Autor: Alfredo Dimas Moreira Garcia. E-mail: [email protected] Resumo A Teoria da Relatividade Especial conduz a dois resultados, considerados incompreensíveis por vários renomados físicos, que são a dilatação do tempo e a denominada contração espacial de Lorentz. A solução desses paradoxos me conduziu ao desenvolvimento da Relatividade Ondulatória onde a variação temporal é devida à diferença nos percursos de propagação da luz e o espaço é constante entre os observadores. Da análise do desenvolvimento da Relatividade Ondulatória podemos sintetizar as seguintes conclusões: -é uma teoria com princípios totalmente físicos, -as transformações são lineares, -matem intactos os princípios Euclidianos, -considera a transformação de Galileu distinta em cada referencial, -une a velocidade da luz e o tempo em um único fenômeno, -desenvolve uma translação real entre os referenciais. A Relatividade Ondulatória (RO) fornece um conjunto de transformações entre dois referenciais em movimento relativo uniforme, diferentes das obtidas com as transformações de Lorents, para: Espaço r r r r (x,y,z), Tempo (t), Velocidade ( u ), Aceleração ( a ), Energia ( E ), Momento ( p ), Força ( F ), Campo elétrico r r r ( E ), Campo magnético ( B ), Freqüência da luz ( y ), Corrente Elétrica ( J ) e Densidade de Carga Elétrica ( ρ ). Tanto a Relatividade ondulatória quanto a Relatividade Especial de Albert Einstein explicam, a experiência de Michel-Morley, o efeito Doppler longitudinal e transversal e fornecem fórmulas exatamente idênticas para: v v2 / 1− 2 . c c c 1 Fórmula de Fresnel ⇒ c' = + v(1 − 2 ) . n n Aberração do zênite ⇒ tangα = u2 Massa ( m ) com velocidade ( u ) = [massa de repouso ( mo )]/ 1 − 2 . c 2 Energia ⇒ E = m.c . r r mo .u Momento ⇒ p = . u2 1− 2 c ⇒ E = c. mo 2 .c 2 + p 2 . r vr r r r Relação entre os Campos Elétrico ( E ) e Magnético ( B ) ⇒ B = 2 × E . c r µ o .I r Fórmula de Biot-Savart ⇒ B = u 2πR Relação entre Momento (p) e Energia (E) Equação da onda de Louis De Broglie x c2 ⇒ψ(x,t)=a.sen 2πγ t − onde u = . v u 1/120 Com as equações de transformações entre dois referenciais da RO, obtêm-se a invariância de forma para as equações de Maxwell, seguintes: r ρ r ⇒ divE = ; ⇒ divE = 0. εο r ⇒ divB = 0. r r −∂B ⇒ RotE = . ∂t r r r r r ∂E ∂E ⇒ RotB = µο . j + εο . µο . ; ⇒ RotB = εο . µο . . ∂t ∂t Obtêm-se inclusive a invariância de forma para a equação da onda e equação de continuidade sob forma diferencial: ∂2 ∂2 ∂2 1 ∂2 + + − =0 ∂ x2 ∂ y2 ∂ z2 c2 ∂t 2 r ∂ρ ⇒ + ∇. J = 0 . ∂t ⇒ Outros trabalhos: §9 O Efeito Sagnac. §10 A experiência de Ives-Stilwell. §11 Transformação entre dois referenciais da potencia dos raios luminosos de uma fonte na Teoria da Relatividade Especial. §12 Linearidade. §13 Richard C. Tolman. §14 Composição de Velocidade. §15 Invariância. §16 Tempo e freqüência. §17 Transformação de H. Lorentz §18 A Experiência de Michelson & Morley §19 Retrocesso do periélio de Mercúrio de –7,13” §§19 Avanço do periélio de Mercúrio de 42,79” §20 Inércia §21 Avanço do Periélio de Mercúrio de 42,79” calculado com a Relatividade Ondulatória §22 Deformação espacial §23 Curvatura do Espaço e Tempo §24 Princípio Variacional 2/120 Relatividade Ondulatória §1 Transformações para Espaço e Tempo A Relatividade Ondulatória (RO) mantém o princípio da relatividade (a) e o princípio da Constancia da velocidade da luz (b), exatamente iguais a Teoria da Relatividade Especial (TRE), que Albert Einstein assim definiu: a) As leis segundo as quais se modificam os estados dos sistemas físicos são as mesmas, quer sejam referidas a um determinado sistema de coordenadas, quer o sejam a qualquer outro que tenha movimento de translação uniforme em relação ao primeiro. b) Qualquer raio de luz move-se no sistema de coordenadas “em repouso” com velocidade determinada c, que é a mesma, quer esse raio seja emitido por um corpo em repouso, quer o seja por um corpo em movimento (que explica a experiência de Michel-Morley). Imaginemos inicialmente dois observadores O e O’ (no vácuo), movendo-se um em relação ao outro em movimento uniforme de translação, isto é, os observadores não giram relativamente um ao outro. Assim o Observador O, solidário aos eixos x, y e z de um sistema de coordenadas Cartesianas retangulares, vê o observador O’ mover-se com velocidade v, no sentido positivo do eixo x, com os respectivos eixos paralelos e deslizando ao longo do eixo x, enquanto que O’, solidário aos eixos x’, y’ e z’ de um sistema de coordenadas Cartesianas retangulares, vê O mover-se com velocidade –v’, no sentido negativo do eixo x’, com os respectivos eixos paralelos e deslizando ao longo do eixo x’. O observador O mede o tempo t e o observador O’ mede o tempo t’ (t ≠ t’). Admitamos que, ambos os observadores acertem seus relógios de modo que, quando ocorrer à coincidência das origens dos sistemas de coordenadas t = t’ = zero. No instante que t = t’ = 0, um raio de luz é projetado a partir da origem comum aos dois observadores. Decorrido o intervalo de tempo t o observador O notará que seu raio de luz atingiu simultaneamente com o de O’ o ponto A de coordenadas (x,y,z) com velocidade c e que a origem do sistema do observador O’ percorreu a distância v t ao longo do sentido positivo do eixo x , concluindo que: 2 2 2 2 2 x +y +z –c t =0 1.1 x’ = x – v t. 1.2 Semelhantemente, decorrido o intervalo de tempo t’ o observador O’ notará que seu raio de luz atingiu simultaneamente com o de O o ponto A de coordenadas (x’,y’,z’) com velocidade c e que a origem do sistema do observador O percorreu a distância v’ t’ ao longo do sentido negativo do eixo x’, concluindo que: 2 2 2 2 2 x’ + y’ + z’ – c t’ = 0 1.3 x = x’ + v’ t’. 1.4 Igualando 1.1 com 1.3 temos 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 x + y + z – c t = x’ + y’ + z’ – c t’ . 1.5 Devido à simetria y = y’ e z = z’, que simplificam 1.5 em 2 2 2 2 2 2 x – c t = x’ – c t’ . 1.6 Para o observador O x’ = x – v t (1.2) que aplicado em 1.6 fornece 2 2 2 2 2 2 x – c t = (x – v t) – c t’ de onde: t' = t 1 + v 2 2vx − . c 2 c 2t 1.7 Para o observador O’ x = x’ + v’ t’ (1.4) que aplicado em 1.6 fornece 2 2 2 2 2 2 (x’ + v’ t’) – c t = x’ – c t’ de onde: t = t' 1+ v ' 2 2v ' x ' + 2 . c2 c t' 1.8 3/120 Quadro I, transformações para o espaço e tempo x’ = x – v t 1.2 x = x’ + v’ t’ y’ = y 1.2.1 y = y’ z’ = z 1.2.2 z = z’ t' = t 1 + v 2 2vx − c 2 c 2t 1.7 t = t' 1+ v ' 2 2v ' x ' + 2 c2 c t' 1.4 1.4.1 1.4.2 1.8 Do sistema de equações formado por 1.2 e 1.4 encontramos v t = v’ t’ ou v t = v' t ' (considerando t>o e t’>0) 1.9 o que demonstra a invariância do espaço na relatividade ondulatória. Do sistema de equações formado por 1.7 e 1.8 encontramos 1+ v 2 2vx v ' 2 2v ' x ' − . + + 2 = 1. 1 c 2 c 2t c2 c t' 1.10 Se em 1.2 x’ = 0 então x = v t, que aplicadas em 1.10 fornece, 1− v2 v' 2 . + = 1. 1 c2 c2 1.11 Se em 1.10 x = ct e x’ = c t’ então v v' 1 − . 1 + = 1 . c c 1.12 Para o observador O, o principio da Constância da velocidade da luz, garante que as componentes ux, uy e uz da velocidade da luz, também são constantes ao longo de seus eixos, por isso x dx y dy z dz = = ux, = = uy, = = uz t dt t dt t dt 1.13 e com isso podemos escrever 1+ v 2 2vx v 2 2vux − = 1 + − 2 . c 2 c 2t c2 c 1.14 Com a utilização de 1.7 e 1.9 e 1.14 podemos escrever t' v 2 2vx v 2 2vux = = 1+ 2 − 2 = 1+ 2 − 2 . v' t c c t c c v 1.15 Diferenciando 1.9 com v e v’ constantes, ou seja, somente o tempo variando temos v dt = v' dt ' ou v v' = dt ' , dt 1.16 v 2 2vux v 2 2vux = 1 + 2 − 2 então dt ' = dt 1 + 2 − 2 . mas de 1.15 v' c c c c v Sendo v e v’ constantes as razões de 1+ v v' e 1.17 t' em 1.15 também devem ser constantes, por isso o diferencial t v 2 2vx x dx − 2 deve ser igual a zero, de onde deduz-se = = ux , que é exatamente igual a 1.13. 2 c c t t dt 4/120 Para o observador O’, o principio da Constância da velocidade da luz, garante que as componentes, u’x’, u’y’ e u’z’ da velocidade da luz, também são constantes ao longo de seus eixos, por isso x' dx' y ' dy ' z ' dz ' = = u ' x' , = = u ' y' , = = u' z' , t ' dt ' t ' dt ' t ' dt ' 1.18 e com isso podemos escrever, 1+ v ' 2 2v ' x ' v ' 2 2v ' u ' x ' + = + + . 1 c2 c 2t ' c2 c2 1.19 Com a utilização de 1.8, 1.9 e 1.19 podemos escrever t v ' 2 2v ' x ' v ' 2 2v ' u ' x ' = = 1+ 2 + 2 = 1+ 2 + . v t' c c t' c c2 v' 1.20 Diferenciando 1.9 com v’ e v constantes, ou seja, somente o tempo variando temos v' dt ' = v dt ou v' v = dt , dt ' 1.21 v'2 2v' u' x' v ' 2 2v ' u ' x ' = 1+ 2 + mas de 1.20 então dt = dt + + . ' 1 v c c2 c2 c2 v' Sendo v’ e v constante as razões 1+ v' v e 1.22 t em 1.20 também deve ser constante, por isso o diferencial de t' v ' 2 2v ' x ' x' dx' + 2 deve ser igual à zero, de onde se deduz = = u ' x' , que é exatamente igual a 1.18. 2 c c t' t ' dt ' Substituindo 1.14 e 1.19 em 1.10 obtemos, 1+ v 2 2vux v ' 2 2v ' u ' x ' − . 1 + + = 1. c2 c2 c2 c2 1.23 Para o observador O, o vetor posição do ponto A de coordenadas (x,y,z) é r r r r R = xi + yj + zk 1.24 e o vetor posição da origem do sistema do observador O’ é r r r r r r Ro' = vti + 0 j + 0k ⇒ Ro' = vti . 1.25 Para o observador O’, o vetor posição do ponto A de coordenadas (x’,y’,z’) é r r r r R ' = x' i + y ' j + z ' k , 1.26 e o vetor posição da origem do sistema do observador O é r r r r r r R' o = −v' t' i + 0 j + 0 k ⇒ R ' o = −v' t ' i . r 1.27 r Devido a 1.9, 1.25 e 1.27 temos, Ro' = − R ' o . 1.28 Como 1.24 é igual a 1.25 mais 1.26 temos r r r r r r R = Ro'+ R ' ⇒ R' = R − Ro' . 1.29 r r r Aplicando 1.28 em 1.29 temos, R = R '− R' o . 1.30 Para o observador O o vetor velocidade da origem do sistema do observador O’ é r r r r r r dRo' r v= = vi + 0 j + 0k ⇒ v = vi . dt 1.31 5/120 Para o observador O’ o vetor velocidade da origem do sistema do observador O é r r r r r r r dR' o v'= = −v' i + 0 j + 0k ⇒ v ' = −v' i . dt ' 1.32 De 1.15, 1.20, 1.31 e 1.32 encontramos as seguintes relações entre r − v' r v= v ' 2 2v ' u ' x ' 1+ 2 + c c2 r −v r v'= v 2 2vux 1+ 2 − 2 c c r r v e v' , 1.33 . 1.34 Observação: no quadro I as fórmulas 1.2, 1.2.1 e 1.2.2 são os componentes do vetor 1.29 e as fórmulas 1.4, 1.4.1 e 1.4.2 são os componentes do vetor 1.30. §2 Lei das Transformações das Velocidades r r u e u' Diferenciando 1.29 e dividindo por 1.17 temos r dR ' = dt ' r r dR − dRo' v 2 2vux dt 1 + 2 − 2 c c r ⇒ u'= r r u −v r r u −v = . K v 2 2vux 1+ 2 − 2 c c 2.1 Diferenciando 1.30 e dividindo por 1.22 temos r dR = dt r r dR'−dR ' o v'2 2v' u ' x' dt ' 1 + 2 + c c2 r r u '−v ' r r u '−v ' = . K' v'2 2v' u ' x' 1+ 2 + c c2 r ⇒u = Quadro 2, lei das transformações das velocidades r r r u −v u'= K ux − v u ' x' = K uy u' y' = K uz u' z' = K v v' = K K = 1+ v 2 2vux − 2 c2 c 2.1 2.3 2.3.1 2.3.2 1.15 r r r u '−v ' u= K' u ' x'+v' ux = K' u ' y' uy = K' u' z ' uz = K' v' v= K' 2.5 K' = 1+ 2.2 r r u e u' 2.2 2.4 2.4.1 2.4.2 1.20 v' 2 2v' u ' x' + c2 c2 2.6 Multiplicando 2.1 por si mesma temos: v 2 2vux − 2 u2 u . 2 v 2vux 1+ 2 − 2 c c u 1+ u' = 2.7 Se em 2.7 fizermos u = c então u’ = c conforme exige o princípio da constância da velocidade da luz. 6/120 Multiplicando 2.2 por si mesma temos: v ' 2 2v ' u ' x ' + u '2 u '2 . v ' 2 2v ' u ' x ' 1+ 2 + c c2 u' 1 + u= 2.8 Se em 2.8 fizermos u’ = c então u = c conforme exige o princípio da constância da velocidade da luz. c−v Se em 2.3 fizermos ux = c então u ' x' = v 2 2vc 1+ 2 − 2 c c = c conforme exige o princípio da constância da velocidade da luz. c + v' Se em 2.4 fizermos u’x’ = c então ux = v' 2 2v' c 1+ 2 + 2 c c = c conforme exige o princípio da constância da velocidade da luz. Remodelando 2.7 e 2.8 temos: u2 v 2vux c2 . 1+ 2 − 2 = c c u '2 1− 2 c 2.9 u '2 1− 2 v ' 2 2v ' u ' x ' c . 1+ 2 + = 2 c c u2 1− 2 c 2.10 1− 2 As relações diretas entre os tempos e as velocidades de dois pontos no espaço, podem ser obtidas, com as r igualdades u ' = 0 ⇒ u ' x' = 0 ⇒ ux = v provenientes de 2.1, que aplicadas em 1.17, 1.22, 1.20 e 1.15 fornecem v 2 2vv dt ' = dt 1 + 2 − 2 ⇒ dt = c c dt ' v2 1− 2 c v' 2 2v' 0 dt = dt' 1 + 2 + 2 ⇒ dt' = c c v = v' ⇒v = , dt v' 2 1+ 2 c v' v' 2 2v' 0 v' 2 1+ 2 + 2 1+ 2 c c c v v . v' = ⇒ v' = v 2 2vv v2 1+ 2 − 2 1− 2 c c c 2.11 , 2.12 , 2.13 2.14 7/120 Aberração do zênite. Para o observador O’ solidário com a estrela, u’x’ = 0, u’y’ = c e u’z’ = 0, e para o observador O solidário com a Terra temos do conjunto 2.3 0= uy v2 ux − v ⇒ ux = v ⇒ uy = c 1 − ,c = , uz = 0, 2 2 c2 v 2 vux v 2 vv 1+ 2 − 2 1+ 2 − 2 c c c c 2 v2 u = ux 2 + uy 2 + uz 2 = v 2 + c 1 − 2 + 0 2 = c exatamente como prevê o principio da relatividade c Para o observador O a luz se propaga em uma direção que faz um ângulo com o eixo y vertical dado por tangα = ux = uy v v/c = v2 c. 1− 2 c 2,15 v2 1− 2 c que é a fórmula de aberração do Zênite na relatividade especial. Se invertêssemos os observadores obteríamos do conjunto 2.4 0= u' x' + v' ⇒ u' x' = − v' , c = v' 2 2 v' u' x' 1+ 2 + c c2 2 2 2 u' = u' x' + u' y' + u' z' = tangα = u'x' = u'y' − v' = 2 v' c. 1 − 2 c (− v' ) 2 u'y' v' 2 2v' (− v' ) 1+ 2 + c c2 v' 2 + c 1 − 2 c ⇒ u'y' = c 1 − v' 2 , u’z’=0, c2 2 + 02 = c − v'/c 2.16 v' 2 1− 2 c que é igual a 2.15, indicando o sinal negativo o sentido contrário dos ângulos. Fórmula de Fresnel Considerando em 2.4, u ' x' = c / n a velocidade da luz relativa à água, v ' = v a velocidade da água em relação ao aparelho, então ux = c' será a velocidade da luz relativa ao laboratório portanto v 2 2v c c' = = = + v 1 + 2 + nc c v 2 2vc / n v 2 2v n + + 1+ 2 + 1 c c2 c 2 nc c/ n+v c/ n+v 2 − 1 2 2 2v c 1 v ≅ + v 1 − 2 + nc n 2 c 2 desprezando o termo v / c temos v c v v2 c c ' ≅ + v 1 − ≅ + v − 2 − nc n n nc n 2 e desprezando o termo v / nc temos a fórmula de Fresnel c' = 1 c v c + v − 2 = + v1 − 2 . n n n n 2.17 8/120 Efeito Doppler r 2 = x 2 + y 2 + z 2 e r' 2 = x' 2 + y' 2 + z' 2 em 1.5 temos r 2 − c 2 t 2 = r' 2 −c 2 t' 2 ou (r − ct ) = (r' −ct' ) (r' +ct' ) substituindo então r = ct , r ' = ct ' e 1.7 encontramos (r + ct ) Fazendo (r − ct ) = (r' −ct' ) w w' v 2 2vx 1 1 v 2 2vx (kr − wt ) = (k' r' − w' t' ) 1 + 2 − 2 1 + 2 − 2 como c = = então c ct k k' k k' c ct onde para atender o princípio da relatividade definiremos k' = k 1 + v 2 2vx − c 2 c 2t 2.18 resultando na expressão (kr − wt ) = (k' r' − w' t' ) simétrica e invariável entre os observadores. Para o observador O uma expressão na forma de ψ (r,t ) = f (kr − wt ) 2.19 ψ' (r' ,t' ) = f' (k' r' − w' t' ) 2.20 r representa uma curva que se propaga na direção de R . Para o observador O’ uma expressão na forma de r representa uma curva que se propaga na direção de R ' . Aplicando em 2.18 k= 2π 2π , k' = , 1.14, 1.19, 1.23, 2.5 e 2.6 temos λ λ' λ λ' e λ= , K K' que aplicadas em c = yλ = y' λ' fornece, y' = y K e y = y' K' . λ' = 2.21 2.22 Considerando a relação de Planck-Einstein entre energia ( E ) e freqüência ( y ), temos para o observador O E = hy e para o observador O’ E' = hy' que substituídas em 2.22 fornecem E' = E K e E = E' K ' . 2.23 Se o observador O, que vê o observador O’ se deslocar com velocidade v no sentido positivo do eixo x, emite ondas de freqüência y e velocidade c no sentido positivo do eixo x, então de acordo com 2.22 e v ux = c o observado O’ medirá as ondas com velocidade c e freqüência y' = y 1 − c 2.24 que é exatamente a fórmula clássica do efeito Doppler longitudinal. Se o observador O’, que vê o observador O se deslocar com velocidade –v’ no sentido negativo do eixo x’, emite ondas de freqüência y' e velocidade c, então o observador O de acordo com 2.22 e u' x' = −v' medirá ondas de freqüência y e velocidade c em um plano perpendicular ao deslocamento de O’ dadas por γ = γ' 1 − v' 2 , c2 2.25 que é exatamente a fórmula do efeito Doppler transversal na relatividade especial. 9/120 §3 Transformações das Acelerações r r a e a' Diferenciando 2.1 e dividindo por 1.17 temos r r r r r v dux / K K r a r r v ax du' du / K = + (u − v ) 2 ⇒ a' = + (u − v ) 2 2 . dt' K c c K dt K dt K 3.1 Diferenciando 2.2 e dividindo por 1.22 temos r r r du du' / K' r r v' du' x' / K' K' r a' r r v' a' x' = − (u' −v' ) 2 ⇒a= − (u' −v' ) 2 . dt K' c c K' 2 dt' K' dt' K' r r a e a' v r a' r v v' a' x' a= − (u' −v' ) 2 K' c K' 2 a' x' v' a' x' ax = − (u' x' +v' ) 2 K' c K' 2 a' y' v' a' x' ay = − u' y' 2 K' c K' 2 a' z' v' a' x' az = − u' z' 2 K' c K' 2 a' a= K' v' 2 2v' u' x' K' = 1 + 2 + c c2 3.2 Quadro 3, transformações das acelerações v r a r v v ax a' = + (u − v ) 2 2 K c K ax v ax a' x' = + (ux − v ) 2 2 K c K ay v ax a' y' = + uy 2 2 K c K az v ax a' z' = + uz 2 2 K c K a a' = K v 2 2vux K = 1+ 2 − 2 c c 3.1 3.3 3.3.1 3.3.2 3.8 3.5 3.2 3.4 3.4.1 3.4.2 3.9 3.6 rr u .a = zero e c 2 = ux 2 + uy 2 + uz 2 , r r r 2 2 2 2 então também para o observador O’ u'.a' = zero e c = u' x' +u' y' +u' z' , portanto u é perpendicular r r r a a e u' é perpendicular a a' conforme exige a teoria dos vetores. Dos quadros 2 e 3 podemos concluir que se para o observador O Diferenciando 1.9 com as velocidades e os tempos variando temos, considerando 1.16 temos: vdt = v' dt' ⇒ tdv = t' dv' tdv + vdt = t' dv' +v' dt' , mas 3.7 onde substituindo 1.15 e dividindo por 1.17 obtemos, dv' dv a = ou a' = . dt' dtK K 3.8 Podemos também substituir 1.20 em 3.7 e dividir por 1.22 deduzindo dv dv' a' = ou a = . dt dt' K' K' 3.9 As relações diretas entre os módulos das acelerações a e a’ de dois pontos no espaço podem ser obtidas, r r r com as igualdades u' = 0 ⇒ u' x' = 0 ⇒ a' x' = 0 ⇒ u = v ⇒ ux = v provenientes de 2.1, que aplicadas em 3.8 e 3.9 fornecem a' = a 2 v 2vv 1+ 2 − 2 c c = a a' a' e a= . = 2 2 v v' 2v' 0 v' 2 1− 2 1+ 2 + 2 1+ 2 c c c c Que 3.10 também podem ser deduzidas de 3.1 e 3.2 se utilizarmos as mesmas igualdades r r r u' = 0 ⇒ u' x' = 0 ⇒ a' x' = 0 ⇒ u = v ⇒ ux = v provenientes de 2.1. 10/120 r r §4 Transformações dos Momentos p e p' r r r r Definidos como p = m(u )u e p' = m' (u' )u ' , 4.1 r r onde m(u ) e m' (u' ) simbolizam as massas funções dos módulos das velocidades u = u e u' = u' . Obteremos as relações entre m(u ) e m' (u' ) e a massa em repouso mo, analisando o choque elástico em um plano entre a esfera s que para o observador O se desloca ao longo do eixo y com velocidade uy = w e a esfera s’ que para o observador O’ se desloca ao longo do eixo y’ com velocidade u’y’ = -w. As esferas quando observadas em repouso relativo são idênticas e têm massa mo. O choque considerado é simétrico em relação a uma linha paralela aos eixos y e y’ que passe no centro das esferas no momento da colisão. Antes e após o choque as esferas têm velocidades observadas por O e O’ de acordo com a seguinte tabela obtida do quadro 2 Esfera Observador O Observador O’ Antes do choque Após o choque v' 2 c2 s uxs = zero , uys = w u' x' s = −v' , u' y' s = w 1 − s’ v2 uxs' = v , uys' = − w 1 − 2 c u' x' s' = zero , u' y' s' = − w s uxs = zero , uys = −w v' 2 u' x' s = −v' , u' y' s = − w 1 − 2 c s’ uxs' = v , uys' = w 1 − v2 c2 u' x' s' = zero , u' y' s' = w Para o observador O, o princípio de conservação dos momentos, estabelece que os momentos px = m(u )ux e py = m(u ) uy , das esferas s e s’ em relação aos eixos x e y, permanecem constantes antes e após o choque, por isso para o eixo x ( ) ( ) ( ) ( ) m uxs 2 + uys2 uxs+ m uxs' 2 +uys' 2 uxs' = m uxs2 + uys2 uxs+ m uxs' 2 +uys' 2 uxs' , onde substituindo os valores da tabela obtemos 2 2 2 2 v 2 v 2 m v + − w 1 − 2 v = m v + w 1 − 2 v de onde concluímos que w = w , c c e para o eixo y ( ) ( ) ( ) ( ) m uxs 2 + uys 2 uys + m uxs' 2 + uys' 2 uys' = m uxs 2 + uys 2 uys + m uxs' 2 + uys' 2 uys' , onde substituindo os valores da tabela obtemos 2 2 2 2 v 2 v2 v 2 v2 m(w)w− m v + − w 1 − 2 w 1 − 2 = − m(w )w + m v + w 1 − 2 w 1 − 2 , c c c c simplificando encontramos v2 v2 m(w) = m v 2 + w 2 1 − 2 1 − 2 , onde quando w → 0 se torna c c m(0 ) v2 v2 v2 m(0 ) = m v 2 + 0 2 1 − 2 1 − 2 ⇒ m(0 ) = m(v ) 1 − 2 ⇒ m(v ) = , c c c v2 1− 2 c mais m(0 ) é igual a massa mo em repouso portanto m0 m0 , no caso da velocidade ser relativa v = u ⇒ m(u ) = m(v ) = 2 v u2 1− 2 1− 2 c c 11/120 4.2 r r que aplicada em 4.1 fornece p = m(u ) u = r m0 u u2 1− 2 c . 4.1 Com os mesmos procedimentos obteríamos para o observador O’ m0 m' (u' ) = u' 2 1− 2 c r r e p' = m' (u' )u ' = 4.3 r m0 u ' u' 2 1− 2 c . 4.1 Simplificando a simbologia adotaremos e m' = m' (u' ) = m = m(u ) = m0 4,2 u2 1− 2 c m0 4.3 u' 2 1− 2 c r r r r que simplificam os momentos em p = m u e p' = m' u ' . 4.1 Aplicando 4.2 e 4.3 em 2.9 e 2.10 obtemos m = m' 1 + v' 2 2v' u' x' v 2 2vux + ⇒ m = m ' K ' e m ' = m 1 + − 2 ⇒ m' = m K . c2 c c2 c2 4.4 r dpr d (mur ) r dpr ' d (m' ur' ) Definindo força como Newton temos F = = e F' = = , com isso podemos então dt dt dt' dt' definir a energia cinética como u r v u d (mur ) r u r r E k = ∫ F . dR = ∫ . dR = ∫ d (mu ).u = ∫ (u 2 dm+ mudu ) , dt 0 0 0 0 r u' r u' u' u' v r r d (m' u ' ) r . dR' = ∫ d (m' u' ).u' = ∫ (u' 2 dm' + m' u' du' ) . e E' k = ∫ F'. dR' = ∫ dt' 0 0 0 0 u Remodelando 4.2 e 4.3 e diferenciando temos m 2 c 2 − m 2 u 2 = m0 c 2 ⇒ u 2 dm+ mudu = c 2 dm e 2 m' 2 c 2 − m' 2 u' 2 = m0 c 2 ⇒ u' 2 dm' + m' u' du' = c 2 dm' , que aplicadas nas fórmulas da energia cinética 2 fornece m' m Ek = ∫ c 2 dm = mc 2 − m0 c 2 = E − E0 e E' k = ∫ c 2 dm' = m' c 2 − m0 c 2 = E' − E0 , m0 4.5 m0 2 onde E = mc e E' = m' c 2 4.6 são as energias totais como na relatividade especial e E o = mo c 2 4.7 a energia de repouso. Aplicando 4.6 em 4.4 obtemos exatamente 2.23. De 4.6, 4.2, 4.3 e 4.1 encontramos: 2 2 E = c mo c 2 + p 2 e E' = c mo c 2 + p' 2 , 4.8 Relações idênticas as da relatividade especial. 12/120 Multiplicando 2.1 e 2.2 por mo obtemos: r mo u ' 2 e r mo u = 2 u' 1− 2 c u 1− 2 c r mo u r mo u ' 2 = u 1− 2 c r mo v r r r r r Er ⇒ m' u' = mu − mv ⇒ p' = p − 2 v c u 1− 2 c − 2 2 r mo v ' r r r r r E' r ⇒ mu = m' u' − m' v' ⇒ p = p' − 2 v ' . c u' 1− 2 c − 2 u' 1− 2 c r r Quadro 4, transformações dos momentos p e p' r r E r p' = p − 2 v c E p' x' = px − 2 v c p' y' = py p' z' = pz 2.23 E = E' K' 4.11 4.11.1 E' = E K m = m(u ) = 4.11.2 r r E' r p = p' − 2 v ' c E' px = p' x' + 2 v' c py = p' y' pz = p' z' 4.9 m0 m' = m' (u' ) = 2 1− u c2 4.2 m' = m K Ek = E − Eo 4.4 E = mc 2 Eo = mo c 2 4.6 2 4.12 4.12.1 4.12.2 2.23 m0 1− u' 2 c2 4.3 4.4 m = m' K' E' k = E' − Eo 4.5 E = c mo c 2 + p 2 4.10 4.5 4.6 4.7 E' = m' c 2 Eo = mo c 2 4.8 E' = c mo c 2 + p' 2 4.7 2 4.8 Equação de onda de Louis de Broglie O observador O’ associa a uma partícula em repouso em sua origem as seguintes propriedades: -massa de repouso mo -tempo t' = t o -Energia de repouso Eo = mo c 2 Eo mo c 2 = -Freqüência γo = h h -Função de onda ψ o = asen 2 πγo t o com a = constante. O observador O associa a uma partícula com velocidade v as seguintes propriedades: -massa m = m(v ) = to mo v2 1− 2 c (de 4.2 onde u = v) to (de 1.7 com ux = v e t' = t o ) v 2vv v2 1+ 2 − 2 1− 2 c c c 2 Eo mo c = -Energia E = (de 2.23 com ux = v e E' = Eo ) v2 v2 1− 2 1− 2 c c -tempo t= 2 = 13/120 4.9 4.10 -Freqüência γ= γo v2 1− 2 c = mo c 2 /h v2 1− 2 c = E / h (de 2.22 com ux = v e γ' = γo ) -distância x = vt (de 1.2 com x’ = 0) 2 v2 v2 t − x com u = c t 1 − = asen 2 πγ v c2 c2 u 2 r r c E γh h = = ⇒ λ = (de 4.9 com p' = po = 0 ) -Comprimento de onda u = γλ = v p p p r Para voltarmos ao referencial do observador O’ onde u ' = 0 ⇒ u' x' = 0 , consideraremos as seguintes -Função de onda ψ = asen 2 πγ o t o = asen 2 πγ 1 − variáveis: -distância x = v’t’ (de 1.4 com x’ = 0) -tempo t = t' 1 + -freqüência v' 2 2v'0 v' 2 + 2 = t' 1 + 2 (de 1.8 com u' x' = 0 ) 2 c c c γ = γ' 1 + -velocidade v = v' 2 (de 2.22 com u' x' = 0 ) c2 v' v' 2 1+ 2 c (de 2.13) que aplicadas a função de onda fornece vx v' v' 2 v' 2 t' ψ' = asen 2 πγ t − 2 = asen 2 πγ' 1 + 2 t' 1 + 2 − c c c v' 2 c2 1+ 2 c mas como t' = t o e γ' = γo então ψ' = ψ o . 2 = asen 2π y' t' , r r §5 Transformações das Forças F e F ' Diferenciando 4.9 e dividindo por 1.17 temos r r r r r r dp' dp dE v 1 r dE v r 1 r r r v = − ⇒ F ' = F − ⇒ F ' = F − F . u . dt' dt K dt K c 2 dt c 2 c 2 K K ( ) 5.1 Diferenciando 4.10 e dividindo por 1.22 temos r r r r r r dp dp' dE' v ' 1 r dE' v ' r 1 r r r v' = − ⇒ F = F ' − ⇒ F = F ' − F '. u ' . dt dt' K' dt' K' c 2 dt' c 2 c 2 K' K' ( ) 5.2 Do sistema formado por 5.1 e 5.2 obtemos r r r r dE dE' = ou F .u = F'.u ' , dt dt' 5.3 que é um invariante entre os observadores na relatividade ondulatória. 14/120 r r Quadro 5, transformações das Forças F e F ' r r 1 r r r v F' = F − F .u 2 c K r r v 1 F' x' = Fx − F .u 2 c K F' y' = Fy/ K ( ) 5.1 ( ) ( ) ( 5.4 5.4.1 5.4.2 F' z' = Fz/ K dE' dE = dt' dt r 1 r r r v' F' − F'.u ' 2 c K' r r v' 1 Fx = F' x' + F'.u ' 2 c K' Fy = F' y' / K' r F= Fz = F' z' / ) 5.5 5.5.1 5.5.2 K' r r r r F .u = F'.u ' 5.3 5.2 5.3 §6 Transformações das densidades de carga ρ , ρ' r r e densidades de corrente J e J ' Multiplicando 2.1 e 2.2 pela densidade de carga elétrica em repouso definida como ρo = r ρo u ' e u' 2 1− 2 c r ρo u r ρo u = u2 1− 2 c = u2 1− 2 c r ρo u ' r ρo v − u' 2 1− 2 c − u2 1− 2 c r ρo v ' r r r r r r ⇒ ρ'u ' = ρu − ρv ⇒ J' = J − ρv u' 2 1− 2 c dq temos dv o 6.1 r r r r r r ⇒ ρu = ρ' u ' − ρ' v ' ⇒ J = J' − ρ' v ' . 6.2 r r Quadro 6, transformações das densidades de carga ρ , ρ' e densidades de corrente J e J ' r r r r r r 6.1 6.2 J' = J − ρv J = J' − ρ'v ' J' x' = Jx − ρv J ' y' = Jy J ' z' = Jz r r J = ρu ρo ρ= u2 1− 2 c 6.3 Jx = J'x' + ρ'v' Jy = J ' y' Jz = J' z' r r J' = ρ' u' ρo ρ' = u' 2 1− 2 c 6.3.1 6.3.2 6.5 6.7 6.9 ρ' = ρ K 6.4 6.4.1 6.4.2 6.6 6.8 6.10 ρ = ρ' Κ' Do sistema formado por 6.1 e 6.2 obtivemos 6.9 e 6.10. r r r r §7 Transformações dos campos elétricos E , E' e magnéticos B , B' r r r r r r r r F = q E + u × B e F' = q E' + u ' × B' em 5.1 e 5.2 temos r r r r r r r vr 1 r r r q E' + u ' × B' = q E + u × B − q E + u × B .u 2 c K r r r r r r r r r r r v' 1 e q E + u× B = q E' + u ' × B' − q E' + u ' × B' .u ' 2 , que simplificadas se tornam c K' r r r r r r v r r r r r vr' 1 r r r 1 r r r E' + u ' × B' = E + u × B − E .u 2 e E + u × B = E' + u ' × B' − E'.u ' 2 de onde c c K K' r r r r obtemos a invariância de E .u = E' u ' entre os observadores como conseqüência de 5.3 e as seguintes ( Aplicando as forças de Lorentz ( ( ( ) ) ( ) ( ( ) [( ) ) ) ] ) [( ) ( ) ( ) ] ( componentes de cada eixo 15/120 ) ( ) ( ) 1 Exuxv Eyuyv Ezuzv Ex + uyBz − uzBy − − − c2 c2 c 2 K (E' y' + u' z' B' x' − u' x' B' z' ) = 1 [Ey+ uzBx− uxBz] K (E' z' + u' x' B' y' − u' y' B' x' ) = 1 [Ez + uxBy− uyBx] K (Ex + uyBz − uzBy ) = 1 E' x' + u' y' B' z' −u' z' B' y' + E' x' u'2 x' v' + E' y' u'2 y' v' + E' z' u'2 z' v' c c c K' (Ey+ uzBx− uxBz) = 1 [E' y' + u' z' B' x' − u' x' B' z' ] K' (Ez+ uxBy− uyBx) = 1 [E' z' + u' x' B' y' − u' y' B' x' ] K' (E' x' + u' y' B' z' − u' z' B' y' ) = Para o conjunto 7.1 e 7.2 obtemos duas soluções descritas nos quadros 7 e 8. r r r r Quadro 7, transformações dos campos elétricos E , E' e magnéticos B e B' Ex vux 1 − 2 c K Ey v 2 vux vBz 1 + 2 − 2 − E' y' = c c K K E' x' = Ez v 2 vux vBy E' z' = 1 + 2 − 2 + c c K K B' x' = Bx v B' y' = By + 2 Ez c v B' z' = Bz − 2 Ey c E' y' = Ey K 7.3.1 7.3.2 7.5 7.5.1 7.5.2 7.7 7.7.1 E' z' = Ez K ux By = − 2 Ez c ux Bz = 2 Ey c E' x' v' u' x' 1 + c2 K' E' y' v' 2 v' u' x' v' B' z' 1 + 2 + + Ey = c c 2 K' K' Ex = 7.3 7.9 7.9.1 E' z' v' 2 v' u' x' v' B' y' − Ez = 1+ 2 + c c 2 K' K' Bx = B' x' v' By = B' y' − 2 E' z' c v' Bz = B' z' + 2 E' y' c Ey = E' y' K' r r v 1 Ex − E .u 2 c K 1 E' y' = [Ey− vBz] K 1 E' z' = [Ez+ vBy] K B' x' = Bx B' y' = By B' z' = Bz ( ) 7.11 r 7.11.1 7.11.2 7.13 7.13.1 7.13.2 r r v' 1 E' x' + E '.u ' 2 c K' 1 Ey = (E' y' + v' B' z' ) K' 1 Ez = (E' z' − v' B' y' ) K' Bx = B' x' By = B' y' Bz = B' z' ( 16/120 7.6 7.6.1 7.6.2 7.8 7.10.1 r Ex = 7.4.2 7.10 r Quadro 8, transformações dos campos elétricos E , E' e magnéticos B e B' E' x' = 7.4.1 7.8.1 Ez = E' z' K' u' x' B' y' = − 2 E' z' c u' x' B' z' = 2 E' y' c r 7.4 ) 7.12 7.12.1 7.12.2 7.14 7.14.1 7.14.2 7.1 7.1.1 7.1.2 7.2 7.2.1 7.2.2 Relação entre o campo elétrico e o campo magnético r Se um campo eletromagnético tem para o observador O’ a componente magnética nula B' = zero e a r componente elétrica E' . Para o observador O este campo se apresenta com ambas as componentes, sendo o campo magnético descrito pelo conjunto 7.5 e tem como componentes: vEz vEy , Bz = 2 , 2 c c r 1 r r que são equivalentes a B = 2 v × E . c Bx = zero , By = − 7.15 7.16 Fórmula de Biot-Savart O observador O’ associa a uma carga elétrica, em repouso, distribuída uniformemente ao longo de seu eixo x’ as propriedades eletromagnéticas seguintes: -densidade linear de carga elétrica em repouso ρo = dq dx' -corrente elétrica nula I' = zero r r -campo magnético nulo B' = zero ⇒ u' = zero -campo R= elétrico radial de módulo E' = E' y' 2 + E' z' 2 = ρo 2 πε o R em qualquer ponto de raio y' 2 + z' 2 com a componente E' x' = zero . Para o observador O trata-se de uma carga elétrica distribuída uniformemente ao longo de seu eixo x com velocidade ux = v a qual associa as propriedades eletromagnéticas seguintes: -densidade linear de carga elétrica -corrente elétrica I = ρv = ρ= ρo ρo v 1− v2 c2 -campo elétrico radial de módulo E= r r B' = zero ⇒ u' = zero e ux = v ) -campo B= magnético vE v = 2 2 c c E' 1− v2 c2 de = v c2 (de 6.7 com u = v) v2 1− 2 c componentes E' v2 1− 2 c (de acordo com os conjuntos 7.3 e 7.5 com Bx = zero , By = − vEz , c2 Bz = vEy c2 e módulo ρo µ I 1 = o onde µ o = , sendo na forma vetorial 2 2 2 πε R 2 π R ε c v o o 1− 2 c 1 r µ I r B= o u 7.17 2 πR r r onde u é um vetor unitário perpendicular ao campo elétrico E e tangente a circunferência que passa pelo r r 2 2 ponto de raio R = y + z porque do conjunto 7.4 e 7.6 E .B = zero . 17/120 §8 Transformações dos operadores diferenciais Quadro 9, operadores diferenciais ∂ ∂ v ∂ = + 2 ∂ x' ∂ x c ∂ t ∂ ∂ = ∂ y' ∂ y ∂ ∂ = ∂ z' ∂ z v ∂ 1 ∂ = + ∂ t' K ∂x K ∂ ∂ v' ∂ = − 2 ∂ x ∂ x' c ∂ t' ∂ ∂ = ∂ y ∂ y' ∂ ∂ = ∂ z ∂ z' ∂ v' ∂ 1 v' 2 v' x' ∂ 1 + 2 + 2 =− + ∂t c c t' ∂ t' K' ∂ x' K' 8.1 8.1.1 8.1.2 v 2 vx ∂ 1 + 2 − 2 c t ∂t c 8.3 8.2 8.2.1 8.2.2 8.4 Do sistema formado por 8.1, 8.2, 8.3 e 8.4 e com 1.15 e 1.20 encontramos somente as soluções ∂ x/t ∂ ∂ x' /t' ∂ + 2 =o e + 2 =o ∂ x c ∂t ∂ x' c ∂ t' 8.5 Do que concluímos que somente as funções ψ (2.19) e ψ' (2.20) que atenderem as condições ∂ ψ x/t ∂ ψ ∂ ψ' x' /t' ∂ ψ' + 2 =o e + 2 =o, ∂ x c ∂t ∂ x' c ∂ t' 8.6 ∂ ψ y /t ∂ ψ ∂ ψ' y' /t' ∂ ψ' ∂ ψ z /t ∂ ψ ∂ ψ' z' /t' ∂ ψ' + 2 =o, + 2 =o e + 2 =o, + 2 = o. ∂y c ∂ t ∂y' c ∂ t' ∂z c ∂ t ∂z' c ∂ t' 8.7 podem representar a propagação com velocidade c na relatividade ondulatória, indicando que o campo propaga com velocidade definida e sem distorção atendendo a 1.13 e 1.18. Devido à simetria, também podemos escrever para os demais eixos Das transformações de espaço e tempo da relatividade ondulatória obtemos para o teorema de Jacob J= ∂ ( x' , y' , z' ,t' ) = ∂ ( x, y, z,t ) 1− v' u' x' vux 1+ 2 c2 , c e J' = ∂ ( x, y, z,t ) = ∂ ( x' , y' , z' ,t' ) K K' 8.8 variáveis com ux e u’x’ conseqüência do princípio da constância da velocidade da luz, mas são iguais J = J' e serão iguais a um J = J' = 1 quando ux = u' x' = c . Invariância da Equação de Onda A equação de onda para o observador O’ é ∂2 ∂2 ∂2 1 ∂2 + + − = zero ∂ x' 2 ∂ y' 2 ∂ z' 2 c 2 ∂ t' 2 onde aplicando às fórmulas do quadro 9 e 1.13 obtemos 2 v ∂ ∂2 ∂2 1 v ∂ 1 ∂ + 2 + + 2+ 2− 2 ∂z c K ∂x K ∂ x c ∂ t ∂y 2 v2 vu x ∂ 1 + 2 − 2 = zero c ∂t c de onde encontramos K ∂2 ∂2 ∂2 1 ∂ 2 2v ∂ 2 2v 3 ∂ 2 4 v 2 ux ∂ 2 v 2 ∂ 2 v 4 ∂ 2 2v 3 ux ∂ 2 + K + K − + + − + + − 6 − ∂x 2 ∂y 2 ∂z 2 c 2 ∂t 2 c 2 ∂x∂t c 4 ∂x∂t c 4 ∂x∂t c 4 ∂t 2 c 6 ∂t 2 c ∂t 2 − v 2 ∂ 2 2v ∂ 2 2v 3 ∂ 2 2v 2 ux ∂ 2 2v 2 ∂ 2 2vux ∂ 2 2v 3 ux ∂ 2 v 2 ux 2 ∂ 2 v 4 ∂ 2 − − + − + 4 + − 6 − = zero c 2 ∂x 2 c 2 ∂x∂t c 4 ∂x∂t c 4 ∂x∂t c 4 ∂t 2 c ∂t 2 c 6 ∂t 2 c ∂t 2 c 6 ∂t 2 que simplificando fornece K ∂2 ∂2 ∂2 1 ∂ 2 2v 2 ux ∂ 2 v 2 ∂ 2 v 2 ∂ 2 2vux ∂ 2 v 2 ux 2 ∂ 2 + K + K − − − − + 4 − 6 = zero ∂x 2 ∂y 2 ∂z 2 c 2 ∂t 2 c 4 ∂x∂t c 2 ∂x 2 c 4 ∂t 2 c ∂t 2 c ∂t 2 onde reordenando os termos encontramos K ∂2 ∂2 ∂2 v 2 2vux 1 ∂ 2 v 2 ∂ 2 2ux ∂ 2 ux 2 ∂ 2 = zero + K + K − 1 + − − + + ∂x 2 ∂y 2 ∂z 2 c2 c 2 c 2 ∂t 2 c 2 ∂x 2 c 2 ∂x∂t c 4 ∂t 2 18/120 8.9 2 ∂ x/t ∂ ∂ 2 2ux ∂ 2 ux 2 ∂ 2 ∂ ux ∂ mais de 8.5 e 1.13 temos + 2 =o⇒ + 2 + 4 = zero = 2 + 2 ∂ x c ∂t ∂x c ∂x∂t c ∂t 2 ∂ x c ∂t que aplicada em 8.9 fornece a equação de onda para o observador O ∂2 ∂2 ∂2 1 ∂2 + + − = zero . ∂x 2 ∂y 2 ∂z 2 c 2 ∂t 2 8.10 Para retornar ao referencial do observador O’ aplicaremos em 8.10 às fórmulas do quadro 9 e 1.18, obtendo 2 2 v' ∂ ∂2 ∂2 1 v' ∂ 1 v' 2 v' u' x' ∂ ∂ 1 + 2 + = zero − 2 + + 2 + 2 − 2 − ∂z' c c c 2 ∂ t' K' ∂ x' K ' ∂ x' c ∂ t' ∂y' de onde encontramos K' ∂2 ∂2 ∂2 1 ∂2 2v' ∂ 2 2v' 3 ∂ 2 4v' 2 u' x' ∂ 2 v' 2 ∂ 2 v' 4 ∂ 2 + K ' + K ' − − − − + + + ∂x' ∂t' c 4 ∂t' 2 c 6 ∂t' 2 ∂x' 2 ∂y' 2 ∂z' 2 c 2 ∂t' 2 c 2 ∂x' ∂t' c 4 ∂x' ∂t' c4 2v' 3 u' x' ∂ 2 v' 2 ∂ 2 2v' ∂ 2 2v' 3 ∂ 2 2v' 2 u' x' ∂ 2 2v' 2 ∂ 2 2v' u' x' ∂ 2 − + + + − − − ∂x' ∂t' c6 ∂t' 2 c 2 ∂x' 2 c 2 ∂x' ∂t' c 4 ∂x' ∂t' c4 c 4 ∂t' 2 c 4 ∂t' 2 v' 3 u' x' ∂ 2 v' 2 u' x' 2 ∂ 2 v' 4 ∂ 2 = zero − − − c 6 ∂t' 2 c6 ∂t' 2 c 6 ∂t' 2 + que simplificando fornece K' ∂2 ∂2 ∂2 1 ∂2 2v' 2 u' x' ∂ 2 v' 2 ∂ 2 v' 2 ∂ 2 2v' u' x' ∂ 2 v' 2 u' x' 2 ∂ 2 + K ' + K ' − − − − − − = zero ∂x' ∂t' c 2 ∂x' 2 c 4 ∂t' 2 ∂x' 2 ∂y' 2 ∂z' 2 c 2 ∂t' 2 c4 c 4 ∂t' 2 c6 ∂t' 2 onde reordenando os termos encontramos K' ∂2 ∂2 ∂2 v' 2 2v' u' x' 1 ∂ 2 v' 2 ∂ 2 2u' x' ∂ 2 u' x' 2 ∂ 2 = zero + K ' + K ' − 1 + + − + + ∂x' 2 ∂y' 2 ∂z' 2 c2 c 2 c 2 ∂t' 2 c 2 ∂x' 2 c 2 ∂x' ∂t' c 4 ∂t' 2 mais de 8.5 e 1.18 temos 2 ∂ x' /t' ∂ u' x' ∂ ∂2 2u' x' ∂ 2 u' x' 2 ∂ 2 ∂ + 2 =o⇒ + 2 = + + = zero ∂ x' c ∂ t' c ∂ t' ∂x' 2 c 2 ∂x' ∂t' c 4 ∂t' 2 ∂ x' que substituída na equação reordenada fornece a equação de onda para o observador O’. Invariância da Equação de continuidade A equação de continuidade na forma diferencial para o observador O’ é ∂ρ' r r ∂ρ' ∂Jx' ∂Jy' ∂Jz' + ∇.J' = zero ⇒ + + + = zero ∂t' ∂t' ∂x' ∂y' ∂z' 8.11 onde substituindo as fórmulas do quadro 6, 9 e 1.13 obtemos v ∂ 1 v 2 vux ∂ v ∂ ∂ Jy ∂ Jz ∂ 1 + 2 − 2 ρ K + ( ) + + Jx − ρ v + + = zero 2 K ∂x ∂ t ∂ x ∂ t ∂ y ∂ z c c c K fazendo as operações encontramos v ∂ ρ ∂ ρ v 2 ∂ ρ vux ∂ ρ ∂ Jx v ∂ Jx v ∂ ρ v 2 ∂ ρ ∂ Jy ∂ Jz + + − + + − − + + = zero ∂x ∂ t c2 ∂ t c2 ∂ t ∂ x c2 ∂ t ∂ x c2 ∂ t ∂ y ∂z que simplificando fornece ∂ ρ vux ∂ ρ ∂ Jx v ∂ Jx ∂ Jy ∂ Jz − + + + + = zero ∂ t c2 ∂ t ∂ x c2 ∂ t ∂y ∂z onde aplicando Jx = ρux com ux constante obtemos ∂ ρ vux ∂ ρ ∂ Jx v ∂(ρux) ∂ Jy ∂ Jz ∂ ρ ∂ Jx ∂ Jy ∂ Jz − 2 + + 2 + + = zero ⇒ + + + = zero ∂t c ∂t ∂ x c ∂t ∂y ∂z ∂t ∂ x ∂ y ∂ z que é a equação de continuidade na forma diferencial para o observador O. Para obtermos novamente a equação de continuidade na forma diferencial para o observador O’. Substituiremos as fórmulas do quadro 6, 9 e 1.18 em 8.12 obtendo: 19/120 8.12 v' ∂ ∂ ∂ J' y' ∂ J' z' 1 v' 2 v' u' x' ∂ v' ∂ − ρ' K' + 1 + 2 + + − 2 + = zero ( J' x' + ρ' v' ) + 2 ∂ y' ∂ z' c c ∂ t' K ' ∂ x' K' ∂ x' c ∂ t' fazendo as operações encontramos − v' ∂ ρ' ∂ ρ' v' 2 ∂ ρ' v' u' x' ∂ ρ' ∂ J' x' v' ∂ J' x' v' ∂ ρ' v' 2 ∂ ρ' ∂ J' y' ∂ J' z' + + + + − 2 + − 2 + + = zero ∂ x' ∂ t' c 2 ∂ t' ∂ x' ∂ x' ∂ y' ∂ z' c 2 ∂ t' c ∂ t' c ∂ t' que simplificando fornece ∂ ρ' v' u' x' ∂ ρ' ∂ J' x' v' ∂ J' x' ∂ J' y' ∂ J' z' + + − 2 + + = zero ∂ t' ∂ x' ∂ y' ∂ z' c 2 ∂ t' c ∂ t' onde aplicando J' x' = ρ' u' x' com u’x’ constante obtemos ∂ ρ' v' u' x' ∂ ρ' ∂ J' x' v' ∂(ρ' u' x' ) ∂ J' y' ∂ J' z' ∂ ρ' ∂ J' x' ∂ J' y' ∂ J' z' + + − 2 + + = zero ⇒ + + + = zero 2 ∂ t' ∂ t' ∂ x' ∂ t' ∂ y' ∂ z' ∂ t' ∂ x' ∂ y' ∂ z' c c que é a equação de continuidade na forma diferencial para o observador O’. Invariância das Equações de Maxwell Que na forma diferencial são escritas na seguinte forma Com carga elétrica Para o observador O Para o observador O’ ∂Ex ∂Ey ∂Ez ρ + + = εo ∂x ∂y ∂z ∂Bx ∂By ∂Bz + + =0 ∂x ∂y ∂z ∂Ey ∂Ex ∂Bz − =− ∂x ∂y ∂t ∂Ez ∂Ey ∂Bx − =− ∂y ∂z ∂t ∂Ex ∂Ez ∂By − =− ∂z ∂x ∂t ∂By ∂Bx − = µ o Jz + ε o µ o ∂x ∂y ∂Bz ∂By − = µ o Jx + ε o µ o ∂y ∂z ∂Bx ∂Bz − = µ o Jy + ε o µ o ∂z ∂x ∂E' x' ∂E' y' ∂E' z' ρ' + + = εo ∂x' ∂y' ∂z' ∂B' x' ∂B' y' ∂B' z' + + =0 ∂x' ∂y' ∂z' ∂E' y' ∂E' x' ∂B' z' − =− ∂x' ∂y' ∂t' ∂E' z' ∂E' y' ∂B' x' − =− ∂t' ∂y' ∂z' ∂E' x' ∂E' z' ∂B' y' − =− ∂z' ∂x' ∂t' ∂B' y' ∂B' x' ∂E' z' − = µ o J' z' +ε o µ o ∂x' ∂y' ∂t' ∂B' z' ∂B' y' ∂E' x' − = µ o J' x' +ε o µ o ∂y' ∂z' ∂t' ∂B' x' ∂B' z' ∂E' y' − = µ o J ' y' +ε o µ o ∂z' ∂x' ∂t' 8.13 8.15 8.17 8.19 8.21 ∂Ez ∂t ∂Ex ∂t ∂Ey ∂t 8.23 8.25 8.27 r 8.14 8.16 8.18 8.20 8.22 8.24 8.26 8.28 r Sem carga elétrica ρ = ρ' = zero e J = J ' = zero Para o observador O Para o observador O’ ∂Ex ∂Ey ∂Ez + + =0 ∂x ∂y ∂z ∂Bx ∂By ∂Bz + + =0 ∂x ∂y ∂z ∂Ey ∂Ex ∂Bz − =− ∂x ∂y ∂t ∂Ez ∂Ey ∂Bx − =− ∂y ∂z ∂t ∂Ex ∂Ez ∂By − =− ∂t ∂z ∂x 8.29 8.31 8.33 8.35 8.37 ∂E' x' ∂E' y' ∂E' z' + + =0 ∂x' ∂y' ∂z' ∂B' x' ∂B' y' ∂B' z' + + =0 ∂x' ∂y' ∂z' ∂E' y' ∂E' x' ∂B' z' − =− ∂x' ∂y' ∂t' ∂E' z' ∂E' y' ∂B' x' − =− ∂y' ∂z' ∂t' ∂E' x' ∂E' z' ∂B' y' − =− ∂t' ∂z' ∂x' 20/120 8.30 8.32 8.34 8.36 8.38 ∂By ∂Bx ∂Ez − = εoµo ∂x ∂y ∂t ∂Bz ∂By ∂Ex − = εoµo ∂y ∂z ∂t ∂Bx ∂Bz ∂Ey − = ε oµ o ∂z ∂x ∂t 1 εoµo = 2 c 8.39 8.41 8.43 ∂B' y' ∂B' x' ∂E' z' − = εoµo ∂x' ∂y' ∂t' ∂B' z' ∂B' y' ∂E' x' − = εoµo ∂y' ∂z' ∂t' ∂B' x' ∂B' z' ∂E' y' − = ε oµ o ∂z' ∂x' ∂t' 8.40 8.42 8.44 8.45 Demonstremos a invariância da lei de Gauss na forma diferencial, que para o observador O’ é ∂E' x' ∂E' y' ∂E' z' ρ' + + = ∂x' ∂y' ∂z' εo 8.14 onde substituindo as fórmulas dos quadros 6, 7, 9 e 1.13, e considerando ux constante, obtemos v ∂ Ex vux ∂ Ey v 2 vux vBz ∂ + ∂x c 2 ∂t K 1 − c 2 + ∂y K 1 + c 2 − c 2 − K + + ∂ Ez v 2 vux vBy ρ Κ 1 + − + = ∂z K c 2 c 2 εo K v 2 ∂Ex , encontramos fazendo os produtos, somando e subtraindo o termo 2 c ∂x ∂Ex v ∂Ex vux ∂Ex v 2 ux ∂Ex ∂Ey v 2 ∂Ey vux ∂Ey v∂Bz + − 2 − 4 + + − 2 − + ∂x c 2 ∂t ∂t ∂y c 2 ∂y ∂y c ∂x c c ∂y + ∂Ez v 2 ∂Ez vux ∂Ez v∂By v 2 ∂Ex v 2 ∂Ex ρK + − 2 + + 2 − = ∂z c 2 ∂z ∂z εo c ∂z c ∂x c 2 ∂x que reordenando resulta em − v 2 ∂Ex ux ∂Ex ∂ Bz ∂ By 1 ∂Ex ∂Ex ∂Ey ∂Ez v 2 vux ρK = + − v − − + + + 1 + − ∂z ∂y ∂z c 2 ∂x c 2 ∂ t ∂y c 2 ∂ t ∂ x c 2 c 2 ε o onde o primeiro parêntese é 8.5 e por isso igual a zero, o segundo parêntese é igual a − v (µ o Jx ) = −vµ o ρux = − vρux obtido de 8.25 e 8.45 resultando então em εoc 2 ∂Ex ∂Ey ∂Ez v 2 vux ρ v 2 vux ρ vux ρ vux = 1 + − − 1 + − + + + ∂y ∂z c 2 c 2 ε o c 2 c 2 ε o c 2 ε o c 2 ∂x ∂Ex ∂Ey ∂Ez ρ de onde obtemos + + = ∂x ∂y ∂z εo 8.13 que é a lei de Gauss na forma diferencial para o observador O. Para fazer o inverso substituiremos em 8.13 as fórmulas dos quadros 6, 7, 9 e 1.18, e considerando u’x’ constante, obtemos: v' ∂ E' x' v' u' x' ∂ E' y' v' 2 v' u' x' v' B' z' ∂ ∂x' − c 2 ∂t' K' 1 + c 2 + ∂y' K' 1 + c 2 + c 2 + K' + + ∂ E' z' v' 2 v' u' x' v' B' y' ρ' Κ' 1 + 2 + 2 − = ∂z' K' εo c c K' fazendo os produtos, somando e subtraindo o termo v' 2 ∂E' x' , obtemos c 2 ∂x' 21/120 ∂E' x' v' ∂E' x' v' u' x' ∂E' x' v' 2 u' x' ∂E' x' ∂E' y' v' 2 ∂E' y' v' u' x' ∂E' y' − 2 + − + + 2 + + ∂x' ∂x' ∂ t' ∂y' ∂y' c ∂ t' c2 c4 c ∂y' c2 + v' ∂ B' z' ∂E' z' v' 2 ∂E' z' v' u' x' ∂E' z' v' ∂ B' y' v' 2 ∂E' x' v' 2 ∂E' x' ρ' K' + + 2 + − + 2 − 2 = ∂y' ∂z' ∂z' ∂z' εo c ∂z' c2 c ∂x' c ∂x' que reordenando resulta em − ∂ B' z' ∂ B' y' 1 ∂E' x' v' 2 ∂E' x' u' x' ∂E' x' + + 2 − − 2 + v' 2 ∂ t' ∂z' c ∂x' c c ∂ t' ∂y' ∂E' x' ∂E' y' ∂E' z' ' v' 2 v' u' x' ρ' K' = 1 + 2 + + + + ∂y' ∂z' εo c c 2 ∂ x' onde o primeiro parêntese é 8.5 e por isso igual a zero o segundo parêntese é igual a v' (µ o J ' x' ) = v' µ o ρ' u' x' = v' ρ' u' x' obtido de 8.26 e 8.45 resultando então em εoc 2 ∂E' x' ∂E' y' ∂E' z' v' 2 v' u' x' ρ' = 1 + 2 + + + ∂y' ∂z' c c 2 ε o ∂ x' ∂E' ' x' ∂E' y' ∂E' z' ρ' de onde obtemos + + = ∂x' ∂y' ∂z' εo v' 2 v' u' x' ρ v' u' x' ρ' v' u' x' 1 + 2 + + − εo c2 c c 2 ε o c 2 que é a lei de Gauss na forma diferencial para o observador O’. Procedendo desta forma podemos provar a invariância de forma para todas as demais equações de Maxwell. §9 Explicando o Efeito Sagnac com a Relatividade Ondulatória Transformemos o movimento retilíneo dos observadores O e O’ utilizado na dedução da Relatividade Ondulatória em um movimento circular plano de raio constante. Imaginemos que o observador O vê o observador O’ girar com velocidade tangencial v no sentido horário(C) (igual ao sentido positivo do eixo x da RO) e que o observador O’ vê o observador O girar com velocidade tangencial v’ no sentido anti-horário (U) (igual ao sentido negativo do eixo x da RO). No instante t = t’ = zero o observador O emitirá dois raios de luz a partir da origem comum aos dois observadores, um no sentido anti-horário de arco ctU e outro no sentido horário de arco ctC, portanto ctU = ctC e tU = tC, porque c é a velocidade da luz constante, tU e tC o tempo. No instante t = t’ = zero também o observador O’ emitirá dois raios de luz a partir da origem comum aos dois observadores, um no sentido antihorário (inútil) de arco ct’U e outro no sentido horário de arco ct’C, portanto ct’U = ct’C e t’U = t’C porque c é a velocidade da luz constante, t’U e t’C o tempo. Reescrevamos as equações 1.15 e 1.20 da Relatividade Ondulatória (RO): v v' v' v = t' v 2 2vux = 1+ 2 − . t c c2 1.15 = t v ' 2 2v ' u ' x ' = 1+ 2 + . t' c c2 1.20 Fazendo ux = u’x’ = c (raio de luz projetado ao longo do eixo x positivo) e desmembrando as equações obtemos: v t' = t 1 − c v' = v v 1 − c 9.1 v' t = t' 1 + c 9.3 v= v' v' 1 + c 22/120 9.2 9.4 Quando a origem do observador O’ detectar o raio anti-horário do observador O, estará a distância vtC = v' t'U do observador O e simultaneamente detectará o seu raio horário no mesmo ponto que o raio horário do observador O, em uma posição simétrica ao diâmetro que passa pelo observador O porque ctU = ctC ⇒ tU = tC e ct'U = ct'C ⇒ t'U = t'C , obedecendo as quatro equações acima, encontramos: ctU + vt C = 2πR ⇒ t C = 2πR c+v ct' C +2v' t'U = 2πR ⇒ t' C = 9.5 2πR c + 2v' 9.6 2πR c−v 9.7 Quando a origem do observador O’ detectar o raio horário do observador O, simultaneamente detectará seu próprio raio horário e estará a distância vt2 C = v' t' 2 U do observador O, então obedecendo a equações 1,2,3 e 4 acima, teremos: ct 2C = 2πR + vt 2 C ⇒ t 2 C = ct' 2 C = 2πR ⇒ t' 2 C = 2 πR c 9.8 A diferença de tempo para o observador O é: ∆t = t 2C − t C = 2πR − c−v 2πR c+v = 4πRv 9.9 c2 − v2 A diferença de tempo para o observador O’ é: ∆t' = t' 2 C − t' C = 2πR 2πR 4 πRv' − = c c + 2v' (c + 2v' )c 9.10 Substituindo as equações 5 a 10 em 1 a 4 comprovamos que elas cumprem as transformações da Relatividade Ondulatória. §10 Explicando a experiência de Ives-Stilwell com a Relatividade Ondulatória Reescrevamos as equações (2.21) para o comprimento de onda na Relatividade Ondulatória (RO): λ' = λ v 2 2vux 1+ 2 − 2 c c e λ' λ= v' 2 2v' u' x' 1+ 2 + c c2 , 2.21 Fazendo ux = u’x’ = c (raio de luz projetado ao longo do eixo x positivo), obtemos as equações: λ' = λ v 1 − c e λ= λ' v' 1 + c , 10.1 Se o observador O, que vê o observador O’ se distanciando com velocidade v no sentido positivo do eixo x, emite ondas, provenientes de uma fonte estacionada em sua origem com velocidade c e comprimento de onda λ F no sentido positivo do eixo x, então de acordo com 10.1 o observador O’ medirá as ondas com velocidade c e comprimento de onda λ' D de acordo com as fórmulas: 23/120 λ' D = λF λ' D e λF = , 1− v 1 + v' c c 10.2 Se o observador O’, que vê o observador O se aproximando com velocidade v’ no sentido negativo do eixo x, emite ondas, provenientes de uma fonte estacionada em sua origem com velocidade c e comprimento de onda λ' F no sentido positivo do eixo x, então de acordo com 10.1 o observador O medirá as ondas com velocidade c e comprimento de onda λ' F = λ A de acordo com as fórmulas: λA λ' F e λA = , 1− v 1 + v' c c 10.3 As fontes estacionadas nas origens dos Observadores O e O’ são idênticas portanto Achemos o comprimento de onda médio λ das ondas medidas 10.3, lado esquerdo: (λ A ,λ' D ) λ F = λ' F . utilizando as fórmulas 10.2 e λ' D + λ A 1 λ F λ' + λ λ F v 2 λ= = + λ' F 1 − v ⇒ λ = D A = 1 + 1 − c c 2 2 1− v 2 v 2 1 − c c Achemos a diferença entre o comprimento de onda médio λ e o comprimento de onda emitido pelas fontes ∆λ = λ − λ F : v 2 1 + 1 − c − λ F v 2 1 − c 2 1 − v λ F v 2 ∆λ = 1+ 1− − λ F c 2 1 − v c 2 1 − v c c 2 λF v ∆λ = 1 + 1 − − 2 1 − v c 2 1 − v c c 2 λF ∆λ = 1+ 1− 2 v + v 2 − 2 + 2 v c c c 2 1 − v c λF v2 ∆λ = 1 1 − v 2 c 2 c ∆λ = λ − λ F = λF 10.4 http://www.wbabin.net/physics/faraj7.htm §10 Ives-Stilwell (continuação) O efeito Doppler transversal para a Relatividade Ondulatória foi obtido no §2 do seguinte modo: Se o observador O’, que vê o observador O se deslocar com velocidade –v’ no sentido negativo do eixo x’, emite ondas de freqüência y' e velocidade c, então o observador O de acordo com 2.22 e u' x' = −v' medirá ondas de freqüência y e velocidade c em um plano perpendicular ao deslocamento de O’ dadas por 2 y = y' 1 − v' 2 c 2.25 24/120 2 u' x' = −v' teremos ux = zero e 1 − v' 2 c 2 1 + v 2 = 1 com isso podemos escrever a relação entre a c freqüência transversal y = y t e a freqüência da fonte y' = y' F na forma y' F 10.5 yt = 2 v 1+ 2 c Com c = yt λ t = y' F λ' F obtemos a relação entre o comprimento de onda transversal λ t e o comprimento de onda da fonte λ' F Para 2 λ t = λ' F 1 + v 2 c 10.6 A variação do comprimento de onda transversal em relação ao comprimento de onda da fonte é: 2 2 2 λ' 2 ∆λ t = λ t − λ' F = λ' F 1 + v 2 − λ' F = λ' F 1 + v 2 − 1 ≅ λ' F 1 + v 2 − 1 ≅ F v 2 2c 2 c c c 10.7 que é o mesmo valor obtido na Teoria Especial da Relatividade. Aplicando 10.7 em 10.4 obtemos ∆λ = ∆λ t 1 − v c 10.8 Com as equações 10.2 e 10.3 podemos obter as relações 10.9, 10.10, e 10.11 a seguir descritas λ A = λ' D 1 − v c 2 10.9 E desta obtemos a fórmula da velocidade v =1− λ A c λ' D 10.10 10.11 λ F = λ' F = λ A λ' D Aplicando 10.10 e 10.11 em 10.6 obtemos λ t = λ A λ' D λA 1 + 1 − λ' D 2 De 10.8 e 10.12 concluímos que Assim com os valores de 10.12 λ A ≤ λ F ≤ λ t ≤ λ ≤ λ' D . 10.13 λ A e λ' D obtidos da experiência de Ives-Stiwell poderemos avaliar λ t , λ F , v e c concluir se existe ou não a deformação espacial prevista na Teoria Especial Da Relatividade. §11 Transformação entre dois referenciais da potencia dos raios luminosos de uma fonte na Teoria da Relatividade Especial A relação entre dois referenciais da potencia desenvolvida por uma força é escrita na Teoria Especial da Relatividade na seguinte forma: rr r r F .u − vFx F'.u' = v 1 − ux 2 c 11.1 A definição da componente da força ao longo do eixo x é: 25/120 Fx = dpx d (mux ) dm dux = = ux + m dt dt dt dt 11.2 Para um raio luminoso o principio da constância da velocidade da luz, garante que a componente ux da velocidade da luz, também é constante ao longo do eixo x, por isso: x dx dux dm = = ux = constante, demonstrando que em dois ux = zero e Fx = t dt dt dt 2 A fórmula de energia é E = mc de onde obtemos Da definição de energia temos dm 1 dE = dt c 2 dt r r ux dE r r = F .u que aplicando em 11.4 e 11.3 obtemos Fx = F .u 2 dt c 11.3 11.4 11.5 Aplicando 11.5 em 11.1 temos: rr r r ux r r F .u − v F .u c 2 F'.u' = v 1 − ux 2 c ( ) De onde encontramos que r r rr dE' dE F'.u' = F .u ou = dt' dt 11.6 Resultado igual a 5.3 da Relatividade Ondulatória que pode ser comprovado experimentalmente, considerando o Sol como fonte. §12 Linearidade A Teoria da Relatividade Ondulatória tem como axioma fundamental à exigência de que os referenciais inerciais sejam denominados exclusivamente como aqueles em que um raio de luz emitido em qualquer direção a partir da sua origem propague em linha reta, o que matematicamente é descrito pelas formulas (1.13, 1.18, 8.6 e 8.7) da Relatividade Ondulatória: x dx y dy z dz = = ux, = = uy, = = uz t dt t dt t dt 1.13 x' dx' y' dy' z' dz' = = u' x' , = = u' y' , = = u' z' t' dt' t' dt' t' dt' 1.18 Woldemar Voigt em 1.887 escreveu a transformação linear entre os referenciais dos observadores O e O’ na forma seguinte: x = Ax' + Bt' 12.1 t = Ex' + Ft' 12.2 Com as respectivas equações inversas: x' = F −B x+ t AF − BE AF − BE 12.3 t' = −E A x+ t AF − BE AF − BE 12.4 Onde A, B, E e F são constantes e devido á simetria não consideramos os termos com y, z e y’, z’. Sabemos que x e x’ são as projeções de dois raios luminosos ct e ct’ que propagam com velocidade constante c (devido o princípio da constância da velocidade da luz), emitidos em qualquer direção a partir 26/120 da origem dos respectivos referenciais inerciais no instante em que as origens são coincidentes e no momento em que: t = t’ = zero 12.5 por isso na equação 12.2 no instante em que t’ = zero devemos ter E = zero para termos também t = zero, não podemos exigir que quando t’ = zero, seja também x’ = zero, porque no caso da propagação ocorrer no plano y’z’ teremos x’ = zero mais t' ≠ zero . Reescrevamos as equações corrigidas (E = zero): x = Ax' + Bt' 12.6 t = Ft' 12.7 Com as respectivas equações inversas: x' = x Bt − A AF t' = t F 12.8 12.9 Para o caso da propagação ocorrer no plano y’ z’ temos x’ = zero e dividindo 12.6 por 12.7 temos: x B = =v t F 12.10 onde v é o módulo da velocidade que o observador O vê o referencial do observador O’ se deslocar ao longo do eixo x no sentido positivo porque o sinal da equação é positivo. Para o caso da propagação ocorrer no plano y z teremos x = zero e dividindo 12.8 por 12.9 temos: x' B B = − = −v' ou = v' t' A A 12.11 onde v’ é o módulo da velocidade que o observador O’ vê o referencial do observador O se deslocar ao longo do eixo x’ no sentido negativo porque o sinal da equação é negativo. A equação 1.6 descreve o princípio da constância da velocidade da luz, que deve ser atendido pelas equações 12.6 a 12.9: x 2 − c 2 t 2 = x' 2 −c 2 t' 2 1.6 Aplicando 12.6 e 12.7 em 1.6 temos: ( Ax' + Bt' )2 − c 2 F 2 t' 2 = x' 2 −c 2 t' 2 De onde obtemos: (A x' ) − c t' 2 2 2 2 2 B 2 2 ABx' 2 2 2 F − 2 − 2 = x' −c t' c c t' 2 onde fazendo A = 1 no parêntese em arco e 2 B 2 2 ABx' F − 2 − 2 = 1 no parêntese quadrado obtemos a c c t' igualdade entre ambos os lados do sinal de igual da equação. 27/120 2 B 2 2 ABx' B 2 2 Bx' 2 Aplicando A = 1 em F − 2 − = 1 temos F = 1 + 2 + 2 c c t' c c 2 t' Aplicando A = 1 em 12.11 temos B B = = B = v' A 1 12.12 12.11 Que aplicada em 12.12 fornece: v' 2 2v' x' F = 1 + 2 + 2 = F ( x' ,t' ) c c t' 12.12 sendo F(x’, t’) igual à função F dependente das variáveis x’ e t’. Aplicando 12.8 e 12.9 em 1.6 temos: 2 x Bt 2 t x −c t = − −c F2 A AF 2 2 2 2 De onde obtemos: x2 x − c t = 2 A 2 2 1 B2 2 Bx − c t 2 − 2 2 2 + 2 2 A c F A c Ft F 1 B2 2 Bx 2 onde fazendo A = 1 no parêntese em arco e 2 − 2 2 2 + 2 2 = 1 no parêntese quadrado Ac F A c Ft F 2 2 2 obtemos a igualdade entre ambos os lados do sinal de igual da equação. Aplicando A = 1 e 12.10 em 1 F= v 2 2vx 1+ 2 − 2 c c t 1 B2 2 Bx − + 2 2 = 1 obtemos: 2 2 2 2 Ac F A c Ft F = F ( x ,t ) 12.13 sendo F(x, t) igual a função F dependente das variáveis x e t. Façamos as seguintes denominações de acordo com 2.5 e 2.6: K' = 1 + v' 2 2v' x' + 2 ⇒ F = K' c2 c t' 12.14 K = 1+ v 2 2vx 1 − 2 ⇒F= 2 c c t K 12.15 Como a equação para F(x’, t’) de 12.12 e F(x, t) de 12.13 devem ser iguais temos: F = 1+ v' 2 2v' x' + 2 = c2 c t' 1 12.16 v 2 2vx 1+ 2 − 2 c c t Então: 1+ v 2 2vx v' 2 2v' x' − ⋅ 1 + + 2 = 1 ou c 2 c 2t c2 c t' K ⋅ K' = 1 28/120 12.17 Exatamente igual a 1.10. Reescrevendo as equações 12.6, 12.7, 12.8 e 12.9 em função de v, v’ e F temos: x = x' +v' t' 12.6 t = Ft' 12.7 Com as respectivas equações inversas: x' = x − vt 12.8 t F 12.9 t' = Obteremos as equações 12.6, 12.7, 12.8 e 12.9 finais substituindo F pelas formulas correspondentes: 12.6 x = x' +v' t' t = t' 1 + v' 2 2v' x' + 2 c2 c t' 12.7 Com as respectivas equações inversas: 12.8 x' = x − vt t' = t 1 + v 2 2vx − c 2 c 2t 12.9 Que são exatamente as equações do quadro I. Como v= B v' e v' = B então as relação entre v e v’ são v = ou v' = v .F F F 12.18 Vamos transformar F (12.12) função dos elementos v’, x’, e t’ para F (12.13) função dos elementos v, x e t substituindo em 12.12 as equações 12.8, 12.9 e 12.18: (vF ) 2vF (x − vt ) v' 2 2v' x' F = 1+ 2 + 2 = 1+ 2 + t c c t' c c2 F 2 F = 1+ v 2 F 2 2vxF 2 2v 2 F 2 2vxF 2 v 2 F 2 + − = 1 + − 2 c2 c 2t c2 c 2t c 2vxF 2 v 2 F 2 v 2 F 2 2vxF 2 2 F = 1+ 2 − 2 ⇒ F + 2 − 2 = 1 ⇒ F = c c t ct c 2 1 v 2 2vx 1+ 2 − 2 c c t Que é exatamente a equação 12.13. Vamos transformar F (12.13) função dos elementos v, x, e t para F (12.12) função dos elementos v’, x’ e t’ substituindo em 12.13 as equações 12.6, 12.7 e 12.18: 1 F= 1+ v 2 2vx − c 2 c 2t 1 = 2 1+ 1 v' 2v' ( x' +v' t' ) − c2 F c 2 FFt' 1 = 29/120 1+ v' 2 2v' x' 2v' 2 − − c 2 F 2 c 2 t' F 2 c 2 F 2 1 F= 1− v' 2 2v' x' − 2 2 2 c F' c t' F' 2 v' 2 2v' x' ⇒ F 2 1 − 2 − 2 2 c F 2 c t' F v' 2 2v' x' = 1 ⇒ F = 1 + 2 + 2 c c t' Que é exatamente a equação 12.12. Calculemos o diferencial total de F(x’, t’) (12.12): dF = ∂F ∂F dx' + dt' ∂x' ∂t' como: 1 v' x' ∂F 1 v' ∂F = =− e 2 2 ∂x' ∂t' K' c t' t' K' c t' 12.19 temos: 1 v' 1 v' x' dx' − dt' 2 2 K' c t' K' c t' t' dF = 12.20 onde aplicando 1.18 encontramos: 1 v' 1 v' dx' dx' − dt' = o 2 2 K' c t' K' c t' dt' dF = De onde concluímos que F função de x’ e t’ é uma constante. Calculemos o diferencial total de F(x, t) (12.13): dF = ∂F ∂F dt dx + ∂x ∂t como: ∂F 1 v ∂F 1 v x = 3 2 e =− 3 2 ∂x c t ∂t c t t K2 K2 12.21 temos: dF = 1 v 1 v x dx − 3 2 dt 2 c t c tt K K2 12.22 3 2 onde aplicando 1.13 encontramos: dF = 1 v 1 v dx dx − 3 2 dt = o 2 c t c t dt 2 K K 3 2 De onde concluímos que F função de x e t é uma constante. As equações 1.13 e 1.18 representam para os observadores O e O’ o princípio da constância da velocidade da luz, validas do infinitamente pequeno ao infinitamente grande e significam que na Relatividade Ondulatória o espaço e o tempo são simultaneamente medidos. Não devem ser interpretadas como uma dependência entre espaço e tempo. 30/120 O tempo tem uma interpretação própria que pode ser compreendida se analisarmos para um determinado observador a emissão de dois raios de luz a partir do instante t = zero. Se somarmos os tempos obtidos, para cada raio de luz obtemos um resultado sem qualquer utilidade para a física. Se no instante t = t’ = zero o observador O’ emite dois raios de luz, um ao longo do eixo x e outro ao longo do eixo y, transcorrido o intervalo de tempo t’ os raios atingem para o observador O’ simultaneamente, os pontos Ax e Ay à distância ct’ da origem, no entanto para o observador O os pontos não serão atingidos simultaneamente. Para que ambos os raios de luz sejam simultâneo aos observadores eles deverão atingir os pontos que possuam o mesmo raio em relação ao eixo x e que forneça os mesmos tempos para ambos os observadores (t1 = t2 e t’1 = t’2), o que significa que realmente somente um raio de luz é necessário para aferir o tempo entre os referenciais. Conforme o § 1, ambos os referenciais dos observadores O e O’ são inercial, sendo assim neles a luz propaga em linha reta conforme exige o axioma fundamental da Relatividade Ondulatória § 12, por isso a diferença entre as velocidades v e v’ é devida somente a diferença de tempo entre os referenciais. v = x − x' t 1.2 v' = x − x' t' 1.4 Também podemos relacionar um referencial inercial para o qual a luz propaga em linha reta conforme exige o axioma fundamental da Relatividade Ondulatória, com um referencial em movimento acelerado para o qual a luz propaga em linha curva, sendo que neste caso a diferença entre v e v’ não é devida somente a diferença de tempo entre os referenciais. Conforme o § 1, se o observador O no instante t = t’ = zero emite um raio de luz a partir da origem do seu referencial, depois de transcorrido o intervalo de tempo t1 o raio de luz atinge o ponto A1 de coordenadas (x1, y1, z1, t1) à distância ct1 da origem do observador O, então temos: v 2 2vx1 − c 2 c 2t1 Após atingir o ponto A1 o raio de luz continua a propagar na mesma direção e no mesmo sentido, tendo transcorrido o intervalo de tempo t2 o raio de luz atinge o ponto A2 de coordenadas (x1 + x2, y1 + y2, z1 + z2, t1 + t2) à distância ct2 do ponto A1, então temos: t'1 = t1 1+ x x x dx v 2 2vx v 2 2vx v 2 2vux = = ux ⇒ 1 = 2 = ux ⇒ 1+ 2 − 2 1 = 1+ 2 − 2 2 = 1+ 2 − 2 t dt t1 t 2 c c t1 c c t2 c c e com isso obtemos: t' 2 = t 2 1+ v 2 2vx2 v 2 2vux − 2 = t 2 1+ 2 − 2 2 c c t2 c c t'1 +t' 2 = t1 1+ v 2 2vx1 v 2 2vux v 2 2vux v 2 2v(x1 + x2 ) − + t 1 + − = ( t + t ) 1 + − = ( t + t ) 1 + − 2 1 2 1 2 c 2 c 2t1 c2 c2 c2 c2 c 2 c 2 (t1 +t 2 ) A geometria do espaço e tempo da Relatividade Ondulatória está resumida na figura abaixo que pode ser expandida para An pontos e vários observadores. 31/120 Na figura os ângulos têm a relação ψ = φ' − φ e são iguais os seguintes segmentos: O1 a O ≡ O' é igual a O ≡ O' a O’1 (O1 ↔ O' 1 = vt1 = v' t' 1 ) O2 a O1 é igual a O’1 a O’2 (O2 ↔ O' 2 = v(t1 + t 2 ) = v' (t'1 +t' 2 ) → vt 2 = v' t' 2 = O2 ↔ O1 + O'1 ↔ O' 2 ) E são paralelos os seguintes seguimentos: O2 a A2 é paralelo a O1 a A1 O’2 a A2 é paralelo a O’1 a A1 X ≡ X ' é paralelo a X 1 ≡ X ' 1 O cosseno dos ângulos φ e φ' de inclinação dos raios para os observadores O e O’ de acordo com 2.3 e 2.4 são: ux v − cosφ − v / c ux − v u' x' c c u' x' = ⇒ = ⇒ cosφ' = 2 2 c v 2vux v 2vux v 2 2v 1+ 2 − 2 1+ 2 − 2 1+ 2 − cosφ c c c c c c cosφ' = cosφ − v / c K E com isso temos: senφ' = 12.23 senφ K 12.24 u' x' v' + cosφ' +v' / c u' x' +v' ux c c ux = ⇒ = ⇒ cosφ = 2 2 c v' 2v' u' x' v' 2v' u' x' v' 2 2v' 1+ 2 + 1 + + 1 + + cosφ' c c2 c2 c2 c2 c 32/120 cosφ = cosφ' +v' / c K' E com isso temos: 12.25 senφ = senφ' K' 12.26 O cosseno do ângulo ψ de interseção dos raios é igual a: 1− cosψ = vux v' u' x' v v' 1+ 2 1 − cosφ 1 + cosφ' c2 = c = c c = K K' K K' E com isso temos: senψ = v c 12.27 senφ v' senφ' = K c K' 12.28 A invariância do cos ψ demonstra a harmonia de todas as hipóteses adotadas para o espaço e tempo na Relatividade Ondulatória. O cos ψ é igual ao Jacobiano da transformação para o espaço e tempo do quadro I, onde os radicais K = 1+ v 2 2vx − e c 2 c 2t K' = 1+ v' 2 2v' x' + são considerados variáveis e por isso derivados. c 2 c 2 t' 1 0 ∂x' ∂(x' , y' ,z' ,' t' ) cosψ = J = j = = 0 2 ∂( x , y ,z ,t ) ∂x −v / c K i 1 0 ∂( x , y ,z ,t ) ∂x cosψ = J' = l = = 0 ∂x' ∂(x' , y' ,z' ,t' ) v' / c 2 K' k −v vx vux 0 1− 2 1− 2 0 = c t= c K K 1 v 2 vx 00 1+ 2 − 2 c c t K 00 10 01 8.8 00 10 01 v' v' x' v' u' x' 0 1+ 2 1+ 2 c 0 = c t' = K' K' 1 v' 2 v' x' 00 1+ 2 + 2 K ' c c t' 8.8 §13 Richard C. Tolman O §4 Transformações dos Momentos da Relatividade Ondulatória, foi desenvolvido baseado na experiência idealizada por Lewis e Tolman, conforme referência [3]. Onde a colisão de duas esferas preservando o princípio de conservação da energia e o princípio de conservação dos momentos demonstra que a massa é função da própria velocidade de acordo com: m= mo 2 ( u) 1− c2 onde mo é a massa da esfera quando em repouso e r rr u = u = uu o módulo da sua velocidade. Analisemos a colisão entre duas esferas idênticas quando em repouso relativo, que para o observador O’ se denominam S’1 e S’2 e se deslocam ao longo do eixo x’ em sentido contrário com as seguintes velocidades antes da colisão: Tabela 1 Esfera S’1 Esfera S’2 u' x' 1 = v' u' y'1 = zero u' z' 1 = zero u' x 2 ' = −v' u' y' 2 = zero u' z' 2 = zero 33/120 Para o observador O as mesmas esferas se denominam S1 e S2 e têm as velocidades (ux1 , ux2 , uyi = uzi = zero) antes da colisão calculadas de acordo com o Quadro 2 da seguinte forma: A velocidade ux1 = ux 1 da esfera S1 é igual a: u' x'1 +v' v' +v' 2v' . = = 2 2 2 2v' u' x'1 v ' 2 v ' v ' 3 v ' v ' 1+ 2 + 2 1+ 2 1+ 2 + c c c c c2 A transformação de v’ para v de acordo com 1.20 do Quadro 2 é: v' v= 2 1 + v' 2 + c 2v' u' x' 1 c2 Que aplicada em ux2 = 2 1 + v' 2 + 2v'2v' c c = v' . 2 3 v ' 1+ 2 c ux 1 fornece: v' ux1 = 2 3v' 2 1 + c2 A velocidade v' = = 2v ux 2 da esfera S2 é igual a: u' x' 2 + v' − v' + v' = = zero 2 2 2 v ' u ' x ' 2v' (− v' ) v ' v ' 2 1+ 2 + 1+ 2 + c c2 c c2 Tabela 2 Esfera S1 ux1 = 2v' = 2v 1 + 3v2' c uy 1 = zero uz 1 = zero Esfera S2 ux 2 = zero uy 2 = zero uz 2 = zero Para os observadores O e O’ as duas esferas possuem a mesma massa quando em repouso relativo. Sendo que para o observador O’ as duas esferas colidem com velocidades de módulo igual e sentido oposto por isso os momentos ( p' 1 = p' 2 ) se anulam durante a colisão formando por um instante (∆t' ) um único corpo de massa m0 = m' 1 +m' 2 . De acordo com o princípio de conservação dos momentos para o observador O teremos que impor que os momentos antes da colisão são iguais aos momentos após a colisão, portanto: m1ux1 + m 2 ux 2 = (m1 + m 2 )w Onde para o observador O, w é a velocidade arbitrária que supostamente por um instante verá as massas unidas (m = m1 + m2 ) se deslocando. Como as massas mi (∆ t ) também possuem velocidades diferentes e as massas variam de acordo com as próprias velocidades esta equação não pode ser simplificada algebricamente, sendo as variações das massas da seguinte forma: Para o lado esquerdo do sinal de igual da equação temos: u = ux1 = 2v 34/120 mo m1 = 1− mo = (u )2 1− c2 mo = (ux1 )2 1− c2 (2 v ) 2 = mo 2 1 − 4 v2 c c2 u = ux2 = zero mo mo mo m2 = = = = m0 2 2 2 ( u) ( ux2 ) ( zero) 1− 2 1− 1− 2 c c2 c Para o lado direito do sinal de igual da equação temos: u=w mo m1 = 1− (u ) 1− c2 mo m2 = 1− mo = 2 1− c2 = (w )2 mo 2 1 − w2 c c2 mo = (u )2 ( w) 2 = mo 2 1 − w2 c c2 Aplicando na equação de conservação dos momentos temos: m1ux1 + m2 ux 2 = (m1 + m2 )w = m1 w + m2 w m0 2 1 − 4v2 c 2v + m0 .0 = m0 2 1 − w2 c w+ m0 2 1 − w2 c w De onde obtemos: 2m0 v 2 = 2m0 w 2 ⇒ v = w 2 2 1 − 4 v2 1 − w2 c c 1 − 4 v2 1 − w2 c c v w= 2 1 − 3v2 c Como w ≠ v para o observador O as massas unidas (m = m1 + m2 ) não se deslocariam momentaneamente solidárias ao observador O’ o que é concebível se considerarmos que são diferentes os instantes ∆t ≠ ∆t' que supostamente as massas ficariam em repouso do ponto de vista de cada observador e que a massa incidente com velocidade 2v é maior do que a massa em repouso. Se operássemos com as variáveis com linha teríamos: m1ux1 + m2 ux 2 = (m1 + m2 )w = m1 w + m2 w m0 1 2v' 1− 2 c 3v' 1+ 2 c 2 m0 m0 2m0 w 2v' + m0 .0 = w+ w= 2 2 3v' w w w2 1+ 2 1− 2 1− 2 1− 2 c c c c 35/120 2m0 v' 2 1+ 3v' 1− 1 4v' c 2 c 2 1+ 3v' 2 c 2m0 v' 3v' 4v' − c2 c2 1+ 2m0 v' 2 1− = v' c2 2 = 2m0 w 1− w2 c2 2 m0 w = 1− w2 c2 2m0 w 1− w2 c2 De onde concluímos que v w = v' = 3v 2 1− 2 c w= v' o qual deve ser igual ao valor anterior de w ou seja: Relação entre v e v’ que se obtém do Quadro 2 quando ux1 = 2v que corresponde para o observador O a velocidade da esfera incidente sobre a esfera em repouso. §14 Composição de velocidades Referência – Millennium Relativity URL: http://www.mrelativity.net/MBriefs/VComp_Sci_Estab_Way.htm Escrevamos as transformações de Hendrik A. Lorentz para espaço e tempo da Teoria Especial da Relatividade: x' = x − vt 2 1− v c2 y' = y z' = z vx 2 c t' = v2 1− 2 c 14.1a x= x' +vt' 1− v2 c2 14.3a 14.1b 14.1c y = y' z = z' 14.3b 14.3c 14.2 vx' c2 t= v2 1− 2 c 14.4 t− t' + Destas obtemos as equações de transformação de velocidade: u' x' = ux − v vux 1− 2 c v2 c2 u' y' = vux 1− 2 c u' x' +v vu' x' 1+ 2 c 14.6a 14.5b v2 c2 uy = vu' x' 1+ 2 c 14.6b 14.5c v2 c2 uz = vu' x' 1+ 2 c 14.6c 14.5a uy 1− v2 c2 u' z' = vux 1− 2 c ux = u' y' 1− uz 1− u' z' 1− Consideremos que em relação ao observador O’ um objeto se move com velocidade: 36/120 u' x' = 1,5.10 5 km / s (= 0 ,50c ) . E que a velocidade do observador O’ em relação ao observador O é: v = 1,5.10 5 km / s (= 0 ,50c ) . A velocidade ux = ux do objeto em relação ao observador O deve ser calculada pela fórmula 14.6a: u' x' +v 1,5.105 +1,5.105 = = 2,4.105 km / s(=0,80c ) . vu' x' 5 5 1,5.10 .1,5.10 1+ 1+ c2 2 3,0.105 Onde usamos c = 3,0.10 5 km / s (= 1,00c ) . Considerando que o objeto se movimentou durante um segundo em relação ao observador O (t = 1,00s ) podemos então com 14.2 calcular o tempo transcorrido para o observador O’: t' = vx t− c2 1− 5 5 vux 1,001−1,5.10 .2,4.10 t 1− 2 3,0.10 5 c2 0 ,60 = = = ⇒ t' = 0,693s . 2 2 0 , 75 v 1,5.10 5 1− 1− 2 c 2 3,0.10 5 ) ( v2 c2 ) ) ( ( Para o observador O o observador O’ está à distância d dada pela fórmula: d = vt = 1,5.10 5 .1,00 = 1,5.10 5 km . Para o observador O’ o observador O está à distância d’ dada pela fórmula: 0,60 =1,03923.105 km . 0,75 d' = vt' =1,5.105. À distância do objeto (d O , d' O ) em relação aos observadores O e O’ é dada pelas fórmulas: d O = uxt = 2 ,4.10 5 .1,00 = 2 ,4.10 5 km . d o = uxt = (u' x' +v )t' = (1,5.10 5 +1,5.10 5 ) 0,60 2 1− v c2 d' O = u' x' t' =1,5.105 . d' o = u'x't' = (1,5.10 ) (3,0.10 ) 5 2 1− = 2,40.10 5 km . 0,75 5 2 0,60 =1,03923.105 km . 0,75 (ux − v )t = (2 ,4.10 5 −1,5.10 5 )1,00 =1,03923.10 5 km . 1− v2 c2 (1,5.10 ) (3,0.10 ) 5 2 1− 5 2 Para o observador O à distância entre o objeto e o Observador O’ é dada pela fórmula: ∆d = d O − d = 2 ,4.10 5 −1,5.10 5 = 0 ,90.10 5 km . Para o observador O a velocidade do objeto em relação ao observador O’ é dada por: 37/120 ∆d 0 ,90.10 5 km = = 0 ,90.10 5 km / s (= 0 ,30c ) . t 1,00 s v2 só e possível única e exclusivamente quando c2 ux = v e u' x' = zero o que não é o caso acima, para entendermos isso escreva as equações 14.2 e 14.4 na forma abaixo: Relacionar os tempos t e t’ utilizando a fórmula t' = t 1− v t 1− cosφ c t' = 2 v 1− 2 c Onde cosφ = 14.2 v t' 1+ cosφ' c t= 1− v2 c2 14.4 x x' e cosφ' = . ct ct' As equações acima podem ser escritas como: t' = f (t ,φ ) e t = f ' (t' ,φ' ) 14.7 Em cada referencial dos observadores O e O’ a propagação da luz gera uma esfera de raio ct e ct' que se interceptam formando uma circunferência que propaga com velocidade c. Os raio ct e ct' e o sentido positivo dos eixos x e x' formam os ângulos φ e φ' constantes entre os referenciais. Se para o mesmo par de referencial os ângulos fossem variáveis os tempos seriam aleatórios e se tornaria inútil para a física. Na equação t' = f (t ,φ ) temos t’ função igualmente de t e φ , se nesta tivermos φ constante e t’ variar devido a t obtemos a relação comum entre os tempos t e t’ entre dois referenciais, entretanto se tivermos t constante e t’ variar devido a φ teremos para cada valor de φ um valor de t’ e t entre dois diferentes referenciais, esta analise também vale para t = f ' (t' ,φ' ) . Dividindo 14.5a por c obtemos: ux v v − cosφ − u' x' c c c . = ⇒ cosφ' = c vux v 1− 2 1− cosφ c c Onde cosφ = 14.8 x ux x' u' x' = e cosφ' = = . ct c ct' c Isolando a velocidade obtemos: v (cosφ − cosφ' ) = c (1− cosφ cosφ' ) ou v= ux − u' x' uxu' x' 1− 2 c 14.9 De onde concluímos que devemos ter os ângulos entre os referenciais. φ e φ' constantes para obtermos a mesma velocidade A exigência dos ângulos constantes entre os referenciais deve resolver as controvérsias de Herbert Dingle. §15 Invariância As transformações para o espaço e tempo do quadro I, conjunto 1.2 mais 1.7, na forma matricial se escreve: x' 1 0 0 y' 0 1 0 z' = 0 0 1 t' 0 0 0 − v x 0 y 0 z K t 15.1 Que escritas na forma abaixo representam as mesmas transformações de coordenadas: 38/120 x' 1 0 0 − v / c x y' 0 1 0 0 y z' = 0 0 1 0 z ct' 0 0 0 K ct 15.2 Que denominaremos como: x' x' 1 x x1 1 0 0 − v / c 2 y' y 2 0 1 0 0 x' = x' i = = x' 3 , α =α ij = 0 0 1 0 , x = x j = = x 3 z' z x' x 0 0 0 K ct' cx' 4 ct cx 4 ( ) Que são as funções x 'i = x 'i x j = x 'i Que na forma simbólica se escreve: 15.3 (x1 , x 2 , x 3 , cx 4 )= x'i (x, y, z,ct ) 15.4 4 x ' = α . x ou na forma indexada x' i = ∑ α ij x j ⇒ x' i = α ij x j 15.5 j =1 Onde utilizamos a convenção da soma de Einstein. As transformações para o espaço e tempo do quadro I, conjunto 1.4 mais 1.8, na forma matricial se escreve: x 1 0 0 y 0 1 0 z = 0 0 1 t 0 0 0 v' x' 0 y' 0 z' K' t' 15.6 Que escritas na forma abaixo representam as mesmas transformações de coordenadas: x 1 0 0 v' / c x' y 0 1 0 0 y' z = 0 0 1 0 z' ct 0 0 0 K' ct' 15.7 Que denominaremos como: x x1 x' x' 1 1 0 0 v' / c 2 y y' 2 0 1 0 0 x = x k = = x 3 , α' = α' kl = 0 0 1 0 , x' = x' l = = x' 3 z z' x x' 0 0 0 K ' ct cx 4 ct' cx' 4 Que são as funções 15.8 x k = x k (x'l )= x k (x'1 , x' 2 , x'3 , cx' 4 )= x k ( x', y ', z ', ct ') 15.9 Que na forma simbólica se escreve: 4 x = α '. x ' ou na forma indexada x k = ∑ α' kl x' l ⇒ x k = α' kl x' l 15.10 l =1 Sendo K = 1+ v 2 2vx1 − (1.7), c2 c2 x4 As matrizes de transformação K' = 1+ α = α ij e v' 2 2v' x' 1 + (1.8) e c 2 c 2 x' 4 α ' = α ' kl K . K' =1 (1.10). têm as propriedades: 1 0 0 − v / c 1 0 0 v' / c 1 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 α .α ' = α ijα ' kl = ∑α ijα' jl = 0 0 1 0 0 0 1 0 = 00 10 10 00 = I = δ li j =1 0 0 0 K 0 0 0 K' 0 0 0 1 4 39/120 15.11 1 00 0 10 α α ' = α jiα 'lk = ∑α jiα 'ik = 0 0 1 i =1 − v / c 0 0 4 t t Onde α t = α ji 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 K v' / c 0 0 é a matriz transposta de 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 j 0 = 0 0 1 0 = I = δ k K ' 0 0 0 1 α = α ij e α 't = α 'lk é a matriz transposta de 15.12 α ' = α ' kl e δ éo Delta de Kronecker. 1 0 0 v' / c 1 0 0 − v / c 1 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 α '.α = α ' kl α ij = ∑α ' kl α lj = 0 0 1 0 0 0 1 0 = 00 10 10 00 = I = δ kj l =1 0 0 0 K ' 0 0 0 K 0 0 0 1 15.13 1 00 0 10 α' α = α 'lk α ji = ∑α 'lk α ki = 0 0 1 k =1 v' / c 0 0 15.14 4 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 K' − v / c 0 0 4 t t Onde α 't = α 'lk é a matriz transposta de 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 l 0 = 0 0 1 0 = I = δ i K 0 0 0 1 α ' = α ' kl α t = α ji e é a matriz transposta de α = α ij e δ éo Delta de Kronecker. Observação as matrizes e α ij e α' kl são inversas uma da outra, mas não são ortogonais, ou seja: α ji ≠ α ' kl α ij ≠ α 'lk . i dx' i = ∂x' j dx j das componentes das coordenadas que se ∂x ∂x relacionam de acordo com x 'i = x 'i (x j ) , onde na matriz de transformação α = α ij o radical K é i As derivadas parciais ∂x 'j do diferencial total considerado constante é igual a: Quadro 10, derivadas parciais das componentes das coordenadas: ∂x'i = ∂x'1 = ∂x j ∂x j ∂x' i = ∂x' 2 = ∂x j ∂x j ∂x' 1 = 1 ∂x 1 ∂x' 2 = 0 ∂x 1 ∂x' i = ∂x' 3 = ∂x' 3 = 0 ∂x j ∂x j ∂x 1 ∂x' i = ∂x' 4 = ∂x' 4 = 0 ∂x1 ∂x j ∂x j ∂x' 1 = 0 ∂x' 1 = 0 ∂x 2 ∂x 3 ∂x' 2 = 1 ∂x' 2 =0 ∂x 2 ∂x 3 ∂x' 3 = 0 ∂x' 3 = 1 ∂x 2 ∂x 3 ∂x' 4 = 0 ∂x' 4 = 0 ∂x 2 ∂x 3 ∂x '1 = − v c ∂x 4 ∂x' 2 = 0 ∂x 4 ∂x' 3 = 0 ∂x 4 ∂x'4 = K ∂x 4 O diferencial total das coordenadas na forma de matriz é igual a: dx' 1 1 0 0 −v / c dx1 dx' 2 0 1 0 0 dx 2 dx' 3 = 0 0 1 0 dx 3 cdx' 4 0 0 0 K cdx 4 15.15 Que denominaremos como: dx' 1 i 2 dx' = dx' i = dx' 3 , A = Aij = ∂x' j dx' ∂x cdx' 4 dx1 1 0 0 − v / c dx 2 0 1 0 0 j = 0 0 1 0 , dx = dx = 3 dx cdx 4 0 0 0 K Então temos dx ' = Adx ⇒ dx 'i = 4 ∑ A dx i j j =1 j ⇒ dx'i = ∂x'j dx j ∂x i 40/120 15.16 15.17 k ∂x k dx'l das componentes das coordenadas que se As derivadas parciais ∂x l do diferencial total dx k = l ∂x ' ∂x' ( ) relacionam de acordo com x k = x k x 'l , onde na matriz de transformação α ' = α ' kl o radical K' é considerado constante é igual a: Quadro 11 derivadas parciais das componentes das coordenadas: ∂x k ∂x' l ∂x k ∂x' l ∂x k ∂x' l ∂x k ∂x' l 1 = ∂x l ∂x' 2 = ∂x l ∂x' 3 = ∂x l ∂x' 4 = ∂x l ∂x' ∂x 1 = 1 ∂x' 1 ∂x 2 = 0 ∂x' 1 ∂x 3 = 0 ∂x' 1 ∂x 4 = 0 ∂x'1 = = = = ∂x 1 ∂x' 2 ∂x 2 ∂x' 2 ∂x 3 ∂x' 2 ∂x 4 ∂x' 2 1 = 0 ∂x 3 ∂x' 2 = 1 ∂x 3 ∂x' 3 = 0 ∂x 3 ∂x' 4 = 0 ∂x 3 ∂x' ∂x1 v' = 0 ∂x' 4 = c ∂x 2 = 0 ∂x' 4 3 = 1 ∂x 4 = 0 ∂x' ∂x 4 = 0 ∂x' 4 = K ' =0 O diferencial total das coordenadas na forma de matriz é igual a: dx1 1 0 0 v' / c dx' 1 dx 2 0 1 0 0 dx' 2 dx 3 = 0 0 1 0 dx' 3 cdx 4 0 0 0 K' cdx' 4 15.18 Que denominaremos como: dx1 k 2 dx = dx = dx 3 , A' = A'lk = ∂x l dx ∂x' cdx 4 k dx' 1 1 0 0 v' / c dx' 2 0 1 0 0 l = 0 0 1 0 , dx' = dx' = 3 dx' cdx' 4 0 0 0 K ' 4 Então temos: dx = A'dx'⇒ dx k = ∑ A'lk dx'l ⇒ dx k = ∂x l dx'l ∂x' l =1 k 15.19 15.20 Os Jacobianos das transformações 15.15 e 15.18 são: 1 0 0 −v / c 1 2 3 4 010 0 ∂x' i ∂ x' ,x' , x' , x' J= j = =001 0 = K 1 2 3 4 ∂x ∂ x ,x ,x ,x 000 K 15.21 1 0 0 v' / c ∂ x 1 , x 2 , x 3 ,x 4 010 0 ∂x k J' = l = = 0 0 1 0 = K' 1 2 3 4 ∂x' ∂ x' ,x' , x' ,x' 0 0 0 K' 15.22 ( ( ( ( ) ) ) ) v 2 2vux1 v' 2 2v' u' x' 1 − (2.5), K ' = 1 + + (2.6) e K . K' =1 (1.23). c2 c2 c2 c2 As matrizes de transformação A e A' também possuem as propriedades 15.11, 15.12, 15.13 e 15.14 das matrizes α e α ' . Onde K = 1+ Da função φ = φ (x k )= φ '= φ '[x k (x'l )] onde as coordenadas se relacionam na forma x k = x k (x'l ) temos ∂φ ∂φ ∂x k = descrito como: ∂x'l ∂x k ∂x'l 41/120 ∂φ ∂φ = ∂x'1 ∂x k ∂φ ∂φ = ∂x' 2 ∂x k ∂φ ' ∂φ = ∂x'3 ∂x k ∂φ ∂φ = ∂x' 4 ∂x k ∂x k = ∂φ ∂x1 + ∂φ ∂x 2 + ∂φ ∂x 3 + ∂φ ∂x 4 ∂x'1 ∂x1 ∂x'1 ∂x 2 ∂x'1 ∂x 3 ∂x'1 ∂x 4 ∂x'1 ∂x k = ∂φ ∂x1 + ∂φ ∂x 2 + ∂φ ∂x 3 + ∂φ ∂x 4 ∂x' 2 ∂x1 ∂x' 2 ∂x 2 ∂x' 2 ∂x 3 ∂x' 2 ∂x 4 ∂x' 2 ∂x k = ∂φ ∂x1 + ∂φ ∂x 2 + ∂φ ∂x 3 + ∂φ ∂x 4 ∂x'3 ∂x1 ∂x'3 ∂x 2 ∂x'3 ∂x 3 ∂x'3 ∂x 4 ∂x' 3 ∂x k = ∂φ ∂x1 + ∂φ ∂x 2 + ∂φ ∂x 3 + ∂φ ' ∂x 4 ∂x' 4 ∂x1 ∂x' 4 ∂x 2 ∂x' 4 ∂x 3 ∂x' 4 ∂x 4 ∂x' 4 Que na forma matricial e sem apresentar a função φ se torna: ∂x 1 1 =1 ∂x' ∂x 2 =0 ∂φ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂x' 1 = = 3 ∂x' l ∂x' 1 ∂x' 2 ∂x' 3 ∂x' 4 ∂x 1 ∂x 2 ∂x 3 ∂x 4 ∂x = 0 1 ∂x' ∂x 4 = v' 1 ∂x' c 2 K' ∂x 1 = 0 ∂x 1 ∂x' 2 ∂x' 3 2 ∂x = 1 ∂x 2 ∂x' 2 ∂x' 3 3 ∂x = 0 ∂x 3 ∂x' 2 ∂x' 3 4 ∂x = 0 ∂x 4 ∂x' 2 ∂x' 3 1 = 0 ∂x ∂x' 4 2 = 0 ∂x ∂x' 4 3 = 1 ∂x ∂x' 4 4 = 0 ∂x ∂x' 4 =0 =0 v' 2 v' u' x' 1 1 1+ = + K ' c 2 c 2 = v' Onde substituindo os itens abaixo: ∂x 4 = v' = v ∂x' 1 c 2 K' c 2 ∂x 1 = v' = v ∂x' 4 K ∂x 4 = 1 ∂x' 4 K' v' 2 v' u' x' 1 ∂x' 4 1+ 2 + = 4 = 1 2 c K c ∂x v 2 vux 1 1+ 2 − 2 c c Observação: está ultima relação demonstra que o tempo varia de forma igual entre os referenciais. Obtemos: ∂x 1 1 =1 ∂x' ∂x 2 =0 ∂φ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂x' 1 = = 3 ∂x' l ∂x' 1 ∂x' 2 ∂x' 3 ∂x' 4 ∂x 1 ∂x 2 ∂x 3 ∂x 4 ∂x = 0 1 ∂x'4 ∂x = v ∂x' 1 c 2 ∂x 1 ∂x' 2 ∂x 2 ∂x' 2 ∂x 3 ∂x' 2 ∂x 4 ∂x' 2 1 = 0 ∂x ∂x' 3 2 = 1 ∂x ∂x' 3 3 = 0 ∂x ∂x' 3 4 = 0 ∂x ∂x' 3 1 = 0 ∂x ∂x' 4 2 = 0 ∂x ∂x' 4 3 = 1 ∂x ∂x' 4 4 = 0 ∂x ∂x' 4 =0 =0 2 1 = 1 1+ v − vux K c 2 c 2 = v K Que é o conjunto 8.1 mais 8.3 do quadro 9, operadores diferenciais, na forma de matriz. Da função φ '= φ '(x'i )= φ = φ [x 'i (x j )] onde as coordenadas se relacionam na forma x'i = x'i (x j ) temos: ∂φ ' ∂φ ' ∂x'i = descrito como: ∂x j ∂x'i ∂x j 42/120 ∂φ ' ∂φ ' ∂x' i ∂φ ' ∂x'1 ∂φ ' ∂x' 2 ∂φ ' ∂x'3 ∂φ ' ∂x' 4 = = + + + ∂x1 ∂x' i ∂x1 ∂x'1 ∂x1 ∂x' 2 ∂x1 ∂x'3 ∂x1 ∂x' 4 ∂x1 ∂φ ' ∂φ ' ∂x' i ∂φ ' ∂x'1 ∂φ ' ∂x' 2 ∂φ ' ∂x' 3 ∂φ ' ∂x' 4 = = + + + ∂x 2 ∂x'i ∂x 2 ∂x'1 ∂x 2 ∂x' 2 ∂x 2 ∂x' 3 ∂x 2 ∂x' 4 ∂x 2 ∂φ ' ∂φ ' ∂x'i ∂φ ' ∂x'1 ∂φ ' ∂x' 2 ∂φ ' ∂x'3 ∂φ ' ∂x' 4 = = + + + ∂x 3 ∂x'i ∂x 3 ∂x'1 ∂x 3 ∂x' 2 ∂x 3 ∂x'3 ∂x 3 ∂x' 4 ∂x 3 ∂φ ' ∂φ ' ∂x' i ∂φ ' ∂x'1 ∂φ ' ∂x' 2 ∂φ ' ∂x' 3 ∂φ ' ∂x' 4 = = + + + ∂x 4 ∂x'i ∂x 4 ∂x'1 ∂x 4 ∂x' 2 ∂x 4 ∂x' 3 ∂x 4 ∂x' 4 ∂x 4 Que na forma matricial e sem apresentar a função φ se torna: ∂x' 1 1 =1 ∂x ∂x' 2 =0 ∂φ' ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂x 1 = = 3 ∂x j ∂x 1 ∂x 2 ∂x 3 ∂x 4 ∂x' 1 ∂x' 2 ∂x' 3 ∂x' 4 ∂x' = 0 ∂x 1 4 ∂x' = −v ∂x 1 c 2 K Onde substituindo os itens abaixo: ∂x' 1 = 0 ∂x 2 ∂x' 2 = 1 ∂x 2 ∂x' 3 = 0 ∂x 2 ∂x' 4 = 0 ∂x 2 ∂x' 1 = 0 ∂x 3 ∂x' 2 = 0 ∂x 3 ∂x' 3 = 1 ∂x 3 ∂x' 4 = 0 ∂x 3 ∂x' 1 = −v ∂x 4 ∂x' 2 = 0 4 ∂x ∂x' 3 = 0 ∂x 4 ∂x' 4 = 1 1+ v 2 − vux 1 K c 2 c 2 ∂x 4 ∂x' 1 − v' = −v = ∂x 4 K' ∂x' 4 −v − v' = = ∂x1 c 2 K c 2 ∂x' 4 1 v 2 vux1 ∂x 4 1 v' 2 v' u' x' 1 = 1+ 2 − 2 = 4 = 1+ 2 + 2 4 ∂x c ∂x' c K c K' c Observação: está ultima relação demonstra que o tempo varia de forma igual entre os referenciais. Obtemos: ∂x' 1 1 =1 ∂x ∂x' 2 =0 ∂x 1 ∂φ' ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ = = 3 ∂x j ∂x 1 ∂x 2 ∂x 3 ∂x 4 ∂x' 1 ∂x' 2 ∂x' 3 ∂x' 4 ∂x' = 0 1 ∂x 4 ∂x' = −v' 1 c2 ∂x ∂x' 1 = 0 ∂x 2 ∂x' 2 = 1 ∂x 2 ∂x' 3 = 0 ∂x 2 ∂x' 4 = 0 ∂x 2 ∂x' 1 = 0 ∂x 3 ∂x' 2 = 0 ∂x 3 ∂x' 3 = 1 ∂x 3 ∂x' 4 = 0 ∂x 3 ∂x' 1 = − v' 4 K' ∂x ∂x' 2 = 0 4 ∂x ∂x' 3 = 0 ∂x 4 ∂x' 4 = 1 1+ v' 2 + v' u' x' 1 K' c 2 ∂x 4 c 2 Que é o conjunto 8.2 mais 8.4 do quadro 9, operadores diferenciais, na forma de matriz. Aplicando 8.5 em 8.3 e em 8.4 simplificamos estás equações na forma seguinte: 43/120 Quadro 9B, operadores diferenciais com as equações 8.3 e 8.4 simplificadas: v ∂ ∂ ∂ = + ∂ x' 1 ∂ x1 c 2 ∂x 4 ∂ = ∂ ∂x' 2 ∂x 2 ∂ = ∂ ∂x' 3 ∂x 3 −∂ = K −∂ c∂x' 4 c∂x 4 ∂ ux1 ∂ + = zero ∂ x1 c 2 ∂x 4 8.1 8.1.1 8.1.2 8.3B 8.5 v' ∂ ∂ ∂ = − ∂ x1 ∂ x' 1 c 2 ∂x' 4 ∂ = ∂ ∂x 2 ∂x' 2 ∂ = ∂ ∂x 3 ∂x' 3 −∂ = K ' −∂ c∂x 4 c∂x' 4 ∂ u' x' 1 ∂ + = zero ∂ x' 1 c 2 ∂x' 4 8.2 8.2.1 8.2.2 8.4B 8.5 O quadro 9B, na forma matricial fica: 1 00 ∂ ∂ ∂ −∂ ∂ ∂ ∂ −∂ 0 1 0 ∂x' 1 ∂x' 2 ∂x' 3 c∂x' 4 = ∂x1 ∂x 2 ∂x 3 c∂x 4 0 0 1 − v / c 0 0 0 0 0 K 15.23 1 00 ∂ ∂ ∂ −∂ ∂ ∂ ∂ −∂ 0 1 0 ∂x 1 ∂x 2 ∂x 3 c∂x 4 = ∂x' 1 ∂x' 2 ∂x' 3 c∂x' 4 0 0 1 v' / c 0 0 0 0 0 K' 15.24 As matrizes quadradas das transformações acima são as transpostas das matrizes A e A’. Invariância do Diferencial Total No referencial do observador O o diferencial total de uma função φ (x k ) é igual a: dx1 ∂φ ∂φ ∂φ ∂φ ∂φ ∂φ ∂φ ∂φ ∂φ dx 2 dφ x k = k dx k = 1 dx1 + 2 dx 2 + 3 dx 3 + 4 dx 4 = 1 2 3 3 4 ∂x ∂x ∂x ∂x ∂x ∂x ∂x ∂x c∂x dx 4 cdx ( ) 15.25 ( ) Onde as coordenadas se relacionam com as do referencial do observador O’ de acordo com x k = x k x 'l , substituindo as transformações 15.24 e 15.18 e sem apresentar a função 1 00 ∂φ k ∂ ∂ ∂ ∂ 0 1 0 dφ = k dx = 1 2 3 ∂x ∂x' ∂x' ∂x' c∂x' 4 0 0 1 − v' / c 0 0 0 1 0 0 v' / c dx' 1 0 0 1 0 0 dx' 2 0 0 0 1 0 dx' 3 K' 0 0 0 K' cdx' 4 φ obtemos: 15.26 O produto das matrizes do meio fornece: 1 0 0 v' / c 0 1 0 0 v' / c 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 = 0 0 0 1 0 1 2 v ' dx ' K' 0 0 0 K ' − v' / c 0 0 1+ 2 4 c dx' Resultado que pode ser dividido em duas matrizes: 1 00 0 10 0 01 − v' / c 0 0 1 0 0 v' / c 0 0 0 v' / c 0 10 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 01 = 0 1 0 0 + 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 2v' dx' 2v' dx' 1 0 0 0 1 − v ' / c 0 0 1 + − v ' / c 0 0 c 2 dx' 4 c 2 dx' 4 Que aplicadas no diferencial total fornece: 15.27 15.28 44/120 0 0 0 v' / c 1 1 0 0 0 0 0 0 0 dx' 2 ∂φ ∂ ∂ ∂ ∂ 0 1 0 0 0 0 0 0 dx' dφ = k dx k = 1 2 3 + 3 ∂x ∂x' ∂x' ∂x' c∂x' 4 0 0 1 0 2v' dx' 1 dx' 4 0 0 0 1 − v ' / c 0 0 cdx' c 2 dx' 4 15.29 Efetuando as operações do segundo termo encontramos: 0 0 0 v' / c dx' 1 0 00 0 ∂ 0 0 0 0 dx' 2 v' ∂ ∂ 2v' dx' 1 ∂ ∂ ∂ ∂ =− 2 dx' 1 + v' 1 dx' 4 + 2 dx' 4 3 4 4 4 ∂x' 1 ∂x' 2 ∂x' 3 c∂x' 4 1 dx' c ∂ x ' ∂ x ' c dx ' ∂ x ' 2v' dx' 4 − v' / c 0 0 2 4 cdx' c dx' Onde aplicando 8.5 obtemos: − 1 dx' 1 ∂ 4 2v' dx' 1 ∂ v' ∂ 1 dx ' + v ' dx' 4 = zero − 2 dx' + 2 4 4 c 2 ∂x' 4 c dx' 4 ∂x' 4 c dx' ∂x' Então temos: 0 0 0 v' / c dx' 1 0 00 0 ∂ 0 0 0 0 dx' 2 ∂ ∂ ∂ 3 = zero 1 2 3 4 ∂x' ∂x' ∂x' c∂x' 2v' dx' 1 dx' 4 0 0 − v ' / c cdx' c 2 dx' 4 15.30 Com esse resultado obtemos em 15.29 a invariância do diferencial total: 1 1 0 0 0 dx' ∂φ k ∂ ∂ ∂ ∂ 0 1 0 0 dx' 2 ∂φ' dφ = k dx = 1 2 dx' l = dφ' 3 = ∂x ∂x' ∂x' ∂x' 3 c∂x' 4 0 0 1 0 dx' 4 ∂x' l 0 0 0 1 cdx' No referencial do observador O’ o diferencial total de uma função 15.31 φ (x'i ) é igual a: dx' 1 ∂φ' ∂φ' ∂φ' ∂φ' ∂φ' ∂φ' ∂φ' ∂φ' ∂φ' dx' 2 dφ' x' i = i dx' i = 1 dx' 1 + 2 dx' 2 + 3 dx' 3 + 4 dx' 4 = 1 2 3 3 4 ∂x' ∂x' ∂x' ∂x' ∂x' ∂x' ∂x' ∂x' c∂x' dx' 4 cdx' ( ) 15.32 ( ) Onde as coordenadas se relacionam com as do referencial do observador O de acordo com x 'i = x 'i x j , Substituindo as transformações 15.23 e 15.15 e sem apresentar a função 1 0 0 0 1 0 0 − v / c dx1 ∂φ' ∂ ∂ ∂ ∂ 0 1 0 0 0 1 0 0 dx 2 dφ' = i dx' i = 1 2 3 3 ∂x' ∂x ∂x ∂x c∂x 4 0 0 1 0 0 0 1 0 dx 4 v / c 0 0 K 0 0 0 K cdx O produto das matrizes do meio fornece: 1 0 0 −v / c 0 1 0 0 − v / c 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 = 0 0 0 1 0 1 2 vdx K 0 0 0 K v / c 0 0 1− 2 4 c dx Resultado que pode ser dividido em duas matrizes: φ obtemos: 15.33 1 00 0 10 0 01 v / c 0 0 15.34 1 0 0 −v / c 0 0 0 −v / c 0 10 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 01 = 0 1 0 0 + 0 0 0 0 0 2vdx1 0 0 1 0 2vdx1 v / c 0 0 1− 2 4 0 0 0 1 v / c 0 0 − 2 4 c dx c dx 15.35 45/120 Que aplicadas no diferencial total fornece: 0 0 0 − v / c dx1 1 0 0 0 0 0 0 0 2 ∂φ' ∂ ∂ ∂ ∂ 0 1 0 0 0 0 0 0 dx 3 dφ' = i dx' i = 1 2 3 + ∂x' ∂x ∂x ∂x c∂x 4 0 0 1 0 2vdx1 dx 0 0 0 1 v / c 0 0 − 2 4 cdx 4 c dx 15.36 Efetuando as operações do segundo termo encontramos: 0 0 0 − v / c dx 1 0 00 0 2 1 ∂ ∂ ∂ ∂ 0 0 0 dx = v ∂ dx1 − v ∂ dx 4 − 2v dx ∂ dx 4 0 3 2 4 ∂x1 ∂x 2 ∂x 3 c∂x 4 ∂x1 c 2 dx 4 ∂x 4 2vdx1 dx 4 c ∂x v / c 0 0 − 2 4 cdx c dx Onde aplicando 8.5 obtemos: 1 dx1 ∂ v ∂ 2v dx 1 ∂ dx1 − v − 2 4 4 dx 4 − 2 4 4 dx 4 = zero 2 4 c ∂x c dx ∂x c dx ∂x Então temos: 0 0 0 − v / c dx1 0 00 0 2 ∂ ∂ ∂ ∂ 0 0 0 0 dx 3 = zero ∂x1 ∂x 2 ∂x 3 c∂x 4 2vdx1 dx 4 v / c 0 0 − 2 4 cdx c dx 15.37 Com esse resultado obtemos em 15.36 a invariância do diferencial total: 1 1 0 0 0 dx ∂φ' ∂ ∂ ∂ ∂ 0 1 0 0 dx 2 ∂φ i dφ' = i dx' = 1 2 3 = j dx j = dφ 4 0 0 1 0 dx 3 ∂x' ∂ ∂ ∂ ∂ x x x c x ∂x 0 0 0 1 cdx 4 15.38 Invariância da Equação de Onda A equação de onda para o observador O é igual a: ∂1 ∂x1 1 0 0 0 ∂ 2 2 2 2 2 ∂φ ∂φ ∂ φ 1 ∂ φ 1 ∂ φ ∂ ∂ ∂ ∂ 0 1 0 0 ∂x 2 ∇ 2φ − 2 = + + − 2 = =0 2 2 2 2 4 1 2 3 c ∂x c ∂ x 4 2 ∂x1 ∂x 2 ∂x 3 c∂x 4 0 0 1 0 ∂ ∂x ∂x ∂x 0 0 0 −1 3 ∂x ∂ 4 c∂x Onde aplicando 15.24 e a transposta de 15.24 temos: ∂ ∂x' 1 1 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 − v' ∂ 2 c 2 1 ∂ φ ∂ ∂ ∂ ∂ 0 1 0 0 0 1 0 0 ∂x' = 0 ∇ 2φ − 2 = 0 1 0 0 0 0 1 0 c ∂ x 4 2 ∂x' 1 ∂x' 2 ∂x' 3 c∂x' 4 − v' 0 0 1 0 0 0 1 0 ∂ 0 0 K' 0 0 0 −1 3 c 0 0 0 K' ∂x∂' c∂x' 4 O produto das três matrizes do meio fornece: ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 46/120 15.39 15.40 1 0 0 − v' c 00 10 01 00 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 1 K' 0 0 0 −1 0 0 0 − v' 1 c 0 0 = 0 0 − v' K' c − v' c 10 0 01 0 − 2v' u' x' 1 0 0 −1 c2 00 15.41 Resultado que pode ser dividido em duas matrizes: 1 0 0 − v' c − v' 1 0 0 0 0 c 0 1 0 0 0 10 0 = 0 0 1 0 + 0 01 0 − 2v' u' x' 1 0 0 0 −1 − v' 0 0 −1 c2 c 00 − v' c 00 0 00 0 − 2v' u' x' 1 00 c2 00 15.42 Que aplicadas na equação de onda fornece: ∂ − v' ∂x' 1 00 ∂ c ∂x' 2 00 0 ∂ = 0 00 0 1 − 2v' u' x' ∂x' 3 00 c2 ∂ c∂x' 4 Efetuando as operações do segundo termo encontramos: 1 0 0 0 0 2 ∂ 0 1 0 0 0 1 ∂ φ ∂ ∂ ∂ ∇ 2φ − 2 = 1 + 2 2 3 4 c ∂x ∂x' ∂x' ∂x' c∂x' 4 0 0 1 0 0 0 0 0 −1 − v' c 15.43 ( ) ∂ − v' ∂x' 1 00 ∂ c 1 ∂x' 2 ∂2 00 0 = − v'2 ∂ 1 ∂ 4 − v'2 ∂ 1 ∂ 4 − 2v2' u' x2' 00 0 c ∂x' ∂x' c ∂x' ∂x' c c ∂ x' 4 ∂ − 2v' u' x' 1 ∂x' 3 00 c2 ∂ c∂x' 4 Fazendo as operações obtemos: 0 ∂ 0 ∂ ∂ ∂ ∂x' 1 ∂x' 2 ∂x' 3 c∂x' 4 0 − v' c − ( ) 2v' ∂ ∂ 2v' u' x' 1 ∂ 2 − c 2 ∂x' 1 ∂x' 4 c 2 c 2 ∂ x' 4 2 ( ) 2 Onde aplicando 8.5 temos: − 2v' u' x' 1 ∂ ∂ 2v' u' x' 1 ∂ 2 − − c 2 c 2 ∂x' 4 ∂x' 4 c 2 c 2 ∂ x' 4 ( ) 2 = zero Então temos: 0 ∂ ∂ ∂ ∂ 0 ∂x' 1 ∂x' 2 ∂x' 3 c∂x' 4 0 − v' c ∂ − v' ∂x' 1 00 ∂ c ∂x' 2 00 0 ∂ = zero 00 0 1 − 2v' u' x' ∂x' 3 00 c2 ∂ c∂x' 4 15.44 Com esse resultado obtemos em 15.43 a invariância da equação de onda: 47/120 ∂ ∂x' 1 1 0 0 0 ∂ 2 2 2 ∂ φ 1 ∂ ∂ ∂ ∂ 0 1 0 0 ∂x' = ∇ 2φ' − 1 ∂ φ' = 0 ∇ 2φ − 2 = c ∂ x 4 2 ∂x' 1 ∂x' 2 ∂x' 3 c∂x' 4 0 0 1 0 ∂ c 2 ∂ x' 4 2 0 0 0 −1 3 ∂x' ∂ c∂x' 4 ( ) ( ) 15.45 A equação de onda para o observador O’ é igual a: ∂ ∂x' 1 1 0 0 0 ∂ 2 2 2 2 2 ∂ φ' ∂ φ' ∂ φ' 1 ∂ φ' 1 ∂ φ' ∂ ∂ ∂ ∂ 0 1 0 0 ∂x' 2 ∇ 2φ' − 2 = + + − 2 = 1 =0 2 2 2 2 2 2 3 4 1 2 3 4 c ∂ x' c ∂ x' ∂x' ∂x' ∂x' c∂x' 4 0 0 1 0 ∂ ∂ x' ∂ x' ∂ x' 0 0 0 −1 3 ∂x' ∂ c∂x' 4 ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 15.46 Onde aplicando 15.23 e a transposta de 15.23 temos: 1 0 0 1 ∂ φ' ∂ ∂ ∂ ∂ 0 1 0 2 ∇ φ' − 2 = 0 0 1 c ∂ x' 4 2 ∂x 1 ∂x 2 ∂x 3 c∂x 4 v c 0 0 2 ( ) 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 1 K 0 0 0 −1 0 0 0 ∂ 1 v ∂∂x c 2 0 ∂x = 0 0 ∂ 3 K ∂x ∂ c∂x 4 15.47 O produto das três matrizes do meio fornece: 1 0 0 0 1 0 0 0 1 v c 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 1 K 0 0 0 −1 0 0 0 v v 1 0 0 c c 0 1 0 0 0 = 001 0 0 v 2vux 1 K 0 0 −1+ 2 c c 15.48 Resultado que pode ser dividido em duas matrizes: v v 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 c c 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 = 0 0 1 0 + 0 0 0 0 0 1 v 0 0 0 −1 v 2vux 2vux1 0 0 −1+ 2 00 2 c c c c Que aplicadas na equação de onda fornece: 15.49 ∂ 0 0 0 v ∂x 1 1 0 0 0 c ∂ 2 2 ∂ ' φ ∂ ∂ ∂ ∂ 0 1 0 0 0 0 0 0 1 ∂x = 0 ∇ 2 φ' − 2 = + c ∂ x' 4 2 ∂x 1 ∂x 2 ∂x 3 c∂x 4 0 0 1 0 0 0 0 0 1 ∂ 3 0 0 0 −1 v 0 0 2vux ∂x c 2 ∂ c c∂x 4 ( ) Efetuando as operações do segundo termo encontramos: 48/120 15.50 ∂ 0 0 0 v ∂x 1 c ∂ v ∂ ∂ 2v ux 1 ∂ 2 ∂ ∂ ∂ ∂ 0 0 0 0 ∂x 2 v ∂ ∂ = + ∂x 1 ∂x 2 ∂x 3 c∂x 4 0 0 0 0 ∂ c 2 ∂x 1 ∂x 4 c 2 ∂x 1 ∂x 4 + c 2 c 2 ∂ x4 v 2vux 1 ∂x 3 00 2 c ∂ c 4 ∂x ( ) 2 Fazendo as operações obtemos: 2v ∂ ∂ 2v ux1 ∂ 2 + c 2 ∂x1 ∂x 4 c 2 c 2 ∂ x 4 ( ) 2 Onde aplicando 8.5 temos: 2v − ux1 ∂ ∂ 2v ux 1 ∂ 2 + c 2 c 2 ∂x 4 ∂x 4 c 2 c 2 ∂ x 4 ( ) 2 = zero Então temos: ∂ 0 0 0 v ∂x 1 c ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ 0 0 0 0 ∂x 2 ∂x 1 ∂x 2 ∂x 3 c∂x 4 0 0 0 0 ∂ = zero v 3 2vux 1 0 0 2 ∂x c c ∂ 4 ∂x 15.51 Então em 15.50 temos a invariância da equação de onda: ∂ ∂x 1 1 0 0 0 ∂ 2 2 2 1 ∂ φ' ∂ ∂ ∂ ∂ 0 1 0 0 ∂x 1 ∂ φ ∇ 2 φ' − 2 = 1 2 3 = ∇ 2φ − 2 =0 2 4 0 0 1 0 ∂ c ∂ x' 4 c ∂ x4 2 ∂x ∂x ∂x c∂x 0 0 0 −1 3 ∂x ∂ c∂x 4 ( ) ( ) Invariância das equações 8.5 de propagação linear Substituindo 2.4, 8.2, 8.4B em 8.5 obtemos: ∂ ux1 ∂ ∂ v' ∂ 1 (u' x' 1 +v' ) ∂ + = − + K' 4 = zero 1 2 4 1 2 4 2 ∂x c ∂x ∂x' c ∂x' c ∂x' K' Fazendo as operações obtemos: ∂ ux1 ∂ ∂ v' ∂ u' x' 1 ∂ v' ∂ + = − + 2 + 2 = zero 1 2 4 1 2 4 4 ∂x c ∂x ∂x' c ∂x' c ∂x' c ∂x' 4 Que simplificada fornece a invariância da equação 8.5: ∂ ux1 ∂ ∂ u' x' 1 ∂ + = + = zero ∂x1 c 2 ∂x 4 ∂x' 1 c 2 ∂x' 4 Substituindo 2.3, 8.1, 8.3B em 8.5 obtemos: ∂ u' x' 1 ∂ ∂ v ∂ 1 (ux1 − v ) ∂ + = + + K 4 = zero 1 2 4 1 2 4 2 ∂x' c ∂x' ∂x c ∂x c ∂x K 49/120 15.52 Fazendo as operações obtemos: v ∂ ux1 ∂ v ∂ ∂ u' x' 1 ∂ ∂ + = + + − = zero ∂x' 1 c 2 ∂x' 4 ∂x1 c 2 ∂x 4 c 2 ∂x 4 c 2 ∂x 4 Que simplificada fornece a invariância da equação 8.5: ∂ u' x' 1 ∂ ∂ ux1 ∂ + 2 = 1 + 2 4 = zero 1 4 ∂x' c ∂x' ∂x c ∂x O quadro 4 em forma de matrizes se torna: px' 1 1 0 0 − v / c px1 px' 2 0 1 0 0 px 2 3 = 0 0 1 0 3 px px' E' / c 0 0 0 K E / c 15.53 px 1 1 0 0 v' / c px' 1 px 2 0 1 0 0 px' 2 3 = 0 0 1 0 3 px px' 0 0 0 K' E' / c E / c 15.54 O quadro 6 em forma de matrizes se torna: J' x' 1 1 0 0 − v / c Jx1 J ' x' 2 0 1 0 0 Jx 2 J ' x' 3 = 0 0 1 0 Jx 3 cρ' 0 0 0 K cρ 15.55 Jx1 1 0 0 v' / c J ' x' 1 Jx 2 0 1 0 0 J' x' 2 Jx 3 = 0 0 1 0 J ' x' 3 cρ 0 0 0 K' cρ' 15.56 Invariância da Equação de continuidade A equação de continuidade para o observador O é igual a: Jx1 r r ∂ρ ∂Jx1 ∂Jx 2 ∂Jx 3 ∂ρ ∂ ∂ ∂ ∂ Jx 2 ∇.J + 4 = 1 + 2 + 3 + 4 = 1 2 3 3 = zero ∂x ∂x ∂x ∂x ∂x ∂x ∂x ∂x c∂x 4 Jx cρ 15.57 Onde substituindo 15.24 e 15.56 obtemos: 1 00 r r ∂ρ ∂ ∂ ∂ ∂ 0 1 0 ∇.J + 4 = 1 2 3 ∂x ∂x' ∂x' ∂x' c∂x' 4 0 0 1 − v' / c 0 0 0 1 0 0 v' / c J' x' 1 0 0 1 0 0 J ' x' 2 0 0 0 1 0 J' x' 3 = zero K' 0 0 0 K' cρ' 15.58 O produto das matrizes de transformação já foi obtido em 15.27 e 15.28 com isso: 0 0 0 v' / c 1 1 0 0 0 0 J ' x' 2 r r ∂ρ ∂ ∂ ∂ ∂ 0 1 0 0 0 0 0 J ' x ' 0 ∇.J + 4 = 1 2 3 + 0 0 0 3 ∂x ∂x' ∂x' ∂x' c∂x' 4 0 0 1 0 v ' u ' x' 1 J ' x' 2 0 0 0 1 − v' / c 0 0 c ' ρ c 2 Efetuando as operações do segundo termo obtemos: 50/120 15.59 0 0 0 v' / c 1 0 00 0 J ' x' 2 1 v' ∂ρ' 2v' u' x' 1 ∂ρ' ∂ 0 0 0 ∂ ∂ ∂ 0 J ' x' 3 = − v'2 ∂Jx'4 + + ∂x' 1 ∂x' 2 ∂x' 3 c∂x' 4 1 J ' x' c ∂x' ∂x' 1 c 2 ∂x' 4 2v' u' x' c ' ρ − v' / c 0 0 c 2 Aonde substituindo Jx' 1 = ρ' u' x' 1 e 8.5 obtemos: − u' x' 1 ∂ v' u' x' 1 ∂ρ' 2v' u' x' 1 ∂ρ' + v' − 2 = zero ρ' + 2 4 4 c ∂x' c 2 ∂x' 4 c ∂x' Então temos: 0 0 0 v' / c 1 0 00 0 J ' x' 2 ∂ ∂ ∂ ∂ 0 0 0 0 J ' x' 3 = zero ∂x' 1 ∂x' 2 ∂x' 3 c∂x' 4 2v' u' x' 1 J ' x' − v' / c 0 0 cρ' c 2 15.60 Com esse resultado obtemos em 15.59 a invariância da equação de continuidade: 1 1 0 0 0 J ' x' r r ∂ρ ∂ ∂ ∂ ∂ 0 1 0 0 J ' x' 2 r r ∂ρ' ∇ .J + 4 = 1 2 3 = ∇.J ' + 3 ∂x ∂x' ∂x' ∂x' c∂x' 4 0 0 1 0 J ' x' ∂x' 4 0 0 0 1 cρ' 15.61 A equação de continuidade para o observador O’ é igual a: J' x' 1 ∂ ∂ J' x' 2 ∂ ∂ = 1 3 = zero ∂x' ∂x' 2 ∂x' 3 c∂x' 4 J ' x' cρ' Onde substituindo 15.23 e 15.55 temos: r r ∂ρ' ∂J' x' 1 ∂J' x' 2 ∂J ' x' 3 ∂ρ' ∇.J' + 4 = + + + ∂x' ∂x' 1 ∂x' 2 ∂x' 3 ∂x' 4 1 00 r r ∂ρ' ∂ ∂ ∂ ∂ 0 1 0 ∇.J' + 4 = 1 2 3 ∂x' ∂x ∂x ∂x c∂x 4 0 0 1 v / c 0 0 0 1 0 0 − v / c Jx1 0 0 1 0 0 Jx 2 0 0 0 1 0 Jx 3 = zero K 0 0 0 K cρ 15.62 15.63 O produto das matrizes de transformação já foi obtido em 15.34 e 15.35 por isso temos: 0 0 0 −v / c 1 Jx 1 0 0 0 r r ∂ρ' ∂ ∂ ∂ ∂ 0 1 0 0 0 0 0 0 Jx 2 ∇.J' + 4 = 1 2 3 + 0 0 0 0 3 ∂x' ∂x ∂x ∂x c∂x 4 0 0 1 0 2vux1 Jx 0 0 0 1 v / c 0 0 − 2 cρ c Efetuando as operações do segundo termo obtemos: 0 0 0 −v / c 1 0 00 0 Jx 2 1 1 ∂ρ ∂ ∂ ∂ ∂ 0 0 0 Jx 3 = v2 ∂Jx4 − v∂ρ1 − 2vux 0 1 2 3 4 2 ∂x ∂x ∂x c∂x 1 Jx c ∂x ∂x c ∂x 4 2vux v / c 0 0 − cρ c 2 Aonde substituindo Jx 1 = ρux 1 e 8.5 obtemos: vux1 ∂ρ ux1 ∂ 2vux1 ∂ρ − v − = zero ρ − 2 c 2 ∂x 4 c 2 ∂x 4 c ∂x 4 Então temos: 51/120 15.64 0 0 0 −v / c 1 0 00 0 Jx 2 ∂ ∂ ∂ ∂ 0 0 0 0 Jx 3 = zero ∂x 1 ∂x 2 ∂x 3 c∂x 4 2vux 1 Jx v / c 0 0 − 2 cρ c 15.65 Com esse resultado obtemos em 15.64 a invariância da equação de continuidade: 1 1 0 0 0 Jx r r ∂ρ' ∂ ∂ ∂ ∂ 0 1 0 0 Jx 2 r r ∂ρ ∇.J' + 4 = 1 2 3 3 = ∇ .J + ∂x' ∂x ∂x ∂x c∂x 4 0 0 1 0 Jx ∂x 4 0 0 0 1 cρ 15.66 Invariância do elemento diferencial de linha: Que para o observador O se escreve como: (ds )2 = (dx1 )2 + (dx 2 )2 + (dx 3 )2 − (cdx 4 )2 = [dx1 dx 2 dx 3 cdx 4 ] 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 −1 dx1 dx 2 dx 3 cdx 4 15.67 Onde substituindo 15.18 e a transposta de 15.18 temos: 1 0 (ds )2 = dx' 1 dx' 2 dx' 3 cdx' 4 0 v' c [ ] 00 10 01 00 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 1 K' 0 0 0 −1 0 0 0 v' dx' 1 c dx' 2 0 3 0 dx' 4 K' cdx' 15.68 O produto das três matrizes central fornece: 1 0 0 v' c 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 1 K' 0 0 0 −1 0 0 0 00 10 01 00 v' 1 c 0 0 =0 0 v' K ' c v' c 10 0 01 0 − 2v' dx' 1 0 0 −1 2 4 c dx' 00 15.69 Resultado que pode ser dividido em duas matrizes: 1 0 0 v' c v' 1 0 0 0 0 c 0 1 0 0 0 10 0 = 0 0 1 0 + 0 01 0 1 0 0 0 −1 v' − 2v' dx' 0 0 −1 2 4 c dx' c 00 v' c 00 0 00 0 − 2v' dx' 1 00 2 4 c dx' 00 15.70 Que aplicadas no elemento diferencial de linha fornece: 1 0 0 0 0 (ds )2 = dx' 1 dx' 2 dx' 3 cdx' 4 00 10 10 00 + 00 0 0 0 −1 v' c [ ] v' dx' 1 c dx' 2 00 0 dx' 3 00 0 1 4 − 2v' dx' 0 0 2 4 cdx' c dx' 00 Efetuando as operações do segundo termo encontramos: 0 1 2 3 4 0 dx' dx' dx' cdx' 0 v' c [ ] v' dx' 1 c dx' 2 v' dx' 1 cdx' 4 v' 2v' dx' 1 00 0 + cdx' 4 dx' 1 − 2 cdx' 4 = zero dx' 3 = 4 00 0 c c c dx ' − 2v' dx' 1 cdx' 4 00 2 c dx' 4 00 52/120 15.71 0 1 2 3 4 0 Então temos: dx' dx' dx' cdx' 0 v' c [ ] v' dx' 1 c dx' 2 00 0 dx' 3 = zero 00 0 1 − 2v' ' dx' cdx' 4 00 2 c dx' 4 00 15.72 Com esse resultado obtemos em 15.71 a invariância do elemento diferencial de linha: 1 1 0 0 0 dx' ' 2 = dx' 1 2 + dx' 2 2 + dx' 3 2 − cdx' 4 2 = (ds' )2 (ds )2 = dx' 1 dx' 2 dx' 3 cdx' 4 00 10 10 00 dx dx' 3 0 0 0 −1 cdx' 4 Para o observador O’ o elemento diferencial de linha se escreve como: [ ] (ds' )2 = (dx' ( ) ( ) ( ) ( ) + (dx' ) + (dx' ) − (cdx' ) = [dx' 1 2 2 2 3 2 4 2 1 dx' 2 dx' 3 cdx' 4 ] 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 −1 ) 15.73 dx' 1 dx' 2 dx' 3 cdx' 4 15.74 Onde substituindo 15.15 e a transposta de 15.15 temos: 1 00 0 10 2 1 2 3 4 (ds' ) = dx dx dx cdx 0 0 1 −v c 0 0 [ ] 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 1 K 0 0 0 −1 0 0 0 −v dx1 c dx 2 0 3 0 dx 4 K cdx 15.75 O produto das três matrizes central fornece: 1 00 0 10 0 01 −v c 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 1 K 0 0 0 −1 0 0 0 −v −v 1 0 0 c c 0 10 0 0 = 0 01 0 0 1 −v 2 vdx K 0 0 −1+ 2 4 c dx c 15.76 Resultado que pode ser dividido em duas matrizes: −v 1 00 1 0 0 0 0 c 0 10 0 1 0 0 0 0 0 01 = 0 0 1 0 + 0 0 1 −v 0 0 0 −1 − v 2vdx 0 0 −1+ 2 4 c c dx c −v c 00 0 00 0 2vdx 1 00 2 4 c dx 00 15.77 Que aplicadas no elemento diferencial de linha fornece: −v 1 0 0 0 0 0 0 c dx 1 2 (ds' )2 = dx1dx 2 dx 3 cdx 4 00 10 10 00 + 00 00 00 00 dx dx 3 0 0 0 −1 − v 1 4 0 0 2vdx cdx 2 4 c dx c [ ] Efetuando as operações do segundo termo encontramos: 0 1 2 3 4 0 dx dx dx cdx 0 −v c Então temos: [ ] −v 1 c dx 4 1 0 0 0 dx 2 − vdx 1cdx 4 −v 1 2v dx = + cdx dx + cdx 4 = zero 3 2 4 00 0 dx c c c dx 4 2v dx 1 0 0 2 4 cdx c dx 00 53/120 15.78 0 1 2 3 4 0 dx dx dx cdx 0 −v c [ ] −v 1 c dx 0 0 0 dx 2 0 0 0 dx 3 = zero 4 2v dx1 0 0 2 4 cdx c dx 00 15.79 Com esse resultado obtemos em 15.78 a invariância do elemento diferencial de linha: 1 1 0 0 0 dx 2 2 2 1 2 (ds' )2 = dx1 dx 2 dx 3 cdx 4 00 10 10 00 dx + dx 2 + dx 3 − cdx 4 3 = dx dx 4 0 0 0 −1 cdx [ ] ( ) ( ) ( ) ( ) = (ds ) 2 15.80 2 rr r r No §7 como conseqüência de 5.3 obtivemos a invariância de E .u = E'.u' onde agora aplicando 7.3.1, 7.3.2, 7.4.1, 7.4.2 e as fórmulas de transformação de velocidade do quadro 2 obtemos novas relações entre Ex e E' x' distintas de 7.3 e 7.4 e com elas reescrevemos o quadro 7 na forma abaixo: Quadro 7B E 'x'= Ex K 1− v ux Ex = 7.3B E 'x ' K ' 1+ v' u 'x' 7.4B E' y' = Ey K 7.3.1 Ey = E' y' K' 7.4.1 E' z' = Ez K B' x' = Bx v B' y' = By + 2 Ez c v B' z' = Bz − 2 Ey c ux By = − 2 Ez c ux Bz = 2 Ey c 1− v 1+ v' =1 ux u 'x' 7.3.2 7.5 Ez = E' z' K' Bx = B' x' v' By = B' y' − 2 E' z' c v' Bz = B' z' + 2 E' y' c u' x' B' y' = − 2 E' z' c u' x' B' z' = 2 E' y' c 7.4.2 7.6 7.5.1 7.5.2 7.9 7.9.1 7.6.1 7.6.2 7.10 7.10.1 Com os quadros 7B e 9B podemos obter a invariância de todas as equações de Maxwell. Invariância da lei de Gauss para o campo elétrico: ∂E' x' ∂E' y' ∂E' z' ρ' + + = ∂x' ∂y' ∂z' ε0 8.14 Onde aplicando os quadros 6, 7B e 9B obtemos: v ∂ Ex K ∂Ey K Ez K ρ K ∂ + + = + 2 ∂y ∂z ε0 ∂x c ∂t (1 − v / ux ) Onde simplificando e substituindo 8.5 obtemos: ∂ Ex ∂Ey Ez ρ − 1 ∂ ∂x + v ux ∂x (1 − v / ux ) + ∂y + ∂z = ε 0 Que reordenada fornece: 54/120 ∂ v Ex ∂Ey Ez ρ ∂x 1 − ux (1 − v / ux ) + ∂y + ∂z = ε . 0 Que simplificada fornece a invariância da lei de Gauss para o campo elétrico. Invariância da lei de Gauss para o campo magnético: ∂B' x' ∂B' y' ∂B' z' + + = zero ∂x' ∂y' ∂z' 8.16 Onde aplicando os quadros 7B e 9B obtemos: v ∂ ∂ v v ∂ ∂ + 2 Bx + By + 2 Ez + Bz − 2 Ey = 0 ∂y c c ∂x c ∂t ∂z Que reordenada fornece: ∂Bx ∂By ∂Bz v + + + ∂x ∂y ∂z c 2 ∂Ez ∂Ey ∂Bx =0 − + ∂z ∂t ∂y Onde o termo entre parêntese é a lei de Faraday – Henry (8.19) que é igual a zero por isso obtemos a invariância da lei de Gauss para o campo magnético. Invariância da lei de Faraday - Henry: ∂E' y' ∂E' x' ∂B' z' − =− ∂x' ∂y' ∂t' 8.18 Onde aplicando os quadros 7B e 9B obtemos: v ∂ ∂ Ex K ∂ v ∂ = − K Bz − 2 Ey + 2 Ey K − ( ) ∂ x c ∂ t ∂ y 1 − v / ux ∂ t c Que simplificada e multiplicada por (1 − v / ux ) obtemos: ∂Ey v ∂Ex ∂Bz v =− 1 − − 1 − ∂x ux ∂y ∂t ux Onde fazendo os produtos e substituindo 7.9.1 obtemos: ∂Ey ∂Ex ∂Bz v ∂Ey ux ∂Ey − =− + + ∂x ∂y ∂t ux ∂x c 2 ∂t Como o termo dentro do parêntese é a equação 8.5 que é igual a zero então obtemos a invariância da lei de Faraday – Henry. Invariância da lei de Faraday - Henry: ∂E' z' ∂E' y' ∂B' x' − =− ∂y' ∂z' ∂t' 8.20 Onde aplicando os quadros 7B e 9B obtemos: ∂Ez ∂Ey ∂Bx K− K =− K ∂y ∂z ∂t Que simplificada fornece a invariância da lei de Faraday – Henry. 55/120 Invariância da lei de Faraday - Henry: ∂E' x' ∂E' z' ∂B' y' − =− ∂t' ∂z' ∂x' 8.22 Onde aplicando os quadros 7B e 9B obtemos: ∂ Ex K v ∂ ∂ v ∂ − + 2 Ez K = − K By + 2 Ez ∂z (1 − v / ux ) ∂x c ∂t ∂t c Que simplificada e multiplicada por (1−v / ux ) obtemos: ∂By ∂Ex ∂Ez v v ∂Ez v v v ∂Ez v − 1 − − 2 1 − = − 1 − − 2 1 − ∂z ∂x ux c ∂t ux ∂t ux c ∂t ux Que simplificando e fazendo as operações obtemos: ∂Ex ∂Ez ∂By v ∂Ez ∂By − =− − − ∂z ∂x ∂t ux ∂x ∂t Onde aplicando 7.9 obtemos: ∂Ex ∂Ez ∂By v ∂Ez ux ∂Ez − =− − + . ∂z ∂x ∂t ux ∂x c 2 ∂t Como o termo dentro do parêntese é a equação 8.5 que é igual a zero então obtemos a invariância da lei de Faraday – Henry. Invariância da lei de Ampère - Maxwell: ∂B' y' ∂B' x' ∂E' z' − = µ o J ' z' +ε o µ o ∂x' ∂y' ∂t' 8.24 Onde aplicando os quadros 6, 7B e 9B obtemos: v ∂ v ∂ ∂ ∂Bx = µ 0 Jz + ε 0 µ 0 K Ez K + 2 By + 2 Ez − ∂t c ∂x c ∂t ∂y Que simplificando e fazendo as operações obtemos: ∂By ∂Bx ∂Ez 1 v 2 ∂Ez 1 2vux ∂Ez v ∂Ez v ∂By 1 v 2 ∂Ez − = µ 0 Jz + ε 0 µ 0 + 2 2 − 2 2 − 2 − − 2 2 ∂x ∂y ∂t ∂t c c ∂t c c c ∂x c 2 ∂t c c ∂t Onde simplificando e aplicando 7.9 obtemos: ∂By ∂Bx ∂Ez 1 2vux ∂Ez v ∂Ez v − ux ∂Ez − = µ 0 Jz + ε 0 µ 0 − 2 2 − 2 − ∂x ∂y ∂t ∂t c c c ∂x c 2 c 2 ∂t Que reordenada fornece ∂By ∂Bx ∂Ez v ux ∂Ez ∂Ez − = µ 0 Jz + ε 0 µ 0 − 2 2 + ∂x ∂y ∂t ∂x c c ∂t Como o termo dentro do parêntese é a equação 8.5 que é igual a zero então obtemos a invariância da lei de Ampère - Maxwell: 56/120 Invariância da lei de Ampère - Maxwell: ∂B' z' ∂B' y' ∂E' x' − = µ o J' x' +ε o µ o ∂y' ∂z' ∂t' 8.26 Onde aplicando os quadros 6, 7B e 9B obtemos: ∂ v v ∂ Ex K ∂ Bz − 2 Ey − By + 2 Ez = µ 0 ( Jx − ρv ) + ε 0 µ 0 K ∂y ∂t (1 − v / ux ) c c ∂z Fazendo as operações obtemos: ∂Bz ∂By v − = µ 0 Jx + 2 ∂y ∂z c v 2 2vux ∂Ex ∂Ey ∂Ez 1 + − µ 0 c 2 ρ + ε 0 µ 0 1 + 2 − 2 ∂z c ∂t (1 − v / ux ) ∂y c Substituindo no primeiro parêntese a lei Gauss e multiplicando por 1− v obtemos: ux ∂Bz ∂By ∂Ex v ∂Bz ∂By v ∂Ex v 2 1 ∂Ex 1 v 2 ∂Ex 1 2vux ∂Ex − = µ 0 Jx + ε 0 µ 0 + − − µ 0 Jx − 2 + − + ∂y ∂z ∂t ux ∂y ∂z c ∂x c 2 ux ∂x c 2 c 2 ∂t c 2 c 2 ∂t Onde substituindo Jx = ρux , 7.9.1, 7.9 e 8.5 obtemos: ∂Bz ∂By ∂Ex v ux ∂Ey ux ∂Ez v ∂Ex v 2 −1 ∂Ex 1 v 2 ∂Ex 1 2vux ∂Ex − = µ 0 Jx + ε 0 µ 0 + 2 + 2 − µ 0 ρux − 2 + 2 2 − 2 2 + 2 2 ∂y ∂z ∂t ux c ∂y c ∂z ∂t c ∂x c c ∂t c c ∂t c c Que simplificada fornece: ∂Bz ∂By ∂Ex v − = µ 0 Jx + ε 0 µ 0 + 2 ∂y ∂z ∂t c ∂Ey ∂Ez v ∂Ex 1 2vux ∂Ex + − µ 0 c 2 ρ − 2 − 2 2 ∂z ∂t ∂y c ∂x c c Substituindo no primeiro parêntese a lei Gauss obtemos: ∂Bz ∂By ∂Ex v ∂Ex v ∂Ex 1 2vux ∂Ex − = µ 0 Jx + ε 0 µ 0 − − − ∂y ∂z ∂t c 2 ∂x c 2 ∂x c 2 c 2 ∂t Que reordenada fica: ∂Bz ∂By ∂Ex 2v ∂Ex ux ∂Ex − = µ 0 Jx + ε 0 µ 0 − 2 + ∂y ∂z ∂t c ∂x c 2 ∂t Como o termo dentro do parêntese é a equação 8.5 que é igual a zero então obtemos a invariância da lei de Ampère - Maxwell: Invariância da lei de Ampère - Maxwell: ∂B' x' ∂B' z' ∂E' y' − = µ o J ' y' +ε o µ o ∂t' ∂z' ∂x' 8.28 Onde aplicando os quadros 6, 7B e 9B obtemos: ∂Bx ∂ v ∂ v ∂ − + 2 Bz − 2 Ey = µ 0 Jy + ε 0 µ 0 K Ey K ∂z ∂x c ∂t ∂t c 57/120 Fazendo as operações obtemos: ∂Bx ∂Bz ∂Ey 1 v 2 ∂Ey 1 2vux ∂Ey v ∂Ey v ∂Bz 1 v 2 ∂Ey − = µ 0 Jy + ε 0 µ 0 + 2 2 − − + − ∂z ∂x ∂t c c ∂t c 2 c 2 ∂t c 2 ∂x c 2 ∂t c 2 c 2 ∂t Onde simplificando e aplicando 7.9.1 obtemos: ∂Bx ∂Bz ∂Ey 1 2vux ∂Ey v ∂Ey v ux ∂Ey − = µ 0 Jy + ε 0 µ 0 − 2 2 − 2 + ∂z ∂x ∂t ∂t c c c ∂x c 2 c 2 ∂t Que reordenada fica: ∂Bx ∂Bz ∂Ey v ux ∂Ey ∂Ey − = µ 0 Jy + ε 0 µ 0 − 2 2 + ∂z ∂x ∂t ∂x c c ∂t Como o termo dentro do parêntese é a equação 8.5 que é igual a zero então obtemos a invariância da lei de Ampère - Maxwell: Invariância da lei de Gauss para o campo elétrico sem carga elétrica: ∂E' x' ∂E' y' ∂E' z' + + = zero ∂x' ∂y' ∂z' 8.30 Onde aplicando os quadros 7B e 9B obtemos: v ∂ Ex K ∂Ey K Ez K ∂ + + = zero + 2 ∂y ∂z ∂x c ∂t (1 − v / ux ) Onde simplificando e substituindo 8.5 obtemos: ∂Ey Ez ∂ Ex − 1 ∂ ∂x + v ux ∂x (1 − v / ux ) + ∂y + ∂z = zero Que reordenada fornece: ∂ ∂Ey Ez v Ex ∂x 1 − ux (1 − v / ux ) + ∂y + ∂z = zero . Que simplificada fornece a lei de Gauss para o campo elétrico sem carga elétrica. Invariância da lei de Ampère – Maxwell sem carga elétrica: ∂B' y' ∂B' x' ∂E' z' − = ε o µo ∂x' ∂y' ∂t' 8.40 Onde aplicando os quadros 7B e 9B obtemos: v ∂ v ∂ ∂ ∂Bx = ε 0 µ 0 K Ez K + 2 By + 2 Ez − ∂t c ∂x c ∂t ∂y Fazendo as operações obtemos: ∂By ∂Bx ∂Ez 1 v 2 ∂Ez 1 2vux ∂Ez v ∂Ez v ∂By 1 v 2 ∂Ez − = ε 0 µ0 + 2 2 − 2 2 − 2 − − 2 2 ∂x ∂y ∂t ∂t c c ∂t c c c ∂x c 2 ∂t c c ∂t 58/120 Onde simplificando e aplicando 7.9 obtemos: ∂By ∂Bx ∂Ez 1 2vux ∂Ez v ∂Ez v − ux ∂Ez − = ε 0 µ0 − 2 2 − 2 − ∂x ∂y ∂t ∂t c c c ∂x c 2 c 2 ∂t Que reordenada fica: ∂By ∂Bx ∂Ez v ux ∂Ez ∂Ez − = ε 0 µ0 − 2 2 + ∂x ∂y ∂t ∂x c c ∂t Como o termo dentro do parêntese é a equação 8.5 que é igual a zero então obtemos a invariância da lei de Ampère – Maxwell sem carga elétrica: Invariância da lei de Ampère – Maxwell sem carga elétrica: ∂B' z' ∂B' y' ∂E' x' − = ε o µo ∂t' ∂y' ∂z' 8.42 Onde aplicando os quadros 7B e 9B obtemos: ∂ v v ∂ Ex K ∂ Bz − 2 Ey − By + 2 Ez = ε 0 µ 0 K ∂y ∂t (1 − v / ux ) c c ∂z Fazendo as operações obtemos: v 2 2vux ∂Ex ∂Bz ∂By v ∂Ey ∂Ez 1 + ε 0 µ 0 1 + 2 − 2 − = 2 + ∂y ∂z ∂z c ∂y c ∂t (1 − v / ux ) c Substituindo no primeiro parêntese a lei Gauss sem carga elétrica e multiplicando por (1− v / ux ) obtemos: ∂Bz ∂By ∂Ex v ∂Bz ∂By v ∂Ex v 2 1 ∂Ex 1 v 2 ∂Ex 1 2vux ∂Ex − − = ε 0 µ0 + − + − 2 2 + ∂y ∂z ∂t ux ∂y ∂z c 2 ∂x c 2 ux ∂x c 2 c 2 ∂t ∂t c c Onde substituindo 7.9, 7.9.1 e 8.5 obtemos: ∂Bz ∂By ∂Ex v ux ∂Ey ux ∂Ez v ∂Ex v 2 − 1 ∂Ex 1 v 2 ∂Ex 1 2vux ∂Ex − − = ε 0µ0 + 2 + + − 2 2 + ∂y ∂z ∂t ux c ∂y c 2 ∂z c 2 ∂x c 2 c 2 ∂t c 2 c 2 ∂t ∂t c c Que simplificada fornece: ∂Bz ∂By ∂Ex v − = ε 0 µ0 + 2 ∂y ∂z ∂t c ∂Ey ∂Ez v ∂Ex 1 2vux ∂Ex − + − ∂z c 2 ∂x c 2 c 2 ∂t ∂y Substituindo no primeiro parêntese a lei Gauss sem carga elétrica obtemos: ∂Bz ∂By ∂Ex v ∂Ex v ∂Ex 1 2vux ∂Ex − = ε 0 µ0 − 2 − − ∂y ∂z ∂t c ∂x c 2 ∂x c 2 c 2 ∂t Que reordenada fica: ∂Bz ∂By ∂Ex 2v ∂Ex ux ∂Ex − = µ 0 Jx + ε 0 µ 0 − 2 + ∂y ∂z ∂t c ∂x c 2 ∂t Como o termo dentro do parêntese é a equação 8.5 que é igual a zero então obtemos a invariância da lei de Ampère – Maxwell sem carga elétrica: 59/120 Invariância da lei de Ampère – Maxwell sem carga elétrica: ∂B' x' ∂B' z' ∂E' y' − = ε o µo ∂z' ∂x' ∂t' 8.44 Onde aplicando os quadros 7B e 9B obtemos: ∂Bx ∂ v ∂ v ∂ − + 2 Bz − 2 Ey = ε 0 µ 0 K Ey K ∂z ∂x c ∂t ∂t c Fazendo as operações obtemos: ∂Bx ∂Bz ∂Ey 1 v 2 ∂Ey 1 2vux ∂Ey v ∂Ey v ∂Bz 1 v 2 ∂Ey − = ε 0 µ0 + 2 2 − − + − ∂z ∂x ∂t c c ∂t c 2 c 2 ∂t c 2 ∂x c 2 ∂t c 2 c 2 ∂t Onde simplificando e aplicando 7.9.1 obtemos: ∂Bx ∂Bz ∂Ey 1 2vux ∂Ey v ∂Ey v ux ∂Ey − = ε 0µ0 − 2 2 − 2 + ∂z ∂x ∂t ∂t c c c ∂x c 2 c 2 ∂t Que reordenada fica: ∂Bx ∂Bz ∂Ey v ux ∂Ey ∂Ey − = ε 0 µ0 − 2 2 + ∂t ∂x ∂z ∂x c c ∂t Como o termo dentro do parêntese é a equação 8.5 que é igual a zero então obtemos a invariância da lei de Ampère – Maxwell sem carga elétrica: §15 Invariância (continuação) Uma função f (θ ) = f (kr − wt ) Onde a fase é igual a 2.19 θ = (kr − wt ) 15.81 Para representar um movimento ondulatório que propaga em uma direção arbitrária deve satisfazer a equação de onda por isso temos: ( ) 2 2 k x 2 + y 2 + z 2 ∂f (θ ) k 2 2 2 2 ∂ f (θ ) 2 ∂ f (θ ) + 2 x +y +z −k = zero 3r − r r2 r ∂θ 2 ∂θ 2 ∂θ ( ) 15.82 Que não atende a equação de onda porque os dois últimos termos se anulam mais o primeiro não. Para contornar este problema reformulemos a fase θ da função da forma seguinte. Um vetor unitário como r r r r n = cos φi + cos αj + cos βk onde 15.83 x x y y z z cosφ = = , cosα = = , cos β = = r ct r ct r ct tem o módulo igual a 15.84 r rr n = n = n .n = cos 2 φ + cos 2 α + cos 2 β = 1 . Fazendo o produto 60/120 15.85 r r r r r r r r x2 + y2 + z 2 r 2 n .R = cosφi + cosαj + cosβk . xi + yj + zk = cosφx + cosαy + cosβz = = =r r r r r obtemos r = n .R = cos φx + cos αy + cos βz que aplicado na fase θ fornece uma nova fase ( )( ) r r Φ = (kr − wt ) = kn .R − wt = (k cos φx + k cos αy + k cos βz − wt ) ( ) 15.86 15.87 θ =Φ . r r w na fase θ multiplicada por –1 obtemos também Substituindo r = n .R = cos φx + cos αy + cos βz e k = c com o mesmo significado da fase anterior uma outra fase na forma r cos φx + cos αy + cos β z Φ = (− 1)(kr − wt ) = (wt − kr ) = w t − = w t − c c 15.88 com o mesmo significado da fase anterior (− 1)θ = Φ . E assim podemos escrever uma nova função como: cosφx + cosαy + cos β z f (Φ )= f w t − c 15.89 Que substituída na equação de onda com os co-senos diretores considerados constantes fornece: ∂ 2 f (Φ ) w 2 ∂ 2 f (Φ ) w2 ∂ 2 f (Φ ) w2 ∂ 2 f (Φ ) w2 2 2 2 cos φ + cos α + cos β − = zero ∂Φ 2 c 2 ∂Φ 2 c 2 ∂Φ 2 c 2 ∂Φ 2 c 2 15.90 que simplificada atende a equação de onda. O resultado positivo da fase Φ na equação de onda é conseqüência exclusiva dos co-senos diretores serem constantes nas derivadas parciais, demonstrando que a equação de onda exige que a propagação tenha uma direção fixa no espaço (onda plana). Para o observador O uma fonte situada na origem do seu referencial, produz em um ponto A aleatório situado à distância r = ct = r x 2 + y 2 + z 2 da origem, um campo elétrico E descrito por: r r r r E = Exi + Eyj + Ezk 15.91 Onde as componentes são descritas como: Ex = E xo . f (Φ ) Ey = E yo . f (Φ ) 15.92 Ez = E zo . f (Φ ) r Que aplicadas em E fornece: r r r r r r r E = E xo f (Φ )i + E yo f (Φ ) j + E zo f (Φ)k = E xo i + E yo j + E zo f (Φ) = Eo f (Φ ) . [ com módulo igual a r r E= r ] (E xo )2 + (E yo )2 + (E zo )2 . f (Φ )⇒ E = Eo . f (Φ ) 15.93 15.94 r Sendo E o = E xo i + E yo j + E zo k 15.95 o vetor amplitude máxima constante de componentes Exo, Eyo, Ezo 61/120 15.96 e módulo Eo = (E xo )2 + (E yo )2 + (E zo )2 15.97 Sendo f (Φ ) uma função com a fase Φ igual a 15.87 ou 15.88. Derivando a componente Ex em relação à x e t obtemos: ∂Ex ∂f (Φ ) ∂Φ ∂f (Φ ) ∂ (kr − wt ) ∂f (Φ ) kx ∂f (Φ ) kx = E xo = E xo = E xo = E xo ∂x ∂x ∂Φ r ∂Φ ∂x ∂Φ ∂Φ ct 15.98 ∂Ex ∂f (Φ ) ∂Φ ∂f (Φ ) ∂ (kr − wt ) ∂f (Φ ) (− w) = E xo = E xo = E xo ∂t ∂t ∂Φ ∂Φ ∂t ∂Φ 15.99 que aplicadas em 8.5 fornece ∂Ex x / t ∂Ex ∂f (Φ ) ∂Φ x / t ∂f (Φ ) ∂Φ ∂f (Φ ) ∂Φ x / t ∂Φ + 2 = zero ⇒ E xo + 2 E xo = zero ⇒ E xo + = zero ∂x c ∂t ∂Φ ∂x c ∂Φ ∂t ∂Φ ∂x c 2 ∂t E xo ∂f (Φ ) ∂Φ x / t ∂Φ ∂Φ x / t ∂Φ + 2 + = zero = zero ⇒ ∂Φ ∂x c ∂t ∂x c 2 ∂t 15.100 demonstrando que é a fase Φ que deve atender a 8.5. ∂Φ x / t ∂Φ ∂ (kr − wt ) x / t ∂ (kr − wt ) kx x / t x w + 2 = zero ⇒ + 2 = zero ⇒ + 2 (− w) = zero ⇒ k − = zero ∂x c ∂t ∂x ∂t ct c ct c c como k= w então Ex atende a 8.5. c Como a fase é a mesma para as componentes Ey e Ez então elas também atendem a 8.5. Como as fase para os observador O e O’ são iguais observador O’ também atendem a 8.5. (kr − wt )= (k' r' − w' t' ) ∂(kr − wt ) x / t ∂(kr − wt ) ∂(k' r' − w' t' ) x' / t' ∂(k' r' − w' t' ) = zero + 2 = + 2 ∂t' ∂x ∂t ∂x' c c então as componentes do 15.101 As componentes relativas ao observador O do campo elétrico se transformam para o referencial do observador O’ de acordo com os quadros 7, 7B e 8. Uma função na forma: Ψ = e i (kx− wt ) = e iΦ = cos(kx − wt ) + i sen(kx − wt ) = cos Φ + i sen Φ onde i = 15.102 −1 Tem as seguintes derivadas: ∂Ψ ∂Ψ = −k sen Φ + ki cos Φ e = w sen Φ − wi cos Φ ∂x ∂t ou ∂Ψ ∂Ψ = ke iΦ e = − we iΦ ∂x ∂t 15.103 15.104 Que aplicadas em 8.5 fornece: 62/120 ∂Ψ x / t ∂Ψ x/t + 2 = zero ⇒ (− k sen Φ + ki cos Φ ) + 2 (w sen Φ − wi cos Φ ) = zero ∂x c ∂t c que simplificada fica igual a: xw xwi − k + 2 sen Φ + ki − 2 cos Φ = zero c t c t ∂Ψ x / t ∂Ψ x/t + 2 = zero ⇒ keiΦ + 2 − we iΦ = zero ∂x c ∂t c ( ) ou ( ) para obtermos uma identidade devemos ter os coeficientes iguais a zero por isso: xw xw = zero ⇒ k = 2 2 c t c t xwi xw ki − 2 = zero ⇒ k = 2 c t c t −k + (ke ) + xc/ t (− we ) = zero ⇒ k = cxwt iΦ iΦ 2 onde aplicando k= 2 w = ck obtemos: xck x ⇒ =c 2 t ct Então para atendermos a equação 8.5 devemos ter uma propagação ao longo do eixo x à velocidade c. Se aplicarmos k= w = uk e v = x obtemos: t xw vuk c2 . = ⇒ u = v c 2t c 2 Resultado também obtido da equação de onda de Louis de Broglie. §16 Tempo e Freqüência Elevemos o efeito Doppler a categoria de uma lei da física. Podemos definir relógio como qualquer aparelho que produza uma freqüência de eventos idênticos em série que possam ser enumerados e somados, de tal forma que um evento aleatório n de um aparelho, seja exatamente igual, a qualquer evento da série de eventos produzidos por outra réplica desse aparelho quando os eventos são comparados em repouso relativo. O movimento cíclico do ponteiro de um relógio em repouso no referencial do observador O marca o tempo neste referencial e o movimento cíclico do ponteiro de um relógio em repouso no referencial do observador O’ marca o tempo neste referencial. As fórmulas de transformação de tempo 1.7 e 1.8 relacionam os tempos entre os referenciais em movimento relativo, ou seja, relacionam movimentos em movimento relativo. O movimento relativo entre os referenciais inerciais produz o efeito Doppler que prova que a freqüência varia com a velocidade e como a freqüência pode ser interpretada como a freqüência do movimento cíclico do ponteiro de um relógio, então o tempo varia na mesma proporção que varia a freqüência com o movimento relativo, isto é, basta substituir o tempo t e t’ nas fórmulas 1.7 e 1.8 pelas freqüências y e y’ para obtermos as fórmulas de transformação de freqüência, assim: t' = t K ⇒ y' = y K 1.7 se transforma em 2.22 63/120 t = t' K' ⇒ y = y' K' 1.8 se transforma em 2.22 r r r A transformação de Galileu u' = u − v de velocidades entre dois referenciais inerciais possui intrinsecamente três defeitos assim descritos: a) A transformação de Galileu de velocidade para o eixo x é u' x' = ux − v . Nesta se tivermos ux = c então u' x' = c − v e se tivermos u' x' = c então ux = c + v . Como ambos os resultados simultaneamente não são permitidos ou teremos ux = c ou u' x' = c então a transformação não permiti que um raio de luz seja simultaneamente observado pelos observadores O e O’ o que demonstra o privilégio de um observador em relação ao outro porque cada observador só pode observar o raio propagando em seu próprio referencial (defeito intrínseco a análise clássica do efeito de Sagnac). b) Também não atende a primeira lei de Newton a lei da inércia porque um raio de luz emitido paralelo ao eixo x a partir da origem dos respectivos referenciais inerciais no instante em que as origens são coincidentes e no momento em que t = t’ = zero terá pela transformação de Galileu a velocidade c da luz alterada por ± v para os referenciais, contrariando a lei da inércia, que não permitiria que houvesse variação na velocidade porque não existe nenhuma ação externa atuando sobre o raio de luz e por isso ambos os observadores deveriam observar o raio de luz com velocidade c. c) Como considera o tempo constante entre os referenciais não produz a variação temporal entre os referenciais em movimento como exigido pelo efeito Doppler. O princípio da constância da velocidade da luz nada mais é do que uma exigência da primeira lei de Newton a lei da inércia. A primeira lei de Newton a lei da inércia é introduzida na transformação de Galileu, quando o princípio da constância da velocidade da luz é aplicado na transformação de Galileu obtendo as equações dos Quadros 1 e 2 da Relatividade Ondulatória que não possuem os três defeitos descritos. As equações para o tempo e a velocidade dos quadros 1 e 2 podem ser escritas como: v2 t' = t 1 + c2 − 2v cos φ c 1.7 v v' = 1.15 2 2v 1+ 2 − cos φ c c v t = t' 1 + v' 2 c 2 + 2v' cos φ' c 1.8 v' v= 1+ v' 2 c2 1.20 2v' + cosφ' c À distância d entre os referenciais é igual ao produto da velocidade pelo tempo assim: 1.9 d = vt = v' t' Que não depende do ângulo de propagação do raio de luz, sendo exclusivamente função da velocidade e do tempo, ou seja, o ângulo de propagação do raio de luz só altera entre os referenciais inercial a proporção entre o tempo e a velocidade mantendo constante à distância em cada instante para qualquer ângulo de propagação, As equações acima na forma de função se escrevem como: d = e(v ,t ) = e' (v' ,t' ) 1.9 t' = f (v , t ,φ ) 1.7 64/120 v' = g (v ,φ ) 1.15 t = f ' (v' ,t' ,φ' ) 1.8 v = g' (v' ,φ' ) 1.20 Então temos que a distância é função de duas variáveis o tempo função de três variáveis e a velocidade função de duas variáveis. Da definição de momento 4.1 e energia 4.6 obtemos: r E r p= 2u c 16.1 Que elevada ao quadrado fornece: u2 = c2 p2 c2 E 2 16.2 Elevando ao quadrado a fórmula da energia obtemos: 2 2 2 m c E 2 = 0 2 ⇒ E 2 − E 2 u 2 = m02 c 4 c u 1− 2 c Onde aplicando 16.2 obtemos: 2 2 E 2 − E 2 u 2 = m02 c 4 ⇒ E 2 − E 2 c 2 p 2 = m02 c 4 ⇒ E = c p 2 + m02 c 2 c E De onde concluímos que se a massa de repouso de uma partícula é nula 4.8 mo = zero a energia da partícula é igual a E = c p . 16.3 Que aplicada em 16.2 fornece: u 2 = c2 p2 ⇒ u2 = c2 p2 ⇒u = c c2 E 2 c 2 (cp )2 16.4 De onde concluímos que o movimento de uma partícula com massa de repouso nula sempre á velocidade da luz mo = zero será u = c. Aplicando em E = c p as relações E = yh e c = yλ obtemos: h yh = yλp ⇒ p = h e da mesma forma p' = λ λ' 16.5 Equação que relaciona o momento de uma partícula de massa de repouso nula com seu comprimento de onda. Elevando ao quadrado a fórmula de transformação de momento (4.9) obtemos: 2 r r r p' = p − E2 v ⇒ p' 2 = p 2 + E4 v 2 − 2 E2 vpx c c c 65/120 Onde aplicando E = c p e px = p cos φ = p ux encontramos: c p' 2 = p 2 + (cp )2 v 2 − 2 cp vp ux ⇒ p' = p c4 c2 1+ c v 2 2vux − 2 ⇒ p' = p K c2 c 16.6 Onde aplicando 16.5 resulta em: p' = p K ⇒ h h λ λ' = K ⇒ λ' = ou invertida λ = λ' λ K K' 2.21 Onde aplicando c = yλ e c = y ' λ ' obtemos: y' = y K ou invertida 2.22 y = y' K' No § 2 obtemos as equações 2.21 e 2.22 aplicando o princípio da relatividade à fase da onda. §17 Transformação de H. Lorentz Para dois observadores em movimento relativo a equação que representa o princípio da constância da velocidade da luz para um ponto aleatório A é: x'2 +y'2 +z'2 −c 2t'2 = x 2 + y 2 + z 2 −c 2t 2 17.01 Nesta cancelando os termos simétricos obtemos: x'2 −c 2t'2 = x 2 −c 2t 2 17.02 Que podemos escrever na forma: (x'−ct')(x'+ct') = (x −ct )(x + ct ) 17.03 Se nesta definirmos os fatores de proporção (x'−ct') = η (x −ct) (x'+ct') = µ (x +ct) η e µ como: A 17.04 B onde teremos que ter η.µ = 1 para atendermos a 17.03. As equações 17.04 foram obtidas originalmente por Albert Einstein. Quando para o observador O’ um raio de luz propaga no plano y’z’ teremos x’ = zero e x = vt condições que aplicadas na equação 17.02 fornece: 2 0 −c 2t'2 = (vt)2 −c 2t 2 ⇒t'=t 1 − v 2 c 17.05 Resultado que as equações A e B do conjunto 17.04 sob as mesmas condições também devem fornecer: v2 0 −ct 1 − 2 = η (vt −ct) c v 2 = µ (vt +ct) 0 + ct 1 − c 2 A 17.06 B 66/120 Destas obtemos: 1+ v 1− v c c η= e µ= v v 1− 1+ c c 17.07 Onde comprovamos que η.µ = 1 . Do conjunto 17.04 obtemos as Transformações de H. Lorentz: x'= (η + µ )x + (µ −η )ct 17.08 2 2 ( µ −η ) (η + µ ) ct'= x+ ct 2 2 (η + µ ) x'+ (η − µ )ct' x= 2 2 ( η −µ) ( η + µ) ct = x'+ ct' 2 2 η + µ µ −η η − µ Calculo dos coeficientes , e : 2 2 2 17.09 17.10 17.11 1+ v 1− v 1+ v + 1− v η+µ 2 1 c c c c = η+µ = + = ⇒ = 2 v v 2 v v2 1− 1+ 1− v 1+ v 1 − 1 − c c c c c2 c2 17.12 1− v 1+ v 1− v − 1− v − 2v −v µ − η c − c = c c = c ⇒ c µ −η = = 2 2 v v v v v v2 1+ 1− 1+ 1− 1 − 1 − c c c c c2 c2 17.13 v 1+ v 1− v 1+ v − 1+ v 2v η µ − c − c = c c = c ⇒ c η−µ = = 2 2 v v 2 v v 1− 1+ 1− 1+ 1− v 2 1− v 2 c c c c c c 17.14 Efeito de Sagnac No instante em que as origens dos dois observadores coincidem o tempo é zerado (t = t’ = zero) em ambos os referenciais e dois raios de luz são emitidos a partir da origem comum, um no sentido positivo (horário índice c) dos eixos x e x’ com frente de onda Ac e outro no sentido negativo (anti-horário índice u) dos eixos x e x’ com frente de onda Au. As condições de propagação acima aplicada nas equações de Lorentz fornecem os quadros A e B abaixo: Quadro A Equação Raio horário (c) Resultado Equação Raio anti-horário (u) Resultado Condição xc = ctc x'c = µctc x'c = µxc ct'c = µctc x'c = ct'c Condição xu = −ctu x'u = −ηctu x'u = ηxu ct'u = ηctu x'u = −ct'u 17.08 17.09 17.08 17.09 67/120 Soma dos raios x'c +x'u = µxc +ηxu ct'c +ct'u = µctc +ηctu Quadro B Equação Raio horário (c) Resultado Equação Raio anti-horário (u) Resultado Condição x'c = ct'c xc = ηct'c xc = ηx'c ctc = ηct'c xc = ctc Condição x'u = −ct'u xu = − µct'u xu = µx'u ctu = µct'u xu = −ctu 17.10 17.11 17.10 17.11 Soma dos raios xc + xu = ηx'c + µx'u ctc + ctu = ηct'c + µct'u Observemos que os quadros A e B são inversos um do outro. Formemos o conjunto das equações de soma dos raios dos quadros A e B: D'= ct'c +ct'u = µctc +ηctu D = ctc +ctu = ηct'c + µct'u Onde para o observador O’ observador O A 17.15 B D'= Au ↔ Ac é a distância entre as frentes de onda Au e Ac e onde para o D = Au ↔ Ac é a distância entre as frentes de onda Au e Ac. Nas equações acima 17.15 devido à isotropia do espaço e tempo e as frentes de onda Au ↔ Ac dos dois raios de luz ser as mesmas para ambos os observadores, a soma dos raios de luz e dos tempos deve ser invariável entre os observadores o que expressamos por: D'= D ⇒ ct'c +ct'u = ctc + ctu ⇒ ∑t'= ∑t 17.16 Este resultado que equaciona a isotropia do espaço e tempo pode ser denominado como o princípio de conservação do espaço e do tempo. As três hipóteses de propagações definidas a seguir serão aplicadas em 17.15 e testadas para ver se cumpre o princípio de conservação do espaço e tempo dado por 17.16: Hipótese A: Se o espaço e o tempo são isotrópicos e não existi nenhum movimento privilegiado de qualquer um dos observadores sobre o outro no espaço vazio, então a geometria de propagação dos raios luminosos se equaciona por: ctc = ct'u e ctu = ct'c 17.17 Hipótese que aplicada na equação A ou B do conjunto 17.15 atende o princípio de conservação do espaço e tempo dado por 17.16. A hipótese 17.17 aplicada nos quadros A e B resulta em: ct'c = µct'u Quadro A ct'u = ηct'c ctc = ηctu Quadro B ctu = µctc A B 17.18 C D 68/120 Hipótese B: Se o espaço e o tempo são isotrópicos porem o observador O está em repouso absoluto no espaço vazio, então a geometria de propagação dos raios luminosos se equaciona por: 17.19 ctc = ctu = ct Que aplicada no quadro A e B resulta em: ct'c = µct Quadro A ct'u = ηct ct = ηct'c Quadro B ct = µct'u ct'c = µ 2ct'u ct'u = η 2ct'c A B 17.20 C D A 17.21 B Somando A e B em 17.20 obtemos: η +µ η + µ ct'c +ct'u = 2ct ⇒ D'= D 2 ⇒ D'= 2 D 2 ⇒ ∑t' = 1− v 2 c ∑t 2 1− v 2 c 17.22 Resultado que não concorda como o princípio de conservação do espaço e do tempo dado por 17.16 e como D'≠ D é como se existissem quatro raios de luz, dois para cada observador, cada raio com sua respectiva frente de onda independente dos outros. Hipótese C: Se o espaço e o tempo são isotrópicos porem o observador O’ está em repouso absoluto no espaço vazio, então a geometria de propagação dos raios luminosos se equaciona por: 17.23 ct'c = ct'u = ct' Que aplicadas nos quadros A e B resulta em: ct'= µctc Quadro A ct'= ηctu ctc = ηct' Quadro B ctu = µct' ctc = η 2ctu ctu = µ 2ctc A B 17.24 C D A 17.25 B Somando C e D em 17.24 obtemos: η +µ η+µ ⇒ D = D' ctc +ctu = 2ct' ⇒D = 2 2 D' 2 1− v 2 c 69/120 ⇒ ∑t = ∑t' 2 1− v 2 c 17.26 Resultado que exatamente como na hipótese B não concorda como o princípio de conservação do espaço e do tempo dado por 17.16 e como D'≠ D é como se existissem quatro raios de luz, dois para cada observador, com cada raio com sua respectiva frente de onda independente dos outros. Conclusão As hipóteses A, B e C são completamente compatíveis com a exigência de isotropia do espaço e tempo como se pode concluir da geometria das propagações. O resultado da hipótese A contradiz o resultado das hipóteses B e C apesar do movimento relativo dos observadores não alterar o movimento da frente de onda Au relativo à frente de onda Ac porque as frentes de onda têm movimento independente uma da outra e dos observadores. A hipótese A aplicada nas transformações de H. Lorentz atende o princípio de conservação do espaço e do tempo dado por 17.16 demonstrando a compatibilidade das transformações de H. Lorentz com a hipótese A. A aplicação das hipóteses B e C nas transformações de H. Lorentz fornece as deformações do espaço e do tempo dadas por 17.22 e 17.26 porque as transformações de H. Lorentz não são compatíveis com as hipóteses B e C. Para obtermos o efeito de Sagnac consideremos que o observador O’ está em repouso absoluto, hipótese C acima e que o percurso dos raios seja de 2πR : ct'c = ct'u = ct'= 2πR 17.27 Para o observador O o efeito de Sagnac é dado pela diferença de tempo entre o raio horário e anti-horário ∆t =tc −tu que pode ser obtido utilizando 17.24 (C-D), 17.27 e 17.14: 2v 2 π R c ∆t =tc −tu =t'(η − µ ) = 2 c 1 − v 2 c = 4πRv 2 2 c c − v 17.28 §9 O Efeito de Sagnac (continuação) No instante em que as origens coincidem o tempo é zerado (t = t’ = zero) em ambos os referenciais e dois raios de luz são emitidos a partir da origem comum, um no sentido positivo (horário índice c) dos eixos x e x’ com frente de onda Ac e outro no sentido negativo (anti-horário índice u) dos eixos x e x’ com frente de onda Au. O raio projetado no sentido positivo (horário índice c) dos eixos x e x’ é equacionado por xc = ctc e x'c = ct'c que aplicadas no Quadro I fornece: v v' ct'c = ctc 1 − c ⇒ ct'c = ctc K c (1.7) ctc = ct'c 1 + c ⇒ ctc = ct'c K'c (1.8) c c v'c = vc vc 1− c ⇒ v'c = vc (1.15) Kc vc = v'c v'c 1+ c ⇒vc = v'c (1.20) K'c 9.11 9.12 Destas deduzimos que à distância entre os observadores é dada por: 9.13 d c = v ctc = v'c t'c Onde temos: v c v'c 1 − 1 + = K c K'c = 1 c c 9.14 70/120 O raio projetado no sentido negativo (anti-horário índice u) dos eixos x e x’ é equacionado por xu = −ctu e x'u = −ct'u : que aplicadas no Quadro I fornece: v ct'u = ctu 1 + u ⇒ ct'u = ctuK u (1.7) c v'u = vu vu 1+ c ⇒ v'u = v' ctu = ct'u 1 − u ⇒ ctu = ct'u K'u (1.8) c vu (1.15) Ku vu = v'u v'u 1− c ⇒ vu = v'u (1.20) K'u 9.15 9.16 Destas deduzimos que à distância entre os observadores é dada por: 9.17 du = v utu = v'u t'u Onde temos: v u v'u 1 + 1 − = K K' = 1 c c u u 9.18 Devemos observar que a princípio não existe nenhuma relação entra as equações 9.11 a 9.14 com as equações 9.15 a 9.18. Com as condições de propagação descritas formamos os quadros A e B seguintes: Quadro A Equação Raio horário (c) Resultado Equação Raio anti-horário (u) Resultado Condição xc = ctc x'c = ctcK c x'c = xc K c ct'c = ctc K c x'c = ct'c Condição xu = −ctu x'u = −ctuK u x'u = xuK u ct'u = ctuK u x'u = −ct'u Equação Raio horário (c) Resultado Equação Raio anti-horário (u) Resultado Condição x'c = ct'c xc = ct'c K'c xc = x'c K'c ctc = ct'c K'c xc = ctc Condição x'u = −ct'u xu = −ct'u K'u xu = x'u K'u ctu = ct'u K'u xu = −ctu 1.2 1.7 1.2 1.7 Soma dos raios x'c +x'u = xcK c + xuK u ct'c +ct'u = ctc K c + ctuK u Quadro B 1.4 1.8 1.4 1.8 Soma dos raios xc + xu = x'c K'c +x'u K'u ctc +ctu = ct'c K'c +ct'u K'u Observemos que para os raios de mesmo sentido os quadros A e B são inversos um do outro. Formemos o conjunto das equações de soma dos raios dos quadros A e B: D'= ct'c +ct'u = ctc K c +ctuK u D = ctc +ctu = ct'c K'c +ct'u K'u Onde para o observador O’ observador O A 9.19 B D'= Au ↔ Ac é a distância entre as frentes de onda Au e Ac e onde para o D = Au ↔ Ac é a distância entre as frentes de onda Au e Ac. 71/120 Nas equações acima 9.19 devido à isotropia do espaço e tempo e as frentes de onda Au ↔ Ac dos dois raios de luz ser as mesmas para ambos os observadores, a soma dos raios de luz e dos tempos deve ser invariável entre os observadores o que se expressa por: D'= D ⇒ ct'c +ct'u = ctc + ctu ⇒ ∑t'= ∑t 9.20 Este resultado que equaciona a isotropia do espaço e tempo pode ser denominado como o princípio de conservação do espaço e do tempo. As três hipóteses de propagações definidas a seguir serão aplicadas em 9.19 e testadas para ver se cumpre o princípio de conservação do espaço e tempo dado por 9.20. Com estas hipóteses criaremos vínculos entre as equações 9.11 a 9.14 com as equações 9.15 a 9.18. Hipótese A: Se o espaço e o tempo são isotrópicos e não existi nenhum movimento privilegiado de qualquer um dos dois observadores sobre o outro no espaço vazio, então a geometria de propagação dos raios luminosos se equaciona por: ctc = ct'u ⇒tc =t'u ⇒ vc = v'u ⇒ K c = K'u ctu = ct'c ⇒tu =t'c ⇒ vu = v'c ⇒ K u = K'c A B 9.21 Com estas deduzimos que à distância entre os observadores é dada por: 9.22 d c = du = v ctc = v'c t'c = v utu = v'u t'u Resultados que aplicados nas equações A ou B do conjunto 9.19 atende o princípio de conservação do espaço e tempo dado por 9.20. Demonstrando que o efeito Doppler nos raios horário e anti-horário se compensam nos referenciais. Hipótese B: Se o espaço e o tempo são isotrópicos porem o observador O está em repouso absoluto no espaço vazio, então a geometria de propagação dos raios luminosos se equaciona por: ctc = ctu = ct v c = v u = v v t = v t = vt u u c c A 9.23 B C Com estas deduzimos que à distância entre os observadores é dada por: 9.24 dc = du = vt = v'c t'c = v'u t'u Resultados que aplicados nas equações A ou B do conjunto 9.19 atende o princípio de conservação do espaço e tempo dado por 9.20. Demonstrando que o efeito Doppler nos raios horário e anti-horário se compensam nos referenciais. Hipótese C: Se o espaço e o tempo são isotrópicos porem o observador O’ está em repouso absoluto no espaço vazio, então a geometria de propagação dos raios luminosos se equaciona por: ct'c = ct'u = ct' v'c = v'u = v' v' t' = v' t' = v't' u u c c A 9.25 B C Com estas deduzimos que à distância entre os observadores é dada por: 72/120 9.26 dc = du = v't'= v ctc = v utu Resultados que aplicados nas equações A ou B do conjunto 9.19 atende o princípio de conservação do espaço e tempo dado por 9.20. Demonstrando que os efeitos Doppler nos raios horário e anti-horário se compensam nos referenciais. Para obtermos o efeito de Sagnac consideremos que o observador O’ está em repouso absoluto, hipótese C acima e que o percurso dos raios seja de 2πR : ct'c = ct'u = ct'= 2πR 9.27 Aplicando a hipótese C em 9.11 e 9.15 obtemos: tc =t'c K'c ⇒tc =t' 1 + v' c 9.28 tu =t'u K'u ⇒tu =t' 1 − v' c 9.29 Para o observador O o efeito de Sagnac é dado pela diferença de tempo entre o percurso do raio horário e percurso do raio anti-horário ∆t = tc −tu que pode ser obtido fazendo (9.28 – 9.29) e aplicando 9.27 obtendo: ' ∆t = tc −tu =t' 1 + v' −t' 1 − v' = 2v't' = 4πRv 2 A equação c ∆t = 2v't' = c c c 9.30 c 2v ctc 2v utu = é exatamente o resultado que se obtém da analise da geometria c c de propagação dois raios horário e anti-horário em uma circunferência demonstrando a coerência das hipóteses adotadas na Relatividade Ondulatória. Em 9.30 aplicando 9.12 e 9.16 obtemos o resultado final em função de vc e vu: '= ∆t =tc −tu = 2v't' = 4πRv 2 c c 4πRv c 2 = 4πRvu 9.31 c −cvc c 2 +cvu A fórmula clássica do efeito de Sagnac é escrita como: ∆t=tc −tu = 42πRv2 9.32 c −v Da geometria de propagação temos obrigatoriamente que: ∆t = 2vt 9.33 c Os tempos clássicos seriam dados por: t = 2πR c 9.34 tc = 2πR c −v 9.35 tu = 2πR c +v 9.36 Aplicando 9.34, 9.35 e 9.36 em 9.33 obtemos: 73/120 ∆t= 2v 2πR = 4πRv 2 9.37 c c c ∆tc = 2v 2πR = 42πRv c (c −v ) c −cv 9.38 ∆tu = 2v 2πR = 42πRv 9.39 c (c +v ) c +cv Os resultados 9.37, 9.38 e 9.39 são completamente diferentes de 9.32. §18 A Experiência de Michelson & Morley A analise tradicional que fornece a solução para o resultado nulo desta experiência considera em repouso no referencial do observador O’ um aparelho que emite dois raios de luz um horizontal na direção x’ (horário índice c) e outro vertical na direção y’. O raio horizontal (horário índice c) propaga até um espelho colocado em x’ = L neste o raio reflete (anti-horário índice u) e retorna a origem do referencial onde x’ = zero. O raio vertical propaga até um espelho colocado em y’ = L reflete e retorna a origem do referencial onde y’ = zero. Na analise tradicional de acordo com o principio de constância da velocidade da luz para o observador O’ o percurso dois raios é dado por: 18.01 ct'c = ct'u = L Para o observador O’ a soma dos tempos de percurso dois raios ao longo do eixo x’ é: L L 2L ∑t'x' =t'c +t'u = + = c c c 18.02 Na analise tradicional para o observador O’ a soma dos tempos de percurso dois raios ao longo do eixo y’ é: L L 2L ∑t'y' =t'+ +t'− = + = c c c Como temos 18.03 2L não existe franja de interferência e está explicado o resultado nulo da ∑t'x' = ∑t'y' = c experiência de Michelson & Morley. Nesta analise tradicional o percurso idêntico dos raios horários e anti-horários contido na equação 18.01 que da origem ao resultado nulo da experiência de Michelson & Morley contraria o efeito de Sagnac que é exatamente a diferença de tempo existente entre o percurso do raio horário e o percurso do raio antihorário. Com base na Relatividade Ondulatória façamos uma analise mais profunda da experiência de Michelson & Morley obtendo um resultado que está completamente de acordo com o efeito de Sagnac. Observemos que a equação 18.01 corresponde à hipótese C do parágrafo §9. Aplicando 18.01 em 9.19 obtemos: D'= ct'c +ct'u = ctc K c +ctu K u ⇒ D'= L + L = ctc K c +ctu K u D = ctc +ctu = ct'c K'c +ct'u K'u ⇒ D = ctc +ctu = LK'c +LK'u = L(K'c +K'u ) A B 18.04 De 18.04 A obtemos: v v D'= 2L = ctc 1 − c + ctu 1 + u ⇒ D'= 2L = ctc − v ctc +ctu + vutu c c 74/120 18.05 Onde aplicando 9.26 obtemos: D'= 2L = ctc +ctu ⇒ ∑tx =tc +tu = 2L c 18.06 Em 18.04 B temos: v' v' D = ctc + ctu = L 1 + c + 1 − u c c 18.07 Onde aplicando 9.25 B obtemos: D = ctc +ctu = 2L ⇒ ∑tx =tc +tu = 2L c 18.08 As equações 18.06 e 18.08 demonstram que o efeito Doppler nos raios horário e anti-horário se compensa no referencial do observado O resultando em: 2L ∑t'y' =∑t'x' = ∑tx = c 18.09 Por isso de acordo com a Relatividade Ondulatória na experiência de Michelson & Morley podemos supor que o raio de luz horário tem percurso diferente do raio de luz anti-horário de acordo com a fórmula 18.08 obtendo também resultado nulo para a experiência e concordando então com o efeito de Sagnac. Esta suposição não pode ser feita com base na Relatividade Especial porque conforme 17.26 temos: ∑t'x' ≠ ∑tx 18.10 75/120 §19 Retrocesso do periélio de Mercúrio de -7,13” Imaginemos o Sol situado no foco de uma elipse que coincide com a origem de um sistema de coordenadas (x,y,z) imóvel em relação às denominadas estrelas fixas e que o planeta Mercúrio em um movimento governado pela força de atração gravitacional com o Sol descreve uma órbita elíptica no plano (x,y) de acordo com as leis de Kepler e de acordo com a fórmula da lei da atração gravitacional de Newton: ( )( )( ) r −GM omo − 6 ,67.10−11 1,98.1030 3,28.1023 − k F= r̂ = r̂ = 2 r̂ r2 r2 r 19.01 O sub índice “o” indicando massa em repouso relativo ao observador. Para descrever o movimento utilizaremos as fórmulas conhecidas: r r = rr̂ r r dr d (rr̂ ) dr dφ u= = = r̂ + r φˆ dt dt dt dt 2 r r dr dφ u 2 = u .u = + r dt dt 19.02 19.03 2 19.04 r r 2 r du d 2r d 2 (rr̂ ) d 2r dφ dr dφ d 2φ ˆ + r 2 φ a = = 2 = 2 = 2 − r r̂ + 2 dt dt dt dt dt dt dt dt 19.05 A fórmula da força relativista é dada por: r r d mou u 2 r r dur ur mo r mo u du r mo F= a+ u= = 1− 2 a + u 2 3 2 2 3/ 2 dt u2 u2 2 2 c dt u c dt c u 1− 2 1− 2 1 − 1− 2 c2 c c c 19.06 Nesta o primeiro termo corresponde à variação da massa com a velocidade e o segundo como logo veremos em 19.22 corresponde à variação da energia com o tempo. Com esta e as fórmulas anteriores obtemos: 2 2 2 2 1− u d r − r dφ r̂ + 2 dr dφ + r d φ φˆ + 2 c 2 dt 2 dt dt dt dt r mo F= 3/ 2 u 2 dr d 2 r dφ 2 dφ dr dφ d 2φ 1 dr d φ 1− + − r + r 2 + r 2 2 r̂ + r φˆ c2 2 dt dt c dt dt dt dt dt dt dt 19.07 2 2 2 2 2 2 1− u d r − r dφ + dr d r − r dφ + r dφ 2 dr dφ + r d φ 1 dr r̂ + c 2 dt 2 dt dt dt 2 dt dt dt dt dt 2 c 2 dt r mo F= 2 2 3/ 2 1− u / c u 2 dr dφ d 2φ dr d 2r dφ 2 dφ dr dφ d 2φ r dφ + r 2 2 φˆ + r 2 + 2 − r + r 2 + 1− 2 2 dt dt dt dt dt dt dt dt c dt c dt dt 19.08 ( ) 76/120 r Nesta temos a componente transversal Fφ̂ e radial r Fr̂ = r Fφˆ = r Fr̂ dadas por: 2 2 2 2 2 2 u d r dφ dr d r dφ dφ dr dφ d φ 1 dr 1 − − r + − r + r 2 + r r̂ 3 / 2 2 2 2 dt 2 c 2 dt dt dt dt dt dt dt dt 1− u 2 / c2 c dt 19.09 2 2 2 2 2 u dr dφ d φ dr d r dφ dφ dr dφ d φ r dφ ˆ 1 2 r r 2 − + + − +r + r 2 2 φ 3 / 2 2 2 2 dt dt dt dt c dt dt dt dt dt 1− u 2 / c2 c dt dt 19.10 ( ( mo mo ) ) r Como a força gravitacional é central devemos ter a componente transversal nula Fφˆ = zero assim temos: r Fφˆ = 2 2 2 2 2 u dr dφ d φ dr d r dφ dφ dr dφ d φ r dφ ˆ 1 − 2 + r + − r + r 2 + r φ = zero 3/ 2 2 dt 2 dt dt 2 dt dt dt dt dt 2 c 2 dt 1− u 2 / c2 c dt dt ( mo ) 19.11 Desta obtemos: dr dφ d 2φ − r dr dφ 2 + r 2 dt dt dt c 2 dt dt = d 2r dφ 2 1 dr 2 2 − r 1− 2 dt c dt dt Da componente radial 2 2 dr dφ 2 d 2φ −1 dr d r dφ 2r + r 2 2 2 − r dt dt c dt dt dt dt = dφ 1 dr 2 r2 1− 2 dt c dt r Fr̂ obtemos: dφ dr dφ d 2φ + r 2 r r d 2r dφ 2 u 2 dr dt dt dt dt 2 1 dr mo Fr̂ = − r 1− 2 + + r̂ 3/ 2 2 d 2r dφ 2 c 2 dt dt c dt 1− u 2 / c2 dt 2 − r dt dt ( 19.12 ) 19.13 Nesta aplicando 19.12 temos: dφ r dr dφ r d 2r dφ 2 u 2 dr r dt c 2 dt dt 1 dr mo Fr̂ = − r 1− 2 + − r̂ 3/ 2 2 2 2 dt c dt 1 dr c dt 1− u 2 / c2 dt 1− 2 c dt ( ) 19.14 Que simplificada resulta em: d 2 r dφ 2 2 − r r dt mo dt Fr̂ = r̂ u 2 1 dr 2 1− 2 1− 2 c c dt 19.15 Esta igualada à força gravitacional de Newton resulta na força gravitacional relativística: d 2r dφ 2 2 − r r dt −GM omo − k mo dt Fr̂ = r̂ = r̂ = 2 r̂ r2 r u 2 1 dr 2 1− 2 1− 2 c c dt 19.16 77/120 Como a força gravitacional é central deve atender a teoria de conservação da energia (E) que é escrita como: E = Ek + E p = constante. 19.17 Onde a energia cinética (Ek) é dada por: Ek = mc 2 − mo c 2 = mo c 2 1 2 −1 u 1− 2 c 19.18 E a energia potencial (Ep) gravitacional por: Ep = −GM o mo −k = r r 19.19 Resultando em: E = mo c 2 1 2 −1 − k = constante. 1− u r 2 c 19.20 Como a energia total (E) é constante devemos ter: dE dEk dE p = + = zero . dt dt dt 19.21 Então temos: dEk = dt mou u 1− 2 c 2 3 2 du dt 19.22 dE p k dr = dt r 2 dt 19.23 Resultando em: dE dEk dE p = + = zero ⇒ dt dt dt mou 3 2 2 u 1− 2 c du k dr + = zero ⇒ dt r 2 dt mou u 1− 2 c 2 3 2 du − k dr = dt r 2 dt 19.24 Esta aplicada na força relativista 19.06 e igualada a força gravitacional 19.01 resulta em: r mo r 1 k dr r − k F= a − 2 2 u = 2 r̂ c r dt r u2 1− 2 c 19.25 Nesta substituindo as variáveis anteriores obtemos: 78/120 2 r mo d 2r dφ dr dφ d 2φ ˆ 1 k dr dr dφ ˆ − k F= − r r̂ + 2 + r φ − r̂ + r φ = r̂ 2 2 2 2 dt c r dt dt dt r 2 u 2 dt dt dt dt 1− 2 c Desta obtemos a componente radial 19.26 r Fr̂ igual a: 2 2 r mo d 2r dφ 1 k dr − k Fr̂ = 2 − r − 2 2 = 2 u 2 dt dt c r dt r 1− 2 c 19.27 Que facilmente se transforma na força gravitacional relativista 19.16. De 19.26 obtemos a componente transversal r Fφ̂ igual a: r mo dr dφ d 2φ 1 k dr dφ 2 Fφˆ = + r 2 − 2 = zero dt c r dt dt u 2 dt dt 1− 2 c 19.28 Desta última obtemos: 2r dr dφ 2 d 2φ + r 2 1 k dr u2 dt dt dt = 1 − dφ mo c2r 2 dt c2 r2 dt 19.29 Como a força gravitacional é central também deve atender a teoria de conservação do momento angula que é escrito como: r r r L = r × p = constante. 19.30 r r r r mour mo dr dφ mo 2 dφ ˆ mo 2 dφ L =r × p =r × = rr̂ × r r̂ ×φ = r k̂ r̂ + r φˆ = 2 2 2 dt dt u u dt u u 2 dt 1− 2 1− 2 1− 2 1− 2 c c c c ( ) r mo 2 dφ r L= r k = Lk̂ = constante. u 2 dt 1− 2 c 19.32 r dL d Lk̂ d (L)k̂ Ld k̂ d (L)k̂ d (L) = = + = = zero⇒ = zero dt dt dt dt dt dt ( ) () Resulta então que L é constante. Em 19.33 fizemos 19.31 dk̂ = zero porque o movimento é no plano (x,y). dt 79/120 19.33 Derivando L encontramos: dL d mo 2 dφ 1 mou du 2 dφ mo dr dφ 2 d 2φ 2r r r + + r 2 = zero = = 3 2 2 dt dt dt dt dt dt u 2 dt c u 2 2 dt u 1− 2 1− 2 c c 1− c2 19.34 Desta obtemos: dr dφ 2 d 2φ 2r + r 2 dt dt dt − u du 1 = dφ u 2 dt c2 r2 1− 2 dt c 19.35 Igualando 19.12 proveniente da teoria da força central com 19.29 proveniente da teoria de conservação da energia e 19.35 proveniente da teoria de conservação do momento angular obtemos: 2 2 dr dφ 2 d 2φ −1 dr d r dφ 2r + r 2 2 2 − r dt dt c dt dt k dr u2 −u du 1 dt dt = = 1 − = 2 2 2 2 φ d 1 dr moc r dt c u 2 dt c2 r2 1− 2 1− 2 dt c c dt 19.36 Das duas últimas igualdade obtemos 19.24 e das duas do meio obtemos 19.16. Para solução das equações diferencias utilizaremos o mesmo método utilizado na teoria Newtoniana. Façamos w= 1 r 19.37 O diferencial total desta é Desta obtemos dw= ∂w −1 dr ⇒ dw= 2 dr ∂r r dw −1 dr dw −1 dr = e = dφ r 2 dφ dt r 2 dt Do módulo do momento angular temos Desta obtemos 19.38 19.39 dφ L u2 = 1 − dt mo r 2 c2 dr L dr u2 = 1 − dt mor 2 dφ c2 Nesta aplicando 19.39 obtemos Que derivada fornece 19.40 19.41 dr − L dw u2 = 1− 2 dt mo dφ c d 2r dφ dt d − L dw u 2 = 1 − dt 2 dt dφ dt mo dφ c2 Onde aplicando 19.40 e derivando obtemos: 80/120 19.42 19.43 d 2r L u 2 d − L dw u 2 − L2 u 2 d 2 w u 2 dw d u 2 1 1 1 1 1 = − − = − − + − dt 2 mor 2 c2 dφ mo dφ c2 mo2r 2 c2 dφ 2 c2 dφ dφ c2 19.44 Nesta com 19.36 a derivada do radical é assim obtida: −1 d u2 u du k dr u 2 − k dw u 2 1− = 1− 1− 2 = = dt c 1− u 2 / c2 c2 dt moc2r 2 dt c2 moc2 dt c2 19.45 −1 d u2 u du k dr u 2 − k dw u 2 1− = 1− 1− 2 = = dφ c 1− u 2 / c2 c2 dφ moc2r 2 dφ c2 moc2 dφ c2 19.46 Que aplicada em 19.44 fornece: 2 d 2r − L2 u 2 d 2 w u 2 k dw u 2 1− 1− 2 2 1− 2 − = dt 2 mo2r 2 c dφ c moc2 dφ c2 19.47 Simplificada resulta: 3 2 d 2r L2k u 2 2 dw L2 u 2 d 2w 1− 1 = − − dt 2 mo3c2r 2 c2 dφ mo2r 2 c2 dφ 2 19.48 Encontremos a derivada segunda do ângulo derivando 19.40: d 2φ d L u 2 − 2L dr u2 L d u 2 = 1 − = 1 − + 1 − dt 2 dt mor 2 c2 mor 3 dt c2 mor 2 dt c2 19.49 Nesta aplicando 19.42 e 19.45 e simplificando obtemos: 3 d φ 2L dw u 2 L2k dw u 2 2 1− − 1− = dt 2 mo2r 3 dφ c2 mo3c2r 4 dφ c2 2 2 19.50 Aplicando em 19.04 as equações 19.40 e 19.42 e simplificando obtemos: 2 L2 u 2 dw 1 u = 2 1− 2 + 2 mo c dφ r 2 19.51 A equação da força gravitacional relativística 19.16 remodelada fica: 2 2 d 2 r dφ u 2 1 dr − k − r = 1− 2 1− 2 dt 2 dt c c dt mo r 2 19.52 Nesta aplicando as fórmulas acima obtemos: 3 2 2 2 u 2 u 2 1 − L dw u 2 − k L2k u 2 2 dw L2 u 2 d 2 w L 1− − 1− −r 1− 2 = 1− 2 1− 2 1− 2 mo3c2r 2 c2 dφ mo2r 2 c2 dφ 2 mor 2 c c c mo dφ c mor 2 81/120 2 2 L2k u 2 dw L2 u 2 d 2 w L2 u 2 1 − L dw u 2 − k 1− − 1− 2 2 − 2 3 1− 2 = 1− 2 1− 2 mo3c2r 2 c2 dφ mo2r 2 c dφ mo r c c mo dφ c mor 2 2 L2k u 2 dw L2 u 2 d 2 w L2 u 2 − k L2k 1 u 2 dw 1− 1 − − 1 − − 1 − = + mo3c2r 2 c2 dφ mo2r 2 c2 dφ 2 mo2r 3 c2 mor 2 mo3r 2 c2 c2 dφ − L2 u 2 d 2 w L2 u2 −k 1 − − 1 − = mo2r 2 c 2 dφ 2 mo2r 3 c 2 mo r 2 d 2w 1 + = dφ 2 r mok L2 1− u2 c2 d 2w 1 mok + = 2 2 dφ r 2 mo r 2 dφ 1− u c2 u 2 dt 1− 2 c u2 d 2w 1 c2 + = 2 dφ 2 r dφ mo2r 4 dt mok 1− u2 2 k 1− 2 d w 1 c2 2 + = 2 dφ r m r 4 dφ o dt d 2w 2 dφ d 2w 2 dφ 2 2 2 u2 2 k 1 − c2 2 d 2w 1 + + 2= 4 2 r dφ r 2 8 dφ mo r dt k2 2 u 2 d 2w 1 k2 c2 + + = − 4 4 r dφ 2 r 2 2 8 dφ 2 8 dφ mo r mo r dt dt k 2 dr dφ + r c2 dt dt 2 2 d 2w 2 d 2w 1 k2 2 + + = 4− 2 2 dφ r dφ r m2r 8 dφ o dt 2 4 dφ mo2r 8 dt 82/120 2 2 2 k 2 dr k 2 dφ 2 r d 2w 2 d 2w 1 k2 c 2 dt c2 dt 2 + + 2= 4− 4− 4 2 dφ r d φ r m 2 r 8 dφ m 2 r 8 dφ m 2 r 8 d φ o o o dt dt dt k 2 dr c2 dφ 2 2 d 2w 2 d 2w 1 k2 k2 2 + + = − − 4 2 2 2 2 dφ r dφ r m 2 r 8 dφ m 2 r 8 d φ m 2 c 2 r 6 dφ o o o dt dt dt k 2 2 dw −r c2 dφ 2 2 d 2w 2 d 2w 1 k2 k2 2 + + = − − 4 2 2 2 2 dφ r dφ r m 2 r 8 dφ m 2 r 8 dφ m 2 c 2 r 6 dφ o o o dt dt dt k 2 dw c2 dφ 2 2 d 2w 2 d 2w 1 k2 k2 2 + + = − − 4 2 2 2 2 dφ r dφ r m 2 r 8 dφ m 2 r 4 dφ m 2 c 2 r 6 dφ o o o dt dt dt Nesta consideraremos constante o momento angular Newtoniano na forma: L=r2 dφ dt 19.53 Que é realmente o momento angular teórico conhecido. 2 2 d 2w 2 d 2w 1 k 2 k 2 dw k2 2 + + = − − 2 2 2 4 2 2 2 2 2 2 2 dφ r dφ r mo L mo c L dφ mo c r L 2 2 d 2w d 2w k2 k 2 dw k2 2 + 2 2 2w + w2 = 2 4 − 2 2 2 − 2 2 2 w2 dφ mo L mo c L dφ mo c L dφ 2 2 d 2w dw d 2w 2 + 2 2 w + w2 = B − A − Aw2 dφ dφ dφ 2 2 d 2w dw d 2w 2 + 2 2 w + A + ( A +1)w2 − B = zero dφ dφ dφ 19.54 Onde temos: k2 A= 2 2 2 mo c L B= 19.55 k2 mo2 L4 19.56 83/120 A equação 19.54 tem como solução: w= 1 1 1−ε cos(φ 1+ A +φo ) ⇒ w = [1−ε cos(φQ)] εD εD [ ] Onde consideramos 19.57 φo = zero . Está denominado em 19.57 Q2 =1+ A . 19.58 A equação 19.58 é função somente de A demonstrando a união intrínseca entre a variação da massa com a variação da energia no tempo, pois ambas como já descrito participam da força relativística 19.06 nisto está a essencial diferença entre a massa e a carga elétrica que é invariável e indivisível na teoria eletromagnética. De 19.57 obtemos o raio de uma cônica: εD εD 1 r= = ⇒r = w 1−ε cos φ 1+ A 1−ε cos(φQ) ( Onde ε 19.59 ) é a excentricidade e D a distância do foco a diretriz. Derivando 19.57 obtemos dw Q sen(φQ) = dφ D 19.60 Que derivada resulta em d 2 w Q 2 cos(φQ ) = dφ 2 D 19.61 Aplicando em 19.54 as variáveis obtemos: 2 2 2 2 d w + 2 d w w + A dw + ( A + 1)w 2 − B = zero . 2 dφ 2 dφ dφ Q cos (φQ ) 4 2 2 D 2 Q cos (φQ ) 4 +2 2 D 2 2 D Q cos(φQ ) 2 +2 εD Q cos (φQ ) 4 2 2 2 1− ε cos(φQ ) Q cos(φQ ) 1− ε cos(φQ ) Q sen (φQ ) A + + (A + 1) − B = zero 2 D εD εD D 2 2 Q cos(φQ ) εD 2 2 D 2 +2 Q cos (φQ ) 2 −2 Q cos (φQ ) 2 −2 2 +A Q D 2 D 2 2 +A 2 Q D Q cos (φQ ) 2 −A D 2 2 2 2 2 1−ε cos(φQ ) + (A + 1) − B = zero εD Q cos (φQ ) 2 −A 2 D 2 19.62 + (A+1) − 2 (A+1)cos(φQ) + (A+1)cos 2 (φQ) − B = zero 2 ε D 2 εD 2 D 2 2 2 2 Q 4 − 2Q 2 − AQ 2 + A +1 cos (φQ ) + 2Q − 2 A − 2 cos(φQ ) + AQ + (A +1) − B = zero 2 2 2 εD εD εD D D2 D ε D Nesta aplicando no primeiro parêntese 19.63 Q2 =1+ A obtemos: (Q − 2Q − AQ + A+1)=[(1+ A) − 2(1+ A)− A(1+ A)+ A+1]=(1+ 2 A+ A − 2 − 2 A− A− A + A+1)= zero 4 2 2 2 2 84/120 2 Em 19.63 aplicando no segundo parêntese Q2 =1+ A obtemos: 2Q2 2 A 2 2(1+ A) 2 A 2 − − = − − = zero εD εD εD εD εD εD O resto da equação 19.63 é portanto: AQ 2 ( A+1) + − B = zero D2 ε 2 D2 19.64 Os dados da órbita elíptica do planeta Mercúrio são [3]: Excentricidade da órbita ε =0,206 . 10 Semi-eixo maior = a = 5,79.10 m. Semi-eixo menor b = a 1−ε 2 =5 ,79.1010 1−0 ,206 2 = 56.658.160.305,80m . εD = a(1−ε 2 )= 5 ,79.1010 (1−0 ,206 2 )= 55.442.955.600,00m . a (1−ε 2 ) 5 ,79.10 10 (1−0 ,206 2 ) D= = = 269.140.561.165 ,00 m . ε 0 ,206 O período orbital da Terra (PT) e Mercúrio (PM) em torno do Sol em segundos são: PT = 3,16.10 7 s. PM = 7,60.10 6 s. O número de voltas que Mercúrio (mo) da em torno do Sol (Mo) em um século é, portanto: N = 100 3,16.10 7 = 415,79 . 7,60.10 6 19.65 Momento angular teórico de Mercúrio: 2 2 2 dφ 2 −11 30 10 2 30 L = r = GM o a 1− ε = 6 ,67.10 1,98.10 5,79.10 1− 0,206 =7 ,32212937427.10 . dt A= B= ( (GM 0 m o )2 (GM 0 )2 m o2 c 2 L2 = 2 2 c L (GM 0 mo )2 (GM 0 )2 m o2 L4 = 4 L ) ( ) 19.66 (6 ,67.10 ) (1,98.10 ) = (3,0.10 ) (7 ,32.10 ) = 2 ,65.10 −8 . 19.67 (6 ,67.10 ) (1,98.10 ) = (7 ,32.10 ) = 3 ,25.10 − 22 19.68 −11 2 30 2 8 2 30 −11 2 30 2 30 2 Q = 1+ A = 1+ 2 ,63.10 −8 =1,000.000.013.23 19.69 Aplicando os dados numéricos com várias casas decimais ao resto da equação 19.63 obtemos: AQ 2 D2 + ( A+1) − B = 2,65.10 −8 (1,000.000.013.23)2 + 2,65.10 −8 +1 − 3,25.10 −22 = 8,976.10 −30 ε 2D2 (269.140.561.165,00)2 (55.442.955.600,00)2 Resultado que podemos considerar nulo. 85/120 19.70 Vamos obter o momento angula relativístico do resto da equação 19.63 nesta aplicando as variáveis obtemos: (GM ) AQ 2 ( A + 1) + 2 2 − B= 2 2 0 2 2 ε D D c LD 2 ε 2 L2 (GM 0 )2 1+ 2 2 (GM 0 )2 1 (GM 0 ) (GM 0 ) 1 + + 1 + − = zero 2 2 2 2 2 2 4 ε c L D c L L 19.71 (GM 0 )2 + L4 c 2 1+ (GM 0 )2 − c 2ε 2 D 2 (GM )2 = zero 0 2 2 2 2 c L c L 2 2 ( GM 0 ) 2 4 2 4 2 (GM 0 ) ε L (GM 0 ) + ε L (GM 0 ) +L c +L c − c 2ε 2 D 2 (GM 0 ) = zero 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 c L ε 2 L2 (GM 0 )2 + ε 2 ( (GM 0 )4 + L4 c 2 + L2 (GM )2 − c 2ε 2 D 2 (GM )2 = zero 0 0 2 c (GM 0 )4 ) c 2 L4 + 1+ ε 2 (GM 0 )2 L2 + ε 2 ( c L ) − 1+ ε 2 (GM 0 ) ± 2 c2 − c 2 ε 2 D 2 (GM 0 )2 = zero [(1+ε )(GM ) ] − 4c 2 2 2 0 2 L = 2 (GM 0 )4 2 2 2 2 − c ε D (GM 0 ) ε 2 c 2c 2 − (1+ε 2 )(GM 0 ) ± (1+ε 2 ) (GM 0 ) −4ε 2 (GM 0 ) + 4c 4ε 2 D 2 (GM 0 ) 2 2 2 L = 4 4 2 2c 2 ( ) ( ) − 1+ ε 2 (GM 0 ) ± 1+ 2ε 2 + ε 4 (GM 0 ) − 4ε 2 (GM 0 ) + 4 c 4 ε 2 D 2 (GM 0 ) 2 L = 2 4 4 2 2c 2 ( ) − 1+ ε 2 (GM 0 ) ± 2 L = (GM 0 )4 + 2ε 2 (GM 0 )4 + ε 4 (GM 0 )4 − 4ε 2 (GM 0 )4 + 4 c 4 ε 2 D 2 (GM 0 )2 2 2c 2 − (1+ ε 2 )(GM 0 ) ± 2 L2 = L2 = 2 19.72 (GM 0 )4 + ε 4 (GM 0 )4 − 2ε 2 (GM 0 )4 + 4c 4 ε 2 D 2 (GM 0 )2 2c 2 ( ) ( ) 2 − 1+ ε 2 (GM 0 ) + 1− ε 2 (GM 0 ) + 4c4ε 2 D 2 (GM 0 ) =7 ,32212927328.10 30 . 2 2c 2 4 2 19.73 Esta última equação tem a exclusiva propriedade de relacionar a velocidade c ao denominado momento angular relativístico que é menor que o momento angular teórico 19.66. A variação do momento angula relativístico em relação ao momento angular teórico é muito pequena e dada por: 7 ,3221292732 8.10 30 −7 ,3221293742 7.10 30 −1 . ∆L = = −1,38.10 − 8 = 30 72.503 .509 ,00 7 ,3221293742 7.10 O que demonstra a exatidão do principio de constância da velocidade da luz. 86/120 19.74 Na realidade a fórmula 19.06 prevê um retrocesso secular do periélio de Mercúrio que é dado por: 1 Q ∆φ = 2π 415,79 −1 = 2π 415,79(−0,000.000.013.23)= −3,46.10−5 rad . 19.75 Convertendo para segundo obtemos: ∆φ = −3,46.10−5.180,00.3.600,00 π = −7 ,13" . 19.76 Este retrocesso não previsto na teoria Newtoniana é devido à variação relativística da massa e energia e está encoberto pela precessão total observada de 5599”. 87/120 §§19 Avanço do periélio de Mercúrio de 42,79” Escrevamos a fórmula para energia relativística ER gravitacional contendo os termos para a energia cinética, a energia potencial Ep e a energia de repouso: m oc2 1 2 ER = m oc − 1 + Ep + m oc2 = + Ep . 2 2 u u 1 − 1− 2 2 c c 19.77 Sendo a força gravitacional conservativa sua energia é constante. Supondo então que em 19.77 quando o raio tende ao infinito a velocidade e a energia potencial tende a zero, resulta então: ER = m oc2 2 u 1− 2 c + Ep = m oc2 19.78 Escrevamos a fórmula para energia EN gravitacional Newtoniana contendo os termos Newtonianos correspondentes a 19.77: EN = Onde m o u2 k − + m oc2 = m oc2 2 r 19.79 m ou 2 −k 2 é a energia cinética, a energia potencial e m oc a energia de repouso ou melhor 2 r dizendo energia inercial. Desta 19.79 obtemos: m ou2 k m u2 k 2GM o 2k 2GM o m o − + m oc2 = m oc2 ⇒ o = ⇒ u2 = = ⇒ u2 = 2 r 2 r m or m or r 19.80 Derivando 19.79 obtemos: dEN d m ou 2 k = − + m oc2 = zero dt dt 2 r m o 2u du k dr + = zero 2 dt r2 dt − GM o dr u du = − k dr = 2 dt mor dt r 2 dt − GM o dr u du = dt r 2 dt u du − GMo = dr r2 19.81 88/120 Igualando a energia relativística 19.78 a energia Newtoniana 19.79 obtemos: m oc2 ER = E N ⇒ u2 1− 2 c m oc2 mo 2 1− u c2 + Ep = + Ep = m ou 2 k − + m oc2 2 r m ou2 GMo m o mo − m o2 + m or 19.82 m oc2 19.83 mo Nesta denominando o potencial relativístico ( ϕ ) como: ϕ= Ep 19.84 mo Obtemos: c2 + ϕ = u2 − GMo + c2 2 2 r 1− u 2 c 2 GM ϕ = u − o + c2 − 2 r c2 2 1− u c2 19.85 Nesta substituindo a aproximação: u2 ≈1+ 2 2c u2 1− 2 c 1 19.86 Temos: 2 GM 2 ϕ = u − o + c2 − c2 1 + u 2 r 2c2 Que simplificada resulta no potencial Newtoniano: ϕ= u2 GMo u2 − GMo − + c2 − c2 − = 2 r 2 r 19.87 Substituindo 19.84 e o potencial relativístico 19.85 na energia relativística 19.78: 2 2 m oc c u GM o 2 ER = + mo − +c − 2 2 2 r u u 1− 2 1 − 2 c c 2 19.88 Obtemos a energia Newtoniana 19.79: m ou2 GMo m o EN = − + m oc2 2 r 89/120 Derivando o potencial relativístico 19.85 obtemos o módulo da aceleração gravitacional relativística exatamente como na teoria newtoniana: a= − dϕ dr 2 2 − dϕ − d u GM o c 2 = − +c − a= 2 dr dr 2 r u 1 − 2 c − d u GM o d c2 2 − + c − − a= dr 2 r u2 dr 1 − c2 2 Onde temos: − d EN − d u2 GMo = zero . Porque o termo a derivar é a energia Newtoniana dividida por − + c2 = dr 2 r dr m o mo ou seja E N u 2 GM o = − + c2 que é constante, resulta então: mo 2 r d c2 a = − − dr u2 1− 2 c u du a = − − 3 2 2 dr u 1 − 2 c Nesta aplicando 19.81 obtemos: a= −1 u 1 − 2 c 2 3 2 GM o r2 19.89 A aceleração vetorial e dada por 19.05: 2 dφ r d 2r dφ d 2φ ˆ a= − r rˆ + 2 dr +r φ dt2 dt2 dt dt dt 90/120 O módulo da aceleração gravitacional relativística 19.89 é igual a componente do raio vetor ( r̂ ) por isso temos: d 2r dφ 2 GMo −1 a = 2 − r = 3 r2 dt dt u2 2 1 − 2 c 19.90 Sendo nula a aceleração transversal temos: dr dφ d 2φ ˆ 2 + r φ = zero dt dt dt2 19.91 dr dφ d 2φ 2 + r 2 = zero dt dt dt Que é igual à derivada do momento angular constante L = r 2 dφ dt 2 dL d 2 dφ dr dφ 2 d φ = r = 2 r + r = zero dt dt dt dt dt dt2 19.92 19.93 Reescrevendo algumas equações já descritas temos: w= 1 r dw = ∂w −1 dr ⇒ dw = 2 dr ∂r r dw − 1 dr dr dw dw − 1 dr = 2 = −r2 ou e = dφ r dφ dφ dφ dt r2 dt dr dφ dt dr L dr − L 2 dw dr dw = = 2 = 2r ⇒ = −L dt dt dφ dt r dφ r dφ dt dφ d 2r d dr dφ dt d dw L d dw − L2 d 2w = −L = −L = = dt2 dt dt dt dφ dt dφ r2 dφ dφ r2 dφ 2 De 19.90 obtemos: 2 3u 2 d 2r dφ − GM o 1 − 2 2 − r = 2c dt r2 dt Nesta com 19.94 a velocidade de 19.80 e o momento angular obtemos: 2 GM o 3 2GM o − L2 d 2w L 1 − r − 2 =− 2 2c2 r r2 dφ 2 r r 2 3GM o 1 d w 1 GM o + = 1 − 2 c r dφ 2 r L2 91/120 19.94 2 3GM o 1 d w 3Gm o 1 1 GM o 1 − 2 2 + 1 − 2 = c r dφ c r r L2 d 2w 3GM o d 2w 1 1 3GM o 1 GM o − 2 + − 2 2 − 2 = zero dφ 2 c dφ 2 r r c r L d 2w d 2w 1 1 1 − A + − A 2 − B = zero 2 2 dφ dφ r r r d 2w d 2w − A w + w − Aw2 − B = zero dφ 2 dφ 2 d 2w d 2w − A w − Aw2 + w − B = zero 2 2 dφ dφ 19.95 Onde temos: A= 3GM o c2 B= GM o 19.96 L2 A solução da equação diferencial 19.95 é: w = 1 [1 − ε cos(φQ + φo )] ⇒ w = 1 [1 − ε cos(φQ )] . εD εD Onde consideramos 19.97 φo = zero Portanto o raio é dado por: r= εD εD 1 = ⇒r = w 1 − ε cos(φQ) 1 − ε cos(φQ) Onde ε 19.98 é a excentricidade e D a distância do foco a diretriz. dw Qsen(φQ) d 2w Q 2 cos(φQ ) = Derivando 19.97 obtemos e = dφ D dφ 2 D 19.99 Aplicando as derivadas em 19.95 obtemos: d 2w d 2w − A 2 w − Aw2 + w − B = zero 2 dφ dφ Q2 cos(φQ) AQ2 cos(φQ) 1 [1 − ε cos(φQ)] − 2A 2 [1 − ε cos(φQ)]2 + 1 [1 − ε cos(φQ)] − B = zero − D D εD ε D εD Q2 cos(φQ) AQ2 cos(φQ) − [1 − ε cos(φQ)] − 2A 2 1 − 2ε cos(φQ) + ε 2 cos2 (φQ) + 1 − 1 ε cos(φQ) − B = zero 2 D εD εD εD ε D [ ] Q2 cos(φQ ) AQ2 cos(φQ) AQ2 cos(φQ ) ε cos(φQ) − − + εD2 εD 2 D A A A 1 1 − 2 2 + 2 2 2ε cos(φQ) − 2 2 ε 2 cos2 (φQ) + − ε cos(φQ ) − B = zero ε D ε D ε D εD εD 92/120 AQ2 cos2 (φQ) A cos2 (φQ) cos(φQ ) 2 AQ2 2A A 1 Q − + − 1 + − − 2 2+ − B = zero 2 2 D εD εD D D ε D εD AQ2 cos2 (φQ ) A cos2 (φQ ) cos(φQ) 2 AQ2 2A A 1 B Q − + − 1 + − − 2 2+ − = zero 2 2 AD εD εD AD AD Aε D AεD A cos(φQ) Q2 Q2 2 1 Q2 cos2 (φQ ) cos2 (φQ) 1 1 B − + − + − − 2 2+ − = zero 2 2 D D D ε D AεD A A εD εD A cos(φQ) Q2 Q2 2 1 1 1 B cos2 (φQ ) 2 − ( Q − 1 ) + + − − 2 2 + − = zero 2 D D AεD A A εD εD A ε D O coeficiente do co-seno ao quadrado, pode ser considerado nulo porque grande: 19.100 Q ≈ 1 e D2 é um número muito cos2 (φQ) 2 (Q − 1) = zero D2 19.101 Resultando da equação 19.100: cos(φQ) Q2 Q2 2 1 1 1 B − + − − 2 2 + − = zero D AεD A A εD εD A ε D 19.102 Devido à unicidade desta equação 19.102 devemos ter uma única solução que anule simultaneamente o parêntese e o resto da equação, ou seja, devemos ter uma solução única para ambas às equações seguintes: Q2 Q2 2 1 − + − = zero A εD εD A e − 1 1 B + − = zero ε D AεD A 2 2 19.103 Estás equações podem ser escritas como: [a = b] ⇒ 1 − 1 1 1 2 = 2 − εD Q A εD 19.104 [a = c] ⇒ 1 − 1 εDB = εD A 19.105 A A Nestas o termo comum [b = c] ⇒ a= 1 1 − deve ter uma única solução por isso temos: A εD 1 1 2 εDB − = Q2 A εD A 19.106 Com 19.96 e o momento teórico obtemos: A= 3GM o c2 B= GM o L2 L2 = εDGM o εDB = 93/120 εDGMo L2 =1 19.107 Está aplicada em 19.105 e 19.106 resulta em: [a = c] ⇒ 1 − A [b = c] ⇒ 1 1 = εD A 19.108 1 1 2 1 − = Q 2 A εD A 19.109 De 19.108 obtemos o erro cometido em 19.105: 1 1 1 1 − = ⇒ − ≈ zero A εD A εD − 19.110 −1 1 = = −1,80.10−11 ≈ zero εD 55.442.955.600,00 19.111 De 19.109 obtemos Q: 1 1 2 1 2A 2 3GM o − = ⇒ Q2 = 1 − ⇒ Q2 = 1 − 2 Q A εD A εD εD c2 19.112 Está aplicada em 19.104 resulta em 19.110: 1 1 1 1 2 1 1 1 1 1 2 1 1 1 − = 2 − ⇒ − = = ⇒ − ≈ zero − ⇒ − A εD Q A εD A εD 2A A εD A εD A εD 1 − εD De 19.112 temos: Q = 1− 6GM o 6(6,67.10−11 )(1,98.1030 ) = 1 − = 0,999.999.920.599 2 εDc2 (55.442.955.600,00)(3.108 ) 19.113 Que corresponde a um avanço do periélio de Mercúrio em um século de: ∑ ∆φ = ∆φ.415,79 = 1Q − 1.1.296.000,00.415,79 = 42,79” Calculado dessa forma: Em uma volta trigonométrica temos O ângulo φ 360×60×60=1.296.000,00" segundos. em segundos percorrido pelo planeta em uma volta trigonométrica é dado por: φQ = 1.296.000,00 ⇒ φ = 1.296.000,00 . Q Se Q > 1,00 temos retrocesso. φ < 1.296.000,00 . Se Q < 1,00 temos avanço. φ > 1.296.000,00 . 94/120 19.114 A variação angular em segundos em uma volta é dada por: ∆φ = 1.296.000,00 Q − 1.296.000,00 = 1 − 1 1.296.000,00 . Q Se ∆φ < zero temos retrocesso. Se ∆φ > zero temos avanço. Em um século temos 415,79 voltas que fornecem uma variação angular total de: ∑ ∆φ = ∆φ.415,79 = 1Q − 1.1.296.000,00.415,79 = 42,79” Se ∑ ∆φ < zero temos retrocesso. Se ∑ ∆φ > zero temos avanço. §20 Inércia Imagine em um universo totalmente vazio, um ponto O’ que seja a origem do referencial do observador O’. Na hipótese de o referencial estar em repouso ou em movimento retilíneo uniforme as ondas eletromagnéticas esféricas emitidas com velocidade c por uma fonte situada em O’ será observada por O’ devido à lei de inércia exatamente esférica e com velocidade c portanto, o movimento retilíneo uniforme e o repouso são indistinguível um do outro permanecendo em ambos os casos valida a lei de inércia. Para o observador O’ as equações da teoria eletromagnética descreverão a propagação exatamente como uma onda esférica. A imagem de um objeto situado em O’ será sempre centrada no próprio objeto e um raio de luz emitido de O’ permanecerá sempre retilíneo e perpendicular às ondas esféricas. Imagine agora um outro ponto O que seja a origem do referencial do observador O que possui todas as propriedades inerciais descritas para o observador O’. Obviamente dois pontos imaginários sem nenhuma forma de interação entre eles permanecerão individualmente e no conjunto atendendo perfeitamente a lei de inércia mesmo existindo um movimento retilíneo uniforme entre eles, só observável, devido à presença de ambos os referenciais que individualmente se observarão em repouso estando em movimento o outro referencial. As propriedades destes dois observadores são descritas pelas equações de transformações relativísticas. Observação: um universo infinito é aquele em que qualquer ponto pode ser considerado o ponto central deste universo. 95/120 §21 Avanço do Periélio de Mercúrio de 42,79” calculado com a Relatividade Ondulatória Supondo (2.3) ux = v ux −v v −v = ⇒u'x'= zero 2 2 v 2 vux v 2 vv 1+ 2 − 2 1+ 2 − 2 c c c c u'x'= u'x'=zero ux = v (1.17) dt'= dt 1 + 21.01 v 2 − 2vux = dt 1+ v 2 − 2vv ⇒ dt'= dt 1− v 2 c2 c2 c2 c2 c2 (1.22) dt = dt' 1 + v'2 + 2v'u'x' = dt' 1+ v'2 + 2v'(0) ⇒ dt = dt' 1 + v'2 c2 c2 c2 c2 c2 2 2 dt'= dt 1− v2 c dt = dt' 1 + v'2 c 21.02 2 2 1− v2 1+ v'2 =1 c c v= v' 2 1+ v'2 c v'= r (1.33) v = 21.04 2 1− v2 c vdt = v'dt' 21.05 r r r r −v' −v' = ⇒ v = −v' 2 2 2 2v'(0) 1+ v'2 + 2v'u2'x' 1+ v'2 + 2 1+ v'2 c c c c c r −v r v'= 2 1+ v2 − 2vux c c2 r v= v v < v' dt > dt' (1.34) 21.03 = r r r −v ⇒ v'= −v 2 v2 1+ v2 − 2vv 1 − c c2 c2 r −v' 2 1+ v'2 c r r r = rrˆ = −r' r −v'= r v 21.06 2 1− v2 c r r r = r'= r r r r'= −rrˆ = −r 21.07 r r dr = drrˆ+rdrˆ = −dr' r r dr'= −drrˆ−rdrˆ = −dr 21.08 r rˆdr = drrˆrˆ+ rrˆdrˆ = dr r rˆdr'= −drrˆrˆ−rrˆdrˆ = −dr 21.09 r r d(rrˆ) dr ˆ dφ ˆ v = dr = = r +r φ dt dt dt dt rr dφ v2 = vv = dr + r dt dt 21.10 r r d(−rrˆ) dr ˆ dφ ˆ v'= dr'= = − r +r φ dt' dt' dt' dt' 2 2 rr dφ v'2 = v'v'= dr + r dt' dt' 21.11 2 96/120 2 2 r 2r r d 2φ ˆ d 2(rrˆ) d 2r dφ ˆ dr dφ a = dv = d r2 = = − r r + + r 2 φ dt dt dt2 dt2 dt dt dt dt2 21.12 r dvr' d 2rr' d 2(−rrˆ) d 2r dφ 2 dr dφ d 2φ ˆ ˆ a'= = 2= = − − r r − 2 + r φ 2 2 dt' dt' dt'2 dt' dt' dt'dt' dt' 21.13 r −v'= r v 21.06 2 1− v2 c r r r r 2 r d (−v') d v dt d v v ' d v − a'= = = = 1+ 2 2 2 2 dt' dt' dt'dt c dt v v v 1− 2 1− 2 1− 2 c c c r r 2 r 1 1− v 2 dv −vr d 1− v 2 − a'= − dv'= 1 + v'2 dt' c 1 − v 2 c2 dt dt c2 2 c 1 2 −1 r r r 2 2 2 2− 2= 2 r − 2v dv d v ' v ' 1 v d v 1 v 1− 2 v 1 − a'= − = 1+ 2 − − 2 dt' c 1− v 2 c dt 2 c2 c dt 2 c r r r 2 2 r d v ' v ' 1 v d v 1 dv v 1− 2 v −a'= − = 1+ 2 + 2 dt c2 dt' c 1− v 2 c dt v 1− 2 2 c c r r r 2 2 2 r d v ' v ' 1 1 v v d v 1 dv v − a'= − = 1+ 2 1 − 2 1− 2 + v 2 2 dt c2 dt' c 1− v 2 c c dt v 1 − v2 2 1− 2 c c c r r 2 r v 2 dvr 1 dv v 1 v − a'= − dv'= 1+ v'2 − + 3 dt' c c2 dt dt c2 2 2 v 1− 2 c r r r − moa' v 2 dvr − mo dvr' mo dv v − m'a'= = = 1 − + v 3 2 2 2 dt' dt c2 1− v 2 2 c dt 1+ v'2 1+ v'2 2 c c c 97/120 21.14 r r r − moa' − mo dvr' = F'= −m'a'= 2 2 dt' 1+ v'2 1+ v'2 c c r F= r v 2 dvr dv v 1 − + v 3 2 dt c2 1− v2 2 c dt 2 c mo 21.15 (= 19.06) 21.16 r r r r − moa' − mo dvr' r mo v 2 dvr dv v F'= −m'a'= = = F = 1 − + v 3 2 2 2 dt' dt c2 1 − v 2 2 c dt 1 + v'2 1 + v'2 2 c c c 21.17 r r r r r ˆ Ek = ∫ F'(− dr') = ∫ F.dr = ∫ − k 2 rdr r r r r r Ek = F'.(−dr') = F.dr = ∫ Ek = ∫ Ek = ∫ Ek = ∫ ∫ ∫ 21.18 r r r v 2 dvr r mo dv'(−drr') = +v dv v2 dr = −k rˆ.dr 1− 2 3 2 2 dt' dt dt c c r v 2 2 1+ v'2 1− 2 c c − mo ∫ ∫ 21.19 r r r drr' mo v2 r drr d r v = − k rˆ.drr dv' = ∫ +vdv 3 1− 2 dv 2 dt' c dt dt c2 ∫ r2 2 2 v 1+ v'2 1− 2 c c mo rr modv'v' r r v2 r r −k ˆ r v v =∫ 3 1− 2 dvv +vdv 2 = ∫ 2 r.dr 2 c r 1− v 2 2 c 1+ v'2 2 c c mov'dv' 2 1+ v'2 c Ek = ∫ mov'dv' Ek = ∫ mov'dv' 2 1+ v'2 c 2 1+ v'2 c mo =∫ mo 3 1− v 2 2 2 =∫ =∫ c movdv v2 v 2 − k 3 1− 2 + 2 = ∫ 2 dr c c r 2 2 1− v 2 c movdv 3 1− v 2 2 2 c Ek = moc2 1+ v'2 = c moc2 2 v2 v 2 = − k dr 1 − vdv + vdv 2 c c2 ∫ r2 = ∫ −k dr r2 mov'dv' 2 1+ v'2 c = movdv 3 1− v 2 2 2 = −k dr r2 21.20 c = k +constante r 1 − v2 c 21.21 2 2 ER = moc 1 + v'2 − k = constante c r 2 dEk = ER = 98/120 moc2 − k =constante r 1− v2 c 2 21.22 moc2 m v2 − k = moc2 + o − k 2 r 2 r 1− v2 c ER = ER = 1 = ER + k 1 2 moc2 moc2 r 1− v2 c H= moc2 − k = moc2 (0) ∞ 1− 2 c 21.23 2 GM m GM A = k 2 = o 2o = 2o moc moc c ER moc2 3 1 3 = H + A r 1− v2 2 2 c 1 =H +A 1 2 r 1− v2 c 1 21.25 r r r dφ dφ dφ L = r ×v = rrˆ× dr rˆ+r φˆ = r2 rˆ×φˆ = r2 kˆ dt dt dt dt ( ) 21.26 r r r r r dφ dφ dφ L = r ×v = r × −v' 2 = rrˆ× −1 2 − dr rˆ+r φˆ = 1 2 r2 rˆ×φˆ = r2 kˆ dt ' dt ' dt ' dt v ' v ' v ' 1+ 1+ 2 1+ 2 c c c2 ( r dφ r L = r2 k = Lkˆ = constante dt dEk = mov'dv' 2 1+ v'2 c = movdv 3 1− v 2 2 2 21.24 L = r2 dφ dt r = −k dr = − k rˆ.dr 2 2 r r ) 21.26 21.27 21.20 c r dvr − k drr − k r mo dEk r r = 2 rˆ. = 2 rˆ.v = Fv = v 3 dt r dt r 2 2 dt 1 − v 2 c r F= r moa 3 1− v 2 2 2 r F= = −k rˆ r2 21.28 c d2r dφ 2 dr dφ d 2φ ˆ − k ˆ ˆ − r r + 2 + r φ = 2r 3 2 2 dt dt dt dt dt 2 2 r 1− v 2 c mo r Fφˆ = dr dφ d 2φ ˆ 2 + r 3 2 φ = zero dt 2 2 dt dt 1− v 2 c r Frˆ = d2r dφ 2 − k −r rˆ = 2 rˆ 3 2 dt r 2 2 dt 1− v 2 c mo 21.29 21.30 mo 21.31 99/120 dφ L = dt r2 d 2φ 2L2 dw = dt2 r3 dφ d 2r = − L2 d2w dt2 r2 dφ2 dr = −L dw dt dφ 21.32 − L2 d 2w L 2 − k −r 2 rˆ = 2 rˆ 3 2 2 r r 2 2 r dφ 1− v c2 r Frˆ = mo 1 21.33 − L2 d2w L2 −GMo − = r2 dφ2 r3 r2 3 2 2 1− v 2 c 1 d2w 1 − L2 −GMo = r2 r2 3 2 + r 2 2 dφ 1− v 2 c 1 d 2w 1 GMo L2 3 2 + r = 2 2 dφ 1− v 2 21.34 c 3 H + A 1 d 2w + 1 = GM o r dφ2 r L2 21.35 H + 3A 1 d 2w + 1 = GMo r dφ2 r L2 2 2 GM H d w2 + H 1 +3A d w2 1 +3A 12 = 2o dφ r dφ r r L 2 2 GM H d w2 + Hw +3A d w2 w +3Aw2 − 2o = zero dφ dφ L H= GM m GM A = k 2 = o 2o = 2o moc moc c ER moc2 2 B= GMo L2 21.36 2 H d w2 + Hw +3A d w2 w +3Aw2 − B =zero dφ dφ w = 1 = 1 [1 + ε cos(φQ )] r εD 21.37 2 d2w = −Q cos(φQ) dφ2 D dw = −Qsen(φQ) dφ D 21.38 2 H −Q2cos(φQ) −Q2cos(φQ ) 1 [1+ ε cos(φQ)]+3A 1 [1+ ε cos(φQ)] − B =zero + H 1 [1+ ε cos(φQ)]+3A εD D D εD εD − Q2H [ ] 21.39 2 cos(φQ) cos(φQ) [1+ ε cos(φQ)]+ 32A2 1 + 2ε cos(φQ) + ε 2cos2(φQ) − B = zero + H 1 + H 1 ε cos(φQ) − 3Q A D D εD εD εD εD 100/120 cos(φQ ) cos(φQ ) 3Q2A cos(φQ ) 3Q2A cos(φQ ) ε cos(φQ ) + +H 1 +H − − D D D D εD εD εD + 32A2 + 32A2 2ε cos(φQ ) + 32A2 ε 2cos2(φQ ) − B = zero εD εD εD −Q2H cos(φQ) cos(φQ) 3Q2A cos(φQ) cos2(φQ) +H 1 +H − −3Q2A + D D D D2 εD εD cos(φQ) cos2(φQ) + 32A2 + 6A +3A − B = zero D2 ε D εD D −Q2H cos(φQ ) cos(φQ ) 3Q2A cos(φQ ) 6A cos(φQ ) +H − + − D D D εD εD D cos2(φQ) cos2(φQ) −3Q2A + 3A + H 1 + 32A2 − B = zero 2 2 D D εD ε D −Q2H 2 2 3Q2A + 6A cos(φQ ) + −3Q2A + 3A cos (φQ ) + H 1 + 3A − B = zero − Q H + H − D2 εD εD D εD ε 2D2 ( ) (φQ) + −Q H + H − 3Q A + 6A cos(φQ) + H 1 + 3A (−3Q A +3A)cos εD εD 3AD 3AD 3AεD 3Aε D 2 2 2 2 2 2 2 (1−Q2)cos 2(φQ) + −Q H + H Q2 ≈1 2 2 D 3A − B = zero 3A 2 cos(φQ) − Q + 2 + H + 21 2 − B = zero 3A εD εD D 3AεD ε D 3A (1−Q )cosD (φQ) =zero 21.40 2 2 2 −Q2H + H − Q2 + 2 cos(φQ) + H + 1 − B = zero 3AεD ε 2D2 3A 3A 3A εD εD D cos(φQ ) = zero ⇒ H + 21 2 − B = zero D 3AεD ε D 3A 2 2 cos(φQ) ≠ zero ⇒ −Q H + H − Q + 2 = zero D 3A 3A εD εD 101/120 21.41 21.42 −Q2H + H − Q2 + 2 = zero 3A 3A εD εD H + 1 − B = zero 3AεD ε 2D2 3A + 1 = 12 H + 2 3A εD Q 3A εD + 1 = εDB 3A εD 3A [a = b]⇒ H H= Q2 = 1 [a =c]⇒ H ER moc2 = =1 moc2 moc2 εDB = + 1 = 1 H + 2 ⇒ 1 = zero 3A εD 1 3A εD εD [a = b]⇒ H 21.44 εDGMo εDGMo = =1 2 L εDGMo [a =c]⇒ 1 + 1 = 1 ⇒ 1 = zero 3A εD 3A εD [b =c]⇒ 12 H + 2 = εDB Q 3A εD 3A εDB = 21.43 21.45 εDGMo εDGMo = =1 2 L εDGMo 21.46 [b =c]⇒ 12 H + 2 = 1 Q 3A εD 3A Q2 = H + 6A εD 21.47 Q = Q(H ) O retrocesso é função da energia positiva que governa o movimento. H= ER moc2 = =1 moc2 moc2 [a = b]⇒ Q2 = 1 + 6A Retrocesso εD 1 + 1 = 1 1 + 2 ⇒ 1 = zero 3A εD 1+ 6A 3A εD εD εD 2 2 3AεD −Q H + H − Q + 2 = zero 3A 3A εD εD H= ER moc2 A= 21.49 3Aε 2D2 H + 21 2 − B = zero 3AεD ε D 3A GMo c2 − Q2HεD + HεD − Q23A +6A = zero B= GMo L2 HεD + 3A − εD(εDB ) = zero −Q2(−3A + εD ) −3A + εD −Q23A +6A = zero HεD = −3A + εD Q23A − Q2εD + εD − Q23A + 3A = zero Q2 = 1 + 3A εD − Q2εD + εD + 3A = zero 21.48 Este retrocesso não é governado pela energia positiva. 102/120 21.43 r v= r −v' 2 1+ v'2 c 21.06 r r r r 2 r dv d −v' dt' d −v' − v d v ' a= = = = 1− 2 2 dt dt' 2 2 dt dt c dt' v ' v ' v ' 1+ 2 1+ 2 1+ 2 c c c 21.50 r r r 2 2 2 r a = dv = 1− v2 −1 2 1+ v'2 dv'−v' d 1+ v'2 dt c 1+ v' c dt' dt' c 2 c 1 2 −1 r r 2 2 2 2− 2= 2 r dvr 2v'dv' a= = 1− v2 −1 2 1+ v'2 dv'−v'1 1+ v'2 2 dt c 1+ v' c dt' 2 c c dt' 2 c r r r 2 2 r dv − v 1 v ' d v ' 1 dv ' v ' a= = 1− 2 1+ 2 − v' 2 2 dt c 1+ v'2 c dt' dt ' c 1+ v'2 2 c c r r r 2 2 2 r dv − v 1 1 v ' d v ' v ' 1 dv ' v ' = 1− 2 1+ 2 − a= 1+ 2 v' 2 2 dt c 1+ v'2 c dt' c dt'c2 v ' v ' 1+ 2 2 1+ 2 c c c r r r 2 r −1 1+ v'2 dv'−v'dv'v' a = dv = 1− v2 3 dt c c2 dt' dt'c2 2 2 v' 1+ 2 c r r moa mo dvr − mo v'2 dvr' dv'vr' ma = = = −v' 3 1+ 2 2 2 dt c dt ' dt'c2 2 2 v v 1+ v' 1− 2 1− 2 2 c c c r r r ma mo dvr F = ma = o = 2 2 dt 1− v2 1− v2 c c r F'= 21.51 v'2 dvr' dv'vr' −v' 3 1+ 2 c dt ' dt'c2 2 2 1+ v' 2 c − mo 21.52 r r r ma mo dvr r − mo v'2 dvr' dv'vr' F = ma = o = = F'= −v' 3 1+ 2 2 2 dt c dt ' dt'c2 2 2 v v v ' 1− 2 1− 2 1+ 2 c c c 103/120 21.53 r r r r r ˆ( ) Ek = ∫F.dr = ∫ F'.(− dr') = ∫ − k 2 r − dr' r r r r r Ek = F.dr = F'.(−dr') = ∫ ∫ Ek = ∫ Ek = ∫ ∫ 21.54 r r r − mo v'2 dvr' dv' vr' dv drr = −k −v' 1+ 2 (−dr') = 2 rˆ(−dr') 3 2 2 dt dt'c c dt' r v'2 2 1− v2 1 + c 2 c mo ∫ ∫ r r r r v'2 r drr' mo dr'v' = k rˆdrr' dv dr = ∫ + d v − v dv 1 ' ' ' 3 2 dt c2 dt' dt'c2 ∫ r2 2 2 v v ' 1− 2 1+ 2 c c mo mo 2 1− v2 c Ek = ∫ movdv Ek = ∫ movdv Ek = ∫ movdv 2 1− v2 c 2 1− v2 c 2 1− v2 c rr dvv = ∫ =∫ =∫ rr v'2 r r v'v' = − k dr 1 + d v ' v ' − v ' dv ' 3 2 c2 ∫ r2 1+ v'2 2 c 2 c mo v'2 r r v'2 = −k dr 1 + d v ' v ' − v ' dv ' 3 2 c2 ∫ r2 1+ v'2 2 c 2 c mo =∫ mov'dv' v'2 v'2 − k 3 1+ 2 − 2 = ∫ 2 dr c c r 2 2 1+ v' 2 c mov'dv' 3 1+ v'2 2 2 2 Ek = −moc2 1− v2 = c = ∫ −k dr r2 movdv dEk = 2 1− v2 c c mov'dv' 3 1+ v'2 2 2 = −k dr r2 21.57 2 ER = 2 m v' ER = − k = −moc2 + o − k 2 r 2 r 1+ v'2 c 21.56 c = k +constante r 1+ v'2 c − moc2 ER = − moc2 − k =constante r 1+ v'2 c 2 − moc2 − k = −moc2 (0) ∞ 1+ 2 c −1 = ER + k 1 2 moc2 moc2 r 1+ v'2 c ER moc2 = − moc2 2 ER = −moc2 1− v2 − k = constante c r H= 21.55 2 21.58 21.59 21.60 GM m GM A = k 2 = o 2o = 2o moc moc c 104/120 21.61 3 1 3 = −H + A r 1+ v'2 2 2 c −1 = H + A 1 2 r 1+ v'2 c 1 21.62 r r r dφ ˆ 2 dφ ˆ ˆ 2 dφ ˆ L'= r'×v'= −rrˆ× − dr rˆ+r r ×φ = r k φ =r dt' dt' dt' dt' ( ) 21.63 r r r r r dφ dφ dφ L'= r'×v'= −r × −v 2 = rrˆ× 1 2 dr rˆ+r φˆ = 1 2 r2 rˆ×φˆ = r2 kˆ dt 1− v dt dt' 1− v 2 1− v2 dt c c c2 ( r dφ r L'= r2 k = L'kˆ dt' dEk = movdv 2 1− v2 c = L'= r2 mov'dv' 3 1+ v'2 2 2 ) dφ dt' 21.63 21.64 kˆ r = −k 2 dr = 2 rdr' r r 21.56 c r r mo dEk r r dv ' k d r ˆ = F'v'= = 2 r '= k2rˆv' 3 v' dt' 1+ v'2 2 dt' r dt' r 2 c r F'= r moa' 3 1 + v'2 2 2 r F'= = k2 rˆ r 21.65 c d 2r dφ 2 dr dφ d 2φ ˆ k ˆ ˆ − − r r − + r φ = 2r 2 3 2 2 1+ v'2 2 dt' dt' dt'dt' dt' r 2 c mo r F'φˆ= dr dφ d 2φ ˆ 2 + r 3 2 φ = zero 1+ v'2 2 dt'dt' dt' 2 c r F'rˆ = d 2r dφ 2 k −r rˆ = 2 rˆ 3 2 dt ' dt ' r 1+ v'2 2 2 c 21.66 − mo 21.67 − mo 21.68 d 2r dφ 2 −GMo −r rˆ = 2 rˆ 3 2 dt ' r 2 2 dt' 1+ v' 2 c 1 dφ L' = dt' r2 dr = −L'dw dt' dφ d2r = − L'2 d2w dt'2 r2 dφ2 105/120 d 2φ 2L'2 dw = dt'2 r3 dφ 21.69 − L'2 d 2w L'2 −GMo −r 2 = 2 3 2 2 r r 2 2 r dφ 1+ v' 2 c 1 − L'2 d 2w L'2 −GMo 3 2− 3 2 = r2 r 2 2 r dφ 1+ v' 2 c 1 d2w 1 −L'2 −GMo 3 2 + r r2 = r2 2 2 dφ 1+ v' 2 c 1 d2w 1 GMo 3 2 + r = L'2 2 2 dφ 1+ v' 2 c 1 21.70 d 2w 1 GM o 2 + = 2 dφ r L' 3 − H + A 1 r 21.71 H + 3A 1 d 2w + 1 = −GMo r dφ2 r L'2 2 2 −GM H d w2 + H 1 +3A d w2 1 +3A 12 = 2 o dφ r dφ r r L' 2 2 GM H d w2 + Hw +3A d w2 w +3Aw2 + 2o =zero dφ dφ L' H= ER moc2 2 A= GMo c2 B= GMo L'2 21.72 2 H d w2 + Hw +3A d w2 w +3Aw2 + B =zero dφ dφ w = 1 = 1 [1+ ε cos(φQ )] r εD 21.73 2 d2w = −Q cos(φQ) dφ2 D dw = −Qsen(φQ) dφ D 21.38 2 H −Q2cos(φQ) −Q2cos(φQ) 1 [1+ ε cos(φQ)]+ 3A 1 [1+ ε cos(φQ)] + B =zero + H 1 [1+ ε cos(φQ)]+ 3A D D εD εD εD − Q2H [ ] 21.74 2 cos(φQ ) cos(φQ ) [1 + ε cos(φQ )]+ 32A2 1 + 2ε cos(φQ ) + ε 2cos2(φQ ) + B =zero + H 1 + H 1 ε cos(φQ ) − 3Q A D D εD εD εD εD cos(φQ ) cos(φQ ) 3Q2A cos(φQ ) 3Q2A cos(φQ ) ε cos(φQ )+ +H 1 +H − − εD εD εD D D D D + 32A2 + 32A2 2ε cos(φQ )+ 32A2 ε 2cos2(φQ )+ B = zero εD εD εD −Q2H 106/120 cos(φQ) cos(φQ) 3Q2A cos(φQ) cos2(φQ) +H 1 +H − −3Q2A + D D D D2 εD εD cos(φQ) cos2(φQ) + 32A2 + 6A +3A + B =zero D2 ε D εD D −Q2H cos(φQ ) cos(φQ ) 3Q2A cos(φQ ) 6A cos(φQ ) +H − + − D D D εD εD D cos2(φQ ) cos2(φQ ) 3 −3Q2A + A + H 1 + 32A2 + B = zero 2 2 D D εD ε D −Q2H 2 2 3Q2A + 6A cos(φQ ) + −3Q2A +3A cos (φQ ) + H 1 + 3A + B = zero −Q H + H − εD εD D D2 εD ε 2D2 ( ) (φQ) + −Q H + H − 3Q A + 6A cos(φQ) + H 1 + 3A (−3Q A +3A)cos 3AD εD εD 3AD 3AεD 3Aε D 2 2 2 2 2 2 2 (1−Q )cosD (φQ) + −3QAH + 3HA − εQD + ε2D cosD(φQ) + 3AHεD + ε 1D 2 2 2 2 2 2 2 + B = zero 3A + B = zero 3A (1−Q )cosD (φQ) =zero 21.75 2 Q2 ≈1 2 2 −Q2H H Q2 2 cos(φQ ) + − + + H + 21 2 + B = zero 3AεD ε D 3A 3A 3A εD εD D 21.76 21.77 cos(φQ ) = zero ⇒ H + 21 2 + B = zero D 3AεD ε D 3A 2 2 cos(φQ) ≠ zero ⇒ −Q H + H − Q + 2 = zero D 3A 3A εD εD −Q2H + H − Q2 + 2 = zero 3A 3A εD εD H + 1 + B = zero 3AεD ε 2D2 3A + 1 = 12 H + 2 3A εD Q 3A εD + 1 = − εDB 3A εD 3A [a = b]⇒ H Q2 = 1 H= ER − moc2 = = −1 moc2 moc2 + 1 = 1 H + 2 ⇒ 1 = zero 3A εD 1 3A εD εD [a = b]⇒ H [a =c]⇒ H εDB = [a =c]⇒ −1 + 1 = − 1 ⇒ 1 = zero 3A εD 3A εD + 2 = − εDB Q 3A εD 3A 21.80 εDGMo εDGMo = =1 L'2 εDGMo [b =c]⇒ 12 H + 2 = − 1 Q 3A εD 3A 21.79 εDGMo εDGMo = =1 L'2 εDGMo [b =c]⇒ 12 H εDB = 21.78 21.81 Q2 = −H − 6A εD 107/120 21.82 Q = Q(H ) O avanço é função da energia negativa que governa o movimento. H= ER − moc2 = = −1 moc2 moc2 Q2 = −(−1) − 6A ⇒ Q2 = 1− 6A Avanço εD εD 21.83 1 = 1 −1 + 2 ⇒ 1 = zero 3A εD 1− 6A 3A εD εD εD [a = b]⇒ −1 + H= ER moc2 A= GMo c2 −Q2H + H − Q2 + 2 = zero 3A 3A εD εD B= − Q2HεD + HεD − Q23A +6A = zero εDGM o εDGM o = =1 L'2 εDGM o GMo L'2 H + 1 + B = zero 3AεD ε 2D2 3A 2 2 3AεD −Q H + H − Q + 2 = zero 3A 3A εD εD εDB = 21.84 21.78 3Aε 2D2 H + 21 2 + B = zero 3AεD ε D 3A HεD + 3A + εD(εDB ) = zero 21.85 HεD = −3A − εD 21.86 −Q2(−3A − εD ) −3A − εD −Q23A +6A =zero 21.87 Q23A + Q2εD − εD − Q23A + 3A = zero Q2 = 1− 3A εD Q2εD − εD + 3A = zero 21.88 Este avanço não é governado pela energia negativa. − Q2HεD + HεD − Q23A +6A = zero 21.85 −Q2(−3A − εD ) + HεD −Q23A +6A =zero 21.89 Q23A + Q2εD + HεD − Q23A +6A = zero Q2 = −H − 6A εD Q2εD + HεD +6A = zero 21.90 −Q2H + H − Q2 + 2 cos(φQ) + H + 1 + B = zero 3AεD ε 2D2 3A 3A 3A εD εD D 21.77 2 2 cos(φQ ) 3Aε 2D2 −Q H + H − Q + 2 + H + 21 2 + B = zero 3AεD ε D 3A 3A 3A εD εD D ( ) εD −Q H3AεD + H3AεD − Q 3AεD + 2.3AεD cos φQ + H3Aε D + 3A2ε D2 + B3Aε D = zero 3A 3A 3AεD 3A εD εD εD D 2 2 2 2 cos(φQ) εD(−Q2HεD + HεD −Q23A +6A) + HεD + 3A + εD(εDB) = zero D 108/120 2 2 2 2 εDB = εDGMo εDGMo = =1 L'2 εDGMo H= ER − moc2 = = −1 moc2 moc2 cos(φQ) εD(−Q2HεD + HεD −Q23A +6A) − εD + 3A + εD = zero D (−Q2HεD + HεD −Q23A +6A)cos(φQ) + 3A =zero D εD 21.91 Q2 = 1− 3A εD 3A cos(φQ ) 3A 3A + = zero − 1− εD HεD + HεD − 1− εD 3A +6A D εD − HεD + HεD 3A + HεD −3A +3A 3A +6A cos(φQ) + 3A = zero εD εD εD D − HεD + H3A + HεD −3A + 9A2 +6A cos(φQ) + 3A = zero εD εD D H3A + 9A2 +3A cos(φQ) + 3A = zero εD εD D H= ER − moc2 = = −1 moc2 moc2 −3A + 9A2 + 3A cos(φQ ) + 3A = zero εD εD D cos(φQ) 1 + = zero D 3A 9A2 cos(φQ) + 3A = zero εD D εD (−Q2HεD + HεD −Q23A +6A)cos(φQ) + 3A =zero D εD Q2 = 1− 6A εD 6A cos(φQ ) 3A 6A + = zero − 1− εD HεD + HεD − 1− εD 3A +6A D εD − HεD + HεD 6A + HεD −3A +3A 6A +6A cos(φQ) + 3A = zero εD εD εD D − HεD + H6A + HεD −3A + 18A2 +6A cos(φQ) + 3A = zero εD εD D H6A + 18A2 +3A cos(φQ) + 3A = zero εD εD D 109/120 21.92 21.91 H= ER − moc2 = = −1 moc2 moc2 −6A + 18A2 +3A cos(φQ) + 3A = zero εD εD D 1 − 3A + 18A2 cos(φQ ) + 3A = zero 3A εD D εD −1+ 6A cos(φQ ) + 1 = zero εD D εD − 1− 6A εD cos(φQ) 1 + = zero D εD −Q2 cos(φQ) 1 + = zero D εD (−Q2HεD + HεD −Q23A +6A)cos(φQ) + 3A =zero D H= Q2 = 1 21.93 21.91 εD ER − moc2 = = −1 moc2 moc2 (εD − εD −3A +6A)cos(φQ) + 3A =zero εD D (3A)cos(φQ) + 3A = zero D Q2 = 1− 6A εD −Q2 εD Q2 = 1 cos(φQ) 1 + = zero D εD 21.94 Q2 = 1− 3A εD cos(φQ) 1 cos(φQ) 1 cos(φQ) 1 + << + <<<<<< + D D D 3A εD εD 110/120 21.95 Energia Newtoniana (EN) mou2 k − EN = 2 r 2 2 2 2 dφ u2 = dr + r = dr + L2 dt dt dt r EN = mo dr 2 L2 k + − 2 dt r 2 r 2EN dr 2 L2 2k 1 = + − mo dt r 2 mo r 2 dr + L2 − 2k 1 − 2EN = zero dt r 2 mo r mo dφ L = dt r2 d 2r = − L2 d2w dt2 r2 dφ2 dr = −L dw dt dφ d 2φ 2L2 dw = dt2 r3 dφ 2 dw L2 2k 1 2EN − =zero −L + 2 − dφ r mo r mo 2 2E dw + 12 − 2k2 1 − N2 = zero dφ r moL r moL 2 2E dw + 12 − 2k2 1 − N2 = zero dφ r moL r moL 2 2E dw +w 2 − 2k2 w − N2 = zero moL moL dφ x = 2k2 moL y= 2EN moL2 2 dw +w 2 − xw − y = zero dφ dw = −Qsen(φQ) dφ D w = 1 = 1 [1+ ε cos(φQ )] r εD 2 d2w = −Q2cos(φQ) dφ2 D 2 −Qsen(φQ) + 1 [1+ ε cos(φQ)] − x 1 [1+ ε cos(φQ)]− y = zero εD D εD Q2 [1− cos2(φQ)]+ 1 [1+ 2ε cos(φQ) + ε 2cos2(φQ)]− x 1 − x 1 ε cos(φQ) − y = zero D2 ε 2D2 εD εD 111/120 Q2 − Q2 cos2(φQ) + 1 + 1 2ε cos(φQ) + 1 ε 2cos2(φQ) − x − x cos(φQ) − y = zero D2 D2 ε 2D2 ε 2D2 ε 2D2 εD D Q2 −Q2 cos2(φQ ) + 1 + 2 cos(φQ) + cos2(φQ) − x − x cos(φQ) − y = zero D2 D2 ε 2D2 εD D D2 εD D cos2(φQ) 2 cos2(φQ) 2 cos(φQ) cos(φQ) Q2 1 −Q + −x + 2 + 2 2 − x − y = zero D2 D2 εD D D D ε D εD (1−Q2)cos 2(φQ) + 2 − x cos(φQ) + Q2 + 2 D 2 εD D D 1 − x − y = zero ε D εD 2 2 (1−Q )cosD (φQ ) =zero 2 2 Q 2 ≈1 2 2 − x cos(φQ) + 1 + 1 − x − y = zero D2 ε 2D2 εD εD D 2 − x = zero εD 1 + 1 − x − y = zero D2 ε 2D2 εD x = 2k2 moL y= 2EN moL2 2 − x =zero ⇒ x = 2 = 2k ⇒ 1 = GMomo ⇒ L2 = εDGM o εD εD moL2 εD moL2 ε 2D2 + ε 2D2 − ε 2D2x − ε 2D2y =zero D2 ε 2D2 εD ε 2 +1− εDx − ε 2D2y = zero εDx = εD 2 ⇒ εDx = 2 εD ε 2 +1−2− 2εDEN = zero k 1 = 1 (1 − ε 2) a εD ε 2D2y = ε 2D2 2EN 2EN 2εDEN 2 2 ε = D = moL2 moεDGMo k EN = k (ε 2 −1) 2εD EN = − k 2a 112/120 §22 Deformação espacial t= t' 2 1 − v2 c t > t' 1 t = t1 +t2 = L + L = 2L c − v c + v c 1 − v2 c2 t'= 2L' c 2L' 2 2 1 L t= = c 2 ⇒ L = L' 1 − v2 2 c c 1 − v 1 − v2 2 c c L'> L Que é a deformação espacial. Sendo o comprimento L’ em repouso no referencial de O’ maior que o comprimento L que está em movimento com velocidade v em relação ao referencial de O. Agora calculemos para o Observador O’ a distancia d'= vt' entre O ↔ O': d'= vt'= v 2L' c Desta obtemos a velocidade v: d'= v 2L' ⇒ v = cd' . c 2L' Agora calculemos para o Observador O a distancia d = vt entre O ↔ O': 1 d = vt = v(t1 +t2) = v 2L c 1 − v 2 c2 Desta obtemos a velocidade v: 2 1 d = v 2L ⇒ v = cd 1 − v2 . 2 2L c c 1 − v 2 c A velocidade v é a mesma para ambos os observadores por isso temos: 2 v = cd' = cd 1 − v2 2L' 2L c Onde aplicando a relação 2 L = L' 1 − v2 obtemos: c cd' = cd 1 − v 2 ⇒ d'= d 1 − v 2 2 2L' 2L' 1 − v c2 c2 2 c d > d'. Onde as distâncias d e d’ variam de forma inversa as distancias L e L’. 113/120 No geral teremos de 14.2 e 14.4: d1 − vux 2 c d'= 2 1 − v2 c ou d'1 + vu'2x' c d= 2 1 − v2 c u'x'= zero () d'1 + v 02 c d= 2 1 − v2 c d= u'x'= c d'1 + vc2 d = c2 1 − v2 c 1+ v c d = d' 1− v c u'x'= −v ( ) d'1 + v −2v c d= 2 1 − v2 c d = d' 1 − v2 c ux = v ( ) d 1 − v v2 c d'= 2 1 − v2 c d'= d 1 − v2 c ux = c d1 − vc2 d'= c2 1 − v2 c 1− v c d'= d v 1+ c ux = zero d 1 − v 02 c d'= 2 1 − v2 c d' 2 1 − v2 c 2 2 () d'= 114/120 d 2 1 − v2 c §23 Curvatura do Espaço e Tempo r As variáveis com linha t',v',x',y',r' , etc... São as utilizadas no §21. Geometria do espaço e tempo no plano xy → y ⊥ x . y = f (x ) r r y = ∫ds'= ∫ dr'.dr' x = ct' ∫ds'=f (ct') r r dy = ds'= dr'.dr' dx =cdt' r r = xî + yĵ=ct'î + ∫ds'ĵ r r'= x'î + y'ĵ r dr = dxî +dyĵ=cdt'î +ds'ĵ r dr'= dx'î +dy'ĵ r r y dr = r.dr = x dx + dy r r r r r dy cdt' ds' v = dr = dx î+ ĵ= î+ ĵ=cî+v'ĵ dt' dt' dt' dt' dt' dy ds' = =v' dt' dt' dx =c dt' c =vcosϕ dy ds' dy dt' dt' 1 ds' tgϕ = = = = dx dx c c dt' dt' r r r v =c +v' r r dy' v'= dr' = dx'î+ ĵ dt' dt' dt' v'=vsenϕ d 2y d dy 1 d 1 ds' 1 d 2s' = = = dx2 dx dx c dt' c dt' c 2 dt'2 r c = cî r r r r a = dv = dc + dv' dt' dt' dt' r v'= v'ĵ r dc =zero dt' r r dv = dv' → ar = ar' dt' dt' r r ds2 = dr.dr = dxî +dyĵ dxî +dyĵ = cdt'î +ds'ĵ cdt'î +ds'ĵ = dx2 +dy 2 =c 2dt'2 +ds'2 ( )( ) ( ds = c 2dt'2 +ds'2 )( ) ds'= ds2 −c 2dt'2 2 v = ds = c 2 + ds' = c 2 +v'2 >c dt' dt' 2 v'= ds' = ds −c 2 = v 2 −c 2 dt' dt' 115/120 Κ= dϕ →ϕ ≡ ∠ ds tgϕ = curvatura teórica dy dx ϕ = arctg 2 ds = 1+ dy = 1+ 1 ds' dx c 2 dt' dx d 2y 1 d 2s' 2 2 2 dϕ = dx 2 = c dt' 2 dx dy 1+ 1 ds' 1+ c 2 dt' dx dy dx 2 1 d 2s' c 2 dt'2 2 dϕ 1+ 1 ds' 1 d 2s' dϕ dx c 2 dt' = c 2 dt'2 Κ= = = 3 2 ds ds 2 2 ds ' 1 1+ 2 1 ds' dx c dt' 1+ c 2 dt' r 1 vr'dv' 2 ds' Κ = ds' dϕ =v'Κ =v'dϕ = = c dt'3 3 dt' dt' ds ds 2 2 1 ds' 1+ v'2 2 1+ c 2 dt' c 2 1 ds' d 2s' c 2 dt' dt'2 r 1 vr'dv' r 2 r r r dϕ v'Κ =v' = c dt'3 ds 1+ v'2 2 c2 dEk = movdv 2 1− v 2 c = r 1 dv' r 2 r dϕ Κ= = c dt' 3 ds 1+ v'2 2 c2 r = − k2 dr = k2 r̂dr' r r 1+ v'2 c2 mov'dv' 3 2 r c 2 vr'dv' m r o 2 dEk r r r = F'.v'= c dt3' = k2 r̂ dr' = k2 r̂v' dt' dt' r 1+ v'2 2 r c2 r dEk r r r 2 r dϕ = F'.v'= moc v' = k2 r̂v' dt' ds r r r dϕ k F'= moc 2 = r̂ ds r 2 r r dϕ Κ = = k 2 12 r̂ ds moc r 116/120 21.56 § 24 Princípio Variacional Ek = Ek = m oc 2 = k + constan te r 1− v2 c 21.21 2 mo v 2 2 m c2 + m o c 2 1− v2 = o = k + constan te 2 2 r c 1− v2 1− v2 c c 2 m v p = d − m o c 2 1− v2 = o 2 dv c 1− v2 c 2 − − m o c 2 1− v2 + k = m o c 2 2 c r 1− v2 c mov 2 2 L = − m o c 2 1− v2 + k Lagrangeana. c r mov 2 2 1− v 2 c − L = m o c 2 Que é a energia inercial da partícula de massa mo. 2 L = pv − m o c 2 = − m o c 2 1− v2 + k c r pv − L = mo c 2 Princípio Variacional t2 ∫ x& = dx = ux Esta é a componente da velocidade no eixo x. dt Ação = S = L[(x (t ),x& (t ),t )]dt t1 t2 ∫ δS = δ L(x,x& ,t )dt = zero Variação nula da ação ao longo do eixo x. t1 Construindo a variável x '=x + εη no intervalo quando ε ≠ zero teremos as condições: t1 ≤ t ≤ t 2 nesta vemos que quando ε → zero⇒ x'= x e dε = zero dt η= η(t ) η(t1 )= zero η(t 2 )= zero dη = zero dε η& = x'=x + εη & x& '= x& + εη dx' = η dε dx& ' = η& dε dx = zero dε dx& = zero dε t2 Temos então uma nova função t2 ∫ ∫ & ,t )dt = F(x ',x& ',t )dt onde quando I(ε )= G(x + εη,x& + εη t1 t2 ∫ t1 t2 ∫ ε = zero→ x '= x → x& '= x& → F = L ⇒ F(x ',x& ',t )dt = L(x,x& ,t )dt t1 t1 117/120 dη dt t2 t2 ∫ ∫ ε ≠ zero→ x'≠ x → x& '≠ x& → F ≠ L ⇒ F(x ',x& ',t )dt ≠ L(x,x& ,t )dt t1 t1 t2 Assim ∫ I(ε )= F[x'(ε),x& '(ε),t ]dt que derivada fornece: t1 t2 t2 t2 t2 t1 t1 t1 t1 δI(ε) ∂F(x ',x& ',t )dx' ∂F(x',x& ',t )dx& ' & dt = zero = dt + dt = ∂F ηdt + ∂F η dε ∂x ' dε ∂x& ' dε ∂x ' ∂x& ' ∫ ∫ ∫ ∫ d ∂F η = d ∂F η+ ∂F dη⇒ ∂F η & = d ∂F η − d ∂F η dt ∂x& ' dt ∂x& ' ∂x& ' dt ∂x& ' dt ∂x& ' dt ∂x& ' t2 t2 t2 t2 1 1 1 1 t2 t2 t2 t1 t1 t1 δI(ε) ∂F = ηdt + ∂F η& dt = ∂F ηdt + d ∂F η − d ∂F ηdt = zero dt ∂x& ' dt ∂x& ' dε ∂x ' ∂x& ' ∂x ' t t t t ∫ ∫ ∫ ∫ δI(ε) ∂F = ηdt + d ∂F η − d ∂F ηdt = zero dε ∂x' ∂x& ' dt ∂x& ' ∫ t2 ∫ t1 ∫ ∫ t 2 d ∂F η = ∂F η = ∂F η(t 2 )− ∂F η(t1 )= zero ∂x& ' ∂x& ' ∂x& ' t1 ∂x& ' t2 t2 t2 1 1 1 δI(ε) ∂F = ηdt − d ∂F ηdt = ∂F − d ∂F ηdt = zero ∂x' dt ∂x& ' dε ∂x' dt ∂x& ' t t t ∫ ∫ ∫ t2 δI(ε) ∂F d ∂F = − ηdt = zero⇒ η≠ zero→ ∂F − d ∂F = zero dε ∂x' dt ∂x& ' ∂x' dt ∂x& ' t ∫ 1 ε = zero→ x'= x → x& '= x& → F = L ⇒ ∂L − d ∂L = zero ∂x dt ∂x& ∂L = d ∂L Esta é a componente do eixo x ∂x dt ∂x& 2 L = − m o c 2 1− v2 + k c r ∂ − m c 2 1− v 2 + k = d ∂ − m c 2 1− v 2 + k o o ∂x c 2 r dt ∂x& c 2 r ∂ − m c 2 1− v 2 = zero o ∂x c2 ∂ k = zero ∂x& r ∂ k = d ∂ − m c 2 1− v 2 Esta é a componente do eixo x o ∂x r dt ∂x& c 2 118/120 2 2 2 dy dz v = dx + + = x& 2 + y& 2 + z& 2 dt dt dt ∂ k = k ∂ (r −1 )= k(−1)r −1−1 ∂r = −k 1 x = −k x ∂x ∂x r ∂x r2 r r3 1 −1 ∂ − m c 2 1− v 2 = − m c 2 1 1− v 2 2 − 2 v dv = m o v d o o 2 dx & ∂x& 2 c 2 c 2 dx& c2 1− v 2 c r 2 =x 2 + y2 +z 2 ( x& + y& + z& ) 2 2 2 m x& ∂ − m c 2 1− v 2 = m o v 1 (x& 2 + y& 2 + z& 2 )12−1 2 x& = m o v x& o = o 2 2 &2 &2 &2 2 2 ∂x& c2 1− v 2 1− v 2 x + y + z 1− v2 c c c 1 2 2 2 2 2 −1 & dx& m x m m & d o o v d v o d x v v 2 v dv 1 = & & 1 − − x 1 − = 1 − − x 1 − − 2 2 2 2 2 2 dt 2 2 dt dt dt 2 c c c c c dt v v v 1− 1− 2 1− c 2 2 c c dx& v 2 1− v 2 1 − 2 2 2 & m x m m dt c c + x& v dv d o o dx& 1− v + x& v dv = o = 2 2 2 dt c v 2 1− v 2 dt v 2 c dt 1− v 2 v2 v 2 c dt 1 − 1 − 1 − 1 − c 2 c 2 c 2 c2 c2 c2 dx& v 2 1− v 2 1 − 2 2 & m x m dt c c + x& v dv = m o 1− v 2 dx& + v dv x& d o o = 2 3 2 dt dt c 2 v 2 1− v 2 v2 v 2 c dt v 2 2 c dt 1 − 1 − 1 − 1− c 2 c 2 c 2 c2 c2 − k x3 î = r 1− v 2 &x& + v dv x& î Eixo x 3 dt c 2 c2 1− v 2 2 c2 y − k 3 ˆj = r 1− v 2 &y& + v dv y& ˆj Eixo y 3 dt c 2 c2 2 2 1− v c2 mo − k z3 k̂ = r mo mo 1− v 2 &z&+ v dv z& k̂ Eixo z dt c 2 c2 3 2 2 1− v 2 c ( ) r y − k x3 î − k 3 ĵ − k z3 k̂ = − 3k xî + yĵ + zk̂ = − 3k r = −2k r̂ r r r r r r 1− v 2 &x& + v dv x& î + m o 1− v 2 &y& + v dv y& ĵ+ m o 1− v 2 &z&+ v dv z& k̂ = − k r̂ 3 3 3 dt c 2 dt c 2 dt c 2 r 2 c2 c2 c2 2 2 2 2 2 2 1− v 1− v 1− v c2 c2 c2 mo mo 3 2 2 1− v 2 2 2 2 y& 1− v2 &x& + v dv x&2 î + 1− v2 &y& + v dv 2 ĵ+ 1− v2 &z& + v dv z&2 k̂ = −2k r̂ dt c c dt c c dt c r c c 119/120 1− v 2 &x&î + v dv x& î + 1− v 2 &y&ĵ+ v dv y& ĵ+ 1− v 2 &z&k̂ + v dv x& k̂ = − k r̂ dt c 2 c 2 dt c 2 c 2 dt c 2 r 2 c2 mo 3 2 2 1− v 2 c 1− v 2 &x&î + &y&ĵ+&z&k̂ + v dv x& î + + y& ĵ+ z& k̂ = − k r̂ r 2 c2 c 2 dt mo ( 3 1− v 2 2 2 ) ( ) c r r a = &x&î + &y&ĵ+ &z&k̂ = d x& î + y&ˆj+ z& k̂ = dv dt dt ( ) r F= r r 1− v 2 dv + v dv v = − k r̂ 3 dt c 2 r 2 c 2 dt 1− v 2 2 c2 r F= r r 1− v 2 dv + v dv v = − k r̂ 3 dt c 2 r 2 c 2 dt 1− v 2 2 c2 mo mo r v = x& î + + y& ĵ+ z& k̂ = 21.16 = 21.19 “Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim” (Chico Xavier) Referências [1] Alonso & Finn, Vol. I e II, Ed. Edgard Blücher LTDA, 1972. [2] Robert Resnik, Introdução à Relatividade Especial, Ed. Univ. de S. Paulo e Ed. Polígono S.A., 1971. [3] E. Terradas Y R. Ortiz, Relatividad, Cia. Ed. Espasa-Calpe Argentina S. A., 1952. [4] Abraham Pais, “Sutil é o Senhor...” A ciência e a vida de Albert Einstein, Ed. Nova Fronteira, 1995. [5] Marcel Rouault, Física Atômica, Ao Livro Técnico LTDA, 1959. [6] H. A. Lorentz, A. Einstein e H. Minkowisk, O Princípio da Relatividade, edição da Fundação Calouste Gulbenkian, 1989. [7] L. Landau e E. Lifchitz, Teoria do Campo, Hemus – Livraria Editora LTDA. [8] Robert Martin Eisberg, Fundamentos da Física Moderna, Ed. Guanabara Dois S.A., 1979. [9] Max Born, Física Atômica, edição da Fundação Calouste Gulbenkian, 1986. http://www.wbabin.net/physics/faraj7.htm 120/120