a continuacáo da hastea, quasi sempre ahi engrossada, e raizes, mais ou menos numerosas, insertas na base. Sao plantas ordinariamente de aspecto unicolor, muitas vezes lívidas, e pércorrem, de especie para especie, variados tons da gamma chromatica, cpm absoluta exclusao dos verdes. Como sao em geral de porte pequeño, rarissimas vezes, quando floridas, attingenti 85 cm. (O. crenata Forsk. e O. Rapnm Genistae Thuillier) e, raras vezes tambem, descem a 4 cm. (O. nana Noe), variando a sua altura entre 2 0 é 5o cm. Fazendo um córte longitudinal na raiz (a que Van Tieghem chamou emergencia) de urna Orobanche, corando-o com hematoxylinà e examinando-o ao microscopio, nota-se logo a ausencia de pelos radiculares,, substituidos algumas vezes por curtissimas papillas que nao poderiam desempenhar o papel absorvente dos pelos das raizes das outras plantas. Numa ou noutra raiz (nao em todas, talvez por se ter separado) tambem se observa a coifa, corando de castanho as respectivas cellulas em gelificacáo. Na Estampa 1 , ampliacáo d'uma raiz da O. Broteri, distingue-se nitidamente a pilorhiza. O numero de carnadas da coifa varía de especie para especie. Muitas vezes a esfoliacao faz-se, nao por carnadas, mas separada mente em cada cellula, ou em um grupo de cellulas, que se dividem tangencialmente, separando-se a cellula ou cellulas exteriores. O parenchyma cortical, regurgitando quasi sempre de amido, com quatro a oito ordens de cellulas alongadas segundo o eixo, de seccáo transversal polygonal ñas carnadas interiores-, em geral sem differenciacáo alguma, nao termina interiormente por urna endoderme com os quadros caracteristicos de engrossamento. Estes quadros, na O. Broteri por exemplo, só sao distinctos próximo da base das raizes. Á columna central termina por um meristema, onde é diffidi distinguir as cellulas iniciaes que, 'differenciando-se, originara, para o exterior, as carnadas da coifa, e, para o interior, os tecidos corticaes e o tecido procambiai origem, por sua vez, do eylindrú libero-lenhoso.