Universidade Técnica de Lisboa Instituto Superior Técnico 2º Relatório de Química Orgânica Trabalho 2 SEPARAÇÃO E PURIFICAÇÃO DE COMPOSTOS ORGÂNICOS Grupo: Eduardo Fonseca, nº 62837 Ana Filipa Afonso, nº 66174 Mestrado Integrado em Engenharia Biomédica Professora Amélia Santos Seabra 2 Índice Índice……………………………………………………………………………………………..2 1. Resumo………………………….……….……………………………….. 2. Procedimento Experimental……………………………………………… 3. Equações utilizadas………….. 4.Resultados e Respostas às Questões Adicionais……………………… 5. Discussão dos Resultados.………………………………………………………… 6. Conclusão…………………… 7. Bibliografia……………………………………………………………………………… Maio 2009 3 1. Resumo Este trabalho laboratorial teve como principal objectivo a separação e purificação de três compostos orgânicos [1]. A p-toluidina, o ácido benzóico e o naftaleno, foram extraídos e depurados a partir de uma mistura de 150 mL, contendo cerca de 2 g de cada composto dissolvidos em clorofórmio. O procedimento experimental efectuou-se em duas sessões em que se realizaram correspondentemente a extracção e purificação dos compostos, através de diversas técnicas de destilação, decantação e de várias reacções químicas [1]. Este procedimento visava essencialmente a manipulação dos reagentes e produtos conforme as suas propriedades ácidas ou básicas, específicas da estrutura de cada um [1]. No final do trabalho determinaram-se os pontos de ebulição e a massa (necessária para o cálculo dos rendimentos das extracções) dos compostos extraídos. Estes dados serviram de parâmetros de análise do grau de pureza dos compostos obtidos e da eficiência e eficácia das extracções. Os pontos de fusão e a massa medidos foram respectivamente 42,5 0C e 0,986 g para a p-toluidina, 86,3 0C e 0,53 g para o naftaleno e 118 0C e 1,605 g para ácido benzóico. 2. Procedimento Experimental [1] O trabalho laboratorial foi dividido em duas sessões, tal que na primeira realizou-se a separação da p-toluidina, do ácido benzóico e do naftaleno [1]. Esta iniciou-se com a medição de 150 mL da mistura previamente preparada pela professora, para uma ampola de decantação [1]. A mistura era uma solução de 2 g de cada composto dissolvidos em clorofórmio. Procedeu-se então á separação do ácido benzóico através da adição de 30 mL de uma solução aquosa de NaOH a 3 M [1]. O NaOH é uma base que quando na mistura reage com o ácido benzóico (3), formando uma fase orgânica constituída pela p-toluidina e o naftaleno em solução com o clorofórmio e uma fase aquosa formada pelo sal (C6 H5 COONa) e água. Agitou-se bem e deixou-se repousar, de modo a facilitar a realização da reacção. Sendo a fase aquosa mais densa do que a fase orgânica, procedeu-se á decantação, retirando a fase aquosa para um erlenmeyer. Este processo foi repetido com o intuito de separar a maior quantidade possível de ácido benzóico e obter um rendimento de extracção máximo. De seguida procedeu-se á extracção da p-toluidina presente na fase orgânica resultante da separação do ácido benzóico. Para tal juntou-se 30 mL de uma solução aquosa de HCl a 3 M á ampola de decantação [1]. O HCl ao possuir propriedades ácidas fortes reage facilmente com a p-toluidina básica (4) formando um sal amina na fase aquosa (CH3C6H4NH3Cl) e uma fase orgânica contendo o naftaleno em solução com o clorofórmio. Tal Maio 2009 4 como na separação do ácido benzóico, agitou-se bem e deixou-se repousar, permitindo a fácil decantação da fase aquosa para um novo erlenmeyer, devido às diferenças de densidades. Repetiu-se também todo o processo com o objectivo de maximizar o rendimento da extracção. De salientar o facto de esta separação ter causado mais complicações do que anterior devido à difícil formação de 2 fases bem definidas e limpas, teve inclusive que se agitar a solução, após a adição de HCl, com uma vareta de maneira a homogeneizar e limpar devidamente as duas fases. Seguidamente, passou-se ao tratamento da fase orgânica restante contendo o naftaleno impuro [1]. Primeiro secou-se juntando sulfato de magnésio anidro á fase orgânica, sendo posteriormente o seu conteúdo filtrado, num funil com filtro de pregas, para um balão de 250 mL [1]. Procedeu-se então a uma destilação do clorofórmio, visto este ter um ponto de ebulição menor que o naftaleno (61,7 0C <218 0C), num evaporador rotativo até sobrarem cerca de 2 mL de solução. Figura 1: Evaporador Rotativo Büchi B-491 Esta destilação é realizada a pressão reduzida com uma trompa que suga o ar formando vácuo no balão, o que possibilita destilar a uma temperatura e pressão muito menores, neste caso a 430C e a cerca de 600 mmHg. A rotação do balão tem como principal funcionalidade o impedimento de formação de bolhas de ar neste ao longo da destilação. Após a obtenção dos 2 mL de solução pretendidos, estes foram colocados num erlenmeyer a arrefecer em gelo, para em seguida se filtrar com um funil de Buchner de modo a extrair o nafataleno em estado sólido. Maio 2009 5 Figura 2: Filtração a Vácuo do Naftaleno num Funil de Buchner Continuando o procedimento experimental, adicionou-se cerca de 100 mL de HCl a 3 M ao erlenmeyer contendo a fase aquosa constituída pelo ácido benzóico (5). Este processo foi realizado até a fase aquosa precipitar e atingir um pH ácido, avaliado por um medidor universal. Para uma melhor precipitação do ácido benzóico arrefeceu-se em gelo, sendo de seguida filtrado com um funil de Buchner [1]. Obteve-se assim o composto no estado sólido sendo este devidamente guardado e identificado num frasco. Figura 3: Frasco Contendo o Ácido Benzóico Extraído Para obtenção da p-toluidina sólida procedeu-se de forma análoga. Primeiro precipitou-se a fase aquosa contendo o sal de p-toluidina através da reacção (6) resultante da adição de uma solução de NaOH a 3 M. Após o pH estabilizar a um valor básico, arrefeceu-se em gelo e seguidamente filtrou-se num funil de Buchner lavando-se com um pouco de água gelada. O produto obtido foi igualmente guardado num novo frasco com a devida identificação. Maio 2009 6 Durante a segunda sessão o objectivo era proceder à purificação dos três compostos previamente extraídos na primeira sessão. Tal, não aconteceu devido á falta de tempo, tendo sido apenas realizada a purificação do ácido benzóico. Efectuou-se então a recristalização do ácido benzóico através da dissolução com um mau solvente, neste caso 20 mL de água. Primeiro colocou-se o composto obtido num erlenmeyer de 250 mL com regularizadores de ebulição, ao qual se adicionou água suficiente para cobrir o sólido. Aqueceu-se tudo numa placa eléctrica (Junex) e esperou-se até a água entrar em ebulição e todo o soluto ficar totalmente dissolvido, não contando com os regularizadores [1]. Em seguida adicionou-se um pouco de carvão activado, com o intuito de absorver todas as impurezas que coloram o composto, e deixou-se a mistura a refluxo durante cerca de dois minutos, tempo suficiente para o carvão activado actuar. Posteriormente filtrou-se a solução a quente através de um funil com camisa de água aquecido com um bico de Busen. Figura 4: Funil Aquecido com Camisa de Água Esta filtração foi realizada de modo a que não houvesse recristalização e segundo todas as normas de segurança e manuseamento. De seguida recolheu-se o filtrado para um erlenmeyer quente, não permitindo a precoce cristalização do composto. Colocou-se tudo a arrefecer em gelo para uma mais eficaz precipitação e por fim filtrou-se a vácuo com um funil de Buchner. O ácido benzóico sólido obtido foi guardado num frasco identificado [1]. Entretanto, ao longo deste procedimento foram medidas as massas e os pontos de fusão de todos os compostos obtidos na sessão anterior. O ponto de fusão do ácido benzóico purificado e a sua massa tiveram que ser medidos num período de tempo extra laboratorial de maneira a que a secagem de água proveniente da filtração do produto a vácuo fosse devidamente realizada. Maio 2009 7 Figura 5: Medidor de Pontos de Fusão Büchi 530 3. Equações Utilizadas - 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑜𝑏𝑡𝑖𝑑𝑎 = 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑜 𝐶𝑜𝑚𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜 𝑐𝑜𝑚 𝑜 𝐹𝑟𝑎𝑠𝑐𝑜 − 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑜 𝐹𝑟𝑎𝑠𝑐𝑜 (1) -𝜂 = 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑜𝑏𝑡𝑖𝑑𝑎 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 (2) [2] - C6 H5 COOH + NaOH (aq) ⇆ C6 H5 COONa (aq) + H2 0 (3) [2] - C7 H9 N + HCl (aq) → C6 H10 NCl (aq) (4) [2] - C6 H5 COONa (aq) + HCl (aq) → C6 H5 COOH (s) + NaCl (aq) (5) [2] - C7 H10 NCl + NaOH (aq) → C6 H9 N (s) + NaCl (aq) + H2 O (l) (6) [2] Maio 2009 8 4. Resultados e Respostas às Questões Adicionais 1. Calcule o rendimento da separação dos 3 compostos. Registe os seus pontos de fusão e comente o seu grau de pureza. No cálculo do rendimento da separação dos 3 compostos, são necessários os valores das respectivas massas, apresentados na tabela 1: Tabela 1: Valores das Massas dos 3 Compostos Utilizados Composto Massa Inicial (g) Ácido Benzóico Naftaleno P-toluidina 2,000 2,000 2,000 Massa do Composto com o Frasco (g) 73,036 71,007 72,421 Massa do Frasco (g) Massa obtida (g) (1) 71,431 70,477 71,435 1,605 0,530 0,986 O valor do rendimento é obtido através da equação (2). Deste modo, podemos calcular o rendimento para os diferentes compostos tal como se segue: 𝜂= 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑜𝑏𝑡𝑖𝑑𝑎 𝑑𝑒 á𝑐𝑖𝑑𝑜 𝑏𝑒𝑛𝑧ó𝑖𝑐𝑜 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑑𝑒 á𝑐𝑖𝑑𝑜 𝑏𝑒𝑛𝑧ó𝑖𝑐𝑜 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑜𝑏𝑡𝑖𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑛𝑎𝑓𝑡𝑎𝑙𝑒𝑛𝑜 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑛𝑎𝑓𝑡𝑎𝑙𝑒𝑛𝑜 𝜂 = 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝜂= × 100 = 1,605 𝑔 2,000 𝑔 = 80,25 % (2) 0,530 𝑔 × 100 = 2,000 𝑔 = 26,50 % (2) 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑜𝑏𝑡𝑖𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑝−𝑡𝑜𝑙𝑢𝑖𝑑𝑖𝑛𝑎 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑝−𝑡𝑜𝑙𝑢𝑖𝑑𝑖𝑛𝑎 × 100 = 0,986 𝑔 2,000 𝑔 = 49,30 % (2) Os pontos de fusão obtidos ao longo deste trabalho experimental encontram-se na tabela que se segue: Tabela 2: Valores dos Pontos de Fusão dos 3 Compostos Utilizados Composto Ácido Benzóico Naftaleno P-toluidina Ponto de Fusão (teórico) (°C) [3] 121-123 80 43 Ponto de Fusão (obtido) (°C) 118 86,3 42,5 Maio 2009 9 Com base na tabela, verificamos que os valores obtidos para os pontos de fusão dos 3 compostos encontram-se próximos dos valores teóricos dos mesmos. Deste modo, concluímos que o grau de pureza das substâncias é relativamente elevado, apesar dos seus rendimentos de extracção não perfazerem 100%. Para além dos resultados apresentados, obtivemos também a massa de ácido benzóico após a sua purificação, como se pode constatar na seguinte tabela: Tabela 3: Massa do Ácido Benzóico após a sua Purificação Composto Massa do Frasco (g) Ácido Benzóico 20,088 Massa do Composto no momento após a Purificação com o Frasco (sem evaporação da água) (g) 21,215 Massa do Composto após evaporação da água com o Frasco (g) 21,008 Analisando a tabela podemos constatar a importância da evaporação da água após a purificação e interpretar a pureza do ácido benzóico calculando através da diferença da massa extraída e da massa obtida após purificação, a quantidade de impurezas. Assim: Massa extraída de ácido benzóico = 1,605 g (2) Massa obtida após purificação: - Antes da secagem = 21,215 g - 20,088 g = 1,127 g (2) - Após a secagem numa estufa a vácuo = 21,008 g - 20,088 g = 0,92 g (2) Quantidade de impurezas após a secagem do composto: 1,605 g – 0,92 g = 0,685 g de impurezas Maio 2009 10 2. Mostre os mecanismos das reacções. O primeiro processo que consiste na separação do Ácido Benzóico é descrito pelas seguintes equações: a) C6 H5 COOH + NaOH (aq) ⇆ C6 H5 COONa (aq) + H2 0 [2] b)C6 H5 COONa (aq) + HCl (aq) → C6 H5 COOH (s) + NaCl (aq) [2] c) C6 H5 COOH (s) + H2 0 (l) → C6 H5 COOH (aq) [2] calor Na equação a), onde se verifica a extracção do Ácido Benzóico por reacção com uma solução com uma base forte, Hidróxido de Sódio (NaOH) e formação de um sal, C6H5COONa e de água. O mecanismo de reacção que traduz esta equação é o seguinte [2]: Figura 6: Mecanismo de reacção relativo a extracção do Ácido Benzóico Por outro lado, a equação b), refere-se à precipitação da fase aquosa contendo o sal formado na reacção anterior com uma solução de Ácido Clorídrico (HCl). Nesta, o sal reage com o Ácido Clorídrico formando Ácido Benzóico e Cloreto de Sódio (NaCl). O mecanismo de reacção que traduz esta equação encontra-se representado de seguida [2]: Figura 7: Mecanismo de reacção relativo à precipitação do Ácido Benzóico Maio 2009 11 O segundo processo referente à separação da P-toluidina é descrito pelas duas equações que se seguem: a) C7 H9 N + HCl (aq) → C6 H10 NCl (aq) [2] b) C7 H10 NCl + NaOH (aq) → C6 H9 N (s) + NaCl (aq) + H2 O (l) [2] A equação a), descreve a extracção da P-toluidina por acção do Ácido Clorídrico (HCl). Nesta, o composto reage com o Ácido Clorídrico formando o sal C6H10NCl. O mecanismo de reacção referente a esta equação é o seguinte [2]: Figura 8: Mecanismo de reacção relativo à extracção da P-toluidina Por fim, a equação b), refere-se à precipitação da fase aquosa contendo o sal formado anteriormente com uma solução de uma base forte, Hidróxido de Sódio (NaOH). Nesta, os produtos de reacção são a P-toluidina, o Cloreto de Sódio (NaCl) e a água. O mecanismo de reacção referente a esta equação encontra-se apresentado de seguida [2]: Figura 9: Mecanismo de reacção relativo à precipitação da P-toluidina Maio 2009 12 5. Discussão dos Resultados Perante a análise dos valores medidos e apresentados no ponto 4 deste relatório, iniciamos a discussão dos resultados através do estudo dos rendimentos de extracção obtidos. Assim podemos concluir que tanto para o ácido benzóico como para a p-toluidina, separados na primeira sessão, foi calculado respectivamente os rendimentos de 49,3 % e 80,25 %, o que indicia uma eficácia de separação bastante razoável. Apesar de os valores serem razoáveis, estes não foram de 100 %, tal pode ser explicado devido ao facto de existirem perdas naturais de produto ao longo dos métodos do procedimento experimental e claro, é preciso ter sempre em conta o erro relativo de 0,1 g das balanças. De salientar as perdas de precipitado, que ficou no erlenmeyer antes de se efectuar a filtração a vácuo com o funil de Buchner. No caso do naftaleno, determinou-se um rendimento bastante baixo, cerca de 26,5 %, o que transparece uma eficácia de separação muito reduzida. Isto pode ser compreendido, tendo em conta, para além das possíveis perdas e dos erros relativos das máquinas, o facto de o naftaleno ter sido o último composto a ser extraído. O que significa que a mistura de naftaleno em clorofórmio sofreu uma série de reacções necessárias á separação dos outros compostos, antes da sua própria extracção. Estas reacções podem ter interferido com o naftaleno em solução, provocando perdas significativas deste, apesar de tal não ser muito provável devido ao carácter neutro (em termos de pH) do mesmo. De referir que existe uma sequenciação do rendimento calculado em consequência da ordem de extracção. Mais detalhadamente, o primeiro composto (ácido benzóico) a ser separado da solução em clorofórmio, possui o rendimento mais elevado, seguido do composto separado no meio (p-toluidina) e finalmente do último composto a ser separado (naftaleno). No âmbito da análise dos pontos de fusão medidos, podemos constatar que foram obtidos valores bastante próximos dos valores teóricos (tabela 2) para todos os compostos [3]. Os valores mais próximos dos esperados foram os da p-toluidina e do ácido benzóico, o que aponta para um grau de pureza dos compostos bastante elevado. Já o mais discrepante foi o do naftaleno, cerca de 6,3 0C acima do previsto, o que apesar de menor, também indicia um grau de pureza alto. Aqui também tem que se ter em conta o erro relativo da máquina e o facto de a fusão se realizar rapidamente, sendo por isso necessária atenção redobrada para medir no termómetro a temperatura de fusão certa. Em relação á purificação do ácido benzóico, salientamos a importância da secagem de água, após a filtração a vácuo num funil de Buchner, visto que esta interfere na massa pura obtida. O valor calculado de massa pura não foi muito elevado, cerca de 0,92 g, menos de 50 % da massa inicial (2 g). Como não existem parâmetros de comparação, não podemos afirmar que o valor obtido é aceitável ou não. Se não for, tal pode ser entendido, novamente pelos erros relativos das máquinas e pelo facto de durante a incubação a vácuo para a evaporação de água, de sublimado ácido benzóico para a tampa do frasco, perdendo-se assim massa pura. De referir ainda que ao longo da dissolução do composto e da evaporação de água efectuada no inicio da sessão 2, ter sido adicionada demasiada Maio 2009 13 água ao soluto, o que levou a uma demorada evaporação e a uma consequente falta de paciência da nossa parte, pode ter levado á perda de algum ácido benzóico não dissolvido. 6. Conclusão Em suma, os resultados obtidos ao longo deste trabalho experimental, permitem concluir que o procedimento e os métodos utilizados são fidedignos e relativamente eficientes. Isto pode ser comprovado respectivamente pelo elevado grau de pureza dos compostos obtidos e pela extracção e purificação razoavelmente eficazes. Tal pode ser explicado pela curta duração da aula laboratorial que não permite a calma e devida realização de métodos mais demorosos. Para finalizar, salientamos que da nossa parte o trabalho correu bem e como esperado. Foi-nos possível separar e purificar os compostos sem muitos percalços e dificuldades, sendo também medidos valores não muito obtusos. Como tal afirmamos que foi um trabalho experimental realizado com sucesso. 7. Bibliografia e Referências: “Quimica Orgânica Laboratório” – Dulce Simão, José do Rosário Ascenso e Maria Amélia Seabra [1]; “Química Orgânica”, acetatos aulas teóricas, Parte I, 2º semestre 2008/2009 – Dulce Simão [2] “The Chemical Database” - http://ull.chem++istry.uakron.edu/erd/ [3] Maio 2009