Clipping Eletrônico – Quarta-feira – dia 29/04/2015 Em

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Clipping Eletrônico – Quarta-feira – dia 29/04/2015
Portal Amazonas Em Tempo – 29 de abril de 2015.
Fonte: http://www.emtempo.com.br/em-audiencia-publica-prefeituraapoia-causa-de-filhos-separados-de-hansenianos/
Em audiência pública, prefeitura apoia causa de filhos
separados de hansenianos
abr 28, 2015 Destaques, Dia a dia
A audiência pública promovida pela Comissão de Direitos Humanos da Assembleia
Legislativa do Estado do Amazonas – foto: divulgação/Semcom
Em audiência pública promovida pela Comissão de Direitos Humanos da
Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), o secretário municipal
de Saúde de Manaus, Homero de Miranda Leão Neto, representando a
prefeitura de Manaus, deu apoio à causa dos filhos de pessoas acometidas
pela hanseníase no Brasil que foram separados durante a época de epidemia
da doença e que perderam os vínculos familiares.
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Uma das principais reivindicações das dezenas de pessoas presentes na
audiência é a viabilização da proposta de emenda à Lei Federal 11.520/2007,
em tramitação no Congresso Nacional, que garante reparação financeira e
moral aos “filhos separados”, como se autodenomina o grupo de pessoas com
essas características.
Os filhos separados compulsoriamente de familiares, internados nos antigos
hospitais-colônia – instituições destinadas ao isolamento de pessoas com
hanseníase – compartilharam experiências e informações sobre os trâmites
para indenização de pessoas vítimas da separação.
“O prefeito Arthur Neto manifesta seu apoio irrestrito a essa causa, que hoje
atinge um número de 40 mil pessoas no Amazonas. Pessoas que sofreram as
consequências dessa barbárie, em que famílias foram separadas e sequer se
conhecem, de pessoas que merecem as nossas desculpas, o nosso
reconhecimento do erro. A reparação indenizatória é o mínimo que pode ser
feito”, declarou o secretário Homero de Miranda Leão.
Segundo o coordenador nacional do Movimento de Reintegração das Pessoas
Atingidas pela Hanseníase (Morhan), Artur Custódio, a organização está
percorrendo todo o país em busca de apoio à causa, reunindo como parceiros
instituições e frentes parlamentares. “Nossa intenção aqui no Amazonas é,
além de fortalecer o movimento, reunir o maior número de parceiros que
possam nos ajudar, independente de partidos”, ressaltou.
Para o membro do Morhan, Pedro Borges, uma forma de demonstração de
parceria com o grupo de atingidos pela hanseníase é a boa prestação de
serviços básicos, um trabalho ressaltado pela . “No bairro Colônia Antônio
Aleixo os comunitários têm tratamento adequado em todas as unidades de
saúde e policlínicas que buscam. Esse compromisso para que a nossa saúde
flua com normalidade é uma realidade que conforta a quem precisa”, afirmou.
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Portal Acrítica – Saúde – 29 de abril de 2015.
Fonte: http://acritica.uol.com.br/noticias/Manaus-Amazonas-Amazoniacasos-cancer-devem-diagnosticados-Brasil_0_1347465291.html
Em um ano, 130 mil novos casos de câncer de pele devem ser
diagnosticados no Brasil
Fundação Alfredo da Matta tem 500 cirurgias agendadas até setembro, mas
demanda passa do dobro da capacidade
29 de Abril de 2015
CINTHIA GUIMARÃES
Primeiros sinais são manchas e feridas (Divulgação)
No país tropical ensolarado onde se proteger dos efeitos nocivos do sol não é
regra, pelo menos 130.000 brasileiros devem ser diagnosticados com câncer
de pele em 2015.
Responsável por 25% da incidência de câncer no Brasil, o câncer de pele é o
mais tratável e com menor risco de mortalidade, mas dá sinais que não podem
ser negligenciados.
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O diagnóstico precoce de um tumor externo, que geralmente começa com uma
pequena lesão no corpo, aumentam as chances de cura e evitam danos
drásticos ao paciente, como deformações e mutilações.
Por isso, a Fundação Alfredo da Matta (FMT) realizou no último fim de semana
um mutirão de cirurgias para extração de tumores, a fim de reduzir a fila de
espera de pacientes. Há 500 cirurgias agendadas até setembro, mas a
demanda passa do dobro.
Com cerca de 30 anos de experiência, o cirurgião dermatologista Carlos
Chirano é referência médica no tratamento de câncer de pele no Amazonas.
Ele conta que a maioria do casos ocorre em pessoas idosas que trabalharam
durante toda a vida em atividades insalubres com exposição ao sol, como
agricultura, extrativismo, construção naval e construção civil, ou em pessoas de
pele mais clara que não se protegeram do sol.
É o caso de Adalberto da Costa, 71 anos, que foi garimpeiro na juventude na
região de Itaituba (PA) e Roraima. Há aproximadamente três meses, ele foi à
Fundação Alfredo da Matta em busca de ajuda e foi diagnosticado com câncer
de pele. Ele havia sentido um nódulo na região do tórax e, achando se tratar de
um furúnculo, resolveu estourá-lo, aumentando o tamanho da lesão. O tumor,
que já estava do tamanho de um limão pequeno, foi extraído no último sábado,
durante o mutirão.
A vida de agricultora trouxe consequências sérias para Maria Teixeira, de 88
anos, que foi diagnosticada com câncer de pele há quatro anos. Ela participou
do mutirão para extrair, pela terceira vez, um câncer na região do crânio.
Raimundo Batista de Souza, 78 anos, estava na fila para ser operado de um
câncer que surgiu do lado esquerdo do nariz. A vida inteira ele trabalhou
exposto ao sol, desde quando colhia juta da região do Careiro, depois quando
veio para Manaus para ser soldador na indústria da construção naval, sem usar
protetor solar ou equipamentos de proteção individual. “Pensei que fosse uma
espinha e fui espremer. Isso já tem mais de um ano”.
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Segunda a Fuam, são realizadas mensalmente 60 cirurgias em pacientes com
cânceres do tipo carcinoma espinocelular, carcinoma basocelular e melanona,
que é a forma mais agressiva da doença.
Chirano recomenda: “Sempre que aparecer alguma coisa diferente no seu
corpo, que esteja crescendo e não desapareça em um mês, tem que procurar
saber o que é. Porque não dá pra saber se é um caroço ou uma mancha. O
câncer tem várias representações, como nódulo, caroço ou feridas”, explicou.
Em números
25% de incidência é quanto representa o câncer de pele no Brasil, que é o
mais tratável e com menor risco de mortalidade. No Amazonas, 70% dos casos
são de carcinoma espinocelular e carcinoma basocelular, que são os tipos
menos agressivos. O diagnóstico precoce reduz as deformações no paciente e
risco de morte.
Clipping realizado por Luana Abecassis
Departamento de Comunicação – Semsa / PMM
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