Janeiro - 2015

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Janeiro - 2015
Divulgado em 12 de fevereiro de 2015.
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INDICADOR APONTA ALTA DE 2,1% PARA O VAREJO EM JANEIRO
O comércio varejista brasileiro, medido
pelo Índice Cielo do Varejo Ampliado
(ICVA), registrou crescimento de 2,1%
em janeiro na comparação com o
mesmo mês do ano passado, já
descontada a inflação. O indicador
nominal, que considera a receita de
vendas sem o desconto da inflação,
registrou alta de 8,9%.
É importante observar que o mês teve,
neste ano, um sábado a mais e uma
quarta-feira a menos que em 2014, o
que beneficiou os resultados. Sem esse
efeito do calendário, o crescimento
deflacionado teria sido de 1,5%. Em
dezembro, no mesmo conceito, o ICVA
havia registrado alta de 1,8%.
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Os números mostram que o varejo
brasileiro começou 2015 no mesmo
ritmo de crescimento registrado no fim
de 2014: abaixo do patamar registrado
no início daquele ano. Para efeito de
comparação, feitos os ajustes de
calendário, o ICVA havia registrado um
crescimento deflacionado de 8,4% em
janeiro de 2014 ante o mesmo mês do
ano anterior.
INFLAÇÂO
A inflação acelerou em janeiro deste
ano, de acordo com o índice oficial de
preços, o IPCA, divulgado pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE). O índice acumulado em 12
meses ficou em 7,14%. No entanto, os
setores do varejo ampliado sofreram
menos - os itens mais impactados pela
inflação do período dizem respeito às
despesas com habitação,
principalmente energia, e, portanto, não
interferem no cálculo do ICVA
deflacionado.
A exceção fica por conta do setor de
Companhias Aéreas, impactado pela
inflação de 22,7% registrada para as
passagens aéreas no período – fator
que puxou nosso indicador deflacionado
para baixo. Se desconsiderássemos
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esse setor do cálculo, o ICVA teria
apontado alta de 2,8% para o varejo em
janeiro, descontada a inflação. Em
dezembro de 2014, no mesmo conceito,
o indicador registrou 2,0%.
SETORES
Os setores que comercializam bens de
uso cotidiano, de maior frequência de
compras e menor tíquete médio - como
Drogarias e Farmácias e o varejo
alimentício em geral -, mantiveram-se
estáveis em relação a dezembro do
ponto de vista de receita de vendas,
contribuindo positivamente para o ICVA
de janeiro.
Entre os segmentos de venda de itens
duráveis e semiduráveis, que vinham
puxando o indicador para baixo em
2014, Vestuário e Eletroeletrônicos
mostraram recuperação no mês e
contribuíram positivamente para o
índice. Já o setor de Lojas de
Departamento apresentou nova
desaceleração.
Os setores relacionados a serviços
também prejudicaram o crescimento do
varejo em janeiro. Entretanto, é
importante destacar que o indicador
deflacionado foi fortemente impactado
pela inflação do setor de Companhias
Aéreas, como citado anteriormente.
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REGIÕES
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A região Norte manteve a liderança no
crescimento da receita de vendas em
janeiro, com alta de 4,0%, descontada a
inflação. As regiões Nordeste e CentroOeste registraram crescimento de 3,4%
e 3,1%, respectivamente, apresentando
as maiores acelerações do mês. O Sul
cresceu 2,7´%, seguido do Sudeste, que
manteve o patamar de dezembro, com
alta de 1,0%.
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O bom resultado do Centro-Oeste foi
influenciado pela aceleração dos
setores de Drogarias e Farmácias e
Alimentação – Bares e Restaurantes. Já
os números do Sudeste vêm sofrendo
com a retração do setor de Alimentação
– Bares e Restaurantes.
Gabriel Mariotto
Gerente de Inteligência da Cielo
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SOBRE O ICVA
O Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) acompanha mensalmente a evolução do
varejo brasileiro de acordo com a sua receita de vendas, com base em um grupo de
mais de 20 setores mapeados pela Cielo, de pequenos lojistas a grandes varejistas. O
peso de cada setor dentro do resultado geral do indicador é definido pelo seu
desempenho no mês.
O ICVA foi desenvolvido pela área de Inteligência da Cielo com base nas vendas
realizadas nos mais de 1,6 milhão de pontos de vendas ativos credenciados à
companhia. A proposta do Índice é oferecer mensalmente uma fotografia do
desempenho do comércio varejista do país a partir de informações reais.
COMO É CALCULADO
A gerência de Inteligência da Cielo desenvolveu modelos matemáticos e estatísticos
que foram aplicados à base da companhia com o objetivo de isolar os efeitos do
comportamento competitivo do mercado de credenciamento, como a variação de
market share, bem como isolar os efeitos da substituição de cheque e dinheiro no
consumo – dessa forma, o indicador não reflete somente a atividade do comércio pelo
movimento com cartões, mas, sim, a real dinâmica de consumo no ponto de venda.
Esse índice não é de forma alguma a prévia dos resultados da Cielo, que é impactado
por uma série de outras alavancas, tanto de receitas quanto de custos e despesas.
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