1 Universidade Cândido Mendes Instituto A Vez Do Mestre Pós-Graduação “Lato-Sensu” MARKETING NA INTERNET E COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR Profº: Mário Luiz Aluna: Luciana de Almeida Diogo Rio de Janeiro 2008 2 Universidade Cândido Mendes Instituto A Vez Do Mestre Pós-Graduação “Lato-Sensu” MARKETING NA INTERNET E COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR Objetivos: Esse trabalho atende com uma aproximação ao conhecimento de estudantes de marketing e profissionais dessa área. O trabalho consiste compartilhar a eficiência do marketing (redução de custos) e a eficácia do marketing (fidelidade dos clientes). 3 AGRADECIMENTOS Dedico este trabalho a todos que, junto comigo, se dispõem a fazer dessa profissão um exercício de honestidade. Também a meus familiares e amigos que participaram dessa trajetória da mina vida. 4 DEDICATÓRIA Aos meus amigos e familiares que me ajudaram em todos os momentos nessa primeira parte de uma longa caminhada para realização profissional. “Pois o jornalismo é uma paixão insaciável”. Gabriel Gárcia Marquez 5 RESUMO Este trabalho apresenta uma série de dicas úteis a todas a pessoas que trabalham ou estudam marketing, ou seja, que se relacionam ou desejam se relacionar com a atividade comercial, ou que têm somente curiosidade em conhecer o tema. Todos podem encontrar aqui dicas úteis para conhecer melhor como se sustenta um relacionamento, quais suas melhores práticas e como ele pode ocorrer dentro de um padrão de respeito mútuo. Como veículo integrado para informações sobre produto/ serviços, vai tratar a relação do cliente e o comércio eletrônico, promovendo mídia espontânea, buscando espaços defensivos e provocando a abertura de novos espaços; o que se faz necessário, pois a comunicação e a informação apresentam novos paradigmas que devem ser ressaltados, uma vez que não estão sendo contemplados atualmente. Desta forma, o trabalho mostra como desenvolver estratégias e aborda a responsabilidade social e ética do marketing. O trabalho consiste em levar informações para os consumidores com a informação da significativa do produto para decidir se devem incluí-lo ou não como uma alternativa na decisão de compra. Espero que através desse trabalho, possa ajudar a todos com situações inesperadas, e que também auxilie a você a planejar melhor determinadas situações, quando isso for possível. E se ao final dessa introdução, você esteja ansioso para ler essa monografia. 6 METODOLOGIA O trabalho será baseado em pesquisa explicativa, com coletas de dados em sites de internet e livros. A pesquisa inicialmente será desenvolvida através de fontes bibliográficas. Seguindo o que foi pesquisado, buscando mais informações em sites e artigos. Também será pesquisado em bibliotecas virtuais. Entre os objetivos do trabalho de Marketing é enfatizar a importância da informação para as decisões de compra na Internet. O objetivo de cada capítulo é descrever detalhadamente o procedimento realizado com as informações de livros e artigos, a fim de justificar a forma que foi elaborado este estudo. Estas ações serão responsáveis pela criação de uma imagem favorável da empresa fortalecendo sua representatividade, adquirindo respeito aos consumidores e, assim, tornando-a uma fonte de informação procurada e respeitada por cliente. O trabalho seguirá os temas abordados no sumário, podendo, em algum caso ser modificado ao longo do tempo. Além disso, também serve para possibilitar que futuras pesquisas possam desenvolver esta mesma metodologia em diferentes realidades onde o marketing na Internet seja praticado. 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO-------------------------------------------------------------------8 CAPÍTULO I---------------------------------------------------------------------- 9 HISTÓRIA E CONTEXTUALIZAÇÃO DO MARKETING CAPÍTULO II-------------------------------------------------------------------- 19 INOVAÇÃO DO PRODUTO NA ERA DA INTERNET CAPÍTULO III--------------------------------------------------------------------- 27 O VERDADEIRO IMPACTO DA PROPAGANDA NA INTERNET CAPÍTULO IV---------------------------------------------------------------------33 POLÍTICA DE PREÇOS NA INTERNET E ANÁLISE DA COCORRÊNCIA CAPÍTULO V----------------------------------------------------------------------42 ÉTICA NA INTERNET CONCLUSÃO-------------------------------------------------------------------51 BIBLIOGRAFIA---------------------------------------------------------- ------52 8 INTRODUÇÃO Com esse trabalho tem como a intenção de aproximar os profissionais de marketing e os estudantes dessa área, desde a sua criação até a implementação de um plano de marketing é abordado nesse trabalho. Além de técnicas para buscar informações de maneira prática. Destina-se àqueles que desejam e necessitam conhecer um pouco mais sobre o universo do marketing, bem como os aspectos a ela relacionada. Este trabalho apresenta uma visão da Internet como um novo canal de comunicação para a empresa. Intensificou-se a concorrência em todos os setores produtivos, e estão aparecer empresas virtuais que lançam produtos e serviços inovadores que colocam em perigo os modelos de negócios tradicionais. Este trabalho apresenta uma visão da Internet como um novo canal de comunicação para a empresa. Nos diferentes capítulos estudam-se as possibilidades que a Internet oferece enquanto ferramenta de marketing, como novo canal de comunicação com os clientes, em que a inteiração permite desenvolver novas estratégias e oferecer serviços totalmente personalizados. Esse trabalho reúne artigos com idéias e pesquisas avançadas para o debate de práticas de marketing na Internet. Cada tópico do trabalho aborda cada assunto específico desde o impacto da tecnologia até em questão de ética na Internet. O artigo do trabalho mantém o foco tradicional de fundamentos do marketing, examinando o papel do marketing eletrônico e da tecnologia da informação. 9 Com esta referência de pesquisa profissional, os estudantes e profissionais dessa área encontrarão estratégias de ponta que lhe permitirão usar a Internet para divulgar seus produtos e serviços com sucesso. Encontrará técnicas infalíveis para planejar e implementar sua própria estratégia de marketing pela Internet, desde os principais conceitos e estratégias, as responsabilidades dos profissionais de marketing e o impacto da Internet no processo de venda de produtos e relacionamento com os clientes. Ao longo do trabalho os profissionais e estudantes de marketing que buscam entender a mudanças causadas pela Internet e seu impacto nas táticas promocionais, o objetivo desse trabalho é contribuir a adaptação dos profissionais às exigências desse contexto virtual. No primeiro capítulo abordaremos o conceito de marketing que encontramos ao longo dos livros pesquisados, o surgimento do marketing no Brasil e a sua contextualização. No segundo capítulo apresentaremos informações uma visão geral da Internet as responsabilidades dos profissionais dessa área e o impacto da Internet no processo de produtos. No terceiro capítulo começa com um estudo sobre o impacto da propaganda na Internet e um planejamento de como é feito o planejamento. No quarto capítulo é feito um estudo da análise da concorrência é feito um foco nítido desse estudo. No quinto capítulo é feito um estudo sobre a ética na Internet. 9 CAPÍTULO I História e Contextualização do Marketing 1. 1- Marketing Marketing tem muitas definições e até tentativas de tradução para o português como “Mercadologia” (RICHERS, 1986) ou “Mercancia” (GRACIOSO 1971). Seguem algumas consideradas mais significativas: • Marketing: é uma função organizacional e um conjunto de processos que envolvem a criação, a comunicação e a entrega de valor para os clientes, bem como a administração do relacionamento com eles, de modo que beneficie a organização e seu público interessado. (AMA-American Marketing Association-Nova definição de 2005). • Marketing: é um processo social por meio do qual pessoas e grupos de pessoas obtêm aquilo de que necessitam e o que desejam com a criação, oferta e livre negociação de produtos e serviços de valor com os outros. (KOTLER e KELLER, 2006). • Marketing: é a entrega de satisfação para o cliente em forma de benefício. (KOTTLER e ARMSTRONG, 1999). • Marketing: são as atividades sistemáticas de uma organização humana voltadas à busca e realização de trocas para com o seu meio ambiente, visando benefícios específicos. (RICHERS, 1986). 10 • Marketing: é o conjunto de operações que envolvem a vida do produto, desde a planificação de sua produção até o momento em que é adquirido pelo consumidor. (Dicionário Michelis). • Marketing: é o conjunto de estratégias e ações que provêem o desenvolvimento, o lançamento e a sua sustentação de um produto ou serviço no mercado consumidor. (Dicionário Aurélio). • Marketing: se observada de forma pragmática, a palavra assume sua tradução literal: Mercado. Pode-se então, afirmar que Marketing é o estudo do mercado. É uma ferramenta administrativa que possibilita a observação de tendências e a criação de novas oportunidades de consumo visando a satisfação do cliente e respondendo aos objetivos financeiros e mercadológicos das empresas de produção ou prestação de serviços.(FRAGA, Robson, 2006). O conceito contemporâneo de Marketing engloba a construção de satisfatório relacionamento em longo prazo do tipo ganha-ganha no qual indivíduos e grupos obtêm aquilo que desejam e necessitam. O marketing se originou para atender as necessidades de mercado, mas não está limitado aos bens de consumo. É também amplamente usado para “vender” idéias e programas sociais. Técnicas de marketing são aplicadas em todos os sistemas políticos e em muitos aspectos da vida. 11 1.2- HISTÓRIA DO MARKETING • Origens Ao longo da história da humanidade, na prática gênese do comércio, o marketing é um campo de estudo novo se comparado com os demais campos do saber. O estudo do mercado surgiu de necessidade dos industriais de administrar a nova realidade oriunda da Revolução Industrial que causou uma transformação de um mercado de vendedores para um mercado de compradores. Neste estágio o marketing ainda é inseparável da inicialmente sua economia e preocupação da era administração puramente clássica, de pois logística e produtividade, para a maximização dos lucros. Os consumidores não tinham qualquer poder de barganha e a concorrência era praticamente inexistente. Tal realidade manteve-se inalterada até fins da Segunda Guerra Mundial quando, então, reagindo ao crescimento da concorrência, mercadológica começaram a teorizar sobre como atrair e lidar com seus consumidores. Surgiu então a cultura de vender a qualquer preço. P.T. Barmum, autor de “The Science of Getting” e “The Art of Money Getting” foi um ícone deste período, cheio de truques que faziam da arte de vender quase num espetáculo de charlantice e que faz com que até hoje os profissionais do mercado sejam vistos com desconfiança. Outros autores da época são W.D. Scott, autor de The Psychology of Advertising, e H.L Hollingworth que escreveu Adversing and Selling. 12 As técnicas que existentes baseavam-se mais na intuição do que na prática. Eram técnicas ingênuas e/ou maliciosas que estavam misturadas a ferramentas eficientes. Lenda e fato se misturavam, mas o mercado não dava muito ouvido à academia. • Precursores Nos anos 40, os primeiros estudos sobre o marketing vieram com trabalhos como o de Walter Scott, sobre a aplicação da psicologia na propaganda e o de William J. Reilly sobre as Leis de gravitação do varejo. A questão crucial era se as teorias de mercado podiam ou não se desenvolver. Autores como Roland Vaile e outros afirmavam que nunca seria possível desenvolver uma teoria mercadológica genuína, pois considerava esta extremamente subjetiva, quase uma forma de arte. Por outro lado, Bartels e outros começavam a admitir que existia uma potencialidade para a teoria mercadológica se tornar uma ciência. Em 1954, pelas mãos de Peter Drucker ao lançar seu livro “A Prática da Administração”, o marketing é colocado como uma força poderosa a ser considerada pelos administradores. 13 1.3- Filosofias de Administração de Marketing Na maior parte das empresas, o marketing ocupava, há 50 anos, apenas um lugar modesto no ornograma, o de serviço comercial. Composto por alguns vendedores e empregados e muitas vezes estava subordinado ao diretor de produção ou diretor administrativo, mas aos poucos, essa função foi-se alargando, progressivamente e colocada no mesmo plano das outras direções de produção, financeira e de recursos humanos. Atualmente, pode-se ver a mesma empresa praticando diferentes filosofias de marketing ao redor do mundo e ver empresas usando filosofias diferentes do marketing em um mesmo mercado: orientação para produção, produto, venda, cliente e sociedade, podendo-se identificar na evolução do marketing as seguintes filosofias para a sua administração. • Orientação para produção: a grande questão, para as empresas, era produzir e não vender. O papel do marketing é, essencialmente, entregar produtos em locais onde possam ser comprados. • Orientação para produto: considera que os consumidores preferem os produtos de melhor qualidade, desempenho e aspectos inovadores. Portanto as organizações deveriam esforça-se para aprimorar seus produtos permanentes. • Orientação para vendas: a orientação para venda significa que o propósito da empresa é satisfazer o desejo do cliente para que ele possa voltar e comprar mais vezes na sua loja ou em 14 qualquer outro comércio que trabalhe. Com isso o cliente fará o marketing da empresa, aumentando os seus clientes. • Orientação para o cliente: a função principal da empresa não é mais produzir e vender, mas satisfazer à clientela, consultando-a antes de produzir qualquer coisa, via estudos de mercado e com base nessa consulta, caso seja favorável, oferecer-lhe produtos/ serviços/ idéias de qualidade e valor, para que os consumidores voltem a comprar e a falar bem da empresa e de seus produtos. • Orientação para o marketing socialmente responsável ou marketing societal: sustenta-se que a organização deve determinar as necessidades, desejos e interesses do mercadoalvo e então proporcionar aos clientes um valor superior de forma a manter ou melhorar o bem – estar do cliente. • Orientação para o marketing holístico: nesta abordagem a empresa deve tentar compreender e administrar toda a complexidade envolvida na gestão de marketing de uma empresa. • Década de 1950 Os primeiros passos para a difusão do marketing foram dados por Peter Drucker, ainda que implicitamente, em 1954, com o lançamento do livro “A Prática da Administração”. Não se tratava propriamente de um estudo detalhado sobre Marketing, mas foi o primeiro registro escrito que cita esta ferramenta como uma força poderosa a ser considerada por administradores focados no mercado. 15 • Década de 1960 A primeira grande mudança neste cenário veio em 1960 por Theodoro Levitt, mais tarde intitulado o pai do marketing, professor da Harvard Business School. Seu artigo na revista Harvard Business Review intitulado “Miopia de Marketing”, revelou uma série de erros de percepções, mostrou a importância da satisfação dos clientes e transformou para sempre o mundo dos negócios. O vender a qualquer custo deu lugar á satisfação garantida. Não é a toa que assistiu-se logo este período um renascimento das marcas como Coca- Cola, Sears, Marlboro, etc. O mundo do marketing começou a borbulhar, artigos científicos foram escritos, pesquisas feitas e dados estaticamente relevantes traçados. Separaram-se as estratégias eficientes dos achismos e viuse a necessidade de um estudo sério do mercado. Este conhecimento adquirido ficou espelhado, difuso, muitas vezes restito ao mundo acadêmico. Em 1967, Philip Kotler, lança a primeira edição de seu livro “Administração do Marketing”, onde se pôs a reunir, revisar, testar e consolidar as bases daquilo que até hoje formam o cânone do marketing. • Década de 1970 Nos anos 70 destacou-se de surgirem departamentos e diretorias de marketing em todas as grandes empresas. Não se tratava mais de uma boa idéia, mas de uma necessidade de sobrevivência. É nesta época que se multiplicam os supermercados, shopping centers e 16 franchises. De fato, a contribuição do marketing é tão notória no meio empresarial, que passa rapidamente a ser adotada em outros setores da atividade humana. O governo, organizações civis, entidades religiosas e partidos políticos passaram a valer-se das estratégias de marketing adaptando às suas realidades e necessidades. O marketing envolve questões financeira, voltada á sua teoria de “Vender a qualquer custo” passou a ser vista de outra forma: “satisfação em primeiro lugar”. Hoje em dia o MARKETING esta em praticamente em todas as áreas. • Década de 1980 Em 1982, o livro “Em Busca da Excelência”, de Tom Peters e Bob Waterman inauguraram a era dos gurus de marketing. Num golpe de sorte editorial, produziram o livro de marketing mais vendido de todos os tempos, ao focarem completamente sua atenção para o cliente. O fenômeno dos gurus levou o marketing às massas, e, portanto as pequenas e médias empresas, e a todo tipo de profissional. Talvez por isso, e também por uma necessidade mercadológica o marketing passou a ser uma preocupação direta de todas as mega corporações, não estando mais restrita a uma diretoria ou departamento. O fenômeno dos gurus, entretanto é responsáveis pelo posterior descuido com o rigor da investigação científica e uma tendência vender a qualquer a modismo. Nesta época floresceram diversos autores que logo caíram no anonimato e outros como Al Ries por 17 definir o conceito de posicionamento, Jay Conrad Levinson por conceituar o marketing de guerrilha e Masaaki Imai pai do Kaizen que ganharam reconhecimento no mundo dos negócios e reputação por suas idéias abordagens originais. • Década de 1990 Assim como fez em muitos outros setores, o avanço tecnológico dos anos 90 teve um forte impacto no mundo do marketing. O comércio eletrônico foi uma revolução na logística, distribuição e formas de pagamento. O CRM (customer Relationship Management) e serviços de atendimento ao consumidor, entre outras inovações, tornaram possível uma gestão de relacionamento com os clientes em larga escala. E com isso não fosse suficiente a Internet chegou com os clientes em larga escala. E com isso não fosse o suficiente a Internet chegou como uma nova via de comunicação. É a época do marximarketing de Stan Rapp, do marketing 1 to 1, da Pepprs & Rogers Group, do aftermarketing de Terry G. Vdireto de Bob Stone ou seja, caracterizou-se por uma constante busca pela personalização em massa. Outra tendência do período foi o fortalecimento do conceito de marketing societal no qual tornou-se uma exigência de mercado haver uma preocupação com o bem-estar da sociedade. A satisfação do consumidor e a opinião pública passaram a transformou-se numa vantagem competitiva. 18 • Década de 2000 A virada do milênio assistiu a segmentação da televisão a cabo, a popularidade celular e a democratização dos meios de comunicação especialmente via Internet. A Word Wide Web já estava madura o suficiente e nos primeiros anos desta década surgiram uma infinidade de pesquisas e publicações sobre o webmarketing e comércio eletrônico. Isso revolucionou tanto a logística como a oferta de produtos, e o cliente passou a ter informações e poder de barganha nunca antes vistos. Era de se esperar que isso influenciasse a maneira com a qual interagiam com as empresas entre si. A mídia espontânea, conseguida por esforços de Assessoria de imprensa, Relações públicas, Marketing social, começa a tomar o espaço da propaganda tradicional. O nascimento do marketing de permisssão, de Seth Godin, a conceitualização do marketing boca-a-boca por George Silverman e a explosão do buzzmarketing e do marketing viral, por autores como Russell Goldsmith e Mark Hughes e o amadurecimento do crossmedua e dos ARGS’s (Alternative Reality Games) também são conseqüências deste fato que influenciam tanto o marketing como a comunicação. 19 CAPITULO II Inovação do produto na era da Internet 2.1-A tecnologia da informação como recurso estratégico • Aperfeiçoando a produtividade do marketing na era da Internet A era da Internet levou a questão da produtividade dos recursos do marketing (os quatros Ps do marketing) para o primeiro plano. Aperfeiçoar a fidelidade dos clientes por de melhor direcionamento, feedback, personalização e customização são fatores básicos para se ter sucesso na Internet. Em outras palavras, de segmento para clientes. É irônico que o impacto da era da Internet possa ser maior na função do marketing do que na produção, porque o marketing tem potencial a aperfeiçoar tanto na área de satisfação ao cliente quanto na de eficiência de recurso. É similar ao aperfeiçoamento profundo ocorrido na gestão organizacional e nas funções legais, financeiras e de recursos humanos. • Competição intensa Na maior parte do mundo desenvolvido, a maioria dos setores dominantes da era industrial está em um estágio maduro de seu ciclo de vida. Caracterizadas pelo crescimento lento ou nenhum crescimento e excesso de capacidade, as empresas estão disputando intensas batalhas por participação de mercado com suas 20 concorrentes. Exemplos de batalhas assim podem ser encontrados em virtualmente todos sos setores, de siderurgia a automóveis e de aparelhos a computadores. Empresas inovadoras estão utilizando cada vez mais a informática para obter vantagem competitiva sobre suas rivais. Identificamos pelo menos quatro maneiras de as empresas utilizarem a informática para obter vantagem no mercado. Em primeiro lugar, a tecnologia da informação está ajudando as empresas às funções de linha de frente e as funções de apoio em uma tentativa de reduzir custos operacionais. Por exemplo: muitas tarefas, como cobrança, logística, gerenciamento de estoque, vendas, serviços ao cliente, etc. podem ser automatizadas, proporcionando uma economia substancial. Em segundo lugar, a tecnologia da informação pode aperfeiçoar a qualidade dos produtos ou serviços garantindo qualidade ao diminuir erros por unidade de atividade. O melhor exemplo disso seja a tecnologia de scanners. O Código Universal de Produto (Universal Product Code-UPC) é uma garantia superior de qualidade em muitos setores, desde o varejo (controle de mercadoria) até companhias aéreas (controle de bagagem). Em terceiro lugar, as empresas estão usando a tecnologia da informação para fornecer serviços de valor agregado para diferenciar suas ofertas. Por exemplo: a Fedex utilizou a informática não ao para aumentar a confiabilidade de seu serviço, mas também para permitir que os clientes monitorem a posição de suas encomendas on-line pela Internet. Por fim, a informática pode ser usada para inteligência competitiva. O melhor exemplo disso é o sistema Sabre, desenvolvido pela American Airlines. Como toda companhoia aérea tem de divulgar 21 seus horários e preços, o fato proporciona à American Airlines uma interpretação correta dos horários e preços de concorrentes. • Globalização A globalização é ao mesmo tempo dirigente e dirigida pela revolução da tecnologia da informação. Há pelo menos duas maneiras de a globalização auxiliar na proliferação da tecnologia da informação pelo planeta. Em primeiro lugar, o aumento da exposição e da conscientização por meio de veículos globais de comunicação impulsiona a difusão da tecnologia da informação. Milhões de pessoas vêem e desejam acessar as últimas tecnologias do mundo ocidental. Atualmente, tem-se acesso à Internet, apesar de em escala limitada, nos cantos mais remotos do mundo. Em segundo lugar, a globalização do comércio cria um mercado lucrativo para vendedores de tecnologia de a informação expandirem suas ofertas para atender às necessidades de comunicação de corporações multinacionais ao redor do mundo. Por exemplo, duas empresas líderes de telecomunicações no mundo, a AT&T e a British Telecom, recentemente anunciaram a formação de uma aliança estratégica, que se chamará Advance, para atender às necessidades de seus clientes corporativos multinacionais em comunicações por telefonia celular. O objetivo dessa aliança é oferecer roaming transatlântico utilizando uns únicos aparelhos telefônicos, permitindo que os usuários mantenham seus próprios números telefônicos quando viajam para países diferentes. A aliança tornaria global o que atualmente é um mercado interno de cada país para comunicações móveis. 22 Podemos pensar em que pelo menos duas maneiras pelas quais a difusão da tecnologia da informação impulsionou a globalização de negócios. Ela possibilitou as atividades de pequenas empresas que, de outra forma, não teriam condições de participar da economia global. Em segundo lugar, a tecnologia da informação virtualmente removeu dois importantes obstáculos às comunicações entre culturas, distância e diferenças de fuso horário. • Mudança organizacional A terceira força essencial para o aumento da importância da tecnologia da informação é a reorganização corporativa. Para começar, á medida que a concorrência se intensificou em setores já formados, as empresas tomaram medidas para aumentar a efici~encia operacional enquanto aperfeiçoava a eficácia. Por exemplo: camadas intermediárias de gerenciamento foram consolidadas ou eliminadas, criando organização mais enxutas. Como conseqüência, muitas empresas por investir em tecnologia da informação. Por outro lado, a onda de fusões e aquisições das décadas de 80 e 90 deu início a uma grande mudança organizacional à proporção que as empresas envolvidas tentavam consolidar e fundir suas respectivas tecnologias de informação, aumentando a importância estratégica da tecnologia da informação dentro da organização. Em terceiro lugar, a proteção de bens corporativos tangíveis e intangíveis tornou-se uma prioridade, uma vez que casos de espionagem e crises setoriais proliferaram nos últimos anos. Acredita-se que com tecnologias de 23 informação adequadas seja possível prevenir, conter ou pelo menos reagir rapidamente a essas crises corporativas. Em vista da supercompetição em mercados maduros, muitas corporações adotaram uma postura de orientação para o mercado. Quando esse tipo de mudança acontece, a cadeia de valor e o fluxo de operações sofrem mudanças significativas. Por exemplo: a produção é diferenciada menos por peças e de componentes disponíveis e mais por demanda de mercado. Uma operação realmente voltada para o mercado requer um sistema de informação eficiente e integrado que interligue de outro modo separadas, como pesquisa de mercado, gerenciamento com base em banco de dados, entrada de pedidos de clientes, serviço ao consumidor, etc. Em suma, a integração de sistemas de suporte de decisão de nível funcional transformou a informática em uma função estratégica centralizada no nível mais alto da organização. 2.2- Revolução da tecnologia da informação Enquanto as três primeiras forças criam necessidade, a revolução da tecnologia de informação é a força que aumenta a importância estratégica da tecnologia da informação. Três forças impulsionaram a comercialização rápida de tecnologias da informação muito inovadoras. Primeiramente, verificamos curvas de experiência muito acentuadas em setores de tecnologia de informação que resultaram em uma explosão do poder da computação a custos incrivelmente baixos. 24 Em segundo lugar, as capacidades da tecnologia de informação, tais como processamento, memória, transferência e inteligência foram distribuídos como passar do tempo. Isso eliminou a necessidade de uma localização centralizada para abrigar essas capacidades. Finalmente, as tecnologias da informação estão cada vez mais integradas. Agora é possível transmitir, armazenar, processar e distribuir diferentes formas de informação em uma única tecnologia integrada. Em suma, o impacto da revolução da tecnologia de informação é uma transformação fundamental da empresa, que, de um conjunto de divisões operacionais fragmentadas funcionando com base em dados defasados, passa a ser uma entidade completamente integrada agindo em tempo real. 2.4- Marketing na Internet Qual é o significado do marketing na Internet e qual é a diferença em relação ao marketing tradicional? O marketing como função corporativa objetiva presente e as necessidades futuras dos clientes por meio de trocas mutuamente benéficas. Enquanto a premissa fundamental do marketing permanece a mesma, a era da Internet propiciou uma revisão radical de como a missão básica do marketing é realizada. Quanto a isso, acreditamos que três mudanças de paradigmas fundamentais estejam em curso. Em primeiro lugar, a implementação do conceito de marketing em uma era industrial estava carregada de certas pressuposições que já não são válidas na era da Internet. Na 25 era industrial, os profissionais de marketing iniciavam e controlam o intercâmbio, os “clientes definem de que informação precisa, em que ofertas estão interessados e que preço estão dispostos a pagar”. Em outras palavras, o marketing da era da Internet é a era do “marketing reverso”. Em segundo lugar, os padrões pelos quais o desempenho do marketing é avaliado ganharam um status mais elevado. Os clientes exigem produtos de alta qualidade por preços razoáveis e serviço mais rápido e melhor. Da mesma forma, a tradicional troca entre eficácia e eficiência já não é tão relevante. Espera-se que o profissional de marketing da era da Internet satisfaça as necessidades presentes e futuras dos clientes de maneira eficaz e eficiente, facilitando trocas benéficas mútuas. Em terceiro lugar, as trocas de marketing já não acontecem em função de uma única transação em um determinado momento. Empresas com visão de futuro estão mudando cada vez mais seu foco em categorias de mercado-produto, com definição, estreita para a totalidade das experiências dos clientes em “ espaço mercado” . Um “espaço mercado” é o contexto no qual os “ clientes são ligados não só a produtos, mas ao sistema por inteiro” e no qual as empresas podem fornecer “ um conjunto completo de serviços com valor agregado” como mecanismo para obter vantagem competitiva sustentável sobre suas concorrentes. Por exemplo: a GE não só fabrica e vende motores de aviões, como também vende para a Southwest Airlines o “Power by the Hour”, um serviço que envolve o monitoramento eletrônico do desempenho do motor durante o vôo e o rastreamento de todos os dados de manutenção e conserto. De modo semelhante, a Goodvear Tire & Rubber oferece a seus clientes, como 26 a Navistar International Transportation Corporation e a Mitsubishi Motor Corporation, não só pneus, mas conjuntos de rodas completas montadas e pintadas, prontas para serem utilizadas. Esses conjuntos podem incluir ou não pneus Goodyear, dependendo das especializações do cliente. 2.5-Compras do Futuro As lojas virtuais poderiam se tornar a forma mais prática de compras à distância, fazendo com que pessoas de qualquer lugar do mundo passassem a ter acesso a produtos de todos os tipos e precedências, criando assim uma nova maneira de comprar. Era uma promessa de grandes mudanças no comércio pois, em tese, lojas de todos os portes teriam as mesmas chances de realizar negócios na rede, com grande redução de custos, e levando aos seus clientes, produtos com toda comodidade possível. 27 CAPÍTULO III O verdadeiro impacto da propaganda na internet 3.1- Propaganda na era da Internet Entrevistas com profissionais de marketing revelam que poucos acreditam que a Internet mudará sua abordagem com relação à propaganda. A maioria a considera como pouco mais do que um complemento para práticas tradicionais de marketing e não espera que reduza as despesas em mídias eletrônicas ou impressas, ou em veiculação de anúncios. Talvez a visão seja uma reação ao exagero inicial com relação á Internet e à World Wibe Web, que criou expectativas irreais de curto prazo entre os consumidores. A propaganda na Internet será responsável por uma proporção crescente de gastos com publicidade. Além disso, a propaganda e o marketing em geral, adotarão práticas desenvolvidas ou utilizadas pela primeira vez na Internet. Á medida que for se aperfeiçoando a tecnologia, o impacto da propaganda na Internet aumentará e será mais fácil de avaliar, bem como será maior a diferença entre essa nova capacidade interativa e precisa do marketing e a mídia passiva convencional. Nos próximos anos, as agências de propaganda e profissionais de marketing ao consumidor estarão sob pressão para mudar por completo sua abordagem de comunicações de marketing. Os profissionais de marketing se tornarão mais responsáveis por seus resultados e darão mais atenção à criação de um relacionamento completo com os clientes. Oferecer valor aos consumidores em troca de informações será vital para interferir suas preferências, que por sua 28 vez serão organizações fundamentais inteiras de para personalizar marketing das a propaganda. empresas E serão progressivamente reorganizadas para refletir as interações com os consumidores na Internet. Para as agências de propaganda, os preços baseados em resultados se tornarão padrão. A economia da propaganda na Internet tem probabilidade de tornar absoletos os atuais modelos de negócios. Serão necessárias novas capacidades à medida que a produção criativa se acelerar e se tornar mais intimamente integrada à atividade de marketing. Um profundo entendimento de tecnologias habilitadoras se transformará em um pré-requisito para novas formas de propaganda. Na visão da propaganda na Internet e seu impacto no marketing tradicional pode parecer provocatória para alguns e prematura para outros. No entanto, os ingredientes experimentos de marketing que estão acontecendo na Internet sugerem que chegou a hora de os profissionais de marketing ao consumidor começarem a observar as redes para adotar novas maneiras de pensar sobre as teorias e as abordagens de marketing nas quais se basearam durante tanto tempo, e começar a captar as lições que a propaganda na Internet representarem para todos as suas práticas de propaganda, sejam elas on-line ou convencionais. 29 3.2- Estratégia da propaganda A Internet proporciona aos profissionais de marketing uma oportunidade de avaliar a eficácia de sua propaganda e obter informações sobre a audiência. A capacidade de avaliar o impacto separa a Internet das outras mídias. As avaliações disponíveis para a televisão, por exemplo, estimam o valor total de uma audiência; mas não dizem ao anunciante quantas pessoas realmente viram o anúncio, ou que impacto ele causou. Na Internet, em contraste, os profissionais de marketing podem rastrear acessos, vistos de páginas e oportunidades de venda geradas em tempo quase real. O resultado: avaliações mais precisas e significativas do que aquelas disponíveis na mídia tradicional. O aparecimento da nova métrica afetará não só os anúncios propriamente ditos, mas também a maneira de os profissionais de marketing e as agências os desenvolverem. Em primeiro lugar, avaliações mais precisas proporcionarão melhores percepções da eficácia dos gastos com propaganda. Será mais fácil identificar os anúncios que não funcionam, e descobrir por quê. Os anunciantes também começarão esperar que o conteúdo dos anúncios seja renovado mais freqüentemente em resposta à reação da audiência. Um novo produto Infoseek oferece uma pista do que está por vir. Copy Testing in a Box é uma ferramenta que combina o feedback imediato da Internet com tecnologia sofisticada de direcionamento para permitir que os profissionais de marketing redirecionam suas campanhas na Internet para os segmentos de clientes mais sensíveis em questão de dias. 30 Os anunciantes poderão avaliar o impacto de seus anúncios mais cedo durante o cronograma de gastos. Conseqüentemente, terão a flexibilidade de lançar uma campanha e modificá-la antes que toda a verba esteja comprometida. Isso afetará o processo de criar anúncios para a Internet, e talvez motive os anunciantes e as agências a desenvolverem novas maneiras de se organizar para isto. 3.3- O efeito da propagação As mudanças que estão acontecendo na forma, na avaliação e na formação de preço da propaganda na Internet podem parecer suficientemente drásticas por si mesmas, mas acreditando que terão um impacto muito mais amplo nas práticas de marketing em geral. Esse efeito de propagação acontecerá por quatro motivos. Em primeiro lugar, novas maneiras de fazer propaganda on-line inspirarão novas abordagens criativas em outros veículos. Sem segundo lugar, a Internet fará com que os profissionais de marketing reavaliem o uso que fazem dos veículos tradicionais. Em terceiro lugar, a propaganda na Internet ajudará os profissionais de marketing a aperfeiçoar seu entendimento das necessidades, preferências e uso dos produtos pelos consumidores. Por fim, depois de os profissionais de marketing perceberem a possibilidade de avaliação dos anúncios na Internet e a política de preços customizada que permitem, suas expectativas quanto eficácia e à avaliação de outras mídias aumentará. 31 3.4- Novas abordagens criativas A tempestividade e o tom direto da propaganda na Internet inspirará cada vez mais os profissionais de marketing que trabalham em outras mídias. Ver atualizações diárias das informações que a Web possibilita e os esforços que os anunciantes on-line precisam fazer para manter o interesse dos usuários pode aguçar o apetite deles para práticas da Internet na TV e na mídia impressa. A crença em que abordagens criativas iniciadas na Web se propagarão para mídias mais tradicionais não deveria causar surpresa. Historicamente, o aparecimento de veículos novos sempre provocou mudanças de conteúdo nos veículos já existentes. Pense em como a imprensa mudou depois do aparecimento do rádio e, mais tarde, de televisão. A adoção pelos profissionais de marketing de técnicas criativas surgidas na Internet aumentará à medida que tecnologias, como banda larga, Web TV e realidade virtual, começarem a influenciar as mídias tradicionais. A Wink e a Worldgate estão desenvolvendo tecnologias que permitem que os espectadores “salvem” um comercial para ser visto posteriormente, ou para obter mais informações detalhadas. Essas tecnologias encontram-se em seus estágios iniciais de testes na televisão. A enorme flexibilidade criativa oferecida pela Internet aumentará a pressão por mais opções de transmissão nas mídias tradicionais. Os profissionais de marketing também precisam reexaminar as teorias subjacentes às suas práticas de propaganda. Os anunciantes on-line concluíram que os banners devem ser renovados freqüentemente para 32 manter o interesse dos consumidores. Sua experiência desafia a sabedoria convencional em propaganda de que qualquer anúncio deve ser visto pelo menos quatro vezes para deixar uma impressão. Na Internet, pode-se obter mais impacto mostrando uma gana mais ampla de anúncios que são repetidos com menor freqüência. Percepções como essa deixam poucas dúvidas sobre a eficácia das campanhas televisas atuais, cuja maioria ainda se baseia em antigas idéias de freqüência. 33 CAPÍTULO IV Política de preços na Internet e análise da concorrência 4.1- Concorrência Todas as atividades empresarias possuem, entre outros, um grande fator em comum: a concorrência. Em um plano de negócios, avaliar corretamente a concorrência. Em plano de negócios, avaliar corretamente a concorrência e a possibilidade de novos entrantes é uma necessidade vital. Nenhum negócio pode ser implementado ou gerido sem que haja uma avaliação constante da concorrência. • Quem são os concorrentes Constatar quem são sos concorrentes é uma tarefa que pode ser considerada fácil, se levarmos em conta apenas alguns aspectos da concorrência, mas, para que haja uma análise eficiente e convincente, ela deve ser detalhada da melhor maneira possível. Em primeiro lugar, devemos avaliar exatamente quem será considerado como concorrente. Esta não é uma pergunta de resposta tão simples quanto possa parecer, pois, à primeira vista, concorrentes são aqueles que fazem ou vendem os mesmos tipos de mercadoria. Analisar a concorrência desta forma, no entanto, pode ser um grande erro. Em uma análise mais profunda, podemos defini-la como qualquer empresa ou profissional com o qual nossos clientes ou clientes potenciais poderão nos comparar. 34 • Pesquisa da concorrência Avaliar corretamente a concorrência é uma das principais e importantes tarefas da pesquisa de Marketing. Através de uma pesquisa coerente e bem realizada, poderemos avaliar os concorrentes segundo seus pontos fortes, fracos e vantagens competitivas, além de detectarmos possíveis oportunidades e ameaças. Através da pesquisa podemos identificar, com exatidão, quem são nossos concorrentes, pois nem sempre esta constatação é tão simples e direta. • Análise da concorrência direta Em primeiro lugar, é necessário que seja feita uma avaliação comparativa junto ao público consumidor, tendo como paralelo à concorrência direta, ou seja, empresas que comercializam os mesmos tipos de produtos ou serviços para o mesmo público alvo. • Preço de venda dos produtos; • Prazos de entrega de produtos; • Atendimento ao cliente; • Condições de pagamento oferecidas; • Qualidade dos produtos ou serviços; • Percepção de valor da marca, ou seja, do nome da empresa. 35 As informações obtidas por meio de uma pesquisa de mercado bem elaborada e adequadas às necessidades da empresa podem ter uma enorme força de mudança nas estratégias de atuação da empresa. É comum que empresas estabelecidas, que estejam ou não experimentando uma fase de problemas, mudem drasticamente seus rumos após analisar os resultados de uma pesquisa de mercado. Isso ocorre, na maioria das vezes, pela constatação de ineficiência as operações,s e as compararmos com os concorrentes, fazendo-se necessária uma reestruturação nas operações. • Análise da concorrência indireta A concorrência indireta consiste em empresas que, mesmo não atuando no mesmo segmento, prestam algum tipo de serviço ou vendem produtos que remetem a algum tipo de comparação por parte do público, Em geral, esse tipo de concorrência se relaciona com a qualidade de seus serviços prestados por empresas de outros segmentos, mas que impactam de tal maneira o público consumidor, que este acaba por comparar os serviços com os de outras empresas, incluindo a nossa. Uma pesquisa para avaliar os aspectos da concorrência indireta deve, em primeiro lugar, identificar quem são os concorrentes indiretos, através das respostas fornecidas pelos entrevistados. Esse tipo de pesquisa deve ser elaborado. Como qualquer outro de acordo com as necessidades específicas de cada empresa. 36 4.2 - Teoria em ação: Estratégia de política de preço Quando se trata de batalhar com concorrentes novos e proteger suas margens, empresas grandes e bem estabelecidas tendem a usar o mesmo arsenal de estratégias. Cortam custos, apresentam novos produtos, diversificam suas ofertas e aceleram a velocidade para a comercialização. Mas, com excessiva freqüência, os estrategistas corporativos ignoram uma de suas melhores armas: estratégias aperfeiçoadas de política de preço. Embora muitas empresas considerem importantes as decisões, exigindo atenção ou aprovação da administração principal, muitas vezes adotam essas decisões tendo somente uma base tática, ou em resposta a iniciativas de concorrentes. A reação típica é: “Vamos reduzir o preço de um produto X em 15% para enfrentar a concorrência, mas vamos ver se podemos compensar isso com um aumento no produto Y”. Essa reação é por vezes suficiente, mas em outros momentos pode não ser o bastante para deter o concorrente, em muitos casos provocando diminuição de venda do produto Y. Por exemplo, uma companhia aérea americana com rota leste-oeste descobriu-se sob ataque da Delta Airlines, que tem estrutura na rota norte-sul. A empresa com rota leste-oeste percebeu que a redução de preços tinha sido inútil porque a Delta estava usando capacidade ociosa na rota disputada e poderia reduzir ainda mais os preços. Um contra-ataque reduzindo os preços em algumas das rotas norte-sul do Delta foi suficiente para repelir novas reduções de preços. 37 A estratégia de preços de empresas líderes deveria ser mais do que uma reação rápida às condições do mercado. Deveria refletir estratégias básicas de política de preço, segmentação e elasticidades do mercado, custos, compreensão de concorrentes e capacidades de execução. As habilidades das empresas para tomar as melhores decisões sobre preço e executá-las, suas capacidades de política de preço, geralmente ficam aquém do melhor. Para atingir o tipo de sofisticação de preços exibida por concorrentes veteranos, como companhias aéreas, fabricantes de produtos químicos ou fornecedores de equipamento para escritórios, é necessário ter as habilidades administrativas exigidas, uma base de conhecimento e suporte de tecnologia de informação. Gerentes responsáveis por preços em mercados cada vez mais competitivos precisam considerar se pode contar com a análise e as capacidades corporativas necessárias para enfrentar novos concorrentes e preservar o valor dos acionistas. Se não o fizeram, será o momento de desenvolver uma estratégia de política de preço e escolher suas “armas”. 4.3- Estratégia básica da política de preços A estratégia básica de preços é uma escolha crucial ao decidir como ganhar ou defender a participação de mercado. Mas as estratégias de política de preço diferem marcadamente entre empresas novas, sejam elas iniciantes, de setores relacionados ou estrangeiros e empresas já estabelecidas. Isso acontece porque seus 38 objetivos, economias, valor percebido do cliente, concorrência, histórico de preços, limitações regulamentadoras / legais e vínculos com os clientes são fundamentalmente diferentes. É claro que a escolha do nível e da estrutura de preço é específica de cada empresa, mas há algumas técnicas de política de preço bastante típicas. Empresas novas e já estabelecidas classificamente escolhem diferentes níveis e estruturas de formação de preço. As empresas recém -criadas enfrentam o problema de mudar hábitos de compras dos clientes. Como o nível de preço relaciona-se ao valor percebido de um produto ou serviço, as empresas novas geralmente definirão uma oferta de preço/ desempenho mais alto diante de clientes potenciais. Dependendo da qualidade do produto ou serviço, esse preço pode ficar acima ou abaixo daquela da empresa estabelecida. Com vários concorrentes em um mercado, as empresas têm probabilidade de recorrer repentinamente a preços mais baixos para ganhar participação. É por isso que mais concorrentes significam preços mais baixos. Para enviar a mensagem “estou oferecendo um preço mais baixo”, as empresas novas tendem a favorecer um preço relativamente simples e “transparente”. Praticar preços inferiores aos da empresa já estabelecida funciona melhor quando os clientes podem comparar os preços de produtos e os serviços com facilidade. Mas torna-se menos eficaz quando a compra fica mais complexa. Complexidade e elementos ocultam de preço não costumam ser boas táticas porque forçam os clientes a se empenharem para entender a vantagem de preço da empresa nova. 39 Quando os clientes não desejam consentir explicitamente aos fornecedores já estabelecidos um preço mais alto, o nível de preço real geralmente é disfarçado por meio de uma estrutura complexa de preço. A não ser que tenham monopólio, as empresas já estabelecidas têm fortes motivos para dificultar aos clientes a comparação direta de preços. Mesmo as empresas já estabelecidas mais fortes em alguns mercados são novatas em outros. Nenhuma empresa é uniformemente forte em todas as regiões em que opera. Diferenças em participação e poder de mercado em áreas geográficas são um obstáculo para uma estratégia global de política de preço. Conseqüentemente, a estrutura de preço deveria variar para refletir essas diferenças, em alguns casos, uma estratégia de empresa já estabelecida é apropriada, em outros a empresa deveria se considerar uma novata. 4.4- Segmentação e elasticidade de mercado As empresas também segmentam os mercados para obter melhores margens. A melhor segmentação provém do entendimento do que provoca as diferenças em um mercado. Essas diferenças geralmente têm um impacto sobre os clientes, sobre suas percepção de valor, comportamento de compra e disposição para pagar. Um motivo para os preços variarem originou-se das diferenças nas necessidades dos clientes. Em alguns casos, a necessidade era reduzir custos, portanto eles eram muito sensíveis aos preços. Em outros casos, com sua necessidade era aperfeiçoar suporte de 40 computador para unidades comerciais, concentramente lucrativo para os fabricantes de multiplexer formar preço (e empacotar) seus produtos de maneira diferente para esses segmentos. Qualquer tentativa de praticar preços uniformes só provocaria perdas de participação ou de lucros. 4.5- Custos Os custos não deveriam ser os únicos fatores a determinar os preços, mas realmente desempenham um papel primordial. Dependendo do setor, são necessários níveis diferentes de detalhes de custos. Por exemplo: • Em serviços públicos, nos quais as regulamentações limitam a flexibilidade da política de preço, conhecer níveis de custo global pode ser suficiente. • Em setores mais competitivos, os custos do produto devem ser conhecidos. • Nos setores mais competitivos, os custos devem ser conhecidos por clientes e por negócio. Para bens e serviços setoriais, muitas vendas serão realizadas a um custo incremental, com apenas o aumento de demanda e os melhores clientes permitindo lucros reais. 41 4.6- Capacidade de execução As capacidades de tecnologia de informação são essenciais em alguns mercados. A capacidade correta de tecnologia de informação não só ajudam a gerar segmentação e mudanças de preços. Mas pode ser contraproducente para uma empresa conduzir sua estratégia de política de preço além de suas capacidades de tecnologia de informação. Quando controlado corretamente, o preço é uma ferramenta poderosa para ajudar a combater novos concorrentes e preservar margens. Mas o nível de preço deve refletir a posição relativa de mercado do produto ou serviço, a distinção-chave é aquela feita entre as empresas novas e empresas já estabelecidas. Os preços devem variar drasticamente entre segmentos; se isso não acontecer, você provavelmente não pratica uma boa segmentação. A estrutura de preço deve refletir seus objetivos e capacidade de executar uma estratégia de preço. Ignorar a força da política de preços aperfeiçoada é abrir mão de uma das ferramentas gerenciais mais poderosas. 42 CAPÍTULO V Ética na Internet 5.1- Política de uso aceitável para a Internet A Internet tornou-se um grande mercado para empresas, que fazem uso da natureza eficiente da publicidade com baixo custo e do comércio eletrônico. A rede mundial é a forma mais rápida de difundir informação simultaneamente para uma grande quantidade de pessoas. Com os recursos eletrônicos oferecidos pelo meio, e as informações que um anunciante pode obter do histórico do cliente, o marketing personalizado foi facilitado na Internet. Estabelecer uma política de uso aceitável para a Internet pode ser uma questão traiçoeira se forem retirados os benefícios de acessar a Internet. Por exemplo, muitos administradores públicos acreditam que o acesso à Internet pode estimular funcionários e lhes dar mais poder. Essa mudança pode, sucessivamente, resultar em um governo mais inovador e responsável. Conseqüentemente, há um incentivo substancial para apoiar o acesso de funcionário se experimentações com o vasto depósito de dados e informações na World Wibe Web, boletins eletrônicos, listservs e salas de bate-papo. Encontrar o ponto de equilíbrio entre o uso e o abuso da Internet é, não obstante, um grande desafio para os administradores públicos. O desafio deve ser enfrentado e muitos administradores públicos estão tentando fazer isso, embora nem todos admitam o potencial para abuso. Alguns funcionários do governo acreditam que depois da novidade da Internet diminuir, a preocupação não se justificará. Afinal, 43 seria possível argumentar que a Internet funciona como qualquer outra máquina. Com o tempo, será tratada como equipamento rotineiro do local de trabalho. Uma análise das políticas de uso aceitável indica que a maioria coloca algum tipo de restrição sobre quem pode acessar a Internet. Isso geralmente é expresso em termos de “necessidade” ou relevância na ocupação. Contas e senhas devem ser requisitadas por um usuário e aprovadas por uma autoridade superior. O acesso aberto, fornecendo uma conta à quase todos na organização, é incomum. 5.2- Questão de ética na Internet O acesso a um grande número de informações disponível às pessoas, com ideias e culturas diferentes, pode influenciar o desenvolvimento moral e social daspessoas. A criação dessa rede beneficia em muito a globalização, mas também cria a interferência de informações entre culturas distintas, mudando assim a forma de pensar das pessoas. Isso pode acarretar tanto uma melhora quanto um declínio dos conceitos da sociedade, tudo dependendo das informações existentes na Internet.[ Essa praticidade em disseminar informações na Internet contribui para que as pessoas tenham o acesso a elas, sobre diversos assuntos e diferentes pontos de vista. Mas nem todas as informações encontradas na Internet podem ser verídicas. Existe uma grande força no termo "liberdade de expressão" quando se fala de Internet, e isso possibilita a qualquer indivíduo um pouco mal-intencionado publicar 44 informações ilusórias sobre algum assunto, prejudicando, assim, a consistência dos dados disponíveis na rede. Um outro facto relevante sobre a Internet é o plágio, já que é muito comum as pessoas copiarem o material disponível. "O plagiador raramente melhora algo e, pior, não atualiza o material que copiou. O plagiador é um ente daninho que não colabora para deixar a Internet mais rica; ao contrário, gera cópias degradadas e desatualizadas de material que já existe, tornando mais difícil encontrar a informação completa e atual" Ao fazer uma cópia de um material da Internet, deve-se ter em vista um possível melhoramento do material, e, melhor, fazer citações sobre o verdadeiro autor, tentando-se, assim, ao máximo, transformar a Internet num meio seguro de informações. Nesse consenso, o usuário da Internet deve ter um mínimo de ética, e tentar, sempre que possível, colaborar para o desenvolvimento da mesma. O usuário pode colaborar, tanto publicando informações úteis ou melhorando informações já existentes, quanto preservando a integridade desse conjunto. Ele deve ter em mente que algum dia precisará de informações e será lesado se essas informações forem ilusórias. 5.3- O código de ética Como todo documento que se autodenomina um código de ética, o texto que foi aprovado no congresso é na verdade um código de conduta que obrigaria a um comportamento ético tanto as agências de publicidade quanto os anunciantes e os veículos de comunicação. Ficaram de fora, talvez por não serem considerados publicitários, 45 talvez por esquecimento, os fornecedores da indústria da propaganda – gráficas, técnicos e todos os outros profissionais que contribuem para a produção final dos anúncios comerciais. Alguns parágrafos são muito importantes para que se identifique o espírito do Código e também porque são estes os mais invocados ao longo do tempo da sua vigência. Ei-los: O profissional da propaganda (...) jamais induzirá o povo ao erro; jamais lançará mão da inverdade; jamais disseminará a desonestidade e o vício. (Parágrafo III da Introdução) Comissão é a retribuição, pelos veículos, dos trabalhos profissionais, devidos exclusivamente às agências e aos corretores de propaganda. A comissão se destina à manutenção das agências e dos corretores de propaganda e não poderá ser transferida aos anunciantes. (Artigo 8 das Definições ) Os veículos de propaganda reconhecem a necessidade de manter os corretores e as agências como fonte de negócios e progresso dos seus empreendimentos e, por isso, a eles reservam o pagamento da comissão com exclusão de quaisquer outros indivíduos ou entidades. (Artigo 9 das Normas) É proscrita por desleal a prestação de serviços profissionais gratuitos ou por preços inferiores aos da concorrência, a qualquer título, excetuados, naturalmente, os casos em que o beneficiário seja 46 entidade incapaz de remunerá-los e cujos fins sejam de inegável proveito social coletivo. (Artigo 13 das Normas) O primeiro desses conceitos obriga o anúncio a ser verdadeiro e foi esta a preocupação que inspirou a criação do CONAR-Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária, criado em 1978 pelo III Congresso Nacional de Propaganda, o último realizado, desde então. Na verdade, o CONAR surgiu para substituir a censura prévia imposta aos anúncios pela ditadura militar. A classe sugeriu auto- regulamentar-se e assim foi pactuado com o governo. Os outros artigos citados, todos eles tratam do que seria uma justa remuneração para o trabalho das agências, representada pela comissão paga pelos veículos aos corretores de publicidade e às próprias agências, no valor de vinte por cento, equivalente ao desconto sobre os preços brutos das suas tabelas de preço. No decorrer do tempo desde o primeiro congresso, em 1957, a chegada dos clientes multinacionais, com a internacionalização da nossa economia e a aguda concorrência entre as agências de publicidade, muitas vezes predatória, aqueles artigos foram se tornando palavras mortas e o Código de Ética, adotado pela Lei 4.680, de 18 de junho de 1965, deixou de ser considerado, aos poucos, por todas as partes nele representadas. 47 As empresas multinacionais estranhavam essa remuneração pré-fixada, pois em seus países haviam conquistado a livre negociação, depois da derrubada de uma comissão de 15 por cento que havia se tornada obsoleta no seu ambiente de negócios. As agências brasileiras, pressionadas, passaram a disputar esses clientes em desobediência aos princípios de conduta estabelecidos pelo Código de Ética, submetendo-se a uma lei maior imposta pelo mercado. Um esforço das agências de publicidade para estruturar organizadamente a atividade dentro do padrão histórico foi consolidado no CENP - Conselho Executivo das Normas Padrão, criado em 1998, com o objetivo de: “fazer cumprir as Normas-Padrão da Atividade Publicitária, documento básico que define as condutas e regras das melhores práticas éticas e comerciais entre os principais agentes da publicidade brasileira”. Ao mesmo tempo, o desenvolvimento da tecnologia e a segmentação do mercado, que acompanhava a nova realidade social e econômica do país, determinaram a pulverização do negócio das agências, substituiu a palavra propaganda pelo conceito mais abrangente de comunicação de marketing e determinou as mudanças que transformaram o mercado brasileiro, onde as agências outrora haviam sido soberanas, num ambiente de prosperidade protegido pela Lei. 48 5.4-A pulverização da publicidade A agência de publicidade foi o centro irradiador de todas as atividades de comunicação de marketing, até o advento da crise a que nos referimos e das grandes mudanças ocorridas no mercado. Definida na teoria como uma das funções do marketing dos produtos de consumo, ao lado das outras funções que compõem o marketing-mix, tais como distribuição, embalagem e preço, a comunicação de marketing – em sua forma mais visível, a propaganda - é responsável pela predisposição do consumidor à compra de um produto. A criatividade dos anúncios é tanto mais eficaz quanto maior for a sua capacidade de vencer a natural barreira de indiferença do consumidor e movê-lo emocionalmente em direção à compra de um produto. O homem urbano que vive nas grandes cidades é alvo de milhares de solicitações a sua atenção, a cada dia, da hora em que desperta ao momento em que fecha os olhos para dormir. São mensagens e apelos diversos que disputam entre si para fazê-lo mover a cabeça em sua direção – notícias, chamadas, sons, letreiros e anúncios. Cada um deles busca seduzi-lo e convencê-lo. Esta é a razão para a natural barreira de indiferença, que surge como uma defesa psicológica natural diante de tantas solicitações. 49 A forma tradicional de comunicação com o consumidor tem sido os anúncios comerciais, que busca apresentar-se com impacto, originalidade e poder de persuasão. Mas o anúncio – sozinho – mostrou-se incapaz de preencher todas as necessidades da comunicação de marketing a preço compatível com sua eficiência. Os anunciantes passaram a questionar a propaganda em sua forma tradicional e a buscar alternativas para a promoção dos seus produtos junto a consumidores com grande diversidade de comportamento, estilos de vida e necessidades emocionais. Procuram, enfim, outras formas de anunciar que não se resumam apenas a anúncios caros e dispersivos. As atividades below-the-line e as mídias alternativas surgiram nesse contexto e outras empresas especializadas e segmentadas passaram a prestar serviços que antes eram reservados às agências de propaganda. Eis uma lista de alguns desses serviços, retirada do site da Associação de Marketing Promocional: • Promoções com distribuição gratuita de prêmios, através de concursos, sorteios, vales-brinde ou operações assemelhadas. • Ações constituídas de ofertas, descontos, liquidações, trocas, coleções, amostras grátis, brindes, vendas condicionadas com quaisquer itens acoplados a produtos, prêmios. • Ações de demonstrações, degustações e amostragens. • Atividades de marketing de incentivo: concursos de vendas e programas de incentivo à produtividade. • Organização e implementação de feiras, exposições, convenções, seminários, reuniões, encontros , fóruns , simpósios 50 congressos , cursos , festivais , gincanas , desfiles , festejos , efemérides , certames , shows , patrocínios , copas , circuitos . • As atividades de vitrinismo, lojismo, decorações, exibições, displayagens e exibitécnica em geral. • Cuponagens, material de literatura e promocional de ponto-devenda. • Projetos de embalagens, marcas, logotipos, logomarcas, símbolos, programação visual, cintas, rótulos, envoltórios. • Identificação corporativa. • Ações de merchandising. • Assessoria de imprensa e relações públicas. • Marketing Direto , DBM, CRM, telemarketing , call e contact center. • Marketing esportivo, cultural e social. • Pesquisa. • Marketing de Relacionamento, endomarketing. • Eventos de qualquer natureza, incluindo os de lançamento de produtos, corporativos, sociais, culturais e esportivos. • Internet: sua utilização na área. • Brindes e gimmicks. 51 CONCLUSÃO O trabalho tem como objetivo de abordar uma proposta nova e prática, analisando os principais aspectos do Marketing na Internet, as estratégias mais eficientes e suas utilizações nos mais diversos tipos de empreendimentos virtuais. O intuito do trabalho consiste em auxiliar no desenvolvimento de um plano de marketing com implementações estratégicas que possam facilitar profissionais e estudantes da área de marketing. Além de abordar as principais condutas que uma empresa de comunicação adota para ter sucesso na gestão de seus produtos, mercados e negócios. Destaca de forma como foi estruturado o critério de entendimento e estudo da questão de mercado e consumo, que é a base de um sucesso de um produto. Os temas tratados enfatizam a importância que estudantes de se implementar uma administração com base na gestão de comunicação integrada de marketing e de formular estratégias que levem as empresas à conquista e a fidelização de clientes. O objetivo desse trabalho é transmitir parte de conhecimento sobre os assuntos relacionados à Internet e aos aspectos do Marketing que envolve os negócios virtuais. 52 BIBLIOGRAFIA ü Vieira, Eduardo Infante. Estratégias de Marketing na Internet, São Paulo, SP, Prata. 2007. ü Sheth, Jagdnish N. Marketing na Internet, São Paulo, SP, Bookman.2002. ü Vassos, Tom. Como fazer Marketing Estratégico na Internet, Markron Books, 1997. ü Janal, Daniel S. Como fazer Marketing na Internet. IBPI, 1996. ü Castro, Álvaro de. Marketing na Internet: E-Commerce, Brasport, 1998. 53 ÍNDICE FOLHA DE ROSTO 2 AGRADECIMENTO 3 DEDICATÓRIA 4 RESUMO 5 METODOLOGIA 6 SUMÁRIO 7 INTRODUÇÃO 8 CAPITULO I 9 (HISTÓRIA E CONTEXTUALIZAÇÃO DO MARKETING) CAPITULO II 19 (INOVAÇÃO DO PRODUTO NA ERA DA INTERNET) CAPITULO III 27 (O VERDADEIRO IMPACTO DA PROPAGANDA NA INTERNET) CAPITULO IV (POLÍTICA DE 33 PREÇOS NA INTERNET E CONCORRÊNCIA) CAPÍTULO V 42 CONCLUSÃO 51 BIBLIOGRAFIA 52 ÍNDICE 53 ANÁLISE DA 54 FOLHA DE AVALIAÇÃO Nome da Instituição: A Vez do Mestre-Universidade Cândido Mendes Título da Monografia: Marketing na Internet e o Comportamento do Consumidor Autor (a): Luciana de Almeida Diogo Data da entrega: 24/07/2008 Avaliada por: Professor Mário Luiz Conceito: