POP Curativo na inserção do cateter de duplo lúmen para

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Hospital São Paulo
SPDM – Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina
Hospital Universitário da UNIFESP
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO: Curativo na inserção do cateter de duplo lúmen para hemodiálise
MACROPROCESSO: Assistência
PROCESSO GERAL: Atendimento de Enfermagem
PROCESSO ESPECÍFICO: Unidade de internação, atendimento urgência e emergência,
atendimento cirúrgico, terapia intensiva, terapia específica e ambulatório.
SUBPROCESSO: Todas as respectivas unidades.
DESCRITORES: Hemodiálise, diálise, curativo, curativo do cateter duplo lúmen.
Página: 1/4
Emissão: Dez/2006
1.Revisão: Fev/2008
2. Revisão: Fev/2010
3. Revisão: Setembro/2016
Validade: 2 anos
SUMÁRIO
1. OBJETIVO: Prevenir infecção no cateter e assegurar a fixação do mesmo.
2. APLICAÇÃO: Para todos os pacientes que realizam tratamento hemodialítico pelo cateter de duplo lúmen.
3. RESPONSABILIDADES: Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem.
4. MATERIAIS: Equipamento de proteção individual – EPI: 2 máscaras cirúrgicas, luvas de procedimento, 1 par de
luvas estéreis; 1 pacote de gaze estéril, 1 campo fenestrado, 1 ampola de SF 0,9%, clorexidina alcoólica a 0,5%,
®
Mupirocina pomada (conforme prescrição médica), adesivo microporoso, folha de Prescrição, Controle e Anotação
de Enfermagem das Sessões de Hemodiálise (HD), lixo para descarte.
DESCRIÇÃO
AÇÕES
1
Confirme o paciente e o procedimento a ser realizado.
2
Reúna o material na bandeja.
3
Identifique-se para o paciente e confira o nome completo
do paciente que consta na prescrição e a pulseira de
identificação.
4
Explique o procedimento ao paciente.
5
Coloque a máscara cirúrgica em si mesmo e no
paciente.
6
Higienize as mãos.
7
Abra um pacote de gaze estéril (mantendo-a na
embalagem plástica original) e embeba com clorexidina
alcoolica à 0,5%.
8
Calce as luvas de procedimento.
9
10
AGENTES
REFERÊNCIAS
Pulseira de identificação;
Prescrição de
Enfermagem.
Pulseira de identificação;
Prescrição médica;
Enfermeiros, Técnicos e
Auxiliares de Enfermagem.
NR-32
POP “Higienização das
mãos”
NR-32
Retire o curativo da inserção do cateter e das proteções
das extremidades e descarte. Faça inspeção cuidadosa
do local observando se há sinais flogísticos e/ou
infecciosos e traumas no corpo do cateter.
Retire as luvas de procedimento e higienize as mãos.
POP “Higienização das
mãos”
Hospital São Paulo
SPDM – Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina
Hospital Universitário da UNIFESP
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO: Curativo na inserção do cateter de duplo lúmen para hemodiálise
MACROPROCESSO: Assistência
PROCESSO GERAL: Atendimento de Enfermagem
PROCESSO ESPECÍFICO: Unidade de internação, atendimento urgência e emergência,
atendimento cirúrgico, terapia intensiva, terapia específica e ambulatório.
SUBPROCESSO: Todas as respectivas unidades.
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1.Revisão: Fev/2008
2. Revisão: Fev/2010
3. Revisão: Setembro/2016
Validade: 2 anos
Com luva estéril, passe a gaze embebida em SF 0,9%
na inserção do cateter para remoção de sujidade ou
crostas, e em seguida passe uma gaze embebida em
11
álcool a 70% ou clorexidina alcoolica à 0,5% de maneira
circular e de dentro para fora. Descarte as gazes e repita
o procedimento 4 vezes.
12 Observe a secagem completa do antisséptico.
13
Oclua o local de inserção do cateter com gazes e
Prescrição médica
®
mupirocina pomada.
Fixe o curativo com micropore, obedecendo à posição do
14 cateter, evitando dobras e auxiliando na viabilidade do
cateter.
15
Proteja as extremidades do cateter com gaze e adesivo
microporoso.
16
Cubra com gaze e micropore toda extensão do cateter e
fixe na pele, seguindo a posição do cateter.
17
Retire as luvas e a máscara cirúrgica e descarte-as.
Retire a máscara do paciente e descarte-a.
Enfermeiros, Técnicos e
Auxiliares de Enfermagem.
Observações
PGRSS
18 Recolha o material e encaminhe para o expurgo.
19 Higienize as mãos.
POP “Higienização das
mãos”
20 Anote o procedimento realizado e carimbe.
Anotação de Enfermagem
RISCOS
Assistenciais:
Infecção
Não realização do curativo
Ocupacionais:
Contaminação do profissional
*Gravidade (G): 1 a 4 e a Probabilidade (P): 1 a 4
Avaliação
(G; P)*
Mitigação (nº passo)
3,2
3,1
5-19
1-20
3,2
5,8,10,11,17,19
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3. Revisão: Setembro/2016
Validade: 2 anos
OBSERVAÇÕES
•
•
Durante o procedimento deve-se manter portas e janelas fechadas.
Orientar o paciente sobre cuidados diários com o acesso temporário ou permanente com “cuff”:
- o local de saída não deve ser imerso em água de banho (por exemplo: banheira, piscina, etc.).
- caso o curativo molhe durante o banho, o paciente deve vir ao HSP para realizar a troca do mesmo. Caso o
paciente/cuidador esteja orientado sobre a realização do curativo e tenha o material necessário para a realização do
mesmo, deve-se fazer a troca e ir a um serviço de saúde.
- não tracionar o cateter;
- o cateter é de uso exclusivo para hemodiálise,
- a roupa deve estar limpa e seca e o cateter deve ser fixado na pele embaixo da roupa,
• O paciente deve ser orientado a procurar o serviço de diálise se apresentar febre, dor local, sangue aparente no
curativo. Se houver abertura dos protetores das extremidades ou saída acidental do cateter, deve pressionar o local
de saída com uma toalha limpa e ir imediatamente ao serviço de saúde.
• A extensão do cateter pode ser protegida com alguns recursos, como gazes, saco plástico para este fim, parte central
da máscara cirúrgica, sem a haste de metal, entre outros, desde que seja limpo e garanta a proteção da mesma.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
1. CDC. Guidilines for the Prevention of Intravascular Catheter – Related Infections MMWR 2005; 51 (Nº RR10).
2. Hoefel H. Sepse e prevenção relacionada à terapia intravascular [citado em 12 de maio 2014]. Disponível em
http:/www.cih.com.br/endovsite.html.
3. Nascimento,VLPC et al. Avaliação da técnica de curativo em clientes com acesso venoso para hemodiálise.
Rev.enferm. UERJ. Rio de Janeiro, 2009. Abr/jun; 17(2):215-9. [citado em 12 de mai 2014]. Disponível em
http:/www.cih.com.br/endovsite.html.
4. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à
Saúde. 2013.
5. RDC nº 11, de 13 de março de 2014. Dispõe sobre os Requisitos de Boas Práticas de Funcionamento para os
Serviços de Diálise e dá outras providências.
6. RDC nº 154, de 15 de junho de 2004. Estabelece o Regulamento Técnico para o Funcionamento dos Serviços de
Diálise.
7. Daugirdas JT, Blake PG, Tood S. Manual de Diálise. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 4º edição.
Hospital São Paulo
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DESCRITORES: Hemodiálise, diálise, curativo, curativo do cateter duplo lúmen.
Elaborado por:
ELABORAÇÃO
Revisado por:
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Emissão: Dez/2006
1.Revisão: Fev/2008
2. Revisão: Fev/2010
3. Revisão: Setembro/2016
Validade: 2 anos
Aprovado por:
2006/2008/2010
Vanessa Grespan Setz COREN/SP: 72994
Vera Lygia H.F.Toledo COREN/SP: 31838
Maria Isabel S. Carmagnani - COREN/SP:16708
Clara Kimiyo Gunji COREN/SP: 61213
Ligia M. S. Canteras COREN/SP: 31811
Luiza Hiromi Tanaka - COREN/SP: 18905
Rosangela Alves Dias COREN/SP: 53265
Renata Fabiana Leite COREN/SP 65833
Patrícia Ferreira Abreu CRM/SP: 56841
Daniela Bicudo Angelieri COREN/SP: 135071
Tatiana Garcia Viana COREN/SP: 115575
Jeane Rego e Silva COREN/SP:95533
Luciano A .dos Santos COREN/SP: 1271166
2016
Letícia Meazzini de Oliveira COREN/SP:115485
Tatiana Garcia Viana COREN/SP: 115575
Rafael Souza Moreno COREN/SP: 158170
Odete Portela COREN/SP 95393
Leila Blanes COREN/SP: 68603
Nathalia Perazzo Tereran COREN/SP: 99953
Profa. Dra. Angélica Belasco - COREN: 46874
Diretora de Enfermagem do HSP
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