Veja os trabalhos aprovados. - Associação Brasileira do Sono

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SUMÁRIO
Título: A APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO ESTÁ ASSOCIADA COM MAIOR MORBIDADE E
MORTALIDADE CARDIOVASCULAR EM PACIENTES COM EDEMA AGUDO DOS PULMÕES
PULM
CARDIOGÊNICO.
Instituição: INCOR - INSTITUTO DO CORAÇÃO DE SÃO PAULO
Pág. 17
Título: A APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO INTERFERE NA HIPOTENSORA PÓS-EXERC
EXERCÍCIO
EM INDIVÍDUOS HIPERTENSOS?
Instituição: HOSPITAL OTÁVIO DE FREITAS
Pág. 18
Título: A APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO MODERADA A GRAVE É INDEPENDENTEMENINDEPENDENTEME
TE ASSOCIADA COM ATEROSCLEROSE CORONARIANA SUBCLÍNICA ENTRE MULHERES
HERES
DE MEIA-IDADE.
Instituição: LABORATÓRIO DO SONO E CORAÇÃO - PROCAPE
Pág. 19
Título:A CROSS-OVER STUDY COMPARING FIXED PRESSURE, FLEX- PLUS AND SENSSAWAKE FOR OSA TREATMENT, PRELIMINARY
PRELI
DATA.
Instituição: Instituto do Sono / AFIP
Pág. 20
Título: A EXPERIÊNCIA DE UM COCHILÓDROMO
COCHIL
NO CENTRO DA CIDADE DE SÃO
PAULO
Instituição: NÚCLEO INTERDISCIPLINAR DA CIÊNCIA DO SONO
Pág. 21
Título: A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO
AVALIA
POLISSONOGRAFICA NO DIAGNÓSTICO DE
SONOLÊNCIA EXCESSIVA DIURNA – DADOS DE UM CENTRO DE SONO
Instituição: INSTITUTO DO SONO
Pág. 22
Título: A IMPORTÂNCIA DA TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL (TCC) NO
TRATAMENTO DA INSÔNIA CRÔ
ÔNICA: RELATO DE CASO.
Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS
NICAS DA FMUSP
Pág. 23
Título: A RELAÇÃO DA QUALIDADE DE SONO E RENDIMENTO ACADÊMICO NOS
GRADUANDOS DO CURSO DE MEDICINA
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Pág. 24
Título:A SYSTEMATIC REVIEW OF NEGATIVE EXPIRATORY PRESSURE TEST AS SCREENSCREE
ING TO OBSTRUCTIVE SLEEP APNOEA.
Instituição: UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO - UNINOVE
Pág. 25
Título: ABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR AO PACIENTE COM SAOS
Instituição: UNICAMP
Pág. 26
Título: ACHADOS POLISSONOGRÁFICOS
POLISSONOGR
E DISFUNÇÃO COGNITIVA EM
TRABALHADORES EM REGIME DE TURNO
Instituição: FHEMIG - INSTITUTO RAUL SOARES
Pág. 27
Título: ACOMPANHAMENTO DOS INDIVÍDUOS PORTADORES DA SÍNDROME DE
Pág. 28
APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO QUE FAZEM USO DA TERAPIA POR PRESSÃO POSITIVA
CONTÍNUA NA VIA AÉREA
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
Título: ACUPUNTURA NOS TRANSTORNOS DO SONO EM PACIENTES COM DOENÇ
ÇA DE
PARKINSON
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Pág. 29
Título: ADAPTAÇÃO DO QUESTIONÁRIO
QUESTION
ALIMENTAR NOTURNO PARA ADOLESCENTES
BRASILEIROS
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Pág. 30
Título: ALTERAÇÕES DO SONO NA DOENÇA DE PARKINSON: ASSOCIAÇÃO COM PARÂPAR
METROS DE GRAVIDADE CLÍNICA
NICA
Instituição: FHEMIG - INSTITUTO RAUL SOARES
Pág. 31
Título: APLICAÇÃO DE BRAINSPOTTING EM PACIENTE COM TRANSTORNO DE ESTRESSE
PÓS-TRAUMÁTICO E DISTÚRBIO
RBIO DE SONO
Instituição: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA
BRASIL
DE BRAINSPOTTING (BSP)
Pág. 32
Título: APNEIA CENTRAL DO SONO EMERGENTE DO TRATAMENTO
Instituição: HOSPITAL DE BRAGA
Pág. 33
Título: APNEIA CENTRAL NÃO CHEYNE STOKES TRATADA COM DERIVAÇÃO
VENTRÍCULO PERITONIAL E CPAP
Instituição: HOSPITAL SERVIDOR PÚBLICO ESTADO SÃO PAULO
Pág. 34
Título: APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO E PROGNÓSTICO EM PACIENTES COM
MIOCARDIOPATIA HIPERTRÓFICA
FICA
Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO
Pág. 35
Título: APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO EM PACIENTES COM ACIDENTE VASCULAR
CEREBRAL ISQUÊMICO COM E SEM “WAKE-UP STROKE”- UM ESTUDO PROSPECTIVO
Instituição: UNICHISTUS
Pág. 36
Título: AS ALTERAÇÕES METABÓLICAS
METAB
PRESENTES EM PACIENTES COM SAOS LEVE
ESTÃO ASSOCIADAS AO EXCESSO DE PESO CORPORAL? DADOS PRELIMINARES
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SAO PAULO- DEP PSICOBIOLOGIA
Pág. 37
Título: ASSOCIAÇÃO ENTRE BRUXISMO DO SONO, BULLYING VERBAL E FATORES
SOCIODEMOGRÁFICOS EM ADOLESCENTES
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Pág. 38
Título: AVALIAÇÃO COGNITIVA DE INDÍVIDUOS COM SAOS LEVE
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SAO PAULO- DEP PSICOBIOLOGIA
Pág. 39
Título: AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA
CIA DO USO DE PLACAS INTEROCLUSAIS COM O
ACRÉSCIMO DA ACUPUNTURA EM PACIENTES BRUXISTAS
Pág. 40
Instituição: SUPERIOR
Título: AVALIAÇÃO DA MOBILIZAÇÃO
MOBILIZA
E ESPESSURA DIAFRAGMÁTICA EM PACIENTES
COM APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO
Instituição: UFPE
Pág. 41
Título: AVALIAÇÃO DA ÓRTESE
RTESE LINGUAL PARA O TRATAMENTO DA SÍNDROME DE
APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO GRAVE - SÉRIE DE CASOS
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ- CAMPUS SOBRAL
Pág. 42
Título: AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE SONO E DE ESTADOS DE HUMOR NA ATEN
NÇÃO
VISUAL DE ADULTOS JOVENS
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Pág. 43
Título: AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA E QUALIDADE DO SONO DE INDIVÍDUOS
DUOS
IDOSOS APÓS PROGRAMA DE REABILITAÇÃO
REABILITA
CARDIOPULMONAR
Instituição: UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI
Pág. 44
Título: AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO SONO ATRAVÉS DA ACTIGRAFIA EM HIPER
RTENSOS REFRATÁRIOS.
Instituição: HOSPITAL GAFRÈE E GUINLEE
Pág. 45
Título: AVALIAÇÃO DA RELEVÂ
ÂNCIA DA IMPLANTAÇÃO DE PROGRAMA DE QUALIDADE
DE SONO EM EMPRESA DE TRANSPORTE
Instituição: UFPE
Pág. 46
Título: AVALIAÇÃO DA SONOLÊÊNCIA EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS DE SÉRIES
RIES
INICIAIS
Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL
ESTAD
DE MARINGÁ
Pág. 47
Título: AVALIAÇÃO RESPIRATÓ
ÓRIA E DA CAPACIDADE FUNCIONAL DE PACIENTES COM
SÍNDROME DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO (SAOS)DE GRAU LEVE- UM ESTUDO
PILOTO
Instituição: UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI
Pág. 48
Título: AVALIAÇÃO TOMOGRÁFICA
FICA DO VOLUME FARÍNGEO EM PACIENTES COM
APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO SUBMETIDOS À ELEVAÇÃO POSTURAL
Instituição: HOSPITAL SÃO JOSÉ
JOS
Pág. 49
Título: CAPACIDADE FUNCIONAL E QUALIDADE DE VIDA ENTRE SUJEITOS SAUDÁVEIS
VEIS E
PACIENTES COM APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
Pág. 50
Título: CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
NICAS E ALTERAÇÕES DO SONO EM PACIENTES COM
WAKE-UP E NON-WAKE-UP STROKE
Instituição: UNICHISTUS
Pág. 51
Título: CASO CLÍNICO: EVOLUÇÃ
ÇÃO DE TRATAMENTO DE PACIENTE COM DIAGNÓSTICO
STICO
Pág. 52
DE SÍNDROME DE APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO SEVERA E OBESIDADE MÓRBIDA.
RBIDA.
TRATAMENTO NUTRICIONAL E CIRÚRGICO DE AVANÇO MAXILO MANDIBULAR, COM
ACOMPANHAMENTO PÓS OPERATÓRIO.
OPER
Instituição: UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO
Título: COMO A ODONTOLOGIA PODE CONTRIBUIR PARA O TRATAMENTO DOS DRS
EM CRIANÇAS
Instituição: CLINICA CLIOS
Pág. 53
Título: COMORBILIDAD DE ENFERMEDAD PULMONAR OBSTRUCTIVA CRÓNICA CON
ALTO RIESGO DE APNEA OBSTRUCTIVA DEL SUEÑO Y SU ASOCIACIÓN CON DIABETES,
HIPERTENSIÓN ARTERIAL Y RIESGO CARDIOVASCULAR
Instituição: INSTITUTO NACIONAL DEL TÓRAX
Pág. 54
Título: COMPORTAMENTO ALIMENTAR NOTURNO E ESTADO NUTRICIONAL EM
ESTUDANTES DO ENSINO FUNDAMETAL DE ESCOLAS PÚBLICAS DE FORTALEZA
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Pág. 55
Título: CONSUMO DE MEDICAMENTOS, PADRÃO DE SONO E ESTADO NUTRICIONAL
EM TRABALHADORES EM TURNOS
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Pág. 56
Título: CORRELAÇÃO CLÍNICA-POLISSONOGRAFIA
POLISSONOGRAFIA DOS DIFERENTES DISTÚRBIOS DO
SONO
Instituição: HOSPITAL GERAL DE GOIÂNIA
Pág. 57
Título: CORRELAÇÃO ENTRA A ÁREA DE SECÇÃO TRANSVERSA OROFARÍNGEA E A
GRAVIDADE DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO: UM ESTUDO PILOTO
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
Pág. 58
Título: CORRELAÇÃO ENTRE A GRAVIDADE DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO E O
VOLUME DAS CAVIDADES NASAIS: UM ESTUDO PILOTO.
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
Pág. 59
Título: CORRELAÇÃO ENTRE ÍNDICE
NDICE DE MASSA CORPORAL COM O ÍNDICE DE APNE
NEIA/HIPOPNEIA NA SÍNDROME DA APNEIA DO SONO.
Instituição: HOSPITAL SÃO JOSE DO AVAI
Pág. 60
Título: CORRELAÇÃO ENTRE O COMPRIMENTO MÉDIO DOS TELÔMEROS E PARÂM
METROS RESPIRATÓRIOS DO SONO EM UMA AMOSTRA DA POPULAÇÃO DE SÃO PAULO
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO
Pág. 61
Título:CORRELATION BETWEEN THE FRIEDMAN STAGING SYSTEM AND THE UPPER
AIRWAY VOLUME IN PATIENTS
TIENTS WITH OBSTRUCTIVE SLEEP APNEA.
Instituição: CENTRO UNIVERSITÁRIO
UNIVERSIT
DE ARARAQUARA
Pág. 62
Título: CRIANÇAS COM ALTERAÇÃO
ALTERA
DE LINGUAGEM: HÁBITOS ORAIS DELETÉRIOS
RIOS E
QUEIXAS DO SONO
Pág. 63
Instituição: Faculdade de Odontologia de Bauru - USP
Título: CRIANDO UM SERVIÇO DE SONO PARA PACIENTES IDOSOS EM UM SERVIÇ
ÇO
PÚBLICO: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO
GICO DOS PACIENTES ATENDIDOS NO AMBULATÓRIO
RIO DE
NEURO-SONO DO IAMSPE
Instituição: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Pág. 64
Título: DADOS PRELIMINARES DE BUSCA ATIVA DE SAOS EM GRUPO TERAPÊUTICO
UTICO DE
PACIENTES HIPERTENSOS NOS FUNCIONÁRIOS DE UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA.
Instituição: FACULDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
Pág. 65
Título: DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO
AVALIA
DE UM PROTOCOLO DE ADAPTAÇÃO DE
INTERFACE NASAL E ORONASAL PRÉ EXAME DE POLISSONOGRAFIA PARA TITULAÇÃ
ÇÃO
DE CPAP
Instituição: UNICAMP UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
Pág. 66
Título: DETERIORO DE LA CALIDAD DE VIDA ASOCIADA A TRASTORNOS DEL SUEÑO
OY
LUGAR EN LA JERARQUIA ORGANIZACIONAL
ORGANIZACIO
EN TRABAJADORES A TURNOS
Instituição: INSTITUTO NACIONAL DEL TÓRAX
Pág. 67
Título: DIMENSÕES INTERNAS NASAIS DE INDIVÍDUOS ADULTOS COM RONCO
PRIMÁRIO E SÍNDROME DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO: AVALIAÇÃO POR
RINOMETRIA ACÚSTICA.
Instituição: FACULADE DE MEDICINA
MED
DE BOTUCATU - UNESP
Pág. 68
Título: DISTÚRBIO DO CICLO SONO-VIGÍLIA
SONO
DO TIPO LIVRE-CURSO EM PACIENTE COM
DISTROFIA MIOTÔNICA DO TIPO 1 COM BOA RESPOSTA AO USO DE AGOMELATINA:
RELATO DE CASO
Instituição: UNIFESP
Pág. 69
Título: DISTÚRBIOS DO SONO ENTRE CAMINHONEIROS QUE TRABALHAM EM TURNOS
E ACIDENTES DE TRÂNSITO: UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA?
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Pág. 70
Título: DOMÍNIO FÍSICO DA QUALIDADE DE VIDA E SUA ASSOCIAÇÃO COM O ESTADO
DE SONOLÊNCIA EM UNIVERSITÁRIOS
UNIVERSIT
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Pág. 71
Título: DURACIÓN DE SUEÑO Y ESTADO NUTRICIONAL EN ADULTOS CHILENOS: ANÁLIAN
SIS DE LA ENCUESTA NACIONAL DE SALUD 2009 – 2010
Instituição: UNIVERSIDAD CATÓ
ÓLICA DE CHILE
Pág. 72
Título: EFECTO DE LA ACTIVIDAD FÍSICA SOBRE LOS SÍNTOMAS DE TRASTORNOS RESRE
PIRATORIOS DEL SUEÑO: ANÁLISIS
LISIS DE LA ENCUESTA NACIONAL DE SALUD 2009 – 2010
Instituição: UNIVERSIDAD CATÓ
ÓLICA DE CHILE
Pág. 73
Título: EFEITO DE QUATRO SEMANAS DE TRATAMENTO COM PRESSÃO AÉREA POSITIPOSIT
VA CONTÍNUA NOS SINTOMAS DIURNOS DE PACIENTES COM APNEIA OBSTRUTIVA DO
Pág. 74
SONO: UM ESTUDO RANDOMIZADO E PLACEBO CONTROLADO.
Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, INSTITUTO
DO CORAÇÃO (INCOR), DISCIPLINA DE PNEUMOLOGIA, LABORATÓRIO DO SONO, SÃO
PAULO/SP, BRASIL
Título: EFEITO DO TRATAMENTO DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO SOBRE A FUNÇÃO
FUN
CARDIOVASCULAR EM PACIENTES COM HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA RESISSTENTE
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Pág. 75
Título: EFEITO DO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO NA MELHORA DO DESEMPENHO
DOS MÚSCULOS RESPIRATÓRIOS
RIOS EM INDIVÍDUOS COM A SÍNDROME DE APNEIA DO
SONO EM USO DA PRESSÃO POSITIVA CONTÍNUA NAS VIAS AÉREAS
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
Pág. 76
Título: EFEITO DO TREINAMENTO DE POTÊNCIA NA QUALIDADE DE SONO E SONOOLÊNCIA DIURNA EM IDOSOS ATIVOS
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Pág. 77
Título: EFEITOS NO SONO E COMPORTAMENTO INFANTIL E MATERNO DE UMA
INTERVENÇÃO COMPORTAMENTAL PARA PROBLEMAS DE SONO EM CRIANÇAS: UM
ESTUDO RANDOMIZADO CONTROLADO
Instituição: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Pág. 78
Título:EFFECTS OF NEUROMUSCULAR ELECTRICAL STIMULATION ON THE MASTICAT
CATORY MUSCLES AND PHYSIOLOGIC SLEEP VARIABLES IN ADULTS WITH CEREBRAL PALSY:
A NOVEL THERAPY APPROACH-- PILOT STUDY
Instituição: UNINOVE-SP / UNESPUNESP SJC
Pág. 79
Título: EFICÁCIA DO APARELHO INTRA-ORAL NO TRATAMENTO DA SAOS.
Instituição: FACULDADE DE ODONTOLOGIA DO RECIFE
Pág. 80
Título: EFICÁCIA DO TRATAMENTO CIRÚRGICO DA SAOS POR MEIO DO CONTROLE
ONTROLE
POLISSONOGRÁFICO NUMA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Pág. 81
Título: ESTRATÉGIAS FARMACOLÓGICAS
FARMACOL
UTILIZADAS POR ESTUDANTES UNIVERSIITÁRIOS PARA MODULAÇÃO DO CICLO SONO-VIGÍLIA E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA A
QUALIDADE DO SONO
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA
Pág. 82
Título: ESTUDO OBSERVACIONAL POR MEIO DA ANÁLISE DE PRONTUÁRIOS DE
PACIENTES TRATADOS DE RONCO E APNEIA COM APARELHO ORAL
Instituição: UNIFESP / UNICAMP
Pág. 83
Título:EVALUATION OF SLEEPING POSITION AMONG RETROGNATHIC CHILDREN WITH
OBSTRUCTIVE SLEEP APNEA.
Pág. 84
Instituição: UNICAMP
Título: EXERCÍCIO FÍSICO REVERTE ALTERAÇÕES NEUROQUÍMICAS CEREBRAIS E COMCO
PORTAMENTAIS INDUZIDAS PELA PRIVAÇÃO DO SONO
Instituição: UNICHISTUS
Pág. 85
Título: EXPERIÊNCIA DO USO DE MONITORIZAÇÃO PORTÁTIL DURANTE O SONO EM
UM SERVIÇO PÚBLICO DE SAÚDE
DE DE NÍVEL TERCIÁRIO
Instituição:
Pág. 86
Título: FATORES DE RISCO PARA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO EM HIPERTENSOS
REFRATÁRIOS ADULTOS.
Instituição: HOSPITAL GAFRÈE E GUINLEE
Pág. 87
Título: FATORES DE RISCO PARA COMPLICAÇÕES RESPIRATÓRIAS APÓS ADENOTONS
TONSILECTOMIA EM CRIANÇAS COM APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO
Instituição: USP
Pág. 88
Título: FATORES PSICOSSOCIAIS RELACIONADOS AO INÍCIO DOS SINTOMAS DE
NARCOLEPSIA
Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS
NICAS - FMUSP
Pág. 89
Título: FISIOPATOLOGIA DA LIMITAÇÃO
LIMITA
AO FLUXO AÉREO DURANTE O SONO: NOVOS
CONCEITOS
Instituição: INSTITUTO DO SONO / AFIP
Pág. 90
Título: FRECUENCIA DE TRASTORNOS RESPIRATORIOS DEL SUEÑO EN NIÑOS CON
SÍNDROME DE DOWN
Instituição: UNIVERSIDAD CATÓ
ÓLICA DE CHILE
Pág. 91
Título: FREQUÊNCIA DE APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO E PRIVAÇÃO DO SONO EM
PACIENTES COM DOENÇA CORONARIANA SUBMETIDOS À ANGIOPLASTIA CORONAR
NARIANA
Instituição: INSTITUTO DO CORAÇÃOCORA
INCORHCFMUSP
Pág. 92
Título: FREQUÊNCIA DE APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO ENTRE DIABÉTICOS TIPO 2:
IMPLICAÇÕES PARA O DIAGNÓ
ÓSTICO.
Instituição: UNIVERSIDADE DE PERNANBUCO-UPE
Pág. 93
Título: HIPOVENTILAÇÃO-HIPOXEMIA
HIPOXEMIA CRÔNICA DE MÚLTIPLAS CAUSAS: SEGUIMENTO
DE 8 ANOS
Instituição: HOSPITAL SERVIDOR PÚBLICO ESTADO SÃO PAULO
Pág. 94
Título: HORAS DE SONO E ESTADO DE SONOLÊNCIA EM UNIVERSITÁRIOS DA ÁREA
REA DA
SAÚDE
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Pág. 95
Título: IDENTIFICANDO SUPERIORIDADE DA INTERFACE NASAL X ORONASAL PARA
Pág. 96
TRATAMENTO DE APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO NA PRÁTICA CLÍNICA: RELATO DE
CASO
Instituição:
Título: IMPACTO DA CIRURGIA BARIÁTRICA SOBRE A QUALIDADE DO SONO,
SINTOMAS ALIMENTARES NOTURNOS E O HUMOR
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Pág. 97
Título: IMPACTO DA DIFICULDADE EM INICIAR O SONO NO DESEMPENHO COGNITIVO
DE ADULTOS JOVENS
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Pág. 98
Título: INCIDÊNCIA DO CONSUMO DE BENZODIAZEPÍNICOS POR IDOSOS FRÁGEIS
GEIS OU
EM RISCO DE FRAGILIDADE
Instituição: Prefeitura Municipal Patrocínio
Pág. 99
Título: ÍNDICE DE SONOLÊNCIA
NCIA DIURNA E FATORES DE RISCO PARA SAOS EM
MOTORISTAS DE CARGAS INFLAMÁVEIS
INFLAM
Instituição: UNIVERSIDADE DE CUIABÁ
Pág. 100
Título: INFLUÊNCIA DE HÁBITOS
BITOS DE SONO NA ADESÃO A PRESSÃO POSITIVA
Instituição: CENTRO DE REABILITAÇÃO
REABILITA
DO SONO
Pág. 101
Título: MÉTODOS EM NEUROCIÊNCIAS
NEUROCI
PARA TRANSTORNOS DO SONO: UMA REVISÃO
REVIS
SISTEMÁTICA
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Pág. 102
Título: MORFOLOGIA FACIAL E A APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO
Instituição: CAPISTRANO ODONTOLOGIA
Pág. 103
Título: MULHERES E HOMENS: OS TRAÇOS DE PERSONALIDADE SÃO INFLUENCIADOS
PELO CRONOTIPO?
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Pág. 104
Título: NARCOLEPSIA E DEPRESSÃO
DEPRESS
Instituição: UNIFESP - PSICOBIOLOGIA E NEUROLOGIA
Pág. 105
Título: NARCOLEPSIA E DOR.
Instituição: Universidade Federal de São Paulo
Pág. 106
Título: NARCOLEPSIA E SÍNDROME
NDROME DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO: ASSOCIAÇÃ
ÇÃO
DE DISTÚRBIOS DO SONO COMO CAUSA DE SONOLÊNCIA EXCESSIVA
Instituição: UNIFESP
Pág. 107
Título:NEUROPHYSIOLOGICAL FEATURES OF LUCID DREAMING DURING N1 AND N2
SLEEP STAGES: TWO CASE REPORTS
Instituição: ICE E HUOL - UFRN
Pág. 108
Título: O DILATADOR NASAL É EFETIVO COMO PLACEBO EM ESTUDOS DE
Pág. 109
TRATAMENTO DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO GRAVE
Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, INSTITUTO
DO CORAÇÃO (INCOR), DISCIPLINA DE PNEUMOLOGIA, LABORATÓRIO DO SONO, SÃO
PAULO/SP, BRASIL
Título: O JET LAG SOCIAL E A PRESSÃO
PRESS DO SONO ASSOCIAM-SE COM RISCO CARDÍACO
CARD
EM ESTUDANTES DE MEDICINA
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
Pág. 110
Título: O PADRÃO DA CURVA DE FLUXO PERMITE IDENTIFICAR O LOCAL DE COLAPSO
DA FARINGE NA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO
Instituição: UNIVERSITY OF SÃO
O PAULO SCHOOL MEDICINE
Pág. 111
Título: O PERFIL METABÓLICO NÃO ESTÁ PRESERVADO EM PACIENTES COM A
SÍNDROME DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO DE GRAU LEVE- DADOS PRELIMINARES
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SAO PAULO- DEP PSICOBIOLOGIA
Pág. 112
Título: O SONO E A PREVALENCIA
PREVALENCI DA SINDROME METABÓLICA EM TRABALHADORES
RES
EM TURNOS
Instituição: UEA
Pág. 113
Título: O TRATAMENTO DA APNEIA OBSTRUTIVA E CENTRAL DO SONO (AOS E ACS) NA
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA (ICC) COM SERVOVENTILAÇÃO: RELATO DE
CASO
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SAO PAULO- DEP PSICOBIOLOGIA
Pág. 114
Título: OBESIDADE E VARIÁVEIS
VEIS POLISSONOGRÁFICAS EM PACIENTES COM APNEIA
OBSTRUTIVA DO SONO
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
Pág. 115
Título: PACIENTES COM SÍNDROME
NDROME DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO (SAOS):
RESULTADOS DE SEGUIMENTO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA ESQUELÉTICA APÓ
ÓS 36
MESES EM CLÍNICA PRIVADA DE SÃO PAULO.
Instituição: UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO
Pág. 116
Título: PERCEPÇÃO DO SONO E QUALIDADE DE VIDA EM PROFESSORES DO CURSO DE
MEDICINA
Instituição: FACID/DEVRY
Pág. 117
Título: PERFIL DO ÍNDICE DE APNÉIA
APN
E HIPOPNÉIA DE PACIENTES SUBMETIDOS À
POLISSONOGRAFIA TIPO III EM AMBIENTE DOMICILIAR
Instituição: UFPE
Pág. 118
Título: PERFIL DOS PACIENTES COM DOENÇAS ENDÓCRINO METABÓLICAS, DEFIC
ICIÊNCIA DE VITAMINA D E DURAÇÃ
ÇÃO CURTA DO SONO
Instituição: UNICHISTUS
Pág. 119
Título:PHARYNGEAL DIMENSIONS AND CEPHALOMETRIC MEASUREMENTS IN SNORSNO
Pág. 120
ING CHILDREN WITH TONSILS HYPERTROPHY, AFTER USING AN ORAL APPLIANCE.
PLIANCE.
Instituição: FM USP
Título: PREDITORES CLÍNICOS DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO ENTRE DIABÉTICOS
TICOS
TIPO 2.
Instituição: UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Pág. 121
Título: PREVALÊNCIA DA SÍNDROME
NDROME DAS PERNAS INQUIETAS EM UMA POPULAÇÃ
ÇÃO
DE IDOSOS DE UM
CENTRO UNIVERSITÁRIO NA CIDADE DE MANAUS (UEA-UNATI)
Instituição: UEA
Pág. 122
Título: PREVALÊNCIA DE APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO EM POPULAÇÃO CIRÚRGICA
GICA
Instituição: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Pág. 123
Título: PREVALÊNCIA DE ARRITMIAS CARDÍACAS EM PORTADORES DE SAOS
Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
Pág. 124
Título: PREVALÊNCIA DE FADIGA EM PACIENTES COM NARCOLEPSIA.
Instituição: Universidade Federal de São Paulo
Pág. 125
Título: PREVALÊNCIA DE SONOLÊNCIA
SONOL
DIURNA EM ESTUDANTES DE MEDICINA E ASA
SOCIAÇÃO COM CARACTERÍSTICAS
STICAS CLÍNICAS
Instituição: RIBEIRAO PRETO-
Pág. 126
Título: PREVALÊNCIA DE TABAGISMO EM PACIENTES COM APNEIA OBSTRUTIVA DO
SONO
Instituição: UNISC
Pág. 127
Título: PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO
AVALIA
RESPIRATÓRIA E POLISSONOGRÁFICA PARA ADAPADA
TAÇÃO DE PACIENTES COM DOENÇA
DOE
NEUROMUSCULAR À VENTILAÇÃO NÃOINVASIVA.
Instituição:
Pág. 128
Título: PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS
FICAS DA FONOAUDIOLOGIA VOLTADAS À APNEIA
OBSTRUTIVA DO SONO
Instituição: Faculdade de Odontologia de Bauru - USP
Pág. 129
Título: QUALIDADE DE SONO, SONOLÊNCIA
SONOL
DIURNA,FADIGA, SINTOMAS DEPRESSIVOS
SIVOS
E ATIVIDADE DA
DOENÇA EM PACIENTES COM ARTRITE REUMATOIDE.
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Pág. 130
Título: QUALIDADE DE VIDA E DISTÚRBIOS
DIST
DO SONO EM IDOSOS
Instituição: INTERCLINICA RIBEIRO DO VALLE
Pág. 131
Título: QUALIDADE DE VIDA E SAÚDE
SA
GERAL DOS SERVIDORES PENITENCIÁRIOS DO
ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
Pág. 132
Instituição:
Título: QUALIDADE DE VIDA EM IDOSOS PORTADORES DA APNEIA OBSTRUTIVA DO
SONO
Instituição: UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Pág. 133
Título: QUALIDADE DE VIDA, SAÚDE
SA
E ATIVIDADES FÍSICAS DE MULHERES QUE
SOFRERAM INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
Instituição:
Pág. 134
Título: QUALIDADE DO SONO DE UM GRUPO DE PROFESSORES CURSANDO PÓS GRAGR
DUAÇÃO LATO SENSU
Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
Pág. 135
Título: QUALIDADE DO SONO DOS ESTUDANTES DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE X
Instituição: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS
Pág. 136
Título: QUALIDADE DO SONO EM ACADÊMICOS DO CURSO DE PSICOLOGIA DE UMA
UNIVERSIDADE NA CIDADE DE MARINGÁ – PARANÁ
Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
Pág. 137
Título: QUALIDADE DO SONO ENTRE OS ACADÊMICOS INGRESSANTES DO CURSO DE
CIENCIAS BIOLÓGICAS
Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
Pág. 138
Título: QUALIDADE DO SONO, SINTOMAS DEPRESSIVOS E GRAU DE CONTROLE DA
ASMA: ESTUDO TRANSVERSAL EM MULHERES EM ACOMPANHAMENTO
AMBULATORIAL
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Pág. 139
Título:RANDOMIZED CONTROLLED STUDY OF A MANDIBULAR ADVANCEMENT APPPLIANCE FOR THE TREATMENT OF OBSTRUCTIVE SLEEP APNEA IN CHILDREN: A PILOT
STUDY.
Instituição: UNICAMP
Pág. 140
Título: REALIDADE E DESAFIOS NO SISTEMA PÚBLICO DE SAÚDE PARA O DIAGNÓSTICO
STICO
E TRATAMENTO DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO EM PACIENTES HIPERTENSOS DE
UM CENTRO TERCIÁRIO
Instituição: INSTITUTO DO CORAÇÃO
CORA
- INCOR
Pág. 141
Título: RECUPERAÇÃO DO DRIVE VENTILATÓRIO CENTRAL EM IDOSA OBESA TRATADA
COM CPAP
Instituição: HOSPITAL SERVIDOR PÚBLICO ESTADO SÃO PAULO
Pág. 142
Título: RELAÇÃO ENTRE A QUALIDADE DO SONO E OS VALORES DE HEMOGLOBINA
GLICADA EM IDOSOS PARTICIPANTES DO PROGRAMA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAM
MÍLIA
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA
Pág. 143
Título: RELAÇÃO ENTRE O SONO, CRONOTIPO E ATIVIDADE FÍSICA EM TRABALHAD
DORES EM TURNOS
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Pág. 144
Título: RELAÇÕES ENTRE A APNEIA OBSTRUTIVA, MISTA E A CENTRAL: UMA POSSIB
SIBILIDADE DE INTERDEPENDÊNCIA
NCIA
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ- CAMPUS SOBRAL
Pág. 145
Título:RELATIONSHIP BETWEEN CHRONOTYPE AND QUALITY OF SLEEP IN MEDICAL
STUDENTS AT THE FEDERAL UNIVERSITY
UNIVE
OF PARAIBA, BRAZIL
Instituição: FAMENE
Pág. 146
Título:RELATIONSHIP BETWEEN SLEEP DISORDER BREATHING AND MAXILLARY HYYPOPLASIA: NEW PROPOSAL FOR TREATMENT OF MALOCCLUSIONS USING PLANAS
NAS
DIRECT AND INDIRECT COMPOUND TRACKS ON PRIMARY AND MIXED TEETH
Instituição: CONSULTÓRIO ODONTOLOGIA DO RESPIRADOR ORAL E SONO
Pág. 147
Título:RELATIVE CONTRIBUTION OF HIGH SENSITIVITY CARDIAC TROPONINS I AND T IN
CARDIOVASCULAR RISK STRATIFICATION IN PATIENTS WITH OBSTRUCTIVE SLEEP APNEA BEFORE AND AFTER ONE YEAR OF TREATMENT WITH CPAP
Instituição: Instituto do Sono / AFIP
Pág. 148
Título: RELATO DE CASO: PACIENTE 59 ANOS COM DIAGNÓSTICO DE SÍNDROME DE
APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO, TRATAMENTO COM CIRURGIA ESQUELÉTICA E
ACOMPANHAMENTO PÓS OPERATÓRIO
OPERAT
DE UM ANO. CASO COM RESULTADOS DE
POLISSONOGRAFIA E VIAS AÉREAS.
REAS.
Instituição: UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO
Pág. 149
Título: RESPOSTAS CARDIORRESPIRATÓRIAS
CARDIORRESPIRAT
AO TESTE DE AVD-GLITTRE EM PACIENTES
COM APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO.
Instituição: UFPE
Pág. 150
Título: RISCO DA APNÉIA OBSTRUTIVA
OBSTRUT
DO SONO E VARIÁVEIS CARDIOVASCULARES EM
PACIENTES INTERNADOS EM PRÉ-OPERATÓRIO
PR
DE CIRURGIAS CARDÍACAS
Instituição: LABORATÓRIO DO SONO E CORAÇÃO - PROCAPE
Pág. 151
Título: SEGUIMENTO OBJETIVO DA TERAPIA COM PRESSÃO POSITIVA NA VIA AÉREA
REA
Instituição: UNICAMP
Pág. 152
Título: SERVOVENTILAÇÃO NA DOENÇA CARDIOVASCULAR
Instituição: HOSPITAL DE BRAGA
Pág. 153
Título: SEXOMNIA: A CASE REPORT
Instituição: HOSPITAL DAS CLINICAS - INCOR
Pág. 154
Título: SÍNDROME DA APNEIA DO SONO: CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS E
FATORES DE RISCO ASSOCIADOS EM LABORATÓRIO DO SONO - CUIABÁ-MT.
Pág. 155
Instituição: INSTITUTO DO SONO DE MATO GROSSO
Título: SÍNDROME DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO EM LABORATÓRIO DO
SONO:CARACTERÍSITCAS CLÍNICAS
NICAS E POLISSONOGRÁFICAS
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Pág. 156
Título: SÍNDROME DE HIPOVENTILAÇÃO
HIPOVENTILA
CENTRAL DO SONO PÓS-TRAUMÁTICO
Instituição: HOSPITAL DE BRAGA
Pág. 157
Título:SLEEP AND PULMONARY FUNCTION IN MYASTHENIA GRAVIS: A CASE REPORT.
PORT.
Instituição: UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO - UNINOVE
Pág. 158
Título:SLEEP DISORDERS IN PATIENTS WITH MYASTHENIA GRAVIS: A SYSTEMATIC REVIEW.
Instituição: UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO - UNINOVE
Pág. 159
Título:SLEEP DISRUPTION IN SPINOCEREBELLAR ATAXIA TYPE 10
Instituição:
Pág. 160
Título:SLEEP PATTERN IN CHARCOT-MARIE-TOOTH
CHARCOT
DISEASE TYPE 2: A REPORT OF
FAMILY CASE SERIES"
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
Pág. 161
Título:SLEEP PATTERNS AND SLEEP-RELATED
SLEEP
COMPLAINTS OF BRAZILIAN ADOLESSCENTS
Instituição: UNESP/Assis
Pág. 162
Título:SLEEP STUDY IN PATIENTS WITH AUTOIMMUNE MYASTHENIA GRAVIS ACQU
QUIRED
Instituição: UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO - UNINOVE
Pág. 163
Título: SONHOS ÉPICOS (SE): RELATO DE CASO.
Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS
NICAS DA FMUSP
Pág. 164
Título: SONO DE CURTA DURAÇÃ
ÇÃO
Instituição: UNICHISTUS
Pág. 165
Título: SONO EM CRIANÇAS: AVALIAÇÃO
AVALIA
SUBJETIVA PRVENTIVA
Instituição: INTERCLINICA RIBEIRO DO VALLE
Pág. 166
Título: SONO, CRONOTIPO E ANSIEDADE NO CONTEXTO DO ESTUDANTE UNIVERSITÁUNIVERSIT
RIO
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA
Pág. 167
Título: SONOLÊNCIA DIURNA EM GESTANTES DO 1º E 3 º TRIMESTRE
Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
Pág. 168
Título: SONOLÊNCIA DIURNA EM MULHERES NA PERIMENOPAUSA: REALIDADES NO
CONTEXTO DA SAÚDE DA FAMÍLIA
FAM
Pág. 169
Instituição: UNIVERSIDADE IGUAÇU
IGUA
Título: SONOLÊNCIA DIURNA EM PACIENTES COM DOENÇA DE PARKINSON.
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Pág. 170
Título: SONOLÊNCIA E QUALIDADE DO SONO EM POLICIAIS MILITARES.
Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA - UESB
Pág. 171
Título: STRESS E SONOLÊNCIA EXCESSIVA NO TRABALHO DE PROFESSORES
Instituição: INTERCLINICA RIBEIRO DO VALLE
Pág. 172
Título: SUBLINGUAL AND ORAL ZOLPIDEM FOR INSOMNIA DISORDER: A 3-MONTH
MONTH
RANDOMIZED TRIAL
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO
Pág. 173
Título: TERAPIA FONOAUDIOLÓ
ÓGICA APLICADA A QUATRO CASOS COM SÍNDROME
ME DE
APNÉIA OBSTRUTIVA DO SONO.
Instituição: FORMA E FUNÇÃO
O CLÍNICA DE MOTRICIDADE OROFACIAL
Pág. 174
Título: TERAPIA FONOAUDIOLÓ
ÓGICA PARA TRATAMENTO DA SAOS
Instituição: UNICAMP
Pág. 175
Título: TESTE DAS MÚLTIPLAS LATÊNCIAS
LAT
DO SONO – DADOS OBTIDOS EM UM
CENTRO DE SONO
Instituição: Instituto do Sono
Pág. 176
Título:THE EFFECT OF BODY MASS INDEX ON THE UPPER AIRWAY OF SEVERE OBSTRUCTIVE SLEEP APNEA PATIENTS.
IENTS.
Instituição: UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO - UNINOVE
Pág. 177
Título:THE EFFECT OF POSTURE IN FLUID SHIFT OF HEALTHY MEN
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS
Pág. 178
Título:THE NEW TOOL TO SCREENING OBSTRUCTIVE SLEEP APNOEA: NEGATIVE EXPIEXP
RATORY PRESSURE TEST.
Instituição: UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO - UNINOVE
Pág. 179
Título: TRATAMENTO CIRÚRGICO
RGICO DE BENEFÍCIO ANTECIPADO DA SÍNDROME DA
APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO: RELATO DE CASO
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Pág. 180
Título: TRATAMENTO DA ATRESIA MAXILAR E SUA INFLUÊNCIA NA SÍNDROME DA
APNÉIA E HIPOPNÉIA OBSTRUTIVA DO SONO: RELATO DE CASO
Instituição: UNESP
Pág. 181
Título: TRATAMENTO DA SÍNDROME
NDROME DE KLEINE-LEVIN
Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS
NICAS DE RIBEIRÃO PRETO
Pág. 182
Título: UMA ABORDAGEM TRANSDISCIPLINAR DA SAHOS NA CLÍNICA
Pág. 183
FONOAUDIOLÓGICA: UM ESTUDO DE CASO
Instituição: CLINICA PARTICULAR
Título: USO DA POLIGRAFIA NOTURNA DE VARIÁVEIS RESPIRATÓRIAS COMO
ALTERNATIVA PARA O ESTUDO DOS DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS DO SONO NA REDE
PÚBLICA DE ASSISTÊNCIA À SAÚ
ÚDE
Instituição: FACULDADE ESTÁCIO
CIO FIR/ HOSPITAL OTÁVIO DE FREITAS SES/PE
Pág. 184
Título: USO DE APARELHO ORAL NO TRATAMENTO DA SAOS GRAVE EM PACIENTE
QUE NAO ADERIU AO CPAP: RELATO DE CASO
Instituição: UNIFESP / UNICAMP
Pág. 185
Título: USO DE COMPUTADORES E CELULARES POR UNIVERSITÁRIOS E SUA QUALID
LIDADE DE SONO.
Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA - UESB
Pág. 186
Título: USO DE DISPOSITIVOS MÓVEIS
M
E ESTADO DE SONOLÊNCIA EM ADOLESCEN
CENTES
ESCOLARES DA CIDADE DE FOR
RTALEZA, CEARÁ
Instituição: FACULDADE TERRA NORDESTE
Pág. 187
Título: VERIFICAÇÃO DA EFICIÊÊNCIA DE APARELHOS POSICIONADORES MANDIBULLARES AUTO-MOLDÁVEIS EM PACIENTES
PACIE
IDOSOS USUÁRIOS DE PRÓTESES TOTAIS COM
SÍNDROME DA APNEIA OBSTRUTIVA
TRUTIVA DO SONO. PROJETO PILOTO
Instituição: FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Pág. 188
Título:VOLUMETRIC EVALUATION OF PHARYNGEAL SEGMENTS IN OBSTRUCTIVE SLEEP
APNEA PATIENTS
Instituição: CENTRO UNIVERSITÁRIO
UNIVERSIT
DE ARARAQUARA
Pág. 189
Código: 43395
Título: A APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO ESTÁ ASSOCIADA COM MAIOR MORBIDADE E
MORTALIDADE CARDIOVASCULAR EM PACIENTES COM EDEMA AGUDO DOS PULMÕES
CARDIOGÊNICO.
Instituição: INCOR - INSTITUTO DO CORAÇÃO DE SÃO PAULO
Autores: Carlos Henrique Gomes Uchôa; Glaucylara Reis Geovanini; Rodrigo Pinto
Pedrosa; Carolina Gonzaga; Adriana Bertolami; Martinha Millianny Barros de
Carvalho; Geraldo Lorenzi-Filho; Luciano Ferreira Drager;
Resumo: Introdução: Relatos de casos apontam que a Apneia Obstrutiva do Sono (AOS)
esteve relacionada com episódios de Edema Agudo dos Pulmões Cardiogênico (EAP).
No entanto, não existem estudos que avaliaram o real impacto da AOS no EAP.
Métodos: Durante o período de 2 anos, recrutamos casos consecutivos de EAP nas
Unidades de Emergências de três centros terciários de Cardiologia. Após o
tratamento de rotina para o EAP e estabilização clínica, todos os pacientes que
sobreviveram ao evento foram convidados a realizar a monitorização portátil do sono
(Embletta GoldTM). A AOS foi definida por um índice de apneia e hipopneia ≥15
eventos/hora. Realizamos o seguimento dos pacientes em busca de eventos
cardiovasculares adotando critérios padronizados. O nosso objetivo primário foi o de
avaliar a frequência de ocorrência de novo EAP. Objetivos secundários incluíram:
infarto agudo do miocárdio (IAM), acidente vascular cerebral (AVC) e óbito
cardiovascular. Análise de regressão logística foi obtida para identificar preditores
independentes de eventos. Um valor de p<0,05 foi considerado estatisticamente
significante. Resultados: De 146 pacientes inicialmente selecionados, estudamos 104
pacientes com diagnóstico confirmado de EAP. A monitorização do sono ocorreu
31,0±6,9 dias após o episódio de EAP. A frequência da AOS foi de 61% (64 pacientes).
Destes, apenas 3 pacientes (3%) tinham conhecimento prévio da AOS. Nenhum deles
estava sobre tratamento específico. Pacientes com e sem AOS não apresentaram
diferenças de idade, sexo, índice de massa corpórea (IMC), circunferência cervical,
abdominal e fração de ejeção do ventrículo esquerdo. O seguimento médio foi de
12±6 meses. Em comparação com indivíduos sem AOS, pacientes com AOS tiveram
maior incidência de novos episódios de EAP (6 vs. 25 episódios; p=0,01), maior
incidência de IAM (0 vs. 15 episódios; p=0,0004) e maior porcentagem de óbitos
cardiovasculares (0 vs. 13 episódios; p=0,0015). Não houve diferença na frequência
de AVC. Na análise multivariada, a presença da AOS foi um fator preditor
independente para a ocorrência de novo episódio de EAP: OR 8,06 (IC 95% 1,8–34,3;
p=0,006); IAM não fatal: OR 12,14 (IC 95% 1,27–99,8; p=0,01) e Óbito Cardiovascular:
OR 13,84 (IC 95% 1,46–88,0; p=0,001). Conclusões: A AOS é altamente frequente,
subdiagnosticada e independentemente associada com maior recidiva do EAP e
eventos cardiovasculares fatais e não fatais no seguimento de pacientes admitidos
por
EAP.
17
Código: 43505
Título: A APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO INTERFERE NA HIPOTENSORA PÓS-EXERCÍCIO
EM INDIVÍDUOS HIPERTENSOS?
Instituição: HOSPITAL OTÁVIO DE FREITAS
Autores: árbara Renatha Afonso Ferreira de Barros leite; Anna Myrna Jaguaribe de
Lima; Jarly O.S. Almeida; Amilton Cruz Santos; Rodrigo Pinto Pedrosa; Danielle
Cristina Silva Clímaco; Raphael Mendes Ritti-Dias; Maria do Socorro Brasileiro-Santos;
Resumo: Introdução: A apneia obstrutiva do sono (AOS) está fortemente associada ao
desenvolvimento da hipertensão arterial sistêmica (HAS). O exercício físico além de
promover efeitos benéficos, tanto na prevenção como no controle da PA nos
hipertensos, pode contribuir também no tratamento das doenças relacionadas ao
sono, dentre elas a AOS, que pode estar associada ou não a HAS. A hipotensão pósexercício (HPE) tem importância clínica, se mostrando presente em normotensos,
pré-hipertensos, mas principalmente nos indivíduos hipertensos, os quais apresentam
uma maior redução na magnitude da HPE. Objetivo: O objetivo do presente estudo
foi avaliar se a AOS interfere na HPE em indivíduos hipertensos. Métodos: Dezenove
hipertensos foram alocados no grupo hipertensos com AOS (HAS+AOS; n=11; 54,64 ±
6,67anos; 29,71 ± 3,31m/kg2) e hipertensos sem AOS (HAS; n=8; 55,25 ± 4,37anos;
30,10 ± 3,31 m/kg2). Todos os voluntários submeteram-se a um exame de
polissonografia cardiorrespiratória portátil, teste ergométrico e a duas sessões
experimentais com a ordem aleatorizada: uma sessão de exercício aeróbio na esteira
ergométrica (60% frequência cardíaca máxima) durante 45 minutos, e a sessão
controle. Foram registradas, através da fotopletismografia digital (Finometer PRO,
Finapres Medical Systems), a pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial
diastólica (PAD) e pressão arterial média (PAM) no período pré-intervenção (basal) e
aos 55-60min após intervenção.Resultados: No basal os grupos foram similares na PAS
(HAS+AOS: 135±13mmHg; HAS: 139±12mmHg), PAD (HAS+AOS: 75±9mmHg; HAS:
75±4mmHg) e PAM (HAS+AOS: 95±9mmHg; HAS: 97±6mmHg). Após 55-60 minutos da
intervenção, no grupo HAS+AOS, a PAS, PAD e PAM se mostraram elevadas
(142±15mmHg; 78±7mmHg; 99±8mmHg, respectivamente), enquanto no grupo HAS a
PAS, PAD e PAM se apresentaram reduzidas (130±10mmHg; 69±5mmHg; 89±6mmHg,
respectivamente). A sessão exercício promoveu redução na magnitude de resposta da
pressão arterial no grupo HAS (PAS: -9,6mmHg; PAD: -5,9mmHg; PAM: -7,2mmHg) em
relação ao basal. Por outro lado, no grupo HAS+AOS, ocorreu aumento da magnitude
de resposta da PAS, PAD e PAM (4,6mmHg, 2,0mmHg e 3,6mmHg, respectivamente).
Conclusão: A AOS parece comprometer a magnitude da HPE em indivíduos
hipertensos.
18
Código: 43503
Título: A APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO MODERADA A GRAVE É INDEPENDENTEMENTE
ASSOCIADA COM ATEROSCLEROSE CORONARIANA SUBCLÍNICA ENTRE MULHERES DE
MEIA-IDADE.
Instituição: LABORATÓRIO DO SONO E CORAÇÃO - PROCAPE
Autores: Tarcya Leiane Guerra de Couto; Ana Kelley de Lima Medeiros; Maria Priscila
Figueiredo Lira; Marcus Vinícius de França Pereira Silva; Martinha Millianny Barros de
Carvalho; Thaís Clementino Lustosa; Ricardo Q. Coutinho; Isly M. L. Barros; Ana Paula
D. L. Leite; Marcio S. Bittencourt; Luciano F. Drager; Geraldo Lorenzi-Filho; Rodrigo
Pinto Pedrosa;
Resumo: Introdução: A apneia obstrutiva do sono (AOS) está associada com doenças
coronarianas entre homens. Entretanto, esta associação não é clara entre mulheres.
Neste estudo, nós avaliamos a associação entre AOS e a presença de aterosclerose
subclínica avaliada pelo escore de cálcio coronariano em mulheres de meia-idade.
Métodos: Foram avaliadas mulheres consecutivas com idade entre 45 a 65 anos sem
doenças cardiovasculares (insuficiência cardíaca, doenças coronarianas e acidente
vascular encefálico) de duas clínicas ginecológicas. Todas as pacientes foram
submetidas à uma avaliação clínica, exame de tomografia computadorizada para
determinação de escore de cálcio coronário (CAC) e estudo portátil do sono. Foram
utilizados modelos de regressão logística para avaliar a associação entre AOS com
CAC, controlando para fatores de risco tradicionais, incluindo o escore de risco de
Framingham (ERF), índice de massa corporal (IMC) e diabetes. Resultados: Nós
estudamos 214 mulheres [idade: 56 (52-61) anos; IMC: 28; (25-31) kg/m2, 25%
diabetes, 62% hipertensão]. AOS (índice de apneia-hipopneia, IAH ≥5 eventos/h) foi
diagnosticada em 82 mulheres (38,3%). CAC foi mais prevalente em pacientes com
AOS moderada/grave (IAH ≥ 15 eventos/h) do que em pacientes sem ou com AOS leve
(IAH 5-14.9 eventos/h), 19% versus 4,5 e 1,6%, respectivamente (p <0,01). Em
contraste, AOS moderada a grave foi associada com CAC no modelo univariado (Odds
Ratio = 6,25, 95% IC: 1,66-23,52; p <0,01) e no modelo multivariado (IMC, FRS e
diabetes – Odds Ratio= 8,19, 95% IC: 1,66-40,32; p = 0,01). Conclusão: A AOS
moderada a grave está independentemente associada com a presença de CAC em
mulheres de meia-idade. Estes resultados reforçam o conceito de que as mulheres
também são suscetíveis às consequências cardiovasculares da AOS.
19
Código: 43522
Título: A CROSS-OVER STUDY COMPARING FIXED PRESSURE, FLEX- PLUS AND
SENSAWAKE FOR OSA TREATMENT, PRELIMINARY DATA.
Instituição: Instituto do Sono / AFIP
Autores: Evelyn L Brasil; Pedro Genta; David Rapoport; Luciana Palombini; Caroline
Caruso; Leonardo Jun Otuyama; Sergio Tufik; Dalva Poyares;
Resumo: We sought to evaluate polysomnographic (PSG) variables in a crossover
single blind study design with moderate to severe OSA patients treated with fixed
CPAP pressure, Flex-Plus® and Sensawake® technologies. Methods: Six patients were
consecutively diagnosed with OSA AHI > 15 and refereed to PSG CPAP titration. After
titrated, patients were prescribed with CPAP and were randomized to 3 CPAP
modalities: fixed pressure (G1), Flex-plus® (G2) and sensawake® (G3) technologies
for 30 consecutive days in each modality. After completion of each treatment
modality (day 30, 60, 90) patients underwent full PSG with their CPAP modality
assigned. A week of washout period was applied between treatments. All patients
wore the same nasal mask brand. Statistics: Repeated measure ANOVA followed by
Bonferroni post-hoc test when appropriate. (p<0.05). Fisher and Chi-Square tests
were applied for frequency variables. Results: Patients baseline mean AHI was (
47,18 /hour ± 33,17). Their mean age and BMI were (45.8 years ±5.9, 31.2 kg/cm2
±4.6, respectively). Mean CPAP pressure was 9.6 cmH2O ±1.8. RERA was significantly
higher in Flex-Plus compared with Sensawake (G1=16.6 events/night ±12.9; G2=25.8
events/night ±14.4; G3=9.1 events/night ±13.7; P=0.03). Arousal Index was also
higher in fixed pressure compared with Sensawake (G1=14.8/hour ±5.9; G2=9.5/hour
±2.2; G3=7.6/hour±3.0, P=0.01). Total Sleep Time, Wake After Sleep Onset, Sleep
Latency, % of REM and N3 sleep stages, Sleep Efficiency, AHI, RDI, SAO2 min and
snoring did not differ among groups. Conclusions: We found lower arousals and RERAs
in Sensawake modality compared with fixed pressure and with Flex-plus,
respectively. Other variables did not reach statistical significance in this preliminary
analysis.
20
Código: 43352
Título: A EXPERIÊNCIA DE UM COCHILÓDROMO NO CENTRO DA CIDADE DE SÃO PAULO
Instituição: NÚCLEO INTERDISCIPLINAR DA CIÊNCIA DO SONO
Autores: Camila Jankavski; Geraldo Lorenzi Filho; Rogerio Santos-Silva;
Resumo: Introdução: Aberto em janeiro de 2014, no centro da maior metrópole do
Brasil, o “Cochilo” é um empresa preparada para receber todos os indivíduos
interessados em ter uma soneca durante o dia. O “Cochilódromo”, como também é
conhecido, possuí 20 cabines com isolamento acústico, luz azul, fones de ouvido
tocando trilhas sonoras tranquilas, além de uma cama com formato especial. As
cabines são automatizadas e, quando o tempo programado do cochilo termina, a
cama vibra e uma luz branca pisca para que o “cochilante” acorde. Fica aberto das 7
às 19 horas, de 2ª a 6ª feira, e permite que o “cochilante” escolha o tempo de
cochilo, que varia de 15 a 90 minutos. Os valores cobrados dependem da duração do
cochilo, variando entre R$10,00 e R$30,00. O objetivo desse estudo foi avaliar as
características de todos os cochilos tirados no período entre janeiro e dezembro de
2014. Métodos: Foi avaliado o banco de dados da empresa, que incluiu as
informações básicas do número e duração dos cochilos, bem como do gênero dos
indivíduos que procuraram o cochilódromo, em 2014. Resultados: Foi observado o
total de 4625 cochilos. Setenta e três por cento dos indivíduos que procuraram o
cochilódromo foram do gênero masculino e 33% cochilaram mais de uma vez por
semana na empresa. A maioria dos cochilos (57%) teve duração de 30 minutos.
Observou-se aumento progressivo do número de cochilos no decorrer dos meses de
2014 (110 em janeiro para 505 em dezembro). Conclusão: Os dados mostraram que a
população que procurou o “Cochilódromo”, no centro da cidade de São Paulo, foi
predominantemente do gênero masculino e que cerca de 1/3 dos indivíduos
cochilaram mais de uma vez por semana. Além disso, o número de cochilos aumentou
cerca de 500%, no decorrer do ano de 2014. Estes dados sugerem que a população de
uma grande metrópole como São Paulo está, cada vez mais, procurando a
possibilidade de tirar um cochilo durante o dia, o que poderia representar a privação
do sono presente na nossa sociedade contemporânea. Suporte financeiro: Núcleo
Interdisciplinar da Ciência do Sono (NICS).
21
Código: 42122
Título: A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO POLISSONOGRAFICA NO DIAGNÓSTICO DE
SONOLÊNCIA EXCESSIVA DIURNA – DADOS DE UM CENTRO DE SONO
Instituição: INSTITUTO DO SONO
Autores: Cristiane Fumo dos Santos; Vera Lucia Lemos Ott; Gustavo Antônio Moreira;
Márcia Pradella-Hallinan; Fernando Morgadinho Coelho; Beatriz Neuhaus Barbisan;
Sérgio Tufik;
Resumo: Introdução: o Teste das Múltiplas Latências do Sono (TMLS) é o padrão ouro
para o diagnóstico da Narcolepsia. No entanto, muitos fatores podem contribuir para
o aparecimento de sonolência excessiva diurna, como a síndrome da apneia
obstrutiva do sono, bruxismo, convulsão, movimento periódico de membros
inferiores, uso de medicações e privação de sono. Este estudo avalia alterações da
polissonografia (PSG) em pacientes que realizaram TMLS. Objetivos: descrever as
alterações de PSG e os achados dos TMLS correlacionando os resultados dos dois
exames. Métodos: foram avaliados todos os TMLS realizados após PSG de noite inteira
entre novembro de 1994 a novembro de 2014. Critérios de inclusão: ≥ 18 anos e ≤ 65
anos, concordar em fornecer dados para pesquisa. Critérios de exclusão: não
disponibilidade da PSG de noite anterior. Foram avaliadas as queixas e dados da PSG.
Foi considerado exame compatível com o diagnóstico de narcolepsia os que
apresentaram latência para o início do sono ≤ 5 min e ≥ 2 episódios de sono REM
Resultados: Foram analisados 147 pacientes, com mediana de idade de 34,6 anos
(P25 = 26,3, P75 = 49,5), 51% do sexo masculino, 54% encaminhados por sonolência
excessiva e 42% por narcolepsia, mediana do Epworth 18 (P25 = 13, P75 = 20) e do
índice de massa corpórea de 24,9 mg/k2 (P25 = 21,5, P75 = 28,7). Usavam
medicações que aumentavam a sonolência 33% dos pacientes. Medianas: da
eficiência do sono - 86 (P25 = 77, P75 = 93), do índice de apneia hipopneia (IAH) - 2
(P25 = 0, P75 = 5) e do índice de movimentos periódicos de membros inferiores
(IMPMI) - 1 (P25 = 0, P75 = 7). Apresentavam IAH ≥ 5, 24% dos pacientes, IMPMI ≥ 15,
12%,
outras
alterações
da
polissonografia
(bruxismo
ou
alteração
eletroencefalográfica), 1,4%. Apresentavam ao menos uma alteração da
polissonografia 30% dos pacientes. A mediana das médias das latências para o início
do sono foi 6,9 minutos (P25 = 3, P75 = 10,8), 53% dos pacientes apresentaram 5
episódios de sono, 51% não apresentaram sono REM no TMLS, 14,2% dos pacientes
apresentaram alterações compatíveis com narcolepsia. Conclusão: em nossa amostra,
a PSG na noite anterior foi essencial na elucidação diagnóstica uma vez que 30% dos
pacientes apresentaram alterações no exame que podiam explicar, ao menos em
parte, a sonolência excessiva diurna relatada pelos pacientes.
22
Código: 42194
Título: A IMPORTÂNCIA DA TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL (TCC) NO
TRATAMENTO DA INSÔNIA CRÔNICA: RELATO DE CASO.
Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FMUSP
Autores: Andrea Cecilia Toscanini; João Guilherme Gallinaro; Israel Pompeu; Stella
Marcia Azevedo Tavares; Rosa Hasan;
Resumo: Introdução: o modelo comportamental da insônia, descrito por Spielman e
cols em 1987 é a primeira, mais articulada e citada teoria sobre a etiologia da insônia
crônica. No centro do modelo comportamental há uma perspectiva de diátese ao
stress que permite enxergar como na insônia aguda se desenvolve uma condição
crônica e, ainda conceber fatores alvo para o tratamento. Também conhecido como
modelo dos três “P” ou dos três fatores (predisponentes, precipitantes e
perpetuantes), pontua que a insônia ocorre agudamente em relação tanto aos fatores
predisponentes como precipitantes e que sua forma crônica é mantida por
comportamentos de enfrentamento mal adaptativos. Estes comportamentos são o
alvo da TCC. Objetivos: relatar os resultados obtidos utilizando TCC em paciente com
insônia crônica refratária a tratamento medicamentoso. Metodologia: o paciente
assinou Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, respondeu no início e ao final
da terapia aos questionários: DBAS-10, BDI, BAI, Berlim, Escala de Sonolência de
Epworth, Escala de Intensidade de Insônia. Foram aplicadas técnicas de TCC, quais
sejam: higiene do sono e restrição do tempo na cama, avaliados pelo Diário de Sono.
Resultados: o paciente apresentou melhora em todos os questionários, pontuando
para início e fim de terapia, respectivamente: BAI (0 e 0), BDI (14 e 2), Epworth (0 e
0), Berlim (0 e 0), Intensidade de Insônia (14 e 4) e DBAS-10 (59 e 12). Em relação ao
Diário de Sono também houve melhora semana a semana, partindo de uma Eficiência
de Sono de 36% no início da terapia que chegou a 94,1% ao final do tratamento.
Conclusão: é extremamente importante considerar a utilização de TCC para
pacientes portadores de insônia crônica, inclusive em grandes hospitais.
23
Código: 43009
Título: A RELAÇÃO DA QUALIDADE DE SONO E RENDIMENTO ACADÊMICO NOS
GRADUANDOS DO CURSO DE MEDICINA
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Autores: Julliana M. dos Santos; Hélida S.B.A. e S. Gonçalves; Francisco de A.S.
Santos; Juliana G. Silva;
Resumo: INTRODUÇÃO: A QUALIDADE DE SONO É FUNDAMENTAL NO ESTABELECIMENTO
DE DIVERSAS FUNÇÕES HUMANAS, PRINCIPALMENTE, NOS PROCESSOS COGNITIVOS E
DE MEMÓRIA. SABE-SE, AINDA, QUE A QUALIDADE DE SONO É INFLUENCIADA TANTO
POR FATORES INTERNOS COMO EXTERNOS. FATORES EXTERNOS SÃO BASTANTE
RELEVANTES NUMA SOCIEDADE GLOBALIZADA, ONDE A BUSCA POR QUALIFICAÇÃO E
AFAZERES DIÁRIOS OCUPAM GRANDE PARCELA DO TEMPO DIÁRIO, REPERCUTINDO EM
TEMPO INEFICIENTE DE SONO. O IMPACTO DA MÁ QUALIDADE DE SONO COMEÇA A
RECAIR PRECOCEMENTE, SOBRETUDO, NOS ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS DE
MEDICINA, SUBMETIDOS A UMA EXTENSA GRADE CURRICULAR E À EXIGÊNCIA DE
ATIVIDADES EXTRACURRICULARES PARA MELHORAR SUA QUALIFICAÇÃO ACADÊMICA.
ASSIM, O PRESENTE ESTUDO OBJETIVOU ANALISAR A PRODUÇÃO CIENTIFICA
REFERENTE À RELAÇÃO ENTRE QUALIDADE/PRIVAÇÃO DE SONO E O RENDIMENTO
ACADÊMICO ENTRE ESTUDANTES DE MEDICINA. METODOLOGIA: REALIZOU-SE
LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO JUNTO A BASES DE DADOS NACIONAIS E
INTERNACIONAIS, USANDO AS PALAVRAS-CHAVE PRIVAÇÃO DE SONO, APRENDIZADO E
ESTUDANTES DE MEDICINA. FORAM SELECIONADOS TRABALHOS EM INGLÊS E
PORTUGUÊS, PUBLICADOS ENTRE OS ANOS DE 2000 E 2015. RESULTADO: FORAM
SELECIONADOS 11 ESTUDOS, OS QUAIS DESTACARAM QUE O SONO DE MÁ QUALIDADE É
FREQUENTEMENTE ASSOCIADO A DIFICULDADES COMPORTAMENTAIS E COGNITIVAS, EM
QUE SEUS EFEITOS SÃO MAIS EVIDENTES. TAIS PREJUÍZOS PODEM REDUZIR
SERIAMENTE O RENDIMENTO ACADÊMICO E O APRENDIZADO. OS SISTEMAS NEURAIS DO
CÓRTEX PRÉ-FRONTAL SÃO OS PRINCIPAIS ACOMETIDOS, DEBILITANDO FUNÇÕES COMO
APRENDIZADO, ATENÇÃO, TOMADA DE DECISÕES E PENSAMENTO INOVADOR OU
CRIATIVO. ALÉM DESSES ASPECTOS, A PRIVAÇÃO DO SONO AINDA ESTÁ LIGADA AO
ESTRESSE, A QUEDA DA IMUNIDADE, À IRRITABILIDADE E À ANSIEDADE. ENTRE A
POPULAÇÃO DE ESTUDANTES EXPOSTA TANTO A PRIVAÇÃO AGUDA, MAS
ESPECIALMENTE A PARCIAL CRÔNICA, DE SONO, OS ACADÊMICOS DE MEDICINA ESTÃO
ENTRE OS QUE APRESENTAM PIOR QUALIDADE DE SONO, DORMINDO MENOS HORAS E
DETENDO MAIOR SONOLÊNCIA DIURNA QUE A POPULAÇÃO EM GERAL – CONSTITUINDO
GRUPO DE RISCO PARA OS EFEITOS DELETÉRIOS DA PRIVAÇÃO DE SONO. CONCLUSÃO:
DENTRO DESSE CONTEXTO, EXISTEM INDÍCIOS DE QUE OS ESTUDANTES DO CURSO DE
MEDICINA MOSTRAM-SE ESPECIALMENTE VULNERÁVEIS À MÁ QUALIDADE DO SONO O
QUE REPERCUTE NEGATIVAMENTE NO SEU DESEMPENHO ACADÊMICO. AINDA HÁ
CARÊNCIA DE ESTUDOS MAIS APROFUNDADOS, MAS É POSSÍVEL EVIDENCIAR A
24
Código: 42335
Título: A SYSTEMATIC REVIEW OF NEGATIVE EXPIRATORY PRESSURE TEST AS
SCREENING TO OBSTRUCTIVE SLEEP APNOEA.
Instituição: UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO - UNINOVE
Autores: Sergio R. Nacif; Nina T Fonseca; Jessica J Urbano; Salvatore Romano;
Giuseppe Insalaco; Luis V.F. Oliveira;
Resumo: Introduction and objective: Negative expiratory pressure (NEP) test is used
to assess upper airway collapsibility in patients with obstructive sleep apnea (OSA),
in which expiratory flow limitation (EFL) has been described as a transient or
sustained decrease in expiratory flow during application of NEP. The aim of this
systematic review was to describe the NEP test, a new method to assess EFL during
spontaneous breathing used to identify patients at risk for OSA. Methods: A
bibliographic reference research was conducted in the main base of journals indexed
data, published between January 1, 1994 (when the technique was started) and
March 1, 2015 using NEP technique in subjects with respiratory sleep disorders. This
systematic review followed the criteria outlined in the PRISMA statement and the
included articles were analyzed according to the evaluation criteria outlined in the
second STARD statement. Results: About 84 studies published between January 1,
1994 and December 1, 2014 were initially identified. Six articles were excluded
because they were written in languages other than English. An additional 21 articles
were excluded from the critical analysis for being reviews, descriptive articles, study
protocols, case reports, and editorials, for addressing pathologies other than OSA, or
for failing to meet the eligibility criteria proposed by the STARD statement. Sixteen
studies evaluating the diagnostic accuracy of the NEP technique for OSA were
eligible. Conclusion: Numerous studies have been conducted in a variety of patient
populations and show that NEP is a reliable method for detecting upper airway
collapsibility. The NEP test is fast and could serve as a screening test to evaluate
with suspected OSA and those with severe OSA as it appears to be a very reliable
diurnal test that objectively predicts this respiratory disorder. NEP could be even
more powerful in combination with the clinical history data, such as snoring and
excessive sleepiness. Further analysis in a more heterogeneous population may also
be useful.
25
Código: 42028
Título: ABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR AO PACIENTE COM SAOS
Instituição: UNICAMP
Autores: Henrique Furlan Pauna; Thiago Luis Infanger Serrano; Camila de Camargo
Valerio; Itamá Oliveira Magalhães Costa; Marieli Timpani Bussi; Mila Oliveira da
Cunha; Ana Paula S. Manfredi Moreira; Maysa Andrade Magalhães Cabrini; Gisele
Cristina Silva Bartarin; Ana Celia Faria; Edilson Zancanella;
Resumo: Introdução O atendimento em um ambulatório multidisciplinar e
multiprofissional necessita padronização de linguagem e nivelamento de conceitos
para um atendimento objetivo e sequencial. A possibilidade de diferentes áreas de
conhecimento agregarem para fatores associados ao diagnóstico e se
complementarem para maior sucesso terapêutico convergem para o foco no
paciente. Objetivo Demonstrar a atuação multiprofissional e multidisciplinar na
abordagem diagnóstica e terapêutica do paciente com SAOS Material e Método O
trabalho conjunto de médicos otorrinolaringologistas e especialistas em sono,
odontólogos, fonoaudiólogos, nutricionistas, fisioterapeutas e psicólogos foi
elaborado buscando um entendimento comum da fisiopatologia da SAOS com suas
implicações, comorbidades e seguimento de longo prazo. Estruturou-se uma
pormenorização de fatores comuns e específicos a cada área. Estabeleceu-se o uso
de questionários comuns sobre queixas relacionadas ao sono, comorbidades,
aplicação de escala de sonolência de Epworth e FOSQ 10, anamnese nutricional,
avaliação de distúrbios mentais como ansiedade, depressão, instabilidade emocional
e problemas de conduta. Dados de exame físico: biometria, com peso, altura e Índice
de Massa Corpórea (IMC), avaliação do biotipo e perfil facial, medida da
circunferência cervical e abdominal, orofaringoscopia com avaliação especial das
tonsilas palatinas, palato, úvula e classificação de Mallampati modificado,
classificação do plano oclusal, rinoscopia anterior, avaliação da musculatura oral,
musculatura extrínseca da língua e a musculatura intrínseca. Realização de
fibronasolaringoscopia, cefalometria quando necessário e avaliação da
polissonografia. Todos os casos são discutidos com toda a equipe multidisciplinar
procurando-se um consenso quanto ao tratamento a ser proposto ao paciente. O
seguimento após as opções terapêuticas é reavaliado e novamente a equipe traça
metas para adesão e manutenção. CONCLUSÃO A escolha pela melhor opção
terapêutica ainda está por se elucidar. Os vários métodos existentes pressupõe uma
avaliação individualizada, considerando-se os fatores anatômicos, índices de
gravidade da doença, comorbidades, adesão ao tratamento e a necessidade de
acompanhamento periódico. O envolvimento multidisciplinar e multiprofissional é a
melhor alternativa a ser oferecida, independentemente da opção de tratamento a
ser escolhida.
26
Código: 42181
Título: ACHADOS POLISSONOGRÁFICOS E DISFUNÇÃO COGNITIVA EM TRABALHADORES
EM REGIME DE TURNO
Instituição: FHEMIG - INSTITUTO RAUL SOARES
Autores: Bruno Terra Junho; Diego Andrade Leal; Leonardo Brandão Barreto; Luiz
Felipe Miranda Mendes;
Resumo: INTRODUÇÃO: É possível perceber os efeitos deletérios que um período de
sono restrito e insatisfatório pode causar sobre uma pessoa, inclusive sobre seu
desempenho cognitivo e consequente repercussão na sua rotina. O trabalho em
turnos como uma forma atípica de organização temporal de trabalho facilita a
predisposição do trabalhador a distúrbios do sono com prejuízo para sua saúde,
tornando este subgrupo hábil para a investigação da correlação entre padrões de
sono e alterações cognitivas funcionais. OBJETIVO: Investigar a correlação entre
parâmetros polissonográficos e alterações cognitivas funcionais, utilizando uma
amostra de trabalhadores em regime de turno alternante. METODOLOGIA: No total
foram 79 trabalhadores, com média de idade de 35,72 anos e nível de escolaridade
com média superior a 8 anos de estudo, selecionados por não apresentarem
diagnósticos prévios de distúrbios cardiorrespiratórios e transtornos mentais comuns.
O estudo consistiu na aplicação de um questionário composto de instrumentos como
teste de Fluência Verbal por categoria de animais (FV) e Mini Exame Estado Mental
(MEEM) na amostra de trabalhadores no mesmo dia em que foi realizada a avaliação
do sono desses por meio da polissonografia, sendo ulteriormente analisados os
parâmentos adquiridos dos laudos do exame com os testes de triagem cognitiva e
comparados por regressão linear simples. RESULTADOS: Ao todo, 30,37% dos
indivíduos analisados apresentaram resultados abaixo do corte nos testes de
cognição. No teste de FV, 20 (27,85%) trabalhadores com mais de oito anos de
escolaridade não conseguiram nomear mais de 13 animais em 1 minuto. O número
total de despertares noturnos apresentou correlação positiva com os testes cognitivos
em paralelo (p<0,05 e R2>0,05) assim como o número de apneias obstrutivas com o
resultado do MEEM (p=0,0053 e R2=0,09). Contudo não foi encontrada correlação
estatística significativa entre os resultados dos testes cognitivos com o tempo total
de sono dos indivíduos ou com as dessaturações aferidas durante o exame.
CONCLUSÃO: Alterações polissonográficas como despertares noturnos e apnéia
obstrutiva se correlacionam positivamente à incidência de desordens de cunho
cognitivo. Considerando-se a particularidade do grupo estudado em relação ao ciclo
sono-vigília, questiona-se o trabalho em turnos como fator de risco ao
desenvolvimento precoce de tais desordens, sendo necessários mais estudos para
averiguar tal hipótese.
27
Código: 42187
Título: ACOMPANHAMENTO DOS INDIVÍDUOS PORTADORES DA SÍNDROME DE APNEIA
OBSTRUTIVA DO SONO QUE FAZEM USO DA TERAPIA POR PRESSÃO POSITIVA CONTÍNUA
NA VIA AÉREA
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
Autores: Indira Ruas Alves Martins; Maria Teresa Martins de Araújo;
Resumo: Introdução/Objetivo: Usar o CPAP pelo menos 4 horas/noite demonstra sua
eficácia em relação à sintomatologia da SAOS. Estudo objetiva acompanhar a adesão
de usuários de CPAP diagnosticados com SAOS por um período de 30 dias e após 30
dias. Métodos: Estudo aprovado pelo comitê de ética e pesquisa da UFES (162/2009).
Após assinatura do TCLE os indivíduos diagnosticados com SAOS e indicados a usar
CPAP foram divididos em 2 grupos. Grupo 1: uso do CPAP por um período inferior a 30
dias (Grupo 1A) e, superior a 30 dias (Grupo 1B). Grupo 2: indivíduos em uso do CPAP
durante 07, 15 e 30 dias. A verificação do uso do CPAP foi realizada pelo IAH
residual; vazamento percentil 95; tempo diário de uso; e período de uso inferior e
superior a quatro horas/noite. Os dados foram expressos pela mediana e analisados
pelo teste de Kruskal Wallis para os dados não paramétricos com amostras
independentes (grupo 1) e o teste de Friedman para os dados não paramétricos com
amostras dependentes (grupo 2). Utilizou-se o programa IBM SPSS Statistics19 (IBM
Company, Armonk, NY, USA). Resultados: as medianas para: pressão do CPAP, tanto
no subgrupo 1A quanto no 1B foi de 10 cmH2O; fuga foi de 17 l/min e 20 l/min,
respectivamente; IAH foi de 1ev/h para ambos os subgrupos; tempo diário foi de
6h30min e 3h30min, respectivamente; período de uso inferior a 4h/noite foi de 0h e
8h, respectivamente; e, período de uso superior a 4h/noite foi de 3h e 36h,
respectivamente. No grupo 2 as medianas para: pressão do CPAP, nos três momentos
(7, 15 e 30 dias) de tratamento foi de 11 cmH2O; fuga foi de 13 l/min, 11 l/min e de
13l/min, respectivamente; IAH foi de 2evs/h para ambos os subgrupos; tempo diário
foi de 5h20min, 5h40min e 5h50min, respectivamente; período de uso inferior a
4h/noite foi de 0h, 4h e 9h, respectivamente; e, período de uso superior a 4h/noite
foi de 7h, 14 e 26h, respectivamente. Conclusão: Verificou-se que no período de 30
dias tanto os indivíduos do grupo 1A quanto os do grupo 2 (07, 15, 30 dias)
apresentaram um tempo diário, 5h20min a 6h30min, de uso do CPAP por noite, sendo
este superior a 4h/noite. Entretanto, os indivíduos que utilizaram o CPAP acima de
30 dias reduziram o tempo total de uso/dia para 3h30min e o utilizaram num período
inferior a 4h/noite. Sendo assim, acredita-se que um acompanhamento mais
periódico após um mês de uso dessa terapêutica possa incentivar esses indivíduos a
utilizarem seus aparelhos de modo mais eficaz.
28
Código: 42186
Título: ACUPUNTURA NOS TRANSTORNOS DO SONO EM PACIENTES COM DOENÇA DE
PARKINSON
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Autores: Nadja Maria Jorge Asano; Fábio Henrique de Amorim Arôxa; Amdore Guescel
C Asano; Maria das Graças Wanderley de Sales Coriolano; Elba Lúcia Wanderley dos
Santos;
Resumo: Introdução: Os transtornos do sono representam um dos sintomas “nãomotores” mais comuns na Doença de Parkinson (DP). Aproximadamente 40% dos
pacientes buscam acupuntura (ACP), como tratamento complementar, para alívio
destes transtornos. Objetivo: Avaliar os efeitos da ACP nos transtornos do sono em
pacientes com DP. Métodos: Estudo de intervenção em pacientes com DP atendidos
em um hospital de referência no período de março de 2014 a setembro de 2014.
Foram estabelecidos os grupos: Controle (pacientes com DP sem ACP) e o
Experimental (pacientes com DP submetidos ACP). No grupo experimental, cada
paciente foi submetido a 08 sessões (01 por semana). Antes do início das sessões
foram aplicados: Escala de Hoehn Yahr (HY), Mini Exame do Estado Mental (MEEM) e
Escala de Sono para a Doença de Parkinson (PDSS). Após a última sessão foi
novamente aplicado o instrumento PDSS. Para a análise estatística foi utilizado o
software BioEstat® 5.3. Os dados foram compilados em medianas e desvio
interquartílico. As análises pareadas foram realizadas através do teste de Wilcoxon e
para as análises independentes, teste de Mann-Whitney. Resultados: Vinte e dois
pacientes com DP idiopática divididos em dois grupos, experimental e controle,
foram avaliados pelo instrumento PDSS. O grupo experimental foi submetido ao
tratamento com ACP. Houve diferença significativa no grupo experimental após a
intervenção. Os valores das medianas do PDSS aumentaram após ACP em quase todos
os domínios. A diferença foi significativa para qualidade geral do sono, psicose
noturna e sintomas motores noturnos. Conclusões: Neste estudo, os resultados
obtidos com o tratamento através da acupuntura possibilitaram visualizar mais um
instrumento terapêutico para o alívio dos transtornos do sono na DP, colaborando
com o tratamento medicamentoso anti-parkinsoniano e com a melhora na qualidade
de vida destes pacientes.
29
Código: 42207
Título: ADAPTAÇÃO DO QUESTIONÁRIO ALIMENTAR NOTURNO PARA ADOLESCENTES
BRASILEIROS
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Autores: Francisco Girleudo Coutinho da Silva; Evanice Avelino de Souza; Thisciane
Ferreira Pinto; Veralice Meireles Sales de Bruin; Pedro Felipe Carvalhedo de Bruin;
Resumo: Introdução: A Síndrome do Comer Noturno (SCN), caracterizada por um
atraso no ritmo circadiano da ingestão alimentar, acomete 1,5% da população geral,
sendo bem mais frequente entre obesos. Manifesta-se por ingestão calórica ≥ 25% do
total diário após o jantar e/ ou três despertares noturnos semanais acompanhados de
alimentação. O Questionário Alimentar Noturno (QAN), originalmente desenvolvido
para a população norte-americana adulta, é um instrumento auto-aplicável, com 14
itens, amplamente utilizado na identificação e acompanhamento de pacientes com
SCN. Embora o QAN tenha sido previamente traduzido para uso em adultos no Brasil,
não existem relatos de sua adaptação para adolescentes. Objetivo: Adaptar o QAN
para adolescentes e avaliar sua confiabilidade e reprodutibilidade nessa faixa etária.
Métodos: Inicialmente, foi realizada uma adaptação semântica da versão em
português do QAN por três profissionais com experiência com adolescentes. Dois
pesquisadores analisaram as modificações sugeridas e consolidaram uma versão
preliminar, que foi apresentada a 21 adolescentes, os quais informaram sobre o grau
de compreensão de cada um dos itens, que foram modificados quando necessário.
Após ser obtido um grau de compreensão satisfatório, a versão final do QAN foi
aplicada a 463 estudantes com idades entre 11 e 18 (média ± DP=13,7±1,2) anos, de
cinco escolas públicas municipais do ensino fundamental de Fortaleza, para avaliação
de consistência interna. A reprodutibilidade do questionário foi medida após uma
semana em 27 adolescentes de uma das escolas selecionadas. Resultados: A
consistência interna do QAN, avaliada pelo coeficiente alfa de Chronbach, foi de 0,73
e a reprodutibilidade de 0,92 (IC 95%: 0,82-0,96). Conclusão: A versão do
Questionário Alimentar Noturno elaborada para adolescentes brasileiros apresenta
excelente reprodutibilidade e boa consistência interna e pode ser um instrumento
útil para avaliar sintomas alimentares noturnos nesta faixa etária.
30
Código: 42178
Título: ALTERAÇÕES DO SONO NA DOENÇA DE PARKINSON: ASSOCIAÇÃO COM
PARÂMETROS DE GRAVIDADE CLÍNICA
Instituição: FHEMIG - INSTITUTO RAUL SOARES
Autores: Antônio Lúcio Teixeira Júnior; Arthur Melo e Kümmer; Bruno Terra Junho;
Resumo: Introdução: As alterações do sono são muito comuns na doença de Parkinson
(DP) e constituem a segunda queixa não motora mais relatada por pacientes com essa
condição. Sua prevalência gira entre 60 a 98% dos pacientes com DP. As alterações
são diversas e incluem insônia, sonolência diurna, pesadelos e transtornos
comportamentais relacionados ao sono REM. A patogênese desses sintomas parece
resultar da complexa interação entre o processo neurodegenerativo inerente à DP nos
centros reguladores do ciclo sono-vigília, uso de fármacos, persistências de sintomas
motores durante a noite e comorbidades clínicas. Objetivo: Avaliar a presença de
alterações do sono em uma série de pacientes com DP e possíveis fatores associados.
Métodos: Oitenta e cinco pacientes com DP atendidos num hospital universitário, que
concordaram em participar da pesquisa e assinaram o termo de consentimento livre e
esclarecido, foram entrevistados. A entrevista consistia em responder à Escala de
Sono na doença de Parkinson (ESDP) e à Escala Unificada de Avaliação da Doença de
Parkinson (UPDRS). A primeira consiste numa escala analógica composta de 15 itens,
cuja pontuação varia de zero a dez em cada um deles. Quanto menor o escore, mais
graves e numerosas são as alterações do sono. Em contrapartida, um escore alto está
relacionado com alterações leves ou inexistentes. A segunda é formada por sete
partes e avalia a gravidade da doença, sendo que uma pontuação elevada está
associada com doença mais avançada. O escore máximo desta é de 147. Os dados
levantados foram analisados no programa SPSS versão 17.0 e o valor de p < 0,05 foi
escolhido como estatisticamente significativo. Resultados: O escore médio na ESDP
foi de 85,6 ± 26,7, enquanto o da UPDRS foi de 47,58 ± 24,19. A qualidade do sono
média foi de 54% ± 26. Insônia inicial foi associada a quedas, doença mais grave e
avançada (p= 0,02; p <0,01 e p <0,01, respectivamente). Dificuldade em iniciar e
manter o sono se relacionou a pior desempenho em atividades de vida diária (AVD),
uso de levodopa e agentes dopaminérgicos (p<0,05 em todos). O efeito reparador do
sono era menor naqueles usando levodopa e com DP mais grave e avançada,
resultando em pior desempenho em AVD (p <0,05 em todos). Conclusões: Alterações
de sono são frequentes na DP e estão associadas à doença mais grave e avançada.
Dessa forma, seu adequado reconhecimento deve integrar a rotina de atendimento
clínico desses indivíduos.
31
Código: 41621
Título: APLICAÇÃO DE BRAINSPOTTING EM PACIENTE COM TRANSTORNO DE ESTRESSE
PÓS-TRAUMÁTICO E DISTÚRBIO DE SONO
Instituição: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE BRAINSPOTTING (BSP)
Autores: Cacilda Soares da Costa;
Resumo: O sono, assim como o estresse, é um fenômeno que envolve todo sistema
nervoso central. Nos casos de Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) resulta
em mudanças distintas nos padrões de comportamento, tais como: sono não
reparador, dificuldade em iniciar o sono, aumento do tempo em vigília e despertar
precoce, lembranças intrusivas do evento, irritabilidade, terror noturno, paralisia do
sono e fadiga, o que pode comprometer a qualidade de vida do sujeito. Isso posto, o
objetivo da investigação foi verificar a eficácia da aplicação de Brainspotting (BSP)
em paciente com estresse pós-traumático. Para tanto utilizou-se como procedimento
metodológico o estudo de caso clínico. A paciente apresentou como queixa inicial
insônia e depressão, terror noturno e pesadelos. Foi avaliada por meio de entrevista,
anamnese, e submetida à Escala Diagnóstica de Transtorno de Estresse PósTraumático (CAPS), Escala de Impacto de Eventos (IES), Escala de Experiência
Dissociativa (DES), Inventário de Ansiedade Beck (BAI) e Inventário de Depressão Beck
(BDI) que apontaram alto grau de ansiedade e depressão, bem como dissociação
quanto aos eventos e pessoas. Utilizaram-se no tratamento 10 sessões de
Brainspotting (BSP). Os resultados apontaram que após o uso de BSP houve melhora
significativa dos sintomas, como a melhoria na qualidade do sono e diminuição do
quadro de depressão e ansiedade, o que se verificou com nova aplicação das escalas.
Diante dos resultados obtidos, conclui-se que o BSP pode ser um método eficaz no
tratamento de TEPT acompanhado de Distúrbios de Sono.
32
Código: 42243
Título: APNEIA CENTRAL DO SONO EMERGENTE DO TRATAMENTO
Instituição: HOSPITAL DE BRAGA
Autores: Catarina Lacerda; Pedro Ramalho; Fátima Teixeira; Conceição Travassos;
Liliana Sousa; Joaquim Moita;
Resumo: Introdução: A apneia central do sono emergente do tratamento (ACS-TE),
previamente denominada de apneia complexa, caracteriza-se pelo desenvolvimentos
de apneias centrais durante a aferição com pressão positiva (PAP) no doente com
Síndrome Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS). A servoventilação Adaptativa (SVA)
surge como opção terapêutica quando o tratamento com PAP falha. Objectivo:
Avaliar as características clínicas e polissonográficas dos doentes com ACS-TE e sob
SVA. Considerar a possibilidade de mudança deste modo ventilatório. Métodos:
Selecionados todos os pacientes do CMS-CHUC com diagnóstico de ACS-TE sob SVA.
Realizada uma reavaliação clinica e novo estudo polissonográfico do sono nível I
(PSG). Resultados: Incluídos 9 doentes, todos homens com média de idades de 75
anos e IMC médio de 32,7 Kg/m2. Verificou-se a presença das seguintes
comorbilidades: Hipertensão Arterial em 8 pacientes (89%), Diabetes Mellittus tipo II
em 4 pacientes (14%), Patologia respiratória Obstrutiva Crónica em 4 pacientes
(44%), Insuficiência Cardíaca em 6 pacientes (67%) e história de Acidente Vascular
Cerebral em um doente. O estudo basal de sono mostrou um IAH médio de 38/h.
Todos os doentes realizaram no mínimo 6 meses de PAP antes da PSG para aferição
SAV. O tempo mediano de uso de SVA previamente à avaliação foi 27 meses. Na
avaliação atual nenhum doente apresentava sintomatologia relacionada com
patologia dos sono. O PSG de reavaliação foi iniciado com aferição de PAP. Verificouse que, com este modo, 2/3 (6 doentes) mantinham ACS-TE e o restante 1/3 foi
aferido PAP com correção de todos os eventos. A SVA corrigiu todos os eventos nos
doentes com ACS-TE refractária à PAP. Conclusão: A SVA deverá ser ponderada nos
casos de insucesso terapêutico com PAP no tratamento ACS-TE. Os autores
consideram ainda ser necessário, através de estudos mais completos, a identificação
de factores de risco que poderão influenciar de forma dinâmica a ACS-TE,
nomeadamente a HTA e insuficiência cardíaca.
33
Código: 42304
Título: APNEIA CENTRAL NÃO CHEYNE STOKES TRATADA COM DERIVAÇÃO VENTRÍCULO
PERITONIAL E CPAP
Instituição: HOSPITAL SERVIDOR PÚBLICO ESTADO SÃO PAULO
Autores: Sergio Roberto Nacif; Natalia Acocella; Ezequiel Fernandes Oliveira; Silvania
Rodrigues dos Reis; Mariana de Abreu Rays Dazzi; Clarice Emiko Fuzi; Maria Vera C
Oliveira Castellano;
Resumo: Paciente masculino de 62 anos, professor em atividade, IMC de 31 kg/m2,
tabagista 45 maços/anos, em tratamento de hipertensão arterial antiga e Infarto do
Miocardio 6 anos atrás, quando deixou o tabagismo. Em tratamento neurológico há 6
anos de tremores. Não apresentava outras queixas e exame físico neurológico era
normal. Durante o seguimento no Ambulatório da Neurologia queixa-se de sonolência
excessiva diurna, sono não reparador e roncos intensos. Encaminhado a Otorrino que
solicitou polissonografia basal (2011): IAH 74,9/h (130 apneias obstrutivas, 108
apneias centrais , 110 mistas e 76 hipopneias, tendo permanecido 30% TTS com Sat
O2 < 90%). Solicitado Titulação com Cpap e a pressão sugerida foi de 16 cmH2O
(houve aumento do número de apneias centrais). Foi prescrito Cpap automático por 2
anos, pressão entre 2 e 18 cmH2O, referindo melhora dos sintomas noturnos e da
sonolência diurna. Continuou em controle clinico ambulatorial na Clinica Médica e
Neurocirurgia. O Ecocardiograma apresentava fração de ejeção normal, hipertrofia
concêntrica de VE leve e relaxamento diastólico reduzido. CT Scan: atrofia cerebral
leve com aumento de volume ventricular. Ressonância magnética: confirmou achados
da TC e o estudo do líquor: Hidrocefalia com pressão normal. Em 2013 foi
encaminhado ao Ambulatório de Dist. Respiratórios do Sono do DAR-HSPE. Leitura do
cartão do Cpap mostrava boa adesão, porem mantinha índice elevado de apneias
residuais. Optou-se por fixar a pressão do Cpap em 11 cmH2O e alívio de 3.
Clinicamente estava sem queixas importantes, mantendo atividade de Professor,
referindo sono adequado, sem ronco. Nesta época foi submetido a Neurocirurgia:
Derivação Ventriculo Peritonial com válvula. Evoluiu bem no pós operatório. Nova
polissonografia com Cpap mostrou redução das apneias centrais. Continuou em
controle do Cpap no DAR, com pressão fixada em 10 cmH2O, alívio de 3, máscara
nasal, boa adesão, média de 6hs diárias de uso e redução da apneias centrais.
Controle clinico subsequente mostrou Espirometria normal e Ecocardiograma sem
grandes alterações da função ventricular. Entre os casos de demência, a presença de
Hidrocefalia com pressão normal deve ser pesquisada, ocorrendo em 5 a 10% e o seu
tratamento tem melhor prognóstico. O tratamento com Cpap pode trazer alívio para
estes pacientes, se presente apneia obstrutiva e a apneia central pode requerer
auxílio da servoventilação assistida e derivação ventriculoperitonial.
34
Código: 43549
Título: APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO E PROGNÓSTICO EM PACIENTES COM
MIOCARDIOPATIA HIPERTRÓFICA
Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO
Autores: Lunara da Silva Freitas; Rodrigo P Pedrosa; Flávia B Nerbass; Gabriela A
Souza; Murillo O Antunes; Edmundo Arteaga; Geraldo Lorenzi-Filho; Luciano Ferreira
Drager;
Resumo: Introdução: Estudos recentes sugerem que a apneia obstrutiva do sono (AOS)
é comum entre pacientes com miocardiopatia hipertrófica (MCH). Entretanto, ainda
não está claro se a AOS aumenta o risco cardiovascular nestes pacientes. Métodos:
Recrutamos de forma consecutiva pacientes com diagnóstico de MCH. Realizamos
uma avaliação clínica padrão, ecocardiograma transtorácico e monitorização portátil
do sono (StardustTM). A AOS foi definida como presença de 5 ou mais eventos
respiratórios por hora. Nós avaliamos retrospectivamente eventos cardiovasculares
como morte por todas as causas, AVC, infarto do miocárdio e novos episódios de
arritmia (fibrilação atrial – FA, flutter atrial e taquicardia ventricular não sustentada)
usando definições padronizadas. O desfecho primeiro definido foi eventos combinado
de morte, AVC e nova fibrilação atrial. A checagem destes eventos foi realizada sem
o conhecimento dos dados do sono. Resultados: De 118 pacientes, foram incluídos 94
no estudo. A frequência de AOS foi de 72%, sendo estes pacientes mais velhos (48+14
vs. 40+13; p=0,010), com maior índice de massa corporal (IMC) (27,7+4,5 vs. 24,8+5,4
Kg/m2; p=0,008) e menor fração de ejeção (67,7+10,6 vs. 74,7+8,4; p=0,003) quando
comparados aos pacientes sem AOS. Não houve diferença entre as formas obstrutiva
e não obstrutiva da MCH, espessura do septo, tamanho do átrio e uso de medicação
entre os grupos. O tempo de seguimento médio dos pacientes foi de 6,6 anos
(intervalo interquartil=6,25-6,92 anos). Nenhum paciente utilizou tratamento
específico para AOS. Ocorreram onze mortes (10 delas no grupo com AOS). Eventos
combinados foram mais frequentes em pacientes com AOS (55,2% vs. 25,9%;
p=0,010). Utilizando análise de regressão logística (ajustado para idade, IMC, fração
de ejeção e FA prévia) a presença de AOS esteve independentemente associada a
eventos combinados (OR=3,132; IC=1,011-9,699; P=0,048). Conclusão: Nossos dados
sugerem que a AOS é não somente comum mas independentemente associada à maior
ocorrência de eventos combinados em pacientes com MCH. Estudos futuros são
necessários para avaliar o impacto do tratamento nestes pacientes.
35
Código: 43379
Título: APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO EM PACIENTES COM ACIDENTE VASCULAR
CEREBRAL ISQUÊMICO COM E SEM “WAKE-UP STROKE”- UM ESTUDO PROSPECTIVO
Instituição: UNICHISTUS
Autores: Pedro Rodrigues Barreto; Jaqueline Pereira Lopes; Deborath Lucia Oliveira
Diniz; Pedro Felipe Carvalhedo de Bruin; Veralice Meireles Sales de Bruin;
Resumo: Introdução e objetivos: Recentemente, a presença da apneia obstrutiva do
sono (AOS) foi identificada em casos de “wake-up stroke”. A AOS é fator de risco
para um aumento da mortalidade no acidente vascular cerebral (AVC). Pacientes com
AVC isquêmico com e sem “wake-up stroke” foram avaliados quanto a presença de
AOS. O estudo teve por objetivo examinar após 3 e 6 meses o desempenho funcional
geral, atividades da vida diária e a mortalidade. Métodos: Foram incluídos pacientes
com diagnóstico de AVC isquêmico na fase aguda (até 48 h) após o evento.
Inicialmente, foram avaliadas as características clinico-demográficas, a gravidade do
AVC pelas National Health Institute Stroke Scale (NIHSS) e Modified Rankin Scale
(MRS) e o grau de sonolência pela escala de Epworth. Uma avaliação respiratória do
sono foi realizada através de Stardust (®Respironics). Todos os casos identificados
com AOS foram esclarecidos sobre o diagnóstico e encaminhados para terapia
específica. Resultados:Foram estudados 104 pacientes (Idade 59,1±13.0; 63,5%
homens) e 30 (28,8%) tinham wake-up stroke. Hipertensão (71,2%), diabetes tipo 2
(28,8%), obesidade (20%), sedentarismo (68,3%), etilismo (17,3%) e tabagismo (32,7%)
foram observados. AOS (IAH>15) foi observada em 57.5% dos pacientes.Os pacientes
que tinham wake-up stroke não apresentavam mais AOS que os non-wake-up. Após 3e
6 meses,após ajuste para a idade e gravidade dos sintomas (NIHSS), os pacientes com
e sem wake-up stroke evoluíram de forma semelhante (mRS e Barthel Index). Após 3
e 6 meses e ajuste para a idade e gravidade dos sintomas (NIHSS), os pacientes com
IAH>20 evoluíram mais gravemente quanto ao desempenho funcional (mRS p=0.04) e
atividades da vida diária (Barthel Index, p=0.03); os pacientes com IAH >30 evoluíram
de forma mais grave quanto ao desempenho funcional (mRS p=0.02) e atividades da
vida diária (Barthel Index, p=0.009). Conclusão: AOS foi observada em mais de 50%
dos pacientes com AVC isquêmico com e sem “wake-up stroke”. Os pacientes com
AOS evoluiriam de forma mais grave após 3 e 6 meses.
36
Código: 43560
Título: AS ALTERAÇÕES METABÓLICAS PRESENTES EM PACIENTES COM SAOS LEVE
ESTÃO ASSOCIADAS AO EXCESSO DE PESO CORPORAL? DADOS PRELIMINARES
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SAO PAULO- DEP PSICOBIOLOGIA
Autores: Luciana Oliveira e Silva; Thais de Moura Guimaraes; Gabriela Costa Pontes
Luz; Aline Millani Carneiro; Sergio Tufik; Dalva Poyares; Lia Bittencourt; Sonia
Togeiro;
Resumo: Introdução: Não está ainda bem estudado na literatura se a SAOS leve tem
impacto nas alterações metabólicas presente nestes pacientes ou se estas decorrem
da obesidade. Objetivos: Verificar se existe associação independente entre a SAOS
leve e as alterações metabólicas. Avaliar se há correlação entre o perfil metabólico e
parâmetros do sono. Métodos: Os pacientes foram selecionados do ambulatório de
distúrbios respiratórios do sono- AFIP sendo de ambos os sexos; IMC ≤ 35Kg/m²;
idade: 30 a 60 anos; com o diagnóstico clínico/polissonográfico de SAOS leve: Índice
de Apneia-Hipopneia (IAH) (5 a 15 eventos/hora de sono) e sintomas (AASM, 2005). A
amostra foi dividida em três grupos: GA (n=13): indivíduos (Δ) com SAOS leve
eutróficos (índice de massa corpórea-IMC< 25 kg/m²), GB (n=34): Δ com SAOS leve
com excesso de peso (25.1<IMC< 29.9 kg/m²) e GC (n=24): Δ com SAOS leve obesos
(IMC ≥30 kg/m²). As amostras sanguíneas foram colhidas após 12 horas de jejum
incluindo as dosagens de glicemia de jejum, colesterol total e frações, triglicérides,
ácido úrico, hemoglobina glicosilada, cortisol plasmático, insulina e resistência a
insulina (RI) pelo cálculo HOMA.Análise estatística: Teste Anova, Correlação de
Spearman, p<0.05. Resultados: Na comparação do efeito do grau de obesidade ou
excesso de peso sobre o metabolismo na SAOS leve, o GC apresentou maiores valores
nos níveis de insulina, RI e Pressão sistólica (PAS) comparado ao GA: insulina (GA:
5.13±2.33, GB: 9.04±4.06 e GC: 10.39±5.21 uIU/mL), RI: (GA: 1.25±0.71, GB:
2.21±1.12, GC: 2.56±1.59) e PAS: GA: 108.75±7.54, GB: 121.59±11.65 e
GC:123.50±9.87 mmHg). Na correlação dos parâmetros metabólicos com os
parâmetros polissonográficos, foi observado no GA correlação positiva do IAH com a
insulina (r= 0.45, p=0.05); correlação negativa do Índice de dessaturação do REM com
o colesterol total (r= -0.45, p= 0.05) e com o LDL–colesterol (r=-0.51, p =0.03). No GC
observou-se correlação negativa da SatO2 media com acido úrico (r= -0.36, p =0.02) e
correlação negativa da SatO2REM com cortisol plasmático (r=-0.39, p =0.02).
Conclusão: Nossos dados preliminares mostraram que pacientes com diagnóstico de
SAOS leve com maior grau de obesidade apresentaram mais alterações metabólicas
que os eutroficos e essas se correlacionaram com piora dos parâmetros respiratórios
do sono.
37
Código: 41911
Título: ASSOCIAÇÃO ENTRE BRUXISMO DO SONO, BULLYING VERBAL E FATORES
SOCIODEMOGRÁFICOS EM ADOLESCENTES
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Autores: Ana Paula Hermont; Lívia Bonfim Fulgêncio; Patrícia Corrêa-Faria; Saul
Martins Paiva; Sheyla Márcia Auad; Isabela Almeida Pordeus; Júnia Maria Serra-Negra;
Resumo: Introdução e objetivos: o bruxismo do sono caracteriza-se pelo ranger de
dentes enquanto se dorme e tem etiologia multifatorial. Fatores emocionais estão
associados a essa parafunção. O bullying verbal é comum entre adolescentes e este
comportamento pode influenciar no desencadeamento do bruxismo do sono. Este
estudo teve como objetivo avaliar a associação entre o bruxismo do sono, o bullying
verbal e fatores sociodemográficos entre adolescentes. Métodos: a amostra foi
constituída por 1344 estudantes com faixa etária entre 13 a 15 anos de idade,
provenientes de escolas públicas e particulares, randomicamente selecionados na
cidade de Itabira, Minas Gerais, Brasil. Para realização da coleta de dados foram
utilizados dois instrumentos: um questionário direcionado aos pais dos adolescentes,
com o objetivo de coletar informações sociodemográficas e a presença do bruxismo
do sono, formulado segundo os critérios da American Association of Sleep Medicine
(AASM) e um questionário sobre bullying verbal direcionado aos adolescentes,
formulado seguindo os dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PENSE). Para
análise dos dados utilizou-se o teste do qui-quadrado e regressão de Poisson com 5%
de significância. Os dados foram analisados pelo SPSS 17.0. Aprovação ética e termos
de consentimento foram obtidos. Resultados: a maioria dos participantes era do
gênero feminino 754 (56,1%) e 57,1% pertenciam a famílias com baixo nível
socioeconômico. De acordo com o relato dos pais, 205 (15,3%) adolescentes tinham
bruxismo do sono. A maioria dos adolescentes relatou não ter envolvimento com
bullying verbal (66%), 10,9% relataram ter sido vítimas de bullying, 17,2% foram
agressores e 5,9% foram tanto vítimas quanto agressores. O modelo final de regressão
de Poisson demonstrou que o bruxismo do sono foi mais prevalente entre vítimas de
bullying (RP=6,36; IC 95% =4,82-8,37), entre os que foram tanto vítimas quanto
agressores (RP=5,23; IC 95% =3,91-6,99) e entre os adolescentes de classe econômica
alta (RP=1,48; IC 95% =1,21-1,82). Conclusão: na presente amostra foi encontrada
associação entre bruxismo do sono, bullying verbal e classe socioeconômica. Os
adolescentes que eram vítimas de bullying verbal e aqueles pertencentes à classe
social alta estavam mais propensos a apresentar bruxismo do sono.
38
Código: 43575
Título: AVALIAÇÃO COGNITIVA DE INDÍVIDUOS COM SAOS LEVE
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SAO PAULO- DEP PSICOBIOLOGIA
Autores: Aline Millani G. Carneiro; Luciana Oliveira e Silva; Thais de Moura
Guimaraes; Ildonete Rodrigues de Almeida; Gabriela Costa Pontes Luz; Sergio Tufik;
Sabine Pompeia; Lia Bittencourt;
Resumo: Introdução: A Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) de grau
moderado a grave tem sido associada a déficits cognitivos. Poucos estudos porém,
analisaram o efeito da SAOS leve sobre a velocidade motora, mental e coordenação
vísuo-motora.Objetivo: Avaliar os efeitos da SAOS leve na velocidade motora, mental
e coordenação vísuo-motora de pacientes acometidos por esse distúrbio do sono,
num estudo caso-controle. Métodos: 29 voluntários com SAOS leve (GS) foram
selecionados no ambulatório de distúrbios respiratórios do sono (DRS). Critérios de
inclusão: Ambos os sexos; IMC ≤ 35Kg/m²; idade > 18 anos; diagnóstico clínico e
polissonográfico de SAOS leve caracterizada por Indice de Apneia - Hipopneia (IAH) >
5 eventos e < que 15 eventos/ hora de sono e sintomas (AASM, 2005). O grupo
controle (GC) foi constituído por 30 indivíduos com IAH < que 5 e Índice de
despertares < que 15. Bateria de testes cognitivos: Digit Symbol Substitution Test
(DSST; Wechsler 1997); subteste da bateria WAIS III (Escala de Inteligência de
Wechsler para Adultos): os voluntários substituíam uma sequência de dígitos por
símbolos, de acordo com uma grade modelo. Antes do início da tarefa foi realizado
um treino pelo pesquisador. Em seguida, foi solicitado aos voluntários que fizessem o
maior nº de substituições possíveis em 120 s. A cada 30 s, o pesquisador marcava
quantas substituições foram feitas, de modo a determinar se os voluntários
memorizam a associação entre dígitos e símbolos. Esse teste avalia, se os voluntários
se tornaram mais rápidos no decorrer do teste, ou se foram suscetíveis à fadiga, o
que os torna mais lentos. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética (nº 569709). O
teste GLM para medidas repetidas foi realizado para comparação entre os grupos. Foi
considerado p<0.05. Resultados Os dados descritivos da amostra são: idade (GC: 38±9
versus GS: 41±7 anos); IMC(GC: 25± 2.8 versus GS: 26.4± 3.4Kg/m²); anos de estudo
(GC: 16±4 versus GS: 15±3); nivel socioeconomico (GC:39±11 versus GS: 37±9). Os
dados do teste DSST30 (GC: 19.03±3.78 versus GS: 20.41±5.52); DSST60
(GC:16.89±3.94 versus GS:17.21±4.15); DSST90 (GC: 17.24±3.96 versus GS:
18.10±4.81); DSST120 (GC: 19.14±4.24 versus GS: 18.83±3.94).Não foi encontrado
diferenças significantes entre as variáveis analisadas. Conclusão: Nossos dados
preliminares mostram que indivíduos com Saos leve não apresentam déficits
cognitivos referentes a coordenação vísuo-motora e velocidade motora-mental.
39
Código: 43569
Título: AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DO USO DE PLACAS INTEROCLUSAIS COM O ACRÉSCIMO
DA ACUPUNTURA EM PACIENTES BRUXISTAS
Instituição: SUPERIOR
Autores: Marilene O. Trindade; Nadja Asano; Lucas Albuquerque,;
Resumo: O bruxismo é uma desordem motora oral estereotipada caracterizada pelo
ranger ou apertar dos dentes. É considerado, uma das parafunções mais prejudiciais
ao sistema estomatognático, causando desgaste dental e maior fator de risco de
distúrbio temporomandibular (DTM). O tratamento do sistema estomatognático
utilizando placa oclusal tem considerável eficiência em casos de bruxismo associados
à tensão muscular. O tratamento com a acupuntura estimula o sistema nervoso
central e o periférico a liberar neurotransmissores no processo de restauração e
manutenção da saúde, sendo aplicável nos casos de bruxismo. A abordagem do
bruxismo deve ser transdisciplinar, com diagnóstico embasado em exame clinico,
relato de parceiro, eletromiografia e polissonografia. Objetivou-se tratar 44
pacientes bruxistas subdivididos em dois grupos. O grupo A, com 17 pacientes de
ambos os sexos, recebeu tratamento com placas acrílicas estabilizadoras e, o grupo
B, com 27 pacientes de ambos os sexos, recebeu sessões de acupuntura. Os
resultados dos grupo A e B foram comparados com os achados num grupo C, formado
por pacientes não bruxistas. Utilizou-se a eletromiografia para verificar o resultado
do tratamento em relação a atividade elétrica dos músculos masseteres e temporais,
em posição mandibular de repouso. Os resultados evidenciaram uma diminuição
estatisticamente significativa nos músculos mastigatórios do grupo A em comparação
com o periodo sem tratamento. Conclui-se que, a placa estabilizadora pode ser mais
efetiva, a curto prazo, do que a acupuntura.
40
Código: 43555
Título: AVALIAÇÃO DA MOBILIZAÇÃO E ESPESSURA DIAFRAGMÁTICA EM PACIENTES COM
APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO
Instituição: UFPE
Autores: Adília Karoline Ferreira Souza; Larissa Bouwman Sayão; Taciano Dias de
Souza Rocha; Armèle de Fátima Dornelas de Andrade; Rodrigo Pinto Pedrosa; Anna
Myrna Jaguaribe de Lima;
Resumo: Introdução: A apneia obstrutiva do sono (AOS) é uma doença caracterizada
por obstruções nas vias aéreas superiores, que podem ser parciais ou totais e, de
maneira progressiva e crônica podem causar repercussões negativas para o sistema
cardiorrespiratório e funções da musculatura esquelética. O Ultrassom (US) é um
método de avaliação clínica que permite acesso a dados de mobilidade e espessura
diafragmática, afim de avaliar a atividade desse músculo. Métodos: Foram avaliados
9 pacientes com AOS moderada ou grave IAH= 30,75± 17,36, sendo 4 mulheres
(44,44%) e 5 homens (55,55%), com idade média de 51,55±10,30 anos, peso 84,67
±12,52kg, altura 1,63±0,08m e IMC de 31,75±3,15 m/kg2. Foram submetidos ao
protocolo de avaliação com ultrassom, descrito em Souza, H. et al, 2014. Resultados:
Os valores encontrados foram de 11,34 ± 2,69 mm para Mobilidade (volume
corrente), 58,31± 14,03mm para mobilidade (capacidade pulmonar total),
2,56±0,61mm para espessura (capacidade residual funcional), 5,62 ± 0,73 mm para
espessura (capacidade pulmonar total) e 3,70±1,38 mm para espessura (pressão
inspiratória máxima). Conclusão: Os dados obtidos nessa pesquisa comprovam que o
ultrassom proporciona, de forma rápida e não invasiva, a avaliação da atividade
muscular que pode estar prejudicada por repercussões patológicas e permite acesso
direto aos dados de mobilidade e espessura do principal músculo da respiração,
podendo servir também para avaliações de efeitos de técnicas ou programas de
reabilitação respiratória.
41
Código: 42038
Título: AVALIAÇÃO DA ÓRTESE LINGUAL PARA O TRATAMENTO DA SÍNDROME DE APNEIA
OBSTRUTIVA DO SONO GRAVE - SÉRIE DE CASOS
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ- CAMPUS SOBRAL
Autores: Poliana Lima Bastos; Jorge Machado Caram; Marcelo de Melo Quintela; Almir
Lima Junior; Leonardo de Moura Batista; Guilherme Salles Ottoboni;
Resumo: Os aparelhos intraorais (AIOs) se constituem em uma opção, com altos níveis
de eficácia, para tratamento dos distúrbios respiratórios do sono. Contudo, a maioria
dos AIOs disponíveis no mercado apresentam evidências científicas de sucesso apenas
no controle de ronco primário, apneia leve e moderada. O presente artigo propõe
uma nova categoria de AIOs como alternativa para o tratamento de casos graves,
conhecida como Técnica Lingual de Caram. Realizou-se um estudo observacional
retrospectivo para avaliar a eficácia dessa nova categoria de AIO de controle lingual
direto no qual há contato do artefato com o dorso e/ou base da língua (Órtese
Lingual). Avaliou-se 11 prontuários de pacientes diagnosticados com Síndrome de
Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) grave (IAH > 30) de ambos os gêneros, de 21 a 63
anos de idade, submetidos à polissonografia basal (sem AIO) e final (com AIO) e por
meio de estudo comparativo os seguintes parâmetros foram avaliados: Índice de
Apneia e Hipopneia/hora (IAH) - subdividindo a quantidade de eventos em hipopneia
e apneia, saturação de oxigênio no sangue (SaO2) média e mínima e a quantidade de
dessaturações por hora. Em todos os casos, houve diagnóstico médico baseado nos
índices polissonográficos e, constatada a recusa de tentativas do tratamento padrão
ouro sugerido pela Associação Americana de Medicina do Sono, o CPAP (continuous
positive airway pressure), foi instalado o AIO. Houve controle da SAOS demonstrados
através da comparação das médias e desvio padrão antes e após o tratamento dos
seguintes fatores: IAH (65.8 ± 32 / 10.1 ± 5.7) Total de eventos respiratórios (380.2 ±
180.3 / 61.6 ± 30.9) Apneias Obstrutivas (317 ± 158.3) Apneias mistas (19.2 ± 26.1 /
0.2 ± 0.4) Quantidade de Apneias (168.6 ± 102.4 / 9.5 ± 9.5) Quantidade de
Hipopneias (178.6 ± 138 / 48.4 ± 35.9) Saturação mínima (74.2 ± 8.1 / 83.3 ± 5.1) e
Quantidade de Saturações (42.6 ± / 5.2 ± 7.4). A Órtese Lingual se mostrou eficaz na
solução da SAOS grave quando se comparou polissonografias iniciais e finais,
demonstrando a redução significativa das principais variáveis estudadas.
42
Código: 43509
Título: AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE SONO E DE ESTADOS DE HUMOR NA ATENÇÃO
VISUAL DE ADULTOS JOVENS
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Autores: Davyd M.O. Alves; Alana Peixoto de Almeida; Stefany Karoline Teodoro
Correia; Monica Levi Andersen; Sergio Tufik; Flavia Heloisa dos Santos; Adriana
Ximenes da Silva; Luciane de Souza;
Resumo: A rotina irregular e a exposição excessiva a estímulos luminosos podem
interferir com o início e a manutenção do sono. A diminuição da atenção e o
aumento da ansiedade são queixas comuns entre pessoas adultas privadas de sono,
que apesar disso, continuam com hábitos inadequados, que se persistentes podem
gerar insônia crônica. OBJETIVOS: Avaliar hábitos relacionados à higiene do sono, e o
efeito da qualidade de sono de adultos sobre a atenção visual, psicovigilância motora
(PVT) e estados do humor. MÉTODOS: 83 adultos (27±5 anos) participaram deste
estudo. Pessoas com escolaridade <12 anos, baixa acuidade visual (não corrigida),
diagnóstico prévio de transtornos neurológicos/psiquiátricos, uso de medicações
hipnóticas, ansiolíticas e antidepressivas não foram incluídas. Após entrevista inicial
e preenchimento dos questionários de sono (Pittsburgh, Epworth, Higiene do sono), o
voluntário iniciava o uso do actígrafo. Após o fim do período de registro (8-10 dias),
eles realizavam os testes de atenção concentrada visual (D2), PVT e preenchiam as
escalas: Auto-avaliação para diagnóstico do transtorno de déficit de
atenção/hiperatividade em adultos-ASRS; Ansiedade de Beck-BAI, Depressão de BeckBDI. RESULTADOS: Houve correlação positiva fraca, porém significativa, entre idade e
porcentagem de erros (tipo 1) no teste D2 e a duração da vigília e número de
despertares durante o sono. A intensidade de ansiedade correlacionou-se, positiva e
moderadamente com a intensidade de depressão e fracamente com queixas de
desatenção e de sono, latência objetiva do sono e pior desempenho no PVT. A
correlação negativa positiva (fraca) foi observada entre a idade e queixas de
desatenção (ASRS) e hipersonolência diurna. Não houve correlação da duração média
de sono relatada pelo PSQI ou registrada pelo actígrafo com nenhuma das variáveis.
Uso inadequado da cama e uso frequente de aparelhos eletrônicos próximo ao
horário de dormir, foram relatos frequentes. CONCLUSÕES: Com o aumento da idade
observou-se menor queixa de hipersonolência diurna e de desatenção, apesar do
aumento da vigília durante o sono, do número de despertares e de erros de omissão
no teste de atenção concentrada. Indivíduos com queixas subjetivas de ansiedade,
depressão e de déficit de atenção apresentaram maior dificuldade para iniciar o sono
e mais lapsos de atenção. Hábitos inadequados ou estado de ansiedade são fatores
que podem interferir com o início e a manutenção do sono. Agradecimentos: UFAL;
AFIP-UNIFESP
43
Código: 42083
Título: AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA E QUALIDADE DO SONO DE INDIVÍDUOS
IDOSOS APÓS PROGRAMA DE REABILITAÇÃO CARDIOPULMONAR
Instituição: UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI
Autores: Patricia Daniele Piaulino de Araujo; Eliana Correa dos Santos; Elaine Ferrão;
Ana Carolina Vaz dos Santos; Gabriela D‘Almeida Preto; Luiz Augusto Borges Gomes;
Renan Amaral Leite Junior; Fabrício Marques Correia;
Resumo: Introdução:O termo qualidade de vida está diretamente associado à saúde e
é indiscutível o fato de que a qualidade do sono contribui significativamente na
qualidade de vida do idoso, uma vez que durante esse estado ocorre uma série de
alterações fisiológicas com o objetivo de regular as funções corporais e psíquicas do
organismo. O processo de envelhecimento normal ocasiona modificações na
quantidade e qualidade do sono, as quais afetam mais da metade dos idosos que
vivem em casa e 70% dos institucionalizados. O exercício físico tem sido apontado
como uma intervenção não farmacológica potente e eficaz na melhora da qualidade
do sono da população em geral, tendo também influência sobre a qualidade de vida.
Objetivo: analisar a efetividade do tratamento fisioterapêutico na qualidade do sono
e na qualidade de vida de pacientes que realizam reabilitação cardiopulmonar.
Metodologia: 7 indivíduos (n=7), sendo 6 do gênero feminino e 1 do gênero
masculino, com idade média de 71 anos foram avaliados e responderam aos
questionários de qualidade de vida (SF-36) e de qualidade do sono (Pittsburgh) antes
de iniciarem o protocolo de atendimento, composto por 24 sessões de reabilitação
cardiorrespiratória. Somente um dos 7 indivíduos não apresentava doença de base ao
iniciar o tratamento, já os outros 6 possuíam como patologia base insuficiência
valvar, hipertensão arterial sistêmica ou infarto agudo do miocárdio. Resultados:
Sobre a melhora da qualidade de vida observa-se melhora da média de 6 domínios:
Capacidade funcional (de 76,46 para 81,43), aspectos físicos (de 75 para 96,43), dor
(de 53,43 para 62,71), vitalidade (de 67,86 para 78,57), aspectos sociais (de 69,64
para 80,36) e saúde mental (de 65,14 para 79,43). Apenas os 2 domínios restantes
diminuíram suas médias, sendo eles: Estado geral de saúde (de 75,7 para 74,6) e
aspectos emocionais (de 80,9 para 71,4). Em relação à qualidade do sono, 2
pacientes não tiveram alteração nos “escores” (de 2 para 2 e de 6 para 6) e os outros
5 pacientes diminuíram seus “escores”, o que significa uma melhora (de 11 para 10,
de 6 para 5, de 6 para 3, de 6 para 4 e de 5 para 4). Analisando a média geral a
melhora foi de 6 para 4,857. Conclusão: O presente estudo corrobora os resultados
consolidados na literatura, mostrando que o programa de reabilitação
cardiopulmonar tem efeitos positivos sobre a qualidade de vida e a qualidade de sono
de idosos.
44
Código: 43513
Título: AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO SONO ATRAVÉS DA ACTIGRAFIA EM HIPERTENSOS
REFRATÁRIOS.
Instituição: HOSPITAL GAFRÈE E GUINLEE
Autores: Chirlene Santos Souza Moreira; Maria do Carmo V. de Crasto; Denise Duprat
Neves; Maria Helena Araujo-Melo;
Resumo: Introdução: A qualidade do sono (QS) é um fator importante na recuperação
fisiológica do corpo durante o sono. Este deficiente muitas vezes é subestimado como
uma sugestão para outros riscos à saúde. Há evidências recentes de uma relação
entre os distúrbios do sono e as doenças cardiovasculares e a sua duração tem sido
associada com fatores de risco cardiovasculares como hipertensão arterial sistêmica
(HAS) e diabetes mellitus (DM). Durações mais curtas do sono elevam a carga
hemodinâmica, aumentando a taxa média de 24h da pressão arterial (PA) e cardíaca
que com passar do tempo poderá modificar todo o sistema cardiovascular levando - o
a trabalhar com uma pressão elevada para obter um equilíbrio. Objetivo: Avaliar a
QS em hipertensos refratários através da actigrafia. Métodos: Estudo transversal
realizado em adultos com o diagnóstico de hipertensão arterial refratária (HAR). Os
seus dados foram coletados após aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa e
aquiescência dos participantes. A HAR foi definida conforme critérios da Sociedade
Brasileira de Cardiologia. Os participantes foram instruídos a usarem durante sete
dias consecutivos um actigrafo no pulso não dominante e a anotarem, durante o
mesmo período, em um diário do sono todos os horários do início e término do sono e
informações relevantes que podiam afetá-lo. O actigrafo é um acelerômetro que
fornece medidas úteis do ciclo vigília-sono e QS através da detecção dos movimentos
dos membros durante 24 horas. Resultados: Foram analisadas onze mulheres com
média de idade de 53 ± 11 anos e que utilizavam em média cinco anti-hipertensivos.
A média da PA sistólica e diastólica foi de 150 ± 23 DP e 97 ± 17 DP respectivamente e
a glicemia média medida ao acaso de 128 mg/dl. Em relação à QS houve uma média
de 3 minutos para a latência do sono. O tempo médio total de registro foi de 7 horas
e de sono de 6 horas com uma eficiência do sono de 77%. Ocorreram em média 20
despertares. Conclusão: Na amostra estudada a eficiência do sono está abaixo do
índice de normalidade com despertares que fragmentam e reduzem o tempo de sono
e que leva principalmente a uma duração do tempo total de sono curta. Estes
resultados influenciam de forma negativa na QS do hipertenso. A duração do sono é
um fator de risco modificável e esses achados podem ter implicações clínicas
importantes para a prevenção e tratamento da HAS.
45
Código: 43531
Título: AVALIAÇÃO DA RELEVÂNCIA DA IMPLANTAÇÃO DE PROGRAMA DE QUALIDADE DE
SONO EM EMPRESA DE TRANSPORTE
Instituição: UFPE
Autores: Lidiane Conceição Santana do Nascimento; Carolina Almeida Simões de
Oliveira Regis; Sandra Jordão de Brito; Thaise Raquel Oliveira da Silva;
Resumo: INTRODUÇÃO: A qualidade de sono ruim é responsável pelo
comprometimento na concentração, no aprendizado e por lapsos de memória que
ocorrem devido à má oxigenação do cérebro ao longo da noite de sono,
comprometendo o rendimento intelectual. Como consequências dessa patologia,
podem advir: baixa produtividade e presenteísmo, aumento do absenteísmo,
aumento nas taxas de acidentes e aumento dos custos com aposentadoria por
invalidez. Estudos referem que a maior incidência de acidentes geralmente
acometem motoristas solitários, jovens, do sexo masculino; trabalhadores por turno
e viajantes a negócios; além de pessoas com transtornos no ritmo circadiano ou
déficit crônico de sono. O diagnóstico e tratamento precoces são a chave para a
resolução e prevenção dos distúrbios do sono. Dentre as patologias do sono, o ronco,
a apneia do sono e a insônia tem grande importância. O tratamento destas implica o
envolvimento multiprofissional e o entendimento da ligação direta do mesmo com o
estilo e hábitos de vida do indivíduo. OBJETIVO: Identificar a relevância da
implantação de programa de qualidade do sono numa empresa de transporte do
município de Recife. MÉTODOS: O estudo foi realizado no mês de junho de 2014,
através da aplicação de 192 questionários de EPWORTH, que analisa a sonolência
excessiva, associados a queixas de qualidade de sono, da perimetria de pescoço,
descrição dos hábitos e rotina diária dos pacientes. RESULTADOS: Da amostra
analisada 84,37% eram homens, dos quais 45,06% estavam entre a faixa etária dos 16
e 30 anos; 59,2% dos homens e 50% das mulheres referiram problemas com sono; dos
homens que referiram problemas com sono 82,2% tem indicação para monitoramento
do sono e 17,7% tem indicação para consultas presenciais com higiene do sono; das
mulheres que referiram problemas com sono 53,3% tem indicação para
monitoramento do sono e 46,7% tem indicação para consultas presenciais com
higiene do sono.CONCLUSÃO: O estudo permitiu a constatação de que parte
relevante dos indivíduos acompanhados, se tratava de homens, adultos, jovens,
pertencentes à faixa etária entre 16 e 30 anos. Destes, parcela majoritária, referiu
problemas com o sono. Para ambos os gêneros identificou-se significativo
quantitativo de queixosos com indicação para o monitoramento do sono e consulta
presencial com a reeducação e higiene do sono, aos demais entrevistados.
46
Código: 42009
Título: AVALIAÇÃO DA SONOLÊNCIA EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS DE SÉRIES
INICIAIS
Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
Autores: Natalia Brita Depieri;
Resumo: Os distúrbios do sono afetam entre 10 a 20 milhões de pessoas no Brasil.
Acredita-se que dentre os sintomas provocados pelos distúrbios do sono encontram-se
mal-estar, fadiga, irritabilidade, prejuízo na agilidade e eficiência mental. Outro
recorrente é a Sonolência Diurna Excessiva (SDE), que em geral atinge mais de 10% da
população em geral. Estudantes de graduação possuem altas chances de apresentar
Sonolência Diurna Excessiva, devido aos horários de aulas, demandas acadêmicas,
estágios e principalmente os alunos do curso do noturno que passam o dia
trabalhando. O objetivo deste trabalho consistiu avaliar a prevalência de sonolência
diurna excessiva em acadêmicos 1º. ano do curso de ciências Biológicas, noturno, de
uma universidade. O universo foi constituído por 25 graduandos. Utilizou-se a Escala
de Sonolência de Epworth, sendo considerada com SDE quem apresentar 11 ou mais
pontos. A amostra apresentou média total de 9,92 pontos (DP=4,04). O valor médio
dos universitários sem patologia foi de 5,5 pontos, e valor médio com patologia foi
13,15 pontos. A sonolência diurna excessiva patológica apresentou-se em 52% da
amostra. A sonolência excessiva, dessa forma, influencia de modo significativo a vida
do estudante universitário, comprometendo a consolidação da memória e,
consequentemente, o êxito acadêmico.
47
Código: 42007
Título: AVALIAÇÃO RESPIRATÓRIA E DA CAPACIDADE FUNCIONAL DE PACIENTES COM
SÍNDROME DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO (SAOS)DE GRAU LEVE- UM ESTUDO
PILOTO
Instituição: UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI
Autores: Thamires Grom; Larissa Dibii; Luciana O. e Silva; Eliana Corrêa dos Santos;
Thais M. Guimarães; Sergio Tufik; Lia Bittencourt;
Resumo: Introdução: A síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS) é considerada
um problema de saúde pública, caracterizada como um distúrbio respiratório do
sono, progressivo e com alto índice de morbimortalidade. Dentre os tratamentos da
SAOS, o exercício físico é indicado para pacientes que apresentem baixa adesão as
terapias convencionais para a SAOS, ou em casos mais leves desta síndrome. Assim,
diante da necessidade da prescrição do treinamento físico a esta população, é visto
que ainda faltam estudos que avaliem a capacidade funcional de pacientes com SAOS
leve. Objetivo: avaliar e comparar a capacidade funcional e avaliação respiratória de
pacientes com diagnóstico de SAOS leve. Metodologia: 20 indivíduos entre 30-55
anos, ambos os gêneros foram divididos em dois grupos: grupo A (GA): 10 indivíduos
com SAOS leve confirmado pela polissonografia (PSG): índice de apneia e hipopneia
(IAH) entre 5 e 15 e/h, associado a queixa de sonolência e/ou ronco e grupo B (GB):
10 indivíduos com índices de normalidade de IAH na PSG. Os indivíduos responderam
à ficha de anamnese e realizaram o TC6 com avaliação da escala de esforço de BORG,
mensuração do pico de fluxo expiratório e avaliação dos dados vitais (FC, PAS, PAD) e
saturação da oxihemoglobina (SO2). Cep aprovado: 629.479. Teste de Mann Whitney.
α<0.05. Resultados: GA: 60% homens, idade: 41.5 anos e IMC: 26.9kg/m² versus GB:
20% homens, idade: 41.0 anos, IMC: 25.3Kg/m² (p>0.05). Na distância percorrida
durante o TC6, o GA percorreu maior distância do que o GB (35% a mais, de forma
significativa): 480.5m versus 417.5m. O valor do pico de fluxo expiratório e a
percepção do esforço (fadiga de membros inferiores e dispneia) não apresentaram
alterações significativas entre os grupos. Houve aumento significativo da PAS e PAD
em repouso inicial e aumento da PAD após 6 minutos no GA e SO2 em repouso inicial
no GB. Na PSG, houve diferenças significativas com o aumento do: IAH; índice de
distúrbio respiratório, índice de dessaturação do REM e queda da SO2 minima no GA
(p<0.05). Conclusão: Apesar de um estudo piloto, nossa amostra demonstrou
alterações das variáveis fisiológicas de PAD e PAS do grupo com SAOS leve,
demonstrando que os mecanismos e efeitos do exercício físico devem ser melhores
investigados, especialmente na capacidade funcional destes indivíduos.
48
Código: 43577
Título: AVALIAÇÃO TOMOGRÁFICA DO VOLUME FARÍNGEO EM PACIENTES COM APNEIA
OBSTRUTIVA DO SONO SUBMETIDOS À ELEVAÇÃO POSTURAL
Instituição: HOSPITAL SÃO JOSÉ
Autores: Fábio José Fabrício de Barros Souza; Anne Rosso Evangelista; Juliana Veiga
Silva; Kristian Madeira; Gregory Perico;
Resumo: Introdução: Síndrome de Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) tem uma alta
prevalência com riscos cardiovasculares e metabólicos significativos. É importante
estudar novas medidas terapêuticas para esta doença. Terapia postural pode ser
benéfica na redução do índice de apneia-hipopneia. Os métodos de imagem tem
ajudado na investigação de pacientes com SAOS, bem como a avaliação anatômica
após determinados tratamentos. Objetivos: avaliar a influência do volume da via
aérea superior por tomografia computadorizada cervical, em pacientes que tinham
sido diagnosticados com SAOS anteriormente. Metodologia: estudo observacional
transversal com abordagem quantitativa. Dez pacientes com diagnóstico de SAOS por
polissonografia e avaliação clínica, foram submetido a tomografia computadorizada
cervical convencional e depois colocado um suporte com 44 graus de inclinação para
comparar o volume das vias aéreas. Resultados: A média de idade 48,9 (± 14,4) anos,
índice de massa corporal (IMC) de 30,5 (± 3,5) kg / m2 e circunferência cervical de
40,3 (± 3,4) cm. Houve variação de 6 a 41,6 eventos respiratórios por hora no índice
de apneia-hipopneia (IAH), com média de 13,7 (± 10,6). Na análise da gravidade da
SAOS, 70% dos pacientes foram classificados como leve, enquanto 20% eram grau
moderado e 10% eram grau severo. A análise tomográfica do aumento do diâmetro da
via aérea superior (volume) médio de 7,9 cm3 (p = 0,002) e uma percentagem de
17,5 (± 11,0). Conclusão: Houve um aumento significativo do calibre das vias aéreas
superiores após a elevação cervical quando comparado a tomografia sem elevação.
49
Código: 41154
Título: CAPACIDADE FUNCIONAL E QUALIDADE DE VIDA ENTRE SUJEITOS SAUDÁVEIS E
PACIENTES COM APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
Autores: Chaiane Facco Piccin; Cadi Caroline da Rocha Tassinari; Marco Colomé Beck;
Fabrício Scapini; Luiz Carlos Alves de Oliveira; Luis Ulisses Signori; Antônio Marcos
Vargas da Silva;
Resumo: Introdução: A apneia obstrutiva do sono (AOS) é uma patologia de grande
prevalência na população adulta em geral, compondo altos índices de morbidade e
mortalidade. A capacidade funcional, que é a habilidade que o indivíduo apresenta
para realizar, de forma autônoma, as atividades de vida diária (AVD’S), pode estar
afetada nesses pacientes. Objetivos do estudo: Comparar a capacidade funcional,
parâmetros respiratórios e qualidade de vida entre sujeitos saudáveis e pacientes
com apneia obstrutiva do sono. Metodologia: Estudo do tipo caso-controle. Em 19
pacientes com apneia obstrutiva do sono e 19 sujeitos saudáveis foram avaliadas a
qualidade de vida (The Medical Study 36-item Short-Form Health Survey), capacidade
funcional (teste de caminhada de seis minutos), função pulmonar (espirometria) e
força muscular respiratória (manovacuometria). Resultados: Os pacientes
apresentaram declínio na qualidade de vida pelos domínios capacidade funcional,
estado geral de saúde e saúde mental. A distância percorrida no teste de caminhada
de seis minutos foi menor nos pacientes com apneia obstrutiva do sono. Os
parâmetros respiratórios não diferiram entre os grupos. Conclusão: Pacientes com
apneia obstrutiva do sono apresentam comprometimento da qualidade de vida e da
capacidade funcional.
50
Código: 43351
Título: CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E ALTERAÇÕES DO SONO EM PACIENTES COM WAKEUP E NON-WAKE-UP STROKE
Instituição: UNICHISTUS
Autores: Pedro Rodrigues Barreto; Jaqueline Pereira Lopes; Deborath Lúcia Oliveira
Diniz; Pedro Felipe Carvalhedo de Bruin; Veralice Meireles Sales de Bruin;
Resumo: Introdução e objetivos: Acidente vascular cerebral (AVC) pode manifestar-se
nas primeiras horas do dia e, portanto a hora exata do início dos sintomas é
desconhecida. Tais casos são denominados wake-up stroke (WUS). Sonolência diurna
tem sido também associada à maior mortalidade. O estudo tem por objetivo avaliar
as características clínico-demográficas dos casos com e sem WUS, a presença de
sonolência diurna e os fatores de risco associados. Métodos: Foram avaliadas as
características clinico-demográficas, a gravidade do AVC pelas National Health
Institute Stroke Scale (NIHSS) e Modified Rankin Scale (MRS) e o grau de sonolência
pela escala de Epworth. Resultados: Setenta pacientes (57,1% homens) com idade
entre 32 e 80 anos (58,5±13,3) foram avaliados. Wake-up stroke foi observado 24,3%
dos pacientes. No geral, hipertensão arterial sistêmica (67,1%), diabetes (27,1%) e
distúrbio do metabolismo lipídico (22,8%) foram freqüentes. Diabetes e hábitos
prévios sedentários foram mais comuns nos casos com WUS (p<0,05). Na amostra
total, 62,3% dos casos apresentavam AVC, leve, moderado, ou com poucos sintomas
(NIHSS<5). Sonolência excessiva diurna (SED, Escala de Epworth>10) foi identificada
em 20% dos pacientes. Não houve diferença entre os grupos com e sem WUS quanto à
gravidade do AVC e grau de sonolência. Pacientes com sonolência eram mais jovens e
mais sedentários (p<0,05). Os indivíduos com etilismo tinham maior grau de
sonolência (p=0,03). Conclusão: Wake-up Stroke manifesta-se em aproximadamente
25% dos casos de AVC isquêmico. Nessa amostra, diabetes e sedentarismo foram mais
comuns nos casos com WUS. Sonolência diurna é comum e associa-se a hábitos
sedentários e etilismo.
51
Código: 42289
Título: CASO CLÍNICO: EVOLUÇÃO DE TRATAMENTO DE PACIENTE COM DIAGNÓSTICO
DE SÍNDROME DE APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO SEVERA E OBESIDADE MÓRBIDA.
TRATAMENTO NUTRICIONAL E CIRÚRGICO DE AVANÇO MAXILO MANDIBULAR, COM
ACOMPANHAMENTO PÓS OPERATÓRIO.
Instituição: UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO
Autores: Larissa Sobral; Leandro Gonçalves Velasco; Henry Gutierrez Quintana;
Alexandre Ferreira Ribeiro; Erick Fernandes Valente; Beatriz Ercolin; Luciane
Francisca da Silva Melo; Samantha de Lima Monea;
Resumo: A doença apneia obstrutiva do sono tem origem multifatorial, por isso deve
ser tratada por uma equipe multiprofissional. O caso em questão mostra um individuo
jovem, 32 anos de idade com queixa de ronco contínuo, boca seca, engasgos e falta
de ar durante a noite. Apresentando sinais e sintomas de: desarmonia dentoesquelética, respirador bucal predominante, obesidade mórbida e severo
estreitamento em região faríngea. Com adequado tratamento nutricional,
endocrinológico, evolução cirúrgica esquelética, acompanhamento pós-operatório
com fonoaudióloga concluímos que em um curto espaço de tempo este paciente
evoluiu com melhoras respiratórias significativas. Elucidaremos o caso com imagens
de fotos, tomografias e estudo do sono (“wacth pat”); com comparativo pré e pós
operatório, onde o IAH inicial era: 77,9/h e final de IAH de: 11,7/h; Observamos
também aumento significativo de vias aéreas (inicial 34mm² de mín axial e final:
102mm²) e melhora nos batimentos cardíacos (inicial: 123 Bpm de máxima de
frequência cardíaca e final de: 95 Bpm). Concluímos assim o quanto é importante o
diagnóstico bem elucubrado, pois somando isso a uma boa equipe multiprofissional
podemos readequar a saúde do paciente em pouco tempo e garantir melhor
qualidade de saúde geral.
52
Código: 42199
Título: COMO A ODONTOLOGIA PODE CONTRIBUIR PARA O TRATAMENTO DOS DRS EM
CRIANÇAS
Instituição: CLINICA CLIOS
Autores: Livia;
Resumo: O termo distúrbios respiratórios do sono (DRS) em crianças refere-se a um
grupo de distúrbios respiratórios que ocorrem ou são exacerbados durante o sono.
Eles podem englobar desde o ronco, a Síndrome de Resistência das Vias Aéreas
Superiores (SRVAS) até a Síndrome da Apneia e Hipopneia Obstrutiva do Sono (SAHOS)
na sua forma mais grave. A prevalência dos DRS em crianças tem sido estimada em
12, 1%, sendo o pico de incidência entre 3-6 anos de idade. Analisando a SAHOS
individualmente, a prevalência é de 2%, enquanto que o ronco primário é mais
comum e tem prevalência estimada em 6 a 9% (Ali, 1993; Oliveira, 2005; Tufik,
2008). A SAHOS em crianças é caracterizada por recorrentes eventos de obstrução
das vias aéreas, associada com dessaturação de oxigênio, resultando em uma
interrupção na ventilação normal e nos padrões de sono, deficiências neurocognitivas
e comorbidades cardiovasculares. Seu sono não é reparador, e por isto ela se mostra
sempre com o olhar cansado durante o dia, olheiras profundas. Na escola, a criança é
hiperativa, tem dificuldade de concentração e de aprendizado. Nas estruturas da
face também há alterações como: lábios sempre entreabertos, céu da boca profundo,
maxila estreita e/ou mordidas cruzadas e evidente deficiência no crescimento da
mandíbula. Atualmente, os tratamentos propostos têm sido a adenotonsilectomia
(remoção de adenóide e amídalas), o uso da pressão aérea positiva contínua (CPAP) e
tratamentos ortodônticos/ortopédicos. Mesmo após a cirurgia de adenóide e
amídalas, alguns pacientes persistem com o problema, sendo necessária a
intervenção do ortodontista. O tipo de aparelho a ser recomendado dependerá de
cada caso, se há ou não falta de espaço para os dentes nas arcadas dentárias, se a
mordida é ou não cruzada, etc. O importante é que o tratamento seja iniciado o mais
cedo possível, pois necessita do componente de crescimento da própria criança. A
indicação do melhor tratamento varia caso a caso e deve ser de comum acordo entre
o médico da criança e o dentista. Assim, o presente trabalho tem como objetivo
mostrar como a ortodontia/ ortopedia dos maxilares pode contribuir para o
tratamento desses distúrbios respiratórios do sono em crianças, propiciando a
correção dos desvios ósseos que se configuram como fatores de riscos para a SAHOS e
o RONCO.
53
Código: 43520
Título: COMORBILIDAD DE ENFERMEDAD PULMONAR OBSTRUCTIVA CRÓNICA CON ALTO
RIESGO DE APNEA OBSTRUCTIVA DEL SUEÑO Y SU ASOCIACIÓN CON DIABETES,
HIPERTENSIÓN ARTERIAL Y RIESGO CARDIOVASCULAR
Instituição: INSTITUTO NACIONAL DEL TÓRAX
Autores: Juan Carrillo; Ariel Cisternas; Carolina Urbano; Francisco Arancibia;
Resumo: Introducción: La enfermedad pulmonar obstructiva crónica (EPOC) es una
importante causa de morbimortalidad en Chile y el mundo. Su asociación con
síndrome de apnea obstructiva del sueño (SAOS) ha sido poco estudiada, así como la
asociación con diabetes mellitus tipo 2 (DMT2), hipertensión arterial (HTA) y riesgo
cardiovascular (RCV). Esta asociación podría subyacer a la alta morbimortalidad por
enfermedades cardiovasculares en los pacientes con EPOC. Objetivo: Estudiar la
asociación de EPOC/SAOS con DMT2, HTA y RCV (Índice de Framingham). Material y
Método: Realizamos un estudio de corte transversal con los datos de la Encuesta
Nacional de Salud 2009-2010 (Depto. de Epidemiología, Ministerio de Salud, Chile), a
los sujetos ≥18 años. Se aplicó el cuestionario de síntomas respiratorios y de síntomas
de sueño (Estudio PLATINO), mediciones antropométricas, incluyendo circunferencia
de cuello, toma de presión arterial y de muestras biológicas para exámenes de
laboratorio. Los que respondieron haber sido diagnosticados con EPOC fueron
separado en Bajo Riesgo (EPOC/BR) y Alto Riesgo (EPOC/AR) de SAOS, según los
criterios del Cuestionario STOP-Bang. Se compararon ambos grupos mediante pruebas
de Chi cuadrado, para las variables categóricas, y prueba T, para las variables
continúas. Resultados: La muestra estudiada estaba compuesta por 5.069 sujetos,
con edad promedio de 47,7 (±19,7) años, (IQ: 33-61). Respondieron haber sido
diagnosticados con EPOC, 255 (5,0%), del total de la muestra, con edad promedio de
53,8 (±19,1) años (IQ: 38-68). A su vez, fueron clasificados como AR de SAOS, 1954
(42,8%). Fueron clasificados como EPOC/BR, 101 (2,2%), y EPOC/AR, 126 (2,8%) de los
encuestados. Al comparar los grupos, la edad promedio fue 42,2 (±18,3) vs 61,9
(±16,0) (p<0.01), y el IMC de 27,7 (±4,7) vs 30,1 (±6,6) (p<0.01). Presentaron DMT2
9,2% vs 27,9% (p<0.01), e HTA el 10,9% vs 56,3% (p<0.01). El Índice de Framingham
fue de 7,0 (±8,0) vs 13,1 (±6,4) (p<0.01). La comorbilidad afecta más a los hombres
que a las mujeres (p<0.01). Conclusiones: En la muestra estudiada la prevalencia de
EPOC es del 5%, y en este grupo la prevalencia de AR de SAOS es de 55,5%. El grupo
de EPOC/AR de SAOS tiene Edad, IMC, RCV, HTA y DMT2 significativamente mayor
que el grupo con BR de SAOS. Esto sugiere que el SAOS sería el factor mediador del
mayor riesgo metabólico y cardiovascular en los pacientes con EPOC. Se requieren
más estudios para confirmar esta hipótesis.
54
Código: 42208
Título: COMPORTAMENTO ALIMENTAR NOTURNO E ESTADO NUTRICIONAL
ESTUDANTES DO ENSINO FUNDAMETAL DE ESCOLAS PÚBLICAS DE FORTALEZA
EM
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Autores: Francisco Girleudo Coutinho da Silva; Thisciane Ferreira Pinto; Evanice
Avelino de Souza; Veralice Meireles Sales de Bruin; Pedro Felipe Carvalhedo de Bruin;
Resumo: Introdução: A Síndrome do Comer Noturno (SCN) é caracterizada por
ingestão calórica ≥ 25% do total diário após o jantar e/ ou três ou mais despertares
noturnos semanais acompanhados de alimentação. A frequência de SCN na população
geral é de 1,5%, sendo bem mais comum em obesos. O Questionário Alimentar
Noturno (QAN) é um instrumento auto-aplicável com 14 itens, amplamente utilizado
na identificação e acompanhamento de indivíduos com SCN. Estudos prévios sobre a
SCN em adolescentes são escassos. Objetivo: Investigar a presença de
comportamento alimentar noturno em adolescentes e sua relação com o estado
nutricional. Métodos: Foi realizado um estudo trasversal com 463 adolescentes
matriculados em três das seis escolas municipais de ensino fundamental com período
integral de Fortaleza. Hábito alimentar noturno foi avaliado por uma versão do QAN
adaptada para uso em adolescentes brasileiros e escore ≥ 25 foi considerado
sugestivo da SCN. A estatura e o peso corporal foram determinados para cálculo do
índice de massa corporal (IMC). Resultados: A amostra final consistiu de 463
estudantes (49,7%do sexo masculino) com idades variando de 11 a 18 (média±DP=
13,7±1,2) anos e IMC de 13,4 e 35,5 (20,0±3,73) kg/m2. Em 65 participantes (14%) foi
observado baixo peso; em 304 (65,7%), peso normal; em 48 (10,4%), sobrepeso e em
46 (9,9%), obesidade. Em média, o escore do QAN foi 14,2±6,4 e 39 (8,4%)
participantes tiveram escore ≥ 25. Não houve diferença no IMC e idade entre
indivíduos com e sem sintomas sugestivos de SCN Estudantes com sobrepeso e
obesidade relataram menos apetite matinal e maior proporção de alimentos ingeridos
após o jantar, comparados àqueles sem excesso de peso. Conclusão: Adolescentes de
escolas públicas de Fortaleza apresentam frequência elevada de obesidade e de
sintomas compatíveis com SCN. Estes resultados sugerem que intervenções nas
escolas voltadas para mudança de hábitos alimentares nessa população podem ser
importantes na prevenção e controle da obesidade.
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Código: 42086
Título: CONSUMO DE MEDICAMENTOS, PADRÃO DE SONO E ESTADO NUTRICIONAL EM
TRABALHADORES EM TURNOS
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Autores: Sabrina Gonçalves Resende; Graciele Cristina Silva; Dayane Eusênia Rosa;
Maria Carliana Mota; Mariana Silva Alves; Cibele Aparecida Crispim;
Resumo: O trabalho em turno é associado a problemas de saúde, incluindo desordens
metabólicas e nutricionais, psicológicas e gastrointestinal. Esses problemas podem
estar associados com privação do sono, sedentarismo e dessincronização do ritmo
circadiano. Devido à alta ocorrência de problemas de saúde nessa população, o uso
de medicamentos pode ser maior entre esses trabalhadores. No entanto, este assunto
é escasso na literatura. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar o consumo de
medicamentos, padrão de sono e estado nutricional de trabalhadores em turnos.
Métodos Todos os trabalhadores que trabalhavam em turnos em uma empresa de
processamento avícola no estado de Goiás, Brasil, com idade de 18 a 60 anos, foram
convidados para participar do estudo. 1341 aceitaram participar. Foi aplicado um
questionário para avaliar dados sócio-demográficos, turno de trabalho, padrão de
sono e consumo de medicamentos. Foram obtidas as variáveis antropométricas (peso,
altura e circunferência da cintura). Resultados A maioria dos trabalhadores
trabalham no turno early-morning (39,44%), são mulheres (63,0%), sedentários
(75,1%) e apresentam uma alta prevalência diária no consumo de medicamentos
(70,9%). As classes de medicamentos mais consumidas foram os analgésicos (37,4%),
relaxantes musculares (30,9%), antiácidos (11,1%), hormônios (10.0%) e antiinflamatórios não esteroidais (5.9%). Os trabalhadores do turno noturno
apresentaram uma média de quantidade de horas dormidas semanalmente menor
(6,96h), maior mediana de peso (69,8kg) e de circunferência da cintura (90cm) que
os trabalhadores do turno early morning, diurno e vespertino (média de duração do
sono: 7,07h; 7,50h e 7,02h para trabalhadores do turno early morning, diurno e
vespertino respectivamente, p=0<0.001; CC: 86,0cm, 88,75cm, 87,0cm para
trabalhadores do turno early morning, diurno e vespertino respectivamente, p=
0.002). Na análise de regressão linear ajustada para idade, foi encontrada uma
significante associação positiva entre IMC e número de classes de medicamentos
consumidas para o turno vespertino (p= 0.04, β=0.184, R2 = 0.05). Conclusão: A
prevalência no consumo de medicamentos entre os turnos é elevada, está associada
com o estado nutricional. Trabalhadores do turno noturno apresentaram maior
privação de sono. Esses resultados demonstram a necessidade de realizar programas
de intervenção relacionados ao uso correto de medicamentos, qualidade de sono e
dicas de alimentação saudável.
56
Código: 42066
Título: CORRELAÇÃO CLÍNICA-POLISSONOGRAFIA DOS DIFERENTES DISTÚRBIOS DO
SONO
Instituição: HOSPITAL GERAL DE GOIÂNIA
Autores: LEONARDO DAVID CREMA MIRANDA; GIULIANA MACEDO MENDES; JEANIA
CHRISTIELIS DAMASCENO DE SOUZA;
Resumo: RESUMO: O sono tem importância na qualidade de vida e, portanto distúrbios
de sono têm impacto na sociedade moderna. A correlação de queixas clínicas
associadas a achados em polissonografia (PSG) auxilia na investigação desses diversos
distúrbios e contribui para o tratamento dos pacientes. Objetivo: Correlacionar
queixas frequentes relacionadas ao sono com os resultados PSG Material e Métodos:
Foi realizado um estudo retrospectivo, com 123 pacientes encaminhados para
realização de PSG com base em questionário pré-exame. Foi utilizado o programa
Microsoft ® Excel 2007 para tabulação dos dados e a análise estatística foi realizada
pelo programa SPSS® for Windows®, versão 16.0. Para avaliar a influencia de
variáveis como ronco, cansaço ao acordar, insônia, sono leve e sonolência excessiva
diurna, em relação aos resultados de PSG. Foram utilizados os testes Qui Quadrado e
Exato de Fisher para dados não paramétricos (não normais) com nível de significância
p<0,05. Resultados: A principal queixa encontrada foi ronco (61%), seguida de
cansaço ao acordar (54,5%) e insônia (39,8%) e os principais diagnósticos em PSG
encontrados foram Ronco Primário (82,1%) e Síndrome da Apneia do Sono (59,3%). Em
relação à insônia, foram considerados insônia de manutenção (26,8%) e insônia inicial
(18,7%), apenas 4% dos pacientes submetidos ao exame apresentaram algum tipo de
queixa, porém sem anormalidades na PSG. Conclusão: Estudos realizados em
laboratório de sono, auxiliam na compreensão das queixas e auxilia o neurologista a
identificar em seus pacientes diversos diagnósticos relacionados.
57
Código: 42212
Título: CORRELAÇÃO ENTRA A ÁREA DE SECÇÃO TRANSVERSA OROFARÍNGEA E A
GRAVIDADE DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO: UM ESTUDO PILOTO
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
Autores: Paulo Augusto Vitorino; Jackson Ítalo Tavares da Rocha; Hilton Justino da
Silva; Danielle Cristina Silva Clímaco; Isaac Vieira Secundo; Adriana de Oliveira
Camargo Gomes; Ana Carolina Cardoso de Melo; Danielle Andrade da Cunha; Anna
Myrna Jaguaribe de Lima;
Resumo: Introdução e Objetivo: A apneia obstrutiva do sono (AOS) consiste em
episódios de interrupção total ou parcial das vias aéreas superiores (VAS) durante o
sono, levando à queda na saturação do oxigênio e fragmentação do sono. O
diagnóstico da AOS é realizado com avaliação clínica e com a realização da
polissonografia, considerado o método padrão ouro para o diagnóstico. Como forma
de avaliação alternativa auxiliar, tem se cogitado o uso da faringometria acústica
(FA), a fim de verificar a geometria da cavidade orofaríngea e, consequentemente,
se há diminuição no diâmetro dos espaços anatômicos desta região. Desta forma, o
objetivo deste estudo foi correlacionar a área de secção transversa orofaríngea
(ASTO) e a gravidade da AOS. Métodos: Foram avaliados 17 pacientes (13 mulheres; 4
homens), com idade média de 53,4 ± 11,7 anos e índice de massa corpórea (IMC) de
33,2 ± 8,4 kg/m2 . Todos os selecionados já possuíam PSG prévia e foram submetidos
à avaliação por meio da FA para obtenção das medidas da geometria faríngea. A AST
foi obtida em todos os indivíduos através do faringograma. Para análise estatística,
foi utilizado o programa Bioestat 5.0. Para avaliar se os dados possuíam distribuição
normal foi aplicado o teste de Kolmogorov-Smirnov e a fim de verificar a existência
de correlação, o coeficiente de correlação de Pearson. Resultados: Quanto ao IAH
dos pacientes avaliados, a distribuição foi a seguinte: 2 indivíduos (11,8%) sem AOS
(IAH<5 eventos/h), 5 indivíduos (29,4%) com AOS leve (5>IAH<15 eventos/h), 4
indivíduos (23.5%) com AOS moderada (15>IAH<30 eventos/h) e 6 indivíduos (35.28%)
com AOS grave (IAH>30 eventos/h). Foi observada uma correlação negativa fraca (r=0.3068). Conclusão: De acordo com os resultados do presente trabalho, foi observada
uma correlação fraca entre a ASTO e a gravidade da AOS. No entanto, como se trata
de um estudo piloto, ampliaremos a amostra de maneira representativa, a fim de
atingir o valor estipulado previamente através de cálculo amostral, estabelecendo de
maneira fidedigna se há relação entre a AST orofaríngea e a gravidade da AOS.
58
Código: 42204
Título: CORRELAÇÃO ENTRE A GRAVIDADE DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO E O
VOLUME DAS CAVIDADES NASAIS: UM ESTUDO PILOTO.
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
Autores: Jackson Italo Tavares da Rocha; Paulo Augusto Vitorino; Ana Carolina
Cardoso de Melo; Daniele Cristina Silva Climaco; Isaac Vieira Secundo; Adriana de
Oliveira Camargo Gomes; Hilton Justino da Silva; Anna Myrna Jaguaribe de Lima;
Daniele Andrade da Cunha;
Resumo: Introdução: A apneia obstrutiva do sono (AOS) é uma disfunção da respiração
que gera diversas interrupções no sono e, consequentemente, quadros de
hipersonolência diurna, dificuldades de atenção e concentração, irritabilidade, além
de disfunções cardiovasculares. Sobre o diagnóstico desta doença, a polissonografia
(PSG) é o padrão ouro, atribuindo graus diferentes aos pacientes diagnosticados com
AOS. Existem ainda diversos procedimentos para diagnósticos complementares,
dentre eles a rinometria acústica (RA). Por meio da avaliação, dentre outras
variáveis, do volume (V) da cavidade nasal, este exame busca observar alterações
anatômicas que elucidem a presença de possíveis obstruções nas cavidades nasais do
indivíduo. Objetivo: Correlacionar a gravidade da AOS e o volume das cavidades
nasais, em pacientes com AOS. Métodos: 17 pacientes, sendo 13 mulheres (76,47%) e
4 homens (23,53%), com média de idade de 53,4±11,16 anos, IMC 32,25±8,49 m/kg2,
submetidos previamente a PSG. Posteriormente foi realizada a RA, em sala
previamente preparada para o procedimento. Para análise estatística foram
utilizados o teste de normalidade de Komogorov-Smirnov e o coeficiente de
correlação de Pearson. Resultados: A partir da PSG, dos participantes deste estudo 2
pacientes (11,7%) não tiveram diagnóstico de AOS (IAH 2,5±0,7 eventos/h), 5 (29,4%)
apresentavam AOS leve (IAH 7,4±2,76 eventos/h), 4 (23,5%) AOS moderada (IAH
19,5±4,0 eventos/h) e 6 (35,2%) AOS grave (IAH 57,7±24,07 eventos/h). A média dos
volumes das cavidades nasais direita e esquerda da população estudada, obtidos com
a RA, foi de 8,42±4,19cm³. Não foi encontrada correlação entre o volume das
cavidades nasais e a gravidade da AOS (r=0,105). Conclusão: Com esses resultados,
concluímos que o grau de AOS na população analisada não está relacionado ao
volume das cavidades nasais. Por se tratar de um estudo piloto, os resultados do
presente trabalho precisam ser continuados e ao se analisar uma amostra
representativa, serem obtidas conclusões mais confiáveis sobre o tema.
59
Código: 42375
Título: CORRELAÇÃO ENTRE ÍNDICE DE MASSA CORPORAL COM O ÍNDICE DE
APNEIA/HIPOPNEIA NA SÍNDROME DA APNEIA DO SONO.
Instituição: HOSPITAL SÃO JOSE DO AVAI
Autores: Luciano Neves Reis; Luciana de O. F. Brasil; Renata Q. B. Masiero; Sergio de
M. H.Machado; Jose G. P. Tavares;
Resumo: Introdução: A síndrome da apneia obstrutiva do sono (AOS) é uma condição
crônica, caracterizada por episódios repetidos de obstrução das vias aéreas
superiores durante o sono. Acredita-se que até 70% dos indivíduos com apneia do
sono apresentam excesso de peso e que um aumento de 10% no peso corpóreo
corresponde a um aumento acima de 30% no índice de apneia/hipopneia (IAH),
evidenciando uma relação entre o aumento de peso e maior gravidade deste índice.
Objetivos: O estudo tem como objetivo demonstrar as alterações na gravidade do IAH
e correlacioná-las com os níveis de índice de massa corpórea (IMC) Metodologia:
Trata-se de um estudo descritivo transversal que compara alterações
antropométricas e polissonográficas em indivíduos com AOS. Foi realizado um
levantamento retrospectivo envolvendo registros polissonográficos de 182 pacientes,
de ambos os sexos, sem doenças respiratórias restritivas, aparentemente saudáveis,
avaliados por polissonografia no ano de 2013, encaminhados à clínica especializada
devido a algum distúrbio respiratório. Os pacientes foram estratificados em 5 grupos
de acordo com IMC apresentado. Resultados: Do total de pacientes, 44% eram
homens e 56% mulheres. 66,8% eram idosos. A média de idade geral foi 42 anos, e de
IMC 28.4 kg/m2, sem diferença significativa entre os sexos. Dos pacientes avaliados
25,3% apresentaram IMC entre 18-24,9 kg/m2, destes 78,2% apresentaram IAH leve,
13% IAH moderada e 8,6% apresentaram IAH grave. 74 pacientes encontravam-se com
o IMC entre 25-29,9 kg/m2, destes 30% apresentou IAH leve, 35% IAH moderada e 35%
IAH grave. 36 pacientes foram avaliados com IMC entre 30-34,9 kg/m2, destes 22,2%
o IAH foi leve, 33,3% moderado e 36% foi grave. 18 pacientes encontravam-se com
IMC entre 35-40 kg/m2, destes nenhum apresentou IAH leve, em 39% o IAH foi
moderado e 61% IAH grave. 7 pacientes apresentaram IMC acima de 40 kg/m2, destes
14,2% apresentou IAH leve e 14,2% moderado e 71,5% o IAH foi grave. Estes
resultados sugerem uma correlação positiva entre o IMC e o IAH. Os resultados
permitem ainda identificar que é elevado IAH com a prevalência de excesso de
peso/obesidade. Além disso, quanto maior o IMC pior é a gravidade do IAH. Nosso
estudo corrobora como outros que sugerem que o amento no IMC aumenta a
gravidade da síndrome da apneia obstrutiva do sono.
60
Código: 42209
Título: CORRELAÇÃO ENTRE O COMPRIMENTO MÉDIO DOS TELÔMEROS E PARÂMETROS
RESPIRATÓRIOS DO SONO EM UMA AMOSTRA DA POPULAÇÃO DE SÃO PAULO
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO
Autores: Priscila F. Tempaku; Diego R. Mazzotti; Camila Hirotsu; Monica L. Andersen;
Lia Bittencourt; Sergio Tufik;
Resumo: O sono é um processo fisiológico fundamental para a manutenção saudável
do organismo. Com o envelhecimento, porém, ocorre um aumento na prevalência de
distúrbios de sono como a Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS). Somado a
isto, ocorre também o encurtamento dos telômeros, os quais consistem em
nucleoproteínas localizadas na região terminal de cada braço cromossômico. A
hipóxia intermitente, condição associada à fisiopatologia da SAOS, é um estímulo
conhecido por aumentar a produção de espécies reativas de oxigênio. Estas
substâncias ativam a cascata de inflamação, o que resulta no aumento de citocinas
pró-inflamatórias. Levando em consideração que o estresse oxidativo associado a
mecanismos de resposta inflamatória exacerbada são conhecidos por promover um
encurtamento progressivo dos telômeros, o objetivo do presente trabalho foi
verificar a correlação entre os parâmetros respiratórios do sono e o comprimento
médio dos telômeros de leucócitos (CMTL). Para isto, foram utilizadas amostras de
DNA coletadas e extraídas a partir do sangue periférico de 930 indivíduos
participantes do projeto EPISONO. Todos os voluntários foram submetidos a uma
noite de polissonografia basal. De acordo com a 2ª Classificação Internacional dos
Distúrbios de Sono, a SAOS foi considerada positiva quando os indivíduos
apresentaram índice de apneia-hipopneia (IAH) entre 5 e 14,9 e apresentaram pelo
menos um dos seguintes sintomas: ronco alto, sonolência diurna, fadiga e paradas
respiratórias durante o sono. Além disso, indivíduos com IAH maior ou igual a 15
também foram considerados positivos, independentemente da presença de queixas.
O CMTL foi mensurado por meio da técnica de reação em cadeia da polimerase
quantitativa em tempo real, no formato multiplex. Observaram-se correlações
negativas entre o CMTL e as variáveis IAH, saturação basal de oxigênio (SpO2), SpO2
mínima, SpO2 máxima, Índice de despertares respiratórios e quantidade de eventos
obstrutivos. Além disso, em um modelo de regressão linear, estratificando por grupos
com ou sem SAOS, o CMTL foi uma variável preditiva independente para o IAH em
indivíduos com SAOS, mesmo após correções para sexo e idade. Conclui-se então, que
há uma relação entre os mecanismos fisiopatológicos da SAOS e as vias moleculares
de envelhecimento celular ligadas à manutenção do comprimento telomérico. Este
trabalho recebeu apoio financeiro das instituições AFIP, FAPESP, CAPES e CNPq.
61
Código: 40752
Título: CORRELATION BETWEEN THE FRIEDMAN STAGING SYSTEM AND THE UPPER
AIRWAY VOLUME IN PATIENTS WITH OBSTRUCTIVE SLEEP APNEA.
Instituição: CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAQUARA
Autores: Marcos Marques Rodrigues; Mário Francisco Real Gabrielli; Júlio Américo
Pereira Batatinha; Valfrido Antonio Pereira Filho; Luis Augusto Passeri;
Resumo: OBJECTIVES : This study was designed to evaluate the correlation between
CT findings and data from the physical examination and the Friedman Staging System
(FSS) in patients with obstructive sleep apnea (OSA). METHODS: Retrospective
evaluation by reviewing the medical records of 33 patients (19 males and 14 females)
with mean body mass index (BMI) of 30.38 kg/m2 and mean age of 49.35 years.
Among those patients 14 presented severe OSA, 7 moderate, 7 mild and 5 subjects
were healthy. RESULTS: Patients were divided into two groups according to the
Friedman Staging System (FSS). Group A patients contained FSS I and II and group B
FSS III. A positive relationship by Fisher‘s exact test between the FSS and ApneaHypopnea Index (AHI) (p = 0.011) and between FSS and BMI (p = 0.012) was found.
There was no correlation between age (p = 0.55) and gender (p = 0.53) with the FSS.
The ANOVA test comparing the volume of the airway between the two groups showed
p = 0.018. CONCLUSIONS: In this sample the Friedman Staging System and volume of
upper airway show inverse correlation and are useful in analyzing the mechanisms of
airway collapse in patients with obstructive sleep apnea. KEY WORDS: upper airway,
obstructive sleep apnea, cone beam computed tomography, Friedman staging
system. Trial Name: Correlation between the Friedman Staging System and the upper
airway volume in patients with obstructive sleep apnea. Registered at German
Clinical Trials Register (DRKS): http://www.germanctr.de by the number
DRKS00005967.
62
Código: 41983
Título: CRIANÇAS COM ALTERAÇÃO DE LINGUAGEM: HÁBITOS ORAIS DELETÉRIOS E
QUEIXAS DO SONO
Instituição: Faculdade de Odontologia de Bauru - USP
Autores: Camila de Castro Corrêa; Maria Gabriela Cavalheiro; Luciana Paula
Maximino;
Resumo: Introdução: Os hábitos orais deletérios são considerados fatores de risco
para alteração das funções orofaciais, mas também da linguagem. Pode-se ainda
correlacionar a influência da qualidade do sono com o desenvolvimento da linguagem
e aprendizagem da criança, mediante a sua função biológica fundamental para a
reestruturação física. Objetivo: Verificar a ocorrência de hábitos orais deletérios
(HOD) e queixas do sono (QS) em crianças com alterações de linguagem de uma
clínica-escola. Métodos: Participaram 19 crianças, atendidas em uma Clínica de
Fonoaudiologia, no estágio de Linguagem Infantil. A idade cronológica variou entre 4
a 8 anos, sendo 13 do gênero masculino (68,4%) e 6 do feminino (31,6%). Por meio da
análise do banco de dados do referido estágio, disponível na clínica-escola e baseado
no Protocolo de Harrison e McLeod, foram levantados aspectos relacionados aos HOD
e QS. Os dados foram submetidos à análise descritiva e indutiva, pelo Teste de Fisher
(relacionando Diagnóstico e HOD, Diagnóstico e QS) considerando p<0,05. Resultados:
Quanto ao diagnóstico de linguagem, 8 pacientes apresentam atraso de linguagem
(42,1%) e 11 distúrbio fonológico (57,9%). Verificou-se que 16 crianças (84,2%)
apresentaram algum tipo de HOD. Analisando os hábitos separadamente, observa-se
que a chupeta foi presente em 47,4%, mamadeira em 68,4% e a sucção digital em
26,3%. Em relação às QS, 6 crianças apresentaram alguma queixa (31,6%), sendo um
relato de bruxismo, 2 de respiração oral, 2 de sono agitado e uma apresentava ronco
e respiração oral durante a noite. Em relação à análise indutiva, não houve diferença
estatística significante: HOD=0,37 e QS=1,00. Sugere-se a realização de estudos nessa
área, com uma amostra mais numerosa, verificando de qual forma esses dados se
correlacionam. Conclusão: Observou-se alta ocorrência de hábitos orais deletérios
em crianças com alteração de linguagem, além de alterações no sono que podem
gerar prejuízos ao desenvolvimento do indivíduo.
63
Código: 42179
Título: CRIANDO UM SERVIÇO DE SONO PARA PACIENTES IDOSOS EM UM SERVIÇO
PÚBLICO: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES ATENDIDOS NO AMBULATÓRIO DE
NEURO-SONO DO IAMSPE
Instituição: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Autores: Israel Soares Pompeu de Sousa Brasil;
Resumo: Introdução e objetivos – Há poucos relatos na literatura descrevendo o
funcionamento de ambulatórios de sono, suas normas e o perfil de seus pacientes,
sobretudo no Brasil, onde os serviços públicos carecem de suporte técnico e
financeiro. O objetivo deste trabalho é demonstrar a instalação de um ambulatório
de sono e as características clínico-demográficas da população atendida. Métodos – O
ambulatório de sono do serviço de neurologia do IAMSPE atendeu seu primeiro
paciente em março de 2015. Foi elaborada uma ficha de atendimento para cada
paciente, contendo dados clínico-demográficos, anamnese e evolução, descrição do
exame físico, além de escalas e questionários. Algumas das medicações prescritas
podem ser obtidas na farmácia do próprio hospital; muitas, porém, não são
disponíveis no serviço público, o que dificulta, por vezes, o seguimento desses
pacientes. Resultados – Foram atendidos, até o mês de agosto de 2015, 33 pacientes,
sendo 23 mulheres (69,6% do total de pacientes). A idade média é de 61,63 anos (o
mais velho tendo 82 anos); dezesseis pacientes (48,4% do total) já são aposentados.
Dentre os diagnósticos encontrados, a insônia é o que predomina (n=20; 60,6%),
sendo muitas vezes comórbida (associada a transtornos de humor e ansiedade em 9
casos); cinco (15,1%) apresentam síndrome das pernas inquietas; e quatro (12,1%)
apresentam apnéia do sono. Dezoito (54,5%) pacientes já vinham ou tinham histórico
de uso de hipnóticos. Dentre as medicações mais utilizadas, encontram-se zolpidem
(n=7; 21,2%), trazodona (n=7; 21,2%), clonazepam (n=5; 15,1%) e amitriptilina (n=3;
9,0%). Dos pacientes com suspeita de apnéia do sono, o IAH médio foi de 20,98, e
apenas um paciente fazia uso de CPAP. O IMC médio dos pacientes é de 27,91 cm; a
circunferência cervical média, de 37,89 cm; a circunferência abdominal, de 97,14
cm. Pelo questionário de Berlim, quinze (45,4%) pacientes foram classificados como
de alto risco; pelo questionário de Pittsburgh, a pontuação média foi de 10,12
(pontuação > 5 em 24 pacientes, 72,7% do total); e pela escala de Epworth, a
pontuação média foi de 7,12 (pontuação > 10 em 13 pacientes, 39,3% do total).
Conclusão – Analisando-se os dados, observa-se que se trata de uma população de
idade avançada, com múltiplas comorbidades, fatores de risco e em uso de várias
medicações. O desafio é manter o seguimento adequado desses pacientes, sabendo
contornar as dificuldades impostas pelas restrições do serviço público.
64
Código: 41977
Título: DADOS PRELIMINARES DE BUSCA ATIVA DE SAOS EM GRUPO TERAPÊUTICO DE
PACIENTES HIPERTENSOS NOS FUNCIONÁRIOS DE UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA.
Instituição: FACULDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
Autores: Ana Paula Manfredi Moreira; Paula Próspero Borelli Bortolleto; Lilla Lea
Cruvinel; Marcelo Henrique Reis Caldeira; Rogério Terra do Espirito Santo; Patrícia
Asfora Falabella Leme; Edilson Zancanella;
Resumo: A Síndrome da Apneia e Hipopneia Obstrutiva do Sono (SAOS) é caracterizada
por colapsos recorrentes da região faríngea durante o sono, resultando em redução
substancial do fluxo aéreo (apneia ou hipopneia). Os eventos respiratórios
desencadeiam desordens intermitentes dos gases sanguíneos (hipoxemia e
hipercapnia) e podem levar a um a ativação do sistema simpático. Proposta:
Identificar, dentre os funcionários que participam de um Programa Terapêutico de
Controle de Hipertensão Arterial Sistêmica (“Cuide-se”), aqueles portadores de
SAOS, e encaminhar para o tratamento adequado, segundo o grau e severidade da
doença. Objetivos: 1) Investigar a prevalência de SAOS em grupos específicos de
indivíduos hipertensos; 2) Investigar se há melhora dos sinais e sintomas da
hipertensão arterial com o tratamento da SAOS;3) Investigar se há melhora na
qualidade de vida dos sujeitos após o tratamento da SAOS; Material e Métodos:
Foram aplicados os questionários Escala de Berlim para triagem dos sujeitos com
Ronco e SAOS e a escala de sonolência de Epworth (ESE). Também serão coletados
dados antropométricos como peso, altura, Índice de Massa Corpórea (IMC),
circunferência cervical e abdominal, avaliação do tipo de palato, Classificação de
Mallampatti modificado, tonsilas, Classificação de Angle, avaliação de Perfil facial e
gênero. Nos pacientes selecionados pelas avaliações acima, serão encaminhados para
exame Otorrinolaringológico (ORL), solicitação do exame de polissonografia (PSG) e
seleção de tratamento que poderiam ser: aprelhos intra-orais de avanço mandibular
(AIO), Aparelho de Pressão Positiva de Ar (CPAP), terapia cirúrgica e/ou combinação
de mais de um tipo de terapia. Resultados: Foram abordados 65 pacientes
hipertensos e dentre estes 25 foram avaliados pelo médico ORL e 17 realizaram
também o exame de PSG, destes, o montante de 9 pacientes apresentaram SAOS
leve, 5 moderada e 3 grave. Foram instalados 6 AIO, 2 CPAPs, 2 cirurgias de
desobstrução de via aérea superior e 1 paciente recebeu combinação de terapias: 1
AIO+cirurgia. Após um ano de adesão dos pacientes ás terapias, estes serão
reavaliados e serão revistos todos os dados e comparados com os dados iniciais.
65
Código: 42216
Título: DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO DE UM PROTOCOLO DE ADAPTAÇÃO DE
INTERFACE NASAL E ORONASAL PRÉ EXAME DE POLISSONOGRAFIA PARA TITULAÇÃO DE
CPAP
Instituição: UNICAMP UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
Autores: Kelly Cristina Ferrarezi; Agrício Nubiato Crespo; Edilson Zancanella;
Resumo: INTRODUÇÃO: A efetividade do tratamento da síndrome da apnéia obstrutiva
do sono (OAS) com emprego da pressão aérea positiva aplicada nas VAS (continuous
positive airway pressure – CPAP) é dependente do ajuste da pressão realizado em um
segundo exame de polissonografia. Apesar de efetivo, a adesão ao CPAP é variável,
sendo a intolerância à interface um problema clínico comum. Na maioria dos casos o
paciente tem seu primeiro contato com o a interface na realização do exame de
polissonografia de titulação. OBJETIVO: Avaliar a influência do protocolo de
adaptação da interface e educação sobre CPAP, na escolha da interface de maior
conforto e na realização do exame de polissonografia para titulação da pressão.
MÉTODO: Estudo randomizado de 60 pacientes, de ambos os sexos, com idade maior
ou igual 18 anos, portadores de OAS de grau moderado e intenso diagnosticada pelo
exame de polissonografia basal, com indicação de CPAP para o tratamento. Os
pacientes foram divididos em dois grupos: Estudo (E) (n=30) e controle (C) (n=30).
Após definir a interface, o paciente recebeu orientações quanto à pressão positiva,
ao exame e possíveis desconfortos. Os pacientes do Grupo E utilizaram a interface
com o aparelho calibrado nos parâmetros: pressão 6 cm de H2O; pressão de início 4
cm H2O; rampa de 20 minutos (min). Pelo período 15 min, pausa, mais 20 min de
uso. O grupo C não teve a intervenção do protocolo. Ao término do exame os
pacientes dos dois grupos responderam as seguintes questões: “demorou para
dormir” (P1), “incomodo da interface” (P2), “acordou durante o exame” (P3) e
“sensação de fobia” (P4). A análise estatística baseou-se nos testes Mann-Whitney,
Fisher e Qui-quadrado. RESULTADO: O grupo E apresentou maior eficiência do sono
(EF-S) (p<0,008) e diminuição no tempo total de titulação (TT-TIT) (p<0,000). Houve
correlação negativa entre tempo total de titulação (TT-TIT) e EF-S. As questões: P1,
P2, P3 e P4 (p<0,0001) apresentaram diferença quando comparados grupo E com
grupo C. A escolha da interface nasal foi maior (p<0,0001) no grupo E. CONCLUSÃO:
O protocolo de adaptação aplicado interferiu positivamente na escolha da interface
de maior conforto para realização do exame. A qualidade do sono foi melhor,
evidenciada pelo aumento da eficiência do sono. Foi possível definir a pressão
positiva em menor tempo. Os desconfortos avaliados pelas questões aplicadas após o
exame foram diminuídos significativamente com a aplicação do protocolo.
66
Código: 42257
Título: DETERIORO DE LA CALIDAD DE VIDA ASOCIADA A TRASTORNOS DEL SUEÑO Y
LUGAR EN LA JERARQUIA ORGANIZACIONAL EN TRABAJADORES A TURNOS
Instituição: INSTITUTO NACIONAL DEL TÓRAX
Autores: Juan Carrillo; Mariana Dastres;
Resumo: Introducción: El trabajo en turnos está asociado con enfermedades
metabólicas, cardiovasculares y mayor accidentabilidad. Hay menos evidencia sobre
el deterioro de la calidad de vida que sufren los trabajadores en sistemas de turnos y
el lugar que ocupan en la organización. Metodología: En un programa de salud
laboral, se realizó un estudio transversal en trabajadores de un hospital público en
Santiago, Chile. Según el horario de trabajo se los clasificó en trabajador diurno (TD)
o trabajador a turnos (TT). A todos los sujetos estudiados se les realizó una
evaluación médica, incluidas mediciones antropométricas. Según los resultados del
Cuestionario Berlín (CB), se clasificaron en bajo riesgo (BR) o alto riesgo (AR) de
síndrome de apnea obstructiva del sueño (SAOS). De acuerdo a su horario de trabajo
y al resultado del CB se los clasificó en 4 grupos: TD/BR (Grupo 1, n=97), TD/AR
(Grupo 2, n=69), TD/BR (Grupo 3, n=66), y TD/AR (Grupo 4, n=75). También se aplicó
la Escala de Somnolencia de Epworth (ESE) y el Cuestionario de Calidad de Vida SF-36
versión 1.0 (SF-36v1.0), del cual se utilizaron las medidas de resumen, Salud Física
(SF) y Salud Mental (SM), para el análisis estadístico realizado mediante un test de
ANOVA. Resultados: El grupo estudiado estaba compuesto por 353 trabajadores, de
los cuales 266 (75,4%) eran mujeres, y 87 (24,6%) eran hombres. El grupo estaba
compuesto por Administrativos (22,1%), Auxiliares (23,5%), Profesionales (12,5%) y
Técnicos Paramédicos (41,9%). Del total, 194 (55%) eran TD, y 159 (45%) TT. En SF,
los resultados fueron: Grupo 1 = 72,3 (16,0), Grupo 2 = 59,9 (20,7), Grupo 3 = 69,2
(17,8), y Grupo 4 = 53,5 (21,4); (p<0.001). En SM: Grupo 1 = 70,0 (20,2), Grupo 2 =
60,2 (24,0), Grupo 3 = 70,6 (20,5), y Grupo 4 = 54,1 (24,6); (p<0.001). El puntaje en
ESE: Grupo 1 = 9,2 (5,0), Grupo 2 = 11,6 (6,0), Grupo 3 = 8,5 (5,2), y Grupo 4 = 10,7
(5,9); (p=0.004). Según la planta, la SF fue: Profesionales = 73,1 (18,7),
Administrativos = 66,5 (16,5), Técnicos = 62,6 (20,4), y Auxiliares = 60,4 (22,4);
(p=0.007). Para SM: Profesionales = 75,2 (18,3), Administrativos = 64,3 (21,0),
Técnicos = 62,2 (23,5), y Auxiliares = 61,4 (25,7); (p=0.011). Conclusiones: En el
grupo estudiado se aprecia mayor deterioro de la calidad de vida en los trabajadores
con alto riesgo de SAOS y que laboran en turnos, asociado a una mayor somnolencia,
y también en los Técnicos y los Auxiliares.
67
Código: 42149
Título: DIMENSÕES INTERNAS NASAIS DE INDIVÍDUOS ADULTOS COM RONCO PRIMÁRIO E
SÍNDROME DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO: AVALIAÇÃO POR RINOMETRIA ACÚSTICA.
Instituição: FACULADE DE MEDICINA DE BOTUCATU - UNESP
Autores: Sergio Henrique Kiemle Trindade; Inge Elly Kiemle Trindade; Letícia
Dominguez Campos; Bruna Mara Marmotel Adorno Araújo; Andressa Carneiro da Silva;
Silke Anne Theresa Weber;
Resumo: Introdução: A síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS) é uma desordem
com elevada prevalência na população. Estudos verificaram uma possível associação
entre obstrução nasal e SAOS, porém alguns aspectos permanecem controversos. A
existência de uma relação entre a gravidade da SAOS e o nível de obstrução nasal
apresentado pelos pacientes ainda não se encontra estabelecida. Objetivo: Avaliar as
dimensões internas nasais de indivíduos adultos com ronco primário e síndrome da
apneia obstrutiva do sono por meio da rinometria acústica. Métodos: Foram
selecionados 22 pacientes com queixas de roncos e/ou pausas respiratórias durante o
sono, do gênero masculino, entre 18 e 60 anos de idade e que se declararem
caucasianos. Após avaliação clínica, exame físico otorrinolaringológico e
nasofaringolaringoscopia flexível, os pacientes foram submetidos à poligrafia digital
do sono. Os pacientes foram divididos em dois grupos: 1) Ronco primário/SAOS leve
(n=10); 2) SAOS moderada/grave (n=12). As dimensões internas nasais foram aferidas
por rinometria acústica, sendo avaliadas as áreas de secção transversa mínima (AST)
e volumes (V) em três diferentes seguimentos. Resultados: O índice de apneia e
hipopnéia (IAH) para o grupo ronco primário/SAOS leve foi de 8,1 ± 4. Para o grupo
SAOS moderada/grave 47,5 ± 15,5. Para a análise das ASTs (cm2), os resultados
apresentaram-se da seguinte forma: Grupo Ronco primário/SAOS leve: AST1: 2,2 ±
0,4, AST2: 4,0 ± 1,1, AST3 6,2 ± 1,8. Grupo SAOS moderada/grave: AST1: 1,6 ± 0,4*,
AST2: 2,8 ± 0,8*, AST3: 4,2 ± 1,3*. A análise dos volumes nasais (cm3) mostrou os
seguintes valores: Grupo Ronco primário/SAOS leve: V1: 4,6 ± 1,2, V2: 9,3 ± 5,0, V3:
32,9 ± 25,2. Grupo SAOS moderada/grave: V1: 3,5 ± 1,0*, V2: 7,6 ± 1,5, V3: 31,5 ± 6,7
(*p<0,05). Conclusões: As análises mostraram de maneira consistente que os
indivíduos com SAOS moderada-grave, apresentaram áreas seccionais transversas em
todos os seguimentos avaliados, significativamente menores que os indivíduos com
quadros mais leves. Associado a estes achados, a região do V1, que compreende a
válvula nasal (área de maior constrição da via área superior), apresenta-se
significativamente menor no grupo SAOS moderada-grave. Os resultados sugerem
uma possível associação entre as menores dimensões nasais e maior gravidade da
SAOS.
68
Código: 42491
Título: DISTÚRBIO DO CICLO SONO-VIGÍLIA DO TIPO LIVRE-CURSO EM PACIENTE COM
DISTROFIA MIOTÔNICA DO TIPO 1 COM BOA RESPOSTA AO USO DE AGOMELATINA:
RELATO DE CASO
Instituição: UNIFESP
Autores: Lúcio Huebra Pimentel Filho; Gilson das Neves Martins Junior; Gabriela de
Assis Pereira; Renata de Carvalho Cremaschi; Sergio Tufik; Gilmar Prado; Fernando
Morgadinho Coelho;
Resumo: Introdução: Distrofia miotônica do tipo 1 (DM1) é a distrofia muscular mais
comum no adulto e se caracteriza por miopatia progressiva, fenômenos miotônicos,
catarata precoce, endocrinopatias e acometimento multisistêmico. A DM1 associa-se
frequentemente com distúrbios do sono, tais como distúrbios respiratórios
obstrutivos e centrais, hipoventilação, movimentos periódicos dos membros,
distúrbios do sono REM e sonolência excessiva diurna (SED), sendo importante causa
de morbidade e mortalidade nesses pacientes. Relato de caso: C.S., feminino, 29
anos, iniciou quadro de miopatia progressiva associada a fenômenos miotônicos aos
10 anos, recebendo diagnóstico clínico e genético de DM1 aos 19 anos. Aos 25 anos
iniciou quadro de SED e irregularidade do ciclo sono-vigília com importante impacto
funcional, sobretudo no trabalho. Relata ataque de sono e episódios muito raros de
paralisia do sono. Sem evidência de roncos, cataplexia ou alucinações hipnagógicas.
Apresenta histórico médico de hipotiroidismo em tratamento e história familiar do
pai de DM1 e SED. Ao exame clínico, paciente eutrófica, Mallampati 1, tonsilas grau
2, sem alterações craniofaciais. Trazia diário de sono de 3 meses que evidenciava
irregularidade dos horários de dormir e despertar, dificuldade em iniciar o sono,
vários despertares noturnos e cerca de 2-3 cochilos diurnos de duração variável.
Realizada polissonografia com baixa eficiência do sono, aumento de sono de ondas
lentas e ausência de sono REM, IAH 0,5/h, ausência de dessaturação ou movimentos
periódicos de membros. Testes de múltiplas latências do sono com média de 9,2
minutos e 1 episódio de SOREMP. Apresentou positividade para alelo HLA DQB1*0602.
Ressonância magnética de encéfalo sem alterações. Submetida a tratamento clínico
para SED com ritalina, modafinil e bupropiona sem resposta terapêutica. Realizado
actigrafia que evidenciou padrão de ciclo sono-vigília compatível com distúrbio do
ritmo do tipo livre-curso. Iniciado agomelatina 50mg ao deitar com melhora
acentuada do padrão de sono. Discussão: Distúrbio do ciclo sono-vigília do tipo livre
curso é um transtorno do ritmo circadiano que pode acometer até 50% dos indivíduos
cegos, porém raro em indivíduos com algum grau de visão. Caracteriza-se por
períodos de sono e vigília não sincronizados por estímulo ambiental temporizador,
transição claro-escuro. Realçamos importância da busca diagnóstica de transtornos
do ritmo circadiano como causa de SED em pacientes portadores de DM1.
69
Código: 41520
Título: DISTÚRBIOS DO SONO ENTRE CAMINHONEIROS QUE TRABALHAM EM TURNOS E
ACIDENTES DE TRÂNSITO: UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA?
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Autores: DEBORA PETRUNGARO MIGUEIS; Lucas Neves de Andrade Lemes; Luiz Claudio
Santos Thuler; Felipe Figueiredo; Paulo Mauricio Campanha Lourenço;
Resumo: Introdução: O rendimento e a saúde dos caminhoneiros podem ser afetados
por distúrbios do sono por trabalho em turnos. Objetivos: Determinar distúrbios mais
prevalentes nos caminhoneiros que trabalham em turnos; Identificar condições que
representam perigo de acidentes de trânsito; Propor intervenções. Métodos: Revisão
com as palavras “truck drivers and shift work and accidents and diseases”, incluindo:
estudos transversais tipo inquérito nos últimos 15 anos em caminheiros de longa
distância. Foram excluídos: estudos de revisão ou transversais com menos de 100
pacientes, relatos de casos. No Scielo e na Cochrane Biblioteca Virtual de Saúde não
havia artigos. Foram obtidos 4 no PubMed e 7 no Bireme. Excluindo 4 repetidos, 7
foram lidos na íntegra. Destes, 3 não atendiam aos critérios. Havia 4 artigos ao final
da pesquisa e 3 foram incluídos por busca manual, os 7 atendiam a mais de 80% dos
critérios do STROBE STATEMENT. Resultados: Entre 3759 caminhoneiros de 7 estudos
transversais, a maioria era homens, a idade média variou de 38,1-41,8 anos e o IMC
24,4-29 kg/m2. O consumo regular de álcool foi mencionado por 27-73,5% e
anfetaminas por até 11% em 3 artigos.Em 4 estudos, de 38 a 87% relatam dirigir mais
de 10h/dia. Em 2 estudos, mais de 40% trabalha em turnos rotativos. Estudos com
Escala de Sonolência de Epworth tiveram mais de 10% da amostra com sonolência
excessiva diurna. Em 5 estudos, 10 a 50% relataram sonolência ao dirigir. Em dois
estudos, mais de 10% se envolveram com acidente de trânsito não fatal. Nesta
revisão, observa-se que muitas horas ininterruptas dirigindo, poucas de horas de sono
(3-6h/noite) e abuso de substâncias, são associados à maior chance de dormir no
volante. A lei 13103/2015 garante ampliação de pontos de parada sem custos, limita
sua jornada de trabalho em 11h e enfatiza a necessidade de descanso a cada 6h de
condução. Entretanto, essa proposta está ainda a quem dos limites fisiológicos, que
consideram maior risco de dormir no volante após dirigir mais de 11h. Conclusão: O
distúrbio do sono mais frequente desta revisão foi a hipersonia, que pode ser
secundária ao somatório do trabalho de turno, privação de sono ou distúrbios
respiratórios do sono, constituindo um problema de saúde pública que precisa de
intervenções: identificar e tratar distúrbios do sono, reduzir as horas trabalhadas,
com repouso adequado, manter avaliações periódicas e promoção de saúde com um
Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional padronizado.
70
Código: 42035
Título: DOMÍNIO FÍSICO DA QUALIDADE DE VIDA E SUA ASSOCIAÇÃO COM O ESTADO DE
SONOLÊNCIA EM UNIVERSITÁRIOS
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Autores: Evanice Avelino de Souza; Iohanna Mendonça Lima; Márcio de Almeida
Mendes;
Resumo: Introdução: A sonolência diurna excessiva (SDE) pode ocasionar uma má
qualidade de vida (QV) e esse fato já se coloca como questão de saúde pública. O
interesse em pesquisar QV e a SDE em estudantes universitários é uma tentativa de
entendimento de como é a QV desses jovens estudantes frente à complexidade de
fatores que estes assumem em sua vida. Objetivo: identificar a relação entre SDE e o
domínio físico da QV em universitários. Métodos: Foram entrevistados 965 (57,9%
moças) acadêmicos da área da saúde, sendo 19,8% da Medicina Veterinária, 35,5% da
Enfermagem e 44,7% da Educação Física, com média de 22,2±7,9 anos de idade de
uma faculdade particular do município de Caucaia, Ceará. A QV foi mensurada com o
uso do questionário WHOQOL-Bref, que contém 26 questões e para o presente
estudo, foram utilizadas apenas as informações referentes ao domínio físico, sendo
classificadas em uma escala percentual de 0 a 100, onde quanto mais próximo de
100, melhor é a QV do avaliado. Também verificou-se as horas de sono semanal e o
estado de sonolência, através da Escala de Sonolência de Epworth. Foi utilizado o
teste do qui-quadrado para tendência linear e regressão logística. Resultados: O valor
médio do domínio físico dos universitários foi de 68,8. Universitários que dormem
oito horas ou mais por dia tiveram 1,8 vezes mais chance para apresentar domínio
físico bom do que aqueles que dormem menos de oito horas, bem como estudantes
do curso de educação física, apresentaram 1,4 vezes mais chances para possuir
domínio físico bom. Universitários que não têm (64,5%) SDE apresentaram melhor
domínio físico. Conclusão: intervenções voltadas para pratica de atividade física em
ambiente universitário devem ser estimulada, assim como ações que possam auxiliar
na organização temporal das atividades acadêmicas, poderão contribuir para
melhoraria do domínio físico da qualidade de vida de universitários.
Contato: EVANICE AVELINO DE SOUZA - [email protected]
71
Código: 43518
Título: DURACIÓN DE SUEÑO Y ESTADO NUTRICIONAL EN ADULTOS CHILENOS: ANÁLISIS
DE LA ENCUESTA NACIONAL DE SALUD 2009 – 2010
Instituição: UNIVERSIDAD CATÓLICA DE CHILE
Autores: Felipe Damiani; Gonzalo Valdivia; Rolando de la Cruz; Pablo Brockmann;
Resumo: Introducción: Una adecuada calidad y cantidad de sueño son fundamentales
para el mantener un buen estado de salud. La reducción del sueño ha sido asociada
con alteraciones del estado nutricional, particularmente con obesidad. Sin embargo,
la evidencia a nivel latinoamericano es escasa. Objetivo: Evaluar la asociación entre
la duración de sueño y el estado nutricional en adultos chilenos. Metodología: Se
analizaron los datos la II Encuesta Nacional de Salud (ENS) realizada los años 2009 y
2010. La duración de sueño responde a la pregunta: “en promedio, ¿cuantas horas
duerme los días de semana?” . Dependiendo de la duración de sueño, los sujetos
fueron clasificados en muy corta duración (<5 horas) corta duración (≥5 y <7 horas),
duración normal(≥7 y <9 horas) larga duración (≥9 horas). La variable estado
nutricional se obtuvo a través del cálculo del índice de masa corporal (IMC). Para el
análisis de variables se utilizó test Chi-cuadrado y regresión logística multivariada,
entre variables categóricas y categóricas-numéricas respectivamente. Se contó con
permiso del Comité de Ética de la Pontificia Universidad Católica de Chile.
Resultados: Se estudiaron 4583 sujetos (48% varones), promedio de edad (IC 95%)
43,21 (42,4 - 44,01) años. La duración de sueño y el índice de masa corporal fueron
en promedio de 7,28 horas IC95%(7,19 – 7,36) y de 27,6 (27,2 -27,9) respectivamente.
La prevalencia (n) de muy corta duración, corta duración, duración normal y larga
duración de sueño fue de 3,4%(177), 29,4% (1193), 50% (2407),17,1% (793)
respectivamente. Muy corta duración de sueño se asoció significativamente a
obesidad en comparación con duración de sueño normal con un OR (IC95%) de 2.27
(1,38 – 3,72). Luego de ajustar por sexo, edad y nivel educacional, esta asociación se
mantuvo significativa con un OR (IC95%) 1,85 (1,12 – 3,04). Conclusión: La duración
de sueño, particularmente dormir menos de 5 horas, parece constituir un riesgo para
el desarrollo de obesidad independiente de la edad, género y nivel educacional en
población Chilena. La evaluación de la cantidad de sueño se justificaría en pacientes
con alteración del estado nutricional.
72
Código: 42196
Título: EFECTO DE LA ACTIVIDAD FÍSICA SOBRE LOS SÍNTOMAS DE TRASTORNOS
RESPIRATORIOS DEL SUEÑO: ANÁLISIS DE LA ENCUESTA NACIONAL DE SALUD 2009 –
2010
Instituição: UNIVERSIDAD CATÓLICA DE CHILE
Autores: Felipe Damiani; Pablo Brockmann;
Resumo: Introducción: Los trastornos respiratorios del sueño (TRS) se presentan en el
9- 24% de la población con un espectro de gravedad variable. La actividad física (AF)
usualmente es considerada como beneficiosa y protectora del sueño, sin embargo, su
efecto sobre los TRS, independiente del estado nutricional aún es controversial.
Objetivo: Evaluar la asociación entre la realización de actividad física y la presencia
de síntomas asociados a TRS. Metodología: Se analizaron los datos la II Encuesta
Nacional de Salud (ENS) realizada los años 2009 y 2010. Los síntomas de TRS fueron
definidos como presencia de ronquido frecuente ≥ 3 veces por semana, presencia de
pausas respiratoria al dormir y somnolencia según el cuestionario de apneas
modificado de Berlín. La variable actividad física fue evaluada según el Global
Physical Activity Questionnaire (GPAQ) y definida como la realización de actividad
física recreativa medida en minutos al día, horas y días a la semana. Para el análisis
de variables se utilizó test Chi-cuadrado y regresión logística multivariada, entre
variables categóricas y categóricas-numéricas respectivamente. Se contó con permiso
del Comité de Ética de la Pontificia Universidad Católica de Chile. Resultados: Se
estudiaron 5293 sujetos (40,3 % varones), promedio de edad 46,3 ± 18,6 años. La
prevalencia de síntomas asociados a TRS en conjunto fue de 4,3 % (n=213). El grupo
de TRS(+) v/s TRS(-) realizó menos AF de un 13,2 % v/s 26,7 % respectivamente
(p<0,001). Se encontró un efecto dosis respuesta de 4,8, 4,4, 2,1, 1,6% de síntomas
asociados a TRS respecto al número de días a la semana de AF (0, 1, 2, ≥ 3 días). La
realización AF recreativa durante 16-30 min/día y >30 min/día se asocio
significativamente al no desarrollo de síntomas de TRS con un OR (IC95%) de 0,45
(0,2-0,9) y 0,48 (0,2-0,6) respectivamente. Luego de ajustar por sexo, edad e índice
de masa corporal, la realización de AF >30 min/día resultó significativa con un OR
(IC95) 0,38 (0,1 – 0,8). Conclusión: La actividad física realizada de manera recreativa
parece tener un efecto protector sobre el desarrollo de síntomas de trastornos
respiratorios del sueño en población adulta y constituyendo una alternativa de
tratamiento de estos pacientes independiente del estado nutricional.
73
Código: 43568
Título: EFEITO DE QUATRO SEMANAS DE TRATAMENTO COM PRESSÃO AÉREA POSITIVA
CONTÍNUA NOS SINTOMAS DIURNOS DE PACIENTES COM APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO:
UM ESTUDO RANDOMIZADO E PLACEBO CONTROLADO.
Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, INSTITUTO DO
CORAÇÃO (INCOR), DISCIPLINA DE PNEUMOLOGIA, LABORATÓRIO DO SONO, SÃO
PAULO/SP, BRASIL
Autores: Fabiana Yagihara; Geraldo Lorenzi-Filho; Rogerio Santos-Silva;
Resumo: Introdução: Embora bem estabelecidos os efeitos benéficos do tratamento a
longo prazo com pressão aérea positiva contínua (CPAP) em pacientes com apneia
obstrutiva do sono (AOS), observam-se dados inconsistentes e conflitantes quanto sua
eficácia sobre as consequências diurnas em curtos períodos de tratamento. O
objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos de 4 semanas de tratamento com CPAP na
sonolência excessiva, sintomas depressivos e qualidade de vida de pacientes com AOS
grave. Métodos: Foram recrutados pacientes com AOS grave (índice de apneiahipopneia [IAH] ≥ 30 eventos por hora de sono) e sonolentos (pontuação da Escala de
Sonolência de Epworth [ESE] ≥ 10). Os pacientes foram aleatoriamente divididos em
dois grupos de tratamento: 1) uso do placebo (dilatador nasal) e 2) uso do CPAP.
Após um mês com o primeiro tratamento e 15 dias de “washout”, houve cruzamento
para o segundo tratamento. Foram aplicados, no momento basal, após um mês de
CPAP e após um mês de uso do placebo, os seguintes questionários: Escala de
Sonolência de Epworth (ESE), Inventário de Depressão de Beck (IDB) e Functional
Outcomes of Sleep Questionnaire (FOSQ). O teste General Linear Model (GLM) de
medidas repetidas foi utilizado para comparação entre os momentos experimentais.
Resultados: Foram avaliados 14 pacientes (média ± desvio padrão) (2 mulheres;
idade= 47,6 ± 9,0 anos; índice de massa corporal= 32,0 ± 4,7 kg/m2). A adesão ao
placebo foi de 98% e ao CPAP foi de 97% (6,0 ± 1,2 horas de uso por noite). Foram
observadas diferenças significativas na pontuação da ESE (p=0,001, tamanho do
efeito= 0,74), IDB (p= 0,002, tamanho do efeito= 0,71) e FOSQ (p=0,002, tamanho do
efeito= 0,71), incluindo os domínios produtividade geral, nível de atividade,
vigilância e impacto social, após o tratamento com CPAP, em comparação ao
momento basal e após placebo. Conclusões: Os resultados deste estudo mostraram,
de maneira prospectiva e placebo controlada, que apenas 4 semanas de tratamento
com CPAP foram capazes de reduzir significativamente a sonolência diurna, sintomas
depressivos e qualidade de vida de pacientes com AOS grave. Suporte financeiro:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo FAPESP (#13/123015;
#13/140255) e Núcleo Interdisciplinar da Ciência do Sono/NICS.
74
Código: 42264
Título: EFEITO DO TRATAMENTO DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO SOBRE A FUNÇÃO
CARDIOVASCULAR EM PACIENTES COM HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA RESISTENTE
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Autores: Ivan Guerra de Araújo Freitas; Lia Rita Azeredo Bittencourt; Veralice
Meireles Sales de Bruin; Pedro Felipe Carvalhedo de Bruin; Thisciane F. Pinto;
Francisco Girleudo Coutinho da Silva;
Resumo: Introdução: A apneia obstrutiva do sono (AOS) está associada a complicações
cardiovasculares, particularmente, a hipertensão arterial sistêmica (HAS). Em
indivíduos com HAS resistente, a AOS é ainda mais frequente e seu tratamento
parece reduzir a pressão arterial de modo mais consistente do que em indivíduos com
AOS e HAS não-resistente. Entretanto, os efeitos da pressão positiva da via aérea
(PAP), padrão-ouro no tratamento da AOS, sobre a função cardiovascular não foram
suficientemente investigados. Em particular, existem poucos estudos sobre os efeitos
do tratamento da AOS em pacientes com HAS resistente. Objetivo: Avaliar o impacto
do uso prolongado de PAP sobre o desempenho cardíaco na HAS resistente. Métodos:
Sessenta e nove pacientes consecutivos (idade média ± DP = 57.7±12 anos) com HAS
resistente (PA sistólica > 130 mmHg; PA diastólica > 85 mmHg, em uso de 3 ou mais
medicamentos anti-hipertensivos, incluindo diurético) e AOS (índice apneia +
hipopneia ≥ 15) foram randomizados para tratamento farmacológico e PAP (N=37) ou
tratamento farmacológico isolado (N= 32). Avaliação ecocardiográfica foi realizada
na condição basal e após 3 meses. Resultados: Os grupos foram semelhantes em
relação a idade, gênero, peso, grau de sonolência diurna e eventos cardiovasculares
prévios. Análise comparativa dos parâmetros ecocardiográficos na condição basal e
ao final do estudo mostrou redução do diâmetro ventricular direito
(respectivamente, 19.4± 3.7 vs 17.8± 3.3 mm), redução da pressão sistólica da artéria
pulmonar (31,7± 5,5 vs 28,3± 2,6 mmHg) e aumento da fração de ejeção do
ventrículo esquerdo (65.5± 5.0 vs 67.3± 4.6%) apenas no grupo que usou PAP.
Conclusão: O uso prolongado de PAP melhora o desempenho cardiovascular em
pacientes com AOS e HAS resistente.
75
Código: 42189
Título: EFEITO DO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO NA MELHORA DO DESEMPENHO
DOS MÚSCULOS RESPIRATÓRIOS EM INDIVÍDUOS COM A SÍNDROME DE APNEIA DO SONO
EM USO DA PRESSÃO POSITIVA CONTÍNUA NAS VIAS AÉREAS
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
Autores: Ytalo Gonçalves Borges; Maria Teresa Martins de Araújo; Carolina de Souza
Medeiros;
Resumo: Introdução/objetivo: Não está bem descrito o papel da musculatura
respiratória na SAOS. Estudo objetiva avaliar o desempenho dos músculos
respiratórios após o uso dos aparelhos (Threshold e Voldayne) em indivíduos com
SAOS em uso de CPAP. Métodos: Estudo de caso clínico, aprovado pelo comitê de
ética e pesquisa da UFES (162/2009). Após assinatura do TCLE, dois indivíduos (A e B)
diagnosticados com SAOS em uso do CPAP foram submetidos: à verificação da força
muscular (PImax e PEmax) por meio da manovacuometria, sendo estabelecido como
fraqueza muscular valores inferiores ao da normalidade; a aplicação da Escala de
Sonolência de Epworth; e, a verificação da adesão ao CPAP por meio da leitura do
cartão de memória do aparelho. Após as avaliações, o indivíduo A foi sorteado para
utilizar o treinador de força muscular (Threshold) e o indivíduo B o inspirômetro de
incentivo a volume (Voldayne). Verificada a utilização correta dos aparelhos por cada
um dos indivíduos, ambos foram orientados a fazerem uma série de 15 exercícios
respiratórios em três sessões diárias. Eles também foram orientados na continuidade
do uso correto da máscara e do CPAP. Após o período de 30 dias os dois indivíduos
foram reavaliados. Resultados: Verificou-se que, inicialmente, ambos apresentaram
redução da força muscular inspiratória. Após um mês de uso dos aparelhos o
indivíduo A aumentou em 67% e o B em 8% a força inspiratória, ultrapassando assim o
valor da normalidade. Por outro lado, apesar dos valores da PEmax em ambos os
indivíduos mostraram-se dentro dos valores da normalidade, após 30 dias o indivíduo
A ainda apresentou uma melhora de 31% e o B de 8%. Em relação à sonolência diurna
foi observado que em 30 dias ambos os indivíduos apresentaram redução no escore
da Escala de Epworth. Dentre os parâmetros avaliados do CPAP foi observado que o
vazamento verificado na primeira avaliação em ambos os indivíduos foi reduzido após
30 dias, entretanto não houve diferença no tempo de uso diário do CPAP para o
indivíduo A, mas houve melhora desse tempo para o indivíduo B. Conclusão: O uso
dos aparelhos, melhoram a força da musculatura inspiratória, sendo que o Threshold
se mostrou mais eficaz que o Voldayne. Apesar de não haver uma relação de causa e
efeito, verificou-se que os dois indivíduos apresentaram uma tendência a melhorar a
adesão ao CPAP e reduzir a sonolência diurna nesse período de uso dos aparelhos.
Sugere-se exercitar a musculatura respiratória nos indivíduos que usam o CPAP.
76
Código: 42311
Título: EFEITO DO TREINAMENTO DE POTÊNCIA NA QUALIDADE DE SONO E SONOLÊNCIA
DIURNA EM IDOSOS ATIVOS
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Autores: César Augusto Melo de Souza; Jhonnatan Vasconcelos Pereira Santos; Juliane
Camila de Oliveira Ribas; Pietro Demetrius Cavalcanti; Vinicius Oliveira Damasceno;
André dos Santos Costa;
Resumo: Introdução: Com o aumento da longevidade na população mundial, vários
estudos orientados para a compreensão do processo de envelhecimento e suas
variáveis (genéticas, biológicas, sociais, culturais e psicológicas) assumem papel de
destaque. Durante este processo, diversos fatores contribuem para uma diminuição
das capacidades funcional, física e cognitiva. O padrão de sono, provavelmente é um
dos fatores que causa grande impacto na diminuição das capacidades e, portanto,
causando alteração da qualidade de vida dos idosos. O sono pode ser conceituado
como o estado comportamental reversível de desligamento da percepção e de
relativa resposta ao ambiente, além de exercer um papel bastante importante na
homeostasia corporal. O seu desequilíbrio favorece ao aparecimento de transtornos
mentais, diminuição da competência imunológica, prejuízo no desempenho físico e
dificuldades adaptativas, contribuindo para o aumento da vulnerabilidade do
organismo idoso. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi analisar a qualidade
de sono e sonolência diurna em idosos ativos submetidos a um programa de
treinamento de potência. Métodos: Após a aprovação no Comitê de Ética em Pesquisa
(parecer n. 385.616), 11 idosos ativos, idade entre 60 e 75 anos, participantes de um
programa de treinamento de potência (5 exercícios; 1ª. série com 15 repetições e
mais 3 series de 8 repetições; carga entre 50-85% de 1RM;) por 12 semanas (duas
sessões semanais com duração de 40 minutos) responderam as versões brasileiras da
escala de sonolência de Epworth (ESSE-BR) e do questionário de qualidade do sono de
Pittsburgh (PSQI-BR), antes e após o período de tratamento. Para a análise de dados
foi realizado o teste t student, sendo utilizado o software SPSS for Windows versão
22.0. Resultados: Embora os escores tenham diminuído com o treinamento de
potência, não foram observadas diferenças significativas tanto no questionário PSQIBR (pré 5,0 ± 4,1 vs. pós 4,7 ± 3,8) como também na escala ESSE-BR (pré 7,18 ± 4,00
vs. pós 6,0 ± 5,3). Conclusão: Nossos dados mostram que o treinamento de potência
não foi eficaz na melhoria da qualidade de sono e na diminuição da sonolência diurna
em idosos fisicamente ativos, apesar da redução dos escores.
77
Código: 42101
Título: EFEITOS NO SONO E COMPORTAMENTO INFANTIL E MATERNO DE UMA
INTERVENÇÃO COMPORTAMENTAL PARA PROBLEMAS DE SONO EM CRIANÇAS: UM
ESTUDO RANDOMIZADO CONTROLADO
Instituição: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Autores: Renatha El Rafihi-Ferreira; Maria Laura Nogueira Pires; Edwiges Ferreira de
Mattos Silvares;
Resumo: Problemas no momento de dormir e frequentes despertares noturnos são
comuns na infância e podem afetar aspectos comportamentais da criança, e
prejudicar o sono, o humor e a funcionalidade diurna de seus cuidadores. Apesar da
importância do sono para a saúde, há uma carência de estudos sobre o tema no
Brasil. Esta pesquisa teve o objetivo de avaliar a eficácia de uma intervenção
comportamental para insônia infantil por meio de um programa dirigido aos pais.
Participaram 62 pais de crianças de um a cinco anos de idade que apresentavam
problemas de ordem comportamental relacionados ao sono. Os participantes foram
randomizados para os grupos de intervenção e controle. A intervenção foi composta
por cinco sessões nas quais os pais receberam educação sobre o sono da criança,
orientações sobre o estabelecimento de horários e rotina para dormir e quanto ao
uso das técnicas de extinção e reforço positivo. Os participantes foram avaliados em
quatro etapas – pré-intervenção, pós-intervenção, seguimento de um e seis meses –
por meio dos instrumentos Escala UNESP de Hábitos e Higiene do Sono - Versão
Crianças, Escala de Distúrbios do Sono para Crianças e Adolescentes, Inventário de
Comportamentos para Crianças entre 1½ a 5 anos (CBCL), Inventário de
Autoavaliação para adultos de 18 a 59 anos (ASR), Diário de Sono, Diário de
Comportamento e Actigrafia. A partir das medidas subjetivas (questionários e
diários), os resultados demonstraram redução na latência para inicio do sono e nos
despertares e aumento na duração total do sono. Houve redução nos
comportamentos de dormir com os pais e de relutância a ir para a cama. Também
houve melhora na latência para início do sono das crianças e na latência, eficiência e
despertares de suas mães por actigrafia. Além da melhora na qualidade do sono, foi
observada melhora detectável nos problemas de comportamento externalizante,
internalizante e total de problemas de comportamento das crianças avaliados pelo
CBCL, e um menor número de mães com pontuações clínicas no ASR. Conclui-se que a
intervenção comportamental para insônia infantil, por meio de orientação para pais,
é eficaz na melhora da qualidade de sono e nos comportamentos diurnos das
crianças, além de trazer benefícios no sono e nos comportamentos de suas mães.
Tais resultados apontam para a necessidade de disseminação desse conhecimento no
Brasil, a partir da possibilidade de aplicação desse protocolo em clínicas-escolas de
psicologia e centros de saúde.
78
Código: 37628
Título: EFFECTS OF NEUROMUSCULAR ELECTRICAL STIMULATION ON THE MASTICATORY
MUSCLES AND PHYSIOLOGIC SLEEP VARIABLES IN ADULTS WITH CEREBRAL PALSY: A
NOVEL THERAPY APPROACH- PILOT STUDY
Instituição: UNINOVE-SP / UNESP- SJC
Autores: Lilian C Giannasi; Miriam Y Matsui; Sergio R Nacif; Israel dos R dos Santos;
Eduardo Grossmann; Jose B OAmorim; Luis Vicente F Oliveira; Claudia S Oliveira;
Monica F Gomes;
Resumo: INTRODUCTION AND OBJECTIVES Cerebral palsy (CP) is a term employed to
define a group of non-progressive neuromotor disorders caused by damage to the
immature or developing brain, with consequent limitations regarding movement and
posture. CP may impair oral pharynx muscular tonus leading to a compromised
mastication and to sleep disorders (e.g.: obstructive sleep apnea -OSA). There is a
lack of studies focusing the evaluation of the treatment of masticatory muscles with
neuromuscular electrical stimulation (NMES) and also there is rare studies evaluating
polysomnographic pattern of adults with CP. The aim of the present study was
evaluate the effects of NMES on the masticatory muscles and physiologic sleep
variables in adults with CP through electromyography (EMG) and polysomnography
(PSG). The hypothesis is the NMES will improve masticatory function and sleep
variables. METHODS 15 adults with CP underwent bilateral masseter and temporalis
neuromuscular electrical stimulation (NMES) therapy and its effect over masticatory
muscle and sleep variables were evaluated through EMG and PSG, respectively, prior
and post 2 months of NMES therapy. EMG evaluation consisted of 3 tests in different
position: rest, mouth opening and maximum clenching effort (MCE). RESULTS 13
patients completed the study. The EMG values in the resting position were 100%
higher prior to therapy for all muscles analyzed (p < 0.05); mean mouth opening rose
from 38.0 ± 8.0 to 44.0 ± 10.0 cm (p = 0.03) and MCE was significantly only for right
masseter, whereas other muscles exhibited improvements in comparison to baseline.
Prior the study 4 patients presented mild OSA and 2 had moderate OSA. After 2
months of NMEE, PSG showed that mean apnea/hypopnea index (AHI) improved from
7.2±7.0/h to 2.3±1.5/h (p < 0.05) for apneic patients. For entire group, total sleep
time improved from 185 min to 250 min (p = 0.04) and minimal SaO2 improved from
83.6±3.0 to 86.4±4.0 (p=0.04). CONCLUSION NMES performed over a two-month
period led to an increase in the electrical activity of the masticatory muscles at rest,
opening and during isometric contraction and improved sleep variables, including the
elimination of sleep apneas events in CP patients. NMES may be a noninvasive option
for the treatment of OSA in individuals with CP that do not accept oral appliance or
continuous positive airway pressure (CPAP) therapies. Further studies with a larger
sample size are needed to confirm these findings.
79
Código: 41612
Título: EFICÁCIA DO APARELHO INTRA-ORAL NO TRATAMENTO DA SAOS.
Instituição: FACULDADE DE ODONTOLOGIA DO RECIFE
Autores: Veridiana Correia Almeida; Anderson Capistrano; Stenyo Wanderley Tavares;
Priscila Izabela Freitas Barros Correia de Castro e Silva;
Resumo: A apneia obstrutiva do sono (SAOS) é um distúrbio respiratório relacionado
ao sono que acomete 4% dos homens e 2% das mulheres e causa aumento da
morbimortalidade cardiovascular e cerebrovascular. É caracterizada por episódios
repetitivos de obstrução, parciais ou completas, das Vias Aéreas Superiores (VAS).
Aparelhos Intraorais (AIO) e Aparelhos de Pressão Positiva (CPAP) têm apresentado
resultados satisfatórios no controle da SAOS. O presente estudo tem como objetivo
avaliar a eficácia dos AIOs no controle da SAOS leve e moderada. O estudo contou
com 25 participantes, os quais foram distribuídos em dois grupos; Grupo A, com 16
indivíduos que foram submetidos ao uso do AIO e os outros 09 do Grupo B (controle),
utilizaram o CPAP. A Escala de Sonolência de Epworth, que avalia o nível de
sonolência diurna, foi aplicada a todos os participantes antes da instalação dos
dispositivos, sendo reaplicada no período entre 40 e 60 dias.Foi constatada uma
redução, estatisticamente significativa, na pontuação do questionário de Epworth,
melhora no nível de sonolência diurna e consequente melhora na qualidade de vida
de todos os pacientes em ambos os grupos da pesquisa.Concluímos que os dois
tratamentos não diferem estatisticamente, sendo o AIO uma eficaz forma de
tratamento da SAOS.
80
Código: 43578
Título: EFICÁCIA DO TRATAMENTO CIRÚRGICO DA SAOS POR MEIO DO CONTROLE
POLISSONOGRÁFICO NUMA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Autores: Christiane Cavalcante Feitoza; Corintho Viana Pereira;
Resumo: A Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono tem se revelado o mais importante
e frequente distúrbio respiratório do sono, constituindo cerca de 80% dos pacientes
que procuram as clínicas de tratamento. Devido às consequências cardiovasculares e
aos riscos de acidentes ocupacionais e automobilísticos que ocorrem em função da
hipersonolência diurna, uma das principais manifestações clínicas que acometem
esses pacientes, a SAOS é considerada um problema de saúde pública. O tratamento
é multidisciplinar, envolvendo profissionais como otorrinolaringologista, médico do
sono, cirurgião, psicólogo e o cirurgião dentista, em especial, o ortodontista. Essa
terapêutica pode ser conservadora ou cirúrgica, dependendo da gravidade da
doença, das alterações anatômicas da via aérea superior, da idade e das condições
sistêmicas. Apesar de efetivo, o uso de pressão positiva contínua das vias aéreas
(CPAP) não tem boa aceitação e além de não ser um tratamento completo, deve-se
frisar que o CPAP não cura a patologia e por isso, muitos pacientes recorrem a uma
tentativa de resolução do problema através da cirurgia. Nesse contexto, quando a
apneia for de moderada a severa, o tratamento através de procedimentos cirúrgicos
como o avanço maxilomandibular (AMM) de 10mm, em média, com giro do plano
oclusal no sentido anti-horário tem se mostrado a opção de escolha, pois aumenta o
espaço aéreo posterior, diminuíndo e/ou eliminando a obstrução, melhorando a
função respiratória e, consequentemente, a qualidade de vida, sem comprometer a
estética facial do paciente. Para tal planejamento, a atuação do ortodontista em
conjunto com o cirurgião faz-se indispensável, pois a posição dos dentes inicialmente
determina o tempo de preparo ortodôntico para se alinhar os dentes e melhor
posicioná-los nas bases ósseas, até que o aparelho fixo ortodôntico esteja com os fios
de aço adequados e com os esporões interdentais, para facilitar o manejo do
cirurgião no ato operatório. Numa casuística de pacientes tratados com o AMM, na
cidade do Recife, 90,9% tiveram seu índice de apneia abaixo de 10AIH, e destes, os
que apresentaram AIH acima de 5, valor de referência de normalidade, teve como
causas prováveis, o índice de massa corpórea acima da média. Além dos achados
polissonográficos pré e pós cirúrgicos, os relatos subjetivos dos ex portadores da
SAOS, bem como de seus cônjuges, foram muito animadores, visto que parte desses
pacientes não havia se adaptado ao tratamento com o CPAP.
81
Código: 43557
Título: ESTRATÉGIAS FARMACOLÓGICAS UTILIZADAS POR ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS
PARA MODULAÇÃO DO CICLO SONO-VIGÍLIA E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA A
QUALIDADE DO SONO
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA
Autores: Joedyson Emmanuel de Macedo Magalhães; Victor Menezes Silva; Leandro
Lourenção Duarte;
Resumo: Este estudo visou o delineamento do perfil de qualidade de sono e consumo
de substâncias farmacologicamente ativas (SFA), como medicamentos, produtos
naturais e outras substâncias, por estudantes universitários, descrevendo as suas
possíveis correlações. Foram entrevistados 93 estudantes do Centro de Ciências da
Saúde da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, que responderam ao
questionário do Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (PSQI-BR) e ao
questionário de Consumo e Uso de SFA. A amostra analisada apresenta idade média
de 23,146 ± 5,799, sexo feminino (62,4%), sem exercer atividade remunerada
(87,1%), morando com amigos ou família (46,2 e 35,5%, respectivamente). A análise
do PSQI indica que 72,1% dos estudantes possui uma qualidade de sono ruim,
deitando-se às 23h52min ± 104min e levantando-se às 07h12min ± 76min, dormindo
6,846 ± 1,269 horas por noite. Dentre os fatores perturbadores do sono relatados, os
mais prevalentes foram: acordar durante o sono (88,2%), levantar para ao banheiro
(59,1%) e sentir calor (91,4%). Quanto ao uso de SFA, observou-se que 79,6% dos
entrevistados consomem uma ou mais substâncias. Contudo, não foi identificada
nenhuma correlação significante entre o consumo de substâncias e a qualidade do
sono. Dessa forma, o consumo de medicamentos, produtos naturais e outras
substâncias é parte de um conjunto de fatores responsáveis pela qualidade do sono.
82
Código: 42059
Título: ESTUDO OBSERVACIONAL POR MEIO DA ANÁLISE DE PRONTUÁRIOS DE
PACIENTES TRATADOS DE RONCO E APNEIA COM APARELHO ORAL
Instituição: UNIFESP / UNICAMP
Autores: Denise Fernandes Barbosa; Marcelo Corrêa Alves; Fausto Bérzin; Liege Maria
Di Bisceglie Ferreira; José Lázaro Barbosa dos Santos; Ana Carolina Panhan;
Resumo: Ronco primário e apneia obstrutiva são distúrbios respiratórios do sono que
provocam dentre outros sintomas sonolência excessiva diurna (SED) devido a vários
fatores, como por exemplo, o aumento do Índice de Microdespertares (IMD) e do
Índice de Apneia Hipopneia (IAH), interferindo na qualidade do sono e de vida. O uso
do Aparelho Oral (AO) é uma opção de tratamento bem aceita pelos pacientes,
envolvendo profissionais da Medicina e Odontologia do Sono. Os AOs são classificados
de acordo com a funcionalidade: Dispositivo Retentor Lingual, Aparelhos Elevadores
do Palato Mole e Aparelho de Avanço Mandibular. A ação primária dos AOs é
aumentar e estabilizar o espaço aéreo orofaríngeo e hipofaríngeo durante o sono. Foi
conduzido um estudo retrospectivo com base na análise das polissonografias (PSG)
dos prontuários de 37 mulheres e 39 homens com média (desvio padrão) de idade
51,56 (11,39) e índice de massa corporal 27,47 (3,99) tratados de ronco e apneia com
AO. O AO utilizado modificou a via aérea superior, alterando tanto a postura da
mandíbula como da língua. Sua construtiva é embasada nos conceitos da Ortopedia
Funcional dos Maxilares. Nesta amostra, pretendeu-se demonstrar se houve melhora
do ronco e da apneia seguindo o critério Academia Americana de Medicina do Sono
(IAH <5) e o critério liberal (IAH <10); se o efeito sobre a respiração refletiu na
melhora da sonolência diurna e qualidade do sono; e se houve aderência ao
tratamento. Foram aplicadas estatísticas comparando resultados antes e depois do
tratamento com nível de significância de 5%. O estudo revelou melhora no ronco
(p:0,0061); no IAH, de 11,29 (11,79) para 4,81 (5,31) (p<0,0003); no IMD de 17,19
(13,37) para 6,14 (4,51) (p:0,0001) com diminuições significativamente
consideráveis. Apesar do IMC ter aumentado de 27,47 (3,99) para 27,98 (4,22)
(p<0,03), de 42 pacientes apneicos com PSG de controle, 32 alcançaram IAH<5; 3,
IAH<10 e 7, IAH>10. Consequentemente, a SED, analisada pela Escala de Sonolência
de Epworth, indicou a existência de diferença entre as médias observadas de 10,10
(4,68) para 8,55 (10,20) (p<0,01) evidenciando uma melhora consistente na
qualidade do sono, confirmada com IMD de 17,19 (13,37) para 6,14 (4,51) (p<0,0001).
Os pacientes relataram desconforto tolerável e considerável aderência (p:0,0001). Os
dados revelaram a eficácia do AO utilizado. Novos estudos serão necessários para
avaliar a eficácia/eficiência comparando-o com outras terapias no tratamento de
ronco e apneia.
83
Código: 42192
Título: EVALUATION OF SLEEPING POSITION AMONG RETROGNATHIC CHILDREN WITH
OBSTRUCTIVE SLEEP APNEA.
Instituição: UNICAMP
Autores: Almiro J. Machado Júnior; Luiz Gabriel Signorelli; Sulene Pirana; Agrício
Nubiato Crespo;
Resumo: Rationale: among adults, it is known that body position during sleep may
significantly affect the severity of OSAS. However, only a few studies have evaluated
sleeping position among children with OSAS and there is no consensus among these
studies Objetive: to evaluate sleeping position among retrognathic children with
OSAS and correlate this with the apnea-hypopnea index (AHI). Methods: This was a
randomized controlled prospective clinical trial. The sample was obtained from
children who were at the physiological stage of mixed dentition. They had a clinical
diagnosis of mandibular retrusion, with symptoms of obstructive sleep apnea (OSAS).
These children were referred to the snoring and apnea outpatient clinic and
underwent a complete nighttime polysomnography examination. Children presenting
an apneahypopnea index (AHI) greater than or equal to one event per hour were
considered to be apneic . This group of children with AHI greater than or equal to
one was randomly divided through a draw into two subgroups: half of them in an
experimental subgroup and half of them in a control subgroup. After 12 consecutive
months of use of the mandibular advancement devices, polysomnography
examinations using the same parameters as in the initial examinations were
requested for both the experimental and the control subgroup. The position in bed at
the time of apnea was classified as supine or non-supine. Results: There was a
decrease in AHI in the experimental group and an increase in the control group, with
statistical significance. There was a significant difference between the supine and
non-supine positions. Conclusion: greater numbers of apneic events occur in the
supine position among retrognathic children with OSAS and there is a positive
correlation between the supine position and the AHI. Acknowledgements: FAPESP
#2012/00092-0
84
Código: 43545
Título: EXERCÍCIO FÍSICO REVERTE ALTERAÇÕES NEUROQUÍMICAS CEREBRAIS E
COMPORTAMENTAIS INDUZIDAS PELA PRIVAÇÃO DO SONO
Instituição: UNICHISTUS
Autores: Thiago Medeiros da Costa Daniele; Jaqueline Pereira Lopes; Francisco
Girleudo Coutinho da Silva; Pedro Felipe Carvalhedo de Bruin; Veralice Meireles Sales
de Bruin;
Resumo: Introdução: Os distúrbios do sono estão associados a alterações
neuroquímicas em várias estruturas cerebrais e isto possivelmente afeta os níveis
hormonais, capacidade funcional, comportamento psicológico e social. Previamente,
o exercício físico tem demonstrado um efeito positivo na saúde, em geral. O objetivo
deste estudo é avaliar os efeitos do exercício físico no comportamento e
neurotransmissores cerebrais em ratos submetidos à privação do sono (SD). Métodos:
Os ratos eram previamente treinados (esteira durante 8 semanas) foram submetidos
a (SD) (6 h de manipulação suave). Testes de comportamento foram: campo aberto,
plataforma labirinto em cruz elevado, rabo-suspensão e teste de esquiva passiva. Os
tecidos cerebrais foram recolhidos e os níveis de noradrenalina, dopamina, DOPAC,
HVA, serotonina e 5-HIAA foram determinados por análise do HPLC. Resultados: Os
ratos submetidos à (SD) mostraram número reduzido de entradas no braço fechado
que foi parcialmente revertidos pelo exercício físico. Os ratos com privação total de
sono (SD) aumentaram significativamente o número de acessos no braço aberto em
relação aos ratos com total (SD) que se exercitaram (p <0,05). Os níveis de 5-HIAA
foram mais elevados no grupo (SD), em comparação com o controle (0,19 ± 0,10 vs
0,01 ± 0,006; p <0,05) e este foi parcialmente revertido pelo exercício físico (0,15 ±
0,04; p <0,05). A proporção de 5-HIAA / 5-HT foi maior nos ratos (SD) do que os
controles (9,8 ± 5,3 vs 0,50 ± 0,24, p <0,05) e este foi revertido pelo exercício (1,74 ±
0,001, p <0,05). Os animais exercitados mostraram níveis mais elevados de 5-HIAA
(1,74 vs 0,50 ± 0,001 ± 0,24, p <0,05). Conclusão: O exercício físico aumenta os níveis
de serotonina e reverte algumas alterações neuroquimicas induzida (SD). Esta é uma
importante abordagem terapêutica não farmacológica para regular a serotonina e
reduzir a ansiedade associada com a privação do sono.
85
Código: 43553
Título: EXPERIÊNCIA DO USO DE MONITORIZAÇÃO PORTÁTIL DURANTE O SONO EM UM
SERVIÇO PÚBLICO DE SAÚDE DE NÍVEL TERCIÁRIO
Instituição:
Autores: Fernanda Belmonte; Daiane Ramos; Angela Beatriz John; Simone Chaves
Fagondes;
Resumo: Introdução: A apneia obstrutiva do sono (AOS) é uma condição prevalente na
população acarretando significativa morbimortalidade. A polissonografia, exame de
eleição para o diagnóstico da AOS, é uma ferramenta de alta complexidade, custo
elevado e longas filas de espera, especialmente nos serviços públicos de saúde. A
monitorização portátil (MP) durante o sono têm se consolidado como uma ferramenta
mais simplificada, acessível e de menor custo. Objetivo: Verificar o rendimento da
MP durante o sono em um serviço público de saúde e descrever o perfil de pacientes
que realizaram o exame. Métodos: Foram incluídos todos os pacientes submetidos à
MP com exame considerado tecnicamente válido no período de fevereiro a
julho/2015. Foram avaliados 83 pacientes através de dados gerais e antropométricos,
da Escala de Sonolência de Epworth (ESE-BR) e dos parâmetros da MP. Resultados: A
amostra foi composta por 43 mulheres (51,8%) com média (± desvio padrão) de idade
de 56,76 ± 11,92 anos, de peso de 83,95 ± 18,56 Kg, de índice de massa corporal
(IMC) de 31,71 ± 5,77 Kg/m2, da circunferência cervical de 40,67 ± 4,51 cm e da ESEBR de 11,98 ± 5,78 pontos. Do total de exames realizados, 80 exames foram para
estabelecer diagnóstico e 3 para verificar a adequação do tratamento em uso.
Apenas 1 exame foi considerado inconclusivo. Três pacientes necessitaram repetir o
exame, sendo 2 por problemas no registro da oximetria e outro por problemas nas
faixas de esforço respiratório. Todos os pacientes retornaram o aparelho em boas
condições. Os dados da MP evidenciaram AOS em 84,1%, sendo 32,9% com transtorno
leve, 20,7% moderado e 30,5% grave. A mediana (intervalo interquartil) do índice de
distúrbios respiratórios (IDR) foi de 15,60 (6,70-36,90) eventos/hora de registro. No
grupo de pacientes com AOS leve houve um número maior de mulheres, enquanto
que no grupo com AOS grave predominaram os homens (p=0,002). Observou-se
diferença significativa de peso, IMC e circunferência cervical entre as diferentes
categorias de gravidade da doença. O IDR se correlacionou com peso, IMC, SpO2
mínima e média, índice de dessaturação (ID) e com tempo total de registro com
SpO2<90%. Desses fatores, o ID apresentou a correlação mais forte com o IDR (r 0,83;
p<0,001). Conclusões: O uso de MP em um serviço público de saúde foi factível e
resultou em uma elevada taxa de diagnóstico em uma população com alta
probabilidade de AOS. O ID apresentou correlação forte e direta com a gravidade da
doença.
86
Código: 43514
Título: FATORES DE RISCO PARA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO EM HIPERTENSOS
REFRATÁRIOS ADULTOS.
Instituição: HOSPITAL GAFRÈE E GUINLEE
Autores: Chirlene Santos Souza Moreira; Maria do Carmo V. de Crasto; Denise Duprat
Neves; Maria Helena Araujo-Melo;
Resumo: Introdução: A síndrome de apneia obstrutiva do sono (SAOS) é uma obstrução
na via respiratória que resulta em um aumento do esforço respiratório e ventilatório
inadequado. É caracterizada por episódios repetitivos de cessação da respiração ou
obstrução parcial das vias aérea superior durante o sono. Estes eventos são
frequentemente associados com a dessaturação de oxigênio no sangue, despertares
noturnos e sonolência excessiva. Estima-se que esta síndrome esteja presente em
aproximadamente 30% a 56% e 71% a 82% dos pacientes com HAS e hipertensão
arterial refratária (HAR) respectivamente. No entanto, a falta de diagnóstico da SAOS
em pacientes com doenças cardiovasculares é frequente.O padrão ouro para o
diagnóstico é a polissonografia, porém há evidencias na literatura de fatores
preditores para esta síndrome, como roncos, sonolência, obesidade e circunferência
cervical (CC). Objetivo: Avaliar a prevalência de fatores de riscos para os distúrbios
do sono em uma amostra de HAR. Métodos: Estudo transversal realizado em adultos
com o diagnóstico de HAR, conforme critérios da Sociedade Brasileira de Cardiologia
para esta enfermidade. Os dados dos pacientes foram coletados após aprovação do
Comitê de Ética e Pesquisa e aquiescência dos participantes. Foram avaliados a
pressão arterial (PA), relação cintura quadril (RCQ), IMC, CC, presença de roncos e
sonolência diurna. Resultados: Foram analisadas onze mulheres com média de idade
de 53 ± 11 anos e que utilizavam em média cinco anti-hipertensivos. A média da PA
sistólica e diastólica foi de 150 ± 23 DP e 97 ± 17 DP respectivamente. Cem por cento
da amostra apresentou medidas da RQC superiores a 80 cm (média de 90 ± 0,05 cm) o
que indica um alto risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. O IMC
médio foi de 31 ± 4 Kg/m² representando 27% com sobrepeso e 64% com obesidade. A
CC média foi de 36 ± 2 cm. O ronco foi relatado por 91% dos participantes e a
sonolência diurna estava presente em 82 %. Conclusão: A alta prevalência dos fatores
preditores da SAOS nesta amostra, alerta para a necessidade da inclusão de
perguntas e medidas antropométricas na avaliação de portadores de HAR, visto que o
reconhecimento desses e a mudança de hábitos de vida são de suma importância
para a prevenção precoce e melhor controle da PA elevada. A polissonografia faz-se
necessária para a confirmação diagnóstica da SAOS.
87
Código: 42501
Título: FATORES DE RISCO PARA COMPLICAÇÕES RESPIRATÓRIAS
ADENOTONSILECTOMIA EM CRIANÇAS COM APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO
APÓS
Instituição: USP
Autores: Renato Oliveira Martins; Nuria Castello-Branco; Caroline Fernandes Rimoli;
Thais Gomes Abrahão Elias; Thereza Lemos de Oliveira Queiroga; Silke Anna Theresa
Weber;
Resumo: Introdução e Objetivo: Há um consenso de que crianças com apneia
obstrutiva do sono (AOS) grave devem ser observadas durante o período pósoperatório. No entanto, há uma discordância quanto ao local mais seguro para a
observação clínica após a cirurgia: ambiente ambulatorial, enfermaria pediátrica ou
UTI pediátrica (UTIP). Devido à escassez de diretrizes e estudos baseados em
evidências que permitam uma melhor prática clínica, o objetivo deste estudo foi
identificar fatores de risco para possíveis complicações respiratórias após
adenotonsilectomia em crianças ≤ 12 anos com AOS encaminhadas à UTIP. Métodos:
Trata-se de um estudo de coorte histórica com corte transversal que analisou 53
crianças após adenotonsilectomia que preencheram os critérios pré-estabelecidos
para encaminhamento à UTIP em um hospital escola de nível terciário. Foram
utilizados o teste t de Student, o teste de Mann-Whitney e o teste do qui-quadrado
para identificar os fatores de risco. Resultados: Das 805 crianças submetidas à
adenotonsilectomia entre janeiro de 2006 e dezembro de 2012 no hospital escola, 53
foram encaminhadas à UTIP. Vinte e uma crianças (2,6% do total das crianças
submetidas à adenotonsilectomia e 39,6% das crianças que foram encaminhadas à
UTIP) apresentaram complicações respiratórias, sendo 12 do gênero masculino e a
idade média foi de 5,3 ± 2,6 anos. Maior índice de apneia-hipopneia (IAH; p =
0,0269), maior índice de dessaturação de oxigênio (IDO; p = 0,0082), baixo nadir da
SpO2 (p = 0,0055), maior tempo de intubação orotraqueal (p = 0,0011) e rinopatia (p
= 0,0426) foram preditores independentes de complicações respiratórias. Foram
observadas complicações respiratórias menores (SpO2 entre 90-80%) e maiores (SpO2
≤ 80%, laringoespasmos, broncoespasmos, edema agudo de pulmão, pneumonia e
apneia). Conclusões: Em crianças de até 12 anos e com apneia obstrutiva do sono,
aquelas que têm maior IAH, maior IDO, menor nadir da SpO2 e/ou rinopatia são mais
predispostas a desenvolver complicações respiratórias após adenotonsilectomia do
que aquelas crianças sem essas características.
88
Código: 42193
Título: FATORES PSICOSSOCIAIS RELACIONADOS AO INÍCIO DOS SINTOMAS DE
NARCOLEPSIA
Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS - FMUSP
Autores: Heloisa Helena Dal Rovere; Rubens Reimão; Luiza Elena L. Ribeiro do Valle;
Eduardo Ribeiro do Valle; Clara Inocente; Carmen Alcantara;
Resumo: Introdução: A falta de conhecimento sobre narcolepsia na população geral e,
inclusive na classe médica, dificulta a procura por tratamento adequado quando
iniciam os sintomas da doença, diminuindo a possibilidade do diagnóstico precoce.
Profissionais de saúde precisam estar atentos a fatores clínicos e sociais que podem
ser desencadeantes dos primeiros sintomas da doença, já que estressores
psicossociais agudos ou alterações nos horários de sono/vigília prenunciam o início da
narcolepsia em aproximadamente metade dos casos. Objetivo: Identificar os aspectos
psicossociais associados ao início dos sintomas da narcolepsia. Casuística e Método:
Foram avaliados 40 pacientes com diagnóstico de narcolepsia; faixa etária de 20 a 75
anos (média=41,85-DP=14,50); 28 mulheres e 12 homens, idade média do inicio dos
sintomas 22 anos, tempo médio entre inicio dos sintomas e o diagnostico de 14 anos,
foram atendidos em média por 4 especialidades médicas antes do diagnóstico.
Realizadas entrevistas individuais com questionário estruturado composto por
perguntas abertas para verificar o tempo de doença e diagnóstico; o número de
especialistas procurados antes do diagnóstico da narcolepsia; qual a percepção sobre
a doença antes do diagnóstico. Resultados: Em relação ao que consideravam que
tinham antes de serem diagnosticados, obtivemos as seguintes respostas: não sabia
(12%), nada (8%), problema espiritual (8%), problema neurológico (9%), preguiça
(10%), estresse (17%), transtorno mental (5%), depressão (5%), epilepsia (8%), anemia
(8%), outras doenças não relacionadas ao sono (5%) e narcolepsia (5%). Associaram o
início do aparecimento dos sintomas com: problemas emocionais (32%),causa
genética (3%), estresse no trabalho (18%) e alcoolismo (3%), não conseguiu associar
nenhum fato específico (44%) Os problemas emocionais relatados pelos pacientes
foram: perda por morte de familiares, separação e crises conjugais, estresse no
trabalho (sonolência, irritação, indisposição), perda de emprego, problemas
financeiros, acidente.Conclusão: A falta de informação sobre os principais aspectos
da narcolepsia, sintomas e consequências no cotidiano são alguns dos agravantes
para os pacientes, gerando crenças e mitos que os levam a enfrentarem preconceitos
diversos no seu grupo social. A equipe de saúde tem um papel fundamental na
identificação das queixas e sintomas, favorecendo o diagnóstico precoce e
minimizando o impacto social e emocional decorrentes da Narcolepsia.
89
Código: 42306
Título: FISIOPATOLOGIA DA LIMITAÇÃO AO FLUXO AÉREO DURANTE O SONO: NOVOS
CONCEITOS
Instituição: INSTITUTO DO SONO / AFIP
Autores: Luciana Balester Mello de Godoy; Luciana O. Palombini; Fernanda L.
Martinho Haddad; David M. Rapoport; Tatiana de Aguiar Vidigal; Priscila Calixto
Klichouvicz; Sergio Tufik; Sonia M. Togeiro;
Resumo: Introdução: Limitação ao fluxo aéreo (LFA) é definida como um achatamento
da curva de fluxo inspiratório detectado pela cânula de pressão nasal durante o sono
e pode indicar aumento da resistência da via aérea superior, especialmente nos
distúrbios respiratórios do sono leves (DRS). Objetivo: Analisar a associação entre
alterações anatômicas da via aérea superior e LFA em pacientes com DRS leve.
Métodos: Esse estudo foi derivado de uma pesquisa epidemiológica populacional,
sendo selecionados os indivíduos com índice de apnea/hipopneia (IAH) menor do que
5 eventos/hora, (grupo “sem apneia obstrutiva do sono”) e indivíduos com IAH entre
5 e 15 eventos/hora (grupo “apneia obstrutiva do sono leve”). Os 754 indivíduos
selecionados foram divididos em quarto grupos: grupo 1: IAH <5 eventos/hora e <30 %
do tempo total do sono (TTS) com LFA (515 indivíduos), grupo 2: IAH <5 eventos/hora
e >30 % do TTS com LFA (46 indivíduos), grupo 3: IAH: 5–15 eventos/hora e <30 % do
TTS com LFA (168 indivíduos), e grupo 4: IAH: 5–15 eventos/hora e >30 % do TTS com
LFA (25 indivíduos). Resultados: Indivíduos com queixa de respiração oral
apresentaram 2,7 vezes mais chance de pertencer ao grupo 4 do que ao grupo 3.
Apresentar alterações nasais (obstrução nasal completa à rinoscopia ou parcial
associada à queixa de obstrução nasal) aumentou a chance de pertencer ao grupo 4
em 3,2 vezes em comparação ao grupo 1. Pilares amigdalianos medianizados
aumentaram em 4,2 vezes o risco de pertencer ao grupo 4 em relação ao grupo 3.
Conclusão: Mais de 30% do TTS com LFA avaliado durante polissonografia está
associado a alterações anatômicas nasais e palatais em pacientes com DRS leve.
90
Código: 42195
Título: FRECUENCIA DE TRASTORNOS RESPIRATORIOS DEL SUEÑO EN NIÑOS CON
SÍNDROME DE DOWN
Instituição: UNIVERSIDAD CATÓLICA DE CHILE
Autores: Pablo Brockmann; Felipe Damiani; Maria de los Angeles Paul; Macarena
Lizama;
Resumo: Introducción: Los niños con Síndrome de Down (SD) presentan características
anatómicas y fisiológicas específicas que los hacen ser propensos a desarrollar un
estrechamiento y colapso de la vía aérea superior favoreciendo la aparición de
trastornos respiratorios del sueño(TRS). Objetivo: Determinar la frecuencia de TRS en
niños con SD controlados en un programa especializado de la Pontificia Universidad
Católica de Chile. Métodos: Se analizaron retrospectivamente 48 informes de
poligrafía (PG) y polisomnografía(PSG) de pacientes con SD menores de 18 años que
acuden a control al programa de seguimiento de personas con SD desde el 2004 en
adelante. Se utilizaron las definiciones de TRS descritas por la Academia Americana
de Sueño el año 2012. Resultados: El 75% de los exámenes realizados fueron
poligrafías. Sujetos 64,6% varones, mediana (rango) de edad 39,5 meses (1-218) y
69% eutróficos. Los signos vitales mostraron en promedio± desviación estándar;
SpO2(%) 95,3 ± 2,6; FC(lat/min) 92,5±19; y FR(bpm) 21,5±8,1. El índice de apnea e
hipopnea (AHI) y el índice de eventos respiratorios(RDI) mostraron una
mediana(rango) 1,3 (0-50,6) y 3,7(0,9-25) respectivamente. La prevalencia de TRS
fue 97,8% distribuida en roncadores primarios 26%, resistencia de la vía aérea
superior 8,7%, Síndrome de Apnea Obstructiva del Sueño (SAOS) leve 36,9%, SAOS
moderado 19,5% y SAOS severo 6,5%. Conclusión: Los pacientes con SD mostraron una
prevalencia muy elevada de trastornos respiratorios del sueño. Interesantemente la
mayor frecuencia correspondió a SAOS espectro de mayor gravedad de TRS.
91
Código: 43534
Título: FREQUÊNCIA DE APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO E PRIVAÇÃO DO SONO EM
PACIENTES COM DOENÇA CORONARIANA SUBMETIDOS À ANGIOPLASTIA CORONARIANA
Instituição: INSTITUTO DO CORAÇÃO- INCORHCFMUSP
Autores: Sofia Fontanello Furlan; Carlos Henrique Gomes Uchoa; Matheus Péres;
Fernanda Mangione; Pedro Alves Lemos Neto; Geraldo Lorenzi-Filho; Luciano Ferreira
Drager;
Resumo: Introdução: Dados recentes sugerem que a apneia obstrutiva do sono (AOS) e
a privação do sono (PS) estão associadas com um aumento do risco cardiovascular.
Não está clara a frequência destes distúrbios do sono em pacientes com alto risco
cardiovascular, tais como pacientes com doença coronariana estabelecida. Métodos:
Recrutamos 89 pacientes consecutivos com doença coronariana estabelecida que
tinham indicação de realização de angioplastia percutânea eletiva. Além da
avaliação clínica, todos os pacientes realizaram a monitorização do sono com o
polígrafo Embletta Gold®. Definimos a AOS por um índice de apneia e hipopneia ≥15
eventos/hora de sono. Além disto, realizamos a quantificação objetiva da duração do
sono com a colocação de um actígrafo de pulso (Actiwatch 2, Respironics®) por 1
semana. Definimos a PS como uma duração média do sono <6 horas por noite.
Resultados: Estudamos 89 pacientes (idade média: 64,5±10 anos; índice de massa
corpórea, IMC, 27±3,8Kg/m2). A frequência da AOS e da PS foi de 43.8% e 6.7 %,
respectivamente. Onze pacientes (12.35%) apresentaram as duas condições. Ao
compararmos pacientes sem AOS e PS (grupo controle: n= 33), pacientes com AOS
sem PS (grupo AOS: n=39), pacientes sem AOS com PS (n=6) e pacientes com AOS e PS
(n=11), não observamos diferenças significantes com relação à idade, IMC,
circunferência abdominal, circunferência do pescoço e tabagismo. Conclusões: A AOS
é muito mais frequente do que a PS em pacientes com doença coronariana
estabelecida. Estudos futuros são necessários para avaliar se estes distúrbios do sono
tem significado prognóstico nestes pacientes.
92
Código: 43501
Título: FREQUÊNCIA DE APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO ENTRE DIABÉTICOS TIPO 2:
IMPLICAÇÕES PARA O DIAGNÓSTICO.
Instituição: UNIVERSIDADE DE PERNANBUCO-UPE
Autores: MariaJosé M.Coutnho e Souza; Carolina A.Medeiros; Maria Priscila F.Lira;
Marcus V. F. P.Silva; Marcelo Augusto Banja B.Correia; Rafael de Albuquerque P.de
Oliveira; Isaac V. Secundo; Anna Kelley de Lima Medeiros; Martinha Millianny Barros
de Carvalho; Thaís Clementino Lustosa; Robson Roberto Martins da Silva; Tarcya
Leiane Guerra de Couto; Rodrigo Pinto Pedrosa;
Resumo: Fundamento: A apneia obstrutiva do sono (AOS) pode ser comum e contribuir
para maior risco de doenças cardiovasculares entre os diabéticos. Objetivo:
Determinar a frequência e o grau de apneia obstrutiva do sono em pacientes
diabéticos e avaliar o desempenho dos questionários de Berlin e Epworth nessa
população. Métodos: Foram recrutados 201 pacientes diabéticos tipo 2 (glicemia>126
mg/dL e hemoglobina glicada> 6,5%), com idade entre 30 a 65 anos, sem evidência
clínica de doença cardiovascular (infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca e
acidente vascular cerebral), provenientes do ambulatório de diabetologia. Foram
excluídos pacientes com sinais de insuficiência renal, em uso de insulinoterapia ou
em tratamento para hipotireoidismo. Os participantes responderam à escala de
Epworth e Questionário de Berlin e foram submetidos à avaliação de distúrbios
respiratórios do sono por polissonografia domiciliar portátil, realizada com aparelho
ApneaLink. Resultados: Foram estudados 201 pacientes (masc 35%; id: 56±7 anos];
IMC 30±6 kg/m²). AOS (índice de apneia-hipopneia > 5 e/h) foi encontrada em 134
(66,7%) pacientes, distribuídos em 79 (39,3%) no grau leve; 41 (20,4%) com grau
moderado, e 14 (7,0%) no grau grave. Sonolência diurna excessiva estava presente
em 40,3% dos pacientes. No entanto, não houve diferença de sonolência entre os
grupos com e sem AOS [21(38%) vs 67 (46%), p=0,33), respectivamente. O
questionário de Berlin apresentou sensibilidade de 0,63; especificidade de 0,47; valor
preditivo positivo de 0,31 e valor preditivo negativo de 0,77. para detecção de AOS.
Conclusões: A AOS é frequente entre pacientes diabéticos tipo 2 e os questionários de
Berlin e Epworth apresentam baixo desempenho para o diagnóstico da AOS nessa
população.
93
Código: 42248
Título: HIPOVENTILAÇÃO-HIPOXEMIA CRÔNICA DE MÚLTIPLAS CAUSAS: SEGUIMENTO DE
8 ANOS
Instituição: HOSPITAL SERVIDOR PÚBLICO ESTADO SÃO PAULO
Autores: Sergio Roberto Nacif; Natalia Acocella; Ezequiel Fernandes Oliveira; Silvania
Rodrigues dos Reis; Mariana de Abreu Rays Dazzi; Clarice Emiko Fuzi; Maria Vera C
Oliveira Castellano;
Resumo: Paciente de 61 anos, feminina, IMC 25 kg/m2, branca, aposentada.
Tabagismo 45 maços/anos. Fazia tratamento psiquiátrico há anos para Esquizofrenia,
com diversas internações em leito/dia para tratamento de alucinações e agitação
psicomotora, em uso de Ziprasidona, Biperideno e Clonazepan. Também em
investigação ambulatorial na Hematologia para eritrocitose e plaquetopenia de causa
desconhecida e tratamento para Hipertensão arterial, cianose e dispneia a
esclarecer. Internada em 2008 no DAR: torporosa, cianótica, dispneica, com roncos
difusos, P2 hiperfonética e edema de M. Inferiores. Hemograma com leucócitos
normais, plaquetas 36.000, Hb 19,6 g/dl e Ht 65%. Gasometria (Ar): pH 7,43; PO2
39,4; PCO2 71; BE + 20. Bioquímica normal. ECG: ritmo sinusal, QRS negativo e P
pulmonale. RX Torax: aumento da área cardíaca, hilos congestos. TC de crânio
afastou AVC e processo expansivo. Iniciado tratamento para broncoespasmo,
diurético e oxigênio 3 L/min via cateter nasal e posteriormente com CPAP (roncos
constatados na enfermaria). Por orientação psiquiátrica foram suspensos os
antipsicóticos anteriores e introduzido Olanzapina, mantido Clonazepam. Após
sangria e 1 semana de tratamento: Hb 17,6 g/dl e Ht 56%; Gaso com O2: pH 7,42;
PO2 61; PCO2 53; BE +5; Ecocardiograma com doppler: disfunção importante de VD
com insuf. tricúspide e PSAP de 75 mmHg; AE normal e VE com disfunção diastólica
leve e FE 55%. Espirometria com DVO de grau moderado, sem variação após
broncodilatador. CT de Torax com protocolo para TEP: ausência de falhas de
enchimento arterial. Submetida a hiperventilação voluntária houve correção da
hipoxemia basal de 84% para 94%, o que indica redução do drive ventilatório central
como causa importante da hipoventilação. Teve alta 2 semanas após internação, com
melhora clinica, em uso de formoterol, CPAP com O2, Olanzapina e Clonazepan (em
retirada). Split night: IAH 10 eventos obstrutivos/h e titulação com CPAP de 9 cmH2O
e Oxigênio no restante da noite (Síndrome de Overlap: DPOC + SAOS).
Acompanhamento ambulatorial últimos 8 anos com boa adesão ao CPAP e O2 (+ 2
titulações). Os sintomas psicóticos desapareceram, estabilizando a Esquizofrenia com
uso de Olanzapina, CPAP e Oxigênio. Houve normalização da hemoglobina e da
Hipertensão pulmonar (+ 2 Ecocardiogramas). A paciente teve grande melhora da sua
qualidade de vida, o que permitiu 3 viagens ao exterior, com uso do CPAP e O2
noturno, tendo abandonado o tabagismo.
94
Código: 42032
Título: HORAS DE SONO E ESTADO DE SONOLÊNCIA EM UNIVERSITÁRIOS DA ÁREA DA
SAÚDE
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Autores: Iohanna Mendonça Lima; Jéssica Cordeiro dos Santos; Evanice Avelino de
Souza; Milena Maria Sombra Cabral;
Resumo: Introdução: nos últimos anos, têm aumentado à preocupação em relação ao
padrão do sono de estudantes universitários e de acordo com estudos de revisão,
estudantes universitários brasileiros apresentam um padrão de sono irregular, com
oscilações entre dias da semana e finais de semana, dormem menos do que o
recomendado e menos do que a população em geral, e não possuem um sono de boa
qualidade. Com base nestes dados, universitários apresentam-se como um grupo de
risco para o desenvolvimento de distúrbios relacionados ao sono, especialmente a
sonolência diurna excessiva (SDE), podendo interferir diretamente em sua saúde e
em seu rendimento acadêmico. Objetivo: Investigar a duração do sono e estado de
sonolência em universitários da área da saúde. Métodos: Foram entrevistados 965
(57,9% moças) acadêmicos da área da saúde, sendo 19,8% da Medicina Veterinária,
35,5% da Enfermagem e 44,7% da Educação Física, com média de 22,2±7,9 anos de
idade de uma faculdade particular do município de Caucaia, Ceará. Para analisar a
duração do sono verificou-se as horas de sono semanal e o estado de sonolência foi
identificado através da Escala de Sonolência de Epworth. Foi empregado o testes do
Qui – quadrado através de software SPSS 21.0. Resultados: identificou-se uma média
de 6,8±1,40 horas de sono semanal entre os universitários. No entanto, a maioria
(46,8%) esta dormindo entre sete e oito horas de sono. Por outro lado, 13,8% dos
entrevistados estão dormindo menos de seis horas de sono, sendo destes 5,5% do
curso de educação física e 5,1% da enfermagem. Em relação à SDE, foi identificada
em 38,0% dos universitários, sendo 15,1% do curso de educação física e enfermagem.
Conclusão: de acordo com os achados do presente estudo, evidencia-se a necessidade
de programas que propiciem condições e estímulo a hábitos de sono mais saudáveis,
visando à melhoria da qualidade de vida de universitários, bem como maior
investigação entre os fatores que podem ter associação com a duração do sono e
estado de sonolência.
95
Código: 43421
Título: IDENTIFICANDO SUPERIORIDADE DA INTERFACE NASAL X ORONASAL PARA
TRATAMENTO DE APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO NA PRÁTICA CLÍNICA: RELATO DE
CASO
Instituição:
Autores: Ariele Prates Ottoboni; Vanessa Raquel Pires Ferraccini; Adelaide Cristina
Figueiredo; Fernanda Cristina Ferreira Camargo; Regiane Ferrari de Castro; Mariella
de Mello Machado; Flávia Baggio Nerbass;
Resumo: Introdução: O tratamento de escolha para Apneia Obstrutiva do Sono (AOS)
moderada a grave é o uso da pressão positiva na via aérea (PAP), realizada por meio
de interfaces nasais ou oronasais. Evidências recentes têm demonstrado que
interfaces oronasais estão relacionadas à piores resultados, incluindo maiores índices
de apneia-hipopneia (IAH) residuais, maior taxa de vazamento, menor sensação de
conforto pelo paciente, além de exigirem maiores pressões e estarem associadas a
pior adesão ao tratamento. Estudos sugerem que as pressões geradas pelo fluxo oral,
em comparação com interfaces nasais, podem projetar a língua posteriormente
piorando a obstrução, ou produzir menor abertura da região retropalatal. Na prática
clínica, é bastante frequente o uso de interfaces oronasais em polissonografias para
titulação da pressão terapêutica. No entanto, alguns desses pacientes não
apresentam melhora da AOS, mesmo com aumentos nessas pressões. Abaixo, 2
relatos de casos de pacientes com indicação de máscara oronasal pela polissonografia
de titulação, que só apresentaram melhora do quadro clínico após a troca da
interface. Caso 1: Paciente ES, masculino, 68 anos, IMC: 30,1Kg/m2, AOS grave (IAH
65,4ev/hora). Polissonografia com titulação sugerindo Binível, com pressão
inspiratória (IPAP): 14cmH2O e expiratória (EPAP) de 8cmH2O e máscara oronasal.
Após adaptação e acompanhamento pelo fisioterapeuta, observado pelo cartão de
memória, alto IAH residual (IAH: 21,5ev/hora, predomínio obstrutivo). Mesmo com
aumento de parâmetros até IPAP:16cmH2O e EPAP:13cmH2O, mantinha IAH
10,8ev/hora. Após troca da máscara por nasal, sem modificação nos parâmetros, IAH
reduziu para 3,2ev/hora. O tempo de uso da PAP aumentou em 2horas desde o início
do tratamento. Caso 2: Paciente SPM, feminino, 63 anos, IMC: 32,4Kg/m2, AOS grave
(IAH: 116,3ev/hora) em polissono Split Night. Sugerido CPAP com pressão de
16cmH2O e máscara oronasal. Paciente não tolerou bem a pressão de CPAP, tendo
um IAH residual de 54,8ev/hora (predomínio obstrutivo). Tentativa de Binível até
IPAP: 20cmH2O e EPAP: 10cmH2O, sem sucesso (IAH: 60,5 ev/hora). Após troca por
interface nasal e introdução de CPAP automático, IAH residual ficou em 1,5ev/hora,
com pressão medida de 12,1 cmH2O. Conclusão: Pacientes em tratamento de AOS
com PAP e máscara oronasal que não apresentam melhora satisfatória dos sintomas e
96
Código: 42263
Título: IMPACTO DA CIRURGIA BARIÁTRICA SOBRE A QUALIDADE DO SONO, SINTOMAS
ALIMENTARES NOTURNOS E O HUMOR
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Autores: Thisciane F. Pinto; Francisco Girleudo Coutinho da Silva; Pedro Felipe C. de
Bruin; Veralice Meireles S. de Bruin; Francisco Ney Lemos; Paulo Marcos Lopes;
Resumo: Introdução: Alterações da ritmicidade circadiana relacionada ao padrão
alimentar, ao sono e ao humor são frequentes em obesos e podem estar relacionadas
a comorbidades e baixa qualidade de vida. O impacto da cirurgia bariátrica sobre
essas alterações não foi suficientemente estudado. Objetivo: Analisar o impacto da
cirurgia bariátrica sobre a qualidade subjetiva do sono, os sintomas alimentares
noturnos e o humor. Método: Cem indivíduos obesos (IMC>35 kg/m²), de ambos
sexos, com idades entre 18 e 64 anos, encaminhados para cirurgia bariátrica
(gastroplastia vertical com “by-pass” em Y de Roux) foram avaliados, na visita inicial
ao ambulatório especializado, quanto a qualidade do sono pelo Índice de Qualidade
de Sono de Pittsburgh, sonolência diurna pela Escala de Sonolência de Epworth,
sintomas alimentares noturnos pelo Questionário Alimentar Noturno (QAN) e sintomas
depressivos pelo Inventário de Depressão de Beck “short form” e reavaliados após
dois anos para comparação. Resultados: do total de 100 casos incluídos
originalmente, 22 indivíduos que não realizaram cirurgia não puderam ser localizados
e foram excluídos do estudo. No período de seguimento, 60 indivíduos foram
submetidos a cirurgia. O grupo operado não apresentou diferença nas características
demográficas, antropométricas e clínicas basais em relação aos não-operados (N=18).
Em relação aos valores basais, os indivíduos operados apresentaram melhora na
qualidade do sono (média±DP = 6,35±3,82 vs 4,08 ±2,80), grau de sonolência diurna
(7,88 ±4,69 vs 6,50±3,73), sintomas alimentares noturnos (14,18±7,69 vs 12,32±7,66 )
e sintomas depressivos (9,77±7,01 vs 4,67 ±4,60), ao contrário dos não-operados. No
grupo operado, os pacientes com sintomas depressivos na primeira avaliação (N=39)
apresentaram uma maior redução na hiperfagia noturna (5,28±2,80 vs 3,31±2,25) e
na domínio sono/humor do QAN (4,97±2,85 vs 3,90±3,00) em comparação àqueles
sem sintomas depressivos na avaliação basal. Conclusão: A cirurgia bariátrica
melhora a qualidade subjetiva do sono, a sonolência excessiva diurna, os sintomas
alimentares noturnos e o humor. Nos pacientes com sintomas depressivos prévios, o
procedimento cirúrgico produz maior redução da hiperfagia noturna, sono e humor,
sugerindo uma relação de causalidade entre sintomas depressivos e hábito alimentar
noturno.
97
Código: 43510
Título: IMPACTO DA DIFICULDADE EM INICIAR O SONO NO DESEMPENHO COGNITIVO DE
ADULTOS JOVENS
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Autores: Stefany Karoline Teodoro Correia; Alana Peixoto de Almeida; Davyd
Marcondy de Oliveira Alves; Monica Levi Andersen; Sergio Tufik; Flavia Heloisa dos
Santos; Adriana Ximenes da Silva; Luciane de Souza;
Resumo: A dificuldade em adormecer pode estar associada a diversos fatores, e
quando persistente, pode caracterizar a insônia inicial, um dos distúrbios de sono
mais frequentes. A insônia, quando crônica, pode refletir distúrbios psicológicos e
comportamentais e a associação com estados ansiosos/depressivos é bastante
frequente. A privação de sono pode diminuir o desempenho cognitivo do indivíduo,
no entanto, os estudos têm indicado que os efeitos sobre a memória podem ser em
domínios diferentes. OBJETIVOS: Avaliar o desempenho cognitivo e de estados de
humor de indivíduos com menor ou maior dificuldade para iniciar o sono. MÉTODOS:
Participaram deste estudo 80 voluntários (20-39 anos). Foram critérios de exclusão:
escolaridade <12 anos, baixa acuidade auditiva/visual (não-corrigidas), diagnóstico
prévio de transtornos neurológicos/psiquiátricos, uso de medicações hipnóticas,
ansiolíticas e antidepressivas. Inicialmente os voluntários eram entrevistados e
preenchiam escalas subjetivas do sono (Pittsburgh e Epworth). A partir daí
registravam o seu ciclo vigília-sono durante 8-10 dias pela actigrafia. Após o fim do
período de registro eles realizavam uma bateria de testes automatizados que
avaliavam a memória operacional (AWMA). Logo após, preenchiam as escalas de
Ansiedade de Beck-BAI e Depressão de Beck-BDI. Os grupos foram distribuídos
proporcionalmente de acordo com a duração da latência de sono/LS (G1: 9.4±2.8;
G2: 26.9±10.9). RESULTADOS: A análise multivariada da variância mostrou diferença
significativa entre os dados, e o teste a posteriori indicou que o G1 obteve maior
pontuação nos testes de memória de curto prazo verbal e operacional visuoespacial.
O G2 obteve maior pontuação nas escalas de ansiedade e de depressão. Não houve
diferença significativa nos testes de memória de curto prazo-visuoespacial e
operacional verbal; qualidade de sono e queixas de hipersonolência diurna, na vigília
durante o sono, tempo total (TTS) e índice de fragmentação do sono durante todos os
dias de registro. CONCLUSÕES: A LS aumentada parece ter um impacto mais
significativo no desempenho cognitivo do que o TTS. Este aumento foi observado em
indivíduos mais ansiosos e depressivos, que por sua vez tiveram um pior desempenho
nos testes de memória. A memória de curto prazo visuoespacial parece ser mais
resistente ao sono de má-qualidade, diferentemente da memória verbal de curto
prazo, que foi a mais afetada. Agradecimentos: UFAL; AFIP-UNIFESP
98
Código: 42273
Título: INCIDÊNCIA DO CONSUMO DE BENZODIAZEPÍNICOS POR IDOSOS FRÁGEIS OU EM
RISCO DE FRAGILIDADE
Instituição: Prefeitura Municipal Patrocínio
Autores: Marcus Fabianni Melgaço Diniz; Ângela Maria Drumond Lage;
Resumo: Introdução: O envelhecimento caracteriza-se por modificações no organismo
tornando-o vulnerável a efeitos adversos de medicamentos considerados
inapropriados para o consumo por idosos. A utilização de benzodiazepínicos é
considerada inapropriada nessa faixa etária, conforme os critérios de Beers-Fick,
devido ao maior risco de hipotensão, instabilidade postural, quedas e fraturas. O
estudo teve como objetivo detectar a incidência do consumo de benzodiazepínicos
por idosos frágeis, ou em risco de fragilidade, anterior a inserção ao Programa de
Atenção à Saúde do Idoso em um município do Estado de Minas Gerais. Métodos:
Trata-se de estudo quantitativo, descritivo e retrospectivo. O município cenário de
estudo conta com uma população de 87.000 habitantes e uma cobertura de 80%
referente à Estratégia de Saúde da Família. O Programa de Atenção à Saúde do Idoso
atua como referência às 19 equipes de Saúde da Família e a um Programa de Agentes
Comunitários de Saúde. Os idosos avaliados pelos médicos clínicos das referidas
equipes são classificados de acordo com os critérios de fragilidade e encaminhados
ao programa para avaliação geriátrica ampla e elaboração do plano de cuidados. A
coleta dos dados foi realizada por meio de busca ativa aos prontuários de idosos
inseridos no programa, no período de janeiro de 2008 a dezembro de 2014.
Resultados: Foram analisados 924 prontuários. Os dados mostraram que 306 idosos
(33%) faziam uso de no mínimo um medicamento benzodiazepínico na ocasião da
primeira consulta no serviço, sendo 101 idosos (33%) e 205 idosas (67%). Entre estes,
quatro idosas e dois idosos usavam dois medicamentos benzodiazepínicos e uma idosa
fazia o uso de três medicamentos benzodiazepínicos simultaneamente. Quanto à
faixa etária, a maior incidência de uso foi identificada em idosos com 70 a 79 anos
(44%), seguida de idosos com idade entre 60 a 69 anos (31%) e com idade maior ou
igual a 80 anos (24%). Destaca-se, portanto que a incidência do consumo de
benzodiazepínicos por idosos frágeis, ou em risco de fragilidade, foi considerada
elevada, sendo o maior consumo em idosos do sexo feminino. Conclusão: Acredita-se
que o elevado consumo de benzodiazepínicos em idosas se deva ao fato dessas
vivenciarem por um tempo maior os impactos do envelhecimento e à maior procura
por assistência médica. Os resultados alertam sobre a necessidade de realização de
revisão periódica e sistemática do esquema terapêutico utilizado pelos idosos.
99
Código: 43558
Título: ÍNDICE DE SONOLÊNCIA DIURNA E FATORES DE RISCO PARA SAOS EM
MOTORISTAS DE CARGAS INFLAMÁVEIS
Instituição: UNIVERSIDADE DE CUIABÁ
Autores: DANIELLE QUEIROZ DOURADINHO MENEZES; CAMILA SOARES BETTIN;
GABRIELA GUIMARÃES GONÇALVES; MARINA LEHNEN DE OLIVEIRA; TULLYO MYCHEL
FERNANDES RAMOS; LUCIANA MARQUES DA SILVA; ROSA MARIA ELIAS; LUCAS BELLO;
Resumo: INTRODUÇÃO E OBJETIVOS No Brasil, há predominância do transporte
rodoviário, sendo o mesmo responsável pela movimentação de bilhões de reais. Dessa
forma, a qualidade do sono é de extrema importância para motoristas, ainda mais
aqueles que transportam cargas inflamáveis. A síndrome da Apneia do Sono (SAOS)
tem como um dos seus principais sintomas a sonolência excessiva diurna. Sendo
assim, este estudo buscou determinar o índice de sonolência diurna em motoristas de
cargas inflamáveis, como também, verificar os fatores de risco para SAOS e suas
correlações. MÉTODOS É um estudo transversal e descritivo com 41 motoristas de
caminhão e terceirizados de uma empresa privada de Cuiabá(MT). Os participantes
foram entrevistados na sede da empresa, no mês de junho de 2015. Para a obtenção
do índice de sonolência diurna foi aplicado um questionário para avaliar distúrbios
respiratórios do sono, assim como, a Escala de Sonolência de Epworth (ESE). Foram
realizados os seguintes exames físicos: circunferência cervical (CC), índice de massa
corporal (IMC), pressão arterial (PA) e o índice de Mallampati (IM). Estes cinco
critérios são os adotados pela resolução N° 267 do Conselho Nacional de Trânsito
(CONTRAN) para avaliação dos distúrbios de sono. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Aplicando a Escala de Epworth, 14,6% (5) dos entrevistados apresentaram pontuação
acima de 10, a qual indica sonolência excessiva diurna excessiva. Levando em
consideração os possíveis fatores de risco para Síndrome da Apneia Obstrutiva do
Sono (SAOS), cerca de 41,4% (17) da população da amostra possui IM entre 3 e 4,
encontrou-se que 49% (20) dos entrevistados estão com sobrepeso e 24% (10) possuem
algum grau de obesidade, bem como 31,7% (13) apresentaram algum estágio de
hipertensão arterial, comorbidade muito frequente em pacientes com SAOS. Porém,
100% (41) da amostra apresentou circunferência cervical até 45 cm, medida
considerada dentro da normalidade. Aproximadamente 34,1% (19) da amostra
apresentou alteração em dois ou mais destes cinco indicadores, sendo que 85,7%
destes possuíam IMC acima de 30kg/m2. CONCLUSÃO Os resultados do nosso estudo
mostram que a sonolência diurna deve ser investigada regularmente entre os
profissionais de transporte rodoviário, pois a mesma pode estar associada a doenças
como a SAOS, a qual prejudica a qualidade do sono, e apresentam riscos e/ou
comorbidades associadas, depreciando ainda mais a saúde do motorista e,
posteriormente, comprometendo o trânsito nas rodovias.
100
Código: 41033
Título: INFLUÊNCIA DE HÁBITOS DE SONO NA ADESÃO A PRESSÃO POSITIVA
Instituição: CENTRO DE REABILITAÇÃO DO SONO
Autores: Susana Cristina Lerosa Telles; Andrea Toscanini;
Resumo: INTRODUÇÃO: A indústria do sono tem criado diversas tecnologias para
melhorar a adesão, que é o maior desafio no tratamento de SAHOS com pressão
positiva. Porém, os hábitos de sono também interferem muito no tratamento.
OBJETIVO: Avaliar número de horas de sono por noite antes e depois da intervenção
fisioterapêutica a curto prazo no uso do aparelho de pressão positiva para
tratamento de SAHOS. MÉTODOS: Foram avaliados 13 pacientes com idade média
58,9230±14,8347; 10 do sexo masculino. Três pacientes desta amostra já tinham
contato prévio com algum tipo de aparelho de pressão positiva, porém tinham baixa
adesão ou dificuldade no uso. Nenhum deles tinha tido nenhuma outra abordagem de
tratamento com exceção do médico que havia prescrito o aparelho inicialmente. A
abordagem fisioterapêutica consistiu em avaliação de hábitos de sono pela Escala de
Pittsburgh, parâmetros utilizados na ventilação como modo, pressão, rampa, alívio
expiratório; máscaras utilizadas. Todos os pacientes receberam orientação quanto ao
uso do aparelho, colocação de cada tipo de máscara, limpeza e cuidados. O modo de
ventilação, pressão e alívio foram ajustados para cada paciente. Todos haviam
realizado titulação em laboratório de sono RESULTADOS: Os três pacientes que já
tinham tido contato com ventilação não invasiva foram reorientados. Todos eles
compraram máscaras adequadas e dois deles compraram aparelhos adequados, já que
apresentavam apneia central, e estavam com aparelhos voltados para apneia
obstrutiva. A pressão de uso foi ajustada o mais próximo possível da titulação de
acordo com a tolerância de cada paciente. Todos apresentaram alguma dificuldade
inicial com as máscaras novas, que foram superadas nas primeiras noites. Apenas um
paciente utilizou máscara facial. Todos utilizaram umidificador acoplado ao aparelho
de ventilação. A média do tempo de sono prévio foi inferida através da Escala de
Pittsburgh com 6:00, e média de uso no primeiro retorno foi 6:14, sem diferença
estatística entre antes e depois da intervenção. Todos estavam insatisfeitos com o
sono antes da intervenção e reportaram melhora subjetiva na qualidade de sono após
a intervenção. CONCLUSÃO: A intervenção fisioterapêutica foi responsável por
melhora subjetiva na qualidade do sono, porém não foi responsável por aumento
quantitativo no número de horas de sono. Devem-se considerar os hábitos de sono
anteriores a intervenção fisioterapêutica de adaptação a um aparelho de pressão
positiva..
101
Código: 42127
Título: MÉTODOS EM NEUROCIÊNCIAS PARA TRANSTORNOS DO SONO: UMA REVISÃO
SISTEMÁTICA
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Autores: Luiz H. C. D. Melo; Victor H. D. Pereira; Jayana Ramalho Ventura; Melyssa K.
C. Galdino; Michael J. O. Andrade;
Resumo: Introdução e Objetivos: O sono é caracterizado como um comportamento
que possui um ritmo organizado em diferentes fases de ativação cerebral. Porém, é
possível que mudanças na sua arquitetura alterem seu funcionamento. Contudo, esse
estudo não possui a intenção de descrever minuciosamente a classificação dos
transtornos do sono. Assim, revisou-se sistematicamente, artigos científicos com o
objetivo de delinear modelos clínicos em neurociências para uso em transtornos do
sono. Métodos: Realizou-se uma busca sistemática na literatura durante 10 dias do
mês de novembro de 2014 nas bases de dados eletrônicas PsycoInfo, Pubmed, e Web
of Science com as seguintes palavras: Cogntive Behavioral Therapy,
Eletroencephalogram, Transcranial Stimulation combinadas com a palavra sleep
desorders. Os artigos foram buscados de acordo com os seguintes critérios: 1) referirse aos transtornos do sono; 2) apresentar pelo menos uma medida quantitativa de
sono; 3) ter como amostra humanos de todas as faixas etárias e de ambos os sexos; 4)
usar como técnica ou método de intervenção a terapia cognitiva comportamental,
estimulação transcraniana por corrente contínua e como diagnóstico o
eletroencefalograma; 5) apresentar protocolos experimentais de estudo; 6) possuir
título e resumo escrito em língua inglesa; 7) ter sido publicado de 2004 a 2014; e 8)
apresentado em Full Text. Resultados e Discussão: Inicialmente, foram encontrados
8.005, após serem retiradas 1.084 publicações repetidas e a estratificação dos juízes,
restaram 20 artigos. De cada artigo retirou-se as seguintes informações: autores e
ano da publicação, quantidade de participantes (com faixa etária de idade), tipo de
transtorno do sono avaliado, questionários e/ou instrumentos empregados, indícios
de parâmetros polissonográficos pré ou pós intervenção, protocolo experimental, tipo
de intervenção/duração da aplicação, os resultados mais relevantes e uma breve
discussão do estudo. O estudo sugeriu um protocolo clínico com o uso de critérios da
TCC para transtornos do sono: Psicoeducação e anamnese sobre o sono; Higiene do
sono; Controle de estímulos; Intervenção comportamental; Intervenção Cognitiva e
Atualização de Princípios da TCC e feedback. Dessa forma, os estudos mostram que
as técnicas não invasivas, como a TCC, podem ser aplicadas integralmente ou de
forma individual nos diversos transtornos do sono.
102
Código: 40402
Título: MORFOLOGIA FACIAL E A APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO
Instituição: CAPISTRANO ODONTOLOGIA
Autores: Anderson Capistrano; Aldir Cordeiro; Leopoldo Capelozza Filho; Veridiana
Correia Almeida; Priscila Izabela de Castro e Silva; Sandra Martinez; Renata
Rodrigues de Almeida-Pedrin;
Resumo: O objetivo do estudo foi avaliar a existência de associação entre a
Morfologia Facial e a Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS). Para isto, foram utilizadas
fotografias faciais de frente, perfil e sorriso de 260 indivíduos selecionados
aleatoriamente entre pacientes que procuraram uma clínica de polissonografia. Para
o estabelecimento do Diagnóstico Morfológico Facial, a amostra foi enviada a 3
experientes professores de Ortodontia treinados na classificação do Padrão Facial e
cada um recebeu a orientação para classificar o Padrão Facial utilizando a seguinte
codificação: 1- Padrão I, 2- Padrão II, 3- Padrão III, 4- Padrão Face Longa e 5- Padrão
Face Curta. O diagnóstico do Tipo Facial foi estabelecido através de um índice facial
(n-gn/zy-zy), que leva em consideração a proporção entre a largura e altura da face.
Os resultados mostraram, através do modelo de regressão linear múltipla, que o
Padrão II teve a capacidade de agravar o índice de apneia e hipopneia (IAH) em 6,98,
enquanto os pacientes do Padrão III tinham este índice atenuado em 11,45. Para o
Tipo Facial, os pacientes braquifaciais apresentaram um IAH médio de 22,34
enquanto o grupo classificado como dolicofacial mostrou um índice menor, de 10,52,
com significado estatístico. O desenho morfológico facial se mostrou como um
considerável fator de agravamento ou proteção da SAOS, onde os indivíduos Padrão II
e braquifaciais tiveram IAH maiores, enquanto nos pacientes Padrão III, este índice
foi reduzido.
103
Código: 42124
Título: MULHERES E HOMENS: OS TRAÇOS DE PERSONALIDADE SÃO INFLUENCIADOS
PELO CRONOTIPO?
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Autores: Luiz H. C. D. Melo; Victor H. D. Pereira; Jayana Ramalho Ventura; Melyssa K.
C. Galdino;
Resumo: Introdução e Objetivos: Periodicamente, os seres vivos realizam atividades
respondentes a estímulos externo e interno de maneira diferente no decorrer do dia,
causando variações comportamentais e cognitivas. Dessa forma, o objetivo desse
estudo foi associar os padrões de comportamento do sono a diferenças de traços de
personalidade de acordo com alternâncias diárias entre gêneros. Métodos:
Participaram, inicialmente, desta pesquisa 114 voluntários. Pórem, foram excluídos
45 sujeitos por apresentarem índices de ansiedade e depressão em níveis leve e
moderado. Assim, participaram desse estudo 69 sujeitos de ambos os sexos na faixa
etária entre 18 e 40 anos, divididos em três grupos de acordo com o padrão de
comportamento de sono: Moderadamente Matutino, MM (n = 14; M = 24,0; DP = 5,6);
Intermediário, I (n = 28; M = 21,31; DP = 4,1) e Moderadamente Vespertino, MV (n =
27; M = 22,0; DP = 3,9). As siglas M e DP representam, respectivamente, médias e
desvios padrão da idade dos participantes. Foram utilizados como instrumento:
Questionário de Matutinidade e Vespertinidade de Horne & Ostberg, Inventário dos
Cinco Grandes Fatores de Personalidade (IGFP-5), Índice de Qualidade do Sono de
Pittsburgh (PSQI). Em conjunto com os questionários anteriores, os sujeitos
receberam a Escala Analógica Visual para Atenção e o Diário do Sono. Estes dois
últimos foram respondidos por um período de 14 dias consecutivos, iniciando sempre
em uma sexta-feira afim de compreender um padrão de comportamento em dias
úteis e não úteis da semana. Resultados e Discussão: Os dados mostraram que os
sujeitos apresentavam sono saudável [χ² (2) = 13,10; p < 0,05]. Homens e Mulheres
MM apresentam diferença significativa para a hora de dormir t(18) =7,79; p < 0,001)
e hora de acordar durante a semana t(18) = 4,32; p < 0,001). Além disso, tanto as
mulheres como os homens MM estavam mais dispostos no período da manhã e
indispostos à noite. Contudo, Mulheres MM correlacionam-se com o fator amabilidade
e MV com o fator extroversão. Já os Homens I e MV correlacionam-se com o traço de
extroversão. Ainda, o estudo mostrou que sujeitos I podem estar sendo influenciados
pelo consumo de álcool e café, diferente de sujeitos MM e MV. Esta pesquisa sugere
que os traços de personalidade podem ser influenciados pelos comportamentos de
sono e esses padrões diferenciam-se entre gêneros.
104
Código: 42202
Título: NARCOLEPSIA E DEPRESSÃO
Instituição: UNIFESP - PSICOBIOLOGIA E NEUROLOGIA
Autores: Renata Maria Carvalho Cremaschi; Gislene Serafim Iatallese; Eliana
Lottemberg Vago; Sergio Tufik; Fernando Morgadinho Coelho;
Resumo: Introdução - A narcolepsia é uma doença neurológica que se caracteriza por
hipersonolência, fragmentação do sono, cataplexia, paralisia do sono e alucinações.
Outras comorbidades como depressão e a ansiedade são mais prevalentes em
pacientes com narcolepsia. A depressão é um transtorno caracterizado pelo humor
entristecido, irritadiço que vem acompanhado de alterações somáticas que alteram
significativamente o funcionamento cognitivo do indivíduo; tais sintomas causam
sofrimento clinico com perturbações no sono, prejuízo social e profissional. A
ansiedade é um dos distúrbios psiquiátricos mais frequentes na população; principais
categorias incluem distúrbio do pânico; distúrbio de ansiedade generalizada; fobia
social; transtorno obsessivo compulsivo; distúrbio do estresse pós-traumático. Essas
duas comorbidades são comuns na narcolepsia com prejuízos pessoais, familiares,
cognitivos e sociais. Objetivo - O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de
dor crônica em pacientes com narcolepsia e comparar grupos com e sem cataplexia.
Metodologia - Foram estudados 48 pacientes. Os dois grupos foram pareados para o
sexo e a idade (20 pacientes sem cataplexia e 28 pacientes com cataplexia). Os
pacientes responderam ao questionário de depressão de Beck. Os dados foram
analisados usando-se o programa SPSS-versão 20 e a comparação das respostas
obtidas entre os participantes foi avaliada por meio do teste de Chi-quadrado ou
Fisher quando apropriado. A comparação dos resultados entre os grupos foi testada
por meio da análise de variância. Resultados - Houve maiores escores no questionário
de depressão de Beck nos pacientes com cataplexia (19,25±12,28 versus 11,35±11,09;
p=0,02) e naqueles pacientes com os escores maiores que 11 também foi maior no
grupo com cataplexia (19 versus 7; p=0,02). Conclusão - Os nossos resultados
confirmam a percepção clínica e os estudos de outros autores. Os pacientes com
narcolepsia e cataplexia possuem maior prevalência de depressão. Distúrbios do
humor devem sempre ser tratados com direta interferência na qualidade de vida
desta população. A presença da cataplexia e a possível baixa dos níveis de
hipocretina-1 acaba por agravar significativamente o quadro clínico dos pacientes
com narcolepsia, levando a baixa autoestima e piora dos sintomas de depressão.
105
Código: 42094
Título: NARCOLEPSIA E DOR.
Instituição: Universidade Federal de São Paulo
Autores: Renata Maria de Carvalho Cremaschi; Eveli Truksinas; Sandra Guerra; Lenise
Kim; Sergio Tufik; Fernando Morgadinho Coelho;
Resumo: A narcolepsia é uma doença do sono que se caracteriza por sonolência
excessiva diurna, fragmentação do sono noturno e fenômenos do sono REM como
cataplexia, paralisia do sono e alucinações. Atualmente, dor crônica e fadiga são
valorizadas na história clínica destes pacientes. Estudos demonstraram que a dor
crônica é mais prevalente e mais incapacitante na narcolepsia do que na população
em geral. Além disso, a quantidade do sono e a depressão foram determinantes para
a presença da dor. Mais recentemente, foram demonstradas longas projeções
descendentes dos neurônios hipocretinérgicos até os níveis sacrais, nas regiões do
corno posterior da medula. Estas projeções modulam a sensibilidade superficial e a
dor. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de dor crônica em pacientes
com narcolepsia e comparar grupos com e sem cataplexia. Foram estudados 48
pacientes. Os dois grupos foram pareados para o sexo e a idade (20 pacientes sem
cataplexia e 28 pacientes com cataplexia). Os pacientes responderam ao
questionário de dor unidimensional genérico - escala de classificação numérica para
intensidade de dor e ao questionário de dor multidimensional genérico – Questionário
McGill de dor. Os dados foram analisados usando-se o programa SPSS-versão 20 e a
comparação das respostas obtidas entre os participantes foi avaliada por meio do
teste de Chi-quadrado ou Fisher quando apropriado. A comparação dos resultados
entre os grupos foi testada por meio da análise de variância. Houve uma tendência
de maiores escores nos valores médios de dor nos pacientes com cataplexia segundo
a escala de classificação numérica para intensidade de dor (5,10±2,80 versus
3,60±2,70; p=0,07). A prevalência da dor foi muita alta em ambos os grupos, com
uma leve tendência a dor diária no grupo de pacientes com narcolepsia (dor diária –
14 pacientes versus 6 pacientes; p=0,1). Não houve predominância de local da dor
entre os grupos. A região de maior queixa álgica foi a lombar. Os nossos resultados
corroboram com a percepção clínica e com os estudos de outros autores. Os
pacientes com narcolepsia e cataplexia se queixam de maior frequência e de maior
intensidade de dor. A dor é uma queixa pertinente, que necessita ser investigada e
tratada para melhoria da qualidade de vida desta população.
106
Código: 42742
Título: NARCOLEPSIA E SÍNDROME DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO: ASSOCIAÇÃO DE
DISTÚRBIOS DO SONO COMO CAUSA DE SONOLÊNCIA EXCESSIVA
Instituição: UNIFESP
Autores: Gilson das Neves Martins Junior; Gabriela de Assis Pereira; Lucio Huebra
Pimentel Filho; Lia Rita Azeredo Bittencourt;
Resumo: Introdução: A sonolência excessiva(SE) acomete de 2-5% da população.
Diferentes condições clínicas, como os distúrbios do sono(DS), podem acometer de
forma distinta ou coexistirem no mesmo paciente. Dentre possíveis causas de SE,
pode-se destacar a síndrome da apneia obstrutiva do sono(SAOS) e a narcolepsia, que
são relacionadas a prejuízo social, devido comprometimento do desemprenho
cognitivo, e causa de acidentes automobilísticos. Relato de Caso:T.D.F.P., M, 41
anos, referia como queixa principal, quadro de ronco alto, associado com episódios
de apneias presenciadas, fragmentação do sono e SE (Escala de sonolência de
Epworth:23∕24). Além disso, referia cansaço durante o dia, diminuição de
concentração∕atenção, com prejuízo nas atividades diárias. Relatava ataques de
sono e cochilos em situações monótonas (uma vez dormiu no trânsito). Negou
cataplexia ou alucinações hipnagógicas. Ao exame clínico, paciente com sobrepeso,
desvio de septo nasal a direita, Mallampati 3, tonsilas grau 1, sem alterações
craniofaciais. Realizou polissonografia (PSG) basal com eficiência do sono de 96%,
latência para início do sono 0,0 min e do sono REM 52,2 min, REM 23,8%, índice de
despertares de 9,1∕h, IAH 11,6∕h, com dessaturação mínima da oxihemoglobina de
85%. PSG com CPAP: pressão sugerida para controle dos eventos respiratórios foi de
10 cmH2O, teve eficiência 78,8%, latência para início do sono 16 min, latência para o
REM 51,5 min, REM 19,4%, IAH 2,9∕h, índice de despertares 14,2∕h. Após realização
deste, realizou os testes de múltiplas latências do sono com média das latências de
5,5 minutos e 2 episódios de SOREMP. Na última consulta (jun∕06) com hipóteses
diagnósticas de SAOS leve e narcolepsia, paciente iniciou terapêutica com
metilfenidato e aguardava nova avaliação com ORL para cirurgia de correção de
desvio de septo com posterior reavaliação da SAOS. Discussão:Pacientes com DS
podem apresentar como causa de SE a associação de duas ou mais doenças do sono
(privação crônica do sono, SAOS, narcolepsia, hipersonolência idiopática, síndrome
das pernas inquietas∕doença de Wllis-Ekbom, distúrbio de movimento periódicos dos
membros, hipersonolência induzida por drogas ou medicamentos, distúrbios do ritmo
circadiano). De acordo com SANSAS et al, 26% de pacientes narcolépticos possuem
SAOS associada. A anamnese clínica e propedêutica complementar são importantes
para o correto diagnóstico e manejo dos pacientes, permitindo melhora da qualidade
de vida do paciente.
107
Código: 42169
Título: NEUROPHYSIOLOGICAL FEATURES OF LUCID DREAMING DURING N1 AND N2
SLEEP STAGES: TWO CASE REPORTS
Instituição: ICE E HUOL - UFRN
Autores: Sergio Arthuro Mota Rolim; Daniel Soares Brandão; Kátia Cristina Andrade;
Cláudio Marcos Teixeira de Queiroz; John Fontenele Araujo; Draulio Barros de
Araujo; Sidarta Ribeiro;
Resumo: Introduction: Lucid dreaming (LD) is a mental state in which the subject is
aware of being dreaming and may control the oneiric content. LD is objectively
confirmed by series of pre-arranged ocular movements (PAOM) performed by the
dreamer to indicate lucidity. Most studies observed that LD correlates with specific
neurophysiological characteristics, mainly gamma power increasing over frontal
regions during rapid-eye-movement sleep (REMS). However, some studies observed
that LD may also happen during non-REMS stages (N1 and N2), and it is still not
known whether there are specific neurophysiological changes in these LD during nonREMS. Objective: To investigate the neurophysiology of LD during non-REMS.
Methods: Two subjects performed the PAOM and reported LD: the first case
happened in a visually scored N1 episode, and the second case during a visually
scored N2 episode. We used topographic mapping and spectrogram to analyze the
electroencephalographic signals of LD. Results: In the first case we observed
increasing in theta and decreasing in alpha power, which confirms it is a N1 episode.
The second case presented an increasing in both delta and sigma oscillations, due to
K-complex and spindles, respectively, which confirms it is a N2 episode. However, we
observed no significant spectral changes (such as frontal gamma increasing) during
these N1 and N2 episodes with LD. Conclusion: Our preliminary data confirms that LD
happens also during N1 and N2, thus LD is not an exclusively REMS phenomenon; yet,
the lack of LD spectral changes we observed suggest that the LD features found in
other studies are specific for REMS.
108
Código: 43566
Título: O DILATADOR NASAL É EFETIVO COMO PLACEBO EM ESTUDOS DE TRATAMENTO
DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO GRAVE
Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, INSTITUTO DO
CORAÇÃO (INCOR), DISCIPLINA DE PNEUMOLOGIA, LABORATÓRIO DO SONO, SÃO
PAULO/SP, BRASIL
Autores: Fabiana Yagihara; Geraldo Lorenzi-Filho; Rogerio Santos-Silva;
Resumo: Introdução: O objetivo deste estudo foi comparar os parâmetros da
polissonografia (PSG) sem e com uso de dilatador nasal após um mês de uso de
dilatador nasal em pacientes com apneia obstrutiva do sono (AOS). Métodos: O total
de 14 pacientes consecutivos (média ± desvio padrão) (2 mulheres; idade= 47,6 ± 9,0
anos; índice de massa corporal= 32,0 ± 4,7 kg/m2) com AOS grave (índice de apneiahipopneia [IAH] ≥ 30 eventos por hora de sono) foram avaliados antes e após um mês
de uso de dilatador nasal. Os pacientes realizaram dois exames de PSG: sem
dilatador nasal (estudo diagnóstico) e com dilatador nasal (na primeira noite de uso
do placebo). Foram aplicados antes e após um mês de uso do placebo: Escala de
Sonolência de Epworth (ESE), Inventário de Depressão de Beck (IDB) e Functional
Outcomes of Sleep Questionnaire (FOSQ). Um questionário de conforto e satisfação
(QCS) também foi aplicado após um mês de uso do placebo. O Teste GLM (General
Linear Model) de medidas repetidas foi utilizado para comparação entre os
momentos experimentais. Resultados: Não foram observadas diferenças
estatisticamente significativas nas variáveis objetivas da PSG, com exceção do IAH
(63,6 ± 18,7 Vs. 51,7 ± 23,8; p=0,04; tamanho do efeito = 0,92). Os pacientes usaram
o dilatador nasal em 98% das noites do período médio de 30 dias com placebo. A
pontuação da ESE (16,1 ± 4,0 Vs. 13,3 ± 5,6), IDB (9,4 ± 7,5 Vs. 7,7 ± 8,4) e FOSQ
(13,0 ± 3,6 Vs. 14,2 ± 3,6) não apresentaram diferenças estatísticas (P > 0,05). De
acordo com QCS, os pacientes relataram que não houve melhora na qualidade do
sono, de vida e nas atividades diárias e também que o placebo foi de fácil utilização.
Conclusões: O uso do dilatador mostrou o efeito placebo esperado nos pacientes com
AOS grave, pois não foi capaz de melhorar a sintomatologia (sonolência diurna,
sintomas depressivos e qualidade de vida), foi de fácil adesão e diminuiu o IAH sem
alterar a gravidade da AOS. Suporte financeiro: Fundação de Amparo a Pesquisa do
Estado de São Paulo FAPESP (#13/123015; #13/140255) e Núcleo Interdisciplinar da
Ciência do Sono/NICS.
109
Código: 42302
Título: O JET LAG SOCIAL E A PRESSÃO DO SONO ASSOCIAM-SE COM RISCO CARDÍACO
EM ESTUDANTES DE MEDICINA
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
Autores: Luana Gabrielle de França Ferreira; Fernanda Fernandes Kolodiuk; Ádison
Mitre Lima; Mario André Leocádio Miguel; John Fontenele Araújo;
Resumo: Introdução: Os compromissos sociais, como o trabalho e a escola, muitas
vezes não estão alinhados ao “tempo biológico” dos indivíduos gerando um débito de
sono que é compensado nos dias livres. A privação de sono vem sendo associada ao
risco cardiovascular e sugere-se que o sistema nervoso autonômico seja uma
interface entre os problemas do sono às doenças cardiovasculares. No entanto, além
das evidências demonstradas por estudos de privação de sono de forma aguda e
controlada, são necessários estudos investigando efeitos da privação do sono de
forma crônica, a qual pode ser avaliada pelo uso da avaliação do jet lag social (JLS).
Objetivo: Investigar a associação do JLS e marcadores circadianos de atividaderepouso e cardíacos em estudantes de medicina. Métodos: Estudo transversal e
observacional realizado com estudantes do 1º período do curso de medicina. Foram
utilizados os seguintes instrumentos: Questionário cronotipo de Munique (MCTQ);
Questionário para identificação de indivíduos matutinos e vespertinos (MEQ); Índice
de qualidade do sono de Pittsburgh; Escala de Sonolência de Epworth; Actímetro;
Cardiofrequencímetro. Foram analisadas variáveis de caracterização do sono, não
paramétricas (IV60, IS60, L5 e M10) e índices cardíacos. Realizou-se análise
estatística descritiva, comparativa e de correlação com uso do programa SPSS versão
20. Resultados: Participaram do estudo 41 estudantes, 48,8% (20) mulheres e 51,2%
(21) homens, com 19,63 ± 2,07 anos. A média do Índice de Massa Corpórea (IMC) e
relação Cintura/Quadril (C/Q) ficaram dentro dos valores considerados normais. A
qualidade do sono ruim foi detectada em 90,2% (37) (X2 = 26,56, p < 0,001) e 56,1%
(23) sonolência diurna excessiva (X2 = 0,61, p = 0,435). O JLS teve uma média de
02:39h ± 00:55h e 82,9% (34) tiveram JLS ≥ 1 hora. Houve uma associação entre um
maior JLS e uma menor variabilidade da frequência cardíaca (VFC) indicando maior
ativação simpática. Ocorreu ainda uma associação negativa entre variabilidade
intradiária (IV60) e índices cardíacos sugerindo que quanto maior a pressão do sono
menor era a VFC. Conclusão: Nosso estudo demonstrou que através de um marcador
funcional (VFC) a presença de risco cardíaco precoce e que há uma associação entre
o risco cardíaco e o JLS e a pressão ao sono. Este resultados são importantes em
decorrência da nossa amostra ser composta de jovens estudantes do primeiro ano do
curso de medicina.
110
Código: 43511
Título: O PADRÃO DA CURVA DE FLUXO PERMITE IDENTIFICAR O LOCAL DE COLAPSO DA
FARINGE NA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO
Instituição: UNIVERSITY OF SÃO PAULO SCHOOL MEDICINE
Autores: Pedro Rodrigues Genta; Scott A. Sands; James P Butler; Steohen H Loring;
Eliot Katz; B Gail Demko; David P White; Andrew Wellman;
Resumo: A apneia obstrutiva do sono (AOS) é caracterizada pela obstrução recorrente
de uma ou mais estruturas da faringe durante o sono (velofaringe, parede lateral da
faringe, base da língua e epiglote). Por outro lado, diferentes padrões de fluxo
podem ser encontrados em pacientes com AOS. Nossa hipótese é que a obstrução de
diferentes estruturas da faringe produzem diferentes padrões da curva de fluxo
inpsiratório entre pacientes com AOS. Trinta e um pacientes (7 mulheres), com
índice de apneia-hipopneia= 47±28 eventos/h, com idade de 50±9 anos, foram
estudados. Os pacientes foram submetidos a um exame de sonoendoscopia durante
monitorização polissonográfica durante sono natural, usando um broncoscópio
pediátrico de 2,8 mm. A pressão da faringe foi monitorizada através de um cateter
locado na faringe. Durante o exame os pacientes utilizaram uma máscara nasal
acoplada com um pneumotacógrafo. O broncoscópio foi posicionado na velofaringe e
orofaringe. Um CPAP modificado foi utilizado para induzir limitação de fluxo se
necessário. O padrão de fluxo foi caracterizado de acordo com o grau de
dependência ao fluxo negativo (DEN) (redução percentual do pico de fluxo ao fluxo
no pico de pressão faríngea). O colapso da faringe foi classificado em 4 tipos:
hipertrofia de língua, palato isolado, paredes laterais e epiglote. A língua estava
hipertrofiada, causando abaulamento anterior do palato em 13 pacientes (34%) e
produziu o menor valor de DEN = 19[14-25]%.Colapso do palato isoladamente foi
observado em 8 pacientes (21%), produzindo DEN de 46[39-52]%. As paredes laterais
da faringe provocaram colapso da faringe em 8 pacientes, levando a DEN de 50[4465]%. O colapso da epiglote ocorreu em 13 pacientes (24%), levando ao maior valor
de DEN = 89[78-91]% (p<0,001). O padrão de fluxo inspiratório permite identificar o
local de colapso da faringe. A análise do fluxo inspiratório durante a polissonografia
poderá ser útil na escolha do tratamento para a AOS através da identificação do local
de colapso.
111
Código: 42203
Título: O PERFIL METABÓLICO NÃO ESTÁ PRESERVADO EM PACIENTES COM A SÍNDROME
DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO DE GRAU LEVE- DADOS PRELIMINARES
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SAO PAULO- DEP PSICOBIOLOGIA
Autores: Luciana Oliveira e Silva; Thais de Moura Guimarães; Gabriela Costa Pontes
Luz; Glaury Coelho; Luciana Badke; Sergio Tufik; Lia Bittencourt; Sonia Togeiro;
Resumo: Introdução: A associação independente entre Síndrome da Apneia Obstrutiva
do Sono (SAOS) de grau moderado e acentuado e as alterações metabólicas foi
demonstrada em estudos epidemiológicos. No entanto, as consequências da SAOS
leve no perfil metabólico ainda não foi claramente avaliado. E investigações são
feitas sem discriminar o impacto da obesidade na saúde destes indivíduos. Objetivo:
Avaliar o perfil metabólico de pacientes com SAOS leve, independente do excesso de
peso ou obesidade. Métodos: O grupo SAOS leve (GS), n=30 foram selecionados no
ambulatório de distúrbios respiratórios do sono; ambos os sexos; IMC ≤ 35Kg/m²;
idade > 30 a 60 anos; com o diagnóstico clínico/polissonográfico de SAOS leve: Índice
de Apneia-Hipopneia (IAH) (5 a 15 eventos/hora de sono) e sintomas (AASM, 2005). O
grupo controle (GC), n=30 foram indíviduos recrutados dentre o convívio do grupo
SAOS e selecionados `a partir dos parâmetros de PSG: IAH menor que 5, índice de
distúrbio respiratório menor que 5 e despertares menor que 15 por hora. As amostras
sanguíneas foram colhidas após 12 horas de jejum incluindo as dosagens de glicemia
de jejum, colesterol total e frações, triglicérides, ácido úrico, hemoglobina
glicosilada e insulina. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética (nº: 91.493).
Análise estatística: Teste Anova, α<0.05. A amostra foi pareada por idade, Índice de
Massa Corpórea (IMC) e circunferência abdominal (CA). Resultados: Dados descritivos
da amostra: IMC= (GC): 24.96±2.82 versus (GS): 26.31±3.44 Kg/m²; idade (GC)=
37.80±9.01 versus GS: 40.40±7.84 anos; CA= (GC): 88.59±10.57 versus (GS):
93.54±10.95 cm. No perfil metabólico, o GS apresentou maiores valores: no VLDL
(GC: 18.30±11.00 versus GS: 24.37±11.73,p=0.04); triglicérides: (GC: 91.43±54.86
versus GS: 133.66±87.01, p =0.02) e insulina (GC: 6.47±3.33 versus GS: 8.65±4.52,
p=0.03). Conclusão: Nossos dados preliminares mostram que pacientes com
diagnóstico de SAOS leve possuem alterações metabólicas independentes do excesso
de peso ou obesidade, e devem der investigadas a fim de minimizar os riscos
cardiovasculares e justificar o tratamento dos mesmos.
112
Código: 43580
Título: O SONO E A PREVALENCIA DA SINDROME METABÓLICA EM TRABALHADORES EM
TURNOS
Instituição: UEA
Autores: Carlos Mauricio Oliveira de Almeida; Andre Felipe Stone; Kattyuscia Coelho
de Oliveira; Larissa Gomes Pereira Gomes Figueiredo;
Resumo: Introdução: O sono é um processo fisiológico e cíclico, regulado por um
processo homeostático e circadiano. Evidencias tem demonstrado que alterações do
ciclo claro-escuro e/ou dos padrões do sono, como o presente nos trabalhadores em
turnos, possam representar fatores que promovam a desincronização circadiana e
desregulação metabólica, como o aumento de peso, a obesidade e o surgimento da
Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) e Diabetes. Objetivo: O objetivo do
trabalho foi avaliar a duração diária do sono entre trabalhadores noturnos e diurnos;
verificar a ocorrência de obesidade em trabalhadores em turnos; a presença de sinais
e sintomas de SAOS, e avaliar a presença de sonolência em trabalhadores noturnos.
Metodologia: Trata-se de um estudo observacional transversal. Os trabalhadores
foram avaliados através de um questionário contendo dados como peso, altura,
(IMC), circunferência abdominal (CA), circunferência cervical (CC); a sonolência
diurna foi avaliada através da escala Epworth e a duração do sono através de um
diário de sono preenchido por cada voluntário durante 14 dias. O risco de SAOS foi
avaliado através de um questionário- STOP-BANG. Resultados: Foram avaliados 89
pessoas, sendo 56 diurnos e 33 em turnos. Observamos que os profissionais em turnos
tinham maiores médias de IMC e CA, mas que, no entanto, não atingiram
significância. Não houve diferença estatística em relação às medidas de CC e o STOPBANG entre os dois grupos, no entanto foi observada diferença significante entre o
tempo diário de sono (p<0,0001) e a escala de Sonolência de Epworth (p<0,001). É
provável que a amostra de 33 trabalhadores por turnos do nosso trabalho não foi
suficiente para comprovar a nossa hipótese e incorreu num erro tipo II. Conclusão: O
trabalhador em turnos apresenta menor tempo diário do sono e maior sonolência que
os trabalhadores diurnos, com maior tendência a Obesidade.
113
Código: 42200
Título: O TRATAMENTO DA APNEIA OBSTRUTIVA E CENTRAL DO SONO (AOS E ACS) NA
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA (ICC) COM SERVOVENTILAÇÃO: RELATO DE
CASO
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SAO PAULO- DEP PSICOBIOLOGIA
Autores: Luciana Oliveira e Silva; Flavia Correa da Silva; Sergio Tufik; Lia Bittencourt;
Resumo: Introdução: A servo ventilação (SV) é um dos pressupostos tratamentos
indicados para pacientes que apresentem AOS, ACS e/ou respiração de Cheyne
Stokes, comum em pacientes com ICC. E devido a atuais especulações na comunidade
científica, essa modalidade de pressão positiva está sendo alvo de grandes estudos.
Portanto, avaliar os reias benefícios da SV para estes pacientes são necessários.
Objetivo:apresentar os benefícios do tratamento com o uso da SV (BIPAP AUTO
SERVO SV) em um paciente com ICC com AOS, ACS e respiração de Cheyne
Stokes.Metodologia: Paciente,sexo masculino,67anos,foi encaminhado com ICC
grave, AOS e ACS grave, além de respiração de Cheyne Stokes, e acompanhado desde
2009.O mesmo foi tratado com o Servo ventilador desde 2010 até 2015, sendo
avaliado os parâmetros respiratórios polissonográficos (PSG) durante o tratamento.
Resultado: PSG diagnóstica: IAH=67.6evento/hora (Apneia central: 61, Obstrutiva:
68, mista: 178 e hipopneia: 67, eventos totais: 374;) e presença de respiração de
Cheyne Stokes; Escala de Sonolência Epworth(ESS):15.Exame clínico:IMC:24.63
kg/m².História de Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC) grave, DPOC grave, HAS,
ex- etilista, ex- tabagista (90m/a), relato de 3 episódios de Infarto Agudo do
miocárdio. Ecocardigrama com fracçãodeejecção: 26%.Iniciou o tratamento com
CPAP: pressão fixa:10cmH2O por 3 meses e não houve abolição dos eventos
respiratórios centrais. Em 2010 iniciou o tratamento com SV. Parametros utilizados:
Ajuste da pressão expiratória (EPAP)= 5; inspiratória (IPAP)max=14 e IPAP min= 7,8
cmH2O. Dados da adesão: 5h/noite, IAH:9.5 ; IPAP:16.6 cmH2O; % RCS:1,8%. Em
2014, com a troca da bateria do cardioversor desfribrilador implantável, paciente foi
reavaliado e estava com ESS=8 e abolição dos eventos respiratórios com a ventilação
servo-assitida:ajuste do EPAP= 5, IPAP max=15, IPAP min= 3cmH2O. Avaliação da
adesão dos últimos 7 meses 8h/noite; IPAP:13,1; RCS:1,2; IAH:2,1/ e/h. O
tratamento com a servo ventilação resultou na melhora na sonolência subjetiva,
controle da HAS e melhora da dispneia aos grandes esforços. Na PSG: houve
diminuição da: latência do sono, a latência REM, índice de despertar, IAH e aumento
da percentagem de REM e N3. Conclusão: O presente relato aborda um caso de
tratamento bem sucedido com o uso da servo ventilação na ICC grave com AOS, ACS e
respiração de Cheyne Stokes, o que releva a importância de ampliarmos mais estudos
que avaliem os mais benefícios deste tratamento.
114
Código: 41151
Título: OBESIDADE E VARIÁVEIS POLISSONOGRÁFICAS EM PACIENTES COM APNEIA
OBSTRUTIVA DO SONO
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
Autores: Chaiane Facco Piccin; Marco Colomé Beck; Luiz Carlos Alves de Oliveira;
Fabrício Scapini; Antônio Marcos Vargas da Silva;
Resumo: Introdução: A obesidade é um fator de risco predisponente para a ocorrência
da Apneia Obstrutiva do Sono (AOS), a qual vem ganhando importância pelo aumento
dos casos diagnosticados e de sua relação com outras doenças. Objetivos: Comparar
as variáveis polissonográficas entre pacientes com AOS classificados como eutróficos,
com sobrepeso ou obesos. Métodos: foram avaliados 88 pacientes divididos em grupo
eutrófico (GE; n=21; IMC=23,4±1,3kg/m2), sobrepeso (GS; n=34; IMC=27,5±1,4kg/m2)
e obeso (GO; n=33; IMC=33,6±2,9kg/m2) que realizaram a polissonografia basal de
noite inteira para o diagnóstico da AOS. Foram analisadas as variáveis: saturação
periférica de oxigênio média (SpO2med), os estágios 1, 2 e 3 do sono (N1, N2 e N3),
sono REM, índice de apneia e hipopneia (IAH), IAH no sono REM (IAHREM) e índice de
microdespertares (IMD). Resultados: o GO apresentou elevação estatisticamente
significativa do N2, do IAHREM e do IMD em comparação ao GE. O IAH foi
significativamente maior no GO do que no GE e no GS. A SpO2med foi
significativamente menor no GO em relação ao GE. O GO apresentou redução
estatisticamente significativa do N3 em relação ao GE e ao GS. Houve correlação
significativa do IMC com o N2 (r=0,30), com o IAH (r=0,49), com o IAHREM (r=0,37),
com o IMD (r=0,37), com o N3 (r=-0,38) e com a SpO2med (r=-0,47). Conclusão: A
obesidade esteve associada à elevação no número de apneias e hipopneias, dos
microdespertares, da hipóxia e no tempo do estágio 2, assim como à redução no
tempo do estágio 3 do sono. A combinação destas alterações expressa baixa
qualidade do sono em sujeitos obesos, em relação aos eutróficos ou com sobrepeso.
115
Código: 42277
Título: PACIENTES COM SÍNDROME DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO (SAOS):
RESULTADOS DE SEGUIMENTO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA ESQUELÉTICA APÓS 36
MESES EM CLÍNICA PRIVADA DE SÃO PAULO.
Instituição: UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO
Autores: Leandro Gonçalves Velasco; Larissa Sobral; Diderrot Parreira; Demétrius
Paiva Arçari; Henry Gutierrez Quintana; Alexandre Ferreira Ribeiro; Erick Fernandes
Valente; Beatriz Ercolin;
Resumo: A Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) é uma doença que se
caracteriza pela presença de episódios de obstrução das vias aéreas superiores (VAS)
durante o sono. É uma doença multifatorial onde sexo, obesidade, fatores genéticos,
anatômicos e hormonais contribuem para a sua fisiopatogenia e manifestação clinica
da doença. O objetivo deste estudo foi avaliar os parâmetros de índice de massa
corporal (IMC), índice de apneia hipopneia (IAH), índice de dessautração de oxigênio
(IDO), índice de distúrbios respiratórios (IDR), freqüência cardíaca máxima (FC), além
da comparação da menor área de secção axial faríngea em pacientes submetidos a
cirurgia de avanço maxilo-mandibular (AMM) para apneia do sono. Foram avaliados
358 pacientes operados entre julho de 2012 e junho de 2015. Selecionou-se 50
pacientes pelos seguintes critérios: índices moderados e severos de apneia,
seguimento pós-operatório acima de dois anos, análise do sono domiciliar (“watch
pat") e tomografia computadorizada volumétrica (“Cone Beam”) com parâmetros pré
e pós-operatórios. Os resultados foram analisados pelo "teste t de student pareado”
(programa estatístico SPSS 12.0), evidenciando-se que 5 dos 6 índices estudados
foram considerados estatisticamente significativos (p <0,05), comparando-se os
dados pré e pós-operatórios. Conclui-se que a cirurgia esquelética para tratamento
de SAOS moderada e severa é eficaz para melhorar os parâmetros mais críticos dessa
doença crônica.
116
Código: 39545
Título: PERCEPÇÃO DO SONO E QUALIDADE DE VIDA EM PROFESSORES DO CURSO DE
MEDICINA
Instituição: FACID/DEVRY
Autores: LEONARDO TIAGO COSTA DOS SANTOS; Humberto de Barros Fernandes; LUAN
BARROS DE SOUSA; MAURA GONÇALVES VELOSO;
Resumo: A docência sempre necessitou de atribuições e exigências diferenciadas
sendo necessária uma grande demanda de tempo e dedicação pessoal para a
atividade laboral. A necessidade de atualização de informações e métodos de ensino,
atender a requisições administrativas do local de trabalho e preparar um ensino e
avaliação de nível compatível com as habilidades dos acadêmicos, entre outras
competências do docente podem levar o profissional a níveis de tensões elevadas,
distúrbios do sono e perda da qualidade de vida. O trabalho teve como objetivo
avaliar padrões de sono e possíveis associações com a percepção da qualidade de
vida geral e suas variáveis em professores do curso de Medicina de uma faculdade
privada de Teresina. Foram avaliados 63 docentes através dos questionários PSQI e
WHOQOL-abreviado. A baixa qualidade do sono foi observada em 49,20% da amostra
com média de PSQI de 6,27±2,68. A média de qualidade de vida geral foi 73,73,
tendo como melhor domínio o físico com 75,57 e o pior meio ambiente com 73,02. As
dimensões mais correlacionadas à qualidade do sono foram sono e repouso, Imagem
corporal e aparência física e capacidade de desempenhar as atividades de vida
cotidiana. O trabalho apresentou uma elevada frequência de docentes com má
qualidade do sono tendo influências em aspectos físicos, psicológicos, relação social
e ambiental.
117
Código: 43532
Título: PERFIL DO ÍNDICE DE APNÉIA E HIPOPNÉIA DE PACIENTES SUBMETIDOS À
POLISSONOGRAFIA TIPO III EM AMBIENTE DOMICILIAR
Instituição: UFPE
Autores: Lidiane Conceição Santana do Nascimento; Carolina Almeida Simões de
Oliveira Regis; Thaise Raquel Oliveira da Silva; Sandra Jordão de Brito;
Resumo: INTRODUÇÃO: As patologias do sono tem se caracterizado como uma questão
de saúde pública, tendo em vista o número de indivíduos acometidos, as doenças
secundárias associadas e os custos diretos e indiretos com as mesmas. O ronco e a
apneia do sono se destacam dentre elas. O IAH (índice de apneia e hipopneia) é
classificado como de grau leve (5<IAH<15), moderado (15<IAH<30) ou severo
(30<IAH). Entender o perfil dos pacientes apneicos e analisar suas condições é de
extrema importância para a caracterização da apneia, seu perfil social e
epidemiológico nos dias atuais. O diagnóstico do sono do indivíduo é realizado a
partir do exame de Polissonografia. O mesmo se propõe a monitorar o sono e
diagnosticar seus distúrbios. OBJETIVO: Atualizar o perfil do IAH de pacientes
submetidos à polissonografia tipo III em ambiente domiciliar, comparando-o ao perfil
encontrado em edição publicada do mesmo estudo no ano de 2013. MÉTODOS: Foram
analisados os laudos procedentes da realização da polissonografia tipo III, no período
de agosto de 2014 a agosto de 2015. Correlacionou-se aos IAHs, a faixa etária e o
sexo dos pacientes. Posteriormente, avaliaram-se as homogeneidades e
heterogeneidades apresentadas entre o estudo atual e os achados do mesmo estudo
realizado entre janeiro de 2012 a agosto de 2013. RESULTADOS: Obteve-se que
dentre 158 laudos de polissonografia tipo III realizados em ambiente domiciliar, 60%
dos pacientes eram do sexo masculino; 27% pertencentes a faixa etária entre 31 e 40
anos; sendo que a taxa mais representativa de IAHs (72,6%) se relacionou ao grau
acentuado desses eventos. Os achados referentes ao sexo feminino foram similares
ao sexo oposto, já que parcela mais significativa das pacientes, pertencia à faixa
etária de destaque masculina e também apresentaram IAH acentuado em 50% dos
laudos analisados. A comparação desses achados com os resultados obtidos em
estudo anterior revelaram redução da faixa etária prevalente em pacientes, de
ambos os sexos, submetidos à polissonografia domiciliar tipo III, de 41–50 anos para
31–40 anos; redução do índice de IAHs acentuados em mulheres (-5%) e aumento da
ocorrência de IAHs acentuados em homens (+18,6%). CONCLUSÃO: O perfil de IAHs de
pacientes submetidos à polissonografia tipo III em ambiente domiciliar segue como
acentuado, destacando relevância desse achado em ambos os gêneros estudados,
sendo atualizada a faixa etária de pacientes mais submetidos ao exame.
118
Código: 43349
Título: PERFIL DOS PACIENTES COM DOENÇAS ENDÓCRINO METABÓLICAS, DEFICIÊNCIA
DE VITAMINA D E DURAÇÃO CURTA DO SONO
Instituição: UNICHISTUS
Autores: Jaqueline Pereira Lopes; Roseane Feitosa de Oliveira; Adriana Costa e Forti;
Pedro Felipe Carvalhedo de Bruin; Veralice Meireles Sales de Bruin;
Resumo: Introdução e objetivos:Estudos mostram que a vitamina D tem um papel
importante no metabolismo ósseo e na saúde em geral. Uma fraca associação entre
sono insuficiente e deficiência de vitamina D foi mostrada. A relação entre a
vitamina D e a hipertensão arterial é controversa. Fatores diversos como menopausa,
redução da atividade física e outras comorbidades podem influenciar os níveis de
vitamina D. O objetivo é estudar o perfil de pacientes com doenças endócrinometabólicas quanto ao status da Vitamina D e os fatores associados a
insuficiência/deficiência incluindo o sono de curta duração (<6 horas). Métodos:
Trata-se de estudo transversal (N=250) de pacientes com idade entre 29-82 years
(58.2±11.3), 58.4% do sexo feminino, portadores de doenças endócrino-metabólicas.
Resultados: Observaram-se hipertensão arterial (HA, 76.4%), diabetes tipo 2 (79.2%)
e intolerância a glicose (13.2%). Sobrepeso (42.8%) e obesidade (43.6%) foram
frequentes. Entre os pacientes com HA, 59.7% eram mulheres e a maioria na
menopausa (87.7%). A maioria dos pacientes com HA também tinha diabetes tipo 2
(79.6). Indivíduos com insuficiência/deficiência de vitamina D tendiam a ter pressão
diastólica mais elevada. Pacientes com insuficiência/deficiência de vitamina D
apresentavam aumento da gamma glutamyl transpherase (GGT, p=0.005). Análise de
regressão logística múltipla mostrou que a menopausa, diabetes tipo 2, hipertensão
arterial e vida sedentária associaram-se de forma independente a níveis mais baixos
de vitamina D.Uma duração curta do sono (<6h) não se associou a alterações dos
níveis de vitamina D. Conclusão: Pacientes com hipertensão arterial, diabetes tipo 2,
menopausa e vida sedentária tem um risco aumentado de apresentar níveis reduzidos
de vitamina D. Indivíduos com transtornos endócrino-metabólicos que tem
insuficiência/deficiência de vitamina D tem níveis mais altos de GGT e
potencialmente maior toxicidade hepática.
119
Código: 43496
Título: PHARYNGEAL DIMENSIONS AND CEPHALOMETRIC MEASUREMENTS IN SNORING
CHILDREN WITH TONSILS HYPERTROPHY, AFTER USING AN ORAL APPLIANCE.
Instituição: FM USP
Autores: Walter Ribeiro Nunes Jr.; Renata Cantisani Di Francesco;
Resumo: Pharyngeal dimensions and cephalometric measurements in snoring children
with tonsils hypertrophy, after using an oral appliance. Introduction/objectives:
Enlarged tonsils and maxillofacial morphology are strongly related to sleep
disordered breathing (SDB) in children. The objective of this study is to evaluate the
pharyngeal dimensions and cephalometric measurements related to SDB in snoring
children with enlarged tonsil treated with an oral appliance. Methods: Forty children
ages 6 to 9 years old with snoring complaint, adenoid and tonsil hypertrophy grades 3
and 4, maxilla constriction and class II dental malocclusion were enrolled. A group of
24 children was treated with an oral appliance and 16 children untreated were used
as controls. All children had lateral X-Ray for cephalometry, and acoustic
pharyngometry for measurements before and six months after treatment. The dental
appliance studied does maxillary expansion and helps positional and functional
normalization of tongue and lips. Results: Pharyngometry showed gain in Minimum
Cross-section Area (MCA) of +0.2 (±0,2) cm2 and Volume (V) of +3.15 (±2.5) cm3 at
the treated group. Control group showed reduction of MCA -0.2 (±0.3) cm2 and V 1.25 (±1.3) cm3, mean (sd), p<0.001. Cephalometric measurements : maxillarymandibular relationship -2.2 0 (±1.7), maxillary-mandibular planes angle -2.4 0
(±3.8), and hyoid bone position -4 mm. (±3.8), all values had reduction at the study
group (p<0.01). Questionnaire confirmed respiratory improvement and snoring
reduction at the group treated. Conclusions: Children who underwent this oral
appliance treatment presented enlargement of pharyngeal dimensions and
cephalometric improvement when considering values related to sleep apnea.
Keywords: child, maxillofacial development, obstructive sleep apnea syndromes,
orthodontic appliances, snoring.
120
Código: 43526
Título: PREDITORES CLÍNICOS DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO ENTRE DIABÉTICOS
TIPO 2.
Instituição: UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Autores: Marcelo Augusto Banja Bezerra Correia; Maria José Marques Coutinho e
Souza; Rafael de Albuquerque Pereira de Oliveira; Martinha Millianny Barros de
Carvalho; Ana Kelley de Lima Medeiros; Carolina de Araújo Medeiros; Thaís
Clementino Lustosa; Maria Priscila Figueiredo Lira; Robson Roberto Martins da Silva;
Marcus Vinícius de França Pereira Silva; Tarcya Leiane Guerra de Couto; Isaac Vieira
Secundo; Rodrigo Pinto Pedrosa;
Resumo: Fundamento: A apneia obstrutiva do sono (AOS) pode ser comum e contribuir
para o risco de doenças cardiovasculares entre os diabéticos. No entanto, a limitação
ao exame da polissonografia pode dificultar o diagnóstico da doença. Objetivo:
Avaliar os preditores clínicos da AOS entre diabéticos. Métodos: Foram avaliados
pacientes diabéticos tipo 2 (glicemia>126 mg/dL e hemoglobina glicada> 6,5%), com
idade entre 30 a 65 anos, sem evidência clínica de doença cardiovascular,
provenientes de ambulatório de diabetologia. Os participantes passaram por
avaliação clínica e foram submetidos à polissonografia domiciliar portátil, realizada
com aparelho ApneaLink. Utilizou-se regressão logística para avaliação dos seguintes
preditores: sexo, circ. cervical (>41 cm e >43 cm para mulher e homem,
respectivamente), circ. cintura (>88 cm e >102 cm para mulher e homem,
respectivamente), idade > 50 anos, positividade dos questionários de Berlin e
Epworth (≥ 10 pontos), diagnóstico de hipertensão arterial (HAS), tabagismo,
atividade física, índice de massa corpórea (IMC) > 30 kg/m2. Resultados: Foram
estudados 201 pacientes (masc 35%; id: 56±7 anos; IMC 30±6 kg/m²). AOS (índice de
apneia-hipopneia > 5 e/h) foi encontrada em 134 (66,7%) pacientes, distribuídos em
79 (39,3%) no grau leve; 41 (20,4%) com grau moderado, e 14 (7,0%) no grau grave.
Na análise multivariada, circ. cervical (OR: 8,82; 95% IC: 3,15-24,70; p<0,001), sexo
masculino (OR: 4,49; 95% IC: 2,05-9,85; p<0,001), HAS (OR: 3,74; 95% IC: 1,17-11,94;
p=0,03) e IMC (OR: 2,70; 95% IC 1,25-5,80; p=0,01) associaram-se à AOS. Conclusões:
A circ. cervical, sexo masculino, HAS e IMC foram os preditores clínicos associados
com a AOS entre os pacientes diabéticos tipo 2 na amostra estudada. Os
questionários de Berlin e Epworth apresentaram baixo desempenho nessa população.
121
Código: 41965
Título: PREVALÊNCIA DA SÍNDROME DAS PERNAS INQUIETAS EM UMA POPULAÇÃO DE
IDOSOS DE UM CENTRO UNIVERSITÁRIO NA CIDADE DE MANAUS (UEA-UNATI)
Instituição: UEA
Autores: Carlos Mauricio Oliveira de Almeida; Fernanda Paz de Oliveira; Stephanie
Ramos de Farias;
Resumo: INTRODUÇÃO: A Síndrome das Pernas Inquietas (SPI) é uma desordem de
integração sensório-motora, que acomete aproximadamente 5 a 10% da população.
Estudos em determinados grupos populacionais especialmente em idosos saudáveis do
Norte do País ainda são escassos. OBJETIVOS: Verificar a prevalência da SPI em idosos
saudáveis matriculados em um centro universitário na cidade de Manaus-AM; Avaliar
o grau e os fatores contribuem para a severidade dos sintomas através da escala de
gravidade da IRSLG; Verificar a presença de sonolência e queixa de sono.MÉTODOS:
Trata-se de um estudo observacional, transversal. Após a aprovação pelo CEP
(No.1.031.707) os participantes foram convidados a preencherem o TCLE. Após isso,
eram entrevistados através de um questionário criado com base nos critérios da
IRSLG. As análises foram realizadas por meio do programa MINITAB versão
14.1RESULTADOS/DISCUSSÃO: Foram entrevistados 82 idosos. A idade média foi 69
anos (±4,18 anos), sendo 81,8% do sexo feminino e 18,2% do sexo masculino, com
proporção de F:M de 4,5:1.A prevalência de SPI nessa população foi de 13,4% (N= 11).
Em apenas 3 pacientes preencheram os critérios para SPI secundária. Dentre os
entrevistados, 62,3% apresentaram SPI grau moderado e 37,5% grau leve pela escala
de gravidade da IRLSG. O escore médio foi 11,5 pontos (±6,62) e nenhum apresentou
pontuação acima de 20 (grave/muito grave). No nosso trabalho os distúrbios do sono
(DS) foram presentes em 50% dos entrevistados, sendo classificada como Leve (25%),
Moderado (12,5%) e Intenso (12,5%). Observamos que 62,5% não houve queixa de
cansaço/sonolência diurna; Pelo teste Exato de Fisher, observou-se que não houve
evidências de associação entre a faixa etária e o grau da SPI (p=0,71), nem tampouco
entre o gênero e a gravidade dos sintomas (p=0,37).CONCLUSÃO: A SPI é uma
condição de alta prevalência na população idosa universitária. Tem maior
prevalência em mulheres e está associada à queixas frequentes de sono em mais de
50% de nossa amostra.
122
Código: 43543
Título: PREVALÊNCIA DE APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO EM POPULAÇÃO CIRÚRGICA
Instituição: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Autores: ALINE MARIA HEIDEMANN; DANIELLE MENOSI GUALANDRO; GABRIEL ASSIS
LOPES DO CARMO; PEDRO RODRIGUES GENTA; LUCIANO FERREIRA DRAGER; BRUNO
CARAMELLI; GERALDO LORENZI-FILHO;
Resumo: Introdução: Apneia obstrutiva do sono(AOS) é uma doença com alta
prevalência na população geral. No entanto a prevalência de AOS pode ser ainda
mais alta em população específica Objetivo: Estimar a prevalência de apneia
obstrutiva do sono em pacientes com alto risco cardiovascular submetidos a cirurgia
geral. Método: Trata-se de estudo clinico, prospectivo e transversal, realizado no
Hospital das Clinica e Instituto do Coração da FMUSP. Foram incluídos pacientes
submetidos a cirurgia geral, exceto cirurgia cardíaca, com alto risco para
complicações cardiovasculares segundo a classificação de Destsky. No pré operatório
foi realizado exame de poligrafia, com monitor portátil modelo apneia link Plus e
marca Resmed, que possui os seguintes canais cânula de fluxo nasal, oximetria de
pulso e cinta tóraco-abdominal. Foi considerado apneia obstrutiva do sono o índice
de apneia e hipopneia ≥15. Para a classificação das faixas de gravidade da Apneia
Obstrutiva do Sono foi usada as normas da Academia Americana de Medicina do Sono.
Resultado: Foram incluídos 90 pacientes, sendo que 67,7% eram do sexo masculino,
com média de idade 63± 9 anos e Índice de massa corpórea de 27,8±6,0 Kg/cm2
respectivamente. O Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh apresentou média de
6±3. A prevalência de AOS (IAH ≥ 15) nessa população foi de 40%. Sendo que 43% dos
pacientes apresentavam apneia obstrutiva do sono grau leve, 27% apneia obstrutiva
do sono grau moderado e 12% apneia obstrutiva do sono grau grave. Conclusão: A
prevalência de apneia obstrutiva do sono na população cirúrgica com alto risco
cardiovascular é alta, superando a prevalência na população geral.
123
Código: 41165
Título: PREVALÊNCIA DE ARRITMIAS CARDÍACAS EM PORTADORES DE SAOS
Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
Autores: Fábio Galvão Dantas; Clarissa Dantas Ribeiro; Geilson Arnor de Souza;
Amanda de Mello Cândido; Johnnatas Mikael Lopes; Gabriella Carvalho Napy Charara;
Resumo: INTRODUÇÃO: A Síndrome de Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) está
relacionada a outras condições patológicas. Os múltiplos despertares e
microdespertares provocam repetidos e frequentes picos noradrenérgicos, elevando o
tônus simpático, aumentando o risco real para doenças cardíacas isquêmicas, AVE, e
arritmias cardíacas. Diversos estudos têm demonstrado a associação entre SAOS e
arritmias cardíacas. A presente pesquisa objetiva verificar a prevalência de arritmias
cardíacas em pacientes portadores de SAOS. MÉTODO: Foram revistos os laudos de
polissonografias realizados na Clínica Santa Maria de março de 2012 a dezembro de
2014, divididos em portadores e não-portadores de SAOS. O primeiro grupo foi
subdividido de acordo com o grau de gravidade da SAOS (leve, moderado e grave).
Todos os exames foram investigados quanto à presença de arritmias cardíacas (extrasístoles e/ou pausas prolongadas da atividade cardíaca). Por fim, correlacionou-se a
presença de arritmias cardíacas com o grau de gravidade da SAOS. Os dados colhidos
foram tabulados e analisados estatisticamente no StatisticalPackage for de Social
Sciences (SPSS), versão 18.0. Respeitaram-se os aspectos éticos, de acordo com a
resolução do CNS 196/96. RESULTADOS: Observou-se uma associação positiva entre
SAOS e arritmias cardíacas, em mulheres eutróficas, na faixa etária de 21 a 50 anos.
A presença de arritmias cardíacas se relacionou ao estadiamento da SAOS
exclusivamente nos pacientes obesos do sexo masculino. Nas mulheres, observou-se
uma maior prevalência de arritmias cardíacas entre as obesas. Observou-se uma
relação positiva entre arritmias cardíacas e gravidade de SAOS, exclusivamente entre
os indivíduos acima de 71 anos. CONCLUSÃO: Foi observada uma associação positiva
entre arritmias cardíacas e SAOS em mulheres eutróficas, na faixa de 21 a 50 anos,
bem como nos homens obesos. Observou-se uma relação positiva entre arritmias
cardíacas e gravidade de SAOS, exclusivamente nas pessoas idosas (acima de 71
anos).
124
Código: 42091
Título: PREVALÊNCIA DE FADIGA EM PACIENTES COM NARCOLEPSIA.
Instituição: Universidade Federal de São Paulo
Autores: Renata Maria Carvalho Cremaschi; Gustavo Bruniera Fernades; Debora Dias
Pereira; Aline Saikali; Sergio Tufik; Fernando Morgadinho Coelho;
Resumo: A narcolepsia é caracterizada por sonolência excessiva diurna, fragmentação
do sono noturno e fenômenos do sono REM como cataplexia, paralisia do sono e
alucinações. Entretanto, outros sintomas, como dor crônica e fadiga, têm recebido
cada vez mais atenção no quadro clínico. A fadiga potencializa e pode piorar os
sintomas dos pacientes com cataplexia. Autores demonstraram que em pacientes
com narcolepsia e cataplexia há uma maior prevalência de fadiga severa. Estudos
evidenciaram que as diferentes expressões clínicas da fadiga são incapacitantes,
corroborando com as principais características da doença primária e influenciando
significativamente no prognóstico dos pacientes. O objetivo deste estudo foi
caracterizar a prevalência de fadiga em pacientes com narcolepsia e comparar os
grupos de pacientes com e sem cataplexia. Foram estudados 48 pacientes com
narcolepsia. Os dois grupos foram pareados para o sexo e idade (20 pacientes sem
cataplexia e 28 pacientes com cataplexia). Os pacientes responderam ao
questionário de fadiga unidimensional genérico – Escala de Gravidade de Fadiga e ao
questionário de fadiga multidimensional subjetiva – Escala Modificada de Impacto de
Fadiga. Os dados foram analisados usando-se o programa SPSS-versão 20 e a
comparação das respostas obtidas entre os participantes foi avaliada por meio do
teste de Chi-quadrado ou Fisher quando apropriado. A comparação dos resultados
entre os grupos foi testada por meio da análise de variância. Houve uma tendência
de maiores escores nos pacientes com cataplexia na Escala de Gravidade de Fadiga
(47,86±13,89 versus 40,05±15,41; p=0,07) e na Escala Modificada de Impacto de
Fadiga (51,82±15,89 versus 42,40±21,89; p=0,08). Nos pacientes com cataplexia foi
evidenciado um maior impacto de fadiga (valores acima de 38 na Escala Modificada
de Impacto de Fadiga - 23 pacientes versus 10 pacientes; p=0.02). Os nossos
resultados confirmam a nossa impressão clínica e a de outros autores de que os
pacientes com narcolepsia possuem fadiga associada aos sintomas tradicionais da
doença. A fadiga deve ser uma queixa valorizada e tratada, especialmente em
pacientes com narcolepsia e cataplexia.
125
Código: 42247
Título: PREVALÊNCIA DE SONOLÊNCIA DIURNA EM ESTUDANTES DE MEDICINA E
ASSOCIAÇÃO COM CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
Instituição: RIBEIRAO PRETOAutores: Edson José Alvim Júnior; Elisa Sebba Tosta de Souza; Nelson de Araujo Vega;
Denise Gonçalves Carvalho; Leandro Garambone de Cerqueira Lima;
Resumo: Introdução As perturbações do sono e a dessincronização do meio ambiente
com os ritmos endógenos, podem causar alterações significativas no funcionamento
físico, ocupacional, cognitivo e social do indivíduo. Os estudantes do curso de
medicina podem estar sujeitos a padrão irregular do ciclo sono-vigília e maior
prevalência dos transtornos do sono especialmente a sonolência diurna excessiva
(SDE).Objetivos: Avaliar a prevalência de sonolência diurna excessiva em diferentes
períodos de estudantes do curso de medicina e investigar possíveis associações entre
este transtorno do sono e aspectos clínicos destes indivíduos. Métodos: O
questionário padronizado foi respondido por 179 alunos do curso de medicina. A
coleta de dados foi realizada por meio de questionário autoaplicável, composto por
17 questões. As nove questões iniciais abordavam características clínicas individuais.
O restante, composto pela Escala de Sonolência de Epworth (ESE).Para relacionar a
maior prevalência de sonolência diurna excessiva com diferentes características
clínicas individuais e com diferentes períodos do curso foi realizado o teste do quiquadrado e teste exato do qui-quadrado Resultados: Os voluntários apresentaram
uma média de horas de sono diária de 6,5± 0,9. . A pontuação média da Escala de
Epworth para todos os grupos foi de 8,9 (± 3,5). A prevalência de SDE no presente
estudo foi de 37,9 %, Foi demonstrado que a sonolência no gênero feminino é
significativamente superior ao do masculino (p=0,02). Quando avaliado diferentes
períodos do curso, foi demonstrado que o percentual de sonolência excessiva diurna
dos alunos do quarto ano é significativamente inferior aos alunos dos anos 1, 3 e 6
(p<0,001) Sendo que alunos do primeiro e sexto ano apresentam maior grau de SDE.
Conclusões: A prevalência de sonolência diurna excessiva é maior em estudantes de
medicina do gênero feminino e em alunos do primeiro e sexto ano.
126
Código: 42210
Título: PREVALÊNCIA DE TABAGISMO EM PACIENTES COM APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO
Instituição: UNISC
Autores: Thomas Henrique Jung; Bruna Schneider; Manoela Grando Menegon;
Alexandra Rech Vieira; Priscila Ferreira Cortez; Jean Carlo Flâmia; Ingrid Wendland
Santanna;
Resumo: Introdução: Os fumantes apresentam um risco maior de ter Síndrome da
Apneia-Hipopneia do Sono (SAHOS) quando comparados aos não-fumantes. Isso ocorre
devido à inflamação crônica da mucosa nasofaríngea, que reduz o calibre das vias
aéreas superiores, facilitando o seu colapso durante o sono. Também promove uma
resposta diminuída dos microdespertares em relação à apneia, favorecendo uma
maior frequência e duração das apneias. O objetivo principal do estudo é estabelecer
a prevalência do tabagismo em indivíduos com diagnóstico de SAHOS, relacionando a
gravidade da doença e a carga tabágica. Métodos: Trata-se de um estudo
longitudinal, retrospectivo, realizado através da análise de questionários,
respondidos pelos pacientes que realizaram a polissonografia (PSG) e os laudos
destas. O período analisado foi de Janeiro a Dezembro de 2014. Fizeram parte do
estudo todos pacientes diagnosticados com SAHOS pela polissonografia, dentro de
uma faixa etária entre 25 a75 anos, e que responderam ao questionário proposto,
totalizando 384 pacientes. Foi analisado quais pacientes eram tabagistas, o sexo, o
número de maços/ano e o índice de apneia e hipopneia. Resultados: A prevalência de
tabagismo na população estudada foi de 30,21% (116 pacientes). Em relação à
prevalência de acordo com o sexo, verificou-se que 36,98% dos homens, com critérios
para SAHOS, eram tabagistas, e 26,92% entre as mulheres. Quanto à gravidade da
SAHOS, 33,85% (130 pacientes) apresentavam grau leve, 32,03% (123) moderado e
34,14% (131) severo, sendo que a prevalência de tabagismo encontrada em cada
grupo foi, respectivamente, 23,85% (31 pacientes), 36,58% (45) e 31,29% (41). Em
relação à carga tabágica, ocorreu um aumento diretamente proporcional ao grau da
SAHOS, ao passo que, uma carga tabágica maior que 40 maços-ano foi maior na
SAHOS classificada como severa (31,81%) quando comparada à moderada (18,18%) e à
leve (12,9%). Conclusão: Após análise dos resultados pode-se concluir que o
tabagismo não é um fator determinante para o desenvolvimento de SAHOS, visto que
69,53% dos pacientes não eram fumantes. Entretanto, pacientes tabagistas e extabagistas apresentaram uma maior prevalência de SAHOS moderada e grave (72,55%)
comparado a não fumantes (63,28%). Um viés, deste estudo, foi a faixa etária ampla,
visto que quanto maior a idade maior a carga tabágica e maior a prevalência de
SAHOS severa. Contudo, o tabagismo pode ser considerado um agravante patológico
em pacientes que já apresentam a doença.
127
Código: 43530
Título: PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO RESPIRATÓRIA E POLISSONOGRÁFICA PARA
ADAPTAÇÃO DE PACIENTES COM DOENÇA NEUROMUSCULAR À VENTILAÇÃO NÃOINVASIVA.
Instituição:
Autores: Danielle Cristina Silva Clímaco; Lívia Beatriz Santos de Almeida Gomes;
Thayse Neves Santos Silva; Isaac Vieira Secundo; Fernando Luiz Cavalcanti Lundgren;
Juliana Alves Accioly Lins; Larissa Miranda Gusmão; Adriana Barbosa Tavares;
Resumo: Pacientes com doenças neuromusculares (DNM) evoluem para insuficiência
ventilatória e necessidade de ventilação não-invasiva (VNI). Durante o sono são
observadas modificações no padrão ventilatório e de troca gasosa,com impacto
clínico significativo nesta população, tornando necessário o uso da VNI. Portanto,a
detecção precoce de hipoxemia durante o sono é ferramenta útil na avaliação destes
pacientes. Assim,faz-se necessário acompanhamento periódico a fim de identificar o
início do suporte ventilatório e estabelecer uma estratégia eficaz para uma
adaptação adequada ao tratamento. Objetivos: descrever um protocolo de avaliação
respiratória e polissonográfica para adaptação de pacientes com DNM à ventilação
não-invasiva. Métodos:os pacientes com diagnóstico neurológico definido são
encaminhados ao ambulatório específico da pneumologia para avaliação clínica,
função pulmonar e polissonografia. Atualmente 63 pacientes encontram-se em VNI
pelo programa, com “Bi-Level”(dois níveis de pressão). O paciente é avaliado
seguindo um roteiro clínico direcionado para detecção de sintomas como cefaléia,
sonolência diurna excessiva, despertares no sono e antecedente de infecções
respiratórias. São submetidos a exame de função pulmonar com medidas da
Capacidade Vital Forçada (CVF), pico de fluxo da tosse e saturação periférica de
oxigênio (SpO2). Gasometria arterial para medida da PaCo2 nos casos mais
sintomáticos e com hipoxemia na SpO2. A poligrafia é utilizada em todos os pacientes
como ferramenta na avaliação de dessaturação de oxigênio durante o sono, e a
polissonografia completa é realizada quando necessário. Os parâmetros considerados
para início da VNI são: CVF < 50%, pico de fluxo da tosse <270 L/min,SpO2<95%,
hipoxemia no sono (SpO2< 88% mais de 5 min), retenção de CO2 na gasometria, além
da história clínica positiva. O programa dispõe de 7 leitos no setor da Pneumologia
que são utilizados para exames de poligrafia e adaptação de VNI. Quando indicada
VNI, o paciente permanece em um desses leitos por 24 a 48 h para adaptação, junto
com equipe composta por médico assistente, médicos residentes do programa de
pneumologia, enfermagem e fisioterapia respiratória. O acompanhamento periódico
é mantido. Os equipamentos do programa são fornecidos pela Secretaria Estadual de
Saúde-PE. Conclusão: padronizar um protocolo de avaliação utilizando parâmetros da
128
Código: 41986
Título: PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS DA FONOAUDIOLOGIA VOLTADAS À
OBSTRUTIVA DO SONO
APNEIA
Instituição: Faculdade de Odontologia de Bauru - USP
Autores: Camila de Castro Corrêa; Luciana Paula Maximino; Silke Anna Theresa
Weber;
Resumo: INTRODUÇÃO: A Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) reflete no estado geral de
saúde do indivíduo, bem como nos Distúrbios da Comunicação. A caracterização das
publicações permite o avanço da atuação desta profissão na avaliação, tratamento,
prevenção e promoção de saúde na AOS. OBJETIVO: analisar as publicações da
Fonoaudiologia na interface com a AOS e seu nível de evidência. MÉTODOS: Realizada
uma busca na literatura nas bases de dados Lilacs, Pubmed e Scopus; com as
palavras-chave “Apneia do Sono Tipo Obstrutiva”, “Fonoaudiologia”, “Audiologia”,
“Linguagem”, “Voz”, “Fonoterapia”, “Geriatria”, “Saúde Pública” e “Transtornos da
Deglutição”. Também utilizaram os termos livres: Exercícios Orofaríngeos,
Fonoaudiologia do Trabalho, Fonoaudiologia Educacional, Fonoaudiologia
Neurofuncional. Como critério de inclusão, o artigo deveria tratar como eixo
principal da atuação fonoaudiológica na AOS. Quanto aos critérios de exclusão,
eliminaram estudos específicos a outros procedimentos; texto de editorial e carta ao
editor. Os artigos selecionados foram analisados quanto a área correlata da
Fonoaudiologia e atribuído o nível de evidência, em que o menor foi classificado em
1 e o maior, 10, segundo o delineamento da pesquisa. RESULTADOS: Por meio das
estratégias adotadas houve a localização de 983 artigos, sendo considerados 39, 7
localizados na Pubmed/Scopus (17,9%), 9 de origem na Scopus (23,1%), 8 na Pubmed
(20,5%), 6 localizados na Lilacs (15,4%) e 1 localizado na Lilacs/Scopus (2,6%);
enquanto que 8 artigos (20,5%) foram localizados nas referências. Verificaram-se que
as evidências 10, 9, 8 e 6 apresentaram 2 artigos em cada (5,2%); o nível 5 foi
elegido para 17 artigos (43,6%), o nível 4 para 7 publicações (17,8%) e o nível 1 para
7 artigos (17,8%). Dentre as 11 áreas da Fonoaudiologia: 20 artigos contemplaram a
Motricidade Orofacial, 7 a área da Voz, 4 a Linguagem, 2 a Audiologia, 2 a
Neuropsicologia, 2 a Fonoaudiologia Neurofuncional, 1 a Saúde Coletiva e 1 a
Gerontologia. CONCLUSÃO: verificou-se que a Motricidade Orofacial apresentou mais
publicações relacionadas à AOS, sendo que o nível de evidência 5 foi o mais
frequente dessas publicações, correspondendo ao tipo de Estudo Observacional
(transversal).
129
Código: 43506
Título: QUALIDADE DE SONO, SONOLÊNCIA DIURNA,FADIGA, SINTOMAS DEPRESSIVOS E
ATIVIDADE DA DOENÇA EM PACIENTES COM ARTRITE REUMATOIDE.
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Autores: Pedro Felipe Carvalhedo de Bruin; Fernando Henrique Azevedo Lopes;
Francisco Girleudo Coutinho da Silva; Max Victor Carioca Freitas; Veralice Meireles
Sales de Bruin;
Resumo: Introdução e objetivos: A Artrite Reumatoide (AR) é uma doença
inflamatória crônica autoimune, mais frequente no sexo feminino, que acomete
cerca de 1% da população mundial. Os principais sintomas da doença são dor e
rigidez articular, que apresentam clara variação circadiana, sendo mais intensos no
início da manhã. Alterações do sono foram descritas na AR e podem afetar
negativamente o quadro clínico e as atividades diurnas, embora tenham sido
insuficientemente investigadas. Pacientes com AR podem apresentar sintomas
depressivos que costumam estar associados a fadiga e problemas de sono. O objetivo
do presente estudo foi avaliar a qualidade de sono, fadiga, sonolência diurna e
sintomas depressivos nos pacientes com AR, em função da atividade da doença.
Métodos: A atividade da AR foi avaliada pelo Escore de Atividade de Doença Baseado
em 28 Articulações (DAS-28) e escores maiores que 3,2 foram considerados
indicativos de atividade moderada/alta. Qualidade do sono foi avaliada pelo Índice
de Qualidade de Sono de Pittsburgh, fadiga pela Escala de Gravidade da Fadiga,
sonolência diurna pela Escala de Sonolência de Epworth e sintomas depressivos pelo
Inventário de Depressão de Beck (BDI-II).Resultados: Foram incluidos
consecutivamente 82 pacientes com diagnóstico prévio de AR (91,5% mulheres; idade
média± DP =52,6± 12,6 anos), em acompanhamento ambulatorial. Participantes com
atividade moderada/alta (n= 44), comparados àqueles em remissão/baixa atividade
(n= 38), apresentaram maior frequência de má qualidade do sono (respectivamente,
86,4% vs 55,3%), fadiga (54,5% vs 42,1%), sonolência diurna excessiva (47,7% vs
31,6%) e sintomas depressivos (52,3% vs 21,1%). A atividade da AR apresentou
associação significativa com a qualidade do sono, grau de fadiga e sintomas
depressivos. Conclusão: Em pacientes com AR, controle inadequado da doença está
associado a maior frequência de má qualidade do sono, sonolência, fadiga e sintomas
depressivos. Estudos prospectivos são necessários para confirmar a existência e a
direção de uma potencial relação de causalidade entre essas variáveis.
130
Código: 42206
Título: QUALIDADE DE VIDA E DISTÚRBIOS DO SONO EM IDOSOS
Instituição: INTERCLINICA RIBEIRO DO VALLE
Autores: Luiza Elena L. Ribeiro do Valle; Catia M. Evangelista Ribeiro do Valle;
Eduardo Leite Ribeiro do Valle; Marcio Ribeiro do Valle; Marcelo L. Ribeiro do Valle;
Rubens Reimão;
Resumo: Introdução: O aumento da expectativa de vida média da população mundial,
acompanhado de crescimento do conhecimento científico e tecnológico, desperta a
necessidade de que a longevidade seja também orientada a condições da Qualidade
de Vida (QV), que depende de uma série de fatores e, dentre eles, uma boa condição
de sono. Objetivo: analisar a qualidade do sono e a QV de idosos participantes de
grupos de convivência em Poços de Caldas para identificar os Distúrbios do Sono (DS)
em comparação com idosos comprovadamente com DS, analisados no Laboratório do
Sono. Metodologia: estudo de campo, descritivo e exploratório, que utiliza variáveis
quantitativas e qualitativas para a análise e interpretação dos dados. Participaram
desta pesquisa onze idosos com idade de 62 a 93 anos, que aceitaram participar do
estudo, do SESC e do Grupo Terceira Idade Ativa (TIA). Para a coleta de dados foram
utilizados os seguintes instrumentos: WHOQOL-OLD e o WHOQOL-BREF, Escala de
Sonolência de Epworth e Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (IQSP). O
segundo grupo, com 15 idosos (seis mulheres e nove homens), acima de 62 anos, com
DS, que apresentavam queixas de apneia/hipopneia e hipertensão arterial, fizeram,
ainda, Polissonografia. Os dados foram analisados pelo método de Análise de
Conteúdo. Resultados: Verificou-se que nos primeiros grupos não ocorreram
problemas de Sonolência Excessiva (SE) diurna, enquanto no grupo com queixas de
distúrbios do sono havia seis casos, dois do sexo feminino e quatro do sexo
masculino. No IQSP, dos grupos de convivência quatro idosas apresentaram um índice
indicativo de má qualidade de sono, duas de cada grupo. Os dados mostraram que os
indivíduos que apresentaram índices de má qualidade de sono avaliados pelo IQSP
apresentaram uma QV inferior, em geral, em relação aos que não demonstraram sono
de má qualidade. No grupo de idosos com DS, cinco apresentavam obesidade, sendo
uma do sexo feminino. Conclusões: Dos resultados obtidos pode-se concluir que uma
importante correlação entre a QV e a participação em grupos de convivência, com
atividades indicadas para idosos, sendo recomendável a realização de novas
pesquisas que aprofundem esses conhecimentos. Recomenda-se ainda o treinamento
dos líderes dos grupos para melhor encaminharem e cuidarem dos grupos de
convivência.
131
Código: 38222
Título: QUALIDADE DE VIDA E SAÚDE GERAL DOS SERVIDORES PENITENCIÁRIOS DO
ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
Instituição:
Autores: José Carlos Souza; Jane Maria Motta Stradiotti; Ceny Longhi Rezende; Heloísa
Bruna Grubits Freire;
Resumo: Os Servidores Penitenciários podem estar insatisfeitos com as atividades que
realizam, por esse fator e por outros, pode desencadear no servidor problemas
emocionais e dificuldade de manter a qualidade de vida e a saúde geral,
comprometendo a capacidade laboral. Objetivo. Avaliar a qualidade de vida (QV) dos
Servidores Penitenciários do Estado de Mato Grosso do Sul em relação às condições
de trabalho e a saúde geral. Trata-se de uma pesquisa descritiva, quantitativa de
corte transversal. Foram convidados a participar 110 servidores de carreira. Para a
coleta de dados aplicaram-se três instrumentos: questionário sociodemográfico,
questionário de Saúde Geral de Goldberg e o de qualidade de vida geral WHOQOLabreviado. Os resultados demonstraram que quanto maior grau de instrução menor a
qualidade de vida no domínio psicológico; os casados apresentam melhor QV; quanto
maior a renda pessoal melhor QV. No QSG-60, os homens apresentam melhores
resultados de SG em relação às mulheres. A presente pesquisa poderá contribuir
como suporte na elaboração do plano de ações a serem implementadas na execução
da política penal voltada aos servidores, visando à promoção da saúde e à prevenção
de doenças e consequentemente melhor QV e SM.
132
Código: 42063
Título: QUALIDADE DE VIDA EM IDOSOS PORTADORES DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO
Instituição: UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Autores: Robson Roberto Martins Da Silva; Tatiana Albuquerque Gonçalves de Lima;
Evandro Cabral de Brito; Maria Priscila Figueiredo Lira; Marcus vinicius de França
Pereira Silva; Thais Clementino Lustosa; Tarcya Leiane Guerra de Couto; Rodrigo
Pinto Pedrosa;
Resumo: INTRODUÇÃO: Os distúrbios do sono são um problema de saúde pública com
graves repercussões para o bem-estar das pessoas. Em pacientes portadores da
Apneia Obstrutiva do Sono (AOS), ações eficazes na promoção da saúde integral dos
idosos podem ser tomadas a partir de estudos que indiquem quais fatores impactam a
qualidade de vida (QV). OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida em idosos portadores
da AOS. MÉTODOS: A população do estudo foi composta por 72 idosos, portadores de
marca-passo. A variável dependente foi qualidade de vida avaliada através do SF-36.
Foram analisadas as seguintes variáveis independentes: idade, sexo, escolaridade,
atividade física, ansiedade, depressão, uso de medicações psicotrópicas, AOS,
sonolência diurna excessiva, Índice de Massa Corpórea (IMC), Hipertensão Arterial
Sistêmica, Infarto Agudo do Miocárdio e Diabetes Mellitus. Pacientes com déficits
cognitivos, doença mental, com sequelas de Acidente Vascular Encefálico, doença
neurológica e insuficiência cardíaca congestiva descompensada, foram excluídos.
Todos os pacientes foram submetidos a polissonografia. A AOS foi definida como
Índice de Apneia e Hipopneia (IAH) > 15. Em todos os testes estatísticos foi adotado o
nível de significância de 0,05. RESULTADOS: Dentre os 72 pacientes, 17 (23,6%)
apresentaram AOS. Dentre estes, 52,9% eram homens e 47,1% eram mulheres. A
idade média dos indivíduos foi 72,1 anos. Não houve associação estatisticamente
significativa entre AOS e as variáveis sexo, idade e IMC. Não houve diferença entre os
grupos sem AOS e com AOS quando se avaliou cada um dos domínios do SF-36
separadamente, ou seja, mesmo os pacientes com AOS não apresentaram prejuízo
em sua QV em nenhuma dimensão avaliada quando comparados àqueles sem SAOS.
Com relação à ansiedade, 14 pacientes (19,4%) apresentaram sintomas ansiosos
moderados ou graves, dos quais apenas 3 pacientes (21,4%) tinham AOS e 11(78,6%)
não tinham AOS. Não foi observada associação estatisticamente significativa entre
esta variável e AOS. No tocante a depressão, 12 pacientes (16,6%) apresentaram
sintomas depressivos moderados ou graves, dos quais 2 (16,6%) tinham AOS e 10
(83,3%) não eram portadores da AOS. Sintomas depressivos não se mostraram
significativamente associados à AOS. CONCLUSÕES: A qualidade de vida em idosos
portadores de marca-passo não se associou com AOS e não houve associação entre a
presença de sintomas ansiosos e depressivos e AOS.
133
Código: 38221
Título: QUALIDADE DE VIDA, SAÚDE E ATIVIDADES FÍSICAS DE MULHERES QUE
SOFRERAM INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
Instituição:
Autores: José Carlos Souza; Carolina Felix Ramos Eduardo; Ceny Longhi Rezende;
Heloísa Bruna Gubits Freire;
Resumo: Objetivo: Avaliar a QV, Saúde e Atividades Físicas de mulheres que sofreram
Infarto Agudo no Miocárdio. Trata-se de um estudo exploratório descritivo e de corte
transversal. Utilizam-se dois instrumentos de pesquisa, o MacNew QLMI, associado
aos escores dos domínios físico, emocional e social, e um questionário
sociodemográfico-ocupacional. São estudadas 51 mulheres, com episódio de Infarto
Agudo no Miocárdio. Com relação à faixa etária, as participantes de idade mais
avançada possuem pouca Qualidade de Vida (p=<0,001).O maior nível de Qualidade
de Vida correlacionou-se positivamente para as participantes que realizaram
revascularização cirúrgica no tempo de ocorrência de dois anos, para a avaliação
total e para os domínios emocional, físico e social; e o menor, para aquelas que a
realizaram há um ano, para a avaliação geral (p=0,03) e para o domínio emocional
(p=0,01). O tabagismo apresentou pior Qualidade de Vida para a avaliação total
(p=0,007) e para o domínio emocional (p=0,04) para as participantes adeptas a ele.
Estes resultados demonstram a necessidade de acompanhamento dessas participantes
em programa especiais de reabilitação, com abrangência multidisciplinar em
combate ao sedentarismo e inatividade física, de modo a contribuir com a prevenção
de doenças associadas ao modus vivendi dos dias atuais, em especial, para o Infarto
Agudo no Miocárdio, melhorando assim a Qualidade de Vida dessa população.
134
Código: 43563
Título: QUALIDADE DO SONO DE UM GRUPO DE PROFESSORES CURSANDO PÓS
GRADUAÇÃO LATO SENSU
Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
Autores: Sonia Trannin de Mello;
Resumo: Professores brasileiros, que atuam na rede pública de ensino,
frequentemente se queixam de acúmulo de horas aulas trabalhadas, número
excessivo de alunos em sala e dificuldades no relacionamento família/escola. Essas
insatisfações comumente geram estresse aumentando a incidência de distúrbios do
sono. É consenso que privação de sono leva a alterações no desempenho de tarefas
que requerem atenção e concentração, além de provocar aumento na incidência de
irritabilidade e de condutas antissociais. O objetivo deste trabalho foi averiguar a
qualidade do sono de professores matriculados na disciplina de Neurologia e
Psicopedagogia, com carga horária de 30 horas aula, do curso de especialização em
Psicopedagogia Clínica Institucional, no ano de 2015. Esta pesquisa foi submetida e
aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (COPEP: nº 11819813.0.0000.0104) e
consta de um estudo transversal, quantitativo, descritivo do tipo inquérito. A
amostra foi composta por 22 pós graduandos. No primeiro dia de aula da disciplina,
os mesmos receberam as explicações referentes aos objetivos deste estudo. O
instrumento utilizado para a entrevista foi a Escala de Sonolência de Epworth.
Aqueles que se propuseram a participar, disponibilizaram seus endereços eletrônicos
para o envio das questões via plataforma Survey Monkey. Junto com o questionário
receberam o termo de compromisso para leitura e assinatura. Dos 22 entrevistados,
91% são mulheres com faixa etária entre 20 e 51 anos, sendo, 41% com idade entre
20 e 25 anos e 22,7% entre 36 e 40 anos. 100% deles dormem usualmente entre 23h00
e 00h00, com um tempo para adormecimento de 15 a 30 minutos e, em média, 7 a 8
horas de sono por noite. 50% consideram ter boa qualidade de sono e 59% referiram
dificuldade leve para manterem o entusiasmo em suas atividades habituais. 9,09%
referiu utilizar medicamentos para dormir. O predomínio de formação dos
professores foi a Pedagogia. Diante dos resultados obtidos, podemos concluir que a
qualidade do sono dos entrevistados encontra-se dentro dos padrões da normalidade.
Ressaltamos, contudo, que as discussões sobre os conteúdos de cronobiologia e ciclo
sono/vigília, abordados durante a disciplina, possibilitaram momentos de reflexão
sobre a importância do autocuidado para prevenção da saúde física e mental desses
profissionais.
135
Código: 42062
Título: QUALIDADE DO SONO DOS ESTUDANTES DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE X
Instituição: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS
Autores: Paula Carolina Lobato da Cunha;
Resumo: Os estudantes do ensino superior lidam com uma gama de informações
diariamente por conta da universidade e possuem uma rotina muito agitada, devendo
participar de ligas, simpósios e outros eventos para melhorar seu currículo e ainda
conciliar todas as atividades acadêmicas com as extracurriculares. Por conta desse
cotidiano, essa população é propensa a possuir problemas relacionados ao sono, o
que tem impacto em todos os aspectos de suas vidas. Essa pesquisa procurou saber se
os alunos do primeiro período do primeiro semestre de 2015 da Universidade X
possuem problemas relacionados ao sono. O estresse proveniente do cotidiano
universitário, as noites de sono perdidas estudando para acompanhar o ritmo da
universidade e conseguir a aprovação em todas as matérias, a falta de tempo para
realizar atividades físicas, alimentar-se corretamente e a utilização de dispositivos
com telas luminosas (todos estes fatores influenciam qualidade do sono) foram
considerados os possíveis desencadeadores dos transtornos de sono. Esse estudo teve
como objetivo verificar a qualidade de sono dos estudantes de Medicina, com foco
em identificar a presença de transtornos de sono nos mesmos e os possíveis
desencadeadores desses problemas. A coleta de dados foi realizada em 3 dias e feita
através da aplicação de um questionário com 18 questões, sendo 15 fechadas e 3
semifechadas. Responderam ao questionário relacionado à pesquisa a população de
53 acadêmicos, independente de sexo, idade, religião, etnia e classe social. Essa
pesquisa é de caráter quantitativo. Dos 53 entrevistadas, 28 acreditam não possuir
transtornos de sono. O ingresso na universidade mostrou não ser um desencadeador
desses problemas, visto que 27 pessoas afirmaram já possuir o problema antes disso.
A maioria dos estudantes (43) tem pobre qualidade de sono, com menos de 6 horas
de descanso por noite e 37 pessoas não se sentem dispostas ao acordar. Os sintomas
dos distúrbios de sono não se apresentam dominantes, mas 44 pessoas afirmaram que
os mesmos atrapalham o seu desempenho escolar. Após obter o conhecimento desses
dados (sabendo o que gera a distonia de sono e a sua influência na vida dos alunos e
futuros profissionais), faz-se necessário intervir nesses maus hábitos, para que ocorra
a mudança dos mesmos, pois sono é um processo de grande importância, traz muitos
benefícios para todos e não pode ser afetado dessa forma.
136
Código: 41932
Título: QUALIDADE DO SONO EM ACADÊMICOS DO CURSO DE PSICOLOGIA DE UMA
UNIVERSIDADE NA CIDADE DE MARINGÁ - PARANÁ
Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
Autores: Sonia Trannin de Mello;
Resumo: A demanda acadêmica dos estudantes de graduação tende a alterar a
qualidade do sono e a dessincronizar o ciclo sono-vigília, obrigando-os a escolher
entre manter a regularidade do ciclo ou responder às obrigações acadêmicas e sociais
próprias da idade. O objetivo deste trabalho, em um primeiro momento, foi
averiguar a qualidade do sono de acadêmicos do primeiro ano do curso de Psicologia,
com idade entre 18 e 25 anos, após terem ficado 60 dias ausentes de suas atividades
acadêmicas, devido a uma greve de professores estaduais, ocorrida no primeiro
semestre de 2015. Esta pesquisa foi submetida e aprovada pelo Comitê de Ética em
Pesquisa (COPEP: nº 11819813.0.0000.0104) e consta de um estudo transversal,
quantitativo, descritivo do tipo inquérito. A amostra foi composta por 47 acadêmicos
do primeiro ano do curso de psicologia. No primeiro dia de aula pós greve, os mesmos
receberam as explicações referentes aos objetivos deste estudo. Na sequência,
fizeram a leitura do termo de compromisso. Aqueles que se propuseram a participar
do estudo levaram o questionário para responder em casa. O instrumento utilizado
para a entrevista foi o Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh e a Escala de
Sonolência de Epworth. Dos 47 acadêmicos entrevistados, 62% consideraram ter boa
qualidade de sono; 31,9% dormiram entre 09 e 10h por noite; 40% foram para a cama
entre 24h e 01h e, 60% adormeceram após 15 e 30 minutos deitados. 46,8%
levantaram após as 10h da manhã e 87,2% referiram pequena e média probabilidade
de cochilarem estando sentados lendo. Verificamos que sem as obrigações do curso
universitário, os entrevistados apresentaram atraso do relógio biológico, como
esperado para indivíduos nessa faixa etária, mas sem prejuízos na qualidade total de
sono.
137
Código: 43581
Título: QUALIDADE DO SONO ENTRE OS ACADÊMICOS INGRESSANTES DO CURSO DE
CIENCIAS BIOLÓGICAS
Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
Autores: Natalia Brita Depieri,; Fabio José Bianchi; Larissa Renata de Oliveira Bianchi;
Resumo: O sono, um processo fisiológico, que pode sofrer variações no decorrer do
desenvolvimento do indivíduo. Os processos que ocorrem durante o sono são
necessários para a homeostase física e cognitiva, visto que indivíduos com
transtornos de sono sofrem impactos na qualidade de vida Uma das etapas muito
importante e de grande fonte de estresse e ansiedade é início dos estudos superiores.
Muitas alterações ocorrem na forma de estudar, a quantidade de conteúdo e o peso
de estar ou não se identificando com o curso. Este estudo teve como objetivo fazer
uma análise da qualidade do sono em ingressantes de uma Universidade de Maringá
do curso noturno. A pesquisa foi realizada com 25 acadêmicos, no período de abril a
maio de 2015, através do Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh – IQSP. O Índice
de Qualidade de Sono de Pittsburg (PSQI) – é um teste padronizado, traduzido e
validado para a cultura brasileira, utilizado para mensurar a qualidade de sono dos
profissionais de enfermagem. O instrumento é integrado por sete componentes que
revelam qualidade subjetiva, latência, duração, eficiência e distúrbios do sono, uso
de medicação para dormir e disfunção diurna, que resultam em um escore
correspondente à qualidade subjetiva global do sono. A pontuação global é
determinada pela soma dos sete componentes, cada qual recebe uma pontuação
estabelecida entre 0 e 3 pontos com o mesmo peso, em que o 3 reflete o extremo
negativo da escala que varia de 0 a 21 pontos. Os dados obtidos foram por meio de
tabulação e a análise estatística foi realizada pelo programa Graph Pad Prism. A
média de idade das gestantes de 18,3 anos, variando entre 17 a 19 anos. Após a
avaliação do questionário, observou-se que 20% dos estudantes apresentam
patologias associadas ao sono, 48% apresentam qualidade ruim de sono. Um fator que
influencia no resultado é que esses acadêmicos possuem atividades laborais durante o
dia, ocasionando ritmo de trabalho intenso, pouco tempo para estudos e trabalhos.
Conclui-se que grande maioria apresenta alterações no processo de sono e isso deve
ser trabalhado por uma equipe multiprofissional.
138
Código: 43507
Título: QUALIDADE DO SONO, SINTOMAS DEPRESSIVOS E GRAU DE CONTROLE DA ASMA:
ESTUDO TRANSVERSAL EM MULHERES EM ACOMPANHAMENTO AMBULATORIAL
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Autores: Francineide Lima Campos; Thisciane Ferreira Pinto; Francisco Girleudo
Coutinho da Silva; Veralice Meireles Sales de Bruin; Pedro Felipe Carvalhedo de
Bruin;
Resumo: Introdução: Grande parcela dos pacientes com asma, sobretudo do sexo
feminino, tem controle inadequado da doença. Sintomas depressivos têm sido
relacionados a problemas no controle da asma, porém, o mecanismo desta associação
não está esclarecido. Má qualidade do sono, frequente nos indivíduos asmáticos,
também costuma estar presente na depressão e foi relacionada a pior controle da
asma, criando um potencial círculo vicioso. Objetivo: Investigar a relação entre
sintomas depressivos, qualidade do sono e grau de controle da asma. Métodos: Foi
realizado um estudo transversal e descritivo de 123 mulheres (idade média±DP =
50,8±12,2 anos) com diagnóstico prévio de asma, em acompanhamento ambulatorial
em centro de referência. Os sintomas depressivos foram avaliados pelo Inventário de
Depressão de Beck (BDI); a qualidade do sono pelo Índice de Qualidade de Sono de
Pittsburgh (IQSP); a sonolência diurna pela Escala de Sonolência de Epworth (ESE) e o
controle da asma, pelo Teste de Controle da Asma (ACT). Resultados: Grau de
controle inadequado da asma (ACT<20) foi observado em 94 (76,4%) pacientes,
sintomas depressivos (BDI>10) em 92 (74,8%), má qualidade do sono (IQSP>5) em 99
(80,49%) e sonolência excessiva diurna (ESE≥10) em 34 (27,64%). Em média,
pacientes com controle inadequado da asma apresentaram pior qualidade do sono
(IQSP = 10,6±4,4) que pacientes com doença bem controlada (IQSP = 7,4±4,4).
Observou-se uma associação entre sintomas depressivos e má qualidade do sono e
grau de controle da asma. Conclusão: Má qualidade do sono e sintomas depressivos
são frequentes em mulheres com asma e estão associados a grau de controle
inadequado da doença. Novos estudos de caráter prospectivo são necessários para
confirmar a existência e direção de uma potencial relação de causalidade entre essas
variáveis.
139
Código: 42190
Título: RANDOMIZED CONTROLLED STUDY OF A MANDIBULAR ADVANCEMENT
APPLIANCE FOR THE TREATMENT OF OBSTRUCTIVE SLEEP APNEA IN CHILDREN: A
PILOT STUDY.
Instituição: UNICAMP
Autores: Almiro J. Machado Júnior; Luiz Gabriel Signorelli; Edilson Zancanella; Agrício
N. Crespo;
Resumo: Background: The current limited evidence may be suggestive that
mandibular advancement appliance (MAAs) result in improvements in apneahypopnea index (AHI) scores, but it is not possible to conclude that MMAs are
effective to treat paediatric OSA. There are significant weaknesses in the existing
evidence due primarily to absence of control groups, small sample sizes, lack of
randomization and short-term results. Aim: the objective of the present study was to
evaluate MAAs in children with OSA. Methods: Children presenting an apneahypopnea index (AHI) greater than or equal to one event per hour were considered to
be apneic. This group of children with AHI greater than or equal to one was randomly
divided through a draw into two subgroups: half of them in an experimental subgroup
and half of them in a control subgroup. In the experimental subgroup, molds of each
of these children’s maxillary and mandibular arches were taken using standard molds
and molding material. These were filled with plaster, thus producing working models
on which intraoral mandibular advancement devices were constructed. The control
group did not use any intraoral device and did not undergo any type of treatment for
OSAS. The MAAs used in this study had the aim of achieving mandibular
advancement, thereby correcting the mandibular position and dental occlusion, and
perhaps increasing the airway and treating OSAS. After 12 consecutive months of use
of the mandibular advancement devices, polysomnography examinations using the
same parameters as in the initial examinations were requested for both the
experimental and the control subgroup. Results: There was a decrease in AHI in the
experimental group and an increase in the control group, with statistical
significance. These data were used to calculate the sample size, which was 28
children in total in the groups. Conclusion: There was a decrease in AHI one year
after implementing use of mandibular advancement devices, in comparison with the
group that did not use these devices. Acknowledgements: FAPESP process
2012/00092-0.
140
Código: 43528
Título: REALIDADE E DESAFIOS NO SISTEMA PÚBLICO DE SAÚDE PARA O DIAGNÓSTICO E
TRATAMENTO DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO EM PACIENTES HIPERTENSOS DE UM
CENTRO TERCIÁRIO
Instituição: INSTITUTO DO CORAÇÃO - INCOR
Autores: Fernanda Mendes Bernardes; Daniel Castanho Genta Pereira; Luiz Aparecido
Bortolotto; Geraldo Lorenzi Filho; Luciano Ferreira Drager;
Resumo: Introdução: Diversos trabalhos sugerem que a Apneia Obstrutiva do Sono
(AOS) é uma causa secundária de hipertensão arterial e pode contribuir para o
aumento da lesão de órgãos-alvo. O objetivo deste trabalho é o de avaliar o
subdiagnóstico da AOS em pacientes hipertensos, bem como as dificuldades para o
diagnóstico e tratamento destes pacientes no Sistema Público de Saúde (SUS).
Métodos: Durante o período de outubro de 2014 a julho de 2015 entrevistamos
pacientes hipertensos atendidos em um centro terciário de cardiologia procurando
avaliar o potencial subdiagnóstico da AOS através de exame físico, questionários de
Berlim e de Epworth, acesso ao diagnóstico e ao tratamento da AOS. Resultados:
Estudamos 148 pacientes hipertensos (idade média 61±10 anos, 57% sexo feminino e
índice de massa corpórea: 33,2±6,6kg/m²). A maioria dos pacientes (89%) revelou
que ronca e 73% dos pacientes avaliados apresentaram duas ou mais categorias
positivas no questionário de Berlim, sendo classificados como alto risco para a AOS.
De todos os entrevistados apenas 38% apresentaram AOS confirmada por
polissonografia ou poligrafia. Quando questionados se alguma vez algum médico
cardiologista já havia perguntado sobre algum problema relacionado ao sono, 1/3 dos
pacientes revelou nunca ter sido questionado à respeito. Dos 67% que haviam sido
questionados, houve solicitação de exames para investigar em 83% dos casos (89%
desses casos o exame pedido foi a polissonografia, sendo os outros exames pedidos,
ignorados). Apenas 32% dos entrevistados com AOS estão sendo tratados e em 85%
desses casos é usado CPAP. Conclusões: A despeito da alta porcentagem de alto risco,
a AOS é potencialmente subdiagnosticada e subtratada em pacientes hipertensos. As
potenciais explicações são múltiplas e incluem a não avaliação sistemática dos
distúrbios do sono por cardiologistas, as dificuldades de acesso e as longas filas para
a polissonografia e a não oferta do tratamento específico para a AOS no SUS.
141
Código: 41964
Título: RECUPERAÇÃO DO DRIVE VENTILATÓRIO CENTRAL EM IDOSA OBESA TRATADA
COM CPAP
Instituição: HOSPITAL SERVIDOR PÚBLICO ESTADO SÃO PAULO
Autores: Sergio Roberto Nacif; Natalia Acocella; Ezequiel Fernandes Oliveira; Silvania
Rodrigues dos Reis; Mariana de Abreu Rays Dazzi; Clarice E Fuzi; Maria Vera C
Oliveira Castellano;
Resumo: Paciente idosa, 76 anos, IMC 42, internou na Clinica Médica em março de
2013 devido agravamento da dispneia e cianose há mais de 1 ano. Apresentava
sonolência diurna acentuada, grande limitação das atividades e sono de má
qualidade. Durante a internação por 2 semanas fez tratamento de ICC, Infecção
respiratória aguda e Insuficiência Respiratória Crônica agudizada com VNI (Bipap) e
O2 contínuo. RX de tórax: cardiomegalia com congestão hilar bilateral, BNP 667,3 e
D-Dímero 0,8. Gasometria arterial: pH 7,30 pCO2 96,6 pO2 61,1 HCO3 47,1 Sat O%
90% Comorbidades: Hipotiroidismo, Hipertensão arterial controlada com Losartana e
Aradois. Teve alta após transferência para Cpap com máscara nasal, pressão ajustada
em 10 cmH2O e oxigênoterapia domiciliar prolongada, com melhora clinica da
cianose, deambulação e da qualidade do sono (ausência de ronco e da sonolência
diurna). Polissonografia(psg) 6 meses após a alta (Split night): IAH 64,8 eventos
obstrutivos/h; saturação basal da hemoglobina de 89,3%, tendo permanecido 95% do
TTS abaixo de 90% (hipoxemia persistente e mantida mesmo após correção das
apneias obstrutivas com o uso do Cpap de 7 cmH2O na segunda metade da noite).
Esta foi a pressão final sugerida, contudo mantinha dessaturação persistente.
Optamos continuar o Cpap com pressão de 10 cmH20 e oxigênio noturno, com boa
aceitação. Acompanhamento regular no Ambulatório de Dist. Resp. do Sono nos
últimos 2 anos, com média de uso de 7 hs diárias, conforme leitura do cartão do
Cpap. Exames de controle (out 2014): Ecocardiograma normal (leve redução
relaxamento diastólico de VE); Espirometria: normal. Hemograma e função renal:
normais. BNP 12,5pg ml. Gasometria sem O2: pH 7,43; pCO2 39,2 mmHg; pO2 61,6
mmHg; HCO3 25,7 mmol L e Sat O2 94%. Retirado O2 domiciliar em jan deste ano
(Sat O2 Ar: 96%), após 2 anos de uso noturno. Mantinha boa aderência ao Cpap, 10
cmH2O, média de uso acima de 7 hs diárias e fuga bem controlada com uso de
máscara nasal. Revisão em julho deste ano: mantendo as mesmas condições, Sat O2
(Ar) 96%, pequena perda de peso, sono restaurador e qualidade de vida satisfatória,
com uso do Cpap (10 cmH2O). Programado controle semestral longo prazo do Cpap e
nova psg com Cpap. CONCLUSÃO: paciente idosa, obesa mórbida, tendo desenvolvido
insuficiência respiratória crônica últimos anos associada a apneia obstrutiva do sono,
com redução do drive ventilatório central, recuperado com sucesso com o uso do
Cpap.
142
Código: 37683
Título: RELAÇÃO ENTRE A QUALIDADE DO SONO E OS VALORES DE HEMOGLOBINA
GLICADA EM IDOSOS PARTICIPANTES DO PROGRAMA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA
Autores: DAYANE EUSENIA ROSA; MARIA FILOMENA CEOLIM; Sabrina Gonçalves
Resende;
Resumo: Introdução e Objetivos: Atualmente, há cada vez mais evidências da
importância da correta sincronização do ciclo vigília-sono e da boa qualidade do sono
para a manutenção da saúde. Doenças crônicas como o diabetes mellitus (DM) e
hipertensão arterial (HAS) e eventos fisiológicos como o envelhecimento têm sido
cada vez mais relacionados ao sono de má qualidade ou quantidade inadequada. Este
trabalho teve como objetivo relacionar valores de hemoglobina glicada com a
duração e a qualidade do sono em idosos atendidos pelo programa Estratégia da
Saúde da Família (ESF) de um município. Métodos: Participaram 42 idosos de ambos
os sexos (76,2% mulheres), com idade média de 66,8 anos, com diagnóstico de HAS
e/ou DM, cadastrados na ESF. A coleta de dados englobou: levantamento
sociodemográfico e clínico; preenchimento do Índice de Qualidade do Sono de
Pittsburgh (PSQI) e a dosagem sérica de hemoglobina glicada em jejum. A análise
contemplou: estatística descritiva, teste de Correlação de Postos de Spearman e
teste de Mann-Whitney. Resultados: A duração média do sono foi de sete horas e
quatro minutos e a qualidade do sono mostrou-se boa para 50% dos idosos.
Encontrou-se fraca correlação, não significativa, entre os valores de hemoglobina
glicada e qualidade do sono (r de Spearman = 0,30, p=0,054). O Componente 5 do
PSQI “Transtornos do sono noturno” e os valores de hemoglobina glicada
apresentaram correlação significativa (r de Spearman = 0,386, p=0,012). Verificou-se
que, em resposta ao Componente “Transtornos do sono noturno”, 78,6% dos idosos
relataram a necessidade de levantar-se durante a noite para ir ao banheiro e 35,7%
relataram a sensação de dor com um interferente na qualidade do sono. Conclusão:
Os idosos deste estudo apresentaram, em maioria, duração adequada e avaliação
satisfatória da qualidade do sono, bem como controle satisfatório da glicemia. Assim,
acredita-se que a maioria das queixas relacionadas ao sono dos idosos está ligada a
mudanças fisiológicas específicas do processo de envelhecimento ou de doenças que
podem causar distúrbios secundários de sono.
143
Código: 42225
Título: RELAÇÃO ENTRE O SONO, CRONOTIPO E ATIVIDADE FÍSICA EM TRABALHADORES
EM TURNOS
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Autores: Mariana Silva Alves; Raphael Zardini Andrade; Bruna Fernandes Gonçalves;
Sabrina Gonçalves Resende; Maria Carliana Mota; Graciele Cristina Silva; Cibele
Aparecida Crispim;
Resumo: Introdução e Objetivo: O trabalho em turnos está associado a importantes
prejuízos no tempo e na qualidade do sono. Estudos apontam também que grande
parte desses trabalhadores são sedentários. O cronotipo – que reflete a matutinidade,
vespertinidade e diferenças interindividuais na ritmicidade diurna dos indivíduos -,
tem demonstrado exercer influência tanto no nível de atividade física quanto no sono
desses indivíduos. O objetivo do estudo foi investigar a relação entre o cronotipo e
atividade física em trabalhadores em turnos. Métodos: O estudo transversal foi
conduzido em uma empresa que opera 24 horas por dia. Os trabalhadores eram de
ambos os sexos e com idade entre 18 e 63 anos. O estudo incluiu 432 trabalhadores.
O nível de atividade física foi avaliado utilizando o Questionário Internacional de
Atividade Física (IPAQ) e o cronotipo pelo questionário de Horne & Ostberg. Os
hábitos de sono foram avaliados através de perguntas referentes a hora de acordar e
dormir nos dias de trabalho e dias de folga. A qualidade do sono nos dias de trabalho
e dias de folga, foi obtida por meio de uma escala visual analógica. Resultados: A
amostra foi composta, em maioria, por mulheres (58%). A idade média foi 32 [23–39]
anos e o tempo médio diário de trabalho foi de 10,0 [9,8–10,0] horas por dia. O
tempo auto-referido de sono foi de 7,5 ±1,5 horas (6,81 [5,7–8,0] horas nos dias de
trabalho e 9,48 [8,0–11,0] nos dias de folga). Foi identificada uma correlação positiva
entre o escore do cronotipo e a nota atribuída ao tempo de sono nos dias de trabalho
(r=0.18, p=0.001) e dias de folga (r=0.10, p=0.04). Foi identificado também uma
correlação negativa fraca entre a carga de trabalho diária e o nível de atividade
física classificada pelo IPAQ (r=-0.10, p=0,04). Conclusão: Estes resultados sugerem
que os trabalhadores com uma tendência a matutinidade podem apresentar uma
melhor percepção da sua qualidade de sono. Além disso, a carga de trabalho diária
foi negativamente relacionada ao nível de atividade física.
144
Código: 42039
Título: RELAÇÕES ENTRE A APNEIA OBSTRUTIVA, MISTA E A CENTRAL: UMA
POSSIBILIDADE DE INTERDEPENDÊNCIA
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ- CAMPUS SOBRAL
Autores: Poliana Lima Bastos; Jorge Machado Caram; Marcelo de Melo Quintela; Almir
Lima Junior; Leonardo de Moura Batista; Millena Teles; Guilherme Salles Ottoboni;
Wil Magalhães;
Resumo: Apneia central é um distúrbio respiratório do sono caracterizada pela
cessação do fluxo aéreo por um período igual ou maior do que 10 segundos, durante
o qual não se evidenciam esforços respiratórios. A etiologia da apneia central ainda
não está clara. Estudos sugerem que este distúrbio não é apenas uma doença simples,
mas o resultado de diversos distúrbios neuromusculares capazes de desencadear
eventos apneicos. Dois tipos de intervenções terapêuticas emergiram nos últimos
anos, nenhuma, porém, completamente satisfatória. Uma delas propõe a ventilação
desses pacientes mecanicamente durante a noite, por meio de aparelhos de pressão
positiva (PAPs) e a outra composta de medidas farmacológicas. Não existem relatos
na literatura da possibilidade de aparelhos intraorais exercerem influência no
controle de apneias centrais e mistas. A proposta deste trabalho é discutir a
possibilidade de interdependência entre apneias obstrutivas - evento primário - e
mistas e centrais - eventos secundários - por meio de acompanhamento de diversos
pacientes usuários de aparelhos intraorais baseados na técnica de controle Lingual de
Caram. Os resultados obtidos pela técnica de controle Lingual de Caram são
promissores no controle direto das apneias obstrutivas e, indiretamente, através de
mecanismos ainda não esclarecidos, no controle das mistas e centrais.
145
Código: 40668
Título: RELATIONSHIP BETWEEN CHRONOTYPE AND QUALITY OF SLEEP IN MEDICAL
STUDENTS AT THE FEDERAL UNIVERSITY OF PARAIBA, BRAZIL
Instituição: FAMENE
Autores: Gabriela Lemos Negri Rique; GILSON MAURO COSTA FERNANDES; AMANDA
DANTAS CAVALCANTE FERREIRA; RILVA LOPES DE SOUSA-MUÑOS;
Resumo: Objective: The aim of this study was to identify chronotypes of medical
students at the Federal University of Paraíba (UFPB) and its relationship to quality of
sleep,
daytime
sleepiness,
age,
sex
and
season
of
birth.
Methods: The final sample consisted of 221 students, assessed by four questionnaires:
demographic questionnaire, Morningness–Eveningness Questionnaire (MEQ),
Pittsburgh Sleep Quality lndex (PSQI) and Epworth Sleepiness Scale (ESS). Results:
There was a statistically significant difference between groups with respect to
chronotypes and PSQI score (po0.0005), but not with excessive daytime sleepiness. A
significant negative correlation was found between the scores of MEQ and PSQI
(rho1∕4"0.3, po0.0005), demonstrating that the greater the eveningness, the worse
the sleep quality. It was observed that 51.6% of students were classified as
indifferent chronotype, 61.5% had poor quality of sleep, while 42.1% had excessive
daytime sleepiness. Sex and season at birth did not differ between chronotypes.
Conclusion: These findings demonstrate that the evening chronotype was associated
with poor quality of sleep in medical students, but not with increased daytime
sleepiness, with potential impairment to their academic performance and quality of
life.
146
Código: 41919
Título: RELATIONSHIP BETWEEN SLEEP DISORDER BREATHING AND MAXILLARY
HYPOPLASIA: NEW PROPOSAL FOR TREATMENT OF MALOCCLUSIONS USING PLANAS
DIRECT AND INDIRECT COMPOUND TRACKS ON PRIMARY AND MIXED TEETH
Instituição: CONSULTÓRIO ODONTOLOGIA DO RESPIRADOR ORAL E SONO
Autores: Fátima Rosana Albertini;
Resumo: Abstract: Air pollution and respiratory allergies cause respiratory sleep
disorder Breathing (SDB) and are related with maxillary hypoplasia and malocclusion
in children and adolescents. Chronic airway resistance is linked to maxillary
hypoplasia, which can be treated early. Introduction: Airway resistance may present:
Bruxism, speech, fear, sweating, bedwetting during sleep, daytime sleepiness and/or
restlessness, headaches, anxiety, mood swings, and Attention Deficit Hyperactivity
Disorder. Objective: Dental management of mouth breathing and sleep aids the
diagnosis and early treatment of maxillary hypoplasia and upper airway obstruction
in the oro-naso-hypopharynx through dentition. Material and Methods: Diagnosis
based on lateral-view and panoramic radiographs and plaster models enables
treatment planning of maxilla and malocclusions by combining orthodontic
techniques using oral a device palatal expander and functional orthopedic techniques
using occlusal resins of Planas direct and indirect compound tracks. Results: The
expander is employed for transverse maxillary expansion along the piriform base of
the nasal triangle. Planas direct and indirect compound tracks provide continued Plus
treatment of malocclusions and for SDB, with advancement and change in mandibular
therapeutic positioning, directly increasing intraoral and occlusal vertical dimensions
in primary and mixed dentition. Discussion: Maxillary expansion improves nasal
permeability and, allied to mandibular advancement, enables better lingual
positioning in the orohypopharyngeal cavity. Occlusion and adjusted vector forces
can help neuromuscular growth, development and tone, and airway synchrony with
balanced lingual position. Conclusion: Children and adolescents with SDB, rhinitis,
recurrent tonsillitis, subjected or not to adenotonsillectomy, benefit from early
treatment with Planas Direct and Indirect Compound Tracks for Mouth Breathing and
Sleep, maxillary hypoplasia, malocclusion and airways, preventing suffering.
147
Código: 43525
Título: RELATIVE CONTRIBUTION OF HIGH SENSITIVITY CARDIAC TROPONINS I AND T IN
CARDIOVASCULAR RISK STRATIFICATION IN PATIENTS WITH OBSTRUCTIVE SLEEP
APNEA BEFORE AND AFTER ONE YEAR OF TREATMENT WITH CPAP
Instituição: Instituto do Sono / AFIP
Autores: Renato Moizinho; Marcia Feres; Luciane Mello-Fujita; Ksdy Sousa Werli;
Evelyn Lucien Brasil; Sergio Tufik; Dalva Poyares;
Resumo: Background: Obstructive sleep apnea (OSA) is a common condition caused by
intermittent airway collapse during sleep that results in repetitive hypoxia, arousal,
poor quality of sleep and excessive daytime sleepiness. OSA is a risk factor for
various cardiovascular conditions and in recent decades, OSA was associated with
increased cardiovascular mortality in patients with the severe form of the disease
without treatment. Therefore, adequate treatment with CPAP (Continuous Positive
Airway Pressure) may improve survival. High-sensitivity cardiac troponin T and I ( hs
cTnT and hs cTnI) is a new high sensitive method for risk stratification of
cardiovascular diseases since they are released in the cardiac lesions. Objective: The
aim of our study was to evaluate the (hs cTnT and hs cTnI) methods and evaluate of
cTnI conventional by two methods in patients with severe OSA before and after one
year of effective treatment with CPAP. Methods: 36 patients of the Sleep Institute in
Sao Paulo, with moderate to severe OSA, 22 men, with mean BMI = 30.20 ± 9.12
Kg/m2 and age = 65.4 ± 5.8 years, without other diseases were randomized and
effectively treated with CPAP for 12 months. They all used CPAP for an average of 5
hours per night , nonsmoking and sedentary. Hs cTnT and conventional cTnI were
analyzed by two methods, before and after 12 months of CPAP treatment. The hs
cTnT was quantified with a Electrochemiluminescence (hs cTnT) Elecsys ®–
Roche/Elecsys) method of the third generation with a detection limit of 0.5 pg/ mL.
We also used immunoassay (Abbott/ARCHITECT system) for its detection. To quantify
cTnI ES conventional chemiluminescence (Vitros ® - Ortho Clinical Diagnostics) was
used, with 12 pg/mL the detection threshold. The second methods used was
AccuTnIDx (Access/Beckman Counter) with detection limit of 10 pg/mL. Paired
samples statistics and Wilcoxon test were performed for comparisons of results
between methods before and after treatment. Results: There was a significant effect
of treatment with CPAP on the hs cTnT presented in the nonparametric statistical
test Wilcoxon (Z=-1.955, p= 0.05 and Z=-1.634, p=0.04). However no difference was
found for cTnI conventional dosages. Conclusion: CPAP treatment significantly
reduced hs cTnT but not cTnI. Results suggest that hs cTnT is more sensitive to
detect minor myocardial injuries detection. However it is not known the clinical
meaning of this sensitive detection in OSA patients.
148
Código: 42286
Título: RELATO DE CASO: PACIENTE 59 ANOS COM DIAGNÓSTICO DE SÍNDROME DE
APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO, TRATAMENTO COM CIRURGIA ESQUELÉTICA E
ACOMPANHAMENTO PÓS OPERATÓRIO DE UM ANO. CASO COM RESULTADOS DE
POLISSONOGRAFIA E VIAS AÉREAS.
Instituição: UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO
Autores: Larissa Sobral; Leandro Gonçalves Velasco; Henry Gutierrez Quintana;
Alexandre Ferreira Ribeiro; Erick Fernandes Valente; Beatriz Ercolin; Luciane
Francisca da Silva Melo; Fabio Tieri;
Resumo: Neste caso, abordamos o tratamento clínico-cirúrgico em paciente idoso
portador de apneia obstrutiva do sono e suas efetivas mudanças. O paciente,
avaliado com a primeira polissonografia aos 59 anos de idade com um índice de
apneia (IAH) severo 50,0/h e mínima de oxihemoglobina de 73%; apresentava queixas
de cansaço, sonolência diurna, indisposição, dores de cabeça frequentes e
dificuldade respiratória. Aos exames iniciais concluímos que o paciente também era
portador de obesidade, vias aéreas superiores estreitadas e hipertensão arterial. Foi
indicado tratamento nutricional, endocrinológico e de cirurgia esquelética visto que
o paciente não havia se adaptado ao uso contínuo do CPAP (Pressão Positiva Contínua
nas Vias Aéreas). Após tratamento nutricional e cirúrgico de avanço maxilo
mandibular, com acompanhamento evolutivo através de imagens de 30 dias, 3 meses,
9 meses e 1 ano de pós operatório, momento em que o paciente realizou nova
polissonografia (no mesmo laboratório que o inicial). Elucidamos melhoras
significativas com relação ao índice de apneia (IAH inicial de 50,0/h e final de
4,6/h), mínima de oxihemoglobina com evolução final de 84% mín pontual, as queixas
de roncopatia foram eliminadas, concluímos assim que a evolução clínica do paciente
foi satisfatória. Averiguamos então que mesmo em condições onde o paciente tenha
uma idade mais senil, se o diagnóstico e o tratamento forem coerentes aos sinais e
sintomas, os resultados pós-tratamentos são eficientes.
149
Código: 42205
Título: RESPOSTAS CARDIORRESPIRATÓRIAS AO TESTE DE AVD-GLITTRE EM PACIENTES
COM APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO.
Instituição: UFPE
Autores: Adília Karoline Ferreira Souza; Larissa Bouwman Sayão; Armèle de Fátima
Dornelas de Andrade; Rodrigo Pinto Pedrosa; Anna Myrna Jaguaribe de Lima;
Resumo: Introdução: A apneia obstrutiva do sono (AOS) é uma doença crônica,
progressiva e incapacitante, caracterizada por obstruções parciais ou totais das vias
aéreas superiores durante o sono. Alguns estudos demonstraram que pacientes com
AOS podem apresentar fadiga generalizada e consequente comprometimento da
capacidade funcional, afetando o sistema cardiorrespiratório de forma aguda ou
crônica. Dentre os testes clínicos de campo para aferir a capacidade funcional, o
teste de AVD-Glittre tem sido utilizado em pacientes com doença pulmonar
obstrutiva crônica (DPOC), destacando-se por fornecer elementos incrementais ao
teste de caminhada de seis minutos (TC6). Desta forma, esse trabalho objetivou
avaliar as respostas cardiorrespiratórias dos pacientes com AOS submetidos ao teste
de AVD-Glittre. Métodos: Foram analisados 11 pacientes com AOS moderada/grave
(15≥IAH), sendo 4 mulheres (36%) e 7 homens (64%), com idade de 51,0±11,3 anos,
peso 86,8 ±12,3kg, altura 1,63±0,08m e IMC de 32,2±3,0 m/kg2. Eles foram
submetidos à espirometria e ao teste de AVD-Glittre. As variáveis cardiorrespiratórias
analisadas foram pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD),
saturação de oxigênio (SaO2), frequência cardíaca (FC) e tempo de realização do
teste (T). Resultados: Os dados espirométricos apresentaram VEF1(%previsto) = 88,4
±14,3%; CVF(%previsto) = 86,6 ± 11,9% e VEF1/CVF(previsto)= 102,2 ±7,3%. O T(min)=
3, 49 ±0,44min, a SaO2 1’recuperação = 98,4 ±1,3% e a SaO2 2’recuperação = 98,7 ±
0,6%. A FCMáx. foi de 133,0 ±12,2 bpm, a FC1’recuperação foi de 132,3 ±15,7bpm e a
FC2’recuperação foi de 87,6 ±10,2bpm. Em relação à pressão arterial,
PAS1’recuperação=153,6±19,6mmHg;
PAS2’recuperação=133,6±12,1mmHg
e
PAD1’recuperação=90,0±13,4mmHg;
PAD2’recuperação=
84,5±10,3mmHg
.
Conclusão: O teste de AVD-Glittre parece ser um teste de esforço sub-máximo útil
para avaliação das respostas cardiorrespiratórias em pacientes com AOS. No entanto,
é necessário que haja a validação do teste de AVD-Glittre em indivíduos com AOS, o
que tornaria possível sua utilização para determinação da capacidade funcional na
AOS, como já vem sendo feito em pacientes com outros tipos de doenças
cardiorrespiratórias.
150
Código: 41967
Título: RISCO DA APNÉIA OBSTRUTIVA DO SONO E VARIÁVEIS CARDIOVASCULARES EM
PACIENTES INTERNADOS EM PRÉ-OPERATÓRIO DE CIRURGIAS CARDÍACAS
Instituição: LABORATÓRIO DO SONO E CORAÇÃO - PROCAPE
Autores: Tarcya Leiane Guerra de Couto; Rodrigo de Lemos Soares Patriota; Fabrício
Olinda de Souza Mesquita; Flávio Maciel Dias de Andrade; Marco Aurélio de Valois
Correia Júnior; Alexa Audrey de Melo Sena; Janaína da Silva Pereira;
Resumo: Introdução: a apneia obstrutiva do sono (AOS) é caracterizada por episódios
recorrentes de obstrução parcial ou completa das vias aéreas superiores durante o
sono, levando à fragmentação do sono e hipóxia intermitente. Quando associada com
sonolência diurna excessiva, é denominada síndrome da apnéia obstrutiva do sono
(SAOS). Está associada ao desenvolvimento de complicações como hipertensão
arterial sistêmica, acidente vascular encefálico e infarto agudo do miocárdio. Seu
diagnóstico considerado padrão-ouro é a polissonografia (PSG), a qual nem sempre
está disponível nas unidades hospitalares. Objetivo: identificar a incidência da
síndrome da apnéia obstrutiva do sono através da aplicação dos questionários de
Berlim, Epworth e fatores de risco correlacionando com o nível de atividade física em
pacientes de pré-operatório de cirurgia cardíaca. Materiais e Métodos: trata-se de
um estudo transversal realizado no Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco PROCAPE, no período de outubro a novembro de 2014. A amostra foi composta por 63
pacientes de pré-operatório de cirurgia cardíaca internados no hospital, maiores de
18 anos, de ambos os sexos, com nível de consciência preservado. Foram aplicados o
questionário de Berlim, a escala de sonolência de Epworth e o questionário
internacional de atividade física - IPAQ em sua versão curta, como também foram
mensurados a circunferência do pescoço e do abdômen, o peso e a pressão arterial
(PA). Resultados: foi observado no estudo que 43% da amostra tinham risco para
apnéia do sono de acordo com ambos os questionários: escala de sonolência de
Epwoth (ESE) e questionário de Berlim (QB). Em relação aos fatores de risco, a
hipertensão e a obesidade contribuíram respectivamente com uma OR de 10 e 5,1.
Em relação ao nível de atividade física, 26 (41,9%) dos pacientes entrevistados foram
qualificados como sedentários e propensos a desenvolverem a SAOS, e 1 (100%) dos
participantes da pesquisa que foi tido como ativo, apresentou propensão à SAOS.
Conclusão: no estudo observou-se que a prevalência da síndrome da apnéia
obstrutiva do sono constatada através dos questionários ESE e QB tem relações
importantes em pacientes de pré-operatório de cirurgia cardíaca. A hipertensão e a
obesidade são fatores de risco significativos para o desenvolvimento da SAOS e o
nível de atividade física não comprovou correlação estatisticamente significativa
nessa população.
151
Código: 43573
Título: SEGUIMENTO OBJETIVO DA TERAPIA COM PRESSÃO POSITIVA NA VIA AÉREA
Instituição: UNICAMP
Autores: Gisele Cristina Silva Bartarin; Maysa Andrade Magalhães Cabrini; Mila Oliveira
da Cunha; Edilson Zancanella;
Resumo: Introdução A indicação da terapia com pressão positiva para a via aérea
(PAP) pressupõe um tratamento por tempo indeterminado. Os critérios de adesão ao
tratamento e a objetividade no seguimento do portador de Síndrome da Apneia do
Sono (SAOS) são fatores fundamentais para o sucesso da terapêutica. A troca
frequente de máscara, a correção de vazamentos, mudanças na pressão terapêutica,
horas de uso do equipamento, são dados fundamentais para o seguimento. O uso de
uma ferramenta que centraliza e resume os registros torna objetivo o seguimento e
favorece o acesso à equipe multidisciplinar permitindo medidas de melhora à adesão
a terapia com PAP. Objetivo Avaliar a funcionalidade de um software específico para
seguimento objetivo de portadores de Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono em uso
de PAP. Material e método Avaliamos o uso do software de gestão Soft SAOS Philips®
com o cadastro de 10 pacientes: 5 homens e 5 mulheres, com idade entre 43 e 70
anos, em seguimento no Ambulatório de Distúrbios do Sono em uso de PAP. Incluímos
dados sobre pressão terapêutica, vazamento, conforto expiratório, índice de
apneia/hipopneia residual, umidificação, tempo de uso e tipo de máscara. Conclusão
Dados iniciais sugerem adequada gestão no seguimento objetivo da terapia com PAP.
O uso desta ferramenta por tempo prolongado permitirá armazenar informações em
único local, trazendo praticidade no acesso aos dados de seguimento, unificando a
linguagem terapêutica e permitindo a compilação de dados para avaliação da adesão
objetiva ao tratamento com PAP.
152
Código: 42237
Título: SERVOVENTILAÇÃO NA DOENÇA CARDIOVASCULAR
Instituição: HOSPITAL DE BRAGA
Autores: Catarina Lacerda; Pedro Ramalho; Fátima Teixaira; Clara Santos; Lúcia
Batata; Inês Almeida; Joaquim Moita;
Resumo: Introdução: A prevalência dos distúrbios respiratórios do sono (DRS) nos
pacientes (pts) com doença cardiovascular (DCV) pode variar de 47 a 87%. A Apneia
Central do Sono com Respiração de Cheyne-Stokes (ACS-RCS) surge amplamente
associada à Insuficiência Cardíaca (IC). A Servoventilação Adaptativa (SVA) revelouse, até à data, o modo ventilatório mais eficaz no tratamento da ACS-RCS. A SVS
também é usada na Apneia Central Emergente do Tratamento (ACET). Recentemente
o estudo SERVE-HF (Resmed®) mostrou um aumento da mortalidade nos pts com IC
grave, tratados com SVA versus terapêutica farmacológica convencional. Objetivo:
Avaliar as repercussões clinicas, ecocardiográficas e polissonográficas da SVA nos pts
com DCV e DRS. Considerar a possibilidade de mudança deste modo ventilatório.
Métodos: Todos os pts do CMS-CHUC com DCV sob SVA, foram reavaliados
clinicamente e realizaram novo ecocardiograma e estudo polissonográfico do sono
nível I (PSG). Resultados: Incluídos 23 pts (22 homens), idade média de 74 anos e IMC
médio de 32,6 Kg/m2. Os DRS que motivaram o início de SVA, com base na primeira
PSG, foram ACS-RSC em 16 e ACET em 7 pts. O IAH médio inicial foi 41,1 ± 21,1/h. A
ecocardiografia confirmou o diagnóstico de IC em 18 pts (78%). Oito pts (44%)
apresentavam disfunção sistólica do ventrículo esquerdo, 13 (72%) disfunção
diastólica do ventrículo direito, 4 (22%) cardiomiopatia, 9 (50%) distúrbios do ritmo e
condução cardíaca (DRCC) e 4 (22%) patologia valvular. Os 5 pts sem de IC tinham
DRCC. Clinicamente 4 pts encontravam-se assintomáticos, 13 com NYHA=2 e 6 com
NYHA=3. A PSG de reavaliação mostrou persistência maioritária de eventos centrais
ou RSC em 12 pts (47,8%) tendo sido mantida a SVA. Nos outros 13 pts registaram-se
apenas eventos obstrutivos que foram corrigidos por pressão positiva contínua
(CPAP). Nove (82%) destes pts tinham previamente ACS-RSC e os outros dois ACET.
Foi possível mudar de SVA para CPAP em 6 dos 8 pts com IC sintomáticos e fração de
ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) ≤ 45% (os pts de risco do HF-Serve). Conclusão:
Nos nossos pacientes com IC que desenvolveram ACET a servoventilação foi eficaz e
dificilmente substituível pelo CPAP. O mesmo não aconteceu nos pts com ACS-RCS
em que tal foi maioritariamente possível, inclusive nos doentes de alto risco do HFServe. Recomendamos, por isso, que nestes pts seja tentado o CPAP aferido em PSG
e não a mudança compulsiva da SVA para tratamento farmacológico convencional.
153
Código: 42004
Título: SEXOMNIA: A CASE REPORT
Instituição: HOSPITAL DAS CLINICAS - INCOR
Autores: Julia H. Marques; Marcos Vinicius Cipriano; Diego Tapia Albuja; Rosa Hasan;
Resumo: Introduction and Objectives Sexomnia consists in abnormal sexual behaviors
that emerge during sleep. It is a rare type of parasomnia that is classified in the
ICSD-3 as a variant of confusional arousals. Here we report on the case of a woman
with the disorder. Our objective is to contribute to the characterization of this
condition and to discuss its moral and legal implications that must be addressed as
part of the treatment. Case Report A 42-year-old woman looked for our service
complaining about inadequate sexual behavior during sleep, having no memory of the
episodes. This behavior was noticed by her husband and is maintained occasionally
for ten years. During the episodes, she masturbates herself saying names of people
and objects or phrases of sexual content that she normally doesn’t. Sometimes she
touches her husband, what has led many times to sexual intercourse that ended up
being unpleasant to her. This situation caused insecurity in the husband, resentment
and some distancing in the couple. There is concern regarding their two kids, who
have witnessed an episode without understanding the situation. We realized a one
night polysomnographic study and it showed confusional arousals, but no sexual
behaviors and other abnormalities had seen. Discussion Sexomnia is associated with
great taboo. In this particular case, it provoked marital misunderstanding and
distancing. The parents don‘t know how to explain the situation to their kids. There
is risk for the kids to sleep together with the mother, since her sexomnia may be
interpreted as or even cause an abuse. There is risk for the patient to sleep in
different places as people may misunderstand it and engage in sexual activity with
her, without consent. These common issues among sexomnia patients often lead to
moral and legal issues, representing a risk for the patient and for others. Treatment
should include all the family in a comprehensive work on the issues discussed above.
It is necessary to address the subjective aspects of the couple‘s sexual life, to
strengthen the husband‘s confidence, since sexomnia is not due to lack of sexual
satisfaction of the patient. Orientation should be given regarding protection of kids
and her own. References 1-American Academy of Sleep Medicine. International
Classification of Sleep Disorders, 3rd ed. Darien, I.L: American Academy of Sleep
Medicine, 2014.
154
Código: 42201
Título: SÍNDROME DA APNEIA DO SONO: CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS E
FATORES DE RISCO ASSOCIADOS EM LABORATÓRIO DO SONO - CUIABÁ-MT.
Instituição: INSTITUTO DO SONO DE MATO GROSSO
Autores: Marta C.B. Bunoro dos Santos1; Luiz Cesar N. Scala2; Anderson S. Botti;
Elaine Cristina Pereda;
Resumo: A Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) é um distúrbio que ocorre
quando os músculos das vias aéreas superiores perdem o tônus durante o sono. Esta
doença é considerada fator de risco cardiovascular, neurológico e metabólico,
podendo ser causa de morte na sua forma grave, não tratada. No Brasil a SAOS é
subdiagnosticada, sendo que o estado de Mato Grosso (MT) dispõe apenas de dois
Laboratórios,
ambos
particulares.
Objetivo:
apresentar
características
epidemiológicas da SAOS e fatores de risco cardiovascular. Método: Estudo de coorte
transversal com coleta de dados de indivíduos submetidos ao exame de
Polissonografia (PSG) em um dos laboratórios especializados de Cuiabá-MT.
Entrevistas com adultos de 20 a 80 anos, de ambos os sexos, no período de
julho/2011 a março/2012. Obtidos dados sócio-demográficos, antropométricos, de
hábitos de vida e clínicos, além da Polissonografia (PSG) e de 3 medidas de pressão
arterial (PA). Os critérios antropométricos são da OMS e o índice de apnéia/hipopnéia
(IAH) ≥5 eventos/hora para diagnóstico da SAOS e a média das 2 últimas medidas de
PA ≥140/90mmHg, ou uso de anti-hipertensivos para HAS. Uso da estatística
descritiva clássica e inferencial com razão de prevalência (RP). Resultados: As
características de 248 indivíduos com SAOS foram: idade média de 44,3 ±12,8 anos,
predomínio de homens (64,9% vs 35,1%), 25,4% com nível superior de escolaridade,
21,4% com pós-graduação, 55,6% de cor branca, 42,4% parda/negra e renda média
per capita de R$ 2.419,00 à época. Ocorreram 38,3% de sobrepeso, 29,8% obesidade
grau I, 10,9% grau II, 6,5% grau III e 14,1% com peso normal. A prevalência de SAOS
foi de 53,6%, com predomínio dos estágios leve (45,1%) e moderado (30,1%) e 13,1%
grave. A forma grave associou-se com HAS (RP = 2,20; p=0,001). Ronco primário
ocorreu em 40,3% e PSG normal apenas em 6%. SAOS moderada e grave predominou
entre os homens, respectivamente (19,9% vs 9,2%; e 18,1% vs 4,6%; p<0,001). Sob
regressão múltipla ocorreu associação entre SAOS e sexo masculino, idade >40 anos,
baixa escolaridade, excesso de peso, saturação de oxihemoglobina <90% e
microdespertares. Conclusões: As características dos portadores de SAOS foram:
idade >40 anos, sexo masculino, excesso de peso, baixa escolaridade, sendo que as 3
últimas aumentaram em 5 vezes o risco da doença. Chama atenção a importância de
medidas de atenção primária e secundária à SAOS em um estado, com apenas dois
Laboratórios do Sono.
155
Código: 42245
Título: SÍNDROME DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO EM LABORATÓRIO DO
SONO:CARACTERÍSITCAS CLÍNICAS E POLISSONOGRÁFICAS
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Autores: Mateus Lins dos Santos; Tatiana Lins de Miranda; Bruno Paulo Teles Chaves;
Letícia Góes Gitaí Fernandes; Bruno Fuerst Gonçalves de Carvalho; Lívia Leite Góes
Gitaí;
Resumo: Introdução e Objetivos: a síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS) é
uma condição frequente e associada a maior morbimortalidade na população geral. O
objetivo do estudo foi avaliar a prevalência e os fatores associados à SAOS em
laboratório do sono. Métodos: foram avaliados todos os pacientes com idade igual ou
superior a 18 anos encaminhados para polissonografia em laboratório do sono na
cidade de Maceió, no período de maio de 2014 a maio de 2015. Na avaliação clínica
os indivíduos foram submetidos a um protocolo que incluiu dados do quadro clínico,
medidas antropométricas, Escala de Sonolência de Epworth, Questionários de Berlim
e escore STOP-BANG. Para os exames de polissonografia foram utilizados os
polígrafos BrainNet BNT 36, Alice 5 e Alice PDX. O registro e a análise seguiram as
recomendações vigentes da American Academy of Sleep Medicine. Resultados. Foram
avaliados 332 pacientes, 56% do sexo feminino, com idade média de 50,9 ± 15,8 anos
(intervalo de 18 a 95 anos). Do total de indivíduos avaliados, 34,9% apresentavam
diagnóstico prévio de hipertensão arterial sistêmica, 10,5% diagnóstico de diabetes,
7% diagnóstico de cardiopatia, 42,2% apresentavam sonolência excessiva diurna e
40,7% índice de massa corpórea (IMC) maior que 30 kg/m2. SAOS foi detectada em
61,4% da amostra, sendo classificada como grave em 29,9% dos casos. A análise
univariada mostrou associação da SAOS com maior média de idade, idade superior a
50 anos, sexo masculino, alto risco de SAOS pelo escore STOP-BANG e alto risco de
SAOS pelo Questionário de Berlim. SAOS grave associou-se a maior média de IMC,
sexo masculino e alto risco para SAOS pelo questionário STOP-BANG e, na
polissonografia, a menor tempo total de sono, eficiência do sono, tempo de N3 e de
sono REM e a maior tempo acordado após início do sono. Conclusões: há alta
prevalência de SAOS em pacientes submetidos ao exame de polissonografia,
principalmente se pacientes do sexo masculino, com maior média de idade, e
detecção de alto risco para SAOS no escore de STOP-BANG e no questionário de
Berlim
156
Código: 42088
Título: SÍNDROME DE HIPOVENTILAÇÃO CENTRAL DO SONO PÓS-TRAUMÁTICO
Instituição: HOSPITAL DE BRAGA
Autores: Catarina Lacerda; Pedro Ramalho; Lúcia Batata; Maria Helena Estevão;
Joaquim Moita;
Resumo: Introdução: O Síndrome de Hipoventilação Central (SHC), na sua forma mais
comum na criança, manifesta-se pelo Síndrome de Ondine, doença congénita
associada a uma disfunção do sistema nervoso autónomo e diminuição da resposta à
hipercápnia e hipoxémia. Contudo, outras formas adquiridas, nomeadamente de
etiologia traumática, podem estar na base da disfunção do centro respiratório. Caso
Clínico: Os autores descrevem um caso de uma criança que, na sequência de um
traumatismo crânio-encefálico e cervical por atropelamento aos 17 meses de idade,
desenvolve progressivamente sintomas de sonolência, crises convulsivas
irritabilidade, labilidade de humor, défices cognitivas, e enurese. Aos 4 anos de
idade é submetida a múltiplas intervenções cirúrgicas constatando-se episódios de
hipercapnia significativos e apneias frequentes com necessidade de traqueostomia.
Após o encerramento da traqueostomia surge um agravamento do quadro de
hipoventilação com hipersonolência grave acabando por ser medicada cronicamente
com anfetaminas e cafeína injectável sem benefício. Aos 18 anos inicia Ventilação
Não Invasiva (VNI) Binível obtendo melhoria clínica e gasométrica. Do estudo
realizado salienta-se: quatro polissonografias, duas realizadas já na idade adulta,
onde o padrão respiratório mostra incapacidade da doente em gerar ciclos
respiratórios espontâneos durante o sono e ausência de eventos obstrutivos sob
Binível; estudo do centro respiratório (drive) com resposta da ventilação e da P0.1
muito diminuídas à estimulação hipercápnica; provas funcionais respiratórias
normais; EEG de vigília sem actividade anormal e TC de crânio, realizado ainda na
infância, sem alterações relevantes. Atualmente a doente (com 33 anos) encontra-se
totalmente dependente de ventilação para o período do sono, com normalização
gasométrica basal e melhoria dos sintomas diurnos inerentes à hipoventilação
nocturna. Conclusão: A presente descrição ilustra um caso raro de SHC do sono
adquirido num contexto pós-traumático. O reconhecimento desta patologia na
infância exige um alto nível de suspeição perante a sintomatologia diurna. O
diagnóstico permitirá a implementação precoce de VNI, tratamento capaz de alterar
o curso natural da doença. Sendo uma forma de hipoventilação grave, totalmente
dependente durante o sono, a ventilação requer cuidados especiais de controlo,
aferição e fiabilidade.
157
Código: 42339
Título: SLEEP AND PULMONARY FUNCTION IN MYASTHENIA GRAVIS: A CASE REPORT.
Instituição: UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO - UNINOVE
Autores: Ezequiel F. Oliveira; Sergio R Nacif; Jessica J Urbano; Valeria Cavalcante;
Melissa N Polaro; Berenice CO Valerio; Acary SB Oliveira; Luis VF Oliveira;
Resumo: A miastenia gravis (MG) é caracterizada pela transmissão neuromuscular
anormal causada por mutações nos genes que codificam as proteínas envolvidas na
junção neuromuscular, gerando uma transdução de sinal deficiente. A fraqueza
muscular generalizada, principal característica da doença, compromete os músculos
da região da orofaringe, predispondo a obstrução das vias aéreas superiores,
especialmente durante o sono. Método: Paciente homem, caucasiano com 62 anos de
idade, índice de massa corpórea (IMC) de 27,7 kg/m2 foi diagnosticado com MG aos
12 anos com sintomas iniciais de ptose palpebral, hipotonia e fraqueza muscular
generalizada, dificuldade na sucção e deglutição. O paciente foi submetido a
timectomia e 4 admissões em consequência da doença, necessitando de suporte
ventilatório invasivo, nos últimos 2 anos. Ele mantinha uma vida ativa com limitações
físicas consideráveis devido a fraqueza muscular generalizada. Após admissão no
Laboratório do Sono, o paciente foi submetido a uma avaliação inicial composta por
coleta de dados clínicos, verificação das circunferências do pescoço e abdômen,
aferição da pressão arterial periférica, cálculo do IMC e em seguida submetido a
exames de espirometria, manovacuometria e polissonografia basal noturna (PSG). O
Questionário Clínico de Berlim (QCB) e a escala de sonolência de Epworth (ESE)
foram administrados. Resultados/Discussão: O paciente apresentou circunferência de
pescoço de 39 cm e circunferência de abdome de 111 cm. A pressão inspiratória
máxima foi de -52 cm/H2O e a pressão expiratória máxima de 40 cm/H2O. Na
espirometria apresentou capacidade vital funcional de 49% do previsto e volume
expiratório forçado no primeiro segundo de 45% do previsto. Na PSG apresentou
índice de apnea/hipopnea de 22 eventos/hora, saturação de oxihemoglobina basal de
86% e mínima de 59%, ESE de 10 e alto risco no QCB. Conclusão/Considerações finais:
O paciente apresentou padrão ventilatório restritivo moderado, redução das pressões
ventilatórias máximas e alterações na arquitetura do sono. Estes resultados chamam
a atenção para a identificação precoce de distúrbios respiratórios do sono em
pacientes com MG para a possível indicação de terapia de suporte ventilatório
visando minimizar os efeitos deletérios desses transtornos, especialmente na função
muscular, devido à hipoventilação que piora durante o sono, dessaturação de
oxihemoglobina e fragmentação do sono.
158
Código: 42347
Título: SLEEP DISORDERS IN PATIENTS WITH MYASTHENIA GRAVIS: A SYSTEMATIC
REVIEW.
Instituição: UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO - UNINOVE
Autores: Ezequiel F. Oliveira; Sergio R Nacif; Jessica J Urbano; Valeria Cavalcante;
Melissa N Polaro; Berenice CO Valerio; Acary SB Oliveira; Luis VF Oliveira;
Resumo: The purpose of this systematic review was to access the presence of sleepdisordered breathing in patients with Myasthenia gravis. Subjects and Methods We
follow the PRISMA declaration criteria. The evaluation was according to the STROBE
statement for observational and cross-sectional studies and the CONSORT checklist
for clinical trials. Searches were conducted using MEDLINE, EMBASE, SciELO, PubMed
Central, and the Cochrane Central Register of Controlled Trials, using the following
key words: myasthenia gravis, neuromuscular disease, sleep, sleep quality, sleep
apnea, obstructive sleep apnea, central sleep apnea, restless legs syndrome, sleep
disorder, and sleep disordered breathing. Results Our searches yielded a total of 36
studies published between 1970 and 2014. The number of patients involved ranged
from 9 to 490. Of the 36 studies, 19 articles were excluded because they did not fit
the inclusion criteria. Therefore, 18 studies were eligible for our review, because
they were observational, cross-sectional, and clinical studies assessing the quality of
sleep and the prevalence of sleep disorders in patients with MG. Conclusion: For
some neuromuscular diseases, it is well established in the literature that SDB affects
the quality of life, compromising health and longevity. Studies of patients with MG
have shown that these patients experience poor sleep quality, excessive daytime
sleepiness, limb movements, and higher incidence of SDB, while other studies have
not found these relationships. Therefore, given the current inconclusive evidence
and limited literature, further study of sleep disturbances in patients with MG is
needed. Future research should use PSG to investigate possible relationships with
anthropometric characteristics, pulmonary function, and the etiology of the disease,
with particular attention to the time courses of disease progression. Such findings
have the potential to change the course of sleep disturbance and improve quality of
life for patients with MG.
159
Código: 43570
Título: SLEEP DISRUPTION IN SPINOCEREBELLAR ATAXIA TYPE 10
Instituição:
Autores: Ester London; Helio A. G Teive; Ana Crippa;
Resumo: Objective: To evaluate sleep architecture and identify sleep disturbances in
patients with spinocerebellar ataxia type 10 (SCA 10). Background: Disruption of
sleep structure during rapid eye movement ( REM) sleep and high respiratory
disturbance indexes (RDIs) have been reported in another neurodegenerative diseases
and in some types of spinocerebellar ataxia (SCA), including SCA3. To our knowledge
there are no studies on SCA 10 and sleep disturbances in the literature. Methods:
Twenty -three patients with SCA10 and thirty healthy controls were recruited and
evalueted based on their clinical histories,genetic examination, theScale for the
Assessment and Rating of Ataxia (SARA), the Epworth Sleepiness Scale(ESS), the
Berlim Questionnaire and polysomnography according to the criteria proposed by
American Academy of Sleep Medicine. Results: Patients with SCA10 had longer REM
sleep onset latency and more frequent REM sleep without atonia. Average RDI and
prevalence of respiratory disturbances were significantly different in patients with
SCA 10.Not got change in the percentage of sleep REM. A correlation was negative
betwen disease severety and changes found in REM sleep. Conclusion: The findings of
this genetic and polysomnographic study provide evidence that SCA10 patients had
REM sleep onset latencies delay, increase REM sleep without atonia and higher RDIs
than controls. The patients with SCA10, apparentely have REM sleep structure
disruption. Moreover, probably correlated with the unknowing mecanism of the
disease. However, further studies in larger populations are needed to confirm this.
160
Código: 39081
Título: SLEEP PATTERN IN CHARCOT-MARIE-TOOTH DISEASE TYPE 2: A REPORT OF
FAMILY CASE SERIES"
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
Autores: Cynthia Coelho; Camila Hirotsu; Eduardo Aquino Neves; Adriano A S Araujo;
Resumo: Charcot-Marie-Tooth (CMT) disease is the most prevalent hereditary motor
and sensory polyneuropathy in which sleep has rarely been studied, mainly the type 2
(CMT2). Thus, we aimed to characterize the sleep patterns of a family affected by
CMT2 disease. Methods: Sixteen volunteers with CMT2 from the same
multigenerational family agreed to participate in the study (refusal rate = 62%). All
participants answer sleep questionnaires and came to the sleep laboratory to
perform a basal polysomnography (PSG). Clinical manifestation and severity of the
disease were also evaluated. Results: The sample was characterized by 56% men,
with mean age of 32 ± 17 years, being all eutrophic, and 64% with moderate to
severe CMT2. Regarding subjective sleep, 44% had excessive daytime sleepiness and
56% reported bad sleep quality. The PSG results revealed that CMT2 patients had
increase of N3 stage and reduction of REM sleep in addition to high arousal index.
Although 81% of patients were snorers, only 13% had apnea-hypopnea index (AHI) > 5.
However, a positive correlation was found between the severity of disease and the
AHI. Conclusions: Taken together, these data show that CMT2 disease is
characterized by important changes in sleep architecture, probably due to sleep
fragmentation. Although these alterations may aggravate with disease severity, it
seems that they are not related to sleep breathing or moviment disorders.
161
Código: 42061
Título: SLEEP
ADOLESCENTS
PATTERNS
AND
SLEEP-RELATED
COMPLAINTS
OF
BRAZILIAN
Instituição: UNESP/Assis
Autores: Maria Laura Nogueira Pires; Ana Amélia Benedito-Silva; Márcia PradellaHallinan;
Resumo: This cross-sectional survey estimates the sleep characteristics in a
representative sample of adolescents from public schools of two cities - Assis and
Cândido Mota - located in the Brazilian Southeast Region, São Paulo State. These
cities have approximately 95,000 and 30,000 inhabitants, respectively. This research
is part of a larger study and 1,187 questionnaires were subject to analysis. The
adolescents students completed an abbreviated and adapted version of the UNIFESP
Sleep Questionnaire. Students were asked questions inquired about sleep habits and
quality. Insomnia was assessed through complaints of difficulty initiating sleep and
frequent nocturnal awakenings. Daytime somnolence was assessed through
complaints of diurnal sleepiness with impairment of daytime activities and sleepiness
in the classroom. The frequency of sleep problems were rated on a 4-point scale: 1)
never, 2) few times; 3) many times; 4) always. Those who answered 3 or 4 were
considered to have a significant complaint of insomnia or daytime sleepiness. We
examined differences in sleep habits and complaints in three age groups: the young
(aged 10-12; N=262), the intermediate group (aged 13-15; N=621) and the old group
(aged 16-18, N=304). Regarding sleep duration on weekdays, two-way ANOVA showed
an significant effect of age, F(2, 1184) = 115.0, p<.001, but no gender or interaction
effects. The average sleep duration for the young group was 9:30 (SD 1:36), almost 1
hour more that for the intermediate (8:24 ± 1:42) and 2 hours more than the old
group (7:30±1:18) Older adolescents went to bed later than intermediate and young
groups, which do not differ between them (23:06±1:18 vs 22:42±1:24 vs 22:30±1:36,
respectively, p<.001). The groups also differed regarding waking time: older
adolescents woke up earlier than the intermediate and young groups (6:36±1:18 vs
7:00±1:36 vs 8:00±1:36, respectively, all comparisons p<.001). Approximately 15% of
all adolescents considered themselves as "poor sleepers" and the general prevalence
of difficulty falling asleep, frequent nocturnal awakenings, diurnal sleepiness and
somnolence in the classroom was 11.7%, 6.2%, 6.7% and 14.6%, respectively.In
addition to going to bed later, older adolescents sleep less than younger adolescents
and are not getting the minimum recommendation of about 8.5 hours of sleep. Sleep
problems were common and our findings are similar to those reported in other
countries.
162
Código: 42341
Título: SLEEP STUDY IN PATIENTS WITH AUTOIMMUNE MYASTHENIA GRAVIS ACQUIRED
Instituição: UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO - UNINOVE
Autores: Ezequiel F Oliveira; Sergio R Nacif; Jessica J Urbano; Valeria Cavalcante;
Melissa N Polaro; Berenice CO Valerio; Acary SB Oliveira; Luis VF Oliveira;
Resumo: Introdução: A Miastenia gravis auto imune adquirida (MGAA) é uma doença
crônica, inflamatória, caracterizada pela fraqueza progressiva dos músculos
esqueléticos, devido a uma alteração na junção sináptica entre os nervos e as fibras
musculares. As manifestações no sistema respiratório geralmente são atribuídas à
fraqueza do músculo diafragma e demais músculos acessórios da ventilação levando à
dispneia. Dentre estas manifestações, destacamos o surgimento dos distúrbios
respiratórios do sono (DRS) devido ao enfraquecimento da musculatura da região
orofaríngea. Objetivos Verificar as variáveis fisiológicas do sono em pacientes com
MGAA. Métodos: Trata-se de um estudo transversal descritivo. Os pacientes foram
recrutados de forma consecutiva do Setor de Investigação de Doenças
Neuromusculares da Universidade Federal de São Paulo e do Departamento de
Neurologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo de acordo
com os critérios de elegibilidade, seguindo um protocolo padronizado e
encaminhados ao Laboratório do Sono da Universidade Nove de Julho, São Paulo.
Resultados: Participaram deste estudo 18 pacientes (15 mulheres), a média de idade
foi de 42,66±10,91. Em relação a função pulmonar apenas dois pacientes
apresentaram um padrão ventilatório restritivo. As pressões ventilatórias máximas
observadas foram consideravelmente reduzidas em maioria dos pacientes quando
comparados a normalidade. Em relação ao sono, observamos uma queda significativa
da saturação da oxihemoglobina, reduzido tempo de sono REM (13,48±4,30%) e
aumento do estágio NREM3 (28,82±12,63%) em relação ao tempo total de sono e
considerável índice de apneia e hipopneia (20,10±21,21). Conclusão: Pacientes com
MGAA apresentam valores reduzidos de pressões máximas ventilatória inspiratórias e
expiratórias associado a valores normais de função pulmonar. Também apresentam
um considerável índice de distúrbios respiratórios do sono com consequente redução
da saturação da oxihemoglobina e redução do sono REM, com consequente presença
de sonolência excessiva diurna.
163
Código: 43524
Título: SONHOS ÉPICOS (SE): RELATO DE CASO.
Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FMUSP
Autores: José Geraldo Dias Junior; Andrea Cecilia Toscanini; Stella Marcia Azevedo
Tavares; Rosa Hasan;
Resumo: Introdução: SE são sonhos cansativos, grandiosos, extremamente vívidos e
laboriosos, que se repetem durante toda a noite. O paciente acorda pela manhã
referindo sono não-reparador e dizendo ter sonhado a noite inteira. Objetivo:
apresentar um caso de SE e descrever algumas peculiaridades desta condição pouco
relatada na literatura. Relato do caso: paciente avaliado em 11/6/2014: sexo
masculino, 58 anos, 126kg, 1,75m. Relato de “pesadelos há 10 anos, com sonhos de
conteúdo ruim” (SIC) durante toda a noite e queixa de fadiga diurna, havendo piora
nos últimos dois anos, concomitante à piora de quadro depressivo. Antecedentes:
apneia do sono obstrutiva, diabetes tipo 2, insuficiência cardíaca,
hipercolesterolemia e depressão. Em uso CPAP (há 5 anos), AAS, carvedilol,
furosemida, enalapril, ezetimibe, omeprazol, insulina regular e NPH, metformina,
atorvastatina e paroxetina. Hipótese diagnóstica: Transtorno de Pesadelo, sendo
prescrito clonazepam (CLZ) 0,3mg/dia. Evolução: 6/8/2014: retorno com persistência
dos sonhos, mas melhora do quadro depressivo. Aumento do CLZ para 0,5mg.
15/10/2014: piora da depressão e dos “pesadelos”; aumento do CLZ para 1mg e
solicitada polissonografia com CPAP do paciente. 19/11/2014: sem melhora e por
conta própria chegou a 2mg de CLZ. Polissonografia de 22/10/2014 com CPAP 13cm
H2O: índice de apneias/hipopneias: 1,6/hora, eficiência de sono: 83,1%, REM:
latência = 406,5min, porcentagem = 0,8. 25/2/2015: foi introduzido cloridrato de
prazosina 1mg/dia. 15/4/2015: paciente descontinuou prazosina por piora dos
“pesadelos”, retornando ao CLZ 2mg/dia, reajustado na consulta para 1,5mg/dia.
3/6/2015: sem melhora. Repensada a hipótese diagnóstica para SE. Avaliação
criteriosa do conteúdo dos sonhos mostrou tarefas cotidianas sem estresse/
violência, apenas cansativas (arrumar a torneira da pia da cozinha, cortar a grama do
jardim durante toda a noite). Foi reduzido o CLZ para 1mg/dia e introduziu-se
carbamazepina 200mg. 19/8/2015: paciente apresentou, pela primeira vez, melhora
de 50% em relação à frequência dos sonhos; afirmou uma percepção subjetiva de
sono reparador e menor sensação de fadiga ao longo do dia. Conclusão: embora
pouco frequente, a hipótese de Sonhos Épicos deve sempre fazer parte do
diagnóstico diferencial entre as parassonias do sono REM, por meio de uma anamnese
detalhada do conteúdo onírico. O tratamento adequado ainda é um desafio.
164
Código: 43391
Título: SONO DE CURTA DURAÇÃO (
Instituição: UNICHISTUS
Autores: Jaqueline Pereira Lopes; Evanice Avelino de Souza; Roseane Feitosa de
Oliveira; Adriana Costa e Forti; Pedro Felipe Carvalhedo de Bruin; Veralice Meireles
Sales de Bruin;
Resumo: Introdução e objetivos: Sono insuficiente relaciona-se com anormalidades
endócrino-metabólicas agravando a cascata de feitos nocivos ao sono. As adipocinas
são secretadas pelo tecido adipose e a adiponectina é a adipocina mais abundante.
Alterações do sono podem interferir com a expressão de adiponectina e isso pode ter
relações com o gênero. Métodos: Trata-se de um estudo transversal (N=337) de
pacientes com transtornos endócrino-metabólicos. Foi utilizada a classificação da
American Diabetes Association (ADA) para identificar intolerância a glicose e
diabetes. Sono de curta duração (<6h) foi investigado através de questionário
estruturado. Resultados: Hipertensão arterial (78,5%), diabetes tipo 2 (82,3%), e
sobrepeso (45.0%) e obesidade (38,8%) foram frequentes. Menopausa afetou a maior
parte das mulheres (50.6%).Pacientes com hipertensão arterial frequentemente
tinham diabetes tipo 2 (83.4%), eram mais idosos (60.1±10.6 vs 51.2±11.2, p<0.005) e
tinham maior índice de massa corpórea (IMC) (29.8±5.3 vs 27.9±4.1, p=0.007).
Pacientes com duração curta do sono não apresentaram diferenças daqueles com >6h
de sono. Análise de regressão múltipla mostrou que idade mais avançada e níveis
mais elevados de adiponectina associaram-se de forma independente com uma
duração curta do sono e esse efeito foi mais importante nas mulheres (Log 1.18±0.8
vs 0.61±0.8). Essa associação manteve-se após ajuste para o gênero, idade,
menopausa, IMC, hipertensão arterial, diabetes e nível de atividade física (p=0,001).
Conclusão: Pacientes com doenças endócrino-metabólicas e duração curta do sono
são mais idosos e apresentam níveis mais elevados de adiponectina. Esse efeito foi
mais importante nas mulheres. Tais resultados podem estar relacionados a
mecanismos compensatórios.
165
Código: 42644
Título: SONO EM CRIANÇAS: AVALIAÇÃO SUBJETIVA PRVENTIVA
Instituição: INTERCLINICA RIBEIRO DO VALLE
Autores: Luiza Elena L. Ribeiro do Valle; Eduardo L. Ribeiro do Valle; Heloisa Helena
Dal Rovere; Carmen Alcantara; Clara Inocente; Rubens Reimão;
Resumo: INTRODUÇÃO: Distúrbios do Sono (DS) são alterações que prejudicam o
processo de dormir e interferem no desenvolvimento infantil. Em pesquisa a uma
população de 258 crianças, entre 6 a 9 anos, cerca de 60% das crianças apresentavam
sintomas de DS, segundo os pais, no Questionário de Sono (QRL). A participação da
criança em avaliação subjetiva do sono pode despertar seu interesse na condução de
hábitos saudáveis. OBJETIVO: Investigar como as crianças cuidam do sono e como se
apresentam queixas que podem ser relacionadas ao DS. METÓDO: Pesquisa do tipo
exploratório descritiva avaliou 45 crianças, entre 7 e 11 anos, em Poços de Caldas.
Foram utilizadas dez perguntas sobre sono, cinco sobre higiene do sono e as demais
sobre queixas percebidas em maus dormidores. RESULTADOS: As respostas em
relação ao ambiente mostram que quanto maior o grau de barulho e bagunça no
quarto, maior foi o grau de distração com facilidade (r = 0,428 e p = 0,003); quanto
mais frequente a contrariedade ao dormir mais frequente é a sonolência durante o
dia (r = 0,371 e p = 0,012); quanto maior a frequência de consumo alimentar antes de
dormir, maior é a frequência de irritabilidade e de sonolência diurna (r = 0,313 e r =
0,432 respectivamente). DISCUSSÃO: Analisar o próprio comportamento sobre o sono
facilita o envolvimento em hábitos saudáveis e em consequências positivas.
CONCLUSÃO: Orientações preventivas sobre DS e higiene do sono devem ser
estimuladas e difundidas para uma interferência precoce.
166
Código: 42018
Título: SONO, CRONOTIPO E ANSIEDADE NO CONTEXTO DO ESTUDANTE UNIVERSITÁRIO
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA
Autores: Victor Menezes Silva; Leandro Lourenção Duarte; Joedyson Emmanuel de
Macedo Magalhães;
Resumo: O objetivo do estudo foi identificar os níveis de ansiedade e diferentes
cronotipos de estudantes universitários e investigar suas possíveis relações. Foram
investigados 103 estudantes do Centro de Ciências da Saúde, na Universidade Federal
do Recôncavo da Bahia. Os estudantes responderam a um questionário de
identificação de indivíduos matutinos e vespertinos, o Questionário de Cronotipo
(QC) e ao Inventário de Ansiedade Traço e Estado (IDATE). Maior parte da amostra foi
identificada como cronotipo intermediário (42%), e os indivíduos com maiores
tendências vespertinas e matutinas foram identificados com distribuição equivalente
(29% e 29%). Quanto aos dados do IDATE, encontrou-se uma média para estado de
ansiedade de 44.05 (±9.9) e para traço de ansiedade de 41.14 (±9.8). Foi identificada
nos indivíduos matutinos, uma média de 35.21 (±5.21) para estado de ansiedade,
enquanto nos indivíduos vespertinos, uma média do estado de ansiedade de 54.82
(±7.03). Pode-se afirmar com esse estudo, a existência de uma relação entre o
cronotipo e ansiedade na população investigada. Existe uma forte correlação
negativa estatisticamente significante (p<0.05), os estudantes vespertinos estão mais
ansiosos do que os estudantes matutinos. A elevada ocorrência dos níveis de
ansiedade nos estudantes vespertinos pode ser uma consequência da alta demanda
acadêmica em um turno em que seus níveis padrões de ritmos biológicos não são
compatíveis, gerando diariamente dessincronizações sucessivas e colaborando com a
fase atrasada desses indivíduos.
167
Código: 43517
Título: SONOLÊNCIA DIURNA EM GESTANTES DO 1º E 3 º TRIMESTRE
Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
Autores: Paula Isabele Costa de Souza; Larissa Renata de Oliveira Bianchi; Fabio Jose
Bianchi;
Resumo: O sono é um processo fisiológico de grande importância para os seres vivos,
podendo sofrer grandes variações no decorrer do desenvolvimento do individuo,
principalmente na fase gestacional, já que neste período ocorrem diversas mudanças
físicas e hormonais, que podem influenciar na variação do sono. Este estudo teve
como objetivo fazer uma análise comparativa da variação de sonolência no 1º e 3º
trimestre gestacional no município de Maringá-Pr, A pesquisa foi realizada com 10
gestantes, no período de novembro de 2014 a junho de 2015, através do questionário
de Epworth Sleepness Scale Epworth (ESS-BR), com 8 questões de múltipla escolha, o
que possibilita avaliar a ocorrência da sonolência diurna excessiva (SDE), uma vez
que as perguntas referem-se à possibilidade de se cochilar em algumas situações
cotidianas. As participantes responderam o questionário no primeiro e no último
trimestre de gestação. Os dados obtidos foram por meio de tabulação padrão da
Escala de Sonolência. A análise estatística foi realizada pelo programa Graph Pad
Prism, usando o teste t pareado com significância de 5%. A média de idade das
gestantes de 30,5 anos, variando entre 25 a 35 anos. Após a avaliação do
questionário de Epworth, observou-se que 80% das gestantes possuíam sonolência
excessiva diurna no 1º trimestre e que este dado se manteve também no 3º trimestre.
Ao compararmos o 1º com o 3º trimestre gestacional, verificamos que não houve
diferença estatística (p= 0,67) quando ao grau de sonolência excessiva diurna. Outras
pesquisas também relatam que ao tipificar o grau de sonolência entre os três
trimestres gestacionais, a sonolência é praticamente a mesma no 1º e 3º trimestre. A
sonolência excessiva diurna pode estar relacionada no inicio da gravidez com o
hormônio progesterona, pois o metabólito deste hormônio parece funcionar como
barbitúrico, ligando-se aos receptores GABA cerebrais. Em nossa pesquisa,
verificamos que a maior parte das gestantes durante o 1º e o 3º trimestre gestacional
apresentam a mesma intensidade da sonolência excessiva diurna (EDS).
168
Código: 42106
Título: SONOLÊNCIA DIURNA EM MULHERES NA PERIMENOPAUSA: REALIDADES NO
CONTEXTO DA SAÚDE DA FAMÍLIA
Instituição: UNIVERSIDADE IGUAÇU
Autores: Isabela Parrini Abdalla Gomes; Bruno Correia Ulisses Sobreira; Luciano Neves
Reis; Jorge André Sacramento de Magalhães;
Resumo: INTRODUÇÃO: A perimenopausa (climatério) é o período variável que
precede a menopausa, tendo como principal característica um hipoestrogenismo
progressivo. A sintomatologia inclui ocorrências psicossomáticas (depressão e
ansiedade) e vasomotores (fogachos e suores noturnos). Estas manifestações podem
ser exacerbadas em presença de fator estressante ou de acordo com o estilo de vida
da paciente. Dada a propensão maior das mulheres aos distúrbios do sono, é notável
que o sono noturno é afetado durante a perimenopausa. OBJETIVOS: Investigar o
binômio entre os sintomas do período perimenopausa (climatério) e o débito de sono
em mulheres no mesmo período. Metodologia: Estudo transversal com amostra
probabilística de 53 pacientes atendidas nas unidades de Estratégia da Saúde da
Família (ESF), na cidade de Itaperuna/RJ. Como instrumentos de coleta de dados,
foram utilizados a Escala de Sonolência de Epworth (EP) e o MINI (Mini Entrevista
Neuropsiquiátrica Internacional), versão 5.0, para avaliar a existência de Transtorno
de Ansiedade Generalizada (TAG), além de dados sociodemográficos. A avaliação
estatística foi realizada por meio das frequências, médias e desvios-padrão. O teste
qui-quadrado de Pearson correlacionou as variáveis com significância estatística
estimada em p<0,05. RESULTADOS: As pacientes apresentaram, em média, 42,11 ±
4,07 anos de idade (1º quartil: 38), com 1,92 ± 1,11 filhos nascidos vivos. Delas, 5,6%
(n=3) estavam em amenorreia e 79% (n=42) encontravam-se na perimenopausa.
Dentre as variáveis, o principal preditor de boa qualidade do sono (EP) foi a prática
de exercícios físicos (r=0,40). A variável “sintomas do climatério” foi o único preditor
de sonolência diurna (r=-0,27). Os 03 sintomas mais prevalentes foram a cefaleia
(49%, n=26), a mastalgia/o descontrole emocional (39%, n=21) e o déficit no desejo
sexual (35%, n=19). Ademais, o maior prejuízo à vida social das pacientes foram as
discussões 18% (n=33). A propósito, 64% (n=34) apresentaram TAG (MINI), de acordo
com o DSM-IV. É notável, ainda, que 22% (n=41) consideraram sua vida sexual como
“ótima”. CONCLUSÃO: As mulheres insones apresentam ativação do sistema nervoso
simpático, o que eleva as taxas de catecolaminas, da temperatura corporal, da taxa
metabólica e da frequência cardíaca durante o sono, tendo como desfecho a
sonolência diurna.
169
Código: 43579
Título: SONOLÊNCIA DIURNA EM PACIENTES COM DOENÇA DE PARKINSON.
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Autores: Dreyzialle Vila Nova Mota; Amdore Guescel C Asano; Nadja Maria Jorge
Asano; Maria das Graças Wanderley Sales Coriolano; Otávio Gomes Lins;
Resumo: Introdução e Objetivos: O transtorno do sono é um dos sintomas não-motores
da Doença de Parkinson (DP), e está presente no sono noturno e na vigília diurna. A
sonolência excessiva diurna acomete até 50% dos pacientes com DP, aumentando esta
incidência com a progressão da doença, e podendo constituir um marcador préclínico da DP. O objetivo deste estudo foi avaliar a sonolência diurna através da
percepção subjetiva de pacientes com DP. Métodos: Trata-se de um estudo de corte
transversal com 16 pacientes com diagnóstico clínico de DP idiopática, atendidos no
programa Pró-Parkinson do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de
Pernambuco. Foram incluídos os pacientes com DP idiopática entres os estágios I a IV
de acordo com a escala de Hoehn Yahr e com estado cognitivo compatível para
escolaridade avaliado através do mini exame do estado mental. Foram excluídos os
pacientes no estágio 5. Posteriormente, os pacientes foram submetidos ao teste de
latência múltipla, aplicação da escala de sonolência Karolinska e escala de faces.
Resultados: Os dados obtidos revelaram que os pacientes com DP apresentam um
declínio gradativo nos escores relacionados ao sono, alcançando um pico de
sonolência diurna às 12:00, o que foi relatado pelos pacientes como: “se sentindo
com muito sono”, a partir de então os escores aumentam até as 16:00, demonstrando
diminuição de sonolência diurna no final do dia, relatado pelos pacientes como “se
sentindo totalmente acordado”. Este fato pode estar relacionado com o transtorno
comportamental do sono REM, onde há redução da atonia muscular durante o sono,
permitindo a representação física dos sonhos e a fragmentação do sono noturno, que
geralmente está presente nos parkinsonianos. Conclusão: Os pacientes com DP nesse
estudo apresentaram sonolência diurna durante a manhã com pico de sono às 12h.
170
Código: 41930
Título: SONOLÊNCIA E QUALIDADE DO SONO EM POLICIAIS MILITARES.
Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA - UESB
Autores: Karla Rocha Pithon; Daniel Matos Barreto; Indhyara Lopes Oliveira; Ricardo
Mazzon Sacheto;
Resumo: Introdução: A população militar pode ser vulnerável a uma série de
distúrbios relacionados ao sono, devido a fatores dentre os quais: o trabalho em
escala de plantão, ao nível de estresse psicológico significativos, envolvimento em
situações de violência e, até mesmo, risco iminente de morte. Objetivo: avaliar a
qualidade do sono e sonolência excessiva diurna de policiais militares. Materiais e
Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, de caráter quantitativo, com
delineamento transversal, desenvolvido após aprovação pelo Comitê de Ética em
Pesquisa, em que foram avaliados 26 policiais militares da ativa, do sexo masculino,
pertencentes a uma Companhia de Polícia Militar de uma cidade do interior da Bahia.
Para coleta dos dados, foi utilizado um questionário contendo dados
sociodemográficos; para determinar a qualidade do sono no último mês utilizou-se o
Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI); para avaliar a possibilidade de
cochilar em situações cotidianas, foi aplicada a Escala de Sonolência de Epworth
(ESE).. Foram utilizadas as frequências absolutas e relativas para os dados
categóricos, e a média e o desvio padrão para os dados quantitativos. Resultados: a
média de idade foi de 35,88 ± 5,42 anos, 76,92% dos voluntários eram casados ou em
união estável, 19,23% eram solteiros e 3,84% eram divorciados, 50% dos policiais
relataram acordar durante a noite de sono, 34,61% não praticavam atividade física
regular. A média de pontuação global encontrada no PSQI foi de 6,88±3,63 pontos,
sendo que 57,62% dos voluntários apresentaram pontuação >5, classificando-os como
maus dormidores. Na ESE os policiais apresentaram 8,73 ± 4,53 pontos, 38,46% dos
participantes apresentaram algum grau de sonolência excessiva diurna. Conclusão: Os
dados demonstram um prejuízo na qualidade do sono e presença de sonolência
excessiva diurna na categoria profissional estudada.
171
Código: 42653
Título: STRESS E SONOLÊNCIA EXCESSIVA NO TRABALHO DE PROFESSORES
Instituição: INTERCLINICA RIBEIRO DO VALLE
Autores: Luiza Elena L. Ribeiro do Valle; Eduardo L. Ribeiro do Valle; Carmen
Alcantara; Heloisa Helena Dal Rovere; Rubens Reimão; Nancy Inocente;
Resumo: INTRODUÇÃO: O trabalho é um recurso de integração e contribui para o
desenvolvimento da sociedade, o que justifica a preocupação com a qualidade de
vida do trabalhador. OBJETIVO: Avaliar a presença de Sintomas de Stress (SS) e
Sonolência Excessiva (SE) do professor. MÉTODO: Esta pesquisa do tipo exploratório,
participativo descritivo, estudou uma população de conveniência de 165 professores
de Poços de Caldas, através do ISS-LIPP e do PSQI-BR. Após a primeira etapa dos
testes, oito casos, selecionados pela pontuação alta nos dois critérios apontados,
fizeram Polissonografia. RESULTADOS: Os dados revelaram que 59% dos professores
apresentaram SS, a maioria na fase de resistência (39%), com prevalência do stress
psicológico. As mulheres apresentaram mais stress físico que os homens (p=0,015).
Além disso, indicaram 46,7% como maus dormidores e, entre esses, 55,12%
apresentava queixa de SE; o distúrbio mais observado foi de insônia. Os casos
analisados em Polissonografia indicaram que a queixa pontuada pela análise subjetiva
do sono se ligava ao stress psicológico, sem os indícios neurológicos que podem
acompanhar a evolução dos sintomas desses profissionais em situação de risco,
porque apresentam SS em fase de resistência, na maioria. DISCUSSÃO: A SE interfere
na atenção e no exercício das tarefas, com riscos de acidentes e impacto nas
relações de trabalho e na qualidade de vida. CONCLUSÃO: a prevalência de SS e SE só
foi verificada através da pesquisa e, frequentemente, não há orientação ou
atendimento preventivo para a população de trabalhadores. Os referidos sintomas
evoluem até o impedimento para o trabalho, com risco para a saúde do indivíduo e
desajuste na sociedade, com gastos em afastamentos que não restituem a qualidade
de vida desejada. Tratamentos interdisciplinares são recomendados e a avaliação
psicológica deve ser considerada, assim como novas pesquisas sobre o tema.
172
Código: 43521
Título: SUBLINGUAL AND ORAL ZOLPIDEM FOR INSOMNIA DISORDER: A 3-MONTH
RANDOMIZED TRIAL
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO
Autores: Laura de Siqueira Castro; Leonardo Jun Otuyama; Cristiane Fumo dos Santos;
Sergio Tufik; Dalva Poyares;
Resumo: Objectives: To evaluate safety and effectiveness of 5mg sublingual zolpidem
administered nightly at bedtime, and ‘as needed’ following middle-of-the-nightawakenings; parallel to oral 10mg. Methods: A 3-month, double-dummy, and
paralleled trial including five on-site visits, from March to November 2013. Patients
received three bottles of medication, two to be taken at bedtime (one with active
doses and the other with placebo) and the third as rescue medication (either active
or placebo). They were randomized in two groups. The oral (OL) group received
active doses of oral 10mg (n=33), and the sublingual (SL) group active sublingual 5mg
(n=34). Patients were oriented to allow four additional hours of sleep if using rescue
tablets, which were placebo in the OL group. All patients underwent medical
evaluation, fulfilled sleep diaries, and sleep quality, insomnia, and sleepiness scales
at all visits. Polysomnography (PSG), blood tests, and the Psychomotor Vigilance Test
(PVT) were performed twice. Results: Of 85 referred, 67 (48±10y; 79% women) met
insomnia criteria. Of 21 (31%) who withdrew, 19 (28%) reported mild-to-moderate
adverse events. Meaningful improvements were observed in 55% (n=37) of the total
sample, 42% (n=14) from the OL group and 68% (n=23) from the SL group (p=0.05).
Both treatments had a similar average effect, increasing reported sleep time by 1.5
hours, and PSG sleep time by 30 minutes. Individuals taking oral 10mg had a greater
risk (1.7) for treatment failure (odds-ratio: 5.2, 95%CI 1.2-20.8, p=0.02). Men,
divorced/widowed, individuals with lower baseline scores in the Pittsburgh index,
and a history of musculoskeletal symptoms were potential predictors for treatment
failure. Conclusion: Half of the sample achieved full symptom remission, and for
about 1/3 only partial improvement was observed. We suggest predisposing factors
might have contributed or prevented patients from fully benefitting from drug
therapy, and that these could possibly be addressed by tailoring dosing regimen or
therapeutic-scheme. Acknowledgments: AFIP/CDEC Brasil, EMS Trial registration:
ClinicalTrials.gov Identifier: NCT01896336
173
Código: 43571
Título: TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA APLICADA A QUATRO CASOS COM SÍNDROME DE
APNÉIA OBSTRUTIVA DO SONO.
Instituição: FORMA E FUNÇÃO CLÍNICA DE MOTRICIDADE OROFACIAL
Autores: Silmara Regina Pavani Sovinski; Adriane Petruco;
Resumo: INTRODUÇÃO: A síndrome da apnéia obstrutiva do sono (SAOS) é tratada com
o uso de CPAP(Continuous Positive Airway Pressure), aparelho intraoral ou cirurgia
ortognática, além da higiene do sono. A fonoaudiologia é uma das possibilidades para
tratar com exercícios a orofaringe e melhorar o colapso que ocorre nas vias aéreas
superiores, além do volume e posicionamento da língua, dos lábios, bochechas, e das
funções orofaciais.OBJETIVO: Relatar os resultados da terapia fonoaudiológica em
quatro casos de indivíduos com SAOS.MÉTODO: Os indivíduos realizaram exame
polissonográfico antes e após a fonoterapia. O caso (1) do gênero masculino, 10 anos,
com SAOS leve (IAH=1,1/h), ronco leve, e o caso (2), do gênero feminino, 64 anos
com SAOS moderada (IAH=16,5/h) e ronco intenso, foram tratados somente com
fonoaudiologia. O caso (3) do gênero feminino, 59 anos com SAOS leve (IAH= 5,22/h)
e ronco moderado, foi tratado com aparelho odontológico e fonoaudiologia. O caso
(4) do gênero masculino, 24 anos com SAOS grave (IAH= 51,0/h) e uso de CPAP, foi
tratado com fonoterapia e cirurgia ortognática. No exame fonoaudiológico avaliou-se
lábios, bochechas, palato mole e língua, além da mastigação, deglutição e
respiração, por meio do Protocolo de Exame Miofuncional Orofacial- MBGR. Ainda
foram classificados quanto ao Malampati.RESULTADOS: O IAH diminuiu nos casos (1) e
(2) passando de 1,1/h para 0,9/h e de 16,5/h para 4,5/h respectivamente. O caso (3)
passou para 2,07/h com o uso de aparelho intraoral Após a fonoaudiologia, o IAH foi
para 4,8/h com o aparelho intraoral e 0,3/h sem aparelho. No caso (4) após a terapia
o índice pressórico do CPAP manteve-se, porém diminuiu o IAH para 4,0/h. O ronco
também melhorou nos casos (1) passando para leve e esporádico, e (2) para ausente.
No caso (3), diminuiu para leve com o uso do aparelho intraoral e após a
fonoaudiologia foi ausente. A mobilidade dos lábios, bochechas, palato mole e
língua, mastigação, deglutição e respiração, mostrou-se alterada em todos os
indivíduos sendo que após a terapia, se adequaram nos casos (1), (2) e (3). No caso
(4), os resultados foram limitados devido a anatomia. A classificação de Malampati
foi grau 4 nos quatro indivíduos, diminuindo para 1 em todos. CONCLUSÃO: O
resultado da fonoaudiologia nos casos estudados mostrou-se positivo, apesar de
serem casos diferentes entre si. E, pode ser efetiva associada a outros tratamentos.
No entanto, novos estudos neste sentido devem ser realizados.
174
Código: 42021
Título: TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA PARA TRATAMENTO DA SAOS
Instituição: UNICAMP
Autores: Marieli Bussi; Adriana Tessitore; Edilson Zancanella;
Resumo: INTRODUÇÃO A terapia miofuncional oral para tratamento de ronco e apneia
consiste na adequação muscular da região orofaríngea e funcional do sistema
estomatognático, com o objetivo de aumentar o diâmetro da VAS. As estruturas
trabalhadas na terapia são a língua que geralmente apresenta o seu dorso elevado,
palato mole, úvula, musculatura faríngea e músculos supra-hioideos. A musculatura
envolvida no vedamento labial, como bucinadores e orbicular da boca também deve
ser trabalhada para facilitar a respiração nasal. O objetivo deste estudo foi comparar
os resultados de IAH pré e pós terapia fonoaudiológica miofuncional. MÉTODOS A
amostra foi constituída de três pacientes do sexo feminino e quatro do sexo
masculino, sendo cinco com apneia leve e dois com apneia moderada, com idade
entre 40 e 65 anos. Os pacientes foram avaliados por equipe multidisciplinar:
otorrinolaringologia (avaliação clínica, nasolaringofibroscopia, classificação de
Mallampati) e fonoaudiológica (estruturas e funções, especialmente a respiração).
Foram realizadas sessões de terapia miofuncional com o objetivo de aumentar espaço
em VAS através do fortalecimento muscular da região orofaringea e adequação
funcional da respiração nasal. Foram priorizados o alongamento e relaxamento da
região cervical, orientação de higienização nasal com soro fisiológico, fortalecimento
muscular de bucinadores e orbicular da boca para facilitar vedamento labial e
manutenção de respiração nasal. Foram realizados exercícios para mobilidade e
fortalecimento de língua e palato mole e finalizado o tratamento com exercícios
funcionais respiratórios. Após a fonoterapia foi realizada nova polissonografia para
comparação de resultados. RESULTADOS Ao final da proposta terapêutica observou-se
melhora no IAH dos sete pacientes. Polissonografia: •Paciente 1 – IAH inicial: 10/h –
IAH final: 5,3/h •Paciente 2 – IAH inicial: 5,2/h – IAH final: 2,9/h •Paciente 3 – IAH
inicial: 7,7/h – IAH final: 3,2/h •Paciente 4 – IAH inicial: 17,2/h – IAH final: 13,2/h
•Paciente 5 – IAH inicial: 15/h – IAH final: 5,6/h •Paciente 6 – IAH inicial: 21,5/h – IAH
final: 1,4/h •Paciente 7 – IAH inicial: 13,2/h – IAH final: 5,1/h CONCLUSÃO A terapia
fonoaudiológica mostrou-se eficaz na diminuição no IAH dos pacientes estudados.
Faz-se necessário novos estudos com amostras maiores, com diferentes níveis de IAH
e com seguimento de longo prazo.
175
Código: 42222
Título: TESTE DAS MÚLTIPLAS LATÊNCIAS DO SONO – DADOS OBTIDOS EM UM CENTRO
DE SONO
Instituição: Instituto do Sono
Autores: Vera Lúcia Lemos Ott; Cristiane Fumo dos Santos; Gustavo Antônio Pereira;
Márcia Pradella-Hallinan; Fernando Morgadinho Coelho; Beatriz Neuhaus Barbisan;
Sérgio Tufik;
Resumo: Introdução: a sonolência excessiva diurna ou hipersonia decorre de um sono
insuficiente ou inadequado e pode levar a uma privação crônica de sono. Também
pode ser causada por outros distúrbios do sono como: síndrome da apneia obstrutiva
do sono, narcolepsia, síndrome das pernas inquietas, distúrbios do ritmo circadiano,
uso de drogas ou medicações e hipersonia idiopática. As principais consequências
são: prejuízo no desempenho nos estudos, no trabalho, nas relações familiares e
sociais, alterações neuropsicológicas e cognitivas e risco aumentado de acidentes. O
tratamento da sonolência excessiva deve estar voltado para as causas específicas. O
Teste das Múltiplas Latências do Sono (TMLS) é padrão ouro para a avaliação da
sonolência excessiva diurna. Ele consiste em 5 registros diurnos e analisa-se a média
das latências para o início do sono e o número de episódios de sono REM. Objetivos:
identificar as principais indicações para a realização do TMLS, correlacionando-se
também a distribuição das médias da latência para o início do sono, do número de
episódios de sono e do número de episódios de sono REM. Métodos: foram avaliados
todos os TMLS dos participantes que aceitaram fornecer seus dados para pesquisa e
que realizaram o exame entre novembro de 1994 a novembro de 2014, de pacientes
≥ 18 e ≤ a 65 anos. O teste de Shapiro-Wilk foi usado para testar a normalidade.
Foram calculadas as percentagens de 3 variáveis: distribuição das médias da latência
para início do sono, número de episódios do sono e número de episódios de sono
REM. Resultados: foram avaliados 725 pacientes, com mediana de idade de 34 anos
(P25 = 27, P75 = 48), do 53% do sexo feminino (n = 384). A mediana do índice de
massa corpórea foi 25 kg/m2 (P25 = 22,2, P75 = 27,9). As indicações mais frequentes
foram: sonolência excessiva (n = 133, 60%) e narcolepsia (n = 84, 38%). A mediana da
média das latências para o início do sono foi 6,3 minutos (P25 = 2,8, P75 = 9,6).
Número de episódios de sono: 0 – 14,7%, 1 - 3,3%, 2 - 3,4%, 3 – 7%, 4 – 13,4%, 5 – 58%.
Número de episódios de sono REM foi: 0 – 54,2%, 1 – 19%, 2 – 11%, 3 – 5,5%, 4 – 5,4%, 5
– 4,6%. Conclusão: a maioria de nossa amostra foi composta de adultos jovens, do
sexo feminino e com obesidade. As principais indicações foram sonolência excessiva
e narcolepsia. A mediana das médias das latências foi 6,3 minutos, sendo que a
maioria dos pacientes apresentou 5 episódios de sono, embora a maioria não tenha
apresentado episódios de sono REM.
176
Código: 42316
Título: THE EFFECT OF BODY MASS INDEX ON THE UPPER AIRWAY OF SEVERE
OBSTRUCTIVE SLEEP APNEA PATIENTS.
Instituição: UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO - UNINOVE
Autores: Nina Teixeira Fonseca; Luis Vicente Franco Oliveira; Jessica Julioti Urbano;
Salvatore Romano; Giuseppe Insalaco;
Resumo: Introduction and objective: Obstructive sleep apnea is a common disorder,
with prevalence around 20%, influenced by age, gender and obesity, but remains
underdiagnosed in the general population. Moreover, upper airway obstruction during
sleep can also result from alterations in either anatomic properties. The negative
expiratory pressure (NEP) is a rapid and non-invasive test that reflects upper airway
propensity to collapse and thus, providing an objective assessment to identify
patients at high risk of obstructive sleep apnea (OSA). The aim of this study was to
verify if the upper airway collapsibility assess through the NEP test can be influenced
by body mass index (BMI) in severe OSA patients. Methods: Fifty-four subjects with
sleep disorders complain were divided in three groups. G1 were composed by
subjects with apnea/hypopnea index (AHI) lower than 5 events/hour and BMI lower
than 30 kg /m2, G2 composed by subjects with BMI lower than 30 kg /m2 and AHI
greater than 30 events/hour and G3 was composed by subjects with BMI greater than
35 kg /m2 and AHI greater than 30 events/hour. All subjects performed a diurnal
pulmonary function test, a nocturnal sleep monitoring performed by a portable
computerized system and a NEP of – 10 cmH2O was applied in the morning before the
portable home monitor testing session with the patients in a sitting position, awake
with eyes open, with the neck in a neutral position, wearing a nose clip. Results: The
groups were gender-matched, with mean age of 48.5 ± 13.71, 52.55 ± 8.68, 54.55 ±
9.65, for G1, G2 and G3 respectively; and at least 70% of each group were composed
by men. The mean AHI was 2.83 ±1.32, 54.66 ± 14.63 and 61.08 ± 14.92, respectively
on G1, G2 and G3. The expired volume at 0.2s (VO2) after NEP application presented
the optimal cutoff point at 23%, as showed in the previous study, with a sensitivity of
100% and a specificity of 45.6% predict an AHI ˃ 30 events/hour. In the preset study,
both G2 and G3 presented VO2 less than the cutoff point, representing that the BMI
did not interfere on the upper airway collapsibility in patients with severe OSA.
Conclusion: In the present study, the VO2 of non-obese and obese patients did not
varied on severe OSA patients. This fact may suggest that the anatomical and
physiological factors might be as decisive as the fat deposit on the neck to
development of OSA. Obese subjects tend to be the stereotype of sleep apnea but
they are not the only subjects on risk.
177
Código: 43572
Título: THE EFFECT OF POSTURE IN FLUID SHIFT OF HEALTHY MEN
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS
Autores: Amanda A Reis Botega; Beatriz Antipou dos Santos; Daniel Barboza Queiroz;
Vivien Schmeling Piccin; Raquel Hirata; Geraldo Lorenzi Filho;
Resumo: Recent studies have shown that the fluid shift from the leg to the neck when
the subject assumes the supine position contributes to upper airway collapsibility
during sleep. However, the dependence of different postures in fluid has not been
completely elucidated. We hypothesized that posture (supine vs sitting position) will
have opposite effects on fluid shift displacement. Methods This was a cross over
study in which 18 healthy male subjects remained still for 60 minutes at the supine
or seated position. The experiments in the 2 postures were done in different days
and the sequence was randomized. Segmental bioimpedance (InBody S10, Biospace),
cervical, abdomen and calves circumferences and were measured at time 0 and 60
minutes. Results The subjects were characterized by: age and body mass index 24.09
± 2.57 kg/m2. Baseline parameters were similar in supine position at the beginning of
the study in both positions and were: cervical circumference 38.46 ± 1.45 cm, right
calf circumference 38.20 ± 2.32 left calf circumference 38.27 ± 2.10. Changes in leg
segmental water in the supine position vs sitting position were significantly different
(change: left leg: decrease of 127ml ± 0.164 in supine vs increase of 144 ml ± 0.300 in
seated position (p=0.03). Right leg: decrease of 159ml ± 0.154 in supine vs increase
of 52ml ± 0.110 in seated position (p=0.03). Right calf circumference raised 0.60cm ±
0.33 in seated position while decreased 0.57cm ± 0.51. Left calf raised 143 ml ±
0.269 vs decreased 127ml ± 0.269 (p=0.03). Cervical circumference raised 0.54cm
±0.57 and reduced 0.60cm ± 60 in the supine position (p<0. 0001). Conclusion Human
body is subjected to significant posture dependent fluid shift. One hour at the sitting
position is sufficient for a significant liquid accumulation in the legs with a decrease
in neck circumference.
178
Código: 42333
Título: THE NEW TOOL TO SCREENING OBSTRUCTIVE SLEEP APNOEA: NEGATIVE
EXPIRATORY PRESSURE TEST.
Instituição: UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO - UNINOVE
Autores: Luis V. F. Oliveira; Nina T Fonseca; Sergio R Nacif; Raquel Pastrelo Hirata;
Jéssica J. Urbano; Salvatore Romano; Giuseppe Insalaco;
Resumo: Introduction and objective: The negative expiratory pressure (NEP) test is
proposed to assess upper airway collapsibility in patients with obstructive sleep
apnea (OSA). Expiratory flow limitation (EFL) has been described as a transient or
sustained decrease in expiratory flow during the application of the NEP test. The aim
of this study was to describe the application of a new NEP method for assessing EFL
during spontaneous breathing to identify patients at risk for OSA. Methods: Upper
airway collapsibility was evaluated by measuring decreases in flow and expired
volume during the first 0.2 s after the application of NEP at 10 cmH2O. The NEP test
was easily applied to evaluate EFL caused by upper airway obstruction in patients
with OSA. Results: The NEP is a method for detecting upper airway flow limitation
and has been used worldwide over the past 2 decades. Authors have applied the NEP
in a number of different subjects including healthy individuals, patients with chronic
obstructive pulmonary disease, obese individuals, and those with sleep disorders such
as OSA, to detect airflow limitation. Conclusion: A number of studies have been
performed in different populations and have shown that NEP is a reliable method for
detecting upper airway collapsibility and can be used as a screening method for
diagnosing moderate to severe OSA.
179
Código: 42046
Título: TRATAMENTO CIRÚRGICO DE BENEFÍCIO ANTECIPADO DA SÍNDROME DA APNEIA
OBSTRUTIVA DO SONO: RELATO DE CASO
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Autores: Christiane Cavalcante Feitoza; Corintho Viana Pereira; Janaína Medeiros
Teixeira Emery; Pedro de Lemos Menezes; Paula Fernanda Damasceno Silva;
Resumo: A Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) é uma doença crônica,
evolutiva e com graves repercussões sistêmicas. Apresenta fatores predisponentes
como obesidade, variações no tônus muscular, alterações anatômicas do esqueleto
facial e dos tecidos moles que circundam a faringe. Os sintomas evidenciados como o
sono excessivo diurno, falta de concentração, impotência sexual, disritmias noturnas,
dores de cabeça matinais e depressão estão entre os mais relatados, sendo a
polissonografia, o exame mais eficaz para diagnosticar a severidade da síndrome e
dessa forma, auxiliar com segurança no planejamento do tratamento que tem como
objetivo devolver a saúde, o bem-estar e a qualidade de vida ao indivíduo. A
terapêutica da SAOS tem caráter multidisciplinar e engloba desde medidas clínicas
até cirúrgicas, fazendo-se necessária a participação do cirurgião-dentista em ambas
as esferas. Diante da alta morbidade e mortalidade, nos casos com indicação
cirúrgica, a opção de escolha “Surgery First” ou “Benefício antecipado” de avanço
bimaxilar deve ser considerada sempre que a má oclusão inicial não comprometa a
estabilidade da técnica cirúrgica. No caso clínico apresentado, o paciente era
portador de SAOS gravíssima, com IAH de 56,7 eventos por hora de sono e saturação
mínima da oxi-hemoglobina de 79%. O plano de tratamento seguiu as diretrizes do
benefício antecipado, pois a complexidade da má oclusão só seria corrigida em, no
mínimo, um ano de tratamento ortodôntico prévio, indicando que o mesmo se
submetesse à cirurgia ortognática para posterior correção dentária e reabilitação
protética. A eficácia do tratamento da SAOS foi alcançada, pois no pós-operatório
imediato, o paciente já relatava uma melhora progressiva dos sintomas, com a
diminuição do ronco e da sonolência diurna. Após quatro meses da cirurgia, uma nova
polissonografia foi realizada e indicou IAH de 4 eventos por hora de sono, apenas em
decúbito dorsal e durante o sono REM, evidenciando a melhora funcional do mesmo,
com ausência de roncos e de dessaturação da oxi-hemoglobina. Numa análise
comparativa das medidas pré e pós-operatórias da cefalometria de apneia do sono,
pode-se observar o aumento das vias aéreas superiores e 14 meses após a cirurgia
ortognática de avanço bimaxilar pela Surgery First”, o paciente continuou motivado e
finalizou o tratamento ortodôntico, não apresentando mais edema e com perfil facial
estável. Seus relatos de melhora do sono e qualidade de vida foram frequentes.
180
Código: 41583
Título: TRATAMENTO DA ATRESIA MAXILAR E SUA INFLUÊNCIA NA SÍNDROME DA APNÉIA
E HIPOPNÉIA OBSTRUTIVA DO SONO: RELATO DE CASO
Instituição: UNESP
Autores: Camila Telles Lucas Nogueira; Renato Bigliazzi; Waddinton Pasini Hashizume;
André Pinheiro de Magalhães Bertoz;
Resumo: A Síndrome da Apnéia e Hipopnéia Obstrutiva do Sono (SAHOS) é
caracterizada por episódios repetidos de colapso parcial (hipopnéias) ou completo
(apnéias) das vias aéreas superiores durante o sono com alta prevalência em crianças
e que pode repercutir de forma deletéria, pois causa a diminuição da oxigenação
sanguínea. A SAHOS em crianças está frequentemente associada entre outros fatores
com a atresia da maxila e a mordida cruzada posterior. A Expansão Rápida da Maxila
(ERM) tem por objetivo o aumento ortopédico da dimensão transversa maxilar
influenciando também na cavidade nasal. Desse modo a ERM apresenta-se como uma
ferramenta importante no tratamento da SAOS em crianças. Paciente JMFSJ, 12
anos, sexo masculino, apresentou-se à clínica da Disciplina de Ortodontia da FOAUNESP, apresentando ao exame clínico má oclusão de Classe II, divisão 1ª de Angle,
retrusão mandibular, atresia de maxila, mordida profunda, perfil convexo e
características faciais de respirador bucal. A mãe relatou a falta de disposição, dores
de cabeça constantes e sonolência diurna, que segundo ela estava relacionado ao
sono agitado durante a noite. Após o pedido de polissonografia, constatou-se uma
apnéia de grau moderado. A prioridade terapêutica foi proporcionar o aumento da
dimensão transversa da maxila através da ERM, objetivando o aumento da
capacidade aérea nasal. Imediatamente após o período ativo da ERM, nova
polissonografia foi realizada apresentando melhora nos índices de apnéia/hipopnéia
A ERM como opção de tratamento proporcionou a correção da discrepância
transversa da maxila promovendo o aumento volumétrico da cavidade nasal com
consequente melhora no índice de apnéia/hipopnéia e na quantidade de eventos
respiratórios do paciente.
181
Código: 41088
Título: TRATAMENTO DA SÍNDROME DE KLEINE-LEVIN
Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS DE RIBEIRÃO PRETO
Autores: Pedro Ernesto Barbosa Pinheiro; Lais Fardim Novaes; Luíza Sampaio Barretto;
Alan Luiz Eckeli; Romes André Proença de Souza;
Resumo: Introdução: a Síndrome de Kleine-Levin (KLS) se caracteriza por episódios
recorrentes de hipersonolência em associação a distúrbios cognitivos, psiquiátricos
ou comportamentais. Desde sua definição em 1942, é um transtorno desafiador pela
sua raridade e imprevisibilidade dos episódios que o caracterizam. Sua fisiopatologia
se mantém incerta e seu tratamento é baseado em medidas de suporte e em
medicações sintomáticas na crise. Estudos utilizando diversas classes de medicações
como anticonvulsivantes, psicoestimulantes, benzodiazepínicos, antipsicóticos e
estabilizadores de humor não obtiveram evidência adequada para instituir qualquer
droga como padrão. Recentemente se observou melhora dos sintomas em alguns
pacientes tratados com Claritromicina, antibiótico com efeito antagonista em
receptores GABAA. Relato: estudante, masculino, 16 anos, apresentava de forma
recorrente nos últimos 12 meses três episódios caracterizados por sonolência
excessiva com tempo total de sono aumentado (18h/dia), períodos de vigília com
lentificação psicomotora, perda do interesse pelas atividades habituais e sensação de
desrealização. Negava alucinações, alterações de apetite, humor, sexualidade ou
desinibição comportamental. Foi atendido por médico do sono durante o 3º episódio,
após 03 dias do início dos sintomas. Não apresentava alterações em exame físico nem
outras causas que justificassem o quadro. Optou-se pela prescrição de Claritromicina
(250mg por 3 dias seguido por 500mg por 2 dias). Com 2 dias de tratamento
apresentou melhora da sonolência e em 5 dias melhora completa do quadro. Após 3
meses, relatou queixa inédita de dor ocular, visão em túnel, hiporexia e um novo
episódio de hipersonolência. Foi novamente medicado com Claritromicina (500mg por
3 dias e 1000mg por 7 dias) com remissão da sonolência após 3 dias. Observamos a
presença de eosinofilia persistente desde o início do quadro. Como antecedentes,
tem diagnóstico de vitiligo. Sem histórico de transtornos psiquiátricos, uso de drogas,
traumas, viagens ou exposição recente a anestésicos. Sem casos semelhantes na
família. Irmãos, tias e mãe com diagnóstico de doenças autoimunes. Ressonância
Magnética de encéfalo e triagem autoimune normais. Conclusões: Descrevemos um
paciente com KLS com melhora significativa da sonolência após a introdução de
claritromicina. Um outro achado é a presença concomitante de eosinofilia após o
início dos sintomas.
182
Código: 43582
Título:
UMA
ABORDAGEM
TRANSDISCIPLINAR
FONOAUDIOLÓGICA: UM ESTUDO DE CASO
DA
SAHOS
NA
CLÍNICA
Instituição: CLINICA PARTICULAR
Autores: Vera Cristina Alexandre de Souza; Thyene de Vilhena;
Resumo: Introdução:Diferentes áreas do conhecimento, como a fonoaudiologia se
unem na tentativa de contribuírem e resgatarem a importância e a qualidade do
sono, atividade tão essencial à saúde. O presente estudo propõe dentro de uma visão
multifatorial da Síndrome da apneia e hipopneia obstrutiva do sono (SAHOS) uma
abordagem terapêutica em que valorize o Sujeito em seu contexto sociocultural.
Considera o trabalho conjunto das diferentes áreas do conhecimento imprescindíveis
para uma compreensão diferenciada sobre os quadros de SAHOS, em que o
tratamento favoreça uma postura mais autônoma. Propicia a conscientização do que
foi perdido em termos de qualidade de vida e o que pode ser feito para resgatar sua
saúde. Método: Trata-se de um estudo de caso. O paciente do sexo masculino, com
cinqüenta e quatro anos de idade, com diagnóstico de SAHOS com um IAH que
corresponde ao grau moderado, de acordo com a polissonografia. O tratamento foi
iniciado após encaminhamento médico e avaliação multiprofissional. Recebeu
atendimento fonoaudiológico semanal durante seis meses em que se priorizou a
conscientização do padrão respiratório, da função mastigatória e da postura lingual.
Foram realizados exercícios que incentivam a respiração nasal, a movimentação
diafragmática e técnica de higienização nasal. Atividades que favoreçam a
autopercepção, o relaxamento e a propriocepção. Terapia miofuncional com
massagens em região facial, ombro e pescoço e exercícios isométricos e isotônicos
com as estruturas orais, musculatura facial e suprahioidea. Foram recomendados de
dois a três exercícios miofuncionais na frequência de três vezes diárias. Resultado:
Durante o acompanhamento observou-se mudança com relação à aquisição de hábitos
saudáveis em busca de melhor qualidade de vida, como atividade física, alimentação
saudável e higiene do sono. Verificou-se o comprometimento e a adesão aos
exercícios miofuncionais diários sugeridos, assim como às orientações recomendadas.
Polissonografia após seis meses com IAH reduzido que corresponde a quadro leve de
SAHOS. Conclusão: A variabilidade e complexidade dos sintomas da SAHOS devem ser
compreendidos e considerados na clínica terapêutica. Observou-se um resultado
satisfatório diante do acolhimento do Sujeito e não do paciente com SAHOS, o que
leva a uma reflexão sobre os efeitos da clínica transdisciplinar, em que a troca de
conhecimentos conduz a um acolhimento mais humanizado, eficaz e transformador.
183
Código: 43564
Título: USO DA POLIGRAFIA NOTURNA DE VARIÁVEIS RESPIRATÓRIAS COMO
ALTERNATIVA PARA O ESTUDO DOS DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS DO SONO NA REDE
PÚBLICA DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE
Instituição: FACULDADE ESTÁCIO FIR/ HOSPITAL OTÁVIO DE FREITAS SES/PE
Autores: THAYSE NEVES SANTOS SILVA; Danielle Cristina Silva Clímaco; Lívia Beatriz
Santos de Almeida Gomes; Isaac Vieira Secundo; Fernando Luiz Cavalcanti Lundgren;
Juliana Alves Accioly Lins; Larissa Miranda Gusmão; Adriana Barbosa Tavares; Jéssica
Urbano;
Resumo: INTRODUÇÃO: O método considerado “padrão-ouro” para o diagnóstico de
distúrbios do sono é a polissonografia, no entanto, a baixa disponibilidade deste
recurso, pelo alto custo e a necessidade de aparelhos de razoável complexidade,
limita seu uso. A poligrafia noturna de variáveis respiratórias (PGR) é um método
simplificado e apresenta-se como estratégia promissora, avalia esforço respiratório,
fluxo nasal e oxigenação no sangue. Apresenta uso ainda restrito, defendido para
pacientes com alta probabilidade para apneias obstrutivas moderadas a graves sem
significantes comorbidades. OBJETIVO: Apresentar dados da população examinada
através da PGR assim como as taxas de repetição registradas e a qualidade do sono
relatada imediatamente após o teste. METODOLOGIA: Estudo tipo coorte transversal
da população de pacientes submetida à PGR em um serviço público de referência
para o tratamento dos distúrbios respiratórios ligados ao sono. A PGR foi realizada
em 142 pacientes, 78 homens e 65 mulheres, com idade média de 38,97±19,3, índice
de massa corpórea 27,96±11 kg/cm2, no período de dezembro de 2014 à maio de
2015. Como principais motivos para o exame destacaram-se: presença de roncos,
sinais e sintomas de hipoventilação noturna, despertares noturnos e apneias
testemunhadas, além da avaliação do suporte pressórico previamente prescrito. A
HAS esteve presente em 62 pacientes (43,6%), Diabetes em 27 (19%), obesidade em
37(26%), cardiopatia em 5%, DPOC 9,8%, Asma 6,3%. A PGR também foi realizada para
estudar a dessaturação de oxigênio noturna nos distúrbios neuromusculares (25,3%).
A metade da população testada referiu ter dormido bem durante o exame enquanto
12% não conseguiram dormir. A taxa de repetição do teste por falha na aquisição foi
de 10,5% na maioria associada a perda de sensor. CONCLUSÃO: Pode-se observar uma
grande número de exames realizados, além da variedades de queixas e comorbidades
associadas. O número de falhas foi pequeno e o exame bem tolerado pela maioria da
população estudada. A PGR apresenta-se como uma alternativa para avaliação dos
distúrbios do sono na rede pública de saúde.
184
Código: 41544
Título: USO DE APARELHO ORAL NO TRATAMENTO DA SAOS GRAVE EM PACIENTE QUE
NAO ADERIU AO CPAP: RELATO DE CASO
Instituição: UNIFESP / UNICAMP
Autores: Denise Fernandes Barbosa;
Resumo: A Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) é caracterizada por
obstruções repetidas das vias aéreas superiores durante o sono. Eventos de apneia e
hipopneia estão associados ao aumento do Índice de Microdespertares (IMD)
fragmentando o sono e provocando sonolência excessiva diurna. Esta condição está
associada a eventos cardiovasculares adversos levando ao aumento da morbidade e
mortalidade. Embora a pressão positiva contínua (CPAP) seja considerada padrão
ouro para o tratamento da SAOS, muitos pacientes não aderem a este tipo de
tratamento. Nestes casos, a indicação para adaptação com Aparelho Oral (AO) passa
a ser a segunda opção no tratamento da SAOS, conforme as diretrizes da Academia
Americana de Medicina do Sono. Este relato de caso é de um paciente do sexo
masculino, 24 anos de idade e Índice de Massa Corporal (IMC) de 30,97 kg/m2, com
queixa de ronco, apneia, sonolência, fadiga, déficit de concentração e memória. Foi
indicado para adaptação com o AO, por não ter aderido ao CPAP. O Exame de
polissonografia (PSG) basal revelou ronco moderado; Índice de Apneia/Hipopneia
(IAH) de 41,81 ev./h; IMD de 38,84/h; taxa de Saturação de Oxihemoglobina (SaO2)
mínima de 80%; e frequência cardíaca durante os eventos respiratórios (menor BPM maior BPM) de 46 - 92. O AO utilizado, promoveu simultaneamente o avanço da
mandíbula e da língua para uma posição mais anterior, mantendo a patência das vias
aéreas superiores durante o sono. No exame clinico o paciente apresentou histórico
de respiração bucal e rinite alérgica, língua volumosa, palato mole flácido
(Mallampati - 3), hipertrofia das tonsilas palatinas (Brodsky - 3). As PSGs de controle
com titulação do CPAP (7 cm H2O) e com titulação do AO (11 mm) podem ser
comparadas respectivamente (CPAP - AO): IMC (32,72 - 33,31); ronco (Leve - Leve);
IAH (4,6 - 3,2 ev./h); IMD (8,1 - 5,7/h); SaO2 mínima (91 - 86%); frequência cardíaca
durante os eventos respiratórios com menor BPM (53 - 48) e maior BPM (80 - 78).
Apesar dos IMCs terem aumentado, os dados apresentados demonstraram a eficácia
tanto do CPAP como do AO, sendo que a SaO2 foi mais favoráveis com o CPAP e a
frequência cardíaca mais favorável com o AO. Neste relato de caso, a eficiência do
AO mostrou-se superior em relação ao CPAP por ter sido bem aceito pelo paciente,
que relatou melhora considerável tanto na qualidade do sono como na qualidade de
vida.
185
Código: 42309
Título: USO DE COMPUTADORES E CELULARES POR UNIVERSITÁRIOS E SUA QUALIDADE
DE SONO.
Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA - UESB
Autores: Karla Rocha Pithon; Adne Oliveria Lima; Arlane Brito Barbosa; Lorruan Alves
dos Santos; Daniel Matos Barreto; Bianca Santiago Menezes; Tailani Mendes de
Oliveira Araújo;
Resumo: INTRODUÇÃO: A tecnologia tem alterado os hábitos sociais dos jovens nos
dias atuais. Entre estes hábitos, o uso frequente de computador e celular tem
potencial de interferir na qualidade do sono. OBJETIVOS: Avaliar a qualidade do sono
e o tempo de uso de computador e celular de estudantes universitários. MATERIAIS E
MÉTODOS: Foram avaliados estudantes dos cursos de educação física (EF),
fisioterapia (F) e sistemas de informação (SI) que receberam por e-mail um
questionário auto aplicável, composto pela Escala de Sonolência de Epworth (ESE), o
Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (IQSP) e questões acerca do uso do
computador e celular. Os dados foram apresentados de forma descritiva em
frequência relativa, média e desvio padrão. RESULTADOS: A amostra totalizou 185
estudantes com média de idade de 22 ±3,05 anos, 57,3% estudantes do sexo
masculino, 94,6% solteiros, 80,54% não trabalhavam, 1,1% fumantes, 41,6% ingeriam
bebida alcoólica eventualmente, 3,24% ingeriam bebida alcoólica uma vez por
semana e 7,57% ingeriam bebida alcoólica 2 ou 3 vezes por semana. Em relação a
prática de atividade física, 11,29%; 55,71% e 75,47% dos estudantes de educação
física, fisioterapia e sistemas de informação, respectivamente, eram sedentários. Ao
analisar a IQSP, 50% dos estudantes de EF foram classificados como maus dormidores,
75,71% de F e 90,56% de SI. A média de horas de uso diário do computador foi de 4,9
±1,8h entre os estudantes de EF, 4,52 ±2,03h de F e, 11,50 ±3,38h de SI. Para o uso
do celular, a média de uso foi de 9,52 ±3,02h nos alunos de EF, 8,8 ±4,73h nos alunos
de F e, 9,90 ±3,79h em SI, porém a minoria (6,45%, 11,43% e 9,43%, dos estudantes
de EF, F e SI, respectivamente) utilizava o celular para realizar ligações, a maioria
dos alunos utilizava o celular para acessar a internet e enviar/receber mensagem de
texto. A média diária de sono foi de 06:08h ± 0:50h; 06:18h ± 01:14h; 05:50h ± 0:44h
para os alunos de EF, F e SI, respectivamente. A maior utilização dos computadores e
celulares no período noturno foi unânime entre todos os cursos. Na ESE, 17,74% dos
estudantes de Educação Física, 54,28% de Fisioterapia e 52,83% de Sistemas de
Informação obtiveram pontuação maiores que 10. CONCLUSÕES: Os dados sugerem
que os estudantes apresentaram má qualidade de sono, sobretudo os alunos do curso
de Sistema de Informação, que utilizavam o computador e o celular por mais tempo.
186
Código: 42051
Título: USO DE DISPOSITIVOS MÓVEIS E ESTADO DE SONOLÊNCIA EM ADOLESCENTES
ESCOLARES DA CIDADE DE FORTALEZA, CEARÁ
Instituição: FACULDADE TERRA NORDESTE
Autores: Evanice Avelino de Souza; Felipe Rocha Alves; Katiuscia Barbosa Cidrão
Alcantara; Ângela Maria Barbosa de Castro; Francisca Érica de Lima Bezerra;
Resumo: Introdução: o grande aumento das opções de lazer noturnas e as inovações
tecnológicas, tais como, a televisão, internet, telefones celulares e videogames,
disponibilizadas de modo cada vez mais amplo, têm contribuído de forma
significativa para a redução da duração e da qualidade do sono, particularmente, nos
adolescentes. Objetivo: avaliar a relação do estado de sonolência e uso de celular
em adolescentes do ensino médio da cidade de Fortaleza, Ceará. Métodos: estudo
transversal realizado com 2524 adolescentes (50,6% do sexo masculino; 14 - 19 anos
de idade), matriculados em 23 escolas da rede pública estadual de ensino,
localizadas na cidade de Fortaleza. O autopreenchimento de questionários foi
utilizado para obtenção das variáveis sociodemográficas (sexo, idade, turno de
estudo), comportamentais (horas de sono semanal e uso de aparelho celular para
acessar redes sociais e/ou aplicativos para troca de mensagens textuais antes de
dormir) e a Escala de Epworth para identificar a sonolência diurna excessiva (SDE). As
associações foram verificadas por meio do teste qui-quadrado através do software
SPSS 21.0. Resultados: 45,6% dos adolescentes retrataram menos de oito horas de
sono nos dias com aula e 38,9% apresentaram SDE. Por outro lado, 73,8% dos
pesquisados reportaram utilizar celular para acessar redes sociais e/ou aplicativos
para troca de mensagens textuais antes de dormir e destes, 30,2% sentem SDE.
Conclusão: sugere-se o desenvolvimento de programas de intervenção em ambiente
escolar objetivando educa-los quanto ao uso de celular antes de dormir como medida
preventiva da sonolência diurna excessiva.
187
Código: 41534
Título: VERIFICAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE APARELHOS POSICIONADORES MANDIBULARES
AUTO-MOLDÁVEIS EM PACIENTES IDOSOS USUÁRIOS DE PRÓTESES TOTAIS COM
SÍNDROME DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO. PROJETO PILOTO
Instituição: FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Autores: Ricardo Castro Barbosa; Thiago Caroso Froes; Maria Luiza Moreira Arantes
Frigerio;
Resumo: A Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono - SAOS é caracterizada por
episódios repetitivos de colapso da via aérea superior - VAS durante o sono
acompanhados de episódios de dessaturação da oxi-hemoglobina, com importantes
consequência na qualidade de sono e de vida como também no funcionamento
saudável do sistema hemodinâmico. Aparelhos intra orais (AIO) são uma alternativa
de tratamento para pacientes com SAOS. A proposta desta pesquisa é efetuar um
projeto piloto para verificar a eficiência de AIOs automoldáveis, de mecanismo de
protusão mandibular, aplicados em pacientes idosos e usuários de próteses totais
(maxilares ou bimaxilares), com SAOS. Materiais e Métodos: Aparelho intra-oral:
Aparelho pré-fabricado, termoplástico, auto–moldável, ajustável, denominado APNEA
RX
(Fabricado
por
Apnea
Sciences
Corporation,
California/EUA
–
www.apnearx.com.br e distribuido no Brasil por Lumiar Health Builders
Equipamentos Hospitalares LTDA – www.lumiarsaude.com.br). Análise de dados
relacionados ao sono: Serão efetuadas poligrafias domésticas, pré, e pós, aplicação
do aparelho intra-oral, com intervalo de 20 a 30 dias entre as avaliações. Para estes
exames será utilizado o dispositivo ApneaLink™ Plus (Fabricado por ResMed Germany
Inc, Martinsried/Alemanha e distribuido no Brasil por Lumiar Health Builders
Equipamentos Hospitalares LTDA - www.lumiarsaude.com.br). Serão avaliados os
seguintes dados: fluxo de ar na respiração nasal, ronco, saturação de oxigênio no
sangue, pulsação e esforço respiratório durante o sono. Por ser um “Projeto Piloto"
os resultados serão usados para elaboração de uma pesquisa mais consistente. OBS: A
pesquisa está em fase final, o trabalho completo será apresentado no Congresso.
188
Código: 39384
Título: VOLUMETRIC EVALUATION OF PHARYNGEAL SEGMENTS IN OBSTRUCTIVE SLEEP
APNEA PATIENTS
Instituição: CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAQUARA
Autores: MARCOS MARQUES RODRIGUES; Valfrido Antonio Pereira Filho; Mário
Francisco Real Gabrielli; Talles Fernando Medeiros de Oliveira; Júlio Américo Pereira
Batatinha; Luis Augusto Passeri;
Resumo: Introduction: Obstructive Sleep Apnea (OSA) occurs by recurrent collapse of
the upper airway during sleep, resulting in total (apnea) or partial (hypopnea)
reduction of airflow and has intimate relation with changes in the upper airway.
Cone Beam CT (CBCT) allows the analysis of the upper airway and its volume by
three-dimensional reconstruction. Purpose: To evaluate a possible correlation
between the volume of the upper airway and severity of obstructive sleep apnea.
Methods: A retrospective study was performed reviewing polysomnographic data and
CBCT records of 29 patients (13 males and 16 females). The correlation between the
volume of nasopharynx, oropharynx and total superior pharynx with the AHI was
assessed by Pearson’s rank correlation coefficient. Results: The mean body mass
index was 29.72 kg/m2, the average age was 46.10 years. Ten patients presented
severe OSA, 7 had moderate OSA, 6 had mild OSA and 6 were healthy. The
correlation between the volume of nasopharynx, oropharynx and total superior
pharynx volume with the AHI was, respectively, -0.437 (p=0.018), 0.205 (p=0.286)
and -0319. (p=0.091). The Pearson’s rank controlled by BMI was -0.333 (p=0.083), 0.124 (p=0.529) and 0.219 (p=0.263). Conclusion: There is not correlation between
the volume of the airway and OSA, assessed by AHI and controlled by BMI. The
volume of the upper airways as an isolated parameter did not correlate to the
severity of the obstrucive sleep apnea syndrome, and should be evaluated together
with other factors. Keywords : Upper Airway, Obstructive Sleep Apnea, Cone Beam
CT. Trial Name: Volumetric evaluation of Upper Airway in Obstructive Sleep Apnea.
Registered at German Clinical Trials Register (DRKS): http://www.germanctr.de by
the number DRKS00005948.
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