ARTIGO ORIGINAL ANÁLISE DO SISTEMA DE NOTIFICAÇÕES EM VIGILÂNCIA SANITÁRIA – NOTIVISA1 ANALYSIS OF NOTIFICATIONS FROM THE HEALTH SURVEILLANCE SYSTEM - NOTIVISA João Paulo Bastos SILVA2; Danielle Cardoso dos SANTOS2; Herson Alexandre de Souza MEIRELES2; Fabiana Menezes de SOUZA3; Andréa Santos de Souza AGUIAR3; Tainah Brasil MELGAÇO4 e Cristiane do Socorro Ferraz MAIA5 RESUMO Objetivo: analisar o crescimento e o perfil de notificações de queixas técnicas e reações adversas de produtos farmacêuticos, assim como os notificadores mais atuantes no município de Belém-PA. Método: estudo descritivo e retrospectivo de dados de notificações do NOTIVISA, no período de 01 de dezembro de 2007 a 31 de dezembro de 2008. Resultados: 49,01% (344) dos produtos notificados pertenciam ao grupo de medicamentos e, deste total, 237 eram relacionados a eventos adversos. De todas as notificações relacionadas a medicamentos registradas, 272 estavam concluídas (79,07%). A Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará foi a instituição que mais notificou neste período. Considerações finais: o NOTIVISA se firma como um sistema importante para o monitoramento da qualidade e utilização de produtos sob vigilância sanitária, contribuindo para a promoção do URM. DESCRITORES: NOTIVISA, eventos, farmacovigilância, rede sentinela, reações adversas a medicamentos INTRODUÇÃO Ao definir o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, a Lei nº. 9782, de 26 de janeiro de 1999, institucionaliza a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, dispondo no seu Capítulo II, art. 8º, a incumbência desta Agência em regulamentar, controlar e fiscalizar os produtos e serviços que envolvam risco à saúde pública.1 Uma das vertentes de atuação da ANVISA é o monitoramento de produtos. De acordo com a ANVISA2, a rapidez da incorporação de novas tecnologias, em todas as áreas de atuação da vigilância sanitária, tem demonstrado a necessidade de fortalecer a vigilância pós-comercialização (pós-mercado ou pós-registro) e pós-uso, entendido como a vigilância de eventos adversos (EA) e de queixas técnicas (QT) de produtos sob vigilância sanitária. Em 2006, a Agência cria o Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária NOTIVISA, que é um sistema informatizado 1 com o intuito de captação e gerenciamento de dados das notificações de EA e QT provenientes de todas as áreas do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária – SNVS3. De acordo com a ANVISA2, a partir das informações obtidas através do NOTIVISA, poder-se-á tomar medidas adequadas de controle, desta forma, propondo novas legislações sanitárias com ênfase nos produtos para a saúde e atualizar a legislação existente. Dentre os principais objetivos do sistema, ressalta-se a facilitação do registro e acompanhamento das notificações de suspeita de EA e QT no uso de produtos para a saúde, em âmbito nacional, e, principalmente, a aplicação de medidas sanitárias necessárias3. Implantado em 2007, no município de Belém, o NOTIVISA já apresenta dados significativos: 7% das notificações de QT e 22,1% das notificações de EA são realizadas por Belém, o que a situa, respectivamente, como a quinta (QT) e a segunda (EA) capital brasileira a notificar 4,5. Esses dados ressaltam a importância do sistema para a detecção e Trabalho realizado na Universidade Federal do Pará. Instituto de Ciências da Saúde. Faculdade de Farmácia. Belém, PA, Brasil. 2 Discentes do curso de Farmácia da Universidade Federal do Pará. Belém, Pará, Brasil 3 Agentes de Vigilância Sanitária da Prefeitura Municipal de Belém. Secretaria Municipal de Saúde. Departamento de Vigilância Sanitária. Divisão de Vigilância Sanitária de Drogas e Medicamentos. Belém, PA, Brasil. 4 Farmacêutica Residente em Oncologia no Programa de Residência Multiprofissional em Saúde do Hospital Universitário João de Barros Barreto. Belém, Pará, Brasil 5 Farmêutica Bioquímica graduada pelo Centro de Ensino Superior do Pará- CESUPA. Belém, Pará, Brasil; Doutora em Ciências da Saúde pela Universidade de Brasília. DF, Brasil; Docente da Faculdade de Farmácia e do Programa de Pósgraduação em Ciências Farmacêuticas da Universidade Federal do Pará. Belém, Pará, Brasil controle de problemas relacionados a produtos para a saúde pós-comercialização, sobretudo medicamentos, que apresentam uma taxa significativa de QT e EA. Através das notificações endereçadas ao NOTIVISA, é possível intervir para a promoção do uso racional de medicamentos, por meio da farmacovigilância. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS) utilizar racionalmente medicamentos consiste em receber os medicamentos apropriados às necessidades clínicas, em doses adequadas e individuais, em período de tempo necessário e a um custo razoável para o paciente e sua comunidade6. Desta forma, através do NOTIVISA, a Agência cumpre com o seu papel de promotora de saúde pública. OBJETIVO Analisar o crescimento e o perfil de notificações de QT e EA de produtos farmacêuticos, assim como os notificadores mais atuantes no município de Belém-PA desde a implantação do NOTIVISA, entre os anos de 2007 e 2008. hospitalar, kit reagente para diagnóstico in vitro, cosméticos, saneantes e agrotóxicos. Foram considerados também, aspectos como notificadores, número de notificações por classe de produtos, notificações por mês, e mais especificamente, a situação das análises dos EA de medicamentos, assim como, sua classificação quanto à casualidade. Os dados coletados foram tabulados e apresentados através de gráficos e tabela, elaborados utilizando-se o programa Excel™. RESULTADOS Durante o ano de 2008, foram realizadas 673 notificações, enquanto que em 2007 como o sistema fora implantado no final do ano, apenas 29 notificações foram registradas no NOTIVISA. Em outubro de 2008, houve o maior registro de notificações com um total de 125 (17,81%) por QT e EA (figura 1). MÉTODO Estudo descritivo e retrospectivo de dados de notificações do NOTIVISA, no período de 01 de dezembro de 2007 a 31 de dezembro de 2008, disponibilizados e autorizados pela Divisão de Vigilância Sanitária de Drogas e Medicamentos (DVSDM), do Departamento de Vigilância Sanitária (DEVISA) do município de BelémPA. O NOTIVISA é uma plataforma on line onde profissionais de saúde, instituições, cidadãos e a própria ANVISA e suas Vigilâncias Sanitárias (VISA‟s) em nível estadual e municipal podem realizar a notificação de problemas relacionados a produtos sob vigilância sanitária. Após a alimentação do sistema com a notificação pelo notificador, a VISA municipal realiza a investigação através da coleta do produto notificado e encaminha para o laboratório oficial do SNVS, que realiza a análise do problema relatado e depois emite um laudo que é informado no próprio sistema. Para o estudo foram considerados somente dados referentes às notificações de medicamentos, artigo médico-hospitalar, equipamento médico- Figura 1. Número de notificações por queixas técnicas e eventos adversos das classes com maior registro de notificação no NOTIVISA (2007-2008), no município de Belém-PA. Quanto à classe dos produtos registrados no NOTIVISA, de acordo com a figura 1, os medicamentos foram os produtos mais notificados 344 (49,01%) do total de notificações, seguido pela classe dos artigos médico-hospitalares 281 (40,03%). Sangue e hemoderivados representaram 70 (9,97%), cosméticos 3 (0,43%) e equipamentos médicohospitalar e kits reagente in vitro registraram 2 (0,28%) cada. Saneantes e agrotóxicos não apresentaram nenhuma notificação no período. O percentual das notificações de medicamentos por EA (237) foi maior em relação às notificações por QT (107). De todas as notificações relacionadas a medicamentos 272 (79,07%) estavam concluídas. Quanto à casualidade em 2008, 147 (55,47%) notificações foram classificadas como prováveis (figura 2). Figura 2. Classificação das notificações de medicamentos concluídas em Belém-PA, 2008. Quanto à participação dos notificadores mais atuantes no sistema, observou-se a Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará – FSCMPA, um dos hospitais que compõem a Rede Sentinela do município de Belém, com um dos maiores registros representando 49,63% do total das notificações. DISCUSSÃO Os dados analisados demonstraram que, a partir do primeiro trimestre de 2008, houve um aumento gradual no número de notificações porém no mês de outubro houve maior registro devido à alguns fatores, tais como, a melhoria do trabalho das equipes dos hospitais sentinelas e capacitações de novas equipes de hospitais colaboradores, os quais estão se adequando às exigências da ANVISA para se credenciarem como hospitais sentinelas, dentre outros fatores. O hospital sentinela que mais notificou foi a Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará. Fonteles et al(2004)7 afirmam que, em ambientes hospitalares há maior facilitação para registros de reações adversas a medicamentos (RAM) devido a diversos fatores que pré-dispõe a identificação e/ou ocorrência das mesmas; como a internação de pacientes que facilita a monitorização e a suscetibilidade que estes apresentam à problemas relacionados a medicamentos (PRM) devido à prática da polifarmácia. Além da presença de inúmeros profissionais de saúde que identificam e notificam com destreza tais EA. Verificou-se que os medicamentos foram os mais notificados dentre os produtos que estão sob controle e competência da VISA, considerando os EA que segundo Louro et al (2007)8, incluem erros de medicação e reações adversas, e são definidos “como qualquer ocorrência médica desfavorável, que pode ocorrer durante o tratamento com um medicamento, mas que não possui, necessariamente, relação causal com esse tratamento”9. Segundo a ANVISA, só haverá ampliação do conhecimento dos EA inerentes aos produtos sob VISA, quando estes alcançarem uma utilização em grande escala2. Esta problemática torna-se comum, quando se trata de medicamentos, visto que, os ensaios farmacológico-clínicos realizados durante o desenvolvimento de novos fármacos, geralmente comprovam sua eficácia e segurança em um número reduzido de indivíduos submetidos à realização destes estudos10 e de acordo com Wannmacher (2007)11 são elaborados em tempo insuficiente para tais comprovações. Vários autores discorrem sobre as causas dos EA, além do fato destes serem inerentes à própria atividade farmacológica dos medicamentos. Wannmacher (2007)11, afirma que se espera que a indústria farmacêutica, ao investir quantias exorbitantes em publicidade de seus produtos, forneça informações fidedignas, cientificamente embasadas, descrevendo as propriedades do medicamento, tais como efeito terapêutico, dose e posologia. Leite et al (2008)12 alegam que para estratos populacionais, como gestantes, crianças e idosos, que apresentam uma maior suscetibilidade a RAM, como EA e reações de toxicidade notáveis, não há, em grande parte dos fármacos estudos de toxicidade em condições fisiológicas. Esses dados implicam na necessidade da melhoria dos ensaios clínico-farmacológicos para que assim possam fornecer informações condizentes com a realidade da população que utilizará o medicamento após sua comercialização. Lage et al (2005)13, analisaram a veiculação da temática medicamentos pela imprensa como parâmetro para a promoção do uso racional, a informação que acompanha um produto, além de notícias chamando a atenção para os cuidados no uso de medicamentos e para as consequências do uso irracional podem contribuir para incrementar a racionalidade deste uso. No entanto, não podemos deixar de considerar a participação dos profissionais da saúde em casos de erros relacionados a produtos destinados à saúde, principalmente medicamentos, que eventualmente ocasionam RAM. Wannmacher(2007)14 afirma que estes erros podem estar também ligados a pacientes, sistemas de saúde, formação e busca de informações (formação continuada) dos profissionais, automedicação, entre outros. Quanto à relação causa-efeito referente às notificações de RAM, foram encontradas neste estudo principalmente reações prováveis (147) e possíveis (72). Segundo Karch e Lasagna(2000)15, RAM‟s consideradas prováveis ou possíveis consistem em reações que seguem uma resposta padrão conhecida para o medicamento suspeito, no entanto, a primeira, não pode ser razoavelmente explicada pelas características conhecidas do estado clínico do paciente, enquanto que a reação possível pode ter sido produzida pelo estado clínico do paciente ou outras terapêuticas concomitantes. Vários fatores podem contribuir para o surgimento de EA a medicamentos, portanto a notificação é de fundamental importância para sistemas como o NOTIVISA, que funcionam como ferramentas imprescindíveis para a disponibilização de informações acerca de produtos destinados à saúde. Estas informações, segundo Lage et al(2005)13, poderiam „potencialmente‟ interferir no processo de consumo de medicamentos, na demanda por consultas e nos procedimentos de saúde, além de fomentar o nível de consciência sanitária social que funcionaria como uma barreira para o uso inadequado destes produtos. Para a ANVISA, é notório o avanço tecnológico ao qual o país encontra-se, porém os profissionais e a população podem tornar-se vítimas destas tecnologias, principalmente se não há uma correta utilização das mesmas2. A OMS preconiza que é de excepcional importância a monitorização da utilização de medicamentos, que auxilia na garantia de segurança e confiabilidade para os pacientes10. Para a OMS, há vários exemplos demonstrando a importância da notificação de RAM na melhoria das informações das bulas de muitos produtos farmacêuticos16. Sistemas que facilitem o registro dessas notificações tornam-se então ferramentas imprescindíveis. Desta maneira, o NOTIVISA fornece informações que ajudam a sociedade a tornar-se consciente dos riscos de utilização dos medicamentos e por sua vez promovendo o uso racional, uma vez que, de acordo com a OMS a disponibilidade de informações avaliada e qualificada sobre medicamentos melhora os padrões de uso e reduz a frequência das reações adversas16. Pode-se inferir também, de acordo com a OMS, que o NOTIVISA apresenta efetividade devido à participação ativa dos profissionais de saúde devido à acurácia que possuem para o reconhecimento das mesmas10. CONCLUSÕES Este estudo demonstrou que desde a implantação do NOTIVISA em 2007 a dezembro de 2008, houve um aumento gradual no número de notificações, consolidando o sistema como forma de monitoramento de produtos sujeitos à VISA. Este estudo também apontou a Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, que é um hospital da rede sentinela, como sendo a instituição que mais notificou neste período. Entre os produtos passíveis de notificações, o medicamento destacou-se pelo maior número de notificações, com um maior percentual de ocorrência em EA, onde o maior percentual das reações notificadas foi classificado como prováveis. Este trabalho comprova a importância do NOTIVISA no monitoramento da qualidade e utilização de produtos sob VISA, contribuindo como mais uma ferramenta para a promoção do uso racional de medicamentos, que através do monitoramento, investigação e disponibilização dos resultados de PRM e RAM sensibilizam a sociedade para sua correta utilização. SUMMARY ANALYSIS OF NOTIFICATIONS FROM THE NOTIFICATIONS HEALTH SURVEILLANCE SYSTEM - NOTIVISA, João Paulo Bastos SILVA; Danielle Cardoso dos SANTOS; Herson Alexandre de Souza MEIRELES; Fabiana Menezes de SOUZA; Andréa Santos de Souza AGUIAR; Tainah Brasil MELGAÇO e Cristiane do Socorro Ferraz MAIA Objective: this study aimed to characterize the growth and profile of reports of technical complaints and adverse reactions to pharmaceuticals products, as well as notifiers most active in the city of Belém, state of Pará, Brazil. Method: descriptive and retrospective study of notices‟s data from the NOTIVISA, in the period from december 1st of 2007 till december 31 of 2008. Results: 49,01% (344) of products notifications it was drugs, and between them, 237 was related to adverse events. Among all notifications related to medicines registered, 272 was concluded (79,07%). The Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará was the institution that more notified in this period. Conclusions: the NOTIVISA consolidate itself like an important system for monitoring the quality and use of the products under sanitary surveillance, contributing for the rational use of medicines (RUM). KEYWORDS: NOTIVISA, adverse reactions, pharmacovigilance, sentinel network, medicine-related problems. REFERÊNCIAS 1. Brasil. Lei nº. 9782, de 26 de janeiro de 1999. Define o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, cria a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 27 de janeiro de 1999. Seção 1, p. 1 2. Brasil, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Diretrizes nacionais para a vigilância de eventos adversos e queixas técnicas de produtos sob vigilância sanitária. Brasília, DF, 2006. Disponível na internet em: http://portal.anvisa.gov.br/wps/portal/anvisa. Acesso em: 20 de julho de 2011 3. Azevedo, JLS. 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