Otites Médias

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Hospital Central da Polícia Militar - Otorrinolaringologia
Seminário – Otites Médias
Gabriela Oliveira Monteiro - residente 2º ano
1) A.F.P., 3 anos, há 7 dias com quadro de IVAS, iniciou ontem otalgia intensa intensa à
esquerda, febre e irritabilidade. Ao exame: rinoscopia com secreção mucoide e otoscopia
esquerda mostrada a seguir.
a) A otite média aguda é uma inflamação aguda da orelha média, caracterizada por dor e
inflamação exsudativa da mucosa da orelha média. O que caracteriza a otite média
recorrente?
b) Cite os fatores de risco para a otite média aguda.
c) Alguns fatores etiológicos são considerados muito importantes na gênese das otites
médias; a tuba auditiva, o componente infeccioso e o aspecto genético. Fale sobre o
papel desses fatores na fisiopatogenia da otite média.
d) Como conduzir o tratamento nos casos de otite média aguda?
2) As otoscopias a seguir ilustram casos de otite média com efusão:
a) A fisiopatogênese da Otite Média com Efusão é multifatorial e complexa, com diversas
variáveis influenciando seu curso. Quais os fatores envolvidos na sua patogênese?
b) Em cerca de 40 a 50% das crianças, nem os pais nem os professores perceberão
alterações atribuíveis à otite média com efusão (OME). O diagnóstico baseia-se na
suspeita clínica. Que informações na história do paciente devem atentar para tal
diagnóstico?
c) Qual o papel da timpanometria e qual é o padrão ouro no diagnóstico da OME?
d) Qual a conduta terapêutica?
3)H.J.P., 13 anos, iniciou há 2 meses quadro de otalgia à direita e febre (39°C), tendo sido
diagnosticado com otite média aguda e iniciado amoxicilina. Há 1 semana procurou novamente
o serviço de ORL devido a persistência da otalgia e queixa de dor retroauricular e cervical à direita,
hipoacusia, cefaleia e trismo, porém afebril. Ao exame, apresentava membrana timpânica direita
opaca e com discreto aumento da vascularização e abaulamento cervical doloroso ipsilateral.
O hemograma mostrava discreta leucocitose sem desvio à esquerda.
A audiometria evidenciou hipoacusia condutiva moderada à direita e a impedânciometria, curva
B à direita.
A Tomografia Computadorizada (TC) de Crânio revelou sinais de osteomastoideopatia à direita
de provável natureza inflamatória e a TC de pescoço demonstrou lesão cervical profunda
sugestiva de abscesso.
A Ressonância Magnética de Mastóides evidenciou presença
inflamatório/infeccioso, envolvendo região de mastóide direita,
extracranialmente para região cervical.
de processo
estendendo-se
a) Qual a provável complicação apresentada pelo paciente e como ela ocorre?
b) Qual a conduta diante de um caso como este?
c) As complicações das otites médias são classificadas em intracranianas e extracranianas,
sendo estas mais frequentes. Dentre as complicações extracranianas, qual a mais
frequente e como ela se manifesta?
5)P.R.S., 35 anos, com queixa de hipoacusia à esquerda há alguns anos, com piora recente e
surgimento de otorreia ipsilateral há cerca de 1 ano, refratária ao uso de gotas otológicas ou
mesmo antibioticoterapia oral. A otoscopia, a audiometria e a tomografia computadorizada de
mastoides são mostradas a seguir.
a) Qual o provável diagnóstico e o que se espera encontrar na tomografia computadorizada
diante dessa hipótese?
b) Essa patologia pode ser classificada, com base na sua etiopatogênese, em primária ou
secundária. Como essas formas se diferenciam?
c) Qual o tratamento proposto?
5) A otite média crônica não colesteatomatosa apresenta-se como uma doença
multifacetada, podendo apresentar-se com diferentes formas clínicas, como perfurações
ou retrações timpânicas.
a) Como se caracteriza o quadro clínico das perfurações timpânicas?
b) Qual o risco potencial das retrações timpânicas?
c) Como conduzir o tratamento das otites médias crônicas não colesteatomatosas?
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