Resumos dos Trabalhos Científicos Aprovados Sumário Geriatria – Modalidade Oral ........................................................................................................ 4 Geriatria – Modalidade Pôster Físico......................................................................................... 14 1. Aspectos Éticos e Legais em Geriatria e Gerontologia .................................................. 14 2. Cuidadores ...................................................................................................................... 16 3. Cuidados Paliativos ......................................................................................................... 26 4. Diagnóstico Clínico ......................................................................................................... 42 5. Educação em Geriatria e Gerontologia ........................................................................ 118 6. Epidemiologia do Envelhecimento .............................................................................. 144 7. Fragilidade .................................................................................................................... 202 8. Nutrição e Suporte Nutricional .................................................................................... 218 9. Outros ........................................................................................................................... 228 10. Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia .......................................................... 269 11. Promoção à Saúde .................................................................................................... 311 12. Psicologia .................................................................................................................. 351 13. Qualidade de vida ..................................................................................................... 359 14. Reabilitação .............................................................................................................. 393 15. Sarcopenia ................................................................................................................ 400 16. Saúde Bucal ............................................................................................................... 408 17. Serviços e Modelos de Cuidados ao Idoso ............................................................... 411 18. Tratamento Farmacológico ...................................................................................... 432 19. Tratamento Não Farmacológico............................................................................... 466 Gerontologia – Modalidade Oral ............................................................................................. 469 Gerontologia – Modalidade Pôster Físico................................................................................ 480 1. Aspectos Éticos e Legais em Geriatria e Gerontologia ................................................ 480 2. Cuidadores .................................................................................................................... 481 3. Cuidados Paliativos ....................................................................................................... 518 4. Educação em Geriatria e Gerontologia ........................................................................ 528 5. Epidemiologia do Envelhecimento .............................................................................. 571 6. Fragilidade .................................................................................................................... 687 7. Nutrição e Suporte Nutricional .................................................................................... 736 8. Outros ........................................................................................................................... 768 9. Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia .............................................................. 862 2 10. Promoção à Saúde .................................................................................................... 921 11. Psicologia ................................................................................................................ 1049 12. Qualidade de vida ................................................................................................... 1070 13. Reabilitação ............................................................................................................ 1182 14. Sarcopenia .............................................................................................................. 1242 15. Saúde Bucal ............................................................................................................. 1263 16. Serviços e Modelos de Cuidados ao Idoso ............................................................. 1273 17. Tratamento Não Farmacológico............................................................................. 1325 3 Geriatria – Modalidade Oral Geriatria – Cuidados Paliativos Modalidade: Oral 46889 – A VIA DE ADMINISTRAÇÃO DE DIETA AFETA A SOBRECARGA DE CUIDADOR DE PACIENTES COM DEMÊNCIA AVANÇADA? Justificativa e Objetivos: A via alternativa de dieta (nutrição enteral – NE) em idosos com demência avançada permanence controversa, especialmente quando considerada a sobrecarga do cuidador. O objetivo é avaliar a sobrecarga do cuidador em uma amostra de pacientes com demência avançada com disfagia orofaríngea moderada a grave. Materiais e métodos: 67 pacientes, 31 com NE e 36 com via oral exclusiva (VO), foram recrutadas em uma coorte. A Escala de Sobrecarga do Cuidador Zarit foi aplicada na admissão e após 90 e 180 dias do recrutamento. Os testes T Student para amostras pareadas e para amostras independentes, regressão logística linear, coeficiente de correlação de Pearson e análise multivariada foram utilizados. Empregou-se os pacotes estatísticos SPSS 19.0 e Stata 10.0. Resultados: A sobrecarga do cuidador demonstrou redução de 28,72 (D0) para 25,95 (D90) e 22,89 (D180) pontos, com significância estatística entre D0 e D180 (p=0,001) e entre D90 e D180 (p=0,020). No grupo VO, a sobrecarga reduziu de 30 para 26,79 após 90 dias (p=0,134) e 24,29 após 180 dias (p=0,002). Significância estatística também foi observada entre D90 e D180 (p=0,029). A sobrecarga reduziu não significativamente de 27,04 (D0) para 23,82 (D90) e para 18,71 (D180) no grupo NE. Não há diferença estatística entre os grupos VO e NE nos tempos D0, D90 e D180. Conclusão: Não há diferença entre os grupos VO e NE quanto a sobrecarga do cuidador no D0, D90 e D180. No entanto, uma redução significativa da sobrecarga no grupo VO foi notada no D90 e no D180. AUTORES: MARCO TÚLIO GUALBERTO CINTRA ; NILTON ALVES DE RESENDE ; HENRIQUE OSWALDO DA GAMA TORRES; MARCO TÚLIO GUALBERTO CINTRA ; NILTON ALVES DE RESENDE ; HENRIQUE OSWALDO DA GAMA TORRES; Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UFMG 4 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Oral 46947 – CONCENTRAÇÃO NORMAL DE HEMOGLOBINA EM LONGEVOS COM INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL - PROJETO LONGEVOS Justificativa: Embora critérios da OMS sejam amplamente utilizados para diagnóstico de anemia, basearam-se em poucos estudos populacionais, não incluíram indivíduos acima de 64 anos e não consideraram diferenças étnicas. Considerando que níveis de hemoglobina podem variar de acordo com alguns fatores, o uso dos mesmos critérios para diagnóstico de anemia em diferentes populações parece não ser adequado. Objetivo: Caracterizar parâmetros da hemoglobina em longevos da comunidade com independência funcional e determinar a concentração normal de hemoglobina nesta população. Metodologia: Estudo transversal, abril/2010 a fevereiro/2016. Critérios de inclusão: 80 anos ou mais; independência funcional; sem demência, neoplasia, doença aguda grave ou crônica descompensada; sem tratamento dialítico, quimioterápico ou radioterápico; sem hospitalização recente. Aplicados questionários e coletadas amostras de sangue. Determinação da concentração normal de hemoglobina seguiu metodologia aplicada nos principais estudos sobre níveis de hemoglobina em idosos: excluímos da análise indivíduos com ferritina Resultados: Avaliados 256 longevos. Mediana de idade 85 anos (80-99); 71,1% mulheres; mediana de hemoglobina 13,3g/dL (8,1–18,5); menores níveis de hemoglobina em mulheres [mediana:13,2g/dL (8,1-17,1)] comparadas aos homens [mediana:13,8g/dL (9,7-18,5), (p = 0,002); Observados limites inferiores de normalidade da concentração de hemoglobina de 11,32g/dL para mulheres e 11,16g/dL para homens, baseados na suposição de que valores de hemoglobina tem uma distribuição gaussiana. Conclusão: Observamos menores níveis de normalidade da concentração de hemoglobina do que os valores propostos pela OMS. AUTORES: NIELE SILVA DE MORAES ; MARIA STELLA FIGUEIREDO ; THAIS PRISCILA BIASSI ; GRAZIELLE MECABO ; ELVIRA MARIA GUERRA SHINOHARA ; MAYSA SEABRA CENDOROGLO ; THIAGO XAVIER CARNEIRO; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO / ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA 5 Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento Modalidade: Oral 46403 – ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DO SUICÍDIO EM IDOSOS. Justificativa e objetivos: O suicídio entre pessoas idosas constitui hoje um grave problema para as sociedades das mais diversas partes do mundo. Embora relevante, o tema tem merecido pouca atenção, não só no Brasil, mas no mundo inteiro. Este trabalho tem como objetivo avaliar o perfil dos idosos que cometeram suicídio em Belo Horizonte. Método: Foram analisados dados do Instituto Médico Legal de Belo Horizonte, referentes ao total de necropsias em idosos, no período de 2009 a 2012, comparando-os com os registros de Declarações de Óbito de supostos suicídios em todas as faixas etárias, no mesmo período. As variáveis estudadas foram idade, sexo, estado civil, raça e causa de morte. As variáveis idade e sexo foram então comparadas com indicadores demográficos de Belo Horizonte. Resultados: Foram registrados 120 supostos suicídios em idosos (13,7% do total em todas as faixas etárias). Destes, 62,5% tinham de 60 a 69 anos, 25% de 70 a 79 anos, 12,5% tinha mais de 90 anos. Em relação ao sexo, 79,2% foram registrados em indivíduos do sexo masculino e 20,8% para o sexo feminino. Em relação ao meio através do qual o suicídio foi praticado, 18,3% resultaram de politraumatismo, 29,2% de asfixia por constrição cervical, 15% de ferida perfuro contusa, 14,2% de intoxicação, 6,7% de grandes queimaduras, 2,5% de ferida perfuro cortante e 14,2% constavam como indeterminados. Conclusões: O suicídio em idosos foi relativamente frequente na população idosa estudada, predominando nos homens e nos idosos mais jovens. O enforcamento foi o principal meio através do qual foi praticado o suicídio. Deve-se dar atenção à presença de sintomatologia depressiva nos idosos, pois estudos apontam que a maior parte dos idosos que morrem por suicídio apresentam algum transtorno mental, sendo que de 71% a 90% deles sofre algum grau de depressão. AUTORES: FLAVIA LANNA DE MORAES ; MARCO TÚLIO GUALBERTO CINTRA ; EDGAR NUNES DE MORAES ; GUSTAVO NOGUEIRA CARDOSO ; ISABELA GONÇALVES SIQUEIRA ; MAURO NOGUEIRA CARDOSO; Instituição: NÚCLEO DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA HC-UFMG 6 Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento Modalidade: Oral 45955 – RELIGIOSIDADE, SUPORTE SOCIAL E USO DE ANTIDEPRESSIVOS ENTRE IDOSOS RESIDENTES EM COMUNIDADE: UM ESTUDO DE BASE POPULACIONAL. Religiosidade, suporte social e uso de antidepressivos entre idosos residentes em comunidade: um estudo de base populacional. Justificativa e objetivos: O propósito do estudo foi investigar se a religiosidade e o suporte social estariam associados ao uso de antidepressivos entre idosos residentes em comunidade. Método: A investigação envolveu 1.606 integrantes da coorte idosa do Projeto Bambuí, um estudo longitudinal sobre envelhecimento e saúde. A variável dependente foi o uso de antidepressivos nos últimos 90 dias, e as exposições de interesse foram suporte social e religiosidade. As hipóteses de associação foram testadas por meio de regressão logística multivariada, que incluiu características sociodemográficas, condições de saúde e uso de serviços de saúde como potenciais fatores de confusão. Resultados: As chances de utilização de antidepressivos foram significativamente menores entre os idosos com nível mais elevado de religiosidade (OR=0,45; IC95%: 0,29-0,7), mas nenhum dos descritores de suporte social mostrou-se associado ao evento. Conclusões: É possível que nessa população idosa, a religiosidade ocupe um lugar de destaque no arsenal de estratégias de enfrentamento de problemas de saúde, especialmente os mentais. Profissionais de saúde que atendem este segmento específico da população (idosos com transtornos depressivos) devem considerar a religiosidade dos pacientes quando das orientações e tratamento propostos no enfrentamento do seu sofrimento mental. AUTORES: ADRIANO ROBERTO TARIFA VICENTE ; ÉRICO CASTRO-COSTA ; JOSÉLIA OLIVEIRA ARAÚJO FIRMO ; MARIA FERNANDA LIMA-COSTA ; ANTÔNIO IGNÁCIO DE LOYOLA FILHO; Instituição: INSTITUTO RENÉ RACHOU, FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ 7 Geriatria – Nutrição e Suporte Nutricional Modalidade: Oral 46569 – EFEITO PROGNÓSTICO DA NUTRIÇÃO ENTERAL EM IDOSOS COM DELIRIUM HOSPITALIZADOS: ESTUDO DE COORTE RETROSPECTIVO Objetivos: Investigar a associação entre uso de nutrição enteral e sobrevida intra-hospitalar em idosos com delirium hospitalizados. Métodos: Estudo de coorte retrospectivo realizado em uma enfermaria de geriatria de um hospital universitário terciário, em São Paulo, Brasil. Foram incluídas internações de pacientes agudamente enfermos, com diagnóstico de delirium e idade ?60 anos, hospitalizados entre 2009 e 2016. Delirium foi detectado conforme os critérios do Confusion Assessment Method. O desfecho primário do estudo foi tempo para óbito intrahospitalar. A introdução de nutrição enteral foi levantada pela revisão de prontuários, e variáveis adicionais por dados registrados em avaliações geriátricas aplicadas rotineiramente nas internações. A análise multivariada foi realizada por meio de modelo de riscos proporcionais de Cox. Resultados: Incluímos 535 hospitalizações, com média de idade de 83 anos. Na amostra geral, 64% eram mulheres e 29% faleceram no hospital. Nutrição enteral foi introduzida em 244 (46%) casos. A mortalidade foi de 25% nas internações sem nutrição enteral, e 34% nas com a medida. No entanto, verificamos que nutrição enteral teve associação independente com maior chance de sobrevida intra-hospitalar (HR=0,70; IC95%=0,50-0,98; p=0,038), em um modelo ajustado para covariáveis de interesse (idade, gênero, demência, depressão, AVE, câncer, ICC, DPOC, funcionalidade, emagrecimento, nível consciência, IMC, albumina). Conclusões: Nutrição enteral foi iniciada em quase metade das hospitalizações de idosos que sofreram delirium, com uma associação independente com maior chance de sobrevida intra-hospitalar. Profissionais da saúde devem pesar esse resultado no contexto de riscos e benefícios que o uso de sondas pode trazer para pacientes com delirium. AUTORES: MILTON ROBERTO FURST CRENITTE ; THIAGO JUNQUEIRA AVELINO SILVA ; DANIEL APOLINÁRIO ; JOSÉ ANTONIO ESPER CURIATI ; SAMARA MORAIS SILVEIRA ; WILSON JACOB FILHO; Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO 8 Geriatria – Outros Modalidade: Oral 46729 – EFEITO DE DISTRATOR NO TEMPO DE FRENAGEM DURANTE A CONDUÇÃO DE UM VEÍCULO EM IDOSOS VERSUS ADULTOS Justificativa e objetivos: Com o aumento da população idosa no Brasil e no mundo, verifica-se por consequência o aumento do número de motoristas idosos. Dirigir é uma tarefa complexa e a combinação de dirigir com outras tarefas, como usar telefone celular ou conversar com um passageiro do veículo, pode afetar o desempenho de direção e trazer riscos de acidentes aos motoristas. Assim o objetivo do estudo foi analisar o efeito de um distrator numa atividade motora complexa como dirigir comparado por idades. Método: Participaram deste estudo 164 motoristas de ambos os sexos divididos em: grupo idosos (n=102, idade=70.4 ±5.8 anos) e grupo adultos: (n=62, idade = 39.3±7.1 anos). O tempo de frenagem foi avaliado por meio de um simulador de carro, o motorista realizou um percurso em silêncio e o mesmo percurso com distrator (conversas sobre o cotidiano). Resultados: Verificou-se que nos adultos a atenção dividida não interferiu nos resultados, além disto apresenta uma adaptação ao simulador diminuindo o tempo de frenagem, já nos idosos os resultados foram semelhantes.Na comparação entre idosos e adultos, verificou-se que os adultos apresentam tempo de frenagem menor que idosos (p?0,05) tanto na tarefa de apenas dirigir quanto na tarefa de dirigir e conversar. Conclusões: Conversar dirigindo tanto para idosos quanto para adultos não interfere no tempo de frenagem, porém os motoristas idosos possuem um pior desempenho no tempo de frenagem. AUTORES: JÚLIA MARIA D`ANDRÉA GREVE ; NATALIA MARIANA SILVA LUNA ; ANGÉLICA CASTILHO ALONSO ; ALEXANDRA CAROLINA CANONICA ; SARA MOUTINHO SOARES ; SERGEY ROMANOV; Instituição: FACULDADE DE MEDICINA / UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO 9 Geriatria – Outros Modalidade: Oral 46216 – INTENSIDADE DA DOR E NÍVEIS PLASMÁTICOS DE BDNF EM IDOSAS COM DOR LOMBAR AGUDA Justificativa: O aumento do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) em neurônios sensoriais está associado à hiperexcitabilidade e hiperalgesia em condições dolorosas do sistema musculoesquelético. Objetivo: Comparar os níveis plasmáticos de BDNF entre idosas sem e com dor lombar (DL) aguda com diferentes intensidades de dor. Método: Estudo transversal (COEP-0100.0.203.000-11) utilizando uma amostra de 221 idosas comunitárias com idade ?60 anos, as quais foram divididas em dois grupos: idosas livres de qualquer dor (n=67) e idosas que apresentaram um novo episódio agudo de DL (n=154). O grupo com DL aguda foi estratificado conforme a intensidade da dor em leve (n=48), moderada (n=45) e intensa (n=61). Resultados: A média de idade da amostra foi de 70,8 ± 5,3 anos. Houve diferença significativa nos níveis plasmáticos de BDNF entre o grupo de idosas sem dor e os subgrupos de idosas com DL com diferentes intensidades de dor (p=0,028). Análise post-hoc evidenciou que os níveis plasmáticos de BDNF foram significativamente maiores no grupo de idosas com DL aguda em comparação com o grupo de idosas sem dor, independentemente das intensidades de dor leve (p=0,005), moderada (p=0,044) e intensa (p=0,030). Não houve diferença nos níveis plasmáticos de BDNF entre os subgrupos de idosas com dor leve, moderada e intensa (p0,05). Conclusão. Os níveis plasmáticos de BDNF estão aumentados em idosas com DL aguda, independentemente da intensidade da dor. Esses resultados corroboram com achados em outras condições musculoesqueléticas dolorosas. Um possível efeito prónociceptivo do BDNF em idosas com DL aguda deve ser considerado. AUTORES: LEANI SOUZA MAXIMO PEREIRA ; VITOR TIGRE MARTINS ROCHA ; BÁRBARA ZILLE DE QUEIROZ ; DANIELE SIRINEU PEREIRA ; JULIANO BERGAMASCHINE MATA DIZ ; BRUNO DE SOUZA MOREIRA ; THIAGO DE MELO SOARES; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS - UFMG 10 Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Oral 46953 – ASSOCIAÇÃO ENTRE RIGIDEZ ARTERIAL E FUNÇÃO COGNITIVA EM IDOSOS DA COMUNIDADE Justificativa e Objetivos: Com o envelhecimento ocorre uma série de alterações no sistema cardiovascular. Dentre estas, destaca-se o aumento da rigidez arterial que pode ser mensurada através da velocidade de onda de pulso (VOP). A VOP é considerada um preditor de risco cardiovascular e pode estar associada ao declínio cognitivo. Este estudo tem como objetivo avaliar associação entre rigidez arterial, através da VOP, e função cognitiva em idosos longevos da comunidade. Métodos: Trata-se de um estudo transversal que incluiu indivíduos independentes com idade igual ou superior a 80 anos. A aferição da VOP foi realizada pelo aparelho Mobil-O-Graph®, validado para essa finalidade, e a função cognitiva através da aplicação do mini exame do estado mental (MEEM), teste do desenho do relógio (TDR) e fluência verbal para animais (FV). Os testes cognitivos foram analisados tanto como variável continua quanto categórica (normal x alterado) conforme a escolaridade. Resultados: A amostra do estudo foi de 118 pacientes, com idade media de 87 anos. Na análise da correlação, valores mais elevados da VOP estiveram associados a um pior desempenho nos testes cognitivos (p<0,05). Indivíduos com TDR alterado apresentaram maior VOP (p<0,05). Não houve diferença estatisticamente significativa nos valores da VOP entre os participantes com MEEM e FV alterado e normal. Conclusões: Nesta amostra, o baixo desempenho em testes cognitivos foi associado à maior rigidez arterial. Apesar de não comprovar relação de causa e efeito, este estudo corrobora outras evidências atuais que sugerem que o declínio cognitivo está relacionado ao aumento da rigidez arterial. AUTORES: CINTHIA MEDICE NISHIDE DE FREITAS ; DIEGO FERREIRA BENÉVOLO XAVIER ; LAÍS ABREU BASTOS ; JANSEN PAZ DIAS JUNIOR ; MAYSA SEABRA CENDROGOLO ; ROBERTO DISCHINGER MIRANDA; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SAO PAULO - UNIFESP 11 Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Oral 45841 – AVALIAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO CRÔNICA DE NANOPARTÍCULAS DE OURO EM MODELO ANIMAL DE DEMÊNCIA Justificativa: Um crescente corpo de evidências implica deficiências na via de sinalização da insulina no cerebro com o desenvolvimento de placa ?-Amilóide e hiperfosforilação da proteína Tau. O modelo de resistência cerebral à insulina via administração intracerebroventricular (ICV) de estreptozotocina (STZ) replica alguns achados bioquímicos encontrados nos pacientes com doença de Alzheimer. As Nanopartículas de Ouro (GNP) têm sido utilizado em pesquisas com ótimos resultados em modelo animal de resistência periférica à insulia e diabetes mellitus. Objetivos: Avaliar os efeitos da administração crônica de GNP sobre parâmetros moleculares e bioquímicos após injeção ICV de STZ em cérebro de ratos jovens. Método: Estudo experimental com 86 ratos Wistar que foram distribuídos randomicamente em 6 grupos: G1: Sham; G2: STZ; G3: STZ + GNP 24h; G4: STZ + GNP 48h; G5: Sham + GNP 24h; G6: Sham + GNP 48h. Os animais foram anestesiados e logo após foi realizado injeções ICV bilaterais de STZ (3mg/kg). O tratamento com GNP foi realizado por injeção intraperitoneal com tamanho de partícula de 20 nm. O intervalo de administração de GNP foi de 24h (G3 e G5) e 48h (G4 e G6). Resultados: A concentração de GNP foi maior no tecido cerebral dos grupos 3 e 4. Ocorreu um aumento dos níveis de NF-?B e IL-1? no grupo STZ em relação ao Sham e uma redução significativa de NF-?B no grupo STZ + GNP 48h. O grupo STZ induziu um aumento na produção de espécies reativas de oxigênio e nitrogênio, aumento nos níveis de danos oxidativos e uma diminuição na atividade das enzimas antioxidantes e nos níveis de Glutationa em relação ao Sham, entretanto, o grupo STZ + GNP 48h reverteu essas alterações. Além disso, o percentual de sobrevida foi de 25%, 35% e 65% para os grupos 2, 3 e 4 respectivamente. Conclusão: Os resultados obtidos por este estudo apontam à GNP como um promissor tratamento da Doença de Alzheimer, contudo, mais estudos devem ser direcionados para melhor compreensão do papel das GNP. AUTORES: ALLISON JOSE PIRES ; ADRIANNA RIBEIRO COSTA PIRES ; PAULO CÉSAR LOCK SILVEIRA; Instituição: UNESC - UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE 12 Geriatria – Sarcopenia Modalidade: Oral 46929 – PREDIÇÃO DE HOSPITALIZAÇÃO ATRAVÉS DO DESEMPENHO FÍSICO EM IDOSOS COM DOENÇAS AGUDAS. Justificativa e objetivo: A escala Short Physical Performance Battery (SPPB) demostrou boa predição para desfechos desfavoráveis em idosos da comunidade, porém há poucos estudos em idosos com condições clínicas agudas. O objetivo deste trabalho é avaliar a escala SPPB na predição de hospitalização em seis meses de idosos atendidos em Hospital Dia. Método: estudo de coorte prospectivo, em hospital universitário de referência, com 506 idosos acima de 60 anos em condição clínica aguda ou doença crônica agudizada. O desempenho na SPPB foi dividido em baixo (9-12 pontos), médio (5-8 pontos) e alto risco (0-4 pontos). Hospitalização foi definida como permanência maior que 24 horas no hospital. A análise estatística foi realizada por modelo de riscos proporcionais de Cox ajustado em estratégia hierárquica para dados sociodemográficos (bloco1); funcionalidade, cognição e sintomas depressivos (bloco2); SPPB (bloco3). Resultados: Durante os seis meses de acompanhamento, 140 (27,6%) participantes foram hospitalizados. Dentre esses, 32 (22,9%) tinham baixo risco, 44 (31,4%) médio risco e 64 (45,7%) alto risco. O risco de hospitalização foi progressivamente maior quanto menor a pontuação na escala (Log-Rank test; p=0.001). Após a inclusão da SPPB no modelo com variáveis demográficas e clínicas houve melhora significativa na predição do desfecho (Wald chi2(1)=30.78; p=0.03), demostrando que idosos de alto risco pela SPPB tiveram o dobro de chance de hospitalização comparados àqueles com baixo risco (HR=2.03;IC95% 1.2-3.0). Conclusão: A SPPB, escala de desempenho físico rápida e fácil, teve boa predição de hospitalização em seis meses de idosos com doenças agudas. AUTORES: SILENO DE QUEIROZ FORTES FILHO ; MÁRLON JULIANO ROMERO ALIBERTI ; JULIANA DE ARAUJO MELO ; CHRISTIAN DOURADINHO; DANIEL APOLINARIO ; LUIZ EUGENIO GARCEZ LEME ; Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO 13 Geriatria – Modalidade Pôster Físico 1. Aspectos Éticos e Legais em Geriatria e Gerontologia Geriatria – Aspectos Éticos e Legais em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 47002 – ASPECTOS CLÍNICOS, ÉTICOS E LEGAIS DA SEXUALIDADE DA MULHER IDOSA COM DEMÊNCIA: RELATOS DE CASOS E MANEJO CLÍNICO. A OMS define sexualidade como sendo “uma energia que dá motivação para encontrar amor, contato, ternura e intimidade(...) influencia pensamentos e, por isso, influencia também a saúde física e mental”. A sexualidade faz parte da vida humana. Está e sempre estará presente, do seu nascimento até o amadurecimento. Frequentemente, cuidador e profissional de saúde questionam a vida sexual da idosa, por considerá-la um "ser assexuado". A condução clínica em relação às orientações quanto à sexualidade de idosas com quadro demencial deve ser individualizada, observando-se questões clínicas, éticas e legais. Apesar de manejo semelhante, o cuidador do caso clínico 1 mostrou-se menos receptivo às orientações dadas que o cuidador do caso clínico 2, o que reforça a necessidade de individualização na abordagem. Caso clínico 1: Mulher, 84 anos, casada. Comparece com cuidador: filha da paciente. Independente para atividades de vida diárias (AVD) básicas e dependente completa para AVD instrumentais. Apresenta Doença de Alzheimer (DA) em estágio inicial. Instabilidade postural. Comunicação: sem declínio funcional. Comparece com quadro de infecção do trato urinário (ITU) de repetição. Cuidadora informa que paciente mantém vida sexual ativa com marido e relaciona episódios de ITU com atividade sexual. Questiona, ainda, sobre a sexualidade da paciente, por se tratar de DA. Paciente nega queixas sexuais e nega ato sexual sem seu consentimento. Caso clínico 2: Mulher, 73 anos, casada. Comparece com cuidador: marido (idoso robusto). Independente para AVD básicas e dependente completa para AVD Instrumentais. Apresenta DA em estágio moderado associado a sintomas depressivos. Instabilidade postural. Comunicação: sem declínio funcional evidente. O marido informa que mantém interesse sexual pela mulher e costuma tocá-la durante o banho e à noite, especialmente em suas mamas, conforme a receptividade da parceira. Informa que a libido da paciente vem reduzindo com a progressão da doença. AUTORES: FLAVIA LANNA DE MORAES ; EDGAR NUNES DE MORAES ; ROGÉRIA ANDRADE WERNECK ; AGNALDO LOPES DA SILVA FILHO ; GUSTAVO NOGUEIRA CARDOSO ; MYRIAN CELANI ; BERNARDO DE MATTO VIANA; Instituição: NÚCLEO DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA HC-UFMG 14 Geriatria – Aspectos Éticos e Legais em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 46237 – INSTITUCIONALIZADOS E APOSENTADORIAS Justificativa e objetivos: Idosos residentes em instituição de longa permanência (ILPI) de caráter filantrópico e em leitos conveniados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) recebem aposentadoria? Se sim, que tipo e quem a administra? Métodos: Com este objetivo realizou-se por intermédio do Serviço Social de ILPI de cunho filantrópico - com 350 leitos conveniados pelo SUS - levantamento da existência ou não de benefício, seu tipo, gênero e idade dos aposentados e/ou pensionistas, condições de administração dos benefícios, suporte familiar e a presença ou não de procuração para retirada de valores em bancos ou de curatela. Resultados: Constatou-se o total de 173 aposentados (49,4% dos leitos), sendo 73 (42,1% do total) pela Previdência Social e outros 73 (42,2%) pela Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), 5 (2,9%) servidores públicos estaduais, 13 (7,5%) pensionistas e 9 (5,2%) em outras categorias de benefícios. Predomínio do gênero masculino (55,5% ou 96 idosos), idade média de 74,2 ± 11,9 anos. 81(46,8%) desses institucionalizados não apresentavam condições de administração dos benefícios e 43 (24,8%) não contavam com suporte familiar. Isto resultou na emissão de 65 procurações e 48 curatelas (33 e 7 pela Administração da ILPI respectivamente). Conclusões: Conclui-se que na ILPI estudada há percentual significativo de idosos aposentados mas que necessitam de suporte familiar e/ou social para gerir seus benefícios. Isto deveria constar em fichas de admissão nessas instituições visando a prevenção de desvios e/ou de abusos financeiros. AUTORES: MILTON LUIZ GORZONI ; LILIAN DE FÁTIMA COSTA FARIA; Instituição: FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA SANTA CASA DE SÃO PAULO 15 2. Cuidadores Geriatria – Cuidadores Modalidade: Pôster Físico 46040 – ANÁLISE DO GRAU DE ESTRESSE DOS CUIDADORES FAMILIARES DE IDOSOS COM DEMÊNCIA JUSTIFICATIVA: Evidências na literatura mostram que os cuidadores de idosos frágeis ou incapacitados são uma população em situação de risco para adoecer, ter pior qualidade de vida, mais estresse e maior mortalidade, pois sua função não é um papel transitório. A pesquisa justifica-se pela importância para a qualidade de vida desses cuidadores a partir do conhecimento adquirido. OBJETIVO:Avaliar o nível de estresse dos cuidadores familiares de idosos com demência. MÉTODO: Aplicação da escala de Zarit e questionário contendo perguntas objetivando conhecer os participantes da capacitação de cuidador familiar de idosos com demência realizada por uma equipe multidisciplinar. A análise dos dados foi realizada através da construção de gráficos e tabelas online. RESULTADOS: Percebeu-se que dentre os participantes 50% tinham pouco conhecimento sobre a demência e como lidar com ela, e que 100% dos participantes eram do sexo feminino e com grau de parentesco próximo ao cuidador, sendo 87,5% filhas e 22,5% não referido. 27% não recebe auxilio da família para cuidar, 47% apresenta grau de estresse de moderado a grave e 46% de leve a moderado. Esse nível de estresse traz agravos a saúde do cuidador, e grande risco de desenvolvimento de depressão. Todos os participantes avaliaram como relevante o curso oferecido para sua vida diária, contribuindo assim para melhorar o seu cuidado. CONCLUSÕES: É de suma importância conhecer o cuidador familiar de idosos com demência a fim de ajudar os mesmos a terem um envolvimento construtivo com o parente que adoeceu, sem abdicar de sua vida pessoal. AUTORES: AFONSO HENRIQUE FERNANDES DE MELO ; FABIA MARIA DE LIMA ; SUELAYNE SANTANA DE ARAÚJO ; MARINA NATALLY ALVES DE ARRUDA ; DEUZANY BEZERRA DE MELO LEÃO; Instituição: UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO 16 Geriatria – Cuidadores Modalidade: Pôster Físico 46038 – CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA ASSISTÊNCIA EM SÁUDE PARA CUIDADORES FAMILIARES DE IDOSOS COM DEMÊNCIA JUSTIFICATIVA: O cuidador familiar, assume a responsabilidade de cuidar representando um elo entre o ser cuidado, a família e o profissional sendo capaz de avaliar o idoso quanto as suas necessidades, potencialidades e limites. Desenvolvendo práticas de educação em saúde para os cuidadores de idosos, sugere melhora na qualidade da assistência ao indivíduo. OBJETIVO: Analisar a assistência de enfermagem na educação em saúde para cuidadores familiares de idosos com demência. MÉTODO: Trata-se de um estudo exploratório e descritivo com abordagem qualitativa. A coleta de dados foi realizada através do preenchimento de questionários sobre a relevância da capacitação dada pelo enfermeiro ao cuidadores familiares de idosos com demência, concomitante à observação direta de relatos por parte dos mesmos.RESULTADOS: As palestras ministradas por enfermeiros e o acolhimento realizado pela equipe de monitoria, mostra o quão é relevante para melhorar a qualidade de vida dos individuos cuidadores dos idosos. CONCLUSÕES: A atenção à pessoa idosa compreende diversos aspectos biopsicossiais, dessa forma é essencial orientar e conscientizar o cuidador familiar a respeito do cuidado holístico e humanizado, de acordo com as particularidades de cada indivíduo. Dentre as várias atribuições da enfermagem encontra-se a educação em saúde que deve ser aplicada na prática cotidiana dos profissionais a fim de colaborar com os cuidadores para manutenção da qualidade de vida do idoso e do cuidador. AUTORES: AFONSO HENRIQUE FERNANDES DE MELO ; FABIA MARIA DE LIMA ; SUELAYNE SANTANA DE ARAÚJO ; MARINA NATALLY ALVES DE ARRUDA ; DEUZANY BEZERRA DE MELO LEÃO; Instituição: UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO 17 Geriatria – Cuidadores Modalidade: Pôster Físico 47033 – EPIDEMIOLOGIA DAS PUBLICAÇÕES SOBRE OS CUIDADORES DE IDOSOS Justificativa e Objetivos: O cuidador é peça importante na promoção e manutenção da saúde e qualidade de vida do idoso; sendo influenciado pelas condições dos indivíduos que cuidam e poucas vezes recebe atenção e o suporte necessário para a manutenção de suas atribuições. O presente trabalho objetiva conhecer a epidemiologia das publicações sobre cuidadores de idosos. Metodologia: No Pubmed pesquisou-se trabalhos com idosos e trabalhos com cuidadores e idosos. Analisou-se a quantidade de artigos publicados, a data de início das publicações sobre o tema bem como a evolução das publicações sobre os temas ao longo dos anos, até os dias atuais. Resultados: Foram encontrados 2.513.434 trabalhos envolvendo idosos maiores de 65 anos, entre os quais 0,73% abordaram os cuidadores. As publicações sobre idosos iniciaram em 1945 com 42 artigos e ocorrendo anualmente desde então. Já as publicações envolvendo os cuidadores surgiram apenas em 1970 com 1 trabalho e tornou-se tema de publicação anual apenas a partir de 1978. O pico de publicações de ambos os temas ocorreu no ano de 2013; e durante o primeiro trimestre de 2016 foram publicados 242 trabalhos sobre maiores de 65 anos e apenas 3 sobre seus cuidadores. Conclusão: Os cuidadores são de grande valia na atenção à saúde do idoso e podem ter sua saúde afetada devido à atividade que exercem. Conhecer as pesquisas que estão sendo feitas sobre os cuidadores auxilia na promoção à saúde destes indivíduos e por consequência na saúde dos idosos cuidados por eles. AUTORES: VANESSA MARIA AGUIAR PESSOA ; DIEGO MAIA MARTINS ; RAUL ALEXANDRE VASCONCELOS ; PEDRO GOMES CAVALCANTE NETO ; RODRIGO DA SILVA SANTOS ; ROBERTO WELTON MAGALHÃES FILHO ; AMANDA PAIVA AGUIAR; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 18 Geriatria – Cuidadores Modalidade: Pôster Físico 46164 – IMPACTO DA INSTITUCIONALIZAÇÃO EM IDOSOS COM DEMÊNCIAS E SEUS FAMILIARES Justificativa e objetivos: A perda funcional e as alterações de comportamento comuns nas demências acarretam dificuldade no cuidado por parte de familiares, levando muitas vezes à internação dos idosos em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI). Nesse contexto, o objetivo desse estudo foi analisar o impacto da institucionalização para idosos com demências e seus familiares. Método: Estudo qualitativo descritivo, através da análise de questionários realizados com familiares e enfermagem responsável por idosos com demência, residentes em uma ILPI no município de Santos-SP. Resultados: A população estudada apresentou declínio funcional após a institucionalização, com maior grau de dependência aferido pelo Índice de Katz. Os sintomas comportamentais aumentaram em frequência, com o surgimento de delírios e alucinações, que não eram percebidos por seus familiares enquanto os idosos estiveram sob seus cuidados no ambiente domiciliar. Os principais fatores que levaram os cuidadores a institucionalizarem esses idosos foram a necessidade de trabalhar, a complexidade da assistência e não ter com quem deixar o paciente. Apesar disso, as famílias enfrentam diversas dificuldades nessa decisão, em especial pela visão cultural negativa desse tipo de local e o ônus financeiro. No entanto, todos os familiares viram benefícios para si após a institucionalização, relatados principalmente como tranquilidade e liberdade. Conclusão: Os idosos demenciados apresentaram declínio funcional e piora do comportamento após a institucionalização. Em contrapartida, houve benefícios para o bem-estar de seus familiares. É importante destacar que nenhuma família teve orientação profissional prévia a institucionalização, o que evidencia a falta de apoio e suporte aos cuidadores. AUTORES: INGRID BRAGA BORGES ; MEILI FIUZA DE SOUSA ; ANA PAULA OLIVEIRA DA SILVA ; CAMILA MANUELA MARIM; Instituição: UNIMONTE CENTRO UNIVERSITÁRIO MONTE SERRAT 19 Geriatria – Cuidadores Modalidade: Pôster Físico 46039 – INTERDISCIPLINARIDADE NA EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA FAMILIAR CUIDADOR DE IDOSOS COM DEMÊNCIA JUSTIFICATIVA: Orientar o cuidador familiar de idosos com demência leve e moderada a refletir a cerca de como otimizar o cuidado prestado, através de um curso prático. Identificando suas necessidades e expectativas em relação aos aspectos da vida cotidiana, respeitando a individualidade, incentivando a autonomia e independência, estimulando a capacidade funcional para garantir melhor qualidade de vida e reduzir agravos. OBJETIVO:Capacitar o familiar-cuidador acerca de como aperfeiçoar o cuidado prestado aos idosos com demência, bem como, incentiva-los a serem multiplicadores dos conhecimentos aprendidos dentro do eixo familiar. MÉTODO:Desenvolveu-se em várias etapas: construção do conteúdo, definição da equipe, divulgação, inscrição e realização do curso. Para execução destas etapas formou-se uma equipe interdisciplinar composta por enfermeiros, médicos, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta, monitores de saúde do idoso e assistente social; atendendo uma demanda de 40 cuidadores. RESULTADOS: A realização do curso ocorreu com uma abordagem ampla de conteúdos, mostrando uma visão do envelhecimento e demência, a questão da acessibilidade ambiental, da comunicação e dos cuidados gerais para com o idoso e o cuidador, minimizando os níveis de estresses do cuidador. CONCLUSÕES: O curso voltado para o familiar cuidador é de grande importância para uma melhor qualidade de vida do cuidador, da família e do idoso com demência. Portanto este curso conseguiu orientar quanto ao manejo físico da pessoa com demência e o autocuidado, bem como sobre a política social de saúde do idoso. Percebeu-se a relevância do trabalho realizado e a importância da equipe multidisciplinar chegando até a população. AUTORES: AFONSO HENRIQUE FERNANDES DE MELO ; FABIA MARIA DE LIMA ; SUELAYNE SANTANA DE ARAÚJO ; MARINA NATALLY ALVES DE ARRUDA ; DEUZANY BEZERRA DE MELO LEÃO; Instituição: UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO 20 Geriatria – Cuidadores Modalidade: Pôster Físico 46673 – NÍVEL DE SOBRECARGA DE CUIDADORES DE PACIENTES PORTADORES DE ALZHEIMER Justificativa e objetivos: o aumento da população idosa tem crescido em todo o mundo. Isso tem gerado impacto nos setores da saúde, economia/previdência, transporte coletivo, dentre outros. Objetiva-se analisar os fatores associados aos níveis de sobrecarga de cuidadores de portadores da Doença de Alzheimer, fundamentado na Escala de Zarit. Método: estudo transversal, realizado com 70 cuidadores. Os dados foram coletados no ambulatório de demência de um hospital terciário, por meio de formulário. Para a análise estatística utilizamos o Statistical Package for the Social Sciences (SPSS). Para avaliar a associação entre a variável dependente (nível de sobrecarga) e as independentes (características socioeconômicas e presença de doenças e/ou sintomas após ser cuidador), os testes utilizados foram razão de verossimilhança e qui-quadrado. Para comparação entre as médias utilizamos t- Student. Resultados: houve associação entre os níveis de sobrecarga e as variáveis grau de parentesco (p=0,049), escolaridade (p=0,029), renda familiar e renda per capita (p=0,007), se adquiriu doença (p=0,004) e sintomas físicos após ser cuidador (p=0,030). As médias de participação financeira (p=0,018), renda familiar (p=0,000) e renda per capita (p=0,000) foram maiores naqueles que tiveram menor intensidade de sobrecarga. Conclusões: a identificação dos fatores que influenciam na sobrecarga do cuidador subsidia o planejamento de intervenções para a prevenção de doenças e promoção da saúde, contribuindo para melhor qualidade de vida dos mesmos. AUTORES: FRANCIMIRLEY APRIGIO PENA ; FRANCISCO ARICLENE OLIVEIRA ; ODALEIA DE OLIVEIRA FARIAS ; CRISTIANA DOS SANTOS ; CHRISTIANE GABRIEL BASTOS ; DENIZIELLE DE JESUS MOREIRA MOURA; Instituição: FACULDADE METROPOLITANA DA GRANDE FORTALEZA 21 Geriatria – Cuidadores Modalidade: Pôster Físico 46962 – O OLHAR AMPLIADO DO PROFISSIONAL DA SAÚDE INCLUI APOIO AO CUIDADOR DE IDOSOS Introdução. A importância de uma visão ampliada do cuidado na prática da atenção primária, é aqui narrada através da experiência da visita domiciliar como uma tecnologia fundamental para a interação entre o cuidado prestado pelas equipes da Estratégia Saúde da Família e pelos cuidadores de pacientes idosos, sendo o cuidador também foco de atenção na abordagem do cuidado. Relato de caso. Ao realizar visita domiciliar a uma idosa, com cardiopatia e acamada, o olhar e a atenção do profissional não se restringiram somente ao idoso, mas também aos cuidadores. Nesta visita percebeu-se que a cuidadora (filha da idosa acamada), 61 anos, mostrava-se largada, edemaciada, com a fala arrastada e em exame físico, detectou-se a pele ressecada. Em conversa, percebeu-se que esta queixa é remota, acompanhada de ganho de peso, apesar da hiporexia, lentificação na realização das tarefas e sono frequente. Solicitaramse exames para avaliar a situação de saúde, sendo determinado um aumento importante de Hormônio Estimulante da Tireoide e diminuição do hormônio tiroxina. Iniciado o tratamento e acompanhamento da cuidadora, foi propiciado melhoria de saúde e qualidade de vida e melhor dinâmica no manejo familiar. Com este olhar e prática abrangentes, a equipe consegue abordar, a partir de uma prática pautada na clínica ampliada, todo o contexto familiar de um paciente idoso acamado. A atuação dos profissionais promoveu atenção à saúde da cuidadora, podendo assim se ter uma melhor qualidade do cuidado direcionado a paciente acamada. AUTORES: BRÍGIDA EMÍLIA PEREIRA QUEZADO ; ANNATÁLIA MENESES DE AMORIM GOMES ; ANA PATRÍCIA PEREIRA MORAIS; Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ 22 Geriatria – Cuidadores Modalidade: Pôster Físico 45919 – OS CUIDADORES DOS IDOSOS TAMBÉM NECESSITAM DE CUIDADOS INTRODUÇÃO O envelhecimento é um tema prioritário do século XXI, sendo a tarefa de cuidar do idoso complexa, tornando o vínculo entre os profissionais de saúde e a família / cuidadores dos idosos fundamental. OBJETIVOS Identificar os cuidadores com baixa autoestima e pouco conhecimento sobre autocuidado e qualidade de vida, propondo mudanças no estilo de vida a fim de consolidar o processo do cuidar. MÉTODO Realizado estudo de intervenção educativa e aplicada, qualitativo, no período de maio a novembro de 2015, pela Equipe de Saúde da Família Chacrinha I, da UBS Chacrinha, município de Japeri, Rio de Janeiro. 1) Avaliou-se o estilo de vida dos cuidadores de idosos dependentes do território adscrito através do Pentáculo do Bem-Estar, abordando os componentes do estilo de vida que afetam a saúde e o bem-estar individual. 2) Realizadas aulas expositivas e discussões quinzenais sobre o tema, pela Equipe Chacrinha I com cuidadores, por 6 meses. 3)Nova aplicação do modelo Pentáculo, avaliando conhecimentos obtidos, resolução dos problemas identificados e seu impacto na mudança de estilo de vida do cuidador. RESULTADO Observou-se um fenômeno de “empowerment” comunitário após a realização deste trabalho no território, com aumento da percepção da importância da integralidade na atenção à saúde do idoso e de seu cuidador, oferecendo uma visão holística de sáude e de qualidade de vida, através de mudanças comportamentais e promoção à saúde. O processo educativo dos cuidadores parece ter contribuído no desenvolvimento pessoal de cada cuidador, permitindo que reflitam e manifestem suas reais necessidades aos profissionais de saúde, no âmbito da interdisciplinaridade. CONCLUSÃO A Educação em Saúde mostrou-se ferramenta indispensável aos profissionais de saúde, no cuidado ao cuidador da pessoa idosa, tornando este cuidador física e psiquicamente mais preparado ao desempenho de suas funções, com maior qualidade de vida, promovendo saúde e bem-estar. AUTORES: FERNANDA VIANA CAMPOS ; DENISE ALVES J. DA SILVA ; EDELSY CONSUEGRA MONTES DE OCA; Instituição: PMMB / MS 23 Geriatria – Cuidadores Modalidade: Pôster Físico 46195 – SENTIMENTO MÚTUO: AS RELAÇÕES DE CUIDAR E SER CUIDADO NO DOMICÍLIO Justificativa O prolongamento da vida humana e o aumento da população de idosos vêm transformando a dependência num problema social e o cuidado numa preocupação para famílias, sociedades e governos. No Brasil são oferecidas poucas alternativas de cuidados formais de qualidade e a tarefa de apoiar um idoso é desempenhada por familiares. Objetivo Compreender o processo global vivenciando pelo cuidador familiar de idosos no âmbito de domicílios pobres de periferias urbanas circunscritas a uma UBS nos Municípios de Governador Valadares, MG e Porto Seguro, BA e promover ações educativas que contribuam para a capacitação dos cuidadores Método Fez parte da pesquisa de campo a aplicação de questionários padronizados aos profissionais de saúde em vinte UBS/ESF, além de visitas domiciliares realizadas com famílias atendidas pelo Programa Atenção Preventiva e Educativa em Saúde do Idoso. O questionário possuía questões referentes ao preparo do cuidador e sobre suportes emocional, profissional e financeiro. Resultados A pesquisa proporcionou conhecer as necessidades da população idosa, assim como de seus cuidadores. Foi possível constatar que não existe uma rede de serviços públicos e/ou de apoio social formal (constituída por médicos, enfermeiros, assistentes sociais, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, geriatras) direcionada ao suporte domiciliar de cuidado do idoso. Constatou-se também a ausência de ações concretas para capacitação dos cuidadores nos municípios e número importante de hospitalização e institucionalização. Conclusão O referido estudo evidencia uma realidade vivenciada por famílias brasileiras no tocante à necessidade de se organizarem para tentar suprir as demandas assistenciais e de cuidados a seus idosos fragilizados e dependentes. AUTORES: LINA RODRIGUES DE FARIA; Instituição: UFSB 24 Geriatria – Cuidadores Modalidade: Pôster Físico 46382 – SOBRECARGA E QUALIDADE DE VIDA DE CUIDADORES DE IDOSOS - LEVANTAMENTO EM UM HOSPITAL DIA GERIÁTRICO Justificativa e Objetivos: Na população acima dos 65 anos, 80% dos indivíduos relatam presença de doenças crônicas potenciais causadoras de incapacidades, necessitando em muitos casos de cuidador. O cuidado frequentemente ocorre em contexto de limitações físicas, cognitivas e sociais, implicando múltiplas demandas aos cuidadores e gerando sobrecarga física, psicológica e social. Este estudo foi desenvolvido com cuidadores de idosos do setor de Geriatria de um Hospital Dia para idosos. Objetivou-se identificar os fatores que se relacionam à sobrecarga produzida sobre cuidador e avaliar à qualidade de vida deste. Métodos: Estudo observacional descritivo transversal, utilizando dados socioeconômicos e escalas (WHOQOLAbreviado, Burden Interview Zarit, índice de Katz). Resultados: Constituiu-se amostra com 35 cuidadores, destes 77% apresentaram grau de sobrecarga de moderada a severa. Fatores determinantes da sobrecarga foram divididos em relacionados ao perfil do cuidador e às características do idoso. Cuidadores do sexo feminino, analfabetas, sem grau de parentesco com idoso obtiveram maiores médias de sobrecarga. Idosos muito dependentes estão relacionados também a maiores índices de sobrecarga. Evidenciou-se a associação entre altos níveis de sobrecarga e baixos escores na percepção da qualidade de vida. Conclusões: Concluise que sobrecarga vivenciada pelos cuidadores de idosos com maior dependência influencia na pior percepção de qualidade de vida e que há um perfil de cuidadores mais susceptível à sobrecarga, contribuindo para conscientização da equipe de saúde sobre a importância de formular medidas de apoio ao cuidador e até de tratamento para que o cuidado seja exercido de forma eficiente. AUTORES: MILKA NERES COSTA ; VIVIAN DIAS RODRIGUES SCHMALTZ ; SILVIA CRISTINA MARQUES NUNES PRICINOTE; Instituição: UNIEVANGÉLICA 25 3. Cuidados Paliativos Geriatria – Cuidados Paliativos Modalidade: Pôster Físico 46589 – A IMPORTÂNCIA DOS CUIDADOS PALIATIVOS EM RESIDÊNCIA PARA A QUALIDADE DE MORTE A Medicina Paliativa aponta como prioridade a manutenção do paciente em sua casa, para que este desfrute de maior qualidade de vida, carinho e atenção daqueles que o cercam. No espaço hospitalar convive-se com ruídos excessivos, ausência de privacidade e de conforto. Este relato de caso é relevante para mostrar a experiência de uma paciente no processo de morte em sua residência e como os cuidados paliativos tornaram sua morte menos sofrida. Paciente, feminino, obesa, 75 anos, previamente hígida, com hipertensão e diabetes controlados. Em 2013 foi diagnosticada com Leucemia Linfóide Aguda tipo B. Após 1 ano de tratamento apresentou ascite por cirrose hepática e terapêutica foi suspensa. Evoluiu com desconforto respiratório e encefalopatia hepática. Durante a terceira internação, foi detectada metástase generalizada, a equipe médica junto com a enferma e sua família decidiram não realizar mais procedimentos invasivos. A paciente foi encaminhada para casa, onde foi montada estrutura hospitalar. Para aliviar dispnéia, foi oferecido oxigênio, fisioterapia com cepap e corticóides, e para dor óssea, cloridrato de tramadol e dimorf. A doente foi acompanhada por equipe multidisciplinar e família. Apesar dos cuidados para diminuição do seu sofrimento, a paciente evoluiu com desconforto respiratório, consciente de sua dor. Foi sedada, tendo as medicações prescritas anteriormente suspensas. Evoluiu para óbito 4 dias após sedação. Este caso expõe que a agonia da paciente foi diminuída por ela estar em ambiente familiar, sem submissão a procedimentos invasivos. Afinal, o conceito de “qualidade de vida” inclui, em seus parâmetros, a “qualidade de morte”. AUTORES: MARIANA ALBUQUERQUE DE LUNA ; TACIANA UCHÔA PASSOS ; MARIA ANUNCIADA AGRA DE OLIVEIRA SALOMÃO ; THERESA RHAQUEL SOBREIRA FRANÇA; Instituição: FACULDADE DE MEDICINA NOVA ESPERANÇA - FAMENE 26 Geriatria – Cuidados Paliativos Modalidade: Pôster Físico 46907 – A MORTE PEDE PASSAGEM: AVALIAÇÃO FORMATIVA NA GRADUAÇÃO MÉDICA DO NORDESTE SOBRE CUIDADOS PALIATIVOS Justificativas e objetivos: Graças ao envelhecimento populacional e ao aumento do número de pacientes com doenças crônicas, os cuidados paliativos tornaram-se cada vez mais necessários. No Brasil existem poucos serviços disponíveis e geralmente estão ligados a hospitais terciários. No entanto, deveria ser a Atenção Primária o local privilegiado para prestar este tipo de assistência já que um dos princípios básicos do SUS é a integralidade da assistência, o que deveria incluir necessariamente os cuidados no final da vida. Diante da inexistência de tratamento curativo no hospital, no retorno do paciente a sua casa, a equipe de Atenção Primária deveria estar capacitada para prestar suporte ao paciente e a família, garantindo o controle dos sintomas e a dignidade no processo de morte. Diante disso torna-se fundamental a capacitação do médico generalista para essa função. O objetivo deste trabalho é identificar se a grade curricular dos cursos de medicina do nordeste atende a essa necessidade. Método: Analisamos o Projeto Pedagógico dos cursos de Medicina de dez Universidades Federais do Nordeste em relação aos cuidados paliativos. Resultados: Os projetos pedagógicos de duas universidades abordam de forma mais ampla os cuidados paliativos; três abordam em parte de um módulo; uma reconhece a necessidade, mas não está inserido na ementa pedagógica; e quatro não fazem referência ao assunto. Conclusão: Percebe-se que a inclusão dos cuidados paliativos na formação médica já é considerada necessária e tem começado a acontecer, mas de forma tênue ainda insuficiente para a formação de médicos qualificados para viabiliza-los. AUTORES: LUCIANE SOUZA VIEIRA; Instituição: UFC 27 Geriatria – Cuidados Paliativos Modalidade: Pôster Físico 45902 – ANÁLISE DA ACEITAÇÃO DAS CONDUTAS DO SERVIÇO DE CUIDADOS PALIATIVOS NUM HOSPITAL SECUNDÁRIO O envelhecimento populacional revela-se como um fenômeno mundial. Projeções indicam que no ano de 2020 existirão cerca de 1,2 bilhão de idosos no mundo, 34 milhões no Brasil (LEITE et al., 2006). Com o avanço da expectativa de vida surge também o aumento das doenças crônico-degenerativas, que muitas vezes têm evolução lenta e são acompanhadas de muito sofrimento para o paciente e para família. Diante deste contexto os Cuidados Paliativos tornam-se cada vez mais necessários uma vez que tratam o paciente e não a doença, com a finalidade de promover a qualidade de vida, de prevenir e aliviar sofrimento de indivíduos e de seus familiares quando estão diante de doenças ameaçadoras da vida. (BURLÁ et al., 2011). Este estudo se propõe a avaliar a aceitação das condutas paliativas, pela família e pela equipe assistencial, dos pacientes que evoluíram a óbito num hospital secundário de Fortaleza. O presente estudo se caracteriza pela pesquisa documental, descritiva, de natureza quantitativa contou com a análise de 68 prontuários de pacientes que foram a óbito no período da pesquisa. Observou-se que 81% das famílias aceitaram as condutas de cuidados paliativos e 88% dos pacientes tiveram as condutas sugeridas executadas pela equipe assistencial. Estes dados indicam que na maioria dos casos a equipe de cuidados paliativos soube realizar o controle adequado dos sintomas e utilizar a habilidade da comunicação, procurando trabalhar a escuta terapêutica, pois é por meio dela que identifica-se as reais demandas do paciente e da família, promovendo uma morte digna. AUTORES: MAIRA ELISA GRASSI DE SA ; URSULA ELISABETH M. WILLE CAMPOS ; CINARA FRANCO DE SA NASCIMENTO ABREU ; LUCIANA LEITE DE FIGUEIREDO MAGALHAES ; ANA LUIZA ALMEIDA DE LIMA ; KELLY BARROS MARQUES; Instituição: INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO CEARA 28 Geriatria – Cuidados Paliativos Modalidade: Pôster Físico 46755 – ANÁLISE DA PERCEPÇÃO DE ACOMPANHANTES DE PACIENTES SOBRE CUIDADOS PALIATIVOS Justificativa e Objetivos: Cuidados paliativos buscam a promoção da qualidade de vida de pacientes e seus familiares diante de doenças que ameaçam a continuidade da vida, através de prevenção e alívio do sofrimento. O presente estudo estudo buscou descrever, conhecer e analisar o que os acompanhantes dos pacientes sabem e pensam sobre o tema. Métodos: Foram realizadas entrevistas, com questionário padronizado, com 51 acompanhantes de pacientes da enfermaria do Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC) da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará focando no conhecimento e opinião dos entrevistados sobre cuidados paliativos. Resultados: Primeiramente, quando perguntados se conheciam sobre cuidados paliativos, apenas 23,52% dos entrevistados já tinham ouvido falar, e entre eles, apenas metade conseguia fornecer alguma explicação. A respeito da opinião sobre cuidados paliativos, metade concordaria que uma pessoa próxima recebesse esse tipo de cuidado em casa, ao invés de insistir em outras formas de tratamento no hospital. Entre as razões para não aceitar esse tratamento, as mais prevalentes eram que no hospital há melhor apoio ao paciente e que não se deve perder a esperança de uma cura. Conclusão: Considerando os resultados, torna-se necessário ações que visem à educação e debate sobre cuidados paliativos, envolvendo público leigo e profissionais de saúde, para que ocorra desmitificação do tema e melhor cuidado aos doentes que precisam desses cuidados. AUTORES: WANDERVÂNIA GOMES NOJOZA ; VICTOR DE AUTRAN NUNES MATOS ; LUNA CHIARA CAMINHA DE OLIVEIRA FREITAS ; ROMULO REBOUCAS LOBO ; ADRIANA MORENO DE LIMA ; MIQUÉIAS RAULINO FIGUEIREDO ; MATEUS LAVOR LIRA; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 29 Geriatria – Cuidados Paliativos Modalidade: Pôster Físico 46282 – ATÉ ONDE SE PODE IR - CUIDADOS AO FIM DA VIDA Introdução: O fim da vida, em pleno século XXI, ainda é vista como um tabu, ainda que seja crescente a sua discussão no meio médico, principalmente, no âmbito da oncologia e na geriatria. O adenocarcinoma de pâncreas tem um alto índice de mortalidade, sendo responsável por cerca de 4% das mortes em pacientes acometidos por essa doença. Este trabalho tem como objetivo relatar o caso de um paciente idoso com doença oncológica, em que a paliação foi abordada. Método: Foi realizada a revisão do prontuário do paciente, internado no Hospital Geral Waldemar de Alcântara nos meses de julho e agosto de 2015. Relato de caso: O paciente R.C., 78 anos, sexo masculino, portador de múltiplas comorbidades, foi diagnosticado com adenocarcinoma de pâncreas durante sua internação, tendo evoluído com descompensação pulmonar e renal. Ao avaliarmos, em conjunto com a equipe de Cuidados Paliativos do serviço, as escalas de performance do paciente, assim como as escalas de Atividades Básicas de Vida Diária e Atividades Instrumentais de Vida Diária, foi constatado que o paciente apresentava dependência e grande declínio de sua capacidade funcional, não havendo possibilidade de terapia modificadora de doença, indicando que a melhor forma de intervir seria o fornecimento de ações paliativas exclusivas. Conduzimos o paciente, priorizando sua analgesia, conforto e bem estar psicossocial, tendo o mesmo evoluído em óbito nos dias posteriores. AUTORES: ANDREA SILVA GONDIM ; BEATRIZ RIBEIRO MONTENEGRO ; LARA RODRIGUES MACIEL MEDINA GUIMARÃES; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 30 Geriatria – Cuidados Paliativos Modalidade: Pôster Físico 46221 – AVALIAÇÃO DO INTERNAMENTO HOSPITALAR DE IDOSOS EM UM HOSPITAL DE FORTALEZA JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O envelhecimento constitui um processo no qual modificações orgânicas podem alterar a capacidade de adaptação dos idosos à sociedade, tornando-os mais vulneráveis a doenças e agravos. Nessa perspectiva, esse segmento social utiliza mais intensamente os serviços hospitalares, resultando, frequentemente, em tratamento prolongado e de recuperação mais lenta. Então, buscou-se conhecer a realidade desses indivíduos em relação à internação hospitalar e aos seus efeitos socioemocionais, avaliando a opinião dos idosos internados em um hospital de Fortaleza acerca da estrutura, do atendimento e dos cuidados recebidos no local. MÉTODO: Realizou-se a aplicação de um questionário contendo seis questões subjetivas, envolvendo aspectos relacionados à internação hospitalar e a questões socioemocionais, no Hospital Geral Dr.César Cals em Fortaleza, no dia 7 de março de 2016. RESULTADOS: Foram entrevistados cinco pacientes, por meio dos quais, constatou-se, de modo geral, que os idosos recebiam bons cuidados, eram bem atendidos e recebiam visitas de familiares durante a internação. Verificou-se, também, que a maioria sente falta do lar. Ademais, o apoio recebido de parentes estava intimamente relacionado à perspectiva de cura e de retorno à rotina normal pelos pacientes. CONCLUSÃO: Conclui-se que os pacientes que recebiam um maior apoio familiar, com visitas regulares, tinham uma melhor perspectiva sobre seu prognóstico, otimismo infrequente entre aqueles que não estavam tendo êxito no tratamento e não recebiam visitas. Isso evidencia a necessidade de um maior apoio psicossocial a esses indivíduos a fim de tornar o ambiente hospitalar mais agradável, visando a uma adequada recuperação dos pacientes. AUTORES: IANNA LACERDA SAMPAIO BRAGA ; MARIANA RIBEIRO MOURA ; REBECA HOLANDA NUNES ; LIANA MARIA SARAIVA ALVES ; CAROL MACHADO FÉRRER ; VIVIANE MARIA SYDRIÃO PEIXOTO; Instituição: HOSPITAL CÉSAR CALS 31 Geriatria – Cuidados Paliativos Modalidade: Pôster Físico 46249 – CONHECIMENTO DE ESTUDANTES DE MEDICINA SOBRE DIRETIVA ANTECIPADA DE VONTADE Conhecimento de estudantes de Medicina sobre Diretiva Antecipada de Vontade Leila Maria Wolfarth; Cesar Luiz Gonçalves Diogo; Isamara Helena Menin Picolli – Universidade Luterana do Brasil Justificativa e Objetivos: O Código de Ética Medica regulamentou em 2012 a chamada Diretiva Antecipada de Vontade, visando disciplinar a conduta médica frente a pacientes que encontrem-se incapazes de expressar suas vontades em situação clínica irreversível. O envelhecimento populacional, bem como o perfil de mortalidade por doenças crônicas não transmissíveis, torna o conhecimento desta normativa fundamental na prática do futuro médico. Este estudo visa avaliar o nível de conhecimento de estudantes de Medicina sobre Diretiva Antecipada de Vontade Método: foi realizado um estudo transversal através da aplicação de questionário a 61 alunos que irão ingressar no Internato no curso de Medicina; constando de questões demográficas e de conhecimento do tema em estudo. Resultados: Um total de 58% dos alunos disseram ter abordado o tema na graduação; 82% não conheciam a Resolução no. 1995/2012 do Conselho Federal de Medicina; conheciam o conceito de Distanasia 87% da amostra; e um total de 80% disseram que seguiriam a vontade do paciente expressa em documento. Conclusão: os entrevistados demonstraram conhecer o tema e posicionaram-se a favor de sua prática na atividade médica, entretanto não tinham conhecimento com maior embasamento sobre a resolução do CFM AUTORES: CESAR LUIZ GONÇALVES DIOGO; Instituição: UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL 32 Geriatria – Cuidados Paliativos Modalidade: Pôster Físico 46121 – CUIDADO PALIATIVO NA ABORDAGEM DE QUADRO DE ANEURISMA DE AORTA TORÁCICA Introdução: Os pacientes habitualmente acompanhados em serviços de cuidados paliativos apresentam doenças oncológicas, doenças degenerativas do sistema nervoso central, acidentes vasculares encefálicos extensos, trauma de evolução desfavorável ou outras doenças crônicas em estágio avançado. No caso apresentado, relata-se história de idosa admitida com diagnóstico de aneurisma torácico roto com opção por cuidado paliativo. Objetivo: Relatar a condução de um caso de nosologia pouco comum por uma equipe de geriatria e cuidados paliativos de um hospital geral de Belo Horizonte. Relato de Caso: Paciente A. S. S., 93 anos, demenciada em estágio avançado e hipertensa, internada no Hospital Risoleta Tolentino Neves (HRTN) em 12/05/2015 por dispnéia em repouso, associada a dor supraclavicular há 15 dias, com piora progressiva. Na admissão, paciente encontrava-se em choque hipovolêmico, com resposta à ressuscitação volêmica. Exames realizados evidenciaram grande aneurisma de aorta torácica roto contido. Apresentava uma pontuação de 30 na escala de performance paliativa (PPS), dependência completa para atividades básicas e pouco contato com o meio externo. Os sintomas de mais difícil manejo foram dispnéia e dor/ desconforto em região supraclavicular, hipersecreção e agitação psicomotora. Recebeu morfina, dexametasona, escopolamina, haldol e micronebulização com ipatrópio. Utilizou-se via subcutânea para medicação. Houve harmonia durante a condução do caso. A paciente faleceu em 18/05/15 aparentando bom controle de sintomas. Conclusão: É imprescindível para que um serviço de cuidados paliativos funcione a boa relação e a credibilidade entre as diversas equipes e especialidades, para que este seja acionado mesmo em situações que não contemplam as doenças habitualmente conduzidas. AUTORES: CLÁUDIA CAMPOS DE LIMA ALVES ; POLLYANNA BESSA ALMEIDA ALVES; Instituição: HOSPITAL MUNICIPAL ODILON BEHRENS 33 Geriatria – Cuidados Paliativos Modalidade: Pôster Físico 45970 – CUIDADOS PALIATIVOS EM DOMICÍLIO: ANÁLISE DA ASSISTÊNCIA DE UM SERVIÇO A PACIENTES EM FIM DE VIDA JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: CUIDADO PALIATIVO É UMA ABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR QUE VISA MELHORAR QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES E SEUS FAMILIARES QUE ENFRENTAM DOENÇA AMEACADORA DE VIDA. A TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA, FRUTO DOS AVANÇOS TECNOLÓGICOS E MUDANÇAS NO ESTILO DE VIDA, CULMINOU COM O ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO E O PREDOMÍNIO DE DOENÇAS CRÔNICODEGENERATIVAS, OU SEJA, PACIENTES COM BAIXA FUNCIONALIDADE E FRAGÉIS. NESSE CONTEXTO, O CUIDADO PALIATIVO DEVE SER INTRODUZIDO O MAIS PRECOCEMENTE POSSÍVEL, PODENDO SER REALIZADO EM NÍVEL HOSPITALAR E DOMICILIAR. A MAIORIA DOS PACIENTES COM DOENCAS ONCOLÓGICAS E CRÔNICAS PREFEREM FALECER EM DOMICÍLIO, DESSA FORMA ACOMPANHAMENTO DOMICILIAR QUALIFICADO É PRIMORDIAL. OBJETIVO: ANALISAR A ASSISTÊNCIA REALIZADA A PACIENTES QUE EVOLUÍRAM PARA O ÓBITO PELO SERVICO DE ASSITÊNCIA DOMICILIAR (SAD) DO HOSPITAL GERAL WALDEMAR ALCÂNTAR (HGWA) E MOSTRAR A IMPORTÂNCIA DO SERVICO NOS CUIDADOS PALIATIVOS. MÉTODO: TRATA-SE DE UM ESTUDO RETROSPECTIVO, QUANTITATIVO E DOCUMENTAL, REALIZADO NO SAD DO HGWA, ATRAVÉS DA REVISÃO DE PRONTUÁRIOS. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO: ÓBITO OCORRIDO ENTRE JUNHO DE 2014 A DEZEMBRO DE 2015 COM PREENCHIMENTO DE FICHA DE AVALIACÃO DE ÓBITOS. RESULTADOS: 98 FICHAS AVALIADAS, SENDO 56,12% FEMININOS E 43,88% MASCULINOS; 75,5% COM IDADE MAIOR QUE 60 ANOS (MÉDIA 67 ANOS); MAIORIA DOS PACIENTES COM PPS 10% (63,7%); MAIORIA DOS PACIENTES FALECERAM EM DOMICÍLIO (63,27%); MAIORIA DOS PACIENTES NÃO FORAM VISITADOS NA VÉSPERA DO ÓBITO, SENDO 36% VISITADOS MAIS DE 7 DIAS ANTES DO ÓBITO E CHAMADA TELEFÔNICA NAS ÚLTIMAS 24 HORAS DE VIDA FOI REALIZADA POR 24,29%, REFLETINDO SEGURANCA DAS FAMÍLIAS E CONTROLE DE SINTOMAS. VISITA PÓS-ÓBITO FOI REALIZADA A 36,4% DAS FAMÍLIAS. CONCLUSÃO: MAIORIA DOS PACIENTES SÃO IDOSOS COM BAIXA FUNCIONALIDADE E PORTADORES DOENÇAS CRÔNICAS, COM BENEFÍCIO DO SERVIÇO NO CONTROLE DE SINTOMAS E SEGURANÇA DAS FAMÍLIAS; NECESSIDADE DE MELHORA DA ASSISTÊNCIA E CRIAÇÃO DE HOSPICES, ALÉM DE MAIS ESTUDOS. AUTORES: LUANA OLIVEIRA CORREIA ; URSULA ELISABETH M. WILLE CAMPOS ; CINARA FRANCO DE SA NASCIMENTO ABREU ; LUCIANA LEITE DE FIGUEIREDO MAGALHAES; Instituição: HOSPITAL GERAL WALDEMAR ALCÂNTARA 34 Geriatria – Cuidados Paliativos Modalidade: Pôster Físico 46030 – CUIDADOS PALIATIVOS NO SETOR DE EMERGÊNCIA CARDIOPULMONAR EM HOSPITAL TERCIÁRIO DE FORTALEZA Introdução: O câncer é uma patologia que promove intensa dor e sofrimentos nos pacientes acometidos. Os cuidados paliativos são um tipo de assistência capaz de melhorar a qualidade de vida do cliente e aliviar os sintomas de desconforto, dentre estes cuidados, a ventilação mecânica não invasiva é uma opção de manuseio da dispneia, frequente em pacientes oncológicos terminais. Relato do caso: Relato de caso observado em um Hospital de FortalezaCE. Os aspectos éticos foram respeitados. Paciente idoso, 73 anos, aposentado, admitido na emergência do Hospital. Há 3 anos apresentou “cansaço” e tosse, inicialmente aos moderados esforços, evoluindo para mínimos esforços. Houve piora da tosse, com secreção esverdeada de odor intenso e dor. Informou cirurgia prévia para ressecção de neoplasia intestinal, diabetes e tabagismo (40 maços-ano). Ao exame físico apresentava-se hipocorado, fácie de sofrimento e dispneico. Ausculta pulmonar com crepitações e sibilos difusos; índice de saturação da hemoglobina (SaO2) digital igual a 96% sob Máscara de Venturi à 50% de FiO2. Ao realizar hemograma, evidenciou-se leucocitose; tomografia de tórax evidenciou linfonodomegalias mediastinais bilaterais, lipomatose mediastinal, redução volumétrica dos pulmões. Ademais, o paciente apresentou crise convulsiva tônico-clônica, sendo encaminhado à UTI da Emergência, pouco responsivo, febril, mantido ainda sob Máscara de Venturi à 50% e taquipneico. Após avaliação da gravidade do quadro do paciente foi decidido pela conduta de cuidados paliativos. As ações paliativas foram planejadas utilizando-se de flexibilidade das visitas para o paciente, respeito e cuidado no lidar com os aspectos clínicos, psicológicos, sociais e espirituais do paciente e familiares. Nesse caso, a conduta adotada mostrou-se eficaz no controle dos sintomas, promovendo alívio ao paciente e melhora do conforto. AUTORES: FREDERICO CARLOS DE SOUSA ARNAUD ; JULIANA CUNHA MAIA ; PEDRO JOSE DE ALMEIDA ; CHRISTIANE MENDES GONÇALVES DE OLIVEIRA ; JOSÉ MOURÃO DE AQUINO NETO ; ANA CLÁUDIA MATERA JULIANI; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 35 Geriatria – Cuidados Paliativos Modalidade: Pôster Físico 46435 – DERIVAÇÃO BILIAR COMO TRATAMENTO PALIATIVO DO TUMOR DE KLATSKIN – UM RELATO DE CASO. Os tumores de Klatskin são colangiocarcinomas que incidem na confluência dos ductos hepáticos. Eles se apresentam com a clínica de icterícia, perda de peso, dor abdominal, prurido, podem ainda apresentar acolia fecal e colúria. Os sintomas colestáticos tendem a surgir quando o tumor já apresenta invasão importante, muitas das vezes em estágios irressecáveis e prognóstico reservado. O único tratamento que oferece cura é a cirurgia de ressecção. Nos tumores irressecáveis, a descompressão da via biliar pode ser realizada através da colocação de stent, por via percutânea trans-hepática, ou através da CPRE, derivação biliodigestiva ou derivação externa. Paciente AGS, do sexo masculino, 63 anos, apresentou quadro de icterícia, prurido intenso, acolia fecal e colúria com evolução de 4 meses. Referiu episódios de febre diária vespertina, acompanhada de calafrios. Quadro associado à perda ponderal de 11 quilos em 5 meses. Exames laboratoriais constataram aumento das bilirrubinas totais, da FA e Gama GT. Colangiorresonância evidenciou colangiocarcinoma de Klatskin, com lesão em hipersinal em T2 no lobo esquerdo do fígado, de 4 cm. Aumento de bilirrubinas e transaminases, FA=558 U/L, Gama-GT=207 U/L. Paciente foi submetido a uma derivação biliar externa, devido irressecabilidade do tumor, evoluindo com melhora dos sintomas colestáticos. O grau de suspeita de um provável colangiocarcinoma no caso de pacientes com icterícia e perda ponderal importante deve ser elevado, para se obter um diagnóstico mais precoce possível, afim de aumentar as possibilidades de ressecção do tumor de Klatskin. Se o tumor for irressecável, a descompressão da via biliar é o tratamento indicado. AUTORES: LIZA ARAUJO AGUIAR ; ÍTALO AGUIAR FREIRE ; LEILA CARLA DA CUNHA SILVA MAGALHÃES ; JOSÉ NILSON GADELHA DOS SANTOS; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 36 Geriatria – Cuidados Paliativos Modalidade: Pôster Físico 45895 – FREQUÊNCIA DE VISITAS AOS IDOSOS RESIDENTES EM ILPI SOB CUIDADOS PALIATIVOS NO ANO DE 2014 O envelhecimento da população trás um aumento do contingente de idosos, estes mais vulneráveis a processos patológicos, apresentando múltiplas comorbidades, menor funcionalidade e maior dependência. A atual estrutura familiar não se encontra preparada, seja para a demanda de cuidados que esses idosos necessitam, ou pela impossibilidade de suportar a terminalidade/morte, o que leva ao encaminhamento à instituições de longa permanência (ILPI) e ao isolamento social. A presente pesquisa abordou a frequência de visitas de familiares ou amigos, à pacientes idosos sob cuidados paliativos, com o objetivo de analisar uma maior prevalência de abandono familiar no idoso institucionalizado, em especial no idoso sob cuidados paliativos. Estudo caracterizado como transversal, quantitativo, realizada a análise de registros de visitas em ILPI, no ano de 2014, e comparada a média de visitas por mês com os paciente da enfermaria de cuidados paliativos (Unidade 3). Como resultado, houve uma maior prevalência de visitas por familiares (76%), e um índice de visita de 12 para cada institucionalizado por mês. Quando analisado o índice de visita na unidade de paliativos, esse número cai para 8,5 por mês por paciente institucionalizado. Este índice de visitas condiz com a literatura, uma vez que a família, justificado pelo desinteresse em manter seus vínculos com os idosos, acelerado ritmo de vida atual e dificuldades financeiras, vão pouco a instituição de longa permanência. Já em relação ao índice de visita à enfermaria de paliativos, comparativamente menor, é explicado pela dificuldade em confrontar crenças e trazer sentimentos/expectativas que a maioria dos indíviduos não está apto a enfrentar na terminalidade. Conclui-se que na utilização de estratégias de enfrentamento da doença, devem-se fortalecer os laços familiares, estes que são redutores de ansiedade e sofrimento. AUTORES: ERIKA AZUMA KAYAKI ; BRUNA MONIQUE FERNANDES DA GRAÇA ; THAYS HELENA DE ABREU ; JOSE WILSON CURI FRASCARELI FILHO ; YNGRID DIEGUEZ FERREIRA ; LILIAN DE FÁTIMA COSTA FARIA ; THAIS ANDREA DOS SANTOS; Instituição: SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO 37 Geriatria – Cuidados Paliativos Modalidade: Pôster Físico 47050 – O PERFIL DE PACIENTES EM CUIDADOS PALIATIVOS EM UMA UTI DE UM HOSPITAL DE FORTALEZA. Justificativa e Objetivos: Apesar dos avanços terapêuticos, dor e sofrimento ainda são uma realidade. Assim, é imprescindível a prática de Cuidados Paliativos. Esse estudo objetiva analisar o perfil de pacientes que receberam Cuidados Paliativos em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em um hospital de Fortaleza. Método: Estudo transversal, que utilizou prontuários de pacientes internados em UTI que receberam cuidados paliativos no período de novembro de 2013 a fevereiro de 2014. A partir disso, um questionário foi preenchido com os itens: Sexo; Idade; Patologia de base; Tempo de internamento na UTI; Tempo de cuidados paliativos; Desfecho. Resultados: Durante esse período, foram analisados 266 prontuários, 12 pacientes receberam cuidados paliativos. Dessa amostra (n=12), 7 pacientes (58%) do sexo feminino e 5 (42%) do sexo masculino. Média de idade de 69 anos. Entre as patologias de base: neoplasias (42%) com variados sítios primários de tumor, AVE (16,5%), Cardiopatia (16,5%) e Outros (25%). Média de internamento na UTI de 14 dias, sendo 9 de Cuidados Paliativos. Tempo médio de internamento na UTI até iniciar cuidados paliativos foi de 5,5 dias. Sendo o tempo máximo para iniciar de cuidados paliativos de 15 dias. Dois pacientes já iniciaram seu internamento na UTI com cuidados paliativos. Dos 12 pacientes, 10 pacientes (83%) vieram a óbito e 2 pacientes (17%) receberam alta da UTI. Conclusões: Os cuidados paliativos ainda possuem baixa adesão em pacientes de UTI e o início dessa prática ainda é postergado. A maioria desses pacientes foi a óbito na UTI, longe de suas famílias. AUTORES: RANNA JORGE DE ARAÚJO ; ANA LARISSA FLORÊNCIO DE GOIS PEREIRA ; LAIS NEVES SOLON CARVALHO ; TADEU GONÇALVES DE LIMA; Instituição: UNIVERSIDADE DE FORTALEZA 38 Geriatria – Cuidados Paliativos Modalidade: Pôster Físico 46924 – PERFIL DOS PACIENTES INTERNOS ATENDIDOS POR EQUIPE DE CUIDADO PALIATIVO EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO A assistência aos pacientes portadores de doenças ameaçadoras da vida por equipes especializadas em cuidados paliativos vêm recebendo cada vez mais estímulo governamental, em especial na esfera pública. O objetivo deste trabalho é apresentar o perfil epidemiológico da população internada que foi atendida pela equipe de cuidados paliativos de um hospital universitário. Foram analisados todos os pacientes atendidos por esta equipe entre o período de 11/03/2016 até 21/03/2016 e foram encontrados os seguintes resultados: idade média de 57,28 anos, 124 (48%) homens, 148 (54%) mulheres, 244 (90%) eram portadores de neoplasias. Dos pacientes acompanhados, 136 (47%) receberam alta, 35 (12%) receberam alta da equipe de cuidados paliativos, mas mantiveram a internação e 101 (35%) faleceram. O tempo médio de internação de quem recebeu alta foi de 19 dias, com mediana de 11 dias. O tempo médio de internação de quem faleceu foi de 12 dias, com mediana de 9 dias. AUTORES: FABIANO MORAES PEREIRA ; CAMILA OLIVEIRA ALCÂNTARA ; TATIANA DE CARVALHO ESPINDOLA PINHEIRO ; CLAUDMEIRE DIAS CARNEIRO DE ALMEIDA; Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UFMG 39 Geriatria – Cuidados Paliativos Modalidade: Pôster Físico 45760 – SINTOMAS, MANEJO CLÍNICO E ASSISTÊNCIA DOMICILIAR EM UM PACIENTE COM ELA A esclerose lateral amiotrófica (ELA) é uma deterioração crônica e progressiva dos neurônios motores superiores (trato piramidal) e dos neurônios motores inferiores. O paciente com diagnostico de ELA, traqueostomizado e com suporte ventilatório preenche com plenitude as indicações de Assistência Domiciliar (AD). O objetivo deste trabalho é relatar um caso de um paciente portador de ELA, sob AD, enfocando as intercorrências adquiridas no curso da doença, bem como o desenvolvimento simultâneo de um Câncer (CA) de Reto superior. Foi possível realizar este trabalho cientifico mediante a assinatura de uma carta para obtenção de consentimento livre e esclarecido pelo familiar responsável. Paciente com 52 anos de idade, homem, brasileiro, diagnosticado com ELA desde 2004 e, há 7 anos e 6 meses apresentou sangramento retal, sendo diagnosticado com Câncer de Reto Superior do tipo adenocarcinoma bem diferenciado ulcerada, que se estende desde parede do órgão até próximo a musculatura externa. Foi realizada uma retrossigmoidectomia a Hartmann com confecção de colostomia. Paciente até o momento sem evidências de recidiva e ausência de agravamento dos sintomas da ELA depois de sua operação. Adquiriu em sua evolução clínica Diabetes Mellitus e Hipertensão Arterial Sistêmica, com baixa incidência de infecções até 2011. Evolui em 2012 com ITU´s de repetição com descompensação do DM. Em janeiro de 2013 iniciou uma sequência de quadros de sepse com rebaixamento do nível de consciência, hipoatividade e ausência de resposta ao tratamento com carbapenêmicos associado à Vancomicina. Evoluiu com degeneração neurológica e da insuficiência respiratória até o óbito em 25/03/2013. Este é o primeiro caso de câncer de reto superior associado com ELA documentado no Brasil. Concluise que este relato impulsiona novos olhares para a AD e novos rumos à pesquisa sobre ELA. AUTORES: WESLLEY DOS SANTOS BATISTA ; LUCIO COUTO DE OLIVEIRA JUNIOR; Instituição: PREVINE 40 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 46807 – ABSCESSO DE MÚSCULO ILEOPSOAS EM PACIENTE IDOSO: RELATO DE CASO E DISCUSSÃO DE CONDUTAS DIAGNÓSTICAS E TERAPÊUTICAS. O abscesso do músculo psoas é uma condição rara e pouco discutida em unidades de saúde, sendo necessário estar atento para que seja feito um diagnóstico correto. O abscesso de psoas é classificado em primário e secundário. O tipo secundário é mais comum em adultos maiores de 50 anos, origina-se em sítios de infecção adjacentes, sendo o trato gastrintestinal (Escherichia coli e outras enterobactérias) e a coluna (Mycobacterium tuberculosis) os sítios primordiais de infecção. M. L. F. C, 60 anos, agricultora, natural da cidade de Meruoca-CE e residente no distrito de Anil, apresenta história de dor em região de quadril posterior de moderada intensidade com irradiação para perna direita há 9 meses e dificuldade para deambular. Relatou melhora discreta por uso de AINE’s. Neste período apresentou episódios de febre escassos, sendo mais notável o endurecimento da pele na região do flanco direito. Foi investigada pelo médico do PSF e posteriormente pelo neurologista. RNM de coluna lombar e pelve evidenciou coleção em topografia de ileopsoas. Foram solicitados exames laboratoriais que afastaram infecções por HIV ou vírus das Hepatites. Os parâmetros hematológicos tinham evidências infecciosas. A paciente foi submetida à drenagem cirúrgica e material levado para cultura e análise histopatológica. Iniciou-se esquema para tratar M. tuberculosis, observandose melhora do quadro clínico e laboratorial observado após 7 dias. O caso torna-se, portanto, interessante, por levantar a discussão sobre a decisão terapêutica frente à dificuldade em se confirmar o diagnóstico com exame de cultura de material biológico não conclusivos. AUTORES: LIZA ARAUJO AGUIAR ; ALINE LINHARES CARLOS ; ÍTALO AGUIAR FREIRE ; LEILA CARLA DA CUNHA SILVA MAGALHÃES ; THAIS SALDANHA SOUSA; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 41 4. Diagnóstico Clínico Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 46059 – AFASIA PROGRESSIVA PRIMÁRIA AFASIA PROGRESSIVA PRIMÁRIA INTRODUÇÃO A primeira descrição de Afasia Progressiva Primária (APP) é atribuída a Mesulam e Westbury, como uma síndrome neurodegenerativa insidiosa, caracterizada por dissolução gradual e isolada da linguagem, apresentando-se inicialmente como anomia e frequentemente passa a prejudicar a sintaxe e a semântica. Esta disfunção de linguagem de caráter evolutivo, com início entre os 45 e os 70 anos, é dividida em três variantes – não fluente, semântica e logopênica, baseadas em características específicas da fala e linguagem de cada subtipo. OBJETIVO Relatar um caso de APP, por ser um tipo incomum de síndrome degenerativa. Discutir a importância de um correto diagnóstico e diagnósticos diferenciais por apresentar uma baixa incidência e deterioração rápida e progressiva. RELATO DE CASO MR, 64 anos, solteira, médica veterinária, aposentada.Em 2009 surgem as primeiras alteração de memória de fatos recentes, associado a anomia e dificuldade de formar frases. A investigação etiológica para síndrome demencial excluiu causas potencialmente reversíveis. O Spect Cerebral marcado com ECD 99m Tc mostrou sinais de hipoperfusão cerebral nas regiões frontal e frontoparietal. O teste neuropsicológico observou que havia um comprometimento significativo da fala, enquanto outras áreas da cognição encontravam-se preservadas do ponto de vista cognitivo. Diante de todas essas características, foi diagnosticado Afasia Progressiva Primária. Durante o período de quatro anos evoluiu com piora clínica, apresentando-se insone, com dificuldade de deambulação por perda de massa muscular, depois espasticidade e consequentemente, acamação. PALAVRAS CHAVE Afasia primária progressiva; Doenças degenerativas do Sistema Nervoso; Tomografia computadorizada por emissão de fóton único. AUTORES: MAURICIO MIRANDA VENTURA ; DECIO FERNANDO MONTRESOR JUNIOR ; THAYS HELENA DE ABREU ; THAIS ANDREA DOS SANTOS; Instituição: HOSPITAL DO SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL - IAMSPE 42 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 46886 – ANÁLISE DE PACIENTES IDOSOS DE UM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA QUANTO AOS VALORES DE HEMOGLOBINA Justificativa e objetivos: a fim de se conhecer o perfil de pacientes idosos da UTI quanto ao nível de hemoglobina (Hb), objetiva-se verificar a porcentagem de indivíduos cujos valores de Hb estiveram abaixo do preconizado no momento de admissão na UTI e no desfecho. Posteriormente, se estabelece uma comparação entre o desfecho de óbito e o desfecho de transferência ou alta. Método: estudo transversal, descritivo e quantitativo realizado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital de Fortaleza, em que se coletou os dados dos hemogramas dos 83 pacientes idosos (60 anos ou mais) admitidos na UTI durante o ano de 2015. Resultados: dos 200 pacientes que passaram pela UTI, 83 (41,5%) eram idosos. Entre os idosos, 40,96% foram a óbito. Destes, na admissão, 82,35% estavam abaixo do valor de referência para Hb e 5,88% não tiveram resultados disponíveis; logo antes do óbito, 79,41% estiveram abaixo e 17,64% não tiveram resultados disponíveis. 55,42% dos idosos tiveram transferência ou alta. Destes, na internação, 80,43% estavam abaixo dos valores de referência e 13,04% não tiveram resultados disponíveis; logo antes do desfecho, as porcentagens permaneceram iguais. Do total de pacientes idosos, 3,61% não tiveram desfecho esclarecido. Conclusões: a partir dos dados coletados, foi possível avaliar a grande incidência de pacientes idosos com valores de Hb abaixo do ideal, mesmo quando o desfecho foi de transferência ou alta. Ressalta-se a importância do monitoramento via exames laboratoriais em pacientes debilitados e com potencial para desenvolverem ou piorarem de um quadro anêmico. AUTORES: ARNALDO AIRES PEIXOTO JUNIOR ; PEDRO JOSE DE ALMEIDA ; BRUNO ALISSON ALVES OLIVEIRA ; RAÍSSA HELEN DE ANDRADE PRACIANO ; CINARA NOGUEIRA JUSTA ; ADRIANA MORENO DE LIMA ; MARCO ANTÔNIO CARVALHO CAMINHA MUNIZ; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 43 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 46112 – ANÁLISE DO PARKINSONISMO EM IDOSOS DE UM SERVIÇO PÚBLICO DE REFERÊNCIA EM GERIATRIA Resumo: Justificativa e Objetivos: O parkinsonismo é uma síndrome caracterizada por bradicinesia acrescida de pelo menos um dos três sinais: tremor, rigidez ou instabilidade postural. É causa importante de morbidade e piora da qualidade de vida, devendo ser prontamente investigada em idosos. Nosso objetivo foi avaliar a prevalência de parkinsonismo e sua correlação com outras condições clínicas em idosos de um serviço público ambulatorial de Geriatria em Belo Horizonte. Métodos: Estudo transversal envolvendo pacientes atendidos de 2011 a 2016 no centro de referência em Geriatria de Belo Horizonte. A análise estatística foi realizada pelo SPSS19.0. Utilizamos teste qui-quadrado para variáveis categóricas e, testes t e Mann-Whitney para variáveis contínuas. Variáveis com p<0,2 foram selecionadas para análise multivariada. Resultados: Amostra de 1435 pacientes, com média de 76,5±8,44 anos, escolaridade de 3,5±3,2 anos, sendo 57,9% do sexo feminino. 8,1% da amostra apresentava parkinsonismo, sendo a Doença de Parkinson a principal causa (32,2%). Encontramos correlação significativa com comprometimento de AVD básica (OR3,49, p=0,00) e AVD instrumentais (OR4,54, p=0,00); demência (OR3,48, p=0,00); disfagia (OR3,80 , p=0,00) ; instabilidade postural (OR2,09, p=0,00); imobilidade parcial (OR1,71, p=0,02); hipotireoidismo (OR1,95, p=0,00); hipertireoidismo (OR2,50, p=0,04); incontinência urinária (OR1,63, p=0,01); osteoporose lombar (OR2,16, p=0,04) e osteoporose femural (OR2,16, p=0,03). O comprometimento cognitivo leve (OR0,34, p=0,00), dislipidemia (OR0,48, p=0,00) e osteoartrite (OR0,57, p=0,02) apresentaram associação negativa com parkinsonismo. Na análise multivariada, o parkinsonismo associou-se, de forma independente, ao acometimento da fala e voz (p=0,03). Conclusão: O parkinsonismo se associou de forma independente ao acometimento da fala e voz. AUTORES: PRISCILLA BIAZIBETTI MENDES ; LAISA DE OLIVEIRA ENNES ; LUDMILA DUCA SANTOS LODI ; EROS RAMIREZ MIRANDA ; MARIA APARECIDA CAMARGOS BICALHO ; MARCO TÚLIO GUALBERTO CINTRA ; EDGAR NUNES DE MORAES; Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS MG 44 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 45885 – APENDAGITE EPIPLÓICA: DIAGNÓSTICO NÃO INVASIVO Introdução: A apendicite epiplóica, também chamada apendagite epiplóica, é uma condição inflamatória incomum, resultante da torção, isquemia e inflamação espontânea de um apêndice epiplóico. Estes, encontram-se presentes nas fossas ilíacas, e quando inflamados geram sinais e sintomas que fazem diagnóstico diferencial principalmente com a apendicite e a diverticulite. Em geral, esta condição patológica afeta pacientes adultos entre 20 e 50 anos de idade, com leve predomínio do sexo masculino. Embora de ocorrência incomum, a apendagite epiplóica encontra-se cada vez mais diagnosticada pelos métodos de imagem atuais (tomografia computadorizada e ultrassonografia), os quais possibilitam a adoção de conduta terapêutica não-invasiva e eficiente. Antes do advento da tomografia computadorizada, o diagnóstico era realizado intra-operatoriamente. Relato de caso: Paciente de 70 anos, sexo feminino, apresentando queixa de dor abdominal contínua, inespecífica de média intensidade foi diagnosticada com quadro de apendagite epiplóica por meio de tomografia computadorizada, que mostrou lesões ovaladas de 1 a 2 cm de diâmetro, de localização paracólica, com atenuação de gordura e pequena lâmina hiperdensa periférica com gordura marginal peritoneal espessada. AUTORES: JANUÁRIA DE MEDEIROS SILVA ; MELISSA FERRANTI ; JULIANA ESPINOLA ; AURELIO DE SA PINTO; Instituição: NOVA DIAGNOSTICA 45 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 46176 – ARTRITE IDIOPÁTICA JUVENIL EM UM IDOSO INSTITUCIONALIZADO. Introdução: Artrite Idiopática Juvenil (AIJ) é a denominação mais recente utilizada para definir um grupo de doenças de etiologia desconhecida, caracterizada pela presença de artrite crônica que se inicia antes dos 16 anos. Esse agravo apresenta sete subtipos: sistêmico, oligoarticular, poliarticular, fator reumatoide negativo, psoriásica, relacionada a entesite e indiferenciada. Relato de Caso: WVS, 65 anos, apresenta quadro crônico de poliartrite com acometimento de joelho, tornozelo e ombro direito, de forte intensidade, que incapacita de realizar algumas atividades, incluindo deambular. Relata que o quadro iniciou aos 11 anos, com comprometimento inicial de joelho e tornozelos. O paciente é independente em todas as suas atividades instrumentais de vida diária (AIVDs) e Atividades Básicas de Vida Diária (ABVDs) quando não está em crise, apesar das limitações funcionais. Encontra-se institucionalizado desde 1999 e apenas em 2014 seu quadro foi melhor avaliado. Ausência do acometimento de punhos descartou a possibilidade de Artrite Reumatoide; história de acometimento desde a infância, padrão de acometimento articular e resultados laboratoriais corroboraram com a hipótese de Espondiloartropatia, entretanto o inicio na infância acrescentou uma hipótese: Artrite Idiopática Juvenil Oligoarticular. A observação de osteoporose acentuada associada à anquilose óssea e artropatia de Charcot em uma radiografia de tornozelo nos fez considerar AIJ associada à osteoporose secundária ao uso crônico de corticóides. A conduta adotada foi aumento do Metotrexato, manutenção do Arava e da Dipirona, desmame lento do Tramadol e da Prednisolona e uso de sapato ortopédico. Conseguiu-se o controle adequado do quadro. AUTORES: MARIA AUXILIADORA BEZERRA BARROSO ; ROSINA RIBEIRO GABRIELE ; SIULMARA CRISTINA GALERA ; CAMILLA MENDES TAVARES ; ANA LUIZA MAPURUNGA GONÇALVES ; ADRIANA DE HOLANDA MAFALDO DIÓGENES; Instituição: UNIVERSIDADE DE FORTALEZA 46 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 46894 – ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE IDOSO PORTADOR DE SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA Justificativa e objetivo: No Brasil é evidente o envelhecimento da população devido à diminuição nos índices de natalidade e fecundidade nos últimos anos e do aumento da longevidade. Houve, também, o aumento no número de casos de idosos portadores da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA). O objetivo do presente estudo é evidenciar a importância da assistência de enfermagem ao idoso portador de SIDA. Método: Revisão integrativa da literatura, com busca de artigos nas bases de dados LILACS, SCIELO e BDENF, em fevereiro de 2016. Foram selecionados artigos publicados no período entre 2010 a 2015, nos idioma português e inglês e disponível eletronicamente. Foram selecionados 08 artigos para compor esta revisão, sendo expostos de forma descritiva. Resultados: A enfermagem tem um importante papel nesse cenário, mostrando a incidência dessa patologia nesta faixa etária e assim trabalhar em campanhas de educação em saúde garantindo, a informação da população e a execução da política do idoso. A atuação da enfermagem vai abranger: orientações sobre a patologia; ensino e estímulo ao autocuidado; orientar os cuidados com a pele e hidratação; explicar a importância de hábitos de vida saudáveis no intuito de prevenir agravos, como o surgimento e instalação de doenças oportunistas. Conclusão: A enfermagem visa assegurar o cuidado além da doença, prestando o cuidado holístico ao paciente sempre em todas as consultas. AUTORES: MARIA ELBA SÁ DA SILVA ; ROSYLANE PAIVA SANTIAGO ; MIKAELE DA SILVA RODRIGUES ; GÉSSICA DE SOUSA SAMPAIO ; VIRNA RIBEIRO FEITOSA CESTARI ; ISLENE VICTOR BARBOSA; Instituição: UNIVERSIDADE DE FORTALEZA 47 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 46473 – ASSOCIAÇÃO ENTRE SÍNDROME DA FRAGILIDADE E CAPACIDADE FUNCIONAL EM IDOSOS INTERNADOS Introdução: Durante a internação hospitalar idosos podem cursar com perda de capacidade funcional (CF), com dificuldade de recuperação após a alta. Objetivo: Verificar a evolução da capacidade funcional e associação com Síndrome da Fragilidade em idosos hospitalizados. Métodos: estudo prospectivo. Foram avaliados 62 idosos internados em hospital universitário quanto à evolução da capacidade funcional (Escala de Katz para atividades de vida diária) e Síndrome da Fragilidade (SOF index). Resultados: 62 idosos tiveram idade média 73,4+7,1 anos, sendo 61,3% do sexo masculino. O tempo médio de internação foi de 5,1+3,1 dias. Foram considerados pré-frágeis 41,9% e frágeis 54,8%. Apresentaram polifarmácia (5 ou mais medicamentos prescritos) 87,1%. Eram dependentes no momento da internação 11,3% dos idosos. Durante a trajetória da CF apresentaram piora entre M0 (pré-internação) e M2 (alta) 58,6%, entre o M0 e M3 (30 dias pós-alta) 53,2%. A trajetória da CF não teve associação com a idade, IMC<22, dependência em M0, síndrome de fragilidade. O tempo médio de interação no grupo com piora da CF foi de 4,5+1,7 dias e no sem piora de 4,8+3,2 dias (p = 0,43). Conclusão: mais de 50% dos idosos cursaram com piora da CF durante internação e apenas 5,6% destes recuperaram a CF após 30 dias pós-alta (M3). AUTORES: PAULO JOSÉ FORTES VILLAS BOAS ; ADRIANA POLACHINI DO VALLE ; TATIANE CRISTINA DE CARVALHO ; DEBORA PEREIRA HENRIQUES; Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU - UNESP 48 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 46135 – ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO FRENTE AOS DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM EM GERIATRIA JUSTIFICATIVA E OBJETIVO: Na sociedade atual, a assistência à saúde do idoso vem ganhando proporções cada vez maiores, devido ao aumento progressivo dessa faixa etária. Diante disso, a enfermagem, como uma parte integrante da equipe de saúde, deve estar apta a identificar precocemente as intercorrências geriátricas. Desse modo, objetivou-se analisar a produção científica sobre a atuação dos enfermeiros frente aos diagnósticos de enfermagem em geriatria. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo bibliográfico, realizado em março de 2016, mediante a leitura de publicações contidas na Biblioteca Virtual de Saúde, no período de 2010 a 2013. Para tanto, usou-se os descritores diagnóstico de enfermagem, saúde do idoso e enfermagem geriátrica. Foram encontrados 21 artigos, sendo excluídos cinco que não estavam diretamente ligados ao tema. Ao final, a amostra contabilizou 16 artigos. RESULTADOS: Os estudos descritivos foram predominantes, concentrados na região Sudeste, Centro-Oeste e Norte. Após análise dos mesmos, observou-se que os enfermeiros, em sua maioria, utilizam os diagnósticos de enfermagem como método de manutenção da qualidade de vida de idosos, possibilitando assim a prevenção, manutenção e reabilitação diante das perdas próprias do envelhecimento. As principais conclusões dos trabalhos evidenciaram que o diagnóstico de enfermagem (DE), quando utilizado com eficácia, possibilita o planejamento individualizado do cuidado e contribui para a qualidade da assistência prestada. CONCLUSÃO: Em virtude dos fatos mencionados, fica evidente ser fundamental que o enfermeiro tenha conhecimento das particularidades inerentes aos idosos e ao processo de envelhecimento, tornando-os aptos a identificar os diagnósticos de enfermagem voltados à população idosa. AUTORES: ALANNA BORGES CAVALCANTE ; ANA MÍRIA DE OLIVEIRA BATISTA ; ISA MOEMA DE SALES SANTOS ; ANA LUIZA BARBOSA NEGREIROS; DAYZE DJANIRA FURTADO DE GALIZA ; VALÉRIA LIMA DE BARROS ; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ 49 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 46358 – AVALIAÇÃO DO RISCO DE QUEDAS EM IDOSOS ATRAVÉS DO TESTE TIMED UP AND GO. INTRODUÇÃO: A queda representa importante evento para o idoso, desencadeando consequências graves como incapacidade, imobilidade, perda da autonomia e independência do indivíduo. A utilização do teste Timed up and go pode detectar indivíduos potencialmente caidores. OBJETIVO: Avaliar o risco de quedas em idosos independentes. MÉTODO: Utilizou-se o teste Timed up and go, que consiste em posicionar o paciente em uma cadeira com encosto a 46 cm do solo e solicitar que se levante e caminhe por três metros, retornando à posição inicial. Quando realizado em até 10s considera-se teste normal. Aqueles realizados entre 10 e 20s apresentam risco moderado de quedas e quando superior a 20s possuem risco elevado. Associou-se a escala de Lawton e questionário sobre número prévio de quedas em 12 meses. Avaliados 132 idosos em ambulatório geriátrico de Niterói-RJ, entre dezembro/2015 a março/2016. Foram excluídos cadeirantes, amputados e portadores de gonartrose. RESULTADOS: Dentre os idosos, 81% negaram quedas e 19% caíram ao menos uma vez. Testes com tempo superior a 20s apresentaram 6,2% dos indivíduos, todos caidores; entre 10 a 20s com 60,3%, com 12% caidores e inferior a 10s, com 32,5%, todos sem quedas. CONCLUSÃO: Este estudo reforça a praticidade do Timed up and go como preditor de quedas em idosos. A maioria dos indivíduos com tempo inferior a 20s não apresentou queda. Todos os idosos com resultado acima de 20s tiveram pelo menos uma queda. Conclui-se que quanto maior o tempo gasto na realização do teste, maior o risco de quedas, concordante com a literatura. AUTORES: WALLACE CARNEIRO MACHADO JUNIOR ; VERONICA HAGEMEYER SANTOS ; NILO SERGIO MOTA RITTON; Instituição: UNIRIO / PCMAG 50 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 47074 – AVALIAÇÃO GERIÁTRICA COMPACTA COMO PREDITOR DE PERDA FUNCIONAL EM IDOSOS APÓS UMA CONDIÇÃO AGUDA Justificativa e objetivo: Faltam instrumentos padronizados para identificação precoce de risco em idosos com problemas agudos. O objetivo desse estudo é construir e validar uma avaliação geriátrica compacta (AGC) na predição de perda funcional em idosos até seis meses após condição aguda atendida em Hospital Dia. Método: A AGC foi construída por consenso de especialistas para aplicação em 10 minutos e inclui informações sobre suporte social, hospitalização, quedas, polifarmácia, nutrição, funcionalidade, cognição, autopercepção de saúde, depressão e velocidade de marcha. A soma desses parâmetros determina pontuação 0,0 a 1,0 e estratifica três níveis: baixo (0,0–0,29), médio (0,30–0,54) e alto (0,55–1,0) risco. A validação ocorreu em coorte prospectiva com 533 idosos admitidos consecutivamente em Hospital Dia por condição aguda. O seu poder preditivo para perda de pelo menos uma atividade básica de vida diária em seis meses foi analisado por modelo de riscos proporcionais de Cox ajustado para dados sociodemográficos e multimorbidade. Resultados: Participantes (64% mulheres) tiveram média de 79,8 (±8,4) anos. No seguimento, 139 (26%) apresentaram prejuízo funcional com incidência maior conforme o risco da AGC (baixo=7%, médio=25% e alto=48%; p<0,0001). O instrumento teve boa acurácia para o desfecho (área sob curva ROC=0,72; IC95% 0,68–0,76), sendo melhor que outras cinco escalas. Houve risco independente para perda funcional nos grupos médio (HR 3,41; IC95% 1,61–7,23; p=0,001) e alto risco (HR 6,36; IC95% 2,89–13,98; p<0,0001). Conclusões: AGC classificou com boa acurácia idosos em categorias distintas de risco para perda funcional até seis meses após condição aguda. AUTORES: WILSON JACOB FILHO ; DANIEL APOLINARIO ; JULIANA DE ARAUJO MELO ; MÁRLON JULIANO ROMERO ALIBERTI ; SILENO DE QUEIROZ FORTES FILHO ; CHRISTIAN DOURADINHO; Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO 51 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 45729 – CAPACIDADE FUNCIONAL DO IDOSO CADASTRADO NO PROGRAMA DE HIPERTENSÃO E DIABETES DA ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE Introdução: Para implantação de uma nova concepção na avaliação da capacidade funcional do idoso a qual requer a ampliação dos conhecimentos, para, a adoção de estratégias adequadas. Objetivo: analisar a capacidade funcional dos idosos, cadastrados na estratégia de saúde da família, com diabetes e hipertensão. Método: Foram avaliados 24 idosos cadastrados no programa de hipertenso e diabéticos da Estratégia de saúde da família. Os dados foram coletados com aplicação de instrumentos contendo: escalas da Atividade Básicas de Vida diária (ABVD), considerando pontuação de máxima de dependência 18 pontos e de máxima independência de 6 pontos e as atividades instrumentais de vida diária (AIVD), sendo 21 pontos referente à dependência máxima e de 7 pontos à máxima independência. Resultados: Verificou-se que 20 dos pacientes são independentes para ABVD, e somente 14 são considerados independentes para AIVD. Foi identificada a existência de cuidador para três idosos do estudo. Concernente ao uso remédios utilizados, 21 idosos utilizam cinco ou mais medicamentos diariamente. Sendo que a média de uso medicamentoso dos idosos do estudo foi 7 medicamentos diariamente. Conclusões: os instrumentos ABVD e AIVD evidenciaram maiores alterações nas atividades instrumentais da vida diária, do que nas atividades básicas da vida diária, reforçando importância da aplicação dos instrumentos concomitantemente. É essencial conhecer a população integrante do programa de hipertenso e diabético para planejamento e implantação de estratégias para atendimento adequadas. AUTORES: NAÍSA FALCÃO MARTINS ; ANDERSON ABREU DE CARVALHO; KARINA SILVEIRA DE ALMEIDA HAMMERSCHMIDT ; JULIETE COELHO GELSLEUCHTER ; DANIELEY CRISTINI LUCCA ; BIANCA MARTINS DACOREGIO ; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA 52 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 45803 – CAPACIDADE FUNCIONAL E USO DE MEDICAMENTOS INAPROPRIADOS EM IDOSOS INTERNADOS Introdução: Durante a internação hospitalar, idosos cursam com perda da capacidade funcional (CF) e recebem prescrição com medicamentos considerados de uso inapropriado. Objetivo: verificar a evolução da capacidade funcional (CF) e a prescrição de medicamentos potencialmente inapropriado (PMPI) durante a hospitalização de idosos. Materiais e Métodos: estudo descritivo e prospectivo. Foram avaliados 91 idosos internados em Hospital Universitário quanto à CF (Atividades básicas de vida diária Escala de Katz), situação antes da hospitalização (M0), na hospitalização (M1) e na alta hospitalar (M2) e quanto à primeira prescrição, segundo critérios de Beers para medicamentos potencialmente inapropriado (PMPI) (AGS, 2015). Resultados: Foram avaliados 91 pacientes, com idade média de 77,9+9 anos,sendo 51,6% homens, com tempo médio de internação de 10,2+8,2 dias. Faleceram 31% dos pacientes. Quanto à CF foi observado que 48,8% eram dependentes em M0, 37% não apresentaram alteração durante a internação e 39,6% perderam CF entre M0 e M2. A média de MP foi de 7,4+3,2. Receberam MPI 67% dos idosos. Os MPI mais freqüentes foram metoclopropamida, digoxina, lorazepam e doxasozina. Não houve associação entre PMPI e a trajetória da CF (p = 0,15). Conclusão: 39,6% dos idosos apresentaram perda da CF e 67% receberam MPI. Não houve associação entre PMPI e a trajetória da CF. AUTORES: PAULO JOSÉ FORTES VILLAS BOAS ; MARIANA FLORIANO PIVA ; LARA YUGAR ; ADRIANA POLACHINI DO VALLE; Instituição: FACULDADE MEDICINA DE BOTUCATU - UNESP 53 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 45676 – CARACTERIZAÇÃO DOS FATORES PRECIPITANTES DE DELIRIUM EM PACIENTES IDOSOS HOSPITALIZADOS Introdução: O delirium é uma das desordens clínicas mais recorrentes durante as internações hospitalares de idosos, mas devido à variabilidade de sua apresentação muitas vezes é subdiagnosticado, sendo de fundamental importância a identificação dos fatores envolvidos para sua ocorrência. Objetivo: Caracterizar os fatores precipitantes e modificáveis de delirium em pacientes acompanhados pela equipe móvel da Unidade Hospitalar da Disciplina de Geriatria e Gerontologia em um serviço de interconsultas. Método: Estudo transversal, descritivo e exploratório realizado nas enfermarias de um Hospital Universitário de grande porte, durante o mês de outubro de 2015, obtendo uma amostra composta por 12 idosos abordados em até 24 horas após a avaliação do geriatra, através da aplicação de um instrumento voltado a identificar os fatores precipitantes de delirium, elaborado a partir da literatura. Resultado: Os fatores ambientais foram os mais prevalentes 100% (12) e modificáveis, 83,3% (10), sendo a dor e o sono os mais passíveis de intervenção em 80% e 50% dos casos respectivamente. Constipação/fecaloma, 3 (25%), retenção urinária, 2 (16,7%), e febre, 1 (8,3%), incluídos na categoria de doenças intercorrentes, foram 100% passíveis de algum tipo de intervenção. Conclusão: Evidenciou-se no presente estudo que os fatores ambientais tiveram alta prevalência, sendo a dor e a privação de sono os passíveis de intervenção em curto espaço de tempo. As doenças intercorrentes como constipação/fecaloma, retenção urinária, febre e desidratação, embora pouco prevalentes, também são fatores com alta possibilidade de modificação, e merecendo especial atenção quando se trata da população idosa hospitalizada. AUTORES: MYRIAN SPÍNOLA NAJAS ; MATEUS DE CARVALHO MACIEL ; ALINE TAVARES DOMINGOS; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO 54 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 46360 – COMPROMETIMENTO COGNITIVO LEVE EM IDOSOS AMBULATORIAIS DE UM SERVIÇO DE REFERÊNCIA EM GERIATRIA Resumo: Justificativa e Objetivos: O Comprometimento Cognitivo Leve (CCL) pode ser considerado dentro do espectro dos quadros demênciais como a zona de transição entre envelhecimento saudável e demência. Portadores de CCL apresentam risco elevado de evolução para síndrome demencial. Todavia, podem apresentar quadros estáveis ou melhora do déficit cognitivo, quando associado a outras situações clínicas. Nosso objetivo foi avaliar a prevalência de CCL e condições clínicas associadas, em amostra de idosos atendidos no Centro Mais Vida de Belo Horizonte -MG. Métodos: Estudo transversal com amostra de 1435 idosos atendidos no período de 2011 a 2015. Para o diagnóstico de CCL utilizamos os critérios de Petersen e cols., 1999. Análise estatística realizada através do SPSS 19.0. Foram utilizados os testes qui-quadrado, exato de Fisher e Mann Whitney. As variáveis com valor p< 0,2 foram selecionadas para análise multivariada. Resultados: A média de idade da amostra foi de 74,4 ± 8,1 anos, escolaridade 3,8 ± 3,2 anos, sendo 58% do sexo feminino. 15,1% da amostra apresentavam CCL. Depressão (OR 0,72, IC 95% 0,32-0,98, p= 0,039), instabilidade postural (OR 1,37, IC 95% 1,01-1,87, p=0,043), osteoporose (OP) coluna lombar (OR 0,49, IC 95% 0,28- 0,86, p=0,012) e baixo IMC (27,8 ± 5,7 p= 0,045) apresentaram associação significativa com CCL. As variáveis associadas de forma independente ao CCL foram a idade (p = 0,000), OP coluna lombar (p=0,008) e AVD instrumentais (AIVD) (p=0,037). Conclusão: Idade elevada, ausência de OP em coluna lombar e dependência em AIVD associaram-se de forma independente ao diagnóstico de CCL. AUTORES: FERNANDA GABRIEL DAMIANI DE ABREU ; MARCCELLA LOPES SIDNEY TAVARES ; KATTIANE KUSTTER TONOLI ; MARIA APARECIDA BICALHO ; MARCO TÚLIO GUALBERTO CINTRA ; EDGAR NUNES DE MORAES ; MARIANA BRANDÃO DE AZEVEDO; Instituição: UFMG 55 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 46326 – COMUNICAÇÃO INTERVENTRICULAR PÓS-INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO DE PAREDE INFERIOR: RELATO DE CASO Introdução: A taxa de mortalidade intra-hospitalar em rupturas de septo interventricular pósinfarto agudo do miocárdio (IAM) é de cerca de 45% entre pacientes tratados cirurgicamente e de 90% entre aqueles tratados clinicamente. A ruptura de septo interventricular complica 1 a 3% dos IAM, mais comumente no 1º dia ou após 3 a 5 dias. Fatores de risco incluem hipertensão arterial, idade avançada, sexo feminino e ausência de história de angina ou IAM prévio. Prognóstico é reservado, principalmente pós-IAM de parede inferior. Ecocardiograma Doppler é geralmente diagnóstico. A maioria dos pacientes necessita de intervenção cirúrgica, com uso de bypass aortocoronário, materiais prostéticos para reconstrução do septo, entre outros procedimentos. Relato de caso: Homem, 77 anos, com história de dor nas costas e dispneia aos médios esforços há uma semana, ambas com piora progressiva. Etilista, hipertenso, dislipidêmico, sem história de IAM prévio. Eletrocardiograma feito na UPA mostrou infradesnivelamento de segmento ST nas derivações DI, avL, V1 a V6 e supradesnivelamento de segmento ST nas derivações inferiores, além de sobrecarga de câmaras cardíacas esquerdas. Deu entrada no hospital já intubado, com rebaixamento do sensório, B2 hiperfonética, sopro holossistólico em foco mitral (+3/+6) e murmúrios vesiculares globalmente diminuídos, com crepitações bibasais e roncos inspiratórios, edema de MMII (+3/4+) e distensão abdominal. Novo eletrocardiograma mostrou zona eletricamente inativa em parede inferior. Gasometria arterial com acidose metabólica grave, hiponatremia e hipercalemia, progredindo com insuficiência renal dialítica. Ecocardiograma transtorácico com Doppler evidenciou discinesia da parede inferior e presença de comunicação interventricular (CIV), com shunt esquerda-direita. Paciente persistiu instável hemodinamicamente, sem realização de intervenção cirúrgica, com tratamento de suporte e antibioticoterapia, com prognóstico extremamente reservado. AUTORES: RAFAEL BUSTAMANTE DE CASTRO ; RAFAELL DA SILVA LIMA ; ANDREZZA MENEZES QUEIROGA ; JÉSSICA BEZERRA CUSTÓDIO ; SAYMON MEDEIROS TÁVORA; Instituição: UECE 56 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 46097 – CONFUSÕES DIAGNÓSTICAS NAS SÍNDROMES DEMENCIAIS- RELATO DE CASO INTRODUÇÃO: DEMÊNCIA FRONTOTEMPORAL É CARACTERIZADA POR DISTÚBIOS DE COMPORTAMENTO, PERSONALIDADE E LINGUAGEM COM PRESERVAÇÃO INICIAL DA MEMÓRIA, ACOMPANHADA POR DEGENERAÇÃO FOCAL DOS LOBOS FRONTAL E/OU TEMPORAL. FREQUENTEMENTE CONFUNDIDA COM TRANSTORNOS PSIQUIÁTRICOS. RELATO DE CASO: MASCULINO, 74 ANOS, CASADO, PROCEDENTE DE MIRASSOL-SP, LAVRADOR APOSENTADO, ESCOLARIDADE QUATRO ANOS. INDEPENDENTE PARA ATIVIDADES LABORAIS E SOCIAIS ATÉ OS 54 ANOS, QUANDO INICIOU PERDA DE FREIO SOCIAL, AGITAÇÃO, INVERSÃO DO SONO-VIGÍLIA E DESCONTROLE FINANCEIRO, SENDO DIAGNOSTICADO COM DISTÚRBIO PSIQUIÁTRICO. RECEBEU CRONICAMENTE ANTIPSICÓTICOS E BENZODIAZEPÍNICOS COM SEGUIMENTO PSIQUIÁTRICO/NEUROLÓGICO IRREGULAR. ENCAMINHADO AO AMBULATÓRIO DE NEUROGERIATRIA POR PIORA FUNCIONAL, DESORIENTAÇÃO TÊMPORO E VISUO-ESPACIAL E DEGRADAÇÃO DA MEMÓRIA HÁ UM ANO. APÓS RETIRADA DOS BENZODIAZEPÍNICOS E MANEJO DOS ANTIPSICÓTICOS APRESENTOU MELHORA DOS DISTÚRBIOS DE COMPORTAMENTO. PELAS CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS, EVOLUTIVAS, IDADE DE INÍCIO DOS SINTOMAS, INICIAMOS INVESTIGAÇÃO PARA DEGENERAÇÃO LOBAR FRONTO TEMPORAL. TOMOGRAFIA DE CRÂNIO EVIDENCIOU SINAIS DE ATROFIA CORTICAL E SUBCORTICAL, PRINCIPALMENTE EM REGIÃO FRONTAL E TEMPORAL. A ANAMNESE, APRESENTAÇÃO CLÍNICA E NEUROIMAGEM DERAM SUPORTE AO DIAGNÓSTICO DE VARIANTE FRONTAL DA DEGENERAÇÃO LOBAR FRONTOTEMPORAL. DIANTE DE PACIENTES COM ALTERAÇÕES NO COMPORTAMENTO E PERSONALIDADE PRÉ-SENIL, DEVEMOS INVESTIGAR HISTÓRIA PSIQUIÁTRICA PRÉVIA E ESTAR ALERTAS PARA DEMÊNCIA FRONTOTEMPORAL, EVITANDO CONFUSÕES DIAGNÓSTICAS E MINIMIZANDO O SOFRIMENTO DO PACIENTE E FAMÍLIA. AUTORES: JOÃO DE CASTILHO CAÇÃO ; LARISSA BEATRIZ SILVA ; MARCELA MARIA MATTOS ALMEIDA ; PRISCILA TAKAHASHI DE FARIA ; LUCAS MOTTA FERNANDES ; MARIA FERNANDA ROMAN TRUFFA ; ANDREA CAMPOS IDALÓ SAURIN; Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 57 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 45731 – CRISE EPILÉPTICA COMO FATOR PRECIPITANTE DE DELIRIUM HIPOATIVO: RELATO DE CASO. Introdução. Delirium é uma síndrome aguda composta por sintomas flutuantes de alteração da atenção e da consciência, além de desorganização do pensamento, precipitada por evento ou doença subjacente em pessoas vulneráveis. Relato de Caso. Z.G.B., 73 anos, feminino, casada, 04 anos de escolaridade, auxiliar de serviços gerais aposentada. Reside em São José dos Pinhais/PR, com o esposo, em casa de alvenaria onde mantém um comércio. Encaminhada para o ambulatório de Geriatria por episódios de astenia e lipotímia. Diagnósticos de hipertensão arterial, diabetes melito e doença de Alzheimer, com prescrição de omeprazol, losartana, anlodipino, metformina e memantina. Há 03 anos, episódios de lipotímia seguido por um período que a filha denomina de “apagão”, com perda de capacidade funcional e cognitiva, com freqüência semanal e duração de dois dias, quando então restabelece plenamente suas capacidades. Avaliada e diagnosticada, à época, como doença de Alzheimer e instituído tratamento. Na avaliação pelo serviço, independência para as atividades instrumentais e básicas de vida diária e 24 pontos no miniexame do estado mental. Solicitado triagem laboratorial para demência e eletroencefalograma (sem alterações) e tomografia de crânio (calcificação em lobo temporal esquerdo, hipodensidades multifocais, dilatação compensatória do sistema ventricular e proeminência das cisternas basais e sulcos cerebrais). Descartada hipótese de doença de Alzheimer pelo padrão de flutuação da cognição e da funcionalidade, sendo suspensa a memantina. Levantada hipótese de crises epilépticas seguidas de delirium hipoativo, com prescrição de gabapentina. Após seis meses decorridos do tratamento, não teve mais crises epilépticas e mantém preservada sua funcionalidade e cognição. AUTORES: CLAUDIO VIANA SILVEIRA FILHO ; JULIANA ALCANTARA RIBEIRO ; MÁRCIA DANIELE SEIMA ; BRUNA FERNANDES ; ANA PAULA DE SOUZA TEIXEIRA ; NADIR FERNANDA ALVES DE FARIA; Instituição: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE SÃO JOSÉ DOS PINHAIS (SERVIÇO DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA) 58 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 45727 – DELIRIUM POR FASE PRECOCE DE MENINGITE TUBERCULOSA EM UMA IDOSA SAUDÁVEL - RELATO DE CASO Introdução: A Tuberculose (TB) ainda é uma doença de grande impacto mundial, devido sua elevada morbimortalidade. Dentre as manifestações extrapulmonares, a meningite tuberculosa (MTB) destaca-se como a forma mais grave.? Sua apresentação inicial é muito variada e atípica, especialmente em idosos, quando o delirium pode ser a única manifestação. Nessa fase é comum a confusão diagnóstica e atraso terapêutico, incluindo potencial iatrogênico. O presente trabalho relata um caso de MTB precoce em uma idosa previamente saudável, com discussão sobre as particularidades do acometimento inicial desta morbidade. Relato de caso: Paciente do sexo feminino, 72 anos de idade, autônoma e independente, procurou atendimento de urgência com queixa de dor abdominal inespecífica, iniciada poucas horas antes. O exame físico, assim como exames laboratoriais e tomografia computadorizada do abdome não apresentavam alterações. Após dois dias iniciou quadro confusional agudo (Delirium), retornando para atendimento de urgência, sendo admitida para propedêutica diagnóstica. Iniciou quadro febril de foco indeterminado, sendo iniciada antibioticoterapia empírica, sem resolução do quadro. Após extensa investigação não houve diagnóstico definitivo, quando optou-se pelo estudo de líquido cefalorraquidiano que demonstrou padrão compatível com MTB provável. Após 48h de tratamento específico houve resolução do quadro febril, com melhora expressiva do quadro confusional no sétimo dia de tratamento, recebendo alta hospitalar. Atualmente no quinto mês de tratamento tuberculostático e reabilitação motora e cognitiva, com retomada de autonomia e independência. AUTORES: DAVID COSTA BUARQUE ; MARCUS VINICIUS PALMEIRA OLIVEIRA; Instituição: SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE MACEIÓ 59 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 45739 – DEMÊNCIA FRONTOTEMPORAL - RELATO DE CASO Introdução: Demência Fronto-Temporal(DFT) é uma síndrome degenerativa, que acomete principalmente a faixa pré-senil(antes dos 65 anos), cuja entidade é heterogênea, caracterizada por atrofia do lobo frontal e temporal na ausência de Doença de Alzheimer(DA). Cursa com importantes alterações de personalidade e na linguagem. A confirmação diagnóstica deve ser baseada pela avaliação clínica constante associada ao exames de estudos de imagem cerebral. Relato de caso: H.M.A, 61 anos, brasileiro, lavrador, atendido no ambulatório de Geriatria em 09/02/2015, referindo esquecimento progressivo há 6 anos após luto pela morte do pai, com gradual piora das Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVDS). Apresentou hiperoralidade no início do quadro. Nega comorbidades. Há história familiar de demências(2 irmãos e 1 tio). Exame neurológico: Reflexos normais e ausência de déficit focal. Avaliação funcional: Independente em ABVDS(Atividades Básicas de Vida Diária) e totalmente dependente em AIVDS. Função cognitiva: Mini Exame de Estado Mental com grave comprometimento global(escore 3). Hipótese diagnóstica: DA de início precoce. Conduta: Prescrito cloridrato de memantina 10mg, solicitado Tomografia Computadorizada de Crânio(TCC) e exames laboratoriais(inclusive vitamina B12). Em 23/06/2015 apresentou: TCC com hemiatrofia de hemisfério cerebral esquerdo, sistema ventricular supratentorial discretamente proeminente; exames laboratoriais sem resultados significativos. Conduta: Mantido prescrição. Retornou em 18/01/2016 com persistência de déficit cognitivo global, alteração de linguagem mais evidente, afasia, agitação e insônia. Evolui com dependência moderada as ABVDS. Concluiu-se o diagnóstico de DFT baseada na idade, evolução rapidamente progressiva associada a alteração significativa da linguagem, hiperoralidade e presença de história patológica familiar, tendo como diagnóstico diferencial DA precoce. AUTORES: RAFAELLEN MILHOMEM BARROS ; NATHALIA FREDERICO GIUVANNUCCI ; ANA CLÁUDIA VASCONCELOS ALVES GOMES ; MAÍRA SEGATO ALMEIDA DA SILVA; Instituição: INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS(ITPAC) 60 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 45840 – DEMÊNCIA FRONTO-TEMPORAL DE INÍCIO TARDIO: RELATO DE CASO E DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL. Introdução: As demências fronto-temporais (DFT) são classicamente descritas como de início precoce. Contudo, estudos epidemiológicos atuais vêm demonstrando que formas de início tardio (após 65 anos) podem corresponder a até 40% dos casos. O curso geralmente mais lento e a sintomatologia menos exuberante nesta faixa etária são fatores que podem levar à confusão diagnóstica, especialmente com transtornos psiquiátricos de início tardio e com doença de Alzheimer (DA). A própria DA pode apresentar variações fenotípicas com formas de predomínio fronto-temporal, sendo a testagem neuropsicológica, os exames de imagem e a análise de biomarcadores no líquor ferramentas úteis para diagnóstico diferencial na prática clínica. Relato de caso: apresentamos o caso de uma senhora que iniciou quadro aos 76 anos de alteração comportamental - gastos excessivos, contração de dívidas e agitação psicomotora. Após diagnóstico inicial de transtorno bipolar, fez uso de diversos psicotrópicos (antipsicóticos, estabilizadores do humor, antidepressivos, benzodiazepínicos e anticolinesterásicos), com efeito paradoxal e pouca resposta. Evoluiu com infantilização, comportamento auto-multilatório e alternância entre apatia e agitação, havendo perda funcional progressiva nas atividades instrumentais e básicas de vida diária no período. Após 10 anos de evolução, testes cognitivos revelam comprometimento mais acentuado da memória de trabalho, diminuição da fluência verbal, disfunção visuo-espacial e disfunção executiva. RM do crânio com atrofia cortical de predomínio frontal e discreta redução volumétrica de hipocampos (Escore 1, escala de Scheltens). SPECT revela diminuição preferencial de circulação frontotemporal. Pesquisa de biomarcadores no líquor com resultado normal para dosagem de proteína beta-amilóide, proteína tau e proteína tau fosforilada, incongruentes com o perfil biológico de DA. Realizada hipótese de DFT de início tardio, com melhora comportamental após início de trazodona. AUTORES: IVAN ABDALLA TEIXEIRA ; LEONARDO TAFARELLO ; JERSON LAKS ; VALESKA MARINHO; Instituição: INSTITUTO DE PSIQUIATRIA / UFRJ 61 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 46414 – DEMÊNCIA MISTA COM HIDROCEFALIA DE PRESSÃO NORMAL E DOENÇA DE ALZHEIMER: UM RELATO DE CASO A hidrocefalia de pressão normal (HPN) é uma doença caracterizada pela tríade clínica de distúrbio da marcha, demência e incontinência urinária, com achados radiológicos de ventriculomegalia com pressão liquórica normal. A HPN é considerada uma causa reversível de demência, acometendo principalmente idosos entre 60 e 80 anos e representando cerca de 5% das causas de demência. Relatamos o caso de um homem, 75 anos, com quadro de urgeincontinência urinária de início há 5 anos, evoluindo com dificuldade para deambular e marcha lentificada há 1 ano e meio, com déficit cognitivo há 1 ano com piora progressiva há 4 meses. Realizado o mini exame do estado mental na consulta inicial que veio abaixo do corte para a escolaridade. Foram solicitados exames laboratoriais para rastreio de causas secundárias de demência que vieram normais, entretanto a ressonância nuclear magnética (RNM) de encéfalo evidenciou atrofia hipocampal compatível com demência de Alzheimer, com imagem duvidosa de HPN. Optado por introdução de anticolinesterásico, sem resposta satisfatória. Como havia sinais clínicos sugestivos de HPN, optado por realização do Tap Test a despeito da imagem de RNM não ser compatível. Paciente foi avaliado antes e 4 e 24 horas após a punção liquórica, com melhora da marcha e do desempenho no teste de time up. Visto resposta ao Tap Test, optado por abordagem neurocirúrgica com colocação da derivação ventriculoperitoneal (DVP). Paciente evoluiu após o implante da DVP com melhora da marcha, deambulando sem auxílio, e com melhora da urgeincontinência urinária, entretanto mantendo comprometimento cognitivo pelo componente etiológico misto. AUTORES: PAULO FERNANDES FORMIGHIERI ; OLGA LAURA SENA ALMEIDA ; RIVIA SIQUEIRA AMORIM; Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO – USP 62 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 46095 – DEMÊNCIA PRÉ-SENIL, CAUSA FREQUENTE DE CONFUSÃO DIAGNÓSTICA- RELATO DE CASO INTRODUÇÃO: DEGENERAÇÃO LOBAR FRONTOTEMPORAL É IMPORTANTE CAUSA DE DEMÊNCIA PRÉ-SENIL, FREQUENTEMENTE CONFUNDIDA COM TRANSTORNOS PSIQUIÁTRICOS. INICIALMENTE A MEMÓRIA ENCONTRA-SE PRESERVADA, COM ALTERAÇÕES SIGNIFICATIVAS DO COMPORTAMENTO E PERSONALIDADE. VARIANTE FRONTAL DA DEGENERAÇÃO LOBAR FRONTOTEMPORAL É CARACTERIZADA POR DECLÍNIO PRECOCE DA CONDUTA SOCIAL, DESINIBIÇÃO E COMPORTAMENTOS ESTEREOTIPADOS. EXAMES DE NEUROIMAGEM CORROBORAM O DIAGNÓSTICO. RELATO DE CASO: FEMININO, 61 ANOS, DIVORCIADA, DO LAR, PROCENDENTE DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO. FOI CASADA POR 40 ANOS, PROPRIETARIA DE ESTABELECIMENTO COMERCIAL, INDEPENDENTE PARA ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIAS ATÉ OS 51 ANOS, QUANDO APRESENTOU MUDANÇAS DE COMPORTAMENTO E PERSONALIDADE, COM PERDA DO FREIO SOCIAL, HIPERSEXUALIDADE E AGRESSIVIDADE. ENCAMINHADA DE HOSPITAL PSIQUIÁTRICO ONDE ESTAVA INTERNADA POR DOIS ANOS, COM DIAGNÓTICO DE ESQUIZOFRENIA E TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR. DEVIDO À AUSÊNCIA DE HISTÓRIA PSIQUIÁTRICA PESSOAL E FAMILIAR PRÉVIA, QUADRO CLÍNICO E IDADE DE INÍCIO DOS SINTOMAS, FEZ COM QUE REVISASSEMOS O DIAGNÓSTICO PSIQUIÁTRICO. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DE CRÂNIO MOSTROU ACENTUAÇÃO DOS SULCOS CORTICAIS NAS REGIÕES PERISYVIANAS E FRONTAIS. CINTILOGRAFIA DE PERFUSÃO CEREBRAL EVIDENCIOU HIPOPERFUSÃO NOS GIROS DO CÍNGULO E REGIÃO FRONTAL DIREITA. O SUPORTE AO DIAGNÓSTICO DE VARIANTE FRONTAL DA DEGENERAÇÃO LOBAR FRONTOTEMPORAL OCORREU DIANTE DOS ACHADOS DE NEUROIMAGEM ASSOCIADOS À ANAMNESE E DADOS CLÍNICOS. A DEMÊNCIA FRONTOTEMPORAL, SÍNDROME PRÉ-SENIL POUCO CONHECIDA, CURSA COM SINTOMAS COMPORTAMENTAIS, CAUSANDO CONFUSÃO DIAGNÓSTICA COM FREQUENCIA. PORTANTO, DEVEMOS INVESTIGAR HISTÓRIA PSIQUIATRICA PRÉVIA PESSOAL E FAMILIAR EVITANDO ASSIM ERROS E ATRASOS DIAGNÓSTICOS. AUTORES: JOÃO DE CASTILHO CAÇÃO ; LARISSA BEATRIZ SILVA ; MARCELA MARIA MATTOS ALMEIDA ; PRISCILA TAKAHASHI DE FARIA ; LUCAS MOTTA FERNANDES ; MARIA FERNANDA ROMAN TRUFFA ; RENATA TOMASETTI MARCONDES GUIMARÃES; Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 63 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 46089 – DEMÊNCIA VASCULAR DE RÁPIDA PROGRESSÃO ASSOCIADA À HIPERVISCOSIDADE SANGUÍNEA- RELATO DE CASO Introdução: Demência Vascular é a segunda causa de demência, correspondendo a 20% dos casos. Fatores de risco são: idade, hipertensão arterial, diabetes, dislipidemia, tabagismo, doenças cérebro e cardiovasculares e Síndrome Mieloproliferativa Crônica. O diagnóstico se baseia em história clínica, avaliação neuropsicológica e exames de neuroimagem. Discriminantes no seu diagnóstico são: história de Acidente Vascular Encefálico prévio com relação temporal ao início ou piora evidente dos déficits cognitivos, sintomas neurológicos focais, curso flutuante com piora em degraus e início abrupto. As Síndromes Mieloproliferativas Crônicas, são patologias clonais de células-tronco onde há produção acelerada de uma ou mais séries mielóides, com probabilidade de evoluir para hematopoiese extramedular, mielofibrose e transformação leucêmica. Estas síndromes aumentam a viscosidade sanguínea favorecendo a ocorrência de eventos trombóticos, fator de risco importante para Demência Vascular.Relato de Caso: Feminino, 81 anos, portadora de hipertensão arterial, fibrilação atrial crônica, doença mieloproliferativa crônica e Acidente Vascular Encefálico prévio. Inicialmente independente para atividades de vida diárias. Há dois meses totalmente dependente, acamada, afásica, apresentado disfagia e confusão mental. Ressonância Magnética de Crânio evidencia atrofia cortical/subcortical e microangiopatia crônica, sequelas de pequenos infartos isquêmicos em tálamo direito, região parietocciptal e regiões frontal e parietal posterior do hemisfério cerebral esquerdo. Os achados isquêmicos exuberantes no exame de imagem associados à Síndrome Mieloproliferativa dão suporte ao diagnóstico de Demência Vascular com rápida progressão. O caso demonstra a necessidade de investigação etiológica em demência de evolução rápida, ainda que poucas dessas etiologias sejam modificáveis. AUTORES: JOÃO DE CASTILHO CAÇÃO ; LARISSA NEGRELLI ; LARISSA BEATRIZ SILVA ; MARCELA MARIA MATTOS ALMEIDA ; PRISCILA TAKAHASHI DE FARIA ; LUCAS MOTTA FERNANDES ; MARIA FERNANDA ROMAN TRUFFA; Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DE SÃO JOSE DO RIO PRETO 64 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 46542 – DIABETES MELLITUS TIPO III: MITO OU REALIDADE? Introdução: Indivíduos com DM tipo II, apresentam maior risco de desenvolver Doença de Alzheimer (DA). Investigações têm sido conduzidas com intuito de identificar relação da DM com DA e a possibilidade de um novo tipo de DM, caracterizada pela resistência insulínica cerebral. Objetivo: Investigar na literatura, evidências científicas da existência um novo tipo DM, tipo III. Método: Revisão de literatura sistematizada, de julho a setembro de 2012. Consultadas as bases de dados Lilacs, Medline, Scielo e Pubmed, utilizando cruzamento dos descritores: Diabetes Mellitus e Doença de Alzheimer com Hiperglicemia, Diabetes Mellitus and Alzheimer`s Disease with Hyperglycemia e Diabetes Mellitus y la Enfermedad de Alzheimer con la Hiperglucemia, incluídos artigos originais com humanos ou animais, entre 2000 e 2012, que versassem sobre a relação da resistência insulínica cerebral com DA. Resultados: Foram encontrados 48 artigos. Nove excluídos por não tratar do assunto e outros 25 artigos por serem trabalhos de revisão, portanto ficaram no estudo 14 artigos. Os artigos relatam a existência de receptores específicos de insulina nos neurônios, sendo a insulina responsável pela proteção dos neurônios contra os oligômeros beta-amiloides, substâncias neurotóxicas que atacam os neurônios impedindo-os de realizarem sinapses, além disso, na resistência insulínica cerebral os oligômeros beta-amiloides favorecem a fosforilação da proteína TAU responsável pela integridade dos corpos dos neurônios. Estudos mostram que o aumento da resistência insulínica cerebral está relacionado a DA, que os pesquisadores estão denominando DM tipo III. Conclusão: Evidências apontam a existência de um novo tipo de Diabetes Melitus classificada como tipo III. AUTORES: LEONARDO MIRANDA SIMOES DE FREITAS ; CANDICE ROCHA SEIXAS ; SIDNEY DE SOUZA OLIVEIRA ; JEFFERSON PETTO; Instituição: FACULDADE ADVENTISTA DA BAHIA 65 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 46029 – DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM DE IDOSOS HOSPITALIZADOS: APLICABILIDADE DO PROCESSO DE ENFERMAGEM JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O Processo de Enfermagem (PE) destaca-se como uma ferramenta metodológica que articula a teoria à assistência de enfermagem prestada; funcionando como um instrumento que provê um guia sistematizado para a realização dos cuidados. O estudo objetivou identificar os principais diagnósticos de enfermagem que acometem os idosos hospitalizados. MÉTODO: Estudo exploratório, descritivo e transversal desenvolvido com 16 idosos admitidos em ala de clínica médica em hospital público na cidade de Picos-PI, por meio da aplicação de instrumento previamente validado por enfermeiros da própria instituição, no período de maio a julho de 2014. Os dados coletados foram apresentados em quadros e realizada análise frequencial. O estudo atendeu aos preceitos éticos e legais da resolução 196/96. RESULTADOS: Foi possível identificar que todos os idosos investigados apresentaram pelo menos dois Diagnósticos de Enfermagem (DE). Os DE identificados com maior frequência foram: Risco de Infecção (16), seguido de Nutrição Desequilibrada (15), e Padrão Respiratório Ineficaz (13). CONCLUSÕES: Acredita-se que o cuidado clínico dispensado aos idosos hospitalizados, com base em ações que favoreçam o pensamento crítico, possibilite caminhos que valorizem a prática da enfermagem na medida em que garanta a satisfação dos sujeitos, e o seu pleno bem-estar. Trabalhar com o PE é um modo seguro de se traçar metas e comprovar suas eficácias. Evidenciar as vantagens dessa tecnologia é de fato necessário, visto que os ganhos alcançam tantos os profissionais, e principalmente, os seus clientes. AUTORES: EVELINE FONTES COSTA LIMA ; ANA ZAIRA DA SILVA ; ANA LARISSA GOMES MACHADO ; LAYANNE GONÇALVES ARAÚJO ; MARINALVA NAIR SILVA RAMOS; FRANCISCA TEREZA DE GALIZA ; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ 66 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 46678 – DOENÇA DE FAHR E DOENÇA DE ALZHEIMER – UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Justificativa e objetivo: A doença de Fahr (DF), condição neurodegenerativa rara, caracterizada por calcificações idiopáticas dos gânglios basais e outras regiões cerebrais. A Doença de Alzheimer (DA), forma neurodegenerativa mais comum, possui sintomatologia neuropsiquiátrica semelhante a DF. Ambas têm condições agravadas ao avançar da idade. O presente estudo objetiva, portanto, comparar clinicamente as doenças de Fahr e de Alzheimer. Método: Trata-se de um estudo descritivo baseado na revisão de literatura, utilizando artigos científicos dos principais bancos de dados. Resultado: A doença de Fahr possui mecanismo fisiopatológico não completamente compreendido. Alterações anatomopatológicas foram observadas principalmente em pequenos vasos, regiões perivasculares, neuroglia e neurônios. As manifestações mais comuns são distúrbios do movimento com desordem lentamente progressiva. E manifestações neurológicas incluem comprometimento cognitivo, distúrbios cerebelares, distúrbios da fala, sinais piramidais, alterações sensoriais e sintomas psiquiátricos, como depressão, alucinações, delírios, sintomas de mania, ansiedade, psicose esquizofrenia, mudança de personalidade. A Doença de Alzheimer possui estabelecimento insidioso, após os 55 anos de idade, aumentando com o avanço da mesma. Pacientes apresentam distúrbios neuropsicológicos e comportamentais marcantes. Na DA clássica, tem-se disfunção extrapiramidal ausente, e anormalidades neurológicas não aparecem até os estágios finais. Conclusão: A incidência de demências aumenta consideravelmente com o avanço da idade cronológica. O quadro clínico diferencia-se com sintomas psiquiátricos inicialmente e, principalmente, em relação ao distúrbio extrapiramidal (55%) com desordem lentamente progressiva do movimento e sintomas na DF, enquanto na DA clássica esses sintomas são ausentes. AUTORES: EROTILDES ALEXANDRE COSTA ; CIRO ARRUDA CÂMARA VIRGOLINO ; DANILO MACHADO DA SILVA ; KELLY DA CONCEIÇÃO AQUINO ; LUENDA MARTINS RAMOS ; YASMIM ANÍSIO GONÇALVES; Instituição: FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE CAMPINA GRANDE / PB 67 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 46876 – DOENÇA DE PARKINSON COM POLINEUROPATIA ASSOCIADA - RELATO DE CASO Introdução: A doença de Parkinson (DP) é uma afecção do sistema nervoso central, que se expressa de forma crônica e progressiva, decorrente da morte de neurônios da substância negra, sendo caracterizada por tremor de repouso, bradicinesia, rigidez e anormalidades posturais. A DP geralmente acomete idosos e causa grande incapacidade com a progressão da doença.. Relato de caso: M.D.D.S., feminino, 61 anos, portadora de DM e HAS, procurou atendimento médico Geriatra em 2010, referindo instabilidade postural, bradicinesia, rigidez muscular de membros inferiores e superiores, formigamento em coluna (cervical, torácica e lombar). Nega história da doença na família. Diagnóstico de Doença de Parkinson. Retorna em abril de 2015, após 5 anos em acompanhamento pelo neurologista(SUS), referindo persistência do quadro inicial, evoluindo com tremor em repouso, disfagia, dislalia e hipoacústica a direita. Em uso de valtrian, amantadina, prolopa, pramipexol. Ao exame físico: bom estado geral, lúcida e orientada no tempo e espaço, dislalia, marcha parkinsoniana, pulsos simétricos e palpáveis, força muscular diminuída em membros inferiores esquerdos, escrita diminuída, ausência de alterações nos nervos cranianos II, III, IV e V. Conduta: Solicitado eletroneuromiografia (ENMG). Em junho de 2015 apresentou ENMG que manifestava polineuropatia de predomínio axonal acometendo predominantemente as fibras sensitivas distalmente, crônica e de leve intensidade. Conduta: manteve medicação, mais uso de gabapentina. Em fevereiro de 2016, a paciente refere sonolência diurna com pesadelos noturnos e com manutenção da dificuldade de movimentação. Fazendo uso de Prolopa, pramipexol, metformina, glibenclamida, losartana, omeprazol, sinvastatina, calman. Conduta: Suspendido amantadina, encaminhamento para fonoaudióloga, fisioterapia e psicólogo. AUTORES: RAFAELLEN MILHOMEM BARROS ; FRANCISCA GEYSA DA SILVA COSTA ; NATHALIA SILVA SOUSA ; LEONARDO SANTA CRUZ NOGUEIRA ; MAYRA FERNANDES NAKAO ; ANA CLÁUDIA VASCONCELOS ALVES GOMES; Instituição: FAHESA / ITPAC 68 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 45757 – DOENÇA DE PARKINSON PLUS NO PACIENTE IDOSO – RELATO DE CASO Introdução: O parkinsonismo-plus ou atípico é uma doença que há a associação de sintomas da síndrome parkinsoniana com outras anormalidades neurológicas, como início bilateral dos sintomas, alteração dos movimentos oculares e problemas com a fala e com a deglutição precoces. Outra diferença importante é que o parkinsonismo atípico responde mal a drogas de efeito antiparkinsoniano. Relato de caso: Paciente feminina, 77 anos, viúva, primário incompleto, chegou ao ambulatório de geriatria referindo tremores em membros, dificuldade na fala, disfagia e perda de equilíbrio, com progressão há 3 anos. História prévia de depressão, resolvida com uso de fluoxetina 20 mg uma vez ao dia. Nega tabagismo, etilismo e história familiar para Parkinson. Exames laboratoriais e eletrocardiograma normais. Ressonância Magnética de encéfalo apresentando moderada microangiopatia supratentorial, proeminência dos sulcos entre giros corticais e folias cerebelares com ectasia supratentorial. Familiar relata que realizou todos os tratamentos medicamentosos com antiparkinsonianos, porém não houve resposta satisfatória. Atualmente apresenta dificuldade importante na fala, piora progressiva na deglutição, atrofia de membros, principalmente membro superior direito, associado a instabilidade postural. Atividade de Vida Diária 2/6, Atividade Instrumental de Vida Diária 3/8 e dependência grau 2, com cognição preservada. Iniciado fisioterapia motora global, hidroginástica e fonoaudiologia. Segue em acompanhamento ambulatorial. Comentários: Apesar das diferenças entre doença de parkinson e parkinsonismo atípico, nem sempre é fácil para o médico identificá-las com certeza. O conhecimento dessas doenças neurodegenerativas, que se confundem com a doença de parkinson tem permitido uma maior capacidade para diagnosticar os pacientes, e assim, tratá-los de forma mais eficaz. AUTORES: MARCOS QUIRINO GOMES FARIA ; GIONEI SULZBACHER ; ISABELA TAVEIRA MOUZINHO ; RAFFAEL SHEN SLAVIERO ; TAÍS TURATI ; MARIA LARA PICOLO ; LUCAS ZENNI SALOMÃO; Instituição: CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO ASSIS GURGACZ 69 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 46413 – DOENÇA RENAL CRÔNICA NEGLIGENCIADA ENTRE IDOSOS: ESTUDO TRANSVERSAL DE BASE POPULACIONAL Justificativa: O envelhecimento populacional e as mudanças no estilo de vida levaram ao aumento do diabetes mellitus e hipertensão arterial, principais causas primárias de alterações fisiopatológicas da função renal no cenário mundial. Por sua vez, doença renal crônica (DRC) é um dos maiores desafios à saúde pública mundial. Objetivo: Avaliar a prevalência e consciência da DRC em uma amostra representativa de idosos. Método: Estudo transversal de base populacional, envolvendo 208 idosos (? 60 anos), residentes na região Noroeste de Belo Horizonte, MG. Realizaram-se visitas domiciliares em 152 setores censitários sorteados aleatoriamente. A função renal foi avaliada por meio da creatinina sérica, e calculada a taxa de filtração glomerular estimada pela fórmula Chronic Kidney Disease Epidemiology Collaboration. A consciência da DRC foi definida como registro no prontuário médico da Atenção Básica ou autorrelato de diagnóstico prévio pela atenção suplementar. Resultados: Dos 208 idosos, 66,3% eram mulheres, idade mediana 70,5 anos (IQ 65,0-79,0), 86,1% hipertensos e 30,8% diabéticos. A prevalência da DRC foi elevada (35,1%), sendo 28,4% classificados em estágios mais avançados (estágios 3-4). O percentual total de consciência da DRC foi de 12,5%, e aumentou com o avanço dos estágios da DRC. Identificou-se número reduzido de indivíduos com albuminúria ACR 300 mg/g (n=4), entretanto, nenhum tinha diagnóstico de DRC prévio. Conclusão: Os achados do estudo identificaram elevada prevalência da DRC entre idosos. O baixo percentual do diagnóstico prévio da DRC pelos provedores do cuidado indica falhas nos programas de rastreamento para detecção precoce, intervenção e manejo das complicações. Fonte de financiamento: FAPEMIG APQ 00108-11; APQ 02212-14 e APQ 03556-13. AUTORES: SONIA MARIA SOARES ; FRANCIELLE CAROLINA SANTOS ; PATRÍCIA APARECIDA BARBOSA SILVA ; LÍLIAM BARBOSA SILVA ; JOSEPH FABIANO GUIMARÃES SANTOS ; RAQUEL MELGAÇO SANTOS; Instituição: ESCOLA DE ENFERMAGEM UFMG 70 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 45631 – ENDOMIOCARDIOFIBROSE CALCIFICADA NO IDOSO: RELATO DE CASO Introdução: a endomiocardiofibrose (EMF) é uma cardiopatia tropical restritiva que leva à deposição de tecido fibroso no endocárdio de um ou ambos os ventrículos. A etiologia da EMF é questionada, sendo mais aceita a da associação de eosinofilia com a fibrose, sendo rara em adultos acima de 40 anos e predileção feminina. A calcificação da fibrose é considerada uma fase mais tardia. A dispnéia e a dor torácica anginosa fazem parte do quadro clínico e o eletrocardiograma pode mostrar importantes alterações isquêmicas sendo necessário o diagnóstico diferencial da doença coronariana. Métodos não invasivos como o ecocardiograma, tomografia e a ressonância cardíaca são importantes ferramentas no diagnóstico. Os pacientes em classe funcional I e II são mantidos em tratamento clínico sendo o tratamento cirúrgico indicado para os pacientes em classe funcional III-IV. Relato de caso: paciente, feminina, branca, 74 anos, independente nas AVDs e AIVDs, depressão, hipertensa, dislipidêmica, hipotireoidéia. Uso de atenolol 50, olmesartan 20, rusovastatina 10, escitalopran 10. Internada previamente com precordialgia típica, eletrocardiograma (ECG) mostrando isquemia anterior extensa, e cateterismo com coronárias isentas de obstrução e imagem de amputação da ponta do ventrículo esquerdo (VE). Ecocadiograma na ocasião mostrando tecido fibrótico na ponta do VE sem calcificação. Feito então o diagnóstico de EMF. Mantida em tratamento clínico. Durante pré operatório atual de ressecção de tumor bexiga, submetida a um novo ECG mantendo isquemia anterior, rx tórax com imagem calcificada na ponta do ve além de ecocardiograma, tomografia computadorizada e ressonância nuclear magnética demonstrando fibrose com calcificação importante de ápex do VE. A cirurgia e o pós operatório transcorreram sem intercorrências. A paciente se mantém em classe funcional I , mantendo as mesmas medicações para a referida miocardiopatia restritiva. AUTORES: CELSO CARVALHO DE ARAUJO FILHO ; PEDRO ROUSSEFF ; LEONARDO SALES DE CARVALHO ; TATIANA ARAÚJO JENSEN ; ANA LUIZA TORRES DE LIMA; Instituição: HOSPITAL MADRE TERESA 71 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 45935 – ENDOSCOPIA DIGESTIVA ALTA EM IDOSO DE MOSSORÓ, RIO GRANDE DO NORTE (Justificativa e Objetivos) A Endoscopia Digestiva Alta (EDA) é um exame diagnóstico bastante empregado na investigação de doenças digestivas, pois tem inquestionável importância clínica, podendo ser realizada em qualquer faixa etária. Por isso, objetivou-se caracterizar a EDA na terceira idade, descrevendo a principais alterações digestivas observadas. (Método) Trata-se de um estudo quantitativo, transversal e retrospectivo, no qual se analisou 1273 laudos de EDA realizadas em Mossoró, RN, em indivíduos acima dos 60 anos. (Resultados) A EDA no idoso é uma exame seguro, pois na casuística somente um caso (0,07%) complicou com insuficiência respiratória revertida. Das EDA realizadas na terceira idade, 908 (71,3%) foram em idosos dos 60 aos 70 anos. Dessas, 849 (66,7%) foram em idosas. Todavia, mesmo realizando mais EDA, as idosas mostraram menor ocorrência de doenças digestivas, visto ter expressivo percentual de exames sem alterações. Quanto as alterações observadas, as esofagites e as hérnias diafragmáticas foram as alterações mais observadas nos esôfagos, sendo que foram tão mais frequentes em homens. Na mucosa gástrica, as pangastrites formam o maior grupo de achados e se mostraram bem mais frequentes em homens. Quantos aos achados sugestivos de processos neoplásicos, esses foram encontrados em 35 (2,7%) EDA nesses idosos, sendo também mais observadas em homens, com uma estreita relação com o avançar da idade, ou seja, tão mais comuns quanto maior a idade. (Conclusões) A EDA representa uma ótima ferramenta diagnóstica no idoso, sendo segura e eficaz. Por isso, deve compor a estratégia de investigação de doenças digestivas no idoso. AUTORES: RONALDO CÉSAR AGUIAR LIMA ; LAYANA LISS RODRIGUES FERREIRA ; MARIA NEICE LIBERATO DE SOUSA PONTE ; FRANCISCA MARINICE CARNEIRO ; FRANCISCO ROGÉRIO CARLOS AMARAL ; VALTER PINHEIRO DA SILVA ; MÁRCIO LEONARDO BASTOS VERAS; Instituição: UERN 72 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 46226 – EQUAÇÕES SOBRE FUNÇÃO RENAL EM LONGEVOS AMBULATORIAIS Justificativa e objetivos: disfunções renais em longevos (idade acima de 79 anos) geram implicações terapêuticas. Há três equações em uso para detectá-las: CG [Cockcroft-Gault] (1976), MDRD [Modification of Diet in Renal Disease] (2000) e CKD-EPI [Chronic Kidney Disease-Epidemiology Collaboration] (2009). Qual seria o percentual de concordância entre os resultados dessas equações? Métodos: estudo observacional de dados de prontuários de longevos em seguimento ambulatorial geriátrico e que tiveram a coleta de creatinina sérica motivada pela indicação de fármacos dose-dependente da função renal. Utilizou-se balança padrão para pesagem dos idosos e teste específico para determinação da creatinina sérica em mg/dL. As três equações foram calculadas pelo aplicativo gratuito eGFR Calculators (National Kidney Foundation). Considerou-se resultado dispare diferenças superiores a 25,0% entre o maior e o menor resultado entre as três equações. Comparou-se homens e mulheres, com ou sem resultados díspares pelo teste do qui quadrado (alfa Resultados: 55 mulheres (86,2±5,0 anos de idade, 60,4±8,4 Kg de peso, 0,96±0,43 mg/dL de creatinina, caucasianas ou asiáticas): CG 44,4±16,1 mL/min, MDRD 62,4±20,3 mL/min/1,73m², CKP-Epi 59,1± 17,7 mL/min/1,73m², 63,6% com resultados dispares e 22 homens (84,4±4,4 anos de idade, 76,9±13,0 Kg de peso, 1,21±0,38 mg/dL de creatinina, caucasianos): CG 53,1±21,8 mL/min, MDRD 63,2±21,2 mL/min/1,73m², CKP-Epi 59,0± 17,3 mL/min/1,73m², 27,3% com resultados dispares. Houve significância estatística para mulheres com resultados díspares. Conclusões: Apesar de pequena casuística, pode-se considerar de que equações para avaliação da função renal em longevos são úteis na prática clínica mas se recomenda cautela na interpretação isolada de uma delas. AUTORES: MILTON LUIZ GORZONI; Instituição: FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA SANTA CASA DE SÃO PAULO 73 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 46045 – EQUILÍBRIO E MOBILIDADE, DESEMPENHO FUNCIONAL E COGNIÇÃO EM IDOSOS COMUNITÁRIOS Justificativa: Modificações ocorridas no envelhecimento determinam progressiva perda da capacidade de adaptação ao meio, levando a maior vulnerabilidade e incidência de processos patológicos, destacando-se as doenças crônico-degenerativas. Ocorre diminuição da força muscular, principalmente de membros inferiores, alteração no equilíbrio corporal, coordenação motora e agilidade, entre outros. Objetivo: Verificar a associação entre mobilidade e equilíbrio, desempenho funcional e cognitivo em idosos comunitários. Material e Métodos: Incluíram-se idosos (65 anos ou mais), sem distinção de raça e/ ou classe social. Excluíram-se aqueles que não atingiram o ponto de corte de acordo com a escolaridade do Mini-Exame do Estado Metal; alterações neurológicas; dores musculoesqueléticas agudas. Todos responderam ao questionário sócio-clínico-demográfico; Addebrooken`s Cognitive Examination – Revised (ACE-R) (desempenho cognitivo); Short Physical Performance Battery (SPPB) (desempenho funcional) e Timed Up and Go Test (TUG) (mobilidade e equilíbrio). Análise estatística pelo teste de Spearman (?= 5%). Resultados: Participaram 106 idosos (72,11 ± 7 anos), a maioria mulheres (66%) e, média do índice de massa corporal de 26,11 ± 3,41 Kg/m2. A maioria era sedentária (65,1%), casada (51,9%), com mais de oito anos de escolaridade (53,7%) e, morava somente com o cônjuge (25,5%). A comorbidade mais prevalente foi a hipertensão arterial sistêmica (41,5%). Escore médio do ACE-R foi 78,8 ± 13,7; SPPB foi 9,7 ± 1,9 e, TUG foi 13,1 ± 3,8 segundos. Observou-se correlação moderada, negativa entre TUG e SPPB (rho= -0,40, p= 0,01). Demais análises não foram significativas (p> 0,05). Conclusão: Aqueles em melhor mobilidade e equilíbrio estavam em melhores condições funcionais, sem influência da cognição. AUTORES: ESTHER KÉVLE MOREIRA DE LIMA ; AYLA DE LAS NIEVES GRECCO ; BÁRBARA MESSIAS GOSLING ; YASMINE FACCION DE OLIVEIRA; LEANI SOUZA MAXIMO PEREIRA ; LYGIA PACCINI LUSTOSA ; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS 74 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 46102 – ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA (ELA) DE INÍCIO MUITO TARDIO Introdução: ELA é uma doença neurodegenerativa que afeta primordialmente o neurônio motor (DNM), produzindo combinações diversas de acometimento, em nível superior ou inferior, resultando em deterioração funcional grave e progressiva, ocasionando óbito destes pacientes na maioria dos casos. Sua incidência aumenta a cada dez anos a partir dos 40, com pico na sétima década. Relatos na literatura apontando casos com diagnóstico após os 80 anos são escassos. Objetivo: Relatar caso de idosa em que sintomas motores iniciaram-se por volta dos 86 anos. Caso: VCF, 87 anos, sexo feminino, 04 anos de escolaridade, internada no Hospital Risoleta Tolentino Neves em setembro de 2015 por queda da própria altura, com fratura de colo de fêmur esquerdo. História de fraqueza muscular em membros inferiores, dificuldade de deglutição e alterações de voz nos seis meses antecedentes à internação. Ao exame notava-se piramidalismo difuso, mais saliente em dimidio D, atrofia com fasciculação em MMII e língua. Havia ainda comprometimento cognitivo aos testes de rastreio realizados na ausência de delirium, embora familiares não reportassem percepção deste fenômeno. Eletroneuromiografia identificou desnervação crônica e recente envolvendo miótomos dos segmentos bulbar, apendicular cervical e lombo-sacra, indicando envolvimento de NM inferior. Apesar do padrão inespecífico, a associação de piramidalismo (NM superior) em 03 segmentos configurou diagnóstico de ELA. A ressonância magnética de encéfalo apresentou achados inespecíficos. Conclusão: A queda da própria altura com fratura do quadril constitui oportunidade para investigação de condições neurodegenerativas contribuintes para este evento. Não se deve desconsiderar a possibilidade diagnóstica de DNM em indivíduos muito idosos. AUTORES: CLÁUDIA CAMPOS DE LIMA ALVES ; POLLYANNA BESSA ALMEIDA ALVES ; CARLA DOS SANTOS SIMOES ; HENRIQUE CERQUEIRA GUIMARÃES; Instituição: HOSPITAL MUNICIPAL ODILON BEHRENS 75 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 46496 – ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA: RELATO DE CASO EM UMA PACIENTE LONGEVA Introdução A Esclerose Lateral Amiotrófica é uma doença neurodegenerativa, que cursa com fraqueza e atrofia muscular, sem tratamento curativo até o momento. O pico de incidência se dá entre 58 e 63 anos, decaindo rapidamente após os 80 anos. Idade avançada ao diagnóstico é um fator independente para mau prognóstico. Dessa forma, relatamos o caso de uma paciente longeva, com diagnóstico recente de Esclerose Lateral Amiotrófica. Relato de caso Paciente do sexo feminino, 83 anos, com 4 episódios de queda no último ano. Neste período evoluiu com fraqueza progressiva e dependência para AIVDs, além de insônia de manutenção. Ao exame apresentava hiperreflexia e espasticidade. Exames de neuroimagem sem alterações que justificassem o quadro. Cerca de 6 meses após, apresentou piora da funcionalidade, dependente para AVDs, fraqueza, sendo necessária cadeira de rodas, surgimento de disfagia orofaríngea e disfonia. Passou a apresentar hipotrofia muscular e fasciculacões, ao exame. Realizada eletroneuromiografia, compatível com Esclerose Lateral Amiotrófica. Liquor com achados inespecíficos e exames completamentares não evidenciaram causa secundária. Segue acompanhamento em ambulatório de transição de cuidados, em cuidados paliativos proporcionais. Paciente ciente do diagnóstico, opta por não realização de traqueostomia ou gastrostomia. AUTORES: MÁRCIA VALÉRIA DE ANDRADE SANTANA ; BRUNNA BEATRIZ MESQUITA SANTOS; RENATO DELGADO GALIBERT ; JULIANA MARILIA BERRETTA ; MAISA CARLA KAIRALLA ; BRUNA SANTOS PIRES; CLINEU DE MELLO ALMADA FILHO ; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO 76 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 45975 – ESPONDILODISCITE: UM DIAGNÓSTICO A SER CONSIDERADO EM CLÍNICA DE DOR ABDOMINAL Introdução: Espondilodiscite é um processo inflamatório, em geral infeccioso, que acomete os discos intervertebrais. Diagnóstico diferencial raro de dor abdominal. É a principal manifestação da ostemielite hematogêica, em pacientes acima de 50 anos. Cursa em geral com dor lombar, podendo cursar ainda com limitação motora e sequelas neurológicas como fraqueza muscular e parestesia progressivas. Diagnóstico é através da clínica e achados radiológicos. Padrão ouro é a ressonância nuclear magnética. O tratamento em geral é conservador, com cirurgia reservada aos casos complicados e controle radiológico de cura. Relato de caso: Paciente J.E.O, 68 anos, sexo masculino, procura ao Pronto Atendimento de um Hospital Geral Privado, com perda ponderal de 8 quilos nos últimos 5 meses, com relato de dor abdominal em pontadas, com irradiação lombar e hiporexia. Sem outros sintomas associados, como febre, sangramentos, diminuição de força ou movimentos. Realizado propedêutica evidenciando: Exame laboratorial com bicitopenia; radiografia de tórax sem alterações; tomografia compuadorizada de abdômen evidenciando apenas cistos renais; ressonância nuclear magnética de coluna lombossacra, confirmando acometimento de esponbdilodiscite entre L3-L4. Fez uso de oxacilina e ceftriaxone por duas semanas em regime hospitalar, com boa evolução clínica, sem sequelas motoras ou neurológicas. Recebeu alta hospitalar em uso de levofloxacino 500 mg por mais 3 semanas e controle geriátrico regular. AUTORES: MARAYRA INES FRANÇA COURY ; MARIANA DE AZEVEDO RIBEIRO MARQUES ; TATIANE FOCK ; ALLINE GOMES GONÇALVES ; ARATTI CÂNDIDO SIMÕES; Instituição: HOSPITAL MATER DEI 77 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 45969 – GOTA POLIARTICULAR:RELATO DE CASO Introdução: O paciente típico de Gota é um homem de meia idade, obeso, hipertenso e por vezes diabético, que usualmente apresenta consumo aumentado de bebidas alcoólicas. A gota é uma artropatia inflamatória desencadeada pela cristalização do ácido úrico intra-articular, pode apresentar um quadro semelhante a Artrite Reumatóide, após várias crises agudas de artrite e desenvolver sinovite associada a poliartropatia crônica, sendo por vezes excencial o diagnostico diferencial. A manifestação primária mais comum de Gota no paciente idoso é a forma Poliarticular. Caso Clinico: Sr. A. M. M.D, 72 anos, previamente Etilista de longa data, Hipertenso, Diabético não insulino dependente, hiperuricemia, fazia uso abusivo de Antiinflamatório. Internado com quadro de melena, fraqueza, perda ponderal, diagnosticado na admissão: Hemorragia Digestiva Alta, Insuficiencia Renal Aguda por desidratação e ITU. Evoluiu no andar após 7 dias com febre, artralgia em cotovelos, joelhos, punho D e ombro D, associado a edema, calor local, causando incapacidade de movimentação. Nos exames laboratoriais elevação de PCR, VHS, Leucocitose, sem alteração de Ácido Úrico, Fator Reumatóide negativo. Culturas de Liquidos Sinoviais negativas. Cristais com luz polarizada com presença de Monurato de Sódio. Diagnosticado Gota Poliarticular, iniciado tratamento com Colchicina, Hidrocortisona, Anti-inflamatório, associado a reabilitação Fisioterapêutica, com melhora lenta do quadro álgico e reabilitação motora difícil. AUTORES: TATIANE FOCK ; LAURA MAGALHÃES ALANIS ; MARAYRA INÊS FRANÇA COURY ; MARIANA DE AZEVEDO RIBEIRO MARQUES ; WESLEY DE MAGALHAES LOPES ; LUCIANA DE OLIVEIRA MARTINS; Instituição: HOSPITAL MATER DEI-FELUMA 78 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 45839 – HEMIMANDIBULECTOMIA ASSOCIADA AO USO DE BISFOSFONATOS: RELATO DE CASO E REVISÃO DA LITERATURA Introdução: Bisfosfonatos (BF) estão entre os medicamentos mais utilizados para o tratamento de osteoporose e prevenção de fraturas. Com o aumento da sua indicação e tempo de uso, efeitos adversos e complicações graves têm sido conhecidos. A osteonecrose em maxilares induzida por BF (ONMB) com presença de área de exposição óssea na maxila/mandíbula que não se repara em 8 semanas em uso atual ou prévio de BF. Caso Clínico: I.C.S, 85 anos, feminino, institucionalizada, portadora de doença de Parkinson e Osteoporose, em uso regular de prolopa 200/50mg qid; além de, desde 2012, alendronato sódico 70mg semanal e Calde 600mg/4000UI bid. Apresentou-se com dor e edema em face, rapidamente progressivos. Admitida em Pronto Socorro de Hospital Geral Privado onde foi realizado Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico evidenciando regiões de molares direitos e esquerdos edêntulas com as corticais cervico-lingual interrompidas e imagens hipodensas compatíveis com osteonecrose / osteomielite / reação osteolítica à processo inflamatório. Diagnóstico foi de osteomielite mandibular à direita com comprometimento muscular adjacente. Acompanhada pela equipe Buco-Maxilo que optou abordagem cirúrgica com realização de hemimandibulectomia direita sendo implantado prótese metálica com pós operatório no CTI, ato dito sem intercorrencias. Suspenso alendronato sódico, colhido material para cultura e iniciado antimicrobiano empiricamente até fechamento de antibiograma. Após início do tratamento, evoluiu com melhora progressiva dos sinais inflamatórios, com boa evolução à deglutição, sem disfagia. A ONMB, entre outras complicações, associadas com o uso de BF necessitam ser melhor conhecidas e a efetividade e eficácia do seu tratamento devem ser mais bem caracterizadas. AUTORES: MARAYRA INES FRANÇA COURY ; MARIANA DE AZEVEDO RIBEIRO MARQUES ; TATIANE FOCK ; KÊMILA MARTINS CHAVES ; NATANE BITENCOURT DA SILVA ; LANDRO DE SOUZA MAIA; Instituição: HOSPITAL SOCOR 79 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 46147 – HEMOFILIA A ADQUIRIDA: RELATO DE CASO NO HOSPITAL DO IDOSO ZILDA ARNS Introdução A Hemofilia A Adquirida (HAA) é uma doença autoimune causada por autoanticorpos inibidores do fator VIII da cascata de coagulação. Apesar de ser uma condição rara, é potencialmente fatal com taxas de mortalidade de 9,7 a 33%, exigindo diagnóstico e tratamento precoces. Sua incidência aumenta conforme a idade e em mais de 80% das vezes acomete pacientes com mais de 65 anos. No coagulograma, o Tempo de Tromboplastina Parcial Ativada (KPTTa) mostra-se alargado de forma isolada. Relato de Caso Paciente masculino de 81 anos de idade admitido com choque hipovolêmico, cujo quadro clínico iniciou-se trinta dias antes do internamento com episódios de melena e hematomas extensos. Não havia histórico pessoal de sangramentos ou uso de anticoagulantes e negava histórico familiar de coagulopatias. Os exames demonstravam um KPTTa alargado com Tempo de Protrombina, Tempo de sangramento e plaquetas normais. Levantou-se a hipótese de uma alteração nos fatores de coagulação relacionados à via intrínseca da cascata de coagulação. Na sequência constatada a baixa atividade do fator VIII e a presença de anticorpo inibidor do mesmo, concluiu-se o diagnóstico de HAA. O paciente foi tratado incialmente com prednisona e posteriormente (após o diagnóstico firmado e persistência dos episódios de sangramento) com o complexo protrombínico parcialmente ativado por três dias. Durante o internamento, a despeito do tratamento, o paciente evoluiu com novo episódio de sangramento em membro superior, complicado por síndrome compartimental, sepse, insuficiência renal aguda e óbito. AUTORES: BRUNO FRANCISCO FOLADOR ; ANELIZA FERNANDES; Instituição: HOSPITAL DO IDOSO ZILDA ARNS 80 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 46194 – HEMOGLOBINA GLICADA EM IDOSOS QUE SE AUTORRELATAM NÃO DIABÉTICOS: A DIFERENÇA ENTRE TER E SABER Justificativa e objetivos: Na população idosa é comum a presença de doenças crônicas não transmissíveis, entre elas a diabetes. No entanto, muitos idosos diabéticos desconhecem sua condição. Este estudo analisou idosos que autorreferiam ausência de diabetes e seus resultados hematológicos para investigar a doença, e possíveis fatores associados. Método: Trata-se de um estudo transversal que utilizou dados do Estudo SABE. O desfecho de interesse foi avaliado por meio de teste de hemoglobina glicada e comparado com autorreferência à doença, assim como a fatores sociodemográficos, de condições e cuidado com a saúde. Análise estatística realizada por teste qui-quadrado com correção de Rao Scott e regressão logística. Resultados: Foram avaliados 938 idosos que referiam não apresentar diabetes (60,5% mulheres), destes, 54,7% apresentaram resultados alterados de hemoglobina glicada. À alteração deste exame relacionou-se a idades mais avançadas, ser mulher e estar obeso. Outro achado foi que idosos que haviam se consultado nos últimos 15 a 30 dias apresentaram associação à alteração avaliada. Conclusões: Proporção significativa de idosos desconhece sua condição de saúde relacionada ao diabetes. Reiterando o que encontramos em outros estudos, mulheres e idosos longevos são mais vulneráveis e necessitam de maior atenção e cuidado em saúde. Também existe uma tendência em aumento do numero de casos não notificados de diabetes uma vez que vivenciamos uma epidemia global de obesidade. A associação com o período da última consulta expõe a necessidade de cuidado compartilhado, onde conhecer a própria condição de saúde é premissa para atenção por parte do indivíduo e dos profissionais. AUTORES: YEDA APARECIDA OLIVEIRA DUARTE ; ETIENNE LARISSA DUIM ; CAROLINA SOARES MARINS SELIGUIM ; MARIA LUCIA LEBRAO; Instituição: ESCOLA DE ENFERMAGEM - USP 81 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 45881 – HÉRNIA DE BOCHDALEK: APRESENTAÇÃO RARA EM PACIENTE IDOSA Introdução: A hérnia de Bochdalek consiste em um mal formação congênita da porção póstero-lateral do diafragma tendo sido inicialmente descrita em 1948 por Bochdalek. Esta malformação, também chamada forame pleuro-peritoneal, normalmente se fecha por volta da oitava semana de vida fetal. Afeta 1:2200 recém-nascidos, sendo rara em adultos (0,17% a 6%). Clinicamente apresenta-se com dispnéia e macicez do hemitórax à percussão, bem como com a presença de peristaltismo no tórax. O aspecto radiológico clássico é o de um hemitórax preenchido por alças intestinais. Relato de caso: Os autores apresentam um caso raro de hérnia diafragmática direita (HDD) através do forame de Bochdalek em uma paciente idosa com queixa clínica de dor no hipocôndrio direito há dez anos, descrevendo com detalhes s imagens observadas na radiografia e tomografia de tórax. Palavras chave : Hérnia de Bodechalek, idoso, diagnóstico AUTORES: JANUÁRIA DE MEDEIROS SILVA ; MELISSA FERRANTI ; JULIANA ESPINOLA ; AURELIO DE SA PINTO; Instituição: NOVA DIAGNÓSTICO 82 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 46912 – HIPOTENSÃO ARTERIAL PÓS-PRANDIAL EM PACIENTES COM IDADE SUPERIOR A 80 ANOS. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Hipotensão arterial pós-prandial é encontrada em idosos, principalmente associado à idade avançada, doenças de Parkinson, polifarmacia, uso de diuréticos e em institucionalizados1, que resulta em sincope, quedas e acidente vascular encefálico2. O objetivo deste estudo foi avaliar a frequência de hipotensão arterial pósprandial em pacientes ambulatoriais com idade superior a 80 anos METODOS: Estudo observacional, transversal de pacientes com idade superior a 80 anos atendidos em serviço de geriatria de um hospital universitário. Foram utilizados esfingnomametros da marca G-Tech Automático BP3AF1-34. Realizadas três medidas em jejum e/ou antes da tomadas dos medicamentos (caso faça uso de medicação), três medidas 120 minutos após almoço e três medidas antes do jantar, sendo utilizada para análise a média de cada horário. A MRPA foi realizada por cinco dias consecutivos. Empregamos estatística descritiva e teste qui quadrado para associação das variáveis. Projeto aprovado pelo CEP-EMESCAM.RESULTADOS:Foram analisados 52 pacientes, com 84±3 (80-92) anos de idade, 63,5% (33) do sexo feminino, 85,5% hipertensos, 25,8% (14) com hipertensão não controlada (>150/90 mmHg) no consultório, 71,2% (37) com polifarmácia, 5,6% (3) com hipotensão pós-prandial. 11,1% (6) dos pacientes apresentaram hipertensão do avental branco. Não encontramos associação entre Hipotensão arterial pós-prandial com hipertensão do avental branco (p =0,31) ou polifarmacia (p = 0,64). Conclusões:Considerando a variabilidade da pressão arterial ao longo do dia na pessoa idosa e alta frequência de hipertensão do avental branco, encontramos uma frequência baixa, porém importante, de hipotensão pós-prandial em pessoas com 80 anos ou mais de idade. AUTORES: LIVIA TEREZINHA DEVENS; Instituição: HOSPITAL DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE VITORIA -ES 83 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 46593 – HIPOTIREOIDISMO: PERFIL CLÍNICO E EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES IDOSOS DE AMBULATÓRIO UNIVERSITÁRIO Justificativa e objetivos: O hipotireoidismo é uma síndrome clínica resultante de uma quantidade insuficiente de hormônios circulantes da glândula tireóide e que torna-se mais frequente com o avançar da idade. Um dos maiores problemas do hipotireoidismo em idosos é a semelhança dos sintomas com as alterações do processo natural de envelhecimento. O estudo visa analisar o perfil dos pacientes idosos com hipotireoidismo atendidos em ambulatório de Endocrinologia universitário. Método: No período de 01/10/2013 a 05/06/2014, houve um total de 57 pacientes portadores de tireopatias consultados em ambulatório universitário de Endocrinologia. Foram coletados e organizados em uma planilha do programa Microsoft Office Excel dados dos prontuários dos 7 pacientes idosos que apresentavam diagnóstico de hipotireoidismo. Resultados: Dos 57 pacientes portadores de tireopatias, 35 (61,40%) apresentavam hipotireoidismo, sendo que 20 (57,14%) destes tinham acima de 50 anos e 7 (20%) acima de 60. Entre os pacientes idosos, todos do sexo feminino, os valores médios do IMC (26,57 kg/m²), representando sobrepeso, triglicerídeos (169,17 mg/dL) e colesterol HDL (45,77 mg/dL) traçavam perfil para síndrome metabólica. Os principais sinais e sintomas referidos por estes pacientes foram: fadiga (43%), dor muscular (29%), alopecia (29%), ganho de peso (14%), sonolência (14%). Conclusões: Compreender o hipotireoidismo em idosos é de fundamental importância para a construção de estratégias direcionadas para esse grupo. AUTORES: ÉRICA BEZERRA DE ALMEIDA ; EMMANUELA QUENTAL CALLOU; RAIMUNDO ARAGÃO AIRES CARNEIRO ; THAYNÁ ARAÚJO FREIRE ; THAYS ARAÚJO FREIRE ; ANDERSON DIAS ARRUDA ; DANIEL SANTOS DO NASCIMENTO ; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 84 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 46714 – IDOSOS EM TRATAMENTO HEMODIALÍTICO: AVALIAÇÃO COGNITIVA Introdução: Efeitos das toxinas urêmicas contribuem diretamente para o declínio cognitivo. Objetivo: avaliar condição cognitiva de pessoas idosas em tratamento de hemodiálise. Método: tratou-se de estudo de caso realizado em Unidade de Tratamento Dialítico de um Hospital Universitário do sul do Brasil, no primeiro semestre de 2015. Participaram do estudo oito pessoas idosas em tratamento dialítico. Para coleta dos dados aplicou-se como instrumentos: questionário de identificação do idoso, seguido do instrumento para Mini Exame do Estado Mental (MEEM). Foi utilizada a pontuação de corte que considera o nível de escolaridade do entrevistado e grau de comprometimento cognitivo. A pesquisa respeitou os preceitos éticos da Resolução 466/2012. Resultados: Os melhores resultados foram obtidos nas áreas de orientação temporal, espacial e registro, já no quesito atenção e cálculo os sujeitos obtiveram desempenho distante da pontuação máxima. Os idosos que não pontuaram nos quesitos linguagem e capacidade construtiva devido às suas limitações físicas foram justamente os indivíduos que apresentaram alterações cognitivas de acordo com o escore adotado. Conclusão: O MEEM é instrumento de avaliação momentânea, não podendo servir como única fonte de informação para detecção de quadros de comprometimento cognitivo ou demência, além de não ponderar limitações físicas em sua avaliação. Percebeu-se a necessidade de reestruturação do modelo de atenção à saúde vigente, com implantação de testes de avaliação cognitiva na rotina do serviço de hemodiálise, a fim de atuar frente às demandas de saúde dos idosos de maneira global, proporcionando diagnóstico precoce e prevenindo incapacidades. AUTORES: KARINA SILVEIRA DE ALMEIDA HAMMERSCHMIDT ; JULIETE COELHO GELSLEUCHTER ; SAMIRA DE SOUZA PATRÍCIO ; DARLA LUSIA ROPELATO FERNANDEZ ; DANIELEY CRISTINI LUCCA ; GABRIELA PIRES RIBEIRO; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA 85 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 45612 – IMPACTO FUNCIONAL DA INFECÇÃO POR TUBERCULOSE EM PRÓTESE APÓS ARTROPLASTIA DE JOELHO: RELATO DE CASO INTRODUÇÃO: O acometimento ósseo é uma forma incomum de manifestação da Tuberculose. Este relato de caso consiste no isolamento do complexo Mycobacterium tuberculosis no cimento ósseo após a retirada de uma prótese de joelho por infecção. Há poucos relatos de infecção por este microorganismo após procedimentos cirúrgicos. Esta infecção, além da dor, gera grande impacto social e funcional devido às limitações físicas por ela ocasionadas. RELATO DE CASO: GSD, feminina, 83 anos. Submetida a artroplastia total de joelho esquerdo em 2013, sendo reabordada em 2014 por deslocamento da prótese. Em 2015 apresentou depressão e perda funcional devido à dor e dificuldade de locomoção. Ao exame físico e complementar foi evidenciado processo infeccioso na prótese, sendo a mesma retirada e colocado espaçador. Cultura do material (cimento ósseo) positiva para Staphyloccocus. Realizado tratamento com Bactrim, Daptomicina (suspensa devido à farmacodermia) e Rifampicina. Evoluiu durante a internação com infecção do trato urinário por microorganismo com elevado perfil de resistência, tratada com carbapenêmico. Posteriormente obteve-se resultado positivo para o crescimento de Mycobacterium tuberculosis, sendo iniciado esquema RIPE. Segue em fase final de tratamento, com melhora significativa dos sintomas em joelho. DISCUSSÃO: Poucas são as evidencias na literatura do crescimento de Mycobacterium tuberculosis em próteses. Observou-se que a dor e a limitação da mobilidade geraram grande impacto psicológico e funcional à paciente. Após iniciado o tratamento para a infecção e retirada da prótese comprometida, a paciente evoluiu com melhora importante da funcionalidade e reestabeleceu a independência prévia. AUTORES: MARIANGELA PEREZ ; JAN DE SOUZA FERREIRA ; KAMILLY FARAH CARDOSO MARTINS ; PATRICIA NEIVA MARQUES TORRES ; EDUARDO MAGALHÃES DA COSTA ; ROBERTO ALVES LOURENÇO; Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO 86 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 46002 – INTENSIDADE DA DOR E NÍVEIS DE BDNF ENTRE IDOSAS COM DOR LOMBAR COM E SEM COMPROMETIMENTO RADICULAR Justificativa: O envolvimento de raízes nervosas pode piorar o quadro de idosos com dor lombar (DL). O fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) é um polipeptídeo endógeno que atua na neuromodulação espinhal da dor e pode ter um efeito pró-nociceptivo em diversas condições dolorosas, especialmente, na dor de origem neuropática. Objetivo: Comparar a intensidade da dor e os níveis plasmáticos de BDNF em idosas com DL aguda com e sem comprometimento radicular. Método: Estudo transversal (COEP-0100.0.203.000-11) conduzido com 154 idosas comunitárias (?65 anos) com DL aguda. O comprometimento radicular foi identificado pelo teste Lasègue com o idoso posicionado em decúbito dorsal. O teste foi considerado positivo quando a participante relatava acentuação da dor na região lombar durante a elevação passiva do membro inferior com a perna estendida, abaixo de 70° de amplitude de flexão da coxa. A intensidade da dor foi avaliada pela Escala Visual Numérica de dor (0–10).Os níveis de BDNF foram avaliados pelo método ELISA. Resultados: A média de idade da amostra foi de 70,6 ± 5,5 anos. O teste de Lasègue foi positivo em 46,1% (IC95%=38,4%–53,9%) da amostra. Não houve diferença significativa na intensidade da dor (p=0,198) bem como nos níveis plasmáticos de BDNF (p=0,616) entre as idosas com DL aguda com e sem comprometimento radicular. Adicionalmente, os níveis plasmáticos de BDNF não estavam correlacionados com a intensidade da dor nessa amostra (r=-0,07; p=0,362). Conclusão: Os níveis plasmáticos de BDNF não estão associados com a presença de dor radicular em idosas com DL aguda. AUTORES: LEANI SOUZA MAXIMO PEREIRA ; LYGIA PACCINI LUSTOSA ; JULIANO BERGAMASCHINE MATA DIZ ; BRUNO DE SOUZA MOREIRA ; BARBARA ZILLE QUEIROZ ; DANIELE SIRINEU PEREIRA; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS 87 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 46380 – LINFOMA DE TIREÓIDE EM PACIENTE LONGEVA: UMA FORMA RARA DE TUMOR Introdução O Linfoma Primário de Tireóide é uma forma rara de neoplasia, respondendo por menos de 5% dos cânceres de tireóide. Ocorre, em geral, entre a quinta e a sexta décadas de vida, sendo o Linfoma não Hodgkin de células B, o tipo mais comum. Este tem sobrevida em 5 anos acima de 70%, para aqueles submetidos a tratamento. Apesar de ser raro, conhecer este tipo de Linfoma é importante para um diagnóstico precoce, que permita tratamento em estágios iniciais. Relato de caso Paciente, de 83 anos, acompanhada em ambulatório de geriatria, portadora de hipotireoidismo e osteoartrose de joelhos. Em consulta, no mês de dezembro de 2015, notou-se massa endurecida em região cervical direita. Nesta época, não apresentava sintomas (como disfagia ou dispnéia) e nem havia notado aumento em região cervical. Após 2 semanas começou a ter hiporexia e disfagia para sólidos e líquidos, com aumento importante da massa cervical e perda de 2,5 kg em 1 mês. Além disso, passou a ter dispnéia, de predomínio noturno, com prejuízo ao sono. Foi internada para investigação diagnóstica. Realizada core biópsia tireoideana, que mostrou Linfoma não Hodgkin B de grandes células de alto grau. Realizados 2 ciclos de corticóide visando redução da massa e sintomas compressivos, com sucesso, tendo diminuição de aproximadamente 4 cm da circunferência cervical. Optou-se por tratamento quimioterápico, com esquema R-mini-CHOP, cuja primeira sessão foi feita ainda na internação. Na alta, apresentava escala de performance status (KPS) de 90, com proposta de continuar quimioterapia ambulatorialmente. AUTORES: MÁRCIA VALÉRIA DE ANDRADE SANTANA ; BRUNNA BEATRIZ MESQUITA SANTOS; RENATO DELGADO GALIBERT ; LAÍS ABREU BASTOS ; ANDRÉ CASTANHO DE ALMEIDA PERNAMBUCO; CLINEU DE MELLO ALMADA FILHO ; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO 88 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 45844 – LINFOMA FOLICULAR: FAIXA ETÁRIA AVANÇADA RELATO DE CASO E REVISÃO DA LITERATURA INTRODUÇÃO: Linfoma folicular (LF) é uma doença de evolução indolente, que acomete principalmente mulheres entre 55 e 70 anos de idade. A clínica principal é adenomegalia cervical, supra-clavicular, axilar e inguinal, indolor e de crescimento lento, podendo incluir períodos de remissão espontânea. O diagnóstico é realizado por biópsia do linfonodo e análise histopatológica. O tratamento é de acordo com o estágio da doença. Ressalta-se importância do exame físico minucioso em pacientes idosos como diagnóstico diferencial de derrame pleural. CASO CLÍNICO: J. S., 79 anos, feminino, hipertensa e dislipidêmica, em uso de sinvastatina 20 mg mid e atenolol 50 mg mid. Iniciou quadro de dispnéia em evolução há 2 dias, em repouso, progressiva, sem febre ou tosse associada, procurando atendimento em unidade de urgência. Realizada investigação primária com raio-x de tórax e identificado grande derrame pleural à esquerda. Encaminhada à toracocentese e drenado 800 ml de transudato. Encaminhada a internação para propedêutica em uso de Ceftriaxona e Claritromicina. Exame físico apresentava ausculta pulmonar com crepitações em base direita e murmúrio abolido à esquerda com saturação limítrofe; linfonodos palpáveis em cadeias cervicais, axilares e inguinais. Novos exames de imagem contrastados mostraram pequena área de consolidação pulmonar e linfonodomegalias em mais de cinco cadeias distintas. Evoluiu com recolecionamento e piora do padrão respiratório, optado por drenagem em selo d’água. Colhidas amostras de pleura e linfonodo axilar, marcadores tumorais e reumatológicos. Suspenso antibióticos por tempo de uso. Intercorreu com monilíase oral. Durante os 20 dias de internação manteve-se afebril. O dreno de tórax foi retirado após 10 dias. Os marcadores se apresentaram dentro dos limites normais, e a biópsia de pleura com pleurite crônica. O anatomopatológico de linfonodo resultou em LF grau I. Encaminhada à equipe de hematologia do serviço para prosseguimento terapêutico. AUTORES: MARAYRA INES FRANÇA COURY ; LUCIANA DE OLIVEIRA MARTINS ; MARIANA DE AZEVEDO RIBEIRO MARQUES ; TATIANE FOCK ; ALLINE GOMES GONÇALVES ; ARATTI CÂNDIDO SIMÕES; Instituição: HOSPITAL SOCOR 89 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 45733 – LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO COM ACOMETIMENTO CUTÂNEO EM IDOSO: UM RELATO DE CASO O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença auto-imune, crônica e inflamatória do tecido conjuntivo, que acomete múltiplos órgãos e sistemas. Ocorre preferencialmente em mulheres entre 15 e 45 anos de idade. O LES com inicio tardio, após os 50 anos, é menos frequente e tem um menor predomínio no sexo feminino. Há evidência também de que o LES tardio acomete menos a pele, especialmente considerando o eritema malar e a fotossensibilidade. Relatamos o caso de uma paciente do sexo feminino, 66 anos, previamente hígida e sem uso regular de medicações, com quadro de lesões cutâneas eritematovioláceas na região malar, fronte e colo, associada a fotossensibilidade, febre diária, astenia, hiporexia, queda do estado geral e perda ponderal de 8Kg em 3 semanas. Exames complementares evidenciavam proteinúria de 1,4g/24 horas, anemia hemolítica auto-imune com Coombs positivo e LDH elevado, leucopenia e linfopenia. Foram dosados auto-anticorpos com FAN, anti-Ro, anti-Sm, anti-DNA, anti-nucleossomo e anti-P positivos. Realizado o diagnóstico de LES com acometimento cutâneo, renal e hematológico. Durante a internação paciente apresentou infecção urinária com boa resposta a antibioticoterapia e evoluiu com delirium secundário a acometimento de SNC pelo LES, com RNM evidenciando vasculite com hipoperfusão ao Spect. Realizado screening para neoplasia que veio negativo. Optado por iniciar tratamento com pulsoterapia com metilprednisolona e ciclofosfamida, com melhora das lesões cutâneas, do quadro neurológico e do comprometimento renal. Os ciclos de pulsoterapia precisaram ser interrompidos porque a paciente evoluiu com artrite séptica, com crescimento de germe multirresistente e necessidade de antibioticoterapia prolongada. AUTORES: PAULO FERNANDES FORMIGHIERI ; OLGA LAURA SENA ALMEIDA ; RIVIA SIQUEIRA AMORIM; Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO – USP 90 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 46156 – MANIFESTAÇÕES NEUROPSIQUIÁTRICAS E MOTORAS DA SÍNDROME DE FAHR – RELATO DE CASO EM IDOSA - DA GRAVE PERDA FUNCIONAL AO DIAGNÓSTICO PARA UMA VIDA COM MELHORES PERSPECTIVAS. Introdução: A Síndrome de Fahr designa uma enfermidade idiopática ou secundária caracterizada pela deposição anormal de cálcio em áreas cerebrais responsáveis pelo controle de movimentos e do humor. Foi descrita pela primeira vez por Karl Theodor Fahr em 1930 e mantem-se como uma condição rara, com prevalência de menos de um caso em um milhão de pessoas. Suas manifestações clínicas envolvem uma variedade de sintomas neuropsicológicos, cognitivos e motores que se manifestam principalmente em indivíduos na terceira e quarta décadas de vida. O relato justifica-se por sua raridade como condição clínica e pela manifestação em idade superior à prevalência. Relato de Caso: Paciente do sexo feminino de 83 anos, com história de tireoidectomia há 34 anos, apresentando disartria, disfagia, quedas frequentes, irritabilidade e choro fácil, evoluindo com total incapacidade funcional e fragilidade. Ao exame físico: torporosa, unhas frágeis e quebradiças, redução da mobilidade ativa e com sinal de Chvostek e Trousseau negativos. Exames laboratoriais: hipocalcemia (cálcio corrigido: 6,1 mg/dl), hiperfosfatemia, paratormônio em limite inferior e 25OHVitamina D em nível suficiente. Tomografia de crânio com calcificações amórficas difusas e intensas nos núcleos da base, periventricular e núcleo denteado do cerebelo, bilateralmente, sugestivos de Síndrome de Fahr. Como tratamento foi instituído antidepressivo, reposição de cálcio e vitamina D e nutrição enteral. Após cinco dias recebeu alta hospitalar já com melhora do quadro emocional e perfil laboratorial, porém sem normalização dos mesmos. A família foi devidamente orientada e a paciente teve boa evolução no acompanhamento ambularorial. O tratamento para esta síndrome não está totalmente esclarecido e as drogas atuais são pouco eficientes na resolução definitiva, exceto quando descoberta em fases iniciais. Modalidades de tratamento com equipe multiproficional são fundamentais para minimizar a perda funcional e fragilidade. AUTORES: RYCHARD ARRUDA DE SOUZA ; MARIANA XAVIER INÁCIO; ALLINI FERNANDES SANTOS ; FABRÍCIO DE SOUZA XAVIER ; MARINA LUANA SILVA CARNEIRO; Instituição: FAMERV / UNIRV 91 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 45977 – MOBILIDADE FUNCIONAL DE PACIENTES IDOSOS COM DIABETES MELLITUS Objetivo: Verificar a associação entre a mobilidade funcional e características clínicas de idosos com Diabetes Mellitus (DM) tipo 2. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional, analítico, de caráter transversal. Foram avaliados 45 indivíduos dos sexos feminino e masculino, com idade igual ou superior a 60 anos, em relação aos dados sociodemográficos e clínico-funcionais. A mobilidade foi avaliada pelo Timed Up and Go Test (TUGT). Resultados: A amostra apresentou uma média etária de 69,6±7,04 anos, sendo a maioria do sexo feminino (73,3%). A média do IMC foi 28,7±4,71. A maioria apresentou boa saúde geral (51,1%), 62,2% queixava-se de dor em MMII, 91,1 % não utilizam auxílio de dispositivo à marcha, 67,9% não praticavam atividade física e 48,3% tinham 5 ou mais doenças. A média do desempenho no TUGT foi de 16,12±15,87 segundos. Quanto ao MMSE, a maioria (51,1%) não apresentou déficit cognitivo e pela GDS, 62,2% não apresentava sintomas depressivos. Foram encontradas correlações significantes entre o TUGT e a idade (p<0,001), IMC (p=0,049), número de doenças associadas (p=0,020); foram encontradas associações significantes entre o TUGT e saúde geral (p=0,010), prática de atividade física (p=0,080), uso de dispositivo de auxílio à marcha (p=0,015), queixa em MMII (p=0,003) e GDS (p=0,005). Conclusão: A mobilidade funcional é pior nos idosos com DM tipo 2 com idade avançada, com maior IMC, maior número de doenças, que referem saúde geral ruim, que não praticam atividade física, que utilizam dispositivo de auxílio à marcha, que apresentam queixa de dor em MMII e sintomas depressivos. AUTORES: JULIANA MARIA GAZZOLA ; ADRIANA GUEDES CARLOS ; VANESSA DA NÓBREGA DIAS ; ALICE FERNANDES DE LEMOS ; MARIA DAS GRAÇAS DE ARAÚJO LIRA ; ANDRÉ GUSTAVO PIRES SOUSA; Instituição: UFRN 92 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 45942 – NEURITE POR DENGUE COM LESÃO DO NERVO OCULOMOTOR COMO MANIFESTAÇÃO INICIAL INTRODUÇÃO: A dengue é uma infecção viral com 4 sorotipos e distribuição geográfica, sendo epidêmica em vários países e no Brasil, desde 1986, vêm ocorrendo anualmente. A apresentação clínica depende da idade e do estado imunológico do paciente. Existem poucos relatos de manifestações neurológicas, que têm sido descritas freqüentemente após a doença aguda ceder, acreditando ser uma manifestação imunomediada. Manifestações oculares também são descritas e entre elas as mais comuns são dor retrorbitária, hemorragias retinianas e subconjuntivais. Relatamos um caso de dengue com apresentação inicial atípica, se manifestando como neurite com paralisia incompleta do nervo oculomotor a direita. Paciente procura serviço de geriatria devido à ptose palpebral a direita e diplopia. Os sintomas oculares apresentam completa resolução após ciclo de 10 dias de prednisona. Não encontramos na literatura médica caso semelhante, o que torna significativa a sua apresentação. RELATO DE CASO: J. E. O. S, 67 anos, masculino, admitido ptose a direita e diplopia há um dia. Nega febre e outros sintomas. Após 2 horas da admissão relata mialgia e artralgia difusas. Ao exame oftalmológico, acuidade visual a direita 20/20 e a esquerda 20/20. Conjuntivas calmas, córnea clara, pupilas fotorreativas. Presença de nevus de coroide temporal no pólo posterior a direita. Ao exame neurológico paralisia incompleta do III par craniano a direita. Os exames complementares como ressonância de encéfalo (leucoaraiose), teste rápido de dengue (NS1 – reagente), hemograma (plaquetas 114.000; leucócitos 1.300) definiram o diagnóstico. Introduzido prednisona 40mg/dia por 10 dias com completa resolução clínica após 10 dias de medicação. AUTORES: MAIRA TONIDANDEL BARBOSA ; MARAYRA INES FRANÇA COURY ; MARIANA DE AZEVEDO RIBEIRO MARQUES ; TATIANE FOCK ; ALLINE GOMES GONÇALVES ; ARATTI CÂNDIDO SIMÕES; Instituição: SERVIÇO DE MEDICINA GERIÁTRICA DO HOSPITAL MATER DEI. FELUMA FACULDADE DE CIÊNCIAS - MG 93 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 46818 – O EFEITO DA ADAPTAÇÃO MOTORA AGUDA NO TESTE ISOCINÉTICO DE TORNOZELO DE MOTORISTAS IDOSOS. Justificativa: A habilidade de dirigir um veículo exige boas condições físicas, visuais e mentais. O teste isocinético é considerado padrão ouro na avaliação da força muscular e é utilizado em estudos com motoristas idosos. Prévio estudo, demonstra que a força da musculatura flexora plantar é um importante preditor do tempo de frenagem, no entanto, por se tratar de um equipamento pouco familiar o Objetivo do estudo foi analisar os efeitos da adaptação motora aguda da musculatura do tornozelo, no desempenho isocinético de motoristas idosos. Métodos: Cem motoristas idosos de ambos os sexos (70,4 ± 5,7 anos) que tem licença para dirigir e estão dirigindo, foram avaliados bilateralmente, em duas avaliações isocinéticas de cinco repetições cada a 30o/segundo, com intervalo de um minuto entre elas. Resultados: Os flexores plantares do lado dominante apresentaram valores significantemente maiores no segundo teste das variáveis de Pico de torque corrigido pelo peso corporal (PT/BW) e total de trabalho (TT) e os dorsiflexores foram Pico de Torque (PT), PT/BW e TT. No lado não dominante dos flexores plantares, houve valores significantes menores nas variáveis PT e TT, para o teste 2 e para os dorsiflexores não houve diferença. Conclusão: Os idosos demonstraram melhor desempenho no segundo teste para os músculos flexores plantares e dorsiflexora no membro dominante. A menor variabilidade na execução do teste mostrou que existe um efeito de adaptação motora aguda a esses movimentos e é mais indicado nos estudos envolvendo idosos. AUTORES: GERSON SCHERRER JÚNIOR ; JÚLIA MARIA D`ANDRÉA GREVE ; NATALIA MARIANA SILVA LUNA ; ANGÉLICA CASTILHO ALONSO ; ALEXANDRA CAROLINA CANONICA ; SERGIO AYAMA ; LUIS MOCHIZUKI; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO 94 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 45618 – OCORRÊNCIA DE DELIRIUM COMO COMPLICAÇÃO HOSPITALAR EM IDOSOS NO PÓSOPERATÓRIO DE FRATURA DE FÊMUR Justificativa: O envelhecimento representa a passagem do tempo sendo um processo natural e fisiológico. No idoso, as alterações como osteoporose, acuidade visual diminuída, fraqueza muscular, doenças neurológicas, cardiovasculares e deformidades osteomioarticulares são fatores que contribuem para alta incidência de fratura de fêmur Objetivos: O objetivo desta pesquisa foi realizar um estudo de campo através de análise documental com informações coletadas em prontuários médicos de pacientes acima de 60 anos, de jan/2010 a jan/2014 do Hospital São Lucas, Cascavel-PR, com complicações hospitalares no pós-operatório de fratura de fêmur, para análise do quão frequente é a ocorrência de delirium como complicação. Método: A pesquisa ocorreu no Hospital São Lucas nos meses de setembro e outubro de 2015. Foi realizado estudo retrospectivo de prontuários do hospital. A análise estatística foi descritiva e a variável analisada: ocorrência de delirium como complicação. Cento e dois pacientes com 60 anos e mais velhos, com fraturas de fêmur e tratados cirurgicamente foram incluídos, sendo cinquenta e cinco pacientes do sexo feminino (54%) e quarenta e sete do masculino (46%). Resultados: Trinta e dois (31,3%) pacientes desta amostra tiveram delirium, com uma prevalência de 53,1% entre as mulheres (17/32). Os pacientes octogenários foram os mais acometidos. A permanência hospitalar foi significativamente maior para os pacientes com delirium em comparação com aqueles que não apresentaram essa complicação. Conclusões: Delirium é uma complicação frequente em idosos internados com fratura de fêmur. Ela está associada com déficits cognitivos e funcionais, e com o aumento do tempo de internação e mortalidade. AUTORES: MARCOS QUIRINO GOMES FARIA ; ISABELA TAVEIRA MOUZINHO ; LUCAS ZENNI SALOMÃO ; MARIANNE COLTRI VALERO ; ROBSON BOEIRA; Instituição: CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO ASSIS GURGACZ 95 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 46884 – OS POTENCIAIS EVOCADOS N200 E P300 ESTÃO ASSOCIADOS A ALTERAÇÃO GENOTÍPICA DA APOE? Justificativa e Objetivos: Não foi devidamente determinada a relação dos potenciais evocados N200 e P300 ao genótipo da APOE em pacientes com declínio cognitivo. Objetiva-se avaliar se os potenciais evocados P300 e N200 associa-se com o genótipo da APOE de idosos brasileiros recrutados numa coorte de comprometimento cognitivo leve. Metodologia: Os participantes foram avaliados por geriatras e neuropsicólogos treinados em avaliação cognitiva. Aplicou-se o mini exame do estado mental, Teste de aprendizagem auditivo-verbal de Rey, Mattis, Neuropsychiatric Inventory, teste de atividades de vida diária instrumentais segundo Peffer, Torre de Londres e Frontal Assessment Battery. Aplicou-se o potencial evocado auditivo registrado pela eletroencefalografia segundo o preceito oddball paradigm. Os resultados de N200 (latência) e P300 (latência e amplitude) foram avaliados por 2 pesquisadores distintos. Realizou-se a análise da APOE de amostra obtida em sangue periférico pelo método Real Time PCR. Empregou-se os métodos estatísticos teste T de Student, Mann-Whitney, ANOVA e Kruskall-Wallis por meio do SPSS 19-0 (IBM®). Resultados: 65 idosos (14 controles, 34 com CCLA e 17 com DA), com média de idade de 75,3 anos, 4,3 anos de escolaridade e 56,9% do sexo feminino foram avaliados. Não observamos diferença entre os grupos quanto a latência de N200 (p=0,099), a latência de P300 (p=0,196) e a amplitude de P300 (p=0,195). A APOE-?4 está associada com maior latência de N200 (p=0,024) e com maior latência de P300 (p=0,047), todavia não está associada a amplitude de p300 (p=0,607). Conclusão: A APOE-?4 está associada a maior latência dos potenciais evocados N200 e P300. AUTORES: MARCO TÚLIO GUALBERTO CINTRA ; DIEGO RODRIGUES DOS SANTOS ; ANNA LUIZA SOUZA ; MARCELLE ARMOND ; ANDREA CARLA RIBEIRO DA SILVA ; MARIA APARECIDA CAMARGOS BICALHO; Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UFMG 96 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 46640 – PACIENTE COM SÍNDROME DE DIÓGENES, SOBREPOSTA A COMPROMETIMENTO COGNITIVO LEVE E DEPRESSÃO A Síndrome de Diógenes tem como critérios, o isolamento e a autonegligência física e habitacional. A conduta acumuladora, comportamento paranóico, o reduzido insight e a negação de necessidade de apoio encontram-se associados. A incidência anual é de 5/10.000 entre aqueles acima de 60 anos que residem sozinhos ou com familiares, e pelo menos a metade é portadora de demência ou algum outro transtorno psiquiátrico. I,J, 72 anos, com provável Síndrome de Diógenes, 3 anos de escolaridade, filha de pai etilista, gestação gemelar complicada e divorciada após união conturbada. Apresenta humor deprimido, esquecimento de objetos com início aos 60 anos, dificuldade para dormir, fato negado por familiares. Ao relato de único filho, paciente sempre apresentou comportamento pouco participativo e conflituoso com familiares, cinismo, anedonia e negligência pessoal. Há 5 anos apresenta desorganização do lar, e após, começou a colecionar objetos do lixo encontrados na rua, especialmente lâmina de barbear, prejudicando a locomoção na casa. Apresentou único episódio de sair na rua de pijama e não reconhecer a vizinha. À avaliação neuropsicológica observa-se limitações na compreensão de regras e críticas. O rastreio para síndrome demencial exclui causas potencialmente reversíveis. Fez uso de diversos antidepressivos, pouco aderente, atualmente em uso de sertralina, risperidona e donepezila, esta introduzida após suspeita de comprometimento cognitivo leve. Atualmente paciente reside sozinha, com supervisão familiar sob orientaçao multidisciplinar, e apresenta melhora dos sintomas, mantendo queixas de insônia. O quadro clínico apresentado é compatível com critérios diagnósticos de Síndrome de Diógenes associado a comprometimento cognitivo leve e depressão. AUTORES: FRANCISCO SOUZA DO CARMO ; ERIKA AZUMA KAYAKI ; BRUNA MONIQUE FERNANDES DA GRAÇA ; THAYS HELENA DE ABREU ; JOSE WILSON CURI FRASCARELI FILHO ; YNGRID DIEGUEZ FERREIRA ; THAIS ANDREA DOS SANTOS; Instituição: IRMANDADE SANTA CASA DE MISERICORDIA DE SÃO PAULO 97 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 45865 – PARKINSONISMO VASCULAR ASSOCIADO A DEMÊNCIA VASCULAR– RELATO DE CASO Introdução: Parkinsonismo vascular (PV) é uma forma de Parkinsonismo secundário à doença cerebrovascular. Os sinais mais comumente observados são paralisia pseudobulbar, distúrbios de marcha, instabilidade postural, quedas, demência e incontinência urinária. Relato de caso: A.D.C, sexo feminino, 78 anos, procura médico Geriatra em 02/05/2013, referindo dificuldade para deambular há 1 ano, bradicinesia, com tendência a cair para a direita, com dores em membros inferiores, períodos de confusão mental com flutuação cognitiva, apatia, anedonia. História de urina com odor forte, episódios de urgência miccional e progressiva hemiparesia a direita. Apresenta gradual progressão de dependência a Atividades Instrumentais de Vida Diária(AIVDs) e a Atividades Básicas de Vida Diária KATZ 3(dependente em 3 funções e independente em outras 3). Avaliação cognitiva: Mini-Exame do Estado Mental indicou deficiência cognitiva(escore 18/30). Reflexo cutâneo plantar com hiperreflexia à direita e indiferente à esquerda, rigidez muscular em membros (inferiores e superior direito) e bradicinesia. Hipótese Diagnóstica: Parkinsonismo Vascular e Demência Vascular. Solicitado Tomografia Computadorizada de Crânio (TCC), Prolopa 250/50, plaq 75 mg. Retorna com resultado de TCC: Redução dos valores de atenuação da substância branca, de aspecto inespecífico, indicando gliose isquêmica por microangiopatia degenerativa, com discreta acentuação intraventricular. Retorna em maio de 2015, com persistência do quadro.. Reflexos patelar, babinski e lasegue(I e II) presentes. Varizes presentes. KATZ 6-6. MEEM 10(piora cognitiva). Os critérios utilizados para o diagnóstico do quadro foram: história de AVC seguida de Síndrome Demencial e sintomas de parkinsonismo confirmados pelo exame físico, associado ao laudo da TCC evidenciando lesão vascular compatível. AUTORES: RAFAELLEN MILHOMEM BARROS ; FRANCISCA GEYSA DA SILVA COSTA ; NATHALIA FREDERICO GIUVANNUCCI ; ANA CLÁUDIA VASCONCELOS ALVES GOMES; Instituição: INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS(ITPAC) 98 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 46058 – PAROTIDITE AGUDA NO IDOSO: UM RELATO DE CASO INTRODUÇÃO Parotidite Aguda (Caxumba) é a doença viral mais comum das glândulas salivares. Acomete predominantemente crianças, sendo o pico de incidência entre 4 a 6 anos de idade. É raro o acometimento de idosos, faixa etária em que o diagnóstico se torna mais difícil. O diagnóstico é clínico e pode ser corroborado por exames laboratoriais e de imagem. O tratamento é de suporte, sendo comum a resolução espontânea após 7-10 dias do início do quadro. Esse estudo objetiva relatar o caso de paciente idosa com Parotidite Aguda. RELATO DE CASO M.G.S., feminino, 90 anos, caucasiana, procurou atendimento no pronto-socorro queixando-se de tumoração à direita no pescoço associada a dor local, febre, disfagia, hiporexia, dor epigástrica, vômitos e hipoacusia homolateral à lesão. À admissão, exames laboratoriais revelaram 29.500 leucócitos, 87% de segmentados, amilase 416 U/L e lipase 156 U/L. Ultrassonografia demonstrou parótida direita aumentada e heterogênea. Foi diagnosticada Parotidite Aguda à direita. Durante a evolução hospitalar, paciente evoluiu com quadro respiratório e condensação bilateral de bases pulmonares à radiografia de tórax. Feito diagnóstico de Parotidite Aguda com intercorrência de pneumonia bilateral, iniciado tratamento com antibióticos. A paciente presentou boa resposta clínica e laboratorial (curva de amilase 416 / 192 / 67 / 39), com resolução completa do quadro no décimo segundo dia de evolução. AUTORES: AGATHA NOLETO DE SOUZA SIEIRO CONDE ; GABRIELA CUNHA FIALHO CANTARELLI BASTOS ; RENATA COSTA; Instituição: UNIEVANGÉLICA 99 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 46746 – PERFIL CLÍNICO DE IDOSOS COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 AVALIADOS EM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO OBJETIVO: Caracterizar o perfil clínico de idosos com Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2). METODO: Trata-se de um estudo observacional, transversal. Foram avaliados 62 indivíduos, do sexo feminino e masculino, com idade igual ou superior a 60 anos, da clínica médica de um hospital universitário do nordeste brasileiro. RESULTADOS: A amostra apresentou média etária de 69,00±6,66 anos e maioria feminina (71,0%). Grande parte relatou não praticar atividade física (68,3%) e apresentou em média 3,70±0,77 doenças associadas. As doenças mais freqüentes foram do sistema circulatório (74,2%), dos olhos (21,0%) e muscular (46,8%). O tempo relatado de diagnóstico da DM foi mais de cinco anos em 77,4% dos casos, a média da hemoglobina glicada foi 9,4±2,63 e da glicemia de jejum foi 168,96±78,02 mg/dL. Em relação às medicações, 56,5% faziam somente uso de insulina, a mais utilizada foi a NPH (53,2%). A maioria apresentou alterações nos pés (72,6%), a minoria apresentou amputações em membros inferiores (MMII) (88,7%), relatou queda (50,0%) e tonturas (59,7%). A média do IMC foi 28,6±4,45 e da EVA de dor em MMII 6,95±2,32. CONCLUSÃO: Os idosos com DM2 da presente amostra são a maioria feminina, sedentários, com sobrepeso, controle inadequado dos níveis glicêmicos, possuem cinco ou mais anos de diagnóstico de DM e utilizam insulina NPH; apresentam três ou mais doenças associadas, sendo maior a prevalência para doenças do sistema circulatório, apresentam alterações nos pés, histórico de queda no último ano e presença de tontura. Torna-se fundamental evitar o escalonamento das alterações clínicas e, conseqüente, prejuízo da funcionalidade. AUTORES: JULIANA MARIA GAZZOLA ; ADRIANA GUEDES CARLOS ; VANESSA DA NÓBREGA DIAS ; ALICE FERNANDES DE LEMOS ; ANDRÉ GUSTAVO PIRES DE SOUSA; Instituição: UFRN 100 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 46660 – PERFIL COGNITIVO DO IDOSO INTEGRANTE DO PROGRAMA DE HIPERTENSO E DIABÉTICO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE Introdução: O crescente envelhecimento da população idosa no Brasil é realidade com crescente e rápido aumento, sendo desafio a ser enfrentado. Objetivo: conhecer o perfil cognitivo dos idosos integrantes do programa de hipertenso e diabético da atenção básica em saúde, com seus fatores determinantes como sexo, faixa etária, ocupação, situação conjugal e escolaridade. Metodo: Trata-se de pesquisa quantitativa exploratória descritiva. Desenvolvida de novembro 2014 a junho de 2015. Foram entrevistados 24 indivíduos com idade superior a 60 anos, cadastrados no programa de hipertenso e diabético da Estratégia de saúde da família, de uma Unidade Básica de Saúde, do Sul do Brasil. Foi aplicado o Mini-Exame do Estado Mental (MEEM). Resultados: Os idosos tinham idade entre 60 a 85 anos, sendo que 68% do sexo feminino. Os resultados alterados do MEEM, compreenderem um total de 25% dos participantes, variando entre comprometimento leve com 16%, comprometimento grave com 4% e moderado com 4% da população estudada. Sendo número maior de alterações cognitivas relacionada com baixa escolaridade, em participantes que não possuem parceiro conjugal sem trabalho remunerado. Considerações finais: nos idosos que apresentaram pior desempenho no MEEM evidenciou-se maior prejuízo devido à influência da idade, baixa escolaridade, inatividade relacionado ao trabalho remunerado. Na prática assistencial do enfermeiro a aplicação do MEEM é fundamental, devendo ser implementada, pois este é instrumento de fácil e rápida aplicação. Servindo para rastreio de alterações cognitivas, sua utilização em todos os pacientes idosos e diabéticos, mostra-se importante, para promoção do diagnóstico precoce de demências, podendo prevenir incapacidades. AUTORES: KARINA SILVEIRA DE ALMEIDA HAMMERSCHMIDT ; JULIETE COELHO GELSLEUCHTER ; SAMIRA DE SOUZA PATRÍCIO ; BIANCA MARTINS DACOREGIO ; JULIANA BALBINOT REIS GIRONDI ; KARINA GARCIA DA SILVEIRA; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA 101 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 46888 – PERFIL DE OCORRÊNCIA DE SEPSE E DE CHOQUE SÉPTICO EM IDOSOS DE UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA Justificativa e objetivos: Pelo motivo de a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ser um cenário no hospital que comporta pacientes debilitados, cuja principal causa de morte é a sepse, seja ela oriunda de microorganismos da área externa ou de processos infecciosos advindos do próprio paciente, objetiva-se traçar um perfil de idosos pacientes de uma UTI que tiveram diagnóstico de sepse e de choque séptico durante o ano de 2015. Método: estudo transversal do tipo descritivo e quantitativo, realizado com os pacientes admitidos em uma UTI de um hospital público do município de Fortaleza - CE no ano de 2015. Resultados: Dos 200 pacientes internados na UTI, selecionou-se os 83 que eram idosos (com idade a partir de 60 anos) e, posteriormente, dentre os idosos, 30 que apresentaram sepse ou de choque séptico, perfazendo um total de 36,14% de idosos com esse tipo de diagnóstico. Destes idosos, 64,7% foram a óbito; 5,88% não tiveram desfecho definido; e 29,41% tiveram transferência ou alta. Conclusões: faz-se necessária a avaliação e a monitorização do percentual de pacientes críticos que têm diagnóstico de sepse e choque séptico em uma UTI, principalmente no que concerne a indivíduos idosos, que pelo próprio processo de senescência têm um sistema imunológico naturalmente menos efetivo. Os valores encontrados podem contribuir para uma melhor adequação do cuidado, bem como para reiteirar a importância de uma controle de infecção hospitalar eficaz. AUTORES: ARNALDO AIRES PEIXOTO JUNIOR ; JULIANA CUNHA MAIA ; PEDRO JOSE DE ALMEIDA ; BRUNO ALISSON ALVES OLIVEIRA ; CINARA NOGUEIRA JUSTA ; ADRIANA MORENO DE LIMA ; MARCO ANTÔNIO CARVALHO CAMINHA MUNIZ; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 102 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 45871 – PREVALÊNCIA DE ANEMIA EM IDOSOS DE UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS Justificativa: Segundo a Organização Mundial da Saúde - OMS, um adulto de 60 anos ou mais é considerado portador de anemia quando apresenta hemoglobina menor que 13 g/dl para homens e 12 g/dl para mulheres. Os dados sobre prevalência de anemia em idosos no Brasil são escassos, principalmente nos idosos institucionalizados. Já nos EUA, o estudo NHANES III verificou que 10,2% das mulheres e 11 % dos homens maiores de 65 anos possuem anemia e esses valores aumentam para 26,1% dos homens e 20,1% das mulheres, na faixa etária acima dos 85 anos. Objetivos: Avaliar a prevalência de anemia no idosos em instituição de longa permanência. Método: Estudo retrospectivo, utilizando dados de prontuário de 2014 dos pacientes inclusos no programa de ações preventivas (PAP) realizado periodicamente nos pacientes do Hospital Geriátrico e de Convalescente Dom Pedro II. O PAP tem como objetivos definir e aplicar protocolos rotineiramente nos pacientes institucionalizados para prevenção de doenças de alto impacto e/ou prevalência em idosos na ILPI. Esse programa foi iniciado em março de 2009 e é caracterizado por 4 categorias: prevenção primária, prevenção secundária, prevenção terciária e prevenção quaternária. Resultados: Foram coletados dados de 183 idoso, com idade variando dos 60 anos até 102 anos, com média de idade de 76,3 anos. 88 eram do sexo feminino (48%) e 95 do sexo masculino (52%). Destes, 76 apresentavam anemia (41%), sendo que dos pacientes com anemia, 35 eram do sexo feminino (46%) e 41 eram do sexo masculino (54%). Conclusão: Neste estudo, a prevalência de anemia nos idosos institucionalizados é alta, atingindo quase metade dos residentes. Houve pouca diferença entre os sexos em relação a doença. AUTORES: ERIKA AZUMA KAYAKI ; BRUNA MONIQUE FERNANDES DA GRAÇA ; THAYS HELENA DE ABREU ; JOSE WILSON CURI FRASCARELI FILHO ; YNGRID DIEGUEZ FERREIRA ; LILIAN DE FÁTIMA COSTA FARIA ; THAIS ANDREA DOS SANTOS; Instituição: IRMANDADE DA SANTA CASA DEMISERICÓRDIA DE SÃO PAULO 103 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 46386 – PREVALÊNCIA DE DISFAGIA EM AMOSTRA DE IDOSOS AMBULATORIAIS DE UM SERVIÇO REFERÊNCIA EM GERIATRIA Resumo: Justificativa e Objetivos: Disfagia é a sensação de dificuldade na deglutição, o diagnóstico baseia-se na história de dificuldade na deglutição e sensação de obstrução cervical. Nosso objetivo foi avaliar a prevalência de disfagia e sua associação com outras condições clínicas, em amostra de idosos de um serviço ambulatorial de referência em Geriatria de Belo Horizonte. Métodos: Estudo transversal envolvendo amostra de 1439 idosos atendidos no período de 2011-2015. Análise estatística realizada através do SPSS 19.0. Foram utilizados os testes qui-quadrado, exato de Fisher e Mann Whitney. Variáveis com valor p<0,2 foram selecionadas para análise multivariada. Resultados: Amostra de 1439 pacientes, com média de 76,5 ± 8,4 anos, escolaridade de 3,4 ± 3,1 anos, 58% do sexo feminino. 9,0% da amostra apresentava disfagia. A dependência em atividades de vida diária (AVD) básicas (OR6,6; IC95%4,5-9,5; p=0,001) e AVD instrumental (OR5,7; IC95%3,2-10,0; p=0,001), etilismo prévio (OR1,6; IC95%1,0-2,6; p=0.029), demência (OR5,24; IC95%3,5-7,8; p=0,001), parkinsonismo (OR,3,8; IC95%2,4-6,1; p=0,001), imobilidade parcial (OR3,6; IC95%2,4-5,4; p=0,001) e imobilidade total (OR6,5; IC95% 3,2-13,3; p=0,001), dislipidemia (OR0,5; IC95%0,30,9; p=0,008), AVC prévio (OR4,0; IC95%2,7-5,9; p=0,001), incontinência urinária (OR2,6; IC95%1,7-3,9; p=0,001), hipoacuidade (OR1,6; IC95% 1,1-2,4; p=0,008), osteoporose (OP) coluna lombar (OR2,8; IC95% 1,1-7,2; p=0,024), OP fêmur (OR4,8; IC95%1,9-12,0; p=0,001), idade avançada (p=0,001), escolaridade (p=0,001), baixo IMC (p=0,049), CP < 31cm (p=0,001) apresentaram relação significativa com disfagia. A dependência para AVD básicas foi a única variável que se associou de forma independente. Conclusão: A disfagia se associou de forma independente e significativa com comprometimento de AVD básicas. AUTORES: JOSYMEIRE BARROS FRAZAO ; MARCO TÚLIO GUALBERTO CINTRA ; MARIA APARECIDA CAMARGOS BICALHO ; EDGAR NUNES DE MORAES ; PRISCILA B MENDES ; MARIANA AZEVEDO BRANDÃO ; MARCELLA LOPES SIDNEY TAVARES; Instituição: UFMG 104 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 46151 – PREVALÊNCIA DE OSTEOPOROSE EM MULHERES IDOSAS ATENDIDAS AMBULATORIALMENTE Justificativa e objetivos: Apesar do aumento progressivo da população idosa, há escassez de dados referentes à prevalência da osteoporose, que tem sido considerada um problema de saúde pública mundial, muito relacionada ao período da menopausa e pós-menopausa. O objetivo desse estudo foi descrever a prevalência de osteoporose em mulheres idosas. Método: Estudo transversal realizado com 71 mulheres com idade igual ou superior a 60 anos, atendidas ambulatorialmente, em Salvador, Bahia, Brasil. A coleta de dados foi realizada entre abril e julho de 2015. O conteúdo mineral ósseo foi aferido através do exame de Densitometria óssea, utilizando-se densitômetro com protocolo de avaliação por Absortometria Radiológica de Dupla Energia (DEXA). O diagnóstico de osteoporose foi determinado segundo critérios propostos pela Organização Mundial da Saúde: até 1,0 desvio-padrão considerado normal, de 1,1 a -2,5 desvios-padrão considerado osteopenia, abaixo de -2,5 desvios-padrão considerado osteoporose. Foi calculada a prevalência de osteoporose. Resultados: Observou-se que 35,2% apresentaram diagnóstico de osteoporose e a maioria das idosas, 43,7%, diagnóstico de osteopenia. Considerando o diagnóstico por sítio ósseo, a prevalência de osteoporose foi maior na coluna lombar, 28,1% e a osteopenia no colo de fêmur 50,7%. Conclusão: A prevalência de osteoporose e osteopenia nas idosas foi elevada. Os resultados deste estudo podem contribuir com os gestores públicos da saúde, em relação a magnitude do problema da osteoporose em nosso meio, visando a adoção de medidas que não somente levem ao diagnóstico precoce, mas, principalmente, à prevenção desta enfermidade. AUTORES: DRIELLE MASCARENHAS ALENCAR; ANNA KARLA RORIZ ; JULIANA CAMPOS CARDOSO SILVA ; DAIANA DIAS LIMA ; LILIAN BARBOSA RAMOS ; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA 105 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 46855 – PREVALÊNCIA E COMORBIDADES ASSOCIADAS A DEMÊNCIAS ALZHEIMER E NÃO ALZHEIMER Justificativa e Objetivos: Avaliar a prevalência de demência e a correlação entre condições clinicas presentes em idosos associadas, comparativamente, à casos de doença de Alzheimer (DA) e demências não Alzheimer. Metodologia: Estudo transversal envolvendo pacientes atendidos ambulatorialmente de 2011 a 2016 em um centro de referência em atenção à saúde do idoso de Belo Horizonte. Análise estatística foi realizada através do SPSS 19.0. Utilizados testes Qui-quadrado para variáveis categóricas e, testes t e Mann-Whitney para variáveis contínuas. Para análise multivariada utilizamos variáveis com p<0,2. Resultados: a amostra total foi constituída por 1436 pacientes, com média de 76,5±8,4 anos, escolaridade de 3,5±3,2 anos, sendo 58% do sexo feminino. 35,9% apresentavam diagnóstico de demência, sendo 50,8% do tipo DA. Encontramos diferença estatisticamente significativa entre demência de Alzheimer e não Alzheimer quanto as seguintes condições clinicas: tabagismo e etilismo prévios (respectivamente: OR1.5; p=0.03; // OR2.3; p=0.00), comprometimento de atividades vida diária básicas (AVDB) (OR2.5; p=0.00), parkinsonismo (OR5.9; p=0.00), disfagia(OR4.1; p=0.00), imobilidade parcial e total (respectivamente: OR2.2; p=0.00; // OR3.7; p=0.00), passado de AVE (OR13.7; p=0.00), FA (OR2.7; p=0.01), incontinência urinária (OR1.8; p=0.02) e alterações de fala e voz (OR3.4; p=0.00). Em análise multivariada, demência não DA se diferencia da DA com relação ao passado de AVC (p<0,001), presença de parkinsonismo (p=0,002), idade menos elevada (p=0,023) e disfagia (p=0,049). Conclusão: Nossos dados sugerem que o passado de AVC, parkinsonismo, menor idade e a presença de disfagia foram associados de forma independente com demência não DA, contribuindo para diagnóstico diferencial com DA. AUTORES: LAÍSA DE OLIVEIRA ENNES ; LUDMILA DUCA SANTOS LODI ; PRISCILLA BIAZIBETTI MENDES ; EROS RAMIREZ MIRANDA ; MARIA APARECIDA CAMARGOS BICALHO ; MARCO TÚLIO GUALBERTO CINTRA ; EDGAR NUNES DE MORAES; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS 106 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 46592 – RASTREAMENTO DA DAOP EM IDOSOS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE EM DISTRITO SANITÁRIO DE CAMPINA GRANDE/PB Justificativa e objetivos: A Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP) está associada a um maior risco cardiovascular, especialmente em idosos, com prevalência de mortalidade em torno de 30% em cinco anos e 50% em 10 anos. Diante disto, o Índice Tornozelo Braquial (ITB) emergiu como confiável marcador de DAOP subclínica ou clínica, por se tratar de um método não invasivo, de baixo custo e com alta sensibilidade e especificidade para a detecção da doença. Portanto, o presente estudo visa rastrear a DAOP através do ITB em idosos. Métodos: Estudo observacional de corte transversal. A amostra estudada foi composta por indivíduos acima de 60 anos (650 indivíduos) cadastrados no Distrito Sanitário IV, da Atenção Primária de Campina Grande/PB, com um perfil censitário, duas unidades sorteadas, totalizando 130 indivíduos. O diagnóstico de DAOP baseou-se na medida do ITB < 0,90l. A análise estatística se deu pelo teste de Komolgorov-Smirnov e o gráfico Q-Q de normalidade. Resultados: A média de idade foi de 68,8±6,34, predominando o sexo feminino (63%). A prevalência de DAOP na amostra, através do ITB baixo, foi de 39,4%, e o seu sintoma principal, a claudicação intermitente esteve presente em 27,4%. Conclusão: A DAOP se mostrou altamente prevalente nos idosos estudados, superando os dados descritos na literatura. O uso do ITB mostrou-se um instrumento fundamental para identificação de aterosclerose e DAOP, preditores de morbidade e mortalidade CV. Medidas preventivas e curativas como mudanças de hábitos de vida, prática de atividade física regular e tratamento farmacológico devem ser propostas à população estudada. AUTORES: EROTILDES ALEXANDRE COSTA; Instituição: FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE CAMPINA GRANDE / PB 107 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 46928 – RELATO DE CASO: AFASIA PROGRESSIVA PRIMÁRIA Introdução: A afasia é a perda da capacidade e das habilidades de linguagem, sendo sintoma comum na neurologia clínica, podendo ter inúmeras causas. Afasia progressiva primária (APP), em geral, mais frequente antes dos 65 anos, inicia-se, muitas vezes, com dificuldade de encontrar palavras ou nomes de pessoas e lugares. Com o tempo as dificuldades se tornam mais acentuadas podendo comprometer outras habilidades como a compreensão da linguagem, a leitura, a escrita, entre outras. Com o avanço da doença, outras habilidades mentais, preservadas nos primeiros anos da doença, podem ficar comprometidas. Nesse trabalho será descrito o caso de um idoso com APP. Relato de caso: Paciente JMA, 72 anos, sexo masculino, aposentado, ex-etilista e ex-tabagista. Foi encaminhado do posto de saúde por apresentar hepatite C. Portador de hipertensão (HAS), diabetes (DM - tipo dois) e doença arterial coronariana com cirurgia de revascularização do miocárdio. Estava em uso de antihipertensivos, antidiabético oral e anti-inflamatório não esteróide. A esposa relatava que o paciente seria totalmente independente e que “Ele entende, mas não consegue se expressar”. Não conseguia nomear objetos, mas utiliza gestos para tentar explicar. Ressonância magnética cerebral demonstrou atrofia acentuada das estruturas do segmento anterior do lobo temporal esquerdo, incluindo giro temporal médio e inferior, giro hipocampal e hipocampo, cuja metade anterior encontra-se afetada. Os achados são compatíveis com APP, provável variante semântica. Atualmente o idoso faz acompanhamento em ambulatório de Geriatria. AUTORES: BRUNO ALISSON ALVES OLIVEIRA ; ANA CLARISSE FARIAS PIMENTEL ; VICTOR DE AUTRAN NUNES MATOS ; BRUNA FREITAS AGUIAR ; LUNA CHIARA CAMINHA DE OLIVEIRA FREITAS ; ROMULO REBOUCAS LOBO ; ANNE TAUMATURGO DIAS FAÇANHA BARRETO; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 108 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 46090 – RELATO DE CASO: DEMÊNCIA HEREDITÁRIA RARA EM ADULTO JOVEM Introdução: Cerebral Autosomal Dominant Arteriopathy with Subcortical Infarcts and Leukoencephalopathy (CADASIL)- Arteriopatia Cerebral Autossômica Dominante com Infartos Subcorticais e Leucoencefalopatia, uma arteriopatia hereditária ligada ao gene NOTCH3, localizado no cromossomo 19. Apresenta quadro clínico variável, geralmente associado à migrânea, epilepsia, distúrbios psiquiátricos e déficits cognitivos, secundários a eventos isquêmicos. O diagnóstico é comprovado pela documentação genética do gene NOTCH3. Exames de neuroimagem demonstrando isquemia em substância branca subcortical, associado à biópsia de pele com depósitos osmiofilicos na derme, colaboram com diagnóstico.Relato de Caso: Feminino, 41 anos, solteira, procedente de são José do Rio Preto. História de Acidentes Vasculares Encefálicos de repetição, iniciados há 11 anos, com recuperação parcial dos déficits focais. Encaminhada ao serviço de neurogeriatria devido à agitação, ideação delirante e queixas de memória. Nos últimos anos perda frequente de empregos e descontrole financeiro. Mãe falecida aos 60 anos apresentou Acidentes Vasculares Encefálicos de repetição desde os 50 anos de idade. Irmã, 27 anos com distúrbios de comportamento e lesões isquêmicas subcorticais exuberantes em Ressonância Magnética de Crânio. Irmão, 50 anos com antecedentes de migrânea, acamado por sequela de repetidos eventos isquêmicos cerebrais iniciados aos 41 anos. Ressonância evidenciou lesões isquêmicas crônicas e microangiopatia em substância branca. Biópsia da pele com depósitos osmiofilicos focais em arteríolas da derme.Ainda que não exista tratamento específico efetivo, o diagnóstico precoce minimiza os eventos isquêmicos propiciando melhor qualidade de vida e planejamento para o paciente e seus familiares. AUTORES: JOÃO DE CASTILHO CAÇÃO ; LARISSA BEATRIZ SILVA ; MARCELA MARIA MATTOS ALMEIDA ; PRISCILA TAKAHASHI DE FARIA ; LUCAS MOTTA FERNANDES ; MARIA FERNANDA ROMAN TRUFFA ; SABRINA DA COSTA BORDUCHI MOYANO; Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DE SÃO JOSE DO RIO PRETO 109 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 46124 – RIM NO IDOSO: UMA CONDIÇÃO SUBAVALIADA USO DA TABELA MODIFICATION OF DIET IN RENAL DISEASE JUSTIFICATIVAS: A Taxa de filtração glomerular detecta a perda progressiva da função renal, que diminui em geral 1 mililitro por minuto por ano após 40 anos de idade. É o melhor método para avaliar a progressão da Insuficiência renal. Nos pacientes com demência, instabilidade postural, imobilidade, observa-se limitação para obtenção de parâmetros como peso, altura e coleta de urina de 24 horas. Por isso, optou-se pelo uso da tabela Modification of Diet in Renal Disease nos pacientes ambulatoriais como opção rápida e eficaz. OBJETIVO: Avaliar a depuração renal de 229 idosos, entre 60 a 95 anos, atendidos no ambulatório geriátrico de hospital público de referência no Rio de Janeiro, entre 2013 e 2015. METODO: Utilizar a equação Modification of Diet in Renal Disease para estimar a filtração baseada na creatinina, sexo, idade e etnia, sendo desnecessária a aferição do peso, altura, e coleta de urina de 24 horas. Todos os pacientes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. RESULTADOS: Estima-se que a taxa de filtração glomerular é maior que 60 em 188 pacientes; entre 59 a 45 em 36; entre 44 a 30 em 6, entre 29 a 15 em 01 e menor que 15 nenhum paciente. Consideramos declínio da função renal quando a taxa encontra-se abaixo de 60. CONCLUSÃO: Considerando o critério de Beers de 2015 sobre correção posológica para insuficiência renal, utilizou-se uma ferramenta prática e rápida que estima a disfunção renal com a possibilidade de adequação posológica imediata, mostrando-se ferramenta prática na atenção primária. AUTORES: WALLACE CARNEIRO MACHADO JUNIOR ; SILVIA REGINA MENDES PEREIRA ; VERONICA HAGEMEYER SANTOS ; NILO SERGIO MOTA RITTON ; MANOELA GONZALEZ MUSSEL ; DESIRÉE LISIEUX TEIXEIRA DUTRA; Instituição: UNIRIO / PCMAG 110 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 46722 – SÍNDROME DA UNHA AMARELA – RELATO DE CASO Intodrução. Síndrome da unha amarela (SUA) é uma entidade clínica rara, caracterizada por três achados principais: presença de unhas amarelas distróficas, linfedema e derrame pleural, sendo essa tríade clássica evidenciada em cerca de um terço dos casos descritos. Frequentemente se associa a bronquiectasias e rinossinusite crônica. Outras associações já descritas incluem doenças autoimunes, malignidades e estados de imunodeficiência. De etiologia desconhecida, há teorias que sugerem decorrer de deficiência da drenagem linfática, aumento da permeabilidade microvascular e microangiopatia. Predomina na meia idade e é mais frequente no sexo feminino. Deve ser investigada em pacientes portadores de derrame pleural de causa desconhecida e o seu diagnóstico é clínico, de exclusão, com base na pre-sença de pelo menos dois dos três critérios da tríade clássica. A ordem de aparecimento dos achados pode ocorrer em épocas diferentes, mas na maioria das vezes o derrame pleural é uma manifestação tardia. O tra-tamento objetiva o controle das infecções respiratórias e drenagem pleural, sendo a pleurodese requerida nos derrames pleurais repetitivos e volumosos. Relato de caso. Paciente 81 anos, sexo masculino, apresenta história de alterações ungueais há 15 anos, caracterizadas por coloração amarelada, lentidão de crescimento e unhas distróficas, realizado tratamentos prévios com antifúngicos, sem melhora. Associado a edema de membros inferiores sugestivo de linfedema, há 13 anos. Há um ano iniciou quadro de dispnéia crônica decorrente de derrame pleural de repetição, sendo submetido a várias toracocenteses de alívio. Os demais sistemas apresentavam-se sem alterações. Biópsia pleural mostrou pleurite crônica, sem processo infeccioso ou neoplásico subjacente. Achados sugestivos e típicos da SUA, paciente com a tríade clássica. AUTORES: ANA CAROLINA BROMENSCHENKEL VASCONCELOS; Instituição: HOSPITAL SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PASSOS 111 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 45637 – SÍNDROME DO ROUBO CORONÁRIO-SUBCLÁVIO: RELATO DE CASO E REVISÃO DA LITERATURA Introdução: a população de idosos no Brasil está em constante crescimento. Com a grande prevalência de doenças ateroscleróticas dos países ocidentais, atenção especial deve ser dada ao paciente idoso. Embora ele possua algumas particularidades que desestimulam a utilização dos enxertos arteriais, não são evidenciados fatores que demonstrem aumento da morbimortalidade em pacientes nos quais foi utilizada a artéria torácica interna (ATI). O uso da artéria torácica interna esquerda (ATIE) é associado a uma melhor permeabilidade em longo prazo na Cirurgia de Revascularização Miocárdica (CRVM). Entretanto, a sua patência é prejudicada, quando a parte proximal deste vaso “ideal” , a artéria subclávia, possui uma estenose por aterosclerose. O fenômeno do roubo coronário-subclávio é definido como o fluxo sanguíneo reverso de uma coronária, por meio de um enxerto da ATIE em direção à subclávia médio-distal. Ocorre devido à estenose significativa ou oclusão total da porção proximal da artéria subclávia. Relato de caso: paciente do sexo feminino, 79 anos, dislipidêmica, hipertensa, fibrilação atrial permanente, com passado de cirurgia de revascularização vascular do miocárdio em 2000, utilizando como conduto a ATIE. Em agosto de 2015 iniciou quadro anginoso. Apresentou cintilografia miocárdica evidenciando área isquêmica na parede anterolateral. Realizou cineangiocoronariografia, que evidenciou inversão de fluxo na ATIE para a artéria subclávia esquerda, que se encontrava ocluída em 90% no seu terço proximal e lesão grave no ramo marginal de bom calibre. No mesmo procedimento foi realizada angioplastia transluminal coronária com implantação de stent farmacológico neste ramo. Programado o procedimento da angioplastia transluminal coranária na Artéria subclávia esquerda em segundo tempo. AUTORES: CELSO CARVALHO DE ARAUJO FILHO ; FELIPE SALVADORI ; TACIANA DINIZ MELGAÇO ; RONALD DE SOUZA ; PEDRO ROUSSEFF; Instituição: HOSPITAL MADRE TERESA 112 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 46821 – SÍNDROME METABÓLICA EM IDOSOS DE RIO BRANCO, ACRE: DADOS DE INQUÉRITO POPULACIONAL, 2014 Justificativa e objetivo: A Síndrome Metabólica (SM) aumenta o risco de doenças cardiovasculares e possui notável impacto na saúde e na qualidade de vida das pessoas. O objetivo deste estudo é descrever os fatores relacionados à SM em idosos de Rio Branco, Acre. Método: Foi realizado um inquérito domiciliar com 950 indivíduos com 60 anos ou mais de ambos os sexos residentes nas zonas urbana e rural da capital. A SM foi definida pela presença de três ou mais dos seguintes componentes: diâmetro de cintura 102 cm para homens e 88 cm para mulheres; triglicérides ? 150 mg/dL; HDL-colesterol Resultados: Dos idosos, 23,9% eram portadores da SM. Em relação aos componentes, observou-se que a hipertensão (79,7%) e a hipertrigliceridemia (43,7%) foram as principais causas, seguidas de obesidade central (31,9%), diabetes (19,1%) e redução do HDL (1,6%). As características relacionadas à SM foram sexo (18,9% homens versus 29,1% mulheres, p>0,001), fumante ativo (p=0,011), portador de insuficiência cardíaca (p=0,011), infarto (p=0,004) e índice de massa corporal (6,5% eutrófico; 28,9% sobrepeso; e 47,4% obeso; p>0,001). Conclusão: A SM é uma condição grave de saúde que requer estudos para conhecimento das características a ela relacionadas. AUTORES: THATIANA LAMEIRA MACIEL AMARAL ; CLEDIR DE ARAÚJO AMARAL ; GINA TORRES REGO MONTEIRO; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE 113 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 46580 – SÍNDROME METABÓLICA: PERFIL DE PACIENTES IDOSOS COM DISFUNÇÕES TIREOIDIANAS Justificativa e objetivos: O termo Síndrome Metabólica descreve um conjunto de fatores de risco metabólico que se manifestam num indivíduo. Trata-se de condição que predispõe ao desenvolvimento de doenças crônico-degenerativas, hoje as principais responsáveis pelo índice de morbimortalidade da população, e cuja prevalência aumenta com a idade. O estudo visa analisar o perfil dos pacientes idosos com disfunções tireoidianas e fatores para Síndrome Metabólica atendidos em ambulatório de Endocrinologia universitário. Método: No período de 01/10/2013 a 05/06/2014, houve um total de 57 pacientes portadores de tireopatias consultados em ambulatório universitário de Endocrinologia. Foram coletados e organizados em uma planilha do programa Microsoft Office Excel dados dos prontuários dos 11 pacientes acima de 60 anos. Resultados: As patologias tireoidianas estavam distribuídas da seguinte forma: Hipotireoidismo (63,64%), Nódulo de tireóide (54,54%), Hipotireoidismo e nódulo de tireóide associados (18,18%), Hipertireoidismo e nódulo de tireóide associados (9,09%). Quanto ao peso, os paciente estavam assim classificados: normal (44,44%), sobrepeso (33,33%), obesidade (22,22%). Os valores médios do IMC (26,54 kg/m²), representando sobrepeso, triglicerídeos (169,17 mg/dL), colesterol HDL (45,77 mg/dL) traçavam perfil para síndrome metabólica, de acordo com o NCEP/ATP III. Conclusões: Síndrome Metabólica, excesso de peso, disfunções tireoidianas e idade avançada são condições que se somam, ocasionando ou potencializando efeitos deletérios à saúde. Conhecer o perfil desta faixa etária é essencial para traçar as melhores estratégias de intervenção. AUTORES: ÉRICA BEZERRA DE ALMEIDA ; EMMANUELA QUENTAL CALLOU; RAIMUNDO ARAGÃO AIRES CARNEIRO ; THAYNÁ ARAÚJO FREIRE ; THAYS ARAÚJO FREIRE ; THAIS OLIVEIRA SILVA ; VITÓRIA MYRIA MOURA ARRUDA ALCÂNTARA ; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 114 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 45629 – SÍNDROME X CARDÍACA: UMA IMPORTANTE CAUSA DE ANGINA NO IDOSO: RELATO DE CASO Introdução: a Síndrome Cardíaca X (SXC) é caracterizada por dor precordial anginosa típica, achados isquêmicos nos testes de esforço e coronariografia sem sinais de doença arterial coronariana (DAC) nas artérias epicárdicas.Prevalente no sexo feminino (5:1), evidências recentes desafiam o pressuposto de que a dor anginosa sem DAC seja uma condição benigna, onde a extensa propedêutica instituída no diagnóstico da angina, gera ônus significativo para o sistema de saúde, além de deteriorar a qualidade de vida do paciente o e colocá-lo em risco de complicações e/ou morte iminente. Relato de caso: paciente, feminina, branca, 72 anos, IMC: 23,5Kg/m2, independente nas AVDs e AIVDs, transtorno de ansiedade, hipertensa, dislipidêmica, portadora de hipotireoidismo e osteoporose. Em uso de enalapril, sinvastatina, levotiroxina, alendronato. Evoluindo há 6 meses com precordialgia definitivamente anginosa aos esforços até mesmo moderados, levando à perda de sua qualidade de vida. Anamnese e exame físico minucioso excluíram dor torácica de origem não cardíaca. Eletrocardiograma de repouso sem alterações. Submetida ao teste ergométrico que se mostrou isquêmico com alterações do segmento ST além de desencadeamento de dor anginosa típica. Submetida à coronariografia que não apresentou ateromatose ou qualquer outra irregularidade parietal, nem mesmo fluxo lento coronariano ou vasoespasmo. Nesse contexto o diagnóstico de SXC foi fechado e o tratamento com antagonista de cálcio diidropiridínico iniciado. Sua evolução foi favorável, com redução da freqüência da dores anginosas e com melhora de sua qualidade de vida. AUTORES: CELSO CARVALHO DE ARAUJO FILHO ; PEDRO ROUSSEFF ; LEONARDO SALES DE CARVALHO ; TATIANA ARAÚJO JENSEN ; ANA LUIZA TORRES DE LIMA ; MARIANA APARECIDA DUMBÁ ; JACQUELINE ROSANE FERREIRA; Instituição: HOSPITAL MADRE TERESA 115 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 45702 – VALIDAÇÃO E ADAPTAÇÃO DE INSTRUMENTO PARA RASTREIO DE DELIRIUM EM IDOSOS ATENDIDOS EM URGÊNCIAS Justificativa: Delirium é causa comum e pouco diagnosticada de alteração comportamental em idosos, nas admissões em serviços de urgência a prevalência varia de 10 a 30%. Não existe no Brasil instrumento validado de rastreio para delirium aplicável ao sujeito. Objetivos: Adaptar e validar teste de rastreio para delirium em idosos a partir do abbreviated mental test score (AMT) e identificar prevalência de delirium em serviço de urgência. Métodos: Estudo transversal realizado em serviço de urgência de Hospital Universitário, de abril a junho/2014. Sujeitos de pesquisa: pacientes estáveis, ambos os sexos, 60+ anos de idade. Cálculo da amostra: 61 indivíduos, prevalência considerada: 20%, precisão absoluta 10% e nível de significância de 5%. Padrão ouro para diagnóstico de delirium: Confusion Assessment Method Instrument (CAM), aplicável ao sujeito de pesquisa e ao acompanhante. Foram aplicadas questões do AMT em versão traduzida e adaptada culturalmente, com quatro modelos distintos, mais modelos reduzidos, todos comparados ao CAM a partir da curva ROC (significância < 0,05; H0: ACS = 0,5) e a reprodutibilidade inter-avaliadores foi avaliada a partir do Índice Kappa. Programa estatístico utilizado: SPSS v. 22.0.0.0. Aprovação em Comitê de Ética (CAAE: 15390513.1.0000.0030). Resultados: A amostra final foi de 90 indivíduos. A prevalência de delirium foi de 25,6%. O melhor dos quatro modelos do AMT apresentou sensibilidade = 78,3%, especificidade = 85,1%, com boa reprodutibilidade inter-avaliador (Kappa = 0,793). O melhor modelo reduzido foi de quatro questões, sensibilidade = 82,6%, especificidade = 82,1%, Kappa = 0,746. Conclusões: A prevalência de delirium foi concordante com a literatura. A adaptação do AMT (completa e reduzida) mostrou-se adequada como alternativa para o rastreio breve de delirium em idosos admitidos em urgências, quando comparada ao padrão ouro, principalmente para pacientes desacompanhados e sem déficit cognitivo prévio. AUTORES: MARINA MACHADO PEREIRA LINS ; EINSTEIN FRANCISCO DE CAMARGOS ; MARCO POLO DIAS FREITAS ; ANNE FREITAS CARDOSO ; SIMONE RIOS FONSECA RITTER ; THAYANA LOUISE VICENTINI ZOCCOLI; Instituição: HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA / UNB 116 Geriatria – Diagnóstico Clínico Modalidade: Pôster Físico 46365 – VULNERABILIDADE PARA ACIDENTES POR QUEDAS E MOBILIDADE DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS: HISTÓRICO DE ENFERMAGEM Introdução: o processo de envelhecimento do organismo humano inclui alterações biológicas, psicológicas e sociais, que podem tornar o indivíduo mais vulnerável às situações adversas. Objetivo: propor instrumento associado à mobilidade para avaliação da vulnerabilidade às quedas em idosos institucionalizados. Método: trata-se de pesquisa qualitativa do tipo descritivo-exploratória, realizada com membros da equipe multiprofissional atuantes na em uma Instituição de longa permanência do Sul do Brasil. Foram apresentados os itens incluídos para avaliação da mobilidade, segundo Instrumento de Avaliação de Quedas em Idosos Hospitalizados (IAQI Hospitalar). Na sequencia foram coletados dados referentes à viabilidade de aplicação desta proposta de instrumento, fazendo reestruturação do Histórico de Enfermagem, que é realizado no momento da admissão. O estudo foi desenvolvido em três etapas: 1) avaliação dos itens que compõem o Instrumento de Avaliação de Quedas em Idosos (IAQI) utilizado na Estratégia de Saúde da Família, construído por Mallmann (2010); 2) análise crítica dos itens relacionados à vulnerabilidade às quedas em idosos institucionalizados; 3) proposta de instrumento com reestruturação do Histórico de Enfermagem, para ser utilizado em Instituições e Longa Permanência para Idosos. Resultados: emergiram três discursos cujas ideias centrais foram: Relação direta da avaliação das atividades básicas de vida diária com as quedas; Reestruturação do histórico de enfermagem; Avaliação ambiental é para todos e deve ser complementar ao histórico de enfermagem. Conclusão: A identificação do idoso vulnerável para quedas no ambiente institucional deve ser realizada no momento da admissão do mesmo, com avaliação da mobilidade individual e ambiente. AUTORES: KARINA SILVEIRA DE ALMEIDA HAMMERSCHMIDT ; JULIETE COELHO GELSLEUCHTER ; SAMIRA DE SOUZA PATRÍCIO ; DANIELEY CRISTINI LUCCA ; BIANCA MARTINS DACOREGIO ; LISIANE DA SILVA MACIEL; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA 117 5. Educação em Geriatria e Gerontologia Geriatria – Educação em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 46896 – A PRÁTICA DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DA AIDS EM IDOSOS JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Em estudos recentes, foi verificado que existe tendência epidemiológica de aumento da incidência e da prevalência da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) em idosos. A AIDS tem registrado mudanças no perfil da epidemia nas últimas décadas. A epidemia pelo HIV/aids é hoje, no Brasil, um fenômeno de grande magnitude e extensão. Objetivou-se com o estudo analisar a produção científica acerca da prática do enfermeiro na prevenção da AIDS em idosos. MÉTODO: Trata-se de uma revisão bibliográfica nas bases de dados LILACS, SciELO e BVS, nos meses de maio a agosto de 2015. Incluídos artigos em português, publicados em 2003 a 2013 em um recorte temporal de dez anos, ser original e discorrer sobre a temática investigado. Foram analisados 10 artigos; a produção científica sobre AIDS inserindo o idoso é recente. RESULTADOS: Os estudos revelam que ainda há pouca ênfase dos profissionais descritos em prevenção na sua prática por puro preconceito, fazendo-se necessário o uso de estratégias de intervenção mais eficazes como educação contínua e específica voltada para a saúde do idoso, conscientização da vulnerabilidade e dos fatores de risco, disseminação da informação para reconhecimento de sinais e sintomas, busca precoce por assistência, convocação de parceiros, campanha em mídia entre outros, para diminuir a disseminação da doença. CONCLUSÕES: Observou-se que há um preconceito, ancorado em questões de cunho cultural, por parte do enfermeiro sobre a sexualidade do idoso, e isso consequentemente reflete na falta de ações e estratégias eficazes de prevenção da AIDS nessa faixa etária. AUTORES: FRANCISCO ARICLENE OLIVEIRA ; AVINER MUNIZ DE QUEIROZ ; RACHEL GABRIEL BASTOS BARBOSA ; NARIANE MONIQUE MENDES DE LIMA ; KARLA MARYANE DE MENENZES; Instituição: FACULDADE METROPOLITANA DA GRANDE FORTALEZA - FAMETRO 118 Geriatria – Educação em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 45630 – A RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE E A GERIATRIA INTRODUÇÃO A Geriatria surgiu a partir da necessidade de um olhar diferenciado, singular e cuidado interdisciplinar e integral à saúde dos idosos, baseada no modelo biopsicossocial de assistência, visando à manutenção da autonomia e independência, com conseqüente melhoria da qualidade de vida do idoso. JUSTIFICATIVA E OBJETIVO No Brasil e no Mundo, observa-se um fenômeno relativamente recente de transição demográfica e epidemiológica, com aumento da população idosa e da expectativa de vida, diminuição da mortalidade e natalidade e a prevalência de doenças crônico-degenerativas não transmissíveis. Por esta razão, foram criadas políticas nacionais de saúde voltadas a esta parcela crescente da população. Neste contexto, a relação médico-paciente possui um importante papel. É um tema de relevância científica, porém ainda pouco explorado. O objetivo deste trabalho foi identificar e analisar os fatores que impactam a relação médico-paciente, discutindo estratégias para a sua otimização. MÉTODO Revisão sistematizada de 62 artigos científicos, em 3 diferentes línguas – inglês, italiano e português, abrangendo os termos “relação médico-paciente” e “Geriatria”. RESULTADO Confiança, compaixão, escuta ativa e qualificada, co-responsabilização, atenção, confidencialidade, acolhimento, vínculo e comportamento ético são alguns dos aspectos que repercutem positivamente na relação médico-paciente. Opostamente, as superespecializações médicas, as falhas na formação médica e a ineficiência das políticas públicas / deterioração dos serviços de saúde contribuem de forma deletéria para a relação médicopaciente. CONCLUSÂO A integralidade do cuidado aos idosos, as mudanças curriculares na educação médica com ensino de boas técnicas comunicacionais entre o médico e o paciente, além de uma autorreflexão de suas práticas por parte do médico e uma integração das áreas humanas de conhecimento à prática clínica, parecem ser boas estratégias para a otimização desta relação. AUTORES: FERNANDA VIANA CAMPOS ; VALÉRIA T. SARAIVA LINO ; ALESSANDRA SANTOS REIS ; YOLANDA ELIZA M. BOECHAT; Instituição: ENSP - FIOCRUZ / UFF 119 Geriatria – Educação em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 46944 – ACADEMICOS DE ENFERMAGEM E A VIVENCIA COM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS INTRODUÇÃO: O grande aumento da população de idosos acima de oitenta anos de idade, pode-se prever um considerável aumento na demanda por instituições de longa permanência nas próximas décadas. Por outro lado, sabe-se que a institucionalização costuma trazer consigo uma série de prejuízos aos idosos, tais como perdas de autonomia e identidade e a segregação intergeracional. Devido a esta realidade, se faz necessário uma analise crítica sobre os papeis das instituições de longa permanência na sociedade, não só no sentido de acolher idosos fragilizados, abandonados ou acometidos por alguma patologia, mas também oferecer qualidade de vida, assistência à saúde e autonomia ao idoso. RELATO DE EXPERIENCIA: Durante o estágio obrigatório supervisionado em uma Instituição de Longa Permanencia para Idosos (ILPI), o Asilo de Mendicidade de São Luis- MA, foi possível conviver por 20 dias com os idosos, podendo conferir de perto todas as suas atividades diárias, dentre as quais se destacam: acompanhamento durante o banho, alimentação, administração de medicamentos, acompanhamento durante atividades físicas executadas para a melhoria de suas condições físicas, implementação das atividades de descontração, diálogo individuais com os idosos, assistir suas fragilidades de perto, conhecer suas patologias, execução de curativos e avaliação das melhorias da pele após a realização dos mesmos. Os momentos proporcionados a nós academicos, durante o estágio, foi de extrema importância para melhores esclarecimentos acerca do que é conviver com idosos, de seus sentimentos e expressões, e principalmente para quebrar a visão negativa que tínhamos sobre as ILPIS. AUTORES: MARCELA LOBÃO DE OLIVEIRA ; KELMA ARAUJO DA SILVA ; ALCYONE DE OLIVEIRA PAREDES; Ana Carla Gonçalves de Sousa; Instituição: INSTITUTO FLORENCE DE ENSINO SUPERIOR 120 Geriatria – Educação em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 46945 – ANÁLISE DE CONHECIMENTO DO ACADÊMICO DE MEDICINA SOBRE DIABETES O diabetes mellitus é uma das doenças crônicas que mais acometem os pacientes idosos. Um estudo realizado em 2010 encontrou prevalência de 14,9% e 15,8%, para homens e mulheres idosos, respectivamente. Devido às alterações que provoca, tal distúrbio atinge níveis sistêmicos e acaba por agravar quadros decorrentes do envelhecimento fisiológico. O objetivo deste estudo é avaliar o conhecimento do aluno do curso de medicina acerca do tema. No dia 19 de setembro de 2015 foi aplicado um questionário contendo dez perguntas acerca do tema para trinta e seis alunos iniciantes do curso de medicina da Universidade Federal do Ceará. Tal questionário era composto por questões de múltipla escolha com cinco opções abordando sintomas e alterações bioquímicas. Observou-se que os maiores índices de erro foram obtidos em perguntas relacionadas ao efeito da insulina sobre o metabolismo. Cerca de 52% dos alunos erraram o efeito da insulina sobre o metabolismo dos carboidratos, cerca de 69% sobre o das proteínas e cerca de 58% erraram sobre o dos lipídios. Os maiores índices de acerto foram obtidos em perguntas sobre o sintoma (86%), sobre ação da glicose (83%) e a característica do diabetes descompensado (88,8%). Observa-se desconhecimento dos participantes sobre a ação da insulina, componente essencial para entender a doença do idoso e o tratamento através da dosagem do hormônio. É um reflexo da compreensão da população em geral sobre a forma que a doença age, criando lacunas de conhecimento que limitam a integração do idoso em um processo de esclarecimento sobre sua patologia. AUTORES: CAMILA DE ANDRADE PORTO LIMA ; LEONARDO WILNER BARROS SILVA ; LARISSA BRENDA GONÇALVES MINÁ ; AMANDA KATHLEEN MENDONÇA RODRIGUES ; ÍTALO ROSSE DOS SANTOS ; VANESSA ROCHA NEVES CARNEIRO ; VICENTE DE PAULO TEIXEIRA PINTO; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 121 Geriatria – Educação em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 46170 – ANÁLISE DO CONHECIMENTO A CERCA DA INSULINOTERAPIA EM GRUPO DE IDOSOS: ENTENDENDO O PERFIL DO DOENTE A FIM DE APERFEIÇOAR INTERVENÇÕES. INTRODUÇÃO: O diabetes melito é uma doença caracterizada por problemas na secreção de insulina, que podem se associar à resistência à insulina. O paciente evolui com estado hiperglicêmico, culminando em neuropatias e cetoacidose, por exemplo. Relaciona-se fortemente com idade: aos 20 anos a prevalência é 0,8%. Prevalência sobe para 23% aos 65 anos. Após o advento da insulinoterapia, a morbidade reduziu bastante. Nesse contexto, faz-se importante entender o conhecimento do idoso diabético a cerca da insulinoterapia para, assim, orientar adequadamente as intervenções. RELATO: Reuniu-se grupo de 15 idosos diabéticos realizando insulinoterapia. Aplicou-se formulário composto por avaliação antropométrica, características sociais, perguntas sobre a insulinoterapia e análise da saúde mental pelo Mine-Exame do Estado Mental. Após consolidar dados, observou-se idade média de 69,3 anos, circunferência abdominal nos homens e mulheres de 103cm e 110,4cm, respectivamente. O IMC médio foi 29,6 (sobrepeso). PA com média de 160x80mmhg. 87,5% tinham ensino fundamental incompleto. Quanto a insulinoterapia, naqueles que aplicavam o medicamento, 100% disseram saber realizar o procedimento e 62,5% disseram não precisar de treinamento. Mini-Mental médio de 23,25 (limitação escolar). Realizou-se, depois, uma capacitação sobre insulinoterapia, indicando formas adequadas de armazenamento e aplicação. Durante a capacitação, os idosos que realizavam de forma inadequada a terapia correspondiam a 50%. Conclui-se que há fragilidade no conhecimento da terapêutica. É importante, também, estimular estilos de vida saudáveis para reduzir comorbidades associadas, como a Síndrome Metabólica decorrente, dentre outros fatores, da circunferência abdominal elevada. AUTORES: GABRIEL PINHO MORORÓ ; CAROLINA COSTA FREIRE DE CARVALHO ; GUILHERME PINHO MORORÓ ; CRISTIANO JOSÉ DA SILVA ; ELLYELSON AMÉRICO DE SOUSA SILVA ; CAROLINA RODRIGUES DE CARDOSO CARVALHO; Instituição: UNICHRISTUS 122 Geriatria – Educação em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 46971 – ANÁLISE DO CONHECIMENTO SOBRE O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO DE ACADÊMICOS DE MEDICINA DE UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA, EM SÃO LUÍS – MA INTRODUÇÃO: O envelhecimento é um processo natural e irreversível de desgaste do organismo decorrente da ação do tempo. Pela sua complexidade somada ao envelhecimento populacional, o estudo sobre o processo do envelhecimento, torna-se instigante, desafiadora e contemporânea. OBJETIVOS: Conhecer o perfil dos espectadores de um evento científico sobre Semiologia do Idoso, bem como seu conhecimento acerca do envelhecimento. METODOLOGIA: Estudo observacional, transversal e quantitativo realizado em São Luís – MA, no dia 13/06/2014. A população de estudo foi de 58 pessoas, que responderam a sete perguntas sobre suas características e relativas ao envelhecimento. RESULTADOS: O sexo feminino prevaleceu na amostra estudada, com 55,20% de representatividade. Ademais, 100% dos participantes eram solteiros e 75,90% participaram do evento buscando conhecimento, enquanto 17,20% afirmaram participar por curiosidade e apenas 5,20% por certificação. 96,6% afirmaram acreditar que o envelhecimento seja um processo natural e 81% relataram grande necessidade de se estudar esse processo. Ao serem questionados quanto ao conhecimento próprio acerca do tema, 70,7% classificaram-no como regular; 5,20% como inexistente; 22,4% como bom e 1,7% como ótimo. CONCLUSÃO: A despeito de a maioria dos participantes da pesquisa (81%) considerarem grande a necessidade de se estudar o envelhecimento, 75,9% relataram ser o próprio conhecimento acerca do tema regular ou inexistente. Assim, fornecer informação sobre o tema e promover eventos científicos que fomente o estudo, pesquisa e extensão dentro do processo do envelhecimento são fundamentais para despertar o interesse, de acadêmicos de diversas áreas da saúde, para o cuidado e a assistência ao paciente geriátrico. AUTORES: ITAMARA TIARA NEVES SILVA SOUZA ; LAINA CAROLINE LEITE MAIA ; KATIA LIMA ANDRADE ARAVENA ACUÑA ; EDITH MONIELYCK MENDONÇA BATISTA ; GILVÂNIA MELO DA ROCHA ; DENER ALVES CORDEIRO ; JOÃO PAULO DUTRA LOBO SOUSA; Instituição: UFMA 123 Geriatria – Educação em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 46854 – ATIVIDADE DE CONSCIENTIZAÇÃO E COMBATE AO TABAGISMO EM IDOSOS INTRODUÇÃO: O tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a principal causa de morte evitável em todo o mundo. O abandono do cigarro em idosos reduz o risco de morte e pode melhorar a condição geral de saúde. RELATO DE CASO: Este estudo aborda uma atividade de extensão realizada em agosto de 2014 por um núcleo de estudos multidisciplinar em geriatria e gerontologia na cidade de Fortaleza/Ceará. A atividade foi realizada no Dia de Nacional de Combate ao Fumo, em espaço com grande circulação de idosos, os quais eram abordados sobre os danos que o fumo trazia para a saúde, hábitos que auxiliariam na prevenção do câncer pulmonar relacionados ao tabagismo, estratégias de abandono ao fumo e fornecimento de kits com escovas de dente, gomas de mascar e folhetos informativos.Também foi feita a aferição de pressão arterial e verificação de glicemia capilar.Além disso, alguns dados importantes foram cadastrados sobre os idosos participantes da ação de extensão. Foi utilizado um questionário simples de hábitos de vida, 47% dos participantes afirmou já ter fumado no mínimo uma vez e feito isto com idade entre 15 e 17 anos de idade. Em média, estas pessoas fumavam 4 a 5 cigarros por dia. 40% dos idosos apresentaram valores característicos de hipertensão arterial sistêmica. 45% dos participantes apresentaram valores de glicemia capilar casual acima de 112 mg/dL, sendo orientados a procurar um serviço médico para o devido acompanhamento detalhado. O tabagismo em pessoas acima de 60 anos traz diversas consequências negativas à saúde que somadas às alterações fisiológicas características deste público, podem agravar o quadro clínico destes, reduzir a qualidade de vida e aumentar os gastos públicos com os procedimentos de tratamento e reabilitação. Assim, atividades de orientação e de conscientização são importantes para o esclarecimento do público e incentivo ao combate ao tabagismo são fundamentais. AUTORES: JULIANA CUNHA MAIA ; BRUNO ALISSON ALVES OLIVEIRA ; ANA CLARISSE FARIAS PIMENTEL ; BRUNA FREITAS AGUIAR ; CINARA NOGUEIRA JUSTA ; TACIANA SILVEIRA ; ADRIANA MORENO DE LIMA; Instituição: UFC 124 Geriatria – Educação em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 46480 – COMUNICANDO MÁS NOTÍCIAS: PROPOSTA DE PROTOCOLO EM HOSPITAL DA REDE PÚBLICA DE SÃO PAULO Introdução: más notícias são todas aquelas que causam alguma mudança brusca na vida do paciente. Com isso, o mesmo pode vir a desenvolver outras patologias, além daquelas que já lhe acometeram. Outra definição é que má notícia pode ser qualquer informação que afeta negativamente a vida futura do individuo. Objetivo: identificar a qualidade da comunicação realizada por médicos residentes em clínica médica para seus pacientes no tocante à informação de más notícias em uma instituição de saúde do município de São Paulo e gerar um protocolo de orientação para comunicar más notícias. Metodologia: Individuado, observacional, transversal (Inquérito epidemiológico). O trabalho proposto foi realizado em três etapas, as quais consistiram em: coleta dos dados fornecidos pelos profissionais médicos, tabulação das respostas obtidas e elaboração de um protocolo de orientação para os profissionais da saúde habilitados para comunicar más notícias. Resultados: a idade média dos médicos residentes entrevistados foi de 29 anos e o tempo de formação médio foi de 3 anos. As respostas mais relevantes foram que 55% dos médicos opinou que não recebeu informação alguma em sua formação acadêmica relacionada a más notícias, 70% se sentem preparados para passar a informação, apesar da insegurança da maioria em passar informações sozinhos ao doente, requisitando a ajuda de um colega. Algumas das orientações criadas para o protocolo de comunicação de más notícias foram informar em ambiente privativo, conhecer protocolos validados para basear a comunicação e oferecer suporte profissional aos familiares envolvidos. Conclusão: Discute-se a necessidade de uma maior discussão do assunto nas universidades, além da necessidade de divulgação de protocolos relacionados. AUTORES: NELSON HENRIQUE DA SILVA ; BEATRIZ DE PAIVA ABRAHÃO DOS SANTOS ; RAISSA BARBOSA DE SOUZA ; RAQUEL CALVERT DE ALENCAR ; ANDRÉS MAN CHEONG LAU RODRÍGUEZ ; BEN-HUR LINCOLN MACHADO NUNES ; CRISTIANO COUTINHO RUDGE BARBOSA; Instituição: UNIFESP 125 Geriatria – Educação em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 46659 – CURSO INTRODUTÓRIO À LIGA DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA E A APROXIMAÇÃO DOS DISCENTES AO TEMA Introdução: A existência de Liga Acadêmica de Geriatria e Gerontologia está atrelada à necessidade da vivência clínica, da integração multiprofissional e da qualificação educacional com foco no idoso. Com vistas ao ingresso na liga, realizou-se o Curso Introdutório à Liga de Geriatria e Gerontologia. Buscou-se desenvolver o curso contemplando o trabalho de cada profissional, com aproximação dos discentes participantes ao cuidado à saúde Geriátrica e Gerontológica, estimulando o interesse dos estudantes com a área acadêmica, motivando-os a participar da liga. Descrição de série: O curso ocorreu nos dias 26 e 27 de novembro do ano de 2015, tendo como público alvo universitários da área da saúde e foi cadastrado no Sigproj. Para sua efetivação, foram realizadas palestras por profissionais da equipe multidisciplinar e um profissional titulado pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia. No dia 30 de novembro realizou-se um processo seletivo com os acadêmicos interessados em fazer parte da liga. A ausência de informações relacionadas ao processo de envelhecimento durante a graduação tem sido considerada um problema na formação dos profissionais de saúde. Nesse sentido, as palestras proporcionaram um estímulo para uma visão geriátrica e gerontológica ampla aos participantes, focando na multidisciplinaridade no cuidado ao idoso. Dessa forma, a oferta do curso introdutório possibilitou a propagação do tema e despertou o interesse de muitos discentes pela geriatria e gerontologia, proporcionando um crescimento no número de participantes da liga. AUTORES: LUIZ SINÉSIO SILVA NETO ; BÁRBARA VELOSO DE DEUS ; VITÓRIA MACIEL DE SÁ ; LOHANE KAROLINA MELO SOUSA ; EMANUELLY KAROLINNY PAIVA BORGES ; AGDA LIA ALMEIDA FLORES; Instituição: FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS 126 Geriatria – Educação em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 45834 – DIÁLOGO ENTRE GERAÇÕES: A CONSTRUÇÃO DE DESCOBERTAS ENTRE JOVENS E IDOSOS A interação geracional se apresentam de maneira discrepante devido os diferentes papéis sociais desempenhados pelos indivíduos na contemporaneidade. Objetivou-se relatar experiências enquanto profissional de saúde facilitadora de rodas de conversas entre jovens e idosos. Trata-se de um estudo de abordagem crítico-reflexivo, do tipo relato de experiência realizado com idosas de uma Unidade de Atenção Primária á Saúde, e adolescentes do ensino fundamental, de uma escola pública localizada no Distrito III, do município de Fortaleza-CE a partir do no ano 2014. As rodas de conversa aconteceram nas dependências da escola com 20 jovens do 9º ano do ensino fundamental e 15 pessoas idosas. As reuniões aconteciam uma vez por semana com duração em média de 30 minutos, durante o ano todo. Através dos encontros percebeu-se que a relação entre a geração de idosos, apresentava difícil compreensão da linguagem moderna dos jovens, ausência de paciência em relação às novidades tecnológicas, e o difícil diálogo por pensamentos liberais dos tempos modernos. A troca de experiências realizadas entre o faixa etária distinta requer uma organização de pensamentos e uma facilitação entre os interesses de cada público. Notou-se uma velocidade de informações superficiais relacionadas à rapidez de comunicação entre os jovens, a falta por vezes de interesse aos assuntos relacionados ao passado dos idosos. Provocar o debate sobre a compreensão do processo de envelhecimento entre gerações, de modo a estimular o exercício da cidadania, solidariedade entre as gerações, se faz um meio necessário para o desenvolvimento das relações intergeracionais e o respeito mútuo. AUTORES: ANTÔNIO DEAN BARBOSA MARQUES ; JULY GRASSIELY DE OLIVEIRA BRANCO ; ITALINE MARIA LIMA DE OLIVEIRA BELIZARIO ; ANA LUZIA SAMPAIO ANDRADE ; LUANA FEITOSA MOURÃO; Instituição: UECE / FPO 127 Geriatria – Educação em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 46966 – EDUCAÇÃO EM GERIATRIA E GERONTOLOGIA EM INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA Introdução: Pacto pela Vida é o compromisso entre gestores do SUS sobre prioridades que impactam a situação de saúde da população, sendo a saúde do Idoso uma dessas prioridades. Portanto, a promoção do envelhecimento ativo e a atenção integral à saúde do longevo devem ser priorizadas desde a formação acadêmica dos médicos. Os objetivos da experiência foram conhecer o espaço operativo de uma instituição de longa permanência e realizar práticas de atenção à saúde do idoso (história de vida e avaliação cognitiva e funcional), com o fito de iniciar estudantes de medicina em geriatria e gerontologia. Relato de caso: Foram realizadas duas práticas durante duas semanas em março de 2015. As intervenções foram realizadas em uma instituição de longa permanência de Fortaleza-CE. Na primeira semana, os autores conheceram o local e coletaram a história de vida de uma idosa. Na segunda, retornaram para aplicar testes de avaliação cognitiva e funcional. Observou-se, inicialmente, boas condições de vida, com atividades de lazer, com alimentação controlada por nutricionistas, e com atenção integral à saúde, pois havia médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, entre outros. A idosa entrevistada era bastante ativa e receptiva. Os testes realizados nela demonstraram bons resultados, estando apenas a memória prejudicada, mas nada que atrapalhasse suas atividades de vida diária. Foi perceptível a importância de bom relacionamento social, boa alimentação, atividade física regular, inclusive na velhice, para possibilitar um envelhecimento bem-sucedido. Percebeu-se, portanto, que essa atividade muito ensinou aos alunos, ajudandoos a desenvolver importantes habilidades de médicos geriatras, devendo, pois, estar presente em toda formação médica. AUTORES: KAYNAN BEZERRA DE LIMA ; FELIPE GALVÃO DE MACEDO ; JOÃO CASTELO FILHO ; DANIEL ARAÚJO KRAMER DE MESQUITA ; LUCAS GUIMARÃES GRASSIOLI ; DAVI LACERDA NICACIO OLIVEIRA; Instituição: UNIVERSIDADE DE FORTALEZA 128 Geriatria – Educação em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 46277 – ESTRUTURAÇÃO DE UMA LIGA DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA – RELATO DE EXPERIÊNCIA As atividades extracurriculares são essenciais aos estudantes universitários para complementar sua formação e, nesse contexto, as Ligas Acadêmicas de Geriatria e Gerontologia, formadas por grupos de alunos de diferentes áreas da saúde com supervisão de professores da Instituição de Ensino Superior, fomentam o interesse e a valorização do processo de envelhecimento. Na estruturação desta Liga na Universidade Federal de Goiás, nos deparamos com um processo complexo e bem organizado, envolvendo a seleção da diretoria e do conselho consultivo, elaboração do estatuto e submissão deste ao Conselho de Ligas e à coordenadoria de Extensão. Simultaneamente, a estruturação do cronograma anual foi realizada, com eventos nas linhas de Ensino, Pesquisa e Extensão, prezando sempre pela universalização dos conhecimentos obtidos na Liga, na forma de atividades com a comunidade. Realizamos também uma consulta a diversos acadêmicos, buscando temas de interesse para o Curso de Admissão da Liga, promovendo a participação do corpo discente. No processo de estruturação detectamos as seguintes dificuldades: ausência de disciplinas abordando o tema nas grades dos cursos e pouco contato entre os alunos da graduação e o público idoso em sua formação. Esse processo teve como resultados principais o amadurecimento dos estudantes da diretoria e a abertura de um espaço para discussão e formação de conhecimento no âmbito da Geriatria e Gerontologia. AUTORES: HUMBERTO FURTADO ; OTAVIO AUGUSTO BALDUINO CROSARA ; MATHEUS LÚCIO LUNA OLIVEIRA ; CAMILLA FONSECA REZENDE ; KÁSSYLLA FERREIRA DOS SANTOS ; THAÍS ALMEIDA GUERRA; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS 129 Geriatria – Educação em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 46689 – I ENCONTRO REGIONAL DAS LIGAS DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA E A FORMAÇÃO DOS ESTUDANTES DA ÁREA DE SAÚDE Introdução: O envelhecimento da população brasileira é um fenômeno crescente que gera impacto econômico, cultural e social no país. Neste cenário, ressalta-se a importância das Ligas Acadêmicas de Geriatria e Gerontologia nas universidades, cujo papel se dá através de medidas que promovem o interesse e o conhecimento sobre a terceira idade. Assim, há uma necessidade de formação e capacitação direcionada e qualificada destes acadêmicos para lidar com essas transformações. Dessa forma, o I Encontro Regional das Ligas Acadêmicas de Geriatria e Gerontologia foi importante para o intercâmbio de ideias, desenvolvimento científico e educacional entre as ligas, devido ao compartilhamento das suas atividades nas áreas de ensino, pesquisa e extensão. Descrição de série: O I Encontro Regional das Ligas Acadêmicas de Geriatria e Gerontologia, realizado em 02 de outubro de 2015, contou com a participação de ligas de diversas universidades da região. Consistiu em abertura, apresentação das ligas e painéis de extensão, ensino e pesquisa. Houve espaço reservado para discussão e esclarecimento de dúvidas. O encontro obteve resultado bastante satisfatório para os acadêmicos envolvidos. O intercâmbio de conhecimento foi enriquecedor para as ligas, além de fomentar ainda mais, no âmbito universitário, a importância de se manter e restaurar o estado funcional e a qualidade de vida do idoso. Nesse contexto, busca-se formar profissionais capacitados para lidar com essa situação. A partir do I Encontro Regional das Ligas Acadêmicas de Geriatria e Gerontologia, houve valorização da comunicação entre as ligas pela comunidade acadêmica, melhor formação e capacitação dos ligantes em prol da saúde dos idosos. AUTORES: LUIZ SINÉSIO SILVA NETO ; BÁRBARA VELOSO DE DEUS ; LORENA OHRANA BRAZ PRUDENTE ; JENYFFER RIBEIRO BANDEIRA ; MARILÍSIA MASCARENHAS MESSIAS ; CAMILA TORGA DE LIMA E SILVA; Instituição: FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS 130 Geriatria – Educação em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 46427 – IMPACTO DA CRIAÇÃO DO NÚCLEO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO EM ENVELHECIMENTO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS – NEPEV-UFG Introdução O envelhecimento da população é uma realidade e vem se expandindo no Brasil. Assim, motivou a criação do Núcleo de Ensino, Pesquisa e Extensão em Envelhecimento da Universidade Federal de Goiás (NEPEV-UFG), em dezembro de 2014. O presente trabalho tem por objetivo a descrição do processo de criação e implantação do NEPEV-UFG. O núcleo tem, entre seus propósitos, facultar meios institucionais, materiais, humanos, orçamentários e financeiros para o desenvolvimento de atividades interdisciplinares e multiprofissionais de ensino, pesquisa e extensão na temática do envelhecimento, de modo a contribuir para o avanço do conhecimento nessa área. Os procedimentos metodológicos para a criação foram: sensibilização dos gestores da UFG para dialogar sobre a temática do envelhecimento, por meio de reuniões pré-agendadas; levantamento das pesquisas produzidas na área do envelhecimento na UFG e os responsáveis; convite aos professores, pesquisadores, técnicos e administrativos da UFG para a formação de um grupo multiprofissional; formação de um grupo de trabalho (GT); planejamento participativo para a elaboração da proposta de criação e organização do NEPEV-UFG; submissão da proposta à apreciação da Reitoria; aprovação da proposta pela Reitoria; publicação da Portaria de criação; realização do evento para lançamento do NEPEV-UFG; formação da Diretoria Executiva. Como resultados destacam-se: elaboração do projeto de pesquisa “Política Estadual do idoso: avaliar para incluir”; articulações junto ao Departamento de Recursos Humanos da UFG para implantação do Programa Permanente de Aposentadoria; parcerias com outros órgãos da UFG para realização de cursos de políticas públicas sobre drogas, incluindo a temática do envelhecimento. AUTORES: ISADORA CROSARA ALVES TEIXEIRA ; ELISA FRANCO DE ASSIS COSTA ; CLAUDIA REGINA DE OLIVEIRA ZANINI ; LAZARA RIBEIRO FERREIRA LIMA; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS 131 Geriatria – Educação em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 47080 – IMPACTOS DE AÇÕES DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA PROMOÇÃO DA INDEPENDÊNCIA DE IDOSOS Introdução:O aumento da população idosa no Brasil vem trazendo desafios para o planejamento de ações em saúde devido à complexidade associada ao gerenciamento das mudanças e peculiaridades dessa faixa etária e a prevalência de doenças crônicas. Para haver promoção e prevenção são necessárias estratégias que visem a aproximação e conscientização sobre temas relevantes.Objetivo:Analisar o impacto de uma campanha de prevenção em quedas na prevenção de doenças e de acidentes em idosos. Metodologia:Trata-se um estudo quali-quantitativo transversal, amostra aleatória(62 idosos)realizado durante ação de prevenção em quedas, em São Luís-MA, no período de 27 de junho à 15 de outubro de 2015. A entrevista ocorreu antes e após a realização das rodas de conversas. Resultados: 77,4% dos idosos entrevistados são do sexo feminino, com predominância da faixa etária de 60-70 anos (48,4%), cor negra(30,6%), escolaridade abaixo de 4 anos de estudo(25,8%), renda familiar de 1-2 salários mínimos (21%). Antes das rodas de conversa o conhecimento sobre o envelhecimento é considerado regular (70,70%) cujos pontos questionados foram alterações fisiológicas, alimentação saudável, prática de exercício físico e utilização de medicamentos e casa adaptada. Após as ações da campanhas foi possível perceber a mudança na percepção dos autocuidados dos idosos e o empoderamento quanto a sua independência e entendimento do próprio corpo. Conclusão: Ações direcionadas com uma metodologia ativa e comunicação clara e adaptada ao público idoso gera resultados positivos na interação desse usuária na realização da corresponsabilização dos cuidados em saúde com a obtenção de um envelhecimento ativo e saudável. AUTORES: ITAMARA TIARA NEVES SILVA SOUZA ; KATIA LIMA ANDRADE ARAVENA ACUÑA ; EDITH MONIELYCK MENDONÇA BATISTA ; ANNA ISABEL RODRIGUES ALVES ; MAURÍCIO TAVARES MOREIRA ; MATHEUS DE SOUSA MARTINS ; BENEDITO PROTASSIO BENTES MONTEIRO NETO; Instituição: UFMA 132 Geriatria – Educação em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 45823 – INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS COMO CENÁRIO DE PRÁTICA PARA O INTERNATO DE MEDICINA Justificativa e objetivos: com envelhecimento populacional, necessário capacitar profissionais de saúde para atendimento desta população. A OMS recomenda para nações em desenvolvimento, implementação de ensino e treinamento básico sobre saúde do idoso, na graduação. Apenas 42% das escolas médicas brasileiras incluem conteúdo específico relacionado ao envelhecimento na graduação. Há dificuldade de cenários de práticas especificamente para este fim. Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) são poucas e a maioria sem integração ensino-serviço. O objetivo foi avaliar o estágio pelos internos e membros da instituição, cenário de prática. Método: implantado no curso de Medicina, Internato de Atenção à Saúde do Idoso, duração de um mês (165hs) numa ILPI. A universidade disponibilizou material médico, consumo e preceptores. Avaliação por questionário semiestruturado com 338 (85%) internos, período: julho/2010 a junho/2014; 8 gestores e 47 profissionais (cuidadores, técnicos de enfermagem, equipe interdisciplinar). Resultados: internos consideraram o estágio importante para sua formação profissional (95%, notas no intervalo de 8-10). Programação e preceptores foram bem avaliados, notas no intervalo de 8-10 por 94% e 99% dos internos, respectivamente. A estrutura física da ILPI foi mal avaliada, apenas 50% dos internos atribuiu notas no intervalo de 8-10, dificultando realização de atividades programadas. Gestores e funcionários relataram melhora no atendimento médico e da saúde dos idosos, respectivamente 87,5% e 93,6%. Conclusões: utilização de ILPI incorporou novo cenário de prática para o ensino em Atenção à Saúde do Idoso na comunidade, ampliando a responsabilidade social da universidade e a expectativa de melhora da qualidade de vida dos institucionalizados. AUTORES: MARIA AUXILIADORA BEZERRA BARROSO ; ROSINA RIBEIRO GABRIELE ; SIULMARA CRISTINA GALERA ; CAMILLA MENDES TAVARES ; THAIS PINHEIRO HONORATO ; GEORGE DANTAS AZEVEDO; Instituição: UNIVERSIDADE DE FORTALEZA 133 Geriatria – Educação em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 47031 – INTERVENÇÃO E PERCEPÇÃO POR PARTE DOS ALUNOS DE MEDICINA NA REALIZAÇÃO DE FESTAS EM ABRIGO DE IDOSOS Introdução: A guarda de pessoas em abrigos é uma situação presente no País, em que há um número elevado de idosos que não recebem assistência adequada por parte de familiares. Nesses abrigos, ocorre, com frequência, o isolamento desses idosos, principalmente em datas festivas, como o carnaval, tornando raros os momentos de alegria e felicidade nesses eventos. Por isso, nosso objetivo foi organizar uma campanha cujo intuito é prover a idosos institucionalizados um momento de descontração e festividade. Relato de Caso: Assim, foi realizada uma festa carnavalesca destinada a eles, em que se confeccionaram máscaras, cantaram-se marchinhas e realizaram-se desfiles. Inicialmente, foram produzidas máscaras, decoradas com lantejoulas pelos próprios idosos e auxiliadas pelos acadêmicos. Também, foram estabelecidas conversações entre os idosos e os voluntários, nas quais puderam ser conhecidas suas aflições e carências. Ademais, estimulou-se a reavivação das marchinhas, por meio do canto, e de desfile, como uma forma de prestigiá-los, reconhecendo-se a criatividade nas mais variadas máscaras produzidas. Durante esses momentos, foi possível conhecer sobre a trajetória de vida de alguns idosos e o dia a dia delas na Instituição. Percebeu-se que, apesar da boa convivência nesse ambiente, muitos deles não chegaram a essa situação por vontade própria, pois apresentavam sentimento de abandono e carência de atenção e cuidado. Portanto, os voluntários puderam perceber nos idosos o sentimento de abandono e negligência por parte de seus familiares, o que releva a necessidade de mais atividades humanitárias em abrigos a fim de mitigar a solidão e aumentar a alegria nesses recintos. AUTORES: BRUNO SOUZA BENEVIDES ; JULIANA GUERREIRO MOTA ; BRENDA EVELLING MORAIS ALVES ; CARLA GURGEL CAMURÇA ; CLARISSA MARIA MENEZES THIERS ; IOHANNA MARIA PONTE COSTA ; ERLANE BRUNNO CUNHA FERREIRA; Instituição: UNICHRISTUS 134 Geriatria – Educação em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 46609 – INTRODUÇÃO DA DISCIPLINA E MONITORIA EM GERIATRIA NA GRADUAÇÃO EM MEDICINA: RELATO DE EXPERIÊNCIA Introdução: O envelhecimento da população é uma realidade nos países desenvolvidos. O Brasil vive seu período de transição demográfica, com uma parcela crescente de idosos constituindo sua pirâmide demográfica. Em 2014, foi criado o novo currículo para o curso de Medicina de uma universidade federal do Rio de Janeiro, no qual incluiu-se a disciplina de Geriatria, o que possibilitou a criação da monitoria em 2015. A disciplina e monitoria irão introduzir aos estudantes conceitos fundamentais da Geriatria, enfatizando as peculiaridades dos cuidados à população idosa na atenção primária, através de casos clínicos, ambulatórios e visitas à beira do leito para vivências e aprimoramento da prática. Relato da Experiência: Nesse primeiro ano, as atividades foram entre monitores e docentes, constituindo-se de preparação e apresentação de seminários com tópicos predeterminados, seguindo os temas do Caderno de Atenção Básica ao Idoso; preparação de resumos sobre os temas dos seminários; aplicação de testes de avaliação global em idosos e posterior discussão e organização e participação na Jornada Científica do hospital universitário vinculado à universidade. A monitoria aprimorou o conhecimento dos monitores e propiciou um maior contato com pacientes idosos para a aplicação de testes de avaliação global, preparando-os para o início das atividades com a primeira turma que iniciar-se-á no segundo semestre de 2016. A experiência de monitoria foi muito significativa para a aquisição de experiência na área e desenvolvimento pessoal e profissional dos monitores, o que facilitará o relacionamento entre estes e os futuros alunos da disciplina. AUTORES: EWERTON MOZART NOGUEIRA MARTINS ; MAX KOPTI FAKOURY ; BÁRBARA BARDELLA MORAIS ; CARLA FERREIRA DOS SANTOS ; RAÍSSA VIEIRA MALUF; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - UNIRIO 135 Geriatria – Educação em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 47084 – LEVANTAMENTO SOBRE O PERFIL E O ENTENDIMENTO DE ACADÊMICOS DE UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA SOBRE A INSERÇÃO DA DISCIPLINA DE GERIATRIA NA GRADE CURRICULAR, SÃO LUÍS-MA INTRODUÇÃO: Geriatria é a área da medicina que cuida da saúde e das doenças da velhice, lidando com os aspectos físicos, mentais, funcionais e sociais nos cuidados agudos, crônicos, de reabilitação, preventivos e paliativos dos idosos.OBJETIVOS: Conhecer o perfil de acadêmicos dos cursos de medicina de uma Universidade Pública, que participavam de um evento científico sobre Semiologia do Idoso, e seu entendimento acerca da implantação da disciplina de Geriatria na sua grade curricular.METODOLOGIA:Estudo observacional, transversal e quantitativo realizado em São Luís–MA, no dia 13/06/2014. Com uma amostra de 58 pessoas, que responderam a sete perguntas, sobre perfil e ao envelhecimento. RESULTADOS:Verificou-se que 55,2% da população de estudo eram do sexo feminino, 100% eram solteiros e 75,9% participaram do evento buscando conhecimento, enquanto 17,2% afirmaram participar por curiosidade e apenas 5,2% por certificação. Observou-se que 96% acreditavam que o envelhecimento é um processo natural e 81% relataram grande necessidade de se estudar esse processo.Ademais, 70,7% classificaram como regular seu conhecimento sobre o tema; 5,20% como inexistente; 22,4% como bom e 1,7% como ótimo. Além disso, 32,8% consideram boa a presença de Geriatria na grade curricular, 51,7% consideraram ótima e 15,5% como regular.CONCLUSÃO:Apesar de 81% considerarem grande a necessidade de se estudar o envelhecimento, 75,9% relataram ter conhecimento regular ou inexistente sobre o tema. Assim, a presença da Geriatria na grade curricular é fundamental, pois, com a população envelhecida, é preciso oferecer um tratamento holístico, em equipes interdisciplinares, a fim de melhorar a qualidade de vida e a autonomia dos idosos. AUTORES: ITAMARA TIARA NEVES SILVA SOUZA ; KATIA LIMA ANDRADE ARAVENA ACUÑA ; MATHEUS DE SOUSA MARTINS ; DENER ALVES CORDEIRO ; BENEDITO PROTASSIO BENTES MONTEIRO NETO ; WEBERSON ARANTES JUNIOR ; DAIANE ALVES CORDEIRO SILVA; Instituição: UFMA 136 Geriatria – Educação em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 46491 – O QUIZ COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA EM GERIATRIA E GERONTOLOGIA PARA ESTUDANTES DE MEDICINA Introdução: A necessidade progressiva de um atendimento facilitado no setor de saúde, aliada ao envelhecimento da população, demonstra a necessidade de mudança no modelo hegemônico flexneriano para abordagens que favoreçam a atuação do estudante de medicina como sujeito da aprendizagem. A partir dessa perspectiva, estudos demonstram que a utilização do quiz apresenta-se como recurso pedagógico eficaz que motiva a ação e reflexão dos estudantes de medicina no processo de aprendizagem e formação de habilidades. Relato de experiência: O quiz “processo de envelhecimento” consistiu em um exercício realizado de forma presencial durante uma manhã, ao final do módulo de geriatria e gerontologia para a medicina. Ele continha um total de oito perguntas, que alteravam entre questões de múltipla escolha e questões objetivas e que faziam correlação com casos-clínicos. Para a realização da atividade, houve a separação dos 72 alunos de um semestre de um curso de medicina em oito grupos, os quais, a cada pergunta, necessitavam entrar em consenso e repassar o resultado para o auxiliar do professor no tempo estabelecido. Com o intuito de estimular a participação ativa dos estudantes, foi comunicado que os três melhores grupos seriam agraciados com bonificação para a prova do módulo. Ao final da atividade, o quiz mostrou-se como um recurso de auxílio e complemento do módulo, funcionando como uma revisão dos conteúdos ministrados e uma análise da qualidade do ensino em geriatria e gerontologia na medicina. Além disso, a atividade possibilitou aos alunos analisar criticamente seus conhecimentos prévios e adquiridos durante o módulo, com vista a consolidar esses conhecimentos. AUTORES: KAYNAN BEZERRA DE LIMA ; MARCEL AUREO FARIAS MOREIRA ; HANNA BEATRIZ DA SILVA ANDRADE ; ANIO IVAN HOLANDA LIMA ; DANIEL ARAÚJO KRAMER DE MESQUITA ; JOSÉ LEONARDO DA SILVEIRA MORAIS; Instituição: UNIVERSIDADE DE FORTALEZA 137 Geriatria – Educação em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 46330 – O USO DE SIMULAÇÕES COMO FACILITADOR DO PROCESSO DE ENSINOAPRENDIZAGEM EM GERIATRIA Introdução: A integração teórico/prática aplicada no início da formação médica aliada à metodologia de ensino/aprendizagem vem se mostrando promissora, substituindo o processo de transferência fragmentada de informações e de memorização. Nesta perspectiva, o uso de simulações para classificar corretamente distúrbios psiquiátricos nos idosos tornam-se fundamentais. A identificação precoce dos sinais e sintomas, bem como seu diagnóstico adequado, podem mudar o prognóstico do paciente por meio do uso do tratamento mais rápido e eficaz. Relato de experiência: Três distúrbios psiquiátricos foram abordados: depressão, delirium e demência, devido à relevância destes para a prática da geriatria. As atividades em questão foram realizadas a partir de roteiros de simulações planejadas pelos professores, os quais atuaram também como pacientes. Houve seleção randomizada dos alunos que atuariam como médicos, cabendo aos demais a função de analisar o diagnóstico e a conduta do colega. Por esses distúrbios psiquiátricos possuírem quadros clínicos semelhantes, foi notória a dificuldade de condução dos casos e identificação do problema, não só para os participantes, mas também para os espectadores. Contudo, os alunos puderam ver como um paciente com tais doenças se comportaria e puderam simular condutas de forma autônoma para cada caso. Portanto, pode-se encontrar no ambiente simulado, através de uma vivência mais próxima do cotidiano do geriatra, uma oportunidade de aprender com os próprios erros. O erro é considerado matéria-prima para o desenvolvimento da consciência crítica. A simulação mostrou-se uma forma do estudante reconhecer lacunas no seu conhecimento, tendo a oportunidade de desenvolver novas fundamentações cognitivas e aprimorar suas capacidades de intervenção. AUTORES: KAYNAN BEZERRA DE LIMA ; FELIPE GALVÃO DE MACEDO ; MARCEL AUREO FARIAS MOREIRA ; HANNA BEATRIZ DA SILVA ANDRADE ; ANIO IVAN HOLANDA LIMA ; JOSÉ LEONARDO DA SILVEIRA MORAIS; Instituição: UNIVERSIDADE DE FORTALEZA 138 Geriatria – Educação em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 45992 – PERSPECTIVA DE ACADÊMICOS DE MEDICINA SOBRE A CONTRIBUIÇÃO EM UM PROGRAMA DE ENVELHECIMENTO ATIVO INTRODUÇÃO: A cada dia novas pesquisas evidenciam a importância de programas de envelhecimento ativo, tendo resultados que se ampliam além do benefício individual. Pouco se fala, contudo, da repercussão de tais programas sobre a formação acadêmica e no desenvolvimento psicossocial dos que colaboram para sua execução. Este trabalho visa relatar a experiência de estudantes de medicina, na realização de um projeto que incentiva o envelhecimento ativo. RELATO DE CASO: Os acadêmicos visitaram semanalmente, durante dois meses, um grupo de envelhecimento ativo de uma academia pública de uma cidade do Nordeste. O grupo era formado por idosos com patologias neurodegenerativas, hipertensão arterial sistêmica e diabetes. A convivência com o grupo proporcionou uma experiência que a literatura não dá. A princípio, o objetivo era fornecer conhecimentos para o grupo, integrandoo no envelhecimento ativo, entretanto, foram os acadêmicos que aprenderam inúmeros aspectos da abordagem com os idosos, compreendendo-os melhor. Um desafio foi a adequação do modo de comunicação, já que, para ter um resultado mais efetivo, seria necessário que todos entendessem os objetivos e os métodos da ação, a adequação da forma de transmitir a mensagem, de acordo com as necessidades do grupo, foi essencial na efetivação da comunicação. A participação deste projeto humanizou mais os alunos, além disso a integração idosos-acadêmicos ampliou a visão dos estudantes, tornando-os sensíveis à fragilidade humana e à capacidade de superação das dificuldades na busca de uma melhor qualidade de vida, mostrando que ser idoso não é sinônimo de ser triste. AUTORES: HIROKI SHINKAI ; VITÓRIA MYRIA MOURA ARRUDA ALCÂNTARA ; THAIS OLIVEIRA SILVA ; RAIMUNDO ARAGÃO AIRES CARNEIRO ; DANIEL SANTOS DO NASCIMENTO ; ÉRICA BEZERRA DE ALMEIDA ; IGOR ABADESSA DA IGREJA; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 139 Geriatria – Educação em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 46478 – PIRÂMIDE ALIMENTAR COMO ESTRATÉGIA DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA INCENTIVO DE HÁBITOS ALIMENTARES EM IDOSOS DIABÉTICOS Justificativa e Objetivo: O Diabetes Mellitus tipo 2 –DM2 está em curso. Evidencias cientificas demonstram o aumento do DM2 relacionado ao crescimento e ao envelhecimento da população. A terapia nutricional para o DM está evidenciada desde a sua descoberta. O plano alimentar saudável é apropriado e contribui para o controle da doença. A educação em saúde para DM estimula atitudes que sejam utilizadas no autocuidado para o controle metabólico e promova qualidade de vida onde a formação de hábitos alimentares saudáveis esteja inserida. Esses hábitos são primordiais para atingir os objetivos da terapia nutricional, daí a justificativa deste trabalho, cujo objetivo: caracterizar os hábitos alimentares entre alimentos consumidos e frequência de consumo dos idosos do Programa de Promoção da Saúde para pessoas com DM atendidas UBS da Universidade Federal do Amapá/UNIFAP. Método: Estudo descritivo, qualitativo, baseado na construção e preenchimento da pirâmide alimentar por 40 pessoas idosas de ambos os sexos, conforme conhecimentos prévios e hábitos alimentares de acordo com a realidade cada um. Resultados: Os grupos da pirâmide indicaram a frequência de consumo dos principais alimentos, de acordo com as categoriaS: “na maioria das refeições” (arroz, feijão, frango, farinha); “3-5x/dia” (carne de panela, picadinho, peixe, açaí, massas); “12x/dia” (ovo frito, peixe cozido); “3x/dia” (saladas, leite) e “as vezes” (mingau, vatapá, churrasco, hambúrguer, sopas). Conclusões: A pirâmide possibilitou a comparação entre os hábitos alimentares dos idosos e as recomendações da Sociedade Brasileira de Diabetes, favorecendo estratégias para alimentação saudável do idoso diabético, que tinham conhecimentos sobre alimentação saudável, porém, não praticavam. A compreensão de características subjetivas da realidade possibilitou a regionalização dos hábitos alimentares, o que contribuiu para intervenções nos planos alimentares. AUTORES: JÉSSICA PINTO DIAS ; GABRIELA DE SOUZA AMANAJÁS ; FRANCINEIDE PEREIRA DA SILVA PENA ; CHARLOTH AGATHA DE SOUZA LAUTHARTE ; PAULO CESAR BECKMAN DA SILVA JUNIOR ; CLAUDIA SENA FERREIRA ; CLODOALDO TENTES CÔRTES; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ 140 Geriatria – Educação em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 46926 – PROJETO AMIGO CUIDADOR: ESTIMULO À CONVIVENCIA ENTRE ACADEMICOS E IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS INTRODUÇÃO: O Projeto Amigo Cuidador contribui para a promoção do contato entre academicos de enfermagem, percepção do envelhecimento e a promoção de momentos que tornem o envelhecer em ILPIS mais aceitável. Desse modo, criou-se o projeto, direcionado, principalmente, para a população idosa que mora no Asilo de Mendicidade, na qual foram observados durante a execução de atividades do projeto, relatos relevantes de tristeza, ansiedade, alegria e depressão, descritos pelos idosos institucionalizados. RELATO DE EXPERIENCIA: O Projeto que envolve 8 academicos voluntários originários de 3 instituições de ensino superior, buscou interferir positivamente no bem-estar social, psicológico, e mental aos idosos. Com os encontros semanais que ocorrem, percebe-se que os idosos demonstram sentimentos de afetos e alegria, e já aguardam ansiosos por um próximo. Os academicos por sua vez, se sentem bastante empolgados, e com ótimas perspectivas para cada encontro. Esses sentimentos são representados em forma de planejamentos e ações bastante discutidas e executadas com excelência pelos mesmos, que se dedicam ao máximo para levar e receber sorrisos. O conviver entre duas gerações próximas e distintas, que na maioria das vezes possui pensamentos diferentes, é visto como uma maneira do academico aprender em prática a essência do cuidar, o prazer em se dar sem pensar em recompensas, e levar essas experiências para toda a sua futura vida profissional, que só tenderá a ter sucesso e motivos de servir de exemplos para outras pessoas. AUTORES: MARCELA LOBÃO DE OLIVEIRA ; YENNA GABRIELA DOS ANJOS CAMPOS ; JHESSICA ILVANILDE SILVA GOMES ; KELMA ARAUJO DA SILVA ; CÉLIA MARIA SANTOS REZENDE ; JORGE DIEGO DE ARAUJO DE JESUS ; ALCYONE DE OLIVEIRA PAREDES; Instituição: INSTITUTO FLORENCE DE ENSINO SUPERIOR 141 Geriatria – Educação em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 46913 – PROJETO AMIGO CUIDADOR: PROMOVENDO O CUIDAR NA TERCEIRA IDADE INTRODUÇÃO: O Projeto Amigo Cuidador foi criado para criar entre acadêmicos de enfermagem e idosos, vínculos que gerassem resultados positivos para ambos, através do contato pessoal semanal. Levando em consideração que o trabalho de grupo e a boa relação pode ser uma estratégia que leva à promoção da saúde. As atividades elaboradas objetivam sempre o desenvolver de estratégias que visem o bem-estar, interações sociais, elevação da autoestima, além do sentimento de conforto, respeito e valorização. E a implementação do cuidado pelo enfermeiro, deixando de lado as terapias medicamentosas, pode vir a gerar sentimentos de alegria, felicidade e animo para que os idosos enfrentem o dia- a- dia nas Instituições de Longa Permanência de uma forma diferente. RELATO DE EXPERIENCIA: O Projeto é executado no Asilo de Mendicidade, instituição que atende idosos que decidiram morar, mas em sua maioria foram abandonados pela família. Os participantes são os 44 idosos institucionalizados. A partir da formação definitiva do grupo que possui 8 academicos de enfermagem voluntários, iniciou-se o cuidado de enfermagem com os idosos, através de diálogos, comemoração de aniversários ao final de cada mês para abranger os idosos aniversariantes do mês em curso, promoção de momentos de recreação como o cinema, que proporcionamos a eles, com um filme selecionado para que pudesse agradar a maioria dos idosos. AUTORES: MARCELA LOBÃO DE OLIVEIRA ; JHESSICA ILVANILDE SILVA GOMES ; KELMA ARAUJO DA SILVA ; CÉLIA MARIA SANTOS REZENDE ; JORGE DIEGO DE ARAUJO DE JESUS ; ALCYONE DE OLIVEIRA PAREDES; Instituição: INSTITUTO FLORENCE DE ENSINO SUPERIOR 142 Geriatria – Educação em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 46965 – PROMOÇÃO DA SAÚDE: A EDUCAÇÃO EM SAÚDE PROPOSTA NO GRUPO DE HIPERTENSOS E DIABÉTICOS ACOMPANHADO POR UMA EQUIPE DA SAÚDE DA FAMÍLIA NA CIDADE DE FORTALEZA-CE INTRODUÇÃO:Há uma forte correlação entre HAS/DM e idade avançada: 60% dos pacientes com idade superior a 65 anos apresentam HAS e cerca de 20% DM. Elaborou-se, então, uma atividade no território da Equipe de Saúde da Família do Lagamar, objetivando promover melhora na assistência individual e coletiva do paciente; desenvolver consciência crítica sobre o controle da HAS/DM; incentivar a adesão ao tratamento e estimular o autocuidado, afim de prevenir determinadas complicações. RELATO: Trata-se de um relato de experiência baseado nas atividades do grupo, o qual funciona com média de 20 participantes. Realizou-se intervenção voltada para educação dialógica pela problematização e uso de dinâmica com perguntas e respostas, estimulando pensamento crítico e conhecimento prévio dos pacientes para seu autocuidado, prevenção de complicações, corresponsabilidade e prática negociadora do tratamento. Através da atividade, fortaleceu-se vínculos e conheceu-se melhor o manejo clínico do paciente, o que refletiu na melhor adesão ao tratamento, maior autonomia e motivação para os retornos aos grupos, melhora significativa nos níveis nutricionais, tensionais e de glicemia, melhor aceitação no uso da caderneta do idoso, redução das complicações decorrentes da HAS/DM. Em suma: o vínculo com o paciente favorece a continuidade dos grupos. Foi possível, ainda, identificar causas principais para falhas no tratamento, como: negação da patologia, esquecimento da caderneta na consulta, uso irregular da medicação e questões envolvendo hipertensão tensional como violência. Conclui-se que continuidade dos grupos otimiza ações que incluam atenção, corresponsabilidade, promoção de habilidades e confiança, transformando o paciente em componente ativo da esfera de Promoção da Saúde. AUTORES: GABRIEL PINHO MORORÓ ; CAROLINA COSTA FREIRE DE CARVALHO ; CRISTIANO JOSÉ DA SILVA; Instituição: UNICHRISTUS 143 6. Epidemiologia do Envelhecimento Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento Modalidade: Pôster Físico 46261 – A INFLUENCIA DAS CONDIÇÕES CRÔNICAS NA CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS O Brasil segue a tendência mundial de aumento exponencial do número de idosos. Sabe-se que os idosos são portadores de doenças crônicas 1 e estas são determinantes para incapacidade2,3. A maioria dos estudos 5,6refere-se às doenças clássicas relacionadas com a perda funcional e pouca ênfase tem sido dada a outras condições crõnicas como os sinais e sintomas, alterações funcionais e cirurgias que podem ser importantes para incapacidade. Objetivo: Avaliar a relação entre as condições crônicas e incapacidade funcional em idosos. Métodos: Levantamento de registros de prontuários de 759 pacientes avaliados no projeto EPIDOSO, onde coletamos dados sociodemográficos e condições crônicas: doenças diagnosticadas pelos médicos, prejuízos funcionais, sinais, sintomas e cirurgias. A associação entre as condições crônicas e incapacidade foi analisada por meio de modelos de regressão logística. Resultados: As doenças crônicas foram constatadas em 99,5% dos pacientes, com média de 5,7 doenças por indivíduo sendo as mais prevalentes: HAS (70%), dislipidemia (66%) e artropatia (59%). As condições crônicas mais associadas com incapacidade funcional foram: alterações de marcha e equilíbrio (OR 8,95 IC 95% 5,12-15,63), alteração de força muscular (OR 3,67 IC95% 1,28-11,09), incontinência urinária (OR 2,91 IC95% 1,71- 4,93) e quedas (OR 2,20 IC 95% 1,29-3,77). Conclusões: Este estudo mostrou alta prevalência de condições crônicas após avaliação médica. As condições não caracterizadas classicamente como doenças foram as mais fortemente associadas com a incapacidade funcional. Os achados deste estudo mostram que a manutenção da capacidade funcional depende não apenas do controle de doenças crônicas, mas fundamentalmente da reabilitação física, psicológica e funcional do idoso. AUTORES: CARLOS ADRIANO PLA BENTO ; LUIZ ROBERTO RAMOS ; ANGELA T. PAES; Instituição: UNIFESP 144 Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento Modalidade: Pôster Físico 46594 – ACOMETIMENTO DO DIABETES E DA HIPERTENSÃO NA POPULAÇÃO IDOSA DE UMA UBS EM MOSSORÓ-RN JUSTIFICATIVA: O Diabetes e a Hipertensão Arterial são problemas graves de saúde pública no Brasil e no mundo durante o envelhecimento. A longitunalidade do cuidado dos usuários é de responsabilidade da Atenção Básica. OBJETIVO: Descrever o perfil dos usuários diabéticos e hipertensos cadastrados em uma Unidade Básica de Saúde da cidade de Mossoró-RN. MÉTODO: Pesquisa quantitativa de caráter descritiva, realizada em 2015. Analisou-se a Ficha A do Sistema de Informação da Atenção Básica dos usuários diabéticos e hipertensos em relação a sexo, idade, escolaridade, dieta, prática de atividade física regular, tabagismo, etilismo e medicamentos utilizados. RESULTADOS: A UBS abrange 766 famílias e 2.620 pessoas, sendo 52,63% (1.379) mulheres. 7,18% (188) têm mais de 60 anos. 10,15% (226) usuários são hipertensos, 2,4% (62) diabéticos e 1,06% (28) hipertensos e diabéticos. 98,38 (61) possuem Diabetes Mellitus tipo II. 58,06% (36) são do sexo feminino. A média de idade é de 60 anos. 85,5% (53) são escolarizados. 67,74% (42) fazem controle do açúcar. 75,80% (47) não praticam atividade física e 100% não são tabagistas ou etilistas. Já os hipertensos, 51,5% (137) são do sexo feminino e 62,03% (165) são escolarizados. 62,03% (165) fazem controle do sal na alimentação. 11,27% (30) são tabagistas ou etilistas e 68,04% (181) não praticam atividade física. Glibenclamida, Metformina, Losartana e Hidroclorotiazida são os medicamentos mais consumidos. CONCLUSÕES: A população mais acometida é de mulheres com idade acima de 60 anos, escolarizadas, em controle alimentar, não tabagistas ou etilistas e não praticantes de atividade física regular. AUTORES: XIANKARLA DE BRITO FERNANDES PEREIRA ; JOSÉ ROGÉCIO DE SOUSA ALMEIDA ; ANA RENÊ FARIAS BAGGIO NICOLA; Instituição: UERN 145 Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento Modalidade: Pôster Físico 46347 – AIDS EM IDOSOS NO BRASIL, DE 2011-2013 Justificativa e Objetivos: O aumento progressivo do número de casos de AIDS entre idosos no mundo e no Brasil é desafiante. Este estudo objetivou identificar a prevalência de AIDS em idosos no Brasil, no período de 2011-2013. Método: Trata-se de um estudo longitudinal retrospectivo. Os dados foram obtidos a partir da consulta do banco de dados do DATASUS, no período de 2011-2013. Pesquisaram-se informações relacionadas aos casos de AIDS em idosos, nas regiões brasileiras. Os gráficos foram desenvolvidos no programa Microsoft Excel 2013. Resultados: As regiões Sul e Nordeste tiveram a maior e menor prevalência de casos notificados durante todo o período estudado, respectivamente, embora na região Nordeste tenha se observado um aumento ao longo dos anos. As regiões Sul e Centro-Oeste tiveram um aumento de casos em 2012 com relação a 2011 e um declínio em 2013, sendo a redução na região Sul mais significativa. Em 2012, a prevalência na região Norte diminuiu, elevando-se novamente no ano de 2013. A região Sudeste apresentou tendência decrescente no período estudado. Conclusões: A prevalência de AIDS em idosos mostra-se divergente entre as regiões do Brasil. A variação da prevalência da doença entre as regiões brasileiras pode relacionar-se com a instabilidade na alimentação dos sistemas de informação ou com as diferenças regionais de comportamentos entre a população de estudada. AUTORES: ANA HÉLIA DE LIMA SARDINHA ; LARISSA CRISTINA RODRIGUES ALENCAR ; LARISSA GARRETO SOUSA; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO 146 Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento Modalidade: Pôster Físico 46276 – ANÁLISE COMPARATIVA DOS ÓBITO POR NEOPLASIA EM IDOSOS COM 70 A 79 ANOS OU COM 80 ANOS E MAIS. Justificativa e objetivos:Para se fornecer atendimento médico de forma eficiente e individualizada dentro das caracaterísticas de cada população é necessário conhecer os padrões de adoencimento e óbito locais. Este estudo foi realizado para se relacionar o número de óbitos por neoplasianas faixas etáriasde 70 a 79 anos ou com 80 anos ou mais. Métodos: É um estudo transversal e quantitativo, baseado na análise de dados, obtidos no DATASUS, no que se refere à mortalidade proporcional por grupos de causa por faixa etária. Resultados:Na faixa etária entre 70 e 79 anos, as neoplasias foram responsáveis por 20,58% dos óbitos, 47.359 pessoas. Já na faixa com 80 anos ou mais esse número cai para 12.53% dos óbitos, 38.227 pessoas. É evidente uma diferença numérica entre o número de óbitos causados por neoplasia nessa duas faixas, principalmente através da análise das taxas proporcionais. 12.53% é apenas 60.88% do valor da faixa etária mais nova, 20,58%. Conclusão:Dessa forma, percebese que uma maior atenção na prevenção e no tratamento das neoplasias na faixa entre 70 e 79 anos é fundamental para melhorar o prognósticos desses indivíduos e reduzir a mortalidade por essa causa.Faz-se necessário a elaboração de campanhas públicas voltadas a conscientização e prevenção de neoplasias na terceira idade, principalmente na faixa de idade supracitada, já que a mortalidade proporcional por neoplasias cai vertiginosamente na faixa etária superior a essa. AUTORES: MICAEL BEZERRA MOURA ; JÉSSICA DE ANDRADE FREITAS ; VICTOR HGO MEDEIROS DE ALENCAR ; JOSE ALCIONE MATOS GOMES FILHO ; BRUNO ALMEIDA COSTA ; PEDRO THAYLLAN PINHEIRO SILVA; Instituição: UFC 147 Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento Modalidade: Pôster Físico 47373 – ANÁLISE DA EPIDEMIOLOGICA DE POLIFARMÁCIA EM IDOSOS NO HOSPITAL DIA DO IDOSO DE ANÁPOLIS. Justificativa e objetivos: Identificar a ocorrência de polifarmárcia em idosos em um hospital especializado no atendimento geriátrico e danos causados por essa prática. Método: Estudo quantitativo descritivo com delineamento transversal. Realizado entre outubro de 2015 a janeiro de 2016, com o intuito de avaliar prontuários de pacientes com idades superiores a 60 anos. A população estudada é composta por idosos atendidos no hospital. A coleta de dados foi elaborada a partir do Critério de Beers, avaliando os medicamentos que devem ser evitados nos idosos. Resultados: Foram analisados 383 prontuários, a média mensal foi de 96 prontuários, sendo outubro o mês com maiores valores 37,3%. Além disso, percebe-se uma maior prevalência de atendimento as mulheres 70,2% em detrimento dos homens 29,5%. A faixa etária média foi de 72 anos, sendo que a faixa etária mais prevalente foi entre 70 e 79 anos, 41,5%. Vale ressaltar que 13,3% dos pacientes não faziam uso de nenhum medicamento ou usavam no máximo um, 50,6% usavam entre dois e quatro medicamento, 35,7% usavam mais de cinco medicamentos. Dentre os medicamentos potencialmente indevidos ao uso prescritos, tem-se: Nifedipina (25,9%), Amitriptilina (18,9%) e Bromazepan (11,6%). Conclusões: O estudo confirma o perfil epidemiológico com a prevalência significativa de mulheres na população idosa. O aumento da expectativa de vida muito contribui para a polifarmácia, também comprovada na pesquisa. Por fim, vale ressaltar a tendência a iatrogenia ao se adotar a política de numerosas prescrições a um único indivíduo. Além da expressiva adoção de medicamentos potencialmente prejudiciais ao grupo senil. AUTORES: TIAGO, D. C.; RODRIGUES, B. R.; LOPES, N. R.; ALVARENGA, L. C. R.; MEDEIROS, L. M. M. ; OLIVEIRRA, J. M. R. 2 FACULDADE DE MEDICINA DA UNIEVANGÉLICA, ANÁPOLIS; Instituição: Faculdade de Medicina da UniEVANGÉLICA, Anápolis 148 Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento Modalidade: Pôster Físico 46963 – ANÁLISE DA VELOCIDADE DE MARCHA ENTRE OS IDOSOS QUE MORRERAM EM 1 ANO DE ACOMPANHAMENTO DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS. Justificativa e objetivos: A velocidade de marcha é uma medida capaz de predizer mortalidade em idosos. Porém existem poucos trabalhos nacionais que avaliam os idosos e sua velocidade de marcha em quatro metros principalmente entre moradores de instituição de longa permanência (ILP). Neste trabalho, iremos avaliar a velocidade de marcha e sua relação com os óbitos em um ano de acompanhamento pela Liga de Geriatria. Métodos: Durante o ano de 2015, 220 moradores de uma ILP foram avaliados com a avaliação geriátrica ampla, aplicados por alunos da Liga de Geriatria. Foram excluídos idosos com doença psiquiátrica e/ou síndrome da imobilidade. A velocidade de marcha em 4m foi medida solicitando que o idoso caminhasse naturalmente na distância de quatro metros, marcada com uma fita métrica impressa para esse trabalho. A análise estatística foi feita do SPSS 22, com o teste do qui quadrado. Aprovação do CEP n. Resultados: Foram avaliados 77 idosos, 5 idosos faleceram em 2015. Estes tinham uma média de velocidade de marcha 5,4m/s (±1,38), enquanto outros 72 idosos tinham velocidade de marcha média de 6,6m/s (±3,3). Conclusão: Em idosos institucionalizados, a velocidade de marcha pode ser um parâmetro de avaliação funcional, podendo predizer mortalidade, porém mais estudos são necessários para saber o ponto de corte adequando para esta população, já que os dois grupos estão abaixo do limite de 8m/s. AUTORES: IANNA LACERDA SAMPAIO BRAGA ; FELIPE GALVÃO DE MACEDO ; CAMILLA MENDES TAVARES ; JOÃO CASTELO FILHO ; GEÓRGIA KELLY MELO SILVEIRA ; ANA CAROLINA CASTELO BRANCO ANGELIM; Instituição: UNIVERSIDADE DE FORTALEZA 149 Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento Modalidade: Pôster Físico 45901 – ANÁLISE DO NÚMERO DE ÓBITOS POR CANCER DE PROSTATA EM RELAÇÃO A FAIXA ETÁRIA NO BRASIL. Justificativa e objetivos: O câncer de próstata é o tumor mais comum em homens com idade superior a 50 anos e a idade avançada é um dos fatores de risco para esse tipo de câncer. Este trabalho busca analisar o número de óbitos por câncer de próstata em relação a faixa etária dos homens brasileiros no ano de 2013. Método: interpretou-se um estudo epidemiológico ecológico que contêm os dados mais recentes em relação a taxa de mortalidade por câncer de próstata no Brasil em 2013. Os dados são do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Resultados: em 2013, no Brasil, tivemos 13772 mortes por câncer de próstata, dessas, 16,8% foram de homens com idade entre 60 e 69 anos, 34,2% de homens entre 70 e 79 anos e 43,7% de homens com 80 anos ou mais. Verificamos que a taxa de mortalidade dos idosos por câncer de próstata nesse período foi de 735,96 por 100.000 habitantes. Conclusões: O câncer de próstata se manifesta e mata predominantemente homens idosos, ou seja, homens com idade igual ou superior a 60 anos (94,7% dos óbitos). Vemos, então, a importância dos dados e informações, pois a partir delas, podemos buscar medidas para evitar o crescimento no número de casos e mortes por essa neoplasia e conseguir uma mudança positiva na epidemiologia do câncer de próstata no Brasil. AUTORES: ANA CLARISSE FARIAS PIMENTEL ; MICAEL BEZERRA MOURA ; PAULO RICARDO PEREIRA ; VICTOR HGO MEDEIROS DE ALENCAR ; RAFAEL HENRIQUE DOS SANTOS ; PEDRO LUIZ LOPES; Instituição: UFC 150 Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento Modalidade: Pôster Físico 46297 – ANÁLISE DO NÚMERO DE ÓBITOS POR NEOPLASIAS EM IDOSOS EM RELAÇÃO À MORTALIDADE TOTAL NO BRASIL Justificativa e objetivos: as doenças cardiovasculares seguidas pelas neoplasias são as afecções que mais causam óbitos no mundo. Se o panorama atual se mantiver, em breve, as neoplasias serão as líderes desse ranking. Desse modo, esse trabalho se torna relevante por analisar o número de óbitos por neoplasias em idosos em relação ao número total de mortes registradas no país entre 2010 e 2013. Método: trata-se de um estudo epidemiológico ecológico que analisou os dados mais recentes sobre óbitos do Brasil, do período de 2010 a 2013, retiraramse os números de óbitos totais dos arquivos públicos do Departamento de Informática do SUS (DATASUS). As informações relativas aos óbitos por neoplasias foram retirados dos arquivos do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Resultados: no Brasil, entre 2010 e 2013, foram registrados 2.945.249 notificações de mortes na população acima de 60 anos, dentre essas, 481.264 são mortes devido a algum tipo de neoplasia (16,34%). Pode-se verificar que a taxa de mortalidade dos idosos por neoplasias nesse período foi de 1010,6 por 100.000 habitantes. Conclusões: assim, observa-se a elevada mortalidade de idosos associadas às neoplasias (16% dos óbitos). Diante dos expostos, conhecer a epidemiologia, a partir das taxas de mortalidade e dos números íntegros de óbitos torna-se o passo primordial para a posterior implementação de políticas públicas de promoção à saúde, diagnóstico e tratamento dessa doença. AUTORES: ANA CLARISSE FARIAS PIMENTEL ; JULIANA CAETANO NOGUEIRA ; JÉSSICA DE ANDRADE FREITAS ; PAULO RICARDO PEREIRA ; ANTÔNIA NÁYADE ALVES SANTOS ; VICTOR HGO MEDEIROS DE ALENCAR; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 151 Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento Modalidade: Pôster Físico 46619 – ANÁLISE DO USO E DO ACESSO À ATENÇÃO PRIMÁRIA POR IDOSOS DE GRUPOS DE UNIDADES BÁSICAS. Justificativa e objetivos: O acompanhamento da saúde do idoso deve ser pautado na atenção primária, cuja assistência proximal e longitudinal, facilita a monitoração do estado de saúde e o rastreamento precoce de doenças. O objetivo deste estudo é levantar dados sobre uso e acesso de idosos à atenção primária. Método: Aplicou-se, em grupos de idosos de unidades básicas, questionário adaptado do estudo SABE, abordando características do uso e do acesso a serviços de saúde da atenção primária, como dificuldades de acesso e quantas vezes, nos últimos 12 meses, os serviços foram procurados. A amostra é composta de 53 idosos, todos do sexo feminino, com idade média de 68 anos (desvio padrão de 6,5 anos). A aplicação teve autorização das unidades e cada idosa concordou com o termo de consentimento. Resultados: 27 idosas relataram dificuldades de acesso, entre os motivos estão: demora do sistema (10); má qualidade (6); ausência de médico (5); distância e dificuldade de locomoção (4); e falta de recursos (3). Quanto à frequência de uso, 20 usaram o serviço menos de 3 vezes nos últimos 12 meses; 20, 3 a 5 vezes; e 13, mais de 5. Conclusões: 51% da amostra afirmaram dificuldades de acesso, mesmo vinculadas a grupos de idosos da atenção primária. A maior dificuldade é a demora, o que pode evidenciar o despreparo do sistema de saúde para acolher o aumento da demanda do envelhecimento populacional, algo constatado pela alta procura, 62% buscaram o serviço mais de 3 vezes nos últimos 12 meses, dos serviços. AUTORES: RAIMUNDO ARAGÃO AIRES CARNEIRO ; AMANDA FERREIRA FONTELES ; VANESSA MARIA AGUIAR PESSOA ; JESSICA DE ALMEIDA LAURINDO ; JAMILLE SOUZA VASCONCELOS ; CRISTIANE SOUZA VASCONCELOS ; GLÍCIO ARRUDA BRITO; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 152 Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento Modalidade: Pôster Físico 46778 – ANALISE DOS NÚMEROS DE MORTALIDADE EM INTERNAMENTOS HOSPITALARES DE IDOSOS Justificativa e objetivos: O numero de óbitos em internamentos hospitalares sofre grande elevação no decorrer das faixas etárias, tendo clara relação com a maior morbidade de idosos. Dessa forma, faz-se necessária avaliação da real relação entre idades mais avançadas e maiores mortalidades nas internações, assim buscando a necessidade de estratégias mais efetivas no controle da morbidade no idoso. Método: A base de dados utilizada foi o DATASUS, o qual deixa público informações sobre o Sistema Único de Saúde. Os dados utilizados foram óbitos por faixa etária hospitalar do SUS; lista morbidade CID 10; e valores de serviços hospitalares por faixa etária. Os dados utilizados estão compreendidos entres os anos de 2015 e 2016. Resultados: Avaliando a faixa etária de 20 a 39 anos em contrate da faixa etária de 60 a 79 anos, podemos observar que a mortalidade media da primeira é de 57,2 enquanto a da segunda é de 215 no período de janeiro de 2016, mostrando uma diferença de quase 4 vezes maior a mortalidade quando se trata do idoso. Tomando como exemplo uma doença como a pneumonia para essas mesmas faixas etárias durante o período de janeiro de 2015 a janeiro de 2016, a faixa etária ficou com a média de mortalidade de 36,5 de encontro com a média dos idosos de 479,5 mostrando-se assim, a inquestionável maior morbidade na faixa etária mais velha em internamentos hospitalares. Conclusão: Com a analise dos dados do sistema único de saúde ficou demonstrada grande necessidade de intervenções de órgãos competentes acerca da redução da mortalidade em pacientes idosos em internamentos hospitalares no Ceará. Medidas como captação de médicos mais capacitados para esse tipo de atendimento e utilização de leitos com melhores isolamentos e qualidades de equipamentos podem ser de imensurável proveito para controle desse problema. AUTORES: BRUNO ALISSON ALVES OLIVEIRA ; ANA CLARISSE FARIAS PIMENTEL ; WANDERVÂNIA GOMES NOJOZA ; VICTOR DE AUTRAN NUNES MATOS ; RAÍSSA HELEN DE ANDRADE PRACIANO ; CINARA NOGUEIRA JUSTA ; TACIANA SILVEIRA; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 153 Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento Modalidade: Pôster Físico 47374 – ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DE POLIFARMÁCIA EM IDOSOS NA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO BAIRRO BANDEIRAS EM ANÁPOLIS, GOIÁS. Justificativa e objetivos: Identificar a ocorrência polifarmácia em idosos em uma unidade básica de saúde da família e danos causados por essa prática. Método: Estudo quantitativo descritivo com delineamento transversal. Realizado entre outubro de 2015 a janeiro de 2016, com o intuito de avaliar prontuários de pacientes com idades superiores a 60 anos. A população estudada é composta por idosos atendidos na unidade. A coleta de dados foi elaborada a partir do Critério de Beers, avaliando os medicamentos que devem ser evitados nos idosos. Resultados: Foram analisados 82 prontuários, com o mês de outubro apresentando os maiores valores de atendimentos, com 36,58%, já em relação às microáreas atendidas pela unidade, a 03, com os maiores valores atendeu 23,17% dos idosos. A faixa etária mais prevalente na pesquisa foi a de 60 a 64, com 26,82% dos atendimentos, quanto ao sexo, o feminino frequenta mais a unidade, representando 65,85%. Os medicamentos listados no critério de Beers são pouco usados pelos idosos, sendo mais prevalente digoxina, nifedipino, amitriptilina e fluoxetina, e quanto à quantidade de fármacos, a maioria consome de 2 a 4 medicamentos, com 43,90%, de 0 a 1 medicamento são 26,82% e 29,26% que consomem mais de 5 medicamentos. Conclusões: A polifarmácia existe entre os idosos, no entanto nessa pesquisa foi notado que a maioria dos pacientes não realizam essa prática. Foi verificado também a prevalência das mulheres nas consultas médicas, assim como idosos de faixas etárias mais baixas, de 60 a 64 anos. AUTORES: ALVARENGA, L. C. R. ; MEDEIROS, L. M. M. ; LIMA, D. T; TIAGO, D. C.; RODRIGUES, B. R. ; OLIVEIRRA, J. M. R.; Instituição: Faculdade de Medicina da UniEVANGÉLICA, Anápolis 154 Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento Modalidade: Pôster Físico 46363 – ANÁLISE QUANTITATIVA DE TRATAMENTOS CIRÚRGICOS PARA INCONTINÊNCIA Justificativa e objetivos: Identificar a ocorrência e prevalência dos tratamentos cirúrgicos de incontinência urinária em idosos. A fim de compreender o cenário em que estes se inserem. Método: Dados retirados do sistema DATASUS, de ordem secundária, no Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS). Baseia-se em um estudo quantitativo com abordagem por corte transversal realizado no Brasil entre os anos 2012-2014. Utilizaram-se como amostra de pesquisa, as regiões brasileiras, caráter do atendimento e modalidade hospitalar para avaliar em números os tratamentos cirúrgicos por via abdominal ou via vaginal. Resultados: No período evidenciado teve-se um total de 20.555 de cirurgias consequentes a incontinência urinária. Destas 16,02% foram por via abdominal e 83,98% foram por via vaginal. As duas qualidades cirúrgicas tiveram maior expressividade na região Sudeste. Sendo assim, juntas, representam 47,90% frente todas as regiões. Além disso, ambas também apresentam maior prevalência no ano de 2012. Portanto, somadas, registram 35,01%. Trata-se de um tratamento de regime predominantemente eletivo, 84,59%. Com uma média permanência por Procedimento e Complexidade de 2,1, para qualquer que seja a via cirúrgica. Contudo, destoam quanto ao regime financiador do tratamento. As cirurgias por via abdominal com maior expressividade por serviços privado (10,20%) e por via vaginal por serviço público (44,27%). Conclusões: Conclui-se que não qualifica um serviço de urgência. Trata-se de um serviço de média complexidade. O que justifica seu predomínio no Sudeste, além do fator de maior contingente populacional. Sua incidência e prevalência são maiores em mulheres por fatores anatômicos e relacionados a eventos perinatais. AUTORES: JULIA MARIA RODRIGUES DE OLIVEIRA ; ANA CAROLINA DOS SANTOS TORQUATO ; WANDERLEI FERREIRA DE JESUS JUNIOR ; LARA CRISTINA ROCHA ALVARENGA ; BRÁULIO BRANDÃO RODRIGUES ; ANNAH RACHEL GRACIANO ; NATHÁLIA RAMOS LOPES; Instituição: CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS - UNIEVANGÉLICA 155 Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento Modalidade: Pôster Físico 46637 – ANÁLISE QUANTITATIVA DO USO DE MEDICAMENTOS E REMÉDIOS CASEIROS EM GRUPOS DE ENVELHECIMENTO ATIVO Justificativa e objetivos: A faixa etária que mais usa medicamentos diferentes é a idosa. Entender o modo como esta população usa os fármacos é crucial para efetivar a terapêutica preterida. O objetivo deste estudo é levantar aspectos do uso de medicamentos e de remédios caseiros por idosos de grupos de envelhecimento ativo. Método: Foi aplicado, em grupos de envelhecimento ativo, questionário adaptado do estudo SABE, abordando características do uso de medicamentos, como a quantidade diária de medicamentos diferentes e o uso de remédios caseiros, como chás, garrafadas de ervas e xaropes caseiros. A amostra é composta de 53 idosos, todos do sexo feminino, com idade média de 68 anos (desvio padrão de 6,5 anos). A aplicação teve autorização da coordenação dos grupos e cada idosa concordou com o termo de consentimento. Resultados: 8 idosas responderam que não tomam medicamentos diários; 10 usam pelo menos 1 medicamento por dia; 18 usam de 2 a 3 por dia; e 17 usam 4 ou mais. Quanto ao uso de remédios caseiros: 28 afirmaram que os usam, dessas, 24 tomam chás, 6 usam garrafadas de ervas e 5, xaropes caseiros. Conclusões: Os resultados evidenciam a polifarmácia da população idosa e a alta frequência (53%) de uso de substâncias caseiras. Acompanhar este hábito é fundamental para a saúde do idoso, uma vez que são expostos à um grande número de interações medicamentosas ou de substâncias lesivas. Além disso, deve-se considerar que o organismo do idoso é mais sensível aos efeitos adversos dos medicamentos/substâncias. AUTORES: RAIMUNDO ARAGÃO AIRES CARNEIRO ; JAMYELLE NOGUEIRA DE ALMEIDA ; JESSICA DE ALMEIDA LAURINDO ; JAMILLE SOUZA VASCONCELOS ; GLÍCIO ARRUDA BRITO ; EMANUEL DO NASCIMENTO SILVA ; LUCIANO ARÊA LEÃO CARDOSO; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 156 Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento Modalidade: Pôster Físico 46017 – ANÁLISE SOBRE A PREVALÊNCIA DE HIPERTENSÃO EM IDOSOS DE GRUPOS DE ENVELHECIMENTO ATIVO. Justificativa e objetivos: O envelhecimento é acompanhado de mudanças no organismo. A pressão arterial, principalmente o componente sistólico, e o risco absoluto para desenvolver doenças cardiovascular aumentam marcadamente com a idade. O objetivo deste estudo é levantar aspectos epidemiológicos sobre hipertensão em idosos de grupos de envelhecimento ativo. Método: Foi aplicado, em grupos de envelhecimento ativo, questionário adaptado do estudo SABE, abordando características epidemiológicas da hipertensão, como a associação com diabetes e tempo de diagnóstico. A amostra é composta de 53 idosos, todos do sexo feminino, com idade média de 68 anos (desvio padrão de 6,5 anos). A aplicação teve autorização da coordenação dos grupos e cada idosa concordou com o termo de consentimento. Resultados: 31 idosas afirmaram serem hipertensas. Dessas, 22 também eram diabéticas. Quanto ao tempo de diagnóstico: 4 foram diagnosticadas há menos de 2 anos; 9, entre 3 e 5 anos; 5, entre 5 e 10 anos; e 13, há mais de 10 anos. Conclusões: A prevalência de hipertensão na amostra foi 58%, das quais 71% também eram diabéticas. O aumento da prevalência de doenças crônicas não transmissíveis é algo esperado no cenário de envelhecimento populacional. 42% das hipertensas receberam o diagnóstico há mais de 10 anos, como são idosas inseridas em programas de envelhecimento ativo, a atenção à saúde se faz de maneira mais próxima, viabilizando, assim, o diagnóstico mais precoce possível de doenças crônicas que requerem controle. AUTORES: RAIMUNDO ARAGÃO AIRES CARNEIRO ; JESSICA DE ALMEIDA LAURINDO ; ÉRICA BEZERRA DE ALMEIDA ; JAMILLE SOUZA VASCONCELOS ; CRISTIANE SOUZA VASCONCELOS ; GLÍCIO ARRUDA BRITO ; EMANUEL DO NASCIMENTO SILVA; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 157 Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento Modalidade: Pôster Físico 46119 – AVALIAÇÃO DA PREVALÊNCIA DE POLIFARMÁCIA EM IDOSOS ATENDIDOS EM UM AMBULATÓRIO DE GERIATRIA. Justificativa e objetivos: A polifarmácia, caracterizada pelo uso de mais de cinco medicações, associa-se a malefícios ao idoso, como não adesão ao tratamento e maior risco de reações adversas às drogas. Buscou-se neste estudo avaliar a prevalência de polifarmácia e sua associação com sexo, idade, estado civil e critério de Beers, em idosos atendidos em um ambulatório de geriatria, bem como identificar as classes medicamentosas mais prescritas, segundo Anatomical Therapeutic Chemical Code. MÉTODOS: Estudo transversal com amostra de 214 pacientes atendidos no período de 2013 a 2015 em serviço de geriatria, excluídos aqueles sem registro de medicação ou <60 anos. Os dados foram processados no programa Epiinfo® 7 e para análise de associações, utilizou-se Teste de Qui-quadrado e ODDS Ratio, com intervalos de confiança de 95% e p<0,05. RESULTADOS: A média de idade foi 73,6 ± 8,66 anos. Dos pacientes, 73% eram do sexo feminino, 21% apresentavam polifarmácia e 35,9% utilizavam medicamentos inapropriados pelos critérios de Beers. Os pacientes com polifarmácia apresentaram maior prevalência de uso de medicação inadequada (OR 4,82 – IC95%: 2,41-9,66, p<0.02). Constatou-se que os medicamentos que atuam no sistema cardiovascular foram os mais prescritos, representando 43% das medicações utilizadas, seguido pelos que atuam no sistema digestivo 21,33% e no sistema neurológico 18%. CONCLUSĂO: A associação significativa encontrada entre o uso de medicamentos inapropriados e polifarmácia reforça a necessidade de políticas públicas que incentivem o uso racional de medicamentos no idoso, a fim de minimizar o risco de iatrogenia. AUTORES: DINAH BELEM ; EGON EWALDO LINDORFER NETO; MARIANA VICENTINI TZI ; DAISE AMARAL TORRES ; LUCIANA CORNACHINI SAMPAIO ; ANTÔNIA MARIA ROSA; Instituição: HOSPITAL REGIONAL DE CÁCERES 158 Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento Modalidade: Pôster Físico 46582 – AVALIAÇÃO DO NÚMERO DE ÓBITOS POR CAUSAS EVITÁVEIS NA POPULAÇÃO IDOSA DO CEARÁ JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Será mostrado que grande parte da mortalidade no Ceará é composta por óbitos de causas evitáveis, constatando-se, portanto, a importância em haver um maior empenho nas estratégias que controlem tal situação e que melhorem a longevidade cearense, baseando-se na ideia de promoção de saúde. MÉTODO: Foi utilizado como base para os dados o sistema DATASUS, que disponibiliza informações acerca do Sistema Único de Saúde e seus diversos indicadores. Foram avaliados dados de 2002 a 2013, como o número de óbitos da idade a partir de 60 anos. RESULTADOS: De 2002 a 2013, o Ceará obteve um total de 319.518 óbitos a partir dos 60 anos de idade, sendo 70.587 de 60 a 69 anos, 97.558 de 70 a 79 anos e 151.373 acima de 80 anos. Significante parcela desse total é composta pelos óbitos por causas evitáveis: 115.609, 36% do total de óbitos do estado. 19% poderia ser evitada com ações de promoção de saúde contra doenças não transmissíveis, como doenças crônicas e neoplasias. A prevalência de Hipertensão foi de 152.859 idosos do ano de 2002 a 2013. Já Diabetes Mellitus totalizou 4.694 casos. Tais valores de doenças elevam a mortalidade devido a inúmeras complicações. CONCLUSÃO: Uma maior intervenção do Sistema de Saúde é necessária para que se reduzam os óbitos de idosos no Ceará, considerando que 36% de tais mortes são evitáveis se houver melhora na promoção de saúde, através de estratégias para prevenção, como campanhas, acompanhamento nutricional e controle da evolução de pacientes doentes crônicos. AUTORES: PEDRO JOSE DE ALMEIDA ; BRUNO ALISSON ALVES OLIVEIRA ; ANA CLARISSE FARIAS PIMENTEL ; BRUNA FREITAS AGUIAR ; LUNA CHIARA CAMINHA DE OLIVEIRA FREITAS ; CINARA NOGUEIRA JUSTA ; TACIANA SILVEIRA; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 159 Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento Modalidade: Pôster Físico 45889 – CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS DAS INTERNAÇÕES REFERENTE AS FRATURAS DE FÊMUR EM IDOSOS NO BRASIL Justificativa e objetivo: Os idosos adquirem inúmeros prejuízos sociais em decorrência da fratura de fêmur, concomitante a isso, também se deparam com uma redução da reserva funcional e maiores risco de desenvolverem doenças crônicas. Esse trabalho tem como objetivo avaliar o perfil dos idosos internados por fratura de fêmur. Método: Estudo transversal analítico com delineamento de tendência temporal no qual foram avaliados os casos de internações por fratura de fêmur em idosos entre 2012 e 2014. A fonte de dados utilizada foi o Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS). As variáveis quantificadas referem-se ao caráter da morbidade hospitalar da população com mais de 60 anos. Os dados foram analisados por medidas de tendência central e frequência relativa. Resultados: Entre 2012 e 2014 foi observado 124945 internações por fratura de fêmur no Brasil em pessoas com idade superior a 60 anos, correspondendo a 48,3% do total de casos. A média anual de internações foi de 41648,3, onde a região com maiores dados foi o Sudeste com 53% dos casos, e o regime mais empregado foi o privado 54,5%. Além disso, tal procedimento se demonstrou uma urgência médica (80,1%) atingindo com um maior impacto nos idosos acima de 80 anos (47,1%). As mulheres são as mais afetadas (67,8%), com uma taxa de mortalidade de 5%. Conclusão: O número de internações está aumentando progressivamente, com uma maior concentração em determinadas regiões do país. Além disso, observou-se que a maiorias dos pacientes são mulheres, atendidos sob regime provado e em condições de urgência. AUTORES: JULIA MARIA RODRIGUES DE OLIVEIRA ; ANA CAROLINA DOS SANTOS TORQUATO ; WANDERLEI FERREIRA DE JESUS JUNIOR ; LARA CRISTINA ROCHA ALVARENGA ; BRÁULIO BRANDÃO RODRIGUES ; ANNAH RACHEL GRACIANO ; NATHÁLIA RAMOS LOPES; Instituição: CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS - UNIEVANGÉLICA 160 Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento Modalidade: Pôster Físico 46061 – COMO É A MARCHA DO IDOSO? Forças internas que promovem a marcha, fornecidas pelos músculos, tendões, ossos e ligamentos, sofrem ação negativa do tempo, enfraquecendo-as. Assim, quedas tornam-se mais frequentes, o que pode levar a morbidade e mortalidade 9, e tarefas diárias são prejudicadas, tornando necessário estudar à parte a marcha do idoso. Isso cria a necessidade de estudos à parte para a marcha do idoso. Realizou-se estudo epidemiológico de prevalência transversal e randomizado com aplicação do Questionário de Avaliação Multidimensional de Idosos, validado pela Older Americans Resources and Services, com participação voluntária de 180 idosos de um bairro em cidade interiorana no Ceará, entre setembro de 2015 e março de 2016. Idosos entrevistados tinham 63 ou mais anos. 180 questionários foram divididos proporcionalmente por idosos por área dos agentes de saúde desse bairro. Ao serem indagados se utilizavam algum aparelho mecânico, 18 usavam bengalas; 4, muletas; 4, cadeira de rodas; 5, algum outro tipo de apoio. Acerca do motivo da dificuldade de movimentação, 69 afirmaram estar relacionado com a dificuldade de movimentação de membros, 5 relataram paralisia dos membros, 3, ausência de parte dos membros. De 178 idosos, 25 responderam andar no plano com muita dificuldade. Quanto a subir 1 lance de escadas, de 175 idosos que responderam, 59 conseguem com muita dificuldade.A dificuldade de locomoção apresentouse como um dos fatores que mais limitam a realização das atividades diárias, visto que, dos 180 idosos entrevistados, 77 mostraram essa dificuldade, e 31 precisam utilizar algum aparelho mecânico. AUTORES: HIROKI SHINKAI ; CAMILA DE ANDRADE PORTO LIMA ; WANESSA RIBEIRO DE OLIVEIRA ; MICAELE ESLOANE SOARES ; ANTONIO LUCAS ALBUQUERQUE DE SABÓIA ; DINA ANDRESSA MARTINS MONTEIRO ; LEONARDO WILNER BARROS SILVA; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 161 Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento Modalidade: Pôster Físico 46196 – DEMÊNCIA: PREVALÊNCIA E COMORBIDADES EM IDOSOS DE UM SERVIÇO DE REFRÊNCIA EM GERIATRIA Justificativa e objetivos: Os quadros demenciais são afecções prevalentes em idosos causando grande repercussão funcional. Nosso objetivo foi avaliar a prevalência desta condição clinica e a correlação com outras comorbidades. Metodologia: Estudo transversal abrangendo uma amostra de 1427 idosos atendidos no período de 2011 a 2015. O diagnóstico de demência se baseou nos critérios de Makhann e col, 2011. A análise estatística foi realizada através do SPSS 19.0. Foram utilizados os testes Qui-quadrado para variáveis categóricas e os testes t e MannWhitney para variáveis contínuas. As variáveis com p<0,20 foram selecionadas para análise multivariada por meio de regressão logística.Resultados: A amostra apresentou idade média de 76,5 ± 8,4 anos, escolaridade de 3,4 ± 3,0 anos, sendo 58% do sexo feminino. Dos pacientes avaliados 35,8% apresentavam demência. Observamos associação significativa com: idade avançada (p=0,00), escolaridade (p=0,01), desnutrição (p=0,06), redução do ritmo de filtração glomerular (RFG) calculado pela fórmula de Cockcroft-Gault (p=0,00), circunferência de panturrilha (CP) (p=0,00), comprometimento de atividades instrumentais de vida diária (AIVD) (p=0,00, OR: 25,9, IC: 11,24-59,7). O sexo masculino apresentou correlação negativa (p=0,04; OR 0,65; IC: 0,44-0,99) Conclusão: Nossos dados são concordantes com a literatura. As mulheres apresentam maior expectativa de vida sendo mais suscetíveis às demências. Semelhante a associação entre idade elevada e disfunção renal. Baixa escolaridade relacionada a menor reserva cognitiva. O comprometimento das AIVD representa a perda funcional necessária para o diagnóstico demencial. A desnutrição e menor CP estão presentes nos quadros demenciais. Tais variáveis foram associadas de forma independente à presença de demência. AUTORES: EROS RAMIREZ MIRANDA ; LAÍSA DE OLIVEIRA ENNES ; PRISCILLA BIAZIBETTI MENDES ; LUDMILA DUCA SANTOS LODI ; MARCO TÚLIO GUALBERTO CINTRA ; MARIA APARECIDA BICALHO ; EDGAR NUNES DE MORAES; Instituição: SERVIÇO DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UFMG 162 Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento Modalidade: Pôster Físico 46343 – DENGUE EM IDOSOS NA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL, DE 2010-2012 Justificativa e Objetivos: A dengue é uma das mais importantes arboviroses que afeta o ser humano, constituindo-se um sério problema de saúde pública no mundo. A sua transmissão se dá através da picada do mosquito Aedes aegypti. Os idosos, devido sua capacidade adaptativa diminuída, são mais vulneráveis aos efeitos nocivos da doença, geralmente necessitando de hospitalização. Diante disso este estudo objetiva identificar a prevalência de dengue em idosos na região nordeste do Brasil, de 2010-2012. Método: Estudo longitudinal retrospectivo realizado através da coleta de dados no DATASUS no período de 2010-2012. Pesquisaram-se informações relacionadas aos casos de dengue notificados no SINAN, em idosos, na região Nordeste. Os gráficos foram desenvolvidos no programa Microsoft Excel 2013. Resultados: No ano de 2010, a prevalência de dengue em idosos na região Nordeste foi de 20, 22 casos notificados por 10 mil idosos. Em 2011, essa prevalência foi de 21,40 /10.000 idosos. Essa prevalência teve um novo aumento no ano de 2012, quando atingiu 24, 53 casos por 10.000 idosos. No DATASUS não estão disponíveis as informações dos anos subsequentes, o que dificulta uma avaliação sobre a progressão dessa epidemia no decorrer dos anos. Conclusões: Mesmo com os esforços do Governo Federal para diminuir os casos de dengue, percebe-se que houve um aumento na prevalência da doença entre os idosos da região nordeste do Brasil no período do estudo. AUTORES: ANA HÉLIA DE LIMA SARDINHA ; LARISSA CRISTINA RODRIGUES ALENCAR ; LARISSA GARRETO SOUSA; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO 163 Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento Modalidade: Pôster Físico 46109 – DIFERENÇAS NO PERFIL CLÍNICO E CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS DO MELANOMA CUTÂNEO EM JOVENS E IDOSOS Justificativa/Objetivos:A incidência de melanoma em idosos cresceu significativamente nas últimas décadas sendo que mais de 40% são diagnosticados em pacientes idosos. o pior prognóstico nesta faixa etária depende de características da neoplasia, além do potencial atraso diagnóstico, em comparação com pacientes jovens. Estudo retrospectivo de série de casos que objetiva analisar as diferenças das características do melanoma em jovens e idosos assistidos em um centro de referência em dermatologia. Métodos: foram revisados os prontuários de todos os casos de melanoma confirmados por anatomia patológica entre 20072014; considerou-se idosos os casos ?65 anos. Realizada estatística descritiva, testado potenciais associações (qui-quadrado, p?0.05). Resultados: Em 62 casos, com média etária de 61,9(±15,9), 36(58,1%) eram do sexo feminino. Os idosos corresponderam a 53,2% da amostra. Observou-se maior freqüência no sexo masculino em ambos os grupos etários (p=0,01). Exposição solar excessiva foi mais freqüente entre os idosos (p=0,005), e múltiplos nevos entre os mais jovens (p=0,025). Proporcionalmente, as lesões em idosos foram mais freqüentes em cabeça/pescoço (62,5% x 37,5%); o tipo histológico nodular foi mais frequente em idosos (75% vs. 25%). Mais idosos tinham diagnóstico anteriores de outras neoplasia cutâneas (p=0,03). Os achados histopatológicos não diferiram entre os grupos etários. Conclusão: Nesta série de casos identificamos diferenças entre grupos etários nos fatores de risco e antecedentes pessoais de neoplasia cutânea, porém sem diferenças nas características histopatológicas e clínicas. AUTORES: PAULO JOSÉ FORTES VILLAS BOAS ; PATRICK ALEXANDER WACHHOLZ ; MIRIANE GARUZI; Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU - UNESP, UNIV. ESTADUAL PAULISTA 164 Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento Modalidade: Pôster Físico 46190 – ESTUDO DA TAXA DE INTERNAÇÕES DE IDOSOS POR DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM CADA REGIÃO DO PAÍS. Justificativa e objetivos: as doenças cardiovasculares representam a principal causa de morte na atualidade. Desse modo, o presente trabalho tem por objetivo analisar a taxa de internações de idosos por doenças cardiovasculares do período de 2010 a 2013. Método: foi realizado um estudo epidemiológico transversal obtido a partir do acesso aos registros públicos do Departamento de Informática do SUS (DATASUS). Foram verificados os dados mais recentes sobre a taxa de internações de idosos por doenças cardiovasculares em cada região do país, divididos em dois subgrupos com faixa etária de 60 a 69 anos e acima de 70 anos. A taxa de internações representa o número de internações por 10.000 habitantes, seguindo os critérios de localização e o período de 2010 a 2013. Resultados: de 2010 a 2013 a taxa de internações para o subgrupo 60 a 69 anos e acima de 70 anos foram, respectivamente, para a região Norte 259,62 e 551,15, para região Nordeste 248,47 e 484,51, para região Sudeste 297,65 e 510,91, para região Sul 412,42 e 748,52 e para região Centro-Oeste 334,48 e 652,30. Conclusões: pode-se observar a elevação da taxa de internações por doenças cardiovasculares proporcionalmente ao aumento da idade da população. Uma análise epidemiológica desse tipo serve de base para futuras implementações de promoção à saúde ao levar em consideração a taxa de internações da doença que mais mata a população mundial e pode vir a refletir características culturais, sócio-econômicas e de estilo de vida de cada região do país. AUTORES: MICAEL BEZERRA MOURA ; JÉSSICA DE ANDRADE FREITAS ; ANTÔNIA NÁYADE ALVES SANTOS ; VICTOR HGO MEDEIROS DE ALENCAR ; PEDRO LUIZ LOPES ; JOÃO VICTOR MONTEIRO TAVARES; Instituição: UFC 165 Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento Modalidade: Pôster Físico 46668 – FATORES DE RISCO PARA SÍNDROMES DEMENCIAIS EM IDOSOS LONGEVOS- ANÁLISE DE CLUSTERS Justificativa e objetivos: O envelhecimento populacional com autonomia e independência é o grande desafio deste século. Para atingir esse objetivo, é fundamental investigarmos os fatores de risco para as demências, como a homocisteína, vitamina D, PCR, HDL e a função renal. No entanto, os estudos tem obtido uma variedade de resultados, possivelmente pela heterogeneidade da população estudada. A análise de clusters deve identificar quais os subgrupos de idosos para os quais o tratamento intensivo desses fatores de risco tem maior beneficio. Método: Trata-se de estudo transversal com idosos longevos independentes. A análise de clusters foi realizada pelo método two steps e depois os subgrupos foram comparados quanto à função cognitiva inicial e o desenvolvimento de demência Resultados: Foram incluídos 156 idosos, dos quais 13,5% desenvolveram demência. A análise descritiva mostrou que os subgrupos eram inicialmente semelhantes nas morbidades e testes cognitivos. Foram obtidos 3 subgrupos, o primeiro com os piores níveis dos fatores de risco, exceto pela PCR que estava menor neste subgrupo, e o segundo, com os melhores níveis. A razão de chances para o desenvolvimento de demência entre o cluster 1 e o cluster 2 foi de 8,2 vezes (IC 95%: 1,1- 61,0). Conclusão: Este estudo teve o mérito de incluir um número significativo de idosos longevos independentes. A análise de cluster identificou um subgrupo com maior risco de desenvolver demência. A validação da clusterização em estudo longitudinal pode elucidar a importância da interação desses fatores de risco para identificarmos populações que devem ser tratadas precocemente. AUTORES: RENATO LAKS ; FELIX MARTINIANO DE MAGALHÃES FILHO ; LARA MIGUEL QUIRINO ARAUJO ; ROBERTO DISCHINGER MIRANDA ; FREDERICO MOLINA COHRS ; VÂNIA D`ALMEIDA ; MAYSA SEABRA CENDOROGLO; Instituição: UNIFESP-EPM 166 Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento Modalidade: Pôster Físico 46281 – HANSENÍASE EM IDOSOS NA UNIDADE DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADA EM DERMATOLOGIA SANITÁRIA DO PARÁ. Introdução: A hanseníase é uma doença infectocontagiosa e um relevante problema de saúde pública no Brasil. Em áreas endêmicas o risco de idosos adoecerem aumenta. Objetivo: Descrever o perfil clínico-epidemiológico dos casos novos de hanseníase em idosos na Unidade de Referência Especializada em Dermatologia Sanitária do Pará. Método: Trata-se de um estudo epidemiológico, retrospectivo e descritivo, cujo os dados foram obtidos a partir dos prontuários dos pacientes diagnosticados como casos novos de hanseníase no período de janeiro de 2004 a dezembro 2015. A população de referência para este estudo foram 2.314 prontuários e sobre essa população, calculou-se o valor do (n) amostral considerando o erro amostral de 5%, sendo a amostra final constituída de 322 prontuários. Resultados/ Discussão: No referido período, foram diagnosticados 44 (13,6%) casos novos de hanseníase em idosos. Destes 28 (63,6%) eram do sexo masculino; 17 (38,6 %) possuíam de 65 a 69 anos; 39(88,6%) eram multibacilares; a forma clínica prevalente foi a dimorfa com 28 casos (63,6%); a maioria 31 (70,4%) eram procedentes da região metropolitana de Belém; 18 (59%) dos idosos avaliados já apresentavam algum grau de incapacidade no diagnóstico, sendo que 05 (11,3%) apresentaram grau 2, com lesões definitivas e/ou necessitando de cirurgia reabilitadora. Conclusões: Os resultados desta análise apontam que o diagnóstico da hanseníase está sendo tardio, devido ao fato da maioria dos idosos serem diagnosticados na forma multibacilar, associada aos números elevados de casos com algum grau de incapacidade. Cabe a nós, profissionais de saúde, refletimos sobre procedimentos eficazes para o controle da endemia objetivando o alcance das metas de eliminação. AUTORES: TATIANE GISELE MARQUES DA SILVA ; LÍVIA PATRÍCIA DA SILVA NASCIMENTO ; JANETE SILVA REZENDE DA SILVA ; REGIA HEVELLINE BARROS KURODA ; ANDRÉA LOPES PANTOJA ; RÚBIA RODRIGUES NEVES ; IAÇI PROENÇA PALMEIRA; Instituição: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ 167 Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento Modalidade: Pôster Físico 46561 – HIV NO IDOSO DE INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA (ILPI): RELATO DE DOIS CASOS Introdução: O Brasil apresenta um dos mais agudos processos de envelhecimento populacional. Tal mudança provoca consequências sociais, culturais e epidemiológicas; incluindo-se as mudanças pertinentes à sexualidade. São cada vez mais capazes de manter sua integridade (física, psicológica e sexual) nos chama a atenção para o fato de que não estão livres de adquirir doenças sexualmente transmissíveis, entre os quais a AIDS. O tratamento não difere do utilizado nos jovens; devendo se atentar às alterações fisiológicas e na farmacologia dos idosos . O início do tratamento deve ocorrer o mais precoce possível, visto que o idoso diagnosticado de maneira mais tardia apresenta uma sobrevida menor; por isso alguns autores defendem o tratamento após os 60 anos independentemente da contagem do CD4. Os relatos a seguir mostram as duas faces deste tratamento: o primeiro caso de uma pessoa com HIV descoberto aos 41 anos e o segundo aos 64 anos, ambos iniciaram o tratamento logo após o diagnóstico. Caso 1 - CAS, masculino, 62 anos, natural da Paraíba, procedente de São Paulo. Tinha diagnóstico de HIV desde 1995 (aos 41 anos), em uso de lamivudina, zidovudina e indinavir (2 ITRN + IP). Apresentava na época de institucionalização um CD4:171 e CV:1080 que chegaram a 284 e 17.800, respectivamente (2005); optado pela troca do indinavir por lopinavir e ritonavir, mantido lamivudina e zidovudina e introduzido efavirenz (2 ITRNN + 1 ITRN + 2 IP). Desde a troca evoluiu com melhora do CD4 e queda da CV, seguindo estável, sendo o último CD4:482 e CV:<40. Caso 2 – SAA, masculino, 75 anos, natural e procedente de São Paulo. Descoberto diagnóstico de HIV em 29/11/2005 (aos 64 anos). Apresentava CD4:242 e CV:7800, sendo iniciado tratamento com lamivudina, zidovudina e efavirenz (2 ITRN + 1 ITRNN). Desde a introdução da medicação até o momento evoluiu com estabilidade do quadro, melhora do CD4 e queda da CV, sendo o último de 611 e indetectável, respectivamente. AUTORES: ERIKA AZUMA KAYAKI ; BRUNA MONIQUE FERNANDES DA GRAÇA ; THAYS HELENA DE ABREU ; JOSE WILSON CURI FRASCARELI FILHO ; YNGRID DIEGUEZ FERREIRA ; LILIAN DE FÁTIMA COSTA FARIA ; THAIS ANDREA DOS SANTOS; Instituição: HOSPITAL GERIÁTRICO E DE CONVALESCENTES DOM PEDRO II 168 Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento Modalidade: Pôster Físico 46732 – HOSPITALIZAÇÃO DE IDOSOS: A EXPERIÊNCIA DE UM SERVIÇO ESPECIALIZADO NA REDE PRIVADA DE SAÚDE Justificativa e objetivos: Pouco se conhece sobre a experiência de serviços hospitalares especializados em geriatria da rede privada brasileira, a despeito da crescente ocupação de leitos por idosos. O objetivo deste estudo é apresentar o perfil dos pacientes internados em um hospital da rede privada conveniada. Métodos: Estudo transversal com amostra composta por idosos admitidos em leitos de geriatria de um hospital da rede privada do Rio de Janeiro, no período de 01 de junho à 31 de dezembro de 2015. Foram avaliados os seguintes critérios: diagnóstico de internação, comorbidades, síndromes geriátricas, duração de internação e variáveis sociodemográficas. Foram considerados como desfechos alta hospitalar e óbito. Resultados: A amostra foi composta por 141 idosos com média de idade de 84,22 anos, sendo 75,9% mulheres. A mediana de tempo de internação foi de oito dias. A principal causa de admissão foi infecção (54,6%). O desfecho mais frequente foi alta hospitalar (85%). A maioria dos idosos (77,3%) apresentava três ou mais comorbidades. Dos nove óbitos ocorridos, seis foram de pacientes em cuidados paliativos. Todos os idosos apresentavam no mínimo uma síndrome geriátrica e aproximadamente a metade deles tinham dependência funcional. Conclusões: Infecção nos idosos com síndromes geriátricas foi a principal causa de hospitalização no serviço e a maioria obteve alta após uma semana. Os dados deste estudo mostram o perfil frágil dos idosos internados, apesar disto mostram também que um serviço especializado no cuidado ao idoso, traz grandes benefícios, dentre eles o curto período de hospitalização e grande percentual de altas. AUTORES: MARIANGELA PEREZ ; PATRICIA NEIVA MARQUES TORRES ; EDUARDO MAGALHÃES DA COSTA ; KAMILLY FARAH ; JAN FERREIRA ; ROBERTO ALVES LOURENÇO; Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO 169 Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento Modalidade: Pôster Físico 45954 – HOSPITALIZAÇÕES POR DOENÇAS RESPIRATÓRIAS EM IDOSOS NAS REGIÕES DO BRASIL E VACINAÇÃO CONTRA GRIPE Justificativa: As doenças respiratórias constituem uma das principais causas de morbimortalidade nos idosos. Objetivo: Analisar a tendência de hospitalizações por doenças respiratórias em idosos nas cinco regiões brasileiras, entre 1995 a 2014, e verificar a correlação entre as coberturas vacinais contra gripe e este indicador no período de 2006 e 2014. Métodos: Estudo ecológico de série temporal, realizado com dados de internações por doenças respiratórias em idosos, obtidos no sistema de informação do Ministério da Saúde (DATASUS/MS). Foram utilizados modelos de regressão linear simples e de segundo grau para análise de tendência, regressão segmentada (jointpoint) para identificar variações percentuais e pontos de mudanças no padrão, e o coeficiente de correlação de Spearman. Resultados: Foram registradas 8.273.516 hospitalizações no período e todas as regiões apresentaram tendência decrescente. A região Sudeste apresentou a maior proporção média de internações e a região Sul a menor. As variações percentuais anuais tiveram declínios distintos nas regiões, com maior variação percentual na região Sul e menor na região Sudeste. Houve mudança no padrão das proporções: aumento entre os anos de 1995 a 1997 seguido de um decréscimo significativo até o ano de 2014. As regressões segmentadas foram decrescentes em todas as regiões. As correlações observadas nas regiões foram inversas, exceto para a região Nordeste. Nas regiões Sul e Sudeste as correlações foram negativas e moderadas, porém sem alcançar significância estatística. Conclusões: As tendências foram decrescentes em todas as regiões no período analisado. Entretanto, não houve correlações significativas entre as proporções de internação e as coberturas vacinais. AUTORES: FLÁVIA SILVA ARBEX BORIM ; PRISCILA MARIA STOLSES BERGAMO FRANCISCO ; ROSEMEIRE DE OLANDA FERRAZ ; ALDIANE GOMES DE MACEDO BACURAU; Instituição: FCM / UNICAMP 170 Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento Modalidade: Pôster Físico 46404 – HPB: PERFIL HISTOPATOLÓGICO DOS PACIENTES SUBMETIDOS A RTU EM HOSPITAL DO NORTE DO CEARÁ, 2013-14 Na população geriátrica, a hiperplasia benigna da próstata (HBP) é uma condição clínica frequente que pode gerar sintomas urinários, comprometendo severamente a qualidade de vida. 20% dos pacientes sofrem intervenções cirúrgicas para aliviar as manifestações clínicas da doença. Devido à alta taxa de sucesso e por ser minimamente invasiva, a ressecção transuretral prostática (RTU) é gold-standard no tratamento de HPB. Tendo em vista a importância desses dados para avaliação e planejamento em saúde avaliou-se o perfil histopatológico dos pacientes com HPB submetidos à RTU na Santa Casa de Misericórdia de Sobral (SCMS), CE em 2013-14. O estudo foi descritivo-quantitativo de dados do Laboratório de Patologia (SCMS) por meio dos laudos anatomopatológicos de pacientes (Sobral e Região Norte do Ceará) submetidos a procedimentos terapêuticos-diagnósticos para lesões prostáticas (prostatectomia, RTU e biópsia). Total: 803 pacientes. Destes, 472 submeteram-se à RTU. Idades médias: 70,34±9,5(DPM) e 71,34±9,04(DPM) para 2013-14, respectivamente. 224 (83,6%;72,77 anos) e 166 (81,4%;70,55 anos) pacientes apresentaram HPB sem malignidade; 24 (8,95%;76,91 anos) e 21 (10,3%,77,24 anos) pacientes apresentaram malignidade associada ou não à HPB; e 20 (7,46%;72,45 anos) e 17 (8,3%;73,35 anos) casos suspeitos em 2013-14, respectivamente. A prevalência histológica do HPB concentrou-se na 6ª (37,9% e 34,9%) e na 7ª década de vida (37,0% e 39,76%). 83,6% e 81,4% dos pacientes submetidos à RTU apresentaram HPB sem critérios de malignidade em 2013-14, respectivamente. E, conforme a literatura, a prevalência histológica da HPB mostrou-se crescente com o aumento da faixa etária, atingindo picos na 6ª e 7ª década de vida. AUTORES: LIZA ARAUJO AGUIAR ; ÍTALO AGUIAR FREIRE ; JORDANA DE FARIA MACIEL ; LEILA CARLA DA CUNHA SILVA MAGALHÃES; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 171 Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento Modalidade: Pôster Físico 46939 – INCIDÊNCIA DE AIDS EM MUNICÍPIOS DA BAHIA (SÉCULOS XX E XXI): RISCO RELATIVO CRESCENTE EM IDOSOS Justificativa e objetivos: A Bahia é o segundo Estado do Nordeste em números de casos de aids, correspondendo a 23,8% do total. O objetivo do trabalho foi comparar as taxas de incidência de aids em grupos etários jovens e mais velhos, em municípios da Bahia nos séculos XX e XXI. Método: Estudo de agregados, longitudinal, que descreve a incidência de aids nos municípios com mais de 100 mil habitantes, no Estado da Bahia, nos períodos de 1994 a 1998 e 2008 a 2012 conforme dados registrados no DATASUS. Resultados: Observa-se crescente incidência de aids para todos os grupos etários estudados. A comparação de adultos jovens (20-49 anos) e os mais velhos (50-79 anos) nos séculos XX e XXI, revela que o RR foi reduzido de 3,0, em média, para menos de 2,0 e isso não se deveu à redução do risco na faixa etária jovem, mas pela maior incidência de aids entre os mais velhos. Chama atenção o município de Juazeiro cujo RR era 12 vezes maior nos jovens no século XX, e praticamente inexiste diferença entre os grupos etários no século XXI, devido ao aumento de 20 vezes da incidência de aids entre os mais velhos. Outro dado interessantre é a notificacção de casos incidentes de aids em grandes longevos (80 anos ou mais), no século XXI o que não foi observado no século XX. Conclusões: O aumento da incidência de aids se deve principalmente a falta de prevenção, que passa pela questão de educação sexual e do uso de preservativos masculinos, sabendo-se que a adoção de tal prática é ainda mais difícil nos grupos etários mais velhos. O presente estudo revelou que todos os municípios baianos estudados tiveram os coeficientes de incidência aumentados, ratificando que a aids está sendo subestimada. AUTORES: MEIRELAYNE BORGES DUARTE ; ÂNGELO VINÍCIUS ALMEIDA SPÓSITO ; BRUNO BULHÕES RIBEIRO RAMOS ; KARINE ESPÍRITO SANTO MOREIRA ; LAIANE SOARES DE ALMEIDA ; MANUELLA KLAISY ASSIS BARRETO; Instituição: UNIFACS - UNIVERSIDADE SALVADOR 172 Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento Modalidade: Pôster Físico 46935 – INCIDÊNCIA E LETALIDADE DE AVC EM MAIORES DE 50 ANOS EM SALVADOR (2004 A 2014) Justificativa e Objetivos: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é a principal causa de morte, não traumática, no Brasil e a principal causa de incapacidade em adultos em todo o mundo. O objetivo do trabalho foi descrever a morbidade hospitalar de AVE em maiores de 50 anos, no município de Salvador, Bahia, Brasil, no período de 2004 a 2014. Método: Estudo de agregados, observacional, longitudinal, que descreve a incidência de internações e a taxa de letalidade hospitalar por AVE, no município de Salvador, em maiores de 50 anos, no período de 2004 até 2014. As informações foram obtidas do Sistema de Informações Hospitalares (SIHSUS) através do DATASUS. Resultados: Durante o período estudado, a incidência de AVE por 100.000 habitantes teve um aumento progressivo, de 108 para 283,1 casos. Durante o mesmo período, constata-se uma importante redução da letalidade hospitalar por AVE de 22% para 12% apresentando picos em 2005 e 2007, quando alcançou 30%. Conclusões: O aumento na incidência de AVE, nesses últimos dez anos (2004-2014), pode decorrer de questões relacionadas a estilo de vida e aumento de outros fatores de risco, como diabetes, e hipertensão ; mas também da melhor notificação que passa também pelo melhor diagnóstico clínico do AVC. A redução significativa na letalidade do AVE, nesse período, sugere uma provável melhoria no atendimento inicial desses pacientes e no manejo clinico do AVE nos hospitais de Salvador, graças à melhor capacitação dos profissionais de saúde e aos protocolos de atendimentos, inclusive em nível de assistência pré-hospitalar, através do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). É possível que a divulgação da detecção rápida de sinais e sintomas, que podem ser identificados por familiares ou pelo próprio paciente, (como a Escala pré-hospitalar de Cincinnati), tenha contribuído para um melhor prognóstico, no que diz respeito à mortalidade. AUTORES: MEIRELAYNE BORGES DUARTE ; BÁRBARA MATOS ROMÃO ; BRENO VALOIS PEREIRA DE BRITO ; CAROL MORAES ALMEIDA ; FRANCISCO ISENSEE DE MACÊDO ; MARIANA CRESPO ALMEIDA; Instituição: UNIFACS - UNIVERSIDADE SALVADOR 173 Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento Modalidade: Pôster Físico 46116 – INSUFICIÊNCIA FAMILIAR: ANÁLISE DE FATORES ASSOCIADOS EM UM CENTRO DE REFERÊNCIA EM GERIATRIA GERIATRIA Justificativa e objetivos: A transição para a velhice é um processo que gera novas demandas, entre elas a necessidade de maior apoio familiar. Quando a família não tem condições psicológicas, sociais, nem mesmo recursos financeiros ou humanos para cuidar de seu familiar idoso, este fica exposto às situações determinantes de aumento da morbidade. Nosso objetivo foi avaliar a correlação entre insuficiência familiar e morbidades em idosos atendidos em um serviço público ambulatorial de referência em geriatria de Belo Horizonte. Método: Estudo transversal com amostra de 1430 pacientes atendidos no período de 2011 a 2015 no centro de referência em atenção à saúde do idoso. A análise estatística foi realizada através do SPSS 19.0. Foram utilizados o teste Qui-quadrado para variáveis categóricas e os testes t e Mann-Whitney para variáveis contínuas. As variáveis com valor p < 0,20 foram selecionadas para análise multivariada por meio de regressão logística. Resultados: A média de idade foi de 76,5 ± 8,4 anos, escolaridade de 3,4 ± 3,2 anos, 58% pertenciam ao sexo feminino. 26% apresentavam insuficiência familiar. A insuficiência familiar apresentou relação significativa com tabagismo atual (OR 2,21; p<0,001) e prévio (OR 1,43; p=0,008), etilismo prévio (OR 1,38; p=0,043), Transtorno Depressivo Maior (OR 1,43; p=0,003), hipoacusia (OR 1,31; p=0,031), alteração de fala e voz (OR 1,65; p=0,010) e osteoporose (OP) em colo de fêmur (OR 1,67; p=0,021). A análise multivariada revelou associação independente com OP em colo de fêmur (p=0,028). Conclusões: A insuficiência familiar associou-se de forma independente com osteoporose de colo de fêmur. AUTORES: LUDMILA DUCA SANTOS LODI ; PRISCILLA BIAZIBETTI MENDES ; EROS RAMIREZ MIRANDA ; LAÍSA DE OLIVEIRA ENNES ; MARIA APARECIDA CAMARGOS BICALHO ; MARCO TÚLIO GUALBERTO CINTRA ; EDGAR NUNES DE MORAES; Instituição: INSTITUTO JENNY DE ANDRADE FARIA - UFMG 174 Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento Modalidade: Pôster Físico 45882 – LEVANTAMENTO DO PERFIL SOCIOECONÔMICO DE IDOSOS USUÁRIOS DE CENTROS DE SAÚDE DA FAMÍLIA Justificativa e Objetivos: Na atenção ao idoso, dentro da Estratégia de Saúde da Família, o reconhecimento dos aspectos socioeconômicos relativos aos usuários permite estratifica-los e, assim, planejar ações compatíveis com as necessidades de cada grupo, otimizando recursos e gerando resolutividade. Esse trabalho estratifica socioeconomicamente idosas usuárias de centros de saúde da família em uma cidade do norte cearense. Metodologia: Entrevistou-se amostra não probabilística de 53 idosas, com média de 68 anos e desvio-padrão de 6,54 anos, usuárias dos serviços de 4 centros de saúde da família. Questionou-se sobre posse de itens a partir do Critério Brasil, que avalia a presença e a quantidade, no domicílio, de televisão em cores, rádio, banheiro, automóvel, empregada mensalista, máquina de lavar, videocassete/DVD, geladeira e freezer. Baseando-se nos pontos de corte, atribuiu-se uma classe (A, B, C, D ou E) a cada entrevistada. Resultados: Os extremos de classes (A e E) não foram atingidos. A classe C apresentou 22 entrevistadas. Em seguida, observa-se a classe D, com 21, e a classe B com 10. Conclusão: A amostra apresenta 42% de classe C, semelhante ao apresentado pela população brasileiro, assim, os profissionais de saúde devem se atentar no momento de prescrever a terapêutica, uma vez que, é fundamental que o idoso tenha acesso ao que foi prescrito. Os medicamentos disponibilizados pelo SUS são, em inúmeros casos, os únicos que os idosos têm acesso. AUTORES: RAIMUNDO ARAGÃO AIRES CARNEIRO ; JAMYELLE NOGUEIRA DE ALMEIDA ; JESSICA DE ALMEIDA LAURINDO ; ÉRICA BEZERRA DE ALMEIDA ; JAMILLE SOUZA VASCONCELOS ; GLÍCIO ARRUDA BRITO ; EMANUEL DO NASCIMENTO SILVA; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 175 Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento Modalidade: Pôster Físico 47042 – MORTALIDADE POR SUICÍDIO NOS ESTADOS DO BRASIL, EM 2012: QUANTO MAIS IDOSO, MAIOR O RISCO Justificativa e objetivos: Segundo a Organização Mundial de Saúde, mais de 800 mil pessoas cometem suicídio por ano no mundo, o que representa uma morte a cada 40 segundos, sendo o Brasil o oitavo país em número de suicídios em todo o mundo. O objetivo do trabalho foi descrever a mortalidade por suicídio nos estados do Brasil em 2012, comparando os idosos (60 anos ou mais) com os jovens (20-29 anos). Método: Estudo de agregados, observacional, transversal, que descreve a taxa de mortalidade por suicídio, em 2012, comparando as faixas etárias de jovens (20 a 29 anos), idosos jovens (60 a 69 anos), idosos idosos (70 a 79 anos) e idosos longevos (acima de 80 anos), assim como os sexos nos diferentes estados brasileiros. Os dados foram obtidos do Sistema de Informações Sobre Mortalidade (SIM) através do DATASUS. Resultados: A maior taxa de suicídio ocorreu em Roraima, com 42,8 suicídios por 100 mil habitantes, na faixa de 70-79 anos, seguida por Santa Catarina, com um coeficiente de 26,7 suicídios por 100 mil habitantes nos idosos longevos (80 anos ou mais).Os resultados revelam que o risco de suicídio aumenta linearmente com a idade, na grande maioria dos estados brasileiros, Entre os idosos longevos (80 anos ou mais), as maiores taxas de suicídio foram encontradas no estados do sul do Brasil. Houve uma preponderância do sexo masculino (RR > 4,5) em todas as faixas etárias, aumentando com a idade (RR > 8,5 no grupo dos longevos). Conclusões: Embora em números absolutos, o suicídio ocorra mais em jovens, os coeficientes evidenciam que o risco de um idoso se suicidar é mais elevado e que esse risco aumenta progressivamente com a idade. Isso pode ser decorrente de fatores psicossociais, limitações físicas, impostas pelo envelhecimento fisiológico e pelas comorbidades crônicas, além da solidão, melancolia e, principalmente, a depressão severa. AUTORES: MEIRELAYNE BORGES DUARTE ; BÁRBARA DE ANDRADE ARAÚJO ; BRIANG AARON MANUEL SEGUIR IBARRA ; JOÃO CANDIDO PEREIRA SANT`ANNA ; LUIZ MATHEUS SILVA DE ARAÚJO ; NICOLE SANTIAGO PINTO DE ALMEIDA; Instituição: UNIFACS - UNIVERSIDADE SALVADOR 176 Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento Modalidade: Pôster Físico 46585 – PERFIL CLÍNICO DE IDOSOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL ATENDIDOS NO CENTRO MAIS VIDA Introdução: Envelhecimento é um fato de importantes implicações na saúde física e mental e na qualidade de vida. Os idosos somavam 23,5 milhões dos brasileiros em 2010 e estimativas indicam que essa parcela da população será de 14% em 2025. Um número significativo de pessoas com Deficiência intelectual tem envelhecido e a expectativa para elas, que era de 20 anos em 1930, hoje é quase a mesma daquelas sem deficiência. Objetivos: Delinear características dos idosos com deficiência intelectual atendidos pelo Centro Mais Vida no período de 2014 a fevereiro de 2016. Confrontar os dados da literatura com os resultados obtidos.Metodologia: Estudo transversal: coleta de dados de prontuários dos pacientes atendidos no Centro Mais Vida, do ambulatório Jenny de Faria do Hospital das Clinicas da UFMG. Análise estatística realizada pelos pacotes estatísticos SPSS 20.0.Resultados: Analisados 120 prontuários de pacientes, identificando- se predominância de sexo feminino (70%) e idade média de 73 anos. Diagnosticado doença mental em 38% dos pacientes, sendo que 12% tinham deficiência intelectual, 5% esquizofrenia e 30% depressão. Nos pacientes com deficiência intelectual, a escolaridade média de 3 anos, 80% eram solteiros, 12% divorciados e 90% apresentavam insuficiência familiar. Conclusão: A conquista de uma longevidade digna, saudável e com qualidade é um importante desafio social desse século, mais ainda para o grupo de idosos com doença mental. Pessoas com doença mental estão atingindo a expectativa de vida dos demais idosos, porém percebe-se que têm se mantido à margem da sociedade, com elevado nível de abandono social e familiar. Torna-se desafio ainda maior, portanto, a inclusão social desta população e desenvolvimento de políticas públicas e de treinamento dos profissionais para atender adequadamente este grupo. AUTORES: MARIANA BRANDAO DE AZEVEDO ; CAMILA OLIVEIRA ALCANTARA ; KATTIANE KÜSTER TONOLI ; JOSYMEIRE BARROS FRAZÃO ; EDGAR NUNES DE MORAES ; MARCELLA LOPES SIDNEY TAVARES ; FERNANDA GABRIEL DAMIANI DE ABREU; Instituição: HOSPITAL DAS CLINICAS UFMG 177 Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento Modalidade: Pôster Físico 46123 – PERFIL DAS INTERNAÇÕES DE IDOSOS EM CIDADE DO INTERIOR DO CEARÁ A população idosa quintuplicou entre 1960 e 2000, no Brasil, e as perspectivas são de que esse avanço continue de maneira acentuada, o que gera impactos nos serviços de saúde. O acompanhamento incorreto do paciente, pode, em alguns casos, ocasionar reinternações, gerando custos que poderiam ser evitados. O estudo objetiva descrever o perfil das internações hospitalares de idosos de cidade do interior do Ceará. Este estudo é transversal e quantitativo, realizado em cidade do interior do Ceará, entre julho/2015 a março/2016. Entrevistaram-se 180 idosos a partir de 65 anos, com Questionário de Avaliação Funcional Multidimensional de Idosos, questionando o idoso sobre internação nos últimos seis meses. Caso a resposta fosse positiva, este informava o número de vezes que ficou internado, por quanto tempo, motivo e nome do hospital. Ao final da entrevistas, os entrevistados assinaram Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Do total de idosos, 20 estiveram internados. Desses, 2 por infecção urinária, 3 por queda, 2 por acidente vascular cerebral, 2 por complicações do pé diabético , 4 por problemas respiratórios, 3 relacionados a problemas intestinais, 1 por dor no corpo, 1 devido à reação anafilática, 1 por tremores e 1 entrevistado não relatou o motivo. O tempo médio de internação foi de 11 dias. Observamos que a evolução de problemas crônicos é relevante para as internações. Dessa forma, verifica-se que acompanhamentos mais rigorosos, especialmente na atenção primária, de pacientes com esse tipo de problemas, pode ser benéfico na redução do número de internações. AUTORES: HIROKI SHINKAI ; LARISSA VIANA QUARIGUASI ; LEONARDO WILNER BARROS SILVA; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 178 Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento Modalidade: Pôster Físico 47012 – PERFIL DE COMORBIDADES DOS IDOSOS ATENDIDOS NO CENTRO MAIS VIDA EM MACRORREGIÃO DE BELO HORIZONTE-MG PERFIL DE COMORBIDADES DOS IDOSOS ATENDIDOS NO CENTRO MAIS VIDA EM MACRORREGIÃO DE BELO HORIZONTE-MG AUTORES: Dias LS, Moreira FGA, Teza ITV, Ribeiro RL, Cintra MTG, Moraes EN. Justificativa e Objetivos: O envelhecimento da população e o aumento da expectativa de vida podem levar ao incremento de enfermidades crônicodegenerativas não-transmissíveis e de incapacidades. Objetiva-se analisar o perfil de comorbidades dos idosos atendidos quanto aos fatores: sexo, comprometimento cognitivo leve (CCL), depressão, demência, disfagia e as comorbidades mais prevalentes. Métodos: Estudo transversal envolvendo pacientes ambulatoriais atendidos de 2011 a 2015 em serviço de atenção secundária em geriatria de Belo Horizonte/MG. Resultados: A amostra foi de 1441 pacientes com média de idade de 76,5±8,4 anos, escolaridade 3,4±3,1 anos e 58% do sexo feminino. A análise cognitiva, apresentou 15.1% dos idosos com CCL, 35.9% apresentaram demência e 46.4% depressão. Na avaliação da motricidade oral, 9,1% dos idosos apresentavam disfagia. Quanto ao risco cardiovascular, 78,6% dos pacientes eram portadores de hipertensão arterial sistêmica, 25,9% apresentavam diabetes mellitus e 26,6% dislipidemia. A deficiência de vitamina B12 apresentou prevalência de 43,8%. O distúrbio pulmonar obstrutivo crônico foi evidenciado em 8% dos pacientes. Também foi constatado hipotireoidismo em 13,7% dos idosos, e hipertireoidismo em 2,4%. A prevalência de infarto agudo do miocárdio foi de 7,1%, enquanto a fibrilação atrial foi de 4,7%. Acidente vascular encefálico esteve presente em 14,2% dos idosos. Conclusão: Observou-se elevado nível de comorbidades na população estudada, revelando elevado nível de complexidade clínica nos idosos atendidos na atenção secundária em geriatria de Belo Horizonte/MG. AUTORES: LEANDRO SANTANA DIAS ; ISMÁRIA TAVARES VIANA TEZA; ROSILEY LUDUVIVE RIBEIRO; FERNANDA GREGORY DE ANDRADE MOREIRA; MARCO TÚLIO GUALBERTO CINTRA EDGAR NUNES DE MORAES; EDGAR NUNES DE MORAES; Instituição: UFMG 179 Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento Modalidade: Pôster Físico 46952 – PERFIL DE FUNCIONALIDADE DE IDOSOS ATENDIDOS NO CENTRO MAIS VIDA EM REGIÃO DE BELO HORIZONTE-MG PERFIL DE FUNCIONALIDADE DE IDOSOS ATENDIDOS NO CENTRO MAIS VIDA EM REGIÃO DE BELO HORIZONTE-MG AUTORES: Teza ITV, Dias LS, Moreira FGA, Ribeiro RL, Cintra MTG, Moraes EN. Instituição: Núcleo de Geriatria e Gerontologia da UFMG. Justificativa e Objetivos: A funcionalidade global é o ponto de partida para a avaliação do idoso, deve ser abrangente, contemplando a coleta de informações sobre as atividades da vida diária e sistemas funcionais. O estudo analisa o perfil dos idosos quanto aos fatores: funcionalidade, cognição, humor, mobilidade e comunicação. Métodos: Estudo transversal envolvendo pacientes ambulatoriais atendidos de 2011 a 2015 em serviço de atenção secundária em geriatria de Belo Horizonte/MG. Resultados: A amostra foi constituída 1441 pacientes com média de idade de 76,5±8,4 anos, escolaridade 3,4±3,1 anos e 58% do sexo feminino. Na análise das atividades da vida diária, 18.3% apresentaram-se dependentes para atividades básicas e 61.9% apresentaram-se dependentes para instrumentais. Quanto a análise cognitiva, 15.1% dos idosos apresentaram comprometimento cognitivo leve, 35.9% demência e 46.4% depressão. Quanto a avaliação da mobilidade, 50% dos idosos apresentaram instabilidade postural, 17% imobilidade parcial e 2.4% imobilidade total. Na avaliação da incontinência urinária houve prevalência de 54.7%, sendo a incontinência de urgência a mais prevalente. Quanto as alterações da comunicação, 66.6% apresentaram alterações visuais, 33,3% alterações auditivas e 9,1% alterações da fala e voz. Conclusão: A população atendida no serviço de atenção secundária de geriatria de Belo Horizonte/MG apresenta elevado grau de dependência funcional e alterações nos domínios da cognição, humor, mobilidade e comunicação. AUTORES: ISMÁRIA TAVARES VIANA TEZA; LEANDRO SANTANA DIAS ; ROSILEY LUDUVIVE RIBEIRO ; FERNANDA GREGORY DE ANDRADE MOREIRA ; MARCO TÚLIO GUALBERTO CINTRA ; EDGAR NUNES DE MORAES; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS 180 Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento Modalidade: Pôster Físico 47046 – PERFIL DE INTERNAÇÕES HOSPITALARES DE IDOSOS ATENDIDOS PELO SUS DO TOCANTINS Justificativa e Objetivos: Caracterizar o perfil de internações hospitalares de idosos do Sistema Único de Saúde (SUS) do Tocantins. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico com abordagem quantitativa, do tipo descritivo, a partir de fonte secundária de dados, através de consulta ao DATASUS. Foram analisadas as 7 causas mais frequentes de internações hospitalares em idosos, dentre o período de 2010 a 2015. Resultados: Ocorreram 103.406 internações de idosos em Tocantins, sendo que as 7 causas mais frequentes de internação representaram mais de 80%. As doenças do aparelho circulatório foram as mais frequentes entre os idosos, correspondendo a 23% de todas as causas de internações, responsáveis por 24,4% dentro da faixa etária de 70 a 79 anos. Posteriormente têm-se as doenças do aparelho respiratório (16,4%), com percentuais diretamente proporcionais à faixa etária; do aparelho digestivo (10,7%) e do aparelho geniturinário (8,5%), estas com maior porcentagem na faixa etária de 60 a 69 anos, correspondendo a 13,2% e 9% respectivamente. As demais doenças analisadas foram: lesões por causas externas (8,4%), doenças infecciosas e parasitárias (7,5%) e neoplasias (7,4%), com percentuais inversamente proporcionais à faixa etária. Observou-se que 39,5% dos internados encontravam-se na faixa etária de 60 a 69 anos e que os homens representaram 56,3% das internações, apresentando maiores percentuais que as mulheres em todas as faixas etárias. Conclusões: Verificou-se no perfil de internação hospitalar de idosos do Tocantins, uma maior frequência de internação causada por doença do aparelho circulatório, do sexo masculino e na faixa etária de 60 a 69 anos. AUTORES: RAFAELLEN MILHOMEM BARROS ; ROSIMERI MANOEL CARVALHO ; FRANCISCA GEYSA DA SILVA COSTA ; NATHALIA SILVA SOUSA ; ANA CLÁUDIA VASCONCELOS ALVES GOMES; Instituição: FAHESA / ITPAC 181 Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento Modalidade: Pôster Físico 47037 – PERFIL DE ÓBITOS OCASIONADOS POR SEPTICEMIA EM IDOSOS HOSPITALIZADOS NO SUS DE TOCANTINS Justificativa e Objetivos: Evidenciar o perfil de óbitos por septicemia em idosos hospitalizados, enfatizando os indicadores do SIH-SUS. Métodos: Os dados obtidos foram extraídos do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM-SUS). Foram analisados os óbitos de idosos hospitalizados em Tocantins, de 60 ou mais anos de idade, entre o período de 2010 a 2015. Resultados: Percebeu-se que o perfil de óbitos ocasionados por septicemia em idosos de 60(e mais) anos, possui uma porcentagem menor destes casos em relação a toda a Região Norte e ao Brasil, indicando um melhor controle das infecções bacterianas nos hospitais regionais do SUS. Observou-se uma uniformidade dos dados em relação ao sexo em todos os lugares estudados, indicando que não há uma diferença de resistência imunológica entre homens e mulheres. E ao analisar o perfil epidemiológico desta doença em relação a cor/raça, determinou-se que não existe uma diferenciação pertinente, pois os números de óbitos no Brasil representam 42 % de idosos brancos, este valor passa para 7 % no Tocantins e região norte. Porém, vale ressaltar que a porcentagem de pessoas que se declaram pardas nesta localização é superior a branca. Desta forma, percebe-se que não há diferença racial imunológica para infecção generalizada. Conclusão: O estudo mostra que não existe variação de óbito por septicemia em relação ao sexo e raça dos individuos. Mas conclui-se uma menor frequência de septicemia nos hospitais do SUS em Tocantins, comparado a Região Norte e do Brasil, o que sugere uma melhor qualidade de tratamento de infecção nesta localidade. AUTORES: RAFAELLEN MILHOMEM BARROS ; ROSIMERI MANOEL CARVALHO ; FRANCISCA GEYSA DA SILVA COSTA ; LEONARDO SANTA CRUZ NOGUEIRA ; DIEGO ALVES DE MEDEIROS ; ANA CLÁUDIA VASCONCELOS ALVES GOMES; Instituição: INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS(ITPAC) 182 Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento Modalidade: Pôster Físico 46878 – PERFIL DEMOGRÁFICO DE IDOSOS NUM BAIRRO DE UMA CIDADE METROPOLITANA DO CEARÁ. Justificativa:O levantamento de dados demográficos tem relevância quando poderão ser usados para uma melhor avaliação e planejamento de estratégias de promoção de saúde com este público específico. Objetivos: Identificar o perfil demográfico da população de idosos num dos maiores bairros de uma cidade do interior do Ceará. Metodologia: Estudo epidemiológico de prevalência descritivo, realizado num bairro de Sobral, interior do Ceará. A amostra constou de pessoas com 65 anos ou mais que tivessem condições psicológicas de responder ao questionário ou apresentaram um responsável capaz de representá-lo. Os 180 questionários foram divididos segundo a proporção de idosos em cada área dos agentes de saúde do bairro. Foi entrevistado apenas um idoso por domicílio. Resultados: O bairro avaliado apresentou uma população de idosos que tem, em sua maioria, idade entre 65-75 anos de idade (56,6%). 43,33% casados e 34,44% viúvos, sendo que destes, 75,8% mulheres. Estes idosos moram com o cônjuge (15,55%), os filhos (19,44%) ou com ambos. Entretanto, 13,88% mora só. A moradia costuma ser de alvenaria (89,44%) e própria (76,11%) possuindo banheiro dentro de casa (66,6%). A renda destes idosos provém, principalmente, de aposentadoria (73,33%) adquirida por problemas de saúde (62,87%), majoritariamente afecções cardiovasculares (40,96%). Conclusões: O perfil demográfico nesse bairro equipara-se ao perfil da população idosa brasileira quanto a faixa etária predominante e decrescendo com idades avançadas. Ademais, percebe-se grande parcela de viúvas, e as doenças cardiovasculares continuam sendo a principal causa de mortalidade na população idosa, principalmente no sexo masculino. É, portanto, fundamental políticas publicas de diagnostico e controle precoces dessas doenças AUTORES: HIROKI SHINKAI ; THAIS OLIVEIRA SILVA ; JESSICA DE ALMEIDA LAURINDO ; WANESSA RIBEIRO DE OLIVEIRA ; RICARDO COSTA MOURA ; FLAVIANY MARIA SANTIAGO FORTE ; LORENA CRISTINA DE LIMA SABINO; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 183 Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento Modalidade: Pôster Físico 46566 – PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA EM IDOSOS ATENDIDOS EM AMBULATÓRIO DE NEFROLOGIA EM FORTALEZA/CE Justificativa e Objetivo: A doença renal crônica (DRC) ocasiona diminuição progressiva e irreversível da função renal. O envelhecimento promove diminuições dos rins, dos glomérulos e da função renal, necessitando de monitorização. Este trabalho tem como objetivo mostrar o perfil epidemiológico da DRC em idosos atendidos em um ambulatório de Nefrologia em Fortaleza/CE. Métodos: Estudo retrospectivo dos pacientes idosos (60 anos) atendidos no ambulatório de Nefrologia do Núcleo de Atenção Médica Integrada da Universidade de Fortaleza entre agosto de 2014 e dezembro de 2015. Foram coletadas informações clínicas e epidemiológicas, incluindo sexo, idade, comorbidades, estágio da DRC, valores de ureia e de creatinina e índices antropométricos. Resultados: Foram incluídos 95 pacientes, sendo 62,1% do sexo masculino, com idade média de 74,58 anos; 92,6% apresentavam Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e 51,5%, Diabetes Mellitus (DM); 29% possuíam alguma glomerulopatia. Maior parte dos pacientes estava nos estágios 3 (54,74%) e 4 (21,05%) da DRC. Em 53,75% dos casos, ureia constava acima de 50mg/dL e em 46,6%, creatinina acima de 1,4mg/dL. Observou-se sobrepeso em 39% dos pacientes, enquanto obesidade em 26,9%. Ademais, 79% das mulheres apresentaram circunferência abdominal acima de 88cm e em 67% dos homens, além de 102cm. Conclusão: Conhecer o perfil epidemiológico em idosos com DRC é fundamental à promoção e prevenção da saúde, objetivando diminuir sua incidência e complicações. Ademais, orientações direcionadas aos pacientes abordando o controle da HAS, da DM e do peso corporal, são imprescindíveis para se obter melhor prognóstico da doença e reduzir gastos no sistema de saúde. AUTORES: VANESSA RIBEIRO DE VASCONCELOS ; ADOLFO GOMES VASCONCELOS JUNIOR ; LÍGIA DE MORAES OLIVEIRA ; LUCAS RAMIRO FONSECA SAMPAIO ; BEATRICE SOMBRA OLINDA ; GERALDO BEZERRA DA SILVA JUNIOR; Instituição: UNIVERSIDADE DE FORTALEZA 184 Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento Modalidade: Pôster Físico 46299 – PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES DIABÉTICOS NA CASA DO DIABÉTICO O desenvolvimento de doenças crônicas, como a diabetes mellitus, vem crescendo em decorrência de diversos fatores dentre eles, o aumento da população idosa e urbana. Sendo importante a determinação do perfil da população na busca de ações eficazes na melhoria da qualidade de vida. Desta forma, foi imprescindível traçar o perfil epidemiológico de pacientes atendidos na ONG ‘Casa do Diabético’ em Belém/PA. E a partir daí, utilizar os dados para a realização de ações extensionistas em conjunto com o Projeto de Extensão Amigo do Diabético (PEAD)/UFPA. Realizou-se o estudo transversal, baseado na análise de dados epidemiológicos, para 77 pacientes da ONG, durante o período de março/2015 a dezembro/2015. Os pacientes foram submetidos à aplicação de um questionário em forma de entrevista, e são regularmente matriculados na Casa do Diabético, assim como, compreenderam e aceitaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Dos 77 pacientes entrevistados da CD, 48 eram do gênero feminino, perfazendo cerca de 62,33% da amostra. Em relação a faixa etária, majoritariamente, 28 pacientes se encaixam na faixa de 61 a 70 anos de idade, aproximadamente 36,36%; seguida pelas faixas 41-50 e 51-60 com 22,08% cada. Quanto a procedência, 58,44% mora em Belém. Os dados epidemiológicos obtidos são condizentes com os referidos em outras publicações mostrando o caráter universal do DM e sua capacidade de acometer com maior preponderância seguimentos específicos da população. Sendo assim, estão sendo realizadas ações pelo PEAD/UFPA, buscando promoção e prevenção em saúde para o público mais vulnerável, ou seja, adultos e idosos. AUTORES: ERYKA BEWERLY REGO DA COSTA ; ALINE DA SILVA COTA ; ISABELA SOUSA LOBATO ; GABRIELA CAROLINE LOBATO PONTES ; RAFAELA DA SILVA MORAES ; VANESSA JÓIA DE MELLO; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ 185 Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento Modalidade: Pôster Físico 46717 – PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS IDOSOS DA REDE BÁSICA DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE COARI, AMAZONAS Justificativa e objetivo: O envelhecimento populacional é uma realidade brasileira desde o início da década de 60 até os dias atuais. As causas das mudanças ocorridas no perfil da população idosa devem-se ao declínio da taxa de fecundidade, o aumento da expectativa de vida e o acesso facilitado aos serviços básicos de saúde. Este estudo tem como objetivo conhecer o perfil epidemiológico dos idosos da rede básica de saúde do município de Coari, Amazonas. Método: Estudo descritivo e transversal com abordagem quantitativa, com 340 idosos cadastrados na Estratégia Saúde da Família (ESF) do município de Coari. Foi utilizado um formulário contendo perguntas sobre questões que atendem as variáveis demográficas, socioeconômicas e situações de saúde. A coleta de dados foi realizada no período de janeiro a junho de 2015. A análise dos dados foi realizada através do programa SPSS versão 20 e foram apresentados na estatística descritiva. Resultados: Constatou-se que a faixa etária dos participantes foi de 60 a 106 anos, destes, na sua maioria, são mulheres idosas jovens (28%), da raça parda (44%), casada (29%), com baixo nível de escolaridade (51%), aposentada (46%), com renda familiar mensal de 2 a 3 salários mínimos (33%). As doenças com maior prevalência foram: a hipertensão arterial sistêmica (64%), dislipidemia (26%) e Diabetes Mellitus (24%). Conclusões: O conhecimento do perfil epidemiológico dos idosos demonstra a necessidade de um planejamento de ações de saúde por parte dos profissionais da ESF. AUTORES: MARCELO HENRIQUE DA SILVA REIS ; MAXWELL AROUCA DA SILVA ; BRENNER KÁSSIO FERREIRA DE OLIVEIRA ; DEYVYLAN ARAUJO REIS; Instituição: INSTITUTO DE SAÚDE E BIOTECNOLOGIA - UFAM 186 Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento Modalidade: Pôster Físico 46187 – PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES COM DEMÊNCIA AVANÇADA ATENDIDOS EM AMBULATÓRIO ESPECIALIZADO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Um maior conhecimento sobre a população idosa é essencial para a capacitação dos profissionais e o planejamento de políticas públicas. Posto isso, o presente trabalho visa analisar características sócio-demográficas e clínicas de pacientes portadores de síndrome demencial avançada atendidos em um ambulatório especializado. MÉTODOS: Foram avaliados 47 pacientes escolhidos por conveniência, por meio da entrevista de seus acompanhantes e consulta aos prontuários. Os participantes tinham, obrigatoriamente, diagnóstico de portadores de síndrome demencial, idade igual ou superior a 60 anos e escores de funcionalidade de 2 a 3 na Escala de Avaliação Clínica em Demência (CDR). As orientações da Resolução 466/2012 da Comissão Nacional da Ética em Pesquisa do Ministério da Saúde (CONEP) foram obedecidas. RESULTADOS: A casuística estudada, constituída por 76,6% de mulheres, apresentava média de idade de média 83,17 anos, 3,3 anos de escolaridade, pontuação de 10,8 miniexame do estado mental e tempo de doença de 6,49 anos. A quase totalidade (89,3%) apresentava comorbidades, sendo a Hipertensão Arterial Sistêmica a mais prevalente (72,3%). De antecedentes, 19% tiveram AVE prévio e 39% eram/foram tabagistas. 79% dos pacientes faziam uso de inibidores da acetilcolinesterase (IChE) e outros 36% usavam antidepressivos. A etiologia mais prevalente foi a Doença de Alzheimer (68,1%), em seguida, as demências Vascular e Mista, com 14,9% de prevalência cada. CONCLUSÃO: O perfil dos pacientes neste estudo demonstrou predominância do sexo feminino, baixa escolaridade e presença frequente de comorbidades, resultando em uso de vários fármacos. A elevada taxa de doença hipertensiva com comprometimento cardiovascular encefálico ratifica a necessidade de se abordar o controle da pressão arterial nessa população. Por fim, os achados apontam para a necessidade de cautela na prescrição de drogas, a fim de se minimizarem interações medicamentosas indesejáveis. AUTORES: VANESSA GIFFONI DE MEDEIROS N. P. PEIXOTO ; VINICIUS PEREIRA DANTAS ; NEWTON AZEVEDO NETO ; BERNARDO MONTE NUNES ARAÚJO ; BRENO RICARDO RIBEIRO GOMES LINARD ; SARA PEREIRA DANTAS; Instituição: UFRN 187 Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento Modalidade: Pôster Físico 46693 – PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E DAS CONDIÇÕES DE SAÚDE DA POPULAÇÃO IDOSA DO MUNICÍPIO DE LAGARTO-SE Justificativa e objetivos: Na realidade do envelhecimento populacional, têm-se cerca de 650 mil novos idosos incorporados à sociedade brasileira anualmente, a maioria sendo portadora de doenças crônicas e patologias naturais nessa faixa etária. Isso acarreta maior demanda dos serviços em saúde, sendo considerados aspectos como qualidade, acessibilidade, socioeconômicos e culturais. Objetiva-se analisar o perfil sociodemográfico e de saúde da população idosa do município. Método: Trata-se de um estudo transversal, com dados coletados por meio de entrevistas realizadas nos domicílios de 420 idosos residentes na área de abrangência de quatro Unidades Básicas de Saúde (UBS) da zona urbana do município, sendo uma divisão igualitária entre as microáreas das UBS. Foram aplicados 420 questionários semiestruturados, envolvendo aspectos sociodemográficos e de saúde geral com análise de dados descritiva. Resultados: A partir da amostra, observa-se que a maioria dos entrevistados foi do sexo feminino (61,2%), branco (44,5%) e sabem ler (64%), apesar do nível de escolaridade ser baixo. Dos entrevistados, a maioria era casada (55,5%) com uma média de 5,09 filhos, vivendo em domicílios com 2,68 pessoas, em média. Quanto ao estado de saúde, 84,5% avaliam sua saúde como boa ou regular, mesmo que 65,9% façam uso contínuo de medicamentos, numa média de 2,27 comprimidos por dia. Conclusões: Com mais de 10% da população idosa, o município é considerado envelhecido. Logo, o planejamento e execução de políticas públicas gerontogeriátricas se faz necessário. Os idosos apresentaram uma condição de saúde positiva, com boa capacidade de realizar as atividades cotidianas, ratificando que envelhecimento não significa incapacidade. AUTORES: FILIPE MIGUEL BRITO FERNANDES DA SILVA ; MARCELO SANTOS LOPES ; KARINE VACCARO TAKO ; LUCÉLIA COSTA ANDRADE ; MARCIA AMÉLIA BARRETO DE CERQUEIRA PEREIRA ; HELOYSA MORGANA DE LIMA MARINHO ; ISABEL RIBEIRO SANTANA LOPES; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE 188 Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento Modalidade: Pôster Físico 46408 – PERFIL HISTOPATOLÓGICO DOS PACIENTES COM CÂNCER DE PRÓSTATA EM HOSPITAL DO NORTE DO CEARÁ, 2014 Considera-se o adenocarcinoma prostático, como câncer da terceira idade, pois cerca de 75% dos casos, ocorrem após 65 anos. A prostatectomia radical (PR) foi o primeiro tratamento utilizado para combater a evolução do câncer de próstata, permanecendo como técnica mais eficiente, principalmente na doença localizada. Tendo em vista a importância desses dados para avaliação e planejamento em saúde avaliou-se perfil etário, escore de Gleason e estadiamento patológico dos pacientes submetidos a prostatectomia radical Santa Casa de Sobral (SCMS) em 2014. Utilizou-se estudo descritivo-quantitativo por meio de informações dos laudos cadastrados no Laboratório de Patologia da SCMS, CE. Pacientes (homens) da cidade de Sobral e da região norte do Ceará submetidos à prostatectomia radical. Analisou-se: procedimentos de diagnóstico, idade, peso prostático, Gleason, estadiamento patológico. 40 laudos foram analisados. Idade média foi 69,3 ± 6,8 anos e peso prostático médio no exame patológico foi 53,51 g. Estadiamento patológico mais incidente: T2cN0Mx (47,5%). A avaliação histológica da peça identificou maior prevalência de Gleason 3+3 e Gleason 4+4, sendo respectivamente encontrados em 42,5% e 22,5% dos pacientes. Margens cirúrgicas comprometidas: 45%. Em 22,5% dos pacientes houve invasão das vesículas seminais, 52,5% invasão perivascular. Foi evidenciado maior incidência de câncer de próstata nos homens >6ª década, corroborando com a literatura e ratificando a necessidade da realização anual dos exames preventivos e da triagem diagnóstica. A incidência de margens comprometidas aumenta a chance para recidiva local, desde que se apresente juntamente com PSA >7. AUTORES: LIZA ARAUJO AGUIAR ; ÍTALO AGUIAR FREIRE ; JORDANA DE FARIA MACIEL ; LEILA CARLA DA CUNHA SILVA MAGALHÃES; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 189 Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento Modalidade: Pôster Físico 45846 – PREVALÊNCIA DE DOR CRÔNICA EM IDOSOS RESIDENTES EM UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA DO SUL DO BRASIL Justificativa: Vivemos um processo de envelhecimento acelerado aumentando o número de doenças crônicas e com elas a dor. Entre 45% e 80% dos indivíduos idosos institucionalizados é possível detectar, pelo menos, um tipo de dor, e em 34% dos casos estes sintomas são contínuos. A dor crônica é a principal queixa ambulatorial em idosos, trazendo elevada morbidade. Objetivos: Avaliar a prevalência de dor crônica em idosos residentes em uma instituição de longa permanência (ILP). Metodologia: Realizou-se um estudo observacional transversal, descritivo, prospectivo e de abordagem quantitativa. A população foi de idosos institucionalizados em uma ILP de Santa Catarina, Brasil. Foram incluídos todos idosos que assinaram Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e excluídos os idosos demenciados, resultando em um total de 34 idosos. Resultados: A prevalência de dor crônica foi de 50%, sendo a “coluna” o principal local, citada em 62,5%; o tipo principal de dor foi descrito como “pontada” em 43,8%; a frequência da dor foi “todos os dias” em 81,3% e não houve horário preferencial para o surgimento da dor em 87,5%. Afetou moderadamente a bastante a vida diária em 43,8% e 37,5% e limitou moderadamente as atividades diárias em 31,2%. A idade média dos pacientes com dor foi de 77,88 (± 10,30) e a média de idade dos pacientes sem dor foi de 73,38 (8,36). Conclusão: Evidenciou-se uma alta prevalência de dor crônica nessa população, causando impacto na qualidade de vida desses pacientes. São necessários mais estudos para que se busquem meios de amenizar esse sofrimento. AUTORES: ALLISON JOSE PIRES ; ADRIANNA RIBEIRO COSTA PIRES ; KEILA MIEKO OUCHI ; VINÍCIUS DA SILVA MONTEIRO; Instituição: UNESC - UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE 190 Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento Modalidade: Pôster Físico 45973 – PREVALÊNCIA DE FATORES DE RISCO PARA INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO EM IDOSOS DA PERIFERIA DE FORTALEZA. Justificativa: O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), uma das principais causas de morte do Brasil, ocorre pela obstrução da artéria coronária por um coágulo ou por uma placa de ateroma, o que reduz o fluxo sanguíneo, resultando em necrose de uma parte do miocárdio. Idade, sexo, Hipertensão Arterial, Diabetes Mellitus, obesidade e sedentarismo são alguns dos fatores de riscos para a ocorrência de infarto. Objetivo: Descrever a distribuição de fatores de risco para IAM em grupo de idosos moradores de um bairro da periferia de Fortaleza. Método: Estudo transversal com 16 idosos, por meio da coleta de medidas de glicemia, pressão arterial, Índice de Massa Corporal (IMC) e circunferência abdominal, que foram comparadas com os valores de referência. Resultados: Dos 16 idosos avaliados, cuja média de idade é de 63,81 anos, 62,5% eram do sexo masculino, 43,75% foram diagnosticados com Hipertensão Arterial Sistêmica e 31,25% com Diabetes Mellitus, 31,25% estavam com pré-diabetes, 62,5% estavam com algum grau de excesso de peso e 68,75% possuíam uma circunferência abdominal maior que a recomendável (80 cm para mulheres e 94 cm para homens). Conclusões: O grupo apresentou vários dos riscos para o desenvolvimento de IAM. Quando detectados precocemente, são úteis para a adoção de medidas de prevenção, como dieta balanceada e atividades físicas, que pretendem reduzir os valores de pressão arterial, IMC e circunferência abdominal. Apesar de não extinguirem o risco, reduzem consideravelmente a incidência de infarto. AUTORES: ORLANDO LIMA DIÓGENES ; BRUNA LUIZA BRAGA PANTOJA ; LUCIANO PAMPLONA DE GÓES CAVALCANTI ; KARLA OLIVEIRA DA SILVA ; IAMÊ TAVARES VALE MELO ; RENACKSON JORDELINO GARRIDO ; NILO ALBERTO CARVALHO GUERRA; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 191 Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento Modalidade: Pôster Físico 45653 – PREVALÊNCIA DE INCONTINÊNCIA FECAL EM UMA AMOSTRA POPULACIONAL BRASILEIRA. DADOS DO ESTUDO FIBRA – BR Justificativa e Objetivos: Incontinência fecal (IF) é caracterizada pela perda involuntária de fezes ou incapacidade em manter o controle esfincteriano trazendo grande impacto na qualidade de vida. Ela é pouco estudada na realidade dos idosos brasileiros. O objetivo deste estudo é analisar a prevalência da IF em uma amostra populacional de idosos da comunidade e analisar seus fatores associados. Métodos: Trata-se de um estudo de corte transversal, do estudo FIBRA-BR – Fragilidade em Idosos Brasileiros. Entrevista em domicílio através de questionário estruturado contendo dados sociodemográficos, condições de saúde, capacidade funcional e cognição. A identificação de incontinência fecal deu-se através do autorrelato de perda fecal com a pergunta: “nos últimos 12 meses o senhor(a) apresentou incontinência fecal ou perda de fezes de forma involuntária?”. Os dados foram analisados através do SPSS, IBM 19.9. Resultados: Amostra final composta por 5082 indivíduos. 66,6% mulheres, 52,9% brancos, 61,7% com idade de 65 a 74 anos, 61,6% com escolaridade abaixo de 4 anos, e 46,5% com renda até 1 salário mínimo. 87,7% independentes para atividades de vida diária (AVD) e 8,7% frágeis. Destes, 7,1% responderam positivamente à pergunta sobre IF. Na análise multivariada, correlacionou-se com comprometimento para AVD (OR: 2; IC95% 1,5-2,6), autopercepção de saúde ruim (OR: 1,46; IC95%: 1,75-2,2), mais de 5 morbidades (OR: 2; IC95%: 1,2-3,2) e fragilidade (OR: 1,5; IC95%: 1,1-2,3) Conclusão: A prevalência de IF foi de 7,1% na amostra, valor semelhante aos obtidos em outros estudos realizados acerca do tema. Além disso, observou-se sua correlação com comorbidades marcadoras de mau prognóstico. AUTORES: EDUARDO MAGALHÃES DA COSTA ; VIRGÍLIO GARCIA MOREIRA ; ROBERTO ALVES LOURENÇO ; EDUARDO FERRIOLI ; ROSANGELA CORREA DIAS ; ANITA LIBERALESSO NERI; Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO 192 Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento Modalidade: Pôster Físico 46374 – PREVALÊNCIA DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA ENTRE IDOSAS FISICAMENTE ATIVAS Justificativa e Objetivos: Definida como “perda involuntária de urina em quantidade e frequência suficientes para causar problema social ou higiênico”, a incontinência urinária (IU) é mais prevalente entre mulheres (2:1) e após 75 anos. Um de seus determinantes é restrição da mobilidade, melhorada com práticas físicas regulares. Este estudo avalia a prevalência da IU entre idosas fisicamente ativas num município cearense. Método: Aplicou-se versão validada em português do ICIQ-SF em amostra não probabilística de 53 idosas (média de 68 anos). Todas participavam de grupos de envelhecimento ativo vinculados a centros de saúde da família. Abordaram-se aspectos da perda de urina (ocorrência, frequência, quantidade e interferência no cotidiano da entrevistada), resultando em escore individual para estabelecer a gravidade da IU. Todas assinaram termo de consentimento livre e esclarecido. Resultados: Entre as 53 participantes, 15 relataram perda involuntária de urina nas 4 semanas anteriores. Dentre as 15, os escores obtidos variaram entre 2 e 19 (mínimo de 0 e máximo de 21). A moda da amostra que respondeu “sim” sobre IU quando foi 6 (3 entrevistadas) e a média, 8,06. 38 negaram ser acometidas por IU. Na estratificação por escore, identificaram-se 49 entrevistadas entre 0 e 10 e 4 entre 11 e 21. Conclusões: Na amostra, 28,30% das idosas afirmaram sofrer de IU, enquanto estudos internacionais estimam que pelo menos 44% das mulheres com 65 anos ou mais sejam incontinentes. Muitos fatores explicam tal discrepância, entretanto, destaca-se a prática de exercícios físicos como minimizador da prevalência de UI no grupo em questão. AUTORES: RAIMUNDO ARAGÃO AIRES CARNEIRO ; AMANDA FERREIRA FONTELES ; JAMYELLE NOGUEIRA DE ALMEIDA ; JAMILLE SOUZA VASCONCELOS ; CRISTIANE SOUZA VASCONCELOS ; ALBA ANGÉLICA NUNES MOUTA ; FRANCISCO PLAWTHYNEY DA SILVA NOGUEIRA; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 193 Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento Modalidade: Pôster Físico 46624 – PREVALÊNCIA DE INTERNAÇÕES DE PACIENTES COM PARKINSON NO BRASIL Justificativa e objetivos: Vários estudos afirmam que devido ao fato de a doença de Parkinson ser na maioria das vezes incapacitante, prejudica a qualidade de vida de seus portadores, o que inquere sobre a frequência de internações desses pacientes. Com esse estudo, objetivase verificar a taxa de prevalência de internações de pacientes com Parkinson correlacionando com faixa etária e ano de internação. Método: Estudo ecológico analítico. Considerou-se o total de internações de pacientes com Parkinson no Brasil entre os anos de 2010 e 2015, analisando as variáveis quantitativas numéricas dos casos notificados. Os dados utilizados foram extraídos do sistema de informação hospitalar (SIH), em seguida foram calculadas as taxas de prevalência (TP). Resultados: Pacientes com idade maior ou igual a 80 anos apresentaram maiores TPs, o que pode ser justificado pela maior prevalência da doença nessa faixa etária. Houve aumento nessa faixa etária, de internações sendo no ano de 2010 TP = 0.01081% (IC95%: 0.009% - 0.012%). Houve aumento nos casos de internações correspondente à faixa etária. Conclusões: Por ser a demência de Parkinson uma afecção prevalente, torna-se importante estudos que cooperem para uma melhor descrição epidemiológica. Políticas em saúde devem voltar-se para os indivíduos com mais de 80 anos a fim de identificar as causas de internações mais frequentes nesse grupo de idosos, que foram aventados nesse estudo como o grupo mais vulnerável. AUTORES: JULIA MARIA RODRIGUES DE OLIVEIRA ; ANA CAROLINA DOS SANTOS TORQUATO ; WANDERLEI FERREIRA DE JESUS JUNIOR ; LARA CRISTINA ROCHA ALVARENGA ; BRÁULIO BRANDÃO RODRIGUES ; NATHÁLIA RAMOS LOPES ; ANNAH RACHEL GRACIANO; Instituição: CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS - UNIEVANGÉLICA 194 Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento Modalidade: Pôster Físico 46420 – PREVALÊNCIA DE TRANSTORNOS OCULARES EM IDOSOS: UMA REVISÃO DE LITERATURA JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O envelhecimento da população traz como consequência o aumento da prevalência das doenças crônicas, dentre estas, algumas doenças oculares. Portanto, o presente estudo teve como objetivo realizar uma revisão de literatura acerca da prevalência de transtornos oculares em idosos, definindo os mais frequentes. METODOLOGIA: Foi realizada uma busca nas bases de dados BVS, Scielo e Pubmed, selecionando-se artigos em português e inglês, utilizando os descritores "prevalência", “oftalmopatias”, “idosos” e seus respectivos correspondentes em inglês. Filtros: texto completo, 5 anos, humanos e idosos. Foram encontrados 90 artigos, porém 75 artigos foram excluídos por fugirem da temática. RESULTADOS: Entre os 15 artigos selecionados, 8 artigos tratam das prevalências de condições oculares relacionadas à idade, 4 artigos falam sobre saúde ocular em idosos e 3 artigos falam sobre a prevalência de doenças oculares em populações específicas. Portanto, as patologias oculares mais prevalentes nos idosos encontradas são ametropias, cataratas, degeneraçäo macular relacionada à idade(DMRI), olho seco e glaucoma. Presbiopia e catarata são passíveis de correção, seja através de lentes corretoras e/ou de cirurgia ocular. Apenas a DMRI é, geralmente, causa de perda visual irredutível. Isto significa que a populção senil poderia ter uma melhor qualidade de vida, desde que assistida adequadamente. CONCLUSÃO: Mesmo com a literatura escassa, necessitando de mais estudos, é possível notar que a prevalência das doenças relacionadas a visão em idosos está maior, necessitando de uma maior prestação de serviços de saúde, para que estas possam ser diagnosticadas precocemente, de maneira a ofertar um maior suporte global. AUTORES: RAISSA MATIAS LEWINTER ; GLAUNYA TUANNY COUTINHO SILVA ; GABRIEL GIORDANNO ARAQUAN SANTANA ; JOSÉ RIBAMAR FERNANDES FILHO; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ-CAMPUS SOBRAL 195 Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento Modalidade: Pôster Físico 46390 – RECIDIVA EM HANSENÍASE NA POPULAÇÃO DE IDOSOS DIAGNOSTICADOS NA UNIDADE DE REFERÊNCIA DO PARÁ Introdução: A hanseníase é uma doença infectocontagiosa e um relevante problema de saúde pública no Brasil. As ações de controle são primordiais, dando-se ênfase ao diagnóstico precoce e ao tratamento adequado com os esquemas poliquimioterápicos. Nesse sentido, torna-se relevante o monitoramento das recidivas que é definida como o aparecimento da doença após tratamento regular com poliquimioterapia e alta por cura. Objetivo: Descrever o perfil clínico-epidemiológico dos casos de recidiva de hanseníase na população de idosos diagnosticados na Unidade de Referência Especializada (URE) em Dermatologia Sanitária do estado do Pará, no período de 2010 a 2014.Metodologia: Trata-se de um estudo retrospectivo e descritivo cuja coleta de dados foi realizada no banco de dados da URE. A amostra foi constituída por 24 de casos de recidiva em idosos, diagnosticados no referido período. Resultados /Discursões: Os casos de recidivas em idosos representaram 1,4% em relação aos casos novos diagnosticados naquele período. Desses 19 (80%) eram do sexo masculino; todos com classificação operacional MB; sendo 14 (58%) da forma virchowiana e 10 (42%) dimorfa. A maioria 13 (54%) eram procedentes da região metropolitana do município de Belém. Ressaltamos que metade dos idosos avaliados apresentavam algum grau de incapacidade física já no diagnóstico, sendo que 07 (29%) grau 1 e 05 (21%) grau 2 com lesões definitivas e/ou necessitando cirurgia reabilitadora, tais como úlceras, garras, entre outras. Conclusão: A ocorrência de recidivas estão relacionadas à reinfecções devido a hiperendemicidade do meio, onde o risco de idosos adoecerem aumenta. Os resultados desta análise apontam que o diagnóstico da recidiva em hanseníase na população de idosos está sendo tardio e o elevado percentual de casos com algum grau de incapacidade causa grande preocupação. Cabe aos profissionais refletirem sobre procedimentos eficazes, visando o diagnóstico precoce e prevenção de incapacidades. AUTORES: NATHÁLIA DE ARAUJO SARGES ; LÍVIA PATRÍCIA DA SILVA NASCIMENTO ; JANETE SILVA REZENDE DA SILVA ; REGIA HEVELLINE BARROS KURODA ; ANDRÉA LOPES PANTOJA ; RÚBIA RODRIGUES NEVES ; DIANNE COSTA ARAÚJO DOS SANTOS; Instituição: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ 196 Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento Modalidade: Pôster Físico 45987 – SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA (AIDS) EM IDOSOS: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO. Justificativa: Nos últimos anos a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) passou por significativa expansão na faixa etária dos maiores de 60 anos. O fato da sexualidade na terceira idade ser tratada com receio, associada ao difícil diagnóstico, torna o combate à doença mais um desafio à Saúde Pública. Objetivo: Descrever o perfil de incidência da doença nessa faixa etária, entre os anos de 2002 a 2012. Método: Estudo transversal descritivo por meio da análise de dados secundários provenientes do DATASUS a partir das taxas de incidência de AIDS em idosos com 60 anos ou mais nos anos, distribuídas por sexo e região. Resultados: Em 2002 houve 921 novos casos, dos quais 63,41% eram do sexo masculino. A taxa de incidência do período era de 6,01 casos por 100.000 habitantes, sendo a do sexo feminino de 3,98 e do masculino de 8,52. A maior taxa foi na região Sul (8,52), seguida das regiões Sudeste (7,45), Centro-Oeste (6,28), Norte (3,70) e Nordeste (2,49). Em 2012 houve 1.812 novos casos, dos quais 60,37% foram no sexo masculino. A taxa do período era de 8,67 casos por 100.000 habitantes, sendo a do sexo feminino de 6,19 e do masculino de 11,78. A maior taxa era a da região Sul (14,42), seguida das regiões Centro-Oeste (10,26), Norte (10,00), Sudeste (8,14) e Nordeste (5,53). Conclusões: O aumento da quantidade de idosos soropositivos requer investimentos em medidas de prevenção que possam abranger, principalmente, os grupos de maior risco, assim como em profissionais que proporcionem apoio psicológico. AUTORES: BRUNA LUIZA BRAGA PANTOJA ; LUCIANO PAMPLONA DE GÓES CAVALCANTI; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 197 Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento Modalidade: Pôster Físico 45940 – SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA EM IDOSOS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE (Justificativa e Objetivos) No Brasil, o índice de contaminação pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) nos idosos vem crescendo assustadoramente, registrando ganho superior a 80% na última década. Nesse interim, o estado do Rio Grande do Norte (RN) apresentou um aumento considerável de casos de AIDS/HIV em idosos, principalmente a partir do ano de 2003 que foi de 0,38 para 5,16 por 100.000 em 2012. Assim, objetivou-se conhecer o perfil da AIDS/HIV em idosos no RN. (Método) Trata-se de uma pesquisa epidemiológica, realizada nas bases do Sistema de Informação de Agravo de Notificação (SINAN) e Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). (Resultados) A detecção de AIDS/HIV na terceira idade do RN cresceu mais de 70% na última década e vem mantendo o perfil da doença. Os homens continuam no topo das incidências, com proporções cinco vezes maiores que nas mulheres. O nível sociocultural ainda é fator dominante (32,8% analfabetos e 48,1% ensino fundamental), visto que 80,9% dos casos possuíam apenas educação básica, e os maiores índices ocorreram nas regiões menos economicamente favorecidas do estado. A exposição ao HIV, na maioria dos casos se deu pela via sexual (96,1%), com destaque para os heterossexuais (67,8%). A segunda maior via de exposição, foram as drogas injetáveis (3,0%). Outras formas de exposição não somaram 1%, mostrando que a AIDS/HIV no idoso do RN é por carência de prevenção. (Conclusões) A transmissão do HIV no idoso também ocorre. Assim, estratégias de educação sexual e prevenção de Doenças Sexualmente transmissíveis devem incluir a população idosa. AUTORES: RONALDO CÉSAR AGUIAR LIMA ; LAYANA LISS RODRIGUES FERREIRA ; ANTONIA BRUNA FERREIRA BRAGA ; FRANCISCA MARINICE CARNEIRO ; FRANCISCO ROGÉRIO CARLOS AMARAL ; VALTER PINHEIRO DA SILVA ; MÁRCIO LEONARDO BASTOS VERAS; Instituição: UERN 198 Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento Modalidade: Pôster Físico 46250 – SITUAÇÃO DE SAÚDE E AS PRÁTICAS DE AUTOCUIDADO DOS IDOSOS DO MUNICÍPIO DE COARI, AMAZONAS Justificativa e objetivo: O envelhecimento é um processo de declínio irreversível das funções fisiológicas, que ocorre inúmeras mudanças funcionais no indivíduo. Esses e outros fatores, isolados ou associados, fazem parte do processo de envelhecimento e podem culminar no aparecimento de inúmeras doenças crônicas não transmissíveis. A pesquisa tem como objetivo conhecer a situação de saúde e as práticas de autocuidado dos idosos do município de CoariAmazonas. Método: Estudo descritivo e transversal com abordagem quantitativa, com 340 idosos, de ambos os sexos, cadastrados nas 11 Unidades Básicas de Saúde do município, na cidade de Coari, Amazonas, no período de janeiro a junho de 2015. Foi utilizado um formulário contendo perguntas sobre questões que atendem as variáveis demográficas, socioeconômicas, situações de saúde e as práticas de autocuidado. Aplicou-se o programa SPSS, versão 20.0, para estatísticas descritivas. Resultados: Os resultados revelaram que as doenças de maiores ocorrências e prevalências foram: a Hipertensão Arterial Sistêmica (64%), Dislipidemia (26%), e Diabetes Mellitus (24%), com maior frequência no sexo feminino. Quanto às práticas de autocuidado dos respondentes demonstraram que fazem de 4 a 5 refeições diárias (65%), não tem o hábito de tabagismo (88%) e etilismo (94%), além de realizar atividade física (53%), numa frequência de 3 a 4 vezes por semana (19%). Conclusões: Assim, estas informações são importantes para assistência promovida pela equipe da saúde da família, sobretudo do Enfermeiro, quanto à elaboração de estratégias e intervenções de Enfermagem com objetivo de postergar possíveis complicações aos indivíduos assistidos, além de promover a saúde, através do autocuidado. AUTORES: MARCELO HENRIQUE DA SILVA REIS ; MAXWELL AROUCA DA SILVA ; BRENNER KÁSSIO FERREIRA DE OLIVEIRA ; DEYVYLAN ARAUJO REIS; Instituição: INSTITUTO DE SAÚDE E BIOTECNOLOGIA - UFAM 199 Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento Modalidade: Pôster Físico 46348 – TAXA DE MORTALIDADE POR NEOPLASIA EM IDOSOS NO BRASIL, EM 2015 Justificativa e Objetivo: As neoplasias estão entre as doenças mais frequentes em pessoas idosas, sendo uma das principais causas de morbimortalidade nessa população. Objetiva-se identificar as taxas de mortalidade por neoplasias em idosos no Brasil por faixa etária, em 2015. Método: Estudo longitudinal retrospectivo realizado através da coleta de dados no DATASUS no ano de 2015. Pesquisaram-se informações relacionadas aos óbitos por neoplasia em idosos por faixa etária, nas regiões brasileiras. Os gráficos foram desenvolvidos no programa Microsoft Excel 2013. Resultados e discussão: Nas faixas etárias de 60-69 anos e 7079 anos, a região que teve menor taxa de mortalidade por neoplasia foi a Nordeste, com 77,80 e 124,97 óbitos por 100.000 nas faixas etárias citadas, respectivamente. Na faixa etária de 80 anos e mais, a menor taxa foi a da região Norte, com 138,50 óbitos por 100.000 idosos. As maiores taxas de mortalidade foram encontradas na região Sul, para todas as faixas etárias, com 164, 46, 281,77 e 308, 88 óbitos por 100.000 idosos, em ordem crescente das faixasetárias do estudo. Com relação a faixa-etária, as menores taxas foram encontradas na faixa etária de 60-69 anos para todas as regiões, enquanto as maiores taxas estiveram nas idades acima de 80 anos. Conclusão: As taxas de mortalidade por neoplasia nas regiões brasileiras divergem entre si ao longo dos anos e, quanto mais avançada a idade, maiores são as taxas de mortalidade pela doença. AUTORES: ANA HÉLIA DE LIMA SARDINHA ; LARISSA CRISTINA RODRIGUES ALENCAR ; LARISSA GARRETO SOUSA; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO 200 Geriatria – Epidemiologia do Envelhecimento Modalidade: Pôster Físico 45907 – TUBERCULOSE NA POPULAÇÃO IDOSA DO AMAPÁ: CASOS NOTIFICADOS NO PERÍODO DE 2010 A 2014 Introdução: Considerando a suscetibilidade da população geriátrica ao contágio pelo Mycobacterium tuberculosis que envolve situações multifatoriais: sistema imunológico deficiente, nutrição inadequada, coinfecções, excesso no uso de medicamentos, assim como fatores socioeconômicos: pobreza, condições de vida e dificuldades no acesso aos serviços de saúde, este estudo tem como objetivo: apresentar os casos de tuberculose pulmonar na população idosa do estado do Amapá notificados no período de 2010 a 2014. Método: os dados foram extraídos do SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação), no período de 2010 a 2014. Resultado: 131 casos de Tuberculose pulmonar, 86 foram registrados em idosos do sexo masculino e 45 casos em senhoras idosas. Houve prevalência de cura (76,3%), mas ocorreu abandono em 08 casos, 15 óbitos, 03 transferências e 03 mudanças de diagnóstico. Foi encontrada associação com o HIV em 03 pacientes, sem a mesma associação com o alcoolismo. A maior incidência ocorreu em pacientes do sexo masculino entre 60 e 69 anos. A baixa escolaridade e o difícil acesso aos serviços de saúde se apresentaram como substanciais ao insucesso do tratamento. Conclusão: A proporção de cura de novos casos de tuberculose pulmonar não atingiu a meta estabelecida pela Coordenação Estadual de Hans/TB/CVS de 85%. A triagem ativa para busca da tuberculose em idosos e o melhor rastreio e acompanhamento desta enfermidade, se configuram como desafios aos programas de saúde, para ampliar a cobertura do tratamento com sucesso, com atenção especial a faixa etária idosa da população. AUTORES: BRUNA CORRÊA AMORAS ; MAICON SERRÃO DOS SANTOS ; SANDRO ROGÉRIO MENDES DA SILVA ; MARIA VIRGÍNIA FILGUEIRAS DE ASSIS MELLO ; CAREN JULIANNE FILGUEIRAS DE ASSIS MELLO; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ 201 7. Fragilidade Geriatria – Fragilidade Modalidade: Pôster Físico 46168 – A CONDIÇÃO DE FRAGILIDADE DOS IDOSOS E OS RESULTADOS DOS EXAMES DE APTIDÃO FÍSICA E MENTAL PARA DIREÇÃO VEICULAR Introdução: os exames de aptidão para direção veicular não levam em consideração as particularidades do envelhecimento, tão pouco o aumento da prevalência de fragilidade física. Objetivo: investigar a associação entre fragilidade física e os resultados dos exames de aptidão para direção veicular. Metodologia: estudo quantitativo transversal, realizado nas clínicas de medicina de tráfego. Os idosos e as clínicas foram selecionadas por meio de critérios de inclusão/exclusão. A amostra foi constituída por 172 idosos no período amostral de janeiro a julho de 2015. Foram aplicados testes para avaliação de fragilidade física e questionário sociodemográfico e clínico. Utilizou-se estatística descritiva, análises univariadas e multivariadas por regressão logística. Resultados: idade média de 67,73 anos, sendo 70,67% do sexo masculino, 97 (56,40%) pré-frágeis e 75 (43,60%) não frágeis. Quanto ao resultado de habilitação veicular 43 (25%) eram aptos, 118 (68,60%) aptos com restrição e 11 (6,40%) inaptos temporários. Houve associação significativa entre o nível de fragilidade física e o número de quilômetros rodados semanalmente (p=0,0222), os acidentes ocorridos após os 60 anos (p=0,0165) e as restrições impostas ao apto com restrições (p=0,0313). No entanto, não houve associação entre fragilidade física e o resultado final do teste (p=0,8934). O modelo eleito para predição de aptidão para direção foi de 66,3%, envolvendo as variáveis: idade, estado civil, consumo de álcool e fragilidade. Conclusão: não houve associação entre a fragilidade física e o resultado final do teste de habilitação, mas ao se observar apenas os aptos com restrição existe tal associação. AUTORES: CLOVIS CECHINEL ; MARILUCI HAUTSCH WILLIG ; MARIA HELENA LENARDT ; MARIA ANGÉLICA BINOTTO ; NATHALIA HAMMERSCHMIDT KOLB CARNEIRO ; TÂNIA MARIA LOURENÇO ; JACY AURELIA VIEIRA DE SOUSA; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ 202 Geriatria – Fragilidade Modalidade: Pôster Físico 47065 – ANÁLISE DA FRAGILIDADE DECORRENTE DE QUEDAS EM IDOSOS PARTICIPANTES DE UMA AÇÃO DE PREVENÇÃO DE QUEDAS, SÃO LUÍS-MA INTRODUÇÃO: A quedas em idosos representa importante causa de mortalidade entre idosos, maior risco de declínio da independência funcional e aumentando a necessidade de hospitalização/institucionalização.OBJETIVOS: Avaliar os fatores e níveis de fragilidade em idosos participantes de uma campanha de prevenção de quedas e os possíveis riscos.METODOLOGIA: Estudo de intervenção, quantitativo e analítico realizado na capital do Maranhão, entre os dias 27 de junho a 15 de outubro. Sendo aplicado para 62 idosos,um questionário de identificação e seis perguntas referentes ao grau de fragilidade a que estão sujeitos os entrevistados. RESULTADOS: Verificou-se que 30% possuíam faixa etária entre 6070 anos, mínimo 50 e máximo acima de 80 anos;77,4% eram do sexo feminino; 25,8% apresentaram ensino fundamental incompleto; 30,6% eram negros; 29% eram lavradores; 33,9% eram do interior do Estado; 21% possuíam entre 1 a 2 salários mínimos; 8,1% moravam sozinhos e 22,6% moravam com os filhos e 30,6% eram aposentados. Em relação ao grau de fragilidade ao risco de quedas, 85,00% informaram a ocorrência de quedas; 75,00% afirmaram terem medo de cair; 50% confirmaram a presença de elementos domésticos que favorecem a ocorrência de quedas; 95% têm presença de problemas de saúde autorreferidos; 70% utilizam algum tipo de prótese, órteses e ou aparelhos de auxílio em seu cotidiano.CONCLUSÃO: Observou-se que os idosos analisados possuem grau moderado de fragilidade na ocorrência de quedas e que iniciativas como essa são importantes instrumentos para alertara população sobre os riscos de queda, tornando possível sua diminuição. AUTORES: ITAMARA TIARA NEVES SILVA SOUZA ; LAINA CAROLINE LEITE MAIA ; KATIA LIMA ANDRADE ARAVENA ACUÑA ; EDITH MONIELYCK MENDONÇA BATISTA ; MAURÍCIO TAVARES MOREIRA ; PLÍNIO BARBALHO VIEIRA TAVARES ; RAYSSA FERREIRA CAVALEIRO DE MACEDO; Instituição: UFMA 203 Geriatria – Fragilidade Modalidade: Pôster Físico 46110 – ANÁLISE DA IMOBILIDADE PARCIAL EM IDOSOS DE UM SERVIÇO PÚBLICO DE REFERÊNCIA EM GERIATRIA Resumo: Justificativa e Objetivos: Imobilidade parcial (IP) é a perda incompleta da capacidade de deslocamento e de manipulação do meio, sendo causa importante de morbidade e de comprometimento da qualidade de vida. Nosso objetivo foi avaliar a prevalência de IP e sua correlação com outras condições clínicas, em idosos de um serviço de Geriatria em Belo Horizonte. Métodos: Estudo transversal envolvendo pacientes atendidos de 2011 a 2016 em um centro de referência em Geriatria de Belo Horizonte. A análise estatística foi realizada pelo SPSS19.0. Utilizamos teste qui-quadrado para variáveis categóricas e, testes t e Mann-Whitney para variáveis contínuas. Variáveis com p<0,2 foram selecionadas para análise multivariada. Resultados: Amostra de 1355 pacientes, com média de 76,5±8,44 anos, escolaridade de 3,5±3,2 anos, sendo 58% do sexo feminino. 17% da amostra apresentava IP, sendo 60% do sexo feminino. Encontramos correlação significativa com tabagismo atual (OR1,98, p=0,00); dependência para AVD instrumentais (OR8,33, p=0,00); demência (OR3,17, p=0,00); parkinsonismo (OR1,71, p=0,02); disfagia (OR3,61, p=0,00), AVE (OR3,25, p=0,00) , fibrilação atrial (OR2,34, p=0,00) , incontinência urinária (OR2,63, p=0,00); hipoacusia (OR1,74, p=0,00); alterações de fala e voz (OR2,31, p=0,00); osteoporose lombar (OR1,94, p=0,02); idade avançada (p=0,00), redução do ritmo de filtração glomerular (p=0,00), hipovitaminose B12 (p=0,01) e circunferência de panturrilha ≤31cm (p=0,00). O comprometimento cognitivo leve (OR0,56, p=0.01) foi considerado fator de proteção. Na análise multivariada, a IP associou-se, de forma independente, a dependência para AVD básicas (p<0,00) e osteoporose femoral (p=0,006). Conclusão: A IP associou-se de forma independente a dependência para AVD básicas e osteoporose femoral. AUTORES: PRISCILLA BIAZIBETTI MENDES ; EROS RAMIREZ MIRANDA ; LAISA DE OLIVERIA ENNES ; LUDMILA DUCA SANTOS LODI ; MARIA APARECIDA CAMARGOS BICALHO ; MARCO TÚLIO GUALBERTO CINTRA ; EDGAR NUNES DE MORAES; Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS MG 204 Geriatria – Fragilidade Modalidade: Pôster Físico 46520 – ANÁLISE DA LOCOMOÇÃO DO IDOSO EM SUA PRÓPRIA CASA EM UMA CIDADE DO INTERIOR DO NORDESTE Justificativa e objetivos O envelhecimento da população levanta discussões sobre os cuidados e o bem--estar dos idosos. A locomoção na própria casa e a prevenção de quedas são importantes aspectos desses cuidados. Quedas nesta faixa etária assumem importância na saúde pública, já que apresentam alta prevalência e são passíveis de prevenção. O objetivo deste estudo é levantar aspectos da locomoção de idosos dentro de suas casas. Método Foi aplicado, em três grupos de idosos de unidades básicas de uma cidade do interior do Nordeste, questionário adaptado do estudo SABE, abordando aspectos da locomoção do idoso em sua casa, como: deambulação (se o idoso se apoia em móveis ou paredes), presença de equipamentos de prevenção de quedas em banheiros, histórico de machucados em banheiros e se evita cômodos de acesso difícil. 54 idosos responderam ao questionário. A aplicação teve autorização da coordenação das unidades e cada idoso concordou com o termo de consentimento. Resultados 7 dos 54 afirmaram que andam pelos cômodos apoiando-se em móveis ou paredes; 14 evitam cômodos de difícil acesso; 12 já se machucaram no banheiro; 19 têm equipamentos de prevenção de quedas no banheiro. Conclusões O índice de idosos que já se machucaram no banheiro está em 22%, e aqueles sem equipamentos de prevenção no banheiro, 35%. A relação dessas taxas reafirma a importância do uso de equipamentos que previnam quedas, principalmente em locais perigosos e escorregadios. Outra prevenção é a acessibilidade, já que 74% da amostra não evitam cômodos de difícil acesso. AUTORES: RAIMUNDO ARAGÃO AIRES CARNEIRO ; AMANDA FERREIRA FONTELES ; GLAUNYA TUANNY COUTINHO SILVA ; WANESSA RIBEIRO DE OLIVEIRA ; ANTÔNIO IGOR TAUMATURGO DIAS SOARES ; NARCÉLIO MENEZES SILVA FILHO ; ISADORA SILVA MELO; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 205 Geriatria – Fragilidade Modalidade: Pôster Físico 46526 – ANÁLISE DA QUEDA EM IDOSOS: COMPARAÇÃO DO MECANISMO DE TRAUMA E DA TOPOGRAFIA LESIONAL Justificativa e Objetivos: Entende-se que a queda, seja da própria altura ou não, é uma das principais causas de trauma em idosos, causando prejuízos notadamente significativos quando acomete membros inferiores. O presente estudo primário objetiva analisar os principais motivos de atendimento de idosos em hospital referência em trauma. Método: A coleta de dados durante acolhimento de pacientes idosos acima dos sessenta anos ocorreu em junho de 2015. Foram avaliadas as lesões em crânio, coluna cervical, tórax, abdome, pelve, membros superiores e membros inferiores; estas provocadas por acidentes envolvendo motocicletas, automóveis, atropelamentos, quedas, ferimentos por arma de fogo e por arma branca. Resultados: dos 526 pacientes acolhidos, 56 eram idosos. Quanto ao mecanismo de trauma, 80,4% dos idosos sofreram quedas, 10,6% acidentes com motocicletas, 3,6% foram vítimas de atropelamento e 5.4% vítimas de ferimento por arma branca. Nenhum idoso sofreu acidente envolvendo automóvel ou ferimento por arma de fogo. Já em relação ao local da lesão, 5,4% sofreram trauma cranioencefálico, 7,1% torácico, 1,8% abdominal, 10,7% pélvico, 32,1% trauma em membros superiores e 42,9% em membros inferiores. Trauma cervical não ocorreu durante o intervalo em tela. Conclusões: O conhecimento dos mecanismos e tipos de trauma auxiliam nas medidas de prevenção - suplementação condicional de cálcio e vitamina D, proteção de quadril e exercícios programados - para melhor atendimento do idoso, com vistas na redução do número de quedas e, consequentemente, hospitalizações, imobilização e instabilidade postural, além das fraturas, que, potencializadas pela cronicidade, aumentam a morbimortalidade. AUTORES: VANESSA MARIA AGUIAR PESSOA ; DIEGO MAIA MARTINS ; RAUL ALEXANDRE VASCONCELOS ; BRUNO VASCONCELOS RODRIGUES ; GABRIEL LUAN BATISTA DE ÁVILA ; JAMILLE SOUZA VASCONCELOS ; PEDRO GOMES CAVALCANTE NETO; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 206 Geriatria – Fragilidade Modalidade: Pôster Físico 46865 – ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PARA PREVENIR QUEDAS EM IDOSOS Justificativa: Devido aos fatores intrínsecos e extrínsecos resultantes do processo de envelhecimento, os idosos tornam-se vulneráveis a quedas. Este evento pode comprometer a qualidade de vida deste grupo, haja vista que compromete a autonomia e independência do idoso, necessitando de cuidados prolongados para realização de atividades rotineiras. Portanto é fundamental inserir através da educação em saúde, cuidados que visem prevenir acidentes. Objetivo: Propor assistência de enfermagem para prevenir quedas em idosos. Método: Tratase de uma revisão integrativa de pesquisa. A pesquisa foi iniciada por meio de artigos indexados nas seguintes bases de dados: Literatura Latino Americana em ciência da saúde, BDENF e MEDLINE. A coleta dos dados foi realizada em quatro etapas: 1) seleção pelo título; 2) seleção pelo resumo; 3) seleção pela leitura do artigo na íntegra e 4) avaliação do conteúdo e da qualidade dos artigos. Resultados: Foram identificados 472 estudos no total, sendo selecionados 44 artigos pelo uso de filtros (Idiomas: português e espanhol; textos completos e disponíveis, tipo de documento: artigos), dentre os 44 artigos, treze estavam repetidos, vinte e três não responderam ao objetivo deste estudo, ficando dez estudos selecionados. Conclusões: Tal estudo busca alertar quanto à necessidade de se incluir o conteúdo sobre quedas dos idosos, pois precisa-se de base teórica relacionado a amplitude de movimento, funções orgânicas, parâmetros de normalidade para poder planejar uma assistência de enfermagem que vise prevenir acidentes e possibilite qualidade de vida para uma população em ascensão no Brasil. AUTORES: ATOS RODRIGUES CAMPOS ; TAYNARA CAMILLE GUILHERME LIMA ; MARIA VIRGÍNIA FILGUEIRAS DE ASSIS MELLO ; DANIELLE FERREIRA RODRIGUES; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ 207 Geriatria – Fragilidade Modalidade: Pôster Físico 46367 – AVALIAÇÃO DA DEPENDÊNCIA FUNCIONAL E CUIDADO DE ENFERMAGEM AO IDOSO VÍTIMA DE QUEDA Introdução: A queda é um fator que incapacita a pessoa idosa, interferindo diretamente na autonomia e independência, impedindo a realização das atividades de vida diária. Um dos métodos utilizados para avaliar o nível de dependência funcional é o Índice de Barthel. Assim, objetivou-se avaliar a dependência funcional de um idoso vítima de queda e prestar cuidado de enfermagem. Relato de caso: O estudo foi realizado com a A.S.L, 75 anos, procedente de Ibiapina (CE), analfabeta, viúva, onze filhos. A idosa relata ter caído descendo um degrau no quintal de casa. Apresenta história recorrente de quedas no último ano. As atividades de vida diária avaliadas foram higiene pessoal; evacuações; diurese; uso de sanitário; alimentar-se; transferências; deambulação; vestir-se; subir ou descer escadas e banho. A.S.L possui uma grave dependência, de acordo com o índice de Barthel, entretanto, apresentou autonomia preservada, com sua cognição e humor em bom funcionamento. Assim, foi incentivada a realizar de forma segura as atividades de vida diária quando houvesse condições de realizá-las. Com a conclusão desse estudo percebeu-se a importância de não estigmatizar o envelhecimento. A enfermagem deve orientar o cuidador a incentivar o idoso na tomada de decisões e nas realizações das atividades, além de orientar a respeito da mudança de decúbito e transferência segura do paciente. O idoso deve continuar sendo protagonista da sua existência, participando com autonomia da sua terapêutica e se adaptando ao seu estilo de vida. AUTORES: IASMIM CUNHA MARANGUAPE ; MARIA NEICE LIBERATO DE SOUSA PONTE ; ANDRÉA CARVALHO ARAÚJO MOREIRA ; MARIA JAMILY POLICARPO RIBEIRO ; ANTONIO FRANCISCO DE SOUSA ; ANA NAIARA ALVES DE SOUSA; Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ 208 Geriatria – Fragilidade Modalidade: Pôster Físico 46828 – AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DA INDEPENDÊNCIA DE IDOSOS EM INTERIOR DO CEARÁ. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS:Diante do envelhecimento populacional, considerando-se que a capacidade funcional diminui conforme a idade avança, investigar aquela é importante ferramenta para mensurar a independência do idoso, fator relevante na qualidade de vida. Este trabalho avalia graus de independência geriátrica na realização de atividades da vida diária.METODOLOGIA: Este estudo é transversal e quantitativo, realizado em cidade do interior cearense, entre julho/2015 a março/2016. Entrevistaram-se 180 idosos a partir de 65 anos, com Questionário de Avaliação Funcional Multidimensional de Idosos, avaliando desempenho de 15 atividades da vida diária. Cada item pontuava segundo a resposta: atividade realizada sem, com pouca, ou muita dificuldade, não sabe, não respondeu; com 1, 2, 3, 9 e 0 pontos, respectivamente. O total poderia ter soma até 15 pontos (atividades realizadas sem dificuldade); entre 16-30 (1-6 atividades realizadas com dificuldade); e acima de 31 (7 ou mais atividades realizadas com dificuldade). Para maiores pontuações, maior dependência. RESULTADOS :Dos entrevistados, 42 obtiveram 15 pontos ou menos e destes, 30 idosos tinham 73 anos ou menos. 110 pessoas alcançaram de 16 a 30 pontos, com idade média de 76,5 anos no grupo. Os 28 restantes lograram mais de 30 pontos e destes, 12 tinham entre 80 e 97 anos. A atividade considerada mais difícil, por 59 idosos, foi subir um lance de escada. CONCLUSÃO: Portanto, nossa pesquisa reforça a literatura, confirmando que ao avançar a idade, torna-se mais dificultosa a realização das atividades diárias. Conhecer esses dados é importante para compreender capacidades funcionais, bem como a autonomia e independência do idoso. AUTORES: HIROKI SHINKAI ; LARISSA VIANA QUARIGUASI ; CAMILA DE ANDRADE PORTO LIMA ; LAYS GUESSA ARAÚJO ; SAULO VICTOR BENEVIDES ; ANTONIO LUCAS ALBUQUERQUE DE SABÓIA ; LORENA CRISTINA DE LIMA SABINO; Instituição: UFC 209 Geriatria – Fragilidade Modalidade: Pôster Físico 46411 – DEPENDÊNCIA E FRAGILIDADE EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS JUSTIFICATIVA: O declínio da capacidade funcional no idoso pode levar a diminuição de suas reservas e gerar um quadro de fragilidade e dependência. OBJETIVO: Analisar o perfil de dependência e fragilidade de idosos institucionalizados. MÉTODO: Pesquisa transversal com abordagem quantitativa, realizada no período de fevereiro a março de 2016, com 65 idosos residentes de instituição de longa permanência filantrópica na cidade de Fortaleza/CE, Brasil. Foram coletados dados socioeconômicos e de saúde, por meio de entrevistas, e aplicadas as escalas de atividades de vida diária Katz e Lawton, e a Groningen Frailty Indicator para verificar fragilidade. Foram elaboradas estatísticas descritivas simples por meio do software SPSS versão 20.0. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual do Ceará, protocolo 501.611. RESULTADOS: O sexo masculino prevaleceu (53,8%); com média de idade de 74,9 anos; e tempo de institucionalização de 87,5 meses. Sobre a dependência, 73,8% era grau I (independentes) e 26,2% grau II (dependentes). Destes, 67,7% era totalmente independente em suas atividades básicas de vida diária; 29,2% eram independentes em cindo funções e dependente em uma; e 3,1% independente em quatro funções e dependente em duas. Apresentaram maior dificuldade na atividade continência (26,2%). Quanto às atividades instrumentais de vida diária, apresentaram mais dificuldade no uso do telefone (43,1%) e obtiveram uma média de 20,7 (±4,6) pontos na escala de Lawton. Eram frágeis 43,1% e não frágeis 56,9%. O resultado sugere que, mesmo diante da institucionalização e da fragilidade, é possível prevenir precocemente desfechos clínicos negativos em saúde, adiar perdas e reduzir riscos. CONCLUSÕES: O desafio maior no delineamento de intervenções para o público idoso é manter a capacidade funcional, evitar fragilidade, e preservar a autonomia e a independência, sobretudo em instituições de longa permanência. AUTORES: CINTIA LIRA BORGES ; SAUL FILIPE PEDROSA LEITE ; EMANUEL FERREIRA DE SOUSA ; ALLYNY MOBLEY TAVARES DOS SANTOS SCOFIELD ; GISLENE MAIA GRANGEIRO ; ANNY DE SOUSA VIEIRA; Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ 210 Geriatria – Fragilidade Modalidade: Pôster Físico 46405 – ENVELHECIMENTO E DESEMPENHO FUNCIONAL NA REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES INSTRUMENTAIS DE VIDA DIÁRIA JUSTIFICATIVA: A pessoa idosa costuma apresentar limitação ou diminuição da capacidade de realização das atividades de vida diária, o que pode agravar-se à medida que envelhece. OBJETIVO: Avaliar o desempenho funcional de idosos para realização de atividades instrumentais da vida diária cadastrados numa Unidade Básica de Saúde da cidade de Mossoró-RN. MÉTODO: Pesquisa quantitativa de caráter descritiva, realizada em 2015. Aplicou-se a Escala de Lawton, composta por 9 perguntas relacionadas às atividades instrumentais a idosos, para classificá-los como dependentes ou independentes. RESULTADOS: Participaram da pesquisa 21 idosos, sendo 3 homens e 18 mulheres, com idade média de 67,5 anos. Quanto ao uso do telefone, 52,3% (11) são independentes. Em relação à locomoção a lugares distantes, 52,3 (11) possuem dependência parcial. 62% (13) só realizam compras com ajuda parcial. 81% (17) conseguem preparar sua própria comida. Quanto a arrumar a casa, 57% (12) realizam esta tarefa sem dependência. 76% (16) conseguem fazer pequenos reparos manuais. 76% (16) conseguem lavar e passar sua roupa. 100% (21) relatam conseguir tomar seus medicamentos sem necessitar de auxílio. Quanto a cuidar de suas finanças, 24% (5) não conseguem, 43% (9) conseguem apenas com auxílio e 33% (7) realizam sem ajuda. CONCLUSÕES: Os idosos dessa Unidade apresentam um bom grau de independência para realização das atividades de vida diária. Esses dados auxiliam o acompanhamento das capacidades instrumentais dos idosos assim como a elaboração de condutas terapêuticas pela Equipe de Saúde. AUTORES: XIANKARLA DE BRITO FERNANDES PEREIRA ; JOSÉ ROGÉCIO DE SOUSA ALMEIDA ; ANA RENÊ FARIAS BAGGIO NICOLA; Instituição: UERN 211 Geriatria – Fragilidade Modalidade: Pôster Físico 46601 – INCIDÊNCIA DO CONSUMO DE BENZODIAZEPÍNICOS POR IDOSOS FRÁGEIS OU EM RISCO DE FRAGILIDADE Introdução: O envelhecimento acarreta modificações no organismo, tornando-o vulnerável a efeitos adversos de medicamentos considerados inapropriados para a faixa etária, como os benzodiazepínicos. O estudo identificou a incidência do consumo de benzodiazepínicos por idosos frágeis, ou em risco de fragilidade, anterior a inserção ao Programa de Atenção à Saúde do Idoso, em um município de Minas Gerais. Métodos: Estudo quantitativo, descritivo e retrospectivo. O município em estudo apresenta cobertura de 80% na Estratégia de Saúde da Família, sendo os idosos selecionados e encaminhados ao programa para avaliação geriátrica e elaboração do plano de cuidados. A coleta dos dados foi realizada nos prontuários de idosos inseridos no programa de janeiro de 2008 a dezembro de 2014. A coleta de dados ocorreu por medidas estatísticas descritivas. Resultados: Nos 924 prontuários, 306 idosos (33%) faziam uso de, no mínimo, um medicamento benzodiazepínico na primeira consulta, sendo 101 (33%) do sexo masculino e 205 (67%), feminino. Entre estes, quatro idosas e dois idosos usavam dois medicamentos benzodiazepínicos e uma idosa fazia uso de três simultaneamente. A maior incidência de uso, em ordem decrescente, foi em idosos com 70 a 79 anos (44%), 60 a 69 anos (31%) e com idade igual ou maior que 80 anos (24%). Conclusão: Acredita-se que o consumo elevado em idosas esteja relacionado ao fato dessas vivenciarem por maior tempo os impactos do envelhecimento e à sua maior procura por assistência médica. Os resultados alertam sobre a necessidade de uma revisão periódica e sistemática do esquema terapêutico utilizado pelos idosos. AUTORES: MARCUS FABIANNI MELGACO DINIZ ; ÂNGELA MARIA DRUMOND LAGE; Instituição: PREFEITURA MUNICIPAL DE PATROCÍNIO 212 Geriatria – Fragilidade Modalidade: Pôster Físico 46111 – INSTABILIDADE POSTURAL EM IDOSOS AMBULATORIAIS DE UM SERVIÇO PÚBLICO DE REFERÊNCIA EM GERIATRIA Resumo: Justificativa e Objetivos: Instabilidade postural (IP) caracteriza-se pela perda da capacidade individual para o deslocamento no ambiente de forma eficiente e segura, aumentando o risco de quedas e imobilidade. Possui causa multifatorial, devendo ser prontamente investigada. Nosso objetivo foi avaliar a prevalência de IP e sua correlação com outras condições clínicas, em uma amostra de idosos de um serviço ambulatorial de referência em Geriatria de Belo Horizonte. Métodos: Estudo transversal envolvendo pacientes ambulatoriais atendidos de 2011 a 2016 em um centro de referência em atenção à saúde do idoso de Belo Horizonte. A análise estatística foi realizada pelo SPSS19.0. Utilizamos teste quiquadrado para variáveis categóricas e, testes t e Mann-Whitney para variáveis contínuas. Variáveis com p<0,2 foram selecionadas para análise multivariada. Resultados: Amostra de 1432 pacientes, com média de 76,5 ± 8,44 anos, escolaridade de 3,5 ± 3,2 anos, sendo 58% do sexo feminino. 50% da amostra apresentava IP, sendo do 55% sexo feminino. Encontramos correlação significativa com sexo feminino (OR 1,26, p=0,03); demência (OR 1,41, p=0,00); depressão (OR 1,49, p=0,00); parkinsonismo (OR 2,09, p= 0,00), diabetes mellitus (OR 1,44, p=0,00), incontinência urinária (OR 1,52, p=0,00); idade avançada (p=0.00) e redução do ritmo de filtração glomerular (p=0,05). Na análise multivariada, a IP associou-se, de forma independente, a dependência para atividades de vida diária instrumentais (AVDI) (p<0,001), hipoacuidade visual (p=0,004), menor escolaridade (p=0,008) e polifarmácia (p=0,011). Conclusão: A IP está associada de forma independente com dependência para AVDI, hipoacuidade visual, menor escolaridade e polifarmácia. AUTORES: PRISCILLA BIAZIBETTI MENDES ; LUDMILA DUCA SANTOS LODI ; LAISA DE OLIVEIRA ENNES ; EROS RAMIREZ MIRANDA ; MARIA APARECIDA CAMARGOS BICALHO ; MARCO TÚLIO GUALBERTO CINTRA ; EDGAR NUNES DE MORAES; Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS MG 213 Geriatria – Fragilidade Modalidade: Pôster Físico 45614 – INSUFICIÊNCIA ADRENAL NO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE SÍNDROME DE FRAGILIDADE - RELATO DE CASO Introdução: entende-se fragilidade como um estado de declínio e vulnerabilidade no fim da vida, caracterizada por fraqueza e diminuição da reserva fisiológica que pode se tornar aparente após resultados adversos relacionados com outras síndromes geriátricas. Suas bases fisiológicas passam por mecanismos neuroendócrinos levando a alterações como aumento do cortisol. A insuficiência adrenal é uma síndrome decorrente da deficiência de glicocorticoides cujas manifestações podem ser insidiosas e inespecíficas. Relato de Caso: 70 anos, parda, casada, analfabeta, do lar. Admitida com febre, astenia e incapacidade de deambular após queda do sofá há uma semana e com histórico de que aproximadamente há 18 meses apresentava mudança do humor, inapetência, náuseas e vômitos. Antecedentes: hipertensão, diabetes, hanseníase, acidente vascular, sem passado de etilismo, tabagismo nem uso de corticoide. Restrita ao leito, apresentava-se deprimida, desnutrida, em anasarca, com úlceras sacral e em cotovelo, prolapso uterino, monilíase, infecção respiratória, anemia, hipoalbuminemia, fratura vertebral e sacral, hidronefrose. Acompanhamento interdisciplinar com fisioterapeuta, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, médico, nutricionista e enfermeiro foi contínuo. Após manejo de infecções, depressão, dor e náuseas, permaneceu a inapetência grave, agravando a desnutrição. Intercorrências como infecções de corrente sanguínea e urinaria, trombose venosa e delirium surgiram. Diante de critérios para síndrome de fragilidade, priorizou-se, inicialmente, medidas de reabilitação. A partir de episódios de hipoglicemia, diagnosticou-se insuficiência adrenal crônica. Com o tratamento, houve progressiva melhora clínica e laboratorial. O prolapso uterino foi corrigido cirurgicamente. Alta ocorreu após 115 dias de internamento com deambulação e com atividades básicas restauradas. Segue estável, após nove meses, sem intercorrências. AUTORES: SERGIO FALCÃO DURÃO ; ADRIANA DE MELO GOMES ; MARIA HELENA WERLE ; JANAINA MARCELINO ROCHA ; ROMULO BORGES BEZERRA ; JOANA CAMILA MELO DUARTE ; LEVY PETRUS SILVESTRE DE LIMA SILVA; Instituição: REAL HOSPITAL PORTUGUES DE PERNAMBUCO 214 Geriatria – Fragilidade Modalidade: Pôster Físico 46998 – PREVALÊNCIA DO FENÓTIPO DE FRAGILIDADE EM GRUPOS DE CONVIVÊNCIA DE IDOSOS DO RIO GRANDE DO NORTE OBJETIVO: Identificar a prevalência do fenótipo de fragilidade em idosos participantes de grupos de convivência de uma cidade do interior do rio grande do norte.METODOLOGIA: Trata-se de um estudo quantitativo, transversal, descritivo, com 60 idosos participantes ativos de um grupo de convivência da cidade de Santa Cruz/RN. Foi realizada a avaliação do fenótipo de fragilidade de acordo com o modelo de Fried et al. 2001, com os seguintes parâmetros: 1) Perda de peso não intencional no ano ; 2) Exaustão pelo auto-relato de fadiga; 3) Baixo nível de atividade física avaliado pela aplicação do Minnesota Leisure Time Activities; 4) diminuição de força da preensão palmar da mão dominante medida por um dinamômetro; 5) diminuição da velocidade da marcha em 4,6M. RESULTADOS: A média de idade foi de 69,41 (dp=5,08) anos, houve predominância do sexo feminino (76,7%), viúvos (43,3%), analfabetos (58,3%) e com renda média de R$ 985,16 reais. De acordo com o fenótipo de fragilidade e suas variáveis, 14 (23,3%) idosos apresentaram perda de peso não intencional; A mesma quantidade apresentou exaustão para realização das atividades habituais; 12 (20%) idosos apresentaram baixo nível de atividade física; nenhum idoso apresentou diminuição de força da preensão manual, com média de valores de 23,48 KGF e, por fim, a maioria dos idosos apresentou diminuição da velocidade da marcha, sendo 44 (73,3%) indivíduos. CONCLUSÃO: A característica do fenótipo de fragilidade mais prevalente foi a diminuição da velocidade da marcha e a menos prevalente foi a diminuição da força de preensão manual. AUTORES: VANESSA DA NÓBREGA DIAS ; BARTOLOMEU FAGUNDES DE LIMA FILHO ; FABIELI PEREIRA FONTES ; RISONETY MARIA DOS SANTOS ; FERNANDA DINIZ DE SÁ ; DIEGO DE SOUSA DANTAS; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE 215 Geriatria – Fragilidade Modalidade: Pôster Físico 46946 – RISCO DE QUEDAS EM IDOSOS EM PARTICIPANTES DE UMA AÇÃO DE PREVENÇÃO DE QUEDAS, SÃO LUÍS-MA INTRODUÇÃO: A quedas em idosos representa importante causa de mortalidade entre idosos, maior risco de declínio da independência funcional e aumentando a necessidade de hospitalização/institucionalização.OBJETIVOS: Traçar o perfil de idosos participantes de uma campanha de prevenção de quedas e os possíveis riscos. METODOLOGIA: Estudo de intervenção, quantitativo e analítico realizado na capital do Maranhão, entre os dias 27 de junho à 15 de outubro de 2015. Sendo aplicado para 62 idosos, um questionário de identificação e seis perguntas referentes ao risco de quedas. RESULTADOS: Verificou-se que 30% possuíam faixa etária entre 60-70 anos, mínimo 50 e máximo acima de 80 anos; 77,4% eram do sexo feminino; 25,8% apresentaram ensino fundamental incompleto; 30,6% eram negros; 29% eram lavradores; 33,9% eram do interior do Estado; 21% possuíam entre 1 a 2 salários mínimos; 8,1% moravam sozinhos e 22,6% moravam com os filhos e 30,6% eram aposentados. Em relação ao risco de quedas, 48,40% já havia sofrido alguma queda no último ano; 40,3% tomam mais de 5 medicamentos por dia; 9,7% tinham diagnóstico de infarto ou doença de Parkinson; 46,8% tem algum problema de equilíbrio ou tontura; 32,3% costumam parar de andar quando fala ou lhe falam algo; 58,1% precisam usar os braços para levantar-se de uma cadeira à altura do joelho.CONCLUSÃO: Observou-se que os idosos analisados possuem risco moderado para a ocorrência de quedas e que iniciativas como essa são importantes instrumentos para alertar a população sobre os riscos e que a orientação é uma alternativa para que tais eventos sejam evitados. AUTORES: ITAMARA TIARA NEVES SILVA SOUZA ; LAINA CAROLINE LEITE MAIA ; KATIA LIMA ANDRADE ARAVENA ACUÑA ; MAURÍCIO TAVARES MOREIRA ; GILVÂNIA MELO DA ROCHA ; FELIPE NEVES SILVA SOUZA ; DAIANE ALVES CORDEIRO SILVA; Instituição: UFMA 216 Geriatria – Fragilidade Modalidade: Pôster Físico 46033 – SÍNDROME DA FRAGILIDADE FÍSICA E FATORES CLÍNICOS ASSOCIADOS EM IDOSOS LONGEVOS Justificativa e objetivo: Fragilidade física é considerada como um estado clínico de vulnerabilidade a estressores, diminuição da homeostase e que resulta em maior risco de eventos adversos em idosos. Estudo com objetivo de investigar a associação entre a síndrome da fragilidade física e as variáveis clínicas de longevos usuários da atenção básica de saúde. Método: Estudo transversal, desenvolvido nos domicílios de 243 idosos com 80 anos ou mais situados na área de abrangência de três Unidades Básicas de Saúde em Curitiba, Paraná. Para coleta dos dados utilizou-se formulário estruturado, aplicação de escalas e realização de testes físicos, que compõem a avaliação da fragilidade física. Para análise dos dados, foi empregada estatística descritiva, análise univariada por meio do teste de qui-quadrado e multivariada por regressão logística. Resultados: Da amostra total, 36 (14,81%) longevos eram frágeis, 155 (63,79%) pré-frágeis e 52 (21,40%) não frágeis. Houve associação significativa entre a síndrome e as variáveis hospitalização nos últimos 12 meses (p=0,045) e medicamentos antidiabéticos (p=0,024). Entre os marcadores associaram-se: fadiga/exaustão ao número de doenças (p=0,056), fadiga/exaustão às quedas nos últimos 12 meses (p=0,038), velocidade da marcha às quedas nos últimos 12 meses (p=0,023), força de preensão manual à hospitalização nos últimos 12 meses (p=0,023). Conclusões: Infere-se que variáveis clínicas interferem no desenvolvimento da síndrome da fragilidade física em longevos usuários da atenção básica de saúde. Tais variáveis constituem-se como possíveis fatores de intervenção presentes no cuidado gerontológico e podem favorecer a tomada de decisões do enfermeiro inserido em uma equipe multiprofissional. AUTORES: CLOVIS CECHINEL ; MARIA HELENA LENARDT ; JACY AURELIA VIEIRA DE SOUSA ; CLÓRIS REGINA BLANSKI GRDEN ; SUSANNE ELERO BERTIOLLI; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ 217 8. Nutrição e Suporte Nutricional Geriatria – Nutrição e Suporte Nutricional Modalidade: Pôster Físico 47057 – CIRCUNFERÊNCIA DO PESCOÇO E PARÂMETROS ANTROPOMÉTRICOS DE RISCO CARDIOVASCULAR EM IDOSAS DA COMUNIDADE Introdução: A circunferência do pescoço é uma medida antropométrica emergente na avaliação do risco cardiovascular. Porém estudos envolvendo indivíduos idosos são ainda escassos. Objetivo: Analisar a associação entre circunferência do pescoço e parâmetros antropométricos de risco cardiovascular em idosas da comunidade. Métodos: Foi realizado um estudo transversal, no qual foram avaliadas 284 mulheres idosas (com 60 anos ou mais) que frequentavam grupos de convivência em Santa Maria/RS. As variáveis investigadas foram: circunferência do pescoço (considerada como alterada quando ?34cm), circunferência da cintura, índice de massa corporal, razão cintura/estatura, índice de conicidade e massa gorda (analisada por bioimpedanciometria). Resultados: A média da idade foi de 70,2±6,3 anos (amplitude de 60-89 anos) e circunferência do pescoço média foi de 36,11±2,72 cm (amplitude de 30,5-51 cm). As idosas com circunferência do pescoço alterada apresentaram valores médios significativamente maiores (P2), de razão cintura-estatura (0,63 versus 0,55), de índice de conicidade (1,4 versus 1,3) e de massa gorda (26,7 versus 18,8 kg). Conclusão: Observou-se associação entre circunferência do pescoço alterada e valores aumentados dos parâmetros antropométricos de risco cardiovascular investigados. Os resultados reforçam, assim, a utilização da medida da circunferência do pescoço na prática clínica em idosas. Destaca-se que se trata de um parâmetro antropométrico de fácil e rápida obtenção (com fita métrica inelástica, usualmente sem a necessidade do paciente retirar roupas) e de custo baixo, que pode ser especialmente útil para a saúde pública. AUTORES: KAREN MELLO DE MATTOS MARGUTTI ; VERA ELIZABETH CLOSS ; ADRIANE ROSA COSTODIO ; NATIELEN JACQUES SCHUCH; CARLA HELENA AUGUSTIN SCHWANKE ; Instituição: UNIFRA 218 Geriatria – Nutrição e Suporte Nutricional Modalidade: Pôster Físico 46476 – DESNUTRIÇÃO EM IDOSOS DE UM SERVIÇO PÚBLICO AMBULATORIAL DE REFERÊNCIA EM GERIATRIA Justificativas e objetivos: A desnutrição no idoso pode atuar como causa/consequência de doenças e agravos à saúde. Nosso objetivo foi avaliar sua prevalência e associação com outras condições clínicas, em amostra de idosos atendidos no Instituto Jenny de Andrade Faria de Atenção ao Idoso HC-UFMG (IJAF). Métodos: Estudo transversal com 1313 pacientes atendidos de 2011-2016 no ambulatório do IJAF. A análise estatística foi realizada pelo SPSS19.0. Utilizamos teste qui-quadrado para variáveis categóricas e, testes t e Mann-Whitney para contínuas. Variáveis com p<0,2 foram selecionadas para análise multivariada. Resultados: Amostra total apresentou-se com média de 76,5 ± 8,4 anos, escolaridade de 3,5 ± 3,2 anos, sendo 58% do sexo feminino. 74% da amostra apresentava desnutrição. Encontramos correlação significativa com sexo feminino (OR1,4;p=0,012); etilismo prévio (OR1,5;p=0,022); AVD básica (OR2,4;p=0,00); AVD instrumental (OR2,1;p=0,00); demência (OR2,7;p=0,00); disfagia (OR1,6;p=0,028); imobilidade parcial (OR1,6;p=0,010); imobilidade total (OR6,6;p=0,048); insuficiência familiar (OR1,4;p=0,01), redução acuidade visual (OR1,4;p=0,022) e auditiva (OR1,3;p=0,025); alteração de fala e voz (OR1,9;p=0,007); OP lombar (OR4,9;p=0,00), OP fêmur (OR6,7;p=0,00), idade (p=0,00), polifarmácia (p=0,00) e RFG (p=0,00). Presença de CCL (OR0,46;p=0,001); HAS (OR0,4;p=0,00); dislipidemia (OR0,4;p=0,00); diabetes mellitus tipo2 (OR0,5;p=0,001) e osteoartrite (OR0,42;p=0,00) apresentaram correlação inversa. Na análise multivariada, as seguintes variáveis correlacionaram-se de forma independente: OP femoral (p=0.00), menor RFG (p=0.003) e pressão arterial (PA) normal ou baixa (p=0.19). Conclusão: A desnutrição associa-se de forma independente com OP femoral, RFG reduzido e PA normal ou baixa. AUTORES: KATTIANE KÜSTER TONOLI ; MARCO TULIO GUALBERTO CINTRA ; MARIA APARECIDA CAMARGOS BICALHO ; EDGAR NUNES MORAES ; FERNANDA GABRIEL DAMIANI ; MARIANA BRANDÃO DE AZEVEDO ; JOSYMEIRE BARROS FRAZÃO; Instituição: UFMG 219 Geriatria – Nutrição e Suporte Nutricional Modalidade: Pôster Físico 46479 – ESTADO NUTRICIONAL E CONSUMO ALIMENTAR DE IDOSOS COM DOENÇA RENAL CRÔNICA EM TRATAMENTO CONSERVADOR Justificativa e objetivos: Transtornos metabólicos e nutricionais são comuns na doença renal crônica (DRC) e desempenham papel crucial, pois contribuem para a evolução da doença. Poucos estudos epidemiológicos avaliaram a prevalência e consequência da má nutrição em DRC. O objetivo foi avaliar o estado nutricional e do consumo alimentar de pacientes idosos com DRC em tratamento conservador. Métodos: Estudo transversal, incluindo 56 idosos com diagnóstico confirmado de DRC. Foi realizada consulta para traçar o perfil nutricional e o consumo alimentar dos mesmos e orientações nutricionais voltadas à DRC com retorno para reavaliação. Resultados: A média de idade foi de 74 anos. Em relação ao estágio da DRC, nessa população estudada, 85.3 % estão classificadas no estágio III. Ao avaliar os fatores de riscos comportamentais, 73.3 % não são etilistas, 72 % não são tabagistas e 74 % são sedentários. Observamos que 80.5 % são diabéticos, 75.7 % são hipertensos. Evidenciou-se que pelo índice de massa corporal 66.7 % estão com excesso de peso, enquanto a relação circunferência abdominal e quadril 74.2 % encontram-se em risco na distribuição da gordura. O perfil de consumo alimentar da população estudada apresentou ingestão energética diária média de 1357.05 kcal ± 441.68 kcal. A distribuição percentual dos macronutrientes obteve uma média de 54.25 % para os carboidratos, enquanto que para o lipídio a média foi de 43.54 %. Conclusão: Faz-se necessária a intervenção nutricional direcionada para este grupo de pacientes, a fim de retardar a progressão da doença renal e, consequentemente, a necessidade de diálise. AUTORES: TUANE QUEIROZ FROTA ; ANA CARLA NOVAES SOBRAL BENTES ; GERALDO BEZERRA DA SILVA JUNIOR ; VIVIANE SAHADE ; SHEILA MARIA ALVIM DE MATOS ; GABRIEL DE CASTRO CASTELO; Instituição: UNIVERSIDADE DE FORTALEZA 220 Geriatria – Nutrição e Suporte Nutricional Modalidade: Pôster Físico 46203 – INFLUÊNCIA DA CONDIÇÃO DE SAÚDE NO ESTADO NUTRICIONAL DO IDOSO Desde de a segunda metade do século XX tem-se observado uma transição demográfica importante da população mundial, com o crescimento da população idosa em relação aos anos anteriores, e esse fenômeno só tende a aumentar nos próximos anos. Isso se deve principalmente ao desenvolvimento social e econômico mundial. Entretanto, a estrutura social de muitos países, inclusive do Brasil, ainda não está preparada para essa transição populacional, pois ainda se encontram fragilidades em relação ao cuidado desses idosos. A população idosa sofre alterações fisiológicas decorrentes da idade, e por conta disso, as necessidades nutricionais tendem a se modificar, entretanto, os hábitos alimentares dessa população não costumam acompanhar as novas necessidades, seja devido a falta de informação, ou de acesso a uma dieta adequada, e isso os torna mais predispostos a carência de certos nutrientes essenciais para a manutenção da saúde do indivíduo. O presente estudo tem como objetivo conhecer o estado nutricional e sua relação com as condições de saúde da população idosa por meio da revisão de literatura e análise de dados de artigos publicados no período de 2010 a 2016 nas bases de dados PubMed, LILACS e Scielo, selecionados nos idiomas português e inglês utilizando os descritores: estado nutricional, saúde do idoso, alimentação. Conclui-se que, a dieta adequada é extremamente importante para o envelhecimento saudável, mas muitas vezes o idoso não tem acesso aos nutrientes de acordo com as suas necessidades, e variáveis como capacidade funcional, presença de cuidador, doenças crônicas e condições de renda podem influenciar nesse processo. AUTORES: JULIANA PORTO MOURA ; MARIANA FEITOSA POSSIDÔNIO ; JULIANA CARVALHO PEREIRA DE MATOS ; ALBERTO AUGUSTO CHAVES LEITÃO JUNIOR; Instituição: UNIFOR 221 Geriatria – Nutrição e Suporte Nutricional Modalidade: Pôster Físico 46328 – ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL E ATIVIDADES FÍSICAS REALIZADAS COM IDOSOS DIABÉTICOS DE COARI-AMAZONAS. Justificativa/Objetivos: Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o diabetes está entre uma das maiores causas de mortes por doenças não transmissíveis. A prática de exercícios físicos e orientação nutricional, além de combater e controlá-lo, contribui para a melhora da capacidade funcional do idoso. Neste contexto, objetivou-se descrever a percepção dos idosos diabéticos que receberam orientação nutricional e incentivo à prática de atividade física. Método: Estudo transversal, realizado com indivíduos de 60 anos ou mais, participantes das atividades do centro de convivência do idoso da cidade de Coari-Am. Os idosos foram divididos em dois grupos, por sexo, recebendo orientação e avaliação nutricional, incentivo à prática de atividade física com realização de aeróbica, educação em saúde e teste de glicemia capilar. As atividades tiveram duração de 12 semanas, contando com a participação de um nutricionista, um enfermeiro e acadêmicos de enfermagem e nutrição. Resultados: Participaram do projeto 60 idosos na faixa-etária de 60 a 70 anos. Houve predomínio do sexo feminino (65%). Entre as mulheres, 74,4% relataram que a orientação nutricional foi mais fácil de aderir para melhorar o estilo de vida. Entre os homens, 71,4% utilizaram o exercício físico como melhor aliado de uma vida mais saudável, pois segundo eles, foi mais fácil praticar o exercício físico do que seguir a orientação nutricional. Conclusão: Neste sentido, faz-se necessário a realização de mais ações desse porte, pois ela pôde contribuir diretamente na melhoria da qualidade de vida dos idosos, incentivando a adesão de estilos de vida saudáveis e novos comportamentos alimentares. AUTORES: MARCELO HENRIQUE DA SILVA REIS ; JÉSSICA KAROLINE ALVES PORTUGAL ; JESSICA CARDOSO LOPES ; JAYNNE DE SOUZA DANTAS ; MAYLINE MENEZES DA MATA ; REGINA COELI DA SILVA VIEIRA; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS - ISB 222 Geriatria – Nutrição e Suporte Nutricional Modalidade: Pôster Físico 45961 – PERFIL NUTRUCIONAL DOS IDOSOS INTERNADOS EM HOSPITAL DE REFERÊNCIA NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO. Introdução: A desnutrição em idosos é comumente identificada na prática clínica do geriatra. Mudanças fisiológicas, metabólicas e da capacidade funcional causam alterações nutricionais, que tendem a se agravar durante a internação, acarretando grave comprometimento do estado geral e capacidade funcional do paciente, e aumento das taxas de morbimortalidade. Objetivo: Avaliar o perfil nutricional de idosos internados em hospital geriátrico no Rio de Janeiro, atendidos pelo sistema único de saúde. Metodologia: Estudo transversal realizado em Hospital Municipal Geriátrico. Foram avaliados 33 idosos internados de15 de novembro a 01 de março de 2016, utilizando a Mini Avaliação Nutricional e Índice de Massa Corporal obtidos pela fórmula de Rabito que estima peso e altura em idosos acamados. Resultado: Dos pacientes avaliados 56% encontravam-se desnutridos, 41% eutróficos, 3% com sobrepeso e desnutrição. Conclusão: Nos pacientes sem alteração nutricional constatou-se elevado risco de desnutrição pela Mini Avaliação Nutricional. A fórmula de Rabito mostrou-se útil na estimativa de peso e altura para cálculo do IMC, nos idosos restritos ao leito, transformando-se em um instrumento útil na avaliação rápida de idosos frágeis, auxiliando na obtenção de um IMC mais próximo do real. AUTORES: VERONICA HAGEMEYER SANTOS ; MONIQUE FONSECA ; MARIA EUNICE OLIVEIRA BARROS DE MENEZES ; MARIA ELIZABETH BRANDÃO JUHASZ ; INARA CANDIDA DA SILVEIRA ; JOSIANE APARECIDA RODRIGUES DE MATTOS CAMPOS; Instituição: UNIRIO / PCMAG 223 Geriatria – Nutrição e Suporte Nutricional Modalidade: Pôster Físico 47375 – PREVALÊNCIA DE DESNUTRIÇÃO EM IDOSOS NO BRASIL Justificativa e objetivos: O Brasil tem experimentado uma mudança no perfil de saúde da população. Nesse ínterim, a desnutrição no grupo de idosos começa a despertar o interesse, pelo número expressivo de óbitos observados a cada ano, embora nenhum estudo tenha quantificado até hoje qual a taxa de prevalência de desnutrição em idosos a nível nacional. Assim, objetiva-se verificar a taxa de prevalência de desnutrição em idosos correlacionando com faixa etária e ano de início. Método: Estudo ecológico analítico. Considerou-se o total de internações por desnutrição no Brasil entre os anos de 2010 e 2015, analisando as variáveis quantitativas numéricas dos casos notificados. Os dados utilizados foram extraídos do sistema de informação hospitalar (SIH), em seguida foram calculadas as taxas de prevalência (TP). Resultados: Indivíduos com mais de 80 anos apresentaram os maiores índices de desnutrição. Houve redução importante dos casos de desnutrição nessa faixa etária entre os anos de 2010 (TP = 0.97; IC95%:0.96% - 0.99%) e 2015 (TP = 0.24%; IC95%:0.23% - 0.25%). O aumento da desnutrição cresceu proporcionalmente à idade, sendo que nos indivíduos com 60 e 65 anos de idade, a TP foi a menor entre as demais faixa etárias (TP = 0.021%; IC95%: 0.020% – 0.022%). Conclusões: Sabe-se que a prevalência de desnutrição é elevada e que ainda há dificuldades nos serviços em realizar uma avaliação nutricional dos idosos, hospitalizados ou não. Assim, esse estudo ressalta a importância em se investigar e realizar planejamento em saúde pública para o combate à essa afecção. AUTORES: ANNAH RACHEL GRACIANO; ANA CAROLINA DOS SANTOS TORQUATO ; PAULO ANDRÉ ASSUMPÇÃO AIRES FONSECA; FELIPE ZIBETTI PEREIRA; MARCOS AUGUSTO FERREIRA VAZ ; Instituição: Centro Universitário de Anápolis (UniEVANGÉLICA) 224 Geriatria – Nutrição e Suporte Nutricional Modalidade: Pôster Físico 46849 – RELATO DE CASO: UTILIZAÇÃO DE OFICINAS E JOGOS LÚDICOS PARA ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL COM IDOSOS. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a má alimentação e sedentarismo são os principais fatores de risco para o surgimento de diversas doenças, contribuindo para o aumento das doenças crônicas não transmissíveis. Este relato de caso apresenta a realização de oficinas lúdicas com idosos encaminhados para acompanhamento nutricional com diagnóstico de pré-hipertensão arterial, pré-obesidade e pré-diabetes. As oficinas e jogos lúdicos fizeram parte do Projeto de Extensão: Orientação Alimentar para o Idoso, realizadas no centro de convivência do idoso, do município de Coari, Amazonas, entre janeiro a março de 2016. Através deste, foram realizadas atividades que orientavam sobre alimentação adequada, mudança de comportamento alimentar e práticas de exercícios físicos. Foram beneficiados por essa ação cerca de 55 idosos na faixa etária entre 65 e 75 anos, predominaram os homens (63,6%). Após três meses de realização das oficinas, os idosos passaram a relatar que já estavam aderindo um estilo de vida mais saudável do que seguiam anteriormente, além de realizarem medidas preventivas para a pressão arterial, obesidade e diabetes. É importante ressaltar que a orientação nutricional de forma lúdica é um processo de relação humana que exigiu uma atividade de interação entre equipe nutricional e idosos, que foi de suma importância. A prática social é imprescindível no processo de reeducação alimentar, enfatizando que os agentes participantes estabeleceram relações entre si, pois tal prática vai além de uma metodologia, desenvolve-se num processo de construção de saber e agir coletivo, visando um cuidado humanizado de acordo com a realidade de cada indivíduo. AUTORES: MARCELO HENRIQUE DA SILVA REIS ; FABIANO GAMBÔA DE SOUSA ; JÉSSICA KAROLINE ALVES PORTUGAL ; JESSICA CARDOSO LOPES ; JAYNNE DE SOUZA DANTAS ; IVONE LIMA SANTOS; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS - ISB 225 Geriatria – Nutrição e Suporte Nutricional Modalidade: Pôster Físico 46047 – SÍNDROME DE REALIMENTAÇÃO: AVALIAÇÃO DE UMA SÉRIE DE CINCO CASOS E REVISÃO DA LITERATURA Introdução: A subnutrição é um problema frequente em idosos e sua prevalência aumenta com o grau de fragilidade. Em quadros agudos que necessitam de internamento hospitalar, oferecer suporte nutricional é sempre uma prioridade para família e equipe de saúde. Tal conduta, em pacientes desnutridos ou com privação calórica subaguda, pode ocasionar alterações hidroeletrolíticas abruptas gerando sintomas neurológicos, respiratórios, arritmias e falência cardíaca. Ocorrem poucos dias após a introdução da dieta, o que conceitua a síndrome de realimentação, condição subdiagnosticada e ainda mal compreendida. Descrição da série: Este trabalho relata uma série de cinco pacientes idosos frágeis subnutridos, internados por causa clínica, que cursaram com síndrome de realimentação após suporte nutricional. A amostra foi composta de quatro indivíduos do sexo feminino e um masculino, entre 82-85 anos de idade, com privação alimentar entre 7-15dias. Três dos pacientes eram portadores de demência grave e internaram com delirium hipoativo, dificultando o achado de sintomas clínicos. Em todos os casos houve alterações eletrolíticas após realimentação, com hipofosfatemia e hipomagnesemia em todos os pacientes, e queda dos níveis de potássio em 60% deles. Dois apresentaram íleo metabólico. O desfecho foi fatal em 60% dos casos, associados a menores níveis de fosfato. É de grande importância a educação em saúde e desenvolvimento de novos estudos sobre a síndrome. O acompanhamento de parâmetros metabólicos e de níveis de eletrólitos antes e após o início de suporte nutricional é imprescindível em pacientes de risco, ajudando no reconhecimento e tratamento precoce desta grave condição. AUTORES: DAVID COSTA BUARQUE ; MARCUS VINICIUS PALMEIRA OLIVEIRA; Instituição: SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE MACEIÓ 226 Geriatria – Nutrição e Suporte Nutricional Modalidade: Pôster Físico 46808 – TERAPIA NUTRICIONAL EM PACIENTE COM FISTULIZAÇÃO ENTEROCUTÂNEA POR MEGACÓLON CHAGÁSICO. A doença de Chagas na forma crônica pode acarretar alterações no estado nutricional do indivíduo, especialmente no idoso, podendo levar à desnutrição. O presente estudo tem o intuito de relatar a evolução nutricional e conduta dietoterápica de um paciente com megacólon chagásico em complicação pós-cirúrgica (fistulização enterocutânea) de cirurgia de reconstrução de cólon. Paciente, pardo, M, agricultor, 60 anos com queixa de fome e saída de fezes pelo orifício cirúrgico foi internado (18/03/2015). Ao exame físico apresentou-se hipocorado, RHA(+), torporoso, desnutrido e com síndrome consumptiva e fístula em flanco(E) e hipogástrio, drenando fezes liquefeitas e disúria. Antibioticoterapia foi iniciada imediatamente (metronidazol, ciprofloxacina). Iniciou-se a dieta oral com Nutridrat no dia seguinte. Após observar-se perda excessiva da dieta pela bolsa da colostomia, foi iniciada dieta parenteral padrão exclusiva. Após nova avaliação do paciente foi indicada a TNP personalizada (21/03/15). A conduta frente a um paciente apresentando fístula de alto débito deve ser a instituição da TNP e inviabilidade da nutrição por VO. Uma vez que o débito diário seja conhecido e a origem da fístula seja esclarecida, a TNP pode ser mudada para TNE ou mesmo para VO. O caso se torna relevante pois nos faz levantar questões sobre os benefícios e riscos da TNP e as suas indicações nos casos de fístulas enterocutâneas de pacientes idosos e desnutridos. AUTORES: LIZA ARAUJO AGUIAR ; ALINE LINHARES CARLOS ; ÍTALO AGUIAR FREIRE ; JORDANA DE FARIA MACIEL ; LEILA CARLA DA CUNHA SILVA MAGALHÃES; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 227 9. Outros Geriatria – Outros Modalidade: Pôster Físico 46559 – A IMPOTÂNCIA DA ABORDAGEM MULTIPROFISSIONAL DA DOENÇA DE CROHN NO IDOSO Introdução: A Doença de Crohn é uma doença inflamatória intestinal que afeta indivíduos de qualquer idade e cujo diagnóstico é feito na segunda/terceira década de vida. Em atividade, repercute na saúde trazendo prejuízos para qualidade de vida, sendo importante o manejo adequado para recuperação da saúde do idoso. Relato de caso: Paciente acompanhada pelo ambulatório de geriatria/gerontologia (em atividade desde 2006), sexo feminino, 86 anos, portadora de osteopenia, tremor essencial e hipoacusia. Em 2006, apresentou diarréia e febre, cuja colonoscopia mostrou-se inconclusiva. Assintomática até 2012, quando os sintomas retornaram. Em março/2012, nova colonoscopia mostrou lesões ulceradas, serpiginosas, fundo esbranquiçado, progredindo até ângulo esplênico, sendo diagnosticada Doença de Crohn de fenótipo não estenosante, não penetrante, localizada no cólon e sigmóide. Ao exame físico: emagrecida (38 kg), hipocorada (3+/4+), hipohidratada, afebril e com queixa de dor à palpação em fossa ilíaca esquerda. Exames detectaram hemoglobina e albumina reduzidas com velocidade de hemossedimentação aumentada. Iniciou-se tratamento específico para a doença e suplementação alimentar. Em setembro/2012, ainda em tratamento, sofreu queda da própria altura, fraturando o fêmur, submetida à artroplastia. Permaneceu em acompanhamento com Equipe Multiprofissional, enfatizando suplementação nutricional e fisioterapia diária, aliados ao tratamento médico e de enfermagem. Após 4 anos mantendo-se em acompanhamento periódico, encontrava-se normocorada, hidratada, pesando 49,3kg (eutrófica), deambulando sem dificuldades e sem queixas. Exames evidenciaram melhora gradual desde junho/2014: hemoglobina e albumina normalizadas. Assim, a condução adequada, com Equipe Multiprofissional, a implementação de medidas preventivas de crises e suporte psicossocial melhoram a saúde recuperando a qualidade de vida. AUTORES: ELIANE BAIÃO GUILHERMINO ALVES ; ANADELLE DE SOUZA TEIXEIRA LIMA ; AMANDA RIBEIRO BORGES ; ALICE PEREIRA REGADAS; Instituição: COORDENADORA DO SERVIÇO DE GERIATRIA DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE JUIZ DE FORA 228 Geriatria – Outros Modalidade: Pôster Físico 46711 – A INFLUÊNCIA DO MÉTODO PILATES NO INCREMENTO DA MUSCULATURA DO ASSOALHO PÉLVICO EM IDOSAS Objetivo: verificar se um programa de exercícios do método Pilates pode promover incremento na força da musculatura do assoalho pélvico. Metodologia:Dez mulheres idosas foram submetidas a 24 sessões do método Pilates, duas vezes por semana, com duração de 60 minutos cada sessão. A força dos músculos do assoalho pélvico (MAP) foi avaliada por um perineômetro e pelo esquema PERFECT, e a sensibilidade através do estesiômetro e reflexos cliterodiano, cutâneo anal e de tosse. Utilizamos os testes não paramétricos de Wilcoxon para análise estatística dos dados, considerando o valor de p<5. Resultados: em relação a contração voluntária do MAP avaliada através da perineometria; no momento pré Pilates foi de 82,75(40,9DP) e no pós Pilates de 108.00(41,55DP) com p =0,012. No esquema PERFECT, constatou-se um aumento força de sustentação (p = 0,017) e do número de repetições (p = 0,008). Conclusão: Podemos concluir que as 24 sessões do método Pilates incrementou a força de contratilidade do MAP em mulheres idosas. AUTORES: SUZI ROSA MIZIARA BARBOSA ; LÍGIA MUNIZ DE SOUZA ; ANA BEATRIZ G.S. PEGORARE; Instituição: UFMS 229 Geriatria – Outros Modalidade: Pôster Físico 46852 – A MÚSICA UTILIZADA COMO RECURSO TERAPÊUTICO OCUPACIONAL JUNTO AO IDOSO HOSPITALIZADO RESUMO: Introdução: As pessoas idosas deparam-se com uma série de mudanças relacionadas com a redução gradual e progressiva da capacidade funcional e o aparecimento de afecções crônico-degenerativas. Essas alterações implicam no aumento à procura dos serviços de saúde, principalmente do hospital, no qual os idosos permanecem por um longo período de tempo, pois sua recuperação torna-se mais lenta e complexa. A hospitalização implica na perda de identidade, alteração da subjetividade, desvalorizando o repertório da história de vida do sujeito, afastando-o dos seus papéis sociais, tornando-se dependente de outras pessoas. Desta forma, a música torna-se um importante recurso terapêutico no resgate de histórias, particularidades, interesses e desejos dos idosos hospitalizados, pois permite retomar a reflexão sobre fases da vida, valorizando as experiências de cada um. Relato de caso: R.R, sexo masculino, 81 anos, diabético, procurou atendimento médico para tratamento de lesão em membro inferior, encontrava-se internado em um hospital universitário acerca de dois meses. Foi eleito para atendimento de Terapia Ocupacional devido queixas constantes de tempo prolongado de internação e apresentava declínio cognitivo (principalmente desorientação têmporo-espacial). Relatou à terapeuta interesse por músicas e da ausência desta no contexto hospitalar. Diante disso, realizaram-se cinco atendimentos, utilizando variados estilos musicais: samba, sertanejo e românticas. Após os atendimentos, foi possível alcançar os seguintes objetivos terapêuticos: valorizar e resgatar a história pessoal, proporcionar a ressignificação da hospitalização, estimular a autonomia, reforçar os papéis sociais, ofertar estímulos cognitivos e empoderar o paciente quanto à alta hospitalar. Conclui-se que a música possibilitou que os objetivos acima fossem alcançados. AUTORES: FABIOLA DE SOUZA ABRAHÃO ; ANA ISABEL BESERRA MACEDO; Instituição: HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JOÃO DE BARROS BARRETO 230 Geriatria – Outros Modalidade: Pôster Físico 46206 – A PERCEPÇÃO DO IDOSO SOBRE SEXUALIDADE Justificativa: A sexualidade é um fator intrínseco na vida do ser humano, porém quando se envelhece este domínio passa a ser renegado por conta de mitos e aspectos sociais e torna-se motivo de preconceito e vergonha para com o idoso. Porém, é importante a inclusão e estimulação da sexualidade por conta de fatores emotivos envolvidos, como a autoestima, que possui relação direta com a qualidade de vida do idoso. Objetivo: Identificar a percepção dos idosos sobre sexualidade. Método: Trata-se de uma revisão integrativa de pesquisa. Iniciamos a pesquisa por meio de artigos indexados nas seguintes bases de dados: Literatura Latino Americana em ciência da saúde, BDENF e MEDLINE. A coleta dos dados foi realizada em quatro etapas: 1) seleção pelo título; 2) seleção pelo resumo; 3) seleção pela leitura do artigo na íntegra e 4) avaliação do conteúdo e da qualidade dos artigos. Resultados: Foram identificados 44 estudos, sendo selecionados 37 artigos pelo uso de filtros (Idiomas: português; textos completos e disponíveis, tipo de documento: artigos), dentre os 37 artigos, oito estavam repetidos, dezenove não responderam ao objetivo deste estudo, ficando dez estudos selecionados. Conclusões: Os Profissionais de saúde devem executar a educação em saúde e trabalhar estimulando os idosos para poder desmistificar mitos e tabus relacionados à sexualidade, e assim construir conhecimentos que se efetuem e transformem a vida desta população. AUTORES: JÉSSICA PINTO DIAS ; ATOS RODRIGUES CAMPOS ; TAYNARA CAMILLE GUILHERME LIMA ; ILZE PICANÇO PEDROSO ; VALDIR JUNIOR SANTOS GOUVEIA ; MAIRA BEATRINE DA ROCHA UCHÔA ; DANIELLE FERREIRA RODRIGUES; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ - UNIFAP 231 Geriatria – Outros Modalidade: Pôster Físico 47032 – ABORDAGEM DA SAÚDE IDOSO: UM PROCESSO MULTIFATORIAL Justificativa e Objetivo O presente estudo se compromete em aplicar instrumentos para avaliar o processo saúde doença entendendo-o como resultado da interação multifatorial do paciente com a família, seus hábitos e ambiente Analisar a dinâmica de um idoso residente na Comunidade do Dendê no município de Fortaleza-CE. Metodologia Estudo qualitativo individualizado realizado no bairro Edson Queiroz em Fortaleza-CE no período de novembro de 2014. Foram usados os instrumentos APGAR, Genograma e Ecomapa. Os dados foram coletados através de duas entrevistas semiestruturadas com o paciente índice por livre consentimento. Os dados presentes estão consoantes com tudo que foi narrado, sem acréscimos de dados irreais. Discussão e resultado A família do idoso foi classificada como índice 9 pelo APGAR e se trata de uma dinâmica funcional. Na residência morava seu filho, sua nora e seus netos. A proximidade da família mostrou-se necessária para a permanência de vínculos na vida do idoso. Porém ele sentia-se sobrecarregado pois era o gestor e provedor da família não conseguindo diminuir o ritmo de trabalho. Com o Ecomapa avaliamos a proximidade com os vizinhos e a distância da igreja. Conclusão Com os instrumentos foi possível penetrar na intimidade familiar, permitindo proporcionar uma intervenção mais eficaz em prol da saúde do idoso. Somente uma abordagem integral levará a um impacto efetivo, profundo e duradouro no processo saúde doença. Assim, usando tais recursos foi percebido que apesar de uma boa dinâmica familiar, é necessário uma redistribuição das tarefas do lar, evitando a sobrecarga do idoso. AUTORES: JULIANA PORTO MOURA ; BEATRIZ MOURA E SUCUPIRA ; LÍVIA CRISTINA PEREIRA FREITAS ; RAISSA JAMACARU PINHEIRO RODRIGUES ; ROBERTA DE AZEVEDO MARTINS ; RAFAEL MOURA E SUCUPIRA; Instituição: UNIVERSIDADE DE FORTALEZA 232 Geriatria – Outros Modalidade: Pôster Físico 46701 – AMPUTAÇÕES POR DIABETES MELLITUS EM IDOSOS DO PROGRAMA DE ATENÇÃO DOMICILIAR AO IDOSO DA SMS-RJ O Programa de Atenção Domicliar ao Idoso (PADI) da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS-RJ) atende prioritariamente à população idosa. O PADI conta, atualmente, com 11 equipes multiprofissionais de atenção domiciliar e 5 equipes multiprofissionais de apoio, que estão sediadas em hospitais municipais, distribuídos pela cidade. Cada base tem um território definido de atendimento. O diabetes mellitus está entre os diagnósticos mais utilizados no momento do registro do usuário no PADI. O presente trabalho é um estudo transversal sobre amputação por diabetes entre os usuários do PADI. Do total de pacientes em atendimento em fevereiro de 2016 (935), nas cinco bases analisadas, 328 tinham o diagnóstico de diabetes mellitus, sendo que 306 eram idosos. Do total de diabéticos 48 tiveram amputações pela doença, sendo apenas um não idoso. 50% dos amputados eram do sexo feminino. A distribuição etária foi a seguinte: 1 tinha menos de 60 anos; 13 estavam entre 60 a 69 anos; 15 estavam na faixa de 70 a 79 anos; 8 na faixa etária de 80 a 89 anos; 10 na faixa etária de 90 a 99 anos; e 1 tinha 101 anos de idade. Só foram utilizados os dados de cinco das seis bases existentes, uma vez que numa delas não ocorreu amputação por diabetes mellitus. Pelo presente estudo, conclui-se que a amputação é uma complicação importante nos portadores de diabetes mellitus, sendo necessário fortalecer as ações de promoção da saúde de prevenção primária, secundária e terciária. AUTORES: GERMANA PÉRISSÉ DE ABREU ; ANDRÉA ROCHA FERREIRA ; GIRLANA CICERA LOPES MARANO ; MIDORI DE SOUZA UCHINO ; VINICIUS FRAGOSO GONÇALVES; Instituição: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO 233 Geriatria – Outros Modalidade: Pôster Físico 46890 – ANÁLISE DA CORRELAÇÃO ENTRE SEXO E ESCOLARIDADE EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS E RISCO NUTRICIONAL, PELA APLICAÇÃO DA MINI AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Entre os problemas clínicos mais comuns em idosos, encontramos os distúrbios nutricionais. Além de aumentarem a mortalidade, estão associados a uma maior susceptibilidade a infecções e aumento do risco para outras morbidades, reduzindo consideravelmente a qualidade de vida. Dessa forma, a correlação entre sexo e escolaridade com o risco nutricional busca detectar alguns fatores de risco para estes distúrbios, com foco nas estratégias de prevenção de agravos e promoção de saúde. O objetivo deste trabalho é, portanto, correlacionar sexo e escolaridade em idosos institucionalizados ao risco nutricional, através da aplicação do MAN. Estudo transversal descritivo e analítico, elaborado na Instituição de Longa Permanência Lar Torres de Melo, na cidade de Fortaleza–CE. Realizado com 220 idosos e teve como critérios de inclusão serem residentes nos blocos habitacionais e de exclusão estarem na enfermaria. Os dados foram colhidos através do Mini Avaliação Nutricional (MAN), realizado no período de junho a agosto de 2014. Foi submetido ao Comitê de Ética da Universidade de Fortaleza. De acordo com a análise dos dados, sete idosos apresentaram-se sob risco de desnutrição com pontuação igual ou inferior a 11 pontos e um idoso com pontuação igual a 7. Todos os idosos desnutridos ou sob risco de desnutrição eram do sexo masculino, sendo 50% destes analfabetos, 25% com escolaridade inferior a 8 anos e 25% com escolaridade entre 8-12 anos. Infere-se, portanto, que exista forte correlação entre baixos níveis de escolaridade e o sexo masculino com um maior risco de distúrbios nutricionais. AUTORES: MARIA CLARA MIRANDA LIMA ; ANA CAROLINA CASTELO BRANCO ANGELIM ; MARCELLE NORONHA NIGRI ; LETICIA FALCÃO MARINHO ; ARMANDA LUCENA DE LIMA ; JOÃO CASTELO FILHO; Instituição: UNIVERSIDADE DE FORTALEZA 234 Geriatria – Outros Modalidade: Pôster Físico 46684 – ANALISE DA INFLUÊNCIA DO MÉTODO PILATES NA CAPACIDADE FUNCIONAL E NA POSTURA DE IDOSOS DA UNIVERSIDADE ABERTA A PESSOA IDOSA, UNAPI/UFMS Objetivo: Analisar a influencia do método Pilates na capacidade funcional, através da análise da flexibilidade articular, força muscular e avaliação de atividades funcionais, e postura corporal de idosos. Metodologia: Participaram 9 idosos com média de idade 62,95±4,65 anos da Universidade Aberta a Pessoa Idosa UnAPI/UFMS. Para avaliação da flexibilidade articular foi utilizado o Banco de Wells, para a força muscular o Teste de Arranque, para atividades funcionais a Escala de Lawton & Brody, e para avaliação postural o Teste de um minuto quantificado pela fotogrametria computadorizada. Os idosos foram avaliados nos momentos pré aplicado um programa composto por 10 posturas do método Pilates em solo, com 12 semanas de duração, realizado duas vezes por semana, com duração aproximada de 60 minutos e no momento pos intervenção. Utilizou-se a Análise de Variância (ANOVA) 2X2 com medidas repetidas para se verificar os efeitos do Pilates nos momentos pré e pós-programa Resultados: Observa-se que houve uma melhora da flexibilidade, do alinhamento postural, um aumento da força muscular e a manutenção da capacidade funcional. Entretanto os resultados encontrados para as variáveis não apresentaram alterações estatisticamente significantes para um p<0,05, bem como o escore da Escala de Lawton e Brody. Conclusão: O presente estudo revelou que 12 semanas do método Pilates solo, parecem não ser suficientes para causar adaptações posturais e melhora significativa na capacidade funcional de idosos sedentários. Assim, é necessário maior número de sessões para reavaliação dos resultados. AUTORES: SUZI ROSA MIZIARA BARBOSA; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL 235 Geriatria – Outros Modalidade: Pôster Físico 46958 – ANALISE DOS RESULTADOS DE DENSITOMETRIA ÓSSEA COMO PREDITOR DE RISCO PARA FRATURA EM PACIENTES ATENDIDOS NO AMBULATÓRIO DE SAÚDE DOS OSSOS Justificativa: Na osteoporose há diminuição da densidade e qualidade óssea e seu principal agravo é a fratura, que pode levar à complicações com redução na qualidade de vida e ate morte. Objetivo: Comparar os valores de t-score da densitometria entre os pacientes atendidos no ambulatório da saúde dos ossos que tinham historia previa de fratura considerada de fragilidade. Métodos: Trata-se de um estudo com análise observacional e descritiva de um amostra de pacientes com osteoporose e fratura por fragilidade atendidos no ambulatório da saúde dos ossos de uma operadora de saúde de São Paulo. Resultados: Foram atendidos 3701 pacientes no ambulatório durante o ano de 2015 com média de idade de 74 anos. 33% relataram ter pelo menos uma fratura por fragilidade e 67% nunca tinham apresentado fratura prévia por fragilidade. Dentre os pacientes sem fratura por fragilidade 12,4% apresentaram diagnóstico de osteopenia e 87,6% diagnóstico de osteoporose. Para os pacientes que relataram fratura prévia por fragilidade 0,8% apresentaram diagnóstico de osteopenia e 98,7% de osteoporose. Quanto a media de t-score para cada grupo, os pacientes osteoporóticos não fraturados apresentaram media de t-score na coluna de -2,65 , no colo de fêmur de -2,42 , e de fêmur total de -2,14 ,comparados com aqueles que apresentaram fratura, os resultados foram respectivamente: -2,23, -2,38 e - 2,19. Conclusão: Na população estudada, o valor do t- score não apresentou diferença estatística entre os fraturados e os não fraturados que tinham o diagnostico de osteoporose, não podendo então ser inferido algum valor de corte do t-score como valor de risco para fratura. Existe a necessidade de serem avaliados outros fatores de risco na população atendida para se estimar o risco de fratura na populacao idosa, principalmente aqueles fatores que aumentem risco de queda. AUTORES: FERNANDA MARTINS GAZONI ; ALANA MENESES SANTOS ; CESAR AUGUSTO GUERRA ; GUILHERME CHERPAK ; DAILIANE LUZIA MARGOTO NASCIMENTO ; DENISE MARTINS; Instituição: PREVENT SENIOR 236 Geriatria – Outros Modalidade: Pôster Físico 46650 – AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA DE IDOSOS Nas ultimas décadas ocorreu acelerado crescimento no envelhecimento populacional, desta forma é requerida uma maior atenção acerca das necessidades dos idosos e do reconhecimento de suas limitações e execução de atividades de vida diária. Objetivou-se conhecer as dificuldades encontradas no idoso ao realizar Atividades de Vida Diárias (AVD). A pesquisa foi realizada com 10 idosos que realizam atividade física no período do mês de março de 2016, em duas praças na cidade de Fortaleza. Estudo descritivo, com abordagem qualitativa realizado com instrumento estruturado em cinco questões que versavam sobre condições físicas e emocionais. O perfil dos idosos descreve oito mulheres e dois homens, apresentando como maior faixa etária 88 anos. Mediante o encontrado sobre as AVD, dois afirmaram dificuldades em vestir-se há pelo menos um ano, dois alegaram dificuldade diária em tomar banho e desenvolvem sentimento de tristeza por não executar mais uma atividade simples sozinha, na qual conseguia fazer antes. Enquanto a maioria apresentou sinais depressivos sobre a não realização das atividades, apenas um apresentou sentimentos de otimismo e aceitação sobre as peculiaridades da velhice. Lidar com a chegada do envelhecimento requer compreensão e percepção de suas particularidades. Tendo em vista os dados apresentados, considera-se importante avaliar o quanto as limitações que ocorrem devido a diversos fatores relacionados ao envelhecimento podem afetar diretamente a realização de AVD e o estado emocional do idoso, de modo que se possa intervir buscando amenizar efeitos psicofísicos e facilitar a execução das tarefas diárias, permitindo o bem-estar da população idosa. AUTORES: CAMILA SANTOS REIS ; MARILIA BRAGA MARQUES ; JOÃO VICTOR SANTOS DE CASTRO; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 237 Geriatria – Outros Modalidade: Pôster Físico 46867 – AVALIANDO NECESSIDADES DE CUIDADOS E ATENÇÃO A IDOSA PORTADORA DE IRC O mesmo indivíduo que um dia foi jovem, ao ultrapassar os 60 anos, tem reduzidas suas potencialidades físicas, sobretudo quando acometido por doença renal crônica em terapia hemodialítica. O presente relato de caso foi desenvolvido durante as aulas práticas da disciplina Saúde do Adulto em Condições Críticas, durante uma consulta de enfermagem a uma idosa na Unidade de Nefrologia de Macapá. A Sra. V. S. S., 66 anos, sete filhos, viúva, em hemodiálise há oito anos. Além da DRC, é cardiopata, diabética, refere reumatismo, é cadeirante e relatou histórico de tabagismo e etilismo na juventude. Face à dificuldade de locomoção, apresenta escaras na região coccígea e está com a carteira de vacina desatualizada. Conta apenas com o apoio do filho mais novo para todas as necessidades cotidianas: locomoção, higiene e alimentação. Tem dificuldades para adormecer e manter o sono noturno e suas preocupações na atualidade são com um filho alcóolatra. O aspecto do cuidar, constitui atividade que vai além do atendimento às necessidades básicas do ser humano no momento em que ele está fragilizado. À medida que os genitores vão se tornando dependentes, surge a necessidade de mudança de papéis entre os membros da família. O cuidado e atenção necessários e a realização das incumbências ao idoso, pode se tornar dificultosa quando não existe compartilhamento entre membros familiares, todavia convém lembrar, que a criança que um dia foi dependente e abnegadamente cuidada pelos pais, não pode perder de vista, a necessidade de retribuição dos cuidados por muito tempo recebidos. AUTORES: ATOS RODRIGUES CAMPOS ; RAQUEL LIRA PINHEIRO ; TAYNARA CAMILLE GUILHERME LIMA ; MARIA VIRGÍNIA FILGUEIRAS DE ASSIS MELLO ; CAREN JULIANNE FILGUEIRAS DE ASSIS MELLO ; VALDIR JUNIOR SANTOS GOUVEIA ; DESIREÉ COSTA BEZERRA; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ 238 Geriatria – Outros Modalidade: Pôster Físico 45829 – CAPACIDADE FUNCIONAL COGNITIVA E A CORRELAÇÃO COM A CIF NO IDOSO INSTITUCIONALIZADO Justificativa e objetivos: Conhecendo a capacidade cognitiva de idosos institucionalizados é possível relacionar o impacto sobre a funcionalidade, e diante da padronização proposta na Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF), definir o estado de saúde funcional. Objetivamos avaliar o estado cognitivo de idosos institucionalizados e relacionar com a CIF. Método: estudo transversal avaliou 33 idosos residentes em instituição de longa permanência (ILPI), cujo estado cognitivo foi avaliado pelo Mini Exame do estado Mental (MEEM). A CIF é expressa em função (b), estrutura do corpo (s), atividade e a participação (d), os fatores ambientais (e) e os fatores pessoais. Resultados: Predomínio do sexo feminino 17 (51,5%), média de idade 79,0 ± 10,3 e 21 (63,6%) com escolaridade superior. Referente à CIF, as alterações identificadas no MEEM foram registradas em 38 categorias, totalizando 18 componentes das “funções do corpo”, sendo que as categorias com maior frequência foram b140, b156 e b117; 02 categorias no componente “estrutura do corpo”; 18 componentes na categoria “atividade e participação”, sendo que as categorias com maio frequência foram d160, d163 e d310; e nenhuma categoria nos componentes fatores ambientais. Conclusões: A relação entre o MEEM e a CIF mostrou-se eficiente para o reconhecimento de indicadores que venham a direcionar ações, potencializando a funcionalidade cognitiva e minimizando as perdas em idosos institucionalizados. Sugere-se o uso da linguagem unificada proposta na CIF, permitindo o reconhecimento de práticas eficazes na atuação do Fisioterapeuta em equipe multiprofissional nas ILP’s. AUTORES: MURILO REZENDE OLIVEIRA ; TANIA CRISTINA MALEZAN FLEIG ; CASSIA DA LUZ GOULART; Instituição: UNISC 239 Geriatria – Outros Modalidade: Pôster Físico 47413 – Comparison of chronic conditions among SABE Colombia and SABE Brazil Background: The major health study of the old people in Latin America and the Caribbean (LAC) is the Survey on Health, Well-being, and Aging in LAC, a multicenter project conducted by the Pan-American Health Organization (PAHO). The aim of this paper is to describe chronic conditions of the SABE Colombia study. Methods/Design: The SABE Colombia is a populationbased cross-sectional study on health, aging, and well-being of elderly individuals aged at least 60 years that focus attention on social determinants of health inequities. Methods and design were similar to original LAC SABE. The total sample size of the study at the urban and rural research sites (244 municipalities) was 23.114 elderly Colombians representative of the total population. Chronic disease diagnoses by a physician were investigated by self-report using a list of seven chronic conditions adapted from the original SABE study. Results: The most common chronic conditions in all population were hypertension 60.7%, and depression 41%; at least 40% of all population reported both conditions. The rest of chronic conditions were visual impairment 35%, hearing impairment 27%, osteoarthritis 25%, diabetes 18%, cardiovascular disease 13.8%, osteoporosis 11.8%, COPD 11% and dementia 9%. The mean number of selfreported chronic conditions increased with age and is higher for females than it is for males. Discussion: Compared with data from SABE Brazil (Sao Paulo) there are similarities among the prevalence of chronic conditions. Of all chronic conditions highlighted in the SABE survey, arthritis, heart disease, obesity, and diabetes are the most salient across all LAC regions. AUTORES: FERNANDO GOMEZ ; CARMEN-LUCÍA CURCIO ; Instituição: Temporal SABE (University of Caldas and University of Valle). Colombia. 240 Geriatria – Outros Modalidade: Pôster Físico 46389 – CONDIÇÕES CLÍNICAS ASSOCIADAS AO ENCAMINHAMENTO DE IDOSOS À UM SERVIÇO DE REFERÊNCIA EM GERIATRIA Condições clínicas associadas ao encaminhamento de idosos à um serviço de referência em geriatria Autores: Sidney ML, Damiani FG, Azevedo MB, Frazão JB, Cintra MTG, Bicalho MAC, Moraes EN. Palavras chaves: condições clínicas, idosos, atenção secundária à saúde Justificativa e objetivos: o ambulatório de geriatria de referência (GR) de atenção à saúde do idoso do Hospital das Clínicas da UFMG visa o atendimento de idosos frágeis, portadores das grandes Síndromes Geriátricas. Nosso objetivo foi analisar quais condições clínicas estão associadas ao encaminhamento de idosos ao GR. Métodos: estudo transversal com amostra de 1427 idosos atendidos no período de 2011 a 2014. A análise estatística foi realizada através do SPSS 19.0. Foram utilizados os testes qui-quadrado, exato de Fisher e Mann Whitney. As variáveis com valor p< 0,2 foram selecionadas para análise multivariada. Resultados: Na amostra total a média de idade foi de 78,1 ± 7,3 anos, escolaridade de 3,1 ± 3,0 anos, sendo 58% do sexo feminino. Comprometimento de atividades de vida diária (AVD) básicas (OR 1,7; IC95%1.3-2.3; p=0,00), AVD instrumental (OR 5,2; IC95%4,0-6,6; p=0,00), depressão (OR 1,5; IC95%1,2-1,8; p=0,00), parkinsonismo (OR 3,3; IC95%2,2-5,0; p=0,05), DPOC (OR 1,8; IC95%1,81,2; p=0,04), AVC (OR1,5; IC95%1,1-2,0; p=0,012), incontinência urinária (OR 1,3; IC95%1,1-1,6; p=0,011), redução da capacidade auditiva (OR 1,4; IC95%1,1-1,7; p=0,003), demência (OR 9,7; IC 95% 7,5-12,5; p=0,00) apresentaram relação significativa com o encaminhamento dos idosos ao GR. Dislipidemia, osteoartrite e o comprometimento cognitivo leve não foram associados ao encaminhamento à GR, sugerindo que estas condições são conduzidas na atenção primária à saúde. Através da análise multivariada, apenas a demência se associou com encaminhamento para GR (p=0,00). Conclusão: Demência se associou de forma independente e estatisticamente significativa com o encaminhamento dos idosos para atenção secundária de geriatria. AUTORES: MARCELLA LOPES SIDNEY TAVARES; MARIA APARECIDA CAMARGOS BICALHO ; MARCO TÚLIO GUALBERTO CINTRA ; EDGAR NUNES DE MORAIS ; MARIANA BRANDÃO DE AZEVEDO ; FERNANDA GABRIEL DAMIANI DE ABREU ; JOSYMEIRE BARROS FRAZÃO; Instituição: UFMG 241 Geriatria – Outros Modalidade: Pôster Físico 46996 – CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO IDOSO COM DIABETES MELLITUS Introdução: O diabetes mellitus (DM) é uma síndrome caracterizada por hiperglicemia resultante de defeitos na secreção de insulina, associados ou não à resistência a ação deste hormônio, o qual pode trazer complicações severas, como amputação de membros, problemas na visão, infartos, acidente vascular encefálico, cardíacas e vasculares. Os cuidados de Enfermagem prestados ao idoso com Diabetes Mellitus devem ser realizados para a melhoria do estado de saúde deste. Objetivo: Descrever os cuidados de enfermagem ao idoso com diabetes mellitus. Métodos: Estudo descritivo do tipo revisão integrativa, através da consulta nas bases de dados SCIELO e LILACS, período de 2009 a 2014. Foram selecionados cinco artigos para compor esta revisão. Resultados: Os cuidados de enfermagem ao idoso com diabetes mellitus está voltado para a educação em saúde sobre a doença, terapia medicamentosa, hábitos de vida saudáveis, prevenção de complicações e autocuidado. A utilização da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é fundamental, pois permite o cuidado de forma holística, supervisionando os riscos associados à enfermidade, possibilitando uma atenção eficiente e diminuindo a morbidade geriátrica, causada pela doença. A consulta de enfermagem possibilita o desenvolvimento de uma série de cuidados: teste de glicemia, pesagem, cálculo IMC, cuidado com a pele, avaliação dos pés, orientações quanto à aplicação, manejo, dosagem da insulina. Conclusão: O Diabetes Mellitus em idosos pode trazer inúmeras complicações, nesse contexto a inserção da enfermagem no cuidado pode reduzir significativamente os danos causados e contribuir para o enfrentamento da doença. AUTORES: LIVIA DE CASTRO PINHEIRO ; DIANNA DANTAS ; ANTONIA KAROLINE ARAÚJO OLIVEIRA ; VIRGÍNIA LÚCIA DE OLIVEIRA DANTAS ; ISLENE FERREIRA ROSA ; MARIA ILEINY CÂMARA DE ANDRADE; Instituição: UNIVERSIDADE DE FORTALEZA 242 Geriatria – Outros Modalidade: Pôster Físico 46023 – DIANTE DO CORPO MORTO: UMA REFLEXÃO SOBRE O CUIDAR APÓS A MORTE A morte, mesmo que na velhice, ainda é vista como conflito para aqueles que presenciam diariamente em seu local de trabalho. Percebe-se que os profissionais de saúde são formados apenas em meio à técnica, não se faz uma reflexão maior sobre o processo da vida e da morte durante a formação acadêmica. O presente trabalho trata-se de um relato de experiência cujo objetivo é refletir sobre o preparo do corpo pós-morte e a formação do acadêmico de enfermagem para vivenciá-lo. O caso exposto é de uma paciente idosa que veio a óbito após o atendimento inicial em um pronto socorro. Constatado sua morte foi solicitado de maneira fria que preparássemos o “pacote”. O impacto de estarmos perante a morte de um desconhecido e de preparar o corpo, denominado pela equipe staff como "pacote", nos causou diversos sentimentos, como: medo, pavor, tristeza, insegurança, nervosismo, ansiedade, angústia, aflição, dentre outros. A partir desta vivência percebemos espaço vazio em relação à formação acadêmica diante do processo da morte e do morrer, bem como o despreparo dos profissionais que realizam o cuidado do corpo após a sua morte. AUTORES: ELIZA MENDONÇA DE CARVALHO; MARIA ELIZABETH DA COSTA FELIPE SANTIAGO ; RENATA DE LIMA PESSOA; Instituição: UNP - UNIVERSIDADE POTIGUAR 243 Geriatria – Outros Modalidade: Pôster Físico 45925 – DIMINUIÇÃO DA FORÇA MOTORA EM PACIENTES IDOSOS NA COMUNIDADE OBJETIVOS: Obter dados referentes à força da mão em indivíduos idosos observando as alterações ocorridas com o envelhecimento. MÉTODO: Foram inclusos nessa pesquisa indivíduos com mais de 55 anos, independentes e moradores da comunidade. O estado funcional, mental e nutricional de cada um foi avaliado através do índice de Barthel, GET UP and GO teste, mini exame do estado mental e mini exame nutricional. Para avaliação da força motora da mão foi utilizado um dinamômetro computadorizado. Os seguintes dados de antropométricos foram obtidos: peso, estatura, índice de massa corporal, circunferência do braço e da mão, tamanho e área da mão. Com relação à força da mão foram coletados: força do aperto de mão, força de pega e força de preensão entre o polegar e os demais quirodáctilos. Três valores foram obtidos no período da manhã, e a média deles foi utilizada na análise estatística. RESULTADOS: Um total de 150 idosos foram avaliados sendo observado um declínio significativo em todos os testes de força muscular com o avançar da idade, especialmente nas mulheres e a partir dos 75 anos de idade. CONCLUSÕES: Através desses dados é possível uma maior compreensão sobre as dificuldades que os idosos apresentam na realização de tarefas simples como abrir garrafas e latas sem ajuda de terceiros. Esse declínio de força deve ser levado em consideração na produção de embalagens de gêneros alimentícios para que os idosos possam permanecer mais independentes no exercício de funções rotineiras. AUTORES: JANUÁRIA DE MEDEIROS SILVA ; JULIANA ESPINOLA ; AURELIO DE SA PINTO ; MARIA ALICE QUEIROGA; Instituição: FAMENE 244 Geriatria – Outros Modalidade: Pôster Físico 46988 – EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA IDOSOS: PREVENINDO QUEDAS Introdução: A queda é um evento bastante comum e devastador em idosos. Embora não seja uma conseqüência inevitável do envelhecimento, pode sinalizar o início de fragilidade ou indicar doença aguda. Além dos problemas médicos, as quedas apresentam custo social, econômico e psicológico enormes, aumentando a dependência e a institucionalização. Relato de caso: O estudo aborda um relato de caso sobre educação em saúde para idosos de uma comunidade do município de Fortaleza CE. A atividade aconteceu em uma instituição social, onde diariamente os idosos comparecem e interagem com profissionais de múltiplas categorias para o desenvolvimento de atividades de artes, educação física, teatro e educação em saúde. A educação em saúde sobre quedas foi conduzida por docentes e acadêmicos do curso de enfermagem de uma instituição de ensino superior. Primeiramente foram abordados, através de exposição dialogada, os conceitos e condições que favorecem o evento. Em seguida, um vídeo ilustrativo mostrou diversas formas de prevenir as quedas no ambiente domiciliar. Uma dinâmica interativa foi realizada no final, onde os idosos puderam expor suas próprias vivências diárias, relacionadas ao risco de quedas e formas de enfrentamento. Participarem da atividade 57 idosos, sendo a maioria do sexo feminino. Os participantes demonstraram bastante interesse em aprender sobre as medidas preventivas do evento quedas e expressaram sentimentos de medo relacionado com as limitações permanentes por conseqüência do evento. AUTORES: LIVIA DE CASTRO PINHEIRO ; DIANNA DANTAS ; ANTONIA KAROLINE ARAÚJO OLIVEIRA ; VIRGÍNIA LÚCIA DE OLIVEIRA DANTAS ; ISLENE FERREIRA ROSA ; MARIA ILEINY CÂMARA DE ANDRADE; Instituição: UNIVERSIDADE DE FORTALEZA 245 Geriatria – Outros Modalidade: Pôster Físico 45930 – ESTUDO PARA AVALIAR A PREVALÊNCIA DE DEPRESSÃO EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS Depressão é um problema de saúde comum na terceira idade, tendo como causas fatores genéticos, eventos vitais, como luto e abandono e doenças incapacitantes. Surge em um cenário de isolamento social, sentimento de inutilidade e agravamento de doenças crônicas degenerativas, alterando a qualidade de vida, comprometendo o sono, o apetite e a autoestima. O objetivo do estudo foi avaliar a prevalência de casos de depressão em idosos de uma instituição de longa permanência. Trata-se de um estudo transversal de natureza descritiva com abordagem quantitativa, em que foram incluídos 47 idosos residentes na instituição de longa permanência Vila Vicentina Júlia Freire no município de João Pessoa-PB. Todos os idosos foram submetidos à Escala Geriátrica de Yesavage em versão reduzida com 15 perguntas e questionário para caracterizar a situação social. Dos 47 idosos entrevistados, 20 do sexo masculino e 27 do sexo feminino, a maioria encontrava-se na faixa etária de 65 anos ou mais e tinha pouco ou quase nenhum grau de escolaridade. Conforme pontuação da escala, 18 (38%) dos indivíduos estudados apresentaram depressão, sendo 9 (33%) mulheres e 9 (46%) homens. 9 (100%) das mulheres e 8 (89%) dos homens depressivos tinham mais de 70 anos. Os achados são discordantes da literatura, já que a maior parte das referências bibliográfias aponta predominio de depressão no sexo feminino. Pode-se observar com este trabalho não só a alta prevalência de depressão em idosos institucionalizados e com idade superior a 70 anos, mas também uma maior proporção dessa enfermidade em indivíduos do sexo masculino. AUTORES: JOÃO PAULO GUIMARÃES PENA ; TACIANA UCHÔA PASSOS ; TYSSIA NOGUEIRA LIMA ; MARIA ANUNCIADA AGRA DE OLIVEIRA SALOMÃO; Instituição: ACADÊMICO DO 5º PERÍODO DE MEDICINA DA FACULDADE DE MEDICINA NOVA ESPERANÇA (FAMENE) 246 Geriatria – Outros Modalidade: Pôster Físico 47039 – EXCREÇÃO URINÁRIA DE SÓDIO E RIGIDEZ ARTERIAL EM LONGEVOS JUSTIFICATIVA E OBJETIVO: Uma ingesta elevada de sódio está relacionada com aumento de risco cardiovascular (RCV). Como medida preventiva de DCV, a ONU recomenda uma ingesta menor de 2g de sódio/dia. A rigidez arterial é, também, considerada um importante fator de RCV, sendo amplificação da pressão de pulso (AAP) o melhor parâmetro central preditor de mortalidade em idosos. O objetivo de nosso trabalho foi avaliar a associação entre a ingesta de sódio, estimada através da excreção urinária, e a rigidez arterial, avaliada de forma não invasiva, em octogenários independentes. MÉTODOS: Foram incluídos indivíduos de ambos os sexos, com idade ≥ 80 anos, independentes. Os parâmetros da circulação central foram coletados de modo não invasivo com o equipamento Mobil-O-Graph, no período de fevereiro de 2015 e janeiro de 2016. A fórmula de Tanaka foi usada para estimar o sódio urinário em 24 horas através de amostra de urina isolada. RESULTADOS: Foram analisados 120 idosos, sendo 78,8% do gênero feminino e a idade média da população de 87 anos. A PAS braquial foi de 140,1 ± 25,9 no grupo <3g/dia e 136,3 ± 18,6 no > 3g/dia, a PAS central foi de 127,5 ± 22,5 para o grupo de menor ingesta e de 125,9 ± 18,2 para o de maior ingesta. A VOP média no grupo <3g/dia foi de 14,2 + 1,4 e a APP de 30,8 + 10,4, já no grupo > 3g/ dia foi de 13,9 + 1,1 e 25,2 + 10,4, respectivamente. Indivíduos com excreção urinaria de sódio > 3g/dia apresentaram valores de APP significantemente menores que o grupo com baixa ingestão de sódio (< 3g/dia), com p<0,05. CONCLUSÃO: Indivíduos octogenários que ingerem uma quantidade ≥3g de sódio/dia apresentaram maior rigidez arterial, avaliada pelo índice de APP, mas não houve correlação com a VOP. Estes dados sugerem que, pelo menos em parte, o aumento de risco cardiovascular relacionado ao sal seja pela maior rigidez arterial e fortalece as recomendações de controle da ingesta de sal. AUTORES: ROBERTO DISCHINGER MIRANDA ; CINTHIA MEDICE NISHIDE DE FREITAS ; DIEGO FERREIRA BENÉVOLO XAVIER ; JANSEN PAZ DIAS JUNIOR; Instituição: UNIFESP 247 Geriatria – Outros Modalidade: Pôster Físico 46437 – EXPECTATIVA DE VIDA DAS PESSOAS VIVENDO COM HIV/AIDS Em 2014, existiam cerca de 36,9 milhões de pessoas vivendo com HIV/aids no mundo. Nos últimos dez anos diagnosticaram-se 58.261 casos em maiores de 50 anos nacionalmente. Com a ampliação do acesso à terapia antirretroviral, a expectativa de vida cresceu consideravelmente. Objetivou-se buscar evidências científicas relacionadas ao aumento da expectativa de vida das pessoas vivendo com HIV/aids. Revisão integrativa realizada nas bases de dados Lilacs, Scopus, Cinahl e Medline em março de 2016. Descritores - HIV, Aged, Life Expectancy, combinados pelo operador booleano AND. Foram encontrados 364 artigos publicados nos últimos cinco anos, destes 7 foram selecionados. Quanto mais precoce o diagnóstico e o início da terapia antirretroviral, maior será a expectativa de vida. O diagnóstico tardio sugere perda de até 15 anos de vida. Indivíduos diagnosticados jovens tem sobrevida maior. Contagens abaixo de 100 células/mm³ diminuem a expectativa, enquanto contagens acima de 350 células/mm³ associadas à manutenção da carga viral indetectável, melhoram o prognóstico. Fatores sociais e demográficos devem ser considerados. A incidência de novos casos entre idosos maiores de 50 anos aumentou em 100% entre 2000-2010. Nota-se que a terapia precoce é imprescindível, pois o nível de células T CD4+ necessita atingir a normalidade para aumentar o tempo de vida, podendo assemelhar-se ao da população em geral. Ações de Educação em Saúde direcionadas ao uso do preservativo e ampliação do acesso aos testes rápidos para o HIV são fundamentais para diminuir a transmissão do vírus e oportunizar o tratamento precoce e o consequente aumento da expectativa de vida. AUTORES: PATRÍCIA SOLANO FEITOSA ; MARLI TERESINHA GIMENIZ GALVÃO ; DEBORA PAIVA PINHEIRO ; ANA KAROLINE BASTOS COSTA ; IVANA CRISTINA VIEIRA DE LIMA ; VANESSA DA FROTA SANTOS; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 248 Geriatria – Outros Modalidade: Pôster Físico 47076 – FATORES ASSOCIADOS A REDUÇÃO DOS NÍVEIS DE HEMOGLOBINA EM LONGEVOS COM INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL - ESTUDO TRANSVERSAL DO PROJETO LONGEVOS Justificativa: Anemia é o distúrbio hematológico mais frequente em idosos, tendo sido associada a risco de morte e comorbidades. No entanto, existem muitas lacunas sobre a sua fisiopatologia nestes indivíduos. Objetivo: Determinar possíveis fatores associados a redução dos níveis de hemoglobina nos longevos. Metodologia: Estudo transversal, abril/2010 a fevereiro/2016. Critérios de inclusão: 80 anos ou mais; independência funcional; sem demência, neoplasia, doença aguda grave ou crônica descompensada; sem tratamento dialítico, quimioterápico ou radioterápico; sem hospitalização recente. Aplicado questionário estruturado por geriatras treinados e coletadas amostras de sangue para análise do hemograma, metabolismo do ferro, função renal, PCR, vitamina B12 e folato. TFG foi estimada pelo CKD-EPI creatinina-cistatina C. Resultados: Avaliados 256 longevos. Mediana de idade 85 anos (80-99); 71,1% mulheres; mediana de hemoglobina 13,3g/dL (8,1–18,5); menores níveis de hemoglobina em mulheres [mediana:13,2g/dL (8,1-17,1)] comparadas aos homens [mediana:13,8g/dL (9,7-18,5), (p = 0,002). Não houve diferença dos níveis de hemoglobina entre as raças. Encontrada correlação estatisticamente significante entre menores níveis de hemoglobina e a maior quantidade de medicações em uso (p=0.009). Também foi observada associação com significância estatística entre os diagnósticos de osteoporose, de osteoartrite, ferropenia e doença renal crônica grave (TFG 2) com baixos níveis de hemoglobina. Não houve associação entre a concentração de hemoglobina e o número de comorbidades, outros diagnósticos clínicos, tabagismo ou outros parâmetros laboratoriais alterados. Conclusão: Anemia mostrou associação estatisticamente significante com doenças que aumentam o risco de incapacidade e mortalidade em idosos, podendo representar um biomarcador de fatores que afetam a saúde e sobrevida da população idosa. AUTORES: NIELE SILVA DE MORAES ; MARIA STELLA FIGUEIREDO ; THIAGO XAVIER CARNEIRO ; ELVIRA MARIA GUERRA SHINOHARA ; THAIS PRISCILA BIASSI ; GRAZIELLE MECABÔ ; MAYSA SEABRA CENDOROGLO; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO / ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA 249 Geriatria – Outros Modalidade: Pôster Físico 46452 – FREQUÊNCIA DE DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS EM 2015 NA POPULAÇÃO IDOSA DO ESTADO DO AMAPÁ Durante o processo de envelhecimento, o indivíduo passa por senescência dos seus sistemas, incluso o imunológico. Tal modificação confere ao idoso uma resposta a antígenos menos eficiente que outrora, pois ele passa a ter uma proporção aumentada de células de memória em relação às virgens, resultando numa diminuição do potencial de reatividade. Dessa forma, há uma maior suscetibilidade a doenças com o avançar da idade, principalmente quando se trata de doenças transmissíveis e enteropatias parasitárias, ocupando lugar de importância no âmbito da saúde do idoso. No Estado do Amapá, ao longo do ano de 2015, foram registrados 133260,7 casos de doenças infecciosas e parasitárias em pessoas com idade igual ou maior que 60 anos. Dentre estas, o maior número foi observado na dengue, com 7895,28 casos, dos quais 7582,11 foram de dengue clássica, com pico em março (2809,2), mês este em que foram registrados todos os casos do ano de febre hemorrágica devido ao vírus da dengue, com o total de 313,17 ocorrências. Em segundo lugar, vieram as diarreias e gastroenterites de origem infecciosa, com o total de 7795,85 casos, dos quais 1185,61 foram registrados em abril, mês de maior incidência. Além destes, aqueles que apresentaram maior número de casos foram: tuberculose, 3762,04; malária, 2729,16; hepatite B aguda, 1372,83; amebíase, 1315,96. As demais doenças apresentaram menos de 1000 casos ao longo do ano. Por ser o paciente idoso mais vulnerável a tais enfermidades e a suas complicações, é necessário que sejam conferidos cuidados diferenciados a esta população. AUTORES: JULIANA ABREU DE CASTRO ; KATHY CORINA DA SILVA DUARTE; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ 250 Geriatria – Outros Modalidade: Pôster Físico 46941 – FREQUÊNCIA E CAUSAS DE ANEMIA EM LONGEVOS COM INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL - ESTUDO TRANSVERSAL DO PROJETO LONGEVOS Considerando que ainda existem muitas lacunas sobre a fisiopatologia da anemia em idosos, avaliamos a prevalência e causas de anemia em longevos da comunidade, com independência funcional. Metodologia: Estudo transversal, abril/2010 a fevereiro/2016. Critérios de inclusão: 80 anos ou mais; independência funcional; sem demência, neoplasia, doença aguda grave ou crônica descompensada; sem tratamento dialítico, quimioterápico ou radioterápico; sem hospitalização recente. Coletadas amostras de sangue para análise do hemograma, metabolismo do ferro (incluindo receptor solúvel de transferrina e hepcidina), função renal, PCR, vitamina B12 e folato. Anemia foi definida de acordo com a OMS: hemoglobina Resultados: Avaliados 256 longevos. Mediana de idade 85 anos (80-99); 71,1% mulheres; mediana de hemoglobina 13,3g/dL (8,1–18,5); menores níveis de hemoglobina em mulheres [mediana:13,2g/dL (8,1-17,1)] comparadas aos homens [mediana:13,8g/dL (9,7-18,5), (p = 0,002). Frequência de anemia 15,6%, maior em homens do que em mulheres. Quanto à etiologia, 37,5% dos casos apresentaram como única causa doença renal crônica (DRC) e 7,5% ferropenia. Inflamação, deficiência de vitamina B12 ou de folato não foram identificadas como causas isoladas de anemia. Causa multifatorial foi observada em 47,5% dos pacientes com anemia (40% DRC associada à anemia carencial; 10% DRC associada à inflamação). Ferropenia associou-se a outras causas em 30% dos casos. Causa da anemia não foi identificada em 1 paciente com anemia (7,5%). Conclusão: Foi encontrada baixa prevalência de anemia na população estudada e a principal causa foi DRC. AUTORES: NIELE SILVA DE MORAES ; MARIA STELLA FIGUEIREDO ; ELVIRA MARIA GUERRA SHINOHARA ; GRAZIELLE MECABÔ ; THAIS PRISCILA BIASSI ; MAYSA SEABRA CENDOROGLO ; THIAGO XAVIER CARNEIRO; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO / ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA 251 Geriatria – Outros Modalidade: Pôster Físico 46113 – HIPERESENSIBILIDADE ASSOCIADA A DOR LOMBAR AGUDA E ALTERAÇÕES FUNCIONAIS Justificativas e objetivos: A diminuição do limiar de dor na coluna lombar pode estar associada com aspectos clínicos e funcionais em idosos. O objetivo desse estudo foi avaliar as diferenças na incapacidade e mobilidade funcional de idosos com dor lombar com e sem hipersensibilidade na coluna. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo observacional transversal, parte do estudo internacional Back Complaints in the Elders (BACE), aprovado pelo COEP-UFMG ETIC 0100.0.203.000-11. A amostra incluiu idosos com 65 anos ou mais, com relato de um novo episódio de dor lombar aguda. Foram excluídos os idosos com alterações cognitivas, deficiência motora, visual ou auditiva graves. A hipersensibilidade foi mensurada pelo teste de sensibilidade dolorosa. Os idosos foram categorizados em dois grupos: com hipersensibilidade (G1) e sem hipersensibilidade (G2). A incapacidade foi avaliada pelo questionário Roland Morris. Mobilidade funcional foi avaliada pelo teste Timed Up & Go. . Foi utilizado a idade e o índice de massa corporal como variáveis de controle. A análise dos dados foi realizada pelo Mann Whithey U test, significância de 5%. Resultados: Participaram do estudo 386 idosos, sendo a maioria do sexo feminino (84,5%), com média de idade de 71,7 ± 5,25 anos, casado (41,0%) e com baixa escolaridade (67,9%). Houve diferenças significativas entre os grupos: incapacidade (G1=14,24; G2=12,78; p= 0,016) e mobilidade funcional (G1=12,06; G2=11,25; p= 0,045). Não houve diferenças para idade (G1=71,21; G2=72,13; p=0,085) e IMC (G1=28,76; G2=28,85; p=0,867). Conclusão: Idosos com lombalgia aguda e hipersensibilidade lombar apresentam piores níveis de incapacidade e mobilidade funcional. AUTORES: LEANI SOUZA MAXIMO PEREIRA ; VITOR TIGRE MARTINS ROCHA ; BÁRBARA ZILLE DE QUEIROZ ; JULIANO BERGAMASCHINE MATA DIZ ; AMANDA APARECIDA OLIVEIRA LEOPOLDINO ; JUSCELIO PEREIRA DA SILVA ; THIAGO DE MELO SOARES; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS - UFMG 252 Geriatria – Outros Modalidade: Pôster Físico 45959 – INSTITUCIONALIZAÇÃO NA TERCEIRA IDADE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA JUSTIFICATIVA: O número de idosos institucionalizados vem aumentando nos últimos anos como reflexo do despreparo familiar com o envelhecimento, apesar de este ser um processo natural, contínuo e inevitável. A terceira idade é uma fase indicativa de maior dependência e fragilidade do idoso, acarretando maior responsabilidade para a família, onde esta nem sempre está preparada psicológica e financeiramente. OBJETIVO: Relatar a experiência acadêmica em uma Instituição de Longa Permanência com ênfase no abandono. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência vivenciada em um lar de idosos durante estágio curricular no município de Fortaleza-Ce, desenvolvido com base nos relatos descritos por idosos acolhidos pelo serviço durante consulta de enfermagem. Respeitou-se a Resolução 466/12 do CONEP. RESULTADOS: São muitos os motivos que levam os idosos a serem inseridos nos abrigos, e a falta de recurso foi identificada como um dos principais fatores que levaram ao abandono familiar, porém observou-se que a idade avançada e o comprometimento do autocuidado como fatores determinantes. A institucionalização é vista como melhor recurso de fuga para alguns familiares que veem a velhice não como um processo natural mais como um fator irreversível de limitações e incapacidades.CONCLUSÃO: A velhice constitui uma etapa da vida geradora de inseguranças, alterações denecessidades e estilo de vida, nisto a família é vista como alicerce para enfrentamento. O idoso possui necessidades especiais, e a família possui papel fundamental no processo do envelhecimento saudável, mantendo equilíbrio emocional e afetivo. Portanto, se faz necessária uma reflexão a cerca dos métodos de cuidado integral ao idoso. AUTORES: ANNELISE BEZERRA DE AGUIAR ; ANTONIA LARISSA MARTINS DE FARIAS ; MARIA GILDELLYANA MAIA DE MOURA ; DEMYLSON SUDÁRIO DE ARAÚJO ; NADINY VERAS PEREIRA ; NATASHA MARQUES FROTA; Instituição: CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ 253 Geriatria – Outros Modalidade: Pôster Físico 46522 – MAUS TRATOS AO IDOSO: CENÁRIO NUMA CIDADE DO NORDESTE Justificativa e objetivos: No Brasil, mesmo confirmada a tendência de envelhecimento populacional, observa-se expressivo desrespeito ao idoso, traduzido, especialmente, nas formas de maus tratos e exploração financeira. A OMS define violência contra o idoso como ato único ou repetitivo ou mesmo omissão, podendo ser intencional ou involuntária, causando dano, sofrimento ou angústia. O presente trabalho traça uma estatística sobre maus tratos contra idosos em uma cidade do Nordeste. Método: Em dezembro de 2015, aplicou-se questionário adaptado do estudo SABE em grupos de idosos de três Centros de Saúde da Família. Obtiveram-se 51 questionários respondidos. Os itens do questionário exploravam a ocorrência de agressão verbal e/ou física, exploração financeira e ameaça no último ano. As respostas possíveis eram “sim” e “não”, havendo também as opções “não sabe” e “não respondeu”. Os questionários não identificavam seus entrevistados e todos assinaram termo de consentimento livre e esclarecido. Resultados: 8 idosos revelaram que, nos últimos 12 meses, sofreram violência verbal de pessoas com convivem, enquanto 2 disseram ter sido vítimas de ameaça. Quanto a exploração financeira, 6 idosos afirmaram que pessoas próximas mexeram em seu dinheiro sem permissão. 3 afirmara que sofreram algum tipo de violência física. Conclusões: O tipo de violência mais comum entre os idosos entrevistados foi a agressão verbal (15,68%), seguida por exploração financeira, (11,76%). A agressão física teve uma prevalência de 5,88%. Sabe-se, entretanto, que esses dados podem estar subestimados, já que muitos casos de violência possam ser ocultados devido a constrangimento por parte dos idosos em revelarem tais episódios. AUTORES: THAIS OLIVEIRA SILVA ; RAIMUNDO ARAGÃO AIRES CARNEIRO ; AMANDA FERREIRA FONTELES ; DANIEL SANTOS DO NASCIMENTO ; ANTÔNIO IGOR TAUMATURGO DIAS SOARES ; ISADORA SILVA MELO ; JULIANA OLIVEIRA FIGUEIREDO; Instituição: UFC 254 Geriatria – Outros Modalidade: Pôster Físico 46424 – NEOPLASIA DE CÉLULAS DA GRANULOSA DO OVÁRIO EM PACIENTE GERIATRICA RELATO DE CASO Introdução: Os tumores das células da granulosa (TCG) são raros, representando 2-3% de todas as neoplasias malignas ovarianas. Pode ser dividido em dois tipos, TCG juvenil (5%) e o adulto, que corresponde à 95% dos casos, acometendo mulheres na peri ou pós-menopausa, com média de idade de 50 anos. As manifestações clínicas ocorrem tanto devido ao efeito de massa do tumor quanto pela sua secreção de estrogênio, responsável pela hiperplasia do endométrio, sangramento vaginal pós-menopausa e dor abdominal, facilitando assim o diagnóstico precoce. Definimos como alto risco os pacientes que apresentam índice mitótico maior que 4/10 por campo, tumores maiores que 10-15cm, ruptura da cápsula tumoral e idade acima de 50 anos. Relato de caso: Paciente SGS, 60 anos, busca atendimento hospitalar em 2015, com queixa de sangramento vaginal há 12 meses. Solicitado USG transvaginal que demonstra colo uterino apagado, endurecido e sem lesões macroscópicas, cintilografia óssea e citologia oncótica normais e ressonância pélvica demonstrando espessamento endometrial e formação expansiva sólido-cística na região anexial esquerda de origem ovariana medindo 4,6x 6,5x 6,6 cm. Encaminhada à cirurgia oncológica, que realizou histerectomia+ linfadenectomia pélvica+ paraórtica+ omentectomia em 25/11/2015. O laudo histopatológico confirmou a origem ovariana, sendo um tumor de cordões sexuais-estromal de células da granulosa moderadamente diferenciado, com 12 figuras de mitose/10 campos de grande aumento, estadiamento patológico PT1 pN0 pM0. Após isso, iniciou-se quimioterapia controversa devido à confirmação de dois dos critérios de alto risco. O esquema escolhido foi 4 ciclos de BEPbleomicina, etoposideo e cisplatina, segue o tratamento sem intercorrências. AUTORES: HIAGO TOMAZ DA SILVA ARAUJO ; CARLOS AUGUSTO FELICIANO PEREIRA ; FLAVIA LUNARDELLI NEGREIROS DE CARVALHO ; TIAGO MENDONÇA DIAS ; JOÃO PEDRO PEREIRA BRAGA ; GABRIELA LUDMYLA PEREIRA; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA 255 Geriatria – Outros Modalidade: Pôster Físico 45613 – NÚMERO DE INTERNAÇÕES POR FRATURA DE FÊMUR EM IDOSOS NO BRASIL Justificativa: O aumento da expectativa de vida observado nas últimas décadas proporcionou significativo crescimento da população idosa no Brasil, tornando comum aos idosos uma maior prevalência de doenças crônico-degenerativas. As fraturas do fêmur representam importante problema de saúde pública, interferindo significativamente na qualidade de vida. Entre os fatores de risco associados, destaca-se a osteoporose, idade avançada e o sexo feminino. Objetivo: Avaliar o número de internações por fratura de fêmur em idosos no Brasil. Métodos: Estudo descritivo. Foi utilizada como fonte de informações o Censo Demográfico de 2000 e 2012, disponibilizado no SISAP – idoso (Sistema de Indicadores de Saúde e Acompanhamento de Políticas do Idoso). A busca orientada incluiu como critério de identificação e seleção dos indicadores para compor este estudo as palavras: idosos; fratura de fêmur; número de internações de idosos por fratura de fêmur; Brasil. A amostra foi composta por idosos de ambos os sexos. Pelo fato do estudo estar baseado em dados secundários, não houve a necessidade de aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: Observamos um grande aumento no número de internações de idosos por fraturas de fêmur. No ano de 2000, ocorreram 7.929 internações por fratura de fêmur em idosos e 15.965 internações em idosas. No ano de 2012, o número aumentou em média 60%, passando para 12.738 internações do sexo masculino e 26.560 do sexo feminino. Conclusão: Ocorreu um elevado aumento no número de idosos internados no ano de 2012 em comparação ao ano 2000, havendo relação com o aumento da população idosa em nosso país. AUTORES: LETÍCIA MAZOCCO ; BARBARA DE CARLI SILVEIRA ; CÍNTIA CRISTINA SULZBACH ; TAMIRIS NUNES MARKOSKI ; PATRÍCIA CHAGAS; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA 256 Geriatria – Outros Modalidade: Pôster Físico 45931 – O USO DE ANSIOLÍTICOS COMO ANTIDEPRESSIVOS VERSUS GRAU DE ESCOLARIDADE DE IDOSOS Ansiolíticos são medicamentos que produzem depressão da atividade cerebral contribuindo para diminuição da ansiedade, indução do sono, relaxamento muscular e redução do estado de alerta. São utilizados, muitas vezes, erroneamente como tratamento para depressão por idosos, podendo agravar sintomas e isto pode ocorrer pelo desconhecimento acerca desta medicação. Este estudo avaliou o uso de ansiolíticos como antidepressivos e o grau de escolaridade de idosos de uma instituição de longa permanência. Trata-se de um estudo transversal, descritivo e quantitativo. Foram incluídos 47 idosos residentes na instituição Vila Vicentina Júlia Freire, em João Pessoa-PB. Para a determinação da depressão, utilizou-se a Escala Geriátrica de Yesavage (versão reduzida com 15 perguntas). Dos idosos, 20 (43%) eram homens e 27 (57%) mulheres. 23 (49%) afirmaram usar ansióliticos, porém, segundo a Escala, 11 (48%) não eram depressivos. Entre os 12 (52%) depressivos em uso de ansiolíticos, 10 (83%) tinham ensino fundamental incompleto e 2 (17%) ensino médio incompleto. Os 11 (48%) demais não depressivos possuíam ensino fundamental incompleto. O elevado índice (91%) de idosos em uso de ansiolíticos com ensino fundamental incompleto pode dificultar o tratamento para depressão. Muitos (82%) idosos afirmaram utilizar apenas “medicamentos para dormir” e não depressivos. O desconhecimento também é percebido quando muitos idosos não sabem como relatar ao profissional o que sentem realmente e até negam o quadro depressivo, apontando a utilização da medicação para insônia. Assim, sugere-se a melhora da educação e conscientização dos idosos quanto ao uso de ansiolíticos. AUTORES: JOÃO PAULO GUIMARÃES PENA ; TACIANA UCHÔA PASSOS ; TYSSIA NOGUEIRA LIMA ; MARIA ANUNCIADA AGRA DE OLIVEIRA SALOMÃO; Instituição: ACADÊMICO DO 5º PERÍODO DE MEDICINA DA FACULDADE DE MEDICINA NOVA ESPERANÇA (FAMENE) 257 Geriatria – Outros Modalidade: Pôster Físico 46549 – PERFIL CLÍNICO E EPIDEMIOLÓGICO DE IDOSOS COM HIV/AIDS INTERNADOS EM UM HOSPITAL DE FORTALEZA. Justificativa e objetivo: A prevalência de infecção pelo HIV/AIDS em idosos aumentou globalmente, devido à manutenção da prática sexual e uma maior exposição às doenças sexualmente transmissíveis (DST) consequentemente. O objetivo foi descrever o perfil clínico e epidemiológico de idosos com HIV/AIDS internados em um hospital de Fortaleza. Metodologia: Desenvolveu-se um estudo descritivo, retrospectivo e quantitativo no período de 2013 a 2015. Foram incluídos 101 prontuários de pessoas com 60 anos ou mais, residentes em Fortaleza e outros municípios do Estado do Ceará com diagnóstico de HIV/AIDS. Resultados: A média de idade foi de 66 +5,1 anos, com predomínio de 72,2% do sexo masculino, 28,7% analfabetos, 79,2% pardos, 32,6% casados e 24,7% tinham renda inferior a um salário mínimo. 25,7% eram heterossexuais, 31% tinham múltiplos parceiros, 19,8% tinham relação desprotegida e 5,9% faziam uso de drogas. Os óbitos por AIDS estavam relacionados com baixa taxa de linfócitos TCD4+ e elevada carga viral. Os sinais mais frequentes na internação foram perda de peso e adinamia. As doenças oportunistas mais frequentes foram candidíase, tuberculose, pneumonia e neurotoxoplasmose. A média da sobrevida dos pacientes após o diagnóstico de positividade do HIV foi de 8,2 anos. Conclusão: O diagnóstico tardio aumenta a mortalidade entre os idosos. É preciso quebrar o paradigma do idoso assexuado, tornando-o visível frente à vulnerabilidade ao HIV/AIDS. Deve-se atentar às manifestações clínicas que podem confundir e postergar o diagnóstico. Faz-se necessário melhorar as ações de prevenção voltadas a esse grupo quanto às atitudes que os expões ao risco de DSTs. AUTORES: GABRIEL DE CASTRO CASTELO ; MARIA DO SOCORRO MOURA DE ARAÚJO GUIMARÃES ; DANIELLE MALTA LIMA ; GERALDO BEZERRA DA SILVA JUNIOR ; BRUNA DE ARAÚJO GUIMARÃES ; WANDERSON DE ALMEIDA PEREIRA; Instituição: UNIFOR 258 Geriatria – Outros Modalidade: Pôster Físico 46595 – PERFIL DE INFECÇÕES EM IDOSOS COM DOENÇA RENAL CRÔNICA EM HEMODIÁLISE Justificativa e objetivos: A incidência de indivíduos com doença renal crônica (DRC) em estágios terminais vem crescendo devido à alta prevalência de hipertensão e diabetes no mundo. A proporção de idosos em diálise varia de 16% a 40% globalmente e o risco de eventos adversos durante o tratamento é elevado. As infecções representam a principal complicação e a segunda causa de morte em pacientes submetidos à diálise. O objetivo foi descrever o perfil de infecções em idosos submetidos à hemodiálise. Métodos: estudo retrospectivo em um centro de hemodiálise na região metropolitana de Fortaleza, Ceará, Brasil, no período de janeiro a dezembro de 2012. Os prontuários médicos foram revisados para investigar infecções, tratamento e complicações entre os pacientes com DRC em hemodiálise neste período. Foram incluídos os pacientes acima de 60 anos. Resultados: no estudo foram identificadas infecções em 35 pacientes idosos em hemodiálise. Os participantes foram 43% do sexo feminino e 57% do sexo masculino. Hipertensão e diabetes foram verificadas em 85,7% e 60% dos pacientes, respectivamente. As infecções presentes foram: pele (22,2%), cateter de diálise (21,6%), trato respiratório (17,98%), trato urinário (15,34%), fístula arteriovenosa (10%), trato gastrointestinal (7,4%), artrite (1,58%), otite (1,58%), endocardite (1,58%) e herpeszoster (0,52%), totalizando 177 infecções durante um ano. Foram a óbito 11 pacientes (31,4%). Conclusão: Complicações infecciosas são frequentes entre idosos em hemodiálise. Infecções de pele, cateter, trato respiratório, urinário, gastrointestinal e fístula arteriovenosa foram as mais prevalentes nesse grupo. Também foi observada uma associação de infecções a alto número de óbitos. AUTORES: TUANE QUEIROZ FROTA ; AMANDA MARIA TIMBÓ ROCHA ; DÉBORA CARDOSO LINHARES GUEDES ; DANIEL DE SOUSA SOBRAL ; LUIZE BEZERRA FONSECA DA MOTA ; GERALDO BEZERRA DA SILVA JUNIOR; Instituição: UNIVERSIDADE DE FORTALEZA 259 Geriatria – Outros Modalidade: Pôster Físico 46914 – PERFIL DE PACIENTES COM FRATURA RECENTE AVALIADOS NO AMBULATÓRIO DE SAÚDE DOS OSSOS Justificativa: Na osteoporose há diminuição da densidade e qualidade óssea e seu principal agravo é a fratura, que compromete significativamente a qualidade de vida dos idosos. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico dos paciente encaminhados para o ambulatório de saúde dos ossos apos um evento de fratura. Métodos: Trata-se de um estudo com análise observacional e descritiva de um amostra de pacientes com osteoporose e fratura por fragilidade atendidos no ambulatório da saúde dos ossos de uma operadora de saúde de São Paulo. Resultados: Foram atendidos 1225 pacientes com diagnostico de fratura osteoporótica no ambulatório com média de idade de 74 anos. 10,42% (127 pacientes) relataram pelo menos uma fratura por fragilidade antes da fratura que motivou a consulta e 62,94% não estavam em tratamento para osteoporose. A maioria, 75,76% dos casos, não apresentava consumo total de cálcio adequado (entre 1000 a 1200mg diário) e 54,2% tinham a dosagem de vitamina D baixa (normal 30ng/ml). 23,7% tinham IMC abaixo de 22;17,6% eram diabéticos, 2,3% tinham artrite reumatoide, 5,9% faziam uso crônico de corticoide e 7,2% eram tabagistas. Conclusão: Na população estudada observou-se que os pacientes fraturados não estavam em tratamento para osteoporose, tinham um consumo diário de cálcio e dosagem sanguínea de vitamina D abaixo do recomendado pela OMS, sendo esses os principais fatores de risco para fratura encontrados nesses pacientes. Para essa população, outros fatores de risco não apresentaram correlação com risco elevado para fratura. AUTORES: FERNANDA MARTINS GAZONI ; KATE ADRIANY DA SILVA SANTOS ; KARINA KURAOKA TUTIYA ; DAILIANE LUZIA MARGOTO NASCIMENTO ; DENISE MARTINS ; ALANA MENESES SANTOS; Instituição: PREVENT SENIOR 260 Geriatria – Outros Modalidade: Pôster Físico 46136 – PERFIL SOCIAL DE IDOSOS INTERNADOS EM HOSPITAL DE REFERÊNCIA EM GERIATRIA NO RIO DE JANEIRO Introdução O envelhecimento destaca a fragilidade social, onde a correlação multicausal entre estrutura etária e demanda pelo asilamento é determinada pelo perfil socioeconômico. O surgimento da nova configuração familiar não contempla a manutenção do idoso em seu lar demonstrando a tênue rede de suporte social e a indisponibilidade no cuidado ao idoso. Objetivo Correlacionar o perfil social de idosos internados em Hospital de Geriatria no Rio de Janeiro, como agente causal da situação de abandono familiar. Metodologia Estudo transversal das características sociais de 50 idosos com 60 anos ou mais, internados em Hospital de referência no Rio de Janeiro. Os dados foram coletados a partir da analise de prontuários, no período de novembro/2015 a março/2016. Resultados Os resultados permitiram conhecer características sociodemograficas dos idosos. A média de idade é de 76,9 anos, 48% são viúvos. A maioria é constituída de mulheres, predominando a raça branca (64%). Quanto ao uso prévio de drogas, 10% tem histórico positivo. Quase a totalidade (84%) recebe aposentadoria. Dos pacientes 74% tem familiares, entretanto apenas 40% recebem visita familiar. Conclusão O envelhecimento traz preocupações relacionadas à fragilidade social, o perfil socioeconômico tem correlação multicausal com a demanda de asilamento. Esta nova configuração familiar não contempla a manutenção do idoso em seu lar demonstrando a tênue rede de suporte social e a pouca disponibilidade no cuidado ao idoso. O alto custo das instituições particulares e baixa oferta de instituições asilares publicas funcionam como agentes facilitadores para o abandono dos idosos no sistema publico de saúde. AUTORES: WALLACE CARNEIRO MACHADO JUNIOR ; SILVIA REGINA MENDES PEREIRA ; VERONICA HAGEMEYER SANTOS ; MONIQUE FONSECA ; MARIA EUNICE OLIVEIRA BARROS DE MENEZES ; MARIA ELIZABETH BRANDÃO JUHASZ; Instituição: UNIRIO -PCMAG 261 Geriatria – Outros Modalidade: Pôster Físico 46795 – REINFECÇÃO PELO BACILO DE HANSEN COM MANIFESTAÇÃO NEURAL PURA- UM RELATO DE CASO Introdução: A hanseníase neural pura é uma apresentação incomum, caracterizada clinicamente pela ausência de lesões na pele e presença de manifestações neurais como parestesias, espessamentos e/ou perda da função motora. Os critérios diagnósticos são a baciloscopia negativa e pele sem alterações, com ou sem biópsia do nervo, situação que dificulta o diagnóstico precoce e aumenta os riscos de sequelas definitivas. Relato de caso: paciente do sexo feminino, 60 anos, com história prévia de diabetes melitus, hipertensão arterial sistêmica e de hanseníase, tratada em 2001, busca atendimento na unidade básica de saúde de Boa Vista, Roraima, em fevereiro de 2015, referindo dor lombossacra com irradiação por toda face posterior do membro inferior esquerdo e parestesia na face anterior da coxa ipsilateral. Relata contato novo com portador de hanseníase multibacilar em 2004. Na Radiografia de coluna lombar de 2015 apresentou redução do espaço intervertebral entre L2L3 e osteófitos marginais. Ao exame dermatoneurológico evidenciou redução da sensibilidade em face anterior da coxa esquerda, ausência de lesões de pele ou espessamento neural e baciloscopia da linfa negativa. Devido ao quadro clínico e epidemiológico sugestivo diagnosticou-se Hanseníase neural pura. Após avaliação neurológica simplificada que revelou incapacidade grau 1, iniciou poliquimioterapia paucibacilar por seis meses, associada a prednisona. Recebeu alta por cura com incapacidade grau 0. Atualmente mantém tratamento sintomático para lombociatalgia e refere melhora significativa da sensibilidade em face anterior da coxa esquerda. AUTORES: HIAGO TOMAZ DA SILVA ARAUJO ; CARLOS AUGUSTO FELICIANO PEREIRA ; FLAVIA LUNARDELLI NEGREIROS DE CARVALHO ; ANDREIA CAREN CARDOSO MACEDO ; IAGO FERNANDO DE ABREU RODRIGUES ; TIAGO MENDONÇA DIAS; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA 262 Geriatria – Outros Modalidade: Pôster Físico 46634 – SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM UM PACIENTE IDOSO COM EDEMA AGUDO DE PULMÃO Justificativa e Objetivo: Apesar eficácia ao se utilizar a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), pouco se tem aproveitado de tal ferramenta. Portanto, este relato visa corroborar a eficácia da SAE em um paciente idoso com Edema Agudo de Pulmão (EAP) internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular de Macapá-AP. Método: Trata-se de relato de caso, na qual foi aplicado a SAE, com base na North American Nursing Diagnosis Association (NANDA). Resultados: Paciente R.M., 69 anos, Masculino, 67 kg, altura 1.60, aposentado, brevense. Admitido na UTI, no dia 18/03/2016, com quadro de EAP. Após a avaliação completa do paciente, foram identificados os seguintes Diagnósticos de Enfermagem (DE): Volume de líquidos excessivo (00026); Débito cardíaco diminuído (00029); Troca de gases prejudicada (00030); Padrão respiratório ineficaz (00032); Ventilação espontânea prejudicada (00033) e Intolerância à atividade (00092). Após a identificação dos DE, foram implementadas as seguintes assistências de enfermagem: posicionamento em semi Fowler, com os membros inferiores pendentes; administração de oxigênio por máscara facial, monitorização dos sinais vitais de 1h em 1h; controle do balanço hidroeletrolítico; administração de medicamentos conforme prescrição; monitoração por eletrocardiograma; oximetria de pulso. Conclusão: Através da implementação da assistência de enfermagem, foi possível identificar uma melhora no quadro sintomatológico do paciente, o que evidencia a importância de conhecer tal patologia, que possui elevada incidência em UTI, bem como a aplicação do processo de enfermagem para assistência e recuperação da saúde. AUTORES: PAULO VICTOR DAS NEVES PANTOJA ; AMIRALDO DIAS GAMA ; ATOS RODRIGUES CAMPOS ; TAYNARA CAMILLE GUILHERME LIMA ; VALDIR JUNIOR SANTOS GOUVEIA ; MAIRA BEATRINE DA ROCHA UCHÔA ; CHARLOTH AGATHA DE SOUZA LAUTHARTE; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ - UNIFAP 263 Geriatria – Outros Modalidade: Pôster Físico 46345 – SITUS INVERSUS TOTALIS- UM ACHADO INESPERADO Introdução: O Situs Inversus Totalis é uma síndrome rara relacionada a genes autossômicos recessivos, sem predileção por sexo, com estimativa prevalente de 1/10.000 casos, caracterizada pela rotação dos órgãos torácicos e abdominais no plano sagital. Essa anormalidade pode ser assintomática, em determinadas ocasiões, e associada a outras patologias, sendo um achado acidental incomum. Na maioria das vezes ele está associado a um diagnóstico de patologias cardíacas, tais como arritmias e enfermidades congênitas e/ou intestinais, este último devido à má rotação das alças do trato digestivo. Relato de caso: Paciente R.S.M, masculino, 62 anos, buscou atendimento na emergência do Hospital Geral de Roraima, com queixa de dor em fossa ilíaca direita, associada a febre com 3 dias de evolução, constipação há 6 dias e disúria. Solicitados exames laboratoriais que revelaram apenas discreta leucocitose. O paciente foi medicado com analgésico e anti-inflamatório intravenoso enquanto aguardava o resultado do raio-x de tórax e da tomografia computadorizada de abdômen total os quais, além de mostrar uma hidronefrose e hidroureter ocasionados por cálculo de 6mm impactado no 1/3 inferior ureteral, evidenciaram também a presença de Situs Inversus Totalis, associado a imagem de alças intestinais hipodistendidas. Os demais órgãos visualizados nos exames de imagem não demonstravam anormalidades aparentes e as demais estruturas do retroperitônio encontravam-se preservadas. Realizada as medidas terapêuticas para litíase renal o paciente evoluiu com boa resposta clínica, tendo alta hospitalar no mesmo dia, com orientação de seguimento ambulatorial junto ao urologista. AUTORES: HIAGO TOMAZ DA SILVA ARAUJO ; CARLOS AUGUSTO FELICIANO PEREIRA ; FLAVIA LUNARDELLI NEGREIROS DE CARVALHO ; DRA.ANDREA REGINA MARTINS CARVALHO ; KYLDERY WENDELL MORA CAVALCANTE ; RAQUEL GOUVEA MOLEIRO; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA 264 Geriatria – Outros Modalidade: Pôster Físico 45690 – TÉCNICAS DE APOIO À TOMADA DE DECISÃO NO IDOSO NEFROPATA Técnicas de apoio à Tomada de Decisão no idoso nefropata Cecília Neta Alves Pegado Gomes¹; Bruna Maria Limeira Rodrigues Ortiz²; Celso Costa da Silva Júnior²; João Agnaldo do Nascimento³. Programa de Pós-Graduação em Modelos de Decisão e Saúde (PPGMDS) da Universidade Federal da Paraíba(UFPB) ¹Doutoranda - PPGMDS [email protected] ²Mestranda - PPGMDS [email protected] ² Mestrando - PPGMDS [email protected] ³ Professor.Dr - PPGMDS [email protected] Resumo Justificativa e objetivos: A complexidade do processo saúde/doença/cuidado no idoso com Doença Renal Crônica (DRC), exige o aprimoramento constante dos processos decisórios para otimização dos desfechos dos cuidados nefrológicos desta faixa etária. A Tomada de Decisão (TD) científica torna-se prioritária para conferir precisão às condutas nesta população. Objetivou-se avaliar a utilização de Técnicas de Apoio para a Decisão na Nefrogeriatria e a criação de um exemplo baseado em árvore de decisão. Métodos: Trata-se de um estudo exploratório, aplicado,qualitativo,baseado em revisão bibliográfica em base de dados MEDLINE, Scielo e LILACS seguida da criação de árvore de decisão para a condução da DRC em idosos. Resultados: Observou-se a necessidade e insuficiência do uso das Técnicas de Apoio para a Decisão em Nefrogeriatria e apresentou-se uma prática com árvore de decisão. Conclusões: Este estudo explicita a importância da utilização das Técnicas de Apoio para a Decisão como auxiliares nos processos decisórios na condução do idoso nefropata e estimula a produção e aplicação das variadas técnicas para seleção da melhor. AUTORES: CECÍLIA NETA ALVES PEGADO GOMES ; BRUNA MARIA LIMEIRA RODRIGUES ORTIZ ; CELSO COSTA DA SILVA JÚNIOR ; JOÃO AGNALDO DO NASCIMENTO; Instituição: UFPB / FAMENE 265 Geriatria – Outros Modalidade: Pôster Físico 46791 – USO DE UM SISTEMA DE INFORMAÇÃO NA AVALIAÇÃO DA ATENÇÃO DOMICILIAR AO IDOSO A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro implantou o Programa de Atenção Domiciliar ao Idoso (PADI), em agosto de 2010, antecipando-se à política ministerial de atenção domiciliar. Em outubro de 2011, o PADI adaptou-se à Portaria MS n.º 2.527 e, posteriormente, à Portaria MS 963, de maio de 2013. Assim, passou a fazer uso do sistema de informação: Registro de Ações Ambulatoriais em Saúde – atenção domiciliar (RAAS-AD). No presente estudo transversal, foram analisados os dados de produção das equipes de atenção domiciliar registrados no RAAS-AD, no período de janeiro de 2013 a dezembro de 2015, referentes ao primeiro atendimento de um total de 4201 idosos. Foi utilizado o programa Epi Info 7 para a análise dos dados. Do total de idosos, 65% eram mulheres, gênero que só não predominou na faixa de 60 a 69 anos de idade. Em relação aos diagnósticos de entrada no programa, as cinco principais causas foram: cerebrovasculares (26,24%), traumas (19,21%), hipertensão (12,57%), demências (11,79%) e diabetes (6,07%), compondo 75,88% do total. Destaca-se que, entre os traumas, 80% foram referentes a fraturas de fêmur. Por esta análise, pode-se concluir que a existência de um sistema de informação para o registro da produção das equipes de atenção domiciliar, também serve para auxiliar na gestão e análise de dados epidemiológicos. AUTORES: GERMANA PÉRISSÉ DE ABREU ; IZABEL CRISTINA FERRAZ DOS REIS ; MARGARETH GLÓRIA SGAMBATO FERREIRA ; ANDRÉA ROCHA FERREIRA ; ANA LÚCIA REIS DE MELLO ; GIRLANA CICERA LOPES MARANO; Instituição: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO 266 Geriatria – Outros Modalidade: Pôster Físico 46605 – VALOR PROGNÓSTICO DA ALBUMINA SÉRICA EM IDOSOS HOSPITALIZADOS: ESTUDO DE COORTE RETROSPECTIVO Objetivos: Investigar a associação entre valores de albumina sérica em idosos agudamente enfermos hospitalizados e sobrevida intra-hospitalar e em 12 meses de seguimento. Métodos: Estudo de coorte retrospectivo realizado em enfermaria geriátrica de um hospital terciário em São Paulo. Incluíram-se internações de pacientes agudamente enfermos e idade ?60 anos, hospitalizados de 2009-2015. Albumina foi coletada nas primeiras 24 horas de hospitalização e outras covariáveis foram levantadas de avaliações geriátricas realizadas conforme rotina da enfermaria. Os desfechos foram tempo para óbito intra-hospitalar, e para óbito em 12 meses (se alta hospitalar). Foi gerada uma variável categórica conforme os tercis dos valores de albumina, com o mais elevado servindo de referência para comparações. Análises multivariadas foram realizadas através de modelos de riscos proporcionais de Cox. Resultados: Incluímos 1198 hospitalizações, com média de idade de 81 anos e 61% de mulheres. A mortalidade intra-hospitalar geral foi de 19%, com uma mortalidade cumulativa de 40% em 12 meses. As taxas de óbitos intra-hospitalar e em 12 meses, segundo os níveis de albumina, foram respectivamente: >3,5g/dL, 10 e 21%; 3,0-3,5g/dL, 14 e 26%; AUTORES: SAMARA MORAIS SILVEIRA ; THIAGO JUNQUEIRA AVELINO-SILVA ; JOSÉ ANTÔNIO ESPER CURIATI ; FLÁVIA CAMPORA ; MILTON FURST CRENITTE ; WILSON JACOB-FILHO; Instituição: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO 267 Geriatria – Outros Modalidade: Pôster Físico 45957 – VER-SUS: UMA VISÃO INTERESTADUAL SOBRE O SUS INTRODUÇÃO: As Vivências e Estágios na Realidade do Sistema Único de Saúde (VER-SUS) é um projeto estratégico do Ministério da Saúde que ocorre em todo país, possibilitando uma ampla visão do conceito de saúde ao permitir que viventes experimentem um misto de cultura e realidades do sistema público e discutam ideias com profissionais de variadas categorias e estados. Portanto o presente relato tem como objetivo descrever a experiência vivida na rede de saúde de uma cidade do estado do Maranhão. RELATO DE CASO: A vivência ocorreu no período de 6 a 17 de janeiro de 2016, em Imperatriz (MA), participando acadêmicos de vários cursos e estados do Brasil. Durante a vivência, visitou-se: o Hospital Municipal, UBS, UPA, Hemocentro, Maternidade, Residência Terapêutica, comunidade Umbanda, Centro Espírita e o lixão da cidade. Ocorreram plenárias para discussão sobre o Sistema Único de Saúde e sua organização neste município. Para este momento, fizeram-se presentes: gestores do SUS; coordenadores da Rede HumanizaSUS; docentes; e representantes de movimentos sociais. Nas rodas de conversas, discutiu-se: opressões religiosas, mulher, população negra, movimentos sociais, LGBT, luta anti-manicomial e humanização. O sistema público de saúde vive um momento de intensos avanços, mas com muitos desafios a serem superados. No geral, percebeu-se que os problemas do SUS não se tratam apenas da falta de verbas ou de uma gestão mais eficaz, mas de humanização, da prática de uma assistência mais cuidadosa e atenciosa que englobe respeito, cultura e fé dos usuários, de modo a tratá-los de forma integral e a garantir acesso de qualidade. AUTORES: MARIA NADIA CRAVEIRO DE OLIVEIRA ; DAYSE EVELINE SANTOS SOUSA ; FRANCISCA ALANY ARAÚJO ROCHA; Instituição: INSTITUTO SUPERIOR DE TEOLOGIA APLICADA 268 10. Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 46310 – A AUTOMEDICAÇÃO EM IDOSOS DEVIDO À OCORRÊNCIA DA CEFALEIA. A cefaleia é muito prevalente em idosos, podendo ser um dos sintomas iniciais de patologias graves. Porém, muitas vezes, é tratada como algo simples e que não necessita de maiores investigações, o que pode levar a uma grande automedicação por parte de idosos em decorrência desse sintoma. Dessa forma, o estudo objetivou identificar a parcela de idosos que realizam automedicação em decorrência da cefaleia. Estudo transversal e analítico, realizado por meio da aplicação de 92 questionários em Unidades Básicas de Saúde da cidade de Sobral CE a pacientes de ambos os sexos e com idade igual ou superior a 60 anos, com perguntas acerca do sintoma cefaleia e a automedicação. Os questionários foram aplicados no mês Fevereiro de 2016. Entre os pacientes entrevistados (n=92), 75% (n=69) referem fazer uso de automedicação para o tratamento da cefaleia, enquanto apenas 25% (n=23) alegam o uso de medicamentos apenas quando indicados por profissionais da saúde. A grande maioria de idosos com cefaleia faz uso de automedicação (75%). Esse fato implica dizer que a população idosa entrevistada desconhece ou ignora os riscos da automedicação e tratam o sintoma como algo banal e cotidiano, que não necessite de maiores investigações; situação que realça a importância da conscientização acerca do assunto. AUTORES: TÚLIO AUGUSTO NOGUEIRA COLARES ; ANDERSON BARBOSA BRAGA ; ESTHER CARNEIRO VASCONCELOS ; GABRIEL MENDES PORTELLA ; THIAGO CORRÊA DE OLIVEIRA ; ANTÔNIO LUCAS ARRUDA BORGES; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 269 Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 45648 – A GARANTIA DE DIREITOS NA ATENÇÃO À SAÚDE DOS IDOSOS O objetivo do texto foi refletir sobre a garantia de direitos na atenção à saúde dos idosos. O aumento dessa população leva a um impacto direto nos serviços de saúd, traz consequência para a educação profissional em saúde; e surge a necessidade maior controle e atendimento das doenças crônico-degenerativas. Na revisão bibliográfica buscou-se identificar o impacto do envelhecimento sobre os serviços de saúde e a garantia na atenção à saúde do idoso. A pesquisa foi realizada utilizando as fontes oficiais através do site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, bases do DATASUS, Caderno de Saúde do Estado do Espírito Santo de 2006 e a Legislação que sustente a garantia de direitos na atenção à saúde do idoso no Brasil. O envelhecimento populacional é uma realidade que tem impacto direto com a utilização de serviços de saúde, desde a primária até os cuidados paliativos. Apesar da vulnerabilidade dessa população não há estudos que demonstre as necessidades de recursos humanos, financeiros para implantação e providências mediante as leis vigentes de proteção. Os dados coletados trazem uma defasagem que pode implicar na inadequada aplicação de recursos financeiros e humanos para cumprimentos dos direitos adquiridos em lei. Não podemos ignorar as necessidades e direitos dessa população que mantém um crescimento constante e que tem uma projeção de ser em 2030 aproximadamente 18,62% da população. Medidas especiais de atenção a saúde de idosos devem ser implementadas e avaliadas constantemente em busca de resultados satisfatórios para o atendimento à saúde dessa população. AUTORES: ALESSANDRA TIEPPO ; MARIA CARLOTA DE REZENDE COELHO ; RENATO LIRIO MORELATO ; LIVIA TEREZINHA DEVENS ; JULIANA HELIODORO FONSECA; Instituição: SERVIÇO DE GERIATRIA DO HOSPITAL DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE VITÓRIA 270 Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 46349 – ALTERAÇÕES DO COGNITIVO EM IDOSOS COM DOENÇAS CRÔNICAS Justificativa e Objetivo: O processo de envelhecimento gera mudanças nos padrões de morbimortalidade dos idosos. O objetivo foi analisar a frequência de déficit no cognitivo em idosos com doenças crônicas não transmissíveis como a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), Acidente Vascular Encefálico (AVE) e Alzheimer, e sua relação com os domínios do Mini-Exame do Estado Mental (MEEM). Métodos: Estudo transversal avaliando 36 sujeitos, agrupados conforme a sua doença: Grupo 01 (G1), 20 portadores de DPOC; Grupo 02 (G2), 08 pacientes pós-AVE; Grupo 03 (G3), 08 portadores de Alzheimer. Utilizou-se o questionário MEEM para avaliar a função cognitiva e o rastreamento de quadros demenciais em idosos. Os resultados estão expressos em frequência, média e desvio padrão, sendo utilizada análise de variância (ANOVA) com post hoc de Tukey (p<0,05). Resultados: Os grupos estavam emparelhados referentes à média de idade (G1, 71,0±9,4; G2, 77,0±9,4; G3, 78,0±9,0 anos) e a frequência de idosos que apresentaram déficit cognitivo [G1, n=8 (40%); G2, n=2, (25%); G3, n=6 (75%)]. Encontramos diferenças significativas entre os grupos nas variáveis: total do MEEM (G1, 25,0±3,4 vs G2, 27,1±3,0 vsG3, 13,7±6,8 p<0,001), orientação espacial (G1, 9,3±1,0 vs G2, 9,2±0,8 vs G3, 3,1±1,8 p<0,001), lembrança de palavras (G1, 2,4±0,8 vs G2, 2,3±0,7 vs G3, 0±0 p<0,001), atenção e cálculo (G1, 4,0±1,5 vs G2, 3,8±1,8 vs G3, 1,0±0,8 p=0,005), e linguagem (G1, 6,1±2,0 vs G2, 8,2±1,4 p=0,018). Conclusão: Os portadores de Alzheimer apresentam maior frequência de déficit no cognitivo e redução nos domínios do MEEM quando comparados aos portadores de DPOC e pós-AVE. AUTORES: MURILO REZENDE OLIVEIRA ; TANIA CRISTINA MALEZAN FLEIG ; CASSIA DA LUZ GOULART ; ANDREA LUCIA GONÇALVES DA SILVA; Instituição: UNISC 271 Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 46398 – ANÁLISE COMPARATIVA DO PERFIL CLÍNICO-FUNCIONAL DE IDOSOS COM DEMÊNCIA DE ALZHEIMER EM FASE LEVE VERSUS COMPROMETIMENTO COGNITIVO LEVE Introdução: A literatura atual tem destacado esforços no estudo do Comprometimento Cognitivo Leve (CCL), como modelo de compreensão da história natural da Demência de Alzheimer (DA) e como perspectiva de pesquisar tratamentos que evitem o desenvolvimento e/ou cure os quadros demenciais. Objetivo: Comparar dados clínicos e funcionais de pacientes com DA fase leve - Clinical Dementia Rating (CDR) = 1 com idosos com CCL em uma amostra de idosos atendidos em um Centro de Referência de Geriatria em Belo Horizonte-MG. Métodos: Estudo transversal com amostra de 1118 idosos atendidos no período de 2011 a 2015, entre os quais foram selecionados 339 pacientes, 217 com diagnóstico de CCL e 127 com DA-CRD1. A análise estatística foi realizada através do SPSS 19.0. Foram utilizados os testes qui-quadrado, exato de Fisher e Mann Whitney. As variáveis com valor p< 0,2 foram selecionadas para análise multivariada. Resultados: Amostra de 339 pacientes, com média de 77.60±7,92 anos, escolaridade de 3,29±2,94 anos, sendo 64.1% do sexo feminino. Na análise univariada, o comprometimento de atividades de vida diária (AVD) instrumentais (p<0,001), idade (p<0,001), escolaridade (p=0,027), clearance de creatinina (p=0,004) e circunferência de panturrilha (p<0,001) apresentaram relação significativa entre os diagnósticos de CCL e DACDR1. Na análise multivariada, somente o declínio em AVD instrumentais estava associado de forma independente a DA em relação aos pacientes com CCL. Conclusão: Somente o declínio nas AVD instrumentais está relacionada de forma diretamente proporcional ao diagnóstico de DA-CDR-1 em relação ao diagnóstico de CCL na amostra avaliada. AUTORES: GUSTAVO PINTO DE MORAES KIFFER ; MARCO TULIO GUALBERTO CINTRA ; MARIA APARECIDA BICALHO CAMARGOS ; EDGAR NUNES DE MORAES; Instituição: NUCLEO DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA HC-UFMG 272 Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 46350 – APLICAÇÃO DO MINI-EXAME DO ESTADO MENTAL EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS Justificativa e objetivo: O Mini-Exame do Estado Mental (MEEM) é a escala mais utilizada para rastreamento do comprometimento cognitivo. Sendo o objetivo verificar o perfil de idosos institucionalizados e a frequência de déficit cognitivo nestes. Método: Participaram do estudo 33 idosos institucionalizados que foram submetidos ao questionário do MEEM, composto por questões que se correlacionam em categorias: concentração, linguagem, orientação, memória e atenção, com um escore máximo de 30 pontos. Os resultados estão expressos em frequência, média e desvio padrão, e utilizou-se o teste de qui-quadrado para análise das variáveis categóricas. Resultados: Predomínio do sexo feminino 17 (51,5%), média de idade 79,0±10,3 e 21 (63,6%) com escolaridade superior a 11 anos. Cabe ressaltar que 8 (24,2%) são portadores de Alzheimer; 8 (24,2%) pós – Acidente Vascular Encefálico; 6 (18,2%) com Artroplastia; 4 (12,1%) com Depressão; 3 (9,1) portadores de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica; 2 (6,1%) com Parkinson e 2 (6,1%) com Artrite Reumatoide. Destes, 13 (39,4%) apresentaram déficit no cognitivo referente aos domínios do MEEM, podendo destacar uma média de 7,3±3,3 para orientação espacial; 2,9±0,2 registros; 2,9±2,0 atenção e cálculo; 1,5±1,0 lembranças; 7,1±1,4 linguagem e 0,3±0,1 para habilidade construtiva, obtendo-se o total do MEEM de 22,3±7,4. Estratificarmos a amostra pelo sexo, mulheres [n=8 (48%), p=0,05] e os homens [n=5 (31%), p=0,13] no desenvolvimento de déficit no cognitivo. Conclusões: Os dados do estudo revelam que as mulheres têm maior tendência a desenvolver déficit no cognitivo. AUTORES: MURILO REZENDE OLIVEIRA ; JEFERSON ALVES HORBACH ; TANIA CRISTINA MALEZAN FLEIG ; CASSIA DA LUZ GOULART; Instituição: UNISC 273 Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 45929 – ASSOCIAÇÃO ENTRE O POLIMORFISMO DO GENE DCHS2, COMPROMETIMENTO COGNITIVO LEVE E DEMÊNCIA DE ALZHEIMER EM UMA AMOSTRA DE IDOSOS BRASILEIROS Justificativa e Objetivos: Kamboh e cols. (2012) demonstraram relação entre idade de início da demência de Alzheimer (DA) e polimorfismo rs1466662T/A do gene DCHS2. Nosso objetivo foi investigar se existe associação entre rs1466662 e comprometimento cognitivo leve amnéstico (CCLa) e DA numa amostra populacional brasileira de baixa escolaridade. Métodos: 521 idosos (143 controles, 79 CCL e 299 DA) em acompanhamento ambulatorial no Instituto Jenny de Andrade Faria HC-UFMG foram selecionados e submetidos ao mesmo protocolo de pesquisa. O diagnóstico definido pelo geriatra foi confirmado por avaliação neuropsicológica. Genotipagens de rs146662 e APOE foram realizadas através do Real Time PCR. A amostra foi estratificada de acordo com o estado de carreador ou não da APOE ?4 (+ e -). Para análise comparativa utilizamos os testes Kruskal–Wallis, Mann–Whitney e qui-quadrado. Posteriormente, aplicamos modelo de regressão logística. Resultados: o grupo CCLa mostrou maior prevalência do genótipo AA e menor de TT do que controles. O subgrupo APOE ?4+ não apresentou diferença com relação às frequências alélica e genotípica do DCHS2. No subgrupo APOE ?4-, o grupo CCLa demonstrou maior frequência de AA e menor de TA/TT (p=0,014) em relação aos controles. A distribuição alélica seguiu o mesmo padrão (p=0,010). O grupo DA, apresentou maior frequência alélica (p=0,039) em relação aos controles. Análise multivariada demonstrou que no APOE ?4-, o rs1466662 associou-se com CCLa. Baixo nível de escolaridade associou-se com DA e Diabetes mellitus tipo2 associou-se com CCLa. Conclusões: nossos resultados sugerem envolvimento do DCHS2 no CCLa e na DA.Justificativa e Objetivos: AUTORES: MARIA APARECIDA CAMARGOS BICALHO ; MARCO TÚLIO GUALBERTO CINTRA ; ARIANE FLÁVIA ALMEIDA LAGE ; PEDRO NEIVA ALVES CORREA ; MARINA RÚBIA LIMA ; KAIQUE ROGER SIMAS ; ANNA LUIZA SOUZA; Instituição: UFMG 274 Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 46521 – AUTOAVALIAÇÃO DO ESTADO DE SAÚDE DE IDOSOS EM CENTROS DE SAÚDE DA FAMÍLIA NO INTERIOR DO CEARÁ Justificativa e objetivos Inúmeras variáveis influenciam na autoavaliação do estado de saúde por idosos brasileiros, como presença de doenças, ocorrência de internações e número de consultas médicas. Segundo revisão sistemática de 2013, publicada na Revista Panamericana de Saúde Pública, a prevalência de autoavaliações negativas varia de 12,6 a 51,9%. Este trabalho descreve os resultados da avaliação pessoal do estado de saúde de idosos numa cidade do Nordeste brasileiro. Método Em dezembro de 2015, aplicou--se questionário adaptado do estudo SABE em grupos de atividade física compostos por idosos em três Centros de Saúde da Família. Obtiveram--se 51 questionários respondidos por idosos com idade entre 60 e 78 anos, todos assinaram termo de consentimento livre e esclarecido. Os participantes responderam itens que identificavam seu estado de saúde global no último ano e intercorrências incapacitantes nas duas últimas semanas. Resultados Quanto ao estado de saúde no último ano: 13 idosos avaliaram--se como bons de saúde, 4 afirmaram estar em estado ruim, 27 disseram que sua saúde não melhorou ou piorou. Avaliando intercorrências nas 2 semanas anteriores ao estudo: 15 referiram agravos que os impediram de desenvolver suas atividades habituais e 8 idosos ficaram acamados. Conclusões Neste estudo, 7,84% avaliaram como ruim seu estado de saúde global, contradizendo as estatísticas nacionais, estimadas em pelo menos 12,6%. Os fatores que explicam essa discrepância ainda precisam ser explorados, mas destaca--se que a amostra analisada provavelmente vale--se do benefício da realização regular de atividade física, já que se tratavam de idosos inseridos em projetos de envelhecimento ativo. AUTORES: THAIS OLIVEIRA SILVA ; AMANDA FERREIRA FONTELES ; GLAUNYA TUANNY COUTINHO SILVA ; WANESSA RIBEIRO DE OLIVEIRA ; NARCÉLIO MENEZES SILVA FILHO ; ISADORA SILVA MELO ; JULIANA OLIVEIRA FIGUEIREDO; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - UFC 275 Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 46441 – AVALIAÇÃO DA ADESÃO A MEDICAMENTOS POR IDOSOS AMBULATORIAIS EMPREGANDO A ESCALA DE MORISKY(MMAS-8) Justificativas e objetivos: A adesão ao tratamento é definida como o grau em que o comportamento de uma pessoa coincide com as recomendações do profissional da saúde, em relação à utilização dos medicamentos. Indivíduos idosos podem ser mais susceptíveis ao comportamento não-aderente devido à polifarmácia e múltiplas patologias,portanto foi realizado estudo para verificar taxa de aderência em um serviço de geriatria. Métodos: Estudo observacional exploratório desenvolvido em um centro de referência de geriatria de Belo Horizonte. A amostra não probabilística composta por 43 idosos encaminhados por geriatras para atendimento farmacêutico. A adesão ao tratamento foi determinada empregando a escala de adesão de oito itens (MMAS-8) de Morisky, validada e adaptada para o Brasil. Verificou-se os medicamentos prescritos e não prescritos utilizados pelos pacientes. Foi avaliado o uso correto dos medicamentos segundo a prescrição médica. A análise estatística univariada foi realizada empregando o SPSS 21.0.A mediana e amplitude interquartil foi para idade 80(75-84) e para número de medicamentos 7(5-10) respectivamente. Resultados: Segundo a escala MMAS-8 50% dos idosos apresentaram baixa adesão, 25% média adesão e 25% alta adesão. O uso incorreto de medicamentos foi identificado em 60,5% dos idosos. Conclusão: A não adesão foi elevada na casuística investigada. O farmacêutico em conjunto coma equipe de saúde deve desenvolver estratégias para promoção da adesão. Novas investigações são importantes para ampliar o conhecimento sobre determinantes da não adesão em idosos. AUTORES: ARIANE FLÁVIA ALMEIDA LAGE ; FIGUEIREDO TP ; GROIA RCS ; COSTA SC ; REIS AMM ; MORAES EN; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS 276 Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 46877 – AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE COGNIÇÃO DE PACIENTES DE UM AMBULATÓRIO DE GERIATRIA ASSOCIADO À ESCOLARIDADE Justificativa e objetivos: a fim de compreender o nível de percepção dos pacientes idosos de um ambulatório e direcionar o cuidado, objetiva-se determinar a prevalência de alteração cognitiva associada ao nível de escolaridade nessa população. Método: estudo transversal, descritivo e quantitativo realizado em um Ambulalório de Geriatria de Fortaleza no período 2015 a 2016, em que se aplicou o Mini Exame de Estado Mental (0 a 30 pontos) a 261 pacientes dos sexos feminino e masculino que souberam informar a escolaridade em anos de estudo. Resultados: no grupo de perda cogntiva leve (21 a 24 pontos), 12,69% dos pacientes tinham 11 anos ou mais de estudos e média de pontuação de 23,22; 0,26% tinham 7 anos de estudos, média de 27 pontos; 5,55% tinham 8 anos de estudos, média de 21,9 pontos; 0,26% tinha 9 anos de estudos, média de 23 pontos e 4,23% tinham 3 anos de estudo, média de 21,75 pontos. No grupo de perda cognitiva moderada (10 a 20 pontos), 0,79% tinha 6 anos de estudos, média de 18,66 pontos; 7,4% tinham 5 anos de estudos, média de 19,19 pontos, 14,28% tinham 4 anos de estudos, média de 17,9 pontos; 5,55% tinham 2 anos de estudos, média de 17,7 pontos; 5,29% tinham 1 ano de estudo, média de 16,56 pontos; e 12,69% tinham zero ano de estudo, média de 15,07 pontos. Conclusões: a classificação do nível de perda cognitiva dos pacientes idosos relacionou-se inversamente ao tempo de estudos em anos relatado. AUTORES: JULIANA CUNHA MAIA ; ANA CLARISSE FARIAS PIMENTEL ; VICTOR DE AUTRAN NUNES MATOS ; LUNA CHIARA CAMINHA DE OLIVEIRA FREITAS ; RAÍSSA HELEN DE ANDRADE PRACIANO ; ROMULO REBOUCAS LOBO ; ADRIANA MORENO DE LIMA; Instituição: UFC 277 Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 45634 – AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE PACIENTES DE UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS E INTERNADOS EM INSTITUIÇÕES FILANTRÓPICAS. O objetivo é identificar o perfil nutricional de pacientes idosos internados em uma instituição de longa permanência para idosos ILPI e internados em um hospital filantrópico através da Mini Avaliação Nutricional -MAN, bioimpedância e outros métodos não invasivos. É um estudo do tipo corte transversal e observacional, de avaliação nutricional de pessoas idosas no período de dez meses, institucionalizados e internados. Empregamos o MAN, avaliação da massa magra e gorda pela bioimpedância, circunferência da panturrilha e pregas cutâneas. Da amostra de 84 indivíduos idosos (37 da ILPI e 47 internados) todos foram avaliados através de MAN, bioimpedância e avaliação antropométrica. Na ILPI 43,3% (16) dos idosos apresentavamse normais, 29,7% (11) em risco de desnutrição e 27% (10) desnutridos, enquanto 27,7% do pacientes internados se apresentavam normais, 57,4% (27) em risco de desnutrição e 14,9% (07) desnutridos. O MAN mostrou-se uma eficiente ferramenta para avaliação nutricional em pessoas idosas, evidenciamos alto índice de desnutrição entre os idosos institucionalizados e em risco de desnutrição naqueles internados com afecções clínicas agudas em enfermarias de um hospital geral. AUTORES: ALESSANDRA TIEPPO ; JULIA VESCOVI VIEIRA ; NATHALIA ROSSONI RONCHI ; LIVIA TEREZINHA DEVENS ; RENATO LIRIO MORELATO ; LARISSA DETEMANN MUNIZ BIMBATO; Instituição: SERVIÇO DE GERIATRIA DO HOSPITAL SANTA CASA DE MISERICÓRDIA 278 Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 46020 – CAUSAS DE QUEDAS DE IDOSOS EM INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA Justificativa: Segundo o Ministério da Saúde, o episódio de quedas geralmente é assolador em idosos, podendo indicar o começo de debilidade ou patologia aguda. Objetivo: identificar na literatura as causas das quedas em idosos nas instituições de longa permanência. Método: Trata-se de uma pesquisa descritiva, exploratória do tipo bibliográfica com abordagem qualitativa sobre causas de quedas de idosos em Instituições de longa permanência. A pesquisa foi realizada na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) utilizando os descritores: Institucionalização, Idoso, Acidentes por quedas, cruzados por meio do booleano “AND”. Incluíram-se aqueles com texto completo disponível online gratuitamente, em português nos últimos 5 anos, finalizando 7 artigos que foram organizados em um quadro caracterizados quanto ao título, local do estudo, ano de publicação, título do periódico, tipo de estudo, método de coleta de dados causas de quedas. Resultados: A maioria dos autores concorda nas causas de quedas mais comuns ocorridas em decorrência do processo de envelhecimento natural, alguns ainda concordam que há uma prevalência maior de quedas em idosos do sexo feminino. Conclui-se que o número de quedas em idosos institucionalizados é bastante significativo. As alterações na capacidade funcional, cognitiva e uso de medicamentos, equilíbrio e marcha são fatores marcantes e encontrados como os mais relevantes a serem considerados no que se trata de quedas em idosos em instituições de longa permanência. AUTORES: REJANE MARIA DE MESQUITA LOPES ; EUDILENE HERMINIO DE SOUZA ; RAFAELA CAROLINI DE OLIVEIRA TÁVORA ; DARRIELLE GOMES ALVES MORORÓ ; PÂMELA CAMPELO PAIVA; Instituição: FATENE 279 Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 46844 – COMO O ATENDIMENTO HOSPITALAR MULTIDISCIPLINAR PODE IMPACTAR NA QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO COM FRATURA DE FÊMUR Justificativa/objetivos: A fratura de fêmur é uma condição de alta prevalência e morbimortalidade em idosos. Conforme literatura vigente, cirurgia, reabilitação precoce e trabalho multidisciplinar sinérgico são fatores de melhor prognóstico nesses casos. O presente trabalho propõe um protocolo de atendimento que visa a otimização das etapas de tratamento e a identificação dos pontos frágeis do processo, de forma a diminuir as complicações e o impacto na qualidade de vida do idoso. Método: Estudo realizado com pacientes maiores de 65 anos, admitidos no pronto-socorro do Hospital Vera Cruz de Campinas-SP, com fratura proximal de fêmur, no período de janeiro a dezembro de 2014, após implantação do protocolo proposto. Foi realizado mapeamento dos pontos estratégicos do atendimento e acompanhamento desses pacientes por 6 meses após a alta hospitalar, avaliando-se o desfecho dos casos. Resultados: Foram identificados 55 pacientes (67% mulheres), média de 78,5 +/- 13,5 anos. Em 74,5% dos casos, a cirurgia foi possível em menos de 36 horas. 100% foram avaliados conjuntamente pelo médico internista e ortopedista, com reabilitação fisioterapêutica precoce. A sobrevida em 6 meses foi de 72,7% e 62,5% foram submetidos a avaliação funcional na ocasião, sendo que 40% encontravam-se independentes nesse momento. Conclusão: A implementação de um protocolo multidisciplinar permitiu a identificação de diversos pontos de melhoria no processo. O estudo evidenciou, em consonância com a literatura, que o desenvolvimento de etapas bem definidas de trabalho entre as diferentes equipes e a contínua busca por melhoria, podem repercutir de forma significativa na qualidade de vida dessa vulnerável população. AUTORES: CARLOS EDUARDO SAMPAIO ; MARIA FERNANDA BOTTINO ROMA ; CLAUDIO EMMANUEL GONCALVES DA SILVA FILHO ; CARLA DEMARCHI SALVAGNI ; GIULIANA LOPES FANTINELLI ; RICARDO DE SOUZA E SILVA MORELLI; Instituição: HOSPITAL VERA CRUZ 280 Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 46781 – COMPROMETIMENTO COGNITIVO-FUNCIONAL EM IDOSOS RESIDENTES EM FORTALEZA – CEARÁ JUSTIFICATIVA E OBJETIVO: A síndrome demencial compromete progressivamente a cognição de idosos, afetando o paciente e todos ao seu redor. Estudos sobre esta temática na região Nordeste ainda são incipientes. Tem como objetivo determinar a prevalência de comprometimento cognitivo-funcional (CCF) usando Mini-Exame do Estado Mental (MEEM), Teste do Relógio (TR) ou Fluência Verbal (FV) e pelo comprometimento da capacidade funcional (CF) em idosos de uma área urbana do Nordeste do Brasil. MÉTODOS: Estudo transversal com 418 idosos residentes de Fortaleza, estado do Ceará. Aplicado questionário socioeconômico e de saúde, e avaliação cognitiva com 3 testes: MEEM, FV e TR. Avaliou-se a capacidade funcional com questionário de atividades básicas e instrumentais da vida diária. Comprometimento cognitivo foi definido pelo comprometimento no MEEM e no TR, e o CF pela incapacidade para mais de 4 atividades básicas ou instrumentais da vida diária. RESULTADOS: A prevalência de CCF = MEEM + (TR ou FV) + CF foi de 13,64%. A variável associada com CCF foi a idade com razão de chances de 2,24 para a idade de 70 a 79 anos e razão de chances de 8,27 para a idade de 80 a 100 anos. As demais variáveis sociodemográficas não obtiveram significância estatística. CCF apresentou associação significante com doenças auto-referidas, conforme: demência apresentou razão de chances de 5,71 (IC 95%: 3,53 – 9,25), hipertensão arterial sistêmica de 2,06 (IC 95%: 1,17 – 3,65), acidente vascular cerebral de 2,88 (IC 95%: 1,66 – 5,00) e infarto agudo do miocárdio de 2,94(IC 95%: 1,59 – 5,42). A ocorrência de CCF correlacionou-se com polimedicação com razão de chances de 6,89 para uso de 1 a 3 medicamentos (IC 95%:1,68 – 28,20) e 10,87 para uso de 4 a10 medicamentos (IC 95%: 2,68 – 44,77). CONCLUSÃO: O CCF é condição comum entre os idosos e sua prevalência, em idosos de Fortaleza, é semelhante à na Literatura. A idade é uma condição associada à CCF, como também comorbidades auto-referidas e polimedicação. AUTORES: ANDREA SILVA GONDIM ; JULIANA CUNHA MAIA ; PEDRO JOSE DE ALMEIDA ; WANDERVÂNIA GOMES NOJOZA ; VICTOR DE AUTRAN NUNES MATOS ; BRUNA FREITAS AGUIAR ; ANTÔNIO GERMANO VIANA DOS SANTOS; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 281 Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 46868 – CONCORDÂNCIA DA SATURAÇÃO PERIFÉRICA DE QUATRO DIFERENTES OXÍMETROS DE PULSO, EM UNIDADES DE CUIDADO A IDOSOS Justificativa e Objetivos: Atualmente, a oximetria de pulso é considerada o quinto sinal vital auxiliando na detecção precoce da hipoxemia, devendo-se fazer parte da avaliação clinica dos idosos. No Brasil, existem vários aparelhos de oximetria de pulso que verificam a saturação periférica de oxigênio (SpO2), de diferentes preços, porém, a confiabilidade destes para sua escolha, na prática medica, não esta claro. Desconhece-se a existência de pesquisas sobre o tema em idosos estáveis, a nível ambulatorial. Nosso objetivo foi comparar a concordância da SpO2 obtida com quatro diferentes oxímetros de pulso, de marcas e preços diferentes. Métodos: Estudo transversal, realizado em três instituições de cuidados à saúde do idoso no município de Aracaju, de junho 2015 à março 2016, realizada em idosos estáveis, maiores de 60 anos, escolhidos aleatoriamente. A SpO2 foi mensurada com 2 minutos através quatro diferentes oxímetros de pulso, marcas Nonin, Choice MMed, Ross Max SB 100 e Finger type & oximeter. Resultados: Avaliados 100 pacientes, 73 (73%) eram mulheres. A média da idade foi 81,22±7,83 anos (IC95%:79,67-82,77). A SpO2 no aparelho Choice MMed foi 96,51±1,36% (IC95%:96,24-96,78), no aparelho Nonin 95,96±1,39% (IC95%:95,68-96,24), no aparelho Ross Max 95,09±9,51% (IC 95%:93,20-96,98) e aparelho Finger type & oximeter 95,52 ±1,45%(IC95%:95,23-95,81). O coeficiente de correlação interclasse demonstrou uma concordância entre os aparelhos considerada boa (0,71 a 0,90). Conclusão: Houve uma concordância boa entres os aparelhos das diferentes marcas e preços testados, permitindo aos profissionais da saúde escolher qualquer um dos aparelhos citados para sua vida prática, com mesma confiabilidade. AUTORES: LUANA BRANDAO BARBOSA ; NATHÁLIA COSTA MONTEIRO ; JULIANA SILVA SANTANA ; ISADORA SOUZA MACHADO ; SAULO MAIA D´AVILA MELO ; MARÍLIA OLIVEIRA FERRAZ; Instituição: ESPAÇO ATIVO GERIATRIA INTEGRADA 282 Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 46567 – DEPRESSÃO EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS: UM ASPECTO LIMITANTE AO AUTOCUIDADO. Justificativa e objetivos: A depressão é um transtorno psiquiátrico comum em idosos que residem em instituições de longa permanência (ILP). Por isso, investigamos os prováveis efeitos da depressão sob a capacidade de autocuidado dos institucionalizados. Métodos: Em julho de 2014, foram avaliados 220 idosos em uma ILP em Fortaleza-CE. Foram excluídos idosos com doença psiquiátrica e/ou síndrome da imobilidade, restando 147 idosos. Foram considerados deprimidos aqueles com a Escala de Depressão Geriátrica (GDS 15) acima de 5 pontos, dependentes para atividades instrumentais de vida diária (AIVD’s) aqueles com mais de 5 pontos e dependentes para atividades básicas de vida diária, os que alcançaram mais de dois pontos na Escala de Katz. Estas escalas foram aplicadas pelos alunos da liga de geriatria da Universidade de Fortaleza - UNIFOR. A análise estatística foi feita do SPSS 22, com o teste do qui quadrado. Aprovação do CEP n. Resultados: Com relação a dependência para ABVD’s, 91 idosos independentes estavam deprimidos, enquanto apenas 6 idosos dependentes estavam deprimidos. Já em relação a AIVD’s tinham 88 idosos independentes e destes 49 (55,7%) estavam com GDS>5, dos 61 idosos dependentes, 50 (82%) estavam deprimidos (p<0,01). Conclusão: Em idosos institucionalizados, os idosos com GDS acima de 5 pontos tinham mais dependência funcional para AIVD’s. Não encontramos correlação entre depressão e dependência de ABVD’s. AUTORES: IANNA LACERDA SAMPAIO BRAGA ; TEREZINHA GONÇALVES NETA ; FELIPE GALVÃO DE MACEDO ; CAMILLA MENDES TAVARES ; CRISTIANI ROCHA LIMA CRUZ ; LEILANE SOARES MARQUES; Instituição: UNIFOR 283 Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 46165 – DEPRESSÃO MAIOR EM IDOSOS ATENDIDOS EM UM SERVIÇO PÚBLICO DE REFERÊNCIA EM GERIATRIA Justificativa e objetivos: O Transtorno Depressivo Maior (TDM) é o transtorno de humor mais comum na terceira idade. Apesar da alta prevalência e das sérias repercussões, ainda é, em grande parte, subdiagnosticada e subtratada. Nosso objetivo foi avaliar a correlação entre TDM e outras comorbidades em idosos atendidos em um serviço público ambulatorial de referência em geriatria de Belo Horizonte. Método: Estudo transversal com amostra de 1435 pacientes atendidos no período de 2011 a 2015 no centro de referência em atenção à saúde do idoso. A análise estatística foi realizada através do SPSS 19.0. Foram utilizados o teste Quiquadrado para variáveis categóricas e os testes t e Mann-Whitney para variáveis contínuas. As variáveis com valor p < 0,20 foram selecionadas para análise multivariada por meio de regressão logística. Resultados: A média de idade foi de 76,5 ± 8,4 anos, escolaridade de 3,4 ± 3,2 anos, sendo que 58% eram do sexo feminino. Do total de pacientes avaliados, 46,4% apresentavam TDM, dos quais 60% eram mulheres. Houve relação significativa da TDM com dependência para atividades de vida diária instrumentais (AIVD) (OR,1,43; p=0,001), instabilidade postural (OR 1,4; p<0,001), HAS (OR1,4; p=0,014), insuficiência familiar (OR 1,4; p=0,003) e incontinência urinária (OR 1,3; p=0,013). Observamos associação independente com menor faixa etária (p=0,002), maior número de medicamentos em uso (p=0,001) e dependência para AIVD (p=0,014). Conclusões: O Transtorno Depressivo Maior associou-se de forma independente com menor faixa etária, maior número de medicamentos em uso e dependência para AIVD. AUTORES: LUDMILA DUCA SANTOS LODI ; PRISCILLA BIAZIBETTI MENDES ; EROS RAMIREZ MIRANDA ; LAÍSA DE OLIVEIRA ENNES ; MARIA APARECIDA CAMARGOS BICALHO ; MARCO TÚLIO GUALBERTO CINTRA ; EDGAR NUNES DE MORAES; Instituição: INSTITUTO JENNY DE ANDRADE FARIA 284 Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 46874 – FREQUÊNCIA COM QUE OS IDOSOS DE UMA CIDADE DO INTERIOR DO CEARÁ UTILIZAM SERVIÇOS MÉDICOS. Justificativa: A frequência que um idoso utiliza serviços médicos pode revelar como sua saúde está sendo cuidada. Conhecer esses dados incentiva equipes de atenção primária a continuar e intensificar a busca ativa por estes idosos. Objetivos: Identificar a frequência com que o idoso utilizou serviços médicos num período de 6 meses e quando foi sua ultima consulta médica. Metodologia: Estudo epidemiológico de prevalência descritivo, realizado num bairro de Sobral, interior do Ceará. A amostra constou de pessoas com 65 anos ou mais com condições psicológicas de responder ao questionário ou apresentassem responsável capaz de representálo. Os 180 questionários foram divididos segundo a proporção de idosos em cada área dos agentes de saúde do bairro. Foi entrevistado apenas um idoso por domicílio. Resultados: Quando questionados sobre a frequência com que teriam usado serviços médicos nos últimos 6 meses por motivos de doença, 32,77% dos idosos disseram não haver buscado nenhum serviço enquanto 37,22% necessitou destes 1 ou 2 vezes. Este número cresce quando são interrogados sobre a última vez que visitaram o médico: 31,11% foram ao médico há menos de 30 dias, 17,22% entre 30-90 dias e o restante há mais de 4 meses. Conclusões: Mesmo que 48,33% dos idosos tenham visitado o médico há menos de 90 dias essa taxa é insatisfatória quando relaciona esse grupo a saúde física mais vulnerável e ao acompanhamento regular necessário. É, portanto, fundamental averiguar os motivos dos idosos de não procurarem mais vezes e em menor tempo o médico e os serviços. AUTORES: HIROKI SHINKAI ; THAIS OLIVEIRA SILVA ; JESSICA DE ALMEIDA LAURINDO ; WANESSA RIBEIRO DE OLIVEIRA ; LAYS GUESSA ARAÚJO ; RICARDO COSTA MOURA ; FLAVIANY MARIA SANTIAGO FORTE; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 285 Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 46308 – INCIDÊNCIA DOS SINTOMAS DE ENXAQUECA EM IDOSOS E O SEU CONHECIMENTO ACERCA DO ASSUNTO. A cefaleia é um sintoma muito prevalente em idosos, muitas vezes compondo o quadro clínico da enxaqueca. Além disso, proporciona impacto negativo sobre a qualidade de vida de uma população idosa em ascensão. Dessa forma, o estudo objetiva analisar a incidência de sintomas típicos da enxaqueca em idosos, bem como verificar o nível de conhecimento da população idosa de nosso meio acerca dessa doença, principalmente no que se refere à diferenciação dos sintomas da enxaqueca com a cefaleia tensional. Estudo transversal e analítico, realizado por meio da aplicação de 92 questionários em Unidades Básicas de Saúde da cidade de Sobral - CE a pacientes de ambos os sexos e com idade igual ou superior a 60 anos, com questionamentos de sintomas associados à cefaleia. Os questionários foram aplicados durante o mês de fevereiro de 2016, sendo os critérios de exclusão pacientes com menos de 60 anos ou incapacitados de responder. Entre os pacientes entrevistados (n=92), 39%(n=36) conseguiram caracterizar adequadamente enxaqueca e diferenciá-la de outros tipos de cefaleia, por exemplo, citando sintomas como a fotofobia e a presença de aura precedendo as crises. Os demais 61%(n=56) não diferenciaram adequadamente as condições clínicas. A maioria dos entrevistados não demonstrou conhecer sintomas típicos da enxaqueca, o que indica como essa condição clínica pode ter sua prevalência subestimada. Dessa forma, é necessária uma maior difusão de conhecimento acerca da enxaqueca, para que, assim, seja realizada uma conduta diagnóstica e terapêutica adequada a cada vez mais pacientes. AUTORES: TÚLIO AUGUSTO NOGUEIRA COLARES ; ANDERSON BARBOSA BRAGA ; ESTHER CARNEIRO VASCONCELOS ; GABRIEL MENDES PORTELLA ; THIAGO CORRÊA DE OLIVEIRA ; ANTÔNIO LUCAS ARRUDA BORGES; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 286 Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 46131 – INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM IDOSOS ATENDIDOS EM UM SERVIÇO PÚBLICO DE REFERÊNCIA EM GERIATRIA Justificativa e objetivos: A incontinência urinária (IU) é um transtorno vesical angustiante e incapacitante cuja prevalência aumenta com a idade. Nosso objetivo foi avaliar a correlação entre IU e outras comorbidades em idosos atendidos em um centro de referência em geriatria de Belo Horizonte. Método: Estudo transversal com amostra de 1432 pacientes atendidos no período de 2011 a 2015 no centro de referência em atenção à saúde do idoso. A análise estatística foi realizada através do SPSS 19.0. Foram utilizados o teste Qui-quadrado para variáveis categóricas e os testes t e Mann-Whitney para variáveis contínuas. As variáveis com valor p < 0,20 foram selecionadas para análise multivariada por meio de regressão logística. Resultados: A média de idade foi de 76,5 ± 8,4 anos, 56% apresentavam IU, destes 58% eram mulheres. Quanto ao tipo de IU: 33,4% de urgência, 7,6% funcional, 3,8% de esforço, 8,6% mista, 0,2% por sobrefluxo. A IU apresentou relação significativa com dependência para atividades de vida diária (AVD) instrumentais (OR 2,22; p<0,001), depressão (OR 1,30; p=0,013), parkinsonismo (OR 1,63; p=0,015), disfagia (OR 2,57; p<0,001), instabilidade postural (OR 1,52; p<0,001), imobilidade parcial (OR 2.63; p<0,001), imobilidade total (OR 6,63; p<0,001), Diabetes mellitus (OR 1,32; p=0,022), presença de AVE prévio (OR 2,23; p<0,001), alteração de fala e voz (OR 1,98; p<0,001) e demência (OR 1,88; p<0,001). Observamos associação independente com idade avançada (p=0,038), maior IMC (p=0,007) e dependência para AVD básicas (p=0,003). Conclusões: A IU associou-se de forma independente com idade avançada, maior IMC e dependência para AVD básicas. AUTORES: LUDMILA DUCA SANTOS LODI ; PRISCILLA BIAZIBETTI MENDES ; EROS RAMIREZ MIRANDA ; LAÍSA DE OLIVEIRA ENNES ; MARIA APARECIDA CAMARGOS BICALHO ; MARCO TÚLIO GUALBERTO CINTRA ; EDGAR NUNES DE MORAES; Instituição: INSTITUTO JENNY DE ANDRADE FARIA - UFMG 287 Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 47371 – Marcadores de ‘stress’ oxidativo em idosos com alto risco para doença cardiovascular aterosclerótica Justificativa: a doença cardiovascular aterosclerótica ocorre preferencialmente em idosos e a literatura reconhece sua relação com o “stress” oxidativo na população geral. Objetivo: determinar em idosos com alto risco para doença cardiovascular aterosclerótica o comportamento de dois marcadores de “stress” oxidativo e sua relação com os níveis séricos de 25-hidroxi-vitamina D. Metodologia: foram dosados dois marcadores de “stress” oxidativo (TBARS e GSH – glutation peroxidase) em idosos que apresentassem ao menos três fatores de risco para doença cardiovascular aterosclerótica, ou que tivessem quadro clínico de doença arterial. Resultados: foram colhidas amostras de 92 idosos, sendo 82 mulheres e 10 homens, para dosagem de TBARS, GSH, e 25-hidroxi-vitamina D. Os níveis de TBARS e GSH foram classificados em baixo, normal e alto, os de vitamina D em deficiente, intermediário, normal e alto. A idade média dos idosos foi 79,2 (63 a 98) anos, o nível médio e a classificação mais prevalente de TBARS=5,45 (alto), de GSH=1,62 (normal) e de vitamina D 23,9 (intermediário). Os resultados não variaram conforme sexo ou idade. A análise de regressão mostrou correlação significativa (p=0,001) entre TBARS e vitamina D. Conclusão: o marcador de “stress” oxidativo (TBARS) foi predominantemente alto neste grupo e proporcional aos níveis de vitamina D, porém não foram acompanhados pelos níveis de GSH, sugerindo uma menor capacidade de proteção antioxidante. AUTORES: YOLANDA MARIA GARCIA; MARIA HELOISA MASSOLA SHIMIZU; GABRIELA VARGAS DE MARCO; WILSON JACOB FILHO; ANTONIO CARLOS SEGURO; Instituição: Disciplina de Geriatria do Departamento de Clínica Médica – Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo 288 Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 46423 – MEDIDA DE INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL EM IDOSOS DA REDE BÁSICA DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE COARI, AMAZONAS Justificativa e objetivos: A Medida de Independência Funcional (MIF) avalia de forma quantitativa a carga de cuidados exigidos por uma pessoa para a realização de uma série de tarefas motoras e cognitivas de vida diária, sendo um instrumento importante para caracterizar a capacidade funcional do idoso. Dessa forma, a MIF é uma medida que atende critérios de confiabilidade, validade, precisão, praticidade e facilidade. Este estudo tem como objetivo avaliar a independência funcional para o desempenho das Atividades da Vida Diária (AVDs) dos idosos segundo a MIF. Método: Estudo descritivo e transversal com abordagem quantitativa, com uma amostra de 340 idosos cadastrados na Estratégia Saúde da Família (ESF). Os instrumentos utilizados na coleta de dados foi um formulário padronizado. A coleta de dados foi realizada no período de janeiro a junho de 2015. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa sob CAAE: 35573614.3.000.5020. Resultados: Os resultados mostraram que o número de idosos independentes para AVDs foram 92% e dependentes 8%, sendo que as atividades mais comprometidas foram às dimensões cognitivas (13%), que são: memória (18%), resolução de problemas (10%) e compreensão de áudio e visual (10%); em seguida, os exercícios motores (8%), em subir e descer escada (15%) e locomoção marcha ou cadeira de rodas (10%). Conclusões: Assim, a MIF pode ser considerada um instrumento para avaliação funcional do idoso no contexto do domicilio, ainda ser incluindo na assistência dos profissionais de saúde, com intervenções direcionadas de modo a atender as necessidades de cada um. AUTORES: MAXWELL AROUCA DA SILVA ; DEYVYLAN ARAUJO REIS; Instituição: INSTITUTO DE SAÚDE E BIOTECNOLOGIA - UFAM 289 Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 46302 – O IMPACTO DA CEFALEIA NO COTIDIANO DE IDOSOS. A cefaleia é um sintoma muito prevalente em idosos, com várias apresentações, podendo ser um sintoma leve e sem muitas repercussões até um sintoma grave, prejudicando a execução de atividades básicas. Dessa forma, o estudo objetiva identificar a prevalência de idosos que são prejudicados em suas atividades rotineiras em decorrência do sintoma. Estudo transversal e analítico, realizado por meio da aplicação de questionários em Unidades Básicas de Saúde da cidade de Sobral - CE a pacientes de ambos os sexos e com idade igual ou superior a 60 anos com questionamentos referentes ao impacto da cefaleia no cotidiano destes pacientes. Os questionários foram aplicados durante o mês de fevereiro de 2016, sendo os critérios de exclusão pacientes com menos de 60 anos ou incapacitados de responder. A apuração dos dados foi feita de maneira independente por 6 pesquisadores. Entre os pacientes entrevistados (n=92), 36% (n=33) alegaram ter sofrido interferência nos afazeres domésticos devido à cefaleias, ao passo que 64% (n=59) alegaram não ter sofrido qualquer tipo de interferência decorrente do sintoma. Uma minoria dos pacientes (36%) referiu ter sofrido interferência da cefaleia no cotidiano. Este fato mostra que, apesar de sua prevalência, o sintoma analisado apresenta intensidade leve ou moderada com maior frequência em comparação à uma intensidade perniciosa. Desse modo, é importante uma análise adequada dos casos mais sérios de modo a direcionar a terapêutica e um aconselhamento dos pacientes acerca da conduta correta em casos mais brandos de cefaleia. AUTORES: TÚLIO AUGUSTO NOGUEIRA COLARES ; ANDERSON BARBOSA BRAGA ; ESTHER CARNEIRO VASCONCELOS ; GABRIEL MENDES PORTELLA ; THIAGO CORRÊA DE OLIVEIRA ; ANTÔNIO LUCAS ARRUDA BORGES; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 290 Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 45738 – O PERFIL DO SONO EM UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS JUSTIFICATIVA: Com o envelhecimento ocorre redução no tempo total de sono com mais despertares noturnos, e períodos de sono diurno. OBJETIVO: Identificar o perfil e a relação do sono com variáveis de institucionalização e saúde. MÉTODO: Pesquisa transversal quantitativa, entre fevereiro e março de 2016, com 54 idosos institucionalizados na cidade de Fortaleza, Ceará, Brasil. Foram realizadas entrevistas com idosos com dependência grau I (independentes) e II (dependentes), conforme a Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Foram coletadas informações socioeconômicas e de saúde, e aplicada a escala de sonolência de Epworth, dividida em seis perguntas que verificam a possibilidade de cochilar durante algumas atividades. Foram elaboradas estatísticas descritivas e de associação por meio do software Stata versão 11. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual do Ceará, protocolo 501.611. RESULTADOS: Prevaleceu o sexo masculino (57,4%); a média de idade de 75,9 anos; 75,9% era grau I e 24% grau II. Sobre a escala, nunca cochilariam: 83,3% sentado e lendo; 64,8% assistindo TV; 70,3% sentado/quieto em local público; 79,6% andando de carro por uma hora como passageiro; e 87% em um carro parado no trânsito por alguns minutos. No entanto, 51,8% referiram grande probabilidade de cochilar após o almoço. Foi encontrada associação significativa entre dependência e sono (Teste T, p=0,04). Sugere-se que o idoso dependente, por ter mais doenças e devido a polifarmácia, tem maior fragmentação do sono noturno, acarretando mais cochilos durante o dia. CONCLUSÕES: É fundamental a abordagem do sono, principalmente, do idoso institucionalizado, uma vez que o ambiente, as condições culturais e de saúde influenciam para alterações do sono, necessitando de intervenções, como a higiene do sono, a fim de diminuir as queixas e melhorar a satisfação com o sono. AUTORES: CINTIA LIRA BORGES ; SAUL FILIPE PEDROSA LEITE ; FRANCISCA GERLANIA RODRIGUES SOUSA ; JANAINA NUNES SILVA ; FLÁVIA BATISTA DE OLIVEIRA SOARES ; ANTÔNIA ERIBÂNIA DA SILVA; Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ 291 Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 46312 – O USO DE MÉTODOS NÃO CONVENCIONAIS PARA O TRATAMENTO DA CEFALEIA POR IDOSOS. A cefaleia é um sintoma muito prevalente em idosos. Além de tratamentos convencionais com fármacos, é muito comum, principalmente na população idosa, o tratamento alternativo, com chás ou bebidas culturalmente conhecidas e utilizadas por gerações passadas. Dessa forma, o estudo objetiva avaliar a prevalência de idosos que fazem uso dessas formas alternativas de tratamento, identificando quais os tratamentos utilizados a fim de proporcionar um maior estudo da segurança e eficácia destes. Estudo transversal analítico, realizado por meio da aplicação de 92 questionários em Unidades Básicas de Saúde da cidade de Sobral - CE a pacientes com idade igual ou superior a 60 anos, com perguntas acerca de tratamentos nãoconvencionais da cefaleia. Os questionários foramaplicados no mês de fevereiro de 2016. Dentre os pacientes entrevistados (n=92), 7,6% (n=7) ingerem chá de capim santo para cessar a cefaleia; 6,5%(n=6) usam de chá de erva cidreira; 3,2% (n=3) utilizam chá de alfazema; 3,2% (n=3) utilizam eucalipto; 3,2% (n=3) utilizam a cachaça alemã; 3,2% (n=3) ingerem chá de boldo; 2,1% (n=2) utilizam chá de bamburral; 2,1% (n=2) utilizam chá de casca de laranja; 2,1% (n=2) utilizam chá de mão-de-vaca; 3,2% (n=3) utilizam chás não especificados; 63% (n=58) não utilizam tratamentos alternativos. O uso de tratamentos não convencionais, principalmente chás, é muito difundido na cultura brasileira, sendo aproximadamente 40% dos idosos entrevistados usuários desses tratamentos para cefaleia. Assim, para uma conduta terapêutica eficaz é importante maior esclarecimento aos pacientes acerca do uso desses tratamentos. AUTORES: TÚLIO AUGUSTO NOGUEIRA COLARES ; ANDERSON BARBOSA BRAGA ; ESTHER CARNEIRO VASCONCELOS ; GABRIEL MENDES PORTELLA ; THIAGO CORRÊA DE OLIVEIRA ; ANTÔNIO LUCAS ARRUDA BORGES; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 292 Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 46376 – PERFIL COGNITIVO DE UM GRUPO DE IDOSOS MORADORES DA ÁREA RURAL Introdução. Idosos moradores de área rural possuem mais doenças crônicas, consomem mais medicamentos e morrem mais cedo quando comparados a idosos residentes na área urbana, sendo que uma das grandes justificativas é a dificuldade de acesso aos serviços de saúde. Relato de Caso. Em novembro de 2015 o Serviço de Geriatria e Gerontologia do município de São José dos Pinhais – Paraná iniciou atendimento em uma das 12 Unidades de Saúde localizadas em área rural, com o intuito de facilitar a acessibilidade dos idosos ao serviço especializado. Foram realizados dois encontros, entre os meses de novembro e dezembro de 2015, com duração aproximada de duas horas e meia. Foram aplicadas as escalas de funcionalidade de Katz e Lawton e o Mini Exame do Estado Mental (MEEM). Participaram 23 idosos, com idade média de 67 anos, sendo 60,9% do sexo feminino. Quanto à escolaridade, 30,4% são analfabetos, 26% possuem entre um a três anos, 34,8% entre 4 a 7 anos e 8,8% mais que oito anos. Quanto as Atividades Instrumentais de Vida Diária, 78,6% são independentes, 13% dependentes moderados e 8,7% dependentes leves, enquanto que para as Atividades Básicas de Vida Diária, 95,6% são independentes e 4,4% dependência parcial. Quanto ao MEEM, 69,6% apresentaram desempenho cognitivo normal e 30,4% alterado. Quando associados os desempenhos funcionais e cognitivos foi possível inferir que 21,7% apresentam Síndrome Demencial e 8,7% Comprometimento Cognitivo Leve. Os achados sugerem a necessidade de avaliação periódica de todos os idosos, inclusive daqueles participantes de grupos sem cunho terapêutico. AUTORES: CLAUDIO VIANA SILVEIRA FILHO ; JULIANA ALCANTARA RIBEIRO ; MÁRCIA DANIELE SEIMA ; BRUNA FERNANDES ; ANA PAULA DE SOUZA TEIXEIRA ; PRISCILA YOKO MIZUNO; Instituição: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE SÃO JOSÉ DOS PINHAIS (SERVIÇO DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA) 293 Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 46937 – PERFIL DOS IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS NA INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA PÚBLICA DE REFERÊNCIA NO ESTADO DO CEARÁ Justificativa e Objetivos: As Instituições de Longa Permanência para Idosos – ILPIs pertencentes às instâncias públicas (Federal, Estadual e Municipal) são ainda escassas no Brasil. Apesar do número de idosos crescente (atualmente 909.475 idosos), no Ceará existe somente uma ILPI pertencente ao governo estadual, sendo de interesse descrever as características dessa unidade e de seus idosos institucionalizados. Método: Foram analisados dados do arquivo da Unidade de Abrigo de Idosos, bem como prontuários dos idosos institucionalizados Resultados: Unidade de Abrigo de Idosos acolhe atualmente 88 idosos institucionalizados, sendo 43 do sexo feminino e 45 do sexo masculino. A grande maioria é procedente de Fortaleza e região metropolitana. Os idosos chegam ao abrigo por meio judicial, a maioria encaminhada de promotorias e hospitais. Pouco mais da metade dos abrigados está há mais de seis anos no local e 67% não possuem qualquer vinculo familiar. A média de idade é de 76,25 anos. A grande maioria (80%) não recebe nenhum tipo de beneficio financeiro. As doenças diagnosticadas mais frequentes são: transtornos psiquiátricos, síndromes demências, hipertensão arterial, diabetes mellitus, sequela de AVC, e distúrbios do sono, sendo todas mais prevalentes em mulheres. 48 idosos possuem algum nível de dependência na escala de Katz, sendo 10 idosos dependentes totais. Conclusões: A capacidade de atendimento e institucionalização da única ILPI pertencente ao poder público no Estado do Ceará é bastante limitada, refletindo a necessidade urgente de desenvolvimento dessa modalidade de atendimento sob responsabilidade direta dos órgãos públicos AUTORES: JOÃO MACEDO COELHO FILHO ; JULIANA CUNHA MAIA ; BRUNO ALISSON ALVES OLIVEIRA ; LUNA CHIARA CAMINHA DE OLIVEIRA FREITAS ; RAÍSSA HELEN DE ANDRADE PRACIANO ; ANTÔNIO GERMANO VIANA DOS SANTOS ; TACIANA SILVEIRA; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 294 Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 46316 – PREVALÊNCIA DA HIPERTENSÃO EM IDOSOS QUE APRESENTAM CEFALEIA. A cefaleia é um sintoma muito prevalente em idosos, que, é comum possuírem a hipertensão arterial sistêmica como uma comorbidade presente. Dessa forma, o estudo objetiva avaliar a quantidade de idosos que referem cefaleia e possuem hipertensão arterial, a fim de identificar uma possível relação e maior conhecimento sobre a população geriátrica. Estudo transversal e analítico, realizado por meio da aplicação de 92 questionários em Unidades Básicas de Saúde da cidade de Sobral - CE a pacientes de ambos os sexos e com idade igual ou superior a 60 anos, que referem casos de cefaleia, com perguntas acerca desse sintoma e da presença ou não de hipertensão arterial sistêmica. Os questionários foram aplicados no mês Fevereiro de 2016. Dentre a população entrevistada que refere casos de cefaleia (n=92), 53.2%(n=49) possuem hipertensão arterial sistêmica diagnosticada, enquanto 46.8%(n=43) possuem níveis pressóricos dentro da normalidade, sem fazer uso de quaisquer medicações. De acordo com os dados obtidos na pesquisa, mais da metade dos idosos entrevistados são portadores de hipertensão arterial sistêmica, podendo essa comorbidade, portanto, ter uma relação direta com a ocorrência da cefaleia. No entanto, ainda seria importante a realização de maiores estudos acerca da relação causal entre a hipertensão arterial e a cefaleia, a fim de correlacioná-los. AUTORES: TÚLIO AUGUSTO NOGUEIRA COLARES ; ANDERSON BARBOSA BRAGA ; ESTHER CARNEIRO VASCONCELOS ; GABRIEL MENDES PORTELLA ; THIAGO CORRÊA DE OLIVEIRA ; ANTÔNIO LUCAS ARRUDA BORGES; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 295 Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 46892 – PREVALÊNCIA DE DEFICIÊNCIA DE VITAMINA D EM AMBULATÓRIO DE GERIATRIA INTRODUÇÃO: A vitamina D é obtida da ingestão de alimentos e sua metabolização inicia-se na pele a partir da exposição solar. A pré-vitamina D isomeriza-se em vitamina D através de fotorreação na pele e após metabolização no fígado torna-se 25-hidroxivitamina D, substrato para a formação da 1,25-dihidroxivitamina D, que constitui a forma ativa. Essa capacidade de conversão está diminuída na população idosa e ocorre também deficiência na absorção intestinal da vitamina D. Níveis plasmáticos de 25-hidroxivitamina D inferiores a 30ng/ml são considerados hipovitaminose D, suficientes para ocasionar perda óssea e aumento do risco de fraturas. DESCRIÇÃO DE SÉRIE: Foram analisados 100 prontuários do ambulatório de geriatria. Consideramos como deficiência de vitamina D valor menor que 20ng/ml e insuficiência valor entre 20-29ng/ml. Setenta e um por cento dos prontuários analisados não apresentavam dosagem de vitamina D. Entre os 29 pacientes com níveis de vitamina D dosados, 15 apresentavam valor menor que 30ng/ml, sendo 13 mulheres (86,6%) e 2 homens (13,3%). Dessa forma, 51,7% dos pacientes apresentavam hipovitaminose D. Quarenta por cento desses pacientes tinham valores de insuficiência (20-29ng/ml), enquanto 60% apresentavam deficiência (<20ng/ml). A maior parte dos pacientes não foi investigada quanto ao déficit da vitamina D, porém entre os investigados a prevalência é alta, tornando evidente a importância da avaliação dessa condição, principalmente nessa faixa etária, possibilitando o tratamento correto da hipovitaminose e prevenindo complicações potencialmente fatais. AUTORES: AMBROSIO RODRIGUES BRANDÃO ; HELOISA HELENA SACCHI NOGUEIRA ; CAROLINE MORALES ; JULIANA ROCHA FALEIROS DO NASCIMENTO ; CYNTHIA BRAGA STOCCO ; NATHALIA GAMBETA CARACAS; Instituição: HOSPITAL GERIÁTRICO E DE CONVALESCENTES DOM PEDRO II - IRMANDADE SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SP 296 Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 46975 – PREVALÊNCIA DE DOENÇA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES DO AMBULATÓRIO DE GERIATRIA Introdução: A doença renal crônica no idoso pode surgir como consequência à comorbidades pré-existentes muito comuns nessa faixa etária como diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica, insuficiência cardíaca, entre outras e, quando presente, está associada a um aumento do risco cardiovascular e morte. Descrição de série: O presente trabalho trata-se de um estudo de prevalência de lesão renal crônica analisada através da taxa de filtração glomerular em ml/min/1.73m² e classificada através de valores estabelecidos pelo guidelines da National Kidney Foundation. Os dados foram coletados dos prontuários do ambulatório de geriatria referentes aos últimos três anos. A amostra estudada é composta de 94 pacientes não acamados, sendo 30 homens e 64 mulheres. A prevalência de doença renal crônica total é de 87,2% sendo que, destes, 32,9% tem a doença em estadio II, 63,4% em estádio III e 3,7% em estadio IV. Nenhum paciente apresentou estadio V (ou terminal) da doença. Torna-se evidente que a prevalência da patologia é bastante expressiva e, portanto, há uma grande relevância em monitorar os parâmetros laboratoriais e acompanhar a evolução da doença renal nos idosos no intuito de retardar a sua progressão. AUTORES: AMBROSIO RODRIGUES BRANDÃO ; HELOISA HELENA SACCHI NOGUEIRA ; CAROLINE MORALES ; JULIANA ROCHA FALEIROS DO NASCIMENTO ; CYNTHIA BRAGA STOCCO ; NATHALIA GAMBETA CARACAS; Instituição: IRMANDADE SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO 297 Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 46959 – PREVALÊNCIA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA NO AMBULATÓRIO DE GERIATRIA. INTRODUÇÃO A hipertensão arterial sistêmica constitui um dos mais importantes problemas de saúde pública, não só no Brasil, mas também no mundo. A elevação da pressão arterial representa um fator de risco independente, linear e contínuo para doença cardiovascular. É responsável por 25 e 40% da etiologia multifatorial da cardiopatia isquêmica e dos acidentes vasculares cerebrais, respectivamente. A prevalência da hipertensão arterial aumenta com a idade. Em nosso país, 65% dos idosos são hipertensos, e esta pode atingir 80% em mulheres acima de 75 anos. A detecção de níveis elevados e sustentados de pressão arterial caracteriza a hipertensão arterial sistêmica, quando a pressão arterial sistólica for maior ou igual 140mmHg ou pressão arterial diastólica for maior ou igual a 90mmHg, conforme VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. DESCRIÇÃO DE SÉRIE Avaliamos a prevalência de hipertensão arterial sistêmica (H.A.S.) em ambulatório de geriatria. Foram analisados prontuários de 101 pacientes com mais de 60 anos, dos quais 86 (85,14%) tinham o diagnóstico de H.A.S; sendo que destes 62 (72,1%) são mulheres e 24 (27,9%) homens. Em decorrência da alta prevalência evidenciada neste grupo, observamos a necessidade de maior atenção para esta faixa etária, visando o controle pressórico, maior investimento em ações preventivas, bem como a promoção à saúde. AUTORES: AMBROSIO RODRIGUES BRANDÃO ; HELOISA HELENA SACCHI NOGUEIRA ; CAROLINE MORALES ; JULIANA ROCHA FALEIROS DO NASCIMENTO ; CYNTHIA BRAGA STOCCO ; NATHALIA GAMBETA CARACAS; Instituição: IRMANDADE SANTA CASA DEMISERICORDIA DE SÃO PAULO 298 Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 46846 – PREVALÊNCIA DE OBESIDADE EM PACIENTES DO AMBULATÓRIO GERAL DE GERIATRIA Introdução: Obesidade é o aumento de gordura corporal de etiologia multifatorial que ocorre em consequência de alterações metabólicas das células adiposas. Além de um transtorno alimentar é um problema de saúde pública. É considerado uma doença epidêmica responsável pelo aumento na incidência de doenças crônicas. Tem sido observado o aumento do número de obesos entre os idosos nos últimos anos, gerando implicações negativas pelo impacto na qualidade de vida e independência com limitação na execução das atividades de vida diária e na mobilidade. A obesidade é uma doença que predispõe o desenvolvimento de fatores de risco cardiovascular e por isso, uma avaliação clínica cuidadosa se faz necessária diante de um paciente com excesso de peso. Descrição de série: O presente trabalho trata-se de um estudo da prevalência da obesidade analisada através da avaliação nutricional pelo Índice de Massa Corpórea. Foram coletados dados de prontuário do ambulatório geral de geriatria e calculadas as taxas de IMC, sendo considerado obeso o indivíduo que apresenta IMC maior ou igual a 30kg/m2. A amostra estudada é composta de 101 pacientes sendo 31 homens e 70 mulheres. Chega-se a conclusão que 28,7% dos pacientes têm obesidade, desses 58,6% são mulheres e 41,4% dos obesos são homens. Entre as mulheres 24,3% são obesas e entre os homens 38,7%. Concluímos assim que porcentagem superior a 25% da obesidade acomete os idosos, demonstrando a importância da patologia, a necessidade do seguimento, tratamento e realização de ações que visam a promoção à saúde entre esses indivíduos. AUTORES: AMBROSIO RODRIGUES BRANDÃO ; HELOISA HELENA SACCHI NOGUEIRA ; CAROLINE MORALES ; JULIANA ROCHA FALEIROS DO NASCIMENTO ; CYNTHIA BRAGA STOCCO ; NATHALIA GAMBETA CARACAS; Instituição: HOSPITAL GERIÁTRICO E DE CONVALESCENTES DOM PEDRO II - IRMANDADE SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SP 299 Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 46295 – PREVALÊNCIA DE SINTOMAS CONTÍGUOS À CEFALEIA EM IDOSOS ASSISTIDOS EM UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE. A cefaleia é muito prevalente em idosos, sendo frequentemente associada a outros sintomas. Dessa forma, o estudo buscou abordar os principais sintomas associados à cefaleia, objetivando analisar a incidência desses a fim de direcionar uma melhor abordagem diagnóstica e terapêutica dos pacientes. Estudo transversal e analítico, realizado por meio da aplicação de 92 questionários em Unidades Básicas de Saúde da cidade de Sobral - CE a pacientes de ambos os sexos e com idade igual ou superior a 60 anos, com questionamentos de sintomas associados à cefaleia. Os questionários foram aplicados durante o mês de fevereiro de 2016, sendo os critérios de exclusão pacientes com menos de 60 anos ou incapacitados de responder. A apuração dos dados foi feita de maneira independente por 6 pesquisadores. Dentre os pacientes entrevistados (n=92), 26% (n=24) relataram a associação da cefaleia com náuseas; 20% (n=19) relataram vertigem; 6% (n=5) com dor latejante; 6% (n=5) com fotofobia; 6% (n=5) com febre; 4% (n=4) com osmofobia; 1% (n=1) com fonofobia; e 28% (n=30) não relataram a associação de outros sintomas com a cefaleia. A maioria dos pacientes (70%) apresenta, frequentemente, a cefaleia associada a um outro sintoma distinto. Tal fato pode ser indício de outras patologias, sendo de suma importância, então, uma melhor abordagem desses sintomas, para que, assim, seja realizada uma conduta diagnóstica e terapêutica adequada ao paciente. AUTORES: TÚLIO AUGUSTO NOGUEIRA COLARES ; ANDERSON BARBOSA BRAGA ; ESTHER CARNEIRO VASCONCELOS ; GABRIEL MENDES PORTELLA ; THIAGO CORRÊA DE OLIVEIRA ; ANTÔNIO LUCAS ARRUDA BORGES; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 300 Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 46337 – PREVENÇÃO DE INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS, UMA REVISÃO SISTEMÁTICA INTRODUÇÃO: A população geriátrica tem maior risco de contrair infecção do trato urinário (ITU) devido às mudanças fisiológicas causadas pelo envelhecimento, além disso um dos principais fatores complicadores da ITU é a institucionalização. MATERIAL E MÉTODOS: O referido estudo trata-se de uma revisão sistemática realizada nas bases de dados Scielo e Medline por meio da Biblioteca Virtual de Saúde – BVS, sob a óptica dos seguintes descritores: “Infecção urinária”, “Institucionalização”, “Profilaxia” . A pesquisa foi realizada com a seguinte questão norteadora: “Quais as principais medidas profiláticas para evitar infecções do trato urinário em idosos institucionalizados?”. Os critérios de inclusão foram: artigos na língua portuguesa e inglesa publicados no período de 2003 a 2015. RESULTADOS: A amostra foi composta por 22 artigos, de acordo com a literatura dentre os agentes etiológicos o predominante é a Escherichia coli, responsável por cerca de 90% dos casos de infecção. O quadro de infecção urinária pode se manifestar com sinais e sintomas de forma atípica, dificultando o diagnóstico precoce nessa faixa etária e consequentemente a instituição da terapêutica. Portanto, os profissionais de saúde devem ficar atentos para maior possibilidade de processos infecciosos na terceira idade, assim como, contribuírem para orientações da referida população para os métodos de prevenção das infecções que pode ser obtida, principalmente com hidratação, micções frequentes e manter relações sexuais protegidas. CONCLUSÃO: Dessa forma, percebeu-se que adquirir hábitos de vida saudável é a melhor forma de prevenção para ITU em idosos institucionalizados. AUTORES: KAYNAN BEZERRA DE LIMA ; MARCEL AUREO FARIAS MOREIRA ; MATEUS ALVES MELQUIADES DE LIMA ; HANNA BEATRIZ DA SILVA ANDRADE ; ANIO IVAN HOLANDA LIMA ; JOSÉ LEONARDO DA SILVEIRA MORAIS; Instituição: UNIFOR 301 Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 46298 – PROCURA DE ATENDIMENTO MÉDICO POR IDOSOS DEVIDO À CEFALEIA. A cefaleia é um sintoma muito prevalente em idosos, podendo ser o indício de outras patologias. O estudo buscou analisar a busca por auxílio médico em consequência desse sintoma, a fim de verificar se há negligência da cefaleia por parte dos idosos. Estudo transversal e analítico, realizado por meio da aplicação de 92 questionários em Unidades Básicas de Saúde da cidade de Sobral - CE a pacientes de ambos os sexos e com idade igual ou superior a 60 anos, com questionamentos alusivos à procura por assistência médica em decorrência de cefaleias. Os questionários foram aplicados durante o mês de fevereiro de 2016, sendo os critérios de exclusão pacientes com menos de 60 anos ou incapacitados de responder. A apuração dos dados foi feita de maneira independente por 6 pesquisadores. Dentre os pacientes entrevistados (n=92), 38% (n=35) relataram ter buscado assistência médica em decorrência de cefaleias no mínimo uma vez, enquanto 62% (n=57) destes relataram nunca ter procurado qualquer tipo de assistência pelo sintoma. A maior parte dos pacientes (62%) nunca buscou uma investigação da origem do sintoma apresentado. Este dado revela um grande número de pacientes que podem ter apresentado cefaleia como sintoma secundário a outras patologias que têm potencial de serem graves, sendo, portanto, imprescindível uma avaliação médica para investigação minuciosa de modo a isolar o sintoma de possíveis patologias associadas. AUTORES: TÚLIO AUGUSTO NOGUEIRA COLARES ; ANDERSON BARBOSA BRAGA ; ESTHER CARNEIRO VASCONCELOS ; GABRIEL MENDES PORTELLA ; THIAGO CORRÊA DE OLIVEIRA ; ANTÔNIO LUCAS ARRUDA BORGES; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 302 Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 46584 – PROGRAMA DE ENVELHECIMENTO ATIVO: SUA IMPORTÂNCIA SOB A VISÃO QUALITATIVA DE IDOSOS JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A proposta de Envelhecimento Ativo objetiva aumentar a expectativa de vida e sua qualidade, tornando também o idoso socialmente participativo. Para verificar os efeitos desse processo é importante ouvir a opinião dos idosos. O objetivo deste estudo é analisar através de metodologia qualitativa a opinião dos idosos participantes de um Programa de Envelhecimento Ativo (PEA) conduzido por acadêmicos de Medicina. MÉTODO: Este estudo adotou uma postura fenomenológica. A amostra constituiu-se de 10 idosos participantes do projeto, reunidos após a quinta sessão do projeto, em uma Unidade Básica de Saúde. Os dados foram colhidos através de entrevista constituída de 4 perguntas, 3 de livre resposta e 1 objetiva, gravadas com consentimento do entrevistado e submetidos a análise hermenêutica pela equipe de pesquisa. RESULTADOS: Quando se questionou o significado de envelhecimento ativo, a resposta predominante abordou realização de atividades físicas e adoção de uma alimentação balanceada, aspectos diante dos quais a totalidade do grupo afirmou estar envelhecendo ativamente. Sobre a importância do grupo de idosos para os participantes, relatou-se a criação de um ambiente de amizade e descontração, proporcionando bem-estar. A atuação dos estudantes de Medicina foi vista como oportunidade de aprender e sanar dúvidas sobre saúde e envelhecimento saudável. CONCLUSÕES: Estimular a participação ativa do idoso em seu processo de envelhecimento e instruí-lo sobre a melhor forma de atuar nesse sentido mostram-se ações eficazes em proporcionar bem-estar, confiança e melhor qualidade de vida. Ressalta-se, porém, que a visão sobre envelhecer ativamente foi limitada, circunscrita a cuidados com saúde e alimentação, ignorando sua função social. AUTORES: HIROKI SHINKAI ; THAYS ARAÚJO FREIRE ; RAIMUNDO ARAGÃO AIRES CARNEIRO ; AMANDA FERREIRA FONTELES ; LARA ARAGÃO MACHADO ; ÉRICA BEZERRA DE ALMEIDA ; THIAGO DIRCEU GALDINO SARAIVA; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 303 Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 45782 – PROLONGAMENTO DO INTERVALO QT CORRIGIDO EM PACIENTES IDOSOS ASSISTIDOS EM UM HOSPITAL FILANTRÓPICO DE VITÓRIA – ESPÍRITO SANTO O prolongamento do intervalo QTc é forte preditor de mortalidade por doença cardiovascular e o uso medicamentos podem levar a esse distúrbio. O objetivo deste estudo foi conhecer a frequência do prolongamento do intervalo QTc na amostra e correlacioná-los aos fármacos de uso continuo. É um estudo observacional, tipo corte transversal, de 164 pacientes idosos atendidos ambulatorialmente ou internados no Hospital Santa Casa de Misericórdia de Vitória. Todos pacientes realizaram exame eletrocardiográfico com aparelho digital e investigado os medicamentos em uso. Os valores de QTc foram avaliados pela fórmula de Bazett [QTc = QT encontrado / ? (intervalo R-R)], valores superiores a 450 mseg para homens e 470 mseg para mulheres foram considerados patológicos (QTc longo) e valores superiores a 500 mseg considerados de risco para ambos os gêneros. Para comparação foi usado o teste exato de Fisher ou Qui-quadrado. Como resultados obtivemos dos 164 pacientes com 75±8 anos de idade, 53,5% dos pacientes faziam uso de fármacos risco de prolongamento do intervalo QTc, 106 pacientes (61,3%) apresentavam 1 a 2 fatores de risco e 41 (23,7%) 3 ou mais fatores. Encontramos 20,7,% (34) pacientes com intervalo QTc longo, sendo 54,5% faziam uso de pelo menos um fármaco de risco. 10,4% (17) dos pacientes apresentavam QTc de risco (> 500 mseg). Encontramos alta frequência de pacientes com alto fator de risco e com intervalo QTc prolongado, sendo que uma parcela considerável (54,5%) encontravam em uso de pelo menos um fármaco que pode agravar e levar a risco de vida. AUTORES: ALESSANDRA TIEPPO ; ANA ELIZE TURINI ; FERNANDA DOS SANTOS LINHARES ; GIULIANA TONANI BOLLIS ; NEREIDA FERRAZ VIEIRA DO PRADO ; RENATO LIRIO MORELATO; Instituição: SERVIÇO DE GERIATRIA DO HOSPITAL SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE VIÓRIA 304 Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 46022 – RASTREAMENTO DOS SINTOMAS DA DEPRESSÃO NOS IDOSOS Justificativa: A cada ano, o histórico de depressão entre a população aumenta consideravelmente, e dentro desta população depressiva esta os idosos, tornando-se um dado preocupante para a saúde pública. Objetivos: Verificar os principais fatores causadores da depressão nos idosos e principais sintomas de depressão nesta faixa etária. Método: A pesquisa foi realizada por meio da Biblioteca Virtual em Saúde, utilizando-se os seguintes descritores: Idoso, Depressão, Doenças Crônicas, cruzados pelo booleano AND. Incluíram-se os artigos dos cinco últimos anos, disponíveis na integra em língua portuguesa, selecionando-se 15 artigos. Resultados: Quando aos fatores causadores da depressão, foram os principais apontados pelos artigos: Viuvez, Perda Financeira, Decorrência de outras doenças e Uso de Medicações indevidamente. Os principais sintomas relacionados à depressão no idoso foram: Fadiga, Desesperança, Sentimento da tristeza, Falta de Motivação, Desesperança e Angustia. Conclusões: Considera-se importante a integração e a participação da família e amigos nessa fase em que as forças já se tornam bem menor em consequência de muita luta inerentes a vida. AUTORES: FRANCISCO HENRIQUE GONÇALVES OLIVEIRA ; RAFAELA CAROLINI DE OLIVEIRA TÁVORA ; DARRIELLE GOMES ALVES MORORÓ ; PÂMELA CAMPELO PAIVA ; ANA BEATRIZ DIÓGENES CAVALCANTE ; LILIANE SIQUEIRA DOURADO; Instituição: FACULDADE TERRA NORDESTE - FATENE 305 Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 46317 – RELAÇÃO DO CONSUMO DO TABACO E DO ÁLCOOL EM PACIENTES QUE APRESENTAM CEFALEIA. A cefaleia é um sintoma muito prevalente em idosos de nosso meio, causando prejuízo na qualidade de vida e na produtividade de muitos dessa faixa etária. Dessa forma, o estudo objetiva analisar a relação entre o consumo de drogas lícitas (álcool e tabaco) com a incidência de cefaleia em pacientes idosos. Estudo transversal e analítico, realizado por meio da aplicação de 92 questionários em Unidades Básicas de Saúde da cidade de Sobral - CE a pacientes de ambos os sexos e com idade igual ou superior a 60 anos, com questionamentos de sintomas associados à cefaleia. Os questionários foram aplicados durante o mês de fevereiro de 2016, sendo os critérios de exclusão pacientes com menos de 60 anos ou incapacitados de responder. A apuração dos dados foi feita de maneira independente por 6 pesquisadores. Dentre a população entrevistada que refere casos de cefaleia (n=92), 26% (n=24) faz uso frequente de bebidas alcoólicas, enquanto 74% (n=68) negou uso dessa droga. No que se refere ao tabaco, 40% (n=37) relatou ser fumante, enquanto 60% (n=55) negou uso da droga. De acordo com os dados obtidos na pesquisa, dos idosos entrevistados apenas uma pequena porcentagem fazia uso de álcool ou tabaco (26% e 40%, respectivamente). Portanto, o uso desse tipo de droga não parece ter relação direta isolada com a ocorrência da cefaleia, embora estudos com maiores populações em diferentes meios se façam necessários para estabelecer alguma relação causal entre o uso de álcool e tabaco com a ocorrência da cefaleia, a fim de correlacioná-los. AUTORES: TÚLIO AUGUSTO NOGUEIRA COLARES ; ANDERSON BARBOSA BRAGA ; ESTHER CARNEIRO VASCONCELOS ; GABRIEL MENDES PORTELLA ; THIAGO CORRÊA DE OLIVEIRA ; ANTÔNIO LUCAS ARRUDA BORGES; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 306 Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 46858 – SATURAÇÃO PERIFÉRICA DE OXIGÊNIO EM UNIDADES DE CUIDADO A IDOSOS EM INSTITUIÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS Justificativa e Objetivos: A população de idosos no Brasil vem atingindo índices crescentes com projeções de triplicar nos próximos 20 anos. Comorbidades tendem a aumentar com a longevidade. Existe uma desarmonia importante na assistência ao idoso no Brasil quando se compara serviços públicos e privados devido às condições socioeconômicas e culturas divergentes. Oximetria de pulso é considerada o quinto sinal vital e auxilia na detecção precoce da hipoxemia. A saturação periférica de oxigênio (SpO2) demonstra diferença de acordo com a faixa etária, coloração da pele e algumas comorbidades. Nosso objetivo foi comparar a SpO2 em idosos em serviços públicos e privados e avaliar se existe diferença entre as instituições. Métodos: Estudo transversal, realizado em três instituições de cuidados à saúde do idoso (uma privada e duas públicas) no município de Aracaju, de junho 2015 à março 2016, em idosos estáveis, maiores de 60 anos, escolhidos aleatoriamente. A SpO2 através do oxímetro de pulso portátil foi realizada com 2 minutos. Resultados: Foram avaliados 100 pacientes. Destes 51 (51%) foram da instituição privada. A média de idade da instituição privada foi 79±7,27 anos e nas públicas 83,53±7,789 anos, com diferenças significavas (p ? 0,003). A SpO2 na instituição privada foi 95,92±1,48 % e nas públicas 96±1,31%, não havendo diferenças significavas entre a SpO2 entre os serviços públicos e privado (p= 0,78). Conclusão: A SpO2 em ambas instituições são maiores que 95 %, em idosos estáveis, não havendo diferença significativa entre as instituições apesar da faixa etária maior nas instituições publicas. AUTORES: LUANA BRANDAO BARBOSA ; NATHÁLIA COSTA MONTEIRO ; JULIANA SILVA SANTANA ; JOÃO GUILHERME DE CARVALHO NETO ; ISADORA SOUZA MACHADO ; SAULO MAIA D´AVILA MELO; Instituição: ESPAÇO ATIVO GERIATRIA INTEGRADA 307 Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 46872 – SATURAÇÃO PERIFÉRICA DE OXIGÊNIO NA TERCEIRA IDADE Justificativa e Objetivos: A população idosa está em constante crescimento, com várias comorbidades, sendo responsabilidade dos médicos priorizarem o diagnóstico precoce. Atualmente, a oximetria de pulso é considerada o quinto sinal vital e auxilia na detecção precoce da hipoxemia. Desconhece-se, a existência de pesquisas envolvendo a avaliação da saturação periférica de oxigênio (SpO2) em idosos estáveis, a nível ambulatorial. O presente estudo tem como objetivos determinar a SpO2 em unidades de cuidados a idosos e avaliar qual o melhor tempo para esta mensuração. Métodos: Estudo transversal, realizado em três instituições de cuidados à saúde do idoso (uma privada e duas públicas) no município de Aracaju, de junho 2015 à março 2016, realizada em idosos estáveis, maiores de 60 anos, escolhidos aleatoriamente. A SpO2 através do oxímetro de pulso portátil foi realizada em três diferentes tempos (30 segundos, 1 e 2 minutos). Resultados: Foram avaliados 100 pacientes, 73 (73%) eram mulheres. A média da idade foi 81,22±7,83 anos (IC95%:79,67-82,77). A SpO2 em 30 segundos foi 95,70±2,46 % (IC95%:95,21-96,19), com 1 minuto 95,89±1,52 % (IC95% 95,49-96,10) e com 2 minutos 95,96±1,39 % (IC 95% 95,68-96,24). Apesar da SpO2 em 2 minutos ser a de maior valor, não houve diferença significativa entre os tempos mensurados. Conclusão: A SpO2 se coloca como um importante sinal vital na avaliada rotineira em idosos estáveis, ficando acima de 95% nos três tempos avaliados, sem diferença significativa entre os mesmos, podendo a SpO2 ser mensurada a partir de 30 segundos em idosos estáveis. AUTORES: LUANA BRANDAO BARBOSA ; NATHÁLIA COSTA MONTEIRO ; JULIANA SILVA SANTANA ; JOÃO GUILHERME DE CARVALHO NETO ; RACHEL CHOUCAIR FERREIRA ; SAULO MAIA D´AVILA MELO; Instituição: ESPAÇO ATIVO GERIATRIA INTEGRADA 308 Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 46303 – TUBERCULOSE EM IDOSOS NO CONTEXTO BRASILEIRO: UMA REVISÃO INTEGRATIVA. Introdução: A tuberculose é uma doença infecto-contagiosa que afeta principalmente as vias respiratórias. Anualmente, notificam-se cerca de 6 milhões de novos casos no mundo. No Brasil, tal enfermidade é um sério problema de saúde pública, sendo mais grave quando acomete os indivíduos idosos, devido a sua menor eficácia do sistema imunitário. Material e Métodos: O referido estudo trata-se de uma revisão integrativa realizada sob a óptica dos seguintes descritores: "Tuberculose no Idoso". A pesquisa foi realizada com a seguinte questão norteadora: "Qual a relevância da tuberculose para o estudo geriátrico?". Os critérios de inclusão foram: artigos na língua portuguesa e inglesa sendo os estudos realizados no Brasil no período de 2011-2015, cujas pesquisas estivessem disponíveis como texto completo na plataforma Biblioteca Virtual de Saúde - BVS. Resultados: Foram selecionados 20 artigos. Não houve necessidade da aprovação de um comitê de ética. É de fundamental importância o diagnóstico precoce da tuberculose em indivíduos idosos, pois isso favorece um atendimento e um acompanhamento mais eficiente para esses indivíduos. Verificou-se, em estudos realizados em pacientes tuberculosos, uma considerável quantidade de idosos nesse grupo, logo é preciso enfatizar o cuidado direcionado a essa classe etária. Conclusões: É fundamental, portanto, que se entenda a relevância do entendimento da Tuberculose, principalmente quando se afeta os idosos. Deve-se utilizar ferramentas e variáveis adequadas, com o fito de facilitar a identificação e um posterior tratamento da doença, visto que, sua imunossenescência os tornam mais suscetíveis à letalidade. AUTORES: KAYNAN BEZERRA DE LIMA ; MARCEL AUREO FARIAS MOREIRA ; MATEUS ALVES MELQUIADES DE LIMA ; HANNA BEATRIZ DA SILVA ANDRADE ; ANIO IVAN HOLANDA LIMA ; JOSÉ LEONARDO DA SILVEIRA MORAIS; Instituição: UNIVERSIDADE DE FORTALEZA 309 Geriatria – Pesquisa Básica em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 46304 – VULNERABILIDADE SOCIAL DA DOENÇA DE ALZHEIMER NO IDOSO: UMA REVISÃO INTEGRATIVA. Introdução: A doença de Alzheimer é uma doença incurável, que se agrava com o tempo, contudo faz-se necessário o tratamento para amenizar os sintomas e, com isso, melhorar a saúde do idoso. A doença pode se apresentar como demência ou com a perda das funções cognitivas, como atenção, memória, linguagem e orientação. Relacionado a tal enfermidade, os direitos das pessoas idosas de adquirirem medicamentos para o tratamento da doença de Alzheimer, assim como a necessidade, em alguns casos, do uso de fraudas, é desrespeitado com frequência, fazendo com que se busque judicialmente a efetivação desses direitos. Tal vulnerabilidade deve ser evitada, com o fito de proporcionar benefícios aos idosos como a melhoria da sua saúde, por meio da garantia de seus direitos. Material e Métodos: O referido estudo trata-se de uma revisão integrativa realizada na base de dados Medline e Scielo por meio da Biblioteca Virtual de Saúde - BVS, sob a óptica dos seguintes descritores: ‘’Doença de Alzheimer’’, ‘’Geriatria’’. Os critérios de inclusão foram: artigos na língua portuguesa e estudos realizados no contexto brasileiro. Resultados e discussões: É fundamental que se compreenda a relevância de se garantir os direitos à saúde do idoso com a doença de Alzheimer, visto que tal grupo se encontra bastante fragilizado, tanto pela faixa etária, quanto pela doença. Estudos mostram a existência de diversas ações judiciais em que idosos com doença de Alzheimer reivindicam seus direitos necessários às suas condições de vida. Conclusões: Devido a esses fatos, é de fundamental importância que haja o cumprimento da legislação vigente, levando a redução do número de casos judiciais, assim como se compreenda a gravidade desta doença, para que os processos ocorram de uma forma rápida, proporcionando, assim, a atenuação da vulnerabilidade do idoso com doença de Alzheimer. AUTORES: KAYNAN BEZERRA DE LIMA ; MARCEL AUREO FARIAS MOREIRA ; MATEUS ALVES MELQUIADES DE LIMA ; HANNA BEATRIZ DA SILVA ANDRADE ; ANIO IVAN HOLANDA LIMA ; JOSÉ LEONARDO DA SILVEIRA MORAIS; Instituição: UNIVERSIDADE DE FORTALEZA 310 11. Promoção à Saúde Geriatria – Promoção à Saúde Modalidade: Pôster Físico 46623 – A ASSOCIAÇÃO ENTRE DELIRIUM E INFECÇÃO ATIVA EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO Justificativa e objetivos: Os custos gerados ao sistema de saúde devido ao delirium causam um impacto relevante no sistema de saúde. As taxas de mortalidade associadas ao delirium são tão elevadas quanto as associadas ao infarto agudo do miocárdio ou à sepse. A mortalidade em um ano de seguimento após a alta hospitalar também é alta. Pode ser a única manifestação de uma doença orgânica grave. Sabendo que a infecção é um dos fatores precipitantes, esse estudo busca a prevalência de doenças infecciosas em pacientes com delirium. Método: Estudo transversal em que participaram pacientes acima de 65 anos que estiveram internados nas enfermarias de um hospital universitário no período de julho de 2014, durante 30 dias corridos. O instrumento utilizado é um check-list aplicado junto ao CAM em 86 pacientes. A análise descritiva foi realizada através do programa “Statistic Package for Social Sciences (SPSS) for Windows”, versão 17.0 (SPSS, 2010). Resultados: Dos 33 pacientes que apresentaram infecção em algum sítio do organismo, 13 (39,4%) apresentaram algum episódio de delirium enquanto os outros 20 (60,6%) não (RR 3,21, IC 1,36 - 7,60, p=0,004); já dos 49 pacientes que apresentaram nenhuma infecção, 6 (12,2%) apresentaram algum episódio de delirium, enquanto que 43 (87,8%) não. Conclusões: A presença de infecção ativa é significante para o desenvolvimento de delirium de forma que é necessária uma maior vigilância e controle de infecções, agindo rapidamente no diagnóstico e tratamento. AUTORES: AMANDA BAPTISTA ARANHA ; YNGRA BASTOS MESQUITA MINORA DE ALMEIDA ; DYEGO LEANDO BEZERRA DE SOUZA ; JOÃO VICTOR DE SOUSA CABRAL ; MÔNICA ÚRSULA FIGUERÊDO SALES ; MARLON CÉSAR MELO DE SOUZA FILHO; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE 311 Geriatria – Promoção à Saúde Modalidade: Pôster Físico 45825 – A IMPORTÂNCIA DA ENFERMAGEM NA SAÚDE DO HOMEM- PREVENÇÃO DO CÂNCER DE PRÓSTATA INTRODUÇÃO: O câncer de próstata é considerado o câncer da terceira idade, uma vez que cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos. A última estimativa mundial apontou o câncer de próstata como sendo o segundo tipo mais frequente em homens. A partir disso nasce o questionamento sobre quais as ações necessárias que o enfermeiro pode colaborar para a prevenção desse câncer. OBJETIVOS: Descrever e Ressaltar a importância do enfermeiro na promoção da saúde do homem focando nas medidas de prevenção, identificando métodos utilizados pela enfermagem no processo de orientação aos homens no momento da consulta de enfermagem,e se há uma procura do atendimento da atenção básica por esse público. METODOLOGIA: Revisão integrativa. Foram encontrados 12 artigos na biblioteca SciELO (ScientificElectronic Library onLine). Critérios de inclusão: estudos que abordem a temática “Assistência de enfermagem e saúde do homem” e “Enfermagem na prevenção do câncer de próstata”, publicados no período de 2007 a 2015 no idioma português. RESULTADOS: A análise dos artigos permitiu identificar que todos eles abordam ações a serem executadas na assistência em saúde no que diz respeito ao público masculino, objetivando um melhor resultado na prevenção e promoção da saúde.Detectou-se um grande desafio do Enfermeiro na consulta de enfermagem estando diretamente relacionado a uma percepção de resistência por parte dos homens em relação ao seu próprio cuidado, dificultando o processo de orientação do cuidado. CONCLUSÃO: Nota-se que a partir dos aspectos analisados precisa surgir iniciativas da enfermagem em abordar esses homens convencendo-os a tomarem os cuidados na atenção básica, antes da Neoplasia Prostática estar instalada,de maneira a favorecer o processo de promoção e prevenção em saúde. AUTORES: AMIRALDO DIAS GAMA ; EDYLANY ALMEIDA DE OLIVEIRA ; ANGEL TAMNA SOUZA DE SOUZA ; ELLEN JAYANE GOMES FEITOZA ; ANDREZA VANESSA GONÇALVES DE MATOS E SILVA ; MAIRA BEATRINE DA ROCHA UCHÔA ; WINGRED LOBATO GONÇALVES; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ- UNIFAP 312 Geriatria – Promoção à Saúde Modalidade: Pôster Físico 46362 – ABORDAGEM A UM PACIENTE IDOSO COM INFECÇÃO DE SÍTIO CIRÚRGICO Introdução: Dentre os motivos de hospitalização do idoso, ressalta-se a queda que geralmente ocasiona uma fratura óssea, tornando-se necessária a intervenção cirúrgica como terapêutica. Nesse contexto, o idoso fica mais susceptível às infecções hospitalares, que são importantes causas do aumento da morbimortalidade pós-operatória no idoso. Este estudo objetivou realizar a sistematização da assistência de enfermagem a um paciente idoso com infecção de sítio cirúrgico. Relato do caso: Trata-se de um estudo descritivo e qualitativo do tipo estudo de caso, realizado em junho de 2015. O paciente foi avaliado nas Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta, os diagnósticos de enfermagem realizados pela NANDA, as intervenções foram estabelecidas pelo NIC e os resultados esperados pelo NOC. A.A.D, 67 anos, sexo masculino, pardo, divorciado, residente de Catunda (CE), possui 4 filhos, porém mora sozinho hipertenso. Os diagnósticos de enfermagem encontrados foram: risco de constipação, deambulação prejudicada, integridade da pele prejudicada, risco de quedas. As intervenções de enfermagem foram: controle da nutrição, promoção do exercício; cuidados com a pele: supervisão da pele, cuidados com úlceras de pressão, cuidados com o local de incisão, cuidados com o repouso no leito,supervisão e segurança. Os resultados de enfermagem foram: controle de riscos e sintomas, hidratação, desempenho da mecânica corporal, cicatrização de feridas por primeira intenção, prevenção de quedas. Assim, evidencia-se a importância do papel do enfermeiro no desenvolvimento das ações de prevenção e controle de infecção e a educação continuada como estratégia de implementação de medidas eficazes na qualidade do cuidado. AUTORES: IASMIM CUNHA MARANGUAPE ; ANTONIA BRUNA FERREIRA BRAGA ; FRANCISCA MARINICE CARNEIRO ; ANDRÉA CARVALHO ARAÚJO MOREIRA ; ANA NAIARA ALVES DE SOUSA ; ANTÔNIA LETICIA PAIVA RODRIGUES; Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ 313 Geriatria – Promoção à Saúde Modalidade: Pôster Físico 46758 – ANÁLISE DAS CONDIÇÕES DE SAÚDE DA POPULAÇÃO IDOSA DO MUNICÍPIO DE LAGARTO-SE Justificativa e objetivos: As alterações em saúde que tem relação com a idade resultam de modificações fisiológicas latentes advindas de fatores como: avanço da idade, presença de outras doenças, predisposição genética, estilo de vida e condições clínicas em geral. Nessa realidade, objetiva-se analisar a condição de saúde e a prevalência de doenças na população idosa do município. Método: Trata-se de um estudo transversal, com dados coletados por meio de entrevistas realizadas nos domicílios de 420 idosos residentes na área de abrangência de quatro Unidades Básicas de Saúde (UBS) da zona urbana do município, sendo uma divisão igualitária entre as microáreas das UBS. Foram aplicados 420 questionários semiestruturados, envolvendo aspectos sociodemográficos, saúde geral, prevalência de doenças, forma de diagnóstico numa análise de dados descritiva. Resultados: Observou-se que 84,5% dos entrevistados avaliou seu estado como “regular” ou “bom” e 0,4% avaliou como “muito ruim”. Os principais problemas de saúde encontrados foram uso de óculos (63,6%), pressão alta (50,7%), artrose (24%), doenças do coração (10%), problemas com memória (21,9%) e diabetes (19,3%). Além disso, 9% dos idoso se internaram numa média de 1,78 vezes ao ano com duração de 6,64 dias. Conclusões: Houve surpresa quanto a autoavaliação de saúde muito positiva, visto que a quantidade de comorbidades, incluindo doenças crônicas, é bem significativa. Essa característica se deve a uma percepção entre os idosos de que a saúde vai bem além do processo de doenças, ou seja, a manutenção das capacidades funcionais são mais relevantes e resultam em autoavaliação mais positiva. AUTORES: FILIPE MIGUEL BRITO FERNANDES DA SILVA ; MARCELO SANTOS LOPES ; KARINE VACCARO TAKO ; LUCÉLIA COSTA ANDRADE ; MARCIA AMÉLIA BARRETO DE CERQUEIRA PEREIRA ; HELOYSA MORGANA DE LIMA MARINHO ; ISABEL RIBEIRO SANTANA LOPES; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE 314 Geriatria – Promoção à Saúde Modalidade: Pôster Físico 46294 – ANÁLISE DOS CONHECIMENTOS DE HÁBITOS DE HIGIENE E A RELAÇÃO COM O CÂNCER DE PÊNIS EM GRUPO DE IDOSOS DE FORTALEZA, CE. Justificativa e objetivos: O câncer de pênis é uma neoplasia rara, que atinge aproximadamente 1/100.000 homens nos países desenvolvidos. No Brasil e em outros países em desenvolvimento, nota-se uma alta incidência dessa neoplasia, acometendo principalmente homens na terceira idade, normalmente entre 50 e 70 anos de idade, com um pico de incidência na sexta década.Devido a elevada prevalência no Ceará,tal trabalho se propõe a avaliar os conhecimentos a cerca a higienização e circuncisão e sua relação com câncer de pênis em uma subpopulação de Fortaleza,CE. Métodos: É um estudo transversal e quantitativo,com aplicação de questionário a homens maiores de 60 anos,durante atividade de extensão na cidade de Fortaleza,Ceara. Resultados :Dos 269 entrevistados, 44% afirmaram ter conhecimento sobre más práticas de higienização na patogênese de tal câncer; 26% negam saber essa relação e 30% não sabem se existe relação significante.A respeito da fimose como fator de risco na carcinogênese, 27% dos homens afirmam ter essa informação;24% acreditavam não ter relação e 49% nem cogitaram que fosse fator de risco para o câncer. Conclusão: Dessa forma, nota-se que informações para prevenção do câncer de pênis é fundamental para melhorar prognósticos e reduzir a incidência dessa neoplasia. Faz-se necessário a elaboração de campanhas públicas de esclarecimento dirigidas ao público masculino, que na prática percebe-se que a procura assistencial é bem inferior a feminina. AUTORES: ANA CLARISSE FARIAS PIMENTEL ; JULIANA CAETANO NOGUEIRA ; PAULO RICARDO PEREIRA ; VICTOR HGO MEDEIROS DE ALENCAR ; JOÃO VICTOR MONTEIRO TAVARES ; PEDRO THAYLLAN PINHEIRO SILVA; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 315 Geriatria – Promoção à Saúde Modalidade: Pôster Físico 46706 – ATIVIDADE FÍSICA COMO MEIO DE SOCIALIZAÇÃO EM IDOSOS DEMENCIADOS INSTITUCIONALIZADOS Déficits de memória são muito prevalentes em idosos e comprometem de forma importante a qualidade de vida, a socialização e a saúde física. O objetivo desse estudo foi avaliar a interação social e a participação de idosos demenciados institucionalizados. A amostra foi constituída por 30 idosos, residentes em uma ILPI, 8 do sexo masculino e 22 do sexo feminino, idade média de 87,5±5,1. O protocolo estabelecido foi de atividade física em grupo, por 52 semanas, quatro vezes por semana com duração de 30 minutos, todos os participantes eram cadeirantes, realizando exercícios com membros superiores, inferiores e abdômen, 3 séries de 10 repetições. Nenhum idoso foi excluído, sendo elucidado que o importante era a participação independente da realização completa, respeitando as limitações individuais. Dos participantes, houve 7 óbitos e 3 transferências. Evidenciamos o envolvimento do grupo, sempre prontos para o início das atividades e mesmo questionando, tem ginástica hoje? Com o progresso do grupo foi possível instituir novos exercícios, bem como aumentar a velocidade e diminuir o tempo de descanso. A pratica com esse grupo demonstrou imenso envolvimento dos participantes, ora corrigindo seus pares, ora se divertindo entre eles, demonstrando a criação de um forte vínculo. Os dados obtidos neste estudo sugerem que a idade ou a demência não representa um obstáculo a pratica do exercício físico regular. A participação em um programa de exercícios físicos sistematizado, pode ser visto como uma alternativa não medicamentosa para a melhora das funções musculoesqueléticas e principalmente para uma melhor interação entre idosos demenciados. AUTORES: RENATA FIRPO RODRIGUES MEDEIROS ; AUDREY ANDRADE BERTOLINI ; ROBERTA C SERIACOPI NEUMANN ; ANA LUCIA ALVES; Instituição: LAR SANT`ANA BUTANTÃ / FAC SÃO ROQUE 316 Geriatria – Promoção à Saúde Modalidade: Pôster Físico 45948 – AUTOMEDICAÇÃO ENTRE IDOSOS RIBEIRINHOS DO AMAZONAS - BRASIL Justificativa/Objetivos: A utilização de medicamentos sem prescrição entre idosos constitui-se uma epidemia, potencializando os riscos de interações medicamentosas, reações adversas, intoxicações e resistência microbiana, que pode ser relacionada ao uso conjunto de medicamentos com diferentes efeitos farmacológicos e pouco conhecimento do paciente sobre a terapia farmacológica. Objetivou-se descrever o consumo de medicamentos sem prescrição entre idosos ribeirinhos de Coari - Amazonas. Método: Trata-se de um estudo transversal, extraído de um projeto maior, desenvolvido nas comunidades ribeirinhas do município de Coari, Amazonas, entre abril a julho de 2015. Aplicaram-se questionários composto por questões sociodemográficas, doenças autorreferidas e uso de medicamentos. As variáveis contínuas foram analisadas conforme suas características de distribuição, média e desvio padrão, as categóricas, foram analisadas pelo número e percentual. Resultados: Dos 492 indivíduos entrevistados no projeto maior, 56 eram idosos, 41 consumiram medicamentos, 27 pela automedicação. A prevalência da automedicação foi de (65,8%), 70,4% eram do sexo masculino, 40,7% analfabetos com o mesmo percentual vivendo com menos de 1 salário mínimo, 55,6% demoram cerca de 3,5 horas no trajeto da comunidade ao serviço de saúde do município, com distância média de 51,6 km. Percentual elevado dos idosos ribeirinhos (92,6%) apontou estocar medicamentos na residência. Foram consumidos 37 medicamentos sem prescrição, destacando-se os AINES (62,2%) seguidos dos antimicrobianos (16,2%). Conclusão: A automedicação foi elevada (6 em cada 10 idosos), oferecendo riscos, pois pode mascarar doenças, causar reações adversas e resistência microbiana. O acesso aos serviços de saúde é limitado, o que talvez condicione o uso de medicamentos sem prescrição. AUTORES: MARCELO HENRIQUE DA SILVA REIS ; FABIANO GAMBÔA DE SOUSA ; JÉSSICA KAROLINE ALVES PORTUGAL ; HYANA KAMILA FERREIRA DE OLIVEIRA ; ABEL SANTIAGO MURI GAMA ; SILVIA REGINA SECOLI; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS - ISB 317 Geriatria – Promoção à Saúde Modalidade: Pôster Físico 46616 – AVALIAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO ENTRE DELIRIUM E DÉFICITS SENSORIAIS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO Justificativa e objetivos: O delirium é uma condição que pode e deve ser prevenida, além de diagnosticada e tratada como uma urgência médica pelos profissionais de saúde. Apesar disso, é uma condição geralmente subdiagnosticada. A prevenção e o tratamento não farmacológico são essenciais no manejo do delirium, e o déficit sensorial é um dos fatores predisponentes de fácil correção. Por isso, este estudo visa avaliar a prevalência de déficits visual e auditivo e suas correções. Método: É uma abordagem transversal que avaliou todos os pacientes acima de 65 anos internados nas enfermarias de um hospital universitário durante todos os dias do mês de julho de 2014 através de um check-list aplicado junto ao CAM. Para descrever a prevalência em pacientes com déficits sensoriais e suas correções, foi feita uma análise bivariada com a associação de fatores relacionados ao desenvolvimento de delirium através do programa “Statistic Package for Social Sciences (SPSS) for Windows”, versão 17.0 (SPSS, 2010). Resultados: O check-list foi aplicado em 86 idosos. Houve de forma não significativa mais delirium nos idosos que apresentavam algum déficit sensorial, visual ou auditivo. Dos 67 idosos com déficit visual, 38,5% (15 pacientes) apresentaram delirium entre os que não utilizavam lente corretiva, enquanto que 7,1% (2 pacientes) tiveram delirium entre os que utilizavam lente corretiva (p=0,004). Conclusões: Constatou-se que o não uso de lente corretiva foi fator de risco para ter delirium nesses idosos com déficit visual e requer contínua vigilância do uso da lente para se prevenir tal condição. AUTORES: AMANDA BAPTISTA ARANHA ; YNGRA BASTOS MESQUITA MINORA DE ALMEIDA ; DYEGO LEANDO BEZERRA DE SOUZA ; MARIA AUGUSTA AZEVEDO DE ARAÚJO ; ADRIANA DE OLIVEIRA PRAXEDES ; RANNA SANTOS PESSOA; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE 318 Geriatria – Promoção à Saúde Modalidade: Pôster Físico 47029 – AVALIAÇÃO DA FUNCIONALIDADE FAMILIAR DE IDOSO NO GRUPO DE PROMOÇÃO A SAÚDE AOS DIABÉTICOS DE UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE Justificativa e Objetivo: Os profissionais de saúde, ao envolverem a família no cuidado da pessoa idosa, devem considerar que algumas doenças como a Diabetes tipo 2 – DM2, por necessitarem de grandes mudanças no estilo de vida da pessoa diabética, têm o potencial de desenvolver fatores de risco ao estresse familiar, interferido assim na dinâmica familiar. Diante de tal contexto, corrobora-se a justificativa desta pesquisa, que tem por objetivo verificar os índicos de disfunção familiar dos idosos, possibilitando assim uma avaliação dos atendimentos e a elaboração de um plano terapêutico, caso necessário. Metodologia: Estudo quantitativo exploratório com aplicação do APGAR de Família nos pacientes maiores de 60 anos do grupo de diabetes, para verificar a funcionalidade familiar do idoso. Resultado: Foi realizada busca ativa de todos os pacientes maiores de 60 anos, totalizando 24, e dentre estes, 19 aceitaram participar da pesquisa. O APGAR familiar abrange 5 questões (Adaptação, Companheirismo, Desenvolvimento, Afetividade e Capacidade) e sua avaliação é classificada da seguinte maneira: Somatório de 0 a 4 sugere elevada disfunção familiar; de 5 a 6 pode indicar moderada disfunção familiar e de 7 a 10 expressa boa funcionalidade familiar. Verificou-se que: 78,94% dos participantes apresentaram uma boa funcionalidade familiar, 21,05% apresentaram uma moderada funcionalidade e 0% dos pacientes apresentou elevada disfunção. Conclusão: Evidenciou-se que a maioria dos participantes são bem amparados por seus familiares, configurando tal apoio familiar uma excelente ferramenta de enfrentamento ao DM2 e suas complicações. Entretanto, observou-se dentre os participantes a presença de moderada funcionalidade familiar, alertando assim para a necessidade de estratégias de inclusão e sensibilização da família, uma vez que a saúde física e mental do paciente diabético, especialmente o idoso, está fortemente arraigada ao convívio familiar do mesmo. AUTORES: AMIRALDO DIAS GAMA ; GABRIELA DE SOUZA AMANAJÁS ; JOSIVANI RODRIGUES NABIÇA ; ADRIANE STEFANNY ROCHA RIBEIRO ; FRANCINEIDE PEREIRA DA SILVA PENA ; PAULO CESAR BECKMAN DA SILVA JUNIOR ; TALLITHA BARBOSA DA LUZ; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ 319 Geriatria – Promoção à Saúde Modalidade: Pôster Físico 46840 – AVALIAÇÃO DA PREVALÊNCIA DE PACIENTES IDOSOS HIV POSITIVOS ATENDIDOS NA UNIDADE DE EMERGÊNCIA EM UM HOSPITAL PÚBLICO DO RIO DE JANEIRO. - Introdução: A população idosa pode ser acometida por agravos crônicos degenerativos ou infecciosos, como no caso da AIDS. Dentre os fatores que contribuíram para esse aumento temos uma melhoria na qualidade de vida e a introdução das drogas que devolveram a estas pessoas. - Objetivos: Avaliar a prevalência do número de pacientes idosos HIV positivos internados na emergência em um período dos últimos seis (6) anos. - Material e Métodos: O levantamento de prontuários pelo CID X-B24-síndrome da imunodeficiência humana - como causa da internação na unidade de emergência de um Hospital Geral do Rio de Janeiro no período de 6 anos ( Janeiro/2010 a Janeiro/2016). - Resultados: Encontrado um total de 132 pacientes internados com esse diagnóstico, sendo que 12 pacientes tinham idade maior ou igual a 60 anos. Destes, dois foram diagnosticados no momento da internação, oito evoluíram à óbito, três com alta e um com transferência. Na maioria observou-se o uso irregular da medicação anti retroviral. - Co AUTORES: MAX KOPTI FAKOURY ; REGINA HELENA LASNEAUX DE NOVAES ; NILO SERGIO MOTA RITTON ; INARA CANDIDA DA SILVEIRA ; JOSIANE APARECIDA RODRIGUES DE MATTOS CAMPOS ; ROBISNEY FERREIRA AVELAR; Instituição: PCMAG / HUGG 320 Geriatria – Promoção à Saúde Modalidade: Pôster Físico 46314 – AVALIAÇÃO DE IMC ,CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL E GLICEMIA EM IDOSOS Com o processo de envelhecimento populacional, aumenta-se a necessidade do estudo dos fatores que incidem sobre a prevalência das doenças crônicas não transmissíveis associadas à idade. Tem-se demonstrado que o aumento da morbidade e mortalidade por doenças crônicodegenerativas está associado ao excesso de peso, principalmente ao depósito de gordura abdominal. A circunferência da cintura é uma medida antropométrica capaz de estimar a gordura abdominal e tem estreita correlação com IMC (Índice de Massa Corporal) além de ser um importante preditor de dislipidemia, hipertensão e síndrome metabólica. Objetivou-se avaliar o IMC e glicemia e circunferência abdominal de idosos que visitaram o “Museu Do Diabetes”. Estudo transversal e quantitativo realizado através de dados obtidos pela aplicação de questionários para 36 idosos durante uma exposição sobre história do Diabetes. Verificando-se a idade dos integrantes da pesquisa, percebemos que a idade média entre os homens foi de 67,8 anos e entre as mulheres de 67,41 anos. A maioria dos idosos (63,8%) apresentou Índice de Massa Corporal (IMC) acima dos valores normais, de 26 a 32 . Já outro grupo (36,2%) está com IMC dentro dos valores normais. 13,79% apresentou valores glicêmicos acima de 200 na glicemia capilar. 63,6% das mulheres estão com a circunferência abdominal >80 cm e 53,8% dos homens >94 cm. A avaliação antropométrica do idoso é de extrema importância para a identificação das alterações que acompanham o envelhecimento. Conclui-se, diante destes resultados, que a maioria dos idosos da pesquisa apresentou IMC acima do recomendado em associação com circunferência abdominal muito elevada, fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Dessa forma, é importante o desenvolvimento de medidas preventivas e intervenções visando ao controle da obesidade e das DCNT. AUTORES: CAMILA SANTOS REIS ; PATRÍCIA SOLANO FEITOSA ; DEBORA PAIVA PINHEIRO ; LUANA MENEZES AGOSTINHO ; EDUARDO RODRIGUES MOTA ; LUANA TAYNÁ DE OLIVEIRA MONTEIRO; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 321 Geriatria – Promoção à Saúde Modalidade: Pôster Físico 47025 – AVALIAÇÃO DO EQUILÍBRIO E DO RISCO DE QUEDAS EM IDOSOS DA COMUNIDADE DA CIDADE DE GOIÂNIA Justificativa:O envelhecimento da população e sua forte relação com o risco de quedas, reforça a necessidade de conhecer as características e condições de saúde dos idosos paraa prevenção de quedas e complicações.Objetivos:Descrever o equilíbrio e o risco de quedas e comparar o risco de quedas com variáveis socioeconômicas e equilíbrio de idosos.Método:Estudo transversal comidososmatriculados em uma das duas Universidades Abertas à Terceira Idade de Goiânia (GO). Foram coletados dados de caracterização geral e aplicados o TimedUpand Go(equilíbrio) e a Escala de Berg(risco de quedas).Resultados:110 idosos, a maioria do sexo feminino (90%, n=99),com companheiro(a) (66%, n=60)ecom no mínimo ensino médio (61,7%, n=68).Otempo médio do TUG foi de 8,8±2,3 segundos,(80,9%, n=89)apresentaram desempenho normal (? 10 segundos)e (19,1%, n=21) apresentaram desempenho normal para idosos frágeis ou com deficiência,mas que são independentes na maioria das atividades de vida diária(10,01 a 20 segundos).Na avaliação do risco de quedas a média foi de 53,9±2,6 pontos, (98,2%, n=108) apresentou pontuação maior 45 pontos (baixo risco de quedas).Os que conseguiram permanecer sobre uma perna apresentaram melhor equilíbrio (p=0,029); os commenores pontuações na escala de Berg também apresentarampior equilíbrio (p=0,029).Não houveram outras diferenças significativas.Conclusões:A maioria dos idosos apresentou desempenho normal e um baixo risco de quedas.Os que permaneceram em pé sobre uma perna e com melhor equilíbrio,tiveram menor risco de quedas. AUTORES: PRISCILA VALVERDE DE OLIVEIRA VITORINO ; CAMILLA MONTEIRO ALVES ; RAYNE RAMOS FAGUNDES ; RAPHAELA GONÇALVES DA SILVA ; ESTELAMARIS TRONCO MONEGO ; NARAIANA DE OLIVEIRA TAVARES; Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIAS (PUC GOIÁS) 322 Geriatria – Promoção à Saúde Modalidade: Pôster Físico 47022 – AVALIAÇÃO GERIÁTRICA AMPLA E O ENVELHECIMENTO ATIVO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA: REVISÃO DE LITERATURA Justificativa e Objetivos: O processo de envelhecimento é caracterizado por um conjunto de alterações fisiológicas que culminam com uma maior suscetibilidade a intempéries do ambiente. Atualmente, o envelhecimento populacional trata-se de uma realidade e suscita o desenvolvimento de estratégias que permitam que este se dê satisfatoriamente e com qualidade. A Atenção Primária em Saúde, norteada pelos princípios da integralidade, acesso e vínculo, motiva a adoção de métodos mais abrangentes de avaliação, entre estes, a Avaliação Geriátrica Ampla. O presente trabalho objetiva analisar, através do estudo bibliográfico da literatura, os artigos publicados sobre o tema da Avaliação Global do Idoso e sua aplicação no contexto da Atenção Primária para a promoção do envelhecimento saudável. Método: Este estudo procurou revisar o histórico, utilização e adaptação dos instrumentos de avaliação do idoso em livros, textos e nas bases de dados do Portal da Capes e Biblioteca Virtual em Saúde nos idiomas inglês, português e espanhol. Resultados: Os resultados apontam que história e exame físico são insuficientes para o levantamento dos múltiplos aspectos que devem ser abordados no acompanhamento do idoso, sendo a Avaliação Geriátrica Ampla um instrumento eficiente e estruturado que permite o diagnóstico funcional do individuo, apesar de ainda pouco aplicado no contexto da Atenção Primária. Conclusão: O descontrole no acompanhamento da população idosa tem implicações importantes, de modo que utilizar instrumentos adequados é essencial para garantir o envelhecimento ativo. O presente trabalho suscitará a aplicação do instrumento de Avaliação Geriátrica Ampla em Equipe de Atenção Primária em Saúde com posterior publicação de outras produções. AUTORES: RAFAELA YASMINE DE SOUSA FERREIRA ; MARCO TÚLIO AGUIAR MOURÃO RIBEIRO; Instituição: ESCOLA DE SAÚDE PUBLICA 323 Geriatria – Promoção à Saúde Modalidade: Pôster Físico 46539 – BENEFICIO DA PRÁTICA REGULAR DE EXERCÍCIOS FÍSICOS NA PRESERVAÇÃO DA FLUÊNCIA VERBAL EM IDOSOS Justificativa e Objetivos: Diversas funções cognitivas do idoso tendem a sofrer declínio natural. Entretanto, estudos mostram que a prática de atividade física pode retardar essa perda, preservando a fluência verbal, por exemplo. Esse estudo busca explorar quantitativamente resultados de um teste de fluência verbal semântica aplicado em idosos engajados em programa de envelhecimento ativo desenvolvido no norte cearense. Método: Estudo descritivo e transversal com amostragem não probabilística de 10 pessoas retirada da população de um dos dois grupos de idosos ativos em uma cidade interiorana. Os participantes assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido. O instrumento utilizado foi o teste de fluência verbal, que analisa as funções neuropsicológicas de armazenamento, recuperação e processamento de memória semântica, solicitando ao idoso dizer o maior número de animais possível em 1 minuto. Resultados: No grupo que possuía menos de 8 anos de ensino, apenas 2 indivíduos cumpriram o mínimo estabelecido de 9 animais diferentes no teste de fluência verbal, reconhecendo 15 e 18 animais. O restante (n=6) soube dizer uma média de 6,6 animais. Já o grupo com 8 ou mais anos de estudo (n=2), apenas um superou a média de 13 animais, verbalizando 14 animais; enquanto o outro só indicou 8 animais. Conclusões: Idosos envolvidos com a prática regular de atividades físicas podem obter melhor desempenho das funções executivas, ajudando a retardar perdas e preservando a fluência verbal. Assim, é necessário realização de novos estudos para melhor explicar os mecanismos pelos quais o exercício físico contribui com essa função. AUTORES: HIROKI SHINKAI ; THAYS ARAÚJO FREIRE ; VITÓRIA MYRIA MOURA ARRUDA ALCÂNTARA ; AMANDA FERREIRA FONTELES ; DANIEL SANTOS DO NASCIMENTO ; LARA ARAGÃO MACHADO ; ANDERSON DIAS ARRUDA; Instituição: UFC 324 Geriatria – Promoção à Saúde Modalidade: Pôster Físico 47052 – CAPACIDADE FÍSICA E HÁBITOS DE VIDA EM IDOSOS DO AMBULATÓRIO DE PROMOÇÃO DA SAÚDE - DIGG/UNIFESP-EPM Justificativa e objetivos: Envelhecimento afeta capacidade física do idoso. Alterações na força muscular, capacidade aeróbica, mobilidade, e equilíbrio estão envolvidos na perda funcional e podem ser medidas por testes funcionais. Hábitos de vida, avaliados pelos determinantes comportamentais do envelhecimento ativo, são importantes fatores mutáveis, que levam ao aumento da capacidade física e consequente manutenção da funcionalidade. Visando relacionar determinantes comportamentais com medidas de capacidade física, poderemos verificar quais hábitos de vida tem maior impacto na capacidade física de idosos. Método: Coorte retrospectiva, analisando prontuários de 06/2013 a 04/2015. Determinantes comportamentais: tabagismo, atividade física, alimentação, Saúde oral, etilismo e polifarmácia. Capacidade física obtida pelos testes: Timed up and GoTest (TUGT), Força de Preensão Palmar(FPP), Equilíbrio, sentar e levantar 5x e 30s e Step Test. Resultados: Analisados 238 idosos, com média de idade 71,7, predominância de mulheres (77,7%). Através da técnica estatística da análise fatorial, aplicada aos testes funcionais, e método de k-means, que mede a variabilidade interna dos grupos, obteve-se 4 grupos homogeneamente distribuídos, tendo o grupo 1 com melhor capacidade física e o grupo 4 com a pior. Compara-se determinantes comportamentais e características clínicas entre os grupos. Conclusões: Determinantes comportamentais tiveram pouca influência na capacidade física de idosos, destacando a polifarmácia como o principal comportamento preditor de menor funcionalidade. Idade, número de medicamentos, IMC e o número de comorbidades foi extremamente influente na capacidade física, o que traz a idéia que os fatores intrínsecos têm maior impacto na capacidade física que os hábitos de vida em si. AUTORES: CLINEU DE MELLO ALMADA FILHO ; CARLOS ANDRÉ FREITAS SANTOS ; HANIEL PASSOS ELLER; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA 325 Geriatria – Promoção à Saúde Modalidade: Pôster Físico 46831 – COMISSÃO DE SAÚDE E BEM-ESTAR: PROMOÇÃO À SAÚDE DO IDOSO E GANHO DE EXPERIÊNCIA PELOS ACADÊMICOS Introdução: Com o envelhecimento da população, tem-se visto uma maior preocupação em relação à qualidade de vida do idoso. Em decorrência disso, tem havido uma proliferação de universidades e eventos destinados à terceira idade. Esses ambientes, por sua vez, apresentam-se como meios significativos de troca de experiência entre idosos e acadêmicos. Dessa forma, visando o auxílio em saúde, bem como em possíveis urgências e emergências, foi desenvolvida uma comissão para dar suporte aos idosos participantes de encontro de universidades da terceira idade. Descrição de série: A Comissão foi composta por acadêmicos da área da saúde, sob supervisão de professores especialistas em geriatria e gerontologia. Houve o treinamento prévio acerca de primeiros socorros, aferição de glicemia e pressão arterial, nutrição e hidratação em idosos. A equipe esteve presente em todos os dias do evento, em um stand destinado a ela. Além do atendimento aos idosos, foram realizadas orientações, por meio de folhetos e conversas, acerca de como prevenir quedas. A Comissão foi bastante solicitada durante o evento, atendendo cerca de 150 idosos. As principais queixas se referiam à hipertensão arterial e desidratação. Por fim, conclui-se que a troca de experiências ocorrida entre acadêmicos e idosos proporcionou o entendimento acerca da importância da relação profissional de saúde-paciente, além de proporcionar uma atenção inicial à saúde dos idosos presentes no evento. AUTORES: LUIZ SINÉSIO SILVA NETO ; AMANDA ALVES PRADO ; STÉPHANE LIMA RABAHI ; VITOR CAMPOS KLEIN ; MÁRIO AUGUSTO SILVA PEREIRA ; CLARISSA NUNES BEZERRA DE SÁ; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS 326 Geriatria – Promoção à Saúde Modalidade: Pôster Físico 45747 – DESVENDANDO A SEXUALIDADE NA 3° IDADE: “JOGO DA GARRAFA” ESTRATÉGIA LÚDICA DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE INTRODUÇÃO: O envelhecimento é um processo indutivo de várias mudanças no indivíduo, nomeadamente ao nível físico, mental e social. Estas mudanças tendem a afetar a expressão da sexualidade, na medida em que a pessoa idosa precisa redefinir alguns objetivos frente aos novos desafios apresentados pelo processo do envelhecimento, e compreender que a senescência é apenas mais uma etapa da vida que semelhante às demais, apresenta alguns acontecimentos que são comuns dessa fase. RELATO DE EXPERIÊCIA: Durante o desenvolvimento das atividades curriculares Atenção integral à saúde do Adulto e Idoso e Processos Educativos em Enfermagem I do Curso de Enfermagem da UFPA, elaborou-se uma ação educativa para idosos com o tema: Sexualidade na 3° idade. No primeiro momento ocorreu uma roda de perguntas sobre o tema, uma garrafa pet ao centro da roda determinou o respondente, ao fim das respostas fomentou-se o debate estimulando a participação do grupo, ocorreram cinco rodadas de perguntas que tiveram como objetivo mostrar que os idosos têm sim a possibilidade de escolher continuar ou não com sua vida sexual, e que o envelhecimento não é um impedimento para isso, assim como esclarecê-los quanto às mudanças hormonais que ocorrem nessa fase e que podem dificultar a atividade sexual. Foi possível perceber que a atividade influenciou positivamente os idosos em relação à sexualidade, assim como, na quebra de alguns paradigmas relacionados ao tema. Os envolvidos mostraram-se participativos e puderam esclarecer suas dúvidas e compartilhar experiências, contribuindo significativamente com a atividade proposta, bem como favorecendo o processo educativo transformador. AUTORES: GABRIELA CAMPOS DE FREITAS FERREIRA ; VICTÓRIA MALCHER SILVA ; GEYSE ALINE RODRIGUES DIAS ; MÁRCIA MARIA BRAGANÇA LOPES; Instituição: UFPA 327 Geriatria – Promoção à Saúde Modalidade: Pôster Físico 46545 – EDUCAÇÃO EM SAÚDE COM GRUPO COMUNITÁRIO DE IDOSAS: ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E ENVELHECIMENTO ATIVO Introdução: com o aumento no ritmo de envelhecimento da população brasileira, torna-se fundamental planejar e desenvolver ações de saúde que possam contribuir com a melhoria da qualidade de vida dos idosos brasileiros. Objetivou-se descrever a experiência de educação em saúde a partir de uma oficina educativa, para um grupo de idosas acompanhadas numa UBS, tendo como eixo problematizador: alimentação saudável e envelhecimento ativo. Relato da experiência: o presente trabalho trata-se de um relato de experiência educativa com um grupo de idosa resultante da parceria entre uma Associação Comunitária e uma unidade básica da Estratégia Saúde da Família. Desenvolvida em maio de 2015, tendo como público-alvo um grupo de 25 idosas acompanhadas por UBS de Fortaleza. O encontro foi norteado pela estratégia de oficina, por configurar-se como metodologia ativa. Utilizaram-se ferramentas lúdicas e construtivas, facilitando a reflexão e construção de saberes entre os acadêmicos e as participantes. Pôde-se verificar por meio de relatos durante a oficina, que a ingesta de frutas. Pôde-se verificar, por meio de relatos durante a oficina, que a ingesta de frutas não é hábito seguido pelas idosas, observou-se ainda o pouco conhecimento acerca dos benefícios e das propriedades que as frutas têm para garantir o processo de envelhecimento ativo. Em seguida, tomando por base literaturas pertinentes voltadas para essa prática, foram dispostas estratégias para a elucidação de informações para esse público. Nesse sentido, a estratégia educativa em uma perspectiva problematizadora apresentou-se como uma ferramenta fundamental para empoderamento do grupo acerca da adoção de hábitos alimentares saudáveis, tendo em vista os benefícios para potencializar o envelhecimento ativo. AUTORES: FRANCISCO ARICLENE OLIVEIRA ; AVINER MUNIZ DE QUEIROZ ; RACHEL GABRIEL BASTOS BARBOSA ; NARIANE MONIQUE MENDES DE LIMA ; KARLA MARYANE DE MENEZES OLIVEIRA; MARIA ISABEL DE OLIVEIRA BRAGA; Instituição: FACULDADE METROPOLITANA DA GRANDE FORTALEZA - FAMETRO 328 Geriatria – Promoção à Saúde Modalidade: Pôster Físico 46687 – EFEITOS DA REVITALIZAÇÃO GERIÁTRICA COMO FATOR PROTETIVO NA SÍNDROME DA DESADAPTAÇÃO EM IDOSOS DA COMUNIDADE DE CURITIBA – PR A incidência de doenças crônico-degenerativas, presentes no envelhecimento, e as perdas progressivas de capacidades cinético-funcionais gerando no idoso a síndrome da desadaptação. A fisioterapia e a técnica da revitalização geriátrica lançam mãos de medidas profiláticas e de identificação desta condição, reduzindo o impacto social que a dependência determina. Este trabalho tem por objetivo identificar as possíveis causas de desadaptação em idosos, relacionar a desadaptação com o envelhecimento, verificar os efeitos da revitalização geriátrica como fator protetivo em relação à desadaptação em idosos. Participaram da pesquisa 24 pessoas da população geriátrica, pertencentes a uma comunidade religiosa. Como avaliação utilizou-se a Escala de Boult, avaliação da agilidade e mobilidade pelo Teste de Time up and Go (TUG), flexibilidade corporal por meio do Banco de Wells. Como proposta terapêutica utilizou-se a técnica de Revitalização Geriátrica. Após acompanhamento por 2 meses foi realizada a reavaliação dos idosos com os mesmos critérios utilizados na avaliação inicial. Para análise dos dados foi utilizado o teste t student ou Wilcoxon. Nos resultados apresentados constata-se que os sujeitos estudados demonstraram melhora de equilíbrio e consequentemente provavel redução de risco de quedas pela escala de TUG e Banco de Welles. É importante que os fisioterapeutas que trabalham com a população geriátrica reconheçam as alterações presentes no envelhecimento e compreendam os efeitos que a técnica de revitalização geriátrica, e sua interferência no déficit de agilidade, mobilidade e flexibilidade. AUTORES: CLEONEIDE PAULO OLIVEIRA PINHEIRO ; PATRICIA AUGUSTA ALVES NOVO ; KESSELY TAYSA TOMAZI ; RAIMUNDA MAGALHAES DA SILVA; Instituição: CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO CEARÁ 329 Geriatria – Promoção à Saúde Modalidade: Pôster Físico 46083 – ENVELHECIMENTO ATIVO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA: UMA ESTRATÉGIA DE OTIMIZAÇÃO DE OPORTUNIDADES DE SAÚDE INTRODUÇÃO: Com o aumento da expectativa de vida de forma global, a OMS propõe uma nova maneira de compreender o processo de senescência: o envelhecimento ativo. Objetivando otimização de oportunidades de saúde, um dos pilares do novo conceito, este estudo busca relatar a inserção do Programa de Envelhecimento Ativo (PEA) na atenção primária. RELATO DE CASO: O PEA constitui-se de uma atividade observacional e longitudinal, realizada junto a um grupo de idosos ativo de uma UBS no período de março a dezembro de 2015, que será continuada em 2016. Foram 05 abordagens voltadas à promoção da saúde, englobando aspectos do Envelhecimento Ativo, através de práticas educacionais interativas e atividades físicas. Ao longo do programa foram coletadas váriáveis socio-demográficas e funcionais do grupo de idosos. Percebeu-se a prevalência do sexo feminino, de doenças osteoarticulares e cardiovasculares e do baixo nível de escolaridade. Os idosos participantes puderam ampliar conhecimentos sobre o envelhecimento, desmistificando aspectos negativos e construindo uma visão voltada ao envelhecimento ativo, sendo estimulados a adotar hábitos saudáveis relacionados ao auto-cuidado. Também esclareceram dúvidas sobre agravos de saúde prevalentes na população geriátrica. Para os acadêmicos, também foi enriquecedor, pois estes puderam aprimorar as habilidades de diálogo e interação. Assim, poder exercitar na prática conhecimentos teóricos aprendidos na faculdade, levando uma instrução acessível a uma faixa etária de representação cada vez mais expressiva em nossa população, tornou a experiência engrandecedora para os estudantes e eficaz diante do retorno dado pelos idosos participantes. AUTORES: THAYNÁ ARAÚJO FREIRE ; HIROKI SHINKAI ; THAYS ARAÚJO FREIRE ; VITÓRIA MYRIA MOURA ARRUDA ALCÂNTARA ; DANIEL SANTOS DO NASCIMENTO ; JOSÉ ANTÔNIO LOPES SOARES JÚNIOR ; ÉRICA BEZERRA DE ALMEIDA; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 330 Geriatria – Promoção à Saúde Modalidade: Pôster Físico 46527 – EVIDÊNCIAS PARA EDUCAÇÃO DE ENFERMAGEM PARA ADESÃO A TERAPIA ANTIRRETROVIRAL EM IDOSOS COM HIV/AIDS Justificativa e objetivos: A maioria da população idosa faz uso de medicamentos contínuos para patologias crônicas. Aqueles com HIV/Aids em uso de Terapia antirretroviral (TARV) lidam com dificuldades adicionais no que concerne a adesão medicamentosa em virtude de uma série de fatores fisiológicos, psicológicos e sociais. Essa pesquisa teve como objetivo encontrar as evidências para educação de idosos com vista a adesão a terapia medicamentosa. Método: Evidências foram exploradas a partir de busca em bases nacionais e internacionais: Lilacs, Scielo, Medline/PubMed, Cinahl e Scopus. DECS: Aged AND Antiretroviral Therapy, Highly Active AND Health Education AND Medication Adherence. Resultados: De 2011 a 2015, foram encontrados 8 artigos mostrando resultados de intervenções para adesão medicamentosa de pacientes com HIV/Aids. As principais intervenções encontradas foram: grupo de discussão, intervenção psicoeducativa, intervenções com uso de tecnologias computacionais, uso de figuras e programa de atenção farmacológica. Dois estudos direcionavam intervenções aqueles com baixo ou nenhum educacional. Conclusões: Idosos, bem como outras minorias apresentam maior vulnerabilidade quanto a adesão medicamentosa.O Enfermeiro tem entre os seus papeis fundamentais educar o paciente no intuito de otimizar o tratamento e manter a saúde do idoso com HIV e suas peculiaridades, para isso é fundamental que sua prática seja fundamentada em evidências. AUTORES: FRANCIMARA SILVA SOUSA ; FRANCISCO ARICLENE OLIVEIRA ; SAMARA NAIANE DE SOUZA NASCIMENTO ; ODALEIA DE OLIVEIRA FARIAS ; HELENE MARIA SOUSA DE CARVALHO ; MARLI TERESINHA GIMENIZ GALVÃO; Instituição: FAMETRO 331 Geriatria – Promoção à Saúde Modalidade: Pôster Físico 47049 – EXPERIÊNCIA DE PROMOÇÃO DE SAÚDE EM IDOSOS EM SITUAÇÃO DE RUA PARTICIPANTES DE UM CLUBE DE REPOUSO, SÃO LUÍS-MA INTRODUÇÃO:Apesar de ter sido publicada a Política Nacional para Inclusão Social da População em Situação de Rua no ano de 2008, poucos sãos os estudos sobre a qualidade de vida dos idosos que vivem em situação de vulnerabilidade socioeconômica e rua, o que torna esta população mais exposta à violência, com acesso precário a serviços sociais e de saúde. OBJETIVO: Relatar a experiência do projeto de extensão, que visa promover educação e saúde para idosas em situação de vulnerabilidade social frequentadoras de um clube de repouso. METODOLOGIA:Estudo transversal, de cunho qualitativo, realizado em São Luís-MA, em um Clube de Repouso, com um número de 60 idosas cadastradas, no período de agosto de 2015 à 20 de março de 2016.RESULTADOS: Verificou-se que é necessário, antes de qualquer atividade ambulatorial e assistencial, estudos sobre a condição do idoso em situação de rua e sua vulnerabilidade social vivenciada, com o preenchimento da Avaliação Geriátrica Ampla(AGA) e da Caderneta de Saúde do Idoso. Observou-se que uma das maiores necessidades era a orientação quanto ao autocuidado com sua saúde, sendo realizadas oficinas de higiene corporal, bucal e nutricional. A partir do mês de março, foram iniciadas consultas, no qual será montado o perfil de saúde, realizando uma triagem das principais alterações, patologias e necessidades, e elaboração de um banco de dados que subsidiará pesquisas futuras. CONCLUSÃO: Projetos de educação, prevenção, assistência e reinserção social na população em situação de vulnerabilidade social e rua são fundamentais, pois incentivam a promoção da qualidade de vida desses idosos. AUTORES: ITAMARA TIARA NEVES SILVA SOUZA ; KATIA LIMA ANDRADE ARAVENA ACUÑA ; ANNA ISABEL RODRIGUES ALVES ; MATHEUS DE SOUSA MARTINS ; GILVÂNIA MELO DA ROCHA ; FELIPE NEVES SILVA SOUZA ; PLÍNIO BARBALHO VIEIRA TAVARES; Instituição: UFMA 332 Geriatria – Promoção à Saúde Modalidade: Pôster Físico 46108 – FATORES ASSOCIADOS A ADESÃO MEDICAMENTOSA EM IDOSOS HIPERTENSOS Justificativa/Objetivos: A falta de adesão medicamentosa é uma das principais causas do mau controle na hipertensão e diabetes em idosos. Estudo transversal analisou a associação da adesão e variáveis clínico-laboratoriais. Método: Incluídos idosos (?60 anos) hipertensos, assistidos na atenção primária, em tratamento farmacológico há ?3 meses. Excluímos idosos com declínio cognitivo (CDR?1). Os dados foram coletados mediante consulta presencial e revisão de prontuário(2012-2014). Estudo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Metodologia: Adesão foi mensurada através da Escala de Medida de Adesão ao Tratamento. Empregado medidas de tendência central e avaliadas associações por qui-quadrado e tstudent (p?0,05). Resultados: Analisados dados de 109 idosos (média etária de 69,8±7,8; 53,2% mulheres), 33,9% portadores de diabetes. Não houve diferença na distribuição das comorbidades por gênero ou idade. Apresentava antecedentes de doença cardiovascular 24%, tabagismo 12,8%, sedentarismo 78,9%. O IMC médio foi de 29,4(±5,2), mediana de 4 medicamentos/por idoso. Média de pressão arterial sistólica de 130,6 e diastólica de 81,8mmHg. A hemoglobina glicada média entre os diabéticos foi de 7,7(±1,9), 61,5% com hipercolesterolemia e 35,8% com hipertrigliceridemia. Quase 20% da amostra apresentava máadesão medicamentosa. Observou-se associação de má adesão medicamentosa com presença de diabetes (p=0,003) e número de medicamentos em uso (?5) (p=0,002). Conclusão: Nesta amostra de idosos hipertensos e/ou diabéticos, a falta de adesão medicamentosa foi mais freqüente entre os idosos diabéticos e quanto maior o número de medicamentos em uso concomitante. AUTORES: PAULO JOSÉ FORTES VILLAS BOAS ; PATRICK ALEXANDER WACHHOLZ ; JADER LABEGALINI CABRAL; Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU - UNESP, UNIV. ESTADUAL PAULISTA 333 Geriatria – Promoção à Saúde Modalidade: Pôster Físico 45936 – FATORES RISCO RELACIONADOS A OCORRÊNCIA DE QUEDAS NO IDOSO (Justificativa e Objetivos) A queda no idoso é considerada um problema de Saúde Pública, pois corresponde a importante causa de mortalidade, morbidade e incapacitações entre a população geriátrica. As quedas ocorrem como um somatório de fatores de risco intrínsecos e extrínsecos. Assim, objetivou-se conhecer os fatores risco relacionados ocorrência de queda no idoso. (Método) Trata-se de um estudo transversal e quantitativo, realizado com 39 idosos atendidos na rede de saúde do município de Mucambo, interior do Ceará. Para obtenção dos dados, utilizou-se um formulário semiestruturado. (Resultados) Os principais fatores de risco intrínsecos foram alterações percepto-sensoriais: Déficit visual (28,2%) e Déficit auditivo (17,9%); e presença de alterações nos pés: 18 (46,2%) calosidades, 5 (12,8%) feridas, 4 (10,3%) dedos em garra, 2 (5,1%) unhas encravadas. Em relação aos extrínsecos, a estrutura física da casa está muito associada a ocorrência de quedas no idoso. O principal fator de risco foi a ausência de corrimão, associada a 92,9% das quedas. O tipo de piso é fator de risco relevante, 64,2% caíram em piso liso e apenas 28,7% em áspero. Já o piso molhado não figura como fator importante, visto que 71,5% das quedas ocorreram em secos. Quanto ao tipo de calçado, verifica-se que o sapato fechado é o melhor calçado, apenas 1 idoso sofreu queda quando o usava. Por fim, a presença de animais influencia em 21,4% das quedas. (Conclusões) As quedas podem trazer consequências graves ao idoso, que vão desde danos físicos a psicológicos. Assim, o conhecimento dos fatores de risco é importante na prevenção da ocorrência de quedas no idoso. AUTORES: RONALDO CÉSAR AGUIAR LIMA ; LAYANA LISS RODRIGUES FERREIRA ; ANTONIA BRUNA FERREIRA BRAGA ; FRANCISCA MARINICE CARNEIRO ; FRANCISCO ROGÉRIO CARLOS AMARAL ; VALTER PINHEIRO DA SILVA ; MÁRCIO LEONARDO BASTOS VERAS; Instituição: UERN 334 Geriatria – Promoção à Saúde Modalidade: Pôster Físico 46315 – GRUPO DE AUTOCUIDADO EM HANSENÍASE: DIFICULDADES RELATADAS PELOS IDOSOS EM COMPARECER A UNIDADE BÁSICA Introdução: A hanseníase tem apresentado uma tendência de estabilização dos coeficientes de detecção no Brasil. A mudança do indicador de prevalência para o de detecção permite que as ações de controle e prevenção tenham um novo olhar na promoção à saúde. Assim é fundamental a formação de grupos de autocuidado compreendendo essa ação no âmbito da humanização e da integração entre a rede de saúde e os usuários na perspectiva de uma atenção integral¹. Objetivo: Elencar as principais dificuldades relatadas pelos idosos com hanseníase em participar do grupo de autocuidado. Relato de Experiência: O grupo de apoio foi criado em conjunto com a equipe da Unidade Básica de Saúde (UBS) e os acadêmicos de enfermagem, cuja finalidade seria a realização de ações educativas referentes ao autocuidado em hanseníase. Foi realizado rastreamento nos prontuários para busca ativa. No decorrer das buscas foi possível ouvir os relatos dos idosos sobre as dificuldades em ir a UBS para participar, elencando-se: perda de sensibilidade nos pés (dificultando marcha/sustentação do calçado), habitação em áreas de pontes (prejudicando a locomoção e ocasionando perda de sensibilidade em idosos), falta de transporte para a unidade, vergonha das deformidades e ferimentos nos pés. Após esta fase foram realizados encontros na UBS para cumprir com a finalidade do grupo. Nos encontros, procedeu-se: orientação e ensino sobre a importância do autocuidado com pés e mãos; sensibilização e esclarecimento dos familiares sobre o quão importante seria sua participação no grupo, afim de prevenir complicações. AUTORES: AMIRALDO DIAS GAMA ; GABRIELA DE SOUZA AMANAJÁS ; SANDRO ROGÉRIO MENDES DA SILVA ; EDYLANY ALMEIDA DE OLIVEIRA ; ELLEN JAYANE GOMES FEITOZA ; VALDIR JUNIOR SANTOS GOUVEIA ; FRANCINEIDE PEREIRA DA SILVA PENA; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ 335 Geriatria – Promoção à Saúde Modalidade: Pôster Físico 46129 – MEDICINA DO BOM VELHINHO: UMA PROPOSTA DE PROMOÇÃO À SAÚDE DO IDOSO INTRODUÇÃO: O envelhecimento é um processo natural na vida do homem, caracterizado por mudanças físicas e psicossociais que acometem de maneira particular cada pessoa. Sendo assim, os lares para idosos surgem como alternativa para acompanhamento desse processo, pois, geralmente, permitem a realização de atividades de lazer, esporte, exercícios de cognição. Contudo, algumas vezes, os idosos tendem a se afastar do meio social, muitas vezes por falta de contato com a família ou não adaptação ao local em que vivem. Assim, o projeto de extensão “A Medicina do Bom Velhinho”, desenvolvido por discentes de Medicina, teve como objetivo a realização de ações voltadas à promoção da saúde, do lazer, da inclusão social e à capacitação do cuidado aos idosos institucionalizados em abrigo no interior do Rio Grande do Norte. RELATO DE CASO: Através de quatro encontros, foram realizados: (1) coleta de dados clínicos dos institucionalizados, com vistas à Avaliação Geriátrica Ampla, tais como peso, altura, glicemia capilar, circunferência de panturrilha e força de prensão palmar; (2) conversação com os idosos institucionalizados e atualização dos seus prontuários médicos; (3) palestra aos familiares sobre cuidado, prevenção de acidentes e higiene na senescência e (4) participação dos discentes em evento cultural atrelado ao abrigo, a fim de arrecadar fundos para melhoria da infraestrutura da instituição. Finalmente, o projeto possibilitou a melhoria da qualidade de vida dos idosos, bem como seu reinteresse pela vida social, o desenvolvimento da relação médico-paciente, a formação extracurricular discente, além do conhecimento acerca de aspectos intrínsecos da medicina geriátrica. AUTORES: FRANCISCO BELISIO DE MEDEIROS NETO ; THIAGO DANTAS MARTINS ; YASMIN FYAMA DA SILVA DIAS ; EURENICE MAEVY BENIGNO DE OLIVEIRA MOURA ; JOSÉ BARBOSA DA SILVA JUNIOR ; CELINA MARIA DE MEDEIROS BRITO; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE 336 Geriatria – Promoção à Saúde Modalidade: Pôster Físico 47000 – O ACOMPANHAMENTO E CUIDADO DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA AO PACIENTE IDOSO Introdução: Para desenvolver a assistência à saúde da comunidade, é essencial o acompanhamento de uma equipe multiprofissional, que venha suprir as necessidades ao todo da população atendida, tendo um olhar holístico para realizar um atendimento humanizado e completo. A estratégia saúde da família foi criada com esse intuito para realizar um melhor atendimento e acompanhamento a comunidade. Relato de Caso: no período de aulas práticas da disciplina saúde do adulto e do idoso I, foram realizadas visitas juntamente com uma equipe de Estratégia Saúde da Família (ESF), expondo alguns pontos, como: o intuito da visita da equipe e o acompanhamento aos pacientes domiciliares idosos e as barreiras e desafios na procura do atendimento nas unidades de saúde vividas pelos idosos. Durante as visitas, foram identificadas três pessoas com doenças que necessitam de um acompanhamento contínuo da equipe de saúde. Notou-se que os idosos que eram acompanhados pela equipe de estratégia e saúde da família eram orientados quanto ao acompanhamento na unidade básica de saúde atividades domiciliares, tratamento medicamentoso, alimentação adequada e auxilio na realização do autocuidado. Assim foi notório que o enfermeiro não tem uma grande participação nas ações de orientação, promoção, prevenção, recuperação da saúde, uma vez que tais ações são primordiais e eficazes na assistência prestada nos serviços de atenção básica. AUTORES: FERNANDA VALES VIANA ; MAIRA BEATRINE DA ROCHA UCHÔA ; CRISTIANE DA SILVA UCHOA ; ANA PAULA SALLES MOURÃO; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ 337 Geriatria – Promoção à Saúde Modalidade: Pôster Físico 46681 – O ENSINO ACERCA DE DIABETES MELLITUS A UM GRUPO DE CONVIVÊNCIA DO IDOSO E A PROMOÇÃO DO AUTOCUIDADO Introdução: O envelhecimento é um processo fisiológico no qual aparecem enfermidades complexas e onerosas, dentre elas encontra-se o Diabetes Mellitus. Os interesses e as dúvidas crescentes dos idosos com relação à sua saúde têm despertado uma demanda para que haja ensinos direcionados ao autocuidado e à conscientização. Com o objetivo de atender à demanda, foi realizada uma aula expositiva sobre Diabetes Mellitus junto ao público idoso, por estudantes universitários, participantes de Liga Acadêmica de Geriatria e Gerontologia. Descrição de série: A aula expositiva sobre Diabetes Mellitus ocorreu em 16 de março de 2016, com um grupo de convivência para idosos. Como didática, utilizou-se material ilustrativo apresentado por projetor a respeito do assunto escolhido, com momentos em que os idosos puderam participar e esclarecer suas dúvidas. A aula proporcionou intercâmbio de conhecimento e experiências entre os acadêmicos e o grupo de idosos. Houve resultados positivos, uma vez que os idosos se mostraram entusiasmados com a ação educativa ao sanarem suas dúvidas e elogiarem a iniciativa. Ademais, contribuiu para a formação mais humanizada e melhor capacitação das acadêmicas envolvidas. A partir da aula ministrada sobre Diabetes percebeu-se um maior entendimento acerca da doença e de seus efeitos na saúde, além de esclarecer o papel da dieta no controle dessa patologia de uma forma simples e didática. Percebeu-se interesse da população idosa em aprender sobre assuntos relacionados à saúde, o que impulsiona a realização de mais ações com esse objetivo. AUTORES: LUIZ SINÉSIO SILVA NETO ; BÁRBARA VELOSO DE DEUS ; LORENA OHRANA BRAZ PRUDENTE ; JENYFFER RIBEIRO BANDEIRA ; AMANDA AMANCIO OLIVEIRA ; MARILÍSIA MASCARENHAS MESSIAS; Instituição: FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS 338 Geriatria – Promoção à Saúde Modalidade: Pôster Físico 46629 – O ESTUDANTE DE MEDICINA COMO FERRAMENTA DE APOIO PSICOAFETIVO PARA IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS Introdução: Envelhecer é um processo natural do ser humano. Entretanto, mais importante do que viver muitos anos, é poder ter um envelhecimento saudável e digno. Este trabalho visa relatar a experiência de estudantes de um projeto de extensão universitário que, buscando contribuir com esse objetivo, realizaram visitas a idosos de instituições de longa permanência e campanhas de solidariedade em prol destas instituições. Relato: O grupo de 12 acadêmicos realizou visitas mensalmente durante o ano de 2015 em duas instituições de longa permanência, proporcionando entretenimento nas tarde de sábado e domingo. Utilizou-se palhaçoterapia e brincadeiras lúdicas, buscando estimular a interação dos idosos com os seus companheiros. Ao final do ano, os estudantes promoveram ainda uma campanha de solidariedade, garantindo mantimentos para as instituições. Observou-se uma adesão satisfatória dos idosos à abordagem dos acadêmicos. A atividade lúdica proporcionou um espaço de entretenimento e empatia, o que contribuiu para a expressão dos pensamentos, angústias e expectativas dos idosos e a escuta ativa e suporte dos estudantes. Outrossim, a campanha de solidariedade permitiu que as instituições pudessem prover aos idosos parte das carências básicas que enfrentavam, como roupas, chinelos e fraudas. As visitas de acompanhamento de idosos institucionalizados é uma importante ferramenta de apoio psicoafetivo e social para a melhora do cuidado e atendimento a essa população. Todavia, seu espectro de ação ainda é limitado, requerendo a ajuda ainda de outras instituições a fim de gerar acompanhamento e amparo dignos dos idosos. AUTORES: ÉRICA BEZERRA DE ALMEIDA ; THAIS OLIVEIRA SILVA ; JOSÉ ANTÔNIO LOPES SOARES JÚNIOR ; THIAGO DIRCEU GALDINO SARAIVA; ANDERSON DIAS ARRUDA ; HIROKI SHINKAI ; RAIMUNDO ARAGÃO AIRES CARNEIRO ; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 339 Geriatria – Promoção à Saúde Modalidade: Pôster Físico 46252 – O USO DE ESTRATÉGIAS EDUCATIVAS PARA PROMOÇÃO DA SAÚDE A PESSOA Justificativa e objetivos: o envelhecimento populacional é um dos maiores desafios da saúde pública contemporânea. Implica em aumento das demandas sociais e representa um grande desafio político, social e econômico. O objetivo desse estudo é a construção, implementação e avaliação de uma oficina educativa com idosos. Método: trata-se de uma pesquisa convergente-assistencial realizada em um centro de convivência destinado a idosos, localizado em Fortaleza-CE. A população do estudo foi composta por 50 idosos. Destes, 22 participaram da amostra. As oficinas foram planejadas junto aos idosos com base em suas necessidades de aprendizado autorrelatadas. A coleta de dados foi desenvolvida com a aplicação de um formulário estruturado baseado no inquérito CAP (Conhecimento, Atitude e Prática). Resultados: os resultados sugerem que intervenções desse tipo podem favorecer a qualidade de vida de idosos, promovendo uma visão mais positiva da própria velhice. A principal modificação evidenciada no estudo a respeito do critério de atitude e prática foi a maior adesão à prática de exercício físico, e em relação às alterações que tangem o aspecto do conhecimento, foi constatado um entendimento teórico significativo sobre os benefícios da atividade física e hábito alimentar saudável. Conclusões: esse estudo torna-se relevante para a sociedade acadêmica, proporcionando-lhe melhor qualificação profissional para atuar junto à gerontologia, além da atualização na construção do conhecimento, que só vem a contribuir para o aperfeiçoamento e crescimento do profissional. AUTORES: FRANCIMIRLEY APRIGIO PENA ; FRANCISCO ARICLENE OLIVEIRA ; ODALEIA DE OLIVEIRA FARIAS ; DENIZIELLE DE JESUS MOREIRA MOURA ; LUCIVÂNIA SANTOS FREITAS BARROS; Instituição: FACULDADE METROPOLITANA DA GRANDE FORTALEZA 340 Geriatria – Promoção à Saúde Modalidade: Pôster Físico 46230 – PROJETO ENVELHECER EM MOVIMENTO: UM INCENTIVO À PRÁTICA DE ATIVIDADES FÍSICAS EM IDOSOS Introdução: O exercício físico demonstra resultados eficazes como promotor de saúde. Sua prática associada às mudanças de estilo de vida nos diversos aspectos refletem em melhoria da qualidade do envelhecimento, além de auxiliar no controle de doenças crônicas. Dessa forma, foi desenvolvido o projeto de extensão “Envelhecer em movimento”, com o intuito de incentivar a prática adequada e saudável de atividade física em idosos. Descrição de Série: Foram realizados quatro encontros, durante o mês de novembro de 2015, com diferentes atividades e temas executados: triagem física e de comorbidades; alimentação e nutrição no envelhecimento ativo e saudável; prática e benefícios dos alongamentos e exercícios isométricos; e, por fim, aula de dança coreografada no fechamento do projeto. Os idosos aderiram ao projeto com entusiasmo ao participar de todos os encontros. O “Envelhecer em Movimento” promoveu a percepção nos participantes de que a prática de exercícios físicos é fundamental no envelhecimento saudável, e os despertou a introduzir os conhecimentos adquiridos em seu cotidiano. Ademais, o projeto aproximou os acadêmicos aos idosos, proporcionando uma troca de experiência de ambos os lados. A ação educativa, portanto, mostrou-se efetora na promoção de saúde, uma vez que despertou a necessidade da prática de hábitos saudáveis para uma melhor qualidade de vida. AUTORES: LUIZ SINÉSIO SILVA NETO ; AMANDA ALVES PRADO ; KÍLLYA DE PAIVA SANTOS ; LORENA OHRANA BRAZ PRUDENTE ; JENYFFER RIBEIRO BANDEIRA ; BRUNA CUNHA DE MELLO; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS 341 Geriatria – Promoção à Saúde Modalidade: Pôster Físico 46564 – PROJETO NOVAS DIMENSÕES: UM INOVADOR MEIO DE PROMOÇÃO DE SAÚDE Introdução: O programa Novas Dimensões é transmitido pela Rádio Universitária FM e tem como proposta utilizar a mídia para promoção de saúde, transmitindo informações sobre as mais diversas áreas relacionadas ao bem-estar da população. Como estratégia para formação ativa de conhecimento, instiga-se a participação dos ouvintes, solicitando que enviem suas dúvidas para serem respondidas ao vivo. A adesão é cada vez mais animadora. Relato de caso: O programa conta com a participação de docentes, estudantes e profissionais da área de saúde, buscando transdiciplinaridade. As transmissões são aos sábados pela manhã. A cada semana, um novo tema é escolhido, baseando-se na necessidade atual da população. Por exemplo, já houve programas esclarecendo dúvidas sobre Dengue, Zika, Alterações de Memória, Demências, Dores articulares, entre outros. O objetivo é trazer temas atuais que provoquem interesse e atraiam os ouvintes para participar. Durante o programa é informado o contato da rádio para que os telespectadores enviem dúvidas, sugestões e opiniões. Geralmente, a participação é excelente, como no programa que tinha como tema “Quedas”, no qual houve mais de quinze ligações, prontamente respondidas por médicos das áreas de Geriatria e Traumato-ortopedia. Nota-se que há uma interação importante com a população, o que é essencial para promover saúde. Para o estudante, por sua vez, é uma oportunidade de extender-se além da grade curricular tradicional. Atualmente o programa tem uma das maiores audiências da rádio e atua como um importante meio de promoção de saúde, colaborando para uma melhor qualidade de vida dos seus ouvintes. AUTORES: BRUNO ALISSON ALVES OLIVEIRA ; ANA CLARISSE FARIAS PIMENTEL ; WANDERVÂNIA GOMES NOJOZA ; BRUNA FREITAS AGUIAR ; LUNA CHIARA CAMINHA DE OLIVEIRA FREITAS ; RAÍSSA HELEN DE ANDRADE PRACIANO ; ANTÔNIO GERMANO VIANA DOS SANTOS; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 342 Geriatria – Promoção à Saúde Modalidade: Pôster Físico 46662 – PROMOÇÃO DA SAÚDE DE PESSOAS IDOSAS EM INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA INTRODUÇÃO: As instituições de longa permanência, são muito utilizadas como forma de abrigar e proteger idosos contra diversos danos de qualquer natureza. Elas tem o seu surgimento fundamentado na caridade e no atendimento básico às necessidades de vida do idoso. RELATO DE CASO: As visitas ocorreram em um abrigo de idosos, durante a disciplina de Saúde do Adulto e Idoso, objetivaram a promoção de saúde e bem-estar dos idosos, além de avaliar e estimular a memória e a função cognitiva. A primeira visita, iniciou-se com a apresentação da turma aos idosos e em seguida deu-se início à capoterapia, onde houve participação significativa. Na segunda, foi realizada uma dinâmica de estimulação da memória e função cognitiva, sendo precedida por uma breve conversa para identificar o estado de saúde dos idosos. Logo após, iniciou-se a musicoterapia como forma de resgatar lembranças de músicas do seu passado que lhe marcaram. Ao término das visitas, houveram momentos de discussão dos casos e atividades desenvolvidas. Percebeu-se que o desempenho foi satisfatório, pois havia grande participação e interação entre os envolvidos. A satisfação e o bem-estar dos participantes, era perceptível. Sobre a dinâmica, os idosos mostraram-se com a memória e capacidade cognitiva em bom estado, superando expectativas. A musicoterapia, foi de extrema importância e bastante efetiva, pois emocionou e alegrou os participantes. Portanto, atividades assim, são relevantes no tratamento e convivência de idosos institucionalizados, tendo em vista que práticas como esta enriquecem o leque de experiências necessárias para a atuação profissional destes acadêmicos. AUTORES: ANA MÍRIA DE OLIVEIRA BATISTA ; ALANNA BORGES CAVALCANTE ; ISA MOEMA DE SALES SANTOS ; ANA ROBERTA VILAROUCA DA SILVA ; INGREDY LEAL MOURA; Instituição: UFPI 343 Geriatria – Promoção à Saúde Modalidade: Pôster Físico 46383 – PROMOÇÃO DA SAÚDE EM IDOSOS COM DOENÇA DE ALZHEIMER INSTITUCIONALIZADOS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA Justificativa: Pacientes residentes em instituições de longa permanência para idosos (ILPIs) e portadores da Doença de Alzheimer necessitam de cuidados constantes. A Enfermagem e a Fisioterapia trabalham na promoção da saúde e no fortalecimento desses pacientes. Objetivo: Refletir sobre a importância de equipes multiprofissionais na promoção da saúde em idosos com Doença de Alzheimer em instituições de longa permanência, com enfoque na importância da Enfermagem e da Fisioterapia. Método: Trata-se de uma pesquisa de revisão sistemática. Foi realizada uma busca em base de dados, como LILACS, SciELO e PubMed no período de janeiro a março de 2016. As obras pesquisadas foram de 2010 a 2015. Foram utilizadas as seguintes palavras-chave: enfermagem geriátrica, fisioterapia e promoção da saúde. Resultados: Identificou-se a importância do trabalho da Enfermagem e da Fisioterapia no bem estar físico, psicológico e social do idoso institucionalizado e portador da Doença de Alzheimer, potencializando as funções de cada indivíduo para interagir com o ambiente, mantendo suas relações sociais e, assim, tornando-o mais independente. Conclusões: Os resultados encontrados evidenciaram a necessidade das ILPIs em trabalhar com equipes multidisciplinares aliadas nos cuidados a estes idosos visto que cada profissional, de acordo com seu nível específico de competência, é capaz de proporcionar um saber adequado à compreensão da necessidade real do paciente e, assim, promover a saúde. AUTORES: MURILO REZENDE OLIVEIRA ; JEFERSON ALVES HORBACH ; TANIA CRISTINA MALEZAN FLEIG ; LAISA XAVIER SCHUH; Instituição: UNISC 344 Geriatria – Promoção à Saúde Modalidade: Pôster Físico 46588 – RELAÇÃO ENTRE PRESENÇA E PERFIL DE ACOMPANHANTES E DELIRIUM EM IDOSOS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO Justificativa e objetivos: O delirium configura complicação frequente da hospitalização de idosos, sendo entretanto uma condição previnível. Este estudo visa avaliar a prevalência e perfil de acompanhantes de idosos hospitalizados em relação à ocorrência de delirium. Método: Estudo transversal realizado com todos os pacientes com 65 anos ou mais internados nas enfermarias de um hospital universitário, entre 01 a 30 de julho de 2014. Diariamente, foi aplicado um check-list contendo as variáveis gênero, idade, tempo de internação e presença de acompanhante (se habitual ou eventual). A presença de acompanhante foi classificada de acordo com o tempo, se mais de 50% do tempo de internação ou menos. Foi realizada análise descritiva dos dados obtidos. Resultados: Participaram do estudo 86 pacientes, sendo 57,83% do gênero masculino e 42,17% feminino, com média de idade de 72,74 anos (± 6,17 anos) e tempo de internação médio de 13,87 dias (± 19,05 dias). Do total, 3,5% dos pacientes não tiveram acompanhante durante toda internação. Dos acompanhados, 80,66% estiveram mais de 50% do tempo com acompanhantes habituais, 15,85% com acompanhantes eventuais e 3,66% estiveram a maior parte do tempo sem acompanhante. A prevalência de delirium foi 22,61% (19 pacientes). Desses, um esteve sem acompanhante durante toda a internação e os outros estavam com acompanhantes habituais em mais de 50% do tempo. Conclusões: Os dados deste estudo sugerem que embora a presença de acompanhante seja fator protetor de delirium, sua presença habitual não é capaz de evitar a prevenção da síndrome, corroborando a importância do acompanhamento habitual. AUTORES: AMANDA BAPTISTA ARANHA ; YNGRA BASTOS MESQUITA MINORA DE ALMEIDA ; LUANA LOPES DE MEDEIROS ; DANIEL FERNANDES MELLO DE OLIVEIRA ; DYEGO LEANDO BEZERRA DE SOUZA; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE 345 Geriatria – Promoção à Saúde Modalidade: Pôster Físico 46178 – RELATO DE EXPERIÊNCIA: HIPERTENSÃO ARTERIAL EM IDOSOS RESIDENTES NO MUNICÍPIO DE COARI-AMAZONAS. Introdução: A hipertensão arterial (HA) é uma das doenças crônicas mais comuns entre a população mundial, estando intimamente associada aos padrões de vida, doenças cardiovasculares, tendo um incremento considerável com o avançar da idade. Descrição: O projeto foi realizado por professores e alunos dos cursos de enfermagem e fisioterapia do Instituto de Saúde e Biotecnologia - ISB - UFAM, com idosos, usuários do Centro de Convivência do Idoso, do Município de Coari, Amazonas, entre fevereiro a março de 2016. As atividades desenvolvidas fizeram parte do projeto de extensão denominado “Amigos do Idoso”, contando com a participação de 50 idosos na faixa-etária entre 60 e 84 anos. Foi aferida a pressão arterial com utilização de estetoscópio e esfigmomanômetro, a técnica utilizada foi ensinada aos acadêmicos na disciplina de Semiologia e Semiotécnica, referente ao 4º período da graduação, também foram aferidos os sinais vitais: respiração, pulso, temperatura, além da realização de exercícios de aquecimento e aeróbica como atividade física. Ressaltando que a pressão arterial do público alvo foi aferida antes do início das atividades físicas. Dos 50 idosos, 52% tiveram a pressão arterial aferida, houve predomínio do sexo feminino (84,6%) e 7 (26,9%) dos idosos apresentaram pressão arterial maior ou igual a 140 e/ou 90 mmHg. O projeto foi importante para elucidar as dúvidas referentes à hipertensão arterial e os idosos sentiram-se à vontade para sanar dúvidas relacionadas ao cuidado com a saúde, recebendo orientações sobre a importância da atividade física e da orientação nutricional como prevenção e controle da Hipertensão arterial. AUTORES: MARCELO HENRIQUE DA SILVA REIS ; SAMIRA OLIVEIRA DA SILVA PESSOA ; BRENNER KÁSSIO FERREIRA DE OLIVEIRA ; JÉSSICA KAROLINE ALVES PORTUGAL ; HYANA KAMILA FERREIRA DE OLIVEIRA ; ABEL SANTIAGO MURI GAMA; Instituição: INSTITUTO DE SAÚDE E BIOTECNOLOGIA - UFAM 346 Geriatria – Promoção à Saúde Modalidade: Pôster Físico 46197 – SENSE OF COHERENCE: O SENTIDO DE COERÊNCIA NOS CAMINHOS DO ENVELHECIMENTO Introdução Descrição de série. O envelhecimento da população mundial vem sendo discutido por estudiosos de vários países, em especial, dos mais desenvolvidos, que apresentam baixas taxas de natalidade. Essa tendência já pode ser observada também em países LatinoAmericanos. O contínuo envelhecimento da população aumenta a incidência e a prevalência de problemas relacionados à idade, como as doenças crônicas e as deficiências ou incapacidades funcionais a elas relacionadas. A doença crônica é, por sua vez, a maior causa de incapacidade, especialmente entre os mais velhos. O presente trabalho propõe explorar as novas visões acerca da relação entre incapacidades ou “disabilities” e os modos de enfrentálas nas sociedades contemporâneas, particularmente, com foco na população idosa. Nosso objetivo, em particular, é discutir o papel de destaque que conceitos do campo das ciências humanas como o “sense of coherence” e “social support” vem recebendo dos estudos sobre a população idosa em vários centros europeus e norte americanos e como as representações sociais traduzem e afetam, na sociedade contemporânea, o processo de envelhecimento e o estigma pelos quais passam os idosos. Importa desvendar, com base nas definições de uma situação ou cenário, o conteúdo emocional da experiência pessoal, o que significa ser idoso em um mundo no qual as adversidades do envelhecer, reduz a autoestima e a autoimagem dessa população. Em tais esforços, faz-se urgente discutir a identidade das pessoas idosas com deficiência como uma categoria multifacetada e heterogênea, nas quais as questões de vida rural/urbana, gênero, classe, raça/etnia e sexualidade sejam consideradas. AUTORES: LINA RODRIGUES DE FARIA; Instituição: UFSB 347 Geriatria – Promoção à Saúde Modalidade: Pôster Físico 45672 – USO DE FITOTERÁPICOS ENTRE IDOSOS RIBEIRINHOS DO AMAZONAS – BRASIL Justificativa/Objetivos: O uso de plantas medicinais no tratamento de enfermidades está presente na cultura popular há várias gerações. Em muitas comunidades ribeirinhas, essa prática constitui-se como o único recurso terapêutico disponível, devido à dificuldade de acesso à assistência médica e as limitações financeiras dessas populações. Objetivou-se descrever o uso de plantas medicinais entre idosos residentes em comunidades ribeirinhas do município de Coari – Amazonas. Método: Estudo transversal, desenvolvido em comunidades ribeirinhas de Coari – Amazonas. Aplicaram-se questionários contendo informações sociodemográficas, uso de fitoterápicos e suas respectivas finalidades. Resultados: Foram entrevistados 41 idosos, na faixa etária de 60 a 92 anos. Dos entrevistados, 26 (63,4%) fizeram uso de plantas medicinais, destes, 19 (73%) são do sexo masculino, houve predomínio de não alfabetizados (53,85%), com renda familiar de 2 salários mínimos. Foram identificadas 25 plantas, utilizadas no tratamento de doenças. Os principais problemas de saúde relatados foram: Inflamação (15,9%), dor estomacal (13,6%), gripe (9,1%), problemas hepáticos (9,1%) e gastrite (6,8%). As plantas foram indicadas por amigos e/ou vizinhos (53,85%) e familiares (46,15%). As principais plantas utilizadas foram: Casca de Copaíba – Copaifera langsdorffii (15,9%), preparado por meio de chá, para tratamento de inflamações. Capim Santo – Cymbopogon citratus (9,1%), utilizado para gripe e hipertensão, e chá de casca de laranja – Citrus sinensis (6,8%), para tratamento de doenças gastrointestinais. Conclusão: Foi identificado elevado consumo de fitoterápicos entre os idosos (6 em cada 10 indivíduos), destacando-se a necessidade de maior assistência a esse grupo populacional, devido às suas limitações frente à idade e do meio em que vivem. AUTORES: MARCELO HENRIQUE DA SILVA REIS ; FABIANO GAMBÔA DE SOUSA ; JÉSSICA KAROLINE ALVES PORTUGAL ; HYANA KAMILA FERREIRA DE OLIVEIRA ; ABEL SANTIAGO MURI GAMA ; SILVIA REGINA SECOLI; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS - ISB 348 Geriatria – Promoção à Saúde Modalidade: Pôster Físico 46114 – VIVENDO E APRENDENDO COM O DIABETES: ENSINANDO AOS IDOSOS O AUTOCUIDADO E A LIDA COM A DOENÇA Introdução: Desenvolveu-se um trabalho de atenção e educação voltado a pacientes idosos atendidos em um Centro de Referência. Os objetivos desse projeto consistiram em reeducar os pacientes sobre os cuidados com a saúde e as formas de lidar com o diabetes mellitus, promovendo uma consciência individual para o controle da doença. A cada 6 meses, foram criados grupos com 15 pacientes, encaminhados por apresentarem controle metabólico insuficiente. A equipe multiprofissional era composta por: enfermeiro, farmacêutico, nutricionista, assistente social, médico geriatra e terapeuta ocupacional. Relato: No primeiro encontro, os pacientes responderam um questionário, fornecendo informações sobre o diabetes e dados pessoais. Também receberam orientações sobre glicemia capilar pósprandial. No segundo encontro, foram realizados esclarecimentos acerca do pé diabético, havendo atendimento especializado caso necessário. A partir do terceiro encontro foi apresentado o Mapa de Conversação, que consiste em um modelo impresso disposto sobre uma mesa. Ele estimula o diálogo entre os pacientes diabéticos e os profissionais de saúde sobre dúvidas e anseios acerca da doença, além de promover troca de experiências, o que resultou em uma evolução orientada e construtiva. Esse projeto, além do Mapa de Conversação, utilizou de oficinas, palestras, consultas individuais e mesas redondas para trabalhar o conceito da doença, seu mecanismo de controle, seu funcionamento, assim como sentimentos e emoções dos pacientes, alimentação saudável, atividade física e insulinoterapia. Como resultado, obteve-se redução dos níveis de hemoglobina glicada. Ademais, os pacientes passaram a encarar a doença positivamente, resultando em benefícios para a saúde e melhora da qualidade de vida. AUTORES: CLARA QUEIROZ DOS SANTOS ; LORENA ALVES TRAJANO ; REIJANE MARA PINHEIRO QUEIROZ ; RODRIGO MONT`ALVERNE GUIMARÂES ; ROBERTA CAVALCANTE MUNIZ LIRA ; FERNANDA FANTTINI ; KAROLINE KUSTER VALTER; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 349 Geriatria – Promoção à Saúde Modalidade: Pôster Físico 46455 – VULNERABILIDADE DOS IDOSOS PARA INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS O cenário atual do idoso enquanto sujeito com vida sexual ativa e a lacuna na promoção da saúde nesse aspecto aumenta sua vulnerabilidade frente à exposição às infecções sexualmente transmissíveis e aids. Após o desenvolvimento de drogas que melhoram o desempenho sexual, uso de prótese para disfunção erétil e reposição hormonal para as mulheres, os idosos tornaram-se cada vez mais ativos sexualmente. Este avanço promove qualidade de vida na terceira idade, todavia, a prevenção e detecção precoce para essas doenças precisa acompanhar o ritmo desta evolução. Diante disso, o estudo tem como objetivo analisar a busca dos idosos para realização de testagem rápida. Trata-se de um estudo descritivo, documental, realizado com idosos que adentraram ao Centro de Testagem Rápida e Aconselhamento, de junho a agosto de 2014 e analisadas sob a forma de percentuais. Obtevese que a procura pela testagem rápida pelo idoso ainda é incipiente, posto que dos 1.314 usuários que procuraram o serviço no período analisado, apenas 28 (2%) tinham mais de 60 anos. Quanto ao uso de preservativos nas relações sexuais 21 (75%) idosos não o fizeram com parceiros eventuais. Entre os homens foram identificados 1 (4%) caso de sífilis e 1 (4%) caso de Hepatite B; entre as mulheres, 1 (4%) caso de Hepatite C. Portanto, a ampliação das infecções sexualmente transmissíveis nos idosos pode estar ligada a uma lacuna nos esforços de prevenção e promoção a saúde relacionados a esse grupo etário, sendo um desafio para as atuais políticas de saúde pública. AUTORES: RAQUEL CAVALCANTI VERAS RIBEIRO GOMES ; PATRÍCIA SILVA NUNES ; SAMLA SENA DA SILVA SOUZA ; KARÍZIA VILANOVA ANDRADE ; ADMAN CAMARA SOARES LIMA ; EVELINY SILVA MARTINS; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 350 12. Psicologia Geriatria – Psicologia Modalidade: Pôster Físico 45939 – A PRÁTICA DO SUICÍDIO NO IDOSO: UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA (Justificativa e Objetivos) A prática do suicídio vem aumentando sua frequência, e seguindo o aumento da expectativa de vida, observa-se uma maior ocorrência de morte autoinfligida na população idosa, de forma que o suicídio já representa um importante problema de saúde pública. Assim, objetivou conhecer os principais fatores relacionados a prática de suicídio na população idosa. (Método) Trata-se de uma análise do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) seguida por revisão de literatura realizada nos principais bancos de dados online (LILACS, PUBMED, SCIELO, BVS). Nas buscas, utilizaram-se apenas artigos publicados de 2005 a 2015. (Resultados) O suicídio aumentou em 60% nos últimos 50 anos principalmente em países em desenvolvimento, como o Brasil. Tal prática é frequente em ambos os sexos. No entanto, as mulheres tentam suicídio quatro vezes mais que os homens, mas estes ceifam suas próprias vidas três vezes mais que as mulheres. Em sua essência é multifatorial, mas alguns fatores como os transtornos mentais (destacando-se a Depressão e a Esquizofrenia), os aspectos psicológicos (perdas recentes de parentes, personalidade impulsiva e humor instável), os aspectos sociais (sexo masculino, idade acima de 75 anos, desempregados e solteiros ou separados) e condições de saúde (doenças incapacitantes, dor crônica, lesões desfigurantes e AIDS) apresentam forte ligação com o suicídio. (Conclusões) A prática do suicídio é uma realidade que vem agredindo a população idosa brasileira e aumentando as mortes por causas externas. Constitui-se em causa de óbito evitável na maioria dos casos, sendo necessário apenas conhecer e combater os fatores associados. AUTORES: RONALDO CÉSAR AGUIAR LIMA ; LAYANA LISS RODRIGUES FERREIRA ; MARIA NEICE LIBERATO DE SOUSA PONTE ; ANTONIA BRUNA FERREIRA BRAGA ; FRANCISCA MARINICE CARNEIRO ; FRANCISCO ROGÉRIO CARLOS AMARAL ; VALTER PINHEIRO DA SILVA; Instituição: UERN 351 Geriatria – Psicologia Modalidade: Pôster Físico 45892 – ANÁLISE DA ESCALA DE DEPRESSÃO EM IDOSOS COM DEMÊNCIA DE UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA INTRODUÇÃO: As doenças crônico-degenerativas, dentre elas aquelas que comprometem o funcionamento do sistema nervoso central, como as enfermidades neuropsiquiátricas, particularmente a depressão, se tornam mais comum principalmente no decorrer do envelhecimento. Sabe-se que a depressão nas suas diferentes intensidades piora a qualidade de vida dos idosos. Por isso, ter o conhecimento dela, torna-se fundamental. OBJETIVOS: Analisar a Escala de depressão em idosos com demência de uma Instituição de Longa Permanência. MÉTODO: A pesquisa de caráter descritiva e quantitativa foi realizada numa Instituição de Longa Permanência de Fortaleza-CE por acadêmicos da graduação do curso de Medicina e Fisioterapia do Centro Universitário Christus. O estudo teve o Parecer de nº 1.044.413 do CEP da Unichristus. A coleta de dados ocorreu por meio da análise da Escala de Depressão Geriátrica(GDS) presente nos prontuários entre os meses de agosto de 2015 e fevereiro de 2016. Dos 87 idosos institucionalizados, 44 participaram da amostra não probabilística por conveniência. Os dados foram analisados por meio do programa Epi info 7 e observados em tabelas. RESULTADOS: Cerca de 10(22,7%)dos prontuários não revelaram depressão e aproximadamente 34(77,3%)dos prontuários não tinham dados para pesquisa. CONCLUSÃO: Portanto, a maioria dos prontuários não apresentavam dados na Escala de Depressão Geriátrica, porque simplesmente não foi possível a aplicação dela em grande parte dos idosos. Isso se deveu tanto pelo grau de demência avançada e dificuldade em se comunicar dos idosos com demência quanto ao fato da própria depressão avançada ter dificultado a aplicação da Escala. AUTORES: NARA MIRELLA TEIXEIRA PAIVA ; MÔNICA CORDEIRO XIMENES DE OLIVEIRA ; FARLEY JANÚSIO REBOUÇAS VALENTIM ; TERESA ÁDILA SALES DE FREITAS ; GESELLY DE BRITO MEDINA; Instituição: CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS 352 Geriatria – Psicologia Modalidade: Pôster Físico 45775 – AVALIAÇÃO DE TRANSTORNO DE ADAPTAÇÃO EM IDOSOS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA Introdução: Durante a vida, o idoso vivencia várias situações, sendo algumas negativas, como a perda de um ente querido, de sua funcionalidade física e/ou mental e, algumas vezes, o abandono familiar. Essas situações podem levar o idoso a desenvolver Depressão, principalmente os que vivem em Instituições Geriátrica de Longa Permanência (em até 42% deles), mostrando certa influência da vida nessas instituições no desenvolvimento da depressão, doença que pode causar baixa autoestima, hipocondria, modificações no padrão do sono e apetite, sentimentos de inutilidade, humor disfórico e tendência a pensamentos suicidas. Nesse contexto, o presente estudo visa avaliar como ocorre se desenvolve a depressão em idosos e medidas de adaptação a essa doença. Material e Métodos: O referido estudo trata-se de uma revisão integrativa realizada nas bases de dados Scielo por meio da Biblioteca Virtual de Saúde – BVS, sob a óptica dos seguintes descritores: “Transtorno de adaptação”, “Idosos”. A pesquisa foi realizada com a seguinte questão norteadora: “Qual a importância do estudo da depressão nos idosos institucionalizados e a sua influência na geriatria?’’ Os critérios de inclusão foram: artigos na língua portuguesa de 2011 a 2014. Foram excluídos recursos textuais e resenhas. Resultados: A amostra foi composta por 3 artigos. Dois deles relatavam a prevalência e os fatores associados à Depressão nos idosos. Foi concluída a importância do tema, devido as grandes complicações originadas da depressão em idosos. Porém, de acordo com a literatura, percebeu-se precário número de estudos sobre essa doença em idosos. Conclusão: Dessa forma, junto aos artigos analisados, é possível ponderar que mais estudos desse tema devam ser feitos e que sejam analisadas medidas de adaptação psicológica a esse agravo para reduzir-se a sua prevalência. AUTORES: IGOR RODRIGUES DA SILVA ; KAYNAN BEZERRA DE LIMA ; MARCEL AUREO FARIAS MOREIRA ; HANNA BEATRIZ DA SILVA ANDRADE ; ANIO IVAN HOLANDA LIMA ; DANIEL ARAÚJO KRAMER DE MESQUITA ; JOSÉ LEONARDO DA SILVEIRA MORAIS; Instituição: UNIVERSIDADE DE FORTALEZA 353 Geriatria – Psicologia Modalidade: Pôster Físico 46262 – COMPARAÇÃO ENTRE INSTRUMENTOS PARA AVALIAÇÃO COGNITIVA E FUNCIONAL EM IDOSOS PORTADORES DE DEMÊNCIA AVANÇADA JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A quantificação da capacidade cognitiva de pacientes com demência em fases avançadas constitui-se um desafio clínico e possibilita o monitoramento da doença. Dessa forma, este trabalho pretende avaliar a correlação entre três instrumentos de avaliação cognitiva, o Mini-Exame do Estado Menta (MEEM), o Mini-Exame do Estado Mentalgrave (MEEM-g) e a Bateria para Comprometimento Grave (SIB-8), e compará-los com a Escala de Deterioração Global/Avaliação do Estadiamento Funcional (GDS/FAST). MÉTODO: Os testes MEEM, MEEM-g, SIB-8 e GDS/FAST foram aplicados em 47 idosos atendidos em ambulatório especializado, escolhidos por conveniência. Os entrevistados tinham, obrigatoriamente, diagnóstico de portadores de síndrome demencial, idade igual ou superior a 60 anos e escores de funcionalidade de 2 a 3 na Escala de Avaliação Clínica em Demência (CDR). Os dados obtidos foram agrupados em tabelas e submetidos a análise estatística, empregando o coeficiente de correlação de Pearson ao nível de sigficância estatística de 0,05. Este trabalho obedeceu as orientações da Resolução 466/2012 da Comissão Nacional da Ética em Pesquisa do Ministério da Saúde (CONEP). RESULTADOS: Os pacientes apresentaram idade entre 64 e 95 anos (média 83,17 anos, desvio-padrão 7,08 anos); dos quais 11 (23,4%) eram do sexo masculino; com tempo de escolaridade entre 0 e 11 anos (média 3,3 ±2,96 anos). Houve correlação estatísticamente significativa entre o MEEM-g e SIB-8. Ainda, observou-se correlação inversa estatísticamente significativa entre o MEEM-g e o GDS/FAST, relacionando gradualmente o curso esperado da doença com o inerente declínio das funções cognitivas. CONCLUSÕES: A ferramenta MEEM-g mostrou-se eficaz na avaliação prospectiva junto a pacientes com demência nas fases avançadas. AUTORES: VANESSA GIFFONI DE MEDEIROS N. P. PEIXOTO ; VINICIUS PEREIRA DANTAS ; NEWTON AZEVEDO NETO ; BERNARDO MONTE NUNES ARAÚJO ; BRENO RICARDO RIBEIRO GOMES LINARD; Instituição: UFRN 354 Geriatria – Psicologia Modalidade: Pôster Físico 46378 – DEPRESSÃO E ESTRATÉGIAS DE COPING EM PACIENTES IDOSOS COM DOENÇA RENAL CRÔNICA Justificativa e Objetivos: Com o aumento da população idosa, doenças crônicas, como a doença renal crônica (DRC), ganharam importância no sistema de saúde brasileiro. A qualidade de vida do idoso e a forma como encara as limitações funcionais adquiridas causam impactos importantes no seu futuro. Coping são estratégias de enfrentamento e superação dos desafios diários e com base nisso foi elaborado a Escala de Coping de Jalowiec, que ajuda a avaliar o impacto da depressão na evolução da saúde. Este trabalho tem o objetivo de avaliar a incidência da depressão e as estratégias de Coping em um grupo de idosos portadores de DRC. Metodologia: Estudo transversal com 52 pacientes com diagnóstico de DRC acompanhados em ambulatório (tratamento conservador) e em hemodiálise. Foram aplicadas as escalas de Beck para sintomas depressivos e de Jalowiec para avaliação do Coping. Resultados: Pode-se observar que 23,07% dos pacientes estavam com sintomas depressivos de moderada a grave. Destes, 83,33% estão no estágio 5 da DRC, realizando diálise. Em relação ao Coping, a maioria dos pacientes estava otimista (34,61%), ou seja, a maioria dos pacientes apresentavam um enfrentamento focado na emoção, e os pacientes que possuíam depressão moderada a grave apresentaram-se sustentativos somente em 33,33%. Apenas 42,3% dos pacientes apresentaram um enfrentamento focado no problema; destes, contudo, 77,2% possuíam sintomas depressivos mínimos. Conclusão: Quanto maior o estadiamento da DRC (doença mais avançada), maior o risco de desenvolver sintomas depressivos de moderado a grave e estes tendem a ter um maior enfrentamento da doença focado na emoção. AUTORES: GABRIEL DE CASTRO CASTELO ; VANESSA RIBEIRO DE VASCONCELOS ; GERALDO BEZERRA DA SILVA JUNIOR ; ANTONIO MARCELO DE OLIVEIRA BARBOSA ; GUILHERME PINHEIRO FERREIRA DA SILVA ; CLARA BEATRIZ FURTADO SOARES; Instituição: UNIFOR 355 Geriatria – Psicologia Modalidade: Pôster Físico 46621 – O RASTREIO DA DOENÇA DE ALZHEIMER ATRAVÉS DA AVALIAÇÃO COGNITIVA O Alzheimer é uma síndrome demencial degenerativa de origem predominantemente cortical. No Brasil a Doença de Alzheimer (DA) é responsável por 50% a 60% dos casos de demência em idosos. Esta pesquisa, de caráter quantitativo do tipo exploratório, investigou a percentagem de idosos que apresentam indicadores para a DA, em Divinópolis (MG). Participaram 60 idosos (53 mulheres e 7 homens), com idade entre 65 e 78 anos e com escolaridade superior a 8 anos de estudo, selecionados em dois Centros de Convivência para Idosos. Os idosos foram avaliados individualmente utilizando-se os instrumentos: anamnese, a escala das Atividades de Vida Diária e a bateria Neuropsicológica do Consortium to Establish a Registry for Alzheimer Disease (CERAD). A coleta foi realizada entre agosto e dezembro de 2015. Dos 60 participantes, 37 (62%) apresentaram desempenho igual ou superior ao ponto de corte em todas as tarefas da bateria CERAD e 23 (38%) apresentaram desempenho abaixo do ponto de corte na tarefa do MEEM, considerando idade e escolaridade. Deste último grupo, 4 (17%) apresentaram, ainda, desempenho inferior em uma ou duas das demais tarefas da bateria CERAD, sugerindo possível quadro demencial. Com esses achados, percebe-se a necessidade de continuidade desta pesquisa tanto em relação à possibilidade de um estudo epidemiológico na cidade de Divinópolis (MG) sobre idosos com risco para quadros demências, como a DA, quanto à investigação mais detalhada do grupo de risco aqui identificado. AUTORES: ORLANDO SANTOS DE OLIVEIRA NOLASCO ; MARLENE TAVARES CORTEZ ; CLAÚDIA LÚCIA CARAZZA; Instituição: UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS 356 Geriatria – Psicologia Modalidade: Pôster Físico 46910 – PERFIL NEUROPSICOLÓGICO EM IDOSOS DE UMA CLINICA ESPECIALISTA EM IDOSOS EM ARACAJU/SE Objetivo: conhecer o perfil dos pacientes que realizam avaliação neuropsicológica em serviço especializado em geriatria em Aracaju, Sergipe. Pacientes e métodos: Foi realizado um estudo transversal descritivo das características de gênero, idade escolaridade e diagnóstico com amostra de pacientes encaminhados para realização de avaliação neuropsicológica em uma clínica especializada em geriatria na cidade de Aracaju, Sergipe .Os pacientes eram encaminhados para realização dos testes por geriatras, neurologistas e psiquiatras. Os critérios de inclusão dessa amostra foram idade acima de 60 anos e queixa de memória. Resultados e discussão: Participaram 118 idosos, sendo 73 (61,86%) do sexo feminino e 45 (38,14%), masculino. Em relação a faixa etária, verificou-se que os idosos de 60 a 65 anos eram 16,94% da amostra, 66 a 70 anos -12,71%, 71 a 75 – 28,82%, 77 a 79 – 12,71%, 80 a 85 – 22,88% e 86 anos acima – 5,93%. Em relação a escolaridade, observou-se que 40,67% dos idosos tinham o ensino superior, 29,66% , o ensino médio, 24,58% , o fundamental e 5,09% eram analfabetos. Em relação as sugestões de diagnósticos neuropsicológicos os mais frequentes foram: Comprometimento Cognitivo Leve Amnéstico de Múltiplos Domínios (26,27%), Transtorno Neurocognitivo Leve Devido Alzheimer (24,58%), Comprometimento Cognitivo Leve Amnéstico (12,71%), Transtorno Depressivo (9,32%), Senescência (8,47%), Transtorno de Ansiedade (7,63%), Demência Mista – Vascular + Alzheimer (6,78%) e Transtorno Neurocognitivo Frontotemporal (6,79%). Os resultados encontrados na sua totalidade há semelhança, divergindo somente em relação a escolaridade, visto que se trata de uma clínica particular especializada em idosos. AUTORES: JULIANA SILVA SANTANA PEREIRA ; PRISCILA MUNIQUE SILVA ARIZI ; LUANA BRANDÃO BARBOSA DE OLIVEIRA ; RENATO PRUDENTE FRANCO ; EDUARDO YUJI MINOMO ; LUCIANA COSTA DE OLIVEIRA GOUVEIA ; DIOGO SOBRAL BOMFIM; Instituição: ESPAÇO ATIVO GERIATRIA INTEGRADA 357 Geriatria – Psicologia Modalidade: Pôster Físico 46721 – RASTREAMENTO QUANTITATIVO DE IDOSOS COM SINTOMAS PSIQUIÁTRICOS NO INTERIOR DO CEARÁ Justificativas e Objetivos: Na psiquiatria geriátrica, as síndromes psiquiátricas são frequentes, estando diretamente relacionadas à piora na qualidade de vida do idoso. Portanto, faz-se necessário diagnosticar precocemente sintomas psiquiátricos, pois podem trazer perda de autonomia, sintomas somáticos e incapacidade. Assim, objetiva-se verificar a saúde mental do idoso em relação a fatores avaliados no Questionário de Rastreamento Psicogeriátrico, visando contribuir para melhor serviço a essa população. Métodos: Realizou-se estudo epidemiológico de prevalência transversal e randomizado com aplicação do Questionário de Rastreamento Psicogeriátrico, que avalia satisfação com a vida, perturbação do sono, energia e paranoia, e faz parte de avaliação multidimensional do idoso, o Brazilian OARS Multi Dimensional Function Assesment Questionnaire. Houve participação voluntária de 180 idosos de um bairro em cidade interiorana no Ceará, entre setembro de 2015 e março de 2016. Idosos entrevistados tinham 63 ou mais anos. 180 questionários foram divididos proporcionalmente por idosos por área dos agentes de saúde desse bairro. O questionário é um teste de 15 perguntas que exigem resposta dicotômica. O escore total é obtido somando-se o número de respostas positivas. Resultados: Dessa forma, de 172 respostas, contabilizou-se 43 (24%) idosos com escore maior ou igual a 7, screening positivo para sintomas psiquiátricos, sendo 31 mulheres e 12 homens. Em relação à satisfação com a vida, 21 idosos responderam “pouco” e 64 responderam “média”. Conclusão: Observou-se que parte significativa da população consultada apresenta sintomas psiquiátricos relacionados à depressão, sendo este um número expressivo, visto que esse quadro influi negativamente na qualidade de vida dos idosos. AUTORES: HIROKI SHINKAI ; THAIS OLIVEIRA SILVA ; CAMILA DE ANDRADE PORTO LIMA ; ANTÔNIO LUCAS ARRUDA BORGES ; MICAELE ESLOANE SOARES ; ANTONIO LUCAS ALBUQUERQUE DE SABÓIA ; DINA ANDRESSA MARTINS MONTEIRO; Instituição: UFC CAMPUS SOBRAL 358 13. Qualidade de vida Geriatria – Qualidade de vida Modalidade: Pôster Físico 46724 – A AUTO PERCEPÇÃO DOS PROBLEMAS DE SAÚDE PELO IDOSO. Justificativas e Objetivos: O crescimento da população idosa no Brasil pode representar um grave problema para a sociedade se os anos de vida adicionais forem vividos em condições de saúde precárias, pois isso torna os idosos funcionalmente incapacitados. Nesse contexto, torna-se valioso o levantamento de informações sobre a percepção dos idosos em relação ao seu próprio estado de saúde, visto que ela contempla aspectos de saúde física, cognitiva e emocional. Métodos: Realizou-se estudo epidemiológico de prevalência transversal e randomizado com aplicação do Questionário de Avaliação Multidimensional de Idosos, validado pela Older Americans Resources and Services, com participação voluntária de 180 idosos de um bairro em cidade interiorana no Ceará, entre setembro de 2015 e março de 2016. Idosos entrevistados tinham 63 ou mais anos. 180 questionários foram divididos proporcionalmente por idosos por área dos agentes de saúde desse bairro. Resultados: Diversas comorbidades foram avaliadas durante a entrevista. 106 idosos tinham pressão alta. Desses, 49 disseram “interferir na vida”. 51 eram diabéticos, 30 destes disseram “interferir na vida”. 62 sofrem de insônia, todos disseram “interferir na vida”, 48 têm catarata, todos disseram “interferir na vida”. 11 disseram ser ”cegos”; 22 tinham vista “péssima”, 67, “ruim”.3 disseram ser “surdos”; 46 tinham audição ruim. Conclusões: Constatou-se que as comorbidades mais comuns na população idosa interferem na vida da grande maioria deles, com média de 46% dentre os contemplados na pesquisa. Isso lhes tira a independência e a autonomia. Assim, eles não mais contribuirão ativamente para a sociedade, ficando sujeitos à marginalização. AUTORES: HIROKI SHINKAI ; JESSICA DE ALMEIDA LAURINDO ; CAMILA DE ANDRADE PORTO LIMA ; ANTÔNIO LUCAS ARRUDA BORGES ; MICAELE ESLOANE SOARES ; ANTONIO LUCAS ALBUQUERQUE DE SABÓIA ; DINA ANDRESSA MARTINS MONTEIRO; Instituição: UFC CAMPUS SOBRAL 359 Geriatria – Qualidade de vida Modalidade: Pôster Físico 46720 – A AUTOMEDICAÇÃO EM IDOSOS DE UM BAIRRO DA REGIÃO NORTE DO ESTADO DO CEARÁ Justificativa e objetivos: A prática da automedicação pode acarretar efeitos adversos, reações alérgicas, intoxicações e interações medicamentosas. Em idosos, ela torna-se ainda mais grave, visto que o envelhecimento traz consigo alterações funcionais, acarretando modificações na farmacocinética dos medicamentos. Visando identificar e analisar a automedicação em idosos, esse estudo objetiva avaliar a utilização de medicamentos não prescritos no que concerne ao tipo, às justificativas de uso e à fonte de dispensação. Métodos: Realizou-se estudo epidemiológico de prevalência transversal e randomizado com aplicação do Questionário de Avaliação Multidimensional de Idosos, validado pela Older Americans Resources and Services, com participação voluntária de 180 idosos de um bairro em cidade interiorana no Ceará, entre setembro de 2015 e março de 2016. Idosos entrevistados tinham 63 ou mais anos. 180 questionários foram divididos proporcionalmente por idosos por área dos agentes de saúde desse bairro. Resultados: Dos 180 idosos, 63 afirmaram usar medicações sem prescrição, sendo 40 mulheres e 23 homens. Dentre os fármacos mais utilizados, estão dicoflenaco (16 pessoas) e dipirona (22 pessoas). Em menor escala, ibuprofeno, nimesulida, paracetamol, omeprazol, laxantes, vitaminas e cálcio. Em relação à fonte de dispensação dos medicamentos, 24 dos 63 idosos usam a farmácia. O principal motivo de automedicação é dor, presente em 43 idosos. Conclusão: Grande parte (35%) dos entrevistados medica-se sem indicação médica, tendo, como justificativa principal, dor, e, como principal fonte de obtenção, farmácias. Assim, percebe-se que, no que concerne à medicação, é necessário cumprimento rigoroso da legislação em saúde, visando à promoção da saúde do idoso. AUTORES: HIROKI SHINKAI ; CAMILA DE ANDRADE PORTO LIMA ; ANTÔNIO LUCAS ARRUDA BORGES ; RICARDO COSTA MOURA ; MICAELE ESLOANE SOARES ; ANTONIO LUCAS ALBUQUERQUE DE SABÓIA ; DINA ANDRESSA MARTINS MONTEIRO; Instituição: UFC CAMPUS SOBRAL 360 Geriatria – Qualidade de vida Modalidade: Pôster Físico 45669 – A DEPRESSÃO NO IDOSO INSTITUCIONALIZADO: UM ESTUDO EM IDOSOS DE UMA ILP DO CEARÁ JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Muito se questiona acerca da qualidade de vida dos idosos institucionalizados, principalmente no que concerne ao desenvolvimento de doenças do âmbito psicológico. Diante disso, decidimos avaliar a relação entre a média de tempo de internação de idosos de uma instituição de longa permanência (ILP) e a depressão. MÉTODO: Trata-se de um estudo transversal desenvolvido por estudantes de Medicina de 2 ligas acadêmicas, realizado no dia 23 de Junho de 2015, que consistiu na aplicação da Escala de Depressão Geriátrica de Yesavage em 220 idosos de uma ILP localizada em Fortaleza, Ceará. RESULTADOS: Foram entrevistados 220 idosos, sendo 52% mulheres e 48% homens. Dos entrevistados, apenas 43 receberam 5 pontos ou mais na Escala de Yesavage. Destes, 57% eram mulheres e 43% homens. A média de tempo de internação foi de 76 meses. 52 idosos estavam acima da média e, destes, apenas 17% apresentavam pontuação correspondente à depressão. Dos 144 idosos abaixo da média de tempo, 24% atingiu pontuação correspondente à depressão. CONCLUSÕES: Observamos que não há uma diferença significativa no gênero dos idosos institucionalizados. Contudo, o percentual feminino com Yesavage ? 5 pontos mostrouse ligeiramente maior que o masculino, confirmando uma maior prevalência de depressão em mulheres encontrada na literatura. No que diz respeito à média de tempo de internação, contudo, observou-se uma divergência em relação aos dados encontrados na literatura. Os idosos da ILP com tempo de institucionalização abaixo da média apresentaram um percentual de depressão maior do que aqueles com tempo acima da média. AUTORES: TAILA FURTADO XIMENES ; ANA LUIZA MAPURUNGA GONÇALVES ; IANNA LACERDA SAMPAIO RODRIGUES ; MARIANA AQUINO HOLANDA PINTO ; CAMILLA MENDES TAVARES ; MARCELLE NORONHA NIGRI; Instituição: UNIVERSIDADE DE FORTALEZA 361 Geriatria – Qualidade de vida Modalidade: Pôster Físico 46183 – A INFLUÊNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA NA CAPACIDADE FUNCIONAL DO IDOSO A manifestação do envelhecimento biológico começa, no organismo, com a perda de massa muscular, aumento da sarcopenia e diminuição da capacidade física, sendo esses processos estabelecidos de uma forma gradual, universal e irreversível; e provocando alterações na capacidade funcional do idoso, que compreende sua autonomia e independência. Evidências científicas indicam que a prática regular de exercícios físicos minimiza os efeitos dessas alterações orgânicas decorrentes do processo de envelhecimento, diminui a medicalização e o risco para doenças crônicas e institucionalização. O presente estudo tem como objetivo revisar a literatura sobre a influência da realização de atividades físicas pelos idosos na sua capacidade funcional e seus benefícios; assim como sistematizar seus fatores de impedimento, a frequencia ideal de sua realização e os exercícios que são mais indicados. Foram utilizados artigos publicados no período de 2010 a 2015, acessados nas bases de dados eletrônicas: SciELO, Google Acadêmico e MedLine; sendo selecionados nos idiomas Português e Inglês e utilizados os descritores: atividade física, idosos, capacidade funcional. Conclui-se que o exercício físico pode trazer benefícios tanto no âmbito físico quanto psicossocial do idoso, reduzindo perdas físicas e melhorando sua capacidade funcional, tornando-os mais autônomos e independentes. AUTORES: JULIANA PORTO MOURA ; MARIANA FEITOSA POSSIDÔNIO ; JULIANA CARVALHO PEREIRA DE MATOS ; ALBERTO AUGUSTO CHAVES LEITÃO JUNIOR; Instituição: UNIFOR 362 Geriatria – Qualidade de vida Modalidade: Pôster Físico 46738 – ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA TERCEIRA IDADE: ATUALIZANDO OS CONHECIMENTOS Introdução: a qualidade de vida é uma situação ou condição favorável, considerando o bemestar físico, mental e social que, quando não estão em equilíbrio, podem culminar no sofrimento do idoso e de sua rede social. Dentre essas variáveis, a alimentação saudável constitui aspecto importante na qualidade de vida na terceira idade. Objetiva-se com este estudo relatar a experiência de acadêmicos de Enfermagem mediante uma oficina de atualização sobre a importância da alimentação saudável. Relato de caso: trata-se de um relato de experiência de acadêmicos de Enfermagem da Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza – FAMETRO, a partir de uma oficina educativa, realizada numa unidade básica de saúde (UBS) de Fortaleza, desenvolvida em outubro de 2015, tendo como público-alvo 20 idosas. O método vivencial proposto foi o de oficina, por configurar-se como metodologia ativa. Durante a oficina, que fez parte dos estágios curriculares, houve o questionamento de quais alimentos seriam benéficos ou prejudiciais à saúde, então, a partir dessas discussões, solicitava-se a explicação da escolha de cada membro do grupo. Percebeu-se a integração das idosas por expressões corporais, como na verbalização, que favoreceu a desmitificação de vários mitos relacionados a uma alimentação balanceada. Atividades como essa devem ser promovidas, por proporcionar melhor empoderamento aos idosos que se encontram em vulnerabilidade natural devido à idade e melhorando os hábitos alimentares, além de contribuir na formação dos acadêmicos de perceberem importância de orientar quanto à alimentação saudável em prol de um processo de envelhecimento ativo. AUTORES: FRANCIMARA SILVA SOUSA ; FRANCIMIRLEY APRIGIO PENA ; FRANCISCO ARICLENE OLIVEIRA ; AVINER MUNIZ DE QUEIROZ ; DENIZIELLE DE JESUS MOREIRA MOURA ; FRANCISCA JAMILLE MOURÃO XIMENES; Instituição: FACULDADE METROPOLITANA DA GRANDE FORTALEZA 363 Geriatria – Qualidade de vida Modalidade: Pôster Físico 46607 – ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DE DOR NA CAPACIDADE FUNCIONAL DE PACIENTES EM AMBULATÓRIO DE SAÚDE DO IDOSO ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DE DOR NA CAPACIDADE FUNCIONAL DE PACIENTES EM AMBULATÓRIO DE SAÚDE DO IDOSO Amanda Silva Lucena, Sávio Solon Alves Silva, Thiago da Silva Gomes, Laiane Moraes Dias. Justificativa e Objetivos: Estudos mostram alta prevalência de dor crônica em idosos. Desta forma, a dor necessita ser avaliada e devidamente tratada pelos profissionais de saúde, minimizando a morbidade afim de melhorar qualidade de vida. O presente estudo objetiva analisar a influência da dor na capacidade funcional de idosos acompanhados em ambulatório, sua prevalência e suas características, e identificar as patologias associadas mais prevalentes.Métodos: É um estudo epidemiológico exploratório, transversal e descritivo. Foram entrevistados 53 pacientes no ambulatório de geriatria do Centro Universitário do Pará (CESUPA), com idade igual ou superior a 60 anos, com dor por mais de 06 meses, de ambos os sexos, interessados em participar do estudo. Foram excluídos pacientes com déficit cognitivo moderado a grave. Para avaliação da dor foi utilizada "Geriatric Pain Measure"(GPM). Para avaliação da funcionalidade, os índices de Lawton-Brody e Katz. Além de questões sobre doenças associadas e dados epidemiológicos. Os dados foram analisados através da estatística descritiva. Resultados e conclusão: A média de idade foi de 74,6 anos; 77,4% do sexo feminino (p<0.05). Osteoartrose foi a doença mais prevalente (77,4%) (p<0.05). A maioria dos pacientes com 3 a 4 comorbidades (45,3%). Todos apresentavam dor moderada ou severa pelo GPM; 12% dos idosos com dor severa apresentavam dependência completa para atividades básicas de vida diária (p<0.05). Pelo índice de Lawton-Brody, 100% dos entrevistados apresentavam dependência parcial. O locais mais acometidos por dor foram joelhos e ombros. Palavras: idoso, dor crônica, capacidade funcional. AUTORES: LAIANE MORAES DIAS ; AMANDA SILVA LUCENA ; SÁVIO SOLON ALVES SILVA ; THIAGO DA SILVA GOMES; Instituição: CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PARÁ 364 Geriatria – Qualidade de vida Modalidade: Pôster Físico 46278 – APGAR DE FAMÍLIA Introdução: Dados do IBGE dão conta de que, no Brasil, o contingente de idosos têm crescido de forma acelerada. Estima-se que, até 2020, o país conte com 40 milhões de idosos, sendo então enquadrado como o sexto país com mais idosos no mundo. No Brasil existe uma política de promoção da saúde dos idosos e de prevenção à violência que ainda não está implementada em sua totalidade, e nem de acordo com as singularidades de cada região.Objetivos: Avaliar a funcionalidade da família com idosos utilizando o instrumento APGAR de família. Metodologia: Trata se de um estudo exploratório e descritivo, desenvolvido junto aos idosos. A amostra foi composta por 30 idosos, utilizando-se instrumento para coleta de dados sociodemográficos e referentes ao APGAR de família. Os critérios avaliados foram: Idade, Sexo, Situação Previdenciária, Administração da Renda, Situação de Moradia e Composição Familiar. Resultados: Dos 30 idosos avaliados, 26 são mulheres e 04 são homens. Com relação à faixa etária, 26.7% tinham entre 60 a 69 anos; 60% entre 70 a 79 anos; 13.3% acima de 80 anos. Em relação à situação Previdenciária, 60% são Aposentados; 13.4% Pensionista, 6.6% Aposentado e Pensionista, 3.4% recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e 6.6% sem vínculo. Quanto à administração da renda, 83.3% o próprio idoso e 16.7% familiares. Quanto à moradia, 83.3% própria, 3.3% alugada e 13.4% cedida. Composição familiar, 6.6% mora sozinho, 33.3% com cônjuge, 46.7% com filhos e 13.4% com outros parentes ou amigos. Na percepção dos idosos, 86,8% das pessoas relacionam-se bem com eles; enquanto 12,4% pos-suem uma relação regular, e 0,8% tem uma relação ruim. Após a avaliação do APGAR de família obtivemos a seguinte classificação das famílias: 8,8% com eleva-da disfunção familiar; 7,5% com moderada disfunção familiar e 83,7% com boa funcionalidade familiar. AUTORES: ROGEOVANDAMARTINS PORTELA; Instituição: UFPA 365 Geriatria – Qualidade de vida Modalidade: Pôster Físico 45668 – ATIVIDADE FÍSICA E SUA FUNCIONALIDADE PARA A PROMOÇÃO À SAÚDE EM UM GRUPO DE IDOSAS. Justificativa: A importância do envelhecimento saudável para a melhoria de suas atividades funcionais, com a realização de atividades físicas e eliminando comportamentos nocivos à saúde. Objetivos: Avaliar a funcionalidade de atividades físicas em idosas de 60 á 95 anos, participantes do Projeto Hiperdia em uma unidade básica de saúde. Métodos: Trata-se de um estudo transversal com aplicação de um questionário com perguntas fechadas sobre a prática de atividades físicas, de acordo com: tempo de realização, alimentação, peso e interação social. Resultados: Responderam o questionário 10 idosas. Destaca-se que 60% disseram que realizam alguma atividade física e 40% não realizam; 60% fazem alongamentos antes do exercício e 40% não fazem; alimentação 90% mantém hábitos alimentares saudáveis e apenas 10% com dieta não saudável; peso 60% disseram manter seu peso ideal e 40% não e, 100% participam de alguma atividade na comunidade Conclusão: Diante disso conclui-se que a maioria das idosas mantém sua qualidade de vida, acerca da manutenção da capacidade funcional e sua dependência. Apesar de ser um numero pequeno, percebe-se que as idosas abrem mão do sedentarismo para a prática de atividade física. AUTORES: KAMILLA KAROLINE CÔRTE PIRES ; BRUNA CORRÊA AMORAS ; JOSIVANI RODRIGUES NABIÇA ; JOSIMARA GONÇALVES COUTINHO ; JOYCIANE DE OLIVEIRA MOUREIRA ; IRENE BRAGA ESTEVES ; JOSÉ LUÍS DA CUNHA PENA; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ 366 Geriatria – Qualidade de vida Modalidade: Pôster Físico 46951 – AVALIAÇÃO DA CARGA DE DOENÇA DO HERPES-ZÓSTER NA QUALIDADE DE VIDA E UTILIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE: UM ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO – MASTER BRASIL JUSTIFICATIVA E OBJETIVO: O herpes-zóster (HZ) é caracterizado por neurite aguda e sua principal complicação é a neuralgia pós-herpética (NPH). Atualmente, dados sobre o impacto na qualidade de vida (QoL) e na utilização de recursos de saúde (URS) no Brasil são escassos. O objetivo deste estudo é avaliar a carga de doença do HZ em um centro médico de referência no Brasil. MÉTODOS: Estudo observacional, prospectivo, faz parte do estudo internacional MASTER ("Monitoring and Assessing Shingles Through Education and Resarch"). Os pacientes foram incluídos em diferentes tempos do curso de um episódio de HZ e foram acompanhados nos dias 7, 14, 21, 30, 60, 90, 120, 150 e 180. A dor associada ao zóster (DAZ) foi avaliada pelo inventário da dor do HZ (ZBPI – "Zoster Brief Pain Inventory") e pelo questionário de impacto inicial do HZ (IZIQ – "Initial Zoster Impact Questionnaire"). O EuroQoL (EQ-5D) foi utilizado para avaliar o impacto do HZ e/ou DAZ na QoL do paciente. E a URCS foi avaliado por meio de questionários preenchidos pelo participante. RESULTADOS: Foram incluídos 146 pacientes com HZ , com média (DP) de idade de 69,9 (10,9) anos. A média (DP) do score de pior dor caiu de 5,3 (3,5) no início para 1,9 (3,0) após 180 dias do início das lesões cutâneas. A média (DP) do score EQ-5D diminuiu significantemente de 0,9 (0,2) antes surgimento das lesões cutâneas para 0,7 (0,2) após seu início (p<0,001) seguido de uma melhora gradual na QoL ao longo dos 180 dias de acompanhamento, alcançando os níveis de QoL pré-HZ ao final do período de observação. A maioria dos pacientes receberam prescrição de medicações (89,7%) e necessitarem de consultas médicas (65,8%) CONCLUSÃO: O estudo mostrou que a carga de doença do HZ nesta população é significante, incluindo a perda de QoL e a URCS associadas à dor do HZ. Estes resultados sustentam a implementação de estratégias de intervenção precoce e programas de prevenção do HZ para diminuir a carga desta doença. AUTORES: LETICIA AKI WATANABE ; JOÃO TONIOLO NETO ; TALITA YAMATTO ROCKETT ; RITA MANSANO SARTI ; HOMERO A. MONSANTO ; EMMANOUIL RAMPAKAKIS; Instituição: MERCK SHARP & DOHME 367 Geriatria – Qualidade de vida Modalidade: Pôster Físico 46280 – AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DE CURATIVO INTERATIVO EM FERIDA CRÔNICA DE IDOSO COM SEQUELAS DA HANSENÍASE Introdução: A hanseníase é uma doença infecto-contagiosa, que pode gerar incapacidades graves e socialmente relevantes entre elas as úlceras cutâneas que constituem uma porta de entrada para infecções podendo levar à osteomielite e à amputações, gerando sequelas que afetam a imagem corporal, a autoestima e a qualidade de vida dos pacientes. Relato de caso: Trata-se de um estudo descritivo, tipo estudo de caso, cujo objetivo foi avaliar a eficácia de curativo interativo de hidrofibra com prata em ferida crônica de idoso com sequela de hanseníase. Participou do estudo um paciente idoso, com 62 anos, do estado do Pará, que apresentava como sequelas da hanseníase: a perda da sensibilidade protetora de ambos os pés, xerose nos membros inferiores e ferida crônica em membro inferior direito. Foram realizados curativos utilizando a hidrofibra, registros fotográficos e avaliações periódicas da lesão. Verificou-se a absorção e diminuição do exsudado, proteção contra infecção, trocas de curativos indolores e em intervalos cada vez menos frequentes culminando com cicatrização da ferida no período de sessenta e dois dias, mostrando a eficácia do produto, devido as suas características: composto de carboximetilcelulose sódica e 1,2% de prata iônica, o qual absorve o exsudato e bactérias, formando um gel macio e coeso, que se adapta à superfície da lesão formando um meio úmido que favorece e acelera o processo de cicatrização. A sua utilização constitui uma ferramenta valiosa, proporcionando otimização do tempo, diminuição de custos e do sofrimento humano proporcionando melhor qualidade de vida ao idoso. AUTORES: NATHÁLIA DE ARAUJO SARGES ; LÍVIA PATRÍCIA DA SILVA NASCIMENTO ; JANETE SILVA REZENDE DA SILVA ; REGIA HEVELLINE BARROS KURODA ; ANDRÉA LOPES PANTOJA ; RÚBIA RODRIGUES NEVES ; MONIQUE NAYANA COSTA DE ALMEIDA; Instituição: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ 368 Geriatria – Qualidade de vida Modalidade: Pôster Físico 46895 – AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE PORTADORES DE OSTEOPOROSE Justificativa e objetivo: A osteoporose é uma doença metabólica, sistêmica e progressiva, caracterizada por diminuição da massa óssea, levando a fragilidade e aumentando o risco de fraturas. Pode ser primária, classificada em tipo I (pós-menopausa) e tipo II (relacionada ao envelhecimento), ou secundária, decorrente de processos inflamatórios. Este estudo visa avaliar a qualidade de vida de portadores de osteoporose. Método: Revisão integrativa da literatura, com busca de artigos nas bases de dados LILACS, SciELO e BDENF, no mês de março de 2016. Foram selecionados estudos publicados entre os anos de 2010 a 2016; nos idiomas português e inglês; e disponíveis na íntegra. Os artigos foram analisados e agrupados conforme conteúdo, sendo os resultados apresentados de forma descritiva. Resultados: As mudanças encontradas na avaliação geral de idosos com osteoporose interferem em suas atividades cotidianas, pois estes apresentam alterações em seus estados físicos e emocionais. Surgem dificuldades em realizar atividades físicas, aparecimento de fatores psicológicos, como o medo de quedas e a ansiedade relacionados ao estado de saúde alterados, e dor associada à doença, induzindo a momentos de depressão. Além disso, a alta incidência de fraturas, efeitos colaterais dos medicamentos, sedentarismo, flexibilidade corporal e deambulação limitada, acabam por interferir na qualidade de vida destes indivíduos. Conclusão: Verificou-se que a capacidade funcional de pacientes com osteoporose diminui com a progressão da doença interferindo, assim, na qualidade de vida deste. Ademais, a relação com fatores sociais e emocionais se torna um obstáculo, podendo ser considerados como fatores de risco. AUTORES: ROSYLANE PAIVA SANTIAGO ; GÉSSICA DE SOUSA SAMPAIO ; VANESSA LEITÃO AZEVEDO ; VIRNA RIBEIRO FEITOSA CESTARI ; ISLENE VICTOR BARBOSA ; MIKAELE DA SILVA RODRIGUES; Instituição: UNIVERSIDADE DE FORTALEZA 369 Geriatria – Qualidade de vida Modalidade: Pôster Físico 47090 – AVALIAÇÃO DE AUTOPERCEPÇÃO DE SAÚDE EM FUNÇÃO DE DEPRESSÃO EM IDOSOS E A NECESSIDADE DE CUIDADOR JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Sabendo-se da associação entre autopercepção de saúde e mortalidade, a análise de seus fatores determinantes torna-se fundamental. O presente estudo objetiva avaliar a influência que a depressão e a necessidade do cuidador exercem sobre a autopercepção de saúde em pacientes ambulatoriais, além de descrever os padrões epidemiológicos da amostra. MÉTODOS: Trata-se de estudo associativo com dados coletados em aplicação de questionários, analisados através do software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), cálculos de frequência e testes qui-quadrado. Sendo o nível de significância adotado ?=0,05, analisou-se perfil sociodemográfico, Mini-MentalStateExam (MMSE), escala de Depressão Geriátrica Abreviada (GDS) e escala de auto avaliação da saúde. RESULTADOS: A amostra foi composta por 35 pacientes, predominando sexo feminino (85,7%), média etária de 72,03 ± 8,71 e escolaridade até primário incompleto (57,2%). Desses pacientes, 28,6% moram sozinhos e 80% não apresentou necessidade de cuidador. 45,7% dos idosos apresentou déficit cognitivo no MMSE. 65,7% classificou como boa sua situação de saúde, enquanto 34,3% como situação de saúde ruim. Predominaram pacientes sem sintomas depressivos (57,1%). Houve correlação significante entre autopercepção de saúde e pontuação na GDS (p=0,009) e entre autopercepção de saúde e necessidade de cuidador (p=0,018). Não houve associação significante entre autopercepção e MMSE (p=0,110). CONCLUSÕES: Idosos com alteração em GDS e com necessidade de cuidador foram associados a pior autopercepção de saúde. Incentivando maior atenção nestes pacientes pelos profissionais da saúde. Esperava-se encontrar diferença expressiva entre autopercepção de saúde em pacientes com déficit cognitivo, porém a amostragem não obteve resultados significativos. AUTORES: MIRELLA CRISTINA SILVEIRA GOMES ; KALINY OLIVEIRA PEIXOTO ; LAÍSA STEPHANE NORONHA TORRES MOURA ; MARIAMA SOUSA SALAZAR; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE 370 Geriatria – Qualidade de vida Modalidade: Pôster Físico 46418 – AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DE IDOSAS SOBRE ALIMENTAÇÃO PARA HIPERTENSOS E DIABÉTICOS. Com o aumento gradual da população idosa e maior incidência de doenças crônicas não transmissíveis, agir preventivamente nessa população é necessário, ressaltando o papel da alimentação saudável, pois irregularidades são fatores de risco para agravos como Diabetes. Objetivou-se avaliar o conhecimento de um grupo de idosas sobre fatores de risco, formas de prevenção e estilo alimentar para diabéticos e hipertensos. Trata-se de um estudo transversal e quantitativo. Dados obtidos por aplicação de questionário para 22 idosas durante atividade de extensão universitária. Avaliou-se, escolaridade e conhecimento sobre práticas alimentares. Amostra composta por 22 idosas. Das entrevistadas, 45,4% possuem ensino fundamental incompleto, 9% ensino fundamental completo, 18,1% ensino médio completo, 22,7% não souberam responder. Ao serem questionadas sobre hábitos relacionados ao aumento das chances de ter hipertensão e/ou diabetes, formas de prevenção e alimentos que devem ser evitados para diabéticos, 95,45% marcaram os itens corretos e citaram que deve-se evitar ingerir açúcar. Em relação a alimentação dos hipertensos 86,36% relataram que deve-se tomar suco de laranja e evitar comer enlatados e pizza, 87,8% evitar tomar refrigerantes. Com relação aos acertos referentes a pirâmide alimentar, 72,7% acertaram a quantidade diária adequada de carboidratos, 68,18% de carnes e ovos, e 86,36% sobre gorduras e doces, 4,5% responderam que quase nunca deve-se comer o que está na base da pirâmide. Percebe-se que a população idosa vem melhorando seu conhecimento acerca de nutrição, porém alguns hábitos são difíceis de modificar, pois estão enraizados em aspectos socioculturais. Logo, conscientizá-los e empoderá-los é imprescindível para desenvolver hábitos saudáveis. AUTORES: PATRÍCIA SOLANO FEITOSA ; JESSYCA ELAINE CHAGAS BARBOSA ; VIVIEN CUNHA ALVES DE FREITAS ; ANA KAROLINE BASTOS COSTA ; NEIDE SOLANGE CONCEIÇÃO DA GRAÇA PIRES; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 371 Geriatria – Qualidade de vida Modalidade: Pôster Físico 46037 – AVALIAÇÃO DO GRAU DE DEPENDÊNCIA PARA ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA EM IDOSOS COM DEMÊNCIA NO CEARÁ INTRODUÇÃO: O termo demência é utilizado para descrever um amplo espectro de doenças neurodegenerativas que, em geral, têm grande impacto na vida dos idosos. À medida que a doença avança, esses idosos se tornam gradativamente mais dependentes para as atividades da vida diária (AVD), sendo, assim aqueles com maior indicação de institucionalização. OBJETIVOS: Avaliar o grau de dependência para atividades de vida diárias de idosos com demência de uma Instituição de Longa Permanência. MÉTODO: A pesquisa realizada tem natureza descritiva e quantitativa. Foi realizada numa Instituição de Longa Permanência de Fortaleza-CE por acadêmicos da graduação do curso de Medicina e Fisioterapia do Centro Universitário Christus. O estudo teve o Parecer de nº 1.044.413 do CEP da Unichristus. A coleta de dados ocorreu por meio de análises de prontuários entre os meses de agosto de 2015 e fevereiro de 2016. Dos 87 idosos institucionalizados, 34 participaram da amostra não probabilística por conveniência. Os dados foram analisados por meio do programa Epi info 7 e observados por meio de tabelas. RESULTADOS: Cerca de 24(70,5%) dos idosos tinham dependência alta, 8(23,5%) dependência baixa e 2(6%) dos idosos não tinham os dados. CONCLUSÃO: Percebe-se, assim, que a demência tende limitar a vida dos idosos, principalmente aqueles institucionalizados. Isso demonstra o quanto é importante o papel do cuidado dos profissionais de saúde com esses idosos, pois eles acabam perdendo gradativamente a habilidade em realizar suas atividades básicas, tornando-se mais suscetíveis a sofrerem acidentes. AUTORES: NARA MIRELLA TEIXEIRA PAIVA ; MÔNICA CORDEIRO XIMENES DE OLIVEIRA ; FARLEY JANÚSIO REBOUÇAS VALENTIM ; TERESA ÁDILA SALES DE FREITAS ; GESELLY DE BRITO MEDINA; Instituição: CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS 372 Geriatria – Qualidade de vida Modalidade: Pôster Físico 46597 – AVALIAÇÃO NA AUTO-PERCEPÇÃO DO BEM-ESTAR NOS PROFISSIONAIS, RELACIONADO À RISCOS NA QUALIDADE DE VIDA NO IDOSO. Hoje, tem-se buscado, cada vez mais, a auto percepção da qualidade de vida do profissional, direcionando, dessa forma, o profissional para práticas de bem-estar, a fim de se obter uma melhor qualidade de vida do próprio individuo. Portanto objetivou-se avaliar aspectos individuais/pessoais dos profissionais da saúde por meio de uma pesquisa exploratória descritiva com abordagem quantitativa, realizado no município de Maracanaú-CE, com profissionais do Estratégia de Saúde da Família da Agência de vigilância em saúde I. Seguiu-se a resolução Nº 196/96 do Conselho Nacional de Saúde/Ministério da Saúde do Brasil (1996), com aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual do Ceará CEP/UECE sob o número 09144131-5/2009. A coleta foi realizada com um questionário do Instituto para a Qualidade de Vida (IQVida), nos meses de agosto e setembro de 2010.Dos resultados, encontramos que 100% se consideravam uma pessoa feliz de bem estar físico e mental, de auto estima elevada e com capacidade cognitiva adequada, contudo, apenas 83% dos entrevistados relataram não ter medo da velhice e não sentir solidão. Dessa forma, é importante que os profissionais observem a qualidade de vida que levam, tanto no trabalho quanto na vida pessoal, pois sabendo que uma vez que ele se encontra bem, toda a vida profissional e pessoal flui melhor, diminuindo, num futuro próximo complicações quanto aos fatores de risco na velhice. AUTORES: Patrícia da Silva PANTOJA; Fabrícia da Cunha Jácome Marques UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ; José Athayde Vasconcelos Morais; Victor Emanuel Araújo Matos ; Johnatan Alisson De Oliveira Sousa; Jacira Dos Santos Oliveira; Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ 373 Geriatria – Qualidade de vida Modalidade: Pôster Físico 46800 – AVALIAÇÃO QUALITATIVA DA SEXUALIDADE DE IDOSOS ACOMPANHADOS EM UM PROGRAMA DE ATENÇÃO A SAÚDE Justificativa: A sexualidade na terceira idade é um tema restrito e, muitas vezes, esquecido por profissionais da saúde e até mesmo pela sociedade. Objetivo: avaliar a autoavaliação do comportamento sexual de idosos e a qualidade atual desta praticam em pessoas com 60 anos ou mais. Métodos: trata-se de um estudo qualitativo, com aplicação do questionário de autoavaliação de atividade sexual para idosos, acompanhados em um programa de atenção á saúde das pessoas com diabetes Mellitus em uma unidade básica de saúde. Resultados: foram avaliados 10 idosos, sendo 7 mulheres e 3 homens. Disseram manter vida sexual ativa 05 mulheres e 3 homens. Nas mulheres, a satisfação sexual na juventude o sexo foi considerado razoavelmente importante, para os homens foi muito importante. Os homens e as mulheres consideraram sua vida sexual atual como regular. Aos que possuem parceiro fixo colocam o sexo como razoavelmente importante e gostam de sexo atualmente. As mulheres e os homens que tem atividade sexual ativa sentem-se satisfeitos (a) com o sexo, sendo que os homens revelam que querem melhorar a frequência em que ocorre a atividade sexual. Conclusão: Um número significativo de idosos, principalmente os homens, mantém vida sexual ativa, sendo que a satisfação sexual dos homens em média é maior que nas mulheres, estes consideram o sexo importante durante a velhice, apesar que a freqüência sexual diminuem significativamente com a idade, assim percebe-se que mesmo entre idosos fisicamente ativos, o envelhecimento atinge a todos de forma similar, porém mantêm-se as especificidades de cada sexo. AUTORES: BRUNA CORRÊA AMORAS ; SANDRO ROGÉRIO MENDES DA SILVA ; JOSIVANI RODRIGUES NABIÇA ; JOYCIANE DE OLIVEIRA MOUREIRA ; ILZE PICANÇO PEDROSO ; VALDIR JUNIOR SANTOS GOUVEIA ; FRANCINEIDE PEREIRA DA SILVA PENA; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ 374 Geriatria – Qualidade de vida Modalidade: Pôster Físico 46035 – AVALIÇÃO DA SEXUALIDADE NA TERCEIRA IDADE, REALIZADO POR UM GRUPO DE IDOSOS EM UMA UNIDADE BÁSICA. Justificativa: No envelhecimento ocorre alterações na funcionalidade do organismo, com o decorrer da passagem do tempo pode influenciar na sexualidade refletindo varias transformações.Objetivo: Avaliar sobre a manutenção da atividade sexual na terceira idade de idosos entre 60 anos e 95 anos, participantes do projeto Hiperdia. Métodos: trata-se de um estudo transversal, com aplicação de um questionário com perguntas fechadas sobre a autoavaliacao da atividade sexual para idosos acompanhados em uma Unidade básica de saúde. Resultados: Foram avaliadas 10 idosos, que realizam atividades regulares, três vezes por semana, com duração de 02 horas por dia. A parti da análise dos dados verificou-se que (50%) das idosas consideraram o sexo durante a juventude pouco importante, (20%), disseram ser razoavelmente importante e (30%) disseram ser muito importante. Sobre considerar sexualmente satisfeita atualmente (50%) disseram pouco satisfeita, (30%) razoável e (20%) muito satisfeita. Disseram manter vida sexual ativa 05 mulheres e 3 homens. Sobre manter vida sexual ativa (30%) dizem ser pouco ativa, (10%) muita ativa e (60%) razoavelmente ativa. Em relação a freqüência da atividade sexual por semana (60%) dizem ser poucas vezes, (30%) razoavelmente freqüente e (10%) muito freqüente. Na pergunta o quanto o sexo é importante para você atualmente (60%) das idosas relataram ser pouco importante, (20%), razoavelmente importante e (20%) muito importante. Conclusão: Dainte da analise observou-se que houve um declínio na sexualidade do idosos, considerando que o envelhecimento pode influenciar na sexualidade do mesmo. AUTORES: BRUNA CORRÊA AMORAS ; GABRIELA DE SOUZA AMANAJÁS ; JOSIVANI RODRIGUES NABIÇA ; JOYCIANE DE OLIVEIRA MOUREIRA ; MAIRA BEATRINE DA ROCHA UCHÔA ; JOSÉ LUÍS DA CUNHA PENA; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ 375 Geriatria – Qualidade de vida Modalidade: Pôster Físico 46511 – DOR CRÔNICA NA PESSOA IDOSA: INFLUÊNCIA DE FATORES PSICOSSOCIAIS NA INCAPACITAÇÃO DO ENFERMO. Introdução: Dentre todos os pacientes com dor crônica, os idosos são os mais frequentes no ambulatório de dor. Além disso, muitos desses pacientes carregam disfunções psíquicas e limitado amparo social, o que repercute na adesão ao tratamento interdisciplinar e na sua eficácia. Desse modo, é papel de todo médico conhecer essas dificuldades e saber contornálas, visando não somente a doença, mas também o enfermo. Relato de experiência: Entre fevereiro e março de 2016, acompanhou-se idosos em um ambulatório de dor crônica, onde foi possível perceber a influência dos fatores psicossociais na instalação e na manutenção desse sintoma. Nesse contexto, percebeu-se que problemas como depressão e ansiedade podem agravar a dor ou serem agravados por esta. Foram atendidos idosos que substituíram tratamentos cientificamente efetivos para dores crônicas por opióides, os quais podem gerar adicção. Isso pode sugerir uma possível incapacidade de muitos profissionais de saúde em atender idosos com dor crônica. Ademais, muitos desses pacientes não recebem apoio das suas famílias, as quais, frequentemente são verdadeiros estressores na vida da pessoa idosa, fazendo com que ela lide sozinha com sua doença e com as limitações que esta impõe. Portanto, conclui-se que o médico, desde a sua formação, deve ser inserido e devidamente orientado sobre como proceder nessas situações. Assim, as incapacitações do idoso poderão ser amenizadas e as angústias sociais, diminuídas. AUTORES: KAYNAN BEZERRA DE LIMA ; FELIPE GALVÃO DE MACEDO ; DANIEL ARAÚJO KRAMER DE MESQUITA ; JOSÉ LEONARDO DA SILVEIRA MORAIS ; LUCAS GUIMARÃES GRASSIOLI ; CASSYA MAYRES MAGALHÃES HOLANDA; Instituição: UNIFOR 376 Geriatria – Qualidade de vida Modalidade: Pôster Físico 46501 – EDUCAÇÃO EM SAÚDE A IDOSAS EM UM CENTRO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE ARACATI-CE DESCRIÇÃO EM SÉRIE: Diante da realidade inquestionável das transformações demográficas iniciadas no último século e que nos fazem observar uma população cada vez mais envelhecida, evidencia-se a importância de garantir aos idosos não só uma sobrevida maior, mas também uma boa qualidade de vida. O conceito de qualidade de vida está relacionado à autoestima e ao bem-estar pessoal e abrange uma série de aspectos como a capacidade funcional, o nível socioeconômico, o estado emocional, a interação social, a atividade intelectual, o autocuidado, o suporte familiar, o próprio estado de saúde, os valores culturais, éticos e a religiosidade, o estilo de vida, a satisfação com o emprego e/ou com atividades diárias e o ambiente em que se vive. A atividade foi desenvolvida em um Centro de Assistência Social no munícipio de Aracati-Ceará com vinte e duas idosas por Acadêmicos de Enfermagem. Primeiramente, houve um trabalho de Educação em Saúde com as mesmas explicando sobre a importância da higiene das mãos e do corpo, a forma correta de higienização dos dentes e prótese dentária, a importância da lavagem dos alimentos com o fito de prevenir parasitoses. Posteriormente, as mesmas foram auxiliadas a realizarem a lavagem das mãos seguindo o passo a passo. Ademais, foi distribuído kits de higiene bucal contendo escova dentária e creme dental para todas idosas. A atividade foi finalizada com um lanche saudável com diversas frutas para reforçar a importância das mesmas como suporte nutricional. Diante disso, percebe-se como é importante educar o ser idoso, pois este apresenta-se com muitas dúvidas que devem ser orientadas corretamente, proporcionando assim uma melhor qualidade de vida. AUTORES: PEDRO JOSE DE ALMEIDA ; NEURIANE ROCHA DA SILVA ; NATALY ROCHA DE LIMA ; NATALINE ROCHA DE LIMA; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 377 Geriatria – Qualidade de vida Modalidade: Pôster Físico 45938 – FATORES DE RISCO ASSOCIADOS A OCORRÊNCIA DO ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL NO IDOSO (Justificativa e Objetivos) O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é importante causa de perda de habilidade física, demência e morte no idoso. Admite-se que a única forma de preveni-lo seria evitar os fatores de risco desencadeantes. Assim, objetivou-se investigar os principais fatores de risco associados a ocorrência de AVC no idoso. (Método) Trata-se de um estudo transversal e quantitativo, realizado com 39 idosos que sofreram AVC e estão em acompanhamento na rede de saúde do município de Mucambo, interior do Ceará. Para obtenção das informações, empregou-se um formulário semiestruturado, com o idoso ou com um cuidador. (Resultados) Constatamos que a ocorrência do AVC está estreitamente relacionada a idade, sendo a idade um fator de risco. Entretanto, a amostra mostrou que o sexo também influencia na ocorrência do AVC, pois 25 (64,1%) dos AVC ocorreram em homens. Os demais fatores de risco ao desenvolvimento do AVC no idoso foram bastante variados, sendo o sedentarismo o maior fator de risco, pois dos 39 (100%), 36 (92,3%) não praticavam qualquer tipo de atividade física. O segundo maior fator de risco foi o tabagismo com 24 (61,5%), seguido do etilismo, com 16 (41%). No que diz respeito ao uso do Anticoncepcional Hormonal Oral (ACHO), não se observou relação significativa com a ocorrência de AVC, pois das 14 (100%) idosas pesquisadas, apenas 2 (14,3%) relataram uso de ACHO. (Conclusões) O AVC constitui um dos grandes problemas de saúde mundial, acometendo principalmente a terceira idade. Assim, conhecer os fatores de risco é fundamental para evitar esse problema mundial de saúde. AUTORES: RONALDO CÉSAR AGUIAR LIMA ; LAYANA LISS RODRIGUES FERREIRA ; ANTONIA BRUNA FERREIRA BRAGA ; FRANCISCA MARINICE CARNEIRO ; FRANCISCO ROGÉRIO CARLOS AMARAL ; VALTER PINHEIRO DA SILVA ; MÁRCIO LEONARDO BASTOS VERAS; Instituição: UERN 378 Geriatria – Qualidade de vida Modalidade: Pôster Físico 47055 – FATORES DEPRESSIVOS EM IDOSO DO GRUPO DE PROMOÇÃO A SAÚDE AOS DIABÉTICOS DE UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE Justificativa e Objetivo: A presença de comorbidades como o Diabetes Mellitus tipo 2 – DM2 e o uso de múltiplos medicamentos pela população geriátrica forçam os idosos a realizarem grandes mudanças de hábitos e tais fatores podem favorecer a incidência de quadros depressivos. Tal tendência ressalta-se como justificativa desta pesquisa, cujo objetivo é identificar fatores de risco para depressão em idosos diabéticos, bem como verificar se a promoção à saúde proposta pelo grupo está surtindo efeito positivo. Metodologia: Estudo quantitativo exploratório com aplicação da Escala de Depressão Geriátrica Breve (GDS-15) nos pacientes maiores de 60 anos do grupo de diabetes. Resultados: Foi realizada busca ativa de todos os pacientes maiores de 60 anos, totalizando 24, dentre os quais 19 aceitaram participar da pesquisa. A escala é composta por 15 perguntas fechadas, pontuando as variáveis de respostas. De acordo como a somatória das respostas fornecidas, identifica-se: entre 0 e 5 (normal), de 6 a 10 (depressão leve) e de 11 a 15 (depressão severa). Verificou-se que em 63,15% dos idosos participantes do grupo não foram identificados fatores de risco preponderantes para depressão. Entretanto, observou-se que 36,85% dos participantes apresentaram suspeitas ou indícios de depressão leve. Não foram identificados idosos com suspeita de depressão severa. Conclusão: Um considerável percentual dos idosos apresentou tendências à depressão leve. Diante de tal contexto, a estratégia primordial consiste no encaminhamento destes pacientes para avaliação neuropsicológica, reforçando também o papel da educação em saúde dentro do grupo de promoção à saúde ao diabético, para que assim este idoso seja estimulado a exercitar estratégias de enfrentamento em relação às complicações ocasionadas pelo DM2, assim como em relação às suas questões pessoais e biopsicossociais, almejando uma melhor qualidade de vida. AUTORES: AMIRALDO DIAS GAMA ; GABRIELA DE SOUZA AMANAJÁS ; FERNANDA VALES VIANA ; JÉSSICA GOMES DA SILVA ; FRANCINEIDE PEREIRA DA SILVA PENA ; EMANUEL DE JESUS VAZ BITTENCOURT ; JESSICA MONTEIRO CUNHA; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ 379 Geriatria – Qualidade de vida Modalidade: Pôster Físico 45928 – FUNÇÃO COGNITIVA DE IDOSAS ACOMPANHADAS EM UM GRUPO DE HIPERDIA. Justificativa: A hipertensão Arterial é um agravo crônico mais frequente no idoso, nesta associação com o envelhecimento pode causar alterações em sua função cognitiva, para o mapeamento cognitivo o Mini-exame do Estado Mental (MEEM) é o mais utilizado na clínica e na pesquisa. Objetivo: Avaliar a função cognitiva de 10 idosas com idade entre 60 e 95 anos, que participam em um grupo de Hiperdia em uma Unidade Básica de Saúde no município de Macapá-AP. Métodos: Estudo observacional, analítico, transversal. O instrumento utilizado para a coleta de dados foi o MEEM. Resultados: Com a avaliação por meio do MEEM verificouse na Orientação: 80 % obtiveram 10 pontos e 20% 8 pontos; Memória imediata: 80% obtiveram 5 pontos e 20% 0 ponto; Atenção e Calculo: 80% obtiveram 5 e 20% 0 ponto; Evocação 80% obtiveram 3 pontos e 20% 0 ponto; Linguagem: 40% obtiveram 9 pontos, 20 % entre 1 e 8 pontos e 40% obtiveram entre 2 e 6 pontos. Conclusão: Observou-se que na avaliação dos resultados que 90% das idosas tiveram seu estado de cognição normal e somente 10% apresentaram evidências de demência. Portanto, o objetivo do estudo foi alcançado, e que é necessário a existência de mais programas voltados para a prevenção e combate às doenças crônicas degenerativas, como a Hipertensão Arterial, afim de que o idoso consiga manter sua cognição preservada. AUTORES: BRUNA CORRÊA AMORAS ; JOSIVANI RODRIGUES NABIÇA ; JOYCIANE DE OLIVEIRA MOUREIRA ; JOSÉ LUÍS DA CUNHA PENA ; VALDELI ALMEIDA PANTOJA; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ 380 Geriatria – Qualidade de vida Modalidade: Pôster Físico 46485 – GERIATRIA PREVENTIVA: A INFLUÊNCIA DO ESTILO DE VIDA NO DESENVOLVIMENTO DE DOENÇAS CRÔNICO-DEGENERATIVAS. A Geriatria preventiva é um ramo procurado por pessoas mais novas que querem, desde cedo, um estilo de vida sadio para viver bem o futuro. Com isso, objetivou-se avaliar o estilo de vida de profissionais da saúde. Como metodologia utilizou-se a pesquisa exploratória descritiva com abordagem quantitativa, o estudo foi realizado no município de Maracanaú-CE, com profissionais do Estratégia de Saúde da Família da Agência de vigilância em saúde I. Seguiu-se a resolução Nº 196/96 do Conselho Nacional de Saúde/Ministério da Saúde do Brasil (1996), com aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual do Ceará CEP/UECE sob o número 09144131-5/2009. A coleta foi realizada com um questionário do Instituto para a Qualidade de Vida (IQVida), nos meses de agosto e setembro de 2010. Os resultados apresentaram que 100% não utiliza drogas ou fuma, 94% não bebe, 67% dorme suficiente, pratica recreação e tem vida saudável a mais de 5 anos, 72% possui alimentação saudável, 61% pratica sexo e apenas 50% pratica atividade física. O cuidado com a prevenção de doenças e suas complicações futuras vem aumentando a atuação da geriatria e da medicina preventiva dentro da área médica. A qualidade de vida nunca esteve tão em alta como nos dias atuais. É necessário melhorar alguns fatores como alimentação, prática de exercício físico e vida emocional, pois estes contribuem para a obtenção da promoção de saúde do idoso e podem levar a desenvolver fatores como obesidade, sedentarismo e estresse. AUTORES: Patrícia Da Silva Pantoja; Fabrícia da Cunha Jácome Marques ; José Athayde Vasconcelos Morais ; Victor Emanuel Araújo Matos ; Johnatan Alisson De Oliveira Sousa; Jacira Dos Santos Oliveira; Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ 381 Geriatria – Qualidade de vida Modalidade: Pôster Físico 46426 – IMPACTO DAS ALTERAÇÕES VISUAIS NA QUALIDADE DE VIDA DOS IDOSOS: REVISÃO DE LITERATURA JUSTIFICATIVAS E OBJETIVOS: Assim como todos os órgãos, o olho envelhece e sofre alterações que,muitas vezes, podem comprometer a qualidade de vida da pessoa idosa, levando a mudanças na rotina dessa população, como aumento da suscetíbilidades a quedas, incapacidade de realização de tarefas cotidianas, que podem desencadear em isolamento social e até mesmo depressão. Portanto, o presente estudo tem como objetivo realizar uma revisão de literatura acerca do impacto das alterações visuais sobre a qualidade de vida da população senil. METODOLOGIA: Foi realizada uma busca nas bases de dados BVS, Scielo e Pubmed, selecionando-se artigos nas línguas portuguesa e inglesa, utilizando os descritores “Transtornos da visão”, “Qualidade de vida” e “Idoso” e seus respectivos correspondentes em inglês. Filtros: review, 5 years e humans. Foram encontrados 36 artigos, porém 25 artigos foram excluídos por fugirem da temática. RESULTADOS: Com base na literatura selecionada; 8 artigos associam déficit visual à redução na qualidade de vida do idoso, doenças como catarata, degeneração macular relacionada à idade e glaucoma, as quais são umas das principais doenças oculares na terceira idade; 2 artigos relacionam aumento do número de quedas e fraturas à presença de trantornos visuais; e 1 artigo observa o declínio do desempenho motor devido a limitação visual. Todos os artigos associam a presença de alterações visuais à depressão e isolamento social. CONCLUSÕES: Diante disso, mais estudos devem ser realizados devido a escassez de literatura nessa área, de modo a identificar alterações visuais no idoso precocemente, evitando impactos significativos na qualidade de vida destes. AUTORES: RAISSA MATIAS LEWINTER ; GLAUNYA TUANNY COUTINHO SILVA ; GABRIEL GIORDANNO ARAQUAN SANTANA ; JOSÉ RIBAMAR FERNANDES FILHO; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ- CAMPUS SOBRAL 382 Geriatria – Qualidade de vida Modalidade: Pôster Físico 46823 – IMPACTO DOS SINTOMAS COMPORTAMENTAIS NA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS COM DEMÊNCIA Justificativa e Objetivos: A qualidade de vida é um importante indicador da qualidade dos cuidados oferecidos aos pacientes com demência que residem em instituições de longa permanência. Neste estudo, nosso objetivo foi investigar os fatores associados à qualidade de vida em idosos institucionalizados com demência leve e moderada. Métodos: O estudo possui um delineamento transversal. A amostra é composta por 234 idosos residentes de uma instituição de longa permanência situada no município do Rio de Janeiro. Os idosos foram avaliados através do Questionário Sociodemográfico, Mini Exame do Estado Mental, Escala de Lawton e Brody , Índice de Katz, Escala de Qualidade de Vida para Pacientes com Doença de Alzheimer, Inventário Neuropsiquiátrico-Versão do Clínico e a Escala de Estadiamento Clínico das Demências. Resultados: Cerca de metade da amostra era composta por indivíduos do sexo masculino (55%). A maioria era solteira (53%) e com idade média de 75,7 (9,7) anos. Síndrome demencial leve, moderada e grave foram encontradas em 27%, 28% e 16% da amostra, respectivamente. Níveis semelhantes de qualidade de vida foram relatados por pacientes e cuidadores (p=0,34). Idosos dependentes para a realização das atividades de vida diária apresentaram pior qualidade de vida (p ? 0,05). A gravidade dos sintomas neuropsiquiátricos associou-se negativamente à qualidade de vida (p < 0,01). Apatia (p < 0,01) e disforia (p ? 0,05) foram os principais fatores preditores da qualidade de vida. Conclusões: A apatia e os sintomas disfóricos estão relacionados à pior qualidade de vida em idosos institucionalizados com demência leve e moderada. AUTORES: VANESSA MENDES NOGUEIRA ; ANNIBAL CAMPOS TRUZZI PIRES DA SILVA ; MARCOS AVELLAR ; JANICIENE SILVA ; JERSON LAKS; Instituição: CENTRO DE ESTUDO E PESQUISA DO ENVELHECIMENTO 383 Geriatria – Qualidade de vida Modalidade: Pôster Físico 46285 – ÍNDICE DE APGAR: FUNCIONALIDADE DAS REDES DE SUPORTE SOCIAL DE IDOSOS ATIVOS JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS - A funcionalidade das relações com familiares e com amigos pode interferir nas demandas de saúde do idoso, limitando sua independência, autonomia e qualidade de vida. Assim, o APGAR direciona o atendimento ao detectar disfuncionalidades nas redes de suporte social. O objetivo deste trabalho foi identificar a dinâmica dessas redes entre participantes de um grupo de idosos. MÉTODOS - Estudo descritivo, retrospectivo e transversal. Foram submetidos os instrumentos de Apgar de Família e de Amigos, contendo 05 questões com 03 opções de resposta, a uma amostra não probabilística de 19 idosos ativos de uma cidade interiorana, mediante assinatura de termo de consentimento. Devido ao baixo nível de escolaridade, optou-se por utilizar a entrevista, realizada por pesquisadores independentes e capacitados. RESULTADOS - Toda a amostra era feminina e da religião católica. Oito eram casadas; 7, viúvas; 4, divorciadas. O grupo apresentava baixo nível de escolaridade, tendo apenas cinco estudado mais de três anos. A média das idades foi de 64 anos, com desvio padrão de 9,4 anos. Tanto no índice de Apgar da família, quanto no de amigos, mais da metade do grupo apresentou pontuação maior que 6, indicando disfunção leve ou ausente. CONCLUSÕES - Levanta-se a hipótese de que o fato da maioria dos idosos pesquisados terem leve disfunção no APGAR de família e amigos correlaciona-se à inserção destes em grupos sociais, tais como o grupo de idosos. Essa pesquisa instiga mais pesquisadores a buscarem quais fatores motivam a procura dos idosos por esses grupos e em que contexto isso ocorre. AUTORES: THAYNÁ ARAÚJO FREIRE ; HIROKI SHINKAI ; THAYS ARAÚJO FREIRE ; VITÓRIA MYRIA MOURA ARRUDA ALCÂNTARA ; THAIS OLIVEIRA SILVA ; RAIMUNDO ARAGÃO AIRES CARNEIRO ; ANDERSON DIAS ARRUDA; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 384 Geriatria – Qualidade de vida Modalidade: Pôster Físico 45616 – MUSICOTERAPIA NA INFLUÊNCIA DA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS EM MACAPÁ-AMAPÁ INTRODUÇÃO: Com o aumento do número de idosos, é de fundamental importância o desenvolvimento de estratégias que favoreçam a qualidade de vida na senilidade. A musicoterapia é utilizada na ciência desde a antiguidade de diversas maneiras que abrangem medidas preventivas, paliativas e terapêuticas. O objetivo deste estudo é relatar a experiência vivenciada durante a realização de um ciclo de atividades em um Instituto de Longa Permanência de Idosos no município de Macapá, com o intuito de observar a influência da música na manutenção da qualidade de vida e saúde mental do idoso. RELATO DE CASO: Este estudo visa mostrar os benefícios que a musicoterapia proporciona para os idosos, direta ou indiretamente, prevenindo ou auxiliando o tratamento de doenças, comuns nessa faixa etária, e suas comorbidades. Para isso, utilizamos a pesquisa qualitativa, na qual foram utilizadas entrevistas semiestruturadas em uma instituição asilar de Macapá, com um grupo fechado composto por doze idosos, com idades entre sessenta a noventa anos. As intervenções musicais foram aplicadas por um período de um mês, totalizando quatro sessões, sendo uma vez por semana. Durante as intervenções estabeleceram-se categorias que avaliaram os idosos através do Protocolo de Observação elaborado pelos autores do trabalho. Para o tratamento dos dados, utilizou-se a análise de conteúdo e como técnica, a análise categorial temática. O embasamento científico no uso da música com objetivos terapêuticos revelou-se, de fundamental importância para o idoso no quesito “se sentir vivo”, atuando como um instrumento de prazer, relaxamento e recordações. A utilização da música como terapia, permitiu-nos concluir que é um meio viável e benéfico para a manutenção da qualidade de vida e saúde mental do idoso. AUTORES: AMIRALDO DIAS GAMA ; SÔNIA SILVA ALVES ; FERNANDA VALES VIANA ; EDYLANY ALMEIDA DE OLIVEIRA ; ANGEL TAMNA SOUZA DE SOUZA ; VALDIR JUNIOR SANTOS GOUVEIA ; RUBENS ALEX DE OLIVEIRA MENEZES; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ 385 Geriatria – Qualidade de vida Modalidade: Pôster Físico 46189 – O ENVELHECIMENTO ATIVO COMO INSTRUMENTO DE MANUTENÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL EM IDOSOS JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O número crescente de idosos e a prevalência de doenças crônicas aumentaram a necessidade da utilização de instrumentos de avaliação funcional, a fim de estimar o impacto desses fatores na assistência à saúde do idoso. Este estudo avalia o grau de dependência nas Atividades Básicas da Vida Diária (ABVD) em idosos de uma Unidade Básica de Saúde. MÉTODO: Estudo descritivo, retrospectivo e transversal. Foi submetido o Index de Independência nas Atividades de Vida Diária de Sidney Katz aos 18 idosos de um grupo ativo, mediante assinatura de termo de consentimento, durante uma abordagem de um programa sobre envelhecimento ativo realizado por estudantes de medicina. Para cada ABVD o idoso é classificado como Dependente (0) ou Independente (1). RESULTADOS: A média das idades foi 64 anos. Quinze idosos pontuaram 0 na escala Katz e, portanto, são independentes nas seis funções avaliadas (banhar-se, vestir-se, alimentação, ir ao banheiro, transferência e continência). De todo o grupo apenas três idosos mostraram algum grau de dependência, pontuando 1 na escala Katz, sendo dois deles relativos à continência, apresentando quadros de acidentes ocasionais, e o outro relacionado ao ato de vestir-se. Não foi encontrado correlação com idade, nem com grau de escolaridade. CONCLUSÕES: A maioria dos avaliados é independente pela escala Katz, o que pode indicar a boa qualidade de envelhecimento ativo e sugerir que a participação no grupo de idosos da atenção primária foi favorável a isso. Todavia, uma avaliação longitudinal utilizando o mesmo instrumento seria melhor preditor da adaptação desses idosos. AUTORES: THAYNÁ ARAÚJO FREIRE ; HIROKI SHINKAI ; THAYS ARAÚJO FREIRE ; JOSÉ ANTÔNIO LOPES SOARES JÚNIOR ; LARA ARAGÃO MACHADO ; ÉRICA BEZERRA DE ALMEIDA ; ANDERSON DIAS ARRUDA; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 386 Geriatria – Qualidade de vida Modalidade: Pôster Físico 46500 – QUALIDADE DE VIDA DOS SERVIDORES DA SAÚDE E A ASSOCIAÇÃO DOS FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES QUANDO IDOSOS. A qualidade de vida da população, no que se diz respeito à dimensão saúde, aumenta a expectativa de vida. Doenças cardiovasculares veem ganhando destaque no contexto mundial por serem, na maioria, doenças crônicas, que envolvem a longevidade e difícil tratamento. Objetivou-se avaliar a qualidade de vida dos profissionais de nível superior, utilizando-se a pesquisa exploratória descritiva com abordagem quantitativa. O estudo foi realizado no município de Maracanaú-CE, com profissionais do Estratégia de Saúde da Família da Agência de vigilância em saúde I. Seguiu-se a resolução Nº 196/96 do Conselho Nacional de Saúde/Ministério da Saúde do Brasil (1996), com aprovação pelo CEP/UECE sob o número 09144131-5/2009. A coleta foi realizada com um questionário do Instituto para a Qualidade de Vida (IQVida), nos meses de agosto e setembro de 2010. Os resultados apresentaram que 89% encontrou-se satisfeito com a medicina disponível, 100% possui plano de saúde, assim como boas condições físicas e mentais, 67% não toma medicamento de forma crônica assim como faz prevenção de riscos, 61% já foi hospitalizado e apresenta-se estressado. Sabendo que o estresse causa grande desequilíbrio nos sistemas que comandam o nosso corpo, podendo levar a patologias cardiológicas irreversíveis e que as causas das doenças cardiovasculares são atribuídas ao colesterol elevado, tensão arterial elevada, dieta pobre em frutas e vegetais, sedentarismo, tabagismo e estresse, podemos concluir que o risco desses profissionais apresentarem doenças cardiovasculares na velhice está aumentado. Faz-se necessário uma abordagem de conscientização multidisciplinar junto aos profissionais quanto a sua saúde. AUTORES: Patrícia Da Silva Pantoja ; Fabrícia Da Cunha Jácome Marques ; José Athayde Vasconcelos Morais ; Victor Emanuel Araújo Matos; Johnatan Alisson De Oliveira Sousa; Jacira Dos Santos Oliveira ; Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ 387 Geriatria – Qualidade de vida Modalidade: Pôster Físico 45667 – QUALIDADE DE VIDA E ESTADO FUNCIONAL DOS IDOSOS ATENDIDOS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO EM CUIABÁ-MT Justificativa e objetivos: Com a inversão da pirâmide etária, tornou-se necessária a quantificação da funcionalidade e da qualidade de vida dos idosos para aperfeiçoar a vida destes. Para tanto, avaliou-se a Qualidade de Vida e a capacidade de realização de Atividades de Vida Diária dos idosos atendidos no ambulatório de geriatria do Hospital Universitário Júlio Müller em Cuiabá-MT. Métodos: Pesquisa transversal composta por 98 idosos atendidos no ambulatório citado. Foram utilizados o índice de Barthel (Atividades de Vida Diária), escala Short-Form 36-Item Survey (Qualidade de Vida), dados sociodemográficos e condições de saúde, analisados pelo software Epiinfo 7.1.5.2. Resultados: A média de idade foi 75,21 (± 8,64) anos, notou-se maior frequência de idosos do sexo feminino (75,51%), não alfabetizados (65,39%) e casados (55,10%). As médias de comorbidades e fármacos foram 3,73 (± 2,31) e 4,89 (± 2,86), respectivamente, por paciente, sendo a hipertensão arterial a patologia mais frequente (78,57%). Os antihipertensivos foram os medicamentos mais utilizados (29,26%) e os antagonistas dos receptores da angiotensina II (26,61%) os mais prevalentes. Na Qualidade de Vida os domínios mais comprometidos foram os relacionados à dor (51,89 pontos) e aos aspectos físicos (62,37) e os menos afetados foram os aspectos sociais (85,43) e a saúde mental (74,73). Na avaliação funcional houve uma grande prevalência de idosos independentes (96,91%). Conclusão: Os resultados obtidos pelo estudo são importantes para discussões das políticas públicas de atenção aos idosos e no impacto positivo na Qualidade de Vida gerado pelo controle das doenças cardiovasculares e da dor crônica. AUTORES: ANDRÉIA ATHAYDE F. CASAROTTO ; LARISSA MIDORI SUMIYOSHI ; KARLA RENATA AYUMI KATO ; THAYS MALDONADO FLÔOR ; PIETRO DE LOESTER BERTOLA GONÇALVES; Instituição: UFMT 388 Geriatria – Qualidade de vida Modalidade: Pôster Físico 47072 – QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES COM DOENÇA DE PARKINSON: FUNÇÕES COGNITIVAS E EMOCIONAIS Objetivou-se avaliar as funções cognitivas, questões emocionais e qualidade de vida de pacientes com Parkinson. Participaram do estudo 23 pacientes do Programa interdisciplinar para Parkinsonianos da cidade de Atibaia, classificados em três grupos de acordo com a capacidade funcional (GA, envolvimento unilateral, GB, bilateral leve a moderada e GC, instabilidade postural, necessidade de ajuda para ficar em pé e caminhar). Aplicou-se, em dois encontros, o Mini Exame do Estado Mental (MEEM), a Escala de Depressão Geriátrica Abreviada (GDS) e o Parkinson`s Disease Quality of Life Questionnarie, que avaliam, depressão e saúde, sentimentos e atividades sociais. Observou-se decréscimo no resultado total do MEEM entre os grupos A (26), B(25,5), e C (24,29). Em relação a orientação espacial e temporal obtiveram decréscimo nos resultados entre os grupos, porém, revelaram resultados positivos. Em atenção e cálculo o grupo C obteve resultado negativo (2,71). No item, Linguagem, os três grupos obtiveram resultados positivos. Já o subitem lembranças os grupos tiveram desempenho negativo. No teste GDS, os três grupos apresentaram a mesma quantidade de pacientes com depressão leve, sendo que, na categoria sem depressão, o grupo C revelou o menor resultado. Com relação a qualidade de vida (QV) são fatores de interferência: tremores nas mãos, passos curtos ao andar e dificuldades em ficar sentado numa mesma posição. Conclui-se que houve decréscimo entre os grupos nas médias do MEEM. A lembrança obteve a menor média nos grupos. A depressão leve apareceu nos três grupos, como também a QV ser influenciada pelas limitações físicas. AUTORES: DIRCE SANCHES RODRIGUES ; MARCOS ANTONIO DE MOURA ; ADRIANA APARECIDA FERREIRA DE SOUZA ; LUIZ ARTHUR M. NUNES; Instituição: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO 389 Geriatria – Qualidade de vida Modalidade: Pôster Físico 46934 – RELAÇÃO DA INTEGRAÇÃO SOCIAL DO IDOSO COM A PRESENÇA DE SINTOMAS/DISTÚRBIOS PSIQUIÁTRICOS JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS:Estudos enfatizam a importância de relacionamentos sociais para saúde dos idosos. Formar redes sociais reduz o stress, aumenta o bem estar psicológico, enquanto sua ausência favorece o aparecimento de sintomas psiquiátricos. Este trabalho analisa a relação existente entre frequência de integrações sociais e prevalência de distúrbios mentais em idosos. Este estudo é transversal e quantitativo, realizado em cidade do interior cearense, entre julho/2015 a março/2016.METODOLOGIA:Foram entrevistados 180 idosos a partir de 65 anos, com Questionário de Avaliação Funcional Multidimensional de Idosos, avaliando presença de integrações sociais com familiares, amigos, vizinhos ou instituições e frequência, de anual até mais de uma vez por mês. Utilizou-se Questionário de Rastreamento Psicogeriátrico para identificar sintomas psiquiátricos e autoavaliação da saúde mental, com quinze itens de 1 ponto, para respostas favoráveis a transtornos mentais, e valores iguais ou acima de sete indicariam sintomas psiquiátricos relacionados à satisfação com a vida, perturbação do sono, energia e paranoia.RESULTADOS:Dos entrevistados, conforme pontuação, 42 apresentavam distúrbios psiquiátricos. Desses, 38% mantinham pelo menos um vínculo social com a maior frequência, e 21% não mantinham qualquer integração social. Esses números ganham significado se comparados com o grupo negativo para sintomas mentais, pois 92% possuíam algum tipo de interação social. Quando presentes, os vínculos mais frequentes foram com vizinhos.CONCLUSÃO:A pesquisa sugere uma limitação da integração social do idoso, indicando lacunas no bem estar biopsicossocial, deixando-o mais vulnerável a distúrbios psiquiátricos. Ademais, aos que mantiveram vínculos sociais importantes, observou-se benefício significativo dos relacionamentos no combate a sintomas psiquiátricos. AUTORES: HIROKI SHINKAI ; LARISSA VIANA QUARIGUASI ; LAYS GUESSA ARAÚJO ; SAULO VICTOR BENEVIDES ; MICAELE ESLOANE SOARES ; DINA ANDRESSA MARTINS MONTEIRO ; LORENA CRISTINA DE LIMA SABINO; Instituição: UFC 390 Geriatria – Qualidade de vida Modalidade: Pôster Físico 46495 – REVASCULARIZAÇÃO MIOCÁRDICA EM DOIS TEMPOS EM PACIENTE IDOSO: RELATO DE CASO Introdução A cirurgia de revascularização miocárdica está entre as mais realizadas no mundo. Com a maior expectativa de vida, são cada vez mais comuns intervenções em idosos. Torna-se grande desafio pacientes geriátricos acima dos 75 anos, pois apresentam menor resistência às complicações cirúrgicas e maior risco. Este relato objetiva descrever a efetividade do correto manejo clínico-cirúrgico, em dois tempos, em paciente idosa cardiopata de alto risco. Relato de Caso E. C. N., feminino, 78 anos, hipertensa há 27 anos, queixando-se, em junho de 2015, de dor retroesternal com irradiação para mandíbula e membro superior esquerdos aos esforços. Eletrocardiograma apresentava isquemias antero-septo-laterais alta e baixa, teste ergométrico sugestivo de isquemia miocárdica, sendo diagnosticada com doença arterial coronariana e angina pectoris estável. Medicamentos: Anlodipino(5mg)/Propranolol(20mg)/Hidroclorotiazida(25mg)/Losartana(50mg). Acrescentouse: Diltiazem(60mg)/Propatilnitrato(10mg)/AAS(100mg)/Clopidogrel(75mg)/Sinvastatina(20mg). Apesar de resposta parcial ao tratamento clínico, evoluiu com angina instável e infarto agudo do miocárdio sem supra ST quatro meses depois. A cineangiocoronariografia verificou coronariopatia aterosclerótica obstrutiva grave, multiarterial e a ventriculografia esquerda identificou hipocinesia ântero-medial e discinesia apical grave. Realizou-se revascularização com pontes de veia safena para coronárias: descendente anterior e 3ª marginal esquerda, com sucesso, porém revascularização incompleta. No pós operatório evoluiu com anemia e angina instável devido a lesões residuais graves de 70% em terços médio e distal da coronária direita. Após coronariografia de controle, indicou-se intervenção percutânea, com implante de dois stents não-farmacológicos. Atualmente, estável e sem queixas. A abordagem reduzida, diminui risco operatório, podendo completar a revascularização por angioplastia em segundo tempo. AUTORES: LAURA CAROLINE GONZAGA DE CARVALHO ; LEONARDO KADO TAKEDA ; JOAQUIM DOMINGOS SOARES ; ROGER LOPES BATISTA ; LEONARDO SANTOS CARDOSO ; LARISSA GAZZI MARTINS ALVES OLIVEIRA ; ISABELLA LUMENA MARTINS SILVA; Instituição: FACULDADE ATENAS 391 Geriatria – Qualidade de vida Modalidade: Pôster Físico 47414 – SENTIDOS Y SIGNIFICADOS DE LA CALIDAD DE VIDA DE LAS PERSONAS ADULTAS MAYORES: SABE COLOMBIA Introducción : Dado que el envejecimiento activo, como política de la OMS, y como pilar fundamental de Política Nacional de Envejecimiento Humano y Vejez de Colombia, tiene como meta la calidad de vida de la población adulta mayor, es necesario comprenderla desde la perspectiva de las personas mayores Métodos: investigación cualitativa interpretativocomprensiva, con un enfoque de interaccionismo simbólico, el cual se enfoca en las interacciones, la dinámica de las actividades sociales entre las personas, los significados que ellas atribuyen a los eventos, los ambientes naturales en que viven y las acciones que desempeñan. Resultados: Las categorías seleccionadas, producto de la decantación y saturación, le dieron soporte a una lógica descriptiva en torno al bien-estar, la caracterización de la vejez desde la mirada individual y subjetiva, las connotaciones frente a la calidad de vida, los espacios de vida como escenarios de interacción cotidiana, las prácticas y discursos sobre y en la vejez, la vida familiar como anclaje de convivencia y cuidado y el soporte social como un dispositivo para la calidad de vida. Además, se cuenta con la construcción colectiva de los grupos focales, la cual se presenta a través de enunciados sobre el lugar de los viejos en la sociedad, en tanto información del sentir colectivo, de los significados que trascienden la subjetividad para cobrar valor en circulación misma del saberse viejo, de aquí emanan categorías como: el lugar de los ancianos en la sociedad, diferencias, encuentros y enlaces intergeneracionales, tecnología salud, autonomía e independencia, la familia como anclaje en la vejez y el envejecimiento y la vejez desde la perspectiva de género. Discusión: las personas adultas mayores en Colombia requieren ingresos económicos, alimentación, pensión, vivienda, participación, salud y acceso a servicios de calidad; más que enunciaciones son necesidades que brotan de las situaciones que se viven en la diferentes regiones de Colombia, no son conceptos fosilizados sino vivencias reales, que emergen de las experiencias. AUTORES: CARMEN-LUCÍA CURCIO; FERNANDO GÓMEZ; Instituição: Temporal SABE (Universidad de Caldas y Universidad del Valle). Colombia 392 14. Reabilitação Geriatria – Reabilitação Modalidade: Pôster Físico 46541 – A UTILIZAÇÃO DO NINTENDO WII PARA DIAGNÓSTICO DO CENTRO DE GRAVIDADE EM IDOSOS DA UNIVERSIDADE ABERTA DA TERCEIRA IDADE (UNIATI). RESUMO Introdução: O envelhecimento é um processo em que ocorre o declínio de diferentes funções no organismo, como por exemplo, a perda do equilíbrio corporal, tendo como consequência às quedas. Existem muitas ferramentas tecnológicas para identificar déficit de equilíbrio, e a plataforma do Nintendo Wii é uma delas, que tem sido usada como diagnóstico e tratamento de alterações de equilíbrio em idosos. Objetivo: Analisar o equilíbrio corporal de idosos comunitários, por meio a avaliação do Centro de Gravidade (CG) e dos testes de Alcance Funcional (AF) e Timed Up and Go (TUG). Método: Tratou-se de uma pesquisa de campo, com estudo transversal e descritivo. Participaram idosos participantes de uma Oficina de Prevenção de Quedas do Projeto da Universidade Aberta da Terceira Idade (UniATI). Os sujeitos foram avaliados por meio dos Testes Mini Exame do Estado Mental (MEEM), TUG, AF e Plataforma do Nintendo Wii. A plataforma do Nintendo Wii faz uma análise da distribuição do peso na sua superfície, e demonstra o deslocamento do centro de gravidade (CG) em quadrantes superior/inferior e direito/esquerdo. Resultados: A amostra foi de 32 sujeitos com cognitivo preservado (MEEM 26,6), sendo 96,87% do sexo feminino, e 3,12% masculino, com idade media de 69,68 anos (± 5,59). A maioria dos idosos (75%) apresentou deslocamento do CG, com desvio para o quadrante inferior direito; 18,75% deslocamento do CG, com desvio para o quadrante inferior esquerdo, e 3,12% deslocamento do CG para linha inferior. Em todas as condições onde houve deslocamento do CG, os sujeitos realizaram o TUG com tempo acima de 10 segundos, sendo o valor normal para essa faixa etária é abaixo de 10 segundos. Conclusão: Nesse estudo observou-se que a utilização da plataforma do Nintendo Wii parece ser útil para identificar idosos que apresentam algum tipo de déficit de equilíbrio. AUTORES: VIVIANE LEMOS S. FERNANDES ; ILANA DE FREITAS PINHEIRO ; FÁBIO FERNANDES RODRIGUES ; LUCIANA CAETANO FERNANDES ; FAGNER FERNANDO GONÇALVES ; WANDERSON FLORINDO DOS SANTOS ; RÚBIA MARIANO SILVA; Instituição: CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS-UNIEVANGELICA 393 Geriatria – Reabilitação Modalidade: Pôster Físico 46286 – ESCALA DE BRADEN NA PREVENÇÃO DE ULCERAS POR PRESSÃO DE PACIENTE COM GUILLAIN BARRÉ NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA Justificativa e Objetivo: As ulceras por pressão (UPPs) são consequências do processo de hospitalização, o período prolongado do paciente acamado possibilita o aparecimento das UPPs, considerando os índices elevados dessa morbidade justifica a relevância deste estudo. O objetivo é relatar a assistência de enfermagem na prevenção de UPP com o uso da Escala de Brander (EB), em uma paciente com Guillain Barré (GB), internada na UTI de um hospital particular de Macapá-AP. Método: Trata-se de relato de caso, em que foi utilizada a EB para avaliar os riscos de UPP e posteriormente a implementação da assistência de enfermagem. Resultados: Paciente C. O., 63 anos, feminino, branca, 65 kg, altura 1.75, aposentada, Macapaense. Admitida na UTI, no dia 28/03/2016, com diagnóstico prévio de GB. Ao exame físico, apresentava hiperemia na região sacral, assim realizando diariamente a aplicação da EB para classificação de risco de UPP. Através da avaliação, observou-se as seguintes pontuações e sua classificação de risco: evidenciou-se a percepção sensorial (levemente limitado), umidade (ocasionalmente molhada), atividade (confinado na cama) mobilidade (totalmente imóvel), nutrição (provavelmente inadequada) e fricção/ cisalhamento (problema), totalizavam 11 pontos, caracterizando risco elevado. Foi implementado assistência de enfermagem, como: inspeção da pele, mudança de decúbito, massagem de conforto, ergue-lo sobre o colchão, uso de travesseiros sobre as proeminências ósseas, uso de colchão de ar, hidratação da pele. Conclusão: Através da análise dos resultados obtidos durante a aplicação da escala e a implementação da assistência de enfermagem, foi perceptível o avanço na prevenção dos riscos de desenvolvimento das UPPs AUTORES: JÉSSICA PINTO DIAS ; SÔNIA SILVA ALVES ; ATOS RODRIGUES CAMPOS ; ANGEL TAMNA SOUZA DE SOUZA ; VALDIR JUNIOR SANTOS GOUVEIA ; ADRIANE STEFANNY ROCHA RIBEIRO ; DESIREÉ COSTA BEZERRA; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ 394 Geriatria – Reabilitação Modalidade: Pôster Físico 46856 – ESTABILOMETRIA DE PACIENTES COM INCAPACIDADE FUNCIONAL DECORRENTE DE ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO Justificativa e Objetivos: As sequelas pós-acidente vascular encefálico, somadas as alterações degenerativas crônicas da própria idade, podem interferir no equilíbrio postural. Este estudo objetivou analisar a estabilometria de pacientes com incapacidade funcional decorrente de acidente vascular encefálico (AVE). Método: Realizou-se estudo quantitativo do tipo transversal, no período de agosto de 2014 a abril de 2015, no Laboratório de Analise do Movimento Humano da Universidade de Fortaleza (UNIFOR) em 10 pacientes, adultos e idosos, independente do sexo e em atendimento no Núcleo de Atenção Médica Integrada (NAMI), com incapacidade funcional decorrente de AVE. Verificou-se dados demográficos e clínicos através de questionários e a estabilometria por meio do baropodômetro eletrônico. Resultados: A idade variou de 44 a 81 anos, com média de 58,5 anos ± 11,28 e maior acometimento do sexo masculino, com 9 (90%) pacientes. As comorbidades mais frequentemente apresentadas foram hipertensão arterial e diabetes, além de diminuição da força muscular e hemiparesia. Dos avaliados, 6 (60%) apresentaram comprometimento do hemicorpo direito, 9 (90%) hemiparesia, 10 (100%) redução da força muscular. Constatou-se oscilação no plano sagital predominante no pé esquerdo e do centro do corpo no plano frontal. Conclusões: Os pacientes com AVE hemiparéticos avaliados apresentaram instabilidade postural com redução da força muscular e deslocamento do baricentro associado à oscilação do corpo. Diante disso, torna-se necessário prover tratamento fisioterápico. AUTORES: NATANY SANTOS MARTINS ; ANTONIO MICHEL OLIVEIRA CUNHA ; SARAH CARNEIRO RODRIGUES ; TAMIRES FALCÃO DE ALMEIDA ; LUCIANA DIAS BELCHIOR ; ANA PAULA VASCONCELLOS ABDON; Instituição: UNIVERSIDADE DE FORTALEZA 395 Geriatria – Reabilitação Modalidade: Pôster Físico 47047 – ESTUDO DA MEMORIA EM IDOSOS PRATICANTES DE TREINAMENTO FUNCIONAL COM JOGOS ATIVOS ESTUDO DA MEMORIA EM IDOSOS PRATICANTES DE TREINAMENTO FUNCIONAL COM JOGOS ATIVOS. Georgia Danila D’ Oliveira 1, Gabriela Castro de Lima2, Lorrayne Carolyne dos Santos2, Isabella da Silva Almeida2, Debora Lopes de Moura2, Erika Baptista Gomes3 1. Doutora do curso de Fisioterapia UCB, Faculdade LS 2. Aluna de fisioterapia -UCB 3. Doutora do curso de fisioterapia UCB Justificativa e Objetivos: O número de pessoas idosas esta em crescimento e com isso as implicações do processo de envelhecimento, como a osteopenia, sarcopenia e déficits cognitivos. Há diversos fatores que contribuem para esse processo como estilo de vida, dieta calórica e atividade física. Neste cenário surge como proposta terapêutica a realidade virtual com jogos serios, atuando na aprendizagem motora e capacidade cognitiva. O presente estudo teve objetivo analisar a aprendizagem de idosos praticantes de treinamento funcional com jogos ativos. Metodo: Estudo transversal com 18 idosos com média de idade de 67,66. O treinamento funcional foi de 50 minutos, 2 vezes por semana, durante 3 meses, onde realizaram com auxílio do dispositivo Xbox®. A estatística foi feita com SPSS 21.0 for windows com p<0,05 . O instrumento utilizado foi o de Lista de Aprendizagem Auditivo-Verbal de Rey. Resultados. No índice de aprendizagem e na capacidade de recordação os resultados foram positivos evidenciando que a capacidade de aprendizagem está preservada e que existiu memorização. Conclusoes: Idosos que realizam treinamento funcional com jogos sérios apresentam uma aprendizagem preservada, podendo ser utilizado como estratégia de melhora da memoria a longo prazo, além da repercussão positiva física. AUTORES: GEORGIA DANILA FERNANDES D` OLIVEIRA ; ERIKA BAPTISTA GOMES ; GABRIELA CASTRO DE LIMA ; LORRAYNE CAROLYNE DOS SANTOS ; ISABELLA DA SILVA ALMEIDA ; DEBORA LOPES DE MOURA; Instituição: UCB E FACULDADE LS 396 Geriatria – Reabilitação Modalidade: Pôster Físico 46669 – IDOSOS COM DOR CRÔNICA: DESFECHO DAS IDAS AO PRONTO ATENDIMENTO APÓS O TRATAMENTO DE FISIOTERAPIA. O estudo teve por objetivo identificar a procura de beneficiários de um plano de saúde privado por assistência em um Pronto Atendimento, antes e após o tratamento de fisioterapia em um Núcleo de Reabilitação. Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem quantitativa, na qual os dados foram obtidos através de prontuários eletrônicos coletados por meio de observação livre. O foco foi analisar a melhora do quadro álgico antes e após a abordagem da fisioterapia e os desfechos de idas ao Pronto Atendimento, por queixa de dor antes e após o tratamento em um período de 1 ano. A amostra contou com a análise de 487 prontuários, dos indivíduos analisados a média de idade foi de 70,09 anos dos quais 83,5% eram do sexo feminino e 16,5% do sexo masculino. Foram encaminhados ao serviço de fisioterapia com queixa de dor crônica com nota na Escala Visual Analógica de Dor média inicial de 7,85 e média final de 2,82. Dos desfechos das idas ao Pronto Atendimento, foram observadas antes do tratamento de fisioterapia 519 idas (média entre indivíduos 1,06) e após o tratamento de 67 (média de 0,13) idas por indivíduo, uma redução de 87%. A grande demanda no Pronto Atendimento de casos não urgente gera falhas no atendimento e acolhimento da população, repercutindo sobre a qualidade da assistência prestada para os casos que realmente necessitam de atendimento de urgência ou emergência. Desta forma se faz importante não economizar esforços para orientação do paciente quanto à procura por Programas de Medicina Física e Reabilitação para investigação, diagnóstico, controle e acompanhamento da dor crônica. AUTORES: CAROLINNE ATTA FARIAS ; CLÉBER NUNES DA ROCHA ; VALERIA CONCEIÇÃO JORGE ; LÍVIA MARIA MARTINS GALVÃO GOMES ; FERNANDO APARECIDO GONÇALVES ; ANNA CAROLINA GONÇALVES DE MEDEIROS ; JULIANA CAPARROZ CARMONA; Instituição: PREVENT SENIOR PARTICIPAÇÕES 397 Geriatria – Reabilitação Modalidade: Pôster Físico 45741 – PREVALÊNCIA DE CIRURGIA PARA INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM PACIENTES ENCAMINHADAS PARA FISIOTERAPIA Justificativa e objetivo: Segundo a Sociedade Internacional de Continência, a incontinência urinária (IU) consiste em qualquer perda involuntária de urina pela uretra, sendo a Fisioterapia Uroginecológica considerada o tratamento conservador de primeira escolha para esse diagnóstico. O presente estudo tem como objetivo quantificar a prevalência de casos cirúrgicos para tratamento da IU previamente à intervenção fisioterapêutica, a fim de caracterizar as condutas atuais para os cuidados desse diagnóstico. Método: Estudo analítico observacional retrospectivo, realizado de dezembro/2015 a fevereiro/2016 em um centro de reabilitação para idosos na cidade de São Paulo, com base nas avaliações de mulheres com diagnóstico clínico de IU. Resultados: 84 pacientes foram avaliadas, sendo 34 diagnosticadas com IU de esforço, 20 apresentando bexiga hiperativa e 30 com IU mista. A idade média foi de 69,7 anos, 23,8% com IMC demonstrando excesso de peso e 83,4% de mulheres sendo da raça branca. Em relação ao histórico gestacional, observou-se uma média de 2,7 gestações com predominância para os partos por via vaginal. Quanto à ocorrência de cirurgia prévia ao tratamento de fisioterapia, 61% não haviam realizado procedimento cirúrgico para IU e 39% realizaram. Conclusão: A maior porcentagem de pacientes da amostra estudada foi encaminhada para fisioterapia antes da intervenção cirúrgica, corroborando com a indicação da literatura científica mundial que preconiza a fisioterapia uroginecológica como primeira linha de tratamento. AUTORES: CAROLINNE ATTA FARIAS ; CLÉBER NUNES DA ROCHA ; MUNICK LINHARES PIERRE ; GABRIELA GOMES DE ARAÚJO ; JULIANA CESAR GRANJA ; JULIANA NISHIMURA BUENO; Instituição: PREVENT SENIOR PARTICIPAÇÕES 398 Geriatria – Reabilitação Modalidade: Pôster Físico 45962 – TREINAMENTO DE FORÇA COM BAIXA INTENSIDADE E MODERADA RESTRIÇÃO DO FLUXO SANGUÍNEO: NOVAS PERSPECTIVAS PARA REABILITAÇÃO EM IDOSOS Justificativa e objetivo: Com o avançar da idade há uma perda significativa da capacidade física, massa, força e potência muscular. Em consequência disso, o idoso perde suas capacidades funcionais diárias: caminhar, subir escadas e realizar atividades físicas. O treinamento de força convencional é preconizado na literatura para prevenir atrofia do músculo esquelético, mas a intensidade de treinamento pode ser um risco em indivíduos idosos e pacientes com doenças crônicas. Com base nestes pensamentos, no Japão foi criada uma modalidade de treinamento utilizando moderadamente a restrição do fluxo sanguíneo por meio de manguitos infláveis. Além disso, este treinamento já está sendo utilizado em diversas populações com diferentes finalidades: melhoria da performance, reabilitação e terapêutica. Com este intuito, o objetivo desse estudo é demonstrar a eficácia do treinamento de força de baixa intensidade com moderada restrição do fluxo sanguíneo em relação a ganhos de força, massa e potência muscular em idosos. Método: A revisão de literatura foi realizada pelo Pubmed e Medline, nos quais foram selecionados 32 artigos relacionados ao tema. Resultados: Diversos estudos na literatura científica já verificaram que o treinamento de força de baixa intensidade com restrição do fluxo sanguíneo, tem sido utilizado para ganhos de massa, potência e força muscular em idosos e pacientes com doenças crônicas. No entanto, poucos estudos verificaram os efeitos desse treinamento na função endotelial e sistema fibrinolítico nessas populações. Conclusão: O treinamento de força de baixa intensidade com moderada restrição do fluxo sanguíneo vem se mostrando uma ferramenta eficiente e segura para ganhos de força, massa e potência muscular em idosos, melhorando a funcionalidade e qualidade de vida dessa população. AUTORES: SAMUEL AMORIM DE SOUZA; Instituição: INDEPENDENTE 399 15. Sarcopenia Geriatria – Sarcopenia Modalidade: Pôster Físico 46974 – ENVELHECIMENTO E O DESCRESCIMO DA FORÇA MUSCULAR, REVISÃO DE LITERATURA. JUSTIFICATIVA E OBJETIVO:A população idosa é, atualmente, uma realidade demográfica cada vez mais significativa na população mundial. Segundo estimativas do IBGE, nos próximos 20 anos a população acima de 60 anos vai mais do que triplicar, passando dos atuais 22,9 milhões (11,34% da população), para 88,6 milhões (39,2%). A preocupação com o bem-estar e a qualidade de vida desta população, por parte de diferentes entidades, é cada vez mais evidenciada, em vista que a capacidade do idoso de realizar diferentes atividades diárias quer sejam pessoais, profissionais ou recreativas, é determinada principalmente, pela força muscular, por sua energia gasta diariamente. O objetivo do presente trabalho foi rever a literatura, sobre o envelhecimento e as alterações da força muscular em idosos, e seu efeito na qualidade de vida. METODO:Foram selecionados 12 estudos, disponibilizados em base Medline e Lilacs, onde analisou- se: a) importância do envelhecimento; b) saúde e qualidade de vida; c) diminuição da força muscular. Dos artigos selecionados, 10 são nacionais e foram publicados entre 2004 e 2013. RESULTADOS:O envelhecimento tem sido associado à redução da força muscular em ambos os sexos. Apesar de todas as formas de expressão de força serem afetadas negativamente pela idade avançada, a força excêntrica parece ser mais resistente aos efeitos adversos do envelhecimento (DESCHENES,2004). O decréscimo na força muscular em função da idade resulta, sobretudo, da redução substancial de massa muscular que acompanha o envelhecimento, ou da diminuição da atividade física, o que acaba por gerar uma grande perda na massa muscular e um aumento na gordura subcutânea e intramuscular, denominado “sarcopenia” (McCARTHY e BAMMAN,2004). CONCLUSÃO:A diminuição da força muscular pode ser considerada como prejuízo da função muscular, que afeta sensivelmente a qualidade de vida em idosos, tornando a execução de atividades diárias mais difíceis ou em alguns casos, impossíveis de se realiza- las. AUTORES: MARCELA LOBÃO DE OLIVEIRA ; JHESSICA ILVANILDE SILVA GOMES ; KELMA ARAUJO DA SILVA ; ALCYONE DE OLIVEIRA PAREDES; Angelica Rodrigues Pereira; Instituição: INSTITUTO FLORENCE DE ENSINO SUPERIOR 400 Geriatria – Sarcopenia Modalidade: Pôster Físico 47372 – PERFIL DA FORÇA FUNCIONAL DE IDOSOS ATIVOS DO RIO DE JANEIRO Justificativa e objetivos: O mundo está envelhecendo rapidamente e cada segundo duas pessoas no mundo chega aos 60 anos. A importância de exercícios físicos e treinamento de força para esta população pode garantir uma melhor autonomia nas atividades diárias. O objetivo deste estudo é avaliar a força funcional de idosos do programa de atividades física da Cidade do Rio de Janeiro. Método: Foi realizado um estudo transversal com 129 idosos, homens, com média de idade de 71,78 anos ± 20,51 e IMC 26,41±2,68 e avaliada a força funcional utilizando o protocolo de Senior Fitness Test (Rikli e Jones, 1999), participantes do Programa Academia da Terceira Idade na Cidade do Rio de Janeiro. Resultados: Ao analisar os valores da força funcional de membros inferiores verificou-se que as médias nos grupos G1 (60- 64 anos) 14,26±3,64; G2 (65-69 anos) 13,70±4,85; G3 (70-74 anos) 12,7±3,87; G4 (75-79 anos) 12,67±4,31; G5 (80-84 anos) 13,60±3,33; G6 (85-89 anos) 8,33±2,73 encontram-se dentro dos valores de referência. Os resultados encontrados na força funcional de membros superiores as médias dos grupos G1 (60- 64) 17,03±4,53; G2 (65-69) 16,61±4,82; G3 (70-74) 14,79±4,89; G4 (75-79) 15,00±3,42; G5 (80-84) 14,50±4,74; G6 (85-89) 12,67±2,65, também se encontram dentro dos valores normativos. Conclusão: Através dos resultados obtidos é possível concluir que os idosos de todos os grupos se encontram dentro dos valores estabelecidos para força funcional de sua faixa etária, caracterizando que a aptidão física funcional da amostra possibilita sua autonomia para realizar as atividades da vida diária. AUTORES: Helio Furtado; Vitor Hugo V. Iberaldo; Nádia Lima; Roberto Simão; Instituição: UCB 401 Geriatria – Sarcopenia Modalidade: Pôster Físico 46451 – PREVALÊNCIA DE SARCOPENIA EM IDOSOS ATENDIDOS NO AMBULATÓRIO DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO NORDESTINO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A Sarcopenia, síndrome caracterizada pela perda de massa e/ou função muscular, é importante preditor de desfechos desfavoráveis na população geriátrica. Contudo, ainda são escassos os dados sobre o tema em nosso meio e os métodos estabelecidos para avaliação encontram-se pouco disponíveis. Assim, nossos objetivos foram: avaliar a prevalência de Sarcopenia entre pacientes atendidos no ambulatório de geriatria de um hospital universitário nordestino, verificando a associação desta com variáveis demográficas e estado nutricional. Objetivou-se, ainda, avaliar correlação entre forca de preensão palmar aferida por Dinamômetro de Jamar e esfigmomanômetro. MÉTODOS: Estudo observacional, transversal realizado com 55 idosos no período de Setembro a Dezembro de 2015. Os pacientes foram submetidos a questionário para registro de variáveis demográficas e risco nutricional. Foram então avaliadas: massa muscular (pela circunferência da panturrilha), performance física (pela velocidade de marcha) e força muscular (através da preensão palmar). A última foi aferida por dois métodos. RESULTADOS: A prevalência de sarcopenia foi de 12,7% (IC 95%: 3,6% a 21,8%). Como esperado, desnutrição mostrou associação estatisticamente significante com o quadro. A análise das aferições de força de preensão palmar por dinamômetro e esfigmomanômetro mostrou correlação estatisticamente significativa. CONCLUSÕES: A prevalência de sarcopenia encontrada na amostra foi semelhante àquela descrita na literatura. Como esperado, desnutrição mostrou associação significativa com o quadro. Vale ressaltar a forte correlação entre as aferições obtidas com o dinamômetro e o esfigmomanômetro, apontando que o uso deste poderia facilitar o diagnóstico de sarcopenia em serviços com menos recursos. AUTORES: MARIA MAGALHÃES VASCONCELOS GUEDES ; DANIEL CHRISTIANO DE ALBUQUERQUE GOMES ; MAYARA LAÍS COÊLHO DOURADO ; DANIEL GAMA E SILVA ; KAROLINA CAYRES ALVINO DE LIMA ; RAFAEL ALEX BARBOSA DE SIQUEIRA SOBRINHO; Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UFPE 402 Geriatria – Sarcopenia Modalidade: Pôster Físico 46516 – PREVALÊNCIA DE SARCOPENIA EM IDOSOS COM DIABETES MELLITUS EM IDOSOS DA COMUNIDADE, GOIÂNIA-GO. Diabetes Mellitus é um fator de risco para limitações funcionais e diminuição da mobilidade. Evidencias recentes tem demonstrado associação entre sarcopenia e hiperglicemia em idosos. OBJETIVOS: Estimar a prevalência de sarcopenia em idosos com Diabetes Mellitus. MÉTODOS: Estudo transversal com amostra de 132 idosos usuários do SUS de Goiânia-GO. A sarcopenia foi definida pela massa muscular apendicular (MMA), somatório da massa livre de gordura dos membros superiores e inferiores (mensurada pela absortometria por raio-X de dupla energia (DEXA)), dividido pelo quadrado da altura. O Diabetes Mellitus foi definido pela glicemia de jejum ≥126 mg/dl. Os dados foram analisados no Stata 12.0. Diferenças estatísticas entre sarcopenia e diabetes foram identificadas pelo teste qui-quadrado, considerando p<0,005. Este estudo foi aprovado pelo CEP/UFG. RESULTADOS: Dos 133 idosos estudados, 60,9% eram mulheres, a média foi 70,2 anos (±6,63) e IMC médio de 26,7 kg/m2 (±26,7), e força muscular média de 22,8 kgf (±8,38). A MMA média foi 6,7 kg/m2, sendo 7,5 kg/m2 entre os homens e 6,1 kg/m2 nas mulheres (p=0,000). A média de glicemia em jejum foi de 111,2 mg/dl, sem diferença significativa entre os sexos (p=0,559). A prevalência total de diabetes foi de 18% (n=24), sendo mais prevalente nas mulheres (19,7%) em relação aos homens (15,4%). A prevalência de sarcopenia na amostra total foi de 27% (n=33). A prevalência de sarcopenia em idosos diabéticos foi 12.5% (p=0,007). CONCLUSÃO: Embora a prevalência de sarcopenia e diabetes seja elevada entre os idosos, observou-se prevalência baixa de sarcopenia em idosos com Diabetes Mellitus. AUTORES: KÁSSYLLA FERREIRA DOS SANTOS ; DANIELA DIAS ; VALÉRIA PAGOTTO ; ERIKA APARECIDA SILVEIRA; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS 403 Geriatria – Sarcopenia Modalidade: Pôster Físico 46251 – RELAÇÃO ENTRE GÊNERO E DESEMPENHO MUSCULAR ENTRE IDOSOS ATENDIDOS EM CLINICA EM FORTALEZA O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial. Sabe-se que um dos grandes problemas associados a perda funcional do idoso são as quedas, e, segundo Silva et al (2010), dentre os fatores intrínsecos responsáveis por tal evento está o equilíbrio, que é diretamente afetado pela redução da força muscular em idosos, acometendo preferencialmente a musculatura dos membros inferiores. Estudos confirmam que a performance física e a força muscular declinam com a idade, podendo tal avaliação favorecer ações que possam modificar a ocorrência de tal evento. Este estudo transversal procurou observar a relação entre redução da força muscular e gênero nos idosos atendidos nesta unidade de saúde no ano de 2015, com a finalidade de avaliar a necessidade de protocolos específicos relacionados aos mesmos. Foram avaliados 201 idoso sendo aplicados testes para avaliação de sarcopenia e força muscular (CRUZ-JENTOFT et al, 2010). As análises estatísticas deste trabalho foram realizadas no software R versão 3.2.2. Os dados foram expressos como frequências, percentuais e medidas de tendência central e dispersão. A associação entre as variáveis categóricas por meio do teste de qui-quadrado Pearson. Mostraram baixo desempenho 17,39 idosas e 5,81 idosos; desempenho intermediário 60,87% mulheres e 40,70% dos homens e alto desempenho 21,74% das idosas e 53,49% dos idosos. Houve associação estatisticamente significativa entre as classificações do sexo e do desempenho muscular (p < 0,001), com maior proporção de indivíduos do sexo feminino com desempenho muscular intermediário e do sexo masculino com alto desempenho muscular. AUTORES: TANIA DE ARAUJO BARBOZA ; TALES COELHO SAMPAIO; Instituição: UNIVERSIDADE DE FORTALEZA 404 Geriatria – Sarcopenia Modalidade: Pôster Físico 46769 – SARCOPENIA RELACIONADO AO PROCESSO DE ENVELHECIMENTO: REVISÃO INTEGRATIVA. Introdução: Revisão Integrativa de Literatura com o objetivo de sistematizar o conhecimento produzido acerca de como tem sido a abordagem dos profissionais de saúde no cuidado ao indivíduo com sarcopenia. Métodologia: Os metodos utilizados foram: estratégia de busca utilizaram quatro bases de dados eletrônicos, sendo MedLine, LILACS, SciELO e o portal PubMed. Foram usados os descritores "aged", "sarcopenia", "health", “geriatric nursing” e “aging” por retratarem a tríade idoso-sarcopenia-saúde nos idiomas inglês, português e espanhol para verificar o título, o resumo ou assunto, a depender da base de dados, publicados entre 2010 e 2015. Resultados: Foram encotrados quatro artigos que atenderam aos critérios de inclusão. Três foram evidências qualitativas, descritivas e transversais, e um artigo com abordagem prospectiva observacional. Os artigos analisados descrevem que a sarcopenia é uma síndrome geriátrica associada á indivíduos com inatividade físíca. Além disso, ela é uma predispositora para a fragilidade. Conclusão: Houve relevância no aspecto de definir sarcopenia, para facilitar seu diagnóstico, prevenção e tratamento. AUTORES: GRACIELE CRISTINA SILVA ; SARA BORGES ESTEVÃO ; ANDREIA DAVID DE OLIVEIRA ; LAUANY MARTINS DOS SANTOS CARNEIRO ; MOANE OLIVEIRA MARTINS ; SHAYENNE MAGALHÃES EVARISTO; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS 405 Geriatria – Sarcopenia Modalidade: Pôster Físico 45713 – SARCOPENIA: PREVALÊNCIA E COMORBIDADES ASSOCIADAS EM IDOSOS AMBULATORIAIS Justificativa e Objetivos: Avaliar a prevalência de sarcopenia e sua correlação com condições clínicas prevalentes em idosos. Metodologia: Estudo transversal envolvendo pacientes ambulatoriais atendidos de 2011 a 2016 em um centro de referência em atenção à saúde do idoso de Belo Horizonte. Como critério para sarcopenia utilizamos a circunferência de panturrilha ≤ 31cm. Análise estatística foi realizada através do SPSS 19.0. Utilizados testes Quiquadrado para variáveis categóricas e, testes t e Mann-Whitney para variáveis contínuas. Para análise multivariada utilizamos variáveis com p<0,2. Resultados: a amostra foi constituída por 1350 pacientes, média de idade de 76,4 anos, 57.8% do sexo feminino. Do total, 16.7% apresentavam sarcopenia, destes, 42.7% eram homens. Encontramos correlação significativa com etilismo prévio (OR1.46; p=0.03), comprometimento de atividades vida diária (AVD) básicas (AVDB) e instrumentais (AVDI) (respectivamente: OR4.67; p=0.00; // OR3.79; p=0.00), demência (OR3.97; p=0.00), parkinsonismo (OR2.02; p=0.00), disfagia (OR2.27; p=0.00), imobilidade parcial (OR2.91; p=0.00), imobilidade total (OR6.21; p=0.00), AVE (OR1.60; p=0.01), insuficiência familiar (OR1.52; p=0.00), incontinência urinária (OR1.34; p=0.04), hipoacusia (OR1.34; p=0.04), distúrbios de fala e voz (OR2.69; p=0.00), idade mais avançada (p=0.00), escolaridade (p=0.00), número de medicamento em uso (p= 0.00) e clearance de creatinina (p=0.00). Considerados protetores: HAS (OR0.65; p=0.01), FA (OR0.39; p=0.04), osteoartrite (OR0.59; p=0.00) e CCL (OR0.38; p=0.00). Na análise multivariada, sarcopenia associou-se, de forma independente, com dependência para AVDB (p=0.007), osteoporose femoral (p<0.001) e demência (p=0.026). Conclusão: Sarcopenia deve ser vista como fator de risco independente para perda funcional e esta associada com demência e osteoporose femoral, condições clínicas frequentes em idosos. AUTORES: LAÍSA DE OLIVEIRA ENNES ; LUDMILA DUCA SANTOS LODI ; PRISCILLA BIAZIBETTI MENDES ; EROS RAMIREZ MIRANDA ; MARIA APARECIDA CAMARGOS BICALHO ; MARCO TÚLIO GUALBERTO CINTRA ; EDGAR NUNES DE MORAES; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS 406 Geriatria – Sarcopenia Modalidade: Pôster Físico 46118 – SINTOMAS DEPRESSIVOS, ATIVIDADE FÍSICA E FUNCIONALIDADE NA SARCOPENIA: DADOS DO BACE-BRASIL Justificativa: A dor lombar aguda (DLA) é freqüente em idosos e, pode estar relacionada com inatividade física e sintomas depressivos (SD). Deve-se considerar que sarcopenia pode estar associada a estas condições. Objetivo:Comparar SD, nível de atividade física (AF) e desempenho funcional (DF), em idosas com DLA, classificadas como ‘não sarcopênicos’ e em ‘risco de sarcopenia’ e, verificar correlação destas variáveis em cada um dos grupos. Metodologia: Estudo transversal, sub-amostra do projeto multicêntrico Back Complain in the Elders – BACE (COEP/UFMG: 0100.0.203.000-11). Participaram mulheres, com 65 anos ou mais, com relato de novo episódio de DLA nas últimas seis semanas. Excluíram-se alterações cognitivas; deficiência motora, visual ou auditiva grave e aquelas incapazes de realizar os testes. Identificou-se os grupos de idosas ‘não sarcopênicas’ e em ‘risco de sarcopenia’, de acordo com o Consenso Europeu de Sarcopenia (EWGSOP). Todas responderam a Escala de Depressão Geriátrica (SD), Active Australian Questionnaire (AF) e teste de desempenho RollanMoris (DF). Grupos comparados por meio do teste t Student, para amostras independentes e, análises correlacionais por meio do coeficiente de Spearman (p Resultados: Participaram 322 idosas (71,65 ± 5,19 anos), a maioria casada e de baixa escolaridade. Não houve diferença significativa dos SD, nível de AF e DF (p 0,05), entre grupos. Houve correlação moderada, positiva, significativa dos SD e DF, em ambos os grupos. Demais análises não foram significativas (p 0,05). Conclusão:Idosas sarcopenicas não foram diferentes daquelas em ‘risco de sarcopenia’.Aquelas com maior o número de SD apresentaram pior DF AUTORES: LEANI SOUZA MAXIMO PEREIRA ; LYGIA PACCINI LUSTOSA ; VITOR TIGRE MARTINS ROCHA ; AMANDA APARECIDA OLIVEIRA LEOPOLDINO ; THIAGO DE MELO SOARES ; CARLA CRISTINA AMARAL TAVARES; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS - UFMG 407 16. Saúde Bucal Geriatria – Saúde Bucal Modalidade: Pôster Físico 46242 – AÇÃO EDUCATIVA DO DIA MUNDIAL DA SAÚDE BUCAL E A PROMOÇÃO À SAÚDE Introdução: A saúde do idoso deve ser trabalhada em todos os seus aspectos, incluso a saúde bucal. A dentição e as mucosas bucais em bom estado permitem a correta mastigação, além de prevenir doenças e o desenvolvimento inadequado do estado nutricional, devido à baixa ingesta. Dessa forma, foi realizada a ação “Dia Mundial da Saúde Bucal”, que visou aperfeiçoar os cuidados necessários para obtenção e manutenção de uma boca saudável, por meio de ações educativas aos idosos. Descrição de Série: A atividade foi realizada em março de 2015, ao longo de uma tarde. Iniciou-se com acolhimento e palestra de um profissional odontólogo, que demonstrou o correto processo de escovação e cuidados bucais. Em seguida, os participantes foram divididos em dois grupos para a realização de uma dinâmica competitiva sobre os mitos e verdades acerca da saúde bucal, visando a integração do grupo e o ensinamento de forma lúdica. Por fim, houve espaço para perguntas e respostas e distribuição de kits de higiene bucal. Percebeu-se o interesse dos idosos em relação ao tema, uma vez que se mostraram ativos nas explicações e dinâmicas realizadas, assim como explanavam suas dúvidas. A ação, portanto, foi de fundamental importância na promoção de saúde bucal dos idosos, visto que explicitou a importância da manutenção de uma boca saudável, bem como propôs hábitos para se alcançar tal condição. AUTORES: LUIZ SINÉSIO SILVA NETO ; AMANDA ALVES PRADO ; KÍLLYA DE PAIVA SANTOS ; RÔMULO BRAGA PIRES ; LUCAS COUTO ALVES ; LUANA SANTOS SILVA E SILVA; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS 408 Geriatria – Saúde Bucal Modalidade: Pôster Físico 46833 – PROCURA-SE UM ODONTOGERIATRA: A INSUFICIÊNCIA DE ESPECIALISTAS EM SAÚDE BUCAL DO IDOSO NO BRASIL Justificativa e objetivos: Nos últimos trinta anos o Brasil vem passando por uma intensa transição demográfica, elevando o número de idosos, os quais apresentam perdas dentárias, alterações periodontais e redução no fluxo salivar que impactam na qualidade de vida. Faz-se necessário o cuidado especializado. O estudo teve como objetivo mapear a quantidade de Cirurgiões-Dentistas (CD) especialistas em Odontogeriatria, em atividade, inscritos nos Conselhos Regionais de Odontologia e sua relação com a população de 60 anos ou mais nas unidades federativas. Método: Estudo observacional, transversal, quantitativo a partir da base estatística do Conselho Federal de Odontologia e IBGE 2016. Coleta realizada em fevereiro de 2016. Dados organizados e analisados por meio do SPSS. Foi utilizada estatística descritiva, tomando-se a média como medida de tendência central e o desvio-padrão como medida de dispersão. Resultados: Dos 278.394 CD ativos apenas 273 são odontogeriatras, correspondendo a 0,001%. Foi observada relação de um CD para cada 89 idosos e um odontogeriatra para cada 91.331. Entre os estados, o que apresentou melhor relação foi Santa Catarina (1 para cada 34.947) e o pior foi o Ceará (1 para cada 486.766). A média geral foi de 10,1 ± 16,7 odontogeriatras, sendo que em três não havia qualquer inscrito. Houve grande polarização entre as Regiões Norte (1,2 ± 0,97) e Sudeste (36,7 ± 19,75). Conclusões: Uma baixa presença de especialistas, não acompanhando a evolução demográfica, pode dificultar o acesso e o cuidado especializado na atenção à saúde bucal nos idosos. AUTORES: MARIA VIEIRA DE LIMA SAINTRAIN ; VERÔNICA MARIA DA SILVA MITROS ; BRUNA CAROLINE RODRIGUES TAMBORIL ; LUIZA JANE EYRE DE SOUZA VIEIRA ; PAULO LEONARDO PONTE MARQUES ; LUCIANA LEITE PEQUENO; Instituição: UNIFOR 409 Geriatria – Saúde Bucal Modalidade: Pôster Físico 46748 – SAÚDE BUCAL NA PERSPECTIVA DOS IDOSOS HOSPITALIZADOS Introdução: dentre as necessidades de avaliação clínica do idoso hospitalizado está o cuidado com a saúde bucal, compreendida como parte integrante e essencial da saúde geral, influenciando na autoestima, socialização e qualidade de vida. Objetivo: descrever a percepção dos idosos hospitalizados sobre a saúde bucal. Método: estudo com abordagem qualitativa, ancorado na concepção metodológica da Pesquisa Convergente-Assistencial. O cenário do estudo investigado compreende a Clínica Médica 1 (CM1) de um Hospital Universitário do Sul do Brasil. Os informantes do estudo foram idosos de ambos os sexos, hospitalizados na CM1 do HU. Para a coleta de dados, foram utilizados: entrevistas, no período de setembro a dezembro de 2013. Para ordenação e organização dos dados, foi utilizado o processo metodológico do Discurso do Sujeito Coletivo. Foram respeitados os preceitos éticos, conforme resolução 466/2012. Resultados: Emergiram nove ideias centrais com respectivos discursos do sujeito coletivo, a saber: IC1: Saúde bucal é ter cuidado com os dentes e/ou prótese; IC2: a boca é o cartão de visita da pessoa; IC3: A boca é a entrada do corpo; IC4: Não cuido da boca porque não tenho dentes e/ou dinheiro; IC5: Cuido da prótese com zelo; IC6: Cada um cuida da saúde da sua boca; IC7: Quando a saúde da boca está ruim a família cuida; IC8: No hospital a saúde bucal não é visualizada; IC9: A enfermagem limpa a boca de forma completa. Conclusão: verificou-se que os idosos realizam sua própria promoção da saúde bucal, sendo que quando não conseguem a família auxilia. AUTORES: DANIELEY CRISTINI LUCCA ; KARINA SILVEIRA DE ALMEIDA HAMMERSCHMIDT ; JULIETE COELHO GELSLEUCHTER ; BIANCA MARTINS DACOREGIO ; JULIANA BALBINOT REIS GIRONDI ; GABRIELA DANIEL DA COSTA; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA 410 17. Serviços e Modelos de Cuidados ao Idoso Geriatria – Serviços e Modelos de Cuidados ao Idoso Modalidade: Pôster Físico 46421 – A IMPORTÂNCIA DA HUMANIZAÇÃO NO CUIDADO A SAÚDE DO IDOSO: UMA REVISÃO DE LITERATURA. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Com o aumento da idade, as funções orgânicas diminuem sua capacidade, deixando o idoso mais vulnerável e dependente, precisando de cuidados mais especiais, por isso, o presente estudo, têm por objetivo realizar uma revisão de literatura acerca das estratégias de humanização envolvendo esta população, tanto no que rege as diversas instâncias do SUS, quanto à abordagem pelos cuidadores nesse âmbito. METODOLOGIA: Foi realizada uma busca nas bases de dados BVS, Scielo e Pubmed, selecionando-se artigos em português e inglês, utilizando os descritores “Humanização”, “Saúde” e “Idoso” e seus respectivos correspondentes em inglês. Filtros: texto completo, 5 anos, humanos e idosos. Foram encontrados 28 artigos, porém 17 artigos foram excluídos por fugirem da temática. RESULTADOS: De acordo com a literatura elegida, 7 artigos tratam dessa preocupação na atenção primária, atentando a terapêutica do idoso a uma equipe multidisciplinar que alie a farmacoterapia a terapia comportamental. Outros 3 artigos referem a preocupação com pacientes hospitalizados, 1 destes descrevendo a musicoterapia como agente de melhoria na qualidade de vida do idoso institucionalizado. Apenas 1 artigo trata da abordagem em ambiente domiciliar, propondo uma atuação de profissionais de saúde junto com a família e cuidadores. CONCLUSÕES: De tal forma, observa-se que estudos abordando esta temática ainda são escassos na literatura e que entre as maiores dificuldades está a de unir estratégias para que cuidadores e profissionais de saúde tornem-se aliados, afim de que a assistência ao idoso possa ir do suporte terapêutico institucional até seu domicilio familiar. AUTORES: RAISSA MATIAS LEWINTER ; GLAUNYA TUANNY COUTINHO SILVA ; GABRIEL GIORDANNO ARAQUAN SANTANA ; JOSÉ RIBAMAR FERNANDES FILHO; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ-CAMPUS SOBRAL 411 Geriatria – Serviços e Modelos de Cuidados ao Idoso Modalidade: Pôster Físico 46122 – ACOMPANHAMENTO AO IDOSO INSTITUCIONALIZADO: ESTRATÉGIA DE CUIDADO ENVOLVENDO ESTUDANTES DE MEDICINA INTRODUÇÃO: O envelhecimento da população mundial já é uma realidade, e, neste novo cenário, as Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIS) merecem maior atenção, pois além da escassez de estrutura e recursos, ainda são incipientes os estudos que as analisem mais profundamente. Este trabalho relata a experiência de estudantes de medicina no Programa de Acompanhamento ao Idoso Institucionalizado (PRAI). RELATO DE CASO: Desde dezembro de 2015, são avaliados 62 idosos de duas ILPIS, utilizando instrumentos padronizados, que envolvem dimensões socio-demográficas, condições de saúde-doença e habilidades funcionais e cognitivas, agregados em um prontuário eletrônico. Os dados são coletados semanalmente por estudantes capacitados e, posteriormente, são analisados por 02 médicos geriatras, que visitam periodicamente as instituições de modo a oferecer um acompanhamento multidimensional. Constatou-se a prevalência do sexo feminino, do uso de polifarmácia e de doenças psiquiátricas. Verificou-se também grandes dificuldades de acesso das ILPIS ao serviço público de saúde, sobrecarga dos cuidadores e ausência do médico dentro das instituições, o que lentifica ainda mais a avaliação dos idosos. Assim, o programa mostrouse como oportunidade de aprendizado ativo aos estudantes, além de atribuir a eles um papel importante no cuidado aos idosos institucionalizados, melhorando estados de ânimo e qualidade de vida destes. Ademais, considerando a importância dessas instituições em garantir atenção integral a idosos vulneráveis, observa-se a necessidade de melhorias nesse serviço quanto ao acesso ao serviço público de saúde e quanto a presença mais efetiva de um médico nas instituições, sendo válidas ações como estas para agilizar a obtenção de atendimento. AUTORES: THAYNÁ ARAÚJO FREIRE ; HIROKI SHINKAI ; THAYS ARAÚJO FREIRE ; VITÓRIA MYRIA MOURA ARRUDA ALCÂNTARA ; DANIEL SANTOS DO NASCIMENTO ; JOSÉ ANTÔNIO LOPES SOARES JÚNIOR ; ÉRICA BEZERRA DE ALMEIDA; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 412 Geriatria – Serviços e Modelos de Cuidados ao Idoso Modalidade: Pôster Físico 46484 – AVALIAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA A IDOSOS COM COMPLICAÇÕES DA HIPERTENSÃO ARTERIAL O acelerado processo de envelhecimento da população exige cada vez mais melhorias na atenção à saúde da pessoa idosa, principalmente quando se trata das doenças crônicas prevalentes nessa população e suas possíveis complicações. A Hipertensão Arterial Sistêmica uma doença crônica prevalente neste meio e tem como fatores desencadeantes o estilo de vida adotado pelo paciente durante toda sua vida, a partir desta afirmativa objetivou-se avaliar o papel do enfermeiro no tratamento de idosos hipertensos com complicações em uma UBS no município de Caucaia, CE. Trata-se de um estudo qualiquantitativo, realizado entre os meses de novembro e dezembro de 2010, através da aplicação de um formulário estruturado dividido em 3 tópicos específicos: dados sócio-demográficos, pressão arterial/estilo de vida e assistência de enfermagem. Tendo como amostra 40 idosos, de ambos os sexos, sem outras comorbidades e que não realizavam acompanhamento secundário. Os resultados obtidos mostraram que na população estudada, a maioria pertenciam ao sexo feminino, com idade média de 65,9 anos e entre 1 e 5 anos de estudos, apresentavam em média 7,6 anos de tratamento. Todos os idosos tiveram como complicações angina instável e a maioria teve Insuficiência Cardíaca Congestiva e a adoção de hábitos saudáveis refletem um bom controle da pressão arterial. Poucos relatam ter sido orientados sobre a doença, dieta, hábitos de vida e as complicações revelando um déficit no papel de educador do enfermeiro. Reconhece-se a necessidade que boas práticas educativas sejam fomentadas por parte dos enfermeiros na comunidade em que estejam inseridos. AUTORES: ALANA RÉGIA MATIAS COUTO ; FRANCIMARA SILVA SOUSA ; FRANCIMIRLEY APRIGIO PENA ; RACHEL GABRIEL BASTOS BARBOSA ; NARIANE MONIQUE MENDES DE LIMA ; KARLA MARYANE DE MENEZES OLIVEIRA; Instituição: FAMETRO 413 Geriatria – Serviços e Modelos de Cuidados ao Idoso Modalidade: Pôster Físico 46341 – AVALIAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS, NA CIDADE DE RECIFE-PE RESUMO OBJETIVOS: avaliar as características de cinco Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI), no Município de Recife - PE, através de questionários apropriados e se eram reguladas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. MATERIAL E MÉTODOS: Foram escolhidas 07 (sete) ILPIs, sendo que duas se recusaram participar. Dentre as cinco remanescentes, duas eram privadas, duas filantrópicas e uma filantrópica/privada; Quatro trabalhavam com recursos próprios e uma com recurso público; Três se beneficiavam de isenção de impostos. Analisamos que os medicamentos de todas eram pagos pela família; Três instituições tinham inscrição no Ministério da Saúde. O perfil dos idosos era o seguinte: 13,4% de 60-69 anos, 39,4% de 70-79 anos e 47,2% com 80 anos e mais; 96% eram do sexo feminino e 4% do masculino. Quatro iLPIs se auto-classificavam como ILPI com requesitos legais e uma como ILPI Gerontológica. Três estavam na Modalidade I, duas na Modalidade II e nenhuma na Modalidade III. Nenhuma terceirizava alimentação; Duas trabalhavam com Programa de Educação Continuada em Gerontologia; Três ILPIs tinham terapeuta ocupacional e fonoaudiólogo; duas tinham educador físico e psicólogo, uma tinha assistente social, uma tinha dentista; Quatro com recreação e lazer, duas com programa de reabilitação e três com área específica de nutrição e dietética. CONCLUSÃO: As ILPIs no Município de Recife ainda não estão bem reguladas e controladas com o padrão ideal da ANVISA. AUTORES: MARIA MAGALHÃES VASCONCELOS GUEDES ; EDUARDO ANDRADA PESSOA DE FIGUEIREDO ; LUCAS RAMPAZZO DINIZ ; ISAURA ROMERO PEIXOTO ; MAYARA LAÍS COÊLHO DOURADO ; DANIEL GAMA E SILVA; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO 414 Geriatria – Serviços e Modelos de Cuidados ao Idoso Modalidade: Pôster Físico 45786 – AVALIAÇÃO DO ATENDIMENTO PRESTADO AOS PACIENTES DO SERVIÇO DE GERIATRIA NO HOSPITAL CORONEL MOTA EM BOA VISTA – RORAIMA Justificativa e Objetivos: A Política Nacional do Idoso assegura os direitos sociais da pessoa idosa. O trabalho tenta justificar as privações à acessibilidade dos pacientes geriátricos aos serviços do Sistema único de Saúde (SUS). Tem-se como objetivo avaliar o atendimento prestado aos pacientes geriátricos no Hospital Coronel Mota em Boa Vista – Roraima, e analisar as dificuldades ao acesso dos serviços geriátricos, verificando a opinião deles quanto à disponibilidade de medicamentos e exames complementares na rede pública. Metodologia:Foram entrevistadas pessoas entre 62 e 83 anos, todas do sexo feminino. O questionário abordou a análise das dificuldades enfrentadas desde o encaminhamento da atenção básica até a consulta, focando nas orientações dadas ao paciente e nas opções de tratamento, bem como na sua continuidade. Após a coleta de dados, realizaram-se comparações com as políticas públicas preconizadas pelo governo, considerando os direitos à saúde. Resultados:Observou-se a insatisfação dos idosos relacionados ao atraso no agendamento de consultas iniciais e de retorno, à demora em realizar os exames e acesso aos medicamentos. Em contrapartida, os pacientes relataram satisfação com o atendimento médico, elogiando a equipe multidisciplinar. A dificuldade de se locomover dentro do hospital também foi relatada pelos pacientes, seja devido à superlotação nos corredores e/ou à infraestrutura inadequada das instituições. Conclusão:Por fim, nota-se que a dificuldade de acesso à consultas e medicamentos associados a estrutura física inadequada são fatores limitantes para obtenção do excelente atendimento geriátrico, necessitando de adaptação das políticas públicas para a melhoria do atendimento e da estrutura local. AUTORES: HIAGO TOMAZ DA SILVA ARAUJO ; CARLOS AUGUSTO FELICIANO PEREIRA ; DR.RAIMUNDO CARLOS SOUSA ; DRA.ANDREA REGINA MARTINS CARVALHO ; VICTOR CORREA COSTA ; SONIA GARCÍA DÍAZ; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA 415 Geriatria – Serviços e Modelos de Cuidados ao Idoso Modalidade: Pôster Físico 46968 – CONDUTA DO ENFERMEIRO ACERCA DO ATENDIMENTO À PESSOA IDOSA VÍTIMA DE VIOLÊNCIA: REVISÃO INTEGRATIVA JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O idoso é alguém com tendência à condição física prejudicada pelo processo natural do envelhecimento, essa fragilidade faz com que esteja propenso a ser vítima de violência, principalmente por parte de seus familiares e cuidadores. Objetivou-se acerca do estudo relatar através da literatura atual à conduta do enfermeiro no atendimento a pessoa idosa vítima de violência. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa nas bases de dados LILACS, SciELO e BVS, nos meses de setembro a novembro de 2014. Incluídos artigos em português, publicados nos últimos dez anos (2004 a 2014), na íntegra que colaboraram com a temática investigada. RESULTADOS: Analisados 39 artigos, os estudos mostram que o atendimento humanizado deve ser realizado por toda a equipe de enfermagem, não somente pelo o enfermeiro, disponibilizando tempo para uma conversa tranquila, proporcionando privacidade e sigilo nas informações fornecidas. Ter uma conduta profissional, evitando fazer juízo de valor e perguntas indiscretas ou tratá-lo de forma infantil. Afastar as culpas e correspondendo às suas expectativas e necessidades. E notificar o caso. CONCLUSÕES: Evidenciou-se que é imprescindível a conduta do enfermeiro frente a esse problema, visando minimizar a violência contra a pessoa idosa, isso por ser um educador em saúde e gerenciador da equipe multidisciplinar. É de fundamental importância que a equipe de enfermagem esteja treinada e atenta a estes clientes, para que haja empenho em promover palestras e estudos sobre o tema, orientação para cuidadores e familiares visando bem-estar físico, social e psicológico dos idosos e cuidadores. AUTORES: FRANCISCO ARICLENE OLIVEIRA ; AVINER MUNIZ DE QUEIROZ ; RACHEL GABRIEL BASTOS BARBOSA ; NARIANE MONIQUE MENDES DE LIMA ; KARLA MARYANE DE MENEZES OLIVEIRA; Instituição: FACULDADE METROPOLITANA DA GRANDE FORTALEZA - FAMETRO 416 Geriatria – Serviços e Modelos de Cuidados ao Idoso Modalidade: Pôster Físico 46351 – DESCRENÇA NOS SERVIÇOS DE SAÚDE: PERCEPÇÃO DA PESSOA IDOSA JUSTIFICATIVA: Quando a pessoa idosa fica descrente do serviço, pode ter o seu processo terapêutico prejudicado, consequentemente, pior qualidade de vida. OBJETIVO: Identificar a percepção da pessoa idosa quanto aos serviços de saúde de uma área urbana. MÉTODO: Pesquisa transversal com abordagem quantitativa, realizada de outubro a dezembro de 2010, com 380 idosos, em Fortaleza, Ceará, Brasil. Para a coleta de dados foi aplicado um instrumento que aborda questões dos fatores determinantes do envelhecimento ativo; elaborado e validado segundo a proposta da Organização Mundial de Saúde, através do projeto de pesquisa de “Práticas cuidativas ao ser idoso nos contextos de atenção primária e institucionais” da Universidade Federal do Ceará. Estudo submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da referida universidade, protocolo 164/10. RESULTADOS: As falas se referiram à precariedade dos sistemas e processos de gestão; à tolerância à espera por atendimento; o inadequado atendimento e acolhimento; à falta de compromisso e responsabilidade dos profissionais; ao preconceito e à discriminação dos funcionários e outros usuários; à espera demorada para realização de exames; à falta de medicamentos e de profissionais capacitados, como farmacêuticos, para otimização do trabalho. CONCLUSÕES: É evidente a necessidade dos serviços de saúde para uma transformação que invista em profissionais qualificados e na melhor infraestrutura para receber a população idosa, na perspectiva de promoção da saúde, prevenção de doenças, equidade e envelhecimento ativo. AUTORES: WILLAN NOGUEIRA LIAM ; CINTIA LIRA BORGES ; EDMARA TEIXEIRA OLIVEIRA ; MARIA JOSEFINA DA SILVA ; BRUNA KAREN CAVALCANTE FERNANDES; Instituição: FACULDADE MAURICIO DE NASSAU 417 Geriatria – Serviços e Modelos de Cuidados ao Idoso Modalidade: Pôster Físico 46247 – DESCRIÇÃO DOS RESULTADOS DE UM PROTOCOLO DE DESOSPITALIZAÇÃO PARA UNIDADES ABERTAS, EM UM HOSPITAL PRIVADO, NO MUNICÍPIO DE SERRA, ESPÍRITO SANTO. Justificativa e objetivos: A transição demográfica e a mudança no perfil epidemiológico é um dos motivos da presença de pacientes moradores (permanência hospitalar ? 90 dias) e de reinternações precoces (? 30 dias) em hospitais. A complexidade do cuidado, despreparo familiar e necessidade de suporte de serviço domiciliar, após a hospitalização, também são motivos. Realizar a alta hospitalar com a família segura de que manterá a continuidade dos cuidados necessários ao paciente é desafiador. Este estudo avalia a eficácia do protocolo de desospitalização na redução da média de permanência hospitalar, da taxa de moradores e de reinternação precoce. Método: Estudo observacional, transversal, realizado no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2015, nas unidades abertas de um hospital geral, através de um conjunto de ações, com foco na educação do paciente, família/cuidador e equipe interdisciplinar, desde a sua admissão até a alta. Os critérios de inclusão foram: Escala de Katz, da complexidade da assistência, pelo sistema de classificação de Fugulin e permanência hospitalar ? 8 dias, a partir da sua admissão. Resultados: A maioria do sexo feminino e todos idosos (? 60). Em comparação aos dados prévios a implantação, houve uma redução na taxa de pacientes moradores de 0,61 em 2010 para 0 em 2015 (100%) e na de reinternação precoce de 1,03 ? 0,7 (72%) . Não houve mudança na taxa de permanência hospitalar (4,36 ? 4,3). Conclusão: Encontramos uma redução na taxa de reinternação precoce e de moradores. Não houve mudança na media de permanência hospitalar. AUTORES: LIVIA TEREZINHA DEVENS; Instituição: HOSPITAL METROPOLITANO 418 Geriatria – Serviços e Modelos de Cuidados ao Idoso Modalidade: Pôster Físico 46241 – IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS POR SITUAÇÃO DE EXCLUSÃO SOCIAL Justificativa e objetivos: Estima-se que aproximadamente 25% dos moradores de rua e/ou albergados na cidade de São Paulo incluam-se na faixa etária de 50 ou mais anos (FIPE, 2015). Apresentando crescimento acima de 2,5%/ano (2009-2015), pouco se sabe sobre esse grupo. Observa-se porém que apresentam precocemente doenças relacionadas com o envelhecimento e alta mortalidade. Isto implica em freqüentes atendimentos em serviços de emergência e graus progressivos de incapacidade, motivando seu encaminhamento a instituições de longa permanência para idosos (ILPIs). Qual seria o perfil clínico de exmoradores de rua institucionalizados em ILPI? Métodos: Objetivando-se respostas à questão formulada, criou-se protocolo para avaliar institucionalizados por situação de exclusão social. Considerou-se como casuística os internados sem residência fixa e/ou suporte familiar em ILPI filantrópica de 350 leitos. Dados coletados: idade, gênero, escolaridade, causa(s) de internação, origem (hospital ou albergue), hábitos e vícios, atividades da vida diária (Katz, 1963) e cognição (Folstein, 1975). Resultados: 49 institucionalizados - idade média 66,7 ± 11,67 anos – dos quais 16 compuseram o presente estudo como piloto para definir a praticidade do protocolo estabelecido. Os analisados eram todos homens oriundos de hospitais gerais, idade média 66,1 ± 10,6 anos, escolaridade média 2,7 ± 2,4 anos, apenas 2 com contato familiar, Katz 2,1 ± 2,3, Folstein 12,4 ± 9,6. Institucionalizados por seqüelas de trauma (8 casos, 50,0% do total) ou de acidentes vasculares cerebrais (5, 31,25%) e síndromes demenciais (3 casos, 18,75%). Antecedentes de alcoolismo e/ou de tabagismo em 9 casos (56,25% do total). Conclusões: Mesmo sendo piloto e composto de pequena casuística o presente estudo alinhase a resultados da literatura consultada onde há o predomínio de homens com alto grau de dependência física e/ou mental resultante de seqüelas de violência externa ou de não seguimento clínico adequado. AUTORES: MILTON LUIZ GORZONI ; LILIAN DE FÁTIMA COSTA FARIA; Instituição: FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA SANTA CASA DE SÃO PAULO 419 Geriatria – Serviços e Modelos de Cuidados ao Idoso Modalidade: Pôster Físico 46911 – INSTITUCIONALIZAÇÃO DO IDOSO: PROPOSTAS PARA UM CUIDADO INTEGRAL Introdução O envelhecimento caracteriza-se como uma etapa do desenvolvimento de muitas transformações, provocando mudanças na forma que os indivíduos se relacionam, no desenvolvimento da autonomia, na viabilidade da realização das atividades e necessidades da pessoa. Frente às mudanças culturais ocorridas e com o perfil epidemiológico da população, o acolhimento em Instituições de Longa Permanência para o Idoso (ILPI) se coloca como uma alternativa na vivência do envelhecimento. Relato de Experiência O Projeto Rejuvelhecer busca, através do conhecimento das necessidades e demandas encontradas em uma ILPI, promover ações que proporcionem bem-estar aos seus moradores e a promoção de saúde, através de ações de saúde e atividades socioculturais. Tais atividades foram projetadas de acordo com principais apontamentos surgidos de uma pesquisa prévia de necessidades sociais, psicológicas e emocionais identificadas nos idosos residentes. O Projeto realiza intervenções mensais na ILPI, por meio de atividades de socialização e estímulo cognitivo, apresentação de corais e contadores de histórias, disponibilidade de livros e jogos, buscando a participação da comunidade. Além disso, houve a reaproximação com a UBS do bairro onde se encontra o abrigo; os estudantes e o professor orientador conseguiram tornar semanais as visitas realizadas pela enfermeira. Os livros, conseguidos através de doação daqueles que circulam pela universidade, bem como das pessoas que frequentam a Biblioteca Pública Municipal serão colocados em devido local na ILPI. O Projeto, desde o seu planejamento, quando da primeira visita dos alunos à ILPI, até a efetivação das ações propostas, se mostrou uma experiência rica em aprendizado e socialização para todos os envolvidos. AUTORES: FRANCISCO BELISIO DE MEDEIROS NETO ; INALDO MENDES VILAR NETO; Instituição: UFRN 420 Geriatria – Serviços e Modelos de Cuidados ao Idoso Modalidade: Pôster Físico 45960 – INSUFICIÊNCIA SOCIAL:TRANSFORMAÇÃO DOS HOSPITAIS GERIÁTRICOS EM INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA Introdução Taxas de internação e ocupação de leito hospitalar são mais elevadas em idosos. Modelos de organização de serviços hospitalares geriátricos deveriam integrar um programa de atenção ao idoso. Almejam-se serviços coerentes com os princípios do cuidado geriátrico, que aperfeiçoem os recursos disponíveis e contemplem as características do sistema de saúde. Objetivos 1-Demonstrar como o sistema público de admissão hospitalar vigente transforma um hospital geriátrico em Instituição de longa permanência 2-Avaliar as possíveis dificuldades para a desospitalização no ato da internação Material e métodos Análise de 31 prontuários de idosos internados no mês de fevereiro de 2016 em hospital geriátrico no Rio de Janeiro Justificativa Definição de critérios de elegibilidade de internação que visem facilitar a alta hospitalar para liberação de leitos de internação. Resultados Dos pacientes admitidos 30% apresentavam indicação de internação, 17% internaram com indicação para gastrostomia, 13% apresentavam patologias não clínicas e 40% dos pacientes foram encaminhados como opção de asilamento, sendo 10% por mandato judicial, totalizando 70% dos leitos ocupados, sem previsão de alta hospitalar. O tempo médio de permanência hospitalar constatado é 16 vezes maior do que a média do Sistema Único de Saúde. Conclusões Uma das explicações para as dificuldades de internação em hospital geriátrico pela rede pública de saúde é o bloqueio inadequado dos leitos que passou a funcionar como deságüe para o caos das emergências do sistema de saúde, dificultando a posterior desospitalização.. Ainda há muito a se discutir para melhoria do atendimento ao idoso. Idosos, Hospitais geriátricos, Instituição de longa permanência para idosos AUTORES: THAIS BERTHOLINI SILVA DA ROCHA ; WALLACE CARNEIRO MACHADO JUNIOR ; VERONICA HAGEMEYER SANTOS ; KISI BARRIENTOS BATISTA ; NILO SERGIO MOTA RITTON ; ALESSANDRA SANTOS PORTELA ROCHA; Instituição: UNIRIO / PCMAG 421 Geriatria – Serviços e Modelos de Cuidados ao Idoso Modalidade: Pôster Físico 46555 – ORIENTAÇÃO PÓS-CONSULTA: A IMPORTÂNCIA DO ESTUDANTE DE MEDICINA NO ATENDIMENTO GERIÁTRICO INTRODUÇÃO - O idoso apresenta dificuldades para se expressar e compreender as orientações recebidas, o que exige do atendimento geriátrico condutas diferenciadas. Além disso, a polifarmácia agrava os erros de administração e muitos pacientes não seguem as condutas médicas porque não compreenderam. O objetivo desse estudo é relatar um programa de orientação pós-consulta desenvolvido por estudantes de medicina na atenção primária e secundária. RELATO - Durante um ano, no atendimento geriátrico de uma Unidade Básica de Saúde e de um Centro de Especialidades Médicas, 12 estudantes de Medicina eram responsáveis por assistir e compreender a entrevista e a orientação terapêutica prescrita pelo médico e acompanhar o idoso, em um momento após a consulta, para esclarecer dúvidas ou más interpretações, reafirmando a conduta estabelecida. Na literatura existe evidência de que idosos com baixa escolaridade, não acompanhados e com deficiências cognitivas e/ou auditivas possuem maior dificuldade de interpretação do plano terapêutico. Muitas vezes, o acompanhante ou cuidador presente na entrevista também não compreende corretamente a orientação dada. Assim, dúvidas não sanadas motivam retornos ao geriatra sem os resultados esperados, aumentando o período de recuperação e diminuindo a adesão à conduta médica. A existência de dificuldades de interpretação das orientações médicas entre a população idosa atendida foi amenizada pela escolaridade, lucidez, presença de acompanhante e pelo papel do estudante. Fica, pois, em evidência a relevância e adequação da proposta de orientação pósconsulta, a fim de reduzir os riscos causados pela má-interpretação, os custos na saúde pública e a fila de espera de marcação de consulta. AUTORES: THAYNÁ ARAÚJO FREIRE ; HIROKI SHINKAI ; THAIS OLIVEIRA SILVA ; AMANDA FERREIRA FONTELES ; JOSÉ ANTÔNIO LOPES SOARES JÚNIOR ; ANDERSON DIAS ARRUDA ; THIAGO DIRCEU GALDINO SARAIVA; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 422 Geriatria – Serviços e Modelos de Cuidados ao Idoso Modalidade: Pôster Físico 45759 – PERFIL BIOPSICOSSOCIAL DE MORADORAS EM UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA INTRODUÇÃO: A atenção à saúde do idoso no âmbito das Instituições de Longa Permanência (ILPI’s) é uma das necessidades na Assistência ao Envelhecimento Saudável. A “Casa do Amor” localizado em Recife, PE é um asilo de senhoras idosas que surgiu com a iniciativa de Daniel Rolim (Ex-participante do Big Brother Brasil 2011), que teve repercussão na mídia. OBJETIVO: Relatar a experiência vivenciada em Abril/2011, apresentando o perfil epidemiológico, as condições de saúde das moradoras e as mudanças devido à exposição midiática. METODOLOGIA: A pesquisa deu-se através da aplicação de um questionário com informações sobre dados pessoais, trabalho em grupo, saúde, atividades promovidas pela casa e hábitos de vida. Participaram do estudo 05 idosas, de um total de 24, considerando as exigências da Pesquisa. A identificação foi através de numeração. RESULTADOS E DISCUSSÃO: GERAL (24 idosas): a média de idade é de 80-89 anos; 25% tem familiares; 17% assumem adequadas atividades. ES PECÍFICO (05 idosas): 80% segue o Catolicismo; 40% estudaram de 1 a 4 anos. Os principais motivos que levaram ao asilo foram, respectivamente, abandono familiar/não ter familiares e sedentarismo/isolamento. A depressão e a hipertensão arterial sistêmica são as doenças mais comuns; 80% com padrão de sono 4-6 horas/dia; os analgésicos são mais prevalentes; 75% não conhece o Estatuto do Idoso. A participação das idosas em atividades como festas, jogos, celebrações, palestras, faz com que promovam o envelhecimento saudável através de educação em saúde. Houve relatos de maior aporte financeiro por doações após exposição da mídia desta instituição. CONCLUSÃO: Através da realização das entrevistas como estratégia para subsidiar os resultados da Pesquisa, foi possível identificar que a ação docente vai além de conhecimentos teóricos e práticos. Este trabalho pode contribuir para discussões e reflexões visando à melhoria da vida do idoso e a importância do Asilo na Assistência ao Env elhecimento Saudável. AUTORES: WESLLEY DOS SANTOS BATISTA ; ARLISSON SILVA BARREIROS OLIVEIRA; Instituição: PREVINE 423 Geriatria – Serviços e Modelos de Cuidados ao Idoso Modalidade: Pôster Físico 46354 – PERFIL DOS PACIENTES ATENDIDOS NO AMBULATÓRIO DE ONCOGERIATRIA DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS-UFPE DOURADO, M.L.C., GUEDES, M.M.V.; SILVA, D.G.; LEITÃO, G.M.; BRUNO, E.L.A.; RABELO, G.S. 1MÉDICA RESIDENTE EM GERIATRIA - HC UFPE 2- MÉDICA PRECEPTORA EM GERIATRIA - HC UFPE 3- MÉDICO RESIDENTE EM GERIATRIA - HC UFPE 4- MÉDICO PRECEPTOR EM ONCOLOGIA - HC UFPE 5-MÉDICA RESIDENTE EM ONCOLOGIA - HC UFPE 6-MÉDICA RESIDENTE EM GERIATRIA - HC UFPE INTRODUÇÃO As neoplasias tem incidência aumentada em idosos e representam 70% de sua mortalidade. As decisões no tratamento oncológico geram dúvidas devido às modificações fisiológicas do envelhecimento e à carência de estudos com foco em idosos. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS Foi criado em Março de 2015 um ambulatório destinado ao atendimento de idosos (60 anos) portadores de neoplasia virgem de tratamento, sob a preceptoria concomitante de médico geriatra e médico oncologista. O estudo é uma coorte retrospectiva com o objetivo de identificar o perfil epidemiológico dos idosos, as neoplasias mais frequentes e os desfechos mais relevantes. METODOLOGIA Foram avaliados os prontuários dos pacientes atendidos no período de Março de 2015 a Fevereiro de 2016, com análise das variáveis de interesse. RESULTADOS E CONCLUSÃO Foram atendidos 33 pacientes idosos com idade média de 75,82 anos. Houve maioria do gênero masculino (57,58%) e de analfabetos (42,42%). Havia história de tabagismo em 72,73% e de etilismo em 36,36%, além de polifarmácia em 27,27%. O escore do MEEM variou entre 12 e 30 e do GDS variou entre 1 e 8. Na funcionalidade, 84,37% apresentou ABVD com pontuação entre 5 e 6 e 50%, AIVD entre 25 e 27. O sítio neoplásico primário mais comum foi a próstata (33,34%). Foi indicado tratamento curativo em 42,42% dos pacientes e paliativo em 57,58%. Como desfecho mais comum, 57,58% sobreviveram como portadores da neoplasia. Tendo posse do perfil clínico dos idosos oncológicos atendidos no ambulatório, será possível implementar formas adequadas de atendimento e terapêutica. AUTORES: MAYARA LAÍS COÊLHO DOURADO ; MARIA MAGALHÃES VASCONCELOS GUEDES ; DANIEL GAMA E SILVA ; GLAUBER MOREIRA LEITÃO ; ESTELA DE LUCENA ALCÂNTARA BRUNO ; GABRIELE SANTOS RABELO; Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS UFPE 424 Geriatria – Serviços e Modelos de Cuidados ao Idoso Modalidade: Pôster Físico 47089 – PERFIL E ADESÃO AO TRATAMENTO DE PORTADORES DE ALZHEIMER NO PROGRAMA DE ASSISTENCIA INTRODUÇÃO: A Doença de Alzheimer (DA), é a causa mais frequente de doenças neurodegenerativas na idade senil. Devido às consequências da doença foi criado o Programa de Assistência aos Portadores de Alzheimer o qual dispensa gratuitamente medicamentos para tratamento desta pelo Estado. OBJETIVO: Esse estudo teve por objetivo caracterizar o perfil dos portadores de Doença de Alzheimer beneficiados com medicamentos pelo Programa de Assistência aos Portadores da Doença de Alzheimer (PAPDA) em Picos-PI e verificar a adesão desses usuários à terapêutica. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, transversal de natureza quantitativa, constituído por uma amostra de 20 pacientes em tratamento no programa. A coleta de dados foi realizada de março a setembro de 2013 e ocorreu através de visitas domiciliares sendo necessária a presença do cuidador para responder aos questionários e a medida de adesão. RESULTADOS: Dentre os cuidadores entrevistados e atendidos em Picos, 60% (n=12) eram do sexo feminino e 40% (n=8) do sexo masculino, sendo que 70 % (n= 14) destes eram casados. Todos os participantes da pesquisa informaram que ao renovar o PAPDA passaram por um atendimento médico especializado. A avaliação da medida de adesão ao tratamento foi respondida pelos cuidadores, sugerindo que todos os pacientes aderiram à terapêutica, embora alguns questionamentos a resposta se distanciava da adesão à terapêutica farmacológica. CONCLUSÃO: Verifica-se a necessidade de acompanhamento domiciliar aos pacientes ou a criação de ambiente adequado com equipe profissional estabelecida para intensificar as ações que fortaleçam a qualidade e adesão ao tratamento pelos idosos cadastrados no programa. AUTORES: JESSICA LANGE LEAL DA ROCHA ; VIRGINIA LEYLA SANTOS COSTA ; LAISE MARIA FORMIGA MOURA BARROSO ; GERDANE CELENE NUNES CARVALHO ; ROBERTA MARA DE DEUS SA URTIGA ; PRISCILA RÊGO MARTINS DE DEUS CHAVES; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ 425 Geriatria – Serviços e Modelos de Cuidados ao Idoso Modalidade: Pôster Físico 46417 – PROJETO INSTITUCIONALIZADO DE ATENÇÃO AO IDOSO: MODELO DE CUIDADO À SAÚDE EM GERIATRIA, CRATO - CE Justificativa e objetivos: O abrigo sede do Projeto Institucionalizado de Atenção ao Idoso, localizado na cidade do Crato-CE, é uma instituição de longa permanência que acolhe idosas que se encontram em estado de desamparo social. Essa instituição, no entanto, não conta com periodicidade de acompanhamento médico. Assim, criou-se. Projeto Institucionalizado de Atenção ao Idoso com compromisso semanal de atendimento supervisionado às internas levando de forma gratuita e ininterrupta, um acompanhamento que visa tanto proporcionar hábitos saudáveis como minimizar sintomas e/ou complicações de patologias que cercam este grupo, a fim de elevar a qualidade de vida das idosas. Método: Os atendimentos acontecem aos sábados, no período matutino, pelo médico responsável pelo projeto, sendo acompanhado por alunos acadêmicos de Medicina previamente selecionados. As idosas foram cadastradas em um sistema próprio para facilitar a logística e a prioridade dos atendimentos. Análises trimestrais da atividade são realizadas, avaliando os resultados e redefinindo prioridades. Resultados: Após três anos de aplicabilidade do projeto, foi possível observar que houve queda considerável do número de internações das idosas na Atenção Secundária à Saúde, decrescendo, portanto, a frequência de agudização de doenças prévias e surgimento de novas. Constatou-se melhora no convívio social, nos distúrbios afetivos, além do retardo da involução de capacidades; ocorrendo, portanto, progresso significativo das atividades diárias das internas. Conclusões: O desenvolvimento deste projeto trouxe benefícios às pessoas assistidas, aumentando sua qualidade de vida e proporcionando tratamento adequado às afecções mais prevalentes. Percebeu-se, ainda, uma maior valorização do idoso por parte dos alunos e dos cuidadores. AUTORES: JACIARA BEZERRA MARQUES ; AMÁLIA MAPURUNGA ALMEIDA ; MARIA MIRELLE FERREIRA LEITE BARBOSA ; TÁRCIA JANUÁRIO DO NASCIMENTO ; DANIELA MATOS CARNEIRO ; JORGE ANDRÉ CARTAXO PEIXOTO; Instituição: GERIATRA PROFESSORA DA FACULDADE DE MEDICINA ESTÁCIO DE JUAZEIRO DO NORTE- ESTÁCIO FMJ 426 Geriatria – Serviços e Modelos de Cuidados ao Idoso Modalidade: Pôster Físico 47088 – QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA INTRODUÇÃO: O número de instituições de longa permanência destinadas ao acolhimento de idosos no Brasil vem aumentando crescentemente. Sendo assim, é necessária uma maior assistência a esses idosos institucionalizados, devido a crescente ocorrência de patologias de natureza multifatoriais nesses indivíduos. OBJETIVO: Relatar experiência vivida por acadêmicos de enfermagem no Abrigo dos Idosos na cidade de Picos-Pi e avaliar a qualidade da assistência de enfermagem prestada no mesmo. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência realizado por acadêmicos do 8º período de enfermagem da Universidade Federal do Piauí Campus de Picos, em março de 2016, mediante visitas técnicas realizadas no Abrigo dos Idosos na cidade de Picos-Pi. A estudo se deu junto aos cuidadores, profissionais de enfermagem e os idosos. RESULTADOS: A partir de uma observação empírica e do diálogo com funcionários da instituição e idosos residentes, foi possível identificar as dificuldades na assistência de enfermagem e principalmente as limitações na qualificação profissional de enfermagem, com vistas a oferecer uma assistência adequada aos idosos mesmo quanto às técnicas de cuidados básicos. CONCLUSÃO: Concluiu-se que a assistência de enfermagem prestada no abrigo é deficiente. Pôde-se avaliar que a implementação de uma assistência de qualidade e o desenvolvimento de práticas para além dos cuidados básicos, pode promover uma melhor assistência a esses residentes. Portanto, as visitas foram de grande relevância para os acadêmicos, pois possibilitou um maior entendimento aos profissionais de enfermagem, bem como também aos cuidadores desses residentes de como deve ser realizada a assistência aos idosos institucionalizados. AUTORES: JESSICA LANGE LEAL DA ROCHA ; VIRGINIA LEYLA SANTOS COSTA ; LAISE MARIA FORMIGA MOURA BARROSO ; GERDANE CELENE NUNES CARVALHO ; ROBERTA MARA DE DEUS SA URTIGA ; PRISCILA RÊGO MARTINS DE DEUS CHAVES; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ 427 Geriatria – Serviços e Modelos de Cuidados ao Idoso Modalidade: Pôster Físico 46329 – RELATO DE CASO:ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO IDOSO COM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL SUBMETIDO A TERAPIA TROMBOLÍTICA. Introdução: Acidente Vascular Cerebral isquêmico (AVCi) é a maior causa de incapacidades físicas e cognitivas. O uso da terapia trombolítica na fase aguda eleva as chances de recuperação. Cuidados de enfermagem prestados empiricamente dificultam o desenvolvimento da assistência. A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) no AVCi é utilizada para conhecer, padronizar e medir o cuidado prestado, identificando o impacto ao paciente. Objetivou-se aplicar a SAE a uma idosa com diagnóstico de AVCi agudo submetida à trombólise, e elaborar um estudo de caso descritivo, realizado em Unidade-AVC de Hospital Terciário do Ceará, em março/2016. A coleta de dados deu-se através da consulta ao prontuário, sendo analisados e traçados os Diagnósticos de Enfermagem (DE) conforme taxonomia da North American Nursing Diagnosis Association (NANDA). Aspectos éticos foram respeitados conforme resolução 466/2012. Relato de caso: T.P.S., 72 anos, feminino, admitida em 24/03/2016 ás 09:45 h, apresentando afasia e hemiparesia a direita. Exame físico: Glasgow 10 (AO4/RV1/RM5), NIH: 20, bradicárdica, hipertensão leve, afebril, eupnéica, normoglicêmica, pupilas isocóricas e fotorreagentes, afásica, disfágica e hemiparética à direita. Submetida a trombólise após 1h 30min do ictus. DE traçados: risco de sangramento relacionado ao medicamento; padrão de sono prejudicado, relacionado com avaliações médicas frequentes; risco para aspiração relacionado ao nível de consciência reduzido e deglutição prejudicada; risco para infecção relacionado a procedimentos invasivos. As intervenções de enfermagem foram sugeridas com base na literatura. A SAE colaborou na visão sistêmica assistencial e foi instrumento de detecção de variáveis, planejamento, intervenções e resultados positivos, garantindo relação assistencial íntegra ao paciente. AUTORES: RAQUEL CAVALCANTI VERAS RIBEIRO GOMES ; PATRÍCIA SILVA NUNES ; SAMLA SENA DA SILVA SOUZA ; KARÍZIA VILANOVA ANDRADE ; ADMAN CAMARA SOARES LIMA; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA 428 Geriatria – Serviços e Modelos de Cuidados ao Idoso Modalidade: Pôster Físico 45926 – SISTEMA MÓVEL DE ASSISTÊNCIA AO IDOSO O envelhecimento traz o desafio de cuidar de idosos com múltiplas comorbidades e dependência. A rede de cuidado pode ser facilitada pelo uso de tecnologia da informação. Esta tem despontado como recurso de apoio, atuando como facilitador da comunicação e monitoramento. Dentro deste conjunto de ações a telemedicina pode integrar a rede de cuidado do idoso dependente, para complementar o atendimento presencial pela equipe de saúde. Este projeto tem por objetivo desenvolver o ao (SMAI). Este aplicativo tem uma versão para o profissional e uma para o cuidador desenvolvidos pelo Laboratório de Ciências da Computação (IME/UERJ) como um conjunto de aplicações para aparelhos do tipo smartphone e tablet em parceria com a equipe multiprofissional do Núcleo de Atenção ao Idoso/UnATI/UERJ.O sistema é proposto para auxiliar pacientes idosos com doenças crônicodegenerativas, que apresentam perda funcional, seus cuidadores e seus familiares na interação com a equipe multiprofissional. Os objetivos do sistema são (i) tornar a comunicação do cuidador com a equipe de saúde mais ágil; (ii) reduzir o estresse do cuidador; (ii) facilitar o cuidado e suporte do idoso nas suas atividades de vida diária; (iii) prover à equipe médica informações sobre o estado do paciente com maior frequência, de forma organizada, facilitando a tomada de decisões. O SMAI permite o monitoramento remoto de pacientes por meio do relatório diário virtual registrado pelo cuidador que inclui informações clínicas como sono, alimentação, eliminações, alteração comportamental, glicemia, pressão arterial, alerta de medicação e consulta, envio de mensagem escrita. Serão avaliados posteriormente os impactos do uso do sistema de melhoria da qualidade do cuidado dos pacientes e de vida dos cuidadores; intercorrências e evolução das doenças e aderência aos tratamentos. AUTORES: LUCIANA BRANCO DA MOTTA ; ALEXANDRE SZTAJNBERG ; MATHEUS COSTA STUTZEL ; MICHEL PEDRO FILIPPO; Andre Brites; Instituição: UERJ 429 Geriatria – Serviços e Modelos de Cuidados ao Idoso Modalidade: Pôster Físico 46535 – TEMPO DE ATENDIMENTO DE CONSULTA GERIÁTRICA NA ATENÇÃO BÁSICA NO INTERIOR DO CEARÁ. Justificativa e Objetivos: O tempo, embora seja de interpretação subjetiva e circunstancial, tem notável importância para o ser humano em suas relações econômicas e pessoais, por isso é tão avaliado. Este trabalho tem como objetivo auxiliar no agendamento de consultas a partir da maior compreensão do tempo demandado no atendimento médico geriátrico. Método: Um geriatra e médico de família, contabilizou a duração de suas consultas em um centro de saúde da família durante maio a setembro de 2014. O tempo de cada consulta, juntamento com idade, sexo, queixa e diagnóstico do paciente foram analisados com o (software Epi Info 3.5.1), calculando a média de tempo gasto para cada perfil de paciente. Resultados: Analisados 470 atendimentos em pacientes com 18 ou mais anos, dos quais 72 foram de maiores de 60 anos. O tempo médio de consulta para idosos foi 11,35min; e 15,38min quando 2 ou mais queixas; comparado a 10,86min, e 13,94min quando 2 ou mais queixas nos adultos jovens. Cerca de 22,2% dos idosos apresentaram mais de uma queixa, enquanto entre os jovens foi visto em apenas 9,3%. Os principais motivos de atendimento geriátrico foram hipertensão(20%), dor(12,5%), artrose(9,8%) e diabetes(7%). Conclusão: O tempo necessário para consulta de pacientes geriátricos apresentou-se relativamente maior quando comparado a adultos, bem como a maior incidência de múltiplas queixas, mostrando a importância de preparo para agendamento e atendimento do paciente idoso tanto pelo geriatra como para o médico generalista. AUTORES: HIROKI SHINKAI ; VANESSA MARIA AGUIAR PESSOA ; DIEGO MAIA MARTINS ; JESSICA DE ALMEIDA LAURINDO ; LAYS GUESSA ARAÚJO ; ANA BEATRIZ CAVALLARI MONTEIRO; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 430 Geriatria – Serviços e Modelos de Cuidados ao Idoso Modalidade: Pôster Físico 46248 – VARIANTE FRONTAL DE DOENÇA DE ALZHEIMER: RELATO DE CASO Objetivo: relatar o caso de uma paciente idosa portadora da Doença de Alzheimer a qual passou a apresentar sintomatologias há 6 anos após o falecimento do seu filho.Nesse relato foram abordadas as condutas terapêuticas no caso dessa idosa. Método: as informações foram obtidas por meio de revisão do prontuário, entrevista com o paciente, registro fotográfico dos métodos diagnósticos nos quais o paciente foi submetido e revisão da literatura. Considerações finais: o caso relatado e publicações levantadas trazem à luz a discussão da terapêutica de uma situação complexa que é a Doença de Alzheimer e evidenciam que, embora seja uma doença cada vez mais comum muitas vezes o diagnostico pode levar anos. Assim é muito importante lembrar que quando diagnosticada no início, é possível retardar o seu avanço e ter mais controle sobre os sintomas, garantindo melhor qualidade de vida ao paciente e à família. No Brasil, são estimados cerca de 1,2 milhões de casos, a maior parte deles ainda sem diagnostico, demonstrando não só a relevância da doença como a imensurável necessidade de qualificação de rastreio. AUTORES: ANDREA SILVA GONDIM ; JULIANA CUNHA MAIA ; WANDERVÂNIA GOMES NOJOZA ; VICTOR DE AUTRAN NUNES MATOS ; LUNA CHIARA CAMINHA DE OLIVEIRA FREITAS ; CINARA NOGUEIRA JUSTA ; TACIANA SILVEIRA; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 431 18. Tratamento Farmacológico Geriatria – Tratamento Farmacológico Modalidade: Pôster Físico 46139 – A ASSISTÊNCIA AO IDOSO NOS SERVIÇOS DE RESIDÊNCIA TERAPÊUTICA E EM USO DE POLIFARMÁCIA Os pacientes psiquiátricos, inclusive idosos, recebem amparo através da Política Nacional de Saúde mental, baseada na lei nº 10216/01. Tal amparo é fundamental, para os idosos que comumente estão expostos ao risco da polifarmácia e automedicação, além do abandono do tratamento. Um serviço que oferece assistência integral e multidisciplinaridade é a Residência Terapêutica (SRT), que objetiva reintegrar à sociedade os portadores de transtornos psiquiátricos. Algo complexo, que agrega múltiplos estigmas, como, idade avançada, fragilidade e doença mental. O atendimento domiciliar é uma continuidade do cuidado para este público e foi baseado nas leis 10216/01 e 10708/03, para assegurar maior assistência aos idosos e que leva em consideração também as alterações fisiológicas do envelhecimento. Este trabalho objetiva, identificar as dificuldades vivenciadas por idosos nos SRT´s e também os principais efeitos adversos decorrentes da polifarmácia nos idosos. Trata-se de uma Revisão de literatura, sendo complementada com observações feitas durante as práticas de atendimento pelo Projeto Saúde em Casa (UNATI/UEA). Os resultados encontrados apontam para uma escassez de literatura sobre o atendimento ao idoso no SRT. Os idosos acreditam que o estigma que sofrem origina-se do tempo em que permaneceram no manicômio, mas não ao envelhecimento. A polifarmácia, nestes casos, viabiliza a ocorrência de transtornos e efeitos adversos, tais como dependência, insônia, depressão respiratória, perda de apetite, etc. A equipe multidisciplinar, media situações, como, o desmame e a reintegração social. Também é fundamental haver capacitação holística dos profissionais, para compreenderem da importância desses serviços alternativos contrapondo o modelo hospitalocêntrico. AUTORES: EULER ESTEVES RIBEIRO ; EDNEA MAIA RIBEIRO ; RAQUEL DE SOUZA PRAIA ; CIRO FÉLIX ONETI ; INEZ SIQUEIRA SANTIAGO NETA ; JULIANA MARIA BRANDÃO OZORES ; MICHELLE SILVA COSTA; Instituição: UNIVERSIDADE ABERTA DA TERCEIRA IDADE (UNATI / UEA / AM) 432 Geriatria – Tratamento Farmacológico Modalidade: Pôster Físico 46198 – A INFLUÊNCIA DA VITAMINA D NA DOENÇA DE ALZHEIMER Introdução: A Doença de Alzheimer (DA) é a forma mais comum de prejuízo cognitivo relacionado à idade. Há diversos estudos que correlacionam a hipovitaminose D com uma possível influência no desenvolvimento da DA. Objetivo: Explanar a possível influência da vitamina D na DA. Método: Uma revisão sistemática da literatura foi conduzida via base internacional eletrônica de dados Scopus, utilizando os termos “Alzheimer Disease” e “Vitamin D” extraídos do DeCS. Foram encontrados 143 artigos publicados entre 2014 e 2016. Depois de serem analisados, apenas 30 artigos se enquadraram nos critérios elegíveis. Resultados: Uma das causas da enfermidade é a exposição de terminais axonais a peptídeos beta-amiloides (p?A), prejudicando o transporte axonal e estresse oxidativo. Ademais, o acúmulo de p?A em sinaptossomas glutamatérgicas leva à liberação exacerbada de ácido glutâmico, com influxo de cálcio intraneuronal, causando morte celular. Já a vitamina D controla a homeostase do cálcio intraneuronal, regulando os canais de cálcio. Há relatos de pacientes que têm níveis de vitamina D reduzidos, quando comparados com controles. Llewellyn et al. (2010) relata que a hipovitaminose D precede o declínio cognitivo. Annweiler et al. (2012b) demonstrou que houve melhora cognitiva em pacientes após suplementação com vitamina D. Annweiler et al. (2012c) relatou que o resultado da combinação de memantina com vitamina D foi superior à ação do fármaco isolado. Conclusão: Considerando-se os possíveis efeitos da vitamina D na DA, são necessários mais estudos, para confirmar os benefícios e elucidar as lacunas no tratamento, podendo melhorar a qualidade de vida dos pacientes. AUTORES: JULIA TATIANE DIÓGENES SILVA ; GISELE NOGUEIRA SIMPLÍCIO ; SAMIRA ÁDILA ABREU DE OLIVEIRA ; KAIKE SANTOS DE OLIVEIRA ; THAYANE FURTADO ROLIM LIMA; Instituição: UFCA 433 Geriatria – Tratamento Farmacológico Modalidade: Pôster Físico 46027 – A POLIFARMÁCIA EM IDOSOS COM DEMÊNCIA EM UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA DE FORTALEZA INTRODUÇÃO: A partir do aumento na expectativa de vida, ocorre o aumento na prevalência de doenças neurodegenerativas, como a síndrome demencial e de doenças crônicas não transmissíveis, como hipertensão e diabetes. Para o tratamento dessas enfermidades, utilizase um amplo arsenal terapêutico, geralmente superior a quatro medicamentos, fenômeno conhecido como polifarmácia. OBJETIVOS: Conhecer a quantidade de medicamentos prescritos para idosos com demência em Instituição de Longa Permanência em Fortaleza. MÉTODO: Trata-se de uma pesquisa de campo com abordagem quantitativa realizada numa Instituição de Longa Permanência de Fortaleza por acadêmicas da graduação do curso de Medicina e Fisioterapia do Centro Universitário Christus. Dos 87 idosos institucionalizados, 66 participaram da amostra não probabilística por conveniência. A coleta de dados ocorreu entre agosto de 2015 e fevereiro de 2016 por meio de dados dos prontuários. O estudo teve o Parecer de nº 1.044.413 do CEP da Unichristus. Os dados foram analisados por meio do programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 17.0 e expostos na forma de tabelas e gráficos. RESULTADO: O estudo mostrou que, dos 66 idosos cujos prontuários foram avaliados, 24 idosos, aproximadamente 36,36% apresentam síndrome demencial e 63,64% não possuem esse diagnóstico. A média de medicamentos prescritos para idosos com demência varia entre o gênero, sendo aproximadamente 6,1 para homens e cerca de 3, 7 para mulheres. CONCLUSÃO: Conclui-se, a partir da análise, a importância da prescrição adequada dos medicamentos e do acompanhamento de idosos com demência devido ao elevado risco de interações medicamentosas e de iatrogenia. AUTORES: TERESA ÁDILA SALES DE FREITAS ; NARA MIRELLA TEIXEIRA PAIVA ; GESELLY DE BRITO MEDINA ; MÔNICA CORDEIRO XIMENES DE OLIVEIRA ; FARLEY JANÚSIO REBOUÇAS VALENTIM; Instituição: CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS 434 Geriatria – Tratamento Farmacológico Modalidade: Pôster Físico 46283 – A POLIFARMÁCIA NO PACIENTE IDOSO E OS RISCOS RELACIONADOS A ESSE ATO. O número de idosos vem crescendo, principalmente, devido à redução da taxa de mortalidade e da taxa de fecundidade. Devido a isso, essa população que necessita de serviços de saúde e de medicamentos, corre um maior risco do uso excessivo de remédios como também das complicações resultantes do tratamento médico. A polifarmácia vem se apresentando como um dos principais problemas da atualidade em relação aos idosos. Com isso, os eventos adversos relacionados a essa questão tornam-se os principais fatores de morbidade e de mortalidade, já que podem causar desde delirium até mesmo a morte. Assim sendo, evidências cientificas ressaltam que a farmacoterapia deve ser realizada de maneira segura e eficaz para evitar reações indesejáveis a essa faixa etária. O presente artigo teve como objetivo fazer uma revisão da literatura sobre a relação da polifarmácia com o paciente idoso e, também, fazer uma analise dos riscos que essa relação pode ter. Foram utilizados artigos publicados no período de 2008 a 2015, acessados nas bases de dados eletrônicas: Scielo, Google Acadêmico e MedLine, sendo selecionados no idioma português e inglês e utilizados os descritores: polifarmácia, idosos, riscos. Conclui-se que com os riscos elevados presentes na polifarmácia, é necessário uma melhor treinamento dos profissionais da saúde, para que ocorra a correta orientação dos pacientes e esse problema venha a ter uma diminuição, dessa forma, propiciando aos idosos uma menor chance de efeitos colaterais e problemas relacionados a eles. AUTORES: JULIANA PORTO MOURA ; MARIANA FEITOSA POSSIDÔNIO ; JULIANA CARVALHO PEREIRA DE MATOS ; ALBERTO AUGUSTO CHAVES LEITÃO JUNIOR; Instituição: UNIFOR 435 Geriatria – Tratamento Farmacológico Modalidade: Pôster Físico 46446 – ANÁLISE DA FARMACOTERAPIA DE IDOSOS EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA FAMÍLIA NO NORDESTE DO BRASIL Com o aumento da idade cronológica, ocorre uma maior prevalência das condições crônicas de saúde, o que predispõe o paciente com faixas etárias mais avançadas ao uso de um maior número de medicamentos. Avaliar a farmacoterapia de idosos assistidos na Unidade Basica de Saúde (UBS), situada no municipio de Fortaleza(ce), Brasil; contribuir para o uso racional de medicamentos (URM). Estudo Transversal, sendo do tipo exploratório e de natureza quantitativa. Foram coletados dados referente as prescrições médicas e ao uso de medicamentos, a partir dos prontuários de idosos (30 idosos). A maioria dos idosos pertencia ao gêrenro feminino (70%), a faixa etária de 60 até 70 anos (66%) prevaleceu dentre as demais. A classe de fármacos mais utilizada, segundo classificação Therapeutical Chemical Classification System (ATC), foi a do sistema cardiovascular (59%) e trato alimentar e metabólico (21%). Quanto a polifarmácia, (17%) dados dos prontuários apresentavam indicação de cinco medicamentos. O problema de saúde de maior prevalencia foi a Hipertensão Arterial Sistemica (52%), seguido de diabetes (14%). Os fatores de risco encontrados na amostra em estudos foram: Sedentarismo, obesidade e tabagismo, medicamentos inadequados para idosos e duplicidade terapeutica. Na atualidade devem ser realizados estudos mais profundos que possibilitem a melhoria do processo terapêutico para a faixa etária mais avançada. AUTORES: GERÍDICE L. ANDRADE DE MORAES ; ANDRÉ LUIS LIMA DE MENESES ; MARIA ANGELINA DA SILVA MEDEIROS; Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ - UECE 436 Geriatria – Tratamento Farmacológico Modalidade: Pôster Físico 46273 – ANÁLISE DO FENÔMENO DA POLIFARMÁCIA EM IDOSOS Justificativa e Objetivos : Este trabalho tem com objetivos analisar como a Polifarmácia influencia na vida do idoso e quais os principais fatores associados a esse fenômeno nas pessoas dessa faixa etária. A justificativa baseia-se na importância de se tratar sobre esse tema, visto que muitos idosos ainda se utilizam da estratégia da Polifarmácia, o que pode-lhes ser muito prejudicial. Método : Essa pesquisa se baseia em uma revisão integrativa por meio de consultas através das bases de dados “Google Acadêmico” e “Biblioteca Virtual em Saúde (BVS)” com o descritor “Polifarmácia em idosos”. Foram incluídos artigos em língua portuguesa, que estivessem no período de 2010 a 2015 e que fossem relacionados com a população idosa. Resultados : Foi possível observar que a maioria dos idosos apresentaram alguns efeitos adversos, como hipotensão e risco de arritmia. Os principais medicamentos associados a esses efeitos foram os AINEs, os diuréticos, os beta-bloqueadores e os inibidores da enzima conversora de angiontensina (iECAs). E fatores de risco associados ao fenômeno da Polifarmácia, principalmente Hipertensão e Diabetes, foram relacionados a muitos idosos que apresentaram esses efeitos adversos. Conclusões : Notou-se que o fenômeno da Polifarmácia é algo que pode afetar consideravelmente a vida do idoso, principalmente em um estado geral mais fragilizado. É necessário que haja uma conscientização cada vez maior por parte do idoso sobre os potenciais prejuízos que o fenômeno da Polifarmácia pode causar. Focar na recomendação de não se automedicar é uma das estratégias viáveis. AUTORES: IGOR RODRIGUES DA SILVA ; MARCEL AUREO FARIAS MOREIRA; Instituição: UNIVERSIDADE DE FORTALEZA 437 Geriatria – Tratamento Farmacológico Modalidade: Pôster Físico 46862 – ANALISE DO PROLONGAMENTO DO INTERVALO QT DE PACIENTES IDOSOS EM ATENDIMENTO AMBULATORIAL. Objetivos: Avaliar a frequência de síndrome do intervalo QTc prolongado (SQTL) no traçado eletrocardiográfico de pessoas idosas e o uso concomitante de fármacos que possam agraválo. Metodologia: Estudo observacional, do tipo corte transversal, de pacientes idosos atendidos nos ambulatórios de especialidades do Hospital Santa Casa de Misericórdia de Vitória, durante um período de seis meses. O intervalo QT corrigido (QTc) prolongado e de risco em uso concomitante de fármacos de risco foram analisados. Resultados: 163 pacientes com 75±8 (60-94) anos de idade, 60,7% (99) do sexo feminino. Hipotireoidismo presente em 14,7%, polifarmacia em 41,7% (68). 33,1% dos pacientes faziam uso regular de pelo menos um fármaco de risco para prolongamento de QTc, 20,9% (34) apresentaram QTc prolongado e 10,45 (17) com QTc de risco e 23,4% (4) dos pacientes com QTc de risco faziam uso de pelo menos 01 fármaco de risco para prolongamento do intervalo QT (p = 0,07). Conclusão: observamos uma presença importante de SQTL na população idosa e a participação de pacientes com QTc de risco em uso de fármacos que podem desencadear arritmias graves. AUTORES: LIVIA TEREZINHA DEVENS; Instituição: HOSPITAL DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE VITORIA -ES 438 Geriatria – Tratamento Farmacológico Modalidade: Pôster Físico 45836 – ANÁLISE DO TRATAMENTO DA TUBERCULOSE EM IDOSOS DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE BELÉM-PA Justificativa e objetivo: o tratamento da tuberculose no idoso, apesar de possuir a mesma eficácia que em jovens, possui peculiaridades, devido aos déficits de memória, polifarmácia e os frequentes aparecimentos de efeitos adversos. Desta forma, tem-se como objetivo analisar o tratamento da tuberculose em idosos de um Hospital Universitário de Belém-PA. Método: coorte retrospectiva, realizada em um Hospital Universitário de Belém-PA, onde foram analisados 82 prontuários e registros do Sistema Nacional de Agravos de Notificação de casos de tuberculose em idosos diagnosticados no período de 2009 a 2013. Para a análise estatística utilizou-se o programa eletrônico Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 22.0, e aplicou-se o Teste G, admitindo-se nível ?=0,05 (5%) e valor de P?0,05. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa do Núcleo de Medicina Tropical sob Parecer nº 1.081.347. Resultados: predominou o sexo masculino (64,6%); faixa etária de 60-69 anos, tanto entre os homens (64,2%) quanto entre as mulheres (44,8%), sendo essa diferença estatisticamente significativa (p=0,009). Percentual considerável desenvolveu reações adversas (50,0%), destacadamente as manifestações gastrointestinais (70,7%); o tratamento diretamente observado foi realizado na minoria dos casos (31,9%); o encerramento por cura predominou (59,8%), contudo a taxa de óbitos por tuberculose foi elevada (15,9%). Conclusões: existe a necessidade de acompanhamento contínuo dos idosos em tratamento para tuberculose, tendo em vista as reações adversas exigirem manejo clínico oportuno, além disso, os resultados apontam para a importância de se identificar precocemente os doentes, minimizando a mortalidade associada a esse agravo. AUTORES: MARIA IZABEL PENHA DE O. SANTOS ; MAGALY DA ROSA ALMEIDA ; JESSIKA CARDOSO DE SOUZA ; EMERSON GLAUBER ABREU DOS SANTOS ; NATHÁLIA DE ARAUJO SARGES ; EMANUELE CORDEIRO CHAVES ; IRNA CARLA DO ROSÁRIO SOUZA CARNEIRO; Instituição: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ 439 Geriatria – Tratamento Farmacológico Modalidade: Pôster Físico 46571 – ANÁLISE DO USO DE MEDICAMENTOS EM GRUPOS DE IDOSOS EM UMA CIDADE DO NORDESTE Justificativa e objetivos: O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial. A população idosa apresenta maior consumo de medicamentos que outras faixas etárias. O organismo do idoso tem particularidades que levam a maior sensibilidade aos afeitos adversos dos medicamentos. O objetivo deste estudo é levantar aspectos do uso de medicamentos por idosos assistidos pela atenção primária. Método: Foi aplicado, em três grupos de idosos de unidades básicas de uma cidade do interior do Nordeste, questionário adaptado do estudo SABE, abordando aspectos do uso de medicamentos, como: dificuldade para tomar seus medicamentos, como os identifica e se deixou de tomar algum espontaneamente. 54 idosos responderam ao questionário. A aplicação teve autorização da coordenação das unidades e cada idoso concordou com o termo de consentimento. Resultados: 10 idosos referiram dificuldades para tomar os medicamentos, 41 negaram e 3 não tomam medicamentos frequentemente. Para identificar os medicamentos: 10 usam a cor; 30, o nome; 5, a forma/tamanho; 2, a caixa, 2 têm ajuda de terceiros. 18 abandonaram espontaneamente algum medicamento no último ano, 5 por causa do preço, 4 por efeitos adversos, 5 por indisponibilidade na atenção primária e 4 por esquecimento. Conclusões: A polifármacia, comum na população idosa, expõe o paciente a grande número de efeitos adversos e interações medicamentosas. A taxa de abandono do tratamento, 18, reflete a dificuldade que esta parcela populacional enfrenta para seguir os planos terapêuticos. Medidas que auxiliem a identificação, como cor dos medicamentos, facilitam o uso correto dos fármacos e amenizam dificuldades de posologia. AUTORES: THAIS OLIVEIRA SILVA ; RAIMUNDO ARAGÃO AIRES CARNEIRO ; DANIEL SANTOS DO NASCIMENTO ; WANESSA RIBEIRO DE OLIVEIRA ; ANTÔNIO IGOR TAUMATURGO DIAS SOARES ; NARCÉLIO MENEZES SILVA FILHO ; JULIANA OLIVEIRA FIGUEIREDO; Instituição: UFC 440 Geriatria – Tratamento Farmacológico Modalidade: Pôster Físico 45896 – AVALIAÇÃO DA ANTICOAGULAÇÃO EM IDOSOS COM AVC. As mudanças no perfil epidemiológico nos últimos anos com o aumento da expectativa de vida no mundo, difere entre os países desenvolvidos e em desenvolvimento, principalmente no que se refere ao aumento de agravos de doenças crônico-degenerativas. Neste cenário observa-se que o AVC é o principal causa de morbimortalidade no Brasil e no mundo. (FÁBIO, 2009) O tratamento para o AVC cardioembólico associado a fibrilação atrial tem como principal tratamento a anticoagulação com varfarina, que é uma droga eficaz e de baixo custo, entretanto é considerado um tratamento de difícil controle, que traz algumas complicações e por isso tem baixa adesão por parte dos médicos e pacientes. Esta pesquisa se propôs avaliar a anticoagulação na prevenção secundária do AVC isquêmico em pacientes idosos. É um estudo descritivo, transversal, com abordagem quantitativa que contou com a participação de 79 pacientes, com idade igual ou maior que 60 anos. Observou-se que dos 79 pacientes, 18 tiveram indicação de anticoagulação, destes apenas 11(61%) anticoagularam. Como principais causas de suspensão da anticoagulação oral identificou-se a idade (35%), os problemas sociais (30%), sangramento (10%) e risco de queda (10%). Em relação a faixa etária dos pacientes que suspenderam a anticoagulação percebe-se que 09 tinham idade superior a 80 anos. Comprovou-se neste estudo que o uso de varfarina traz muitos riscos aos pacientes idosos, sendo em muitos casos necessária a suspensão do tratamento, com isto os novos anticoagulantes ganham espaço no tratamento do AVC por apresentarem menos efeitos colaterais e terem melhor perfil de utilização. AUTORES: MAIRA ELISA GRASSI DE SA ; URSULA ELISABETH M. WILLE CAMPOS ; CINARA FRANCO DE SA NASCIMENTO ABREU ; CONCEIÇÃO DE MARIA FRANCO DE SÁ NASCIMENTO ; CARLOS EDUARDO FRANCO DO NASCIMENTO ; LUCAS GRASSI DE SÁ; Instituição: INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃ, CIENCIA E TECNOLOGIA DO CEARA 441 Geriatria – Tratamento Farmacológico Modalidade: Pôster Físico 46860 – AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DE CONDROITIN SULFATO NO TRATAMENTO DA OSTEOARTRITE EM PACIENTES GERIÁTRICOS JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O objetivo deste trabalho é avaliar a eficácia do uso de condrotin sulfato na osteoartrite em idosos, por meio da comparação entre esta substância e placebo. MÉTODO: Dois pesquisadores realizaram busca de maneira independente, através do PubMed, utilizando os seguintes descritores de termos Mesh a partir do DeCS: “Osteoarthritis”, “elderly”, “chondroitin”, “sulfate”, “placebo”, “treatment”. Quarenta e dois estudos encontrados, cujos resumos foram avaliados, havendo exclusão de alguns artigos. Foram selecionados treze ensaios clínicos com Jadad maior ou igual a 3. RESULTADOS: Foram encontrados sete ensaios clínicos randomizados, controlados e com duplo cegamento apresentando Jadad de valor 5, dois artigos com Jadad igual a 4 e três trabalhos com valor de Jadad 3. Quanto à redução da dor, 6 estudos mostraram eficácia do uso de condrotin sulfato em relação ao placebo (p<0,05; p=0,016; p=0,03; p=0,029; p=0,002; p<0,0001). 3 estudos demonstraram redução importante da progressão da doença analisada por exames de imagem (p=0,015; p=0,012; p=0,001). 5 estudos analisaram a eficácia de tratamento após meses de tratamento, demonstrando a importância do seguimento (p=0,001; p<0,02; p=0,043; p=0,035; p<0,01). Alguns estudos utilizaram como critério primário de eficácia o Índice de Laquesne, demonstrando melhora neste parâmetro após uso de condotin sulfato (p=0,02; p=0,001). CONCLUSÕES: Embora tenha havido melhora na sintomatologia de alguns grupos de pacientes em relação ao placebo, alguns artigos indicaram que apenas dor moderada poderia ser aliviada pelo condrotin sulfato e ainda observamos muitas variações quanto à indicação de dosagem e tempo de uso da substância para os pacientes com osteoartrite. AUTORES: MATHEUS CAMELO FERREIRA ; GEOVANA CARVALHO RIBEIRO ; GABRIEL LUAN BATISTA DE ÁVILA ; JAMILLE SOUZA VASCONCELOS ; PEDRO GOMES CAVALCANTE NETO ; JOÃO VITOR SOUZA MARQUES ; YARA MARIA VIEIRA DOS SANTOS; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 442 Geriatria – Tratamento Farmacológico Modalidade: Pôster Físico 46529 – AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DE DIFERENTES FORMAS DE TRATAMENTO DA DOENÇA DE MÉNIÈRE EM PACIENTES IDOSOS JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Avaliar eficácia do tratamento da doença de Ménière comparando a melhora clínica dos pacientes após uso de fármacos antivertiginosos e intratimpânicos. MÉTODO: Dois pesquisadores realizaram busca de maneira independente, através do PubMed, utilizando os seguintes descritores de termos Mesh a partir do DeCS: “Ménière”, “disease”, “intratympanic”, “pharmacologic”, “eficacy”, “treatment”, “geriatric”. Nove estudos encontrados, cujos resumos foram avaliados, havendo exclusão daqueles abstracts cujo conteúdo não tivesse relação com o tema pesquisado. Foram selecionados 3 ensaios clínicos com Jadad maior ou igual a 3. RESULTADOS: Um ensaio clínico avaliou dois grupos de pacientes (betahistina versus cinarizina). Houve melhora significante nos dois grupos para vertigem (p<0.001) e zumbido (p<0.001). Nos pacientes com perda auditiva bilateral, não ouve melhora com os fármacos testados. Um segundo estudo avaliou o uso de dexametasona intratimpânica em comparação com altas doses de betahistina. Os fármacos utilizados melhoraram vertigem nos grupos avaliados e mostraram pouca eficácia quanto à perda auditiva neurossensorial. Um terceiro estudo comparou a eficácia do tratamento intratimpânico entre dexametasona e gentamicina. Houve melhora mais importante nos sintomas de vertigem no grupo que usou gentamicina (P<0.01). Quanto à perda auditiva, não foram observadas alterações estatisticamente significativas entre os grupos (P>0.05). CONCLUSÕES: Não há tratamento entre os avaliados que tenha se mostrado superior em nenhuma das análises clínicas, exceto pelo uso intratimpânico de gentamicina na vertigem. Estudos antigos recomendam o uso de betahistina ou invés de flunarizina. A escolha da medicação deve contemplar mecanismo de ação e efeitos colaterais, fazendo adequação às necessidades do paciente. AUTORES: MATHEUS CAMELO FERREIRA ; RAUL ALEXANDRE VASCONCELOS ; ALINE LINHARES CARLOS ; GEOVANA CARVALHO RIBEIRO ; PEDRO GOMES CAVALCANTE NETO ; JOÃO VITOR SOUZA MARQUES ; YARA MARIA VIEIRA DOS SANTOS; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 443 Geriatria – Tratamento Farmacológico Modalidade: Pôster Físico 46654 – AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DOS IDOSOS INTERNADOS EM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO SOBRE O USO DE VARFARINA Justificativa e objetivos: A eficácia do tratamento anticoagulante oral com antagonistas da vitamina K tem sido demonstrada, nas últimas décadas. Percebe-se aumento do número de prescrições contendo Varfarina, relacionado ao envelhecimento populacional e à prevalência de condições clínicas que representam risco aumentado de complicações tromboembólicas e que requerem terapia antitrombótica. Estudos demonstram que o conhecimento sobre estes medicamentos é geralmente menor em idosos, apesar do fornecimento de informações prévias. Sendo assim, este estudo pretende quantificar o percentual de pacientes idosos internados em um Hospital Universitário com conhecimentos prévios acerca do uso de Varfarina. Método: Estudo transversal que avaliou o conhecimento prévio dos pacientes idosos internados com relação à Varfarina através de questionário institucional padronizado de janeiro/2015 a dezembro/2015. Resultados: Dos 177 pacientes avaliados com relação ao conhecimento prévio sobre a Varfarina, 71% sabiam informar o motivo pelo qual utilizam o medicamento e 69% informaram corretamente a conduta em caso de esquecimento de dose, mas apenas 42% souberam informar os riscos de não seguir o tratamento corretamente. Com relação às interações medicamentosas e com alimentos ricos em vitamina K, somente 27% e 35%, respectivamente, dos pacientes demonstraram conhecimento quando questionados. Conclusões: Apesar dos pacientes avaliados no estudo conhecerem a indicação da terapia e a conduta em caso de esquecimento, os resultados demonstram que os mesmos possuem pouco entendimento sobre o próprio tratamento. Considerando o impacto da utilização correta na prevenção de eventos tromboembólicos, faz-se necessária a educação de pacientes idosos, mesmo que estes tenham sido previamente orientados. AUTORES: BRUNO SIMAS DA ROCHA ; CAROLINE TORTATO ; CRISTINA JAUREGUY DOBLER ; VANELISE ZORTÉA ; DANIEL MENDES DA SILVA ; RICARDO MORESCO ZUCCO ; CRISTINA ROSAT SIMONI; Instituição: HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE 444 Geriatria – Tratamento Farmacológico Modalidade: Pôster Físico 46024 – CARACTERÍSTICAS DO TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DOS IDOSOS COM SÍNDROME METABÓLICA Justificativa e objetivo: a avaliação da farmacoterapia em idosos é um importante instrumento de avaliação da qualidade da atenção prestada a este grupo etário. Objetivou-se descrever a farmacoterapia e as possíveis interações medicamentosas dos idosos com síndrome metabólica. Método: estudo quantitativo, analítico, transversal e observacional, desenvolvido entre 263 idosos com síndrome metabólica da zona urbana de Uberaba-MG. Para coleta dos dados foram utilizados: Índice de Complexidade da Farmacoterapia, Instrumento de Avaliação da Atitude Frente à Tomada dos Remédios, DrugReax System do Micromedex® e versão atualizada do critério de Beers. Após procedeu-se à análise descritiva. Este projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, com parecer nº 950.675. Resultados: a maioria apresentava polifarmácia (73,0%), procedeu de forma positiva frente à tomada de remédios (62,7%), utilizava medicamentos potencialmente inapropriados (54,4%), não praticava automedicação (67,7%), não apresentava duplicidade terapêutica (51,3%) e apresentava possíveis interações medicamentosas (75,3%), dentre elas 63,7% foram classificadas como moderadas, 27,9% leves e 8,4% graves. E a complexidade terapêutica apresentou média de 29,71 pontos, sendo o maior índice de 57,0 e o menor de 10,0 pontos. Conclusão: os resultados apresentados contribuem para o planejamento de ações em saúde visando à prevenção de complicações referentes ao uso inadequado de medicamentos por essa população. AUTORES: DARLENE MARA TAVARES DOS SANTOS ; NAYARA CÂNDIDA GOMES; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO 445 Geriatria – Tratamento Farmacológico Modalidade: Pôster Físico 46552 – COLÁGENO VERSUS PLACEBO NO TRATAMENTO DA OSTEOARTRITE EM IDOSOS: UM ESTUDO BASEADO EM EVIDÊNCIAS JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A osteoartrite é uma fonte significativa de dor e incapacidade. Tratamentos cirúrgicos podem ser caros e têm efeitos secundários graves. O objetivo deste trabalho é buscar evidências na literatura sobre o uso do peptídeo colágeno no tratamento da OA. MÉTODO: Dois pesquisadores realizaram busca de maneira independente, através do PubMed, utilizando os seguintes descritores de termos Mesh a partir do DeCS: “osteoarthritis”, “elderly”, “collagen”, “hydrolysed”, “placebo”, “treatment”. Trinta e quatro estudos foram encontrados. Foram avaliados os resumos, com a exclusão daqueles cujo conteúdo do abstract não tivesse relação com o tema pesquisado. Foram selecionados quatro por um revisor crítico, que inclui ensaios clínicos na língua inglesa publicados no período de 2006 a 2016. RESULTADOS: Os trabalhos abordaram o uso de colágeno no tratamento de osteoartrite em comparação com grupos placebos. Caracterizam-se como ensaios clínicos randomizados e controlados, com duplo cegamento e com análise após 6 meses de tratamento. Dois estudos receberam pontuação 5 e outros dois, pontuação 3 na escala de Jadad. Melhoria do tratamento foi identificada com redução da escala analógica da dor (p<0,001); (p=0,003); (p<0,01); (p<0,05); e aumento da qualidade de vida (p<0,001); (p<0,05); (p<0,01); (p<0,05). Um estudo demostrou melhor recuperação quando comparada ao uso de analgésico (p=0,001), e a redução dos parâmetros na escala de Lesquene (p=0,027) (p<0,05); além da redução da resposta inflamatória (humoral e celular). CONCLUSÕES: Os estudos demonstraram que os peptídeos de colágeno são potenciais agentes terapêuticos como suplementos nutricionais para manejo de osteoartrite e manutenção da saúde das articulações. AUTORES: VANESSA MARIA AGUIAR PESSOA ; MATHEUS CAMELO FERREIRA ; GABRIEL LUAN BATISTA DE ÁVILA ; PEDRO GOMES CAVALCANTE NETO ; RODRIGO DA SILVA SANTOS ; ROBERTO WELTON MAGALHÃES FILHO ; AMANDA PAIVA AGUIAR; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 446 Geriatria – Tratamento Farmacológico Modalidade: Pôster Físico 45719 – CUIDADOS DE ENFERMAGEM EM IDOSO USUÁRIO DE ANTI-HIPERTENSIVOS Justificativa e objetivos: A parcela populacional de idosos, frequentemente pela condição de adoecimento crônico, utiliza-se da polifarmácia. Dentre os medicamentos, identificaram-se os anti-hipertensivos que conduz ao risco de lesões na pele. Diante disso, a enfermagem prima pela segurança do paciente por meio de ações cuidativas e efetivas na prevenção de riscos para idosos com mobilidade física prejudicada. Objetivou-se conhecer as ações de enfermagem na prevenção de lesões da pele de idoso em uso de anti-hipertnsivo e com mobilidade fisica prejudica, com vistas a manter a segurança. Método: Pesquisa descritiva, realizado em um hospital público de Fortaleza-CE. A amostra constituiu-se por 29 idosos hipertensos. Utilizou-se como critério de inclusão, idosos hipertensos internados na UTI e na enfermaria em condição de imobilidade. A coleta de dados ocorreu em agosto de 2015. Foram registrados dados dos idosos, das prescrições e demais dados dos prontuários. A pesquisa obteve a aprovação do Comitê de Ético do Instituto Dr. José Frota, nº 849.116 de agosto de 2014. Resultados: As ações de enfermagem identificadas para segurança do idoso foram: mobilidade dos idosos; higiene e hidratação da pele, observação continuada das condições de pele e preenchimento da escala de Braden, especialmente para os idosos com elevado risco. Conclusões: A pesquisa revelou que as ações dirigidas aos idosos possibilita a segurança da integridade de pele dos mesmos, porém aponta-se a necessidade da manutenção diária especialmente nos momentos de higiene. AUTORES: MARIA CÉLIA DE FREITAS ; THAYNÁ CÂNDIDO DAY ; THAYNARA FERREIRA LOPES ; FERNANDA SILVA FARIAS ; GABRIELLY MARIA MESQUITA ALVES; Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ 447 Geriatria – Tratamento Farmacológico Modalidade: Pôster Físico 46618 – ESTUDO SOBRE A INDEPENDÊNCIA MEDICAMENTOSA NA TERAPIA DE IDOSOS DE UMA CIDADE DO INTERIOR DO CEARÁ. Justificativa: Avaliar a prevalência de idosos independentes quanto à própria terapia medicamentosa. Objetivos: Identificar o quão independentes os idosos são com relação à tomada de seus medicamentos pode revelar como médicos e equipes de saúde usam estratégias para ensinar e estimular os pacientes ao auto cuidado. Metodologia: Estudo epidemiológico de prevalência descritivo, realizado num bairro de Sobral, interior do Ceará. A amostra constou de pessoas com 65 anos ou mais com condições psicológicas de responder ao questionário ou apresentassem responsável capaz de representá-lo. Os 180 questionários foram divididos segundo a proporção de idosos em cada área dos agentes de saúde do bairro. Foi entrevistado um idoso por domicílio, sendo o que nasceu no menor mês e, não havendo diferença, o que nasceu no menor dia. Resultados: Quando questionados se alguém lhes ajudava a tomar adequadamente os medicamentos, segundo orientação médica, a maioria (63,8%) disse que não, que se medicavam sozinhos, enquanto 26,11% necessitavam de ajuda. Por outro lado, ao serem inquiridos se já haviam, em alguma ocasião, se esquecido de tomar os medicamentos, 37,22% alegaram que sim enquanto 48,33% disseram nunca haver se esquecido. Conclusões: A independência ao tomar os medicamentos revela o quanto o idoso está interessado no cuidado de sua saúde. É positivo, que a maioria dos idosos consiga se automedicar. Contudo, em relação a importância do seguimento do tratamento de diversas doenças, o fator de esquecimento deve ser minimizado ou abolido. Estratégias dos profissionais são fundamentais para satisfatória compreensão, simplificação e total aderência ao tratamento medicamentoso. AUTORES: HIROKI SHINKAI ; THAIS OLIVEIRA SILVA ; JESSICA DE ALMEIDA LAURINDO ; WANESSA RIBEIRO DE OLIVEIRA ; RICARDO COSTA MOURA ; FLAVIANY MARIA SANTIAGO FORTE ; SAULO VICTOR BENEVIDES; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 448 Geriatria – Tratamento Farmacológico Modalidade: Pôster Físico 46260 – EVENTOS ADVERSOS ASSOCIADOS AO USO DE MEDICAMENTOS POTENCIALMENTE INAPROPRIADOS E SÍNDROME DA FRAGILIDADE Justificatica e objetivo: 30% de idosos internados tem prescrição de medicamentos inapropriados (MPI). Investigou-se eventos adversos (EA) associados à Prescrição de MPI (PMPI) em idosos internados em hospital universitário. MÉTODO: Estudo coorte prospectivo. Avaliados 133 idosos. Realizada classificação das PMPIs (Critérios de Beers) e ocorrência de EAD. Excluídos pacientes com alta hospitalar a menos de 30 dias, internação devido à EAD e alta com menos de três dias. Realizada análise descritiva. RESULTADOS: 55,6% dos pacientes eram homens, média de idade de 74,7 anos (+8,9). 75,9% eram frágeis e 16,5% pré-frágeis quanto à fragilidade (SOF index). As principais causas de internação foram: doenças do aparelho circulatório (30,8%), do aparelho respiratório (20,8%) e doenças do aparelho geniturinário (13,5%). 83,5% tiveram PMPI que devem ser evitados em idosos, 18,8% que devem ser evitados em determinadas doenças, e 51,1% utilizados com cautela. Os principais MPI foram AAS (59), metoclopramida (31), insulina (21), haloperidol (23) e digoxina (17). A média do tempo de internação para os pacientes que tiveram PMPI foi de 10,94 dias (+7,6), e sem PMPI de 6,64 dias (+5,2) (P < 0,05). Apresentaram EAD 32,3% dos pacientes com identificação de 65 reações, sendo 63 previsíveis e 2 imprevisíveis. As principais reações foram sonolência (21%), hipotensão (10%) e sangramento (6%). Os principais medicamentos associados às reações foram furosemida (9), sulfametazol+trimetropim (5), enoxaparina (5) e lorazepam (4). CONCLUSÃO: Observou-se alta incidência de PMPI que determinou maior tempo de internação. Dentre os principais medicamentos associados aos EADs foi identificada a presença de MPIs. AUTORES: PAULO JOSÉ FORTES VILLAS BOAS ; LILIAN DIAS DOS SANTOS ALVES; Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU - UNESP 449 Geriatria – Tratamento Farmacológico Modalidade: Pôster Físico 46219 – FATORES ASSOCIADOS ÀS POSSÍVEIS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS ENTRE IDOSOS COM SÍNDROME METABÓLICA Justificativa e objetivos: no Brasil, há lacunas de conhecimento sobre a ocorrência de interações medicamentosas no ambiente domiciliar, local onde é habitual que os idosos manifestem sinais e sintomas precoces das doenças. Objetivou-se descrever as características sociodemográficas dos idosos com síndrome metabólica diagnosticados no ambulatório de Síndrome Metabólica da Universidade Federal do Triângulo Mineiro e identificar os fatores associados às possíveis interações medicamentosas entre esses idosos. Método: estudo quantitativo, analítico, transversal e observacional, desenvolvido entre 263 idosos com síndrome metabólica da zona urbana de Uberaba-MG. Para a identificação das possíveis interações medicamentosas foi utilizado o DrugReax System do Micromedex®. Procedeu-se à análise com os testes qui-quadrado e o modelo de regressão logística múltipla (p<0,05). Este projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, com parecer nº 950.675. Resultados: predominaram idosos do sexo feminino (70,7%); com 60|-70 anos (51,7%); moravam com esposo(a)/companheiro(a) (63,9%); tinham 1|-4 anos de escolaridade (49,0%); renda ≤ 1 salário mínimo (62,4%). A presença de possíveis interações medicamentosas associou-se com o uso de medicamentos potencialmente inapropriados (p=0,006) e polifarmácia (p<0,001). Conclusão: os fatores associados à presença de possíveis interações medicamentosas entre os idosos com síndrome metabólica, verificados neste estudo, contribuem para o planejamento de ações em saúde visando a prevenção de complicações nessa população. AUTORES: DANIELA SANTOS TAVARES ; NAYARA CÂNDIDA GOMES ; NATÁLIA GOMES VICENTE ; DARLENE MARA DOS SANTOS TAVARES ; LEINER RESENDE RODRIGUÊS; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO – UFTM 450 Geriatria – Tratamento Farmacológico Modalidade: Pôster Físico 46257 – GÊNERO E POLIFARMACIA: IMPACTO EM UM GRUPO DE IDOSOS VINCULADOS A UM PLANO DE SAÚDE Justificativa e objetivos: Observa-se no Brasil que o consumo de medicamentos psicotrópicos vem atingindo números alarmantes. A combinação entre polifarmácia e uso de psicotrópicos está relacionada a uma séria de agravos à saúde do idoso, com comprometimento de sua capacidade funcional. A fim de verificar a presença de polifarmácia entre um grupo de idosos que utilizam medicamentos psicotrópicos e os fatores correlacionados a esta variável, foram estudados 125 idosos vinculados a um plano de saúde. Método: Estudo exploratório, transversal realizado na cidade de São Paulo, SP, em 2015, onde foram avaliados idosos vinculados a um plano de saúde, todos em uso de drogas psicotrópicas. Utilizou-se para definição de polifarmácia o uso de ≥ 5 tipos de fármacos. Os dados foram analisados através do software MINITAB 17. Resultados: A idade média do grupo foi de 81 ±7,5 anos (67-103); com predomínio feminino: 75,20% (n=94). As principais doenças crônicas foram hipertensão arterial sistêmica (64,80%) e doenças reumatologicas (33,60%). Quanto ao número de medicamentos diários, observou-se ingesta média de 8,6 ±4,0 e mediana de 8 (IQR: 5-12). Em analise do gênero, foi possível observar para o gênero feminino: média de 8,7 ±3,9; mediana de 9 (IQR: 6-12) e OR: 1,03 (IC 95%; p<0,05) em contraste com os homens com média de 8,1 ±4,6; mediana de 7 (IQR: 5-11) e OR: 0,96 (IC 95%; p<0,05). Conclusões: Observou-se neste grupo de idosos em uso de medicamentos psicotrópicos não apenas a presença importante de polifarmácia, mas que o gênero foi fator estatisticamente relevante. AUTORES: MARIA ELISA GONZALEZ MANSO ; HENRIQUE SOUZA BARROS DE OLIVEIRA ; ELAINE CRISTINA ALVES BIFFI; Instituição: CUSC SP 451 Geriatria – Tratamento Farmacológico Modalidade: Pôster Físico 46419 – INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS NO SERVIÇO DE EMERGÊNCIAS CLÍNICAS DE UM HOSPITAL ESTADUAL DE SÃO PAULO Introdução: Interação medicamentosa (IM) é a interferência de um fármaco ou nutriente sobre a ação do fármaco com que interage, causando uma resposta farmacológica ou clínica diferente da esperada quando utilizado isoladamente. Eventos adversos aumentam com determinados fatores: idade, número de drogas utilizadas e a quantidade de médicos envolvidos no cuidado do paciente. Objetivos: Identificar ocorrência de IM potenciais em prescrições médicas de adultos internados num serviço de emergência e drogas com maior potencial de reações adversas, classificando quanto à gravidade. Método: Estudo de campo retrospectivo, analítico, observacional. Amostra: prescrições médicas dos atendimentos do mês de setembro/2015, nas primeiras 24 horas de internação de pacientes admitidos na sala de emergências clínicas. Análise para identificação das potencias IM realizada por meio do banco de dados MICROMEDEX® versão 2.0. Resultados: 127 prescrições, 54,3% mulheres, média de idade 66 anos. Média por prescrição 6,13 medicamentos. Incluídos 779 medicamentos. Identificadas 156 potenciais IM em 48,8% das prescrições; destas, 54,49% consideradas graves. Das IM graves, a mais frequente encontrada foi clopidogrel e enoxaparina (23%) aumentando o risco de sangramento. Das IM moderadas a mais frequente foi clopidogrel e estatina (31%) que cursa com diminuição da eficácia do clopidogrel. Das IM leves o principal efeito encontrado foi o prolongamento do efeito do benzodiazepínico ao ser associado com o omeprazol. O Micromedex não apresenta dipirona e suas interações, levando a esta limitação na pesquisa. Conclusão: Necessário implementação de medidas objetivando diminuir número e gravidade das IM, preparo da equipe multidisciplinar para a ocorrência destes efeitos indesejáveis potencialmente previsíveis. AUTORES: NELSON HENRIQUE DA SILVA ; BEATRIZ DE PAIVA ABRAHÃO DOS SANTOS ; RAISSA BARBOSA DE SOUZA ; RAQUEL CALVERT DE ALENCAR ; RENAN RIBEIRO DE AREDE ; ANDRÉS MAN CHEONG LAU RODRÍGUEZ ; BEN-HUR LINCOLN MACHADO NUNES; Instituição: UNIFESP 452 Geriatria – Tratamento Farmacológico Modalidade: Pôster Físico 45838 – OS RISCOS DA POLIFARMÁCIA NO IDOSO: UM RELATO DE CASO (Introdução) O envelhecimento acarreta modificações orgânicas predispondo a doenças crônico-degenerativas, que compõem as comorbidades inerentes ao idoso. Tais patologias requerem tratamentos medicamentosos que somam drogas, levando à Polifarmácia. No entanto, a diminuição da reserva fisiológica somada a Fragilidade do Idoso, exigem do geriatra especial atenção no manejo desses fármacos, pois se usados indiscriminadamente agravam a saúde, piorando a qualidade de vida desse idoso. (Relatos de Caso) Idoso de 79 anos, há 7 meses, foi atendido na UBS por esquecimento e demência, que o médico da UBS logo diagnosticou como sendo Alzheimer e iniciou Rivastigmina em doses progressivas. Semanas depois, usando Rivastigmina 9mg ao dia, procurou UBS queixando-se de epigastralgia intensa e tonturas. Nessa consulta, iniciou Omeprazol 80mg ao dia e fez um ECG que o encaminhou ao Cardiologista. O Cardiologista detecta uma arritmia, iniciando Amiodarona 200mg dia. Dias após, o idoso piorou a “demência”, acamando-se até ser transferido para o HRTM com quadro de dispneia intensa. Em radiografia de tórax foi detectado moderado derrame pleural à direita. Realizado toracocentese diagnóstica/alívio e encaminhado à clínica médica. Na enfermaria, o Geriatra avaliou a bioquímica e o líquido pleural e com resultados, iniciou dieta hiperproteica, hidratação além de suspendeu todos os medicamentos (Rivastigmina, Amiodarona e Omeprazol) Em nove dias o idoso recebeu alta hospitalar para acompanhamento ambulatorial. Conclui-se que a Rivastigmina desencadeou a arritmia e a gastrite. O Omeprazol reduziu o turnover proteico, levando a derrames cavitários e a Amiodarona pode ter induzido ao hipotireoidismo que intensificou a hipoatividade do idoso. AUTORES: RONALDO CÉSAR AGUIAR LIMA ; LAYANA LISS RODRIGUES FERREIRA ; ANTONIA BRUNA FERREIRA BRAGA ; FRANCISCA MARINICE CARNEIRO ; FRANCISCO ROGÉRIO CARLOS AMARAL ; VALTER PINHEIRO DA SILVA ; MÁRCIO LEONARDO BASTOS VERAS; Instituição: UERN 453 Geriatria – Tratamento Farmacológico Modalidade: Pôster Físico 45769 – PACIENTE COM PROVÁVEL DEMÊNCIA POR CORPOS DE LEWY, COM MELHORA DA DEMÊNCIA E DO PARKINSONISMO APÓS ADMINISTRAÇÃO DE DONEPEZILA Introdução A Demência por Corpos de Lewy corresponde à segunda demência neurodegenerativa mais comum e por este motivo pode ser considerada um importante problema de saúde pública. Embora frequente, ainda é uma doença subdiagnosticada graças à sua heterogeneidade e às semelhanças clínicas e/ou patológicas que compartilha com a Doença de Alzheimer e a Doença de Parkinson. Caracteriza-se clinicamente por quadro de demência em que ocorre flutuação da cognição, alucinações visuais e sintomas parkinsonianos. Duas das manifestações são necessárias para o diagnóstico de Demência por Corpos de Lewy provável. Estudo duplo cego randomizado placebo controlado com 142 pacientes evidenciou melhora da cognição e de sintomas comportamentais com o uso de anticolinesterásico em pacientes com essa demência. Relato de Caso Mulher de 80 anos, com provável Demência por Corpos de Lewy. Aos 77 anos apresentava quadro de apatia, anedonia, choro fácil e tremores de membros superiores. Diagnosticada com depressão e parkinsonismo secundário ao uso de Flunarizina. Aos 78 anos mantinha sinais clínicos de parkinsonismo, mesmo após cessar uso da medicação como orientada. Iniciado Prolopa BD 100/25 meio comprimido a cada 12 horas. O rastreio para síndrome demencial excluiu causas potencialmente reversíveis; a tomografia computadorizada de crânio evidenciou sinais de redução volumétrica encefálica e hipoatenuação da substância branca cerebral. Aos 79 anos trouxe histórico de quedas e flutuação da cognição, o que definiu o diagnóstico como provável Demência por Corpos de Lewy e iniciou-se Donepezila 5mg por dia. Optou-se por seu uso no lugar da Rivastigmina devido quadro gastrointestinal prévio. Apresentou melhora do distúrbio de movimento e do comportamento. A resposta terapêutica obtida neste caso é compatível com os resultados obtidos em recente estudo sobre eficácia terapêutica da Donepezila na Demência por Corpos de Lewy. AUTORES: FRANCISCO SOUZA DO CARMO ; ERIKA AZUMA KAYAKI ; BRUNA MONIQUE FERNANDES DA GRAÇA ; THAYS HELENA DE ABREU ; JOSE WILSON CURI FRASCARELI FILHO ; YNGRID DIEGUEZ FERREIRA; Instituição: SANTA CASA DE SÃO PAULO 454 Geriatria – Tratamento Farmacológico Modalidade: Pôster Físico 46270 – PERFIL DA AUTOMEDICAÇÃO EM PACIENTES DIABÉTICOS EM BELÉM DO PARÁ A automedicação define-se pelo uso feito pelo paciente de medicamentos aprovados e disponíveis sem receita médica ou de forma incorreta, que pode gerar complicações como reações alérgicas, intoxicação e interações medicamentosas, quadro que se agrava em pacientes idosos diabéticos. Desta forma, o Projeto de Extensão Amigo do Diabético (PEAD)/UFPA buscou conhecer o perfil de automedicação entre os pacientes da Casa do Diabético, em Belém, para a determinação de estratégias eficazes de educação em saúde. Realizou-se um estudo observacional, descritivo, prospectivo e transversal, com 65 portadores com DM2, com idade igual ou superior a 18 anos, de ambos os sexos, atendidas na Casa do Diabético, Belém/Pará, no período de março a dezembro de 2015. Os pacientes foram submetidos à aplicação de um questionário em forma de entrevista, e são regularmente matriculados na Casa do Diabético, assim como, compreenderam e aceitaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Dos 65 pacientes, estando 34% na faixa etária de 61 a 70 anos e 42% entre 41 a 60 anos. Do total de entrevistados 48 (73,84%) relataram automedicar-se. Desta forma, em conformidade com a literatura encontrada, a maioria dos pacientes entrevistados são adultos ou idosos e relatam fazer uso de medicações sem prescrição médica. Sabe-se, portanto, que esse valor expressivo indica o aumento do risco de falha terapêutica dos mesmos e pior prognóstico da doença. Dessa forma, atividades extensionistas, como o PEAD, são necessárias, na tentativa de desmitificar este assunto e esclarecer à sociedade os prejuízos decorrentes da automedicação no tratamento da diabetes. AUTORES: ERYKA BEWERLY REGO DA COSTA ; ALINE DA SILVA COTA ; EBENEZAIDE NASCIMENTO PERDIGÃO ; ANA CAROLINA SALES ABREU LISBOA ; CHARLON COSTA DE OLIVEIRA ; MOISÉS HAMOY; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ 455 Geriatria – Tratamento Farmacológico Modalidade: Pôster Físico 46656 – PERFIL DE IDOSOS EM USO DE VARFARINA INTERNADOS NO SERVIÇO DE EMERGÊNCIA DE HOSPITAL UNIVERSITÁRIO Justificativa e objetivos: O uso de anticoagulantes orais em idosos apresenta um risco maior de desenvolver eventos adversos. O objetivo do estudo foi descrever o perfil de idosos em uso de varfarina que acessam o Serviço de Emergência de um Hospital Universitário de Porto Alegre/RS. Método: Estudo transversal, que avaliou prontuários eletrônicos de idosos internados na Emergência no período de novembro/2015 a janeiro/2016 em uso de varfarina. Foram excluídos os pacientes sem uso prévio. Foram coletados dados referente a idade, gênero, indicação de uso do anticoagulante, valor da Razão Normalizada Internacional (RNI), e número de medicamentos de uso prévio. Resultados: A amostra foi de 322 indivíduos com idade média de 64,5 anos sendo 63,9% de pacientes do sexo masculino. As indicação clínica mais prevalente foi: fibrilação atrial (FA), com 69,2%. A média de medicamentos prévios por paciente foi 7,88 (DP= 2,8), chegando aos extremos de 2 a 15 medicamentos. O RNI médio dos pacientes foi 2,73 (DP=1,90), havendo 52,3% dos casos de RNI fora do alvo (subterapêutico em 40% dos casos e supraterapêutico 12,3%). Os pacientes com RNI supraterapêutico possui média de idade e de medicamentos de uso prévio superior aos com RNI AUTORES: BRUNO SIMAS DA ROCHA ; CAROLINE TORTATO ; CRISTINA JAUREGUY DOBLER ; VANELISE ZORTÉA ; DANIEL MENDES DA SILVA ; CRISTINA ROSAT SIMONI ; BRUNA BERGMANN SANTOS; Instituição: HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE - SEÇÃO DE FARMÁCIA CLÍNICA 456 Geriatria – Tratamento Farmacológico Modalidade: Pôster Físico 45894 – PERFIL DO NÚMERO DE MEDICAMENTOS PRESCRITOS/ FAIXA ETÁRIA E AS PRINCIPAIS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS PRESENTES NAS PRESCRIÇÕES DOS IDOSOS DE UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA EM SÃO PAULO, SP, BRASIL. Justificativa e Objetivo: A realização do estudo visa avaliar o padrão de prescrição e o uso de medicamentos em idosos moradores de uma instituição de longa permanência e descrever as interações mais prevalentes, dessa forma, subsidiar para otimizar a prescrição médica. Método: Estudo transversal descritivo, analisado o perfil medicamentoso de idosos residentes de uma instituição de longa permanência em São Paulo (Residencial Albert Einstein) no mês de Fevereiro de 2016. Realizado a avaliação das 151 prescrições pelo farmacêutico clínico analisando o número de medicamentos prescritos/faixa etária, as principais classes e as interações medicamentosas. Resultados: Foram avaliadas 140 prescrições de idosos, onde 77% do sexo feminino, a média do número de medicamentos prescritos foram de 12 itens. Sendo que a média por faixa etária: =100: 9 itens. A presença de polifarmácia foi encontrada em 98% das prescrições médicas, as principais classes de medicamentos utilizadas foram antihipertensivo em 71% das prescrições, antidepressivo 56%, ansiolítico 41% e anticonvulsivante 33%. Foram identificadas 112 potenciais interações medicamentosas, duas interações medicamentosas por prescrição, 30 (27%) eram de severidade maior e 82 (73%) moderada. Entre as 112 interações foram selecionadas, obtendo-se 63 interações, sendo: 13 (21%) aumento do risco de sangramento, 11 (18%) hipoglicemia ou hiperglicemia, 10 (16%) diminuição da eficácia do antidiabético, 8 (13%) diminuição absorção da levotiroxina, 6 (9%) aumento risco de miopatia e rabdomiólise, 6 (9%) cardiotoxicidade, 6 (9%) hipotensão postural, 3 (5%) hipotensão. Conclusão: O uso de vários medicamentos é frequente em idosos, isso faz com que aumente o risco de interações medicamentosas, efeitos adversos, farmacodermias, iatrogenias e quedas. Observamos que a média do número de medicamentos prescritos/faixa etária tende a aumentar até 80-84 anos e para os mais longevos apresentam uma diminuição no número de medicamentos prescritos. AUTORES: RENATA GONSALEZ DOS SANTOS ; VANESSA GALUPPO BRUNO ; NIVIA R PIRES; Instituição: RESIDENCIAL ALBERT EINSTEIN 457 Geriatria – Tratamento Farmacológico Modalidade: Pôster Físico 46182 – POLIFARMÁCIA E USO DE MEDICAMENTOS CASEIROS ENTRE IDOSOS EM INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA Polifarmácia e uso de medicamentos caseiros entre idosos em instituição de longa permanência. Mariana Aquino Holanda Pinto¹, Moacyr Oliveira Neto² e Ianna Lacerda Sampaio Braga³. ¹ Acadêmica de medicina e bolsista PROBIC da Universidade de Fortaleza, ² Acadêmico de medicina do Centro Universitário Christus e ³ Médica geriatra e professora do curso de Medicina da Universidade de Fortaleza. Justificativa e objetivos: A polifarmácia é um problema relevante no atendimento à saúde do idoso e tem os pacientes em instituições de longa permanência para idosos como aqueles com maiores riscos. Este estudo tem como objetivos caracterizar o perfil socioeconômico e verificar a prevalência de polifarmácia e do uso de medicamentos caseiros entre idosos de uma Instituição de longa permanência em Fortaleza, Ceará. Métodos: Estudo transversal descritivo realizado por meio da análise dos prontuários e da aplicação de questionário em pacientes idosos na instituição Lar Torres de Melo (LTM) em Fortaleza, Ceará. Resultados: Foi obtida uma amostra de 100 idosos, dos quais a maioria tinha idade entre 60 e 74 anos (58%), era do sexo masculino (57%), não tinha estudado (28%) ou o feito entre 1 e 4 anos (37%), não trabalhava (92%), recebia renda de até 1 salário mínimo (81%) e não tinha companheiro(a) (93%). O total de medicamentos utilizados foi 547, sendo 5,47 a média de medicamentos por pessoa e a prevalência de Polifarmácia foi de 63%. Verificou-se o uso de medicamentos caseiros em 52% dos idosos entrevistados, sendo chá (32%) e lambedor (20%) os mais utilizados. Conclusões: Observou-se frequência significativa de polifarmácia e do uso de medicamentos caseiros o que contribui para a ampliação dos conhecimentos acerca do perfil do uso dessas medicações na população estudada, trazendo dados que devem auxiliar no manejo e prevenção da polifarmácia e suas consequências para a saúde do idoso assim como alertar para as possíveis interações com os medicamentos caseiros. AUTORES: IANNA LACERDA SAMPAIO BRAGA ; MARIANA AQUINO HOLANDA PINTO ; MOACYR OLIVEIRA NETO; Instituição: UNIFOR 458 Geriatria – Tratamento Farmacológico Modalidade: Pôster Físico 47083 – PRESCRIÇÕES POTENCIALMENTE INAPROPRIADAS EM IDOSOS COM DEMÊNCIA EM FASE GRAVE A prescrição inapropriado ocorre quando o risco de eventos adversos supera os benefícios clínicos ou medicamentos potencialmente benéficos foram omitidos. Objetivo: avaliar a prevalência de prescrições potencialmente inapropriadas (PPI) segundo os critérios de START e STOPP, 2015, em idosos com doenças neurodegenerativas, fase grave. Metodologia: estudo transversal, com coleta de dados em prontuários de pacientes acompanhados em domicílio, de abril a outubro de 2015, por equipe multidisciplinar de um hospital universitário. Resultados: 20 prontuários analisados, sendo a maioria da população formada por mulheres (67%), idade média de 83,6 ± 5,9 anos, com Doença de Alzheimer Provável (58%), media de 7,3 comorbidades/paciente e 4,9 ± 3,8 medicamentos/paciente. Entre as comorbidades mais prevalentes, destacaram-se síndrome de imobilidade (10,5%), disfagia (9,8%), sintomas comportamentais e psicológicos da demência (8,5%), incontinência dupla (8,5%) e hipertensão (5,9%). De 103 medicamentos prescritos, os mais frequentes foram antidepressivos (14,6%), antihipertensivos (11,7%) e antipsicóticos (9,7%). PPI foram identificadas em 80% e 57% dos pacientes, segundo os critérios de START e STOPP, respectivamente. O principal critério START identificado foi a potencial omissão de suplementação de vitamina D em idosos confinados em casa e/ou com risco de quedas (57%). Quase metade dos critérios STOPP identificados estava relacionado a prescrição de antipsicóticos (42%). Conclusão: a alta prevalência de PPI provavelmente reflete a complexidade clínica desses pacientes, cuja o foco do tratamento se destina ao controle dos distúrbios psiquiátricos e cuidados paliativos, do que sobre a prevenção primária e/ou secundária de possíveis complicações físicas. AUTORES: MAYARA OLIVEIRA CAETANO ; DAYDE LANE MENDONÇA DA SILVA ; LETÍCIA DA COSTA D`OLIVEIRA; Instituição: UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - UNB 459 Geriatria – Tratamento Farmacológico Modalidade: Pôster Físico 47001 – PREVALÊNCIA DE DIABETES MELLITUS EM IDOSOS ASSISTIDOS EM AMBULATÓRIO DE FORTALEZA-CE E SEUS HIPOGLICEMIANTES ORAIS Justificativa e objetivos: Este trabalho relata a prevalência de Diabetes Mellitus em idosos assistidos em um ambulatório, buscando descrever os hipoglicemiantes orais mais utilizados e a faixa etária mais acometida pela patologia. Métodos: Foram utilizados os dados colhidos nos prontuários de 100 idosos, além da orientação dos profissionais da saúde do ambulatório. Resultados: Dos pacientes avaliados, 28 são portadores de Diabetes Mellitus, sendo 22 mulheres e 6 homens. Destes, 85,71% encontram-se numa faixa etária acima de 69 anos. Vale ressaltar que existem pacientes que fazem uso de dois hipoglicemiantes orais simultaneamente, em que, dentre eles, o mais utilizado é o Cloridrato de metformina, utilizado por 26 pacientes. Em seguida, aparece a Glibenclamida utilizada por 5 pacientes, depois Glicazida por 3 pacientes. Outrossim, fórmulas como a associação de Fosfato de Sitagliptina + Cloridrato de metformina é utilizada por 1 paciente e Vildogliptina + Cloridrato de metformina é utilizada por 1 paciente. Conclusão: A partir dos dados analisados entende-se que mais de 25% dos idosos são acometidos pela patologia, sendo necessário o monitoramento dos mesmos com o fito de controlar a glicemia e evitar complicações futuras. AUTORES: PEDRO JOSE DE ALMEIDA ; ANA CLARISSE FARIAS PIMENTEL ; VICTOR DE AUTRAN NUNES MATOS ; BRUNA FREITAS AGUIAR ; ROMULO REBOUCAS LOBO ; ANTÔNIO GERMANO VIANA DOS SANTOS ; CINARA NOGUEIRA JUSTA; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 460 Geriatria – Tratamento Farmacológico Modalidade: Pôster Físico 46442 – PREVALÊNCIA DE POLIFARMÁCIA E FATORES ASSOCIADOS EM IDOSOS ACOMPANHADOS EM HOSPITAL TERCIÁRIO Justificativa: A polifarmácia é situação frequente, sobretudo entre idosos, e vem tornando-se mais comum nos últimos anos. Acarreta repercussões potenciais na morbimortalidade, visto que aumenta o risco de reações adversas e interações medicamentosas. Objetivos: Estimar a prevalência de polifármacia e identificar fatores associados em idosos acompanhados ambulatoriamente em hospital terciário. Método: Estudo seccional descritivo conduzido com idosos atendidos em ambulatório de geriatria no período de 2015-2016. Foram estabelecidos 3 grupos em relação à quantidade de medicações crônicas: consumo regular de 1-4 drogas e mais 2 grupos referentes a polimedicações, entre 5-9 e ? 10 drogas. Utilizou-se registro eletrônico para coleta de dados sociodemográficos, doenças crônicas e medicamentos prescritos. Para cada critério, fez-se distribuições de frequência. Resultados: Foram avaliados 356 pacientes, 74,7% mulheres, idade média de 77.6 anos. Mais da metade dos pacientes (58,9%) são polimedicados, sendo 5.29 a média do número de fármacos. 146 pacientes (41%) utilizam entre 1-4 drogas concomitantes, 187 (52,5%) entre 5-9 e 23 (6,4%) ? 10. As principais doenças encontradas foram: Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) em 69,38%, Dislipidemia em 40,44%, Doença de Alzheimer em 30,89%, Diabetes Mellitus em 29,21% e Depressão em 28,65%. Como fatores associados à polifarmácia, destacaram-se número médio de diagnósticos (quatro por paciente) e alto consumo de medicações controladas, como os benzodiazepínicos e antidepressivos. Conclusões: A prevalência de polifármacia em idosos é bastante comum e preocupante, cabendo ao médico utilizar critérios clínicos para avaliar a necessidade real de cada prescrição. AUTORES: ISABELE DANTAS ROSA ; GABRIEL SILVA LIMA ; MAURÍCIO YUKIO OGAWA ; YAN MENDONÇA MAGALHÃES; ROMULO REBOUCAS LOBO ; JARBAS DE SA RORIZ FILHO ; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - DEPARTAMENTO DE MEDICINA 461 Geriatria – Tratamento Farmacológico Modalidade: Pôster Físico 46229 – PREVALÊNCIA DO USO DE BENZODIAZEPÍNICOS EM IDOSOS DE INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA Introdução:Com o envelhecimento há uma perda da capacidade funcional, o que leva à diminuição da qualidade de vida, declínio físico e mental e consequentemente aumento dos transtornos de ansiedade e distúrbios do sono, alterações extremamente comuns em pacientes de instituições de longa permanência. Diversos estudos apontam os benzodiazepínicos como os medicamentos mais utilizados em idosos, com proporção maior em mulheres. Considerado um potente psicotrópico utilizado para doenças como insônia, transtorno de ansiedade, diversas doenças psiquiátricas, abstinência alcoólica e controle de crises convulsivas. Devido o seu uso crescente, a utilização passou a ser questionada por conta do alto grau de dependência. Seus efeitos colaterais, principalmente em idosos, podem levar a dependência química, déficit cognitivo, quedas entre outros. Objetivo: Avaliar a prevalência do uso de benzodiazepínicos em pacientes institucionalizados. Metodologia: Estudo retrospectivo por meio de análise dos prontuários e prescrições dos pacientes com 60 anos ou mais institucionalizados. Resultado: A população total do hospital geriátrico corresponde a 289 pacientes, sendo 240 idosos (83%), 138 homens (57,5%) e 102 mulheres (42,5%). O uso dos benzodiazepínicos foi observado em 36 pacientes (15%), 19 mulheres (19,5%) e 17 homens (12,3%). Desse total 28 (77,7%) usavam benzodiazepínicos em decorrência de insônia, 5 (13,8%) por ansiedade e 3 (8,3%) devido a agitação. O Clonazepam era responsável por 29 das prescrições (80%), seguido pelo Diazepam 6 prescrições (16%) e apenas um paciente (2,7%) fazia uso de Alprazolam. Conclusão: Neste estudo observamos que a prevalência dos benzodiazepínicos nesta instituição é de 15% sendo o uso mais prevalente em mulheres com transtorno do sono. O psicotrópico não é uma medicação contra indicada em idosos, porém deve ser utilizado com cautela a despeito dos efeitos colaterais. AUTORES: FRANCISCO SOUZA DO CARMO ; ERIKA AZUMA KAYAKI ; BRUNA MONIQUE FERNANDES DA GRAÇA ; THAYS HELENA DE ABREU ; JOSE WILSON CURI FRASCARELI FILHO ; YNGRID DIEGUEZ FERREIRA ; THAIS ANDREA DOS SANTOS; Instituição: IRMANDADE DA SANTA CASA DEMISERICÓRDIA DE SÃO PAULO 462 Geriatria – Tratamento Farmacológico Modalidade: Pôster Físico 47066 – USO DE ANTIPSICOTICOS EM PACIENTE COM DEMÊNCIA. Justificativas e objetivos: DIsturbios comportamentais são comuns nas demências em geral, às vezes mais preocupantes que os próprios sintomas amnésicos.Tais íntimas incluem agitação, agressividade, delírios, alucinações , perambulação, depressão, apatia, desinibição e perturbações do sono. Um ou mais destes sintomas são observados de 61 a 92% dos pacientes com demência e a prevalencia aumenta com a gravidade da doença. Sendo estes sintomas muito prevalentes entre os pacientes com demência, esta revisão de prontuário tem por objetivo quantificar pacientes em uso de antipsicoticos tanto para tratamento quanto para controle de distúrbios de comportamento associados, quando outras medidas nãofarmacológicas não surtiram efeito. Metodo: Revisão de prontuários do ambulatório de demência, quantificando-se o número de pacientes com diagnóstico confirmado e em uso de antipsicoticos para controle do comportamento. Resultados:Avaliados 47 prontuários dos quais 37 apresentavam o diagnóstico de síndrome demencial e 21 fazem uso de antipsicoticos para controle de comportamento, ou seja, o risco de apresentar distúrbio de comportamento é maior em paciente com demência e consequentemente precisar de uma intervenção farmacológica para manejo deste distúrbio.Odds ratio de 10,5. Conclusões: Nestes paciente deve-se primeiro identificar o fator precipitante, afastar e tratar uma causa reversível ou um delirium sobreposto. Identificar a gênese do distúrbio de comportamento é fundamental para tratamento.Abordagem não farmacológica pode ser eficaz e é são preferidos aos medicamentos antipsicoticos que têm uma elevada taxa de efeitos adversos, na cognição e associados ao aumento da mortalidade. No entanto as alternativas são limitadas quando os sintomas são graves e ameçam a segurança do paciente e do cuidador. Quando os antipsicoticos são considerados necessários sugerem-se baixas doses, por um curto prazo e quando possível, com reavaliações periódicas dos riscos e benefícios. AUTORES: AGDA DALÉCIO JUNQUEIRA; AMBROSIO RODRIGUES BRANDÃO ; Instituição: HOSPITAL GERIÁTRICO E DE CONVALESCENTE DOM PEDRO LL 463 Geriatria – Tratamento Farmacológico Modalidade: Pôster Físico 46279 – USO DE MEDICAMENTOS E PROBLEMAS FARMACOTERAPÊUTICOS EM ILPI Objetivou-se com esse trabalho realizar uma revisão dos trabalhos recentes que abordem o uso de medicamentos em Instituições de Longa Permanência considerando a relevância e especificidade desse tema. Desta forma, realizou-se um estudo de caráter qualitativo por meio de revisão bibliográfica, utilizando artigos originais publicados entre 2009 e 2014, disponíveis nas bases de dados Scielo e Pubmed, considerando como critérios de seleção, estudos que abordassem o uso de medicamentos e os idosos residentes nesses locais. Dos 1716 resumos iniciais, foram selecionados 46 artigos, utilizados nessa revisão. Pôde-se descrever o perfil farmacoterapêutico dos idosos residentes nas instituições, com foco nas condições de polifarmácia e uso de medicamentos potencialmente inapropriados. Discutiu-se o papel do farmacêutico na equipe multiprofissional e suas interações com outros profissionais. A atuação do farmacêutico nessas instituições ainda é uma realidade rara no Brasil, seja pela falta de especialização e prática clínica deste profissional ou pela pouca visibilidade dos reais benefícios que esta presença poderia trazer nesse ambiente. Entretanto concluiu-se que compreendendo fatores como a frequências e tipo de medicamentos mais presentes nesse ambiente, as condições clínicas mais prevalentes e os déficits que ainda permanecem, como no manejo de infecções e doenças crônicas e avaliando as possíveis interações e contribuições com os outros profissionais da equipe de saúde, o farmacêutico pode encontrar seu espaço e provar seu valor e importância dentro do âmbito das Instituições de Longa Permanência para Idosos. AUTORES: HUMBERTO FURTADO ; OTAVIO AUGUSTO BALDUINO CROSARA ; MATHEUS LÚCIO LUNA OLIVEIRA ; KÁSSYLLA FERREIRA DOS SANTOS ; THAÍS ALMEIDA GUERRA ; DENY BRUCE DE SOUSA SOBRINHO; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS 464 Geriatria – Tratamento Farmacológico Modalidade: Pôster Físico 46760 – UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS POTENCIALMENTE INADEQUADOS POR IDOSOS EM UM CENTRO DE REFERÊNCIA Justificativa e objetivos: A otimização da farmacoterapia dos idosos visando segurança e efetividade é uma preocupação crescente. Os medicamentos cujos riscos em idosos superam os benefícios são denominados potencialmente inadequados. Métodos: Estudo observacional descritivo desenvolvido em um centro de referência de geriatria de Belo Horizonte. A amostra não probabilística composta por 43 idosos encaminhados por geriatras para atendimento farmacêutico. Os medicamentos prescritos e não prescritos foram avaliados por método explícito segundo os Critérios de Medicamentos Potencialmente Inadequados da versão 2015 de Beers. A análise estatística univariada e medidas de associação foram realizadas empregando o SPSS 21.0. Resultados: A mediana e amplitude interquartil foi para idade 80(7584) e para número de medicamentos 7(5-10) respectivamente. A proporção de idosos em uso de no mínimo um medicamento potencialmente inadequado foi 51,2%. O medicamento mais frequente foi omeprazol. As classes terapêuticas mais prevalentes foram anti-inflamatórios não esteroidais não seletivos da COX2, relaxantes musculares e antidepressivos tricíclicos. Verificou-se associação estatisticamente significativa com polifarmácia (?5 medicamentos) e polifarmácia excessiva (?10 medicamentos). Não foi identificada associação com queda, idade ?80anos, automedicação e gênero. Conclusão: O estudo demonstrou alta prevalência de utilização por idosos de medicamentos inadequados segundo os Critérios de Beers de 2015. Na atenção ao idoso é importante implementar estratégias para garantir acesso aos medicamentos seguros e adequados às especificidades da farmacoterapia nessa faixa etária. AUTORES: MARIA APARECIDA CAMARGOS BICALHO ; HEINE JM ; MENDES WN ; COSTA SC ; REIS AMM ; LAGE AFA ; MORAES EN; Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DA UFMG 465 19. Tratamento Não Farmacológico Geriatria – Tratamento Não Farmacológico Modalidade: Pôster Físico 46873 – ABORDAGEM NÃO FARMACOLÓGICA NA PREVENÇÃO E NO TRATAMENTO DO ESTADO CONFUSIONAL AGUDO EM IDOSOS Justificativa e objetivos: O estado confusional agudo ou delirium é a segunda síndrome neuropsiquiátrica mais frequente em âmbito hospitalar. Nos idosos, está fortemente relacionado a uma maior morbimortalidade, a um maior tempo de internação, a um maior declínio funcional e a um maior índice de institucionalização, mantendo íntima relação com quadros demenciais. Dessa forma, pesquisas acerca desse tema, podem favorecer uma maior compreensão acerca de como evitar maiores complicações e piores desfechos para idosos nesse quadro clínico. O objetivo deste estudo é analisar formas de abordagens não farmacológicas na prevenção e no tratamento do estado confusional agudo em idosos. Método: Este estudo consiste em uma revisão sistemática de literatura a partir de publicações científicas dos últimos cinco anos acerca do estado confusional agudo em idosos. Resultados: A abordagem do estado confusional agudo em idosos deve ser, inicialmente, direcionada à sua prevenção e, quando já manifesto, ao tratamento não farmacológico, por meio de acompanhamento interdisciplinar, controle ambiental e cuidados individualizados. Pode-se citar, como exemplos de medidas nesse contexto, a psicoeducação com a pessoa idosa e seus familiares; o suporte nutricional e de hidratação adequados; o oferecimento de formas de dicas para memória, como calendário, relógio e fotos de família; o incentivo ao uso de óculos ou aparelhos auditivos pelo idoso; dentre outras medidas. Essa abordagem tem se mostrado muito eficaz no manejo relacionado ao delirium em idosos. Conclusões: A prevenção e o tratamento não farmacológico constituem as formas mais efetivas de se abordar o Estado Confusional Agudo em idosos. AUTORES: LÉO BATISTA SOUSA ; JÉSSICA NOGUEIRA JOSINO ; JÉSSICA SILVA LANNES ; LÍGIA DE AGUIAR FEITOSA LIMA ; RAYSSA CUSTÓDIO ARAÚJO ; DAVID MAIA ROCHA; Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ 466 Geriatria – Tratamento Não Farmacológico Modalidade: Pôster Físico 46344 – SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO BÁSICA: GRUPO ESPAÇO DA PALAVRA JUSTIFICATIVA: As ações de saúde mental na Atenção Básica passaram a ser prioritárias e desenvolvidas em espaços não especializados com o apoio matricial do Núcleo de Apoio à Saúde da Família - NASF. OBJETIVO: Descrever a importância do grupo de apoio em saúde mental de uma Unidade Básica de Saúde da cidade de Mossoró-RN. MÉTODO: Pesquisa qualitativa de caráter descritivo, realizada em 2015. Participam usuários de todas as faixas etárias, sendo prevalente a presença de mulheres idosas. RESULTADOS: O grupo Espaço da Palavra foi criado em 2012 para dar suporte a usuários com transtornos mentais leves ou em estado estável e para aqueles que fazem uso de psicotrópicos. Os encontros do grupo são semanais e visam dar suporte social, escuta qualificada e promover a integralização dos usuários. O grupo é coordenado pelo psicólogo ou por outro profissional de saúde da UBS ou do NASF. O trabalho é dividido em técnicas de respiração, palavra geradora que muda a cada encontro, e finaliza com uma roda conjunta de todos os participantes. Os participantes relatam diminuição e controle da ansiedade, sensação de segurança e apoio ao estarem em grupo, e prática da técnica de respiração em momentos de ansiedade, bem como diminuição ou abolição do uso do psicotrópico. CONCLUSÕES: As atividades da Atenção Básica aliadas à inserção do NASF procuram trabalhar saúde dentro do território do sujeito e na perspectiva de grupo, ao compreender o quanto a complexidade do coletivo é rica de possibilidade e aprendizagens. AUTORES: XIANKARLA DE BRITO FERNANDES PEREIRA ; JOSÉ ROGÉCIO DE SOUSA ALMEIDA ; ANA RENÊ FARIAS BAGGIO NICOLA; Instituição: UERN 467 Geriatria – Tratamento Não Farmacológico Modalidade: Pôster Físico 46675 – UTILIZAÇÃO DE ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL COMO TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO PARA IDOSOS DIABÉTICOS A demanda por orientação alimentar tem crescido significativamente em virtude do diagnóstico precoce de doenças crônicas e do reconhecimento da influência da alimentação sobre elas. Neste sentido, justifica-se a utilização da orientação nutricional como método de tratamento não farmacológico. Objetivou-se descrever a percepção dos idosos diabéticos que receberam orientação nutricional como tratamento não farmacológico. Estudo transversal, realizado com indivíduos de 60 anos ou mais, participantes das atividades do centro de convivência do idoso da cidade de Coari-Am. Durante um ano, foram realizadas atividades de orientação nutricional e reeducação alimentar, utilizando materiais e estratégias dinâmicas considerando a faixa-etária, o grau de instrução e a acessibilidade de cada idoso. Para a verificação dos benefícios, aplicou-se um questionário avaliativo contendo perguntas fechadas sobre os benefícios adquiridos para a obtenção do controle glicêmico. Participaram das atividades 60 idosos na faixa-etária de 60 a 70 anos, houve predomínio do sexo feminino (65%). Na verificação dos benefícios percebidos pelos idosos que participaram das atividades, 74,4% das mulheres classificaram que a orientação nutricional lhes propiciou um alto benefício nos seus hábitos alimentares e controle glicêmico. Entre os homens, 33,3% classificaram que a orientação nutricional foi de moderado beneficio, afirmando que o tratamento teve influência no controle da glicemia, porém, relataram grandes dificuldades em reeducar seus hábitos alimentares. A utilização de orientação nutricional como tratamento não farmacológico mostrou-se eficaz, além de incentivar comportamentos alimentares saudáveis, mas necessita de iniciativa pessoal para que possa trazer resultados significantes na patologia prevalente e na melhoria da qualidade de vida dos idosos. AUTORES: MARCELO HENRIQUE DA SILVA REIS ; MAXWELL AROUCA DA SILVA ; JÉSSICA KAROLINE ALVES PORTUGAL ; JESSICA CARDOSO LOPES ; JAYNNE DE SOUZA DANTAS ; IVONE LIMA SANTOS; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS - ISB 468 Gerontologia – Modalidade Oral Gerontologia – Epidemiologia do Envelhecimento Modalidade: Oral 46503 – DECLÍNIO COGNITIVO E FATORES ASSOCIADOS EM IDOSOS DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA Justificativa: O declínio cognitivo (DC) afeta negativamente a saúde, a qualidade de vida, o funcionamento emocional e comportamental dos indivíduos. Considerando a sua taxa de conversão para a demência em idosos, torna-se necessário identificá-lo e aos seus fatores de risco, para buscar estratégias e ações de promoção e proteção à saúde. Objetivo: Em idosos da Estratégia Saúde da Família de Porto Alegre/RS (ESF/POA) determinar a prevalência do DC e sua relação com imagem corporal, polifarmácia, cognição, funcionalidade, quedas, atividade física e perda urinária. Método: Estudo transversal analítico e prospectivo desenvolvido com amostra aleatória (30 unidades da ESF/POA). Foram coletados dados sociodemográficos, antropométricos e de saúde. Foram aplicados: Mini Exame do Estado Mental, Questionário Minessota de atividades físicas e de lazer, Escala de Silhuetas de Stunkard (imagem corporal) e testes funcionais (Senta/Levanta, força de preensão manual e velocidade de caminhada). Resultados: Participaram 560 idosos (68,8±7,1 anos; mulheres= 64,6%) dos quais 29,8% apresentaram DC (mulheres= 76%). Os fatores associados ao DC foram: sexo feminino; idade acima de 70 anos; analfabetismo; menor velocidade de caminhada; menor escore no teste Senta/Levanta, relato de perda urinária, três ou mais quedas no último ano. Os fatores de risco para o DC foram (Regressão Logística Binária): sexo feminino (OR: 3,110); perda urinária (OR: 1,366), faixas etárias de 70 a 79 anos (OR: 1,307) e de 80 anos ou mais (OR: 1,544). Conclusão: Com alta prevalência nessa amostra de idosos, o DC foi associado ao sexo feminino, ao avanço da idade e a maior fragilidade física e social. AUTORES: RAQUEL ROUSSELET FARIAS ; IRENIO GOMES DA SILVA FILHO ; THAIS DE LIMA RESENDE ; CHANDRA DA SILVEIRA LANGONI; Instituição: PUCRS 469 Gerontologia – Nutrição e Suporte Nutricional Modalidade: Oral 47412 – MARCADORES DO ESTADO NUTRICIONAL E MORTALIDADE EM IDOSOS – O PAPEL DA ANEMIA E HIPOALBUMINEMIA Justificativa e Objetivos: A anemia é uma condição comum na população idosa, e costuma estar associada à desnutrição, com grande impacto em desfechos negativos como mortalidade. Assim, o objetivo desse estudo é avaliar o impacto da anemia e hipoalbuminemia na sobrevida de idosos de São Paulo em cinco anos. Métodos: Em 2010 foram entrevistados 1345 idosos, participantes na terceira coleta do estudo SABE (Saúde, Bem-estar e Envelhecimento). Em 2015, estes indivíduos foram contatados para a quarta coleta do estudo. Para esta análise, foram excluídos idosos com data de óbito desconhecida (n=2), ou sem dados de exames bioquímicos (amostra final=1254 idosos). Analisou-se o tempo de sobrevida no período de cinco anos de acordo com presença de anemia (hemoglobina sanguínea: homens<13g/dL e mulheres<12g/dL) e hipoalbuminemia (albumina sérica<3,5g/dL) em 2010. Foram calculadas as funções de sobrevida de Kaplan-Meier, e utilizou-se regressão de Cox para as associações entre mortalidade, anemia e hipoalbuminemia. Resultados: Entre os 1254 idosos, 12,3% foram a óbito no período, com incidência de 124,3/1000pessoas-ano em anêmicos, 116/1000pessoas-ano em hipoalbuminêmicos e 222,8/1000pessoas-ano em idosos com ambas as condições. Na análise de Cox (ajustada por doenças crônicas, cognição, idade e sexo), anemia e hipoalbuminemia isoladas mostraram risco similar associado ao óbito (HR=2,56 e 2,19 respectivamente), mas a combinação das duas mostrou efeito aditivo (HR=4,94; p<0,001). Conclusões: Anemia e hipoalbuminemia podem ser consideradas importantes marcadores para idosos com maior risco de óbito em 5 anos, e apresentam efeito aditivo sobre a mortalidade, devendo fazer parte da avaliação dos idosos na prática clínica em geral. AUTORES: Ligiana Pires Corona ; Yeda Aparecida de Oliveira Duarte ; Maria Lucia Lebrão ; Instituição: Faculdade de Ciências Aplicadas -UNICAMP 470 Gerontologia – Promoção à Saúde Modalidade: Oral 45666 – PROMOÇÃO DA SAÚDE A IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS: A VISÃO DE GESTORES E PROFISSIONAIS JUSTIFICATIVA E OBJETIVO: A promoção da saúde se configura como estratégia fundamental para qualidade de vida dos idosos institucionalizados. Este trabalho tem o objetivo discutir diferentes proposições para promoção da saúde dos idosos institucionalizados. MÉTODO: pesquisa descritivo-exploratória realizada em ILPI da Região Metropolitana de Belo Horizonte/MG. Os achados se referem ao grupo de discussão realizado no primeiro seminário da pesquisa em que participaram cerca de 190 gestores/referências de políticas à pessoa idosa e de ILPI, profissionais da área de políticas sociais e saúde e, interessados na temática de cuidado ao idoso, em fevereiro de 2016. RESULTADOS: Foram realizados 10 grupos de discussão com participação aproximada de 20 pessoas em cada grupo. A partir das questões “O que você pensa sobre a promoção da saúde do idoso institucionalizado?” e “Quais os dificultadores para a efetivação dessas ações/propostas?”, os participantes apresentaram as lacunas existentes nesse processo como: capacitação dos profissionais, estigma da instituição, a humanização e, propostas de promover autonomia e independência dos idosos nas atividades de vida diária, maior envolvimento desses na construção das rotinas da instituição, respeitar e valorizar desejos, individualidade e escolhas. Os participantes apontaram que a promoção da saúde na ILPI tem relação direta com o empoderamento dos idosos para a perspectiva particular e coletiva da instituição. CONCLUSÕES: As proposições dos participantes apontam a necessidade de transcender a visão de fragilidade e dependência, historicamente atribuída às ILPI com rotinas padronizadas e construir estratégias participativas e empoderadoras dos idosos, valorizando potencialidades e res-significando esse espaço como promotor da saúde. AUTORES: KARLA GEOVANI SILVA MARCELINO ; NATÁLIA DE CÁSSIA HORTA ; TATIANA TEIXEIRA BARRAL DE LACERDA ; MARINA CELLY MARTINS RIBEIRO DE SOUZA ; CRISTIANE DELESPORTE PEREIRA MATTIOLI ; QUÉSIA NAYRANE FERREIRA; Instituição: PONTIFCIA UNIVERSIDADE CATOLICA DE MINAS GERAIS 471 Gerontologia – Promoção à Saúde Modalidade: Oral 46259 – PROMOÇÃO DA SAÚDE E A INTERSETORIALIDADE NA ATENÇÃO AO IDOSO Justificativa e objetivo: A longevidade é considerada uma conquista da humanidade e as estatísticas mundiais apontam para uma inversão da pirâmide etária em 2050. Esse acontecimento trará novas demandas para os setores de saúde e desenvolvimento social, as quais apontam, por sua vez, para a necessidade de mudanças nas estruturas dos serviços, nos programas de saúde e na formação dos profissionais. Busca-se analisar a relação entre promoção da saúde na rede de cuidados e a perspectiva intersetorial na atenção ao idoso. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa descritivo-exploratória, realizada na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais. O instrumento de coleta utilizado foi uma entrevista com roteiro semiestruturado cujos sujeitos foram os gestores das secretarias de saúde e de desenvolvimento social de dez municípios. Resultados: a análise das entrevistas permitiu a construção de 3 categorias: 1. Políticas e Rede de Atenção ao Idoso; 2. Articulação da Promoção da Saúde e 3. Intersetorialidade. Dessas emergiram subcategorias fundamentais para análise detalhada, como desconhecimento das politicas, estrutura e direitos do idoso, demora na implantação das políticas, ausência de documentos que norteiam a atenção, visão equivocada da promoção da saúde, dificuldade na intersetorialidade, facilitadores do processo e perspectivas. Constataram-se avanços na construção da atenção, porém existe ainda um longo caminho para que as práticas em programas de promoção da saúde do idoso incorporem os progressos teóricos e as propostas já existentes. Conclusões: Concerne a esses municípios uma melhor articulação e implementação das políticas integrais e intersetoriais indispensáveis nesse processo. AUTORES: TATIANA TEIXEIRA BARRAL DE LACERDA ; BÁRBARA JACOME BARCELOS ; CRISTIANE DELESPORTE PEREIRA MATTIOLI ; MARTA AUXILIADORA SCARLATELL ; MARIA DA CONSOLAÇÃO MAGALHÃES CUNHA ; TATIANA RESENDE PRADO RANGEL DE OLIVEIRA; Instituição: PUC MINAS 472 Gerontologia – Reabilitação Modalidade: Oral 45814 – ACURÁCIA DE SEIS FERRAMENTAS CLÍNICO-FUNCIONAIS PARA IDENTIFICAR QUEDAS EM IDOSAS COM OSTEOPOROSE Justificativa e objetivos: as quedas são eventos multifatoriais de alta prevalência em idosas com osteoporose e caracterizam uma das grandes síndromes geriátricas preveníveis. A triagem de idosos em risco de cair para direcioná-los para intervenções permanece desafiadora. Objetivou-se determinar a acurácia de seis ferramentas clínico-funcionais para identificar o risco de quedas e de quedas recorrentes em idosas comunitárias com baixa densidade mineral óssea (DMO). Método: Estudo observacional, longitudinal e analítico. A amostra incluiu 116 idosas avaliadas na linha de base utilizando as seguintes ferramentas (pontos de corte): autorrelato de quedas (?1 queda) e de quedas recorrentes (?2 quedas), Teste Timed Up and Go (>10 segundos), Falls Risk (oscilação>3,4 ou 3,5 graus), QuickScreen (?4 fatores de risco), Falls Efficacy Scale – International (?23 ou 31 pontos) e Fenótipo de Fragilidade (?1 critério). A incidência de quedas (?1 queda) e de quedas recorrentes (?2 quedas) na amostra durante um ano configuraram o padrão de referência. Resultados: Ao longo dos 12 meses de acompanhamento, a incidência de pelo menos uma queda na amostra foi de 55,2% (64 idosas). Observou-se incidência de quedas únicas em 34,5% (40) e de quedas recorrentes em 20,7% (24) idosas. O QuickScreen identificou caidores (AUC=0,614, 95% IC 0,512-0,716; p=0,035). O autorrelato de queda (AUC=0,635, 95% IC 0,501-0,770, p=0,042) e o Falls Risk (AUC=0,669, 95% IC 0,552-0,786, p=0,011) identificaram caidores recorrentes. Conclusões: No cenário clínico e científico, o risco de quedas em idosas com baixa DMO pode ser reconhecido por meio das ferramentas Falls Risk, autorrelato de quedas prévias e QuickScreen. AUTORES: PATRÍCIA AZEVEDO GARCIA ; JOÃO MARCOS DOMINGUES DIAS ; ROSANGELA CORREA DIAS ; SILVIA LANZIOTTI AZEVEDO DA SILVA; Instituição: UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA 473 Gerontologia – Reabilitação Modalidade: Oral 46936 – ANÁLISE TRIDIMENSIONAL DA MARCHA DETECTA RISCO PRECOCE DE QUEDA EM MULHERES SAUDÁVEIS COM 50 ANOS OU MAIS Justificativa e Objetivo: Objetivou-se determinar, dentre as medidas têmporo-espaciais da marcha, aquelas indicativas de quedas. Participaram do estudo 35 mulheres saudáveis (idades entre 20 e 67 anos) e sem histórico de quedas no ano da avaliação. Método: Realizou-se análise computadorizada tridimensional da marcha e obtiveram-se cinco medidas têmporoespaciais de cada participante, dos membros inferiores direito (D) e esquerdo (E). Resultados: A análise inferencial, comparando-se mulheres jovens (20-39 anos) e idosas (50-67 anos), demonstrou diferenças estatísticas significativas para comprimento da passada D (p=0,003) e E (p=0,002); passo D (p=0,008) e E (p=0,001); período do apoio E (p=0,008); período do passo D (p=0,049); duplo suporte E (p=0,003); largura da base E(p=0,005); resposta à carga E(p=0,001); pré-balanço D (p=0,001) e E(p=0,001), bem como para as seguintes medidas em percentil do ciclo de marcha: apoio E (p=0,001); balanço E(p=0,001); simples suporte E (p=0,025); resposta à carga E (p=0,00); pré-balanço E (p=0,001) e pré-balanço D (p=0,014). A regressão linear indicou que a variação da idade modifica em média 18% as medidas de comprimento do passo e da passada e em 20% a velocidade da marcha. Conclusões: De acordo com nossos resultados, com o avanço da idade as medidas de funcionalidade diminuem e, consequentemente, as medidas de estabilidade, como duração dos períodos de apoio, duplo suporte e pré-balanço, aumentam. Estas modificações são indicativas de risco de queda a partir dos 50 anos de idade. Os achados ampliam os conhecimentos sobre medidas que apresentam alteração de marcha em uma faixa etária ainda não considerada de risco. AUTORES: GUILHERME AUGUSTO SANTOS ; FLÁVIA MARTINS GERVÁSIO ; DARLAN MARTINS RIBEIRO ; RUTH LOSADA DE MENEZES; Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS 474 Gerontologia – Sarcopenia Modalidade: Oral 46355 – FATORES ASSOCIADOS AO ÂNGULO DE FASE EM IDOSOS BRASILEIROS INSTITUCIONALIZADOS Justificativa e objetivos: O ângulo de fase tem sido proposto como biomarcador de estado de saúde em idosos, especialmente por refletir o estado funcional e nutricional. Sua conhecida capacidade de refletir alterações nas propriedades elétricas dos tecidos corporais, mudanças na integridade e permeabilidade das membranas celulares tem tornado esse indicador sugestivo para uso clínico/ambulatorial. Assim esse estudo visa avaliar o ângulo de fase e fatores associados aos seus valores em idosos institucionalizados brasileiros. Metodologia: Estudo transversal realizado com 213 indivíduos com idade ? 60 anos, de ambos os sexos, residentes em instituições de longa permanência para idosos em Salvador, Bahia. Determinouse o ângulo de fase por meio da fórmula: reatância/resistência x 180º/?, após aplicação pelo exame da impedância bioelétrica. Informações sobre o sexo, idade, raça/cor e tempo de institucionalização foram obtidos através de questionário padronizado. Índice de massa corporal foi utilizado para avaliar estado nutricional antropométrico e o índice de músculo esquelético para estimar reserva de massa muscular esquelética. Para examinar os fatores relacionados ao ângulo de fase utilizou-se regressão de Poisson com variância robusta. Resultados: Metade dos idosos (50,7%) apresentaram valores de ângulo de fase abaixo da normalidade, com maior prevalência entre o sexo feminino (60,9%). No modelo final, baixos valores de ângulo de fase foram associados com sexo (RP: 2,08; IC95%: 1,06 – 4,07), longevidade (RP: 1,92; IC95%: 1,04-3,52) e sarcopenia severa (RP: 1,26; IC95%: 1,05-1,50). Conclusão: Ressalta-se o papel do AF como um importante indicador de rastreio de deficiência de massa muscular esquelética, em idosos. AUTORES: ANDRÊA JACQUELINE FORTES FERREIRA ; MICHAELA EICKEMBERG ; JULIANA CAMPOS CARDOSO SILVA ; ANNA KARLA RORIZ ; TATIANE MELO; LILIAN BARBOSA RAMOS ; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA 475 Gerontologia – Sarcopenia Modalidade: Oral 46765 – OBESIDADE SARCOPÊNICA E ASSOCIAÇÃO COM MARCADORES BIOQUÍMICOS, MORBIDADE E FUNCIONALIDADE: FIBRA-RJ Justificativa: Nos últimos anos, a obesidade e a sarcopenia tem se destacado como epidemias mundiais, o efeito sinérgico e isolado destes dois fenótipos da composição corporal tem impacto na qualidade de vida. Objetivos: Avaliar as prevalências de obesidade sarcopênica, obesidade e sua possível associação com funcionalidade, marcadores bioquímicos e morbidades em idosos. Metodologia: Estudo seccional denominado Fragilidade em Idosos Brasileiros realizado com 270 idosos residentes na zona norte do Rio de Janeiro entre 2012 e 2013. Foram realizadas entrevistas domiciliares, sendo coletadas informações relativas às variáveis socioeconômicas e demográficas, estilo de vida, morbidades, marcadores bioquímicos, funcionais e composição corporal pela absorciometria com dupla emissão (DXA). Os sarcopênicos foram definidos através do índice de massa muscular com os pontos de corte <7,26 kg/ m², para os homens, e <5,45 kg/m², no caso das mulheres e para obesidade pelo percentual de gordura (≥38 % para as mulheres e ≥27% homens). As análises multivariadas foram conduzidas através do modelo de regressão multinomial com seus intervalos de confiança de 95% tendo como desfechos obesidade sarcopênica e obesidade. Resultados: As prevalências de obesidade sarcopênica (29,3%) e obesidade (44.15%) foram elevadas. As seguintes variáveis apresentaram associação estatisticamente significante com obesidade sarcopênica e obesidade: velocidade de marcha reduzida, referir ter artrose e apresentar glicemia elevada. Conclusões: As altas prevalências destes dois fenótipos da composição corporal são preocupantes, uma vez que idosos obesos podem se tornar obesos sarcopênicos. A intervenção e prevenção nestes fatores de risco modificáveis podem auxiliar na prevenção da obesidade e da obesidade sarcopênica. AUTORES: GLAUCIA CRISTINA DE CAMPOS ; VIRGÍLIO GARCIA ; JOICE BRASIL ; MARIA ANGÉLICA SANCHEZ ; ROBERTO ALVES LOURENÇO ; CLAUDIA SOUZA LOPES; Instituição: UERJ 476 Gerontologia – Sarcopenia Modalidade: Oral 45819 – OBESIDADE, DINAPENIA E OBESIDADE DINAPÊNICA COMO FATORES ASSOCIADOS À QUEDAS EM IDOSOS - ESTUDO SABE Justificativa: A obesidade abdominal dinapênica vem sendo associada a desfechos negativos em idosos, entretanto há poucas evidências de sua relação com quedas únicas ou recorrentes. Objetivo: Analisar a associação entre obesidade abdominal, dinapenia e obesidade abdominal dinapênica com a ocorrência de queda única e queda recorrente em idosos residentes no Município de São Paulo, assim como o tamanho do efeito de tais associações. Método: Tratase de um estudo transversal com 1.063 indivíduos de 60 anos ou mais provenientes da terceira onda do Estudo SABE. Obesidade abdominal foi definida como circunferência de cintura 102 cm para homens e 88 cm para mulheres, dinapenia como força de preensão manual Resultados: A obesidade abdominal (RRR 1.68 IC95%1.09–2.57), a dinapenia (RRR 1.82 IC95%1.04–3.19) e a obesidade abdominal dinapênica (RRR 2.10 IC95%1.18–3.75) foram associadas à queda única, entretanto o tamanho do efeito da associação foi maior com obesidade abdominal dinapênica do que com as duas condições isoladas. A dinapenia (RRR 2.48 IC95%1.25–4.94) foi associada à quedas recorrentes. Conclusão: A obesidade abdominal dinapênica aumenta a chance de queda única enquanto a dinapenia aumenta a chance de quedas recorrentes. AUTORES: ROBERTA DE OLIVEIRA MÁXIMO ; JAIR LICIO FERREIRA SANTOS ; YEDA APARECIDA OLIVEIRA DUARTE ; MARIA LUCIA LEBRAO; TIAGO DA SILVA ALEXANDRE ; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS - UFSCAR 477 Gerontologia – Serviços e Modelos de Cuidados ao Idoso Modalidade: Oral 46794 – ADAPTAÇÃO DO INSTRUMENTO GERIATRIC INSTITUCIONAL ASSESSMENT PROFILE (GIAP) PARA O CONTEXTO CULTURAL BRASILEIRO Justificativa: Diante do envelhecimento populacional o Nurse Improving Care for Healthsystem Elders (NICHE) desenvolveu o Geriatric Institucional Assessment Profile (GIAP) que permite ao profissional identificar o conhecimento das políticas institucionais, obstáculos institucionais que comprometem o alcance da melhor prática, entre outros. Objetivo: Desenvolver adaptação cultural do GIAP a realidade de enfermeiros responsáveis pelo cuidado ao idoso na instituição hospitalar no contexto brasileiro. Método: O processo de adaptação cultural do GIAP seguiu orientações de Beaton e colaboradores compreendendo 4 das 6 etapas propostas. Realizou-se as etapas de tradução do instrumento para o português, síntese das traduções, retrotradução da versão síntese, síntese das retrotraduções, avaliação por um comitê de especialistas e retrotradução da versão adaptada. Resultados: Dois tradutores realizaram a tradução do GIAP independentemente, originando as traduções T1 e T2, submetidas a análise e síntese, sendo criada a versão T12. Após avaliação pelo Comitê de Juízes chegou-se a versão síntese T17 com Índice de Validade de Conteúdo (IVC) geral de 93,86 de concordância. Validade de face pelos especialistas da versão retrotraduzida mostrou que o instrumento atendeu aos objetivos propostos (IVC: 100%), possui adequada estrutura e apresentação (IVC: 94%), é relevante para o tema estudado (IVC: 100%). Conclusão: Fazem-se necessárias análises futuras da aceitabilidade do instrumento e da avaliação das suas propriedades psicométricas. A implementação na prática institucional do GIAP poderá fornecer às lideranças um instrumento para avaliar o apoio organizacional para a prática de enfermagem geriátrica. AUTORES: SONIA MARIA SOARES ; MAGDA CARLA DE OLIVEIRA SOUZA E SILVA; Instituição: ESCOLA DE ENFERMAGEM UFMG 478 Gerontologia – Aspectos Éticos e Legais em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 46674 – ESTATUTO DO IDOSO; UMA ANÁLISE DA PERCEPÇÃO DOS DIREITOS DOS IDOSOS DE CURITIBA-PR O presente estudo tem como objetivo a análise da efetivação dos direitos dos idosos, assegurados no Estatuto do Idoso, a partir da percepção dos idosos do município de CuritibaPr. A pesquisa se caracteriza como quanti-qualitativa, descritiva a partir da análise entre o referencial teórico e pesquisa de campo. A amostra do estudo foi composta de 100 (cem) idosos participantes de atividades vinculadas aos Fórum Popular Permanente da Pessoa Idosa . A análise dos dados foi realizada por meio de procedimentos da estatística descritiva e da análise do discurso dos entrevistados. Os resultados da pesquisa apontam que o Estatuto do Idoso já conhecido pela maioria dos entrevistados, demonstra divergências entre o que determina o enunciado nos princípios do Estatuto e a sua efetivação em formas de ações concreta AUTORES: CLEONEIDE PAULO OLIVEIRA PINHEIRO ; PATRICIA AUGUSTA ALVES NOVO ; KESSELY TAYSA TOMAZI ; RAIMUNDA MAGALHAES DA SILVA ; FRANCISCO ZANARDINI; Instituição: CENTRO UNIVERSITARIO ESTACIO CEARÁ 479 Gerontologia – Modalidade Pôster Físico 1. Aspectos Éticos e Legais em Geriatria e Gerontologia Gerontologia – Aspectos Éticos e Legais em Geriatria e Gerontologia Modalidade: Pôster Físico 46627 – VISÃO DO PSICÓLOGO WINNICOTTIANO SOBRE IDOSOS DELINQUENTES Justificativa e Objetivo: Em vários países constata-se que o aumento da expectativa de vida tem como correlato direto o aumento do índice de idosos que cometem crimes, acarretando, inclusive, a construção de presídios específicos, entretanto tal incremento não tem sido discutido na sociedade brasileira. Objetivou-se neste estudo compreender a visão que os psicólogos têm sobre o idoso delinquente. Método: Participaram cinco psicólogos com mais de três anos de atuação na abordagem winnicottiana, em uma pesquisa qualitativa baseada na análise do conteúdo. Os dados foram coletados por meio de um questionário para levantamento do perfil sociodemográfico e uma entrevista semiestruturada sobre o tema idoso e delinquência. Resultados: As entrevistas mostraram que não existe uma visão dos participantes a respeito do idoso delinquente, mas sobre a delinquência e a pessoa que a comete, independentemente de sua idade, e que displicência e desinteresse pelas questões do idoso podem ser apontadas como causas do tema não ser abordado. Também foram levantadas diversas motivações para a perpetração de atos infracionais por idosos. Conclusões: São necessárias mais pesquisas sobre a temática proposta para melhor compreender esse fenômeno não explorado e para que, desse modo, o país possa se preparar, adaptando suas penitenciárias para essa população e pensando em alternativas preventivas, diminuindo, assim, o índice de idosos delinquentes. AUTORES: ANA LÚCIA GATTI ; LÍDIA DA SILVA LACERDA ; SIMONE CRISTINA DOS SANTOS; Instituição: UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU 480 2. Cuidadores Gerontologia – Cuidadores Modalidade: Pôster Físico 45746 – A DINÂMICA FAMILIAR DE FAMÍLIAS DE IDOSOS COM DOENÇA DE PARKINSON FRENTE AS EXIGÊNCIAS DE CUIDADO Justificativa e Objetivo: analisando que famílias de idosos, após o diagnóstico da doença de Parkinson, as famílias têm sua rotina alterada, e necessitam ser observadas pelo enfermeiro, nesse sentido, o estudo teve por objetivo compreender como as exigências de cuidado relacionadas com a doença de Parkinson interferem na dinâmica familiar. Método: estudos de casos múltiplos, com abordagem qualitativa, realizado com quatro famílias de idosos com doença de Parkinson. Foram utilizadas como técnicas de coleta dos dados a entrevista semiestruturada baseada no Modelo Calgary de Avaliação da Família, o genograma e ecomapa. Resultados: Verificou-se que as demandas de cuidado ocasionadas pela doença de Parkinson em idosos interferem na dinâmica familiar gerando mudanças nesse sistema, entretanto, as famílias demonstraram possuir a capacidade de se auto – organizarem frente à situação crônica e reajuste das tarefas advindas do funcionamento instrumental. Destacam-se os vínculos afetivos dos membros da unidade de cuidado, que foram principalmente conjugues, mães e filhas revelando a importância da abordagem ao funcionamento dos relacionamentos entre os membros familiares. Conclusão: por se tratar de um cuidado domiciliar, recomenda-se que as enfermeiras da atenção básica, especificamente as atuantes na estratégia de saúde da família, utilizem ferramentas multidimensionais como o modelo para a avalição de famílias que convivem em cenário de doença crônica no envelhecimento, como a doença de Parkinson. Constatou-se no estudo que esta ferramenta auxilia a visualizar de forma ampla as potencialidades e fragilidades dos membros da família e a maneira como esses pontos podem contribuir para uma melhor compreensão da dinâmica familiar. AUTORES: SIMONY FABÍOLA LOPES NUNES ; ANGELA MARIA ALVAREZ ; RAFAELA VIVIAN VALCARENGHI; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO 481 Gerontologia – Cuidadores Modalidade: Pôster Físico 45662 – A EXPERIÊNCIA DE UM CURSO VOLUNTÁRIO DE CUIDADORES COM 20 ANOS DE HISTÓRIA INTRODUÇÃO:Demograficamente o Brasil está mudando, vivemos em um país envelhecido que apresenta projeções de quase 30% de idosos em 2050. Estas mudanças geram necessidades para a população e uma das mais evidentes é o `Cuidado`, este que pode ser realizado em casa por `cuidadores familiares` ou `cuidadores profissionais contratados`, obviamente a formação destes cuidadores é uma questão problemática pois muitas pessoas assumem tal função mediante uma necessidade ou responsabilidade frente à um ente de sua família. DESCRIÇÃO DE SÉRIE:A iniciativa do Curso de Cuidador de Idosos surgiu entre uma Instituição de Geriatria e Gerontologia, a Diocese do Município e a Comunidade Local, estes grupos montaram um Curso Gratuito, com duração de 01 ano, contando com formação teórica e prática, com professores voluntários. Tal iniciativa surgiu em 1995 e formou até agora de 20 turmas, de aproximadamente 30 alunos cada, estando em sua 21ª edição. O conteúdo programático do curso é elaborado por profissionais de nível superior com domínio de conhecimentos Gerontológicos, os cronogramas prevêem noções básicas sobre envelhecimento e cuidados. O Curso apresenta carga-horária de 200h/ano, com formação teórica por profissionais da área da saúde e estágio supervisionado em uma unidade de Cuidados Prolongados. Historicamente as turmas são compostas por mulheres(97%), com escolaridade média baixa, idade acima aos 40 anos e que geralmente procuram o curso por já cuidarem de um familiar idoso dependente em casa. O curso além de formar o estudante para cuidar de idosos ainda aborda o auto cuidado, que é um diferencial para os alunos. AUTORES: ARTHUR EUGENIO CREPALDI VIGATTO ; JOÃO BATISTA LIMA FILHO ; DIONES LUPÉRCIO MONTEIRO ; LUCIANA BUONO LANDGRAF ; DENISE ENDO OUGO ; LETICIA COELHO LIMA; Instituição: CENTRO DE EXCÊNCIA À ATENÇÃO GERIÁTRICA E GERONTOLÓGICA - CEGEN 482 Gerontologia – Cuidadores Modalidade: Pôster Físico 46239 – A SAÚDE BUCAL DOS CUIDADORES DE IDOSOS COM DOENÇA DE ALZHEIMER Justificativa e Objetivos: Esta pesquisa teve como objetivo conhecer o perfil dos cuidadores de idosos com Doença de Alzheimer e avaliar sua condição de saúde bucal. Método: Foi realizado um estudo exploratório, transversal e observacional envolvendo 50 cuidadores de idosos com Alzheimer. A coleta de dados ocorreu antes ou depois do atendimento médico dos usuários em dois momentos: No primeiro momento, foi realizada entrevista empregando-se um questionário semi-estruturado. No segundo momento, foi realizado exame bucal visual. Resultado: A maioria dos cuidadores era do sexo feminino e familiar do idoso, com média de idade de 53 anos, as quais exerciam essa atividade há mais de três anos. Considerando o horário que dedicam ao cuidado, a maioria, 62%, dedicava horário integral e 38% horário parcial, dividindo com outros familiares. Foi observado quanto ao exercício de outra atividade que, 28% trabalham fora de casa, e 72% cuidam exclusivamente do idoso. Apenas 4% dos cuidadores recebem remuneração para essa ocupação. Em relação à última visita ao dentista, 23 (46%) relataram que foram há menos de um ano e 17 (34%) relataram que foram há mais de três anos. Observou-se que 40% dos cuidadores apresentavam ausência de 09 ou mais dentes na arcada superior. A maioria utilizava próteses, das quais apresentavam cálculo (58,8%) e desgastes dos dentes (52,9%), com indicação para substituição. Finalmente, 14 cuidadores (28%) não utilizavam prótese, mas precisavam usar. Conclusão: A maior parte dos cuidadores de idosos com Alzheimer são mulheres, familiares, que exercem essa função em tempo integral, o que pode explicar a baixa qualidade de saúde bucal detectada. Recomendase para melhoria dessa condição, que os projetos odontológicos voltados para idosos com demência contemplem também, o atendimento ao seu cuidador. AUTORES: CARLA CABRAL DOS SANTOS ACCIOLY LINS ; JULLIANA VIEIRA DA COSTA ; ZÉLIA DE ALBUQUERQUE SEIXAS ; RENATA VIEIRA DA COSTA; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO 483 Gerontologia – Cuidadores Modalidade: Pôster Físico 45813 – ABORDAGEM INTERDISCIPLINAR COM FAMILIARES E CUIDADORES DE PACIENTES COM DIAGNÓSTICO DE DEMÊNCIA O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial crescente, com perspectiva de que o número de idosos triplique nos próximos vinte anos, gerando uma maior demanda por recursos de saúde e serviços especializados para essa faixa etária e para seus familiares e cuidadores. As famílias de idosos com diagnóstico de demência experimentam mudanças drásticas em sua rotina, sem necessariamente receberem uma orientação adequada. Neste sentido, o Grupo de Orientação a Familiares e Cuidadores do Neuroprograma Declínio Cognitivo da Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação foi criado para oferecer suporte aos familiares e cuidadores dos pacientes que receberam o diagnóstico de demência. O Grupo consiste em quatro encontros semanais, com duração de três horas, nos quais os familiares e cuidadores participam de atividades interdisciplinares incluindo: aulas teóricas, discussão de temas e vivências. Ao final de cada grupo, por meio de questionário qualitativo, os participantes descrevem se houve algum impacto dos encontros na rotina deles mesmos e na rotina do paciente. Em 100% das avaliações, os participantes consideram que houve contribuição positiva, destacando os seguintes aspectos: esclarecimento quanto à patologia e quanto aos cuidados e manejo; troca de experiências e identificação com pares; maior segurança e tranquilidade para o cuidador; auto-cuidado do cuidador; conhecimento sobre direitos e recursos comunitários; e melhora da relação com o paciente. Os dados são compatíveis com estudos que apontam a necessidade de um envelhecimento saudável, especialmente, com a presença de um ambiente favorável e de relações humanas que forneçam ao idoso condições adaptativas à sua atual realidade. AUTORES: HERILCKMANS BELNIS TONHÁ MOREIRA ISIDRO ; ROSA BASILIO DA SILVA; Instituição: REDE SARAH DE HOSPITAIS DE REABILITAÇÃO 484 Gerontologia – Cuidadores Modalidade: Pôster Físico 46741 – ABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR EM MINCURSO PARA CUIDADORES DE IDOSOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA Introdução: O rápido processo de envelhecimento da população brasileira vincula um aumento exponencial na prevalência das demências e suas incapacidades nas atividades de rotina e, com isso, cresce a necessidade de cuidadores capacitados que possam atender a demanda de idosos com limitações. O Brasil conhece pouco a realidade de saúde e a sobrecarga dos cuidadores. Os primeiros dados advindos de estudos de base populacional sobre demência estão surgindo recentemente, porém, escasso conhecimento sobre os cuidadores de idosos tem sido suscitado. Relato de experiência: com o objetivo de estreitar a relação entre a equipe de saúde, os idosos e o cuidador, o minicurso permitiu ampliar a importância do ato do cuidar com uma abordagem multidisciplinar oferecendo um planejamento entre a segurança, independência, autonomia, saúde física, psicológica e bem estar do idoso e cuidador. Diante disso, foram abordados temas diversos, tais como, papel do cuidador, aspectos psicológicos globais e singulares do idoso, intervenções teóricas e práticas para uma nutrição adequada, orientações posturais quanto ao posicionamento corporal nas transferências de peso e deambulação, estratégias ambientais para prevenção de quedas, participação nas atividades de vida diária e instrumentais de vida diária e ainda integração social, com uma carga horária total de 8 horas. O público alvo visou abranger qualquer pessoa que tivesse vivência no cuidado do idoso, familiar ou cuidador formal/informal, e que apresentasse a vontade de aprimorar o conhecimento e realizar trocas de experiências da prática cotidiana. AUTORES: JULIANA PAULINO DANTAS DA SILVA ; THAÍS CAMILLE ALVES GONÇALO ; JUNE ELEN DOS SANTOS IVO ; GABRIELA BATISTA BRAGA ; PATRÍCIA MARIA DE SANTANA ; ERICA MARIA TENÓRIO WANDERLEY; Instituição: INSTITUTO DE MEDICINA DO IDOSO- IMEDI 485 Gerontologia – Cuidadores Modalidade: Pôster Físico 46834 – ADESÃO À INTERVENÇÃO FONOAUDIOLÓGICA DE CUIDADORES DE PACIENTES DISFÁGICOS ATENDIDOS EM DOMICÍLIO Justificativa: Alguns cuidadores de idosos atendidos em domicílio encontram dificuldades em aderir as orientações dos profissionais. Este trabalho teve como objetivo verificar a adesão à intervenção fonoaudiológica de cuidadores de pacientes disfágicos, que alimentam –se exclusivamente por via oral, com dieta adaptada, atendidos pelo Programa de Assistência Domiciliar do Idoso (PADI). Objetivos: Traçar o perfil sóciodemográfico dos pacientes e dos cuidadores e os possíveis fatores responsáveis pela não adesão à intervenção fonoaudiológica e por fim, verificar se a condição de cuidador formal ou informal interfere nessa adesão. Método: Trata-se de um estudo de caráter transversal com amostra de conveniência composta por 11 cuidadores de pacientes disfágicos atendidos pelo PADI, que alimentam-se exclusivamente por via oral, com dieta adaptada. Os dados foram obtidos por meio da aplicação do Questionário aos Cuidadores sobre Disfagia e Refeição (QCDR) e de 3 questões abertas. Resultados e Conclusões: A maioria dos pacientes era do sexo masculino, com idade média de 83,27 anos, todos com diagnóstico de doença degenerativa e 91% com CDR de 03. Houve um predomínio de cuidadores do sexo feminino (81,8%), 55% deles eram informais, e a escolaridade variou entre 09 e 11 anos, em ambos os grupos. O tempo de cuidado e o número de horas por dia foram maiores no grupo de cuidadores informais. Tanto os cuidadores formais quanto os informais obtiveram pontuação inferior a 03 em todos os domínios do QCDR, o que sugere adesão à intervenção fonoaudiológica, no entanto, os cuidadores informais obtiveram maior média em todos eles, sugerindo maior tendência a não adesão. Todos os cuidadores possuíam conhecimento sobre as estratégias de alimentação, nenhum cuidador relatou rejeição por parte do paciente em relação à ingestão de alimentos modificados e apenas 01 cuidador, sendo ele informal, demonstrou desconhecimento sobre o trabalho do fonoaudiólogo. AUTORES: CLARICE CAVALERO NEBULONI ; NAIRA DE FÁTIMA DUTRA LEMOS ; FLAVIA AUGUSTA SOUSA E SILVA ; CAMILA LAGO SANTIAGO; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO / UNIFESP 486 Gerontologia – Cuidadores Modalidade: Pôster Físico 45758 – AVALIAÇÃO DE SOBRECARGA EM CUIDADORES DE PACIENTES COM DEMÊNCIAS EM HOSPITAL NEUROLÓGICO Justificativa: A síndrome de sobrecarga do cuidador, por sua prevalência crescente e elevados potenciais de morbidade e prejuízo de qualidade de vida, projeta-se como problema de saúde pública do século XXI, e cuidadores de pacientes demenciados são altamente predispostos a apresentá-la. Objetivo: Avaliar o grau de sobrecarga em cuidadores de pacientes com demência e possíveis fatores associados. Método: Estudo observacional descritivo transversal realizado com 101 cuidadores de pacientes atendidos em ambulatório neurológico especializado. Utilizaram-se um questionário socioeconômico, o Zarit Burden Interview (ZBI) e o WHOQOL-Bref. Resultados: Na amostra pesquisada, a maior parte dos cuidadores era do sexo feminino (85,1%), com média de idade de 53,6 anos, ensino superior completo (54,4%), com vínculo familiar (88,1%), com 74,5 anos (de 50 a 91) de idade média dos pacientes. Identificou-se prevalência de sobrecarga leve (43,5%) e moderada (36,6%), compondo 84,1% dos cuidadores apresentando algum grau de sobrecarga. A maioria dos cuidadores apresenta qualidade de vida regular (50,5%). Os fatores encontrados associados à maior sobrecarga foram: maior idade do cuidador (p=0,0622), maior carga horária semanal (p=0,043), maior número de anos de cuidado (p=0,001), cuidador primário (p=0,009) e estágio mais avançado da demência (p=0,0287). Além disso, a maior sobrecarga leva a menor qualidade de vida do cuidador (p=0,001). Conclusões: A prevalência de sobrecarga entre os cuidadores de pacientes demenciados foi de 84,1% na amostra pesquisada e os principais fatores associados a piora da sobrecarga incluíram tempo de cuidado, carga horária de cuidado, estágio da demência e a condição de cuidador primário. AUTORES: VITOR LAST PINTARELLI ; ULISSES PERCEGONA NETO ; ALAN BUENO; ALEXANDRE PISSETE DI REMIGIO ; LUCAS LUIZ MARCHESE CAMPAGNOLO ; RICARDO KRAUSE MARTINEZ DE SOUZA; Instituição: UNIVERSIDADE POSITIVO 487 Gerontologia – Cuidadores Modalidade: Pôster Físico 46018 – AVALIAÇÃO DESCRITIVA DA DOR CRÔNICA DE IDOSOS CUIDADORES Justificativa e Objetivos: A proporção de idosos cresce mais rápido que qualquer outra faixa etária. Esse processo pode resultar em incapacidade e dependência que acarreta na necessidade de um cuidador. O ato de cuidar pode contribuir para o surgimento de vulnerabilidades e eventos adversos que podem ser agravados pela presença de dor. Diante disto, o objetivo deste estudo foi avaliar e descrever a dor crônica de idosos cuidadores. Método: Estudo quantitativo, descritivo de corte transversal. Foram entrevistados 187 idosos cuidadores cadastrados em 14 Unidades de Saúde da Família de São Carlos (SP). Todos os participantes relataram sentir dores crônicas. Instrumento utilizado: Escala Multidimensional de Avaliação da Dor (EMADOR). Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de São Carlos (Parecer número 711.592). Resultados: A intensidade da dor percebida pelos idosos cuidadores é em sua maioria moderada (39,1%, n=73) ou intensa (38,6%, n=72). Constata-se também que existem mais idosos que caracterizam a dor como insuportável (11,8%, n=22) do que aqueles que a caracterizam como leve (8%, n=15). Os descritores presentes na dor percebida foram: persistente (73,8%, n=138), dolorosa (87,2%, n=163) e desconfortável (92,5%, n=173). As regiões mais afetadas pela dor, segundo a percepção dos idosos cuidadores, foram as regiões lombar e os membros inferiores (58,8%, n=110, em ambas as regiões). Conclusões: As avaliações descritivas mostraram que o trabalho de cuidar pode ser desgastante e contribuir para o aparecimento de dores, uma vez que os cuidadores são idosos. AUTORES: DAIENE DE MORAIS; KEIKA INOUYE ; SOFIA CRISTINA IOST PAVARINI ; BRUNA MORETTI LUCHESI ; MARIELLI TERASSI ; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS (UFSCAR) 488 Gerontologia – Cuidadores Modalidade: Pôster Físico 46457 – AVALIAÇÃO DO ESTRESSE PERCEBIDO EM IDOSOS CUIDADORES Justificativa e objetivos: A avaliação do estresse percebido em idosos já é descrita na literatura, porém, quando se trata de idosos cuidadores as publicações são escassas. O objetivo foi avaliar os fatores associados ao estresse percebido em uma amostra de idosos cuidadores de idosos. Método: estudo transversal com 341 idosos cuidadores de idosos dependentes atendidos na atenção básica de uma cidade paulista. O instrumento abrangeu: caraterização sociodemográfica, de saúde e do cuidado; Mini Exame do Estado Mental (MEEM); Escala de Sobrecarga de Zarit (ZBI) e Escala de Estresse Percebido (EEP). Realizou-se uma regressão logística multinomial utilizando o estresse como variável dependente, com a pontuação da EEP dividida em tercis (0< 1º tercil ≤14> 2º tercil ≤22> 3º tercil <56). Resultados: Os idosos cuidadores eram em sua maioria mulheres (76,8%), com idade entre 60-69 anos (58,1%), residindo em casas com média de 3,0 pessoas. A maioria avaliou a saúde como muito boa/boa (56,6%), não relatou dificuldade para dormir (52,2%) e relatou sentir dor (61,6%). A média de pontuação nos instrumentos foi 22,9 no MEEM, 18,1 na ZBI e 18,5 na EEP. Estiveram associadas ao 2º tercil da EEP as variáveis dor (OR=1,82), dificuldade para dormir (OR=1,88), número de pessoas na casa (OR=1,23) e pontuação na ZBI (OR=1,06); e ao 3º tercil as variáveis dor (OR=2,39), autoavaliação da saúde muito ruim/ruim (OR=6,41), dificuldade para dormir (OR=2,49), MEEM (OR=0,86) e ZBI (OR=1,10). Conclusões: intervenções voltadas à redução do estresse percebido em idosos cuidadores devem focar nas variáveis associadas ao mesmo. AUTORES: SOFIA CRISTINA IOST PAVARINI ; TIAGO DA SILVA ALEXANDRE ; BRUNA MORETTI LUCHESI ; SUELI MARQUES; Instituição: UFSCAR 489 Gerontologia – Cuidadores Modalidade: Pôster Físico 46288 – CAPACITAÇÃO DE CUIDADORES DE IDOSOS COM HANSENÍASE A PARTIR DE VISITA DOMICILIÁRIA: UM RELATO DE CASO INTRODUÇÃO: O cuidador é uma pessoa, seja ela, integrante ou não da família, que tem como função o auxílio em atividades cotidianas de um indivíduo com restrições, tais como acamados e idosos. Os cuidadores necessitam de instruções compatíveis com as recomendações do Ministério da Saúde, sendo importantes as iniciativas que proporcionem apoio para o desenvolvimento de competências à demanda de cuidados. As pessoas acometidas por hanseníase, principalmente idosos, necessitam de cuidados especiais para prevenir incapacidades e deformidades físicas decorrentes da hanseníase tais como atrofia muscular, percebida quando, a mão do portador fica com aspecto de garra, ficando imóvel, além da perda da sensibilidade. DESCRIÇÃO DE SÉRIE: Durante o mês de fevereiro de 2016 foram realizadas quatro visitas nas casas de pacientes portadores de hanseníase. Os acadêmicos realizaram questionamentos para os cuidadores, abordando a prevenção de incapacidades que a hanseníase pode ocasionar, buscando identificar seus conhecimentos em relação aos cuidados com o idoso. A maioria dos entrevistados relatou não ter conhecimento sobre os agravos da hanseníase como ferimentos nos pés devido à falta de sensibilidade, ressecamento na pele, lesão e dor nos nervos periféricos e efeitos adversos a certos medicamentos. A partir do questionário proposto realizaram-se aconselhamentos quanto ao bem-estar do idoso acometido pela hanseníase, a importância da lubrificação da pele e mucosa, exercícios físicos e atenção quanto à sensibilidade da pele e atrofia muscular das mãos. Através dessa vivência ressaltou-se o quanto e necessário a constante capacitação dos cuidadores, para reduzir os impactos da hanseníase na saúde dos idosos. AUTORES: JOÃO CAIO SILVA CASTRO FERREIRA ; FLÁVIA NUNES BARBOSA ; HENRIQUE RAFAEL PONTES FERREIRA ; GILBERTO VALENTIM DA SILVA ; SUYANNE FREIRE DE MACEDO; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ 490 Gerontologia – Cuidadores Modalidade: Pôster Físico 46645 – CARACTERÍSTICAS SÓCIODEMOGRÁFICAS DO CUIDADOR DE IDOSOS E O CONTEXTO DO CUIDADO DOMICILIAR Justificativa e objetivo: O cuidador de idosos no contexto domiciliar torna-se responsável por desempenhar ações de cuidado em praticamente todas as necessidades do idoso, o que acarreta uma sobrecarga física e emocional. Objetivou-se descrever as características sociodemográficas do cuidador de idosos e as relacionadas ao contexto do cuidado domiciliar. Métodos: Estudo transversal, descritivo, de abordagem quantitativa, realizado no período de fevereiro a junho de 2015, com 82 cuidadores. Utilizou-se como instrumento de coleta um formulário contendo variáveis sociodemográficas e relacionadas ao contexto do cuidado domiciliar aplicado nos domicílios dos cuidadores. Os dados foram organizados em tabelas e analisados por meio de estatística descritiva simples. A pesquisa obteve parecer favorável do Comitê de Ética. Resultados: O perfil sociodemográfico dos cuidadores apresentou média de idade de 47,82 anos, sendo que 22,0% dos cuidadores são idosos e 85,4% mulheres. Destacase percentual similar para cuidadores casados e solteiros, 40,2%. Observou-se que 45,1%, possuía ensino fundamental incompleto, 68,3% são desempregados e 82,9% dos cuidadores não são remunerados para executar cuidados ao idoso. Percebeu-se que 56,1% dos cuidadores correspondiam a filhos que majoritariamente (75,6%) coabitam com os idosos. O número de horas de cuidados prestados foi, em média, de 19,56 horas. Destaca-se que 91,% dos cuidadores não receberam treinamento para dispensar o cuidado. Conclusão: Faz-se necessário uma rede de suporte social aos cuidadores, o que poderia minimizar a sobrecarga relacionada ao cuidar, bem como ações de educação em saúde que possam contribuir na qualificação do cuidado domiciliar. AUTORES: ANDRÉA CARVALHO ARAÚJO MOREIRA ; MARIA ELIANE DE SOUSA ALBUQUERQUE ; JUAN JOSÉ TIRADO DARDER ; MARIA JOSEFINA DA SILVA ; JANAÍNA VICTOR FONSECA COUTINHO ; PRISCILA TEIXEIRA GONÇALVES; Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ 491 Gerontologia – Cuidadores Modalidade: Pôster Físico 45756 – CUIDANDO DE QUEM CUIDA: EXPERIÊNCIA DO PROGRAMA DE ATENÇÃO DOMICILIAR AO IDOSO DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, representada por suas áreas técnicas, identificou a necessidade de uma ação de orientação para os cuidadores/familiares dos pacientes atendidos no Programa de Atenção Domiciliar ao idoso (PADI), visando otimizar suas tarefas do dia a dia e o estresse que pode acarretar no cuidado. Participaram, também, dos encontros os Agentes Comunitários de Saúde, cuidadores/familiares de pacientes assistidos pela Atenção Primária e profissionais dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família para a construção de rede. Tais encontros têm por objetivo orientar os participantes no cuidado a si e do outro, bem como possibilitar a troca de experiência entre eles. A atividade foi iniciada em 2011, utilizando como metodologia palestras realizadas pelos profissionais do serviço, focadas em temas pertinentes ao cuidado em suas especialidades. Um marco diferencial aconteceu em 2012, quando uma equipe utilizou a técnica do teatro do oprimido. Isso mobilizou as demais, a partir de 2013, a adotarem métodos mais dinâmicos e participativos, unindo a prática à teoria. Os encontros são realizados semestralmente por base. O total de cuidadores participantes no período foi de 488. As equipes observaram a transformação da relação dos envolvidos no cuidado, bem como no ato de cuidar, tanto na ótica do cuidador/familiar e equipe. Atualmente, os profissionais incorporaram esse cuidado em suas práticas, valorizando a importância do cuidar de quem cuida, observando em suas visitas a melhoria na qualidade do cuidado e evolução positiva do paciente e de seu cuidador. AUTORES: GERMANA PÉRISSÉ DE ABREU ; IZABEL CRISTINA FERRAZ DOS REIS ; MARGARETH GLÓRIA SGAMBATO FERREIRA ; ANDRÉA ROCHA FERREIRA ; ANA LÚCIA REIS DE MELLO ; GIRLANA CICERA LOPES MARANO; Instituição: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO 492 Gerontologia – Cuidadores Modalidade: Pôster Físico 45721 – DANDO VOZ A UM CUIDADOR DE IDOSA PORTADORA DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA: RELATO DE CASO Famílias que possuem em seu núcleo um idoso portador de Doença Renal Crônica - DRC apresentam uma dinâmica peculiar e a construção de vínculos, constitui parte essencial do processo de cuidado. Este Relato de Caso descreve a experiência do filho de uma idosa que realiza hemodiálise na Unidade de Nefrologia de Macapá há oito anos. O senhor R.S.V., 31 anos, desempregado, solteiro, relatou que sua vida mudou com a doença, o mesmo possui seis irmãos, contudo, assume quase integralmente os cuidados com mãe, como acompanhar nas sessões de hemodiálise e em todas as necessidades diárias. Logo, não tem emprego, pois a senhora V.S.S., 66 anos, viúva, aposentada, além de ser portadora da DRC, é diabética, hipertensa, cardiopata e cadeirante. Reafirma que teve dificuldades em aceitar o tratamento hemodialítico, porém superou-as com equilíbrio. Sobre se sentir sobrecarregado, respondeu: “Às vezes sim, porque cuido sozinho e não posso trabalhar, mas não posso desistir, é minha mãe.” Observa-se que pela motivação do homem em satisfazer suas necessidades, Abraham Maslow estruturou sua Teoria da motivação humana considerando uma hierarquia das necessidades humanas básicas. As necessidades de amor estão relacionadas com essa interação familiar, algo além do cuidar. Assim, a construção e manutenção de fortes vínculos, constitui este processo do cuidado. Visando minimizar os problemas dos cuidadores familiares, urge que as equipes multiprofissionais das Unidades de Nefrologia, propiciem ambiente adequado, onde o cuidador possa expressar sentimentos e pensamentos. As relações entre cuidadores e profissionais de saúde, contribuirão para o enfrentamento de suas adversidades. AUTORES: BRUNA CORRÊA AMORAS ; MAICON SERRÃO DOS SANTOS ; SANDRO ROGÉRIO MENDES DA SILVA ; ILZE PICANÇO PEDROSO ; MARIA VIRGÍNIA FILGUEIRAS DE ASSIS MELLO ; CAREN JULIANNE FILGUEIRAS DE ASSIS MELLO; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ 493 Gerontologia – Cuidadores Modalidade: Pôster Físico 45917 – DESCONFORTO EMOCIONAL E SOBRECARGA DE CUIDADORES FAMILIARES DE IDOSOS DEPENDENTES No contexto cultural brasileiro cabe, principalmente, a família cuidar de seus idosos com incapacidade funcional no ambiente domiciliar. Muitas vezes, o familiar no desempenho cotidiano deste papel é testado em relação a sua capacidade de discernimento, de adaptação e enfrentamento de obstáculos com os quais depara na relação de provedor de cuidados. O objetivo deste estudo consistiu em caracterizar o perfil dos cuidadores familiares de idosos dependentes e classificar o grau de sobrecarga e de desconforto emocional. Trata-se de um estudo de caráter quantitativo, descritivo e exploratório. O grupo de sujeitos foi composto por 27 cuidadores de idosos dependentes. Quanto ao perfil demográfico e socioeconômico dos cuidadores constatou-se que a idade variou de 40 a 83 anos, sendo a maioria do sexo feminino (96,3%), filhas (59,2%), casadas ou com união estável (59,2%), católicas (77,8%) e com baixa escolaridade. Os resultados ainda apontaram que há predomínio com relação à classe social de famílias da classe C (55,6%). Constatou-se que 74,1% dos cuidadores possuem pelo menos uma patologia, com predomínio de hipertensão, artrose/artrite e tireoidiopatia. Quanto à realização de treinamento prévio ao desempenho da função e participação em grupo de cuidador de idoso, verificou-se que 96,3% não participaram de nenhum treinamento e 85,2% não frequentam nenhum tipo de grupo de apoio/capacitação. O grupo de cuidadores investigado apresentou uma média de desconforto emocional em torno de 7,14 e tendo como valor de corte para desconforto 7/8 pontos, temos 44,5% dos familiares nessa situação. Em relação à sobrecarga houve predomínio de moderada a severa com 37,0%. A partir dos resultados obtidos foi possível identificar a necessidade de atenção e apoio por parte do Sistema de Saúde aos familiares cuidadores de idosos, buscando a adoção de estratégias para minimizar a sobrecarga e o desgaste emocional, melhorando a sua qualidade de vida. AUTORES: ALCIMAR MARCELO DO COUTO ; EDNA APARECIDA BARBOSA DE CASTRO ; CAMILA ASSIS INÁCIO HELL ; IOLANDA FARIA DE LEMOS; Instituição: HOSPITAL DAS CLINICAS DA UFMG 494 Gerontologia – Cuidadores Modalidade: Pôster Físico 47085 – ESTRATÉGIA EDUCATIVA DE ESTIMULAÇÃO DA MEMÓRIA PARA O CUIDADOR FAMILIAR DE IDOSOS COM DEMÊNCIA O idoso acometido por uma demência apresenta a necessidade de receber estimulação cognitiva, para manter ou postergar a evolução da doença, esta vem sendo realizada por profissionais, mas também acontece em maior ou menor grau, nas interações entre o cuidador e o idoso, no cotidiano. Assim, o presente estudo objetivou desenvolver um material educativo para orientar o cuidador familiar sobre como estimular cognitivamente seus familiares no diaa-dia. Para tanto, o estudo foi conduzido em duas fases: uma revisão integrativa de literatura e criação do material educativo, na primeira fase foram coletadas publicações científicas acerca da estimulação cognitiva com idosos que apresentam queixas de memória e demência. Na segunda fase, confeccionou-se um material educativo, na forma de cartilha, utilizando-se um método sistematizado, almejando-se a disposição do conteúdo de uma forma didaticamente adequada. Como resultado, optou-se por estimular a função memória, sendo assim, a cartilha contemplou os seguintes temas: conhecendo a memória, mudanças que acontecem na memória com a demência, recursos para estimular a memória ( jogos, sites, contos, exercícios de lápis e papel) e estratégias compensatórias para ajudar na memória do seu familiar. Esperase que o recurso desenvolvido, neste estudo, colabore para o planejamento das atividades que possam favorecer ao cuidador familiar as possibilidades de estimular a memória do seu familiar promovendo assim, a manutenção da participação do mesmo nas atividades cotidianas. Além, desde recurso ser uma tecnologia educativa de baixo custo para o esclarecimento dos familiares cuidadores de pacientes com demência. AUTORES: PHELIPE CABRAL FRANCO NOBRE; Instituição: UNIFOR 495 Gerontologia – Cuidadores Modalidade: Pôster Físico 45679 – ESTRATÉGIAS DE AUTOCUIDADO USADAS POR CUIDADORES DE IDOSOS: ANÁLISE DE PRODUÇÃO CIENTÍFICA Devido ao aumento da longevidade e do número de idosos fragilizados, há a necessidade cada vez maior de pessoas que atuem como cuidadores de idosos. O estudo objetivou conhecer quais são as estratégias de coping e autocuidado realizada por cuidadores de idosos. Foi realizada uma análise de produção científica sobre o tema, com artigos encontrados na Biblioteca Virtual da SciElo e nas bases de dados, PsycInfo, ERIC e MEDLINE, publicados entre os anos de 2004 e 2014. Verificou-se que a autoria múltipla com 78,67% teve maior preferência dos pesquisadores. Observou-se que 35% das pesquisas foram realizadas no domicílio dos cuidadores e 52% dos pesquisadores eram da América do Norte. Em 2011 houve maior publicação sobre o tema com 16% e o tipo de pesquisa mais utilizado foi a descritiva com 73,33%. As temáticas mais abordadas foram: a avaliação da qualidade de vida e da saúde física e psíquica do cuidador e a necessidade de treinamento e capacitação de cuidadores. Observa-se que há em nível mundial uma grande produção relacionada a estratégias de autocuidado realizadas por cuidadores de idosos, refletindo o panorama do aumento das populações idosas em todas as partes do mundo. Destaca-se que um programa de treinamento para cuidadores de pessoas idosas, sejam estes familiares ou contratados, ajudará no desenvolvimento de conhecimentos que vão possibilitar uma assistência mais adequada, propiciando o aumento da autonomia do idoso e um maior repertório de estratégias de coping e autocuidado, fazendo com que o cuidador tenha uma melhor qualidade de vida. AUTORES: CLAUDIA ARANHA GIL ; RILZA XAVIER MARIGLIANO ; MARIA LUIZA DE JESUS MIRANDA ; GRACIELE MASSOLI RODRIGUES ; JADIA FIRMINA DA SILVA; Instituição: UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU 496 Gerontologia – Cuidadores Modalidade: Pôster Físico 46072 – FATORES ASSOCIADOS A PRESENÇA DE SINTOMATOLOGIA DEPRESSIVA ENTRE IDOSOS QUE CUIDAM DE OUTROS IDOSOS Justificativa: Desempenhar o papel de cuidador familiar na velhice adiciona desafios relativos às mudanças de natureza normativa ou patológica que advém com o processo de envelhecimento pessoal e interagem com as tarefas do cuidado prestado ao outro. Objetivos: Identificar associações entre as variáveis sociodemográficas, estressores de natureza objetiva e subjetiva, estratégias de enfrentamento e a presença de sintomatologia depressiva em idosos que cuidam informalmente de outros idosos no contexto domiciliar. Método: Trata-se de um estudo descritivo, transversal e correlacional, realizado em quatro municípios paulistas. Participaram do estudo 121 cuidadores selecionada por conveniência e realizada no domicilio do entrevistado, a partir de um protocolo de pesquisa. A coleta de dados foi realizada no período de outubro de 2014 a julho de 2015, após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa e assinatura do TCLE. Resultados: A amostra foi predominantemente composta por mulheres (73%), média etária de 70,5 anos (DP=7,20 ), cônjuges (62%) e tempo médio em que exercem o cuidado de 5,34 anos (DP=6,27). Identificou-se uma prevalência de sintomatologia depressiva de 24%. Na análise de regressão multivariada, revelou um perfil específico de cuidadores: mulheres, mais idosas (?80 anos), sobrecarga moderada (23-33 pontos) e possuir uma escolaridade intermediária (5 a 8 anos), caracterizando um provável grupo de risco para depressão. Conclusões: Os resultados apontam para as necessidades em se considerar as especificidades do cuidador idoso, sua exposição ao estressor crônico de cuidar e a maneira de como isso afeta o curso de vida, adicionada aos desafios ao processo de envelhecimento pessoal. AUTORES: MARIANA BIANCHI ; ERIKA VALESKA DA COSTA ALVES ; SAMILA SATHLER TAVARES BATISTONI ; ANITA LIBERALESSO NERI; Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS 497 Gerontologia – Cuidadores Modalidade: Pôster Físico 45745 – FATORES ASSOCIADOS A TRANSIÇÃO DO FAMILIAR CUIDADOR DE IDOSOS COM DOENÇA DE PARKINSON Justificativa e objetivos: estudar a particularidade das mudanças da família frente a uma doença neurodegenerativa permitem a compreensão da experiência dos familiares na transição para o papel de cuidador frente à progressão da doença e a identificação dos componentes que dificultam a transição saudável para o exercício do papel de cuidar de um familiar idoso. O objetivo do estudo foi investigar as condições facilitadoras e inibidoras envolvidas na transição de familiares cuidadores de idosos com doença de Parkinson. Método: Estudo qualitativo, exploratório e descritivo, com base na teoria da Transição de Meleis, desenvolvido entre março a agosto de 2015 com 20 familiares cuidadores de idosos com doença de Parkinson. Para analisar e interpretar os dados utilizou-se a análise temática de conteúdo proposta por Bardin. Resultados: fatores como experiências anteriores como cuidador, crenças, espiritualidade, lazer, suporte da rede de apoio familiar, suporte da rede de apoio dos serviços de saúde, foram identificadas e consideradas como facilitadores para o processo de transição do familiar para o exercício do papel de cuidador. As condições de saúde física e emocional do cuidador familiar, idade, atividades/compromissos do familiar cuidador, assim como demandas de cuidados, custos e suporte familiar insuficiente foram identificados como condicionantes inibidores para transição. Conclusões: enfermeiros devem direcionar sua atenção aos condicionantes presentes no contexto familiar a fim de promover intervenções que visem potencializar os condicionantes facilitadores, para que estes sobressaíam aos condicionantes inibidores existentes, objetivando auxiliar os familiares a alcançarem o bemestar e a transição saudável para o papel de cuidador. AUTORES: SIMONY FABÍOLA LOPES NUNES ; ANGELA MARIA ALVAREZ ; RAFAELA VIVIAN VALCARENGHI; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO 498 Gerontologia – Cuidadores Modalidade: Pôster Físico 45924 – FATORES ASSOCIADOS ÀS ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO DE CUIDADORES EM DIFERENTES NÍVEIS DE DÉFICITS COGNITIVO Justificativa e Objetivo: cuidadores sobrecarregados podem apresentar diferentes fatores associados às estratégias de enfrentamento. Identificar fatores associados as estratégias de enfrentamento em cuidadores contextos diferentes de cuidado. Métodos: análise secundária de estudos conduzidos na cidade de Sidnei, Austrália, e São Carlos, Brasil. Participantes: cuidadores de pacientes com demência (Austrália, n=65) e cuidadores de idosos com indícios de alterações cognitivas (Brasil, n=240). Instrumentos: Estratégias de enfrentamento: COPE (Austrália) e Inventário de Estratégias de Enfrentamento (Brasil); sintomas depressivos: DASS21 (Depression, Anxiety and Stress Scale – breve, Austrália) e EDG-15 (Escala de Depressão Geriátrica, Brasil); sobrecarga do cuidador: Escala breve de Sobrecarga de Zarit; cognição global: ACE-R (Exame Cognitivo de Addenbrooke–Revisado). Todos os cuidados éticos foram respeitados. Análises: utilizada regressão linear para identificação dos fatores associados às estratégias de enfrentamento dos cuidadores. Resultados: a porcentagem de cuidadores com alta sobrecarga na amostra australiana foi de 40% e no Brasil apenas 12.4%. As análises de regressão mostraram que o tempo sendo cuidador, nível de sobrecarga e sintomas de depressão influenciam as estratégias de enfrentamento dos cuidadores australianos, enquanto no Brasil, elas eram influenciadas pelos sintomas de depressão, níveis de sobrecarga e desempenho cognitivo do paciente. Conclusão: ambos os contextos do cuidado mostraram que a sobrecarga e os sintomas de depressão dos cuidadores são grandes influenciadores na escolha de estratégias de enfrentamento. Esses resultados sugerem que intervenções com cuidadores devem ser direcionadas para a melhoria das habilidades do cuidador e do apoio emocional no cenário do cuidado. AUTORES: SOFIA CRISTINA IOST PAVARINI ; ALLAN GUSTAVO BRIGOLA ; VIVIAN RAMOS MELHADO ; BRUNA MORETTI LUCHESI ; KEIKA INOUYE ; ENEIDA MIOSHI; Instituição: UFSCAR 499 Gerontologia – Cuidadores Modalidade: Pôster Físico 46761 – FORMAÇÃO DE CUIDADORES DE IDOSOS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Justificativa e objetivos: Com o aumento da longevidade e das doenças crônicas-degenerativas, observou-se a necessidade de profissionais qualificados para atuarem como cuidadores de idosos. No Brasil, os cuidadores normalmente são pessoas do sexo feminino, baixo grau de escolaridade, baixas remuneração e com sobrecarga de trabalho. Além do amor e da boa vontade, normalmente não possuem orientação técnico-científica para desempenhar tal papel. Diante desta realidade, tem-se como objetivo capacitar pessoas da comunidade em geral, para auxiliarem no cuidado básico de idosos. Método: O presente estudo é resultado de um Relato de Experiência de um Projeto de Extensão, cujo objeto central foi a realização de um Curso de Formação para Cuidadores de Idosos. Participaram do projeto, estudantes da área da saúde da Universidade Federal de Sergipe. O Curso foi realizado em seis encontros mensais, abordando os seguintes temas: 1.Envelhecimento Biológico e Patológico; 2.Estimulando as AVD´s e AIVD´s; 3.Transferências, Posicionamentos. Síndrome do Imobilismo; 4.Quem é o cuidador. Valorização, Stress e sobrecarga do cuidador; 5.Comunicação com os Idosos, Finitude, Autonomia e Independência; 6.Valorização do Idoso. Resgate da História de Vida. Habilidades sociais. A Metodologia utilizada foi pautada em Metodologias Ativas de Ensino-aprendizagem. Resultados: Participaram 18 pessoas da comunidade em geral, predominantemente mulheres, entre 22-52 anos. Os participantes receberam um Manual do Cuidador, elaborado pelos estudantes participantes do Projeto. Conclusões: O curso contribuiu efetivamente para a formação teórico-prática de cuidadores, pois proporcionou uma visão diferenciada em relação ao processo de envelhecimento. O Projeto está agora na segunda etapa, onde temas mais específicos serão abordados. AUTORES: FILIPE MIGUEL BRITO FERNANDES DA SILVA ; MARCELO SANTOS LOPES ; KARINE VACCARO TAKO ; LUCÉLIA COSTA ANDRADE ; MARCIA AMÉLIA BARRETO DE CERQUEIRA PEREIRA ; ANA CLÁUDIA SANTOS ; ISABEL RIBEIRO SANTANA LOPES; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE 500 Gerontologia – Cuidadores Modalidade: Pôster Físico 46154 – GRUPO DE APOIO A CUIDADORES FAMILIARES DE IDOSOS COM DEMÊNCIA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Este trabalho visa relatar a experiência da implantação de um curso educativo a cuidadores familiares de idosos com demência em um setor de atendimento a pessoas com demências. O curso educativo foi elaborado a partir das dificuldades dos cuidadores no cuidado com os idosos (sono e repouso, comunicação, alimentação, higiene corporal, higiene oral, segurança, cuidados com medicamentos), além disso incluiu no conteúdo assuntos que pudessem melhorar a qualidade de vida desses cuidadores e facilitar o cuidado com esses idosos. A cada encontro o tema foi abordado por uma equipe multiprofissional com auxílio de materiais audiovisuais, aulas práticas que facilitassem a discussão e a revisão sobre o conteúdo apresentado. Durante as apresentações forma incentivadas discussões sobre a realidade vivida de cada cuidador participante. Todos os dias de encontro foram avaliados pelos cuidadores como essenciais para seu dia-a-dia e os encontros previstos para um período de quatro meses, a pedido dos cuidadores, teve outros quatro meses, com novas sugestões de temas e abordagens. Portanto este curso educativo surge como um exemplo de estratégia para instrumentalizar o cuidador familiar do idoso com demência, contanto com orientações e as técnicas necessárias para auxiliar no cuidado com esse idoso. AUTORES: ANDREA MATHES FAUSTINO ; KEILA CRISTIANNE TRINDADE DA CRUZ ; CARLA TARGINO BRUNO DOS SANTOS ; ISLA CARLINY BRANDÃO CORDEIRO SANTOS ; MAYARA DA SILVA PARENTE SOARES; Instituição: UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA 501 Gerontologia – Cuidadores Modalidade: Pôster Físico 46505 – HISTORICIDADE DE IDOSOS CUIDADORES E SUA ABERTURA PARA O MUNDO DO CUIDADO Justificativa e objetivo. Os cuidadores estão envelhecendo junto com a população, e previsões apontam que, em 2018, 1/3 destes serão idosos. Esses cuidadores fazem dessa prática seu cotidiano e sua vida, levando e embutindo nesse cuidado vivências, crenças, aprendizados, técnicas que o auxiliam, e que contribuem para os significados que estes dão ao seu mundo. Objetivou-se desvelar a historicidade de idosos cuidadores e sua abertura para o mundo do cuidado. Metodologia. Pesquisa fenomenológica, pautada em Heidegger, recorte de um trabalho de pós-doutorado, realizada no domicílio de idosos cuidadores de idosos dependentes, cadastrados em um programa público de Atenção Domiciliar de Salvador, atendendo a critérios de inclusão/exclusão. As entrevistas gravadas seguiram questões norteadoras. A análise das falas seguiu a hermenêutica filosófica e o projeto teve aprovação de Comitê de Ética. Resultados. Foram entrevistados 06 cuidadores idosos, todos familiares, cuidadores principais e com idade entre 72 e 84 anos. A maioria do sexo feminino, apresentando co morbidades, exerciam o cuidado sem auxílio, e colocavam este à frente de suas necessidades. As multiplicidades de ocupações que permeiam o cotidiano dessas pessoas estão respaldadas em um conhecimento próprio, acumulado a partir de vivências, experiências, aprendizados entre outros, através de uma abertura para o mundo que leva a presença a descobrir e significar este de uma maneira bem particular. Conclusões. Compreendeu-se que a historicidade dessas pessoas é marcada pelo cuidado, principalmente as idosas cuidadoras, e também por um cuidado ao seu ente que, por conta da progressão da doença, e consequentemente da dependência, vai se intensificando lentamente, levando-a a apropriar-se desse cuidado. AUTORES: LARISSA CHAVES PEDREIRA SILVA ; FABÍOLA MESQUITA MANGABEIRA GRASSI ; JULIANA ROCHA SILVA; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA 502 Gerontologia – Cuidadores Modalidade: Pôster Físico 46399 – INFLUÊNCIA DO GRAU DE DEPENDÊNCIA DO IDOSO NA QUALIDADE DE VIDA DO CUIDADOR. Justificativa e Objetivos: Atualmente, aproximadamente 12% da população brasileira são idosos. Umas das consequências desse processo de envelhecimento é a limitação da capacidade dos idosos de realizar de forma autônoma suas atividades diárias,tornando-os dependentes de cuidados. O papel de cuidar transfere-se, geralmente, para um dos membros da família que se dedica aos cuidados necessários para fornecer uma melhor qualidade de vida ao idoso dependente.Diante disso,o objetivo desse estudo foi verificar se o grau de dependência do idoso interfere na qualidade de vida do cuidador.Métodos:Aplicou-se um questionário semi-qualitativo,para identificação do perfil sócioeconômico e estilo de vida dos cuidadores de idosos de um hospital em Belém, referência em atendimento ao idoso. Utilizouse o índice de Katz para verificar o grau de dependência dos idosos, e então,aplicou-se o WHOQOL-BREF para a avaliação da qualidade de vida do cuidador.Resultados:Dos 65 idosos,43% são totalmente dependentes,31%dependentes e 26% parcialmente dependentes.Observou-se que quanto maior o grau de dependência do idoso, menor é a pontuação atribuída pelo cuidador nos domínios independentes do WHOQOL-BREF “qualidade de vida” e “saúde”; menor o tempo de lazer, de realizar exercícios físicos e mais insatisfeitos com a qualidade de seu sono os cuidadores estão, além de considerarem sua saúde pior quando comparada a outras pessoas da mesma idade.Conclusão:O grau de dependência do idoso interfere na qualidade de vida do cuidador, havendo,portanto, a necessidade de disponibilizar assistência profissional a esses cuidadores, de modo que o papel de cuidar não interfira negativamente na qualidade de vida destes. AUTORES: FERNANDA OLIVEIRA SERRÃO ; ELENILCE PEREIRA DE CARVALHO ; ELISÂNGELA DE MACEDO MAUÉS; ADRIELLE AGUIAR DE CARVALHO ; ADRIANNE PUREZA MACIEL ; PRICILA FERREIRA DE LUNA ; ALINE DA SILVA COTA ; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA) 503 Gerontologia – Cuidadores Modalidade: Pôster Físico 45627 – MULTIMORBIDADE E SOBRECARGA PERCEBIDA NO AUMENTADO DE RISCO PARA FRAGILIDADE EM IDOSOS QUE CUIDAM DE OUTROS IDOSOS JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Tornar-se cuidador na velhice pode significar enfrentar mais desafios frente, em comparação a cuidadores jovens e de meia-idade, uma vez que ocorre paralelo aos declínios do próprio envelhecimento. Diante disso, este estudo buscou investigar se a exposição de idosos cuidadores a uma dupla condição de vulnerabilidade, representada pela associação entre presença de multimorbidades e de percepção de altos níveis de sobrecarga, está associada à presença de fragilidade.MÉTODO: Estudo de corte transversal, descritivo e analítico, com 148 sujeitos recrutados por conveniência em serviços de saúde públicos e privados da cidade de Campinas e região. A sobrecarga foi mensurada pelo Zarit Burden Interview e a fragilididade pelo instrumento de Avaliação Subjetiva da Fragilidade, composto por cinco perguntas dicotômicas. As análises estatísticas foram feitas pelo Statistical Analysis System, versão 9.2, com análises descritivas e análises de regressão logística hierárquica multivariada. O nível de significância adotado foi de 5%. RESULTADOS: Houve predominância do sexo feminino (77%)e cuidadores do cônjuge (662%). A multimorbidade esteve presente em 55,4% dos indivíduos. Foram robustos 19%, pré-frágeis 46% e frágeis 35,1%. Houve nível alto de sobrecarga em 51,3% dos cuidadores. Os idosos cuidadores com maior risco de fragilidade foram: os com multimorbidade e baixa sobrecarga, com risco 2,8 vezes maior e aqueles com multimorbidade e alta sobrecarga, com risco 3,6 vezes maior. CONCLUSÕES: A multimorbidade exerceu papel primário na associação à fragilidade em idosos cuidadores, no entanto, se somada à sensação de alta sobrecarga o risco para o desenvolvimento dessa síndrome é elevado. AUTORES: ERIKA VALESKA DA COSTA ALVES ; MARIANA BIANCHI ; SAMILA SATHLER TAVARES BASTITONI ; ANITA LIBERALESSO NERI; Instituição: UNICAMP 504 Gerontologia – Cuidadores Modalidade: Pôster Físico 46238 – O APOIO FAMILIAR NO AMBIENTE HOSPITALAR: QUANDO O IDOSO É (DES)CUIDADO Tanto no Brasil quanto em outros países o segmento longevo cresce entre os grupos etários. Compreendido aos moldes da complexidade, o envelhecimento satisfaz a um triunfo para toda a humanidade. No entanto, apresenta também desafio para a composição social: Estado, sociedade, gerontólogos, profissionais na área da saúde; bem como, ao núcleo familiar, os quais têm direitos e deveres para com os seus velhos. O presente estudo aspira discutir e aprofundar a contribuição da participação familiar no tratamento de saúde, bem como no acompanhamento de seu familiar idoso durante processo de hospitalização. Cotidianamente, ocorrem históricos de abandono do paciente idoso por familiares, casos que comportam uma atuação do Assistente Social, o qual atua com o foco voltado para a garantia de direitos dos usuários de modo geral. A metodologia utilizada foi a descritiva, com abordagem qualitativa, através da pesquisa bibliográfica e documental. Através deste estudo, considera-se que o abandono familiar do idoso em unidade de saúde, tem sido constante na rotina hospitalar. Portanto, a sensibilização de familiares quanto à complexidade do processo de envelhecimento, e, o esclarecimento destes sobre a responsabilidade da família nesse contexto, torna-se um desafio quando o assunto é a aplicabilidade do Estatuto do Idoso na contemporaneidade. AUTORES: ADRIANA DE OLIVEIRA ALCÂNTARA ; SAMEA MOREIRA MESQUITA ALVES ; MARIA ENIANA ARAÚJO GOMES ; JOÃO PAULO LIMA ALVES ; SYLVIA CAVALCANTE; Instituição: FACULDADE METROPOLITANA DA GRANDE FORTALEZA 505 Gerontologia – Cuidadores Modalidade: Pôster Físico 46652 – O CUIDADOR E A ALIMENTAÇÃO DO IDOSO Justificativa e Objetivos: O cuidador é a pessoa responsável por auxiliar o idoso em atividades do cotidiano, como a alimentação que, controlada, contribui para a diminuição da sobrecarga evitável de doenças crônicas, eleva a longevidade e prolonga a sobrevivência, com melhoria da qualidade de vida. Objetivou-se descrever os conhecimentos e práticas de cuidados acerca da alimentação de idosos em cuidado domiciliar, no contexto da atenção básica. Métodos: Tratase de um estudo de abordagem quantitativa do tipo transversal, descritivo, realizado no período fevereiro a novembro de 2015. A amostra foi por conveniência, composta por 33 cuidadores que têm como suporte de saúde a atenção básica. Utilizou-se um questionário contendo perguntas relacionadas ao conhecimento e práticas de cuidado quanto à alimentação do idoso. Os dados foram organizados em tabelas e estabelecidos parâmetros para a classificação do conhecimento e práticas de cuidados sobre a alimentação do idoso. Foram respeitados os aspectos éticos da pesquisa. Resultados: Observou-se entre cuidadores a predominância do sexo feminino, solteiros e desempregados. A maioria dos cuidadores apresentava conhecimento moderado e prática adequada da alimentação do idoso, portanto é de fundamental importância o desempenho direto da equipe de saúde junto ao cuidador, atuando através de educação em saúde, promovendo um atendimento integral e qualificado, estimulando a autoconfiança, desenvolvendo atitudes e práticas para melhoria da saúde. Conclusão: A alimentação é um componente fundamental da necessidade de saúde dos idosos, por isso o cuidador deve receber orientações necessárias para melhorar seu conhecimento e prática. AUTORES: ANDRÉA CARVALHO ARAÚJO MOREIRA ; MARIA DA CONCEIÇÃO COELHO BRITO ; MARIA JOSEFINA DA SILVA ; LUIZA FERNANDA ARAÚJO MONTEIRO ; ANA PAULA BRANDÃO ; FRANCISCA EMANUELLE SALES EUGÊNIO; Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ 506 Gerontologia – Cuidadores Modalidade: Pôster Físico 45879 – O CUIDADOR E O SENTIMENTO DE ACOLHIMENTO POR PROFISSIONAIS DA SAÚDE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA. Introdução:No Brasil, atualmente, cerca de 23 milhões da população são de idosos.Doenças e limitações inerentes a velhice ocasionam o surgimento de um importante ator: o cuidador.Descrição da série: Entrevistas e orientações foram desenvolvidas por meio do Projeto de Extensão “Qualidade de vida dos cuidadores de idosos” de um hospital universitário referência em atendimento ao idoso,na cidade de Belém-PA. Informações a respeito de como movimentar o idoso no leito, de forma que não sobrecarregasse sua coluna, além de exercícios de relaxamento e alongamentos, orientações sobre alimentação saudável,entre outros, foram realizadas,incluindo questionários sobre o perfil socioeconômico do cuidador. Ao serem abordados, ao lado dos leitos em que se encontravam os idosos que acompanhavam, foi possível observar a surpresa que os cuidadores esboçavam ao serem entrevistados para falarem de si, pois muitos estão acostumados a serem abordados por profissionais e estagiários a fim de obterem tão somente informações a respeito do paciente idoso. Ao serem feitas algumas perguntas, muitas vezes, os cuidadores confundiam-se, respondendo a respeito do idoso e não de si, resultado da prática não habitual de profissionais da saúde a cerca da atenção ao cuidador. Observou-se,portanto, a carência de atenção voltada para esses cuidadores, pois era um dos poucos momentos do dia em que possuiam a oportunidade de conversar com alguém. Sentindo-se acolhidos pelo hospital, os cuidadores entendem sua importância no ato de cuidar do próximo, melhorando assim não só a qualidade de vida do idoso, como a sua também. AUTORES: FERNANDA OLIVEIRA SERRÃO ; ELENILCE PEREIRA DE CARVALHO ; ELISÂNGELA DE MACEDO MAUÉS; ADRIELLE AGUIAR DE CARVALHO ; ADRIANNE PUREZA MACIEL ; PRICILA FERREIRA DE LUNA ; ALINE DA SILVA COTA ; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA) 507 Gerontologia – Cuidadores Modalidade: Pôster Físico 46466 – O TRABALHO DE GRUPO TERAPÊUTICO FAMILIAR COMO INTERVENÇÃO NO CONTEXTO HOSPITALAR: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA. Família é um sistema aberto, dinâmico e complexo, cujos membros pertencem a um mesmo contexto social compartilhado, lugar do reconhecimento da diferença e do aprendizado quanto ao se unir ou se separar. O processo de hospitalização pode provocar desestruturação neste sistema, impactando o sujeito que adoece e os familiares. Foi proposta a realização de um grupo voltado para familiares dos pacientes idosos internados em uma unidade de pacientes crônicos, visando discutir questões relacionadas ao adoecimento e as estratégias de enfrentamento utilizadas. Relato de caso: Trata-se de um relato de experiência, construído a partir da prática em um Centro Geriátrico, na cidade de Salvador, entre o período de junho e julho de 2015 com familiares de idosos internados. O grupo foi facilitado por dois psicólogos residentes. Foram realizados cinco (5) encontros, cujos temas foram escolhidos previamente: representação dos familiares acerca do envelhecimento; impacto do adoecimento na dinâmica familiar; o papel da família no processo de adoecimento do sujeito e o entendimento da família sobre as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Os encontros duravam entre 1h e 1h e 30 minutos. Identificou-se como demandas dos familiares: sobrecarga no cuidado, negligência do autocuidado e o entendimento parcial dos familiares sobre as DCNT corroborando para compreensão da necessidade de uma prática profissional que considere o familiar como sujeito que cuida e precisa ser cuidado. Favorecendo assim possibilidades de participação no planejamento, tomada de decisão, autocuidado e da avaliação do cuidado ao idoso hospitalizado, considerando a possível programação da alta hospitalar. AUTORES: MATEUS VIEIRA SOARES ; NAYLANA RUTE DA PAIXÃO SANTOS ; FERNANDA LIMA BRITTO OLIVEIRA ; MICHELLE SAMPAIO; Instituição: ESCOLA BAHIANA DE MEDICINA DE SAÚDE PÚBLICA 508 Gerontologia – Cuidadores Modalidade: Pôster Físico 45826 – PERCEPÇÃO E SENTIMENTOS DE IDOSOS DEPENDENTES SOBRE O CUIDADO DOMICILIAR O cuidar perpassa, fundamentalmente, pela relação com o outro e envolve diferentes sentimentos. Nesse sentido é importante buscar a compreensão do processo de cuidar a partir da ótica da família e dos profissionais de saúde, contudo os sentimentos da pessoa cuidada também são pertinentes nessa relação. Trata-se de pesquisa qualitativa, com objetivo de analisar a percepção e sentimentos expressos por idosos dependentes no autocuidado em relação ao cuidado domiciliar realizado por familiares. Foram sujeitos seis idosos com cognição preservada. Apoiou-se nos pressupostos teórico-metodológicos da Teoria Fundamentada nos Dados. A coleta de dados foi realizada no domicilio, por meio de entrevista semiestruturada. As codificações dos dados permitiram classificar as necessidades cotidianas de cuidados dos idosos, a percepção e sentimentos do idoso no cuidado que recebe e a construção de um esquema conceitual sobre o fenômeno cuidado domiciliar sob a ótica de idosos dependentes. Expressaram sentimentos ambivalentes de segurança e gratidão por terem um familiar à frente dos cuidados e o de impotência e tristeza por necessitarem de uma pessoa para realizar as atividades que antes realizavam sem ajuda. Conclui-se que, os idosos dependentes investigados sentem satisfação em serem cuidados em casa, perto da família, por um cuidador informal. Espera-se que este estudo venha contribuir para a equipe de enfermagem, em especial ao enfermeiro, que ao conhecer as dificuldades e facilidades do cuidado domiciliar sob a ótica do idoso, suas necessidades, aspectos positivos e negativos, possa desenvolver ferramentas de planejamento de uma assistência sistematizada de enfermagem aos idosos dependentes, incluindo a família. AUTORES: ALCIMAR MARCELO DO COUTO ; EDNA APARECIDA BARBOSA DE CASTRO ; CAMILA ASSIS INÁCIO HELL ; IOLANDA FARIA DE LEMOS; Instituição: HOSPITAL DAS CLINICAS DA UFMG 509 Gerontologia – Cuidadores Modalidade: Pôster Físico 46554 – PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS À PRÉ-FRAGILIDADE E À FRAGILIDADE EM IDOSOS QUE CUIDAM DE IDOSOS Justificativa: O ato de cuidar de idosos pode acentuar fatores que desencadeiam o ciclo da fragilidade por tratar-se de uma atividade que demanda grande esforço físico, estresse e desgaste psicológico. Objetivo: Analisar a prevalência e os fatores associados à pré-fragilidade e fragilidade em idosos que cuidam de idosos. Método: Trata-se de um estudo transversal envolvendo 328 idosos cuidadores de idosos provenientes de 16 Unidades Básicas de Saúde no Município de São Carlos, SP. A fragilidade foi identificada por meio do fenótipo de Fried e colaboradores. Fatores socioeconômicos, comportamentais, clínicos, características do cuidado e da funcionalidade foram considerados como variáveis independentes. Nas análises foi realizada a regressão logística multinomial. Resultados: A prevalência de pré-fragilidade e fragilidade foi 58.8% (IC95% 53.3-64.2) e 21.1% (IC95% 16.8-25.9), respectivamente. Foram fatores associados tanto à pré-fragilidade quanto à fragilidade: o aumento da idade, o fato de ser mulher, de não possuir vida conjugal e de apresentar risco de depressão. O sedentarismo e a presença de dor foram exclusivamente associados à pré-fragilidade enquanto o fato de morar em área urbana, possuir renda entre dois e cinco salários mínimos e apresentar risco de declínio cognitivo foram exclusivamente associados à fragilidade. Como esperado, o melhor desempenho em atividades instrumentais de vida diária diminuiu a chance do idoso ser frágil. Conclusões: É alta a prevalência de pré-fragilidade e fragilidade em idosos cuidadores. Além disso, muitos dos fatores associados à síndrome podem estar relacionados ao ato de cuidar e evidenciam a urgência de estratégias de enfretamento voltadas para essa população. AUTORES: INGRID CRISTINA LOPES; ALINE CRISTINA MARTINS GRATÃO ; KEIKA INOUYE ; SOFIA CRISTINA IOST PAVARINI ; TIAGO DA SILVA ALEXANDRE ; Instituição: UFSCAR 510 Gerontologia – Cuidadores Modalidade: Pôster Físico 46515 – REFLETINDO SOBRE A ESTRUTURA DE UM GRUPO DE AJUDA MÚTUA E SUA CONTINUIDADE Justificativa: Os Grupos de Ajuda Mútua são uma das tecnologias cuidativas bastante utilizadas na assistência a cuidadores familiares. O entendimento da forma estrutural com que esses grupos se organizam na perspectiva de seus membros é indispensável para se pensar um cuidado culturalmente congruente. Objetivo: Conhecer a dinâmica de funcionamento do GAM na perspectiva de seus integrantes, além de buscar identificar fragilidades e potencialidades do mesmo. Método: Tratou-se de uma pesquisa qualitativa do tipo exploratório-descritivo, tendo como referencial teórico a Teoria do Cuidado Cultural. O local de pesquisa foi o GAM a Familiares Cuidadores de Pessoas com Demências, do município de Florianópolis/SC; participaram 9 cuidadores familiares, 5 familiares e 5 profissionais voluntários. Os dados foram coletados de setembro a dezembro de 2015, por meio de observação não participativa, registro em diário de campo, entrevista semiestruturada e analisados de acordo com a Análise de Conteúdo de Bardin. Resultados: Foram apresentados em quatro grandes categorias: “Delineando a organização do grupo”; “A participação dos profissionais no grupo”; “Refletindo sobre a parceria com a ABRAz”; “Preocupando-se com a continuidade e fortalecimento do grupo”; que sustentaram o eixo temático “Refletindo sobre a estrutura do grupo e sua continuidade”. Conclusões: Os integrantes deste GAM revelaram-se reflexivos e comprometidos com o fortalecimento do grupo. Sugeriram a concentração de esforços na captação e treinamento de novos voluntários de acordo com as necessidades do grupo. AUTORES: SILVIA MARIA AZEVEDO DOS SANTOS ; FERNANDA ROSA DE OLIVEIRA PIRES; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA 511 Gerontologia – Cuidadores Modalidade: Pôster Físico 47004 – RESILIÊNCIA DO CUIDADOR DOS IDOSOS COM DOENÇA DE ALZHEIMER Justificativa e Objetivo: O aumento significativo dos idosos com a Doença de Alzheimer (DA) vem requerer a necessidade de um cuidador para o auxílio das tarefas seculares, onde estes poderão desenvolver desgastes físicos e emocionais, devido à demanda de atividades realizadas; o que requer uma estratégia de enfrentamento para minimizar ou solucionar os problemas que poderão advir em decorrência do trabalho. Teve-se como objetivo investigar o nível de resiliência de cuidadores dos idosos com DA. Método: Estudo transversal, exploratório, descritivo, com abordagem quantitativa. Realizou-se na 9ª Gerência Regional de Saúde da Paraíba, com 38 cuidadores de idosos com DA. Para coleta dos dados utilizou-se um instrumento composto dos dados sócio demográficos, dados dos idosos com DA e escala de resiliência. Os dados foram tabulados com o programa EXCEL 2010 e os resultados analisados apresentam-se descritos. Resultados: Observou-se que os cuidadores fazem uso de fatores de proteção que os conduzem a um processo de adaptação diante das adversidades. Quanto à resiliência verificou-se a ocorrência de resultados positivos, diante dos fatores de proteção utilizados. Os indicadores de resiliência apontaram associação entre eles, implicando em melhor desempenho no cuidado prestado junto ao doente de Alzheimer. Conclusão: O estudo possibilitou a compreensão de como os comportamentos adaptados em resposta aos riscos ocupacionais, é uma condição imprescindível para se pensar em resultados resilientes, e discutiu sobre as questões inerentes à resiliência dos cuidadores, úteis para a tomada de decisão por parte de gestores, profissionais de saúde e pesquisadores, suscitando novos estudos na área. AUTORES: JULIANE CARLA MEDEIROS DE SOUSA ; ANA LÚCIA DE FRANÇA MEDEIROS ; GERUSLÂNIA DA SILVA ALMEIDA ; JEMIMA SANTOS SILVA ; LOURDES CONCEIÇÃO MARTINS; Instituição: FACULDADE SANTA MARIA 512 Gerontologia – Cuidadores Modalidade: Pôster Físico 46798 – SABERES, PRÁTICAS E LIMITAÇÕES DE CUIDADORES DE IDOSOS- UM RELATO DE EXPERIÊNCIA. Introdução: Sabe-se que o número de idosos está crescente em nosso país, muitos fatores estão relacionados a este cenário, tais como a mudança no estilo de vida, a efetividade dos programas do governo de atenção integral à saúde do idoso, e o baixo índice de natalidade. A maioria da população idosa é acometida por doenças crônicas degenerativas que o tornam dependentes ou semi-dependentes de cuidadores, que geralmente não estão capacitados para essa realidade. Relato de caso: realizou-se uma capacitação para cuidadores de idosos de uma residência terapêutica, a qual foi constituída de duas etapas: orientação teórica, ocorrido na Unidade de Referência Especializada (URES), onde houve uma explicação sobre a senilidade e os aspectos biopsicossociais com ênfase no papel do cuidador; preservação da autonomia do idoso, e técnicas de transferência. A segunda etapa foi a orientação prática que aconteceu na residência terapêutica, e dispôs de acadêmicos de enfermagem como facilitadores da mesma. Após uma roda de conversa com os cuidadores, pode-se identificar o déficit no autocuidado físico e psicológico, e verificou-se a importância do apoio de profissionais da saúde, se tornando indispensável o papel do enfermeiro nesse contexto, pois os cuidadores, em sua maioria, são pessoas leigas. Houve outras recomendações sobre o autocuidado, e a apresentação das técnicas corretas de transferência, solicitando que reproduzissem. Essas orientações foram desempenhadas com intuito de fornecer uma assistência eficaz à pessoa idosa, tendo em vista ambos os lados do cuidado e sua importância na qualidade de vida do idoso. AUTORES: KÉSSIA KAROLINE DOS SANTOS BOTELHO ; BRUNA DAMASCENO MARQUES ; DARLENE DIAS DE SOUSA ; KARINA BARROS LOPES ; ANDREA RIBEIRO DA COSTA; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ 513 Gerontologia – Cuidadores Modalidade: Pôster Físico 46142 – SATISFAÇÃO COM A VIDA E SOBRECARGA DE IDOSOS CUIDADORES DE IDOSOS QUE RESIDEM COM CRIANÇAS Justificativa e Objetivo: A satisfação com a vida e a sobrecarga são variáveis que podem influenciar na rotina de cuidados intergeracional. Este estudo teve por objetivo avaliar a relação entre satisfação com a vida e sobrecarga em idosos cuidadores de idosos que residem com crianças. Método: Estudo de corte transversal realizado com 44 idosos cuidadores cadastrados nas Unidades de Saúde da Família de um município no interior Paulista. Os participantes foram avaliados em sessões individuais com os instrumentos de Caracterização sociodemográfica, Satisfação com a vida e Escala de sobrecarga de Zarit. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa e para tratamento estatístico dos dados, foram empregadas análises descritivas e teste de Spearman´s. Resultados: A média de idade dos idosos cuidadores foi 67,1 anos (±5,5), 81,8% era do sexo feminino, 93,1% cuidavam dos cônjuges, com média de 6 horas diárias de cuidado (±4.9). Foram identificadas 59 crianças que residiam com os idosos cuidadores e 52,6% era do sexo masculino e média 6 anos de idade (±3,4). O tempo médio diário de cuidados com criança foi de 6,2 horas (±4,7). Em relação à satisfação com a vida 72,7% relatou estar muito satisfeito. Na Escala de Sobrecarga de Zarit, a pontuação média foi de 23,5 pontos (±16.5). Na análise de correlação foi avaliado que quanto maior a satisfação com vida menor à sobrecarga (p=0,00). Conclusão: Os participantes mostraram-se muito satisfeitos com a vida, a sobrecarga foi moderada, e foi identificada relação entre satisfação com a vida e sobrecarga de cuidados. AUTORES: KEIKA INOUYE ; SOFIA CRISTINA IOST PAVARINI ; TIAGO DA SILVA ALEXANDRE ; NATHALIA ALVES DE OLIVEIRA ; ERICA NESTOR SOUZA ; BRUNA MORETTI LUCHESI; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS 514 Gerontologia – Cuidadores Modalidade: Pôster Físico 46174 – SOBRECARGA DE TRABALHO EM CUIDADORES DE IDOSOS DE DUAS INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA DE PONTA GROSSA – PR Justificativa e objetivos: O cuidar constitui-se como um processo complexo que pode gerar estresse crônico, afetando em maior ou menor grau a saúde física e mental de quem cuida, causando uma sobrecarga de trabalho. Diante disso, esta pesquisa teve como objetivo avaliar a sobrecarga de cuidadores de idosos institucionalizados. Método: Estudo transversal realizado em duas Instituições de Longa Permanência para idosos, na região dos Campos Gerais, Paraná. Os sujeitos do estudo foram todos os cuidadores formais há, pelo menos, três meses nas ILPI investigadas e presentes no momento da coleta dos dados. Utilizou-se formulário sociodemográfico e clinico e o Inventário de Burnout de Maslach, com respostas em escala do tipo Likert de 6 pontos, que variam de 0 (nunca) a 6 (todos os dias). Todos os aspectos éticos e legais referenciados na Resolução 466/12 foram atendidos. Resultados: Identificaram-se 37 cuidadores, com predomínio do sexo feminino (100%), idade média de 37,67 anos (min=20; máx=60), casadas (59,45%) e que realizou curso prévio de cuidador de idosos (67,56%). Na subescala de esgotamento emocional, a maioria obteve escore médio (18; 48,64%) e alto (09; 24,32%); na subescala de despersonalização, houve predomínio de escore médio (16; 43,24%) e baixo (08; 21,62%); na subescala de realização profissional, a maioria apresentou escore médio (17; 45,94%) e baixo (12; 32,43%). Conclusão: A avaliação da sobrecarga do cuidador é uma estratégia fundamental para a elaboração de planos de atenção a esse profissional, de modo a minimizar os efeitos deletérios dos potenciais estressores presentes no contexto do trabalho. AUTORES: JACY AURELIA VIEIRA DE SOUSA ; JULIANA HELOISE DE OLIVEIRA DA SILVA ; JULIANA FERREIRA LEAL; Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA 515 Gerontologia – Cuidadores Modalidade: Pôster Físico 45681 – TORNANDO-SE CUIDADOR FAMILIAR DE IDOSOS DEPENDENTES NO CONTEXTO DOMICILIAR O comprometimento funcional dos idosos desencadeia uma série de mudanças e movimentos no núcleo familiar, a fim de estabelecer as responsabilidades de cada um de seus membros e construir o papel do cuidador principal. Este estudo teve como objetivo compreender o processo de construção desse papel no contexto domiciliar. Trata-se de uma investigação qualitativa, com aporte teórico-metodológico da Teoria Fundamentada nos Dados. Participaram do estudo nove cuidados familiares. Nesse recorte é apresentada a categoria “Tornando-se cuidador”. Nos casos observados essa função coube principalmente às filhas, noras e esposas, que exerciam esse papel com ou sem auxilio de outros membros da família. Foi possível perceber que a escolha ou autodesignação do cuidador principal é algo que pode ocorrer de forma sutil, pelo fato de viverem em um mesmo lar, mas também pode estar envolvido por sentimentos e regras estabelecidas no contexto sociocultural de dever dos cônjuges de cuidar um do outro e dos filhos de cuidarem dos pais na velhice. Observou-se a existência de um processo de cuidar empírico, apreendido no cotidiano pelos familiares, sem apoio sistematizado, que inclua capacitação ou ensino por profissionais de saúde.Essas situações apontam para a necessidade de ações de educação em saúde, que proporcionem melhores condições de cuidado a população idosa dependente e atenda as especificidades de conhecimentos e habilidades necessárias ao familiar cuidador para desempenhar o papel a ele delegado. A construção do papel de cuidador é um momento em que as famílias precisam de acompanhamento e apoio dos profissionais de saúde e de uma rede de suporte, para que sejam fortalecidos os aspectos positivos e minimizados ou eliminados os aspectos negativos identificados em seus cotidianos. AUTORES: CELIA PEREIRA CALDAS ; ALCIMAR MARCELO DO COUTO ; DENISE BARBOSA DE CASTRO FRIEDRICH ; EDNA APARECIDA BARBOSA DE CASTRO; Instituição: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 516 Gerontologia – Cuidadores Modalidade: Pôster Físico 45880 – VARIÁVES DE SAÚDE DE CUIDADORES DE IDOSOS DE UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA DE IMPERATRIZ – MA Justificativa e objetivo: Foi realizado um estudo observacional com cuidadores de uma instituição de longa permanência para idosos no munícipio de Imperatriz – MA com o objetivo de avaliar as variáveis de saúde dos cuidadores formais, visto que cuidar de um idoso por um longo tempo exige dedicação constante do cuidador, fazendo com que sua saúde seja afetada. Método: A amostra foi composta por 14 profissionais que auxiliavam os idosos na realização das atividades cotidianas e aceitaram participar do estudo. A coleta de dados foi realizada durante o mês maio/2015 por meio de entrevista estruturada, que analisou aspectos da saúde do profissional, seguindo roteiro previamente testado. Resultados: Hipertensão arterial, osteoporose, depressão, glaucoma, desvio na coluna vertebral, mioma uterino, problemas odontológicos, alcoolismo, tabagismo, alterações de peso físico foram os problemas de saúde referidos pelos cuidadores. Cinco entrevistados (35,7%) faziam uso contínuo de medicamentos. Nove entrevistados (64,3%) consideravam necessário receber atendimento médico para verificar seu estado de saúde e sete cuidadores (50%) acreditavam que suas tarefas como cuidador poderiam prejudicar sua saúde. Treze cuidadores entrevistados (92,85%) disseram estar física e psicologicamente preparados para cuidar. Conclusão: Devido ao nível de envolvimento nos cuidados com o idoso, o cuidador é levado a não prestar atenção em suas necessidades próprias de atenção à saúde. Os resultados indicam que os cuidadores são carentes de orientações relacionadas à importância do autocuidado e necessitam de suporte dos serviços de saúde para prevenir e/ ou minimizar a sobrecarga de trabalho, possíveis enfermidades e, assim, garantir melhor cuidado aos idosos. AUTORES: JULIANA MOREIRA MAIA ; FRANCISCO DIMITRE RODRIGO PEREIRA SANTOS ; CLAUDIA REGINA DE ANDRADE ARRAIS ROSA ; PAULO RAMIRES SANTOS DE ALMEIDA ; MANOEL FERREIRA CAMPOS NETO ; AGAMENON RODRIGUES SENA NETO; Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO 517 3. Cuidados Paliativos Gerontologia – Cuidados Paliativos Modalidade: Pôster Físico 46610 – A ENFERMAGEM NO CUIDADO AO IDOSO COM CÂNCER GÁSTRICO: UM ESTUDO DE CASO Tâmara de Azevedo Aguiar¹; Suênia Évelyn Simplício Teixeira¹; William Maax Tavares Bezerra¹; Andréa Carvalho Araújo Moreira² ¹ Acadêmicos do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Acaraú -UVA. ² Enfermeira, mestre em Saúde Pública e doutora em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará- UFC. INTRODUÇÃO: À medida que o indivíduo envelhece, aumenta a chance de ocorrer e desenvolver-se algum tipo de câncer, uma vez que mais da metade de todos os casos de tumores malignos são diagnosticados em pessoas com mais de 65 anos de idade. O câncer gástrico é atualmente o segundo câncer mais comum no mundo, e tem alta incidência e mortalidade em nosso país. A cirurgia é o principal tratamento para os diversos estágios do câncer de estômago. RELATO DE CASO: A paciente R.T.S., sexo feminino, 70 anos, divorciada, evangélica, aposentada, com diagnóstico de câncer gástrico e histórico de gastrectomia parcial, encontrava-se internada em um hospital de referência. Foram realizadas visitas hospitalares por acadêmicos de enfermagem durante uma semana a fim de levantar diagnósticos de enfermagem e prestar cuidados. A paciente relatou que sentia dores no estômago, vômitos, náuseas, alimentava-se com dificuldade e que já tinha feito uma cirurgia de vesícula há oito anos. Tinha dificuldades na acuidade visual sendo indicada também para realização cirúrgica de catarata. Devido às fragilidades encontradas durante as observações, orientou-se sobre a restrição alimentar, risco de queda e autonomia. Aplicou-se o instrumento de Zarit, que avalia a sobrecarga do cuidador, com a filha da idosa, que acompanhava a mãe hospitalizada há 2 meses. Portanto, por se tratar de um caso complexo, além de realizar cuidados de enfermagem na assistência hospitalar e orientações específicas para cuidados paliativos, verificou-se a necessidade de atuação da equipe multidisciplinar para promoção integral da saúde da paciente. AUTORES: TÂMARA DE AZEVEDO AGUIAR; Suênia Évelyn Simplício Teixeira; William Maax Tavares Bezerra; Andréa Carvalho Araújo Moreira ; Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ- UVA 518 Gerontologia – Cuidados Paliativos Modalidade: Pôster Físico 46949 – ASSISTÊNCIA MULTIPROFISSIONAL À IDOSA COM ADENOCARCINOMA ENDOMETRIAL EM CUIDADOS PALIATIVOS Introdução: A Organização Mundial da Saúde definiu os cuidados paliativos como uma abordagem que aprimora a qualidade de vida dos pacientes e familiares, através da preservação e alívio do sofrimento por meio da identificação precoce, avaliação correta e tratamento da dor e de outros problemas de ordem física, psicossocial e espiritual. Devido ao grande número de indivíduos portadores de processos oncológicos sem disponibilidade de tratamento curativo, os cuidados paliativos são de extrema importância para o atendimento integr