As aveias portuguesas da seccao E u a v e n a Griseb. 71 indicadas perfeitamente esclarecedoras da sua morfologia. A presuncào déste híbrido funda-se em razoes de paralelismo com o comportamento da especie no cruzamento com outras corno A. fatua, por um lado, e no da A. sterilis com o da A. sativa, por exemplo, por outro lado; duma maneira geral, na genética do grupo. Nao tenho noticia neste momento da mencào dele ocorrendo natural ou experimentalmente. O ST. E-ng. Agrònomo J . Vasconcelos refere a existencia desta forma em Portugal no seu traballio «Acerca da classificacào das Aveias» (l935) 40, denominando-a Avena byzantina c. K O C H . var. piloso-rubida. * * * De c[uási todas as formas descritas possuo a experiencia do seu comportamento ecològico e hereditario; submeto-me porém à autoridade dos autores na distincao entre A. sterilis var. * maxima e A. sterilis var. (3 scabriuscula e na concepcào da A. fatua var. / intermedia. Nada sei do comportamento desta; no entanto levado pelo que conheco da A. barbata Pot. onde formas que estao para o tipo da A. barbata, quer dizer, apoucadas na pubescencia das glumelas (comprimento e densidade dos pélos) e nas dimensoes das espiguetas, corno a A. fatua var. y intermedia está para a A. fatua var. <* pilosissima se me revelaram como formas ecológicas produto de um solo pobre, poderia pensar-se também a A. fatua var. "/ intermedia nao tem individualidade genotipica. Denominei como especie o que geralmente, nos últimos tempos, é considerado pelos autores como subespécies de especies ampiamente concebidas. Que elas sao no entanto bem especies lineanas pela morfologia mostra-o até o facto de terem sido assim delimitadas e descritas pelo pròprio Lineu; que, por consideracoes de ordem genética, sobretudo as relativas à simplicidade numérica das dif erencas f actoriais entre urnas e outras, devam antes ser relegadas para grupos subordinados à especie, é assunto que nao vamos agora aqui discutir, e que para o nosso firn se nos afigura de importancia secundaria.