PREFEITURA DE VINHEDO UPA 24 HORAS PROJETO DE INSERÇÃO E OPERACIONALIZAÇÃO DE SERVIÇO DE ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO BASEDO NA METODOLOGIA DE MANCHESTER Enf Thais Marques de Souza Enf Diogo Miranda Enf Elisangela M.T da Silva 2 Vinhedo 2013 Sumário 1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................3 2 OBJETIVOS..............................................................................................................5 2.1 Objetivos específicos..............................................................................................5 3 MÉTODOS................................................................................................................6 4 ACOLHIMENTO E PROTOCOLO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO METODOLOGIA DE MANCHESTER...........................................................................7 4.1 Àrea Física...........................................................................................................14 4.2 Equipamentos e materiais....................................................................................15 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................19 6 REFERÊNCIAS.......................................................................................................20 ANEXOS.....................................................................................................................21 3 1 INTRODUÇÃO Triagem na língua portuguesa significa escolha, seleção. A principal finalidade do serviço de triagem é escolher quais pacientes devem ter prioridade no atendimento, ou seja, fazer com que os pacientes mais graves sejam atendidos primeiro. Ressalta-se que, a triagem no serviço de emergência não tem a finalidade de rejeitar ou excluir o usuário, mas sim, organizar o fluxo de paciente no sistema de saúde e selecionar os meios adequados para o diagnóstico e tratamento do problema de saúde apresentado. Como consequência espera-se melhorar tempos e recursos utilizados, uma racionalização quanto à acessibilidade e afluxos internos e, principalmente, ao aumento da resolutividade dos serviços, à satisfação do usuário e da equipe de saúde (PIRES,2010). Tem por finalidades: - Identificar rapidamente condições de ameaça à vida e de urgência; - Garantir o local mais apropriado para os pacientes que procuram o serviço de emergência; - Diminuir a ocupação nas áreas de tratamento; - Prestar melhores informações a pacientes e familiares; - E oferecer informações que ajudem a definir o nível de acuidade do serviço. (PIRES, 2010) O protocolo utilizado pela Política Nacional de Humanização é baseado na metodologia de Manchester. Sistema que foi desenvolvido pelo Manchester TriageGroup e começou a ser utilizado nos serviços de Urgência e Emergência do Reino Unido em 1996 e no Brasil, no estado de Minas Gerais, em 2008 (MOTA et al, 2012).Esse sistema utiliza a classificação do paciente conforme ordem de prioridade, utilizando cores, sendo: 4 - Emergência, vermelho, atendimento médico imediato; - Muito urgente, laranja, o atendimento médico deve ocorrer em 10 minutos; - Urgente, amarelo, o atendimento médico deve ocorrer em 60 minutos; - Pouco urgente, verde, o atendimento médico deve ocorrer em 120 minutos; - Não urgente, azul, o atendimento médico ocorrerá em 240 minutos. O Brasil adequou este processo a nossa realidade utilizando as prioridades vermelho que inclui os casos que se enquadram as prioridades laranja, amarelo, verde e azul. E será utilizada neste projeto. O município de Vinhedo possui uma extensão de 81, 604 km², sendo habitado por 63.611 pessoas (IBGE, 2010). O cidadão Vinhedense, em sua procura por atendimento público em situações de Urgência e Emergência, conta com o serviço do Pronto Atendimento Municipal ( PA do bairro Capela) e com o serviço da UPA 24 horas, culminando em um fluxo diário, médio, de XXXX atendimentos. A UPA 24 horas de Vinhedo, como diversos serviços de urgência e emergência, convivem com a demanda de pacientes onde as pessoas esperam ser atendidas pela hora da chegada. A não distinção de riscos ou graus de sofrimento faz com que alguns casos se agravem na fila, ocorrendo às vezes até a morte de pessoas pelo não atendimento no tempo adequado (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2009).Incutida ai a extrema importância de se manter um serviço de acolhimento com classificação de risco, orientando os usuários sobre a Política Nacional do Humaniza SUS e sua importância. 5 2 OBJETIVOS Descrever a implantação de um Sistema de Acolhimento com Classificação de Risco. 2.1 Objetivos específicos - Construção de protocolo de sistema de triagem adaptado à realidade do serviço de urgência e emergência do município de Vinhedo/SP. - Delimitar e descrever características da área física e do ambiente ideal; - Quantidade e características dos recursos humanos necessários; - Definir equipamentos e materiais; - Elaborar treinamento. 6 3 MÉTODOS Este projeto foi realizado através de levantamento bibliográfico em sites de arquivamento de artigos científicos e documentos oficiais do Ministério da Saúde. Sendo, posteriormente apresentado à Gerência de Enfermagem e Secretaria de Saúde Municipal de Vinhedo. 7 4 ACOLHIMENTO E PROTOCOLO DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO O acolhimento é um modo de operar os processos de trabalho emsaúde de forma a atender a todos que procuram os serviços de saúde,ouvindo seus pedidos e assumindo no serviço uma postura capaz de acolher,escutar e pactuar respostas mais adequadas aos usuários. Implica prestar umatendimento com resolutividade e responsabilização, orientando, quandofor o caso, o paciente e a família em relação a outros serviços de saúde paraa continuidade da assistência e estabelecendo articulações com esses serviçospara garantir a eficácia desses encaminhamentos (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2009). Tem por objetivos: - Melhoria do acesso dos usuários aos serviços desaúde, mudando a forma burocrática de entrada por filas e ordem de chegada; - Humanização das relações entre profissionais de saúde e usuários no que se refere à forma de escutar este usuário em seus problemas e demandas; -Mudança de objeto da doença para o doente (sujeito); - Abordagem integral a partir de parâmetros humanitários de solidariedade e cidadania; - Aperfeiçoamento do trabalho em equipe com a integração e complementaridade das atividades exercidas pelas diferentes categorias profissionais, buscando orientar o atendimento dos usuários aos serviços de saúde por riscos apresentados, complexidade do problema, grau de saber e tecnologias exigidaspara a solução; - Aumento da responsabilização dos profissionais de saúde em relação aos usuários e elevação dos graus de vínculo e confiança entre eles; - Operacionalização de uma clínica ampliada que implica a abordagem do usuário para além da doença e suas queixas, construção de vínculo terapêutico visando a 8 aumentar o grau de autonomia e de protagonismo dos sujeitos no processo de produção de saúde, e a elaboração de projeto terapêutico individual e coletivo. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2009). O conceito de acolhimento se concretiza no cotidiano das práticas de saúde por meio de escuta qualificada e da capacidade de pactuação entre a demanda do usuário e a possibilidadede resposta do serviço, e deve traduzir-se em qualificação da produção de saúde complementando-se com a responsabilização daquilo que não se pode responder de imediato, mas que é possível direcionar, de maneira ética e resolutiva, com segurança de acesso ao usuário. Logo toda a equipe deve ser treinada e inserida no processo de acolhimento do usuário, desde a recepção que deve escutar as queixas do paciente e encaminhalos ao setor de triagem, ao segurança devendo primar pela segurança e orientação dos que entram neste serviço, a equipe de enfermagem que irá avaliar este paciente, aos médicos e outros agentes de saúde. Há a necessidade de pactuar com todos os atores envolvidos, buscando a responsabilização destes pelos atendimentos prestados. A tecnologia de Avaliação com Classificação de Risco pressupõe a determinação deagilidade no atendimento a partir da análise, sob a óptica de protocolo pré-estabelecido, do grau de necessidade do usuário, proporcionando atenção centrada no nível de complexidade e não na ordem de chegada. Desta maneira exerce-se uma análise (Avaliação) e uma ordenação (Classificação) da necessidade, distanciando-se do conceito tradicional de triagem e suas práticas de exclusão, já que todos serão atendidos. A Classificação de Riscos tem por objetivo: - Avaliar o paciente logo na sua chegada ao serviço, humanizando o atendimento; - Descongestionar o serviço; - Reduzir o tempo para o atendimento médico, fazendo com que o paciente seja visto precocemente de acordo com a sua gravidade; - Determinar a área de atendimento primário, devendo o paciente ser encaminhado diretamente às especialidades conforme protocolo. - Informar os tempos de espera; 9 - Promover ampla informação sobre o serviço aos usuários; - Retornar informações a familiares. Abaixo apresentamos o protocolo elaborado para este serviço de triagem. PREFEITURA MUNICIPAL DE VINHEDO SECRETARIA DE SAÚDE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO METODOLOGIA DE MANCHESTER Data de Emissão Número do protocolo Revisões 01 Proposta inicial 01/05/2013 Agentes Quantidade de páginas 04 - Enfermeiro(Resolução COFEN Nº 423/2012) - Técnico de Enfermagem Materiais Necessários - Ficha de atendimento com impresso no verso para descrição da triagem e atendimento de enfermagem; - Aparelho para verificação de pressão arterial; - Termômetro; - Glicosímetro; - Oxímetro de pulso; - Relógio; - Algodão; - Álcool; - Lanceta; - Recipiente para descarte de perfurocortantes; - Pulseiras descartáveis nas cores azul, verde, amarela e vermelha; AÇÕES DE ENFERMAGEM 1 – O paciente é recebido na sala de acolhimento conforme queixas e prioridades segundo Lei 10.048 e ordem de chegada; 10 2–O enfermeiro deverá coletar o breve histórico fornecido pelo paciente, familiar ou acompanhante; Realizar avaliação dos Sinais Vitais; Proceder à avaliação do estado geral do paciente; Realizar avaliação segundo Escala de Glasgow do estado geral do paciente; Avaliação da dor do paciente; 3 – O técnico de enfermagem procederá com a aferição dos sinais vitais do paciente (PA, P, R, T, SPO2 e glicemia capilar); 4 –O enfermeiro deverá prosseguir com a classificação de risco, determinando as prioridades segundo a avaliação realizada, sendo: Prioridade Zero –VERMELHO Pacientes em situações de Emergência. Devendo ser encaminhado imediatamente à sala de Emergência para atendimento médico. Parada cardiorrespiratória; Pacientes politraumatizados – Lesão grave de um ou mais órgãos e sistemas – Escala de Coma de Glasgow (ECG) < 12; Queimadura corporal maior que 25% de área da superfície corporal queimadas ou com problemas respiratórios; Trauma cranioencefálico grave – ECG <12; Estado mental alterado ou em coma – ECG <12 e história de uso de drogas; Comprometimentos da coluna vertebral; Desconforto respiratório grave; Dor no peito associada à falta de ar e cianose; Perfurações no peito, abdome e cabeça; Crises convulsivas, inclusive pós-crises; Intoxicações exógenas e tentativas de suicídio com ECG <12; Insuficiências respiratórias relacionadas a anafilaxias ou reações alérgicas; Complicações do diabetes (hipoglicemia ou hiperglicemia); Parada cardiorrespiratória; Hemorragias não controláveis; Infecções graves – febre, exantema petequial ou púrpura, alteração do nível de consciência; Alterações de Sinais Vitais em paciente sintomático – Pulso >145 bpm ou menor que < 45 bpm, pressão arterial diastólica < 30 mm/hg e sistólica < 80 mm/hg, frequência respiratória > 34rpm ou < 10rpm. 11 Prioridade 1– AMARELO Pacientes em situações de Urgência. Devendo identificado com pulseira amarela, ser encaminhado ao consultório médico ou a sala de Urgência, para ser avaliado pelo médico em no máximo entre 15 a 30 minutos. Politraumatizado com ECG entre 13 e 15 – sem alterações de sinais vitais; Cefaléia intensa de início súbito ou rapidamente progressivo, acompanhado de sinais e sintomas neurológicos, parestesias, alterações do campo visual, dislalia e afasia; Trauma crânioencefálico leve – ECG entre 13 e 15; Diminuição do nível de consciência; Alteração aguda de comportamento – agitação, letargia ou confusão mental; História de convulsão / pós-ictal-convulsão nas últimas 24 horas; Dor torácica intensa – Avaliar necessidade e, se necessário, solicitar eletrocardiograma; Crise asmática; Diabético apresentando sudorese, alteração do estado mental, visão turva, febre, vômitos, taquipnéia ou taquicardia; Estados de pânico e overdose; Alterações de sinais vitais em pacientes sintomáticos – Pressão Arterial sistólica < 90 mm/hg ou >240mm/hg, pulso<50bpm ou >140bpm, temperatura < 35ºC ou >39ºC; História recente de melena ou enterorragia ou hematêmese com PA sistólica 100 mm/hg ou FC >120 bpm; Epistaxe com alteração de sinais vitais; Dor abdominal maior que 7 com náuseas e vômitos, sudorese, com alteração de sinais vitais; Sangramento vaginal com dor abdominal e alterações em sinais vitais – gravidez confirmada ou suspeita; Vômitos ou diarreias persistentes com sinais de desidratação grave – letargia, mucosas ressecadas, turgor pastoso e alterações de sinais; Intoxicação exógena sem alterações de sinais vitais e Glasgow de 15; Fraturas anguladas, e luxações com comprometimento neuromuscular ou dor maior que 7; Vítimas de abuso sexual; Imunodeprimidos com febre; Mordedura extensa; Ferimento menor com sangramento compressível; 12 Prioridade 3– VERDE Pacientes em condições agudas (urgência menor) ou não agudas atendidos com prioridade sobre consultas simples, identificar com pulseira verde. Tempo de espera de até 60 minutos. Idade superior a 60 anos; Gestantes; Pacientes escoltados; Deficientes físicos; Retornos com períodos inferiores a 24 horas devido a não melhora do estado; Impossibilidade de deambulação; Asma fora de crise; Enxaqueca – com diagnóstico anterior de Enxaqueca; Dor de ouvido - > 5 na escala de dor; Dor abdominal < 7, sem alterações de sinais vitais; Sangramento vaginal sem dor abdominal ou dor < 5; Vômitos e diarréia sem sinais de desidratação; História de convulsão sem alteração do nível de consciência - > 24 horas; Lombalgiamoderada > 4 e < 7 na escala de dor; Abcessos; Distúrbios neurovegetativos; Intercorrências ortopédicas; Mordedura não extensa; Suspeita de fratura, entrose ou luxação; Prioridade 4– AZUL Demais condições não enquadradas nas condições/ queixas acima, colocar pulseira azul. Tempo de espera de 120 minutos. Queixas crônicas sem alterações agudas; Dor leve < 4 na escala de dor; Contusões, distenções e mialgias; Escoriações; Procedimentos como: curativos, trocas ou requisições de receitas médicas, avaliação de resultados de exames, solicitações de atestados médicos. 13 5 – Após avaliação de risco o enfermeiro deverá identificar na ficha e colocar a pulseira nos pacientes; os pacientes de prioridade Zero serão encaminhados à emergência; os de prioridade 1 devem ser orientados quanto ao tempo de espera e encaminhados ao consultório ou à sala de Urgência; os pacientes com prioridade 2 e 3 devem ser orientados quanto ao tempo de espera e aguardar na recepção a convocação do agente de direcionamento de fluxos. Fluxograma Chegada Emergência NÃO Urgência ou Não urgência SIM Primeira Escuta Sala de Emergência Ficha de Atendimento Atendimento Médico Imediato Verificação de Sinais Vitais Téc. e Aux. Enfermagem Vermelho Classificação de Risco Enfermeiro Urgência SIM NÃO MAIOR MENOR Amarelo Verde Azul Atendimento Médico em 60 minutos Atendimento Médico por ordem de chegada – em Atendimento Médico em 30 minutos 14 Referências: COREN. Resolução COFEN Nº 423/2012 – Normatiza, no âmbito do Sistema COFEN/ Conselhos Regionais de Enfermagem, a participação do Enfermeiro na Atividade de Classificação de Risco. Disponível: <http://www.coren-df.org.br/portal/index.php/resolucoes/1562-resolucao-cofen-n-423>. Acesso: 23 de abril de 2013. PIRES da S P. IN: CALIL A M; PARANHOS W W. O Enfermeiro em Situações de Emergência. 2ª ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2010. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS. Acolhimento e Classificação de Risco nos Serviços de Urgência. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. MOTA J A C, et al. Classificação de risco em serviços de Emergência: Uma discussão da literatura sobre o Sistema de Triagem de Manchester.Rev. Med. Minas Gerais. 2012. Disponível em: <http://rmmg.medicina.ufmg.br/index.php/rmmg/article/viewFile/520/516> . Acesso em: 27 de abril de 2013. Elaboradores: Enf Thais Marques de Souza , Enf Diogo Miranda ,Enf Elisangela M.T da Silva Aprovado por: Nadia Cibelle Capovilla _________________ Dro Carlos Henrique M.A.Martins __________________ Secretária de Saúde Diretora em Saúde Enf Roberta CA.T Cardoso ______________________ Gestora do N. Urg. e Emerg. 4.1Área física e ambiente Pretende-se utilizar área já existente na recepção (Figura 1), localizada ao lado da porta de acesso aos serviços, optou-se por esta localização, pois, permite um fluxo adequado que favoreça os processos de trabalho. A porta da triagem deve ser larga o suficiente para permitir a entrada de uma pessoa em cadeira de rodas, assim como, o tamanho da área da triagem deva permitir a circulação de cadeiras de rodas. É importante que o espaço em frente à porta da triagem esteja livre, diminuindo os ruídos e permitindo privacidade ao usuário, acompanhante e ao enfermeiro no atendimento prestado. 15 Segundo o SOMASUS (2011), o espaço físico deve ter as seguintes características: - Deve ter área mínima de 3 m²; - O piso deve ser liso (sem frestras), de fácil higienização e resistente aos processos de limpeza, descontaminação e desinfecção; - As paredes devem ser lisas (sem frestras), de fácil higienização e resistentes aos processos de limpeza, descontaminação; - O teto deve ser resistente à lavagem e ao uso de desinfetantes; - A porta deve ser revestida com material lavável. Vão de no mínimo de 0,80X2,10 m; Quanto aos condicionantes do ambiente: - A temperatura deve ser confortável; - A iluminação deve ser de 150 a 300 lux-geral/ 300 a 750 lux – junto ao local de exame; - Ser ventilado e com exaustão direta ou indireta; - Quanto ao risco de transmissão e infecção é uma área semicrítica; Quanto à infraestrutura necessária: - Deve ter instalação padrão de proteção contra descarga elétrica; - Deve ter lavatório para as mãos, com água fria; Pensando ainda na humanização do ambiente, seria ideal colocar um quadro de uma paisagem que represente a cultura da população atendida. 4.2 Equipamentos e materiais Os mobiliários necessários são: - Mesa de escritório; - Três cadeiras ergonômicas; 16 - Uma bancada resistente para acomodar balança digital, com duas portas abaixo para condicionar materiais de consumo. Os aparelhos e equipamentos necessários são: - Uma balança adulta com régua de altura; - Uma balança digital infantil; - Dois glicosímetro; - Dois aparelhos multiparâmetros para verificação de pressão arterial, oximetria de pulso, temperatura e respiração; - Ou três aparelhos de pressão arterial manual, dois termômetros digitais de tempora, dois de saturação; - Suporte para descarte de materiais perfurocortantes; - Pote em aço inox para algodão; - Suporte para álcool gel; - Suporte para sabonete líquido; - Quatro caixas suspensas em acrílico, com três divisórias; - Suporte para guardanapo descartável. Materiais de consumo: - Fitas de glicosímetro; - Lancetas; - Luvas descartáveis nos tamanhos P, M e G; - Descarte para perfurocortantes; - Pulseiras descartáveis de papel nas cores azul, verde, amarelo, laranja e vermelha/ adesivos para roupa; - Álcool gel em refil; - Sabonete líquido em refil; 17 - Canetões coloridos, nas cores azul, verde, amarelo, laranja e vermelho; (marcar FAA e senha) - Guardanapos descartáveis; - Almotolias de alcoóis de 200ml; - Pasta catálogo; - Arquivo de mesa com 20 divisórias; - Luvas de procedimento. Divulgação: - Banners; - Mídia. Equipamento e Material Características Contato REGIÃO GRANDE SÃO PAULO Dixtal DX 2022 – Monitor DIXTAL Biomédica Ind. Com. Ltda multiparâmetros para verificação de PA, P, R, SPO2 e temperatura. Rua Eng. Francisco Pitta Brito, 703 Jd. Promissão 04753-080 - São Paulo - SP Fone: (11) 5548-4155 Fax: (11) 5548-4883 E-mail: [email protected] Balança digital para www.catalogohospitalar.com.br pesar bebes. www.cirurgicapassos.com.br -Balança adulto; www.catalogohospitalar.com.br -Capacidade até 180 www.cirurgicapassos.com.br 18 kg; -Régua antropométrica de 1,00 a 2,00 m -Capacidade de até 150 kg; -Frações de 100g; -Base em chapa; -Pés e tapete em borracha; Mesa para suporte da www.hospmoveis.com.br balança, acondicionamento do material da triagem e troca do bebe. 19 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS A classificação de risco adaptada de Manchester auxiliará na coordenação de fluxo e prioridades de atendimento. Ajudando-nos a trabalhar de forma mais eficiente e eficaz. Os tempos de espera vermelho/imediato, amarelo/30 minutos, verde/60 minutos ou azul/120 minutos, foram adaptados a realidade da UPA 24 horas de Vinhedo, porém, em tempo similar ao preconizado pelo humanizaSUS e menor do que o preconizado pelo protocolo de Manchester. Enfatizamos a necessidade de não apenas a compra de equipamentos e materiais de qualidade, e também a importância da realização da manutenção preventiva dos mesmos. Sugerimos que sejam feitas algumas adequações na Ficha de Atendimento Ambulatorial, como a retirada do quadro de triagem e queixa na frente desta, a inserção do horário de atendimento médico e da alta do serviço(para levantamento de estatísticas com relação ao tempo; Confecção da ficha- triagem- atendimento – alta/transferência), e o aumento do quadro de prescrição médica. E destino, alta, evasão, transferência e óbito. É importante que sejam realizadas as estatísticas com relação ao perfil do usuário para melhor adequação do serviço de acolhimento com classificação de risco. Além de ser um indicador da melhora ou não do serviço. 20 6 REFERÊNCIAS COREN. Resolução COFEN Nº 423/2012 – Normatiza, no âmbito do Sistema COFEN/ Conselhos Regionais de Enfermagem, a participação do Enfermeiro na Atividade de Classificação de Risco. Disponível: <http://www.coren- df.org.br/portal/index.php/resolucoes/1562-resolucao-cofen-n-423>. Acesso: 23 de abril de 2013. IBGE. Infográficos de cidades: Franco da Rocha – 2010. Disponivel em: <www.ibge.gov.br/cidadesat/painel/painel.php?codmun=351640>. Acesso em: 23 de abril de 2013. PIRES da S P. IN: CALIL A M; PARANHOS W W. O Enfermeiro em Situações de Emergência. 2ª ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2010. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS.Acolhimento e Classificação de Risco nos Serviços de Urgência. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. MOTA J A C, et al. Classificação de risco em serviços de Emergência: Uma discussão da literatura sobre o Sistema de Triagem de Manchester.Rev. Med. Minas Gerais. 2012. Disponível em: <http://rmmg.medicina.ufmg.br/index.php/rmmg/article/viewFile/520/516> . Acesso em: 27 de abril de 2013. SOMASUS. Sistema de apoio à elaboração de projetos de investimentos em saúde. Brasília: DF, 2011.Disponível em: <bvms.saude.gov.br/bvs/publicações/programação_arquitetônica_somasus_vpdf>. Acesso em: 23 de abril de 2013. 21 ANEXOS : A Verso da Ficha de Atendimento Ambulatorial - Triagem Triagem Hora:____:____ Queixa:_____________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ Drogas utilizadas:____________________________________________________ Alergia:_____________________________________________________________ Doenças preexistentes:_______________________________________________ Dados antropométricos: Altura:__________m Peso:________Kg Sinais Vitais Pulso:_____bpm P.A:_________mm/hg Respiração:_______rpm Temperatura:____ºC Saturação de O2: _______ Glicemia Capilar: _______mg/dl Escala de intensidade da Dor Características da Dor:________________________________________________ Eletrocardiograma: ( )Não ( )Sim Escala de Coma de Glasgow Total:_______ Classificação de Risco:( ) Vermelha ( ) Amarela ( )Verde ( ) Azul Identificação do avaliador: Anotações de enfermagem: ___________________________________________________________________ 22 ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________