LUÍS FIGUEIRA Médico Oftalmologista O.M. 44751 Docente Universitário Hospital de S. João Faculdade de Medicina Universidade do Porto Consultório: Rua da Constituição, 236, 2º f 4200-192 Porto Tel. 225 090 660 | 225 510 412 Tlm. 915 002 062 CONJUNTIVITE ALÉRGICA A queratoconjuntivite alérgica ou primaveril é uma inflamação recorrente da conjuntiva, geralmente presente em ambos os olhos, que pode danificar a superfície da córnea. Como esta doença tem uma origem tipicamente alérgica, costuma apresentar-se de forma recorrente na Primavera e no Verão. A queratoconjuntivite alérgica é mais comum nas crianças; costuma começar antes da puberdade e desaparece antes dos 20 anos. histamínicos orais também podem ajudar. Os corticosteróides são mais potentes, mas não deverão ser utilizados durante mais que algumas semanas sem um controlo exaustivo, porque podem induzir o aumento da pressão ocular, a formação de cataratas e o desenvolvimento de infecções oportunistas. Sintomas e tratamento Os sintomas consistem numa comichão intensa, olhos vermelhos e lacrimejantes, sensibilidade à luz solar e uma secreção espessa e peganhenta. Numa das variedades desta doença, a conjuntiva que se encontra por baixo da pálpebra superior é mais afectada, pois incha e fica entre o cor-de-rosapálido e o acinzentado, enquanto o resto da conjuntiva se torna de cor branco-leitosa. Noutra das suas variedades, a conjuntiva que cobre o globo ocular torna-se espessa e acinzentada. Por vezes, uma pequena área da córnea é lesada, o que provoca dor e uma extrema sensibilidade à luz. Em geral, todos os sintomas desaparecem com o clima frio e diminuem de intensidade com o passar dos anos. As lágrimas artificiais e as gotas oftálmicas anti-alérgicas, como o cromoglicato, a lodoxamida, o cetotifeno e a levocabastina, são os tratamentos mais seguros. Os anti- adapt. manualmerck.net