Monteiro estima superávit de US$ 15 bi na balança comercial

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Ano 1 | Número 39 | Segunda, 30 de novembro de 2015
Brasil América Economia
Monteiro estima superávit de US$ 15 bi na
balança comercial
Para Armando Monteiro se não fosse a queda dos preços das commodities brasileiras,
o valor do superávit alcançaria mais de US$ 35 bilhões
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O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, disse que é relevante a
perspectiva da balança comercial (diferença entre exportações e importações) fechar o ano com superávit de
US$ 15 bilhões, especialmente, diante do resultado registrado no ano passado quando teve déficit de US$
3,93 bilhões.
Segundo ele, isso significa menos pressão da necessidade de financiamento externo. “É graças a essa balança
comercial que o déficit em conta-corrente vai cair para 3,4%, o que significa dizer que o país terá todo esse
déficit financiado com recursos de investimento direto. Nós não vamos queimar as reservas do Brasil para
poder financiar o déficit, portanto, eu considero esse superavit muito positivo”, disse.
Para o ministro, se não fosse a queda dos preços das commodities brasileiras, o valor do superávit alcançaria
mais de US$ 35 bilhões, acrescentando que a perspectiva para 2016 é chegar perto deste patamar. “Vou ficar
nos US$ 15 bilhões [para 2015], e todos analistas acham que no próximo ano podemos dobrar o superavit.
Saímos de um déficit de US$ 4 bilhões para um superavit de US$15 ou US$ 16 bilhões. São US$ 20 bilhões,
em que você reduz a necessidade de financiamento do país, portanto, é um superávit positivo”, afirmou,
ressaltando que o comércio mundial passa por desaceleração e não cresce mais no ritmo anterior.
Armando Monteiro participou nesta quarta-feira (25), na zona sul do Rio, de um encontro organizado pelo
Instituto do Aço Brasil. Para uma plateia de empresários, disse que a exportação é uma das prioridades do
Brasil no curto prazo. Segundo ele, um caminho óbvio a partir da queda acentuada do mercado doméstico.
“Infelizmente o comércio exterior nunca foi uma prioridade verdadeiramente. Somos uma economia fechada,
pouco integrada às redes de acordos internacionais e, portanto, tem um espaço imenso, desde que possamos
reposicionar a política comercial, e que as empresas brasileiras possam colocar a questão das exportações no
seu radar”, disse
Monteiro destacou que nesta sexta-feira (27) haverá uma reunião entre os ministros de comércio exterior da
Europa, ocasião que, espera, seja retomada, depois de 15 anos, a troca de ofertas de produtos brasileiros com
a União Europeia.
“Foi exatamente a emergência do Acordo Transpacífico que, a meu ver, torna, para a União Europeia, mais
atrativa a perspectiva de firmar um acordo com o Mercosul, porque fortalece esse eixo de integração”, disse.
“E, me permitam, acho que a própria eleição da Argentina também oferece uma perspectiva de uma postura
mais pró-comércio e mais liberalizante para a abertura do Mercosul”, acrescentou.
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