Camila Souza Crovador TRADUÇÃO E VALIDAÇÃO DA VERSÃO

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Camila Souza Crovador
TRADUÇÃO E VALIDAÇÃO DA VERSÃO BRASILEIRA DO “MEMORIAL DELIRIUM
ASSESSMENT SCALE” EM PACIENTES COM CÂNCER AVANÇADO.
Dissertação apresentada ao Programa de PósGraduação da Fundação Pio XII – Hospital de
Câncer de Barretos para a obtenção do título
de Mestre em Ciências da Saúde
Área de concentração: Oncologia
Orientador: Prof. Dr. Vinicius de Lima Vazquez
Barretos, SP
2015
FICHA CATALOGRÁFICA
Preparada por Rafael de Paula Araújo CRB 8/9130
Biblioteca da Fundação Pio XII – Hospital de Câncer de Barretos
C937t
Crovador, Camila Souza
Tradução e validação da versão brasileira do “Memorial Delirium
Assessment Scale” em pacientes com câncer avançado / Camila Souza
Crovador. - Barretos, SP 2015.
130 f. : il.
Orientador: Vinicius de Lima Vazquez.
Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) – Fundação Pio XII – Hospital
de Câncer de Barretos, 2014.
1. Confusão Mental/delirium. 2. Tradução. 3. Questionário. 4.
Qualidade de Vida. 5. Cuidados Paliativos. 6. Oncologia. I. Autor. II.
“Esta dissertação foi elaborada e está apresentada de acordo com as normas da PósGraduação do Hospital de Câncer de Barretos – Fundação Pio XII, baseando-se no Regimento
do Programa de Pós-Graduação em Oncologia e no Manual de apresentação de Dissertações
e Teses do Hospital de Câncer de Barretos. Os pesquisadores declaram ainda que este
trabalho foi realizado em concordância com Código de Boas Práticas Científicas (FAPESP),
não havendo nada em seu conteúdo que possa ser considerado como plágio, fabricação ou
falsificação de dados. As opiniões, hipóteses e conclusões ou recomendações expressas
neste material são de responsabilidade dos autores e não necessariamente refletem a visão
da Fundação Pio XII – Hospital de Câncer de Barretos”.
“Embora o Núcleo de Apoio ao Pesquisador do Hospital de Câncer de Barretos tenha
realizado as análises estatísticas e orientado sua interpretação, a descrição da metodologia
estatística, a apresentação dos resultados e suas conclusões são de inteira responsabilidade
dos pesquisadores envolvidos”.
Dedicado este trabalho aos meus queridos pais, que me deram
força e me apoiaram em todos os momentos da minha vida.
AGRADECIMENTOS
Agradeço Dr. Vinicius de Lima Vazquez, meu orientador, que com muita paciência
me passou sábios ensinamentos acadêmicos.
Aos membros da Banca de Acompanhamento, Dra Namie e Dr Carlos, pelas
sugestões e críticas precisas ao longo da elaboração dessa dissertação.
A toda equipe da Unidade de Cuidados Paliativos do Hospital de Câncer de
Barretos, por todo companheirismo nesses anos de trabalho.
Agradeço aos tradutores, especialistas e médicos que fizeram com que esta pesquisa
se concretizasse, incluindo Ana Caroline da Silva dos Santos pelo auxilio na coleta de dados.
Agradeço especialmente as pessoas que me deram à vida, Guilhermina e José
Roberto, que em suas simplicidades me permitiram sonhar, me deram suporte e apoiaram
na concretização desses sonhos.
Aos meus irmãos, Ana Carolina e Vitor, assim como meus cunhados Luiz Henrique e
Melina pela força e apoio em todos os momentos.
Aos meus queridos sobrinhos Pedro, Isabelle, Rafael, Luize e Tiago que tornaram
meus momentos em família muito mais alegres e divertidos.
A toda minha família que compreenderam meus momentos de ausência.
As minhas grandes amigas Camila Tsuki Ito, Natalia Campacci e Ana Camila Alfano
que me apoiaram imparcialmente.
“Um homem precisa se queimar em suas próprias
chamas para poder renascer das cinzas”
Frieddrich Nietzsche
SUMÁRIO
1
INTRODUÇÃO
1.1
Delirium em pacientes com câncer avançado
1
1.2
Epidemiologia do delirium
5
1.3
Avaliação do delirium
6
1.4
Avaliação das propriedades psicométricas dos instrumentos de medida
10
2
JUSTIFICATIVA
12
3
OBJETIVOS
3.1
Geral
13
3.2
Específicos
13
4
MATERIAS E MÉTODOS
4.1
Local da pesquisa
14
4.2
Aspectos éticos
14
4.3
Coleta de dados
14
4.3.1 Etapa de tradução
14
4.3.1.1 Tradução
14
4.3.1.2 Tradução do instrumento para língua portuguesa brasileira
15
4.3.1.3 Síntese das traduções
15
4.3.1.4 Retrotradução
16
4.3.1.5 Avaliação pelo comitê de especialistas
16
4.3.1.6 Fase de compreensão dos profissionais da saúde
17
4.3.2 Instrumento de coleta de dados
17
4.3.2.1 Questionário de perfil profissional
17
4.3.2.2 Questionário de compreensão
18
4.4
18
Avaliação psicométrica
4.4.1 Tamanho da amostra
19
4.4.2 População
19
4.4.2.1 Critérios de inclusão
19
4.4.2.2 Critério de exclusão
19
4.4.3
Instrumentos de coleta de dados
20
4.4.3.1 Questionário sócio demográfico e clínico
20
4.4.3.2 Questionário de avaliação de delirium segundo Manual de Diagnóstico
e estatístico das Perturbações Mentais - DSM-IV
20
4.4.3.3 Método de Avaliação de Confusão (Confusion Assessment Method–CAM)
21
4.4.3.4 Escala de Avaliação de Delirium – EAD (MDAS)
21
5.
ANÁLISE ESTATÍSTICA
5. 1
Adaptação transcultural
22
5.2
Análise psicométrica
22
6.
RESULTADOS
6.1
Procedimento de tradução do MDAS
23
6.1.1 Resultado da avaliação de compreensão dos profissionais da saúde
25
6.2
28
Avaliação psicométrica da Escala de Avaliação de Delirium – EAD (MDAS)
6.2.1
Análise descritiva do perfil da amostra
28
6.2.2
Análise de confiabilidade
31
6.2.3
Reprodutibilidade
33
6.2.4
Análise da validade
35
6.2.5
Identificação do ponto de corte e a acurácia do EAD (MDAS)
para rastreamento de delirium
6.2.6 Resultado da análise psicométrica
40
42
7.
DISCUSSSÃO
7.1
Etapa de tradução do “Memorial Delirium Assessment Scale”
44
7.2
Etapa psicométrica da Escala de Avaliação de Delirium – EAD (MDAS)
45
8.
CONCLUSÃO
50
REFERÊNCIAS
51
ANEXOS
ANEXO A -
Carta de Aprovação do estudo pelo Comitê de Ética
em Pesquisa
54
ANEXO B -
Memorial Delirium Assessment Scale – MDAS
56
ANEXO C -
Certificação American Journal Experts
61
ANEXO D -
Permissão para tradução do Memorial Delirium
Assessment Scale – MDAS
63
ANEXO E -
Instrumento para análise da escala
64
ANEXO F -
Questionário de perfil profissional
86
ANEXO G -
Questionário de compreensão
87
ANEXO H -
Questionário sócio demográfico e clínico
90
ANEXO I -
Questionário de avaliação de delirium segundo DSM-IV
91
ANEXO J -
Método de Avaliação de Confusão (Confusion Assessment
Method – CAM) Portuguese version of the confusion
assessment method – CA
92
Manual Operacional para Escala de Avaliação de
Delirium- EAD(MDAS)
97
ANEXO L -
Escala de Avaliação de Delirium – EAD (MDAS)
98
ANEXO M -
Versões do MDAS
103
ANEXO K –
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 -
Fatores que contribuem para o delirium em pacientes com câncer
2
Figura 2 -
Fluxograma da metodologia de tradução
15
Figura 3 -
Fluxograma sobre a metodologia de avaliação psicométrica
18
Figura 4 -
Manual de Diagnóstico e Estatístico das Perturbações Mentais
4ª edição-DSM-IV
20
Figura 5 -
Fluxograma de pacientes triados na pesquisa
29
Figura 6 -
Reprodutibilidade interobservador. Análise do coeficiente de
correlação intraclasse entre entrevistador A e B
34
Gráfico box plot para validade de critério concorrente. EAD(MDAS)
(Escala de Avaliação de Delirium), DSM-IV(Manual diagnóstico e
estatístico de transtornos mentais 4ª edição)
38
Gráfico box plot para validade de critério concorrente. EAD(MDAS)
(Escala de Avaliação de Delirium), DSM-IV(Manual diagnóstico e
estatístico de transtornos mentais 4ª edição)
38
Gráfico box plot para validade de constructo convergente. EAD
(MDAS)(Escala de Avaliação de Delirium), CAM
(Método de Avaliação de Confusão)
39
Gráfico box plot para validade de constructo convergente. EAD
(MDAS)(Escala de Avaliação de Delirium), CAM
(Método de Avaliação de Confusão)
39
Curva ROC dos valores do escore da Escala de Avaliação
de Delirium-EAD(MDAS), comparando com o resultado do
obtido pelo padrão ouro, Manual de Diagnóstico e
Estatístico das Perturbações Mentais 4ª edição – DSM-IV
40
Figura 7 -
Figura 8 -
Figura 9 -
Figura 10 -
Figura 11 -
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 -
Tabela 2 -
Tabela 3 -
Tabela 4 -
Tabela 5 -
Tabela 6 -
Tabela 7 -
Tabela 8 -
Tabela 9 -
Tabela 10 -
Tabela 11 -
Estudos de validação do Memorial Delirium Assessment Scale
– MDAS.
08
Frequência de concordância entre os especialistas quanto
às equivalências semântica, cultural e conceitual entre a
versão original do MDAS e a versão T12 (Hospital de
Câncer de Barretos, 2013)
24
Características demográficas e profissionais dos participantes
da fase de compreensão da Escala de Avaliação de Delirium –
EAD (MDAS)(Hospital de Câncer de Barretos, 2013-2014)
26
Resultados da fase de compreensão da Escala de Avaliação de
Delirium – EAD (MDAS)(Hospital de Câncer de Barretos,
2013-2014)
27
Características demográficas e clínicas dos pacientes
portadores de neoplasia avançada participantes da
validação da EAD (MDAS) (n=82)(Hospital de Câncer de
Barretos, 2014)
30
Frequência de participantes por sitio de localização do
câncer primário (n=82) (Hospital de Câncer de Barretos, 2014)
31
Análise da consistência interna pelo entrevistador A na
validação do EAD (MDAS) em pacientes com neoplasia
avançada (Hospital de Câncer de Barretos, 2014).
32
Análise da consistência interna pelo entrevistador B na
validação do EAD (MDAS) em pacientes com neoplasia
avançada (Hospital de Câncer de Barretos, 2014)
33
Análise da reprodutibilidade interobservador na validação
da EAD (MDAS) através da análise do coeficiente de correlação
intraclasse entre entrevistador A e B
35
Análise de validação de critério concorrente e validade de
constructo convergente(Hospital de Câncer de Barretos, 2014)
37
Análise do ponto de corte e a acurácia do EAD (MDAS) para
rastreamento de delirium (Hospital de Câncer de Barretos, 2014)
41
Tabela 12 -
Resumo da consistência interna, reprodutibilidade, validade
de critério concorrente, validade de constructo convergente e
ponte de corte do EAD (MDAS)(Hospital de Câncer de Barretos,
2014)
42
LISTA DE ABREVIATURAS
CAM
Método de avaliação de confusão (Confusion Assessment Method)
CNS
Conselho Nacional de Saúde
DSM-II I
Manual de Diagnóstico e Estatístico das perturbações mentais 3ª edição
DSM-IV
Manual de Diagnóstico e Estatístico das Perturbações Mentais 4ª edição –
(Diagnostic and Statistical Manual Forth Edition)
DP
Desvio padrão
EAD (MDAS) Escala de avaliação de delirium
FDA
Food and Drug Administration
IC
Intervalo de confiança
KPS
Karnofsky Performance Scale
MDAS
Memorial Delirium Assessment Scale
OMS
Organização Mundial de Saúde
ROC
Receiver Operating Characteristic
TCLE
Termo de consentimento livre e esclarecido
VVN
Valor preditivo negativo
VVP
Valor preditivo positivo
LISTA DE SÍMBOLOS
≤
Menor ou igual a
≥
Maior ou igual a
<
Menor que
>
Maior que
Média
α
Alfa
%
Percentagem
n
Tamanho da amostra
p
Significância
H0
Hipótese nula
H1
Hipótese alternativa
RESUMO
Crovador, CS. Tradução e validação da versão brasileira do “Memorial Delirium Assessment
Scale” em pacientes com câncer avançado. Dissertação (Mestrado). Barretos: Hospital de Câncer de
Barretos; 2015.
JUSTIFICATIVA: Delirium é uma grave síndrome neuropsiquiátrica muito comum em
pacientes com câncer avançado. Há uma escassez de estudos sobre esse tema que está
associado à intensa morbidade, assim como classificações e ferramentas validadas no Brasil
que ajudam na identificação da incidência e prevalência dos episódios de delirium na
população. A sua subnotificação e a presença frequente em pacientes oncológicos merece
maior atenção, pois através da identificação do delirium e consequentemente seu
tratamento e cuidados, há melhora na qualidade de vida, diminuição no tempo de
hospitalização e número de reinternações. O Memorial Delirium Assessment Scale (MDAS)
foi desenvolvido para avaliar a gravidade do delirium a qualquer momento. Ao realizar a
metodologia de tradução e validação do MDAS, o instrumento torna-se disponível para
auxiliar a identificação dessa síndrome. OBJETIVOS: Realizar a tradução para a língua
portuguesa brasileira, e avaliar as propriedades psicométricas do “Memorial Delirium
Assessment Scale”- MDAS em pacientes com câncer avançado em uma unidade de cuidados
paliativos. MATERIAS E MÉTODOS: Estudo metodológico dividido em: tradução conforme
diretrizes internacionais, do qual participaram um grupo de revisores (2 tradutores, 2
avaliadores independentes), 6 especialistas e 20 profissionais da saúde (fase de pré-teste);
Validação com 82 participantes ≥ 18 anos, internados com câncer avançado no Hospital de
Câncer de Barretos, Unidade de Cuidados Paliativos, nenhum deles portador de outros
distúrbios psiquiátricos. O participante foi entrevistado por três pessoas: médico
responsável, que entrevistou segundo Manual de Diagnóstico e Estatístico das Perturbações
Mentais-DSM-IV (padrão-ouro); entrevistador “A”, utilizando o MDAS e o Método de
Avaliação de Confusão -CAM; entrevistador “B” utilizando o MDAS. RESULTADOS: A
tradução foi considerada adequada pela frequência de porcentagem, considerada ideal
acima de 80% para os especialistas e 70% para cada questão do MDAS relacionado à
compreensão. Na validação participaram 82 pacientes. A consistência interna (α de
Cronbach) para o entrevistador “A” foi 0,886 e para o entrevistador “B” 0,849. Para
reprodutibilidade interobservador, realizou-se o coeficiente de correlação intraclasse de
0,892 (IC 0,837 – 0,930), p<0,001. A validade de critério concorrente (DSM-IV versus MDAS)
e validade convergente (CAM versus MDAS), foram avaliados por teste de Mann-Whitney,
com p<0,001, baseado na média de escore do MDAS comparando não delirium(ND) versus
delirium(D), com os seguintes resultados: validade concorrente – D=13(n=13, DP2,25),
ND=2,89(n=66 DP2,25); validade convergente – D=15(n=9 DP7,38), ND=3,1(n=61DP=2,57).O
ponto de corte e a acurácia do MDAS para rastreamento de delirium foi definido como > 6,
pela curva ROC.CONCLUSÃO: Conclui-se que, após todas as análises pertinentes, A Escala de
Avaliação de Delirium – EAD (MDAS), traduzida e validada para a língua portuguesa do
Brasil está apta a identificar pacientes com câncer avançado em delirium.
PALAVRAS-CHAVE: Confusão Mental/delirium; Tradução; Questionário; Qualidade de Vida;
Cuidados Paliativos; Oncologia.
ABSTRACT
Crovador, CS. Translation and validation of the Brazilian version of "Memorial Delirium
Assessment Scale" in patients with advanced cancer. Dissertation (Master’s Degree).
Barretos: Barretos Cancer Hospital; 2015.
BACKGROUND: Delirium is a serious and very common neuropsychiatric syndrome in
patients with advanced cancer. There is a lack of studies on this matter, associated with
significant morbidity, as well as no validated tools in Brazil that could help in identifying the
incidence and prevalence of episodes of delirium in the population. The underreporting of
delirium and its high prevalence in cancer patients requires further attention, since its
identification and treatment improve the quality of care and life, reduces hospitalization
time and decreases the number of hospital readmissions. The Memorial Delirium Assessment
Scale (MDAS) was developed to assess the severity of delirium at any time. The
methodological translation and validation of the MDAS, is therefore to make this instrument
available to assist in the identification of this syndrome. OBJECTIVES: To perform the
translation for Brazilian Portuguese, and evaluate the psychometric properties of the
"Memorial Delirium Assessment Scale" - MDAS in advanced cancer patients in a palliative
care unit. MATERIALS AND METHODS: a methodological study divided into translation
according to international guidelines, attended by a group of reviewers (2 translators, two
independent evaluators), 6 experts and 20 health professionals (pre-test phase). Followed
validation with 82 participants ≥ 18 years, admitted with advanced cancer in Barretos Cancer
Hospital, Palliative Care Unit who had no diagnosis of psychiatric illness. The participants
were interviewed by three personals: the responsible physician who interviewed according
to Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders DSM-IV-(gold standard);
interviewer "A", with MDAS and Confusion Assessment Method-CAM; interviewer "B" held
MDAS. RESULTS: The translation was due to the frequency percentage, considered ideal
above 80% for specialists and 70% for each issue of MDAS related to understanding.
Validation occurred with 82 patients. The internal consistency (Cronbach's alpha) for the
interviewer "A" was 0.886 and for the interviewer "B" 0.849. For interobserver
reproducibility was held intraclass correlation coefficient of 0.892 (CI 0.837 to 0.930), p
<0.001. The validity of concurrent criterion (DSM-IV versus MDAS) and convergent validity
(CAM versus MDAS) were evaluated by Mann-Whitney test, p <0.001, based on the MDAS
score average when non delirium (ND) versus delirium (D), with the following results:
concurrent validity - D = 13 (n = 13, DP2.25), NA = 2.89 (n = 66 DP2.25); convergent validity D = 15 (n = 9 DP7.38), NA = 3.1 (n = 61DP = 2.57) .The cutoff point and the accuracy of the
MDAS for tracking delirium was defined as > 6, according to ROC curve. CONCLUSION: We
conclude that after all analysis, the Delirium Rating Scale - EAD (MDAS), translated and
validated for the Portuguese language of Brazil is able to identify patients with advanced
cancer in delirium.
KEYWORDS: Mental confusion / delirium; translation; questionnaire; Quality of Life;
Palliative Care; Oncology.
1
1.
INTRODUÇÃO
1.1
Delirium em pacientes com câncer avançado
Os termos câncer, neoplasia maligna ou ainda tumor maligno são utilizados para
designar um grupo vasto de doenças, que pode atingir qualquer parte do organismo. É
caracterizado pelo crescimento desordenado de células nos tecidos e órgãos, que ao ganhar
volume, podem invadir partes adjacentes ou se disseminar a outras partes do corpo
(metástases) e se tornar letal 1.
O aumento das doenças crônicas não transmissíveis, como o câncer, é um reflexo
do aumento da expectativa de vida populacional 2. Sendo que nos dias atuais as neoplasias
malignas apresentam-se como grande causa de mortalidade, perdendo em número de casos
apenas para as doenças cardiovasculares 3. O câncer é considerado um problema de saúde
pública mundial. A Organização Mundial de Saúde (OMS), através do projeto Globocan 2012
da Agência Internacional para Pesquisa em Câncer estimou 14,1 milhões de novos casos de
câncer e 8,2 milhões de mortes por câncer em 2012 4. No Brasil, o biênio 2014-2015 é de
aproximadamente 576 mil novos casos de câncer, incluindo a pele não melanoma. Os mais
incidentes após os casos de pele não melanoma, são próstata (69mil), mama (57mil), cólon e
reto (33 mil), pulmão (27 mil), seguidos de estômago com 20 mil casos e colo de útero com
15 mil casos 5. Apesar dos esforços na prevenção, a maioria da população é diagnosticada
tardiamente, quando a doença já é classificada como avançada 6.
Pacientes com câncer avançado apresentam sintomas que reduzem sua qualidade
de vida com vários deles que impedem sua independência e o autocuidado. Um dos
aspectos que tem destaque é o delirium, que causa angustia tanto ao paciente quanto aos
familiares e/ou cuidadores
7, 8
. Médicos da antiga Grécia e Roma já tinham a concepção do
delirium, sendo a palavra derivada do latim ‘delirare’, que significa “estar fora do lugar” 7.
Por definição delirium é uma perturbação da consciência acompanhada por uma alteração
na cognição que pode ser mais bem explicada por uma demência preexistente ou em
evolução
7, 9, 10
. Essa perturbação ocorre em curto período de tempo, horas a dias, e pode
flutuar ao longo do dia 7, 9, 10. Já Irwin et al, definem delirium como “uma mudança aguda do
estado mental que pode flutuar e tem fundamentos em causas fisiológicas” 11. O delirium é
considerado uma grave síndrome neuropsiquiátrica12 e também uma das mais comuns 9.
Considera-se que essa patologia vem de alterações fisiológicas devidas a uma condição
2
médica geral, ou fatores como intoxicação, abstinência, alterações metabólicas, infecções
sistêmicas ou ainda a associação desses fatores 6-8, 10, 13, 14, conforme figura 1 9. Também há
fatores que predispõe ao delirium, tais como idade avançada, comorbidades, deficiência
visual, sintomas depressivos, dificuldade cognitiva e alcoolismo 7, 14. Atualmente, acredita-se
que a maioria dos casos de delirium é resultado da associação de diferentes fatores, o que
dificulta saber exatamente a etiologia do distúrbio, porém a identificação desses fatores
facilita a intervenção multiprofissional na prevenção dos sintomas 7.
Fonte: Bush SH, Bruera E. 7
Figura 1- Fatores que contribuem para o delirium em pacientes com câncer.
O delirium apesar de ter sinais e sintomas estabelecidos é de difícil diagnóstico. Já
em 1959, Engel e Romano em seu artigo descrevem o subdiagnóstico dessa síndrome
neuropsiquiátrica. Apesar do avanço das décadas, o subdiagnóstico continua ocorrendo,
assim como o tratamento inadequado. Um estudo reportou que 20% dos enfermeiros e 23%
dos médicos não realizam o diagnóstico de delirium 9.
Essa síndrome pode ser classificada segundo o grau de alteração psicomotora,
sendo hiperativo, hipoativo ou misto 9, 11, porém os pesquisadores apontam a dificuldade de
determinar o tipo de delirium pela flutuação característica da doença 9. O comportamento e
3
os sintomas apresentados no delirium, que resumem o Manual de Diagnóstico e Estatístico
das Perturbações Mentais 4ª edição – DSM-IV (Diagnostic and Statistical Manual Forth
Edition) 12, incluem:
- Início agudo: definido pelos sintomas que variam de minutos a dias, oscilando ao longo do
tempo.
- Agitação: incontrolável, excessiva, sem intenção cognitiva ou atividade motora.
- Alteração do nível de consciência: diferentes níveis de consciência e estado de alerta,
hipervigilante, alerta, letárgico, comatoso.
- Confusão: não reconhece as pessoas, lugar, tempo e situação.
- Delírios: fixa e falsa crença, julgamento errôneo que não modifica que pode apresentar
como uma paranoia, persecutória ou de grandiosidade.
- Desinibição: incapaz de controlar uma resposta imediata a uma situação.
- Pensamento desorganizado: pensamentos confusos, desconexos e vagos.
- Variação crescente/decrescente: alterações de intensidade e rapidez.
- Alucinações: percepção de objetos ou situações inexistentes.
- Falta de atenção: inabilidade de foco e pensamento organizado.
- Irritabilidade: impaciente, aborrecimento, raivoso.
- Labilidade afetada: mudança rápida de sintomas ligados ao humor.
- Psicose: perda de contato com realidade 8-11, 13.
Os mecanismos fisiopatológicos do delirium ainda não são claros 9. Entretanto, a
maioria das causas fisiológicas do delirium podem ser determinadas e revertidas
etiologia orgânica do delirium é multifatorial
8, 9
11
. A
. Dentre os fatores que predispõe ao
delirium em pessoas com doenças avançadas são alterações dos fluídos corporais,
desequilíbrio eletrolítico, medicamentos (opióides, benzodiazepínicos, esteróides e
anticolinérgicos, entre outros), infecções, falência hepática ou renal, hipóxia e distúrbios
hematológicos
9, 11
. Sabe-se que o delirium hiperativo está mais comumente associado à
indução por medicamento e o delirium hipoativo à desidratação e as encefalopatias 9. A
identificação do delirium é de extrema importância, já que 50% dos casos são reversíveis
12
9,
. Estudos relacionados as alterações psíquicas tem a limitação quanto as inclusões, devido
a alta proporção de pacientes que não possuem habilidade suficiente para se auto avaliarem
15
. Contudo, em um estudo realizado por Bush e Bruera, recrutaram 99 pacientes com
câncer avançado, e 74% recordaram e descreveram os momentos de delirium como
4
angustiantes 9. Além disso, a avaliação do paciente, seja para o cuidado, seja para pesquisa,
torna-se um desafio, já que este tem dificuldade para esclarecer os próprios sintomas 8, 9.
O gerenciamento do cuidado ao paciente em delirium deve ser multimodal e,
simultaneamente, deve-se avaliar os fatores precipitantes, realizar estratégias nãofarmacológicas e farmacológicas, e realizado de maneira multidisciplinar 9. A identificação
precoce do delirium pela equipe, especialmente enfermeiros, auxilia na reversão da
situação, melhorando o bem-estar do paciente e seus cuidadores
16
. Estudos e guias
dedicados ao tema sugerem a gestão do delirium inicialmente com a educação da equipe
multidisciplinar até mesmo para gestão preventiva 7, 9.
O tratamento baseia-se na eliminação dos fatores precipitantes do delirium, assim
como técnicas para estimular o paciente em atividades mentais para melhorar a organização
de pensamento, providenciar um ambiente familiar e que ofereça orientação temporal e
espacial, diminuir o nível de estimulação por contato de diferentes pessoas, televisão ou
músicas altas, e essencialmente educar e estimular a participação de familiares e/ou
cuidadores para tranquilizar e orientar o paciente 9, 11.
Estudos sugerem que o uso de antipsicóticos e benzodiazepínicos aumentem o
tempo de vida e a qualidade de vida
8, 11
. Sabe-se que pacientes em delirium hiperativo
tende a se beneficiar mais com tratamento farmacológico em comparação ao paciente em
delirium hipoativo 9. Atualmente não há nenhum registro de medicamento específico para
delirium pelo Food and Drug Administration(FDA), órgão governamental norte-americano
responsável pelo controle e registro de alimentos e medicamentos, além disso,
pouquíssimos estudos randomizados e duplo-cegos foram feitos neste contexto. Também
não há um consenso de uso de drogas entre os diversos profissionais incluindo oncologistas,
geriatras, paliativistas e psiquiatras
9, 11
. Apenas um estudo realizado por Breitbart et al
realizou a comparação do haloperidol, clorpromazina e lorazepan em 30 pacientes HIV+
hospitalizados, conferindo igual efetividade entre haloperidol e clorpromazina 9, 17.
Estratégias baseadas nas evidências e no consenso de experts no assunto dividem o
tratamento de acordo com o potencial de reversibilidade e subtipos
11
. O uso de
antipsicóticos como baixa dose de haloperidol e clorpromazina auxilia no tratamento por
diminuir a agitação e outros sintomas associados ao delirium hiperativo
11, 17
, porém sem
uma dose estabelecida 9. Uma baixa dose de antipsicóticos é geralmente suficiente para
diminuir o delirium em pacientes com doença avançada, sem que este apresente efeitos
5
colaterais medicamentosos
11, 12
. De suma importância é a avaliação dos medicamentos em
uso, para realizar rotações ou mesmo eliminar o uso de medicamentos precipitantes do
delirium 9.
1.2
Epidemiologia do delirium
A prevalência de delirium na comunidade é ainda desconhecida. Estima-se que 1%
da população acima de 55 anos tenha delirium 7. Alguns estudos estimam que tenha
prevalência de 10 a 30% em pacientes internados, seja qual for o motivo da hospitalização:
câncer avançado, pós-operatório, doenças crônicas ou outras razões
13, 14, 18
. Esse valor
aumenta para 40% quando o paciente é idoso 14. Cerca de 10% de idosos acima de 65 anos
apresentam delirium na admissão da hospitalização, e 10 a 15% irão desenvolver ao longo
da mesma
10
. Outro dado expõe que o delirium tem alta prevalência em idosos (58-88%),
especialmente os hospitalizados, com doenças avançadas
11
ou em cuidados paliativos
12
,
que neste caso varia de 26% a 44% no momento da admissão na unidade paliativa e chega a
mais de 80% nos últimos dias ou horas antes da morte 9.
Em uma revisão sistemática realizada por Hosie et al em 2012 e publicada em 2013,
oito estudos prospectivos com pacientes em cuidados paliativos, a maioria dos participantes
(98,9%) com câncer avançado, em cinco deles foi avaliada a presença de delirium na
admissão, com prevalência de 13,3% a 42,3%. Durante a internação este número aumentou
para 26% a 62%. Outros dois estudos analisaram a prevalência de delirium pré-óbito
(semanas a horas) com valores de 58,8% a 88%. Avaliando as prevalências por subtipos de
delirium, três estudos classificaram o subtipo hipoativo (68% a 86%) com maior frequência
entre os pacientes internados e hoje é o que está mais associado ao aumento da
mortalidade 9, 12.
Especificamente em oncologia, 50% dos pacientes desenvolvem delirium, 66% nos
casos avançados e 80% no final de vida 19. O delirium está associado com baixo prognóstico,
precedendo o óbito na maioria dos casos 8, 19 e muitas vezes o delirium é um preditor para a
sedação paliativa 19. Essa síndrome neuropsiquiátrica frequentemente leva a procedimentos
desnecessários, aumento do número e o prolongamento das internações, declínio funcional,
e aumento na mortalidade
7, 11, 12, 16, 17, 20
. Também diminui a expectativa de vida, com
aumento do cuidado na saúde e os custos 11.
6
Apesar dos dados citados, sabe-se que o delirium não é devidamente reconhecido,
diagnosticado e tratado 7-9, 14, 20 e estima-se que apenas 33-64% dos pacientes que estão com
delirium são identificados corretamente pela equipe médica 13.
1.3
Avaliação do delirium
A avaliação para identificar o delirium é um processo detalhado e contínuo, mas
obrigatoriamente deve observar os sinais e sintomas dessa síndrome e suas mudanças ao
longo do tempo, ter conhecimento da doença e comorbidades do paciente e os objetivos de
cuidados com o paciente e familiares e/ou cuidadores
11
. Estudos de identificação de
delirium são de difícil avaliação por seus profissionais, resultando na alta variação de
números na prevalência e incidência do delirium
8, 12
. De maneira ideal, devem-se utilizar
instrumentos validados na população em questão, ter uma equipe treinada e o uso de no
mínimo dois diferentes instrumentos de avaliação para essa síndrome neuropsiquiátrica 12.
Atualmente, há uma disponibilidade maior de instrumentos de identificação de
delirium e a sua severidade, porém no Brasil encontramos apenas um instrumento que
tenha sido traduzido e validado para a língua portuguesa, o Método de Avaliação de
Confusão (Confusion Assessment Method - CAM). Este instrumento é baseado no DSM-III-R
(Manual de Diagnóstico e Estatístico das Perturbações Mentais 3ª edição) e foi validado no
Brasil por Fabbri, em 2001, especificamente para pacientes oncológicos paliativos 13. Possui a
desvantagem de não apresentar mudanças na escore do questionário quando realizado em
pequenos períodos de tempo e também a severidade do delirium 9, 21.
O nosso objeto de estudo, o Memorial Delirium Assessment Scale- MDAS (Anexo B)
é baseado no Manual de Diagnóstico e Estatístico das Perturbações Mentais 4ª edição DSM-IV 21 e, o objetivo inicial da escala é identificar a severidade do delirium 9. Aconselha-se
iniciar a entrevista com as questões cognitivas – número 2, 3 e 4, permitindo ao mesmo
tempo observar o paciente para responder os outros itens 9. A grande vantagem deste
instrumento a tantos outros desenvolvidos é que pode ser aplicado diversas vezes ao longo
do dia, podendo verificar as mudanças ocorridas ao longo de horas, permitindo o
profissional intervir imediatamente
17, 18, 20
. A escala MDAS é composta por dez questões
com quatro alternativas cada questão, sendo três o valor limite por questão, totalizando 30
pontos. Quanto maior o número de pontos, maior a severidade do delirium. Inicialmente, o
escore de corte foi dado pelo valor 13
9, 18
, mas validações subsequentes mostraram que o
7
MDAS pode ainda classificar o delirium em seus subtipos: leve (escore ≤ 15), moderado
(escore de 16-22) e severo (escore ≥ 23) 20. Lawlor, ao validar a escala em uma unidade de
cuidados paliativos em pacientes com câncer avançado, obteve o corte com o valor 7
22
.O
MDAS foi traduzido e validado em alguns países e tem mostrado boa confiança, validação e
aplicação clínica nas diferentes línguas e culturas 19, conforme mostra tabela 1.
Tabela 1- Estudos de validação do Memorial Delirium Assessment Scale – MDAS.
Países
EUA
Itália
Japão
Índia
Espanha
Autor
Breitbart et al.
Grassi et al
Matsuoka et al
Shyamsundar et al
Noguera et al
População
Pacientes
Pacientes
Idoso com alteração
Pacientes em UTI pós
Pacientes com câncer
hospitalizados com
hospitalizados com
psiquiátrica
cirurgia cardíaca
avançado em
câncer ou AIDS
câncer
1ºEstudo:31;
105
37
120
85
DSM-IV, DRS, MMSE.
CID-10
DSM-IV-TR, CAM,
Tamanho amostral
cuidados paliativos
2º Estudo: 51
Correlação de
1ºEstudo:Construção
DSM-III-R, CAM,
instrumentos
do MDAS,
MMSE
DRS-R-98
comparando com
DSM-IV.
2º Estudo: DRS e
MMSE, DSM-IV
Consistência Interna
0,91
Reprodutibilidade
0,92
0,89
0,92
0,89
0,82
0,98
0,93
0,85 (n=33)
th
Legenda: DRS-Delirium Rating Scale; MMSE- Mini-Mental State Examination; CAM-Confusion Assessment Method; ICD-10-International Classification disease 10 .
Continua na próxima página
Breitbart W, Rosenfeld B, Roth A, Smith J, Cohen K, Passik S. The Memorial Delirium Assessment Scale. Journal of Pain and Symptom Management. 1997
Grassi L, Caraceni,A.,Beltrami,E.,Borreani,C.,Zamorani,M.,Maltoni,M.,Monti,M.,Luzzani,M.,Mercadante,S.,Conno,F. Assessing Delirium in Cancer Patients. The Italian Versions of the Delirium Rating Scale and the
Memorial Delirium Assessment Scale. Journal of Pain and Symptom Management. 2001
Matsuoka H, Otsuka M, Koyama A, Hatabe S, Funai S, Tanaka A. The role of psychosomatic medicine doctors in palliative care medicine--two case reports. Gan To Kagaku Ryoho. 2010
9
Tabela 1- Estudos de validação do Memorial Delirium Assessment Scale – MDAS.
Países
EUA
Itália
Sensibilidade
70,26%
68%
Especificidade
93,80%
94%
Valor preditivo
92,30%
95%
75%
63%
Japão
Índia
Espanha
positivo
Valor preditivo
negativo
Validade
MDAS X DRS (r=0,88,
MDAS x DRS (r=0,74,
MDAS x CID -10
MDAS x DRS-R-98 (r=
Concorrente
p<0.0001);MDAS x
p<0,011);MDAS x
( r=0,71, p<0,001)
0,80(IC 0,71, 0,86) p =
MMSE (r=-0,91,
MMSE (r=0,54,
0,0164); MDAS x
p<0.0001)
p<0,029)
MMSE (r=-0,74 (IC 0,82, -0,63) p =0,23)
Responsividade
De 0h e 72h,MDAS x
MMSE (r=-0,84(95%
IC-0,90, -0,76)
p=0,015); MDAS x
DRS-R-98 (r=0,93
(95% IC 0,89, 0,95)
p<0,001)
th
Legenda: DRS-Delirium Rating Scale; MMSE- Mini-Mental State Examination; CAM-Confusion Assessment Method; ICD-10-International Classification disease 10 .
Breitbart W, Rosenfeld B, Roth A, Smith J, Cohen K, Passik S. The Memorial Delirium Assessment Scale. Journal of Pain and Symptom Management. 1997
Grassi L, Caraceni,A.,Beltrami,E.,Borreani,C.,Zamorani,M.,Maltoni,M.,Monti,M.,Luzzani,M.,Mercadante,S.,Conno,F. Assessing Delirium in Cancer Patients. The Italian Versions of the Delirium Rating Scale and
the Memorial Delirium Assessment Scale. Journal of Pain and Symptom Management. 2001
Matsuoka H, Otsuka M, Koyama A, Hatabe S, Funai S, Tanaka A. The role of psychosomatic medicine doctors in palliative care medicine--two case reports. Gan To Kagaku Ryoho. 2010
1.4 Avaliação das propriedades psicométricas dos instrumentos de medida.
O sucesso de um instrumento está quando este consegue resultados merecedores
para a solução de um problema de pesquisa ou trabalho profissional
23
. A psicometria é o
estudo das medidas em ciências, buscando um resultado numérico para as respostas e
comportamento dos sujeitos24.
A psicometria estrutura-se em dois pilares: a confiabilidade e a validade
25
. A
confiabilidade tem por objetivo medir sem erros o que se propõe 26, para tanto avalia se os
resultados de um determinado instrumento são consistentes e reprodutíveis 23, 25, 27. Pode-se
verificar se um instrumento é reprodutível quando medido por diferentes observadores, ou
medido em diferentes ocasiões ou ainda por um teste paralelo no qual os escores sejam
similares
27
. O resultado ideal dessa correlação deve ser 1, sendo que o erro na
reprodutibilidade ocorre quando o resultado se afasta desse valor. Portanto, em uma análise
de reprodutibilidade quanto mais próximo o coeficiente de 1, menos erros são cometidos ao
se aplicar o instrumento
26
. Segundo Fayers e Machin, a reprodutibilidade é baixa quando
inferior a 0,40, moderada quando varia de 0,41 a 0,60 e boa quando acima de 0,61 28.
A consistência interna é baseada na correlação item-item ou item-múltiplos itens do
instrumento, ou seja, avalia se cada item esta em congruência com os demais itens do
próprio instrumento 26, 28. Assim como na reprodutibilidade, a congruência ideal tem valor 1,
porém considera-se que, quando a análise tem exatamente esse resultado (valor 1) o
instrumento é redundante em seus itens 26. A estimativa do coeficiente de consistência, em
sua grande maioria, é feito pelo α de Cronbach, que estabelece uma consistência aceitável
quando o coeficiente varia de 0,70 a 0,79, uma boa consistência interna quando está entre
0,80 e 0,89 e excelente quando 0,90
28
. É importante alertar que uma escala pode ser
confiável em determinado grupo mas não em outro 27.
A validade, por sua vez, avalia a capacidade que um instrumento tem de medir o
que se propõe medir
constructo
29
25-29
. Esta pode ser avaliada de acordo com seu conteúdo, critério ou
. A validade de conteúdo busca identificar, claramente, os domínios de
interesse relevantes
28, 29
. Para tanto, o instrumento deve conter especificações sobre os
objetivos a serem avaliados e determinar a representação de cada tópico do conteúdo 26. A
validade de critério avalia se o instrumento em teste equipara-se a um padrão ouro em seu
valor verdadeiro, ou seja, no critério desejado. Essa equiparação é considerada concorrente
11
(validade de critério concorrente) quando existe a concorrência entre o instrumento e seu
padrão ouro. A vantagem desse tipo de validação é a construção de instrumentos mais
simples e de rápida aplicação em comparação ao padrão ouro. Já a validade de critério
preditiva busca a habilidade de predizer o estado futuro do entrevistado
28
. A validade de
constructo é considerada a forma fundamental de validação, pois tem o objetivo de medir o
constructo (conceito), ou seja, o que se propõe realmente medir. A validade de constructo
também se subdivide, desta vez, em convergente ou discriminante. Diz-se que é
convergente quando a correlação de itens são realmente correlatos, enquanto na
discriminante os itens não se correlatam (se discriminam). Também existe a validade de
constructo de grupos conhecidos, quando o instrumento é capaz de separar ou discriminar
em diferentes grupos 29. A validade de um instrumento não é absoluta, isto é, o instrumento
é valido para um objetivo especifico, tornando a validação relativa
23
. Assim, pode-se dizer
que todo instrumento validado é confiável, não sendo verdadeira a reciproca 23.
12
2
JUSTIFICATIVA
Há uma escassez de estudos sobre delirium, entidade associada à intensa
morbidade, assim como classificações e ferramentas validadas que ajudam na identificação
da incidência e prevalência dos episódios de delirium na população. A sua subnotificação e a
presença frequente em pacientes com câncer avançado merece maior atenção, pois através
da identificação do delirium e consequentemente seu tratamento e cuidados, há melhora na
qualidade de vida, diminuição do tempo de hospitalização e o número de reinternações.
Além disso, vários estudos demonstram que instrumentos como os questionários são
largamente usados para facilitar e auxiliar a equipe multiprofissional no cuidado e
tratamento do paciente.
A proposta desta pesquisa é traduzir e validar o “Memorial Delirium Assessment
Scale” para disponibilizar um instrumento que facilite a identificação do delirium em
pacientes internados com câncer avançado.
Assim, este estudo poderá propiciar um
instrumento que auxilie a identificação rápida do delirium para que a equipe possa intervir
ativamente, melhorando a qualidade de vida do paciente.
13
3 OBJETIVOS
3.1 Geral
Realizar a tradução para a língua portuguesa brasileira, e avaliar as propriedades
psicométricas da “Memorial Delirium Assessment Scale- MDAS” em pacientes com câncer
avançado em uma unidade de cuidados paliativos.
3.2 Específicos
- Realizar a tradução do Memorial Delirium Assessment Scale - MDAS para a língua
portuguesa brasileira;
- Realizar a adaptação do Memorial Delirium Assessment Scale - MDAS para a língua
portuguesa brasileira conforme diretrizes para adaptação transcultural;
- Realizar um pré-teste para avaliar a compreensão da escala por profissionais da área da
saúde;
- Verificar a validade de critério concorrente, considerando o Manual Diagnóstico e
Estatístico de Transtornos Mentais 4ª edição - DSM-IV como padrão ouro para auxiliar no
diagnóstico de delirium;
- Avaliar a validade convergente, comparando ao Método de Avaliação de Confusão-CAM;
- Avaliar a reprodutibilidade interobservador;
- Identificar o ponto de corte e a acurácia do questionário traduzido para rastreamento de
delirium.
14
4
MATERIAIS E MÉTODOS
Trata-se de um estudo metodológico, com coleta de dados transversal. O estudo
está dividido em duas etapas: (1) Tradução; (2) Avaliação psicométrica do questionário
MDAS.
4.1
Local da pesquisa
A pesquisa desenvolvida no Hospital de Câncer de Barretos- Fundação Pio XII,
especializado no atendimento exclusivo de pacientes com câncer. Os dados foram coletados
na Unidade de Cuidados Paliativos – Hospital São Judas Tadeu.
4.2
Aspectos éticos
O estudo foi submetido à apreciação do CEP com aprovação N°
667/12(Anexo A). O delineamento deste estudo segue os princípios para pesquisa
em humanos enunciados nas Boas Práticas Clínicas e a resolução do Conselho
Nacional de Saúde N°466 do ano de 2012 (CNS 466/12). A confidencialidade dos
dados foi garantida e somente a equipe delegada teve acesso aos formulários de
pesquisa.
Os profissionais que participaram da etapa de adaptação transcultural e
os participantes de pesquisa da etapa de validação do questionário MDAS foram
esclarecidos quanto à natureza dos objetivos da pesquisa e participaram de forma
voluntária, assinando o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE)
específico para a etapa que participaram.
4.3
Coleta de dados
4.3.1
Etapa de tradução
4.3.1.1 Tradução
Para esta etapa seguiu-se as recomendações internacionalmente conhecidas30: (1)
tradução da escala para língua portuguesa, (2) síntese das traduções, (3) retrotradução, (4)
avaliação por um grupo de revisores
31
. Essas etapas são fundamentais para que se
mantenha a equivalência entre a versão traduzida e a versão original 25.
15
Fonte: Beaton et al.27
Figura 2- Fluxograma da metodologia de tradução.
4.3.1.2 Tradução do instrumento para língua portuguesa brasileira
Nesta etapa dois tradutores independentes com fluência na língua inglesa e nativos
do Brasil realizaram a tradução do instrumento. Ambos os tradutores são médicos, porém
um possuía conhecimento sobre delirium, enquanto o outro tradutor não possui tais
conhecimentos, isso permitiu erros de interpretações no momento da tradução. Desta etapa
resultaram as versões T1 e T2.
4.3.1.3 Síntese das traduções
As duas versões em português do Brasil foram avaliadas por um comitê de
revisores, composto pelos dois tradutores, a pesquisadora e uma avaliadora independente.
Em conjunto analisaram-se as duas versões T1 e T2 e produziu-se uma única versão T12.
16
4.3.1.4 Retrotradução
A retrotradução do MDAS versão T12 do português para inglês foi realizada pelo
American Journal Experts (Anexo C), por dois tradutores e dois editores. Todos envolvidos
desconheciam o instrumento e os editores em questão são nativos da língua inglesa. Após
esta etapa, o comitê de revisores avaliou as versões T1, T2, T12, versão original e
retrotradução e concluíram esta etapa. O autor do questionário, que autorizou a tradução
do instrumento (Anexo D), avaliou a retrotradução em comparação a versão original e
concordou com esta etapa. Por fim, o comitê de revisores sugeriu adaptações na versão T12,
obtendo a versão T12.1 que foi encaminhada para avaliação dos especialistas.
4.3.1.5 Avaliação pelo comitê de especialistas
Esta etapa ocorreu de junho de 2013 a novembro de 2013. Participaram seis
especialistas: uma psicóloga especialista em validação de questionários, uma médica e uma
enfermeira especialistas em construção e validação de questionários, uma médica geriatra,
um médico paliativista e uma médica psiquiatra.
Os especialistas selecionados receberam por e-mail instruções sobre os objetivos
dessa etapa, além das seguintes versões do questionário: original, T1, T2 e T12.1. Utilizandose de uma adaptação do instrumento desenvolvido por Toledo, Alexandre e Rodrigues
28
,
para cada questão(Q) e para cada resposta(R) do MDAS, o especialista apontou uma das
seguintes notas: +1, quando havia uma equivalência entre a versão T12.1 e a escala original;
0, quando não era possível avaliar ou não sabia avaliar e -1, quando a sentença não equivalia
ao MDAS original 28 (anexo E).
O objetivo da avaliação dos especialistas foi adaptar o MDAS versão T12.1
baseando-se nas equivalências semântica, cultural e conceitual do questionário original.
Além de avaliar a validade de conteúdo do instrumento.
A equivalência semântica tem como meta a avaliação do significado das palavras e
expressões. Na equivalência cultural buscam-se termos correspondentes a situações e
atividades cotidianas na própria cultura. E a equivalência conceitual avalia conceitos
diferentes entre as duas culturas e busca alternativas para substituição de tais conceitos 25.
Após os membros do comitê de especialistas retornarem suas avaliações, realizouse uma avaliação quantitativa para cada questão e resposta do questionário, considerandose como satisfatório uma frequência de porcentagem acima de 80% das notas apontadas
17
como +1
32
. O comitê de revisores da etapa anterior analisou as observações de cada
especialista e propôs modificações, obtendo a versão T12.2.
Mais uma vez, os membros do comitê de especialistas receberam instruções por email e completaram suas avaliações. Ao retornarem suas avaliações o comitê de revisores,
mais uma vez, avaliou as respostas e observações dos membros especialistas. Neste ponto, o
comitê de revisores e comitê de especialistas concordaram com a versão final T12.2 - Escala
de Avaliação de Delirium-EAD(MDAS).
4.3.1.6 Fase de compreensão dos profissionais da saúde
Sabendo-se que a EAD(MDAS) tem como objetivo ser um instrumento de apoio ao
profissional da área de saúde na identificação do delirium, propõe-se como pré-teste uma
avaliação de compreensão por parte desses profissionais.
Esta etapa ocorreu de novembro de 2013 a janeiro de 2014. Participaram 20
profissionais da área da saúde. Após assinarem o Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido(TCLE), o profissional fez a leitura do instrumento, EAD(MDAS) versão T12.2 e
avaliou o nível de compreensão da escala, incluindo itens como entendimento, uso de
palavras difíceis ou constrangedoras. Com uma aceitação igual ou superior a 70%,
considerada razoável, estabeleceu-se a versão final do questionário para a etapa de
validação 32.
4.3.2
Instrumentos de coleta de dados
4.3.2.1 Questionário de perfil profissional (Anexo F)
Este questionário foi utilizado na fase compreensão dos profissionais da saúde. O
questionário foi elaborado pela pesquisadora do projeto, contendo as seguintes variáveis:
idade, sexo, escolaridade, religião, tempo em anos de formação acadêmica e tempo em anos
de experiência com pacientes oncológicos.
18
4.3.2.2 Questionário de compreensão (Anexo G)
Este questionário foi utilizado na fase compreensão dos profissionais da saúde. O
questionário de compreensão é muito utilizado em pesquisas de construção e validação de
questionários. O instrumento questiona se a pergunta ou resposta é difícil, confusa, palavras
difíceis ou constrangedoras, além de permitir observações por escrito do entrevistado.
4.4 Avaliação psicométrica
Inicialmente, a equipe foi treinada através de palestras com especialistas no assunto e
após a equipe foi delegada pela investigadora principal.
Os pacientes ou representantes legais que concordaram com a participação na
pesquisa, assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido(TCLE). O paciente
(participante de pesquisa) foi entrevistado por três pessoas: (1) médico responsável pelo
paciente na internação, que realizou a entrevista observando os critérios segundo o Manual
de Diagnóstico e Estatístico das Perturbações Mentais 4ª edição - DSM-IV; (2) Entrevistadora
A - enfermeira de pesquisa que entrevistou os participantes seguindo os critérios do EAD
(MDAS) e o método de avaliação de confusão (CAM); (3) entrevistador B- assistente de
pesquisa treinado que entrevistou apenas de acordo com o EAD (MDAS).
Devido à oscilação do delirium, os entrevistadores aplicam os questionários com o
intervalo máximo de 30 minutos.
Figura 3- Fluxograma sobre a metodologia de avaliação psicométrica.
19
4.4.1 Tamanho da amostra
A análise da amostra baseou-se na coleta de dados realizados de fevereiro a junho de
2014. Com base nesses resultados, o tamanho amostral foi estimado de acordo com os
objetivos do estudo. Em todas as análises de cálculo de amostragem considerou-se a
significância de 0,05 e poder de teste de 0,9.
Para análise de consistência interna através do cálculo de α de Cronbach, esperamos
uma boa consistência, ou seja, um valor igual a 0,8. Assim sendo, com uma hipótese nula
(H0) de 0,5, em um questionário com 10 itens, faz-se necessário 30 participantes.
Para realização da análise da reprodutibilidade interobservador, considerou-se obter
um coeficiente de correlação intraclasse de 0,85 e o limite inferior do intervalo de 95% de
confiança de 0,7, o número mínimo de participantes, nesse caso, seria 58.
A avaliação da validade de critério concorrente, considerando o Manual Diagnóstico
e Estatístico de Transtornos Mentais - DSM-IV como padrão ouro para diagnóstico de
delirium e a validade de constructo convergente, comparando ao Método de Avaliação de
Confusão-CAM, necessita de apenas 2 casos por grupo (delirium e não delirium) para cada
tipo de validação proposta.
4.4.2 População
4.4.2.1 Critérios de inclusão
- Pacientes internados com neoplasia avançada na unidade de cuidados paliativos do
Hospital de Câncer de Barretos;
- Idade ≥ 18 anos;
4.4.2.2 Critério de exclusão
- Pacientes com diagnóstico de doenças psiquiátricas, documentadas em registro médico ou
conforme relato do paciente ou cuidador.
20
4.4.3 Instrumentos de coleta de dados
4.4.3.1 Questionário sócio demográfico e clínico (Anexo H)
Criado pela pesquisadora, contém as seguintes variáveis: idade, sexo, nível
educacional, religião, tipo de câncer, estadiamento, tratamento atual, uso de opióides,
neurolépticos e benzodiazepínicos.
4.4.3.2 Questionário de avaliação de delirium segundo Manual de Diagnóstico e Estatístico
das Perturbações Mentais - DSM-IV (Anexo I)
O DSM é amplamente utilizado na clínica e em pesquisa. Não se trata de um
questionário, mas sim de um manual de identificação de doenças psiquiátricas. Segundo
Hosie et al, a maioria de estudos prospectivos voltados para prevalência e incidência de
delirium utilizaram o DSM e suas diferentes edições como instrumento de identificação do
delirium
12
. O DSM tem como critério a perturbação da consciência, características não
clínicas como ciclo sono-vigília, alteração da atividade motora e labilidade emocional, assim
como discurso incoerente (figura 4), sendo que a característica essencial na identificação do
delirium é a alteração da consciência 9.
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS PARA DELIRIUM DEVIDO A UMA CONDIÇÃO MÉDICA GERAL
A. Perturbação da consciência (isto é, redução da clareza da consciência em relação ao ambiente), com
redução da capacidade de direcionar, focalizar, manter ou deslocar atenção.
B. Uma alteração na cognição (tal como déficit de memória, desorientação, perturbação da linguagem) ou
desenvolvimento de uma perturbação da percepção que não é mais bem explicada por um demência
pré-existente, estabelecida ou em evolução.
C. A perturbação desenvolve-se em um curto período de tempo (em geral de horas e dias), com tendência
a flutuações no decorrer do dia.
D. Existem evidências a partir da história, exame físico ou achados laboratoriais de que a perturbação é
causada por consequências fisiológicas diretas de uma condição médica geral.
Nota para codificação: Se o delirium está sobreposto a uma Demência preexistente do tipo Alzheimer ou
Demência Vascular, indicar o delirium codificando o subtipo apropriado de demência (por ex., 290.3
Demência do tipo Alzheimer, Com Início Tardio, Com delirium).
Nota para codificação: Incluir o nome da condição médica geral no eixo I, por ex., 293.0 Delirium Devido
Encefalopatia Hepática; codificar também a condição médica geral do Eixo III (o DSM-IV fornece os códigos
no Apêndice G).
Figura 4 - Manual de Diagnóstico e Estatístico das Perturbações Mentais 4ª edição-DSM-IV.
21
Uma ficha de coleta foi criada pela pesquisadora baseada em dados dos critérios
estabelecidos pelo próprio DSM-IV. As variáveis deste instrumento incluem: presença do
delirium, classificação do delirium, classificação da perturbação da consciência, alteração da
cognição, perturbação ciclo sono-vigília, alteração médica devido uma condição médica geral
e Karnofsky Performance Scale (KPS). Este último (KPS) trata-se uma escala que quantifica o
estado funcional dos pacientes com câncer, sendo 0% óbito e 100% normal, sem evidência
de incapacitação pela doença 33.
4.4.3.3 Método de Avaliação de Confusão (Confusion Assessment Method – CAM)(anexo J )
O Método de Avaliação de Confusão (Confusion Assessment Method - CAM) é
baseado no DSM-III-R (Manual de Diagnóstico e Estatístico das Perturbações Mentais 3ª
edição), é um questionário de rápida aplicação (menos de 5 minutos), e, recentemente foi
13
validado na língua inglesa para cuidados paliativos
. O instrumento possui boa
sensibilidade (94-100%) e especificidade (90-95%) quando comparado ao DSM – III, sendo
muito bem aceito na prática médica. O CAM foi validado no Brasil por Fabbri, em 2001,
especificamente para pacientes oncológicos paliativos
13
. Possui a desvantagem de não
apresentar mudanças no resultado do questionário quando realizado em pequenos períodos
de tempo e também a severidade do delirium 9, 21.
4.4.3.4 Escala de Avaliação de Delirium – EAD (MDAS) (Anexo L)
Versão traduzida e adaptada à cultura brasileira do “Memorial Delirium Assessment
Scale”. Tem como objetivo ser um instrumento de apoio aos profissionais da saúde na
identificação do paciente em delirium.
22
5. ANÁLISE ESTATÍSTICA
5.1 Adaptação transcultural
A análise da adaptação transcultural deu-se pela frequência de porcentagem,
considerada ideal acima de 80% para os especialistas e 70% para cada questão do EAD
(MDAS) relacionado à resposta obtida no questionário de compreensão (pré-teste).
5.2 Análise psicométrica
Análise da Escala de Avaliação de Delirium (valores de 0 a 30) foi avaliada através da
curva de Receiver Operating Characteristic (ROC) onde pode ser determinado o ponto de
corte (cut-off) da identificação de delirium.
Para a avaliação da consistência interna realizou o cálculo do coeficiente alfa de
Cronbach (α), considerando-se o valor de α ≥ 0,7 28
Para a análise de confiabilidade entre os entrevistadores, fez-se uma análise de
coeficiente de correlação intraclasse.
Os instrumentos DSM-IV, CAM foram classificados no final como variáveis
dicotômicas (delirium/não delirium) e o instrumento objeto de estudo foi analisado através
da média de sua pontuação. As comparações entre pares de instrumentos foram realizadas
pelo teste de Mann-Whitney.
Para todas as análises foram considerado um nível de significância de 5% e os dados
foram analisados no software estatístico SPSS for Windows v.19.
23
6. RESULTADOS
6.1 Procedimento de tradução do MDAS
Após a realização das etapas de tradução, síntese, retrotradução, e avaliação
do comitê de revisores obteve-se a versão T12.1. Essa versão foi submetida à
avaliação dos especialistas quanto às equivalências semântica, culturais e
conceituais.
Lembrando que os especialistas apontavam uma das seguintes notas: +1,
quando havia uma equivalência entre a versão T12.1 e o questionário original; 0, quando
não era possível avaliar ou não sabia avaliar e -1, quando a sentença não equivalia ao MDAS
original 28.
Os especialistas apontaram uma menor concordância de equivalência semântica,
destacando-se o título e instrução (50%), seguido das questões (Q) 1, 2, 4 e 10 (66%), além
das respostas (R) 1, 8, 9 e 10(66%). Todas as outras questões e respostas do EAD(MDAS)
atingiram frequência de porcentagem acima de 80%.
Segundo a opinião dos especialistas, o EAD(MDAS) versão T12.1 atingiu a
equivalência cultural ideal para todas as questões e respostas.
Já na análise de equivalência conceitual alguns itens não atingiram uma satisfação
ideal de equiparação com o instrumento original, atingindo uma frequência de respostas +1
de 66% dos especialistas. São eles, os itens: instrução, as questões 1, 7, 8 e 10 e a resposta 9.
Com o resultado dessa primeira análise pelos especialistas, o comitê de revisores,
novamente, reuniu-se e avaliou as versões dos questionários e, juntamente com as opiniões
expressas dos especialistas, modificou-se a versão T12.1, gerando a versão T12.2.
Mais uma vez, o comitê de especialistas avaliou a versão proposta
(T12.2).Nesta segunda análise feita pelos especialistas, alcançou o objetivo de
80% de frequência de concordância da versão em análise
34
.
A descrição de concordância de equivalência semântica, cultural e
conceitual encontra-se na tabela 2.
24
Tabela 2 - Frequência de concordância entre os especialistas quanto às equivalências semântica,
cultural e conceitual entre a versão original do MDAS e a versão T12 (Hospital de Câncer de
Barretos, 2013).
Item
Equivalência semântica
Equivalência cultural
Equivalência conceitual
(%)
(%)
(%)
1ªAvaliação 2ªAvaliação 1ªAvaliação 2ªAvaliação 1ªAvaliação 2ªAvaliação
Titulo
50
100
83,34
100
100
100
Instruções
50
100
83,34
100
66
100
Q1
66
100
100
100
66
100
R1
66
83,34
100
100
83,34
83,34
Q2
66
100
100
100
83,34
100
R2
83,34
100
100
100
100
100
Q3
83,34
100
83,34
100
83,34
100
R3
100
83,34
100
83,34
100
83,34
Q4
66
100
100
100
100
83,34
R4
83,34
100
100
100
100
100
Q5
83,34
100
100
100
83,34
100
R5
83,34
100
100
100
100
100
Q6
83,34
83,34
66
100
100
100
R6
100
100
100
100
100
100
Q7
83,34
100
66
100
66
100
R7
100
83,34
100
100
83,34
100
Q8
83,34
100
83,34
100
66
100
R8
66
100
100
100
83,34
100
Q9
100
100
100
100
100
100
R9
66
83,34
100
100
66
83,34
Q10
66
100
83,34
100
66
100
R10
66
100
83,34
100
83,34
100
Legenda: Q- questão; R- resposta.
25
O anexo M representa às versões do MDAS, desde sua versão original até a versão
final (EAD(MDAS)) apresentada na fase de compreensão pelos profissionais da área da
saúde.
6.1.1
Resultado da avaliação de compreensão dos profissionais da saúde
Participaram desta fase 20 profissionais da área da saúde da unidade de
cuidados paliativos: 12 enfermeiros, 2 psicólogos, 2 médicos, 1 fisioterapeuta, 1
coordenadora
e
enfermeira
de
pesquisa,
1
terapeuta
ocupacional
e
1
musicoterapeuta. A idade média de 33 anos (DP 7), 18 mulheres(90%), 13(65%)
eram católicos. Do total de participantes, 4 (20%) possuíam como titulação
apenas a graduação, 11 (55%) tinham especialização lato senso, 4 (20%) eram
mestres e 1(5%) doutor. A média do tempo, em anos, de graduação dos
profissionais foi de 8 anos(DP 6) e tempo de experiência foi de 5 anos (DP 5)
(Tabela 3).
26
Tabela 3 – Características demográficas e profissionais dos participantes da fase de
compreensão da Escala de Avaliação de Delirium – EAD (MDAS)(Hospital de Câncer de
Barretos, 2013-2014).
Variável
N
N (%)
Feminino
18
90,0%
Masculino
2
10,0%
Coordenadora de Pesquisa
1
5,0%
Enfermeiro
12
60,0%
Fisioterapeuta
1
5,0%
Médico
2
10,0%
Musicoterapeuta
1
5,0%
Psicólogo
2
10,0%
Terapeuta ocupacional
1
5,0%
Superior completo
4
20,0%
Lato sensu
11
55,0%
Mestrado
4
20,0%
Doutorado
1
5,0%
Pós-doutorado
0
0,0%
Católico
13
65,0%
Evangélico
3
15,0%
Espírita
3
15,0%
Outra
0
0,0%
Não aplicável
1
5,0%
Variável
Média
Desvio Padrão
Idade do profissional
33
7
Tempo de formação (anos)
8
6
Tempo de experiência com pacientes oncológicos(anos)
5
5
Sexo
Profissão
Nível educacional
Religião
Categoria
27
Os resultados mostraram que o nível de compreensão dos profissionais foi
igual ou superior a 70% para a Escala de Avaliação de Delirium – EAD (MDAS), versão
T12.2. Porém, os profissionais demonstraram preocupação quanto a questão e resposta do
item 4, considerada difícil e confusa, sendo que os comentários desses profissionais
ressaltavam a preocupação com o nível sociocultural e educacional dos pacientes para
respondê-la. Um profissional em questão demonstrou preocupação com possíveis vieses em
pacientes que possuem demência.
Abaixo, a tabela 4 descreve os resultados da fase de compreensão da
Escala de Avaliação de Delirium – EAD (MDAS)
Tabela 4 – Resultados da fase de compreensão da Escala de Avaliação de Delirium – EAD
(MDAS)(Hospital de Câncer de Barretos, 2013-2014).
Q/R
Difícil?
Confusa?
Palavras Difíceis?
Constrangedora?
Não (%)
Não (%)
Não (%)
Não (%)
Q1
95
100
100
100
R1
95
90
95
100
Q2
95
100
95
100
R2
100
100
100
100
Q3
95
95
100
100
R3
95
100
100
100
Q4
75
70
95
95
R4
80
70
95
95
Q5
95
90
100
100
R5
100
100
100
100
Q6
95
100
75
100
R6
100
95
100
100
Q7
100
100
100
100
R7
100
90
100
100
Legenda: Q- Questão; R- Resposta.
Continua na próxima página
28
Tabela 4 – Resultados da fase de compreensão da Escala de Avaliação de Delirium – EAD
(MDAS)(Hospital de Câncer de Barretos, 2013-2014).
Q/R
Difícil?
Confusa?
Palavras Difíceis?
Constrangedora?
Não (%)
Não (%)
Não (%)
Não (%)
Q8
95
100
100
100
R8
95
95
100
100
Q9
95
100
95
100
R9
90
100
95
100
Q10
100
100
100
100
R10
100
95
100
100
Legenda: Q- Questão; R- Resposta.
6.2
Avaliação psicométrica da Escala de Avaliação de Delirium – EAD (MDAS).
6.2.1
Análise descritiva do perfil da amostra.
Para a realização desta etapa, foram treinados pela própria pesquisadora, cinco
médicos, uma enfermeira de pesquisa e dois assistentes de pesquisa, que, juntamente com a
pesquisadora formou a equipe de coleta de dados.
Foram triados 106 pacientes de acordo com os critérios de elegibilidade checados
em prontuário, destes 15 não foram incluídos nos estudo devido as seguintes causas: dois
tinham diagnóstico de doença psiquiátrica registrada em prontuário, seis recusaram-se a
responder, 6 estavam em sedação de final de vida e um paciente não estava capacitado a
comunicar-se (Figura 5).
29
Figura 5- Fluxograma de pacientes triados na pesquisa.
Assim sendo, a amostra constituiu-se de 91 participantes de pesquisa, sendo 82
participantes na amostra final, pois 9 destes não conseguiram completar a entrevista ou
receberam alta hospitalar antes dela. Do total de 82 participantes, 43 (52,4%) eram do sexo
feminino e 39 (47,6%) sexo masculino, a idade média foi de 55 anos (DP 14,55) e a maioria
dos participantes possuíam ensino médio (85,5%). A religião predominante foi a católica com
59,8% (n=49), seguida da evangélica com 24,4% (n=20)(Tabela 5).
Dos participantes que compuseram a amostra, a maioria tinha como sítio primário
da doença o sistema digestório (29,3%), seguido do sistema urológico (17,1%), ginecológico
(15,9%) e mama (12,2%). Quanto ao uso de opióides, 75 (91,5%) os utilizavam seguido dos
benzodiazepínicos (73,2%) e neurolépticos (68,3%), conforme tabela 6. E o estado geral do
30
participante baseado no Karnofsky Performance Scale (KPS), apontou que, em sua maioria,
encontravam-se entre 40 e 50% (n=32; 42,7%)( Tabela 5).
Tabela 5 – Características demográficas e clínicas dos pacientes portadores de neoplasia
avançada participantes da validação da EAD (MDAS) (n=82)(Hospital de Câncer de Barretos,
2014).
Variável
Média (DP)
Mediana
Variação
observada
Idade (anos)
55,9
57
20-85
(14,55)
Variável
Categoria
N
%
Sexo
Masculino
43
52,4
-
Feminino
39
47,6
-
Analfabeto
3
3,7
-
Ensino médio
70
85,4
-
Ensino superior
9
11
-
Católico
49
59,8
-
Evangélico
20
24,4
-
Agnóstico
7
8,5
-
Espírita
2
2,2
-
Outra
4
4,9
-
20
4
5,3
-
30
12
16
-
40
17
22,7
-
50
15
20
-
60
10
13,3
-
70
9
12
-
80
8
10,7
-
Escolaridade
Religião
KPS (%)
31
Tabela 6 – Frequência de participantes por sitio de localização do câncer primário (n=82)
(Hospital de Câncer de Barretos, 2014)
Localização do câncer
Frequência
Porcentual
Porcentagem
Porcentagem
válida
acumulativa
primário
Digestório
24
29,3
29,3
85,4
Urológico
14
17,1
17,1
28,0
Ginecológico
13
15,9
15,9
43,9
Mama
10
12,2
12,2
56,1
Tórax
6
7,3
7,3
92,7
Cabeça e pescoço
4
4,9
4,9
11,0
Sarcoma
4
4,9
4,9
100,0
Desconhecido
3
3,7
3,7
3,7
Pele/melanoma
2
2,4
2,4
6,1
Neurológico
1
1,2
1,2
93,9
Hematológico
1
1,2
1,2
95,1
Total
82
100,0
100,0
6.2.2 Análise de confiabilidade
Para a análise da confiabilidade da escala traduzida “Escala de Avaliação de Delirium –
EAD (MDAS)” foi avaliada tanto para o entrevistador A como para o entrevistador B, através
da consistência interna pelo cálculo do α de Cronbach. Essa análise teve como objetivo
avaliar se os itens que compõe a escala correlacionam entre si e em sua totalidade (itemtotal). Os itens que não se correlacionam com outros itens podem ser retirados para
aumentar a confiabilidade do questionário. Considera-se uma boa consistência interna
quando o valor do α de Cronbach for acima de 0,70 23, 28
Para o entrevistador A, a consistência interna foi de 0,886. Na análise item-total, ou
seja, simulando-se a exclusão de cada item do questionário, a variação do α de Cronbach foi
de 0,891(questão 4) a 0,861 (questão 1)(Tabela 7).
32
Tabela 7 - Análise da consistência interna pelo entrevistador A na validação do EAD (MDAS)
em pacientes com neoplasia avançada (Hospital de Câncer de Barretos, 2014).
Questão EAD
Média de
Variância
Correlação
Correlação
Alfa de
(MDAS)
escala se o
de escala se
de item
múltipla ao
Cronbach se
item for
o item for
total
quadrado
o item for
excluído
excluído
corrigida
Questão 1
4,25
20,388
0,849
0,865
0,861
Questão 2
4,15
20,678
0,776
0,771
0,865
Questão 3
3,51
19,478
0,552
0,364
0,889
Questão 4
3,52
19,753
0,523
0,348
0,891
Questão 5
4,22
20,65
0,845
0,781
0,862
Questão 6
4,35
22,179
0,696
0,707
0,874
Questão 7
4,35
22,954
0,643
0,695
0,879
Questão 8
4,35
22,929
0,649
0,718
0,878
Questão 9
3,96
20,161
0,678
0,581
0,871
Questão 10
3,8
21,86
0,499
0,262
0,884
excluído
Na análise da confiabilidade do entrevistador B, α de Cronbach foi de 0,849. Na análise
de item-total, a variação do α de Cronbach foi de 0,857 (questão 10) e 0,823 (questão 5),
conforme tabela 8.
33
Tabela 8 - Análise da consistência interna pelo entrevistador B na validação do EAD (MDAS)
em pacientes com neoplasia avançada (Hospital de Câncer de Barretos, 2014).
Questão EAD
Média de
Variância de
Correlação
(MDAS)
escala se o
escala se o
de item
item for
item for
total
excluído
excluído
corrigida
Correlação
múltipla ao
quadrado
Alfa de
Cronbach se
o item for
excluído
Questão 1
3,95
16,909
0,702
0,643
0,824
Questão 2
3,75
16,949
0,546
0,578
0,835
Questão 3
3,25
16,063
0,469
0,278
0,85
Questão 4
3,41
15,258
0,555
0,392
0,841
Questão 5
3,91
16,638
0,708
0,628
0,823
Questão 6
3,98
17,139
0,669
0,541
0,827
Questão 7
3,99
17,354
0,698
0,764
0,827
Questão 8
4,01
18,316
0,6
0,696
0,837
Questão 9
3,7
16,339
0,617
0,677
0,829
Questão 10
3,4
18,775
0,266
0,19
0,857
Baseado na literatura, esse resultado, independente do entrevistador, mostra que há
uma forte correlação entre os itens da escala, e que o instrumento é confiável.
6.2.3
Reprodutibilidade
A reprodutibilidade de uma escala ou questionário se dá pelos mesmos resultados
adquiridos em diferentes ocasiões (teste-reteste) ou por diferentes observadores em um
mesmo momento
27, 28
. Devido à natureza fisiológica do delirium, optou-se por uma
reprodutibilidade interobservador. Esta análise se deu pela comparação de resultados entre
os entrevistadores A e B, utilizando do coeficiente de correlação intraclasse, conforme figura
6.
34
Figura 6 – Reprodutibilidade interobservador. Análise do coeficiente de correlação
intraclasse entre entrevistador A e B.
O resultado foi uma correlação de 0,892. Para melhor interpretar este resultado
basta ter em mente que em uma análise de correlação intraclasse os valores variam de -1 a
1, sendo que, -1 representa ausência de reprodutibilidade e 1 a reprodutibilidade perfeita.
Assim, constata-se que a reprodutibilidade dos entrevistadores A e B são consideradas muito
boas 28 (tabela 9).
35
Tabela 9 – Análise da reprodutibilidade interobservador na validação da EAD (MDAS) através
da análise do coeficiente de correlação intraclasse entre entrevistador A e B.
CORRELAÇÃO INTRACLASSE
0,892
INTERVALO DE CONFIANÇA 95%
LIMITE INFERIOR
LIMITE SUPERIOR
0,837
0,93
p<0,001
6.2.4
Análise da validade:
Neste estudo, a análise de validade de critério concorrente se deu pela associação
do DSM-IV, o padrão ouro, e a escala traduzida EAD(MDAS). Foi realizado um teste de MannWhitney, comparando a média de pontuação do instrumento em estudo com o padrão ouro
DSM-IV (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais), do qual possui resposta
dicotômica (presença ou ausência de delirium). Na análise, a hipótese nula (H0) supõem-se
que a média de pontuação de delirium seja igual à de não delirium, e que na hipótese
alternativa (H1), as pontuações médias entre delirium e não delirium sejam diferentes.
Na comparação de valores entre DSM-IV e o EAD(MDAS) advinda do entrevistador
A, tem-se na amostra o n=13 para delirium e n=66 para não delirium. Avaliando-se os casos
de delirium, a média de escore foi 13 (DP 7,09), valor mínimo de 2 e máximo de 25, sendo a
mediana 11. Já os casos de não delirium, ainda no entrevistador A, a média do escore foi de
2,89(DP 2,25) com mínimo de zero e máximo de 11, sendo a mediana 2 pontos (figura 7).
Avaliando os resultados comparativos do DSM-IV e o EAD(MDAS) para o
entrevistador B, os casos de delirium também foram n=13 e não delirium n=65. Os casos de
delirium tiveram uma média de 11,38 de pontuação (DP 6,76), valor mínimo de 4 e máximo
de 24, sendo a mediana 10 pontos. Os casos de não delirium tiveram um escore médio de
2,78 pontos (DP 2,03), com mínimo zero e máximo de 9, sendo a mediana 3 pontos(figura 8).
Tanto a análise do entrevistador A quanto o entrevistador B tiverem p<0,001, conforme
tabela 10.
Na validade de constructo convergente, a escala traduzida – EAD(MDAS) foi
associada ao questionário CAM - Método de Avaliação de Confusão. Mais uma vez, utilizou-
36
se o teste de Mann-Whitney, fazendo uma comparação da média do escore do EAD(MDAS)
com o CAM.
Para análise do entrevistador A e B, a amostra estabelecida para casos com delirium
foi n=9 e não delirium n=61. Especificamente, para o entrevistador A, a média da pontuação
foi de 15 (DP 7,38) para delirium, com um mínimo de pontuação 6 e máximo 25, sendo a
mediana 16. Já os casos de não delirium a média do escore foi 3,1 (DP 2,57), com pontuação
mínima de zero e máxima de 11, sendo a mediana 2 pontos (figura 9).
Já na análise do entrevistador B, a média do escore para delirium foi de 12,78 (DP
2,48), sendo a pontuação mínima 4 e máxima 24, mediana 12 de escore. Casos de não
delirium tiveram uma média de pontuação de 2,78 (DP 2,03), mínimo zero e máximo 9, a
mediana foi escore 3 (gráfico 10).
Toda análise de validação encontra-se na tabela 10.
Tabela 10 – Análise de validação de critério concorrente e validade de constructo convergente(Hospital de Câncer de Barretos, 2014)
EAD(MDAS)
STATUS
N
MÉDIA
ENTREVISTADOR
CAM
A
DESVIO
MÍNIMO
PADRÃO
1º
MEDIANA
3º
QUARTIL
MÁXIMO
p-valor
<0,001
QUARTIL
DELIRIUM
9
15
7,38
6
7,5
16
22
25
NÃO
61
3,1
2,57
0
1,5
2
4
11
DELIRIUM
9
12,78
7,48
4
6
12
20
24
NÃO
61
3,05
2,48
0
1
3
4
13
DELIRIUM
13
13
7,09
2
8
11
18,5
25
NÃO
66
2,89
2,25
0
1
2
4
11
DELIRIUM
13
11,38
6,76
4
5,5
10
16
24
NÃO
65
2,78
2,03
0
1
3
4
9
DELIRIUM
B
DELIRIUM
DSM- IV
A
DELIRIUM
B
DELIRIUM
Legenda: EAD(MDAS)- Escala de Avaliação de Delirium; CAM- Método de Avaliação de Confusão; DSM-IV- Manual diagnóstico e estatístico de
transtornos mentais.
<0,001
p <0,001
Figura 7 - Gráfico box plot para validade de critério
concorrente. EAD(MDAS)(Escala de Avaliação de Delirium),
DSM-IV(Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos
Mentais 4ª edição).
p <0,001
Figura 8 - Gráfico box plot para validade de critério
concorrente. EAD(MDAS)(Escala de Avaliação de Delirium),
DSM-IV(Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos
Mentais 4ª edição).
39
p <0,001
Figura 9 - Gráfico box plot para validade de constructo
convergente. EAD(MDAS)(Escala de Avaliação de Delirium),
CAM(Método de Avaliação de Confusão).
p <0,001
Figura 10 - Gráfico box plot para validade de constructo
convergente. EAD(MDAS)(Escala de Avaliação de Delirium),
CAM(Método de Avaliação de Confusão).
40
Em resumo, na análise da validade de critério concorrente, os dois instrumentos
confrontados apresentaram forte associação entre si, demonstrando que o EAD(MDAS) é
válido quando comparado ao DSM-IV, o padrão ouro. A mesma conclusão ocorreu quando
avaliado a validade de constructo convergente entre o instrumento traduzido EAD(MDAS) e
o CAM - Método de Avaliação de Confusão.
6.2.5
Identificação do ponto de corte e a acurácia do EAD(MDAS) para rastreamento de
delirium.
Esta etapa teve duas funções a serem cumpridas: (1) verificar a assertividade do escore
com o padrão ouro DSM-IV (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 4ª
edição) e (2) encontrar o ponto de corte entre delirium e não delirium na EAD(MDAS). Para
tanto, utilizou-se a curva ROC(Figura 11), que ao analisar diferentes possibilidades de escore
indica a evidência no ponto de corte ideal para o instrumento na população estudada.
Conforme a figura 11, que corresponde a área da curva ROC, pode-se notar uma área
de 0,939(DP 0,045), limite inferior de 0,851 e superior a 1, com p ≤ 0,001.
Figura 11- Curva ROC dos valores de escore da Escala de Avaliação de Delirium-EAD(MDAS),
comparando com o resultado obtido pelo padrão ouro, Manual de Diagnóstico e Estatístico
das Perturbações Mentais 4ª edição – DSM-IV
41
Os resultados obtidos na análise da curva ROC foi a pontuação de escore final da escala
de 5, 6 e 7, que, para cada escore, foi analisada os seguintes itens: acurácia, sensibilidade,
especificidade, valor preditivo positivo (VPP) e valor preditivo negativo (VPN). Independente
do valor determinado como corte. A tabela 11 explicita os valores encontrados.
Tabela 11 – Análise do ponto de corte e a acurácia do EAD(MDAS) para rastreamento de
delirium (Hospital de Câncer de Barretos, 2014)
PONTO
ACURACIA
DE
(%)
SENSIBILIDADE
ESPECIFICIDADE
CORTE
<5
<6
<7
VALOR
VALOR
PREDITIVO
PREDITIVO
POSITIVO
NEGATIVO
VPP (%)
VPN (%)
81
92,30
78,80
46,20
98,10
[71,01-88,14]
[66,69 - 98,63]
[67,49 - 86,92]
[28,76 - 64,56]
[90,06 - 99,67]
90
92,30
89,40
63,20
98,30
[81,27 - 94,78]
[66,69 - 98,63]
[79,69 - 94,77]
[41,04 - 80,85]
[91,14 - 99,71]
92
84,60
93,90
73,30
96,90
[84,40 - 96,47]
[57,77 - 95,67]
[85,43 - 97,62]
[48,05 - 89, 10]
[89,30 - 99,14]
Ao analisar a tabela 11, o valor de melhor acurácia é de 92% (84,40 - 96,47) quando a
ponto de corte é inferior a 7, porém a melhor sensibilidade está para as notas de corte
inferior a 5 que é de 92,30 (66,69 - 98,63). Já a especificidade destaca-se a referência ao
corte < 7 com 93,90 (85,43-97,62). Quanto aos valores preditivos, o ponto de corte <7
alcançou o maior valor preditivo positivo (VPP): 73,30 (48,05 - 89,10) e o ponto <5 o maior
valor preditivo negativo (VPN) foi de 98,30 (91,14 - 99,71).
Avaliando os dados obtidos na tabela 11 juntamente com a curva ROC e, sabendo-se
que, quanto mais próximo o valor da área ser 1, maior a distinção entre delirium e não
delirium, considera-se a nota de corte ideal é ≤ 6. Assim sendo, com esta análise estabelecese que pontuação acima de 6 identifica um paciente em delirium, e que abaixo ou igual a 6,
como um paciente sem delirium.
42
6.2.6 Resultado da análise psicométrica
Na tabela 12, abaixo, encontram-se um resumo dos valores obtidos em todas as
análises psicométricas.
Nesta análise final, os resultados obtidos na consistência interna foram de 0,886 para
entrevistador A e 0,849 para o entrevistador B. A reprodutibilidade foi de 0,892 (0,837 0,93).
A validade de critério concorrente, avaliado pela comparação com padrão ouro
(DSM-IV) obteve uma média de escore 13 para delirium e 2,89 para não delirium para o
entrevistador A, já o entrevistador B teve um escore de 11,38 para os casos de delirium e
2,78 para os não delirium. A validade de constructo convergente, baseado na análise
comparativa do CAM, apresentou média de escore de 15 para casos de delirium e 3,1 para
casos de não delirium, para o entrevistador A, e o entrevistador B, com uma média na
pontuação de 12,78 para delirium e 3,05 para não delirium.
O ponto de corte que melhor identifica o delirium são as pontuações acima de 6, com
uma acurácia de 90%, sensibilidade de 92,30, especificidade de 89,40, VPP de 63,20 % e VPN
de 98,50%.
Tabela 12- Resumo da consistência interna, reprodutibilidade, Validade de critério
concorrente, validade de constructo convergente e ponte de corte do EAD(MDAS)(Hospital
de Câncer de Barretos, 2014).
Variáveis
Entrevistador A
Entrevistador B
Consistência interna
0,886
0,849
Reprodutibilidade
0,892
interobservador
(0,837 - 0,93)
Validade de critério
Delirium
concorrente
=13
Não delirium
= 2,89
Delirium
=11,38
Não delirium
= 2,78
Legenda: VPP – valor preditivo positivo; VPN – valor preditivo negativo;
– media.
Continua na próxima página
43
Tabela 12- Resumo da consistência interna, reprodutibilidade, Validade de critério
concorrente, validade de constructo convergente e ponte de corte do EAD(MDAS)(Hospital
de Câncer de Barretos, 2014).
Variáveis
Entrevistador A
Entrevistador B
Validade de constructo
Delirium
Delirium
= 15
=12,78
convergente
Não delirium
=3,1
Acurácia
Não delirium
= 3,05
90%
[81,27 - 94,78]
Sensibilidade
92,3
[66,69 - 98,63]
Especificidade
89,4
[79,69 - 94,77]
VPP (%)
63,2
[41,04 - 80,85]
VPN (%)
98,3
[91,14 - 99,71]
Legenda: VPP – valor preditivo positivo; VPN – valor preditivo negativo;
– media.
44
7.
Discussão
7.1
Etapa de tradução do “Memorial Delirium Assessment Scale”
O processo de tradução seguiu as normas difundida por Beaton et al 31 e foi realizada
com sucesso. A avaliação comparativa da retrotradução com a versão original deu-se com
dupla confirmação pelo comitê de revisores e avaliação do próprio criador da escala, Dr
Breitbart
18
. Foram necessárias apenas uma etapa de tradução e uma etapa de
retrotradução para que o instrumento fosse considerado com adequada tradução.
Apesar da escala possuir linguagem técnica de identificação da gravidade do delirium,
realizou-se uma etapa de adaptação transcultural. Essa etapa de adaptação não foi
observada em outros estudos de validade do Memorial Delirium Assessment Scale- MDAS,
contudo esta metodologia é muito bem difundida em estudos metodológicos 35. A opção de
realizar esta etapa foi por constatar que profissionais da saúde não especialistas em delirium
poderiam utilizar do instrumento para rápida identificação de pacientes com esta síndrome.
Para tanto, especialistas em validação de questionários e especialistas em delirium
realizaram uma avaliação baseada na análise semântica, cultural e conceitual da escala
original, em inglês, e a versão final traduzida. A etapa se deu pela adaptação do instrumento
construído por Toledo, Alexandre e Rodrigues em 2008
28
. Esse instrumento foi de grande
importância no norteamento dos especialistas para verificar as equivalências propostas, até
mesmo porque não foi possível realizar esta etapa de forma presencial (Anexo E).
Foram necessárias duas avaliações dos especialistas até alcançar uma adaptação
considerada adequada para o entendimento dos profissionais da saúde. A primeira avaliação
dos especialistas não atingiu o objetivo de concordância de 80%. Assim, uma nova
adaptação foi realizada pelo comitê de revisores baseada nas sugestões dos especialistas.
Nessa reunião de revisores (tradutores, pesquisadora e avaliador independente), o grupo
percebeu que as sugestões eram modificações simples, como por exemplo, o título do
questionário e a criação de uma sigla. A segunda avaliação alcançou a aceitação que se
esperava, igual ou superior a 80% 34.
O pré-teste voltou-se para o público de interesse na compreensão da escala: os
profissionais da saúde. Esse pré-teste utilizou um questionário estruturado, no qual o
profissional respondia por questão e por resposta do EAD(MDAS) se esta era difícil, confusa,
com palavras difíceis ou constrangedoras (anexo G). A menor porcentagem registrada na
45
síntese do pré-teste foi 70% para questão 4, que na verdade, trata-se de um teste
psicológico e de importância para o questionário. Contudo, a preocupação relatada pelos
profissionais de saúde foi quanto ao nível sociocultural dos pacientes internados, a
pesquisadora neste ponto, após avalição das respostas dos profissionais decidiu por
construir um manual para a EAD(MDAS) (Anexo K). O objetivo deste manual é, de forma
sucinta, esclarecer quanto a pontuação da escala e explicar cada uma das questões, já que
há questões que se utilizam de técnicas psicológicas que outros profissionais desconhecem.
Outra questão levantada nesta etapa é a possibilidade de confusão entre demência e
delirium. Segundo o DSM-IV, a diferença fundamental está na oscilação dos episódios, em
um quadro reversível no caso de delirium, e um quadro de declínio lento e progressivo na
demência10. A validação realizada por Matsuoka, no Japão, teve como perfil pacientes idosos
internados em hospital psiquiátrico, e a escala MDAS foi capaz de identificar apenas os casos
de delirium 36.
Em resumo, pouco foi necessário no processo de tradução, pois o instrumento em
questão não é autoaplicável e sim para ser utilizado por profissionais graduados, o que
infere em um nível educacional de melhor compreensão e interpretação de texto.
7.2 Etapa psicométrica da Escala de Avaliação de Delirium – EAD(MDAS).
Esta pesquisa teve como objetivo principal a validação da escala na identificação do
delirium. Contudo, buscou-se adaptar a escala culturalmente para que qualquer profissional
da área da saúde que tenha conhecimentos mínimos de delirium consiga utilizá-la como um
instrumento auxiliar no diagnóstico dessa síndrome neuropsiquiátrica. A escala foi
construída por Breitbart 18 como uma forma de auxiliar o profissional a identificar o delirium
de maneira rápida e, mais do que isso, um instrumento capaz de captar a gravidade e as
oscilações dessa síndrome ao longo do dia.
A validação do Memorial Delirium Assessment Scale (MDAS) se deu em apenas 4
países: Itália, Japão, Índia e Espanha. A população em estudo em sua maioria composta de
pacientes com câncer e/ou cuidados paliativos, exceto Japão que explorou a validação em
idosos com alterações psiquiátricas 36 e na Índia que foi realizado em pacientes de UTI póscirúrgico cardíaco 37. Até mesmo a construção e validação inicial de Breitbart se deram em
pacientes com câncer e HIV positivo 18.
46
A escolha da equipe de pesquisa que realiza a entrevista é fundamental para um
resultado confiável. Validações do MDAS foram realizadas por médicos, residentes atuantes
na área, psicólogos, ou seja, profissionais que tinham bom conhecimento sobre o delirium.
Essas equipes tinham o diferencial da qualificação acadêmica no assunto. Pensando na
proposta da pesquisa de obter um instrumento de fácil aplicação e que não necessite que
seu aplicador seja um especialista da área, fez com que uma equipe diversificada fosse
treinada para realizar as entrevistas necessárias à pesquisa. Contudo, para a escolha dos
entrevistadores do padrão ouro, manteve-se a escolha de profissionais com bom
conhecimento em delirium. Assim, médicos especialistas realizaram uma entrevista clínica
para completaram um questionário semi-estruturado de avaliação de delirium segundo
DSM-IV.
Duas enfermeiras de pesquisa responsabilizaram-se por completar o MDAS e o CAM
(Método de avaliação de confusão (Confusion Assessment Method)). E duas assistentes de
pesquisa, que são universitárias, realizaram a entrevista para completarem o MDAS, apenas.
Padronizou-se que o entrevistador A sempre seriam as enfermeiras de pesquisa, enquanto
as assistentes seriam o entrevistador B.
O entrevistador A apresentou dificuldade inicial na aplicação do CAM, pois para
respondê-lo por completo, deve-se ter uma avaliação de 24 horas do paciente 13. Além disso,
há questões abertas que torna a análise subjetiva e sua pontuação é realizada com base em
formulações, o que dificulta uma resposta precisa e rápida.
Quanto aos critérios de elegibilidade, sabe-se que os pacientes com maior
possibilidade de desenvolver ao menos um episódio de delirium durante a internação são
aqueles com doenças crônicas que passam por uma alteração aguda do estado mental,
fundamentado em alterações fisiológicas 11, daí a escolha do perfil de câncer avançado.
A confiabilidade da escala foi analisada através da consistência interna, pela análise de
α de Cronbach e, a reprodutibilidade através coeficiente de correlação intraclasse dos
entrevistadores A e B. Tendo os resultados de dois entrevistadores, foi possível realizar duas
análises de consistência interna. O entrevistador A alcançou 0,886 e o entrevistador B 0,849,
ambos os valores são considerados bons
28
. Dentre os pesquisadores que já realizaram a
validação do MDAS, o maior valor de α de Cronbach foi de Matsuoka et al, com 0,92 36 e o
menor valor de α de Cronbach foi de Noguera et al de 0,82 19.
47
A análise da reprodutibilidade se deu pela observação de dois entrevistadores
(enfermeira e assistente), isto porque o delirium pode ocorrer em curto período de tempo,
horas a dias, e com capacidade de flutuar ao longo do dia
7, 9, 10
. O resultado dessa análise
resultou em 0,892, sabendo-se que a reprodutibilidade ideal é 1, quanto mais o resultado se
aproxima desse valor, menor a chance de cometer erros ao se aplicar o instrumento 26.
Breitbart realizou dois estudos para construir e validar o MDAS. No primeiro estudo,
ele utilizou a metodologia de reprodutibilidade interobservador e conseguiu um bom
resultado (0,92). Contudo, a validação do MDAS por Matsuoka foi a que obteve o melhor
valor (0,98) 36. Grassi et al, em sua metodologia, optou por não fazer esta análise 21.
Ao
analisar
as possibilidades de
validação
de
um
instrumento, tem-se,
primordialmente, analisar de forma criteriosa as escolhas dos instrumentos de coleta. Uma
má escolha compromete a pesquisa, o ideal é que os instrumentos se correlacionem de
acordo com os domínios do instrumento, assim vários instrumentos podem ser utilizados
para serem equiparados ao objeto de estudo. Breitbart, ao criar o MDAS, fê-lo baseado no
DSM-IV 18, assim sendo o próprio manual é um excelente padrão ouro, já que possui todos
os domínios no mesmo local, porém sob a forma de quatro critérios, conforme a figura 4 9.
Dentro das validações do MDAS, apenas o estudo realizado por Shyamsundar et al não
utilizou-o
37
. Contudo, para a análise de critério concorrente, o próprio Breitbart no seu
segundo estudo de validação do MDAS 18, assim como Matsuoka et al
36
e Noguera et al 19,
optaram por dois instrumentos: O Delirium Rating Scale (DRS) e Mini-Mental
State
Examination (MMSE). A decisão na escolha está na facilidade de ver claramente todos os
domínios do MDAS inserido nestes dois questionários juntos.
Para o estudo de validação de critério concorrente do EAD(MDAS), manteve-se o
Manual de Diagnóstico e Estatístico das Perturbações Mentais 4ª edição – DSM-IV como o
padrão ouro, devido a ausência de instrumentos traduzidos e validados no Brasil que
completassem todos os domínios do EAD(MDAS).
Os médicos da Unidade de Cuidados Paliativos do Hospital de Câncer de Barretos
possuem conhecimento sobre delirium, além disso, foi proporcionado palestras de
atualização do assunto antes de iniciar a coleta de dados. A construção de ficha de coleta foi
um norteador no preenchimento do padrão ouro. Nela constavam os critérios estabelecidos
pelo DSM-IV na forma do quadro-resumo publicado pelo American Psychiatric Association
em 1994 9, e a questão sobre presença e ausência de delirium.
48
Para completar a validação concorrente, utilizaram-se as respostas do EAD(MDAS).
Como não existia um valor de corte da escala definido por também ser um dos objetivos do
estudo, realizou-se a análise com base nas médias dos resultados de cada um dos
entrevistadores A e B. O resultado para o entrevistador A, foi a média de 13 para delirium e
média de 2,89 para casos de não delirium. O entrevistador B teve uma média de 11,38 para
delirium e média de 2,78 para os casos de não delirium. E através das figuras 7 e 8, pode-se
ver claramente a distinção dos casos de delirium e não delirium, concluindo a validade de
critério concorrente.
O estudo realizado por Breitbart et al, Matsuoka et al e, Noguera et al, utilizaram um
instrumento não traduzido no Brasil, o Delirium Rating Scale, em suas diferentes versões. O
DRS é uma escala de 10 itens que discrimina o paciente em delirium e não delirium
18, 19, 36
.
Adicionado à aplicação do DRS, estes pesquisadores aplicaram o MMSE, que tem foco no
critério de alteração cognitiva (independente de ser ou não delirium). Apesar de análises
diferentes, esses estudos conseguiram alcançar o objetivo de valores que comprovam a
validade de critério concorrente.
A validade de constructo convergente também foi baseada nas médias dos
entrevistadores A e B, mas o questionário comparativo utilizado nessa análise foi o Método
de Avaliação de Confusão (Confusion Assessment Method)- CAM. A escolha desse
instrumento se deu pelo fato de ser o único instrumento especifico de identificação de
delirium validado no Brasil
13
. Os resultados obtidos, também mostraram diferenças
significativas das médias entres os casos de delirium e não delirium, demonstrando que o
constructo da escala é compatível com o que o instrumento se propõe a medir
28
. Outros
estudos de validação do MDAS não se propuseram a tal análise.
A análise da curva ROC tinha como meta verificar a assertividade do escore com o
padrão ouro DSM-IV e encontrar o ponto de corte entre delirium e não delirium no
EAD(MDAS). Baseando-se nos resultados de acurácia, valores preditivos, sensibilidade e
especificidade, pôde-se analisar as possibilidade de valores de corte da Escala de Avaliação
de Delirium-EAD(MDAS) e fazer a melhor escolha para o valor definidor de delirium e de não
delirium. Além de Breitbart na construção do questionário18, Grassi et al se propôs a fazer
esta análise 21.
Para este estudo de validação no Brasil em pacientes com câncer avançado, pôde-se
observar acurácia de 90%, valor preditivo positivo (VPP) de 63,2%, valor preditivo negativo
49
(VPN) de 98,3%. Comparando este resultado aos estudos acima citados, esses valores foram
discrepantes em relação à literatura. Breitbart teve resultado de 92,3% para VPP e 75% para
VPN 18. Já Grassi teve 95% para VPP e 63% do VPN 21.
Já a análise de sensibilidade ficou mais próxima dos dados conhecidos na literatura,
com sensibilidade igual a 92,3 e a especificidade 89,4. No estudo de Breitbart, a sensibilidade
foi 70,26 e especificidade 93,8
18
e no estudo de Grassi et al a sensibilidade foi 68 e
especificidade 94 21.
Com os valores em mãos, foi feita dicotomia com nota de corte superior a 6. Apesar de
ser um valor de corte baixo quando comparada ao estudo inicial de Breitbart, com corte de
13
18
, estudos subsequentes a construção da escala, mostraram valores diferentes na
validação em grupos de pacientes semelhantes ao primeiro estudo, como por exemplo, o
estudo realizado por Lawlor et al, em 2000, que realizou a validação do MDAS em pacientes
com câncer avançado e obteve sensibilidade de 0,97 e especificidade de 0,95 para o valor de
corte 7. Essa discrepância de valor talvez represente um viés pela participação de
entrevistadores com conhecimento aprofundado sobre delirium, como no caso do estudo de
construção da escala, do qual os entrevistadores foram psiquiatras 22 , o que não ocorreu no
estudo de Lawlor e também no presente estudo.
50
8.
CONCLUSÃO

O processo de tradução foi realizado seguindo metodologia internacionalmente
reconhecida. A tradução do Memorial Delirium Assessment Scale-MDAS para a língua
portuguesa brasileira foi um processo simples com necessidade de algumas modificações
semânticas e conceituais para a que a Escala de Avaliação do Delirium- EAD(MDAS) fosse
adaptada ao uso dos profissionais de saúde.

O pré-teste realizado com profissionais da saúde teve aceitação igual ou superior a
70%. A EAD(MDAS), juntamente com o seu manual, demonstrou estar suficientemente
adaptada para profissionais com pouca habilidade na identificação do delirium, servindo
como um instrumento facilitador na identificação dessa síndrome neuropsiquiátrica.

A avaliação da confiabilidade mostrou que a Escala de Avaliação de Delirium –
EAD(MDAS) possui uma boa consistência interna.

As validações propostas foram realizadas com sucesso, sendo que a validação de
critério concorrente e a validação de constructo convergente mostraram valores bem
distintos entre os grupos de pacientes sem delirium e com delirium.

A reprodutibilidade avaliada foi a interobservador devido as característica do delirium,
e considerada muito boa.

A identificação do ponto de corte e a acurácia do questionário, mostrou a dicotomia
entre delirium e não delirium na EAD(MDAS), sendo o valor maior de 6 para delirium.
Assim sendo, pode-se concluir que, a Escala de Avaliação de Delirium- EAD(MDAS) é
um instrumento confiável e válido disponível a ser utilizado por profissionais de saúde para
identificar delirium em pacientes com câncer avançado.
51
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54
ANEXO A - Carta de Aprovação do estudo pelo Comitê de Ética em Pesquisa.
55
56
ANEXO B - Memorial Delirium Assessment Scale – MDAS
Memorial Delirium Assessment Scale (MDAS) ©1996
INSTRUCTIONS: Rate the severity of the following symptoms of delirium based on current
interaction with subject or assessment of his/her behavior or experience over past several
hours (as indicated in each item.)
ITEM 1-REDUCED LEVEL OF CONSCIOUSNESS (AWARENESS): Rate the patient's current
awareness of and interaction with the environment (interviewer, other people/objects in the
room; for example, ask patients to describe their surroundings).
� 0: none (patient spontaneously fully aware of environment and interacts appropriately)
� 1: mild (patient is unaware of some elements in the environment, or not spontaneously
interacting appropriately with the interviewer; becomes fully aware and appropriately
interactive when prodded strongly; interview is prolonged but not seriously disrupted)
� 2: moderate (patient is unaware of some or all elements in the environment, or not
spontaneously interacting with the interviewer; becomes incompletely aware and
inappropriately interactive when prodded strongly; interview is prolonged but not seriously
disrupted)
� 3: severe (patient is unaware of all elements in the environment with no spontaneous
interaction or awareness of the interviewer, so that the interview is difficult-to-impossible,
even with maximal prodding)
ITEM 2-DISORIENTATION: Rate current state by asking the following 10 orientation items:
date, month, day, year, season, floor, name of hospital, city, state, and country.
� 0: none (patient knows 9-10 items)
� 1: mild (patient knows 7-8 items)
� 2: moderate (patient knows 5-6 items)
� 3: severe (patient knows no more than 4 items)
57
ITEM 3-SHORT-TERM MEMORY IMPAIRMENT: Rate current state by using repetition and
delayed recall of 3 words [patient must immediately repeat and recall words 5 min later
after an intervening task. Use alternate sets of 3 words for successive evaluations (for
example, apple, table, tomorrow, sky, cigar, justice).
� 0: none (all 3 words repeated and recalled)
� 1: mild (all 3 repeated, patient fails to recall 1)
� 2: moderate (all 3 repeated, patient fails to recall 2-3)
� 3: severe (patient fails to repeat 1 or more words)
ITEM 4-IMPAIRED DIGIT SPAN: Rate current performance by asking subjects to repeat first
3, 4, then 5 digits forward and then 3, then 4 backwards; continue to the next step only if
patient succeeds at the previous one.
� 0: none (patient can do at least 5 numbers forward and 4 backward)
� 1: mild (patient can do at least 5 numbers forward, 3 backward)
� 2: moderate (patient can do 4-5 numbers forward, cannot do 3 backward)
� 3: severe (patient can do no more than 3 numbers forward)
ITEM 5-REDUCED ABILITY TO MAINTAIN AND SHIFT ATTENTION: As indicated during the
interview by questions needing to be rephrased and/or repeated because patient's attention
wanders, patient loses track, patient is distracted by outside stimuli or over-absorbed in a
task.
� 0: none (none of the above; patient maintains and shifts attention normally)
� 1: mild (above attentional problems occur once or twice without prolonging the interview)
� 2: moderate (above attentional problems occur often, prolonging the interview without
seriously disrupting it)
� 3: severe (above attentional problems occur constantly, disrupting and making the
interview
difficult-to-impossible)
58
ITEM 6-DISORGANIZED THINKING: As indicated during the interview by rambling, irrelevant,
or incoherent speech, or by tangential, circumstantial, or faulty reasoning. Ask patient a
somewhat complex question (for example, "Describe your current medical condition.").
� 0: none (patient's speech is coherent and goal-directed)
� 1: mild (patient's speech is slightly difficult to follow; responses to questions are slightly off
target but not so much as to prolong the interview)
� 2: moderate (disorganized thoughts or speech are clearly present, such that interview is
prolonged but not disrupted)
� 3: severe (examination is very difficult or impossible due to disorganized thinking or
speech)
ITEM 7-PERCEPTUAL DISTURBANCE: Misperceptions, illusions, hallucinations inferred from
inappropriate behavior during the interview or admitted by subject, as well as those elicited
from nurse/family/chart accounts of the past several hours or of the time since last
examination.
� 0: none (no misperceptions, illusions, or hallucinations)
� 1: mild (misperceptions or illusions related to sleep, fleeting hallucinations on 1-2
occasions without inappropriate behavior)
� 2: moderate (hallucinations or frequent illusions on several occasions with minimal
inappropriate behavior that does not disrupt the interview)
� 3: severe (frequent or intense illusions or hallucinations with persistent inappropriate
behavior that disrupts the interview or interferes with medical care)
ITEM 8-DELUSIONS: Rate delusions inferred from inappropriate behavior during the
interview or admitted by the patient, as well as delusions elicited from nurse/family/chart
accounts of the past several hours or of the time since the previous examination.
� 0: none (no evidence of misinterpretations or delusions)
� 1: mild (misinterpretations or suspiciousness without clear delusional ideas or
inappropriate behavior)
� 2: moderate (delusions admitted by the patient or evidenced by his/her behavior that do
not or only marginally disrupt the interview or interfere with medical care)
59
� 3: severe (persistent and/or intense delusions resulting in inappropriate behavior,
disrupting the interview or seriously interfering with medical care)
ITEM 9-DECREASED OR INCREASED PSYCHOMOTOR ACTIVITY: Rate activity over past
several hours, as well as activity during interview, by circling (a) hypoactive, (b) hyperactive,
or (c) elements of both present.
� 0: none (normal psychomotor activity)
� a b c 1: mild (hypoactivity is barely noticeable, expressed as slightly slowing of movement.
Hyperactivity is barely noticeable or appears as simple restlessness.)
� a b c 2: moderate (hypoactivity is undeniable, with marked reduction in the number of
movements or marked slowness of movement; subject rarely spontaneously moves or
speaks. Hyperactivity is undeniable, subject moves almost constantly; in both cases, exam is
prolonged as a consequence.)
� a b c 3: severe (hypoactivity is severe; patient does not move or speak without prodding or
is catatonic. Hyperactivity is severe; patient is constantly moving, overreacts to stimuli,
requires surveillance and/or restraint; getting through the exam is difficult or impossible.)
ITEM 10-SLEEP-WAKE CYCLE DISTURBANCE (DISORDER OF AROUSAL): Rate patient's ability
to either sleep or stay awake at the appropriate times. Utilize direct observation during the
interview, as well as reports from nurses, family, patient, or charts describing sleep-wake
cycle disturbance over the past several hours or since last examination. Use observations of
the previous night for morning evaluations only.
� 0: none (at night, sleeps well; during the day, has no trouble staying awake)
� 1: mild (mild deviation from appropriate sleepfulness and wakefulness states: at night,
difficulty falling asleep or transient night awakenings, needs medication to sleep well; during
the day, reports periods of drowsiness or, during the interview, is drowsy but can easily fully
awaken him/herself)
� 2: moderate (moderate deviations from appropriate sleepfulness and wakefulness states:
at night, repeated and prolonged night awakening; during the day, reports of frequent and
prolonged napping or, during the interview, can only be roused to complete wakefulness by
strong stimuli)
60
� 3: severe (severe deviations from appropriate sleepfulness and wakefulness states: at
night, sleeplessness; during the day, patient spends most of the time sleeping or, during the
interview, cannot be roused to full wakefulness by any stimuli)
61
ANEXO C - Certificação American Journal Experts
62
63
ANEXO D - Permissão para tradução do Memorial Delirium Assessment Scale - MDAS
64
ANEXO E - Instrumento para análise da escala
Instrução para análise da escala
Considerando as diferenças entre a população que originou o instrumento (norte
americana) e a nossa, esta etapa de adaptação cultural é de extrema importância uma vez
que permite identificar se as palavras significam a mesma coisa, se os itens do questionário
são compatíveis com a nossa cultura e se há itens redundantes ou faltantes.
Segue abaixo instruções para avaliação entre as diferentes versões do Memorial
Delirium Assessment Scale (MDAS). Para auxiliar na avaliação envio anexo os seguintes
documentos: escala original e síntese das traduções, retrotraduções e a 1ªadaptação.
A lista de itens a seguir corresponde à questão da versão original (destacado em
negrito) seguida da versão traduzida para o português. Em algumas questões o Comitê de
Juízes já fez algumas sugestões que estará como 1ª adaptação (em itálico). Para os casos que
têm-se a 1ª adaptação, realize a avaliação com base nesta adaptação. Ao avaliar as
equivalências semântica, idiomática, cultural e conceitual levar em consideração as
seguintes orientações:
Equivalência semântica e idiomática: corresponde a equivalência no significado das palavras
e no uso de expressões equivalentes em ambos os idiomas. Isto é; as palavras tem o mesmo
significado? Algumas palavras e termos são difíceis de serem traduzidos, caso haja
dificuldade na compreensão de algum item, por favor, faça sugestões.
Equivalência cultural: as situações retratadas na versão original são compatíveis com o
nosso contexto cultural. Caso identifique alguma situação não equivalente ao nosso
contexto cultural, por favor, evidencie isto e faça sugestões.
Equivalência conceitual: frequentemente palavras diferem em relação aos conceitos
em diferentes populações. Algumas palavras podem ter equivalência semântica e diferirem
conceitualmente.
Para avaliação das equivalências utilize a escala abaixo e marque com um “X” o campo
que corresponde ao seu julgamento.
65
Escala de Equivalência
-1
Não equivalente
0
Não é possível avaliar/ não sei
+1
Equivalente
Se optar por -1 ou 0, faça as sugestões que achar pertinentes nas linhas disponibilizadas
abaixo de cada questão. Sua opinião é de fundamental importância nesse processo.
Versão
Instruções
Original
Memorial Delirium Assessment Scale (MDAS) ©1996
Traduzida
Escala de Avaliação de Delirium
(Memorial Delirium Assessment Scale)
Equivalências
-1
0
1
Semântica/idiomática
Cultural:
Conceitual
SUGESTÕES:_________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
66
Versão
Instruções
Original
INSTRUCTIONS: Rate the severity of the following symptoms of
delirium based on current interaction with subject or
assessment of his/her behavior or experience over past
several hours (as indicated in each item.)
Traduzida
INSTRUÇÕES: Pontue a gravidade dos seguintes sintomas de
delírium, baseado na interação atual com o individuo ou
avaliação de seu comportamento / ou experiências passada sem
vários momentos (como indicado em cada item)
Equivalências
-1
0
1
Semântica/idiomática
Cultural:
Conceitual
SUGESTÕES:_________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
Versão
Instruções
Original
ITEM 1-REDUCED LEVEL OF CONSCIOUSNESS (AWARENESS):
Rate the patient's current awareness of and interaction with
the environment (interviewer, other people/objects in the
room;
for
example,
ask
patients
to
describe
their
surroundings).
Traduzida
Item 1- REDUÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA (CONSCIÊNCIA):
Pontue o nível de consciência atual do paciente e da sua
interação com o meio ambiente (entrevistador, outras pessoas /
objetos no quarto, por exemplo, perguntar aos pacientes para
descrever o ambiente ao redor)
67
Equivalências
-1
0
1
Semântica/idiomática
Cultural:
Conceitual
SUGESTÕES:_________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Versão
Instruções
Original
� 0: none (patient spontaneously fully aware of environment
and interacts appropriately)
� 1: mild (patient is unaware of some elements in the
environment, or not spontaneously interacting appropriately
with the interviewer; becomes fully aware and appropriately
interactive when prodded strongly; interview is prolonged but
not seriously disrupted)
� 2: moderate (patient is unaware of some or all elements in
the environment, or not spontaneously interacting with the
interviewer; becomes incompletely aware and inappropriately
interactive when prodded strongly; interview is prolonged but
not seriously disrupted)
� 3: severe (patient is unaware of all elements in the
environment with no spontaneous interaction or awareness of
the interviewer, so that the interview is difficult-to-impossible,
even with maximal prodding)
68
Traduzida
□ 0. Nenhum (paciente espontaneamente consciente do
ambiente e interage adequadamente)
□ 1. Leve (paciente está inconsciente de alguns elementos no
ambiente,
ou
não
interage
de
forma
espontânea
e
adequadamente com o entrevistador; torna-se completamente
consciente e interativo quando estimulado fortemente; a
entrevista é prolongada, mas não seriamente interrompida)
□ 2. Moderado (paciente não reconhece alguns ou todos os
elementos no ambiente, ou não interage espontaneamente
com o entrevistador; não se torna completamente consciente e
interage inapropriadamente quando estimulado de forma
intensa; a entrevista é prolongada, mas não seriamente
interrompida)
□ 3. Grave (paciente não reconhece todos os elementos no
ambiente; sem interação espontânea ou consciente com o
entrevistador, de modo que a entrevista é difícil e até
impossível, mesmo com estímulo intenso)
Equivalências
-1
0
1
Semântica/idiomática
Cultural:
Conceitual
SUGESTÕES:_________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
69
Versão
Instruções
Original
ITEM 2-DISORIENTATION: Rate current state by asking the
following 10 orientation items: date, month, day, year, season,
floor, name of hospital, city, state, and country.
Traduzida
Item 2 - DESORIENTAÇÃO: Pontue o estado atual, perguntando
os 10 itens de orientações seguintes: data, dia do mês, ano,
estação, piso (andar), nome do hospital, cidade, estado e país.
1ª Adaptação
Item 2 - DESORIENTAÇÃO: Pontue o estado atual, perguntando
os 10 itens de orientações seguintes: dia, mês, ano, dia da
semana, estação, piso (andar), nome do hospital, cidade, estado
e país.
Equivalências
-1
0
1
Semântica/idiomática
Cultural:
Conceitual
SUGESTÕES:_________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Versão
Instruções
Original
� 0: none (patient knows 9-10 items)
� 1: mild (patient knows 7-8 items)
� 2: moderate (patient knows 5-6 items)
� 3: severe (patient knows no more than 4 items)
Traduzida
□ 0. Nenhum (paciente sabe 9 -10 itens)
□ 1. Leve (paciente sabe 7 - 8 itens)
□ 2. Moderado (paciente sabe 5 - 6 itens)
□ 3. Grave (paciente não sabe mais do que 1 item)
70
Equivalências
-1
0
1
Semântica/idiomática
Cultural:
Conceitual
SUGESTÕES:_________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Versão
Instruções
Original
ITEM 3-SHORT-TERM MEMORY IMPAIRMENT: Rate current
state by using repetition and delayed recall of 3 words [patient
must immediately repeat and recall words 5 min later after an
intervening task. Use alternate sets of 3 words for successive
evaluations (for example, apple, table, tomorrow, sky, cigar,
justice).
Traduzida
Item 3 – PERDA DE MEMÓRIA recente: Pontue o estado atual
usando a repetição e a recordação tardia de 3 palavras
(paciente deve repetir imediatamente e recordar as palavras 5
minutos após uma tarefa de intervenção).Usar conjuntos
alternativos de avaliações sucessivas (por exemplo: maça, mesa,
amanhã, céu, charuto e justiça)
1ª Adaptação
Item 3 – PERDA DE MEMÓRIA RECENTE: Pontue o estado atual
usando a repetição e a recordação tardia de 3 palavras não
relacionadas entre si (paciente deve repetir imediatamente e
recordar as palavras 5 minutos após uma tarefa de
intervenção).Usar
conjuntos
alternativos
de
avaliações
sucessivas (por exemplo: maça, mesa e amanhã; céu, charuto e
justiça)
71
Equivalências
-1
0
1
Semântica/idiomática
Cultural:
Conceitual
SUGESTÕES:_________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Versão
Instruções
Original
� 0: none (all 3 words repeated and recalled)
� 1: mild (all 3 repeated, patient fails to recall 1)
� 2: moderate (all 3 repeated, patient fails to recall 2-3)
� 3: severe (patient fails to repeat 1 or more words)
Traduzida
□ 0. Nenhum (todas as 3 palavras repetidas e recordadas)
□ 1. Leve (todas as 3 repetidas, paciente falha em recordar 1)
□ 2. Moderado (todas as 3 repetidas , paciente não recorda 2-3)
□ 3. Grave ( paciente falha em repetir uma ou mais palavras).
Equivalências
-1
0
1
Semântica/idiomática
Cultural:
Conceitual
SUGESTÕES:_________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
72
Versão
Instruções
Original
ITEM 4-IMPAIRED DIGIT SPAN: Rate current performance by
asking subjects to repeat first 3, 4, then 5 digits forward and
then 3, then 4 backwards; continue to the next step only if
patient succeeds at the previous one.
Traduzida
Item 4 - ORDEM DOS NÚMEROS PREJUDICADA: Pontue o
desempenho atual solicitando ao paciente para repetir 3, 4, em
seguida 5 números (de 0 a 9) para a frente e então 3, depois 4
para trás; continue o proximo passo se o paciente for bemsucedido no anterior.
1ª Adaptação
Item 4 - ORDEM DOS NÚMEROS PREJUDICADA: Pontue o
desempenho atual solicitando ao paciente para repetir 3, 4 e em
seguida 5 números não sequenciais (de 0 a 9) para a frente. Se
paciente for bem sucedido, solicitar a ele para dizer de trás para
frente uma sequência de 3 números e depois 4.
Equivalências
-1
0
1
Semântica/idiomática
Cultural:
Conceitual
SUGESTÕES:_________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
73
Versão
Instruções
Original
� 0: none (patient can do at least 5 numbers forward and 4
backward)
� 1: mild (patient can do at least 5 numbers forward, 3
backward)
� 2: moderate (patient can do 4-5 numbers forward, cannot do
3 backward)
� 3: severe (patient can do no more than 3 numbers forward)
Traduzida
□ 0. Nenhum (paciente consegue repetir pelo menos 5 números
para a frente e 4 para trás)
□ 1. Leve (paciente consegue repetir pelo menos 5 números
para a frente e 3 para trás)
□ 2. Moderado (paciente consegue repetir 4 - 5 números para a
frente e não consegue 3 para trás)
□ 3. Grave (paciente não consegue repetir mais do que 3
números para a frente)
Equivalências
-1
0
1
Semântica/idiomática
Cultural:
Conceitual
SUGESTÕES:_________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
74
Versão
Instruções
Original
ITEM
5-REDUCED
ABILITY
TO
MAINTAIN
AND
SHIFT
ATTENTION: As indicated during the interview by questions
needing to be rephrased and/or repeated because patient's
attention wanders, patient loses track, patient is distracted by
outside stimuli or over-absorbed in a task.
Traduzida
Item 5 – CAPACIDADE REDUZIDA DE MANTER E DESVIAR
ATENÇÃO: conforme observado durante a entrevista as
perguntas precisam ser reformuladas ou repetidas porque a
atenção do paciente se desvia, o paciente perde o contato,
paciente é distraído por estímulos externos ou se absorve em
outra tarefa.
Equivalências
-1
0
1
Semântica/idiomática
Cultural:
Conceitual
SUGESTÕES:_________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Versão
Instruções
Original
� 0: none (none of the above; patient maintains and shifts
attention normally)
� 1: mild (above attentional problems occur once or twice
without prolonging the interview)
� 2: moderate (above attentional problems occur often,
prolonging the interview without seriously disrupting it)
� 3: severe (above attentional problems occur constantly,
disrupting and making the interview difficult-to-impossible)
75
Traduzida
□ 0. Nenhum (Nenhuma das alternativas acima; paciente
mantém e desvia a atenção normalmente)
□ 1. Leve (Problemas de atenção acima ocorrem uma ou duas
vezes sem prolongar a entrevista)
□ 2. Moderado (Problemas de atenção acima ocorrem com
freqüência, prolongando a entrevista sem interrompê-la
seriamente)
□
3.
Grave
(Problemas
de
atenção
acima
ocorrem
constantemente, interrompendo e tornando a entrevista difícil
até impossível)
Equivalências
-1
0
1
Semântica/idiomática
Cultural:
Conceitual
SUGESTÕES:_________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Versão
Instruções
Original
ITEM 6-DISORGANIZED THINKING: As indicated during the
interview by rambling, irrelevant, or incoherent speech, or by
tangential, circumstantial, or faulty reasoning. Ask patient a
somewhat complex question (for example, "Describe your
current medical condition.").
Traduzida
Item 6 - PENSAMENTO DESORGANIZADO: Como observado
durante a entrevista, pela fala incoerente, irrelevante, ou
desconexa ou pelo raciocínio falho, tangencial ou circunstancial.
Pergunte ao paciente uma questão um pouco complexa (por
exemplo, "Descreva sua atual condição médica.").
76
Equivalências
-1
0
1
Semântica/idiomática
Cultural:
Conceitual
SUGESTÕES:_________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Versão
Instruções
Original
� 0: none (patient's speech is coherent and goal-directed)
� 1: mild (patient's speech is slightly difficult to follow;
responses to questions are slightly off target but not so much
as to prolong the interview)
� 2: moderate (disorganized thoughts or speech are clearly
present, such that interview is prolonged but not disrupted)
� 3: severe (examination is very difficult or impossible due to
disorganized thinking or speech)
Traduzida
□ 0. Nenhum (Discurso do paciente é coerente e direcionado
aos objetivos)
□ 1. Leve (Discurso do paciente é um pouco difícil de seguir,
respostas para as perguntas são um pouco fora do objetivo, mas
não tanto para prolongar a entrevista)
□ 2. Moderado (Pensamentos ou falas desorganizadas estão
claramente presentes, de tal forma que a entrevista se
prolonga, mas não é interrompida)
□ 3. Grave (Exame é muito difícil ou impossível devido ao
pensamento ou fala desorganizada)
Equivalências
Semântica/idiomática
Cultural:
Conceitual
-1
0
1
77
SUGESTÕES:_________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Versão
Instruções
Original
ITEM 7-PERCEPTUAL DISTURBANCE: Misperceptions, illusions,
hallucinations inferred from inappropriate behavior during the
interview or admitted by subject, as well as those elicited from
nurse/family/chart accounts of the past several hours or of the
time since last examination.
Traduzida
Item 7 - DISTÚRBIO DE PERCEPÇÃO: Percepções erradas
(equívocos), idéias delirantes, alucinações deduzidas a partir de
um comportamento inadequado durante a entrevista ou
assumidas pelo paciente, bem como os obtidos a partir de
enfermeiro / família / relato do quadro das últimas horas ou do
tempo desde último exame.
Equivalências
-1
0
1
Semântica/idiomática
Cultural:
Conceitual
SUGESTÕES:_________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
78
Versão
Instruções
Original
� 0: none (no misperceptions, illusions, or hallucinations)
� 1: mild (misperceptions or illusions related to sleep, fleeting
allucinations on 1-2 occasions without inappropriate behavior)
� 2: moderate (hallucinations or frequent illusions on several
occasions with minimal inappropriate behavior that does not
disrupt the interview)
� 3: severe (frequent or intense illusions or hallucinations with
persistent inappropriate behavior that disrupts the interview
or interferes with medical care)
Traduzida
□ 0. Nenhum (Nenhuma percepção errada, idéias delirantes ou
alucinações)
□ 1. Leve (Percepções erradas ou idéias delirantes relacionadas
ao sono, alucinações fugazes 1-2 vezes, sem comportamento
inapropriado)
□ 2. Moderado (Alucinações ou idéias delirantes freqüentes em
várias ocasiões com comportamento inapropriado mínimo que
não interrompem a entrevista)
□ 3. Grave (Idéias delirantes freqüentes ou intensas ou
alucinações com comportamento inapropriado persistente que
perturbam a entrevista ou interfere com a assistência médica)
Equivalências
-1
0
1
Semântica/idiomática
Cultural:
Conceitual
SUGESTÕES:_________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
79
Versão
Instruções
Original
ITEM
8-DELUSIONS:
Rate
delusions
inferred
from
inappropriate behavior during the interview or admitted by
the
patient,
as
well
as
delusions
elicited
from
nurse/family/chart accounts of the past several hours or of the
time since the previous examination.
Traduzida
Item 8 – IDÉIAS DELIRANTES: Pontue as ideias delirantes
deduzido de um comportamento inadequado durante a
entrevista ou admitidos pelo paciente, bem como observado
pelo enfermeiro / família / prontuário do paciente nas útimas
horas ou desde o último exame clinico.
Equivalências
-1
0
1
Semântica/idiomática
Cultural:
Conceitual
SUGESTÕES:_________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Versão
Instruções
Original
� 0: none (no evidence of misinterpretations or delusions)
� 1: mild (misinterpretations or suspiciousness without clear
delusional ideas or inappropriate behavior)
� 2: moderate (delusions admitted by the patient or evidenced
by his/her behavior that do not or only marginally disrupt the
interview or interfere with medical care)
� 3: severe (persistent and/or intense delusions resulting in
inappropriate behavior, disrupting the interview or seriously
interfering with medical care)
80
Traduzida
□
0.
Nenhum
(Nenhuma
evidência
de
interpretações
equivocadas sobre ideias delirantes)
□ 1. Leve (Interpretação confusa ou desconfiançasem clareza de
idéias
delirantes
ou
comportamento
inapropriado
–
interrompe/fragmenta muito pouco a entrevista ou inferem nos
cuidados médicos)
□ 2. Moderado (Ideias delirantes admitidas pelo paciente ou
evidenciadas pelo seu comportamento que não ou apenas
ligeiramente interrompem a entrevista ou inferem nos cuidados
médicos)
□ 3. Grave (Idéias delirantes persistentes e / ou intensas,
resultando em comportamento inadequado, interrompendo a
entrevista ou interferindo seriamente com os cuidados
médicos)
Equivalências
-1
0
1
Semântica/idiomática
Cultural:
Conceitual
SUGESTÕES:_________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
81
Versão
Instruções
Original
ITEM 9-DECREASED OR INCREASED PSYCHOMOTOR ACTIVITY:
Rate activity over past several hours, as well as activity during
interview, by circling (a) hypoactive, (b) hyperactive, or (c)
elements of both present
Traduzida
Item 9 - DIMINUIÇÃO OU AUMENTO DA ATIVIDADE
PSICOMOTORA: Avalie a atividade psicomotora durante as
últimas horas, assim como durante a entrevista, circulando (a)
hipoativo, (b) hiperativo, ou (c) ambos presentes.
Equivalências
-1
0
1
Semântica/idiomática
Cultural:
Conceitual
SUGESTÕES:_________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Versão
Instruções
Original
� 0: none (normal psychomotor activity)
� a b c 1: mild (hypoactivity is barely noticeable, expressed as
slightly slowing of movement. Hyperactivity is barely
noticeable or appears as simple restlessness.)
� a b c 2: moderate (hypoactivity is undeniable, with marked
reduction in the number of movements or marked slowness of
movement; subject rarely spontaneously moves or speaks.
Hyperactivity is undeniable, subject moves almost constantly;
in both cases, exam is prolonged as a consequence.)
� a b c 3: severe (hypoactivity is severe; patient does not move
or speak without prodding or is catatonic. Hyperactivity is
severe; patient is constantly moving, overreacts to stimuli,
82
requires surveillance and/or restraint; getting through the
exam is difficult or impossible.)
Traduzida
□ 0. Nenhum (Atividade psicomotora normal)
□ 1. Leve (Hipoatividade dificilmente notável, expressada como
ligeira desaceleração do movimento.Hiperatividade dificilmente
notável ou aparece apenas como simples inquietação)
□ 2. Moderado (A hipoatividade é inegável, com redução
acentuada no número de movimentos ou lentidão acentuada do
movimento; o individuo raramente se move espontaneamente
ou fala. Hiperatividade é inegável, individuo se move quase que
constantemente; em ambos os casos, o exame é prolongado
como consequencia.)
□ 3. Grave (A hipoatividade é grave, individuo não se move ou
fala sem estímulo ou é catatônico. Hiperatividade é grave, o
individuo
está
constantemente
em
movimento,
reage
exageradamente aos estímulos,requer vigilância e / ou
restrição;chegar ao fim do exame é difícil ou impossível.)
Equivalências
-1
0
1
Semântica/idiomática
Cultural:
Conceitual
SUGESTÕES:_________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
83
Versão
Instruções
Original
ITEM 10-SLEEP-WAKE CYCLE DISTURBANCE (DISORDER OF
AROUSAL): Rate patient's ability to either sleep or stay awake
at the appropriate times. Utilize direct observation during the
interview, as well as reports from nurses, family, patient, or
charts describing sleep-wake cycle disturbance over the past
several hours or since last examination. Use observations of
the previous night for morning evaluations only.
Traduzida
Item 10 - DISTÚRBIO DO CICLO SONO-VIGÍLIA (TRANSTORNO DE
EXCITAÇÃO): Pontue a capacidade do doente tanto para dormir
quanto para ficar acordado nos momentos adequados. Utilize a
observação direta durante a entrevista, assim como relatórios
de enfermeiros, familiares, o paciente, ou prontuario que
descrevam a perturbação do ciclo sono-vigília nas últimas horas
ou desde último exame.Use as observações da noite anterior
apenas para as avaliações da manhã.
Equivalências
-1
0
1
Semântica/idiomática
Cultural:
Conceitual
SUGESTÕES:_________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
84
Versão
Instruções
Original
� 0: none (at night, sleeps well; during the day, has no trouble
staying awake)
� 1: mild (mild deviation from appropriate sleepfulness and
wakefulness states: at night, difficulty falling asleep or
transient night awakenings, needs medication to sleep well;
during the day, reports periods of drowsiness or, during the
interview, is drowsy but can easily fully awaken him/herself)
� 2: moderate (moderate deviations from appropriate
sleepfulness and wakefulness states: at night, repeated and
prolonged night awakening; during the day, reports of
frequent and prolonged napping or, during the interview, can
only be roused to complete wakefulness by strong stimuli)
� 3: severe (severe deviations from appropriate sleepfulness
and wakefulness states: at night, sleeplessness; during the
day, patient spends most of the time sleeping or, during the
interview, cannot be roused to full wakefulness by any stimuli)
Traduzida
□ 0. Nenhum (Dorme bem à noite, durante o dia, não tem
problemas para ficar acordado)
□ 1. Leve (Desvio leve de sonolência e estado de vigília à noite,
dificuldade em adormecer ou despertar transitórios à noite,
precisa de medicação para dormir bem;durante o dia, relata
períodos de sonolência ou, durante a entrevista, é sonolento,
mas pode facil e totalmente despertar)
□ 2. Moderado (Desvios moderados sonolência e estados de
vigília: à noite, despertar noturno repetido e prolongado;
durante o dia, relatos freqüentes e prolongados de cochilos, ou,
durante a entrevista, só pode ser despertado com estímulos
fortes
□ 3. Grave (Desvios graves de sonolência e estados de vigília: à
85
noite, insônia ; durante o dia, o paciente passa a maior parte do
tempo dormindo ou, durante a entrevista, não pode ser
despertado por quaisquer estímulos)
Equivalências
-1
0
1
Semântica/idiomática
Cultural:
Conceitual
SUGESTÕES:_________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
86
ANEXO F - Questionário de perfil profissional
PROTOCOLO DE PESQUISA
1
Identificação
2
Iniciais
3
Data
4
Idade
DD/MM/AAAA
5
Sexo
ANOS
6
Tempo
de graduação
1- Feminino;
2- Masculino
7
Tempo
ANOS de experiência com pacientes oncológicos
CARACTERÍSTICAS
SOCIO-DEMOGRÁFICAS
ANOS
8
Nível educacional
9
Religião
0Superior Completo; 1- Lato sensu; 2- Mestrado; 3- Doutorado;
4- Pós-doutorado
RELATÓRIO
0- Católico; 1- Evangélico; 2- Espirita; 3- Outras
Por favor, inserir a opinião sobre a leitura do instrumento.
ANEXO G - Questionário de compreensão
QUESTIONÁRIO DE COMPREENSÃO
Q/R
Questão 1
Resposta 1
Questão 2
Resposta 2
Questão 3
Resposta 3
Questão 4
Resposta 4
Difícil?
Confusa?
Palavras Difíceis?
Constrangedora?
Como Você Perguntaria Essa Comentários
Sim
Sim
Sim
Sim
Questão?
Não
Não
Não
Não
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Não
Não
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Não
Não
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Não
Não
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Não
Não
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Não
Não
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Não
Não
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Não
Não
88
Questão 5
Resposta 5
Questão 6
Resposta 6
Questão 7
Resposta 7
Questão 8
Resposta 8
Questão 9
Resposta 9
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
Não
Não
Não
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Não
Não
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Não
Não
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Não
Não
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Não
Não
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Não
Não
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Não
Não
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Não
Não
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Não
Não
89
Questão 10
Resposta 10
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Não
Não
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Não
Não
ANEXO H - Questionário sócio demográfico e clinico
PROTOCOLO DE PESQUISA
1
2
3
4
Identificação
Iniciais
Registro Hospitalar
Data
DD/MM/AAAA
5
Idade
ANOS
6
Sexo
1- Feminino; 2- Masculino
CARACTERÍSTICAS SOCIO-DEMOGRÁFICAS
Nível educacional
7
0- analfabeto; 1- grau incompleto; 2- 1 grau completo; 3- 2 grau
incompleto;
8
Religião
4- 2 grau completo; 5- superior incompleto; 6- superior
0- Católico; 1- Evangélico; 2- Espirita; 3- Outra.
completo
CARACTERÍSTICAS CLÍNICO-PATOLÓGICAS
9
10
Tipo de câncer
Estadiamento
Tratamento atual
11
1- em quimioterapia; 2- hormonioterapia;
3- outros ____________________; 4- paliativo exclusivo
12
Uso de opióides
0- Não; 1- Sim
13
Uso de Neurolépticos
0- Não; 1- Sim
14
Uso de benzodiazepínicos
0- Não; 1- Sim
91
ANEXO I - Questionário de avaliação de delirium segundo DSM-IV
PROTOCOLO DE PESQUISA
Identificação
1
2
3
4
Iniciais
Registro Hospitalar
Data
DD/MM/AAAA
AVALIAÇÃO DSM-IV
Presença de delirium
5
6
7
8
9
1- Sim; 2- Não.
Perturbação da Consciência
1- Leve; 2- Moderado; 3- Grave.
Alteração cognitiva
1- Leve; 2- Moderado; 3- Grave.
Perturbação com alteração ao longo do dia
1- Leve; 2- Moderado; 3- Grave.
Alteração devido uma condição médica geral
1- Leve; 2- Moderado; 3- Grave
92
ANEXO J - Método de Avaliação de Confusão (Confusion Assessment Method – CAM)
Portuguese version of the confusion assessment method – CA
1) Início agudo
Há evidência de uma mudança aguda do estado mental de base do paciente?
- Sim ( )
- Não ( )
- Incerto ( )
2) Distúrbio da atenção
2.A) O paciente teve dificuldade em focalizar sua atenção, por exemplo, distraiu-se
facilmente ou teve dificuldade em acompanhar o que estava sendo dito?
- Ausente em todo o momento da entrevista
()
- Presente em algum momento da entrevista, porém de forma leve ( )
- Presente em algum momento da entrevista, de forma marcante ( )
- Incerto ( )
2.B) Se presente ou anormal, este comportamento variou durante a entrevista, isto é,
tendeu a surgir e desaparecer ou aumentar e diminuir de gravidade ?
- Sim ( )
- Não ( )
- Incerto ( )
- Não aplicável ( )
2.C) Se presente ou anormal, descreva o comportamento:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
3) Pensamento desorganizado: O pensamento do paciente era desorganizado ou
incoerente, com a conversação dispersiva ou irrelevante, fluxo de ideias pouco claro ou
ilógico, ou mudança imprevisível de assunto?
- Ausente em todo o momento da entrevista
()
- Presente em algum momento da entrevista, porém de forma leve ( )
- Presente em algum momento da entrevista, de forma marcante ( )
- Incerto ( )
93
3.B) Se presente ou anormal, este comportamento variou durante a entrevista, isto é,
tendeu a surgir e desaparecer ou aumentar e diminuir de gravidade ?
- Sim ( )
- Não ( )
- Incerto ( )
- Não aplicável ( )
3.C) Se presente ou anormal, descreva o comportamento:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
4) Alteração do nível de consciência: Em geral, como você classificaria o nível de consciência
do paciente?
- Alerta (normal) ( )
- Vigilante(hiperalerta, hipersensível a estímulos ambientais, assustando-se facilmente) ( )
- Letárgico (sonolento, facilmente acordável) ( )
- Estupor (dificuldade para despertar) ( )
- Coma ( )
- Incerto ( )
4.B) Se presente ou anormal, este comportamento variou durante a entrevista, isto é,
tendeu a surgir e desaparecer ou aumentar e diminuir de gravidade ?
- Sim ( )
- Não ( )
- Incerto ( )
- Não aplicável ( )
4.C) Se presente ou anormal, descreva o comportamento:
___________________________________________________________________________
5) Desorientação: O paciente ficou desorientado durante a entrevista, por exemplo,
pensando que estava em outro lugar que não o hospital, que estava no leito errado, ou
tendo noção errada da hora do dia?
- Ausente em todo o momento da entrevista
()
- Presente em algum momento da entrevista, porém de forma leve ( )
- Presente em algum momento da entrevista, de forma marcante ( )
- Incerto ( )
94
5.B) Se presente ou anormal, este comportamento variou durante a entrevista, isto é,
tendeu a surgir e desaparecer ou aumentar e diminuir de gravidade ?
- Sim ( )
- Não ( )
- Incerto ( )
- Não aplicável ( )
5.C) Se presente ou anormal, descreva o comportamento:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
6) Distúrbio (prejuízo) da memória:O paciente apresentou problemas de memória durante a
entrevista, tais como incapacidade de se lembrar de eventos do hospital, ou dificuldade para
se lembrar de instruções?
- Ausente em todo o momento da entrevista
()
- Presente em algum momento da entrevista, porém de forma leve ( )
- Presente em algum momento da entrevista, de forma marcante ( )
- Incerto ( )
6.B) Se presente ou anormal, este comportamento variou durante a entrevista, isto é,
tendeu a surgir e desaparecer ou aumentar e diminuir de gravidade ?
- Sim ( )
- Não ( )
- Incerto ( )
- Não aplicável ( )
6.C) Se presente ou anormal, descreva o comportamento:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
7) Distúrbios de percepção: O paciente apresentou sinais de distúrbios de percepção, como
por exemplo alucinações, ilusões ou interpretações errôneas (pensando que algum objeto
fixo se movimentava)?
- Ausente em todo o momento da entrevista
()
- Presente em algum momento da entrevista, porém de forma leve ( )
- Presente em algum momento da entrevista, de forma marcante ( )
- Incerto ( )
95
7.B) Se presente ou anormal, este comportamento variou durante a entrevista, isto é,
tendeu a surgir e desaparecer ou aumentar e diminuir de gravidade ?
- Sim ( )
- Não ( )
- Incerto ( )
- Não aplicável ( )
7.C) Se presente ou anormal, descreva o comportamento:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
8) Agitação psicomotora
Parte 1 - Retardo psicomotor - Durante a entrevista, o paciente apresentou aumento
anormal da atividade motora, tais como agitação, beliscar de cobertas, tamborilar com os
dedos ou mudança súbita e frequente de posição ?
- Ausente em todo o momento da entrevista
()
- Presente em algum momento da entrevista, porém de forma leve ( )
- Presente em algum momento da entrevista, de forma marcante ( )
- Incerto ( )
8.B)PARTE 1- Se presente ou anormal, este comportamento variou durante a entrevista, isto
é, tendeu a surgir e desaparecer ou aumentar e diminuir de gravidade ?
- Sim ( )
- Não ( )
- Incerto ( )
- Não aplicável ( )
8.C)PARTE 1- Se presente ou anormal, descreva o comportamento:
___________________________________________________________________________
Parte 2 - Durante a entrevista, o paciente apresentou diminuição anormal da atividade
motora, como letargia, olhar fixo no vazio, permanência na mesma posição por longo
tempo, ou lentidão exagerada de movimentos?
- Ausente em todo o momento da entrevista
()
- Presente em algum momento da entrevista, porém de forma leve ( )
- Presente em algum momento da entrevista, de forma marcante ( )
- Incerto ( )
96
8.B)PARTE 2- Se presente ou anormal, este comportamento variou durante a entrevista, isto
é, tendeu a surgir e desaparecer ou aumentar e diminuir de gravidade ?
- Sim ( )
- Não ( )
- Incerto ( )
- Não aplicável ( )
8.C) PARTE 2-Se presente ou anormal, descreva o comportamento:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
9) Alteração do ciclo sono-vigília: O paciente apresentou sinais de alteração do ciclo sonovigília, como sonolência diurna excessiva e insônia noturna?
- Ausente em todo o momento da entrevista
()
- Presente em algum momento da entrevista, porém de forma leve ( )
- Presente em algum momento da entrevista, de forma marcante ( )
- Incerto ( )
9.B) Se presente ou anormal, este comportamento variou durante a entrevista, isto é,
tendeu a surgir e desaparecer ou aumentar e diminuir de gravidade ?
()
- Sim ( )
- Não ( )
- Incerto ( )
- Não aplicável ( )
9.C) Se presente ou anormal, descreva o comportamento:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
97
ANEXO K – Manual Operacional para Escala de Avaliação de Delirium- EAD(MDAS)
Manual Operacional para Escala de Avaliação de Delirium- EAD(MDAS)
Trata-se de uma escala que não é autoaplicável, mas sim um instrumento a ser respondido a partir da
observação de uma entrevista com o paciente. Possui dez perguntas, com quatro alternativas, sendo a
pontuação máxima por questão de 3 e total do instrumento de 30 pontos. O valor de corte para esta escala é 6,
assim sendo pacientes que tiverem a somatório dos pontos maior que 6 considera-se com delirium.
Para facilitar a entrevista e a observação, recomenda-se iniciar com as questões 2, 3 e 4, pois através
dessas perguntas permite-se ao mesmo tempo avaliar os itens observacionais e subjetivos do mesmo.
ITEM 1 – REDUÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA: caracteriza-se pelos diferentes níveis de consciência e estado
de alerta, hipervigilante, letárgico, comatoso. Pode ser acompanhada de alterações da labilidade (mudança
rápida de sintomas ligados ao humor). Deve-se observar a interação do paciente com o ambiente e outras
pessoas.
ITEM 2 – DESORIENTAÇÃO: caracteriza-se pela confusão (não reconhece as pessoas, lugar, tempo e situação)
e, também, ao pensamento desorganizado (pensamentos confusos, desconexos e vagos).
ITEM 3 – PERDA DE MEMÓRIA EM CURTO PRAZO: refere-se à perda de memória de fatos recentes, falta de
atenção (inabilidade de foco e pensamento organizado).
ITEM 4 - ORDEM DOS NÚMEROS PREJUDICADA (SPAN DE DÍGITOS): refere-se a perda de memória recente e
pensamento desorganizado (pensamentos confusos, desconexos e vago) e a falta de atenção do paciente.
ITEM 5 – CAPACIDADE REDUZIDA DE MANTER E DESVIAR ATENÇÃO: Refere-se à inabilidade de foco.
ITEM 6 – PENSAMENTO DESORGANIZADO: Refere-se a falta de atenção, e alterações da consciência que pode
ser acompanhada ou não da psicose (perda de contato com realidade).
ITEM 7 – DISTÚRBIO DE PERCEPÇÃO: Possibilidade de apresentar alucinações auditivas e/ou visuais (percepção
de objetos ou situações inexistentes).
ITEM 8 – DELÍRIOS: Definido pela fixa e falsa crença, julgamento errôneo que não modifica que pode
apresentar como uma paranoia, persecutória ou de grandiosidade. O delírio pode ser persecutório, de
referência e/ou de grandiosidade.
ITEM 9 - DIMINUIÇÃO OU AUMENTO DA ATIVIDADE PSICOMOTORA: apresenta-se por agitação psicomotora
que pode ser incontrolável, excessiva, sem intenção cognitiva ou atividade motora.
ITEM 10 - DISTÚRBIO DO CICLO SONO-VIGÍLIA: Alteração com início agudo que variam de minutos a dias,
oscilando ao longo do tempo. Essa variação pode ser crescente ou decrescente e sofre alterações de
intensidade e rapidez.
98
ANEXO L - Escala de Avaliação de Delirium – EAD(MDAS)
Escala de Avaliação de Delirium – EAD(MDAS)
INSTRUÇÕES: Pontue a gravidade dos seguintes sintomas de delirium, baseado na interação
atual com o paciente, a avaliação do seu comportamento e/ou experiências nas últimas
horas (como indicado em cada item).
ITEM 1 – REDUÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA: Pontue o nível de consciência atual do
paciente e sua interação com o ambiente (entrevistador, outras pessoas/objetos do quarto;
por exemplo, solicite ao paciente para descrever o ambiente ao seu redor).
□ 0. Nenhuma (paciente espontaneamente consciente do ambiente e interage
adequadamente).
□ 1. Leve (paciente não observa ou não reconhece alguns elementos do ambiente, não
interage de forma espontânea e adequada com o entrevistador; torna-se completamente
consciente e interativo quando estimulado fortemente; a entrevista é prolongada, mas não
seriamente interrompida).
□ 2. Moderada (paciente não observa ou não reconhece alguns ou todos os elementos no
ambiente, não interage espontaneamente com o entrevistador; apresenta alterações de
consciência e interage inapropriadamente quando estimulado de forma intensa; a entrevista
é prolongada, mas não seriamente interrompida).
□ 3. Grave (paciente não reconhece todos os elementos no ambiente; não interage de forma
espontânea ou consciente com o entrevistador, de modo que a entrevista é difícil ou até
impossível, mesmo com estímulo intenso).
Item 2 - DESORIENTAÇÃO: Pontue o estado atual, perguntando os 10 itens seguintes de
orientação: dia, mês, ano, dia da semana, estação do ano, nome do hospital, andar do
hospital, cidade, estado, país.
□ 0. Nenhuma (paciente acerta 9 -10 itens).
□ 1. Leve (paciente acerta 7 - 8 itens).
□ 2. Moderada (paciente acerta 5 - 6 itens).
□ 3. Grave (paciente não acerta mais do que 4 itens).
99
Item 3 – PERDA DE MEMÓRIA EM CURTO PRAZO: Pontue o estado atual usando a repetição
e a recordação tardia de 3 palavras não relacionadas entre si (paciente deve repeti-las
imediatamente e recordá-las 5 minutos depois, após alguma tarefa de intervenção). Use
combinações de 3 diferentes palavras para avaliações sucessivas (por exemplo: maçã, mesa
e amanhã; céu, charuto e justiça; etc).
□ 0. Nenhuma (todas as 3 palavras repetidas e recordadas).
□ 1. Leve (todas as 3 repetidas, paciente falha em recordar 1).
□ 2. Moderada (todas as 3 repetidas , paciente falha em recordar 2-3).
□ 3. Grave (paciente falha em repetir todas as palavras).
Item 4 - ORDEM DOS NÚMEROS PREJUDICADA (SPAN DE DÍGITOS): Pontue o desempenho
atual solicitando ao paciente que repita 3, 4 e em seguida 5 números não sequenciais (de 0
a 9) para a frente. Se o paciente for bem sucedido, solicite que fale de trás para frente uma
sequência de 3 números e depois 4 números diferentes.
□ 0. Nenhuma (paciente consegue repetir pelo menos 5 números para frente e 4 para trás).
□ 1. Leve (paciente consegue repetir pelo menos 5 números para frente e 3 para trás).
□ 2. Moderada (paciente consegue repetir 4 - 5 números para frente e não consegue 3 para
trás).
□ 3. Grave (paciente não consegue repetir mais do que 3 números para frente).
Item 5 – CAPACIDADE REDUZIDA DE MANTER E DESVIAR ATENÇÃO: Conforme observado
durante a entrevista, as perguntas precisam ser reformuladas e/ou repetidas porque o
paciente desvia a atenção, perde o contato, é distraído por estímulos externos ou concentrase em outra tarefa.
□ 0. Nenhuma (Nenhuma das alternativas acima; paciente mantém e desvia a atenção
normalmente).
□ 1. Leve (Problemas de atenção citados acima ocorrem uma ou duas vezes, sem prolongar a
entrevista).
□ 2. Moderada (Problemas de atenção citados acima ocorrem com frequência, prolongando
a entrevista, sem interrompê-la seriamente).
□ 3. Grave (Problemas de atenção citados acima ocorrem constantemente, interrompendo e
tornando a entrevista difícil ou até impossível).
100
Item 6 – PENSAMENTO DESORGANIZADO: Como observado durante a entrevista, pela fala
incoerente, irrelevante, ou pelo raciocínio falho, tangencial e circunstancial. Pergunte ao
paciente uma questão um pouco complexa (por exemplo, "Descreva sua atual condição de
saúde").
□ 0. Nenhum (Discurso do paciente é coerente e direcionado aos objetivos).
□ 1. Leve (Discurso do paciente é um pouco difícil de prosseguir, as respostas para as
perguntas são um pouco fora do objetivo, mas não suficiente para prolongar a entrevista).
□ 2. Moderado (Pensamentos ou falas desorganizadas estão claramente presentes, de tal
forma que a entrevista prolonga-se, mas não é interrompida).
□ 3. Grave (Exame é muito difícil ou impossível, devido ao pensamento ou fala
desorganizada).
Item 7 – DISTÚRBIO DE PERCEPÇÃO: Equívocos, ilusões, alucinações deduzidas a partir de
comportamento inadequado durante a entrevista ou notado pelo paciente, bem como pela
equipe de enfermagem/ família/ anotações no prontuário das últimas horas ou do tempo
desde última avaliação.
□ 0. Nenhum (Nenhum equívoco, ilusões ou alucinações).
□ 1. Leve (Equívocos ou ilusões relacionadas ao sono, alucinações fugazes 1-2 ocasiões, sem
comportamento inapropriado).
□ 2. Moderado (Alucinações ou ilusões frequentes em várias ocasiões, com comportamento
inapropriado mínimo que não interrompem a entrevista).
□ 3. Grave (Ilusões frequentes ou intensas, alucinações com comportamento inapropriado
persistente, que perturbam a entrevista ou que interfiram na assistência médica).
101
Item 8 – DELÍRIOS: Pontue os delírios deduzidos por um comportamento inadequado
durante a entrevista ou notados pelo paciente, bem como observado pela equipe de
enfermagem/ família/ prontuário do paciente nas últimas horas ou desde a última avaliação
clínica.
□ 0 - Nenhum (Nenhuma evidência de interpretações equivocadas ou delírios).
□ 1 - Leve (Interpretação equivocada ou desconfiança, sem a presença clara de delírios).
□ 2 - Moderado (Delírios relatados pelo paciente ou evidenciados pelo comportamento, mas
que não interrompam ou os fazem apenas levemente durante a entrevista e/ou interferem
nos cuidados médicos).
□ 3 - Grave (Delírios persistentes e/ou intensos, resultando em comportamento inadequado,
interrompendo a entrevista ou interferindo seriamente com os cuidados médicos).
Item 9 - DIMINUIÇÃO OU AUMENTO DA ATIVIDADE PSICOMOTORA: Pontue a atividade
psicomotora durante as últimas horas, assim como durante a entrevista, circulando (a)
hipoativo, (b) hiperativo, ou (c) ambas as condições presentes.
□ 0. Nenhuma (Atividade psicomotora normal).
□ a b c 1. Leve (Hipoatividade dificilmente notável, expressada como ligeira desaceleração
do movimento. Hiperatividade dificilmente percebida ou aparece apenas como simples
inquietação).
□ a b c 2. Moderada (A hipoatividade é inegável, com redução acentuada no número de
movimentos ou lentidão acentuada do movimento; o paciente raramente se move ou fala
espontaneamente. Hiperatividade é inegável, paciente se move quase que constantemente;
em ambos os casos, o exame é prolongado como consequência).
□ a b c 3. Grave (A hipoatividade é grave, paciente não se move, fala sem estímulo ou está
catatônico. Hiperatividade é grave, o paciente está constantemente em movimento, reage
exageradamente aos estímulos, requer vigilância e / ou restrição; chegar ao fim do exame é
difícil ou impossível).
102
Item 10 - DISTÚRBIO DO CICLO SONO-VIGÍLIA: Pontue a capacidade do paciente tanto para
dormir quanto para ficar acordado nos momentos adequados. Utilize a observação direta
durante a entrevista, assim como os relatórios da equipe de enfermagem, de familiares, do
paciente, ou prontuário que descrevam perturbações do ciclo sono-vigília nas últimas horas
ou desde o último exame. Use as observações da noite anterior apenas para as avaliações da
manhã.
□ 0 - Nenhum (Dorme bem à noite; durante o dia, não tem problemas para ficar acordado).
□ 1 - Leve (Alteração leve do sono e do estado de vigília: à noite, dificuldade em adormecer
ou despertar transitório noturno, necessita de medicação para dormir bem; durante o dia,
relata períodos de sonolência ou, durante a entrevista, é sonolento, mas pode, com
facilidade, ser despertado totalmente).
□ 2. Moderado (Alteração moderada do sono e do estado de vigília: à noite, despertar
noturno repetido e prolongado; durante o dia, relatos frequentes e prolongados de cochilos,
ou, durante a entrevista, só pode ser despertado com estímulos fortes).
□ 3. Grave (Alteração grave do sono e do estado de vigília: à noite, insônia; durante o dia, o
paciente passa a maior parte do tempo dormindo ou, durante a entrevista, não pode ser
despertado por quaisquer estímulos).
ANEXO M - Versões do MDAS
Item
Versão original
T1
T2
Título
Memorial
Delirium
Assessment
Scale (MDAS)
©1996
Escala de
Avaliação de
Memória no
Delírio (EAMD)
Medida de
mensuração de
delírio (Memorial
Delirium
Assessment Scale
(MDAS))1996
Instruções INSTRUCTIONS:
Rate the
severity of the
following
symptoms of
delirium based
on current
interaction
with subject or
assessment of
his/her
behavior or
experience
over past
several hours
(as indicated in
each item.)
T12
Escala de
Avaliação de
Delirium
(Memorial
Delirium
Assessment
Scale)
INSTRUÇÕES:
INSTRUÇÕES:
INSTRUÇÕES:
Classifique a
Pontue a
Pontue a
gravidade dos
severidade dos
gravidade dos
seguintes
seguintes
seguintes
sintomas de
sintomas de
sintomas de
delírio, baseado delírio baseado
delírium,
na interação
na interação atual
baseado na
atual com o
com o paciente. interação atual
individuo ou
Alternativamente: com o individuo
avaliação do
Avalie o
ou avaliação de
comportamento comportamento
seu
/ ou
do paciente
comportamento
experiências
durante várias
/ ou
passadas
horas (como
experiências
dele/dela em indicado em cada
passadasem
várias
intervalo de
vários
momentos
tempo)
momentos
(como indicado
(como indicado
em cada item)
em cada item)
Retrotradução
Delirium
Assessment
Scale
INSTRUCTIONS:
Rate the
severity of the
following
delirium
symptoms
based on your
current
interaction
with the
individual or an
assessment of
his/her past
behavior and
experiences (as
indicated in
each item).
T12.1
Ciclo 1 Especialistas
Escala de
Avaliação de
Delirium - EAD
T12.2 e Ciclo 2 Especialistas
Escala de
Avaliação de
Delirium –
EAD(MDAS)
Escala de
Avaliação de
Delirium
(Memorial
Delirium
Assessment
Scale)
INSTRUÇÕES:
INSTRUÇÕES:
INSTRUÇÕES:
Pontue a
Pontue a
Pontue a
gravidade dos
gravidade dos
gravidade dos
seguintes
seguintes
seguintes
sintomas de
sintomas de
sintomas de
delírium,
delirium,
delirium,
baseado na
baseado na
baseado na
interação atual interação atual interação atual
com o individuo com o indivíduo com o paciente,
ou avaliação de ou avaliação do
a avaliação do
seu
seu
seu
comportamento comportamento/ comportamento
/ ou
ou experiências
e/ou
experiências
nas últimas
experiências
passada sem
horas (como
nas últimas
vários
indicado em
horas (como
momentos
cada item).
indicado em
(como indicado
cada item).
em cada item).
Continua na próxima página
104
Item
Versão original
T1
Questão 1
ITEM 1-REDUCED
LEVEL OF
CONSCIOUSNESS
(AWARENESS):
Rate the patient's
current awareness
of and interaction
with the
environment
(interviewer,
other
people/objects in
the room; for
example, ask
patients to
describe their
surroundings).
Item 1- NIVEL
REDUZIDO DE
CONSCIÊNCIA
(CONSCIÊNCIA):
Avalie o nível de
consciência atual
do paciente e da
sua interação
com o meio
ambiente
(entrevistador,
outras pessoas /
objetos na sala,
por exemplo,
perguntar aos
pacientes para
descrever o
ambiente ao
redor)
T2
T12
ITEM 1Item 1REBAIXAMENTO
REDUÇÃO DO
DO NÍVEL DE
NÍVEL DE
CONSCIÊNCIA:
CONSCIÊNCIA
(CONSCIÊNCIA)
(CONSCIÊNCIA):
Pontue o estado Pontue o nível de
atual de
consciência atual
consciência do
do paciente e da
paciente e a sua
sua interação
interação com o
com o meio
meio
ambiente
(entrevistador,
(entrevistador,
outras
outras pessoas /
pessoas/objetos
objetos no
no quarto. Por
quarto, por
exemplo,
exemplo,
pergunte ao
perguntar aos
paciente para
pacientes para
que descreva o
descrever o
ambiente ao seu
ambiente ao
redor)
redor)
Retrotradução
T12.1
Ciclo 1 Especialistas
T12.2 e Ciclo 2 Especialistas
Item 1 –
AWARENESS
(Reduced Level
of
Consciousness):
Rate the current
level of
awareness based
on the patient’s
interaction with
his/her
surroundings,
such as the
interviewer and
other people and
objects in the
room. For
example, ask the
patient to
describe his/her
surroundings.
Item 1REDUÇÃO DO
NÍVEL DE
CONSCIÊNCIA
(CONSCIÊNCIA):
Pontue o nível de
consciência atual
do paciente e da
sua interação
com o meio
ambiente
(entrevistador,
outras pessoas /
objetos no
quarto, por
exemplo,
perguntar aos
pacientes para
descrever o
ambiente ao
redor)
ITEM 1 –
REDUÇÃO DO
NÍVEL DE
CONSCIÊNCIA:
Pontue o nível de
consciência atual
do paciente e sua
interação com o
ambiente
(entrevistador,
outras
pessoas/objetos
no quarto; por
exemplo, solicitar
ao paciente para
descrever o
ambiente ao seu
redor).
ITEM 1 –
REDUÇÃO DO
NÍVEL DE
CONSCIÊNCIA:
Pontue o nível de
consciência atual
do paciente e sua
interação com o
ambiente
(entrevistador,
outras
pessoas/objetos
do quarto; por
exemplo, solicite
ao paciente para
descrever o
ambiente ao seu
redor).
Continua na próxima página
105
Item
Resposta 1
Versão original
T1
T2
� 0: none
( ) 0. Nenhum
0: nenhum
(patient
(paciente
(paciente
spontaneously
consciente
espontaneamente
fully aware of
espontânea e
consciente do
environment
completamente
ambiente com
and interacts
do ambiente, e
interação
appropriately)
interage
apropriada)
� 1: mild
apropriadamente) 1: leve (paciente
(patient is
( ) 1. Leve
está consciente
unaware of
(paciente não
de alguns
some elements conhece alguns
elementos do
in the
elementos no
ambiente ou não
environment, ambiente, ou não
interage
or not
interage de forma espontaneamente
spontaneously
espontânea e
como o
interacting
adequadamente
entrevistador;
appropriately
com o
Torna-se
with the
entrevistador;
totalmente
interviewer;
torna-se
consciente e
becomes fully
completamente interativo quando
aware and
consciente e
estimulado
appropriately interativo quando intensamente; A
interactive
estimulado
entrevista se
when prodded
fortemente; a
prolonga mas não
strongly;
entrevista é
é fragmentada)
interview is
prolongada, mas
prolonged but
não seriamente
not
interrompida)
seriously
disrupted)
T12
Retrotradução
T12.1
Ciclo 1 Especialistas
T12.2 e Ciclo 2 Especialistas
□ 0. Nenhum
(paciente
espontaneamente
consciente do
ambiente e
interage
adequadamente)
□ 1. Leve
(paciente está
inconsciente de
alguns elementos
no ambiente, ou
não interage de
forma
espontânea e
adequadamente
com o
entrevistador;
torna-se
completamente
consciente e
interativo quando
estimulado
fortemente; a
entrevista é
prolongada, mas
não seriamente
interrompida)
□ 0. None: The
patient is
spontaneously
aware of the
environment
and interacts
appropriately.
□ 1. Mild: The
patient is
unaware of
some elements
in the
environment or
does not
interact
spontaneously
or
appropriately
with the
interviewer; the
patient
becomes fully
aware and
interactive
when he/she is
strongly
stimulated; the
interview is
prolonged but
not seriously
interrupted.
□ 0. Nenhum
(paciente
espontaneamente
consciente do
ambiente e
interage
adequadamente)
□ 1. Leve
(paciente está
inconsciente de
alguns elementos
no ambiente, ou
não interage de
forma
espontânea e
adequadamente
com o
entrevistador;
torna-se
completamente
consciente e
interativo quando
estimulado
fortemente; a
entrevista é
prolongada, mas
não seriamente
interrompida)
□ 0. Nenhum
(paciente
espontaneamente
consciente do
ambiente e
interage
adequadamente).
□ 1- Leve
(paciente não
observa ou não
reconhece alguns
elementos no
ambiente, ou não
interage de forma
espontânea e
adequada com o
entrevistador;
torna-se
completamente
consciente e
interativo quando
estimulado
fortemente; a
entrevista é
prolongada, mas
seriamente
interrompida).
□ 0. Nenhum
(paciente
espontaneamente
consciente do
ambiente e
interage
adequadamente).
□ 1. Leve
(paciente não
observa ou não
reconhece alguns
elementos do
ambiente, não
interage de forma
espontânea e
adequada com o
entrevistador;
torna-se
completamente
consciente e
interativo quando
estimulado
fortemente; a
entrevista é
prolongada, mas
não seriamente
interrompida).
Continua na próxima página
106
Item
Resposta 1
Versão original
T1
T2
� 2: moderate
( ) 2. Moderado
2: moderado
(patient is unaware
(paciente não
(paciente está
of some or all
conhece alguns ou
inconsciente de
elements in the
todos os
alguns ou todos
environment, or
elementos no
elementos do
not spontaneously ambiente, ou não
ambiente ou não
interacting with
interage
interage
the interviewer;
espontaneamente espontaneamente
becomes
com o
como o
incompletely
entrevistador; não
entrevistador;
aware and
se torna
Torna-se
inappropriately
completamente
totalmente
interactive when
consciente e
consciente mas
prodded strongly; interage de forma
não interage de
interview is
inadequada
forma adequada
prolonged but not quando estimulado
como o
seriously
fortemente; a
entrevistador
disrupted)
entrevista é
mesmo quando
� 3: severe (patient prolongada, mas
muito estimulado;
is unaware of all
não seriamente
A entrevista se
elements in the
interrompida)
prolonga mas não
environment with
( ) 3. Severo
é seriamente
no spontaneous
(paciente não
fragmentada)
interaction or
conhece todos os 3: grave
( paciente
awareness of the
elementos no
está inconsciente
interviewer, so
ambiente; sem
de todos os
that the interview
interação
elementos do
is
espontânea ou
ambiente, sem
difficult-toconsciente com o
interação
impossible, even
entrevistador, de
espontânea de
with maximal
modo que a
consciência com o
prodding)
entrevista é difícil e entrevistador de
até impossível,
forma que a
mesmo com
entrevista é
estímulo máximo)
praticamente
impossível de se
realizar, mesmo
com estímulo
intenso.
T12
Retrotradução
T12.1
□ 2. Moderado
(paciente não
reconhece alguns
ou todos os
elementos no
ambiente, ou não
interage
espontaneamente
com o
entrevistador; não
se torna
completamente
consciente e
interage
inapropriadamente
quando estimulado
de forma intensa; a
entrevista é
prolongada, mas
não seriamente
interrompida)
□ 3. Grave
(paciente não
reconhece todos os
elementos no
ambiente; sem
interação
espontânea ou
consciente com o
entrevistador, de
modo que a
entrevista é difícil e
até impossível,
mesmo com
estímulo intenso)
□ 2. Moderate: The
patient is unaware
of some or all of
the elements in the
environment or
does not interact
spontaneously
with the
interviewer; the
patient is not fully
aware and
interacts
inappropriately
when he/she is
strongly
stimulated; the
interview is
prolonged but not
seriously
interrupted.
□ 3. Severe: The
patient is unaware
of all of the
elements in the
environment; the
patient does not
interact
spontaneously
with and is
unaware of the
interviewer; even
with maximal
stimulation, the
interview is
difficult or
impossible to
conduct.
□ 2. Moderado
(paciente não
reconhece alguns
ou todos os
elementos no
ambiente, ou não
interage
espontaneamente
com o
entrevistador; não
se torna
completamente
consciente e
interage
inapropriadamente
quando estimulado
de forma intensa; a
entrevista é
prolongada, mas
não seriamente
interrompida)
□ 3. Grave
(paciente não
reconhece todos os
elementos no
ambiente; sem
interação
espontânea ou
consciente com o
entrevistador, de
modo que a
entrevista é difícil e
até impossível,
mesmo com
estímulo intenso)
Ciclo 1 T12.2 e Ciclo 2 Especialistas
Especialistas
□ 2- Moderado
□ 2. Moderado
(paciente não
(paciente não
observa ou não
observa ou não
reconhece alguns
reconhece alguns
ou todos os
ou todos os
elementos no
elementos no
ambiente, ou não
ambiente, não
interage
interage
espontaneamente espontaneamente
com o
com o
entrevistador;
entrevistador;
apresenta
apresenta
alterações de
alterações de
consciência e
consciência e
interage
interage
inapropriadamente inapropriadamente
quando estimulado quando estimulado
de forma intensa; a de forma intensa; a
entrevista é
entrevista é
prolongada, mas
prolongada, mas
não seriamente
não seriamente
interrompida).
interrompida).
□ 3- Grave
□ 3. Grave
(paciente não
(paciente não
reconhece todos os reconhece todos
elementos no
os elementos no
ambiente; não
ambiente; não
interage de forma interage de forma
espontânea ou
espontânea ou
consciente com o
consciente com o
entrevistador, de
entrevistador, de
modo que a
modo que a
entrevista é difícil
entrevista é difícil
ou até impossível, ou até impossível,
mesmo com
mesmo com
estímulo intenso). estímulo intenso).
Continua na próxima página
107
Item
Questão 2
Versão original
T1
T2
T12
Retrotradução
T12.1
Ciclo 1 Especialistas
ITEM 2Item 2 ITEM 2Item 2 Item 2 –
Item 2 Item 2 DISORIENTATIO DESORIENTAÇÃO: DESORIENTAÇÃO: DESORIENTAÇÃO: DISORIENTATION: DESORIENTAÇÃO: DESORIENTAÇÃO:
N: Rate current
Avalie o estado
Pontue o estado
Pontue o estado
Rate the current
Pontue o estado
Pontue o estado
state by asking
atual,
atual perguntado
atual,
state of orientation
atual,
atual,
the following
perguntando os
pelos 10
perguntando os
by asking the
perguntando os
perguntando os
10 orientation
10 itens de
seguintes itens de
10 itens de
patient the
10 itens de
10 itens seguintes
items: date,
orientação
orientação: Data,
orientações
following 10
orientações
de orientação:
month, day,
seguintes: data,
dia do mês, ano,
seguintes: data,
orientation items:
seguintes: dia,
dia, mês, ano, dia
year, season,
mês, dia, ano,
estação, ala do
dia do mês, ano, date, day of month, mês, ano, dia da
da semana,
floor, name of
estação, piso
hospital, nome do
estação, piso
year, season,
semana, estação, estação do ano,
hospital, city, (andar), nome do hospital, cidade, (andar), nome do
hospital floor
piso (andar),
nome do hospital,
state, and
hospital, cidade,
estado e país.
hospital, cidade,
(story), hospital
nome do hospital, andar do hospital,
country.
estado e país.
estado e país
name, city, state
cidade, estado e
cidade, estado,
and country.
país.
país.
T12.2 e Ciclo 2 Especialistas
Item 2 DESORIENTAÇÃO:
Pontue o estado
atual,
perguntando os
10 itens seguintes
de orientação:
dia, mês, ano, dia
da semana,
estação do ano,
nome do hospital,
andar do hospital,
cidade, estado,
país.
Continua na próxima página
108
Item
Versão original
Resposta 2
� 0: none
(patient knows 910 items)
� 1: mild (patient
knows 7-8 items)
� 2: moderate
(patient knows 56 items)
� 3: severe
(patient knows
no more than 4
items)
T1
T2
T12
( ) 0. Nenhum
0: Nenhuma
□ 0. Nenhum
(paciente
(paciente sabe 9- (paciente sabe 9
conhece 9 -10
10 itens)
-10 itens)
itens)
□ 1. Leve
( ) 1. Leve
1: Leve (paciente (paciente sabe 7
(paciente
sabe 7-8 itens)
- 8 itens)
conhece 7 - 8
2: moderada
□ 2. Moderado
itens)
(paciente sabe 5- (paciente sabe 5
( ) 2. Moderado
6 itens)
- 6 itens)
(paciente
□ 3. Grave
conhece 5 - 6
3: Grave
(paciente não
itens)
(paciente não
sabe mais do que
( ) 3. Severo
sabe mais que 1
1 item)
(paciente não
item)
conhece mais do
que 4 itens)
Retrotradução
T12.1
□ 0. None: The
□ 0. Nenhum
patient knows 9- (paciente sabe 9
10 items.
-10 itens)
□ 1. Mild: The
□ 1. Leve
patient knows 7- (paciente sabe 7
8 items.
- 8 itens)
□ 2. Moderate:
□ 2. Moderado
The patient
(paciente sabe 5
knows 5-6 items.
- 6 itens)
□ 3. Severe: The
□ 3. Grave
patient does not
(paciente não
know more than sabe mais do que
4 items.
1 item)
Ciclo 1 Especialistas
T12.2 e Ciclo 2 Especialistas
□ 0. Nenhum
(paciente acerta
9 -10 itens).
□ 1. Leve
(paciente acerta
7 - 8 itens).
□ 2. Moderado
(paciente acerta
5 - 6 itens).
□ 3. Grave
(paciente não
acerta mais do
que 4 itens).
□ 0. Nenhum
(paciente acerta
9 -10 itens).
□ 1. Leve
(paciente acerta
7 - 8 itens).
□ 2. Moderado
(paciente acerta
5 - 6 itens).
□ 3. Grave
(paciente não
acerta mais do
que 4 itens).
Continua na próxima página
109
Item
Questão 3
Versão
original
T1
T2
T12
Retrotradução
ITEM 3Item 3 ITEM 3 –PERDA Item 3 – PERDA DE
Item 3 – SHORTSHORT-TERM DEFICIÊNCIA DE DE MEMÓRIA DE MEMÓRIA recente:
TERM MEMORY
MEMORY
MEMÓRIA EM
CURTA
Pontue o estado
LOSS: Assess the
IMPAIRMENT CURTO PRAZO:
DURAÇÃO:
atual usando a
current state of
: Rate current Avalie o estado Pontue o estado
repetição e a
memory by repeating
state by using atual usando a atual através de recordação tardia
and assessing the
repetition
repetição e a
repetição e
de 3 palavras
delayed recall of 3
and delayed
recordação
lembrança
(paciente deve
words. The patient
recall of 3
tardia de 3
tardia de três
repetir
should repeat the
words
palavras
palavras [o
imediatamente e
words immediately
[patient must (paciente deve
paciente deve
recordar as
and should recall the
immediately imediatamente
repetir
palavras 5 minutos
words 5 minutes
repeat and
repetir e
imediatamente após uma tarefa de
after a task
recall words
recordar as
e lembrar das
intervenção).Usar
intervention. Use
5 min later
palavras 5 min
palavras 5
conjuntos
alternative sets of
after an
após a tarefa ser minutos após
alternativos de
successive words
intervening
solicitada).
uma tarefa de
avaliações
(e.g., apple, table,
task. Use
intervenção (
sucessivas (por
tomorrow, sky, cigar
alternate sets
por exemplo,
exemplo: maça,
and justice).
of 3 words
maçã, mesa,
mesa, amanhã,
for
amanhã, céu,
céu, charuto e
successive
charuto,
justiça)
evaluations
justiça)].
(for example,
apple, table,
tomorrow,
sky, cigar,
justice).
T12.1
Item 3 – PERDA DE
MEMÓRIA
RECENTE: Pontue o
estado atual
usando a repetição
e a recordação
tardia de 3 palavras
não relacionadas
entre si (paciente
deve repetir
imediatamente e
recordar as
palavras 5 minutos
após uma tarefa de
intervenção).Usar
conjuntos
alternativos de
avaliações
sucessivas (por
exemplo: maça,
mesa e amanhã;
céu, charuto e
justiça)
Ciclo 1 Especialistas
T12.2 e Ciclo 2 Especialistas
Item 3 – PERDA DE Item 3 – PERDA DE
MEMÓRIA EM
MEMÓRIA EM
CURTO PRAZO:
CURTO PRAZO:
Pontue o estado
Pontue o estado
atual usando a
atual usando a
repetição e a
repetição e a
recordação tardia recordação tardia
de 3 palavras não de 3 palavras não
relacionadas entre relacionadas entre
si (paciente deve
si (paciente deve
repeti-las
repeti-las
imediatamente e imediatamente e
recordá-las 5
recordá-las 5
minutos depois,
minutos depois,
após alguma
após alguma
tarefa de
tarefa de
intervenção). Usar intervenção). Use
combinações de 3 combinações de 3
diferentes
diferentes
palavras para
palavras para
avaliações
avaliações
sucessivas (por
sucessivas (por
exemplo: maçã,
exemplo: maçã,
mesa e amanhã;
mesa e amanhã;
céu, charuto e
céu, charuto e
justiça; etc).
justiça; etc).
Continua na próxima página
110
Item
Resposta 3
Versão original
T1
T2
� 0: none (all 3
( ) 0. Nenhum
0: nenhuma
words repeated
(todas as 3
(todas as 3
and recalled)
palavras
palavras
� 1: mild (all 3
repetidas e
repetidas e
repeated, patient
recordadas)
relembradas)
fails to recall 1) ( ) 1. Leve (todas 1: leve (todas as
� 2: moderate
as 3 repetidas,
3 palavras
(all 3 repeated,
paciente não
repetidas e o
patient fails to
recorda 1)
paciente falha ao
recall 2-3)
( ) 2. Moderado lembra de uma)
� 3: severe
(todas as 3
2: moderada
(patient fails to
repetidas ,
(todas as 3
repeat 1 or more
paciente não
palavras
words)
recorda 2-3)
repetidas e o
( ) 3. Severo
paciente falha ao
(paciente não
lembrar de 2 ou
consegue repetir
3)
1 ou mais
3: grave (falha ao
palavras )
repetir uma ou
mais palavras)
T12
Retrotradução
T12.1
□ 0. Nenhum
(todas as 3
palavras
repetidas e
recordadas)
□ 1. Leve (todas
as 3 repetidas,
paciente falha
em recordar 1)
□ 2. Moderado
(todas as 3
repetidas ,
paciente não
recorda 2-3)
□ 3. Grave (
paciente falha
em repetir uma
ou mais
palavras).
□ 0. None: All 3
words are
repeated and
recalled.
□ 1. Mild: All 3
words are
repeated, but the
patient fails to
recall 1 word.
□ 2. Moderate:
All 3 words are
repeated, but the
patient fails to
recall 2-3 words.
□ 3. Severe: The
patient fails to
repeat one or
more words.
□ 0. Nenhum
(todas as 3
palavras
repetidas e
recordadas)
□ 1. Leve (todas
as 3 repetidas,
paciente falha
em recordar 1)
□ 2. Moderado
(todas as 3
repetidas ,
paciente não
recorda 2-3)
□ 3. Grave (
paciente falha
em repetir uma
ou mais
palavras).
Ciclo 1 Especialistas
T12.2 e Ciclo 2 Especialistas
□ 0. Nenhum
□ 0. Nenhum
(todas as 3
(todas as 3
palavras
palavras
repetidas e
repetidas e
recordadas).
recordadas).
□ 1. Leve (todas □ 1. Leve (todas
as 3 repetidas,
as 3 repetidas,
paciente falha
paciente falha
em recordar 1).
em recordar 1).
□ 2. Moderado
□ 2. Moderado
(todas as 3
(todas as 3
repetidas ,
repetidas ,
paciente falha
paciente falha
em recordar 2-3). em recordar 2□ 3. Grave
3).
(paciente falha
□ 3. Grave
em repetir todas (paciente falha
as palavras).
em repetir todas
as palavras).
Continua na próxima página
111
Item
Versão original
Questão 4
ITEM 4IMPAIRED DIGIT
SPAN: Rate
current
performance by
asking subjects
to repeat first 3,
4, then 5 digits
forward and then
3, then 4
backwards;
continue to the
next step only if
patient succeeds
at the previous
one.
T1
T2
Item 4 - ORDEM
ITEM 4DOS DÍGITOS
MEMÓRIA
(QUALQUER UM
NUMÉRICA
DOS NÚMEROS
(DIGITOS)
DE 0 A 9)
DIMINUÍDA:
PREJUDICADA:
Pontue a
Avalie o
performance do
desempenho
paciente ao pedir
atual solicitando que repita 3, 4 e
aos participantes
5 dígitos para
para repetir os
frente e então 3
primeiros 3, 4,
e 4 para trás;
em seguida os 5
continue o
números para a
próximo passo
frente e então 3,
apenas se o
depois 4 para
paciente
trás; continue
completou o
para a próxima
passo anterior.
etapa somente
se o paciente
conseguir a
anterior.
T12
Item 4 - ORDEM
DOS NÚMEROS
PREJUDICADA:
Pontue o
desempenho
atual solicitando
ao paciente para
repetir 3, 4, em
seguida 5
números (de 0 a
9) para a frente e
então 3, depois 4
para trás;
continue o
proximo passo se
o paciente for
bem-sucedido no
anterior.
Retrotradução
T12.1
Ciclo 1 Especialistas
Item 4 –
Item 4 - ORDEM Item 4 - ORDEM
IMPAIRED DIGIT DOS NÚMEROS
DOS NÚMEROS
SPAN: Rate the
PREJUDICADA:
PREJUDICADA
current
Pontue o
(SPAN DE
performance by
desempenho
DÍGITOS): Pontue
asking the
atual solicitando
o desempenho
patient to repeat ao paciente para atual solicitando
the first 3, 4 and repetir 3, 4 e em ao paciente que
5 digits forward
seguida 5
repita 3, 4 e em
and then ask the
números não
seguida 5
patient to repeat sequenciais (de
números não
the first 3 and 4
0 a 9) para a
sequenciais (de
digits backwards.
frente. Se
0 a 9) para a
Continue to the paciente for bem
frente. Se o
next step if the
sucedido,
paciente for bem
patient is
solicitar a ele
sucedido,
successful at the para dizer de trás
solicita-lo que
previous one.
para frente uma fale de trás para
sequência de 3
frente uma
números e
sequência de 3
depois 4.
números e
depois 4
números
diferentes.
T12.2 e Ciclo 2 Especialistas
Item 4 - ORDEM
DOS NÚMEROS
PREJUDICADA
(SPAN DE
DÍGITOS): Pontue
o desempenho
atual solicitando
ao paciente que
repita 3, 4 e em
seguida 5
números não
sequenciais (de 0
a 9) para a
frente. Se o
paciente for bem
sucedido, solicite
que fale de trás
para frente uma
sequência de 3
números e
depois 4
números
diferentes.
Continua na próxima página
112
Item
Versão original
T1
T2
Resposta 4
� 0: none
(patient can do
at least 5
numbers forward
and 4 backward)
� 1: mild (patient
can do at least 5
numbers
forward, 3
backward)
� 2: moderate
(patient can do
4-5 numbers
forward, cannot
do 3 backward)
� 3: severe
(patient can do
no more than 3
numbers
forward)
( ) 0. Nenhum
(paciente sabe
pelo menos fazer
5 números para a
frente e 4 para
trás)
( ) 1. Leve
(paciente sabe
pelo menos fazer
5 números para a
frente e 3 para
trás)
( ) 2. Moderado
(paciente sabe
fazer 4 - 5
números para a
frente e não sabe
fazer 3 para trás)
( ) 3. Severo
(paciente não
sabe fazer mais
do que 3
números para a
frente)
0: não
(paciente pode
repetir ao menos
5 números para
frente e 4 para
trás)
1: leve –
(paciente pode
repetir ao menos
5 números para
frente e 3 para
trás)
2: moderada
(paciente pode
repetir 4-5
números para
frente, não
consegue 4 para
trás)
3: grave
(paciente não
consegue repetir
mais que 3
números para
frente)
T12
Retrotradução
□ 0. Nenhum
□ 0. None: The
(paciente
patient can
consegue repetir repeat at least 5
pelo menos 5
numbers forward
números para a
and 4 numbers
frente e 4 para
backwards.
trás)
□ 1. Mild: The
□ 1. Leve
patient can
(paciente
repeat at least 5
consegue repetir numbers forward
pelo menos 5
and 3 numbers
números para a
backwards.
frente e 3 para
□ 2. Moderate:
trás)
The patient can
□ 2. Moderado
repeat 4-5
(paciente
numbers forward
consegue repetir
but cannot
4 - 5 números
repeat 3
para a frente e
numbers
não consegue 3
backwards.
para trás)
□ 3. Severe: The
□ 3. Grave
patient cannot
(paciente não
repeat more
consegue repetir than 3 numbers
mais do que 3
forward.
números para a
frente)
T12.1
Ciclo 1 Especialistas
□ 0. Nenhum
□ 0. Nenhum
(paciente
(paciente
consegue repetir consegue repetir
pelo menos 5
pelo menos 5
números para a
números para
frente e 4 para
frente e 4 para
trás)
trás).
□ 1. Leve
□ 1. Leve
(paciente
(paciente
consegue repetir consegue repetir
pelo menos 5
pelo menos 5
números para a
números para
frente e 3 para
frente e 3 para
trás)
trás).
□ 2. Moderado
□ 2. Moderado
(paciente
(paciente
consegue repetir consegue repetir
4 - 5 números
4 - 5 números
para a frente e para frente e não
não consegue 3 consegue 3 para
para trás)
trás).
□ 3. Grave
□ 3. Grave
(paciente não
(paciente não
consegue repetir consegue repetir
mais do que 3
mais do que 3
números para a
números para
frente)
frente).
T12.2 e Ciclo 2 Especialistas
□ 0. Nenhum
(paciente
consegue repetir
pelo menos 5
números para
frente e 4 para
trás).
□ 1. Leve
(paciente
consegue repetir
pelo menos 5
números para
frente e 3 para
trás).
□ 2. Moderado
(paciente
consegue repetir
4 - 5 números
para frente e não
consegue 3 para
trás).
□ 3. Grave
(paciente não
consegue repetir
mais do que 3
números para
frente).
Continua na próxima página
113
Item
Questão 5
Versão original
T1
ITEM 5-REDUCED
Item 5 ABILITY TO
CAPACIDADE
MAINTAIN AND REDUZIDA PARA
SHIFT
MANTER E
ATTENTION: As
DESVIAR
indicated during
ATENÇÃO:
the interview by
Conforme
questions
observado
needing to be
durante a
rephrased
entrevista com
and/or repeated perguntas, estas
because patient's
precisam ser
attention
reformuladas e /
wanders, patient
ou repetidas
loses track,
porque a
patient is
atenção do
distracted by
paciente se
outside stimuli or
desvia, o
over-absorbed in paciente perde
a task.
contato, o
paciente é
distraído por
estímulos
externos ou
super absorvido
em uma tarefa.
T2
T12
Retrotradução
T12.1
Ciclo 1 Especialistas
T12.2 e Ciclo 2 Especialistas
ITEM 5Item 5 –
Item 5 –
Item 5 –
Item 5 –
Item 5 –
HABILIDADE
CAPACIDADE
REDUCED
CAPACIDADE
CAPACIDADE
CAPACIDADE
REDUZIDA DE
REDUZIDA DE
ABILITY TO
REDUZIDA DE
REDUZIDA DE
REDUZIDA DE
MANTER E
MANTER E
MAINTAIN AND
MANTER E
MANTER E
MANTER E
MUDAR
DESVIAR
SHIFT
DESVIAR
DESVIAR
DESVIAR
ATENÇÃO: Como
ATENÇÃO:
ATTENTION: The
ATENÇÃO:
ATENÇÃO:
ATENÇÃO:
indicada durante a
conforme
patient’s
conforme
Conforme
Conforme
entrevista por
observado
attention is
observado
observado
observado
questões que
durante a
indicated during
durante a
durante a
durante a
necessitam ser
entrevista as
the interview by
entrevista as
entrevista, as
entrevista, as
reformuladas ou
perguntas
questions that
perguntas
perguntas
perguntas
repetidas devido a
precisam ser
need to be
precisam ser
precisam ser
precisam ser
desatenção, perda reformuladas ou reformulated or reformuladas ou
reformuladas
reformuladas
de raciocínio ou repetidas porque
repeated
repetidas porque e/ou repetidas
e/ou repetidas
distração/paciente
a atenção do
because the
a atenção do
porque o
porque o
absorto em
paciente se
patient's
paciente se
paciente desvia a paciente desvia a
alguma tarefa.
desvia, o
attention
desvia, o
atenção, perde atenção, perde o
paciente perde o
wanders; the
paciente perde o
o contato, é
contato, é
contato,
patient loses
contato,
distraído por
distraído por
paciente é
focus or
paciente é
estímulos
estímulos
distraído por
becomes
distraído por
externos ou se
externos ou
estímulos
absorbed in
estímulos
concentra-se em concentra-se em
externos ou se
some task or
externos ou se
outra tarefa.
outra tarefa.
absorve em
distracted by
absorve em
outra tarefa.
external stimuli.
outra tarefa.
Continua na próxima página
114
Item
Resposta 5
Versão original
T1
T2
T12
� 0: none (none of
( ) 0. Nenhum
0: não. (nenhuma
□ 0. Nenhum
the above; patient
(Nenhuma das
das acima.
(Nenhuma das
maintains and
alternativas acima; Paciente mantém alternativas acima;
shifts attention
paciente mantém e ou muda atenção paciente mantém e
normally)
desvia a atenção
normalmente).
desvia a atenção
� 1: mild (above
normalmente)
1: leve. (problemas
normalmente)
attentional
( ) 1. Leve
de atenção acima
□ 1. Leve
problems occur
(Problemas de
relacionados
(Problemas de
once or twice
atenção acima
ocorrem uma ou
atenção acima
without prolonging ocorrem uma ou
duas vezes sem
ocorrem uma ou
the interview)
duas vezes sem
prolongar a
duas vezes sem
� 2: moderate
prolongar a
entrevista)
prolongar a
(above attentional
entrevista)
2: moderada
entrevista)
problems occur
( ) 2. Moderado
(problemas de
□ 2. Moderado
often, prolonging
(Problemas de
atenção acima
(Problemas de
the interview
atenção acima
relacionados
atenção acima
without seriously
ocorrem com
ocorrem com
ocorrem com
disrupting it)
freqüência,
frequencia,
freqüência,
� 3: severe (above
prolongando a
prolongando a
prolongando a
attentional
entrevista sem
entrevista, sem
entrevista sem
problems occur
interrompe-la
fragmentá-la)
interrompe-la
constantly,
seriamente)
3: grave
seriamente)
disrupting and
( ) 3. Severo
(problemas de
□ 3. Grave
making the
(Problemas de
atenção acima
(Problemas de
interview
atenção acima
relacionados
atenção acima
difficult-toocorrem
ocorrem
ocorrem
impossible)
constantemente,
constantemente,
constantemente,
interrompendo e
fragmentando e
interrompendo e
tornando a
tornando a
tornando a
entrevista difícil
entrevista difícil ou
entrevista difícil
até impossível)
impossível.
até impossível)
Retrotradução
T12.1
Ciclo 1 Especialistas
T12.2 e Ciclo 2 Especialistas
□ 0. None: None of
□ 0. Nenhum
□ 0. Nenhum
□ 0. Nenhum
the above; the
(Nenhuma das
(Nenhuma das
(Nenhuma das
patient maintains alternativas acima; alternativas acima; alternativas acima;
and shifts attention paciente mantém e paciente mantém e paciente mantém
normally.
desvia a atenção
desvia a atenção
e desvia a atenção
□ 1. Mild: The
normalmente)
normalmente).
normalmente).
above attention
□ 1. Leve
□ 1. Leve
□ 1. Leve
problems occur
(Problemas de
(Problemas de
(Problemas de
once or twice but
atenção acima
atenção acima
atenção citados
do not prolong the
ocorrem uma ou
ocorrem uma ou
acima ocorrem
interview.
duas vezes sem
duas vezes sem
uma ou duas
□ 2. Moderate: The
prolongar a
prolongar a
vezes, sem
above attention
entrevista)
entrevista).
prolongar a
problems often
□ 2. Moderado
□ 2. Moderado
entrevista).
frequently and
(Problemas de
(Problemas de
□ 2. Moderado
prolong the
atenção acima
atenção acima
(Problemas de
interview, but the
ocorrem com
ocorrem com
atenção citados
problems do not
freqüência,
freqüência,
acima ocorrem
seriously interrupt
prolongando a
prolongando a
com frequência,
the interview.
entrevista sem
entrevista sem
prolongando a
□ 3. Severe: The
interrompê-la
interrompê-la
entrevista, sem
above attention
seriamente)
seriamente).
interrompê-la
problems occur
□ 3. Grave
□ 3. Grave
seriamente).
constantly; the
(Problemas de
(Problemas de
□ 3. Grave
problems interrupt
atenção acima
atenção acima
(Problemas de
the interview and
ocorrem
ocorrem
atenção citados
make the interview constantemente,
constantemente,
acima ocorrem
difficult or
interrompendo e
interrompendo e
constantemente,
impossible to
tornando a
tornando a
interrompendo e
conduct.
entrevista difícil
entrevista difícil ou
tornando a
até impossível)
até impossível).
entrevista difícil ou
até impossível).
Continua na próxima página
115
Item
Versão
original
Questão 6
ITEM 6DISORGANIZE
D THINKING:
As indicated
during the
interview by
rambling,
irrelevant, or
incoherent
speech, or by
tangential,
circumstantia
l, or faulty
reasoning.
Ask patient a
somewhat
complex
question (for
example,
"Describe
your current
medical
condition.").
T1
T2
T12
Retrotradução
T12.1
Ciclo 1 Especialistas
Item 6 ITEM 6 –
Item 6 Item 6 –
Item 6 Item 6 –
PENSAMENTO
DESORGANIZAÇÃO
PENSAMENTO
DISORGANIZED
PENSAMENTO
PENSAMENTO
DESORGANIZADO: DE PENSAMENTO: DESORGANIZADO:
THINKING: The
DESORGANIZAD DESORGANIZADO:
Conforme
Como indicada
Como observado
disorganization
O: Como
Como observado
observado durante
durante a
durante a
of the patient’s
observado
durante a
a entrevista , pela
entrevista por
entrevista, pela
thinking is
durante a
entrevista, pela
fala incoerente,
discurso irrelevante
fala incoerente,
indicated during entrevista, pela
fala incoerente,
irrelevante, ou
e desconexo ou
irrelevante, ou
the interview by fala incoerente,
irrelevante, ou
desconexa ou pelo
incoerente, ou
desconexa ou pelo
incoherent,
irrelevante, ou
pelo raciocínio
raciocínio falho,
tangencial,
raciocínio falho,
irrelevant or
desconexa ou
falho, superficial
tangencial ou
circunstancial ou
tangencial ou
disjointed speech pelo raciocínio
ou casual.
circunstancial.
desprovido de
circunstancial.
or by flawed,
falho, tangencial
Pergunte ao
Pergunte ao
razão. Pergunte ao
Pergunte ao
tangential or
ou circunstancial.
paciente uma
paciente uma
paciente alguma
paciente uma
circumstantial
Pergunte ao
questão um pouco
questão um pouco questão complexa questão um pouco
reasoning. Ask
paciente uma
complexa (por
complexa (por
como por
complexa (por
the patient a
questão um
exemplo,
exemplo,
exemplo:”descreva
exemplo,
somewhat
pouco complexa
"Descreva sua
"Descreva sua
a sua condição de
"Descreva sua
complex
(por exemplo,
atual condição de
atual condição
saúde”.
atual condição
question, such as
"Descreva sua
saúde").
médica.").
médica.").
"Describe your
atual condição
current medical
médica.").
condition."
T12.2 e Ciclo 2 Especialistas
Item 6 –
PENSAMENTO
DESORGANIZADO:
Como observado
durante a
entrevista, pela
fala incoerente,
irrelevante, ou
pelo raciocínio
falho, tangencial e
circunstancial.
Pergunte ao
paciente uma
questão um pouco
complexa (por
exemplo,
"Descreva sua
atual condição de
saúde").
Continua na próxima página
116
Item
Versão original
T1
Resposta 6
� 0: none (patient's
speech is coherent
and goal-directed)
� 1: mild (patient's
speech is slightly
difficult to follow;
responses to
questions are
slightly off
target but not so
much as to prolong
the interview)
� 2: moderate
(disorganized
thoughts or speech
are clearly present,
such that interview
is prolonged but
not disrupted)
� 3: severe
(examination is
very difficult or
impossible due to
disorganized
thinking or speech)
( ) 0. Nenhum
(Discurso do
paciente é
coerente e
direcionado aos
objetivos)
( ) 1. Leve
(Discurso do
paciente é um
pouco difícil de
seguir, respostas
para as perguntas
são um pouco fora
do objetivo, mas
não tanto para
prolongar a
entrevista)
( ) 2. Moderado
(Pensamentos ou
falas
desorganizadas
estão claramente
presentes, de tal
forma que a
entrevista se
prolonga, mas não
é interrompida)
( ) 3. Severo
(Exame é muito
difícil ou impossível
devido ao
pensamento ou
fala desorganizada)
T2
T12
Retrotradução
0: não (discurso do
□ 0. Nenhum
□ 0. None: The
paciente é
(Discurso do
patient's speech is
coerente e
paciente é
coherent and
dirigido)
coerente e
focused on the
1: leve. (discurso
direcionado aos
topic.
do paciente é
objetivos)
□ 1. Mild: The
ligeiramente difícil □ 1. Leve (Discurso patient's speech is
de seguir: as
do paciente é um
slightly difficult to
respostas são um
pouco difícil de
follow and answers
pouco fora de foco, seguir, respostas
are slightly off
mas não tanto que para as perguntas
topic, but the
chegue a prolongar são um pouco fora
interview is not
a entrevista)
do objetivo, mas
prolonged.
2: moderada
não tanto para
□ 2. Moderate:
(discurso e
prolongar a
Disorganized
pensamento
entrevista)
speech or thinking
claramente
□ 2. Moderado
is clearly present;
desorganizados de (Pensamentos ou
the interview is
modo que a
falas
prolonged but not
entrevista é
desorganizadas
interrupted.
prolongada mas
estão claramente
□ 3. Severe: The
não é fragmentada
presentes, de tal
exam is extremely
ou interrompida)
forma que a
difficult or
3: grave (o exame é
entrevista se
impossible to
muito difícil ou
prolonga, mas não complete because
impossível devido
é interrompida)
of disorganized
ao pensamento e □ 3. Grave (Exame speech or thinking.
discurso
é muito difícil ou
desorganizado)
impossível devido
ao pensamento ou
fala desorganizada)
T12.1
Ciclo 1 Especialistas
T12.2 e Ciclo 2 Especialistas
□ 0. Nenhum
□ 0. Nenhum
□ 0. Nenhum
(Discurso do
(Discurso do
(Discurso do
paciente é
paciente é
paciente é
coerente e
coerente e
coerente e
direcionado aos
direcionado aos
direcionado aos
objetivos)
objetivos).
objetivos).
□ 1. Leve (Discurso □ 1. Leve (Discurso □ 1. Leve (Discurso
do paciente é um
do paciente é um
do paciente é um
pouco difícil de
pouco difícil de
pouco difícil de
seguir, respostas seguir, as respostas
prosseguir, as
para as perguntas
para as perguntas
respostas para as
são um pouco fora são um pouco fora perguntas são um
do objetivo, mas
do objetivo, mas
pouco fora do
não tanto para
não suficiente para objetivo, mas não
prolongar a
prolongar a
suficiente para
entrevista)
entrevista).
prolongar a
□ 2. Moderado
□ 2. Moderado
entrevista).
(Pensamentos ou
(Pensamentos ou
□ 2. Moderado
falas
falas
(Pensamentos ou
desorganizadas
desorganizadas
falas
estão claramente
estão claramente
desorganizadas
presentes, de tal
presentes, de tal
estão claramente
forma que a
forma que a
presentes, de tal
entrevista se
entrevista se
forma que a
prolonga, mas não prolonga, mas não
entrevista
é interrompida)
é interrompida).
prolonga-se, mas
□ 3. Grave (Exame □ 3. Grave (Exame
não é
é muito difícil ou
é muito difícil ou
interrompida).
impossível devido
impossível devido □ 3. Grave (Exame
ao pensamento ou ao pensamento ou é muito difícil ou
fala desorganizada)
fala
impossível, devido
desorganizada).
ao pensamento ou
fala
desorganizada).
Continuação na próxima página
117
Item
Questão 7
Versão original
T1
T2
ITEM 7Item 7 ITEM 7PERCEPTUAL
DISTÚRBIO DE
DISTURBIOS DE
DISTURBANCE:
PERCEPÇÃO:
PERCEPÇÃO:
Misperceptions,
Percepções
Ilusões, confusão
illusions,
erradas
de percepção e
hallucinations
(equívocos),
alucinações
inferred from
ilusões,
inferidas devido
inappropriate
alucinações
ao
behavior during
deduzidas a
comportamento
the interview or
partir de um
inapropriado
admitted by
comportamento
durante a
subject, as well as
inadequado
entrevista ou
those elicited
durante a
admitida pelo
from
entrevista ou
paciente, assim
nurse/family/chart
reconhecidos
como aos
accounts of the
pelo assunto,
narrados pelos
past several hours bem como aos
familiares,
or of the time
obtidos a partir
enfermagem e
since last
de enfermeiro / anotações sobre
examination.
família / relato
o paciente
do quadro das
durante várias
últimas horas ou horas ou desde o
do tempo desde
ultimo exame:
último exame.
T12
Retrotradução
T12.1
Ciclo 1 Especialistas
T12.2 e Ciclo 2 Especialistas
Item 7 Item 7 –
Item 7 Item 7 –
Item 7 –
DISTÚRBIO DE
PERCEPTUAL
DISTÚRBIO DE
DISTÚRBIO DE
DISTÚRBIO DE
PERCEPÇÃO:
DISTURBANCE:
PERCEPÇÃO:
PERCEPÇÃO:
PERCEPÇÃO:
Percepções
Perceptual
Percepções
Equívocos,
Equívocos,
erradas
disturbances are
erradas
ilusões,
ilusões,
(equívocos),
indicated by
(equívocos),
alucinações
alucinações
idéias delirantes, misconceptions, idéias delirantes,
deduzidas a
deduzidas a
alucinações
delusions or
alucinações
partir de
partir de
deduzidas a
hallucinations.
deduzidas a
comportamento comportamento
partir de um
These
partir de um
inadequado
inadequado
comportamento disturbances are comportamento
durante a
durante a
inadequado
inferred from
inadequado
entrevista ou
entrevista ou
durante a
inappropriate
durante a
relatado pelo
notado pelo
entrevista ou
behaviors during
entrevista ou
paciente, bem
paciente, bem
assumidas pelo the interview or assumidas pelo
como pela
como pela
paciente, bem
are recognized
paciente, bem
equipe de
equipe de
como os obtidos by the patient, como os obtidos
enfermagem/
enfermagem/
a partir de
nurse, family or
a partir de
família/
família/
enfermeiro /
patient records
enfermeiro /
anotações no
anotações no
família / relato
over several
família / relato
prontuário das
prontuário das
do quadro das
hours or since
do quadro das
últimas horas ou últimas horas ou
últimas horas ou the last clinical últimas horas ou do tempo desde do tempo desde
do tempo desde
examination.
do tempo desde última avaliação. última avaliação.
último exame
último exame.
Continuação da próxima página
118
Item
Versão original
Resposta 7
� 0: none (no
misperceptions,
illusions, or
hallucinations)
� 1: mild
(misperceptions
or illusions
related to sleep,
fleeting
hallucinations
on 1-2 occasions
without
inappropriate
behavior)
T1
T2
T12
( ) 0. Nenhum
0: não. (sem
□ 0. Nenhum
(Nenhuma
ilusões, confusões
(Nenhuma
percepção errada, ou alucinações) percepção errada,
ilusões ou
1: leve. (confusões idéias delirantes
alucinações)
ou ilusões
ou alucinações)
( ) 1. Leve
relacionadas ao
□ 1. Leve
(Percepções
sono, alucinações
(Percepções
erradas ou ilusões
fugazes em 1-2
erradas ou idéias
relacionados ao
ocasiões sem
delirantes
sono, alucinações comportamento
relacionadas ao
fugazes 1-2 vezes,
inapropriado)
sono, alucinações
sem
fugazes 1-2 vezes,
comportamento
sem
inadequado)
comportamento
inapropriado)
Retrotradução
T12.1
Ciclo 1 Especialistas
□ 0. None: The
□ 0. Nenhum
□ 0. Nenhum
patient has no
(Nenhuma
(Nenhuma
misconceptions, percepção errada, percepção errada,
illusions or
idéias delirantes
ilusões ou
hallucinations.
ou alucinações)
alucinações).
□ 1. Mild: The
□ 1. Leve
□ 1. Leve
patient has
(Percepções
(Percepções
misconceptions or erradas ou idéias erradas ou ilusões
delusions about
delirantes
relacionadas ao
sleep and has had relacionadas ao
sono, alucinações
fleeting
sono, alucinações
fugazes 1-2
hallucinations 1-2 fugazes 1-2 vezes,
ocasiões, sem
times but exhibits
sem
comportamento
no inappropriate
comportamento
inapropriado).
behavior.
inapropriado)
T12.2 e Ciclo 2 Especialistas
□ 0. Nenhum
(Nenhuma
equívoco, ilusões
ou alucinações).
□ 1. Leve
(Equívocos ou
ilusões
relacionadas ao
sono, alucinações
fugazes 1-2
ocasiões, sem
comportamento
inapropriado).
Continua na próxima página
119
Item
Versão original
T1
T2
Resposta 7
� 2: moderate
(hallucinations
or frequent
illusions on
several
occasions with
minimal
inappropriate
behavior that
does not disrupt
the interview)
� 3: severe
(frequent or
intense illusions
or hallucinations
with persistent
inappropriate
behavior that
disrupts the
interview or
interferes with
medical care)
( ) 2. Moderado
(Alucinações ou
ilusões
freqüentes em
várias ocasiões
com
comportamento
inadequado
mínimo que não
interrompem a
entrevista)
( ) 3. Severo
(Ilusões
freqüentes ou
intensas ou
alucinações com
comportamento
inadequado
persistente que
perturba a
entrevista ou
interfere com a
assistência
médica)
2: moderada
(alucinações ou
ilusões frequentes
em várias ocasiões
com comportamento
inapropriado mínimo
que não interrompe a
entrevista)
3: grave (ilusões
frequentes ou
intensas ou
alucinações com
comportamento
inapropriado
persistente que
fragmenta/interompe
a entrevista e
interfere com os
cuidados médicos)
T12
Retrotradução
□ 2. Moderado
□ 2. Moderate:
(Alucinações ou The patient has
idéias delirantes
had frequent
freqüentes em hallucinations or
várias ocasiões
delusions on
com
several
comportamento
occasions and
inapropriado
exhibits
mínimo que não
minimally
interrompem a
inappropriate
entrevista)
behavior that
□ 3. Grave
does not
(Idéias
interrupt the
delirantes
interview.
freqüentes ou
□ 3. Severe: The
intensas ou
patient has had
alucinações com
frequent or
comportamento
intense
inapropriado
delusions or
persistente que
hallucinations
perturbam a
and exhibits
entrevista ou
persistent
interfere com a
inappropriate
assistência
behavior that
médica)
disrupts the
interview or
interferes with
medical care.
T12.1
Ciclo 1 Especialistas
T12.2 e Ciclo 2 Especialistas
□ 2. Moderado
(Alucinações ou
idéias delirantes
freqüentes em
várias ocasiões
com
comportamento
inapropriado
mínimo que não
interrompem a
entrevista)
□ 3. Grave
(Idéias
delirantes
freqüentes ou
intensas ou
alucinações com
comportamento
inapropriado
persistente que
perturbam a
entrevista ou
interfere com a
assistência
médica)
□ 2. Moderado
(Alucinações ou
ilusões
frequentes em
várias ocasiões
com
comportamento
inapropriado
mínimo que não
interrompem a
entrevista).
□ 3. Grave
(Ilusões
frequentes ou
intensas, ou
alucinações com
comportamento
inapropriado
persistente que
perturbam a
entrevista ou
interferem com
a assistência
médica).
□ 2. Moderado
(Alucinações ou
ilusões
frequentes em
várias ocasiões,
com
comportamento
inapropriado
mínimo que não
interrompem a
entrevista).
□ 3. Grave
(Ilusões
frequentes ou
intensas,
alucinações com
comportamento
inapropriado
persistente, que
perturbam a
entrevista ou
que interfiram
na assistência
médica).
Continuação na próxima página
120
Item
Questão
8
Versão original
T1
T2
T12
Retrotradução
ITEM 8Item 8 - FALSAS
ITEM 8-DELÍRIOS: Pontue de
Item 8 – IDÉIAS
Item 8 –
DELUSIONS: Rate
CRENÇAS
acordo com o inferido ao
DELIRANTES:
DELUSIONS:
delusions
(DECEPÇÕES):
comportamento inadequado
Pontue as
The patient’s
inferred from
Avalie as falsas durante a entrevista ou relatado
ideias
delirium is
inappropriate
crenças
pela
delirantes
inferred from
behavior during
deduzidas de enfermagem/familiares/prontuári deduzido de
inappropriate
the interview or
um
o do paciente nas últimas horas
um
behavior during
admitted by the comportament
desde o último exame clínico.
comportament the interview or
patient, as well
o inadequado
o inadequado is recognized by
as delusions
durante a
durante a
the patient,
elicited from
entrevista ou
entrevista ou nurse, family or
nurse/family/cha admitidos pelo
admitidos pelo patient records
rt accounts of the paciente, bem
paciente, bem
over several
past several
como falsas
como
hours or since
hours or of the
crenças
observado pelo the last clinical
time since the
suscitado a
enfermeiro /
examination.
previous
partir de
família /
examination.
enfermeiro /
prontuário do
família / relato
paciente nas
do quadro das
útimas horas
últimas horas
ou desde o
ou do tempo
último exame
desde o exame
clinico.
anterior.
T12.1
Ciclo 1 Especialistas
T12.2 e Ciclo 2 Especialistas
Item 8 – IDÉIAS
Item 8 –
Item 8 –
DELIRANTES
DELÍRIOS:
DELÍRIOS:
Pontue as ideias
Pontue os
Pontue os
delirantes
delírios
delírios
deduzido de um inferidos por
deduzidos por
comportament
um
um
o inadequado comportament comportament
durante a
o inadequado
o inadequado
entrevista ou
durante a
durante a
admitidos pelo
entrevista ou
entrevista ou
paciente, bem
relatados pelo
notados pelo
como
paciente, bem
paciente, bem
observado pelo
como
como
enfermeiro /
observado pela observado pela
família /
equipe de
equipe de
prontuário do
enfermagem/
enfermagem/
paciente nas
família/
família/
útimas horas ou prontuário do
prontuário do
desde o último
paciente nas
paciente nas
exame clinico.
últimas horas
últimas horas
ou desde a
ou desde a
última avaliação
última
clínica.
avaliação
clínica.
Continua na próxima página
121
Item
Resposta 8
Versão original
� 0: none (no
evidence of
misinterpretations
T1
T2
( ) 0. Nenhum 0: não (sem evidência
(Nenhuma
de delírios ou
evidência de interpretação confusa)
T12
Retrotradução
T12.1
Ciclo 1 -
T12.2 e Ciclo 2 -
Especialistas
Especialistas
□ 0. Nenhum
□ 0. None:
□ 0. Nenhum
0 - Nenhum
□ 0 - Nenhum
(Nenhuma evidência
There is no
(Nenhuma evidência
(Nenhuma
(Nenhuma
de interpretações
evidence of
de interpretações
evidência de
evidência de
or delusions)
erros de
1: leve (interpretação
equivocadas sobre
delusions.
equivocadas sobre
interpretações interpretações
� 1: mild
interpretação
confusa ou suspeição
ideias delirantes)
□ 1. Mild: The
ideias delirantes)
equivocadas ou equivocadas ou
(misinterpretations
ou falsas
em idéias delirantes
□ 1. Leve
patient exhibits
□ 1. Leve
delírios).
delírios).
or suspiciousness
crenças)
claras ou
(Interpretação
confused
(Interpretação
1 - Leve
□ 1 - Leve
without clear
( ) 1. Leve
comportamento
confusa ou
interpretations
confusa ou
(Interpretação (Interpretação
inapropriado -
desconfiançasem
or mistrust
desconfiançasem
equivocada ou equivocada ou
delusional ideas or (Interpretações
inappropriate
erradas ou
interrompe/fragmenta
clareza de idéias
without clear
clareza de idéias
desconfiança
desconfiança,
behavior)
desconfianças
muito pouco a
delirantes ou
delusional ideas
delirantes ou
sem idéias
entrevista ou os
comportamento
or
comportamento
clara de
clara de
ilusórias claras
cuidados médicos)
inapropriado –
inappropriate
inapropriado –
delírios).
delírios).
ou
interrompe/fragmenta
behavior.
interrompe/fragmenta
comportamento
muito pouco a
muito pouco a
inadequado)
entrevista ou inferem
entrevista ou inferem
nos cuidados médicos)
nos cuidados médicos)
sem a presença sem a presença
Continuação na próxima página
122
Item
Versão
original
T1
T2
T12
Retrotradução
2: moderado (delírios
admitidos pelo paciente ou
evidenciado pelo seu
comportamento que
interrompe/fragmenta muito
pouco a entrevista ou os
cuidados médicos)
3: grave (delírios persistentes
ou intensos resultando em
comportamento inapropriado,
interrompendo/fragmentando
a entrevista ou interferindo
seriamente os cuidados
médicos
□ 2. Moderado
(Ideias
delirantes
admitidas pelo
paciente ou
evidenciado
pelo seu
comportamento
que não ou
apenas
ligeiramente
interrompem a
entrevista ou
inferem nos
cuidados
médicos)
□ 3. Grave
(Idéias
delirantes
persistentes e /
ou intensas,
resultando em
comportamento
inadequado,
interrompendo
a entrevista ou
interferindo
seriamente com
os cuidados
médicos)
□ 2.
Moderate:
The patient
admits to
having
delirium, and
delusions are
evident in the
patient’s
behavior; the
behavior
slightly
disrupts the
interview or
interferes with
medical care.
□ 3. Severe:
The patient
has persistent
and/or intense
delusional
ideas that
result in
inappropriate
behavior; the
behavior
interrupts the
interview or
seriously
interferes with
medical care.
Resposta 8
� 2: moderate
(delusions
admitted by
the patient or
evidenced by
his/her
behavior that
do not or
only
marginally
disrupt the
interview or
interfere with
medical care)
� 3: severe
(persistent
and/or intense
delusions
resulting in
inappropriate
behavior,
disrupting
the interview
or seriously
interfering
with medical
care)
( ) 2. Moderado
(Falsas crenças
admitidas pelo
paciente ou
evidenciado
pelo seu
comportamento
que não, ou
apenas
ligeiramente
interrompem a
entrevista ou
interferem com
a assistência
médica)
( ) 3. Severo
(Idéias ilusórias
persistentes e /
ou intensa,
resultando em
um
comportamento
inadequado,
interrompendo
a entrevista ou
interferindo
seriamente com
cuidados
médicos)
T12.1
Ciclo 1 Especialistas
T12.2 e Ciclo 2 Especialistas
□ 2. Moderado
(Ideias
□ 2 - Moderado
delirantes
2 - Moderado
(Delírios
admitidas pelo
(Delírios
relatados pelo
paciente ou
admitidos pelo
paciente ou
evidenciado
paciente ou
evidenciados
pelo seu
evidenciados
pelo
comportamento
pelo
comportamento,
que não ou
comportamento,
mas que não
apenas
mas não
interrompam ou
ligeiramente
interrompem, os fazem apenas
interrompem a
ou apenas
levemente
entrevista ou
levemente, a
durante a
inferem nos
entrevista ou
entrevista e/ou
cuidados
interferem nos
interferem nos
médicos)
cuidados
cuidados
□ 3. Grave
médicos).
médicos).
(Idéias
3 - Grave
□ 3 - Grave
delirantes
(Delírios
(Delírios
persistentes e /
persistentes
persistentes
ou intensas,
e/ou intensos,
e/ou intensos,
resultando em
resultando em
resultando em
comportamento comportamento comportamento
inadequado,
inadequado,
inadequado,
interrompendo interrompendo interrompendo
a entrevista ou a entrevista ou
a entrevista ou
interferindo
interferindo
interferindo
seriamente com seriamente com seriamente com
os cuidados
os cuidados
os cuidados
médicos)
médicos).
médicos).
Continuação na próxima página
123
Item
Questão 9
Versão original
T1
T2
T12
ITEM 9Item 9 ITEM 9Item 9 DECREASED OR DIMINUIÇÃO OU
ATIVIDADE
DIMINUIÇÃO OU
INCREASED
AUMENTO DA
PSICOMOTORA
AUMENTO DA
PSYCHOMOTOR
ATIVIDADE
AUMENTADA OU
ATIVIDADE
ACTIVITY: Rate
PSICOMOTORA:
DIMINUÍDA:
PSICOMOTORA:
activity over past Avalie a atividade
Pontue a
Avalie a atividade
several hours, as
psicomotora
atividade
psicomotora
well as activity
durante as
ocorrida por
durante as
during interview,
últimas horas,
várias horas,
últimas horas,
by circling (a)
assim como a
assim como a
assim como
hypoactive, (b)
atividade
atividade
durante a
hyperactive, or
durante a
psicomotora
entrevista,
(c) elements of
entrevista,
durante a
circulando (a)
both present.
circulando (a)
entrevista
hipoativo, (b)
hipoativo, (b)
circulando (a)
hiperativo, ou (c)
hiperativo, ou (c)
hipoativa, (b)
ambos
elementos de
hiperativa, ou (c)
presentes.
ambos presente.
ambos
elementos
presentes.
Retrotradução
Item 9 –
DECREASE OR
INCREASE IN
PSYCHOMOTOR
ACTIVITY: The
rate of
psychomotor
activity over
several hours
and during the
interview is
indicated by the
presence of (a)
hypoactivity, (b)
hyperactivity or
(c) elements of
both.
T12.1
Ciclo 1 Especialistas
T12.2 e Ciclo 2 Especialistas
Item 9 Item 9 Item 9 DIMINUIÇÃO OU DIMINUIÇÃO OU DIMINUIÇÃO OU
AUMENTO DA
AUMENTO DA
AUMENTO DA
ATIVIDADE
ATIVIDADE
ATIVIDADE
PSICOMOTORA: PSICOMOTORA: PSICOMOTORA:
Avalie a atividade
Pontue a
Pontue a
psicomotora
atividade
atividade
durante as
psicomotora
psicomotora
últimas horas,
durante as
durante as
assim como
últimas horas,
últimas horas,
durante a
assim como
assim como
entrevista,
durante a
durante a
circulando (a)
entrevista,
entrevista,
hipoativo, (b)
circulando (a)
circulando (a)
hiperativo, ou (c)
hipoativo, (b)
hipoativo, (b)
ambos
hiperativo, ou (c) hiperativo, ou (c)
presentes.
ambas as
ambas as
condições
condições
presentes.
presentes.
Continuação na próxima página
124
Item
Resposta 9
Versão
original
T1
T2
T12
Retrotradução
T12.1
Ciclo 1 Especialistas
T12.2 e Ciclo 2
- Especialistas
� 0: none
( ) 0. Nenhum (Atividade
0- abc 0 não.
□ 0. Nenhum (Atividade □ 0. None: The □ 0. Nenhum □ 0. Nenhum □ 0. Nenhum
(normal
psicomotora normal)
(atividade
psicomotora normal)
patient
(Atividade
(Atividade
(Atividade
psychomotor
( ) a,b,c 1. Leve
psicomotora
□ 1. Leve (Hipoatividade
exhibits
psicomotora
psicomotora
psicomotora
activity)
(Hipoatividade é quase
normal)
dificilmente notável,
normal
normal)
normal).
normal).
� a b c 1: mild imperceptível, expressada 1- abc 1 leve
expressada como ligeira
psychomotor
□ 1. Leve
□ 1. Leve
□ a b c 1. Leve
(hypoactivity
como ligeira
(hipoatividade
desaceleração do
activity.
(Hipoatividade (Hipoatividade (Hipoatividade
is barely
desaceleração do
dificilmente movimento.Hiperatividade □ 1. Mild: The
dificilmente
dificilmente
dificilmente
noticeable,
movimento.Hiperatividade
notavel.ou
dificilmente notável ou
patient
notável,
notável,
notável,
expressed as é quase imperceptível ou aparece como
aparece apenas como
exhibits barely
expressada
expressada
expressada
slightly
aparece como simples
simples
simples inquietação)
noticeable
como ligeira
como ligeira
como ligeira
slowing of
inquietação.
diminuição de
hypoactivity, desaceleração desaceleração desaceleração
movement.
movimentos.
which is
do
do
do
Hyperactivity
Hiperatividade
expressed as a movimento.
movimento.
movimento.
is barely
dificilmente
slight slowing Hiperatividade Hiperatividade Hiperatividade
noticeable or
notável ou
of movement.
dificilmente
dificilmente
dificilmente
appears as
aparece
Alternatively,
notável ou
notável ou
percebida ou
simple
apenas como
the patient
aparece
aparece
aparece
restlessness.)
inquietação
exhibits barely apenas como apenas como apenas como
noticeable
simples
simples
simples
hyperactivity,
inquietação)
inquietação). inquietação).
which is
□
expressed as
simple
restlessness.
Continua na próxima página
125
Item
Versão original
T1
T2
T12
Retrotradução
T12.1
Ciclo 1 Especialistas
T12.2 e Ciclo 2 Especialistas
Resposta 9
� a b c 2:
moderate
(hypoactivity is
undeniable,
with marked
reduction in
the number of
movements or
marked
slowness of
movement;
subject rarely
spontaneously
moves or
speaks.
Hyperactivity is
undeniable,
subject moves
almost
constantly; in
both cases,
exam is
prolonged as a
consequence.)
( ) a,b,c 2.
Moderado (A
hipoatividade é
inegável, com
redução acentuada
no número de
movimentos ou
lentidão acentuada
do movimento; o
individuo
raramente se
move
espontaneamente
ou
fala.Hiperatividade
é inegável, sujeito
se move quase que
constantemente;
em ambos os
casos,
consequentemente
o exame é
prolongado.)
2: abc 2 moderada
(Hipoatividade é
inegável, com
redução
acentuada no
número de
movimentos ou
lentidão
acentuada do
movimento. O
paciente
dificilmente se
move ou fala
espontaneamente.
Hiperatividade é
inegável,e o
paciente se move
constantemente;.
Em ambos os
casos, o exame é
prolongado como
consequencia)
□ 2. Moderado (A
hipoatividade é
inegável, com
redução
acentuada no
número de
movimentos ou
lentidão
acentuada do
movimento; o
individuo
raramente se
move
espontaneamente
ou fala.
Hiperatividade é
inegável,
individuo se move
quase que
constantemente;
em ambos os
casos, o exame é
prolongado como
consequencia.)
□ 2. Moderate:
The patient’s
hypoactivity is
undeniable
and is
exhibited by a
marked
reduction in
the number of
movements or
a slowness of
movement;
the patient
rarely moves
or speaks
spontaneously.
Alternatively,
the patient’s
hyperactivity is
undeniable
and is
exhibited by
virtually
constant
movements. In
both cases, the
exam is
prolonged as a
consequence.
□ 2. Moderado (A
hipoatividade é
inegável, com
redução
acentuada no
número de
movimentos ou
lentidão
acentuada do
movimento; o
individuo
raramente se
move
espontaneamente
ou fala.
Hiperatividade é
inegável,
individuo se move
quase que
constantemente;
em ambos os
casos, o exame é
prolongado como
consequencia.)
□ 2. Moderado (A
hipoatividade é
inegável, com
redução
acentuada no
número de
movimentos ou
lentidão
acentuada do
movimento; o
individuo
raramente se
move
espontaneamente
ou fala.
Hiperatividade é
inegável,
individuo se move
quase que
constantemente;
em ambos os
casos, o exame é
prolongado como
consequencia).
a b c 2. Moderado
(A hipoatividade é
inegável, com
redução
acentuada no
número de
movimentos ou
lentidão
acentuada do
movimento; o
individuo
raramente se
move ou fala
espontaneamente.
Hiperatividade é
inegável, individuo
se move quase
que
constantemente;
em ambos os
casos, o exame é
prolongado como
consequência).
Continua na próxima página
126
Item
Resposta 9
Versão original
T1
� a b c 3: severe
( ) a,b,c 3. Severo (A
(hypoactivity is
hipoatividade é grave,
severe; patient paciente não se move ou
does not move
fala sem estímulo ou é
or speak
catatônico.Hiperatividade
without
é grave, o paciente está
prodding or is
constantemente em
catatonic.
movimento, reage
Hyperactivity is
exageradamente aos
severe; patient
estímulos,requer
is constantly
vigilância e / ou
moving,
restrição;chegar ao fim
overreacts to
do exame é difícil ou
stimuli, requires
impossível.)
surveillance
and/or
restraint;
getting through
the exam is
difficult or
impossible.)
T2
3: abc 3 grave
(hipoatividade é
grave, o
paciente não se
move ou fala
sem estímulo
ou é catatônico.
Hiperatividade
é grave, o
paciente está
em constante
movimento,
exagera a
estímulos, exige
vigilância e / ou
restrição,
tornando o
exame difícil ou
impossível.)
T12
Retrotradução
T12.1
Ciclo 1 Especialistas
T12.2 e Ciclo 2 Especialistas
□ 3. Grave (A
□ 3. Severe:
□ 3. Grave (A
□ 3. Grave (A
□ a b c 3. Grave
hipoatividade é
The patient’s
hipoatividade é hipoatividade é (A hipoatividade
grave, individuo hypoactivity is grave, individuo grave, individuo
é grave,
não se move ou
severe; the
não se move ou não se move ou individuo não se
fala sem
patient is
fala sem
fala sem
move, fala sem
estímulo ou é
catatonic or
estímulo ou é estímulo ou está estímulo ou está
catatônico.
does not move
catatônico.
catatônico.
catatônico.
Hiperatividade é
or speak
Hiperatividade é Hiperatividade é Hiperatividade é
grave, o
without
grave, o
grave, o
grave, o
individuo está
stimulus.
individuo está
individuo está
individuo está
constantemente Alternatively, constantemente constantemente constantemente
em movimento,
the patient’s
em movimento, em movimento, em movimento,
reage
hyperactivity is
reage
reage
reage
exageradamente
severe; the
exageradamente exageradamente exageradamente
aos
patient is
aos estímulos,
aos estímulos,
aos estímulos,
estímulos,requer
constantly
requer vigilância requer vigilância requer vigilância
vigilância e / ou
moving,
e / ou
e / ou restrição; e / ou restrição;
restrição;chegar overreacts to restrição;chegar chegar ao fim do chegar ao fim do
ao fim do exame
stimuli and
ao fim do exame exame é difícil
exame é difícil
é difícil ou
requires
é difícil ou
ou impossível). ou impossível).
impossível.)
surveillance
impossível.)
and/or
restraint. The
interview is
difficult or
impossible to
conduct.
Continua na próxima página
127
Item
Questão 10
Versão original
T1
T2
T12
ITEM 10-SLEEPItem 10 ITEM 10Item 10 WAKE CYCLE
DISTÚRBIO DO
DISTÚRBIO DO
DISTÚRBIO DO
DISTURBANCE
CICLO SONOCICLO SONOCICLO SONO(DISORDER OF
VIGÍLIA
VIGÍLIA
VIGÍLIA
AROUSAL): Rate
(TRANSTORNO
(DISTÚRBIO DE
(TRANSTORNO
patient's ability
DE EXCITAÇÃO):
EXCITAÇÃO):
DE EXCITAÇÃO):
to either sleep or
Avalie a
Pontue a
Pontue a
stay awake at the capacidade do
capacidade do
capacidade do
appropriate
doente tanto
paciente tanto
doente tanto
times. Utilize
para dormir
de dormir como
para dormir
direct
quanto ficar
ficar acordado quanto para ficar
observation
acordado nos
nos horários
acordado nos
during the
momentos
apropriados.
momentos
interview, as well
adequados.
Utilize a
adequados.
as reports from
Utilize a
observação
Utilize a
nurses, family,
observação
direta durante a
observação
patient, or charts direta durante a entrevista assim direta durante a
describing sleep- entrevista, bem como relatórios entrevista, assim
wake cycle
como relatos de de enfermagem, como relatórios
disturbance over
enfermeiros,
paciente, familiar de enfermeiros,
the past several
familiares de
ou prontuário do
familiares, o
hours or since
pacientes, ou
paciente pelas
paciente, ou
last examination.
gráficos que
horas desde o
prontuario que
Use observations
descrevem a
último exame
descrevam a
of the previous
pertubacão do
clínico. Utilize
perturbação do
night for morning ciclo sono-vigília observações da ciclo sono-vigília
evaluations only. nas últimas horas
noite anterior
nas últimas horas
ou desde último
apenas para
ou desde último
exame.Use as
avaliações pela
exame.Use as
observações da
manhã.
observações da
noite anterior
noite anterior
para as
apenas para as
avaliações da
avaliações da
manhã apenas.
manhã.
Retrotradução
T12.1
Item 10 – SLEEPItem 10 WAKE CYCLE
DISTÚRBIO DO
DISTURBANCE
CICLO SONO(DISORDER OF
VIGÍLIA
AROUSAL):
(TRANSTORNO
Disorder of
DE EXCITAÇÃO):
arousal is
Pontue a
indicated by the
capacidade do
patient’s ability
doente tanto
to sleep and stay
para dormir
awake at
quanto para ficar
appropriate
acordado nos
times. Use direct
momentos
observation
adequados.
during the
Utilize a
interview and
observação
reports from the direta durante a
patient, nurse, entrevista, assim
family or patient como relatórios
records that
de enfermeiros,
describe sleepfamiliares, o
wake cycle
paciente, ou
disturbances
prontuario que
over the last
descrevam a
several hours or perturbação do
since the last
ciclo sono-vigília
exam. For
nas últimas horas
morning
ou desde último
evaluations, only
exame. Use as
use observations observações da
from the
noite anterior
previous night.
apenas para as
avaliações da
manhã.
Ciclo 1 Especialistas
T12.2 e Ciclo 2 Especialistas
Item 10 DISTÚRBIO DO
CICLO SONOVIGÍLIA: Pontue a
capacidade do
paciente tanto
para dormir
quanto para ficar
acordado nos
momentos
adequados.
Utilize a
observação
direta durante a
entrevista, assim
como relatórios
da equipe de
enfermagem, de
familiares, do
paciente, ou
prontuario que
descrevam
pertubações do
ciclo sono-vigília
nas últimas horas
ou desde último
exame. Use as
observações da
noite anterior
apenas para as
avaliações da
manhã.
Item 10 DISTÚRBIO DO
CICLO SONOVIGÍLIA: Pontue a
capacidade do
paciente tanto
para dormir
quanto para ficar
acordado nos
momentos
adequados.
Utilize a
observação
direta durante a
entrevista, assim
como os
relatórios da
equipe de
enfermagem, de
familiares, do
paciente, ou
prontuário que
descrevam
perturbações do
ciclo sono-vigília
nas últimas
horas ou desde o
último exame.
Use as
observações da
noite anterior
apenas para as
avaliações da
manhã.
Continua na próxima página
128
Item
Resposta 10
Versão original
T1
T2
T12
� 0: none (at
( ) 0. Nenhum
0: não (dorme
□ 0. Nenhum
night, sleeps
(Dorme bem à
bem à noite;
(Dorme bem à
well; during the noite, durante o
durante o dia
noite, durante o
day, has no
dia, não tem
não tem
dia, não tem
trouble staying
problemas para
dificuldade em
problemas para
awake)
ficar acordado)
manter-se
ficar acordado)
� 1: mild (mild ( ) 1. Leve Desvio
acordado)
□ 1. Leve (Desvio
deviation from
leve de
1: leve (alteração
leve de
appropriate
sonolência e
entre sono
sonolência e
sleepfulness and estado de vigília:
completo e
estado de vigília
wakefulness
à noite,
apropriado e
à noite,
states: at night,
dificuldade em
períodos de
dificuldade em
difficulty falling
adormecer ou
despertar à
adormecer ou
asleep or
despertar
noite, dificuldade
despertar
transient night
transitórios à
em adormecer
transitórios à
awakenings,
noite, precisa de
ou despertar
noite, precisa de
needs
medicação para
noturno
medicação para
medication to
dormir
transitórios,
dormir
sleep well; during bem;durante o
precisa de
bem;durante o
the day, reports
dia, relata
medicação para
dia, relata
periods of
períodos de
dormir bem.
períodos de
drowsiness or,
sonolência ou,
Durante o dia,
sonolência ou,
during the
durante a
relata períodos
durante a
interview, is
entrevista, é
de sonolência ou,
entrevista, é
drowsy but can
sonolento, mas
durante a
sonolento, mas
easily fully
pode facil e
entrevista, é
pode facil e
awaken
totalmente
sonolento, mas
totalmente
him/herself)
despertar)
pode facilmente
despertar)
acordar)
Retrotradução
T12.1
Ciclo 1 Especialistas
T12.2 e Ciclo 2 Especialistas
□ 0. None: The
□ 0. Nenhum
0 - Nenhum
□ 0 - Nenhum
patient sleeps
(Dorme bem à
(Dorme bem à
(Dorme bem à
well at night and noite, durante o noite, durante o noite; durante o
during the day
dia, não tem
dia, não tem
dia, não tem
and has no
problemas para
problemas para problemas para
trouble staying
ficar acordado)
ficar acordado). ficar acordado).
awake.
□ 1. Leve (Desvio
1 - Leve
□ 1 - Leve
□ 1. Mild: At
leve de
(Alteração leve
(Alteração leve
night, the patient
sonolência e
do sono e do
do sono e do
experiences mild estado de vigília estado de vigília: estado de vigília:
deviations from
à noite,
à noite,
à noite,
sleepfulness and dificuldade em
dificuldade em
dificuldade em
wakefulness, has
adormecer ou
adormecer ou
adormecer ou
difficulty falling
despertar
despertar
despertar
asleep or
transitórios à
transitório
transitório
experiences
noite, precisa de noturno, precisa
noturno,
transient
medicação para
de medicação
necessita de
awakenings or
dormir
para dormir bem; medicação para
requires
bem;durante o
durante o dia,
dormir bem;
medication to
dia, relata
relata períodos
durante o dia,
sleep well; during
períodos de
de sonolência ou, relata períodos
the day, the
sonolência ou,
durante a
de sonolência
patient
durante a
entrevista, é
ou, durante a
experiences
entrevista, é
sonolento, mas
entrevista, é
periods of
sonolento, mas
pode com
sonolento, mas
drowsiness;
pode facil e
facilidade ser
pode, com
during the
totalmente
despertado
facilidade, ser
interview, the
despertar)
totalmente).
despertado
patient is drowsy
totalmente).
but can be easily
and fully
awakened.
Continua na próxima página
129
Item
Versão original
T1
Resposta 10
� 2: moderate
(moderate
deviations from
appropriate
sleepfulness and
wakefulness states:
at night, repeated
and prolonged
night awakening;
during the day,
reports of frequent
and
prolonged napping
or, during the
interview, can only
be roused to
complete
wakefulness by
strong stimuli)
� 3: severe (severe
deviations from
appropriate
sleepfulness and
wakefulness states:
at night,
sleeplessness;
during the day,
patient spends
most of the time
sleeping or, during
the interview,
cannot be roused
to full wakefulness
by any stimuli)
( ) 2. Moderado
(Desvios
moderados
sonolência e
estados de vigília: à
noite, despertar
noturno repetido e
prolongado;
durante o dia,
relatos freqüentes
e prolongados de
cochilos, ou,
durante a
entrevista, só pode
ser despertado
com estímulos
fortes)
( ) 3. Severo
(Desvios graves de
sonolência e
estados de vigília: à
noite, insônia ;
durante o dia, o
paciente passa a
maior parte do
tempo dormindo
ou, durante a
entrevista, não
pode ser
despertado por
quaisquer
estímulo)
T2
2: moderada
(perda do sono
apropriado com
períodos de vigília
durante a noite,
que ser repete
durante a
entrevista e só
despertado para
completar a vigília
por estímulos
fortes)
3: grave (desvios
graves de sono e
estados de vigília
com insônia de
noite, e durante o
dia o paciente
passa a maior
parte do tempo
dormindo ou
durante a
entrevista não
pode ser
despertado para a
vigília completa
por quaisquer
estímulos)
T12
Retrotradução
□ 2. Moderado
(Desvios
moderados
sonolência e
estados de vigília: à
noite, despertar
noturno repetido e
prolongado;
durante o dia,
relatos freqüentes
e prolongados de
cochilos, ou,
durante a
entrevista, só pode
ser despertado
com estímulos
fortes
□ 3. Grave (Desvios
graves de
sonolência e
estados de vigília: à
noite, insônia ;
durante o dia, o
paciente passa a
maior parte do
tempo dormindo
ou, durante a
entrevista, não
pode ser
despertado por
quaisquer
estímulos)
□ 2. Moderate: At
night, the patient
experiences
moderate
deviations from
sleepfulness and
wakefulness;
during the
interview, strong
stimuli are needed
to rouse the
patient to
complete
wakefulness.
□ 3. Severe: At
night, the patient
experiences severe
deviations from
sleepfulness and
wakefulness,
including insomnia;
during the day, the
patient spends
most of the time
sleeping; during
the interview, the
patient cannot be
roused to
complete
wakefulness by any
stimuli.
T12.1
Ciclo 1 Especialistas
□ 2. Moderado
□ 2. Moderado
(Desvios
(Alteração
moderados
moderada do sono
sonolência e
e do estado de
estado de vigília: à
vigília: à noite,
noite, despertar
despertar noturno
noturno repetido e
repetido e
prolongado;
prolongado;
durante o dia,
durante o dia,
relatos freqüentes relatos frequentes
e prolongados de
e prolongados de
cochilos, ou,
cochilos, ou,
durante a
durante a
entrevista, só pode entrevista, só pode
ser despertado
ser despertado
com estímulos
com estímulos
fortes
fortes).
□ 3. Grave (Desvios
□ 3. Grave
graves de
(Alteração grave do
sonolência e
sono e do estado
estados de vigília: à de vigília: à noite,
noite, insônia;
insônia; durante o
durante o dia, o
dia, o paciente
paciente passa a
passa a maior
maior parte do
parte do tempo
tempo dormindo
dormindo ou,
ou, durante a
durante a
entrevista, não
entrevista, não
pode ser
pode ser
despertado por
despertado por
quaisquer
quaisquer
estímulos)
estímulos).
T12.2 e Ciclo 2 Especialistas
□ 2. Moderado
(Alteração
moderada do sono
e do estado de
vigília: à noite,
despertar noturno
repetido e
prolongado;
durante o dia,
relatos frequentes
e prolongados de
cochilos, ou,
durante a
entrevista, só pode
ser despertado
com estímulos
fortes).
□ 3. Grave
(Alteração grave
do sono e do
estado de vigília: à
noite, insônia;
durante o dia, o
paciente passa a
maior parte do
tempo dormindo
ou, durante a
entrevista, não
pode ser
despertado por
quaisquer
estímulos).
130
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