o currículo escolar e o ensino da matemática: o que é fundamental

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II Congresso Internacional de Educação Cientifica e Tecnológica – Santo Ângelo – 2012
O CURRÍCULO ESCOLAR E O ENSINO DA MATEMÁTICA: O QUE É
FUNDAMENTAL NO ENSINO FUNDAMENTAL?
1
Daiani Finatto Bianchinil1; Neusete Machado Rigo2
Coordenadora Pedagógica na Rede Municipal de Ensino da Secretaria Municipal de Educação e
Juventude de Santa Rosa- RS. Mestranda do Programa de Pós Graduação em Educação nas
Ciências – UNIJUI. E-mail: [email protected]
2
Pedagoga. Mestre em Educação nas Ciências pela UNIJUÍ. Professora na Universidade Federal da
FronteiraSul (UFFS), campus Cerro Largo. E-mail: [email protected]
Este texto tem como finalidade apresentar algumas reflexões, sobre um
trabalho de formação continuada com professores de matemática dos anos finais do
Ensino Fundamental, o qual teve por objetivo problematizar o currículo escolar no
ensino da matemática. Partimos da compreensão de que o currículo traduz-se no
conjunto de experiências pedagógicas vivenciadas no contexto escolar, e que se
desdobram principalmente, em torno do conhecimento. Assim, levantamos a
seguinte problemática: O que é fundamental no currículo de matemática no Ensino
Fundamental? Como ou sob quais critérios escolhemos os conhecimentos que farão
parte do currículo? Quem participa dessa decisão? Nesta perspectiva reflexiva,
apostamos na escola, nos professores, como protagonistas de um processo coletivo,
com autonomia de ressignificar aquilo que ensinam. O trabalho de formação
continuada em questão, propôs num primeiro momento, um aprofundamento teórico
focado nas ideias estruturantes dos documentos oficiais Parâmetros Curriculares
Nacionais (Mec,1997) e Referenciais Curriculares do Rio Grande do Sul (SE, 2009)
assim como na análise dos livros didáticos adotados pelas escolas da rede municipal
e posteriormente propôs a reconstrução dos Planos de Estudos a serem
desenvolvidos a cada ano do Ensino Fundamental. Este percurso propiciou a
reflexão acerca da dificuldade que temos em romper com o currículo tradicional e
assumir uma postura autônoma frente às propostas legais referentes ao currículo, ou
aos materiais de apoio, como por exemplo, os livros didáticos, que acabam sendo
seguidos como o próprio currículo. Daí a necessidade de permanentes discussões,
que nos permitirão avançar na compreensão do processo curricular possibilitando
que os professores de cada escola assumam de fato a posição de gestores do
currículo escolar.
Palavras-chave: Currículo, formação continuada, ensino da matemática.
URI, 27-29 de junho de 2012.
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