SUMÁRIO Título: A APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO ESTÁ ASSOCIADA COM MAIOR MORBIDADE E MORTALIDADE CARDIOVASCULAR EM PACIENTES COM EDEMA AGUDO DOS PULMÕES PULM CARDIOGÊNICO. Instituição: INCOR - INSTITUTO DO CORAÇÃO DE SÃO PAULO Pág. 17 Título: A APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO INTERFERE NA HIPOTENSORA PÓS-EXERC EXERCÍCIO EM INDIVÍDUOS HIPERTENSOS? Instituição: HOSPITAL OTÁVIO DE FREITAS Pág. 18 Título: A APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO MODERADA A GRAVE É INDEPENDENTEMENINDEPENDENTEME TE ASSOCIADA COM ATEROSCLEROSE CORONARIANA SUBCLÍNICA ENTRE MULHERES HERES DE MEIA-IDADE. Instituição: LABORATÓRIO DO SONO E CORAÇÃO - PROCAPE Pág. 19 Título:A CROSS-OVER STUDY COMPARING FIXED PRESSURE, FLEX- PLUS AND SENSSAWAKE FOR OSA TREATMENT, PRELIMINARY PRELI DATA. Instituição: Instituto do Sono / AFIP Pág. 20 Título: A EXPERIÊNCIA DE UM COCHILÓDROMO COCHIL NO CENTRO DA CIDADE DE SÃO PAULO Instituição: NÚCLEO INTERDISCIPLINAR DA CIÊNCIA DO SONO Pág. 21 Título: A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO AVALIA POLISSONOGRAFICA NO DIAGNÓSTICO DE SONOLÊNCIA EXCESSIVA DIURNA – DADOS DE UM CENTRO DE SONO Instituição: INSTITUTO DO SONO Pág. 22 Título: A IMPORTÂNCIA DA TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL (TCC) NO TRATAMENTO DA INSÔNIA CRÔ ÔNICA: RELATO DE CASO. Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS NICAS DA FMUSP Pág. 23 Título: A RELAÇÃO DA QUALIDADE DE SONO E RENDIMENTO ACADÊMICO NOS GRADUANDOS DO CURSO DE MEDICINA Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Pág. 24 Título:A SYSTEMATIC REVIEW OF NEGATIVE EXPIRATORY PRESSURE TEST AS SCREENSCREE ING TO OBSTRUCTIVE SLEEP APNOEA. Instituição: UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO - UNINOVE Pág. 25 Título: ABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR AO PACIENTE COM SAOS Instituição: UNICAMP Pág. 26 Título: ACHADOS POLISSONOGRÁFICOS POLISSONOGR E DISFUNÇÃO COGNITIVA EM TRABALHADORES EM REGIME DE TURNO Instituição: FHEMIG - INSTITUTO RAUL SOARES Pág. 27 Título: ACOMPANHAMENTO DOS INDIVÍDUOS PORTADORES DA SÍNDROME DE Pág. 28 APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO QUE FAZEM USO DA TERAPIA POR PRESSÃO POSITIVA CONTÍNUA NA VIA AÉREA Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO Título: ACUPUNTURA NOS TRANSTORNOS DO SONO EM PACIENTES COM DOENÇ ÇA DE PARKINSON Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Pág. 29 Título: ADAPTAÇÃO DO QUESTIONÁRIO QUESTION ALIMENTAR NOTURNO PARA ADOLESCENTES BRASILEIROS Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Pág. 30 Título: ALTERAÇÕES DO SONO NA DOENÇA DE PARKINSON: ASSOCIAÇÃO COM PARÂPAR METROS DE GRAVIDADE CLÍNICA NICA Instituição: FHEMIG - INSTITUTO RAUL SOARES Pág. 31 Título: APLICAÇÃO DE BRAINSPOTTING EM PACIENTE COM TRANSTORNO DE ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO E DISTÚRBIO RBIO DE SONO Instituição: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA BRASIL DE BRAINSPOTTING (BSP) Pág. 32 Título: APNEIA CENTRAL DO SONO EMERGENTE DO TRATAMENTO Instituição: HOSPITAL DE BRAGA Pág. 33 Título: APNEIA CENTRAL NÃO CHEYNE STOKES TRATADA COM DERIVAÇÃO VENTRÍCULO PERITONIAL E CPAP Instituição: HOSPITAL SERVIDOR PÚBLICO ESTADO SÃO PAULO Pág. 34 Título: APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO E PROGNÓSTICO EM PACIENTES COM MIOCARDIOPATIA HIPERTRÓFICA FICA Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO Pág. 35 Título: APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO EM PACIENTES COM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO COM E SEM “WAKE-UP STROKE”- UM ESTUDO PROSPECTIVO Instituição: UNICHISTUS Pág. 36 Título: AS ALTERAÇÕES METABÓLICAS METAB PRESENTES EM PACIENTES COM SAOS LEVE ESTÃO ASSOCIADAS AO EXCESSO DE PESO CORPORAL? DADOS PRELIMINARES Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SAO PAULO- DEP PSICOBIOLOGIA Pág. 37 Título: ASSOCIAÇÃO ENTRE BRUXISMO DO SONO, BULLYING VERBAL E FATORES SOCIODEMOGRÁFICOS EM ADOLESCENTES Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS Pág. 38 Título: AVALIAÇÃO COGNITIVA DE INDÍVIDUOS COM SAOS LEVE Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SAO PAULO- DEP PSICOBIOLOGIA Pág. 39 Título: AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA CIA DO USO DE PLACAS INTEROCLUSAIS COM O ACRÉSCIMO DA ACUPUNTURA EM PACIENTES BRUXISTAS Pág. 40 Instituição: SUPERIOR Título: AVALIAÇÃO DA MOBILIZAÇÃO MOBILIZA E ESPESSURA DIAFRAGMÁTICA EM PACIENTES COM APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO Instituição: UFPE Pág. 41 Título: AVALIAÇÃO DA ÓRTESE RTESE LINGUAL PARA O TRATAMENTO DA SÍNDROME DE APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO GRAVE - SÉRIE DE CASOS Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ- CAMPUS SOBRAL Pág. 42 Título: AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE SONO E DE ESTADOS DE HUMOR NA ATEN NÇÃO VISUAL DE ADULTOS JOVENS Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Pág. 43 Título: AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA E QUALIDADE DO SONO DE INDIVÍDUOS DUOS IDOSOS APÓS PROGRAMA DE REABILITAÇÃO REABILITA CARDIOPULMONAR Instituição: UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI Pág. 44 Título: AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO SONO ATRAVÉS DA ACTIGRAFIA EM HIPER RTENSOS REFRATÁRIOS. Instituição: HOSPITAL GAFRÈE E GUINLEE Pág. 45 Título: AVALIAÇÃO DA RELEVÂ ÂNCIA DA IMPLANTAÇÃO DE PROGRAMA DE QUALIDADE DE SONO EM EMPRESA DE TRANSPORTE Instituição: UFPE Pág. 46 Título: AVALIAÇÃO DA SONOLÊÊNCIA EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS DE SÉRIES RIES INICIAIS Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL ESTAD DE MARINGÁ Pág. 47 Título: AVALIAÇÃO RESPIRATÓ ÓRIA E DA CAPACIDADE FUNCIONAL DE PACIENTES COM SÍNDROME DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO (SAOS)DE GRAU LEVE- UM ESTUDO PILOTO Instituição: UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI Pág. 48 Título: AVALIAÇÃO TOMOGRÁFICA FICA DO VOLUME FARÍNGEO EM PACIENTES COM APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO SUBMETIDOS À ELEVAÇÃO POSTURAL Instituição: HOSPITAL SÃO JOSÉ JOS Pág. 49 Título: CAPACIDADE FUNCIONAL E QUALIDADE DE VIDA ENTRE SUJEITOS SAUDÁVEIS VEIS E PACIENTES COM APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA Pág. 50 Título: CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS NICAS E ALTERAÇÕES DO SONO EM PACIENTES COM WAKE-UP E NON-WAKE-UP STROKE Instituição: UNICHISTUS Pág. 51 Título: CASO CLÍNICO: EVOLUÇÃ ÇÃO DE TRATAMENTO DE PACIENTE COM DIAGNÓSTICO STICO Pág. 52 DE SÍNDROME DE APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO SEVERA E OBESIDADE MÓRBIDA. RBIDA. TRATAMENTO NUTRICIONAL E CIRÚRGICO DE AVANÇO MAXILO MANDIBULAR, COM ACOMPANHAMENTO PÓS OPERATÓRIO. OPER Instituição: UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO Título: COMO A ODONTOLOGIA PODE CONTRIBUIR PARA O TRATAMENTO DOS DRS EM CRIANÇAS Instituição: CLINICA CLIOS Pág. 53 Título: COMORBILIDAD DE ENFERMEDAD PULMONAR OBSTRUCTIVA CRÓNICA CON ALTO RIESGO DE APNEA OBSTRUCTIVA DEL SUEÑO Y SU ASOCIACIÓN CON DIABETES, HIPERTENSIÓN ARTERIAL Y RIESGO CARDIOVASCULAR Instituição: INSTITUTO NACIONAL DEL TÓRAX Pág. 54 Título: COMPORTAMENTO ALIMENTAR NOTURNO E ESTADO NUTRICIONAL EM ESTUDANTES DO ENSINO FUNDAMETAL DE ESCOLAS PÚBLICAS DE FORTALEZA Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Pág. 55 Título: CONSUMO DE MEDICAMENTOS, PADRÃO DE SONO E ESTADO NUTRICIONAL EM TRABALHADORES EM TURNOS Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Pág. 56 Título: CORRELAÇÃO CLÍNICA-POLISSONOGRAFIA POLISSONOGRAFIA DOS DIFERENTES DISTÚRBIOS DO SONO Instituição: HOSPITAL GERAL DE GOIÂNIA Pág. 57 Título: CORRELAÇÃO ENTRA A ÁREA DE SECÇÃO TRANSVERSA OROFARÍNGEA E A GRAVIDADE DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO: UM ESTUDO PILOTO Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO Pág. 58 Título: CORRELAÇÃO ENTRE A GRAVIDADE DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO E O VOLUME DAS CAVIDADES NASAIS: UM ESTUDO PILOTO. Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO Pág. 59 Título: CORRELAÇÃO ENTRE ÍNDICE NDICE DE MASSA CORPORAL COM O ÍNDICE DE APNE NEIA/HIPOPNEIA NA SÍNDROME DA APNEIA DO SONO. Instituição: HOSPITAL SÃO JOSE DO AVAI Pág. 60 Título: CORRELAÇÃO ENTRE O COMPRIMENTO MÉDIO DOS TELÔMEROS E PARÂM METROS RESPIRATÓRIOS DO SONO EM UMA AMOSTRA DA POPULAÇÃO DE SÃO PAULO Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO Pág. 61 Título:CORRELATION BETWEEN THE FRIEDMAN STAGING SYSTEM AND THE UPPER AIRWAY VOLUME IN PATIENTS TIENTS WITH OBSTRUCTIVE SLEEP APNEA. Instituição: CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVERSIT DE ARARAQUARA Pág. 62 Título: CRIANÇAS COM ALTERAÇÃO ALTERA DE LINGUAGEM: HÁBITOS ORAIS DELETÉRIOS RIOS E QUEIXAS DO SONO Pág. 63 Instituição: Faculdade de Odontologia de Bauru - USP Título: CRIANDO UM SERVIÇO DE SONO PARA PACIENTES IDOSOS EM UM SERVIÇ ÇO PÚBLICO: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO GICO DOS PACIENTES ATENDIDOS NO AMBULATÓRIO RIO DE NEURO-SONO DO IAMSPE Instituição: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Pág. 64 Título: DADOS PRELIMINARES DE BUSCA ATIVA DE SAOS EM GRUPO TERAPÊUTICO UTICO DE PACIENTES HIPERTENSOS NOS FUNCIONÁRIOS DE UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA. Instituição: FACULDADE ESTADUAL DE CAMPINAS Pág. 65 Título: DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO AVALIA DE UM PROTOCOLO DE ADAPTAÇÃO DE INTERFACE NASAL E ORONASAL PRÉ EXAME DE POLISSONOGRAFIA PARA TITULAÇÃ ÇÃO DE CPAP Instituição: UNICAMP UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS Pág. 66 Título: DETERIORO DE LA CALIDAD DE VIDA ASOCIADA A TRASTORNOS DEL SUEÑO OY LUGAR EN LA JERARQUIA ORGANIZACIONAL ORGANIZACIO EN TRABAJADORES A TURNOS Instituição: INSTITUTO NACIONAL DEL TÓRAX Pág. 67 Título: DIMENSÕES INTERNAS NASAIS DE INDIVÍDUOS ADULTOS COM RONCO PRIMÁRIO E SÍNDROME DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO: AVALIAÇÃO POR RINOMETRIA ACÚSTICA. Instituição: FACULADE DE MEDICINA MED DE BOTUCATU - UNESP Pág. 68 Título: DISTÚRBIO DO CICLO SONO-VIGÍLIA SONO DO TIPO LIVRE-CURSO EM PACIENTE COM DISTROFIA MIOTÔNICA DO TIPO 1 COM BOA RESPOSTA AO USO DE AGOMELATINA: RELATO DE CASO Instituição: UNIFESP Pág. 69 Título: DISTÚRBIOS DO SONO ENTRE CAMINHONEIROS QUE TRABALHAM EM TURNOS E ACIDENTES DE TRÂNSITO: UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA? Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Pág. 70 Título: DOMÍNIO FÍSICO DA QUALIDADE DE VIDA E SUA ASSOCIAÇÃO COM O ESTADO DE SONOLÊNCIA EM UNIVERSITÁRIOS UNIVERSIT Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Pág. 71 Título: DURACIÓN DE SUEÑO Y ESTADO NUTRICIONAL EN ADULTOS CHILENOS: ANÁLIAN SIS DE LA ENCUESTA NACIONAL DE SALUD 2009 – 2010 Instituição: UNIVERSIDAD CATÓ ÓLICA DE CHILE Pág. 72 Título: EFECTO DE LA ACTIVIDAD FÍSICA SOBRE LOS SÍNTOMAS DE TRASTORNOS RESRE PIRATORIOS DEL SUEÑO: ANÁLISIS LISIS DE LA ENCUESTA NACIONAL DE SALUD 2009 – 2010 Instituição: UNIVERSIDAD CATÓ ÓLICA DE CHILE Pág. 73 Título: EFEITO DE QUATRO SEMANAS DE TRATAMENTO COM PRESSÃO AÉREA POSITIPOSIT VA CONTÍNUA NOS SINTOMAS DIURNOS DE PACIENTES COM APNEIA OBSTRUTIVA DO Pág. 74 SONO: UM ESTUDO RANDOMIZADO E PLACEBO CONTROLADO. Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, INSTITUTO DO CORAÇÃO (INCOR), DISCIPLINA DE PNEUMOLOGIA, LABORATÓRIO DO SONO, SÃO PAULO/SP, BRASIL Título: EFEITO DO TRATAMENTO DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO SOBRE A FUNÇÃO FUN CARDIOVASCULAR EM PACIENTES COM HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA RESISSTENTE Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Pág. 75 Título: EFEITO DO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO NA MELHORA DO DESEMPENHO DOS MÚSCULOS RESPIRATÓRIOS RIOS EM INDIVÍDUOS COM A SÍNDROME DE APNEIA DO SONO EM USO DA PRESSÃO POSITIVA CONTÍNUA NAS VIAS AÉREAS Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO Pág. 76 Título: EFEITO DO TREINAMENTO DE POTÊNCIA NA QUALIDADE DE SONO E SONOOLÊNCIA DIURNA EM IDOSOS ATIVOS Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Pág. 77 Título: EFEITOS NO SONO E COMPORTAMENTO INFANTIL E MATERNO DE UMA INTERVENÇÃO COMPORTAMENTAL PARA PROBLEMAS DE SONO EM CRIANÇAS: UM ESTUDO RANDOMIZADO CONTROLADO Instituição: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Pág. 78 Título:EFFECTS OF NEUROMUSCULAR ELECTRICAL STIMULATION ON THE MASTICAT CATORY MUSCLES AND PHYSIOLOGIC SLEEP VARIABLES IN ADULTS WITH CEREBRAL PALSY: A NOVEL THERAPY APPROACH-- PILOT STUDY Instituição: UNINOVE-SP / UNESPUNESP SJC Pág. 79 Título: EFICÁCIA DO APARELHO INTRA-ORAL NO TRATAMENTO DA SAOS. Instituição: FACULDADE DE ODONTOLOGIA DO RECIFE Pág. 80 Título: EFICÁCIA DO TRATAMENTO CIRÚRGICO DA SAOS POR MEIO DO CONTROLE ONTROLE POLISSONOGRÁFICO NUMA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Pág. 81 Título: ESTRATÉGIAS FARMACOLÓGICAS FARMACOL UTILIZADAS POR ESTUDANTES UNIVERSIITÁRIOS PARA MODULAÇÃO DO CICLO SONO-VIGÍLIA E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA A QUALIDADE DO SONO Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA Pág. 82 Título: ESTUDO OBSERVACIONAL POR MEIO DA ANÁLISE DE PRONTUÁRIOS DE PACIENTES TRATADOS DE RONCO E APNEIA COM APARELHO ORAL Instituição: UNIFESP / UNICAMP Pág. 83 Título:EVALUATION OF SLEEPING POSITION AMONG RETROGNATHIC CHILDREN WITH OBSTRUCTIVE SLEEP APNEA. Pág. 84 Instituição: UNICAMP Título: EXERCÍCIO FÍSICO REVERTE ALTERAÇÕES NEUROQUÍMICAS CEREBRAIS E COMCO PORTAMENTAIS INDUZIDAS PELA PRIVAÇÃO DO SONO Instituição: UNICHISTUS Pág. 85 Título: EXPERIÊNCIA DO USO DE MONITORIZAÇÃO PORTÁTIL DURANTE O SONO EM UM SERVIÇO PÚBLICO DE SAÚDE DE DE NÍVEL TERCIÁRIO Instituição: Pág. 86 Título: FATORES DE RISCO PARA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO EM HIPERTENSOS REFRATÁRIOS ADULTOS. Instituição: HOSPITAL GAFRÈE E GUINLEE Pág. 87 Título: FATORES DE RISCO PARA COMPLICAÇÕES RESPIRATÓRIAS APÓS ADENOTONS TONSILECTOMIA EM CRIANÇAS COM APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO Instituição: USP Pág. 88 Título: FATORES PSICOSSOCIAIS RELACIONADOS AO INÍCIO DOS SINTOMAS DE NARCOLEPSIA Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS NICAS - FMUSP Pág. 89 Título: FISIOPATOLOGIA DA LIMITAÇÃO LIMITA AO FLUXO AÉREO DURANTE O SONO: NOVOS CONCEITOS Instituição: INSTITUTO DO SONO / AFIP Pág. 90 Título: FRECUENCIA DE TRASTORNOS RESPIRATORIOS DEL SUEÑO EN NIÑOS CON SÍNDROME DE DOWN Instituição: UNIVERSIDAD CATÓ ÓLICA DE CHILE Pág. 91 Título: FREQUÊNCIA DE APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO E PRIVAÇÃO DO SONO EM PACIENTES COM DOENÇA CORONARIANA SUBMETIDOS À ANGIOPLASTIA CORONAR NARIANA Instituição: INSTITUTO DO CORAÇÃOCORA INCORHCFMUSP Pág. 92 Título: FREQUÊNCIA DE APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO ENTRE DIABÉTICOS TIPO 2: IMPLICAÇÕES PARA O DIAGNÓ ÓSTICO. Instituição: UNIVERSIDADE DE PERNANBUCO-UPE Pág. 93 Título: HIPOVENTILAÇÃO-HIPOXEMIA HIPOXEMIA CRÔNICA DE MÚLTIPLAS CAUSAS: SEGUIMENTO DE 8 ANOS Instituição: HOSPITAL SERVIDOR PÚBLICO ESTADO SÃO PAULO Pág. 94 Título: HORAS DE SONO E ESTADO DE SONOLÊNCIA EM UNIVERSITÁRIOS DA ÁREA REA DA SAÚDE Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Pág. 95 Título: IDENTIFICANDO SUPERIORIDADE DA INTERFACE NASAL X ORONASAL PARA Pág. 96 TRATAMENTO DE APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO NA PRÁTICA CLÍNICA: RELATO DE CASO Instituição: Título: IMPACTO DA CIRURGIA BARIÁTRICA SOBRE A QUALIDADE DO SONO, SINTOMAS ALIMENTARES NOTURNOS E O HUMOR Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Pág. 97 Título: IMPACTO DA DIFICULDADE EM INICIAR O SONO NO DESEMPENHO COGNITIVO DE ADULTOS JOVENS Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Pág. 98 Título: INCIDÊNCIA DO CONSUMO DE BENZODIAZEPÍNICOS POR IDOSOS FRÁGEIS GEIS OU EM RISCO DE FRAGILIDADE Instituição: Prefeitura Municipal Patrocínio Pág. 99 Título: ÍNDICE DE SONOLÊNCIA NCIA DIURNA E FATORES DE RISCO PARA SAOS EM MOTORISTAS DE CARGAS INFLAMÁVEIS INFLAM Instituição: UNIVERSIDADE DE CUIABÁ Pág. 100 Título: INFLUÊNCIA DE HÁBITOS BITOS DE SONO NA ADESÃO A PRESSÃO POSITIVA Instituição: CENTRO DE REABILITAÇÃO REABILITA DO SONO Pág. 101 Título: MÉTODOS EM NEUROCIÊNCIAS NEUROCI PARA TRANSTORNOS DO SONO: UMA REVISÃO REVIS SISTEMÁTICA Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Pág. 102 Título: MORFOLOGIA FACIAL E A APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO Instituição: CAPISTRANO ODONTOLOGIA Pág. 103 Título: MULHERES E HOMENS: OS TRAÇOS DE PERSONALIDADE SÃO INFLUENCIADOS PELO CRONOTIPO? Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Pág. 104 Título: NARCOLEPSIA E DEPRESSÃO DEPRESS Instituição: UNIFESP - PSICOBIOLOGIA E NEUROLOGIA Pág. 105 Título: NARCOLEPSIA E DOR. Instituição: Universidade Federal de São Paulo Pág. 106 Título: NARCOLEPSIA E SÍNDROME NDROME DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO: ASSOCIAÇÃ ÇÃO DE DISTÚRBIOS DO SONO COMO CAUSA DE SONOLÊNCIA EXCESSIVA Instituição: UNIFESP Pág. 107 Título:NEUROPHYSIOLOGICAL FEATURES OF LUCID DREAMING DURING N1 AND N2 SLEEP STAGES: TWO CASE REPORTS Instituição: ICE E HUOL - UFRN Pág. 108 Título: O DILATADOR NASAL É EFETIVO COMO PLACEBO EM ESTUDOS DE Pág. 109 TRATAMENTO DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO GRAVE Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, INSTITUTO DO CORAÇÃO (INCOR), DISCIPLINA DE PNEUMOLOGIA, LABORATÓRIO DO SONO, SÃO PAULO/SP, BRASIL Título: O JET LAG SOCIAL E A PRESSÃO PRESS DO SONO ASSOCIAM-SE COM RISCO CARDÍACO CARD EM ESTUDANTES DE MEDICINA Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE Pág. 110 Título: O PADRÃO DA CURVA DE FLUXO PERMITE IDENTIFICAR O LOCAL DE COLAPSO DA FARINGE NA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO Instituição: UNIVERSITY OF SÃO O PAULO SCHOOL MEDICINE Pág. 111 Título: O PERFIL METABÓLICO NÃO ESTÁ PRESERVADO EM PACIENTES COM A SÍNDROME DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO DE GRAU LEVE- DADOS PRELIMINARES Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SAO PAULO- DEP PSICOBIOLOGIA Pág. 112 Título: O SONO E A PREVALENCIA PREVALENCI DA SINDROME METABÓLICA EM TRABALHADORES RES EM TURNOS Instituição: UEA Pág. 113 Título: O TRATAMENTO DA APNEIA OBSTRUTIVA E CENTRAL DO SONO (AOS E ACS) NA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA (ICC) COM SERVOVENTILAÇÃO: RELATO DE CASO Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SAO PAULO- DEP PSICOBIOLOGIA Pág. 114 Título: OBESIDADE E VARIÁVEIS VEIS POLISSONOGRÁFICAS EM PACIENTES COM APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA Pág. 115 Título: PACIENTES COM SÍNDROME NDROME DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO (SAOS): RESULTADOS DE SEGUIMENTO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA ESQUELÉTICA APÓ ÓS 36 MESES EM CLÍNICA PRIVADA DE SÃO PAULO. Instituição: UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO Pág. 116 Título: PERCEPÇÃO DO SONO E QUALIDADE DE VIDA EM PROFESSORES DO CURSO DE MEDICINA Instituição: FACID/DEVRY Pág. 117 Título: PERFIL DO ÍNDICE DE APNÉIA APN E HIPOPNÉIA DE PACIENTES SUBMETIDOS À POLISSONOGRAFIA TIPO III EM AMBIENTE DOMICILIAR Instituição: UFPE Pág. 118 Título: PERFIL DOS PACIENTES COM DOENÇAS ENDÓCRINO METABÓLICAS, DEFIC ICIÊNCIA DE VITAMINA D E DURAÇÃ ÇÃO CURTA DO SONO Instituição: UNICHISTUS Pág. 119 Título:PHARYNGEAL DIMENSIONS AND CEPHALOMETRIC MEASUREMENTS IN SNORSNO Pág. 120 ING CHILDREN WITH TONSILS HYPERTROPHY, AFTER USING AN ORAL APPLIANCE. PLIANCE. Instituição: FM USP Título: PREDITORES CLÍNICOS DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO ENTRE DIABÉTICOS TICOS TIPO 2. Instituição: UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO Pág. 121 Título: PREVALÊNCIA DA SÍNDROME NDROME DAS PERNAS INQUIETAS EM UMA POPULAÇÃ ÇÃO DE IDOSOS DE UM CENTRO UNIVERSITÁRIO NA CIDADE DE MANAUS (UEA-UNATI) Instituição: UEA Pág. 122 Título: PREVALÊNCIA DE APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO EM POPULAÇÃO CIRÚRGICA GICA Instituição: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Pág. 123 Título: PREVALÊNCIA DE ARRITMIAS CARDÍACAS EM PORTADORES DE SAOS Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA Pág. 124 Título: PREVALÊNCIA DE FADIGA EM PACIENTES COM NARCOLEPSIA. Instituição: Universidade Federal de São Paulo Pág. 125 Título: PREVALÊNCIA DE SONOLÊNCIA SONOL DIURNA EM ESTUDANTES DE MEDICINA E ASA SOCIAÇÃO COM CARACTERÍSTICAS STICAS CLÍNICAS Instituição: RIBEIRAO PRETO- Pág. 126 Título: PREVALÊNCIA DE TABAGISMO EM PACIENTES COM APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO Instituição: UNISC Pág. 127 Título: PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO AVALIA RESPIRATÓRIA E POLISSONOGRÁFICA PARA ADAPADA TAÇÃO DE PACIENTES COM DOENÇA DOE NEUROMUSCULAR À VENTILAÇÃO NÃOINVASIVA. Instituição: Pág. 128 Título: PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS FICAS DA FONOAUDIOLOGIA VOLTADAS À APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO Instituição: Faculdade de Odontologia de Bauru - USP Pág. 129 Título: QUALIDADE DE SONO, SONOLÊNCIA SONOL DIURNA,FADIGA, SINTOMAS DEPRESSIVOS SIVOS E ATIVIDADE DA DOENÇA EM PACIENTES COM ARTRITE REUMATOIDE. Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Pág. 130 Título: QUALIDADE DE VIDA E DISTÚRBIOS DIST DO SONO EM IDOSOS Instituição: INTERCLINICA RIBEIRO DO VALLE Pág. 131 Título: QUALIDADE DE VIDA E SAÚDE SA GERAL DOS SERVIDORES PENITENCIÁRIOS DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL Pág. 132 Instituição: Título: QUALIDADE DE VIDA EM IDOSOS PORTADORES DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO Instituição: UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO Pág. 133 Título: QUALIDADE DE VIDA, SAÚDE SA E ATIVIDADES FÍSICAS DE MULHERES QUE SOFRERAM INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO Instituição: Pág. 134 Título: QUALIDADE DO SONO DE UM GRUPO DE PROFESSORES CURSANDO PÓS GRAGR DUAÇÃO LATO SENSU Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ Pág. 135 Título: QUALIDADE DO SONO DOS ESTUDANTES DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE X Instituição: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS Pág. 136 Título: QUALIDADE DO SONO EM ACADÊMICOS DO CURSO DE PSICOLOGIA DE UMA UNIVERSIDADE NA CIDADE DE MARINGÁ – PARANÁ Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ Pág. 137 Título: QUALIDADE DO SONO ENTRE OS ACADÊMICOS INGRESSANTES DO CURSO DE CIENCIAS BIOLÓGICAS Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ Pág. 138 Título: QUALIDADE DO SONO, SINTOMAS DEPRESSIVOS E GRAU DE CONTROLE DA ASMA: ESTUDO TRANSVERSAL EM MULHERES EM ACOMPANHAMENTO AMBULATORIAL Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Pág. 139 Título:RANDOMIZED CONTROLLED STUDY OF A MANDIBULAR ADVANCEMENT APPPLIANCE FOR THE TREATMENT OF OBSTRUCTIVE SLEEP APNEA IN CHILDREN: A PILOT STUDY. Instituição: UNICAMP Pág. 140 Título: REALIDADE E DESAFIOS NO SISTEMA PÚBLICO DE SAÚDE PARA O DIAGNÓSTICO STICO E TRATAMENTO DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO EM PACIENTES HIPERTENSOS DE UM CENTRO TERCIÁRIO Instituição: INSTITUTO DO CORAÇÃO CORA - INCOR Pág. 141 Título: RECUPERAÇÃO DO DRIVE VENTILATÓRIO CENTRAL EM IDOSA OBESA TRATADA COM CPAP Instituição: HOSPITAL SERVIDOR PÚBLICO ESTADO SÃO PAULO Pág. 142 Título: RELAÇÃO ENTRE A QUALIDADE DO SONO E OS VALORES DE HEMOGLOBINA GLICADA EM IDOSOS PARTICIPANTES DO PROGRAMA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAM MÍLIA Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA Pág. 143 Título: RELAÇÃO ENTRE O SONO, CRONOTIPO E ATIVIDADE FÍSICA EM TRABALHAD DORES EM TURNOS Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Pág. 144 Título: RELAÇÕES ENTRE A APNEIA OBSTRUTIVA, MISTA E A CENTRAL: UMA POSSIB SIBILIDADE DE INTERDEPENDÊNCIA NCIA Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ- CAMPUS SOBRAL Pág. 145 Título:RELATIONSHIP BETWEEN CHRONOTYPE AND QUALITY OF SLEEP IN MEDICAL STUDENTS AT THE FEDERAL UNIVERSITY UNIVE OF PARAIBA, BRAZIL Instituição: FAMENE Pág. 146 Título:RELATIONSHIP BETWEEN SLEEP DISORDER BREATHING AND MAXILLARY HYYPOPLASIA: NEW PROPOSAL FOR TREATMENT OF MALOCCLUSIONS USING PLANAS NAS DIRECT AND INDIRECT COMPOUND TRACKS ON PRIMARY AND MIXED TEETH Instituição: CONSULTÓRIO ODONTOLOGIA DO RESPIRADOR ORAL E SONO Pág. 147 Título:RELATIVE CONTRIBUTION OF HIGH SENSITIVITY CARDIAC TROPONINS I AND T IN CARDIOVASCULAR RISK STRATIFICATION IN PATIENTS WITH OBSTRUCTIVE SLEEP APNEA BEFORE AND AFTER ONE YEAR OF TREATMENT WITH CPAP Instituição: Instituto do Sono / AFIP Pág. 148 Título: RELATO DE CASO: PACIENTE 59 ANOS COM DIAGNÓSTICO DE SÍNDROME DE APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO, TRATAMENTO COM CIRURGIA ESQUELÉTICA E ACOMPANHAMENTO PÓS OPERATÓRIO OPERAT DE UM ANO. CASO COM RESULTADOS DE POLISSONOGRAFIA E VIAS AÉREAS. REAS. Instituição: UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO Pág. 149 Título: RESPOSTAS CARDIORRESPIRATÓRIAS CARDIORRESPIRAT AO TESTE DE AVD-GLITTRE EM PACIENTES COM APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO. Instituição: UFPE Pág. 150 Título: RISCO DA APNÉIA OBSTRUTIVA OBSTRUT DO SONO E VARIÁVEIS CARDIOVASCULARES EM PACIENTES INTERNADOS EM PRÉ-OPERATÓRIO PR DE CIRURGIAS CARDÍACAS Instituição: LABORATÓRIO DO SONO E CORAÇÃO - PROCAPE Pág. 151 Título: SEGUIMENTO OBJETIVO DA TERAPIA COM PRESSÃO POSITIVA NA VIA AÉREA REA Instituição: UNICAMP Pág. 152 Título: SERVOVENTILAÇÃO NA DOENÇA CARDIOVASCULAR Instituição: HOSPITAL DE BRAGA Pág. 153 Título: SEXOMNIA: A CASE REPORT Instituição: HOSPITAL DAS CLINICAS - INCOR Pág. 154 Título: SÍNDROME DA APNEIA DO SONO: CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS E FATORES DE RISCO ASSOCIADOS EM LABORATÓRIO DO SONO - CUIABÁ-MT. Pág. 155 Instituição: INSTITUTO DO SONO DE MATO GROSSO Título: SÍNDROME DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO EM LABORATÓRIO DO SONO:CARACTERÍSITCAS CLÍNICAS NICAS E POLISSONOGRÁFICAS Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Pág. 156 Título: SÍNDROME DE HIPOVENTILAÇÃO HIPOVENTILA CENTRAL DO SONO PÓS-TRAUMÁTICO Instituição: HOSPITAL DE BRAGA Pág. 157 Título:SLEEP AND PULMONARY FUNCTION IN MYASTHENIA GRAVIS: A CASE REPORT. PORT. Instituição: UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO - UNINOVE Pág. 158 Título:SLEEP DISORDERS IN PATIENTS WITH MYASTHENIA GRAVIS: A SYSTEMATIC REVIEW. Instituição: UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO - UNINOVE Pág. 159 Título:SLEEP DISRUPTION IN SPINOCEREBELLAR ATAXIA TYPE 10 Instituição: Pág. 160 Título:SLEEP PATTERN IN CHARCOT-MARIE-TOOTH CHARCOT DISEASE TYPE 2: A REPORT OF FAMILY CASE SERIES" Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE Pág. 161 Título:SLEEP PATTERNS AND SLEEP-RELATED SLEEP COMPLAINTS OF BRAZILIAN ADOLESSCENTS Instituição: UNESP/Assis Pág. 162 Título:SLEEP STUDY IN PATIENTS WITH AUTOIMMUNE MYASTHENIA GRAVIS ACQU QUIRED Instituição: UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO - UNINOVE Pág. 163 Título: SONHOS ÉPICOS (SE): RELATO DE CASO. Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS NICAS DA FMUSP Pág. 164 Título: SONO DE CURTA DURAÇÃ ÇÃO Instituição: UNICHISTUS Pág. 165 Título: SONO EM CRIANÇAS: AVALIAÇÃO AVALIA SUBJETIVA PRVENTIVA Instituição: INTERCLINICA RIBEIRO DO VALLE Pág. 166 Título: SONO, CRONOTIPO E ANSIEDADE NO CONTEXTO DO ESTUDANTE UNIVERSITÁUNIVERSIT RIO Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA Pág. 167 Título: SONOLÊNCIA DIURNA EM GESTANTES DO 1º E 3 º TRIMESTRE Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ Pág. 168 Título: SONOLÊNCIA DIURNA EM MULHERES NA PERIMENOPAUSA: REALIDADES NO CONTEXTO DA SAÚDE DA FAMÍLIA FAM Pág. 169 Instituição: UNIVERSIDADE IGUAÇU IGUA Título: SONOLÊNCIA DIURNA EM PACIENTES COM DOENÇA DE PARKINSON. Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Pág. 170 Título: SONOLÊNCIA E QUALIDADE DO SONO EM POLICIAIS MILITARES. Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA - UESB Pág. 171 Título: STRESS E SONOLÊNCIA EXCESSIVA NO TRABALHO DE PROFESSORES Instituição: INTERCLINICA RIBEIRO DO VALLE Pág. 172 Título: SUBLINGUAL AND ORAL ZOLPIDEM FOR INSOMNIA DISORDER: A 3-MONTH MONTH RANDOMIZED TRIAL Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO Pág. 173 Título: TERAPIA FONOAUDIOLÓ ÓGICA APLICADA A QUATRO CASOS COM SÍNDROME ME DE APNÉIA OBSTRUTIVA DO SONO. Instituição: FORMA E FUNÇÃO O CLÍNICA DE MOTRICIDADE OROFACIAL Pág. 174 Título: TERAPIA FONOAUDIOLÓ ÓGICA PARA TRATAMENTO DA SAOS Instituição: UNICAMP Pág. 175 Título: TESTE DAS MÚLTIPLAS LATÊNCIAS LAT DO SONO – DADOS OBTIDOS EM UM CENTRO DE SONO Instituição: Instituto do Sono Pág. 176 Título:THE EFFECT OF BODY MASS INDEX ON THE UPPER AIRWAY OF SEVERE OBSTRUCTIVE SLEEP APNEA PATIENTS. IENTS. Instituição: UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO - UNINOVE Pág. 177 Título:THE EFFECT OF POSTURE IN FLUID SHIFT OF HEALTHY MEN Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS Pág. 178 Título:THE NEW TOOL TO SCREENING OBSTRUCTIVE SLEEP APNOEA: NEGATIVE EXPIEXP RATORY PRESSURE TEST. Instituição: UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO - UNINOVE Pág. 179 Título: TRATAMENTO CIRÚRGICO RGICO DE BENEFÍCIO ANTECIPADO DA SÍNDROME DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO: RELATO DE CASO Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Pág. 180 Título: TRATAMENTO DA ATRESIA MAXILAR E SUA INFLUÊNCIA NA SÍNDROME DA APNÉIA E HIPOPNÉIA OBSTRUTIVA DO SONO: RELATO DE CASO Instituição: UNESP Pág. 181 Título: TRATAMENTO DA SÍNDROME NDROME DE KLEINE-LEVIN Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS NICAS DE RIBEIRÃO PRETO Pág. 182 Título: UMA ABORDAGEM TRANSDISCIPLINAR DA SAHOS NA CLÍNICA Pág. 183 FONOAUDIOLÓGICA: UM ESTUDO DE CASO Instituição: CLINICA PARTICULAR Título: USO DA POLIGRAFIA NOTURNA DE VARIÁVEIS RESPIRATÓRIAS COMO ALTERNATIVA PARA O ESTUDO DOS DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS DO SONO NA REDE PÚBLICA DE ASSISTÊNCIA À SAÚ ÚDE Instituição: FACULDADE ESTÁCIO CIO FIR/ HOSPITAL OTÁVIO DE FREITAS SES/PE Pág. 184 Título: USO DE APARELHO ORAL NO TRATAMENTO DA SAOS GRAVE EM PACIENTE QUE NAO ADERIU AO CPAP: RELATO DE CASO Instituição: UNIFESP / UNICAMP Pág. 185 Título: USO DE COMPUTADORES E CELULARES POR UNIVERSITÁRIOS E SUA QUALID LIDADE DE SONO. Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA - UESB Pág. 186 Título: USO DE DISPOSITIVOS MÓVEIS M E ESTADO DE SONOLÊNCIA EM ADOLESCEN CENTES ESCOLARES DA CIDADE DE FOR RTALEZA, CEARÁ Instituição: FACULDADE TERRA NORDESTE Pág. 187 Título: VERIFICAÇÃO DA EFICIÊÊNCIA DE APARELHOS POSICIONADORES MANDIBULLARES AUTO-MOLDÁVEIS EM PACIENTES PACIE IDOSOS USUÁRIOS DE PRÓTESES TOTAIS COM SÍNDROME DA APNEIA OBSTRUTIVA TRUTIVA DO SONO. PROJETO PILOTO Instituição: FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Pág. 188 Título:VOLUMETRIC EVALUATION OF PHARYNGEAL SEGMENTS IN OBSTRUCTIVE SLEEP APNEA PATIENTS Instituição: CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVERSIT DE ARARAQUARA Pág. 189 Código: 43395 Título: A APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO ESTÁ ASSOCIADA COM MAIOR MORBIDADE E MORTALIDADE CARDIOVASCULAR EM PACIENTES COM EDEMA AGUDO DOS PULMÕES CARDIOGÊNICO. Instituição: INCOR - INSTITUTO DO CORAÇÃO DE SÃO PAULO Autores: Carlos Henrique Gomes Uchôa; Glaucylara Reis Geovanini; Rodrigo Pinto Pedrosa; Carolina Gonzaga; Adriana Bertolami; Martinha Millianny Barros de Carvalho; Geraldo Lorenzi-Filho; Luciano Ferreira Drager; Resumo: Introdução: Relatos de casos apontam que a Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) esteve relacionada com episódios de Edema Agudo dos Pulmões Cardiogênico (EAP). No entanto, não existem estudos que avaliaram o real impacto da AOS no EAP. Métodos: Durante o período de 2 anos, recrutamos casos consecutivos de EAP nas Unidades de Emergências de três centros terciários de Cardiologia. Após o tratamento de rotina para o EAP e estabilização clínica, todos os pacientes que sobreviveram ao evento foram convidados a realizar a monitorização portátil do sono (Embletta GoldTM). A AOS foi definida por um índice de apneia e hipopneia ≥15 eventos/hora. Realizamos o seguimento dos pacientes em busca de eventos cardiovasculares adotando critérios padronizados. O nosso objetivo primário foi o de avaliar a frequência de ocorrência de novo EAP. Objetivos secundários incluíram: infarto agudo do miocárdio (IAM), acidente vascular cerebral (AVC) e óbito cardiovascular. Análise de regressão logística foi obtida para identificar preditores independentes de eventos. Um valor de p<0,05 foi considerado estatisticamente significante. Resultados: De 146 pacientes inicialmente selecionados, estudamos 104 pacientes com diagnóstico confirmado de EAP. A monitorização do sono ocorreu 31,0±6,9 dias após o episódio de EAP. A frequência da AOS foi de 61% (64 pacientes). Destes, apenas 3 pacientes (3%) tinham conhecimento prévio da AOS. Nenhum deles estava sobre tratamento específico. Pacientes com e sem AOS não apresentaram diferenças de idade, sexo, índice de massa corpórea (IMC), circunferência cervical, abdominal e fração de ejeção do ventrículo esquerdo. O seguimento médio foi de 12±6 meses. Em comparação com indivíduos sem AOS, pacientes com AOS tiveram maior incidência de novos episódios de EAP (6 vs. 25 episódios; p=0,01), maior incidência de IAM (0 vs. 15 episódios; p=0,0004) e maior porcentagem de óbitos cardiovasculares (0 vs. 13 episódios; p=0,0015). Não houve diferença na frequência de AVC. Na análise multivariada, a presença da AOS foi um fator preditor independente para a ocorrência de novo episódio de EAP: OR 8,06 (IC 95% 1,8–34,3; p=0,006); IAM não fatal: OR 12,14 (IC 95% 1,27–99,8; p=0,01) e Óbito Cardiovascular: OR 13,84 (IC 95% 1,46–88,0; p=0,001). Conclusões: A AOS é altamente frequente, subdiagnosticada e independentemente associada com maior recidiva do EAP e eventos cardiovasculares fatais e não fatais no seguimento de pacientes admitidos por EAP. 17 Código: 43505 Título: A APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO INTERFERE NA HIPOTENSORA PÓS-EXERCÍCIO EM INDIVÍDUOS HIPERTENSOS? Instituição: HOSPITAL OTÁVIO DE FREITAS Autores: árbara Renatha Afonso Ferreira de Barros leite; Anna Myrna Jaguaribe de Lima; Jarly O.S. Almeida; Amilton Cruz Santos; Rodrigo Pinto Pedrosa; Danielle Cristina Silva Clímaco; Raphael Mendes Ritti-Dias; Maria do Socorro Brasileiro-Santos; Resumo: Introdução: A apneia obstrutiva do sono (AOS) está fortemente associada ao desenvolvimento da hipertensão arterial sistêmica (HAS). O exercício físico além de promover efeitos benéficos, tanto na prevenção como no controle da PA nos hipertensos, pode contribuir também no tratamento das doenças relacionadas ao sono, dentre elas a AOS, que pode estar associada ou não a HAS. A hipotensão pósexercício (HPE) tem importância clínica, se mostrando presente em normotensos, pré-hipertensos, mas principalmente nos indivíduos hipertensos, os quais apresentam uma maior redução na magnitude da HPE. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi avaliar se a AOS interfere na HPE em indivíduos hipertensos. Métodos: Dezenove hipertensos foram alocados no grupo hipertensos com AOS (HAS+AOS; n=11; 54,64 ± 6,67anos; 29,71 ± 3,31m/kg2) e hipertensos sem AOS (HAS; n=8; 55,25 ± 4,37anos; 30,10 ± 3,31 m/kg2). Todos os voluntários submeteram-se a um exame de polissonografia cardiorrespiratória portátil, teste ergométrico e a duas sessões experimentais com a ordem aleatorizada: uma sessão de exercício aeróbio na esteira ergométrica (60% frequência cardíaca máxima) durante 45 minutos, e a sessão controle. Foram registradas, através da fotopletismografia digital (Finometer PRO, Finapres Medical Systems), a pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD) e pressão arterial média (PAM) no período pré-intervenção (basal) e aos 55-60min após intervenção.Resultados: No basal os grupos foram similares na PAS (HAS+AOS: 135±13mmHg; HAS: 139±12mmHg), PAD (HAS+AOS: 75±9mmHg; HAS: 75±4mmHg) e PAM (HAS+AOS: 95±9mmHg; HAS: 97±6mmHg). Após 55-60 minutos da intervenção, no grupo HAS+AOS, a PAS, PAD e PAM se mostraram elevadas (142±15mmHg; 78±7mmHg; 99±8mmHg, respectivamente), enquanto no grupo HAS a PAS, PAD e PAM se apresentaram reduzidas (130±10mmHg; 69±5mmHg; 89±6mmHg, respectivamente). A sessão exercício promoveu redução na magnitude de resposta da pressão arterial no grupo HAS (PAS: -9,6mmHg; PAD: -5,9mmHg; PAM: -7,2mmHg) em relação ao basal. Por outro lado, no grupo HAS+AOS, ocorreu aumento da magnitude de resposta da PAS, PAD e PAM (4,6mmHg, 2,0mmHg e 3,6mmHg, respectivamente). Conclusão: A AOS parece comprometer a magnitude da HPE em indivíduos hipertensos. 18 Código: 43503 Título: A APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO MODERADA A GRAVE É INDEPENDENTEMENTE ASSOCIADA COM ATEROSCLEROSE CORONARIANA SUBCLÍNICA ENTRE MULHERES DE MEIA-IDADE. Instituição: LABORATÓRIO DO SONO E CORAÇÃO - PROCAPE Autores: Tarcya Leiane Guerra de Couto; Ana Kelley de Lima Medeiros; Maria Priscila Figueiredo Lira; Marcus Vinícius de França Pereira Silva; Martinha Millianny Barros de Carvalho; Thaís Clementino Lustosa; Ricardo Q. Coutinho; Isly M. L. Barros; Ana Paula D. L. Leite; Marcio S. Bittencourt; Luciano F. Drager; Geraldo Lorenzi-Filho; Rodrigo Pinto Pedrosa; Resumo: Introdução: A apneia obstrutiva do sono (AOS) está associada com doenças coronarianas entre homens. Entretanto, esta associação não é clara entre mulheres. Neste estudo, nós avaliamos a associação entre AOS e a presença de aterosclerose subclínica avaliada pelo escore de cálcio coronariano em mulheres de meia-idade. Métodos: Foram avaliadas mulheres consecutivas com idade entre 45 a 65 anos sem doenças cardiovasculares (insuficiência cardíaca, doenças coronarianas e acidente vascular encefálico) de duas clínicas ginecológicas. Todas as pacientes foram submetidas à uma avaliação clínica, exame de tomografia computadorizada para determinação de escore de cálcio coronário (CAC) e estudo portátil do sono. Foram utilizados modelos de regressão logística para avaliar a associação entre AOS com CAC, controlando para fatores de risco tradicionais, incluindo o escore de risco de Framingham (ERF), índice de massa corporal (IMC) e diabetes. Resultados: Nós estudamos 214 mulheres [idade: 56 (52-61) anos; IMC: 28; (25-31) kg/m2, 25% diabetes, 62% hipertensão]. AOS (índice de apneia-hipopneia, IAH ≥5 eventos/h) foi diagnosticada em 82 mulheres (38,3%). CAC foi mais prevalente em pacientes com AOS moderada/grave (IAH ≥ 15 eventos/h) do que em pacientes sem ou com AOS leve (IAH 5-14.9 eventos/h), 19% versus 4,5 e 1,6%, respectivamente (p <0,01). Em contraste, AOS moderada a grave foi associada com CAC no modelo univariado (Odds Ratio = 6,25, 95% IC: 1,66-23,52; p <0,01) e no modelo multivariado (IMC, FRS e diabetes – Odds Ratio= 8,19, 95% IC: 1,66-40,32; p = 0,01). Conclusão: A AOS moderada a grave está independentemente associada com a presença de CAC em mulheres de meia-idade. Estes resultados reforçam o conceito de que as mulheres também são suscetíveis às consequências cardiovasculares da AOS. 19 Código: 43522 Título: A CROSS-OVER STUDY COMPARING FIXED PRESSURE, FLEX- PLUS AND SENSAWAKE FOR OSA TREATMENT, PRELIMINARY DATA. Instituição: Instituto do Sono / AFIP Autores: Evelyn L Brasil; Pedro Genta; David Rapoport; Luciana Palombini; Caroline Caruso; Leonardo Jun Otuyama; Sergio Tufik; Dalva Poyares; Resumo: We sought to evaluate polysomnographic (PSG) variables in a crossover single blind study design with moderate to severe OSA patients treated with fixed CPAP pressure, Flex-Plus® and Sensawake® technologies. Methods: Six patients were consecutively diagnosed with OSA AHI > 15 and refereed to PSG CPAP titration. After titrated, patients were prescribed with CPAP and were randomized to 3 CPAP modalities: fixed pressure (G1), Flex-plus® (G2) and sensawake® (G3) technologies for 30 consecutive days in each modality. After completion of each treatment modality (day 30, 60, 90) patients underwent full PSG with their CPAP modality assigned. A week of washout period was applied between treatments. All patients wore the same nasal mask brand. Statistics: Repeated measure ANOVA followed by Bonferroni post-hoc test when appropriate. (p<0.05). Fisher and Chi-Square tests were applied for frequency variables. Results: Patients baseline mean AHI was ( 47,18 /hour ± 33,17). Their mean age and BMI were (45.8 years ±5.9, 31.2 kg/cm2 ±4.6, respectively). Mean CPAP pressure was 9.6 cmH2O ±1.8. RERA was significantly higher in Flex-Plus compared with Sensawake (G1=16.6 events/night ±12.9; G2=25.8 events/night ±14.4; G3=9.1 events/night ±13.7; P=0.03). Arousal Index was also higher in fixed pressure compared with Sensawake (G1=14.8/hour ±5.9; G2=9.5/hour ±2.2; G3=7.6/hour±3.0, P=0.01). Total Sleep Time, Wake After Sleep Onset, Sleep Latency, % of REM and N3 sleep stages, Sleep Efficiency, AHI, RDI, SAO2 min and snoring did not differ among groups. Conclusions: We found lower arousals and RERAs in Sensawake modality compared with fixed pressure and with Flex-plus, respectively. Other variables did not reach statistical significance in this preliminary analysis. 20 Código: 43352 Título: A EXPERIÊNCIA DE UM COCHILÓDROMO NO CENTRO DA CIDADE DE SÃO PAULO Instituição: NÚCLEO INTERDISCIPLINAR DA CIÊNCIA DO SONO Autores: Camila Jankavski; Geraldo Lorenzi Filho; Rogerio Santos-Silva; Resumo: Introdução: Aberto em janeiro de 2014, no centro da maior metrópole do Brasil, o “Cochilo” é um empresa preparada para receber todos os indivíduos interessados em ter uma soneca durante o dia. O “Cochilódromo”, como também é conhecido, possuí 20 cabines com isolamento acústico, luz azul, fones de ouvido tocando trilhas sonoras tranquilas, além de uma cama com formato especial. As cabines são automatizadas e, quando o tempo programado do cochilo termina, a cama vibra e uma luz branca pisca para que o “cochilante” acorde. Fica aberto das 7 às 19 horas, de 2ª a 6ª feira, e permite que o “cochilante” escolha o tempo de cochilo, que varia de 15 a 90 minutos. Os valores cobrados dependem da duração do cochilo, variando entre R$10,00 e R$30,00. O objetivo desse estudo foi avaliar as características de todos os cochilos tirados no período entre janeiro e dezembro de 2014. Métodos: Foi avaliado o banco de dados da empresa, que incluiu as informações básicas do número e duração dos cochilos, bem como do gênero dos indivíduos que procuraram o cochilódromo, em 2014. Resultados: Foi observado o total de 4625 cochilos. Setenta e três por cento dos indivíduos que procuraram o cochilódromo foram do gênero masculino e 33% cochilaram mais de uma vez por semana na empresa. A maioria dos cochilos (57%) teve duração de 30 minutos. Observou-se aumento progressivo do número de cochilos no decorrer dos meses de 2014 (110 em janeiro para 505 em dezembro). Conclusão: Os dados mostraram que a população que procurou o “Cochilódromo”, no centro da cidade de São Paulo, foi predominantemente do gênero masculino e que cerca de 1/3 dos indivíduos cochilaram mais de uma vez por semana. Além disso, o número de cochilos aumentou cerca de 500%, no decorrer do ano de 2014. Estes dados sugerem que a população de uma grande metrópole como São Paulo está, cada vez mais, procurando a possibilidade de tirar um cochilo durante o dia, o que poderia representar a privação do sono presente na nossa sociedade contemporânea. Suporte financeiro: Núcleo Interdisciplinar da Ciência do Sono (NICS). 21 Código: 42122 Título: A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO POLISSONOGRAFICA NO DIAGNÓSTICO DE SONOLÊNCIA EXCESSIVA DIURNA – DADOS DE UM CENTRO DE SONO Instituição: INSTITUTO DO SONO Autores: Cristiane Fumo dos Santos; Vera Lucia Lemos Ott; Gustavo Antônio Moreira; Márcia Pradella-Hallinan; Fernando Morgadinho Coelho; Beatriz Neuhaus Barbisan; Sérgio Tufik; Resumo: Introdução: o Teste das Múltiplas Latências do Sono (TMLS) é o padrão ouro para o diagnóstico da Narcolepsia. No entanto, muitos fatores podem contribuir para o aparecimento de sonolência excessiva diurna, como a síndrome da apneia obstrutiva do sono, bruxismo, convulsão, movimento periódico de membros inferiores, uso de medicações e privação de sono. Este estudo avalia alterações da polissonografia (PSG) em pacientes que realizaram TMLS. Objetivos: descrever as alterações de PSG e os achados dos TMLS correlacionando os resultados dos dois exames. Métodos: foram avaliados todos os TMLS realizados após PSG de noite inteira entre novembro de 1994 a novembro de 2014. Critérios de inclusão: ≥ 18 anos e ≤ 65 anos, concordar em fornecer dados para pesquisa. Critérios de exclusão: não disponibilidade da PSG de noite anterior. Foram avaliadas as queixas e dados da PSG. Foi considerado exame compatível com o diagnóstico de narcolepsia os que apresentaram latência para o início do sono ≤ 5 min e ≥ 2 episódios de sono REM Resultados: Foram analisados 147 pacientes, com mediana de idade de 34,6 anos (P25 = 26,3, P75 = 49,5), 51% do sexo masculino, 54% encaminhados por sonolência excessiva e 42% por narcolepsia, mediana do Epworth 18 (P25 = 13, P75 = 20) e do índice de massa corpórea de 24,9 mg/k2 (P25 = 21,5, P75 = 28,7). Usavam medicações que aumentavam a sonolência 33% dos pacientes. Medianas: da eficiência do sono - 86 (P25 = 77, P75 = 93), do índice de apneia hipopneia (IAH) - 2 (P25 = 0, P75 = 5) e do índice de movimentos periódicos de membros inferiores (IMPMI) - 1 (P25 = 0, P75 = 7). Apresentavam IAH ≥ 5, 24% dos pacientes, IMPMI ≥ 15, 12%, outras alterações da polissonografia (bruxismo ou alteração eletroencefalográfica), 1,4%. Apresentavam ao menos uma alteração da polissonografia 30% dos pacientes. A mediana das médias das latências para o início do sono foi 6,9 minutos (P25 = 3, P75 = 10,8), 53% dos pacientes apresentaram 5 episódios de sono, 51% não apresentaram sono REM no TMLS, 14,2% dos pacientes apresentaram alterações compatíveis com narcolepsia. Conclusão: em nossa amostra, a PSG na noite anterior foi essencial na elucidação diagnóstica uma vez que 30% dos pacientes apresentaram alterações no exame que podiam explicar, ao menos em parte, a sonolência excessiva diurna relatada pelos pacientes. 22 Código: 42194 Título: A IMPORTÂNCIA DA TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL (TCC) NO TRATAMENTO DA INSÔNIA CRÔNICA: RELATO DE CASO. Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FMUSP Autores: Andrea Cecilia Toscanini; João Guilherme Gallinaro; Israel Pompeu; Stella Marcia Azevedo Tavares; Rosa Hasan; Resumo: Introdução: o modelo comportamental da insônia, descrito por Spielman e cols em 1987 é a primeira, mais articulada e citada teoria sobre a etiologia da insônia crônica. No centro do modelo comportamental há uma perspectiva de diátese ao stress que permite enxergar como na insônia aguda se desenvolve uma condição crônica e, ainda conceber fatores alvo para o tratamento. Também conhecido como modelo dos três “P” ou dos três fatores (predisponentes, precipitantes e perpetuantes), pontua que a insônia ocorre agudamente em relação tanto aos fatores predisponentes como precipitantes e que sua forma crônica é mantida por comportamentos de enfrentamento mal adaptativos. Estes comportamentos são o alvo da TCC. Objetivos: relatar os resultados obtidos utilizando TCC em paciente com insônia crônica refratária a tratamento medicamentoso. Metodologia: o paciente assinou Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, respondeu no início e ao final da terapia aos questionários: DBAS-10, BDI, BAI, Berlim, Escala de Sonolência de Epworth, Escala de Intensidade de Insônia. Foram aplicadas técnicas de TCC, quais sejam: higiene do sono e restrição do tempo na cama, avaliados pelo Diário de Sono. Resultados: o paciente apresentou melhora em todos os questionários, pontuando para início e fim de terapia, respectivamente: BAI (0 e 0), BDI (14 e 2), Epworth (0 e 0), Berlim (0 e 0), Intensidade de Insônia (14 e 4) e DBAS-10 (59 e 12). Em relação ao Diário de Sono também houve melhora semana a semana, partindo de uma Eficiência de Sono de 36% no início da terapia que chegou a 94,1% ao final do tratamento. Conclusão: é extremamente importante considerar a utilização de TCC para pacientes portadores de insônia crônica, inclusive em grandes hospitais. 23 Código: 43009 Título: A RELAÇÃO DA QUALIDADE DE SONO E RENDIMENTO ACADÊMICO NOS GRADUANDOS DO CURSO DE MEDICINA Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Autores: Julliana M. dos Santos; Hélida S.B.A. e S. Gonçalves; Francisco de A.S. Santos; Juliana G. Silva; Resumo: INTRODUÇÃO: A QUALIDADE DE SONO É FUNDAMENTAL NO ESTABELECIMENTO DE DIVERSAS FUNÇÕES HUMANAS, PRINCIPALMENTE, NOS PROCESSOS COGNITIVOS E DE MEMÓRIA. SABE-SE, AINDA, QUE A QUALIDADE DE SONO É INFLUENCIADA TANTO POR FATORES INTERNOS COMO EXTERNOS. FATORES EXTERNOS SÃO BASTANTE RELEVANTES NUMA SOCIEDADE GLOBALIZADA, ONDE A BUSCA POR QUALIFICAÇÃO E AFAZERES DIÁRIOS OCUPAM GRANDE PARCELA DO TEMPO DIÁRIO, REPERCUTINDO EM TEMPO INEFICIENTE DE SONO. O IMPACTO DA MÁ QUALIDADE DE SONO COMEÇA A RECAIR PRECOCEMENTE, SOBRETUDO, NOS ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS DE MEDICINA, SUBMETIDOS A UMA EXTENSA GRADE CURRICULAR E À EXIGÊNCIA DE ATIVIDADES EXTRACURRICULARES PARA MELHORAR SUA QUALIFICAÇÃO ACADÊMICA. ASSIM, O PRESENTE ESTUDO OBJETIVOU ANALISAR A PRODUÇÃO CIENTIFICA REFERENTE À RELAÇÃO ENTRE QUALIDADE/PRIVAÇÃO DE SONO E O RENDIMENTO ACADÊMICO ENTRE ESTUDANTES DE MEDICINA. METODOLOGIA: REALIZOU-SE LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO JUNTO A BASES DE DADOS NACIONAIS E INTERNACIONAIS, USANDO AS PALAVRAS-CHAVE PRIVAÇÃO DE SONO, APRENDIZADO E ESTUDANTES DE MEDICINA. FORAM SELECIONADOS TRABALHOS EM INGLÊS E PORTUGUÊS, PUBLICADOS ENTRE OS ANOS DE 2000 E 2015. RESULTADO: FORAM SELECIONADOS 11 ESTUDOS, OS QUAIS DESTACARAM QUE O SONO DE MÁ QUALIDADE É FREQUENTEMENTE ASSOCIADO A DIFICULDADES COMPORTAMENTAIS E COGNITIVAS, EM QUE SEUS EFEITOS SÃO MAIS EVIDENTES. TAIS PREJUÍZOS PODEM REDUZIR SERIAMENTE O RENDIMENTO ACADÊMICO E O APRENDIZADO. OS SISTEMAS NEURAIS DO CÓRTEX PRÉ-FRONTAL SÃO OS PRINCIPAIS ACOMETIDOS, DEBILITANDO FUNÇÕES COMO APRENDIZADO, ATENÇÃO, TOMADA DE DECISÕES E PENSAMENTO INOVADOR OU CRIATIVO. ALÉM DESSES ASPECTOS, A PRIVAÇÃO DO SONO AINDA ESTÁ LIGADA AO ESTRESSE, A QUEDA DA IMUNIDADE, À IRRITABILIDADE E À ANSIEDADE. ENTRE A POPULAÇÃO DE ESTUDANTES EXPOSTA TANTO A PRIVAÇÃO AGUDA, MAS ESPECIALMENTE A PARCIAL CRÔNICA, DE SONO, OS ACADÊMICOS DE MEDICINA ESTÃO ENTRE OS QUE APRESENTAM PIOR QUALIDADE DE SONO, DORMINDO MENOS HORAS E DETENDO MAIOR SONOLÊNCIA DIURNA QUE A POPULAÇÃO EM GERAL – CONSTITUINDO GRUPO DE RISCO PARA OS EFEITOS DELETÉRIOS DA PRIVAÇÃO DE SONO. CONCLUSÃO: DENTRO DESSE CONTEXTO, EXISTEM INDÍCIOS DE QUE OS ESTUDANTES DO CURSO DE MEDICINA MOSTRAM-SE ESPECIALMENTE VULNERÁVEIS À MÁ QUALIDADE DO SONO O QUE REPERCUTE NEGATIVAMENTE NO SEU DESEMPENHO ACADÊMICO. AINDA HÁ CARÊNCIA DE ESTUDOS MAIS APROFUNDADOS, MAS É POSSÍVEL EVIDENCIAR A 24 Código: 42335 Título: A SYSTEMATIC REVIEW OF NEGATIVE EXPIRATORY PRESSURE TEST AS SCREENING TO OBSTRUCTIVE SLEEP APNOEA. Instituição: UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO - UNINOVE Autores: Sergio R. Nacif; Nina T Fonseca; Jessica J Urbano; Salvatore Romano; Giuseppe Insalaco; Luis V.F. Oliveira; Resumo: Introduction and objective: Negative expiratory pressure (NEP) test is used to assess upper airway collapsibility in patients with obstructive sleep apnea (OSA), in which expiratory flow limitation (EFL) has been described as a transient or sustained decrease in expiratory flow during application of NEP. The aim of this systematic review was to describe the NEP test, a new method to assess EFL during spontaneous breathing used to identify patients at risk for OSA. Methods: A bibliographic reference research was conducted in the main base of journals indexed data, published between January 1, 1994 (when the technique was started) and March 1, 2015 using NEP technique in subjects with respiratory sleep disorders. This systematic review followed the criteria outlined in the PRISMA statement and the included articles were analyzed according to the evaluation criteria outlined in the second STARD statement. Results: About 84 studies published between January 1, 1994 and December 1, 2014 were initially identified. Six articles were excluded because they were written in languages other than English. An additional 21 articles were excluded from the critical analysis for being reviews, descriptive articles, study protocols, case reports, and editorials, for addressing pathologies other than OSA, or for failing to meet the eligibility criteria proposed by the STARD statement. Sixteen studies evaluating the diagnostic accuracy of the NEP technique for OSA were eligible. Conclusion: Numerous studies have been conducted in a variety of patient populations and show that NEP is a reliable method for detecting upper airway collapsibility. The NEP test is fast and could serve as a screening test to evaluate with suspected OSA and those with severe OSA as it appears to be a very reliable diurnal test that objectively predicts this respiratory disorder. NEP could be even more powerful in combination with the clinical history data, such as snoring and excessive sleepiness. Further analysis in a more heterogeneous population may also be useful. 25 Código: 42028 Título: ABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR AO PACIENTE COM SAOS Instituição: UNICAMP Autores: Henrique Furlan Pauna; Thiago Luis Infanger Serrano; Camila de Camargo Valerio; Itamá Oliveira Magalhães Costa; Marieli Timpani Bussi; Mila Oliveira da Cunha; Ana Paula S. Manfredi Moreira; Maysa Andrade Magalhães Cabrini; Gisele Cristina Silva Bartarin; Ana Celia Faria; Edilson Zancanella; Resumo: Introdução O atendimento em um ambulatório multidisciplinar e multiprofissional necessita padronização de linguagem e nivelamento de conceitos para um atendimento objetivo e sequencial. A possibilidade de diferentes áreas de conhecimento agregarem para fatores associados ao diagnóstico e se complementarem para maior sucesso terapêutico convergem para o foco no paciente. Objetivo Demonstrar a atuação multiprofissional e multidisciplinar na abordagem diagnóstica e terapêutica do paciente com SAOS Material e Método O trabalho conjunto de médicos otorrinolaringologistas e especialistas em sono, odontólogos, fonoaudiólogos, nutricionistas, fisioterapeutas e psicólogos foi elaborado buscando um entendimento comum da fisiopatologia da SAOS com suas implicações, comorbidades e seguimento de longo prazo. Estruturou-se uma pormenorização de fatores comuns e específicos a cada área. Estabeleceu-se o uso de questionários comuns sobre queixas relacionadas ao sono, comorbidades, aplicação de escala de sonolência de Epworth e FOSQ 10, anamnese nutricional, avaliação de distúrbios mentais como ansiedade, depressão, instabilidade emocional e problemas de conduta. Dados de exame físico: biometria, com peso, altura e Índice de Massa Corpórea (IMC), avaliação do biotipo e perfil facial, medida da circunferência cervical e abdominal, orofaringoscopia com avaliação especial das tonsilas palatinas, palato, úvula e classificação de Mallampati modificado, classificação do plano oclusal, rinoscopia anterior, avaliação da musculatura oral, musculatura extrínseca da língua e a musculatura intrínseca. Realização de fibronasolaringoscopia, cefalometria quando necessário e avaliação da polissonografia. Todos os casos são discutidos com toda a equipe multidisciplinar procurando-se um consenso quanto ao tratamento a ser proposto ao paciente. O seguimento após as opções terapêuticas é reavaliado e novamente a equipe traça metas para adesão e manutenção. CONCLUSÃO A escolha pela melhor opção terapêutica ainda está por se elucidar. Os vários métodos existentes pressupõe uma avaliação individualizada, considerando-se os fatores anatômicos, índices de gravidade da doença, comorbidades, adesão ao tratamento e a necessidade de acompanhamento periódico. O envolvimento multidisciplinar e multiprofissional é a melhor alternativa a ser oferecida, independentemente da opção de tratamento a ser escolhida. 26 Código: 42181 Título: ACHADOS POLISSONOGRÁFICOS E DISFUNÇÃO COGNITIVA EM TRABALHADORES EM REGIME DE TURNO Instituição: FHEMIG - INSTITUTO RAUL SOARES Autores: Bruno Terra Junho; Diego Andrade Leal; Leonardo Brandão Barreto; Luiz Felipe Miranda Mendes; Resumo: INTRODUÇÃO: É possível perceber os efeitos deletérios que um período de sono restrito e insatisfatório pode causar sobre uma pessoa, inclusive sobre seu desempenho cognitivo e consequente repercussão na sua rotina. O trabalho em turnos como uma forma atípica de organização temporal de trabalho facilita a predisposição do trabalhador a distúrbios do sono com prejuízo para sua saúde, tornando este subgrupo hábil para a investigação da correlação entre padrões de sono e alterações cognitivas funcionais. OBJETIVO: Investigar a correlação entre parâmetros polissonográficos e alterações cognitivas funcionais, utilizando uma amostra de trabalhadores em regime de turno alternante. METODOLOGIA: No total foram 79 trabalhadores, com média de idade de 35,72 anos e nível de escolaridade com média superior a 8 anos de estudo, selecionados por não apresentarem diagnósticos prévios de distúrbios cardiorrespiratórios e transtornos mentais comuns. O estudo consistiu na aplicação de um questionário composto de instrumentos como teste de Fluência Verbal por categoria de animais (FV) e Mini Exame Estado Mental (MEEM) na amostra de trabalhadores no mesmo dia em que foi realizada a avaliação do sono desses por meio da polissonografia, sendo ulteriormente analisados os parâmentos adquiridos dos laudos do exame com os testes de triagem cognitiva e comparados por regressão linear simples. RESULTADOS: Ao todo, 30,37% dos indivíduos analisados apresentaram resultados abaixo do corte nos testes de cognição. No teste de FV, 20 (27,85%) trabalhadores com mais de oito anos de escolaridade não conseguiram nomear mais de 13 animais em 1 minuto. O número total de despertares noturnos apresentou correlação positiva com os testes cognitivos em paralelo (p<0,05 e R2>0,05) assim como o número de apneias obstrutivas com o resultado do MEEM (p=0,0053 e R2=0,09). Contudo não foi encontrada correlação estatística significativa entre os resultados dos testes cognitivos com o tempo total de sono dos indivíduos ou com as dessaturações aferidas durante o exame. CONCLUSÃO: Alterações polissonográficas como despertares noturnos e apnéia obstrutiva se correlacionam positivamente à incidência de desordens de cunho cognitivo. Considerando-se a particularidade do grupo estudado em relação ao ciclo sono-vigília, questiona-se o trabalho em turnos como fator de risco ao desenvolvimento precoce de tais desordens, sendo necessários mais estudos para averiguar tal hipótese. 27 Código: 42187 Título: ACOMPANHAMENTO DOS INDIVÍDUOS PORTADORES DA SÍNDROME DE APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO QUE FAZEM USO DA TERAPIA POR PRESSÃO POSITIVA CONTÍNUA NA VIA AÉREA Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO Autores: Indira Ruas Alves Martins; Maria Teresa Martins de Araújo; Resumo: Introdução/Objetivo: Usar o CPAP pelo menos 4 horas/noite demonstra sua eficácia em relação à sintomatologia da SAOS. Estudo objetiva acompanhar a adesão de usuários de CPAP diagnosticados com SAOS por um período de 30 dias e após 30 dias. Métodos: Estudo aprovado pelo comitê de ética e pesquisa da UFES (162/2009). Após assinatura do TCLE os indivíduos diagnosticados com SAOS e indicados a usar CPAP foram divididos em 2 grupos. Grupo 1: uso do CPAP por um período inferior a 30 dias (Grupo 1A) e, superior a 30 dias (Grupo 1B). Grupo 2: indivíduos em uso do CPAP durante 07, 15 e 30 dias. A verificação do uso do CPAP foi realizada pelo IAH residual; vazamento percentil 95; tempo diário de uso; e período de uso inferior e superior a quatro horas/noite. Os dados foram expressos pela mediana e analisados pelo teste de Kruskal Wallis para os dados não paramétricos com amostras independentes (grupo 1) e o teste de Friedman para os dados não paramétricos com amostras dependentes (grupo 2). Utilizou-se o programa IBM SPSS Statistics19 (IBM Company, Armonk, NY, USA). Resultados: as medianas para: pressão do CPAP, tanto no subgrupo 1A quanto no 1B foi de 10 cmH2O; fuga foi de 17 l/min e 20 l/min, respectivamente; IAH foi de 1ev/h para ambos os subgrupos; tempo diário foi de 6h30min e 3h30min, respectivamente; período de uso inferior a 4h/noite foi de 0h e 8h, respectivamente; e, período de uso superior a 4h/noite foi de 3h e 36h, respectivamente. No grupo 2 as medianas para: pressão do CPAP, nos três momentos (7, 15 e 30 dias) de tratamento foi de 11 cmH2O; fuga foi de 13 l/min, 11 l/min e de 13l/min, respectivamente; IAH foi de 2evs/h para ambos os subgrupos; tempo diário foi de 5h20min, 5h40min e 5h50min, respectivamente; período de uso inferior a 4h/noite foi de 0h, 4h e 9h, respectivamente; e, período de uso superior a 4h/noite foi de 7h, 14 e 26h, respectivamente. Conclusão: Verificou-se que no período de 30 dias tanto os indivíduos do grupo 1A quanto os do grupo 2 (07, 15, 30 dias) apresentaram um tempo diário, 5h20min a 6h30min, de uso do CPAP por noite, sendo este superior a 4h/noite. Entretanto, os indivíduos que utilizaram o CPAP acima de 30 dias reduziram o tempo total de uso/dia para 3h30min e o utilizaram num período inferior a 4h/noite. Sendo assim, acredita-se que um acompanhamento mais periódico após um mês de uso dessa terapêutica possa incentivar esses indivíduos a utilizarem seus aparelhos de modo mais eficaz. 28 Código: 42186 Título: ACUPUNTURA NOS TRANSTORNOS DO SONO EM PACIENTES COM DOENÇA DE PARKINSON Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Autores: Nadja Maria Jorge Asano; Fábio Henrique de Amorim Arôxa; Amdore Guescel C Asano; Maria das Graças Wanderley de Sales Coriolano; Elba Lúcia Wanderley dos Santos; Resumo: Introdução: Os transtornos do sono representam um dos sintomas “nãomotores” mais comuns na Doença de Parkinson (DP). Aproximadamente 40% dos pacientes buscam acupuntura (ACP), como tratamento complementar, para alívio destes transtornos. Objetivo: Avaliar os efeitos da ACP nos transtornos do sono em pacientes com DP. Métodos: Estudo de intervenção em pacientes com DP atendidos em um hospital de referência no período de março de 2014 a setembro de 2014. Foram estabelecidos os grupos: Controle (pacientes com DP sem ACP) e o Experimental (pacientes com DP submetidos ACP). No grupo experimental, cada paciente foi submetido a 08 sessões (01 por semana). Antes do início das sessões foram aplicados: Escala de Hoehn Yahr (HY), Mini Exame do Estado Mental (MEEM) e Escala de Sono para a Doença de Parkinson (PDSS). Após a última sessão foi novamente aplicado o instrumento PDSS. Para a análise estatística foi utilizado o software BioEstat® 5.3. Os dados foram compilados em medianas e desvio interquartílico. As análises pareadas foram realizadas através do teste de Wilcoxon e para as análises independentes, teste de Mann-Whitney. Resultados: Vinte e dois pacientes com DP idiopática divididos em dois grupos, experimental e controle, foram avaliados pelo instrumento PDSS. O grupo experimental foi submetido ao tratamento com ACP. Houve diferença significativa no grupo experimental após a intervenção. Os valores das medianas do PDSS aumentaram após ACP em quase todos os domínios. A diferença foi significativa para qualidade geral do sono, psicose noturna e sintomas motores noturnos. Conclusões: Neste estudo, os resultados obtidos com o tratamento através da acupuntura possibilitaram visualizar mais um instrumento terapêutico para o alívio dos transtornos do sono na DP, colaborando com o tratamento medicamentoso anti-parkinsoniano e com a melhora na qualidade de vida destes pacientes. 29 Código: 42207 Título: ADAPTAÇÃO DO QUESTIONÁRIO ALIMENTAR NOTURNO PARA ADOLESCENTES BRASILEIROS Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Autores: Francisco Girleudo Coutinho da Silva; Evanice Avelino de Souza; Thisciane Ferreira Pinto; Veralice Meireles Sales de Bruin; Pedro Felipe Carvalhedo de Bruin; Resumo: Introdução: A Síndrome do Comer Noturno (SCN), caracterizada por um atraso no ritmo circadiano da ingestão alimentar, acomete 1,5% da população geral, sendo bem mais frequente entre obesos. Manifesta-se por ingestão calórica ≥ 25% do total diário após o jantar e/ ou três despertares noturnos semanais acompanhados de alimentação. O Questionário Alimentar Noturno (QAN), originalmente desenvolvido para a população norte-americana adulta, é um instrumento auto-aplicável, com 14 itens, amplamente utilizado na identificação e acompanhamento de pacientes com SCN. Embora o QAN tenha sido previamente traduzido para uso em adultos no Brasil, não existem relatos de sua adaptação para adolescentes. Objetivo: Adaptar o QAN para adolescentes e avaliar sua confiabilidade e reprodutibilidade nessa faixa etária. Métodos: Inicialmente, foi realizada uma adaptação semântica da versão em português do QAN por três profissionais com experiência com adolescentes. Dois pesquisadores analisaram as modificações sugeridas e consolidaram uma versão preliminar, que foi apresentada a 21 adolescentes, os quais informaram sobre o grau de compreensão de cada um dos itens, que foram modificados quando necessário. Após ser obtido um grau de compreensão satisfatório, a versão final do QAN foi aplicada a 463 estudantes com idades entre 11 e 18 (média ± DP=13,7±1,2) anos, de cinco escolas públicas municipais do ensino fundamental de Fortaleza, para avaliação de consistência interna. A reprodutibilidade do questionário foi medida após uma semana em 27 adolescentes de uma das escolas selecionadas. Resultados: A consistência interna do QAN, avaliada pelo coeficiente alfa de Chronbach, foi de 0,73 e a reprodutibilidade de 0,92 (IC 95%: 0,82-0,96). Conclusão: A versão do Questionário Alimentar Noturno elaborada para adolescentes brasileiros apresenta excelente reprodutibilidade e boa consistência interna e pode ser um instrumento útil para avaliar sintomas alimentares noturnos nesta faixa etária. 30 Código: 42178 Título: ALTERAÇÕES DO SONO NA DOENÇA DE PARKINSON: ASSOCIAÇÃO COM PARÂMETROS DE GRAVIDADE CLÍNICA Instituição: FHEMIG - INSTITUTO RAUL SOARES Autores: Antônio Lúcio Teixeira Júnior; Arthur Melo e Kümmer; Bruno Terra Junho; Resumo: Introdução: As alterações do sono são muito comuns na doença de Parkinson (DP) e constituem a segunda queixa não motora mais relatada por pacientes com essa condição. Sua prevalência gira entre 60 a 98% dos pacientes com DP. As alterações são diversas e incluem insônia, sonolência diurna, pesadelos e transtornos comportamentais relacionados ao sono REM. A patogênese desses sintomas parece resultar da complexa interação entre o processo neurodegenerativo inerente à DP nos centros reguladores do ciclo sono-vigília, uso de fármacos, persistências de sintomas motores durante a noite e comorbidades clínicas. Objetivo: Avaliar a presença de alterações do sono em uma série de pacientes com DP e possíveis fatores associados. Métodos: Oitenta e cinco pacientes com DP atendidos num hospital universitário, que concordaram em participar da pesquisa e assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido, foram entrevistados. A entrevista consistia em responder à Escala de Sono na doença de Parkinson (ESDP) e à Escala Unificada de Avaliação da Doença de Parkinson (UPDRS). A primeira consiste numa escala analógica composta de 15 itens, cuja pontuação varia de zero a dez em cada um deles. Quanto menor o escore, mais graves e numerosas são as alterações do sono. Em contrapartida, um escore alto está relacionado com alterações leves ou inexistentes. A segunda é formada por sete partes e avalia a gravidade da doença, sendo que uma pontuação elevada está associada com doença mais avançada. O escore máximo desta é de 147. Os dados levantados foram analisados no programa SPSS versão 17.0 e o valor de p < 0,05 foi escolhido como estatisticamente significativo. Resultados: O escore médio na ESDP foi de 85,6 ± 26,7, enquanto o da UPDRS foi de 47,58 ± 24,19. A qualidade do sono média foi de 54% ± 26. Insônia inicial foi associada a quedas, doença mais grave e avançada (p= 0,02; p <0,01 e p <0,01, respectivamente). Dificuldade em iniciar e manter o sono se relacionou a pior desempenho em atividades de vida diária (AVD), uso de levodopa e agentes dopaminérgicos (p<0,05 em todos). O efeito reparador do sono era menor naqueles usando levodopa e com DP mais grave e avançada, resultando em pior desempenho em AVD (p <0,05 em todos). Conclusões: Alterações de sono são frequentes na DP e estão associadas à doença mais grave e avançada. Dessa forma, seu adequado reconhecimento deve integrar a rotina de atendimento clínico desses indivíduos. 31 Código: 41621 Título: APLICAÇÃO DE BRAINSPOTTING EM PACIENTE COM TRANSTORNO DE ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO E DISTÚRBIO DE SONO Instituição: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE BRAINSPOTTING (BSP) Autores: Cacilda Soares da Costa; Resumo: O sono, assim como o estresse, é um fenômeno que envolve todo sistema nervoso central. Nos casos de Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) resulta em mudanças distintas nos padrões de comportamento, tais como: sono não reparador, dificuldade em iniciar o sono, aumento do tempo em vigília e despertar precoce, lembranças intrusivas do evento, irritabilidade, terror noturno, paralisia do sono e fadiga, o que pode comprometer a qualidade de vida do sujeito. Isso posto, o objetivo da investigação foi verificar a eficácia da aplicação de Brainspotting (BSP) em paciente com estresse pós-traumático. Para tanto utilizou-se como procedimento metodológico o estudo de caso clínico. A paciente apresentou como queixa inicial insônia e depressão, terror noturno e pesadelos. Foi avaliada por meio de entrevista, anamnese, e submetida à Escala Diagnóstica de Transtorno de Estresse PósTraumático (CAPS), Escala de Impacto de Eventos (IES), Escala de Experiência Dissociativa (DES), Inventário de Ansiedade Beck (BAI) e Inventário de Depressão Beck (BDI) que apontaram alto grau de ansiedade e depressão, bem como dissociação quanto aos eventos e pessoas. Utilizaram-se no tratamento 10 sessões de Brainspotting (BSP). Os resultados apontaram que após o uso de BSP houve melhora significativa dos sintomas, como a melhoria na qualidade do sono e diminuição do quadro de depressão e ansiedade, o que se verificou com nova aplicação das escalas. Diante dos resultados obtidos, conclui-se que o BSP pode ser um método eficaz no tratamento de TEPT acompanhado de Distúrbios de Sono. 32 Código: 42243 Título: APNEIA CENTRAL DO SONO EMERGENTE DO TRATAMENTO Instituição: HOSPITAL DE BRAGA Autores: Catarina Lacerda; Pedro Ramalho; Fátima Teixeira; Conceição Travassos; Liliana Sousa; Joaquim Moita; Resumo: Introdução: A apneia central do sono emergente do tratamento (ACS-TE), previamente denominada de apneia complexa, caracteriza-se pelo desenvolvimentos de apneias centrais durante a aferição com pressão positiva (PAP) no doente com Síndrome Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS). A servoventilação Adaptativa (SVA) surge como opção terapêutica quando o tratamento com PAP falha. Objectivo: Avaliar as características clínicas e polissonográficas dos doentes com ACS-TE e sob SVA. Considerar a possibilidade de mudança deste modo ventilatório. Métodos: Selecionados todos os pacientes do CMS-CHUC com diagnóstico de ACS-TE sob SVA. Realizada uma reavaliação clinica e novo estudo polissonográfico do sono nível I (PSG). Resultados: Incluídos 9 doentes, todos homens com média de idades de 75 anos e IMC médio de 32,7 Kg/m2. Verificou-se a presença das seguintes comorbilidades: Hipertensão Arterial em 8 pacientes (89%), Diabetes Mellittus tipo II em 4 pacientes (14%), Patologia respiratória Obstrutiva Crónica em 4 pacientes (44%), Insuficiência Cardíaca em 6 pacientes (67%) e história de Acidente Vascular Cerebral em um doente. O estudo basal de sono mostrou um IAH médio de 38/h. Todos os doentes realizaram no mínimo 6 meses de PAP antes da PSG para aferição SAV. O tempo mediano de uso de SVA previamente à avaliação foi 27 meses. Na avaliação atual nenhum doente apresentava sintomatologia relacionada com patologia dos sono. O PSG de reavaliação foi iniciado com aferição de PAP. Verificouse que, com este modo, 2/3 (6 doentes) mantinham ACS-TE e o restante 1/3 foi aferido PAP com correção de todos os eventos. A SVA corrigiu todos os eventos nos doentes com ACS-TE refractária à PAP. Conclusão: A SVA deverá ser ponderada nos casos de insucesso terapêutico com PAP no tratamento ACS-TE. Os autores consideram ainda ser necessário, através de estudos mais completos, a identificação de factores de risco que poderão influenciar de forma dinâmica a ACS-TE, nomeadamente a HTA e insuficiência cardíaca. 33 Código: 42304 Título: APNEIA CENTRAL NÃO CHEYNE STOKES TRATADA COM DERIVAÇÃO VENTRÍCULO PERITONIAL E CPAP Instituição: HOSPITAL SERVIDOR PÚBLICO ESTADO SÃO PAULO Autores: Sergio Roberto Nacif; Natalia Acocella; Ezequiel Fernandes Oliveira; Silvania Rodrigues dos Reis; Mariana de Abreu Rays Dazzi; Clarice Emiko Fuzi; Maria Vera C Oliveira Castellano; Resumo: Paciente masculino de 62 anos, professor em atividade, IMC de 31 kg/m2, tabagista 45 maços/anos, em tratamento de hipertensão arterial antiga e Infarto do Miocardio 6 anos atrás, quando deixou o tabagismo. Em tratamento neurológico há 6 anos de tremores. Não apresentava outras queixas e exame físico neurológico era normal. Durante o seguimento no Ambulatório da Neurologia queixa-se de sonolência excessiva diurna, sono não reparador e roncos intensos. Encaminhado a Otorrino que solicitou polissonografia basal (2011): IAH 74,9/h (130 apneias obstrutivas, 108 apneias centrais , 110 mistas e 76 hipopneias, tendo permanecido 30% TTS com Sat O2 < 90%). Solicitado Titulação com Cpap e a pressão sugerida foi de 16 cmH2O (houve aumento do número de apneias centrais). Foi prescrito Cpap automático por 2 anos, pressão entre 2 e 18 cmH2O, referindo melhora dos sintomas noturnos e da sonolência diurna. Continuou em controle clinico ambulatorial na Clinica Médica e Neurocirurgia. O Ecocardiograma apresentava fração de ejeção normal, hipertrofia concêntrica de VE leve e relaxamento diastólico reduzido. CT Scan: atrofia cerebral leve com aumento de volume ventricular. Ressonância magnética: confirmou achados da TC e o estudo do líquor: Hidrocefalia com pressão normal. Em 2013 foi encaminhado ao Ambulatório de Dist. Respiratórios do Sono do DAR-HSPE. Leitura do cartão do Cpap mostrava boa adesão, porem mantinha índice elevado de apneias residuais. Optou-se por fixar a pressão do Cpap em 11 cmH2O e alívio de 3. Clinicamente estava sem queixas importantes, mantendo atividade de Professor, referindo sono adequado, sem ronco. Nesta época foi submetido a Neurocirurgia: Derivação Ventriculo Peritonial com válvula. Evoluiu bem no pós operatório. Nova polissonografia com Cpap mostrou redução das apneias centrais. Continuou em controle do Cpap no DAR, com pressão fixada em 10 cmH2O, alívio de 3, máscara nasal, boa adesão, média de 6hs diárias de uso e redução da apneias centrais. Controle clinico subsequente mostrou Espirometria normal e Ecocardiograma sem grandes alterações da função ventricular. Entre os casos de demência, a presença de Hidrocefalia com pressão normal deve ser pesquisada, ocorrendo em 5 a 10% e o seu tratamento tem melhor prognóstico. O tratamento com Cpap pode trazer alívio para estes pacientes, se presente apneia obstrutiva e a apneia central pode requerer auxílio da servoventilação assistida e derivação ventriculoperitonial. 34 Código: 43549 Título: APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO E PROGNÓSTICO EM PACIENTES COM MIOCARDIOPATIA HIPERTRÓFICA Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO Autores: Lunara da Silva Freitas; Rodrigo P Pedrosa; Flávia B Nerbass; Gabriela A Souza; Murillo O Antunes; Edmundo Arteaga; Geraldo Lorenzi-Filho; Luciano Ferreira Drager; Resumo: Introdução: Estudos recentes sugerem que a apneia obstrutiva do sono (AOS) é comum entre pacientes com miocardiopatia hipertrófica (MCH). Entretanto, ainda não está claro se a AOS aumenta o risco cardiovascular nestes pacientes. Métodos: Recrutamos de forma consecutiva pacientes com diagnóstico de MCH. Realizamos uma avaliação clínica padrão, ecocardiograma transtorácico e monitorização portátil do sono (StardustTM). A AOS foi definida como presença de 5 ou mais eventos respiratórios por hora. Nós avaliamos retrospectivamente eventos cardiovasculares como morte por todas as causas, AVC, infarto do miocárdio e novos episódios de arritmia (fibrilação atrial – FA, flutter atrial e taquicardia ventricular não sustentada) usando definições padronizadas. O desfecho primeiro definido foi eventos combinado de morte, AVC e nova fibrilação atrial. A checagem destes eventos foi realizada sem o conhecimento dos dados do sono. Resultados: De 118 pacientes, foram incluídos 94 no estudo. A frequência de AOS foi de 72%, sendo estes pacientes mais velhos (48+14 vs. 40+13; p=0,010), com maior índice de massa corporal (IMC) (27,7+4,5 vs. 24,8+5,4 Kg/m2; p=0,008) e menor fração de ejeção (67,7+10,6 vs. 74,7+8,4; p=0,003) quando comparados aos pacientes sem AOS. Não houve diferença entre as formas obstrutiva e não obstrutiva da MCH, espessura do septo, tamanho do átrio e uso de medicação entre os grupos. O tempo de seguimento médio dos pacientes foi de 6,6 anos (intervalo interquartil=6,25-6,92 anos). Nenhum paciente utilizou tratamento específico para AOS. Ocorreram onze mortes (10 delas no grupo com AOS). Eventos combinados foram mais frequentes em pacientes com AOS (55,2% vs. 25,9%; p=0,010). Utilizando análise de regressão logística (ajustado para idade, IMC, fração de ejeção e FA prévia) a presença de AOS esteve independentemente associada a eventos combinados (OR=3,132; IC=1,011-9,699; P=0,048). Conclusão: Nossos dados sugerem que a AOS é não somente comum mas independentemente associada à maior ocorrência de eventos combinados em pacientes com MCH. Estudos futuros são necessários para avaliar o impacto do tratamento nestes pacientes. 35 Código: 43379 Título: APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO EM PACIENTES COM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO COM E SEM “WAKE-UP STROKE”- UM ESTUDO PROSPECTIVO Instituição: UNICHISTUS Autores: Pedro Rodrigues Barreto; Jaqueline Pereira Lopes; Deborath Lucia Oliveira Diniz; Pedro Felipe Carvalhedo de Bruin; Veralice Meireles Sales de Bruin; Resumo: Introdução e objetivos: Recentemente, a presença da apneia obstrutiva do sono (AOS) foi identificada em casos de “wake-up stroke”. A AOS é fator de risco para um aumento da mortalidade no acidente vascular cerebral (AVC). Pacientes com AVC isquêmico com e sem “wake-up stroke” foram avaliados quanto a presença de AOS. O estudo teve por objetivo examinar após 3 e 6 meses o desempenho funcional geral, atividades da vida diária e a mortalidade. Métodos: Foram incluídos pacientes com diagnóstico de AVC isquêmico na fase aguda (até 48 h) após o evento. Inicialmente, foram avaliadas as características clinico-demográficas, a gravidade do AVC pelas National Health Institute Stroke Scale (NIHSS) e Modified Rankin Scale (MRS) e o grau de sonolência pela escala de Epworth. Uma avaliação respiratória do sono foi realizada através de Stardust (®Respironics). Todos os casos identificados com AOS foram esclarecidos sobre o diagnóstico e encaminhados para terapia específica. Resultados:Foram estudados 104 pacientes (Idade 59,1±13.0; 63,5% homens) e 30 (28,8%) tinham wake-up stroke. Hipertensão (71,2%), diabetes tipo 2 (28,8%), obesidade (20%), sedentarismo (68,3%), etilismo (17,3%) e tabagismo (32,7%) foram observados. AOS (IAH>15) foi observada em 57.5% dos pacientes.Os pacientes que tinham wake-up stroke não apresentavam mais AOS que os non-wake-up. Após 3e 6 meses,após ajuste para a idade e gravidade dos sintomas (NIHSS), os pacientes com e sem wake-up stroke evoluíram de forma semelhante (mRS e Barthel Index). Após 3 e 6 meses e ajuste para a idade e gravidade dos sintomas (NIHSS), os pacientes com IAH>20 evoluíram mais gravemente quanto ao desempenho funcional (mRS p=0.04) e atividades da vida diária (Barthel Index, p=0.03); os pacientes com IAH >30 evoluíram de forma mais grave quanto ao desempenho funcional (mRS p=0.02) e atividades da vida diária (Barthel Index, p=0.009). Conclusão: AOS foi observada em mais de 50% dos pacientes com AVC isquêmico com e sem “wake-up stroke”. Os pacientes com AOS evoluiriam de forma mais grave após 3 e 6 meses. 36 Código: 43560 Título: AS ALTERAÇÕES METABÓLICAS PRESENTES EM PACIENTES COM SAOS LEVE ESTÃO ASSOCIADAS AO EXCESSO DE PESO CORPORAL? DADOS PRELIMINARES Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SAO PAULO- DEP PSICOBIOLOGIA Autores: Luciana Oliveira e Silva; Thais de Moura Guimaraes; Gabriela Costa Pontes Luz; Aline Millani Carneiro; Sergio Tufik; Dalva Poyares; Lia Bittencourt; Sonia Togeiro; Resumo: Introdução: Não está ainda bem estudado na literatura se a SAOS leve tem impacto nas alterações metabólicas presente nestes pacientes ou se estas decorrem da obesidade. Objetivos: Verificar se existe associação independente entre a SAOS leve e as alterações metabólicas. Avaliar se há correlação entre o perfil metabólico e parâmetros do sono. Métodos: Os pacientes foram selecionados do ambulatório de distúrbios respiratórios do sono- AFIP sendo de ambos os sexos; IMC ≤ 35Kg/m²; idade: 30 a 60 anos; com o diagnóstico clínico/polissonográfico de SAOS leve: Índice de Apneia-Hipopneia (IAH) (5 a 15 eventos/hora de sono) e sintomas (AASM, 2005). A amostra foi dividida em três grupos: GA (n=13): indivíduos (Δ) com SAOS leve eutróficos (índice de massa corpórea-IMC< 25 kg/m²), GB (n=34): Δ com SAOS leve com excesso de peso (25.1<IMC< 29.9 kg/m²) e GC (n=24): Δ com SAOS leve obesos (IMC ≥30 kg/m²). As amostras sanguíneas foram colhidas após 12 horas de jejum incluindo as dosagens de glicemia de jejum, colesterol total e frações, triglicérides, ácido úrico, hemoglobina glicosilada, cortisol plasmático, insulina e resistência a insulina (RI) pelo cálculo HOMA.Análise estatística: Teste Anova, Correlação de Spearman, p<0.05. Resultados: Na comparação do efeito do grau de obesidade ou excesso de peso sobre o metabolismo na SAOS leve, o GC apresentou maiores valores nos níveis de insulina, RI e Pressão sistólica (PAS) comparado ao GA: insulina (GA: 5.13±2.33, GB: 9.04±4.06 e GC: 10.39±5.21 uIU/mL), RI: (GA: 1.25±0.71, GB: 2.21±1.12, GC: 2.56±1.59) e PAS: GA: 108.75±7.54, GB: 121.59±11.65 e GC:123.50±9.87 mmHg). Na correlação dos parâmetros metabólicos com os parâmetros polissonográficos, foi observado no GA correlação positiva do IAH com a insulina (r= 0.45, p=0.05); correlação negativa do Índice de dessaturação do REM com o colesterol total (r= -0.45, p= 0.05) e com o LDL–colesterol (r=-0.51, p =0.03). No GC observou-se correlação negativa da SatO2 media com acido úrico (r= -0.36, p =0.02) e correlação negativa da SatO2REM com cortisol plasmático (r=-0.39, p =0.02). Conclusão: Nossos dados preliminares mostraram que pacientes com diagnóstico de SAOS leve com maior grau de obesidade apresentaram mais alterações metabólicas que os eutroficos e essas se correlacionaram com piora dos parâmetros respiratórios do sono. 37 Código: 41911 Título: ASSOCIAÇÃO ENTRE BRUXISMO DO SONO, BULLYING VERBAL E FATORES SOCIODEMOGRÁFICOS EM ADOLESCENTES Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS Autores: Ana Paula Hermont; Lívia Bonfim Fulgêncio; Patrícia Corrêa-Faria; Saul Martins Paiva; Sheyla Márcia Auad; Isabela Almeida Pordeus; Júnia Maria Serra-Negra; Resumo: Introdução e objetivos: o bruxismo do sono caracteriza-se pelo ranger de dentes enquanto se dorme e tem etiologia multifatorial. Fatores emocionais estão associados a essa parafunção. O bullying verbal é comum entre adolescentes e este comportamento pode influenciar no desencadeamento do bruxismo do sono. Este estudo teve como objetivo avaliar a associação entre o bruxismo do sono, o bullying verbal e fatores sociodemográficos entre adolescentes. Métodos: a amostra foi constituída por 1344 estudantes com faixa etária entre 13 a 15 anos de idade, provenientes de escolas públicas e particulares, randomicamente selecionados na cidade de Itabira, Minas Gerais, Brasil. Para realização da coleta de dados foram utilizados dois instrumentos: um questionário direcionado aos pais dos adolescentes, com o objetivo de coletar informações sociodemográficas e a presença do bruxismo do sono, formulado segundo os critérios da American Association of Sleep Medicine (AASM) e um questionário sobre bullying verbal direcionado aos adolescentes, formulado seguindo os dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PENSE). Para análise dos dados utilizou-se o teste do qui-quadrado e regressão de Poisson com 5% de significância. Os dados foram analisados pelo SPSS 17.0. Aprovação ética e termos de consentimento foram obtidos. Resultados: a maioria dos participantes era do gênero feminino 754 (56,1%) e 57,1% pertenciam a famílias com baixo nível socioeconômico. De acordo com o relato dos pais, 205 (15,3%) adolescentes tinham bruxismo do sono. A maioria dos adolescentes relatou não ter envolvimento com bullying verbal (66%), 10,9% relataram ter sido vítimas de bullying, 17,2% foram agressores e 5,9% foram tanto vítimas quanto agressores. O modelo final de regressão de Poisson demonstrou que o bruxismo do sono foi mais prevalente entre vítimas de bullying (RP=6,36; IC 95% =4,82-8,37), entre os que foram tanto vítimas quanto agressores (RP=5,23; IC 95% =3,91-6,99) e entre os adolescentes de classe econômica alta (RP=1,48; IC 95% =1,21-1,82). Conclusão: na presente amostra foi encontrada associação entre bruxismo do sono, bullying verbal e classe socioeconômica. Os adolescentes que eram vítimas de bullying verbal e aqueles pertencentes à classe social alta estavam mais propensos a apresentar bruxismo do sono. 38 Código: 43575 Título: AVALIAÇÃO COGNITIVA DE INDÍVIDUOS COM SAOS LEVE Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SAO PAULO- DEP PSICOBIOLOGIA Autores: Aline Millani G. Carneiro; Luciana Oliveira e Silva; Thais de Moura Guimaraes; Ildonete Rodrigues de Almeida; Gabriela Costa Pontes Luz; Sergio Tufik; Sabine Pompeia; Lia Bittencourt; Resumo: Introdução: A Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) de grau moderado a grave tem sido associada a déficits cognitivos. Poucos estudos porém, analisaram o efeito da SAOS leve sobre a velocidade motora, mental e coordenação vísuo-motora.Objetivo: Avaliar os efeitos da SAOS leve na velocidade motora, mental e coordenação vísuo-motora de pacientes acometidos por esse distúrbio do sono, num estudo caso-controle. Métodos: 29 voluntários com SAOS leve (GS) foram selecionados no ambulatório de distúrbios respiratórios do sono (DRS). Critérios de inclusão: Ambos os sexos; IMC ≤ 35Kg/m²; idade > 18 anos; diagnóstico clínico e polissonográfico de SAOS leve caracterizada por Indice de Apneia - Hipopneia (IAH) > 5 eventos e < que 15 eventos/ hora de sono e sintomas (AASM, 2005). O grupo controle (GC) foi constituído por 30 indivíduos com IAH < que 5 e Índice de despertares < que 15. Bateria de testes cognitivos: Digit Symbol Substitution Test (DSST; Wechsler 1997); subteste da bateria WAIS III (Escala de Inteligência de Wechsler para Adultos): os voluntários substituíam uma sequência de dígitos por símbolos, de acordo com uma grade modelo. Antes do início da tarefa foi realizado um treino pelo pesquisador. Em seguida, foi solicitado aos voluntários que fizessem o maior nº de substituições possíveis em 120 s. A cada 30 s, o pesquisador marcava quantas substituições foram feitas, de modo a determinar se os voluntários memorizam a associação entre dígitos e símbolos. Esse teste avalia, se os voluntários se tornaram mais rápidos no decorrer do teste, ou se foram suscetíveis à fadiga, o que os torna mais lentos. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética (nº 569709). O teste GLM para medidas repetidas foi realizado para comparação entre os grupos. Foi considerado p<0.05. Resultados Os dados descritivos da amostra são: idade (GC: 38±9 versus GS: 41±7 anos); IMC(GC: 25± 2.8 versus GS: 26.4± 3.4Kg/m²); anos de estudo (GC: 16±4 versus GS: 15±3); nivel socioeconomico (GC:39±11 versus GS: 37±9). Os dados do teste DSST30 (GC: 19.03±3.78 versus GS: 20.41±5.52); DSST60 (GC:16.89±3.94 versus GS:17.21±4.15); DSST90 (GC: 17.24±3.96 versus GS: 18.10±4.81); DSST120 (GC: 19.14±4.24 versus GS: 18.83±3.94).Não foi encontrado diferenças significantes entre as variáveis analisadas. Conclusão: Nossos dados preliminares mostram que indivíduos com Saos leve não apresentam déficits cognitivos referentes a coordenação vísuo-motora e velocidade motora-mental. 39 Código: 43569 Título: AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DO USO DE PLACAS INTEROCLUSAIS COM O ACRÉSCIMO DA ACUPUNTURA EM PACIENTES BRUXISTAS Instituição: SUPERIOR Autores: Marilene O. Trindade; Nadja Asano; Lucas Albuquerque,; Resumo: O bruxismo é uma desordem motora oral estereotipada caracterizada pelo ranger ou apertar dos dentes. É considerado, uma das parafunções mais prejudiciais ao sistema estomatognático, causando desgaste dental e maior fator de risco de distúrbio temporomandibular (DTM). O tratamento do sistema estomatognático utilizando placa oclusal tem considerável eficiência em casos de bruxismo associados à tensão muscular. O tratamento com a acupuntura estimula o sistema nervoso central e o periférico a liberar neurotransmissores no processo de restauração e manutenção da saúde, sendo aplicável nos casos de bruxismo. A abordagem do bruxismo deve ser transdisciplinar, com diagnóstico embasado em exame clinico, relato de parceiro, eletromiografia e polissonografia. Objetivou-se tratar 44 pacientes bruxistas subdivididos em dois grupos. O grupo A, com 17 pacientes de ambos os sexos, recebeu tratamento com placas acrílicas estabilizadoras e, o grupo B, com 27 pacientes de ambos os sexos, recebeu sessões de acupuntura. Os resultados dos grupo A e B foram comparados com os achados num grupo C, formado por pacientes não bruxistas. Utilizou-se a eletromiografia para verificar o resultado do tratamento em relação a atividade elétrica dos músculos masseteres e temporais, em posição mandibular de repouso. Os resultados evidenciaram uma diminuição estatisticamente significativa nos músculos mastigatórios do grupo A em comparação com o periodo sem tratamento. Conclui-se que, a placa estabilizadora pode ser mais efetiva, a curto prazo, do que a acupuntura. 40 Código: 43555 Título: AVALIAÇÃO DA MOBILIZAÇÃO E ESPESSURA DIAFRAGMÁTICA EM PACIENTES COM APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO Instituição: UFPE Autores: Adília Karoline Ferreira Souza; Larissa Bouwman Sayão; Taciano Dias de Souza Rocha; Armèle de Fátima Dornelas de Andrade; Rodrigo Pinto Pedrosa; Anna Myrna Jaguaribe de Lima; Resumo: Introdução: A apneia obstrutiva do sono (AOS) é uma doença caracterizada por obstruções nas vias aéreas superiores, que podem ser parciais ou totais e, de maneira progressiva e crônica podem causar repercussões negativas para o sistema cardiorrespiratório e funções da musculatura esquelética. O Ultrassom (US) é um método de avaliação clínica que permite acesso a dados de mobilidade e espessura diafragmática, afim de avaliar a atividade desse músculo. Métodos: Foram avaliados 9 pacientes com AOS moderada ou grave IAH= 30,75± 17,36, sendo 4 mulheres (44,44%) e 5 homens (55,55%), com idade média de 51,55±10,30 anos, peso 84,67 ±12,52kg, altura 1,63±0,08m e IMC de 31,75±3,15 m/kg2. Foram submetidos ao protocolo de avaliação com ultrassom, descrito em Souza, H. et al, 2014. Resultados: Os valores encontrados foram de 11,34 ± 2,69 mm para Mobilidade (volume corrente), 58,31± 14,03mm para mobilidade (capacidade pulmonar total), 2,56±0,61mm para espessura (capacidade residual funcional), 5,62 ± 0,73 mm para espessura (capacidade pulmonar total) e 3,70±1,38 mm para espessura (pressão inspiratória máxima). Conclusão: Os dados obtidos nessa pesquisa comprovam que o ultrassom proporciona, de forma rápida e não invasiva, a avaliação da atividade muscular que pode estar prejudicada por repercussões patológicas e permite acesso direto aos dados de mobilidade e espessura do principal músculo da respiração, podendo servir também para avaliações de efeitos de técnicas ou programas de reabilitação respiratória. 41 Código: 42038 Título: AVALIAÇÃO DA ÓRTESE LINGUAL PARA O TRATAMENTO DA SÍNDROME DE APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO GRAVE - SÉRIE DE CASOS Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ- CAMPUS SOBRAL Autores: Poliana Lima Bastos; Jorge Machado Caram; Marcelo de Melo Quintela; Almir Lima Junior; Leonardo de Moura Batista; Guilherme Salles Ottoboni; Resumo: Os aparelhos intraorais (AIOs) se constituem em uma opção, com altos níveis de eficácia, para tratamento dos distúrbios respiratórios do sono. Contudo, a maioria dos AIOs disponíveis no mercado apresentam evidências científicas de sucesso apenas no controle de ronco primário, apneia leve e moderada. O presente artigo propõe uma nova categoria de AIOs como alternativa para o tratamento de casos graves, conhecida como Técnica Lingual de Caram. Realizou-se um estudo observacional retrospectivo para avaliar a eficácia dessa nova categoria de AIO de controle lingual direto no qual há contato do artefato com o dorso e/ou base da língua (Órtese Lingual). Avaliou-se 11 prontuários de pacientes diagnosticados com Síndrome de Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) grave (IAH > 30) de ambos os gêneros, de 21 a 63 anos de idade, submetidos à polissonografia basal (sem AIO) e final (com AIO) e por meio de estudo comparativo os seguintes parâmetros foram avaliados: Índice de Apneia e Hipopneia/hora (IAH) - subdividindo a quantidade de eventos em hipopneia e apneia, saturação de oxigênio no sangue (SaO2) média e mínima e a quantidade de dessaturações por hora. Em todos os casos, houve diagnóstico médico baseado nos índices polissonográficos e, constatada a recusa de tentativas do tratamento padrão ouro sugerido pela Associação Americana de Medicina do Sono, o CPAP (continuous positive airway pressure), foi instalado o AIO. Houve controle da SAOS demonstrados através da comparação das médias e desvio padrão antes e após o tratamento dos seguintes fatores: IAH (65.8 ± 32 / 10.1 ± 5.7) Total de eventos respiratórios (380.2 ± 180.3 / 61.6 ± 30.9) Apneias Obstrutivas (317 ± 158.3) Apneias mistas (19.2 ± 26.1 / 0.2 ± 0.4) Quantidade de Apneias (168.6 ± 102.4 / 9.5 ± 9.5) Quantidade de Hipopneias (178.6 ± 138 / 48.4 ± 35.9) Saturação mínima (74.2 ± 8.1 / 83.3 ± 5.1) e Quantidade de Saturações (42.6 ± / 5.2 ± 7.4). A Órtese Lingual se mostrou eficaz na solução da SAOS grave quando se comparou polissonografias iniciais e finais, demonstrando a redução significativa das principais variáveis estudadas. 42 Código: 43509 Título: AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE SONO E DE ESTADOS DE HUMOR NA ATENÇÃO VISUAL DE ADULTOS JOVENS Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Autores: Davyd M.O. Alves; Alana Peixoto de Almeida; Stefany Karoline Teodoro Correia; Monica Levi Andersen; Sergio Tufik; Flavia Heloisa dos Santos; Adriana Ximenes da Silva; Luciane de Souza; Resumo: A rotina irregular e a exposição excessiva a estímulos luminosos podem interferir com o início e a manutenção do sono. A diminuição da atenção e o aumento da ansiedade são queixas comuns entre pessoas adultas privadas de sono, que apesar disso, continuam com hábitos inadequados, que se persistentes podem gerar insônia crônica. OBJETIVOS: Avaliar hábitos relacionados à higiene do sono, e o efeito da qualidade de sono de adultos sobre a atenção visual, psicovigilância motora (PVT) e estados do humor. MÉTODOS: 83 adultos (27±5 anos) participaram deste estudo. Pessoas com escolaridade <12 anos, baixa acuidade visual (não corrigida), diagnóstico prévio de transtornos neurológicos/psiquiátricos, uso de medicações hipnóticas, ansiolíticas e antidepressivas não foram incluídas. Após entrevista inicial e preenchimento dos questionários de sono (Pittsburgh, Epworth, Higiene do sono), o voluntário iniciava o uso do actígrafo. Após o fim do período de registro (8-10 dias), eles realizavam os testes de atenção concentrada visual (D2), PVT e preenchiam as escalas: Auto-avaliação para diagnóstico do transtorno de déficit de atenção/hiperatividade em adultos-ASRS; Ansiedade de Beck-BAI, Depressão de BeckBDI. RESULTADOS: Houve correlação positiva fraca, porém significativa, entre idade e porcentagem de erros (tipo 1) no teste D2 e a duração da vigília e número de despertares durante o sono. A intensidade de ansiedade correlacionou-se, positiva e moderadamente com a intensidade de depressão e fracamente com queixas de desatenção e de sono, latência objetiva do sono e pior desempenho no PVT. A correlação negativa positiva (fraca) foi observada entre a idade e queixas de desatenção (ASRS) e hipersonolência diurna. Não houve correlação da duração média de sono relatada pelo PSQI ou registrada pelo actígrafo com nenhuma das variáveis. Uso inadequado da cama e uso frequente de aparelhos eletrônicos próximo ao horário de dormir, foram relatos frequentes. CONCLUSÕES: Com o aumento da idade observou-se menor queixa de hipersonolência diurna e de desatenção, apesar do aumento da vigília durante o sono, do número de despertares e de erros de omissão no teste de atenção concentrada. Indivíduos com queixas subjetivas de ansiedade, depressão e de déficit de atenção apresentaram maior dificuldade para iniciar o sono e mais lapsos de atenção. Hábitos inadequados ou estado de ansiedade são fatores que podem interferir com o início e a manutenção do sono. Agradecimentos: UFAL; AFIP-UNIFESP 43 Código: 42083 Título: AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA E QUALIDADE DO SONO DE INDIVÍDUOS IDOSOS APÓS PROGRAMA DE REABILITAÇÃO CARDIOPULMONAR Instituição: UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI Autores: Patricia Daniele Piaulino de Araujo; Eliana Correa dos Santos; Elaine Ferrão; Ana Carolina Vaz dos Santos; Gabriela D‘Almeida Preto; Luiz Augusto Borges Gomes; Renan Amaral Leite Junior; Fabrício Marques Correia; Resumo: Introdução:O termo qualidade de vida está diretamente associado à saúde e é indiscutível o fato de que a qualidade do sono contribui significativamente na qualidade de vida do idoso, uma vez que durante esse estado ocorre uma série de alterações fisiológicas com o objetivo de regular as funções corporais e psíquicas do organismo. O processo de envelhecimento normal ocasiona modificações na quantidade e qualidade do sono, as quais afetam mais da metade dos idosos que vivem em casa e 70% dos institucionalizados. O exercício físico tem sido apontado como uma intervenção não farmacológica potente e eficaz na melhora da qualidade do sono da população em geral, tendo também influência sobre a qualidade de vida. Objetivo: analisar a efetividade do tratamento fisioterapêutico na qualidade do sono e na qualidade de vida de pacientes que realizam reabilitação cardiopulmonar. Metodologia: 7 indivíduos (n=7), sendo 6 do gênero feminino e 1 do gênero masculino, com idade média de 71 anos foram avaliados e responderam aos questionários de qualidade de vida (SF-36) e de qualidade do sono (Pittsburgh) antes de iniciarem o protocolo de atendimento, composto por 24 sessões de reabilitação cardiorrespiratória. Somente um dos 7 indivíduos não apresentava doença de base ao iniciar o tratamento, já os outros 6 possuíam como patologia base insuficiência valvar, hipertensão arterial sistêmica ou infarto agudo do miocárdio. Resultados: Sobre a melhora da qualidade de vida observa-se melhora da média de 6 domínios: Capacidade funcional (de 76,46 para 81,43), aspectos físicos (de 75 para 96,43), dor (de 53,43 para 62,71), vitalidade (de 67,86 para 78,57), aspectos sociais (de 69,64 para 80,36) e saúde mental (de 65,14 para 79,43). Apenas os 2 domínios restantes diminuíram suas médias, sendo eles: Estado geral de saúde (de 75,7 para 74,6) e aspectos emocionais (de 80,9 para 71,4). Em relação à qualidade do sono, 2 pacientes não tiveram alteração nos “escores” (de 2 para 2 e de 6 para 6) e os outros 5 pacientes diminuíram seus “escores”, o que significa uma melhora (de 11 para 10, de 6 para 5, de 6 para 3, de 6 para 4 e de 5 para 4). Analisando a média geral a melhora foi de 6 para 4,857. Conclusão: O presente estudo corrobora os resultados consolidados na literatura, mostrando que o programa de reabilitação cardiopulmonar tem efeitos positivos sobre a qualidade de vida e a qualidade de sono de idosos. 44 Código: 43513 Título: AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO SONO ATRAVÉS DA ACTIGRAFIA EM HIPERTENSOS REFRATÁRIOS. Instituição: HOSPITAL GAFRÈE E GUINLEE Autores: Chirlene Santos Souza Moreira; Maria do Carmo V. de Crasto; Denise Duprat Neves; Maria Helena Araujo-Melo; Resumo: Introdução: A qualidade do sono (QS) é um fator importante na recuperação fisiológica do corpo durante o sono. Este deficiente muitas vezes é subestimado como uma sugestão para outros riscos à saúde. Há evidências recentes de uma relação entre os distúrbios do sono e as doenças cardiovasculares e a sua duração tem sido associada com fatores de risco cardiovasculares como hipertensão arterial sistêmica (HAS) e diabetes mellitus (DM). Durações mais curtas do sono elevam a carga hemodinâmica, aumentando a taxa média de 24h da pressão arterial (PA) e cardíaca que com passar do tempo poderá modificar todo o sistema cardiovascular levando - o a trabalhar com uma pressão elevada para obter um equilíbrio. Objetivo: Avaliar a QS em hipertensos refratários através da actigrafia. Métodos: Estudo transversal realizado em adultos com o diagnóstico de hipertensão arterial refratária (HAR). Os seus dados foram coletados após aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa e aquiescência dos participantes. A HAR foi definida conforme critérios da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Os participantes foram instruídos a usarem durante sete dias consecutivos um actigrafo no pulso não dominante e a anotarem, durante o mesmo período, em um diário do sono todos os horários do início e término do sono e informações relevantes que podiam afetá-lo. O actigrafo é um acelerômetro que fornece medidas úteis do ciclo vigília-sono e QS através da detecção dos movimentos dos membros durante 24 horas. Resultados: Foram analisadas onze mulheres com média de idade de 53 ± 11 anos e que utilizavam em média cinco anti-hipertensivos. A média da PA sistólica e diastólica foi de 150 ± 23 DP e 97 ± 17 DP respectivamente e a glicemia média medida ao acaso de 128 mg/dl. Em relação à QS houve uma média de 3 minutos para a latência do sono. O tempo médio total de registro foi de 7 horas e de sono de 6 horas com uma eficiência do sono de 77%. Ocorreram em média 20 despertares. Conclusão: Na amostra estudada a eficiência do sono está abaixo do índice de normalidade com despertares que fragmentam e reduzem o tempo de sono e que leva principalmente a uma duração do tempo total de sono curta. Estes resultados influenciam de forma negativa na QS do hipertenso. A duração do sono é um fator de risco modificável e esses achados podem ter implicações clínicas importantes para a prevenção e tratamento da HAS. 45 Código: 43531 Título: AVALIAÇÃO DA RELEVÂNCIA DA IMPLANTAÇÃO DE PROGRAMA DE QUALIDADE DE SONO EM EMPRESA DE TRANSPORTE Instituição: UFPE Autores: Lidiane Conceição Santana do Nascimento; Carolina Almeida Simões de Oliveira Regis; Sandra Jordão de Brito; Thaise Raquel Oliveira da Silva; Resumo: INTRODUÇÃO: A qualidade de sono ruim é responsável pelo comprometimento na concentração, no aprendizado e por lapsos de memória que ocorrem devido à má oxigenação do cérebro ao longo da noite de sono, comprometendo o rendimento intelectual. Como consequências dessa patologia, podem advir: baixa produtividade e presenteísmo, aumento do absenteísmo, aumento nas taxas de acidentes e aumento dos custos com aposentadoria por invalidez. Estudos referem que a maior incidência de acidentes geralmente acometem motoristas solitários, jovens, do sexo masculino; trabalhadores por turno e viajantes a negócios; além de pessoas com transtornos no ritmo circadiano ou déficit crônico de sono. O diagnóstico e tratamento precoces são a chave para a resolução e prevenção dos distúrbios do sono. Dentre as patologias do sono, o ronco, a apneia do sono e a insônia tem grande importância. O tratamento destas implica o envolvimento multiprofissional e o entendimento da ligação direta do mesmo com o estilo e hábitos de vida do indivíduo. OBJETIVO: Identificar a relevância da implantação de programa de qualidade do sono numa empresa de transporte do município de Recife. MÉTODOS: O estudo foi realizado no mês de junho de 2014, através da aplicação de 192 questionários de EPWORTH, que analisa a sonolência excessiva, associados a queixas de qualidade de sono, da perimetria de pescoço, descrição dos hábitos e rotina diária dos pacientes. RESULTADOS: Da amostra analisada 84,37% eram homens, dos quais 45,06% estavam entre a faixa etária dos 16 e 30 anos; 59,2% dos homens e 50% das mulheres referiram problemas com sono; dos homens que referiram problemas com sono 82,2% tem indicação para monitoramento do sono e 17,7% tem indicação para consultas presenciais com higiene do sono; das mulheres que referiram problemas com sono 53,3% tem indicação para monitoramento do sono e 46,7% tem indicação para consultas presenciais com higiene do sono.CONCLUSÃO: O estudo permitiu a constatação de que parte relevante dos indivíduos acompanhados, se tratava de homens, adultos, jovens, pertencentes à faixa etária entre 16 e 30 anos. Destes, parcela majoritária, referiu problemas com o sono. Para ambos os gêneros identificou-se significativo quantitativo de queixosos com indicação para o monitoramento do sono e consulta presencial com a reeducação e higiene do sono, aos demais entrevistados. 46 Código: 42009 Título: AVALIAÇÃO DA SONOLÊNCIA EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS DE SÉRIES INICIAIS Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ Autores: Natalia Brita Depieri; Resumo: Os distúrbios do sono afetam entre 10 a 20 milhões de pessoas no Brasil. Acredita-se que dentre os sintomas provocados pelos distúrbios do sono encontram-se mal-estar, fadiga, irritabilidade, prejuízo na agilidade e eficiência mental. Outro recorrente é a Sonolência Diurna Excessiva (SDE), que em geral atinge mais de 10% da população em geral. Estudantes de graduação possuem altas chances de apresentar Sonolência Diurna Excessiva, devido aos horários de aulas, demandas acadêmicas, estágios e principalmente os alunos do curso do noturno que passam o dia trabalhando. O objetivo deste trabalho consistiu avaliar a prevalência de sonolência diurna excessiva em acadêmicos 1º. ano do curso de ciências Biológicas, noturno, de uma universidade. O universo foi constituído por 25 graduandos. Utilizou-se a Escala de Sonolência de Epworth, sendo considerada com SDE quem apresentar 11 ou mais pontos. A amostra apresentou média total de 9,92 pontos (DP=4,04). O valor médio dos universitários sem patologia foi de 5,5 pontos, e valor médio com patologia foi 13,15 pontos. A sonolência diurna excessiva patológica apresentou-se em 52% da amostra. A sonolência excessiva, dessa forma, influencia de modo significativo a vida do estudante universitário, comprometendo a consolidação da memória e, consequentemente, o êxito acadêmico. 47 Código: 42007 Título: AVALIAÇÃO RESPIRATÓRIA E DA CAPACIDADE FUNCIONAL DE PACIENTES COM SÍNDROME DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO (SAOS)DE GRAU LEVE- UM ESTUDO PILOTO Instituição: UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI Autores: Thamires Grom; Larissa Dibii; Luciana O. e Silva; Eliana Corrêa dos Santos; Thais M. Guimarães; Sergio Tufik; Lia Bittencourt; Resumo: Introdução: A síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS) é considerada um problema de saúde pública, caracterizada como um distúrbio respiratório do sono, progressivo e com alto índice de morbimortalidade. Dentre os tratamentos da SAOS, o exercício físico é indicado para pacientes que apresentem baixa adesão as terapias convencionais para a SAOS, ou em casos mais leves desta síndrome. Assim, diante da necessidade da prescrição do treinamento físico a esta população, é visto que ainda faltam estudos que avaliem a capacidade funcional de pacientes com SAOS leve. Objetivo: avaliar e comparar a capacidade funcional e avaliação respiratória de pacientes com diagnóstico de SAOS leve. Metodologia: 20 indivíduos entre 30-55 anos, ambos os gêneros foram divididos em dois grupos: grupo A (GA): 10 indivíduos com SAOS leve confirmado pela polissonografia (PSG): índice de apneia e hipopneia (IAH) entre 5 e 15 e/h, associado a queixa de sonolência e/ou ronco e grupo B (GB): 10 indivíduos com índices de normalidade de IAH na PSG. Os indivíduos responderam à ficha de anamnese e realizaram o TC6 com avaliação da escala de esforço de BORG, mensuração do pico de fluxo expiratório e avaliação dos dados vitais (FC, PAS, PAD) e saturação da oxihemoglobina (SO2). Cep aprovado: 629.479. Teste de Mann Whitney. α<0.05. Resultados: GA: 60% homens, idade: 41.5 anos e IMC: 26.9kg/m² versus GB: 20% homens, idade: 41.0 anos, IMC: 25.3Kg/m² (p>0.05). Na distância percorrida durante o TC6, o GA percorreu maior distância do que o GB (35% a mais, de forma significativa): 480.5m versus 417.5m. O valor do pico de fluxo expiratório e a percepção do esforço (fadiga de membros inferiores e dispneia) não apresentaram alterações significativas entre os grupos. Houve aumento significativo da PAS e PAD em repouso inicial e aumento da PAD após 6 minutos no GA e SO2 em repouso inicial no GB. Na PSG, houve diferenças significativas com o aumento do: IAH; índice de distúrbio respiratório, índice de dessaturação do REM e queda da SO2 minima no GA (p<0.05). Conclusão: Apesar de um estudo piloto, nossa amostra demonstrou alterações das variáveis fisiológicas de PAD e PAS do grupo com SAOS leve, demonstrando que os mecanismos e efeitos do exercício físico devem ser melhores investigados, especialmente na capacidade funcional destes indivíduos. 48 Código: 43577 Título: AVALIAÇÃO TOMOGRÁFICA DO VOLUME FARÍNGEO EM PACIENTES COM APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO SUBMETIDOS À ELEVAÇÃO POSTURAL Instituição: HOSPITAL SÃO JOSÉ Autores: Fábio José Fabrício de Barros Souza; Anne Rosso Evangelista; Juliana Veiga Silva; Kristian Madeira; Gregory Perico; Resumo: Introdução: Síndrome de Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) tem uma alta prevalência com riscos cardiovasculares e metabólicos significativos. É importante estudar novas medidas terapêuticas para esta doença. Terapia postural pode ser benéfica na redução do índice de apneia-hipopneia. Os métodos de imagem tem ajudado na investigação de pacientes com SAOS, bem como a avaliação anatômica após determinados tratamentos. Objetivos: avaliar a influência do volume da via aérea superior por tomografia computadorizada cervical, em pacientes que tinham sido diagnosticados com SAOS anteriormente. Metodologia: estudo observacional transversal com abordagem quantitativa. Dez pacientes com diagnóstico de SAOS por polissonografia e avaliação clínica, foram submetido a tomografia computadorizada cervical convencional e depois colocado um suporte com 44 graus de inclinação para comparar o volume das vias aéreas. Resultados: A média de idade 48,9 (± 14,4) anos, índice de massa corporal (IMC) de 30,5 (± 3,5) kg / m2 e circunferência cervical de 40,3 (± 3,4) cm. Houve variação de 6 a 41,6 eventos respiratórios por hora no índice de apneia-hipopneia (IAH), com média de 13,7 (± 10,6). Na análise da gravidade da SAOS, 70% dos pacientes foram classificados como leve, enquanto 20% eram grau moderado e 10% eram grau severo. A análise tomográfica do aumento do diâmetro da via aérea superior (volume) médio de 7,9 cm3 (p = 0,002) e uma percentagem de 17,5 (± 11,0). Conclusão: Houve um aumento significativo do calibre das vias aéreas superiores após a elevação cervical quando comparado a tomografia sem elevação. 49 Código: 41154 Título: CAPACIDADE FUNCIONAL E QUALIDADE DE VIDA ENTRE SUJEITOS SAUDÁVEIS E PACIENTES COM APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA Autores: Chaiane Facco Piccin; Cadi Caroline da Rocha Tassinari; Marco Colomé Beck; Fabrício Scapini; Luiz Carlos Alves de Oliveira; Luis Ulisses Signori; Antônio Marcos Vargas da Silva; Resumo: Introdução: A apneia obstrutiva do sono (AOS) é uma patologia de grande prevalência na população adulta em geral, compondo altos índices de morbidade e mortalidade. A capacidade funcional, que é a habilidade que o indivíduo apresenta para realizar, de forma autônoma, as atividades de vida diária (AVD’S), pode estar afetada nesses pacientes. Objetivos do estudo: Comparar a capacidade funcional, parâmetros respiratórios e qualidade de vida entre sujeitos saudáveis e pacientes com apneia obstrutiva do sono. Metodologia: Estudo do tipo caso-controle. Em 19 pacientes com apneia obstrutiva do sono e 19 sujeitos saudáveis foram avaliadas a qualidade de vida (The Medical Study 36-item Short-Form Health Survey), capacidade funcional (teste de caminhada de seis minutos), função pulmonar (espirometria) e força muscular respiratória (manovacuometria). Resultados: Os pacientes apresentaram declínio na qualidade de vida pelos domínios capacidade funcional, estado geral de saúde e saúde mental. A distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos foi menor nos pacientes com apneia obstrutiva do sono. Os parâmetros respiratórios não diferiram entre os grupos. Conclusão: Pacientes com apneia obstrutiva do sono apresentam comprometimento da qualidade de vida e da capacidade funcional. 50 Código: 43351 Título: CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E ALTERAÇÕES DO SONO EM PACIENTES COM WAKEUP E NON-WAKE-UP STROKE Instituição: UNICHISTUS Autores: Pedro Rodrigues Barreto; Jaqueline Pereira Lopes; Deborath Lúcia Oliveira Diniz; Pedro Felipe Carvalhedo de Bruin; Veralice Meireles Sales de Bruin; Resumo: Introdução e objetivos: Acidente vascular cerebral (AVC) pode manifestar-se nas primeiras horas do dia e, portanto a hora exata do início dos sintomas é desconhecida. Tais casos são denominados wake-up stroke (WUS). Sonolência diurna tem sido também associada à maior mortalidade. O estudo tem por objetivo avaliar as características clínico-demográficas dos casos com e sem WUS, a presença de sonolência diurna e os fatores de risco associados. Métodos: Foram avaliadas as características clinico-demográficas, a gravidade do AVC pelas National Health Institute Stroke Scale (NIHSS) e Modified Rankin Scale (MRS) e o grau de sonolência pela escala de Epworth. Resultados: Setenta pacientes (57,1% homens) com idade entre 32 e 80 anos (58,5±13,3) foram avaliados. Wake-up stroke foi observado 24,3% dos pacientes. No geral, hipertensão arterial sistêmica (67,1%), diabetes (27,1%) e distúrbio do metabolismo lipídico (22,8%) foram freqüentes. Diabetes e hábitos prévios sedentários foram mais comuns nos casos com WUS (p<0,05). Na amostra total, 62,3% dos casos apresentavam AVC, leve, moderado, ou com poucos sintomas (NIHSS<5). Sonolência excessiva diurna (SED, Escala de Epworth>10) foi identificada em 20% dos pacientes. Não houve diferença entre os grupos com e sem WUS quanto à gravidade do AVC e grau de sonolência. Pacientes com sonolência eram mais jovens e mais sedentários (p<0,05). Os indivíduos com etilismo tinham maior grau de sonolência (p=0,03). Conclusão: Wake-up Stroke manifesta-se em aproximadamente 25% dos casos de AVC isquêmico. Nessa amostra, diabetes e sedentarismo foram mais comuns nos casos com WUS. Sonolência diurna é comum e associa-se a hábitos sedentários e etilismo. 51 Código: 42289 Título: CASO CLÍNICO: EVOLUÇÃO DE TRATAMENTO DE PACIENTE COM DIAGNÓSTICO DE SÍNDROME DE APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO SEVERA E OBESIDADE MÓRBIDA. TRATAMENTO NUTRICIONAL E CIRÚRGICO DE AVANÇO MAXILO MANDIBULAR, COM ACOMPANHAMENTO PÓS OPERATÓRIO. Instituição: UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO Autores: Larissa Sobral; Leandro Gonçalves Velasco; Henry Gutierrez Quintana; Alexandre Ferreira Ribeiro; Erick Fernandes Valente; Beatriz Ercolin; Luciane Francisca da Silva Melo; Samantha de Lima Monea; Resumo: A doença apneia obstrutiva do sono tem origem multifatorial, por isso deve ser tratada por uma equipe multiprofissional. O caso em questão mostra um individuo jovem, 32 anos de idade com queixa de ronco contínuo, boca seca, engasgos e falta de ar durante a noite. Apresentando sinais e sintomas de: desarmonia dentoesquelética, respirador bucal predominante, obesidade mórbida e severo estreitamento em região faríngea. Com adequado tratamento nutricional, endocrinológico, evolução cirúrgica esquelética, acompanhamento pós-operatório com fonoaudióloga concluímos que em um curto espaço de tempo este paciente evoluiu com melhoras respiratórias significativas. Elucidaremos o caso com imagens de fotos, tomografias e estudo do sono (“wacth pat”); com comparativo pré e pós operatório, onde o IAH inicial era: 77,9/h e final de IAH de: 11,7/h; Observamos também aumento significativo de vias aéreas (inicial 34mm² de mín axial e final: 102mm²) e melhora nos batimentos cardíacos (inicial: 123 Bpm de máxima de frequência cardíaca e final de: 95 Bpm). Concluímos assim o quanto é importante o diagnóstico bem elucubrado, pois somando isso a uma boa equipe multiprofissional podemos readequar a saúde do paciente em pouco tempo e garantir melhor qualidade de saúde geral. 52 Código: 42199 Título: COMO A ODONTOLOGIA PODE CONTRIBUIR PARA O TRATAMENTO DOS DRS EM CRIANÇAS Instituição: CLINICA CLIOS Autores: Livia; Resumo: O termo distúrbios respiratórios do sono (DRS) em crianças refere-se a um grupo de distúrbios respiratórios que ocorrem ou são exacerbados durante o sono. Eles podem englobar desde o ronco, a Síndrome de Resistência das Vias Aéreas Superiores (SRVAS) até a Síndrome da Apneia e Hipopneia Obstrutiva do Sono (SAHOS) na sua forma mais grave. A prevalência dos DRS em crianças tem sido estimada em 12, 1%, sendo o pico de incidência entre 3-6 anos de idade. Analisando a SAHOS individualmente, a prevalência é de 2%, enquanto que o ronco primário é mais comum e tem prevalência estimada em 6 a 9% (Ali, 1993; Oliveira, 2005; Tufik, 2008). A SAHOS em crianças é caracterizada por recorrentes eventos de obstrução das vias aéreas, associada com dessaturação de oxigênio, resultando em uma interrupção na ventilação normal e nos padrões de sono, deficiências neurocognitivas e comorbidades cardiovasculares. Seu sono não é reparador, e por isto ela se mostra sempre com o olhar cansado durante o dia, olheiras profundas. Na escola, a criança é hiperativa, tem dificuldade de concentração e de aprendizado. Nas estruturas da face também há alterações como: lábios sempre entreabertos, céu da boca profundo, maxila estreita e/ou mordidas cruzadas e evidente deficiência no crescimento da mandíbula. Atualmente, os tratamentos propostos têm sido a adenotonsilectomia (remoção de adenóide e amídalas), o uso da pressão aérea positiva contínua (CPAP) e tratamentos ortodônticos/ortopédicos. Mesmo após a cirurgia de adenóide e amídalas, alguns pacientes persistem com o problema, sendo necessária a intervenção do ortodontista. O tipo de aparelho a ser recomendado dependerá de cada caso, se há ou não falta de espaço para os dentes nas arcadas dentárias, se a mordida é ou não cruzada, etc. O importante é que o tratamento seja iniciado o mais cedo possível, pois necessita do componente de crescimento da própria criança. A indicação do melhor tratamento varia caso a caso e deve ser de comum acordo entre o médico da criança e o dentista. Assim, o presente trabalho tem como objetivo mostrar como a ortodontia/ ortopedia dos maxilares pode contribuir para o tratamento desses distúrbios respiratórios do sono em crianças, propiciando a correção dos desvios ósseos que se configuram como fatores de riscos para a SAHOS e o RONCO. 53 Código: 43520 Título: COMORBILIDAD DE ENFERMEDAD PULMONAR OBSTRUCTIVA CRÓNICA CON ALTO RIESGO DE APNEA OBSTRUCTIVA DEL SUEÑO Y SU ASOCIACIÓN CON DIABETES, HIPERTENSIÓN ARTERIAL Y RIESGO CARDIOVASCULAR Instituição: INSTITUTO NACIONAL DEL TÓRAX Autores: Juan Carrillo; Ariel Cisternas; Carolina Urbano; Francisco Arancibia; Resumo: Introducción: La enfermedad pulmonar obstructiva crónica (EPOC) es una importante causa de morbimortalidad en Chile y el mundo. Su asociación con síndrome de apnea obstructiva del sueño (SAOS) ha sido poco estudiada, así como la asociación con diabetes mellitus tipo 2 (DMT2), hipertensión arterial (HTA) y riesgo cardiovascular (RCV). Esta asociación podría subyacer a la alta morbimortalidad por enfermedades cardiovasculares en los pacientes con EPOC. Objetivo: Estudiar la asociación de EPOC/SAOS con DMT2, HTA y RCV (Índice de Framingham). Material y Método: Realizamos un estudio de corte transversal con los datos de la Encuesta Nacional de Salud 2009-2010 (Depto. de Epidemiología, Ministerio de Salud, Chile), a los sujetos ≥18 años. Se aplicó el cuestionario de síntomas respiratorios y de síntomas de sueño (Estudio PLATINO), mediciones antropométricas, incluyendo circunferencia de cuello, toma de presión arterial y de muestras biológicas para exámenes de laboratorio. Los que respondieron haber sido diagnosticados con EPOC fueron separado en Bajo Riesgo (EPOC/BR) y Alto Riesgo (EPOC/AR) de SAOS, según los criterios del Cuestionario STOP-Bang. Se compararon ambos grupos mediante pruebas de Chi cuadrado, para las variables categóricas, y prueba T, para las variables continúas. Resultados: La muestra estudiada estaba compuesta por 5.069 sujetos, con edad promedio de 47,7 (±19,7) años, (IQ: 33-61). Respondieron haber sido diagnosticados con EPOC, 255 (5,0%), del total de la muestra, con edad promedio de 53,8 (±19,1) años (IQ: 38-68). A su vez, fueron clasificados como AR de SAOS, 1954 (42,8%). Fueron clasificados como EPOC/BR, 101 (2,2%), y EPOC/AR, 126 (2,8%) de los encuestados. Al comparar los grupos, la edad promedio fue 42,2 (±18,3) vs 61,9 (±16,0) (p<0.01), y el IMC de 27,7 (±4,7) vs 30,1 (±6,6) (p<0.01). Presentaron DMT2 9,2% vs 27,9% (p<0.01), e HTA el 10,9% vs 56,3% (p<0.01). El Índice de Framingham fue de 7,0 (±8,0) vs 13,1 (±6,4) (p<0.01). La comorbilidad afecta más a los hombres que a las mujeres (p<0.01). Conclusiones: En la muestra estudiada la prevalencia de EPOC es del 5%, y en este grupo la prevalencia de AR de SAOS es de 55,5%. El grupo de EPOC/AR de SAOS tiene Edad, IMC, RCV, HTA y DMT2 significativamente mayor que el grupo con BR de SAOS. Esto sugiere que el SAOS sería el factor mediador del mayor riesgo metabólico y cardiovascular en los pacientes con EPOC. Se requieren más estudios para confirmar esta hipótesis. 54 Código: 42208 Título: COMPORTAMENTO ALIMENTAR NOTURNO E ESTADO NUTRICIONAL ESTUDANTES DO ENSINO FUNDAMETAL DE ESCOLAS PÚBLICAS DE FORTALEZA EM Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Autores: Francisco Girleudo Coutinho da Silva; Thisciane Ferreira Pinto; Evanice Avelino de Souza; Veralice Meireles Sales de Bruin; Pedro Felipe Carvalhedo de Bruin; Resumo: Introdução: A Síndrome do Comer Noturno (SCN) é caracterizada por ingestão calórica ≥ 25% do total diário após o jantar e/ ou três ou mais despertares noturnos semanais acompanhados de alimentação. A frequência de SCN na população geral é de 1,5%, sendo bem mais comum em obesos. O Questionário Alimentar Noturno (QAN) é um instrumento auto-aplicável com 14 itens, amplamente utilizado na identificação e acompanhamento de indivíduos com SCN. Estudos prévios sobre a SCN em adolescentes são escassos. Objetivo: Investigar a presença de comportamento alimentar noturno em adolescentes e sua relação com o estado nutricional. Métodos: Foi realizado um estudo trasversal com 463 adolescentes matriculados em três das seis escolas municipais de ensino fundamental com período integral de Fortaleza. Hábito alimentar noturno foi avaliado por uma versão do QAN adaptada para uso em adolescentes brasileiros e escore ≥ 25 foi considerado sugestivo da SCN. A estatura e o peso corporal foram determinados para cálculo do índice de massa corporal (IMC). Resultados: A amostra final consistiu de 463 estudantes (49,7%do sexo masculino) com idades variando de 11 a 18 (média±DP= 13,7±1,2) anos e IMC de 13,4 e 35,5 (20,0±3,73) kg/m2. Em 65 participantes (14%) foi observado baixo peso; em 304 (65,7%), peso normal; em 48 (10,4%), sobrepeso e em 46 (9,9%), obesidade. Em média, o escore do QAN foi 14,2±6,4 e 39 (8,4%) participantes tiveram escore ≥ 25. Não houve diferença no IMC e idade entre indivíduos com e sem sintomas sugestivos de SCN Estudantes com sobrepeso e obesidade relataram menos apetite matinal e maior proporção de alimentos ingeridos após o jantar, comparados àqueles sem excesso de peso. Conclusão: Adolescentes de escolas públicas de Fortaleza apresentam frequência elevada de obesidade e de sintomas compatíveis com SCN. Estes resultados sugerem que intervenções nas escolas voltadas para mudança de hábitos alimentares nessa população podem ser importantes na prevenção e controle da obesidade. 55 Código: 42086 Título: CONSUMO DE MEDICAMENTOS, PADRÃO DE SONO E ESTADO NUTRICIONAL EM TRABALHADORES EM TURNOS Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Autores: Sabrina Gonçalves Resende; Graciele Cristina Silva; Dayane Eusênia Rosa; Maria Carliana Mota; Mariana Silva Alves; Cibele Aparecida Crispim; Resumo: O trabalho em turno é associado a problemas de saúde, incluindo desordens metabólicas e nutricionais, psicológicas e gastrointestinal. Esses problemas podem estar associados com privação do sono, sedentarismo e dessincronização do ritmo circadiano. Devido à alta ocorrência de problemas de saúde nessa população, o uso de medicamentos pode ser maior entre esses trabalhadores. No entanto, este assunto é escasso na literatura. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar o consumo de medicamentos, padrão de sono e estado nutricional de trabalhadores em turnos. Métodos Todos os trabalhadores que trabalhavam em turnos em uma empresa de processamento avícola no estado de Goiás, Brasil, com idade de 18 a 60 anos, foram convidados para participar do estudo. 1341 aceitaram participar. Foi aplicado um questionário para avaliar dados sócio-demográficos, turno de trabalho, padrão de sono e consumo de medicamentos. Foram obtidas as variáveis antropométricas (peso, altura e circunferência da cintura). Resultados A maioria dos trabalhadores trabalham no turno early-morning (39,44%), são mulheres (63,0%), sedentários (75,1%) e apresentam uma alta prevalência diária no consumo de medicamentos (70,9%). As classes de medicamentos mais consumidas foram os analgésicos (37,4%), relaxantes musculares (30,9%), antiácidos (11,1%), hormônios (10.0%) e antiinflamatórios não esteroidais (5.9%). Os trabalhadores do turno noturno apresentaram uma média de quantidade de horas dormidas semanalmente menor (6,96h), maior mediana de peso (69,8kg) e de circunferência da cintura (90cm) que os trabalhadores do turno early morning, diurno e vespertino (média de duração do sono: 7,07h; 7,50h e 7,02h para trabalhadores do turno early morning, diurno e vespertino respectivamente, p=0<0.001; CC: 86,0cm, 88,75cm, 87,0cm para trabalhadores do turno early morning, diurno e vespertino respectivamente, p= 0.002). Na análise de regressão linear ajustada para idade, foi encontrada uma significante associação positiva entre IMC e número de classes de medicamentos consumidas para o turno vespertino (p= 0.04, β=0.184, R2 = 0.05). Conclusão: A prevalência no consumo de medicamentos entre os turnos é elevada, está associada com o estado nutricional. Trabalhadores do turno noturno apresentaram maior privação de sono. Esses resultados demonstram a necessidade de realizar programas de intervenção relacionados ao uso correto de medicamentos, qualidade de sono e dicas de alimentação saudável. 56 Código: 42066 Título: CORRELAÇÃO CLÍNICA-POLISSONOGRAFIA DOS DIFERENTES DISTÚRBIOS DO SONO Instituição: HOSPITAL GERAL DE GOIÂNIA Autores: LEONARDO DAVID CREMA MIRANDA; GIULIANA MACEDO MENDES; JEANIA CHRISTIELIS DAMASCENO DE SOUZA; Resumo: RESUMO: O sono tem importância na qualidade de vida e, portanto distúrbios de sono têm impacto na sociedade moderna. A correlação de queixas clínicas associadas a achados em polissonografia (PSG) auxilia na investigação desses diversos distúrbios e contribui para o tratamento dos pacientes. Objetivo: Correlacionar queixas frequentes relacionadas ao sono com os resultados PSG Material e Métodos: Foi realizado um estudo retrospectivo, com 123 pacientes encaminhados para realização de PSG com base em questionário pré-exame. Foi utilizado o programa Microsoft ® Excel 2007 para tabulação dos dados e a análise estatística foi realizada pelo programa SPSS® for Windows®, versão 16.0. Para avaliar a influencia de variáveis como ronco, cansaço ao acordar, insônia, sono leve e sonolência excessiva diurna, em relação aos resultados de PSG. Foram utilizados os testes Qui Quadrado e Exato de Fisher para dados não paramétricos (não normais) com nível de significância p<0,05. Resultados: A principal queixa encontrada foi ronco (61%), seguida de cansaço ao acordar (54,5%) e insônia (39,8%) e os principais diagnósticos em PSG encontrados foram Ronco Primário (82,1%) e Síndrome da Apneia do Sono (59,3%). Em relação à insônia, foram considerados insônia de manutenção (26,8%) e insônia inicial (18,7%), apenas 4% dos pacientes submetidos ao exame apresentaram algum tipo de queixa, porém sem anormalidades na PSG. Conclusão: Estudos realizados em laboratório de sono, auxiliam na compreensão das queixas e auxilia o neurologista a identificar em seus pacientes diversos diagnósticos relacionados. 57 Código: 42212 Título: CORRELAÇÃO ENTRA A ÁREA DE SECÇÃO TRANSVERSA OROFARÍNGEA E A GRAVIDADE DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO: UM ESTUDO PILOTO Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO Autores: Paulo Augusto Vitorino; Jackson Ítalo Tavares da Rocha; Hilton Justino da Silva; Danielle Cristina Silva Clímaco; Isaac Vieira Secundo; Adriana de Oliveira Camargo Gomes; Ana Carolina Cardoso de Melo; Danielle Andrade da Cunha; Anna Myrna Jaguaribe de Lima; Resumo: Introdução e Objetivo: A apneia obstrutiva do sono (AOS) consiste em episódios de interrupção total ou parcial das vias aéreas superiores (VAS) durante o sono, levando à queda na saturação do oxigênio e fragmentação do sono. O diagnóstico da AOS é realizado com avaliação clínica e com a realização da polissonografia, considerado o método padrão ouro para o diagnóstico. Como forma de avaliação alternativa auxiliar, tem se cogitado o uso da faringometria acústica (FA), a fim de verificar a geometria da cavidade orofaríngea e, consequentemente, se há diminuição no diâmetro dos espaços anatômicos desta região. Desta forma, o objetivo deste estudo foi correlacionar a área de secção transversa orofaríngea (ASTO) e a gravidade da AOS. Métodos: Foram avaliados 17 pacientes (13 mulheres; 4 homens), com idade média de 53,4 ± 11,7 anos e índice de massa corpórea (IMC) de 33,2 ± 8,4 kg/m2 . Todos os selecionados já possuíam PSG prévia e foram submetidos à avaliação por meio da FA para obtenção das medidas da geometria faríngea. A AST foi obtida em todos os indivíduos através do faringograma. Para análise estatística, foi utilizado o programa Bioestat 5.0. Para avaliar se os dados possuíam distribuição normal foi aplicado o teste de Kolmogorov-Smirnov e a fim de verificar a existência de correlação, o coeficiente de correlação de Pearson. Resultados: Quanto ao IAH dos pacientes avaliados, a distribuição foi a seguinte: 2 indivíduos (11,8%) sem AOS (IAH<5 eventos/h), 5 indivíduos (29,4%) com AOS leve (5>IAH<15 eventos/h), 4 indivíduos (23.5%) com AOS moderada (15>IAH<30 eventos/h) e 6 indivíduos (35.28%) com AOS grave (IAH>30 eventos/h). Foi observada uma correlação negativa fraca (r=0.3068). Conclusão: De acordo com os resultados do presente trabalho, foi observada uma correlação fraca entre a ASTO e a gravidade da AOS. No entanto, como se trata de um estudo piloto, ampliaremos a amostra de maneira representativa, a fim de atingir o valor estipulado previamente através de cálculo amostral, estabelecendo de maneira fidedigna se há relação entre a AST orofaríngea e a gravidade da AOS. 58 Código: 42204 Título: CORRELAÇÃO ENTRE A GRAVIDADE DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO E O VOLUME DAS CAVIDADES NASAIS: UM ESTUDO PILOTO. Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO Autores: Jackson Italo Tavares da Rocha; Paulo Augusto Vitorino; Ana Carolina Cardoso de Melo; Daniele Cristina Silva Climaco; Isaac Vieira Secundo; Adriana de Oliveira Camargo Gomes; Hilton Justino da Silva; Anna Myrna Jaguaribe de Lima; Daniele Andrade da Cunha; Resumo: Introdução: A apneia obstrutiva do sono (AOS) é uma disfunção da respiração que gera diversas interrupções no sono e, consequentemente, quadros de hipersonolência diurna, dificuldades de atenção e concentração, irritabilidade, além de disfunções cardiovasculares. Sobre o diagnóstico desta doença, a polissonografia (PSG) é o padrão ouro, atribuindo graus diferentes aos pacientes diagnosticados com AOS. Existem ainda diversos procedimentos para diagnósticos complementares, dentre eles a rinometria acústica (RA). Por meio da avaliação, dentre outras variáveis, do volume (V) da cavidade nasal, este exame busca observar alterações anatômicas que elucidem a presença de possíveis obstruções nas cavidades nasais do indivíduo. Objetivo: Correlacionar a gravidade da AOS e o volume das cavidades nasais, em pacientes com AOS. Métodos: 17 pacientes, sendo 13 mulheres (76,47%) e 4 homens (23,53%), com média de idade de 53,4±11,16 anos, IMC 32,25±8,49 m/kg2, submetidos previamente a PSG. Posteriormente foi realizada a RA, em sala previamente preparada para o procedimento. Para análise estatística foram utilizados o teste de normalidade de Komogorov-Smirnov e o coeficiente de correlação de Pearson. Resultados: A partir da PSG, dos participantes deste estudo 2 pacientes (11,7%) não tiveram diagnóstico de AOS (IAH 2,5±0,7 eventos/h), 5 (29,4%) apresentavam AOS leve (IAH 7,4±2,76 eventos/h), 4 (23,5%) AOS moderada (IAH 19,5±4,0 eventos/h) e 6 (35,2%) AOS grave (IAH 57,7±24,07 eventos/h). A média dos volumes das cavidades nasais direita e esquerda da população estudada, obtidos com a RA, foi de 8,42±4,19cm³. Não foi encontrada correlação entre o volume das cavidades nasais e a gravidade da AOS (r=0,105). Conclusão: Com esses resultados, concluímos que o grau de AOS na população analisada não está relacionado ao volume das cavidades nasais. Por se tratar de um estudo piloto, os resultados do presente trabalho precisam ser continuados e ao se analisar uma amostra representativa, serem obtidas conclusões mais confiáveis sobre o tema. 59 Código: 42375 Título: CORRELAÇÃO ENTRE ÍNDICE DE MASSA CORPORAL COM O ÍNDICE DE APNEIA/HIPOPNEIA NA SÍNDROME DA APNEIA DO SONO. Instituição: HOSPITAL SÃO JOSE DO AVAI Autores: Luciano Neves Reis; Luciana de O. F. Brasil; Renata Q. B. Masiero; Sergio de M. H.Machado; Jose G. P. Tavares; Resumo: Introdução: A síndrome da apneia obstrutiva do sono (AOS) é uma condição crônica, caracterizada por episódios repetidos de obstrução das vias aéreas superiores durante o sono. Acredita-se que até 70% dos indivíduos com apneia do sono apresentam excesso de peso e que um aumento de 10% no peso corpóreo corresponde a um aumento acima de 30% no índice de apneia/hipopneia (IAH), evidenciando uma relação entre o aumento de peso e maior gravidade deste índice. Objetivos: O estudo tem como objetivo demonstrar as alterações na gravidade do IAH e correlacioná-las com os níveis de índice de massa corpórea (IMC) Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo transversal que compara alterações antropométricas e polissonográficas em indivíduos com AOS. Foi realizado um levantamento retrospectivo envolvendo registros polissonográficos de 182 pacientes, de ambos os sexos, sem doenças respiratórias restritivas, aparentemente saudáveis, avaliados por polissonografia no ano de 2013, encaminhados à clínica especializada devido a algum distúrbio respiratório. Os pacientes foram estratificados em 5 grupos de acordo com IMC apresentado. Resultados: Do total de pacientes, 44% eram homens e 56% mulheres. 66,8% eram idosos. A média de idade geral foi 42 anos, e de IMC 28.4 kg/m2, sem diferença significativa entre os sexos. Dos pacientes avaliados 25,3% apresentaram IMC entre 18-24,9 kg/m2, destes 78,2% apresentaram IAH leve, 13% IAH moderada e 8,6% apresentaram IAH grave. 74 pacientes encontravam-se com o IMC entre 25-29,9 kg/m2, destes 30% apresentou IAH leve, 35% IAH moderada e 35% IAH grave. 36 pacientes foram avaliados com IMC entre 30-34,9 kg/m2, destes 22,2% o IAH foi leve, 33,3% moderado e 36% foi grave. 18 pacientes encontravam-se com IMC entre 35-40 kg/m2, destes nenhum apresentou IAH leve, em 39% o IAH foi moderado e 61% IAH grave. 7 pacientes apresentaram IMC acima de 40 kg/m2, destes 14,2% apresentou IAH leve e 14,2% moderado e 71,5% o IAH foi grave. Estes resultados sugerem uma correlação positiva entre o IMC e o IAH. Os resultados permitem ainda identificar que é elevado IAH com a prevalência de excesso de peso/obesidade. Além disso, quanto maior o IMC pior é a gravidade do IAH. Nosso estudo corrobora como outros que sugerem que o amento no IMC aumenta a gravidade da síndrome da apneia obstrutiva do sono. 60 Código: 42209 Título: CORRELAÇÃO ENTRE O COMPRIMENTO MÉDIO DOS TELÔMEROS E PARÂMETROS RESPIRATÓRIOS DO SONO EM UMA AMOSTRA DA POPULAÇÃO DE SÃO PAULO Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO Autores: Priscila F. Tempaku; Diego R. Mazzotti; Camila Hirotsu; Monica L. Andersen; Lia Bittencourt; Sergio Tufik; Resumo: O sono é um processo fisiológico fundamental para a manutenção saudável do organismo. Com o envelhecimento, porém, ocorre um aumento na prevalência de distúrbios de sono como a Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS). Somado a isto, ocorre também o encurtamento dos telômeros, os quais consistem em nucleoproteínas localizadas na região terminal de cada braço cromossômico. A hipóxia intermitente, condição associada à fisiopatologia da SAOS, é um estímulo conhecido por aumentar a produção de espécies reativas de oxigênio. Estas substâncias ativam a cascata de inflamação, o que resulta no aumento de citocinas pró-inflamatórias. Levando em consideração que o estresse oxidativo associado a mecanismos de resposta inflamatória exacerbada são conhecidos por promover um encurtamento progressivo dos telômeros, o objetivo do presente trabalho foi verificar a correlação entre os parâmetros respiratórios do sono e o comprimento médio dos telômeros de leucócitos (CMTL). Para isto, foram utilizadas amostras de DNA coletadas e extraídas a partir do sangue periférico de 930 indivíduos participantes do projeto EPISONO. Todos os voluntários foram submetidos a uma noite de polissonografia basal. De acordo com a 2ª Classificação Internacional dos Distúrbios de Sono, a SAOS foi considerada positiva quando os indivíduos apresentaram índice de apneia-hipopneia (IAH) entre 5 e 14,9 e apresentaram pelo menos um dos seguintes sintomas: ronco alto, sonolência diurna, fadiga e paradas respiratórias durante o sono. Além disso, indivíduos com IAH maior ou igual a 15 também foram considerados positivos, independentemente da presença de queixas. O CMTL foi mensurado por meio da técnica de reação em cadeia da polimerase quantitativa em tempo real, no formato multiplex. Observaram-se correlações negativas entre o CMTL e as variáveis IAH, saturação basal de oxigênio (SpO2), SpO2 mínima, SpO2 máxima, Índice de despertares respiratórios e quantidade de eventos obstrutivos. Além disso, em um modelo de regressão linear, estratificando por grupos com ou sem SAOS, o CMTL foi uma variável preditiva independente para o IAH em indivíduos com SAOS, mesmo após correções para sexo e idade. Conclui-se então, que há uma relação entre os mecanismos fisiopatológicos da SAOS e as vias moleculares de envelhecimento celular ligadas à manutenção do comprimento telomérico. Este trabalho recebeu apoio financeiro das instituições AFIP, FAPESP, CAPES e CNPq. 61 Código: 40752 Título: CORRELATION BETWEEN THE FRIEDMAN STAGING SYSTEM AND THE UPPER AIRWAY VOLUME IN PATIENTS WITH OBSTRUCTIVE SLEEP APNEA. Instituição: CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAQUARA Autores: Marcos Marques Rodrigues; Mário Francisco Real Gabrielli; Júlio Américo Pereira Batatinha; Valfrido Antonio Pereira Filho; Luis Augusto Passeri; Resumo: OBJECTIVES : This study was designed to evaluate the correlation between CT findings and data from the physical examination and the Friedman Staging System (FSS) in patients with obstructive sleep apnea (OSA). METHODS: Retrospective evaluation by reviewing the medical records of 33 patients (19 males and 14 females) with mean body mass index (BMI) of 30.38 kg/m2 and mean age of 49.35 years. Among those patients 14 presented severe OSA, 7 moderate, 7 mild and 5 subjects were healthy. RESULTS: Patients were divided into two groups according to the Friedman Staging System (FSS). Group A patients contained FSS I and II and group B FSS III. A positive relationship by Fisher‘s exact test between the FSS and ApneaHypopnea Index (AHI) (p = 0.011) and between FSS and BMI (p = 0.012) was found. There was no correlation between age (p = 0.55) and gender (p = 0.53) with the FSS. The ANOVA test comparing the volume of the airway between the two groups showed p = 0.018. CONCLUSIONS: In this sample the Friedman Staging System and volume of upper airway show inverse correlation and are useful in analyzing the mechanisms of airway collapse in patients with obstructive sleep apnea. KEY WORDS: upper airway, obstructive sleep apnea, cone beam computed tomography, Friedman staging system. Trial Name: Correlation between the Friedman Staging System and the upper airway volume in patients with obstructive sleep apnea. Registered at German Clinical Trials Register (DRKS): http://www.germanctr.de by the number DRKS00005967. 62 Código: 41983 Título: CRIANÇAS COM ALTERAÇÃO DE LINGUAGEM: HÁBITOS ORAIS DELETÉRIOS E QUEIXAS DO SONO Instituição: Faculdade de Odontologia de Bauru - USP Autores: Camila de Castro Corrêa; Maria Gabriela Cavalheiro; Luciana Paula Maximino; Resumo: Introdução: Os hábitos orais deletérios são considerados fatores de risco para alteração das funções orofaciais, mas também da linguagem. Pode-se ainda correlacionar a influência da qualidade do sono com o desenvolvimento da linguagem e aprendizagem da criança, mediante a sua função biológica fundamental para a reestruturação física. Objetivo: Verificar a ocorrência de hábitos orais deletérios (HOD) e queixas do sono (QS) em crianças com alterações de linguagem de uma clínica-escola. Métodos: Participaram 19 crianças, atendidas em uma Clínica de Fonoaudiologia, no estágio de Linguagem Infantil. A idade cronológica variou entre 4 a 8 anos, sendo 13 do gênero masculino (68,4%) e 6 do feminino (31,6%). Por meio da análise do banco de dados do referido estágio, disponível na clínica-escola e baseado no Protocolo de Harrison e McLeod, foram levantados aspectos relacionados aos HOD e QS. Os dados foram submetidos à análise descritiva e indutiva, pelo Teste de Fisher (relacionando Diagnóstico e HOD, Diagnóstico e QS) considerando p<0,05. Resultados: Quanto ao diagnóstico de linguagem, 8 pacientes apresentam atraso de linguagem (42,1%) e 11 distúrbio fonológico (57,9%). Verificou-se que 16 crianças (84,2%) apresentaram algum tipo de HOD. Analisando os hábitos separadamente, observa-se que a chupeta foi presente em 47,4%, mamadeira em 68,4% e a sucção digital em 26,3%. Em relação às QS, 6 crianças apresentaram alguma queixa (31,6%), sendo um relato de bruxismo, 2 de respiração oral, 2 de sono agitado e uma apresentava ronco e respiração oral durante a noite. Em relação à análise indutiva, não houve diferença estatística significante: HOD=0,37 e QS=1,00. Sugere-se a realização de estudos nessa área, com uma amostra mais numerosa, verificando de qual forma esses dados se correlacionam. Conclusão: Observou-se alta ocorrência de hábitos orais deletérios em crianças com alteração de linguagem, além de alterações no sono que podem gerar prejuízos ao desenvolvimento do indivíduo. 63 Código: 42179 Título: CRIANDO UM SERVIÇO DE SONO PARA PACIENTES IDOSOS EM UM SERVIÇO PÚBLICO: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES ATENDIDOS NO AMBULATÓRIO DE NEURO-SONO DO IAMSPE Instituição: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Autores: Israel Soares Pompeu de Sousa Brasil; Resumo: Introdução e objetivos – Há poucos relatos na literatura descrevendo o funcionamento de ambulatórios de sono, suas normas e o perfil de seus pacientes, sobretudo no Brasil, onde os serviços públicos carecem de suporte técnico e financeiro. O objetivo deste trabalho é demonstrar a instalação de um ambulatório de sono e as características clínico-demográficas da população atendida. Métodos – O ambulatório de sono do serviço de neurologia do IAMSPE atendeu seu primeiro paciente em março de 2015. Foi elaborada uma ficha de atendimento para cada paciente, contendo dados clínico-demográficos, anamnese e evolução, descrição do exame físico, além de escalas e questionários. Algumas das medicações prescritas podem ser obtidas na farmácia do próprio hospital; muitas, porém, não são disponíveis no serviço público, o que dificulta, por vezes, o seguimento desses pacientes. Resultados – Foram atendidos, até o mês de agosto de 2015, 33 pacientes, sendo 23 mulheres (69,6% do total de pacientes). A idade média é de 61,63 anos (o mais velho tendo 82 anos); dezesseis pacientes (48,4% do total) já são aposentados. Dentre os diagnósticos encontrados, a insônia é o que predomina (n=20; 60,6%), sendo muitas vezes comórbida (associada a transtornos de humor e ansiedade em 9 casos); cinco (15,1%) apresentam síndrome das pernas inquietas; e quatro (12,1%) apresentam apnéia do sono. Dezoito (54,5%) pacientes já vinham ou tinham histórico de uso de hipnóticos. Dentre as medicações mais utilizadas, encontram-se zolpidem (n=7; 21,2%), trazodona (n=7; 21,2%), clonazepam (n=5; 15,1%) e amitriptilina (n=3; 9,0%). Dos pacientes com suspeita de apnéia do sono, o IAH médio foi de 20,98, e apenas um paciente fazia uso de CPAP. O IMC médio dos pacientes é de 27,91 cm; a circunferência cervical média, de 37,89 cm; a circunferência abdominal, de 97,14 cm. Pelo questionário de Berlim, quinze (45,4%) pacientes foram classificados como de alto risco; pelo questionário de Pittsburgh, a pontuação média foi de 10,12 (pontuação > 5 em 24 pacientes, 72,7% do total); e pela escala de Epworth, a pontuação média foi de 7,12 (pontuação > 10 em 13 pacientes, 39,3% do total). Conclusão – Analisando-se os dados, observa-se que se trata de uma população de idade avançada, com múltiplas comorbidades, fatores de risco e em uso de várias medicações. O desafio é manter o seguimento adequado desses pacientes, sabendo contornar as dificuldades impostas pelas restrições do serviço público. 64 Código: 41977 Título: DADOS PRELIMINARES DE BUSCA ATIVA DE SAOS EM GRUPO TERAPÊUTICO DE PACIENTES HIPERTENSOS NOS FUNCIONÁRIOS DE UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA. Instituição: FACULDADE ESTADUAL DE CAMPINAS Autores: Ana Paula Manfredi Moreira; Paula Próspero Borelli Bortolleto; Lilla Lea Cruvinel; Marcelo Henrique Reis Caldeira; Rogério Terra do Espirito Santo; Patrícia Asfora Falabella Leme; Edilson Zancanella; Resumo: A Síndrome da Apneia e Hipopneia Obstrutiva do Sono (SAOS) é caracterizada por colapsos recorrentes da região faríngea durante o sono, resultando em redução substancial do fluxo aéreo (apneia ou hipopneia). Os eventos respiratórios desencadeiam desordens intermitentes dos gases sanguíneos (hipoxemia e hipercapnia) e podem levar a um a ativação do sistema simpático. Proposta: Identificar, dentre os funcionários que participam de um Programa Terapêutico de Controle de Hipertensão Arterial Sistêmica (“Cuide-se”), aqueles portadores de SAOS, e encaminhar para o tratamento adequado, segundo o grau e severidade da doença. Objetivos: 1) Investigar a prevalência de SAOS em grupos específicos de indivíduos hipertensos; 2) Investigar se há melhora dos sinais e sintomas da hipertensão arterial com o tratamento da SAOS;3) Investigar se há melhora na qualidade de vida dos sujeitos após o tratamento da SAOS; Material e Métodos: Foram aplicados os questionários Escala de Berlim para triagem dos sujeitos com Ronco e SAOS e a escala de sonolência de Epworth (ESE). Também serão coletados dados antropométricos como peso, altura, Índice de Massa Corpórea (IMC), circunferência cervical e abdominal, avaliação do tipo de palato, Classificação de Mallampatti modificado, tonsilas, Classificação de Angle, avaliação de Perfil facial e gênero. Nos pacientes selecionados pelas avaliações acima, serão encaminhados para exame Otorrinolaringológico (ORL), solicitação do exame de polissonografia (PSG) e seleção de tratamento que poderiam ser: aprelhos intra-orais de avanço mandibular (AIO), Aparelho de Pressão Positiva de Ar (CPAP), terapia cirúrgica e/ou combinação de mais de um tipo de terapia. Resultados: Foram abordados 65 pacientes hipertensos e dentre estes 25 foram avaliados pelo médico ORL e 17 realizaram também o exame de PSG, destes, o montante de 9 pacientes apresentaram SAOS leve, 5 moderada e 3 grave. Foram instalados 6 AIO, 2 CPAPs, 2 cirurgias de desobstrução de via aérea superior e 1 paciente recebeu combinação de terapias: 1 AIO+cirurgia. Após um ano de adesão dos pacientes ás terapias, estes serão reavaliados e serão revistos todos os dados e comparados com os dados iniciais. 65 Código: 42216 Título: DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO DE UM PROTOCOLO DE ADAPTAÇÃO DE INTERFACE NASAL E ORONASAL PRÉ EXAME DE POLISSONOGRAFIA PARA TITULAÇÃO DE CPAP Instituição: UNICAMP UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS Autores: Kelly Cristina Ferrarezi; Agrício Nubiato Crespo; Edilson Zancanella; Resumo: INTRODUÇÃO: A efetividade do tratamento da síndrome da apnéia obstrutiva do sono (OAS) com emprego da pressão aérea positiva aplicada nas VAS (continuous positive airway pressure – CPAP) é dependente do ajuste da pressão realizado em um segundo exame de polissonografia. Apesar de efetivo, a adesão ao CPAP é variável, sendo a intolerância à interface um problema clínico comum. Na maioria dos casos o paciente tem seu primeiro contato com o a interface na realização do exame de polissonografia de titulação. OBJETIVO: Avaliar a influência do protocolo de adaptação da interface e educação sobre CPAP, na escolha da interface de maior conforto e na realização do exame de polissonografia para titulação da pressão. MÉTODO: Estudo randomizado de 60 pacientes, de ambos os sexos, com idade maior ou igual 18 anos, portadores de OAS de grau moderado e intenso diagnosticada pelo exame de polissonografia basal, com indicação de CPAP para o tratamento. Os pacientes foram divididos em dois grupos: Estudo (E) (n=30) e controle (C) (n=30). Após definir a interface, o paciente recebeu orientações quanto à pressão positiva, ao exame e possíveis desconfortos. Os pacientes do Grupo E utilizaram a interface com o aparelho calibrado nos parâmetros: pressão 6 cm de H2O; pressão de início 4 cm H2O; rampa de 20 minutos (min). Pelo período 15 min, pausa, mais 20 min de uso. O grupo C não teve a intervenção do protocolo. Ao término do exame os pacientes dos dois grupos responderam as seguintes questões: “demorou para dormir” (P1), “incomodo da interface” (P2), “acordou durante o exame” (P3) e “sensação de fobia” (P4). A análise estatística baseou-se nos testes Mann-Whitney, Fisher e Qui-quadrado. RESULTADO: O grupo E apresentou maior eficiência do sono (EF-S) (p<0,008) e diminuição no tempo total de titulação (TT-TIT) (p<0,000). Houve correlação negativa entre tempo total de titulação (TT-TIT) e EF-S. As questões: P1, P2, P3 e P4 (p<0,0001) apresentaram diferença quando comparados grupo E com grupo C. A escolha da interface nasal foi maior (p<0,0001) no grupo E. CONCLUSÃO: O protocolo de adaptação aplicado interferiu positivamente na escolha da interface de maior conforto para realização do exame. A qualidade do sono foi melhor, evidenciada pelo aumento da eficiência do sono. Foi possível definir a pressão positiva em menor tempo. Os desconfortos avaliados pelas questões aplicadas após o exame foram diminuídos significativamente com a aplicação do protocolo. 66 Código: 42257 Título: DETERIORO DE LA CALIDAD DE VIDA ASOCIADA A TRASTORNOS DEL SUEÑO Y LUGAR EN LA JERARQUIA ORGANIZACIONAL EN TRABAJADORES A TURNOS Instituição: INSTITUTO NACIONAL DEL TÓRAX Autores: Juan Carrillo; Mariana Dastres; Resumo: Introducción: El trabajo en turnos está asociado con enfermedades metabólicas, cardiovasculares y mayor accidentabilidad. Hay menos evidencia sobre el deterioro de la calidad de vida que sufren los trabajadores en sistemas de turnos y el lugar que ocupan en la organización. Metodología: En un programa de salud laboral, se realizó un estudio transversal en trabajadores de un hospital público en Santiago, Chile. Según el horario de trabajo se los clasificó en trabajador diurno (TD) o trabajador a turnos (TT). A todos los sujetos estudiados se les realizó una evaluación médica, incluidas mediciones antropométricas. Según los resultados del Cuestionario Berlín (CB), se clasificaron en bajo riesgo (BR) o alto riesgo (AR) de síndrome de apnea obstructiva del sueño (SAOS). De acuerdo a su horario de trabajo y al resultado del CB se los clasificó en 4 grupos: TD/BR (Grupo 1, n=97), TD/AR (Grupo 2, n=69), TD/BR (Grupo 3, n=66), y TD/AR (Grupo 4, n=75). También se aplicó la Escala de Somnolencia de Epworth (ESE) y el Cuestionario de Calidad de Vida SF-36 versión 1.0 (SF-36v1.0), del cual se utilizaron las medidas de resumen, Salud Física (SF) y Salud Mental (SM), para el análisis estadístico realizado mediante un test de ANOVA. Resultados: El grupo estudiado estaba compuesto por 353 trabajadores, de los cuales 266 (75,4%) eran mujeres, y 87 (24,6%) eran hombres. El grupo estaba compuesto por Administrativos (22,1%), Auxiliares (23,5%), Profesionales (12,5%) y Técnicos Paramédicos (41,9%). Del total, 194 (55%) eran TD, y 159 (45%) TT. En SF, los resultados fueron: Grupo 1 = 72,3 (16,0), Grupo 2 = 59,9 (20,7), Grupo 3 = 69,2 (17,8), y Grupo 4 = 53,5 (21,4); (p<0.001). En SM: Grupo 1 = 70,0 (20,2), Grupo 2 = 60,2 (24,0), Grupo 3 = 70,6 (20,5), y Grupo 4 = 54,1 (24,6); (p<0.001). El puntaje en ESE: Grupo 1 = 9,2 (5,0), Grupo 2 = 11,6 (6,0), Grupo 3 = 8,5 (5,2), y Grupo 4 = 10,7 (5,9); (p=0.004). Según la planta, la SF fue: Profesionales = 73,1 (18,7), Administrativos = 66,5 (16,5), Técnicos = 62,6 (20,4), y Auxiliares = 60,4 (22,4); (p=0.007). Para SM: Profesionales = 75,2 (18,3), Administrativos = 64,3 (21,0), Técnicos = 62,2 (23,5), y Auxiliares = 61,4 (25,7); (p=0.011). Conclusiones: En el grupo estudiado se aprecia mayor deterioro de la calidad de vida en los trabajadores con alto riesgo de SAOS y que laboran en turnos, asociado a una mayor somnolencia, y también en los Técnicos y los Auxiliares. 67 Código: 42149 Título: DIMENSÕES INTERNAS NASAIS DE INDIVÍDUOS ADULTOS COM RONCO PRIMÁRIO E SÍNDROME DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO: AVALIAÇÃO POR RINOMETRIA ACÚSTICA. Instituição: FACULADE DE MEDICINA DE BOTUCATU - UNESP Autores: Sergio Henrique Kiemle Trindade; Inge Elly Kiemle Trindade; Letícia Dominguez Campos; Bruna Mara Marmotel Adorno Araújo; Andressa Carneiro da Silva; Silke Anne Theresa Weber; Resumo: Introdução: A síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS) é uma desordem com elevada prevalência na população. Estudos verificaram uma possível associação entre obstrução nasal e SAOS, porém alguns aspectos permanecem controversos. A existência de uma relação entre a gravidade da SAOS e o nível de obstrução nasal apresentado pelos pacientes ainda não se encontra estabelecida. Objetivo: Avaliar as dimensões internas nasais de indivíduos adultos com ronco primário e síndrome da apneia obstrutiva do sono por meio da rinometria acústica. Métodos: Foram selecionados 22 pacientes com queixas de roncos e/ou pausas respiratórias durante o sono, do gênero masculino, entre 18 e 60 anos de idade e que se declararem caucasianos. Após avaliação clínica, exame físico otorrinolaringológico e nasofaringolaringoscopia flexível, os pacientes foram submetidos à poligrafia digital do sono. Os pacientes foram divididos em dois grupos: 1) Ronco primário/SAOS leve (n=10); 2) SAOS moderada/grave (n=12). As dimensões internas nasais foram aferidas por rinometria acústica, sendo avaliadas as áreas de secção transversa mínima (AST) e volumes (V) em três diferentes seguimentos. Resultados: O índice de apneia e hipopnéia (IAH) para o grupo ronco primário/SAOS leve foi de 8,1 ± 4. Para o grupo SAOS moderada/grave 47,5 ± 15,5. Para a análise das ASTs (cm2), os resultados apresentaram-se da seguinte forma: Grupo Ronco primário/SAOS leve: AST1: 2,2 ± 0,4, AST2: 4,0 ± 1,1, AST3 6,2 ± 1,8. Grupo SAOS moderada/grave: AST1: 1,6 ± 0,4*, AST2: 2,8 ± 0,8*, AST3: 4,2 ± 1,3*. A análise dos volumes nasais (cm3) mostrou os seguintes valores: Grupo Ronco primário/SAOS leve: V1: 4,6 ± 1,2, V2: 9,3 ± 5,0, V3: 32,9 ± 25,2. Grupo SAOS moderada/grave: V1: 3,5 ± 1,0*, V2: 7,6 ± 1,5, V3: 31,5 ± 6,7 (*p<0,05). Conclusões: As análises mostraram de maneira consistente que os indivíduos com SAOS moderada-grave, apresentaram áreas seccionais transversas em todos os seguimentos avaliados, significativamente menores que os indivíduos com quadros mais leves. Associado a estes achados, a região do V1, que compreende a válvula nasal (área de maior constrição da via área superior), apresenta-se significativamente menor no grupo SAOS moderada-grave. Os resultados sugerem uma possível associação entre as menores dimensões nasais e maior gravidade da SAOS. 68 Código: 42491 Título: DISTÚRBIO DO CICLO SONO-VIGÍLIA DO TIPO LIVRE-CURSO EM PACIENTE COM DISTROFIA MIOTÔNICA DO TIPO 1 COM BOA RESPOSTA AO USO DE AGOMELATINA: RELATO DE CASO Instituição: UNIFESP Autores: Lúcio Huebra Pimentel Filho; Gilson das Neves Martins Junior; Gabriela de Assis Pereira; Renata de Carvalho Cremaschi; Sergio Tufik; Gilmar Prado; Fernando Morgadinho Coelho; Resumo: Introdução: Distrofia miotônica do tipo 1 (DM1) é a distrofia muscular mais comum no adulto e se caracteriza por miopatia progressiva, fenômenos miotônicos, catarata precoce, endocrinopatias e acometimento multisistêmico. A DM1 associa-se frequentemente com distúrbios do sono, tais como distúrbios respiratórios obstrutivos e centrais, hipoventilação, movimentos periódicos dos membros, distúrbios do sono REM e sonolência excessiva diurna (SED), sendo importante causa de morbidade e mortalidade nesses pacientes. Relato de caso: C.S., feminino, 29 anos, iniciou quadro de miopatia progressiva associada a fenômenos miotônicos aos 10 anos, recebendo diagnóstico clínico e genético de DM1 aos 19 anos. Aos 25 anos iniciou quadro de SED e irregularidade do ciclo sono-vigília com importante impacto funcional, sobretudo no trabalho. Relata ataque de sono e episódios muito raros de paralisia do sono. Sem evidência de roncos, cataplexia ou alucinações hipnagógicas. Apresenta histórico médico de hipotiroidismo em tratamento e história familiar do pai de DM1 e SED. Ao exame clínico, paciente eutrófica, Mallampati 1, tonsilas grau 2, sem alterações craniofaciais. Trazia diário de sono de 3 meses que evidenciava irregularidade dos horários de dormir e despertar, dificuldade em iniciar o sono, vários despertares noturnos e cerca de 2-3 cochilos diurnos de duração variável. Realizada polissonografia com baixa eficiência do sono, aumento de sono de ondas lentas e ausência de sono REM, IAH 0,5/h, ausência de dessaturação ou movimentos periódicos de membros. Testes de múltiplas latências do sono com média de 9,2 minutos e 1 episódio de SOREMP. Apresentou positividade para alelo HLA DQB1*0602. Ressonância magnética de encéfalo sem alterações. Submetida a tratamento clínico para SED com ritalina, modafinil e bupropiona sem resposta terapêutica. Realizado actigrafia que evidenciou padrão de ciclo sono-vigília compatível com distúrbio do ritmo do tipo livre-curso. Iniciado agomelatina 50mg ao deitar com melhora acentuada do padrão de sono. Discussão: Distúrbio do ciclo sono-vigília do tipo livre curso é um transtorno do ritmo circadiano que pode acometer até 50% dos indivíduos cegos, porém raro em indivíduos com algum grau de visão. Caracteriza-se por períodos de sono e vigília não sincronizados por estímulo ambiental temporizador, transição claro-escuro. Realçamos importância da busca diagnóstica de transtornos do ritmo circadiano como causa de SED em pacientes portadores de DM1. 69 Código: 41520 Título: DISTÚRBIOS DO SONO ENTRE CAMINHONEIROS QUE TRABALHAM EM TURNOS E ACIDENTES DE TRÂNSITO: UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA? Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Autores: DEBORA PETRUNGARO MIGUEIS; Lucas Neves de Andrade Lemes; Luiz Claudio Santos Thuler; Felipe Figueiredo; Paulo Mauricio Campanha Lourenço; Resumo: Introdução: O rendimento e a saúde dos caminhoneiros podem ser afetados por distúrbios do sono por trabalho em turnos. Objetivos: Determinar distúrbios mais prevalentes nos caminhoneiros que trabalham em turnos; Identificar condições que representam perigo de acidentes de trânsito; Propor intervenções. Métodos: Revisão com as palavras “truck drivers and shift work and accidents and diseases”, incluindo: estudos transversais tipo inquérito nos últimos 15 anos em caminheiros de longa distância. Foram excluídos: estudos de revisão ou transversais com menos de 100 pacientes, relatos de casos. No Scielo e na Cochrane Biblioteca Virtual de Saúde não havia artigos. Foram obtidos 4 no PubMed e 7 no Bireme. Excluindo 4 repetidos, 7 foram lidos na íntegra. Destes, 3 não atendiam aos critérios. Havia 4 artigos ao final da pesquisa e 3 foram incluídos por busca manual, os 7 atendiam a mais de 80% dos critérios do STROBE STATEMENT. Resultados: Entre 3759 caminhoneiros de 7 estudos transversais, a maioria era homens, a idade média variou de 38,1-41,8 anos e o IMC 24,4-29 kg/m2. O consumo regular de álcool foi mencionado por 27-73,5% e anfetaminas por até 11% em 3 artigos.Em 4 estudos, de 38 a 87% relatam dirigir mais de 10h/dia. Em 2 estudos, mais de 40% trabalha em turnos rotativos. Estudos com Escala de Sonolência de Epworth tiveram mais de 10% da amostra com sonolência excessiva diurna. Em 5 estudos, 10 a 50% relataram sonolência ao dirigir. Em dois estudos, mais de 10% se envolveram com acidente de trânsito não fatal. Nesta revisão, observa-se que muitas horas ininterruptas dirigindo, poucas de horas de sono (3-6h/noite) e abuso de substâncias, são associados à maior chance de dormir no volante. A lei 13103/2015 garante ampliação de pontos de parada sem custos, limita sua jornada de trabalho em 11h e enfatiza a necessidade de descanso a cada 6h de condução. Entretanto, essa proposta está ainda a quem dos limites fisiológicos, que consideram maior risco de dormir no volante após dirigir mais de 11h. Conclusão: O distúrbio do sono mais frequente desta revisão foi a hipersonia, que pode ser secundária ao somatório do trabalho de turno, privação de sono ou distúrbios respiratórios do sono, constituindo um problema de saúde pública que precisa de intervenções: identificar e tratar distúrbios do sono, reduzir as horas trabalhadas, com repouso adequado, manter avaliações periódicas e promoção de saúde com um Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional padronizado. 70 Código: 42035 Título: DOMÍNIO FÍSICO DA QUALIDADE DE VIDA E SUA ASSOCIAÇÃO COM O ESTADO DE SONOLÊNCIA EM UNIVERSITÁRIOS Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Autores: Evanice Avelino de Souza; Iohanna Mendonça Lima; Márcio de Almeida Mendes; Resumo: Introdução: A sonolência diurna excessiva (SDE) pode ocasionar uma má qualidade de vida (QV) e esse fato já se coloca como questão de saúde pública. O interesse em pesquisar QV e a SDE em estudantes universitários é uma tentativa de entendimento de como é a QV desses jovens estudantes frente à complexidade de fatores que estes assumem em sua vida. Objetivo: identificar a relação entre SDE e o domínio físico da QV em universitários. Métodos: Foram entrevistados 965 (57,9% moças) acadêmicos da área da saúde, sendo 19,8% da Medicina Veterinária, 35,5% da Enfermagem e 44,7% da Educação Física, com média de 22,2±7,9 anos de idade de uma faculdade particular do município de Caucaia, Ceará. A QV foi mensurada com o uso do questionário WHOQOL-Bref, que contém 26 questões e para o presente estudo, foram utilizadas apenas as informações referentes ao domínio físico, sendo classificadas em uma escala percentual de 0 a 100, onde quanto mais próximo de 100, melhor é a QV do avaliado. Também verificou-se as horas de sono semanal e o estado de sonolência, através da Escala de Sonolência de Epworth. Foi utilizado o teste do qui-quadrado para tendência linear e regressão logística. Resultados: O valor médio do domínio físico dos universitários foi de 68,8. Universitários que dormem oito horas ou mais por dia tiveram 1,8 vezes mais chance para apresentar domínio físico bom do que aqueles que dormem menos de oito horas, bem como estudantes do curso de educação física, apresentaram 1,4 vezes mais chances para possuir domínio físico bom. Universitários que não têm (64,5%) SDE apresentaram melhor domínio físico. Conclusão: intervenções voltadas para pratica de atividade física em ambiente universitário devem ser estimulada, assim como ações que possam auxiliar na organização temporal das atividades acadêmicas, poderão contribuir para melhoraria do domínio físico da qualidade de vida de universitários. Contato: EVANICE AVELINO DE SOUZA - [email protected] 71 Código: 43518 Título: DURACIÓN DE SUEÑO Y ESTADO NUTRICIONAL EN ADULTOS CHILENOS: ANÁLISIS DE LA ENCUESTA NACIONAL DE SALUD 2009 – 2010 Instituição: UNIVERSIDAD CATÓLICA DE CHILE Autores: Felipe Damiani; Gonzalo Valdivia; Rolando de la Cruz; Pablo Brockmann; Resumo: Introducción: Una adecuada calidad y cantidad de sueño son fundamentales para el mantener un buen estado de salud. La reducción del sueño ha sido asociada con alteraciones del estado nutricional, particularmente con obesidad. Sin embargo, la evidencia a nivel latinoamericano es escasa. Objetivo: Evaluar la asociación entre la duración de sueño y el estado nutricional en adultos chilenos. Metodología: Se analizaron los datos la II Encuesta Nacional de Salud (ENS) realizada los años 2009 y 2010. La duración de sueño responde a la pregunta: “en promedio, ¿cuantas horas duerme los días de semana?” . Dependiendo de la duración de sueño, los sujetos fueron clasificados en muy corta duración (<5 horas) corta duración (≥5 y <7 horas), duración normal(≥7 y <9 horas) larga duración (≥9 horas). La variable estado nutricional se obtuvo a través del cálculo del índice de masa corporal (IMC). Para el análisis de variables se utilizó test Chi-cuadrado y regresión logística multivariada, entre variables categóricas y categóricas-numéricas respectivamente. Se contó con permiso del Comité de Ética de la Pontificia Universidad Católica de Chile. Resultados: Se estudiaron 4583 sujetos (48% varones), promedio de edad (IC 95%) 43,21 (42,4 - 44,01) años. La duración de sueño y el índice de masa corporal fueron en promedio de 7,28 horas IC95%(7,19 – 7,36) y de 27,6 (27,2 -27,9) respectivamente. La prevalencia (n) de muy corta duración, corta duración, duración normal y larga duración de sueño fue de 3,4%(177), 29,4% (1193), 50% (2407),17,1% (793) respectivamente. Muy corta duración de sueño se asoció significativamente a obesidad en comparación con duración de sueño normal con un OR (IC95%) de 2.27 (1,38 – 3,72). Luego de ajustar por sexo, edad y nivel educacional, esta asociación se mantuvo significativa con un OR (IC95%) 1,85 (1,12 – 3,04). Conclusión: La duración de sueño, particularmente dormir menos de 5 horas, parece constituir un riesgo para el desarrollo de obesidad independiente de la edad, género y nivel educacional en población Chilena. La evaluación de la cantidad de sueño se justificaría en pacientes con alteración del estado nutricional. 72 Código: 42196 Título: EFECTO DE LA ACTIVIDAD FÍSICA SOBRE LOS SÍNTOMAS DE TRASTORNOS RESPIRATORIOS DEL SUEÑO: ANÁLISIS DE LA ENCUESTA NACIONAL DE SALUD 2009 – 2010 Instituição: UNIVERSIDAD CATÓLICA DE CHILE Autores: Felipe Damiani; Pablo Brockmann; Resumo: Introducción: Los trastornos respiratorios del sueño (TRS) se presentan en el 9- 24% de la población con un espectro de gravedad variable. La actividad física (AF) usualmente es considerada como beneficiosa y protectora del sueño, sin embargo, su efecto sobre los TRS, independiente del estado nutricional aún es controversial. Objetivo: Evaluar la asociación entre la realización de actividad física y la presencia de síntomas asociados a TRS. Metodología: Se analizaron los datos la II Encuesta Nacional de Salud (ENS) realizada los años 2009 y 2010. Los síntomas de TRS fueron definidos como presencia de ronquido frecuente ≥ 3 veces por semana, presencia de pausas respiratoria al dormir y somnolencia según el cuestionario de apneas modificado de Berlín. La variable actividad física fue evaluada según el Global Physical Activity Questionnaire (GPAQ) y definida como la realización de actividad física recreativa medida en minutos al día, horas y días a la semana. Para el análisis de variables se utilizó test Chi-cuadrado y regresión logística multivariada, entre variables categóricas y categóricas-numéricas respectivamente. Se contó con permiso del Comité de Ética de la Pontificia Universidad Católica de Chile. Resultados: Se estudiaron 5293 sujetos (40,3 % varones), promedio de edad 46,3 ± 18,6 años. La prevalencia de síntomas asociados a TRS en conjunto fue de 4,3 % (n=213). El grupo de TRS(+) v/s TRS(-) realizó menos AF de un 13,2 % v/s 26,7 % respectivamente (p<0,001). Se encontró un efecto dosis respuesta de 4,8, 4,4, 2,1, 1,6% de síntomas asociados a TRS respecto al número de días a la semana de AF (0, 1, 2, ≥ 3 días). La realización AF recreativa durante 16-30 min/día y >30 min/día se asocio significativamente al no desarrollo de síntomas de TRS con un OR (IC95%) de 0,45 (0,2-0,9) y 0,48 (0,2-0,6) respectivamente. Luego de ajustar por sexo, edad e índice de masa corporal, la realización de AF >30 min/día resultó significativa con un OR (IC95) 0,38 (0,1 – 0,8). Conclusión: La actividad física realizada de manera recreativa parece tener un efecto protector sobre el desarrollo de síntomas de trastornos respiratorios del sueño en población adulta y constituyendo una alternativa de tratamiento de estos pacientes independiente del estado nutricional. 73 Código: 43568 Título: EFEITO DE QUATRO SEMANAS DE TRATAMENTO COM PRESSÃO AÉREA POSITIVA CONTÍNUA NOS SINTOMAS DIURNOS DE PACIENTES COM APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO: UM ESTUDO RANDOMIZADO E PLACEBO CONTROLADO. Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, INSTITUTO DO CORAÇÃO (INCOR), DISCIPLINA DE PNEUMOLOGIA, LABORATÓRIO DO SONO, SÃO PAULO/SP, BRASIL Autores: Fabiana Yagihara; Geraldo Lorenzi-Filho; Rogerio Santos-Silva; Resumo: Introdução: Embora bem estabelecidos os efeitos benéficos do tratamento a longo prazo com pressão aérea positiva contínua (CPAP) em pacientes com apneia obstrutiva do sono (AOS), observam-se dados inconsistentes e conflitantes quanto sua eficácia sobre as consequências diurnas em curtos períodos de tratamento. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos de 4 semanas de tratamento com CPAP na sonolência excessiva, sintomas depressivos e qualidade de vida de pacientes com AOS grave. Métodos: Foram recrutados pacientes com AOS grave (índice de apneiahipopneia [IAH] ≥ 30 eventos por hora de sono) e sonolentos (pontuação da Escala de Sonolência de Epworth [ESE] ≥ 10). Os pacientes foram aleatoriamente divididos em dois grupos de tratamento: 1) uso do placebo (dilatador nasal) e 2) uso do CPAP. Após um mês com o primeiro tratamento e 15 dias de “washout”, houve cruzamento para o segundo tratamento. Foram aplicados, no momento basal, após um mês de CPAP e após um mês de uso do placebo, os seguintes questionários: Escala de Sonolência de Epworth (ESE), Inventário de Depressão de Beck (IDB) e Functional Outcomes of Sleep Questionnaire (FOSQ). O teste General Linear Model (GLM) de medidas repetidas foi utilizado para comparação entre os momentos experimentais. Resultados: Foram avaliados 14 pacientes (média ± desvio padrão) (2 mulheres; idade= 47,6 ± 9,0 anos; índice de massa corporal= 32,0 ± 4,7 kg/m2). A adesão ao placebo foi de 98% e ao CPAP foi de 97% (6,0 ± 1,2 horas de uso por noite). Foram observadas diferenças significativas na pontuação da ESE (p=0,001, tamanho do efeito= 0,74), IDB (p= 0,002, tamanho do efeito= 0,71) e FOSQ (p=0,002, tamanho do efeito= 0,71), incluindo os domínios produtividade geral, nível de atividade, vigilância e impacto social, após o tratamento com CPAP, em comparação ao momento basal e após placebo. Conclusões: Os resultados deste estudo mostraram, de maneira prospectiva e placebo controlada, que apenas 4 semanas de tratamento com CPAP foram capazes de reduzir significativamente a sonolência diurna, sintomas depressivos e qualidade de vida de pacientes com AOS grave. Suporte financeiro: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo FAPESP (#13/123015; #13/140255) e Núcleo Interdisciplinar da Ciência do Sono/NICS. 74 Código: 42264 Título: EFEITO DO TRATAMENTO DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO SOBRE A FUNÇÃO CARDIOVASCULAR EM PACIENTES COM HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA RESISTENTE Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Autores: Ivan Guerra de Araújo Freitas; Lia Rita Azeredo Bittencourt; Veralice Meireles Sales de Bruin; Pedro Felipe Carvalhedo de Bruin; Thisciane F. Pinto; Francisco Girleudo Coutinho da Silva; Resumo: Introdução: A apneia obstrutiva do sono (AOS) está associada a complicações cardiovasculares, particularmente, a hipertensão arterial sistêmica (HAS). Em indivíduos com HAS resistente, a AOS é ainda mais frequente e seu tratamento parece reduzir a pressão arterial de modo mais consistente do que em indivíduos com AOS e HAS não-resistente. Entretanto, os efeitos da pressão positiva da via aérea (PAP), padrão-ouro no tratamento da AOS, sobre a função cardiovascular não foram suficientemente investigados. Em particular, existem poucos estudos sobre os efeitos do tratamento da AOS em pacientes com HAS resistente. Objetivo: Avaliar o impacto do uso prolongado de PAP sobre o desempenho cardíaco na HAS resistente. Métodos: Sessenta e nove pacientes consecutivos (idade média ± DP = 57.7±12 anos) com HAS resistente (PA sistólica > 130 mmHg; PA diastólica > 85 mmHg, em uso de 3 ou mais medicamentos anti-hipertensivos, incluindo diurético) e AOS (índice apneia + hipopneia ≥ 15) foram randomizados para tratamento farmacológico e PAP (N=37) ou tratamento farmacológico isolado (N= 32). Avaliação ecocardiográfica foi realizada na condição basal e após 3 meses. Resultados: Os grupos foram semelhantes em relação a idade, gênero, peso, grau de sonolência diurna e eventos cardiovasculares prévios. Análise comparativa dos parâmetros ecocardiográficos na condição basal e ao final do estudo mostrou redução do diâmetro ventricular direito (respectivamente, 19.4± 3.7 vs 17.8± 3.3 mm), redução da pressão sistólica da artéria pulmonar (31,7± 5,5 vs 28,3± 2,6 mmHg) e aumento da fração de ejeção do ventrículo esquerdo (65.5± 5.0 vs 67.3± 4.6%) apenas no grupo que usou PAP. Conclusão: O uso prolongado de PAP melhora o desempenho cardiovascular em pacientes com AOS e HAS resistente. 75 Código: 42189 Título: EFEITO DO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO NA MELHORA DO DESEMPENHO DOS MÚSCULOS RESPIRATÓRIOS EM INDIVÍDUOS COM A SÍNDROME DE APNEIA DO SONO EM USO DA PRESSÃO POSITIVA CONTÍNUA NAS VIAS AÉREAS Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO Autores: Ytalo Gonçalves Borges; Maria Teresa Martins de Araújo; Carolina de Souza Medeiros; Resumo: Introdução/objetivo: Não está bem descrito o papel da musculatura respiratória na SAOS. Estudo objetiva avaliar o desempenho dos músculos respiratórios após o uso dos aparelhos (Threshold e Voldayne) em indivíduos com SAOS em uso de CPAP. Métodos: Estudo de caso clínico, aprovado pelo comitê de ética e pesquisa da UFES (162/2009). Após assinatura do TCLE, dois indivíduos (A e B) diagnosticados com SAOS em uso do CPAP foram submetidos: à verificação da força muscular (PImax e PEmax) por meio da manovacuometria, sendo estabelecido como fraqueza muscular valores inferiores ao da normalidade; a aplicação da Escala de Sonolência de Epworth; e, a verificação da adesão ao CPAP por meio da leitura do cartão de memória do aparelho. Após as avaliações, o indivíduo A foi sorteado para utilizar o treinador de força muscular (Threshold) e o indivíduo B o inspirômetro de incentivo a volume (Voldayne). Verificada a utilização correta dos aparelhos por cada um dos indivíduos, ambos foram orientados a fazerem uma série de 15 exercícios respiratórios em três sessões diárias. Eles também foram orientados na continuidade do uso correto da máscara e do CPAP. Após o período de 30 dias os dois indivíduos foram reavaliados. Resultados: Verificou-se que, inicialmente, ambos apresentaram redução da força muscular inspiratória. Após um mês de uso dos aparelhos o indivíduo A aumentou em 67% e o B em 8% a força inspiratória, ultrapassando assim o valor da normalidade. Por outro lado, apesar dos valores da PEmax em ambos os indivíduos mostraram-se dentro dos valores da normalidade, após 30 dias o indivíduo A ainda apresentou uma melhora de 31% e o B de 8%. Em relação à sonolência diurna foi observado que em 30 dias ambos os indivíduos apresentaram redução no escore da Escala de Epworth. Dentre os parâmetros avaliados do CPAP foi observado que o vazamento verificado na primeira avaliação em ambos os indivíduos foi reduzido após 30 dias, entretanto não houve diferença no tempo de uso diário do CPAP para o indivíduo A, mas houve melhora desse tempo para o indivíduo B. Conclusão: O uso dos aparelhos, melhoram a força da musculatura inspiratória, sendo que o Threshold se mostrou mais eficaz que o Voldayne. Apesar de não haver uma relação de causa e efeito, verificou-se que os dois indivíduos apresentaram uma tendência a melhorar a adesão ao CPAP e reduzir a sonolência diurna nesse período de uso dos aparelhos. Sugere-se exercitar a musculatura respiratória nos indivíduos que usam o CPAP. 76 Código: 42311 Título: EFEITO DO TREINAMENTO DE POTÊNCIA NA QUALIDADE DE SONO E SONOLÊNCIA DIURNA EM IDOSOS ATIVOS Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Autores: César Augusto Melo de Souza; Jhonnatan Vasconcelos Pereira Santos; Juliane Camila de Oliveira Ribas; Pietro Demetrius Cavalcanti; Vinicius Oliveira Damasceno; André dos Santos Costa; Resumo: Introdução: Com o aumento da longevidade na população mundial, vários estudos orientados para a compreensão do processo de envelhecimento e suas variáveis (genéticas, biológicas, sociais, culturais e psicológicas) assumem papel de destaque. Durante este processo, diversos fatores contribuem para uma diminuição das capacidades funcional, física e cognitiva. O padrão de sono, provavelmente é um dos fatores que causa grande impacto na diminuição das capacidades e, portanto, causando alteração da qualidade de vida dos idosos. O sono pode ser conceituado como o estado comportamental reversível de desligamento da percepção e de relativa resposta ao ambiente, além de exercer um papel bastante importante na homeostasia corporal. O seu desequilíbrio favorece ao aparecimento de transtornos mentais, diminuição da competência imunológica, prejuízo no desempenho físico e dificuldades adaptativas, contribuindo para o aumento da vulnerabilidade do organismo idoso. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi analisar a qualidade de sono e sonolência diurna em idosos ativos submetidos a um programa de treinamento de potência. Métodos: Após a aprovação no Comitê de Ética em Pesquisa (parecer n. 385.616), 11 idosos ativos, idade entre 60 e 75 anos, participantes de um programa de treinamento de potência (5 exercícios; 1ª. série com 15 repetições e mais 3 series de 8 repetições; carga entre 50-85% de 1RM;) por 12 semanas (duas sessões semanais com duração de 40 minutos) responderam as versões brasileiras da escala de sonolência de Epworth (ESSE-BR) e do questionário de qualidade do sono de Pittsburgh (PSQI-BR), antes e após o período de tratamento. Para a análise de dados foi realizado o teste t student, sendo utilizado o software SPSS for Windows versão 22.0. Resultados: Embora os escores tenham diminuído com o treinamento de potência, não foram observadas diferenças significativas tanto no questionário PSQIBR (pré 5,0 ± 4,1 vs. pós 4,7 ± 3,8) como também na escala ESSE-BR (pré 7,18 ± 4,00 vs. pós 6,0 ± 5,3). Conclusão: Nossos dados mostram que o treinamento de potência não foi eficaz na melhoria da qualidade de sono e na diminuição da sonolência diurna em idosos fisicamente ativos, apesar da redução dos escores. 77 Código: 42101 Título: EFEITOS NO SONO E COMPORTAMENTO INFANTIL E MATERNO DE UMA INTERVENÇÃO COMPORTAMENTAL PARA PROBLEMAS DE SONO EM CRIANÇAS: UM ESTUDO RANDOMIZADO CONTROLADO Instituição: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Autores: Renatha El Rafihi-Ferreira; Maria Laura Nogueira Pires; Edwiges Ferreira de Mattos Silvares; Resumo: Problemas no momento de dormir e frequentes despertares noturnos são comuns na infância e podem afetar aspectos comportamentais da criança, e prejudicar o sono, o humor e a funcionalidade diurna de seus cuidadores. Apesar da importância do sono para a saúde, há uma carência de estudos sobre o tema no Brasil. Esta pesquisa teve o objetivo de avaliar a eficácia de uma intervenção comportamental para insônia infantil por meio de um programa dirigido aos pais. Participaram 62 pais de crianças de um a cinco anos de idade que apresentavam problemas de ordem comportamental relacionados ao sono. Os participantes foram randomizados para os grupos de intervenção e controle. A intervenção foi composta por cinco sessões nas quais os pais receberam educação sobre o sono da criança, orientações sobre o estabelecimento de horários e rotina para dormir e quanto ao uso das técnicas de extinção e reforço positivo. Os participantes foram avaliados em quatro etapas – pré-intervenção, pós-intervenção, seguimento de um e seis meses – por meio dos instrumentos Escala UNESP de Hábitos e Higiene do Sono - Versão Crianças, Escala de Distúrbios do Sono para Crianças e Adolescentes, Inventário de Comportamentos para Crianças entre 1½ a 5 anos (CBCL), Inventário de Autoavaliação para adultos de 18 a 59 anos (ASR), Diário de Sono, Diário de Comportamento e Actigrafia. A partir das medidas subjetivas (questionários e diários), os resultados demonstraram redução na latência para inicio do sono e nos despertares e aumento na duração total do sono. Houve redução nos comportamentos de dormir com os pais e de relutância a ir para a cama. Também houve melhora na latência para início do sono das crianças e na latência, eficiência e despertares de suas mães por actigrafia. Além da melhora na qualidade do sono, foi observada melhora detectável nos problemas de comportamento externalizante, internalizante e total de problemas de comportamento das crianças avaliados pelo CBCL, e um menor número de mães com pontuações clínicas no ASR. Conclui-se que a intervenção comportamental para insônia infantil, por meio de orientação para pais, é eficaz na melhora da qualidade de sono e nos comportamentos diurnos das crianças, além de trazer benefícios no sono e nos comportamentos de suas mães. Tais resultados apontam para a necessidade de disseminação desse conhecimento no Brasil, a partir da possibilidade de aplicação desse protocolo em clínicas-escolas de psicologia e centros de saúde. 78 Código: 37628 Título: EFFECTS OF NEUROMUSCULAR ELECTRICAL STIMULATION ON THE MASTICATORY MUSCLES AND PHYSIOLOGIC SLEEP VARIABLES IN ADULTS WITH CEREBRAL PALSY: A NOVEL THERAPY APPROACH- PILOT STUDY Instituição: UNINOVE-SP / UNESP- SJC Autores: Lilian C Giannasi; Miriam Y Matsui; Sergio R Nacif; Israel dos R dos Santos; Eduardo Grossmann; Jose B OAmorim; Luis Vicente F Oliveira; Claudia S Oliveira; Monica F Gomes; Resumo: INTRODUCTION AND OBJECTIVES Cerebral palsy (CP) is a term employed to define a group of non-progressive neuromotor disorders caused by damage to the immature or developing brain, with consequent limitations regarding movement and posture. CP may impair oral pharynx muscular tonus leading to a compromised mastication and to sleep disorders (e.g.: obstructive sleep apnea -OSA). There is a lack of studies focusing the evaluation of the treatment of masticatory muscles with neuromuscular electrical stimulation (NMES) and also there is rare studies evaluating polysomnographic pattern of adults with CP. The aim of the present study was evaluate the effects of NMES on the masticatory muscles and physiologic sleep variables in adults with CP through electromyography (EMG) and polysomnography (PSG). The hypothesis is the NMES will improve masticatory function and sleep variables. METHODS 15 adults with CP underwent bilateral masseter and temporalis neuromuscular electrical stimulation (NMES) therapy and its effect over masticatory muscle and sleep variables were evaluated through EMG and PSG, respectively, prior and post 2 months of NMES therapy. EMG evaluation consisted of 3 tests in different position: rest, mouth opening and maximum clenching effort (MCE). RESULTS 13 patients completed the study. The EMG values in the resting position were 100% higher prior to therapy for all muscles analyzed (p < 0.05); mean mouth opening rose from 38.0 ± 8.0 to 44.0 ± 10.0 cm (p = 0.03) and MCE was significantly only for right masseter, whereas other muscles exhibited improvements in comparison to baseline. Prior the study 4 patients presented mild OSA and 2 had moderate OSA. After 2 months of NMEE, PSG showed that mean apnea/hypopnea index (AHI) improved from 7.2±7.0/h to 2.3±1.5/h (p < 0.05) for apneic patients. For entire group, total sleep time improved from 185 min to 250 min (p = 0.04) and minimal SaO2 improved from 83.6±3.0 to 86.4±4.0 (p=0.04). CONCLUSION NMES performed over a two-month period led to an increase in the electrical activity of the masticatory muscles at rest, opening and during isometric contraction and improved sleep variables, including the elimination of sleep apneas events in CP patients. NMES may be a noninvasive option for the treatment of OSA in individuals with CP that do not accept oral appliance or continuous positive airway pressure (CPAP) therapies. Further studies with a larger sample size are needed to confirm these findings. 79 Código: 41612 Título: EFICÁCIA DO APARELHO INTRA-ORAL NO TRATAMENTO DA SAOS. Instituição: FACULDADE DE ODONTOLOGIA DO RECIFE Autores: Veridiana Correia Almeida; Anderson Capistrano; Stenyo Wanderley Tavares; Priscila Izabela Freitas Barros Correia de Castro e Silva; Resumo: A apneia obstrutiva do sono (SAOS) é um distúrbio respiratório relacionado ao sono que acomete 4% dos homens e 2% das mulheres e causa aumento da morbimortalidade cardiovascular e cerebrovascular. É caracterizada por episódios repetitivos de obstrução, parciais ou completas, das Vias Aéreas Superiores (VAS). Aparelhos Intraorais (AIO) e Aparelhos de Pressão Positiva (CPAP) têm apresentado resultados satisfatórios no controle da SAOS. O presente estudo tem como objetivo avaliar a eficácia dos AIOs no controle da SAOS leve e moderada. O estudo contou com 25 participantes, os quais foram distribuídos em dois grupos; Grupo A, com 16 indivíduos que foram submetidos ao uso do AIO e os outros 09 do Grupo B (controle), utilizaram o CPAP. A Escala de Sonolência de Epworth, que avalia o nível de sonolência diurna, foi aplicada a todos os participantes antes da instalação dos dispositivos, sendo reaplicada no período entre 40 e 60 dias.Foi constatada uma redução, estatisticamente significativa, na pontuação do questionário de Epworth, melhora no nível de sonolência diurna e consequente melhora na qualidade de vida de todos os pacientes em ambos os grupos da pesquisa.Concluímos que os dois tratamentos não diferem estatisticamente, sendo o AIO uma eficaz forma de tratamento da SAOS. 80 Código: 43578 Título: EFICÁCIA DO TRATAMENTO CIRÚRGICO DA SAOS POR MEIO DO CONTROLE POLISSONOGRÁFICO NUMA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Autores: Christiane Cavalcante Feitoza; Corintho Viana Pereira; Resumo: A Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono tem se revelado o mais importante e frequente distúrbio respiratório do sono, constituindo cerca de 80% dos pacientes que procuram as clínicas de tratamento. Devido às consequências cardiovasculares e aos riscos de acidentes ocupacionais e automobilísticos que ocorrem em função da hipersonolência diurna, uma das principais manifestações clínicas que acometem esses pacientes, a SAOS é considerada um problema de saúde pública. O tratamento é multidisciplinar, envolvendo profissionais como otorrinolaringologista, médico do sono, cirurgião, psicólogo e o cirurgião dentista, em especial, o ortodontista. Essa terapêutica pode ser conservadora ou cirúrgica, dependendo da gravidade da doença, das alterações anatômicas da via aérea superior, da idade e das condições sistêmicas. Apesar de efetivo, o uso de pressão positiva contínua das vias aéreas (CPAP) não tem boa aceitação e além de não ser um tratamento completo, deve-se frisar que o CPAP não cura a patologia e por isso, muitos pacientes recorrem a uma tentativa de resolução do problema através da cirurgia. Nesse contexto, quando a apneia for de moderada a severa, o tratamento através de procedimentos cirúrgicos como o avanço maxilomandibular (AMM) de 10mm, em média, com giro do plano oclusal no sentido anti-horário tem se mostrado a opção de escolha, pois aumenta o espaço aéreo posterior, diminuíndo e/ou eliminando a obstrução, melhorando a função respiratória e, consequentemente, a qualidade de vida, sem comprometer a estética facial do paciente. Para tal planejamento, a atuação do ortodontista em conjunto com o cirurgião faz-se indispensável, pois a posição dos dentes inicialmente determina o tempo de preparo ortodôntico para se alinhar os dentes e melhor posicioná-los nas bases ósseas, até que o aparelho fixo ortodôntico esteja com os fios de aço adequados e com os esporões interdentais, para facilitar o manejo do cirurgião no ato operatório. Numa casuística de pacientes tratados com o AMM, na cidade do Recife, 90,9% tiveram seu índice de apneia abaixo de 10AIH, e destes, os que apresentaram AIH acima de 5, valor de referência de normalidade, teve como causas prováveis, o índice de massa corpórea acima da média. Além dos achados polissonográficos pré e pós cirúrgicos, os relatos subjetivos dos ex portadores da SAOS, bem como de seus cônjuges, foram muito animadores, visto que parte desses pacientes não havia se adaptado ao tratamento com o CPAP. 81 Código: 43557 Título: ESTRATÉGIAS FARMACOLÓGICAS UTILIZADAS POR ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS PARA MODULAÇÃO DO CICLO SONO-VIGÍLIA E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA A QUALIDADE DO SONO Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA Autores: Joedyson Emmanuel de Macedo Magalhães; Victor Menezes Silva; Leandro Lourenção Duarte; Resumo: Este estudo visou o delineamento do perfil de qualidade de sono e consumo de substâncias farmacologicamente ativas (SFA), como medicamentos, produtos naturais e outras substâncias, por estudantes universitários, descrevendo as suas possíveis correlações. Foram entrevistados 93 estudantes do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, que responderam ao questionário do Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (PSQI-BR) e ao questionário de Consumo e Uso de SFA. A amostra analisada apresenta idade média de 23,146 ± 5,799, sexo feminino (62,4%), sem exercer atividade remunerada (87,1%), morando com amigos ou família (46,2 e 35,5%, respectivamente). A análise do PSQI indica que 72,1% dos estudantes possui uma qualidade de sono ruim, deitando-se às 23h52min ± 104min e levantando-se às 07h12min ± 76min, dormindo 6,846 ± 1,269 horas por noite. Dentre os fatores perturbadores do sono relatados, os mais prevalentes foram: acordar durante o sono (88,2%), levantar para ao banheiro (59,1%) e sentir calor (91,4%). Quanto ao uso de SFA, observou-se que 79,6% dos entrevistados consomem uma ou mais substâncias. Contudo, não foi identificada nenhuma correlação significante entre o consumo de substâncias e a qualidade do sono. Dessa forma, o consumo de medicamentos, produtos naturais e outras substâncias é parte de um conjunto de fatores responsáveis pela qualidade do sono. 82 Código: 42059 Título: ESTUDO OBSERVACIONAL POR MEIO DA ANÁLISE DE PRONTUÁRIOS DE PACIENTES TRATADOS DE RONCO E APNEIA COM APARELHO ORAL Instituição: UNIFESP / UNICAMP Autores: Denise Fernandes Barbosa; Marcelo Corrêa Alves; Fausto Bérzin; Liege Maria Di Bisceglie Ferreira; José Lázaro Barbosa dos Santos; Ana Carolina Panhan; Resumo: Ronco primário e apneia obstrutiva são distúrbios respiratórios do sono que provocam dentre outros sintomas sonolência excessiva diurna (SED) devido a vários fatores, como por exemplo, o aumento do Índice de Microdespertares (IMD) e do Índice de Apneia Hipopneia (IAH), interferindo na qualidade do sono e de vida. O uso do Aparelho Oral (AO) é uma opção de tratamento bem aceita pelos pacientes, envolvendo profissionais da Medicina e Odontologia do Sono. Os AOs são classificados de acordo com a funcionalidade: Dispositivo Retentor Lingual, Aparelhos Elevadores do Palato Mole e Aparelho de Avanço Mandibular. A ação primária dos AOs é aumentar e estabilizar o espaço aéreo orofaríngeo e hipofaríngeo durante o sono. Foi conduzido um estudo retrospectivo com base na análise das polissonografias (PSG) dos prontuários de 37 mulheres e 39 homens com média (desvio padrão) de idade 51,56 (11,39) e índice de massa corporal 27,47 (3,99) tratados de ronco e apneia com AO. O AO utilizado modificou a via aérea superior, alterando tanto a postura da mandíbula como da língua. Sua construtiva é embasada nos conceitos da Ortopedia Funcional dos Maxilares. Nesta amostra, pretendeu-se demonstrar se houve melhora do ronco e da apneia seguindo o critério Academia Americana de Medicina do Sono (IAH <5) e o critério liberal (IAH <10); se o efeito sobre a respiração refletiu na melhora da sonolência diurna e qualidade do sono; e se houve aderência ao tratamento. Foram aplicadas estatísticas comparando resultados antes e depois do tratamento com nível de significância de 5%. O estudo revelou melhora no ronco (p:0,0061); no IAH, de 11,29 (11,79) para 4,81 (5,31) (p<0,0003); no IMD de 17,19 (13,37) para 6,14 (4,51) (p:0,0001) com diminuições significativamente consideráveis. Apesar do IMC ter aumentado de 27,47 (3,99) para 27,98 (4,22) (p<0,03), de 42 pacientes apneicos com PSG de controle, 32 alcançaram IAH<5; 3, IAH<10 e 7, IAH>10. Consequentemente, a SED, analisada pela Escala de Sonolência de Epworth, indicou a existência de diferença entre as médias observadas de 10,10 (4,68) para 8,55 (10,20) (p<0,01) evidenciando uma melhora consistente na qualidade do sono, confirmada com IMD de 17,19 (13,37) para 6,14 (4,51) (p<0,0001). Os pacientes relataram desconforto tolerável e considerável aderência (p:0,0001). Os dados revelaram a eficácia do AO utilizado. Novos estudos serão necessários para avaliar a eficácia/eficiência comparando-o com outras terapias no tratamento de ronco e apneia. 83 Código: 42192 Título: EVALUATION OF SLEEPING POSITION AMONG RETROGNATHIC CHILDREN WITH OBSTRUCTIVE SLEEP APNEA. Instituição: UNICAMP Autores: Almiro J. Machado Júnior; Luiz Gabriel Signorelli; Sulene Pirana; Agrício Nubiato Crespo; Resumo: Rationale: among adults, it is known that body position during sleep may significantly affect the severity of OSAS. However, only a few studies have evaluated sleeping position among children with OSAS and there is no consensus among these studies Objetive: to evaluate sleeping position among retrognathic children with OSAS and correlate this with the apnea-hypopnea index (AHI). Methods: This was a randomized controlled prospective clinical trial. The sample was obtained from children who were at the physiological stage of mixed dentition. They had a clinical diagnosis of mandibular retrusion, with symptoms of obstructive sleep apnea (OSAS). These children were referred to the snoring and apnea outpatient clinic and underwent a complete nighttime polysomnography examination. Children presenting an apneahypopnea index (AHI) greater than or equal to one event per hour were considered to be apneic . This group of children with AHI greater than or equal to one was randomly divided through a draw into two subgroups: half of them in an experimental subgroup and half of them in a control subgroup. After 12 consecutive months of use of the mandibular advancement devices, polysomnography examinations using the same parameters as in the initial examinations were requested for both the experimental and the control subgroup. The position in bed at the time of apnea was classified as supine or non-supine. Results: There was a decrease in AHI in the experimental group and an increase in the control group, with statistical significance. There was a significant difference between the supine and non-supine positions. Conclusion: greater numbers of apneic events occur in the supine position among retrognathic children with OSAS and there is a positive correlation between the supine position and the AHI. Acknowledgements: FAPESP #2012/00092-0 84 Código: 43545 Título: EXERCÍCIO FÍSICO REVERTE ALTERAÇÕES NEUROQUÍMICAS CEREBRAIS E COMPORTAMENTAIS INDUZIDAS PELA PRIVAÇÃO DO SONO Instituição: UNICHISTUS Autores: Thiago Medeiros da Costa Daniele; Jaqueline Pereira Lopes; Francisco Girleudo Coutinho da Silva; Pedro Felipe Carvalhedo de Bruin; Veralice Meireles Sales de Bruin; Resumo: Introdução: Os distúrbios do sono estão associados a alterações neuroquímicas em várias estruturas cerebrais e isto possivelmente afeta os níveis hormonais, capacidade funcional, comportamento psicológico e social. Previamente, o exercício físico tem demonstrado um efeito positivo na saúde, em geral. O objetivo deste estudo é avaliar os efeitos do exercício físico no comportamento e neurotransmissores cerebrais em ratos submetidos à privação do sono (SD). Métodos: Os ratos eram previamente treinados (esteira durante 8 semanas) foram submetidos a (SD) (6 h de manipulação suave). Testes de comportamento foram: campo aberto, plataforma labirinto em cruz elevado, rabo-suspensão e teste de esquiva passiva. Os tecidos cerebrais foram recolhidos e os níveis de noradrenalina, dopamina, DOPAC, HVA, serotonina e 5-HIAA foram determinados por análise do HPLC. Resultados: Os ratos submetidos à (SD) mostraram número reduzido de entradas no braço fechado que foi parcialmente revertidos pelo exercício físico. Os ratos com privação total de sono (SD) aumentaram significativamente o número de acessos no braço aberto em relação aos ratos com total (SD) que se exercitaram (p <0,05). Os níveis de 5-HIAA foram mais elevados no grupo (SD), em comparação com o controle (0,19 ± 0,10 vs 0,01 ± 0,006; p <0,05) e este foi parcialmente revertido pelo exercício físico (0,15 ± 0,04; p <0,05). A proporção de 5-HIAA / 5-HT foi maior nos ratos (SD) do que os controles (9,8 ± 5,3 vs 0,50 ± 0,24, p <0,05) e este foi revertido pelo exercício (1,74 ± 0,001, p <0,05). Os animais exercitados mostraram níveis mais elevados de 5-HIAA (1,74 vs 0,50 ± 0,001 ± 0,24, p <0,05). Conclusão: O exercício físico aumenta os níveis de serotonina e reverte algumas alterações neuroquimicas induzida (SD). Esta é uma importante abordagem terapêutica não farmacológica para regular a serotonina e reduzir a ansiedade associada com a privação do sono. 85 Código: 43553 Título: EXPERIÊNCIA DO USO DE MONITORIZAÇÃO PORTÁTIL DURANTE O SONO EM UM SERVIÇO PÚBLICO DE SAÚDE DE NÍVEL TERCIÁRIO Instituição: Autores: Fernanda Belmonte; Daiane Ramos; Angela Beatriz John; Simone Chaves Fagondes; Resumo: Introdução: A apneia obstrutiva do sono (AOS) é uma condição prevalente na população acarretando significativa morbimortalidade. A polissonografia, exame de eleição para o diagnóstico da AOS, é uma ferramenta de alta complexidade, custo elevado e longas filas de espera, especialmente nos serviços públicos de saúde. A monitorização portátil (MP) durante o sono têm se consolidado como uma ferramenta mais simplificada, acessível e de menor custo. Objetivo: Verificar o rendimento da MP durante o sono em um serviço público de saúde e descrever o perfil de pacientes que realizaram o exame. Métodos: Foram incluídos todos os pacientes submetidos à MP com exame considerado tecnicamente válido no período de fevereiro a julho/2015. Foram avaliados 83 pacientes através de dados gerais e antropométricos, da Escala de Sonolência de Epworth (ESE-BR) e dos parâmetros da MP. Resultados: A amostra foi composta por 43 mulheres (51,8%) com média (± desvio padrão) de idade de 56,76 ± 11,92 anos, de peso de 83,95 ± 18,56 Kg, de índice de massa corporal (IMC) de 31,71 ± 5,77 Kg/m2, da circunferência cervical de 40,67 ± 4,51 cm e da ESEBR de 11,98 ± 5,78 pontos. Do total de exames realizados, 80 exames foram para estabelecer diagnóstico e 3 para verificar a adequação do tratamento em uso. Apenas 1 exame foi considerado inconclusivo. Três pacientes necessitaram repetir o exame, sendo 2 por problemas no registro da oximetria e outro por problemas nas faixas de esforço respiratório. Todos os pacientes retornaram o aparelho em boas condições. Os dados da MP evidenciaram AOS em 84,1%, sendo 32,9% com transtorno leve, 20,7% moderado e 30,5% grave. A mediana (intervalo interquartil) do índice de distúrbios respiratórios (IDR) foi de 15,60 (6,70-36,90) eventos/hora de registro. No grupo de pacientes com AOS leve houve um número maior de mulheres, enquanto que no grupo com AOS grave predominaram os homens (p=0,002). Observou-se diferença significativa de peso, IMC e circunferência cervical entre as diferentes categorias de gravidade da doença. O IDR se correlacionou com peso, IMC, SpO2 mínima e média, índice de dessaturação (ID) e com tempo total de registro com SpO2<90%. Desses fatores, o ID apresentou a correlação mais forte com o IDR (r 0,83; p<0,001). Conclusões: O uso de MP em um serviço público de saúde foi factível e resultou em uma elevada taxa de diagnóstico em uma população com alta probabilidade de AOS. O ID apresentou correlação forte e direta com a gravidade da doença. 86 Código: 43514 Título: FATORES DE RISCO PARA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO EM HIPERTENSOS REFRATÁRIOS ADULTOS. Instituição: HOSPITAL GAFRÈE E GUINLEE Autores: Chirlene Santos Souza Moreira; Maria do Carmo V. de Crasto; Denise Duprat Neves; Maria Helena Araujo-Melo; Resumo: Introdução: A síndrome de apneia obstrutiva do sono (SAOS) é uma obstrução na via respiratória que resulta em um aumento do esforço respiratório e ventilatório inadequado. É caracterizada por episódios repetitivos de cessação da respiração ou obstrução parcial das vias aérea superior durante o sono. Estes eventos são frequentemente associados com a dessaturação de oxigênio no sangue, despertares noturnos e sonolência excessiva. Estima-se que esta síndrome esteja presente em aproximadamente 30% a 56% e 71% a 82% dos pacientes com HAS e hipertensão arterial refratária (HAR) respectivamente. No entanto, a falta de diagnóstico da SAOS em pacientes com doenças cardiovasculares é frequente.O padrão ouro para o diagnóstico é a polissonografia, porém há evidencias na literatura de fatores preditores para esta síndrome, como roncos, sonolência, obesidade e circunferência cervical (CC). Objetivo: Avaliar a prevalência de fatores de riscos para os distúrbios do sono em uma amostra de HAR. Métodos: Estudo transversal realizado em adultos com o diagnóstico de HAR, conforme critérios da Sociedade Brasileira de Cardiologia para esta enfermidade. Os dados dos pacientes foram coletados após aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa e aquiescência dos participantes. Foram avaliados a pressão arterial (PA), relação cintura quadril (RCQ), IMC, CC, presença de roncos e sonolência diurna. Resultados: Foram analisadas onze mulheres com média de idade de 53 ± 11 anos e que utilizavam em média cinco anti-hipertensivos. A média da PA sistólica e diastólica foi de 150 ± 23 DP e 97 ± 17 DP respectivamente. Cem por cento da amostra apresentou medidas da RQC superiores a 80 cm (média de 90 ± 0,05 cm) o que indica um alto risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. O IMC médio foi de 31 ± 4 Kg/m² representando 27% com sobrepeso e 64% com obesidade. A CC média foi de 36 ± 2 cm. O ronco foi relatado por 91% dos participantes e a sonolência diurna estava presente em 82 %. Conclusão: A alta prevalência dos fatores preditores da SAOS nesta amostra, alerta para a necessidade da inclusão de perguntas e medidas antropométricas na avaliação de portadores de HAR, visto que o reconhecimento desses e a mudança de hábitos de vida são de suma importância para a prevenção precoce e melhor controle da PA elevada. A polissonografia faz-se necessária para a confirmação diagnóstica da SAOS. 87 Código: 42501 Título: FATORES DE RISCO PARA COMPLICAÇÕES RESPIRATÓRIAS ADENOTONSILECTOMIA EM CRIANÇAS COM APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO APÓS Instituição: USP Autores: Renato Oliveira Martins; Nuria Castello-Branco; Caroline Fernandes Rimoli; Thais Gomes Abrahão Elias; Thereza Lemos de Oliveira Queiroga; Silke Anna Theresa Weber; Resumo: Introdução e Objetivo: Há um consenso de que crianças com apneia obstrutiva do sono (AOS) grave devem ser observadas durante o período pósoperatório. No entanto, há uma discordância quanto ao local mais seguro para a observação clínica após a cirurgia: ambiente ambulatorial, enfermaria pediátrica ou UTI pediátrica (UTIP). Devido à escassez de diretrizes e estudos baseados em evidências que permitam uma melhor prática clínica, o objetivo deste estudo foi identificar fatores de risco para possíveis complicações respiratórias após adenotonsilectomia em crianças ≤ 12 anos com AOS encaminhadas à UTIP. Métodos: Trata-se de um estudo de coorte histórica com corte transversal que analisou 53 crianças após adenotonsilectomia que preencheram os critérios pré-estabelecidos para encaminhamento à UTIP em um hospital escola de nível terciário. Foram utilizados o teste t de Student, o teste de Mann-Whitney e o teste do qui-quadrado para identificar os fatores de risco. Resultados: Das 805 crianças submetidas à adenotonsilectomia entre janeiro de 2006 e dezembro de 2012 no hospital escola, 53 foram encaminhadas à UTIP. Vinte e uma crianças (2,6% do total das crianças submetidas à adenotonsilectomia e 39,6% das crianças que foram encaminhadas à UTIP) apresentaram complicações respiratórias, sendo 12 do gênero masculino e a idade média foi de 5,3 ± 2,6 anos. Maior índice de apneia-hipopneia (IAH; p = 0,0269), maior índice de dessaturação de oxigênio (IDO; p = 0,0082), baixo nadir da SpO2 (p = 0,0055), maior tempo de intubação orotraqueal (p = 0,0011) e rinopatia (p = 0,0426) foram preditores independentes de complicações respiratórias. Foram observadas complicações respiratórias menores (SpO2 entre 90-80%) e maiores (SpO2 ≤ 80%, laringoespasmos, broncoespasmos, edema agudo de pulmão, pneumonia e apneia). Conclusões: Em crianças de até 12 anos e com apneia obstrutiva do sono, aquelas que têm maior IAH, maior IDO, menor nadir da SpO2 e/ou rinopatia são mais predispostas a desenvolver complicações respiratórias após adenotonsilectomia do que aquelas crianças sem essas características. 88 Código: 42193 Título: FATORES PSICOSSOCIAIS RELACIONADOS AO INÍCIO DOS SINTOMAS DE NARCOLEPSIA Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS - FMUSP Autores: Heloisa Helena Dal Rovere; Rubens Reimão; Luiza Elena L. Ribeiro do Valle; Eduardo Ribeiro do Valle; Clara Inocente; Carmen Alcantara; Resumo: Introdução: A falta de conhecimento sobre narcolepsia na população geral e, inclusive na classe médica, dificulta a procura por tratamento adequado quando iniciam os sintomas da doença, diminuindo a possibilidade do diagnóstico precoce. Profissionais de saúde precisam estar atentos a fatores clínicos e sociais que podem ser desencadeantes dos primeiros sintomas da doença, já que estressores psicossociais agudos ou alterações nos horários de sono/vigília prenunciam o início da narcolepsia em aproximadamente metade dos casos. Objetivo: Identificar os aspectos psicossociais associados ao início dos sintomas da narcolepsia. Casuística e Método: Foram avaliados 40 pacientes com diagnóstico de narcolepsia; faixa etária de 20 a 75 anos (média=41,85-DP=14,50); 28 mulheres e 12 homens, idade média do inicio dos sintomas 22 anos, tempo médio entre inicio dos sintomas e o diagnostico de 14 anos, foram atendidos em média por 4 especialidades médicas antes do diagnóstico. Realizadas entrevistas individuais com questionário estruturado composto por perguntas abertas para verificar o tempo de doença e diagnóstico; o número de especialistas procurados antes do diagnóstico da narcolepsia; qual a percepção sobre a doença antes do diagnóstico. Resultados: Em relação ao que consideravam que tinham antes de serem diagnosticados, obtivemos as seguintes respostas: não sabia (12%), nada (8%), problema espiritual (8%), problema neurológico (9%), preguiça (10%), estresse (17%), transtorno mental (5%), depressão (5%), epilepsia (8%), anemia (8%), outras doenças não relacionadas ao sono (5%) e narcolepsia (5%). Associaram o início do aparecimento dos sintomas com: problemas emocionais (32%),causa genética (3%), estresse no trabalho (18%) e alcoolismo (3%), não conseguiu associar nenhum fato específico (44%) Os problemas emocionais relatados pelos pacientes foram: perda por morte de familiares, separação e crises conjugais, estresse no trabalho (sonolência, irritação, indisposição), perda de emprego, problemas financeiros, acidente.Conclusão: A falta de informação sobre os principais aspectos da narcolepsia, sintomas e consequências no cotidiano são alguns dos agravantes para os pacientes, gerando crenças e mitos que os levam a enfrentarem preconceitos diversos no seu grupo social. A equipe de saúde tem um papel fundamental na identificação das queixas e sintomas, favorecendo o diagnóstico precoce e minimizando o impacto social e emocional decorrentes da Narcolepsia. 89 Código: 42306 Título: FISIOPATOLOGIA DA LIMITAÇÃO AO FLUXO AÉREO DURANTE O SONO: NOVOS CONCEITOS Instituição: INSTITUTO DO SONO / AFIP Autores: Luciana Balester Mello de Godoy; Luciana O. Palombini; Fernanda L. Martinho Haddad; David M. Rapoport; Tatiana de Aguiar Vidigal; Priscila Calixto Klichouvicz; Sergio Tufik; Sonia M. Togeiro; Resumo: Introdução: Limitação ao fluxo aéreo (LFA) é definida como um achatamento da curva de fluxo inspiratório detectado pela cânula de pressão nasal durante o sono e pode indicar aumento da resistência da via aérea superior, especialmente nos distúrbios respiratórios do sono leves (DRS). Objetivo: Analisar a associação entre alterações anatômicas da via aérea superior e LFA em pacientes com DRS leve. Métodos: Esse estudo foi derivado de uma pesquisa epidemiológica populacional, sendo selecionados os indivíduos com índice de apnea/hipopneia (IAH) menor do que 5 eventos/hora, (grupo “sem apneia obstrutiva do sono”) e indivíduos com IAH entre 5 e 15 eventos/hora (grupo “apneia obstrutiva do sono leve”). Os 754 indivíduos selecionados foram divididos em quarto grupos: grupo 1: IAH <5 eventos/hora e <30 % do tempo total do sono (TTS) com LFA (515 indivíduos), grupo 2: IAH <5 eventos/hora e >30 % do TTS com LFA (46 indivíduos), grupo 3: IAH: 5–15 eventos/hora e <30 % do TTS com LFA (168 indivíduos), e grupo 4: IAH: 5–15 eventos/hora e >30 % do TTS com LFA (25 indivíduos). Resultados: Indivíduos com queixa de respiração oral apresentaram 2,7 vezes mais chance de pertencer ao grupo 4 do que ao grupo 3. Apresentar alterações nasais (obstrução nasal completa à rinoscopia ou parcial associada à queixa de obstrução nasal) aumentou a chance de pertencer ao grupo 4 em 3,2 vezes em comparação ao grupo 1. Pilares amigdalianos medianizados aumentaram em 4,2 vezes o risco de pertencer ao grupo 4 em relação ao grupo 3. Conclusão: Mais de 30% do TTS com LFA avaliado durante polissonografia está associado a alterações anatômicas nasais e palatais em pacientes com DRS leve. 90 Código: 42195 Título: FRECUENCIA DE TRASTORNOS RESPIRATORIOS DEL SUEÑO EN NIÑOS CON SÍNDROME DE DOWN Instituição: UNIVERSIDAD CATÓLICA DE CHILE Autores: Pablo Brockmann; Felipe Damiani; Maria de los Angeles Paul; Macarena Lizama; Resumo: Introducción: Los niños con Síndrome de Down (SD) presentan características anatómicas y fisiológicas específicas que los hacen ser propensos a desarrollar un estrechamiento y colapso de la vía aérea superior favoreciendo la aparición de trastornos respiratorios del sueño(TRS). Objetivo: Determinar la frecuencia de TRS en niños con SD controlados en un programa especializado de la Pontificia Universidad Católica de Chile. Métodos: Se analizaron retrospectivamente 48 informes de poligrafía (PG) y polisomnografía(PSG) de pacientes con SD menores de 18 años que acuden a control al programa de seguimiento de personas con SD desde el 2004 en adelante. Se utilizaron las definiciones de TRS descritas por la Academia Americana de Sueño el año 2012. Resultados: El 75% de los exámenes realizados fueron poligrafías. Sujetos 64,6% varones, mediana (rango) de edad 39,5 meses (1-218) y 69% eutróficos. Los signos vitales mostraron en promedio± desviación estándar; SpO2(%) 95,3 ± 2,6; FC(lat/min) 92,5±19; y FR(bpm) 21,5±8,1. El índice de apnea e hipopnea (AHI) y el índice de eventos respiratorios(RDI) mostraron una mediana(rango) 1,3 (0-50,6) y 3,7(0,9-25) respectivamente. La prevalencia de TRS fue 97,8% distribuida en roncadores primarios 26%, resistencia de la vía aérea superior 8,7%, Síndrome de Apnea Obstructiva del Sueño (SAOS) leve 36,9%, SAOS moderado 19,5% y SAOS severo 6,5%. Conclusión: Los pacientes con SD mostraron una prevalencia muy elevada de trastornos respiratorios del sueño. Interesantemente la mayor frecuencia correspondió a SAOS espectro de mayor gravedad de TRS. 91 Código: 43534 Título: FREQUÊNCIA DE APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO E PRIVAÇÃO DO SONO EM PACIENTES COM DOENÇA CORONARIANA SUBMETIDOS À ANGIOPLASTIA CORONARIANA Instituição: INSTITUTO DO CORAÇÃO- INCORHCFMUSP Autores: Sofia Fontanello Furlan; Carlos Henrique Gomes Uchoa; Matheus Péres; Fernanda Mangione; Pedro Alves Lemos Neto; Geraldo Lorenzi-Filho; Luciano Ferreira Drager; Resumo: Introdução: Dados recentes sugerem que a apneia obstrutiva do sono (AOS) e a privação do sono (PS) estão associadas com um aumento do risco cardiovascular. Não está clara a frequência destes distúrbios do sono em pacientes com alto risco cardiovascular, tais como pacientes com doença coronariana estabelecida. Métodos: Recrutamos 89 pacientes consecutivos com doença coronariana estabelecida que tinham indicação de realização de angioplastia percutânea eletiva. Além da avaliação clínica, todos os pacientes realizaram a monitorização do sono com o polígrafo Embletta Gold®. Definimos a AOS por um índice de apneia e hipopneia ≥15 eventos/hora de sono. Além disto, realizamos a quantificação objetiva da duração do sono com a colocação de um actígrafo de pulso (Actiwatch 2, Respironics®) por 1 semana. Definimos a PS como uma duração média do sono <6 horas por noite. Resultados: Estudamos 89 pacientes (idade média: 64,5±10 anos; índice de massa corpórea, IMC, 27±3,8Kg/m2). A frequência da AOS e da PS foi de 43.8% e 6.7 %, respectivamente. Onze pacientes (12.35%) apresentaram as duas condições. Ao compararmos pacientes sem AOS e PS (grupo controle: n= 33), pacientes com AOS sem PS (grupo AOS: n=39), pacientes sem AOS com PS (n=6) e pacientes com AOS e PS (n=11), não observamos diferenças significantes com relação à idade, IMC, circunferência abdominal, circunferência do pescoço e tabagismo. Conclusões: A AOS é muito mais frequente do que a PS em pacientes com doença coronariana estabelecida. Estudos futuros são necessários para avaliar se estes distúrbios do sono tem significado prognóstico nestes pacientes. 92 Código: 43501 Título: FREQUÊNCIA DE APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO ENTRE DIABÉTICOS TIPO 2: IMPLICAÇÕES PARA O DIAGNÓSTICO. Instituição: UNIVERSIDADE DE PERNANBUCO-UPE Autores: MariaJosé M.Coutnho e Souza; Carolina A.Medeiros; Maria Priscila F.Lira; Marcus V. F. P.Silva; Marcelo Augusto Banja B.Correia; Rafael de Albuquerque P.de Oliveira; Isaac V. Secundo; Anna Kelley de Lima Medeiros; Martinha Millianny Barros de Carvalho; Thaís Clementino Lustosa; Robson Roberto Martins da Silva; Tarcya Leiane Guerra de Couto; Rodrigo Pinto Pedrosa; Resumo: Fundamento: A apneia obstrutiva do sono (AOS) pode ser comum e contribuir para maior risco de doenças cardiovasculares entre os diabéticos. Objetivo: Determinar a frequência e o grau de apneia obstrutiva do sono em pacientes diabéticos e avaliar o desempenho dos questionários de Berlin e Epworth nessa população. Métodos: Foram recrutados 201 pacientes diabéticos tipo 2 (glicemia>126 mg/dL e hemoglobina glicada> 6,5%), com idade entre 30 a 65 anos, sem evidência clínica de doença cardiovascular (infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca e acidente vascular cerebral), provenientes do ambulatório de diabetologia. Foram excluídos pacientes com sinais de insuficiência renal, em uso de insulinoterapia ou em tratamento para hipotireoidismo. Os participantes responderam à escala de Epworth e Questionário de Berlin e foram submetidos à avaliação de distúrbios respiratórios do sono por polissonografia domiciliar portátil, realizada com aparelho ApneaLink. Resultados: Foram estudados 201 pacientes (masc 35%; id: 56±7 anos]; IMC 30±6 kg/m²). AOS (índice de apneia-hipopneia > 5 e/h) foi encontrada em 134 (66,7%) pacientes, distribuídos em 79 (39,3%) no grau leve; 41 (20,4%) com grau moderado, e 14 (7,0%) no grau grave. Sonolência diurna excessiva estava presente em 40,3% dos pacientes. No entanto, não houve diferença de sonolência entre os grupos com e sem AOS [21(38%) vs 67 (46%), p=0,33), respectivamente. O questionário de Berlin apresentou sensibilidade de 0,63; especificidade de 0,47; valor preditivo positivo de 0,31 e valor preditivo negativo de 0,77. para detecção de AOS. Conclusões: A AOS é frequente entre pacientes diabéticos tipo 2 e os questionários de Berlin e Epworth apresentam baixo desempenho para o diagnóstico da AOS nessa população. 93 Código: 42248 Título: HIPOVENTILAÇÃO-HIPOXEMIA CRÔNICA DE MÚLTIPLAS CAUSAS: SEGUIMENTO DE 8 ANOS Instituição: HOSPITAL SERVIDOR PÚBLICO ESTADO SÃO PAULO Autores: Sergio Roberto Nacif; Natalia Acocella; Ezequiel Fernandes Oliveira; Silvania Rodrigues dos Reis; Mariana de Abreu Rays Dazzi; Clarice Emiko Fuzi; Maria Vera C Oliveira Castellano; Resumo: Paciente de 61 anos, feminina, IMC 25 kg/m2, branca, aposentada. Tabagismo 45 maços/anos. Fazia tratamento psiquiátrico há anos para Esquizofrenia, com diversas internações em leito/dia para tratamento de alucinações e agitação psicomotora, em uso de Ziprasidona, Biperideno e Clonazepan. Também em investigação ambulatorial na Hematologia para eritrocitose e plaquetopenia de causa desconhecida e tratamento para Hipertensão arterial, cianose e dispneia a esclarecer. Internada em 2008 no DAR: torporosa, cianótica, dispneica, com roncos difusos, P2 hiperfonética e edema de M. Inferiores. Hemograma com leucócitos normais, plaquetas 36.000, Hb 19,6 g/dl e Ht 65%. Gasometria (Ar): pH 7,43; PO2 39,4; PCO2 71; BE + 20. Bioquímica normal. ECG: ritmo sinusal, QRS negativo e P pulmonale. RX Torax: aumento da área cardíaca, hilos congestos. TC de crânio afastou AVC e processo expansivo. Iniciado tratamento para broncoespasmo, diurético e oxigênio 3 L/min via cateter nasal e posteriormente com CPAP (roncos constatados na enfermaria). Por orientação psiquiátrica foram suspensos os antipsicóticos anteriores e introduzido Olanzapina, mantido Clonazepam. Após sangria e 1 semana de tratamento: Hb 17,6 g/dl e Ht 56%; Gaso com O2: pH 7,42; PO2 61; PCO2 53; BE +5; Ecocardiograma com doppler: disfunção importante de VD com insuf. tricúspide e PSAP de 75 mmHg; AE normal e VE com disfunção diastólica leve e FE 55%. Espirometria com DVO de grau moderado, sem variação após broncodilatador. CT de Torax com protocolo para TEP: ausência de falhas de enchimento arterial. Submetida a hiperventilação voluntária houve correção da hipoxemia basal de 84% para 94%, o que indica redução do drive ventilatório central como causa importante da hipoventilação. Teve alta 2 semanas após internação, com melhora clinica, em uso de formoterol, CPAP com O2, Olanzapina e Clonazepan (em retirada). Split night: IAH 10 eventos obstrutivos/h e titulação com CPAP de 9 cmH2O e Oxigênio no restante da noite (Síndrome de Overlap: DPOC + SAOS). Acompanhamento ambulatorial últimos 8 anos com boa adesão ao CPAP e O2 (+ 2 titulações). Os sintomas psicóticos desapareceram, estabilizando a Esquizofrenia com uso de Olanzapina, CPAP e Oxigênio. Houve normalização da hemoglobina e da Hipertensão pulmonar (+ 2 Ecocardiogramas). A paciente teve grande melhora da sua qualidade de vida, o que permitiu 3 viagens ao exterior, com uso do CPAP e O2 noturno, tendo abandonado o tabagismo. 94 Código: 42032 Título: HORAS DE SONO E ESTADO DE SONOLÊNCIA EM UNIVERSITÁRIOS DA ÁREA DA SAÚDE Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Autores: Iohanna Mendonça Lima; Jéssica Cordeiro dos Santos; Evanice Avelino de Souza; Milena Maria Sombra Cabral; Resumo: Introdução: nos últimos anos, têm aumentado à preocupação em relação ao padrão do sono de estudantes universitários e de acordo com estudos de revisão, estudantes universitários brasileiros apresentam um padrão de sono irregular, com oscilações entre dias da semana e finais de semana, dormem menos do que o recomendado e menos do que a população em geral, e não possuem um sono de boa qualidade. Com base nestes dados, universitários apresentam-se como um grupo de risco para o desenvolvimento de distúrbios relacionados ao sono, especialmente a sonolência diurna excessiva (SDE), podendo interferir diretamente em sua saúde e em seu rendimento acadêmico. Objetivo: Investigar a duração do sono e estado de sonolência em universitários da área da saúde. Métodos: Foram entrevistados 965 (57,9% moças) acadêmicos da área da saúde, sendo 19,8% da Medicina Veterinária, 35,5% da Enfermagem e 44,7% da Educação Física, com média de 22,2±7,9 anos de idade de uma faculdade particular do município de Caucaia, Ceará. Para analisar a duração do sono verificou-se as horas de sono semanal e o estado de sonolência foi identificado através da Escala de Sonolência de Epworth. Foi empregado o testes do Qui – quadrado através de software SPSS 21.0. Resultados: identificou-se uma média de 6,8±1,40 horas de sono semanal entre os universitários. No entanto, a maioria (46,8%) esta dormindo entre sete e oito horas de sono. Por outro lado, 13,8% dos entrevistados estão dormindo menos de seis horas de sono, sendo destes 5,5% do curso de educação física e 5,1% da enfermagem. Em relação à SDE, foi identificada em 38,0% dos universitários, sendo 15,1% do curso de educação física e enfermagem. Conclusão: de acordo com os achados do presente estudo, evidencia-se a necessidade de programas que propiciem condições e estímulo a hábitos de sono mais saudáveis, visando à melhoria da qualidade de vida de universitários, bem como maior investigação entre os fatores que podem ter associação com a duração do sono e estado de sonolência. 95 Código: 43421 Título: IDENTIFICANDO SUPERIORIDADE DA INTERFACE NASAL X ORONASAL PARA TRATAMENTO DE APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO NA PRÁTICA CLÍNICA: RELATO DE CASO Instituição: Autores: Ariele Prates Ottoboni; Vanessa Raquel Pires Ferraccini; Adelaide Cristina Figueiredo; Fernanda Cristina Ferreira Camargo; Regiane Ferrari de Castro; Mariella de Mello Machado; Flávia Baggio Nerbass; Resumo: Introdução: O tratamento de escolha para Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) moderada a grave é o uso da pressão positiva na via aérea (PAP), realizada por meio de interfaces nasais ou oronasais. Evidências recentes têm demonstrado que interfaces oronasais estão relacionadas à piores resultados, incluindo maiores índices de apneia-hipopneia (IAH) residuais, maior taxa de vazamento, menor sensação de conforto pelo paciente, além de exigirem maiores pressões e estarem associadas a pior adesão ao tratamento. Estudos sugerem que as pressões geradas pelo fluxo oral, em comparação com interfaces nasais, podem projetar a língua posteriormente piorando a obstrução, ou produzir menor abertura da região retropalatal. Na prática clínica, é bastante frequente o uso de interfaces oronasais em polissonografias para titulação da pressão terapêutica. No entanto, alguns desses pacientes não apresentam melhora da AOS, mesmo com aumentos nessas pressões. Abaixo, 2 relatos de casos de pacientes com indicação de máscara oronasal pela polissonografia de titulação, que só apresentaram melhora do quadro clínico após a troca da interface. Caso 1: Paciente ES, masculino, 68 anos, IMC: 30,1Kg/m2, AOS grave (IAH 65,4ev/hora). Polissonografia com titulação sugerindo Binível, com pressão inspiratória (IPAP): 14cmH2O e expiratória (EPAP) de 8cmH2O e máscara oronasal. Após adaptação e acompanhamento pelo fisioterapeuta, observado pelo cartão de memória, alto IAH residual (IAH: 21,5ev/hora, predomínio obstrutivo). Mesmo com aumento de parâmetros até IPAP:16cmH2O e EPAP:13cmH2O, mantinha IAH 10,8ev/hora. Após troca da máscara por nasal, sem modificação nos parâmetros, IAH reduziu para 3,2ev/hora. O tempo de uso da PAP aumentou em 2horas desde o início do tratamento. Caso 2: Paciente SPM, feminino, 63 anos, IMC: 32,4Kg/m2, AOS grave (IAH: 116,3ev/hora) em polissono Split Night. Sugerido CPAP com pressão de 16cmH2O e máscara oronasal. Paciente não tolerou bem a pressão de CPAP, tendo um IAH residual de 54,8ev/hora (predomínio obstrutivo). Tentativa de Binível até IPAP: 20cmH2O e EPAP: 10cmH2O, sem sucesso (IAH: 60,5 ev/hora). Após troca por interface nasal e introdução de CPAP automático, IAH residual ficou em 1,5ev/hora, com pressão medida de 12,1 cmH2O. Conclusão: Pacientes em tratamento de AOS com PAP e máscara oronasal que não apresentam melhora satisfatória dos sintomas e 96 Código: 42263 Título: IMPACTO DA CIRURGIA BARIÁTRICA SOBRE A QUALIDADE DO SONO, SINTOMAS ALIMENTARES NOTURNOS E O HUMOR Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Autores: Thisciane F. Pinto; Francisco Girleudo Coutinho da Silva; Pedro Felipe C. de Bruin; Veralice Meireles S. de Bruin; Francisco Ney Lemos; Paulo Marcos Lopes; Resumo: Introdução: Alterações da ritmicidade circadiana relacionada ao padrão alimentar, ao sono e ao humor são frequentes em obesos e podem estar relacionadas a comorbidades e baixa qualidade de vida. O impacto da cirurgia bariátrica sobre essas alterações não foi suficientemente estudado. Objetivo: Analisar o impacto da cirurgia bariátrica sobre a qualidade subjetiva do sono, os sintomas alimentares noturnos e o humor. Método: Cem indivíduos obesos (IMC>35 kg/m²), de ambos sexos, com idades entre 18 e 64 anos, encaminhados para cirurgia bariátrica (gastroplastia vertical com “by-pass” em Y de Roux) foram avaliados, na visita inicial ao ambulatório especializado, quanto a qualidade do sono pelo Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh, sonolência diurna pela Escala de Sonolência de Epworth, sintomas alimentares noturnos pelo Questionário Alimentar Noturno (QAN) e sintomas depressivos pelo Inventário de Depressão de Beck “short form” e reavaliados após dois anos para comparação. Resultados: do total de 100 casos incluídos originalmente, 22 indivíduos que não realizaram cirurgia não puderam ser localizados e foram excluídos do estudo. No período de seguimento, 60 indivíduos foram submetidos a cirurgia. O grupo operado não apresentou diferença nas características demográficas, antropométricas e clínicas basais em relação aos não-operados (N=18). Em relação aos valores basais, os indivíduos operados apresentaram melhora na qualidade do sono (média±DP = 6,35±3,82 vs 4,08 ±2,80), grau de sonolência diurna (7,88 ±4,69 vs 6,50±3,73), sintomas alimentares noturnos (14,18±7,69 vs 12,32±7,66 ) e sintomas depressivos (9,77±7,01 vs 4,67 ±4,60), ao contrário dos não-operados. No grupo operado, os pacientes com sintomas depressivos na primeira avaliação (N=39) apresentaram uma maior redução na hiperfagia noturna (5,28±2,80 vs 3,31±2,25) e na domínio sono/humor do QAN (4,97±2,85 vs 3,90±3,00) em comparação àqueles sem sintomas depressivos na avaliação basal. Conclusão: A cirurgia bariátrica melhora a qualidade subjetiva do sono, a sonolência excessiva diurna, os sintomas alimentares noturnos e o humor. Nos pacientes com sintomas depressivos prévios, o procedimento cirúrgico produz maior redução da hiperfagia noturna, sono e humor, sugerindo uma relação de causalidade entre sintomas depressivos e hábito alimentar noturno. 97 Código: 43510 Título: IMPACTO DA DIFICULDADE EM INICIAR O SONO NO DESEMPENHO COGNITIVO DE ADULTOS JOVENS Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Autores: Stefany Karoline Teodoro Correia; Alana Peixoto de Almeida; Davyd Marcondy de Oliveira Alves; Monica Levi Andersen; Sergio Tufik; Flavia Heloisa dos Santos; Adriana Ximenes da Silva; Luciane de Souza; Resumo: A dificuldade em adormecer pode estar associada a diversos fatores, e quando persistente, pode caracterizar a insônia inicial, um dos distúrbios de sono mais frequentes. A insônia, quando crônica, pode refletir distúrbios psicológicos e comportamentais e a associação com estados ansiosos/depressivos é bastante frequente. A privação de sono pode diminuir o desempenho cognitivo do indivíduo, no entanto, os estudos têm indicado que os efeitos sobre a memória podem ser em domínios diferentes. OBJETIVOS: Avaliar o desempenho cognitivo e de estados de humor de indivíduos com menor ou maior dificuldade para iniciar o sono. MÉTODOS: Participaram deste estudo 80 voluntários (20-39 anos). Foram critérios de exclusão: escolaridade <12 anos, baixa acuidade auditiva/visual (não-corrigidas), diagnóstico prévio de transtornos neurológicos/psiquiátricos, uso de medicações hipnóticas, ansiolíticas e antidepressivas. Inicialmente os voluntários eram entrevistados e preenchiam escalas subjetivas do sono (Pittsburgh e Epworth). A partir daí registravam o seu ciclo vigília-sono durante 8-10 dias pela actigrafia. Após o fim do período de registro eles realizavam uma bateria de testes automatizados que avaliavam a memória operacional (AWMA). Logo após, preenchiam as escalas de Ansiedade de Beck-BAI e Depressão de Beck-BDI. Os grupos foram distribuídos proporcionalmente de acordo com a duração da latência de sono/LS (G1: 9.4±2.8; G2: 26.9±10.9). RESULTADOS: A análise multivariada da variância mostrou diferença significativa entre os dados, e o teste a posteriori indicou que o G1 obteve maior pontuação nos testes de memória de curto prazo verbal e operacional visuoespacial. O G2 obteve maior pontuação nas escalas de ansiedade e de depressão. Não houve diferença significativa nos testes de memória de curto prazo-visuoespacial e operacional verbal; qualidade de sono e queixas de hipersonolência diurna, na vigília durante o sono, tempo total (TTS) e índice de fragmentação do sono durante todos os dias de registro. CONCLUSÕES: A LS aumentada parece ter um impacto mais significativo no desempenho cognitivo do que o TTS. Este aumento foi observado em indivíduos mais ansiosos e depressivos, que por sua vez tiveram um pior desempenho nos testes de memória. A memória de curto prazo visuoespacial parece ser mais resistente ao sono de má-qualidade, diferentemente da memória verbal de curto prazo, que foi a mais afetada. Agradecimentos: UFAL; AFIP-UNIFESP 98 Código: 42273 Título: INCIDÊNCIA DO CONSUMO DE BENZODIAZEPÍNICOS POR IDOSOS FRÁGEIS OU EM RISCO DE FRAGILIDADE Instituição: Prefeitura Municipal Patrocínio Autores: Marcus Fabianni Melgaço Diniz; Ângela Maria Drumond Lage; Resumo: Introdução: O envelhecimento caracteriza-se por modificações no organismo tornando-o vulnerável a efeitos adversos de medicamentos considerados inapropriados para o consumo por idosos. A utilização de benzodiazepínicos é considerada inapropriada nessa faixa etária, conforme os critérios de Beers-Fick, devido ao maior risco de hipotensão, instabilidade postural, quedas e fraturas. O estudo teve como objetivo detectar a incidência do consumo de benzodiazepínicos por idosos frágeis, ou em risco de fragilidade, anterior a inserção ao Programa de Atenção à Saúde do Idoso em um município do Estado de Minas Gerais. Métodos: Trata-se de estudo quantitativo, descritivo e retrospectivo. O município cenário de estudo conta com uma população de 87.000 habitantes e uma cobertura de 80% referente à Estratégia de Saúde da Família. O Programa de Atenção à Saúde do Idoso atua como referência às 19 equipes de Saúde da Família e a um Programa de Agentes Comunitários de Saúde. Os idosos avaliados pelos médicos clínicos das referidas equipes são classificados de acordo com os critérios de fragilidade e encaminhados ao programa para avaliação geriátrica ampla e elaboração do plano de cuidados. A coleta dos dados foi realizada por meio de busca ativa aos prontuários de idosos inseridos no programa, no período de janeiro de 2008 a dezembro de 2014. Resultados: Foram analisados 924 prontuários. Os dados mostraram que 306 idosos (33%) faziam uso de no mínimo um medicamento benzodiazepínico na ocasião da primeira consulta no serviço, sendo 101 idosos (33%) e 205 idosas (67%). Entre estes, quatro idosas e dois idosos usavam dois medicamentos benzodiazepínicos e uma idosa fazia o uso de três medicamentos benzodiazepínicos simultaneamente. Quanto à faixa etária, a maior incidência de uso foi identificada em idosos com 70 a 79 anos (44%), seguida de idosos com idade entre 60 a 69 anos (31%) e com idade maior ou igual a 80 anos (24%). Destaca-se, portanto que a incidência do consumo de benzodiazepínicos por idosos frágeis, ou em risco de fragilidade, foi considerada elevada, sendo o maior consumo em idosos do sexo feminino. Conclusão: Acredita-se que o elevado consumo de benzodiazepínicos em idosas se deva ao fato dessas vivenciarem por um tempo maior os impactos do envelhecimento e à maior procura por assistência médica. Os resultados alertam sobre a necessidade de realização de revisão periódica e sistemática do esquema terapêutico utilizado pelos idosos. 99 Código: 43558 Título: ÍNDICE DE SONOLÊNCIA DIURNA E FATORES DE RISCO PARA SAOS EM MOTORISTAS DE CARGAS INFLAMÁVEIS Instituição: UNIVERSIDADE DE CUIABÁ Autores: DANIELLE QUEIROZ DOURADINHO MENEZES; CAMILA SOARES BETTIN; GABRIELA GUIMARÃES GONÇALVES; MARINA LEHNEN DE OLIVEIRA; TULLYO MYCHEL FERNANDES RAMOS; LUCIANA MARQUES DA SILVA; ROSA MARIA ELIAS; LUCAS BELLO; Resumo: INTRODUÇÃO E OBJETIVOS No Brasil, há predominância do transporte rodoviário, sendo o mesmo responsável pela movimentação de bilhões de reais. Dessa forma, a qualidade do sono é de extrema importância para motoristas, ainda mais aqueles que transportam cargas inflamáveis. A síndrome da Apneia do Sono (SAOS) tem como um dos seus principais sintomas a sonolência excessiva diurna. Sendo assim, este estudo buscou determinar o índice de sonolência diurna em motoristas de cargas inflamáveis, como também, verificar os fatores de risco para SAOS e suas correlações. MÉTODOS É um estudo transversal e descritivo com 41 motoristas de caminhão e terceirizados de uma empresa privada de Cuiabá(MT). Os participantes foram entrevistados na sede da empresa, no mês de junho de 2015. Para a obtenção do índice de sonolência diurna foi aplicado um questionário para avaliar distúrbios respiratórios do sono, assim como, a Escala de Sonolência de Epworth (ESE). Foram realizados os seguintes exames físicos: circunferência cervical (CC), índice de massa corporal (IMC), pressão arterial (PA) e o índice de Mallampati (IM). Estes cinco critérios são os adotados pela resolução N° 267 do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) para avaliação dos distúrbios de sono. RESULTADOS E DISCUSSÃO Aplicando a Escala de Epworth, 14,6% (5) dos entrevistados apresentaram pontuação acima de 10, a qual indica sonolência excessiva diurna excessiva. Levando em consideração os possíveis fatores de risco para Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS), cerca de 41,4% (17) da população da amostra possui IM entre 3 e 4, encontrou-se que 49% (20) dos entrevistados estão com sobrepeso e 24% (10) possuem algum grau de obesidade, bem como 31,7% (13) apresentaram algum estágio de hipertensão arterial, comorbidade muito frequente em pacientes com SAOS. Porém, 100% (41) da amostra apresentou circunferência cervical até 45 cm, medida considerada dentro da normalidade. Aproximadamente 34,1% (19) da amostra apresentou alteração em dois ou mais destes cinco indicadores, sendo que 85,7% destes possuíam IMC acima de 30kg/m2. CONCLUSÃO Os resultados do nosso estudo mostram que a sonolência diurna deve ser investigada regularmente entre os profissionais de transporte rodoviário, pois a mesma pode estar associada a doenças como a SAOS, a qual prejudica a qualidade do sono, e apresentam riscos e/ou comorbidades associadas, depreciando ainda mais a saúde do motorista e, posteriormente, comprometendo o trânsito nas rodovias. 100 Código: 41033 Título: INFLUÊNCIA DE HÁBITOS DE SONO NA ADESÃO A PRESSÃO POSITIVA Instituição: CENTRO DE REABILITAÇÃO DO SONO Autores: Susana Cristina Lerosa Telles; Andrea Toscanini; Resumo: INTRODUÇÃO: A indústria do sono tem criado diversas tecnologias para melhorar a adesão, que é o maior desafio no tratamento de SAHOS com pressão positiva. Porém, os hábitos de sono também interferem muito no tratamento. OBJETIVO: Avaliar número de horas de sono por noite antes e depois da intervenção fisioterapêutica a curto prazo no uso do aparelho de pressão positiva para tratamento de SAHOS. MÉTODOS: Foram avaliados 13 pacientes com idade média 58,9230±14,8347; 10 do sexo masculino. Três pacientes desta amostra já tinham contato prévio com algum tipo de aparelho de pressão positiva, porém tinham baixa adesão ou dificuldade no uso. Nenhum deles tinha tido nenhuma outra abordagem de tratamento com exceção do médico que havia prescrito o aparelho inicialmente. A abordagem fisioterapêutica consistiu em avaliação de hábitos de sono pela Escala de Pittsburgh, parâmetros utilizados na ventilação como modo, pressão, rampa, alívio expiratório; máscaras utilizadas. Todos os pacientes receberam orientação quanto ao uso do aparelho, colocação de cada tipo de máscara, limpeza e cuidados. O modo de ventilação, pressão e alívio foram ajustados para cada paciente. Todos haviam realizado titulação em laboratório de sono RESULTADOS: Os três pacientes que já tinham tido contato com ventilação não invasiva foram reorientados. Todos eles compraram máscaras adequadas e dois deles compraram aparelhos adequados, já que apresentavam apneia central, e estavam com aparelhos voltados para apneia obstrutiva. A pressão de uso foi ajustada o mais próximo possível da titulação de acordo com a tolerância de cada paciente. Todos apresentaram alguma dificuldade inicial com as máscaras novas, que foram superadas nas primeiras noites. Apenas um paciente utilizou máscara facial. Todos utilizaram umidificador acoplado ao aparelho de ventilação. A média do tempo de sono prévio foi inferida através da Escala de Pittsburgh com 6:00, e média de uso no primeiro retorno foi 6:14, sem diferença estatística entre antes e depois da intervenção. Todos estavam insatisfeitos com o sono antes da intervenção e reportaram melhora subjetiva na qualidade de sono após a intervenção. CONCLUSÃO: A intervenção fisioterapêutica foi responsável por melhora subjetiva na qualidade do sono, porém não foi responsável por aumento quantitativo no número de horas de sono. Devem-se considerar os hábitos de sono anteriores a intervenção fisioterapêutica de adaptação a um aparelho de pressão positiva.. 101 Código: 42127 Título: MÉTODOS EM NEUROCIÊNCIAS PARA TRANSTORNOS DO SONO: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Autores: Luiz H. C. D. Melo; Victor H. D. Pereira; Jayana Ramalho Ventura; Melyssa K. C. Galdino; Michael J. O. Andrade; Resumo: Introdução e Objetivos: O sono é caracterizado como um comportamento que possui um ritmo organizado em diferentes fases de ativação cerebral. Porém, é possível que mudanças na sua arquitetura alterem seu funcionamento. Contudo, esse estudo não possui a intenção de descrever minuciosamente a classificação dos transtornos do sono. Assim, revisou-se sistematicamente, artigos científicos com o objetivo de delinear modelos clínicos em neurociências para uso em transtornos do sono. Métodos: Realizou-se uma busca sistemática na literatura durante 10 dias do mês de novembro de 2014 nas bases de dados eletrônicas PsycoInfo, Pubmed, e Web of Science com as seguintes palavras: Cogntive Behavioral Therapy, Eletroencephalogram, Transcranial Stimulation combinadas com a palavra sleep desorders. Os artigos foram buscados de acordo com os seguintes critérios: 1) referirse aos transtornos do sono; 2) apresentar pelo menos uma medida quantitativa de sono; 3) ter como amostra humanos de todas as faixas etárias e de ambos os sexos; 4) usar como técnica ou método de intervenção a terapia cognitiva comportamental, estimulação transcraniana por corrente contínua e como diagnóstico o eletroencefalograma; 5) apresentar protocolos experimentais de estudo; 6) possuir título e resumo escrito em língua inglesa; 7) ter sido publicado de 2004 a 2014; e 8) apresentado em Full Text. Resultados e Discussão: Inicialmente, foram encontrados 8.005, após serem retiradas 1.084 publicações repetidas e a estratificação dos juízes, restaram 20 artigos. De cada artigo retirou-se as seguintes informações: autores e ano da publicação, quantidade de participantes (com faixa etária de idade), tipo de transtorno do sono avaliado, questionários e/ou instrumentos empregados, indícios de parâmetros polissonográficos pré ou pós intervenção, protocolo experimental, tipo de intervenção/duração da aplicação, os resultados mais relevantes e uma breve discussão do estudo. O estudo sugeriu um protocolo clínico com o uso de critérios da TCC para transtornos do sono: Psicoeducação e anamnese sobre o sono; Higiene do sono; Controle de estímulos; Intervenção comportamental; Intervenção Cognitiva e Atualização de Princípios da TCC e feedback. Dessa forma, os estudos mostram que as técnicas não invasivas, como a TCC, podem ser aplicadas integralmente ou de forma individual nos diversos transtornos do sono. 102 Código: 40402 Título: MORFOLOGIA FACIAL E A APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO Instituição: CAPISTRANO ODONTOLOGIA Autores: Anderson Capistrano; Aldir Cordeiro; Leopoldo Capelozza Filho; Veridiana Correia Almeida; Priscila Izabela de Castro e Silva; Sandra Martinez; Renata Rodrigues de Almeida-Pedrin; Resumo: O objetivo do estudo foi avaliar a existência de associação entre a Morfologia Facial e a Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS). Para isto, foram utilizadas fotografias faciais de frente, perfil e sorriso de 260 indivíduos selecionados aleatoriamente entre pacientes que procuraram uma clínica de polissonografia. Para o estabelecimento do Diagnóstico Morfológico Facial, a amostra foi enviada a 3 experientes professores de Ortodontia treinados na classificação do Padrão Facial e cada um recebeu a orientação para classificar o Padrão Facial utilizando a seguinte codificação: 1- Padrão I, 2- Padrão II, 3- Padrão III, 4- Padrão Face Longa e 5- Padrão Face Curta. O diagnóstico do Tipo Facial foi estabelecido através de um índice facial (n-gn/zy-zy), que leva em consideração a proporção entre a largura e altura da face. Os resultados mostraram, através do modelo de regressão linear múltipla, que o Padrão II teve a capacidade de agravar o índice de apneia e hipopneia (IAH) em 6,98, enquanto os pacientes do Padrão III tinham este índice atenuado em 11,45. Para o Tipo Facial, os pacientes braquifaciais apresentaram um IAH médio de 22,34 enquanto o grupo classificado como dolicofacial mostrou um índice menor, de 10,52, com significado estatístico. O desenho morfológico facial se mostrou como um considerável fator de agravamento ou proteção da SAOS, onde os indivíduos Padrão II e braquifaciais tiveram IAH maiores, enquanto nos pacientes Padrão III, este índice foi reduzido. 103 Código: 42124 Título: MULHERES E HOMENS: OS TRAÇOS DE PERSONALIDADE SÃO INFLUENCIADOS PELO CRONOTIPO? Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Autores: Luiz H. C. D. Melo; Victor H. D. Pereira; Jayana Ramalho Ventura; Melyssa K. C. Galdino; Resumo: Introdução e Objetivos: Periodicamente, os seres vivos realizam atividades respondentes a estímulos externo e interno de maneira diferente no decorrer do dia, causando variações comportamentais e cognitivas. Dessa forma, o objetivo desse estudo foi associar os padrões de comportamento do sono a diferenças de traços de personalidade de acordo com alternâncias diárias entre gêneros. Métodos: Participaram, inicialmente, desta pesquisa 114 voluntários. Pórem, foram excluídos 45 sujeitos por apresentarem índices de ansiedade e depressão em níveis leve e moderado. Assim, participaram desse estudo 69 sujeitos de ambos os sexos na faixa etária entre 18 e 40 anos, divididos em três grupos de acordo com o padrão de comportamento de sono: Moderadamente Matutino, MM (n = 14; M = 24,0; DP = 5,6); Intermediário, I (n = 28; M = 21,31; DP = 4,1) e Moderadamente Vespertino, MV (n = 27; M = 22,0; DP = 3,9). As siglas M e DP representam, respectivamente, médias e desvios padrão da idade dos participantes. Foram utilizados como instrumento: Questionário de Matutinidade e Vespertinidade de Horne & Ostberg, Inventário dos Cinco Grandes Fatores de Personalidade (IGFP-5), Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI). Em conjunto com os questionários anteriores, os sujeitos receberam a Escala Analógica Visual para Atenção e o Diário do Sono. Estes dois últimos foram respondidos por um período de 14 dias consecutivos, iniciando sempre em uma sexta-feira afim de compreender um padrão de comportamento em dias úteis e não úteis da semana. Resultados e Discussão: Os dados mostraram que os sujeitos apresentavam sono saudável [χ² (2) = 13,10; p < 0,05]. Homens e Mulheres MM apresentam diferença significativa para a hora de dormir t(18) =7,79; p < 0,001) e hora de acordar durante a semana t(18) = 4,32; p < 0,001). Além disso, tanto as mulheres como os homens MM estavam mais dispostos no período da manhã e indispostos à noite. Contudo, Mulheres MM correlacionam-se com o fator amabilidade e MV com o fator extroversão. Já os Homens I e MV correlacionam-se com o traço de extroversão. Ainda, o estudo mostrou que sujeitos I podem estar sendo influenciados pelo consumo de álcool e café, diferente de sujeitos MM e MV. Esta pesquisa sugere que os traços de personalidade podem ser influenciados pelos comportamentos de sono e esses padrões diferenciam-se entre gêneros. 104 Código: 42202 Título: NARCOLEPSIA E DEPRESSÃO Instituição: UNIFESP - PSICOBIOLOGIA E NEUROLOGIA Autores: Renata Maria Carvalho Cremaschi; Gislene Serafim Iatallese; Eliana Lottemberg Vago; Sergio Tufik; Fernando Morgadinho Coelho; Resumo: Introdução - A narcolepsia é uma doença neurológica que se caracteriza por hipersonolência, fragmentação do sono, cataplexia, paralisia do sono e alucinações. Outras comorbidades como depressão e a ansiedade são mais prevalentes em pacientes com narcolepsia. A depressão é um transtorno caracterizado pelo humor entristecido, irritadiço que vem acompanhado de alterações somáticas que alteram significativamente o funcionamento cognitivo do indivíduo; tais sintomas causam sofrimento clinico com perturbações no sono, prejuízo social e profissional. A ansiedade é um dos distúrbios psiquiátricos mais frequentes na população; principais categorias incluem distúrbio do pânico; distúrbio de ansiedade generalizada; fobia social; transtorno obsessivo compulsivo; distúrbio do estresse pós-traumático. Essas duas comorbidades são comuns na narcolepsia com prejuízos pessoais, familiares, cognitivos e sociais. Objetivo - O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de dor crônica em pacientes com narcolepsia e comparar grupos com e sem cataplexia. Metodologia - Foram estudados 48 pacientes. Os dois grupos foram pareados para o sexo e a idade (20 pacientes sem cataplexia e 28 pacientes com cataplexia). Os pacientes responderam ao questionário de depressão de Beck. Os dados foram analisados usando-se o programa SPSS-versão 20 e a comparação das respostas obtidas entre os participantes foi avaliada por meio do teste de Chi-quadrado ou Fisher quando apropriado. A comparação dos resultados entre os grupos foi testada por meio da análise de variância. Resultados - Houve maiores escores no questionário de depressão de Beck nos pacientes com cataplexia (19,25±12,28 versus 11,35±11,09; p=0,02) e naqueles pacientes com os escores maiores que 11 também foi maior no grupo com cataplexia (19 versus 7; p=0,02). Conclusão - Os nossos resultados confirmam a percepção clínica e os estudos de outros autores. Os pacientes com narcolepsia e cataplexia possuem maior prevalência de depressão. Distúrbios do humor devem sempre ser tratados com direta interferência na qualidade de vida desta população. A presença da cataplexia e a possível baixa dos níveis de hipocretina-1 acaba por agravar significativamente o quadro clínico dos pacientes com narcolepsia, levando a baixa autoestima e piora dos sintomas de depressão. 105 Código: 42094 Título: NARCOLEPSIA E DOR. Instituição: Universidade Federal de São Paulo Autores: Renata Maria de Carvalho Cremaschi; Eveli Truksinas; Sandra Guerra; Lenise Kim; Sergio Tufik; Fernando Morgadinho Coelho; Resumo: A narcolepsia é uma doença do sono que se caracteriza por sonolência excessiva diurna, fragmentação do sono noturno e fenômenos do sono REM como cataplexia, paralisia do sono e alucinações. Atualmente, dor crônica e fadiga são valorizadas na história clínica destes pacientes. Estudos demonstraram que a dor crônica é mais prevalente e mais incapacitante na narcolepsia do que na população em geral. Além disso, a quantidade do sono e a depressão foram determinantes para a presença da dor. Mais recentemente, foram demonstradas longas projeções descendentes dos neurônios hipocretinérgicos até os níveis sacrais, nas regiões do corno posterior da medula. Estas projeções modulam a sensibilidade superficial e a dor. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de dor crônica em pacientes com narcolepsia e comparar grupos com e sem cataplexia. Foram estudados 48 pacientes. Os dois grupos foram pareados para o sexo e a idade (20 pacientes sem cataplexia e 28 pacientes com cataplexia). Os pacientes responderam ao questionário de dor unidimensional genérico - escala de classificação numérica para intensidade de dor e ao questionário de dor multidimensional genérico – Questionário McGill de dor. Os dados foram analisados usando-se o programa SPSS-versão 20 e a comparação das respostas obtidas entre os participantes foi avaliada por meio do teste de Chi-quadrado ou Fisher quando apropriado. A comparação dos resultados entre os grupos foi testada por meio da análise de variância. Houve uma tendência de maiores escores nos valores médios de dor nos pacientes com cataplexia segundo a escala de classificação numérica para intensidade de dor (5,10±2,80 versus 3,60±2,70; p=0,07). A prevalência da dor foi muita alta em ambos os grupos, com uma leve tendência a dor diária no grupo de pacientes com narcolepsia (dor diária – 14 pacientes versus 6 pacientes; p=0,1). Não houve predominância de local da dor entre os grupos. A região de maior queixa álgica foi a lombar. Os nossos resultados corroboram com a percepção clínica e com os estudos de outros autores. Os pacientes com narcolepsia e cataplexia se queixam de maior frequência e de maior intensidade de dor. A dor é uma queixa pertinente, que necessita ser investigada e tratada para melhoria da qualidade de vida desta população. 106 Código: 42742 Título: NARCOLEPSIA E SÍNDROME DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO: ASSOCIAÇÃO DE DISTÚRBIOS DO SONO COMO CAUSA DE SONOLÊNCIA EXCESSIVA Instituição: UNIFESP Autores: Gilson das Neves Martins Junior; Gabriela de Assis Pereira; Lucio Huebra Pimentel Filho; Lia Rita Azeredo Bittencourt; Resumo: Introdução: A sonolência excessiva(SE) acomete de 2-5% da população. Diferentes condições clínicas, como os distúrbios do sono(DS), podem acometer de forma distinta ou coexistirem no mesmo paciente. Dentre possíveis causas de SE, pode-se destacar a síndrome da apneia obstrutiva do sono(SAOS) e a narcolepsia, que são relacionadas a prejuízo social, devido comprometimento do desemprenho cognitivo, e causa de acidentes automobilísticos. Relato de Caso:T.D.F.P., M, 41 anos, referia como queixa principal, quadro de ronco alto, associado com episódios de apneias presenciadas, fragmentação do sono e SE (Escala de sonolência de Epworth:23∕24). Além disso, referia cansaço durante o dia, diminuição de concentração∕atenção, com prejuízo nas atividades diárias. Relatava ataques de sono e cochilos em situações monótonas (uma vez dormiu no trânsito). Negou cataplexia ou alucinações hipnagógicas. Ao exame clínico, paciente com sobrepeso, desvio de septo nasal a direita, Mallampati 3, tonsilas grau 1, sem alterações craniofaciais. Realizou polissonografia (PSG) basal com eficiência do sono de 96%, latência para início do sono 0,0 min e do sono REM 52,2 min, REM 23,8%, índice de despertares de 9,1∕h, IAH 11,6∕h, com dessaturação mínima da oxihemoglobina de 85%. PSG com CPAP: pressão sugerida para controle dos eventos respiratórios foi de 10 cmH2O, teve eficiência 78,8%, latência para início do sono 16 min, latência para o REM 51,5 min, REM 19,4%, IAH 2,9∕h, índice de despertares 14,2∕h. Após realização deste, realizou os testes de múltiplas latências do sono com média das latências de 5,5 minutos e 2 episódios de SOREMP. Na última consulta (jun∕06) com hipóteses diagnósticas de SAOS leve e narcolepsia, paciente iniciou terapêutica com metilfenidato e aguardava nova avaliação com ORL para cirurgia de correção de desvio de septo com posterior reavaliação da SAOS. Discussão:Pacientes com DS podem apresentar como causa de SE a associação de duas ou mais doenças do sono (privação crônica do sono, SAOS, narcolepsia, hipersonolência idiopática, síndrome das pernas inquietas∕doença de Wllis-Ekbom, distúrbio de movimento periódicos dos membros, hipersonolência induzida por drogas ou medicamentos, distúrbios do ritmo circadiano). De acordo com SANSAS et al, 26% de pacientes narcolépticos possuem SAOS associada. A anamnese clínica e propedêutica complementar são importantes para o correto diagnóstico e manejo dos pacientes, permitindo melhora da qualidade de vida do paciente. 107 Código: 42169 Título: NEUROPHYSIOLOGICAL FEATURES OF LUCID DREAMING DURING N1 AND N2 SLEEP STAGES: TWO CASE REPORTS Instituição: ICE E HUOL - UFRN Autores: Sergio Arthuro Mota Rolim; Daniel Soares Brandão; Kátia Cristina Andrade; Cláudio Marcos Teixeira de Queiroz; John Fontenele Araujo; Draulio Barros de Araujo; Sidarta Ribeiro; Resumo: Introduction: Lucid dreaming (LD) is a mental state in which the subject is aware of being dreaming and may control the oneiric content. LD is objectively confirmed by series of pre-arranged ocular movements (PAOM) performed by the dreamer to indicate lucidity. Most studies observed that LD correlates with specific neurophysiological characteristics, mainly gamma power increasing over frontal regions during rapid-eye-movement sleep (REMS). However, some studies observed that LD may also happen during non-REMS stages (N1 and N2), and it is still not known whether there are specific neurophysiological changes in these LD during nonREMS. Objective: To investigate the neurophysiology of LD during non-REMS. Methods: Two subjects performed the PAOM and reported LD: the first case happened in a visually scored N1 episode, and the second case during a visually scored N2 episode. We used topographic mapping and spectrogram to analyze the electroencephalographic signals of LD. Results: In the first case we observed increasing in theta and decreasing in alpha power, which confirms it is a N1 episode. The second case presented an increasing in both delta and sigma oscillations, due to K-complex and spindles, respectively, which confirms it is a N2 episode. However, we observed no significant spectral changes (such as frontal gamma increasing) during these N1 and N2 episodes with LD. Conclusion: Our preliminary data confirms that LD happens also during N1 and N2, thus LD is not an exclusively REMS phenomenon; yet, the lack of LD spectral changes we observed suggest that the LD features found in other studies are specific for REMS. 108 Código: 43566 Título: O DILATADOR NASAL É EFETIVO COMO PLACEBO EM ESTUDOS DE TRATAMENTO DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO GRAVE Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, INSTITUTO DO CORAÇÃO (INCOR), DISCIPLINA DE PNEUMOLOGIA, LABORATÓRIO DO SONO, SÃO PAULO/SP, BRASIL Autores: Fabiana Yagihara; Geraldo Lorenzi-Filho; Rogerio Santos-Silva; Resumo: Introdução: O objetivo deste estudo foi comparar os parâmetros da polissonografia (PSG) sem e com uso de dilatador nasal após um mês de uso de dilatador nasal em pacientes com apneia obstrutiva do sono (AOS). Métodos: O total de 14 pacientes consecutivos (média ± desvio padrão) (2 mulheres; idade= 47,6 ± 9,0 anos; índice de massa corporal= 32,0 ± 4,7 kg/m2) com AOS grave (índice de apneiahipopneia [IAH] ≥ 30 eventos por hora de sono) foram avaliados antes e após um mês de uso de dilatador nasal. Os pacientes realizaram dois exames de PSG: sem dilatador nasal (estudo diagnóstico) e com dilatador nasal (na primeira noite de uso do placebo). Foram aplicados antes e após um mês de uso do placebo: Escala de Sonolência de Epworth (ESE), Inventário de Depressão de Beck (IDB) e Functional Outcomes of Sleep Questionnaire (FOSQ). Um questionário de conforto e satisfação (QCS) também foi aplicado após um mês de uso do placebo. O Teste GLM (General Linear Model) de medidas repetidas foi utilizado para comparação entre os momentos experimentais. Resultados: Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas nas variáveis objetivas da PSG, com exceção do IAH (63,6 ± 18,7 Vs. 51,7 ± 23,8; p=0,04; tamanho do efeito = 0,92). Os pacientes usaram o dilatador nasal em 98% das noites do período médio de 30 dias com placebo. A pontuação da ESE (16,1 ± 4,0 Vs. 13,3 ± 5,6), IDB (9,4 ± 7,5 Vs. 7,7 ± 8,4) e FOSQ (13,0 ± 3,6 Vs. 14,2 ± 3,6) não apresentaram diferenças estatísticas (P > 0,05). De acordo com QCS, os pacientes relataram que não houve melhora na qualidade do sono, de vida e nas atividades diárias e também que o placebo foi de fácil utilização. Conclusões: O uso do dilatador mostrou o efeito placebo esperado nos pacientes com AOS grave, pois não foi capaz de melhorar a sintomatologia (sonolência diurna, sintomas depressivos e qualidade de vida), foi de fácil adesão e diminuiu o IAH sem alterar a gravidade da AOS. Suporte financeiro: Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo FAPESP (#13/123015; #13/140255) e Núcleo Interdisciplinar da Ciência do Sono/NICS. 109 Código: 42302 Título: O JET LAG SOCIAL E A PRESSÃO DO SONO ASSOCIAM-SE COM RISCO CARDÍACO EM ESTUDANTES DE MEDICINA Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE Autores: Luana Gabrielle de França Ferreira; Fernanda Fernandes Kolodiuk; Ádison Mitre Lima; Mario André Leocádio Miguel; John Fontenele Araújo; Resumo: Introdução: Os compromissos sociais, como o trabalho e a escola, muitas vezes não estão alinhados ao “tempo biológico” dos indivíduos gerando um débito de sono que é compensado nos dias livres. A privação de sono vem sendo associada ao risco cardiovascular e sugere-se que o sistema nervoso autonômico seja uma interface entre os problemas do sono às doenças cardiovasculares. No entanto, além das evidências demonstradas por estudos de privação de sono de forma aguda e controlada, são necessários estudos investigando efeitos da privação do sono de forma crônica, a qual pode ser avaliada pelo uso da avaliação do jet lag social (JLS). Objetivo: Investigar a associação do JLS e marcadores circadianos de atividaderepouso e cardíacos em estudantes de medicina. Métodos: Estudo transversal e observacional realizado com estudantes do 1º período do curso de medicina. Foram utilizados os seguintes instrumentos: Questionário cronotipo de Munique (MCTQ); Questionário para identificação de indivíduos matutinos e vespertinos (MEQ); Índice de qualidade do sono de Pittsburgh; Escala de Sonolência de Epworth; Actímetro; Cardiofrequencímetro. Foram analisadas variáveis de caracterização do sono, não paramétricas (IV60, IS60, L5 e M10) e índices cardíacos. Realizou-se análise estatística descritiva, comparativa e de correlação com uso do programa SPSS versão 20. Resultados: Participaram do estudo 41 estudantes, 48,8% (20) mulheres e 51,2% (21) homens, com 19,63 ± 2,07 anos. A média do Índice de Massa Corpórea (IMC) e relação Cintura/Quadril (C/Q) ficaram dentro dos valores considerados normais. A qualidade do sono ruim foi detectada em 90,2% (37) (X2 = 26,56, p < 0,001) e 56,1% (23) sonolência diurna excessiva (X2 = 0,61, p = 0,435). O JLS teve uma média de 02:39h ± 00:55h e 82,9% (34) tiveram JLS ≥ 1 hora. Houve uma associação entre um maior JLS e uma menor variabilidade da frequência cardíaca (VFC) indicando maior ativação simpática. Ocorreu ainda uma associação negativa entre variabilidade intradiária (IV60) e índices cardíacos sugerindo que quanto maior a pressão do sono menor era a VFC. Conclusão: Nosso estudo demonstrou que através de um marcador funcional (VFC) a presença de risco cardíaco precoce e que há uma associação entre o risco cardíaco e o JLS e a pressão ao sono. Este resultados são importantes em decorrência da nossa amostra ser composta de jovens estudantes do primeiro ano do curso de medicina. 110 Código: 43511 Título: O PADRÃO DA CURVA DE FLUXO PERMITE IDENTIFICAR O LOCAL DE COLAPSO DA FARINGE NA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO Instituição: UNIVERSITY OF SÃO PAULO SCHOOL MEDICINE Autores: Pedro Rodrigues Genta; Scott A. Sands; James P Butler; Steohen H Loring; Eliot Katz; B Gail Demko; David P White; Andrew Wellman; Resumo: A apneia obstrutiva do sono (AOS) é caracterizada pela obstrução recorrente de uma ou mais estruturas da faringe durante o sono (velofaringe, parede lateral da faringe, base da língua e epiglote). Por outro lado, diferentes padrões de fluxo podem ser encontrados em pacientes com AOS. Nossa hipótese é que a obstrução de diferentes estruturas da faringe produzem diferentes padrões da curva de fluxo inpsiratório entre pacientes com AOS. Trinta e um pacientes (7 mulheres), com índice de apneia-hipopneia= 47±28 eventos/h, com idade de 50±9 anos, foram estudados. Os pacientes foram submetidos a um exame de sonoendoscopia durante monitorização polissonográfica durante sono natural, usando um broncoscópio pediátrico de 2,8 mm. A pressão da faringe foi monitorizada através de um cateter locado na faringe. Durante o exame os pacientes utilizaram uma máscara nasal acoplada com um pneumotacógrafo. O broncoscópio foi posicionado na velofaringe e orofaringe. Um CPAP modificado foi utilizado para induzir limitação de fluxo se necessário. O padrão de fluxo foi caracterizado de acordo com o grau de dependência ao fluxo negativo (DEN) (redução percentual do pico de fluxo ao fluxo no pico de pressão faríngea). O colapso da faringe foi classificado em 4 tipos: hipertrofia de língua, palato isolado, paredes laterais e epiglote. A língua estava hipertrofiada, causando abaulamento anterior do palato em 13 pacientes (34%) e produziu o menor valor de DEN = 19[14-25]%.Colapso do palato isoladamente foi observado em 8 pacientes (21%), produzindo DEN de 46[39-52]%. As paredes laterais da faringe provocaram colapso da faringe em 8 pacientes, levando a DEN de 50[4465]%. O colapso da epiglote ocorreu em 13 pacientes (24%), levando ao maior valor de DEN = 89[78-91]% (p<0,001). O padrão de fluxo inspiratório permite identificar o local de colapso da faringe. A análise do fluxo inspiratório durante a polissonografia poderá ser útil na escolha do tratamento para a AOS através da identificação do local de colapso. 111 Código: 42203 Título: O PERFIL METABÓLICO NÃO ESTÁ PRESERVADO EM PACIENTES COM A SÍNDROME DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO DE GRAU LEVE- DADOS PRELIMINARES Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SAO PAULO- DEP PSICOBIOLOGIA Autores: Luciana Oliveira e Silva; Thais de Moura Guimarães; Gabriela Costa Pontes Luz; Glaury Coelho; Luciana Badke; Sergio Tufik; Lia Bittencourt; Sonia Togeiro; Resumo: Introdução: A associação independente entre Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) de grau moderado e acentuado e as alterações metabólicas foi demonstrada em estudos epidemiológicos. No entanto, as consequências da SAOS leve no perfil metabólico ainda não foi claramente avaliado. E investigações são feitas sem discriminar o impacto da obesidade na saúde destes indivíduos. Objetivo: Avaliar o perfil metabólico de pacientes com SAOS leve, independente do excesso de peso ou obesidade. Métodos: O grupo SAOS leve (GS), n=30 foram selecionados no ambulatório de distúrbios respiratórios do sono; ambos os sexos; IMC ≤ 35Kg/m²; idade > 30 a 60 anos; com o diagnóstico clínico/polissonográfico de SAOS leve: Índice de Apneia-Hipopneia (IAH) (5 a 15 eventos/hora de sono) e sintomas (AASM, 2005). O grupo controle (GC), n=30 foram indíviduos recrutados dentre o convívio do grupo SAOS e selecionados `a partir dos parâmetros de PSG: IAH menor que 5, índice de distúrbio respiratório menor que 5 e despertares menor que 15 por hora. As amostras sanguíneas foram colhidas após 12 horas de jejum incluindo as dosagens de glicemia de jejum, colesterol total e frações, triglicérides, ácido úrico, hemoglobina glicosilada e insulina. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética (nº: 91.493). Análise estatística: Teste Anova, α<0.05. A amostra foi pareada por idade, Índice de Massa Corpórea (IMC) e circunferência abdominal (CA). Resultados: Dados descritivos da amostra: IMC= (GC): 24.96±2.82 versus (GS): 26.31±3.44 Kg/m²; idade (GC)= 37.80±9.01 versus GS: 40.40±7.84 anos; CA= (GC): 88.59±10.57 versus (GS): 93.54±10.95 cm. No perfil metabólico, o GS apresentou maiores valores: no VLDL (GC: 18.30±11.00 versus GS: 24.37±11.73,p=0.04); triglicérides: (GC: 91.43±54.86 versus GS: 133.66±87.01, p =0.02) e insulina (GC: 6.47±3.33 versus GS: 8.65±4.52, p=0.03). Conclusão: Nossos dados preliminares mostram que pacientes com diagnóstico de SAOS leve possuem alterações metabólicas independentes do excesso de peso ou obesidade, e devem der investigadas a fim de minimizar os riscos cardiovasculares e justificar o tratamento dos mesmos. 112 Código: 43580 Título: O SONO E A PREVALENCIA DA SINDROME METABÓLICA EM TRABALHADORES EM TURNOS Instituição: UEA Autores: Carlos Mauricio Oliveira de Almeida; Andre Felipe Stone; Kattyuscia Coelho de Oliveira; Larissa Gomes Pereira Gomes Figueiredo; Resumo: Introdução: O sono é um processo fisiológico e cíclico, regulado por um processo homeostático e circadiano. Evidencias tem demonstrado que alterações do ciclo claro-escuro e/ou dos padrões do sono, como o presente nos trabalhadores em turnos, possam representar fatores que promovam a desincronização circadiana e desregulação metabólica, como o aumento de peso, a obesidade e o surgimento da Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) e Diabetes. Objetivo: O objetivo do trabalho foi avaliar a duração diária do sono entre trabalhadores noturnos e diurnos; verificar a ocorrência de obesidade em trabalhadores em turnos; a presença de sinais e sintomas de SAOS, e avaliar a presença de sonolência em trabalhadores noturnos. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional transversal. Os trabalhadores foram avaliados através de um questionário contendo dados como peso, altura, (IMC), circunferência abdominal (CA), circunferência cervical (CC); a sonolência diurna foi avaliada através da escala Epworth e a duração do sono através de um diário de sono preenchido por cada voluntário durante 14 dias. O risco de SAOS foi avaliado através de um questionário- STOP-BANG. Resultados: Foram avaliados 89 pessoas, sendo 56 diurnos e 33 em turnos. Observamos que os profissionais em turnos tinham maiores médias de IMC e CA, mas que, no entanto, não atingiram significância. Não houve diferença estatística em relação às medidas de CC e o STOPBANG entre os dois grupos, no entanto foi observada diferença significante entre o tempo diário de sono (p<0,0001) e a escala de Sonolência de Epworth (p<0,001). É provável que a amostra de 33 trabalhadores por turnos do nosso trabalho não foi suficiente para comprovar a nossa hipótese e incorreu num erro tipo II. Conclusão: O trabalhador em turnos apresenta menor tempo diário do sono e maior sonolência que os trabalhadores diurnos, com maior tendência a Obesidade. 113 Código: 42200 Título: O TRATAMENTO DA APNEIA OBSTRUTIVA E CENTRAL DO SONO (AOS E ACS) NA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA (ICC) COM SERVOVENTILAÇÃO: RELATO DE CASO Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SAO PAULO- DEP PSICOBIOLOGIA Autores: Luciana Oliveira e Silva; Flavia Correa da Silva; Sergio Tufik; Lia Bittencourt; Resumo: Introdução: A servo ventilação (SV) é um dos pressupostos tratamentos indicados para pacientes que apresentem AOS, ACS e/ou respiração de Cheyne Stokes, comum em pacientes com ICC. E devido a atuais especulações na comunidade científica, essa modalidade de pressão positiva está sendo alvo de grandes estudos. Portanto, avaliar os reias benefícios da SV para estes pacientes são necessários. Objetivo:apresentar os benefícios do tratamento com o uso da SV (BIPAP AUTO SERVO SV) em um paciente com ICC com AOS, ACS e respiração de Cheyne Stokes.Metodologia: Paciente,sexo masculino,67anos,foi encaminhado com ICC grave, AOS e ACS grave, além de respiração de Cheyne Stokes, e acompanhado desde 2009.O mesmo foi tratado com o Servo ventilador desde 2010 até 2015, sendo avaliado os parâmetros respiratórios polissonográficos (PSG) durante o tratamento. Resultado: PSG diagnóstica: IAH=67.6evento/hora (Apneia central: 61, Obstrutiva: 68, mista: 178 e hipopneia: 67, eventos totais: 374;) e presença de respiração de Cheyne Stokes; Escala de Sonolência Epworth(ESS):15.Exame clínico:IMC:24.63 kg/m².História de Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC) grave, DPOC grave, HAS, ex- etilista, ex- tabagista (90m/a), relato de 3 episódios de Infarto Agudo do miocárdio. Ecocardigrama com fracçãodeejecção: 26%.Iniciou o tratamento com CPAP: pressão fixa:10cmH2O por 3 meses e não houve abolição dos eventos respiratórios centrais. Em 2010 iniciou o tratamento com SV. Parametros utilizados: Ajuste da pressão expiratória (EPAP)= 5; inspiratória (IPAP)max=14 e IPAP min= 7,8 cmH2O. Dados da adesão: 5h/noite, IAH:9.5 ; IPAP:16.6 cmH2O; % RCS:1,8%. Em 2014, com a troca da bateria do cardioversor desfribrilador implantável, paciente foi reavaliado e estava com ESS=8 e abolição dos eventos respiratórios com a ventilação servo-assitida:ajuste do EPAP= 5, IPAP max=15, IPAP min= 3cmH2O. Avaliação da adesão dos últimos 7 meses 8h/noite; IPAP:13,1; RCS:1,2; IAH:2,1/ e/h. O tratamento com a servo ventilação resultou na melhora na sonolência subjetiva, controle da HAS e melhora da dispneia aos grandes esforços. Na PSG: houve diminuição da: latência do sono, a latência REM, índice de despertar, IAH e aumento da percentagem de REM e N3. Conclusão: O presente relato aborda um caso de tratamento bem sucedido com o uso da servo ventilação na ICC grave com AOS, ACS e respiração de Cheyne Stokes, o que releva a importância de ampliarmos mais estudos que avaliem os mais benefícios deste tratamento. 114 Código: 41151 Título: OBESIDADE E VARIÁVEIS POLISSONOGRÁFICAS EM PACIENTES COM APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA Autores: Chaiane Facco Piccin; Marco Colomé Beck; Luiz Carlos Alves de Oliveira; Fabrício Scapini; Antônio Marcos Vargas da Silva; Resumo: Introdução: A obesidade é um fator de risco predisponente para a ocorrência da Apneia Obstrutiva do Sono (AOS), a qual vem ganhando importância pelo aumento dos casos diagnosticados e de sua relação com outras doenças. Objetivos: Comparar as variáveis polissonográficas entre pacientes com AOS classificados como eutróficos, com sobrepeso ou obesos. Métodos: foram avaliados 88 pacientes divididos em grupo eutrófico (GE; n=21; IMC=23,4±1,3kg/m2), sobrepeso (GS; n=34; IMC=27,5±1,4kg/m2) e obeso (GO; n=33; IMC=33,6±2,9kg/m2) que realizaram a polissonografia basal de noite inteira para o diagnóstico da AOS. Foram analisadas as variáveis: saturação periférica de oxigênio média (SpO2med), os estágios 1, 2 e 3 do sono (N1, N2 e N3), sono REM, índice de apneia e hipopneia (IAH), IAH no sono REM (IAHREM) e índice de microdespertares (IMD). Resultados: o GO apresentou elevação estatisticamente significativa do N2, do IAHREM e do IMD em comparação ao GE. O IAH foi significativamente maior no GO do que no GE e no GS. A SpO2med foi significativamente menor no GO em relação ao GE. O GO apresentou redução estatisticamente significativa do N3 em relação ao GE e ao GS. Houve correlação significativa do IMC com o N2 (r=0,30), com o IAH (r=0,49), com o IAHREM (r=0,37), com o IMD (r=0,37), com o N3 (r=-0,38) e com a SpO2med (r=-0,47). Conclusão: A obesidade esteve associada à elevação no número de apneias e hipopneias, dos microdespertares, da hipóxia e no tempo do estágio 2, assim como à redução no tempo do estágio 3 do sono. A combinação destas alterações expressa baixa qualidade do sono em sujeitos obesos, em relação aos eutróficos ou com sobrepeso. 115 Código: 42277 Título: PACIENTES COM SÍNDROME DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO (SAOS): RESULTADOS DE SEGUIMENTO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA ESQUELÉTICA APÓS 36 MESES EM CLÍNICA PRIVADA DE SÃO PAULO. Instituição: UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO Autores: Leandro Gonçalves Velasco; Larissa Sobral; Diderrot Parreira; Demétrius Paiva Arçari; Henry Gutierrez Quintana; Alexandre Ferreira Ribeiro; Erick Fernandes Valente; Beatriz Ercolin; Resumo: A Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) é uma doença que se caracteriza pela presença de episódios de obstrução das vias aéreas superiores (VAS) durante o sono. É uma doença multifatorial onde sexo, obesidade, fatores genéticos, anatômicos e hormonais contribuem para a sua fisiopatogenia e manifestação clinica da doença. O objetivo deste estudo foi avaliar os parâmetros de índice de massa corporal (IMC), índice de apneia hipopneia (IAH), índice de dessautração de oxigênio (IDO), índice de distúrbios respiratórios (IDR), freqüência cardíaca máxima (FC), além da comparação da menor área de secção axial faríngea em pacientes submetidos a cirurgia de avanço maxilo-mandibular (AMM) para apneia do sono. Foram avaliados 358 pacientes operados entre julho de 2012 e junho de 2015. Selecionou-se 50 pacientes pelos seguintes critérios: índices moderados e severos de apneia, seguimento pós-operatório acima de dois anos, análise do sono domiciliar (“watch pat") e tomografia computadorizada volumétrica (“Cone Beam”) com parâmetros pré e pós-operatórios. Os resultados foram analisados pelo "teste t de student pareado” (programa estatístico SPSS 12.0), evidenciando-se que 5 dos 6 índices estudados foram considerados estatisticamente significativos (p <0,05), comparando-se os dados pré e pós-operatórios. Conclui-se que a cirurgia esquelética para tratamento de SAOS moderada e severa é eficaz para melhorar os parâmetros mais críticos dessa doença crônica. 116 Código: 39545 Título: PERCEPÇÃO DO SONO E QUALIDADE DE VIDA EM PROFESSORES DO CURSO DE MEDICINA Instituição: FACID/DEVRY Autores: LEONARDO TIAGO COSTA DOS SANTOS; Humberto de Barros Fernandes; LUAN BARROS DE SOUSA; MAURA GONÇALVES VELOSO; Resumo: A docência sempre necessitou de atribuições e exigências diferenciadas sendo necessária uma grande demanda de tempo e dedicação pessoal para a atividade laboral. A necessidade de atualização de informações e métodos de ensino, atender a requisições administrativas do local de trabalho e preparar um ensino e avaliação de nível compatível com as habilidades dos acadêmicos, entre outras competências do docente podem levar o profissional a níveis de tensões elevadas, distúrbios do sono e perda da qualidade de vida. O trabalho teve como objetivo avaliar padrões de sono e possíveis associações com a percepção da qualidade de vida geral e suas variáveis em professores do curso de Medicina de uma faculdade privada de Teresina. Foram avaliados 63 docentes através dos questionários PSQI e WHOQOL-abreviado. A baixa qualidade do sono foi observada em 49,20% da amostra com média de PSQI de 6,27±2,68. A média de qualidade de vida geral foi 73,73, tendo como melhor domínio o físico com 75,57 e o pior meio ambiente com 73,02. As dimensões mais correlacionadas à qualidade do sono foram sono e repouso, Imagem corporal e aparência física e capacidade de desempenhar as atividades de vida cotidiana. O trabalho apresentou uma elevada frequência de docentes com má qualidade do sono tendo influências em aspectos físicos, psicológicos, relação social e ambiental. 117 Código: 43532 Título: PERFIL DO ÍNDICE DE APNÉIA E HIPOPNÉIA DE PACIENTES SUBMETIDOS À POLISSONOGRAFIA TIPO III EM AMBIENTE DOMICILIAR Instituição: UFPE Autores: Lidiane Conceição Santana do Nascimento; Carolina Almeida Simões de Oliveira Regis; Thaise Raquel Oliveira da Silva; Sandra Jordão de Brito; Resumo: INTRODUÇÃO: As patologias do sono tem se caracterizado como uma questão de saúde pública, tendo em vista o número de indivíduos acometidos, as doenças secundárias associadas e os custos diretos e indiretos com as mesmas. O ronco e a apneia do sono se destacam dentre elas. O IAH (índice de apneia e hipopneia) é classificado como de grau leve (5<IAH<15), moderado (15<IAH<30) ou severo (30<IAH). Entender o perfil dos pacientes apneicos e analisar suas condições é de extrema importância para a caracterização da apneia, seu perfil social e epidemiológico nos dias atuais. O diagnóstico do sono do indivíduo é realizado a partir do exame de Polissonografia. O mesmo se propõe a monitorar o sono e diagnosticar seus distúrbios. OBJETIVO: Atualizar o perfil do IAH de pacientes submetidos à polissonografia tipo III em ambiente domiciliar, comparando-o ao perfil encontrado em edição publicada do mesmo estudo no ano de 2013. MÉTODOS: Foram analisados os laudos procedentes da realização da polissonografia tipo III, no período de agosto de 2014 a agosto de 2015. Correlacionou-se aos IAHs, a faixa etária e o sexo dos pacientes. Posteriormente, avaliaram-se as homogeneidades e heterogeneidades apresentadas entre o estudo atual e os achados do mesmo estudo realizado entre janeiro de 2012 a agosto de 2013. RESULTADOS: Obteve-se que dentre 158 laudos de polissonografia tipo III realizados em ambiente domiciliar, 60% dos pacientes eram do sexo masculino; 27% pertencentes a faixa etária entre 31 e 40 anos; sendo que a taxa mais representativa de IAHs (72,6%) se relacionou ao grau acentuado desses eventos. Os achados referentes ao sexo feminino foram similares ao sexo oposto, já que parcela mais significativa das pacientes, pertencia à faixa etária de destaque masculina e também apresentaram IAH acentuado em 50% dos laudos analisados. A comparação desses achados com os resultados obtidos em estudo anterior revelaram redução da faixa etária prevalente em pacientes, de ambos os sexos, submetidos à polissonografia domiciliar tipo III, de 41–50 anos para 31–40 anos; redução do índice de IAHs acentuados em mulheres (-5%) e aumento da ocorrência de IAHs acentuados em homens (+18,6%). CONCLUSÃO: O perfil de IAHs de pacientes submetidos à polissonografia tipo III em ambiente domiciliar segue como acentuado, destacando relevância desse achado em ambos os gêneros estudados, sendo atualizada a faixa etária de pacientes mais submetidos ao exame. 118 Código: 43349 Título: PERFIL DOS PACIENTES COM DOENÇAS ENDÓCRINO METABÓLICAS, DEFICIÊNCIA DE VITAMINA D E DURAÇÃO CURTA DO SONO Instituição: UNICHISTUS Autores: Jaqueline Pereira Lopes; Roseane Feitosa de Oliveira; Adriana Costa e Forti; Pedro Felipe Carvalhedo de Bruin; Veralice Meireles Sales de Bruin; Resumo: Introdução e objetivos:Estudos mostram que a vitamina D tem um papel importante no metabolismo ósseo e na saúde em geral. Uma fraca associação entre sono insuficiente e deficiência de vitamina D foi mostrada. A relação entre a vitamina D e a hipertensão arterial é controversa. Fatores diversos como menopausa, redução da atividade física e outras comorbidades podem influenciar os níveis de vitamina D. O objetivo é estudar o perfil de pacientes com doenças endócrinometabólicas quanto ao status da Vitamina D e os fatores associados a insuficiência/deficiência incluindo o sono de curta duração (<6 horas). Métodos: Trata-se de estudo transversal (N=250) de pacientes com idade entre 29-82 years (58.2±11.3), 58.4% do sexo feminino, portadores de doenças endócrino-metabólicas. Resultados: Observaram-se hipertensão arterial (HA, 76.4%), diabetes tipo 2 (79.2%) e intolerância a glicose (13.2%). Sobrepeso (42.8%) e obesidade (43.6%) foram frequentes. Entre os pacientes com HA, 59.7% eram mulheres e a maioria na menopausa (87.7%). A maioria dos pacientes com HA também tinha diabetes tipo 2 (79.6). Indivíduos com insuficiência/deficiência de vitamina D tendiam a ter pressão diastólica mais elevada. Pacientes com insuficiência/deficiência de vitamina D apresentavam aumento da gamma glutamyl transpherase (GGT, p=0.005). Análise de regressão logística múltipla mostrou que a menopausa, diabetes tipo 2, hipertensão arterial e vida sedentária associaram-se de forma independente a níveis mais baixos de vitamina D.Uma duração curta do sono (<6h) não se associou a alterações dos níveis de vitamina D. Conclusão: Pacientes com hipertensão arterial, diabetes tipo 2, menopausa e vida sedentária tem um risco aumentado de apresentar níveis reduzidos de vitamina D. Indivíduos com transtornos endócrino-metabólicos que tem insuficiência/deficiência de vitamina D tem níveis mais altos de GGT e potencialmente maior toxicidade hepática. 119 Código: 43496 Título: PHARYNGEAL DIMENSIONS AND CEPHALOMETRIC MEASUREMENTS IN SNORING CHILDREN WITH TONSILS HYPERTROPHY, AFTER USING AN ORAL APPLIANCE. Instituição: FM USP Autores: Walter Ribeiro Nunes Jr.; Renata Cantisani Di Francesco; Resumo: Pharyngeal dimensions and cephalometric measurements in snoring children with tonsils hypertrophy, after using an oral appliance. Introduction/objectives: Enlarged tonsils and maxillofacial morphology are strongly related to sleep disordered breathing (SDB) in children. The objective of this study is to evaluate the pharyngeal dimensions and cephalometric measurements related to SDB in snoring children with enlarged tonsil treated with an oral appliance. Methods: Forty children ages 6 to 9 years old with snoring complaint, adenoid and tonsil hypertrophy grades 3 and 4, maxilla constriction and class II dental malocclusion were enrolled. A group of 24 children was treated with an oral appliance and 16 children untreated were used as controls. All children had lateral X-Ray for cephalometry, and acoustic pharyngometry for measurements before and six months after treatment. The dental appliance studied does maxillary expansion and helps positional and functional normalization of tongue and lips. Results: Pharyngometry showed gain in Minimum Cross-section Area (MCA) of +0.2 (±0,2) cm2 and Volume (V) of +3.15 (±2.5) cm3 at the treated group. Control group showed reduction of MCA -0.2 (±0.3) cm2 and V 1.25 (±1.3) cm3, mean (sd), p<0.001. Cephalometric measurements : maxillarymandibular relationship -2.2 0 (±1.7), maxillary-mandibular planes angle -2.4 0 (±3.8), and hyoid bone position -4 mm. (±3.8), all values had reduction at the study group (p<0.01). Questionnaire confirmed respiratory improvement and snoring reduction at the group treated. Conclusions: Children who underwent this oral appliance treatment presented enlargement of pharyngeal dimensions and cephalometric improvement when considering values related to sleep apnea. Keywords: child, maxillofacial development, obstructive sleep apnea syndromes, orthodontic appliances, snoring. 120 Código: 43526 Título: PREDITORES CLÍNICOS DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO ENTRE DIABÉTICOS TIPO 2. Instituição: UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO Autores: Marcelo Augusto Banja Bezerra Correia; Maria José Marques Coutinho e Souza; Rafael de Albuquerque Pereira de Oliveira; Martinha Millianny Barros de Carvalho; Ana Kelley de Lima Medeiros; Carolina de Araújo Medeiros; Thaís Clementino Lustosa; Maria Priscila Figueiredo Lira; Robson Roberto Martins da Silva; Marcus Vinícius de França Pereira Silva; Tarcya Leiane Guerra de Couto; Isaac Vieira Secundo; Rodrigo Pinto Pedrosa; Resumo: Fundamento: A apneia obstrutiva do sono (AOS) pode ser comum e contribuir para o risco de doenças cardiovasculares entre os diabéticos. No entanto, a limitação ao exame da polissonografia pode dificultar o diagnóstico da doença. Objetivo: Avaliar os preditores clínicos da AOS entre diabéticos. Métodos: Foram avaliados pacientes diabéticos tipo 2 (glicemia>126 mg/dL e hemoglobina glicada> 6,5%), com idade entre 30 a 65 anos, sem evidência clínica de doença cardiovascular, provenientes de ambulatório de diabetologia. Os participantes passaram por avaliação clínica e foram submetidos à polissonografia domiciliar portátil, realizada com aparelho ApneaLink. Utilizou-se regressão logística para avaliação dos seguintes preditores: sexo, circ. cervical (>41 cm e >43 cm para mulher e homem, respectivamente), circ. cintura (>88 cm e >102 cm para mulher e homem, respectivamente), idade > 50 anos, positividade dos questionários de Berlin e Epworth (≥ 10 pontos), diagnóstico de hipertensão arterial (HAS), tabagismo, atividade física, índice de massa corpórea (IMC) > 30 kg/m2. Resultados: Foram estudados 201 pacientes (masc 35%; id: 56±7 anos; IMC 30±6 kg/m²). AOS (índice de apneia-hipopneia > 5 e/h) foi encontrada em 134 (66,7%) pacientes, distribuídos em 79 (39,3%) no grau leve; 41 (20,4%) com grau moderado, e 14 (7,0%) no grau grave. Na análise multivariada, circ. cervical (OR: 8,82; 95% IC: 3,15-24,70; p<0,001), sexo masculino (OR: 4,49; 95% IC: 2,05-9,85; p<0,001), HAS (OR: 3,74; 95% IC: 1,17-11,94; p=0,03) e IMC (OR: 2,70; 95% IC 1,25-5,80; p=0,01) associaram-se à AOS. Conclusões: A circ. cervical, sexo masculino, HAS e IMC foram os preditores clínicos associados com a AOS entre os pacientes diabéticos tipo 2 na amostra estudada. Os questionários de Berlin e Epworth apresentaram baixo desempenho nessa população. 121 Código: 41965 Título: PREVALÊNCIA DA SÍNDROME DAS PERNAS INQUIETAS EM UMA POPULAÇÃO DE IDOSOS DE UM CENTRO UNIVERSITÁRIO NA CIDADE DE MANAUS (UEA-UNATI) Instituição: UEA Autores: Carlos Mauricio Oliveira de Almeida; Fernanda Paz de Oliveira; Stephanie Ramos de Farias; Resumo: INTRODUÇÃO: A Síndrome das Pernas Inquietas (SPI) é uma desordem de integração sensório-motora, que acomete aproximadamente 5 a 10% da população. Estudos em determinados grupos populacionais especialmente em idosos saudáveis do Norte do País ainda são escassos. OBJETIVOS: Verificar a prevalência da SPI em idosos saudáveis matriculados em um centro universitário na cidade de Manaus-AM; Avaliar o grau e os fatores contribuem para a severidade dos sintomas através da escala de gravidade da IRSLG; Verificar a presença de sonolência e queixa de sono.MÉTODOS: Trata-se de um estudo observacional, transversal. Após a aprovação pelo CEP (No.1.031.707) os participantes foram convidados a preencherem o TCLE. Após isso, eram entrevistados através de um questionário criado com base nos critérios da IRSLG. As análises foram realizadas por meio do programa MINITAB versão 14.1RESULTADOS/DISCUSSÃO: Foram entrevistados 82 idosos. A idade média foi 69 anos (±4,18 anos), sendo 81,8% do sexo feminino e 18,2% do sexo masculino, com proporção de F:M de 4,5:1.A prevalência de SPI nessa população foi de 13,4% (N= 11). Em apenas 3 pacientes preencheram os critérios para SPI secundária. Dentre os entrevistados, 62,3% apresentaram SPI grau moderado e 37,5% grau leve pela escala de gravidade da IRLSG. O escore médio foi 11,5 pontos (±6,62) e nenhum apresentou pontuação acima de 20 (grave/muito grave). No nosso trabalho os distúrbios do sono (DS) foram presentes em 50% dos entrevistados, sendo classificada como Leve (25%), Moderado (12,5%) e Intenso (12,5%). Observamos que 62,5% não houve queixa de cansaço/sonolência diurna; Pelo teste Exato de Fisher, observou-se que não houve evidências de associação entre a faixa etária e o grau da SPI (p=0,71), nem tampouco entre o gênero e a gravidade dos sintomas (p=0,37).CONCLUSÃO: A SPI é uma condição de alta prevalência na população idosa universitária. Tem maior prevalência em mulheres e está associada à queixas frequentes de sono em mais de 50% de nossa amostra. 122 Código: 43543 Título: PREVALÊNCIA DE APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO EM POPULAÇÃO CIRÚRGICA Instituição: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Autores: ALINE MARIA HEIDEMANN; DANIELLE MENOSI GUALANDRO; GABRIEL ASSIS LOPES DO CARMO; PEDRO RODRIGUES GENTA; LUCIANO FERREIRA DRAGER; BRUNO CARAMELLI; GERALDO LORENZI-FILHO; Resumo: Introdução: Apneia obstrutiva do sono(AOS) é uma doença com alta prevalência na população geral. No entanto a prevalência de AOS pode ser ainda mais alta em população específica Objetivo: Estimar a prevalência de apneia obstrutiva do sono em pacientes com alto risco cardiovascular submetidos a cirurgia geral. Método: Trata-se de estudo clinico, prospectivo e transversal, realizado no Hospital das Clinica e Instituto do Coração da FMUSP. Foram incluídos pacientes submetidos a cirurgia geral, exceto cirurgia cardíaca, com alto risco para complicações cardiovasculares segundo a classificação de Destsky. No pré operatório foi realizado exame de poligrafia, com monitor portátil modelo apneia link Plus e marca Resmed, que possui os seguintes canais cânula de fluxo nasal, oximetria de pulso e cinta tóraco-abdominal. Foi considerado apneia obstrutiva do sono o índice de apneia e hipopneia ≥15. Para a classificação das faixas de gravidade da Apneia Obstrutiva do Sono foi usada as normas da Academia Americana de Medicina do Sono. Resultado: Foram incluídos 90 pacientes, sendo que 67,7% eram do sexo masculino, com média de idade 63± 9 anos e Índice de massa corpórea de 27,8±6,0 Kg/cm2 respectivamente. O Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh apresentou média de 6±3. A prevalência de AOS (IAH ≥ 15) nessa população foi de 40%. Sendo que 43% dos pacientes apresentavam apneia obstrutiva do sono grau leve, 27% apneia obstrutiva do sono grau moderado e 12% apneia obstrutiva do sono grau grave. Conclusão: A prevalência de apneia obstrutiva do sono na população cirúrgica com alto risco cardiovascular é alta, superando a prevalência na população geral. 123 Código: 41165 Título: PREVALÊNCIA DE ARRITMIAS CARDÍACAS EM PORTADORES DE SAOS Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA Autores: Fábio Galvão Dantas; Clarissa Dantas Ribeiro; Geilson Arnor de Souza; Amanda de Mello Cândido; Johnnatas Mikael Lopes; Gabriella Carvalho Napy Charara; Resumo: INTRODUÇÃO: A Síndrome de Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) está relacionada a outras condições patológicas. Os múltiplos despertares e microdespertares provocam repetidos e frequentes picos noradrenérgicos, elevando o tônus simpático, aumentando o risco real para doenças cardíacas isquêmicas, AVE, e arritmias cardíacas. Diversos estudos têm demonstrado a associação entre SAOS e arritmias cardíacas. A presente pesquisa objetiva verificar a prevalência de arritmias cardíacas em pacientes portadores de SAOS. MÉTODO: Foram revistos os laudos de polissonografias realizados na Clínica Santa Maria de março de 2012 a dezembro de 2014, divididos em portadores e não-portadores de SAOS. O primeiro grupo foi subdividido de acordo com o grau de gravidade da SAOS (leve, moderado e grave). Todos os exames foram investigados quanto à presença de arritmias cardíacas (extrasístoles e/ou pausas prolongadas da atividade cardíaca). Por fim, correlacionou-se a presença de arritmias cardíacas com o grau de gravidade da SAOS. Os dados colhidos foram tabulados e analisados estatisticamente no StatisticalPackage for de Social Sciences (SPSS), versão 18.0. Respeitaram-se os aspectos éticos, de acordo com a resolução do CNS 196/96. RESULTADOS: Observou-se uma associação positiva entre SAOS e arritmias cardíacas, em mulheres eutróficas, na faixa etária de 21 a 50 anos. A presença de arritmias cardíacas se relacionou ao estadiamento da SAOS exclusivamente nos pacientes obesos do sexo masculino. Nas mulheres, observou-se uma maior prevalência de arritmias cardíacas entre as obesas. Observou-se uma relação positiva entre arritmias cardíacas e gravidade de SAOS, exclusivamente entre os indivíduos acima de 71 anos. CONCLUSÃO: Foi observada uma associação positiva entre arritmias cardíacas e SAOS em mulheres eutróficas, na faixa de 21 a 50 anos, bem como nos homens obesos. Observou-se uma relação positiva entre arritmias cardíacas e gravidade de SAOS, exclusivamente nas pessoas idosas (acima de 71 anos). 124 Código: 42091 Título: PREVALÊNCIA DE FADIGA EM PACIENTES COM NARCOLEPSIA. Instituição: Universidade Federal de São Paulo Autores: Renata Maria Carvalho Cremaschi; Gustavo Bruniera Fernades; Debora Dias Pereira; Aline Saikali; Sergio Tufik; Fernando Morgadinho Coelho; Resumo: A narcolepsia é caracterizada por sonolência excessiva diurna, fragmentação do sono noturno e fenômenos do sono REM como cataplexia, paralisia do sono e alucinações. Entretanto, outros sintomas, como dor crônica e fadiga, têm recebido cada vez mais atenção no quadro clínico. A fadiga potencializa e pode piorar os sintomas dos pacientes com cataplexia. Autores demonstraram que em pacientes com narcolepsia e cataplexia há uma maior prevalência de fadiga severa. Estudos evidenciaram que as diferentes expressões clínicas da fadiga são incapacitantes, corroborando com as principais características da doença primária e influenciando significativamente no prognóstico dos pacientes. O objetivo deste estudo foi caracterizar a prevalência de fadiga em pacientes com narcolepsia e comparar os grupos de pacientes com e sem cataplexia. Foram estudados 48 pacientes com narcolepsia. Os dois grupos foram pareados para o sexo e idade (20 pacientes sem cataplexia e 28 pacientes com cataplexia). Os pacientes responderam ao questionário de fadiga unidimensional genérico – Escala de Gravidade de Fadiga e ao questionário de fadiga multidimensional subjetiva – Escala Modificada de Impacto de Fadiga. Os dados foram analisados usando-se o programa SPSS-versão 20 e a comparação das respostas obtidas entre os participantes foi avaliada por meio do teste de Chi-quadrado ou Fisher quando apropriado. A comparação dos resultados entre os grupos foi testada por meio da análise de variância. Houve uma tendência de maiores escores nos pacientes com cataplexia na Escala de Gravidade de Fadiga (47,86±13,89 versus 40,05±15,41; p=0,07) e na Escala Modificada de Impacto de Fadiga (51,82±15,89 versus 42,40±21,89; p=0,08). Nos pacientes com cataplexia foi evidenciado um maior impacto de fadiga (valores acima de 38 na Escala Modificada de Impacto de Fadiga - 23 pacientes versus 10 pacientes; p=0.02). Os nossos resultados confirmam a nossa impressão clínica e a de outros autores de que os pacientes com narcolepsia possuem fadiga associada aos sintomas tradicionais da doença. A fadiga deve ser uma queixa valorizada e tratada, especialmente em pacientes com narcolepsia e cataplexia. 125 Código: 42247 Título: PREVALÊNCIA DE SONOLÊNCIA DIURNA EM ESTUDANTES DE MEDICINA E ASSOCIAÇÃO COM CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS Instituição: RIBEIRAO PRETOAutores: Edson José Alvim Júnior; Elisa Sebba Tosta de Souza; Nelson de Araujo Vega; Denise Gonçalves Carvalho; Leandro Garambone de Cerqueira Lima; Resumo: Introdução As perturbações do sono e a dessincronização do meio ambiente com os ritmos endógenos, podem causar alterações significativas no funcionamento físico, ocupacional, cognitivo e social do indivíduo. Os estudantes do curso de medicina podem estar sujeitos a padrão irregular do ciclo sono-vigília e maior prevalência dos transtornos do sono especialmente a sonolência diurna excessiva (SDE).Objetivos: Avaliar a prevalência de sonolência diurna excessiva em diferentes períodos de estudantes do curso de medicina e investigar possíveis associações entre este transtorno do sono e aspectos clínicos destes indivíduos. Métodos: O questionário padronizado foi respondido por 179 alunos do curso de medicina. A coleta de dados foi realizada por meio de questionário autoaplicável, composto por 17 questões. As nove questões iniciais abordavam características clínicas individuais. O restante, composto pela Escala de Sonolência de Epworth (ESE).Para relacionar a maior prevalência de sonolência diurna excessiva com diferentes características clínicas individuais e com diferentes períodos do curso foi realizado o teste do quiquadrado e teste exato do qui-quadrado Resultados: Os voluntários apresentaram uma média de horas de sono diária de 6,5± 0,9. . A pontuação média da Escala de Epworth para todos os grupos foi de 8,9 (± 3,5). A prevalência de SDE no presente estudo foi de 37,9 %, Foi demonstrado que a sonolência no gênero feminino é significativamente superior ao do masculino (p=0,02). Quando avaliado diferentes períodos do curso, foi demonstrado que o percentual de sonolência excessiva diurna dos alunos do quarto ano é significativamente inferior aos alunos dos anos 1, 3 e 6 (p<0,001) Sendo que alunos do primeiro e sexto ano apresentam maior grau de SDE. Conclusões: A prevalência de sonolência diurna excessiva é maior em estudantes de medicina do gênero feminino e em alunos do primeiro e sexto ano. 126 Código: 42210 Título: PREVALÊNCIA DE TABAGISMO EM PACIENTES COM APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO Instituição: UNISC Autores: Thomas Henrique Jung; Bruna Schneider; Manoela Grando Menegon; Alexandra Rech Vieira; Priscila Ferreira Cortez; Jean Carlo Flâmia; Ingrid Wendland Santanna; Resumo: Introdução: Os fumantes apresentam um risco maior de ter Síndrome da Apneia-Hipopneia do Sono (SAHOS) quando comparados aos não-fumantes. Isso ocorre devido à inflamação crônica da mucosa nasofaríngea, que reduz o calibre das vias aéreas superiores, facilitando o seu colapso durante o sono. Também promove uma resposta diminuída dos microdespertares em relação à apneia, favorecendo uma maior frequência e duração das apneias. O objetivo principal do estudo é estabelecer a prevalência do tabagismo em indivíduos com diagnóstico de SAHOS, relacionando a gravidade da doença e a carga tabágica. Métodos: Trata-se de um estudo longitudinal, retrospectivo, realizado através da análise de questionários, respondidos pelos pacientes que realizaram a polissonografia (PSG) e os laudos destas. O período analisado foi de Janeiro a Dezembro de 2014. Fizeram parte do estudo todos pacientes diagnosticados com SAHOS pela polissonografia, dentro de uma faixa etária entre 25 a75 anos, e que responderam ao questionário proposto, totalizando 384 pacientes. Foi analisado quais pacientes eram tabagistas, o sexo, o número de maços/ano e o índice de apneia e hipopneia. Resultados: A prevalência de tabagismo na população estudada foi de 30,21% (116 pacientes). Em relação à prevalência de acordo com o sexo, verificou-se que 36,98% dos homens, com critérios para SAHOS, eram tabagistas, e 26,92% entre as mulheres. Quanto à gravidade da SAHOS, 33,85% (130 pacientes) apresentavam grau leve, 32,03% (123) moderado e 34,14% (131) severo, sendo que a prevalência de tabagismo encontrada em cada grupo foi, respectivamente, 23,85% (31 pacientes), 36,58% (45) e 31,29% (41). Em relação à carga tabágica, ocorreu um aumento diretamente proporcional ao grau da SAHOS, ao passo que, uma carga tabágica maior que 40 maços-ano foi maior na SAHOS classificada como severa (31,81%) quando comparada à moderada (18,18%) e à leve (12,9%). Conclusão: Após análise dos resultados pode-se concluir que o tabagismo não é um fator determinante para o desenvolvimento de SAHOS, visto que 69,53% dos pacientes não eram fumantes. Entretanto, pacientes tabagistas e extabagistas apresentaram uma maior prevalência de SAHOS moderada e grave (72,55%) comparado a não fumantes (63,28%). Um viés, deste estudo, foi a faixa etária ampla, visto que quanto maior a idade maior a carga tabágica e maior a prevalência de SAHOS severa. Contudo, o tabagismo pode ser considerado um agravante patológico em pacientes que já apresentam a doença. 127 Código: 43530 Título: PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO RESPIRATÓRIA E POLISSONOGRÁFICA PARA ADAPTAÇÃO DE PACIENTES COM DOENÇA NEUROMUSCULAR À VENTILAÇÃO NÃOINVASIVA. Instituição: Autores: Danielle Cristina Silva Clímaco; Lívia Beatriz Santos de Almeida Gomes; Thayse Neves Santos Silva; Isaac Vieira Secundo; Fernando Luiz Cavalcanti Lundgren; Juliana Alves Accioly Lins; Larissa Miranda Gusmão; Adriana Barbosa Tavares; Resumo: Pacientes com doenças neuromusculares (DNM) evoluem para insuficiência ventilatória e necessidade de ventilação não-invasiva (VNI). Durante o sono são observadas modificações no padrão ventilatório e de troca gasosa,com impacto clínico significativo nesta população, tornando necessário o uso da VNI. Portanto,a detecção precoce de hipoxemia durante o sono é ferramenta útil na avaliação destes pacientes. Assim,faz-se necessário acompanhamento periódico a fim de identificar o início do suporte ventilatório e estabelecer uma estratégia eficaz para uma adaptação adequada ao tratamento. Objetivos: descrever um protocolo de avaliação respiratória e polissonográfica para adaptação de pacientes com DNM à ventilação não-invasiva. Métodos:os pacientes com diagnóstico neurológico definido são encaminhados ao ambulatório específico da pneumologia para avaliação clínica, função pulmonar e polissonografia. Atualmente 63 pacientes encontram-se em VNI pelo programa, com “Bi-Level”(dois níveis de pressão). O paciente é avaliado seguindo um roteiro clínico direcionado para detecção de sintomas como cefaléia, sonolência diurna excessiva, despertares no sono e antecedente de infecções respiratórias. São submetidos a exame de função pulmonar com medidas da Capacidade Vital Forçada (CVF), pico de fluxo da tosse e saturação periférica de oxigênio (SpO2). Gasometria arterial para medida da PaCo2 nos casos mais sintomáticos e com hipoxemia na SpO2. A poligrafia é utilizada em todos os pacientes como ferramenta na avaliação de dessaturação de oxigênio durante o sono, e a polissonografia completa é realizada quando necessário. Os parâmetros considerados para início da VNI são: CVF < 50%, pico de fluxo da tosse <270 L/min,SpO2<95%, hipoxemia no sono (SpO2< 88% mais de 5 min), retenção de CO2 na gasometria, além da história clínica positiva. O programa dispõe de 7 leitos no setor da Pneumologia que são utilizados para exames de poligrafia e adaptação de VNI. Quando indicada VNI, o paciente permanece em um desses leitos por 24 a 48 h para adaptação, junto com equipe composta por médico assistente, médicos residentes do programa de pneumologia, enfermagem e fisioterapia respiratória. O acompanhamento periódico é mantido. Os equipamentos do programa são fornecidos pela Secretaria Estadual de Saúde-PE. Conclusão: padronizar um protocolo de avaliação utilizando parâmetros da 128 Código: 41986 Título: PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS DA FONOAUDIOLOGIA VOLTADAS À OBSTRUTIVA DO SONO APNEIA Instituição: Faculdade de Odontologia de Bauru - USP Autores: Camila de Castro Corrêa; Luciana Paula Maximino; Silke Anna Theresa Weber; Resumo: INTRODUÇÃO: A Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) reflete no estado geral de saúde do indivíduo, bem como nos Distúrbios da Comunicação. A caracterização das publicações permite o avanço da atuação desta profissão na avaliação, tratamento, prevenção e promoção de saúde na AOS. OBJETIVO: analisar as publicações da Fonoaudiologia na interface com a AOS e seu nível de evidência. MÉTODOS: Realizada uma busca na literatura nas bases de dados Lilacs, Pubmed e Scopus; com as palavras-chave “Apneia do Sono Tipo Obstrutiva”, “Fonoaudiologia”, “Audiologia”, “Linguagem”, “Voz”, “Fonoterapia”, “Geriatria”, “Saúde Pública” e “Transtornos da Deglutição”. Também utilizaram os termos livres: Exercícios Orofaríngeos, Fonoaudiologia do Trabalho, Fonoaudiologia Educacional, Fonoaudiologia Neurofuncional. Como critério de inclusão, o artigo deveria tratar como eixo principal da atuação fonoaudiológica na AOS. Quanto aos critérios de exclusão, eliminaram estudos específicos a outros procedimentos; texto de editorial e carta ao editor. Os artigos selecionados foram analisados quanto a área correlata da Fonoaudiologia e atribuído o nível de evidência, em que o menor foi classificado em 1 e o maior, 10, segundo o delineamento da pesquisa. RESULTADOS: Por meio das estratégias adotadas houve a localização de 983 artigos, sendo considerados 39, 7 localizados na Pubmed/Scopus (17,9%), 9 de origem na Scopus (23,1%), 8 na Pubmed (20,5%), 6 localizados na Lilacs (15,4%) e 1 localizado na Lilacs/Scopus (2,6%); enquanto que 8 artigos (20,5%) foram localizados nas referências. Verificaram-se que as evidências 10, 9, 8 e 6 apresentaram 2 artigos em cada (5,2%); o nível 5 foi elegido para 17 artigos (43,6%), o nível 4 para 7 publicações (17,8%) e o nível 1 para 7 artigos (17,8%). Dentre as 11 áreas da Fonoaudiologia: 20 artigos contemplaram a Motricidade Orofacial, 7 a área da Voz, 4 a Linguagem, 2 a Audiologia, 2 a Neuropsicologia, 2 a Fonoaudiologia Neurofuncional, 1 a Saúde Coletiva e 1 a Gerontologia. CONCLUSÃO: verificou-se que a Motricidade Orofacial apresentou mais publicações relacionadas à AOS, sendo que o nível de evidência 5 foi o mais frequente dessas publicações, correspondendo ao tipo de Estudo Observacional (transversal). 129 Código: 43506 Título: QUALIDADE DE SONO, SONOLÊNCIA DIURNA,FADIGA, SINTOMAS DEPRESSIVOS E ATIVIDADE DA DOENÇA EM PACIENTES COM ARTRITE REUMATOIDE. Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Autores: Pedro Felipe Carvalhedo de Bruin; Fernando Henrique Azevedo Lopes; Francisco Girleudo Coutinho da Silva; Max Victor Carioca Freitas; Veralice Meireles Sales de Bruin; Resumo: Introdução e objetivos: A Artrite Reumatoide (AR) é uma doença inflamatória crônica autoimune, mais frequente no sexo feminino, que acomete cerca de 1% da população mundial. Os principais sintomas da doença são dor e rigidez articular, que apresentam clara variação circadiana, sendo mais intensos no início da manhã. Alterações do sono foram descritas na AR e podem afetar negativamente o quadro clínico e as atividades diurnas, embora tenham sido insuficientemente investigadas. Pacientes com AR podem apresentar sintomas depressivos que costumam estar associados a fadiga e problemas de sono. O objetivo do presente estudo foi avaliar a qualidade de sono, fadiga, sonolência diurna e sintomas depressivos nos pacientes com AR, em função da atividade da doença. Métodos: A atividade da AR foi avaliada pelo Escore de Atividade de Doença Baseado em 28 Articulações (DAS-28) e escores maiores que 3,2 foram considerados indicativos de atividade moderada/alta. Qualidade do sono foi avaliada pelo Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh, fadiga pela Escala de Gravidade da Fadiga, sonolência diurna pela Escala de Sonolência de Epworth e sintomas depressivos pelo Inventário de Depressão de Beck (BDI-II).Resultados: Foram incluidos consecutivamente 82 pacientes com diagnóstico prévio de AR (91,5% mulheres; idade média± DP =52,6± 12,6 anos), em acompanhamento ambulatorial. Participantes com atividade moderada/alta (n= 44), comparados àqueles em remissão/baixa atividade (n= 38), apresentaram maior frequência de má qualidade do sono (respectivamente, 86,4% vs 55,3%), fadiga (54,5% vs 42,1%), sonolência diurna excessiva (47,7% vs 31,6%) e sintomas depressivos (52,3% vs 21,1%). A atividade da AR apresentou associação significativa com a qualidade do sono, grau de fadiga e sintomas depressivos. Conclusão: Em pacientes com AR, controle inadequado da doença está associado a maior frequência de má qualidade do sono, sonolência, fadiga e sintomas depressivos. Estudos prospectivos são necessários para confirmar a existência e a direção de uma potencial relação de causalidade entre essas variáveis. 130 Código: 42206 Título: QUALIDADE DE VIDA E DISTÚRBIOS DO SONO EM IDOSOS Instituição: INTERCLINICA RIBEIRO DO VALLE Autores: Luiza Elena L. Ribeiro do Valle; Catia M. Evangelista Ribeiro do Valle; Eduardo Leite Ribeiro do Valle; Marcio Ribeiro do Valle; Marcelo L. Ribeiro do Valle; Rubens Reimão; Resumo: Introdução: O aumento da expectativa de vida média da população mundial, acompanhado de crescimento do conhecimento científico e tecnológico, desperta a necessidade de que a longevidade seja também orientada a condições da Qualidade de Vida (QV), que depende de uma série de fatores e, dentre eles, uma boa condição de sono. Objetivo: analisar a qualidade do sono e a QV de idosos participantes de grupos de convivência em Poços de Caldas para identificar os Distúrbios do Sono (DS) em comparação com idosos comprovadamente com DS, analisados no Laboratório do Sono. Metodologia: estudo de campo, descritivo e exploratório, que utiliza variáveis quantitativas e qualitativas para a análise e interpretação dos dados. Participaram desta pesquisa onze idosos com idade de 62 a 93 anos, que aceitaram participar do estudo, do SESC e do Grupo Terceira Idade Ativa (TIA). Para a coleta de dados foram utilizados os seguintes instrumentos: WHOQOL-OLD e o WHOQOL-BREF, Escala de Sonolência de Epworth e Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (IQSP). O segundo grupo, com 15 idosos (seis mulheres e nove homens), acima de 62 anos, com DS, que apresentavam queixas de apneia/hipopneia e hipertensão arterial, fizeram, ainda, Polissonografia. Os dados foram analisados pelo método de Análise de Conteúdo. Resultados: Verificou-se que nos primeiros grupos não ocorreram problemas de Sonolência Excessiva (SE) diurna, enquanto no grupo com queixas de distúrbios do sono havia seis casos, dois do sexo feminino e quatro do sexo masculino. No IQSP, dos grupos de convivência quatro idosas apresentaram um índice indicativo de má qualidade de sono, duas de cada grupo. Os dados mostraram que os indivíduos que apresentaram índices de má qualidade de sono avaliados pelo IQSP apresentaram uma QV inferior, em geral, em relação aos que não demonstraram sono de má qualidade. No grupo de idosos com DS, cinco apresentavam obesidade, sendo uma do sexo feminino. Conclusões: Dos resultados obtidos pode-se concluir que uma importante correlação entre a QV e a participação em grupos de convivência, com atividades indicadas para idosos, sendo recomendável a realização de novas pesquisas que aprofundem esses conhecimentos. Recomenda-se ainda o treinamento dos líderes dos grupos para melhor encaminharem e cuidarem dos grupos de convivência. 131 Código: 38222 Título: QUALIDADE DE VIDA E SAÚDE GERAL DOS SERVIDORES PENITENCIÁRIOS DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL Instituição: Autores: José Carlos Souza; Jane Maria Motta Stradiotti; Ceny Longhi Rezende; Heloísa Bruna Grubits Freire; Resumo: Os Servidores Penitenciários podem estar insatisfeitos com as atividades que realizam, por esse fator e por outros, pode desencadear no servidor problemas emocionais e dificuldade de manter a qualidade de vida e a saúde geral, comprometendo a capacidade laboral. Objetivo. Avaliar a qualidade de vida (QV) dos Servidores Penitenciários do Estado de Mato Grosso do Sul em relação às condições de trabalho e a saúde geral. Trata-se de uma pesquisa descritiva, quantitativa de corte transversal. Foram convidados a participar 110 servidores de carreira. Para a coleta de dados aplicaram-se três instrumentos: questionário sociodemográfico, questionário de Saúde Geral de Goldberg e o de qualidade de vida geral WHOQOLabreviado. Os resultados demonstraram que quanto maior grau de instrução menor a qualidade de vida no domínio psicológico; os casados apresentam melhor QV; quanto maior a renda pessoal melhor QV. No QSG-60, os homens apresentam melhores resultados de SG em relação às mulheres. A presente pesquisa poderá contribuir como suporte na elaboração do plano de ações a serem implementadas na execução da política penal voltada aos servidores, visando à promoção da saúde e à prevenção de doenças e consequentemente melhor QV e SM. 132 Código: 42063 Título: QUALIDADE DE VIDA EM IDOSOS PORTADORES DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO Instituição: UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO Autores: Robson Roberto Martins Da Silva; Tatiana Albuquerque Gonçalves de Lima; Evandro Cabral de Brito; Maria Priscila Figueiredo Lira; Marcus vinicius de França Pereira Silva; Thais Clementino Lustosa; Tarcya Leiane Guerra de Couto; Rodrigo Pinto Pedrosa; Resumo: INTRODUÇÃO: Os distúrbios do sono são um problema de saúde pública com graves repercussões para o bem-estar das pessoas. Em pacientes portadores da Apneia Obstrutiva do Sono (AOS), ações eficazes na promoção da saúde integral dos idosos podem ser tomadas a partir de estudos que indiquem quais fatores impactam a qualidade de vida (QV). OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida em idosos portadores da AOS. MÉTODOS: A população do estudo foi composta por 72 idosos, portadores de marca-passo. A variável dependente foi qualidade de vida avaliada através do SF-36. Foram analisadas as seguintes variáveis independentes: idade, sexo, escolaridade, atividade física, ansiedade, depressão, uso de medicações psicotrópicas, AOS, sonolência diurna excessiva, Índice de Massa Corpórea (IMC), Hipertensão Arterial Sistêmica, Infarto Agudo do Miocárdio e Diabetes Mellitus. Pacientes com déficits cognitivos, doença mental, com sequelas de Acidente Vascular Encefálico, doença neurológica e insuficiência cardíaca congestiva descompensada, foram excluídos. Todos os pacientes foram submetidos a polissonografia. A AOS foi definida como Índice de Apneia e Hipopneia (IAH) > 15. Em todos os testes estatísticos foi adotado o nível de significância de 0,05. RESULTADOS: Dentre os 72 pacientes, 17 (23,6%) apresentaram AOS. Dentre estes, 52,9% eram homens e 47,1% eram mulheres. A idade média dos indivíduos foi 72,1 anos. Não houve associação estatisticamente significativa entre AOS e as variáveis sexo, idade e IMC. Não houve diferença entre os grupos sem AOS e com AOS quando se avaliou cada um dos domínios do SF-36 separadamente, ou seja, mesmo os pacientes com AOS não apresentaram prejuízo em sua QV em nenhuma dimensão avaliada quando comparados àqueles sem SAOS. Com relação à ansiedade, 14 pacientes (19,4%) apresentaram sintomas ansiosos moderados ou graves, dos quais apenas 3 pacientes (21,4%) tinham AOS e 11(78,6%) não tinham AOS. Não foi observada associação estatisticamente significativa entre esta variável e AOS. No tocante a depressão, 12 pacientes (16,6%) apresentaram sintomas depressivos moderados ou graves, dos quais 2 (16,6%) tinham AOS e 10 (83,3%) não eram portadores da AOS. Sintomas depressivos não se mostraram significativamente associados à AOS. CONCLUSÕES: A qualidade de vida em idosos portadores de marca-passo não se associou com AOS e não houve associação entre a presença de sintomas ansiosos e depressivos e AOS. 133 Código: 38221 Título: QUALIDADE DE VIDA, SAÚDE E ATIVIDADES FÍSICAS DE MULHERES QUE SOFRERAM INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO Instituição: Autores: José Carlos Souza; Carolina Felix Ramos Eduardo; Ceny Longhi Rezende; Heloísa Bruna Gubits Freire; Resumo: Objetivo: Avaliar a QV, Saúde e Atividades Físicas de mulheres que sofreram Infarto Agudo no Miocárdio. Trata-se de um estudo exploratório descritivo e de corte transversal. Utilizam-se dois instrumentos de pesquisa, o MacNew QLMI, associado aos escores dos domínios físico, emocional e social, e um questionário sociodemográfico-ocupacional. São estudadas 51 mulheres, com episódio de Infarto Agudo no Miocárdio. Com relação à faixa etária, as participantes de idade mais avançada possuem pouca Qualidade de Vida (p=<0,001).O maior nível de Qualidade de Vida correlacionou-se positivamente para as participantes que realizaram revascularização cirúrgica no tempo de ocorrência de dois anos, para a avaliação total e para os domínios emocional, físico e social; e o menor, para aquelas que a realizaram há um ano, para a avaliação geral (p=0,03) e para o domínio emocional (p=0,01). O tabagismo apresentou pior Qualidade de Vida para a avaliação total (p=0,007) e para o domínio emocional (p=0,04) para as participantes adeptas a ele. Estes resultados demonstram a necessidade de acompanhamento dessas participantes em programa especiais de reabilitação, com abrangência multidisciplinar em combate ao sedentarismo e inatividade física, de modo a contribuir com a prevenção de doenças associadas ao modus vivendi dos dias atuais, em especial, para o Infarto Agudo no Miocárdio, melhorando assim a Qualidade de Vida dessa população. 134 Código: 43563 Título: QUALIDADE DO SONO DE UM GRUPO DE PROFESSORES CURSANDO PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ Autores: Sonia Trannin de Mello; Resumo: Professores brasileiros, que atuam na rede pública de ensino, frequentemente se queixam de acúmulo de horas aulas trabalhadas, número excessivo de alunos em sala e dificuldades no relacionamento família/escola. Essas insatisfações comumente geram estresse aumentando a incidência de distúrbios do sono. É consenso que privação de sono leva a alterações no desempenho de tarefas que requerem atenção e concentração, além de provocar aumento na incidência de irritabilidade e de condutas antissociais. O objetivo deste trabalho foi averiguar a qualidade do sono de professores matriculados na disciplina de Neurologia e Psicopedagogia, com carga horária de 30 horas aula, do curso de especialização em Psicopedagogia Clínica Institucional, no ano de 2015. Esta pesquisa foi submetida e aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (COPEP: nº 11819813.0.0000.0104) e consta de um estudo transversal, quantitativo, descritivo do tipo inquérito. A amostra foi composta por 22 pós graduandos. No primeiro dia de aula da disciplina, os mesmos receberam as explicações referentes aos objetivos deste estudo. O instrumento utilizado para a entrevista foi a Escala de Sonolência de Epworth. Aqueles que se propuseram a participar, disponibilizaram seus endereços eletrônicos para o envio das questões via plataforma Survey Monkey. Junto com o questionário receberam o termo de compromisso para leitura e assinatura. Dos 22 entrevistados, 91% são mulheres com faixa etária entre 20 e 51 anos, sendo, 41% com idade entre 20 e 25 anos e 22,7% entre 36 e 40 anos. 100% deles dormem usualmente entre 23h00 e 00h00, com um tempo para adormecimento de 15 a 30 minutos e, em média, 7 a 8 horas de sono por noite. 50% consideram ter boa qualidade de sono e 59% referiram dificuldade leve para manterem o entusiasmo em suas atividades habituais. 9,09% referiu utilizar medicamentos para dormir. O predomínio de formação dos professores foi a Pedagogia. Diante dos resultados obtidos, podemos concluir que a qualidade do sono dos entrevistados encontra-se dentro dos padrões da normalidade. Ressaltamos, contudo, que as discussões sobre os conteúdos de cronobiologia e ciclo sono/vigília, abordados durante a disciplina, possibilitaram momentos de reflexão sobre a importância do autocuidado para prevenção da saúde física e mental desses profissionais. 135 Código: 42062 Título: QUALIDADE DO SONO DOS ESTUDANTES DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE X Instituição: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS Autores: Paula Carolina Lobato da Cunha; Resumo: Os estudantes do ensino superior lidam com uma gama de informações diariamente por conta da universidade e possuem uma rotina muito agitada, devendo participar de ligas, simpósios e outros eventos para melhorar seu currículo e ainda conciliar todas as atividades acadêmicas com as extracurriculares. Por conta desse cotidiano, essa população é propensa a possuir problemas relacionados ao sono, o que tem impacto em todos os aspectos de suas vidas. Essa pesquisa procurou saber se os alunos do primeiro período do primeiro semestre de 2015 da Universidade X possuem problemas relacionados ao sono. O estresse proveniente do cotidiano universitário, as noites de sono perdidas estudando para acompanhar o ritmo da universidade e conseguir a aprovação em todas as matérias, a falta de tempo para realizar atividades físicas, alimentar-se corretamente e a utilização de dispositivos com telas luminosas (todos estes fatores influenciam qualidade do sono) foram considerados os possíveis desencadeadores dos transtornos de sono. Esse estudo teve como objetivo verificar a qualidade de sono dos estudantes de Medicina, com foco em identificar a presença de transtornos de sono nos mesmos e os possíveis desencadeadores desses problemas. A coleta de dados foi realizada em 3 dias e feita através da aplicação de um questionário com 18 questões, sendo 15 fechadas e 3 semifechadas. Responderam ao questionário relacionado à pesquisa a população de 53 acadêmicos, independente de sexo, idade, religião, etnia e classe social. Essa pesquisa é de caráter quantitativo. Dos 53 entrevistadas, 28 acreditam não possuir transtornos de sono. O ingresso na universidade mostrou não ser um desencadeador desses problemas, visto que 27 pessoas afirmaram já possuir o problema antes disso. A maioria dos estudantes (43) tem pobre qualidade de sono, com menos de 6 horas de descanso por noite e 37 pessoas não se sentem dispostas ao acordar. Os sintomas dos distúrbios de sono não se apresentam dominantes, mas 44 pessoas afirmaram que os mesmos atrapalham o seu desempenho escolar. Após obter o conhecimento desses dados (sabendo o que gera a distonia de sono e a sua influência na vida dos alunos e futuros profissionais), faz-se necessário intervir nesses maus hábitos, para que ocorra a mudança dos mesmos, pois sono é um processo de grande importância, traz muitos benefícios para todos e não pode ser afetado dessa forma. 136 Código: 41932 Título: QUALIDADE DO SONO EM ACADÊMICOS DO CURSO DE PSICOLOGIA DE UMA UNIVERSIDADE NA CIDADE DE MARINGÁ - PARANÁ Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ Autores: Sonia Trannin de Mello; Resumo: A demanda acadêmica dos estudantes de graduação tende a alterar a qualidade do sono e a dessincronizar o ciclo sono-vigília, obrigando-os a escolher entre manter a regularidade do ciclo ou responder às obrigações acadêmicas e sociais próprias da idade. O objetivo deste trabalho, em um primeiro momento, foi averiguar a qualidade do sono de acadêmicos do primeiro ano do curso de Psicologia, com idade entre 18 e 25 anos, após terem ficado 60 dias ausentes de suas atividades acadêmicas, devido a uma greve de professores estaduais, ocorrida no primeiro semestre de 2015. Esta pesquisa foi submetida e aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (COPEP: nº 11819813.0.0000.0104) e consta de um estudo transversal, quantitativo, descritivo do tipo inquérito. A amostra foi composta por 47 acadêmicos do primeiro ano do curso de psicologia. No primeiro dia de aula pós greve, os mesmos receberam as explicações referentes aos objetivos deste estudo. Na sequência, fizeram a leitura do termo de compromisso. Aqueles que se propuseram a participar do estudo levaram o questionário para responder em casa. O instrumento utilizado para a entrevista foi o Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh e a Escala de Sonolência de Epworth. Dos 47 acadêmicos entrevistados, 62% consideraram ter boa qualidade de sono; 31,9% dormiram entre 09 e 10h por noite; 40% foram para a cama entre 24h e 01h e, 60% adormeceram após 15 e 30 minutos deitados. 46,8% levantaram após as 10h da manhã e 87,2% referiram pequena e média probabilidade de cochilarem estando sentados lendo. Verificamos que sem as obrigações do curso universitário, os entrevistados apresentaram atraso do relógio biológico, como esperado para indivíduos nessa faixa etária, mas sem prejuízos na qualidade total de sono. 137 Código: 43581 Título: QUALIDADE DO SONO ENTRE OS ACADÊMICOS INGRESSANTES DO CURSO DE CIENCIAS BIOLÓGICAS Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ Autores: Natalia Brita Depieri,; Fabio José Bianchi; Larissa Renata de Oliveira Bianchi; Resumo: O sono, um processo fisiológico, que pode sofrer variações no decorrer do desenvolvimento do indivíduo. Os processos que ocorrem durante o sono são necessários para a homeostase física e cognitiva, visto que indivíduos com transtornos de sono sofrem impactos na qualidade de vida Uma das etapas muito importante e de grande fonte de estresse e ansiedade é início dos estudos superiores. Muitas alterações ocorrem na forma de estudar, a quantidade de conteúdo e o peso de estar ou não se identificando com o curso. Este estudo teve como objetivo fazer uma análise da qualidade do sono em ingressantes de uma Universidade de Maringá do curso noturno. A pesquisa foi realizada com 25 acadêmicos, no período de abril a maio de 2015, através do Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh – IQSP. O Índice de Qualidade de Sono de Pittsburg (PSQI) – é um teste padronizado, traduzido e validado para a cultura brasileira, utilizado para mensurar a qualidade de sono dos profissionais de enfermagem. O instrumento é integrado por sete componentes que revelam qualidade subjetiva, latência, duração, eficiência e distúrbios do sono, uso de medicação para dormir e disfunção diurna, que resultam em um escore correspondente à qualidade subjetiva global do sono. A pontuação global é determinada pela soma dos sete componentes, cada qual recebe uma pontuação estabelecida entre 0 e 3 pontos com o mesmo peso, em que o 3 reflete o extremo negativo da escala que varia de 0 a 21 pontos. Os dados obtidos foram por meio de tabulação e a análise estatística foi realizada pelo programa Graph Pad Prism. A média de idade das gestantes de 18,3 anos, variando entre 17 a 19 anos. Após a avaliação do questionário, observou-se que 20% dos estudantes apresentam patologias associadas ao sono, 48% apresentam qualidade ruim de sono. Um fator que influencia no resultado é que esses acadêmicos possuem atividades laborais durante o dia, ocasionando ritmo de trabalho intenso, pouco tempo para estudos e trabalhos. Conclui-se que grande maioria apresenta alterações no processo de sono e isso deve ser trabalhado por uma equipe multiprofissional. 138 Código: 43507 Título: QUALIDADE DO SONO, SINTOMAS DEPRESSIVOS E GRAU DE CONTROLE DA ASMA: ESTUDO TRANSVERSAL EM MULHERES EM ACOMPANHAMENTO AMBULATORIAL Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Autores: Francineide Lima Campos; Thisciane Ferreira Pinto; Francisco Girleudo Coutinho da Silva; Veralice Meireles Sales de Bruin; Pedro Felipe Carvalhedo de Bruin; Resumo: Introdução: Grande parcela dos pacientes com asma, sobretudo do sexo feminino, tem controle inadequado da doença. Sintomas depressivos têm sido relacionados a problemas no controle da asma, porém, o mecanismo desta associação não está esclarecido. Má qualidade do sono, frequente nos indivíduos asmáticos, também costuma estar presente na depressão e foi relacionada a pior controle da asma, criando um potencial círculo vicioso. Objetivo: Investigar a relação entre sintomas depressivos, qualidade do sono e grau de controle da asma. Métodos: Foi realizado um estudo transversal e descritivo de 123 mulheres (idade média±DP = 50,8±12,2 anos) com diagnóstico prévio de asma, em acompanhamento ambulatorial em centro de referência. Os sintomas depressivos foram avaliados pelo Inventário de Depressão de Beck (BDI); a qualidade do sono pelo Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (IQSP); a sonolência diurna pela Escala de Sonolência de Epworth (ESE) e o controle da asma, pelo Teste de Controle da Asma (ACT). Resultados: Grau de controle inadequado da asma (ACT<20) foi observado em 94 (76,4%) pacientes, sintomas depressivos (BDI>10) em 92 (74,8%), má qualidade do sono (IQSP>5) em 99 (80,49%) e sonolência excessiva diurna (ESE≥10) em 34 (27,64%). Em média, pacientes com controle inadequado da asma apresentaram pior qualidade do sono (IQSP = 10,6±4,4) que pacientes com doença bem controlada (IQSP = 7,4±4,4). Observou-se uma associação entre sintomas depressivos e má qualidade do sono e grau de controle da asma. Conclusão: Má qualidade do sono e sintomas depressivos são frequentes em mulheres com asma e estão associados a grau de controle inadequado da doença. Novos estudos de caráter prospectivo são necessários para confirmar a existência e direção de uma potencial relação de causalidade entre essas variáveis. 139 Código: 42190 Título: RANDOMIZED CONTROLLED STUDY OF A MANDIBULAR ADVANCEMENT APPLIANCE FOR THE TREATMENT OF OBSTRUCTIVE SLEEP APNEA IN CHILDREN: A PILOT STUDY. Instituição: UNICAMP Autores: Almiro J. Machado Júnior; Luiz Gabriel Signorelli; Edilson Zancanella; Agrício N. Crespo; Resumo: Background: The current limited evidence may be suggestive that mandibular advancement appliance (MAAs) result in improvements in apneahypopnea index (AHI) scores, but it is not possible to conclude that MMAs are effective to treat paediatric OSA. There are significant weaknesses in the existing evidence due primarily to absence of control groups, small sample sizes, lack of randomization and short-term results. Aim: the objective of the present study was to evaluate MAAs in children with OSA. Methods: Children presenting an apneahypopnea index (AHI) greater than or equal to one event per hour were considered to be apneic. This group of children with AHI greater than or equal to one was randomly divided through a draw into two subgroups: half of them in an experimental subgroup and half of them in a control subgroup. In the experimental subgroup, molds of each of these children’s maxillary and mandibular arches were taken using standard molds and molding material. These were filled with plaster, thus producing working models on which intraoral mandibular advancement devices were constructed. The control group did not use any intraoral device and did not undergo any type of treatment for OSAS. The MAAs used in this study had the aim of achieving mandibular advancement, thereby correcting the mandibular position and dental occlusion, and perhaps increasing the airway and treating OSAS. After 12 consecutive months of use of the mandibular advancement devices, polysomnography examinations using the same parameters as in the initial examinations were requested for both the experimental and the control subgroup. Results: There was a decrease in AHI in the experimental group and an increase in the control group, with statistical significance. These data were used to calculate the sample size, which was 28 children in total in the groups. Conclusion: There was a decrease in AHI one year after implementing use of mandibular advancement devices, in comparison with the group that did not use these devices. Acknowledgements: FAPESP process 2012/00092-0. 140 Código: 43528 Título: REALIDADE E DESAFIOS NO SISTEMA PÚBLICO DE SAÚDE PARA O DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO EM PACIENTES HIPERTENSOS DE UM CENTRO TERCIÁRIO Instituição: INSTITUTO DO CORAÇÃO - INCOR Autores: Fernanda Mendes Bernardes; Daniel Castanho Genta Pereira; Luiz Aparecido Bortolotto; Geraldo Lorenzi Filho; Luciano Ferreira Drager; Resumo: Introdução: Diversos trabalhos sugerem que a Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) é uma causa secundária de hipertensão arterial e pode contribuir para o aumento da lesão de órgãos-alvo. O objetivo deste trabalho é o de avaliar o subdiagnóstico da AOS em pacientes hipertensos, bem como as dificuldades para o diagnóstico e tratamento destes pacientes no Sistema Público de Saúde (SUS). Métodos: Durante o período de outubro de 2014 a julho de 2015 entrevistamos pacientes hipertensos atendidos em um centro terciário de cardiologia procurando avaliar o potencial subdiagnóstico da AOS através de exame físico, questionários de Berlim e de Epworth, acesso ao diagnóstico e ao tratamento da AOS. Resultados: Estudamos 148 pacientes hipertensos (idade média 61±10 anos, 57% sexo feminino e índice de massa corpórea: 33,2±6,6kg/m²). A maioria dos pacientes (89%) revelou que ronca e 73% dos pacientes avaliados apresentaram duas ou mais categorias positivas no questionário de Berlim, sendo classificados como alto risco para a AOS. De todos os entrevistados apenas 38% apresentaram AOS confirmada por polissonografia ou poligrafia. Quando questionados se alguma vez algum médico cardiologista já havia perguntado sobre algum problema relacionado ao sono, 1/3 dos pacientes revelou nunca ter sido questionado à respeito. Dos 67% que haviam sido questionados, houve solicitação de exames para investigar em 83% dos casos (89% desses casos o exame pedido foi a polissonografia, sendo os outros exames pedidos, ignorados). Apenas 32% dos entrevistados com AOS estão sendo tratados e em 85% desses casos é usado CPAP. Conclusões: A despeito da alta porcentagem de alto risco, a AOS é potencialmente subdiagnosticada e subtratada em pacientes hipertensos. As potenciais explicações são múltiplas e incluem a não avaliação sistemática dos distúrbios do sono por cardiologistas, as dificuldades de acesso e as longas filas para a polissonografia e a não oferta do tratamento específico para a AOS no SUS. 141 Código: 41964 Título: RECUPERAÇÃO DO DRIVE VENTILATÓRIO CENTRAL EM IDOSA OBESA TRATADA COM CPAP Instituição: HOSPITAL SERVIDOR PÚBLICO ESTADO SÃO PAULO Autores: Sergio Roberto Nacif; Natalia Acocella; Ezequiel Fernandes Oliveira; Silvania Rodrigues dos Reis; Mariana de Abreu Rays Dazzi; Clarice E Fuzi; Maria Vera C Oliveira Castellano; Resumo: Paciente idosa, 76 anos, IMC 42, internou na Clinica Médica em março de 2013 devido agravamento da dispneia e cianose há mais de 1 ano. Apresentava sonolência diurna acentuada, grande limitação das atividades e sono de má qualidade. Durante a internação por 2 semanas fez tratamento de ICC, Infecção respiratória aguda e Insuficiência Respiratória Crônica agudizada com VNI (Bipap) e O2 contínuo. RX de tórax: cardiomegalia com congestão hilar bilateral, BNP 667,3 e D-Dímero 0,8. Gasometria arterial: pH 7,30 pCO2 96,6 pO2 61,1 HCO3 47,1 Sat O% 90% Comorbidades: Hipotiroidismo, Hipertensão arterial controlada com Losartana e Aradois. Teve alta após transferência para Cpap com máscara nasal, pressão ajustada em 10 cmH2O e oxigênoterapia domiciliar prolongada, com melhora clinica da cianose, deambulação e da qualidade do sono (ausência de ronco e da sonolência diurna). Polissonografia(psg) 6 meses após a alta (Split night): IAH 64,8 eventos obstrutivos/h; saturação basal da hemoglobina de 89,3%, tendo permanecido 95% do TTS abaixo de 90% (hipoxemia persistente e mantida mesmo após correção das apneias obstrutivas com o uso do Cpap de 7 cmH2O na segunda metade da noite). Esta foi a pressão final sugerida, contudo mantinha dessaturação persistente. Optamos continuar o Cpap com pressão de 10 cmH20 e oxigênio noturno, com boa aceitação. Acompanhamento regular no Ambulatório de Dist. Resp. do Sono nos últimos 2 anos, com média de uso de 7 hs diárias, conforme leitura do cartão do Cpap. Exames de controle (out 2014): Ecocardiograma normal (leve redução relaxamento diastólico de VE); Espirometria: normal. Hemograma e função renal: normais. BNP 12,5pg ml. Gasometria sem O2: pH 7,43; pCO2 39,2 mmHg; pO2 61,6 mmHg; HCO3 25,7 mmol L e Sat O2 94%. Retirado O2 domiciliar em jan deste ano (Sat O2 Ar: 96%), após 2 anos de uso noturno. Mantinha boa aderência ao Cpap, 10 cmH2O, média de uso acima de 7 hs diárias e fuga bem controlada com uso de máscara nasal. Revisão em julho deste ano: mantendo as mesmas condições, Sat O2 (Ar) 96%, pequena perda de peso, sono restaurador e qualidade de vida satisfatória, com uso do Cpap (10 cmH2O). Programado controle semestral longo prazo do Cpap e nova psg com Cpap. CONCLUSÃO: paciente idosa, obesa mórbida, tendo desenvolvido insuficiência respiratória crônica últimos anos associada a apneia obstrutiva do sono, com redução do drive ventilatório central, recuperado com sucesso com o uso do Cpap. 142 Código: 37683 Título: RELAÇÃO ENTRE A QUALIDADE DO SONO E OS VALORES DE HEMOGLOBINA GLICADA EM IDOSOS PARTICIPANTES DO PROGRAMA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA Autores: DAYANE EUSENIA ROSA; MARIA FILOMENA CEOLIM; Sabrina Gonçalves Resende; Resumo: Introdução e Objetivos: Atualmente, há cada vez mais evidências da importância da correta sincronização do ciclo vigília-sono e da boa qualidade do sono para a manutenção da saúde. Doenças crônicas como o diabetes mellitus (DM) e hipertensão arterial (HAS) e eventos fisiológicos como o envelhecimento têm sido cada vez mais relacionados ao sono de má qualidade ou quantidade inadequada. Este trabalho teve como objetivo relacionar valores de hemoglobina glicada com a duração e a qualidade do sono em idosos atendidos pelo programa Estratégia da Saúde da Família (ESF) de um município. Métodos: Participaram 42 idosos de ambos os sexos (76,2% mulheres), com idade média de 66,8 anos, com diagnóstico de HAS e/ou DM, cadastrados na ESF. A coleta de dados englobou: levantamento sociodemográfico e clínico; preenchimento do Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI) e a dosagem sérica de hemoglobina glicada em jejum. A análise contemplou: estatística descritiva, teste de Correlação de Postos de Spearman e teste de Mann-Whitney. Resultados: A duração média do sono foi de sete horas e quatro minutos e a qualidade do sono mostrou-se boa para 50% dos idosos. Encontrou-se fraca correlação, não significativa, entre os valores de hemoglobina glicada e qualidade do sono (r de Spearman = 0,30, p=0,054). O Componente 5 do PSQI “Transtornos do sono noturno” e os valores de hemoglobina glicada apresentaram correlação significativa (r de Spearman = 0,386, p=0,012). Verificou-se que, em resposta ao Componente “Transtornos do sono noturno”, 78,6% dos idosos relataram a necessidade de levantar-se durante a noite para ir ao banheiro e 35,7% relataram a sensação de dor com um interferente na qualidade do sono. Conclusão: Os idosos deste estudo apresentaram, em maioria, duração adequada e avaliação satisfatória da qualidade do sono, bem como controle satisfatório da glicemia. Assim, acredita-se que a maioria das queixas relacionadas ao sono dos idosos está ligada a mudanças fisiológicas específicas do processo de envelhecimento ou de doenças que podem causar distúrbios secundários de sono. 143 Código: 42225 Título: RELAÇÃO ENTRE O SONO, CRONOTIPO E ATIVIDADE FÍSICA EM TRABALHADORES EM TURNOS Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Autores: Mariana Silva Alves; Raphael Zardini Andrade; Bruna Fernandes Gonçalves; Sabrina Gonçalves Resende; Maria Carliana Mota; Graciele Cristina Silva; Cibele Aparecida Crispim; Resumo: Introdução e Objetivo: O trabalho em turnos está associado a importantes prejuízos no tempo e na qualidade do sono. Estudos apontam também que grande parte desses trabalhadores são sedentários. O cronotipo – que reflete a matutinidade, vespertinidade e diferenças interindividuais na ritmicidade diurna dos indivíduos -, tem demonstrado exercer influência tanto no nível de atividade física quanto no sono desses indivíduos. O objetivo do estudo foi investigar a relação entre o cronotipo e atividade física em trabalhadores em turnos. Métodos: O estudo transversal foi conduzido em uma empresa que opera 24 horas por dia. Os trabalhadores eram de ambos os sexos e com idade entre 18 e 63 anos. O estudo incluiu 432 trabalhadores. O nível de atividade física foi avaliado utilizando o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) e o cronotipo pelo questionário de Horne & Ostberg. Os hábitos de sono foram avaliados através de perguntas referentes a hora de acordar e dormir nos dias de trabalho e dias de folga. A qualidade do sono nos dias de trabalho e dias de folga, foi obtida por meio de uma escala visual analógica. Resultados: A amostra foi composta, em maioria, por mulheres (58%). A idade média foi 32 [23–39] anos e o tempo médio diário de trabalho foi de 10,0 [9,8–10,0] horas por dia. O tempo auto-referido de sono foi de 7,5 ±1,5 horas (6,81 [5,7–8,0] horas nos dias de trabalho e 9,48 [8,0–11,0] nos dias de folga). Foi identificada uma correlação positiva entre o escore do cronotipo e a nota atribuída ao tempo de sono nos dias de trabalho (r=0.18, p=0.001) e dias de folga (r=0.10, p=0.04). Foi identificado também uma correlação negativa fraca entre a carga de trabalho diária e o nível de atividade física classificada pelo IPAQ (r=-0.10, p=0,04). Conclusão: Estes resultados sugerem que os trabalhadores com uma tendência a matutinidade podem apresentar uma melhor percepção da sua qualidade de sono. Além disso, a carga de trabalho diária foi negativamente relacionada ao nível de atividade física. 144 Código: 42039 Título: RELAÇÕES ENTRE A APNEIA OBSTRUTIVA, MISTA E A CENTRAL: UMA POSSIBILIDADE DE INTERDEPENDÊNCIA Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ- CAMPUS SOBRAL Autores: Poliana Lima Bastos; Jorge Machado Caram; Marcelo de Melo Quintela; Almir Lima Junior; Leonardo de Moura Batista; Millena Teles; Guilherme Salles Ottoboni; Wil Magalhães; Resumo: Apneia central é um distúrbio respiratório do sono caracterizada pela cessação do fluxo aéreo por um período igual ou maior do que 10 segundos, durante o qual não se evidenciam esforços respiratórios. A etiologia da apneia central ainda não está clara. Estudos sugerem que este distúrbio não é apenas uma doença simples, mas o resultado de diversos distúrbios neuromusculares capazes de desencadear eventos apneicos. Dois tipos de intervenções terapêuticas emergiram nos últimos anos, nenhuma, porém, completamente satisfatória. Uma delas propõe a ventilação desses pacientes mecanicamente durante a noite, por meio de aparelhos de pressão positiva (PAPs) e a outra composta de medidas farmacológicas. Não existem relatos na literatura da possibilidade de aparelhos intraorais exercerem influência no controle de apneias centrais e mistas. A proposta deste trabalho é discutir a possibilidade de interdependência entre apneias obstrutivas - evento primário - e mistas e centrais - eventos secundários - por meio de acompanhamento de diversos pacientes usuários de aparelhos intraorais baseados na técnica de controle Lingual de Caram. Os resultados obtidos pela técnica de controle Lingual de Caram são promissores no controle direto das apneias obstrutivas e, indiretamente, através de mecanismos ainda não esclarecidos, no controle das mistas e centrais. 145 Código: 40668 Título: RELATIONSHIP BETWEEN CHRONOTYPE AND QUALITY OF SLEEP IN MEDICAL STUDENTS AT THE FEDERAL UNIVERSITY OF PARAIBA, BRAZIL Instituição: FAMENE Autores: Gabriela Lemos Negri Rique; GILSON MAURO COSTA FERNANDES; AMANDA DANTAS CAVALCANTE FERREIRA; RILVA LOPES DE SOUSA-MUÑOS; Resumo: Objective: The aim of this study was to identify chronotypes of medical students at the Federal University of Paraíba (UFPB) and its relationship to quality of sleep, daytime sleepiness, age, sex and season of birth. Methods: The final sample consisted of 221 students, assessed by four questionnaires: demographic questionnaire, Morningness–Eveningness Questionnaire (MEQ), Pittsburgh Sleep Quality lndex (PSQI) and Epworth Sleepiness Scale (ESS). Results: There was a statistically significant difference between groups with respect to chronotypes and PSQI score (po0.0005), but not with excessive daytime sleepiness. A significant negative correlation was found between the scores of MEQ and PSQI (rho1∕4"0.3, po0.0005), demonstrating that the greater the eveningness, the worse the sleep quality. It was observed that 51.6% of students were classified as indifferent chronotype, 61.5% had poor quality of sleep, while 42.1% had excessive daytime sleepiness. Sex and season at birth did not differ between chronotypes. Conclusion: These findings demonstrate that the evening chronotype was associated with poor quality of sleep in medical students, but not with increased daytime sleepiness, with potential impairment to their academic performance and quality of life. 146 Código: 41919 Título: RELATIONSHIP BETWEEN SLEEP DISORDER BREATHING AND MAXILLARY HYPOPLASIA: NEW PROPOSAL FOR TREATMENT OF MALOCCLUSIONS USING PLANAS DIRECT AND INDIRECT COMPOUND TRACKS ON PRIMARY AND MIXED TEETH Instituição: CONSULTÓRIO ODONTOLOGIA DO RESPIRADOR ORAL E SONO Autores: Fátima Rosana Albertini; Resumo: Abstract: Air pollution and respiratory allergies cause respiratory sleep disorder Breathing (SDB) and are related with maxillary hypoplasia and malocclusion in children and adolescents. Chronic airway resistance is linked to maxillary hypoplasia, which can be treated early. Introduction: Airway resistance may present: Bruxism, speech, fear, sweating, bedwetting during sleep, daytime sleepiness and/or restlessness, headaches, anxiety, mood swings, and Attention Deficit Hyperactivity Disorder. Objective: Dental management of mouth breathing and sleep aids the diagnosis and early treatment of maxillary hypoplasia and upper airway obstruction in the oro-naso-hypopharynx through dentition. Material and Methods: Diagnosis based on lateral-view and panoramic radiographs and plaster models enables treatment planning of maxilla and malocclusions by combining orthodontic techniques using oral a device palatal expander and functional orthopedic techniques using occlusal resins of Planas direct and indirect compound tracks. Results: The expander is employed for transverse maxillary expansion along the piriform base of the nasal triangle. Planas direct and indirect compound tracks provide continued Plus treatment of malocclusions and for SDB, with advancement and change in mandibular therapeutic positioning, directly increasing intraoral and occlusal vertical dimensions in primary and mixed dentition. Discussion: Maxillary expansion improves nasal permeability and, allied to mandibular advancement, enables better lingual positioning in the orohypopharyngeal cavity. Occlusion and adjusted vector forces can help neuromuscular growth, development and tone, and airway synchrony with balanced lingual position. Conclusion: Children and adolescents with SDB, rhinitis, recurrent tonsillitis, subjected or not to adenotonsillectomy, benefit from early treatment with Planas Direct and Indirect Compound Tracks for Mouth Breathing and Sleep, maxillary hypoplasia, malocclusion and airways, preventing suffering. 147 Código: 43525 Título: RELATIVE CONTRIBUTION OF HIGH SENSITIVITY CARDIAC TROPONINS I AND T IN CARDIOVASCULAR RISK STRATIFICATION IN PATIENTS WITH OBSTRUCTIVE SLEEP APNEA BEFORE AND AFTER ONE YEAR OF TREATMENT WITH CPAP Instituição: Instituto do Sono / AFIP Autores: Renato Moizinho; Marcia Feres; Luciane Mello-Fujita; Ksdy Sousa Werli; Evelyn Lucien Brasil; Sergio Tufik; Dalva Poyares; Resumo: Background: Obstructive sleep apnea (OSA) is a common condition caused by intermittent airway collapse during sleep that results in repetitive hypoxia, arousal, poor quality of sleep and excessive daytime sleepiness. OSA is a risk factor for various cardiovascular conditions and in recent decades, OSA was associated with increased cardiovascular mortality in patients with the severe form of the disease without treatment. Therefore, adequate treatment with CPAP (Continuous Positive Airway Pressure) may improve survival. High-sensitivity cardiac troponin T and I ( hs cTnT and hs cTnI) is a new high sensitive method for risk stratification of cardiovascular diseases since they are released in the cardiac lesions. Objective: The aim of our study was to evaluate the (hs cTnT and hs cTnI) methods and evaluate of cTnI conventional by two methods in patients with severe OSA before and after one year of effective treatment with CPAP. Methods: 36 patients of the Sleep Institute in Sao Paulo, with moderate to severe OSA, 22 men, with mean BMI = 30.20 ± 9.12 Kg/m2 and age = 65.4 ± 5.8 years, without other diseases were randomized and effectively treated with CPAP for 12 months. They all used CPAP for an average of 5 hours per night , nonsmoking and sedentary. Hs cTnT and conventional cTnI were analyzed by two methods, before and after 12 months of CPAP treatment. The hs cTnT was quantified with a Electrochemiluminescence (hs cTnT) Elecsys ®– Roche/Elecsys) method of the third generation with a detection limit of 0.5 pg/ mL. We also used immunoassay (Abbott/ARCHITECT system) for its detection. To quantify cTnI ES conventional chemiluminescence (Vitros ® - Ortho Clinical Diagnostics) was used, with 12 pg/mL the detection threshold. The second methods used was AccuTnIDx (Access/Beckman Counter) with detection limit of 10 pg/mL. Paired samples statistics and Wilcoxon test were performed for comparisons of results between methods before and after treatment. Results: There was a significant effect of treatment with CPAP on the hs cTnT presented in the nonparametric statistical test Wilcoxon (Z=-1.955, p= 0.05 and Z=-1.634, p=0.04). However no difference was found for cTnI conventional dosages. Conclusion: CPAP treatment significantly reduced hs cTnT but not cTnI. Results suggest that hs cTnT is more sensitive to detect minor myocardial injuries detection. However it is not known the clinical meaning of this sensitive detection in OSA patients. 148 Código: 42286 Título: RELATO DE CASO: PACIENTE 59 ANOS COM DIAGNÓSTICO DE SÍNDROME DE APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO, TRATAMENTO COM CIRURGIA ESQUELÉTICA E ACOMPANHAMENTO PÓS OPERATÓRIO DE UM ANO. CASO COM RESULTADOS DE POLISSONOGRAFIA E VIAS AÉREAS. Instituição: UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO Autores: Larissa Sobral; Leandro Gonçalves Velasco; Henry Gutierrez Quintana; Alexandre Ferreira Ribeiro; Erick Fernandes Valente; Beatriz Ercolin; Luciane Francisca da Silva Melo; Fabio Tieri; Resumo: Neste caso, abordamos o tratamento clínico-cirúrgico em paciente idoso portador de apneia obstrutiva do sono e suas efetivas mudanças. O paciente, avaliado com a primeira polissonografia aos 59 anos de idade com um índice de apneia (IAH) severo 50,0/h e mínima de oxihemoglobina de 73%; apresentava queixas de cansaço, sonolência diurna, indisposição, dores de cabeça frequentes e dificuldade respiratória. Aos exames iniciais concluímos que o paciente também era portador de obesidade, vias aéreas superiores estreitadas e hipertensão arterial. Foi indicado tratamento nutricional, endocrinológico e de cirurgia esquelética visto que o paciente não havia se adaptado ao uso contínuo do CPAP (Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas). Após tratamento nutricional e cirúrgico de avanço maxilo mandibular, com acompanhamento evolutivo através de imagens de 30 dias, 3 meses, 9 meses e 1 ano de pós operatório, momento em que o paciente realizou nova polissonografia (no mesmo laboratório que o inicial). Elucidamos melhoras significativas com relação ao índice de apneia (IAH inicial de 50,0/h e final de 4,6/h), mínima de oxihemoglobina com evolução final de 84% mín pontual, as queixas de roncopatia foram eliminadas, concluímos assim que a evolução clínica do paciente foi satisfatória. Averiguamos então que mesmo em condições onde o paciente tenha uma idade mais senil, se o diagnóstico e o tratamento forem coerentes aos sinais e sintomas, os resultados pós-tratamentos são eficientes. 149 Código: 42205 Título: RESPOSTAS CARDIORRESPIRATÓRIAS AO TESTE DE AVD-GLITTRE EM PACIENTES COM APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO. Instituição: UFPE Autores: Adília Karoline Ferreira Souza; Larissa Bouwman Sayão; Armèle de Fátima Dornelas de Andrade; Rodrigo Pinto Pedrosa; Anna Myrna Jaguaribe de Lima; Resumo: Introdução: A apneia obstrutiva do sono (AOS) é uma doença crônica, progressiva e incapacitante, caracterizada por obstruções parciais ou totais das vias aéreas superiores durante o sono. Alguns estudos demonstraram que pacientes com AOS podem apresentar fadiga generalizada e consequente comprometimento da capacidade funcional, afetando o sistema cardiorrespiratório de forma aguda ou crônica. Dentre os testes clínicos de campo para aferir a capacidade funcional, o teste de AVD-Glittre tem sido utilizado em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), destacando-se por fornecer elementos incrementais ao teste de caminhada de seis minutos (TC6). Desta forma, esse trabalho objetivou avaliar as respostas cardiorrespiratórias dos pacientes com AOS submetidos ao teste de AVD-Glittre. Métodos: Foram analisados 11 pacientes com AOS moderada/grave (15≥IAH), sendo 4 mulheres (36%) e 7 homens (64%), com idade de 51,0±11,3 anos, peso 86,8 ±12,3kg, altura 1,63±0,08m e IMC de 32,2±3,0 m/kg2. Eles foram submetidos à espirometria e ao teste de AVD-Glittre. As variáveis cardiorrespiratórias analisadas foram pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD), saturação de oxigênio (SaO2), frequência cardíaca (FC) e tempo de realização do teste (T). Resultados: Os dados espirométricos apresentaram VEF1(%previsto) = 88,4 ±14,3%; CVF(%previsto) = 86,6 ± 11,9% e VEF1/CVF(previsto)= 102,2 ±7,3%. O T(min)= 3, 49 ±0,44min, a SaO2 1’recuperação = 98,4 ±1,3% e a SaO2 2’recuperação = 98,7 ± 0,6%. A FCMáx. foi de 133,0 ±12,2 bpm, a FC1’recuperação foi de 132,3 ±15,7bpm e a FC2’recuperação foi de 87,6 ±10,2bpm. Em relação à pressão arterial, PAS1’recuperação=153,6±19,6mmHg; PAS2’recuperação=133,6±12,1mmHg e PAD1’recuperação=90,0±13,4mmHg; PAD2’recuperação= 84,5±10,3mmHg . Conclusão: O teste de AVD-Glittre parece ser um teste de esforço sub-máximo útil para avaliação das respostas cardiorrespiratórias em pacientes com AOS. No entanto, é necessário que haja a validação do teste de AVD-Glittre em indivíduos com AOS, o que tornaria possível sua utilização para determinação da capacidade funcional na AOS, como já vem sendo feito em pacientes com outros tipos de doenças cardiorrespiratórias. 150 Código: 41967 Título: RISCO DA APNÉIA OBSTRUTIVA DO SONO E VARIÁVEIS CARDIOVASCULARES EM PACIENTES INTERNADOS EM PRÉ-OPERATÓRIO DE CIRURGIAS CARDÍACAS Instituição: LABORATÓRIO DO SONO E CORAÇÃO - PROCAPE Autores: Tarcya Leiane Guerra de Couto; Rodrigo de Lemos Soares Patriota; Fabrício Olinda de Souza Mesquita; Flávio Maciel Dias de Andrade; Marco Aurélio de Valois Correia Júnior; Alexa Audrey de Melo Sena; Janaína da Silva Pereira; Resumo: Introdução: a apneia obstrutiva do sono (AOS) é caracterizada por episódios recorrentes de obstrução parcial ou completa das vias aéreas superiores durante o sono, levando à fragmentação do sono e hipóxia intermitente. Quando associada com sonolência diurna excessiva, é denominada síndrome da apnéia obstrutiva do sono (SAOS). Está associada ao desenvolvimento de complicações como hipertensão arterial sistêmica, acidente vascular encefálico e infarto agudo do miocárdio. Seu diagnóstico considerado padrão-ouro é a polissonografia (PSG), a qual nem sempre está disponível nas unidades hospitalares. Objetivo: identificar a incidência da síndrome da apnéia obstrutiva do sono através da aplicação dos questionários de Berlim, Epworth e fatores de risco correlacionando com o nível de atividade física em pacientes de pré-operatório de cirurgia cardíaca. Materiais e Métodos: trata-se de um estudo transversal realizado no Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco PROCAPE, no período de outubro a novembro de 2014. A amostra foi composta por 63 pacientes de pré-operatório de cirurgia cardíaca internados no hospital, maiores de 18 anos, de ambos os sexos, com nível de consciência preservado. Foram aplicados o questionário de Berlim, a escala de sonolência de Epworth e o questionário internacional de atividade física - IPAQ em sua versão curta, como também foram mensurados a circunferência do pescoço e do abdômen, o peso e a pressão arterial (PA). Resultados: foi observado no estudo que 43% da amostra tinham risco para apnéia do sono de acordo com ambos os questionários: escala de sonolência de Epwoth (ESE) e questionário de Berlim (QB). Em relação aos fatores de risco, a hipertensão e a obesidade contribuíram respectivamente com uma OR de 10 e 5,1. Em relação ao nível de atividade física, 26 (41,9%) dos pacientes entrevistados foram qualificados como sedentários e propensos a desenvolverem a SAOS, e 1 (100%) dos participantes da pesquisa que foi tido como ativo, apresentou propensão à SAOS. Conclusão: no estudo observou-se que a prevalência da síndrome da apnéia obstrutiva do sono constatada através dos questionários ESE e QB tem relações importantes em pacientes de pré-operatório de cirurgia cardíaca. A hipertensão e a obesidade são fatores de risco significativos para o desenvolvimento da SAOS e o nível de atividade física não comprovou correlação estatisticamente significativa nessa população. 151 Código: 43573 Título: SEGUIMENTO OBJETIVO DA TERAPIA COM PRESSÃO POSITIVA NA VIA AÉREA Instituição: UNICAMP Autores: Gisele Cristina Silva Bartarin; Maysa Andrade Magalhães Cabrini; Mila Oliveira da Cunha; Edilson Zancanella; Resumo: Introdução A indicação da terapia com pressão positiva para a via aérea (PAP) pressupõe um tratamento por tempo indeterminado. Os critérios de adesão ao tratamento e a objetividade no seguimento do portador de Síndrome da Apneia do Sono (SAOS) são fatores fundamentais para o sucesso da terapêutica. A troca frequente de máscara, a correção de vazamentos, mudanças na pressão terapêutica, horas de uso do equipamento, são dados fundamentais para o seguimento. O uso de uma ferramenta que centraliza e resume os registros torna objetivo o seguimento e favorece o acesso à equipe multidisciplinar permitindo medidas de melhora à adesão a terapia com PAP. Objetivo Avaliar a funcionalidade de um software específico para seguimento objetivo de portadores de Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono em uso de PAP. Material e método Avaliamos o uso do software de gestão Soft SAOS Philips® com o cadastro de 10 pacientes: 5 homens e 5 mulheres, com idade entre 43 e 70 anos, em seguimento no Ambulatório de Distúrbios do Sono em uso de PAP. Incluímos dados sobre pressão terapêutica, vazamento, conforto expiratório, índice de apneia/hipopneia residual, umidificação, tempo de uso e tipo de máscara. Conclusão Dados iniciais sugerem adequada gestão no seguimento objetivo da terapia com PAP. O uso desta ferramenta por tempo prolongado permitirá armazenar informações em único local, trazendo praticidade no acesso aos dados de seguimento, unificando a linguagem terapêutica e permitindo a compilação de dados para avaliação da adesão objetiva ao tratamento com PAP. 152 Código: 42237 Título: SERVOVENTILAÇÃO NA DOENÇA CARDIOVASCULAR Instituição: HOSPITAL DE BRAGA Autores: Catarina Lacerda; Pedro Ramalho; Fátima Teixaira; Clara Santos; Lúcia Batata; Inês Almeida; Joaquim Moita; Resumo: Introdução: A prevalência dos distúrbios respiratórios do sono (DRS) nos pacientes (pts) com doença cardiovascular (DCV) pode variar de 47 a 87%. A Apneia Central do Sono com Respiração de Cheyne-Stokes (ACS-RCS) surge amplamente associada à Insuficiência Cardíaca (IC). A Servoventilação Adaptativa (SVA) revelouse, até à data, o modo ventilatório mais eficaz no tratamento da ACS-RCS. A SVS também é usada na Apneia Central Emergente do Tratamento (ACET). Recentemente o estudo SERVE-HF (Resmed®) mostrou um aumento da mortalidade nos pts com IC grave, tratados com SVA versus terapêutica farmacológica convencional. Objetivo: Avaliar as repercussões clinicas, ecocardiográficas e polissonográficas da SVA nos pts com DCV e DRS. Considerar a possibilidade de mudança deste modo ventilatório. Métodos: Todos os pts do CMS-CHUC com DCV sob SVA, foram reavaliados clinicamente e realizaram novo ecocardiograma e estudo polissonográfico do sono nível I (PSG). Resultados: Incluídos 23 pts (22 homens), idade média de 74 anos e IMC médio de 32,6 Kg/m2. Os DRS que motivaram o início de SVA, com base na primeira PSG, foram ACS-RSC em 16 e ACET em 7 pts. O IAH médio inicial foi 41,1 ± 21,1/h. A ecocardiografia confirmou o diagnóstico de IC em 18 pts (78%). Oito pts (44%) apresentavam disfunção sistólica do ventrículo esquerdo, 13 (72%) disfunção diastólica do ventrículo direito, 4 (22%) cardiomiopatia, 9 (50%) distúrbios do ritmo e condução cardíaca (DRCC) e 4 (22%) patologia valvular. Os 5 pts sem de IC tinham DRCC. Clinicamente 4 pts encontravam-se assintomáticos, 13 com NYHA=2 e 6 com NYHA=3. A PSG de reavaliação mostrou persistência maioritária de eventos centrais ou RSC em 12 pts (47,8%) tendo sido mantida a SVA. Nos outros 13 pts registaram-se apenas eventos obstrutivos que foram corrigidos por pressão positiva contínua (CPAP). Nove (82%) destes pts tinham previamente ACS-RSC e os outros dois ACET. Foi possível mudar de SVA para CPAP em 6 dos 8 pts com IC sintomáticos e fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) ≤ 45% (os pts de risco do HF-Serve). Conclusão: Nos nossos pacientes com IC que desenvolveram ACET a servoventilação foi eficaz e dificilmente substituível pelo CPAP. O mesmo não aconteceu nos pts com ACS-RCS em que tal foi maioritariamente possível, inclusive nos doentes de alto risco do HFServe. Recomendamos, por isso, que nestes pts seja tentado o CPAP aferido em PSG e não a mudança compulsiva da SVA para tratamento farmacológico convencional. 153 Código: 42004 Título: SEXOMNIA: A CASE REPORT Instituição: HOSPITAL DAS CLINICAS - INCOR Autores: Julia H. Marques; Marcos Vinicius Cipriano; Diego Tapia Albuja; Rosa Hasan; Resumo: Introduction and Objectives Sexomnia consists in abnormal sexual behaviors that emerge during sleep. It is a rare type of parasomnia that is classified in the ICSD-3 as a variant of confusional arousals. Here we report on the case of a woman with the disorder. Our objective is to contribute to the characterization of this condition and to discuss its moral and legal implications that must be addressed as part of the treatment. Case Report A 42-year-old woman looked for our service complaining about inadequate sexual behavior during sleep, having no memory of the episodes. This behavior was noticed by her husband and is maintained occasionally for ten years. During the episodes, she masturbates herself saying names of people and objects or phrases of sexual content that she normally doesn’t. Sometimes she touches her husband, what has led many times to sexual intercourse that ended up being unpleasant to her. This situation caused insecurity in the husband, resentment and some distancing in the couple. There is concern regarding their two kids, who have witnessed an episode without understanding the situation. We realized a one night polysomnographic study and it showed confusional arousals, but no sexual behaviors and other abnormalities had seen. Discussion Sexomnia is associated with great taboo. In this particular case, it provoked marital misunderstanding and distancing. The parents don‘t know how to explain the situation to their kids. There is risk for the kids to sleep together with the mother, since her sexomnia may be interpreted as or even cause an abuse. There is risk for the patient to sleep in different places as people may misunderstand it and engage in sexual activity with her, without consent. These common issues among sexomnia patients often lead to moral and legal issues, representing a risk for the patient and for others. Treatment should include all the family in a comprehensive work on the issues discussed above. It is necessary to address the subjective aspects of the couple‘s sexual life, to strengthen the husband‘s confidence, since sexomnia is not due to lack of sexual satisfaction of the patient. Orientation should be given regarding protection of kids and her own. References 1-American Academy of Sleep Medicine. International Classification of Sleep Disorders, 3rd ed. Darien, I.L: American Academy of Sleep Medicine, 2014. 154 Código: 42201 Título: SÍNDROME DA APNEIA DO SONO: CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS E FATORES DE RISCO ASSOCIADOS EM LABORATÓRIO DO SONO - CUIABÁ-MT. Instituição: INSTITUTO DO SONO DE MATO GROSSO Autores: Marta C.B. Bunoro dos Santos1; Luiz Cesar N. Scala2; Anderson S. Botti; Elaine Cristina Pereda; Resumo: A Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) é um distúrbio que ocorre quando os músculos das vias aéreas superiores perdem o tônus durante o sono. Esta doença é considerada fator de risco cardiovascular, neurológico e metabólico, podendo ser causa de morte na sua forma grave, não tratada. No Brasil a SAOS é subdiagnosticada, sendo que o estado de Mato Grosso (MT) dispõe apenas de dois Laboratórios, ambos particulares. Objetivo: apresentar características epidemiológicas da SAOS e fatores de risco cardiovascular. Método: Estudo de coorte transversal com coleta de dados de indivíduos submetidos ao exame de Polissonografia (PSG) em um dos laboratórios especializados de Cuiabá-MT. Entrevistas com adultos de 20 a 80 anos, de ambos os sexos, no período de julho/2011 a março/2012. Obtidos dados sócio-demográficos, antropométricos, de hábitos de vida e clínicos, além da Polissonografia (PSG) e de 3 medidas de pressão arterial (PA). Os critérios antropométricos são da OMS e o índice de apnéia/hipopnéia (IAH) ≥5 eventos/hora para diagnóstico da SAOS e a média das 2 últimas medidas de PA ≥140/90mmHg, ou uso de anti-hipertensivos para HAS. Uso da estatística descritiva clássica e inferencial com razão de prevalência (RP). Resultados: As características de 248 indivíduos com SAOS foram: idade média de 44,3 ±12,8 anos, predomínio de homens (64,9% vs 35,1%), 25,4% com nível superior de escolaridade, 21,4% com pós-graduação, 55,6% de cor branca, 42,4% parda/negra e renda média per capita de R$ 2.419,00 à época. Ocorreram 38,3% de sobrepeso, 29,8% obesidade grau I, 10,9% grau II, 6,5% grau III e 14,1% com peso normal. A prevalência de SAOS foi de 53,6%, com predomínio dos estágios leve (45,1%) e moderado (30,1%) e 13,1% grave. A forma grave associou-se com HAS (RP = 2,20; p=0,001). Ronco primário ocorreu em 40,3% e PSG normal apenas em 6%. SAOS moderada e grave predominou entre os homens, respectivamente (19,9% vs 9,2%; e 18,1% vs 4,6%; p<0,001). Sob regressão múltipla ocorreu associação entre SAOS e sexo masculino, idade >40 anos, baixa escolaridade, excesso de peso, saturação de oxihemoglobina <90% e microdespertares. Conclusões: As características dos portadores de SAOS foram: idade >40 anos, sexo masculino, excesso de peso, baixa escolaridade, sendo que as 3 últimas aumentaram em 5 vezes o risco da doença. Chama atenção a importância de medidas de atenção primária e secundária à SAOS em um estado, com apenas dois Laboratórios do Sono. 155 Código: 42245 Título: SÍNDROME DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO EM LABORATÓRIO DO SONO:CARACTERÍSITCAS CLÍNICAS E POLISSONOGRÁFICAS Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Autores: Mateus Lins dos Santos; Tatiana Lins de Miranda; Bruno Paulo Teles Chaves; Letícia Góes Gitaí Fernandes; Bruno Fuerst Gonçalves de Carvalho; Lívia Leite Góes Gitaí; Resumo: Introdução e Objetivos: a síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS) é uma condição frequente e associada a maior morbimortalidade na população geral. O objetivo do estudo foi avaliar a prevalência e os fatores associados à SAOS em laboratório do sono. Métodos: foram avaliados todos os pacientes com idade igual ou superior a 18 anos encaminhados para polissonografia em laboratório do sono na cidade de Maceió, no período de maio de 2014 a maio de 2015. Na avaliação clínica os indivíduos foram submetidos a um protocolo que incluiu dados do quadro clínico, medidas antropométricas, Escala de Sonolência de Epworth, Questionários de Berlim e escore STOP-BANG. Para os exames de polissonografia foram utilizados os polígrafos BrainNet BNT 36, Alice 5 e Alice PDX. O registro e a análise seguiram as recomendações vigentes da American Academy of Sleep Medicine. Resultados. Foram avaliados 332 pacientes, 56% do sexo feminino, com idade média de 50,9 ± 15,8 anos (intervalo de 18 a 95 anos). Do total de indivíduos avaliados, 34,9% apresentavam diagnóstico prévio de hipertensão arterial sistêmica, 10,5% diagnóstico de diabetes, 7% diagnóstico de cardiopatia, 42,2% apresentavam sonolência excessiva diurna e 40,7% índice de massa corpórea (IMC) maior que 30 kg/m2. SAOS foi detectada em 61,4% da amostra, sendo classificada como grave em 29,9% dos casos. A análise univariada mostrou associação da SAOS com maior média de idade, idade superior a 50 anos, sexo masculino, alto risco de SAOS pelo escore STOP-BANG e alto risco de SAOS pelo Questionário de Berlim. SAOS grave associou-se a maior média de IMC, sexo masculino e alto risco para SAOS pelo questionário STOP-BANG e, na polissonografia, a menor tempo total de sono, eficiência do sono, tempo de N3 e de sono REM e a maior tempo acordado após início do sono. Conclusões: há alta prevalência de SAOS em pacientes submetidos ao exame de polissonografia, principalmente se pacientes do sexo masculino, com maior média de idade, e detecção de alto risco para SAOS no escore de STOP-BANG e no questionário de Berlim 156 Código: 42088 Título: SÍNDROME DE HIPOVENTILAÇÃO CENTRAL DO SONO PÓS-TRAUMÁTICO Instituição: HOSPITAL DE BRAGA Autores: Catarina Lacerda; Pedro Ramalho; Lúcia Batata; Maria Helena Estevão; Joaquim Moita; Resumo: Introdução: O Síndrome de Hipoventilação Central (SHC), na sua forma mais comum na criança, manifesta-se pelo Síndrome de Ondine, doença congénita associada a uma disfunção do sistema nervoso autónomo e diminuição da resposta à hipercápnia e hipoxémia. Contudo, outras formas adquiridas, nomeadamente de etiologia traumática, podem estar na base da disfunção do centro respiratório. Caso Clínico: Os autores descrevem um caso de uma criança que, na sequência de um traumatismo crânio-encefálico e cervical por atropelamento aos 17 meses de idade, desenvolve progressivamente sintomas de sonolência, crises convulsivas irritabilidade, labilidade de humor, défices cognitivas, e enurese. Aos 4 anos de idade é submetida a múltiplas intervenções cirúrgicas constatando-se episódios de hipercapnia significativos e apneias frequentes com necessidade de traqueostomia. Após o encerramento da traqueostomia surge um agravamento do quadro de hipoventilação com hipersonolência grave acabando por ser medicada cronicamente com anfetaminas e cafeína injectável sem benefício. Aos 18 anos inicia Ventilação Não Invasiva (VNI) Binível obtendo melhoria clínica e gasométrica. Do estudo realizado salienta-se: quatro polissonografias, duas realizadas já na idade adulta, onde o padrão respiratório mostra incapacidade da doente em gerar ciclos respiratórios espontâneos durante o sono e ausência de eventos obstrutivos sob Binível; estudo do centro respiratório (drive) com resposta da ventilação e da P0.1 muito diminuídas à estimulação hipercápnica; provas funcionais respiratórias normais; EEG de vigília sem actividade anormal e TC de crânio, realizado ainda na infância, sem alterações relevantes. Atualmente a doente (com 33 anos) encontra-se totalmente dependente de ventilação para o período do sono, com normalização gasométrica basal e melhoria dos sintomas diurnos inerentes à hipoventilação nocturna. Conclusão: A presente descrição ilustra um caso raro de SHC do sono adquirido num contexto pós-traumático. O reconhecimento desta patologia na infância exige um alto nível de suspeição perante a sintomatologia diurna. O diagnóstico permitirá a implementação precoce de VNI, tratamento capaz de alterar o curso natural da doença. Sendo uma forma de hipoventilação grave, totalmente dependente durante o sono, a ventilação requer cuidados especiais de controlo, aferição e fiabilidade. 157 Código: 42339 Título: SLEEP AND PULMONARY FUNCTION IN MYASTHENIA GRAVIS: A CASE REPORT. Instituição: UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO - UNINOVE Autores: Ezequiel F. Oliveira; Sergio R Nacif; Jessica J Urbano; Valeria Cavalcante; Melissa N Polaro; Berenice CO Valerio; Acary SB Oliveira; Luis VF Oliveira; Resumo: A miastenia gravis (MG) é caracterizada pela transmissão neuromuscular anormal causada por mutações nos genes que codificam as proteínas envolvidas na junção neuromuscular, gerando uma transdução de sinal deficiente. A fraqueza muscular generalizada, principal característica da doença, compromete os músculos da região da orofaringe, predispondo a obstrução das vias aéreas superiores, especialmente durante o sono. Método: Paciente homem, caucasiano com 62 anos de idade, índice de massa corpórea (IMC) de 27,7 kg/m2 foi diagnosticado com MG aos 12 anos com sintomas iniciais de ptose palpebral, hipotonia e fraqueza muscular generalizada, dificuldade na sucção e deglutição. O paciente foi submetido a timectomia e 4 admissões em consequência da doença, necessitando de suporte ventilatório invasivo, nos últimos 2 anos. Ele mantinha uma vida ativa com limitações físicas consideráveis devido a fraqueza muscular generalizada. Após admissão no Laboratório do Sono, o paciente foi submetido a uma avaliação inicial composta por coleta de dados clínicos, verificação das circunferências do pescoço e abdômen, aferição da pressão arterial periférica, cálculo do IMC e em seguida submetido a exames de espirometria, manovacuometria e polissonografia basal noturna (PSG). O Questionário Clínico de Berlim (QCB) e a escala de sonolência de Epworth (ESE) foram administrados. Resultados/Discussão: O paciente apresentou circunferência de pescoço de 39 cm e circunferência de abdome de 111 cm. A pressão inspiratória máxima foi de -52 cm/H2O e a pressão expiratória máxima de 40 cm/H2O. Na espirometria apresentou capacidade vital funcional de 49% do previsto e volume expiratório forçado no primeiro segundo de 45% do previsto. Na PSG apresentou índice de apnea/hipopnea de 22 eventos/hora, saturação de oxihemoglobina basal de 86% e mínima de 59%, ESE de 10 e alto risco no QCB. Conclusão/Considerações finais: O paciente apresentou padrão ventilatório restritivo moderado, redução das pressões ventilatórias máximas e alterações na arquitetura do sono. Estes resultados chamam a atenção para a identificação precoce de distúrbios respiratórios do sono em pacientes com MG para a possível indicação de terapia de suporte ventilatório visando minimizar os efeitos deletérios desses transtornos, especialmente na função muscular, devido à hipoventilação que piora durante o sono, dessaturação de oxihemoglobina e fragmentação do sono. 158 Código: 42347 Título: SLEEP DISORDERS IN PATIENTS WITH MYASTHENIA GRAVIS: A SYSTEMATIC REVIEW. Instituição: UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO - UNINOVE Autores: Ezequiel F. Oliveira; Sergio R Nacif; Jessica J Urbano; Valeria Cavalcante; Melissa N Polaro; Berenice CO Valerio; Acary SB Oliveira; Luis VF Oliveira; Resumo: The purpose of this systematic review was to access the presence of sleepdisordered breathing in patients with Myasthenia gravis. Subjects and Methods We follow the PRISMA declaration criteria. The evaluation was according to the STROBE statement for observational and cross-sectional studies and the CONSORT checklist for clinical trials. Searches were conducted using MEDLINE, EMBASE, SciELO, PubMed Central, and the Cochrane Central Register of Controlled Trials, using the following key words: myasthenia gravis, neuromuscular disease, sleep, sleep quality, sleep apnea, obstructive sleep apnea, central sleep apnea, restless legs syndrome, sleep disorder, and sleep disordered breathing. Results Our searches yielded a total of 36 studies published between 1970 and 2014. The number of patients involved ranged from 9 to 490. Of the 36 studies, 19 articles were excluded because they did not fit the inclusion criteria. Therefore, 18 studies were eligible for our review, because they were observational, cross-sectional, and clinical studies assessing the quality of sleep and the prevalence of sleep disorders in patients with MG. Conclusion: For some neuromuscular diseases, it is well established in the literature that SDB affects the quality of life, compromising health and longevity. Studies of patients with MG have shown that these patients experience poor sleep quality, excessive daytime sleepiness, limb movements, and higher incidence of SDB, while other studies have not found these relationships. Therefore, given the current inconclusive evidence and limited literature, further study of sleep disturbances in patients with MG is needed. Future research should use PSG to investigate possible relationships with anthropometric characteristics, pulmonary function, and the etiology of the disease, with particular attention to the time courses of disease progression. Such findings have the potential to change the course of sleep disturbance and improve quality of life for patients with MG. 159 Código: 43570 Título: SLEEP DISRUPTION IN SPINOCEREBELLAR ATAXIA TYPE 10 Instituição: Autores: Ester London; Helio A. G Teive; Ana Crippa; Resumo: Objective: To evaluate sleep architecture and identify sleep disturbances in patients with spinocerebellar ataxia type 10 (SCA 10). Background: Disruption of sleep structure during rapid eye movement ( REM) sleep and high respiratory disturbance indexes (RDIs) have been reported in another neurodegenerative diseases and in some types of spinocerebellar ataxia (SCA), including SCA3. To our knowledge there are no studies on SCA 10 and sleep disturbances in the literature. Methods: Twenty -three patients with SCA10 and thirty healthy controls were recruited and evalueted based on their clinical histories,genetic examination, theScale for the Assessment and Rating of Ataxia (SARA), the Epworth Sleepiness Scale(ESS), the Berlim Questionnaire and polysomnography according to the criteria proposed by American Academy of Sleep Medicine. Results: Patients with SCA10 had longer REM sleep onset latency and more frequent REM sleep without atonia. Average RDI and prevalence of respiratory disturbances were significantly different in patients with SCA 10.Not got change in the percentage of sleep REM. A correlation was negative betwen disease severety and changes found in REM sleep. Conclusion: The findings of this genetic and polysomnographic study provide evidence that SCA10 patients had REM sleep onset latencies delay, increase REM sleep without atonia and higher RDIs than controls. The patients with SCA10, apparentely have REM sleep structure disruption. Moreover, probably correlated with the unknowing mecanism of the disease. However, further studies in larger populations are needed to confirm this. 160 Código: 39081 Título: SLEEP PATTERN IN CHARCOT-MARIE-TOOTH DISEASE TYPE 2: A REPORT OF FAMILY CASE SERIES" Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE Autores: Cynthia Coelho; Camila Hirotsu; Eduardo Aquino Neves; Adriano A S Araujo; Resumo: Charcot-Marie-Tooth (CMT) disease is the most prevalent hereditary motor and sensory polyneuropathy in which sleep has rarely been studied, mainly the type 2 (CMT2). Thus, we aimed to characterize the sleep patterns of a family affected by CMT2 disease. Methods: Sixteen volunteers with CMT2 from the same multigenerational family agreed to participate in the study (refusal rate = 62%). All participants answer sleep questionnaires and came to the sleep laboratory to perform a basal polysomnography (PSG). Clinical manifestation and severity of the disease were also evaluated. Results: The sample was characterized by 56% men, with mean age of 32 ± 17 years, being all eutrophic, and 64% with moderate to severe CMT2. Regarding subjective sleep, 44% had excessive daytime sleepiness and 56% reported bad sleep quality. The PSG results revealed that CMT2 patients had increase of N3 stage and reduction of REM sleep in addition to high arousal index. Although 81% of patients were snorers, only 13% had apnea-hypopnea index (AHI) > 5. However, a positive correlation was found between the severity of disease and the AHI. Conclusions: Taken together, these data show that CMT2 disease is characterized by important changes in sleep architecture, probably due to sleep fragmentation. Although these alterations may aggravate with disease severity, it seems that they are not related to sleep breathing or moviment disorders. 161 Código: 42061 Título: SLEEP ADOLESCENTS PATTERNS AND SLEEP-RELATED COMPLAINTS OF BRAZILIAN Instituição: UNESP/Assis Autores: Maria Laura Nogueira Pires; Ana Amélia Benedito-Silva; Márcia PradellaHallinan; Resumo: This cross-sectional survey estimates the sleep characteristics in a representative sample of adolescents from public schools of two cities - Assis and Cândido Mota - located in the Brazilian Southeast Region, São Paulo State. These cities have approximately 95,000 and 30,000 inhabitants, respectively. This research is part of a larger study and 1,187 questionnaires were subject to analysis. The adolescents students completed an abbreviated and adapted version of the UNIFESP Sleep Questionnaire. Students were asked questions inquired about sleep habits and quality. Insomnia was assessed through complaints of difficulty initiating sleep and frequent nocturnal awakenings. Daytime somnolence was assessed through complaints of diurnal sleepiness with impairment of daytime activities and sleepiness in the classroom. The frequency of sleep problems were rated on a 4-point scale: 1) never, 2) few times; 3) many times; 4) always. Those who answered 3 or 4 were considered to have a significant complaint of insomnia or daytime sleepiness. We examined differences in sleep habits and complaints in three age groups: the young (aged 10-12; N=262), the intermediate group (aged 13-15; N=621) and the old group (aged 16-18, N=304). Regarding sleep duration on weekdays, two-way ANOVA showed an significant effect of age, F(2, 1184) = 115.0, p<.001, but no gender or interaction effects. The average sleep duration for the young group was 9:30 (SD 1:36), almost 1 hour more that for the intermediate (8:24 ± 1:42) and 2 hours more than the old group (7:30±1:18) Older adolescents went to bed later than intermediate and young groups, which do not differ between them (23:06±1:18 vs 22:42±1:24 vs 22:30±1:36, respectively, p<.001). The groups also differed regarding waking time: older adolescents woke up earlier than the intermediate and young groups (6:36±1:18 vs 7:00±1:36 vs 8:00±1:36, respectively, all comparisons p<.001). Approximately 15% of all adolescents considered themselves as "poor sleepers" and the general prevalence of difficulty falling asleep, frequent nocturnal awakenings, diurnal sleepiness and somnolence in the classroom was 11.7%, 6.2%, 6.7% and 14.6%, respectively.In addition to going to bed later, older adolescents sleep less than younger adolescents and are not getting the minimum recommendation of about 8.5 hours of sleep. Sleep problems were common and our findings are similar to those reported in other countries. 162 Código: 42341 Título: SLEEP STUDY IN PATIENTS WITH AUTOIMMUNE MYASTHENIA GRAVIS ACQUIRED Instituição: UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO - UNINOVE Autores: Ezequiel F Oliveira; Sergio R Nacif; Jessica J Urbano; Valeria Cavalcante; Melissa N Polaro; Berenice CO Valerio; Acary SB Oliveira; Luis VF Oliveira; Resumo: Introdução: A Miastenia gravis auto imune adquirida (MGAA) é uma doença crônica, inflamatória, caracterizada pela fraqueza progressiva dos músculos esqueléticos, devido a uma alteração na junção sináptica entre os nervos e as fibras musculares. As manifestações no sistema respiratório geralmente são atribuídas à fraqueza do músculo diafragma e demais músculos acessórios da ventilação levando à dispneia. Dentre estas manifestações, destacamos o surgimento dos distúrbios respiratórios do sono (DRS) devido ao enfraquecimento da musculatura da região orofaríngea. Objetivos Verificar as variáveis fisiológicas do sono em pacientes com MGAA. Métodos: Trata-se de um estudo transversal descritivo. Os pacientes foram recrutados de forma consecutiva do Setor de Investigação de Doenças Neuromusculares da Universidade Federal de São Paulo e do Departamento de Neurologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo de acordo com os critérios de elegibilidade, seguindo um protocolo padronizado e encaminhados ao Laboratório do Sono da Universidade Nove de Julho, São Paulo. Resultados: Participaram deste estudo 18 pacientes (15 mulheres), a média de idade foi de 42,66±10,91. Em relação a função pulmonar apenas dois pacientes apresentaram um padrão ventilatório restritivo. As pressões ventilatórias máximas observadas foram consideravelmente reduzidas em maioria dos pacientes quando comparados a normalidade. Em relação ao sono, observamos uma queda significativa da saturação da oxihemoglobina, reduzido tempo de sono REM (13,48±4,30%) e aumento do estágio NREM3 (28,82±12,63%) em relação ao tempo total de sono e considerável índice de apneia e hipopneia (20,10±21,21). Conclusão: Pacientes com MGAA apresentam valores reduzidos de pressões máximas ventilatória inspiratórias e expiratórias associado a valores normais de função pulmonar. Também apresentam um considerável índice de distúrbios respiratórios do sono com consequente redução da saturação da oxihemoglobina e redução do sono REM, com consequente presença de sonolência excessiva diurna. 163 Código: 43524 Título: SONHOS ÉPICOS (SE): RELATO DE CASO. Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FMUSP Autores: José Geraldo Dias Junior; Andrea Cecilia Toscanini; Stella Marcia Azevedo Tavares; Rosa Hasan; Resumo: Introdução: SE são sonhos cansativos, grandiosos, extremamente vívidos e laboriosos, que se repetem durante toda a noite. O paciente acorda pela manhã referindo sono não-reparador e dizendo ter sonhado a noite inteira. Objetivo: apresentar um caso de SE e descrever algumas peculiaridades desta condição pouco relatada na literatura. Relato do caso: paciente avaliado em 11/6/2014: sexo masculino, 58 anos, 126kg, 1,75m. Relato de “pesadelos há 10 anos, com sonhos de conteúdo ruim” (SIC) durante toda a noite e queixa de fadiga diurna, havendo piora nos últimos dois anos, concomitante à piora de quadro depressivo. Antecedentes: apneia do sono obstrutiva, diabetes tipo 2, insuficiência cardíaca, hipercolesterolemia e depressão. Em uso CPAP (há 5 anos), AAS, carvedilol, furosemida, enalapril, ezetimibe, omeprazol, insulina regular e NPH, metformina, atorvastatina e paroxetina. Hipótese diagnóstica: Transtorno de Pesadelo, sendo prescrito clonazepam (CLZ) 0,3mg/dia. Evolução: 6/8/2014: retorno com persistência dos sonhos, mas melhora do quadro depressivo. Aumento do CLZ para 0,5mg. 15/10/2014: piora da depressão e dos “pesadelos”; aumento do CLZ para 1mg e solicitada polissonografia com CPAP do paciente. 19/11/2014: sem melhora e por conta própria chegou a 2mg de CLZ. Polissonografia de 22/10/2014 com CPAP 13cm H2O: índice de apneias/hipopneias: 1,6/hora, eficiência de sono: 83,1%, REM: latência = 406,5min, porcentagem = 0,8. 25/2/2015: foi introduzido cloridrato de prazosina 1mg/dia. 15/4/2015: paciente descontinuou prazosina por piora dos “pesadelos”, retornando ao CLZ 2mg/dia, reajustado na consulta para 1,5mg/dia. 3/6/2015: sem melhora. Repensada a hipótese diagnóstica para SE. Avaliação criteriosa do conteúdo dos sonhos mostrou tarefas cotidianas sem estresse/ violência, apenas cansativas (arrumar a torneira da pia da cozinha, cortar a grama do jardim durante toda a noite). Foi reduzido o CLZ para 1mg/dia e introduziu-se carbamazepina 200mg. 19/8/2015: paciente apresentou, pela primeira vez, melhora de 50% em relação à frequência dos sonhos; afirmou uma percepção subjetiva de sono reparador e menor sensação de fadiga ao longo do dia. Conclusão: embora pouco frequente, a hipótese de Sonhos Épicos deve sempre fazer parte do diagnóstico diferencial entre as parassonias do sono REM, por meio de uma anamnese detalhada do conteúdo onírico. O tratamento adequado ainda é um desafio. 164 Código: 43391 Título: SONO DE CURTA DURAÇÃO ( Instituição: UNICHISTUS Autores: Jaqueline Pereira Lopes; Evanice Avelino de Souza; Roseane Feitosa de Oliveira; Adriana Costa e Forti; Pedro Felipe Carvalhedo de Bruin; Veralice Meireles Sales de Bruin; Resumo: Introdução e objetivos: Sono insuficiente relaciona-se com anormalidades endócrino-metabólicas agravando a cascata de feitos nocivos ao sono. As adipocinas são secretadas pelo tecido adipose e a adiponectina é a adipocina mais abundante. Alterações do sono podem interferir com a expressão de adiponectina e isso pode ter relações com o gênero. Métodos: Trata-se de um estudo transversal (N=337) de pacientes com transtornos endócrino-metabólicos. Foi utilizada a classificação da American Diabetes Association (ADA) para identificar intolerância a glicose e diabetes. Sono de curta duração (<6h) foi investigado através de questionário estruturado. Resultados: Hipertensão arterial (78,5%), diabetes tipo 2 (82,3%), e sobrepeso (45.0%) e obesidade (38,8%) foram frequentes. Menopausa afetou a maior parte das mulheres (50.6%).Pacientes com hipertensão arterial frequentemente tinham diabetes tipo 2 (83.4%), eram mais idosos (60.1±10.6 vs 51.2±11.2, p<0.005) e tinham maior índice de massa corpórea (IMC) (29.8±5.3 vs 27.9±4.1, p=0.007). Pacientes com duração curta do sono não apresentaram diferenças daqueles com >6h de sono. Análise de regressão múltipla mostrou que idade mais avançada e níveis mais elevados de adiponectina associaram-se de forma independente com uma duração curta do sono e esse efeito foi mais importante nas mulheres (Log 1.18±0.8 vs 0.61±0.8). Essa associação manteve-se após ajuste para o gênero, idade, menopausa, IMC, hipertensão arterial, diabetes e nível de atividade física (p=0,001). Conclusão: Pacientes com doenças endócrino-metabólicas e duração curta do sono são mais idosos e apresentam níveis mais elevados de adiponectina. Esse efeito foi mais importante nas mulheres. Tais resultados podem estar relacionados a mecanismos compensatórios. 165 Código: 42644 Título: SONO EM CRIANÇAS: AVALIAÇÃO SUBJETIVA PRVENTIVA Instituição: INTERCLINICA RIBEIRO DO VALLE Autores: Luiza Elena L. Ribeiro do Valle; Eduardo L. Ribeiro do Valle; Heloisa Helena Dal Rovere; Carmen Alcantara; Clara Inocente; Rubens Reimão; Resumo: INTRODUÇÃO: Distúrbios do Sono (DS) são alterações que prejudicam o processo de dormir e interferem no desenvolvimento infantil. Em pesquisa a uma população de 258 crianças, entre 6 a 9 anos, cerca de 60% das crianças apresentavam sintomas de DS, segundo os pais, no Questionário de Sono (QRL). A participação da criança em avaliação subjetiva do sono pode despertar seu interesse na condução de hábitos saudáveis. OBJETIVO: Investigar como as crianças cuidam do sono e como se apresentam queixas que podem ser relacionadas ao DS. METÓDO: Pesquisa do tipo exploratório descritiva avaliou 45 crianças, entre 7 e 11 anos, em Poços de Caldas. Foram utilizadas dez perguntas sobre sono, cinco sobre higiene do sono e as demais sobre queixas percebidas em maus dormidores. RESULTADOS: As respostas em relação ao ambiente mostram que quanto maior o grau de barulho e bagunça no quarto, maior foi o grau de distração com facilidade (r = 0,428 e p = 0,003); quanto mais frequente a contrariedade ao dormir mais frequente é a sonolência durante o dia (r = 0,371 e p = 0,012); quanto maior a frequência de consumo alimentar antes de dormir, maior é a frequência de irritabilidade e de sonolência diurna (r = 0,313 e r = 0,432 respectivamente). DISCUSSÃO: Analisar o próprio comportamento sobre o sono facilita o envolvimento em hábitos saudáveis e em consequências positivas. CONCLUSÃO: Orientações preventivas sobre DS e higiene do sono devem ser estimuladas e difundidas para uma interferência precoce. 166 Código: 42018 Título: SONO, CRONOTIPO E ANSIEDADE NO CONTEXTO DO ESTUDANTE UNIVERSITÁRIO Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA Autores: Victor Menezes Silva; Leandro Lourenção Duarte; Joedyson Emmanuel de Macedo Magalhães; Resumo: O objetivo do estudo foi identificar os níveis de ansiedade e diferentes cronotipos de estudantes universitários e investigar suas possíveis relações. Foram investigados 103 estudantes do Centro de Ciências da Saúde, na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Os estudantes responderam a um questionário de identificação de indivíduos matutinos e vespertinos, o Questionário de Cronotipo (QC) e ao Inventário de Ansiedade Traço e Estado (IDATE). Maior parte da amostra foi identificada como cronotipo intermediário (42%), e os indivíduos com maiores tendências vespertinas e matutinas foram identificados com distribuição equivalente (29% e 29%). Quanto aos dados do IDATE, encontrou-se uma média para estado de ansiedade de 44.05 (±9.9) e para traço de ansiedade de 41.14 (±9.8). Foi identificada nos indivíduos matutinos, uma média de 35.21 (±5.21) para estado de ansiedade, enquanto nos indivíduos vespertinos, uma média do estado de ansiedade de 54.82 (±7.03). Pode-se afirmar com esse estudo, a existência de uma relação entre o cronotipo e ansiedade na população investigada. Existe uma forte correlação negativa estatisticamente significante (p<0.05), os estudantes vespertinos estão mais ansiosos do que os estudantes matutinos. A elevada ocorrência dos níveis de ansiedade nos estudantes vespertinos pode ser uma consequência da alta demanda acadêmica em um turno em que seus níveis padrões de ritmos biológicos não são compatíveis, gerando diariamente dessincronizações sucessivas e colaborando com a fase atrasada desses indivíduos. 167 Código: 43517 Título: SONOLÊNCIA DIURNA EM GESTANTES DO 1º E 3 º TRIMESTRE Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ Autores: Paula Isabele Costa de Souza; Larissa Renata de Oliveira Bianchi; Fabio Jose Bianchi; Resumo: O sono é um processo fisiológico de grande importância para os seres vivos, podendo sofrer grandes variações no decorrer do desenvolvimento do individuo, principalmente na fase gestacional, já que neste período ocorrem diversas mudanças físicas e hormonais, que podem influenciar na variação do sono. Este estudo teve como objetivo fazer uma análise comparativa da variação de sonolência no 1º e 3º trimestre gestacional no município de Maringá-Pr, A pesquisa foi realizada com 10 gestantes, no período de novembro de 2014 a junho de 2015, através do questionário de Epworth Sleepness Scale Epworth (ESS-BR), com 8 questões de múltipla escolha, o que possibilita avaliar a ocorrência da sonolência diurna excessiva (SDE), uma vez que as perguntas referem-se à possibilidade de se cochilar em algumas situações cotidianas. As participantes responderam o questionário no primeiro e no último trimestre de gestação. Os dados obtidos foram por meio de tabulação padrão da Escala de Sonolência. A análise estatística foi realizada pelo programa Graph Pad Prism, usando o teste t pareado com significância de 5%. A média de idade das gestantes de 30,5 anos, variando entre 25 a 35 anos. Após a avaliação do questionário de Epworth, observou-se que 80% das gestantes possuíam sonolência excessiva diurna no 1º trimestre e que este dado se manteve também no 3º trimestre. Ao compararmos o 1º com o 3º trimestre gestacional, verificamos que não houve diferença estatística (p= 0,67) quando ao grau de sonolência excessiva diurna. Outras pesquisas também relatam que ao tipificar o grau de sonolência entre os três trimestres gestacionais, a sonolência é praticamente a mesma no 1º e 3º trimestre. A sonolência excessiva diurna pode estar relacionada no inicio da gravidez com o hormônio progesterona, pois o metabólito deste hormônio parece funcionar como barbitúrico, ligando-se aos receptores GABA cerebrais. Em nossa pesquisa, verificamos que a maior parte das gestantes durante o 1º e o 3º trimestre gestacional apresentam a mesma intensidade da sonolência excessiva diurna (EDS). 168 Código: 42106 Título: SONOLÊNCIA DIURNA EM MULHERES NA PERIMENOPAUSA: REALIDADES NO CONTEXTO DA SAÚDE DA FAMÍLIA Instituição: UNIVERSIDADE IGUAÇU Autores: Isabela Parrini Abdalla Gomes; Bruno Correia Ulisses Sobreira; Luciano Neves Reis; Jorge André Sacramento de Magalhães; Resumo: INTRODUÇÃO: A perimenopausa (climatério) é o período variável que precede a menopausa, tendo como principal característica um hipoestrogenismo progressivo. A sintomatologia inclui ocorrências psicossomáticas (depressão e ansiedade) e vasomotores (fogachos e suores noturnos). Estas manifestações podem ser exacerbadas em presença de fator estressante ou de acordo com o estilo de vida da paciente. Dada a propensão maior das mulheres aos distúrbios do sono, é notável que o sono noturno é afetado durante a perimenopausa. OBJETIVOS: Investigar o binômio entre os sintomas do período perimenopausa (climatério) e o débito de sono em mulheres no mesmo período. Metodologia: Estudo transversal com amostra probabilística de 53 pacientes atendidas nas unidades de Estratégia da Saúde da Família (ESF), na cidade de Itaperuna/RJ. Como instrumentos de coleta de dados, foram utilizados a Escala de Sonolência de Epworth (EP) e o MINI (Mini Entrevista Neuropsiquiátrica Internacional), versão 5.0, para avaliar a existência de Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), além de dados sociodemográficos. A avaliação estatística foi realizada por meio das frequências, médias e desvios-padrão. O teste qui-quadrado de Pearson correlacionou as variáveis com significância estatística estimada em p<0,05. RESULTADOS: As pacientes apresentaram, em média, 42,11 ± 4,07 anos de idade (1º quartil: 38), com 1,92 ± 1,11 filhos nascidos vivos. Delas, 5,6% (n=3) estavam em amenorreia e 79% (n=42) encontravam-se na perimenopausa. Dentre as variáveis, o principal preditor de boa qualidade do sono (EP) foi a prática de exercícios físicos (r=0,40). A variável “sintomas do climatério” foi o único preditor de sonolência diurna (r=-0,27). Os 03 sintomas mais prevalentes foram a cefaleia (49%, n=26), a mastalgia/o descontrole emocional (39%, n=21) e o déficit no desejo sexual (35%, n=19). Ademais, o maior prejuízo à vida social das pacientes foram as discussões 18% (n=33). A propósito, 64% (n=34) apresentaram TAG (MINI), de acordo com o DSM-IV. É notável, ainda, que 22% (n=41) consideraram sua vida sexual como “ótima”. CONCLUSÃO: As mulheres insones apresentam ativação do sistema nervoso simpático, o que eleva as taxas de catecolaminas, da temperatura corporal, da taxa metabólica e da frequência cardíaca durante o sono, tendo como desfecho a sonolência diurna. 169 Código: 43579 Título: SONOLÊNCIA DIURNA EM PACIENTES COM DOENÇA DE PARKINSON. Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Autores: Dreyzialle Vila Nova Mota; Amdore Guescel C Asano; Nadja Maria Jorge Asano; Maria das Graças Wanderley Sales Coriolano; Otávio Gomes Lins; Resumo: Introdução e Objetivos: O transtorno do sono é um dos sintomas não-motores da Doença de Parkinson (DP), e está presente no sono noturno e na vigília diurna. A sonolência excessiva diurna acomete até 50% dos pacientes com DP, aumentando esta incidência com a progressão da doença, e podendo constituir um marcador préclínico da DP. O objetivo deste estudo foi avaliar a sonolência diurna através da percepção subjetiva de pacientes com DP. Métodos: Trata-se de um estudo de corte transversal com 16 pacientes com diagnóstico clínico de DP idiopática, atendidos no programa Pró-Parkinson do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco. Foram incluídos os pacientes com DP idiopática entres os estágios I a IV de acordo com a escala de Hoehn Yahr e com estado cognitivo compatível para escolaridade avaliado através do mini exame do estado mental. Foram excluídos os pacientes no estágio 5. Posteriormente, os pacientes foram submetidos ao teste de latência múltipla, aplicação da escala de sonolência Karolinska e escala de faces. Resultados: Os dados obtidos revelaram que os pacientes com DP apresentam um declínio gradativo nos escores relacionados ao sono, alcançando um pico de sonolência diurna às 12:00, o que foi relatado pelos pacientes como: “se sentindo com muito sono”, a partir de então os escores aumentam até as 16:00, demonstrando diminuição de sonolência diurna no final do dia, relatado pelos pacientes como “se sentindo totalmente acordado”. Este fato pode estar relacionado com o transtorno comportamental do sono REM, onde há redução da atonia muscular durante o sono, permitindo a representação física dos sonhos e a fragmentação do sono noturno, que geralmente está presente nos parkinsonianos. Conclusão: Os pacientes com DP nesse estudo apresentaram sonolência diurna durante a manhã com pico de sono às 12h. 170 Código: 41930 Título: SONOLÊNCIA E QUALIDADE DO SONO EM POLICIAIS MILITARES. Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA - UESB Autores: Karla Rocha Pithon; Daniel Matos Barreto; Indhyara Lopes Oliveira; Ricardo Mazzon Sacheto; Resumo: Introdução: A população militar pode ser vulnerável a uma série de distúrbios relacionados ao sono, devido a fatores dentre os quais: o trabalho em escala de plantão, ao nível de estresse psicológico significativos, envolvimento em situações de violência e, até mesmo, risco iminente de morte. Objetivo: avaliar a qualidade do sono e sonolência excessiva diurna de policiais militares. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, de caráter quantitativo, com delineamento transversal, desenvolvido após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa, em que foram avaliados 26 policiais militares da ativa, do sexo masculino, pertencentes a uma Companhia de Polícia Militar de uma cidade do interior da Bahia. Para coleta dos dados, foi utilizado um questionário contendo dados sociodemográficos; para determinar a qualidade do sono no último mês utilizou-se o Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI); para avaliar a possibilidade de cochilar em situações cotidianas, foi aplicada a Escala de Sonolência de Epworth (ESE).. Foram utilizadas as frequências absolutas e relativas para os dados categóricos, e a média e o desvio padrão para os dados quantitativos. Resultados: a média de idade foi de 35,88 ± 5,42 anos, 76,92% dos voluntários eram casados ou em união estável, 19,23% eram solteiros e 3,84% eram divorciados, 50% dos policiais relataram acordar durante a noite de sono, 34,61% não praticavam atividade física regular. A média de pontuação global encontrada no PSQI foi de 6,88±3,63 pontos, sendo que 57,62% dos voluntários apresentaram pontuação >5, classificando-os como maus dormidores. Na ESE os policiais apresentaram 8,73 ± 4,53 pontos, 38,46% dos participantes apresentaram algum grau de sonolência excessiva diurna. Conclusão: Os dados demonstram um prejuízo na qualidade do sono e presença de sonolência excessiva diurna na categoria profissional estudada. 171 Código: 42653 Título: STRESS E SONOLÊNCIA EXCESSIVA NO TRABALHO DE PROFESSORES Instituição: INTERCLINICA RIBEIRO DO VALLE Autores: Luiza Elena L. Ribeiro do Valle; Eduardo L. Ribeiro do Valle; Carmen Alcantara; Heloisa Helena Dal Rovere; Rubens Reimão; Nancy Inocente; Resumo: INTRODUÇÃO: O trabalho é um recurso de integração e contribui para o desenvolvimento da sociedade, o que justifica a preocupação com a qualidade de vida do trabalhador. OBJETIVO: Avaliar a presença de Sintomas de Stress (SS) e Sonolência Excessiva (SE) do professor. MÉTODO: Esta pesquisa do tipo exploratório, participativo descritivo, estudou uma população de conveniência de 165 professores de Poços de Caldas, através do ISS-LIPP e do PSQI-BR. Após a primeira etapa dos testes, oito casos, selecionados pela pontuação alta nos dois critérios apontados, fizeram Polissonografia. RESULTADOS: Os dados revelaram que 59% dos professores apresentaram SS, a maioria na fase de resistência (39%), com prevalência do stress psicológico. As mulheres apresentaram mais stress físico que os homens (p=0,015). Além disso, indicaram 46,7% como maus dormidores e, entre esses, 55,12% apresentava queixa de SE; o distúrbio mais observado foi de insônia. Os casos analisados em Polissonografia indicaram que a queixa pontuada pela análise subjetiva do sono se ligava ao stress psicológico, sem os indícios neurológicos que podem acompanhar a evolução dos sintomas desses profissionais em situação de risco, porque apresentam SS em fase de resistência, na maioria. DISCUSSÃO: A SE interfere na atenção e no exercício das tarefas, com riscos de acidentes e impacto nas relações de trabalho e na qualidade de vida. CONCLUSÃO: a prevalência de SS e SE só foi verificada através da pesquisa e, frequentemente, não há orientação ou atendimento preventivo para a população de trabalhadores. Os referidos sintomas evoluem até o impedimento para o trabalho, com risco para a saúde do indivíduo e desajuste na sociedade, com gastos em afastamentos que não restituem a qualidade de vida desejada. Tratamentos interdisciplinares são recomendados e a avaliação psicológica deve ser considerada, assim como novas pesquisas sobre o tema. 172 Código: 43521 Título: SUBLINGUAL AND ORAL ZOLPIDEM FOR INSOMNIA DISORDER: A 3-MONTH RANDOMIZED TRIAL Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO Autores: Laura de Siqueira Castro; Leonardo Jun Otuyama; Cristiane Fumo dos Santos; Sergio Tufik; Dalva Poyares; Resumo: Objectives: To evaluate safety and effectiveness of 5mg sublingual zolpidem administered nightly at bedtime, and ‘as needed’ following middle-of-the-nightawakenings; parallel to oral 10mg. Methods: A 3-month, double-dummy, and paralleled trial including five on-site visits, from March to November 2013. Patients received three bottles of medication, two to be taken at bedtime (one with active doses and the other with placebo) and the third as rescue medication (either active or placebo). They were randomized in two groups. The oral (OL) group received active doses of oral 10mg (n=33), and the sublingual (SL) group active sublingual 5mg (n=34). Patients were oriented to allow four additional hours of sleep if using rescue tablets, which were placebo in the OL group. All patients underwent medical evaluation, fulfilled sleep diaries, and sleep quality, insomnia, and sleepiness scales at all visits. Polysomnography (PSG), blood tests, and the Psychomotor Vigilance Test (PVT) were performed twice. Results: Of 85 referred, 67 (48±10y; 79% women) met insomnia criteria. Of 21 (31%) who withdrew, 19 (28%) reported mild-to-moderate adverse events. Meaningful improvements were observed in 55% (n=37) of the total sample, 42% (n=14) from the OL group and 68% (n=23) from the SL group (p=0.05). Both treatments had a similar average effect, increasing reported sleep time by 1.5 hours, and PSG sleep time by 30 minutes. Individuals taking oral 10mg had a greater risk (1.7) for treatment failure (odds-ratio: 5.2, 95%CI 1.2-20.8, p=0.02). Men, divorced/widowed, individuals with lower baseline scores in the Pittsburgh index, and a history of musculoskeletal symptoms were potential predictors for treatment failure. Conclusion: Half of the sample achieved full symptom remission, and for about 1/3 only partial improvement was observed. We suggest predisposing factors might have contributed or prevented patients from fully benefitting from drug therapy, and that these could possibly be addressed by tailoring dosing regimen or therapeutic-scheme. Acknowledgments: AFIP/CDEC Brasil, EMS Trial registration: ClinicalTrials.gov Identifier: NCT01896336 173 Código: 43571 Título: TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA APLICADA A QUATRO CASOS COM SÍNDROME DE APNÉIA OBSTRUTIVA DO SONO. Instituição: FORMA E FUNÇÃO CLÍNICA DE MOTRICIDADE OROFACIAL Autores: Silmara Regina Pavani Sovinski; Adriane Petruco; Resumo: INTRODUÇÃO: A síndrome da apnéia obstrutiva do sono (SAOS) é tratada com o uso de CPAP(Continuous Positive Airway Pressure), aparelho intraoral ou cirurgia ortognática, além da higiene do sono. A fonoaudiologia é uma das possibilidades para tratar com exercícios a orofaringe e melhorar o colapso que ocorre nas vias aéreas superiores, além do volume e posicionamento da língua, dos lábios, bochechas, e das funções orofaciais.OBJETIVO: Relatar os resultados da terapia fonoaudiológica em quatro casos de indivíduos com SAOS.MÉTODO: Os indivíduos realizaram exame polissonográfico antes e após a fonoterapia. O caso (1) do gênero masculino, 10 anos, com SAOS leve (IAH=1,1/h), ronco leve, e o caso (2), do gênero feminino, 64 anos com SAOS moderada (IAH=16,5/h) e ronco intenso, foram tratados somente com fonoaudiologia. O caso (3) do gênero feminino, 59 anos com SAOS leve (IAH= 5,22/h) e ronco moderado, foi tratado com aparelho odontológico e fonoaudiologia. O caso (4) do gênero masculino, 24 anos com SAOS grave (IAH= 51,0/h) e uso de CPAP, foi tratado com fonoterapia e cirurgia ortognática. No exame fonoaudiológico avaliou-se lábios, bochechas, palato mole e língua, além da mastigação, deglutição e respiração, por meio do Protocolo de Exame Miofuncional Orofacial- MBGR. Ainda foram classificados quanto ao Malampati.RESULTADOS: O IAH diminuiu nos casos (1) e (2) passando de 1,1/h para 0,9/h e de 16,5/h para 4,5/h respectivamente. O caso (3) passou para 2,07/h com o uso de aparelho intraoral Após a fonoaudiologia, o IAH foi para 4,8/h com o aparelho intraoral e 0,3/h sem aparelho. No caso (4) após a terapia o índice pressórico do CPAP manteve-se, porém diminuiu o IAH para 4,0/h. O ronco também melhorou nos casos (1) passando para leve e esporádico, e (2) para ausente. No caso (3), diminuiu para leve com o uso do aparelho intraoral e após a fonoaudiologia foi ausente. A mobilidade dos lábios, bochechas, palato mole e língua, mastigação, deglutição e respiração, mostrou-se alterada em todos os indivíduos sendo que após a terapia, se adequaram nos casos (1), (2) e (3). No caso (4), os resultados foram limitados devido a anatomia. A classificação de Malampati foi grau 4 nos quatro indivíduos, diminuindo para 1 em todos. CONCLUSÃO: O resultado da fonoaudiologia nos casos estudados mostrou-se positivo, apesar de serem casos diferentes entre si. E, pode ser efetiva associada a outros tratamentos. No entanto, novos estudos neste sentido devem ser realizados. 174 Código: 42021 Título: TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA PARA TRATAMENTO DA SAOS Instituição: UNICAMP Autores: Marieli Bussi; Adriana Tessitore; Edilson Zancanella; Resumo: INTRODUÇÃO A terapia miofuncional oral para tratamento de ronco e apneia consiste na adequação muscular da região orofaríngea e funcional do sistema estomatognático, com o objetivo de aumentar o diâmetro da VAS. As estruturas trabalhadas na terapia são a língua que geralmente apresenta o seu dorso elevado, palato mole, úvula, musculatura faríngea e músculos supra-hioideos. A musculatura envolvida no vedamento labial, como bucinadores e orbicular da boca também deve ser trabalhada para facilitar a respiração nasal. O objetivo deste estudo foi comparar os resultados de IAH pré e pós terapia fonoaudiológica miofuncional. MÉTODOS A amostra foi constituída de três pacientes do sexo feminino e quatro do sexo masculino, sendo cinco com apneia leve e dois com apneia moderada, com idade entre 40 e 65 anos. Os pacientes foram avaliados por equipe multidisciplinar: otorrinolaringologia (avaliação clínica, nasolaringofibroscopia, classificação de Mallampati) e fonoaudiológica (estruturas e funções, especialmente a respiração). Foram realizadas sessões de terapia miofuncional com o objetivo de aumentar espaço em VAS através do fortalecimento muscular da região orofaringea e adequação funcional da respiração nasal. Foram priorizados o alongamento e relaxamento da região cervical, orientação de higienização nasal com soro fisiológico, fortalecimento muscular de bucinadores e orbicular da boca para facilitar vedamento labial e manutenção de respiração nasal. Foram realizados exercícios para mobilidade e fortalecimento de língua e palato mole e finalizado o tratamento com exercícios funcionais respiratórios. Após a fonoterapia foi realizada nova polissonografia para comparação de resultados. RESULTADOS Ao final da proposta terapêutica observou-se melhora no IAH dos sete pacientes. Polissonografia: •Paciente 1 – IAH inicial: 10/h – IAH final: 5,3/h •Paciente 2 – IAH inicial: 5,2/h – IAH final: 2,9/h •Paciente 3 – IAH inicial: 7,7/h – IAH final: 3,2/h •Paciente 4 – IAH inicial: 17,2/h – IAH final: 13,2/h •Paciente 5 – IAH inicial: 15/h – IAH final: 5,6/h •Paciente 6 – IAH inicial: 21,5/h – IAH final: 1,4/h •Paciente 7 – IAH inicial: 13,2/h – IAH final: 5,1/h CONCLUSÃO A terapia fonoaudiológica mostrou-se eficaz na diminuição no IAH dos pacientes estudados. Faz-se necessário novos estudos com amostras maiores, com diferentes níveis de IAH e com seguimento de longo prazo. 175 Código: 42222 Título: TESTE DAS MÚLTIPLAS LATÊNCIAS DO SONO – DADOS OBTIDOS EM UM CENTRO DE SONO Instituição: Instituto do Sono Autores: Vera Lúcia Lemos Ott; Cristiane Fumo dos Santos; Gustavo Antônio Pereira; Márcia Pradella-Hallinan; Fernando Morgadinho Coelho; Beatriz Neuhaus Barbisan; Sérgio Tufik; Resumo: Introdução: a sonolência excessiva diurna ou hipersonia decorre de um sono insuficiente ou inadequado e pode levar a uma privação crônica de sono. Também pode ser causada por outros distúrbios do sono como: síndrome da apneia obstrutiva do sono, narcolepsia, síndrome das pernas inquietas, distúrbios do ritmo circadiano, uso de drogas ou medicações e hipersonia idiopática. As principais consequências são: prejuízo no desempenho nos estudos, no trabalho, nas relações familiares e sociais, alterações neuropsicológicas e cognitivas e risco aumentado de acidentes. O tratamento da sonolência excessiva deve estar voltado para as causas específicas. O Teste das Múltiplas Latências do Sono (TMLS) é padrão ouro para a avaliação da sonolência excessiva diurna. Ele consiste em 5 registros diurnos e analisa-se a média das latências para o início do sono e o número de episódios de sono REM. Objetivos: identificar as principais indicações para a realização do TMLS, correlacionando-se também a distribuição das médias da latência para o início do sono, do número de episódios de sono e do número de episódios de sono REM. Métodos: foram avaliados todos os TMLS dos participantes que aceitaram fornecer seus dados para pesquisa e que realizaram o exame entre novembro de 1994 a novembro de 2014, de pacientes ≥ 18 e ≤ a 65 anos. O teste de Shapiro-Wilk foi usado para testar a normalidade. Foram calculadas as percentagens de 3 variáveis: distribuição das médias da latência para início do sono, número de episódios do sono e número de episódios de sono REM. Resultados: foram avaliados 725 pacientes, com mediana de idade de 34 anos (P25 = 27, P75 = 48), do 53% do sexo feminino (n = 384). A mediana do índice de massa corpórea foi 25 kg/m2 (P25 = 22,2, P75 = 27,9). As indicações mais frequentes foram: sonolência excessiva (n = 133, 60%) e narcolepsia (n = 84, 38%). A mediana da média das latências para o início do sono foi 6,3 minutos (P25 = 2,8, P75 = 9,6). Número de episódios de sono: 0 – 14,7%, 1 - 3,3%, 2 - 3,4%, 3 – 7%, 4 – 13,4%, 5 – 58%. Número de episódios de sono REM foi: 0 – 54,2%, 1 – 19%, 2 – 11%, 3 – 5,5%, 4 – 5,4%, 5 – 4,6%. Conclusão: a maioria de nossa amostra foi composta de adultos jovens, do sexo feminino e com obesidade. As principais indicações foram sonolência excessiva e narcolepsia. A mediana das médias das latências foi 6,3 minutos, sendo que a maioria dos pacientes apresentou 5 episódios de sono, embora a maioria não tenha apresentado episódios de sono REM. 176 Código: 42316 Título: THE EFFECT OF BODY MASS INDEX ON THE UPPER AIRWAY OF SEVERE OBSTRUCTIVE SLEEP APNEA PATIENTS. Instituição: UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO - UNINOVE Autores: Nina Teixeira Fonseca; Luis Vicente Franco Oliveira; Jessica Julioti Urbano; Salvatore Romano; Giuseppe Insalaco; Resumo: Introduction and objective: Obstructive sleep apnea is a common disorder, with prevalence around 20%, influenced by age, gender and obesity, but remains underdiagnosed in the general population. Moreover, upper airway obstruction during sleep can also result from alterations in either anatomic properties. The negative expiratory pressure (NEP) is a rapid and non-invasive test that reflects upper airway propensity to collapse and thus, providing an objective assessment to identify patients at high risk of obstructive sleep apnea (OSA). The aim of this study was to verify if the upper airway collapsibility assess through the NEP test can be influenced by body mass index (BMI) in severe OSA patients. Methods: Fifty-four subjects with sleep disorders complain were divided in three groups. G1 were composed by subjects with apnea/hypopnea index (AHI) lower than 5 events/hour and BMI lower than 30 kg /m2, G2 composed by subjects with BMI lower than 30 kg /m2 and AHI greater than 30 events/hour and G3 was composed by subjects with BMI greater than 35 kg /m2 and AHI greater than 30 events/hour. All subjects performed a diurnal pulmonary function test, a nocturnal sleep monitoring performed by a portable computerized system and a NEP of – 10 cmH2O was applied in the morning before the portable home monitor testing session with the patients in a sitting position, awake with eyes open, with the neck in a neutral position, wearing a nose clip. Results: The groups were gender-matched, with mean age of 48.5 ± 13.71, 52.55 ± 8.68, 54.55 ± 9.65, for G1, G2 and G3 respectively; and at least 70% of each group were composed by men. The mean AHI was 2.83 ±1.32, 54.66 ± 14.63 and 61.08 ± 14.92, respectively on G1, G2 and G3. The expired volume at 0.2s (VO2) after NEP application presented the optimal cutoff point at 23%, as showed in the previous study, with a sensitivity of 100% and a specificity of 45.6% predict an AHI ˃ 30 events/hour. In the preset study, both G2 and G3 presented VO2 less than the cutoff point, representing that the BMI did not interfere on the upper airway collapsibility in patients with severe OSA. Conclusion: In the present study, the VO2 of non-obese and obese patients did not varied on severe OSA patients. This fact may suggest that the anatomical and physiological factors might be as decisive as the fat deposit on the neck to development of OSA. Obese subjects tend to be the stereotype of sleep apnea but they are not the only subjects on risk. 177 Código: 43572 Título: THE EFFECT OF POSTURE IN FLUID SHIFT OF HEALTHY MEN Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS Autores: Amanda A Reis Botega; Beatriz Antipou dos Santos; Daniel Barboza Queiroz; Vivien Schmeling Piccin; Raquel Hirata; Geraldo Lorenzi Filho; Resumo: Recent studies have shown that the fluid shift from the leg to the neck when the subject assumes the supine position contributes to upper airway collapsibility during sleep. However, the dependence of different postures in fluid has not been completely elucidated. We hypothesized that posture (supine vs sitting position) will have opposite effects on fluid shift displacement. Methods This was a cross over study in which 18 healthy male subjects remained still for 60 minutes at the supine or seated position. The experiments in the 2 postures were done in different days and the sequence was randomized. Segmental bioimpedance (InBody S10, Biospace), cervical, abdomen and calves circumferences and were measured at time 0 and 60 minutes. Results The subjects were characterized by: age and body mass index 24.09 ± 2.57 kg/m2. Baseline parameters were similar in supine position at the beginning of the study in both positions and were: cervical circumference 38.46 ± 1.45 cm, right calf circumference 38.20 ± 2.32 left calf circumference 38.27 ± 2.10. Changes in leg segmental water in the supine position vs sitting position were significantly different (change: left leg: decrease of 127ml ± 0.164 in supine vs increase of 144 ml ± 0.300 in seated position (p=0.03). Right leg: decrease of 159ml ± 0.154 in supine vs increase of 52ml ± 0.110 in seated position (p=0.03). Right calf circumference raised 0.60cm ± 0.33 in seated position while decreased 0.57cm ± 0.51. Left calf raised 143 ml ± 0.269 vs decreased 127ml ± 0.269 (p=0.03). Cervical circumference raised 0.54cm ±0.57 and reduced 0.60cm ± 60 in the supine position (p<0. 0001). Conclusion Human body is subjected to significant posture dependent fluid shift. One hour at the sitting position is sufficient for a significant liquid accumulation in the legs with a decrease in neck circumference. 178 Código: 42333 Título: THE NEW TOOL TO SCREENING OBSTRUCTIVE SLEEP APNOEA: NEGATIVE EXPIRATORY PRESSURE TEST. Instituição: UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO - UNINOVE Autores: Luis V. F. Oliveira; Nina T Fonseca; Sergio R Nacif; Raquel Pastrelo Hirata; Jéssica J. Urbano; Salvatore Romano; Giuseppe Insalaco; Resumo: Introduction and objective: The negative expiratory pressure (NEP) test is proposed to assess upper airway collapsibility in patients with obstructive sleep apnea (OSA). Expiratory flow limitation (EFL) has been described as a transient or sustained decrease in expiratory flow during the application of the NEP test. The aim of this study was to describe the application of a new NEP method for assessing EFL during spontaneous breathing to identify patients at risk for OSA. Methods: Upper airway collapsibility was evaluated by measuring decreases in flow and expired volume during the first 0.2 s after the application of NEP at 10 cmH2O. The NEP test was easily applied to evaluate EFL caused by upper airway obstruction in patients with OSA. Results: The NEP is a method for detecting upper airway flow limitation and has been used worldwide over the past 2 decades. Authors have applied the NEP in a number of different subjects including healthy individuals, patients with chronic obstructive pulmonary disease, obese individuals, and those with sleep disorders such as OSA, to detect airflow limitation. Conclusion: A number of studies have been performed in different populations and have shown that NEP is a reliable method for detecting upper airway collapsibility and can be used as a screening method for diagnosing moderate to severe OSA. 179 Código: 42046 Título: TRATAMENTO CIRÚRGICO DE BENEFÍCIO ANTECIPADO DA SÍNDROME DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO: RELATO DE CASO Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Autores: Christiane Cavalcante Feitoza; Corintho Viana Pereira; Janaína Medeiros Teixeira Emery; Pedro de Lemos Menezes; Paula Fernanda Damasceno Silva; Resumo: A Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) é uma doença crônica, evolutiva e com graves repercussões sistêmicas. Apresenta fatores predisponentes como obesidade, variações no tônus muscular, alterações anatômicas do esqueleto facial e dos tecidos moles que circundam a faringe. Os sintomas evidenciados como o sono excessivo diurno, falta de concentração, impotência sexual, disritmias noturnas, dores de cabeça matinais e depressão estão entre os mais relatados, sendo a polissonografia, o exame mais eficaz para diagnosticar a severidade da síndrome e dessa forma, auxiliar com segurança no planejamento do tratamento que tem como objetivo devolver a saúde, o bem-estar e a qualidade de vida ao indivíduo. A terapêutica da SAOS tem caráter multidisciplinar e engloba desde medidas clínicas até cirúrgicas, fazendo-se necessária a participação do cirurgião-dentista em ambas as esferas. Diante da alta morbidade e mortalidade, nos casos com indicação cirúrgica, a opção de escolha “Surgery First” ou “Benefício antecipado” de avanço bimaxilar deve ser considerada sempre que a má oclusão inicial não comprometa a estabilidade da técnica cirúrgica. No caso clínico apresentado, o paciente era portador de SAOS gravíssima, com IAH de 56,7 eventos por hora de sono e saturação mínima da oxi-hemoglobina de 79%. O plano de tratamento seguiu as diretrizes do benefício antecipado, pois a complexidade da má oclusão só seria corrigida em, no mínimo, um ano de tratamento ortodôntico prévio, indicando que o mesmo se submetesse à cirurgia ortognática para posterior correção dentária e reabilitação protética. A eficácia do tratamento da SAOS foi alcançada, pois no pós-operatório imediato, o paciente já relatava uma melhora progressiva dos sintomas, com a diminuição do ronco e da sonolência diurna. Após quatro meses da cirurgia, uma nova polissonografia foi realizada e indicou IAH de 4 eventos por hora de sono, apenas em decúbito dorsal e durante o sono REM, evidenciando a melhora funcional do mesmo, com ausência de roncos e de dessaturação da oxi-hemoglobina. Numa análise comparativa das medidas pré e pós-operatórias da cefalometria de apneia do sono, pode-se observar o aumento das vias aéreas superiores e 14 meses após a cirurgia ortognática de avanço bimaxilar pela Surgery First”, o paciente continuou motivado e finalizou o tratamento ortodôntico, não apresentando mais edema e com perfil facial estável. Seus relatos de melhora do sono e qualidade de vida foram frequentes. 180 Código: 41583 Título: TRATAMENTO DA ATRESIA MAXILAR E SUA INFLUÊNCIA NA SÍNDROME DA APNÉIA E HIPOPNÉIA OBSTRUTIVA DO SONO: RELATO DE CASO Instituição: UNESP Autores: Camila Telles Lucas Nogueira; Renato Bigliazzi; Waddinton Pasini Hashizume; André Pinheiro de Magalhães Bertoz; Resumo: A Síndrome da Apnéia e Hipopnéia Obstrutiva do Sono (SAHOS) é caracterizada por episódios repetidos de colapso parcial (hipopnéias) ou completo (apnéias) das vias aéreas superiores durante o sono com alta prevalência em crianças e que pode repercutir de forma deletéria, pois causa a diminuição da oxigenação sanguínea. A SAHOS em crianças está frequentemente associada entre outros fatores com a atresia da maxila e a mordida cruzada posterior. A Expansão Rápida da Maxila (ERM) tem por objetivo o aumento ortopédico da dimensão transversa maxilar influenciando também na cavidade nasal. Desse modo a ERM apresenta-se como uma ferramenta importante no tratamento da SAOS em crianças. Paciente JMFSJ, 12 anos, sexo masculino, apresentou-se à clínica da Disciplina de Ortodontia da FOAUNESP, apresentando ao exame clínico má oclusão de Classe II, divisão 1ª de Angle, retrusão mandibular, atresia de maxila, mordida profunda, perfil convexo e características faciais de respirador bucal. A mãe relatou a falta de disposição, dores de cabeça constantes e sonolência diurna, que segundo ela estava relacionado ao sono agitado durante a noite. Após o pedido de polissonografia, constatou-se uma apnéia de grau moderado. A prioridade terapêutica foi proporcionar o aumento da dimensão transversa da maxila através da ERM, objetivando o aumento da capacidade aérea nasal. Imediatamente após o período ativo da ERM, nova polissonografia foi realizada apresentando melhora nos índices de apnéia/hipopnéia A ERM como opção de tratamento proporcionou a correção da discrepância transversa da maxila promovendo o aumento volumétrico da cavidade nasal com consequente melhora no índice de apnéia/hipopnéia e na quantidade de eventos respiratórios do paciente. 181 Código: 41088 Título: TRATAMENTO DA SÍNDROME DE KLEINE-LEVIN Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS DE RIBEIRÃO PRETO Autores: Pedro Ernesto Barbosa Pinheiro; Lais Fardim Novaes; Luíza Sampaio Barretto; Alan Luiz Eckeli; Romes André Proença de Souza; Resumo: Introdução: a Síndrome de Kleine-Levin (KLS) se caracteriza por episódios recorrentes de hipersonolência em associação a distúrbios cognitivos, psiquiátricos ou comportamentais. Desde sua definição em 1942, é um transtorno desafiador pela sua raridade e imprevisibilidade dos episódios que o caracterizam. Sua fisiopatologia se mantém incerta e seu tratamento é baseado em medidas de suporte e em medicações sintomáticas na crise. Estudos utilizando diversas classes de medicações como anticonvulsivantes, psicoestimulantes, benzodiazepínicos, antipsicóticos e estabilizadores de humor não obtiveram evidência adequada para instituir qualquer droga como padrão. Recentemente se observou melhora dos sintomas em alguns pacientes tratados com Claritromicina, antibiótico com efeito antagonista em receptores GABAA. Relato: estudante, masculino, 16 anos, apresentava de forma recorrente nos últimos 12 meses três episódios caracterizados por sonolência excessiva com tempo total de sono aumentado (18h/dia), períodos de vigília com lentificação psicomotora, perda do interesse pelas atividades habituais e sensação de desrealização. Negava alucinações, alterações de apetite, humor, sexualidade ou desinibição comportamental. Foi atendido por médico do sono durante o 3º episódio, após 03 dias do início dos sintomas. Não apresentava alterações em exame físico nem outras causas que justificassem o quadro. Optou-se pela prescrição de Claritromicina (250mg por 3 dias seguido por 500mg por 2 dias). Com 2 dias de tratamento apresentou melhora da sonolência e em 5 dias melhora completa do quadro. Após 3 meses, relatou queixa inédita de dor ocular, visão em túnel, hiporexia e um novo episódio de hipersonolência. Foi novamente medicado com Claritromicina (500mg por 3 dias e 1000mg por 7 dias) com remissão da sonolência após 3 dias. Observamos a presença de eosinofilia persistente desde o início do quadro. Como antecedentes, tem diagnóstico de vitiligo. Sem histórico de transtornos psiquiátricos, uso de drogas, traumas, viagens ou exposição recente a anestésicos. Sem casos semelhantes na família. Irmãos, tias e mãe com diagnóstico de doenças autoimunes. Ressonância Magnética de encéfalo e triagem autoimune normais. Conclusões: Descrevemos um paciente com KLS com melhora significativa da sonolência após a introdução de claritromicina. Um outro achado é a presença concomitante de eosinofilia após o início dos sintomas. 182 Código: 43582 Título: UMA ABORDAGEM TRANSDISCIPLINAR FONOAUDIOLÓGICA: UM ESTUDO DE CASO DA SAHOS NA CLÍNICA Instituição: CLINICA PARTICULAR Autores: Vera Cristina Alexandre de Souza; Thyene de Vilhena; Resumo: Introdução:Diferentes áreas do conhecimento, como a fonoaudiologia se unem na tentativa de contribuírem e resgatarem a importância e a qualidade do sono, atividade tão essencial à saúde. O presente estudo propõe dentro de uma visão multifatorial da Síndrome da apneia e hipopneia obstrutiva do sono (SAHOS) uma abordagem terapêutica em que valorize o Sujeito em seu contexto sociocultural. Considera o trabalho conjunto das diferentes áreas do conhecimento imprescindíveis para uma compreensão diferenciada sobre os quadros de SAHOS, em que o tratamento favoreça uma postura mais autônoma. Propicia a conscientização do que foi perdido em termos de qualidade de vida e o que pode ser feito para resgatar sua saúde. Método: Trata-se de um estudo de caso. O paciente do sexo masculino, com cinqüenta e quatro anos de idade, com diagnóstico de SAHOS com um IAH que corresponde ao grau moderado, de acordo com a polissonografia. O tratamento foi iniciado após encaminhamento médico e avaliação multiprofissional. Recebeu atendimento fonoaudiológico semanal durante seis meses em que se priorizou a conscientização do padrão respiratório, da função mastigatória e da postura lingual. Foram realizados exercícios que incentivam a respiração nasal, a movimentação diafragmática e técnica de higienização nasal. Atividades que favoreçam a autopercepção, o relaxamento e a propriocepção. Terapia miofuncional com massagens em região facial, ombro e pescoço e exercícios isométricos e isotônicos com as estruturas orais, musculatura facial e suprahioidea. Foram recomendados de dois a três exercícios miofuncionais na frequência de três vezes diárias. Resultado: Durante o acompanhamento observou-se mudança com relação à aquisição de hábitos saudáveis em busca de melhor qualidade de vida, como atividade física, alimentação saudável e higiene do sono. Verificou-se o comprometimento e a adesão aos exercícios miofuncionais diários sugeridos, assim como às orientações recomendadas. Polissonografia após seis meses com IAH reduzido que corresponde a quadro leve de SAHOS. Conclusão: A variabilidade e complexidade dos sintomas da SAHOS devem ser compreendidos e considerados na clínica terapêutica. Observou-se um resultado satisfatório diante do acolhimento do Sujeito e não do paciente com SAHOS, o que leva a uma reflexão sobre os efeitos da clínica transdisciplinar, em que a troca de conhecimentos conduz a um acolhimento mais humanizado, eficaz e transformador. 183 Código: 43564 Título: USO DA POLIGRAFIA NOTURNA DE VARIÁVEIS RESPIRATÓRIAS COMO ALTERNATIVA PARA O ESTUDO DOS DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS DO SONO NA REDE PÚBLICA DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE Instituição: FACULDADE ESTÁCIO FIR/ HOSPITAL OTÁVIO DE FREITAS SES/PE Autores: THAYSE NEVES SANTOS SILVA; Danielle Cristina Silva Clímaco; Lívia Beatriz Santos de Almeida Gomes; Isaac Vieira Secundo; Fernando Luiz Cavalcanti Lundgren; Juliana Alves Accioly Lins; Larissa Miranda Gusmão; Adriana Barbosa Tavares; Jéssica Urbano; Resumo: INTRODUÇÃO: O método considerado “padrão-ouro” para o diagnóstico de distúrbios do sono é a polissonografia, no entanto, a baixa disponibilidade deste recurso, pelo alto custo e a necessidade de aparelhos de razoável complexidade, limita seu uso. A poligrafia noturna de variáveis respiratórias (PGR) é um método simplificado e apresenta-se como estratégia promissora, avalia esforço respiratório, fluxo nasal e oxigenação no sangue. Apresenta uso ainda restrito, defendido para pacientes com alta probabilidade para apneias obstrutivas moderadas a graves sem significantes comorbidades. OBJETIVO: Apresentar dados da população examinada através da PGR assim como as taxas de repetição registradas e a qualidade do sono relatada imediatamente após o teste. METODOLOGIA: Estudo tipo coorte transversal da população de pacientes submetida à PGR em um serviço público de referência para o tratamento dos distúrbios respiratórios ligados ao sono. A PGR foi realizada em 142 pacientes, 78 homens e 65 mulheres, com idade média de 38,97±19,3, índice de massa corpórea 27,96±11 kg/cm2, no período de dezembro de 2014 à maio de 2015. Como principais motivos para o exame destacaram-se: presença de roncos, sinais e sintomas de hipoventilação noturna, despertares noturnos e apneias testemunhadas, além da avaliação do suporte pressórico previamente prescrito. A HAS esteve presente em 62 pacientes (43,6%), Diabetes em 27 (19%), obesidade em 37(26%), cardiopatia em 5%, DPOC 9,8%, Asma 6,3%. A PGR também foi realizada para estudar a dessaturação de oxigênio noturna nos distúrbios neuromusculares (25,3%). A metade da população testada referiu ter dormido bem durante o exame enquanto 12% não conseguiram dormir. A taxa de repetição do teste por falha na aquisição foi de 10,5% na maioria associada a perda de sensor. CONCLUSÃO: Pode-se observar uma grande número de exames realizados, além da variedades de queixas e comorbidades associadas. O número de falhas foi pequeno e o exame bem tolerado pela maioria da população estudada. A PGR apresenta-se como uma alternativa para avaliação dos distúrbios do sono na rede pública de saúde. 184 Código: 41544 Título: USO DE APARELHO ORAL NO TRATAMENTO DA SAOS GRAVE EM PACIENTE QUE NAO ADERIU AO CPAP: RELATO DE CASO Instituição: UNIFESP / UNICAMP Autores: Denise Fernandes Barbosa; Resumo: A Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) é caracterizada por obstruções repetidas das vias aéreas superiores durante o sono. Eventos de apneia e hipopneia estão associados ao aumento do Índice de Microdespertares (IMD) fragmentando o sono e provocando sonolência excessiva diurna. Esta condição está associada a eventos cardiovasculares adversos levando ao aumento da morbidade e mortalidade. Embora a pressão positiva contínua (CPAP) seja considerada padrão ouro para o tratamento da SAOS, muitos pacientes não aderem a este tipo de tratamento. Nestes casos, a indicação para adaptação com Aparelho Oral (AO) passa a ser a segunda opção no tratamento da SAOS, conforme as diretrizes da Academia Americana de Medicina do Sono. Este relato de caso é de um paciente do sexo masculino, 24 anos de idade e Índice de Massa Corporal (IMC) de 30,97 kg/m2, com queixa de ronco, apneia, sonolência, fadiga, déficit de concentração e memória. Foi indicado para adaptação com o AO, por não ter aderido ao CPAP. O Exame de polissonografia (PSG) basal revelou ronco moderado; Índice de Apneia/Hipopneia (IAH) de 41,81 ev./h; IMD de 38,84/h; taxa de Saturação de Oxihemoglobina (SaO2) mínima de 80%; e frequência cardíaca durante os eventos respiratórios (menor BPM maior BPM) de 46 - 92. O AO utilizado, promoveu simultaneamente o avanço da mandíbula e da língua para uma posição mais anterior, mantendo a patência das vias aéreas superiores durante o sono. No exame clinico o paciente apresentou histórico de respiração bucal e rinite alérgica, língua volumosa, palato mole flácido (Mallampati - 3), hipertrofia das tonsilas palatinas (Brodsky - 3). As PSGs de controle com titulação do CPAP (7 cm H2O) e com titulação do AO (11 mm) podem ser comparadas respectivamente (CPAP - AO): IMC (32,72 - 33,31); ronco (Leve - Leve); IAH (4,6 - 3,2 ev./h); IMD (8,1 - 5,7/h); SaO2 mínima (91 - 86%); frequência cardíaca durante os eventos respiratórios com menor BPM (53 - 48) e maior BPM (80 - 78). Apesar dos IMCs terem aumentado, os dados apresentados demonstraram a eficácia tanto do CPAP como do AO, sendo que a SaO2 foi mais favoráveis com o CPAP e a frequência cardíaca mais favorável com o AO. Neste relato de caso, a eficiência do AO mostrou-se superior em relação ao CPAP por ter sido bem aceito pelo paciente, que relatou melhora considerável tanto na qualidade do sono como na qualidade de vida. 185 Código: 42309 Título: USO DE COMPUTADORES E CELULARES POR UNIVERSITÁRIOS E SUA QUALIDADE DE SONO. Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA - UESB Autores: Karla Rocha Pithon; Adne Oliveria Lima; Arlane Brito Barbosa; Lorruan Alves dos Santos; Daniel Matos Barreto; Bianca Santiago Menezes; Tailani Mendes de Oliveira Araújo; Resumo: INTRODUÇÃO: A tecnologia tem alterado os hábitos sociais dos jovens nos dias atuais. Entre estes hábitos, o uso frequente de computador e celular tem potencial de interferir na qualidade do sono. OBJETIVOS: Avaliar a qualidade do sono e o tempo de uso de computador e celular de estudantes universitários. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram avaliados estudantes dos cursos de educação física (EF), fisioterapia (F) e sistemas de informação (SI) que receberam por e-mail um questionário auto aplicável, composto pela Escala de Sonolência de Epworth (ESE), o Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (IQSP) e questões acerca do uso do computador e celular. Os dados foram apresentados de forma descritiva em frequência relativa, média e desvio padrão. RESULTADOS: A amostra totalizou 185 estudantes com média de idade de 22 ±3,05 anos, 57,3% estudantes do sexo masculino, 94,6% solteiros, 80,54% não trabalhavam, 1,1% fumantes, 41,6% ingeriam bebida alcoólica eventualmente, 3,24% ingeriam bebida alcoólica uma vez por semana e 7,57% ingeriam bebida alcoólica 2 ou 3 vezes por semana. Em relação a prática de atividade física, 11,29%; 55,71% e 75,47% dos estudantes de educação física, fisioterapia e sistemas de informação, respectivamente, eram sedentários. Ao analisar a IQSP, 50% dos estudantes de EF foram classificados como maus dormidores, 75,71% de F e 90,56% de SI. A média de horas de uso diário do computador foi de 4,9 ±1,8h entre os estudantes de EF, 4,52 ±2,03h de F e, 11,50 ±3,38h de SI. Para o uso do celular, a média de uso foi de 9,52 ±3,02h nos alunos de EF, 8,8 ±4,73h nos alunos de F e, 9,90 ±3,79h em SI, porém a minoria (6,45%, 11,43% e 9,43%, dos estudantes de EF, F e SI, respectivamente) utilizava o celular para realizar ligações, a maioria dos alunos utilizava o celular para acessar a internet e enviar/receber mensagem de texto. A média diária de sono foi de 06:08h ± 0:50h; 06:18h ± 01:14h; 05:50h ± 0:44h para os alunos de EF, F e SI, respectivamente. A maior utilização dos computadores e celulares no período noturno foi unânime entre todos os cursos. Na ESE, 17,74% dos estudantes de Educação Física, 54,28% de Fisioterapia e 52,83% de Sistemas de Informação obtiveram pontuação maiores que 10. CONCLUSÕES: Os dados sugerem que os estudantes apresentaram má qualidade de sono, sobretudo os alunos do curso de Sistema de Informação, que utilizavam o computador e o celular por mais tempo. 186 Código: 42051 Título: USO DE DISPOSITIVOS MÓVEIS E ESTADO DE SONOLÊNCIA EM ADOLESCENTES ESCOLARES DA CIDADE DE FORTALEZA, CEARÁ Instituição: FACULDADE TERRA NORDESTE Autores: Evanice Avelino de Souza; Felipe Rocha Alves; Katiuscia Barbosa Cidrão Alcantara; Ângela Maria Barbosa de Castro; Francisca Érica de Lima Bezerra; Resumo: Introdução: o grande aumento das opções de lazer noturnas e as inovações tecnológicas, tais como, a televisão, internet, telefones celulares e videogames, disponibilizadas de modo cada vez mais amplo, têm contribuído de forma significativa para a redução da duração e da qualidade do sono, particularmente, nos adolescentes. Objetivo: avaliar a relação do estado de sonolência e uso de celular em adolescentes do ensino médio da cidade de Fortaleza, Ceará. Métodos: estudo transversal realizado com 2524 adolescentes (50,6% do sexo masculino; 14 - 19 anos de idade), matriculados em 23 escolas da rede pública estadual de ensino, localizadas na cidade de Fortaleza. O autopreenchimento de questionários foi utilizado para obtenção das variáveis sociodemográficas (sexo, idade, turno de estudo), comportamentais (horas de sono semanal e uso de aparelho celular para acessar redes sociais e/ou aplicativos para troca de mensagens textuais antes de dormir) e a Escala de Epworth para identificar a sonolência diurna excessiva (SDE). As associações foram verificadas por meio do teste qui-quadrado através do software SPSS 21.0. Resultados: 45,6% dos adolescentes retrataram menos de oito horas de sono nos dias com aula e 38,9% apresentaram SDE. Por outro lado, 73,8% dos pesquisados reportaram utilizar celular para acessar redes sociais e/ou aplicativos para troca de mensagens textuais antes de dormir e destes, 30,2% sentem SDE. Conclusão: sugere-se o desenvolvimento de programas de intervenção em ambiente escolar objetivando educa-los quanto ao uso de celular antes de dormir como medida preventiva da sonolência diurna excessiva. 187 Código: 41534 Título: VERIFICAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE APARELHOS POSICIONADORES MANDIBULARES AUTO-MOLDÁVEIS EM PACIENTES IDOSOS USUÁRIOS DE PRÓTESES TOTAIS COM SÍNDROME DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO. PROJETO PILOTO Instituição: FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Autores: Ricardo Castro Barbosa; Thiago Caroso Froes; Maria Luiza Moreira Arantes Frigerio; Resumo: A Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono - SAOS é caracterizada por episódios repetitivos de colapso da via aérea superior - VAS durante o sono acompanhados de episódios de dessaturação da oxi-hemoglobina, com importantes consequência na qualidade de sono e de vida como também no funcionamento saudável do sistema hemodinâmico. Aparelhos intra orais (AIO) são uma alternativa de tratamento para pacientes com SAOS. A proposta desta pesquisa é efetuar um projeto piloto para verificar a eficiência de AIOs automoldáveis, de mecanismo de protusão mandibular, aplicados em pacientes idosos e usuários de próteses totais (maxilares ou bimaxilares), com SAOS. Materiais e Métodos: Aparelho intra-oral: Aparelho pré-fabricado, termoplástico, auto–moldável, ajustável, denominado APNEA RX (Fabricado por Apnea Sciences Corporation, California/EUA – www.apnearx.com.br e distribuido no Brasil por Lumiar Health Builders Equipamentos Hospitalares LTDA – www.lumiarsaude.com.br). Análise de dados relacionados ao sono: Serão efetuadas poligrafias domésticas, pré, e pós, aplicação do aparelho intra-oral, com intervalo de 20 a 30 dias entre as avaliações. Para estes exames será utilizado o dispositivo ApneaLink™ Plus (Fabricado por ResMed Germany Inc, Martinsried/Alemanha e distribuido no Brasil por Lumiar Health Builders Equipamentos Hospitalares LTDA - www.lumiarsaude.com.br). Serão avaliados os seguintes dados: fluxo de ar na respiração nasal, ronco, saturação de oxigênio no sangue, pulsação e esforço respiratório durante o sono. Por ser um “Projeto Piloto" os resultados serão usados para elaboração de uma pesquisa mais consistente. OBS: A pesquisa está em fase final, o trabalho completo será apresentado no Congresso. 188 Código: 39384 Título: VOLUMETRIC EVALUATION OF PHARYNGEAL SEGMENTS IN OBSTRUCTIVE SLEEP APNEA PATIENTS Instituição: CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAQUARA Autores: MARCOS MARQUES RODRIGUES; Valfrido Antonio Pereira Filho; Mário Francisco Real Gabrielli; Talles Fernando Medeiros de Oliveira; Júlio Américo Pereira Batatinha; Luis Augusto Passeri; Resumo: Introduction: Obstructive Sleep Apnea (OSA) occurs by recurrent collapse of the upper airway during sleep, resulting in total (apnea) or partial (hypopnea) reduction of airflow and has intimate relation with changes in the upper airway. Cone Beam CT (CBCT) allows the analysis of the upper airway and its volume by three-dimensional reconstruction. Purpose: To evaluate a possible correlation between the volume of the upper airway and severity of obstructive sleep apnea. Methods: A retrospective study was performed reviewing polysomnographic data and CBCT records of 29 patients (13 males and 16 females). The correlation between the volume of nasopharynx, oropharynx and total superior pharynx with the AHI was assessed by Pearson’s rank correlation coefficient. Results: The mean body mass index was 29.72 kg/m2, the average age was 46.10 years. Ten patients presented severe OSA, 7 had moderate OSA, 6 had mild OSA and 6 were healthy. The correlation between the volume of nasopharynx, oropharynx and total superior pharynx volume with the AHI was, respectively, -0.437 (p=0.018), 0.205 (p=0.286) and -0319. (p=0.091). The Pearson’s rank controlled by BMI was -0.333 (p=0.083), 0.124 (p=0.529) and 0.219 (p=0.263). Conclusion: There is not correlation between the volume of the airway and OSA, assessed by AHI and controlled by BMI. The volume of the upper airways as an isolated parameter did not correlate to the severity of the obstrucive sleep apnea syndrome, and should be evaluated together with other factors. Keywords : Upper Airway, Obstructive Sleep Apnea, Cone Beam CT. Trial Name: Volumetric evaluation of Upper Airway in Obstructive Sleep Apnea. Registered at German Clinical Trials Register (DRKS): http://www.germanctr.de by the number DRKS00005948. 189