Camila Souza Crovador TRADUÇÃO E VALIDAÇÃO DA VERSÃO BRASILEIRA DO “MEMORIAL DELIRIUM ASSESSMENT SCALE” EM PACIENTES COM CÂNCER AVANÇADO. Dissertação apresentada ao Programa de PósGraduação da Fundação Pio XII – Hospital de Câncer de Barretos para a obtenção do título de Mestre em Ciências da Saúde Área de concentração: Oncologia Orientador: Prof. Dr. Vinicius de Lima Vazquez Barretos, SP 2015 FICHA CATALOGRÁFICA Preparada por Rafael de Paula Araújo CRB 8/9130 Biblioteca da Fundação Pio XII – Hospital de Câncer de Barretos C937t Crovador, Camila Souza Tradução e validação da versão brasileira do “Memorial Delirium Assessment Scale” em pacientes com câncer avançado / Camila Souza Crovador. - Barretos, SP 2015. 130 f. : il. Orientador: Vinicius de Lima Vazquez. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) – Fundação Pio XII – Hospital de Câncer de Barretos, 2014. 1. Confusão Mental/delirium. 2. Tradução. 3. Questionário. 4. Qualidade de Vida. 5. Cuidados Paliativos. 6. Oncologia. I. Autor. II. “Esta dissertação foi elaborada e está apresentada de acordo com as normas da PósGraduação do Hospital de Câncer de Barretos – Fundação Pio XII, baseando-se no Regimento do Programa de Pós-Graduação em Oncologia e no Manual de apresentação de Dissertações e Teses do Hospital de Câncer de Barretos. Os pesquisadores declaram ainda que este trabalho foi realizado em concordância com Código de Boas Práticas Científicas (FAPESP), não havendo nada em seu conteúdo que possa ser considerado como plágio, fabricação ou falsificação de dados. As opiniões, hipóteses e conclusões ou recomendações expressas neste material são de responsabilidade dos autores e não necessariamente refletem a visão da Fundação Pio XII – Hospital de Câncer de Barretos”. “Embora o Núcleo de Apoio ao Pesquisador do Hospital de Câncer de Barretos tenha realizado as análises estatísticas e orientado sua interpretação, a descrição da metodologia estatística, a apresentação dos resultados e suas conclusões são de inteira responsabilidade dos pesquisadores envolvidos”. Dedicado este trabalho aos meus queridos pais, que me deram força e me apoiaram em todos os momentos da minha vida. AGRADECIMENTOS Agradeço Dr. Vinicius de Lima Vazquez, meu orientador, que com muita paciência me passou sábios ensinamentos acadêmicos. Aos membros da Banca de Acompanhamento, Dra Namie e Dr Carlos, pelas sugestões e críticas precisas ao longo da elaboração dessa dissertação. A toda equipe da Unidade de Cuidados Paliativos do Hospital de Câncer de Barretos, por todo companheirismo nesses anos de trabalho. Agradeço aos tradutores, especialistas e médicos que fizeram com que esta pesquisa se concretizasse, incluindo Ana Caroline da Silva dos Santos pelo auxilio na coleta de dados. Agradeço especialmente as pessoas que me deram à vida, Guilhermina e José Roberto, que em suas simplicidades me permitiram sonhar, me deram suporte e apoiaram na concretização desses sonhos. Aos meus irmãos, Ana Carolina e Vitor, assim como meus cunhados Luiz Henrique e Melina pela força e apoio em todos os momentos. Aos meus queridos sobrinhos Pedro, Isabelle, Rafael, Luize e Tiago que tornaram meus momentos em família muito mais alegres e divertidos. A toda minha família que compreenderam meus momentos de ausência. As minhas grandes amigas Camila Tsuki Ito, Natalia Campacci e Ana Camila Alfano que me apoiaram imparcialmente. “Um homem precisa se queimar em suas próprias chamas para poder renascer das cinzas” Frieddrich Nietzsche SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 1.1 Delirium em pacientes com câncer avançado 1 1.2 Epidemiologia do delirium 5 1.3 Avaliação do delirium 6 1.4 Avaliação das propriedades psicométricas dos instrumentos de medida 10 2 JUSTIFICATIVA 12 3 OBJETIVOS 3.1 Geral 13 3.2 Específicos 13 4 MATERIAS E MÉTODOS 4.1 Local da pesquisa 14 4.2 Aspectos éticos 14 4.3 Coleta de dados 14 4.3.1 Etapa de tradução 14 4.3.1.1 Tradução 14 4.3.1.2 Tradução do instrumento para língua portuguesa brasileira 15 4.3.1.3 Síntese das traduções 15 4.3.1.4 Retrotradução 16 4.3.1.5 Avaliação pelo comitê de especialistas 16 4.3.1.6 Fase de compreensão dos profissionais da saúde 17 4.3.2 Instrumento de coleta de dados 17 4.3.2.1 Questionário de perfil profissional 17 4.3.2.2 Questionário de compreensão 18 4.4 18 Avaliação psicométrica 4.4.1 Tamanho da amostra 19 4.4.2 População 19 4.4.2.1 Critérios de inclusão 19 4.4.2.2 Critério de exclusão 19 4.4.3 Instrumentos de coleta de dados 20 4.4.3.1 Questionário sócio demográfico e clínico 20 4.4.3.2 Questionário de avaliação de delirium segundo Manual de Diagnóstico e estatístico das Perturbações Mentais - DSM-IV 20 4.4.3.3 Método de Avaliação de Confusão (Confusion Assessment Method–CAM) 21 4.4.3.4 Escala de Avaliação de Delirium – EAD (MDAS) 21 5. ANÁLISE ESTATÍSTICA 5. 1 Adaptação transcultural 22 5.2 Análise psicométrica 22 6. RESULTADOS 6.1 Procedimento de tradução do MDAS 23 6.1.1 Resultado da avaliação de compreensão dos profissionais da saúde 25 6.2 28 Avaliação psicométrica da Escala de Avaliação de Delirium – EAD (MDAS) 6.2.1 Análise descritiva do perfil da amostra 28 6.2.2 Análise de confiabilidade 31 6.2.3 Reprodutibilidade 33 6.2.4 Análise da validade 35 6.2.5 Identificação do ponto de corte e a acurácia do EAD (MDAS) para rastreamento de delirium 6.2.6 Resultado da análise psicométrica 40 42 7. DISCUSSSÃO 7.1 Etapa de tradução do “Memorial Delirium Assessment Scale” 44 7.2 Etapa psicométrica da Escala de Avaliação de Delirium – EAD (MDAS) 45 8. CONCLUSÃO 50 REFERÊNCIAS 51 ANEXOS ANEXO A - Carta de Aprovação do estudo pelo Comitê de Ética em Pesquisa 54 ANEXO B - Memorial Delirium Assessment Scale – MDAS 56 ANEXO C - Certificação American Journal Experts 61 ANEXO D - Permissão para tradução do Memorial Delirium Assessment Scale – MDAS 63 ANEXO E - Instrumento para análise da escala 64 ANEXO F - Questionário de perfil profissional 86 ANEXO G - Questionário de compreensão 87 ANEXO H - Questionário sócio demográfico e clínico 90 ANEXO I - Questionário de avaliação de delirium segundo DSM-IV 91 ANEXO J - Método de Avaliação de Confusão (Confusion Assessment Method – CAM) Portuguese version of the confusion assessment method – CA 92 Manual Operacional para Escala de Avaliação de Delirium- EAD(MDAS) 97 ANEXO L - Escala de Avaliação de Delirium – EAD (MDAS) 98 ANEXO M - Versões do MDAS 103 ANEXO K – LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Fatores que contribuem para o delirium em pacientes com câncer 2 Figura 2 - Fluxograma da metodologia de tradução 15 Figura 3 - Fluxograma sobre a metodologia de avaliação psicométrica 18 Figura 4 - Manual de Diagnóstico e Estatístico das Perturbações Mentais 4ª edição-DSM-IV 20 Figura 5 - Fluxograma de pacientes triados na pesquisa 29 Figura 6 - Reprodutibilidade interobservador. Análise do coeficiente de correlação intraclasse entre entrevistador A e B 34 Gráfico box plot para validade de critério concorrente. EAD(MDAS) (Escala de Avaliação de Delirium), DSM-IV(Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais 4ª edição) 38 Gráfico box plot para validade de critério concorrente. EAD(MDAS) (Escala de Avaliação de Delirium), DSM-IV(Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais 4ª edição) 38 Gráfico box plot para validade de constructo convergente. EAD (MDAS)(Escala de Avaliação de Delirium), CAM (Método de Avaliação de Confusão) 39 Gráfico box plot para validade de constructo convergente. EAD (MDAS)(Escala de Avaliação de Delirium), CAM (Método de Avaliação de Confusão) 39 Curva ROC dos valores do escore da Escala de Avaliação de Delirium-EAD(MDAS), comparando com o resultado do obtido pelo padrão ouro, Manual de Diagnóstico e Estatístico das Perturbações Mentais 4ª edição – DSM-IV 40 Figura 7 - Figura 8 - Figura 9 - Figura 10 - Figura 11 - LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Tabela 2 - Tabela 3 - Tabela 4 - Tabela 5 - Tabela 6 - Tabela 7 - Tabela 8 - Tabela 9 - Tabela 10 - Tabela 11 - Estudos de validação do Memorial Delirium Assessment Scale – MDAS. 08 Frequência de concordância entre os especialistas quanto às equivalências semântica, cultural e conceitual entre a versão original do MDAS e a versão T12 (Hospital de Câncer de Barretos, 2013) 24 Características demográficas e profissionais dos participantes da fase de compreensão da Escala de Avaliação de Delirium – EAD (MDAS)(Hospital de Câncer de Barretos, 2013-2014) 26 Resultados da fase de compreensão da Escala de Avaliação de Delirium – EAD (MDAS)(Hospital de Câncer de Barretos, 2013-2014) 27 Características demográficas e clínicas dos pacientes portadores de neoplasia avançada participantes da validação da EAD (MDAS) (n=82)(Hospital de Câncer de Barretos, 2014) 30 Frequência de participantes por sitio de localização do câncer primário (n=82) (Hospital de Câncer de Barretos, 2014) 31 Análise da consistência interna pelo entrevistador A na validação do EAD (MDAS) em pacientes com neoplasia avançada (Hospital de Câncer de Barretos, 2014). 32 Análise da consistência interna pelo entrevistador B na validação do EAD (MDAS) em pacientes com neoplasia avançada (Hospital de Câncer de Barretos, 2014) 33 Análise da reprodutibilidade interobservador na validação da EAD (MDAS) através da análise do coeficiente de correlação intraclasse entre entrevistador A e B 35 Análise de validação de critério concorrente e validade de constructo convergente(Hospital de Câncer de Barretos, 2014) 37 Análise do ponto de corte e a acurácia do EAD (MDAS) para rastreamento de delirium (Hospital de Câncer de Barretos, 2014) 41 Tabela 12 - Resumo da consistência interna, reprodutibilidade, validade de critério concorrente, validade de constructo convergente e ponte de corte do EAD (MDAS)(Hospital de Câncer de Barretos, 2014) 42 LISTA DE ABREVIATURAS CAM Método de avaliação de confusão (Confusion Assessment Method) CNS Conselho Nacional de Saúde DSM-II I Manual de Diagnóstico e Estatístico das perturbações mentais 3ª edição DSM-IV Manual de Diagnóstico e Estatístico das Perturbações Mentais 4ª edição – (Diagnostic and Statistical Manual Forth Edition) DP Desvio padrão EAD (MDAS) Escala de avaliação de delirium FDA Food and Drug Administration IC Intervalo de confiança KPS Karnofsky Performance Scale MDAS Memorial Delirium Assessment Scale OMS Organização Mundial de Saúde ROC Receiver Operating Characteristic TCLE Termo de consentimento livre e esclarecido VVN Valor preditivo negativo VVP Valor preditivo positivo LISTA DE SÍMBOLOS ≤ Menor ou igual a ≥ Maior ou igual a < Menor que > Maior que Média α Alfa % Percentagem n Tamanho da amostra p Significância H0 Hipótese nula H1 Hipótese alternativa RESUMO Crovador, CS. Tradução e validação da versão brasileira do “Memorial Delirium Assessment Scale” em pacientes com câncer avançado. Dissertação (Mestrado). Barretos: Hospital de Câncer de Barretos; 2015. JUSTIFICATIVA: Delirium é uma grave síndrome neuropsiquiátrica muito comum em pacientes com câncer avançado. Há uma escassez de estudos sobre esse tema que está associado à intensa morbidade, assim como classificações e ferramentas validadas no Brasil que ajudam na identificação da incidência e prevalência dos episódios de delirium na população. A sua subnotificação e a presença frequente em pacientes oncológicos merece maior atenção, pois através da identificação do delirium e consequentemente seu tratamento e cuidados, há melhora na qualidade de vida, diminuição no tempo de hospitalização e número de reinternações. O Memorial Delirium Assessment Scale (MDAS) foi desenvolvido para avaliar a gravidade do delirium a qualquer momento. Ao realizar a metodologia de tradução e validação do MDAS, o instrumento torna-se disponível para auxiliar a identificação dessa síndrome. OBJETIVOS: Realizar a tradução para a língua portuguesa brasileira, e avaliar as propriedades psicométricas do “Memorial Delirium Assessment Scale”- MDAS em pacientes com câncer avançado em uma unidade de cuidados paliativos. MATERIAS E MÉTODOS: Estudo metodológico dividido em: tradução conforme diretrizes internacionais, do qual participaram um grupo de revisores (2 tradutores, 2 avaliadores independentes), 6 especialistas e 20 profissionais da saúde (fase de pré-teste); Validação com 82 participantes ≥ 18 anos, internados com câncer avançado no Hospital de Câncer de Barretos, Unidade de Cuidados Paliativos, nenhum deles portador de outros distúrbios psiquiátricos. O participante foi entrevistado por três pessoas: médico responsável, que entrevistou segundo Manual de Diagnóstico e Estatístico das Perturbações Mentais-DSM-IV (padrão-ouro); entrevistador “A”, utilizando o MDAS e o Método de Avaliação de Confusão -CAM; entrevistador “B” utilizando o MDAS. RESULTADOS: A tradução foi considerada adequada pela frequência de porcentagem, considerada ideal acima de 80% para os especialistas e 70% para cada questão do MDAS relacionado à compreensão. Na validação participaram 82 pacientes. A consistência interna (α de Cronbach) para o entrevistador “A” foi 0,886 e para o entrevistador “B” 0,849. Para reprodutibilidade interobservador, realizou-se o coeficiente de correlação intraclasse de 0,892 (IC 0,837 – 0,930), p<0,001. A validade de critério concorrente (DSM-IV versus MDAS) e validade convergente (CAM versus MDAS), foram avaliados por teste de Mann-Whitney, com p<0,001, baseado na média de escore do MDAS comparando não delirium(ND) versus delirium(D), com os seguintes resultados: validade concorrente – D=13(n=13, DP2,25), ND=2,89(n=66 DP2,25); validade convergente – D=15(n=9 DP7,38), ND=3,1(n=61DP=2,57).O ponto de corte e a acurácia do MDAS para rastreamento de delirium foi definido como > 6, pela curva ROC.CONCLUSÃO: Conclui-se que, após todas as análises pertinentes, A Escala de Avaliação de Delirium – EAD (MDAS), traduzida e validada para a língua portuguesa do Brasil está apta a identificar pacientes com câncer avançado em delirium. PALAVRAS-CHAVE: Confusão Mental/delirium; Tradução; Questionário; Qualidade de Vida; Cuidados Paliativos; Oncologia. ABSTRACT Crovador, CS. Translation and validation of the Brazilian version of "Memorial Delirium Assessment Scale" in patients with advanced cancer. Dissertation (Master’s Degree). Barretos: Barretos Cancer Hospital; 2015. BACKGROUND: Delirium is a serious and very common neuropsychiatric syndrome in patients with advanced cancer. There is a lack of studies on this matter, associated with significant morbidity, as well as no validated tools in Brazil that could help in identifying the incidence and prevalence of episodes of delirium in the population. The underreporting of delirium and its high prevalence in cancer patients requires further attention, since its identification and treatment improve the quality of care and life, reduces hospitalization time and decreases the number of hospital readmissions. The Memorial Delirium Assessment Scale (MDAS) was developed to assess the severity of delirium at any time. The methodological translation and validation of the MDAS, is therefore to make this instrument available to assist in the identification of this syndrome. OBJECTIVES: To perform the translation for Brazilian Portuguese, and evaluate the psychometric properties of the "Memorial Delirium Assessment Scale" - MDAS in advanced cancer patients in a palliative care unit. MATERIALS AND METHODS: a methodological study divided into translation according to international guidelines, attended by a group of reviewers (2 translators, two independent evaluators), 6 experts and 20 health professionals (pre-test phase). Followed validation with 82 participants ≥ 18 years, admitted with advanced cancer in Barretos Cancer Hospital, Palliative Care Unit who had no diagnosis of psychiatric illness. The participants were interviewed by three personals: the responsible physician who interviewed according to Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders DSM-IV-(gold standard); interviewer "A", with MDAS and Confusion Assessment Method-CAM; interviewer "B" held MDAS. RESULTS: The translation was due to the frequency percentage, considered ideal above 80% for specialists and 70% for each issue of MDAS related to understanding. Validation occurred with 82 patients. The internal consistency (Cronbach's alpha) for the interviewer "A" was 0.886 and for the interviewer "B" 0.849. For interobserver reproducibility was held intraclass correlation coefficient of 0.892 (CI 0.837 to 0.930), p <0.001. The validity of concurrent criterion (DSM-IV versus MDAS) and convergent validity (CAM versus MDAS) were evaluated by Mann-Whitney test, p <0.001, based on the MDAS score average when non delirium (ND) versus delirium (D), with the following results: concurrent validity - D = 13 (n = 13, DP2.25), NA = 2.89 (n = 66 DP2.25); convergent validity D = 15 (n = 9 DP7.38), NA = 3.1 (n = 61DP = 2.57) .The cutoff point and the accuracy of the MDAS for tracking delirium was defined as > 6, according to ROC curve. CONCLUSION: We conclude that after all analysis, the Delirium Rating Scale - EAD (MDAS), translated and validated for the Portuguese language of Brazil is able to identify patients with advanced cancer in delirium. KEYWORDS: Mental confusion / delirium; translation; questionnaire; Quality of Life; Palliative Care; Oncology. 1 1. INTRODUÇÃO 1.1 Delirium em pacientes com câncer avançado Os termos câncer, neoplasia maligna ou ainda tumor maligno são utilizados para designar um grupo vasto de doenças, que pode atingir qualquer parte do organismo. É caracterizado pelo crescimento desordenado de células nos tecidos e órgãos, que ao ganhar volume, podem invadir partes adjacentes ou se disseminar a outras partes do corpo (metástases) e se tornar letal 1. O aumento das doenças crônicas não transmissíveis, como o câncer, é um reflexo do aumento da expectativa de vida populacional 2. Sendo que nos dias atuais as neoplasias malignas apresentam-se como grande causa de mortalidade, perdendo em número de casos apenas para as doenças cardiovasculares 3. O câncer é considerado um problema de saúde pública mundial. A Organização Mundial de Saúde (OMS), através do projeto Globocan 2012 da Agência Internacional para Pesquisa em Câncer estimou 14,1 milhões de novos casos de câncer e 8,2 milhões de mortes por câncer em 2012 4. No Brasil, o biênio 2014-2015 é de aproximadamente 576 mil novos casos de câncer, incluindo a pele não melanoma. Os mais incidentes após os casos de pele não melanoma, são próstata (69mil), mama (57mil), cólon e reto (33 mil), pulmão (27 mil), seguidos de estômago com 20 mil casos e colo de útero com 15 mil casos 5. Apesar dos esforços na prevenção, a maioria da população é diagnosticada tardiamente, quando a doença já é classificada como avançada 6. Pacientes com câncer avançado apresentam sintomas que reduzem sua qualidade de vida com vários deles que impedem sua independência e o autocuidado. Um dos aspectos que tem destaque é o delirium, que causa angustia tanto ao paciente quanto aos familiares e/ou cuidadores 7, 8 . Médicos da antiga Grécia e Roma já tinham a concepção do delirium, sendo a palavra derivada do latim ‘delirare’, que significa “estar fora do lugar” 7. Por definição delirium é uma perturbação da consciência acompanhada por uma alteração na cognição que pode ser mais bem explicada por uma demência preexistente ou em evolução 7, 9, 10 . Essa perturbação ocorre em curto período de tempo, horas a dias, e pode flutuar ao longo do dia 7, 9, 10. Já Irwin et al, definem delirium como “uma mudança aguda do estado mental que pode flutuar e tem fundamentos em causas fisiológicas” 11. O delirium é considerado uma grave síndrome neuropsiquiátrica12 e também uma das mais comuns 9. Considera-se que essa patologia vem de alterações fisiológicas devidas a uma condição 2 médica geral, ou fatores como intoxicação, abstinência, alterações metabólicas, infecções sistêmicas ou ainda a associação desses fatores 6-8, 10, 13, 14, conforme figura 1 9. Também há fatores que predispõe ao delirium, tais como idade avançada, comorbidades, deficiência visual, sintomas depressivos, dificuldade cognitiva e alcoolismo 7, 14. Atualmente, acredita-se que a maioria dos casos de delirium é resultado da associação de diferentes fatores, o que dificulta saber exatamente a etiologia do distúrbio, porém a identificação desses fatores facilita a intervenção multiprofissional na prevenção dos sintomas 7. Fonte: Bush SH, Bruera E. 7 Figura 1- Fatores que contribuem para o delirium em pacientes com câncer. O delirium apesar de ter sinais e sintomas estabelecidos é de difícil diagnóstico. Já em 1959, Engel e Romano em seu artigo descrevem o subdiagnóstico dessa síndrome neuropsiquiátrica. Apesar do avanço das décadas, o subdiagnóstico continua ocorrendo, assim como o tratamento inadequado. Um estudo reportou que 20% dos enfermeiros e 23% dos médicos não realizam o diagnóstico de delirium 9. Essa síndrome pode ser classificada segundo o grau de alteração psicomotora, sendo hiperativo, hipoativo ou misto 9, 11, porém os pesquisadores apontam a dificuldade de determinar o tipo de delirium pela flutuação característica da doença 9. O comportamento e 3 os sintomas apresentados no delirium, que resumem o Manual de Diagnóstico e Estatístico das Perturbações Mentais 4ª edição – DSM-IV (Diagnostic and Statistical Manual Forth Edition) 12, incluem: - Início agudo: definido pelos sintomas que variam de minutos a dias, oscilando ao longo do tempo. - Agitação: incontrolável, excessiva, sem intenção cognitiva ou atividade motora. - Alteração do nível de consciência: diferentes níveis de consciência e estado de alerta, hipervigilante, alerta, letárgico, comatoso. - Confusão: não reconhece as pessoas, lugar, tempo e situação. - Delírios: fixa e falsa crença, julgamento errôneo que não modifica que pode apresentar como uma paranoia, persecutória ou de grandiosidade. - Desinibição: incapaz de controlar uma resposta imediata a uma situação. - Pensamento desorganizado: pensamentos confusos, desconexos e vagos. - Variação crescente/decrescente: alterações de intensidade e rapidez. - Alucinações: percepção de objetos ou situações inexistentes. - Falta de atenção: inabilidade de foco e pensamento organizado. - Irritabilidade: impaciente, aborrecimento, raivoso. - Labilidade afetada: mudança rápida de sintomas ligados ao humor. - Psicose: perda de contato com realidade 8-11, 13. Os mecanismos fisiopatológicos do delirium ainda não são claros 9. Entretanto, a maioria das causas fisiológicas do delirium podem ser determinadas e revertidas etiologia orgânica do delirium é multifatorial 8, 9 11 . A . Dentre os fatores que predispõe ao delirium em pessoas com doenças avançadas são alterações dos fluídos corporais, desequilíbrio eletrolítico, medicamentos (opióides, benzodiazepínicos, esteróides e anticolinérgicos, entre outros), infecções, falência hepática ou renal, hipóxia e distúrbios hematológicos 9, 11 . Sabe-se que o delirium hiperativo está mais comumente associado à indução por medicamento e o delirium hipoativo à desidratação e as encefalopatias 9. A identificação do delirium é de extrema importância, já que 50% dos casos são reversíveis 12 9, . Estudos relacionados as alterações psíquicas tem a limitação quanto as inclusões, devido a alta proporção de pacientes que não possuem habilidade suficiente para se auto avaliarem 15 . Contudo, em um estudo realizado por Bush e Bruera, recrutaram 99 pacientes com câncer avançado, e 74% recordaram e descreveram os momentos de delirium como 4 angustiantes 9. Além disso, a avaliação do paciente, seja para o cuidado, seja para pesquisa, torna-se um desafio, já que este tem dificuldade para esclarecer os próprios sintomas 8, 9. O gerenciamento do cuidado ao paciente em delirium deve ser multimodal e, simultaneamente, deve-se avaliar os fatores precipitantes, realizar estratégias nãofarmacológicas e farmacológicas, e realizado de maneira multidisciplinar 9. A identificação precoce do delirium pela equipe, especialmente enfermeiros, auxilia na reversão da situação, melhorando o bem-estar do paciente e seus cuidadores 16 . Estudos e guias dedicados ao tema sugerem a gestão do delirium inicialmente com a educação da equipe multidisciplinar até mesmo para gestão preventiva 7, 9. O tratamento baseia-se na eliminação dos fatores precipitantes do delirium, assim como técnicas para estimular o paciente em atividades mentais para melhorar a organização de pensamento, providenciar um ambiente familiar e que ofereça orientação temporal e espacial, diminuir o nível de estimulação por contato de diferentes pessoas, televisão ou músicas altas, e essencialmente educar e estimular a participação de familiares e/ou cuidadores para tranquilizar e orientar o paciente 9, 11. Estudos sugerem que o uso de antipsicóticos e benzodiazepínicos aumentem o tempo de vida e a qualidade de vida 8, 11 . Sabe-se que pacientes em delirium hiperativo tende a se beneficiar mais com tratamento farmacológico em comparação ao paciente em delirium hipoativo 9. Atualmente não há nenhum registro de medicamento específico para delirium pelo Food and Drug Administration(FDA), órgão governamental norte-americano responsável pelo controle e registro de alimentos e medicamentos, além disso, pouquíssimos estudos randomizados e duplo-cegos foram feitos neste contexto. Também não há um consenso de uso de drogas entre os diversos profissionais incluindo oncologistas, geriatras, paliativistas e psiquiatras 9, 11 . Apenas um estudo realizado por Breitbart et al realizou a comparação do haloperidol, clorpromazina e lorazepan em 30 pacientes HIV+ hospitalizados, conferindo igual efetividade entre haloperidol e clorpromazina 9, 17. Estratégias baseadas nas evidências e no consenso de experts no assunto dividem o tratamento de acordo com o potencial de reversibilidade e subtipos 11 . O uso de antipsicóticos como baixa dose de haloperidol e clorpromazina auxilia no tratamento por diminuir a agitação e outros sintomas associados ao delirium hiperativo 11, 17 , porém sem uma dose estabelecida 9. Uma baixa dose de antipsicóticos é geralmente suficiente para diminuir o delirium em pacientes com doença avançada, sem que este apresente efeitos 5 colaterais medicamentosos 11, 12 . De suma importância é a avaliação dos medicamentos em uso, para realizar rotações ou mesmo eliminar o uso de medicamentos precipitantes do delirium 9. 1.2 Epidemiologia do delirium A prevalência de delirium na comunidade é ainda desconhecida. Estima-se que 1% da população acima de 55 anos tenha delirium 7. Alguns estudos estimam que tenha prevalência de 10 a 30% em pacientes internados, seja qual for o motivo da hospitalização: câncer avançado, pós-operatório, doenças crônicas ou outras razões 13, 14, 18 . Esse valor aumenta para 40% quando o paciente é idoso 14. Cerca de 10% de idosos acima de 65 anos apresentam delirium na admissão da hospitalização, e 10 a 15% irão desenvolver ao longo da mesma 10 . Outro dado expõe que o delirium tem alta prevalência em idosos (58-88%), especialmente os hospitalizados, com doenças avançadas 11 ou em cuidados paliativos 12 , que neste caso varia de 26% a 44% no momento da admissão na unidade paliativa e chega a mais de 80% nos últimos dias ou horas antes da morte 9. Em uma revisão sistemática realizada por Hosie et al em 2012 e publicada em 2013, oito estudos prospectivos com pacientes em cuidados paliativos, a maioria dos participantes (98,9%) com câncer avançado, em cinco deles foi avaliada a presença de delirium na admissão, com prevalência de 13,3% a 42,3%. Durante a internação este número aumentou para 26% a 62%. Outros dois estudos analisaram a prevalência de delirium pré-óbito (semanas a horas) com valores de 58,8% a 88%. Avaliando as prevalências por subtipos de delirium, três estudos classificaram o subtipo hipoativo (68% a 86%) com maior frequência entre os pacientes internados e hoje é o que está mais associado ao aumento da mortalidade 9, 12. Especificamente em oncologia, 50% dos pacientes desenvolvem delirium, 66% nos casos avançados e 80% no final de vida 19. O delirium está associado com baixo prognóstico, precedendo o óbito na maioria dos casos 8, 19 e muitas vezes o delirium é um preditor para a sedação paliativa 19. Essa síndrome neuropsiquiátrica frequentemente leva a procedimentos desnecessários, aumento do número e o prolongamento das internações, declínio funcional, e aumento na mortalidade 7, 11, 12, 16, 17, 20 . Também diminui a expectativa de vida, com aumento do cuidado na saúde e os custos 11. 6 Apesar dos dados citados, sabe-se que o delirium não é devidamente reconhecido, diagnosticado e tratado 7-9, 14, 20 e estima-se que apenas 33-64% dos pacientes que estão com delirium são identificados corretamente pela equipe médica 13. 1.3 Avaliação do delirium A avaliação para identificar o delirium é um processo detalhado e contínuo, mas obrigatoriamente deve observar os sinais e sintomas dessa síndrome e suas mudanças ao longo do tempo, ter conhecimento da doença e comorbidades do paciente e os objetivos de cuidados com o paciente e familiares e/ou cuidadores 11 . Estudos de identificação de delirium são de difícil avaliação por seus profissionais, resultando na alta variação de números na prevalência e incidência do delirium 8, 12 . De maneira ideal, devem-se utilizar instrumentos validados na população em questão, ter uma equipe treinada e o uso de no mínimo dois diferentes instrumentos de avaliação para essa síndrome neuropsiquiátrica 12. Atualmente, há uma disponibilidade maior de instrumentos de identificação de delirium e a sua severidade, porém no Brasil encontramos apenas um instrumento que tenha sido traduzido e validado para a língua portuguesa, o Método de Avaliação de Confusão (Confusion Assessment Method - CAM). Este instrumento é baseado no DSM-III-R (Manual de Diagnóstico e Estatístico das Perturbações Mentais 3ª edição) e foi validado no Brasil por Fabbri, em 2001, especificamente para pacientes oncológicos paliativos 13. Possui a desvantagem de não apresentar mudanças na escore do questionário quando realizado em pequenos períodos de tempo e também a severidade do delirium 9, 21. O nosso objeto de estudo, o Memorial Delirium Assessment Scale- MDAS (Anexo B) é baseado no Manual de Diagnóstico e Estatístico das Perturbações Mentais 4ª edição DSM-IV 21 e, o objetivo inicial da escala é identificar a severidade do delirium 9. Aconselha-se iniciar a entrevista com as questões cognitivas – número 2, 3 e 4, permitindo ao mesmo tempo observar o paciente para responder os outros itens 9. A grande vantagem deste instrumento a tantos outros desenvolvidos é que pode ser aplicado diversas vezes ao longo do dia, podendo verificar as mudanças ocorridas ao longo de horas, permitindo o profissional intervir imediatamente 17, 18, 20 . A escala MDAS é composta por dez questões com quatro alternativas cada questão, sendo três o valor limite por questão, totalizando 30 pontos. Quanto maior o número de pontos, maior a severidade do delirium. Inicialmente, o escore de corte foi dado pelo valor 13 9, 18 , mas validações subsequentes mostraram que o 7 MDAS pode ainda classificar o delirium em seus subtipos: leve (escore ≤ 15), moderado (escore de 16-22) e severo (escore ≥ 23) 20. Lawlor, ao validar a escala em uma unidade de cuidados paliativos em pacientes com câncer avançado, obteve o corte com o valor 7 22 .O MDAS foi traduzido e validado em alguns países e tem mostrado boa confiança, validação e aplicação clínica nas diferentes línguas e culturas 19, conforme mostra tabela 1. Tabela 1- Estudos de validação do Memorial Delirium Assessment Scale – MDAS. Países EUA Itália Japão Índia Espanha Autor Breitbart et al. Grassi et al Matsuoka et al Shyamsundar et al Noguera et al População Pacientes Pacientes Idoso com alteração Pacientes em UTI pós Pacientes com câncer hospitalizados com hospitalizados com psiquiátrica cirurgia cardíaca avançado em câncer ou AIDS câncer 1ºEstudo:31; 105 37 120 85 DSM-IV, DRS, MMSE. CID-10 DSM-IV-TR, CAM, Tamanho amostral cuidados paliativos 2º Estudo: 51 Correlação de 1ºEstudo:Construção DSM-III-R, CAM, instrumentos do MDAS, MMSE DRS-R-98 comparando com DSM-IV. 2º Estudo: DRS e MMSE, DSM-IV Consistência Interna 0,91 Reprodutibilidade 0,92 0,89 0,92 0,89 0,82 0,98 0,93 0,85 (n=33) th Legenda: DRS-Delirium Rating Scale; MMSE- Mini-Mental State Examination; CAM-Confusion Assessment Method; ICD-10-International Classification disease 10 . Continua na próxima página Breitbart W, Rosenfeld B, Roth A, Smith J, Cohen K, Passik S. The Memorial Delirium Assessment Scale. Journal of Pain and Symptom Management. 1997 Grassi L, Caraceni,A.,Beltrami,E.,Borreani,C.,Zamorani,M.,Maltoni,M.,Monti,M.,Luzzani,M.,Mercadante,S.,Conno,F. Assessing Delirium in Cancer Patients. The Italian Versions of the Delirium Rating Scale and the Memorial Delirium Assessment Scale. Journal of Pain and Symptom Management. 2001 Matsuoka H, Otsuka M, Koyama A, Hatabe S, Funai S, Tanaka A. The role of psychosomatic medicine doctors in palliative care medicine--two case reports. Gan To Kagaku Ryoho. 2010 9 Tabela 1- Estudos de validação do Memorial Delirium Assessment Scale – MDAS. Países EUA Itália Sensibilidade 70,26% 68% Especificidade 93,80% 94% Valor preditivo 92,30% 95% 75% 63% Japão Índia Espanha positivo Valor preditivo negativo Validade MDAS X DRS (r=0,88, MDAS x DRS (r=0,74, MDAS x CID -10 MDAS x DRS-R-98 (r= Concorrente p<0.0001);MDAS x p<0,011);MDAS x ( r=0,71, p<0,001) 0,80(IC 0,71, 0,86) p = MMSE (r=-0,91, MMSE (r=0,54, 0,0164); MDAS x p<0.0001) p<0,029) MMSE (r=-0,74 (IC 0,82, -0,63) p =0,23) Responsividade De 0h e 72h,MDAS x MMSE (r=-0,84(95% IC-0,90, -0,76) p=0,015); MDAS x DRS-R-98 (r=0,93 (95% IC 0,89, 0,95) p<0,001) th Legenda: DRS-Delirium Rating Scale; MMSE- Mini-Mental State Examination; CAM-Confusion Assessment Method; ICD-10-International Classification disease 10 . Breitbart W, Rosenfeld B, Roth A, Smith J, Cohen K, Passik S. The Memorial Delirium Assessment Scale. Journal of Pain and Symptom Management. 1997 Grassi L, Caraceni,A.,Beltrami,E.,Borreani,C.,Zamorani,M.,Maltoni,M.,Monti,M.,Luzzani,M.,Mercadante,S.,Conno,F. Assessing Delirium in Cancer Patients. The Italian Versions of the Delirium Rating Scale and the Memorial Delirium Assessment Scale. Journal of Pain and Symptom Management. 2001 Matsuoka H, Otsuka M, Koyama A, Hatabe S, Funai S, Tanaka A. The role of psychosomatic medicine doctors in palliative care medicine--two case reports. Gan To Kagaku Ryoho. 2010 1.4 Avaliação das propriedades psicométricas dos instrumentos de medida. O sucesso de um instrumento está quando este consegue resultados merecedores para a solução de um problema de pesquisa ou trabalho profissional 23 . A psicometria é o estudo das medidas em ciências, buscando um resultado numérico para as respostas e comportamento dos sujeitos24. A psicometria estrutura-se em dois pilares: a confiabilidade e a validade 25 . A confiabilidade tem por objetivo medir sem erros o que se propõe 26, para tanto avalia se os resultados de um determinado instrumento são consistentes e reprodutíveis 23, 25, 27. Pode-se verificar se um instrumento é reprodutível quando medido por diferentes observadores, ou medido em diferentes ocasiões ou ainda por um teste paralelo no qual os escores sejam similares 27 . O resultado ideal dessa correlação deve ser 1, sendo que o erro na reprodutibilidade ocorre quando o resultado se afasta desse valor. Portanto, em uma análise de reprodutibilidade quanto mais próximo o coeficiente de 1, menos erros são cometidos ao se aplicar o instrumento 26 . Segundo Fayers e Machin, a reprodutibilidade é baixa quando inferior a 0,40, moderada quando varia de 0,41 a 0,60 e boa quando acima de 0,61 28. A consistência interna é baseada na correlação item-item ou item-múltiplos itens do instrumento, ou seja, avalia se cada item esta em congruência com os demais itens do próprio instrumento 26, 28. Assim como na reprodutibilidade, a congruência ideal tem valor 1, porém considera-se que, quando a análise tem exatamente esse resultado (valor 1) o instrumento é redundante em seus itens 26. A estimativa do coeficiente de consistência, em sua grande maioria, é feito pelo α de Cronbach, que estabelece uma consistência aceitável quando o coeficiente varia de 0,70 a 0,79, uma boa consistência interna quando está entre 0,80 e 0,89 e excelente quando 0,90 28 . É importante alertar que uma escala pode ser confiável em determinado grupo mas não em outro 27. A validade, por sua vez, avalia a capacidade que um instrumento tem de medir o que se propõe medir constructo 29 25-29 . Esta pode ser avaliada de acordo com seu conteúdo, critério ou . A validade de conteúdo busca identificar, claramente, os domínios de interesse relevantes 28, 29 . Para tanto, o instrumento deve conter especificações sobre os objetivos a serem avaliados e determinar a representação de cada tópico do conteúdo 26. A validade de critério avalia se o instrumento em teste equipara-se a um padrão ouro em seu valor verdadeiro, ou seja, no critério desejado. Essa equiparação é considerada concorrente 11 (validade de critério concorrente) quando existe a concorrência entre o instrumento e seu padrão ouro. A vantagem desse tipo de validação é a construção de instrumentos mais simples e de rápida aplicação em comparação ao padrão ouro. Já a validade de critério preditiva busca a habilidade de predizer o estado futuro do entrevistado 28 . A validade de constructo é considerada a forma fundamental de validação, pois tem o objetivo de medir o constructo (conceito), ou seja, o que se propõe realmente medir. A validade de constructo também se subdivide, desta vez, em convergente ou discriminante. Diz-se que é convergente quando a correlação de itens são realmente correlatos, enquanto na discriminante os itens não se correlatam (se discriminam). Também existe a validade de constructo de grupos conhecidos, quando o instrumento é capaz de separar ou discriminar em diferentes grupos 29. A validade de um instrumento não é absoluta, isto é, o instrumento é valido para um objetivo especifico, tornando a validação relativa 23 . Assim, pode-se dizer que todo instrumento validado é confiável, não sendo verdadeira a reciproca 23. 12 2 JUSTIFICATIVA Há uma escassez de estudos sobre delirium, entidade associada à intensa morbidade, assim como classificações e ferramentas validadas que ajudam na identificação da incidência e prevalência dos episódios de delirium na população. A sua subnotificação e a presença frequente em pacientes com câncer avançado merece maior atenção, pois através da identificação do delirium e consequentemente seu tratamento e cuidados, há melhora na qualidade de vida, diminuição do tempo de hospitalização e o número de reinternações. Além disso, vários estudos demonstram que instrumentos como os questionários são largamente usados para facilitar e auxiliar a equipe multiprofissional no cuidado e tratamento do paciente. A proposta desta pesquisa é traduzir e validar o “Memorial Delirium Assessment Scale” para disponibilizar um instrumento que facilite a identificação do delirium em pacientes internados com câncer avançado. Assim, este estudo poderá propiciar um instrumento que auxilie a identificação rápida do delirium para que a equipe possa intervir ativamente, melhorando a qualidade de vida do paciente. 13 3 OBJETIVOS 3.1 Geral Realizar a tradução para a língua portuguesa brasileira, e avaliar as propriedades psicométricas da “Memorial Delirium Assessment Scale- MDAS” em pacientes com câncer avançado em uma unidade de cuidados paliativos. 3.2 Específicos - Realizar a tradução do Memorial Delirium Assessment Scale - MDAS para a língua portuguesa brasileira; - Realizar a adaptação do Memorial Delirium Assessment Scale - MDAS para a língua portuguesa brasileira conforme diretrizes para adaptação transcultural; - Realizar um pré-teste para avaliar a compreensão da escala por profissionais da área da saúde; - Verificar a validade de critério concorrente, considerando o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 4ª edição - DSM-IV como padrão ouro para auxiliar no diagnóstico de delirium; - Avaliar a validade convergente, comparando ao Método de Avaliação de Confusão-CAM; - Avaliar a reprodutibilidade interobservador; - Identificar o ponto de corte e a acurácia do questionário traduzido para rastreamento de delirium. 14 4 MATERIAIS E MÉTODOS Trata-se de um estudo metodológico, com coleta de dados transversal. O estudo está dividido em duas etapas: (1) Tradução; (2) Avaliação psicométrica do questionário MDAS. 4.1 Local da pesquisa A pesquisa desenvolvida no Hospital de Câncer de Barretos- Fundação Pio XII, especializado no atendimento exclusivo de pacientes com câncer. Os dados foram coletados na Unidade de Cuidados Paliativos – Hospital São Judas Tadeu. 4.2 Aspectos éticos O estudo foi submetido à apreciação do CEP com aprovação N° 667/12(Anexo A). O delineamento deste estudo segue os princípios para pesquisa em humanos enunciados nas Boas Práticas Clínicas e a resolução do Conselho Nacional de Saúde N°466 do ano de 2012 (CNS 466/12). A confidencialidade dos dados foi garantida e somente a equipe delegada teve acesso aos formulários de pesquisa. Os profissionais que participaram da etapa de adaptação transcultural e os participantes de pesquisa da etapa de validação do questionário MDAS foram esclarecidos quanto à natureza dos objetivos da pesquisa e participaram de forma voluntária, assinando o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) específico para a etapa que participaram. 4.3 Coleta de dados 4.3.1 Etapa de tradução 4.3.1.1 Tradução Para esta etapa seguiu-se as recomendações internacionalmente conhecidas30: (1) tradução da escala para língua portuguesa, (2) síntese das traduções, (3) retrotradução, (4) avaliação por um grupo de revisores 31 . Essas etapas são fundamentais para que se mantenha a equivalência entre a versão traduzida e a versão original 25. 15 Fonte: Beaton et al.27 Figura 2- Fluxograma da metodologia de tradução. 4.3.1.2 Tradução do instrumento para língua portuguesa brasileira Nesta etapa dois tradutores independentes com fluência na língua inglesa e nativos do Brasil realizaram a tradução do instrumento. Ambos os tradutores são médicos, porém um possuía conhecimento sobre delirium, enquanto o outro tradutor não possui tais conhecimentos, isso permitiu erros de interpretações no momento da tradução. Desta etapa resultaram as versões T1 e T2. 4.3.1.3 Síntese das traduções As duas versões em português do Brasil foram avaliadas por um comitê de revisores, composto pelos dois tradutores, a pesquisadora e uma avaliadora independente. Em conjunto analisaram-se as duas versões T1 e T2 e produziu-se uma única versão T12. 16 4.3.1.4 Retrotradução A retrotradução do MDAS versão T12 do português para inglês foi realizada pelo American Journal Experts (Anexo C), por dois tradutores e dois editores. Todos envolvidos desconheciam o instrumento e os editores em questão são nativos da língua inglesa. Após esta etapa, o comitê de revisores avaliou as versões T1, T2, T12, versão original e retrotradução e concluíram esta etapa. O autor do questionário, que autorizou a tradução do instrumento (Anexo D), avaliou a retrotradução em comparação a versão original e concordou com esta etapa. Por fim, o comitê de revisores sugeriu adaptações na versão T12, obtendo a versão T12.1 que foi encaminhada para avaliação dos especialistas. 4.3.1.5 Avaliação pelo comitê de especialistas Esta etapa ocorreu de junho de 2013 a novembro de 2013. Participaram seis especialistas: uma psicóloga especialista em validação de questionários, uma médica e uma enfermeira especialistas em construção e validação de questionários, uma médica geriatra, um médico paliativista e uma médica psiquiatra. Os especialistas selecionados receberam por e-mail instruções sobre os objetivos dessa etapa, além das seguintes versões do questionário: original, T1, T2 e T12.1. Utilizandose de uma adaptação do instrumento desenvolvido por Toledo, Alexandre e Rodrigues 28 , para cada questão(Q) e para cada resposta(R) do MDAS, o especialista apontou uma das seguintes notas: +1, quando havia uma equivalência entre a versão T12.1 e a escala original; 0, quando não era possível avaliar ou não sabia avaliar e -1, quando a sentença não equivalia ao MDAS original 28 (anexo E). O objetivo da avaliação dos especialistas foi adaptar o MDAS versão T12.1 baseando-se nas equivalências semântica, cultural e conceitual do questionário original. Além de avaliar a validade de conteúdo do instrumento. A equivalência semântica tem como meta a avaliação do significado das palavras e expressões. Na equivalência cultural buscam-se termos correspondentes a situações e atividades cotidianas na própria cultura. E a equivalência conceitual avalia conceitos diferentes entre as duas culturas e busca alternativas para substituição de tais conceitos 25. Após os membros do comitê de especialistas retornarem suas avaliações, realizouse uma avaliação quantitativa para cada questão e resposta do questionário, considerandose como satisfatório uma frequência de porcentagem acima de 80% das notas apontadas 17 como +1 32 . O comitê de revisores da etapa anterior analisou as observações de cada especialista e propôs modificações, obtendo a versão T12.2. Mais uma vez, os membros do comitê de especialistas receberam instruções por email e completaram suas avaliações. Ao retornarem suas avaliações o comitê de revisores, mais uma vez, avaliou as respostas e observações dos membros especialistas. Neste ponto, o comitê de revisores e comitê de especialistas concordaram com a versão final T12.2 - Escala de Avaliação de Delirium-EAD(MDAS). 4.3.1.6 Fase de compreensão dos profissionais da saúde Sabendo-se que a EAD(MDAS) tem como objetivo ser um instrumento de apoio ao profissional da área de saúde na identificação do delirium, propõe-se como pré-teste uma avaliação de compreensão por parte desses profissionais. Esta etapa ocorreu de novembro de 2013 a janeiro de 2014. Participaram 20 profissionais da área da saúde. Após assinarem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido(TCLE), o profissional fez a leitura do instrumento, EAD(MDAS) versão T12.2 e avaliou o nível de compreensão da escala, incluindo itens como entendimento, uso de palavras difíceis ou constrangedoras. Com uma aceitação igual ou superior a 70%, considerada razoável, estabeleceu-se a versão final do questionário para a etapa de validação 32. 4.3.2 Instrumentos de coleta de dados 4.3.2.1 Questionário de perfil profissional (Anexo F) Este questionário foi utilizado na fase compreensão dos profissionais da saúde. O questionário foi elaborado pela pesquisadora do projeto, contendo as seguintes variáveis: idade, sexo, escolaridade, religião, tempo em anos de formação acadêmica e tempo em anos de experiência com pacientes oncológicos. 18 4.3.2.2 Questionário de compreensão (Anexo G) Este questionário foi utilizado na fase compreensão dos profissionais da saúde. O questionário de compreensão é muito utilizado em pesquisas de construção e validação de questionários. O instrumento questiona se a pergunta ou resposta é difícil, confusa, palavras difíceis ou constrangedoras, além de permitir observações por escrito do entrevistado. 4.4 Avaliação psicométrica Inicialmente, a equipe foi treinada através de palestras com especialistas no assunto e após a equipe foi delegada pela investigadora principal. Os pacientes ou representantes legais que concordaram com a participação na pesquisa, assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido(TCLE). O paciente (participante de pesquisa) foi entrevistado por três pessoas: (1) médico responsável pelo paciente na internação, que realizou a entrevista observando os critérios segundo o Manual de Diagnóstico e Estatístico das Perturbações Mentais 4ª edição - DSM-IV; (2) Entrevistadora A - enfermeira de pesquisa que entrevistou os participantes seguindo os critérios do EAD (MDAS) e o método de avaliação de confusão (CAM); (3) entrevistador B- assistente de pesquisa treinado que entrevistou apenas de acordo com o EAD (MDAS). Devido à oscilação do delirium, os entrevistadores aplicam os questionários com o intervalo máximo de 30 minutos. Figura 3- Fluxograma sobre a metodologia de avaliação psicométrica. 19 4.4.1 Tamanho da amostra A análise da amostra baseou-se na coleta de dados realizados de fevereiro a junho de 2014. Com base nesses resultados, o tamanho amostral foi estimado de acordo com os objetivos do estudo. Em todas as análises de cálculo de amostragem considerou-se a significância de 0,05 e poder de teste de 0,9. Para análise de consistência interna através do cálculo de α de Cronbach, esperamos uma boa consistência, ou seja, um valor igual a 0,8. Assim sendo, com uma hipótese nula (H0) de 0,5, em um questionário com 10 itens, faz-se necessário 30 participantes. Para realização da análise da reprodutibilidade interobservador, considerou-se obter um coeficiente de correlação intraclasse de 0,85 e o limite inferior do intervalo de 95% de confiança de 0,7, o número mínimo de participantes, nesse caso, seria 58. A avaliação da validade de critério concorrente, considerando o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais - DSM-IV como padrão ouro para diagnóstico de delirium e a validade de constructo convergente, comparando ao Método de Avaliação de Confusão-CAM, necessita de apenas 2 casos por grupo (delirium e não delirium) para cada tipo de validação proposta. 4.4.2 População 4.4.2.1 Critérios de inclusão - Pacientes internados com neoplasia avançada na unidade de cuidados paliativos do Hospital de Câncer de Barretos; - Idade ≥ 18 anos; 4.4.2.2 Critério de exclusão - Pacientes com diagnóstico de doenças psiquiátricas, documentadas em registro médico ou conforme relato do paciente ou cuidador. 20 4.4.3 Instrumentos de coleta de dados 4.4.3.1 Questionário sócio demográfico e clínico (Anexo H) Criado pela pesquisadora, contém as seguintes variáveis: idade, sexo, nível educacional, religião, tipo de câncer, estadiamento, tratamento atual, uso de opióides, neurolépticos e benzodiazepínicos. 4.4.3.2 Questionário de avaliação de delirium segundo Manual de Diagnóstico e Estatístico das Perturbações Mentais - DSM-IV (Anexo I) O DSM é amplamente utilizado na clínica e em pesquisa. Não se trata de um questionário, mas sim de um manual de identificação de doenças psiquiátricas. Segundo Hosie et al, a maioria de estudos prospectivos voltados para prevalência e incidência de delirium utilizaram o DSM e suas diferentes edições como instrumento de identificação do delirium 12 . O DSM tem como critério a perturbação da consciência, características não clínicas como ciclo sono-vigília, alteração da atividade motora e labilidade emocional, assim como discurso incoerente (figura 4), sendo que a característica essencial na identificação do delirium é a alteração da consciência 9. CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS PARA DELIRIUM DEVIDO A UMA CONDIÇÃO MÉDICA GERAL A. Perturbação da consciência (isto é, redução da clareza da consciência em relação ao ambiente), com redução da capacidade de direcionar, focalizar, manter ou deslocar atenção. B. Uma alteração na cognição (tal como déficit de memória, desorientação, perturbação da linguagem) ou desenvolvimento de uma perturbação da percepção que não é mais bem explicada por um demência pré-existente, estabelecida ou em evolução. C. A perturbação desenvolve-se em um curto período de tempo (em geral de horas e dias), com tendência a flutuações no decorrer do dia. D. Existem evidências a partir da história, exame físico ou achados laboratoriais de que a perturbação é causada por consequências fisiológicas diretas de uma condição médica geral. Nota para codificação: Se o delirium está sobreposto a uma Demência preexistente do tipo Alzheimer ou Demência Vascular, indicar o delirium codificando o subtipo apropriado de demência (por ex., 290.3 Demência do tipo Alzheimer, Com Início Tardio, Com delirium). Nota para codificação: Incluir o nome da condição médica geral no eixo I, por ex., 293.0 Delirium Devido Encefalopatia Hepática; codificar também a condição médica geral do Eixo III (o DSM-IV fornece os códigos no Apêndice G). Figura 4 - Manual de Diagnóstico e Estatístico das Perturbações Mentais 4ª edição-DSM-IV. 21 Uma ficha de coleta foi criada pela pesquisadora baseada em dados dos critérios estabelecidos pelo próprio DSM-IV. As variáveis deste instrumento incluem: presença do delirium, classificação do delirium, classificação da perturbação da consciência, alteração da cognição, perturbação ciclo sono-vigília, alteração médica devido uma condição médica geral e Karnofsky Performance Scale (KPS). Este último (KPS) trata-se uma escala que quantifica o estado funcional dos pacientes com câncer, sendo 0% óbito e 100% normal, sem evidência de incapacitação pela doença 33. 4.4.3.3 Método de Avaliação de Confusão (Confusion Assessment Method – CAM)(anexo J ) O Método de Avaliação de Confusão (Confusion Assessment Method - CAM) é baseado no DSM-III-R (Manual de Diagnóstico e Estatístico das Perturbações Mentais 3ª edição), é um questionário de rápida aplicação (menos de 5 minutos), e, recentemente foi 13 validado na língua inglesa para cuidados paliativos . O instrumento possui boa sensibilidade (94-100%) e especificidade (90-95%) quando comparado ao DSM – III, sendo muito bem aceito na prática médica. O CAM foi validado no Brasil por Fabbri, em 2001, especificamente para pacientes oncológicos paliativos 13 . Possui a desvantagem de não apresentar mudanças no resultado do questionário quando realizado em pequenos períodos de tempo e também a severidade do delirium 9, 21. 4.4.3.4 Escala de Avaliação de Delirium – EAD (MDAS) (Anexo L) Versão traduzida e adaptada à cultura brasileira do “Memorial Delirium Assessment Scale”. Tem como objetivo ser um instrumento de apoio aos profissionais da saúde na identificação do paciente em delirium. 22 5. ANÁLISE ESTATÍSTICA 5.1 Adaptação transcultural A análise da adaptação transcultural deu-se pela frequência de porcentagem, considerada ideal acima de 80% para os especialistas e 70% para cada questão do EAD (MDAS) relacionado à resposta obtida no questionário de compreensão (pré-teste). 5.2 Análise psicométrica Análise da Escala de Avaliação de Delirium (valores de 0 a 30) foi avaliada através da curva de Receiver Operating Characteristic (ROC) onde pode ser determinado o ponto de corte (cut-off) da identificação de delirium. Para a avaliação da consistência interna realizou o cálculo do coeficiente alfa de Cronbach (α), considerando-se o valor de α ≥ 0,7 28 Para a análise de confiabilidade entre os entrevistadores, fez-se uma análise de coeficiente de correlação intraclasse. Os instrumentos DSM-IV, CAM foram classificados no final como variáveis dicotômicas (delirium/não delirium) e o instrumento objeto de estudo foi analisado através da média de sua pontuação. As comparações entre pares de instrumentos foram realizadas pelo teste de Mann-Whitney. Para todas as análises foram considerado um nível de significância de 5% e os dados foram analisados no software estatístico SPSS for Windows v.19. 23 6. RESULTADOS 6.1 Procedimento de tradução do MDAS Após a realização das etapas de tradução, síntese, retrotradução, e avaliação do comitê de revisores obteve-se a versão T12.1. Essa versão foi submetida à avaliação dos especialistas quanto às equivalências semântica, culturais e conceituais. Lembrando que os especialistas apontavam uma das seguintes notas: +1, quando havia uma equivalência entre a versão T12.1 e o questionário original; 0, quando não era possível avaliar ou não sabia avaliar e -1, quando a sentença não equivalia ao MDAS original 28. Os especialistas apontaram uma menor concordância de equivalência semântica, destacando-se o título e instrução (50%), seguido das questões (Q) 1, 2, 4 e 10 (66%), além das respostas (R) 1, 8, 9 e 10(66%). Todas as outras questões e respostas do EAD(MDAS) atingiram frequência de porcentagem acima de 80%. Segundo a opinião dos especialistas, o EAD(MDAS) versão T12.1 atingiu a equivalência cultural ideal para todas as questões e respostas. Já na análise de equivalência conceitual alguns itens não atingiram uma satisfação ideal de equiparação com o instrumento original, atingindo uma frequência de respostas +1 de 66% dos especialistas. São eles, os itens: instrução, as questões 1, 7, 8 e 10 e a resposta 9. Com o resultado dessa primeira análise pelos especialistas, o comitê de revisores, novamente, reuniu-se e avaliou as versões dos questionários e, juntamente com as opiniões expressas dos especialistas, modificou-se a versão T12.1, gerando a versão T12.2. Mais uma vez, o comitê de especialistas avaliou a versão proposta (T12.2).Nesta segunda análise feita pelos especialistas, alcançou o objetivo de 80% de frequência de concordância da versão em análise 34 . A descrição de concordância de equivalência semântica, cultural e conceitual encontra-se na tabela 2. 24 Tabela 2 - Frequência de concordância entre os especialistas quanto às equivalências semântica, cultural e conceitual entre a versão original do MDAS e a versão T12 (Hospital de Câncer de Barretos, 2013). Item Equivalência semântica Equivalência cultural Equivalência conceitual (%) (%) (%) 1ªAvaliação 2ªAvaliação 1ªAvaliação 2ªAvaliação 1ªAvaliação 2ªAvaliação Titulo 50 100 83,34 100 100 100 Instruções 50 100 83,34 100 66 100 Q1 66 100 100 100 66 100 R1 66 83,34 100 100 83,34 83,34 Q2 66 100 100 100 83,34 100 R2 83,34 100 100 100 100 100 Q3 83,34 100 83,34 100 83,34 100 R3 100 83,34 100 83,34 100 83,34 Q4 66 100 100 100 100 83,34 R4 83,34 100 100 100 100 100 Q5 83,34 100 100 100 83,34 100 R5 83,34 100 100 100 100 100 Q6 83,34 83,34 66 100 100 100 R6 100 100 100 100 100 100 Q7 83,34 100 66 100 66 100 R7 100 83,34 100 100 83,34 100 Q8 83,34 100 83,34 100 66 100 R8 66 100 100 100 83,34 100 Q9 100 100 100 100 100 100 R9 66 83,34 100 100 66 83,34 Q10 66 100 83,34 100 66 100 R10 66 100 83,34 100 83,34 100 Legenda: Q- questão; R- resposta. 25 O anexo M representa às versões do MDAS, desde sua versão original até a versão final (EAD(MDAS)) apresentada na fase de compreensão pelos profissionais da área da saúde. 6.1.1 Resultado da avaliação de compreensão dos profissionais da saúde Participaram desta fase 20 profissionais da área da saúde da unidade de cuidados paliativos: 12 enfermeiros, 2 psicólogos, 2 médicos, 1 fisioterapeuta, 1 coordenadora e enfermeira de pesquisa, 1 terapeuta ocupacional e 1 musicoterapeuta. A idade média de 33 anos (DP 7), 18 mulheres(90%), 13(65%) eram católicos. Do total de participantes, 4 (20%) possuíam como titulação apenas a graduação, 11 (55%) tinham especialização lato senso, 4 (20%) eram mestres e 1(5%) doutor. A média do tempo, em anos, de graduação dos profissionais foi de 8 anos(DP 6) e tempo de experiência foi de 5 anos (DP 5) (Tabela 3). 26 Tabela 3 – Características demográficas e profissionais dos participantes da fase de compreensão da Escala de Avaliação de Delirium – EAD (MDAS)(Hospital de Câncer de Barretos, 2013-2014). Variável N N (%) Feminino 18 90,0% Masculino 2 10,0% Coordenadora de Pesquisa 1 5,0% Enfermeiro 12 60,0% Fisioterapeuta 1 5,0% Médico 2 10,0% Musicoterapeuta 1 5,0% Psicólogo 2 10,0% Terapeuta ocupacional 1 5,0% Superior completo 4 20,0% Lato sensu 11 55,0% Mestrado 4 20,0% Doutorado 1 5,0% Pós-doutorado 0 0,0% Católico 13 65,0% Evangélico 3 15,0% Espírita 3 15,0% Outra 0 0,0% Não aplicável 1 5,0% Variável Média Desvio Padrão Idade do profissional 33 7 Tempo de formação (anos) 8 6 Tempo de experiência com pacientes oncológicos(anos) 5 5 Sexo Profissão Nível educacional Religião Categoria 27 Os resultados mostraram que o nível de compreensão dos profissionais foi igual ou superior a 70% para a Escala de Avaliação de Delirium – EAD (MDAS), versão T12.2. Porém, os profissionais demonstraram preocupação quanto a questão e resposta do item 4, considerada difícil e confusa, sendo que os comentários desses profissionais ressaltavam a preocupação com o nível sociocultural e educacional dos pacientes para respondê-la. Um profissional em questão demonstrou preocupação com possíveis vieses em pacientes que possuem demência. Abaixo, a tabela 4 descreve os resultados da fase de compreensão da Escala de Avaliação de Delirium – EAD (MDAS) Tabela 4 – Resultados da fase de compreensão da Escala de Avaliação de Delirium – EAD (MDAS)(Hospital de Câncer de Barretos, 2013-2014). Q/R Difícil? Confusa? Palavras Difíceis? Constrangedora? Não (%) Não (%) Não (%) Não (%) Q1 95 100 100 100 R1 95 90 95 100 Q2 95 100 95 100 R2 100 100 100 100 Q3 95 95 100 100 R3 95 100 100 100 Q4 75 70 95 95 R4 80 70 95 95 Q5 95 90 100 100 R5 100 100 100 100 Q6 95 100 75 100 R6 100 95 100 100 Q7 100 100 100 100 R7 100 90 100 100 Legenda: Q- Questão; R- Resposta. Continua na próxima página 28 Tabela 4 – Resultados da fase de compreensão da Escala de Avaliação de Delirium – EAD (MDAS)(Hospital de Câncer de Barretos, 2013-2014). Q/R Difícil? Confusa? Palavras Difíceis? Constrangedora? Não (%) Não (%) Não (%) Não (%) Q8 95 100 100 100 R8 95 95 100 100 Q9 95 100 95 100 R9 90 100 95 100 Q10 100 100 100 100 R10 100 95 100 100 Legenda: Q- Questão; R- Resposta. 6.2 Avaliação psicométrica da Escala de Avaliação de Delirium – EAD (MDAS). 6.2.1 Análise descritiva do perfil da amostra. Para a realização desta etapa, foram treinados pela própria pesquisadora, cinco médicos, uma enfermeira de pesquisa e dois assistentes de pesquisa, que, juntamente com a pesquisadora formou a equipe de coleta de dados. Foram triados 106 pacientes de acordo com os critérios de elegibilidade checados em prontuário, destes 15 não foram incluídos nos estudo devido as seguintes causas: dois tinham diagnóstico de doença psiquiátrica registrada em prontuário, seis recusaram-se a responder, 6 estavam em sedação de final de vida e um paciente não estava capacitado a comunicar-se (Figura 5). 29 Figura 5- Fluxograma de pacientes triados na pesquisa. Assim sendo, a amostra constituiu-se de 91 participantes de pesquisa, sendo 82 participantes na amostra final, pois 9 destes não conseguiram completar a entrevista ou receberam alta hospitalar antes dela. Do total de 82 participantes, 43 (52,4%) eram do sexo feminino e 39 (47,6%) sexo masculino, a idade média foi de 55 anos (DP 14,55) e a maioria dos participantes possuíam ensino médio (85,5%). A religião predominante foi a católica com 59,8% (n=49), seguida da evangélica com 24,4% (n=20)(Tabela 5). Dos participantes que compuseram a amostra, a maioria tinha como sítio primário da doença o sistema digestório (29,3%), seguido do sistema urológico (17,1%), ginecológico (15,9%) e mama (12,2%). Quanto ao uso de opióides, 75 (91,5%) os utilizavam seguido dos benzodiazepínicos (73,2%) e neurolépticos (68,3%), conforme tabela 6. E o estado geral do 30 participante baseado no Karnofsky Performance Scale (KPS), apontou que, em sua maioria, encontravam-se entre 40 e 50% (n=32; 42,7%)( Tabela 5). Tabela 5 – Características demográficas e clínicas dos pacientes portadores de neoplasia avançada participantes da validação da EAD (MDAS) (n=82)(Hospital de Câncer de Barretos, 2014). Variável Média (DP) Mediana Variação observada Idade (anos) 55,9 57 20-85 (14,55) Variável Categoria N % Sexo Masculino 43 52,4 - Feminino 39 47,6 - Analfabeto 3 3,7 - Ensino médio 70 85,4 - Ensino superior 9 11 - Católico 49 59,8 - Evangélico 20 24,4 - Agnóstico 7 8,5 - Espírita 2 2,2 - Outra 4 4,9 - 20 4 5,3 - 30 12 16 - 40 17 22,7 - 50 15 20 - 60 10 13,3 - 70 9 12 - 80 8 10,7 - Escolaridade Religião KPS (%) 31 Tabela 6 – Frequência de participantes por sitio de localização do câncer primário (n=82) (Hospital de Câncer de Barretos, 2014) Localização do câncer Frequência Porcentual Porcentagem Porcentagem válida acumulativa primário Digestório 24 29,3 29,3 85,4 Urológico 14 17,1 17,1 28,0 Ginecológico 13 15,9 15,9 43,9 Mama 10 12,2 12,2 56,1 Tórax 6 7,3 7,3 92,7 Cabeça e pescoço 4 4,9 4,9 11,0 Sarcoma 4 4,9 4,9 100,0 Desconhecido 3 3,7 3,7 3,7 Pele/melanoma 2 2,4 2,4 6,1 Neurológico 1 1,2 1,2 93,9 Hematológico 1 1,2 1,2 95,1 Total 82 100,0 100,0 6.2.2 Análise de confiabilidade Para a análise da confiabilidade da escala traduzida “Escala de Avaliação de Delirium – EAD (MDAS)” foi avaliada tanto para o entrevistador A como para o entrevistador B, através da consistência interna pelo cálculo do α de Cronbach. Essa análise teve como objetivo avaliar se os itens que compõe a escala correlacionam entre si e em sua totalidade (itemtotal). Os itens que não se correlacionam com outros itens podem ser retirados para aumentar a confiabilidade do questionário. Considera-se uma boa consistência interna quando o valor do α de Cronbach for acima de 0,70 23, 28 Para o entrevistador A, a consistência interna foi de 0,886. Na análise item-total, ou seja, simulando-se a exclusão de cada item do questionário, a variação do α de Cronbach foi de 0,891(questão 4) a 0,861 (questão 1)(Tabela 7). 32 Tabela 7 - Análise da consistência interna pelo entrevistador A na validação do EAD (MDAS) em pacientes com neoplasia avançada (Hospital de Câncer de Barretos, 2014). Questão EAD Média de Variância Correlação Correlação Alfa de (MDAS) escala se o de escala se de item múltipla ao Cronbach se item for o item for total quadrado o item for excluído excluído corrigida Questão 1 4,25 20,388 0,849 0,865 0,861 Questão 2 4,15 20,678 0,776 0,771 0,865 Questão 3 3,51 19,478 0,552 0,364 0,889 Questão 4 3,52 19,753 0,523 0,348 0,891 Questão 5 4,22 20,65 0,845 0,781 0,862 Questão 6 4,35 22,179 0,696 0,707 0,874 Questão 7 4,35 22,954 0,643 0,695 0,879 Questão 8 4,35 22,929 0,649 0,718 0,878 Questão 9 3,96 20,161 0,678 0,581 0,871 Questão 10 3,8 21,86 0,499 0,262 0,884 excluído Na análise da confiabilidade do entrevistador B, α de Cronbach foi de 0,849. Na análise de item-total, a variação do α de Cronbach foi de 0,857 (questão 10) e 0,823 (questão 5), conforme tabela 8. 33 Tabela 8 - Análise da consistência interna pelo entrevistador B na validação do EAD (MDAS) em pacientes com neoplasia avançada (Hospital de Câncer de Barretos, 2014). Questão EAD Média de Variância de Correlação (MDAS) escala se o escala se o de item item for item for total excluído excluído corrigida Correlação múltipla ao quadrado Alfa de Cronbach se o item for excluído Questão 1 3,95 16,909 0,702 0,643 0,824 Questão 2 3,75 16,949 0,546 0,578 0,835 Questão 3 3,25 16,063 0,469 0,278 0,85 Questão 4 3,41 15,258 0,555 0,392 0,841 Questão 5 3,91 16,638 0,708 0,628 0,823 Questão 6 3,98 17,139 0,669 0,541 0,827 Questão 7 3,99 17,354 0,698 0,764 0,827 Questão 8 4,01 18,316 0,6 0,696 0,837 Questão 9 3,7 16,339 0,617 0,677 0,829 Questão 10 3,4 18,775 0,266 0,19 0,857 Baseado na literatura, esse resultado, independente do entrevistador, mostra que há uma forte correlação entre os itens da escala, e que o instrumento é confiável. 6.2.3 Reprodutibilidade A reprodutibilidade de uma escala ou questionário se dá pelos mesmos resultados adquiridos em diferentes ocasiões (teste-reteste) ou por diferentes observadores em um mesmo momento 27, 28 . Devido à natureza fisiológica do delirium, optou-se por uma reprodutibilidade interobservador. Esta análise se deu pela comparação de resultados entre os entrevistadores A e B, utilizando do coeficiente de correlação intraclasse, conforme figura 6. 34 Figura 6 – Reprodutibilidade interobservador. Análise do coeficiente de correlação intraclasse entre entrevistador A e B. O resultado foi uma correlação de 0,892. Para melhor interpretar este resultado basta ter em mente que em uma análise de correlação intraclasse os valores variam de -1 a 1, sendo que, -1 representa ausência de reprodutibilidade e 1 a reprodutibilidade perfeita. Assim, constata-se que a reprodutibilidade dos entrevistadores A e B são consideradas muito boas 28 (tabela 9). 35 Tabela 9 – Análise da reprodutibilidade interobservador na validação da EAD (MDAS) através da análise do coeficiente de correlação intraclasse entre entrevistador A e B. CORRELAÇÃO INTRACLASSE 0,892 INTERVALO DE CONFIANÇA 95% LIMITE INFERIOR LIMITE SUPERIOR 0,837 0,93 p<0,001 6.2.4 Análise da validade: Neste estudo, a análise de validade de critério concorrente se deu pela associação do DSM-IV, o padrão ouro, e a escala traduzida EAD(MDAS). Foi realizado um teste de MannWhitney, comparando a média de pontuação do instrumento em estudo com o padrão ouro DSM-IV (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais), do qual possui resposta dicotômica (presença ou ausência de delirium). Na análise, a hipótese nula (H0) supõem-se que a média de pontuação de delirium seja igual à de não delirium, e que na hipótese alternativa (H1), as pontuações médias entre delirium e não delirium sejam diferentes. Na comparação de valores entre DSM-IV e o EAD(MDAS) advinda do entrevistador A, tem-se na amostra o n=13 para delirium e n=66 para não delirium. Avaliando-se os casos de delirium, a média de escore foi 13 (DP 7,09), valor mínimo de 2 e máximo de 25, sendo a mediana 11. Já os casos de não delirium, ainda no entrevistador A, a média do escore foi de 2,89(DP 2,25) com mínimo de zero e máximo de 11, sendo a mediana 2 pontos (figura 7). Avaliando os resultados comparativos do DSM-IV e o EAD(MDAS) para o entrevistador B, os casos de delirium também foram n=13 e não delirium n=65. Os casos de delirium tiveram uma média de 11,38 de pontuação (DP 6,76), valor mínimo de 4 e máximo de 24, sendo a mediana 10 pontos. Os casos de não delirium tiveram um escore médio de 2,78 pontos (DP 2,03), com mínimo zero e máximo de 9, sendo a mediana 3 pontos(figura 8). Tanto a análise do entrevistador A quanto o entrevistador B tiverem p<0,001, conforme tabela 10. Na validade de constructo convergente, a escala traduzida – EAD(MDAS) foi associada ao questionário CAM - Método de Avaliação de Confusão. Mais uma vez, utilizou- 36 se o teste de Mann-Whitney, fazendo uma comparação da média do escore do EAD(MDAS) com o CAM. Para análise do entrevistador A e B, a amostra estabelecida para casos com delirium foi n=9 e não delirium n=61. Especificamente, para o entrevistador A, a média da pontuação foi de 15 (DP 7,38) para delirium, com um mínimo de pontuação 6 e máximo 25, sendo a mediana 16. Já os casos de não delirium a média do escore foi 3,1 (DP 2,57), com pontuação mínima de zero e máxima de 11, sendo a mediana 2 pontos (figura 9). Já na análise do entrevistador B, a média do escore para delirium foi de 12,78 (DP 2,48), sendo a pontuação mínima 4 e máxima 24, mediana 12 de escore. Casos de não delirium tiveram uma média de pontuação de 2,78 (DP 2,03), mínimo zero e máximo 9, a mediana foi escore 3 (gráfico 10). Toda análise de validação encontra-se na tabela 10. Tabela 10 – Análise de validação de critério concorrente e validade de constructo convergente(Hospital de Câncer de Barretos, 2014) EAD(MDAS) STATUS N MÉDIA ENTREVISTADOR CAM A DESVIO MÍNIMO PADRÃO 1º MEDIANA 3º QUARTIL MÁXIMO p-valor <0,001 QUARTIL DELIRIUM 9 15 7,38 6 7,5 16 22 25 NÃO 61 3,1 2,57 0 1,5 2 4 11 DELIRIUM 9 12,78 7,48 4 6 12 20 24 NÃO 61 3,05 2,48 0 1 3 4 13 DELIRIUM 13 13 7,09 2 8 11 18,5 25 NÃO 66 2,89 2,25 0 1 2 4 11 DELIRIUM 13 11,38 6,76 4 5,5 10 16 24 NÃO 65 2,78 2,03 0 1 3 4 9 DELIRIUM B DELIRIUM DSM- IV A DELIRIUM B DELIRIUM Legenda: EAD(MDAS)- Escala de Avaliação de Delirium; CAM- Método de Avaliação de Confusão; DSM-IV- Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. <0,001 p <0,001 Figura 7 - Gráfico box plot para validade de critério concorrente. EAD(MDAS)(Escala de Avaliação de Delirium), DSM-IV(Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 4ª edição). p <0,001 Figura 8 - Gráfico box plot para validade de critério concorrente. EAD(MDAS)(Escala de Avaliação de Delirium), DSM-IV(Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 4ª edição). 39 p <0,001 Figura 9 - Gráfico box plot para validade de constructo convergente. EAD(MDAS)(Escala de Avaliação de Delirium), CAM(Método de Avaliação de Confusão). p <0,001 Figura 10 - Gráfico box plot para validade de constructo convergente. EAD(MDAS)(Escala de Avaliação de Delirium), CAM(Método de Avaliação de Confusão). 40 Em resumo, na análise da validade de critério concorrente, os dois instrumentos confrontados apresentaram forte associação entre si, demonstrando que o EAD(MDAS) é válido quando comparado ao DSM-IV, o padrão ouro. A mesma conclusão ocorreu quando avaliado a validade de constructo convergente entre o instrumento traduzido EAD(MDAS) e o CAM - Método de Avaliação de Confusão. 6.2.5 Identificação do ponto de corte e a acurácia do EAD(MDAS) para rastreamento de delirium. Esta etapa teve duas funções a serem cumpridas: (1) verificar a assertividade do escore com o padrão ouro DSM-IV (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 4ª edição) e (2) encontrar o ponto de corte entre delirium e não delirium na EAD(MDAS). Para tanto, utilizou-se a curva ROC(Figura 11), que ao analisar diferentes possibilidades de escore indica a evidência no ponto de corte ideal para o instrumento na população estudada. Conforme a figura 11, que corresponde a área da curva ROC, pode-se notar uma área de 0,939(DP 0,045), limite inferior de 0,851 e superior a 1, com p ≤ 0,001. Figura 11- Curva ROC dos valores de escore da Escala de Avaliação de Delirium-EAD(MDAS), comparando com o resultado obtido pelo padrão ouro, Manual de Diagnóstico e Estatístico das Perturbações Mentais 4ª edição – DSM-IV 41 Os resultados obtidos na análise da curva ROC foi a pontuação de escore final da escala de 5, 6 e 7, que, para cada escore, foi analisada os seguintes itens: acurácia, sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo (VPP) e valor preditivo negativo (VPN). Independente do valor determinado como corte. A tabela 11 explicita os valores encontrados. Tabela 11 – Análise do ponto de corte e a acurácia do EAD(MDAS) para rastreamento de delirium (Hospital de Câncer de Barretos, 2014) PONTO ACURACIA DE (%) SENSIBILIDADE ESPECIFICIDADE CORTE <5 <6 <7 VALOR VALOR PREDITIVO PREDITIVO POSITIVO NEGATIVO VPP (%) VPN (%) 81 92,30 78,80 46,20 98,10 [71,01-88,14] [66,69 - 98,63] [67,49 - 86,92] [28,76 - 64,56] [90,06 - 99,67] 90 92,30 89,40 63,20 98,30 [81,27 - 94,78] [66,69 - 98,63] [79,69 - 94,77] [41,04 - 80,85] [91,14 - 99,71] 92 84,60 93,90 73,30 96,90 [84,40 - 96,47] [57,77 - 95,67] [85,43 - 97,62] [48,05 - 89, 10] [89,30 - 99,14] Ao analisar a tabela 11, o valor de melhor acurácia é de 92% (84,40 - 96,47) quando a ponto de corte é inferior a 7, porém a melhor sensibilidade está para as notas de corte inferior a 5 que é de 92,30 (66,69 - 98,63). Já a especificidade destaca-se a referência ao corte < 7 com 93,90 (85,43-97,62). Quanto aos valores preditivos, o ponto de corte <7 alcançou o maior valor preditivo positivo (VPP): 73,30 (48,05 - 89,10) e o ponto <5 o maior valor preditivo negativo (VPN) foi de 98,30 (91,14 - 99,71). Avaliando os dados obtidos na tabela 11 juntamente com a curva ROC e, sabendo-se que, quanto mais próximo o valor da área ser 1, maior a distinção entre delirium e não delirium, considera-se a nota de corte ideal é ≤ 6. Assim sendo, com esta análise estabelecese que pontuação acima de 6 identifica um paciente em delirium, e que abaixo ou igual a 6, como um paciente sem delirium. 42 6.2.6 Resultado da análise psicométrica Na tabela 12, abaixo, encontram-se um resumo dos valores obtidos em todas as análises psicométricas. Nesta análise final, os resultados obtidos na consistência interna foram de 0,886 para entrevistador A e 0,849 para o entrevistador B. A reprodutibilidade foi de 0,892 (0,837 0,93). A validade de critério concorrente, avaliado pela comparação com padrão ouro (DSM-IV) obteve uma média de escore 13 para delirium e 2,89 para não delirium para o entrevistador A, já o entrevistador B teve um escore de 11,38 para os casos de delirium e 2,78 para os não delirium. A validade de constructo convergente, baseado na análise comparativa do CAM, apresentou média de escore de 15 para casos de delirium e 3,1 para casos de não delirium, para o entrevistador A, e o entrevistador B, com uma média na pontuação de 12,78 para delirium e 3,05 para não delirium. O ponto de corte que melhor identifica o delirium são as pontuações acima de 6, com uma acurácia de 90%, sensibilidade de 92,30, especificidade de 89,40, VPP de 63,20 % e VPN de 98,50%. Tabela 12- Resumo da consistência interna, reprodutibilidade, Validade de critério concorrente, validade de constructo convergente e ponte de corte do EAD(MDAS)(Hospital de Câncer de Barretos, 2014). Variáveis Entrevistador A Entrevistador B Consistência interna 0,886 0,849 Reprodutibilidade 0,892 interobservador (0,837 - 0,93) Validade de critério Delirium concorrente =13 Não delirium = 2,89 Delirium =11,38 Não delirium = 2,78 Legenda: VPP – valor preditivo positivo; VPN – valor preditivo negativo; – media. Continua na próxima página 43 Tabela 12- Resumo da consistência interna, reprodutibilidade, Validade de critério concorrente, validade de constructo convergente e ponte de corte do EAD(MDAS)(Hospital de Câncer de Barretos, 2014). Variáveis Entrevistador A Entrevistador B Validade de constructo Delirium Delirium = 15 =12,78 convergente Não delirium =3,1 Acurácia Não delirium = 3,05 90% [81,27 - 94,78] Sensibilidade 92,3 [66,69 - 98,63] Especificidade 89,4 [79,69 - 94,77] VPP (%) 63,2 [41,04 - 80,85] VPN (%) 98,3 [91,14 - 99,71] Legenda: VPP – valor preditivo positivo; VPN – valor preditivo negativo; – media. 44 7. Discussão 7.1 Etapa de tradução do “Memorial Delirium Assessment Scale” O processo de tradução seguiu as normas difundida por Beaton et al 31 e foi realizada com sucesso. A avaliação comparativa da retrotradução com a versão original deu-se com dupla confirmação pelo comitê de revisores e avaliação do próprio criador da escala, Dr Breitbart 18 . Foram necessárias apenas uma etapa de tradução e uma etapa de retrotradução para que o instrumento fosse considerado com adequada tradução. Apesar da escala possuir linguagem técnica de identificação da gravidade do delirium, realizou-se uma etapa de adaptação transcultural. Essa etapa de adaptação não foi observada em outros estudos de validade do Memorial Delirium Assessment Scale- MDAS, contudo esta metodologia é muito bem difundida em estudos metodológicos 35. A opção de realizar esta etapa foi por constatar que profissionais da saúde não especialistas em delirium poderiam utilizar do instrumento para rápida identificação de pacientes com esta síndrome. Para tanto, especialistas em validação de questionários e especialistas em delirium realizaram uma avaliação baseada na análise semântica, cultural e conceitual da escala original, em inglês, e a versão final traduzida. A etapa se deu pela adaptação do instrumento construído por Toledo, Alexandre e Rodrigues em 2008 28 . Esse instrumento foi de grande importância no norteamento dos especialistas para verificar as equivalências propostas, até mesmo porque não foi possível realizar esta etapa de forma presencial (Anexo E). Foram necessárias duas avaliações dos especialistas até alcançar uma adaptação considerada adequada para o entendimento dos profissionais da saúde. A primeira avaliação dos especialistas não atingiu o objetivo de concordância de 80%. Assim, uma nova adaptação foi realizada pelo comitê de revisores baseada nas sugestões dos especialistas. Nessa reunião de revisores (tradutores, pesquisadora e avaliador independente), o grupo percebeu que as sugestões eram modificações simples, como por exemplo, o título do questionário e a criação de uma sigla. A segunda avaliação alcançou a aceitação que se esperava, igual ou superior a 80% 34. O pré-teste voltou-se para o público de interesse na compreensão da escala: os profissionais da saúde. Esse pré-teste utilizou um questionário estruturado, no qual o profissional respondia por questão e por resposta do EAD(MDAS) se esta era difícil, confusa, com palavras difíceis ou constrangedoras (anexo G). A menor porcentagem registrada na 45 síntese do pré-teste foi 70% para questão 4, que na verdade, trata-se de um teste psicológico e de importância para o questionário. Contudo, a preocupação relatada pelos profissionais de saúde foi quanto ao nível sociocultural dos pacientes internados, a pesquisadora neste ponto, após avalição das respostas dos profissionais decidiu por construir um manual para a EAD(MDAS) (Anexo K). O objetivo deste manual é, de forma sucinta, esclarecer quanto a pontuação da escala e explicar cada uma das questões, já que há questões que se utilizam de técnicas psicológicas que outros profissionais desconhecem. Outra questão levantada nesta etapa é a possibilidade de confusão entre demência e delirium. Segundo o DSM-IV, a diferença fundamental está na oscilação dos episódios, em um quadro reversível no caso de delirium, e um quadro de declínio lento e progressivo na demência10. A validação realizada por Matsuoka, no Japão, teve como perfil pacientes idosos internados em hospital psiquiátrico, e a escala MDAS foi capaz de identificar apenas os casos de delirium 36. Em resumo, pouco foi necessário no processo de tradução, pois o instrumento em questão não é autoaplicável e sim para ser utilizado por profissionais graduados, o que infere em um nível educacional de melhor compreensão e interpretação de texto. 7.2 Etapa psicométrica da Escala de Avaliação de Delirium – EAD(MDAS). Esta pesquisa teve como objetivo principal a validação da escala na identificação do delirium. Contudo, buscou-se adaptar a escala culturalmente para que qualquer profissional da área da saúde que tenha conhecimentos mínimos de delirium consiga utilizá-la como um instrumento auxiliar no diagnóstico dessa síndrome neuropsiquiátrica. A escala foi construída por Breitbart 18 como uma forma de auxiliar o profissional a identificar o delirium de maneira rápida e, mais do que isso, um instrumento capaz de captar a gravidade e as oscilações dessa síndrome ao longo do dia. A validação do Memorial Delirium Assessment Scale (MDAS) se deu em apenas 4 países: Itália, Japão, Índia e Espanha. A população em estudo em sua maioria composta de pacientes com câncer e/ou cuidados paliativos, exceto Japão que explorou a validação em idosos com alterações psiquiátricas 36 e na Índia que foi realizado em pacientes de UTI póscirúrgico cardíaco 37. Até mesmo a construção e validação inicial de Breitbart se deram em pacientes com câncer e HIV positivo 18. 46 A escolha da equipe de pesquisa que realiza a entrevista é fundamental para um resultado confiável. Validações do MDAS foram realizadas por médicos, residentes atuantes na área, psicólogos, ou seja, profissionais que tinham bom conhecimento sobre o delirium. Essas equipes tinham o diferencial da qualificação acadêmica no assunto. Pensando na proposta da pesquisa de obter um instrumento de fácil aplicação e que não necessite que seu aplicador seja um especialista da área, fez com que uma equipe diversificada fosse treinada para realizar as entrevistas necessárias à pesquisa. Contudo, para a escolha dos entrevistadores do padrão ouro, manteve-se a escolha de profissionais com bom conhecimento em delirium. Assim, médicos especialistas realizaram uma entrevista clínica para completaram um questionário semi-estruturado de avaliação de delirium segundo DSM-IV. Duas enfermeiras de pesquisa responsabilizaram-se por completar o MDAS e o CAM (Método de avaliação de confusão (Confusion Assessment Method)). E duas assistentes de pesquisa, que são universitárias, realizaram a entrevista para completarem o MDAS, apenas. Padronizou-se que o entrevistador A sempre seriam as enfermeiras de pesquisa, enquanto as assistentes seriam o entrevistador B. O entrevistador A apresentou dificuldade inicial na aplicação do CAM, pois para respondê-lo por completo, deve-se ter uma avaliação de 24 horas do paciente 13. Além disso, há questões abertas que torna a análise subjetiva e sua pontuação é realizada com base em formulações, o que dificulta uma resposta precisa e rápida. Quanto aos critérios de elegibilidade, sabe-se que os pacientes com maior possibilidade de desenvolver ao menos um episódio de delirium durante a internação são aqueles com doenças crônicas que passam por uma alteração aguda do estado mental, fundamentado em alterações fisiológicas 11, daí a escolha do perfil de câncer avançado. A confiabilidade da escala foi analisada através da consistência interna, pela análise de α de Cronbach e, a reprodutibilidade através coeficiente de correlação intraclasse dos entrevistadores A e B. Tendo os resultados de dois entrevistadores, foi possível realizar duas análises de consistência interna. O entrevistador A alcançou 0,886 e o entrevistador B 0,849, ambos os valores são considerados bons 28 . Dentre os pesquisadores que já realizaram a validação do MDAS, o maior valor de α de Cronbach foi de Matsuoka et al, com 0,92 36 e o menor valor de α de Cronbach foi de Noguera et al de 0,82 19. 47 A análise da reprodutibilidade se deu pela observação de dois entrevistadores (enfermeira e assistente), isto porque o delirium pode ocorrer em curto período de tempo, horas a dias, e com capacidade de flutuar ao longo do dia 7, 9, 10 . O resultado dessa análise resultou em 0,892, sabendo-se que a reprodutibilidade ideal é 1, quanto mais o resultado se aproxima desse valor, menor a chance de cometer erros ao se aplicar o instrumento 26. Breitbart realizou dois estudos para construir e validar o MDAS. No primeiro estudo, ele utilizou a metodologia de reprodutibilidade interobservador e conseguiu um bom resultado (0,92). Contudo, a validação do MDAS por Matsuoka foi a que obteve o melhor valor (0,98) 36. Grassi et al, em sua metodologia, optou por não fazer esta análise 21. Ao analisar as possibilidades de validação de um instrumento, tem-se, primordialmente, analisar de forma criteriosa as escolhas dos instrumentos de coleta. Uma má escolha compromete a pesquisa, o ideal é que os instrumentos se correlacionem de acordo com os domínios do instrumento, assim vários instrumentos podem ser utilizados para serem equiparados ao objeto de estudo. Breitbart, ao criar o MDAS, fê-lo baseado no DSM-IV 18, assim sendo o próprio manual é um excelente padrão ouro, já que possui todos os domínios no mesmo local, porém sob a forma de quatro critérios, conforme a figura 4 9. Dentro das validações do MDAS, apenas o estudo realizado por Shyamsundar et al não utilizou-o 37 . Contudo, para a análise de critério concorrente, o próprio Breitbart no seu segundo estudo de validação do MDAS 18, assim como Matsuoka et al 36 e Noguera et al 19, optaram por dois instrumentos: O Delirium Rating Scale (DRS) e Mini-Mental State Examination (MMSE). A decisão na escolha está na facilidade de ver claramente todos os domínios do MDAS inserido nestes dois questionários juntos. Para o estudo de validação de critério concorrente do EAD(MDAS), manteve-se o Manual de Diagnóstico e Estatístico das Perturbações Mentais 4ª edição – DSM-IV como o padrão ouro, devido a ausência de instrumentos traduzidos e validados no Brasil que completassem todos os domínios do EAD(MDAS). Os médicos da Unidade de Cuidados Paliativos do Hospital de Câncer de Barretos possuem conhecimento sobre delirium, além disso, foi proporcionado palestras de atualização do assunto antes de iniciar a coleta de dados. A construção de ficha de coleta foi um norteador no preenchimento do padrão ouro. Nela constavam os critérios estabelecidos pelo DSM-IV na forma do quadro-resumo publicado pelo American Psychiatric Association em 1994 9, e a questão sobre presença e ausência de delirium. 48 Para completar a validação concorrente, utilizaram-se as respostas do EAD(MDAS). Como não existia um valor de corte da escala definido por também ser um dos objetivos do estudo, realizou-se a análise com base nas médias dos resultados de cada um dos entrevistadores A e B. O resultado para o entrevistador A, foi a média de 13 para delirium e média de 2,89 para casos de não delirium. O entrevistador B teve uma média de 11,38 para delirium e média de 2,78 para os casos de não delirium. E através das figuras 7 e 8, pode-se ver claramente a distinção dos casos de delirium e não delirium, concluindo a validade de critério concorrente. O estudo realizado por Breitbart et al, Matsuoka et al e, Noguera et al, utilizaram um instrumento não traduzido no Brasil, o Delirium Rating Scale, em suas diferentes versões. O DRS é uma escala de 10 itens que discrimina o paciente em delirium e não delirium 18, 19, 36 . Adicionado à aplicação do DRS, estes pesquisadores aplicaram o MMSE, que tem foco no critério de alteração cognitiva (independente de ser ou não delirium). Apesar de análises diferentes, esses estudos conseguiram alcançar o objetivo de valores que comprovam a validade de critério concorrente. A validade de constructo convergente também foi baseada nas médias dos entrevistadores A e B, mas o questionário comparativo utilizado nessa análise foi o Método de Avaliação de Confusão (Confusion Assessment Method)- CAM. A escolha desse instrumento se deu pelo fato de ser o único instrumento especifico de identificação de delirium validado no Brasil 13 . Os resultados obtidos, também mostraram diferenças significativas das médias entres os casos de delirium e não delirium, demonstrando que o constructo da escala é compatível com o que o instrumento se propõe a medir 28 . Outros estudos de validação do MDAS não se propuseram a tal análise. A análise da curva ROC tinha como meta verificar a assertividade do escore com o padrão ouro DSM-IV e encontrar o ponto de corte entre delirium e não delirium no EAD(MDAS). Baseando-se nos resultados de acurácia, valores preditivos, sensibilidade e especificidade, pôde-se analisar as possibilidade de valores de corte da Escala de Avaliação de Delirium-EAD(MDAS) e fazer a melhor escolha para o valor definidor de delirium e de não delirium. Além de Breitbart na construção do questionário18, Grassi et al se propôs a fazer esta análise 21. Para este estudo de validação no Brasil em pacientes com câncer avançado, pôde-se observar acurácia de 90%, valor preditivo positivo (VPP) de 63,2%, valor preditivo negativo 49 (VPN) de 98,3%. Comparando este resultado aos estudos acima citados, esses valores foram discrepantes em relação à literatura. Breitbart teve resultado de 92,3% para VPP e 75% para VPN 18. Já Grassi teve 95% para VPP e 63% do VPN 21. Já a análise de sensibilidade ficou mais próxima dos dados conhecidos na literatura, com sensibilidade igual a 92,3 e a especificidade 89,4. No estudo de Breitbart, a sensibilidade foi 70,26 e especificidade 93,8 18 e no estudo de Grassi et al a sensibilidade foi 68 e especificidade 94 21. Com os valores em mãos, foi feita dicotomia com nota de corte superior a 6. Apesar de ser um valor de corte baixo quando comparada ao estudo inicial de Breitbart, com corte de 13 18 , estudos subsequentes a construção da escala, mostraram valores diferentes na validação em grupos de pacientes semelhantes ao primeiro estudo, como por exemplo, o estudo realizado por Lawlor et al, em 2000, que realizou a validação do MDAS em pacientes com câncer avançado e obteve sensibilidade de 0,97 e especificidade de 0,95 para o valor de corte 7. Essa discrepância de valor talvez represente um viés pela participação de entrevistadores com conhecimento aprofundado sobre delirium, como no caso do estudo de construção da escala, do qual os entrevistadores foram psiquiatras 22 , o que não ocorreu no estudo de Lawlor e também no presente estudo. 50 8. CONCLUSÃO O processo de tradução foi realizado seguindo metodologia internacionalmente reconhecida. A tradução do Memorial Delirium Assessment Scale-MDAS para a língua portuguesa brasileira foi um processo simples com necessidade de algumas modificações semânticas e conceituais para a que a Escala de Avaliação do Delirium- EAD(MDAS) fosse adaptada ao uso dos profissionais de saúde. O pré-teste realizado com profissionais da saúde teve aceitação igual ou superior a 70%. A EAD(MDAS), juntamente com o seu manual, demonstrou estar suficientemente adaptada para profissionais com pouca habilidade na identificação do delirium, servindo como um instrumento facilitador na identificação dessa síndrome neuropsiquiátrica. A avaliação da confiabilidade mostrou que a Escala de Avaliação de Delirium – EAD(MDAS) possui uma boa consistência interna. As validações propostas foram realizadas com sucesso, sendo que a validação de critério concorrente e a validação de constructo convergente mostraram valores bem distintos entre os grupos de pacientes sem delirium e com delirium. A reprodutibilidade avaliada foi a interobservador devido as característica do delirium, e considerada muito boa. A identificação do ponto de corte e a acurácia do questionário, mostrou a dicotomia entre delirium e não delirium na EAD(MDAS), sendo o valor maior de 6 para delirium. Assim sendo, pode-se concluir que, a Escala de Avaliação de Delirium- EAD(MDAS) é um instrumento confiável e válido disponível a ser utilizado por profissionais de saúde para identificar delirium em pacientes com câncer avançado. 51 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. DeVita V, LawrenceTS, Rosemberg, SA, editor. Cancer: Principles and Practice of Oncology. 7 ed. Philadelphia2005. 2. Zandonai AP, Cardozo FM, Nieto ING, Sawada NO. Qualidade de Vida em nos pacientes oncológicos: revisão integrativa da literatura latina-americana. Revista Eletrônica de Enfermagem. 2010;12:7. 3. Fripp JC, Facchini, L.A.,Silva, S.M. 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J Crit Care. 2009;24(4):530-4. 54 ANEXO A - Carta de Aprovação do estudo pelo Comitê de Ética em Pesquisa. 55 56 ANEXO B - Memorial Delirium Assessment Scale – MDAS Memorial Delirium Assessment Scale (MDAS) ©1996 INSTRUCTIONS: Rate the severity of the following symptoms of delirium based on current interaction with subject or assessment of his/her behavior or experience over past several hours (as indicated in each item.) ITEM 1-REDUCED LEVEL OF CONSCIOUSNESS (AWARENESS): Rate the patient's current awareness of and interaction with the environment (interviewer, other people/objects in the room; for example, ask patients to describe their surroundings). � 0: none (patient spontaneously fully aware of environment and interacts appropriately) � 1: mild (patient is unaware of some elements in the environment, or not spontaneously interacting appropriately with the interviewer; becomes fully aware and appropriately interactive when prodded strongly; interview is prolonged but not seriously disrupted) � 2: moderate (patient is unaware of some or all elements in the environment, or not spontaneously interacting with the interviewer; becomes incompletely aware and inappropriately interactive when prodded strongly; interview is prolonged but not seriously disrupted) � 3: severe (patient is unaware of all elements in the environment with no spontaneous interaction or awareness of the interviewer, so that the interview is difficult-to-impossible, even with maximal prodding) ITEM 2-DISORIENTATION: Rate current state by asking the following 10 orientation items: date, month, day, year, season, floor, name of hospital, city, state, and country. � 0: none (patient knows 9-10 items) � 1: mild (patient knows 7-8 items) � 2: moderate (patient knows 5-6 items) � 3: severe (patient knows no more than 4 items) 57 ITEM 3-SHORT-TERM MEMORY IMPAIRMENT: Rate current state by using repetition and delayed recall of 3 words [patient must immediately repeat and recall words 5 min later after an intervening task. Use alternate sets of 3 words for successive evaluations (for example, apple, table, tomorrow, sky, cigar, justice). � 0: none (all 3 words repeated and recalled) � 1: mild (all 3 repeated, patient fails to recall 1) � 2: moderate (all 3 repeated, patient fails to recall 2-3) � 3: severe (patient fails to repeat 1 or more words) ITEM 4-IMPAIRED DIGIT SPAN: Rate current performance by asking subjects to repeat first 3, 4, then 5 digits forward and then 3, then 4 backwards; continue to the next step only if patient succeeds at the previous one. � 0: none (patient can do at least 5 numbers forward and 4 backward) � 1: mild (patient can do at least 5 numbers forward, 3 backward) � 2: moderate (patient can do 4-5 numbers forward, cannot do 3 backward) � 3: severe (patient can do no more than 3 numbers forward) ITEM 5-REDUCED ABILITY TO MAINTAIN AND SHIFT ATTENTION: As indicated during the interview by questions needing to be rephrased and/or repeated because patient's attention wanders, patient loses track, patient is distracted by outside stimuli or over-absorbed in a task. � 0: none (none of the above; patient maintains and shifts attention normally) � 1: mild (above attentional problems occur once or twice without prolonging the interview) � 2: moderate (above attentional problems occur often, prolonging the interview without seriously disrupting it) � 3: severe (above attentional problems occur constantly, disrupting and making the interview difficult-to-impossible) 58 ITEM 6-DISORGANIZED THINKING: As indicated during the interview by rambling, irrelevant, or incoherent speech, or by tangential, circumstantial, or faulty reasoning. Ask patient a somewhat complex question (for example, "Describe your current medical condition."). � 0: none (patient's speech is coherent and goal-directed) � 1: mild (patient's speech is slightly difficult to follow; responses to questions are slightly off target but not so much as to prolong the interview) � 2: moderate (disorganized thoughts or speech are clearly present, such that interview is prolonged but not disrupted) � 3: severe (examination is very difficult or impossible due to disorganized thinking or speech) ITEM 7-PERCEPTUAL DISTURBANCE: Misperceptions, illusions, hallucinations inferred from inappropriate behavior during the interview or admitted by subject, as well as those elicited from nurse/family/chart accounts of the past several hours or of the time since last examination. � 0: none (no misperceptions, illusions, or hallucinations) � 1: mild (misperceptions or illusions related to sleep, fleeting hallucinations on 1-2 occasions without inappropriate behavior) � 2: moderate (hallucinations or frequent illusions on several occasions with minimal inappropriate behavior that does not disrupt the interview) � 3: severe (frequent or intense illusions or hallucinations with persistent inappropriate behavior that disrupts the interview or interferes with medical care) ITEM 8-DELUSIONS: Rate delusions inferred from inappropriate behavior during the interview or admitted by the patient, as well as delusions elicited from nurse/family/chart accounts of the past several hours or of the time since the previous examination. � 0: none (no evidence of misinterpretations or delusions) � 1: mild (misinterpretations or suspiciousness without clear delusional ideas or inappropriate behavior) � 2: moderate (delusions admitted by the patient or evidenced by his/her behavior that do not or only marginally disrupt the interview or interfere with medical care) 59 � 3: severe (persistent and/or intense delusions resulting in inappropriate behavior, disrupting the interview or seriously interfering with medical care) ITEM 9-DECREASED OR INCREASED PSYCHOMOTOR ACTIVITY: Rate activity over past several hours, as well as activity during interview, by circling (a) hypoactive, (b) hyperactive, or (c) elements of both present. � 0: none (normal psychomotor activity) � a b c 1: mild (hypoactivity is barely noticeable, expressed as slightly slowing of movement. Hyperactivity is barely noticeable or appears as simple restlessness.) � a b c 2: moderate (hypoactivity is undeniable, with marked reduction in the number of movements or marked slowness of movement; subject rarely spontaneously moves or speaks. Hyperactivity is undeniable, subject moves almost constantly; in both cases, exam is prolonged as a consequence.) � a b c 3: severe (hypoactivity is severe; patient does not move or speak without prodding or is catatonic. Hyperactivity is severe; patient is constantly moving, overreacts to stimuli, requires surveillance and/or restraint; getting through the exam is difficult or impossible.) ITEM 10-SLEEP-WAKE CYCLE DISTURBANCE (DISORDER OF AROUSAL): Rate patient's ability to either sleep or stay awake at the appropriate times. Utilize direct observation during the interview, as well as reports from nurses, family, patient, or charts describing sleep-wake cycle disturbance over the past several hours or since last examination. Use observations of the previous night for morning evaluations only. � 0: none (at night, sleeps well; during the day, has no trouble staying awake) � 1: mild (mild deviation from appropriate sleepfulness and wakefulness states: at night, difficulty falling asleep or transient night awakenings, needs medication to sleep well; during the day, reports periods of drowsiness or, during the interview, is drowsy but can easily fully awaken him/herself) � 2: moderate (moderate deviations from appropriate sleepfulness and wakefulness states: at night, repeated and prolonged night awakening; during the day, reports of frequent and prolonged napping or, during the interview, can only be roused to complete wakefulness by strong stimuli) 60 � 3: severe (severe deviations from appropriate sleepfulness and wakefulness states: at night, sleeplessness; during the day, patient spends most of the time sleeping or, during the interview, cannot be roused to full wakefulness by any stimuli) 61 ANEXO C - Certificação American Journal Experts 62 63 ANEXO D - Permissão para tradução do Memorial Delirium Assessment Scale - MDAS 64 ANEXO E - Instrumento para análise da escala Instrução para análise da escala Considerando as diferenças entre a população que originou o instrumento (norte americana) e a nossa, esta etapa de adaptação cultural é de extrema importância uma vez que permite identificar se as palavras significam a mesma coisa, se os itens do questionário são compatíveis com a nossa cultura e se há itens redundantes ou faltantes. Segue abaixo instruções para avaliação entre as diferentes versões do Memorial Delirium Assessment Scale (MDAS). Para auxiliar na avaliação envio anexo os seguintes documentos: escala original e síntese das traduções, retrotraduções e a 1ªadaptação. A lista de itens a seguir corresponde à questão da versão original (destacado em negrito) seguida da versão traduzida para o português. Em algumas questões o Comitê de Juízes já fez algumas sugestões que estará como 1ª adaptação (em itálico). Para os casos que têm-se a 1ª adaptação, realize a avaliação com base nesta adaptação. Ao avaliar as equivalências semântica, idiomática, cultural e conceitual levar em consideração as seguintes orientações: Equivalência semântica e idiomática: corresponde a equivalência no significado das palavras e no uso de expressões equivalentes em ambos os idiomas. Isto é; as palavras tem o mesmo significado? Algumas palavras e termos são difíceis de serem traduzidos, caso haja dificuldade na compreensão de algum item, por favor, faça sugestões. Equivalência cultural: as situações retratadas na versão original são compatíveis com o nosso contexto cultural. Caso identifique alguma situação não equivalente ao nosso contexto cultural, por favor, evidencie isto e faça sugestões. Equivalência conceitual: frequentemente palavras diferem em relação aos conceitos em diferentes populações. Algumas palavras podem ter equivalência semântica e diferirem conceitualmente. Para avaliação das equivalências utilize a escala abaixo e marque com um “X” o campo que corresponde ao seu julgamento. 65 Escala de Equivalência -1 Não equivalente 0 Não é possível avaliar/ não sei +1 Equivalente Se optar por -1 ou 0, faça as sugestões que achar pertinentes nas linhas disponibilizadas abaixo de cada questão. Sua opinião é de fundamental importância nesse processo. Versão Instruções Original Memorial Delirium Assessment Scale (MDAS) ©1996 Traduzida Escala de Avaliação de Delirium (Memorial Delirium Assessment Scale) Equivalências -1 0 1 Semântica/idiomática Cultural: Conceitual SUGESTÕES:_________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 66 Versão Instruções Original INSTRUCTIONS: Rate the severity of the following symptoms of delirium based on current interaction with subject or assessment of his/her behavior or experience over past several hours (as indicated in each item.) Traduzida INSTRUÇÕES: Pontue a gravidade dos seguintes sintomas de delírium, baseado na interação atual com o individuo ou avaliação de seu comportamento / ou experiências passada sem vários momentos (como indicado em cada item) Equivalências -1 0 1 Semântica/idiomática Cultural: Conceitual SUGESTÕES:_________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ Versão Instruções Original ITEM 1-REDUCED LEVEL OF CONSCIOUSNESS (AWARENESS): Rate the patient's current awareness of and interaction with the environment (interviewer, other people/objects in the room; for example, ask patients to describe their surroundings). Traduzida Item 1- REDUÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA (CONSCIÊNCIA): Pontue o nível de consciência atual do paciente e da sua interação com o meio ambiente (entrevistador, outras pessoas / objetos no quarto, por exemplo, perguntar aos pacientes para descrever o ambiente ao redor) 67 Equivalências -1 0 1 Semântica/idiomática Cultural: Conceitual SUGESTÕES:_________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ Versão Instruções Original � 0: none (patient spontaneously fully aware of environment and interacts appropriately) � 1: mild (patient is unaware of some elements in the environment, or not spontaneously interacting appropriately with the interviewer; becomes fully aware and appropriately interactive when prodded strongly; interview is prolonged but not seriously disrupted) � 2: moderate (patient is unaware of some or all elements in the environment, or not spontaneously interacting with the interviewer; becomes incompletely aware and inappropriately interactive when prodded strongly; interview is prolonged but not seriously disrupted) � 3: severe (patient is unaware of all elements in the environment with no spontaneous interaction or awareness of the interviewer, so that the interview is difficult-to-impossible, even with maximal prodding) 68 Traduzida □ 0. Nenhum (paciente espontaneamente consciente do ambiente e interage adequadamente) □ 1. Leve (paciente está inconsciente de alguns elementos no ambiente, ou não interage de forma espontânea e adequadamente com o entrevistador; torna-se completamente consciente e interativo quando estimulado fortemente; a entrevista é prolongada, mas não seriamente interrompida) □ 2. Moderado (paciente não reconhece alguns ou todos os elementos no ambiente, ou não interage espontaneamente com o entrevistador; não se torna completamente consciente e interage inapropriadamente quando estimulado de forma intensa; a entrevista é prolongada, mas não seriamente interrompida) □ 3. Grave (paciente não reconhece todos os elementos no ambiente; sem interação espontânea ou consciente com o entrevistador, de modo que a entrevista é difícil e até impossível, mesmo com estímulo intenso) Equivalências -1 0 1 Semântica/idiomática Cultural: Conceitual SUGESTÕES:_________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 69 Versão Instruções Original ITEM 2-DISORIENTATION: Rate current state by asking the following 10 orientation items: date, month, day, year, season, floor, name of hospital, city, state, and country. Traduzida Item 2 - DESORIENTAÇÃO: Pontue o estado atual, perguntando os 10 itens de orientações seguintes: data, dia do mês, ano, estação, piso (andar), nome do hospital, cidade, estado e país. 1ª Adaptação Item 2 - DESORIENTAÇÃO: Pontue o estado atual, perguntando os 10 itens de orientações seguintes: dia, mês, ano, dia da semana, estação, piso (andar), nome do hospital, cidade, estado e país. Equivalências -1 0 1 Semântica/idiomática Cultural: Conceitual SUGESTÕES:_________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ Versão Instruções Original � 0: none (patient knows 9-10 items) � 1: mild (patient knows 7-8 items) � 2: moderate (patient knows 5-6 items) � 3: severe (patient knows no more than 4 items) Traduzida □ 0. Nenhum (paciente sabe 9 -10 itens) □ 1. Leve (paciente sabe 7 - 8 itens) □ 2. Moderado (paciente sabe 5 - 6 itens) □ 3. Grave (paciente não sabe mais do que 1 item) 70 Equivalências -1 0 1 Semântica/idiomática Cultural: Conceitual SUGESTÕES:_________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ Versão Instruções Original ITEM 3-SHORT-TERM MEMORY IMPAIRMENT: Rate current state by using repetition and delayed recall of 3 words [patient must immediately repeat and recall words 5 min later after an intervening task. Use alternate sets of 3 words for successive evaluations (for example, apple, table, tomorrow, sky, cigar, justice). Traduzida Item 3 – PERDA DE MEMÓRIA recente: Pontue o estado atual usando a repetição e a recordação tardia de 3 palavras (paciente deve repetir imediatamente e recordar as palavras 5 minutos após uma tarefa de intervenção).Usar conjuntos alternativos de avaliações sucessivas (por exemplo: maça, mesa, amanhã, céu, charuto e justiça) 1ª Adaptação Item 3 – PERDA DE MEMÓRIA RECENTE: Pontue o estado atual usando a repetição e a recordação tardia de 3 palavras não relacionadas entre si (paciente deve repetir imediatamente e recordar as palavras 5 minutos após uma tarefa de intervenção).Usar conjuntos alternativos de avaliações sucessivas (por exemplo: maça, mesa e amanhã; céu, charuto e justiça) 71 Equivalências -1 0 1 Semântica/idiomática Cultural: Conceitual SUGESTÕES:_________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ Versão Instruções Original � 0: none (all 3 words repeated and recalled) � 1: mild (all 3 repeated, patient fails to recall 1) � 2: moderate (all 3 repeated, patient fails to recall 2-3) � 3: severe (patient fails to repeat 1 or more words) Traduzida □ 0. Nenhum (todas as 3 palavras repetidas e recordadas) □ 1. Leve (todas as 3 repetidas, paciente falha em recordar 1) □ 2. Moderado (todas as 3 repetidas , paciente não recorda 2-3) □ 3. Grave ( paciente falha em repetir uma ou mais palavras). Equivalências -1 0 1 Semântica/idiomática Cultural: Conceitual SUGESTÕES:_________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 72 Versão Instruções Original ITEM 4-IMPAIRED DIGIT SPAN: Rate current performance by asking subjects to repeat first 3, 4, then 5 digits forward and then 3, then 4 backwards; continue to the next step only if patient succeeds at the previous one. Traduzida Item 4 - ORDEM DOS NÚMEROS PREJUDICADA: Pontue o desempenho atual solicitando ao paciente para repetir 3, 4, em seguida 5 números (de 0 a 9) para a frente e então 3, depois 4 para trás; continue o proximo passo se o paciente for bemsucedido no anterior. 1ª Adaptação Item 4 - ORDEM DOS NÚMEROS PREJUDICADA: Pontue o desempenho atual solicitando ao paciente para repetir 3, 4 e em seguida 5 números não sequenciais (de 0 a 9) para a frente. Se paciente for bem sucedido, solicitar a ele para dizer de trás para frente uma sequência de 3 números e depois 4. Equivalências -1 0 1 Semântica/idiomática Cultural: Conceitual SUGESTÕES:_________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________ 73 Versão Instruções Original � 0: none (patient can do at least 5 numbers forward and 4 backward) � 1: mild (patient can do at least 5 numbers forward, 3 backward) � 2: moderate (patient can do 4-5 numbers forward, cannot do 3 backward) � 3: severe (patient can do no more than 3 numbers forward) Traduzida □ 0. Nenhum (paciente consegue repetir pelo menos 5 números para a frente e 4 para trás) □ 1. Leve (paciente consegue repetir pelo menos 5 números para a frente e 3 para trás) □ 2. Moderado (paciente consegue repetir 4 - 5 números para a frente e não consegue 3 para trás) □ 3. Grave (paciente não consegue repetir mais do que 3 números para a frente) Equivalências -1 0 1 Semântica/idiomática Cultural: Conceitual SUGESTÕES:_________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 74 Versão Instruções Original ITEM 5-REDUCED ABILITY TO MAINTAIN AND SHIFT ATTENTION: As indicated during the interview by questions needing to be rephrased and/or repeated because patient's attention wanders, patient loses track, patient is distracted by outside stimuli or over-absorbed in a task. Traduzida Item 5 – CAPACIDADE REDUZIDA DE MANTER E DESVIAR ATENÇÃO: conforme observado durante a entrevista as perguntas precisam ser reformuladas ou repetidas porque a atenção do paciente se desvia, o paciente perde o contato, paciente é distraído por estímulos externos ou se absorve em outra tarefa. Equivalências -1 0 1 Semântica/idiomática Cultural: Conceitual SUGESTÕES:_________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ Versão Instruções Original � 0: none (none of the above; patient maintains and shifts attention normally) � 1: mild (above attentional problems occur once or twice without prolonging the interview) � 2: moderate (above attentional problems occur often, prolonging the interview without seriously disrupting it) � 3: severe (above attentional problems occur constantly, disrupting and making the interview difficult-to-impossible) 75 Traduzida □ 0. Nenhum (Nenhuma das alternativas acima; paciente mantém e desvia a atenção normalmente) □ 1. Leve (Problemas de atenção acima ocorrem uma ou duas vezes sem prolongar a entrevista) □ 2. Moderado (Problemas de atenção acima ocorrem com freqüência, prolongando a entrevista sem interrompê-la seriamente) □ 3. Grave (Problemas de atenção acima ocorrem constantemente, interrompendo e tornando a entrevista difícil até impossível) Equivalências -1 0 1 Semântica/idiomática Cultural: Conceitual SUGESTÕES:_________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ Versão Instruções Original ITEM 6-DISORGANIZED THINKING: As indicated during the interview by rambling, irrelevant, or incoherent speech, or by tangential, circumstantial, or faulty reasoning. Ask patient a somewhat complex question (for example, "Describe your current medical condition."). Traduzida Item 6 - PENSAMENTO DESORGANIZADO: Como observado durante a entrevista, pela fala incoerente, irrelevante, ou desconexa ou pelo raciocínio falho, tangencial ou circunstancial. Pergunte ao paciente uma questão um pouco complexa (por exemplo, "Descreva sua atual condição médica."). 76 Equivalências -1 0 1 Semântica/idiomática Cultural: Conceitual SUGESTÕES:_________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ Versão Instruções Original � 0: none (patient's speech is coherent and goal-directed) � 1: mild (patient's speech is slightly difficult to follow; responses to questions are slightly off target but not so much as to prolong the interview) � 2: moderate (disorganized thoughts or speech are clearly present, such that interview is prolonged but not disrupted) � 3: severe (examination is very difficult or impossible due to disorganized thinking or speech) Traduzida □ 0. Nenhum (Discurso do paciente é coerente e direcionado aos objetivos) □ 1. Leve (Discurso do paciente é um pouco difícil de seguir, respostas para as perguntas são um pouco fora do objetivo, mas não tanto para prolongar a entrevista) □ 2. Moderado (Pensamentos ou falas desorganizadas estão claramente presentes, de tal forma que a entrevista se prolonga, mas não é interrompida) □ 3. Grave (Exame é muito difícil ou impossível devido ao pensamento ou fala desorganizada) Equivalências Semântica/idiomática Cultural: Conceitual -1 0 1 77 SUGESTÕES:_________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ Versão Instruções Original ITEM 7-PERCEPTUAL DISTURBANCE: Misperceptions, illusions, hallucinations inferred from inappropriate behavior during the interview or admitted by subject, as well as those elicited from nurse/family/chart accounts of the past several hours or of the time since last examination. Traduzida Item 7 - DISTÚRBIO DE PERCEPÇÃO: Percepções erradas (equívocos), idéias delirantes, alucinações deduzidas a partir de um comportamento inadequado durante a entrevista ou assumidas pelo paciente, bem como os obtidos a partir de enfermeiro / família / relato do quadro das últimas horas ou do tempo desde último exame. Equivalências -1 0 1 Semântica/idiomática Cultural: Conceitual SUGESTÕES:_________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 78 Versão Instruções Original � 0: none (no misperceptions, illusions, or hallucinations) � 1: mild (misperceptions or illusions related to sleep, fleeting allucinations on 1-2 occasions without inappropriate behavior) � 2: moderate (hallucinations or frequent illusions on several occasions with minimal inappropriate behavior that does not disrupt the interview) � 3: severe (frequent or intense illusions or hallucinations with persistent inappropriate behavior that disrupts the interview or interferes with medical care) Traduzida □ 0. Nenhum (Nenhuma percepção errada, idéias delirantes ou alucinações) □ 1. Leve (Percepções erradas ou idéias delirantes relacionadas ao sono, alucinações fugazes 1-2 vezes, sem comportamento inapropriado) □ 2. Moderado (Alucinações ou idéias delirantes freqüentes em várias ocasiões com comportamento inapropriado mínimo que não interrompem a entrevista) □ 3. Grave (Idéias delirantes freqüentes ou intensas ou alucinações com comportamento inapropriado persistente que perturbam a entrevista ou interfere com a assistência médica) Equivalências -1 0 1 Semântica/idiomática Cultural: Conceitual SUGESTÕES:_________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ 79 Versão Instruções Original ITEM 8-DELUSIONS: Rate delusions inferred from inappropriate behavior during the interview or admitted by the patient, as well as delusions elicited from nurse/family/chart accounts of the past several hours or of the time since the previous examination. Traduzida Item 8 – IDÉIAS DELIRANTES: Pontue as ideias delirantes deduzido de um comportamento inadequado durante a entrevista ou admitidos pelo paciente, bem como observado pelo enfermeiro / família / prontuário do paciente nas útimas horas ou desde o último exame clinico. Equivalências -1 0 1 Semântica/idiomática Cultural: Conceitual SUGESTÕES:_________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ Versão Instruções Original � 0: none (no evidence of misinterpretations or delusions) � 1: mild (misinterpretations or suspiciousness without clear delusional ideas or inappropriate behavior) � 2: moderate (delusions admitted by the patient or evidenced by his/her behavior that do not or only marginally disrupt the interview or interfere with medical care) � 3: severe (persistent and/or intense delusions resulting in inappropriate behavior, disrupting the interview or seriously interfering with medical care) 80 Traduzida □ 0. Nenhum (Nenhuma evidência de interpretações equivocadas sobre ideias delirantes) □ 1. Leve (Interpretação confusa ou desconfiançasem clareza de idéias delirantes ou comportamento inapropriado – interrompe/fragmenta muito pouco a entrevista ou inferem nos cuidados médicos) □ 2. Moderado (Ideias delirantes admitidas pelo paciente ou evidenciadas pelo seu comportamento que não ou apenas ligeiramente interrompem a entrevista ou inferem nos cuidados médicos) □ 3. Grave (Idéias delirantes persistentes e / ou intensas, resultando em comportamento inadequado, interrompendo a entrevista ou interferindo seriamente com os cuidados médicos) Equivalências -1 0 1 Semântica/idiomática Cultural: Conceitual SUGESTÕES:_________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 81 Versão Instruções Original ITEM 9-DECREASED OR INCREASED PSYCHOMOTOR ACTIVITY: Rate activity over past several hours, as well as activity during interview, by circling (a) hypoactive, (b) hyperactive, or (c) elements of both present Traduzida Item 9 - DIMINUIÇÃO OU AUMENTO DA ATIVIDADE PSICOMOTORA: Avalie a atividade psicomotora durante as últimas horas, assim como durante a entrevista, circulando (a) hipoativo, (b) hiperativo, ou (c) ambos presentes. Equivalências -1 0 1 Semântica/idiomática Cultural: Conceitual SUGESTÕES:_________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ Versão Instruções Original � 0: none (normal psychomotor activity) � a b c 1: mild (hypoactivity is barely noticeable, expressed as slightly slowing of movement. Hyperactivity is barely noticeable or appears as simple restlessness.) � a b c 2: moderate (hypoactivity is undeniable, with marked reduction in the number of movements or marked slowness of movement; subject rarely spontaneously moves or speaks. Hyperactivity is undeniable, subject moves almost constantly; in both cases, exam is prolonged as a consequence.) � a b c 3: severe (hypoactivity is severe; patient does not move or speak without prodding or is catatonic. Hyperactivity is severe; patient is constantly moving, overreacts to stimuli, 82 requires surveillance and/or restraint; getting through the exam is difficult or impossible.) Traduzida □ 0. Nenhum (Atividade psicomotora normal) □ 1. Leve (Hipoatividade dificilmente notável, expressada como ligeira desaceleração do movimento.Hiperatividade dificilmente notável ou aparece apenas como simples inquietação) □ 2. Moderado (A hipoatividade é inegável, com redução acentuada no número de movimentos ou lentidão acentuada do movimento; o individuo raramente se move espontaneamente ou fala. Hiperatividade é inegável, individuo se move quase que constantemente; em ambos os casos, o exame é prolongado como consequencia.) □ 3. Grave (A hipoatividade é grave, individuo não se move ou fala sem estímulo ou é catatônico. Hiperatividade é grave, o individuo está constantemente em movimento, reage exageradamente aos estímulos,requer vigilância e / ou restrição;chegar ao fim do exame é difícil ou impossível.) Equivalências -1 0 1 Semântica/idiomática Cultural: Conceitual SUGESTÕES:_________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 83 Versão Instruções Original ITEM 10-SLEEP-WAKE CYCLE DISTURBANCE (DISORDER OF AROUSAL): Rate patient's ability to either sleep or stay awake at the appropriate times. Utilize direct observation during the interview, as well as reports from nurses, family, patient, or charts describing sleep-wake cycle disturbance over the past several hours or since last examination. Use observations of the previous night for morning evaluations only. Traduzida Item 10 - DISTÚRBIO DO CICLO SONO-VIGÍLIA (TRANSTORNO DE EXCITAÇÃO): Pontue a capacidade do doente tanto para dormir quanto para ficar acordado nos momentos adequados. Utilize a observação direta durante a entrevista, assim como relatórios de enfermeiros, familiares, o paciente, ou prontuario que descrevam a perturbação do ciclo sono-vigília nas últimas horas ou desde último exame.Use as observações da noite anterior apenas para as avaliações da manhã. Equivalências -1 0 1 Semântica/idiomática Cultural: Conceitual SUGESTÕES:_________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 84 Versão Instruções Original � 0: none (at night, sleeps well; during the day, has no trouble staying awake) � 1: mild (mild deviation from appropriate sleepfulness and wakefulness states: at night, difficulty falling asleep or transient night awakenings, needs medication to sleep well; during the day, reports periods of drowsiness or, during the interview, is drowsy but can easily fully awaken him/herself) � 2: moderate (moderate deviations from appropriate sleepfulness and wakefulness states: at night, repeated and prolonged night awakening; during the day, reports of frequent and prolonged napping or, during the interview, can only be roused to complete wakefulness by strong stimuli) � 3: severe (severe deviations from appropriate sleepfulness and wakefulness states: at night, sleeplessness; during the day, patient spends most of the time sleeping or, during the interview, cannot be roused to full wakefulness by any stimuli) Traduzida □ 0. Nenhum (Dorme bem à noite, durante o dia, não tem problemas para ficar acordado) □ 1. Leve (Desvio leve de sonolência e estado de vigília à noite, dificuldade em adormecer ou despertar transitórios à noite, precisa de medicação para dormir bem;durante o dia, relata períodos de sonolência ou, durante a entrevista, é sonolento, mas pode facil e totalmente despertar) □ 2. Moderado (Desvios moderados sonolência e estados de vigília: à noite, despertar noturno repetido e prolongado; durante o dia, relatos freqüentes e prolongados de cochilos, ou, durante a entrevista, só pode ser despertado com estímulos fortes □ 3. Grave (Desvios graves de sonolência e estados de vigília: à 85 noite, insônia ; durante o dia, o paciente passa a maior parte do tempo dormindo ou, durante a entrevista, não pode ser despertado por quaisquer estímulos) Equivalências -1 0 1 Semântica/idiomática Cultural: Conceitual SUGESTÕES:_________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 86 ANEXO F - Questionário de perfil profissional PROTOCOLO DE PESQUISA 1 Identificação 2 Iniciais 3 Data 4 Idade DD/MM/AAAA 5 Sexo ANOS 6 Tempo de graduação 1- Feminino; 2- Masculino 7 Tempo ANOS de experiência com pacientes oncológicos CARACTERÍSTICAS SOCIO-DEMOGRÁFICAS ANOS 8 Nível educacional 9 Religião 0Superior Completo; 1- Lato sensu; 2- Mestrado; 3- Doutorado; 4- Pós-doutorado RELATÓRIO 0- Católico; 1- Evangélico; 2- Espirita; 3- Outras Por favor, inserir a opinião sobre a leitura do instrumento. ANEXO G - Questionário de compreensão QUESTIONÁRIO DE COMPREENSÃO Q/R Questão 1 Resposta 1 Questão 2 Resposta 2 Questão 3 Resposta 3 Questão 4 Resposta 4 Difícil? Confusa? Palavras Difíceis? Constrangedora? Como Você Perguntaria Essa Comentários Sim Sim Sim Sim Questão? Não Não Não Não Sim Sim Sim Sim Não Não Não Não Sim Sim Sim Sim Não Não Não Não Sim Sim Sim Sim Não Não Não Não Sim Sim Sim Sim Não Não Não Não Sim Sim Sim Sim Não Não Não Não Sim Sim Sim Sim Não Não Não Não Sim Sim Sim Sim Não Não Não Não 88 Questão 5 Resposta 5 Questão 6 Resposta 6 Questão 7 Resposta 7 Questão 8 Resposta 8 Questão 9 Resposta 9 Sim Sim Sim Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Não Não Não Sim Sim Sim Sim Não Não Não Não Sim Sim Sim Sim Não Não Não Não Sim Sim Sim Sim Não Não Não Não Sim Sim Sim Sim Não Não Não Não Sim Sim Sim Sim Não Não Não Não Sim Sim Sim Sim Não Não Não Não Sim Sim Sim Sim Não Não Não Não Sim Sim Sim Sim Não Não Não Não 89 Questão 10 Resposta 10 Sim Sim Sim Sim Não Não Não Não Sim Sim Sim Sim Não Não Não Não ANEXO H - Questionário sócio demográfico e clinico PROTOCOLO DE PESQUISA 1 2 3 4 Identificação Iniciais Registro Hospitalar Data DD/MM/AAAA 5 Idade ANOS 6 Sexo 1- Feminino; 2- Masculino CARACTERÍSTICAS SOCIO-DEMOGRÁFICAS Nível educacional 7 0- analfabeto; 1- grau incompleto; 2- 1 grau completo; 3- 2 grau incompleto; 8 Religião 4- 2 grau completo; 5- superior incompleto; 6- superior 0- Católico; 1- Evangélico; 2- Espirita; 3- Outra. completo CARACTERÍSTICAS CLÍNICO-PATOLÓGICAS 9 10 Tipo de câncer Estadiamento Tratamento atual 11 1- em quimioterapia; 2- hormonioterapia; 3- outros ____________________; 4- paliativo exclusivo 12 Uso de opióides 0- Não; 1- Sim 13 Uso de Neurolépticos 0- Não; 1- Sim 14 Uso de benzodiazepínicos 0- Não; 1- Sim 91 ANEXO I - Questionário de avaliação de delirium segundo DSM-IV PROTOCOLO DE PESQUISA Identificação 1 2 3 4 Iniciais Registro Hospitalar Data DD/MM/AAAA AVALIAÇÃO DSM-IV Presença de delirium 5 6 7 8 9 1- Sim; 2- Não. Perturbação da Consciência 1- Leve; 2- Moderado; 3- Grave. Alteração cognitiva 1- Leve; 2- Moderado; 3- Grave. Perturbação com alteração ao longo do dia 1- Leve; 2- Moderado; 3- Grave. Alteração devido uma condição médica geral 1- Leve; 2- Moderado; 3- Grave 92 ANEXO J - Método de Avaliação de Confusão (Confusion Assessment Method – CAM) Portuguese version of the confusion assessment method – CA 1) Início agudo Há evidência de uma mudança aguda do estado mental de base do paciente? - Sim ( ) - Não ( ) - Incerto ( ) 2) Distúrbio da atenção 2.A) O paciente teve dificuldade em focalizar sua atenção, por exemplo, distraiu-se facilmente ou teve dificuldade em acompanhar o que estava sendo dito? - Ausente em todo o momento da entrevista () - Presente em algum momento da entrevista, porém de forma leve ( ) - Presente em algum momento da entrevista, de forma marcante ( ) - Incerto ( ) 2.B) Se presente ou anormal, este comportamento variou durante a entrevista, isto é, tendeu a surgir e desaparecer ou aumentar e diminuir de gravidade ? - Sim ( ) - Não ( ) - Incerto ( ) - Não aplicável ( ) 2.C) Se presente ou anormal, descreva o comportamento: ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 3) Pensamento desorganizado: O pensamento do paciente era desorganizado ou incoerente, com a conversação dispersiva ou irrelevante, fluxo de ideias pouco claro ou ilógico, ou mudança imprevisível de assunto? - Ausente em todo o momento da entrevista () - Presente em algum momento da entrevista, porém de forma leve ( ) - Presente em algum momento da entrevista, de forma marcante ( ) - Incerto ( ) 93 3.B) Se presente ou anormal, este comportamento variou durante a entrevista, isto é, tendeu a surgir e desaparecer ou aumentar e diminuir de gravidade ? - Sim ( ) - Não ( ) - Incerto ( ) - Não aplicável ( ) 3.C) Se presente ou anormal, descreva o comportamento: ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 4) Alteração do nível de consciência: Em geral, como você classificaria o nível de consciência do paciente? - Alerta (normal) ( ) - Vigilante(hiperalerta, hipersensível a estímulos ambientais, assustando-se facilmente) ( ) - Letárgico (sonolento, facilmente acordável) ( ) - Estupor (dificuldade para despertar) ( ) - Coma ( ) - Incerto ( ) 4.B) Se presente ou anormal, este comportamento variou durante a entrevista, isto é, tendeu a surgir e desaparecer ou aumentar e diminuir de gravidade ? - Sim ( ) - Não ( ) - Incerto ( ) - Não aplicável ( ) 4.C) Se presente ou anormal, descreva o comportamento: ___________________________________________________________________________ 5) Desorientação: O paciente ficou desorientado durante a entrevista, por exemplo, pensando que estava em outro lugar que não o hospital, que estava no leito errado, ou tendo noção errada da hora do dia? - Ausente em todo o momento da entrevista () - Presente em algum momento da entrevista, porém de forma leve ( ) - Presente em algum momento da entrevista, de forma marcante ( ) - Incerto ( ) 94 5.B) Se presente ou anormal, este comportamento variou durante a entrevista, isto é, tendeu a surgir e desaparecer ou aumentar e diminuir de gravidade ? - Sim ( ) - Não ( ) - Incerto ( ) - Não aplicável ( ) 5.C) Se presente ou anormal, descreva o comportamento: ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 6) Distúrbio (prejuízo) da memória:O paciente apresentou problemas de memória durante a entrevista, tais como incapacidade de se lembrar de eventos do hospital, ou dificuldade para se lembrar de instruções? - Ausente em todo o momento da entrevista () - Presente em algum momento da entrevista, porém de forma leve ( ) - Presente em algum momento da entrevista, de forma marcante ( ) - Incerto ( ) 6.B) Se presente ou anormal, este comportamento variou durante a entrevista, isto é, tendeu a surgir e desaparecer ou aumentar e diminuir de gravidade ? - Sim ( ) - Não ( ) - Incerto ( ) - Não aplicável ( ) 6.C) Se presente ou anormal, descreva o comportamento: ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 7) Distúrbios de percepção: O paciente apresentou sinais de distúrbios de percepção, como por exemplo alucinações, ilusões ou interpretações errôneas (pensando que algum objeto fixo se movimentava)? - Ausente em todo o momento da entrevista () - Presente em algum momento da entrevista, porém de forma leve ( ) - Presente em algum momento da entrevista, de forma marcante ( ) - Incerto ( ) 95 7.B) Se presente ou anormal, este comportamento variou durante a entrevista, isto é, tendeu a surgir e desaparecer ou aumentar e diminuir de gravidade ? - Sim ( ) - Não ( ) - Incerto ( ) - Não aplicável ( ) 7.C) Se presente ou anormal, descreva o comportamento: ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 8) Agitação psicomotora Parte 1 - Retardo psicomotor - Durante a entrevista, o paciente apresentou aumento anormal da atividade motora, tais como agitação, beliscar de cobertas, tamborilar com os dedos ou mudança súbita e frequente de posição ? - Ausente em todo o momento da entrevista () - Presente em algum momento da entrevista, porém de forma leve ( ) - Presente em algum momento da entrevista, de forma marcante ( ) - Incerto ( ) 8.B)PARTE 1- Se presente ou anormal, este comportamento variou durante a entrevista, isto é, tendeu a surgir e desaparecer ou aumentar e diminuir de gravidade ? - Sim ( ) - Não ( ) - Incerto ( ) - Não aplicável ( ) 8.C)PARTE 1- Se presente ou anormal, descreva o comportamento: ___________________________________________________________________________ Parte 2 - Durante a entrevista, o paciente apresentou diminuição anormal da atividade motora, como letargia, olhar fixo no vazio, permanência na mesma posição por longo tempo, ou lentidão exagerada de movimentos? - Ausente em todo o momento da entrevista () - Presente em algum momento da entrevista, porém de forma leve ( ) - Presente em algum momento da entrevista, de forma marcante ( ) - Incerto ( ) 96 8.B)PARTE 2- Se presente ou anormal, este comportamento variou durante a entrevista, isto é, tendeu a surgir e desaparecer ou aumentar e diminuir de gravidade ? - Sim ( ) - Não ( ) - Incerto ( ) - Não aplicável ( ) 8.C) PARTE 2-Se presente ou anormal, descreva o comportamento: ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 9) Alteração do ciclo sono-vigília: O paciente apresentou sinais de alteração do ciclo sonovigília, como sonolência diurna excessiva e insônia noturna? - Ausente em todo o momento da entrevista () - Presente em algum momento da entrevista, porém de forma leve ( ) - Presente em algum momento da entrevista, de forma marcante ( ) - Incerto ( ) 9.B) Se presente ou anormal, este comportamento variou durante a entrevista, isto é, tendeu a surgir e desaparecer ou aumentar e diminuir de gravidade ? () - Sim ( ) - Não ( ) - Incerto ( ) - Não aplicável ( ) 9.C) Se presente ou anormal, descreva o comportamento: ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 97 ANEXO K – Manual Operacional para Escala de Avaliação de Delirium- EAD(MDAS) Manual Operacional para Escala de Avaliação de Delirium- EAD(MDAS) Trata-se de uma escala que não é autoaplicável, mas sim um instrumento a ser respondido a partir da observação de uma entrevista com o paciente. Possui dez perguntas, com quatro alternativas, sendo a pontuação máxima por questão de 3 e total do instrumento de 30 pontos. O valor de corte para esta escala é 6, assim sendo pacientes que tiverem a somatório dos pontos maior que 6 considera-se com delirium. Para facilitar a entrevista e a observação, recomenda-se iniciar com as questões 2, 3 e 4, pois através dessas perguntas permite-se ao mesmo tempo avaliar os itens observacionais e subjetivos do mesmo. ITEM 1 – REDUÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA: caracteriza-se pelos diferentes níveis de consciência e estado de alerta, hipervigilante, letárgico, comatoso. Pode ser acompanhada de alterações da labilidade (mudança rápida de sintomas ligados ao humor). Deve-se observar a interação do paciente com o ambiente e outras pessoas. ITEM 2 – DESORIENTAÇÃO: caracteriza-se pela confusão (não reconhece as pessoas, lugar, tempo e situação) e, também, ao pensamento desorganizado (pensamentos confusos, desconexos e vagos). ITEM 3 – PERDA DE MEMÓRIA EM CURTO PRAZO: refere-se à perda de memória de fatos recentes, falta de atenção (inabilidade de foco e pensamento organizado). ITEM 4 - ORDEM DOS NÚMEROS PREJUDICADA (SPAN DE DÍGITOS): refere-se a perda de memória recente e pensamento desorganizado (pensamentos confusos, desconexos e vago) e a falta de atenção do paciente. ITEM 5 – CAPACIDADE REDUZIDA DE MANTER E DESVIAR ATENÇÃO: Refere-se à inabilidade de foco. ITEM 6 – PENSAMENTO DESORGANIZADO: Refere-se a falta de atenção, e alterações da consciência que pode ser acompanhada ou não da psicose (perda de contato com realidade). ITEM 7 – DISTÚRBIO DE PERCEPÇÃO: Possibilidade de apresentar alucinações auditivas e/ou visuais (percepção de objetos ou situações inexistentes). ITEM 8 – DELÍRIOS: Definido pela fixa e falsa crença, julgamento errôneo que não modifica que pode apresentar como uma paranoia, persecutória ou de grandiosidade. O delírio pode ser persecutório, de referência e/ou de grandiosidade. ITEM 9 - DIMINUIÇÃO OU AUMENTO DA ATIVIDADE PSICOMOTORA: apresenta-se por agitação psicomotora que pode ser incontrolável, excessiva, sem intenção cognitiva ou atividade motora. ITEM 10 - DISTÚRBIO DO CICLO SONO-VIGÍLIA: Alteração com início agudo que variam de minutos a dias, oscilando ao longo do tempo. Essa variação pode ser crescente ou decrescente e sofre alterações de intensidade e rapidez. 98 ANEXO L - Escala de Avaliação de Delirium – EAD(MDAS) Escala de Avaliação de Delirium – EAD(MDAS) INSTRUÇÕES: Pontue a gravidade dos seguintes sintomas de delirium, baseado na interação atual com o paciente, a avaliação do seu comportamento e/ou experiências nas últimas horas (como indicado em cada item). ITEM 1 – REDUÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA: Pontue o nível de consciência atual do paciente e sua interação com o ambiente (entrevistador, outras pessoas/objetos do quarto; por exemplo, solicite ao paciente para descrever o ambiente ao seu redor). □ 0. Nenhuma (paciente espontaneamente consciente do ambiente e interage adequadamente). □ 1. Leve (paciente não observa ou não reconhece alguns elementos do ambiente, não interage de forma espontânea e adequada com o entrevistador; torna-se completamente consciente e interativo quando estimulado fortemente; a entrevista é prolongada, mas não seriamente interrompida). □ 2. Moderada (paciente não observa ou não reconhece alguns ou todos os elementos no ambiente, não interage espontaneamente com o entrevistador; apresenta alterações de consciência e interage inapropriadamente quando estimulado de forma intensa; a entrevista é prolongada, mas não seriamente interrompida). □ 3. Grave (paciente não reconhece todos os elementos no ambiente; não interage de forma espontânea ou consciente com o entrevistador, de modo que a entrevista é difícil ou até impossível, mesmo com estímulo intenso). Item 2 - DESORIENTAÇÃO: Pontue o estado atual, perguntando os 10 itens seguintes de orientação: dia, mês, ano, dia da semana, estação do ano, nome do hospital, andar do hospital, cidade, estado, país. □ 0. Nenhuma (paciente acerta 9 -10 itens). □ 1. Leve (paciente acerta 7 - 8 itens). □ 2. Moderada (paciente acerta 5 - 6 itens). □ 3. Grave (paciente não acerta mais do que 4 itens). 99 Item 3 – PERDA DE MEMÓRIA EM CURTO PRAZO: Pontue o estado atual usando a repetição e a recordação tardia de 3 palavras não relacionadas entre si (paciente deve repeti-las imediatamente e recordá-las 5 minutos depois, após alguma tarefa de intervenção). Use combinações de 3 diferentes palavras para avaliações sucessivas (por exemplo: maçã, mesa e amanhã; céu, charuto e justiça; etc). □ 0. Nenhuma (todas as 3 palavras repetidas e recordadas). □ 1. Leve (todas as 3 repetidas, paciente falha em recordar 1). □ 2. Moderada (todas as 3 repetidas , paciente falha em recordar 2-3). □ 3. Grave (paciente falha em repetir todas as palavras). Item 4 - ORDEM DOS NÚMEROS PREJUDICADA (SPAN DE DÍGITOS): Pontue o desempenho atual solicitando ao paciente que repita 3, 4 e em seguida 5 números não sequenciais (de 0 a 9) para a frente. Se o paciente for bem sucedido, solicite que fale de trás para frente uma sequência de 3 números e depois 4 números diferentes. □ 0. Nenhuma (paciente consegue repetir pelo menos 5 números para frente e 4 para trás). □ 1. Leve (paciente consegue repetir pelo menos 5 números para frente e 3 para trás). □ 2. Moderada (paciente consegue repetir 4 - 5 números para frente e não consegue 3 para trás). □ 3. Grave (paciente não consegue repetir mais do que 3 números para frente). Item 5 – CAPACIDADE REDUZIDA DE MANTER E DESVIAR ATENÇÃO: Conforme observado durante a entrevista, as perguntas precisam ser reformuladas e/ou repetidas porque o paciente desvia a atenção, perde o contato, é distraído por estímulos externos ou concentrase em outra tarefa. □ 0. Nenhuma (Nenhuma das alternativas acima; paciente mantém e desvia a atenção normalmente). □ 1. Leve (Problemas de atenção citados acima ocorrem uma ou duas vezes, sem prolongar a entrevista). □ 2. Moderada (Problemas de atenção citados acima ocorrem com frequência, prolongando a entrevista, sem interrompê-la seriamente). □ 3. Grave (Problemas de atenção citados acima ocorrem constantemente, interrompendo e tornando a entrevista difícil ou até impossível). 100 Item 6 – PENSAMENTO DESORGANIZADO: Como observado durante a entrevista, pela fala incoerente, irrelevante, ou pelo raciocínio falho, tangencial e circunstancial. Pergunte ao paciente uma questão um pouco complexa (por exemplo, "Descreva sua atual condição de saúde"). □ 0. Nenhum (Discurso do paciente é coerente e direcionado aos objetivos). □ 1. Leve (Discurso do paciente é um pouco difícil de prosseguir, as respostas para as perguntas são um pouco fora do objetivo, mas não suficiente para prolongar a entrevista). □ 2. Moderado (Pensamentos ou falas desorganizadas estão claramente presentes, de tal forma que a entrevista prolonga-se, mas não é interrompida). □ 3. Grave (Exame é muito difícil ou impossível, devido ao pensamento ou fala desorganizada). Item 7 – DISTÚRBIO DE PERCEPÇÃO: Equívocos, ilusões, alucinações deduzidas a partir de comportamento inadequado durante a entrevista ou notado pelo paciente, bem como pela equipe de enfermagem/ família/ anotações no prontuário das últimas horas ou do tempo desde última avaliação. □ 0. Nenhum (Nenhum equívoco, ilusões ou alucinações). □ 1. Leve (Equívocos ou ilusões relacionadas ao sono, alucinações fugazes 1-2 ocasiões, sem comportamento inapropriado). □ 2. Moderado (Alucinações ou ilusões frequentes em várias ocasiões, com comportamento inapropriado mínimo que não interrompem a entrevista). □ 3. Grave (Ilusões frequentes ou intensas, alucinações com comportamento inapropriado persistente, que perturbam a entrevista ou que interfiram na assistência médica). 101 Item 8 – DELÍRIOS: Pontue os delírios deduzidos por um comportamento inadequado durante a entrevista ou notados pelo paciente, bem como observado pela equipe de enfermagem/ família/ prontuário do paciente nas últimas horas ou desde a última avaliação clínica. □ 0 - Nenhum (Nenhuma evidência de interpretações equivocadas ou delírios). □ 1 - Leve (Interpretação equivocada ou desconfiança, sem a presença clara de delírios). □ 2 - Moderado (Delírios relatados pelo paciente ou evidenciados pelo comportamento, mas que não interrompam ou os fazem apenas levemente durante a entrevista e/ou interferem nos cuidados médicos). □ 3 - Grave (Delírios persistentes e/ou intensos, resultando em comportamento inadequado, interrompendo a entrevista ou interferindo seriamente com os cuidados médicos). Item 9 - DIMINUIÇÃO OU AUMENTO DA ATIVIDADE PSICOMOTORA: Pontue a atividade psicomotora durante as últimas horas, assim como durante a entrevista, circulando (a) hipoativo, (b) hiperativo, ou (c) ambas as condições presentes. □ 0. Nenhuma (Atividade psicomotora normal). □ a b c 1. Leve (Hipoatividade dificilmente notável, expressada como ligeira desaceleração do movimento. Hiperatividade dificilmente percebida ou aparece apenas como simples inquietação). □ a b c 2. Moderada (A hipoatividade é inegável, com redução acentuada no número de movimentos ou lentidão acentuada do movimento; o paciente raramente se move ou fala espontaneamente. Hiperatividade é inegável, paciente se move quase que constantemente; em ambos os casos, o exame é prolongado como consequência). □ a b c 3. Grave (A hipoatividade é grave, paciente não se move, fala sem estímulo ou está catatônico. Hiperatividade é grave, o paciente está constantemente em movimento, reage exageradamente aos estímulos, requer vigilância e / ou restrição; chegar ao fim do exame é difícil ou impossível). 102 Item 10 - DISTÚRBIO DO CICLO SONO-VIGÍLIA: Pontue a capacidade do paciente tanto para dormir quanto para ficar acordado nos momentos adequados. Utilize a observação direta durante a entrevista, assim como os relatórios da equipe de enfermagem, de familiares, do paciente, ou prontuário que descrevam perturbações do ciclo sono-vigília nas últimas horas ou desde o último exame. Use as observações da noite anterior apenas para as avaliações da manhã. □ 0 - Nenhum (Dorme bem à noite; durante o dia, não tem problemas para ficar acordado). □ 1 - Leve (Alteração leve do sono e do estado de vigília: à noite, dificuldade em adormecer ou despertar transitório noturno, necessita de medicação para dormir bem; durante o dia, relata períodos de sonolência ou, durante a entrevista, é sonolento, mas pode, com facilidade, ser despertado totalmente). □ 2. Moderado (Alteração moderada do sono e do estado de vigília: à noite, despertar noturno repetido e prolongado; durante o dia, relatos frequentes e prolongados de cochilos, ou, durante a entrevista, só pode ser despertado com estímulos fortes). □ 3. Grave (Alteração grave do sono e do estado de vigília: à noite, insônia; durante o dia, o paciente passa a maior parte do tempo dormindo ou, durante a entrevista, não pode ser despertado por quaisquer estímulos). ANEXO M - Versões do MDAS Item Versão original T1 T2 Título Memorial Delirium Assessment Scale (MDAS) ©1996 Escala de Avaliação de Memória no Delírio (EAMD) Medida de mensuração de delírio (Memorial Delirium Assessment Scale (MDAS))1996 Instruções INSTRUCTIONS: Rate the severity of the following symptoms of delirium based on current interaction with subject or assessment of his/her behavior or experience over past several hours (as indicated in each item.) T12 Escala de Avaliação de Delirium (Memorial Delirium Assessment Scale) INSTRUÇÕES: INSTRUÇÕES: INSTRUÇÕES: Classifique a Pontue a Pontue a gravidade dos severidade dos gravidade dos seguintes seguintes seguintes sintomas de sintomas de sintomas de delírio, baseado delírio baseado delírium, na interação na interação atual baseado na atual com o com o paciente. interação atual individuo ou Alternativamente: com o individuo avaliação do Avalie o ou avaliação de comportamento comportamento seu / ou do paciente comportamento experiências durante várias / ou passadas horas (como experiências dele/dela em indicado em cada passadasem várias intervalo de vários momentos tempo) momentos (como indicado (como indicado em cada item) em cada item) Retrotradução Delirium Assessment Scale INSTRUCTIONS: Rate the severity of the following delirium symptoms based on your current interaction with the individual or an assessment of his/her past behavior and experiences (as indicated in each item). T12.1 Ciclo 1 Especialistas Escala de Avaliação de Delirium - EAD T12.2 e Ciclo 2 Especialistas Escala de Avaliação de Delirium – EAD(MDAS) Escala de Avaliação de Delirium (Memorial Delirium Assessment Scale) INSTRUÇÕES: INSTRUÇÕES: INSTRUÇÕES: Pontue a Pontue a Pontue a gravidade dos gravidade dos gravidade dos seguintes seguintes seguintes sintomas de sintomas de sintomas de delírium, delirium, delirium, baseado na baseado na baseado na interação atual interação atual interação atual com o individuo com o indivíduo com o paciente, ou avaliação de ou avaliação do a avaliação do seu seu seu comportamento comportamento/ comportamento / ou ou experiências e/ou experiências nas últimas experiências passada sem horas (como nas últimas vários indicado em horas (como momentos cada item). indicado em (como indicado cada item). em cada item). Continua na próxima página 104 Item Versão original T1 Questão 1 ITEM 1-REDUCED LEVEL OF CONSCIOUSNESS (AWARENESS): Rate the patient's current awareness of and interaction with the environment (interviewer, other people/objects in the room; for example, ask patients to describe their surroundings). Item 1- NIVEL REDUZIDO DE CONSCIÊNCIA (CONSCIÊNCIA): Avalie o nível de consciência atual do paciente e da sua interação com o meio ambiente (entrevistador, outras pessoas / objetos na sala, por exemplo, perguntar aos pacientes para descrever o ambiente ao redor) T2 T12 ITEM 1Item 1REBAIXAMENTO REDUÇÃO DO DO NÍVEL DE NÍVEL DE CONSCIÊNCIA: CONSCIÊNCIA (CONSCIÊNCIA) (CONSCIÊNCIA): Pontue o estado Pontue o nível de atual de consciência atual consciência do do paciente e da paciente e a sua sua interação interação com o com o meio meio ambiente (entrevistador, (entrevistador, outras outras pessoas / pessoas/objetos objetos no no quarto. Por quarto, por exemplo, exemplo, pergunte ao perguntar aos paciente para pacientes para que descreva o descrever o ambiente ao seu ambiente ao redor) redor) Retrotradução T12.1 Ciclo 1 Especialistas T12.2 e Ciclo 2 Especialistas Item 1 – AWARENESS (Reduced Level of Consciousness): Rate the current level of awareness based on the patient’s interaction with his/her surroundings, such as the interviewer and other people and objects in the room. For example, ask the patient to describe his/her surroundings. Item 1REDUÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA (CONSCIÊNCIA): Pontue o nível de consciência atual do paciente e da sua interação com o meio ambiente (entrevistador, outras pessoas / objetos no quarto, por exemplo, perguntar aos pacientes para descrever o ambiente ao redor) ITEM 1 – REDUÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA: Pontue o nível de consciência atual do paciente e sua interação com o ambiente (entrevistador, outras pessoas/objetos no quarto; por exemplo, solicitar ao paciente para descrever o ambiente ao seu redor). ITEM 1 – REDUÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA: Pontue o nível de consciência atual do paciente e sua interação com o ambiente (entrevistador, outras pessoas/objetos do quarto; por exemplo, solicite ao paciente para descrever o ambiente ao seu redor). Continua na próxima página 105 Item Resposta 1 Versão original T1 T2 � 0: none ( ) 0. Nenhum 0: nenhum (patient (paciente (paciente spontaneously consciente espontaneamente fully aware of espontânea e consciente do environment completamente ambiente com and interacts do ambiente, e interação appropriately) interage apropriada) � 1: mild apropriadamente) 1: leve (paciente (patient is ( ) 1. Leve está consciente unaware of (paciente não de alguns some elements conhece alguns elementos do in the elementos no ambiente ou não environment, ambiente, ou não interage or not interage de forma espontaneamente spontaneously espontânea e como o interacting adequadamente entrevistador; appropriately com o Torna-se with the entrevistador; totalmente interviewer; torna-se consciente e becomes fully completamente interativo quando aware and consciente e estimulado appropriately interativo quando intensamente; A interactive estimulado entrevista se when prodded fortemente; a prolonga mas não strongly; entrevista é é fragmentada) interview is prolongada, mas prolonged but não seriamente not interrompida) seriously disrupted) T12 Retrotradução T12.1 Ciclo 1 Especialistas T12.2 e Ciclo 2 Especialistas □ 0. Nenhum (paciente espontaneamente consciente do ambiente e interage adequadamente) □ 1. Leve (paciente está inconsciente de alguns elementos no ambiente, ou não interage de forma espontânea e adequadamente com o entrevistador; torna-se completamente consciente e interativo quando estimulado fortemente; a entrevista é prolongada, mas não seriamente interrompida) □ 0. None: The patient is spontaneously aware of the environment and interacts appropriately. □ 1. Mild: The patient is unaware of some elements in the environment or does not interact spontaneously or appropriately with the interviewer; the patient becomes fully aware and interactive when he/she is strongly stimulated; the interview is prolonged but not seriously interrupted. □ 0. Nenhum (paciente espontaneamente consciente do ambiente e interage adequadamente) □ 1. Leve (paciente está inconsciente de alguns elementos no ambiente, ou não interage de forma espontânea e adequadamente com o entrevistador; torna-se completamente consciente e interativo quando estimulado fortemente; a entrevista é prolongada, mas não seriamente interrompida) □ 0. Nenhum (paciente espontaneamente consciente do ambiente e interage adequadamente). □ 1- Leve (paciente não observa ou não reconhece alguns elementos no ambiente, ou não interage de forma espontânea e adequada com o entrevistador; torna-se completamente consciente e interativo quando estimulado fortemente; a entrevista é prolongada, mas seriamente interrompida). □ 0. Nenhum (paciente espontaneamente consciente do ambiente e interage adequadamente). □ 1. Leve (paciente não observa ou não reconhece alguns elementos do ambiente, não interage de forma espontânea e adequada com o entrevistador; torna-se completamente consciente e interativo quando estimulado fortemente; a entrevista é prolongada, mas não seriamente interrompida). Continua na próxima página 106 Item Resposta 1 Versão original T1 T2 � 2: moderate ( ) 2. Moderado 2: moderado (patient is unaware (paciente não (paciente está of some or all conhece alguns ou inconsciente de elements in the todos os alguns ou todos environment, or elementos no elementos do not spontaneously ambiente, ou não ambiente ou não interacting with interage interage the interviewer; espontaneamente espontaneamente becomes com o como o incompletely entrevistador; não entrevistador; aware and se torna Torna-se inappropriately completamente totalmente interactive when consciente e consciente mas prodded strongly; interage de forma não interage de interview is inadequada forma adequada prolonged but not quando estimulado como o seriously fortemente; a entrevistador disrupted) entrevista é mesmo quando � 3: severe (patient prolongada, mas muito estimulado; is unaware of all não seriamente A entrevista se elements in the interrompida) prolonga mas não environment with ( ) 3. Severo é seriamente no spontaneous (paciente não fragmentada) interaction or conhece todos os 3: grave ( paciente awareness of the elementos no está inconsciente interviewer, so ambiente; sem de todos os that the interview interação elementos do is espontânea ou ambiente, sem difficult-toconsciente com o interação impossible, even entrevistador, de espontânea de with maximal modo que a consciência com o prodding) entrevista é difícil e entrevistador de até impossível, forma que a mesmo com entrevista é estímulo máximo) praticamente impossível de se realizar, mesmo com estímulo intenso. T12 Retrotradução T12.1 □ 2. Moderado (paciente não reconhece alguns ou todos os elementos no ambiente, ou não interage espontaneamente com o entrevistador; não se torna completamente consciente e interage inapropriadamente quando estimulado de forma intensa; a entrevista é prolongada, mas não seriamente interrompida) □ 3. Grave (paciente não reconhece todos os elementos no ambiente; sem interação espontânea ou consciente com o entrevistador, de modo que a entrevista é difícil e até impossível, mesmo com estímulo intenso) □ 2. Moderate: The patient is unaware of some or all of the elements in the environment or does not interact spontaneously with the interviewer; the patient is not fully aware and interacts inappropriately when he/she is strongly stimulated; the interview is prolonged but not seriously interrupted. □ 3. Severe: The patient is unaware of all of the elements in the environment; the patient does not interact spontaneously with and is unaware of the interviewer; even with maximal stimulation, the interview is difficult or impossible to conduct. □ 2. Moderado (paciente não reconhece alguns ou todos os elementos no ambiente, ou não interage espontaneamente com o entrevistador; não se torna completamente consciente e interage inapropriadamente quando estimulado de forma intensa; a entrevista é prolongada, mas não seriamente interrompida) □ 3. Grave (paciente não reconhece todos os elementos no ambiente; sem interação espontânea ou consciente com o entrevistador, de modo que a entrevista é difícil e até impossível, mesmo com estímulo intenso) Ciclo 1 T12.2 e Ciclo 2 Especialistas Especialistas □ 2- Moderado □ 2. Moderado (paciente não (paciente não observa ou não observa ou não reconhece alguns reconhece alguns ou todos os ou todos os elementos no elementos no ambiente, ou não ambiente, não interage interage espontaneamente espontaneamente com o com o entrevistador; entrevistador; apresenta apresenta alterações de alterações de consciência e consciência e interage interage inapropriadamente inapropriadamente quando estimulado quando estimulado de forma intensa; a de forma intensa; a entrevista é entrevista é prolongada, mas prolongada, mas não seriamente não seriamente interrompida). interrompida). □ 3- Grave □ 3. Grave (paciente não (paciente não reconhece todos os reconhece todos elementos no os elementos no ambiente; não ambiente; não interage de forma interage de forma espontânea ou espontânea ou consciente com o consciente com o entrevistador, de entrevistador, de modo que a modo que a entrevista é difícil entrevista é difícil ou até impossível, ou até impossível, mesmo com mesmo com estímulo intenso). estímulo intenso). Continua na próxima página 107 Item Questão 2 Versão original T1 T2 T12 Retrotradução T12.1 Ciclo 1 Especialistas ITEM 2Item 2 ITEM 2Item 2 Item 2 – Item 2 Item 2 DISORIENTATIO DESORIENTAÇÃO: DESORIENTAÇÃO: DESORIENTAÇÃO: DISORIENTATION: DESORIENTAÇÃO: DESORIENTAÇÃO: N: Rate current Avalie o estado Pontue o estado Pontue o estado Rate the current Pontue o estado Pontue o estado state by asking atual, atual perguntado atual, state of orientation atual, atual, the following perguntando os pelos 10 perguntando os by asking the perguntando os perguntando os 10 orientation 10 itens de seguintes itens de 10 itens de patient the 10 itens de 10 itens seguintes items: date, orientação orientação: Data, orientações following 10 orientações de orientação: month, day, seguintes: data, dia do mês, ano, seguintes: data, orientation items: seguintes: dia, dia, mês, ano, dia year, season, mês, dia, ano, estação, ala do dia do mês, ano, date, day of month, mês, ano, dia da da semana, floor, name of estação, piso hospital, nome do estação, piso year, season, semana, estação, estação do ano, hospital, city, (andar), nome do hospital, cidade, (andar), nome do hospital floor piso (andar), nome do hospital, state, and hospital, cidade, estado e país. hospital, cidade, (story), hospital nome do hospital, andar do hospital, country. estado e país. estado e país name, city, state cidade, estado e cidade, estado, and country. país. país. T12.2 e Ciclo 2 Especialistas Item 2 DESORIENTAÇÃO: Pontue o estado atual, perguntando os 10 itens seguintes de orientação: dia, mês, ano, dia da semana, estação do ano, nome do hospital, andar do hospital, cidade, estado, país. Continua na próxima página 108 Item Versão original Resposta 2 � 0: none (patient knows 910 items) � 1: mild (patient knows 7-8 items) � 2: moderate (patient knows 56 items) � 3: severe (patient knows no more than 4 items) T1 T2 T12 ( ) 0. Nenhum 0: Nenhuma □ 0. Nenhum (paciente (paciente sabe 9- (paciente sabe 9 conhece 9 -10 10 itens) -10 itens) itens) □ 1. Leve ( ) 1. Leve 1: Leve (paciente (paciente sabe 7 (paciente sabe 7-8 itens) - 8 itens) conhece 7 - 8 2: moderada □ 2. Moderado itens) (paciente sabe 5- (paciente sabe 5 ( ) 2. Moderado 6 itens) - 6 itens) (paciente □ 3. Grave conhece 5 - 6 3: Grave (paciente não itens) (paciente não sabe mais do que ( ) 3. Severo sabe mais que 1 1 item) (paciente não item) conhece mais do que 4 itens) Retrotradução T12.1 □ 0. None: The □ 0. Nenhum patient knows 9- (paciente sabe 9 10 items. -10 itens) □ 1. Mild: The □ 1. Leve patient knows 7- (paciente sabe 7 8 items. - 8 itens) □ 2. Moderate: □ 2. Moderado The patient (paciente sabe 5 knows 5-6 items. - 6 itens) □ 3. Severe: The □ 3. Grave patient does not (paciente não know more than sabe mais do que 4 items. 1 item) Ciclo 1 Especialistas T12.2 e Ciclo 2 Especialistas □ 0. Nenhum (paciente acerta 9 -10 itens). □ 1. Leve (paciente acerta 7 - 8 itens). □ 2. Moderado (paciente acerta 5 - 6 itens). □ 3. Grave (paciente não acerta mais do que 4 itens). □ 0. Nenhum (paciente acerta 9 -10 itens). □ 1. Leve (paciente acerta 7 - 8 itens). □ 2. Moderado (paciente acerta 5 - 6 itens). □ 3. Grave (paciente não acerta mais do que 4 itens). Continua na próxima página 109 Item Questão 3 Versão original T1 T2 T12 Retrotradução ITEM 3Item 3 ITEM 3 –PERDA Item 3 – PERDA DE Item 3 – SHORTSHORT-TERM DEFICIÊNCIA DE DE MEMÓRIA DE MEMÓRIA recente: TERM MEMORY MEMORY MEMÓRIA EM CURTA Pontue o estado LOSS: Assess the IMPAIRMENT CURTO PRAZO: DURAÇÃO: atual usando a current state of : Rate current Avalie o estado Pontue o estado repetição e a memory by repeating state by using atual usando a atual através de recordação tardia and assessing the repetition repetição e a repetição e de 3 palavras delayed recall of 3 and delayed recordação lembrança (paciente deve words. The patient recall of 3 tardia de 3 tardia de três repetir should repeat the words palavras palavras [o imediatamente e words immediately [patient must (paciente deve paciente deve recordar as and should recall the immediately imediatamente repetir palavras 5 minutos words 5 minutes repeat and repetir e imediatamente após uma tarefa de after a task recall words recordar as e lembrar das intervenção).Usar intervention. Use 5 min later palavras 5 min palavras 5 conjuntos alternative sets of after an após a tarefa ser minutos após alternativos de successive words intervening solicitada). uma tarefa de avaliações (e.g., apple, table, task. Use intervenção ( sucessivas (por tomorrow, sky, cigar alternate sets por exemplo, exemplo: maça, and justice). of 3 words maçã, mesa, mesa, amanhã, for amanhã, céu, céu, charuto e successive charuto, justiça) evaluations justiça)]. (for example, apple, table, tomorrow, sky, cigar, justice). T12.1 Item 3 – PERDA DE MEMÓRIA RECENTE: Pontue o estado atual usando a repetição e a recordação tardia de 3 palavras não relacionadas entre si (paciente deve repetir imediatamente e recordar as palavras 5 minutos após uma tarefa de intervenção).Usar conjuntos alternativos de avaliações sucessivas (por exemplo: maça, mesa e amanhã; céu, charuto e justiça) Ciclo 1 Especialistas T12.2 e Ciclo 2 Especialistas Item 3 – PERDA DE Item 3 – PERDA DE MEMÓRIA EM MEMÓRIA EM CURTO PRAZO: CURTO PRAZO: Pontue o estado Pontue o estado atual usando a atual usando a repetição e a repetição e a recordação tardia recordação tardia de 3 palavras não de 3 palavras não relacionadas entre relacionadas entre si (paciente deve si (paciente deve repeti-las repeti-las imediatamente e imediatamente e recordá-las 5 recordá-las 5 minutos depois, minutos depois, após alguma após alguma tarefa de tarefa de intervenção). Usar intervenção). Use combinações de 3 combinações de 3 diferentes diferentes palavras para palavras para avaliações avaliações sucessivas (por sucessivas (por exemplo: maçã, exemplo: maçã, mesa e amanhã; mesa e amanhã; céu, charuto e céu, charuto e justiça; etc). justiça; etc). Continua na próxima página 110 Item Resposta 3 Versão original T1 T2 � 0: none (all 3 ( ) 0. Nenhum 0: nenhuma words repeated (todas as 3 (todas as 3 and recalled) palavras palavras � 1: mild (all 3 repetidas e repetidas e repeated, patient recordadas) relembradas) fails to recall 1) ( ) 1. Leve (todas 1: leve (todas as � 2: moderate as 3 repetidas, 3 palavras (all 3 repeated, paciente não repetidas e o patient fails to recorda 1) paciente falha ao recall 2-3) ( ) 2. Moderado lembra de uma) � 3: severe (todas as 3 2: moderada (patient fails to repetidas , (todas as 3 repeat 1 or more paciente não palavras words) recorda 2-3) repetidas e o ( ) 3. Severo paciente falha ao (paciente não lembrar de 2 ou consegue repetir 3) 1 ou mais 3: grave (falha ao palavras ) repetir uma ou mais palavras) T12 Retrotradução T12.1 □ 0. Nenhum (todas as 3 palavras repetidas e recordadas) □ 1. Leve (todas as 3 repetidas, paciente falha em recordar 1) □ 2. Moderado (todas as 3 repetidas , paciente não recorda 2-3) □ 3. Grave ( paciente falha em repetir uma ou mais palavras). □ 0. None: All 3 words are repeated and recalled. □ 1. Mild: All 3 words are repeated, but the patient fails to recall 1 word. □ 2. Moderate: All 3 words are repeated, but the patient fails to recall 2-3 words. □ 3. Severe: The patient fails to repeat one or more words. □ 0. Nenhum (todas as 3 palavras repetidas e recordadas) □ 1. Leve (todas as 3 repetidas, paciente falha em recordar 1) □ 2. Moderado (todas as 3 repetidas , paciente não recorda 2-3) □ 3. Grave ( paciente falha em repetir uma ou mais palavras). Ciclo 1 Especialistas T12.2 e Ciclo 2 Especialistas □ 0. Nenhum □ 0. Nenhum (todas as 3 (todas as 3 palavras palavras repetidas e repetidas e recordadas). recordadas). □ 1. Leve (todas □ 1. Leve (todas as 3 repetidas, as 3 repetidas, paciente falha paciente falha em recordar 1). em recordar 1). □ 2. Moderado □ 2. Moderado (todas as 3 (todas as 3 repetidas , repetidas , paciente falha paciente falha em recordar 2-3). em recordar 2□ 3. Grave 3). (paciente falha □ 3. Grave em repetir todas (paciente falha as palavras). em repetir todas as palavras). Continua na próxima página 111 Item Versão original Questão 4 ITEM 4IMPAIRED DIGIT SPAN: Rate current performance by asking subjects to repeat first 3, 4, then 5 digits forward and then 3, then 4 backwards; continue to the next step only if patient succeeds at the previous one. T1 T2 Item 4 - ORDEM ITEM 4DOS DÍGITOS MEMÓRIA (QUALQUER UM NUMÉRICA DOS NÚMEROS (DIGITOS) DE 0 A 9) DIMINUÍDA: PREJUDICADA: Pontue a Avalie o performance do desempenho paciente ao pedir atual solicitando que repita 3, 4 e aos participantes 5 dígitos para para repetir os frente e então 3 primeiros 3, 4, e 4 para trás; em seguida os 5 continue o números para a próximo passo frente e então 3, apenas se o depois 4 para paciente trás; continue completou o para a próxima passo anterior. etapa somente se o paciente conseguir a anterior. T12 Item 4 - ORDEM DOS NÚMEROS PREJUDICADA: Pontue o desempenho atual solicitando ao paciente para repetir 3, 4, em seguida 5 números (de 0 a 9) para a frente e então 3, depois 4 para trás; continue o proximo passo se o paciente for bem-sucedido no anterior. Retrotradução T12.1 Ciclo 1 Especialistas Item 4 – Item 4 - ORDEM Item 4 - ORDEM IMPAIRED DIGIT DOS NÚMEROS DOS NÚMEROS SPAN: Rate the PREJUDICADA: PREJUDICADA current Pontue o (SPAN DE performance by desempenho DÍGITOS): Pontue asking the atual solicitando o desempenho patient to repeat ao paciente para atual solicitando the first 3, 4 and repetir 3, 4 e em ao paciente que 5 digits forward seguida 5 repita 3, 4 e em and then ask the números não seguida 5 patient to repeat sequenciais (de números não the first 3 and 4 0 a 9) para a sequenciais (de digits backwards. frente. Se 0 a 9) para a Continue to the paciente for bem frente. Se o next step if the sucedido, paciente for bem patient is solicitar a ele sucedido, successful at the para dizer de trás solicita-lo que previous one. para frente uma fale de trás para sequência de 3 frente uma números e sequência de 3 depois 4. números e depois 4 números diferentes. T12.2 e Ciclo 2 Especialistas Item 4 - ORDEM DOS NÚMEROS PREJUDICADA (SPAN DE DÍGITOS): Pontue o desempenho atual solicitando ao paciente que repita 3, 4 e em seguida 5 números não sequenciais (de 0 a 9) para a frente. Se o paciente for bem sucedido, solicite que fale de trás para frente uma sequência de 3 números e depois 4 números diferentes. Continua na próxima página 112 Item Versão original T1 T2 Resposta 4 � 0: none (patient can do at least 5 numbers forward and 4 backward) � 1: mild (patient can do at least 5 numbers forward, 3 backward) � 2: moderate (patient can do 4-5 numbers forward, cannot do 3 backward) � 3: severe (patient can do no more than 3 numbers forward) ( ) 0. Nenhum (paciente sabe pelo menos fazer 5 números para a frente e 4 para trás) ( ) 1. Leve (paciente sabe pelo menos fazer 5 números para a frente e 3 para trás) ( ) 2. Moderado (paciente sabe fazer 4 - 5 números para a frente e não sabe fazer 3 para trás) ( ) 3. Severo (paciente não sabe fazer mais do que 3 números para a frente) 0: não (paciente pode repetir ao menos 5 números para frente e 4 para trás) 1: leve – (paciente pode repetir ao menos 5 números para frente e 3 para trás) 2: moderada (paciente pode repetir 4-5 números para frente, não consegue 4 para trás) 3: grave (paciente não consegue repetir mais que 3 números para frente) T12 Retrotradução □ 0. Nenhum □ 0. None: The (paciente patient can consegue repetir repeat at least 5 pelo menos 5 numbers forward números para a and 4 numbers frente e 4 para backwards. trás) □ 1. Mild: The □ 1. Leve patient can (paciente repeat at least 5 consegue repetir numbers forward pelo menos 5 and 3 numbers números para a backwards. frente e 3 para □ 2. Moderate: trás) The patient can □ 2. Moderado repeat 4-5 (paciente numbers forward consegue repetir but cannot 4 - 5 números repeat 3 para a frente e numbers não consegue 3 backwards. para trás) □ 3. Severe: The □ 3. Grave patient cannot (paciente não repeat more consegue repetir than 3 numbers mais do que 3 forward. números para a frente) T12.1 Ciclo 1 Especialistas □ 0. Nenhum □ 0. Nenhum (paciente (paciente consegue repetir consegue repetir pelo menos 5 pelo menos 5 números para a números para frente e 4 para frente e 4 para trás) trás). □ 1. Leve □ 1. Leve (paciente (paciente consegue repetir consegue repetir pelo menos 5 pelo menos 5 números para a números para frente e 3 para frente e 3 para trás) trás). □ 2. Moderado □ 2. Moderado (paciente (paciente consegue repetir consegue repetir 4 - 5 números 4 - 5 números para a frente e para frente e não não consegue 3 consegue 3 para para trás) trás). □ 3. Grave □ 3. Grave (paciente não (paciente não consegue repetir consegue repetir mais do que 3 mais do que 3 números para a números para frente) frente). T12.2 e Ciclo 2 Especialistas □ 0. Nenhum (paciente consegue repetir pelo menos 5 números para frente e 4 para trás). □ 1. Leve (paciente consegue repetir pelo menos 5 números para frente e 3 para trás). □ 2. Moderado (paciente consegue repetir 4 - 5 números para frente e não consegue 3 para trás). □ 3. Grave (paciente não consegue repetir mais do que 3 números para frente). Continua na próxima página 113 Item Questão 5 Versão original T1 ITEM 5-REDUCED Item 5 ABILITY TO CAPACIDADE MAINTAIN AND REDUZIDA PARA SHIFT MANTER E ATTENTION: As DESVIAR indicated during ATENÇÃO: the interview by Conforme questions observado needing to be durante a rephrased entrevista com and/or repeated perguntas, estas because patient's precisam ser attention reformuladas e / wanders, patient ou repetidas loses track, porque a patient is atenção do distracted by paciente se outside stimuli or desvia, o over-absorbed in paciente perde a task. contato, o paciente é distraído por estímulos externos ou super absorvido em uma tarefa. T2 T12 Retrotradução T12.1 Ciclo 1 Especialistas T12.2 e Ciclo 2 Especialistas ITEM 5Item 5 – Item 5 – Item 5 – Item 5 – Item 5 – HABILIDADE CAPACIDADE REDUCED CAPACIDADE CAPACIDADE CAPACIDADE REDUZIDA DE REDUZIDA DE ABILITY TO REDUZIDA DE REDUZIDA DE REDUZIDA DE MANTER E MANTER E MAINTAIN AND MANTER E MANTER E MANTER E MUDAR DESVIAR SHIFT DESVIAR DESVIAR DESVIAR ATENÇÃO: Como ATENÇÃO: ATTENTION: The ATENÇÃO: ATENÇÃO: ATENÇÃO: indicada durante a conforme patient’s conforme Conforme Conforme entrevista por observado attention is observado observado observado questões que durante a indicated during durante a durante a durante a necessitam ser entrevista as the interview by entrevista as entrevista, as entrevista, as reformuladas ou perguntas questions that perguntas perguntas perguntas repetidas devido a precisam ser need to be precisam ser precisam ser precisam ser desatenção, perda reformuladas ou reformulated or reformuladas ou reformuladas reformuladas de raciocínio ou repetidas porque repeated repetidas porque e/ou repetidas e/ou repetidas distração/paciente a atenção do because the a atenção do porque o porque o absorto em paciente se patient's paciente se paciente desvia a paciente desvia a alguma tarefa. desvia, o attention desvia, o atenção, perde atenção, perde o paciente perde o wanders; the paciente perde o o contato, é contato, é contato, patient loses contato, distraído por distraído por paciente é focus or paciente é estímulos estímulos distraído por becomes distraído por externos ou se externos ou estímulos absorbed in estímulos concentra-se em concentra-se em externos ou se some task or externos ou se outra tarefa. outra tarefa. absorve em distracted by absorve em outra tarefa. external stimuli. outra tarefa. Continua na próxima página 114 Item Resposta 5 Versão original T1 T2 T12 � 0: none (none of ( ) 0. Nenhum 0: não. (nenhuma □ 0. Nenhum the above; patient (Nenhuma das das acima. (Nenhuma das maintains and alternativas acima; Paciente mantém alternativas acima; shifts attention paciente mantém e ou muda atenção paciente mantém e normally) desvia a atenção normalmente). desvia a atenção � 1: mild (above normalmente) 1: leve. (problemas normalmente) attentional ( ) 1. Leve de atenção acima □ 1. Leve problems occur (Problemas de relacionados (Problemas de once or twice atenção acima ocorrem uma ou atenção acima without prolonging ocorrem uma ou duas vezes sem ocorrem uma ou the interview) duas vezes sem prolongar a duas vezes sem � 2: moderate prolongar a entrevista) prolongar a (above attentional entrevista) 2: moderada entrevista) problems occur ( ) 2. Moderado (problemas de □ 2. Moderado often, prolonging (Problemas de atenção acima (Problemas de the interview atenção acima relacionados atenção acima without seriously ocorrem com ocorrem com ocorrem com disrupting it) freqüência, frequencia, freqüência, � 3: severe (above prolongando a prolongando a prolongando a attentional entrevista sem entrevista, sem entrevista sem problems occur interrompe-la fragmentá-la) interrompe-la constantly, seriamente) 3: grave seriamente) disrupting and ( ) 3. Severo (problemas de □ 3. Grave making the (Problemas de atenção acima (Problemas de interview atenção acima relacionados atenção acima difficult-toocorrem ocorrem ocorrem impossible) constantemente, constantemente, constantemente, interrompendo e fragmentando e interrompendo e tornando a tornando a tornando a entrevista difícil entrevista difícil ou entrevista difícil até impossível) impossível. até impossível) Retrotradução T12.1 Ciclo 1 Especialistas T12.2 e Ciclo 2 Especialistas □ 0. None: None of □ 0. Nenhum □ 0. Nenhum □ 0. Nenhum the above; the (Nenhuma das (Nenhuma das (Nenhuma das patient maintains alternativas acima; alternativas acima; alternativas acima; and shifts attention paciente mantém e paciente mantém e paciente mantém normally. desvia a atenção desvia a atenção e desvia a atenção □ 1. Mild: The normalmente) normalmente). normalmente). above attention □ 1. Leve □ 1. Leve □ 1. Leve problems occur (Problemas de (Problemas de (Problemas de once or twice but atenção acima atenção acima atenção citados do not prolong the ocorrem uma ou ocorrem uma ou acima ocorrem interview. duas vezes sem duas vezes sem uma ou duas □ 2. Moderate: The prolongar a prolongar a vezes, sem above attention entrevista) entrevista). prolongar a problems often □ 2. Moderado □ 2. Moderado entrevista). frequently and (Problemas de (Problemas de □ 2. Moderado prolong the atenção acima atenção acima (Problemas de interview, but the ocorrem com ocorrem com atenção citados problems do not freqüência, freqüência, acima ocorrem seriously interrupt prolongando a prolongando a com frequência, the interview. entrevista sem entrevista sem prolongando a □ 3. Severe: The interrompê-la interrompê-la entrevista, sem above attention seriamente) seriamente). interrompê-la problems occur □ 3. Grave □ 3. Grave seriamente). constantly; the (Problemas de (Problemas de □ 3. Grave problems interrupt atenção acima atenção acima (Problemas de the interview and ocorrem ocorrem atenção citados make the interview constantemente, constantemente, acima ocorrem difficult or interrompendo e interrompendo e constantemente, impossible to tornando a tornando a interrompendo e conduct. entrevista difícil entrevista difícil ou tornando a até impossível) até impossível). entrevista difícil ou até impossível). Continua na próxima página 115 Item Versão original Questão 6 ITEM 6DISORGANIZE D THINKING: As indicated during the interview by rambling, irrelevant, or incoherent speech, or by tangential, circumstantia l, or faulty reasoning. Ask patient a somewhat complex question (for example, "Describe your current medical condition."). T1 T2 T12 Retrotradução T12.1 Ciclo 1 Especialistas Item 6 ITEM 6 – Item 6 Item 6 – Item 6 Item 6 – PENSAMENTO DESORGANIZAÇÃO PENSAMENTO DISORGANIZED PENSAMENTO PENSAMENTO DESORGANIZADO: DE PENSAMENTO: DESORGANIZADO: THINKING: The DESORGANIZAD DESORGANIZADO: Conforme Como indicada Como observado disorganization O: Como Como observado observado durante durante a durante a of the patient’s observado durante a a entrevista , pela entrevista por entrevista, pela thinking is durante a entrevista, pela fala incoerente, discurso irrelevante fala incoerente, indicated during entrevista, pela fala incoerente, irrelevante, ou e desconexo ou irrelevante, ou the interview by fala incoerente, irrelevante, ou desconexa ou pelo incoerente, ou desconexa ou pelo incoherent, irrelevante, ou pelo raciocínio raciocínio falho, tangencial, raciocínio falho, irrelevant or desconexa ou falho, superficial tangencial ou circunstancial ou tangencial ou disjointed speech pelo raciocínio ou casual. circunstancial. desprovido de circunstancial. or by flawed, falho, tangencial Pergunte ao Pergunte ao razão. Pergunte ao Pergunte ao tangential or ou circunstancial. paciente uma paciente uma paciente alguma paciente uma circumstantial Pergunte ao questão um pouco questão um pouco questão complexa questão um pouco reasoning. Ask paciente uma complexa (por complexa (por como por complexa (por the patient a questão um exemplo, exemplo, exemplo:”descreva exemplo, somewhat pouco complexa "Descreva sua "Descreva sua a sua condição de "Descreva sua complex (por exemplo, atual condição de atual condição saúde”. atual condição question, such as "Descreva sua saúde"). médica."). médica."). "Describe your atual condição current medical médica."). condition." T12.2 e Ciclo 2 Especialistas Item 6 – PENSAMENTO DESORGANIZADO: Como observado durante a entrevista, pela fala incoerente, irrelevante, ou pelo raciocínio falho, tangencial e circunstancial. Pergunte ao paciente uma questão um pouco complexa (por exemplo, "Descreva sua atual condição de saúde"). Continua na próxima página 116 Item Versão original T1 Resposta 6 � 0: none (patient's speech is coherent and goal-directed) � 1: mild (patient's speech is slightly difficult to follow; responses to questions are slightly off target but not so much as to prolong the interview) � 2: moderate (disorganized thoughts or speech are clearly present, such that interview is prolonged but not disrupted) � 3: severe (examination is very difficult or impossible due to disorganized thinking or speech) ( ) 0. Nenhum (Discurso do paciente é coerente e direcionado aos objetivos) ( ) 1. Leve (Discurso do paciente é um pouco difícil de seguir, respostas para as perguntas são um pouco fora do objetivo, mas não tanto para prolongar a entrevista) ( ) 2. Moderado (Pensamentos ou falas desorganizadas estão claramente presentes, de tal forma que a entrevista se prolonga, mas não é interrompida) ( ) 3. Severo (Exame é muito difícil ou impossível devido ao pensamento ou fala desorganizada) T2 T12 Retrotradução 0: não (discurso do □ 0. Nenhum □ 0. None: The paciente é (Discurso do patient's speech is coerente e paciente é coherent and dirigido) coerente e focused on the 1: leve. (discurso direcionado aos topic. do paciente é objetivos) □ 1. Mild: The ligeiramente difícil □ 1. Leve (Discurso patient's speech is de seguir: as do paciente é um slightly difficult to respostas são um pouco difícil de follow and answers pouco fora de foco, seguir, respostas are slightly off mas não tanto que para as perguntas topic, but the chegue a prolongar são um pouco fora interview is not a entrevista) do objetivo, mas prolonged. 2: moderada não tanto para □ 2. Moderate: (discurso e prolongar a Disorganized pensamento entrevista) speech or thinking claramente □ 2. Moderado is clearly present; desorganizados de (Pensamentos ou the interview is modo que a falas prolonged but not entrevista é desorganizadas interrupted. prolongada mas estão claramente □ 3. Severe: The não é fragmentada presentes, de tal exam is extremely ou interrompida) forma que a difficult or 3: grave (o exame é entrevista se impossible to muito difícil ou prolonga, mas não complete because impossível devido é interrompida) of disorganized ao pensamento e □ 3. Grave (Exame speech or thinking. discurso é muito difícil ou desorganizado) impossível devido ao pensamento ou fala desorganizada) T12.1 Ciclo 1 Especialistas T12.2 e Ciclo 2 Especialistas □ 0. Nenhum □ 0. Nenhum □ 0. Nenhum (Discurso do (Discurso do (Discurso do paciente é paciente é paciente é coerente e coerente e coerente e direcionado aos direcionado aos direcionado aos objetivos) objetivos). objetivos). □ 1. Leve (Discurso □ 1. Leve (Discurso □ 1. Leve (Discurso do paciente é um do paciente é um do paciente é um pouco difícil de pouco difícil de pouco difícil de seguir, respostas seguir, as respostas prosseguir, as para as perguntas para as perguntas respostas para as são um pouco fora são um pouco fora perguntas são um do objetivo, mas do objetivo, mas pouco fora do não tanto para não suficiente para objetivo, mas não prolongar a prolongar a suficiente para entrevista) entrevista). prolongar a □ 2. Moderado □ 2. Moderado entrevista). (Pensamentos ou (Pensamentos ou □ 2. Moderado falas falas (Pensamentos ou desorganizadas desorganizadas falas estão claramente estão claramente desorganizadas presentes, de tal presentes, de tal estão claramente forma que a forma que a presentes, de tal entrevista se entrevista se forma que a prolonga, mas não prolonga, mas não entrevista é interrompida) é interrompida). prolonga-se, mas □ 3. Grave (Exame □ 3. Grave (Exame não é é muito difícil ou é muito difícil ou interrompida). impossível devido impossível devido □ 3. Grave (Exame ao pensamento ou ao pensamento ou é muito difícil ou fala desorganizada) fala impossível, devido desorganizada). ao pensamento ou fala desorganizada). Continuação na próxima página 117 Item Questão 7 Versão original T1 T2 ITEM 7Item 7 ITEM 7PERCEPTUAL DISTÚRBIO DE DISTURBIOS DE DISTURBANCE: PERCEPÇÃO: PERCEPÇÃO: Misperceptions, Percepções Ilusões, confusão illusions, erradas de percepção e hallucinations (equívocos), alucinações inferred from ilusões, inferidas devido inappropriate alucinações ao behavior during deduzidas a comportamento the interview or partir de um inapropriado admitted by comportamento durante a subject, as well as inadequado entrevista ou those elicited durante a admitida pelo from entrevista ou paciente, assim nurse/family/chart reconhecidos como aos accounts of the pelo assunto, narrados pelos past several hours bem como aos familiares, or of the time obtidos a partir enfermagem e since last de enfermeiro / anotações sobre examination. família / relato o paciente do quadro das durante várias últimas horas ou horas ou desde o do tempo desde ultimo exame: último exame. T12 Retrotradução T12.1 Ciclo 1 Especialistas T12.2 e Ciclo 2 Especialistas Item 7 Item 7 – Item 7 Item 7 – Item 7 – DISTÚRBIO DE PERCEPTUAL DISTÚRBIO DE DISTÚRBIO DE DISTÚRBIO DE PERCEPÇÃO: DISTURBANCE: PERCEPÇÃO: PERCEPÇÃO: PERCEPÇÃO: Percepções Perceptual Percepções Equívocos, Equívocos, erradas disturbances are erradas ilusões, ilusões, (equívocos), indicated by (equívocos), alucinações alucinações idéias delirantes, misconceptions, idéias delirantes, deduzidas a deduzidas a alucinações delusions or alucinações partir de partir de deduzidas a hallucinations. deduzidas a comportamento comportamento partir de um These partir de um inadequado inadequado comportamento disturbances are comportamento durante a durante a inadequado inferred from inadequado entrevista ou entrevista ou durante a inappropriate durante a relatado pelo notado pelo entrevista ou behaviors during entrevista ou paciente, bem paciente, bem assumidas pelo the interview or assumidas pelo como pela como pela paciente, bem are recognized paciente, bem equipe de equipe de como os obtidos by the patient, como os obtidos enfermagem/ enfermagem/ a partir de nurse, family or a partir de família/ família/ enfermeiro / patient records enfermeiro / anotações no anotações no família / relato over several família / relato prontuário das prontuário das do quadro das hours or since do quadro das últimas horas ou últimas horas ou últimas horas ou the last clinical últimas horas ou do tempo desde do tempo desde do tempo desde examination. do tempo desde última avaliação. última avaliação. último exame último exame. Continuação da próxima página 118 Item Versão original Resposta 7 � 0: none (no misperceptions, illusions, or hallucinations) � 1: mild (misperceptions or illusions related to sleep, fleeting hallucinations on 1-2 occasions without inappropriate behavior) T1 T2 T12 ( ) 0. Nenhum 0: não. (sem □ 0. Nenhum (Nenhuma ilusões, confusões (Nenhuma percepção errada, ou alucinações) percepção errada, ilusões ou 1: leve. (confusões idéias delirantes alucinações) ou ilusões ou alucinações) ( ) 1. Leve relacionadas ao □ 1. Leve (Percepções sono, alucinações (Percepções erradas ou ilusões fugazes em 1-2 erradas ou idéias relacionados ao ocasiões sem delirantes sono, alucinações comportamento relacionadas ao fugazes 1-2 vezes, inapropriado) sono, alucinações sem fugazes 1-2 vezes, comportamento sem inadequado) comportamento inapropriado) Retrotradução T12.1 Ciclo 1 Especialistas □ 0. None: The □ 0. Nenhum □ 0. Nenhum patient has no (Nenhuma (Nenhuma misconceptions, percepção errada, percepção errada, illusions or idéias delirantes ilusões ou hallucinations. ou alucinações) alucinações). □ 1. Mild: The □ 1. Leve □ 1. Leve patient has (Percepções (Percepções misconceptions or erradas ou idéias erradas ou ilusões delusions about delirantes relacionadas ao sleep and has had relacionadas ao sono, alucinações fleeting sono, alucinações fugazes 1-2 hallucinations 1-2 fugazes 1-2 vezes, ocasiões, sem times but exhibits sem comportamento no inappropriate comportamento inapropriado). behavior. inapropriado) T12.2 e Ciclo 2 Especialistas □ 0. Nenhum (Nenhuma equívoco, ilusões ou alucinações). □ 1. Leve (Equívocos ou ilusões relacionadas ao sono, alucinações fugazes 1-2 ocasiões, sem comportamento inapropriado). Continua na próxima página 119 Item Versão original T1 T2 Resposta 7 � 2: moderate (hallucinations or frequent illusions on several occasions with minimal inappropriate behavior that does not disrupt the interview) � 3: severe (frequent or intense illusions or hallucinations with persistent inappropriate behavior that disrupts the interview or interferes with medical care) ( ) 2. Moderado (Alucinações ou ilusões freqüentes em várias ocasiões com comportamento inadequado mínimo que não interrompem a entrevista) ( ) 3. Severo (Ilusões freqüentes ou intensas ou alucinações com comportamento inadequado persistente que perturba a entrevista ou interfere com a assistência médica) 2: moderada (alucinações ou ilusões frequentes em várias ocasiões com comportamento inapropriado mínimo que não interrompe a entrevista) 3: grave (ilusões frequentes ou intensas ou alucinações com comportamento inapropriado persistente que fragmenta/interompe a entrevista e interfere com os cuidados médicos) T12 Retrotradução □ 2. Moderado □ 2. Moderate: (Alucinações ou The patient has idéias delirantes had frequent freqüentes em hallucinations or várias ocasiões delusions on com several comportamento occasions and inapropriado exhibits mínimo que não minimally interrompem a inappropriate entrevista) behavior that □ 3. Grave does not (Idéias interrupt the delirantes interview. freqüentes ou □ 3. Severe: The intensas ou patient has had alucinações com frequent or comportamento intense inapropriado delusions or persistente que hallucinations perturbam a and exhibits entrevista ou persistent interfere com a inappropriate assistência behavior that médica) disrupts the interview or interferes with medical care. T12.1 Ciclo 1 Especialistas T12.2 e Ciclo 2 Especialistas □ 2. Moderado (Alucinações ou idéias delirantes freqüentes em várias ocasiões com comportamento inapropriado mínimo que não interrompem a entrevista) □ 3. Grave (Idéias delirantes freqüentes ou intensas ou alucinações com comportamento inapropriado persistente que perturbam a entrevista ou interfere com a assistência médica) □ 2. Moderado (Alucinações ou ilusões frequentes em várias ocasiões com comportamento inapropriado mínimo que não interrompem a entrevista). □ 3. Grave (Ilusões frequentes ou intensas, ou alucinações com comportamento inapropriado persistente que perturbam a entrevista ou interferem com a assistência médica). □ 2. Moderado (Alucinações ou ilusões frequentes em várias ocasiões, com comportamento inapropriado mínimo que não interrompem a entrevista). □ 3. Grave (Ilusões frequentes ou intensas, alucinações com comportamento inapropriado persistente, que perturbam a entrevista ou que interfiram na assistência médica). Continuação na próxima página 120 Item Questão 8 Versão original T1 T2 T12 Retrotradução ITEM 8Item 8 - FALSAS ITEM 8-DELÍRIOS: Pontue de Item 8 – IDÉIAS Item 8 – DELUSIONS: Rate CRENÇAS acordo com o inferido ao DELIRANTES: DELUSIONS: delusions (DECEPÇÕES): comportamento inadequado Pontue as The patient’s inferred from Avalie as falsas durante a entrevista ou relatado ideias delirium is inappropriate crenças pela delirantes inferred from behavior during deduzidas de enfermagem/familiares/prontuári deduzido de inappropriate the interview or um o do paciente nas últimas horas um behavior during admitted by the comportament desde o último exame clínico. comportament the interview or patient, as well o inadequado o inadequado is recognized by as delusions durante a durante a the patient, elicited from entrevista ou entrevista ou nurse, family or nurse/family/cha admitidos pelo admitidos pelo patient records rt accounts of the paciente, bem paciente, bem over several past several como falsas como hours or since hours or of the crenças observado pelo the last clinical time since the suscitado a enfermeiro / examination. previous partir de família / examination. enfermeiro / prontuário do família / relato paciente nas do quadro das útimas horas últimas horas ou desde o ou do tempo último exame desde o exame clinico. anterior. T12.1 Ciclo 1 Especialistas T12.2 e Ciclo 2 Especialistas Item 8 – IDÉIAS Item 8 – Item 8 – DELIRANTES DELÍRIOS: DELÍRIOS: Pontue as ideias Pontue os Pontue os delirantes delírios delírios deduzido de um inferidos por deduzidos por comportament um um o inadequado comportament comportament durante a o inadequado o inadequado entrevista ou durante a durante a admitidos pelo entrevista ou entrevista ou paciente, bem relatados pelo notados pelo como paciente, bem paciente, bem observado pelo como como enfermeiro / observado pela observado pela família / equipe de equipe de prontuário do enfermagem/ enfermagem/ paciente nas família/ família/ útimas horas ou prontuário do prontuário do desde o último paciente nas paciente nas exame clinico. últimas horas últimas horas ou desde a ou desde a última avaliação última clínica. avaliação clínica. Continua na próxima página 121 Item Resposta 8 Versão original � 0: none (no evidence of misinterpretations T1 T2 ( ) 0. Nenhum 0: não (sem evidência (Nenhuma de delírios ou evidência de interpretação confusa) T12 Retrotradução T12.1 Ciclo 1 - T12.2 e Ciclo 2 - Especialistas Especialistas □ 0. Nenhum □ 0. None: □ 0. Nenhum 0 - Nenhum □ 0 - Nenhum (Nenhuma evidência There is no (Nenhuma evidência (Nenhuma (Nenhuma de interpretações evidence of de interpretações evidência de evidência de or delusions) erros de 1: leve (interpretação equivocadas sobre delusions. equivocadas sobre interpretações interpretações � 1: mild interpretação confusa ou suspeição ideias delirantes) □ 1. Mild: The ideias delirantes) equivocadas ou equivocadas ou (misinterpretations ou falsas em idéias delirantes □ 1. Leve patient exhibits □ 1. Leve delírios). delírios). or suspiciousness crenças) claras ou (Interpretação confused (Interpretação 1 - Leve □ 1 - Leve without clear ( ) 1. Leve comportamento confusa ou interpretations confusa ou (Interpretação (Interpretação inapropriado - desconfiançasem or mistrust desconfiançasem equivocada ou equivocada ou delusional ideas or (Interpretações inappropriate erradas ou interrompe/fragmenta clareza de idéias without clear clareza de idéias desconfiança desconfiança, behavior) desconfianças muito pouco a delirantes ou delusional ideas delirantes ou sem idéias entrevista ou os comportamento or comportamento clara de clara de ilusórias claras cuidados médicos) inapropriado – inappropriate inapropriado – delírios). delírios). ou interrompe/fragmenta behavior. interrompe/fragmenta comportamento muito pouco a muito pouco a inadequado) entrevista ou inferem entrevista ou inferem nos cuidados médicos) nos cuidados médicos) sem a presença sem a presença Continuação na próxima página 122 Item Versão original T1 T2 T12 Retrotradução 2: moderado (delírios admitidos pelo paciente ou evidenciado pelo seu comportamento que interrompe/fragmenta muito pouco a entrevista ou os cuidados médicos) 3: grave (delírios persistentes ou intensos resultando em comportamento inapropriado, interrompendo/fragmentando a entrevista ou interferindo seriamente os cuidados médicos □ 2. Moderado (Ideias delirantes admitidas pelo paciente ou evidenciado pelo seu comportamento que não ou apenas ligeiramente interrompem a entrevista ou inferem nos cuidados médicos) □ 3. Grave (Idéias delirantes persistentes e / ou intensas, resultando em comportamento inadequado, interrompendo a entrevista ou interferindo seriamente com os cuidados médicos) □ 2. Moderate: The patient admits to having delirium, and delusions are evident in the patient’s behavior; the behavior slightly disrupts the interview or interferes with medical care. □ 3. Severe: The patient has persistent and/or intense delusional ideas that result in inappropriate behavior; the behavior interrupts the interview or seriously interferes with medical care. Resposta 8 � 2: moderate (delusions admitted by the patient or evidenced by his/her behavior that do not or only marginally disrupt the interview or interfere with medical care) � 3: severe (persistent and/or intense delusions resulting in inappropriate behavior, disrupting the interview or seriously interfering with medical care) ( ) 2. Moderado (Falsas crenças admitidas pelo paciente ou evidenciado pelo seu comportamento que não, ou apenas ligeiramente interrompem a entrevista ou interferem com a assistência médica) ( ) 3. Severo (Idéias ilusórias persistentes e / ou intensa, resultando em um comportamento inadequado, interrompendo a entrevista ou interferindo seriamente com cuidados médicos) T12.1 Ciclo 1 Especialistas T12.2 e Ciclo 2 Especialistas □ 2. Moderado (Ideias □ 2 - Moderado delirantes 2 - Moderado (Delírios admitidas pelo (Delírios relatados pelo paciente ou admitidos pelo paciente ou evidenciado paciente ou evidenciados pelo seu evidenciados pelo comportamento pelo comportamento, que não ou comportamento, mas que não apenas mas não interrompam ou ligeiramente interrompem, os fazem apenas interrompem a ou apenas levemente entrevista ou levemente, a durante a inferem nos entrevista ou entrevista e/ou cuidados interferem nos interferem nos médicos) cuidados cuidados □ 3. Grave médicos). médicos). (Idéias 3 - Grave □ 3 - Grave delirantes (Delírios (Delírios persistentes e / persistentes persistentes ou intensas, e/ou intensos, e/ou intensos, resultando em resultando em resultando em comportamento comportamento comportamento inadequado, inadequado, inadequado, interrompendo interrompendo interrompendo a entrevista ou a entrevista ou a entrevista ou interferindo interferindo interferindo seriamente com seriamente com seriamente com os cuidados os cuidados os cuidados médicos) médicos). médicos). Continuação na próxima página 123 Item Questão 9 Versão original T1 T2 T12 ITEM 9Item 9 ITEM 9Item 9 DECREASED OR DIMINUIÇÃO OU ATIVIDADE DIMINUIÇÃO OU INCREASED AUMENTO DA PSICOMOTORA AUMENTO DA PSYCHOMOTOR ATIVIDADE AUMENTADA OU ATIVIDADE ACTIVITY: Rate PSICOMOTORA: DIMINUÍDA: PSICOMOTORA: activity over past Avalie a atividade Pontue a Avalie a atividade several hours, as psicomotora atividade psicomotora well as activity durante as ocorrida por durante as during interview, últimas horas, várias horas, últimas horas, by circling (a) assim como a assim como a assim como hypoactive, (b) atividade atividade durante a hyperactive, or durante a psicomotora entrevista, (c) elements of entrevista, durante a circulando (a) both present. circulando (a) entrevista hipoativo, (b) hipoativo, (b) circulando (a) hiperativo, ou (c) hiperativo, ou (c) hipoativa, (b) ambos elementos de hiperativa, ou (c) presentes. ambos presente. ambos elementos presentes. Retrotradução Item 9 – DECREASE OR INCREASE IN PSYCHOMOTOR ACTIVITY: The rate of psychomotor activity over several hours and during the interview is indicated by the presence of (a) hypoactivity, (b) hyperactivity or (c) elements of both. T12.1 Ciclo 1 Especialistas T12.2 e Ciclo 2 Especialistas Item 9 Item 9 Item 9 DIMINUIÇÃO OU DIMINUIÇÃO OU DIMINUIÇÃO OU AUMENTO DA AUMENTO DA AUMENTO DA ATIVIDADE ATIVIDADE ATIVIDADE PSICOMOTORA: PSICOMOTORA: PSICOMOTORA: Avalie a atividade Pontue a Pontue a psicomotora atividade atividade durante as psicomotora psicomotora últimas horas, durante as durante as assim como últimas horas, últimas horas, durante a assim como assim como entrevista, durante a durante a circulando (a) entrevista, entrevista, hipoativo, (b) circulando (a) circulando (a) hiperativo, ou (c) hipoativo, (b) hipoativo, (b) ambos hiperativo, ou (c) hiperativo, ou (c) presentes. ambas as ambas as condições condições presentes. presentes. Continuação na próxima página 124 Item Resposta 9 Versão original T1 T2 T12 Retrotradução T12.1 Ciclo 1 Especialistas T12.2 e Ciclo 2 - Especialistas � 0: none ( ) 0. Nenhum (Atividade 0- abc 0 não. □ 0. Nenhum (Atividade □ 0. None: The □ 0. Nenhum □ 0. Nenhum □ 0. Nenhum (normal psicomotora normal) (atividade psicomotora normal) patient (Atividade (Atividade (Atividade psychomotor ( ) a,b,c 1. Leve psicomotora □ 1. Leve (Hipoatividade exhibits psicomotora psicomotora psicomotora activity) (Hipoatividade é quase normal) dificilmente notável, normal normal) normal). normal). � a b c 1: mild imperceptível, expressada 1- abc 1 leve expressada como ligeira psychomotor □ 1. Leve □ 1. Leve □ a b c 1. Leve (hypoactivity como ligeira (hipoatividade desaceleração do activity. (Hipoatividade (Hipoatividade (Hipoatividade is barely desaceleração do dificilmente movimento.Hiperatividade □ 1. Mild: The dificilmente dificilmente dificilmente noticeable, movimento.Hiperatividade notavel.ou dificilmente notável ou patient notável, notável, notável, expressed as é quase imperceptível ou aparece como aparece apenas como exhibits barely expressada expressada expressada slightly aparece como simples simples simples inquietação) noticeable como ligeira como ligeira como ligeira slowing of inquietação. diminuição de hypoactivity, desaceleração desaceleração desaceleração movement. movimentos. which is do do do Hyperactivity Hiperatividade expressed as a movimento. movimento. movimento. is barely dificilmente slight slowing Hiperatividade Hiperatividade Hiperatividade noticeable or notável ou of movement. dificilmente dificilmente dificilmente appears as aparece Alternatively, notável ou notável ou percebida ou simple apenas como the patient aparece aparece aparece restlessness.) inquietação exhibits barely apenas como apenas como apenas como noticeable simples simples simples hyperactivity, inquietação) inquietação). inquietação). which is □ expressed as simple restlessness. Continua na próxima página 125 Item Versão original T1 T2 T12 Retrotradução T12.1 Ciclo 1 Especialistas T12.2 e Ciclo 2 Especialistas Resposta 9 � a b c 2: moderate (hypoactivity is undeniable, with marked reduction in the number of movements or marked slowness of movement; subject rarely spontaneously moves or speaks. Hyperactivity is undeniable, subject moves almost constantly; in both cases, exam is prolonged as a consequence.) ( ) a,b,c 2. Moderado (A hipoatividade é inegável, com redução acentuada no número de movimentos ou lentidão acentuada do movimento; o individuo raramente se move espontaneamente ou fala.Hiperatividade é inegável, sujeito se move quase que constantemente; em ambos os casos, consequentemente o exame é prolongado.) 2: abc 2 moderada (Hipoatividade é inegável, com redução acentuada no número de movimentos ou lentidão acentuada do movimento. O paciente dificilmente se move ou fala espontaneamente. Hiperatividade é inegável,e o paciente se move constantemente;. Em ambos os casos, o exame é prolongado como consequencia) □ 2. Moderado (A hipoatividade é inegável, com redução acentuada no número de movimentos ou lentidão acentuada do movimento; o individuo raramente se move espontaneamente ou fala. Hiperatividade é inegável, individuo se move quase que constantemente; em ambos os casos, o exame é prolongado como consequencia.) □ 2. Moderate: The patient’s hypoactivity is undeniable and is exhibited by a marked reduction in the number of movements or a slowness of movement; the patient rarely moves or speaks spontaneously. Alternatively, the patient’s hyperactivity is undeniable and is exhibited by virtually constant movements. In both cases, the exam is prolonged as a consequence. □ 2. Moderado (A hipoatividade é inegável, com redução acentuada no número de movimentos ou lentidão acentuada do movimento; o individuo raramente se move espontaneamente ou fala. Hiperatividade é inegável, individuo se move quase que constantemente; em ambos os casos, o exame é prolongado como consequencia.) □ 2. Moderado (A hipoatividade é inegável, com redução acentuada no número de movimentos ou lentidão acentuada do movimento; o individuo raramente se move espontaneamente ou fala. Hiperatividade é inegável, individuo se move quase que constantemente; em ambos os casos, o exame é prolongado como consequencia). a b c 2. Moderado (A hipoatividade é inegável, com redução acentuada no número de movimentos ou lentidão acentuada do movimento; o individuo raramente se move ou fala espontaneamente. Hiperatividade é inegável, individuo se move quase que constantemente; em ambos os casos, o exame é prolongado como consequência). Continua na próxima página 126 Item Resposta 9 Versão original T1 � a b c 3: severe ( ) a,b,c 3. Severo (A (hypoactivity is hipoatividade é grave, severe; patient paciente não se move ou does not move fala sem estímulo ou é or speak catatônico.Hiperatividade without é grave, o paciente está prodding or is constantemente em catatonic. movimento, reage Hyperactivity is exageradamente aos severe; patient estímulos,requer is constantly vigilância e / ou moving, restrição;chegar ao fim overreacts to do exame é difícil ou stimuli, requires impossível.) surveillance and/or restraint; getting through the exam is difficult or impossible.) T2 3: abc 3 grave (hipoatividade é grave, o paciente não se move ou fala sem estímulo ou é catatônico. Hiperatividade é grave, o paciente está em constante movimento, exagera a estímulos, exige vigilância e / ou restrição, tornando o exame difícil ou impossível.) T12 Retrotradução T12.1 Ciclo 1 Especialistas T12.2 e Ciclo 2 Especialistas □ 3. Grave (A □ 3. Severe: □ 3. Grave (A □ 3. Grave (A □ a b c 3. Grave hipoatividade é The patient’s hipoatividade é hipoatividade é (A hipoatividade grave, individuo hypoactivity is grave, individuo grave, individuo é grave, não se move ou severe; the não se move ou não se move ou individuo não se fala sem patient is fala sem fala sem move, fala sem estímulo ou é catatonic or estímulo ou é estímulo ou está estímulo ou está catatônico. does not move catatônico. catatônico. catatônico. Hiperatividade é or speak Hiperatividade é Hiperatividade é Hiperatividade é grave, o without grave, o grave, o grave, o individuo está stimulus. individuo está individuo está individuo está constantemente Alternatively, constantemente constantemente constantemente em movimento, the patient’s em movimento, em movimento, em movimento, reage hyperactivity is reage reage reage exageradamente severe; the exageradamente exageradamente exageradamente aos patient is aos estímulos, aos estímulos, aos estímulos, estímulos,requer constantly requer vigilância requer vigilância requer vigilância vigilância e / ou moving, e / ou e / ou restrição; e / ou restrição; restrição;chegar overreacts to restrição;chegar chegar ao fim do chegar ao fim do ao fim do exame stimuli and ao fim do exame exame é difícil exame é difícil é difícil ou requires é difícil ou ou impossível). ou impossível). impossível.) surveillance impossível.) and/or restraint. The interview is difficult or impossible to conduct. Continua na próxima página 127 Item Questão 10 Versão original T1 T2 T12 ITEM 10-SLEEPItem 10 ITEM 10Item 10 WAKE CYCLE DISTÚRBIO DO DISTÚRBIO DO DISTÚRBIO DO DISTURBANCE CICLO SONOCICLO SONOCICLO SONO(DISORDER OF VIGÍLIA VIGÍLIA VIGÍLIA AROUSAL): Rate (TRANSTORNO (DISTÚRBIO DE (TRANSTORNO patient's ability DE EXCITAÇÃO): EXCITAÇÃO): DE EXCITAÇÃO): to either sleep or Avalie a Pontue a Pontue a stay awake at the capacidade do capacidade do capacidade do appropriate doente tanto paciente tanto doente tanto times. Utilize para dormir de dormir como para dormir direct quanto ficar ficar acordado quanto para ficar observation acordado nos nos horários acordado nos during the momentos apropriados. momentos interview, as well adequados. Utilize a adequados. as reports from Utilize a observação Utilize a nurses, family, observação direta durante a observação patient, or charts direta durante a entrevista assim direta durante a describing sleep- entrevista, bem como relatórios entrevista, assim wake cycle como relatos de de enfermagem, como relatórios disturbance over enfermeiros, paciente, familiar de enfermeiros, the past several familiares de ou prontuário do familiares, o hours or since pacientes, ou paciente pelas paciente, ou last examination. gráficos que horas desde o prontuario que Use observations descrevem a último exame descrevam a of the previous pertubacão do clínico. Utilize perturbação do night for morning ciclo sono-vigília observações da ciclo sono-vigília evaluations only. nas últimas horas noite anterior nas últimas horas ou desde último apenas para ou desde último exame.Use as avaliações pela exame.Use as observações da manhã. observações da noite anterior noite anterior para as apenas para as avaliações da avaliações da manhã apenas. manhã. Retrotradução T12.1 Item 10 – SLEEPItem 10 WAKE CYCLE DISTÚRBIO DO DISTURBANCE CICLO SONO(DISORDER OF VIGÍLIA AROUSAL): (TRANSTORNO Disorder of DE EXCITAÇÃO): arousal is Pontue a indicated by the capacidade do patient’s ability doente tanto to sleep and stay para dormir awake at quanto para ficar appropriate acordado nos times. Use direct momentos observation adequados. during the Utilize a interview and observação reports from the direta durante a patient, nurse, entrevista, assim family or patient como relatórios records that de enfermeiros, describe sleepfamiliares, o wake cycle paciente, ou disturbances prontuario que over the last descrevam a several hours or perturbação do since the last ciclo sono-vigília exam. For nas últimas horas morning ou desde último evaluations, only exame. Use as use observations observações da from the noite anterior previous night. apenas para as avaliações da manhã. Ciclo 1 Especialistas T12.2 e Ciclo 2 Especialistas Item 10 DISTÚRBIO DO CICLO SONOVIGÍLIA: Pontue a capacidade do paciente tanto para dormir quanto para ficar acordado nos momentos adequados. Utilize a observação direta durante a entrevista, assim como relatórios da equipe de enfermagem, de familiares, do paciente, ou prontuario que descrevam pertubações do ciclo sono-vigília nas últimas horas ou desde último exame. Use as observações da noite anterior apenas para as avaliações da manhã. Item 10 DISTÚRBIO DO CICLO SONOVIGÍLIA: Pontue a capacidade do paciente tanto para dormir quanto para ficar acordado nos momentos adequados. Utilize a observação direta durante a entrevista, assim como os relatórios da equipe de enfermagem, de familiares, do paciente, ou prontuário que descrevam perturbações do ciclo sono-vigília nas últimas horas ou desde o último exame. Use as observações da noite anterior apenas para as avaliações da manhã. Continua na próxima página 128 Item Resposta 10 Versão original T1 T2 T12 � 0: none (at ( ) 0. Nenhum 0: não (dorme □ 0. Nenhum night, sleeps (Dorme bem à bem à noite; (Dorme bem à well; during the noite, durante o durante o dia noite, durante o day, has no dia, não tem não tem dia, não tem trouble staying problemas para dificuldade em problemas para awake) ficar acordado) manter-se ficar acordado) � 1: mild (mild ( ) 1. Leve Desvio acordado) □ 1. Leve (Desvio deviation from leve de 1: leve (alteração leve de appropriate sonolência e entre sono sonolência e sleepfulness and estado de vigília: completo e estado de vigília wakefulness à noite, apropriado e à noite, states: at night, dificuldade em períodos de dificuldade em difficulty falling adormecer ou despertar à adormecer ou asleep or despertar noite, dificuldade despertar transient night transitórios à em adormecer transitórios à awakenings, noite, precisa de ou despertar noite, precisa de needs medicação para noturno medicação para medication to dormir transitórios, dormir sleep well; during bem;durante o precisa de bem;durante o the day, reports dia, relata medicação para dia, relata periods of períodos de dormir bem. períodos de drowsiness or, sonolência ou, Durante o dia, sonolência ou, during the durante a relata períodos durante a interview, is entrevista, é de sonolência ou, entrevista, é drowsy but can sonolento, mas durante a sonolento, mas easily fully pode facil e entrevista, é pode facil e awaken totalmente sonolento, mas totalmente him/herself) despertar) pode facilmente despertar) acordar) Retrotradução T12.1 Ciclo 1 Especialistas T12.2 e Ciclo 2 Especialistas □ 0. None: The □ 0. Nenhum 0 - Nenhum □ 0 - Nenhum patient sleeps (Dorme bem à (Dorme bem à (Dorme bem à well at night and noite, durante o noite, durante o noite; durante o during the day dia, não tem dia, não tem dia, não tem and has no problemas para problemas para problemas para trouble staying ficar acordado) ficar acordado). ficar acordado). awake. □ 1. Leve (Desvio 1 - Leve □ 1 - Leve □ 1. Mild: At leve de (Alteração leve (Alteração leve night, the patient sonolência e do sono e do do sono e do experiences mild estado de vigília estado de vigília: estado de vigília: deviations from à noite, à noite, à noite, sleepfulness and dificuldade em dificuldade em dificuldade em wakefulness, has adormecer ou adormecer ou adormecer ou difficulty falling despertar despertar despertar asleep or transitórios à transitório transitório experiences noite, precisa de noturno, precisa noturno, transient medicação para de medicação necessita de awakenings or dormir para dormir bem; medicação para requires bem;durante o durante o dia, dormir bem; medication to dia, relata relata períodos durante o dia, sleep well; during períodos de de sonolência ou, relata períodos the day, the sonolência ou, durante a de sonolência patient durante a entrevista, é ou, durante a experiences entrevista, é sonolento, mas entrevista, é periods of sonolento, mas pode com sonolento, mas drowsiness; pode facil e facilidade ser pode, com during the totalmente despertado facilidade, ser interview, the despertar) totalmente). despertado patient is drowsy totalmente). but can be easily and fully awakened. Continua na próxima página 129 Item Versão original T1 Resposta 10 � 2: moderate (moderate deviations from appropriate sleepfulness and wakefulness states: at night, repeated and prolonged night awakening; during the day, reports of frequent and prolonged napping or, during the interview, can only be roused to complete wakefulness by strong stimuli) � 3: severe (severe deviations from appropriate sleepfulness and wakefulness states: at night, sleeplessness; during the day, patient spends most of the time sleeping or, during the interview, cannot be roused to full wakefulness by any stimuli) ( ) 2. Moderado (Desvios moderados sonolência e estados de vigília: à noite, despertar noturno repetido e prolongado; durante o dia, relatos freqüentes e prolongados de cochilos, ou, durante a entrevista, só pode ser despertado com estímulos fortes) ( ) 3. Severo (Desvios graves de sonolência e estados de vigília: à noite, insônia ; durante o dia, o paciente passa a maior parte do tempo dormindo ou, durante a entrevista, não pode ser despertado por quaisquer estímulo) T2 2: moderada (perda do sono apropriado com períodos de vigília durante a noite, que ser repete durante a entrevista e só despertado para completar a vigília por estímulos fortes) 3: grave (desvios graves de sono e estados de vigília com insônia de noite, e durante o dia o paciente passa a maior parte do tempo dormindo ou durante a entrevista não pode ser despertado para a vigília completa por quaisquer estímulos) T12 Retrotradução □ 2. Moderado (Desvios moderados sonolência e estados de vigília: à noite, despertar noturno repetido e prolongado; durante o dia, relatos freqüentes e prolongados de cochilos, ou, durante a entrevista, só pode ser despertado com estímulos fortes □ 3. Grave (Desvios graves de sonolência e estados de vigília: à noite, insônia ; durante o dia, o paciente passa a maior parte do tempo dormindo ou, durante a entrevista, não pode ser despertado por quaisquer estímulos) □ 2. Moderate: At night, the patient experiences moderate deviations from sleepfulness and wakefulness; during the interview, strong stimuli are needed to rouse the patient to complete wakefulness. □ 3. Severe: At night, the patient experiences severe deviations from sleepfulness and wakefulness, including insomnia; during the day, the patient spends most of the time sleeping; during the interview, the patient cannot be roused to complete wakefulness by any stimuli. T12.1 Ciclo 1 Especialistas □ 2. Moderado □ 2. Moderado (Desvios (Alteração moderados moderada do sono sonolência e e do estado de estado de vigília: à vigília: à noite, noite, despertar despertar noturno noturno repetido e repetido e prolongado; prolongado; durante o dia, durante o dia, relatos freqüentes relatos frequentes e prolongados de e prolongados de cochilos, ou, cochilos, ou, durante a durante a entrevista, só pode entrevista, só pode ser despertado ser despertado com estímulos com estímulos fortes fortes). □ 3. Grave (Desvios □ 3. Grave graves de (Alteração grave do sonolência e sono e do estado estados de vigília: à de vigília: à noite, noite, insônia; insônia; durante o durante o dia, o dia, o paciente paciente passa a passa a maior maior parte do parte do tempo tempo dormindo dormindo ou, ou, durante a durante a entrevista, não entrevista, não pode ser pode ser despertado por despertado por quaisquer quaisquer estímulos) estímulos). T12.2 e Ciclo 2 Especialistas □ 2. Moderado (Alteração moderada do sono e do estado de vigília: à noite, despertar noturno repetido e prolongado; durante o dia, relatos frequentes e prolongados de cochilos, ou, durante a entrevista, só pode ser despertado com estímulos fortes). □ 3. Grave (Alteração grave do sono e do estado de vigília: à noite, insônia; durante o dia, o paciente passa a maior parte do tempo dormindo ou, durante a entrevista, não pode ser despertado por quaisquer estímulos). 130