Estrutura das Proteínas primária secundária Resíduos de aa -hélice terciária cadeia polipeptídica quaternária organização das subunidades Níveis estruturais das proteínas Formação da ligação peptídica Extremidades amino e carboxi terminal dos peptídeos ACMSN Estrutura primária: Seqüência de aminoácidos e localização de pontes dissulfeto, se houver Por que é importante? Determina os outros níveis estruturais Informações sobre mecanismo de ação e sobre a ação fisiológica Indica o grau de proximidade de diferentes espécies Permite a produção de peptídeos sintéticos 3 Comparação da insulina humana com a de outras espécies Humana Thr (8), Ile (10), Thr (30) Bovina Ala (8), Val (10), Ala (30) Porcina Thr (8), Ile (10), Ala (30) Estrutura secundária: Arranjos regulares de aminoácidos que, estão localizados próximos uns dos outros, na seqüência linear Tipos: -hélice -folha -curvatura Estrutura não repetitiva Estruturas supersecundárias (motivos) -hélice 3,6 resíduos de aa/volta Pontes de hidrogênio intracadeia (aa e o 4º aa seguinte) Grupos R projetados para fora da hélice Orientação para a direita ou para a esquerda Pro, Glu, Asp, His, Lys, Arg incompatíveis com a estrutura Pontes de hidrogênio -folha Cadeias quase totalmente estendida. Pontes de H intercadeias. Grupos R projetados para cima e para baixo da folha pregueada. Orientação paralela ou anti-paralela ACMSN -curvatura (volta reversa) Reverte a direção da cadeia polipeptídica Resíduos de aas carregados Presentes na superfície da proteína Compostas por 4 aas, sendo um deles a Pro Pontes de H intracadeia e ligações iônicas ACMSN Estruturas secundárias não repetitivas Estruturas supersecundárias Conformação em alça Agrupamento de ou espiral Revertem a direção da cadeia polipeptídica Não são aleatórias Estruturas menos regulares elementos estruturais secundários adjacentes Estrutura Terciária Estrutura tridimensional da proteína Relação geométrica entre segmentos distantes na estrutura primária Relações entre as cadeias laterais dos aminoácidos no espaço tridimensional Estabilizada por Pontes dissulfeto Pontes de hidrogênio Ligações iônicas Interações hidrofóbicas interações de van der Waals mioglobina Domínios Unidades fundamentais funcionais e de estrutura tridimensional de um peptídeo Regiões compactas semi-independentes com geometria característica Troponina C Estrutura quaternária Arranjo das cadeias polipeptídicas numa proteína multicadeias As subunidades são mantidas juntas por interações não covalentes hemoglobina DESNATURAÇÃO •Perda das estruturas 2ª, 3ª e 4ª de uma proteína. •Agentes desnaturantes: •Variações de pH: • alteram as cargas elétricas da proteína. •Solventes orgânicos e compostos como uréia e detergentes: • rompem as interações hidrofóbicas. •Aumento de temperatura: • rompe várias ligações fracas. 13 Dobramento inadequado das proteínas Pode ocorrer: de forma espontânea por mutação gênica por clivagem proteolítica anormal Amilóides: Agregados protéicos espontâneos Resultam em doenças degenerativas Doença de Alzheimer Fatores biológicos Formação de placa amilóide no parênquima cerebral e ao redor dos vasos sangüíneos Peptídeo com 40-43 aas (A) Agregação em folha Neurotóxico Acúmulo cerebral de emaranhados de neurofibrilas Proteína tau defeituosa 14 Bibliografia • Champe, P.C.; Harvey, R.ª; Ferier, D.R.Bioquímica Ilustrada, traduzido por Carla Dalmaz. 3ª Ed., ARTMED, 2005. • Campbell, M. K. Bioquímica; traduzido por Henrique B. Ferreira et al. 3ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997 • Lehninger, A; Nelson, D.; Cox, M. Princípios de Bioquímica. Traduzido por Arnaldo A Simões, Wilson R. N. Lopes. 2ª ed., São Paulo: SARVIER, 2000 • Devlin, T.M. Manual de Bioquímica Química Clínica com Correlações Clínicas; traduzido por Yara M. Michelacci et al. 4ª ed, São Paulo: Edgard Blücher Ltda, 1997. • Krause-Alimentos, nutrição e dietoterapia 8ª Ed., Editora Roca