informação hospitalar (SIH), em seguida foram calculadas as taxas de prevalência (TP).
Resultados: Indivíduos com mais de 80 anos apresentaram os maiores índices de desnutrição.
Houve redução importante dos casos de desnutrição nessa faixa etária entre os anos de 2010
(TP = 0.97; IC95%:0.96% - 0.99%) e 2015 (TP = 0.24%; IC95%:0.23% - 0.25%). O aumento da
desnutrição cresceu proporcionalmente à idade, sendo que nos indivíduos com 60 e 65 anos
de idade, a TP foi a menor entre as demais faixa etárias (TP = 0.021%; IC95%: 0.020% –
0.022%). Conclusões: Sabe-se que a prevalência de desnutrição é elevada e que ainda há
dificuldades nos serviços em realizar uma avaliação nutricional dos idosos, hospitalizados ou
não. Assim, esse estudo ressalta a importância em se investigar e realizar planejamento em
saúde pública para o combate à essa afecção.
AUTORES: ANNAH RACHEL GRACIANO; ANA CAROLINA DOS SANTOS TORQUATO ; PAULO
ANDRÉ ASSUMPÇÃO AIRES FONSECA; FELIPE ZIBETTI PEREIRA; MARCOS AUGUSTO FERREIRA
VAZ ;
Instituição: Centro Universitário de Anápolis (UniEVANGÉLICA)
224
Geriatria – Nutrição e Suporte Nutricional
Modalidade: Pôster Físico
46849 – RELATO DE CASO: UTILIZAÇÃO DE OFICINAS E JOGOS LÚDICOS PARA ORIENTAÇÃO
NUTRICIONAL COM IDOSOS.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a má alimentação e sedentarismo são os
principais fatores de risco para o surgimento de diversas doenças, contribuindo para o
aumento das doenças crônicas não transmissíveis. Este relato de caso apresenta a realização
de oficinas lúdicas com idosos encaminhados para acompanhamento nutricional com
diagnóstico de pré-hipertensão arterial, pré-obesidade e pré-diabetes. As oficinas e jogos
lúdicos fizeram parte do Projeto de Extensão: Orientação Alimentar para o Idoso, realizadas no
centro de convivência do idoso, do município de Coari, Amazonas, entre janeiro a março de
2016. Através deste, foram realizadas atividades que orientavam sobre alimentação adequada,
mudança de comportamento alimentar e práticas de exercícios físicos. Foram beneficiados por
essa ação cerca de 55 idosos na faixa etária entre 65 e 75 anos, predominaram os homens
(63,6%). Após três meses de realização das oficinas, os idosos passaram a relatar que já
estavam aderindo um estilo de vida mais saudável do que seguiam anteriormente, além de
realizarem medidas preventivas para a pressão arterial, obesidade e diabetes. É importante
ressaltar que a orientação nutricional de forma lúdica é um processo de relação humana que
exigiu uma atividade de interação entre equipe nutricional e idosos, que foi de suma
importância. A prática social é imprescindível no processo de reeducação alimentar,
enfatizando que os agentes participantes estabeleceram relações entre si, pois tal prática vai
além de uma metodologia, desenvolve-se num processo de construção de saber e agir
coletivo, visando um cuidado humanizado de acordo com a realidade de cada indivíduo.
AUTORES: MARCELO HENRIQUE DA SILVA REIS ; FABIANO GAMBÔA DE SOUSA ; JÉSSICA
KAROLINE ALVES PORTUGAL ; JESSICA CARDOSO LOPES ; JAYNNE DE SOUZA DANTAS ; IVONE
LIMA SANTOS;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS - ISB
225
Geriatria – Nutrição e Suporte Nutricional
Modalidade: Pôster Físico
46047 – SÍNDROME DE REALIMENTAÇÃO: AVALIAÇÃO DE UMA SÉRIE DE CINCO CASOS E
REVISÃO DA LITERATURA
Introdução: A subnutrição é um problema frequente em idosos e sua prevalência aumenta
com o grau de fragilidade. Em quadros agudos que necessitam de internamento hospitalar,
oferecer suporte nutricional é sempre uma prioridade para família e equipe de saúde. Tal
conduta, em pacientes desnutridos ou com privação calórica subaguda, pode ocasionar
alterações hidroeletrolíticas abruptas gerando sintomas neurológicos, respiratórios, arritmias e
falência cardíaca. Ocorrem poucos dias após a introdução da dieta, o que conceitua a síndrome
de realimentação, condição subdiagnosticada e ainda mal compreendida. Descrição da série:
Este trabalho relata uma série de cinco pacientes idosos frágeis subnutridos, internados por
causa clínica, que cursaram com síndrome de realimentação após suporte nutricional. A
amostra foi composta de quatro indivíduos do sexo feminino e um masculino, entre 82-85
anos de idade, com privação alimentar entre 7-15dias. Três dos pacientes eram portadores de
demência grave e internaram com delirium hipoativo, dificultando o achado de sintomas
clínicos. Em todos os casos houve alterações eletrolíticas após realimentação, com
hipofosfatemia e hipomagnesemia em todos os pacientes, e queda dos níveis de potássio em
60% deles. Dois apresentaram íleo metabólico. O desfecho foi fatal em 60% dos casos,
associados a menores níveis de fosfato. É de grande importância a educação em saúde e
desenvolvimento de novos estudos sobre a síndrome. O acompanhamento de parâmetros
metabólicos e de níveis de eletrólitos antes e após o início de suporte nutricional é
imprescindível em pacientes de risco, ajudando no reconhecimento e tratamento precoce
desta grave condição.
AUTORES: DAVID COSTA BUARQUE ; MARCUS VINICIUS PALMEIRA OLIVEIRA;
Instituição: SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE MACEIÓ
226
Geriatria – Nutrição e Suporte Nutricional
Modalidade: Pôster Físico
46808 – TERAPIA NUTRICIONAL EM PACIENTE COM FISTULIZAÇÃO ENTEROCUTÂNEA POR
MEGACÓLON CHAGÁSICO.
A doença de Chagas na forma crônica pode acarretar alterações no estado nutricional do
indivíduo, especialmente no idoso, podendo levar à desnutrição. O presente estudo tem o
intuito de relatar a evolução nutricional e conduta dietoterápica de um paciente com
megacólon chagásico em complicação pós-cirúrgica (fistulização enterocutânea) de cirurgia de
reconstrução de cólon. Paciente, pardo, M, agricultor, 60 anos com queixa de fome e saída de
fezes pelo orifício cirúrgico foi internado (18/03/2015). Ao exame físico apresentou-se
hipocorado, RHA(+), torporoso, desnutrido e com síndrome consumptiva e fístula em flanco(E)
e hipogástrio, drenando fezes liquefeitas e disúria. Antibioticoterapia foi iniciada
imediatamente (metronidazol, ciprofloxacina). Iniciou-se a dieta oral com Nutridrat no dia
seguinte. Após observar-se perda excessiva da dieta pela bolsa da colostomia, foi iniciada dieta
parenteral padrão exclusiva. Após nova avaliação do paciente foi indicada a TNP personalizada
(21/03/15). A conduta frente a um paciente apresentando fístula de alto débito deve ser a
instituição da TNP e inviabilidade da nutrição por VO. Uma vez que o débito diário seja
conhecido e a origem da fístula seja esclarecida, a TNP pode ser mudada para TNE ou mesmo
para VO. O caso se torna relevante pois nos faz levantar questões sobre os benefícios e riscos
da TNP e as suas indicações nos casos de fístulas enterocutâneas de pacientes idosos e
desnutridos.
AUTORES: LIZA ARAUJO AGUIAR ; ALINE LINHARES CARLOS ; ÍTALO AGUIAR FREIRE ; JORDANA
DE FARIA MACIEL ; LEILA CARLA DA CUNHA SILVA MAGALHÃES;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
227
9. Outros
Geriatria – Outros
Modalidade: Pôster Físico
46559 – A IMPOTÂNCIA DA ABORDAGEM MULTIPROFISSIONAL DA DOENÇA DE CROHN NO
IDOSO
Introdução: A Doença de Crohn é uma doença inflamatória intestinal que afeta indivíduos de
qualquer idade e cujo diagnóstico é feito na segunda/terceira década de vida. Em atividade,
repercute na saúde trazendo prejuízos para qualidade de vida, sendo importante o manejo
adequado para recuperação da saúde do idoso. Relato de caso: Paciente acompanhada pelo
ambulatório de geriatria/gerontologia (em atividade desde 2006), sexo feminino, 86 anos,
portadora de osteopenia, tremor essencial e hipoacusia. Em 2006, apresentou diarréia e febre,
cuja colonoscopia mostrou-se inconclusiva. Assintomática até 2012, quando os sintomas
retornaram. Em março/2012, nova colonoscopia mostrou lesões ulceradas, serpiginosas, fundo
esbranquiçado, progredindo até ângulo esplênico, sendo diagnosticada Doença de Crohn de
fenótipo não estenosante, não penetrante, localizada no cólon e sigmóide. Ao exame físico:
emagrecida (38 kg), hipocorada (3+/4+), hipohidratada, afebril e com queixa de dor à palpação
em fossa ilíaca esquerda. Exames detectaram hemoglobina e albumina reduzidas com
velocidade de hemossedimentação aumentada. Iniciou-se tratamento específico para a
doença e suplementação alimentar. Em setembro/2012, ainda em tratamento, sofreu queda
da própria altura, fraturando o fêmur, submetida à artroplastia. Permaneceu em
acompanhamento com Equipe Multiprofissional, enfatizando suplementação nutricional e
fisioterapia diária, aliados ao tratamento médico e de enfermagem. Após 4 anos mantendo-se
em acompanhamento periódico, encontrava-se normocorada, hidratada, pesando 49,3kg
(eutrófica), deambulando sem dificuldades e sem queixas. Exames evidenciaram melhora
gradual desde junho/2014: hemoglobina e albumina normalizadas. Assim, a condução
adequada, com Equipe Multiprofissional, a implementação de medidas preventivas de crises e
suporte psicossocial melhoram a saúde recuperando a qualidade de vida.
AUTORES: ELIANE BAIÃO GUILHERMINO ALVES ; ANADELLE DE SOUZA TEIXEIRA LIMA ;
AMANDA RIBEIRO BORGES ; ALICE PEREIRA REGADAS;
Instituição: COORDENADORA DO SERVIÇO DE GERIATRIA DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE JUIZ
DE FORA
228
Geriatria – Outros
Modalidade: Pôster Físico
46711 – A INFLUÊNCIA DO MÉTODO PILATES NO INCREMENTO DA MUSCULATURA DO
ASSOALHO PÉLVICO EM IDOSAS
Objetivo: verificar se um programa de exercícios do método Pilates pode promover
incremento na força da musculatura do assoalho pélvico. Metodologia:Dez mulheres idosas
foram submetidas a 24 sessões do método Pilates, duas vezes por semana, com duração de 60
minutos cada sessão. A força dos músculos do assoalho pélvico (MAP) foi avaliada por um
perineômetro e pelo esquema PERFECT, e a sensibilidade através do estesiômetro e reflexos
cliterodiano, cutâneo anal e de tosse. Utilizamos os testes não paramétricos de Wilcoxon para
análise estatística dos dados, considerando o valor de p<5. Resultados: em relação a contração
voluntária do MAP avaliada através da perineometria; no momento pré Pilates foi de
82,75(40,9DP) e no pós Pilates de 108.00(41,55DP) com p =0,012. No esquema PERFECT,
constatou-se um aumento força de sustentação (p = 0,017) e do número de repetições (p =
0,008). Conclusão: Podemos concluir que as 24 sessões do método Pilates incrementou a força
de contratilidade do MAP em mulheres idosas.
AUTORES: SUZI ROSA MIZIARA BARBOSA ; LÍGIA MUNIZ DE SOUZA ; ANA BEATRIZ G.S.
PEGORARE;
Instituição: UFMS
229
Geriatria – Outros
Modalidade: Pôster Físico
46852 – A MÚSICA UTILIZADA COMO RECURSO TERAPÊUTICO OCUPACIONAL JUNTO AO
IDOSO HOSPITALIZADO
RESUMO: Introdução: As pessoas idosas deparam-se com uma série de mudanças relacionadas
com a redução gradual e progressiva da capacidade funcional e o aparecimento de afecções
crônico-degenerativas. Essas alterações implicam no aumento à procura dos serviços de saúde,
principalmente do hospital, no qual os idosos permanecem por um longo período de tempo,
pois sua recuperação torna-se mais lenta e complexa. A hospitalização implica na perda de
identidade, alteração da subjetividade, desvalorizando o repertório da história de vida do
sujeito, afastando-o dos seus papéis sociais, tornando-se dependente de outras pessoas. Desta
forma, a música torna-se um importante recurso terapêutico no resgate de histórias,
particularidades, interesses e desejos dos idosos hospitalizados, pois permite retomar a
reflexão sobre fases da vida, valorizando as experiências de cada um. Relato de caso: R.R, sexo
masculino, 81 anos, diabético, procurou atendimento médico para tratamento de lesão em
membro inferior, encontrava-se internado em um hospital universitário acerca de dois meses.
Foi eleito para atendimento de Terapia Ocupacional devido queixas constantes de tempo
prolongado de internação e apresentava declínio cognitivo (principalmente desorientação
têmporo-espacial). Relatou à terapeuta interesse por músicas e da ausência desta no contexto
hospitalar. Diante disso, realizaram-se cinco atendimentos, utilizando variados estilos musicais:
samba, sertanejo e românticas. Após os atendimentos, foi possível alcançar os seguintes
objetivos terapêuticos: valorizar e resgatar a história pessoal, proporcionar a ressignificação da
hospitalização, estimular a autonomia, reforçar os papéis sociais, ofertar estímulos cognitivos e
empoderar o paciente quanto à alta hospitalar. Conclui-se que a música possibilitou que os
objetivos acima fossem alcançados.
AUTORES: FABIOLA DE SOUZA ABRAHÃO ; ANA ISABEL BESERRA MACEDO;
Instituição: HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JOÃO DE BARROS BARRETO
230
Geriatria – Outros
Modalidade: Pôster Físico
46206 – A PERCEPÇÃO DO IDOSO SOBRE SEXUALIDADE
Justificativa: A sexualidade é um fator intrínseco na vida do ser humano, porém quando se
envelhece este domínio passa a ser renegado por conta de mitos e aspectos sociais e torna-se
motivo de preconceito e vergonha para com o idoso. Porém, é importante a inclusão e
estimulação da sexualidade por conta de fatores emotivos envolvidos, como a autoestima, que
possui relação direta com a qualidade de vida do idoso. Objetivo: Identificar a percepção dos
idosos sobre sexualidade. Método: Trata-se de uma revisão integrativa de pesquisa. Iniciamos
a pesquisa por meio de artigos indexados nas seguintes bases de dados: Literatura Latino
Americana em ciência da saúde, BDENF e MEDLINE. A coleta dos dados foi realizada em quatro
etapas: 1) seleção pelo título; 2) seleção pelo resumo; 3) seleção pela leitura do artigo na
íntegra e 4) avaliação do conteúdo e da qualidade dos artigos. Resultados: Foram identificados
44 estudos, sendo selecionados 37 artigos pelo uso de filtros (Idiomas: português; textos
completos e disponíveis, tipo de documento: artigos), dentre os 37 artigos, oito estavam
repetidos, dezenove não responderam ao objetivo deste estudo, ficando dez estudos
selecionados. Conclusões: Os Profissionais de saúde devem executar a educação em saúde e
trabalhar estimulando os idosos para poder desmistificar mitos e tabus relacionados à
sexualidade, e assim construir conhecimentos que se efetuem e transformem a vida desta
população.
AUTORES: JÉSSICA PINTO DIAS ; ATOS RODRIGUES CAMPOS ; TAYNARA CAMILLE GUILHERME
LIMA ; ILZE PICANÇO PEDROSO ; VALDIR JUNIOR SANTOS GOUVEIA ; MAIRA BEATRINE DA
ROCHA UCHÔA ; DANIELLE FERREIRA RODRIGUES;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ - UNIFAP
231
Geriatria – Outros
Modalidade: Pôster Físico
47032 – ABORDAGEM DA SAÚDE IDOSO: UM PROCESSO MULTIFATORIAL
Justificativa e Objetivo O presente estudo se compromete em aplicar instrumentos para avaliar
o processo saúde doença entendendo-o como resultado da interação multifatorial do paciente
com a família, seus hábitos e ambiente Analisar a dinâmica de um idoso residente na
Comunidade do Dendê no município de Fortaleza-CE. Metodologia Estudo qualitativo
individualizado realizado no bairro Edson Queiroz em Fortaleza-CE no período de novembro de
2014. Foram usados os instrumentos APGAR, Genograma e Ecomapa. Os dados foram
coletados através de duas entrevistas semiestruturadas com o paciente índice por livre
consentimento. Os dados presentes estão consoantes com tudo que foi narrado, sem
acréscimos de dados irreais. Discussão e resultado A família do idoso foi classificada como
índice 9 pelo APGAR e se trata de uma dinâmica funcional. Na residência morava seu filho, sua
nora e seus netos. A proximidade da família mostrou-se necessária para a permanência de
vínculos na vida do idoso. Porém ele sentia-se sobrecarregado pois era o gestor e provedor da
família não conseguindo diminuir o ritmo de trabalho. Com o Ecomapa avaliamos a
proximidade com os vizinhos e a distância da igreja. Conclusão Com os instrumentos foi
possível penetrar na intimidade familiar, permitindo proporcionar uma intervenção mais eficaz
em prol da saúde do idoso. Somente uma abordagem integral levará a um impacto efetivo,
profundo e duradouro no processo saúde doença. Assim, usando tais recursos foi percebido
que apesar de uma boa dinâmica familiar, é necessário uma redistribuição das tarefas do lar,
evitando a sobrecarga do idoso.
AUTORES: JULIANA PORTO MOURA ; BEATRIZ MOURA E SUCUPIRA ; LÍVIA CRISTINA PEREIRA
FREITAS ; RAISSA JAMACARU PINHEIRO RODRIGUES ; ROBERTA DE AZEVEDO MARTINS ;
RAFAEL MOURA E SUCUPIRA;
Instituição: UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
232
Geriatria – Outros
Modalidade: Pôster Físico
46701 – AMPUTAÇÕES POR DIABETES MELLITUS EM IDOSOS DO PROGRAMA DE ATENÇÃO
DOMICILIAR AO IDOSO DA SMS-RJ
O Programa de Atenção Domicliar ao Idoso (PADI) da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de
Janeiro (SMS-RJ) atende prioritariamente à população idosa. O PADI conta, atualmente, com
11 equipes multiprofissionais de atenção domiciliar e 5 equipes multiprofissionais de apoio,
que estão sediadas em hospitais municipais, distribuídos pela cidade. Cada base tem um
território definido de atendimento. O diabetes mellitus está entre os diagnósticos mais
utilizados no momento do registro do usuário no PADI. O presente trabalho é um estudo
transversal sobre amputação por diabetes entre os usuários do PADI. Do total de pacientes em
atendimento em fevereiro de 2016 (935), nas cinco bases analisadas, 328 tinham o diagnóstico
de diabetes mellitus, sendo que 306 eram idosos. Do total de diabéticos 48 tiveram
amputações pela doença, sendo apenas um não idoso. 50% dos amputados eram do sexo
feminino. A distribuição etária foi a seguinte: 1 tinha menos de 60 anos; 13 estavam entre 60 a
69 anos; 15 estavam na faixa de 70 a 79 anos; 8 na faixa etária de 80 a 89 anos; 10 na faixa
etária de 90 a 99 anos; e 1 tinha 101 anos de idade. Só foram utilizados os dados de cinco das
seis bases existentes, uma vez que numa delas não ocorreu amputação por diabetes mellitus.
Pelo presente estudo, conclui-se que a amputação é uma complicação importante nos
portadores de diabetes mellitus, sendo necessário fortalecer as ações de promoção da saúde
de prevenção primária, secundária e terciária.
AUTORES: GERMANA PÉRISSÉ DE ABREU ; ANDRÉA ROCHA FERREIRA ; GIRLANA CICERA LOPES
MARANO ; MIDORI DE SOUZA UCHINO ; VINICIUS FRAGOSO GONÇALVES;
Instituição: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO
233
Geriatria – Outros
Modalidade: Pôster Físico
46890 – ANÁLISE DA CORRELAÇÃO ENTRE SEXO E ESCOLARIDADE EM IDOSOS
INSTITUCIONALIZADOS E RISCO NUTRICIONAL, PELA APLICAÇÃO DA MINI AVALIAÇÃO
NUTRICIONAL
Entre os problemas clínicos mais comuns em idosos, encontramos os distúrbios nutricionais.
Além de aumentarem a mortalidade, estão associados a uma maior susceptibilidade a
infecções e aumento do risco para outras morbidades, reduzindo consideravelmente a
qualidade de vida. Dessa forma, a correlação entre sexo e escolaridade com o risco nutricional
busca detectar alguns fatores de risco para estes distúrbios, com foco nas estratégias de
prevenção de agravos e promoção de saúde. O objetivo deste trabalho é, portanto,
correlacionar sexo e escolaridade em idosos institucionalizados ao risco nutricional, através da
aplicação do MAN. Estudo transversal descritivo e analítico, elaborado na Instituição de Longa
Permanência Lar Torres de Melo, na cidade de Fortaleza–CE. Realizado com 220 idosos e teve
como critérios de inclusão serem residentes nos blocos habitacionais e de exclusão estarem na
enfermaria. Os dados foram colhidos através do Mini Avaliação Nutricional (MAN), realizado
no período de junho a agosto de 2014. Foi submetido ao Comitê de Ética da Universidade de
Fortaleza. De acordo com a análise dos dados, sete idosos apresentaram-se sob risco de
desnutrição com pontuação igual ou inferior a 11 pontos e um idoso com pontuação igual a 7.
Todos os idosos desnutridos ou sob risco de desnutrição eram do sexo masculino, sendo 50%
destes analfabetos, 25% com escolaridade inferior a 8 anos e 25% com escolaridade entre 8-12
anos. Infere-se, portanto, que exista forte correlação entre baixos níveis de escolaridade e o
sexo masculino com um maior risco de distúrbios nutricionais.
AUTORES: MARIA CLARA MIRANDA LIMA ; ANA CAROLINA CASTELO BRANCO ANGELIM ;
MARCELLE NORONHA NIGRI ; LETICIA FALCÃO MARINHO ; ARMANDA LUCENA DE LIMA ; JOÃO
CASTELO FILHO;
Instituição: UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
234
Geriatria – Outros
Modalidade: Pôster Físico
46684 – ANALISE DA INFLUÊNCIA DO MÉTODO PILATES NA CAPACIDADE FUNCIONAL E NA
POSTURA DE IDOSOS DA UNIVERSIDADE ABERTA A PESSOA IDOSA, UNAPI/UFMS
Objetivo: Analisar a influencia do método Pilates na capacidade funcional, através da análise
da flexibilidade articular, força muscular e avaliação de atividades funcionais, e postura
corporal de idosos. Metodologia: Participaram 9 idosos com média de idade 62,95±4,65 anos
da Universidade Aberta a Pessoa Idosa UnAPI/UFMS. Para avaliação da flexibilidade articular
foi utilizado o Banco de Wells, para a força muscular o Teste de Arranque, para atividades
funcionais a Escala de Lawton & Brody, e para avaliação postural o Teste de um minuto
quantificado pela fotogrametria computadorizada. Os idosos foram avaliados nos momentos
pré aplicado um programa composto por 10 posturas do método Pilates em solo, com 12
semanas de duração, realizado duas vezes por semana, com duração aproximada de 60
minutos e no momento pos intervenção. Utilizou-se a Análise de Variância (ANOVA) 2X2 com
medidas repetidas para se verificar os efeitos do Pilates nos momentos pré e pós-programa
Resultados: Observa-se que houve uma melhora da flexibilidade, do alinhamento postural, um
aumento da força muscular e a manutenção da capacidade funcional. Entretanto os resultados
encontrados para as variáveis não apresentaram alterações estatisticamente significantes para
um p<0,05, bem como o escore da Escala de Lawton e Brody. Conclusão: O presente estudo
revelou que 12 semanas do método Pilates solo, parecem não ser suficientes para causar
adaptações posturais e melhora significativa na capacidade funcional de idosos sedentários.
Assim, é necessário maior número de sessões para reavaliação dos resultados.
AUTORES: SUZI ROSA MIZIARA BARBOSA;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
235
Geriatria – Outros
Modalidade: Pôster Físico
46958 – ANALISE DOS RESULTADOS DE DENSITOMETRIA ÓSSEA COMO PREDITOR DE RISCO
PARA FRATURA EM PACIENTES ATENDIDOS NO AMBULATÓRIO DE SAÚDE DOS OSSOS
Justificativa: Na osteoporose há diminuição da densidade e qualidade óssea e seu principal
agravo é a fratura, que pode levar à complicações com redução na qualidade de vida e ate
morte. Objetivo: Comparar os valores de t-score da densitometria entre os pacientes
atendidos no ambulatório da saúde dos ossos que tinham historia previa de fratura
considerada de fragilidade. Métodos: Trata-se de um estudo com análise observacional e
descritiva de um amostra de pacientes com osteoporose e fratura por fragilidade atendidos no
ambulatório da saúde dos ossos de uma operadora de saúde de São Paulo. Resultados: Foram
atendidos 3701 pacientes no ambulatório durante o ano de 2015 com média de idade de 74
anos. 33% relataram ter pelo menos uma fratura por fragilidade e 67% nunca tinham
apresentado fratura prévia por fragilidade. Dentre os pacientes sem fratura por fragilidade
12,4% apresentaram diagnóstico de osteopenia e 87,6% diagnóstico de osteoporose. Para os
pacientes que relataram fratura prévia por fragilidade 0,8% apresentaram diagnóstico de
osteopenia e 98,7% de osteoporose. Quanto a media de t-score para cada grupo, os pacientes
osteoporóticos não fraturados apresentaram media de t-score na coluna de -2,65 , no colo de
fêmur de -2,42 , e de fêmur total de -2,14 ,comparados com aqueles que apresentaram
fratura, os resultados foram respectivamente: -2,23, -2,38 e - 2,19. Conclusão: Na população
estudada, o valor do t- score não apresentou diferença estatística entre os fraturados e os não
fraturados que tinham o diagnostico de osteoporose, não podendo então ser inferido algum
valor de corte do t-score como valor de risco para fratura. Existe a necessidade de serem
avaliados outros fatores de risco na população atendida para se estimar o risco de fratura na
populacao idosa, principalmente aqueles fatores que aumentem risco de queda.
AUTORES: FERNANDA MARTINS GAZONI ; ALANA MENESES SANTOS ; CESAR AUGUSTO
GUERRA ; GUILHERME CHERPAK ; DAILIANE LUZIA MARGOTO NASCIMENTO ; DENISE
MARTINS;
Instituição: PREVENT SENIOR
236
Geriatria – Outros
Modalidade: Pôster Físico
46650 – AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA DE IDOSOS
Nas ultimas décadas ocorreu acelerado crescimento no envelhecimento populacional, desta
forma é requerida uma maior atenção acerca das necessidades dos idosos e do
reconhecimento de suas limitações e execução de atividades de vida diária. Objetivou-se
conhecer as dificuldades encontradas no idoso ao realizar Atividades de Vida Diárias (AVD). A
pesquisa foi realizada com 10 idosos que realizam atividade física no período do mês de março
de 2016, em duas praças na cidade de Fortaleza. Estudo descritivo, com abordagem qualitativa
realizado com instrumento estruturado em cinco questões que versavam sobre condições
físicas e emocionais. O perfil dos idosos descreve oito mulheres e dois homens, apresentando
como maior faixa etária 88 anos. Mediante o encontrado sobre as AVD, dois afirmaram
dificuldades em vestir-se há pelo menos um ano, dois alegaram dificuldade diária em tomar
banho e desenvolvem sentimento de tristeza por não executar mais uma atividade simples
sozinha, na qual conseguia fazer antes. Enquanto a maioria apresentou sinais depressivos
sobre a não realização das atividades, apenas um apresentou sentimentos de otimismo e
aceitação sobre as peculiaridades da velhice. Lidar com a chegada do envelhecimento requer
compreensão e percepção de suas particularidades. Tendo em vista os dados apresentados,
considera-se importante avaliar o quanto as limitações que ocorrem devido a diversos fatores
relacionados ao envelhecimento podem afetar diretamente a realização de AVD e o estado
emocional do idoso, de modo que se possa intervir buscando amenizar efeitos psicofísicos e
facilitar a execução das tarefas diárias, permitindo o bem-estar da população idosa.
AUTORES: CAMILA SANTOS REIS ; MARILIA BRAGA MARQUES ; JOÃO VICTOR SANTOS DE
CASTRO;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
237
Geriatria – Outros
Modalidade: Pôster Físico
46867 – AVALIANDO NECESSIDADES DE CUIDADOS E ATENÇÃO A IDOSA PORTADORA DE IRC
O mesmo indivíduo que um dia foi jovem, ao ultrapassar os 60 anos, tem reduzidas suas
potencialidades físicas, sobretudo quando acometido por doença renal crônica em terapia
hemodialítica. O presente relato de caso foi desenvolvido durante as aulas práticas da
disciplina Saúde do Adulto em Condições Críticas, durante uma consulta de enfermagem a
uma idosa na Unidade de Nefrologia de Macapá. A Sra. V. S. S., 66 anos, sete filhos, viúva, em
hemodiálise há oito anos. Além da DRC, é cardiopata, diabética, refere reumatismo, é
cadeirante e relatou histórico de tabagismo e etilismo na juventude. Face à dificuldade de
locomoção, apresenta escaras na região coccígea e está com a carteira de vacina
desatualizada. Conta apenas com o apoio do filho mais novo para todas as necessidades
cotidianas: locomoção, higiene e alimentação. Tem dificuldades para adormecer e manter o
sono noturno e suas preocupações na atualidade são com um filho alcóolatra. O aspecto do
cuidar, constitui atividade que vai além do atendimento às necessidades básicas do ser
humano no momento em que ele está fragilizado. À medida que os genitores vão se tornando
dependentes, surge a necessidade de mudança de papéis entre os membros da família. O
cuidado e atenção necessários e a realização das incumbências ao idoso, pode se tornar
dificultosa quando não existe compartilhamento entre membros familiares, todavia convém
lembrar, que a criança que um dia foi dependente e abnegadamente cuidada pelos pais, não
pode perder de vista, a necessidade de retribuição dos cuidados por muito tempo recebidos.
AUTORES: ATOS RODRIGUES CAMPOS ; RAQUEL LIRA PINHEIRO ; TAYNARA CAMILLE
GUILHERME LIMA ; MARIA VIRGÍNIA FILGUEIRAS DE ASSIS MELLO ; CAREN JULIANNE
FILGUEIRAS DE ASSIS MELLO ; VALDIR JUNIOR SANTOS GOUVEIA ; DESIREÉ COSTA BEZERRA;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ
238
Geriatria – Outros
Modalidade: Pôster Físico
45829 – CAPACIDADE FUNCIONAL COGNITIVA E A CORRELAÇÃO COM A CIF NO IDOSO
INSTITUCIONALIZADO
Justificativa e objetivos: Conhecendo a capacidade cognitiva de idosos institucionalizados é
possível relacionar o impacto sobre a funcionalidade, e diante da padronização proposta na
Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF), definir o estado de
saúde funcional. Objetivamos avaliar o estado cognitivo de idosos institucionalizados e
relacionar com a CIF. Método: estudo transversal avaliou 33 idosos residentes em instituição
de longa permanência (ILPI), cujo estado cognitivo foi avaliado pelo Mini Exame do estado
Mental (MEEM). A CIF é expressa em função (b), estrutura do corpo (s), atividade e a
participação (d), os fatores ambientais (e) e os fatores pessoais. Resultados: Predomínio do
sexo feminino 17 (51,5%), média de idade 79,0 ± 10,3 e 21 (63,6%) com escolaridade superior.
Referente à CIF, as alterações identificadas no MEEM foram registradas em 38 categorias,
totalizando 18 componentes das “funções do corpo”, sendo que as categorias com maior
frequência foram b140, b156 e b117; 02 categorias no componente “estrutura do corpo”; 18
componentes na categoria “atividade e participação”, sendo que as categorias com maio
frequência foram d160, d163 e d310; e nenhuma categoria nos componentes fatores
ambientais. Conclusões: A relação entre o MEEM e a CIF mostrou-se eficiente para o
reconhecimento de indicadores que venham a direcionar ações, potencializando a
funcionalidade cognitiva e minimizando as perdas em idosos institucionalizados. Sugere-se o
uso da linguagem unificada proposta na CIF, permitindo o reconhecimento de práticas eficazes
na atuação do Fisioterapeuta em equipe multiprofissional nas ILP’s.
AUTORES: MURILO REZENDE OLIVEIRA ; TANIA CRISTINA MALEZAN FLEIG ; CASSIA DA LUZ
GOULART;
Instituição: UNISC
239
Geriatria – Outros
Modalidade: Pôster Físico
47413 – Comparison of chronic conditions among SABE Colombia and SABE Brazil
Background: The major health study of the old people in Latin America and the Caribbean
(LAC) is the Survey on Health, Well-being, and Aging in LAC, a multicenter project conducted by
the Pan-American Health Organization (PAHO). The aim of this paper is to describe chronic
conditions of the SABE Colombia study. Methods/Design: The SABE Colombia is a populationbased cross-sectional study on health, aging, and well-being of elderly individuals aged at least
60 years that focus attention on social determinants of health inequities. Methods and design
were similar to original LAC SABE. The total sample size of the study at the urban and rural
research sites (244 municipalities) was 23.114 elderly Colombians representative of the total
population. Chronic disease diagnoses by a physician were investigated by self-report using a
list of seven chronic conditions adapted from the original SABE study. Results: The most
common chronic conditions in all population were hypertension 60.7%, and depression 41%; at
least 40% of all population reported both conditions. The rest of chronic conditions were visual
impairment 35%, hearing impairment 27%, osteoarthritis 25%, diabetes 18%, cardiovascular
disease 13.8%, osteoporosis 11.8%, COPD 11% and dementia 9%. The mean number of selfreported chronic conditions increased with age and is higher for females than it is for males.
Discussion: Compared with data from SABE Brazil (Sao Paulo) there are similarities among the
prevalence of chronic conditions. Of all chronic conditions highlighted in the SABE survey,
arthritis, heart disease, obesity, and diabetes are the most salient across all LAC regions.
AUTORES: FERNANDO GOMEZ ; CARMEN-LUCÍA CURCIO ;
Instituição: Temporal SABE (University of Caldas and University of Valle). Colombia.
240
Geriatria – Outros
Modalidade: Pôster Físico
46389 – CONDIÇÕES CLÍNICAS ASSOCIADAS AO ENCAMINHAMENTO DE IDOSOS À UM
SERVIÇO DE REFERÊNCIA EM GERIATRIA
Condições clínicas associadas ao encaminhamento de idosos à um serviço de referência em
geriatria Autores: Sidney ML, Damiani FG, Azevedo MB, Frazão JB, Cintra MTG, Bicalho MAC,
Moraes EN. Palavras chaves: condições clínicas, idosos, atenção secundária à saúde
Justificativa e objetivos: o ambulatório de geriatria de referência (GR) de atenção à saúde do
idoso do Hospital das Clínicas da UFMG visa o atendimento de idosos frágeis, portadores das
grandes Síndromes Geriátricas. Nosso objetivo foi analisar quais condições clínicas estão
associadas ao encaminhamento de idosos ao GR. Métodos: estudo transversal com amostra de
1427 idosos atendidos no período de 2011 a 2014. A análise estatística foi realizada através do
SPSS 19.0. Foram utilizados os testes qui-quadrado, exato de Fisher e Mann Whitney. As
variáveis com valor p< 0,2 foram selecionadas para análise multivariada. Resultados: Na
amostra total a média de idade foi de 78,1 ± 7,3 anos, escolaridade de 3,1 ± 3,0 anos, sendo
58% do sexo feminino. Comprometimento de atividades de vida diária (AVD) básicas (OR 1,7;
IC95%1.3-2.3; p=0,00), AVD instrumental (OR 5,2; IC95%4,0-6,6; p=0,00), depressão (OR 1,5;
IC95%1,2-1,8; p=0,00), parkinsonismo (OR 3,3; IC95%2,2-5,0; p=0,05), DPOC (OR 1,8; IC95%1,81,2; p=0,04), AVC (OR1,5; IC95%1,1-2,0; p=0,012), incontinência urinária (OR 1,3; IC95%1,1-1,6;
p=0,011), redução da capacidade auditiva (OR 1,4; IC95%1,1-1,7; p=0,003), demência (OR 9,7;
IC 95% 7,5-12,5; p=0,00) apresentaram relação significativa com o encaminhamento dos idosos
ao GR. Dislipidemia, osteoartrite e o comprometimento cognitivo leve não foram associados
ao encaminhamento à GR, sugerindo que estas condições são conduzidas na atenção primária
à saúde. Através da análise multivariada, apenas a demência se associou com
encaminhamento para GR (p=0,00). Conclusão: Demência se associou de forma independente
e estatisticamente significativa com o encaminhamento dos idosos para atenção secundária de
geriatria.
AUTORES: MARCELLA LOPES SIDNEY TAVARES; MARIA APARECIDA CAMARGOS BICALHO ;
MARCO TÚLIO GUALBERTO CINTRA ; EDGAR NUNES DE MORAIS ; MARIANA BRANDÃO DE
AZEVEDO ; FERNANDA GABRIEL DAMIANI DE ABREU ; JOSYMEIRE BARROS FRAZÃO;
Instituição: UFMG
241
Geriatria – Outros
Modalidade: Pôster Físico
46996 – CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO IDOSO COM DIABETES MELLITUS
Introdução: O diabetes mellitus (DM) é uma síndrome caracterizada por hiperglicemia
resultante de defeitos na secreção de insulina, associados ou não à resistência a ação deste
hormônio, o qual pode trazer complicações severas, como amputação de membros, problemas
na visão, infartos, acidente vascular encefálico, cardíacas e vasculares. Os cuidados de
Enfermagem prestados ao idoso com Diabetes Mellitus devem ser realizados para a melhoria
do estado de saúde deste. Objetivo: Descrever os cuidados de enfermagem ao idoso com
diabetes mellitus. Métodos: Estudo descritivo do tipo revisão integrativa, através da consulta
nas bases de dados SCIELO e LILACS, período de 2009 a 2014. Foram selecionados cinco artigos
para compor esta revisão. Resultados: Os cuidados de enfermagem ao idoso com diabetes
mellitus está voltado para a educação em saúde sobre a doença, terapia medicamentosa,
hábitos de vida saudáveis, prevenção de complicações e autocuidado. A utilização da
Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é fundamental, pois permite o cuidado de
forma holística, supervisionando os riscos associados à enfermidade, possibilitando uma
atenção eficiente e diminuindo a morbidade geriátrica, causada pela doença. A consulta de
enfermagem possibilita o desenvolvimento de uma série de cuidados: teste de glicemia,
pesagem, cálculo IMC, cuidado com a pele, avaliação dos pés, orientações quanto à aplicação,
manejo, dosagem da insulina. Conclusão: O Diabetes Mellitus em idosos pode trazer inúmeras
complicações, nesse contexto a inserção da enfermagem no cuidado pode reduzir
significativamente os danos causados e contribuir para o enfrentamento da doença.
AUTORES: LIVIA DE CASTRO PINHEIRO ; DIANNA DANTAS ; ANTONIA KAROLINE ARAÚJO
OLIVEIRA ; VIRGÍNIA LÚCIA DE OLIVEIRA DANTAS ; ISLENE FERREIRA ROSA ; MARIA ILEINY
CÂMARA DE ANDRADE;
Instituição: UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
242
Geriatria – Outros
Modalidade: Pôster Físico
46023 – DIANTE DO CORPO MORTO: UMA REFLEXÃO SOBRE O CUIDAR APÓS A MORTE
A morte, mesmo que na velhice, ainda é vista como conflito para aqueles que presenciam
diariamente em seu local de trabalho. Percebe-se que os profissionais de saúde são formados
apenas em meio à técnica, não se faz uma reflexão maior sobre o processo da vida e da morte
durante a formação acadêmica. O presente trabalho trata-se de um relato de experiência cujo
objetivo é refletir sobre o preparo do corpo pós-morte e a formação do acadêmico de
enfermagem para vivenciá-lo. O caso exposto é de uma paciente idosa que veio a óbito após o
atendimento inicial em um pronto socorro. Constatado sua morte foi solicitado de maneira fria
que preparássemos o “pacote”. O impacto de estarmos perante a morte de um desconhecido
e de preparar o corpo, denominado pela equipe staff como "pacote", nos causou diversos
sentimentos, como: medo, pavor, tristeza, insegurança, nervosismo, ansiedade, angústia,
aflição, dentre outros. A partir desta vivência percebemos espaço vazio em relação à formação
acadêmica diante do processo da morte e do morrer, bem como o despreparo dos
profissionais que realizam o cuidado do corpo após a sua morte.
AUTORES: ELIZA MENDONÇA DE CARVALHO; MARIA ELIZABETH DA COSTA FELIPE SANTIAGO ;
RENATA DE LIMA PESSOA;
Instituição: UNP - UNIVERSIDADE POTIGUAR
243
Geriatria – Outros
Modalidade: Pôster Físico
45925 – DIMINUIÇÃO DA FORÇA MOTORA EM PACIENTES IDOSOS NA COMUNIDADE
OBJETIVOS: Obter dados referentes à força da mão em indivíduos idosos observando as
alterações ocorridas com o envelhecimento. MÉTODO: Foram inclusos nessa pesquisa
indivíduos com mais de 55 anos, independentes e moradores da comunidade. O estado
funcional, mental e nutricional de cada um foi avaliado através do índice de Barthel, GET UP
and GO teste, mini exame do estado mental e mini exame nutricional. Para avaliação da força
motora da mão foi utilizado um dinamômetro computadorizado. Os seguintes dados de
antropométricos foram obtidos: peso, estatura, índice de massa corporal, circunferência do
braço e da mão, tamanho e área da mão. Com relação à força da mão foram coletados: força
do aperto de mão, força de pega e força de preensão entre o polegar e os demais
quirodáctilos. Três valores foram obtidos no período da manhã, e a média deles foi utilizada na
análise estatística. RESULTADOS: Um total de 150 idosos foram avaliados sendo observado um
declínio significativo em todos os testes de força muscular com o avançar da idade,
especialmente nas mulheres e a partir dos 75 anos de idade. CONCLUSÕES: Através desses
dados é possível uma maior compreensão sobre as dificuldades que os idosos apresentam na
realização de tarefas simples como abrir garrafas e latas sem ajuda de terceiros. Esse declínio
de força deve ser levado em consideração na produção de embalagens de gêneros alimentícios
para que os idosos possam permanecer mais independentes no exercício de funções
rotineiras.
AUTORES: JANUÁRIA DE MEDEIROS SILVA ; JULIANA ESPINOLA ; AURELIO DE SA PINTO ; MARIA
ALICE QUEIROGA;
Instituição: FAMENE
244
Geriatria – Outros
Modalidade: Pôster Físico
46988 – EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA IDOSOS: PREVENINDO QUEDAS
Introdução: A queda é um evento bastante comum e devastador em idosos. Embora não seja
uma conseqüência inevitável do envelhecimento, pode sinalizar o início de fragilidade ou
indicar doença aguda. Além dos problemas médicos, as quedas apresentam custo social,
econômico e psicológico enormes, aumentando a dependência e a institucionalização. Relato
de caso: O estudo aborda um relato de caso sobre educação em saúde para idosos de uma
comunidade do município de Fortaleza CE. A atividade aconteceu em uma instituição social,
onde diariamente os idosos comparecem e interagem com profissionais de múltiplas
categorias para o desenvolvimento de atividades de artes, educação física, teatro e educação
em saúde. A educação em saúde sobre quedas foi conduzida por docentes e acadêmicos do
curso de enfermagem de uma instituição de ensino superior. Primeiramente foram abordados,
através de exposição dialogada, os conceitos e condições que favorecem o evento. Em
seguida, um vídeo ilustrativo mostrou diversas formas de prevenir as quedas no ambiente
domiciliar. Uma dinâmica interativa foi realizada no final, onde os idosos puderam expor suas
próprias vivências diárias, relacionadas ao risco de quedas e formas de enfrentamento.
Participarem da atividade 57 idosos, sendo a maioria do sexo feminino. Os participantes
demonstraram bastante interesse em aprender sobre as medidas preventivas do evento
quedas e expressaram sentimentos de medo relacionado com as limitações permanentes por
conseqüência do evento.
AUTORES: LIVIA DE CASTRO PINHEIRO ; DIANNA DANTAS ; ANTONIA KAROLINE ARAÚJO
OLIVEIRA ; VIRGÍNIA LÚCIA DE OLIVEIRA DANTAS ; ISLENE FERREIRA ROSA ; MARIA ILEINY
CÂMARA DE ANDRADE;
Instituição: UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
245
Geriatria – Outros
Modalidade: Pôster Físico
45930 – ESTUDO PARA AVALIAR A PREVALÊNCIA DE DEPRESSÃO EM IDOSOS
INSTITUCIONALIZADOS
Depressão é um problema de saúde comum na terceira idade, tendo como causas fatores
genéticos, eventos vitais, como luto e abandono e doenças incapacitantes. Surge em um
cenário de isolamento social, sentimento de inutilidade e agravamento de doenças crônicas
degenerativas, alterando a qualidade de vida, comprometendo o sono, o apetite e a
autoestima. O objetivo do estudo foi avaliar a prevalência de casos de depressão em idosos de
uma instituição de longa permanência. Trata-se de um estudo transversal de natureza
descritiva com abordagem quantitativa, em que foram incluídos 47 idosos residentes na
instituição de longa permanência Vila Vicentina Júlia Freire no município de João Pessoa-PB.
Todos os idosos foram submetidos à Escala Geriátrica de Yesavage em versão reduzida com 15
perguntas e questionário para caracterizar a situação social. Dos 47 idosos entrevistados, 20
do sexo masculino e 27 do sexo feminino, a maioria encontrava-se na faixa etária de 65 anos
ou mais e tinha pouco ou quase nenhum grau de escolaridade. Conforme pontuação da escala,
18 (38%) dos indivíduos estudados apresentaram depressão, sendo 9 (33%) mulheres e 9
(46%) homens. 9 (100%) das mulheres e 8 (89%) dos homens depressivos tinham mais de 70
anos. Os achados são discordantes da literatura, já que a maior parte das referências
bibliográfias aponta predominio de depressão no sexo feminino. Pode-se observar com este
trabalho não só a alta prevalência de depressão em idosos institucionalizados e com idade
superior a 70 anos, mas também uma maior proporção dessa enfermidade em indivíduos do
sexo masculino.
AUTORES: JOÃO PAULO GUIMARÃES PENA ; TACIANA UCHÔA PASSOS ; TYSSIA NOGUEIRA
LIMA ; MARIA ANUNCIADA AGRA DE OLIVEIRA SALOMÃO;
Instituição: ACADÊMICO DO 5º PERÍODO DE MEDICINA DA FACULDADE DE MEDICINA NOVA
ESPERANÇA (FAMENE)
246
Geriatria – Outros
Modalidade: Pôster Físico
47039 – EXCREÇÃO URINÁRIA DE SÓDIO E RIGIDEZ ARTERIAL EM LONGEVOS
JUSTIFICATIVA E OBJETIVO: Uma ingesta elevada de sódio está relacionada com aumento de
risco cardiovascular (RCV). Como medida preventiva de DCV, a ONU recomenda uma ingesta
menor de 2g de sódio/dia. A rigidez arterial é, também, considerada um importante fator de
RCV, sendo amplificação da pressão de pulso (AAP) o melhor parâmetro central preditor de
mortalidade em idosos. O objetivo de nosso trabalho foi avaliar a associação entre a ingesta de
sódio, estimada através da excreção urinária, e a rigidez arterial, avaliada de forma não
invasiva, em octogenários independentes. MÉTODOS: Foram incluídos indivíduos de ambos os
sexos, com idade ≥ 80 anos, independentes. Os parâmetros da circulação central foram
coletados de modo não invasivo com o equipamento Mobil-O-Graph, no período de fevereiro
de 2015 e janeiro de 2016. A fórmula de Tanaka foi usada para estimar o sódio urinário em 24
horas através de amostra de urina isolada. RESULTADOS: Foram analisados 120 idosos, sendo
78,8% do gênero feminino e a idade média da população de 87 anos. A PAS braquial foi de
140,1 ± 25,9 no grupo <3g/dia e 136,3 ± 18,6 no > 3g/dia, a PAS central foi de 127,5 ± 22,5 para
o grupo de menor ingesta e de 125,9 ± 18,2 para o de maior ingesta. A VOP média no grupo
<3g/dia foi de 14,2 + 1,4 e a APP de 30,8 + 10,4, já no grupo > 3g/ dia foi de 13,9 + 1,1 e 25,2 +
10,4, respectivamente. Indivíduos com excreção urinaria de sódio > 3g/dia apresentaram
valores de APP significantemente menores que o grupo com baixa ingestão de sódio (< 3g/dia),
com p<0,05. CONCLUSÃO: Indivíduos octogenários que ingerem uma quantidade ≥3g de
sódio/dia apresentaram maior rigidez arterial, avaliada pelo índice de APP, mas não houve
correlação com a VOP. Estes dados sugerem que, pelo menos em parte, o aumento de risco
cardiovascular relacionado ao sal seja pela maior rigidez arterial e fortalece as recomendações
de controle da ingesta de sal.
AUTORES: ROBERTO DISCHINGER MIRANDA ; CINTHIA MEDICE NISHIDE DE FREITAS ; DIEGO
FERREIRA BENÉVOLO XAVIER ; JANSEN PAZ DIAS JUNIOR;
Instituição: UNIFESP
247
Geriatria – Outros
Modalidade: Pôster Físico
46437 – EXPECTATIVA DE VIDA DAS PESSOAS VIVENDO COM HIV/AIDS
Em 2014, existiam cerca de 36,9 milhões de pessoas vivendo com HIV/aids no mundo. Nos
últimos dez anos diagnosticaram-se 58.261 casos em maiores de 50 anos nacionalmente. Com
a ampliação do acesso à terapia antirretroviral, a expectativa de vida cresceu
consideravelmente. Objetivou-se buscar evidências científicas relacionadas ao aumento da
expectativa de vida das pessoas vivendo com HIV/aids. Revisão integrativa realizada nas bases
de dados Lilacs, Scopus, Cinahl e Medline em março de 2016. Descritores - HIV, Aged, Life
Expectancy, combinados pelo operador booleano AND. Foram encontrados 364 artigos
publicados nos últimos cinco anos, destes 7 foram selecionados. Quanto mais precoce o
diagnóstico e o início da terapia antirretroviral, maior será a expectativa de vida. O diagnóstico
tardio sugere perda de até 15 anos de vida. Indivíduos diagnosticados jovens tem sobrevida
maior. Contagens abaixo de 100 células/mm³ diminuem a expectativa, enquanto contagens
acima de 350 células/mm³ associadas à manutenção da carga viral indetectável, melhoram o
prognóstico. Fatores sociais e demográficos devem ser considerados. A incidência de novos
casos entre idosos maiores de 50 anos aumentou em 100% entre 2000-2010. Nota-se que a
terapia precoce é imprescindível, pois o nível de células T CD4+ necessita atingir a normalidade
para aumentar o tempo de vida, podendo assemelhar-se ao da população em geral. Ações de
Educação em Saúde direcionadas ao uso do preservativo e ampliação do acesso aos testes
rápidos para o HIV são fundamentais para diminuir a transmissão do vírus e oportunizar o
tratamento precoce e o consequente aumento da expectativa de vida.
AUTORES: PATRÍCIA SOLANO FEITOSA ; MARLI TERESINHA GIMENIZ GALVÃO ; DEBORA PAIVA
PINHEIRO ; ANA KAROLINE BASTOS COSTA ; IVANA CRISTINA VIEIRA DE LIMA ; VANESSA DA
FROTA SANTOS;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
248
Geriatria – Outros
Modalidade: Pôster Físico
47076 – FATORES ASSOCIADOS A REDUÇÃO DOS NÍVEIS DE HEMOGLOBINA EM LONGEVOS
COM INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL - ESTUDO TRANSVERSAL DO PROJETO LONGEVOS
Justificativa: Anemia é o distúrbio hematológico mais frequente em idosos, tendo sido
associada a risco de morte e comorbidades. No entanto, existem muitas lacunas sobre a sua
fisiopatologia nestes indivíduos. Objetivo: Determinar possíveis fatores associados a redução
dos níveis de hemoglobina nos longevos. Metodologia: Estudo transversal, abril/2010 a
fevereiro/2016. Critérios de inclusão: 80 anos ou mais; independência funcional; sem
demência, neoplasia, doença aguda grave ou crônica descompensada; sem tratamento
dialítico, quimioterápico ou radioterápico; sem hospitalização recente. Aplicado questionário
estruturado por geriatras treinados e coletadas amostras de sangue para análise do
hemograma, metabolismo do ferro, função renal, PCR, vitamina B12 e folato. TFG foi estimada
pelo CKD-EPI creatinina-cistatina C. Resultados: Avaliados 256 longevos. Mediana de idade 85
anos (80-99); 71,1% mulheres; mediana de hemoglobina 13,3g/dL (8,1–18,5); menores níveis
de hemoglobina em mulheres [mediana:13,2g/dL (8,1-17,1)] comparadas aos homens
[mediana:13,8g/dL (9,7-18,5), (p = 0,002). Não houve diferença dos níveis de hemoglobina
entre as raças. Encontrada correlação estatisticamente significante entre menores níveis de
hemoglobina e a maior quantidade de medicações em uso (p=0.009). Também foi observada
associação com significância estatística entre os diagnósticos de osteoporose, de osteoartrite,
ferropenia e doença renal crônica grave (TFG 2) com baixos níveis de hemoglobina. Não houve
associação entre a concentração de hemoglobina e o número de comorbidades, outros
diagnósticos clínicos, tabagismo ou outros parâmetros laboratoriais alterados. Conclusão:
Anemia mostrou associação estatisticamente significante com doenças que aumentam o risco
de incapacidade e mortalidade em idosos, podendo representar um biomarcador de fatores
que afetam a saúde e sobrevida da população idosa.
AUTORES: NIELE SILVA DE MORAES ; MARIA STELLA FIGUEIREDO ; THIAGO XAVIER CARNEIRO ;
ELVIRA MARIA GUERRA SHINOHARA ; THAIS PRISCILA BIASSI ; GRAZIELLE MECABÔ ; MAYSA
SEABRA CENDOROGLO;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO / ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA
249
Geriatria – Outros
Modalidade: Pôster Físico
46452 – FREQUÊNCIA DE DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS EM 2015 NA POPULAÇÃO
IDOSA DO ESTADO DO AMAPÁ
Durante o processo de envelhecimento, o indivíduo passa por senescência dos seus sistemas,
incluso o imunológico. Tal modificação confere ao idoso uma resposta a antígenos menos
eficiente que outrora, pois ele passa a ter uma proporção aumentada de células de memória
em relação às virgens, resultando numa diminuição do potencial de reatividade. Dessa forma,
há uma maior suscetibilidade a doenças com o avançar da idade, principalmente quando se
trata de doenças transmissíveis e enteropatias parasitárias, ocupando lugar de importância no
âmbito da saúde do idoso. No Estado do Amapá, ao longo do ano de 2015, foram registrados
133260,7 casos de doenças infecciosas e parasitárias em pessoas com idade igual ou maior que
60 anos. Dentre estas, o maior número foi observado na dengue, com 7895,28 casos, dos quais
7582,11 foram de dengue clássica, com pico em março (2809,2), mês este em que foram
registrados todos os casos do ano de febre hemorrágica devido ao vírus da dengue, com o
total de 313,17 ocorrências. Em segundo lugar, vieram as diarreias e gastroenterites de origem
infecciosa, com o total de 7795,85 casos, dos quais 1185,61 foram registrados em abril, mês de
maior incidência. Além destes, aqueles que apresentaram maior número de casos foram:
tuberculose, 3762,04; malária, 2729,16; hepatite B aguda, 1372,83; amebíase, 1315,96. As
demais doenças apresentaram menos de 1000 casos ao longo do ano. Por ser o paciente idoso
mais vulnerável a tais enfermidades e a suas complicações, é necessário que sejam conferidos
cuidados diferenciados a esta população.
AUTORES: JULIANA ABREU DE CASTRO ; KATHY CORINA DA SILVA DUARTE;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ
250
Geriatria – Outros
Modalidade: Pôster Físico
46941 – FREQUÊNCIA E CAUSAS DE ANEMIA EM LONGEVOS COM INDEPENDÊNCIA
FUNCIONAL - ESTUDO TRANSVERSAL DO PROJETO LONGEVOS
Considerando que ainda existem muitas lacunas sobre a fisiopatologia da anemia em idosos,
avaliamos a prevalência e causas de anemia em longevos da comunidade, com independência
funcional. Metodologia: Estudo transversal, abril/2010 a fevereiro/2016. Critérios de inclusão:
80 anos ou mais; independência funcional; sem demência, neoplasia, doença aguda grave ou
crônica descompensada; sem tratamento dialítico, quimioterápico ou radioterápico; sem
hospitalização recente. Coletadas amostras de sangue para análise do hemograma,
metabolismo do ferro (incluindo receptor solúvel de transferrina e hepcidina), função renal,
PCR, vitamina B12 e folato. Anemia foi definida de acordo com a OMS: hemoglobina
Resultados: Avaliados 256 longevos. Mediana de idade 85 anos (80-99); 71,1% mulheres;
mediana de hemoglobina 13,3g/dL (8,1–18,5); menores níveis de hemoglobina em mulheres
[mediana:13,2g/dL (8,1-17,1)] comparadas aos homens [mediana:13,8g/dL (9,7-18,5), (p =
0,002). Frequência de anemia 15,6%, maior em homens do que em mulheres. Quanto à
etiologia, 37,5% dos casos apresentaram como única causa doença renal crônica (DRC) e 7,5%
ferropenia. Inflamação, deficiência de vitamina B12 ou de folato não foram identificadas como
causas isoladas de anemia. Causa multifatorial foi observada em 47,5% dos pacientes com
anemia (40% DRC associada à anemia carencial; 10% DRC associada à inflamação). Ferropenia
associou-se a outras causas em 30% dos casos. Causa da anemia não foi identificada em 1
paciente com anemia (7,5%). Conclusão: Foi encontrada baixa prevalência de anemia na
população estudada e a principal causa foi DRC.
AUTORES: NIELE SILVA DE MORAES ; MARIA STELLA FIGUEIREDO ; ELVIRA MARIA GUERRA
SHINOHARA ; GRAZIELLE MECABÔ ; THAIS PRISCILA BIASSI ; MAYSA SEABRA CENDOROGLO ;
THIAGO XAVIER CARNEIRO;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO / ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA
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Geriatria – Outros
Modalidade: Pôster Físico
46113 – HIPERESENSIBILIDADE ASSOCIADA A DOR LOMBAR AGUDA E ALTERAÇÕES
FUNCIONAIS
Justificativas e objetivos: A diminuição do limiar de dor na coluna lombar pode estar associada
com aspectos clínicos e funcionais em idosos. O objetivo desse estudo foi avaliar as diferenças
na incapacidade e mobilidade funcional de idosos com dor lombar com e sem
hipersensibilidade na coluna. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo observacional
transversal, parte do estudo internacional Back Complaints in the Elders (BACE), aprovado pelo
COEP-UFMG ETIC 0100.0.203.000-11. A amostra incluiu idosos com 65 anos ou mais, com
relato de um novo episódio de dor lombar aguda. Foram excluídos os idosos com alterações
cognitivas, deficiência motora, visual ou auditiva graves. A hipersensibilidade foi mensurada
pelo teste de sensibilidade dolorosa. Os idosos foram categorizados em dois grupos: com
hipersensibilidade (G1) e sem hipersensibilidade (G2). A incapacidade foi avaliada pelo
questionário Roland Morris. Mobilidade funcional foi avaliada pelo teste Timed Up & Go. . Foi
utilizado a idade e o índice de massa corporal como variáveis de controle. A análise dos dados
foi realizada pelo Mann Whithey U test, significância de 5%. Resultados: Participaram do
estudo 386 idosos, sendo a maioria do sexo feminino (84,5%), com média de idade de 71,7 ±
5,25 anos, casado (41,0%) e com baixa escolaridade (67,9%). Houve diferenças significativas
entre os grupos: incapacidade (G1=14,24; G2=12,78; p= 0,016) e mobilidade funcional
(G1=12,06; G2=11,25; p= 0,045). Não houve diferenças para idade (G1=71,21; G2=72,13;
p=0,085) e IMC (G1=28,76; G2=28,85; p=0,867). Conclusão: Idosos com lombalgia aguda e
hipersensibilidade lombar apresentam piores níveis de incapacidade e mobilidade funcional.
AUTORES: LEANI SOUZA MAXIMO PEREIRA ; VITOR TIGRE MARTINS ROCHA ; BÁRBARA ZILLE
DE QUEIROZ ; JULIANO BERGAMASCHINE MATA DIZ ; AMANDA APARECIDA OLIVEIRA
LEOPOLDINO ; JUSCELIO PEREIRA DA SILVA ; THIAGO DE MELO SOARES;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS - UFMG
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Geriatria – Outros
Modalidade: Pôster Físico
45959 – INSTITUCIONALIZAÇÃO NA TERCEIRA IDADE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
JUSTIFICATIVA: O número de idosos institucionalizados vem aumentando nos últimos anos
como reflexo do despreparo familiar com o envelhecimento, apesar de este ser um processo
natural, contínuo e inevitável. A terceira idade é uma fase indicativa de maior dependência e
fragilidade do idoso, acarretando maior responsabilidade para a família, onde esta nem
sempre está preparada psicológica e financeiramente. OBJETIVO: Relatar a experiência
acadêmica em uma Instituição de Longa Permanência com ênfase no abandono.
METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência vivenciada em um lar de idosos durante
estágio curricular no município de Fortaleza-Ce, desenvolvido com base nos relatos descritos
por idosos acolhidos pelo serviço durante consulta de enfermagem. Respeitou-se a Resolução
466/12 do CONEP. RESULTADOS: São muitos os motivos que levam os idosos a serem inseridos
nos abrigos, e a falta de recurso foi identificada como um dos principais fatores que levaram
ao abandono familiar, porém observou-se que a idade avançada e o comprometimento do
autocuidado como fatores determinantes. A institucionalização é vista como melhor recurso
de fuga para alguns familiares que veem a velhice não como um processo natural mais como
um fator irreversível de limitações e incapacidades.CONCLUSÃO: A velhice constitui uma etapa
da vida geradora de inseguranças, alterações denecessidades e estilo de vida, nisto a família é
vista como alicerce para enfrentamento. O idoso possui necessidades especiais, e a família
possui papel fundamental no processo do envelhecimento saudável, mantendo equilíbrio
emocional e afetivo. Portanto, se faz necessária uma reflexão a cerca dos métodos de cuidado
integral ao idoso.
AUTORES: ANNELISE BEZERRA DE AGUIAR ; ANTONIA LARISSA MARTINS DE FARIAS ; MARIA
GILDELLYANA MAIA DE MOURA ; DEMYLSON SUDÁRIO DE ARAÚJO ; NADINY VERAS PEREIRA ;
NATASHA MARQUES FROTA;
Instituição: CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ
253
Geriatria – Outros
Modalidade: Pôster Físico
46522 – MAUS TRATOS AO IDOSO: CENÁRIO NUMA CIDADE DO NORDESTE
Justificativa e objetivos: No Brasil, mesmo confirmada a tendência de envelhecimento
populacional, observa-se expressivo desrespeito ao idoso, traduzido, especialmente, nas
formas de maus tratos e exploração financeira. A OMS define violência contra o idoso como
ato único ou repetitivo ou mesmo omissão, podendo ser intencional ou involuntária, causando
dano, sofrimento ou angústia. O presente trabalho traça uma estatística sobre maus tratos
contra idosos em uma cidade do Nordeste. Método: Em dezembro de 2015, aplicou-se
questionário adaptado do estudo SABE em grupos de idosos de três Centros de Saúde da
Família. Obtiveram-se 51 questionários respondidos. Os itens do questionário exploravam a
ocorrência de agressão verbal e/ou física, exploração financeira e ameaça no último ano. As
respostas possíveis eram “sim” e “não”, havendo também as opções “não sabe” e “não
respondeu”. Os questionários não identificavam seus entrevistados e todos assinaram termo
de consentimento livre e esclarecido. Resultados: 8 idosos revelaram que, nos últimos 12
meses, sofreram violência verbal de pessoas com convivem, enquanto 2 disseram ter sido
vítimas de ameaça. Quanto a exploração financeira, 6 idosos afirmaram que pessoas próximas
mexeram em seu dinheiro sem permissão. 3 afirmara que sofreram algum tipo de violência
física. Conclusões: O tipo de violência mais comum entre os idosos entrevistados foi a agressão
verbal (15,68%), seguida por exploração financeira, (11,76%). A agressão física teve uma
prevalência de 5,88%. Sabe-se, entretanto, que esses dados podem estar subestimados, já que
muitos casos de violência possam ser ocultados devido a constrangimento por parte dos
idosos em revelarem tais episódios.
AUTORES: THAIS OLIVEIRA SILVA ; RAIMUNDO ARAGÃO AIRES CARNEIRO ; AMANDA FERREIRA
FONTELES ; DANIEL SANTOS DO NASCIMENTO ; ANTÔNIO IGOR TAUMATURGO DIAS SOARES ;
ISADORA SILVA MELO ; JULIANA OLIVEIRA FIGUEIREDO;
Instituição: UFC
254
Geriatria – Outros
Modalidade: Pôster Físico
46424 – NEOPLASIA DE CÉLULAS DA GRANULOSA DO OVÁRIO EM PACIENTE GERIATRICA RELATO DE CASO
Introdução: Os tumores das células da granulosa (TCG) são raros, representando 2-3% de todas
as neoplasias malignas ovarianas. Pode ser dividido em dois tipos, TCG juvenil (5%) e o adulto,
que corresponde à 95% dos casos, acometendo mulheres na peri ou pós-menopausa, com
média de idade de 50 anos. As manifestações clínicas ocorrem tanto devido ao efeito de massa
do tumor quanto pela sua secreção de estrogênio, responsável pela hiperplasia do
endométrio, sangramento vaginal pós-menopausa e dor abdominal, facilitando assim o
diagnóstico precoce. Definimos como alto risco os pacientes que apresentam índice mitótico
maior que 4/10 por campo, tumores maiores que 10-15cm, ruptura da cápsula tumoral e idade
acima de 50 anos. Relato de caso: Paciente SGS, 60 anos, busca atendimento hospitalar em
2015, com queixa de sangramento vaginal há 12 meses. Solicitado USG transvaginal que
demonstra colo uterino apagado, endurecido e sem lesões macroscópicas, cintilografia óssea e
citologia oncótica normais e ressonância pélvica demonstrando espessamento endometrial e
formação expansiva sólido-cística na região anexial esquerda de origem ovariana medindo 4,6x
6,5x 6,6 cm. Encaminhada à cirurgia oncológica, que realizou histerectomia+ linfadenectomia
pélvica+ paraórtica+ omentectomia em 25/11/2015. O laudo histopatológico confirmou a
origem ovariana, sendo um tumor de cordões sexuais-estromal de células da granulosa
moderadamente diferenciado, com 12 figuras de mitose/10 campos de grande aumento,
estadiamento patológico PT1 pN0 pM0. Após isso, iniciou-se quimioterapia controversa devido
à confirmação de dois dos critérios de alto risco. O esquema escolhido foi 4 ciclos de BEPbleomicina, etoposideo e cisplatina, segue o tratamento sem intercorrências.
AUTORES: HIAGO TOMAZ DA SILVA ARAUJO ; CARLOS AUGUSTO FELICIANO PEREIRA ; FLAVIA
LUNARDELLI NEGREIROS DE CARVALHO ; TIAGO MENDONÇA DIAS ; JOÃO PEDRO PEREIRA
BRAGA ; GABRIELA LUDMYLA PEREIRA;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA
255
Geriatria – Outros
Modalidade: Pôster Físico
45613 – NÚMERO DE INTERNAÇÕES POR FRATURA DE FÊMUR EM IDOSOS NO BRASIL
Justificativa: O aumento da expectativa de vida observado nas últimas décadas proporcionou
significativo crescimento da população idosa no Brasil, tornando comum aos idosos uma maior
prevalência de doenças crônico-degenerativas. As fraturas do fêmur representam importante
problema de saúde pública, interferindo significativamente na qualidade de vida. Entre os
fatores de risco associados, destaca-se a osteoporose, idade avançada e o sexo feminino.
Objetivo: Avaliar o número de internações por fratura de fêmur em idosos no Brasil. Métodos:
Estudo descritivo. Foi utilizada como fonte de informações o Censo Demográfico de 2000 e
2012, disponibilizado no SISAP – idoso (Sistema de Indicadores de Saúde e Acompanhamento
de Políticas do Idoso). A busca orientada incluiu como critério de identificação e seleção dos
indicadores para compor este estudo as palavras: idosos; fratura de fêmur; número de
internações de idosos por fratura de fêmur; Brasil. A amostra foi composta por idosos de
ambos os sexos. Pelo fato do estudo estar baseado em dados secundários, não houve a
necessidade de aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: Observamos um
grande aumento no número de internações de idosos por fraturas de fêmur. No ano de 2000,
ocorreram 7.929 internações por fratura de fêmur em idosos e 15.965 internações em idosas.
No ano de 2012, o número aumentou em média 60%, passando para 12.738 internações do
sexo masculino e 26.560 do sexo feminino. Conclusão: Ocorreu um elevado aumento no
número de idosos internados no ano de 2012 em comparação ao ano 2000, havendo relação
com o aumento da população idosa em nosso país.
AUTORES: LETÍCIA MAZOCCO ; BARBARA DE CARLI SILVEIRA ; CÍNTIA CRISTINA SULZBACH ;
TAMIRIS NUNES MARKOSKI ; PATRÍCIA CHAGAS;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
256
Geriatria – Outros
Modalidade: Pôster Físico
45931 – O USO DE ANSIOLÍTICOS COMO ANTIDEPRESSIVOS VERSUS GRAU DE ESCOLARIDADE
DE IDOSOS
Ansiolíticos são medicamentos que produzem depressão da atividade cerebral contribuindo
para diminuição da ansiedade, indução do sono, relaxamento muscular e redução do estado
de alerta. São utilizados, muitas vezes, erroneamente como tratamento para depressão por
idosos, podendo agravar sintomas e isto pode ocorrer pelo desconhecimento acerca desta
medicação. Este estudo avaliou o uso de ansiolíticos como antidepressivos e o grau de
escolaridade de idosos de uma instituição de longa permanência. Trata-se de um estudo
transversal, descritivo e quantitativo. Foram incluídos 47 idosos residentes na instituição Vila
Vicentina Júlia Freire, em João Pessoa-PB. Para a determinação da depressão, utilizou-se a
Escala Geriátrica de Yesavage (versão reduzida com 15 perguntas). Dos idosos, 20 (43%) eram
homens e 27 (57%) mulheres. 23 (49%) afirmaram usar ansióliticos, porém, segundo a Escala,
11 (48%) não eram depressivos. Entre os 12 (52%) depressivos em uso de ansiolíticos, 10 (83%)
tinham ensino fundamental incompleto e 2 (17%) ensino médio incompleto. Os 11 (48%)
demais não depressivos possuíam ensino fundamental incompleto. O elevado índice (91%) de
idosos em uso de ansiolíticos com ensino fundamental incompleto pode dificultar o
tratamento para depressão. Muitos (82%) idosos afirmaram utilizar apenas “medicamentos
para dormir” e não depressivos. O desconhecimento também é percebido quando muitos
idosos não sabem como relatar ao profissional o que sentem realmente e até negam o quadro
depressivo, apontando a utilização da medicação para insônia. Assim, sugere-se a melhora da
educação e conscientização dos idosos quanto ao uso de ansiolíticos.
AUTORES: JOÃO PAULO GUIMARÃES PENA ; TACIANA UCHÔA PASSOS ; TYSSIA NOGUEIRA
LIMA ; MARIA ANUNCIADA AGRA DE OLIVEIRA SALOMÃO;
Instituição: ACADÊMICO DO 5º PERÍODO DE MEDICINA DA FACULDADE DE MEDICINA NOVA
ESPERANÇA (FAMENE)
257
Geriatria – Outros
Modalidade: Pôster Físico
46549 – PERFIL CLÍNICO E EPIDEMIOLÓGICO DE IDOSOS COM HIV/AIDS INTERNADOS EM UM
HOSPITAL DE FORTALEZA.
Justificativa e objetivo: A prevalência de infecção pelo HIV/AIDS em idosos aumentou
globalmente, devido à manutenção da prática sexual e uma maior exposição às doenças
sexualmente transmissíveis (DST) consequentemente. O objetivo foi descrever o perfil clínico e
epidemiológico de idosos com HIV/AIDS internados em um hospital de Fortaleza. Metodologia:
Desenvolveu-se um estudo descritivo, retrospectivo e quantitativo no período de 2013 a 2015.
Foram incluídos 101 prontuários de pessoas com 60 anos ou mais, residentes em Fortaleza e
outros municípios do Estado do Ceará com diagnóstico de HIV/AIDS. Resultados: A média de
idade foi de 66 +5,1 anos, com predomínio de 72,2% do sexo masculino, 28,7% analfabetos,
79,2% pardos, 32,6% casados e 24,7% tinham renda inferior a um salário mínimo. 25,7% eram
heterossexuais, 31% tinham múltiplos parceiros, 19,8% tinham relação desprotegida e 5,9%
faziam uso de drogas. Os óbitos por AIDS estavam relacionados com baixa taxa de linfócitos TCD4+ e elevada carga viral. Os sinais mais frequentes na internação foram perda de peso e
adinamia. As doenças oportunistas mais frequentes foram candidíase, tuberculose, pneumonia
e neurotoxoplasmose. A média da sobrevida dos pacientes após o diagnóstico de positividade
do HIV foi de 8,2 anos. Conclusão: O diagnóstico tardio aumenta a mortalidade entre os
idosos. É preciso quebrar o paradigma do idoso assexuado, tornando-o visível frente à
vulnerabilidade ao HIV/AIDS. Deve-se atentar às manifestações clínicas que podem confundir e
postergar o diagnóstico. Faz-se necessário melhorar as ações de prevenção voltadas a esse
grupo quanto às atitudes que os expões ao risco de DSTs.
AUTORES: GABRIEL DE CASTRO CASTELO ; MARIA DO SOCORRO MOURA DE ARAÚJO
GUIMARÃES ; DANIELLE MALTA LIMA ; GERALDO BEZERRA DA SILVA JUNIOR ; BRUNA DE
ARAÚJO GUIMARÃES ; WANDERSON DE ALMEIDA PEREIRA;
Instituição: UNIFOR
258
Geriatria – Outros
Modalidade: Pôster Físico
46595 – PERFIL DE INFECÇÕES EM IDOSOS COM DOENÇA RENAL CRÔNICA EM HEMODIÁLISE
Justificativa e objetivos: A incidência de indivíduos com doença renal crônica (DRC) em
estágios terminais vem crescendo devido à alta prevalência de hipertensão e diabetes no
mundo. A proporção de idosos em diálise varia de 16% a 40% globalmente e o risco de eventos
adversos durante o tratamento é elevado. As infecções representam a principal complicação e
a segunda causa de morte em pacientes submetidos à diálise. O objetivo foi descrever o perfil
de infecções em idosos submetidos à hemodiálise. Métodos: estudo retrospectivo em um
centro de hemodiálise na região metropolitana de Fortaleza, Ceará, Brasil, no período de
janeiro a dezembro de 2012. Os prontuários médicos foram revisados para investigar
infecções, tratamento e complicações entre os pacientes com DRC em hemodiálise neste
período. Foram incluídos os pacientes acima de 60 anos. Resultados: no estudo foram
identificadas infecções em 35 pacientes idosos em hemodiálise. Os participantes foram 43% do
sexo feminino e 57% do sexo masculino. Hipertensão e diabetes foram verificadas em 85,7% e
60% dos pacientes, respectivamente. As infecções presentes foram: pele (22,2%), cateter de
diálise (21,6%), trato respiratório (17,98%), trato urinário (15,34%), fístula arteriovenosa (10%),
trato gastrointestinal (7,4%), artrite (1,58%), otite (1,58%), endocardite (1,58%) e herpeszoster (0,52%), totalizando 177 infecções durante um ano. Foram a óbito 11 pacientes (31,4%).
Conclusão: Complicações infecciosas são frequentes entre idosos em hemodiálise. Infecções
de pele, cateter, trato respiratório, urinário, gastrointestinal e fístula arteriovenosa foram as
mais prevalentes nesse grupo. Também foi observada uma associação de infecções a alto
número de óbitos.
AUTORES: TUANE QUEIROZ FROTA ; AMANDA MARIA TIMBÓ ROCHA ; DÉBORA CARDOSO
LINHARES GUEDES ; DANIEL DE SOUSA SOBRAL ; LUIZE BEZERRA FONSECA DA MOTA ;
GERALDO BEZERRA DA SILVA JUNIOR;
Instituição: UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
259
Geriatria – Outros
Modalidade: Pôster Físico
46914 – PERFIL DE PACIENTES COM FRATURA RECENTE AVALIADOS NO AMBULATÓRIO DE
SAÚDE DOS OSSOS
Justificativa: Na osteoporose há diminuição da densidade e qualidade óssea e seu principal
agravo é a fratura, que compromete significativamente a qualidade de vida dos idosos.
Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico dos paciente encaminhados para o ambulatório de
saúde dos ossos apos um evento de fratura. Métodos: Trata-se de um estudo com análise
observacional e descritiva de um amostra de pacientes com osteoporose e fratura por
fragilidade atendidos no ambulatório da saúde dos ossos de uma operadora de saúde de São
Paulo. Resultados: Foram atendidos 1225 pacientes com diagnostico de fratura osteoporótica
no ambulatório com média de idade de 74 anos. 10,42% (127 pacientes) relataram pelo menos
uma fratura por fragilidade antes da fratura que motivou a consulta e 62,94% não estavam em
tratamento para osteoporose. A maioria, 75,76% dos casos, não apresentava consumo total de
cálcio adequado (entre 1000 a 1200mg diário) e 54,2% tinham a dosagem de vitamina D baixa
(normal 30ng/ml). 23,7% tinham IMC abaixo de 22;17,6% eram diabéticos, 2,3% tinham artrite
reumatoide, 5,9% faziam uso crônico de corticoide e 7,2% eram tabagistas. Conclusão: Na
população estudada observou-se que os pacientes fraturados não estavam em tratamento
para osteoporose, tinham um consumo diário de cálcio e dosagem sanguínea de vitamina D
abaixo do recomendado pela OMS, sendo esses os principais fatores de risco para fratura
encontrados nesses pacientes. Para essa população, outros fatores de risco não apresentaram
correlação com risco elevado para fratura.
AUTORES: FERNANDA MARTINS GAZONI ; KATE ADRIANY DA SILVA SANTOS ; KARINA
KURAOKA TUTIYA ; DAILIANE LUZIA MARGOTO NASCIMENTO ; DENISE MARTINS ; ALANA
MENESES SANTOS;
Instituição: PREVENT SENIOR
260
Geriatria – Outros
Modalidade: Pôster Físico
46136 – PERFIL SOCIAL DE IDOSOS INTERNADOS EM HOSPITAL DE REFERÊNCIA EM
GERIATRIA NO RIO DE JANEIRO
Introdução O envelhecimento destaca a fragilidade social, onde a correlação multicausal entre
estrutura etária e demanda pelo asilamento é determinada pelo perfil socioeconômico. O
surgimento da nova configuração familiar não contempla a manutenção do idoso em seu lar
demonstrando a tênue rede de suporte social e a indisponibilidade no cuidado ao idoso.
Objetivo Correlacionar o perfil social de idosos internados em Hospital de Geriatria no Rio de
Janeiro, como agente causal da situação de abandono familiar. Metodologia Estudo
transversal das características sociais de 50 idosos com 60 anos ou mais, internados em
Hospital de referência no Rio de Janeiro. Os dados foram coletados a partir da analise de
prontuários, no período de novembro/2015 a março/2016. Resultados Os resultados
permitiram conhecer características sociodemograficas dos idosos. A média de idade é de 76,9
anos, 48% são viúvos. A maioria é constituída de mulheres, predominando a raça branca
(64%). Quanto ao uso prévio de drogas, 10% tem histórico positivo. Quase a totalidade (84%)
recebe aposentadoria. Dos pacientes 74% tem familiares, entretanto apenas 40% recebem
visita familiar. Conclusão O envelhecimento traz preocupações relacionadas à fragilidade
social, o perfil socioeconômico tem correlação multicausal com a demanda de asilamento. Esta
nova configuração familiar não contempla a manutenção do idoso em seu lar demonstrando a
tênue rede de suporte social e a pouca disponibilidade no cuidado ao idoso. O alto custo das
instituições particulares e baixa oferta de instituições asilares publicas funcionam como
agentes facilitadores para o abandono dos idosos no sistema publico de saúde.
AUTORES: WALLACE CARNEIRO MACHADO JUNIOR ; SILVIA REGINA MENDES PEREIRA ;
VERONICA HAGEMEYER SANTOS ; MONIQUE FONSECA ; MARIA EUNICE OLIVEIRA BARROS DE
MENEZES ; MARIA ELIZABETH BRANDÃO JUHASZ;
Instituição: UNIRIO -PCMAG
261
Geriatria – Outros
Modalidade: Pôster Físico
46795 – REINFECÇÃO PELO BACILO DE HANSEN COM MANIFESTAÇÃO NEURAL PURA- UM
RELATO DE CASO
Introdução: A hanseníase neural pura é uma apresentação incomum, caracterizada
clinicamente pela ausência de lesões na pele e presença de manifestações neurais como
parestesias, espessamentos e/ou perda da função motora. Os critérios diagnósticos são a
baciloscopia negativa e pele sem alterações, com ou sem biópsia do nervo, situação que
dificulta o diagnóstico precoce e aumenta os riscos de sequelas definitivas. Relato de caso:
paciente do sexo feminino, 60 anos, com história prévia de diabetes melitus, hipertensão
arterial sistêmica e de hanseníase, tratada em 2001, busca atendimento na unidade básica de
saúde de Boa Vista, Roraima, em fevereiro de 2015, referindo dor lombossacra com irradiação
por toda face posterior do membro inferior esquerdo e parestesia na face anterior da coxa
ipsilateral. Relata contato novo com portador de hanseníase multibacilar em 2004. Na
Radiografia de coluna lombar de 2015 apresentou redução do espaço intervertebral entre L2L3 e osteófitos marginais. Ao exame dermatoneurológico evidenciou redução da sensibilidade
em face anterior da coxa esquerda, ausência de lesões de pele ou espessamento neural e
baciloscopia da linfa negativa. Devido ao quadro clínico e epidemiológico sugestivo
diagnosticou-se Hanseníase neural pura. Após avaliação neurológica simplificada que revelou
incapacidade grau 1, iniciou poliquimioterapia paucibacilar por seis meses, associada a
prednisona. Recebeu alta por cura com incapacidade grau 0. Atualmente mantém tratamento
sintomático para lombociatalgia e refere melhora significativa da sensibilidade em face
anterior da coxa esquerda.
AUTORES: HIAGO TOMAZ DA SILVA ARAUJO ; CARLOS AUGUSTO FELICIANO PEREIRA ; FLAVIA
LUNARDELLI NEGREIROS DE CARVALHO ; ANDREIA CAREN CARDOSO MACEDO ; IAGO
FERNANDO DE ABREU RODRIGUES ; TIAGO MENDONÇA DIAS;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA
262
Geriatria – Outros
Modalidade: Pôster Físico
46634 – SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM UM PACIENTE IDOSO COM
EDEMA AGUDO DE PULMÃO
Justificativa e Objetivo: Apesar eficácia ao se utilizar a Sistematização da Assistência de
Enfermagem (SAE), pouco se tem aproveitado de tal ferramenta. Portanto, este relato visa
corroborar a eficácia da SAE em um paciente idoso com Edema Agudo de Pulmão (EAP)
internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular de Macapá-AP.
Método: Trata-se de relato de caso, na qual foi aplicado a SAE, com base na North American
Nursing Diagnosis Association (NANDA). Resultados: Paciente R.M., 69 anos, Masculino, 67 kg,
altura 1.60, aposentado, brevense. Admitido na UTI, no dia 18/03/2016, com quadro de EAP.
Após a avaliação completa do paciente, foram identificados os seguintes Diagnósticos de
Enfermagem (DE): Volume de líquidos excessivo (00026); Débito cardíaco diminuído (00029);
Troca de gases prejudicada (00030); Padrão respiratório ineficaz (00032); Ventilação
espontânea prejudicada (00033) e Intolerância à atividade (00092). Após a identificação dos
DE, foram implementadas as seguintes assistências de enfermagem: posicionamento em semi
Fowler, com os membros inferiores pendentes; administração de oxigênio por máscara facial,
monitorização dos sinais vitais de 1h em 1h; controle do balanço hidroeletrolítico;
administração de medicamentos conforme prescrição; monitoração por eletrocardiograma;
oximetria de pulso. Conclusão: Através da implementação da assistência de enfermagem, foi
possível identificar uma melhora no quadro sintomatológico do paciente, o que evidencia a
importância de conhecer tal patologia, que possui elevada incidência em UTI, bem como a
aplicação do processo de enfermagem para assistência e recuperação da saúde.
AUTORES: PAULO VICTOR DAS NEVES PANTOJA ; AMIRALDO DIAS GAMA ; ATOS RODRIGUES
CAMPOS ; TAYNARA CAMILLE GUILHERME LIMA ; VALDIR JUNIOR SANTOS GOUVEIA ; MAIRA
BEATRINE DA ROCHA UCHÔA ; CHARLOTH AGATHA DE SOUZA LAUTHARTE;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ - UNIFAP
263
Geriatria – Outros
Modalidade: Pôster Físico
46345 – SITUS INVERSUS TOTALIS- UM ACHADO INESPERADO
Introdução: O Situs Inversus Totalis é uma síndrome rara relacionada a genes autossômicos
recessivos, sem predileção por sexo, com estimativa prevalente de 1/10.000 casos,
caracterizada pela rotação dos órgãos torácicos e abdominais no plano sagital. Essa
anormalidade pode ser assintomática, em determinadas ocasiões, e associada a outras
patologias, sendo um achado acidental incomum. Na maioria das vezes ele está associado a
um diagnóstico de patologias cardíacas, tais como arritmias e enfermidades congênitas e/ou
intestinais, este último devido à má rotação das alças do trato digestivo. Relato de caso:
Paciente R.S.M, masculino, 62 anos, buscou atendimento na emergência do Hospital Geral de
Roraima, com queixa de dor em fossa ilíaca direita, associada a febre com 3 dias de evolução,
constipação há 6 dias e disúria. Solicitados exames laboratoriais que revelaram apenas discreta
leucocitose. O paciente foi medicado com analgésico e anti-inflamatório intravenoso
enquanto aguardava o resultado do raio-x de tórax e da tomografia computadorizada de
abdômen total os quais, além de mostrar uma hidronefrose e hidroureter ocasionados por
cálculo de 6mm impactado no 1/3 inferior ureteral, evidenciaram também a presença de Situs
Inversus Totalis, associado a imagem de alças intestinais hipodistendidas. Os demais órgãos
visualizados nos exames de imagem não demonstravam anormalidades aparentes e as demais
estruturas do retroperitônio encontravam-se preservadas. Realizada as medidas terapêuticas
para litíase renal o paciente evoluiu com boa resposta clínica, tendo alta hospitalar no mesmo
dia, com orientação de seguimento ambulatorial junto ao urologista.
AUTORES: HIAGO TOMAZ DA SILVA ARAUJO ; CARLOS AUGUSTO FELICIANO PEREIRA ; FLAVIA
LUNARDELLI NEGREIROS DE CARVALHO ; DRA.ANDREA REGINA MARTINS CARVALHO ; KYLDERY
WENDELL MORA CAVALCANTE ; RAQUEL GOUVEA MOLEIRO;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA
264
Geriatria – Outros
Modalidade: Pôster Físico
45690 – TÉCNICAS DE APOIO À TOMADA DE DECISÃO NO IDOSO NEFROPATA
Técnicas de apoio à Tomada de Decisão no idoso nefropata Cecília Neta Alves Pegado Gomes¹;
Bruna Maria Limeira Rodrigues Ortiz²; Celso Costa da Silva Júnior²; João Agnaldo do
Nascimento³. Programa de Pós-Graduação em Modelos de Decisão e Saúde (PPGMDS) da
Universidade Federal da Paraíba(UFPB) ¹Doutoranda - PPGMDS [email protected]
²Mestranda - PPGMDS [email protected] ² Mestrando - PPGMDS
[email protected] ³ Professor.Dr - PPGMDS [email protected] Resumo Justificativa e
objetivos: A complexidade do processo saúde/doença/cuidado no idoso com Doença Renal
Crônica (DRC), exige o aprimoramento constante dos processos decisórios para otimização dos
desfechos dos cuidados nefrológicos desta faixa etária. A Tomada de Decisão (TD) científica
torna-se prioritária para conferir precisão às condutas nesta população. Objetivou-se avaliar a
utilização de Técnicas de Apoio para a Decisão na Nefrogeriatria e a criação de um exemplo
baseado em árvore de decisão. Métodos: Trata-se de um estudo exploratório,
aplicado,qualitativo,baseado em revisão bibliográfica em base de dados MEDLINE, Scielo e
LILACS seguida da criação de árvore de decisão para a condução da DRC em idosos.
Resultados: Observou-se a necessidade e insuficiência do uso das Técnicas de Apoio para a
Decisão em Nefrogeriatria e apresentou-se uma prática com árvore de decisão. Conclusões:
Este estudo explicita a importância da utilização das Técnicas de Apoio para a Decisão como
auxiliares nos processos decisórios na condução do idoso nefropata e estimula a produção e
aplicação das variadas técnicas para seleção da melhor.
AUTORES: CECÍLIA NETA ALVES PEGADO GOMES ; BRUNA MARIA LIMEIRA RODRIGUES ORTIZ ;
CELSO COSTA DA SILVA JÚNIOR ; JOÃO AGNALDO DO NASCIMENTO;
Instituição: UFPB / FAMENE
265
Geriatria – Outros
Modalidade: Pôster Físico
46791 – USO DE UM SISTEMA DE INFORMAÇÃO NA AVALIAÇÃO DA ATENÇÃO DOMICILIAR
AO IDOSO
A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro implantou o Programa de Atenção
Domiciliar ao Idoso (PADI), em agosto de 2010, antecipando-se à política ministerial de
atenção domiciliar. Em outubro de 2011, o PADI adaptou-se à Portaria MS n.º 2.527 e,
posteriormente, à Portaria MS 963, de maio de 2013. Assim, passou a fazer uso do sistema de
informação: Registro de Ações Ambulatoriais em Saúde – atenção domiciliar (RAAS-AD). No
presente estudo transversal, foram analisados os dados de produção das equipes de atenção
domiciliar registrados no RAAS-AD, no período de janeiro de 2013 a dezembro de 2015,
referentes ao primeiro atendimento de um total de 4201 idosos. Foi utilizado o programa Epi
Info 7 para a análise dos dados. Do total de idosos, 65% eram mulheres, gênero que só não
predominou na faixa de 60 a 69 anos de idade. Em relação aos diagnósticos de entrada no
programa, as cinco principais causas foram: cerebrovasculares (26,24%), traumas (19,21%),
hipertensão (12,57%), demências (11,79%) e diabetes (6,07%), compondo 75,88% do total.
Destaca-se que, entre os traumas, 80% foram referentes a fraturas de fêmur. Por esta análise,
pode-se concluir que a existência de um sistema de informação para o registro da produção
das equipes de atenção domiciliar, também serve para auxiliar na gestão e análise de dados
epidemiológicos.
AUTORES: GERMANA PÉRISSÉ DE ABREU ; IZABEL CRISTINA FERRAZ DOS REIS ; MARGARETH
GLÓRIA SGAMBATO FERREIRA ; ANDRÉA ROCHA FERREIRA ; ANA LÚCIA REIS DE MELLO ;
GIRLANA CICERA LOPES MARANO;
Instituição: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO
266
Geriatria – Outros
Modalidade: Pôster Físico
46605 – VALOR PROGNÓSTICO DA ALBUMINA SÉRICA EM IDOSOS HOSPITALIZADOS: ESTUDO
DE COORTE RETROSPECTIVO
Objetivos: Investigar a associação entre valores de albumina sérica em idosos agudamente
enfermos hospitalizados e sobrevida intra-hospitalar e em 12 meses de seguimento. Métodos:
Estudo de coorte retrospectivo realizado em enfermaria geriátrica de um hospital terciário em
São Paulo. Incluíram-se internações de pacientes agudamente enfermos e idade ?60 anos,
hospitalizados de 2009-2015. Albumina foi coletada nas primeiras 24 horas de hospitalização e
outras covariáveis foram levantadas de avaliações geriátricas realizadas conforme rotina da
enfermaria. Os desfechos foram tempo para óbito intra-hospitalar, e para óbito em 12 meses
(se alta hospitalar). Foi gerada uma variável categórica conforme os tercis dos valores de
albumina, com o mais elevado servindo de referência para comparações. Análises
multivariadas foram realizadas através de modelos de riscos proporcionais de Cox. Resultados:
Incluímos 1198 hospitalizações, com média de idade de 81 anos e 61% de mulheres. A
mortalidade intra-hospitalar geral foi de 19%, com uma mortalidade cumulativa de 40% em 12
meses. As taxas de óbitos intra-hospitalar e em 12 meses, segundo os níveis de albumina,
foram respectivamente: >3,5g/dL, 10 e 21%; 3,0-3,5g/dL, 14 e 26%;
AUTORES: SAMARA MORAIS SILVEIRA ; THIAGO JUNQUEIRA AVELINO-SILVA ; JOSÉ ANTÔNIO
ESPER CURIATI ; FLÁVIA CAMPORA ; MILTON FURST CRENITTE ; WILSON JACOB-FILHO;
Instituição: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
267
Geriatria – Outros
Modalidade: Pôster Físico
45957 – VER-SUS: UMA VISÃO INTERESTADUAL SOBRE O SUS
INTRODUÇÃO: As Vivências e Estágios na Realidade do Sistema Único de Saúde (VER-SUS) é um
projeto estratégico do Ministério da Saúde que ocorre em todo país, possibilitando uma ampla
visão do conceito de saúde ao permitir que viventes experimentem um misto de cultura e
realidades do sistema público e discutam ideias com profissionais de variadas categorias e
estados. Portanto o presente relato tem como objetivo descrever a experiência vivida na rede
de saúde de uma cidade do estado do Maranhão. RELATO DE CASO: A vivência ocorreu no
período de 6 a 17 de janeiro de 2016, em Imperatriz (MA), participando acadêmicos de vários
cursos e estados do Brasil. Durante a vivência, visitou-se: o Hospital Municipal, UBS, UPA,
Hemocentro, Maternidade, Residência Terapêutica, comunidade Umbanda, Centro Espírita e o
lixão da cidade. Ocorreram plenárias para discussão sobre o Sistema Único de Saúde e sua
organização neste município. Para este momento, fizeram-se presentes: gestores do SUS;
coordenadores da Rede HumanizaSUS; docentes; e representantes de movimentos sociais. Nas
rodas de conversas, discutiu-se: opressões religiosas, mulher, população negra, movimentos
sociais, LGBT, luta anti-manicomial e humanização. O sistema público de saúde vive um
momento de intensos avanços, mas com muitos desafios a serem superados. No geral,
percebeu-se que os problemas do SUS não se tratam apenas da falta de verbas ou de uma
gestão mais eficaz, mas de humanização, da prática de uma assistência mais cuidadosa e
atenciosa que englobe respeito, cultura e fé dos usuários, de modo a tratá-los de forma
integral e a garantir acesso de qualidade.
AUTORES: MARIA NADIA CRAVEIRO DE OLIVEIRA ; DAYSE EVELINE SANTOS SOUSA ; FRANCISCA
ALANY ARAÚJO ROCHA;
Instituição: INSTITUTO SUPERIOR DE TEOLOGIA APLICADA
268
10.
Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia
Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
46310 – A AUTOMEDICAÇÃO EM IDOSOS DEVIDO À OCORRÊNCIA DA CEFALEIA.
A cefaleia é muito prevalente em idosos, podendo ser um dos sintomas iniciais de patologias
graves. Porém, muitas vezes, é tratada como algo simples e que não necessita de maiores
investigações, o que pode levar a uma grande automedicação por parte de idosos em
decorrência desse sintoma. Dessa forma, o estudo objetivou identificar a parcela de idosos que
realizam automedicação em decorrência da cefaleia. Estudo transversal e analítico, realizado
por meio da aplicação de 92 questionários em Unidades Básicas de Saúde da cidade de Sobral CE a pacientes de ambos os sexos e com idade igual ou superior a 60 anos, com perguntas
acerca do sintoma cefaleia e a automedicação. Os questionários foram aplicados no mês
Fevereiro de 2016. Entre os pacientes entrevistados (n=92), 75% (n=69) referem fazer uso de
automedicação para o tratamento da cefaleia, enquanto apenas 25% (n=23) alegam o uso de
medicamentos apenas quando indicados por profissionais da saúde. A grande maioria de
idosos com cefaleia faz uso de automedicação (75%). Esse fato implica dizer que a população
idosa entrevistada desconhece ou ignora os riscos da automedicação e tratam o sintoma como
algo banal e cotidiano, que não necessite de maiores investigações; situação que realça a
importância da conscientização acerca do assunto.
AUTORES: TÚLIO AUGUSTO NOGUEIRA COLARES ; ANDERSON BARBOSA BRAGA ; ESTHER
CARNEIRO VASCONCELOS ; GABRIEL MENDES PORTELLA ; THIAGO CORRÊA DE OLIVEIRA ;
ANTÔNIO LUCAS ARRUDA BORGES;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
269
Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
45648 – A GARANTIA DE DIREITOS NA ATENÇÃO À SAÚDE DOS IDOSOS
O objetivo do texto foi refletir sobre a garantia de direitos na atenção à saúde dos idosos. O
aumento dessa população leva a um impacto direto nos serviços de saúd, traz consequência
para a educação profissional em saúde; e surge a necessidade maior controle e atendimento
das doenças crônico-degenerativas. Na revisão bibliográfica buscou-se identificar o impacto do
envelhecimento sobre os serviços de saúde e a garantia na atenção à saúde do idoso. A
pesquisa foi realizada utilizando as fontes oficiais através do site do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística – IBGE, bases do DATASUS, Caderno de Saúde do Estado do Espírito
Santo de 2006 e a Legislação que sustente a garantia de direitos na atenção à saúde do idoso
no Brasil. O envelhecimento populacional é uma realidade que tem impacto direto com a
utilização de serviços de saúde, desde a primária até os cuidados paliativos. Apesar da
vulnerabilidade dessa população não há estudos que demonstre as necessidades de recursos
humanos, financeiros para implantação e providências mediante as leis vigentes de proteção.
Os dados coletados trazem uma defasagem que pode implicar na inadequada aplicação de
recursos financeiros e humanos para cumprimentos dos direitos adquiridos em lei. Não
podemos ignorar as necessidades e direitos dessa população que mantém um crescimento
constante e que tem uma projeção de ser em 2030 aproximadamente 18,62% da população.
Medidas especiais de atenção a saúde de idosos devem ser implementadas e avaliadas
constantemente em busca de resultados satisfatórios para o atendimento à saúde dessa
população.
AUTORES: ALESSANDRA TIEPPO ; MARIA CARLOTA DE REZENDE COELHO ; RENATO LIRIO
MORELATO ; LIVIA TEREZINHA DEVENS ; JULIANA HELIODORO FONSECA;
Instituição: SERVIÇO DE GERIATRIA DO HOSPITAL DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE
VITÓRIA
270
Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
46349 – ALTERAÇÕES DO COGNITIVO EM IDOSOS COM DOENÇAS CRÔNICAS
Justificativa e Objetivo: O processo de envelhecimento gera mudanças nos padrões de
morbimortalidade dos idosos. O objetivo foi analisar a frequência de déficit no cognitivo em
idosos com doenças crônicas não transmissíveis como a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
(DPOC), Acidente Vascular Encefálico (AVE) e Alzheimer, e sua relação com os domínios do
Mini-Exame do Estado Mental (MEEM). Métodos: Estudo transversal avaliando 36 sujeitos,
agrupados conforme a sua doença: Grupo 01 (G1), 20 portadores de DPOC; Grupo 02 (G2), 08
pacientes pós-AVE; Grupo 03 (G3), 08 portadores de Alzheimer. Utilizou-se o questionário
MEEM para avaliar a função cognitiva e o rastreamento de quadros demenciais em idosos. Os
resultados estão expressos em frequência, média e desvio padrão, sendo utilizada análise de
variância (ANOVA) com post hoc de Tukey (p<0,05). Resultados: Os grupos estavam
emparelhados referentes à média de idade (G1, 71,0±9,4; G2, 77,0±9,4; G3, 78,0±9,0 anos) e a
frequência de idosos que apresentaram déficit cognitivo [G1, n=8 (40%); G2, n=2, (25%); G3,
n=6 (75%)]. Encontramos diferenças significativas entre os grupos nas variáveis: total do
MEEM (G1, 25,0±3,4 vs G2, 27,1±3,0 vsG3, 13,7±6,8 p<0,001), orientação espacial (G1, 9,3±1,0
vs G2, 9,2±0,8 vs G3, 3,1±1,8 p<0,001), lembrança de palavras (G1, 2,4±0,8 vs G2, 2,3±0,7 vs
G3, 0±0 p<0,001), atenção e cálculo (G1, 4,0±1,5 vs G2, 3,8±1,8 vs G3, 1,0±0,8 p=0,005), e
linguagem (G1, 6,1±2,0 vs G2, 8,2±1,4 p=0,018). Conclusão: Os portadores de Alzheimer
apresentam maior frequência de déficit no cognitivo e redução nos domínios do MEEM
quando comparados aos portadores de DPOC e pós-AVE.
AUTORES: MURILO REZENDE OLIVEIRA ; TANIA CRISTINA MALEZAN FLEIG ; CASSIA DA LUZ
GOULART ; ANDREA LUCIA GONÇALVES DA SILVA;
Instituição: UNISC
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Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
46398 – ANÁLISE COMPARATIVA DO PERFIL CLÍNICO-FUNCIONAL DE IDOSOS COM
DEMÊNCIA DE ALZHEIMER EM FASE LEVE VERSUS COMPROMETIMENTO COGNITIVO LEVE
Introdução: A literatura atual tem destacado esforços no estudo do Comprometimento
Cognitivo Leve (CCL), como modelo de compreensão da história natural da Demência de
Alzheimer (DA) e como perspectiva de pesquisar tratamentos que evitem o desenvolvimento
e/ou cure os quadros demenciais. Objetivo: Comparar dados clínicos e funcionais de pacientes
com DA fase leve - Clinical Dementia Rating (CDR) = 1 com idosos com CCL em uma amostra de
idosos atendidos em um Centro de Referência de Geriatria em Belo Horizonte-MG. Métodos:
Estudo transversal com amostra de 1118 idosos atendidos no período de 2011 a 2015, entre os
quais foram selecionados 339 pacientes, 217 com diagnóstico de CCL e 127 com DA-CRD1. A
análise estatística foi realizada através do SPSS 19.0. Foram utilizados os testes qui-quadrado,
exato de Fisher e Mann Whitney. As variáveis com valor p< 0,2 foram selecionadas para análise
multivariada. Resultados: Amostra de 339 pacientes, com média de 77.60±7,92 anos,
escolaridade de 3,29±2,94 anos, sendo 64.1% do sexo feminino. Na análise univariada, o
comprometimento de atividades de vida diária (AVD) instrumentais (p<0,001), idade
(p<0,001), escolaridade (p=0,027), clearance de creatinina (p=0,004) e circunferência de
panturrilha (p<0,001) apresentaram relação significativa entre os diagnósticos de CCL e DACDR1. Na análise multivariada, somente o declínio em AVD instrumentais estava associado de
forma independente a DA em relação aos pacientes com CCL. Conclusão: Somente o declínio
nas AVD instrumentais está relacionada de forma diretamente proporcional ao diagnóstico de
DA-CDR-1 em relação ao diagnóstico de CCL na amostra avaliada.
AUTORES: GUSTAVO PINTO DE MORAES KIFFER ; MARCO TULIO GUALBERTO CINTRA ; MARIA
APARECIDA BICALHO CAMARGOS ; EDGAR NUNES DE MORAES;
Instituição: NUCLEO DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA HC-UFMG
272
Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
46350 – APLICAÇÃO DO MINI-EXAME DO ESTADO MENTAL EM IDOSOS
INSTITUCIONALIZADOS
Justificativa e objetivo: O Mini-Exame do Estado Mental (MEEM) é a escala mais utilizada para
rastreamento do comprometimento cognitivo. Sendo o objetivo verificar o perfil de idosos
institucionalizados e a frequência de déficit cognitivo nestes. Método: Participaram do estudo
33 idosos institucionalizados que foram submetidos ao questionário do MEEM, composto por
questões que se correlacionam em categorias: concentração, linguagem, orientação, memória
e atenção, com um escore máximo de 30 pontos. Os resultados estão expressos em
frequência, média e desvio padrão, e utilizou-se o teste de qui-quadrado para análise das
variáveis categóricas. Resultados: Predomínio do sexo feminino 17 (51,5%), média de idade
79,0±10,3 e 21 (63,6%) com escolaridade superior a 11 anos. Cabe ressaltar que 8 (24,2%) são
portadores de Alzheimer; 8 (24,2%) pós – Acidente Vascular Encefálico; 6 (18,2%) com
Artroplastia; 4 (12,1%) com Depressão; 3 (9,1) portadores de Doença Pulmonar Obstrutiva
Crônica; 2 (6,1%) com Parkinson e 2 (6,1%) com Artrite Reumatoide. Destes, 13 (39,4%)
apresentaram déficit no cognitivo referente aos domínios do MEEM, podendo destacar uma
média de 7,3±3,3 para orientação espacial; 2,9±0,2 registros; 2,9±2,0 atenção e cálculo;
1,5±1,0 lembranças; 7,1±1,4 linguagem e 0,3±0,1 para habilidade construtiva, obtendo-se o
total do MEEM de 22,3±7,4. Estratificarmos a amostra pelo sexo, mulheres [n=8 (48%), p=0,05]
e os homens [n=5 (31%), p=0,13] no desenvolvimento de déficit no cognitivo. Conclusões: Os
dados do estudo revelam que as mulheres têm maior tendência a desenvolver déficit no
cognitivo.
AUTORES: MURILO REZENDE OLIVEIRA ; JEFERSON ALVES HORBACH ; TANIA CRISTINA
MALEZAN FLEIG ; CASSIA DA LUZ GOULART;
Instituição: UNISC
273
Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
45929 – ASSOCIAÇÃO ENTRE O POLIMORFISMO DO GENE DCHS2, COMPROMETIMENTO
COGNITIVO LEVE E DEMÊNCIA DE ALZHEIMER EM UMA AMOSTRA DE IDOSOS BRASILEIROS
Justificativa e Objetivos: Kamboh e cols. (2012) demonstraram relação entre idade de início da
demência de Alzheimer (DA) e polimorfismo rs1466662T/A do gene DCHS2. Nosso objetivo foi
investigar se existe associação entre rs1466662 e comprometimento cognitivo leve amnéstico
(CCLa) e DA numa amostra populacional brasileira de baixa escolaridade. Métodos: 521 idosos
(143 controles, 79 CCL e 299 DA) em acompanhamento ambulatorial no Instituto Jenny de
Andrade Faria HC-UFMG foram selecionados e submetidos ao mesmo protocolo de pesquisa.
O diagnóstico definido pelo geriatra foi confirmado por avaliação neuropsicológica.
Genotipagens de rs146662 e APOE foram realizadas através do Real Time PCR. A amostra foi
estratificada de acordo com o estado de carreador ou não da APOE ?4 (+ e -). Para análise
comparativa utilizamos os testes Kruskal–Wallis, Mann–Whitney e qui-quadrado.
Posteriormente, aplicamos modelo de regressão logística. Resultados: o grupo CCLa mostrou
maior prevalência do genótipo AA e menor de TT do que controles. O subgrupo APOE ?4+ não
apresentou diferença com relação às frequências alélica e genotípica do DCHS2. No subgrupo
APOE ?4-, o grupo CCLa demonstrou maior frequência de AA e menor de TA/TT (p=0,014) em
relação aos controles. A distribuição alélica seguiu o mesmo padrão (p=0,010). O grupo DA,
apresentou maior frequência alélica (p=0,039) em relação aos controles. Análise multivariada
demonstrou que no APOE ?4-, o rs1466662 associou-se com CCLa. Baixo nível de escolaridade
associou-se com DA e Diabetes mellitus tipo2 associou-se com CCLa. Conclusões: nossos
resultados sugerem envolvimento do DCHS2 no CCLa e na DA.Justificativa e Objetivos:
AUTORES: MARIA APARECIDA CAMARGOS BICALHO ; MARCO TÚLIO GUALBERTO CINTRA ;
ARIANE FLÁVIA ALMEIDA LAGE ; PEDRO NEIVA ALVES CORREA ; MARINA RÚBIA LIMA ; KAIQUE
ROGER SIMAS ; ANNA LUIZA SOUZA;
Instituição: UFMG
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Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
46521 – AUTOAVALIAÇÃO DO ESTADO DE SAÚDE DE IDOSOS EM CENTROS DE SAÚDE DA
FAMÍLIA NO INTERIOR DO CEARÁ
Justificativa e objetivos Inúmeras variáveis influenciam na autoavaliação do estado de saúde
por idosos brasileiros, como presença de doenças, ocorrência de internações e número de
consultas médicas. Segundo revisão sistemática de 2013, publicada na Revista
Panamericana de Saúde Pública, a prevalência de autoavaliações negativas varia de 12,6 a
51,9%. Este trabalho descreve os resultados da avaliação pessoal do estado de saúde de
idosos numa cidade do Nordeste brasileiro. Método Em dezembro de 2015, aplicou--se
questionário adaptado do estudo SABE em grupos de atividade física compostos por
idosos em três Centros de Saúde da Família. Obtiveram--se 51 questionários respondidos
por idosos com idade entre 60 e 78 anos, todos assinaram termo de consentimento livre e
esclarecido. Os participantes responderam itens que identificavam seu estado de saúde global
no último ano e intercorrências incapacitantes nas duas últimas semanas. Resultados Quanto
ao estado de saúde no último ano: 13 idosos avaliaram--se como bons de saúde, 4 afirmaram
estar em estado ruim, 27 disseram que sua saúde não melhorou ou piorou. Avaliando
intercorrências nas 2 semanas anteriores ao estudo: 15 referiram agravos que os
impediram de desenvolver suas atividades habituais e 8 idosos ficaram acamados. Conclusões
Neste estudo, 7,84% avaliaram como ruim seu estado de saúde global, contradizendo as
estatísticas nacionais, estimadas em pelo menos 12,6%. Os fatores que explicam essa
discrepância ainda precisam ser explorados, mas destaca--se que a amostra analisada
provavelmente vale--se do benefício da realização regular de atividade física, já que se
tratavam de idosos inseridos em projetos de envelhecimento ativo.
AUTORES: THAIS OLIVEIRA SILVA ; AMANDA FERREIRA FONTELES ; GLAUNYA TUANNY
COUTINHO SILVA ; WANESSA RIBEIRO DE OLIVEIRA ; NARCÉLIO MENEZES SILVA FILHO ;
ISADORA SILVA MELO ; JULIANA OLIVEIRA FIGUEIREDO;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - UFC
275
Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
46441 – AVALIAÇÃO DA ADESÃO A MEDICAMENTOS POR IDOSOS AMBULATORIAIS
EMPREGANDO A ESCALA DE MORISKY(MMAS-8)
Justificativas e objetivos: A adesão ao tratamento é definida como o grau em que o
comportamento de uma pessoa coincide com as recomendações do profissional da saúde, em
relação à utilização dos medicamentos. Indivíduos idosos podem ser mais susceptíveis ao
comportamento não-aderente devido à polifarmácia e múltiplas patologias,portanto foi
realizado estudo para verificar taxa de aderência em um serviço de geriatria. Métodos: Estudo
observacional exploratório desenvolvido em um centro de referência de geriatria de Belo
Horizonte. A amostra não probabilística composta por 43 idosos encaminhados por geriatras
para atendimento farmacêutico. A adesão ao tratamento foi determinada empregando a
escala de adesão de oito itens (MMAS-8) de Morisky, validada e adaptada para o Brasil.
Verificou-se os medicamentos prescritos e não prescritos utilizados pelos pacientes. Foi
avaliado o uso correto dos medicamentos segundo a prescrição médica. A análise estatística
univariada foi realizada empregando o SPSS 21.0.A mediana e amplitude interquartil foi para
idade 80(75-84) e para número de medicamentos 7(5-10) respectivamente. Resultados:
Segundo a escala MMAS-8 50% dos idosos apresentaram baixa adesão, 25% média adesão e
25% alta adesão. O uso incorreto de medicamentos foi identificado em 60,5% dos idosos.
Conclusão: A não adesão foi elevada na casuística investigada. O farmacêutico em conjunto
coma equipe de saúde deve desenvolver estratégias para promoção da adesão. Novas
investigações são importantes para ampliar o conhecimento sobre determinantes da não
adesão em idosos.
AUTORES: ARIANE FLÁVIA ALMEIDA LAGE ; FIGUEIREDO TP ; GROIA RCS ; COSTA SC ; REIS AMM
; MORAES EN;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
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Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
46877 – AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE COGNIÇÃO DE PACIENTES DE UM AMBULATÓRIO DE
GERIATRIA ASSOCIADO À ESCOLARIDADE
Justificativa e objetivos: a fim de compreender o nível de percepção dos pacientes idosos de
um ambulatório e direcionar o cuidado, objetiva-se determinar a prevalência de alteração
cognitiva associada ao nível de escolaridade nessa população. Método: estudo transversal,
descritivo e quantitativo realizado em um Ambulalório de Geriatria de Fortaleza no período
2015 a 2016, em que se aplicou o Mini Exame de Estado Mental (0 a 30 pontos) a 261
pacientes dos sexos feminino e masculino que souberam informar a escolaridade em anos de
estudo. Resultados: no grupo de perda cogntiva leve (21 a 24 pontos), 12,69% dos pacientes
tinham 11 anos ou mais de estudos e média de pontuação de 23,22; 0,26% tinham 7 anos de
estudos, média de 27 pontos; 5,55% tinham 8 anos de estudos, média de 21,9 pontos; 0,26%
tinha 9 anos de estudos, média de 23 pontos e 4,23% tinham 3 anos de estudo, média de
21,75 pontos. No grupo de perda cognitiva moderada (10 a 20 pontos), 0,79% tinha 6 anos de
estudos, média de 18,66 pontos; 7,4% tinham 5 anos de estudos, média de 19,19 pontos,
14,28% tinham 4 anos de estudos, média de 17,9 pontos; 5,55% tinham 2 anos de estudos,
média de 17,7 pontos; 5,29% tinham 1 ano de estudo, média de 16,56 pontos; e 12,69%
tinham zero ano de estudo, média de 15,07 pontos. Conclusões: a classificação do nível de
perda cognitiva dos pacientes idosos relacionou-se inversamente ao tempo de estudos em
anos relatado.
AUTORES: JULIANA CUNHA MAIA ; ANA CLARISSE FARIAS PIMENTEL ; VICTOR DE AUTRAN
NUNES MATOS ; LUNA CHIARA CAMINHA DE OLIVEIRA FREITAS ; RAÍSSA HELEN DE ANDRADE
PRACIANO ; ROMULO REBOUCAS LOBO ; ADRIANA MORENO DE LIMA;
Instituição: UFC
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Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
45634 – AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE PACIENTES DE UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA
PERMANÊNCIA PARA IDOSOS E INTERNADOS EM INSTITUIÇÕES FILANTRÓPICAS.
O objetivo é identificar o perfil nutricional de pacientes idosos internados em uma instituição
de longa permanência para idosos ILPI e internados em um hospital filantrópico através da
Mini Avaliação Nutricional -MAN, bioimpedância e outros métodos não invasivos. É um estudo
do tipo corte transversal e observacional, de avaliação nutricional de pessoas idosas no
período de dez meses, institucionalizados e internados. Empregamos o MAN, avaliação da
massa magra e gorda pela bioimpedância, circunferência da panturrilha e pregas cutâneas. Da
amostra de 84 indivíduos idosos (37 da ILPI e 47 internados) todos foram avaliados através de
MAN, bioimpedância e avaliação antropométrica. Na ILPI 43,3% (16) dos idosos apresentavamse normais, 29,7% (11) em risco de desnutrição e 27% (10) desnutridos, enquanto 27,7% do
pacientes internados se apresentavam normais, 57,4% (27) em risco de desnutrição e 14,9%
(07) desnutridos. O MAN mostrou-se uma eficiente ferramenta para avaliação nutricional em
pessoas idosas, evidenciamos alto índice de desnutrição entre os idosos institucionalizados e
em risco de desnutrição naqueles internados com afecções clínicas agudas em enfermarias de
um hospital geral.
AUTORES: ALESSANDRA TIEPPO ; JULIA VESCOVI VIEIRA ; NATHALIA ROSSONI RONCHI ; LIVIA
TEREZINHA DEVENS ; RENATO LIRIO MORELATO ; LARISSA DETEMANN MUNIZ BIMBATO;
Instituição: SERVIÇO DE GERIATRIA DO HOSPITAL SANTA CASA DE MISERICÓRDIA
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Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
46020 – CAUSAS DE QUEDAS DE IDOSOS EM INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA
Justificativa: Segundo o Ministério da Saúde, o episódio de quedas geralmente é assolador em
idosos, podendo indicar o começo de debilidade ou patologia aguda. Objetivo: identificar na
literatura as causas das quedas em idosos nas instituições de longa permanência. Método:
Trata-se de uma pesquisa descritiva, exploratória do tipo bibliográfica com abordagem
qualitativa sobre causas de quedas de idosos em Instituições de longa permanência. A
pesquisa foi realizada na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) utilizando os descritores:
Institucionalização, Idoso, Acidentes por quedas, cruzados por meio do booleano “AND”.
Incluíram-se aqueles com texto completo disponível online gratuitamente, em português nos
últimos 5 anos, finalizando 7 artigos que foram organizados em um quadro caracterizados
quanto ao título, local do estudo, ano de publicação, título do periódico, tipo de estudo,
método de coleta de dados causas de quedas. Resultados: A maioria dos autores concorda nas
causas de quedas mais comuns ocorridas em decorrência do processo de envelhecimento
natural, alguns ainda concordam que há uma prevalência maior de quedas em idosos do sexo
feminino. Conclui-se que o número de quedas em idosos institucionalizados é bastante
significativo. As alterações na capacidade funcional, cognitiva e uso de medicamentos,
equilíbrio e marcha são fatores marcantes e encontrados como os mais relevantes a serem
considerados no que se trata de quedas em idosos em instituições de longa permanência.
AUTORES: REJANE MARIA DE MESQUITA LOPES ; EUDILENE HERMINIO DE SOUZA ; RAFAELA
CAROLINI DE OLIVEIRA TÁVORA ; DARRIELLE GOMES ALVES MORORÓ ; PÂMELA CAMPELO
PAIVA;
Instituição: FATENE
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Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
46844 – COMO O ATENDIMENTO HOSPITALAR MULTIDISCIPLINAR PODE IMPACTAR NA
QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO COM FRATURA DE FÊMUR
Justificativa/objetivos: A fratura de fêmur é uma condição de alta prevalência e
morbimortalidade em idosos. Conforme literatura vigente, cirurgia, reabilitação precoce e
trabalho multidisciplinar sinérgico são fatores de melhor prognóstico nesses casos. O presente
trabalho propõe um protocolo de atendimento que visa a otimização das etapas de
tratamento e a identificação dos pontos frágeis do processo, de forma a diminuir as
complicações e o impacto na qualidade de vida do idoso. Método: Estudo realizado com
pacientes maiores de 65 anos, admitidos no pronto-socorro do Hospital Vera Cruz de
Campinas-SP, com fratura proximal de fêmur, no período de janeiro a dezembro de 2014, após
implantação do protocolo proposto. Foi realizado mapeamento dos pontos estratégicos do
atendimento e acompanhamento desses pacientes por 6 meses após a alta hospitalar,
avaliando-se o desfecho dos casos. Resultados: Foram identificados 55 pacientes (67%
mulheres), média de 78,5 +/- 13,5 anos. Em 74,5% dos casos, a cirurgia foi possível em menos
de 36 horas. 100% foram avaliados conjuntamente pelo médico internista e ortopedista, com
reabilitação fisioterapêutica precoce. A sobrevida em 6 meses foi de 72,7% e 62,5% foram
submetidos a avaliação funcional na ocasião, sendo que 40% encontravam-se independentes
nesse momento. Conclusão: A implementação de um protocolo multidisciplinar permitiu a
identificação de diversos pontos de melhoria no processo. O estudo evidenciou, em
consonância com a literatura, que o desenvolvimento de etapas bem definidas de trabalho
entre as diferentes equipes e a contínua busca por melhoria, podem repercutir de forma
significativa na qualidade de vida dessa vulnerável população.
AUTORES: CARLOS EDUARDO SAMPAIO ; MARIA FERNANDA BOTTINO ROMA ; CLAUDIO
EMMANUEL GONCALVES DA SILVA FILHO ; CARLA DEMARCHI SALVAGNI ; GIULIANA LOPES
FANTINELLI ; RICARDO DE SOUZA E SILVA MORELLI;
Instituição: HOSPITAL VERA CRUZ
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Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
46781 – COMPROMETIMENTO COGNITIVO-FUNCIONAL EM IDOSOS RESIDENTES EM
FORTALEZA – CEARÁ
JUSTIFICATIVA E OBJETIVO: A síndrome demencial compromete progressivamente a cognição
de idosos, afetando o paciente e todos ao seu redor. Estudos sobre esta temática na região
Nordeste ainda são incipientes. Tem como objetivo determinar a prevalência de
comprometimento cognitivo-funcional (CCF) usando Mini-Exame do Estado Mental (MEEM),
Teste do Relógio (TR) ou Fluência Verbal (FV) e pelo comprometimento da capacidade
funcional (CF) em idosos de uma área urbana do Nordeste do Brasil. MÉTODOS: Estudo
transversal com 418 idosos residentes de Fortaleza, estado do Ceará. Aplicado questionário
socioeconômico e de saúde, e avaliação cognitiva com 3 testes: MEEM, FV e TR. Avaliou-se a
capacidade funcional com questionário de atividades básicas e instrumentais da vida diária.
Comprometimento cognitivo foi definido pelo comprometimento no MEEM e no TR, e o CF
pela incapacidade para mais de 4 atividades básicas ou instrumentais da vida diária.
RESULTADOS: A prevalência de CCF = MEEM + (TR ou FV) + CF foi de 13,64%. A variável
associada com CCF foi a idade com razão de chances de 2,24 para a idade de 70 a 79 anos e
razão de chances de 8,27 para a idade de 80 a 100 anos. As demais variáveis
sociodemográficas não obtiveram significância estatística. CCF apresentou associação
significante com doenças auto-referidas, conforme: demência apresentou razão de chances de
5,71 (IC 95%: 3,53 – 9,25), hipertensão arterial sistêmica de 2,06 (IC 95%: 1,17 – 3,65), acidente
vascular cerebral de 2,88 (IC 95%: 1,66 – 5,00) e infarto agudo do miocárdio de 2,94(IC 95%:
1,59 – 5,42). A ocorrência de CCF correlacionou-se com polimedicação com razão de chances
de 6,89 para uso de 1 a 3 medicamentos (IC 95%:1,68 – 28,20) e 10,87 para uso de 4 a10
medicamentos (IC 95%: 2,68 – 44,77). CONCLUSÃO: O CCF é condição comum entre os idosos e
sua prevalência, em idosos de Fortaleza, é semelhante à na Literatura. A idade é uma condição
associada à CCF, como também comorbidades auto-referidas e polimedicação.
AUTORES: ANDREA SILVA GONDIM ; JULIANA CUNHA MAIA ; PEDRO JOSE DE ALMEIDA ;
WANDERVÂNIA GOMES NOJOZA ; VICTOR DE AUTRAN NUNES MATOS ; BRUNA FREITAS
AGUIAR ; ANTÔNIO GERMANO VIANA DOS SANTOS;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
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Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
46868 – CONCORDÂNCIA DA SATURAÇÃO PERIFÉRICA DE QUATRO DIFERENTES OXÍMETROS
DE PULSO, EM UNIDADES DE CUIDADO A IDOSOS
Justificativa e Objetivos: Atualmente, a oximetria de pulso é considerada o quinto sinal vital
auxiliando na detecção precoce da hipoxemia, devendo-se fazer parte da avaliação clinica dos
idosos. No Brasil, existem vários aparelhos de oximetria de pulso que verificam a saturação
periférica de oxigênio (SpO2), de diferentes preços, porém, a confiabilidade destes para sua
escolha, na prática medica, não esta claro. Desconhece-se a existência de pesquisas sobre o
tema em idosos estáveis, a nível ambulatorial. Nosso objetivo foi comparar a concordância da
SpO2 obtida com quatro diferentes oxímetros de pulso, de marcas e preços diferentes.
Métodos: Estudo transversal, realizado em três instituições de cuidados à saúde do idoso no
município de Aracaju, de junho 2015 à março 2016, realizada em idosos estáveis, maiores de
60 anos, escolhidos aleatoriamente. A SpO2 foi mensurada com 2 minutos através quatro
diferentes oxímetros de pulso, marcas Nonin, Choice MMed, Ross Max SB 100 e Finger type &
oximeter. Resultados: Avaliados 100 pacientes, 73 (73%) eram mulheres. A média da idade foi
81,22±7,83 anos (IC95%:79,67-82,77). A SpO2 no aparelho Choice MMed foi 96,51±1,36%
(IC95%:96,24-96,78), no aparelho Nonin 95,96±1,39% (IC95%:95,68-96,24), no aparelho Ross
Max 95,09±9,51% (IC 95%:93,20-96,98) e aparelho Finger type & oximeter 95,52
±1,45%(IC95%:95,23-95,81). O coeficiente de correlação interclasse demonstrou uma
concordância entre os aparelhos considerada boa (0,71 a 0,90). Conclusão: Houve uma
concordância boa entres os aparelhos das diferentes marcas e preços testados, permitindo aos
profissionais da saúde escolher qualquer um dos aparelhos citados para sua vida prática, com
mesma confiabilidade.
AUTORES: LUANA BRANDAO BARBOSA ; NATHÁLIA COSTA MONTEIRO ; JULIANA SILVA
SANTANA ; ISADORA SOUZA MACHADO ; SAULO MAIA D´AVILA MELO ; MARÍLIA OLIVEIRA
FERRAZ;
Instituição: ESPAÇO ATIVO GERIATRIA INTEGRADA
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Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
46567 – DEPRESSÃO EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS: UM ASPECTO LIMITANTE AO
AUTOCUIDADO.
Justificativa e objetivos: A depressão é um transtorno psiquiátrico comum em idosos que
residem em instituições de longa permanência (ILP). Por isso, investigamos os prováveis
efeitos da depressão sob a capacidade de autocuidado dos institucionalizados. Métodos: Em
julho de 2014, foram avaliados 220 idosos em uma ILP em Fortaleza-CE. Foram excluídos
idosos com doença psiquiátrica e/ou síndrome da imobilidade, restando 147 idosos. Foram
considerados deprimidos aqueles com a Escala de Depressão Geriátrica (GDS 15) acima de 5
pontos, dependentes para atividades instrumentais de vida diária (AIVD’s) aqueles com mais
de 5 pontos e dependentes para atividades básicas de vida diária, os que alcançaram mais de
dois pontos na Escala de Katz. Estas escalas foram aplicadas pelos alunos da liga de geriatria da
Universidade de Fortaleza - UNIFOR. A análise estatística foi feita do SPSS 22, com o teste do
qui quadrado. Aprovação do CEP n. Resultados: Com relação a dependência para ABVD’s, 91
idosos independentes estavam deprimidos, enquanto apenas 6 idosos dependentes estavam
deprimidos. Já em relação a AIVD’s tinham 88 idosos independentes e destes 49 (55,7%)
estavam com GDS>5, dos 61 idosos dependentes, 50 (82%) estavam deprimidos (p<0,01).
Conclusão: Em idosos institucionalizados, os idosos com GDS acima de 5 pontos tinham mais
dependência funcional para AIVD’s. Não encontramos correlação entre depressão e
dependência de ABVD’s.
AUTORES: IANNA LACERDA SAMPAIO BRAGA ; TEREZINHA GONÇALVES NETA ; FELIPE GALVÃO
DE MACEDO ; CAMILLA MENDES TAVARES ; CRISTIANI ROCHA LIMA CRUZ ; LEILANE SOARES
MARQUES;
Instituição: UNIFOR
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Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
46165 – DEPRESSÃO MAIOR EM IDOSOS ATENDIDOS EM UM SERVIÇO PÚBLICO DE
REFERÊNCIA EM GERIATRIA
Justificativa e objetivos: O Transtorno Depressivo Maior (TDM) é o transtorno de humor mais
comum na terceira idade. Apesar da alta prevalência e das sérias repercussões, ainda é, em
grande parte, subdiagnosticada e subtratada. Nosso objetivo foi avaliar a correlação entre
TDM e outras comorbidades em idosos atendidos em um serviço público ambulatorial de
referência em geriatria de Belo Horizonte. Método: Estudo transversal com amostra de 1435
pacientes atendidos no período de 2011 a 2015 no centro de referência em atenção à saúde
do idoso. A análise estatística foi realizada através do SPSS 19.0. Foram utilizados o teste Quiquadrado para variáveis categóricas e os testes t e Mann-Whitney para variáveis contínuas. As
variáveis com valor p < 0,20 foram selecionadas para análise multivariada por meio de
regressão logística. Resultados: A média de idade foi de 76,5 ± 8,4 anos, escolaridade de 3,4 ±
3,2 anos, sendo que 58% eram do sexo feminino. Do total de pacientes avaliados, 46,4%
apresentavam TDM, dos quais 60% eram mulheres. Houve relação significativa da TDM com
dependência para atividades de vida diária instrumentais (AIVD) (OR,1,43; p=0,001),
instabilidade postural (OR 1,4; p<0,001), HAS (OR1,4; p=0,014), insuficiência familiar (OR 1,4;
p=0,003) e incontinência urinária (OR 1,3; p=0,013). Observamos associação independente
com menor faixa etária (p=0,002), maior número de medicamentos em uso (p=0,001) e
dependência para AIVD (p=0,014). Conclusões: O Transtorno Depressivo Maior associou-se de
forma independente com menor faixa etária, maior número de medicamentos em uso e
dependência para AIVD.
AUTORES: LUDMILA DUCA SANTOS LODI ; PRISCILLA BIAZIBETTI MENDES ; EROS RAMIREZ
MIRANDA ; LAÍSA DE OLIVEIRA ENNES ; MARIA APARECIDA CAMARGOS BICALHO ; MARCO
TÚLIO GUALBERTO CINTRA ; EDGAR NUNES DE MORAES;
Instituição: INSTITUTO JENNY DE ANDRADE FARIA
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Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
46874 – FREQUÊNCIA COM QUE OS IDOSOS DE UMA CIDADE DO INTERIOR DO CEARÁ
UTILIZAM SERVIÇOS MÉDICOS.
Justificativa: A frequência que um idoso utiliza serviços médicos pode revelar como sua saúde
está sendo cuidada. Conhecer esses dados incentiva equipes de atenção primária a continuar e
intensificar a busca ativa por estes idosos. Objetivos: Identificar a frequência com que o idoso
utilizou serviços médicos num período de 6 meses e quando foi sua ultima consulta médica.
Metodologia: Estudo epidemiológico de prevalência descritivo, realizado num bairro de Sobral,
interior do Ceará. A amostra constou de pessoas com 65 anos ou mais com condições
psicológicas de responder ao questionário ou apresentassem responsável capaz de representálo. Os 180 questionários foram divididos segundo a proporção de idosos em cada área dos
agentes de saúde do bairro. Foi entrevistado apenas um idoso por domicílio. Resultados:
Quando questionados sobre a frequência com que teriam usado serviços médicos nos últimos
6 meses por motivos de doença, 32,77% dos idosos disseram não haver buscado nenhum
serviço enquanto 37,22% necessitou destes 1 ou 2 vezes. Este número cresce quando são
interrogados sobre a última vez que visitaram o médico: 31,11% foram ao médico há menos de
30 dias, 17,22% entre 30-90 dias e o restante há mais de 4 meses. Conclusões: Mesmo que
48,33% dos idosos tenham visitado o médico há menos de 90 dias essa taxa é insatisfatória
quando relaciona esse grupo a saúde física mais vulnerável e ao acompanhamento regular
necessário. É, portanto, fundamental averiguar os motivos dos idosos de não procurarem mais
vezes e em menor tempo o médico e os serviços.
AUTORES: HIROKI SHINKAI ; THAIS OLIVEIRA SILVA ; JESSICA DE ALMEIDA LAURINDO ;
WANESSA RIBEIRO DE OLIVEIRA ; LAYS GUESSA ARAÚJO ; RICARDO COSTA MOURA ; FLAVIANY
MARIA SANTIAGO FORTE;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
285
Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
46308 – INCIDÊNCIA DOS SINTOMAS DE ENXAQUECA EM IDOSOS E O SEU CONHECIMENTO
ACERCA DO ASSUNTO.
A cefaleia é um sintoma muito prevalente em idosos, muitas vezes compondo o quadro clínico
da enxaqueca. Além disso, proporciona impacto negativo sobre a qualidade de vida de uma
população idosa em ascensão. Dessa forma, o estudo objetiva analisar a incidência de
sintomas típicos da enxaqueca em idosos, bem como verificar o nível de conhecimento da
população idosa de nosso meio acerca dessa doença, principalmente no que se refere à
diferenciação dos sintomas da enxaqueca com a cefaleia tensional.
Estudo transversal e
analítico, realizado por meio da aplicação de 92 questionários em Unidades Básicas de Saúde
da cidade de Sobral - CE a pacientes de ambos os sexos e com idade igual ou superior a 60
anos, com questionamentos de sintomas associados à cefaleia. Os questionários foram
aplicados durante o mês de fevereiro de 2016, sendo os critérios de exclusão pacientes com
menos de 60 anos ou incapacitados de responder.
Entre os pacientes entrevistados
(n=92), 39%(n=36) conseguiram caracterizar adequadamente enxaqueca e diferenciá-la de
outros tipos de cefaleia, por exemplo, citando sintomas como a fotofobia e a presença de aura
precedendo as crises. Os demais 61%(n=56) não diferenciaram adequadamente as condições
clínicas.
A maioria dos entrevistados não demonstrou conhecer sintomas típicos da
enxaqueca, o que indica como essa condição clínica pode ter sua prevalência subestimada.
Dessa forma, é necessária uma maior difusão de conhecimento acerca da enxaqueca, para
que, assim, seja realizada uma conduta diagnóstica e terapêutica adequada a cada vez mais
pacientes.
AUTORES: TÚLIO AUGUSTO NOGUEIRA COLARES ; ANDERSON BARBOSA BRAGA ; ESTHER
CARNEIRO VASCONCELOS ; GABRIEL MENDES PORTELLA ; THIAGO CORRÊA DE OLIVEIRA ;
ANTÔNIO LUCAS ARRUDA BORGES;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
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Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
46131 – INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM IDOSOS ATENDIDOS EM UM SERVIÇO PÚBLICO DE
REFERÊNCIA EM GERIATRIA
Justificativa e objetivos: A incontinência urinária (IU) é um transtorno vesical angustiante e
incapacitante cuja prevalência aumenta com a idade. Nosso objetivo foi avaliar a correlação
entre IU e outras comorbidades em idosos atendidos em um centro de referência em geriatria
de Belo Horizonte. Método: Estudo transversal com amostra de 1432 pacientes atendidos no
período de 2011 a 2015 no centro de referência em atenção à saúde do idoso. A análise
estatística foi realizada através do SPSS 19.0. Foram utilizados o teste Qui-quadrado para
variáveis categóricas e os testes t e Mann-Whitney para variáveis contínuas. As variáveis com
valor p < 0,20 foram selecionadas para análise multivariada por meio de regressão logística.
Resultados: A média de idade foi de 76,5 ± 8,4 anos, 56% apresentavam IU, destes 58% eram
mulheres. Quanto ao tipo de IU: 33,4% de urgência, 7,6% funcional, 3,8% de esforço, 8,6%
mista, 0,2% por sobrefluxo. A IU apresentou relação significativa com dependência para
atividades de vida diária (AVD) instrumentais (OR 2,22; p<0,001), depressão (OR 1,30;
p=0,013), parkinsonismo (OR 1,63; p=0,015), disfagia (OR 2,57; p<0,001), instabilidade postural
(OR 1,52; p<0,001), imobilidade parcial (OR 2.63; p<0,001), imobilidade total (OR 6,63;
p<0,001), Diabetes mellitus (OR 1,32; p=0,022), presença de AVE prévio (OR 2,23; p<0,001),
alteração de fala e voz (OR 1,98; p<0,001) e demência (OR 1,88; p<0,001). Observamos
associação independente com idade avançada (p=0,038), maior IMC (p=0,007) e dependência
para AVD básicas (p=0,003). Conclusões: A IU associou-se de forma independente com idade
avançada, maior IMC e dependência para AVD básicas.
AUTORES: LUDMILA DUCA SANTOS LODI ; PRISCILLA BIAZIBETTI MENDES ; EROS RAMIREZ
MIRANDA ; LAÍSA DE OLIVEIRA ENNES ; MARIA APARECIDA CAMARGOS BICALHO ; MARCO
TÚLIO GUALBERTO CINTRA ; EDGAR NUNES DE MORAES;
Instituição: INSTITUTO JENNY DE ANDRADE FARIA - UFMG
287
Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
47371 – Marcadores de ‘stress’ oxidativo em idosos com alto risco para doença
cardiovascular aterosclerótica
Justificativa: a doença cardiovascular aterosclerótica ocorre preferencialmente em idosos e a
literatura reconhece sua relação com o “stress” oxidativo na população geral. Objetivo:
determinar em idosos com alto risco para doença cardiovascular aterosclerótica o
comportamento de dois marcadores de “stress” oxidativo e sua relação com os níveis séricos
de 25-hidroxi-vitamina D. Metodologia: foram dosados dois marcadores de “stress” oxidativo
(TBARS e GSH – glutation peroxidase) em idosos que apresentassem ao menos três fatores de
risco para doença cardiovascular aterosclerótica, ou que tivessem quadro clínico de doença
arterial. Resultados: foram colhidas amostras de 92 idosos, sendo 82 mulheres e 10 homens,
para dosagem de TBARS, GSH, e 25-hidroxi-vitamina D. Os níveis de TBARS e GSH foram
classificados em baixo, normal e alto, os de vitamina D em deficiente, intermediário, normal e
alto. A idade média dos idosos foi 79,2 (63 a 98) anos, o nível médio e a classificação mais
prevalente de TBARS=5,45 (alto), de GSH=1,62 (normal) e de vitamina D 23,9 (intermediário).
Os resultados não variaram conforme sexo ou idade. A análise de regressão mostrou
correlação significativa (p=0,001) entre TBARS e vitamina D. Conclusão: o marcador de “stress”
oxidativo (TBARS) foi predominantemente alto neste grupo e proporcional aos níveis de
vitamina D, porém não foram acompanhados pelos níveis de GSH, sugerindo uma menor
capacidade de proteção antioxidante.
AUTORES: YOLANDA MARIA GARCIA; MARIA HELOISA MASSOLA SHIMIZU; GABRIELA VARGAS
DE MARCO; WILSON JACOB FILHO; ANTONIO CARLOS SEGURO;
Instituição: Disciplina de Geriatria do Departamento de Clínica Médica – Faculdade de
Medicina da Universidade de São Paulo
288
Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
46423 – MEDIDA DE INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL EM IDOSOS DA REDE BÁSICA DE SAÚDE
DO MUNICÍPIO DE COARI, AMAZONAS
Justificativa e objetivos: A Medida de Independência Funcional (MIF) avalia de forma
quantitativa a carga de cuidados exigidos por uma pessoa para a realização de uma série de
tarefas motoras e cognitivas de vida diária, sendo um instrumento importante para
caracterizar a capacidade funcional do idoso. Dessa forma, a MIF é uma medida que atende
critérios de confiabilidade, validade, precisão, praticidade e facilidade. Este estudo tem como
objetivo avaliar a independência funcional para o desempenho das Atividades da Vida Diária
(AVDs) dos idosos segundo a MIF. Método: Estudo descritivo e transversal com abordagem
quantitativa, com uma amostra de 340 idosos cadastrados na Estratégia Saúde da Família
(ESF). Os instrumentos utilizados na coleta de dados foi um formulário padronizado. A coleta
de dados foi realizada no período de janeiro a junho de 2015. O estudo foi aprovado pelo
Comitê de Ética e Pesquisa sob CAAE: 35573614.3.000.5020. Resultados: Os resultados
mostraram que o número de idosos independentes para AVDs foram 92% e dependentes 8%,
sendo que as atividades mais comprometidas foram às dimensões cognitivas (13%), que são:
memória (18%), resolução de problemas (10%) e compreensão de áudio e visual (10%); em
seguida, os exercícios motores (8%), em subir e descer escada (15%) e locomoção marcha ou
cadeira de rodas (10%). Conclusões: Assim, a MIF pode ser considerada um instrumento para
avaliação funcional do idoso no contexto do domicilio, ainda ser incluindo na assistência dos
profissionais de saúde, com intervenções direcionadas de modo a atender as necessidades de
cada um.
AUTORES: MAXWELL AROUCA DA SILVA ; DEYVYLAN ARAUJO REIS;
Instituição: INSTITUTO DE SAÚDE E BIOTECNOLOGIA - UFAM
289
Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
46302 – O IMPACTO DA CEFALEIA NO COTIDIANO DE IDOSOS.
A cefaleia é um sintoma muito prevalente em idosos, com várias apresentações, podendo ser
um sintoma leve e sem muitas repercussões até um sintoma grave, prejudicando a execução
de atividades básicas. Dessa forma, o estudo objetiva identificar a prevalência de idosos que
são prejudicados em suas atividades rotineiras em decorrência do sintoma.
Estudo
transversal e analítico, realizado por meio da aplicação de questionários em Unidades Básicas
de Saúde da cidade de Sobral - CE a pacientes de ambos os sexos e com idade igual ou superior
a 60 anos com questionamentos referentes ao impacto da cefaleia no cotidiano destes
pacientes. Os questionários foram aplicados durante o mês de fevereiro de 2016, sendo os
critérios de exclusão pacientes com menos de 60 anos ou incapacitados de responder. A
apuração dos dados foi feita de maneira independente por 6 pesquisadores.
Entre os
pacientes entrevistados (n=92), 36% (n=33) alegaram ter sofrido interferência nos afazeres
domésticos devido à cefaleias, ao passo que 64% (n=59) alegaram não ter sofrido qualquer
tipo de interferência decorrente do sintoma.
Uma minoria dos pacientes (36%) referiu
ter sofrido interferência da cefaleia no cotidiano. Este fato mostra que, apesar de sua
prevalência, o sintoma analisado apresenta intensidade leve ou moderada com maior
frequência em comparação à uma intensidade perniciosa. Desse modo, é importante uma
análise adequada dos casos mais sérios de modo a direcionar a terapêutica e um
aconselhamento dos pacientes acerca da conduta correta em casos mais brandos de cefaleia.
AUTORES: TÚLIO AUGUSTO NOGUEIRA COLARES ; ANDERSON BARBOSA BRAGA ; ESTHER
CARNEIRO VASCONCELOS ; GABRIEL MENDES PORTELLA ; THIAGO CORRÊA DE OLIVEIRA ;
ANTÔNIO LUCAS ARRUDA BORGES;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
290
Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
45738 – O PERFIL DO SONO EM UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS
JUSTIFICATIVA: Com o envelhecimento ocorre redução no tempo total de sono com mais
despertares noturnos, e períodos de sono diurno. OBJETIVO: Identificar o perfil e a relação do
sono com variáveis de institucionalização e saúde. MÉTODO: Pesquisa transversal quantitativa,
entre fevereiro e março de 2016, com 54 idosos institucionalizados na cidade de Fortaleza,
Ceará, Brasil. Foram realizadas entrevistas com idosos com dependência grau I
(independentes) e II (dependentes), conforme a Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Foram coletadas informações socioeconômicas e de saúde, e aplicada a escala de sonolência
de Epworth, dividida em seis perguntas que verificam a possibilidade de cochilar durante
algumas atividades. Foram elaboradas estatísticas descritivas e de associação por meio do
software Stata versão 11. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da
Universidade Estadual do Ceará, protocolo 501.611. RESULTADOS: Prevaleceu o sexo
masculino (57,4%); a média de idade de 75,9 anos; 75,9% era grau I e 24% grau II. Sobre a
escala, nunca cochilariam: 83,3% sentado e lendo; 64,8% assistindo TV; 70,3% sentado/quieto
em local público; 79,6% andando de carro por uma hora como passageiro; e 87% em um carro
parado no trânsito por alguns minutos. No entanto, 51,8% referiram grande probabilidade de
cochilar após o almoço. Foi encontrada associação significativa entre dependência e sono
(Teste T, p=0,04). Sugere-se que o idoso dependente, por ter mais doenças e devido a
polifarmácia, tem maior fragmentação do sono noturno, acarretando mais cochilos durante o
dia. CONCLUSÕES: É fundamental a abordagem do sono, principalmente, do idoso
institucionalizado, uma vez que o ambiente, as condições culturais e de saúde influenciam
para alterações do sono, necessitando de intervenções, como a higiene do sono, a fim de
diminuir as queixas e melhorar a satisfação com o sono.
AUTORES: CINTIA LIRA BORGES ; SAUL FILIPE PEDROSA LEITE ; FRANCISCA GERLANIA
RODRIGUES SOUSA ; JANAINA NUNES SILVA ; FLÁVIA BATISTA DE OLIVEIRA SOARES ; ANTÔNIA
ERIBÂNIA DA SILVA;
Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ
291
Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
46312 – O USO DE MÉTODOS NÃO CONVENCIONAIS PARA O TRATAMENTO DA CEFALEIA
POR IDOSOS.
A cefaleia é um sintoma muito prevalente em idosos. Além de tratamentos convencionais com
fármacos, é muito comum, principalmente na população idosa, o tratamento alternativo, com
chás ou bebidas culturalmente conhecidas e utilizadas por gerações passadas. Dessa forma, o
estudo objetiva avaliar a prevalência de idosos que fazem uso dessas formas alternativas de
tratamento, identificando quais os tratamentos utilizados a fim de proporcionar um maior
estudo da segurança e eficácia destes.
Estudo transversal analítico, realizado por meio
da aplicação de 92 questionários em Unidades Básicas de Saúde da cidade de Sobral - CE a
pacientes com idade igual ou superior a 60 anos, com perguntas acerca de tratamentos nãoconvencionais da cefaleia. Os questionários foramaplicados no mês de fevereiro de 2016.
Dentre os pacientes entrevistados (n=92), 7,6% (n=7) ingerem chá de capim santo para cessar
a cefaleia; 6,5%(n=6) usam de chá de erva cidreira; 3,2% (n=3) utilizam chá de alfazema; 3,2%
(n=3) utilizam eucalipto; 3,2% (n=3) utilizam a cachaça alemã; 3,2% (n=3) ingerem chá de
boldo; 2,1% (n=2) utilizam chá de bamburral; 2,1% (n=2) utilizam chá de casca de laranja; 2,1%
(n=2) utilizam chá de mão-de-vaca; 3,2% (n=3) utilizam chás não especificados; 63% (n=58) não
utilizam tratamentos alternativos. O uso de tratamentos não convencionais, principalmente
chás, é muito difundido na cultura brasileira, sendo aproximadamente 40% dos idosos
entrevistados usuários desses tratamentos para cefaleia. Assim, para uma conduta terapêutica
eficaz é importante maior esclarecimento aos pacientes acerca do uso desses tratamentos.
AUTORES: TÚLIO AUGUSTO NOGUEIRA COLARES ; ANDERSON BARBOSA BRAGA ; ESTHER
CARNEIRO VASCONCELOS ; GABRIEL MENDES PORTELLA ; THIAGO CORRÊA DE OLIVEIRA ;
ANTÔNIO LUCAS ARRUDA BORGES;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
292
Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
46376 – PERFIL COGNITIVO DE UM GRUPO DE IDOSOS MORADORES DA ÁREA RURAL
Introdução. Idosos moradores de área rural possuem mais doenças crônicas, consomem mais
medicamentos e morrem mais cedo quando comparados a idosos residentes na área urbana,
sendo que uma das grandes justificativas é a dificuldade de acesso aos serviços de saúde.
Relato de Caso. Em novembro de 2015 o Serviço de Geriatria e Gerontologia do município de
São José dos Pinhais – Paraná iniciou atendimento em uma das 12 Unidades de Saúde
localizadas em área rural, com o intuito de facilitar a acessibilidade dos idosos ao serviço
especializado. Foram realizados dois encontros, entre os meses de novembro e dezembro de
2015, com duração aproximada de duas horas e meia. Foram aplicadas as escalas de
funcionalidade de Katz e Lawton e o Mini Exame do Estado Mental (MEEM). Participaram 23
idosos, com idade média de 67 anos, sendo 60,9% do sexo feminino. Quanto à escolaridade,
30,4% são analfabetos, 26% possuem entre um a três anos, 34,8% entre 4 a 7 anos e 8,8% mais
que oito anos. Quanto as Atividades Instrumentais de Vida Diária, 78,6% são independentes,
13% dependentes moderados e 8,7% dependentes leves, enquanto que para as Atividades
Básicas de Vida Diária, 95,6% são independentes e 4,4% dependência parcial. Quanto ao
MEEM, 69,6% apresentaram desempenho cognitivo normal e 30,4% alterado. Quando
associados os desempenhos funcionais e cognitivos foi possível inferir que 21,7% apresentam
Síndrome Demencial e 8,7% Comprometimento Cognitivo Leve. Os achados sugerem a
necessidade de avaliação periódica de todos os idosos, inclusive daqueles participantes de
grupos sem cunho terapêutico.
AUTORES: CLAUDIO VIANA SILVEIRA FILHO ; JULIANA ALCANTARA RIBEIRO ; MÁRCIA DANIELE
SEIMA ; BRUNA FERNANDES ; ANA PAULA DE SOUZA TEIXEIRA ; PRISCILA YOKO MIZUNO;
Instituição: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE SÃO JOSÉ DOS PINHAIS (SERVIÇO DE
GERIATRIA E GERONTOLOGIA)
293
Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
46937 – PERFIL DOS IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS NA INSTITUIÇÃO DE LONGA
PERMANÊNCIA PÚBLICA DE REFERÊNCIA NO ESTADO DO CEARÁ
Justificativa e Objetivos: As Instituições de Longa Permanência para Idosos – ILPIs pertencentes
às instâncias públicas (Federal, Estadual e Municipal) são ainda escassas no Brasil. Apesar do
número de idosos crescente (atualmente 909.475 idosos), no Ceará existe somente uma ILPI
pertencente ao governo estadual, sendo de interesse descrever as características dessa
unidade e de seus idosos institucionalizados. Método: Foram analisados dados do arquivo da
Unidade de Abrigo de Idosos, bem como prontuários dos idosos institucionalizados Resultados:
Unidade de Abrigo de Idosos acolhe atualmente 88 idosos institucionalizados, sendo 43 do
sexo feminino e 45 do sexo masculino. A grande maioria é procedente de Fortaleza e região
metropolitana. Os idosos chegam ao abrigo por meio judicial, a maioria encaminhada de
promotorias e hospitais. Pouco mais da metade dos abrigados está há mais de seis anos no
local e 67% não possuem qualquer vinculo familiar. A média de idade é de 76,25 anos. A
grande maioria (80%) não recebe nenhum tipo de beneficio financeiro. As doenças
diagnosticadas mais frequentes são: transtornos psiquiátricos, síndromes demências,
hipertensão arterial, diabetes mellitus, sequela de AVC, e distúrbios do sono, sendo todas mais
prevalentes em mulheres. 48 idosos possuem algum nível de dependência na escala de Katz,
sendo 10 idosos dependentes totais. Conclusões: A capacidade de atendimento e
institucionalização da única ILPI pertencente ao poder público no Estado do Ceará é bastante
limitada, refletindo a necessidade urgente de desenvolvimento dessa modalidade de
atendimento sob responsabilidade direta dos órgãos públicos
AUTORES: JOÃO MACEDO COELHO FILHO ; JULIANA CUNHA MAIA ; BRUNO ALISSON ALVES
OLIVEIRA ; LUNA CHIARA CAMINHA DE OLIVEIRA FREITAS ; RAÍSSA HELEN DE ANDRADE
PRACIANO ; ANTÔNIO GERMANO VIANA DOS SANTOS ; TACIANA SILVEIRA;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
294
Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
46316 – PREVALÊNCIA DA HIPERTENSÃO EM IDOSOS QUE APRESENTAM CEFALEIA.
A cefaleia é um sintoma muito prevalente em idosos, que, é comum possuírem a hipertensão
arterial sistêmica como uma comorbidade presente. Dessa forma, o estudo objetiva avaliar a
quantidade de idosos que referem cefaleia e possuem hipertensão arterial, a fim de identificar
uma possível relação e maior conhecimento sobre a população geriátrica. Estudo transversal e
analítico, realizado por meio da aplicação de 92 questionários em Unidades Básicas de Saúde
da cidade de Sobral - CE a pacientes de ambos os sexos e com idade igual ou superior a 60
anos, que referem casos de cefaleia, com perguntas acerca desse sintoma e da presença ou
não de hipertensão arterial sistêmica. Os questionários foram aplicados no mês Fevereiro de
2016. Dentre a população entrevistada que refere casos de cefaleia (n=92), 53.2%(n=49)
possuem hipertensão arterial sistêmica diagnosticada, enquanto 46.8%(n=43) possuem níveis
pressóricos dentro da normalidade, sem fazer uso de quaisquer medicações.
De acordo
com os dados obtidos na pesquisa, mais da metade dos idosos entrevistados são portadores
de hipertensão arterial sistêmica, podendo essa comorbidade, portanto, ter uma relação
direta com a ocorrência da cefaleia. No entanto, ainda seria importante a realização de
maiores estudos acerca da relação causal entre a hipertensão arterial e a cefaleia, a fim de
correlacioná-los.
AUTORES: TÚLIO AUGUSTO NOGUEIRA COLARES ; ANDERSON BARBOSA BRAGA ; ESTHER
CARNEIRO VASCONCELOS ; GABRIEL MENDES PORTELLA ; THIAGO CORRÊA DE OLIVEIRA ;
ANTÔNIO LUCAS ARRUDA BORGES;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
295
Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
46892 – PREVALÊNCIA DE DEFICIÊNCIA DE VITAMINA D EM AMBULATÓRIO DE GERIATRIA
INTRODUÇÃO: A vitamina D é obtida da ingestão de alimentos e sua metabolização inicia-se na
pele a partir da exposição solar. A pré-vitamina D isomeriza-se em vitamina D através de
fotorreação na pele e após metabolização no fígado torna-se 25-hidroxivitamina D, substrato
para a formação da 1,25-dihidroxivitamina D, que constitui a forma ativa. Essa capacidade de
conversão está diminuída na população idosa e ocorre também deficiência na absorção
intestinal da vitamina D. Níveis plasmáticos de 25-hidroxivitamina D inferiores a 30ng/ml são
considerados hipovitaminose D, suficientes para ocasionar perda óssea e aumento do risco de
fraturas. DESCRIÇÃO DE SÉRIE: Foram analisados 100 prontuários do ambulatório de geriatria.
Consideramos como deficiência de vitamina D valor menor que 20ng/ml e insuficiência valor
entre 20-29ng/ml. Setenta e um por cento dos prontuários analisados não apresentavam
dosagem de vitamina D. Entre os 29 pacientes com níveis de vitamina D dosados, 15
apresentavam valor menor que 30ng/ml, sendo 13 mulheres (86,6%) e 2 homens (13,3%).
Dessa forma, 51,7% dos pacientes apresentavam hipovitaminose D. Quarenta por cento desses
pacientes tinham valores de insuficiência (20-29ng/ml), enquanto 60% apresentavam
deficiência (<20ng/ml). A maior parte dos pacientes não foi investigada quanto ao déficit da
vitamina D, porém entre os investigados a prevalência é alta, tornando evidente a importância
da avaliação dessa condição, principalmente nessa faixa etária, possibilitando o tratamento
correto da hipovitaminose e prevenindo complicações potencialmente fatais.
AUTORES: AMBROSIO RODRIGUES BRANDÃO ; HELOISA HELENA SACCHI NOGUEIRA ;
CAROLINE MORALES ; JULIANA ROCHA FALEIROS DO NASCIMENTO ; CYNTHIA BRAGA STOCCO ;
NATHALIA GAMBETA CARACAS;
Instituição: HOSPITAL GERIÁTRICO E DE CONVALESCENTES DOM PEDRO II - IRMANDADE SANTA
CASA DE MISERICÓRDIA DE SP
296
Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
46975 – PREVALÊNCIA DE DOENÇA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES DO AMBULATÓRIO DE
GERIATRIA
Introdução: A doença renal crônica no idoso pode surgir como consequência à comorbidades
pré-existentes muito comuns nessa faixa etária como diabetes mellitus, hipertensão arterial
sistêmica, insuficiência cardíaca, entre outras e, quando presente, está associada a um
aumento do risco cardiovascular e morte. Descrição de série: O presente trabalho trata-se de
um estudo de prevalência de lesão renal crônica analisada através da taxa de filtração
glomerular em ml/min/1.73m² e classificada através de valores estabelecidos pelo guidelines
da National Kidney Foundation. Os dados foram coletados dos prontuários do ambulatório de
geriatria referentes aos últimos três anos. A amostra estudada é composta de 94 pacientes
não acamados, sendo 30 homens e 64 mulheres. A prevalência de doença renal crônica total é
de 87,2% sendo que, destes, 32,9% tem a doença em estadio II, 63,4% em estádio III e 3,7% em
estadio IV. Nenhum paciente apresentou estadio V (ou terminal) da doença. Torna-se evidente
que a prevalência da patologia é bastante expressiva e, portanto, há uma grande relevância
em monitorar os parâmetros laboratoriais e acompanhar a evolução da doença renal nos
idosos no intuito de retardar a sua progressão.
AUTORES: AMBROSIO RODRIGUES BRANDÃO ; HELOISA HELENA SACCHI NOGUEIRA ;
CAROLINE MORALES ; JULIANA ROCHA FALEIROS DO NASCIMENTO ; CYNTHIA BRAGA STOCCO ;
NATHALIA GAMBETA CARACAS;
Instituição: IRMANDADE SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO
297
Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
46959 – PREVALÊNCIA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA NO AMBULATÓRIO DE
GERIATRIA.
INTRODUÇÃO A hipertensão arterial sistêmica constitui um dos mais importantes problemas
de saúde pública, não só no Brasil, mas também no mundo. A elevação da pressão arterial
representa um fator de risco independente, linear e contínuo para doença cardiovascular. É
responsável por 25 e 40% da etiologia multifatorial da cardiopatia isquêmica e dos acidentes
vasculares cerebrais, respectivamente. A prevalência da hipertensão arterial aumenta com a
idade. Em nosso país, 65% dos idosos são hipertensos, e esta pode atingir 80% em mulheres
acima de 75 anos. A detecção de níveis elevados e sustentados de pressão arterial caracteriza
a hipertensão arterial sistêmica, quando a pressão arterial sistólica for maior ou igual
140mmHg ou pressão arterial diastólica for maior ou igual a 90mmHg, conforme VI Diretrizes
Brasileiras de Hipertensão. DESCRIÇÃO DE SÉRIE Avaliamos a prevalência de hipertensão
arterial sistêmica (H.A.S.) em ambulatório de geriatria. Foram analisados prontuários de 101
pacientes com mais de 60 anos, dos quais 86 (85,14%) tinham o diagnóstico de H.A.S; sendo
que destes 62 (72,1%) são mulheres e 24 (27,9%) homens. Em decorrência da alta prevalência
evidenciada neste grupo, observamos a necessidade de maior atenção para esta faixa etária,
visando o controle pressórico, maior investimento em ações preventivas, bem como a
promoção à saúde.
AUTORES: AMBROSIO RODRIGUES BRANDÃO ; HELOISA HELENA SACCHI NOGUEIRA ;
CAROLINE MORALES ; JULIANA ROCHA FALEIROS DO NASCIMENTO ; CYNTHIA BRAGA STOCCO ;
NATHALIA GAMBETA CARACAS;
Instituição: IRMANDADE SANTA CASA DEMISERICORDIA DE SÃO PAULO
298
Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
46846 – PREVALÊNCIA DE OBESIDADE EM PACIENTES DO AMBULATÓRIO GERAL DE
GERIATRIA
Introdução: Obesidade é o aumento de gordura corporal de etiologia multifatorial que ocorre
em consequência de alterações metabólicas das células adiposas. Além de um transtorno
alimentar é um problema de saúde pública. É considerado uma doença epidêmica responsável
pelo aumento na incidência de doenças crônicas. Tem sido observado o aumento do número
de obesos entre os idosos nos últimos anos, gerando implicações negativas pelo impacto na
qualidade de vida e independência com limitação na execução das atividades de vida diária e
na mobilidade. A obesidade é uma doença que predispõe o desenvolvimento de fatores de
risco cardiovascular e por isso, uma avaliação clínica cuidadosa se faz necessária diante de um
paciente com excesso de peso. Descrição de série: O presente trabalho trata-se de um estudo
da prevalência da obesidade analisada através da avaliação nutricional pelo Índice de Massa
Corpórea. Foram coletados dados de prontuário do ambulatório geral de geriatria e calculadas
as taxas de IMC, sendo considerado obeso o indivíduo que apresenta IMC maior ou igual a
30kg/m2. A amostra estudada é composta de 101 pacientes sendo 31 homens e 70 mulheres.
Chega-se a conclusão que 28,7% dos pacientes têm obesidade, desses 58,6% são mulheres e
41,4% dos obesos são homens. Entre as mulheres 24,3% são obesas e entre os homens 38,7%.
Concluímos assim que porcentagem superior a 25% da obesidade acomete os idosos,
demonstrando a importância da patologia, a necessidade do seguimento, tratamento e
realização de ações que visam a promoção à saúde entre esses indivíduos.
AUTORES: AMBROSIO RODRIGUES BRANDÃO ; HELOISA HELENA SACCHI NOGUEIRA ;
CAROLINE MORALES ; JULIANA ROCHA FALEIROS DO NASCIMENTO ; CYNTHIA BRAGA STOCCO ;
NATHALIA GAMBETA CARACAS;
Instituição: HOSPITAL GERIÁTRICO E DE CONVALESCENTES DOM PEDRO II - IRMANDADE SANTA
CASA DE MISERICÓRDIA DE SP
299
Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
46295 – PREVALÊNCIA DE SINTOMAS CONTÍGUOS À CEFALEIA EM IDOSOS ASSISTIDOS EM
UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE.
A cefaleia é muito prevalente em idosos, sendo frequentemente associada a outros sintomas.
Dessa forma, o estudo buscou abordar os principais sintomas associados à cefaleia,
objetivando analisar a incidência desses a fim de direcionar uma melhor abordagem
diagnóstica e terapêutica dos pacientes.
Estudo transversal e analítico, realizado por
meio da aplicação de 92 questionários em Unidades Básicas de Saúde da cidade de Sobral - CE
a pacientes de ambos os sexos e com idade igual ou superior a 60 anos, com questionamentos
de sintomas associados à cefaleia. Os questionários foram aplicados durante o mês de
fevereiro de 2016, sendo os critérios de exclusão pacientes com menos de 60 anos ou
incapacitados de responder. A apuração dos dados foi feita de maneira independente por 6
pesquisadores.
Dentre os pacientes entrevistados (n=92), 26% (n=24) relataram a
associação da cefaleia com náuseas; 20% (n=19) relataram vertigem; 6% (n=5) com dor
latejante; 6% (n=5) com fotofobia; 6% (n=5) com febre; 4% (n=4) com osmofobia; 1% (n=1)
com fonofobia; e 28% (n=30) não relataram a associação de outros sintomas com a cefaleia.
A maioria dos pacientes (70%) apresenta, frequentemente, a cefaleia associada a um outro
sintoma distinto. Tal fato pode ser indício de outras patologias, sendo de suma importância,
então, uma melhor abordagem desses sintomas, para que, assim, seja realizada uma conduta
diagnóstica e terapêutica adequada ao paciente.
AUTORES: TÚLIO AUGUSTO NOGUEIRA COLARES ; ANDERSON BARBOSA BRAGA ; ESTHER
CARNEIRO VASCONCELOS ; GABRIEL MENDES PORTELLA ; THIAGO CORRÊA DE OLIVEIRA ;
ANTÔNIO LUCAS ARRUDA BORGES;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
300
Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
46337 – PREVENÇÃO DE INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO EM IDOSOS
INSTITUCIONALIZADOS, UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
INTRODUÇÃO: A população geriátrica tem maior risco de contrair infecção do trato urinário
(ITU) devido às mudanças fisiológicas causadas pelo envelhecimento, além disso um dos
principais fatores complicadores da ITU é a institucionalização. MATERIAL E MÉTODOS: O
referido estudo trata-se de uma revisão sistemática realizada nas bases de dados Scielo e
Medline por meio da Biblioteca Virtual de Saúde – BVS, sob a óptica dos seguintes descritores:
“Infecção urinária”, “Institucionalização”, “Profilaxia” . A pesquisa foi realizada com a seguinte
questão norteadora: “Quais as principais medidas profiláticas para evitar infecções do trato
urinário em idosos institucionalizados?”. Os critérios de inclusão foram: artigos na língua
portuguesa e inglesa publicados no período de 2003 a 2015. RESULTADOS: A amostra foi
composta por 22 artigos, de acordo com a literatura dentre os agentes etiológicos o
predominante é a Escherichia coli, responsável por cerca de 90% dos casos de infecção. O
quadro de infecção urinária pode se manifestar com sinais e sintomas de forma atípica,
dificultando o diagnóstico precoce nessa faixa etária e consequentemente a instituição da
terapêutica. Portanto, os profissionais de saúde devem ficar atentos para maior possibilidade
de processos infecciosos na terceira idade, assim como, contribuírem para orientações da
referida população para os métodos de prevenção das infecções que pode ser obtida,
principalmente com hidratação, micções frequentes e manter relações sexuais protegidas.
CONCLUSÃO: Dessa forma, percebeu-se que adquirir hábitos de vida saudável é a melhor
forma de prevenção para ITU em idosos institucionalizados.
AUTORES: KAYNAN BEZERRA DE LIMA ; MARCEL AUREO FARIAS MOREIRA ; MATEUS ALVES
MELQUIADES DE LIMA ; HANNA BEATRIZ DA SILVA ANDRADE ; ANIO IVAN HOLANDA LIMA ;
JOSÉ LEONARDO DA SILVEIRA MORAIS;
Instituição: UNIFOR
301
Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
46298 – PROCURA DE ATENDIMENTO MÉDICO POR IDOSOS DEVIDO À CEFALEIA.
A cefaleia é um sintoma muito prevalente em idosos, podendo ser o indício de outras
patologias. O estudo buscou analisar a busca por auxílio médico em consequência desse
sintoma, a fim de verificar se há negligência da cefaleia por parte dos idosos.
Estudo
transversal e analítico, realizado por meio da aplicação de 92 questionários em Unidades
Básicas de Saúde da cidade de Sobral - CE a pacientes de ambos os sexos e com idade igual ou
superior a 60 anos, com questionamentos alusivos à procura por assistência médica em
decorrência de cefaleias. Os questionários foram aplicados durante o mês de fevereiro de
2016, sendo os critérios de exclusão pacientes com menos de 60 anos ou incapacitados de
responder. A apuração dos dados foi feita de maneira independente por 6 pesquisadores.
Dentre os pacientes entrevistados (n=92), 38% (n=35) relataram ter buscado assistência
médica em decorrência de cefaleias no mínimo uma vez, enquanto 62% (n=57) destes
relataram nunca ter procurado qualquer tipo de assistência pelo sintoma.
A maior parte
dos pacientes (62%) nunca buscou uma investigação da origem do sintoma apresentado. Este
dado revela um grande número de pacientes que podem ter apresentado cefaleia como
sintoma secundário a outras patologias que têm potencial de serem graves, sendo, portanto,
imprescindível uma avaliação médica para investigação minuciosa de modo a isolar o sintoma
de possíveis patologias associadas.
AUTORES: TÚLIO AUGUSTO NOGUEIRA COLARES ; ANDERSON BARBOSA BRAGA ; ESTHER
CARNEIRO VASCONCELOS ; GABRIEL MENDES PORTELLA ; THIAGO CORRÊA DE OLIVEIRA ;
ANTÔNIO LUCAS ARRUDA BORGES;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
302
Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
46584 – PROGRAMA DE ENVELHECIMENTO ATIVO: SUA IMPORTÂNCIA SOB A VISÃO
QUALITATIVA DE IDOSOS
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A proposta de Envelhecimento Ativo objetiva aumentar a
expectativa de vida e sua qualidade, tornando também o idoso socialmente participativo. Para
verificar os efeitos desse processo é importante ouvir a opinião dos idosos. O objetivo deste
estudo é analisar através de metodologia qualitativa a opinião dos idosos participantes de um
Programa de Envelhecimento Ativo (PEA) conduzido por acadêmicos de Medicina. MÉTODO:
Este estudo adotou uma postura fenomenológica. A amostra constituiu-se de 10 idosos
participantes do projeto, reunidos após a quinta sessão do projeto, em uma Unidade Básica de
Saúde. Os dados foram colhidos através de entrevista constituída de 4 perguntas, 3 de livre
resposta e 1 objetiva, gravadas com consentimento do entrevistado e submetidos a análise
hermenêutica pela equipe de pesquisa. RESULTADOS: Quando se questionou o significado de
envelhecimento ativo, a resposta predominante abordou realização de atividades físicas e
adoção de uma alimentação balanceada, aspectos diante dos quais a totalidade do grupo
afirmou estar envelhecendo ativamente. Sobre a importância do grupo de idosos para os
participantes, relatou-se a criação de um ambiente de amizade e descontração,
proporcionando bem-estar. A atuação dos estudantes de Medicina foi vista como
oportunidade de aprender e sanar dúvidas sobre saúde e envelhecimento saudável.
CONCLUSÕES: Estimular a participação ativa do idoso em seu processo de envelhecimento e
instruí-lo sobre a melhor forma de atuar nesse sentido mostram-se ações eficazes em
proporcionar bem-estar, confiança e melhor qualidade de vida. Ressalta-se, porém, que a visão
sobre envelhecer ativamente foi limitada, circunscrita a cuidados com saúde e alimentação,
ignorando sua função social.
AUTORES: HIROKI SHINKAI ; THAYS ARAÚJO FREIRE ; RAIMUNDO ARAGÃO AIRES CARNEIRO ;
AMANDA FERREIRA FONTELES ; LARA ARAGÃO MACHADO ; ÉRICA BEZERRA DE ALMEIDA ;
THIAGO DIRCEU GALDINO SARAIVA;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
303
Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
45782 – PROLONGAMENTO DO INTERVALO QT CORRIGIDO EM PACIENTES IDOSOS
ASSISTIDOS EM UM HOSPITAL FILANTRÓPICO DE VITÓRIA – ESPÍRITO SANTO
O prolongamento do intervalo QTc é forte preditor de mortalidade por doença cardiovascular
e o uso medicamentos podem levar a esse distúrbio. O objetivo deste estudo foi conhecer a
frequência do prolongamento do intervalo QTc na amostra e correlacioná-los aos fármacos de
uso continuo. É um estudo observacional, tipo corte transversal, de 164 pacientes idosos
atendidos ambulatorialmente ou internados no Hospital Santa Casa de Misericórdia de Vitória.
Todos pacientes realizaram exame eletrocardiográfico com aparelho digital e investigado os
medicamentos em uso. Os valores de QTc foram avaliados pela fórmula de Bazett [QTc = QT
encontrado / ? (intervalo R-R)], valores superiores a 450 mseg para homens e 470 mseg para
mulheres foram considerados patológicos (QTc longo) e valores superiores a 500 mseg
considerados de risco para ambos os gêneros. Para comparação foi usado o teste exato de
Fisher ou Qui-quadrado. Como resultados obtivemos dos 164 pacientes com 75±8 anos de
idade, 53,5% dos pacientes faziam uso de fármacos risco de prolongamento do intervalo QTc,
106 pacientes (61,3%) apresentavam 1 a 2 fatores de risco e 41 (23,7%) 3 ou mais fatores.
Encontramos 20,7,% (34) pacientes com intervalo QTc longo, sendo 54,5% faziam uso de pelo
menos um fármaco de risco. 10,4% (17) dos pacientes apresentavam QTc de risco (> 500
mseg). Encontramos alta frequência de pacientes com alto fator de risco e com intervalo QTc
prolongado, sendo que uma parcela considerável (54,5%) encontravam em uso de pelo menos
um fármaco que pode agravar e levar a risco de vida.
AUTORES: ALESSANDRA TIEPPO ; ANA ELIZE TURINI ; FERNANDA DOS SANTOS LINHARES ;
GIULIANA TONANI BOLLIS ; NEREIDA FERRAZ VIEIRA DO PRADO ; RENATO LIRIO MORELATO;
Instituição: SERVIÇO DE GERIATRIA DO HOSPITAL SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE VIÓRIA
304
Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
46022 – RASTREAMENTO DOS SINTOMAS DA DEPRESSÃO NOS IDOSOS
Justificativa: A cada ano, o histórico de depressão entre a população aumenta
consideravelmente, e dentro desta população depressiva esta os idosos, tornando-se um dado
preocupante para a saúde pública. Objetivos: Verificar os principais fatores causadores da
depressão nos idosos e principais sintomas de depressão nesta faixa etária. Método: A
pesquisa foi realizada por meio da Biblioteca Virtual em Saúde, utilizando-se os seguintes
descritores: Idoso, Depressão, Doenças Crônicas, cruzados pelo booleano AND. Incluíram-se os
artigos dos cinco últimos anos, disponíveis na integra em língua portuguesa, selecionando-se
15 artigos. Resultados: Quando aos fatores causadores da depressão, foram os principais
apontados pelos artigos: Viuvez, Perda Financeira, Decorrência de outras doenças e Uso de
Medicações indevidamente. Os principais sintomas relacionados à depressão no idoso foram:
Fadiga, Desesperança, Sentimento da tristeza, Falta de Motivação, Desesperança e Angustia.
Conclusões: Considera-se importante a integração e a participação da família e amigos nessa
fase em que as forças já se tornam bem menor em consequência de muita luta inerentes a
vida.
AUTORES: FRANCISCO HENRIQUE GONÇALVES OLIVEIRA ; RAFAELA CAROLINI DE OLIVEIRA
TÁVORA ; DARRIELLE GOMES ALVES MORORÓ ; PÂMELA CAMPELO PAIVA ; ANA BEATRIZ
DIÓGENES CAVALCANTE ; LILIANE SIQUEIRA DOURADO;
Instituição: FACULDADE TERRA NORDESTE - FATENE
305
Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
46317 – RELAÇÃO DO CONSUMO DO TABACO E DO ÁLCOOL EM PACIENTES QUE
APRESENTAM CEFALEIA.
A cefaleia é um sintoma muito prevalente em idosos de nosso meio, causando prejuízo na
qualidade de vida e na produtividade de muitos dessa faixa etária. Dessa forma, o estudo
objetiva analisar a relação entre o consumo de drogas lícitas (álcool e tabaco) com a incidência
de cefaleia em pacientes idosos. Estudo transversal e analítico, realizado por meio da aplicação
de 92 questionários em Unidades Básicas de Saúde da cidade de Sobral - CE a pacientes de
ambos os sexos e com idade igual ou superior a 60 anos, com questionamentos de sintomas
associados à cefaleia. Os questionários foram aplicados durante o mês de fevereiro de 2016,
sendo os critérios de exclusão pacientes com menos de 60 anos ou incapacitados de
responder. A apuração dos dados foi feita de maneira independente por 6 pesquisadores.
Dentre a população entrevistada que refere casos de cefaleia (n=92), 26% (n=24) faz uso
frequente de bebidas alcoólicas, enquanto 74% (n=68) negou uso dessa droga. No que se
refere ao tabaco, 40% (n=37) relatou ser fumante, enquanto 60% (n=55) negou uso da droga.
De acordo com os dados obtidos na pesquisa, dos idosos entrevistados apenas uma pequena
porcentagem fazia uso de álcool ou tabaco (26% e 40%, respectivamente). Portanto, o uso
desse tipo de droga não parece ter relação direta isolada com a ocorrência da cefaleia, embora
estudos com maiores populações em diferentes meios se façam necessários para estabelecer
alguma relação causal entre o uso de álcool e tabaco com a ocorrência da cefaleia, a fim de
correlacioná-los.
AUTORES: TÚLIO AUGUSTO NOGUEIRA COLARES ; ANDERSON BARBOSA BRAGA ; ESTHER
CARNEIRO VASCONCELOS ; GABRIEL MENDES PORTELLA ; THIAGO CORRÊA DE OLIVEIRA ;
ANTÔNIO LUCAS ARRUDA BORGES;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
306
Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
46858 – SATURAÇÃO PERIFÉRICA DE OXIGÊNIO EM UNIDADES DE CUIDADO A IDOSOS EM
INSTITUIÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS
Justificativa e Objetivos: A população de idosos no Brasil vem atingindo índices crescentes com
projeções de triplicar nos próximos 20 anos. Comorbidades tendem a aumentar com a
longevidade. Existe uma desarmonia importante na assistência ao idoso no Brasil quando se
compara serviços públicos e privados devido às condições socioeconômicas e culturas
divergentes. Oximetria de pulso é considerada o quinto sinal vital e auxilia na detecção
precoce da hipoxemia. A saturação periférica de oxigênio (SpO2) demonstra diferença de
acordo com a faixa etária, coloração da pele e algumas comorbidades. Nosso objetivo foi
comparar a SpO2 em idosos em serviços públicos e privados e avaliar se existe diferença entre
as instituições. Métodos: Estudo transversal, realizado em três instituições de cuidados à
saúde do idoso (uma privada e duas públicas) no município de Aracaju, de junho 2015 à março
2016, em idosos estáveis, maiores de 60 anos, escolhidos aleatoriamente. A SpO2 através do
oxímetro de pulso portátil foi realizada com 2 minutos. Resultados: Foram avaliados 100
pacientes. Destes 51 (51%) foram da instituição privada. A média de idade da instituição
privada foi 79±7,27 anos e nas públicas 83,53±7,789 anos, com diferenças significavas (p ?
0,003). A SpO2 na instituição privada foi 95,92±1,48 % e nas públicas 96±1,31%, não havendo
diferenças significavas entre a SpO2 entre os serviços públicos e privado (p= 0,78). Conclusão:
A SpO2 em ambas instituições são maiores que 95 %, em idosos estáveis, não havendo
diferença significativa entre as instituições apesar da faixa etária maior nas instituições
publicas.
AUTORES: LUANA BRANDAO BARBOSA ; NATHÁLIA COSTA MONTEIRO ; JULIANA SILVA
SANTANA ; JOÃO GUILHERME DE CARVALHO NETO ; ISADORA SOUZA MACHADO ; SAULO
MAIA D´AVILA MELO;
Instituição: ESPAÇO ATIVO GERIATRIA INTEGRADA
307
Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
46872 – SATURAÇÃO PERIFÉRICA DE OXIGÊNIO NA TERCEIRA IDADE
Justificativa e Objetivos: A população idosa está em constante crescimento, com várias
comorbidades, sendo responsabilidade dos médicos priorizarem o diagnóstico precoce.
Atualmente, a oximetria de pulso é considerada o quinto sinal vital e auxilia na detecção
precoce da hipoxemia. Desconhece-se, a existência de pesquisas envolvendo a avaliação da
saturação periférica de oxigênio (SpO2) em idosos estáveis, a nível ambulatorial. O presente
estudo tem como objetivos determinar a SpO2 em unidades de cuidados a idosos e avaliar
qual o melhor tempo para esta mensuração. Métodos: Estudo transversal, realizado em três
instituições de cuidados à saúde do idoso (uma privada e duas públicas) no município de
Aracaju, de junho 2015 à março 2016, realizada em idosos estáveis, maiores de 60 anos,
escolhidos aleatoriamente. A SpO2 através do oxímetro de pulso portátil foi realizada em três
diferentes tempos (30 segundos, 1 e 2 minutos). Resultados: Foram avaliados 100 pacientes,
73 (73%) eram mulheres. A média da idade foi 81,22±7,83 anos (IC95%:79,67-82,77). A SpO2
em 30 segundos foi 95,70±2,46 % (IC95%:95,21-96,19), com 1 minuto 95,89±1,52 % (IC95%
95,49-96,10) e com 2 minutos 95,96±1,39 % (IC 95% 95,68-96,24). Apesar da SpO2 em 2
minutos ser a de maior valor, não houve diferença significativa entre os tempos mensurados.
Conclusão: A SpO2 se coloca como um importante sinal vital na avaliada rotineira em idosos
estáveis, ficando acima de 95% nos três tempos avaliados, sem diferença significativa entre os
mesmos, podendo a SpO2 ser mensurada a partir de 30 segundos em idosos estáveis.
AUTORES: LUANA BRANDAO BARBOSA ; NATHÁLIA COSTA MONTEIRO ; JULIANA SILVA
SANTANA ; JOÃO GUILHERME DE CARVALHO NETO ; RACHEL CHOUCAIR FERREIRA ; SAULO
MAIA D´AVILA MELO;
Instituição: ESPAÇO ATIVO GERIATRIA INTEGRADA
308
Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
46303 – TUBERCULOSE EM IDOSOS NO CONTEXTO BRASILEIRO: UMA REVISÃO INTEGRATIVA.
Introdução: A tuberculose é uma doença infecto-contagiosa que afeta principalmente as vias
respiratórias. Anualmente, notificam-se cerca de 6 milhões de novos casos no mundo. No
Brasil, tal enfermidade é um sério problema de saúde pública, sendo mais grave quando
acomete os indivíduos idosos, devido a sua menor eficácia do sistema imunitário. Material e
Métodos: O referido estudo trata-se de uma revisão integrativa realizada sob a óptica dos
seguintes descritores: "Tuberculose no Idoso". A pesquisa foi realizada com a seguinte questão
norteadora: "Qual a relevância da tuberculose para o estudo geriátrico?". Os critérios de
inclusão foram: artigos na língua portuguesa e inglesa sendo os estudos realizados no Brasil no
período de 2011-2015, cujas pesquisas estivessem disponíveis como texto completo na
plataforma Biblioteca Virtual de Saúde - BVS. Resultados: Foram selecionados 20 artigos. Não
houve necessidade da aprovação de um comitê de ética. É de fundamental importância o
diagnóstico precoce da tuberculose em indivíduos idosos, pois isso favorece um atendimento e
um acompanhamento mais eficiente para esses indivíduos. Verificou-se, em estudos realizados
em pacientes tuberculosos, uma considerável quantidade de idosos nesse grupo, logo é
preciso enfatizar o cuidado direcionado a essa classe etária. Conclusões: É fundamental,
portanto, que se entenda a relevância do entendimento da Tuberculose, principalmente
quando se afeta os idosos. Deve-se utilizar ferramentas e variáveis adequadas, com o fito de
facilitar a identificação e um posterior tratamento da doença, visto que, sua
imunossenescência os tornam mais suscetíveis à letalidade.
AUTORES: KAYNAN BEZERRA DE LIMA ; MARCEL AUREO FARIAS MOREIRA ; MATEUS ALVES
MELQUIADES DE LIMA ; HANNA BEATRIZ DA SILVA ANDRADE ; ANIO IVAN HOLANDA LIMA ;
JOSÉ LEONARDO DA SILVEIRA MORAIS;
Instituição: UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
309
Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
46304 – VULNERABILIDADE SOCIAL DA DOENÇA DE ALZHEIMER NO IDOSO: UMA REVISÃO
INTEGRATIVA.
Introdução: A doença de Alzheimer é uma doença incurável, que se agrava com o tempo,
contudo faz-se necessário o tratamento para amenizar os sintomas e, com isso, melhorar a
saúde do idoso. A doença pode se apresentar como demência ou com a perda das funções
cognitivas, como atenção, memória, linguagem e orientação. Relacionado a tal enfermidade,
os direitos das pessoas idosas de adquirirem medicamentos para o tratamento da doença de
Alzheimer, assim como a necessidade, em alguns casos, do uso de fraudas, é desrespeitado
com frequência, fazendo com que se busque judicialmente a efetivação desses direitos. Tal
vulnerabilidade deve ser evitada, com o fito de proporcionar benefícios aos idosos como a
melhoria da sua saúde, por meio da garantia de seus direitos. Material e Métodos: O referido
estudo trata-se de uma revisão integrativa realizada na base de dados Medline e Scielo por
meio da Biblioteca Virtual de Saúde - BVS, sob a óptica dos seguintes descritores: ‘’Doença de
Alzheimer’’, ‘’Geriatria’’. Os critérios de inclusão foram: artigos na língua portuguesa e estudos
realizados no contexto brasileiro. Resultados e discussões: É fundamental que se compreenda
a relevância de se garantir os direitos à saúde do idoso com a doença de Alzheimer, visto que
tal grupo se encontra bastante fragilizado, tanto pela faixa etária, quanto pela doença. Estudos
mostram a existência de diversas ações judiciais em que idosos com doença de Alzheimer
reivindicam seus direitos necessários às suas condições de vida. Conclusões: Devido a esses
fatos, é de fundamental importância que haja o cumprimento da legislação vigente, levando a
redução do número de casos judiciais, assim como se compreenda a gravidade desta doença,
para que os processos ocorram de uma forma rápida, proporcionando, assim, a atenuação da
vulnerabilidade do idoso com doença de Alzheimer.
AUTORES: KAYNAN BEZERRA DE LIMA ; MARCEL AUREO FARIAS MOREIRA ; MATEUS ALVES
MELQUIADES DE LIMA ; HANNA BEATRIZ DA SILVA ANDRADE ; ANIO IVAN HOLANDA LIMA ;
JOSÉ LEONARDO DA SILVEIRA MORAIS;
Instituição: UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
310
11.
Promoção à Saúde
Geriatria – Promoção à Saúde
Modalidade: Pôster Físico
46623 – A ASSOCIAÇÃO ENTRE DELIRIUM E INFECÇÃO ATIVA EM UM HOSPITAL
UNIVERSITÁRIO
Justificativa e objetivos: Os custos gerados ao sistema de saúde devido ao delirium causam um
impacto relevante no sistema de saúde. As taxas de mortalidade associadas ao delirium são
tão elevadas quanto as associadas ao infarto agudo do miocárdio ou à sepse. A mortalidade
em um ano de seguimento após a alta hospitalar também é alta. Pode ser a única
manifestação de uma doença orgânica grave. Sabendo que a infecção é um dos fatores
precipitantes, esse estudo busca a prevalência de doenças infecciosas em pacientes com
delirium. Método: Estudo transversal em que participaram pacientes acima de 65 anos que
estiveram internados nas enfermarias de um hospital universitário no período de julho de
2014, durante 30 dias corridos. O instrumento utilizado é um check-list aplicado junto ao CAM
em 86 pacientes. A análise descritiva foi realizada através do programa “Statistic Package for
Social Sciences (SPSS) for Windows”, versão 17.0 (SPSS, 2010). Resultados: Dos 33 pacientes
que apresentaram infecção em algum sítio do organismo, 13 (39,4%) apresentaram algum
episódio de delirium enquanto os outros 20 (60,6%) não (RR 3,21, IC 1,36 - 7,60, p=0,004); já
dos 49 pacientes que apresentaram nenhuma infecção, 6 (12,2%) apresentaram algum
episódio de delirium, enquanto que 43 (87,8%) não. Conclusões: A presença de infecção ativa
é significante para o desenvolvimento de delirium de forma que é necessária uma maior
vigilância e controle de infecções, agindo rapidamente no diagnóstico e tratamento.
AUTORES: AMANDA BAPTISTA ARANHA ; YNGRA BASTOS MESQUITA MINORA DE ALMEIDA ;
DYEGO LEANDO BEZERRA DE SOUZA ; JOÃO VICTOR DE SOUSA CABRAL ; MÔNICA ÚRSULA
FIGUERÊDO SALES ; MARLON CÉSAR MELO DE SOUZA FILHO;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
311
Geriatria – Promoção à Saúde
Modalidade: Pôster Físico
45825 – A IMPORTÂNCIA DA ENFERMAGEM NA SAÚDE DO HOMEM- PREVENÇÃO DO
CÂNCER DE PRÓSTATA
INTRODUÇÃO: O câncer de próstata é considerado o câncer da terceira idade, uma vez que
cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos. A última estimativa
mundial apontou o câncer de próstata como sendo o segundo tipo mais frequente em
homens. A partir disso nasce o questionamento sobre quais as ações necessárias que o
enfermeiro pode colaborar para a prevenção desse câncer. OBJETIVOS: Descrever e Ressaltar a
importância do enfermeiro na promoção da saúde do homem focando nas medidas de
prevenção, identificando métodos utilizados pela enfermagem no processo de orientação aos
homens no momento da consulta de enfermagem,e se há uma procura do atendimento da
atenção básica por esse público. METODOLOGIA: Revisão integrativa. Foram encontrados 12
artigos na biblioteca SciELO (ScientificElectronic Library onLine). Critérios de inclusão: estudos
que abordem a temática “Assistência de enfermagem e saúde do homem” e “Enfermagem na
prevenção do câncer de próstata”, publicados no período de 2007 a 2015 no idioma
português. RESULTADOS: A análise dos artigos permitiu identificar que todos eles abordam
ações a serem executadas na assistência em saúde no que diz respeito ao público masculino,
objetivando um melhor resultado na prevenção e promoção da saúde.Detectou-se um grande
desafio do Enfermeiro na consulta de enfermagem estando diretamente relacionado a uma
percepção de resistência por parte dos homens em relação ao seu próprio cuidado,
dificultando o processo de orientação do cuidado. CONCLUSÃO: Nota-se que a partir dos
aspectos analisados precisa surgir iniciativas da enfermagem em abordar esses homens
convencendo-os a tomarem os cuidados na atenção básica, antes da Neoplasia Prostática estar
instalada,de maneira a favorecer o processo de promoção e prevenção em saúde.
AUTORES: AMIRALDO DIAS GAMA ; EDYLANY ALMEIDA DE OLIVEIRA ; ANGEL TAMNA SOUZA
DE SOUZA ; ELLEN JAYANE GOMES FEITOZA ; ANDREZA VANESSA GONÇALVES DE MATOS E
SILVA ; MAIRA BEATRINE DA ROCHA UCHÔA ; WINGRED LOBATO GONÇALVES;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ- UNIFAP
312
Geriatria – Promoção à Saúde
Modalidade: Pôster Físico
46362 – ABORDAGEM A UM PACIENTE IDOSO COM INFECÇÃO DE SÍTIO CIRÚRGICO
Introdução: Dentre os motivos de hospitalização do idoso, ressalta-se a queda que geralmente
ocasiona uma fratura óssea, tornando-se necessária a intervenção cirúrgica como terapêutica.
Nesse contexto, o idoso fica mais susceptível às infecções hospitalares, que são importantes
causas do aumento da morbimortalidade pós-operatória no idoso. Este estudo objetivou
realizar a sistematização da assistência de enfermagem a um paciente idoso com infecção de
sítio cirúrgico. Relato do caso: Trata-se de um estudo descritivo e qualitativo do tipo estudo de
caso, realizado em junho de 2015. O paciente foi avaliado nas Necessidades Humanas Básicas
de Wanda Horta, os diagnósticos de enfermagem realizados pela NANDA, as intervenções
foram estabelecidas pelo NIC e os resultados esperados pelo NOC. A.A.D, 67 anos, sexo
masculino, pardo, divorciado, residente de Catunda (CE), possui 4 filhos, porém mora sozinho
hipertenso. Os diagnósticos de enfermagem encontrados foram: risco de constipação,
deambulação prejudicada, integridade da pele prejudicada, risco de quedas. As intervenções
de enfermagem foram: controle da nutrição, promoção do exercício; cuidados com a pele:
supervisão da pele, cuidados com úlceras de pressão, cuidados com o local de incisão,
cuidados com o repouso no leito,supervisão e segurança. Os resultados de enfermagem foram:
controle de riscos e sintomas, hidratação, desempenho da mecânica corporal, cicatrização de
feridas por primeira intenção, prevenção de quedas. Assim, evidencia-se a importância do
papel do enfermeiro no desenvolvimento das ações de prevenção e controle de infecção e a
educação continuada como estratégia de implementação de medidas eficazes na qualidade do
cuidado.
AUTORES: IASMIM CUNHA MARANGUAPE ; ANTONIA BRUNA FERREIRA BRAGA ; FRANCISCA
MARINICE CARNEIRO ; ANDRÉA CARVALHO ARAÚJO MOREIRA ; ANA NAIARA ALVES DE SOUSA
; ANTÔNIA LETICIA PAIVA RODRIGUES;
Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ
313
Geriatria – Promoção à Saúde
Modalidade: Pôster Físico
46758 – ANÁLISE DAS CONDIÇÕES DE SAÚDE DA POPULAÇÃO IDOSA DO MUNICÍPIO DE
LAGARTO-SE
Justificativa e objetivos: As alterações em saúde que tem relação com a idade resultam de
modificações fisiológicas latentes advindas de fatores como: avanço da idade, presença de
outras doenças, predisposição genética, estilo de vida e condições clínicas em geral. Nessa
realidade, objetiva-se analisar a condição de saúde e a prevalência de doenças na população
idosa do município. Método: Trata-se de um estudo transversal, com dados coletados por
meio de entrevistas realizadas nos domicílios de 420 idosos residentes na área de abrangência
de quatro Unidades Básicas de Saúde (UBS) da zona urbana do município, sendo uma divisão
igualitária entre as microáreas das UBS. Foram aplicados 420 questionários semiestruturados,
envolvendo aspectos sociodemográficos, saúde geral, prevalência de doenças, forma de
diagnóstico numa análise de dados descritiva. Resultados: Observou-se que 84,5% dos
entrevistados avaliou seu estado como “regular” ou “bom” e 0,4% avaliou como “muito ruim”.
Os principais problemas de saúde encontrados foram uso de óculos (63,6%), pressão alta
(50,7%), artrose (24%), doenças do coração (10%), problemas com memória (21,9%) e diabetes
(19,3%). Além disso, 9% dos idoso se internaram numa média de 1,78 vezes ao ano com
duração de 6,64 dias. Conclusões: Houve surpresa quanto a autoavaliação de saúde muito
positiva, visto que a quantidade de comorbidades, incluindo doenças crônicas, é bem
significativa. Essa característica se deve a uma percepção entre os idosos de que a saúde vai
bem além do processo de doenças, ou seja, a manutenção das capacidades funcionais são mais
relevantes e resultam em autoavaliação mais positiva.
AUTORES: FILIPE MIGUEL BRITO FERNANDES DA SILVA ; MARCELO SANTOS LOPES ; KARINE
VACCARO TAKO ; LUCÉLIA COSTA ANDRADE ; MARCIA AMÉLIA BARRETO DE CERQUEIRA
PEREIRA ; HELOYSA MORGANA DE LIMA MARINHO ; ISABEL RIBEIRO SANTANA LOPES;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
314
Geriatria – Promoção à Saúde
Modalidade: Pôster Físico
46294 – ANÁLISE DOS CONHECIMENTOS DE HÁBITOS DE HIGIENE E A RELAÇÃO COM O
CÂNCER DE PÊNIS EM GRUPO DE IDOSOS DE FORTALEZA, CE.
Justificativa e objetivos: O câncer de pênis é uma neoplasia rara, que atinge aproximadamente
1/100.000 homens nos países desenvolvidos. No Brasil e em outros países em
desenvolvimento, nota-se uma alta incidência dessa neoplasia, acometendo principalmente
homens na terceira idade, normalmente entre 50 e 70 anos de idade, com um pico de
incidência na sexta década.Devido a elevada prevalência no Ceará,tal trabalho se propõe a
avaliar os conhecimentos a cerca a higienização e circuncisão e sua relação com câncer de
pênis em uma subpopulação de Fortaleza,CE. Métodos: É um estudo transversal e
quantitativo,com aplicação de questionário a homens maiores de 60 anos,durante atividade
de extensão na cidade de Fortaleza,Ceara. Resultados :Dos 269 entrevistados, 44% afirmaram
ter conhecimento sobre más práticas de higienização na patogênese de tal câncer; 26% negam
saber essa relação e 30% não sabem se existe relação significante.A respeito da fimose como
fator de risco na carcinogênese, 27% dos homens afirmam ter essa informação;24%
acreditavam não ter relação e 49% nem cogitaram que fosse fator de risco para o câncer.
Conclusão: Dessa forma, nota-se que informações para prevenção do câncer de pênis é
fundamental para melhorar prognósticos e reduzir a incidência dessa neoplasia. Faz-se
necessário a elaboração de campanhas públicas de esclarecimento dirigidas ao público
masculino, que na prática percebe-se que a procura assistencial é bem inferior a feminina.
AUTORES: ANA CLARISSE FARIAS PIMENTEL ; JULIANA CAETANO NOGUEIRA ; PAULO RICARDO
PEREIRA ; VICTOR HGO MEDEIROS DE ALENCAR ; JOÃO VICTOR MONTEIRO TAVARES ; PEDRO
THAYLLAN PINHEIRO SILVA;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
315
Geriatria – Promoção à Saúde
Modalidade: Pôster Físico
46706 – ATIVIDADE FÍSICA COMO MEIO DE SOCIALIZAÇÃO EM IDOSOS DEMENCIADOS
INSTITUCIONALIZADOS
Déficits de memória são muito prevalentes em idosos e comprometem de forma importante a
qualidade de vida, a socialização e a saúde física. O objetivo desse estudo foi avaliar a
interação social e a participação de idosos demenciados institucionalizados. A amostra foi
constituída por 30 idosos, residentes em uma ILPI, 8 do sexo masculino e 22 do sexo feminino,
idade média de 87,5±5,1. O protocolo estabelecido foi de atividade física em grupo, por 52
semanas, quatro vezes por semana com duração de 30 minutos, todos os participantes eram
cadeirantes, realizando exercícios com membros superiores, inferiores e abdômen, 3 séries de
10 repetições. Nenhum idoso foi excluído, sendo elucidado que o importante era a
participação independente da realização completa, respeitando as limitações individuais. Dos
participantes, houve 7 óbitos e 3 transferências. Evidenciamos o envolvimento do grupo,
sempre prontos para o início das atividades e mesmo questionando, tem ginástica hoje? Com
o progresso do grupo foi possível instituir novos exercícios, bem como aumentar a velocidade
e diminuir o tempo de descanso. A pratica com esse grupo demonstrou imenso envolvimento
dos participantes, ora corrigindo seus pares, ora se divertindo entre eles, demonstrando a
criação de um forte vínculo. Os dados obtidos neste estudo sugerem que a idade ou a
demência não representa um obstáculo a pratica do exercício físico regular. A participação em
um programa de exercícios físicos sistematizado, pode ser visto como uma alternativa não
medicamentosa para a melhora das funções musculoesqueléticas e principalmente para uma
melhor interação entre idosos demenciados.
AUTORES: RENATA FIRPO RODRIGUES MEDEIROS ; AUDREY ANDRADE BERTOLINI ; ROBERTA C
SERIACOPI NEUMANN ; ANA LUCIA ALVES;
Instituição: LAR SANT`ANA BUTANTÃ / FAC SÃO ROQUE
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Geriatria – Promoção à Saúde
Modalidade: Pôster Físico
45948 – AUTOMEDICAÇÃO ENTRE IDOSOS RIBEIRINHOS DO AMAZONAS - BRASIL
Justificativa/Objetivos: A utilização de medicamentos sem prescrição entre idosos constitui-se
uma epidemia, potencializando os riscos de interações medicamentosas, reações adversas,
intoxicações e resistência microbiana, que pode ser relacionada ao uso conjunto de
medicamentos com diferentes efeitos farmacológicos e pouco conhecimento do paciente
sobre a terapia farmacológica. Objetivou-se descrever o consumo de medicamentos sem
prescrição entre idosos ribeirinhos de Coari - Amazonas. Método: Trata-se de um estudo
transversal, extraído de um projeto maior, desenvolvido nas comunidades ribeirinhas do
município de Coari, Amazonas, entre abril a julho de 2015. Aplicaram-se questionários
composto por questões sociodemográficas, doenças autorreferidas e uso de medicamentos. As
variáveis contínuas foram analisadas conforme suas características de distribuição, média e
desvio padrão, as categóricas, foram analisadas pelo número e percentual. Resultados: Dos
492 indivíduos entrevistados no projeto maior, 56 eram idosos, 41 consumiram
medicamentos, 27 pela automedicação. A prevalência da automedicação foi de (65,8%), 70,4%
eram do sexo masculino, 40,7% analfabetos com o mesmo percentual vivendo com menos de
1 salário mínimo, 55,6% demoram cerca de 3,5 horas no trajeto da comunidade ao serviço de
saúde do município, com distância média de 51,6 km. Percentual elevado dos idosos
ribeirinhos (92,6%) apontou estocar medicamentos na residência. Foram consumidos 37
medicamentos sem prescrição, destacando-se os AINES (62,2%) seguidos dos antimicrobianos
(16,2%). Conclusão: A automedicação foi elevada (6 em cada 10 idosos), oferecendo riscos,
pois pode mascarar doenças, causar reações adversas e resistência microbiana. O acesso aos
serviços de saúde é limitado, o que talvez condicione o uso de medicamentos sem prescrição.
AUTORES: MARCELO HENRIQUE DA SILVA REIS ; FABIANO GAMBÔA DE SOUSA ; JÉSSICA
KAROLINE ALVES PORTUGAL ; HYANA KAMILA FERREIRA DE OLIVEIRA ; ABEL SANTIAGO MURI
GAMA ; SILVIA REGINA SECOLI;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS - ISB
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Geriatria – Promoção à Saúde
Modalidade: Pôster Físico
46616 – AVALIAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO ENTRE DELIRIUM E DÉFICITS SENSORIAIS EM UM
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
Justificativa e objetivos: O delirium é uma condição que pode e deve ser prevenida, além de
diagnosticada e tratada como uma urgência médica pelos profissionais de saúde. Apesar disso,
é uma condição geralmente subdiagnosticada. A prevenção e o tratamento não farmacológico
são essenciais no manejo do delirium, e o déficit sensorial é um dos fatores predisponentes de
fácil correção. Por isso, este estudo visa avaliar a prevalência de déficits visual e auditivo e suas
correções. Método: É uma abordagem transversal que avaliou todos os pacientes acima de 65
anos internados nas enfermarias de um hospital universitário durante todos os dias do mês de
julho de 2014 através de um check-list aplicado junto ao CAM. Para descrever a prevalência
em pacientes com déficits sensoriais e suas correções, foi feita uma análise bivariada com a
associação de fatores relacionados ao desenvolvimento de delirium através do programa
“Statistic Package for Social Sciences (SPSS) for Windows”, versão 17.0 (SPSS, 2010).
Resultados: O check-list foi aplicado em 86 idosos. Houve de forma não significativa mais
delirium nos idosos que apresentavam algum déficit sensorial, visual ou auditivo. Dos 67
idosos com déficit visual, 38,5% (15 pacientes) apresentaram delirium entre os que não
utilizavam lente corretiva, enquanto que 7,1% (2 pacientes) tiveram delirium entre os que
utilizavam lente corretiva (p=0,004). Conclusões: Constatou-se que o não uso de lente
corretiva foi fator de risco para ter delirium nesses idosos com déficit visual e requer contínua
vigilância do uso da lente para se prevenir tal condição.
AUTORES: AMANDA BAPTISTA ARANHA ; YNGRA BASTOS MESQUITA MINORA DE ALMEIDA ;
DYEGO LEANDO BEZERRA DE SOUZA ; MARIA AUGUSTA AZEVEDO DE ARAÚJO ; ADRIANA DE
OLIVEIRA PRAXEDES ; RANNA SANTOS PESSOA;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
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Geriatria – Promoção à Saúde
Modalidade: Pôster Físico
47029 – AVALIAÇÃO DA FUNCIONALIDADE FAMILIAR DE IDOSO NO GRUPO DE PROMOÇÃO A
SAÚDE AOS DIABÉTICOS DE UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE
Justificativa e Objetivo: Os profissionais de saúde, ao envolverem a família no cuidado da
pessoa idosa, devem considerar que algumas doenças como a Diabetes tipo 2 – DM2, por
necessitarem de grandes mudanças no estilo de vida da pessoa diabética, têm o potencial de
desenvolver fatores de risco ao estresse familiar, interferido assim na dinâmica familiar. Diante
de tal contexto, corrobora-se a justificativa desta pesquisa, que tem por objetivo verificar os
índicos de disfunção familiar dos idosos, possibilitando assim uma avaliação dos atendimentos
e a elaboração de um plano terapêutico, caso necessário. Metodologia: Estudo quantitativo
exploratório com aplicação do APGAR de Família nos pacientes maiores de 60 anos do grupo
de diabetes, para verificar a funcionalidade familiar do idoso. Resultado: Foi realizada busca
ativa de todos os pacientes maiores de 60 anos, totalizando 24, e dentre estes, 19 aceitaram
participar da pesquisa. O APGAR familiar abrange 5 questões (Adaptação, Companheirismo,
Desenvolvimento, Afetividade e Capacidade) e sua avaliação é classificada da seguinte
maneira: Somatório de 0 a 4 sugere elevada disfunção familiar; de 5 a 6 pode indicar
moderada disfunção familiar e de 7 a 10 expressa boa funcionalidade familiar. Verificou-se
que: 78,94% dos participantes apresentaram uma boa funcionalidade familiar, 21,05%
apresentaram uma moderada funcionalidade e 0% dos pacientes apresentou elevada
disfunção. Conclusão: Evidenciou-se que a maioria dos participantes são bem amparados por
seus familiares, configurando tal apoio familiar uma excelente ferramenta de enfrentamento
ao DM2 e suas complicações. Entretanto, observou-se dentre os participantes a presença de
moderada funcionalidade familiar, alertando assim para a necessidade de estratégias de
inclusão e sensibilização da família, uma vez que a saúde física e mental do paciente diabético,
especialmente o idoso, está fortemente arraigada ao convívio familiar do mesmo.
AUTORES: AMIRALDO DIAS GAMA ; GABRIELA DE SOUZA AMANAJÁS ; JOSIVANI RODRIGUES
NABIÇA ; ADRIANE STEFANNY ROCHA RIBEIRO ; FRANCINEIDE PEREIRA DA SILVA PENA ; PAULO
CESAR BECKMAN DA SILVA JUNIOR ; TALLITHA BARBOSA DA LUZ;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ
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Geriatria – Promoção à Saúde
Modalidade: Pôster Físico
46840 – AVALIAÇÃO DA PREVALÊNCIA DE PACIENTES IDOSOS HIV POSITIVOS ATENDIDOS NA
UNIDADE DE EMERGÊNCIA EM UM HOSPITAL PÚBLICO DO RIO DE JANEIRO.
- Introdução: A população idosa pode ser acometida por agravos crônicos degenerativos ou
infecciosos, como no caso da AIDS. Dentre os fatores que contribuíram para esse aumento
temos uma melhoria na qualidade de vida e a introdução das drogas que devolveram a estas
pessoas. - Objetivos: Avaliar a prevalência do número de pacientes idosos HIV positivos
internados na emergência em um período dos últimos seis (6) anos. - Material e Métodos: O
levantamento de prontuários pelo CID X-B24-síndrome da imunodeficiência humana - como
causa da internação na unidade de emergência de um Hospital Geral do Rio de Janeiro no
período de 6 anos ( Janeiro/2010 a Janeiro/2016). - Resultados: Encontrado um total de 132
pacientes internados com esse diagnóstico, sendo que 12 pacientes tinham idade maior ou
igual a 60 anos. Destes, dois foram diagnosticados no momento da internação, oito evoluíram
à óbito, três com alta e um com transferência. Na maioria observou-se o uso irregular da
medicação anti retroviral. - Co
AUTORES: MAX KOPTI FAKOURY ; REGINA HELENA LASNEAUX DE NOVAES ; NILO SERGIO
MOTA RITTON ; INARA CANDIDA DA SILVEIRA ; JOSIANE APARECIDA RODRIGUES DE MATTOS
CAMPOS ; ROBISNEY FERREIRA AVELAR;
Instituição: PCMAG / HUGG
320
Geriatria – Promoção à Saúde
Modalidade: Pôster Físico
46314 – AVALIAÇÃO DE IMC ,CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL E GLICEMIA EM IDOSOS
Com o processo de envelhecimento populacional, aumenta-se a necessidade do estudo dos
fatores que incidem sobre a prevalência das doenças crônicas não transmissíveis associadas à
idade. Tem-se demonstrado que o aumento da morbidade e mortalidade por doenças crônicodegenerativas está associado ao excesso de peso, principalmente ao depósito de gordura
abdominal. A circunferência da cintura é uma medida antropométrica capaz de estimar a
gordura abdominal e tem estreita correlação com IMC (Índice de Massa Corporal) além de ser
um importante preditor de dislipidemia, hipertensão e síndrome metabólica. Objetivou-se
avaliar o IMC e glicemia e circunferência abdominal de idosos que visitaram o “Museu Do
Diabetes”. Estudo transversal e quantitativo realizado através de dados obtidos pela aplicação
de questionários para 36 idosos durante uma exposição sobre história do Diabetes.
Verificando-se a idade dos integrantes da pesquisa, percebemos que a idade média entre os
homens foi de 67,8 anos e entre as mulheres de 67,41 anos. A maioria dos idosos (63,8%)
apresentou Índice de Massa Corporal (IMC) acima dos valores normais, de 26 a 32 . Já outro
grupo (36,2%) está com IMC dentro dos valores normais. 13,79% apresentou valores
glicêmicos acima de 200 na glicemia capilar. 63,6% das mulheres estão com a circunferência
abdominal >80 cm e 53,8% dos homens >94 cm. A avaliação antropométrica do idoso é de
extrema importância para a identificação das alterações que acompanham o envelhecimento.
Conclui-se, diante destes resultados, que a maioria dos idosos da pesquisa apresentou IMC
acima do recomendado em associação com circunferência abdominal muito elevada, fator de
risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Dessa forma, é importante o
desenvolvimento de medidas preventivas e intervenções visando ao controle da obesidade e
das DCNT.
AUTORES: CAMILA SANTOS REIS ; PATRÍCIA SOLANO FEITOSA ; DEBORA PAIVA PINHEIRO ;
LUANA MENEZES AGOSTINHO ; EDUARDO RODRIGUES MOTA ; LUANA TAYNÁ DE OLIVEIRA
MONTEIRO;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
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Geriatria – Promoção à Saúde
Modalidade: Pôster Físico
47025 – AVALIAÇÃO DO EQUILÍBRIO E DO RISCO DE QUEDAS EM IDOSOS DA COMUNIDADE
DA CIDADE DE GOIÂNIA
Justificativa:O envelhecimento da população e sua forte relação com o risco de quedas, reforça
a necessidade de conhecer as características e condições de saúde dos idosos paraa prevenção
de quedas e complicações.Objetivos:Descrever o equilíbrio e o risco de quedas e comparar o
risco de quedas com variáveis socioeconômicas e equilíbrio de idosos.Método:Estudo
transversal comidososmatriculados em uma das duas Universidades Abertas à Terceira Idade
de Goiânia (GO). Foram coletados dados de caracterização geral e aplicados o TimedUpand
Go(equilíbrio) e a Escala de Berg(risco de quedas).Resultados:110 idosos, a maioria do sexo
feminino (90%, n=99),com companheiro(a) (66%, n=60)ecom no mínimo ensino médio (61,7%,
n=68).Otempo médio do TUG foi de 8,8±2,3 segundos,(80,9%, n=89)apresentaram
desempenho normal (? 10 segundos)e (19,1%, n=21) apresentaram desempenho normal para
idosos frágeis ou com deficiência,mas que são independentes na maioria das atividades de
vida diária(10,01 a 20 segundos).Na avaliação do risco de quedas a média foi de 53,9±2,6
pontos, (98,2%, n=108) apresentou pontuação maior 45 pontos (baixo risco de quedas).Os que
conseguiram permanecer sobre uma perna apresentaram melhor equilíbrio (p=0,029); os
commenores pontuações na escala de Berg também apresentarampior equilíbrio
(p=0,029).Não houveram outras diferenças significativas.Conclusões:A maioria dos idosos
apresentou desempenho normal e um baixo risco de quedas.Os que permaneceram em pé
sobre uma perna e com melhor equilíbrio,tiveram menor risco de quedas.
AUTORES: PRISCILA VALVERDE DE OLIVEIRA VITORINO ; CAMILLA MONTEIRO ALVES ; RAYNE
RAMOS FAGUNDES ; RAPHAELA GONÇALVES DA SILVA ; ESTELAMARIS TRONCO MONEGO ;
NARAIANA DE OLIVEIRA TAVARES;
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIAS (PUC GOIÁS)
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Geriatria – Promoção à Saúde
Modalidade: Pôster Físico
47022 – AVALIAÇÃO GERIÁTRICA AMPLA E O ENVELHECIMENTO ATIVO NA ATENÇÃO
PRIMÁRIA: REVISÃO DE LITERATURA
Justificativa e Objetivos: O processo de envelhecimento é caracterizado por um conjunto de
alterações fisiológicas que culminam com uma maior suscetibilidade a intempéries do
ambiente. Atualmente, o envelhecimento populacional trata-se de uma realidade e suscita o
desenvolvimento de estratégias que permitam que este se dê satisfatoriamente e com
qualidade. A Atenção Primária em Saúde, norteada pelos princípios da integralidade, acesso e
vínculo, motiva a adoção de métodos mais abrangentes de avaliação, entre estes, a Avaliação
Geriátrica Ampla. O presente trabalho objetiva analisar, através do estudo bibliográfico da
literatura, os artigos publicados sobre o tema da Avaliação Global do Idoso e sua aplicação no
contexto da Atenção Primária para a promoção do envelhecimento saudável. Método: Este
estudo procurou revisar o histórico, utilização e adaptação dos instrumentos de avaliação do
idoso em livros, textos e nas bases de dados do Portal da Capes e Biblioteca Virtual em Saúde
nos idiomas inglês, português e espanhol. Resultados: Os resultados apontam que história e
exame físico são insuficientes para o levantamento dos múltiplos aspectos que devem ser
abordados no acompanhamento do idoso, sendo a Avaliação Geriátrica Ampla um instrumento
eficiente e estruturado que permite o diagnóstico funcional do individuo, apesar de ainda
pouco aplicado no contexto da Atenção Primária. Conclusão: O descontrole no
acompanhamento da população idosa tem implicações importantes, de modo que utilizar
instrumentos adequados é essencial para garantir o envelhecimento ativo. O presente
trabalho suscitará a aplicação do instrumento de Avaliação Geriátrica Ampla em Equipe de
Atenção Primária em Saúde com posterior publicação de outras produções.
AUTORES: RAFAELA YASMINE DE SOUSA FERREIRA ; MARCO TÚLIO AGUIAR MOURÃO RIBEIRO;
Instituição: ESCOLA DE SAÚDE PUBLICA
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Geriatria – Promoção à Saúde
Modalidade: Pôster Físico
46539 – BENEFICIO DA PRÁTICA REGULAR DE EXERCÍCIOS FÍSICOS NA PRESERVAÇÃO DA
FLUÊNCIA VERBAL EM IDOSOS
Justificativa e Objetivos: Diversas funções cognitivas do idoso tendem a sofrer declínio natural.
Entretanto, estudos mostram que a prática de atividade física pode retardar essa perda,
preservando a fluência verbal, por exemplo. Esse estudo busca explorar quantitativamente
resultados de um teste de fluência verbal semântica aplicado em idosos engajados em
programa de envelhecimento ativo desenvolvido no norte cearense. Método: Estudo
descritivo e transversal com amostragem não probabilística de 10 pessoas retirada da
população de um dos dois grupos de idosos ativos em uma cidade interiorana. Os participantes
assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido. O instrumento utilizado foi o teste
de fluência verbal, que analisa as funções neuropsicológicas de armazenamento, recuperação
e processamento de memória semântica, solicitando ao idoso dizer o maior número de
animais possível em 1 minuto. Resultados: No grupo que possuía menos de 8 anos de ensino,
apenas 2 indivíduos cumpriram o mínimo estabelecido de 9 animais diferentes no teste de
fluência verbal, reconhecendo 15 e 18 animais. O restante (n=6) soube dizer uma média de 6,6
animais. Já o grupo com 8 ou mais anos de estudo (n=2), apenas um superou a média de 13
animais, verbalizando 14 animais; enquanto o outro só indicou 8 animais. Conclusões: Idosos
envolvidos com a prática regular de atividades físicas podem obter melhor desempenho das
funções executivas, ajudando a retardar perdas e preservando a fluência verbal. Assim, é
necessário realização de novos estudos para melhor explicar os mecanismos pelos quais o
exercício físico contribui com essa função.
AUTORES: HIROKI SHINKAI ; THAYS ARAÚJO FREIRE ; VITÓRIA MYRIA MOURA ARRUDA
ALCÂNTARA ; AMANDA FERREIRA FONTELES ; DANIEL SANTOS DO NASCIMENTO ; LARA
ARAGÃO MACHADO ; ANDERSON DIAS ARRUDA;
Instituição: UFC
324
Geriatria – Promoção à Saúde
Modalidade: Pôster Físico
47052 – CAPACIDADE FÍSICA E HÁBITOS DE VIDA EM IDOSOS DO AMBULATÓRIO DE
PROMOÇÃO DA SAÚDE - DIGG/UNIFESP-EPM
Justificativa e objetivos: Envelhecimento afeta capacidade física do idoso. Alterações na força
muscular, capacidade aeróbica, mobilidade, e equilíbrio estão envolvidos na perda funcional e
podem ser medidas por testes funcionais. Hábitos de vida, avaliados pelos determinantes
comportamentais do envelhecimento ativo, são importantes fatores mutáveis, que levam ao
aumento da capacidade física e consequente manutenção da funcionalidade. Visando
relacionar determinantes comportamentais com medidas de capacidade física, poderemos
verificar quais hábitos de vida tem maior impacto na capacidade física de idosos. Método:
Coorte retrospectiva, analisando prontuários de 06/2013 a 04/2015. Determinantes
comportamentais: tabagismo, atividade física, alimentação, Saúde oral, etilismo e
polifarmácia. Capacidade física obtida pelos testes: Timed up and GoTest (TUGT), Força de
Preensão Palmar(FPP), Equilíbrio, sentar e levantar 5x e 30s e Step Test. Resultados: Analisados
238 idosos, com média de idade 71,7, predominância de mulheres (77,7%). Através da técnica
estatística da análise fatorial, aplicada aos testes funcionais, e método de k-means, que mede
a variabilidade interna dos grupos, obteve-se 4 grupos homogeneamente distribuídos, tendo o
grupo 1 com melhor capacidade física e o grupo 4 com a pior. Compara-se determinantes
comportamentais e características clínicas entre os grupos. Conclusões: Determinantes
comportamentais tiveram pouca influência na capacidade física de idosos, destacando a
polifarmácia como o principal comportamento preditor de menor funcionalidade. Idade,
número de medicamentos, IMC e o número de comorbidades foi extremamente influente na
capacidade física, o que traz a idéia que os fatores intrínsecos têm maior impacto na
capacidade física que os hábitos de vida em si.
AUTORES: CLINEU DE MELLO ALMADA FILHO ; CARLOS ANDRÉ FREITAS SANTOS ; HANIEL
PASSOS ELLER;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA
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Geriatria – Promoção à Saúde
Modalidade: Pôster Físico
46831 – COMISSÃO DE SAÚDE E BEM-ESTAR: PROMOÇÃO À SAÚDE DO IDOSO E GANHO DE
EXPERIÊNCIA PELOS ACADÊMICOS
Introdução: Com o envelhecimento da população, tem-se visto uma maior preocupação em
relação à qualidade de vida do idoso. Em decorrência disso, tem havido uma proliferação de
universidades e eventos destinados à terceira idade. Esses ambientes, por sua vez,
apresentam-se como meios significativos de troca de experiência entre idosos e acadêmicos.
Dessa forma, visando o auxílio em saúde, bem como em possíveis urgências e emergências, foi
desenvolvida uma comissão para dar suporte aos idosos participantes de encontro de
universidades da terceira idade. Descrição de série: A Comissão foi composta por acadêmicos
da área da saúde, sob supervisão de professores especialistas em geriatria e gerontologia.
Houve o treinamento prévio acerca de primeiros socorros, aferição de glicemia e pressão
arterial, nutrição e hidratação em idosos. A equipe esteve presente em todos os dias do
evento, em um stand destinado a ela. Além do atendimento aos idosos, foram realizadas
orientações, por meio de folhetos e conversas, acerca de como prevenir quedas. A Comissão
foi bastante solicitada durante o evento, atendendo cerca de 150 idosos. As principais queixas
se referiam à hipertensão arterial e desidratação. Por fim, conclui-se que a troca de
experiências ocorrida entre acadêmicos e idosos proporcionou o entendimento acerca da
importância da relação profissional de saúde-paciente, além de proporcionar uma atenção
inicial à saúde dos idosos presentes no evento.
AUTORES: LUIZ SINÉSIO SILVA NETO ; AMANDA ALVES PRADO ; STÉPHANE LIMA RABAHI ;
VITOR CAMPOS KLEIN ; MÁRIO AUGUSTO SILVA PEREIRA ; CLARISSA NUNES BEZERRA DE SÁ;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS
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Geriatria – Promoção à Saúde
Modalidade: Pôster Físico
45747 – DESVENDANDO A SEXUALIDADE NA 3° IDADE: “JOGO DA GARRAFA” ESTRATÉGIA
LÚDICA DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE
INTRODUÇÃO: O envelhecimento é um processo indutivo de várias mudanças no indivíduo,
nomeadamente ao nível físico, mental e social. Estas mudanças tendem a afetar a expressão
da sexualidade, na medida em que a pessoa idosa precisa redefinir alguns objetivos frente aos
novos desafios apresentados pelo processo do envelhecimento, e compreender que a
senescência é apenas mais uma etapa da vida que semelhante às demais, apresenta alguns
acontecimentos que são comuns dessa fase. RELATO DE EXPERIÊCIA: Durante o
desenvolvimento das atividades curriculares Atenção integral à saúde do Adulto e Idoso e
Processos Educativos em Enfermagem I do Curso de Enfermagem da UFPA, elaborou-se uma
ação educativa para idosos com o tema: Sexualidade na 3° idade. No primeiro momento
ocorreu uma roda de perguntas sobre o tema, uma garrafa pet ao centro da roda determinou
o respondente, ao fim das respostas fomentou-se o debate estimulando a participação do
grupo, ocorreram cinco rodadas de perguntas que tiveram como objetivo mostrar que os
idosos têm sim a possibilidade de escolher continuar ou não com sua vida sexual, e que o
envelhecimento não é um impedimento para isso, assim como esclarecê-los quanto às
mudanças hormonais que ocorrem nessa fase e que podem dificultar a atividade sexual. Foi
possível perceber que a atividade influenciou positivamente os idosos em relação à
sexualidade, assim como, na quebra de alguns paradigmas relacionados ao tema. Os
envolvidos mostraram-se participativos e puderam esclarecer suas dúvidas e compartilhar
experiências, contribuindo significativamente com a atividade proposta, bem como
favorecendo o processo educativo transformador.
AUTORES: GABRIELA CAMPOS DE FREITAS FERREIRA ; VICTÓRIA MALCHER SILVA ; GEYSE ALINE
RODRIGUES DIAS ; MÁRCIA MARIA BRAGANÇA LOPES;
Instituição: UFPA
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Geriatria – Promoção à Saúde
Modalidade: Pôster Físico
46545 – EDUCAÇÃO EM SAÚDE COM GRUPO COMUNITÁRIO DE IDOSAS: ALIMENTAÇÃO
SAUDÁVEL E ENVELHECIMENTO ATIVO
Introdução: com o aumento no ritmo de envelhecimento da população brasileira, torna-se
fundamental planejar e desenvolver ações de saúde que possam contribuir com a melhoria da
qualidade de vida dos idosos brasileiros. Objetivou-se descrever a experiência de educação em
saúde a partir de uma oficina educativa, para um grupo de idosas acompanhadas numa UBS,
tendo como eixo problematizador: alimentação saudável e envelhecimento ativo. Relato da
experiência: o presente trabalho trata-se de um relato de experiência educativa com um grupo
de idosa resultante da parceria entre uma Associação Comunitária e uma unidade básica da
Estratégia Saúde da Família. Desenvolvida em maio de 2015, tendo como público-alvo um
grupo de 25 idosas acompanhadas por UBS de Fortaleza. O encontro foi norteado pela
estratégia de oficina, por configurar-se como metodologia ativa. Utilizaram-se ferramentas
lúdicas e construtivas, facilitando a reflexão e construção de saberes entre os acadêmicos e as
participantes. Pôde-se verificar por meio de relatos durante a oficina, que a ingesta de frutas.
Pôde-se verificar, por meio de relatos durante a oficina, que a ingesta de frutas não é hábito
seguido pelas idosas, observou-se ainda o pouco conhecimento acerca dos benefícios e das
propriedades que as frutas têm para garantir o processo de envelhecimento ativo. Em seguida,
tomando por base literaturas pertinentes voltadas para essa prática, foram dispostas
estratégias para a elucidação de informações para esse público. Nesse sentido, a estratégia
educativa em uma perspectiva problematizadora apresentou-se como uma ferramenta
fundamental para empoderamento do grupo acerca da adoção de hábitos alimentares
saudáveis, tendo em vista os benefícios para potencializar o envelhecimento ativo.
AUTORES: FRANCISCO ARICLENE OLIVEIRA ; AVINER MUNIZ DE QUEIROZ ; RACHEL GABRIEL
BASTOS BARBOSA ; NARIANE MONIQUE MENDES DE LIMA ; KARLA MARYANE DE MENEZES
OLIVEIRA; MARIA ISABEL DE OLIVEIRA BRAGA;
Instituição: FACULDADE METROPOLITANA DA GRANDE FORTALEZA - FAMETRO
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Geriatria – Promoção à Saúde
Modalidade: Pôster Físico
46687 – EFEITOS DA REVITALIZAÇÃO GERIÁTRICA COMO FATOR PROTETIVO NA SÍNDROME
DA DESADAPTAÇÃO EM IDOSOS DA COMUNIDADE DE CURITIBA – PR
A incidência de doenças crônico-degenerativas, presentes no envelhecimento, e as perdas
progressivas de capacidades cinético-funcionais gerando no idoso a síndrome da
desadaptação. A fisioterapia e a técnica da revitalização geriátrica lançam mãos de medidas
profiláticas e de identificação desta condição, reduzindo o impacto social que a dependência
determina. Este trabalho tem por objetivo identificar as possíveis causas de desadaptação em
idosos, relacionar a desadaptação com o envelhecimento, verificar os efeitos da revitalização
geriátrica como fator protetivo em relação à desadaptação em idosos. Participaram da
pesquisa 24 pessoas da população geriátrica, pertencentes a uma comunidade religiosa. Como
avaliação utilizou-se a Escala de Boult, avaliação da agilidade e mobilidade pelo Teste de Time
up and Go (TUG), flexibilidade corporal por meio do Banco de Wells. Como proposta
terapêutica utilizou-se a técnica de Revitalização Geriátrica. Após acompanhamento por 2
meses foi realizada a reavaliação dos idosos com os mesmos critérios utilizados na avaliação
inicial. Para análise dos dados foi utilizado o teste t student ou Wilcoxon. Nos resultados
apresentados constata-se que os sujeitos estudados demonstraram melhora de equilíbrio e
consequentemente provavel redução de risco de quedas pela escala de TUG e Banco de
Welles. É importante que os fisioterapeutas que trabalham com a população geriátrica
reconheçam as alterações presentes no envelhecimento e compreendam os efeitos que a
técnica de revitalização geriátrica, e sua interferência no déficit de agilidade, mobilidade e
flexibilidade.
AUTORES: CLEONEIDE PAULO OLIVEIRA PINHEIRO ; PATRICIA AUGUSTA ALVES NOVO ; KESSELY
TAYSA TOMAZI ; RAIMUNDA MAGALHAES DA SILVA;
Instituição: CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO CEARÁ
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Geriatria – Promoção à Saúde
Modalidade: Pôster Físico
46083 – ENVELHECIMENTO ATIVO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA: UMA ESTRATÉGIA DE
OTIMIZAÇÃO DE OPORTUNIDADES DE SAÚDE
INTRODUÇÃO: Com o aumento da expectativa de vida de forma global, a OMS propõe uma
nova maneira de compreender o processo de senescência: o envelhecimento ativo.
Objetivando otimização de oportunidades de saúde, um dos pilares do novo conceito, este
estudo busca relatar a inserção do Programa de Envelhecimento Ativo (PEA) na atenção
primária. RELATO DE CASO: O PEA constitui-se de uma atividade observacional e longitudinal,
realizada junto a um grupo de idosos ativo de uma UBS no período de março a dezembro de
2015, que será continuada em 2016. Foram 05 abordagens voltadas à promoção da saúde,
englobando aspectos do Envelhecimento Ativo, através de práticas educacionais interativas e
atividades físicas. Ao longo do programa foram coletadas váriáveis socio-demográficas e
funcionais do grupo de idosos. Percebeu-se a prevalência do sexo feminino, de doenças
osteoarticulares e cardiovasculares e do baixo nível de escolaridade. Os idosos participantes
puderam ampliar conhecimentos sobre o envelhecimento, desmistificando aspectos negativos
e construindo uma visão voltada ao envelhecimento ativo, sendo estimulados a adotar hábitos
saudáveis relacionados ao auto-cuidado. Também esclareceram dúvidas sobre agravos de
saúde prevalentes na população geriátrica. Para os acadêmicos, também foi enriquecedor,
pois estes puderam aprimorar as habilidades de diálogo e interação. Assim, poder exercitar na
prática conhecimentos teóricos aprendidos na faculdade, levando uma instrução acessível a
uma faixa etária de representação cada vez mais expressiva em nossa população, tornou a
experiência engrandecedora para os estudantes e eficaz diante do retorno dado pelos idosos
participantes.
AUTORES: THAYNÁ ARAÚJO FREIRE ; HIROKI SHINKAI ; THAYS ARAÚJO FREIRE ; VITÓRIA MYRIA
MOURA ARRUDA ALCÂNTARA ; DANIEL SANTOS DO NASCIMENTO ; JOSÉ ANTÔNIO LOPES
SOARES JÚNIOR ; ÉRICA BEZERRA DE ALMEIDA;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
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Geriatria – Promoção à Saúde
Modalidade: Pôster Físico
46527 – EVIDÊNCIAS PARA EDUCAÇÃO DE ENFERMAGEM PARA ADESÃO A TERAPIA
ANTIRRETROVIRAL EM IDOSOS COM HIV/AIDS
Justificativa e objetivos: A maioria da população idosa faz uso de medicamentos contínuos
para patologias crônicas. Aqueles com HIV/Aids em uso de Terapia antirretroviral (TARV) lidam
com dificuldades adicionais no que concerne a adesão medicamentosa em virtude de uma
série de fatores fisiológicos, psicológicos e sociais. Essa pesquisa teve como objetivo encontrar
as evidências para educação de idosos com vista a adesão a terapia medicamentosa. Método:
Evidências foram exploradas a partir de busca em bases nacionais e internacionais: Lilacs,
Scielo, Medline/PubMed, Cinahl e Scopus. DECS: Aged AND Antiretroviral Therapy, Highly
Active AND Health Education AND Medication Adherence. Resultados: De 2011 a 2015, foram
encontrados 8 artigos mostrando resultados de intervenções para adesão medicamentosa de
pacientes com HIV/Aids. As principais intervenções encontradas foram: grupo de discussão,
intervenção psicoeducativa, intervenções com uso de tecnologias computacionais, uso de
figuras e programa de atenção farmacológica. Dois estudos direcionavam intervenções aqueles
com baixo ou nenhum educacional. Conclusões: Idosos, bem como outras minorias
apresentam maior vulnerabilidade quanto a adesão medicamentosa.O Enfermeiro tem entre
os seus papeis fundamentais educar o paciente no intuito de otimizar o tratamento e manter a
saúde do idoso com HIV e suas peculiaridades, para isso é fundamental que sua prática seja
fundamentada em evidências.
AUTORES: FRANCIMARA SILVA SOUSA ; FRANCISCO ARICLENE OLIVEIRA ; SAMARA NAIANE DE
SOUZA NASCIMENTO ; ODALEIA DE OLIVEIRA FARIAS ; HELENE MARIA SOUSA DE CARVALHO ;
MARLI TERESINHA GIMENIZ GALVÃO;
Instituição: FAMETRO
331
Geriatria – Promoção à Saúde
Modalidade: Pôster Físico
47049 – EXPERIÊNCIA DE PROMOÇÃO DE SAÚDE EM IDOSOS EM SITUAÇÃO DE RUA
PARTICIPANTES DE UM CLUBE DE REPOUSO, SÃO LUÍS-MA
INTRODUÇÃO:Apesar de ter sido publicada a Política Nacional para Inclusão Social da
População em Situação de Rua no ano de 2008, poucos sãos os estudos sobre a qualidade de
vida dos idosos que vivem em situação de vulnerabilidade socioeconômica e rua, o que torna
esta população mais exposta à violência, com acesso precário a serviços sociais e de saúde.
OBJETIVO: Relatar a experiência do projeto de extensão, que visa promover educação e saúde
para idosas em situação de vulnerabilidade social frequentadoras de um clube de repouso.
METODOLOGIA:Estudo transversal, de cunho qualitativo, realizado em São Luís-MA, em um
Clube de Repouso, com um número de 60 idosas cadastradas, no período de agosto de 2015 à
20 de março de 2016.RESULTADOS: Verificou-se que é necessário, antes de qualquer atividade
ambulatorial e assistencial, estudos sobre a condição do idoso em situação de rua e sua
vulnerabilidade social vivenciada, com o preenchimento da Avaliação Geriátrica Ampla(AGA) e
da Caderneta de Saúde do Idoso. Observou-se que uma das maiores necessidades era a
orientação quanto ao autocuidado com sua saúde, sendo realizadas oficinas de higiene
corporal, bucal e nutricional. A partir do mês de março, foram iniciadas consultas, no qual será
montado o perfil de saúde, realizando uma triagem das principais alterações, patologias e
necessidades, e elaboração de um banco de dados que subsidiará pesquisas futuras.
CONCLUSÃO: Projetos de educação, prevenção, assistência e reinserção social na população
em situação de vulnerabilidade social e rua são fundamentais, pois incentivam a promoção da
qualidade de vida desses idosos.
AUTORES: ITAMARA TIARA NEVES SILVA SOUZA ; KATIA LIMA ANDRADE ARAVENA ACUÑA ;
ANNA ISABEL RODRIGUES ALVES ; MATHEUS DE SOUSA MARTINS ; GILVÂNIA MELO DA ROCHA
; FELIPE NEVES SILVA SOUZA ; PLÍNIO BARBALHO VIEIRA TAVARES;
Instituição: UFMA
332
Geriatria – Promoção à Saúde
Modalidade: Pôster Físico
46108 – FATORES ASSOCIADOS A ADESÃO MEDICAMENTOSA EM IDOSOS HIPERTENSOS
Justificativa/Objetivos: A falta de adesão medicamentosa é uma das principais causas do mau
controle na hipertensão e diabetes em idosos. Estudo transversal analisou a associação da
adesão e variáveis clínico-laboratoriais. Método: Incluídos idosos (?60 anos) hipertensos,
assistidos na atenção primária, em tratamento farmacológico há ?3 meses. Excluímos idosos
com declínio cognitivo (CDR?1). Os dados foram coletados mediante consulta presencial e
revisão de prontuário(2012-2014). Estudo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa.
Metodologia: Adesão foi mensurada através da Escala de Medida de Adesão ao Tratamento.
Empregado medidas de tendência central e avaliadas associações por qui-quadrado e tstudent (p?0,05). Resultados: Analisados dados de 109 idosos (média etária de 69,8±7,8; 53,2%
mulheres), 33,9% portadores de diabetes. Não houve diferença na distribuição das
comorbidades por gênero ou idade. Apresentava antecedentes de doença cardiovascular 24%,
tabagismo 12,8%, sedentarismo 78,9%. O IMC médio foi de 29,4(±5,2), mediana de 4
medicamentos/por idoso. Média de pressão arterial sistólica de 130,6 e diastólica de
81,8mmHg. A hemoglobina glicada média entre os diabéticos foi de 7,7(±1,9), 61,5% com
hipercolesterolemia e 35,8% com hipertrigliceridemia. Quase 20% da amostra apresentava máadesão medicamentosa. Observou-se associação de má adesão medicamentosa com presença
de diabetes (p=0,003) e número de medicamentos em uso (?5) (p=0,002). Conclusão: Nesta
amostra de idosos hipertensos e/ou diabéticos, a falta de adesão medicamentosa foi mais
freqüente entre os idosos diabéticos e quanto maior o número de medicamentos em uso
concomitante.
AUTORES: PAULO JOSÉ FORTES VILLAS BOAS ; PATRICK ALEXANDER WACHHOLZ ; JADER
LABEGALINI CABRAL;
Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU - UNESP, UNIV. ESTADUAL PAULISTA
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Geriatria – Promoção à Saúde
Modalidade: Pôster Físico
45936 – FATORES RISCO RELACIONADOS A OCORRÊNCIA DE QUEDAS NO IDOSO
(Justificativa e Objetivos) A queda no idoso é considerada um problema de Saúde Pública, pois
corresponde a importante causa de mortalidade, morbidade e incapacitações entre a
população geriátrica. As quedas ocorrem como um somatório de fatores de risco intrínsecos e
extrínsecos. Assim, objetivou-se conhecer os fatores risco relacionados ocorrência de queda
no idoso. (Método) Trata-se de um estudo transversal e quantitativo, realizado com 39 idosos
atendidos na rede de saúde do município de Mucambo, interior do Ceará. Para obtenção dos
dados, utilizou-se um formulário semiestruturado. (Resultados) Os principais fatores de risco
intrínsecos foram alterações percepto-sensoriais: Déficit visual (28,2%) e Déficit auditivo
(17,9%); e presença de alterações nos pés: 18 (46,2%) calosidades, 5 (12,8%) feridas, 4 (10,3%)
dedos em garra, 2 (5,1%) unhas encravadas. Em relação aos extrínsecos, a estrutura física da
casa está muito associada a ocorrência de quedas no idoso. O principal fator de risco foi a
ausência de corrimão, associada a 92,9% das quedas. O tipo de piso é fator de risco relevante,
64,2% caíram em piso liso e apenas 28,7% em áspero. Já o piso molhado não figura como fator
importante, visto que 71,5% das quedas ocorreram em secos. Quanto ao tipo de calçado,
verifica-se que o sapato fechado é o melhor calçado, apenas 1 idoso sofreu queda quando o
usava. Por fim, a presença de animais influencia em 21,4% das quedas. (Conclusões) As quedas
podem trazer consequências graves ao idoso, que vão desde danos físicos a psicológicos.
Assim, o conhecimento dos fatores de risco é importante na prevenção da ocorrência de
quedas no idoso.
AUTORES: RONALDO CÉSAR AGUIAR LIMA ; LAYANA LISS RODRIGUES FERREIRA ; ANTONIA
BRUNA FERREIRA BRAGA ; FRANCISCA MARINICE CARNEIRO ; FRANCISCO ROGÉRIO CARLOS
AMARAL ; VALTER PINHEIRO DA SILVA ; MÁRCIO LEONARDO BASTOS VERAS;
Instituição: UERN
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Geriatria – Promoção à Saúde
Modalidade: Pôster Físico
46315 – GRUPO DE AUTOCUIDADO EM HANSENÍASE: DIFICULDADES RELATADAS PELOS
IDOSOS EM COMPARECER A UNIDADE BÁSICA
Introdução: A hanseníase tem apresentado uma tendência de estabilização dos coeficientes de
detecção no Brasil. A mudança do indicador de prevalência para o de detecção permite que as
ações de controle e prevenção tenham um novo olhar na promoção à saúde. Assim é
fundamental a formação de grupos de autocuidado compreendendo essa ação no âmbito da
humanização e da integração entre a rede de saúde e os usuários na perspectiva de uma
atenção integral¹. Objetivo: Elencar as principais dificuldades relatadas pelos idosos com
hanseníase em participar do grupo de autocuidado. Relato de Experiência: O grupo de apoio
foi criado em conjunto com a equipe da Unidade Básica de Saúde (UBS) e os acadêmicos de
enfermagem, cuja finalidade seria a realização de ações educativas referentes ao autocuidado
em hanseníase. Foi realizado rastreamento nos prontuários para busca ativa. No decorrer das
buscas foi possível ouvir os relatos dos idosos sobre as dificuldades em ir a UBS para participar,
elencando-se: perda de sensibilidade nos pés (dificultando marcha/sustentação do calçado),
habitação em áreas de pontes (prejudicando a locomoção e ocasionando perda de
sensibilidade em idosos), falta de transporte para a unidade, vergonha das deformidades e
ferimentos nos pés. Após esta fase foram realizados encontros na UBS para cumprir com a
finalidade do grupo. Nos encontros, procedeu-se: orientação e ensino sobre a importância do
autocuidado com pés e mãos; sensibilização e esclarecimento dos familiares sobre o quão
importante seria sua participação no grupo, afim de prevenir complicações.
AUTORES: AMIRALDO DIAS GAMA ; GABRIELA DE SOUZA AMANAJÁS ; SANDRO ROGÉRIO
MENDES DA SILVA ; EDYLANY ALMEIDA DE OLIVEIRA ; ELLEN JAYANE GOMES FEITOZA ; VALDIR
JUNIOR SANTOS GOUVEIA ; FRANCINEIDE PEREIRA DA SILVA PENA;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ
335
Geriatria – Promoção à Saúde
Modalidade: Pôster Físico
46129 – MEDICINA DO BOM VELHINHO: UMA PROPOSTA DE PROMOÇÃO À SAÚDE DO
IDOSO
INTRODUÇÃO: O envelhecimento é um processo natural na vida do homem, caracterizado por
mudanças físicas e psicossociais que acometem de maneira particular cada pessoa. Sendo
assim, os lares para idosos surgem como alternativa para acompanhamento desse processo,
pois, geralmente, permitem a realização de atividades de lazer, esporte, exercícios de
cognição. Contudo, algumas vezes, os idosos tendem a se afastar do meio social, muitas vezes
por falta de contato com a família ou não adaptação ao local em que vivem. Assim, o projeto
de extensão “A Medicina do Bom Velhinho”, desenvolvido por discentes de Medicina, teve
como objetivo a realização de ações voltadas à promoção da saúde, do lazer, da inclusão social
e à capacitação do cuidado aos idosos institucionalizados em abrigo no interior do Rio Grande
do Norte. RELATO DE CASO: Através de quatro encontros, foram realizados: (1) coleta de
dados clínicos dos institucionalizados, com vistas à Avaliação Geriátrica Ampla, tais como peso,
altura, glicemia capilar, circunferência de panturrilha e força de prensão palmar; (2)
conversação com os idosos institucionalizados e atualização dos seus prontuários médicos; (3)
palestra aos familiares sobre cuidado, prevenção de acidentes e higiene na senescência e (4)
participação dos discentes em evento cultural atrelado ao abrigo, a fim de arrecadar fundos
para melhoria da infraestrutura da instituição. Finalmente, o projeto possibilitou a melhoria da
qualidade de vida dos idosos, bem como seu reinteresse pela vida social, o desenvolvimento
da relação médico-paciente, a formação extracurricular discente, além do conhecimento
acerca de aspectos intrínsecos da medicina geriátrica.
AUTORES: FRANCISCO BELISIO DE MEDEIROS NETO ; THIAGO DANTAS MARTINS ; YASMIN
FYAMA DA SILVA DIAS ; EURENICE MAEVY BENIGNO DE OLIVEIRA MOURA ; JOSÉ BARBOSA DA
SILVA JUNIOR ; CELINA MARIA DE MEDEIROS BRITO;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
336
Geriatria – Promoção à Saúde
Modalidade: Pôster Físico
47000 – O ACOMPANHAMENTO E CUIDADO DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA AO
PACIENTE IDOSO
Introdução: Para desenvolver a assistência à saúde da comunidade, é essencial o
acompanhamento de uma equipe multiprofissional, que venha suprir as necessidades ao todo
da população atendida, tendo um olhar holístico para realizar um atendimento humanizado e
completo. A estratégia saúde da família foi criada com esse intuito para realizar um melhor
atendimento e acompanhamento a comunidade. Relato de Caso: no período de aulas práticas
da disciplina saúde do adulto e do idoso I, foram realizadas visitas juntamente com uma
equipe de Estratégia Saúde da Família (ESF), expondo alguns pontos, como: o intuito da visita
da equipe e o acompanhamento aos pacientes domiciliares idosos e as barreiras e desafios na
procura do atendimento nas unidades de saúde vividas pelos idosos. Durante as visitas, foram
identificadas três pessoas com doenças que necessitam de um acompanhamento contínuo da
equipe de saúde. Notou-se que os idosos que eram acompanhados pela equipe de estratégia e
saúde da família eram orientados quanto ao acompanhamento na unidade básica de saúde
atividades domiciliares, tratamento medicamentoso, alimentação adequada e auxilio na
realização do autocuidado. Assim foi notório que o enfermeiro não tem uma grande
participação nas ações de orientação, promoção, prevenção, recuperação da saúde, uma vez
que tais ações são primordiais e eficazes na assistência prestada nos serviços de atenção
básica.
AUTORES: FERNANDA VALES VIANA ; MAIRA BEATRINE DA ROCHA UCHÔA ; CRISTIANE DA
SILVA UCHOA ; ANA PAULA SALLES MOURÃO;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ
337
Geriatria – Promoção à Saúde
Modalidade: Pôster Físico
46681 – O ENSINO ACERCA DE DIABETES MELLITUS A UM GRUPO DE CONVIVÊNCIA DO
IDOSO E A PROMOÇÃO DO AUTOCUIDADO
Introdução: O envelhecimento é um processo fisiológico no qual aparecem enfermidades
complexas e onerosas, dentre elas encontra-se o Diabetes Mellitus. Os interesses e as dúvidas
crescentes dos idosos com relação à sua saúde têm despertado uma demanda para que haja
ensinos direcionados ao autocuidado e à conscientização. Com o objetivo de atender à
demanda, foi realizada uma aula expositiva sobre Diabetes Mellitus junto ao público idoso, por
estudantes universitários, participantes de Liga Acadêmica de Geriatria e Gerontologia.
Descrição de série: A aula expositiva sobre Diabetes Mellitus ocorreu em 16 de março de 2016,
com um grupo de convivência para idosos. Como didática, utilizou-se material ilustrativo
apresentado por projetor a respeito do assunto escolhido, com momentos em que os idosos
puderam participar e esclarecer suas dúvidas. A aula proporcionou intercâmbio de
conhecimento e experiências entre os acadêmicos e o grupo de idosos. Houve resultados
positivos, uma vez que os idosos se mostraram entusiasmados com a ação educativa ao
sanarem suas dúvidas e elogiarem a iniciativa. Ademais, contribuiu para a formação mais
humanizada e melhor capacitação das acadêmicas envolvidas. A partir da aula ministrada
sobre Diabetes percebeu-se um maior entendimento acerca da doença e de seus efeitos na
saúde, além de esclarecer o papel da dieta no controle dessa patologia de uma forma simples
e didática. Percebeu-se interesse da população idosa em aprender sobre assuntos
relacionados à saúde, o que impulsiona a realização de mais ações com esse objetivo.
AUTORES: LUIZ SINÉSIO SILVA NETO ; BÁRBARA VELOSO DE DEUS ; LORENA OHRANA BRAZ
PRUDENTE ; JENYFFER RIBEIRO BANDEIRA ; AMANDA AMANCIO OLIVEIRA ; MARILÍSIA
MASCARENHAS MESSIAS;
Instituição: FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS
338
Geriatria – Promoção à Saúde
Modalidade: Pôster Físico
46629 – O ESTUDANTE DE MEDICINA COMO FERRAMENTA DE APOIO PSICOAFETIVO PARA
IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS
Introdução: Envelhecer é um processo natural do ser humano. Entretanto, mais importante do
que viver muitos anos, é poder ter um envelhecimento saudável e digno. Este trabalho visa
relatar a experiência de estudantes de um projeto de extensão universitário que, buscando
contribuir com esse objetivo, realizaram visitas a idosos de instituições de longa permanência
e campanhas de solidariedade em prol destas instituições. Relato: O grupo de 12 acadêmicos
realizou visitas mensalmente durante o ano de 2015 em duas instituições de longa
permanência, proporcionando entretenimento nas tarde de sábado e domingo. Utilizou-se
palhaçoterapia e brincadeiras lúdicas, buscando estimular a interação dos idosos com os seus
companheiros. Ao final do ano, os estudantes promoveram ainda uma campanha de
solidariedade, garantindo mantimentos para as instituições. Observou-se uma adesão
satisfatória dos idosos à abordagem dos acadêmicos. A atividade lúdica proporcionou um
espaço de entretenimento e empatia, o que contribuiu para a expressão dos pensamentos,
angústias e expectativas dos idosos e a escuta ativa e suporte dos estudantes. Outrossim, a
campanha de solidariedade permitiu que as instituições pudessem prover aos idosos parte das
carências básicas que enfrentavam, como roupas, chinelos e fraudas. As visitas de
acompanhamento de idosos institucionalizados é uma importante ferramenta de apoio
psicoafetivo e social para a melhora do cuidado e atendimento a essa população. Todavia, seu
espectro de ação ainda é limitado, requerendo a ajuda ainda de outras instituições a fim de
gerar acompanhamento e amparo dignos dos idosos.
AUTORES: ÉRICA BEZERRA DE ALMEIDA ; THAIS OLIVEIRA SILVA ; JOSÉ ANTÔNIO LOPES SOARES
JÚNIOR ; THIAGO DIRCEU GALDINO SARAIVA; ANDERSON DIAS ARRUDA ; HIROKI SHINKAI ;
RAIMUNDO ARAGÃO AIRES CARNEIRO ;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
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Geriatria – Promoção à Saúde
Modalidade: Pôster Físico
46252 – O USO DE ESTRATÉGIAS EDUCATIVAS PARA PROMOÇÃO DA SAÚDE A PESSOA
Justificativa e objetivos: o envelhecimento populacional é um dos maiores desafios da saúde
pública contemporânea. Implica em aumento das demandas sociais e representa um grande
desafio político, social e econômico. O objetivo desse estudo é a construção, implementação e
avaliação de uma oficina educativa com idosos. Método: trata-se de uma pesquisa
convergente-assistencial realizada em um centro de convivência destinado a idosos, localizado
em Fortaleza-CE. A população do estudo foi composta por 50 idosos. Destes, 22 participaram
da amostra. As oficinas foram planejadas junto aos idosos com base em suas necessidades de
aprendizado autorrelatadas. A coleta de dados foi desenvolvida com a aplicação de um
formulário estruturado baseado no inquérito CAP (Conhecimento, Atitude e Prática).
Resultados: os resultados sugerem que intervenções desse tipo podem favorecer a qualidade
de vida de idosos, promovendo uma visão mais positiva da própria velhice. A principal
modificação evidenciada no estudo a respeito do critério de atitude e prática foi a maior
adesão à prática de exercício físico, e em relação às alterações que tangem o aspecto do
conhecimento, foi constatado um entendimento teórico significativo sobre os benefícios da
atividade física e hábito alimentar saudável. Conclusões: esse estudo torna-se relevante para a
sociedade acadêmica, proporcionando-lhe melhor qualificação profissional para atuar junto à
gerontologia, além da atualização na construção do conhecimento, que só vem a contribuir
para o aperfeiçoamento e crescimento do profissional.
AUTORES: FRANCIMIRLEY APRIGIO PENA ; FRANCISCO ARICLENE OLIVEIRA ; ODALEIA DE
OLIVEIRA FARIAS ; DENIZIELLE DE JESUS MOREIRA MOURA ; LUCIVÂNIA SANTOS FREITAS
BARROS;
Instituição: FACULDADE METROPOLITANA DA GRANDE FORTALEZA
340
Geriatria – Promoção à Saúde
Modalidade: Pôster Físico
46230 – PROJETO ENVELHECER EM MOVIMENTO: UM INCENTIVO À PRÁTICA DE ATIVIDADES
FÍSICAS EM IDOSOS
Introdução: O exercício físico demonstra resultados eficazes como promotor de saúde. Sua
prática associada às mudanças de estilo de vida nos diversos aspectos refletem em melhoria
da qualidade do envelhecimento, além de auxiliar no controle de doenças crônicas. Dessa
forma, foi desenvolvido o projeto de extensão “Envelhecer em movimento”, com o intuito de
incentivar a prática adequada e saudável de atividade física em idosos. Descrição de Série:
Foram realizados quatro encontros, durante o mês de novembro de 2015, com diferentes
atividades e temas executados: triagem física e de comorbidades; alimentação e nutrição no
envelhecimento ativo e saudável; prática e benefícios dos alongamentos e exercícios
isométricos; e, por fim, aula de dança coreografada no fechamento do projeto. Os idosos
aderiram ao projeto com entusiasmo ao participar de todos os encontros. O “Envelhecer em
Movimento” promoveu a percepção nos participantes de que a prática de exercícios físicos é
fundamental no envelhecimento saudável, e os despertou a introduzir os conhecimentos
adquiridos em seu cotidiano. Ademais, o projeto aproximou os acadêmicos aos idosos,
proporcionando uma troca de experiência de ambos os lados. A ação educativa, portanto,
mostrou-se efetora na promoção de saúde, uma vez que despertou a necessidade da prática
de hábitos saudáveis para uma melhor qualidade de vida.
AUTORES: LUIZ SINÉSIO SILVA NETO ; AMANDA ALVES PRADO ; KÍLLYA DE PAIVA SANTOS ;
LORENA OHRANA BRAZ PRUDENTE ; JENYFFER RIBEIRO BANDEIRA ; BRUNA CUNHA DE MELLO;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS
341
Geriatria – Promoção à Saúde
Modalidade: Pôster Físico
46564 – PROJETO NOVAS DIMENSÕES: UM INOVADOR MEIO DE PROMOÇÃO DE SAÚDE
Introdução: O programa Novas Dimensões é transmitido pela Rádio Universitária FM e tem
como proposta utilizar a mídia para promoção de saúde, transmitindo informações sobre as
mais diversas áreas relacionadas ao bem-estar da população. Como estratégia para formação
ativa de conhecimento, instiga-se a participação dos ouvintes, solicitando que enviem suas
dúvidas para serem respondidas ao vivo. A adesão é cada vez mais animadora. Relato de caso:
O programa conta com a participação de docentes, estudantes e profissionais da área de
saúde, buscando transdiciplinaridade. As transmissões são aos sábados pela manhã. A cada
semana, um novo tema é escolhido, baseando-se na necessidade atual da população. Por
exemplo, já houve programas esclarecendo dúvidas sobre Dengue, Zika, Alterações de
Memória, Demências, Dores articulares, entre outros. O objetivo é trazer temas atuais que
provoquem interesse e atraiam os ouvintes para participar. Durante o programa é informado o
contato da rádio para que os telespectadores enviem dúvidas, sugestões e opiniões.
Geralmente, a participação é excelente, como no programa que tinha como tema “Quedas”,
no qual houve mais de quinze ligações, prontamente respondidas por médicos das áreas de
Geriatria e Traumato-ortopedia. Nota-se que há uma interação importante com a população, o
que é essencial para promover saúde. Para o estudante, por sua vez, é uma oportunidade de
extender-se além da grade curricular tradicional. Atualmente o programa tem uma das
maiores audiências da rádio e atua como um importante meio de promoção de saúde,
colaborando para uma melhor qualidade de vida dos seus ouvintes.
AUTORES: BRUNO ALISSON ALVES OLIVEIRA ; ANA CLARISSE FARIAS PIMENTEL ;
WANDERVÂNIA GOMES NOJOZA ; BRUNA FREITAS AGUIAR ; LUNA CHIARA CAMINHA DE
OLIVEIRA FREITAS ; RAÍSSA HELEN DE ANDRADE PRACIANO ; ANTÔNIO GERMANO VIANA DOS
SANTOS;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
342
Geriatria – Promoção à Saúde
Modalidade: Pôster Físico
46662 – PROMOÇÃO DA SAÚDE DE PESSOAS IDOSAS EM INSTITUIÇÃO DE LONGA
PERMANÊNCIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA
INTRODUÇÃO: As instituições de longa permanência, são muito utilizadas como forma de
abrigar e proteger idosos contra diversos danos de qualquer natureza. Elas tem o seu
surgimento fundamentado na caridade e no atendimento básico às necessidades de vida do
idoso. RELATO DE CASO: As visitas ocorreram em um abrigo de idosos, durante a disciplina de
Saúde do Adulto e Idoso, objetivaram a promoção de saúde e bem-estar dos idosos, além de
avaliar e estimular a memória e a função cognitiva. A primeira visita, iniciou-se com a
apresentação da turma aos idosos e em seguida deu-se início à capoterapia, onde houve
participação significativa. Na segunda, foi realizada uma dinâmica de estimulação da memória
e função cognitiva, sendo precedida por uma breve conversa para identificar o estado de
saúde dos idosos. Logo após, iniciou-se a musicoterapia como forma de resgatar lembranças
de músicas do seu passado que lhe marcaram. Ao término das visitas, houveram momentos de
discussão dos casos e atividades desenvolvidas. Percebeu-se que o desempenho foi
satisfatório, pois havia grande participação e interação entre os envolvidos. A satisfação e o
bem-estar dos participantes, era perceptível. Sobre a dinâmica, os idosos mostraram-se com a
memória e capacidade cognitiva em bom estado, superando expectativas. A musicoterapia, foi
de extrema importância e bastante efetiva, pois emocionou e alegrou os participantes.
Portanto, atividades assim, são relevantes no tratamento e convivência de idosos
institucionalizados, tendo em vista que práticas como esta enriquecem o leque de experiências
necessárias para a atuação profissional destes acadêmicos.
AUTORES: ANA MÍRIA DE OLIVEIRA BATISTA ; ALANNA BORGES CAVALCANTE ; ISA MOEMA DE
SALES SANTOS ; ANA ROBERTA VILAROUCA DA SILVA ; INGREDY LEAL MOURA;
Instituição: UFPI
343
Geriatria – Promoção à Saúde
Modalidade: Pôster Físico
46383 – PROMOÇÃO DA SAÚDE EM IDOSOS COM DOENÇA DE ALZHEIMER
INSTITUCIONALIZADOS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
Justificativa: Pacientes residentes em instituições de longa permanência para idosos (ILPIs) e
portadores da Doença de Alzheimer necessitam de cuidados constantes. A Enfermagem e a
Fisioterapia trabalham na promoção da saúde e no fortalecimento desses pacientes. Objetivo:
Refletir sobre a importância de equipes multiprofissionais na promoção da saúde em idosos
com Doença de Alzheimer em instituições de longa permanência, com enfoque na importância
da Enfermagem e da Fisioterapia. Método: Trata-se de uma pesquisa de revisão sistemática.
Foi realizada uma busca em base de dados, como LILACS, SciELO e PubMed no período de
janeiro a março de 2016. As obras pesquisadas foram de 2010 a 2015. Foram utilizadas as
seguintes palavras-chave: enfermagem geriátrica, fisioterapia e promoção da saúde.
Resultados: Identificou-se a importância do trabalho da Enfermagem e da Fisioterapia no bem
estar físico, psicológico e social do idoso institucionalizado e portador da Doença de Alzheimer,
potencializando as funções de cada indivíduo para interagir com o ambiente, mantendo suas
relações sociais e, assim, tornando-o mais independente. Conclusões: Os resultados
encontrados evidenciaram a necessidade das ILPIs em trabalhar com equipes
multidisciplinares aliadas nos cuidados a estes idosos visto que cada profissional, de acordo
com seu nível específico de competência, é capaz de proporcionar um saber adequado à
compreensão da necessidade real do paciente e, assim, promover a saúde.
AUTORES: MURILO REZENDE OLIVEIRA ; JEFERSON ALVES HORBACH ; TANIA CRISTINA
MALEZAN FLEIG ; LAISA XAVIER SCHUH;
Instituição: UNISC
344
Geriatria – Promoção à Saúde
Modalidade: Pôster Físico
46588 – RELAÇÃO ENTRE PRESENÇA E PERFIL DE ACOMPANHANTES E DELIRIUM EM IDOSOS
EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
Justificativa e objetivos: O delirium configura complicação frequente da hospitalização de
idosos, sendo entretanto uma condição previnível. Este estudo visa avaliar a prevalência e
perfil de acompanhantes de idosos hospitalizados em relação à ocorrência de delirium.
Método: Estudo transversal realizado com todos os pacientes com 65 anos ou mais internados
nas enfermarias de um hospital universitário, entre 01 a 30 de julho de 2014. Diariamente, foi
aplicado um check-list contendo as variáveis gênero, idade, tempo de internação e presença
de acompanhante (se habitual ou eventual). A presença de acompanhante foi classificada de
acordo com o tempo, se mais de 50% do tempo de internação ou menos. Foi realizada análise
descritiva dos dados obtidos. Resultados: Participaram do estudo 86 pacientes, sendo 57,83%
do gênero masculino e 42,17% feminino, com média de idade de 72,74 anos (± 6,17 anos) e
tempo de internação médio de 13,87 dias (± 19,05 dias). Do total, 3,5% dos pacientes não
tiveram acompanhante durante toda internação. Dos acompanhados, 80,66% estiveram mais
de 50% do tempo com acompanhantes habituais, 15,85% com acompanhantes eventuais e
3,66% estiveram a maior parte do tempo sem acompanhante. A prevalência de delirium foi
22,61% (19 pacientes). Desses, um esteve sem acompanhante durante toda a internação e os
outros estavam com acompanhantes habituais em mais de 50% do tempo. Conclusões: Os
dados deste estudo sugerem que embora a presença de acompanhante seja fator protetor de
delirium, sua presença habitual não é capaz de evitar a prevenção da síndrome, corroborando
a importância do acompanhamento habitual.
AUTORES: AMANDA BAPTISTA ARANHA ; YNGRA BASTOS MESQUITA MINORA DE ALMEIDA ;
LUANA LOPES DE MEDEIROS ; DANIEL FERNANDES MELLO DE OLIVEIRA ; DYEGO LEANDO
BEZERRA DE SOUZA;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
345
Geriatria – Promoção à Saúde
Modalidade: Pôster Físico
46178 – RELATO DE EXPERIÊNCIA: HIPERTENSÃO ARTERIAL EM IDOSOS RESIDENTES NO
MUNICÍPIO DE COARI-AMAZONAS.
Introdução: A hipertensão arterial (HA) é uma das doenças crônicas mais comuns entre a
população mundial, estando intimamente associada aos padrões de vida, doenças
cardiovasculares, tendo um incremento considerável com o avançar da idade. Descrição: O
projeto foi realizado por professores e alunos dos cursos de enfermagem e fisioterapia do
Instituto de Saúde e Biotecnologia - ISB - UFAM, com idosos, usuários do Centro de
Convivência do Idoso, do Município de Coari, Amazonas, entre fevereiro a março de 2016. As
atividades desenvolvidas fizeram parte do projeto de extensão denominado “Amigos do
Idoso”, contando com a participação de 50 idosos na faixa-etária entre 60 e 84 anos. Foi
aferida a pressão arterial com utilização de estetoscópio e esfigmomanômetro, a técnica
utilizada foi ensinada aos acadêmicos na disciplina de Semiologia e Semiotécnica, referente ao
4º período da graduação, também foram aferidos os sinais vitais: respiração, pulso,
temperatura, além da realização de exercícios de aquecimento e aeróbica como atividade
física. Ressaltando que a pressão arterial do público alvo foi aferida antes do início das
atividades físicas. Dos 50 idosos, 52% tiveram a pressão arterial aferida, houve predomínio do
sexo feminino (84,6%) e 7 (26,9%) dos idosos apresentaram pressão arterial maior ou igual a
140 e/ou 90 mmHg. O projeto foi importante para elucidar as dúvidas referentes à hipertensão
arterial e os idosos sentiram-se à vontade para sanar dúvidas relacionadas ao cuidado com a
saúde, recebendo orientações sobre a importância da atividade física e da orientação
nutricional como prevenção e controle da Hipertensão arterial.
AUTORES: MARCELO HENRIQUE DA SILVA REIS ; SAMIRA OLIVEIRA DA SILVA PESSOA ;
BRENNER KÁSSIO FERREIRA DE OLIVEIRA ; JÉSSICA KAROLINE ALVES PORTUGAL ; HYANA
KAMILA FERREIRA DE OLIVEIRA ; ABEL SANTIAGO MURI GAMA;
Instituição: INSTITUTO DE SAÚDE E BIOTECNOLOGIA - UFAM
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Geriatria – Promoção à Saúde
Modalidade: Pôster Físico
46197 – SENSE OF COHERENCE: O SENTIDO DE COERÊNCIA NOS CAMINHOS DO
ENVELHECIMENTO
Introdução Descrição de série. O envelhecimento da população mundial vem sendo discutido
por estudiosos de vários países, em especial, dos mais desenvolvidos, que apresentam baixas
taxas de natalidade. Essa tendência já pode ser observada também em países LatinoAmericanos. O contínuo envelhecimento da população aumenta a incidência e a prevalência
de problemas relacionados à idade, como as doenças crônicas e as deficiências ou
incapacidades funcionais a elas relacionadas. A doença crônica é, por sua vez, a maior causa de
incapacidade, especialmente entre os mais velhos. O presente trabalho propõe explorar as
novas visões acerca da relação entre incapacidades ou “disabilities” e os modos de enfrentálas nas sociedades contemporâneas, particularmente, com foco na população idosa. Nosso
objetivo, em particular, é discutir o papel de destaque que conceitos do campo das ciências
humanas como o “sense of coherence” e “social support” vem recebendo dos estudos sobre a
população idosa em vários centros europeus e norte americanos e como as representações
sociais traduzem e afetam, na sociedade contemporânea, o processo de envelhecimento e o
estigma pelos quais passam os idosos. Importa desvendar, com base nas definições de uma
situação ou cenário, o conteúdo emocional da experiência pessoal, o que significa ser idoso em
um mundo no qual as adversidades do envelhecer, reduz a autoestima e a autoimagem dessa
população. Em tais esforços, faz-se urgente discutir a identidade das pessoas idosas com
deficiência como uma categoria multifacetada e heterogênea, nas quais as questões de vida
rural/urbana, gênero, classe, raça/etnia e sexualidade sejam consideradas.
AUTORES: LINA RODRIGUES DE FARIA;
Instituição: UFSB
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Geriatria – Promoção à Saúde
Modalidade: Pôster Físico
45672 – USO DE FITOTERÁPICOS ENTRE IDOSOS RIBEIRINHOS DO AMAZONAS – BRASIL
Justificativa/Objetivos: O uso de plantas medicinais no tratamento de enfermidades está
presente na cultura popular há várias gerações. Em muitas comunidades ribeirinhas, essa
prática constitui-se como o único recurso terapêutico disponível, devido à dificuldade de
acesso à assistência médica e as limitações financeiras dessas populações. Objetivou-se
descrever o uso de plantas medicinais entre idosos residentes em comunidades ribeirinhas do
município de Coari – Amazonas. Método: Estudo transversal, desenvolvido em comunidades
ribeirinhas de Coari – Amazonas. Aplicaram-se questionários contendo informações
sociodemográficas, uso de fitoterápicos e suas respectivas finalidades. Resultados: Foram
entrevistados 41 idosos, na faixa etária de 60 a 92 anos. Dos entrevistados, 26 (63,4%) fizeram
uso de plantas medicinais, destes, 19 (73%) são do sexo masculino, houve predomínio de não
alfabetizados (53,85%), com renda familiar de 2 salários mínimos. Foram identificadas 25
plantas, utilizadas no tratamento de doenças. Os principais problemas de saúde relatados
foram: Inflamação (15,9%), dor estomacal (13,6%), gripe (9,1%), problemas hepáticos (9,1%) e
gastrite (6,8%). As plantas foram indicadas por amigos e/ou vizinhos (53,85%) e familiares
(46,15%). As principais plantas utilizadas foram: Casca de Copaíba – Copaifera langsdorffii
(15,9%), preparado por meio de chá, para tratamento de inflamações. Capim Santo –
Cymbopogon citratus (9,1%), utilizado para gripe e hipertensão, e chá de casca de laranja –
Citrus sinensis (6,8%), para tratamento de doenças gastrointestinais. Conclusão: Foi
identificado elevado consumo de fitoterápicos entre os idosos (6 em cada 10 indivíduos),
destacando-se a necessidade de maior assistência a esse grupo populacional, devido às suas
limitações frente à idade e do meio em que vivem.
AUTORES: MARCELO HENRIQUE DA SILVA REIS ; FABIANO GAMBÔA DE SOUSA ; JÉSSICA
KAROLINE ALVES PORTUGAL ; HYANA KAMILA FERREIRA DE OLIVEIRA ; ABEL SANTIAGO MURI
GAMA ; SILVIA REGINA SECOLI;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS - ISB
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Geriatria – Promoção à Saúde
Modalidade: Pôster Físico
46114 – VIVENDO E APRENDENDO COM O DIABETES: ENSINANDO AOS IDOSOS O
AUTOCUIDADO E A LIDA COM A DOENÇA
Introdução: Desenvolveu-se um trabalho de atenção e educação voltado a pacientes idosos
atendidos em um Centro de Referência. Os objetivos desse projeto consistiram em reeducar os
pacientes sobre os cuidados com a saúde e as formas de lidar com o diabetes mellitus,
promovendo uma consciência individual para o controle da doença. A cada 6 meses, foram
criados grupos com 15 pacientes, encaminhados por apresentarem controle metabólico
insuficiente. A equipe multiprofissional era composta por: enfermeiro, farmacêutico,
nutricionista, assistente social, médico geriatra e terapeuta ocupacional. Relato: No primeiro
encontro, os pacientes responderam um questionário, fornecendo informações sobre o
diabetes e dados pessoais. Também receberam orientações sobre glicemia capilar pósprandial. No segundo encontro, foram realizados esclarecimentos acerca do pé diabético,
havendo atendimento especializado caso necessário. A partir do terceiro encontro foi
apresentado o Mapa de Conversação, que consiste em um modelo impresso disposto sobre
uma mesa. Ele estimula o diálogo entre os pacientes diabéticos e os profissionais de saúde
sobre dúvidas e anseios acerca da doença, além de promover troca de experiências, o que
resultou em uma evolução orientada e construtiva. Esse projeto, além do Mapa de
Conversação, utilizou de oficinas, palestras, consultas individuais e mesas redondas para
trabalhar o conceito da doença, seu mecanismo de controle, seu funcionamento, assim como
sentimentos e emoções dos pacientes, alimentação saudável, atividade física e insulinoterapia.
Como resultado, obteve-se redução dos níveis de hemoglobina glicada. Ademais, os pacientes
passaram a encarar a doença positivamente, resultando em benefícios para a saúde e melhora
da qualidade de vida.
AUTORES: CLARA QUEIROZ DOS SANTOS ; LORENA ALVES TRAJANO ; REIJANE MARA PINHEIRO
QUEIROZ ; RODRIGO MONT`ALVERNE GUIMARÂES ; ROBERTA CAVALCANTE MUNIZ LIRA ;
FERNANDA FANTTINI ; KAROLINE KUSTER VALTER;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
349
Geriatria – Promoção à Saúde
Modalidade: Pôster Físico
46455 – VULNERABILIDADE DOS IDOSOS PARA INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
O cenário atual do idoso enquanto sujeito com vida sexual ativa e a lacuna na promoção da
saúde nesse aspecto aumenta sua vulnerabilidade frente à exposição às infecções sexualmente
transmissíveis e aids. Após o desenvolvimento de drogas que melhoram o desempenho sexual,
uso de prótese para disfunção erétil e reposição hormonal para as mulheres, os idosos
tornaram-se cada vez mais ativos sexualmente. Este avanço promove qualidade de vida na
terceira idade, todavia, a prevenção e detecção precoce para essas doenças precisa
acompanhar o ritmo desta evolução. Diante disso, o estudo tem como objetivo analisar a
busca dos idosos para realização de testagem rápida. Trata-se de um estudo descritivo,
documental, realizado com idosos que adentraram ao Centro de Testagem Rápida e
Aconselhamento, de junho a agosto de 2014 e analisadas sob a forma de percentuais. Obtevese que a procura pela testagem rápida pelo idoso ainda é incipiente, posto que dos 1.314
usuários que procuraram o serviço no período analisado, apenas 28 (2%) tinham mais de 60
anos. Quanto ao uso de preservativos nas relações sexuais 21 (75%) idosos não o fizeram com
parceiros eventuais. Entre os homens foram identificados 1 (4%) caso de sífilis e 1 (4%) caso de
Hepatite B; entre as mulheres, 1 (4%) caso de Hepatite C. Portanto, a ampliação das infecções
sexualmente transmissíveis nos idosos pode estar ligada a uma lacuna nos esforços de
prevenção e promoção a saúde relacionados a esse grupo etário, sendo um desafio para as
atuais políticas de saúde pública.
AUTORES: RAQUEL CAVALCANTI VERAS RIBEIRO GOMES ; PATRÍCIA SILVA NUNES ; SAMLA
SENA DA SILVA SOUZA ; KARÍZIA VILANOVA ANDRADE ; ADMAN CAMARA SOARES LIMA ;
EVELINY SILVA MARTINS;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
350
12.
Psicologia
Geriatria – Psicologia
Modalidade: Pôster Físico
45939 – A PRÁTICA DO SUICÍDIO NO IDOSO: UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA
(Justificativa e Objetivos) A prática do suicídio vem aumentando sua frequência, e seguindo o
aumento da expectativa de vida, observa-se uma maior ocorrência de morte autoinfligida na
população idosa, de forma que o suicídio já representa um importante problema de saúde
pública. Assim, objetivou conhecer os principais fatores relacionados a prática de suicídio na
população idosa. (Método) Trata-se de uma análise do Sistema de Informações sobre
Mortalidade (SIM) seguida por revisão de literatura realizada nos principais bancos de dados
online (LILACS, PUBMED, SCIELO, BVS). Nas buscas, utilizaram-se apenas artigos publicados de
2005 a 2015. (Resultados) O suicídio aumentou em 60% nos últimos 50 anos principalmente
em países em desenvolvimento, como o Brasil. Tal prática é frequente em ambos os sexos. No
entanto, as mulheres tentam suicídio quatro vezes mais que os homens, mas estes ceifam suas
próprias vidas três vezes mais que as mulheres. Em sua essência é multifatorial, mas alguns
fatores como os transtornos mentais (destacando-se a Depressão e a Esquizofrenia), os
aspectos psicológicos (perdas recentes de parentes, personalidade impulsiva e humor
instável), os aspectos sociais (sexo masculino, idade acima de 75 anos, desempregados e
solteiros ou separados) e condições de saúde (doenças incapacitantes, dor crônica, lesões
desfigurantes e AIDS) apresentam forte ligação com o suicídio. (Conclusões) A prática do
suicídio é uma realidade que vem agredindo a população idosa brasileira e aumentando as
mortes por causas externas. Constitui-se em causa de óbito evitável na maioria dos casos,
sendo necessário apenas conhecer e combater os fatores associados.
AUTORES: RONALDO CÉSAR AGUIAR LIMA ; LAYANA LISS RODRIGUES FERREIRA ; MARIA NEICE
LIBERATO DE SOUSA PONTE ; ANTONIA BRUNA FERREIRA BRAGA ; FRANCISCA MARINICE
CARNEIRO ; FRANCISCO ROGÉRIO CARLOS AMARAL ; VALTER PINHEIRO DA SILVA;
Instituição: UERN
351
Geriatria – Psicologia
Modalidade: Pôster Físico
45892 – ANÁLISE DA ESCALA DE DEPRESSÃO EM IDOSOS COM DEMÊNCIA DE UMA
INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA
INTRODUÇÃO: As doenças crônico-degenerativas, dentre elas aquelas que comprometem o
funcionamento do sistema nervoso central, como as enfermidades neuropsiquiátricas,
particularmente a depressão, se tornam mais comum principalmente no decorrer do
envelhecimento. Sabe-se que a depressão nas suas diferentes intensidades piora a qualidade
de vida dos idosos. Por isso, ter o conhecimento dela, torna-se fundamental. OBJETIVOS:
Analisar a Escala de depressão em idosos com demência de uma Instituição de Longa
Permanência. MÉTODO: A pesquisa de caráter descritiva e quantitativa foi realizada numa
Instituição de Longa Permanência de Fortaleza-CE por acadêmicos da graduação do curso de
Medicina e Fisioterapia do Centro Universitário Christus. O estudo teve o Parecer de nº
1.044.413 do CEP da Unichristus. A coleta de dados ocorreu por meio da análise da Escala de
Depressão Geriátrica(GDS) presente nos prontuários entre os meses de agosto de 2015 e
fevereiro de 2016. Dos 87 idosos institucionalizados, 44 participaram da amostra não
probabilística por conveniência. Os dados foram analisados por meio do programa Epi info 7 e
observados em tabelas. RESULTADOS: Cerca de 10(22,7%)dos prontuários não revelaram
depressão e aproximadamente 34(77,3%)dos prontuários não tinham dados para pesquisa.
CONCLUSÃO: Portanto, a maioria dos prontuários não apresentavam dados na Escala de
Depressão Geriátrica, porque simplesmente não foi possível a aplicação dela em grande parte
dos idosos. Isso se deveu tanto pelo grau de demência avançada e dificuldade em se
comunicar dos idosos com demência quanto ao fato da própria depressão avançada ter
dificultado a aplicação da Escala.
AUTORES: NARA MIRELLA TEIXEIRA PAIVA ; MÔNICA CORDEIRO XIMENES DE OLIVEIRA ;
FARLEY JANÚSIO REBOUÇAS VALENTIM ; TERESA ÁDILA SALES DE FREITAS ; GESELLY DE BRITO
MEDINA;
Instituição: CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS
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Geriatria – Psicologia
Modalidade: Pôster Físico
45775 – AVALIAÇÃO DE TRANSTORNO DE ADAPTAÇÃO EM IDOSOS: UMA REVISÃO
INTEGRATIVA
Introdução: Durante a vida, o idoso vivencia várias situações, sendo algumas negativas, como a
perda de um ente querido, de sua funcionalidade física e/ou mental e, algumas vezes, o
abandono familiar. Essas situações podem levar o idoso a desenvolver Depressão,
principalmente os que vivem em Instituições Geriátrica de Longa Permanência (em até 42%
deles), mostrando certa influência da vida nessas instituições no desenvolvimento da
depressão, doença que pode causar baixa autoestima, hipocondria, modificações no padrão do
sono e apetite, sentimentos de inutilidade, humor disfórico e tendência a pensamentos
suicidas. Nesse contexto, o presente estudo visa avaliar como ocorre se desenvolve a
depressão em idosos e medidas de adaptação a essa doença. Material e Métodos: O referido
estudo trata-se de uma revisão integrativa realizada nas bases de dados Scielo por meio da
Biblioteca Virtual de Saúde – BVS, sob a óptica dos seguintes descritores: “Transtorno de
adaptação”, “Idosos”. A pesquisa foi realizada com a seguinte questão norteadora: “Qual a
importância do estudo da depressão nos idosos institucionalizados e a sua influência na
geriatria?’’ Os critérios de inclusão foram: artigos na língua portuguesa de 2011 a 2014. Foram
excluídos recursos textuais e resenhas. Resultados: A amostra foi composta por 3 artigos. Dois
deles relatavam a prevalência e os fatores associados à Depressão nos idosos. Foi concluída a
importância do tema, devido as grandes complicações originadas da depressão em idosos.
Porém, de acordo com a literatura, percebeu-se precário número de estudos sobre essa
doença em idosos. Conclusão: Dessa forma, junto aos artigos analisados, é possível ponderar
que mais estudos desse tema devam ser feitos e que sejam analisadas medidas de adaptação
psicológica a esse agravo para reduzir-se a sua prevalência.
AUTORES: IGOR RODRIGUES DA SILVA ; KAYNAN BEZERRA DE LIMA ; MARCEL AUREO FARIAS
MOREIRA ; HANNA BEATRIZ DA SILVA ANDRADE ; ANIO IVAN HOLANDA LIMA ; DANIEL ARAÚJO
KRAMER DE MESQUITA ; JOSÉ LEONARDO DA SILVEIRA MORAIS;
Instituição: UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
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Geriatria – Psicologia
Modalidade: Pôster Físico
46262 – COMPARAÇÃO ENTRE INSTRUMENTOS PARA AVALIAÇÃO COGNITIVA E FUNCIONAL
EM IDOSOS PORTADORES DE DEMÊNCIA AVANÇADA
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A quantificação da capacidade cognitiva de pacientes com
demência em fases avançadas constitui-se um desafio clínico e possibilita o monitoramento da
doença. Dessa forma, este trabalho pretende avaliar a correlação entre três instrumentos de
avaliação cognitiva, o Mini-Exame do Estado Menta (MEEM), o Mini-Exame do Estado Mentalgrave (MEEM-g) e a Bateria para Comprometimento Grave (SIB-8), e compará-los com a Escala
de Deterioração Global/Avaliação do Estadiamento Funcional (GDS/FAST). MÉTODO: Os testes
MEEM, MEEM-g, SIB-8 e GDS/FAST foram aplicados em 47 idosos atendidos em ambulatório
especializado, escolhidos por conveniência. Os entrevistados tinham, obrigatoriamente,
diagnóstico de portadores de síndrome demencial, idade igual ou superior a 60 anos e escores
de funcionalidade de 2 a 3 na Escala de Avaliação Clínica em Demência (CDR). Os dados
obtidos foram agrupados em tabelas e submetidos a análise estatística, empregando o
coeficiente de correlação de Pearson ao nível de sigficância estatística de 0,05. Este trabalho
obedeceu as orientações da Resolução 466/2012 da Comissão Nacional da Ética em Pesquisa
do Ministério da Saúde (CONEP). RESULTADOS: Os pacientes apresentaram idade entre 64 e 95
anos (média 83,17 anos, desvio-padrão 7,08 anos); dos quais 11 (23,4%) eram do sexo
masculino; com tempo de escolaridade entre 0 e 11 anos (média 3,3 ±2,96 anos). Houve
correlação estatísticamente significativa entre o MEEM-g e SIB-8. Ainda, observou-se
correlação inversa estatísticamente significativa entre o MEEM-g e o GDS/FAST, relacionando
gradualmente o curso esperado da doença com o inerente declínio das funções cognitivas.
CONCLUSÕES: A ferramenta MEEM-g mostrou-se eficaz na avaliação prospectiva junto a
pacientes com demência nas fases avançadas.
AUTORES: VANESSA GIFFONI DE MEDEIROS N. P. PEIXOTO ; VINICIUS PEREIRA DANTAS ;
NEWTON AZEVEDO NETO ; BERNARDO MONTE NUNES ARAÚJO ; BRENO RICARDO RIBEIRO
GOMES LINARD;
Instituição: UFRN
354
Geriatria – Psicologia
Modalidade: Pôster Físico
46378 – DEPRESSÃO E ESTRATÉGIAS DE COPING EM PACIENTES IDOSOS COM DOENÇA
RENAL CRÔNICA
Justificativa e Objetivos: Com o aumento da população idosa, doenças crônicas, como a
doença renal crônica (DRC), ganharam importância no sistema de saúde brasileiro. A qualidade
de vida do idoso e a forma como encara as limitações funcionais adquiridas causam impactos
importantes no seu futuro. Coping são estratégias de enfrentamento e superação dos desafios
diários e com base nisso foi elaborado a Escala de Coping de Jalowiec, que ajuda a avaliar o
impacto da depressão na evolução da saúde. Este trabalho tem o objetivo de avaliar a
incidência da depressão e as estratégias de Coping em um grupo de idosos portadores de DRC.
Metodologia: Estudo transversal com 52 pacientes com diagnóstico de DRC acompanhados em
ambulatório (tratamento conservador) e em hemodiálise. Foram aplicadas as escalas de Beck
para sintomas depressivos e de Jalowiec para avaliação do Coping. Resultados: Pode-se
observar que 23,07% dos pacientes estavam com sintomas depressivos de moderada a grave.
Destes, 83,33% estão no estágio 5 da DRC, realizando diálise. Em relação ao Coping, a maioria
dos pacientes estava otimista (34,61%), ou seja, a maioria dos pacientes apresentavam um
enfrentamento focado na emoção, e os pacientes que possuíam depressão moderada a grave
apresentaram-se sustentativos somente em 33,33%. Apenas 42,3% dos pacientes
apresentaram um enfrentamento focado no problema; destes, contudo, 77,2% possuíam
sintomas depressivos mínimos. Conclusão: Quanto maior o estadiamento da DRC (doença mais
avançada), maior o risco de desenvolver sintomas depressivos de moderado a grave e estes
tendem a ter um maior enfrentamento da doença focado na emoção.
AUTORES: GABRIEL DE CASTRO CASTELO ; VANESSA RIBEIRO DE VASCONCELOS ; GERALDO
BEZERRA DA SILVA JUNIOR ; ANTONIO MARCELO DE OLIVEIRA BARBOSA ; GUILHERME
PINHEIRO FERREIRA DA SILVA ; CLARA BEATRIZ FURTADO SOARES;
Instituição: UNIFOR
355
Geriatria – Psicologia
Modalidade: Pôster Físico
46621 – O RASTREIO DA DOENÇA DE ALZHEIMER ATRAVÉS DA AVALIAÇÃO COGNITIVA
O Alzheimer é uma síndrome demencial degenerativa de origem predominantemente cortical.
No Brasil a Doença de Alzheimer (DA) é responsável por 50% a 60% dos casos de demência em
idosos. Esta pesquisa, de caráter quantitativo do tipo exploratório, investigou a percentagem
de idosos que apresentam indicadores para a DA, em Divinópolis (MG). Participaram 60 idosos
(53 mulheres e 7 homens), com idade entre 65 e 78 anos e com escolaridade superior a 8 anos
de estudo, selecionados em dois Centros de Convivência para Idosos. Os idosos foram
avaliados individualmente utilizando-se os instrumentos: anamnese, a escala das Atividades de
Vida Diária e a bateria Neuropsicológica do Consortium to Establish a Registry for Alzheimer
Disease (CERAD). A coleta foi realizada entre agosto e dezembro de 2015. Dos 60 participantes,
37 (62%) apresentaram desempenho igual ou superior ao ponto de corte em todas as tarefas
da bateria CERAD e 23 (38%) apresentaram desempenho abaixo do ponto de corte na tarefa
do MEEM, considerando idade e escolaridade. Deste último grupo, 4 (17%) apresentaram,
ainda, desempenho inferior em uma ou duas das demais tarefas da bateria CERAD, sugerindo
possível quadro demencial. Com esses achados, percebe-se a necessidade de continuidade
desta pesquisa tanto em relação à possibilidade de um estudo epidemiológico na cidade de
Divinópolis (MG) sobre idosos com risco para quadros demências, como a DA, quanto à
investigação mais detalhada do grupo de risco aqui identificado.
AUTORES: ORLANDO SANTOS DE OLIVEIRA NOLASCO ; MARLENE TAVARES CORTEZ ; CLAÚDIA
LÚCIA CARAZZA;
Instituição: UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS
356
Geriatria – Psicologia
Modalidade: Pôster Físico
46910 – PERFIL NEUROPSICOLÓGICO EM IDOSOS DE UMA CLINICA ESPECIALISTA EM IDOSOS
EM ARACAJU/SE
Objetivo: conhecer o perfil dos pacientes que realizam avaliação neuropsicológica em serviço
especializado em geriatria em Aracaju, Sergipe. Pacientes e métodos: Foi realizado um estudo
transversal descritivo das características de gênero, idade escolaridade e diagnóstico com
amostra de pacientes encaminhados para realização de avaliação neuropsicológica em uma
clínica especializada em geriatria na cidade de Aracaju, Sergipe .Os pacientes eram
encaminhados para realização dos testes por geriatras, neurologistas e psiquiatras. Os critérios
de inclusão dessa amostra foram idade acima de 60 anos e queixa de memória. Resultados e
discussão: Participaram 118 idosos, sendo 73 (61,86%) do sexo feminino e 45 (38,14%),
masculino. Em relação a faixa etária, verificou-se que os idosos de 60 a 65 anos eram 16,94%
da amostra, 66 a 70 anos -12,71%, 71 a 75 – 28,82%, 77 a 79 – 12,71%, 80 a 85 – 22,88% e 86
anos acima – 5,93%. Em relação a escolaridade, observou-se que 40,67% dos idosos tinham o
ensino superior, 29,66% , o ensino médio, 24,58% , o fundamental e 5,09% eram analfabetos.
Em relação as sugestões de diagnósticos neuropsicológicos os mais frequentes foram:
Comprometimento Cognitivo Leve Amnéstico de Múltiplos Domínios (26,27%), Transtorno
Neurocognitivo Leve Devido Alzheimer (24,58%), Comprometimento Cognitivo Leve Amnéstico
(12,71%), Transtorno Depressivo (9,32%), Senescência (8,47%), Transtorno de Ansiedade
(7,63%), Demência Mista – Vascular + Alzheimer (6,78%) e Transtorno Neurocognitivo
Frontotemporal (6,79%). Os resultados encontrados na sua totalidade há semelhança,
divergindo somente em relação a escolaridade, visto que se trata de uma clínica particular
especializada em idosos.
AUTORES: JULIANA SILVA SANTANA PEREIRA ; PRISCILA MUNIQUE SILVA ARIZI ; LUANA
BRANDÃO BARBOSA DE OLIVEIRA ; RENATO PRUDENTE FRANCO ; EDUARDO YUJI MINOMO ;
LUCIANA COSTA DE OLIVEIRA GOUVEIA ; DIOGO SOBRAL BOMFIM;
Instituição: ESPAÇO ATIVO GERIATRIA INTEGRADA
357
Geriatria – Psicologia
Modalidade: Pôster Físico
46721 – RASTREAMENTO QUANTITATIVO DE IDOSOS COM SINTOMAS PSIQUIÁTRICOS NO
INTERIOR DO CEARÁ
Justificativas e Objetivos: Na psiquiatria geriátrica, as síndromes psiquiátricas são frequentes,
estando diretamente relacionadas à piora na qualidade de vida do idoso. Portanto, faz-se
necessário diagnosticar precocemente sintomas psiquiátricos, pois podem trazer perda de
autonomia, sintomas somáticos e incapacidade. Assim, objetiva-se verificar a saúde mental do
idoso em relação a fatores avaliados no Questionário de Rastreamento Psicogeriátrico, visando
contribuir para melhor serviço a essa população. Métodos: Realizou-se estudo epidemiológico
de prevalência transversal e randomizado com aplicação do Questionário de Rastreamento
Psicogeriátrico, que avalia satisfação com a vida, perturbação do sono, energia e paranoia, e
faz parte de avaliação multidimensional do idoso, o Brazilian OARS Multi Dimensional Function
Assesment Questionnaire. Houve participação voluntária de 180 idosos de um bairro em
cidade interiorana no Ceará, entre setembro de 2015 e março de 2016. Idosos entrevistados
tinham 63 ou mais anos. 180 questionários foram divididos proporcionalmente por idosos por
área dos agentes de saúde desse bairro. O questionário é um teste de 15 perguntas que
exigem resposta dicotômica. O escore total é obtido somando-se o número de respostas
positivas. Resultados: Dessa forma, de 172 respostas, contabilizou-se 43 (24%) idosos com
escore maior ou igual a 7, screening positivo para sintomas psiquiátricos, sendo 31 mulheres e
12 homens. Em relação à satisfação com a vida, 21 idosos responderam “pouco” e 64
responderam “média”. Conclusão: Observou-se que parte significativa da população
consultada apresenta sintomas psiquiátricos relacionados à depressão, sendo este um número
expressivo, visto que esse quadro influi negativamente na qualidade de vida dos idosos.
AUTORES: HIROKI SHINKAI ; THAIS OLIVEIRA SILVA ; CAMILA DE ANDRADE PORTO LIMA ;
ANTÔNIO LUCAS ARRUDA BORGES ; MICAELE ESLOANE SOARES ; ANTONIO LUCAS
ALBUQUERQUE DE SABÓIA ; DINA ANDRESSA MARTINS MONTEIRO;
Instituição: UFC CAMPUS SOBRAL
358
13.
Qualidade de vida
Geriatria – Qualidade de vida
Modalidade: Pôster Físico
46724 – A AUTO PERCEPÇÃO DOS PROBLEMAS DE SAÚDE PELO IDOSO.
Justificativas e Objetivos: O crescimento da população idosa no Brasil pode representar um
grave problema para a sociedade se os anos de vida adicionais forem vividos em condições de
saúde precárias, pois isso torna os idosos funcionalmente incapacitados. Nesse contexto,
torna-se valioso o levantamento de informações sobre a percepção dos idosos em relação ao
seu próprio estado de saúde, visto que ela contempla aspectos de saúde física, cognitiva e
emocional. Métodos: Realizou-se estudo epidemiológico de prevalência transversal e
randomizado com aplicação do Questionário de Avaliação Multidimensional de Idosos,
validado pela Older Americans Resources and Services, com participação voluntária de 180
idosos de um bairro em cidade interiorana no Ceará, entre setembro de 2015 e março de
2016. Idosos entrevistados tinham 63 ou mais anos. 180 questionários foram divididos
proporcionalmente por idosos por área dos agentes de saúde desse bairro. Resultados:
Diversas comorbidades foram avaliadas durante a entrevista. 106 idosos tinham pressão alta.
Desses, 49 disseram “interferir na vida”. 51 eram diabéticos, 30 destes disseram “interferir na
vida”. 62 sofrem de insônia, todos disseram “interferir na vida”, 48 têm catarata, todos
disseram “interferir na vida”. 11 disseram ser ”cegos”; 22 tinham vista “péssima”, 67, “ruim”.3
disseram ser “surdos”; 46 tinham audição ruim. Conclusões: Constatou-se que as
comorbidades mais comuns na população idosa interferem na vida da grande maioria deles,
com média de 46% dentre os contemplados na pesquisa. Isso lhes tira a independência e a
autonomia. Assim, eles não mais contribuirão ativamente para a sociedade, ficando sujeitos à
marginalização.
AUTORES: HIROKI SHINKAI ; JESSICA DE ALMEIDA LAURINDO ; CAMILA DE ANDRADE PORTO
LIMA ; ANTÔNIO LUCAS ARRUDA BORGES ; MICAELE ESLOANE SOARES ; ANTONIO LUCAS
ALBUQUERQUE DE SABÓIA ; DINA ANDRESSA MARTINS MONTEIRO;
Instituição: UFC CAMPUS SOBRAL
359
Geriatria – Qualidade de vida
Modalidade: Pôster Físico
46720 – A AUTOMEDICAÇÃO EM IDOSOS DE UM BAIRRO DA REGIÃO NORTE DO ESTADO DO
CEARÁ
Justificativa e objetivos: A prática da automedicação pode acarretar efeitos adversos, reações
alérgicas, intoxicações e interações medicamentosas. Em idosos, ela torna-se ainda mais grave,
visto que o envelhecimento traz consigo alterações funcionais, acarretando modificações na
farmacocinética dos medicamentos. Visando identificar e analisar a automedicação em idosos,
esse estudo objetiva avaliar a utilização de medicamentos não prescritos no que concerne ao
tipo, às justificativas de uso e à fonte de dispensação. Métodos: Realizou-se estudo
epidemiológico de prevalência transversal e randomizado com aplicação do Questionário de
Avaliação Multidimensional de Idosos, validado pela Older Americans Resources and Services,
com participação voluntária de 180 idosos de um bairro em cidade interiorana no Ceará, entre
setembro de 2015 e março de 2016. Idosos entrevistados tinham 63 ou mais anos. 180
questionários foram divididos proporcionalmente por idosos por área dos agentes de saúde
desse bairro. Resultados: Dos 180 idosos, 63 afirmaram usar medicações sem prescrição,
sendo 40 mulheres e 23 homens. Dentre os fármacos mais utilizados, estão dicoflenaco (16
pessoas) e dipirona (22 pessoas). Em menor escala, ibuprofeno, nimesulida, paracetamol,
omeprazol, laxantes, vitaminas e cálcio. Em relação à fonte de dispensação dos medicamentos,
24 dos 63 idosos usam a farmácia. O principal motivo de automedicação é dor, presente em 43
idosos. Conclusão: Grande parte (35%) dos entrevistados medica-se sem indicação médica,
tendo, como justificativa principal, dor, e, como principal fonte de obtenção, farmácias. Assim,
percebe-se que, no que concerne à medicação, é necessário cumprimento rigoroso da
legislação em saúde, visando à promoção da saúde do idoso.
AUTORES: HIROKI SHINKAI ; CAMILA DE ANDRADE PORTO LIMA ; ANTÔNIO LUCAS ARRUDA
BORGES ; RICARDO COSTA MOURA ; MICAELE ESLOANE SOARES ; ANTONIO LUCAS
ALBUQUERQUE DE SABÓIA ; DINA ANDRESSA MARTINS MONTEIRO;
Instituição: UFC CAMPUS SOBRAL
360
Geriatria – Qualidade de vida
Modalidade: Pôster Físico
45669 – A DEPRESSÃO NO IDOSO INSTITUCIONALIZADO: UM ESTUDO EM IDOSOS DE UMA
ILP DO CEARÁ
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Muito se questiona acerca da qualidade de vida dos idosos
institucionalizados, principalmente no que concerne ao desenvolvimento de doenças do
âmbito psicológico. Diante disso, decidimos avaliar a relação entre a média de tempo de
internação de idosos de uma instituição de longa permanência (ILP) e a depressão. MÉTODO:
Trata-se de um estudo transversal desenvolvido por estudantes de Medicina de 2 ligas
acadêmicas, realizado no dia 23 de Junho de 2015, que consistiu na aplicação da Escala de
Depressão Geriátrica de Yesavage em 220 idosos de uma ILP localizada em Fortaleza, Ceará.
RESULTADOS: Foram entrevistados 220 idosos, sendo 52% mulheres e 48% homens. Dos
entrevistados, apenas 43 receberam 5 pontos ou mais na Escala de Yesavage. Destes, 57%
eram mulheres e 43% homens. A média de tempo de internação foi de 76 meses. 52 idosos
estavam acima da média e, destes, apenas 17% apresentavam pontuação correspondente à
depressão. Dos 144 idosos abaixo da média de tempo, 24% atingiu pontuação correspondente
à depressão. CONCLUSÕES: Observamos que não há uma diferença significativa no gênero dos
idosos institucionalizados. Contudo, o percentual feminino com Yesavage ? 5 pontos mostrouse ligeiramente maior que o masculino, confirmando uma maior prevalência de depressão em
mulheres encontrada na literatura. No que diz respeito à média de tempo de internação,
contudo, observou-se uma divergência em relação aos dados encontrados na literatura. Os
idosos da ILP com tempo de institucionalização abaixo da média apresentaram um percentual
de depressão maior do que aqueles com tempo acima da média.
AUTORES: TAILA FURTADO XIMENES ; ANA LUIZA MAPURUNGA GONÇALVES ; IANNA LACERDA
SAMPAIO RODRIGUES ; MARIANA AQUINO HOLANDA PINTO ; CAMILLA MENDES TAVARES ;
MARCELLE NORONHA NIGRI;
Instituição: UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
361
Geriatria – Qualidade de vida
Modalidade: Pôster Físico
46183 – A INFLUÊNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA NA CAPACIDADE FUNCIONAL DO IDOSO
A manifestação do envelhecimento biológico começa, no organismo, com a perda de massa
muscular, aumento da sarcopenia e diminuição da capacidade física, sendo esses processos
estabelecidos de uma forma gradual, universal e irreversível; e provocando alterações na
capacidade funcional do idoso, que compreende sua autonomia e independência. Evidências
científicas indicam que a prática regular de exercícios físicos minimiza os efeitos dessas
alterações orgânicas decorrentes do processo de envelhecimento, diminui a medicalização e o
risco para doenças crônicas e institucionalização. O presente estudo tem como objetivo revisar
a literatura sobre a influência da realização de atividades físicas pelos idosos na sua capacidade
funcional e seus benefícios; assim como sistematizar seus fatores de impedimento, a
frequencia ideal de sua realização e os exercícios que são mais indicados. Foram utilizados
artigos publicados no período de 2010 a 2015, acessados nas bases de dados eletrônicas:
SciELO, Google Acadêmico e MedLine; sendo selecionados nos idiomas Português e Inglês e
utilizados os descritores: atividade física, idosos, capacidade funcional. Conclui-se que o
exercício físico pode trazer benefícios tanto no âmbito físico quanto psicossocial do idoso,
reduzindo perdas físicas e melhorando sua capacidade funcional, tornando-os mais autônomos
e independentes.
AUTORES: JULIANA PORTO MOURA ; MARIANA FEITOSA POSSIDÔNIO ; JULIANA CARVALHO
PEREIRA DE MATOS ; ALBERTO AUGUSTO CHAVES LEITÃO JUNIOR;
Instituição: UNIFOR
362
Geriatria – Qualidade de vida
Modalidade: Pôster Físico
46738 – ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA TERCEIRA IDADE: ATUALIZANDO OS CONHECIMENTOS
Introdução: a qualidade de vida é uma situação ou condição favorável, considerando o bemestar físico, mental e social que, quando não estão em equilíbrio, podem culminar no
sofrimento do idoso e de sua rede social. Dentre essas variáveis, a alimentação saudável
constitui aspecto importante na qualidade de vida na terceira idade. Objetiva-se com este
estudo relatar a experiência de acadêmicos de Enfermagem mediante uma oficina de
atualização sobre a importância da alimentação saudável. Relato de caso: trata-se de um
relato de experiência de acadêmicos de Enfermagem da Faculdade Metropolitana da Grande
Fortaleza – FAMETRO, a partir de uma oficina educativa, realizada numa unidade básica de
saúde (UBS) de Fortaleza, desenvolvida em outubro de 2015, tendo como público-alvo 20
idosas. O método vivencial proposto foi o de oficina, por configurar-se como metodologia
ativa. Durante a oficina, que fez parte dos estágios curriculares, houve o questionamento de
quais alimentos seriam benéficos ou prejudiciais à saúde, então, a partir dessas discussões,
solicitava-se a explicação da escolha de cada membro do grupo. Percebeu-se a integração das
idosas por expressões corporais, como na verbalização, que favoreceu a desmitificação de
vários mitos relacionados a uma alimentação balanceada. Atividades como essa devem ser
promovidas, por proporcionar melhor empoderamento aos idosos que se encontram em
vulnerabilidade natural devido à idade e melhorando os hábitos alimentares, além de
contribuir na formação dos acadêmicos de perceberem importância de orientar quanto à
alimentação saudável em prol de um processo de envelhecimento ativo.
AUTORES: FRANCIMARA SILVA SOUSA ; FRANCIMIRLEY APRIGIO PENA ; FRANCISCO ARICLENE
OLIVEIRA ; AVINER MUNIZ DE QUEIROZ ; DENIZIELLE DE JESUS MOREIRA MOURA ; FRANCISCA
JAMILLE MOURÃO XIMENES;
Instituição: FACULDADE METROPOLITANA DA GRANDE FORTALEZA
363
Geriatria – Qualidade de vida
Modalidade: Pôster Físico
46607 – ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DE DOR NA CAPACIDADE FUNCIONAL DE PACIENTES EM
AMBULATÓRIO DE SAÚDE DO IDOSO
ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DE DOR NA CAPACIDADE FUNCIONAL DE PACIENTES EM
AMBULATÓRIO DE SAÚDE DO IDOSO Amanda Silva Lucena, Sávio Solon Alves Silva, Thiago da
Silva Gomes, Laiane Moraes Dias. Justificativa e Objetivos: Estudos mostram alta prevalência
de dor crônica em idosos. Desta forma, a dor necessita ser avaliada e devidamente tratada
pelos profissionais de saúde, minimizando a morbidade afim de melhorar qualidade de vida. O
presente estudo objetiva analisar a influência da dor na capacidade funcional de idosos
acompanhados em ambulatório, sua prevalência e suas características, e identificar as
patologias associadas mais prevalentes.Métodos: É um estudo epidemiológico exploratório,
transversal e descritivo. Foram entrevistados 53 pacientes no ambulatório de geriatria do
Centro Universitário do Pará (CESUPA), com idade igual ou superior a 60 anos, com dor por
mais de 06 meses, de ambos os sexos, interessados em participar do estudo. Foram excluídos
pacientes com déficit cognitivo moderado a grave. Para avaliação da dor foi utilizada "Geriatric
Pain Measure"(GPM). Para avaliação da funcionalidade, os índices de Lawton-Brody e Katz.
Além de questões sobre doenças associadas e dados epidemiológicos. Os dados foram
analisados através da estatística descritiva. Resultados e conclusão: A média de idade foi de
74,6 anos; 77,4% do sexo feminino (p<0.05). Osteoartrose foi a doença mais prevalente
(77,4%) (p<0.05). A maioria dos pacientes com 3 a 4 comorbidades (45,3%). Todos
apresentavam dor moderada ou severa pelo GPM; 12% dos idosos com dor severa
apresentavam dependência completa para atividades básicas de vida diária (p<0.05). Pelo
índice de Lawton-Brody, 100% dos entrevistados apresentavam dependência parcial. O locais
mais acometidos por dor foram joelhos e ombros. Palavras: idoso, dor crônica, capacidade
funcional.
AUTORES: LAIANE MORAES DIAS ; AMANDA SILVA LUCENA ; SÁVIO SOLON ALVES SILVA ;
THIAGO DA SILVA GOMES;
Instituição: CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PARÁ
364
Geriatria – Qualidade de vida
Modalidade: Pôster Físico
46278 – APGAR DE FAMÍLIA
Introdução: Dados do IBGE dão conta de que, no Brasil, o contingente de idosos têm crescido
de forma acelerada. Estima-se que, até 2020, o país conte com 40 milhões de idosos, sendo
então enquadrado como o sexto país com mais idosos no mundo. No Brasil existe uma política
de promoção da saúde dos idosos e de prevenção à violência que ainda não está
implementada em sua totalidade, e nem de acordo com as singularidades de cada
região.Objetivos: Avaliar a funcionalidade da família com idosos utilizando o instrumento
APGAR de família. Metodologia: Trata se de um estudo exploratório e descritivo, desenvolvido
junto aos idosos. A amostra foi composta por 30 idosos, utilizando-se instrumento para coleta
de dados sociodemográficos e referentes ao APGAR de família. Os critérios avaliados foram:
Idade, Sexo, Situação Previdenciária, Administração da Renda, Situação de Moradia e
Composição Familiar. Resultados: Dos 30 idosos avaliados, 26 são mulheres e 04 são homens.
Com relação à faixa etária, 26.7% tinham entre 60 a 69 anos; 60% entre 70 a 79 anos; 13.3%
acima de 80 anos. Em relação à situação Previdenciária, 60% são Aposentados; 13.4%
Pensionista, 6.6% Aposentado e Pensionista, 3.4% recebem o Benefício de Prestação
Continuada (BPC) e 6.6% sem vínculo. Quanto à administração da renda, 83.3% o próprio idoso
e 16.7% familiares. Quanto à moradia, 83.3% própria, 3.3% alugada e 13.4% cedida.
Composição familiar, 6.6% mora sozinho, 33.3% com cônjuge, 46.7% com filhos e 13.4% com
outros parentes ou amigos. Na percepção dos idosos, 86,8% das pessoas relacionam-se bem
com eles; enquanto 12,4% pos-suem uma relação regular, e 0,8% tem uma relação ruim. Após
a avaliação do APGAR de família obtivemos a seguinte classificação das famílias: 8,8% com
eleva-da disfunção familiar; 7,5% com moderada disfunção familiar e 83,7% com boa
funcionalidade familiar.
AUTORES: ROGEOVANDAMARTINS PORTELA;
Instituição: UFPA
365
Geriatria – Qualidade de vida
Modalidade: Pôster Físico
45668 – ATIVIDADE FÍSICA E SUA FUNCIONALIDADE PARA A PROMOÇÃO À SAÚDE EM UM
GRUPO DE IDOSAS.
Justificativa: A importância do envelhecimento saudável para a melhoria de suas atividades
funcionais, com a realização de atividades físicas e eliminando comportamentos nocivos à
saúde. Objetivos: Avaliar a funcionalidade de atividades físicas em idosas de 60 á 95 anos,
participantes do Projeto Hiperdia em uma unidade básica de saúde. Métodos: Trata-se de um
estudo transversal com aplicação de um questionário com perguntas fechadas sobre a prática
de atividades físicas, de acordo com: tempo de realização, alimentação, peso e interação
social. Resultados: Responderam o questionário 10 idosas. Destaca-se que 60% disseram que
realizam alguma atividade física e 40% não realizam; 60% fazem alongamentos antes do
exercício e 40% não fazem; alimentação 90% mantém hábitos alimentares saudáveis e apenas
10% com dieta não saudável; peso 60% disseram manter seu peso ideal e 40% não e, 100%
participam de alguma atividade na comunidade Conclusão: Diante disso conclui-se que a
maioria das idosas mantém sua qualidade de vida, acerca da manutenção da capacidade
funcional e sua dependência. Apesar de ser um numero pequeno, percebe-se que as idosas
abrem mão do sedentarismo para a prática de atividade física.
AUTORES: KAMILLA KAROLINE CÔRTE PIRES ; BRUNA CORRÊA AMORAS ; JOSIVANI RODRIGUES
NABIÇA ; JOSIMARA GONÇALVES COUTINHO ; JOYCIANE DE OLIVEIRA MOUREIRA ; IRENE
BRAGA ESTEVES ; JOSÉ LUÍS DA CUNHA PENA;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ
366
Geriatria – Qualidade de vida
Modalidade: Pôster Físico
46951 – AVALIAÇÃO DA CARGA DE DOENÇA DO HERPES-ZÓSTER NA QUALIDADE DE VIDA E
UTILIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE: UM ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO – MASTER BRASIL
JUSTIFICATIVA E OBJETIVO: O herpes-zóster (HZ) é caracterizado por neurite aguda e sua
principal complicação é a neuralgia pós-herpética (NPH). Atualmente, dados sobre o impacto
na qualidade de vida (QoL) e na utilização de recursos de saúde (URS) no Brasil são escassos. O
objetivo deste estudo é avaliar a carga de doença do HZ em um centro médico de referência
no Brasil. MÉTODOS: Estudo observacional, prospectivo, faz parte do estudo internacional
MASTER ("Monitoring and Assessing Shingles Through Education and Resarch"). Os pacientes
foram incluídos em diferentes tempos do curso de um episódio de HZ e foram acompanhados
nos dias 7, 14, 21, 30, 60, 90, 120, 150 e 180. A dor associada ao zóster (DAZ) foi avaliada pelo
inventário da dor do HZ (ZBPI – "Zoster Brief Pain Inventory") e pelo questionário de impacto
inicial do HZ (IZIQ – "Initial Zoster Impact Questionnaire"). O EuroQoL (EQ-5D) foi utilizado para
avaliar o impacto do HZ e/ou DAZ na QoL do paciente. E a URCS foi avaliado por meio de
questionários preenchidos pelo participante. RESULTADOS: Foram incluídos 146 pacientes com
HZ , com média (DP) de idade de 69,9 (10,9) anos. A média (DP) do score de pior dor caiu de
5,3 (3,5) no início para 1,9 (3,0) após 180 dias do início das lesões cutâneas. A média (DP) do
score EQ-5D diminuiu significantemente de 0,9 (0,2) antes surgimento das lesões cutâneas
para 0,7 (0,2) após seu início (p<0,001) seguido de uma melhora gradual na QoL ao longo dos
180 dias de acompanhamento, alcançando os níveis de QoL pré-HZ ao final do período de
observação. A maioria dos pacientes receberam prescrição de medicações (89,7%) e
necessitarem de consultas médicas (65,8%) CONCLUSÃO: O estudo mostrou que a carga de
doença do HZ nesta população é significante, incluindo a perda de QoL e a URCS associadas à
dor do HZ. Estes resultados sustentam a implementação de estratégias de intervenção precoce
e programas de prevenção do HZ para diminuir a carga desta doença.
AUTORES: LETICIA AKI WATANABE ; JOÃO TONIOLO NETO ; TALITA YAMATTO ROCKETT ; RITA
MANSANO SARTI ; HOMERO A. MONSANTO ; EMMANOUIL RAMPAKAKIS;
Instituição: MERCK SHARP & DOHME
367
Geriatria – Qualidade de vida
Modalidade: Pôster Físico
46280 – AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DE CURATIVO INTERATIVO EM FERIDA CRÔNICA DE IDOSO
COM SEQUELAS DA HANSENÍASE
Introdução: A hanseníase é uma doença infecto-contagiosa, que pode gerar incapacidades
graves e socialmente relevantes entre elas as úlceras cutâneas que constituem uma porta de
entrada para infecções podendo levar à osteomielite e à amputações, gerando sequelas que
afetam a imagem corporal, a autoestima e a qualidade de vida dos pacientes. Relato de caso:
Trata-se de um estudo descritivo, tipo estudo de caso, cujo objetivo foi avaliar a eficácia de
curativo interativo de hidrofibra com prata em ferida crônica de idoso com sequela de
hanseníase. Participou do estudo um paciente idoso, com 62 anos, do estado do Pará, que
apresentava como sequelas da hanseníase: a perda da sensibilidade protetora de ambos os
pés, xerose nos membros inferiores e ferida crônica em membro inferior direito. Foram
realizados curativos utilizando a hidrofibra, registros fotográficos e avaliações periódicas da
lesão. Verificou-se a absorção e diminuição do exsudado, proteção contra infecção, trocas de
curativos indolores e em intervalos cada vez menos frequentes culminando com cicatrização
da ferida no período de sessenta e dois dias, mostrando a eficácia do produto, devido as suas
características: composto de carboximetilcelulose sódica e 1,2% de prata iônica, o qual
absorve o exsudato e bactérias, formando um gel macio e coeso, que se adapta à superfície da
lesão formando um meio úmido que favorece e acelera o processo de cicatrização. A sua
utilização constitui uma ferramenta valiosa, proporcionando otimização do tempo, diminuição
de custos e do sofrimento humano proporcionando melhor qualidade de vida ao idoso.
AUTORES: NATHÁLIA DE ARAUJO SARGES ; LÍVIA PATRÍCIA DA SILVA NASCIMENTO ; JANETE
SILVA REZENDE DA SILVA ; REGIA HEVELLINE BARROS KURODA ; ANDRÉA LOPES PANTOJA ;
RÚBIA RODRIGUES NEVES ; MONIQUE NAYANA COSTA DE ALMEIDA;
Instituição: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ
368
Geriatria – Qualidade de vida
Modalidade: Pôster Físico
46895 – AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE PORTADORES DE OSTEOPOROSE
Justificativa e objetivo: A osteoporose é uma doença metabólica, sistêmica e progressiva,
caracterizada por diminuição da massa óssea, levando a fragilidade e aumentando o risco de
fraturas. Pode ser primária, classificada em tipo I (pós-menopausa) e tipo II (relacionada ao
envelhecimento), ou secundária, decorrente de processos inflamatórios. Este estudo visa
avaliar a qualidade de vida de portadores de osteoporose. Método: Revisão integrativa da
literatura, com busca de artigos nas bases de dados LILACS, SciELO e BDENF, no mês de março
de 2016. Foram selecionados estudos publicados entre os anos de 2010 a 2016; nos idiomas
português e inglês; e disponíveis na íntegra. Os artigos foram analisados e agrupados conforme
conteúdo, sendo os resultados apresentados de forma descritiva. Resultados: As mudanças
encontradas na avaliação geral de idosos com osteoporose interferem em suas atividades
cotidianas, pois estes apresentam alterações em seus estados físicos e emocionais. Surgem
dificuldades em realizar atividades físicas, aparecimento de fatores psicológicos, como o medo
de quedas e a ansiedade relacionados ao estado de saúde alterados, e dor associada à doença,
induzindo a momentos de depressão. Além disso, a alta incidência de fraturas, efeitos
colaterais dos medicamentos, sedentarismo, flexibilidade corporal e deambulação limitada,
acabam por interferir na qualidade de vida destes indivíduos. Conclusão: Verificou-se que a
capacidade funcional de pacientes com osteoporose diminui com a progressão da doença
interferindo, assim, na qualidade de vida deste. Ademais, a relação com fatores sociais e
emocionais se torna um obstáculo, podendo ser considerados como fatores de risco.
AUTORES: ROSYLANE PAIVA SANTIAGO ; GÉSSICA DE SOUSA SAMPAIO ; VANESSA LEITÃO
AZEVEDO ; VIRNA RIBEIRO FEITOSA CESTARI ; ISLENE VICTOR BARBOSA ; MIKAELE DA SILVA
RODRIGUES;
Instituição: UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
369
Geriatria – Qualidade de vida
Modalidade: Pôster Físico
47090 – AVALIAÇÃO DE AUTOPERCEPÇÃO DE SAÚDE EM FUNÇÃO DE DEPRESSÃO EM
IDOSOS E A NECESSIDADE DE CUIDADOR
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Sabendo-se da associação entre autopercepção de saúde e
mortalidade, a análise de seus fatores determinantes torna-se fundamental. O presente
estudo objetiva avaliar a influência que a depressão e a necessidade do cuidador exercem
sobre a autopercepção de saúde em pacientes ambulatoriais, além de descrever os padrões
epidemiológicos da amostra. MÉTODOS: Trata-se de estudo associativo com dados coletados
em aplicação de questionários, analisados através do software Statistical Package for the Social
Sciences (SPSS), cálculos de frequência e testes qui-quadrado. Sendo o nível de significância
adotado ?=0,05, analisou-se perfil sociodemográfico, Mini-MentalStateExam (MMSE), escala
de Depressão Geriátrica Abreviada (GDS) e escala de auto avaliação da saúde. RESULTADOS: A
amostra foi composta por 35 pacientes, predominando sexo feminino (85,7%), média etária de
72,03 ± 8,71 e escolaridade até primário incompleto (57,2%). Desses pacientes, 28,6% moram
sozinhos e 80% não apresentou necessidade de cuidador. 45,7% dos idosos apresentou déficit
cognitivo no MMSE. 65,7% classificou como boa sua situação de saúde, enquanto 34,3% como
situação de saúde ruim. Predominaram pacientes sem sintomas depressivos (57,1%). Houve
correlação significante entre autopercepção de saúde e pontuação na GDS (p=0,009) e entre
autopercepção de saúde e necessidade de cuidador (p=0,018). Não houve associação
significante entre autopercepção e MMSE (p=0,110). CONCLUSÕES: Idosos com alteração em
GDS e com necessidade de cuidador foram associados a pior autopercepção de saúde.
Incentivando maior atenção nestes pacientes pelos profissionais da saúde. Esperava-se
encontrar diferença expressiva entre autopercepção de saúde em pacientes com déficit
cognitivo, porém a amostragem não obteve resultados significativos.
AUTORES: MIRELLA CRISTINA SILVEIRA GOMES ; KALINY OLIVEIRA PEIXOTO ; LAÍSA STEPHANE
NORONHA TORRES MOURA ; MARIAMA SOUSA SALAZAR;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
370
Geriatria – Qualidade de vida
Modalidade: Pôster Físico
46418 – AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DE IDOSAS SOBRE ALIMENTAÇÃO PARA
HIPERTENSOS E DIABÉTICOS.
Com o aumento gradual da população idosa e maior incidência de doenças crônicas não
transmissíveis, agir preventivamente nessa população é necessário, ressaltando o papel da
alimentação saudável, pois irregularidades são fatores de risco para agravos como Diabetes.
Objetivou-se avaliar o conhecimento de um grupo de idosas sobre fatores de risco, formas de
prevenção e estilo alimentar para diabéticos e hipertensos. Trata-se de um estudo transversal
e quantitativo. Dados obtidos por aplicação de questionário para 22 idosas durante atividade
de extensão universitária. Avaliou-se, escolaridade e conhecimento sobre práticas alimentares.
Amostra composta por 22 idosas. Das entrevistadas, 45,4% possuem ensino fundamental
incompleto, 9% ensino fundamental completo, 18,1% ensino médio completo, 22,7% não
souberam responder. Ao serem questionadas sobre hábitos relacionados ao aumento das
chances de ter hipertensão e/ou diabetes, formas de prevenção e alimentos que devem ser
evitados para diabéticos, 95,45% marcaram os itens corretos e citaram que deve-se evitar
ingerir açúcar. Em relação a alimentação dos hipertensos 86,36% relataram que deve-se tomar
suco de laranja e evitar comer enlatados e pizza, 87,8% evitar tomar refrigerantes. Com
relação aos acertos referentes a pirâmide alimentar, 72,7% acertaram a quantidade diária
adequada de carboidratos, 68,18% de carnes e ovos, e 86,36% sobre gorduras e doces, 4,5%
responderam que quase nunca deve-se comer o que está na base da pirâmide. Percebe-se que
a população idosa vem melhorando seu conhecimento acerca de nutrição, porém alguns
hábitos são difíceis de modificar, pois estão enraizados em aspectos socioculturais. Logo,
conscientizá-los e empoderá-los é imprescindível para desenvolver hábitos saudáveis.
AUTORES: PATRÍCIA SOLANO FEITOSA ; JESSYCA ELAINE CHAGAS BARBOSA ; VIVIEN CUNHA
ALVES DE FREITAS ; ANA KAROLINE BASTOS COSTA ; NEIDE SOLANGE CONCEIÇÃO DA GRAÇA
PIRES;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
371
Geriatria – Qualidade de vida
Modalidade: Pôster Físico
46037 – AVALIAÇÃO DO GRAU DE DEPENDÊNCIA PARA ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA EM
IDOSOS COM DEMÊNCIA NO CEARÁ
INTRODUÇÃO: O termo demência é utilizado para descrever um amplo espectro de doenças
neurodegenerativas que, em geral, têm grande impacto na vida dos idosos. À medida que a
doença avança, esses idosos se tornam gradativamente mais dependentes para as atividades
da vida diária (AVD), sendo, assim aqueles com maior indicação de institucionalização.
OBJETIVOS: Avaliar o grau de dependência para atividades de vida diárias de idosos com
demência de uma Instituição de Longa Permanência. MÉTODO: A pesquisa realizada tem
natureza descritiva e quantitativa. Foi realizada numa Instituição de Longa Permanência de
Fortaleza-CE por acadêmicos da graduação do curso de Medicina e Fisioterapia do Centro
Universitário Christus. O estudo teve o Parecer de nº 1.044.413 do CEP da Unichristus. A coleta
de dados ocorreu por meio de análises de prontuários entre os meses de agosto de 2015 e
fevereiro de 2016. Dos 87 idosos institucionalizados, 34 participaram da amostra não
probabilística por conveniência. Os dados foram analisados por meio do programa Epi info 7 e
observados por meio de tabelas. RESULTADOS: Cerca de 24(70,5%) dos idosos tinham
dependência alta, 8(23,5%) dependência baixa e 2(6%) dos idosos não tinham os dados.
CONCLUSÃO: Percebe-se, assim, que a demência tende limitar a vida dos idosos,
principalmente aqueles institucionalizados. Isso demonstra o quanto é importante o papel do
cuidado dos profissionais de saúde com esses idosos, pois eles acabam perdendo
gradativamente a habilidade em realizar suas atividades básicas, tornando-se mais suscetíveis
a sofrerem acidentes.
AUTORES: NARA MIRELLA TEIXEIRA PAIVA ; MÔNICA CORDEIRO XIMENES DE OLIVEIRA ;
FARLEY JANÚSIO REBOUÇAS VALENTIM ; TERESA ÁDILA SALES DE FREITAS ; GESELLY DE BRITO
MEDINA;
Instituição: CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS
372
Geriatria – Qualidade de vida
Modalidade: Pôster Físico
46597 – AVALIAÇÃO NA AUTO-PERCEPÇÃO DO BEM-ESTAR NOS PROFISSIONAIS,
RELACIONADO À RISCOS NA QUALIDADE DE VIDA NO IDOSO.
Hoje, tem-se buscado, cada vez mais, a auto percepção da qualidade de vida do profissional,
direcionando, dessa forma, o profissional para práticas de bem-estar, a fim de se obter uma
melhor qualidade de vida do próprio individuo. Portanto objetivou-se avaliar aspectos
individuais/pessoais dos profissionais da saúde por meio de uma pesquisa exploratória
descritiva com abordagem quantitativa, realizado no município de Maracanaú-CE, com
profissionais do Estratégia de Saúde da Família da Agência de vigilância em saúde I. Seguiu-se a
resolução Nº 196/96 do Conselho Nacional de Saúde/Ministério da Saúde do Brasil (1996),
com aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual do Ceará
CEP/UECE sob o número 09144131-5/2009. A coleta foi realizada com um questionário do
Instituto para a Qualidade de Vida (IQVida), nos meses de agosto e setembro de 2010.Dos
resultados, encontramos que 100% se consideravam uma pessoa feliz de bem estar físico e
mental, de auto estima elevada e com capacidade cognitiva adequada, contudo, apenas 83%
dos entrevistados relataram não ter medo da velhice e não sentir solidão. Dessa forma, é
importante que os profissionais observem a qualidade de vida que levam, tanto no trabalho
quanto na vida pessoal, pois sabendo que uma vez que ele se encontra bem, toda a vida
profissional e pessoal flui melhor, diminuindo, num futuro próximo complicações quanto aos
fatores de risco na velhice.
AUTORES: Patrícia da Silva PANTOJA; Fabrícia da Cunha Jácome Marques UNIVERSIDADE
ESTADUAL DO CEARÁ; José Athayde Vasconcelos Morais; Victor Emanuel Araújo Matos ;
Johnatan Alisson De Oliveira Sousa; Jacira Dos Santos Oliveira;
Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ
373
Geriatria – Qualidade de vida
Modalidade: Pôster Físico
46800 – AVALIAÇÃO QUALITATIVA DA SEXUALIDADE DE IDOSOS ACOMPANHADOS EM UM
PROGRAMA DE ATENÇÃO A SAÚDE
Justificativa: A sexualidade na terceira idade é um tema restrito e, muitas vezes, esquecido por
profissionais da saúde e até mesmo pela sociedade. Objetivo: avaliar a autoavaliação do
comportamento sexual de idosos e a qualidade atual desta praticam em pessoas com 60 anos
ou mais. Métodos: trata-se de um estudo qualitativo, com aplicação do questionário de
autoavaliação de atividade sexual para idosos, acompanhados em um programa de atenção á
saúde das pessoas com diabetes Mellitus em uma unidade básica de saúde. Resultados: foram
avaliados 10 idosos, sendo 7 mulheres e 3 homens. Disseram manter vida sexual ativa 05
mulheres e 3 homens. Nas mulheres, a satisfação sexual na juventude o sexo foi considerado
razoavelmente importante, para os homens foi muito importante. Os homens e as mulheres
consideraram sua vida sexual atual como regular. Aos que possuem parceiro fixo colocam o
sexo como razoavelmente importante e gostam de sexo atualmente. As mulheres e os homens
que tem atividade sexual ativa sentem-se satisfeitos (a) com o sexo, sendo que os homens
revelam que querem melhorar a frequência em que ocorre a atividade sexual. Conclusão: Um
número significativo de idosos, principalmente os homens, mantém vida sexual ativa, sendo
que a satisfação sexual dos homens em média é maior que nas mulheres, estes consideram o
sexo importante durante a velhice, apesar que a freqüência sexual diminuem
significativamente com a idade, assim percebe-se que mesmo entre idosos fisicamente ativos,
o envelhecimento atinge a todos de forma similar, porém mantêm-se as especificidades de
cada sexo.
AUTORES: BRUNA CORRÊA AMORAS ; SANDRO ROGÉRIO MENDES DA SILVA ; JOSIVANI
RODRIGUES NABIÇA ; JOYCIANE DE OLIVEIRA MOUREIRA ; ILZE PICANÇO PEDROSO ; VALDIR
JUNIOR SANTOS GOUVEIA ; FRANCINEIDE PEREIRA DA SILVA PENA;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ
374
Geriatria – Qualidade de vida
Modalidade: Pôster Físico
46035 – AVALIÇÃO DA SEXUALIDADE NA TERCEIRA IDADE, REALIZADO POR UM GRUPO DE
IDOSOS EM UMA UNIDADE BÁSICA.
Justificativa: No envelhecimento ocorre alterações na funcionalidade do organismo, com o
decorrer da passagem do tempo pode influenciar na sexualidade refletindo varias
transformações.Objetivo: Avaliar sobre a manutenção da atividade sexual na terceira idade de
idosos entre 60 anos e 95 anos, participantes do projeto Hiperdia. Métodos: trata-se de um
estudo transversal, com aplicação de um questionário com perguntas fechadas sobre a
autoavaliacao da atividade sexual para idosos acompanhados em uma Unidade básica de
saúde. Resultados: Foram avaliadas 10 idosos, que realizam atividades regulares, três vezes
por semana, com duração de 02 horas por dia. A parti da análise dos dados verificou-se que
(50%) das idosas consideraram o sexo durante a juventude pouco importante, (20%), disseram
ser razoavelmente importante e (30%) disseram ser muito importante. Sobre considerar
sexualmente satisfeita atualmente (50%) disseram pouco satisfeita, (30%) razoável e (20%)
muito satisfeita. Disseram manter vida sexual ativa 05 mulheres e 3 homens. Sobre manter
vida sexual ativa (30%) dizem ser pouco ativa, (10%) muita ativa e (60%) razoavelmente ativa.
Em relação a freqüência da atividade sexual por semana (60%) dizem ser poucas vezes, (30%)
razoavelmente freqüente e (10%) muito freqüente. Na pergunta o quanto o sexo é importante
para você atualmente (60%) das idosas relataram ser pouco importante, (20%), razoavelmente
importante e (20%) muito importante. Conclusão: Dainte da analise observou-se que houve
um declínio na sexualidade do idosos, considerando que o envelhecimento pode influenciar
na sexualidade do mesmo.
AUTORES: BRUNA CORRÊA AMORAS ; GABRIELA DE SOUZA AMANAJÁS ; JOSIVANI RODRIGUES
NABIÇA ; JOYCIANE DE OLIVEIRA MOUREIRA ; MAIRA BEATRINE DA ROCHA UCHÔA ; JOSÉ LUÍS
DA CUNHA PENA;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ
375
Geriatria – Qualidade de vida
Modalidade: Pôster Físico
46511 – DOR CRÔNICA NA PESSOA IDOSA: INFLUÊNCIA DE FATORES PSICOSSOCIAIS NA
INCAPACITAÇÃO DO ENFERMO.
Introdução: Dentre todos os pacientes com dor crônica, os idosos são os mais frequentes no
ambulatório de dor. Além disso, muitos desses pacientes carregam disfunções psíquicas e
limitado amparo social, o que repercute na adesão ao tratamento interdisciplinar e na sua
eficácia. Desse modo, é papel de todo médico conhecer essas dificuldades e saber contornálas, visando não somente a doença, mas também o enfermo. Relato de experiência: Entre
fevereiro e março de 2016, acompanhou-se idosos em um ambulatório de dor crônica, onde
foi possível perceber a influência dos fatores psicossociais na instalação e na manutenção
desse sintoma. Nesse contexto, percebeu-se que problemas como depressão e ansiedade
podem agravar a dor ou serem agravados por esta. Foram atendidos idosos que substituíram
tratamentos cientificamente efetivos para dores crônicas por opióides, os quais podem gerar
adicção. Isso pode sugerir uma possível incapacidade de muitos profissionais de saúde em
atender idosos com dor crônica. Ademais, muitos desses pacientes não recebem apoio das
suas famílias, as quais, frequentemente são verdadeiros estressores na vida da pessoa idosa,
fazendo com que ela lide sozinha com sua doença e com as limitações que esta impõe.
Portanto, conclui-se que o médico, desde a sua formação, deve ser inserido e devidamente
orientado sobre como proceder nessas situações. Assim, as incapacitações do idoso poderão
ser amenizadas e as angústias sociais, diminuídas.
AUTORES: KAYNAN BEZERRA DE LIMA ; FELIPE GALVÃO DE MACEDO ; DANIEL ARAÚJO
KRAMER DE MESQUITA ; JOSÉ LEONARDO DA SILVEIRA MORAIS ; LUCAS GUIMARÃES
GRASSIOLI ; CASSYA MAYRES MAGALHÃES HOLANDA;
Instituição: UNIFOR
376
Geriatria – Qualidade de vida
Modalidade: Pôster Físico
46501 – EDUCAÇÃO EM SAÚDE A IDOSAS EM UM CENTRO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NO
MUNICÍPIO DE ARACATI-CE
DESCRIÇÃO EM SÉRIE: Diante da realidade inquestionável das transformações demográficas
iniciadas no último século e que nos fazem observar uma população cada vez mais
envelhecida, evidencia-se a importância de garantir aos idosos não só uma sobrevida maior,
mas também uma boa qualidade de vida. O conceito de qualidade de vida está relacionado à
autoestima e ao bem-estar pessoal e abrange uma série de aspectos como a capacidade
funcional, o nível socioeconômico, o estado emocional, a interação social, a atividade
intelectual, o autocuidado, o suporte familiar, o próprio estado de saúde, os valores culturais,
éticos e a religiosidade, o estilo de vida, a satisfação com o emprego e/ou com atividades
diárias e o ambiente em que se vive. A atividade foi desenvolvida em um Centro de Assistência
Social no munícipio de Aracati-Ceará com vinte e duas idosas por Acadêmicos de Enfermagem.
Primeiramente, houve um trabalho de Educação em Saúde com as mesmas explicando sobre a
importância da higiene das mãos e do corpo, a forma correta de higienização dos dentes e
prótese dentária, a importância da lavagem dos alimentos com o fito de prevenir parasitoses.
Posteriormente, as mesmas foram auxiliadas a realizarem a lavagem das mãos seguindo o
passo a passo. Ademais, foi distribuído kits de higiene bucal contendo escova dentária e creme
dental para todas idosas. A atividade foi finalizada com um lanche saudável com diversas
frutas para reforçar a importância das mesmas como suporte nutricional. Diante disso,
percebe-se como é importante educar o ser idoso, pois este apresenta-se com muitas dúvidas
que devem ser orientadas corretamente, proporcionando assim uma melhor qualidade de
vida.
AUTORES: PEDRO JOSE DE ALMEIDA ; NEURIANE ROCHA DA SILVA ; NATALY ROCHA DE LIMA ;
NATALINE ROCHA DE LIMA;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
377
Geriatria – Qualidade de vida
Modalidade: Pôster Físico
45938 – FATORES DE RISCO ASSOCIADOS A OCORRÊNCIA DO ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL
NO IDOSO
(Justificativa e Objetivos) O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é importante causa de perda de
habilidade física, demência e morte no idoso. Admite-se que a única forma de preveni-lo seria
evitar os fatores de risco desencadeantes. Assim, objetivou-se investigar os principais fatores
de risco associados a ocorrência de AVC no idoso. (Método) Trata-se de um estudo transversal
e quantitativo, realizado com 39 idosos que sofreram AVC e estão em acompanhamento na
rede de saúde do município de Mucambo, interior do Ceará. Para obtenção das informações,
empregou-se um formulário semiestruturado, com o idoso ou com um cuidador. (Resultados)
Constatamos que a ocorrência do AVC está estreitamente relacionada a idade, sendo a idade
um fator de risco. Entretanto, a amostra mostrou que o sexo também influencia na ocorrência
do AVC, pois 25 (64,1%) dos AVC ocorreram em homens. Os demais fatores de risco ao
desenvolvimento do AVC no idoso foram bastante variados, sendo o sedentarismo o maior
fator de risco, pois dos 39 (100%), 36 (92,3%) não praticavam qualquer tipo de atividade física.
O segundo maior fator de risco foi o tabagismo com 24 (61,5%), seguido do etilismo, com 16
(41%). No que diz respeito ao uso do Anticoncepcional Hormonal Oral (ACHO), não se
observou relação significativa com a ocorrência de AVC, pois das 14 (100%) idosas
pesquisadas, apenas 2 (14,3%) relataram uso de ACHO. (Conclusões) O AVC constitui um dos
grandes problemas de saúde mundial, acometendo principalmente a terceira idade. Assim,
conhecer os fatores de risco é fundamental para evitar esse problema mundial de saúde.
AUTORES: RONALDO CÉSAR AGUIAR LIMA ; LAYANA LISS RODRIGUES FERREIRA ; ANTONIA
BRUNA FERREIRA BRAGA ; FRANCISCA MARINICE CARNEIRO ; FRANCISCO ROGÉRIO CARLOS
AMARAL ; VALTER PINHEIRO DA SILVA ; MÁRCIO LEONARDO BASTOS VERAS;
Instituição: UERN
378
Geriatria – Qualidade de vida
Modalidade: Pôster Físico
47055 – FATORES DEPRESSIVOS EM IDOSO DO GRUPO DE PROMOÇÃO A SAÚDE AOS
DIABÉTICOS DE UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE
Justificativa e Objetivo: A presença de comorbidades como o Diabetes Mellitus tipo 2 – DM2 e
o uso de múltiplos medicamentos pela população geriátrica forçam os idosos a realizarem
grandes mudanças de hábitos e tais fatores podem favorecer a incidência de quadros
depressivos. Tal tendência ressalta-se como justificativa desta pesquisa, cujo objetivo é
identificar fatores de risco para depressão em idosos diabéticos, bem como verificar se a
promoção à saúde proposta pelo grupo está surtindo efeito positivo. Metodologia: Estudo
quantitativo exploratório com aplicação da Escala de Depressão Geriátrica Breve (GDS-15) nos
pacientes maiores de 60 anos do grupo de diabetes. Resultados: Foi realizada busca ativa de
todos os pacientes maiores de 60 anos, totalizando 24, dentre os quais 19 aceitaram participar
da pesquisa. A escala é composta por 15 perguntas fechadas, pontuando as variáveis de
respostas. De acordo como a somatória das respostas fornecidas, identifica-se: entre 0 e 5
(normal), de 6 a 10 (depressão leve) e de 11 a 15 (depressão severa). Verificou-se que em
63,15% dos idosos participantes do grupo não foram identificados fatores de risco
preponderantes para depressão. Entretanto, observou-se que 36,85% dos participantes
apresentaram suspeitas ou indícios de depressão leve. Não foram identificados idosos com
suspeita de depressão severa. Conclusão: Um considerável percentual dos idosos apresentou
tendências à depressão leve. Diante de tal contexto, a estratégia primordial consiste no
encaminhamento destes pacientes para avaliação neuropsicológica, reforçando também o
papel da educação em saúde dentro do grupo de promoção à saúde ao diabético, para que
assim este idoso seja estimulado a exercitar estratégias de enfrentamento em relação às
complicações ocasionadas pelo DM2, assim como em relação às suas questões pessoais e
biopsicossociais, almejando uma melhor qualidade de vida.
AUTORES: AMIRALDO DIAS GAMA ; GABRIELA DE SOUZA AMANAJÁS ; FERNANDA VALES
VIANA ; JÉSSICA GOMES DA SILVA ; FRANCINEIDE PEREIRA DA SILVA PENA ; EMANUEL DE
JESUS VAZ BITTENCOURT ; JESSICA MONTEIRO CUNHA;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ
379
Geriatria – Qualidade de vida
Modalidade: Pôster Físico
45928 – FUNÇÃO COGNITIVA DE IDOSAS ACOMPANHADAS EM UM GRUPO DE HIPERDIA.
Justificativa: A hipertensão Arterial é um agravo crônico mais frequente no idoso, nesta
associação com o envelhecimento pode causar alterações em sua função cognitiva, para o
mapeamento cognitivo o Mini-exame do Estado Mental (MEEM) é o mais utilizado na clínica e
na pesquisa. Objetivo: Avaliar a função cognitiva de 10 idosas com idade entre 60 e 95 anos,
que participam em um grupo de Hiperdia em uma Unidade Básica de Saúde no município de
Macapá-AP. Métodos: Estudo observacional, analítico, transversal. O instrumento utilizado
para a coleta de dados foi o MEEM. Resultados: Com a avaliação por meio do MEEM verificouse na Orientação: 80 % obtiveram 10 pontos e 20% 8 pontos; Memória imediata: 80%
obtiveram 5 pontos e 20% 0 ponto; Atenção e Calculo: 80% obtiveram 5 e 20% 0 ponto;
Evocação 80% obtiveram 3 pontos e 20% 0 ponto; Linguagem: 40% obtiveram 9 pontos, 20 %
entre 1 e 8 pontos e 40% obtiveram entre 2 e 6 pontos. Conclusão: Observou-se que na
avaliação dos resultados que 90% das idosas tiveram seu estado de cognição normal e
somente 10% apresentaram evidências de demência. Portanto, o objetivo do estudo foi
alcançado, e que é necessário a existência de mais programas voltados para a prevenção e
combate às doenças crônicas degenerativas, como a Hipertensão Arterial, afim de que o idoso
consiga manter sua cognição preservada.
AUTORES: BRUNA CORRÊA AMORAS ; JOSIVANI RODRIGUES NABIÇA ; JOYCIANE DE OLIVEIRA
MOUREIRA ; JOSÉ LUÍS DA CUNHA PENA ; VALDELI ALMEIDA PANTOJA;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ
380
Geriatria – Qualidade de vida
Modalidade: Pôster Físico
46485 – GERIATRIA PREVENTIVA: A INFLUÊNCIA DO ESTILO DE VIDA NO DESENVOLVIMENTO
DE DOENÇAS CRÔNICO-DEGENERATIVAS.
A Geriatria preventiva é um ramo procurado por pessoas mais novas que querem, desde cedo,
um estilo de vida sadio para viver bem o futuro. Com isso, objetivou-se avaliar o estilo de vida
de profissionais da saúde. Como metodologia utilizou-se a pesquisa exploratória descritiva
com abordagem quantitativa, o estudo foi realizado no município de Maracanaú-CE, com
profissionais do Estratégia de Saúde da Família da Agência de vigilância em saúde I. Seguiu-se a
resolução Nº 196/96 do Conselho Nacional de Saúde/Ministério da Saúde do Brasil (1996),
com aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual do Ceará
CEP/UECE sob o número 09144131-5/2009. A coleta foi realizada com um questionário do
Instituto para a Qualidade de Vida (IQVida), nos meses de agosto e setembro de 2010. Os
resultados apresentaram que 100% não utiliza drogas ou fuma, 94% não bebe, 67% dorme
suficiente, pratica recreação e tem vida saudável a mais de 5 anos, 72% possui alimentação
saudável, 61% pratica sexo e apenas 50% pratica atividade física. O cuidado com a prevenção
de doenças e suas complicações futuras vem aumentando a atuação da geriatria e da medicina
preventiva dentro da área médica. A qualidade de vida nunca esteve tão em alta como nos
dias atuais. É necessário melhorar alguns fatores como alimentação, prática de exercício físico
e vida emocional, pois estes contribuem para a obtenção da promoção de saúde do idoso e
podem levar a desenvolver fatores como obesidade, sedentarismo e estresse.
AUTORES: Patrícia Da Silva Pantoja; Fabrícia da Cunha Jácome Marques ; José Athayde
Vasconcelos Morais ; Victor Emanuel Araújo Matos ; Johnatan Alisson De Oliveira Sousa; Jacira
Dos Santos Oliveira;
Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ
381
Geriatria – Qualidade de vida
Modalidade: Pôster Físico
46426 – IMPACTO DAS ALTERAÇÕES VISUAIS NA QUALIDADE DE VIDA DOS IDOSOS: REVISÃO
DE LITERATURA
JUSTIFICATIVAS E OBJETIVOS: Assim como todos os órgãos, o olho envelhece e sofre alterações
que,muitas vezes, podem comprometer a qualidade de vida da pessoa idosa, levando a
mudanças na rotina dessa população, como aumento da suscetíbilidades a quedas,
incapacidade de realização de tarefas cotidianas, que podem desencadear em isolamento
social e até mesmo depressão. Portanto, o presente estudo tem como objetivo realizar uma
revisão de literatura acerca do impacto das alterações visuais sobre a qualidade de vida da
população senil. METODOLOGIA: Foi realizada uma busca nas bases de dados BVS, Scielo e
Pubmed, selecionando-se artigos nas línguas portuguesa e inglesa, utilizando os descritores
“Transtornos da visão”, “Qualidade de vida” e “Idoso” e seus respectivos correspondentes em
inglês. Filtros: review, 5 years e humans. Foram encontrados 36 artigos, porém 25 artigos
foram excluídos por fugirem da temática. RESULTADOS: Com base na literatura selecionada; 8
artigos associam déficit visual à redução na qualidade de vida do idoso, doenças como
catarata, degeneração macular relacionada à idade e glaucoma, as quais são umas das
principais doenças oculares na terceira idade; 2 artigos relacionam aumento do número de
quedas e fraturas à presença de trantornos visuais; e 1 artigo observa o declínio do
desempenho motor devido a limitação visual. Todos os artigos associam a presença de
alterações visuais à depressão e isolamento social. CONCLUSÕES: Diante disso, mais estudos
devem ser realizados devido a escassez de literatura nessa área, de modo a identificar
alterações visuais no idoso precocemente, evitando impactos significativos na qualidade de
vida destes.
AUTORES: RAISSA MATIAS LEWINTER ; GLAUNYA TUANNY COUTINHO SILVA ; GABRIEL
GIORDANNO ARAQUAN SANTANA ; JOSÉ RIBAMAR FERNANDES FILHO;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ- CAMPUS SOBRAL
382
Geriatria – Qualidade de vida
Modalidade: Pôster Físico
46823 – IMPACTO DOS SINTOMAS COMPORTAMENTAIS NA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS
INSTITUCIONALIZADOS COM DEMÊNCIA
Justificativa e Objetivos: A qualidade de vida é um importante indicador da qualidade dos
cuidados oferecidos aos pacientes com demência que residem em instituições de longa
permanência. Neste estudo, nosso objetivo foi investigar os fatores associados à qualidade de
vida em idosos institucionalizados com demência leve e moderada. Métodos: O estudo possui
um delineamento transversal. A amostra é composta por 234 idosos residentes de uma
instituição de longa permanência situada no município do Rio de Janeiro. Os idosos foram
avaliados através do Questionário Sociodemográfico, Mini Exame do Estado Mental, Escala de
Lawton e Brody , Índice de Katz, Escala de Qualidade de Vida para Pacientes com Doença de
Alzheimer, Inventário Neuropsiquiátrico-Versão do Clínico e a Escala de Estadiamento Clínico
das Demências. Resultados: Cerca de metade da amostra era composta por indivíduos do sexo
masculino (55%). A maioria era solteira (53%) e com idade média de 75,7 (9,7) anos. Síndrome
demencial leve, moderada e grave foram encontradas em 27%, 28% e 16% da amostra,
respectivamente. Níveis semelhantes de qualidade de vida foram relatados por pacientes e
cuidadores (p=0,34). Idosos dependentes para a realização das atividades de vida diária
apresentaram pior qualidade de vida (p ? 0,05). A gravidade dos sintomas neuropsiquiátricos
associou-se negativamente à qualidade de vida (p < 0,01). Apatia (p < 0,01) e disforia (p ? 0,05)
foram os principais fatores preditores da qualidade de vida. Conclusões: A apatia e os sintomas
disfóricos estão relacionados à pior qualidade de vida em idosos institucionalizados com
demência leve e moderada.
AUTORES: VANESSA MENDES NOGUEIRA ; ANNIBAL CAMPOS TRUZZI PIRES DA SILVA ; MARCOS
AVELLAR ; JANICIENE SILVA ; JERSON LAKS;
Instituição: CENTRO DE ESTUDO E PESQUISA DO ENVELHECIMENTO
383
Geriatria – Qualidade de vida
Modalidade: Pôster Físico
46285 – ÍNDICE DE APGAR: FUNCIONALIDADE DAS REDES DE SUPORTE SOCIAL DE IDOSOS
ATIVOS
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS - A funcionalidade das relações com familiares e com amigos pode
interferir nas demandas de saúde do idoso, limitando sua independência, autonomia e
qualidade de vida. Assim, o APGAR direciona o atendimento ao detectar disfuncionalidades
nas redes de suporte social. O objetivo deste trabalho foi identificar a dinâmica dessas redes
entre participantes de um grupo de idosos. MÉTODOS - Estudo descritivo, retrospectivo e
transversal. Foram submetidos os instrumentos de Apgar de Família e de Amigos, contendo 05
questões com 03 opções de resposta, a uma amostra não probabilística de 19 idosos ativos de
uma cidade interiorana, mediante assinatura de termo de consentimento. Devido ao baixo
nível de escolaridade, optou-se por utilizar a entrevista, realizada por pesquisadores
independentes e capacitados. RESULTADOS - Toda a amostra era feminina e da religião
católica. Oito eram casadas; 7, viúvas; 4, divorciadas. O grupo apresentava baixo nível de
escolaridade, tendo apenas cinco estudado mais de três anos. A média das idades foi de 64
anos, com desvio padrão de 9,4 anos. Tanto no índice de Apgar da família, quanto no de
amigos, mais da metade do grupo apresentou pontuação maior que 6, indicando disfunção
leve ou ausente. CONCLUSÕES - Levanta-se a hipótese de que o fato da maioria dos idosos
pesquisados terem leve disfunção no APGAR de família e amigos correlaciona-se à inserção
destes em grupos sociais, tais como o grupo de idosos. Essa pesquisa instiga mais
pesquisadores a buscarem quais fatores motivam a procura dos idosos por esses grupos e em
que contexto isso ocorre.
AUTORES: THAYNÁ ARAÚJO FREIRE ; HIROKI SHINKAI ; THAYS ARAÚJO FREIRE ; VITÓRIA MYRIA
MOURA ARRUDA ALCÂNTARA ; THAIS OLIVEIRA SILVA ; RAIMUNDO ARAGÃO AIRES CARNEIRO ;
ANDERSON DIAS ARRUDA;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
384
Geriatria – Qualidade de vida
Modalidade: Pôster Físico
45616 – MUSICOTERAPIA NA INFLUÊNCIA DA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS
INSTITUCIONALIZADOS EM MACAPÁ-AMAPÁ
INTRODUÇÃO: Com o aumento do número de idosos, é de fundamental importância o
desenvolvimento de estratégias que favoreçam a qualidade de vida na senilidade. A
musicoterapia é utilizada na ciência desde a antiguidade de diversas maneiras que abrangem
medidas preventivas, paliativas e terapêuticas. O objetivo deste estudo é relatar a experiência
vivenciada durante a realização de um ciclo de atividades em um Instituto de Longa
Permanência de Idosos no município de Macapá, com o intuito de observar a influência da
música na manutenção da qualidade de vida e saúde mental do idoso. RELATO DE CASO: Este
estudo visa mostrar os benefícios que a musicoterapia proporciona para os idosos, direta ou
indiretamente, prevenindo ou auxiliando o tratamento de doenças, comuns nessa faixa etária,
e suas comorbidades. Para isso, utilizamos a pesquisa qualitativa, na qual foram utilizadas
entrevistas semiestruturadas em uma instituição asilar de Macapá, com um grupo fechado
composto por doze idosos, com idades entre sessenta a noventa anos. As intervenções
musicais foram aplicadas por um período de um mês, totalizando quatro sessões, sendo uma
vez por semana. Durante as intervenções estabeleceram-se categorias que avaliaram os idosos
através do Protocolo de Observação elaborado pelos autores do trabalho. Para o tratamento
dos dados, utilizou-se a análise de conteúdo e como técnica, a análise categorial temática. O
embasamento científico no uso da música com objetivos terapêuticos revelou-se, de
fundamental importância para o idoso no quesito “se sentir vivo”, atuando como um
instrumento de prazer, relaxamento e recordações. A utilização da música como terapia,
permitiu-nos concluir que é um meio viável e benéfico para a manutenção da qualidade de
vida e saúde mental do idoso.
AUTORES: AMIRALDO DIAS GAMA ; SÔNIA SILVA ALVES ; FERNANDA VALES VIANA ; EDYLANY
ALMEIDA DE OLIVEIRA ; ANGEL TAMNA SOUZA DE SOUZA ; VALDIR JUNIOR SANTOS GOUVEIA ;
RUBENS ALEX DE OLIVEIRA MENEZES;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ
385
Geriatria – Qualidade de vida
Modalidade: Pôster Físico
46189 – O ENVELHECIMENTO ATIVO COMO INSTRUMENTO DE MANUTENÇÃO DA
CAPACIDADE FUNCIONAL EM IDOSOS
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O número crescente de idosos e a prevalência de doenças
crônicas aumentaram a necessidade da utilização de instrumentos de avaliação funcional, a
fim de estimar o impacto desses fatores na assistência à saúde do idoso. Este estudo avalia o
grau de dependência nas Atividades Básicas da Vida Diária (ABVD) em idosos de uma Unidade
Básica de Saúde. MÉTODO: Estudo descritivo, retrospectivo e transversal. Foi submetido o
Index de Independência nas Atividades de Vida Diária de Sidney Katz aos 18 idosos de um
grupo ativo, mediante assinatura de termo de consentimento, durante uma abordagem de um
programa sobre envelhecimento ativo realizado por estudantes de medicina. Para cada ABVD
o idoso é classificado como Dependente (0) ou Independente (1). RESULTADOS: A média das
idades foi 64 anos. Quinze idosos pontuaram 0 na escala Katz e, portanto, são independentes
nas seis funções avaliadas (banhar-se, vestir-se, alimentação, ir ao banheiro, transferência e
continência). De todo o grupo apenas três idosos mostraram algum grau de dependência,
pontuando 1 na escala Katz, sendo dois deles relativos à continência, apresentando quadros de
acidentes ocasionais, e o outro relacionado ao ato de vestir-se. Não foi encontrado correlação
com idade, nem com grau de escolaridade. CONCLUSÕES: A maioria dos avaliados é
independente pela escala Katz, o que pode indicar a boa qualidade de envelhecimento ativo e
sugerir que a participação no grupo de idosos da atenção primária foi favorável a isso. Todavia,
uma avaliação longitudinal utilizando o mesmo instrumento seria melhor preditor da
adaptação desses idosos.
AUTORES: THAYNÁ ARAÚJO FREIRE ; HIROKI SHINKAI ; THAYS ARAÚJO FREIRE ; JOSÉ ANTÔNIO
LOPES SOARES JÚNIOR ; LARA ARAGÃO MACHADO ; ÉRICA BEZERRA DE ALMEIDA ; ANDERSON
DIAS ARRUDA;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
386
Geriatria – Qualidade de vida
Modalidade: Pôster Físico
46500 – QUALIDADE DE VIDA DOS SERVIDORES DA SAÚDE E A ASSOCIAÇÃO DOS FATORES
DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES QUANDO IDOSOS.
A qualidade de vida da população, no que se diz respeito à dimensão saúde, aumenta a
expectativa de vida. Doenças cardiovasculares veem ganhando destaque no contexto mundial
por serem, na maioria, doenças crônicas, que envolvem a longevidade e difícil tratamento.
Objetivou-se avaliar a qualidade de vida dos profissionais de nível superior, utilizando-se a
pesquisa exploratória descritiva com abordagem quantitativa. O estudo foi realizado no
município de Maracanaú-CE, com profissionais do Estratégia de Saúde da Família da Agência
de vigilância em saúde I. Seguiu-se a resolução Nº 196/96 do Conselho Nacional de
Saúde/Ministério da Saúde do Brasil (1996), com aprovação pelo CEP/UECE sob o número
09144131-5/2009. A coleta foi realizada com um questionário do Instituto para a Qualidade de
Vida (IQVida), nos meses de agosto e setembro de 2010. Os resultados apresentaram que 89%
encontrou-se satisfeito com a medicina disponível, 100% possui plano de saúde, assim como
boas condições físicas e mentais, 67% não toma medicamento de forma crônica assim como
faz prevenção de riscos, 61% já foi hospitalizado e apresenta-se estressado. Sabendo que o
estresse causa grande desequilíbrio nos sistemas que comandam o nosso corpo, podendo
levar a patologias cardiológicas irreversíveis e que as causas das doenças cardiovasculares são
atribuídas ao colesterol elevado, tensão arterial elevada, dieta pobre em frutas e vegetais,
sedentarismo, tabagismo e estresse, podemos concluir que o risco desses profissionais
apresentarem doenças cardiovasculares na velhice está aumentado. Faz-se necessário uma
abordagem de conscientização multidisciplinar junto aos profissionais quanto a sua saúde.
AUTORES: Patrícia Da Silva Pantoja ; Fabrícia Da Cunha Jácome Marques ; José Athayde
Vasconcelos Morais ; Victor Emanuel Araújo Matos; Johnatan Alisson De Oliveira Sousa; Jacira
Dos Santos Oliveira ;
Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ
387
Geriatria – Qualidade de vida
Modalidade: Pôster Físico
45667 – QUALIDADE DE VIDA E ESTADO FUNCIONAL DOS IDOSOS ATENDIDOS EM UM
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO EM CUIABÁ-MT
Justificativa e objetivos: Com a inversão da pirâmide etária, tornou-se necessária a
quantificação da funcionalidade e da qualidade de vida dos idosos para aperfeiçoar a vida
destes. Para tanto, avaliou-se a Qualidade de Vida e a capacidade de realização de Atividades
de Vida Diária dos idosos atendidos no ambulatório de geriatria do Hospital Universitário Júlio
Müller em Cuiabá-MT. Métodos: Pesquisa transversal composta por 98 idosos atendidos no
ambulatório citado. Foram utilizados o índice de Barthel (Atividades de Vida Diária), escala
Short-Form 36-Item Survey (Qualidade de Vida), dados sociodemográficos e condições de
saúde, analisados pelo software Epiinfo 7.1.5.2. Resultados: A média de idade foi 75,21 (± 8,64)
anos, notou-se maior frequência de idosos do sexo feminino (75,51%), não alfabetizados
(65,39%) e casados (55,10%). As médias de comorbidades e fármacos foram 3,73 (± 2,31) e
4,89 (± 2,86), respectivamente, por paciente, sendo a hipertensão arterial a patologia mais
frequente (78,57%). Os antihipertensivos foram os medicamentos mais utilizados (29,26%) e
os antagonistas dos receptores da angiotensina II (26,61%) os mais prevalentes. Na Qualidade
de Vida os domínios mais comprometidos foram os relacionados à dor (51,89 pontos) e aos
aspectos físicos (62,37) e os menos afetados foram os aspectos sociais (85,43) e a saúde
mental (74,73). Na avaliação funcional houve uma grande prevalência de idosos
independentes (96,91%). Conclusão: Os resultados obtidos pelo estudo são importantes para
discussões das políticas públicas de atenção aos idosos e no impacto positivo na Qualidade de
Vida gerado pelo controle das doenças cardiovasculares e da dor crônica.
AUTORES: ANDRÉIA ATHAYDE F. CASAROTTO ; LARISSA MIDORI SUMIYOSHI ; KARLA RENATA
AYUMI KATO ; THAYS MALDONADO FLÔOR ; PIETRO DE LOESTER BERTOLA GONÇALVES;
Instituição: UFMT
388
Geriatria – Qualidade de vida
Modalidade: Pôster Físico
47072 – QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES COM DOENÇA DE PARKINSON: FUNÇÕES
COGNITIVAS E EMOCIONAIS
Objetivou-se avaliar as funções cognitivas, questões emocionais e qualidade de vida de
pacientes com Parkinson. Participaram do estudo 23 pacientes do Programa interdisciplinar
para Parkinsonianos da cidade de Atibaia, classificados em três grupos de acordo com a
capacidade funcional (GA, envolvimento unilateral, GB, bilateral leve a moderada e GC,
instabilidade postural, necessidade de ajuda para ficar em pé e caminhar). Aplicou-se, em dois
encontros, o Mini Exame do Estado Mental (MEEM), a Escala de Depressão Geriátrica
Abreviada (GDS) e o Parkinson`s Disease Quality of Life Questionnarie, que avaliam, depressão
e saúde, sentimentos e atividades sociais. Observou-se decréscimo no resultado total do
MEEM entre os grupos A (26), B(25,5), e C (24,29). Em relação a orientação espacial e temporal
obtiveram decréscimo nos resultados entre os grupos, porém, revelaram resultados positivos.
Em atenção e cálculo o grupo C obteve resultado negativo (2,71). No item, Linguagem, os três
grupos obtiveram resultados positivos. Já o subitem lembranças os grupos tiveram
desempenho negativo. No teste GDS, os três grupos apresentaram a mesma quantidade de
pacientes com depressão leve, sendo que, na categoria sem depressão, o grupo C revelou o
menor resultado. Com relação a qualidade de vida (QV) são fatores de interferência: tremores
nas mãos, passos curtos ao andar e dificuldades em ficar sentado numa mesma posição.
Conclui-se que houve decréscimo entre os grupos nas médias do MEEM. A lembrança obteve a
menor média nos grupos. A depressão leve apareceu nos três grupos, como também a QV ser
influenciada pelas limitações físicas.
AUTORES: DIRCE SANCHES RODRIGUES ; MARCOS ANTONIO DE MOURA ; ADRIANA APARECIDA
FERREIRA DE SOUZA ; LUIZ ARTHUR M. NUNES;
Instituição: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
389
Geriatria – Qualidade de vida
Modalidade: Pôster Físico
46934 – RELAÇÃO DA INTEGRAÇÃO SOCIAL DO IDOSO COM A PRESENÇA DE
SINTOMAS/DISTÚRBIOS PSIQUIÁTRICOS
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS:Estudos enfatizam a importância de relacionamentos sociais para
saúde dos idosos. Formar redes sociais reduz o stress, aumenta o bem estar psicológico,
enquanto sua ausência favorece o aparecimento de sintomas psiquiátricos. Este trabalho
analisa a relação existente entre frequência de integrações sociais e prevalência de distúrbios
mentais em idosos. Este estudo é transversal e quantitativo, realizado em cidade do interior
cearense, entre julho/2015 a março/2016.METODOLOGIA:Foram entrevistados 180 idosos a
partir de 65 anos, com Questionário de Avaliação Funcional Multidimensional de Idosos,
avaliando presença de integrações sociais com familiares, amigos, vizinhos ou instituições e
frequência, de anual até mais de uma vez por mês. Utilizou-se Questionário de Rastreamento
Psicogeriátrico para identificar sintomas psiquiátricos e autoavaliação da saúde mental, com
quinze itens de 1 ponto, para respostas favoráveis a transtornos mentais, e valores iguais ou
acima de sete indicariam sintomas psiquiátricos relacionados à satisfação com a vida,
perturbação do sono, energia e paranoia.RESULTADOS:Dos entrevistados, conforme
pontuação, 42 apresentavam distúrbios psiquiátricos. Desses, 38% mantinham pelo menos um
vínculo social com a maior frequência, e 21% não mantinham qualquer integração social. Esses
números ganham significado se comparados com o grupo negativo para sintomas mentais,
pois 92% possuíam algum tipo de interação social. Quando presentes, os vínculos mais
frequentes foram com vizinhos.CONCLUSÃO:A pesquisa sugere uma limitação da integração
social do idoso, indicando lacunas no bem estar biopsicossocial, deixando-o mais vulnerável a
distúrbios psiquiátricos. Ademais, aos que mantiveram vínculos sociais importantes,
observou-se benefício significativo dos relacionamentos no combate a sintomas psiquiátricos.
AUTORES: HIROKI SHINKAI ; LARISSA VIANA QUARIGUASI ; LAYS GUESSA ARAÚJO ; SAULO
VICTOR BENEVIDES ; MICAELE ESLOANE SOARES ; DINA ANDRESSA MARTINS MONTEIRO ;
LORENA CRISTINA DE LIMA SABINO;
Instituição: UFC
390
Geriatria – Qualidade de vida
Modalidade: Pôster Físico
46495 – REVASCULARIZAÇÃO MIOCÁRDICA EM DOIS TEMPOS EM PACIENTE IDOSO: RELATO
DE CASO
Introdução A cirurgia de revascularização miocárdica está entre as mais realizadas no mundo.
Com a maior expectativa de vida, são cada vez mais comuns intervenções em idosos. Torna-se
grande desafio pacientes geriátricos acima dos 75 anos, pois apresentam menor resistência às
complicações cirúrgicas e maior risco. Este relato objetiva descrever a efetividade do correto
manejo clínico-cirúrgico, em dois tempos, em paciente idosa cardiopata de alto risco. Relato
de Caso E. C. N., feminino, 78 anos, hipertensa há 27 anos, queixando-se, em junho de 2015,
de dor retroesternal com irradiação para mandíbula e membro superior esquerdos aos
esforços. Eletrocardiograma apresentava isquemias antero-septo-laterais alta e baixa, teste
ergométrico sugestivo de isquemia miocárdica, sendo diagnosticada com doença arterial
coronariana e angina pectoris estável. Medicamentos:
Anlodipino(5mg)/Propranolol(20mg)/Hidroclorotiazida(25mg)/Losartana(50mg). Acrescentouse:
Diltiazem(60mg)/Propatilnitrato(10mg)/AAS(100mg)/Clopidogrel(75mg)/Sinvastatina(20mg).
Apesar de resposta parcial ao tratamento clínico, evoluiu com angina instável e infarto agudo
do miocárdio sem supra ST quatro meses depois. A cineangiocoronariografia verificou
coronariopatia aterosclerótica obstrutiva grave, multiarterial e a ventriculografia esquerda
identificou hipocinesia ântero-medial e discinesia apical grave. Realizou-se revascularização
com pontes de veia safena para coronárias: descendente anterior e 3ª marginal esquerda, com
sucesso, porém revascularização incompleta. No pós operatório evoluiu com anemia e angina
instável devido a lesões residuais graves de 70% em terços médio e distal da coronária direita.
Após coronariografia de controle, indicou-se intervenção percutânea, com implante de dois
stents não-farmacológicos. Atualmente, estável e sem queixas. A abordagem reduzida, diminui
risco operatório, podendo completar a revascularização por angioplastia em segundo tempo.
AUTORES: LAURA CAROLINE GONZAGA DE CARVALHO ; LEONARDO KADO TAKEDA ; JOAQUIM
DOMINGOS SOARES ; ROGER LOPES BATISTA ; LEONARDO SANTOS CARDOSO ; LARISSA GAZZI
MARTINS ALVES OLIVEIRA ; ISABELLA LUMENA MARTINS SILVA;
Instituição: FACULDADE ATENAS
391
Geriatria – Qualidade de vida
Modalidade: Pôster Físico
47414 – SENTIDOS Y SIGNIFICADOS DE LA CALIDAD DE VIDA DE LAS PERSONAS ADULTAS
MAYORES: SABE COLOMBIA
Introducción : Dado que el envejecimiento activo, como política de la OMS, y como pilar
fundamental de Política Nacional de Envejecimiento Humano y Vejez de Colombia, tiene como
meta la calidad de vida de la población adulta mayor, es necesario comprenderla desde la
perspectiva de las personas mayores Métodos: investigación cualitativa interpretativocomprensiva, con un enfoque de interaccionismo simbólico, el cual se enfoca en las
interacciones, la dinámica de las actividades sociales entre las personas, los significados que
ellas atribuyen a los eventos, los ambientes naturales en que viven y las acciones que
desempeñan. Resultados: Las categorías seleccionadas, producto de la decantación y
saturación, le dieron soporte a una lógica descriptiva en torno al bien-estar, la caracterización
de la vejez desde la mirada individual y subjetiva, las connotaciones frente a la calidad de vida,
los espacios de vida como escenarios de interacción cotidiana, las prácticas y discursos sobre y
en la vejez, la vida familiar como anclaje de convivencia y cuidado y el soporte social como un
dispositivo para la calidad de vida. Además, se cuenta con la construcción colectiva de los
grupos focales, la cual se presenta a través de enunciados sobre el lugar de los viejos en la
sociedad, en tanto información del sentir colectivo, de los significados que trascienden la
subjetividad para cobrar valor en circulación misma del saberse viejo, de aquí emanan
categorías como: el lugar de los ancianos en la sociedad, diferencias, encuentros y enlaces
intergeneracionales, tecnología salud, autonomía e independencia, la familia como anclaje en
la vejez y el envejecimiento y la vejez desde la perspectiva de género. Discusión: las personas
adultas mayores en Colombia requieren ingresos económicos, alimentación, pensión, vivienda,
participación, salud y acceso a servicios de calidad; más que enunciaciones son necesidades
que brotan de las situaciones que se viven en la diferentes regiones de Colombia, no son
conceptos fosilizados sino vivencias reales, que emergen de las experiencias.
AUTORES: CARMEN-LUCÍA CURCIO; FERNANDO GÓMEZ;
Instituição: Temporal SABE (Universidad de Caldas y Universidad del Valle). Colombia
392
14.
Reabilitação
Geriatria – Reabilitação
Modalidade: Pôster Físico
46541 – A UTILIZAÇÃO DO NINTENDO WII PARA DIAGNÓSTICO DO CENTRO DE GRAVIDADE
EM IDOSOS DA UNIVERSIDADE ABERTA DA TERCEIRA IDADE (UNIATI).
RESUMO Introdução: O envelhecimento é um processo em que ocorre o declínio de
diferentes funções no organismo, como por exemplo, a perda do equilíbrio corporal, tendo
como consequência às quedas. Existem muitas ferramentas tecnológicas para identificar
déficit de equilíbrio, e a plataforma do Nintendo Wii é uma delas, que tem sido usada como
diagnóstico e tratamento de alterações de equilíbrio em idosos. Objetivo: Analisar o equilíbrio
corporal de idosos comunitários, por meio a avaliação do Centro de Gravidade (CG) e dos
testes de Alcance Funcional (AF) e Timed Up and Go (TUG). Método: Tratou-se de uma
pesquisa de campo, com estudo transversal e descritivo. Participaram idosos participantes de
uma Oficina de Prevenção de Quedas do Projeto da Universidade Aberta da Terceira Idade
(UniATI). Os sujeitos foram avaliados por meio dos Testes Mini Exame do Estado Mental
(MEEM), TUG, AF e Plataforma do Nintendo Wii. A plataforma do Nintendo Wii faz uma análise
da distribuição do peso na sua superfície, e demonstra o deslocamento do centro de gravidade
(CG) em quadrantes superior/inferior e direito/esquerdo. Resultados: A amostra foi de 32
sujeitos com cognitivo preservado (MEEM 26,6), sendo 96,87% do sexo feminino, e 3,12%
masculino, com idade media de 69,68 anos (± 5,59). A maioria dos idosos (75%) apresentou
deslocamento do CG, com desvio para o quadrante inferior direito; 18,75% deslocamento do
CG, com desvio para o quadrante inferior esquerdo, e 3,12% deslocamento do CG para linha
inferior. Em todas as condições onde houve deslocamento do CG, os sujeitos realizaram o TUG
com tempo acima de 10 segundos, sendo o valor normal para essa faixa etária é abaixo de 10
segundos. Conclusão: Nesse estudo observou-se que a utilização da plataforma do Nintendo
Wii parece ser útil para identificar idosos que apresentam algum tipo de déficit de equilíbrio.
AUTORES: VIVIANE LEMOS S. FERNANDES ; ILANA DE FREITAS PINHEIRO ; FÁBIO FERNANDES
RODRIGUES ; LUCIANA CAETANO FERNANDES ; FAGNER FERNANDO GONÇALVES ;
WANDERSON FLORINDO DOS SANTOS ; RÚBIA MARIANO SILVA;
Instituição: CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS-UNIEVANGELICA
393
Geriatria – Reabilitação
Modalidade: Pôster Físico
46286 – ESCALA DE BRADEN NA PREVENÇÃO DE ULCERAS POR PRESSÃO DE PACIENTE COM
GUILLAIN BARRÉ NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
Justificativa e Objetivo: As ulceras por pressão (UPPs) são consequências do processo de
hospitalização, o período prolongado do paciente acamado possibilita o aparecimento das
UPPs, considerando os índices elevados dessa morbidade justifica a relevância deste estudo. O
objetivo é relatar a assistência de enfermagem na prevenção de UPP com o uso da Escala de
Brander (EB), em uma paciente com Guillain Barré (GB), internada na UTI de um hospital
particular de Macapá-AP. Método: Trata-se de relato de caso, em que foi utilizada a EB para
avaliar os riscos de UPP e posteriormente a implementação da assistência de enfermagem.
Resultados: Paciente C. O., 63 anos, feminino, branca, 65 kg, altura 1.75, aposentada,
Macapaense. Admitida na UTI, no dia 28/03/2016, com diagnóstico prévio de GB. Ao exame
físico, apresentava hiperemia na região sacral, assim realizando diariamente a aplicação da EB
para classificação de risco de UPP. Através da avaliação, observou-se as seguintes pontuações
e sua classificação de risco: evidenciou-se a percepção sensorial (levemente limitado),
umidade (ocasionalmente molhada), atividade (confinado na cama) mobilidade (totalmente
imóvel), nutrição (provavelmente inadequada) e fricção/ cisalhamento (problema), totalizavam
11 pontos, caracterizando risco elevado. Foi implementado assistência de enfermagem, como:
inspeção da pele, mudança de decúbito, massagem de conforto, ergue-lo sobre o colchão, uso
de travesseiros sobre as proeminências ósseas, uso de colchão de ar, hidratação da pele.
Conclusão: Através da análise dos resultados obtidos durante a aplicação da escala e a
implementação da assistência de enfermagem, foi perceptível o avanço na prevenção dos
riscos de desenvolvimento das UPPs
AUTORES: JÉSSICA PINTO DIAS ; SÔNIA SILVA ALVES ; ATOS RODRIGUES CAMPOS ; ANGEL
TAMNA SOUZA DE SOUZA ; VALDIR JUNIOR SANTOS GOUVEIA ; ADRIANE STEFANNY ROCHA
RIBEIRO ; DESIREÉ COSTA BEZERRA;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ
394
Geriatria – Reabilitação
Modalidade: Pôster Físico
46856 – ESTABILOMETRIA DE PACIENTES COM INCAPACIDADE FUNCIONAL DECORRENTE DE
ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
Justificativa e Objetivos: As sequelas pós-acidente vascular encefálico, somadas as alterações
degenerativas crônicas da própria idade, podem interferir no equilíbrio postural. Este estudo
objetivou analisar a estabilometria de pacientes com incapacidade funcional decorrente de
acidente vascular encefálico (AVE). Método: Realizou-se estudo quantitativo do tipo
transversal, no período de agosto de 2014 a abril de 2015, no Laboratório de Analise do
Movimento Humano da Universidade de Fortaleza (UNIFOR) em 10 pacientes, adultos e
idosos, independente do sexo e em atendimento no Núcleo de Atenção Médica Integrada
(NAMI), com incapacidade funcional decorrente de AVE. Verificou-se dados demográficos e
clínicos através de questionários e a estabilometria por meio do baropodômetro eletrônico.
Resultados: A idade variou de 44 a 81 anos, com média de 58,5 anos ± 11,28 e maior
acometimento do sexo masculino, com 9 (90%) pacientes. As comorbidades mais
frequentemente apresentadas foram hipertensão arterial e diabetes, além de diminuição da
força muscular e hemiparesia. Dos avaliados, 6 (60%) apresentaram comprometimento do
hemicorpo direito, 9 (90%) hemiparesia, 10 (100%) redução da força muscular. Constatou-se
oscilação no plano sagital predominante no pé esquerdo e do centro do corpo no plano
frontal. Conclusões: Os pacientes com AVE hemiparéticos avaliados apresentaram
instabilidade postural com redução da força muscular e deslocamento do baricentro associado
à oscilação do corpo. Diante disso, torna-se necessário prover tratamento fisioterápico.
AUTORES: NATANY SANTOS MARTINS ; ANTONIO MICHEL OLIVEIRA CUNHA ; SARAH CARNEIRO
RODRIGUES ; TAMIRES FALCÃO DE ALMEIDA ; LUCIANA DIAS BELCHIOR ; ANA PAULA
VASCONCELLOS ABDON;
Instituição: UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
395
Geriatria – Reabilitação
Modalidade: Pôster Físico
47047 – ESTUDO DA MEMORIA EM IDOSOS PRATICANTES DE TREINAMENTO FUNCIONAL
COM JOGOS ATIVOS
ESTUDO DA MEMORIA EM IDOSOS PRATICANTES DE TREINAMENTO FUNCIONAL COM JOGOS
ATIVOS. Georgia Danila D’ Oliveira 1, Gabriela Castro de Lima2, Lorrayne Carolyne dos
Santos2, Isabella da Silva Almeida2, Debora Lopes de Moura2, Erika Baptista Gomes3 1.
Doutora do curso de Fisioterapia UCB, Faculdade LS 2. Aluna de fisioterapia -UCB 3.
Doutora do curso de fisioterapia UCB Justificativa e Objetivos: O número de pessoas idosas
esta em crescimento e com isso as implicações do processo de envelhecimento, como a
osteopenia, sarcopenia e déficits cognitivos. Há diversos fatores que contribuem para esse
processo como estilo de vida, dieta calórica e atividade física. Neste cenário surge como
proposta terapêutica a realidade virtual com jogos serios, atuando na aprendizagem motora e
capacidade cognitiva. O presente estudo teve objetivo analisar a aprendizagem de idosos
praticantes de treinamento funcional com jogos ativos. Metodo: Estudo transversal com 18
idosos com média de idade de 67,66. O treinamento funcional foi de 50 minutos, 2 vezes por
semana, durante 3 meses, onde realizaram com auxílio do dispositivo Xbox®. A estatística foi
feita com SPSS 21.0 for windows com p<0,05 . O instrumento utilizado foi o de Lista de
Aprendizagem Auditivo-Verbal de Rey. Resultados. No índice de aprendizagem e na
capacidade de recordação os resultados foram positivos evidenciando que a capacidade de
aprendizagem está preservada e que existiu memorização. Conclusoes: Idosos que realizam
treinamento funcional com jogos sérios apresentam uma aprendizagem preservada, podendo
ser utilizado como estratégia de melhora da memoria a longo prazo, além da repercussão
positiva física.
AUTORES: GEORGIA DANILA FERNANDES D` OLIVEIRA ; ERIKA BAPTISTA GOMES ; GABRIELA
CASTRO DE LIMA ; LORRAYNE CAROLYNE DOS SANTOS ; ISABELLA DA SILVA ALMEIDA ; DEBORA
LOPES DE MOURA;
Instituição: UCB E FACULDADE LS
396
Geriatria – Reabilitação
Modalidade: Pôster Físico
46669 – IDOSOS COM DOR CRÔNICA: DESFECHO DAS IDAS AO PRONTO ATENDIMENTO APÓS
O TRATAMENTO DE FISIOTERAPIA.
O estudo teve por objetivo identificar a procura de beneficiários de um plano de saúde privado
por assistência em um Pronto Atendimento, antes e após o tratamento de fisioterapia em um
Núcleo de Reabilitação. Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem quantitativa, na
qual os dados foram obtidos através de prontuários eletrônicos coletados por meio de
observação livre. O foco foi analisar a melhora do quadro álgico antes e após a abordagem da
fisioterapia e os desfechos de idas ao Pronto Atendimento, por queixa de dor antes e após o
tratamento em um período de 1 ano. A amostra contou com a análise de 487 prontuários, dos
indivíduos analisados a média de idade foi de 70,09 anos dos quais 83,5% eram do sexo
feminino e 16,5% do sexo masculino. Foram encaminhados ao serviço de fisioterapia com
queixa de dor crônica com nota na Escala Visual Analógica de Dor média inicial de 7,85 e média
final de 2,82. Dos desfechos das idas ao Pronto Atendimento, foram observadas antes do
tratamento de fisioterapia 519 idas (média entre indivíduos 1,06) e após o tratamento de 67
(média de 0,13) idas por indivíduo, uma redução de 87%. A grande demanda no Pronto
Atendimento de casos não urgente gera falhas no atendimento e acolhimento da população,
repercutindo sobre a qualidade da assistência prestada para os casos que realmente
necessitam de atendimento de urgência ou emergência. Desta forma se faz importante não
economizar esforços para orientação do paciente quanto à procura por Programas de
Medicina Física e Reabilitação para investigação, diagnóstico, controle e acompanhamento da
dor crônica.
AUTORES: CAROLINNE ATTA FARIAS ; CLÉBER NUNES DA ROCHA ; VALERIA CONCEIÇÃO JORGE ;
LÍVIA MARIA MARTINS GALVÃO GOMES ; FERNANDO APARECIDO GONÇALVES ; ANNA
CAROLINA GONÇALVES DE MEDEIROS ; JULIANA CAPARROZ CARMONA;
Instituição: PREVENT SENIOR PARTICIPAÇÕES
397
Geriatria – Reabilitação
Modalidade: Pôster Físico
45741 – PREVALÊNCIA DE CIRURGIA PARA INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM PACIENTES
ENCAMINHADAS PARA FISIOTERAPIA
Justificativa e objetivo: Segundo a Sociedade Internacional de Continência, a incontinência
urinária (IU) consiste em qualquer perda involuntária de urina pela uretra, sendo a Fisioterapia
Uroginecológica considerada o tratamento conservador de primeira escolha para esse
diagnóstico. O presente estudo tem como objetivo quantificar a prevalência de casos
cirúrgicos para tratamento da IU previamente à intervenção fisioterapêutica, a fim de
caracterizar as condutas atuais para os cuidados desse diagnóstico. Método: Estudo analítico
observacional retrospectivo, realizado de dezembro/2015 a fevereiro/2016 em um centro de
reabilitação para idosos na cidade de São Paulo, com base nas avaliações de mulheres com
diagnóstico clínico de IU. Resultados: 84 pacientes foram avaliadas, sendo 34 diagnosticadas
com IU de esforço, 20 apresentando bexiga hiperativa e 30 com IU mista. A idade média foi de
69,7 anos, 23,8% com IMC demonstrando excesso de peso e 83,4% de mulheres sendo da raça
branca. Em relação ao histórico gestacional, observou-se uma média de 2,7 gestações com
predominância para os partos por via vaginal. Quanto à ocorrência de cirurgia prévia ao
tratamento de fisioterapia, 61% não haviam realizado procedimento cirúrgico para IU e 39%
realizaram. Conclusão: A maior porcentagem de pacientes da amostra estudada foi
encaminhada para fisioterapia antes da intervenção cirúrgica, corroborando com a indicação
da literatura científica mundial que preconiza a fisioterapia uroginecológica como primeira
linha de tratamento.
AUTORES: CAROLINNE ATTA FARIAS ; CLÉBER NUNES DA ROCHA ; MUNICK LINHARES PIERRE ;
GABRIELA GOMES DE ARAÚJO ; JULIANA CESAR GRANJA ; JULIANA NISHIMURA BUENO;
Instituição: PREVENT SENIOR PARTICIPAÇÕES
398
Geriatria – Reabilitação
Modalidade: Pôster Físico
45962 – TREINAMENTO DE FORÇA COM BAIXA INTENSIDADE E MODERADA RESTRIÇÃO DO
FLUXO SANGUÍNEO: NOVAS PERSPECTIVAS PARA REABILITAÇÃO EM IDOSOS
Justificativa e objetivo: Com o avançar da idade há uma perda significativa da capacidade
física, massa, força e potência muscular. Em consequência disso, o idoso perde suas
capacidades funcionais diárias: caminhar, subir escadas e realizar atividades físicas. O
treinamento de força convencional é preconizado na literatura para prevenir atrofia do
músculo esquelético, mas a intensidade de treinamento pode ser um risco em indivíduos
idosos e pacientes com doenças crônicas. Com base nestes pensamentos, no Japão foi criada
uma modalidade de treinamento utilizando moderadamente a restrição do fluxo sanguíneo
por meio de manguitos infláveis. Além disso, este treinamento já está sendo utilizado em
diversas populações com diferentes finalidades: melhoria da performance, reabilitação e
terapêutica. Com este intuito, o objetivo desse estudo é demonstrar a eficácia do treinamento
de força de baixa intensidade com moderada restrição do fluxo sanguíneo em relação a ganhos
de força, massa e potência muscular em idosos. Método: A revisão de literatura foi realizada
pelo Pubmed e Medline, nos quais foram selecionados 32 artigos relacionados ao tema.
Resultados: Diversos estudos na literatura científica já verificaram que o treinamento de força
de baixa intensidade com restrição do fluxo sanguíneo, tem sido utilizado para ganhos de
massa, potência e força muscular em idosos e pacientes com doenças crônicas. No entanto,
poucos estudos verificaram os efeitos desse treinamento na função endotelial e sistema
fibrinolítico nessas populações. Conclusão: O treinamento de força de baixa intensidade com
moderada restrição do fluxo sanguíneo vem se mostrando uma ferramenta eficiente e segura
para ganhos de força, massa e potência muscular em idosos, melhorando a funcionalidade e
qualidade de vida dessa população.
AUTORES: SAMUEL AMORIM DE SOUZA;
Instituição: INDEPENDENTE
399
15.
Sarcopenia
Geriatria – Sarcopenia
Modalidade: Pôster Físico
46974 – ENVELHECIMENTO E O DESCRESCIMO DA FORÇA MUSCULAR, REVISÃO DE
LITERATURA.
JUSTIFICATIVA E OBJETIVO:A população idosa é, atualmente, uma realidade demográfica cada
vez mais significativa na população mundial. Segundo estimativas do IBGE, nos próximos 20
anos a população acima de 60 anos vai mais do que triplicar, passando dos atuais 22,9 milhões
(11,34% da população), para 88,6 milhões (39,2%). A preocupação com o bem-estar e a
qualidade de vida desta população, por parte de diferentes entidades, é cada vez mais
evidenciada, em vista que a capacidade do idoso de realizar diferentes atividades diárias quer
sejam pessoais, profissionais ou recreativas, é determinada principalmente, pela força
muscular, por sua energia gasta diariamente. O objetivo do presente trabalho foi rever a
literatura, sobre o envelhecimento e as alterações da força muscular em idosos, e seu efeito
na qualidade de vida. METODO:Foram selecionados 12 estudos, disponibilizados em base
Medline e Lilacs, onde analisou- se: a) importância do envelhecimento; b) saúde e qualidade
de vida; c) diminuição da força muscular. Dos artigos selecionados, 10 são nacionais e foram
publicados entre 2004 e 2013. RESULTADOS:O envelhecimento tem sido associado à redução
da força muscular em ambos os sexos. Apesar de todas as formas de expressão de força serem
afetadas negativamente pela idade avançada, a força excêntrica parece ser mais resistente aos
efeitos adversos do envelhecimento (DESCHENES,2004). O decréscimo na força muscular em
função da idade resulta, sobretudo, da redução substancial de massa muscular que
acompanha o envelhecimento, ou da diminuição da atividade física, o que acaba por gerar
uma grande perda na massa muscular e um aumento na gordura subcutânea e intramuscular,
denominado “sarcopenia” (McCARTHY e BAMMAN,2004). CONCLUSÃO:A diminuição da força
muscular pode ser considerada como prejuízo da função muscular, que afeta sensivelmente a
qualidade de vida em idosos, tornando a execução de atividades diárias mais difíceis ou em
alguns casos, impossíveis de se realiza- las.
AUTORES: MARCELA LOBÃO DE OLIVEIRA ; JHESSICA ILVANILDE SILVA GOMES ; KELMA ARAUJO
DA SILVA ; ALCYONE DE OLIVEIRA PAREDES; Angelica Rodrigues Pereira;
Instituição: INSTITUTO FLORENCE DE ENSINO SUPERIOR
400
Geriatria – Sarcopenia
Modalidade: Pôster Físico
47372 – PERFIL DA FORÇA FUNCIONAL DE IDOSOS ATIVOS DO RIO DE JANEIRO
Justificativa e objetivos: O mundo está envelhecendo rapidamente e cada segundo duas
pessoas no mundo chega aos 60 anos. A importância de exercícios físicos e treinamento de
força para esta população pode garantir uma melhor autonomia nas atividades diárias. O
objetivo deste estudo é avaliar a força funcional de idosos do programa de atividades física da
Cidade do Rio de Janeiro. Método: Foi realizado um estudo transversal com 129 idosos,
homens, com média de idade de 71,78 anos ± 20,51 e IMC 26,41±2,68 e avaliada a força
funcional utilizando o protocolo de Senior Fitness Test (Rikli e Jones, 1999), participantes do
Programa Academia da Terceira Idade na Cidade do Rio de Janeiro. Resultados: Ao analisar os
valores da força funcional de membros inferiores verificou-se que as médias nos grupos G1
(60- 64 anos) 14,26±3,64; G2 (65-69 anos) 13,70±4,85; G3 (70-74 anos) 12,7±3,87; G4 (75-79
anos) 12,67±4,31; G5 (80-84 anos) 13,60±3,33; G6 (85-89 anos) 8,33±2,73 encontram-se
dentro dos valores de referência. Os resultados encontrados na força funcional de membros
superiores as médias dos grupos G1 (60- 64) 17,03±4,53; G2 (65-69) 16,61±4,82; G3 (70-74)
14,79±4,89; G4 (75-79) 15,00±3,42; G5 (80-84) 14,50±4,74; G6 (85-89) 12,67±2,65, também se
encontram dentro dos valores normativos. Conclusão: Através dos resultados obtidos é
possível concluir que os idosos de todos os grupos se encontram dentro dos valores
estabelecidos para força funcional de sua faixa etária, caracterizando que a aptidão física
funcional da amostra possibilita sua autonomia para realizar as atividades da vida diária.
AUTORES: Helio Furtado; Vitor Hugo V. Iberaldo; Nádia Lima; Roberto Simão;
Instituição: UCB
401
Geriatria – Sarcopenia
Modalidade: Pôster Físico
46451 – PREVALÊNCIA DE SARCOPENIA EM IDOSOS ATENDIDOS NO AMBULATÓRIO DE UM
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO NORDESTINO
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A Sarcopenia, síndrome caracterizada pela perda de massa e/ou
função muscular, é importante preditor de desfechos desfavoráveis na população geriátrica.
Contudo, ainda são escassos os dados sobre o tema em nosso meio e os métodos
estabelecidos para avaliação encontram-se pouco disponíveis. Assim, nossos objetivos foram:
avaliar a prevalência de Sarcopenia entre pacientes atendidos no ambulatório de geriatria de
um hospital universitário nordestino, verificando a associação desta com variáveis
demográficas e estado nutricional. Objetivou-se, ainda, avaliar correlação entre forca de
preensão palmar aferida por Dinamômetro de Jamar e esfigmomanômetro. MÉTODOS: Estudo
observacional, transversal realizado com 55 idosos no período de Setembro a Dezembro de
2015. Os pacientes foram submetidos a questionário para registro de variáveis demográficas e
risco nutricional. Foram então avaliadas: massa muscular (pela circunferência da panturrilha),
performance física (pela velocidade de marcha) e força muscular (através da preensão palmar).
A última foi aferida por dois métodos. RESULTADOS: A prevalência de sarcopenia foi de 12,7%
(IC 95%: 3,6% a 21,8%). Como esperado, desnutrição mostrou associação estatisticamente
significante com o quadro. A análise das aferições de força de preensão palmar por
dinamômetro e esfigmomanômetro mostrou correlação estatisticamente significativa.
CONCLUSÕES: A prevalência de sarcopenia encontrada na amostra foi semelhante àquela
descrita na literatura. Como esperado, desnutrição mostrou associação significativa com o
quadro. Vale ressaltar a forte correlação entre as aferições obtidas com o dinamômetro e o
esfigmomanômetro, apontando que o uso deste poderia facilitar o diagnóstico de sarcopenia
em serviços com menos recursos.
AUTORES: MARIA MAGALHÃES VASCONCELOS GUEDES ; DANIEL CHRISTIANO DE
ALBUQUERQUE GOMES ; MAYARA LAÍS COÊLHO DOURADO ; DANIEL GAMA E SILVA ;
KAROLINA CAYRES ALVINO DE LIMA ; RAFAEL ALEX BARBOSA DE SIQUEIRA SOBRINHO;
Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UFPE
402
Geriatria – Sarcopenia
Modalidade: Pôster Físico
46516 – PREVALÊNCIA DE SARCOPENIA EM IDOSOS COM DIABETES MELLITUS EM IDOSOS DA
COMUNIDADE, GOIÂNIA-GO.
Diabetes Mellitus é um fator de risco para limitações funcionais e diminuição da mobilidade.
Evidencias recentes tem demonstrado associação entre sarcopenia e hiperglicemia em idosos.
OBJETIVOS: Estimar a prevalência de sarcopenia em idosos com Diabetes Mellitus. MÉTODOS:
Estudo transversal com amostra de 132 idosos usuários do SUS de Goiânia-GO. A sarcopenia
foi definida pela massa muscular apendicular (MMA), somatório da massa livre de gordura dos
membros superiores e inferiores (mensurada pela absortometria por raio-X de dupla energia
(DEXA)), dividido pelo quadrado da altura. O Diabetes Mellitus foi definido pela glicemia de
jejum ≥126 mg/dl. Os dados foram analisados no Stata 12.0. Diferenças estatísticas entre
sarcopenia e diabetes foram identificadas pelo teste qui-quadrado, considerando p<0,005.
Este estudo foi aprovado pelo CEP/UFG. RESULTADOS: Dos 133 idosos estudados, 60,9% eram
mulheres, a média foi 70,2 anos (±6,63) e IMC médio de 26,7 kg/m2 (±26,7), e força muscular
média de 22,8 kgf (±8,38). A MMA média foi 6,7 kg/m2, sendo 7,5 kg/m2 entre os homens e
6,1 kg/m2 nas mulheres (p=0,000). A média de glicemia em jejum foi de 111,2 mg/dl, sem
diferença significativa entre os sexos (p=0,559). A prevalência total de diabetes foi de 18%
(n=24), sendo mais prevalente nas mulheres (19,7%) em relação aos homens (15,4%). A
prevalência de sarcopenia na amostra total foi de 27% (n=33). A prevalência de sarcopenia em
idosos diabéticos foi 12.5% (p=0,007). CONCLUSÃO: Embora a prevalência de sarcopenia e
diabetes seja elevada entre os idosos, observou-se prevalência baixa de sarcopenia em idosos
com Diabetes Mellitus.
AUTORES: KÁSSYLLA FERREIRA DOS SANTOS ; DANIELA DIAS ; VALÉRIA PAGOTTO ; ERIKA
APARECIDA SILVEIRA;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
403
Geriatria – Sarcopenia
Modalidade: Pôster Físico
46251 – RELAÇÃO ENTRE GÊNERO E DESEMPENHO MUSCULAR ENTRE IDOSOS ATENDIDOS
EM CLINICA EM FORTALEZA
O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial. Sabe-se que um dos grandes
problemas associados a perda funcional do idoso são as quedas, e, segundo Silva et al (2010),
dentre os fatores intrínsecos responsáveis por tal evento está o equilíbrio, que é diretamente
afetado pela redução da força muscular em idosos, acometendo preferencialmente a
musculatura dos membros inferiores. Estudos confirmam que a performance física e a força
muscular declinam com a idade, podendo tal avaliação favorecer ações que possam modificar
a ocorrência de tal evento. Este estudo transversal procurou observar a relação entre redução
da força muscular e gênero nos idosos atendidos nesta unidade de saúde no ano de 2015, com
a finalidade de avaliar a necessidade de protocolos específicos relacionados aos mesmos.
Foram avaliados 201 idoso sendo aplicados testes para avaliação de sarcopenia e força
muscular (CRUZ-JENTOFT et al, 2010). As análises estatísticas deste trabalho foram realizadas
no software R versão 3.2.2. Os dados foram expressos como frequências, percentuais e
medidas de tendência central e dispersão. A associação entre as variáveis categóricas por meio
do teste de qui-quadrado Pearson. Mostraram baixo desempenho 17,39 idosas e 5,81 idosos;
desempenho intermediário 60,87% mulheres e 40,70% dos homens e alto desempenho
21,74% das idosas e 53,49% dos idosos. Houve associação estatisticamente significativa entre
as classificações do sexo e do desempenho muscular (p < 0,001), com maior proporção de
indivíduos do sexo feminino com desempenho muscular intermediário e do sexo masculino
com alto desempenho muscular.
AUTORES: TANIA DE ARAUJO BARBOZA ; TALES COELHO SAMPAIO;
Instituição: UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
404
Geriatria – Sarcopenia
Modalidade: Pôster Físico
46769 – SARCOPENIA RELACIONADO AO PROCESSO DE ENVELHECIMENTO: REVISÃO
INTEGRATIVA.
Introdução: Revisão Integrativa de Literatura com o objetivo de sistematizar o conhecimento
produzido acerca de como tem sido a abordagem dos profissionais de saúde no cuidado ao
indivíduo com sarcopenia. Métodologia: Os metodos utilizados foram: estratégia de busca
utilizaram quatro bases de dados eletrônicos, sendo MedLine, LILACS, SciELO e o portal
PubMed. Foram usados os descritores "aged", "sarcopenia", "health", “geriatric nursing” e
“aging” por retratarem a tríade idoso-sarcopenia-saúde nos idiomas inglês, português e
espanhol para verificar o título, o resumo ou assunto, a depender da base de dados,
publicados entre 2010 e 2015. Resultados: Foram encotrados quatro artigos que atenderam
aos critérios de inclusão. Três foram evidências qualitativas, descritivas e transversais, e um
artigo com abordagem prospectiva observacional. Os artigos analisados descrevem que a
sarcopenia é uma síndrome geriátrica associada á indivíduos com inatividade físíca. Além
disso, ela é uma predispositora para a fragilidade. Conclusão: Houve relevância no aspecto de
definir sarcopenia, para facilitar seu diagnóstico, prevenção e tratamento.
AUTORES: GRACIELE CRISTINA SILVA ; SARA BORGES ESTEVÃO ; ANDREIA DAVID DE OLIVEIRA ;
LAUANY MARTINS DOS SANTOS CARNEIRO ; MOANE OLIVEIRA MARTINS ; SHAYENNE
MAGALHÃES EVARISTO;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
405
Geriatria – Sarcopenia
Modalidade: Pôster Físico
45713 – SARCOPENIA: PREVALÊNCIA E COMORBIDADES ASSOCIADAS EM IDOSOS
AMBULATORIAIS
Justificativa e Objetivos: Avaliar a prevalência de sarcopenia e sua correlação com condições
clínicas prevalentes em idosos. Metodologia: Estudo transversal envolvendo pacientes
ambulatoriais atendidos de 2011 a 2016 em um centro de referência em atenção à saúde do
idoso de Belo Horizonte. Como critério para sarcopenia utilizamos a circunferência de
panturrilha ≤ 31cm. Análise estatística foi realizada através do SPSS 19.0. Utilizados testes Quiquadrado para variáveis categóricas e, testes t e Mann-Whitney para variáveis contínuas. Para
análise multivariada utilizamos variáveis com p<0,2. Resultados: a amostra foi constituída por
1350 pacientes, média de idade de 76,4 anos, 57.8% do sexo feminino. Do total, 16.7%
apresentavam sarcopenia, destes, 42.7% eram homens. Encontramos correlação significativa
com etilismo prévio (OR1.46; p=0.03), comprometimento de atividades vida diária (AVD)
básicas (AVDB) e instrumentais (AVDI) (respectivamente: OR4.67; p=0.00; // OR3.79; p=0.00),
demência (OR3.97; p=0.00), parkinsonismo (OR2.02; p=0.00), disfagia (OR2.27; p=0.00),
imobilidade parcial (OR2.91; p=0.00), imobilidade total (OR6.21; p=0.00), AVE (OR1.60;
p=0.01), insuficiência familiar (OR1.52; p=0.00), incontinência urinária (OR1.34; p=0.04),
hipoacusia (OR1.34; p=0.04), distúrbios de fala e voz (OR2.69; p=0.00), idade mais avançada
(p=0.00), escolaridade (p=0.00), número de medicamento em uso (p= 0.00) e clearance de
creatinina (p=0.00). Considerados protetores: HAS (OR0.65; p=0.01), FA (OR0.39; p=0.04),
osteoartrite (OR0.59; p=0.00) e CCL (OR0.38; p=0.00). Na análise multivariada, sarcopenia
associou-se, de forma independente, com dependência para AVDB (p=0.007), osteoporose
femoral (p<0.001) e demência (p=0.026). Conclusão: Sarcopenia deve ser vista como fator de
risco independente para perda funcional e esta associada com demência e osteoporose
femoral, condições clínicas frequentes em idosos.
AUTORES: LAÍSA DE OLIVEIRA ENNES ; LUDMILA DUCA SANTOS LODI ; PRISCILLA BIAZIBETTI
MENDES ; EROS RAMIREZ MIRANDA ; MARIA APARECIDA CAMARGOS BICALHO ; MARCO TÚLIO
GUALBERTO CINTRA ; EDGAR NUNES DE MORAES;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
406
Geriatria – Sarcopenia
Modalidade: Pôster Físico
46118 – SINTOMAS DEPRESSIVOS, ATIVIDADE FÍSICA E FUNCIONALIDADE NA SARCOPENIA:
DADOS DO BACE-BRASIL
Justificativa: A dor lombar aguda (DLA) é freqüente em idosos e, pode estar relacionada com
inatividade física e sintomas depressivos (SD). Deve-se considerar que sarcopenia pode estar
associada a estas condições. Objetivo:Comparar SD, nível de atividade física (AF) e
desempenho funcional (DF), em idosas com DLA, classificadas como ‘não sarcopênicos’ e em
‘risco de sarcopenia’ e, verificar correlação destas variáveis em cada um dos grupos.
Metodologia: Estudo transversal, sub-amostra do projeto multicêntrico Back Complain in the
Elders – BACE (COEP/UFMG: 0100.0.203.000-11). Participaram mulheres, com 65 anos ou
mais, com relato de novo episódio de DLA nas últimas seis semanas. Excluíram-se alterações
cognitivas; deficiência motora, visual ou auditiva grave e aquelas incapazes de realizar os
testes. Identificou-se os grupos de idosas ‘não sarcopênicas’ e em ‘risco de sarcopenia’, de
acordo com o Consenso Europeu de Sarcopenia (EWGSOP). Todas responderam a Escala de
Depressão Geriátrica (SD), Active Australian Questionnaire (AF) e teste de desempenho RollanMoris (DF). Grupos comparados por meio do teste t Student, para amostras independentes e,
análises correlacionais por meio do coeficiente de Spearman (p Resultados: Participaram 322
idosas (71,65 ± 5,19 anos), a maioria casada e de baixa escolaridade. Não houve diferença
significativa dos SD, nível de AF e DF (p 0,05), entre grupos. Houve correlação moderada,
positiva, significativa dos SD e DF, em ambos os grupos. Demais análises não foram
significativas (p 0,05). Conclusão:Idosas sarcopenicas não foram diferentes daquelas em ‘risco
de sarcopenia’.Aquelas com maior o número de SD apresentaram pior DF
AUTORES: LEANI SOUZA MAXIMO PEREIRA ; LYGIA PACCINI LUSTOSA ; VITOR TIGRE MARTINS
ROCHA ; AMANDA APARECIDA OLIVEIRA LEOPOLDINO ; THIAGO DE MELO SOARES ; CARLA
CRISTINA AMARAL TAVARES;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS - UFMG
407
16.
Saúde Bucal
Geriatria – Saúde Bucal
Modalidade: Pôster Físico
46242 – AÇÃO EDUCATIVA DO DIA MUNDIAL DA SAÚDE BUCAL E A PROMOÇÃO À SAÚDE
Introdução: A saúde do idoso deve ser trabalhada em todos os seus aspectos, incluso a saúde
bucal. A dentição e as mucosas bucais em bom estado permitem a correta mastigação, além
de prevenir doenças e o desenvolvimento inadequado do estado nutricional, devido à baixa
ingesta. Dessa forma, foi realizada a ação “Dia Mundial da Saúde Bucal”, que visou aperfeiçoar
os cuidados necessários para obtenção e manutenção de uma boca saudável, por meio de
ações educativas aos idosos. Descrição de Série: A atividade foi realizada em março de 2015,
ao longo de uma tarde. Iniciou-se com acolhimento e palestra de um profissional odontólogo,
que demonstrou o correto processo de escovação e cuidados bucais. Em seguida, os
participantes foram divididos em dois grupos para a realização de uma dinâmica competitiva
sobre os mitos e verdades acerca da saúde bucal, visando a integração do grupo e o
ensinamento de forma lúdica. Por fim, houve espaço para perguntas e respostas e distribuição
de kits de higiene bucal. Percebeu-se o interesse dos idosos em relação ao tema, uma vez que
se mostraram ativos nas explicações e dinâmicas realizadas, assim como explanavam suas
dúvidas. A ação, portanto, foi de fundamental importância na promoção de saúde bucal dos
idosos, visto que explicitou a importância da manutenção de uma boca saudável, bem como
propôs hábitos para se alcançar tal condição.
AUTORES: LUIZ SINÉSIO SILVA NETO ; AMANDA ALVES PRADO ; KÍLLYA DE PAIVA SANTOS ;
RÔMULO BRAGA PIRES ; LUCAS COUTO ALVES ; LUANA SANTOS SILVA E SILVA;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS
408
Geriatria – Saúde Bucal
Modalidade: Pôster Físico
46833 – PROCURA-SE UM ODONTOGERIATRA: A INSUFICIÊNCIA DE ESPECIALISTAS EM
SAÚDE BUCAL DO IDOSO NO BRASIL
Justificativa e objetivos: Nos últimos trinta anos o Brasil vem passando por uma intensa
transição demográfica, elevando o número de idosos, os quais apresentam perdas dentárias,
alterações periodontais e redução no fluxo salivar que impactam na qualidade de vida. Faz-se
necessário o cuidado especializado. O estudo teve como objetivo mapear a quantidade de
Cirurgiões-Dentistas (CD) especialistas em Odontogeriatria, em atividade, inscritos nos
Conselhos Regionais de Odontologia e sua relação com a população de 60 anos ou mais nas
unidades federativas. Método: Estudo observacional, transversal, quantitativo a partir da base
estatística do Conselho Federal de Odontologia e IBGE 2016. Coleta realizada em fevereiro de
2016. Dados organizados e analisados por meio do SPSS. Foi utilizada estatística descritiva,
tomando-se a média como medida de tendência central e o desvio-padrão como medida de
dispersão. Resultados: Dos 278.394 CD ativos apenas 273 são odontogeriatras,
correspondendo a 0,001%. Foi observada relação de um CD para cada 89 idosos e um
odontogeriatra para cada 91.331. Entre os estados, o que apresentou melhor relação foi Santa
Catarina (1 para cada 34.947) e o pior foi o Ceará (1 para cada 486.766). A média geral foi de
10,1 ± 16,7 odontogeriatras, sendo que em três não havia qualquer inscrito. Houve grande
polarização entre as Regiões Norte (1,2 ± 0,97) e Sudeste (36,7 ± 19,75). Conclusões: Uma
baixa presença de especialistas, não acompanhando a evolução demográfica, pode dificultar o
acesso e o cuidado especializado na atenção à saúde bucal nos idosos.
AUTORES: MARIA VIEIRA DE LIMA SAINTRAIN ; VERÔNICA MARIA DA SILVA MITROS ; BRUNA
CAROLINE RODRIGUES TAMBORIL ; LUIZA JANE EYRE DE SOUZA VIEIRA ; PAULO LEONARDO
PONTE MARQUES ; LUCIANA LEITE PEQUENO;
Instituição: UNIFOR
409
Geriatria – Saúde Bucal
Modalidade: Pôster Físico
46748 – SAÚDE BUCAL NA PERSPECTIVA DOS IDOSOS HOSPITALIZADOS
Introdução: dentre as necessidades de avaliação clínica do idoso hospitalizado está o cuidado
com a saúde bucal, compreendida como parte integrante e essencial da saúde geral,
influenciando na autoestima, socialização e qualidade de vida. Objetivo: descrever a percepção
dos idosos hospitalizados sobre a saúde bucal. Método: estudo com abordagem qualitativa,
ancorado na concepção metodológica da Pesquisa Convergente-Assistencial. O cenário do
estudo investigado compreende a Clínica Médica 1 (CM1) de um Hospital Universitário do Sul
do Brasil. Os informantes do estudo foram idosos de ambos os sexos, hospitalizados na CM1
do HU. Para a coleta de dados, foram utilizados: entrevistas, no período de setembro a
dezembro de 2013. Para ordenação e organização dos dados, foi utilizado o processo
metodológico do Discurso do Sujeito Coletivo. Foram respeitados os preceitos éticos,
conforme resolução 466/2012. Resultados: Emergiram nove ideias centrais com respectivos
discursos do sujeito coletivo, a saber: IC1: Saúde bucal é ter cuidado com os dentes e/ou
prótese; IC2: a boca é o cartão de visita da pessoa; IC3: A boca é a entrada do corpo; IC4: Não
cuido da boca porque não tenho dentes e/ou dinheiro; IC5: Cuido da prótese com zelo; IC6:
Cada um cuida da saúde da sua boca; IC7: Quando a saúde da boca está ruim a família cuida;
IC8: No hospital a saúde bucal não é visualizada; IC9: A enfermagem limpa a boca de forma
completa. Conclusão: verificou-se que os idosos realizam sua própria promoção da saúde
bucal, sendo que quando não conseguem a família auxilia.
AUTORES: DANIELEY CRISTINI LUCCA ; KARINA SILVEIRA DE ALMEIDA HAMMERSCHMIDT ;
JULIETE COELHO GELSLEUCHTER ; BIANCA MARTINS DACOREGIO ; JULIANA BALBINOT REIS
GIRONDI ; GABRIELA DANIEL DA COSTA;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
410
17.
Serviços e Modelos de Cuidados ao Idoso
Geriatria – Serviços e Modelos de Cuidados ao Idoso
Modalidade: Pôster Físico
46421 – A IMPORTÂNCIA DA HUMANIZAÇÃO NO CUIDADO A SAÚDE DO IDOSO: UMA
REVISÃO DE LITERATURA.
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Com o aumento da idade, as funções orgânicas diminuem sua
capacidade, deixando o idoso mais vulnerável e dependente, precisando de cuidados mais
especiais, por isso, o presente estudo, têm por objetivo realizar uma revisão de literatura
acerca das estratégias de humanização envolvendo esta população, tanto no que rege as
diversas instâncias do SUS, quanto à abordagem pelos cuidadores nesse âmbito.
METODOLOGIA: Foi realizada uma busca nas bases de dados BVS, Scielo e Pubmed,
selecionando-se artigos em português e inglês, utilizando os descritores “Humanização”,
“Saúde” e “Idoso” e seus respectivos correspondentes em inglês. Filtros: texto completo, 5
anos, humanos e idosos. Foram encontrados 28 artigos, porém 17 artigos foram excluídos por
fugirem da temática. RESULTADOS: De acordo com a literatura elegida, 7 artigos tratam dessa
preocupação na atenção primária, atentando a terapêutica do idoso a uma equipe
multidisciplinar que alie a farmacoterapia a terapia comportamental. Outros 3 artigos referem
a preocupação com pacientes hospitalizados, 1 destes descrevendo a musicoterapia como
agente de melhoria na qualidade de vida do idoso institucionalizado. Apenas 1 artigo trata da
abordagem em ambiente domiciliar, propondo uma atuação de profissionais de saúde junto
com a família e cuidadores. CONCLUSÕES: De tal forma, observa-se que estudos abordando
esta temática ainda são escassos na literatura e que entre as maiores dificuldades está a de
unir estratégias para que cuidadores e profissionais de saúde tornem-se aliados, afim de que a
assistência ao idoso possa ir do suporte terapêutico institucional até seu domicilio familiar.
AUTORES: RAISSA MATIAS LEWINTER ; GLAUNYA TUANNY COUTINHO SILVA ; GABRIEL
GIORDANNO ARAQUAN SANTANA ; JOSÉ RIBAMAR FERNANDES FILHO;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ-CAMPUS SOBRAL
411
Geriatria – Serviços e Modelos de Cuidados ao Idoso
Modalidade: Pôster Físico
46122 – ACOMPANHAMENTO AO IDOSO INSTITUCIONALIZADO: ESTRATÉGIA DE CUIDADO
ENVOLVENDO ESTUDANTES DE MEDICINA
INTRODUÇÃO: O envelhecimento da população mundial já é uma realidade, e, neste novo
cenário, as Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIS) merecem maior atenção,
pois além da escassez de estrutura e recursos, ainda são incipientes os estudos que as
analisem mais profundamente. Este trabalho relata a experiência de estudantes de medicina
no Programa de Acompanhamento ao Idoso Institucionalizado (PRAI). RELATO DE CASO: Desde
dezembro de 2015, são avaliados 62 idosos de duas ILPIS, utilizando instrumentos
padronizados, que envolvem dimensões socio-demográficas, condições de saúde-doença e
habilidades funcionais e cognitivas, agregados em um prontuário eletrônico. Os dados são
coletados semanalmente por estudantes capacitados e, posteriormente, são analisados por 02
médicos geriatras, que visitam periodicamente as instituições de modo a oferecer um
acompanhamento multidimensional. Constatou-se a prevalência do sexo feminino, do uso de
polifarmácia e de doenças psiquiátricas. Verificou-se também grandes dificuldades de acesso
das ILPIS ao serviço público de saúde, sobrecarga dos cuidadores e ausência do médico dentro
das instituições, o que lentifica ainda mais a avaliação dos idosos. Assim, o programa mostrouse como oportunidade de aprendizado ativo aos estudantes, além de atribuir a eles um papel
importante no cuidado aos idosos institucionalizados, melhorando estados de ânimo e
qualidade de vida destes. Ademais, considerando a importância dessas instituições em garantir
atenção integral a idosos vulneráveis, observa-se a necessidade de melhorias nesse serviço
quanto ao acesso ao serviço público de saúde e quanto a presença mais efetiva de um médico
nas instituições, sendo válidas ações como estas para agilizar a obtenção de atendimento.
AUTORES: THAYNÁ ARAÚJO FREIRE ; HIROKI SHINKAI ; THAYS ARAÚJO FREIRE ; VITÓRIA MYRIA
MOURA ARRUDA ALCÂNTARA ; DANIEL SANTOS DO NASCIMENTO ; JOSÉ ANTÔNIO LOPES
SOARES JÚNIOR ; ÉRICA BEZERRA DE ALMEIDA;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
412
Geriatria – Serviços e Modelos de Cuidados ao Idoso
Modalidade: Pôster Físico
46484 – AVALIAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA A IDOSOS
COM COMPLICAÇÕES DA HIPERTENSÃO ARTERIAL
O acelerado processo de envelhecimento da população exige cada vez mais melhorias na
atenção à saúde da pessoa idosa, principalmente quando se trata das doenças crônicas
prevalentes nessa população e suas possíveis complicações. A Hipertensão Arterial Sistêmica
uma doença crônica prevalente neste meio e tem como fatores desencadeantes o estilo de
vida adotado pelo paciente durante toda sua vida, a partir desta afirmativa objetivou-se avaliar
o papel do enfermeiro no tratamento de idosos hipertensos com complicações em uma UBS
no município de Caucaia, CE. Trata-se de um estudo qualiquantitativo, realizado entre os
meses de novembro e dezembro de 2010, através da aplicação de um formulário estruturado
dividido em 3 tópicos específicos: dados sócio-demográficos, pressão arterial/estilo de vida e
assistência de enfermagem. Tendo como amostra 40 idosos, de ambos os sexos, sem outras
comorbidades e que não realizavam acompanhamento secundário. Os resultados obtidos
mostraram que na população estudada, a maioria pertenciam ao sexo feminino, com idade
média de 65,9 anos e entre 1 e 5 anos de estudos, apresentavam em média 7,6 anos de
tratamento. Todos os idosos tiveram como complicações angina instável e a maioria teve
Insuficiência Cardíaca Congestiva e a adoção de hábitos saudáveis refletem um bom controle
da pressão arterial. Poucos relatam ter sido orientados sobre a doença, dieta, hábitos de vida e
as complicações revelando um déficit no papel de educador do enfermeiro. Reconhece-se a
necessidade que boas práticas educativas sejam fomentadas por parte dos enfermeiros na
comunidade em que estejam inseridos.
AUTORES: ALANA RÉGIA MATIAS COUTO ; FRANCIMARA SILVA SOUSA ; FRANCIMIRLEY
APRIGIO PENA ; RACHEL GABRIEL BASTOS BARBOSA ; NARIANE MONIQUE MENDES DE LIMA ;
KARLA MARYANE DE MENEZES OLIVEIRA;
Instituição: FAMETRO
413
Geriatria – Serviços e Modelos de Cuidados ao Idoso
Modalidade: Pôster Físico
46341 – AVALIAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS, NA CIDADE
DE RECIFE-PE
RESUMO OBJETIVOS: avaliar as características de cinco Instituições de Longa Permanência para
Idosos (ILPI), no Município de Recife - PE, através de questionários apropriados e se eram
reguladas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. MATERIAL E MÉTODOS: Foram
escolhidas 07 (sete) ILPIs, sendo que duas se recusaram participar. Dentre as cinco
remanescentes, duas eram privadas, duas filantrópicas e uma filantrópica/privada; Quatro
trabalhavam com recursos próprios e uma com recurso público; Três se beneficiavam de
isenção de impostos. Analisamos que os medicamentos de todas eram pagos pela família; Três
instituições tinham inscrição no Ministério da Saúde. O perfil dos idosos era o seguinte: 13,4%
de 60-69 anos, 39,4% de 70-79 anos e 47,2% com 80 anos e mais; 96% eram do sexo feminino
e 4% do masculino. Quatro iLPIs se auto-classificavam como ILPI com requesitos legais e uma
como ILPI Gerontológica. Três estavam na Modalidade I, duas na Modalidade II e nenhuma na
Modalidade III. Nenhuma terceirizava alimentação; Duas trabalhavam com Programa de
Educação Continuada em Gerontologia; Três ILPIs tinham terapeuta ocupacional e
fonoaudiólogo; duas tinham educador físico e psicólogo, uma tinha assistente social, uma
tinha dentista; Quatro com recreação e lazer, duas com programa de reabilitação e três com
área específica de nutrição e dietética. CONCLUSÃO: As ILPIs no Município de Recife ainda não
estão bem reguladas e controladas com o padrão ideal da ANVISA.
AUTORES: MARIA MAGALHÃES VASCONCELOS GUEDES ; EDUARDO ANDRADA PESSOA DE
FIGUEIREDO ; LUCAS RAMPAZZO DINIZ ; ISAURA ROMERO PEIXOTO ; MAYARA LAÍS COÊLHO
DOURADO ; DANIEL GAMA E SILVA;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
414
Geriatria – Serviços e Modelos de Cuidados ao Idoso
Modalidade: Pôster Físico
45786 – AVALIAÇÃO DO ATENDIMENTO PRESTADO AOS PACIENTES DO SERVIÇO DE
GERIATRIA NO HOSPITAL CORONEL MOTA EM BOA VISTA – RORAIMA
Justificativa e Objetivos: A Política Nacional do Idoso assegura os direitos sociais da pessoa
idosa. O trabalho tenta justificar as privações à acessibilidade dos pacientes geriátricos aos
serviços do Sistema único de Saúde (SUS). Tem-se como objetivo avaliar o atendimento
prestado aos pacientes geriátricos no Hospital Coronel Mota em Boa Vista – Roraima, e
analisar as dificuldades ao acesso dos serviços geriátricos, verificando a opinião deles quanto à
disponibilidade de medicamentos e exames complementares na rede pública.
Metodologia:Foram entrevistadas pessoas entre 62 e 83 anos, todas do sexo feminino. O
questionário abordou a análise das dificuldades enfrentadas desde o encaminhamento da
atenção básica até a consulta, focando nas orientações dadas ao paciente e nas opções de
tratamento, bem como na sua continuidade. Após a coleta de dados, realizaram-se
comparações com as políticas públicas preconizadas pelo governo, considerando os direitos à
saúde. Resultados:Observou-se a insatisfação dos idosos relacionados ao atraso no
agendamento de consultas iniciais e de retorno, à demora em realizar os exames e acesso aos
medicamentos. Em contrapartida, os pacientes relataram satisfação com o atendimento
médico, elogiando a equipe multidisciplinar. A dificuldade de se locomover dentro do hospital
também foi relatada pelos pacientes, seja devido à superlotação nos corredores e/ou à
infraestrutura inadequada das instituições. Conclusão:Por fim, nota-se que a dificuldade de
acesso à consultas e medicamentos associados a estrutura física inadequada são fatores
limitantes para obtenção do excelente atendimento geriátrico, necessitando de adaptação das
políticas públicas para a melhoria do atendimento e da estrutura local.
AUTORES: HIAGO TOMAZ DA SILVA ARAUJO ; CARLOS AUGUSTO FELICIANO PEREIRA ;
DR.RAIMUNDO CARLOS SOUSA ; DRA.ANDREA REGINA MARTINS CARVALHO ; VICTOR CORREA
COSTA ; SONIA GARCÍA DÍAZ;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA
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Geriatria – Serviços e Modelos de Cuidados ao Idoso
Modalidade: Pôster Físico
46968 – CONDUTA DO ENFERMEIRO ACERCA DO ATENDIMENTO À PESSOA IDOSA VÍTIMA DE
VIOLÊNCIA: REVISÃO INTEGRATIVA
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O idoso é alguém com tendência à condição física prejudicada
pelo processo natural do envelhecimento, essa fragilidade faz com que esteja propenso a ser
vítima de violência, principalmente por parte de seus familiares e cuidadores. Objetivou-se
acerca do estudo relatar através da literatura atual à conduta do enfermeiro no atendimento a
pessoa idosa vítima de violência. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa nas bases de
dados LILACS, SciELO e BVS, nos meses de setembro a novembro de 2014. Incluídos artigos em
português, publicados nos últimos dez anos (2004 a 2014), na íntegra que colaboraram com a
temática investigada. RESULTADOS: Analisados 39 artigos, os estudos mostram que o
atendimento humanizado deve ser realizado por toda a equipe de enfermagem, não somente
pelo o enfermeiro, disponibilizando tempo para uma conversa tranquila, proporcionando
privacidade e sigilo nas informações fornecidas. Ter uma conduta profissional, evitando fazer
juízo de valor e perguntas indiscretas ou tratá-lo de forma infantil. Afastar as culpas e
correspondendo às suas expectativas e necessidades. E notificar o caso. CONCLUSÕES:
Evidenciou-se que é imprescindível a conduta do enfermeiro frente a esse problema, visando
minimizar a violência contra a pessoa idosa, isso por ser um educador em saúde e gerenciador
da equipe multidisciplinar. É de fundamental importância que a equipe de enfermagem esteja
treinada e atenta a estes clientes, para que haja empenho em promover palestras e estudos
sobre o tema, orientação para cuidadores e familiares visando bem-estar físico, social e
psicológico dos idosos e cuidadores.
AUTORES: FRANCISCO ARICLENE OLIVEIRA ; AVINER MUNIZ DE QUEIROZ ; RACHEL GABRIEL
BASTOS BARBOSA ; NARIANE MONIQUE MENDES DE LIMA ; KARLA MARYANE DE MENEZES
OLIVEIRA;
Instituição: FACULDADE METROPOLITANA DA GRANDE FORTALEZA - FAMETRO
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Geriatria – Serviços e Modelos de Cuidados ao Idoso
Modalidade: Pôster Físico
46351 – DESCRENÇA NOS SERVIÇOS DE SAÚDE: PERCEPÇÃO DA PESSOA IDOSA
JUSTIFICATIVA: Quando a pessoa idosa fica descrente do serviço, pode ter o seu processo
terapêutico prejudicado, consequentemente, pior qualidade de vida. OBJETIVO: Identificar a
percepção da pessoa idosa quanto aos serviços de saúde de uma área urbana. MÉTODO:
Pesquisa transversal com abordagem quantitativa, realizada de outubro a dezembro de 2010,
com 380 idosos, em Fortaleza, Ceará, Brasil. Para a coleta de dados foi aplicado um
instrumento que aborda questões dos fatores determinantes do envelhecimento ativo;
elaborado e validado segundo a proposta da Organização Mundial de Saúde, através do
projeto de pesquisa de “Práticas cuidativas ao ser idoso nos contextos de atenção primária e
institucionais” da Universidade Federal do Ceará. Estudo submetido ao Comitê de Ética em
Pesquisa da referida universidade, protocolo 164/10. RESULTADOS: As falas se referiram à
precariedade dos sistemas e processos de gestão; à tolerância à espera por atendimento; o
inadequado atendimento e acolhimento; à falta de compromisso e responsabilidade dos
profissionais; ao preconceito e à discriminação dos funcionários e outros usuários; à espera
demorada para realização de exames; à falta de medicamentos e de profissionais capacitados,
como farmacêuticos, para otimização do trabalho. CONCLUSÕES: É evidente a necessidade dos
serviços de saúde para uma transformação que invista em profissionais qualificados e na
melhor infraestrutura para receber a população idosa, na perspectiva de promoção da saúde,
prevenção de doenças, equidade e envelhecimento ativo.
AUTORES: WILLAN NOGUEIRA LIAM ; CINTIA LIRA BORGES ; EDMARA TEIXEIRA OLIVEIRA ;
MARIA JOSEFINA DA SILVA ; BRUNA KAREN CAVALCANTE FERNANDES;
Instituição: FACULDADE MAURICIO DE NASSAU
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Geriatria – Serviços e Modelos de Cuidados ao Idoso
Modalidade: Pôster Físico
46247 – DESCRIÇÃO DOS RESULTADOS DE UM PROTOCOLO DE DESOSPITALIZAÇÃO PARA
UNIDADES ABERTAS, EM UM HOSPITAL PRIVADO, NO MUNICÍPIO DE SERRA, ESPÍRITO
SANTO.
Justificativa e objetivos: A transição demográfica e a mudança no perfil epidemiológico é um
dos motivos da presença de pacientes moradores (permanência hospitalar ? 90 dias) e de
reinternações precoces (? 30 dias) em hospitais. A complexidade do cuidado, despreparo
familiar e necessidade de suporte de serviço domiciliar, após a hospitalização, também são
motivos. Realizar a alta hospitalar com a família segura de que manterá a continuidade dos
cuidados necessários ao paciente é desafiador. Este estudo avalia a eficácia do protocolo de
desospitalização na redução da média de permanência hospitalar, da taxa de moradores e de
reinternação precoce. Método: Estudo observacional, transversal, realizado no período de
janeiro de 2010 a dezembro de 2015, nas unidades abertas de um hospital geral, através de
um conjunto de ações, com foco na educação do paciente, família/cuidador e equipe
interdisciplinar, desde a sua admissão até a alta. Os critérios de inclusão foram: Escala de Katz,
da complexidade da assistência, pelo sistema de classificação de Fugulin e permanência
hospitalar ? 8 dias, a partir da sua admissão. Resultados: A maioria do sexo feminino e todos
idosos (? 60). Em comparação aos dados prévios a implantação, houve uma redução na taxa de
pacientes moradores de 0,61 em 2010 para 0 em 2015 (100%) e na de reinternação precoce de
1,03 ? 0,7 (72%) . Não houve mudança na taxa de permanência hospitalar (4,36 ? 4,3).
Conclusão: Encontramos uma redução na taxa de reinternação precoce e de moradores. Não
houve mudança na media de permanência hospitalar.
AUTORES: LIVIA TEREZINHA DEVENS;
Instituição: HOSPITAL METROPOLITANO
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Geriatria – Serviços e Modelos de Cuidados ao Idoso
Modalidade: Pôster Físico
46241 – IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS POR SITUAÇÃO DE EXCLUSÃO SOCIAL
Justificativa e objetivos: Estima-se que aproximadamente 25% dos moradores de rua e/ou
albergados na cidade de São Paulo incluam-se na faixa etária de 50 ou mais anos (FIPE, 2015).
Apresentando crescimento acima de 2,5%/ano (2009-2015), pouco se sabe sobre esse grupo.
Observa-se porém que apresentam precocemente doenças relacionadas com o
envelhecimento e alta mortalidade. Isto implica em freqüentes atendimentos em serviços de
emergência e graus progressivos de incapacidade, motivando seu encaminhamento a
instituições de longa permanência para idosos (ILPIs). Qual seria o perfil clínico de exmoradores de rua institucionalizados em ILPI? Métodos: Objetivando-se respostas à questão
formulada, criou-se protocolo para avaliar institucionalizados por situação de exclusão social.
Considerou-se como casuística os internados sem residência fixa e/ou suporte familiar em ILPI
filantrópica de 350 leitos. Dados coletados: idade, gênero, escolaridade, causa(s) de
internação, origem (hospital ou albergue), hábitos e vícios, atividades da vida diária (Katz,
1963) e cognição (Folstein, 1975). Resultados: 49 institucionalizados - idade média 66,7 ± 11,67
anos – dos quais 16 compuseram o presente estudo como piloto para definir a praticidade do
protocolo estabelecido. Os analisados eram todos homens oriundos de hospitais gerais, idade
média 66,1 ± 10,6 anos, escolaridade média 2,7 ± 2,4 anos, apenas 2 com contato familiar, Katz
2,1 ± 2,3, Folstein 12,4 ± 9,6. Institucionalizados por seqüelas de trauma (8 casos, 50,0% do
total) ou de acidentes vasculares cerebrais (5, 31,25%) e síndromes demenciais (3 casos,
18,75%). Antecedentes de alcoolismo e/ou de tabagismo em 9 casos (56,25% do total).
Conclusões: Mesmo sendo piloto e composto de pequena casuística o presente estudo alinhase a resultados da literatura consultada onde há o predomínio de homens com alto grau de
dependência física e/ou mental resultante de seqüelas de violência externa ou de não
seguimento clínico adequado.
AUTORES: MILTON LUIZ GORZONI ; LILIAN DE FÁTIMA COSTA FARIA;
Instituição: FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA SANTA CASA DE SÃO PAULO
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Geriatria – Serviços e Modelos de Cuidados ao Idoso
Modalidade: Pôster Físico
46911 – INSTITUCIONALIZAÇÃO DO IDOSO: PROPOSTAS PARA UM CUIDADO INTEGRAL
Introdução O envelhecimento caracteriza-se como uma etapa do desenvolvimento de muitas
transformações, provocando mudanças na forma que os indivíduos se relacionam, no
desenvolvimento da autonomia, na viabilidade da realização das atividades e necessidades da
pessoa. Frente às mudanças culturais ocorridas e com o perfil epidemiológico da população, o
acolhimento em Instituições de Longa Permanência para o Idoso (ILPI) se coloca como uma
alternativa na vivência do envelhecimento. Relato de Experiência O Projeto Rejuvelhecer
busca, através do conhecimento das necessidades e demandas encontradas em uma ILPI,
promover ações que proporcionem bem-estar aos seus moradores e a promoção de saúde,
através de ações de saúde e atividades socioculturais. Tais atividades foram projetadas de
acordo com principais apontamentos surgidos de uma pesquisa prévia de necessidades sociais,
psicológicas e emocionais identificadas nos idosos residentes. O Projeto realiza intervenções
mensais na ILPI, por meio de atividades de socialização e estímulo cognitivo, apresentação de
corais e contadores de histórias, disponibilidade de livros e jogos, buscando a participação da
comunidade. Além disso, houve a reaproximação com a UBS do bairro onde se encontra o
abrigo; os estudantes e o professor orientador conseguiram tornar semanais as visitas
realizadas pela enfermeira. Os livros, conseguidos através de doação daqueles que circulam
pela universidade, bem como das pessoas que frequentam a Biblioteca Pública Municipal
serão colocados em devido local na ILPI. O Projeto, desde o seu planejamento, quando da
primeira visita dos alunos à ILPI, até a efetivação das ações propostas, se mostrou uma
experiência rica em aprendizado e socialização para todos os envolvidos.
AUTORES: FRANCISCO BELISIO DE MEDEIROS NETO ; INALDO MENDES VILAR NETO;
Instituição: UFRN
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Geriatria – Serviços e Modelos de Cuidados ao Idoso
Modalidade: Pôster Físico
45960 – INSUFICIÊNCIA SOCIAL:TRANSFORMAÇÃO DOS HOSPITAIS GERIÁTRICOS EM
INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA
Introdução Taxas de internação e ocupação de leito hospitalar são mais elevadas em idosos.
Modelos de organização de serviços hospitalares geriátricos deveriam integrar um programa
de atenção ao idoso. Almejam-se serviços coerentes com os princípios do cuidado geriátrico,
que aperfeiçoem os recursos disponíveis e contemplem as características do sistema de saúde.
Objetivos 1-Demonstrar como o sistema público de admissão hospitalar vigente transforma
um hospital geriátrico em Instituição de longa permanência 2-Avaliar as possíveis dificuldades
para a desospitalização no ato da internação Material e métodos Análise de 31 prontuários de
idosos internados no mês de fevereiro de 2016 em hospital geriátrico no Rio de Janeiro
Justificativa Definição de critérios de elegibilidade de internação que visem facilitar a alta
hospitalar para liberação de leitos de internação. Resultados Dos pacientes admitidos 30%
apresentavam indicação de internação, 17% internaram com indicação para gastrostomia, 13%
apresentavam patologias não clínicas e 40% dos pacientes foram encaminhados como opção
de asilamento, sendo 10% por mandato judicial, totalizando 70% dos leitos ocupados, sem
previsão de alta hospitalar. O tempo médio de permanência hospitalar constatado é 16 vezes
maior do que a média do Sistema Único de Saúde. Conclusões Uma das explicações para as
dificuldades de internação em hospital geriátrico pela rede pública de saúde é o bloqueio
inadequado dos leitos que passou a funcionar como deságüe para o caos das emergências do
sistema de saúde, dificultando a posterior desospitalização.. Ainda há muito a se discutir para
melhoria do atendimento ao idoso. Idosos, Hospitais geriátricos, Instituição de longa
permanência para idosos
AUTORES: THAIS BERTHOLINI SILVA DA ROCHA ; WALLACE CARNEIRO MACHADO JUNIOR ;
VERONICA HAGEMEYER SANTOS ; KISI BARRIENTOS BATISTA ; NILO SERGIO MOTA RITTON ;
ALESSANDRA SANTOS PORTELA ROCHA;
Instituição: UNIRIO / PCMAG
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Geriatria – Serviços e Modelos de Cuidados ao Idoso
Modalidade: Pôster Físico
46555 – ORIENTAÇÃO PÓS-CONSULTA: A IMPORTÂNCIA DO ESTUDANTE DE MEDICINA NO
ATENDIMENTO GERIÁTRICO
INTRODUÇÃO - O idoso apresenta dificuldades para se expressar e compreender as
orientações recebidas, o que exige do atendimento geriátrico condutas diferenciadas. Além
disso, a polifarmácia agrava os erros de administração e muitos pacientes não seguem as
condutas médicas porque não compreenderam. O objetivo desse estudo é relatar um
programa de orientação pós-consulta desenvolvido por estudantes de medicina na atenção
primária e secundária. RELATO - Durante um ano, no atendimento geriátrico de uma Unidade
Básica de Saúde e de um Centro de Especialidades Médicas, 12 estudantes de Medicina eram
responsáveis por assistir e compreender a entrevista e a orientação terapêutica prescrita pelo
médico e acompanhar o idoso, em um momento após a consulta, para esclarecer dúvidas ou
más interpretações, reafirmando a conduta estabelecida. Na literatura existe evidência de que
idosos com baixa escolaridade, não acompanhados e com deficiências cognitivas e/ou
auditivas possuem maior dificuldade de interpretação do plano terapêutico. Muitas vezes, o
acompanhante ou cuidador presente na entrevista também não compreende corretamente a
orientação dada. Assim, dúvidas não sanadas motivam retornos ao geriatra sem os resultados
esperados, aumentando o período de recuperação e diminuindo a adesão à conduta médica. A
existência de dificuldades de interpretação das orientações médicas entre a população idosa
atendida foi amenizada pela escolaridade, lucidez, presença de acompanhante e pelo papel do
estudante. Fica, pois, em evidência a relevância e adequação da proposta de orientação pósconsulta, a fim de reduzir os riscos causados pela má-interpretação, os custos na saúde pública
e a fila de espera de marcação de consulta.
AUTORES: THAYNÁ ARAÚJO FREIRE ; HIROKI SHINKAI ; THAIS OLIVEIRA SILVA ; AMANDA
FERREIRA FONTELES ; JOSÉ ANTÔNIO LOPES SOARES JÚNIOR ; ANDERSON DIAS ARRUDA ;
THIAGO DIRCEU GALDINO SARAIVA;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
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Geriatria – Serviços e Modelos de Cuidados ao Idoso
Modalidade: Pôster Físico
45759 – PERFIL BIOPSICOSSOCIAL DE MORADORAS EM UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA
PERMANÊNCIA
INTRODUÇÃO: A atenção à saúde do idoso no âmbito das Instituições de Longa Permanência
(ILPI’s) é uma das necessidades na Assistência ao Envelhecimento Saudável. A “Casa do Amor”
localizado em Recife, PE é um asilo de senhoras idosas que surgiu com a iniciativa de Daniel
Rolim (Ex-participante do Big Brother Brasil 2011), que teve repercussão na mídia. OBJETIVO:
Relatar a experiência vivenciada em Abril/2011, apresentando o perfil epidemiológico, as
condições de saúde das moradoras e as mudanças devido à exposição midiática.
METODOLOGIA: A pesquisa deu-se através da aplicação de um questionário com informações
sobre dados pessoais, trabalho em grupo, saúde, atividades promovidas pela casa e hábitos de
vida. Participaram do estudo 05 idosas, de um total de 24, considerando as exigências da
Pesquisa. A identificação foi através de numeração. RESULTADOS E DISCUSSÃO: GERAL (24
idosas): a média de idade é de 80-89 anos; 25% tem familiares; 17% assumem adequadas
atividades. ES PECÍFICO (05 idosas): 80% segue o Catolicismo; 40% estudaram de 1 a 4 anos. Os
principais motivos que levaram ao asilo foram, respectivamente, abandono familiar/não ter
familiares e sedentarismo/isolamento. A depressão e a hipertensão arterial sistêmica são as
doenças mais comuns; 80% com padrão de sono 4-6 horas/dia; os analgésicos são mais
prevalentes; 75% não conhece o Estatuto do Idoso. A participação das idosas em atividades
como festas, jogos, celebrações, palestras, faz com que promovam o envelhecimento saudável
através de educação em saúde. Houve relatos de maior aporte financeiro por doações após
exposição da mídia desta instituição. CONCLUSÃO: Através da realização das entrevistas como
estratégia para subsidiar os resultados da Pesquisa, foi possível identificar que a ação docente
vai além de conhecimentos teóricos e práticos. Este trabalho pode contribuir para discussões e
reflexões visando à melhoria da vida do idoso e a importância do Asilo na Assistência ao Env
elhecimento Saudável.
AUTORES: WESLLEY DOS SANTOS BATISTA ; ARLISSON SILVA BARREIROS OLIVEIRA;
Instituição: PREVINE
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Geriatria – Serviços e Modelos de Cuidados ao Idoso
Modalidade: Pôster Físico
46354 – PERFIL DOS PACIENTES ATENDIDOS NO AMBULATÓRIO DE ONCOGERIATRIA DO
HOSPITAL DAS CLÍNICAS-UFPE
DOURADO, M.L.C., GUEDES, M.M.V.; SILVA, D.G.; LEITÃO, G.M.; BRUNO, E.L.A.; RABELO, G.S. 1MÉDICA RESIDENTE EM GERIATRIA - HC UFPE 2- MÉDICA PRECEPTORA EM GERIATRIA - HC
UFPE 3- MÉDICO RESIDENTE EM GERIATRIA - HC UFPE 4- MÉDICO PRECEPTOR EM ONCOLOGIA
- HC UFPE 5-MÉDICA RESIDENTE EM ONCOLOGIA - HC UFPE 6-MÉDICA RESIDENTE EM
GERIATRIA - HC UFPE INTRODUÇÃO As neoplasias tem incidência aumentada em idosos e
representam 70% de sua mortalidade. As decisões no tratamento oncológico geram dúvidas
devido às modificações fisiológicas do envelhecimento e à carência de estudos com foco em
idosos. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS Foi criado em Março de 2015 um ambulatório destinado
ao atendimento de idosos (60 anos) portadores de neoplasia virgem de tratamento, sob a
preceptoria concomitante de médico geriatra e médico oncologista. O estudo é uma coorte
retrospectiva com o objetivo de identificar o perfil epidemiológico dos idosos, as neoplasias
mais frequentes e os desfechos mais relevantes. METODOLOGIA Foram avaliados os
prontuários dos pacientes atendidos no período de Março de 2015 a Fevereiro de 2016, com
análise das variáveis de interesse. RESULTADOS E CONCLUSÃO Foram atendidos 33 pacientes
idosos com idade média de 75,82 anos. Houve maioria do gênero masculino (57,58%) e de
analfabetos (42,42%). Havia história de tabagismo em 72,73% e de etilismo em 36,36%, além
de polifarmácia em 27,27%. O escore do MEEM variou entre 12 e 30 e do GDS variou entre 1 e
8. Na funcionalidade, 84,37% apresentou ABVD com pontuação entre 5 e 6 e 50%, AIVD entre
25 e 27. O sítio neoplásico primário mais comum foi a próstata (33,34%). Foi indicado
tratamento curativo em 42,42% dos pacientes e paliativo em 57,58%. Como desfecho mais
comum, 57,58% sobreviveram como portadores da neoplasia. Tendo posse do perfil clínico dos
idosos oncológicos atendidos no ambulatório, será possível implementar formas adequadas de
atendimento e terapêutica.
AUTORES: MAYARA LAÍS COÊLHO DOURADO ; MARIA MAGALHÃES VASCONCELOS GUEDES ;
DANIEL GAMA E SILVA ; GLAUBER MOREIRA LEITÃO ; ESTELA DE LUCENA ALCÂNTARA BRUNO ;
GABRIELE SANTOS RABELO;
Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS UFPE
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Geriatria – Serviços e Modelos de Cuidados ao Idoso
Modalidade: Pôster Físico
47089 – PERFIL E ADESÃO AO TRATAMENTO DE PORTADORES DE ALZHEIMER NO
PROGRAMA DE ASSISTENCIA
INTRODUÇÃO: A Doença de Alzheimer (DA), é a causa mais frequente de doenças
neurodegenerativas na idade senil. Devido às consequências da doença foi criado o Programa
de Assistência aos Portadores de Alzheimer o qual dispensa gratuitamente medicamentos para
tratamento desta pelo Estado. OBJETIVO: Esse estudo teve por objetivo caracterizar o perfil
dos portadores de Doença de Alzheimer beneficiados com medicamentos pelo Programa de
Assistência aos Portadores da Doença de Alzheimer (PAPDA) em Picos-PI e verificar a adesão
desses usuários à terapêutica. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, transversal
de natureza quantitativa, constituído por uma amostra de 20 pacientes em tratamento no
programa. A coleta de dados foi realizada de março a setembro de 2013 e ocorreu através de
visitas domiciliares sendo necessária a presença do cuidador para responder aos questionários
e a medida de adesão. RESULTADOS: Dentre os cuidadores entrevistados e atendidos em
Picos, 60% (n=12) eram do sexo feminino e 40% (n=8) do sexo masculino, sendo que 70 % (n=
14) destes eram casados. Todos os participantes da pesquisa informaram que ao renovar o
PAPDA passaram por um atendimento médico especializado. A avaliação da medida de adesão
ao tratamento foi respondida pelos cuidadores, sugerindo que todos os pacientes aderiram à
terapêutica, embora alguns questionamentos a resposta se distanciava da adesão à
terapêutica farmacológica. CONCLUSÃO: Verifica-se a necessidade de acompanhamento
domiciliar aos pacientes ou a criação de ambiente adequado com equipe profissional
estabelecida para intensificar as ações que fortaleçam a qualidade e adesão ao tratamento
pelos idosos cadastrados no programa.
AUTORES: JESSICA LANGE LEAL DA ROCHA ; VIRGINIA LEYLA SANTOS COSTA ; LAISE MARIA
FORMIGA MOURA BARROSO ; GERDANE CELENE NUNES CARVALHO ; ROBERTA MARA DE DEUS
SA URTIGA ; PRISCILA RÊGO MARTINS DE DEUS CHAVES;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
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Geriatria – Serviços e Modelos de Cuidados ao Idoso
Modalidade: Pôster Físico
46417 – PROJETO INSTITUCIONALIZADO DE ATENÇÃO AO IDOSO: MODELO DE CUIDADO À
SAÚDE EM GERIATRIA, CRATO - CE
Justificativa e objetivos: O abrigo sede do Projeto Institucionalizado de Atenção ao Idoso,
localizado na cidade do Crato-CE, é uma instituição de longa permanência que acolhe idosas
que se encontram em estado de desamparo social. Essa instituição, no entanto, não conta com
periodicidade de acompanhamento médico. Assim, criou-se. Projeto Institucionalizado de
Atenção ao Idoso com compromisso semanal de atendimento supervisionado às internas
levando de forma gratuita e ininterrupta, um acompanhamento que visa tanto proporcionar
hábitos saudáveis como minimizar sintomas e/ou complicações de patologias que cercam este
grupo, a fim de elevar a qualidade de vida das idosas. Método: Os atendimentos acontecem
aos sábados, no período matutino, pelo médico responsável pelo projeto, sendo acompanhado
por alunos acadêmicos de Medicina previamente selecionados. As idosas foram cadastradas
em um sistema próprio para facilitar a logística e a prioridade dos atendimentos. Análises
trimestrais da atividade são realizadas, avaliando os resultados e redefinindo prioridades.
Resultados: Após três anos de aplicabilidade do projeto, foi possível observar que houve queda
considerável do número de internações das idosas na Atenção Secundária à Saúde,
decrescendo, portanto, a frequência de agudização de doenças prévias e surgimento de novas.
Constatou-se melhora no convívio social, nos distúrbios afetivos, além do retardo da involução
de capacidades; ocorrendo, portanto, progresso significativo das atividades diárias das
internas. Conclusões: O desenvolvimento deste projeto trouxe benefícios às pessoas assistidas,
aumentando sua qualidade de vida e proporcionando tratamento adequado às afecções mais
prevalentes. Percebeu-se, ainda, uma maior valorização do idoso por parte dos alunos e dos
cuidadores.
AUTORES: JACIARA BEZERRA MARQUES ; AMÁLIA MAPURUNGA ALMEIDA ; MARIA MIRELLE
FERREIRA LEITE BARBOSA ; TÁRCIA JANUÁRIO DO NASCIMENTO ; DANIELA MATOS CARNEIRO ;
JORGE ANDRÉ CARTAXO PEIXOTO;
Instituição: GERIATRA PROFESSORA DA FACULDADE DE MEDICINA ESTÁCIO DE JUAZEIRO DO
NORTE- ESTÁCIO FMJ
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Geriatria – Serviços e Modelos de Cuidados ao Idoso
Modalidade: Pôster Físico
47088 – QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS:
RELATO DE EXPERIÊNCIA
INTRODUÇÃO: O número de instituições de longa permanência destinadas ao acolhimento de
idosos no Brasil vem aumentando crescentemente. Sendo assim, é necessária uma maior
assistência a esses idosos institucionalizados, devido a crescente ocorrência de patologias de
natureza multifatoriais nesses indivíduos. OBJETIVO: Relatar experiência vivida por acadêmicos
de enfermagem no Abrigo dos Idosos na cidade de Picos-Pi e avaliar a qualidade da assistência
de enfermagem prestada no mesmo. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo do tipo
relato de experiência realizado por acadêmicos do 8º período de enfermagem da Universidade
Federal do Piauí Campus de Picos, em março de 2016, mediante visitas técnicas realizadas no
Abrigo dos Idosos na cidade de Picos-Pi. A estudo se deu junto aos cuidadores, profissionais de
enfermagem e os idosos. RESULTADOS: A partir de uma observação empírica e do diálogo com
funcionários da instituição e idosos residentes, foi possível identificar as dificuldades na
assistência de enfermagem e principalmente as limitações na qualificação profissional de
enfermagem, com vistas a oferecer uma assistência adequada aos idosos mesmo quanto às
técnicas de cuidados básicos. CONCLUSÃO: Concluiu-se que a assistência de enfermagem
prestada no abrigo é deficiente. Pôde-se avaliar que a implementação de uma assistência de
qualidade e o desenvolvimento de práticas para além dos cuidados básicos, pode promover
uma melhor assistência a esses residentes. Portanto, as visitas foram de grande relevância
para os acadêmicos, pois possibilitou um maior entendimento aos profissionais de
enfermagem, bem como também aos cuidadores desses residentes de como deve ser
realizada a assistência aos idosos institucionalizados.
AUTORES: JESSICA LANGE LEAL DA ROCHA ; VIRGINIA LEYLA SANTOS COSTA ; LAISE MARIA
FORMIGA MOURA BARROSO ; GERDANE CELENE NUNES CARVALHO ; ROBERTA MARA DE DEUS
SA URTIGA ; PRISCILA RÊGO MARTINS DE DEUS CHAVES;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
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Geriatria – Serviços e Modelos de Cuidados ao Idoso
Modalidade: Pôster Físico
46329 – RELATO DE CASO:ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO IDOSO COM ACIDENTE
VASCULAR CEREBRAL SUBMETIDO A TERAPIA TROMBOLÍTICA.
Introdução: Acidente Vascular Cerebral isquêmico (AVCi) é a maior causa de incapacidades
físicas e cognitivas. O uso da terapia trombolítica na fase aguda eleva as chances de
recuperação. Cuidados de enfermagem prestados empiricamente dificultam o
desenvolvimento da assistência. A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) no AVCi
é utilizada para conhecer, padronizar e medir o cuidado prestado, identificando o impacto ao
paciente. Objetivou-se aplicar a SAE a uma idosa com diagnóstico de AVCi agudo submetida à
trombólise, e elaborar um estudo de caso descritivo, realizado em Unidade-AVC de Hospital
Terciário do Ceará, em março/2016. A coleta de dados deu-se através da consulta ao
prontuário, sendo analisados e traçados os Diagnósticos de Enfermagem (DE) conforme
taxonomia da North American Nursing Diagnosis Association (NANDA). Aspectos éticos foram
respeitados conforme resolução 466/2012. Relato de caso: T.P.S., 72 anos, feminino, admitida
em 24/03/2016 ás 09:45 h, apresentando afasia e hemiparesia a direita. Exame físico: Glasgow
10 (AO4/RV1/RM5), NIH: 20, bradicárdica, hipertensão leve, afebril, eupnéica, normoglicêmica,
pupilas isocóricas e fotorreagentes, afásica, disfágica e hemiparética à direita. Submetida a
trombólise após 1h 30min do ictus. DE traçados: risco de sangramento relacionado ao
medicamento; padrão de sono prejudicado, relacionado com avaliações médicas frequentes;
risco para aspiração relacionado ao nível de consciência reduzido e deglutição prejudicada;
risco para infecção relacionado a procedimentos invasivos. As intervenções de enfermagem
foram sugeridas com base na literatura. A SAE colaborou na visão sistêmica assistencial e foi
instrumento de detecção de variáveis, planejamento, intervenções e resultados positivos,
garantindo relação assistencial íntegra ao paciente.
AUTORES: RAQUEL CAVALCANTI VERAS RIBEIRO GOMES ; PATRÍCIA SILVA NUNES ; SAMLA
SENA DA SILVA SOUZA ; KARÍZIA VILANOVA ANDRADE ; ADMAN CAMARA SOARES LIMA;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA
428
Geriatria – Serviços e Modelos de Cuidados ao Idoso
Modalidade: Pôster Físico
45926 – SISTEMA MÓVEL DE ASSISTÊNCIA AO IDOSO
O envelhecimento traz o desafio de cuidar de idosos com múltiplas comorbidades e
dependência. A rede de cuidado pode ser facilitada pelo uso de tecnologia da informação. Esta
tem despontado como recurso de apoio, atuando como facilitador da comunicação e
monitoramento. Dentro deste conjunto de ações a telemedicina pode integrar a rede de
cuidado do idoso dependente, para complementar o atendimento presencial pela equipe de
saúde. Este projeto tem por objetivo desenvolver o ao (SMAI). Este aplicativo tem uma versão
para o profissional e uma para o cuidador desenvolvidos pelo Laboratório de Ciências da
Computação (IME/UERJ) como um conjunto de aplicações para aparelhos do tipo smartphone
e tablet em parceria com a equipe multiprofissional do Núcleo de Atenção ao
Idoso/UnATI/UERJ.O sistema é proposto para auxiliar pacientes idosos com doenças crônicodegenerativas, que apresentam perda funcional, seus cuidadores e seus familiares na
interação com a equipe multiprofissional. Os objetivos do sistema são (i) tornar a
comunicação do cuidador com a equipe de saúde mais ágil; (ii) reduzir o estresse do cuidador;
(ii) facilitar o cuidado e suporte do idoso nas suas atividades de vida diária; (iii) prover à equipe
médica informações sobre o estado do paciente com maior frequência, de forma organizada,
facilitando a tomada de decisões. O SMAI permite o monitoramento remoto de pacientes por
meio do relatório diário virtual registrado pelo cuidador que inclui informações clínicas como
sono, alimentação, eliminações, alteração comportamental, glicemia, pressão arterial, alerta
de medicação e consulta, envio de mensagem escrita. Serão avaliados posteriormente os
impactos do uso do sistema de melhoria da qualidade do cuidado dos pacientes e de vida dos
cuidadores; intercorrências e evolução das doenças e aderência aos tratamentos.
AUTORES: LUCIANA BRANCO DA MOTTA ; ALEXANDRE SZTAJNBERG ; MATHEUS COSTA
STUTZEL ; MICHEL PEDRO FILIPPO; Andre Brites;
Instituição: UERJ
429
Geriatria – Serviços e Modelos de Cuidados ao Idoso
Modalidade: Pôster Físico
46535 – TEMPO DE ATENDIMENTO DE CONSULTA GERIÁTRICA NA ATENÇÃO BÁSICA NO
INTERIOR DO CEARÁ.
Justificativa e Objetivos: O tempo, embora seja de interpretação subjetiva e circunstancial, tem
notável importância para o ser humano em suas relações econômicas e pessoais, por isso é tão
avaliado. Este trabalho tem como objetivo auxiliar no agendamento de consultas a partir da
maior compreensão do tempo demandado no atendimento médico geriátrico. Método: Um
geriatra e médico de família, contabilizou a duração de suas consultas em um centro de saúde
da família durante maio a setembro de 2014. O tempo de cada consulta, juntamento com
idade, sexo, queixa e diagnóstico do paciente foram analisados com o (software Epi Info 3.5.1),
calculando a média de tempo gasto para cada perfil de paciente. Resultados: Analisados 470
atendimentos em pacientes com 18 ou mais anos, dos quais 72 foram de maiores de 60 anos.
O tempo médio de consulta para idosos foi 11,35min; e 15,38min quando 2 ou mais queixas;
comparado a 10,86min, e 13,94min quando 2 ou mais queixas nos adultos jovens. Cerca de
22,2% dos idosos apresentaram mais de uma queixa, enquanto entre os jovens foi visto em
apenas 9,3%. Os principais motivos de atendimento geriátrico foram hipertensão(20%),
dor(12,5%), artrose(9,8%) e diabetes(7%). Conclusão: O tempo necessário para consulta de
pacientes geriátricos apresentou-se relativamente maior quando comparado a adultos, bem
como a maior incidência de múltiplas queixas, mostrando a importância de preparo para
agendamento e atendimento do paciente idoso tanto pelo geriatra como para o médico
generalista.
AUTORES: HIROKI SHINKAI ; VANESSA MARIA AGUIAR PESSOA ; DIEGO MAIA MARTINS ;
JESSICA DE ALMEIDA LAURINDO ; LAYS GUESSA ARAÚJO ; ANA BEATRIZ CAVALLARI MONTEIRO;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
430
Geriatria – Serviços e Modelos de Cuidados ao Idoso
Modalidade: Pôster Físico
46248 – VARIANTE FRONTAL DE DOENÇA DE ALZHEIMER: RELATO DE CASO
Objetivo: relatar o caso de uma paciente idosa portadora da Doença de Alzheimer a qual
passou a apresentar sintomatologias há 6 anos após o falecimento do seu filho.Nesse relato
foram abordadas as condutas terapêuticas no caso dessa idosa. Método: as informações
foram obtidas por meio de revisão do prontuário, entrevista com o paciente, registro
fotográfico dos métodos diagnósticos nos quais o paciente foi submetido e revisão da
literatura. Considerações finais: o caso relatado e publicações levantadas trazem à luz a
discussão da terapêutica de uma situação complexa que é a Doença de Alzheimer e
evidenciam que, embora seja uma doença cada vez mais comum muitas vezes o diagnostico
pode levar anos. Assim é muito importante lembrar que quando diagnosticada no início, é
possível retardar o seu avanço e ter mais controle sobre os sintomas, garantindo melhor
qualidade de vida ao paciente e à família. No Brasil, são estimados cerca de 1,2 milhões de
casos, a maior parte deles ainda sem diagnostico, demonstrando não só a relevância da
doença como a imensurável necessidade de qualificação de rastreio.
AUTORES: ANDREA SILVA GONDIM ; JULIANA CUNHA MAIA ; WANDERVÂNIA GOMES NOJOZA ;
VICTOR DE AUTRAN NUNES MATOS ; LUNA CHIARA CAMINHA DE OLIVEIRA FREITAS ; CINARA
NOGUEIRA JUSTA ; TACIANA SILVEIRA;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
431
18.
Tratamento Farmacológico
Geriatria – Tratamento Farmacológico
Modalidade: Pôster Físico
46139 – A ASSISTÊNCIA AO IDOSO NOS SERVIÇOS DE RESIDÊNCIA TERAPÊUTICA E EM USO DE
POLIFARMÁCIA
Os pacientes psiquiátricos, inclusive idosos, recebem amparo através da Política Nacional de
Saúde mental, baseada na lei nº 10216/01. Tal amparo é fundamental, para os idosos que
comumente estão expostos ao risco da polifarmácia e automedicação, além do abandono do
tratamento. Um serviço que oferece assistência integral e multidisciplinaridade é a Residência
Terapêutica (SRT), que objetiva reintegrar à sociedade os portadores de transtornos
psiquiátricos. Algo complexo, que agrega múltiplos estigmas, como, idade avançada,
fragilidade e doença mental. O atendimento domiciliar é uma continuidade do cuidado para
este público e foi baseado nas leis 10216/01 e 10708/03, para assegurar maior assistência aos
idosos e que leva em consideração também as alterações fisiológicas do envelhecimento. Este
trabalho objetiva, identificar as dificuldades vivenciadas por idosos nos SRT´s e também os
principais efeitos adversos decorrentes da polifarmácia nos idosos. Trata-se de uma Revisão de
literatura, sendo complementada com observações feitas durante as práticas de atendimento
pelo Projeto Saúde em Casa (UNATI/UEA). Os resultados encontrados apontam para uma
escassez de literatura sobre o atendimento ao idoso no SRT. Os idosos acreditam que o
estigma que sofrem origina-se do tempo em que permaneceram no manicômio, mas não ao
envelhecimento. A polifarmácia, nestes casos, viabiliza a ocorrência de transtornos e efeitos
adversos, tais como dependência, insônia, depressão respiratória, perda de apetite, etc. A
equipe multidisciplinar, media situações, como, o desmame e a reintegração social. Também é
fundamental haver capacitação holística dos profissionais, para compreenderem da
importância desses serviços alternativos contrapondo o modelo hospitalocêntrico.
AUTORES: EULER ESTEVES RIBEIRO ; EDNEA MAIA RIBEIRO ; RAQUEL DE SOUZA PRAIA ; CIRO
FÉLIX ONETI ; INEZ SIQUEIRA SANTIAGO NETA ; JULIANA MARIA BRANDÃO OZORES ; MICHELLE
SILVA COSTA;
Instituição: UNIVERSIDADE ABERTA DA TERCEIRA IDADE (UNATI / UEA / AM)
432
Geriatria – Tratamento Farmacológico
Modalidade: Pôster Físico
46198 – A INFLUÊNCIA DA VITAMINA D NA DOENÇA DE ALZHEIMER
Introdução: A Doença de Alzheimer (DA) é a forma mais comum de prejuízo cognitivo
relacionado à idade. Há diversos estudos que correlacionam a hipovitaminose D com uma
possível influência no desenvolvimento da DA. Objetivo: Explanar a possível influência da
vitamina D na DA. Método: Uma revisão sistemática da literatura foi conduzida via base
internacional eletrônica de dados Scopus, utilizando os termos “Alzheimer Disease” e “Vitamin
D” extraídos do DeCS. Foram encontrados 143 artigos publicados entre 2014 e 2016. Depois de
serem analisados, apenas 30 artigos se enquadraram nos critérios elegíveis. Resultados: Uma
das causas da enfermidade é a exposição de terminais axonais a peptídeos beta-amiloides
(p?A), prejudicando o transporte axonal e estresse oxidativo. Ademais, o acúmulo de p?A em
sinaptossomas glutamatérgicas leva à liberação exacerbada de ácido glutâmico, com influxo de
cálcio intraneuronal, causando morte celular. Já a vitamina D controla a homeostase do cálcio
intraneuronal, regulando os canais de cálcio. Há relatos de pacientes que têm níveis de
vitamina D reduzidos, quando comparados com controles. Llewellyn et al. (2010) relata que a
hipovitaminose D precede o declínio cognitivo. Annweiler et al. (2012b) demonstrou que
houve melhora cognitiva em pacientes após suplementação com vitamina D. Annweiler et al.
(2012c) relatou que o resultado da combinação de memantina com vitamina D foi superior à
ação do fármaco isolado. Conclusão: Considerando-se os possíveis efeitos da vitamina D na DA,
são necessários mais estudos, para confirmar os benefícios e elucidar as lacunas no
tratamento, podendo melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
AUTORES: JULIA TATIANE DIÓGENES SILVA ; GISELE NOGUEIRA SIMPLÍCIO ; SAMIRA ÁDILA
ABREU DE OLIVEIRA ; KAIKE SANTOS DE OLIVEIRA ; THAYANE FURTADO ROLIM LIMA;
Instituição: UFCA
433
Geriatria – Tratamento Farmacológico
Modalidade: Pôster Físico
46027 – A POLIFARMÁCIA EM IDOSOS COM DEMÊNCIA EM UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA
PERMANÊNCIA DE FORTALEZA
INTRODUÇÃO: A partir do aumento na expectativa de vida, ocorre o aumento na prevalência
de doenças neurodegenerativas, como a síndrome demencial e de doenças crônicas não
transmissíveis, como hipertensão e diabetes. Para o tratamento dessas enfermidades, utilizase um amplo arsenal terapêutico, geralmente superior a quatro medicamentos, fenômeno
conhecido como polifarmácia. OBJETIVOS: Conhecer a quantidade de medicamentos prescritos
para idosos com demência em Instituição de Longa Permanência em Fortaleza. MÉTODO:
Trata-se de uma pesquisa de campo com abordagem quantitativa realizada numa Instituição
de Longa Permanência de Fortaleza por acadêmicas da graduação do curso de Medicina e
Fisioterapia do Centro Universitário Christus. Dos 87 idosos institucionalizados, 66
participaram da amostra não probabilística por conveniência. A coleta de dados ocorreu entre
agosto de 2015 e fevereiro de 2016 por meio de dados dos prontuários. O estudo teve o
Parecer de nº 1.044.413 do CEP da Unichristus. Os dados foram analisados por meio do
programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 17.0 e expostos na forma de
tabelas e gráficos. RESULTADO: O estudo mostrou que, dos 66 idosos cujos prontuários foram
avaliados, 24 idosos, aproximadamente 36,36% apresentam síndrome demencial e 63,64% não
possuem esse diagnóstico. A média de medicamentos prescritos para idosos com demência
varia entre o gênero, sendo aproximadamente 6,1 para homens e cerca de 3, 7 para mulheres.
CONCLUSÃO: Conclui-se, a partir da análise, a importância da prescrição adequada dos
medicamentos e do acompanhamento de idosos com demência devido ao elevado risco de
interações medicamentosas e de iatrogenia.
AUTORES: TERESA ÁDILA SALES DE FREITAS ; NARA MIRELLA TEIXEIRA PAIVA ; GESELLY DE
BRITO MEDINA ; MÔNICA CORDEIRO XIMENES DE OLIVEIRA ; FARLEY JANÚSIO REBOUÇAS
VALENTIM;
Instituição: CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS
434
Geriatria – Tratamento Farmacológico
Modalidade: Pôster Físico
46283 – A POLIFARMÁCIA NO PACIENTE IDOSO E OS RISCOS RELACIONADOS A ESSE ATO.
O número de idosos vem crescendo, principalmente, devido à redução da taxa de mortalidade
e da taxa de fecundidade. Devido a isso, essa população que necessita de serviços de saúde e
de medicamentos, corre um maior risco do uso excessivo de remédios como também das
complicações resultantes do tratamento médico. A polifarmácia vem se apresentando como
um dos principais problemas da atualidade em relação aos idosos. Com isso, os eventos
adversos relacionados a essa questão tornam-se os principais fatores de morbidade e de
mortalidade, já que podem causar desde delirium até mesmo a morte. Assim sendo,
evidências cientificas ressaltam que a farmacoterapia deve ser realizada de maneira segura e
eficaz para evitar reações indesejáveis a essa faixa etária. O presente artigo teve como objetivo
fazer uma revisão da literatura sobre a relação da polifarmácia com o paciente idoso e,
também, fazer uma analise dos riscos que essa relação pode ter. Foram utilizados artigos
publicados no período de 2008 a 2015, acessados nas bases de dados eletrônicas: Scielo,
Google Acadêmico e MedLine, sendo selecionados no idioma português e inglês e utilizados os
descritores: polifarmácia, idosos, riscos. Conclui-se que com os riscos elevados presentes na
polifarmácia, é necessário uma melhor treinamento dos profissionais da saúde, para que
ocorra a correta orientação dos pacientes e esse problema venha a ter uma diminuição, dessa
forma, propiciando aos idosos uma menor chance de efeitos colaterais e problemas
relacionados a eles.
AUTORES: JULIANA PORTO MOURA ; MARIANA FEITOSA POSSIDÔNIO ; JULIANA CARVALHO
PEREIRA DE MATOS ; ALBERTO AUGUSTO CHAVES LEITÃO JUNIOR;
Instituição: UNIFOR
435
Geriatria – Tratamento Farmacológico
Modalidade: Pôster Físico
46446 – ANÁLISE DA FARMACOTERAPIA DE IDOSOS EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA
FAMÍLIA NO NORDESTE DO BRASIL
Com o aumento da idade cronológica, ocorre uma maior prevalência das condições crônicas de
saúde, o que predispõe o paciente com faixas etárias mais avançadas ao uso de um maior
número de medicamentos. Avaliar a farmacoterapia de idosos assistidos na Unidade Basica de
Saúde (UBS), situada no municipio de Fortaleza(ce), Brasil; contribuir para o uso racional de
medicamentos (URM). Estudo Transversal, sendo do tipo exploratório e de natureza
quantitativa. Foram coletados dados referente as prescrições médicas e ao uso de
medicamentos, a partir dos prontuários de idosos (30 idosos). A maioria dos idosos pertencia
ao gêrenro feminino (70%), a faixa etária de 60 até 70 anos (66%) prevaleceu dentre as
demais. A classe de fármacos mais utilizada, segundo classificação Therapeutical Chemical
Classification System (ATC), foi a do sistema cardiovascular (59%) e trato alimentar e
metabólico (21%). Quanto a polifarmácia, (17%) dados dos prontuários apresentavam
indicação de cinco medicamentos. O problema de saúde de maior prevalencia foi a
Hipertensão Arterial Sistemica (52%), seguido de diabetes (14%). Os fatores de risco
encontrados na amostra em estudos foram: Sedentarismo, obesidade e tabagismo,
medicamentos inadequados para idosos e duplicidade terapeutica. Na atualidade devem ser
realizados estudos mais profundos que possibilitem a melhoria do processo terapêutico para a
faixa etária mais avançada.
AUTORES: GERÍDICE L. ANDRADE DE MORAES ; ANDRÉ LUIS LIMA DE MENESES ; MARIA
ANGELINA DA SILVA MEDEIROS;
Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ - UECE
436
Geriatria – Tratamento Farmacológico
Modalidade: Pôster Físico
46273 – ANÁLISE DO FENÔMENO DA POLIFARMÁCIA EM IDOSOS
Justificativa e Objetivos : Este trabalho tem com objetivos analisar como a Polifarmácia
influencia na vida do idoso e quais os principais fatores associados a esse fenômeno nas
pessoas dessa faixa etária. A justificativa baseia-se na importância de se tratar sobre esse
tema, visto que muitos idosos ainda se utilizam da estratégia da Polifarmácia, o que pode-lhes
ser muito prejudicial. Método : Essa pesquisa se baseia em uma revisão integrativa por meio
de consultas através das bases de dados “Google Acadêmico” e “Biblioteca Virtual em Saúde
(BVS)” com o descritor “Polifarmácia em idosos”. Foram incluídos artigos em língua
portuguesa, que estivessem no período de 2010 a 2015 e que fossem relacionados com a
população idosa. Resultados : Foi possível observar que a maioria dos idosos apresentaram
alguns efeitos adversos, como hipotensão e risco de arritmia. Os principais medicamentos
associados a esses efeitos foram os AINEs, os diuréticos, os beta-bloqueadores e os inibidores
da enzima conversora de angiontensina (iECAs). E fatores de risco associados ao fenômeno da
Polifarmácia, principalmente Hipertensão e Diabetes, foram relacionados a muitos idosos que
apresentaram esses efeitos adversos. Conclusões : Notou-se que o fenômeno da Polifarmácia
é algo que pode afetar consideravelmente a vida do idoso, principalmente em um estado geral
mais fragilizado. É necessário que haja uma conscientização cada vez maior por parte do idoso
sobre os potenciais prejuízos que o fenômeno da Polifarmácia pode causar. Focar na
recomendação de não se automedicar é uma das estratégias viáveis.
AUTORES: IGOR RODRIGUES DA SILVA ; MARCEL AUREO FARIAS MOREIRA;
Instituição: UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
437
Geriatria – Tratamento Farmacológico
Modalidade: Pôster Físico
46862 – ANALISE DO PROLONGAMENTO DO INTERVALO QT DE PACIENTES IDOSOS EM
ATENDIMENTO AMBULATORIAL.
Objetivos: Avaliar a frequência de síndrome do intervalo QTc prolongado (SQTL) no traçado
eletrocardiográfico de pessoas idosas e o uso concomitante de fármacos que possam agraválo. Metodologia: Estudo observacional, do tipo corte transversal, de pacientes idosos
atendidos nos ambulatórios de especialidades do Hospital Santa Casa de Misericórdia de
Vitória, durante um período de seis meses. O intervalo QT corrigido (QTc) prolongado e de
risco em uso concomitante de fármacos de risco foram analisados. Resultados: 163 pacientes
com 75±8 (60-94) anos de idade, 60,7% (99) do sexo feminino. Hipotireoidismo presente em
14,7%, polifarmacia em 41,7% (68). 33,1% dos pacientes faziam uso regular de pelo menos um
fármaco de risco para prolongamento de QTc, 20,9% (34) apresentaram QTc prolongado e
10,45 (17) com QTc de risco e 23,4% (4) dos pacientes com QTc de risco faziam uso de pelo
menos 01 fármaco de risco para prolongamento do intervalo QT (p = 0,07). Conclusão:
observamos uma presença importante de SQTL na população idosa e a participação de
pacientes com QTc de risco em uso de fármacos que podem desencadear arritmias graves.
AUTORES: LIVIA TEREZINHA DEVENS;
Instituição: HOSPITAL DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE VITORIA -ES
438
Geriatria – Tratamento Farmacológico
Modalidade: Pôster Físico
45836 – ANÁLISE DO TRATAMENTO DA TUBERCULOSE EM IDOSOS DE UM HOSPITAL
UNIVERSITÁRIO DE BELÉM-PA
Justificativa e objetivo: o tratamento da tuberculose no idoso, apesar de possuir a mesma
eficácia que em jovens, possui peculiaridades, devido aos déficits de memória, polifarmácia e
os frequentes aparecimentos de efeitos adversos. Desta forma, tem-se como objetivo analisar
o tratamento da tuberculose em idosos de um Hospital Universitário de Belém-PA. Método:
coorte retrospectiva, realizada em um Hospital Universitário de Belém-PA, onde foram
analisados 82 prontuários e registros do Sistema Nacional de Agravos de Notificação de casos
de tuberculose em idosos diagnosticados no período de 2009 a 2013. Para a análise estatística
utilizou-se o programa eletrônico Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 22.0,
e aplicou-se o Teste G, admitindo-se nível ?=0,05 (5%) e valor de P?0,05. O estudo foi
aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa do Núcleo de Medicina Tropical sob Parecer nº
1.081.347. Resultados: predominou o sexo masculino (64,6%); faixa etária de 60-69 anos, tanto
entre os homens (64,2%) quanto entre as mulheres (44,8%), sendo essa diferença
estatisticamente significativa (p=0,009). Percentual considerável desenvolveu reações adversas
(50,0%), destacadamente as manifestações gastrointestinais (70,7%); o tratamento
diretamente observado foi realizado na minoria dos casos (31,9%); o encerramento por cura
predominou (59,8%), contudo a taxa de óbitos por tuberculose foi elevada (15,9%).
Conclusões: existe a necessidade de acompanhamento contínuo dos idosos em tratamento
para tuberculose, tendo em vista as reações adversas exigirem manejo clínico oportuno, além
disso, os resultados apontam para a importância de se identificar precocemente os doentes,
minimizando a mortalidade associada a esse agravo.
AUTORES: MARIA IZABEL PENHA DE O. SANTOS ; MAGALY DA ROSA ALMEIDA ; JESSIKA
CARDOSO DE SOUZA ; EMERSON GLAUBER ABREU DOS SANTOS ; NATHÁLIA DE ARAUJO
SARGES ; EMANUELE CORDEIRO CHAVES ; IRNA CARLA DO ROSÁRIO SOUZA CARNEIRO;
Instituição: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ
439
Geriatria – Tratamento Farmacológico
Modalidade: Pôster Físico
46571 – ANÁLISE DO USO DE MEDICAMENTOS EM GRUPOS DE IDOSOS EM UMA CIDADE DO
NORDESTE
Justificativa e objetivos: O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial. A população
idosa apresenta maior consumo de medicamentos que outras faixas etárias. O organismo do
idoso tem particularidades que levam a maior sensibilidade aos afeitos adversos dos
medicamentos. O objetivo deste estudo é levantar aspectos do uso de medicamentos por
idosos assistidos pela atenção primária. Método: Foi aplicado, em três grupos de idosos de
unidades básicas de uma cidade do interior do Nordeste, questionário adaptado do estudo
SABE, abordando aspectos do uso de medicamentos, como: dificuldade para tomar seus
medicamentos, como os identifica e se deixou de tomar algum espontaneamente. 54 idosos
responderam ao questionário. A aplicação teve autorização da coordenação das unidades e
cada idoso concordou com o termo de consentimento. Resultados: 10 idosos referiram
dificuldades para tomar os medicamentos, 41 negaram e 3 não tomam medicamentos
frequentemente. Para identificar os medicamentos: 10 usam a cor; 30, o nome; 5, a
forma/tamanho; 2, a caixa, 2 têm ajuda de terceiros. 18 abandonaram espontaneamente
algum medicamento no último ano, 5 por causa do preço, 4 por efeitos adversos, 5 por
indisponibilidade na atenção primária e 4 por esquecimento. Conclusões: A polifármacia,
comum na população idosa, expõe o paciente a grande número de efeitos adversos e
interações medicamentosas. A taxa de abandono do tratamento, 18, reflete a dificuldade que
esta parcela populacional enfrenta para seguir os planos terapêuticos. Medidas que auxiliem a
identificação, como cor dos medicamentos, facilitam o uso correto dos fármacos e amenizam
dificuldades de posologia.
AUTORES: THAIS OLIVEIRA SILVA ; RAIMUNDO ARAGÃO AIRES CARNEIRO ; DANIEL SANTOS DO
NASCIMENTO ; WANESSA RIBEIRO DE OLIVEIRA ; ANTÔNIO IGOR TAUMATURGO DIAS SOARES ;
NARCÉLIO MENEZES SILVA FILHO ; JULIANA OLIVEIRA FIGUEIREDO;
Instituição: UFC
440
Geriatria – Tratamento Farmacológico
Modalidade: Pôster Físico
45896 – AVALIAÇÃO DA ANTICOAGULAÇÃO EM IDOSOS COM AVC.
As mudanças no perfil epidemiológico nos últimos anos com o aumento da expectativa de vida
no mundo, difere entre os países desenvolvidos e em desenvolvimento, principalmente no que
se refere ao aumento de agravos de doenças crônico-degenerativas. Neste cenário observa-se
que o AVC é o principal causa de morbimortalidade no Brasil e no mundo. (FÁBIO, 2009) O
tratamento para o AVC cardioembólico associado a fibrilação atrial tem como principal
tratamento a anticoagulação com varfarina, que é uma droga eficaz e de baixo custo,
entretanto é considerado um tratamento de difícil controle, que traz algumas complicações e
por isso tem baixa adesão por parte dos médicos e pacientes. Esta pesquisa se propôs avaliar a
anticoagulação na prevenção secundária do AVC isquêmico em pacientes idosos. É um estudo
descritivo, transversal, com abordagem quantitativa que contou com a participação de 79
pacientes, com idade igual ou maior que 60 anos. Observou-se que dos 79 pacientes, 18
tiveram indicação de anticoagulação, destes apenas 11(61%) anticoagularam. Como principais
causas de suspensão da anticoagulação oral identificou-se a idade (35%), os problemas sociais
(30%), sangramento (10%) e risco de queda (10%). Em relação a faixa etária dos pacientes que
suspenderam a anticoagulação percebe-se que 09 tinham idade superior a 80 anos.
Comprovou-se neste estudo que o uso de varfarina traz muitos riscos aos pacientes idosos,
sendo em muitos casos necessária a suspensão do tratamento, com isto os novos
anticoagulantes ganham espaço no tratamento do AVC por apresentarem menos efeitos
colaterais e terem melhor perfil de utilização.
AUTORES: MAIRA ELISA GRASSI DE SA ; URSULA ELISABETH M. WILLE CAMPOS ; CINARA
FRANCO DE SA NASCIMENTO ABREU ; CONCEIÇÃO DE MARIA FRANCO DE SÁ NASCIMENTO ;
CARLOS EDUARDO FRANCO DO NASCIMENTO ; LUCAS GRASSI DE SÁ;
Instituição: INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃ, CIENCIA E TECNOLOGIA DO CEARA
441
Geriatria – Tratamento Farmacológico
Modalidade: Pôster Físico
46860 – AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DE CONDROITIN SULFATO NO TRATAMENTO DA
OSTEOARTRITE EM PACIENTES GERIÁTRICOS
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O objetivo deste trabalho é avaliar a eficácia do uso de condrotin
sulfato na osteoartrite em idosos, por meio da comparação entre esta substância e placebo.
MÉTODO: Dois pesquisadores realizaram busca de maneira independente, através do PubMed,
utilizando os seguintes descritores de termos Mesh a partir do DeCS: “Osteoarthritis”,
“elderly”, “chondroitin”, “sulfate”, “placebo”, “treatment”. Quarenta e dois estudos
encontrados, cujos resumos foram avaliados, havendo exclusão de alguns artigos. Foram
selecionados treze ensaios clínicos com Jadad maior ou igual a 3. RESULTADOS: Foram
encontrados sete ensaios clínicos randomizados, controlados e com duplo cegamento
apresentando Jadad de valor 5, dois artigos com Jadad igual a 4 e três trabalhos com valor de
Jadad 3. Quanto à redução da dor, 6 estudos mostraram eficácia do uso de condrotin sulfato
em relação ao placebo (p<0,05; p=0,016; p=0,03; p=0,029; p=0,002; p<0,0001). 3 estudos
demonstraram redução importante da progressão da doença analisada por exames de imagem
(p=0,015; p=0,012; p=0,001). 5 estudos analisaram a eficácia de tratamento após meses de
tratamento, demonstrando a importância do seguimento (p=0,001; p<0,02; p=0,043; p=0,035;
p<0,01). Alguns estudos utilizaram como critério primário de eficácia o Índice de Laquesne,
demonstrando melhora neste parâmetro após uso de condotin sulfato (p=0,02; p=0,001).
CONCLUSÕES: Embora tenha havido melhora na sintomatologia de alguns grupos de pacientes
em relação ao placebo, alguns artigos indicaram que apenas dor moderada poderia ser aliviada
pelo condrotin sulfato e ainda observamos muitas variações quanto à indicação de dosagem e
tempo de uso da substância para os pacientes com osteoartrite.
AUTORES: MATHEUS CAMELO FERREIRA ; GEOVANA CARVALHO RIBEIRO ; GABRIEL LUAN
BATISTA DE ÁVILA ; JAMILLE SOUZA VASCONCELOS ; PEDRO GOMES CAVALCANTE NETO ; JOÃO
VITOR SOUZA MARQUES ; YARA MARIA VIEIRA DOS SANTOS;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
442
Geriatria – Tratamento Farmacológico
Modalidade: Pôster Físico
46529 – AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DE DIFERENTES FORMAS DE TRATAMENTO DA DOENÇA DE
MÉNIÈRE EM PACIENTES IDOSOS
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Avaliar eficácia do tratamento da doença de Ménière
comparando a melhora clínica dos pacientes após uso de fármacos antivertiginosos e
intratimpânicos. MÉTODO: Dois pesquisadores realizaram busca de maneira independente,
através do PubMed, utilizando os seguintes descritores de termos Mesh a partir do DeCS:
“Ménière”, “disease”, “intratympanic”, “pharmacologic”, “eficacy”, “treatment”, “geriatric”.
Nove estudos encontrados, cujos resumos foram avaliados, havendo exclusão daqueles
abstracts cujo conteúdo não tivesse relação com o tema pesquisado. Foram selecionados 3
ensaios clínicos com Jadad maior ou igual a 3. RESULTADOS: Um ensaio clínico avaliou dois
grupos de pacientes (betahistina versus cinarizina). Houve melhora significante nos dois
grupos para vertigem (p<0.001) e zumbido (p<0.001). Nos pacientes com perda auditiva
bilateral, não ouve melhora com os fármacos testados. Um segundo estudo avaliou o uso de
dexametasona intratimpânica em comparação com altas doses de betahistina. Os fármacos
utilizados melhoraram vertigem nos grupos avaliados e mostraram pouca eficácia quanto à
perda auditiva neurossensorial. Um terceiro estudo comparou a eficácia do tratamento
intratimpânico entre dexametasona e gentamicina. Houve melhora mais importante nos
sintomas de vertigem no grupo que usou gentamicina (P<0.01). Quanto à perda auditiva, não
foram observadas alterações estatisticamente significativas entre os grupos (P>0.05).
CONCLUSÕES: Não há tratamento entre os avaliados que tenha se mostrado superior em
nenhuma das análises clínicas, exceto pelo uso intratimpânico de gentamicina na vertigem.
Estudos antigos recomendam o uso de betahistina ou invés de flunarizina. A escolha da
medicação deve contemplar mecanismo de ação e efeitos colaterais, fazendo adequação às
necessidades do paciente.
AUTORES: MATHEUS CAMELO FERREIRA ; RAUL ALEXANDRE VASCONCELOS ; ALINE LINHARES
CARLOS ; GEOVANA CARVALHO RIBEIRO ; PEDRO GOMES CAVALCANTE NETO ; JOÃO VITOR
SOUZA MARQUES ; YARA MARIA VIEIRA DOS SANTOS;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
443
Geriatria – Tratamento Farmacológico
Modalidade: Pôster Físico
46654 – AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DOS IDOSOS INTERNADOS EM HOSPITAL
UNIVERSITÁRIO SOBRE O USO DE VARFARINA
Justificativa e objetivos: A eficácia do tratamento anticoagulante oral com antagonistas da
vitamina K tem sido demonstrada, nas últimas décadas. Percebe-se aumento do número de
prescrições contendo Varfarina, relacionado ao envelhecimento populacional e à prevalência
de condições clínicas que representam risco aumentado de complicações tromboembólicas e
que requerem terapia antitrombótica. Estudos demonstram que o conhecimento sobre estes
medicamentos é geralmente menor em idosos, apesar do fornecimento de informações
prévias. Sendo assim, este estudo pretende quantificar o percentual de pacientes idosos
internados em um Hospital Universitário com conhecimentos prévios acerca do uso de
Varfarina. Método: Estudo transversal que avaliou o conhecimento prévio dos pacientes
idosos internados com relação à Varfarina através de questionário institucional padronizado
de janeiro/2015 a dezembro/2015. Resultados: Dos 177 pacientes avaliados com relação ao
conhecimento prévio sobre a Varfarina, 71% sabiam informar o motivo pelo qual utilizam o
medicamento e 69% informaram corretamente a conduta em caso de esquecimento de dose,
mas apenas 42% souberam informar os riscos de não seguir o tratamento corretamente. Com
relação às interações medicamentosas e com alimentos ricos em vitamina K, somente 27% e
35%, respectivamente, dos pacientes demonstraram conhecimento quando questionados.
Conclusões: Apesar dos pacientes avaliados no estudo conhecerem a indicação da terapia e a
conduta em caso de esquecimento, os resultados demonstram que os mesmos possuem
pouco entendimento sobre o próprio tratamento. Considerando o impacto da utilização
correta na prevenção de eventos tromboembólicos, faz-se necessária a educação de pacientes
idosos, mesmo que estes tenham sido previamente orientados.
AUTORES: BRUNO SIMAS DA ROCHA ; CAROLINE TORTATO ; CRISTINA JAUREGUY DOBLER ;
VANELISE ZORTÉA ; DANIEL MENDES DA SILVA ; RICARDO MORESCO ZUCCO ; CRISTINA ROSAT
SIMONI;
Instituição: HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE
444
Geriatria – Tratamento Farmacológico
Modalidade: Pôster Físico
46024 – CARACTERÍSTICAS DO TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DOS IDOSOS COM
SÍNDROME METABÓLICA
Justificativa e objetivo: a avaliação da farmacoterapia em idosos é um importante instrumento
de avaliação da qualidade da atenção prestada a este grupo etário. Objetivou-se descrever a
farmacoterapia e as possíveis interações medicamentosas dos idosos com síndrome
metabólica. Método: estudo quantitativo, analítico, transversal e observacional, desenvolvido
entre 263 idosos com síndrome metabólica da zona urbana de Uberaba-MG. Para coleta dos
dados foram utilizados: Índice de Complexidade da Farmacoterapia, Instrumento de Avaliação
da Atitude Frente à Tomada dos Remédios, DrugReax System do Micromedex® e versão
atualizada do critério de Beers. Após procedeu-se à análise descritiva. Este projeto foi
aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Federal do
Triângulo Mineiro, com parecer nº 950.675. Resultados: a maioria apresentava polifarmácia
(73,0%), procedeu de forma positiva frente à tomada de remédios (62,7%), utilizava
medicamentos potencialmente inapropriados (54,4%), não praticava automedicação (67,7%),
não apresentava duplicidade terapêutica (51,3%) e apresentava possíveis interações
medicamentosas (75,3%), dentre elas 63,7% foram classificadas como moderadas, 27,9% leves
e 8,4% graves. E a complexidade terapêutica apresentou média de 29,71 pontos, sendo o
maior índice de 57,0 e o menor de 10,0 pontos. Conclusão: os resultados apresentados
contribuem para o planejamento de ações em saúde visando à prevenção de complicações
referentes ao uso inadequado de medicamentos por essa população.
AUTORES: DARLENE MARA TAVARES DOS SANTOS ; NAYARA CÂNDIDA GOMES;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO
445
Geriatria – Tratamento Farmacológico
Modalidade: Pôster Físico
46552 – COLÁGENO VERSUS PLACEBO NO TRATAMENTO DA OSTEOARTRITE EM IDOSOS: UM
ESTUDO BASEADO EM EVIDÊNCIAS
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A osteoartrite é uma fonte significativa de dor e incapacidade.
Tratamentos cirúrgicos podem ser caros e têm efeitos secundários graves. O objetivo deste
trabalho é buscar evidências na literatura sobre o uso do peptídeo colágeno no tratamento da
OA. MÉTODO: Dois pesquisadores realizaram busca de maneira independente, através do
PubMed, utilizando os seguintes descritores de termos Mesh a partir do DeCS: “osteoarthritis”,
“elderly”, “collagen”, “hydrolysed”, “placebo”, “treatment”. Trinta e quatro estudos foram
encontrados. Foram avaliados os resumos, com a exclusão daqueles cujo conteúdo do abstract
não tivesse relação com o tema pesquisado. Foram selecionados quatro por um revisor crítico,
que inclui ensaios clínicos na língua inglesa publicados no período de 2006 a 2016.
RESULTADOS: Os trabalhos abordaram o uso de colágeno no tratamento de osteoartrite em
comparação com grupos placebos. Caracterizam-se como ensaios clínicos randomizados e
controlados, com duplo cegamento e com análise após 6 meses de tratamento. Dois estudos
receberam pontuação 5 e outros dois, pontuação 3 na escala de Jadad. Melhoria do
tratamento foi identificada com redução da escala analógica da dor (p<0,001); (p=0,003);
(p<0,01); (p<0,05); e aumento da qualidade de vida (p<0,001); (p<0,05); (p<0,01); (p<0,05). Um
estudo demostrou melhor recuperação quando comparada ao uso de analgésico (p=0,001), e a
redução dos parâmetros na escala de Lesquene (p=0,027) (p<0,05); além da redução da
resposta inflamatória (humoral e celular). CONCLUSÕES: Os estudos demonstraram que os
peptídeos de colágeno são potenciais agentes terapêuticos como suplementos nutricionais
para manejo de osteoartrite e manutenção da saúde das articulações.
AUTORES: VANESSA MARIA AGUIAR PESSOA ; MATHEUS CAMELO FERREIRA ; GABRIEL LUAN
BATISTA DE ÁVILA ; PEDRO GOMES CAVALCANTE NETO ; RODRIGO DA SILVA SANTOS ;
ROBERTO WELTON MAGALHÃES FILHO ; AMANDA PAIVA AGUIAR;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
446
Geriatria – Tratamento Farmacológico
Modalidade: Pôster Físico
45719 – CUIDADOS DE ENFERMAGEM EM IDOSO USUÁRIO DE ANTI-HIPERTENSIVOS
Justificativa e objetivos: A parcela populacional de idosos, frequentemente pela condição de
adoecimento crônico, utiliza-se da polifarmácia. Dentre os medicamentos, identificaram-se os
anti-hipertensivos que conduz ao risco de lesões na pele. Diante disso, a enfermagem prima
pela segurança do paciente por meio de ações cuidativas e efetivas na prevenção de riscos
para idosos com mobilidade física prejudicada. Objetivou-se conhecer as ações de
enfermagem na prevenção de lesões da pele de idoso em uso de anti-hipertnsivo e com
mobilidade fisica prejudica, com vistas a manter a segurança. Método: Pesquisa descritiva,
realizado em um hospital público de Fortaleza-CE. A amostra constituiu-se por 29 idosos
hipertensos. Utilizou-se como critério de inclusão, idosos hipertensos internados na UTI e na
enfermaria em condição de imobilidade. A coleta de dados ocorreu em agosto de 2015. Foram
registrados dados dos idosos, das prescrições e demais dados dos prontuários. A pesquisa
obteve a aprovação do Comitê de Ético do Instituto Dr. José Frota, nº 849.116 de agosto de
2014. Resultados: As ações de enfermagem identificadas para segurança do idoso foram:
mobilidade dos idosos; higiene e hidratação da pele, observação continuada das condições de
pele e preenchimento da escala de Braden, especialmente para os idosos com elevado risco.
Conclusões: A pesquisa revelou que as ações dirigidas aos idosos possibilita a segurança da
integridade de pele dos mesmos, porém aponta-se a necessidade da manutenção diária
especialmente nos momentos de higiene.
AUTORES: MARIA CÉLIA DE FREITAS ; THAYNÁ CÂNDIDO DAY ; THAYNARA FERREIRA LOPES ;
FERNANDA SILVA FARIAS ; GABRIELLY MARIA MESQUITA ALVES;
Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ
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Geriatria – Tratamento Farmacológico
Modalidade: Pôster Físico
46618 – ESTUDO SOBRE A INDEPENDÊNCIA MEDICAMENTOSA NA TERAPIA DE IDOSOS DE
UMA CIDADE DO INTERIOR DO CEARÁ.
Justificativa: Avaliar a prevalência de idosos independentes quanto à própria terapia
medicamentosa. Objetivos: Identificar o quão independentes os idosos são com relação à
tomada de seus medicamentos pode revelar como médicos e equipes de saúde usam
estratégias para ensinar e estimular os pacientes ao auto cuidado. Metodologia: Estudo
epidemiológico de prevalência descritivo, realizado num bairro de Sobral, interior do Ceará. A
amostra constou de pessoas com 65 anos ou mais com condições psicológicas de responder ao
questionário ou apresentassem responsável capaz de representá-lo. Os 180 questionários
foram divididos segundo a proporção de idosos em cada área dos agentes de saúde do bairro.
Foi entrevistado um idoso por domicílio, sendo o que nasceu no menor mês e, não havendo
diferença, o que nasceu no menor dia. Resultados: Quando questionados se alguém lhes
ajudava a tomar adequadamente os medicamentos, segundo orientação médica, a maioria
(63,8%) disse que não, que se medicavam sozinhos, enquanto 26,11% necessitavam de ajuda.
Por outro lado, ao serem inquiridos se já haviam, em alguma ocasião, se esquecido de tomar
os medicamentos, 37,22% alegaram que sim enquanto 48,33% disseram nunca haver se
esquecido. Conclusões: A independência ao tomar os medicamentos revela o quanto o idoso
está interessado no cuidado de sua saúde. É positivo, que a maioria dos idosos consiga se
automedicar. Contudo, em relação a importância do seguimento do tratamento de diversas
doenças, o fator de esquecimento deve ser minimizado ou abolido. Estratégias dos
profissionais são fundamentais para satisfatória compreensão, simplificação e total aderência
ao tratamento medicamentoso.
AUTORES: HIROKI SHINKAI ; THAIS OLIVEIRA SILVA ; JESSICA DE ALMEIDA LAURINDO ;
WANESSA RIBEIRO DE OLIVEIRA ; RICARDO COSTA MOURA ; FLAVIANY MARIA SANTIAGO
FORTE ; SAULO VICTOR BENEVIDES;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
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Geriatria – Tratamento Farmacológico
Modalidade: Pôster Físico
46260 – EVENTOS ADVERSOS ASSOCIADOS AO USO DE MEDICAMENTOS POTENCIALMENTE
INAPROPRIADOS E SÍNDROME DA FRAGILIDADE
Justificatica e objetivo: 30% de idosos internados tem prescrição de medicamentos
inapropriados (MPI). Investigou-se eventos adversos (EA) associados à Prescrição de MPI
(PMPI) em idosos internados em hospital universitário. MÉTODO: Estudo coorte prospectivo.
Avaliados 133 idosos. Realizada classificação das PMPIs (Critérios de Beers) e ocorrência de
EAD. Excluídos pacientes com alta hospitalar a menos de 30 dias, internação devido à EAD e
alta com menos de três dias. Realizada análise descritiva. RESULTADOS: 55,6% dos pacientes
eram homens, média de idade de 74,7 anos (+8,9). 75,9% eram frágeis e 16,5% pré-frágeis
quanto à fragilidade (SOF index). As principais causas de internação foram: doenças do
aparelho circulatório (30,8%), do aparelho respiratório (20,8%) e doenças do aparelho
geniturinário (13,5%). 83,5% tiveram PMPI que devem ser evitados em idosos, 18,8% que
devem ser evitados em determinadas doenças, e 51,1% utilizados com cautela. Os principais
MPI foram AAS (59), metoclopramida (31), insulina (21), haloperidol (23) e digoxina (17). A
média do tempo de internação para os pacientes que tiveram PMPI foi de 10,94 dias (+7,6), e
sem PMPI de 6,64 dias (+5,2) (P < 0,05). Apresentaram EAD 32,3% dos pacientes com
identificação de 65 reações, sendo 63 previsíveis e 2 imprevisíveis. As principais reações foram
sonolência (21%), hipotensão (10%) e sangramento (6%). Os principais medicamentos
associados às reações foram furosemida (9), sulfametazol+trimetropim (5), enoxaparina (5) e
lorazepam (4). CONCLUSÃO: Observou-se alta incidência de PMPI que determinou maior
tempo de internação. Dentre os principais medicamentos associados aos EADs foi identificada
a presença de MPIs.
AUTORES: PAULO JOSÉ FORTES VILLAS BOAS ; LILIAN DIAS DOS SANTOS ALVES;
Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU - UNESP
449
Geriatria – Tratamento Farmacológico
Modalidade: Pôster Físico
46219 – FATORES ASSOCIADOS ÀS POSSÍVEIS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS ENTRE
IDOSOS COM SÍNDROME METABÓLICA
Justificativa e objetivos: no Brasil, há lacunas de conhecimento sobre a ocorrência de
interações medicamentosas no ambiente domiciliar, local onde é habitual que os idosos
manifestem sinais e sintomas precoces das doenças. Objetivou-se descrever as características
sociodemográficas dos idosos com síndrome metabólica diagnosticados no ambulatório de
Síndrome Metabólica da Universidade Federal do Triângulo Mineiro e identificar os fatores
associados às possíveis interações medicamentosas entre esses idosos. Método: estudo
quantitativo, analítico, transversal e observacional, desenvolvido entre 263 idosos com
síndrome metabólica da zona urbana de Uberaba-MG. Para a identificação das possíveis
interações medicamentosas foi utilizado o DrugReax System do Micromedex®. Procedeu-se à
análise com os testes qui-quadrado e o modelo de regressão logística múltipla (p<0,05). Este
projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade
Federal do Triângulo Mineiro, com parecer nº 950.675. Resultados: predominaram idosos do
sexo feminino (70,7%); com 60|-70 anos (51,7%); moravam com esposo(a)/companheiro(a)
(63,9%); tinham 1|-4 anos de escolaridade (49,0%); renda ≤ 1 salário mínimo (62,4%). A
presença de possíveis interações medicamentosas associou-se com o uso de medicamentos
potencialmente inapropriados (p=0,006) e polifarmácia (p<0,001). Conclusão: os fatores
associados à presença de possíveis interações medicamentosas entre os idosos com síndrome
metabólica, verificados neste estudo, contribuem para o planejamento de ações em saúde
visando a prevenção de complicações nessa população.
AUTORES: DANIELA SANTOS TAVARES ; NAYARA CÂNDIDA GOMES ; NATÁLIA GOMES VICENTE ;
DARLENE MARA DOS SANTOS TAVARES ; LEINER RESENDE RODRIGUÊS;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO – UFTM
450
Geriatria – Tratamento Farmacológico
Modalidade: Pôster Físico
46257 – GÊNERO E POLIFARMACIA: IMPACTO EM UM GRUPO DE IDOSOS VINCULADOS A UM
PLANO DE SAÚDE
Justificativa e objetivos: Observa-se no Brasil que o consumo de medicamentos psicotrópicos
vem atingindo números alarmantes. A combinação entre polifarmácia e uso de psicotrópicos
está relacionada a uma séria de agravos à saúde do idoso, com comprometimento de sua
capacidade funcional. A fim de verificar a presença de polifarmácia entre um grupo de idosos
que utilizam medicamentos psicotrópicos e os fatores correlacionados a esta variável, foram
estudados 125 idosos vinculados a um plano de saúde. Método: Estudo exploratório,
transversal realizado na cidade de São Paulo, SP, em 2015, onde foram avaliados idosos
vinculados a um plano de saúde, todos em uso de drogas psicotrópicas. Utilizou-se para
definição de polifarmácia o uso de ≥ 5 tipos de fármacos. Os dados foram analisados através
do software MINITAB 17. Resultados: A idade média do grupo foi de 81 ±7,5 anos (67-103);
com predomínio feminino: 75,20% (n=94). As principais doenças crônicas foram hipertensão
arterial sistêmica (64,80%) e doenças reumatologicas (33,60%). Quanto ao número de
medicamentos diários, observou-se ingesta média de 8,6 ±4,0 e mediana de 8 (IQR: 5-12). Em
analise do gênero, foi possível observar para o gênero feminino: média de 8,7 ±3,9; mediana
de 9 (IQR: 6-12) e OR: 1,03 (IC 95%; p<0,05) em contraste com os homens com média de 8,1
±4,6; mediana de 7 (IQR: 5-11) e OR: 0,96 (IC 95%; p<0,05). Conclusões: Observou-se neste
grupo de idosos em uso de medicamentos psicotrópicos não apenas a presença importante de
polifarmácia, mas que o gênero foi fator estatisticamente relevante.
AUTORES: MARIA ELISA GONZALEZ MANSO ; HENRIQUE SOUZA BARROS DE OLIVEIRA ; ELAINE
CRISTINA ALVES BIFFI;
Instituição: CUSC SP
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Geriatria – Tratamento Farmacológico
Modalidade: Pôster Físico
46419 – INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS NO SERVIÇO DE EMERGÊNCIAS CLÍNICAS DE UM
HOSPITAL ESTADUAL DE SÃO PAULO
Introdução: Interação medicamentosa (IM) é a interferência de um fármaco ou nutriente sobre
a ação do fármaco com que interage, causando uma resposta farmacológica ou clínica
diferente da esperada quando utilizado isoladamente. Eventos adversos aumentam com
determinados fatores: idade, número de drogas utilizadas e a quantidade de médicos
envolvidos no cuidado do paciente. Objetivos: Identificar ocorrência de IM potenciais em
prescrições médicas de adultos internados num serviço de emergência e drogas com maior
potencial de reações adversas, classificando quanto à gravidade. Método: Estudo de campo
retrospectivo, analítico, observacional. Amostra: prescrições médicas dos atendimentos do
mês de setembro/2015, nas primeiras 24 horas de internação de pacientes admitidos na sala
de emergências clínicas. Análise para identificação das potencias IM realizada por meio do
banco de dados MICROMEDEX® versão 2.0. Resultados: 127 prescrições, 54,3% mulheres,
média de idade 66 anos. Média por prescrição 6,13 medicamentos. Incluídos 779
medicamentos. Identificadas 156 potenciais IM em 48,8% das prescrições; destas, 54,49%
consideradas graves. Das IM graves, a mais frequente encontrada foi clopidogrel e
enoxaparina (23%) aumentando o risco de sangramento. Das IM moderadas a mais frequente
foi clopidogrel e estatina (31%) que cursa com diminuição da eficácia do clopidogrel. Das IM
leves o principal efeito encontrado foi o prolongamento do efeito do benzodiazepínico ao ser
associado com o omeprazol. O Micromedex não apresenta dipirona e suas interações, levando
a esta limitação na pesquisa. Conclusão: Necessário implementação de medidas objetivando
diminuir número e gravidade das IM, preparo da equipe multidisciplinar para a ocorrência
destes efeitos indesejáveis potencialmente previsíveis.
AUTORES: NELSON HENRIQUE DA SILVA ; BEATRIZ DE PAIVA ABRAHÃO DOS SANTOS ; RAISSA
BARBOSA DE SOUZA ; RAQUEL CALVERT DE ALENCAR ; RENAN RIBEIRO DE AREDE ; ANDRÉS
MAN CHEONG LAU RODRÍGUEZ ; BEN-HUR LINCOLN MACHADO NUNES;
Instituição: UNIFESP
452
Geriatria – Tratamento Farmacológico
Modalidade: Pôster Físico
45838 – OS RISCOS DA POLIFARMÁCIA NO IDOSO: UM RELATO DE CASO
(Introdução) O envelhecimento acarreta modificações orgânicas predispondo a doenças
crônico-degenerativas, que compõem as comorbidades inerentes ao idoso. Tais patologias
requerem tratamentos medicamentosos que somam drogas, levando à Polifarmácia. No
entanto, a diminuição da reserva fisiológica somada a Fragilidade do Idoso, exigem do geriatra
especial atenção no manejo desses fármacos, pois se usados indiscriminadamente agravam a
saúde, piorando a qualidade de vida desse idoso. (Relatos de Caso) Idoso de 79 anos, há 7
meses, foi atendido na UBS por esquecimento e demência, que o médico da UBS logo
diagnosticou como sendo Alzheimer e iniciou Rivastigmina em doses progressivas. Semanas
depois, usando Rivastigmina 9mg ao dia, procurou UBS queixando-se de epigastralgia intensa e
tonturas. Nessa consulta, iniciou Omeprazol 80mg ao dia e fez um ECG que o encaminhou ao
Cardiologista. O Cardiologista detecta uma arritmia, iniciando Amiodarona 200mg dia. Dias
após, o idoso piorou a “demência”, acamando-se até ser transferido para o HRTM com quadro
de dispneia intensa. Em radiografia de tórax foi detectado moderado derrame pleural à direita.
Realizado toracocentese diagnóstica/alívio e encaminhado à clínica médica. Na enfermaria, o
Geriatra avaliou a bioquímica e o líquido pleural e com resultados, iniciou dieta hiperproteica,
hidratação além de suspendeu todos os medicamentos (Rivastigmina, Amiodarona e
Omeprazol) Em nove dias o idoso recebeu alta hospitalar para acompanhamento ambulatorial.
Conclui-se que a Rivastigmina desencadeou a arritmia e a gastrite. O Omeprazol reduziu o
turnover proteico, levando a derrames cavitários e a Amiodarona pode ter induzido ao
hipotireoidismo que intensificou a hipoatividade do idoso.
AUTORES: RONALDO CÉSAR AGUIAR LIMA ; LAYANA LISS RODRIGUES FERREIRA ; ANTONIA
BRUNA FERREIRA BRAGA ; FRANCISCA MARINICE CARNEIRO ; FRANCISCO ROGÉRIO CARLOS
AMARAL ; VALTER PINHEIRO DA SILVA ; MÁRCIO LEONARDO BASTOS VERAS;
Instituição: UERN
453
Geriatria – Tratamento Farmacológico
Modalidade: Pôster Físico
45769 – PACIENTE COM PROVÁVEL DEMÊNCIA POR CORPOS DE LEWY, COM MELHORA DA
DEMÊNCIA E DO PARKINSONISMO APÓS ADMINISTRAÇÃO DE DONEPEZILA
Introdução A Demência por Corpos de Lewy corresponde à segunda demência
neurodegenerativa mais comum e por este motivo pode ser considerada um importante
problema de saúde pública. Embora frequente, ainda é uma doença subdiagnosticada graças à
sua heterogeneidade e às semelhanças clínicas e/ou patológicas que compartilha com a
Doença de Alzheimer e a Doença de Parkinson. Caracteriza-se clinicamente por quadro de
demência em que ocorre flutuação da cognição, alucinações visuais e sintomas
parkinsonianos. Duas das manifestações são necessárias para o diagnóstico de Demência por
Corpos de Lewy provável. Estudo duplo cego randomizado placebo controlado com 142
pacientes evidenciou melhora da cognição e de sintomas comportamentais com o uso de
anticolinesterásico em pacientes com essa demência. Relato de Caso Mulher de 80 anos, com
provável Demência por Corpos de Lewy. Aos 77 anos apresentava quadro de apatia, anedonia,
choro fácil e tremores de membros superiores. Diagnosticada com depressão e parkinsonismo
secundário ao uso de Flunarizina. Aos 78 anos mantinha sinais clínicos de parkinsonismo,
mesmo após cessar uso da medicação como orientada. Iniciado Prolopa BD 100/25 meio
comprimido a cada 12 horas. O rastreio para síndrome demencial excluiu causas
potencialmente reversíveis; a tomografia computadorizada de crânio evidenciou sinais de
redução volumétrica encefálica e hipoatenuação da substância branca cerebral. Aos 79 anos
trouxe histórico de quedas e flutuação da cognição, o que definiu o diagnóstico como provável
Demência por Corpos de Lewy e iniciou-se Donepezila 5mg por dia. Optou-se por seu uso no
lugar da Rivastigmina devido quadro gastrointestinal prévio. Apresentou melhora do distúrbio
de movimento e do comportamento. A resposta terapêutica obtida neste caso é compatível
com os resultados obtidos em recente estudo sobre eficácia terapêutica da Donepezila na
Demência por Corpos de Lewy.
AUTORES: FRANCISCO SOUZA DO CARMO ; ERIKA AZUMA KAYAKI ; BRUNA MONIQUE
FERNANDES DA GRAÇA ; THAYS HELENA DE ABREU ; JOSE WILSON CURI FRASCARELI FILHO ;
YNGRID DIEGUEZ FERREIRA;
Instituição: SANTA CASA DE SÃO PAULO
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Geriatria – Tratamento Farmacológico
Modalidade: Pôster Físico
46270 – PERFIL DA AUTOMEDICAÇÃO EM PACIENTES DIABÉTICOS EM BELÉM DO PARÁ
A automedicação define-se pelo uso feito pelo paciente de medicamentos aprovados e
disponíveis sem receita médica ou de forma incorreta, que pode gerar complicações como
reações alérgicas, intoxicação e interações medicamentosas, quadro que se agrava em
pacientes idosos diabéticos. Desta forma, o Projeto de Extensão Amigo do Diabético
(PEAD)/UFPA buscou conhecer o perfil de automedicação entre os pacientes da Casa do
Diabético, em Belém, para a determinação de estratégias eficazes de educação em saúde.
Realizou-se um estudo observacional, descritivo, prospectivo e transversal, com 65 portadores
com DM2, com idade igual ou superior a 18 anos, de ambos os sexos, atendidas na Casa do
Diabético, Belém/Pará, no período de março a dezembro de 2015. Os pacientes foram
submetidos à aplicação de um questionário em forma de entrevista, e são regularmente
matriculados na Casa do Diabético, assim como, compreenderam e aceitaram o Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Dos 65 pacientes, estando 34% na faixa etária de 61
a 70 anos e 42% entre 41 a 60 anos. Do total de entrevistados 48 (73,84%) relataram
automedicar-se. Desta forma, em conformidade com a literatura encontrada, a maioria dos
pacientes entrevistados são adultos ou idosos e relatam fazer uso de medicações sem
prescrição médica. Sabe-se, portanto, que esse valor expressivo indica o aumento do risco de
falha terapêutica dos mesmos e pior prognóstico da doença. Dessa forma, atividades
extensionistas, como o PEAD, são necessárias, na tentativa de desmitificar este assunto e
esclarecer à sociedade os prejuízos decorrentes da automedicação no tratamento da diabetes.
AUTORES: ERYKA BEWERLY REGO DA COSTA ; ALINE DA SILVA COTA ; EBENEZAIDE
NASCIMENTO PERDIGÃO ; ANA CAROLINA SALES ABREU LISBOA ; CHARLON COSTA DE
OLIVEIRA ; MOISÉS HAMOY;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
455
Geriatria – Tratamento Farmacológico
Modalidade: Pôster Físico
46656 – PERFIL DE IDOSOS EM USO DE VARFARINA INTERNADOS NO SERVIÇO DE
EMERGÊNCIA DE HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
Justificativa e objetivos: O uso de anticoagulantes orais em idosos apresenta um risco maior
de desenvolver eventos adversos. O objetivo do estudo foi descrever o perfil de idosos em uso
de varfarina que acessam o Serviço de Emergência de um Hospital Universitário de Porto
Alegre/RS. Método: Estudo transversal, que avaliou prontuários eletrônicos de idosos
internados na Emergência no período de novembro/2015 a janeiro/2016 em uso de varfarina.
Foram excluídos os pacientes sem uso prévio. Foram coletados dados referente a idade,
gênero, indicação de uso do anticoagulante, valor da Razão Normalizada Internacional (RNI), e
número de medicamentos de uso prévio. Resultados: A amostra foi de 322 indivíduos com
idade média de 64,5 anos sendo 63,9% de pacientes do sexo masculino. As indicação clínica
mais prevalente foi: fibrilação atrial (FA), com 69,2%. A média de medicamentos prévios por
paciente foi 7,88 (DP= 2,8), chegando aos extremos de 2 a 15 medicamentos. O RNI médio dos
pacientes foi 2,73 (DP=1,90), havendo 52,3% dos casos de RNI fora do alvo (subterapêutico
em 40% dos casos e supraterapêutico 12,3%). Os pacientes com RNI supraterapêutico possui
média de idade e de medicamentos de uso prévio superior aos com RNI
AUTORES: BRUNO SIMAS DA ROCHA ; CAROLINE TORTATO ; CRISTINA JAUREGUY DOBLER ;
VANELISE ZORTÉA ; DANIEL MENDES DA SILVA ; CRISTINA ROSAT SIMONI ; BRUNA BERGMANN
SANTOS;
Instituição: HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE - SEÇÃO DE FARMÁCIA CLÍNICA
456
Geriatria – Tratamento Farmacológico
Modalidade: Pôster Físico
45894 – PERFIL DO NÚMERO DE MEDICAMENTOS PRESCRITOS/ FAIXA ETÁRIA E AS
PRINCIPAIS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS PRESENTES NAS PRESCRIÇÕES DOS IDOSOS DE
UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA EM SÃO PAULO, SP, BRASIL.
Justificativa e Objetivo: A realização do estudo visa avaliar o padrão de prescrição e o uso de
medicamentos em idosos moradores de uma instituição de longa permanência e descrever as
interações mais prevalentes, dessa forma, subsidiar para otimizar a prescrição médica.
Método: Estudo transversal descritivo, analisado o perfil medicamentoso de idosos residentes
de uma instituição de longa permanência em São Paulo (Residencial Albert Einstein) no mês de
Fevereiro de 2016. Realizado a avaliação das 151 prescrições pelo farmacêutico clínico
analisando o número de medicamentos prescritos/faixa etária, as principais classes e as
interações medicamentosas. Resultados: Foram avaliadas 140 prescrições de idosos, onde 77%
do sexo feminino, a média do número de medicamentos prescritos foram de 12 itens. Sendo
que a média por faixa etária: =100: 9 itens. A presença de polifarmácia foi encontrada em 98%
das prescrições médicas, as principais classes de medicamentos utilizadas foram antihipertensivo em 71% das prescrições, antidepressivo 56%, ansiolítico 41% e anticonvulsivante
33%. Foram identificadas 112 potenciais interações medicamentosas, duas interações
medicamentosas por prescrição, 30 (27%) eram de severidade maior e 82 (73%) moderada.
Entre as 112 interações foram selecionadas, obtendo-se 63 interações, sendo: 13 (21%)
aumento do risco de sangramento, 11 (18%) hipoglicemia ou hiperglicemia, 10 (16%)
diminuição da eficácia do antidiabético, 8 (13%) diminuição absorção da levotiroxina, 6 (9%)
aumento risco de miopatia e rabdomiólise, 6 (9%) cardiotoxicidade, 6 (9%) hipotensão
postural, 3 (5%) hipotensão. Conclusão: O uso de vários medicamentos é frequente em idosos,
isso faz com que aumente o risco de interações medicamentosas, efeitos adversos,
farmacodermias, iatrogenias e quedas. Observamos que a média do número de medicamentos
prescritos/faixa etária tende a aumentar até 80-84 anos e para os mais longevos apresentam
uma diminuição no número de medicamentos prescritos.
AUTORES: RENATA GONSALEZ DOS SANTOS ; VANESSA GALUPPO BRUNO ; NIVIA R PIRES;
Instituição: RESIDENCIAL ALBERT EINSTEIN
457
Geriatria – Tratamento Farmacológico
Modalidade: Pôster Físico
46182 – POLIFARMÁCIA E USO DE MEDICAMENTOS CASEIROS ENTRE IDOSOS EM
INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA
Polifarmácia e uso de medicamentos caseiros entre idosos em instituição de longa
permanência. Mariana Aquino Holanda Pinto¹, Moacyr Oliveira Neto² e Ianna Lacerda Sampaio
Braga³. ¹ Acadêmica de medicina e bolsista PROBIC da Universidade de Fortaleza, ² Acadêmico
de medicina do Centro Universitário Christus e ³ Médica geriatra e professora do curso de
Medicina da Universidade de Fortaleza. Justificativa e objetivos: A polifarmácia é um problema
relevante no atendimento à saúde do idoso e tem os pacientes em instituições de longa
permanência para idosos como aqueles com maiores riscos. Este estudo tem como objetivos
caracterizar o perfil socioeconômico e verificar a prevalência de polifarmácia e do uso de
medicamentos caseiros entre idosos de uma Instituição de longa permanência em Fortaleza,
Ceará. Métodos: Estudo transversal descritivo realizado por meio da análise dos prontuários e
da aplicação de questionário em pacientes idosos na instituição Lar Torres de Melo (LTM) em
Fortaleza, Ceará. Resultados: Foi obtida uma amostra de 100 idosos, dos quais a maioria tinha
idade entre 60 e 74 anos (58%), era do sexo masculino (57%), não tinha estudado (28%) ou o
feito entre 1 e 4 anos (37%), não trabalhava (92%), recebia renda de até 1 salário mínimo
(81%) e não tinha companheiro(a) (93%). O total de medicamentos utilizados foi 547, sendo
5,47 a média de medicamentos por pessoa e a prevalência de Polifarmácia foi de 63%.
Verificou-se o uso de medicamentos caseiros em 52% dos idosos entrevistados, sendo chá
(32%) e lambedor (20%) os mais utilizados. Conclusões: Observou-se frequência significativa de
polifarmácia e do uso de medicamentos caseiros o que contribui para a ampliação dos
conhecimentos acerca do perfil do uso dessas medicações na população estudada, trazendo
dados que devem auxiliar no manejo e prevenção da polifarmácia e suas consequências para a
saúde do idoso assim como alertar para as possíveis interações com os medicamentos
caseiros.
AUTORES: IANNA LACERDA SAMPAIO BRAGA ; MARIANA AQUINO HOLANDA PINTO ; MOACYR
OLIVEIRA NETO;
Instituição: UNIFOR
458
Geriatria – Tratamento Farmacológico
Modalidade: Pôster Físico
47083 – PRESCRIÇÕES POTENCIALMENTE INAPROPRIADAS EM IDOSOS COM DEMÊNCIA EM
FASE GRAVE
A prescrição inapropriado ocorre quando o risco de eventos adversos supera os benefícios
clínicos ou medicamentos potencialmente benéficos foram omitidos. Objetivo: avaliar a
prevalência de prescrições potencialmente inapropriadas (PPI) segundo os critérios de START e
STOPP, 2015, em idosos com doenças neurodegenerativas, fase grave. Metodologia: estudo
transversal, com coleta de dados em prontuários de pacientes acompanhados em domicílio, de
abril a outubro de 2015, por equipe multidisciplinar de um hospital universitário. Resultados:
20 prontuários analisados, sendo a maioria da população formada por mulheres (67%), idade
média de 83,6 ± 5,9 anos, com Doença de Alzheimer Provável (58%), media de 7,3
comorbidades/paciente e 4,9 ± 3,8 medicamentos/paciente. Entre as comorbidades mais
prevalentes, destacaram-se síndrome de imobilidade (10,5%), disfagia (9,8%), sintomas
comportamentais e psicológicos da demência (8,5%), incontinência dupla (8,5%) e hipertensão
(5,9%). De 103 medicamentos prescritos, os mais frequentes foram antidepressivos (14,6%),
antihipertensivos (11,7%) e antipsicóticos (9,7%). PPI foram identificadas em 80% e 57% dos
pacientes, segundo os critérios de START e STOPP, respectivamente. O principal critério START
identificado foi a potencial omissão de suplementação de vitamina D em idosos confinados em
casa e/ou com risco de quedas (57%). Quase metade dos critérios STOPP identificados estava
relacionado a prescrição de antipsicóticos (42%). Conclusão: a alta prevalência de PPI
provavelmente reflete a complexidade clínica desses pacientes, cuja o foco do tratamento se
destina ao controle dos distúrbios psiquiátricos e cuidados paliativos, do que sobre a
prevenção primária e/ou secundária de possíveis complicações físicas.
AUTORES: MAYARA OLIVEIRA CAETANO ; DAYDE LANE MENDONÇA DA SILVA ; LETÍCIA DA
COSTA D`OLIVEIRA;
Instituição: UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - UNB
459
Geriatria – Tratamento Farmacológico
Modalidade: Pôster Físico
47001 – PREVALÊNCIA DE DIABETES MELLITUS EM IDOSOS ASSISTIDOS EM AMBULATÓRIO
DE FORTALEZA-CE E SEUS HIPOGLICEMIANTES ORAIS
Justificativa e objetivos: Este trabalho relata a prevalência de Diabetes Mellitus em idosos
assistidos em um ambulatório, buscando descrever os hipoglicemiantes orais mais utilizados e
a faixa etária mais acometida pela patologia. Métodos: Foram utilizados os dados colhidos nos
prontuários de 100 idosos, além da orientação dos profissionais da saúde do ambulatório.
Resultados: Dos pacientes avaliados, 28 são portadores de Diabetes Mellitus, sendo 22
mulheres e 6 homens. Destes, 85,71% encontram-se numa faixa etária acima de 69 anos. Vale
ressaltar que existem pacientes que fazem uso de dois hipoglicemiantes orais
simultaneamente, em que, dentre eles, o mais utilizado é o Cloridrato de metformina, utilizado
por 26 pacientes. Em seguida, aparece a Glibenclamida utilizada por 5 pacientes, depois
Glicazida por 3 pacientes. Outrossim, fórmulas como a associação de Fosfato de Sitagliptina +
Cloridrato de metformina é utilizada por 1 paciente e Vildogliptina + Cloridrato de metformina
é utilizada por 1 paciente. Conclusão: A partir dos dados analisados entende-se que mais de
25% dos idosos são acometidos pela patologia, sendo necessário o monitoramento dos
mesmos com o fito de controlar a glicemia e evitar complicações futuras.
AUTORES: PEDRO JOSE DE ALMEIDA ; ANA CLARISSE FARIAS PIMENTEL ; VICTOR DE AUTRAN
NUNES MATOS ; BRUNA FREITAS AGUIAR ; ROMULO REBOUCAS LOBO ; ANTÔNIO GERMANO
VIANA DOS SANTOS ; CINARA NOGUEIRA JUSTA;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
460
Geriatria – Tratamento Farmacológico
Modalidade: Pôster Físico
46442 – PREVALÊNCIA DE POLIFARMÁCIA E FATORES ASSOCIADOS EM IDOSOS
ACOMPANHADOS EM HOSPITAL TERCIÁRIO
Justificativa: A polifarmácia é situação frequente, sobretudo entre idosos, e vem tornando-se
mais comum nos últimos anos. Acarreta repercussões potenciais na morbimortalidade, visto
que aumenta o risco de reações adversas e interações medicamentosas. Objetivos: Estimar a
prevalência de polifármacia e identificar fatores associados em idosos acompanhados
ambulatoriamente em hospital terciário. Método: Estudo seccional descritivo conduzido com
idosos atendidos em ambulatório de geriatria no período de 2015-2016. Foram estabelecidos 3
grupos em relação à quantidade de medicações crônicas: consumo regular de 1-4 drogas e
mais 2 grupos referentes a polimedicações, entre 5-9 e ? 10 drogas. Utilizou-se registro
eletrônico para coleta de dados sociodemográficos, doenças crônicas e medicamentos
prescritos. Para cada critério, fez-se distribuições de frequência. Resultados: Foram avaliados
356 pacientes, 74,7% mulheres, idade média de 77.6 anos. Mais da metade dos pacientes
(58,9%) são polimedicados, sendo 5.29 a média do número de fármacos. 146 pacientes (41%)
utilizam entre 1-4 drogas concomitantes, 187 (52,5%) entre 5-9 e 23 (6,4%) ? 10. As principais
doenças encontradas foram: Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) em 69,38%, Dislipidemia em
40,44%, Doença de Alzheimer em 30,89%, Diabetes Mellitus em 29,21% e Depressão em
28,65%. Como fatores associados à polifarmácia, destacaram-se número médio de
diagnósticos (quatro por paciente) e alto consumo de medicações controladas, como os
benzodiazepínicos e antidepressivos. Conclusões: A prevalência de polifármacia em idosos é
bastante comum e preocupante, cabendo ao médico utilizar critérios clínicos para avaliar a
necessidade real de cada prescrição.
AUTORES: ISABELE DANTAS ROSA ; GABRIEL SILVA LIMA ; MAURÍCIO YUKIO OGAWA ; YAN
MENDONÇA MAGALHÃES; ROMULO REBOUCAS LOBO ; JARBAS DE SA RORIZ FILHO ;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - DEPARTAMENTO DE MEDICINA
461
Geriatria – Tratamento Farmacológico
Modalidade: Pôster Físico
46229 – PREVALÊNCIA DO USO DE BENZODIAZEPÍNICOS EM IDOSOS DE INSTITUIÇÃO DE
LONGA PERMANÊNCIA
Introdução:Com o envelhecimento há uma perda da capacidade funcional, o que leva à
diminuição da qualidade de vida, declínio físico e mental e consequentemente aumento dos
transtornos de ansiedade e distúrbios do sono, alterações extremamente comuns em
pacientes de instituições de longa permanência. Diversos estudos apontam os
benzodiazepínicos como os medicamentos mais utilizados em idosos, com proporção maior
em mulheres. Considerado um potente psicotrópico utilizado para doenças como insônia,
transtorno de ansiedade, diversas doenças psiquiátricas, abstinência alcoólica e controle de
crises convulsivas. Devido o seu uso crescente, a utilização passou a ser questionada por conta
do alto grau de dependência. Seus efeitos colaterais, principalmente em idosos, podem levar a
dependência química, déficit cognitivo, quedas entre outros. Objetivo: Avaliar a prevalência do
uso de benzodiazepínicos em pacientes institucionalizados. Metodologia: Estudo retrospectivo
por meio de análise dos prontuários e prescrições dos pacientes com 60 anos ou mais
institucionalizados. Resultado: A população total do hospital geriátrico corresponde a 289
pacientes, sendo 240 idosos (83%), 138 homens (57,5%) e 102 mulheres (42,5%). O uso dos
benzodiazepínicos foi observado em 36 pacientes (15%), 19 mulheres (19,5%) e 17 homens
(12,3%). Desse total 28 (77,7%) usavam benzodiazepínicos em decorrência de insônia, 5
(13,8%) por ansiedade e 3 (8,3%) devido a agitação. O Clonazepam era responsável por 29 das
prescrições (80%), seguido pelo Diazepam 6 prescrições (16%) e apenas um paciente (2,7%)
fazia uso de Alprazolam. Conclusão: Neste estudo observamos que a prevalência dos
benzodiazepínicos nesta instituição é de 15% sendo o uso mais prevalente em mulheres com
transtorno do sono. O psicotrópico não é uma medicação contra indicada em idosos, porém
deve ser utilizado com cautela a despeito dos efeitos colaterais.
AUTORES: FRANCISCO SOUZA DO CARMO ; ERIKA AZUMA KAYAKI ; BRUNA MONIQUE
FERNANDES DA GRAÇA ; THAYS HELENA DE ABREU ; JOSE WILSON CURI FRASCARELI FILHO ;
YNGRID DIEGUEZ FERREIRA ; THAIS ANDREA DOS SANTOS;
Instituição: IRMANDADE DA SANTA CASA DEMISERICÓRDIA DE SÃO PAULO
462
Geriatria – Tratamento Farmacológico
Modalidade: Pôster Físico
47066 – USO DE ANTIPSICOTICOS EM PACIENTE COM DEMÊNCIA.
Justificativas e objetivos: DIsturbios comportamentais são comuns nas demências em geral, às
vezes mais preocupantes que os próprios sintomas amnésicos.Tais íntimas incluem agitação,
agressividade, delírios, alucinações , perambulação, depressão, apatia, desinibição e
perturbações do sono. Um ou mais destes sintomas são observados de 61 a 92% dos pacientes
com demência e a prevalencia aumenta com a gravidade da doença. Sendo estes sintomas
muito prevalentes entre os pacientes com demência, esta revisão de prontuário tem por
objetivo quantificar pacientes em uso de antipsicoticos tanto para tratamento quanto para
controle de distúrbios de comportamento associados, quando outras medidas nãofarmacológicas não surtiram efeito. Metodo: Revisão de prontuários do ambulatório de
demência, quantificando-se o número de pacientes com diagnóstico confirmado e em uso de
antipsicoticos para controle do comportamento. Resultados:Avaliados 47 prontuários dos
quais 37 apresentavam o diagnóstico de síndrome demencial e 21 fazem uso de antipsicoticos
para controle de comportamento, ou seja, o risco de apresentar distúrbio de comportamento
é maior em paciente com demência e consequentemente precisar de uma intervenção
farmacológica para manejo deste distúrbio.Odds ratio de 10,5. Conclusões: Nestes paciente
deve-se primeiro identificar o fator precipitante, afastar e tratar uma causa reversível ou um
delirium sobreposto. Identificar a gênese do distúrbio de comportamento é fundamental para
tratamento.Abordagem não farmacológica pode ser eficaz e é são preferidos aos
medicamentos antipsicoticos que têm uma elevada taxa de efeitos adversos, na cognição e
associados ao aumento da mortalidade. No entanto as alternativas são limitadas quando os
sintomas são graves e ameçam a segurança do paciente e do cuidador. Quando os
antipsicoticos são considerados necessários sugerem-se baixas doses, por um curto prazo e
quando possível, com reavaliações periódicas dos riscos e benefícios.
AUTORES: AGDA DALÉCIO JUNQUEIRA; AMBROSIO RODRIGUES BRANDÃO ;
Instituição: HOSPITAL GERIÁTRICO E DE CONVALESCENTE DOM PEDRO LL
463
Geriatria – Tratamento Farmacológico
Modalidade: Pôster Físico
46279 – USO DE MEDICAMENTOS E PROBLEMAS FARMACOTERAPÊUTICOS EM ILPI
Objetivou-se com esse trabalho realizar uma revisão dos trabalhos recentes que abordem o
uso de medicamentos em Instituições de Longa Permanência considerando a relevância e
especificidade desse tema. Desta forma, realizou-se um estudo de caráter qualitativo por meio
de revisão bibliográfica, utilizando artigos originais publicados entre 2009 e 2014, disponíveis
nas bases de dados Scielo e Pubmed, considerando como critérios de seleção, estudos que
abordassem o uso de medicamentos e os idosos residentes nesses locais. Dos 1716 resumos
iniciais, foram selecionados 46 artigos, utilizados nessa revisão. Pôde-se descrever o perfil
farmacoterapêutico dos idosos residentes nas instituições, com foco nas condições de
polifarmácia e uso de medicamentos potencialmente inapropriados. Discutiu-se o papel do
farmacêutico na equipe multiprofissional e suas interações com outros profissionais. A atuação
do farmacêutico nessas instituições ainda é uma realidade rara no Brasil, seja pela falta de
especialização e prática clínica deste profissional ou pela pouca visibilidade dos reais
benefícios que esta presença poderia trazer nesse ambiente. Entretanto concluiu-se que
compreendendo fatores como a frequências e tipo de medicamentos mais presentes nesse
ambiente, as condições clínicas mais prevalentes e os déficits que ainda permanecem, como
no manejo de infecções e doenças crônicas e avaliando as possíveis interações e contribuições
com os outros profissionais da equipe de saúde, o farmacêutico pode encontrar seu espaço e
provar seu valor e importância dentro do âmbito das Instituições de Longa Permanência para
Idosos.
AUTORES: HUMBERTO FURTADO ; OTAVIO AUGUSTO BALDUINO CROSARA ; MATHEUS LÚCIO
LUNA OLIVEIRA ; KÁSSYLLA FERREIRA DOS SANTOS ; THAÍS ALMEIDA GUERRA ; DENY BRUCE DE
SOUSA SOBRINHO;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
464
Geriatria – Tratamento Farmacológico
Modalidade: Pôster Físico
46760 – UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS POTENCIALMENTE INADEQUADOS POR IDOSOS EM
UM CENTRO DE REFERÊNCIA
Justificativa e objetivos: A otimização da farmacoterapia dos idosos visando segurança e
efetividade é uma preocupação crescente. Os medicamentos cujos riscos em idosos superam
os benefícios são denominados potencialmente inadequados. Métodos: Estudo observacional
descritivo desenvolvido em um centro de referência de geriatria de Belo Horizonte. A amostra
não probabilística composta por 43 idosos encaminhados por geriatras para atendimento
farmacêutico. Os medicamentos prescritos e não prescritos foram avaliados por método
explícito segundo os Critérios de Medicamentos Potencialmente Inadequados da versão 2015
de Beers. A análise estatística univariada e medidas de associação foram realizadas
empregando o SPSS 21.0. Resultados: A mediana e amplitude interquartil foi para idade 80(7584) e para número de medicamentos 7(5-10) respectivamente. A proporção de idosos em uso
de no mínimo um medicamento potencialmente inadequado foi 51,2%. O medicamento mais
frequente foi omeprazol. As classes terapêuticas mais prevalentes foram anti-inflamatórios
não esteroidais não seletivos da COX2, relaxantes musculares e antidepressivos tricíclicos.
Verificou-se associação estatisticamente significativa com polifarmácia (?5 medicamentos) e
polifarmácia excessiva (?10 medicamentos). Não foi identificada associação com queda, idade
?80anos, automedicação e gênero. Conclusão: O estudo demonstrou alta prevalência de
utilização por idosos de medicamentos inadequados segundo os Critérios de Beers de 2015. Na
atenção ao idoso é importante implementar estratégias para garantir acesso aos
medicamentos seguros e adequados às especificidades da farmacoterapia nessa faixa etária.
AUTORES: MARIA APARECIDA CAMARGOS BICALHO ; HEINE JM ; MENDES WN ; COSTA SC ;
REIS AMM ; LAGE AFA ; MORAES EN;
Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DA UFMG
465
19.
Tratamento Não Farmacológico
Geriatria – Tratamento Não Farmacológico
Modalidade: Pôster Físico
46873 – ABORDAGEM NÃO FARMACOLÓGICA NA PREVENÇÃO E NO TRATAMENTO DO
ESTADO CONFUSIONAL AGUDO EM IDOSOS
Justificativa e objetivos: O estado confusional agudo ou delirium é a segunda síndrome
neuropsiquiátrica mais frequente em âmbito hospitalar. Nos idosos, está fortemente
relacionado a uma maior morbimortalidade, a um maior tempo de internação, a um maior
declínio funcional e a um maior índice de institucionalização, mantendo íntima relação com
quadros demenciais. Dessa forma, pesquisas acerca desse tema, podem favorecer uma maior
compreensão acerca de como evitar maiores complicações e piores desfechos para idosos
nesse quadro clínico. O objetivo deste estudo é analisar formas de abordagens não
farmacológicas na prevenção e no tratamento do estado confusional agudo em idosos.
Método: Este estudo consiste em uma revisão sistemática de literatura a partir de publicações
científicas dos últimos cinco anos acerca do estado confusional agudo em idosos. Resultados: A
abordagem do estado confusional agudo em idosos deve ser, inicialmente, direcionada à sua
prevenção e, quando já manifesto, ao tratamento não farmacológico, por meio de
acompanhamento interdisciplinar, controle ambiental e cuidados individualizados. Pode-se
citar, como exemplos de medidas nesse contexto, a psicoeducação com a pessoa idosa e seus
familiares; o suporte nutricional e de hidratação adequados; o oferecimento de formas de
dicas para memória, como calendário, relógio e fotos de família; o incentivo ao uso de óculos
ou aparelhos auditivos pelo idoso; dentre outras medidas. Essa abordagem tem se mostrado
muito eficaz no manejo relacionado ao delirium em idosos. Conclusões: A prevenção e o
tratamento não farmacológico constituem as formas mais efetivas de se abordar o Estado
Confusional Agudo em idosos.
AUTORES: LÉO BATISTA SOUSA ; JÉSSICA NOGUEIRA JOSINO ; JÉSSICA SILVA LANNES ; LÍGIA DE
AGUIAR FEITOSA LIMA ; RAYSSA CUSTÓDIO ARAÚJO ; DAVID MAIA ROCHA;
Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ
466
Geriatria – Tratamento Não Farmacológico
Modalidade: Pôster Físico
46344 – SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO BÁSICA: GRUPO ESPAÇO DA PALAVRA
JUSTIFICATIVA: As ações de saúde mental na Atenção Básica passaram a ser prioritárias e
desenvolvidas em espaços não especializados com o apoio matricial do Núcleo de Apoio à
Saúde da Família - NASF. OBJETIVO: Descrever a importância do grupo de apoio em saúde
mental de uma Unidade Básica de Saúde da cidade de Mossoró-RN. MÉTODO: Pesquisa
qualitativa de caráter descritivo, realizada em 2015. Participam usuários de todas as faixas
etárias, sendo prevalente a presença de mulheres idosas. RESULTADOS: O grupo Espaço da
Palavra foi criado em 2012 para dar suporte a usuários com transtornos mentais leves ou em
estado estável e para aqueles que fazem uso de psicotrópicos. Os encontros do grupo são
semanais e visam dar suporte social, escuta qualificada e promover a integralização dos
usuários. O grupo é coordenado pelo psicólogo ou por outro profissional de saúde da UBS ou
do NASF. O trabalho é dividido em técnicas de respiração, palavra geradora que muda a cada
encontro, e finaliza com uma roda conjunta de todos os participantes. Os participantes relatam
diminuição e controle da ansiedade, sensação de segurança e apoio ao estarem em grupo, e
prática da técnica de respiração em momentos de ansiedade, bem como diminuição ou
abolição do uso do psicotrópico. CONCLUSÕES: As atividades da Atenção Básica aliadas à
inserção do NASF procuram trabalhar saúde dentro do território do sujeito e na perspectiva de
grupo, ao compreender o quanto a complexidade do coletivo é rica de possibilidade e
aprendizagens.
AUTORES: XIANKARLA DE BRITO FERNANDES PEREIRA ; JOSÉ ROGÉCIO DE SOUSA ALMEIDA ;
ANA RENÊ FARIAS BAGGIO NICOLA;
Instituição: UERN
467
Geriatria – Tratamento Não Farmacológico
Modalidade: Pôster Físico
46675 – UTILIZAÇÃO DE ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL COMO TRATAMENTO NÃO
FARMACOLÓGICO PARA IDOSOS DIABÉTICOS
A demanda por orientação alimentar tem crescido significativamente em virtude do
diagnóstico precoce de doenças crônicas e do reconhecimento da influência da alimentação
sobre elas. Neste sentido, justifica-se a utilização da orientação nutricional como método de
tratamento não farmacológico. Objetivou-se descrever a percepção dos idosos diabéticos que
receberam orientação nutricional como tratamento não farmacológico. Estudo transversal,
realizado com indivíduos de 60 anos ou mais, participantes das atividades do centro de
convivência do idoso da cidade de Coari-Am. Durante um ano, foram realizadas atividades de
orientação nutricional e reeducação alimentar, utilizando materiais e estratégias dinâmicas
considerando a faixa-etária, o grau de instrução e a acessibilidade de cada idoso. Para a
verificação dos benefícios, aplicou-se um questionário avaliativo contendo perguntas fechadas
sobre os benefícios adquiridos para a obtenção do controle glicêmico. Participaram das
atividades 60 idosos na faixa-etária de 60 a 70 anos, houve predomínio do sexo feminino
(65%). Na verificação dos benefícios percebidos pelos idosos que participaram das atividades,
74,4% das mulheres classificaram que a orientação nutricional lhes propiciou um alto benefício
nos seus hábitos alimentares e controle glicêmico. Entre os homens, 33,3% classificaram que a
orientação nutricional foi de moderado beneficio, afirmando que o tratamento teve influência
no controle da glicemia, porém, relataram grandes dificuldades em reeducar seus hábitos
alimentares. A utilização de orientação nutricional como tratamento não farmacológico
mostrou-se eficaz, além de incentivar comportamentos alimentares saudáveis, mas necessita
de iniciativa pessoal para que possa trazer resultados significantes na patologia prevalente e
na melhoria da qualidade de vida dos idosos.
AUTORES: MARCELO HENRIQUE DA SILVA REIS ; MAXWELL AROUCA DA SILVA ; JÉSSICA
KAROLINE ALVES PORTUGAL ; JESSICA CARDOSO LOPES ; JAYNNE DE SOUZA DANTAS ; IVONE
LIMA SANTOS;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS - ISB
468
Gerontologia – Modalidade Oral
Gerontologia – Epidemiologia do Envelhecimento
Modalidade: Oral
46503 – DECLÍNIO COGNITIVO E FATORES ASSOCIADOS EM IDOSOS DA ESTRATÉGIA SAÚDE
DA FAMÍLIA
Justificativa: O declínio cognitivo (DC) afeta negativamente a saúde, a qualidade de vida, o
funcionamento emocional e comportamental dos indivíduos. Considerando a sua taxa de
conversão para a demência em idosos, torna-se necessário identificá-lo e aos seus fatores de
risco, para buscar estratégias e ações de promoção e proteção à saúde. Objetivo: Em idosos da
Estratégia Saúde da Família de Porto Alegre/RS (ESF/POA) determinar a prevalência do DC e
sua relação com imagem corporal, polifarmácia, cognição, funcionalidade, quedas, atividade
física e perda urinária. Método: Estudo transversal analítico e prospectivo desenvolvido com
amostra aleatória (30 unidades da ESF/POA). Foram coletados dados sociodemográficos,
antropométricos e de saúde. Foram aplicados: Mini Exame do Estado Mental, Questionário
Minessota de atividades físicas e de lazer, Escala de Silhuetas de Stunkard (imagem corporal) e
testes funcionais (Senta/Levanta, força de preensão manual e velocidade de caminhada).
Resultados: Participaram 560 idosos (68,8±7,1 anos; mulheres= 64,6%) dos quais 29,8%
apresentaram DC (mulheres= 76%). Os fatores associados ao DC foram: sexo feminino; idade
acima de 70 anos; analfabetismo; menor velocidade de caminhada; menor escore no teste
Senta/Levanta, relato de perda urinária, três ou mais quedas no último ano. Os fatores de risco
para o DC foram (Regressão Logística Binária): sexo feminino (OR: 3,110); perda urinária (OR:
1,366), faixas etárias de 70 a 79 anos (OR: 1,307) e de 80 anos ou mais (OR: 1,544). Conclusão:
Com alta prevalência nessa amostra de idosos, o DC foi associado ao sexo feminino, ao avanço
da idade e a maior fragilidade física e social.
AUTORES: RAQUEL ROUSSELET FARIAS ; IRENIO GOMES DA SILVA FILHO ; THAIS DE LIMA
RESENDE ; CHANDRA DA SILVEIRA LANGONI;
Instituição: PUCRS
469
Gerontologia – Nutrição e Suporte Nutricional
Modalidade: Oral
47412 – MARCADORES DO ESTADO NUTRICIONAL E MORTALIDADE EM IDOSOS – O PAPEL
DA ANEMIA E HIPOALBUMINEMIA
Justificativa e Objetivos: A anemia é uma condição comum na população idosa, e costuma
estar associada à desnutrição, com grande impacto em desfechos negativos como
mortalidade. Assim, o objetivo desse estudo é avaliar o impacto da anemia e hipoalbuminemia
na sobrevida de idosos de São Paulo em cinco anos. Métodos: Em 2010 foram entrevistados
1345 idosos, participantes na terceira coleta do estudo SABE (Saúde, Bem-estar e
Envelhecimento). Em 2015, estes indivíduos foram contatados para a quarta coleta do estudo.
Para esta análise, foram excluídos idosos com data de óbito desconhecida (n=2), ou sem dados
de exames bioquímicos (amostra final=1254 idosos). Analisou-se o tempo de sobrevida no
período de cinco anos de acordo com presença de anemia (hemoglobina sanguínea:
homens<13g/dL e mulheres<12g/dL) e hipoalbuminemia (albumina sérica<3,5g/dL) em 2010.
Foram calculadas as funções de sobrevida de Kaplan-Meier, e utilizou-se regressão de Cox para
as associações entre mortalidade, anemia e hipoalbuminemia. Resultados: Entre os 1254
idosos, 12,3% foram a óbito no período, com incidência de 124,3/1000pessoas-ano em
anêmicos, 116/1000pessoas-ano em hipoalbuminêmicos e 222,8/1000pessoas-ano em idosos
com ambas as condições. Na análise de Cox (ajustada por doenças crônicas, cognição, idade e
sexo), anemia e hipoalbuminemia isoladas mostraram risco similar associado ao óbito
(HR=2,56 e 2,19 respectivamente), mas a combinação das duas mostrou efeito aditivo
(HR=4,94; p<0,001). Conclusões: Anemia e hipoalbuminemia podem ser consideradas
importantes marcadores para idosos com maior risco de óbito em 5 anos, e apresentam efeito
aditivo sobre a mortalidade, devendo fazer parte da avaliação dos idosos na prática clínica em
geral.
AUTORES: Ligiana Pires Corona ; Yeda Aparecida de Oliveira Duarte ; Maria Lucia Lebrão ;
Instituição: Faculdade de Ciências Aplicadas -UNICAMP
470
Gerontologia – Promoção à Saúde
Modalidade: Oral
45666 – PROMOÇÃO DA SAÚDE A IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS: A VISÃO DE GESTORES E
PROFISSIONAIS
JUSTIFICATIVA E OBJETIVO: A promoção da saúde se configura como estratégia fundamental
para qualidade de vida dos idosos institucionalizados. Este trabalho tem o objetivo discutir
diferentes proposições para promoção da saúde dos idosos institucionalizados. MÉTODO:
pesquisa descritivo-exploratória realizada em ILPI da Região Metropolitana de Belo
Horizonte/MG. Os achados se referem ao grupo de discussão realizado no primeiro seminário
da pesquisa em que participaram cerca de 190 gestores/referências de políticas à pessoa idosa
e de ILPI, profissionais da área de políticas sociais e saúde e, interessados na temática de
cuidado ao idoso, em fevereiro de 2016. RESULTADOS: Foram realizados 10 grupos de
discussão com participação aproximada de 20 pessoas em cada grupo. A partir das questões
“O que você pensa sobre a promoção da saúde do idoso institucionalizado?” e “Quais os
dificultadores para a efetivação dessas ações/propostas?”, os participantes apresentaram as
lacunas existentes nesse processo como: capacitação dos profissionais, estigma da instituição,
a humanização e, propostas de promover autonomia e independência dos idosos nas
atividades de vida diária, maior envolvimento desses na construção das rotinas da instituição,
respeitar e valorizar desejos, individualidade e escolhas. Os participantes apontaram que a
promoção da saúde na ILPI tem relação direta com o empoderamento dos idosos para a
perspectiva particular e coletiva da instituição. CONCLUSÕES: As proposições dos participantes
apontam a necessidade de transcender a visão de fragilidade e dependência, historicamente
atribuída às ILPI com rotinas padronizadas e construir estratégias participativas e
empoderadoras dos idosos, valorizando potencialidades e res-significando esse espaço como
promotor da saúde.
AUTORES: KARLA GEOVANI SILVA MARCELINO ; NATÁLIA DE CÁSSIA HORTA ; TATIANA
TEIXEIRA BARRAL DE LACERDA ; MARINA CELLY MARTINS RIBEIRO DE SOUZA ; CRISTIANE
DELESPORTE PEREIRA MATTIOLI ; QUÉSIA NAYRANE FERREIRA;
Instituição: PONTIFCIA UNIVERSIDADE CATOLICA DE MINAS GERAIS
471
Gerontologia – Promoção à Saúde
Modalidade: Oral
46259 – PROMOÇÃO DA SAÚDE E A INTERSETORIALIDADE NA ATENÇÃO AO IDOSO
Justificativa e objetivo: A longevidade é considerada uma conquista da humanidade e as
estatísticas mundiais apontam para uma inversão da pirâmide etária em 2050. Esse
acontecimento trará novas demandas para os setores de saúde e desenvolvimento social, as
quais apontam, por sua vez, para a necessidade de mudanças nas estruturas dos serviços, nos
programas de saúde e na formação dos profissionais. Busca-se analisar a relação entre
promoção da saúde na rede de cuidados e a perspectiva intersetorial na atenção ao idoso.
Metodologia: Trata-se de uma pesquisa descritivo-exploratória, realizada na Região
Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais. O instrumento de coleta utilizado foi uma
entrevista com roteiro semiestruturado cujos sujeitos foram os gestores das secretarias de
saúde e de desenvolvimento social de dez municípios. Resultados: a análise das entrevistas
permitiu a construção de 3 categorias: 1. Políticas e Rede de Atenção ao Idoso; 2. Articulação
da Promoção da Saúde e 3. Intersetorialidade. Dessas emergiram subcategorias fundamentais
para análise detalhada, como desconhecimento das politicas, estrutura e direitos do idoso,
demora na implantação das políticas, ausência de documentos que norteiam a atenção, visão
equivocada da promoção da saúde, dificuldade na intersetorialidade, facilitadores do processo
e perspectivas. Constataram-se avanços na construção da atenção, porém existe ainda um
longo caminho para que as práticas em programas de promoção da saúde do idoso
incorporem os progressos teóricos e as propostas já existentes. Conclusões: Concerne a esses
municípios uma melhor articulação e implementação das políticas integrais e intersetoriais
indispensáveis nesse processo.
AUTORES: TATIANA TEIXEIRA BARRAL DE LACERDA ; BÁRBARA JACOME BARCELOS ; CRISTIANE
DELESPORTE PEREIRA MATTIOLI ; MARTA AUXILIADORA SCARLATELL ; MARIA DA
CONSOLAÇÃO MAGALHÃES CUNHA ; TATIANA RESENDE PRADO RANGEL DE OLIVEIRA;
Instituição: PUC MINAS
472
Gerontologia – Reabilitação
Modalidade: Oral
45814 – ACURÁCIA DE SEIS FERRAMENTAS CLÍNICO-FUNCIONAIS PARA IDENTIFICAR QUEDAS
EM IDOSAS COM OSTEOPOROSE
Justificativa e objetivos: as quedas são eventos multifatoriais de alta prevalência em idosas
com osteoporose e caracterizam uma das grandes síndromes geriátricas preveníveis. A triagem
de idosos em risco de cair para direcioná-los para intervenções permanece desafiadora.
Objetivou-se determinar a acurácia de seis ferramentas clínico-funcionais para identificar o
risco de quedas e de quedas recorrentes em idosas comunitárias com baixa densidade mineral
óssea (DMO). Método: Estudo observacional, longitudinal e analítico. A amostra incluiu 116
idosas avaliadas na linha de base utilizando as seguintes ferramentas (pontos de corte):
autorrelato de quedas (?1 queda) e de quedas recorrentes (?2 quedas), Teste Timed Up and
Go (>10 segundos), Falls Risk (oscilação>3,4 ou 3,5 graus), QuickScreen (?4 fatores de risco),
Falls Efficacy Scale – International (?23 ou 31 pontos) e Fenótipo de Fragilidade (?1 critério). A
incidência de quedas (?1 queda) e de quedas recorrentes (?2 quedas) na amostra durante um
ano configuraram o padrão de referência. Resultados: Ao longo dos 12 meses de
acompanhamento, a incidência de pelo menos uma queda na amostra foi de 55,2% (64
idosas). Observou-se incidência de quedas únicas em 34,5% (40) e de quedas recorrentes em
20,7% (24) idosas. O QuickScreen identificou caidores (AUC=0,614, 95% IC 0,512-0,716;
p=0,035). O autorrelato de queda (AUC=0,635, 95% IC 0,501-0,770, p=0,042) e o Falls Risk
(AUC=0,669, 95% IC 0,552-0,786, p=0,011) identificaram caidores recorrentes. Conclusões: No
cenário clínico e científico, o risco de quedas em idosas com baixa DMO pode ser reconhecido
por meio das ferramentas Falls Risk, autorrelato de quedas prévias e QuickScreen.
AUTORES: PATRÍCIA AZEVEDO GARCIA ; JOÃO MARCOS DOMINGUES DIAS ; ROSANGELA
CORREA DIAS ; SILVIA LANZIOTTI AZEVEDO DA SILVA;
Instituição: UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
473
Gerontologia – Reabilitação
Modalidade: Oral
46936 – ANÁLISE TRIDIMENSIONAL DA MARCHA DETECTA RISCO PRECOCE DE QUEDA EM
MULHERES SAUDÁVEIS COM 50 ANOS OU MAIS
Justificativa e Objetivo: Objetivou-se determinar, dentre as medidas têmporo-espaciais da
marcha, aquelas indicativas de quedas. Participaram do estudo 35 mulheres saudáveis (idades
entre 20 e 67 anos) e sem histórico de quedas no ano da avaliação. Método: Realizou-se
análise computadorizada tridimensional da marcha e obtiveram-se cinco medidas têmporoespaciais de cada participante, dos membros inferiores direito (D) e esquerdo (E). Resultados:
A análise inferencial, comparando-se mulheres jovens (20-39 anos) e idosas (50-67 anos),
demonstrou diferenças estatísticas significativas para comprimento da passada D (p=0,003) e E
(p=0,002); passo D (p=0,008) e E (p=0,001); período do apoio E (p=0,008); período do passo D
(p=0,049); duplo suporte E (p=0,003); largura da base E(p=0,005); resposta à carga E(p=0,001);
pré-balanço D (p=0,001) e E(p=0,001), bem como para as seguintes medidas em percentil do
ciclo de marcha: apoio E (p=0,001); balanço E(p=0,001); simples suporte E (p=0,025); resposta
à carga E (p=0,00); pré-balanço E (p=0,001) e pré-balanço D (p=0,014). A regressão linear
indicou que a variação da idade modifica em média 18% as medidas de comprimento do passo
e da passada e em 20% a velocidade da marcha. Conclusões: De acordo com nossos resultados,
com o avanço da idade as medidas de funcionalidade diminuem e, consequentemente, as
medidas de estabilidade, como duração dos períodos de apoio, duplo suporte e pré-balanço,
aumentam. Estas modificações são indicativas de risco de queda a partir dos 50 anos de idade.
Os achados ampliam os conhecimentos sobre medidas que apresentam alteração de marcha
em uma faixa etária ainda não considerada de risco.
AUTORES: GUILHERME AUGUSTO SANTOS ; FLÁVIA MARTINS GERVÁSIO ; DARLAN MARTINS
RIBEIRO ; RUTH LOSADA DE MENEZES;
Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
474
Gerontologia – Sarcopenia
Modalidade: Oral
46355 – FATORES ASSOCIADOS AO ÂNGULO DE FASE EM IDOSOS BRASILEIROS
INSTITUCIONALIZADOS
Justificativa e objetivos: O ângulo de fase tem sido proposto como biomarcador de estado de
saúde em idosos, especialmente por refletir o estado funcional e nutricional. Sua conhecida
capacidade de refletir alterações nas propriedades elétricas dos tecidos corporais, mudanças
na integridade e permeabilidade das membranas celulares tem tornado esse indicador
sugestivo para uso clínico/ambulatorial. Assim esse estudo visa avaliar o ângulo de fase e
fatores associados aos seus valores em idosos institucionalizados brasileiros. Metodologia:
Estudo transversal realizado com 213 indivíduos com idade ? 60 anos, de ambos os sexos,
residentes em instituições de longa permanência para idosos em Salvador, Bahia. Determinouse o ângulo de fase por meio da fórmula: reatância/resistência x 180º/?, após aplicação pelo
exame da impedância bioelétrica. Informações sobre o sexo, idade, raça/cor e tempo de
institucionalização foram obtidos através de questionário padronizado. Índice de massa
corporal foi utilizado para avaliar estado nutricional antropométrico e o índice de músculo
esquelético para estimar reserva de massa muscular esquelética. Para examinar os fatores
relacionados ao ângulo de fase utilizou-se regressão de Poisson com variância robusta.
Resultados: Metade dos idosos (50,7%) apresentaram valores de ângulo de fase abaixo da
normalidade, com maior prevalência entre o sexo feminino (60,9%). No modelo final, baixos
valores de ângulo de fase foram associados com sexo (RP: 2,08; IC95%: 1,06 – 4,07),
longevidade (RP: 1,92; IC95%: 1,04-3,52) e sarcopenia severa (RP: 1,26; IC95%: 1,05-1,50).
Conclusão: Ressalta-se o papel do AF como um importante indicador de rastreio de deficiência
de massa muscular esquelética, em idosos.
AUTORES: ANDRÊA JACQUELINE FORTES FERREIRA ; MICHAELA EICKEMBERG ; JULIANA
CAMPOS CARDOSO SILVA ; ANNA KARLA RORIZ ; TATIANE MELO; LILIAN BARBOSA RAMOS ;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
475
Gerontologia – Sarcopenia
Modalidade: Oral
46765 – OBESIDADE SARCOPÊNICA E ASSOCIAÇÃO COM MARCADORES BIOQUÍMICOS,
MORBIDADE E FUNCIONALIDADE: FIBRA-RJ
Justificativa: Nos últimos anos, a obesidade e a sarcopenia tem se destacado como epidemias
mundiais, o efeito sinérgico e isolado destes dois fenótipos da composição corporal tem
impacto na qualidade de vida. Objetivos: Avaliar as prevalências de obesidade sarcopênica,
obesidade e sua possível associação com funcionalidade, marcadores bioquímicos e
morbidades em idosos. Metodologia: Estudo seccional denominado Fragilidade em Idosos
Brasileiros realizado com 270 idosos residentes na zona norte do Rio de Janeiro entre 2012 e
2013. Foram realizadas entrevistas domiciliares, sendo coletadas informações relativas às
variáveis socioeconômicas e demográficas, estilo de vida, morbidades, marcadores
bioquímicos, funcionais e composição corporal pela absorciometria com dupla emissão (DXA).
Os sarcopênicos foram definidos através do índice de massa muscular com os pontos de corte
<7,26 kg/ m², para os homens, e <5,45 kg/m², no caso das mulheres e para obesidade pelo
percentual de gordura (≥38 % para as mulheres e ≥27% homens). As análises multivariadas
foram conduzidas através do modelo de regressão multinomial com seus intervalos de
confiança de 95% tendo como desfechos obesidade sarcopênica e obesidade. Resultados: As
prevalências de obesidade sarcopênica (29,3%) e obesidade (44.15%) foram elevadas. As
seguintes variáveis apresentaram associação estatisticamente significante com obesidade
sarcopênica e obesidade: velocidade de marcha reduzida, referir ter artrose e apresentar
glicemia elevada. Conclusões: As altas prevalências destes dois fenótipos da composição
corporal são preocupantes, uma vez que idosos obesos podem se tornar obesos sarcopênicos.
A intervenção e prevenção nestes fatores de risco modificáveis podem auxiliar na prevenção
da obesidade e da obesidade sarcopênica.
AUTORES: GLAUCIA CRISTINA DE CAMPOS ; VIRGÍLIO GARCIA ; JOICE BRASIL ; MARIA ANGÉLICA
SANCHEZ ; ROBERTO ALVES LOURENÇO ; CLAUDIA SOUZA LOPES;
Instituição: UERJ
476
Gerontologia – Sarcopenia
Modalidade: Oral
45819 – OBESIDADE, DINAPENIA E OBESIDADE DINAPÊNICA COMO FATORES ASSOCIADOS À
QUEDAS EM IDOSOS - ESTUDO SABE
Justificativa: A obesidade abdominal dinapênica vem sendo associada a desfechos negativos
em idosos, entretanto há poucas evidências de sua relação com quedas únicas ou recorrentes.
Objetivo: Analisar a associação entre obesidade abdominal, dinapenia e obesidade abdominal
dinapênica com a ocorrência de queda única e queda recorrente em idosos residentes no
Município de São Paulo, assim como o tamanho do efeito de tais associações. Método: Tratase de um estudo transversal com 1.063 indivíduos de 60 anos ou mais provenientes da terceira
onda do Estudo SABE. Obesidade abdominal foi definida como circunferência de cintura 102
cm para homens e 88 cm para mulheres, dinapenia como força de preensão manual
Resultados: A obesidade abdominal (RRR 1.68 IC95%1.09–2.57), a dinapenia (RRR 1.82
IC95%1.04–3.19) e a obesidade abdominal dinapênica (RRR 2.10 IC95%1.18–3.75) foram
associadas à queda única, entretanto o tamanho do efeito da associação foi maior com
obesidade abdominal dinapênica do que com as duas condições isoladas. A dinapenia (RRR
2.48 IC95%1.25–4.94) foi associada à quedas recorrentes. Conclusão: A obesidade abdominal
dinapênica aumenta a chance de queda única enquanto a dinapenia aumenta a chance de
quedas recorrentes.
AUTORES: ROBERTA DE OLIVEIRA MÁXIMO ; JAIR LICIO FERREIRA SANTOS ; YEDA APARECIDA
OLIVEIRA DUARTE ; MARIA LUCIA LEBRAO; TIAGO DA SILVA ALEXANDRE ;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS - UFSCAR
477
Gerontologia – Serviços e Modelos de Cuidados ao Idoso
Modalidade: Oral
46794 – ADAPTAÇÃO DO INSTRUMENTO GERIATRIC INSTITUCIONAL ASSESSMENT PROFILE
(GIAP) PARA O CONTEXTO CULTURAL BRASILEIRO
Justificativa: Diante do envelhecimento populacional o Nurse Improving Care for Healthsystem
Elders (NICHE) desenvolveu o Geriatric Institucional Assessment Profile (GIAP) que permite ao
profissional identificar o conhecimento das políticas institucionais, obstáculos institucionais
que comprometem o alcance da melhor prática, entre outros. Objetivo: Desenvolver
adaptação cultural do GIAP a realidade de enfermeiros responsáveis pelo cuidado ao idoso na
instituição hospitalar no contexto brasileiro. Método: O processo de adaptação cultural do
GIAP seguiu orientações de Beaton e colaboradores compreendendo 4 das 6 etapas propostas.
Realizou-se as etapas de tradução do instrumento para o português, síntese das traduções,
retrotradução da versão síntese, síntese das retrotraduções, avaliação por um comitê de
especialistas e retrotradução da versão adaptada. Resultados: Dois tradutores realizaram a
tradução do GIAP independentemente, originando as traduções T1 e T2, submetidas a análise
e síntese, sendo criada a versão T12. Após avaliação pelo Comitê de Juízes chegou-se a versão
síntese T17 com Índice de Validade de Conteúdo (IVC) geral de 93,86 de concordância.
Validade de face pelos especialistas da versão retrotraduzida mostrou que o instrumento
atendeu aos objetivos propostos (IVC: 100%), possui adequada estrutura e apresentação (IVC:
94%), é relevante para o tema estudado (IVC: 100%). Conclusão: Fazem-se necessárias análises
futuras da aceitabilidade do instrumento e da avaliação das suas propriedades psicométricas.
A implementação na prática institucional do GIAP poderá fornecer às lideranças um
instrumento para avaliar o apoio organizacional para a prática de enfermagem geriátrica.
AUTORES: SONIA MARIA SOARES ; MAGDA CARLA DE OLIVEIRA SOUZA E SILVA;
Instituição: ESCOLA DE ENFERMAGEM UFMG
478
Gerontologia – Aspectos Éticos e Legais em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
46674 – ESTATUTO DO IDOSO; UMA ANÁLISE DA PERCEPÇÃO DOS DIREITOS DOS IDOSOS DE
CURITIBA-PR
O presente estudo tem como objetivo a análise da efetivação dos direitos dos idosos,
assegurados no Estatuto do Idoso, a partir da percepção dos idosos do município de CuritibaPr. A pesquisa se caracteriza como quanti-qualitativa, descritiva a partir da análise entre o
referencial teórico e pesquisa de campo. A amostra do estudo foi composta de 100 (cem)
idosos participantes de atividades vinculadas aos Fórum Popular Permanente da Pessoa Idosa .
A análise dos dados foi realizada por meio de procedimentos da estatística descritiva e da
análise do discurso dos entrevistados. Os resultados da pesquisa apontam que o Estatuto do
Idoso já conhecido pela maioria dos entrevistados, demonstra divergências entre o que
determina o enunciado nos princípios do Estatuto e a sua efetivação em formas de ações
concreta
AUTORES: CLEONEIDE PAULO OLIVEIRA PINHEIRO ; PATRICIA AUGUSTA ALVES NOVO ; KESSELY
TAYSA TOMAZI ; RAIMUNDA MAGALHAES DA SILVA ; FRANCISCO ZANARDINI;
Instituição: CENTRO UNIVERSITARIO ESTACIO CEARÁ
479
Gerontologia – Modalidade Pôster Físico
1. Aspectos Éticos e Legais em Geriatria e Gerontologia
Gerontologia – Aspectos Éticos e Legais em Geriatria e Gerontologia
Modalidade: Pôster Físico
46627 – VISÃO DO PSICÓLOGO WINNICOTTIANO SOBRE IDOSOS DELINQUENTES
Justificativa e Objetivo: Em vários países constata-se que o aumento da expectativa de vida
tem como correlato direto o aumento do índice de idosos que cometem crimes, acarretando,
inclusive, a construção de presídios específicos, entretanto tal incremento não tem sido
discutido na sociedade brasileira. Objetivou-se neste estudo compreender a visão que os
psicólogos têm sobre o idoso delinquente. Método: Participaram cinco psicólogos com mais
de três anos de atuação na abordagem winnicottiana, em uma pesquisa qualitativa baseada na
análise do conteúdo. Os dados foram coletados por meio de um questionário para
levantamento do perfil sociodemográfico e uma entrevista semiestruturada sobre o tema
idoso e delinquência. Resultados: As entrevistas mostraram que não existe uma visão dos
participantes a respeito do idoso delinquente, mas sobre a delinquência e a pessoa que a
comete, independentemente de sua idade, e que displicência e desinteresse pelas questões
do idoso podem ser apontadas como causas do tema não ser abordado. Também foram
levantadas diversas motivações para a perpetração de atos infracionais por idosos.
Conclusões: São necessárias mais pesquisas sobre a temática proposta para melhor
compreender esse fenômeno não explorado e para que, desse modo, o país possa se preparar,
adaptando suas penitenciárias para essa população e pensando em alternativas preventivas,
diminuindo, assim, o índice de idosos delinquentes.
AUTORES: ANA LÚCIA GATTI ; LÍDIA DA SILVA LACERDA ; SIMONE CRISTINA DOS SANTOS;
Instituição: UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU
480
2. Cuidadores
Gerontologia – Cuidadores
Modalidade: Pôster Físico
45746 – A DINÂMICA FAMILIAR DE FAMÍLIAS DE IDOSOS COM DOENÇA DE PARKINSON
FRENTE AS EXIGÊNCIAS DE CUIDADO
Justificativa e Objetivo: analisando que famílias de idosos, após o diagnóstico da doença de
Parkinson, as famílias têm sua rotina alterada, e necessitam ser observadas pelo enfermeiro,
nesse sentido, o estudo teve por objetivo compreender como as exigências de cuidado
relacionadas com a doença de Parkinson interferem na dinâmica familiar. Método: estudos de
casos múltiplos, com abordagem qualitativa, realizado com quatro famílias de idosos com
doença de Parkinson. Foram utilizadas como técnicas de coleta dos dados a entrevista
semiestruturada baseada no Modelo Calgary de Avaliação da Família, o genograma e
ecomapa. Resultados: Verificou-se que as demandas de cuidado ocasionadas pela doença de
Parkinson em idosos interferem na dinâmica familiar gerando mudanças nesse sistema,
entretanto, as famílias demonstraram possuir a capacidade de se auto – organizarem frente à
situação crônica e reajuste das tarefas advindas do funcionamento instrumental. Destacam-se
os vínculos afetivos dos membros da unidade de cuidado, que foram principalmente
conjugues, mães e filhas revelando a importância da abordagem ao funcionamento dos
relacionamentos entre os membros familiares. Conclusão: por se tratar de um cuidado
domiciliar, recomenda-se que as enfermeiras da atenção básica, especificamente as atuantes
na estratégia de saúde da família, utilizem ferramentas multidimensionais como o modelo
para a avalição de famílias que convivem em cenário de doença crônica no envelhecimento,
como a doença de Parkinson. Constatou-se no estudo que esta ferramenta auxilia a visualizar
de forma ampla as potencialidades e fragilidades dos membros da família e a maneira como
esses pontos podem contribuir para uma melhor compreensão da dinâmica familiar.
AUTORES: SIMONY FABÍOLA LOPES NUNES ; ANGELA MARIA ALVAREZ ; RAFAELA VIVIAN
VALCARENGHI;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
481
Gerontologia – Cuidadores
Modalidade: Pôster Físico
45662 – A EXPERIÊNCIA DE UM CURSO VOLUNTÁRIO DE CUIDADORES COM 20 ANOS DE
HISTÓRIA
INTRODUÇÃO:Demograficamente o Brasil está mudando, vivemos em um país envelhecido
que apresenta projeções de quase 30% de idosos em 2050. Estas mudanças geram
necessidades para a população e uma das mais evidentes é o `Cuidado`, este que pode ser
realizado em casa por `cuidadores familiares` ou `cuidadores profissionais contratados`,
obviamente a formação destes cuidadores é uma questão problemática pois muitas pessoas
assumem tal função mediante uma necessidade ou responsabilidade frente à um ente de sua
família. DESCRIÇÃO DE SÉRIE:A iniciativa do Curso de Cuidador de Idosos surgiu entre uma
Instituição de Geriatria e Gerontologia, a Diocese do Município e a Comunidade Local, estes
grupos montaram um Curso Gratuito, com duração de 01 ano, contando com formação teórica
e prática, com professores voluntários. Tal iniciativa surgiu em 1995 e formou até agora de 20
turmas, de aproximadamente 30 alunos cada, estando em sua 21ª edição. O conteúdo
programático do curso é elaborado por profissionais de nível superior com domínio de
conhecimentos Gerontológicos, os cronogramas prevêem noções básicas sobre
envelhecimento e cuidados. O Curso apresenta carga-horária de 200h/ano, com formação
teórica por profissionais da área da saúde e estágio supervisionado em uma unidade de
Cuidados Prolongados. Historicamente as turmas são compostas por mulheres(97%), com
escolaridade média baixa, idade acima aos 40 anos e que geralmente procuram o curso por já
cuidarem de um familiar idoso dependente em casa. O curso além de formar o estudante para
cuidar de idosos ainda aborda o auto cuidado, que é um diferencial para os alunos.
AUTORES: ARTHUR EUGENIO CREPALDI VIGATTO ; JOÃO BATISTA LIMA FILHO ; DIONES
LUPÉRCIO MONTEIRO ; LUCIANA BUONO LANDGRAF ; DENISE ENDO OUGO ; LETICIA COELHO
LIMA;
Instituição: CENTRO DE EXCÊNCIA À ATENÇÃO GERIÁTRICA E GERONTOLÓGICA - CEGEN
482
Gerontologia – Cuidadores
Modalidade: Pôster Físico
46239 – A SAÚDE BUCAL DOS CUIDADORES DE IDOSOS COM DOENÇA DE ALZHEIMER
Justificativa e Objetivos: Esta pesquisa teve como objetivo conhecer o perfil dos cuidadores de
idosos com Doença de Alzheimer e avaliar sua condição de saúde bucal. Método: Foi realizado
um estudo exploratório, transversal e observacional envolvendo 50 cuidadores de idosos com
Alzheimer. A coleta de dados ocorreu antes ou depois do atendimento médico dos usuários
em dois momentos: No primeiro momento, foi realizada entrevista empregando-se um
questionário semi-estruturado. No segundo momento, foi realizado exame bucal visual.
Resultado: A maioria dos cuidadores era do sexo feminino e familiar do idoso, com média de
idade de 53 anos, as quais exerciam essa atividade há mais de três anos. Considerando o
horário que dedicam ao cuidado, a maioria, 62%, dedicava horário integral e 38% horário
parcial, dividindo com outros familiares. Foi observado quanto ao exercício de outra atividade
que, 28% trabalham fora de casa, e 72% cuidam exclusivamente do idoso. Apenas 4% dos
cuidadores recebem remuneração para essa ocupação. Em relação à última visita ao dentista,
23 (46%) relataram que foram há menos de um ano e 17 (34%) relataram que foram há mais
de três anos. Observou-se que 40% dos cuidadores apresentavam ausência de 09 ou mais
dentes na arcada superior. A maioria utilizava próteses, das quais apresentavam cálculo
(58,8%) e desgastes dos dentes (52,9%), com indicação para substituição. Finalmente, 14
cuidadores (28%) não utilizavam prótese, mas precisavam usar. Conclusão: A maior parte dos
cuidadores de idosos com Alzheimer são mulheres, familiares, que exercem essa função em
tempo integral, o que pode explicar a baixa qualidade de saúde bucal detectada. Recomendase para melhoria dessa condição, que os projetos odontológicos voltados para idosos com
demência contemplem também, o atendimento ao seu cuidador.
AUTORES: CARLA CABRAL DOS SANTOS ACCIOLY LINS ; JULLIANA VIEIRA DA COSTA ; ZÉLIA DE
ALBUQUERQUE SEIXAS ; RENATA VIEIRA DA COSTA;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
483
Gerontologia – Cuidadores
Modalidade: Pôster Físico
45813 – ABORDAGEM INTERDISCIPLINAR COM FAMILIARES E CUIDADORES DE PACIENTES
COM DIAGNÓSTICO DE DEMÊNCIA
O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial crescente, com perspectiva de que o
número de idosos triplique nos próximos vinte anos, gerando uma maior demanda por
recursos de saúde e serviços especializados para essa faixa etária e para seus familiares e
cuidadores. As famílias de idosos com diagnóstico de demência experimentam mudanças
drásticas em sua rotina, sem necessariamente receberem uma orientação adequada. Neste
sentido, o Grupo de Orientação a Familiares e Cuidadores do Neuroprograma Declínio
Cognitivo da Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação foi criado para oferecer suporte aos
familiares e cuidadores dos pacientes que receberam o diagnóstico de demência. O Grupo
consiste em quatro encontros semanais, com duração de três horas, nos quais os familiares e
cuidadores participam de atividades interdisciplinares incluindo: aulas teóricas, discussão de
temas e vivências. Ao final de cada grupo, por meio de questionário qualitativo, os
participantes descrevem se houve algum impacto dos encontros na rotina deles mesmos e na
rotina do paciente. Em 100% das avaliações, os participantes consideram que houve
contribuição positiva, destacando os seguintes aspectos: esclarecimento quanto à patologia e
quanto aos cuidados e manejo; troca de experiências e identificação com pares; maior
segurança e tranquilidade para o cuidador; auto-cuidado do cuidador; conhecimento sobre
direitos e recursos comunitários; e melhora da relação com o paciente. Os dados são
compatíveis com estudos que apontam a necessidade de um envelhecimento saudável,
especialmente, com a presença de um ambiente favorável e de relações humanas que
forneçam ao idoso condições adaptativas à sua atual realidade.
AUTORES: HERILCKMANS BELNIS TONHÁ MOREIRA ISIDRO ; ROSA BASILIO DA SILVA;
Instituição: REDE SARAH DE HOSPITAIS DE REABILITAÇÃO
484
Gerontologia – Cuidadores
Modalidade: Pôster Físico
46741 – ABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR EM MINCURSO PARA CUIDADORES DE IDOSOS:
RELATO DE EXPERIÊNCIA
Introdução: O rápido processo de envelhecimento da população brasileira vincula um aumento
exponencial na prevalência das demências e suas incapacidades nas atividades de rotina e,
com isso, cresce a necessidade de cuidadores capacitados que possam atender a demanda de
idosos com limitações. O Brasil conhece pouco a realidade de saúde e a sobrecarga dos
cuidadores. Os primeiros dados advindos de estudos de base populacional sobre demência
estão surgindo recentemente, porém, escasso conhecimento sobre os cuidadores de idosos
tem sido suscitado. Relato de experiência: com o objetivo de estreitar a relação entre a equipe
de saúde, os idosos e o cuidador, o minicurso permitiu ampliar a importância do ato do cuidar
com uma abordagem multidisciplinar oferecendo um planejamento entre a segurança,
independência, autonomia, saúde física, psicológica e bem estar do idoso e cuidador. Diante
disso, foram abordados temas diversos, tais como, papel do cuidador, aspectos psicológicos
globais e singulares do idoso, intervenções teóricas e práticas para uma nutrição adequada,
orientações posturais quanto ao posicionamento corporal nas transferências de peso e
deambulação, estratégias ambientais para prevenção de quedas, participação nas atividades
de vida diária e instrumentais de vida diária e ainda integração social, com uma carga horária
total de 8 horas. O público alvo visou abranger qualquer pessoa que tivesse vivência no
cuidado do idoso, familiar ou cuidador formal/informal, e que apresentasse a vontade de
aprimorar o conhecimento e realizar trocas de experiências da prática cotidiana.
AUTORES: JULIANA PAULINO DANTAS DA SILVA ; THAÍS CAMILLE ALVES GONÇALO ; JUNE ELEN
DOS SANTOS IVO ; GABRIELA BATISTA BRAGA ; PATRÍCIA MARIA DE SANTANA ; ERICA MARIA
TENÓRIO WANDERLEY;
Instituição: INSTITUTO DE MEDICINA DO IDOSO- IMEDI
485
Gerontologia – Cuidadores
Modalidade: Pôster Físico
46834 – ADESÃO À INTERVENÇÃO FONOAUDIOLÓGICA DE CUIDADORES DE PACIENTES
DISFÁGICOS ATENDIDOS EM DOMICÍLIO
Justificativa: Alguns cuidadores de idosos atendidos em domicílio encontram dificuldades em
aderir as orientações dos profissionais. Este trabalho teve como objetivo verificar a adesão à
intervenção fonoaudiológica de cuidadores de pacientes disfágicos, que alimentam –se
exclusivamente por via oral, com dieta adaptada, atendidos pelo Programa de Assistência
Domiciliar do Idoso (PADI). Objetivos: Traçar o perfil sóciodemográfico dos pacientes e dos
cuidadores e os possíveis fatores responsáveis pela não adesão à intervenção fonoaudiológica
e por fim, verificar se a condição de cuidador formal ou informal interfere nessa adesão.
Método: Trata-se de um estudo de caráter transversal com amostra de conveniência composta
por 11 cuidadores de pacientes disfágicos atendidos pelo PADI, que alimentam-se
exclusivamente por via oral, com dieta adaptada. Os dados foram obtidos por meio da
aplicação do Questionário aos Cuidadores sobre Disfagia e Refeição (QCDR) e de 3 questões
abertas. Resultados e Conclusões: A maioria dos pacientes era do sexo masculino, com idade
média de 83,27 anos, todos com diagnóstico de doença degenerativa e 91% com CDR de 03.
Houve um predomínio de cuidadores do sexo feminino (81,8%), 55% deles eram informais, e a
escolaridade variou entre 09 e 11 anos, em ambos os grupos. O tempo de cuidado e o número
de horas por dia foram maiores no grupo de cuidadores informais. Tanto os cuidadores
formais quanto os informais obtiveram pontuação inferior a 03 em todos os domínios do
QCDR, o que sugere adesão à intervenção fonoaudiológica, no entanto, os cuidadores
informais obtiveram maior média em todos eles, sugerindo maior tendência a não adesão.
Todos os cuidadores possuíam conhecimento sobre as estratégias de alimentação, nenhum
cuidador relatou rejeição por parte do paciente em relação à ingestão de alimentos
modificados e apenas 01 cuidador, sendo ele informal, demonstrou desconhecimento sobre o
trabalho do fonoaudiólogo.
AUTORES: CLARICE CAVALERO NEBULONI ; NAIRA DE FÁTIMA DUTRA LEMOS ; FLAVIA
AUGUSTA SOUSA E SILVA ; CAMILA LAGO SANTIAGO;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO / UNIFESP
486
Gerontologia – Cuidadores
Modalidade: Pôster Físico
45758 – AVALIAÇÃO DE SOBRECARGA EM CUIDADORES DE PACIENTES COM DEMÊNCIAS EM
HOSPITAL NEUROLÓGICO
Justificativa: A síndrome de sobrecarga do cuidador, por sua prevalência crescente e elevados
potenciais de morbidade e prejuízo de qualidade de vida, projeta-se como problema de saúde
pública do século XXI, e cuidadores de pacientes demenciados são altamente predispostos a
apresentá-la. Objetivo: Avaliar o grau de sobrecarga em cuidadores de pacientes com
demência e possíveis fatores associados. Método: Estudo observacional descritivo transversal
realizado com 101 cuidadores de pacientes atendidos em ambulatório neurológico
especializado. Utilizaram-se um questionário socioeconômico, o Zarit Burden Interview (ZBI) e
o WHOQOL-Bref. Resultados: Na amostra pesquisada, a maior parte dos cuidadores era do
sexo feminino (85,1%), com média de idade de 53,6 anos, ensino superior completo (54,4%),
com vínculo familiar (88,1%), com 74,5 anos (de 50 a 91) de idade média dos pacientes.
Identificou-se prevalência de sobrecarga leve (43,5%) e moderada (36,6%), compondo 84,1%
dos cuidadores apresentando algum grau de sobrecarga. A maioria dos cuidadores apresenta
qualidade de vida regular (50,5%). Os fatores encontrados associados à maior sobrecarga
foram: maior idade do cuidador (p=0,0622), maior carga horária semanal (p=0,043), maior
número de anos de cuidado (p=0,001), cuidador primário (p=0,009) e estágio mais avançado
da demência (p=0,0287). Além disso, a maior sobrecarga leva a menor qualidade de vida do
cuidador (p=0,001). Conclusões: A prevalência de sobrecarga entre os cuidadores de pacientes
demenciados foi de 84,1% na amostra pesquisada e os principais fatores associados a piora da
sobrecarga incluíram tempo de cuidado, carga horária de cuidado, estágio da demência e a
condição de cuidador primário.
AUTORES: VITOR LAST PINTARELLI ; ULISSES PERCEGONA NETO ; ALAN BUENO; ALEXANDRE
PISSETE DI REMIGIO ; LUCAS LUIZ MARCHESE CAMPAGNOLO ; RICARDO KRAUSE MARTINEZ DE
SOUZA;
Instituição: UNIVERSIDADE POSITIVO
487
Gerontologia – Cuidadores
Modalidade: Pôster Físico
46018 – AVALIAÇÃO DESCRITIVA DA DOR CRÔNICA DE IDOSOS CUIDADORES
Justificativa e Objetivos: A proporção de idosos cresce mais rápido que qualquer outra faixa
etária. Esse processo pode resultar em incapacidade e dependência que acarreta na
necessidade de um cuidador. O ato de cuidar pode contribuir para o surgimento de
vulnerabilidades e eventos adversos que podem ser agravados pela presença de dor. Diante
disto, o objetivo deste estudo foi avaliar e descrever a dor crônica de idosos cuidadores.
Método: Estudo quantitativo, descritivo de corte transversal. Foram entrevistados 187 idosos
cuidadores cadastrados em 14 Unidades de Saúde da Família de São Carlos (SP). Todos os
participantes relataram sentir dores crônicas. Instrumento utilizado: Escala Multidimensional
de Avaliação da Dor (EMADOR). Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa
da Universidade Federal de São Carlos (Parecer número 711.592). Resultados: A intensidade da
dor percebida pelos idosos cuidadores é em sua maioria moderada (39,1%, n=73) ou intensa
(38,6%, n=72). Constata-se também que existem mais idosos que caracterizam a dor como
insuportável (11,8%, n=22) do que aqueles que a caracterizam como leve (8%, n=15). Os
descritores presentes na dor percebida foram: persistente (73,8%, n=138), dolorosa (87,2%,
n=163) e desconfortável (92,5%, n=173). As regiões mais afetadas pela dor, segundo a
percepção dos idosos cuidadores, foram as regiões lombar e os membros inferiores (58,8%,
n=110, em ambas as regiões). Conclusões: As avaliações descritivas mostraram que o trabalho
de cuidar pode ser desgastante e contribuir para o aparecimento de dores, uma vez que os
cuidadores são idosos.
AUTORES: DAIENE DE MORAIS; KEIKA INOUYE ; SOFIA CRISTINA IOST PAVARINI ; BRUNA
MORETTI LUCHESI ; MARIELLI TERASSI ;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS (UFSCAR)
488
Gerontologia – Cuidadores
Modalidade: Pôster Físico
46457 – AVALIAÇÃO DO ESTRESSE PERCEBIDO EM IDOSOS CUIDADORES
Justificativa e objetivos: A avaliação do estresse percebido em idosos já é descrita na literatura,
porém, quando se trata de idosos cuidadores as publicações são escassas. O objetivo foi
avaliar os fatores associados ao estresse percebido em uma amostra de idosos cuidadores de
idosos. Método: estudo transversal com 341 idosos cuidadores de idosos dependentes
atendidos na atenção básica de uma cidade paulista. O instrumento abrangeu: caraterização
sociodemográfica, de saúde e do cuidado; Mini Exame do Estado Mental (MEEM); Escala de
Sobrecarga de Zarit (ZBI) e Escala de Estresse Percebido (EEP). Realizou-se uma regressão
logística multinomial utilizando o estresse como variável dependente, com a pontuação da EEP
dividida em tercis (0< 1º tercil ≤14> 2º tercil ≤22> 3º tercil <56). Resultados: Os idosos
cuidadores eram em sua maioria mulheres (76,8%), com idade entre 60-69 anos (58,1%),
residindo em casas com média de 3,0 pessoas. A maioria avaliou a saúde como muito boa/boa
(56,6%), não relatou dificuldade para dormir (52,2%) e relatou sentir dor (61,6%). A média de
pontuação nos instrumentos foi 22,9 no MEEM, 18,1 na ZBI e 18,5 na EEP. Estiveram
associadas ao 2º tercil da EEP as variáveis dor (OR=1,82), dificuldade para dormir (OR=1,88),
número de pessoas na casa (OR=1,23) e pontuação na ZBI (OR=1,06); e ao 3º tercil as variáveis
dor (OR=2,39), autoavaliação da saúde muito ruim/ruim (OR=6,41), dificuldade para dormir
(OR=2,49), MEEM (OR=0,86) e ZBI (OR=1,10). Conclusões: intervenções voltadas à redução do
estresse percebido em idosos cuidadores devem focar nas variáveis associadas ao mesmo.
AUTORES: SOFIA CRISTINA IOST PAVARINI ; TIAGO DA SILVA ALEXANDRE ; BRUNA MORETTI
LUCHESI ; SUELI MARQUES;
Instituição: UFSCAR
489
Gerontologia – Cuidadores
Modalidade: Pôster Físico
46288 – CAPACITAÇÃO DE CUIDADORES DE IDOSOS COM HANSENÍASE A PARTIR DE VISITA
DOMICILIÁRIA: UM RELATO DE CASO
INTRODUÇÃO: O cuidador é uma pessoa, seja ela, integrante ou não da família, que tem como
função o auxílio em atividades cotidianas de um indivíduo com restrições, tais como acamados
e idosos. Os cuidadores necessitam de instruções compatíveis com as recomendações do
Ministério da Saúde, sendo importantes as iniciativas que proporcionem apoio para o
desenvolvimento de competências à demanda de cuidados. As pessoas acometidas por
hanseníase, principalmente idosos, necessitam de cuidados especiais para prevenir
incapacidades e deformidades físicas decorrentes da hanseníase tais como atrofia muscular,
percebida quando, a mão do portador fica com aspecto de garra, ficando imóvel, além da
perda da sensibilidade. DESCRIÇÃO DE SÉRIE: Durante o mês de fevereiro de 2016 foram
realizadas quatro visitas nas casas de pacientes portadores de hanseníase. Os acadêmicos
realizaram questionamentos para os cuidadores, abordando a prevenção de incapacidades que
a hanseníase pode ocasionar, buscando identificar seus conhecimentos em relação aos
cuidados com o idoso. A maioria dos entrevistados relatou não ter conhecimento sobre os
agravos da hanseníase como ferimentos nos pés devido à falta de sensibilidade, ressecamento
na pele, lesão e dor nos nervos periféricos e efeitos adversos a certos medicamentos. A partir
do questionário proposto realizaram-se aconselhamentos quanto ao bem-estar do idoso
acometido pela hanseníase, a importância da lubrificação da pele e mucosa, exercícios físicos e
atenção quanto à sensibilidade da pele e atrofia muscular das mãos. Através dessa vivência
ressaltou-se o quanto e necessário a constante capacitação dos cuidadores, para reduzir os
impactos da hanseníase na saúde dos idosos.
AUTORES: JOÃO CAIO SILVA CASTRO FERREIRA ; FLÁVIA NUNES BARBOSA ; HENRIQUE RAFAEL
PONTES FERREIRA ; GILBERTO VALENTIM DA SILVA ; SUYANNE FREIRE DE MACEDO;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
490
Gerontologia – Cuidadores
Modalidade: Pôster Físico
46645 – CARACTERÍSTICAS SÓCIODEMOGRÁFICAS DO CUIDADOR DE IDOSOS E O CONTEXTO
DO CUIDADO DOMICILIAR
Justificativa e objetivo: O cuidador de idosos no contexto domiciliar torna-se responsável por
desempenhar ações de cuidado em praticamente todas as necessidades do idoso, o que
acarreta uma sobrecarga física e emocional. Objetivou-se descrever as características
sociodemográficas do cuidador de idosos e as relacionadas ao contexto do cuidado domiciliar.
Métodos: Estudo transversal, descritivo, de abordagem quantitativa, realizado no período de
fevereiro a junho de 2015, com 82 cuidadores. Utilizou-se como instrumento de coleta um
formulário contendo variáveis sociodemográficas e relacionadas ao contexto do cuidado
domiciliar aplicado nos domicílios dos cuidadores. Os dados foram organizados em tabelas e
analisados por meio de estatística descritiva simples. A pesquisa obteve parecer favorável do
Comitê de Ética. Resultados: O perfil sociodemográfico dos cuidadores apresentou média de
idade de 47,82 anos, sendo que 22,0% dos cuidadores são idosos e 85,4% mulheres. Destacase percentual similar para cuidadores casados e solteiros, 40,2%. Observou-se que 45,1%,
possuía ensino fundamental incompleto, 68,3% são desempregados e 82,9% dos cuidadores
não são remunerados para executar cuidados ao idoso. Percebeu-se que 56,1% dos cuidadores
correspondiam a filhos que majoritariamente (75,6%) coabitam com os idosos. O número de
horas de cuidados prestados foi, em média, de 19,56 horas. Destaca-se que 91,% dos
cuidadores não receberam treinamento para dispensar o cuidado. Conclusão: Faz-se
necessário uma rede de suporte social aos cuidadores, o que poderia minimizar a sobrecarga
relacionada ao cuidar, bem como ações de educação em saúde que possam contribuir na
qualificação do cuidado domiciliar.
AUTORES: ANDRÉA CARVALHO ARAÚJO MOREIRA ; MARIA ELIANE DE SOUSA ALBUQUERQUE ;
JUAN JOSÉ TIRADO DARDER ; MARIA JOSEFINA DA SILVA ; JANAÍNA VICTOR FONSECA
COUTINHO ; PRISCILA TEIXEIRA GONÇALVES;
Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ
491
Gerontologia – Cuidadores
Modalidade: Pôster Físico
45756 – CUIDANDO DE QUEM CUIDA: EXPERIÊNCIA DO PROGRAMA DE ATENÇÃO
DOMICILIAR AO IDOSO DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, representada por suas áreas técnicas,
identificou a necessidade de uma ação de orientação para os cuidadores/familiares dos
pacientes atendidos no Programa de Atenção Domiciliar ao idoso (PADI), visando otimizar suas
tarefas do dia a dia e o estresse que pode acarretar no cuidado. Participaram, também, dos
encontros os Agentes Comunitários de Saúde, cuidadores/familiares de pacientes assistidos
pela Atenção Primária e profissionais dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família para a
construção de rede. Tais encontros têm por objetivo orientar os participantes no cuidado a si e
do outro, bem como possibilitar a troca de experiência entre eles. A atividade foi iniciada em
2011, utilizando como metodologia palestras realizadas pelos profissionais do serviço, focadas
em temas pertinentes ao cuidado em suas especialidades. Um marco diferencial aconteceu em
2012, quando uma equipe utilizou a técnica do teatro do oprimido. Isso mobilizou as demais, a
partir de 2013, a adotarem métodos mais dinâmicos e participativos, unindo a prática à teoria.
Os encontros são realizados semestralmente por base. O total de cuidadores participantes no
período foi de 488. As equipes observaram a transformação da relação dos envolvidos no
cuidado, bem como no ato de cuidar, tanto na ótica do cuidador/familiar e equipe.
Atualmente, os profissionais incorporaram esse cuidado em suas práticas, valorizando a
importância do cuidar de quem cuida, observando em suas visitas a melhoria na qualidade do
cuidado e evolução positiva do paciente e de seu cuidador.
AUTORES: GERMANA PÉRISSÉ DE ABREU ; IZABEL CRISTINA FERRAZ DOS REIS ; MARGARETH
GLÓRIA SGAMBATO FERREIRA ; ANDRÉA ROCHA FERREIRA ; ANA LÚCIA REIS DE MELLO ;
GIRLANA CICERA LOPES MARANO;
Instituição: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO
492
Gerontologia – Cuidadores
Modalidade: Pôster Físico
45721 – DANDO VOZ A UM CUIDADOR DE IDOSA PORTADORA DE INSUFICIÊNCIA RENAL
CRÔNICA: RELATO DE CASO
Famílias que possuem em seu núcleo um idoso portador de Doença Renal Crônica - DRC
apresentam uma dinâmica peculiar e a construção de vínculos, constitui parte essencial do
processo de cuidado. Este Relato de Caso descreve a experiência do filho de uma idosa que
realiza hemodiálise na Unidade de Nefrologia de Macapá há oito anos. O senhor R.S.V., 31
anos, desempregado, solteiro, relatou que sua vida mudou com a doença, o mesmo possui seis
irmãos, contudo, assume quase integralmente os cuidados com mãe, como acompanhar nas
sessões de hemodiálise e em todas as necessidades diárias. Logo, não tem emprego, pois a
senhora V.S.S., 66 anos, viúva, aposentada, além de ser portadora da DRC, é diabética,
hipertensa, cardiopata e cadeirante. Reafirma que teve dificuldades em aceitar o tratamento
hemodialítico, porém superou-as com equilíbrio. Sobre se sentir sobrecarregado, respondeu:
“Às vezes sim, porque cuido sozinho e não posso trabalhar, mas não posso desistir, é minha
mãe.” Observa-se que pela motivação do homem em satisfazer suas necessidades, Abraham
Maslow estruturou sua Teoria da motivação humana considerando uma hierarquia das
necessidades humanas básicas. As necessidades de amor estão relacionadas com essa
interação familiar, algo além do cuidar. Assim, a construção e manutenção de fortes vínculos,
constitui este processo do cuidado. Visando minimizar os problemas dos cuidadores familiares,
urge que as equipes multiprofissionais das Unidades de Nefrologia, propiciem ambiente
adequado, onde o cuidador possa expressar sentimentos e pensamentos. As relações entre
cuidadores e profissionais de saúde, contribuirão para o enfrentamento de suas adversidades.
AUTORES: BRUNA CORRÊA AMORAS ; MAICON SERRÃO DOS SANTOS ; SANDRO ROGÉRIO
MENDES DA SILVA ; ILZE PICANÇO PEDROSO ; MARIA VIRGÍNIA FILGUEIRAS DE ASSIS MELLO ;
CAREN JULIANNE FILGUEIRAS DE ASSIS MELLO;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ
493
Gerontologia – Cuidadores
Modalidade: Pôster Físico
45917 – DESCONFORTO EMOCIONAL E SOBRECARGA DE CUIDADORES FAMILIARES DE
IDOSOS DEPENDENTES
No contexto cultural brasileiro cabe, principalmente, a família cuidar de seus idosos com
incapacidade funcional no ambiente domiciliar. Muitas vezes, o familiar no desempenho
cotidiano deste papel é testado em relação a sua capacidade de discernimento, de adaptação
e enfrentamento de obstáculos com os quais depara na relação de provedor de cuidados. O
objetivo deste estudo consistiu em caracterizar o perfil dos cuidadores familiares de idosos
dependentes e classificar o grau de sobrecarga e de desconforto emocional. Trata-se de um
estudo de caráter quantitativo, descritivo e exploratório. O grupo de sujeitos foi composto por
27 cuidadores de idosos dependentes. Quanto ao perfil demográfico e socioeconômico dos
cuidadores constatou-se que a idade variou de 40 a 83 anos, sendo a maioria do sexo feminino
(96,3%), filhas (59,2%), casadas ou com união estável (59,2%), católicas (77,8%) e com baixa
escolaridade. Os resultados ainda apontaram que há predomínio com relação à classe social de
famílias da classe C (55,6%). Constatou-se que 74,1% dos cuidadores possuem pelo menos
uma patologia, com predomínio de hipertensão, artrose/artrite e tireoidiopatia. Quanto à
realização de treinamento prévio ao desempenho da função e participação em grupo de
cuidador de idoso, verificou-se que 96,3% não participaram de nenhum treinamento e 85,2%
não frequentam nenhum tipo de grupo de apoio/capacitação. O grupo de cuidadores
investigado apresentou uma média de desconforto emocional em torno de 7,14 e tendo como
valor de corte para desconforto 7/8 pontos, temos 44,5% dos familiares nessa situação. Em
relação à sobrecarga houve predomínio de moderada a severa com 37,0%. A partir dos
resultados obtidos foi possível identificar a necessidade de atenção e apoio por parte do
Sistema de Saúde aos familiares cuidadores de idosos, buscando a adoção de estratégias para
minimizar a sobrecarga e o desgaste emocional, melhorando a sua qualidade de vida.
AUTORES: ALCIMAR MARCELO DO COUTO ; EDNA APARECIDA BARBOSA DE CASTRO ; CAMILA
ASSIS INÁCIO HELL ; IOLANDA FARIA DE LEMOS;
Instituição: HOSPITAL DAS CLINICAS DA UFMG
494
Gerontologia – Cuidadores
Modalidade: Pôster Físico
47085 – ESTRATÉGIA EDUCATIVA DE ESTIMULAÇÃO DA MEMÓRIA PARA O CUIDADOR
FAMILIAR DE IDOSOS COM DEMÊNCIA
O idoso acometido por uma demência apresenta a necessidade de receber estimulação
cognitiva, para manter ou postergar a evolução da doença, esta vem sendo realizada por
profissionais, mas também acontece em maior ou menor grau, nas interações entre o cuidador
e o idoso, no cotidiano. Assim, o presente estudo objetivou desenvolver um material educativo
para orientar o cuidador familiar sobre como estimular cognitivamente seus familiares no diaa-dia. Para tanto, o estudo foi conduzido em duas fases: uma revisão integrativa de literatura e
criação do material educativo, na primeira fase foram coletadas publicações científicas acerca
da estimulação cognitiva com idosos que apresentam queixas de memória e demência. Na
segunda fase, confeccionou-se um material educativo, na forma de cartilha, utilizando-se um
método sistematizado, almejando-se a disposição do conteúdo de uma forma didaticamente
adequada. Como resultado, optou-se por estimular a função memória, sendo assim, a cartilha
contemplou os seguintes temas: conhecendo a memória, mudanças que acontecem na
memória com a demência, recursos para estimular a memória ( jogos, sites, contos, exercícios
de lápis e papel) e estratégias compensatórias para ajudar na memória do seu familiar. Esperase que o recurso desenvolvido, neste estudo, colabore para o planejamento das atividades que
possam favorecer ao cuidador familiar as possibilidades de estimular a memória do seu
familiar promovendo assim, a manutenção da participação do mesmo nas atividades
cotidianas. Além, desde recurso ser uma tecnologia educativa de baixo custo para o
esclarecimento dos familiares cuidadores de pacientes com demência.
AUTORES: PHELIPE CABRAL FRANCO NOBRE;
Instituição: UNIFOR
495
Gerontologia – Cuidadores
Modalidade: Pôster Físico
45679 – ESTRATÉGIAS DE AUTOCUIDADO USADAS POR CUIDADORES DE IDOSOS: ANÁLISE DE
PRODUÇÃO CIENTÍFICA
Devido ao aumento da longevidade e do número de idosos fragilizados, há a necessidade cada
vez maior de pessoas que atuem como cuidadores de idosos. O estudo objetivou conhecer
quais são as estratégias de coping e autocuidado realizada por cuidadores de idosos. Foi
realizada uma análise de produção científica sobre o tema, com artigos encontrados na
Biblioteca Virtual da SciElo e nas bases de dados, PsycInfo, ERIC e MEDLINE, publicados entre
os anos de 2004 e 2014. Verificou-se que a autoria múltipla com 78,67% teve maior
preferência dos pesquisadores. Observou-se que 35% das pesquisas foram realizadas no
domicílio dos cuidadores e 52% dos pesquisadores eram da América do Norte. Em 2011 houve
maior publicação sobre o tema com 16% e o tipo de pesquisa mais utilizado foi a descritiva
com 73,33%. As temáticas mais abordadas foram: a avaliação da qualidade de vida e da saúde
física e psíquica do cuidador e a necessidade de treinamento e capacitação de cuidadores.
Observa-se que há em nível mundial uma grande produção relacionada a estratégias de
autocuidado realizadas por cuidadores de idosos, refletindo o panorama do aumento das
populações idosas em todas as partes do mundo. Destaca-se que um programa de
treinamento para cuidadores de pessoas idosas, sejam estes familiares ou contratados,
ajudará no desenvolvimento de conhecimentos que vão possibilitar uma assistência mais
adequada, propiciando o aumento da autonomia do idoso e um maior repertório de
estratégias de coping e autocuidado, fazendo com que o cuidador tenha uma melhor
qualidade de vida.
AUTORES: CLAUDIA ARANHA GIL ; RILZA XAVIER MARIGLIANO ; MARIA LUIZA DE JESUS
MIRANDA ; GRACIELE MASSOLI RODRIGUES ; JADIA FIRMINA DA SILVA;
Instituição: UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU
496
Gerontologia – Cuidadores
Modalidade: Pôster Físico
46072 – FATORES ASSOCIADOS A PRESENÇA DE SINTOMATOLOGIA DEPRESSIVA ENTRE
IDOSOS QUE CUIDAM DE OUTROS IDOSOS
Justificativa: Desempenhar o papel de cuidador familiar na velhice adiciona desafios relativos
às mudanças de natureza normativa ou patológica que advém com o processo de
envelhecimento pessoal e interagem com as tarefas do cuidado prestado ao outro. Objetivos:
Identificar associações entre as variáveis sociodemográficas, estressores de natureza objetiva e
subjetiva, estratégias de enfrentamento e a presença de sintomatologia depressiva em idosos
que cuidam informalmente de outros idosos no contexto domiciliar. Método: Trata-se de um
estudo descritivo, transversal e correlacional, realizado em quatro municípios paulistas.
Participaram do estudo 121 cuidadores selecionada por conveniência e realizada no domicilio
do entrevistado, a partir de um protocolo de pesquisa. A coleta de dados foi realizada no
período de outubro de 2014 a julho de 2015, após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa
e assinatura do TCLE. Resultados: A amostra foi predominantemente composta por mulheres
(73%), média etária de 70,5 anos (DP=7,20 ), cônjuges (62%) e tempo médio em que exercem o
cuidado de 5,34 anos (DP=6,27). Identificou-se uma prevalência de sintomatologia depressiva
de 24%. Na análise de regressão multivariada, revelou um perfil específico de cuidadores:
mulheres, mais idosas (?80 anos), sobrecarga moderada (23-33 pontos) e possuir uma
escolaridade intermediária (5 a 8 anos), caracterizando um provável grupo de risco para
depressão. Conclusões: Os resultados apontam para as necessidades em se considerar as
especificidades do cuidador idoso, sua exposição ao estressor crônico de cuidar e a maneira de
como isso afeta o curso de vida, adicionada aos desafios ao processo de envelhecimento
pessoal.
AUTORES: MARIANA BIANCHI ; ERIKA VALESKA DA COSTA ALVES ; SAMILA SATHLER TAVARES
BATISTONI ; ANITA LIBERALESSO NERI;
Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
497
Gerontologia – Cuidadores
Modalidade: Pôster Físico
45745 – FATORES ASSOCIADOS A TRANSIÇÃO DO FAMILIAR CUIDADOR DE IDOSOS COM
DOENÇA DE PARKINSON
Justificativa e objetivos: estudar a particularidade das mudanças da família frente a uma
doença neurodegenerativa permitem a compreensão da experiência dos familiares na
transição para o papel de cuidador frente à progressão da doença e a identificação dos
componentes que dificultam a transição saudável para o exercício do papel de cuidar de um
familiar idoso. O objetivo do estudo foi investigar as condições facilitadoras e inibidoras
envolvidas na transição de familiares cuidadores de idosos com doença de Parkinson. Método:
Estudo qualitativo, exploratório e descritivo, com base na teoria da Transição de Meleis,
desenvolvido entre março a agosto de 2015 com 20 familiares cuidadores de idosos com
doença de Parkinson. Para analisar e interpretar os dados utilizou-se a análise temática de
conteúdo proposta por Bardin. Resultados: fatores como experiências anteriores como
cuidador, crenças, espiritualidade, lazer, suporte da rede de apoio familiar, suporte da rede de
apoio dos serviços de saúde, foram identificadas e consideradas como facilitadores para o
processo de transição do familiar para o exercício do papel de cuidador. As condições de saúde
física e emocional do cuidador familiar, idade, atividades/compromissos do familiar cuidador,
assim como demandas de cuidados, custos e suporte familiar insuficiente foram identificados
como condicionantes inibidores para transição. Conclusões: enfermeiros devem direcionar sua
atenção aos condicionantes presentes no contexto familiar a fim de promover intervenções
que visem potencializar os condicionantes facilitadores, para que estes sobressaíam aos
condicionantes inibidores existentes, objetivando auxiliar os familiares a alcançarem o bemestar e a transição saudável para o papel de cuidador.
AUTORES: SIMONY FABÍOLA LOPES NUNES ; ANGELA MARIA ALVAREZ ; RAFAELA VIVIAN
VALCARENGHI;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
498
Gerontologia – Cuidadores
Modalidade: Pôster Físico
45924 – FATORES ASSOCIADOS ÀS ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO DE CUIDADORES EM
DIFERENTES NÍVEIS DE DÉFICITS COGNITIVO
Justificativa e Objetivo: cuidadores sobrecarregados podem apresentar diferentes fatores
associados às estratégias de enfrentamento. Identificar fatores associados as estratégias de
enfrentamento em cuidadores contextos diferentes de cuidado. Métodos: análise secundária
de estudos conduzidos na cidade de Sidnei, Austrália, e São Carlos, Brasil. Participantes:
cuidadores de pacientes com demência (Austrália, n=65) e cuidadores de idosos com indícios
de alterações cognitivas (Brasil, n=240). Instrumentos: Estratégias de enfrentamento: COPE
(Austrália) e Inventário de Estratégias de Enfrentamento (Brasil); sintomas depressivos: DASS21 (Depression, Anxiety and Stress Scale – breve, Austrália) e EDG-15 (Escala de Depressão
Geriátrica, Brasil); sobrecarga do cuidador: Escala breve de Sobrecarga de Zarit; cognição
global: ACE-R (Exame Cognitivo de Addenbrooke–Revisado). Todos os cuidados éticos foram
respeitados. Análises: utilizada regressão linear para identificação dos fatores associados às
estratégias de enfrentamento dos cuidadores. Resultados: a porcentagem de cuidadores com
alta sobrecarga na amostra australiana foi de 40% e no Brasil apenas 12.4%. As análises de
regressão mostraram que o tempo sendo cuidador, nível de sobrecarga e sintomas de
depressão influenciam as estratégias de enfrentamento dos cuidadores australianos, enquanto
no Brasil, elas eram influenciadas pelos sintomas de depressão, níveis de sobrecarga e
desempenho cognitivo do paciente. Conclusão: ambos os contextos do cuidado mostraram
que a sobrecarga e os sintomas de depressão dos cuidadores são grandes influenciadores na
escolha de estratégias de enfrentamento. Esses resultados sugerem que intervenções com
cuidadores devem ser direcionadas para a melhoria das habilidades do cuidador e do apoio
emocional no cenário do cuidado.
AUTORES: SOFIA CRISTINA IOST PAVARINI ; ALLAN GUSTAVO BRIGOLA ; VIVIAN RAMOS
MELHADO ; BRUNA MORETTI LUCHESI ; KEIKA INOUYE ; ENEIDA MIOSHI;
Instituição: UFSCAR
499
Gerontologia – Cuidadores
Modalidade: Pôster Físico
46761 – FORMAÇÃO DE CUIDADORES DE IDOSOS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Justificativa e objetivos: Com o aumento da longevidade e das doenças crônicas-degenerativas,
observou-se a necessidade de profissionais qualificados para atuarem como cuidadores de
idosos. No Brasil, os cuidadores normalmente são pessoas do sexo feminino, baixo grau de
escolaridade, baixas remuneração e com sobrecarga de trabalho. Além do amor e da boa
vontade, normalmente não possuem orientação técnico-científica para desempenhar tal
papel. Diante desta realidade, tem-se como objetivo capacitar pessoas da comunidade em
geral, para auxiliarem no cuidado básico de idosos. Método: O presente estudo é resultado de
um Relato de Experiência de um Projeto de Extensão, cujo objeto central foi a realização de
um Curso de Formação para Cuidadores de Idosos. Participaram do projeto, estudantes da
área da saúde da Universidade Federal de Sergipe. O Curso foi realizado em seis encontros
mensais, abordando os seguintes temas: 1.Envelhecimento Biológico e Patológico;
2.Estimulando as AVD´s e AIVD´s; 3.Transferências, Posicionamentos. Síndrome do Imobilismo;
4.Quem é o cuidador. Valorização, Stress e sobrecarga do cuidador; 5.Comunicação com os
Idosos, Finitude, Autonomia e Independência; 6.Valorização do Idoso. Resgate da História de
Vida. Habilidades sociais. A Metodologia utilizada foi pautada em Metodologias Ativas de
Ensino-aprendizagem. Resultados: Participaram 18 pessoas da comunidade em geral,
predominantemente mulheres, entre 22-52 anos. Os participantes receberam um Manual do
Cuidador, elaborado pelos estudantes participantes do Projeto. Conclusões: O curso contribuiu
efetivamente para a formação teórico-prática de cuidadores, pois proporcionou uma visão
diferenciada em relação ao processo de envelhecimento. O Projeto está agora na segunda
etapa, onde temas mais específicos serão abordados.
AUTORES: FILIPE MIGUEL BRITO FERNANDES DA SILVA ; MARCELO SANTOS LOPES ; KARINE
VACCARO TAKO ; LUCÉLIA COSTA ANDRADE ; MARCIA AMÉLIA BARRETO DE CERQUEIRA
PEREIRA ; ANA CLÁUDIA SANTOS ; ISABEL RIBEIRO SANTANA LOPES;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
500
Gerontologia – Cuidadores
Modalidade: Pôster Físico
46154 – GRUPO DE APOIO A CUIDADORES FAMILIARES DE IDOSOS COM DEMÊNCIA: UM
RELATO DE EXPERIÊNCIA
Este trabalho visa relatar a experiência da implantação de um curso educativo a cuidadores
familiares de idosos com demência em um setor de atendimento a pessoas com demências. O
curso educativo foi elaborado a partir das dificuldades dos cuidadores no cuidado com os
idosos (sono e repouso, comunicação, alimentação, higiene corporal, higiene oral, segurança,
cuidados com medicamentos), além disso incluiu no conteúdo assuntos que pudessem
melhorar a qualidade de vida desses cuidadores e facilitar o cuidado com esses idosos. A cada
encontro o tema foi abordado por uma equipe multiprofissional com auxílio de materiais
audiovisuais, aulas práticas que facilitassem a discussão e a revisão sobre o conteúdo
apresentado. Durante as apresentações forma incentivadas discussões sobre a realidade vivida
de cada cuidador participante. Todos os dias de encontro foram avaliados pelos cuidadores
como essenciais para seu dia-a-dia e os encontros previstos para um período de quatro meses,
a pedido dos cuidadores, teve outros quatro meses, com novas sugestões de temas e
abordagens. Portanto este curso educativo surge como um exemplo de estratégia para
instrumentalizar o cuidador familiar do idoso com demência, contanto com orientações e as
técnicas necessárias para auxiliar no cuidado com esse idoso.
AUTORES: ANDREA MATHES FAUSTINO ; KEILA CRISTIANNE TRINDADE DA CRUZ ; CARLA
TARGINO BRUNO DOS SANTOS ; ISLA CARLINY BRANDÃO CORDEIRO SANTOS ; MAYARA DA
SILVA PARENTE SOARES;
Instituição: UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
501
Gerontologia – Cuidadores
Modalidade: Pôster Físico
46505 – HISTORICIDADE DE IDOSOS CUIDADORES E SUA ABERTURA PARA O MUNDO DO
CUIDADO
Justificativa e objetivo. Os cuidadores estão envelhecendo junto com a população, e previsões
apontam que, em 2018, 1/3 destes serão idosos. Esses cuidadores fazem dessa prática seu
cotidiano e sua vida, levando e embutindo nesse cuidado vivências, crenças, aprendizados,
técnicas que o auxiliam, e que contribuem para os significados que estes dão ao seu mundo.
Objetivou-se desvelar a historicidade de idosos cuidadores e sua abertura para o mundo do
cuidado. Metodologia. Pesquisa fenomenológica, pautada em Heidegger, recorte de um
trabalho de pós-doutorado, realizada no domicílio de idosos cuidadores de idosos
dependentes, cadastrados em um programa público de Atenção Domiciliar de Salvador,
atendendo a critérios de inclusão/exclusão. As entrevistas gravadas seguiram questões
norteadoras. A análise das falas seguiu a hermenêutica filosófica e o projeto teve aprovação de
Comitê de Ética. Resultados. Foram entrevistados 06 cuidadores idosos, todos familiares,
cuidadores principais e com idade entre 72 e 84 anos. A maioria do sexo feminino,
apresentando co morbidades, exerciam o cuidado sem auxílio, e colocavam este à frente de
suas necessidades. As multiplicidades de ocupações que permeiam o cotidiano dessas pessoas
estão respaldadas em um conhecimento próprio, acumulado a partir de vivências,
experiências, aprendizados entre outros, através de uma abertura para o mundo que leva a
presença a descobrir e significar este de uma maneira bem particular. Conclusões.
Compreendeu-se que a historicidade dessas pessoas é marcada pelo cuidado, principalmente
as idosas cuidadoras, e também por um cuidado ao seu ente que, por conta da progressão da
doença, e consequentemente da dependência, vai se intensificando lentamente, levando-a a
apropriar-se desse cuidado.
AUTORES: LARISSA CHAVES PEDREIRA SILVA ; FABÍOLA MESQUITA MANGABEIRA GRASSI ;
JULIANA ROCHA SILVA;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA
502
Gerontologia – Cuidadores
Modalidade: Pôster Físico
46399 – INFLUÊNCIA DO GRAU DE DEPENDÊNCIA DO IDOSO NA QUALIDADE DE VIDA DO
CUIDADOR.
Justificativa e Objetivos: Atualmente, aproximadamente 12% da população brasileira são
idosos. Umas das consequências desse processo de envelhecimento é a limitação da
capacidade dos idosos de realizar de forma autônoma suas atividades diárias,tornando-os
dependentes de cuidados. O papel de cuidar transfere-se, geralmente, para um dos membros
da família que se dedica aos cuidados necessários para fornecer uma melhor qualidade de vida
ao idoso dependente.Diante disso,o objetivo desse estudo foi verificar se o grau de
dependência do idoso interfere na qualidade de vida do cuidador.Métodos:Aplicou-se um
questionário semi-qualitativo,para identificação do perfil sócioeconômico e estilo de vida dos
cuidadores de idosos de um hospital em Belém, referência em atendimento ao idoso. Utilizouse o índice de Katz para verificar o grau de dependência dos idosos, e então,aplicou-se o
WHOQOL-BREF para a avaliação da qualidade de vida do cuidador.Resultados:Dos 65
idosos,43% são totalmente dependentes,31%dependentes e 26% parcialmente
dependentes.Observou-se que quanto maior o grau de dependência do idoso, menor é a
pontuação atribuída pelo cuidador nos domínios independentes do WHOQOL-BREF “qualidade
de vida” e “saúde”; menor o tempo de lazer, de realizar exercícios físicos e mais insatisfeitos
com a qualidade de seu sono os cuidadores estão, além de considerarem sua saúde pior
quando comparada a outras pessoas da mesma idade.Conclusão:O grau de dependência do
idoso interfere na qualidade de vida do cuidador, havendo,portanto, a necessidade de
disponibilizar assistência profissional a esses cuidadores, de modo que o papel de cuidar não
interfira negativamente na qualidade de vida destes.
AUTORES: FERNANDA OLIVEIRA SERRÃO ; ELENILCE PEREIRA DE CARVALHO ; ELISÂNGELA DE
MACEDO MAUÉS; ADRIELLE AGUIAR DE CARVALHO ; ADRIANNE PUREZA MACIEL ; PRICILA
FERREIRA DE LUNA ; ALINE DA SILVA COTA ;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA)
503
Gerontologia – Cuidadores
Modalidade: Pôster Físico
45627 – MULTIMORBIDADE E SOBRECARGA PERCEBIDA NO AUMENTADO DE RISCO PARA
FRAGILIDADE EM IDOSOS QUE CUIDAM DE OUTROS IDOSOS
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Tornar-se cuidador na velhice pode significar enfrentar mais
desafios frente, em comparação a cuidadores jovens e de meia-idade, uma vez que ocorre
paralelo aos declínios do próprio envelhecimento. Diante disso, este estudo buscou investigar
se a exposição de idosos cuidadores a uma dupla condição de vulnerabilidade, representada
pela associação entre presença de multimorbidades e de percepção de altos níveis de
sobrecarga, está associada à presença de fragilidade.MÉTODO: Estudo de corte transversal,
descritivo e analítico, com 148 sujeitos recrutados por conveniência em serviços de saúde
públicos e privados da cidade de Campinas e região. A sobrecarga foi mensurada pelo Zarit
Burden Interview e a fragilididade pelo instrumento de Avaliação Subjetiva da Fragilidade,
composto por cinco perguntas dicotômicas. As análises estatísticas foram feitas pelo Statistical
Analysis System, versão 9.2, com análises descritivas e análises de regressão logística
hierárquica multivariada. O nível de significância adotado foi de 5%. RESULTADOS: Houve
predominância do sexo feminino (77%)e cuidadores do cônjuge (662%). A multimorbidade
esteve presente em 55,4% dos indivíduos. Foram robustos 19%, pré-frágeis 46% e frágeis
35,1%. Houve nível alto de sobrecarga em 51,3% dos cuidadores. Os idosos cuidadores com
maior risco de fragilidade foram: os com multimorbidade e baixa sobrecarga, com risco 2,8
vezes maior e aqueles com multimorbidade e alta sobrecarga, com risco 3,6 vezes maior.
CONCLUSÕES: A multimorbidade exerceu papel primário na associação à fragilidade em idosos
cuidadores, no entanto, se somada à sensação de alta sobrecarga o risco para o
desenvolvimento dessa síndrome é elevado.
AUTORES: ERIKA VALESKA DA COSTA ALVES ; MARIANA BIANCHI ; SAMILA SATHLER TAVARES
BASTITONI ; ANITA LIBERALESSO NERI;
Instituição: UNICAMP
504
Gerontologia – Cuidadores
Modalidade: Pôster Físico
46238 – O APOIO FAMILIAR NO AMBIENTE HOSPITALAR: QUANDO O IDOSO É (DES)CUIDADO
Tanto no Brasil quanto em outros países o segmento longevo cresce entre os grupos etários.
Compreendido aos moldes da complexidade, o envelhecimento satisfaz a um triunfo para toda
a humanidade. No entanto, apresenta também desafio para a composição social: Estado,
sociedade, gerontólogos, profissionais na área da saúde; bem como, ao núcleo familiar, os
quais têm direitos e deveres para com os seus velhos. O presente estudo aspira discutir e
aprofundar a contribuição da participação familiar no tratamento de saúde, bem como no
acompanhamento de seu familiar idoso durante processo de hospitalização. Cotidianamente,
ocorrem históricos de abandono do paciente idoso por familiares, casos que comportam uma
atuação do Assistente Social, o qual atua com o foco voltado para a garantia de direitos dos
usuários de modo geral. A metodologia utilizada foi a descritiva, com abordagem qualitativa,
através da pesquisa bibliográfica e documental. Através deste estudo, considera-se que o
abandono familiar do idoso em unidade de saúde, tem sido constante na rotina hospitalar.
Portanto, a sensibilização de familiares quanto à complexidade do processo de
envelhecimento, e, o esclarecimento destes sobre a responsabilidade da família nesse
contexto, torna-se um desafio quando o assunto é a aplicabilidade do Estatuto do Idoso na
contemporaneidade.
AUTORES: ADRIANA DE OLIVEIRA ALCÂNTARA ; SAMEA MOREIRA MESQUITA ALVES ; MARIA
ENIANA ARAÚJO GOMES ; JOÃO PAULO LIMA ALVES ; SYLVIA CAVALCANTE;
Instituição: FACULDADE METROPOLITANA DA GRANDE FORTALEZA
505
Gerontologia – Cuidadores
Modalidade: Pôster Físico
46652 – O CUIDADOR E A ALIMENTAÇÃO DO IDOSO
Justificativa e Objetivos: O cuidador é a pessoa responsável por auxiliar o idoso em atividades
do cotidiano, como a alimentação que, controlada, contribui para a diminuição da sobrecarga
evitável de doenças crônicas, eleva a longevidade e prolonga a sobrevivência, com melhoria da
qualidade de vida. Objetivou-se descrever os conhecimentos e práticas de cuidados acerca da
alimentação de idosos em cuidado domiciliar, no contexto da atenção básica. Métodos: Tratase de um estudo de abordagem quantitativa do tipo transversal, descritivo, realizado no
período fevereiro a novembro de 2015. A amostra foi por conveniência, composta por 33
cuidadores que têm como suporte de saúde a atenção básica. Utilizou-se um questionário
contendo perguntas relacionadas ao conhecimento e práticas de cuidado quanto à
alimentação do idoso. Os dados foram organizados em tabelas e estabelecidos parâmetros
para a classificação do conhecimento e práticas de cuidados sobre a alimentação do idoso.
Foram respeitados os aspectos éticos da pesquisa. Resultados: Observou-se entre cuidadores a
predominância do sexo feminino, solteiros e desempregados. A maioria dos cuidadores
apresentava conhecimento moderado e prática adequada da alimentação do idoso, portanto é
de fundamental importância o desempenho direto da equipe de saúde junto ao cuidador,
atuando através de educação em saúde, promovendo um atendimento integral e qualificado,
estimulando a autoconfiança, desenvolvendo atitudes e práticas para melhoria da saúde.
Conclusão: A alimentação é um componente fundamental da necessidade de saúde dos
idosos, por isso o cuidador deve receber orientações necessárias para melhorar seu
conhecimento e prática.
AUTORES: ANDRÉA CARVALHO ARAÚJO MOREIRA ; MARIA DA CONCEIÇÃO COELHO BRITO ;
MARIA JOSEFINA DA SILVA ; LUIZA FERNANDA ARAÚJO MONTEIRO ; ANA PAULA BRANDÃO ;
FRANCISCA EMANUELLE SALES EUGÊNIO;
Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ
506
Gerontologia – Cuidadores
Modalidade: Pôster Físico
45879 – O CUIDADOR E O SENTIMENTO DE ACOLHIMENTO POR PROFISSIONAIS DA SAÚDE:
UM RELATO DE EXPERIÊNCIA.
Introdução:No Brasil, atualmente, cerca de 23 milhões da população são de idosos.Doenças e
limitações inerentes a velhice ocasionam o surgimento de um importante ator: o
cuidador.Descrição da série: Entrevistas e orientações foram desenvolvidas por meio do
Projeto de Extensão “Qualidade de vida dos cuidadores de idosos” de um hospital universitário
referência em atendimento ao idoso,na cidade de Belém-PA. Informações a respeito de como
movimentar o idoso no leito, de forma que não sobrecarregasse sua coluna, além de exercícios
de relaxamento e alongamentos, orientações sobre alimentação saudável,entre outros, foram
realizadas,incluindo questionários sobre o perfil socioeconômico do cuidador. Ao serem
abordados, ao lado dos leitos em que se encontravam os idosos que acompanhavam, foi
possível observar a surpresa que os cuidadores esboçavam ao serem entrevistados para
falarem de si, pois muitos estão acostumados a serem abordados por profissionais e
estagiários a fim de obterem tão somente informações a respeito do paciente idoso. Ao serem
feitas algumas perguntas, muitas vezes, os cuidadores confundiam-se, respondendo a respeito
do idoso e não de si, resultado da prática não habitual de profissionais da saúde a cerca da
atenção ao cuidador. Observou-se,portanto, a carência de atenção voltada para esses
cuidadores, pois era um dos poucos momentos do dia em que possuiam a oportunidade de
conversar com alguém. Sentindo-se acolhidos pelo hospital, os cuidadores entendem sua
importância no ato de cuidar do próximo, melhorando assim não só a qualidade de vida do
idoso, como a sua também.
AUTORES: FERNANDA OLIVEIRA SERRÃO ; ELENILCE PEREIRA DE CARVALHO ; ELISÂNGELA DE
MACEDO MAUÉS; ADRIELLE AGUIAR DE CARVALHO ; ADRIANNE PUREZA MACIEL ; PRICILA
FERREIRA DE LUNA ; ALINE DA SILVA COTA ;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA)
507
Gerontologia – Cuidadores
Modalidade: Pôster Físico
46466 – O TRABALHO DE GRUPO TERAPÊUTICO FAMILIAR COMO INTERVENÇÃO NO
CONTEXTO HOSPITALAR: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA.
Família é um sistema aberto, dinâmico e complexo, cujos membros pertencem a um mesmo
contexto social compartilhado, lugar do reconhecimento da diferença e do aprendizado
quanto ao se unir ou se separar. O processo de hospitalização pode provocar desestruturação
neste sistema, impactando o sujeito que adoece e os familiares. Foi proposta a realização de
um grupo voltado para familiares dos pacientes idosos internados em uma unidade de
pacientes crônicos, visando discutir questões relacionadas ao adoecimento e as estratégias de
enfrentamento utilizadas. Relato de caso: Trata-se de um relato de experiência, construído a
partir da prática em um Centro Geriátrico, na cidade de Salvador, entre o período de junho e
julho de 2015 com familiares de idosos internados. O grupo foi facilitado por dois psicólogos
residentes. Foram realizados cinco (5) encontros, cujos temas foram escolhidos previamente:
representação dos familiares acerca do envelhecimento; impacto do adoecimento na dinâmica
familiar; o papel da família no processo de adoecimento do sujeito e o entendimento da
família sobre as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Os encontros duravam entre 1h e
1h e 30 minutos. Identificou-se como demandas dos familiares: sobrecarga no cuidado,
negligência do autocuidado e o entendimento parcial dos familiares sobre as DCNT
corroborando para compreensão da necessidade de uma prática profissional que considere o
familiar como sujeito que cuida e precisa ser cuidado. Favorecendo assim possibilidades de
participação no planejamento, tomada de decisão, autocuidado e da avaliação do cuidado ao
idoso hospitalizado, considerando a possível programação da alta hospitalar.
AUTORES: MATEUS VIEIRA SOARES ; NAYLANA RUTE DA PAIXÃO SANTOS ; FERNANDA LIMA
BRITTO OLIVEIRA ; MICHELLE SAMPAIO;
Instituição: ESCOLA BAHIANA DE MEDICINA DE SAÚDE PÚBLICA
508
Gerontologia – Cuidadores
Modalidade: Pôster Físico
45826 – PERCEPÇÃO E SENTIMENTOS DE IDOSOS DEPENDENTES SOBRE O CUIDADO
DOMICILIAR
O cuidar perpassa, fundamentalmente, pela relação com o outro e envolve diferentes
sentimentos. Nesse sentido é importante buscar a compreensão do processo de cuidar a partir
da ótica da família e dos profissionais de saúde, contudo os sentimentos da pessoa cuidada
também são pertinentes nessa relação. Trata-se de pesquisa qualitativa, com objetivo de
analisar a percepção e sentimentos expressos por idosos dependentes no autocuidado em
relação ao cuidado domiciliar realizado por familiares. Foram sujeitos seis idosos com cognição
preservada. Apoiou-se nos pressupostos teórico-metodológicos da Teoria Fundamentada nos
Dados. A coleta de dados foi realizada no domicilio, por meio de entrevista semiestruturada.
As codificações dos dados permitiram classificar as necessidades cotidianas de cuidados dos
idosos, a percepção e sentimentos do idoso no cuidado que recebe e a construção de um
esquema conceitual sobre o fenômeno cuidado domiciliar sob a ótica de idosos dependentes.
Expressaram sentimentos ambivalentes de segurança e gratidão por terem um familiar à
frente dos cuidados e o de impotência e tristeza por necessitarem de uma pessoa para realizar
as atividades que antes realizavam sem ajuda. Conclui-se que, os idosos dependentes
investigados sentem satisfação em serem cuidados em casa, perto da família, por um cuidador
informal. Espera-se que este estudo venha contribuir para a equipe de enfermagem, em
especial ao enfermeiro, que ao conhecer as dificuldades e facilidades do cuidado domiciliar
sob a ótica do idoso, suas necessidades, aspectos positivos e negativos, possa desenvolver
ferramentas de planejamento de uma assistência sistematizada de enfermagem aos idosos
dependentes, incluindo a família.
AUTORES: ALCIMAR MARCELO DO COUTO ; EDNA APARECIDA BARBOSA DE CASTRO ; CAMILA
ASSIS INÁCIO HELL ; IOLANDA FARIA DE LEMOS;
Instituição: HOSPITAL DAS CLINICAS DA UFMG
509
Gerontologia – Cuidadores
Modalidade: Pôster Físico
46554 – PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS À PRÉ-FRAGILIDADE E À FRAGILIDADE EM
IDOSOS QUE CUIDAM DE IDOSOS
Justificativa: O ato de cuidar de idosos pode acentuar fatores que desencadeiam o ciclo da
fragilidade por tratar-se de uma atividade que demanda grande esforço físico, estresse e
desgaste psicológico. Objetivo: Analisar a prevalência e os fatores associados à pré-fragilidade
e fragilidade em idosos que cuidam de idosos. Método: Trata-se de um estudo transversal
envolvendo 328 idosos cuidadores de idosos provenientes de 16 Unidades Básicas de Saúde no
Município de São Carlos, SP. A fragilidade foi identificada por meio do fenótipo de Fried e
colaboradores. Fatores socioeconômicos, comportamentais, clínicos, características do
cuidado e da funcionalidade foram considerados como variáveis independentes. Nas análises
foi realizada a regressão logística multinomial. Resultados: A prevalência de pré-fragilidade e
fragilidade foi 58.8% (IC95% 53.3-64.2) e 21.1% (IC95% 16.8-25.9), respectivamente. Foram
fatores associados tanto à pré-fragilidade quanto à fragilidade: o aumento da idade, o fato de
ser mulher, de não possuir vida conjugal e de apresentar risco de depressão. O sedentarismo e
a presença de dor foram exclusivamente associados à pré-fragilidade enquanto o fato de
morar em área urbana, possuir renda entre dois e cinco salários mínimos e apresentar risco de
declínio cognitivo foram exclusivamente associados à fragilidade. Como esperado, o melhor
desempenho em atividades instrumentais de vida diária diminuiu a chance do idoso ser frágil.
Conclusões: É alta a prevalência de pré-fragilidade e fragilidade em idosos cuidadores. Além
disso, muitos dos fatores associados à síndrome podem estar relacionados ao ato de cuidar e
evidenciam a urgência de estratégias de enfretamento voltadas para essa população.
AUTORES: INGRID CRISTINA LOPES; ALINE CRISTINA MARTINS GRATÃO ; KEIKA INOUYE ; SOFIA
CRISTINA IOST PAVARINI ; TIAGO DA SILVA ALEXANDRE ;
Instituição: UFSCAR
510
Gerontologia – Cuidadores
Modalidade: Pôster Físico
46515 – REFLETINDO SOBRE A ESTRUTURA DE UM GRUPO DE AJUDA MÚTUA E SUA
CONTINUIDADE
Justificativa: Os Grupos de Ajuda Mútua são uma das tecnologias cuidativas bastante utilizadas
na assistência a cuidadores familiares. O entendimento da forma estrutural com que esses
grupos se organizam na perspectiva de seus membros é indispensável para se pensar um
cuidado culturalmente congruente. Objetivo: Conhecer a dinâmica de funcionamento do GAM
na perspectiva de seus integrantes, além de buscar identificar fragilidades e potencialidades
do mesmo. Método: Tratou-se de uma pesquisa qualitativa do tipo exploratório-descritivo,
tendo como referencial teórico a Teoria do Cuidado Cultural. O local de pesquisa foi o GAM a
Familiares Cuidadores de Pessoas com Demências, do município de Florianópolis/SC;
participaram 9 cuidadores familiares, 5 familiares e 5 profissionais voluntários. Os dados foram
coletados de setembro a dezembro de 2015, por meio de observação não participativa,
registro em diário de campo, entrevista semiestruturada e analisados de acordo com a Análise
de Conteúdo de Bardin. Resultados: Foram apresentados em quatro grandes categorias:
“Delineando a organização do grupo”; “A participação dos profissionais no grupo”; “Refletindo
sobre a parceria com a ABRAz”; “Preocupando-se com a continuidade e fortalecimento do
grupo”; que sustentaram o eixo temático “Refletindo sobre a estrutura do grupo e sua
continuidade”. Conclusões: Os integrantes deste GAM revelaram-se reflexivos e
comprometidos com o fortalecimento do grupo. Sugeriram a concentração de esforços na
captação e treinamento de novos voluntários de acordo com as necessidades do grupo.
AUTORES: SILVIA MARIA AZEVEDO DOS SANTOS ; FERNANDA ROSA DE OLIVEIRA PIRES;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
511
Gerontologia – Cuidadores
Modalidade: Pôster Físico
47004 – RESILIÊNCIA DO CUIDADOR DOS IDOSOS COM DOENÇA DE ALZHEIMER
Justificativa e Objetivo: O aumento significativo dos idosos com a Doença de Alzheimer (DA)
vem requerer a necessidade de um cuidador para o auxílio das tarefas seculares, onde estes
poderão desenvolver desgastes físicos e emocionais, devido à demanda de atividades
realizadas; o que requer uma estratégia de enfrentamento para minimizar ou solucionar os
problemas que poderão advir em decorrência do trabalho. Teve-se como objetivo investigar o
nível de resiliência de cuidadores dos idosos com DA. Método: Estudo transversal,
exploratório, descritivo, com abordagem quantitativa. Realizou-se na 9ª Gerência Regional de
Saúde da Paraíba, com 38 cuidadores de idosos com DA. Para coleta dos dados utilizou-se um
instrumento composto dos dados sócio demográficos, dados dos idosos com DA e escala de
resiliência. Os dados foram tabulados com o programa EXCEL 2010 e os resultados analisados
apresentam-se descritos. Resultados: Observou-se que os cuidadores fazem uso de fatores de
proteção que os conduzem a um processo de adaptação diante das adversidades. Quanto à
resiliência verificou-se a ocorrência de resultados positivos, diante dos fatores de proteção
utilizados. Os indicadores de resiliência apontaram associação entre eles, implicando em
melhor desempenho no cuidado prestado junto ao doente de Alzheimer. Conclusão: O estudo
possibilitou a compreensão de como os comportamentos adaptados em resposta aos riscos
ocupacionais, é uma condição imprescindível para se pensar em resultados resilientes, e
discutiu sobre as questões inerentes à resiliência dos cuidadores, úteis para a tomada de
decisão por parte de gestores, profissionais de saúde e pesquisadores, suscitando novos
estudos na área.
AUTORES: JULIANE CARLA MEDEIROS DE SOUSA ; ANA LÚCIA DE FRANÇA MEDEIROS ;
GERUSLÂNIA DA SILVA ALMEIDA ; JEMIMA SANTOS SILVA ; LOURDES CONCEIÇÃO MARTINS;
Instituição: FACULDADE SANTA MARIA
512
Gerontologia – Cuidadores
Modalidade: Pôster Físico
46798 – SABERES, PRÁTICAS E LIMITAÇÕES DE CUIDADORES DE IDOSOS- UM RELATO DE
EXPERIÊNCIA.
Introdução: Sabe-se que o número de idosos está crescente em nosso país, muitos fatores
estão relacionados a este cenário, tais como a mudança no estilo de vida, a efetividade dos
programas do governo de atenção integral à saúde do idoso, e o baixo índice de natalidade. A
maioria da população idosa é acometida por doenças crônicas degenerativas que o tornam
dependentes ou semi-dependentes de cuidadores, que geralmente não estão capacitados para
essa realidade. Relato de caso: realizou-se uma capacitação para cuidadores de idosos de uma
residência terapêutica, a qual foi constituída de duas etapas: orientação teórica, ocorrido na
Unidade de Referência Especializada (URES), onde houve uma explicação sobre a senilidade e
os aspectos biopsicossociais com ênfase no papel do cuidador; preservação da autonomia do
idoso, e técnicas de transferência. A segunda etapa foi a orientação prática que aconteceu na
residência terapêutica, e dispôs de acadêmicos de enfermagem como facilitadores da mesma.
Após uma roda de conversa com os cuidadores, pode-se identificar o déficit no autocuidado
físico e psicológico, e verificou-se a importância do apoio de profissionais da saúde, se
tornando indispensável o papel do enfermeiro nesse contexto, pois os cuidadores, em sua
maioria, são pessoas leigas. Houve outras recomendações sobre o autocuidado, e a
apresentação das técnicas corretas de transferência, solicitando que reproduzissem. Essas
orientações foram desempenhadas com intuito de fornecer uma assistência eficaz à pessoa
idosa, tendo em vista ambos os lados do cuidado e sua importância na qualidade de vida do
idoso.
AUTORES: KÉSSIA KAROLINE DOS SANTOS BOTELHO ; BRUNA DAMASCENO MARQUES ;
DARLENE DIAS DE SOUSA ; KARINA BARROS LOPES ; ANDREA RIBEIRO DA COSTA;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
513
Gerontologia – Cuidadores
Modalidade: Pôster Físico
46142 – SATISFAÇÃO COM A VIDA E SOBRECARGA DE IDOSOS CUIDADORES DE IDOSOS QUE
RESIDEM COM CRIANÇAS
Justificativa e Objetivo: A satisfação com a vida e a sobrecarga são variáveis que podem
influenciar na rotina de cuidados intergeracional. Este estudo teve por objetivo avaliar a
relação entre satisfação com a vida e sobrecarga em idosos cuidadores de idosos que residem
com crianças. Método: Estudo de corte transversal realizado com 44 idosos cuidadores
cadastrados nas Unidades de Saúde da Família de um município no interior Paulista. Os
participantes foram avaliados em sessões individuais com os instrumentos de Caracterização
sociodemográfica, Satisfação com a vida e Escala de sobrecarga de Zarit. O estudo foi aprovado
pelo Comitê de Ética em Pesquisa e para tratamento estatístico dos dados, foram empregadas
análises descritivas e teste de Spearman´s. Resultados: A média de idade dos idosos
cuidadores foi 67,1 anos (±5,5), 81,8% era do sexo feminino, 93,1% cuidavam dos cônjuges,
com média de 6 horas diárias de cuidado (±4.9). Foram identificadas 59 crianças que residiam
com os idosos cuidadores e 52,6% era do sexo masculino e média 6 anos de idade (±3,4). O
tempo médio diário de cuidados com criança foi de 6,2 horas (±4,7). Em relação à satisfação
com a vida 72,7% relatou estar muito satisfeito. Na Escala de Sobrecarga de Zarit, a pontuação
média foi de 23,5 pontos (±16.5). Na análise de correlação foi avaliado que quanto maior a
satisfação com vida menor à sobrecarga (p=0,00). Conclusão: Os participantes mostraram-se
muito satisfeitos com a vida, a sobrecarga foi moderada, e foi identificada relação entre
satisfação com a vida e sobrecarga de cuidados.
AUTORES: KEIKA INOUYE ; SOFIA CRISTINA IOST PAVARINI ; TIAGO DA SILVA ALEXANDRE ;
NATHALIA ALVES DE OLIVEIRA ; ERICA NESTOR SOUZA ; BRUNA MORETTI LUCHESI;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS
514
Gerontologia – Cuidadores
Modalidade: Pôster Físico
46174 – SOBRECARGA DE TRABALHO EM CUIDADORES DE IDOSOS DE DUAS INSTITUIÇÕES DE
LONGA PERMANÊNCIA DE PONTA GROSSA – PR
Justificativa e objetivos: O cuidar constitui-se como um processo complexo que pode gerar
estresse crônico, afetando em maior ou menor grau a saúde física e mental de quem cuida,
causando uma sobrecarga de trabalho. Diante disso, esta pesquisa teve como objetivo avaliar
a sobrecarga de cuidadores de idosos institucionalizados. Método: Estudo transversal realizado
em duas Instituições de Longa Permanência para idosos, na região dos Campos Gerais, Paraná.
Os sujeitos do estudo foram todos os cuidadores formais há, pelo menos, três meses nas ILPI
investigadas e presentes no momento da coleta dos dados. Utilizou-se formulário
sociodemográfico e clinico e o Inventário de Burnout de Maslach, com respostas em escala do
tipo Likert de 6 pontos, que variam de 0 (nunca) a 6 (todos os dias). Todos os aspectos éticos e
legais referenciados na Resolução 466/12 foram atendidos. Resultados: Identificaram-se 37
cuidadores, com predomínio do sexo feminino (100%), idade média de 37,67 anos (min=20;
máx=60), casadas (59,45%) e que realizou curso prévio de cuidador de idosos (67,56%). Na
subescala de esgotamento emocional, a maioria obteve escore médio (18; 48,64%) e alto (09;
24,32%); na subescala de despersonalização, houve predomínio de escore médio (16; 43,24%)
e baixo (08; 21,62%); na subescala de realização profissional, a maioria apresentou escore
médio (17; 45,94%) e baixo (12; 32,43%). Conclusão: A avaliação da sobrecarga do cuidador é
uma estratégia fundamental para a elaboração de planos de atenção a esse profissional, de
modo a minimizar os efeitos deletérios dos potenciais estressores presentes no contexto do
trabalho.
AUTORES: JACY AURELIA VIEIRA DE SOUSA ; JULIANA HELOISE DE OLIVEIRA DA SILVA ; JULIANA
FERREIRA LEAL;
Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
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Gerontologia – Cuidadores
Modalidade: Pôster Físico
45681 – TORNANDO-SE CUIDADOR FAMILIAR DE IDOSOS DEPENDENTES NO CONTEXTO
DOMICILIAR
O comprometimento funcional dos idosos desencadeia uma série de mudanças e movimentos
no núcleo familiar, a fim de estabelecer as responsabilidades de cada um de seus membros e
construir o papel do cuidador principal. Este estudo teve como objetivo compreender o
processo de construção desse papel no contexto domiciliar. Trata-se de uma investigação
qualitativa, com aporte teórico-metodológico da Teoria Fundamentada nos Dados.
Participaram do estudo nove cuidados familiares. Nesse recorte é apresentada a categoria
“Tornando-se cuidador”. Nos casos observados essa função coube principalmente às filhas,
noras e esposas, que exerciam esse papel com ou sem auxilio de outros membros da família.
Foi possível perceber que a escolha ou autodesignação do cuidador principal é algo que pode
ocorrer de forma sutil, pelo fato de viverem em um mesmo lar, mas também pode estar
envolvido por sentimentos e regras estabelecidas no contexto sociocultural de dever dos
cônjuges de cuidar um do outro e dos filhos de cuidarem dos pais na velhice. Observou-se a
existência de um processo de cuidar empírico, apreendido no cotidiano pelos familiares, sem
apoio sistematizado, que inclua capacitação ou ensino por profissionais de saúde.Essas
situações apontam para a necessidade de ações de educação em saúde, que proporcionem
melhores condições de cuidado a população idosa dependente e atenda as especificidades de
conhecimentos e habilidades necessárias ao familiar cuidador para desempenhar o papel a ele
delegado. A construção do papel de cuidador é um momento em que as famílias precisam de
acompanhamento e apoio dos profissionais de saúde e de uma rede de suporte, para que
sejam fortalecidos os aspectos positivos e minimizados ou eliminados os aspectos negativos
identificados em seus cotidianos.
AUTORES: CELIA PEREIRA CALDAS ; ALCIMAR MARCELO DO COUTO ; DENISE BARBOSA DE
CASTRO FRIEDRICH ; EDNA APARECIDA BARBOSA DE CASTRO;
Instituição: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
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Gerontologia – Cuidadores
Modalidade: Pôster Físico
45880 – VARIÁVES DE SAÚDE DE CUIDADORES DE IDOSOS DE UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA
PERMANÊNCIA DE IMPERATRIZ – MA
Justificativa e objetivo: Foi realizado um estudo observacional com cuidadores de uma
instituição de longa permanência para idosos no munícipio de Imperatriz – MA com o objetivo
de avaliar as variáveis de saúde dos cuidadores formais, visto que cuidar de um idoso por um
longo tempo exige dedicação constante do cuidador, fazendo com que sua saúde seja afetada.
Método: A amostra foi composta por 14 profissionais que auxiliavam os idosos na realização
das atividades cotidianas e aceitaram participar do estudo. A coleta de dados foi realizada
durante o mês maio/2015 por meio de entrevista estruturada, que analisou aspectos da saúde
do profissional, seguindo roteiro previamente testado. Resultados: Hipertensão arterial,
osteoporose, depressão, glaucoma, desvio na coluna vertebral, mioma uterino, problemas
odontológicos, alcoolismo, tabagismo, alterações de peso físico foram os problemas de saúde
referidos pelos cuidadores. Cinco entrevistados (35,7%) faziam uso contínuo de
medicamentos. Nove entrevistados (64,3%) consideravam necessário receber atendimento
médico para verificar seu estado de saúde e sete cuidadores (50%) acreditavam que suas
tarefas como cuidador poderiam prejudicar sua saúde. Treze cuidadores entrevistados
(92,85%) disseram estar física e psicologicamente preparados para cuidar. Conclusão: Devido
ao nível de envolvimento nos cuidados com o idoso, o cuidador é levado a não prestar atenção
em suas necessidades próprias de atenção à saúde. Os resultados indicam que os cuidadores
são carentes de orientações relacionadas à importância do autocuidado e necessitam de
suporte dos serviços de saúde para prevenir e/ ou minimizar a sobrecarga de trabalho,
possíveis enfermidades e, assim, garantir melhor cuidado aos idosos.
AUTORES: JULIANA MOREIRA MAIA ; FRANCISCO DIMITRE RODRIGO PEREIRA SANTOS ;
CLAUDIA REGINA DE ANDRADE ARRAIS ROSA ; PAULO RAMIRES SANTOS DE ALMEIDA ;
MANOEL FERREIRA CAMPOS NETO ; AGAMENON RODRIGUES SENA NETO;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
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3. Cuidados Paliativos
Gerontologia – Cuidados Paliativos
Modalidade: Pôster Físico
46610 – A ENFERMAGEM NO CUIDADO AO IDOSO COM CÂNCER GÁSTRICO: UM ESTUDO DE
CASO
Tâmara de Azevedo Aguiar¹; Suênia Évelyn Simplício Teixeira¹; William Maax Tavares Bezerra¹;
Andréa Carvalho Araújo Moreira² ¹ Acadêmicos do Curso de Enfermagem da Universidade
Estadual do Acaraú -UVA. ² Enfermeira, mestre em Saúde Pública e doutora em Enfermagem
pela Universidade Federal do Ceará- UFC. INTRODUÇÃO: À medida que o indivíduo envelhece,
aumenta a chance de ocorrer e desenvolver-se algum tipo de câncer, uma vez que mais da
metade de todos os casos de tumores malignos são diagnosticados em pessoas com mais de
65 anos de idade. O câncer gástrico é atualmente o segundo câncer mais comum no mundo, e
tem alta incidência e mortalidade em nosso país. A cirurgia é o principal tratamento para os
diversos estágios do câncer de estômago. RELATO DE CASO: A paciente R.T.S., sexo feminino,
70 anos, divorciada, evangélica, aposentada, com diagnóstico de câncer gástrico e histórico de
gastrectomia parcial, encontrava-se internada em um hospital de referência. Foram realizadas
visitas hospitalares por acadêmicos de enfermagem durante uma semana a fim de levantar
diagnósticos de enfermagem e prestar cuidados. A paciente relatou que sentia dores no
estômago, vômitos, náuseas, alimentava-se com dificuldade e que já tinha feito uma cirurgia
de vesícula há oito anos. Tinha dificuldades na acuidade visual sendo indicada também para
realização cirúrgica de catarata. Devido às fragilidades encontradas durante as observações,
orientou-se sobre a restrição alimentar, risco de queda e autonomia. Aplicou-se o instrumento
de Zarit, que avalia a sobrecarga do cuidador, com a filha da idosa, que acompanhava a mãe
hospitalizada há 2 meses. Portanto, por se tratar de um caso complexo, além de realizar
cuidados de enfermagem na assistência hospitalar e orientações específicas para cuidados
paliativos, verificou-se a necessidade de atuação da equipe multidisciplinar para promoção
integral da saúde da paciente.
AUTORES: TÂMARA DE AZEVEDO AGUIAR; Suênia Évelyn Simplício Teixeira; William Maax
Tavares Bezerra; Andréa Carvalho Araújo Moreira ;
Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ- UVA
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Gerontologia – Cuidados Paliativos
Modalidade: Pôster Físico
46949 – ASSISTÊNCIA MULTIPROFISSIONAL À IDOSA COM ADENOCARCINOMA
ENDOMETRIAL EM CUIDADOS PALIATIVOS
Introdução: A Organização Mundial da Saúde definiu os cuidados paliativos como uma
abordagem que aprimora a qualidade de vida dos pacientes e familiares, através da
preservação e alívio do sofrimento por meio da identificação precoce, avaliação correta e
tratamento da dor e de outros problemas de ordem física, psicossocial e espiritual. Devido ao
grande número de indivíduos portadores de processos oncológicos sem disponibilidade de
tratamento curativo, os cuidados paliativos são de extrema importância para o atendimento
integr
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