(11) (21) PI 0308441-8 A (22) Data de Depósito: 13/03/2003 (43) Data de Publicação: 18/01/2005 República Federativa do Brasil (RPI 1776) Ministério do Desenvolvimento, Indústria e do Comércio Exterior Instituto Nacional da Propriedade Industrial (54) Título: PROTEÍNA VARIANTE DE P4 DE HAEMOPHILUS INFLUENZAE NÃO TIPIFICÁVEL, COMPOSIÇÃO IMUNOGÊNICA, MOLÉCULA DE NUCLEOTÍDEO ISOLADA, CÉLULA HOSPEDEIRA, E, MÉTODOS PARA INDUZIR UMA RESPOSTA IMUNE EM UM SER HUMANO CONTRA H. INFLUENZAE NÃO TIPIFICÁVEL, E PARA PRODUZIR UMA PROTEÍNA VARIANTE DE P4 (30) Prioridade Unionista: 15/03/2002 US 60/364,688 (71) Depositante(s): Wyeth Holdings Corporation (US) , The Curators Of The University Of Missouri (US) (72) Inventor(es): Bruce A. Green, Gary W. Zlotnick, Leah D. Fletcher, Arnold L. Smith, Thomas J. Reilly (74) Procurador: Momsen, Leonardos & Cia. (86) Pedido Internacional: PCT USO3/07895 de 13/03/2003 (87) Publicação Internacional: WO 03/078453 de 25/09/2003 (51) Int. C17.: CO7K 1/00 A61K 39/02 A61K 39/102 CO7H 21/04 C12P 21/06 C12N 1/20 ce, v,E• P (57) Resumo: "PROTEÍNA VARIANTE DE P4 DE HAEMOPHILUS INFLUENZAE NÃO TIPIFICÁVEL, COMPOSIÇÃO IMUNOGÊNICA, MOLÉCULA DE NUCLEOTÍDEO ISOLADA , CÉLULA HOSPEDEIRA, E, MÉTODOS PARA INDUZIR UMA RESPOSTA IMUNE EM UM SER HUMANO CONTRA H. INFLUENZAE NÃO TIPIFICÁVEL, E PAPA PRODUZIR UMA PROTEÍNA VARIANTE DE P4". Uma proteina variante P4 que tem atividade enzimática reduzida e que induz anticorpo à proteina P4 do tipo selvagem e/ou tem boa atividade bacteriana contra H. influenzae não tipificável, é útil como um componente ativo em uma composição imunogênica para seres humanos. Os métodos de uso destas proteinas, e as composições contendo-as em combinação com antígenos adicionais, também são fornecidas. •• • •• • 1 •• •• • • •• •• • • • • • • • • •• ••• e•• •• • • •• •• • • • • • • • • •• • • • • • • •• ••• • • • • • • • •• • • ••• • •• • ••• •• "PROTEÍNA VARIANTE DE P4 DE HAEMOPHILUS INFLUENZAE NÃO TIPIFICÁVEL, COMPOSIÇÃO IMUNOGÊNICA, MOLÉCULA DE NUCLEOTÍDEO ISOLADA, CÉLULA HOSPEDEIRA, E, MÉTODOS PARA INDUZIR UMA RESPOSTA IMUNE EM UM SER HUMANO 5 CONTRA H INFLUENZAE NÃO TIPIFICÁVEL, E PARA PRODUZIR UMA PROTEÍNA VARIANTE DE P4" CAMPO DA INVENÇÃO Esta invenção diz respeito em geral aos campos das composições imunogênicas e, mais particularmente, das composições 10 imunogênicas contra a otite média. FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO A Haemophilus influenzae não tipificável (NTHi) cauda doenças nos seres humanos, incluindo a pneumonia, a otite média, a sinusite e a traqueobronquite febril aguda nos adultos. Esta bactéria é também um 15 agente etiológico freqüente da otite média em crianças e bebês. Tendo em vista que a infecção pelo NTHi confere apenas imunidade específica da cepa, os seres humanos podem ser repetidamente infectados. De fato, a doença mais crônica causada por esta bactéria é a otite de repetição em crianças, resultando em tratamentos que incluem a exposição repetida a antibióticos ou cirurgia 20 para a inserção de tubos de drenagem nos ouvidos. Nenhuma das composições imunogênicas disponíveis para tratar as cepas de H. influenzae tipificáveis (que são caracterizadas por uma cápsula conhecida) são úteis no tratamento da NTHi. Assim, consideráveis pesquisas têm sido conduzidas para encontrar um componente que possa ser 25 útil em prevenir a infecção causada pela NTHi. Em pesquisas de componentes candidatos para prevenir a ocorrência da otite média em seres humanos, a lipoproteína bacteriana denominada Proteína 4 (P4; anteriormente referida como "proteína e de membrana externa") de NTHi foi identificada como um componente desejável por causa de sua capacidade de eliciar anticorpos 2 • •••• .. •• • ••• •• •• • • •• •• •• • • •• •• • •• • •• • •• • • • • •..•• • • •• • • • • ••• • • • • • • .. ..• .. ..• .. •• • bactericidas à bactéria em seres humanos. A P4 foi observada eliciar os anticorpos bacterianos que atuam em sinergia com anticorpos contra outras proteínas da membrana externa de NTHi. Por causa disto, a proteína pode ser usada em combinação com outras proteínas da membrana externa para induzir 5 uma resposta bactericida mais potente. O gene hel que codifica p4 é antigenicamente conservado dentro e entre as cepas de H. influenzae. Ver, por exemplo, as Patentes dos Estados Unidos n' 5.780.601, 5.955.580 e 5.601.831 e as Patentes Européias EP O 606 921 e EP O 462 210, entre outras, que ficam aqui incorporadas como 10 referência. As seqüências do gene hel (SEQ ID NO: 1) e a pré-proteína codificada de 274 aminoácidos (SEQ ID NO: 2) são disponíveis do banco de dados da NCBI, Acesso rig- M68502 e identificadas em Green, B. A. et al., 1991 Infect. Immun., 59(9): 3191-3198. A P4 de NTHi madura é uma proteína lipidada de 254 aminoácidos de comprimento (SEQ ID NO: 3), codificada 15 pelos nucleotídeos 209 a 970 da SEQ ID NO: 1. A proteína pré-P4 não processada de 274 aminoácidos tem um peptídeo de sinal de 20 aminoácidos que específica o sítio para acilação de ácidos graxos (SEQ ID NO: 2, aminoácidos de 1 a 20), e é codificada pelos nucleotídeos 149 a 970 da SEQ ID NO: 1, com os nucleotídeos 149 a 208 codificando o sinal ou o peptídeo 20 condutor. A função da proteína P4 em Haemophilus pensou-se originalmente que fosse o transporte da hemina (Reidl, J. e J. J. Mekalanos. 1996 J. Exp. Med., 183: 621-629,5. Entretanto, verificou-se mais tarde que a proteína P4 era uma enzima da membrana externa, isto é, uma ácido fosfatase 25 bacteriana (Reilly, T. J. et al., 1999 J. Bacteriol., 181: 6797-6805). O mais recente trabalho na área apresentou diferentes opiniões pelos laboratórios quanto à verdadeira função da proteína P4 (Kemmer, G. et al, 2001 J. Bacteriol., 183: 3974-3981; Reidl, J. et al., 2000 Mol. Microbiol., 35: 15731581; Reilly, T. e A. Smith, 1999 Prot. Exp. Purif., 17: 401-409; Reilly, T. J. 3 ••• ••• . . •••••• • •• •• •• •• • •• ••• • •••• •• ••• •••• •••• • • •• ••• • .. • • • • •• • • .. • • .. • • •• • • •• • •• •• ••• •• ••• •• ••• et al., 1999. J. Bacteriol., 181: 6797-6805; e Reilly, T. J. et al., 2001 FEBS Lett., 494: 19-23). A identificação de P4 como uma proteína enzimática criou uma preocupação potencial quanto a seu uso como um componente de uma 5 composição imunogênica para seres humanos. Esta proteína é enzimaticamente ativa e seu substrato in vivo não está completamente definido. Embora a P4 do tipo selvagem não tenha nenhum efeito prejudicial conhecido quando administrada a seres humanos, é geralmente aceito que as proteínas não enzimaticamente ativas ou aquelas com atividade reduzida são 10 preferidas às proteínas enzimaticamente ativas para uso em composições imunogênicas a serem administradas a seres humanos. Uma proteína enzimaticamente ativa não é preferida para uso como um componente imunogênico, porque sua atividade enzimática pode provocar uma reação inesperada indesejável no ser humano imunizado, que não a indução de 15 anticorpos. Os fragmentos de proteína P4 ou as seqüências de P4 "mutante" variante descritas de uma forma geral pelos documentos e patentes acima mencionadas, não são caracterizadas em termos da propriedade mais importante para uma composição imunogênica, isto é, a imunogenicidade. 20 Nenhuma informação é fornecida sobre os efeitos da mutação sobre a imunogenicidade. Ademais, nenhuma indicação é fornecida que modifique que a atividade enzimática tenha qualquer efeito sobre o potencial imunogênico. Assim, nada na técnica anterior fornece qualquer diretriz para a seleção de mutantes da proteína P4 para produzir um componente para uma 25 composição imunogênica. Uma necessidade contínua existe na técnica quanto às composições terapêuticas e profiláticas que compreendam as proteínas variantes de P4 de NTHi, que tenham atividade enzimática reduzida e que sejam imunologicamente equivalentes à proteína do tipo selvagem, para uso 4 ••• •• ••••• • .. • • • • • •• ••• • • • • • • • • • • • •• • • • • • • • • • • •• •• • • •• •• • • • ••• •• •• •• •• • • • • • • • • • • • • seguro em composições imunogênicas para seres humanos. SUMÁRIO DA INVENÇÃO Em um aspecto, a invenção fornece uma proteína variante de P4 (mutante) que possui atividade enzimática reduzida em comparação com a 5 proteína P4 do tipo selvagem e que induza anticorpos à proteína P4 do tipo selvagem e/ou que tenha atividade bactericida contra NTHi. Esta proteína variante é útil na indução de uma resposta imune protetora contra NTHi em um ser humano imunizado. Em outro aspecto, a invenção fornece uma composição 10 imunogênica compreendendo uma proteína variante de P4 de NTHi como aqui descrito, um carreador farmaceuticamente aceitável e, opcionalmente, um adjuvante. Esta composição pode conter proteínas ou peptídeos antigênicos adicionais e é útil na indução de uma resposta imune protetora contra NTHi. 15 Em ainda um outro aspecto, a invenção fornece moléculas de nucleotídeos isoladas ou recombinantes compreendendo uma seqüência de ácido nucleico codificando uma variante de P4 da invenção. A invenção também fornece vetores tais como plasmídeos, vírus recombinantes, etc., contendo estas moléculas sob o controle regulador de seqüências que 20 orientam a expressão da variante em uma célula hospedeira. Ainda outro aspecto desta invenção fornece uma célula hospedeira compreendendo um vetor que contém uma molécula de nucleotídeo como descrito neste relatório. Ainda outro aspecto desta invenção inclui métodos para 25 induzir uma resposta imune em um ser humano contra NTHi mediante administração da proteína variante ou de composições contendo-a. Um outro aspecto ainda da invenção envolve métodos para a expressão recombinante de uma proteína variante de P4 por uma célula hospedeira transformada, transfectada ou transduzida por um vetor que 5 • •• •• •• • • •• • • • • • • •••• • • • ..• • • ..•• • ••• •• ••• •• ••• •• • ••• ••• ••..• • •..••• ••..•• • • •• ••• ••• •• • ••• • • • •• •• •• • • • • contenha estas moléculas. Outro aspecto desta invenção inclui o uso de uma proteína variante de P4 como um carreador para outro antígeno, em que o outro antígeno pode ser uma proteína, um polipeptídeo, um peptídeo, um 5 polissacarídeo, um oligossacarídeo, um sacarídeo, um lipopolissacarídeo, um lipooligossacarídeo ou um lipossacarídeo. A proteína P4 variante tem atividade enzimática reduzida em comparação com a proteína P4 do tipo selvagem, mas não necessita necessariamente ou induzir anticorpo à proteína P4 do tipo selvagem ou ter atividade bactericida contra NTHi, com a condição 10 de que a proteína carreadora da variante de P4 não tenha uma fenilalanina na posição 122 de aminoácido da SEQ ID NO: 3. Estes e outros aspectos da invenção serão evidentes a uma pessoa habilitada na técnica, após leitura da seguinte descrição detalhada da invenção. 15 DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO A presente invenção atende às necessidades da técnica em fornecer uma proteína variante de P4 enzimaticamente não ativa, que induz anticorpos à proteína P4 do tipo selvagem e/ou tem atividade bactericida contra NTHi. As composições que contêm tais proteínas variantes de P4, 20 moléculas de ácido nucleico codificando-as, e métodos de uso de tais proteínas e moléculas de ácido nucleico, proporcionam novos meios para induzir a imunidade contra NTHi em seres humanos. A. Proteínas P4 Variantes desta Invenção As proteínas P4 variantes são definidas como proteínas P4 25 mutantes que têm ou muito poucos níveis de atividade enzimática de P4, ou nenhuma atividade enzimática de P4 detectável. Quando usadas como componentes em composições imunogênicas, estas proteínas P4 variantes conservam as propriedades imunológicas desejáveis da proteína P4 do tipo selvagem. Estas propriedades incluem a eliciação de anticorpos reativos de 6 • •••• ..• ••••• •..• •..• •• ••• • • •••• •• • • • •• •••• • •• • • • • • •• • •• ••••* • • • • • •• • • • • ••• ••• •• .. •• .. •• •• ELISA contra P4 do tipo selvagem e/ou anticorpos bactericidas contra NTHi. Quando usadas como proteínas carreadoras, as proteínas P4 variantes não necessitam conservar as propriedades imunológicas da proteína P4 do tipo selvagem. 5 Tendo em vista que a correlação clínica de proteção contra NTHi não é conhecida, a substituição de uma P4 do tipo selvagem por uma P4 mutante em uma composição imunogênica pode apenas ser bem sucedida se o mutante eliciar os títulos de ELISA e/ou os títulos bacterianos equivalentes àqueles eliciados pela lipoproteína P4 recombinante (rLP4) do 10 tipo selvagem. Essas proteínas P4 variantes são componentes desejáveis das composições imunogênicas úteis para a profilaxia de infecção de NTHi. Como usadas neste relatório, as expressões "proteína P4 variante" ou "proteína P4 mutante" se referem a uma proteína ou lipoproteína que carrega mutações específicas em resíduos de aminoácidos que substancialmente 15 removam a atividade enzimática da P4 do tipo selvagem, e ainda permitam a retenção da capacidade da proteína de induzir uma resposta imune a NTHi em uma ser humano. Por "resposta imune" ou "imunidade", já que os termos são intercambiavelmente aqui usados, denota-se a indução de uma resposta 20 humoral (isto é, célula B) e/ou celular (isto é, célula T). Adequadamente, uma resposta imune humoral pode ser avaliada pela medição dos anticorpos específicos do antígeno de P4 presentes no soro de animais imunizados em resposta à introdução das variantes da proteína P4 desta invenção em um hospedeiro. Em uma modalidade exemplar abaixo, a resposta imune é 25 avaliada pelo ensaio imunoabsorvente ligado a enzima (ELISA) dos soros de animais imunizados. O ensaio de linfócitos citotóxicos T (CTL) pode ser empregado para medir a resposta da célula T de linfócitos isolados do baço de animais imunizados. Preferivelmente a proteína P4 variante desta invenção é uma • ••• . .. • •• •• ••• •• •• .. •• •••• • •• ••• ••• •• •• • •• • •• • •• ••• • •• • • •• ..• .. ..• .. ..• .. • •• •• ••• . 7 ••• • • ••• lipoproteína, isto é, ela contém uma cisteína modificada em seu término amino, ao qual um glicerol acilado graxo é ligado a tioéter e um ácido graxo é ligado a seu grupo amino terminal. Em uma modalidade de uma proteína variante de P4 desta invenção, o peptídeo condutor é o peptídeo condutor de 5 P4 do tipo selvagem de H. influenzae, isto é, os aminoácidos de 1 a 20 da SEQ ID NO: 2. Entretanto, outros peptídeos que especificam um sítio para acilação graxa em uma célula bacteriana podem ser fundidos à proteína variante de P4 no lugar da seqüência do tipo selvagem, para fornecer uma lipoproteína. Exemplos de outros peptídeos condutores incluem aqueles da 10 proteína P6 de H. influenzae, a proteína OspA de Borrelia burgdorferi e aqueles dos peptídeos de sinal lipídicos bacterianos Gram-positivos. Em ainda outra forma de realização desta invenção, em que a proteína variante P4 é usada como uma proteína carreadora, ela pode preferivelmente ser não lipidada, isto é, seja expressa sem um peptídeo 15 condutor. Por exemplo, ela carece do peptídeo condutor dos aminoácidos 1 a 20 da SEQ ID NO: 2 ou ela é fundida a um peptídeo condutor que careça de um sítio para acilação graxa. Na totalidade deste relatório descritivo, a identificação do resíduo de aminoácido em que as mutações específicas sejam localizadas, é 20 aquele número de resíduo correspondente à seqüência de aminoácidos lipidados maduros processados de p4 do tipo selvagem, isto é, a SEQ ID NO: 3. Esta invenção é direcionada a uma proteína variante de P4 de NTHi que tem atividade enzimática reduzida em comparação com a proteína 25 P4 do tipo selvagem e que induz o anticorpo à proteína P4 do tipo selvagem e/ou que tem atividade bactericida contra NTHi, em que a proteína variante de p4 tem uma mutação selecionada do grupo consistindo de: (a) uma mutação no resíduo de aminoácido 39 da SEQ ID NO: 3, que é uma glutamina na proteína P4 do tipo selvagem; 8 •• •• •••• •• • e• •••• • •• . . •• •••• • • .. • • 411, • •• • • • •• • • • • •• • • • • • • •••• •• •• • • ••• • • • •• • • .. • • •• • • •• • • • ••• • ••• • (b) uma mutação no resíduo de aminoácido 48 da SEQ ID NO: 3, que é uma fenilalanina na proteína P4 do tipo selvagem; (c) uma mutação no resíduo de aminoácido 64 da SEQ ID NO: 3, que é um ácido aspártico na proteína P4 do tipo selvagem; 5 (d) uma mutação no resíduo de aminoácido 161 da SEQ ID NO: 3, que é uma lisina na proteína P4 do tipo selvagem; (e) uma mutação no resíduo de aminoácido 218 da SEQ ID NO: 3, que é uma asparagina na proteína P4 do tipo selvagem; (f) mutações nos resíduos de aminoácido 35 e 37 da SEQ ID 10 NO: 3, que são alanina na proteína P4 do tipo selvagem, em que as mutações não sejam ácido glutâmico, glutamina ou treonina; (g) mutações nos resíduos de aminoácido 64 e 66 da SEQ ID NO: 3, que são ácido aspártico na proteína P4 do tipo selvagem; e (h) combinações de uma ou mais das mutações de (a) a (g). 15 Especificamente, uma primeira modalidade de uma proteína variante de P4 específica desta invenção é uma proteína que contém uma mutação no resíduo de aminoácido 39 da SEQ ID NO: 3, que é uma glutamina na proteína P4 do tipo selvagem. Em uma modalidade, a proteína variante de P4 contém um ácido glutâmico na posição de aminoácido 39 da 20 SEQ ID NO: 3. Alternativamente, a proteína variante de P4 contém um ácido aspártico ou asparagina na posição aminoácido 39 da SEQ ID NO: 3. Uma segunda modalidade de uma proteína variante de P4 desta invenção contém uma mutação no resíduo de aminoácido número 48, que é uma fenilalanina na proteína P4 do tipo selvagem. Desejavelmente, esse 25 resíduo de aminoácido na proteína variante de P4 é uma cisteína. A substituição do resíduo de Phe pelo resíduo de Cys na posição 48 é uma mudança não conservativa que se pode ter esperado rompesse a estrutura protéica. Entretanto, esta proteína variante de P4 tem propriedades antigênicas e imunogênicas desejáveis. Esta proteína variante de P4 também carece da 9 • •• • • •• • •• ••• • . . • • •• • •• •• ••• •••• • • • • • • • • •• • • • • • • •• •• •• • •••• •• •• •• • ••• • •••• • •• ••• •• • ••• ••• •• •• •• •• capacidade de complementar as mutações hemA em E. coli. Ver Reilly, T. J. et al., 2001 FEBS Lett. 494: 19-23, aqui incorporada como referência em sua totalidade. Alternativamente, a proteína variante de P4 contém uma serina ou outros aminoácidos que possuem grupos polares não carregados, tais como a 5 glicina, a treonina, a tirosina, a asparagina e a glutamina, na posição de aminoácido 48 da SEQ ID NO: 3. Uma terceira modalidade de uma proteína variante de P4 desta invenção contém uma mutação na posição 64 do resíduo de aminoácido da SEQ ID NO: 3, que é ácido aspártico na proteína P4 do tipo selvagem. Em 10 uma modalidade, a proteína variante de P4 contém uma asparagina ou ácido glutâmico no resíduo 64. Alternativamente, a proteína variante de P4 contém alanina na posição 64 de aminoácido da SEQ ID NO: 3. Uma quarta modalidade de uma proteína variante de P4 desta invenção contém uma mutação na posição 161 do resíduo de aminoácido da 15 SEQ ID NO: 3, que é lisina na proteína P4 do tipo selvagem. Em uma modalidade, a proteína variante de P4 contém uma arginina no resíduo 161. Uma quinta modalidade de uma proteína variante de P4 desta invenção contém uma mutação na posição 218 do resíduo de aminoácido de SEQ ID NO: 3, que é asparagina na proteína P4 do tipo selvagem. Em uma 20 modalidade, a proteína variante de P4 contém uma glutamina no resíduo 218. Alternativamente, a proteína variante de P4 contém um ácido aspártico ou ácido glutâmico na posição 218 de aminoácido de SEQ ID NO: 3. Uma sexta modalidade de uma proteína variante de P4 desta invenção contém mutações nas posições 35 e 37 do resíduo de aminoácido de 25 SEQ ID NO: 3, que são alanina na proteína P4 do tipo selvagem. Em uma modalidade, a proteína variante de P4 contém uma asparagina nos resíduos 35 e 37. A proteína variante de P4 não contém um ácido glutâmico, glutamina ou treonina mas posições 35 e 37 de aminoácido de SEQ ID NO: 3. Uma sétima modalidade de uma proteína variante de P4 desta ele •••• •• e• • • • ••• • ••• 411 e• • •• • • • • • • • • • • • • •• • • • • • • •• • • • •••• •••∎ • ••• • • • • • • • • • • • • • • • • • ••• •• •• •• •• • • ••• • • • 10 invenção contém mutações nas posições 64 e 66 de resíduo de aminoácido de SEQ ID NO: 3, que são ácido aspártico na proteína P4 do tipo selvagem. Em uma modalidade, a proteína variante de P4 contém uma alanina nos resíduos 64 e 66. Alternativamente, a proteína variante de P4 contém asparagina ou 5 ácido glutâmico nas posições 64 e 66 de aminoácido de SEQ ID NO: 3. Determinou-se que a eliminação ou redução da atividade enzimática nas proteínas variantes de P4 não seguem nenhum padrão óbvio quanto ao fato de ser a imunogenicidade contra P4 do tipo selvagem preservada. Diversas mutações na seqüência de P4 eliminam ou reduzem a 10 atividade enzimática, mas também tornam as proteínas mutantes incapazes de eliciar ou os títulos de ELISA elevados ou os títulos bactericidas elevados. Observou-se uma falta de correlação entre a atividade enzimática e a imunogenicidade, entre os títulos de ELISA elevados e os títulos bactericidas elevados, e entre a possibilidade de previsão dos efeitos de mudanças 15 conservadas na estrutura antigênica em uma variedade de proteínas variantes de P4 que tivessem sido pesquisadas e identificadas abaixo nos exemplos. Por exemplo, tentativas iniciais para eliminar a atividade enzimática na proteína P4 foram feitas nos motivos DD conhecidos (dois resíduos de ácido aspártico adjacentes ou próximos) comuns às fosfatases 20 ácidas bacterianas (Thaller, M. C. et al., 1998. Prot. Sci., 7: 1647-1652), isto é, os resíduos de aminoácido 64 e 66 de SEQ ID NO: 3 e as posições de aminoácido 184 e 185 de SEQ ID NO: 3. Quando as proteínas variantes P4 contendo ou um mutante duplo de duas alaninas no lugar dos dois ácidos aspárticos nas posições 64 e 66 ou um mutante duplo de duas alaninas no 25 lugar dos dois ácidos aspárticos nas posições 184 e 185, foram avaliadas quanto à atividade enzimática, ambas eram enzimaticamente inativas. Entretanto, quando estas proteínas foram usadas para imunizar camundongos, os anti-soros produzidos apresentaram baixos títulos de ELISA em relação à P4 do tipo selvagem. Isto foi apresentado como sendo por causa 11 ••• ••••• •• ••• • • •• •• ••• • •• •Mie • ••• • ••• • •••• • • • •• ••• • •• • • • •• ••• • • •• ••• • • • • • • • I •••• • • ••• •• •• •• • de uma mudança nos epítopos reconhecidas pelos anticorpos, já que os antisoros tinham títulos elevados em relação às proteínas homólogas. Ao contrário, quando a atividade bactericida destes anti-soros foi avaliada, os anti-soros para ambas as proteínas mutantes apresentaram altos níveis de 5 atividade bactericida quanto aos mutantes D64A e D66A, e baixos níveis de atividade bactericida quanto aos mutantes D184A e D185A. Assim, os mutantes D64A e D66A são componentes úteis para inclusão em uma composição imunogênica, enquanto os mutantes D184A e D185A não o são. Outro mutante proposto continha uma substituição do resíduo de Asp na 10 posição 64 com um resíduo Glu altamente conservador, resultando em uma variante de P4 (D64E) que eliciava altos títulos de ELISA em relação à P4 do tipo selvagem, não obstante ele tivesse baixos títulos bactericidas em relação a NTHi. Ainda outras proteínas de P4 mutantes propostas, que não satisfazem os critérios quanto às proteínas variantes de P4 úteis como componentes de 15 uma composição imunogênica desta invenção são apresentadas nos exemplos abaixo. Outras proteínas variantes de P4 úteis nesta invenção incluem uma lipoproteína de 254 aminoácidos madura de comprimento completo, com uma ou mais das mutações específicas fornecidas acima, ou um polipeptídeo 20 ou um seu fragmento contendo os resíduos mutageneizados descritos acima e cuja proteína, polipeptídeo ou fragmento retêm a atividade enzimática reduzida, atividades de ELISA e/ou bactericida (BC) da variante de P4 de comprimento completo da qual são derivados. Fragmentos imunologicamente ativos, enzimaticamente 25 inativos, destas proteínas variantes de P4 ordinariamente conterão pelo menos cerca de 25 aminoácidos contíguos das proteínas variantes de P4 contendo o sítio de mutagênese observado acima. Mais tipicamente um fragmento de proteína variante de P4 contém pelo menos cerca de 100 aminoácidos contíguos. Outro fragmento de uma proteína variante de P4 contém pelo 12 ••••••••• •• f f• •*I• •• • • ••••••• •• • •• • • • • • t.) • II• • • • • ••• •• • • • • • • • • •••• •••• • • • • • • • • • IP • • ••• •• ••• • •• •• •• • O menos cerca de 150 aminoácidos contíguos. Ainda outra modalidade de uma proteína variante de P4 contém pelo menos cerca de 200 aminoácidos contíguos de comprimento. Um fragmento da proteína variante de P4 é útil nos métodos 5 descritos abaixo, se ele induzir uma resposta imune protetora a NTHi no paciente. Os fragmentos incluem truncações da região de terminal carbóxi da proteína P4. Por exemplo, uma proteína variante de P4 truncada ao redor do resíduo 200 (isto é, ela contém os aminoácidos de 1 a 200 da SEQ ID NO: 3) é um fragmento desejável. De forma semelhante, as proteínas variantes de P4 10 truncadas ao redor dos resíduos 210, 221 ou 232 são fragmentos desejáveis. Outros fragmentos ainda das variantes de P4 não enzimaticamente ativas, imunologicamente ativas, desta invenção, podem ser selecionados. Os fragmentos acima podem também conter uma ou mais das mutações específicas descritas acima. 15 Outras proteínas variantes de P4 adequadas podem incluir aquelas em que um ou mais dos resíduos de aminoácidos incluem um grupo substituído. Ainda outra proteína variante de P4 adequada é aquela em que o polipeptídeo é fundido com outro composto, tal como um composto para aumentar a meia-vida do polipeptídeo (por exemplo, polietileno glicol). Outra 20 proteína variante de P4 adequada é aquela em que aminoácidos adicionais são fundidos ao polipeptídeo, tal como uma seqüência condutora ou secretória, ou uma seqüência que seja empregada para intensificar a imunogenicidade da proteína variante de P4. Outras modificações ainda da proteína variante de P4 incluem a deleção acima mencionada da seqüência de sinal ou condutora no 25 término N de P4, isto é, codificada pelos nucleotídeos 148 a 208 da SEQ ID NO: 1 e/ou a deleção de outras regiões que não efetuam a imunogenicidade. De forma semelhante, uma modificação das proteínas variantes de P4 aqui descritas inclui a substituição da seqüência de sinal ou condutora por outra seqüência de sinal ou condutora. Ver, por exemplo, a Patente U.S. 5.780.601, ••• • ••• •• 0•• •• • •• • • •• • •• • e • • • 13 • ••• • • • • • • • • 111•• •• • • • • • ■• • • • • • •• • • • • • •• • •• • • • • • • • WS • • • • • •••• • aqui incorporada como referência. Ainda outro exemplo de proteínas variantes de P4 adequadas são aquelas em que aminoácidos opcionais (por exemplo, -Gly-Ser-) ou outro aminoácido ou espaçadores de composto químico podem ser incluídos nos 5 términos dos peptídeos com a finalidade de ligar as proteínas entre si ou a um carreador. Por exemplo, proteínas de variante de P4 úteis podem incluir uma ou mais das proteínas variantes de P4 acima descritas acopladas a uma proteína carreadora. Alternativamente, uma proteína variante de P4 útil pode estar presente em uma proteína de fusão contendo proteínas variantes de P4 10 múltiplas, opcionalmente acopladas a proteína carreadora. Para estas formas de realização, a proteína carreadora é desejavelmente uma proteína ou outra molécula que possa intensificar a imunogenicidade da proteína variante de P4 selecionada. Um tal carreador pode ser uma molécula maior que também tenha um efeito adjuvante. Carreadores de proteína convencionais exemplares 15 incluem, sem limitação, a proteína DnaK de E. coli, galactocinase (galK, que catalisa a primeira etapa do metabolismo da galactose nas bactérias), ubiquitina, o fator de acasalamento a, 0-galactosidase, e a proteína NS-1 da influenza. Toxóides (isto é, a seqüência que codifica a toxina de ocorrência natural, com suficientes modificações para eliminar sua atividade tóxica) tais 20 como o toxóide da difteria e o toxóide do tétano, suas respectivas toxinas, e quaisquer formas mutantes destas proteínas, tais como a CRIVI I97 (uma forma não tóxica de toxina da difteria, ver Patente U.S. 5.614.382), também podem ser empregadas como carreadores. Outros carreadores incluem a exotoxina A de Pseudomonas, a toxina termolábil de E. coli e partículas rotavirais 25 (incluindo partículas de rotavírus e de VP6). Alternativamente, um fragmento ou epítopo da proteína carreadora ou de outra proteína imunogênica pode ser usado. Por exemplo, um hapteno pode ser acoplado a um epítopo de célula T de uma toxina bacteriana. Ver a Patente U.S. 5.785.973. De forma semelhante, uma variedade de proteínas bacterianas de choque térmico, por IDO. • •*O. •• • 14 • e •. • .06, . •• •• • • .41. 41. .... •• *CP * 4141 • • *O • • • • 4.• ,. . lio • • .. 11.•• 411.1 O O. • • 4P., *O • 9411 •. .. • • CO • .90 exemplo hsp-70 micobacteriana, pode ser usada. A glutationa-S-transferase (GST) é outro carreador útil. Uma pessoa habilitada na técnica pode facilmente selecionar um carreador apropriado para uso neste contexto. As proteínas de fusão podem ser formadas por técnicas padrão para acoplar 5 materiais proteináceos. As fusões pode ser expressas de construções de genes fundidos preparadas por técnicas recombinantes de DNA, como descrito abaixo. Outras proteínas variantes de P4 adequadas aqui descritas podem diferir das proteínas variantes de P4 ou peptídeos especificamente 10 exemplificados, mediante modificações que não restaurem a atividade enzimática e não reduzam a imunogenicidade, ou mediante combinações de tais atributos. Por exemplo, as mudanças conservadoras de aminoácidos podem ser feitas, as quais, embora alterem a seqüência primária da proteína variante de P4, não alteram normalmente sua função. 15 Ao fazer tais mudanças, o índice hidropático dos aminoácidos pode ser considerado. A importância do índice hidropático dos aminoácidos em conferir função biológica interativa a um polipeptídeo é geralmente entendido na técnica (Kyte & Doolittle, 1982). É conhecido o fato de que certos aminoácidos podem ser substituídos por outros aminoácidos tendo um 20 índice ou classificação hidropáticos semelhantes e ainda resultarem em um polipeptídeo com atividade biológica semelhante. A cada aminoácido foi designado um índice hidropático com base nas suas características de hidrofobicidade e carga. Esses índices são: isoleucina (+4,5); valina (+4,2); leucina (+3,8); fenilalanina (+2,8); cisteína/cistina (+2,5); metionina (+1,9); 25 alanina (+1,8); glicina (-0,4); treonina (-0,7); serina (-0,8); triptofano (-0,9); tirosina (-1,3); prolina (-1,6); histidina (-3,2); glutamato (-3,5); glutamina (3,5); aspartato (-3,5); asparagina (-3,5); lisina (-3,9); e arginina (-4,5). Acredita-se que o caráter hidropático relativo do resíduo de aminoácido determina a estrutura secundária e terciária do polipeptídeo ••• •• •• •• • •• •••• ••• ••• 15 • • .. ••• •••• • •• • •• .. .. • • • •• •• • •.• • •• • .. . •• • • • • • • •• • • • • • • • • ••• • •• •• •• • ••• •• ••• resultante, a qual, por sua vez, define a interação do polipeptídeo com outras moléculas, tais como enzimas, substratos, receptores, anticorpos, antígenos e outros. É conhecido na técnica que um aminoácido pode ser substituído por outro aminoácido tendo um índice hidropático semelhante e ainda obter-se um 5 polipeptídeo funcionalmente equivalente. Em tais mudanças, a substituição de aminoácidos cujos índices hidropáticos estejam dentro de ±2 é preferida, aqueles dentro de ±1 são particularmente preferidos, e aqueles dentro de ±0,5 são ainda mais particularmente preferidos. A substituição de aminoácidos semelhantes também pode ser 10 feita com base na hidrofilicidade, particularmente onde o polipeptídeo ou peptídeo equivalente biologicamente funcional dessa forma produzido se destine ao uso em formas de realização imunológicas. A Patente U.S. 4.554.101, aqui incorporada como referência, estabelece que a maior hidrofilicidade média local de um polipeptídeo, quando orientado pela 15 hidrofilicidade de seus aminoácidos adjacentes, se correlaciona com sua imunogenicidade e antigenicidade, isto é, com uma propriedade biológica do polipeptídeo. Como detalhado na Patente U.S. 4.554.101, os seguintes valores da hidrofilicidade foram designados para os resíduos de aminoácido: 20 arginina (+3,0); lisina (+3,0); aspartato (+3,0 ± 1); glutamato (+3,0 ± 1); serina (+0,3); asparagina (+0,2); glutamina (+0,2); glicina (0); prolina (-0,5 ± 1); treonina (-0,4); alanina (-0,5); histidina (-0,5); cisteína (-1,0); metionina (1,3); valina (-1,5); leucina (-1,8); isoleucina (-1,8); tirosina (-2,3); fenilalanina (-2,5); triptofano (-3,4). Entende-se que um aminoácido pode ser substituído 25 por outro que tenha um valor de hidrofilicidade semelhante e ainda obter-se um polipeptídeo biologicamente equivalente e, em particular, imunologicamente equivalente. Em tais mudanças, a substituição de aminoácidos cujos valores de hidrofilicidade estejam dentro de ±2 é preferida; aqueles dentro de ±1 são particularmente preferidos; e aqueles dentro de ±0,5 16 • • •• •• •• • •• •••. • •• ..• •• • ••• •• •• ..• •• • .. •• •**•• *** • •• ••• • • • • • •• • • • • • •• • •• • •• • • •• • • •• ..• •• ..• •• • •• são ainda mais particularmente preferidos. Como delineado acima, as substituições de aminoácido baseiam-se geralmente na similaridade relativa dos substituintes de cadeia lateral de aminoácido, por exemplo, suas hidrofobicidade, hidrofilicidade, 5 carga, tamanho etc. Substituições exemplares que levam várias das características acima em consideração, são bem conhecidas daqueles versados na técnica, e incluem: arginina e lisina; glutamina e aspartato; serina e treonina; glutamina e asparagina; e valina, leucina e isoleucina. Além disso, modificações que não alteram normalmente a 10 seqüência primária da proteína variante de P4, incluem a derivação química in vivo ou in vitro dos polipeptídeos, por exemplo acetilação, metilação ou carboxilação. Igualmente incluídas como proteínas variantes de P4 desta invenção são estas proteínas modificadas por glicosilação, por exemplo aquelas produzidas pela modificação dos padrões de glicosilação de um ppt 15 durante sua síntese e processamento, ou em outras etapas de processamento: ou pela exposição do polipeptídeo a enzimas que afetem a glicosilação, tais como as enzimas de glicosilação ou desglicosilação de mamíferos. Também abrangidas como proteínas variantes de P4 são as seqüências mutageneizadas identificadas acima, as quais têm resíduos de aminoácido fosforilados, por 20 exemplo, a fosfotirosina, a fosfosserina ou a fosfotreonina. Igualmente incluídas como proteínas variantes de P4 são as seqüências acima que tenham sido modificadas usando-se técnicas biológicas moleculares comuns, de modo a melhorar sua resistência à degradação proteolítica ou para otimizar as propriedades de solubilidade. Entre tais 25 proteínas variantes de P4 estão incluídas aquelas que contêm resíduos outros que não os L-aminoácidos de ocorrência natural, por exemplo os Daminoácidos ou os aminoácidos sintéticos de ocorrência não natural. Entre outras modificações conhecidas que podem estar presentes nas proteínas variantes de P4 da presente invenção acham-se, sem limitação, a acilação, a ••• ••• • • • • • ••• 17 • • • • •• • • • • .. ••• •• ••• •• • • • • • • • .. .. • • •• • • . •• .. • • • • • • •• .• • • • • • • • • • • • • • • • • ADP-ribosilação, a amidação, a ligação covalente da flavina, a ligação covalente de uma porção heme, a ligação covalente de um nucleotídeo ou derivado de nucleotídeo, a ligação covalente de um lipídeo ou derivado de lipídeo, a ligação covalente defosfotidilinositol, a reticulação, a ciclização, a 5 formação de ligação dissulfeto, a desmetilação, a formação de reticulações covalentes, a formação de cistina, a formação de piroglutamato, formilação, gama-carboxilação, a formação de âncora de GPI, hidroxilação, iodação, metilação, miristoilação, oxidação, processamento proteolítico, prenilação, racemização, selenoilação, sulfatização, adição de aminoácidos mediada por 10 RNA de transferência a proteínas tais como arginilação e ubiquitinação. B. Proteínas Variantes de P4 Codificando Moléculas de Ácido Nucleico Outro aspecto desta invenção inclui moléculas de ácido nucleico isoladas, sintéticas ou recombinantes e seqüência codificando as 15 proteínas variantes de P4 acima descritas tendo as mutações direcionadas ao sítio especificadas ou fragmentos de proteínas P4 (fragmentos estes que podem ainda conter uma ou mais daquelas mutações). Uma molécula de nucleotídeo isolada compreendendo uma seqüência de ácido nucleico codificando uma proteína variante de P4, pode 20 estar preferivelmente sob o controle de seqüências reguladores que dirijam a expressão da variante de P4 em uma célula hospedeira. Como descrito neste relatório, tais moléculas de ácido nucleico podem ser usadas para expressar a proteína variante de P4 in vitro ou para permitir a expressão da proteína variante de P4 in vivo em um ser humano. 25 Como aqui usada, a expressão "molécula ou seqüência de nucleotídeo isolada" se refere a um segmento ou fragmento de ácido nucleico que esteja livre de contaminação por outros componentes biológicos que possam estar associados com a molécula ou seqüência em seu ambiente natural. Por exemplo, uma modalidade de uma molécula ou seqüência de 18 •• ••• ••• •• ••••• • •• • • •• • •• • • • • • • • • • • • • • •• • • • • • • • ••• • • • • •• • • •• • • •• •• • • • • • ••• •• •• •• •• • nucleotídeo isolada desta invenção é uma seqüência separada das seqüências que a flanqueiam em um estado de ocorrência natural, por exemplo, um fragmento de DNA que tenha sido removido das seqüências que são normalmente adjacentes ao fragmento, tais como as seqüências adjacentes ao 5 fragmento em um genoma em que ele ocorra naturalmente. Além disso, as seqüências e moléculas de nucleotídeos desta invenção foram alteradas para codificar uma proteína variante de P4 desta invenção. Assim, a expressão "molécula ou seqüência de ácido nucleico isolada" também se aplica a seqüências ou moléculas de ácido nucleico que tenham sido substancialmente 10 purificadas de outros componentes que naturalmente acompanham o ácido nucleico não mutageneizado, por exemplo RNA ou DNA ou proteínas, na célula. Uma molécula ou seqüência de nucleotídeos isolada desta invenção também abrange a seqüência e moléculas que tenham sido preparadas por outros métodos convencionais, tais como métodos recombinantes, métodos 15 sintéticos, por exemplo mutagênese, ou combinações de tais métodos. As seqüências ou moléculas de nucleotídeos desta invenção não devem ser interpretadas como estando limitadas unicamente às seqüências de nucleotídeos específicas aqui apresentadas, mas, ao invés, devem ser interpretadas como incluindo qualquer e todas as seqüências de nucleotídeos 20 que compartilhem a homologia (isto é, tenham identidade de seqüência) com as seqüências de nucleotídeos aqui apresentadas. As expressões "substancial homologia" ou "substancial similaridade", quando se refiram a um ácido nucleico ou seu fragmento, indicam que, quando otimamente alinhadas com inserções ou deleções de 25 nucleotídeos apropriadas com outro ácido nucleico (ou seu filamento complementar), existe identidade de seqüência de nucleotídeos em pelo menos cerca de 70% das bases de nucleotídeos, conforme medido por qualquer algoritmo de identidade de seqüência bem conhecido, tal como Fasta, um programa na Versão 6.1 de GCG. O termo "homólogo", como aqui 19 ••• .. • .. •• •• ••• • •• .. •• •••• •• • • • • •• • • • •• • • • • • ••• • •• ••• •• ••• • .. ••• •• . •• •• .. .• •• •••• • • ••• • . • • usado, se refere a similaridade de seqüência entre duas moléculas poliméricas, por exemplo entre duas moléculas de ácido nucleico, por exemplo duas moléculas de DNA ou duas moléculas de RNA, ou entre duas moléculas de polipeptídeo. Quando uma posição de nucleotídeo ou aminoácido em ambas 5 as duas moléculas é ocupada pelo mesmo nucleotídeo monomérico ou aminoácido, por exemplo se uma posição em cada uma das duas moléculas de DNA for ocupada por adenina, então elas são homólogas naquela posição. A homologia entre duas seqüências é uma função direta do número de posições semelhantes ou homólogas, por exemplo se metade (por exemplo cinco 10 posições em um polímero de dez subunidades de comprimento) das posições em duas seqüências de compostos for homóloga, então as duas seqüências são 50% homólogas. Se 90% das posições, por exemplo 9 dentre 10, forem semelhantes ou homólogas, as duas seqüências compartilham 90% de homologia. Como exemplo, as seqüências de DNA 3'ATTGCC5' e 15 3'TATGCGS' compartilham 50% de homologia. Pela expressão "substancialmente homólogas" como aqui usado, denota-se DNA ou RNA que são cerca de 70% homólogos, mais preferivelmente cerca de 80% homólogos, e o mais preferível cerca de 90% homólogos ao ácido nucleico desejado. 20 A invenção é também direcionada a uma molécula isolada de nucleotídeo compreendendo uma seqüência de ácido nucleico que seja pelo menos 70%, 80% ou 90 homóloga a uma seqüência de ácido nucleico codificando uma proteína variante de P4 de NTHi que tem atividade enzimática reduzida em comparação com a proteína P4 do tipo selvagem e 25 que induz anticorpo à proteína P4 do tipo selvagem e/ou que tem atividade bactericida contra moduladores do receptor de androgênio seletivos de tecido de fórmula estrutura NTHi, em que a proteína variante de P4 tenha uma mutação selecionada do grupo consistindo de: (a) uma mutação no resíduo de aminoácido 39 da SEQ ID NO: 20 ••• •• •• •••• • •• • • •• •••• • •• • • •• • •• • ••• • ••• • Os•• • •• ••• •• •• •• • •• •• •• •• •• • ** •• • •• • • ••• •• •• •• •• • • ••• 3, que é uma glutamina na proteína P4 do tipo selvagem; (b) uma mutação no resíduo de aminoácido 48 da SEQ ID NO: 3, que é uma fenilalanina na proteína P4 do tipo selvagem; (c) uma mutação no resíduo de aminoácido 64 da SEQ ID NO: 5 3, que é um ácido aspártico na proteína P4 do tipo selvagem; (d) uma mutação no resíduo de aminoácido 161 da SEQ ID NO: 3, que é uma lisina na proteína P4 do tipo selvagem; (e) uma mutação no resíduo de aminoácido 218 da SEQ ID NO: 3, que é uma asparagina na proteína P4 do tipo selvagem; (f) mutações nos resíduos de aminoácido 35 e 37 da SEQ ID 10 NO: 3, que são alanina na proteína P4 do tipo selvagem, em que as mutações não sejam ácido glutâmico, glutamina ou treonina; (g) mutações nos resíduos de aminoácido 64 e 66 da SEQ ID NO: 3, que são ácido aspártico na proteína P4 do tipo selvagem; e 15 (h) combinações de uma ou mais das mutações de (a) a (g), em que a seqüência de ácido nucleico codifica pelo menos uma das mutações de (a) a (g). Além disso, por causa da degenerescência do código genético, qualquer códon de três nucleotídeos que codifique um resíduo de aminoácido 20 transformado de P4, aqui descrito, está dentro do escopo da invenção. Quando, como aqui examinado, as proteínas variantes de P4 e/ou as seqüências de DNA que as codifica, ou outras seqüências úteis nas moléculas de ácido nucleico ou composições aqui descritas, sejam definidas pelo seu percentual de homologias ou identidades para com as seqüências 25 identificadas, os algoritmos usados para calcular o percentual de homologias ou o percentual de identidades incluem o seguinte: o algoritmo de SmithWaterman [J. F. Collins et al., 1988, Comput. Appl. Biosci., 4: 67-72; J. F. Collins et al., Molecular Sequence Comparison and Alignment, (M. J. Bishop et al., eds.) em Practical Approach Series: Nucleic Acid and Protein 21 .. ••••• • .. • • .. • •• •• ••• •• •5 ••• • • • • • • • • ••• •• • •• • ••••• • ••••• • ••• • • • •• • • • • e• • • • • • ••• •• •• •• •• • • • Sequence Analysis XVIII, IRL Press: Oxford, England, Reino Unido (1987) pp. 417], e os programas BLAST e FASTA (E. G. Shpaer et al., 1996, Genomics, 38: 179-191). Estas referências ficam aqui incorporadas como referência. 5 Pela descrição de dois DNAs como sendo "operavelmente ligados" como aqui usado, denota-se que um DNA de filamento único ou de filamento duplo compreende cada um dos dois DNAs e que os dois DNAs são dispostos dentro do DNA de uma maneira tal que pelo menos uma das seqüências de DNA seja capaz de exercer um efeito fisiológico pelo qual ele é 10 caracterizado em relação ao outro. Preferivelmente, para uso na produção de uma proteína variante de P4 desta invenção ou para administrá-la para produção in vivo em uma célula, cada seqüência codificando a proteína e seqüências reguladoras necessárias se acham presentes em um vetor recombinante viral ou não viral 15 separado (incluindo métodos não virais de liberação de uma molécula de ácido nucleico em uma célula). Alternativamente, duas ou mais destas seqüências de ácido nucleico codificando cópias em duplicata de uma proteína variante de P4 ou codificando proteínas variantes de P4 múltiplas diferentes desta invenção, podem estar contidas em um transcrito 20 policistônico, isto é, uma molécula única projetada para expressar produtos de genes múltiplos. Pelo termo "vetor", como aqui usado, denota-se uma molécula de DNA derivada de espécies virais ou não virais, por exemplo bacterianas, que tenha sido projetada para codificar uma seqüência de ácido nucleico 25 exógena ou heteróloga. Assim, o termo inclui plasmídeos bacterianos convencionais. Tais plasmídeos ou vetores podem incluir seqüências de plasmídeos de vírus ou fagos. Esses vetores incluem vetores cromossômicos, epissômicos e derivados de vírus, por exemplo vetores derivados de plasmídeos bacterianos, bacteriófagos, epissomos de levedura, elementos 22 ••• *• ••••• • •• • • •• • •• ••• • • • • • • • • • • • • • •• • ••• • • • • • •• • • • • • • • • 4 • • ••• •• •• •• •• •• •••• •• • • • • • • • • • • •• cromossômicos de levedura, e vírus. Os vetores também podem ser derivados de suas combinações, tais como aquelas derivadas de elementos genéticos de plasmídeos e bacteriófagos, cosmídeos e fagemídeos. O termo também inclui vírus não replicadores que transferem um gene de uma célula para outra. O 5 termo deve também ser interpretado como incluindo compostos não plasmídeos e não virais que facilitam a transferência de ácido nucleico para as células, tais como, por exemplo, os compostos de polilisina e outros. As moléculas de ácido nucleico da invenção incluem vetores não virais ou métodos para liberação da seqüência que codifica a proteína 10 variante de P4 a uma célula hospedeira de acordo com esta invenção. Uma variedade de vetores não virais é conhecida na técnica e pode incluir, sem limitação, plasmídeos, vetores bacterianos, vetores bacteriófagos, DNA "desnudo" e DNA condensado com lipídeos ou polímeros catiônicos. Exemplos de vetores bacterianos incluem, sem limitação, 15 seqüências derivadas do bacilo Calmette Guérin (BCG), Salmonella, Shigella, E. coli e Listeria, entre outros. Vetores plasmídicos adequados incluem, por exemplo, pBR322, pBR325, pACYC177, pACYC184, pUC8, pUC9, pUC18, pUC19, pLG339, pR290, pK37, pKC101, pAC105, pVA51, pKH47, pUB110, pMB9, pBR325, Col El, pSC101, pBR313, pML21, RSF2124, 20 pCR1, RP4, pBAD18 e pBR328. Exemplos de vetores de expressão de Escherichia coli indutíveis adequados incluem pTrc (Amann et al., 1988 Gene, 69: 301-315), os vetores de expressão da arabinose (por exemplo, pBAD18, Guzman et al., 1995 J. Bacteriol., 177: 4121-4130) e pETIId (Studier et al., 1990 Methods in 25 Enzymology, 185: 60-89). A expressão do gene alvo do vetor pTrc conta com a transcrição da RNA hospedeiro polimerase de um promotor híbrido de fusão trp-lac. A expressão do gene alvo do vetor pETIId conta com a transcrição de um promotor de T7 de fusão gn10-lac mediado por uma RNA polimerase viral coexpressa T7 gnl. Esta polimerase viral é fornecida pelas cepas 23 •••• ••• •• •••• ••■ •• • •• •• •• • •• • • • • •• • • •• • •• ••• •••• •• • •• •• •• •• •• ****** •• •• • • •• ••• •• •• •• •• • ••• hospedeiras BL21 (DE3) ou HMS I 74 (DE3) de um prófago residente abrigando um gene T7 gn 1 sob o controle transcricional do promotor lacUV 5. O sistema pBAD conta como promotor de arabinose indutível que é regulado pelo gene araC. O promotor é induzido na presença de arabinose. 5 Um vetor exemplar é um vetor bacteriófago de filamento único ou duplo. Por exemplo, um vetor de clonagem adequado, mas não fica limitado aos vetores tais como o sistema de vetores de bacteriófago X, Âgt11, vtWESAB, Charon 4, Xgt-WES-XB, Charon 28, Charon 4A, Âgt-1-2LBC, 2 gt-1-XB, Ml3mp7, Ml3mp8 ou Ml3mp9, entre outros. 10 Em outra modalidade, o vetor de expressão é um vetor de expressão de levedura. Exemplos de vetores para expressão em uma levedura tal como S. cerivisiae incluem pYepSec I (Baldari et al., 1987), pMFa (Kurjan e Herskowitz, 1982), pJRY88 (Schultz et al., 1987), e pYES2 (Invitrogen Corporation, San Diego, CA). 15 Alternativamente, os vetores de expressão de baculovírus são usados. Vetores de baculovírus disponíveis para expressão de proteínas em células de insetos cultivadas (por exemplo, células Sf 9 ou Sf 21) incluem a série pAc (Smith et al., 1983) e a série pVL (Lucklow e Summers, 1989). Em ainda outra modalidade, um vetor de expressão de 20 mamífero é usado para expressão em células de mamíferos. Exemplos de vetores de expressão de mamíferos incluem pCDM8 (Seed, 1987) e pMT2PC (Kaufman et al., 1987). Quando usado em células de mamíferos, as funções de controle do vetor de expressão são freqüentemente fornecidas por elementos reguladores virais. 25 Um tipo de vetor recombinante é um vetor viral de RNA ou DNA recombinante de filamento único ou duplo. Uma variedade de sistemas de vetores vitais é conhecida na técnica. Exemplos de tais vetores incluem, sem limitação, os vetores adenovirais recombinantes, os vetores com base no vírus do herpes simples (HSV), os vetores virais adeno-associados (AAV), os 24 ••••• •• ••• • •..• •••• • •..• •••• •• • • • • • • •• • ••• • • •• • •• •• •• •• • • • • • • •• •• 114 •• •1 • • • •• • • •• • II •••• •• ••• vetores híbridos adenovirais/AAV, os retrovírus ou lentivirus recombinantes, os vetores poxvírus recombinantes, os vetores do vírus vacínia recombinantes, os vetores de SV-40, os vírus de insetos tais como o baculovírus, e outros que sejam construídos para levar ou expressar uma composição de ácido nucleico 5 selecionada de interesse. Os vetores de retrovírus que podem ser empregados incluem aqueles descritos na EP O 415 731; nas Publicações das Patentes Internacionais TO WO 90/07936, WO 94/03622, WO 93/25698 e WO 93/25234, Patente U.S. 5.219.740; Publicações das Patentes Internacionais n' 10 WO 93/11230 e WO 93/10218; Vile e Hart, 1993 Cancer Res. 53: 3860-3864; Vile e Hart, 1993 Cancer Res. 53: 962-967; Ram et al., 1993 Cancer Res. 53: 83-88; Takamiya et al., 1992 1 Neurosci. Res. 33: 493-503; Baba et al., 1993 J. Neurosurg. 79: 729-735; Patente U.S. 4.777.127; Patente GB d 2.200.651; e EP O 345 242. Exemplos de retrovírus recombinantes adequados incluem 15 aqueles descritos na Publicação de Patente Internacional n WO 91/02805. Vetores com base nos alfavírus também podem ser usados como a molécula de ácido nucleico que codifica a proteína variante de P4. Tais vetores podem ser construídos de uma ampla variedade de alfavírus, incluindo, por exemplo, os vetores dos vírus Sindbis, o vírus de Semliki 20 Forest (ATCC VR-67; ATCC VR-1247), o vírus do Rio Ross (ATCC VR373; ATCC VR-1246) e o vírus da encefalite eqüina venezuelana (ATCC VR923; ATCC VR-1250; ATCC VR-1249; ATCC VR-532). Exemplos representativos de tais sistemas de vetor incluem aqueles descritos nas Patentes U.S. 5.091.309, 5.217.879 e 5.185.440; e nas Publicações de 25 Patentes Internacionais n" WO 92/10578, WO 94/21792, WO 95/27069, WO 95/27044 e WO 95/07994. Exemplos de vetores adenovirais incluem aqueles descritos por Berkner, 1988 Biotechniques 6: 616-627; Rosenfeld et al., 1991 Science 252: 431-434; Publicação da Patente Internacional d . WO 93/19191; Kolls et al., ••• • • •• •• •• •• •• •• • • ••• •••• • ••• ••• V•• • •• ••• ••• •• el. •• •••• •• •• •••••• •• 25 •• ■ • • •• • • VII • • •• • • • ••• •• •• •• ••••• • • ••• 1994 PNAS 91: 215-219; Kass-Eisler et al., 1993 PNAS 90: 11498-11502; Guzman et al., 1993 Circulation 88: 2838-2848; Guzman et al., 1993 Cir. Res. 73: 1202-1207; Zabner et al., 1993 Cell 75: 207-216; Li et al., 1993 Hum. Gene Ther. 4: 403-409; Cailaud et al., 1993 Eur. J. Neurosci. 5: 12875 1291; Vincent et al., 1993 Nat. Genet. 5: 130-134; Jaffe et al., 1992 Nat. Genet. 1: 372-378; e Levrero et al., 1991 Gene 101: 195-202. Vetores adenovirais exemplares incluem aqueles descritos nas Publicações de Patentes Internacionais ri s WO 94/12649, WO 93/03769, WO 93/19191, WO 94/28938, WO 95/11984 e WO 95/00655. Outros vetores adenovirais incluem 10 aqueles derivados de adenovírus de chimpanzés, tais como aqueles descritos na Patente U.S. 6.083.716. Outro vetor viral se baseia em um parvovírus tal como um vírus adeno-associado (AAV). Exemplos representativos incluem os vetores de AAV descritos na Publicação de Patente Internacional ri' WO 93/09239, 15 Samulski et al., 1989 J. Virol. 63: 3822-3828, Mendelson et al., 1988 Virol. 166: 154-165, e Flotte et al., 1993 PNAS 90: 10613-10617. Outros vetores de AAV particularmente desejáveis incluem aqueles baseados no AAV1; ver a Publicação de Patente Internacional n WO 00/28061, publicada em 18 de maio de 2000. Outros vetores de AAV desejáveis incluem aqueles que são 20 pseudotipificados, isto é, contêm um minigene composto de AAV 5' ITRS, um transgene, e AAV 3' ITRs envolvido em um cápside de um sorotipo de AAV heterólogo ao AAV ITRs. Métodos de produzir tais vetores de AAV pseudotipificados são descritos em detalhes na Publicação de Patente Internacional ri' WO 01/83692. 25 Em uma modalidade em que a molécula de ácido nucleico da invenção é "DNA desnudo", ela pode ser combinada com polímeros incluindo polímeros tradicionais e polímeros não tradicionais, tais como os polímeros contendo ciclodextrina e polímeros interativos de não condensação, entre outros. O DNA "desnudo" e o DNA condensado com lipídeos ou polímeros .. • ••• •• • • • . . • ••••• • .. • • .. • •• • •••• •• • ••• ••• ••• • • •• ••• •• • •• • • . ••••• •• • • • • 26 ••• •• •• .. •• • • ••• catiônicos são tipicamente liberados às células com o uso de métodos químicos. Vários métodos químicos são conhecidos na técnica para liberação às células e incluem o uso de lipídeos, polímeros ou proteínas para complexar com DNA, opcionalmente condensando-os em partículas e liberando-os às 5 células. Outro método químico não viral inclui o uso de cátions para condensar DNA, o qual é então colocado em um lipossomo e usado de acordo com a presente invenção. Ver C. Henry, 2001 Chemical and Engineering News , 79(48): 35-41. A molécula de ácido nucleico é introduzida diretamente nas 10 células ou como DNA "desnudo" (Patente U.S. número 5.580.859) ou formulada em composições com agentes que facilitem a imunização, tais como a bupivicaína e outros anestésicos locais (Patente U.S. número 6.127.170). Todos os componentes dos vetores virais e não virais acima 15 podem ser facilmente selecionados dentre materiais conhecidos na técnica e disponíveis da indústria farmacêutica. A seleção dos componentes de vetores e seqüências reguladores não é considerada uma limitação nesta invenção. Cada seqüência de ácido nucleico codificando uma proteína variante de P4 de acordo com esta invenção, acha-se preferivelmente sob o controle de 20 seqüências reguladores que dirigem a replicação e a geração do produto de cada seqüência de ácido nucleico em uma célula de mamífero. Pela expressão "seqüência promotora/reguladora" denota-se uma seqüência de DNA necessária para expressão de um ácido nucleico operavelmente ligado à seqüência promotora/reguladora. Em alguns casos, a seqüência promotora/ 25 reguladora pode funcionar de uma maneira específica do tecido. Por exemplo, a seqüência promotora/reguladora é apenas capaz de conduzir a expressão em uma célula de um tipo de tecido particular. Em alguns casos, esta seqüência pode ser a seqüência promotora núcleo e, em outros casos, esta seqüência pode também incluir uma seqüência intensificadora e outros elementos ••• • • ••• •• •• . . •• •• ••• • ••• • • .. • •• • • • • • • • • • ••..•• •• • • •• • **•• • • • ..• ..• • • •• . . . . .. .. • • • • •• •• • 27 reguladores que sejam necessários para expressão de uma maneira específica do tecido. Preferivelmente, a molécula de ácido nucleico codificando uma proteína variante de P4 desta invenção e/ou o vetor recombinante ainda 5 compreendem seqüências reguladoras. Por exemplo, tais seqüências reguladoras compreendem um promotor que dirige a expressão da proteína variante de P4. Preferivelmente a seqüência promotora/reguladora é posicionada na extremidade 5' da seqüência codificadora, tal que ela dirija a expressão da proteína variante de P4 em uma célula. 10 Promotores adequados podem ser facilmente selecionados dentre promotores constitutivos, promotores indutíveis, promotores específicos do tecido e outros. Exemplos de promotores constitutivos que são não específicos na atividade e empregados nas moléculas de ácido nucleico codificando a proteína variante de P4 desta invenção, incluem, sem limitação, 15 o promotor do vírus do sarcoma de Rous (RSV), o promotor de LTR retroviral (opcionalmente com o intensificador do RSV), o promotor do citomegalovírus (CMV) (opcionalmente com o intensificador de CMV) [ver, por exemplo, Boshart et al., Cell, 41: 521-530 (1985)], o promotor de SV40, o promotor da diidrofolato redutase, o promotor da 0-actina, o promotor da 20 fosfoglicerol cinase (PGK) e o promotor de EFla (Invitrogen). Promotores indutíveis que são regulados por compostos exogenamente fornecidos incluem, sem limitação, o promotor da arabinose, o promotor de metalotionina (MT) de carneiro zinco-indutível, o promotor do vírus tumoral mamário de camundongo (MMTV) dexametasona (Dex)- 25 indutível, o sistema de promotores da polimerase T7 (WO 98/10088); o promotor de insetos ecdisona (No et al., 1996 Proc. Natl. Acad. Sci. USA, 93: 3346-3351), o sistema tetraciclina-repressível (Gossen et al., 1992 Proc. Natl. Acad. Sci. USA, 89: 5547-5551), o sistema tetraciclina-indutível (Gossen et al., 1995 Science, 268: 1766-1769, ver também Harvey et al., 1998 Curr. 28 •• • ••• •• • • •• • ••••• • •• • • es • •• • • •• • ••• ••• ••• • • e• ••• ••• •• •• • • •• • •• • •• •• • ■■ •• •• • • • Opin. Chem. Biol., 2: 512-518), o sistema RU486-indutível (Wang et al., 1997 Nat. Biotech., 15: 239-243 e Wang et al., 1997 Gene Ther., 4: 432-441) e o sistema rapamicina-indutível (Magari et al., 1997 J. Clin. Invest., 100: 2865-2872). 5 Outros tipos de promotores indutíveis que podem ser úteis neste contexto são aqueles regulados por um estado fisiológico específico, por exemplo a temperatura ou a fase aguda ou em células de replicação apenas. Promotores específicos de tecido úteis incluem os promotores de genes que codificam a 0-actina esquelética, a cadeia 2A leve da miosina, a distrofina, a 10 creatina cinase muscular, assim como os promotores musculares sintéticos com atividades mais elevadas do que os promotores de ocorrência natural (ver Li et al., 1999 Nat. Biotech., 17: 241-245). Exemplos de promotores que são específicos de tecidos são conhecidos para o fígado (albumina, Miyatake et al. 1997 1 Virol., 71: 5124-5132; o promotor de núcleo do vírus da hepatite 15 B, Sandig et al., 1996 Gene Ther., 3: 1002-1009; a alfa-fetoproteína (AFP), Arbuthnot et al., 1996 Hum. Gene Ther., 7: 1503-1514), osso (osteocalcina, Stein et al., 1997 Mol. Biol. Rep., 24: 185-196; a sialoproteína óssea, Chen et al., 1996 J. Bone Miner. Res., 11: 654-664), linfócitos (CD2, Hansal et al., 1988 J. Immunol., 161: 1063-1068; cadeia pesada da imunoglobulina; cadeia 20 a do receptor de célula T), nuronal (promotor de enolase específica de neurônios (NSE), Andersen et al. 1993 Cell. Mol. Neurobiol., 13: 503-515; gene de cadeia leve de neurofilamento, Piccioli et al., 1991 Proc. Natl. Acad. Sci. USA, 88: 5611-5615; o gene de vgf específico de neurônios, Piccioli et al., 1995 Neuron, 15: 373-384); entre outros. Ver, por exemplo, a Publicação 25 de Patente Internacional n WO 00/55335 quanto a listas adicionais de promotores conhecidos úteis neste contexto. Seqüências reguladores adicionais para inclusão em uma seqüência, molécula ou vetor de ácido nucleico ou nesta invenção, incluem, sem limitação, uma seqüência intensificadora, uma seqüência de ••• 29 • • •••• • •• ••• •• •••• •• •• • • • • • • • • • • • •• • • • •• • •• • ••• • • • • • • • * ••• •• • • • • • • • • • • ** •• • ••• •• •• •• • • • • • •• poliadenilação, uma seqüência doadora de encaixe e uma seqüência aceptora de encaixe, um sítio para iniciação e terminação da transcrição posicionado no início e no fim, respectivamente, do polipeptídeo a ser transladado, um sítio de ligação ribossômica para translação na região transcrita, uma etiqueta de 5 epítopo, uma seqüência de localização nuclear, um elemerito IRES, um elemento "TATA" de Goldberg-Hogness, um sítio de clivagem de enzima de restrição, um marcador selecionável, e outros. As seqüências intensificadoras incluem, por exemplo, a repetição em tandem de 72 pares de base de DNA SV40 ou terminais longos repetidos retrovirais ou LTRs, etc., e são 10 empregadas para aumentar a eficiência transcricional. A seleção de promotores e outros elementos de vetores comuns é convencional e muitas de tais seqüências estão disponíveis com as quais se projeta as moléculas e vetores de nucleotídeos úteis nesta invenção. Ver, por exemplo, Sambrook et al., Molecular Cloning. A Laboratory Manual, Cold Spring Harbor 15 Laboratory, New York, (1989) e referências nele citadas, por exemplo nas páginas 3.18 a 3.26 e 16.17 a 16.27, e Ausubel et al., Current Protocols in Molecular Biology, John Wiley & Sons, New York (1989). Uma pessoa versada na técnica pode facilmente selecionar dentre tais seqüências reguladores conhecidas, para preparar as moléculas desta invenção. A seleção 20 de tais seqüências reguladoras não é uma limitação desta invenção. C. Métodos para Produzir as Proteínas Variantes de P4 e as Moléculas de Nucleotídeos desta Invenção A preparação ou síntese das seqüências de nucleotídeos e proteínas variantes de P4, bem como as composições que contenham as 25 moléculas de nucleotídeos ou a proteína variante de P4 desta invenção apresentadas neste relatório, situa-se bem dentro da capacidade da pessoa que tenha experiência normal na técnica com o uso do material disponível. Os métodos de síntese não são uma limitação desta invenção. Os exemplos abaixo detalham as modalidades presentemente preferidas de síntese de • • • • • • •• • •••• •• • • ••• • • •• • • • • •• •• • •• • •• • •• • • • •• •• •• •• • • • •• • • •• • • •• • • • • • •• .. 30 ••• • • •• • seqüências que codificam a proteína variante de P4 desta invenção. As proteínas variantes de P4 e as moléculas e seqüências de nucleotídeos desta invenção podem ser produzidas por métodos de síntese química, métodos recombinantes de engenharia genética, mutagênese dirigida 5 ao sítio, entre outros, e combinações desses métodos. Por exemplo, as seqüências de nucleotídeos/proteínas variantes de P4 da invenção podem ser preparadas convencionalmente recorrendo-se às técnicas de síntese química conhecidas, por exemplo a síntese química de fase sólida, tal como descrito por Merrifield, 1963 J. Amer. Chem. Soc., 85: 2149- 10 2154: J. Stuart e J. Young, Solid Phase Peptide Synthesis, Pierce Chemical Company, Rockford, IL (1984); Matteucci et al., 1981 J. Am. Chem. Soc., 103: 3185; Alvarado-Urbina et al., 1980 Science, 214: 270. e Sinha, N. D. et al., 1984 Nucl. Acids Res. 13: 4539, entre outros. Ver, também, por exemplo, PROTEINS - STRUCTURE AND MOLECULAR PROPERTIES, 2' Ed., T. E. 15 Creighton, W. H. Freeman and Company, New York, 1993; Wold, F., "Posttranslational Protein Modifications: Perspectives and Prospects", páginas 1 a 12 em POSTTRANSLATIONAL COVALENT MODIFICATION OF PROTEINS, B. C. Johnson, Ed., Academic Press, New York, 1983; Seifter et al., 1990 Meth. Enzymol., 182: 626-646, e Rattan et al., 1992 Ann. 20 N. Y. Acad. Sci., 663: 48-62. Alternativamente, as composições desta invenção podem ser construídas recombinantemente usando-se as técnicas convencionais da biologia molecular, a mutagênese dirigida ao sítio, a engenharia genética ou a reação em cadeia da polimerase, tais como por clonagem e expressão de uma 25 molécula de nucleotídeo codificando uma proteína variante de P4 com outros imunógenos opcionais e proteínas carreadoras opcionais dentro de um microorganismo hospedeiro, etc., utilizando a informação aqui fornecida [Ver, por exemplo, Sambrook et al., Molecular Cloning. A Laboratory Manual, 2' Ediç., Cold Spring Harbor Laboratory, New York, (1989); 31 ••• • •• • •• •• •••• •• •• ••• •• •• •••• .. .. • • •• • e •• •• • •• • •• • •• • ••• •• ó • •• •• •• •• ••• •• • •• • • •• • • •• • •• .. Ausubel et al. Current Protocols in Molecular Biology, John Wiley & Sons, New York (1997)]. As seqüências codificadoras para as proteínas variantes de P4 e imunógenos opcionais podem ser preparadas sinteticamente [W. P. C. Stemmer et al., Gene, 164: 49 (1995)]. Alternativamente, o DNA codificando 5 a proteína P4 do tipo selvagem pode ser isolado de Haemophilus influenza como descrito na Patente U.S. 5.780.601, aqui incorporada como referência, e mutageneizado. Em geral, as técnicas de DNA recombinantes envolvem obter por síntese ou isolamento uma seqüência de DNA que codifica a proteína 10 variante de P4 como descrito acima, e introduzi-la em um sistema de expressão apropriado de vetor/célula hospedeira em que ela seja expressa. Qualquer um dos métodos descritos para a inserção de DNA em um vetor de expressão pode ser usado para ligar um promotor e outros elementos de controle reguladores em sítios específicos dentro do vetor recombinante 15 selecionado. As proteínas variantes de P4 recombinantes desta invenção podem ser produzidas como uma proteína lipidada ou não lipidada mediante o uso da seqüência codificadora condutora de P4 ou seqüência não condutora (ou uma seqüência condutora não especificando a acetilação de ácido graxo como examinado acima), respectivamente. 20 Uma variedade de sistemas de célula hospedeira-vetor pode ser usada para expressar as proteínas variantes de P4 desta invenção. Sistemas para clonar e expressar as proteínas variantes de P4 e outras composições desta invenção com o uso de moléculas de ácido nucleico sintéticas incluem o uso de vários microorganismos e células que são bem conhecidas na 25 tecnologia recombinante. A célula hospedeira pode ser selecionada de qualquer organismo biológico, incluindo as células procarióticas (por exemplo, bacterianas) e as células eucarióticas, incluindo células de mamíferos, de insetos, células de levedura. Preferivelmente, as células empregadas nos vários métodos e composições desta invenção são células ••••• e• ••• •• •• •• •• ••••• • ••■ • e .. • •• •• • ••• •• •• •• • • •• •• • •• • • • .. • •• ••• • ••• •• • •• • • •• • • •• • •• ••• • 32 bacterianas. Células bacterianas adequadas incluem, por exemplos, várias cepas de E. coli, Bacillus e Streptomyces. As células de levedura, tais como as Saccharomyces e Pichia, e as células de insetos tais como as células Sf9 e 5 Sf21, também são células hospedeiras úteis para fins de produção. Células de mamíferos tais como as células de ovário de hamster chinês (CHO), as células NIH3T3, PER C6, NSO, VERO ou COS, também são células hospedeiras adequadas. O vetor pode ser selecionado de um dos vetores virais ou dos 10 vetores não virais descritos acima, mas devem ser compatíveis com a célula hospedeira usada. O vetor de DNA recombinante pode ser introduzido em células hospedeiras apropriadas (bactérias, vírus, leveduras, células de mamíferos ou coisa parecida) mediante transformação, transdução ou transfecção (dependendo do sistema de vetor/célula hospedeira). Os sistemas 15 de hospedeira/vetor incluem, sem que a estes fiquem limitados, bactérias transformadas com DNA bacteriófago, DNA plasmídeo ou DNA cosmídeo; microorganismos tais como levedura contendo vetores de levedura; sistemas celulares de mamíferos infectados com vírus (por exemplo o vírus vacínia, o adenovírus etc.); e sistemas celulares de insetos infectados com vírus (por 20 exemplo, baculovírus). A seleção de outras células hospedeiras adequadas e métodos para transformação, cultura, amplificação, triagem e produção e purificação de produtos, pode ser realizada por uma pessoa de experiência na técnica, mediante referência a técnicas conhecidas. Ver, por exemplo, Gething e 25 Sambrook, 1981 Nature, 293: 620-625, entre outros. Tipicamente, a célula hospedeira é mantida sob condições de cultura por um período de tempo suficiente para expressão. As condições de cultura são bem conhecidas na técnica e incluem a composição iônica e a concentração, a temperatura, o pH e outros. Tipicamente, as células 33 • • ••••• •• •••• • e• .. •• ••••• • • ■■ • • .. • •• • • •• •• • •• • • • •• • •••• ••• • • • * ••• • • • • ••• • • •• • • •• • • •• • • •• • •• • • •• transfectadas são mantidas sob condições de cultura em um meio de cultura. Meios adequados para os vários tipos celulares são bem conhecidos na técnica. Em uma forma de realização preferida, a temperatura é de cerca de 20 °C a cerca de 50 °C, mais preferível de cerca de 30 °C a cerca de 40 °C, e 5 ainda mais preferível de cerca de 37 °C. O pH é preferivelmente de um valor de cerca de 6,0 a um valor de cerca de 8,0, mais preferível de um valor de cerca de 6,8 a um valor de cerca de 7,8 e, o mais preferível, de cerca de 7,4. A osmolalidade é de preferência de cerca de 200 miliosmóis por litro (mOsm/litro) a cerca de 400 10 mOsm/litro e, mais preferivelmente de cerca de 290 mOsm/litro a cerca de 310 mOsm/litro. Outras condições biológicas necessárias para transfecção e expressão de uma proteína codificada são bem conhecidas na técnica. A proteína variante de P4 recombinante é recuperada ou coletada ou das células hospedeiras ou suas membranas, ou do meio em que 15 aquelas células forem culivadas. A recuperação compreende isolar e purificar a proteína variante de P4 recombinante. As técnicas de isolamento e purificação para os polipeptídeos são bem conhecidas na prática e incluem procedimentos tais como a precipitação, a filtração, a cromatografia, a eletroforese e outros. 20 Quando produzidas por meios recombinantes convencionais, as proteínas variantes de P4 desta invenção podem ser isoladas e purificadas da célula ou seu meio mediante métodos convencionais, incluindo a cromatografia (por exemplo a cromatografia de troca de íons, de afinidade, e de coluna de tamanho), a centrifugação, a solubilidade diferencial, ou por 25 quaisquer outras técnicas padrão para a purificação de proteínas. Diversas técnicas existem para a purificação de proteína heteróloga de células procarióticas. Ver as Patentes U.S. 4.518.526, 4.599.197 e 4.734.362. A preparação purificada produzida, no entanto, deve ser substancialmente isenta de toxinas hospedeiras que possam ser nocivas aos seres humanos. Em 34 •• • ••• • • • Se • ••••• • •• • • •• • •• • • •••••• • •••• •• • ••• ••• ••• • Ilr •• •• • •• • •••• • • • • e • • • • ••• •• •• •• •• • • ••• particular, quando expressos em células hospedeiras bacterianas Gramnegativas, tais como de E. coli, o peptídeo ou proteína purificados devem estar substancialmente livres de contaminação de endotoxinas. Ver, por exemplo, Sambrook et al., Molecular Cloning. A Laboratory Manual, 2' 5 Ediç., Cold Spring Harbor Laboratory, New York, (1989). As proteínas variantes de P4 usadas nos métodos e composições da invenção não ficam limitadas aos produtos de qualquer um dos processos exemplares específicos aqui listados. De fato, a proteína pode ser preparada pelos métodos dos textos citados imediatamente acima ou por 10 métodos dos textos citados em outra parte deste relatório descritivo. Situa-se dentro da experiência da técnica isolar e produzir recombinante ou sinteticamente composições protéicas para tal uso. A composição resultante pode ser formulada em uma composição imunogênica com qualquer número de imunógenos opcionais e escolhida quanto à eficácia por ensaios in vivo, 15 tais como o ensaio BC descrito nos exemplos abaixo. Alternativamente, as proteínas e/ou moléculas de nucleotídeos preparadas como descrito acima, podem ser úteis em ensaios de diagnóstico. D. Composições Imunogênicas desta Invenção As proteínas variantes de P4 desta invenção e as moléculas de 20 ácido nucleico que as codificam podem ser usadas em uma variedade de composições imunogênicas, para induzir uma resposta imune protetora contra a influenza H não tipificável. Essas composições imunogênicas podem ser usadas para prevenir ou reduzir a suscetibilidade à otite média aguda e outras doenças causadas por NTHi. As composições imunogênicas são úteis para 25 imunizar crianças em geral ou adultos contra a otite média ou elas podem ser úteis para crianças em risco de contrair otite média (por exemplo, crianças com uma história de infecção dos ouvidos). Estas proteínas variantes de P4 de NTHi também são adequadas para inclusão em composições imunogênicas contra várias cepas ••• • ••• • • • • ••• • 35 • • • • • ••• • • • .. .. ••■ •• •• •• • • • • • • • • • •••• • • • •• • • • • • • • • • •••• •••• • •• • • •• • Gi •• • •• • ••• • • • • • • tipificáveis de H. influenzae, tais como H. influenzae do tipo b, porque o gene hel que codifica a proteína P4 é antigenicamente conservado dentro e entre as cepas de H. influenzae. Tais composições imunogênicas podem ser formuladas como 5 vacinas univalentes ou multivalentes. Essas composições contêm além disso uma molécula de ácido nucleico codificando uma proteína variante de P4 ou a própria proteína, outro antígeno ou molécula de nucleotídeo que expresse esse outro antígeno. Tais antígenos adicionais para uso em composições imunogênicas desta invenção incluem epítopos de células B ou T de outros 10 antígenos. Entre tais "outros antígenos" para co-administração com uma proteína variante de P4 desta invenção estão incluídos, sem limitação, outros antígenos de H. influenzae, tais como outras proteínas de membrana externa de H. influenzae (ou peptídeos ou proteínas tendo seus epítopos). Tais proteínas de membrana externa de H. influenzae incluem a lipoproteína de 15 membrana externa associada a peptidoglicano (PAL) de 15000 daltons e a lipoproteína de Haemophilus (PCP) de 15.000 daltons (Deich, R. A. et al. 1988 J. Bacteriol. 170(2): 489-498). O "outro" antígeno também pode incluir componentes capsulares de oligo- ou polissacarídeo de H. influenzae, tal como o polirribosilribitolfosfato (PRP), componentes lipopolissacarídeos, 20 lipooligossacarídeos ou lipossacarídeos de H. influenzae ou outros microorganismos. "Outros" antígenos adicionais que podem ser incluídos nas composições imunogênicas desta invenção incluem antígenos de outros organismos (por exemplo, bactérias, vírus, fungos e parasitas encapsulados ou não encapsulados). Por exemplo, antígenos de outros microorganismos 25 implicados na otite média, tais como Streptococcus pneumoniae (inclusive, mas sem limitação, um ou mais polipeptídeos conhecidos de Streptococcus pneumoniae, conjugados de lipopolissacarídeo-proteína e conjugados de polissacarídeo-proteína, incluindo, porém sem limitação, a vacina de polissacarídeo capsular pneumocócica de valência 23 correntemente 36 • •••• •• ••• li ••••• • ••••• ••• • • • •• •• •••• • •••• •• •• • • •• • • • • • • • •••• •••• • • • • • •• ao. •• •• • •• •••• •• ••• disponível e a vacina do conjugado de polissacarídeo-proteína pneumocócica de valência 7), Streptococcus pyogenes do grupo A, Staphylococcus aureus, vírus sincicial respiratório e Moraxella cararrhalis (incluindo, mas não limitado, as proteínas UspAl, UspA2, B 1 , C/D, E e 74 kDa) podem ser 5 incluídas nas composições imunogênicas desta invenção. 1. Uso de Proteínas Variantes de P4 em Composições Imunogênicas As proteína variante de P4 são desejavelmente formuladas nas composições imunogênicas para indução de uma resposta imune protetora. 10 Assim, em uma modalidade, uma composição imunogênica desta invenção contém uma ou mais das proteína variante de P4 como descrito acima, em um carreador farmaceuticamente aceitável. Tais formulações compreendem a proteína variante de P4 combinada com um carreador farmaceuticamente aceitável, tal como água estéril ou solução salina isotônica estéril. Como aqui 15 usada, a expressão "carreador farmaceuticamente aceitável" intenta incluir qualquer e todos os solventes, meios de dispersão, revestimentos, agentes antibacterianos e antifúngicos, agentes isotônicos e de retardamento da absorção, e outros, compatíveis com a administração a seres humanos. O carreador apropriado será evidente àqueles versados na técnica e dependerá, 20 em grande parte, da via de administração. As formulações incluem, porém sem limitação, suspensões, soluções, emulsões em veículos oleosos ou aquosos, pastas e formulações implantáveis de liberação prolongada ou biodegradáveis. Essas formulações podem ainda compreender um ou mais ingredientes adicionais, incluindo, mas 25 sem limitação, agentes de suspensão, de estabilização ou de dispersão. Em uma modalidade de uma formulação para administração parenteral, o ingrediente ativo é fornecido na forma seca (isto é, em pó ou granular) para reconstituição com um veículo adequado (por exemplo, água estéril isenta de pirogênio) antes da administração parenteral da composição reconstituída. ••• • ••• • • • 37 • se. 11 • • • ••• e • • • •• • •••• • I • • • • • •• .. • •• • • • • • •• • • • • • 115 •• • •• •• • • • • • • • • • • • 4511 • • • Outras formulações parenteralmente administráveis que são úteis, incluem aquelas que compreendem o ingrediente ativo na forma microcristalina, em uma preparação lipossômica, ou como um componente de um sistema polimérico biodegradável. As composições para liberação prolongada ou 5 implantação podem compreender materiais poliméricos ou hidrofóbicos farmaceuticamente aceitáveis, tais como uma emulsão, uma resina de troca de íons, um polímero moderadamente solúvel, ou um sal moderadamente solúvel. Componentes adicionais ainda que podem estar presentes nas 10 composições imunogênicas protéicas desta invenção são adjuvantes, preservativos, estabilizadores químicos ou outras proteínas antigênicas. Tipicamente, os estabilizadores, adjuvantes e preservativos são otimizados para determinar a melhor formulação quanto à eficácia no ser humano ou animal alvo. Preservativos exemplares adequados incluem o clorobutanol, o 15 sorbato de potássio, o ácido sórbico, o dióxido de enxofre, o galato de propila, os parabenos, a vanilina etílica, a glicerina, o fenol e o paraclorofenol. Ingredientes estabilizadores adequados que podem ser usados incluem, por exemplo, os casaminoácidos, a sacarose, gelatina, vermelho fenol, a amina NZ, o difosfato monopotássico, lactose, hidrolisado de lactalbumina, e leite em 20 pó. Um adjuvante convencional é usado para intensificar uma resposta imune. Tais adjuvantes incluem, entre outros, MPL ® (lipídeo A monofosforílico 3-0-desacilado; Corixa, Hamilton, MT), que é descrito na Patente U.S. número 4.912.094, que é aqui incorporado como referência. 25 Também adequado para uso como adjuvantes são os compostos de fosfato de glicosamina aminoalquílicos (AGP), ou seus derivados ou análogos, que são disponíveis da Corixa (Hamilton, MT), e que são descritos na Patente dos Estados Unidos número 6.113.918, que fica aqui incorporada como referência. Um tal AGP é 2-[(R)-3- 38 •• • ••• •• • ••••• • •• • • •• •• • • • •• •••• • • • • • • •• •••• •♦•• • • •• •• e •• •• 0****** •• • • ••• •• • •• • • •• • • •• • •• •• ••• tetradecanoiloxitetradecanoilamino] etil 2-desóxi-4-0-fosfono-3-0-[(R)-3tetradecanoiloxitetradecanoil]-2-[(R)-3-tetradecanoiloxitetradecanoilamino]b-D-glicopiranosídeo, que é também conhecido como 529 (anteriormente conhecido como RC529). Este adjuvante 529 é formulado como uma forma 5 aquosa ou como uma emulsão estável. Outros adjuvantes incluem o óleo mineral e emulsões em água, sais de alumínio (alume), tal como o hidróxido de alumínio, o fosfato de alumínio, etc., Amphigen, Avridine, L121/esqualeno, D-lactídeopolilactídeo/glicosídeo, polióis plurônicos, dipeptídeo muramílico, Bordetella 10 morta, saponinas, tais como Quil A ou Stimulon ® QS-21 (Antigenics, Framingham, MA), descritos na Patente U.S. número 5.057.540, que fica aqui incorporada como referência, e partículas deles geradas como ISCOMS (complexos imunoestimulantes), Mycobacterium tuberculosis, lipopolissacarídeos bacterianos, polinucleotídeos sintéticos tais como 15 oligonucleotídeos contendo um motivo CpG (Patente U.S. número 6.207.646, que fica aqui incorporada como referência), toxina da cólera (ou na forma de tipo selvagem ou mutante, por exemplo em que o ácido glutâmico na posição 29 de aminoácido é substituído por outro aminoácido, preferivelmente uma histidina, em conformidade com a Publicação de Patente Internacional n WO 20 00/18434, aqui incorporada como referência), uma toxina da coqueluche (PT), ou uma toxina termolábil de E. coli (LT), particularmente LT-K63, LT-R72, CT-S109, PT-K9/G129; ver, por exemplo, as Publicações de Patentes Internacionais ri s WO 93/13302 e WO 92/19265, aqui incorporadas como referência. Várias citocinas e linfocinas são adequadas para uso como 25 adjuvantes. Um tal adjuvante é o fator estimulador de colônias de granulócitos-macrófagos (GM-CSF), que tem uma seqüência de nucleotídeos conforme descrito na Patente U.S. número 5.078.996, que é aqui incorporada por referência. Um plasmídeo contendo cDNA de GM-CSF foi transformado em E. coli e foi depositado na American Type Culture Coilection (ATCC), 39 • • • • • • •• •• • • .. .. • •• • • ... • • • •• • • • •• ••• • • • •• • • • •••• •• • • •• •• • •• ••• • • • • • • • •• • • • • ••• • • •• 0• •• • ••• • 10801 University Boulevard, Manassas, VA 20110-2209, sob o Número de Acesso 39900. A citocina Interleucina-12 (IL-12) é outro adjuvante que é descrito na Patente U.S. número 5.723.127, que é aqui incorporada como referência. Outras citocinas ou linfocinas apresentaram-se tendo atividade 5 moduladora imune, incluindo, mas não limitando, as interleucinas 1-alfa, 1beta, 2, 4, 5, 6, 7, 8, 10, 13, 14, 15, 16, 17 e 18, os interferons-alfa, beta e gama, o fator estimulador de colônias de granulócitos, e os fatores alfa e beta de necrose tumoral, e são adequados para uso como adjuvantes. Outros adjuvantes adequados incluem, sem que a estes fiquem 10 limitados: substâncias tensoativas (por exemplo, hexadecilamina, octadecilamina, ésteres de aminoácidos octadecílicos, lisolecitina, brometo de dimetil-dioctadecilamônio), metoxiexadecilglicerol e polióis plurônicos; poliaminas, por exemplo pirano, dextransulfato, poli IC, carbopol; peptídeos, por exemplo dipeptídeo muramílico, dimetilglicina, tuftisina; emulsões 15 oleosas; e géis minerais, por exemplo o fosfato de alumínio, etc. e complexos imunoestimuladores. O imunógeno pode também ser incorporado nos lipossomas, ou conjugado aos polissacarídeos, lipopolissacarídeos e/ou outros polímeros para uso em uma formulação de vacina. Como descrito acima, um componente imunogênico adicional 20 pode incluir um ou mais antígenos adicionais opcionais, como descrito acima. Para a administração combinada com epítopos de outras proteínas de membrana externa, a proteína variante de P4 pode estar presente separadamente em mistura com os outros antígenos ou pode estar presente como um conjugado ou como uma proteína de fusão compreendendo 25 determinantes de proteínas de membrana externa múltiplos ou determinantes antigênicos múltiplos com outros antígenos de H. influenzae ou não de H. influenzae. Por exemplo, os PAL e PCP de H. influenzae ou quaisquer proteínas, peptídeos ou epítopos derivados deles, podem ser administrados como uma mistura ou como um conjugado ou fusão com uma proteína 40 .. • ••• . . •• • • . . . . • • • • •■ • •• •• • • • • •••• •• • ••• •• • ••• ••• •• • • •• •• • • • • •••• • • ••• •• • • •• • • dr• • • • • •• • • variante de P4 desta invenção. Na formulação das composições imunogênicas com as proteínas variantes de P4 desta invenção, sozinhas ou nas várias combinações descritas, o imunógeno é ajustado a uma concentração apropriada e formulado 5 com qualquer adjuvante adequado. Em algumas modalidades preferidas, a composição imunogênica protéica da invenção é preparada para administração a pacientes humanos na forma de, por exemplo, líquidos, pós, aerossóis, tabletes, cápsulas, tabletes ou cápsulas com revestimento entérico, ou supositórios. 2. Composições imunogênicas Contendo Moléculas de Ácido 10 Nucleico Outra modalidade de uma composição imunogênica desta invenção compreende uma molécula de ácido nucleico codificando uma proteína variante de P4 desta invenção e um carreador farmaceuticamente 15 aceitável. As seqüências de ácido nucleico codificando uma proteína variante de P4 para uso em uma composição imunogênica contra NTHi podem estar presentes em um carreador adequado farmacêutica ou fisiologicamente aceitável, tal como a solução salina isotônica ou solução de sais isotônicos. O carreador apropriado será evidente àqueles versados na técnica e dependerá 20 em grande parte da via de administração. Alternativamente, as composições imunogênicas compostas de moléculas de polinucleotídeos desejavelmente contêm agentes ou "coagentes" opcionais de facilitação de polinucleotídeos, tais como um anestésico local, um peptídeo, um lipídeo incluindo lipídeos catiônicos, um 25 lipossomo ou partículas lipídicas, um policátion tal como a polilisina, um policátion tridimensional ramificado tal como um dendrímero, um carboidrato, um anfifilico catiônico, um detergente, um tensoativo de benzilamônio, ou outro composto que facilite a transferência de polinucleotídeos para as células. Exemplos não exclusivos de tais agentes ou ••• 41 ••• •• • • • •• • •• .. • ••••• • .. ..• . . •• •• ••• • • • •••• •• ••• •• •• •• •••• • • • •• ••••• • • • • • •• • • •• ••• ••• • • • ••• .. . . •• co-agentes de facilitação úteis nesta invenção são descritos nas Patentes U.S. 5.593.972, 5.703.055, 5.739.118, 5.837.533, Publicação de Patente Internacional ri WO 96/10038, publicada em 4 de abril de 1996 e Publicação de Patente Internacional n 2- WO 94/16737, publicada em 8 de agosto de 1994, 5 as quais ficam, cada uma, aqui incorporadas como referência. Muitíssimo preferível, o anestésico local está presente em uma quantidade que forma um ou mais complexos com as moléculas de ácido nucleico. Quando o anestésico local é misturado com as moléculas de ácido nucleico ou plasmídeos desta invenção, ele forma uma variedade de pequenos 10 complexos ou partículas que tamponam o DNA e ficam homogêneos. Assim sendo, em uma modalidade das composições imunogênicas desta invenção, os complexos são formados pela mistura do anestésico local com pelo menos um plasmídeo desta invenção. Qualquer complexo único resultante desta mistura pode conter uma variedade de combinações dos diferentes plasmídeos. 15 Alternativamente, em outra modalidade das composições desta invenção, o anestésico local pode ser pré-misturado com cada plasmídeos separadamente, e depois as misturas separadas podem ser combinadas em uma composição única para garantir que a relação desejada dos plasmídeos esteja presente em uma composição imunogênica única, se todos os 20 plasmídeos tiverem de ser administrados em uma administração de bolo único. Alternativamente, o anestésico local e cada plasmídeo podem ser misturados separadamente e administrados separadamente para se obter a relação desejada. Quando, daqui por diante, os termos "complexo" ou "um ou mais complexos" ou "complexos" forem usados para definir esta modalidade 25 da composição imunogênica, fica entendido que o termo abrange um ou mais complexos, com cada complexo contendo uma mistura de plasmídeos codificando a proteína variante de P4, ou uma mistura de complexos formada discretamente, em que cada complexo contenha apenas um tipo de plasmídeo, ou um ou uma mistura de complexos em que cada complexo contenha um • • 42 ••• • • •• • • • .. • ••••• •• • •• • •• • •• • • • • •• •• • • ••• • • •• • •• •• • • • • • • •• •• • • • • •• •• •• • .• • • • • DNA policistrônico. Preferivelmente, os complexos têm entre cerca de 50 a cerca de 150 nm de diâmetro. Quando o agente de facilitação usado for um anestésico local, preferivelmente a bupivacaína, uma quantidade de cerca de 5 0,1 por cento em peso a cerca de 1,0 por cento em peso, com base no peso total da composição de polinucleotídeos, é preferida. Ver também a Publicação de Patente Internacional n -g- WO 99/21591, que é aqui incorporada como referência, e que apresenta a incorporação de tensoativos de benzilamônio como co-agentes, preferivelmente administrados em uma 10 quantidade entre cerca de 0,001 a 0,03% em peso. De acordo com a presente invenção, a quantidade de anestésico local está presente em uma relação para as referidas moléculas de ácido nucleico de 0,01 a 2,5% em p/v de anestésico local para 1 a 10 .1,g/m1 de ácido nucleico. Outra faixa vai de 0,05 a 1,25% p/v de anestésico local para 100 µg/ml a 1 mi/mi de ácido nucleico. 15 Neste procedimento de imunização de polinucleotídeos, as proteínas variantes de P4 da invenção são expressa em uma base transiente in vivo; nenhum material genético é inserido ou integrado nos cromossomas do hospedeiro. Este procedimento deve ser distinto da terapia de genes, em que o objetivo é inserir ou integrar o material genético de interesse no cromossoma. 20 Um ensaio é usado para confirmar que os polinucleotídeos administrados por imunização não dão origem a um fenótipo transformado no hospedeiro (Patente U.S. número 6.168.918). As composições imunogênicas também podem conter outros aditivos adequados para a modalidade selecionada de administração da 25 composição. A composição da invenção pode também envolver polinucleotídeos liofilizados, que possam ser usados com outros excipientes farmaceuticamente aceitáveis para desenvolver as formas de dosagem em pó, líquidas ou em suspensão. Ver, por exemplo, Remington: The Science and Practice of Pharmacy, Vol. 2, 19'. edição (1995), por exemplo o Capítulo 95 • • ••• • • ••• • 43 • • • ••• .. •••• . e •• • • • • • e ••• •• • • • • • •..• • ••• •■ • ••• •• •••• •••• •• • •• •• •• • • ••• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • Aerosols; e a Publicação de Patente Internacional n WO 99/45966, cujos preceitos são aqui incorporados por referência. As vias de administração destas composições podem ser combinadas, se desejável, ou ajustadas. Opcionalmente, como descrito acima, estas composições 5 imunogênicas contendo moléculas de ácido nucleico, podem incluir seqüências de ácido nucleico codificando um ou mais dos antígenos "adicionais" observados acima. Por exemplo, as moléculas de nucleotídeos individuais codificando antígenos individuais podem ser misturadas com a molécula de nucleotídeo que contenha a seqüência codificando a proteína 10 variante de P4. Alternativamente, a seqüência codificando a proteína variante de P4 pode ser fundida à seqüência de DNA codificando um ou mais dos outros antígenos de H. influenzae ou antígenos de outras bactérias, vírus, parasitas ou fungos para criar antígenos multivalentes geneticamente fundidos (compartilhando uma cadeia principal comum de peptídeos). 15 Estas composições imunogênicas contendo a molécula de ácido nucleico podem conter aditivos adequados para administração através de qualquer via de administração convencional. Em algumas modalidades preferidas, a composição imunogênica da invenção é preparada para administração a pacientes humanos na forma de, por exemplo, líquidos, pós, 20 aerossóis, tabletes, cápsulas, tabletes ou cápsulas com revestimento entérico, ou supositórios. 3. Composições Imunogênicas Contendo Vírus Recombinante. Em ainda outro aspecto desta invenção, as composições imunogênicas podem conter um vírus recombinante que seja capaz de 25 expressar a proteína variante de P4 (e/ou qualquer imunógeno adicional). Vírus não patogênicos adequados que podem ser engendrados para carregar a molécula de ácido nucleico desta invenção para as células do hospedeiro, incluem os poxvírus, tais como vacínia, adenovírus, vírus adeno-associados, vírus canaripox, retrovírus e outros. Preferivelmente, para administração, o •• • • • ••• •• ••• • • •• •• C • • • • • • • •• • • • • • • • •• • ••• •• • • • •• • • • • • • • • ••• •• •• • •• • •• •• • • 44 • • • • • • ••• • • • ••• •••• • • vírus é um vírus não replicador, tal como um adenovírus deletado em El, típico daqueles usados na terapia gênica. Ver, como um exemplo, o adenovírus defeituoso de replicação recombinante descrito na Patente U.S. 5.698.202, entre outros. Vários desses vírus não patogênicos são comumente 5 usados para a terapia gênica humana e como carreadores para outros agentes de vacina, e são conhecidos e selecionáveis por uma pessoa habilitada na técnica. Preferivelmente, o vírus não replicador conduzindo uma seqüência de ácido nucleico codificando uma proteína variante de P4 desta 10 invenção é colocado em suspensão em uma solução biologicamente compatível ou veículo de liberação farmaceuticamente aceitável. Um veículo adequado é a solução salina estéril. Outras soluções de injeção estéreis isotônicas aquosas e não aquosas e suspensões estéreis aquosas e não aquosas conhecidas como sendo carreadores farmaceuticamente aceitáveis e bem 15 conhecidos daqueles de experiência na técnica, podem ser empregadas com esta finalidade. Opcionalmente, este tipo de composição imunogênica da invenção pode ser formulado para conter outros componentes, incluindo, por exemplo, adjuvantes, estabilizadores, ajustadores de pH, preservativos, como 20 mencionado acima. Esses componentes são bem conhecidos daqueles de experiência na técnica de vacina. Uma outra modalidade ainda adequada para uma composição imunogênica de acordo com esta invenção é o uso de composições imunogênicas inativadas, por exemplo, grandes quantidades do vírus 25 recombinante expressando as proteínas variantes de P4 desejadas são cultivadas em cultura para prover a quantidade necessária de antígenos relavantes e inativadas por meios convencionais. Uma mistura de vírus inativados que expressam diferentes epítopos pode ser usada para a formulação de composições imunogênicas "multivalentes", como descrito na • 45 . . • • • • .. • • • • • • •• • • • • • • • • • • •• • • • ••• ••• •• • • •• •• • •• * • • • • ••• •• • • •• • • •• • • • • • •• •• Patente U.S. 5.780.601, aqui incorporada como referência. Esta composição imunogênica deve também conter um adjuvante adequado, como descrito acima, de modo a intensificar a resposta imunológica aos antígenos. 4. Composições Imunogênicas Contendo Bactéria Comensal 5 Em ainda outro aspecto da presente invenção, as moléculas de ácido nucleico sintéticas desta invenção, que codificam a proteína variante de P4 (incluindo qualquer proteína de fusão e/ou antígeno adicional), podem ser incorporadas em um microorganismo não patogênico. O microorganismo resultante, quando administrado a um hospedeiro humano, expressa e 10 multiplica as composições expressas desta invenção in vivo para induzir a formação de anticorpos específicos. Por exemplo, uma bactéria comensal não patogênica pode ser empregada para carregar as moléculas codificando a proteína variante de P4 desta invenção e é útil para administração a um paciente, podendo ser preparada mediante o uso de metodologia convencional 15 e selecionada dentre microorganismos não patogênicos conhecidos. Entre a bactéria comensal que pode ser útil para liberação exógena da molécula de ácido nucleico desta invenção ao paciente in vivo, incluem-se, sem limitação, várias cepas de Streptococcus, por exemplo, S. gordonil ou E. coli, Bacillus, Streptomyces e Saccharomyces. 20 As composições imunogênicas da presente invenção, como descrito acima, não ficam limitadas pela seleção dos carreadores, adjuvantes ou outros ingredientes convencionais, fisiologicamente aceitáveis, úteis nas preparações farmacêuticas dos tipos descritos acima. A preparação destas composições farmaceuticamente aceitáveis, a partir dos componentes acima 25 descritos, tendo isotonicidade de pH apropriada, estabilidade e outras características convencionais, situa-se dentro da perícia técnica. E. Métodos de Uso As composições imunogênicas descritas acima podem ser empregadas em um método para induzir uma resposta imune em um ser •••• • • ••• ••• 46 • • • • ••• • • • • • •• •••• •• •• • • • •• • • • • • •• • •• • •• • •• • • • • •• •• • • • • • • ••• ••• • ••• •• •• •• •• •• •• li •••• • • humano contra H. influenzae não tipificável. Em uma modalidade deste método, uma quantidade eficaz de uma composição imunogênica de proteína variante de P4 como descrito acima, é administrada a um paciente. A quantidade da proteína P4, molécula de ácido nucleico expressando a variante 5 de P4, ou vírus recombinante expressando a variante de P4 na composição, é aquela quantidade eficaz para eliciar uma resposta imune contra NTHi. Preferivelmente, a resposta imune é protetora contra a infecção de NTHi. As vias de administração quanto às composições imunogênicas desta invenção incluem, sem limitação, a administração parenteral, a 10 administração intraperitoneal, a administração intravenosa, a administração intramuscular, a administração subcutânea, a administração intradérmica, a administração oral, a administração tópica, a administração intranasal, a administração intrapulmonar, a administração retal, a administração vaginal, e outras. Todas essas vias são adequadas para administração destas 15 composições. A via apropriada é selecionada na dependência da natureza da composição imunogênica usada, e de uma avaliação da idade, do peso, do sexo e da saúde geral do paciente e dos antígenos presentes na composição imunogênica, e fatores semelhantes, por um médico assistente. Em geral, a seleção da "quantidade eficaz" ou dosagem 20 apropriadas para as composições imunogênicas da presente invenção também se basearão na composição imunogênica particular empregada, bem como na condição física do paciente, mais especialmente incluindo a saúde geral e o peso do paciente imunizado. Tal seleção e ajuste da dose eficaz para mais ou para menos acha-se dentro da experiência da técnica. A quantidade de 25 componente ativo necessária para induzir uma resposta imune, preferivelmente uma resposta de proteção, ou produzir um efeito exógeno no paciente sem efeitos colaterais adversos significativos, varia na dependência da composição farmacêutica empregada e da presença opcional de um adjuvante (para as composições que contenham proteína). •• • ••• 47 •••• • ••• •• ••••• •• • • ••• • • •• •••• •• • • •• • • •• • 11. • • * IV * • • • • • •• •• * * *** • • ••• •• •• •• •• •• •••• •• • • •• • • ••• • •• O • • • • • Em uma modalidade, para as composições que contenham componentes protéicos, por exemplo uma proteína variante de P4 ou proteínas de fusão como descrito acima, cada dose compreenderá entre cerca de 1 In a cerca de 20 mg dos imunogênios protéicos por mililitro de uma solução 5 estéril. Outras faixas de dosagem podem também ser consideradas por uma pessoa habilitada na técnica. As doses iniciais podem ser opcionalmente seguidas por reforços repetidos, quando desejável. Em outra modalidade, as quantidades de moléculas de nucleotídeo nas composições de DNA e de vetor, podem ser selecionadas e 10 ajustadas por uma pessoa versada na técnica. Em uma modalidade, cada dose compreenderá entre cerca de 50 gg a cerca de 1 mg de ácido nucleico codificando o imunogênio, por exemplo o DNA plasmídeo, por mililitro de uma solução estéril. Para os vírus recombinantes, preferivelmente defeituosos de 15 replicação, contendo as moléculas de ácido nucleico codificando as proteínas variantes de P4 desta invenção, a "quantidade eficaz" é uma quantidade de vírus recombinante que seja eficaz em uma via de administração para transfectar as células desejadas do paciente e prover níveis suficientes de expressão do gene selecionado para prover um beneficio, isto é, a imunidade 20 protetora. Os níveis de imunidade podem ser monitorados para determinar a necessidade, se alguma, quanto aos reforçadores. Entretanto, entende-se que uma pessoa de experiência na técnica possa alterar tais dosagens dependendo da identidade do vírus recombinante e da composição dos imunógenos (isto é, da presença de proteínas variantes de P4 ou "outros antígenos" que o vírus 25 recombinante esteja liberando ao hospedeiro). As quantidades das bactérias comensais que carreguem uma seqüência de ácido nucleico expressando uma proteína variante de P4 a ser liberada ao paciente, geralmente variará entre cerca de 10 3 a cerca de 10 12 céluas/kg.Etdoenpmsraltdoupesxriênca ••• • • •• ••• • ••••• ••••• •• • • •••• •• • • 111 • e • .. • • .lo •• ••• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • ••• •• •• •• •• •• • • 48 ••e• • • ••• na técnica, dependendo da bactéria que esteja sendo utilizada e das proteínas variantes de P4 adicionais ou "outros antígenos" que estejam sendo liberados ao hospedeiro pela bactéria viva. F. Uso de Variantes de P4 como Proteínas Carreadoras 5 Além de sua utilidade como um imunógeno primário, a proteína variante de P4 pode ser usada como uma proteína carreadora para conferir ou intensificar a imunogenicidade de outros antígenos, quando o outro antígeno puder ser uma proteína, polipeptídeo, peptídeo, polissacarídeo, oligonucleotídeo, sacarídeo, lipopolissacarídeo, lipooligossacarídeo ou 10 lipossacarídeo. A proteína variante de P4 tem atividade enzimática reduzida em comparação com a proteína P4 do tipo selvagem, mas não necessita necessariamente ou induzir anticorpo à proteína P4 do tipo selvagem ou ter atividade bactericida contra NTHi, com a condição de que a proteína carreadora da variante de P4 não tenha uma fenilalanina na posição 122 de 15 aminoácido da SEQ ID NO: 3. Por exemplo, a proteína variante de P4 é quimicamente conjugada por meios convencionais a um polissacarídeo ou lipopolissacarídeo ou expressa como uma proteína de fusão com outra proteína. G. Ensaios de Diagnóstico 20 As proteínas variantes de P4 e as moléculas de ácido nucleico desta invenção, opcionalmente associadas com rótulos detectáveis ou com componentes capazes de detectar a formação do complexo imune ou hibridizações de DNA, podem também ser usadas como antígenos em ensaios para a detecção de H. influenzae não tipificável em vários tecidos e fluidos 25 corporais, por exemplo o sangue, fluido espinhal, esputo etc. Estes ensaios e formatos de ensaios são convencionais e devem ser dos mesmos formatos descritos para uso dos reagentes de P4 do tipo selvagem, como descrito na Patente U.S. 5.780.601. Por exemplo, as proteína variante de P4 desta invenção pode ••• a •• • •• •.•• •• Ce • • • • • a• • • • •• ••• •• •• • e •• C •C • • • •• • • • • • • * * Il• • • •• ••• .. • • •• • • • • • •••• ó• •• • • • 49 ser empregada como reagentes em radioimunoensaios, ensaios ELISA, ensaios de "sanduíche", reações da precipitina, reações da precipitina de difusão em gel, ensaios de imunodifusão, ensaios de aglutinação, imunoensaios fluorescentes, imunoensaios da proteína A e ensaios de 5 imunoeletroforese. A proteína variante de P4 desta invenção é opcionalmente associada com um rótulo detectável. As moléculas de ácido nucleico que codificam uma proteína variante de P4 desta invenção ou quaisquer seqüências que hibridizam com ela, também podem ser usadas como sondas nos ensaios de hibridização de 10 ácido nucleico para a detecção de H. influenzae não tipificável, em vários tecidos ou fluidos corporais dos pacientes. Ensaios de hibridização adequados incluem, sem limitação, os Southern blots, Northern blots, e manchas de colônias, entre outros. A estringência da hibridização pode ser variada, dependendo das exigências do ensaio. 15 Rótulos detectáveis adequados incluem, sem limitação, uma proteína ou molécula química pequena que sejam capazes, atuando sozinhas, ou de acordo com outras moléculas ou proteínas, de prover um sinal que seja detectável ou direta ou indiretamente. Por exemplo, um rótulo detectável pode ser um rótulo fluorescente, um rótulo luminescente, um radiorrótulo ou um 20 rótulo quimioluminescente. Um rótulo pode também ser uma enzima que interaja com um substrato para produzir um sinal detectável. Ver, por exemplo, Handbook of Fluorescent Probes and Research Chemicals, 6' Ed., R. P. Haugland, Molecular Probes, Inc., Eugene, OR (1996); Patente U.S. 4.542.104 e Patente U.S. 5.272.257. Outros rótulos ainda incluem as proteínas 25 fluorescentes verdes e as proteínas fluorescentes azuis. Rótulos adequados para as moléculas de ácido nucleico podem ser as seqüências de DNA codificando um gene lux, beta-lactamase, uma enzima galactosidase, por exemplo a beta-galactosidase (LacZ), a fosfatase alcalina, a timidina cinase, a proteína fluorescente verde (GFP), a cloranfenicol acetiltransferase (CAT), 50 ••C• •• •• ••• •O •• •• •• ••••• • •• • • •• • •• •• 111•• •• •• a • • •• •• • •• • • •• •• •• •• • • • •• • • • • • • •• • • • • • •• •c • • uma enzima luciferase, ou uma enzima gliconase. Qualquer número de sistemas marcadores adicionais, e convencionalmente empregados, pode ser adaptado para associação com as proteínas variantes de P4 e/ou seqüências de ácido nucleico codificando as 5 proteínas variantes de P4 desta invenção. Uma pessoa habilitada compreende que a seleção e/ou a implementação de um sistema de rótulos envolve apenas a experimentação de rotina. EXEMPLOS Os seguintes exemplos são fornecidos para ilustrar a produção 10 e atividade de proteínas variantes de P4 representativas desta invenção. Os exemplos apresentados aqui mostram a construção de moléculas de nucleotídeos isoladas codificando as proteína variante de P4, a expressão recombinante nas células hospedeiras, e a purificação delas. As proteínas purificadas foram analisadas quanto à atividade enzimática em um ensaio 15 colorimétrico sensível. As proteínas foram também usadas para imunizar camundongos Swiss-Webster, junto com rLP4 do tipo selvagem, e os antisoros resultantes foram analisados quanto aos anticorpos de IgG totais contra rLP4 do tipo selvagem e à atividade bactericida contra NTHi. Estes exemplos demonstram que, determinando-se quais os mutantes de P4 carecem de 20 atividade enzimática, enquanto retêm a imunogenicidade do tipo selvagem e a eliciação de anticorpos funcionais não seja uma questão insignificante. Três das proteínas P4 mutantes construídas como descrito abaixo possuem as propriedades imunológicas desejadas, a saber, eliciando tanto os títulos de ELISA contra a P4 do tipo selvagem quanto altos níveis de anticorpos 25 bactericidas contra NTHi. Uma pessoa habilitada na técnica observará que, embora reagentes e condições específicas sejam delineadas nos seguintes exemplos, estes reagentes e condições não constituem uma limitação na presente invenção. EXEMPLO 1: MUTAGÊNESE DIRIGIDA AO SÍTIO DO GENE DE P4. 51 ••• • • •••• ••••• •••• • •••• •••• •• •• ••• • • • • • • •• • • • • ••• •• 5 •• • • • • • • • • • • • • • • • • • • ••• •• •• •• •• • • ••• As fosfatases ácidas bacterianas têm sido bem estudadas através dos anos, e foram divididas em classes múltiplas com base na sua especificidade de substrato, localização celular, etc. (Thaller, M. C. et al., 1998. Prot. Sci., 7: 1647-1652.9). As regiões com aminoácidos altamente 5 conservados entre as múltiplas fosfatases ácidas bacterianas, foram identificadas como áreas prováveis para a mutagênese dirigida ao sítio para eliminar ou reduzir a atividade enzimática, e, tornando as mudanças conservadoras, manter a estrutura terciária. A mutagênese dirigida ao sítio foi realizada em P4 do tipo 10 selvagem após os iniciadores sintéticos terem sido usados para introduzir os sítios BsmB 1 e as mutações desejadas como descrito abaixo. A digestão com BsmBl e a religação resultou na seqüência de P4 mutante desejada com a concomitante perda ao sítio BsmB 1. Estas proteínas mutantes lipidadas foram expressas em células hospedeiras BLR de E. coli, e purificadas mediante leve 15 modificação do procedimento padrão usado para purificar rLP4 do tipo selvagem lipidada. Especificamente, um mutante duplo dirigido ao sítio de ácido aspártico foi construído com base na informação de que dois resíduos de ácido aspártico na proteína P4 do tipo selvagem eram críticos à atividade da 20 fosfatase ácida. Um mutante designado P4-351 foi construído, no qual os resíduos de aminoácido nas posições Asp64 e Asp66 da SEQ ID NO: 3 foram mudados para Ala64 e Ala66A. Outro mutante designado P4-D184A, D 185A foi construído, no qual o Asp184 e Asp185 do tipo selvagem da SEQ ID NO: 3 foram transformados em Ala184 e A1a185. Em outros mutantes, a 25 mutagênese dirigida ao sítio dos resíduos 35 e 37 de aminoácido da SEQ ID NO: 3 resultou em quatro proteínas, mudando o resíduo ácido de alanina ou em ácido glutâmico (A35G, A37G), treonina (A35T, A37T), asparagina (A35D, A37D) ou glutamina (A35Q, A37Q). Estes mutantes foram construídos para determinar se as mudanças para outra região que não Asp •• •• 52 • • • • • • •• • • .. •• • • •• •• • •• ••• •• • •• • •• • •• • • • • • • • • • •• •• •• •• • • **• • • • •• • • • para Ala, resultariam em menos rompimento conformacional da molécula protéica e, assim, melhor imunogenicidade contra P4 do tipo selvagem. Adicionalmente, as seguintes mutações únicas na proteína P4 foram feitas para gerar as proteínas variantes de P4 N218Q, K161R, D64E, 5 Y122F, D64N, D64E e Q39E. Além disso, o resíduo de Phe na posição 48 foi mudado para um resíduo de Cys. Este resíduo foi selecionado para a mutagênese, com base em sua posição em um domínio putativo de ligação de hemina. Esta variedade de proteínas mutantes expressas foi produzida como identificado na Tabela 1. 10 Tabela 1. As proteínas variantes de P4 mutantes e as mutações. Nome da P4 mutante F48C F48S D64A, D66A K161R N218Q D64N D64E D184A, D185A A35E, A37E A35T, A37T A35N, A37N A35Q A37Q Q39E Y122F Resíduo(s) de aminoácido do tipo selvagem Phe48 Phe48 Asp64, Asp66 Phe161 Asn218 Asp64 Asp64 Asp184, Asp185 Ala35A1a37 A1a35, A1a37 A1a35, A1a37 A1a35, A1a37 G1n39 Tyr122 Resíduo(s) de aminoácido mutageneizado(s) Cys48 Ser48 A1a64, A1a66 Arg161 GIn218 P,sn64 GIu64 Ala 184, Ala 185 G1u35, G1u37 Thr35, Thr37 Asn 35, Asn 37 Gln 35, Gin 37 G1u39 Phe122 Todos os mutantes dirigidos ao sítio com exceção de F48C e D64A, D66A, foram derivados do plasmídeo pLP339, um vetor de expressão de pBAD18Cam contendo o gene de P4 de H. influenzae não tipificável do tipo selvagem (NTHi) (Green, B. A. et al. 1991 Infect. Immun., 59: 319115 3198) sob o controla do promotor de arabinose. As proteínas mutantes D64A, D66A e F48C foram derivadas do plasmídeo pHel3 (Reilly et al., 1999, citado acima). A maior parte das proteínas mutantes dirigidas ao sítio foi construída com o uso do kit de mutagênese QuickChange (Stratagene) de 20 acordo com as diretrizes do fabricante. Os iniciadores usados para construir as mutações de P4 acham-se listados na Tabela 2 abaixo. Os iniciadores de 53 •• • • • • • • •• • • • • • • • • • •• ••• *:•• ••• • .:• ••• ••• ti• • • • •• • •• • • •• • • • * ** ** * • • •• • • • •• • • • • • • • • • • • • • • • • • •• oligonucleotídeos aqui usados (com exceção daqueles usados por Reilly et al., 1999, citados acima), foram sintetizados em um sintetizador de oligonucleotídeos PerSeptive Biosystems (Applied Biosystems, Foster City, CA) usando-se a química de 0-cianoetilfosforamidita. 5 Tabela 2. Iniciadores usados para a mutagênese dirigida ao sítio do gene hel. Mutação F48C D64A & D66A K161R N218Q D64N D64E D184A & D 1 85A A35E & A37E A35N & A37N A35Q & A37Q A35T & A37T Q39E Y122F Seqüência (5' to 3') GCAAAAGTTGCATGCGATCACGCAAAAG CTTTTGCGTGATCGCATGCAACTTTTGC GCGGTTGTGGCTGCMAGCTGAAACTATGTTAG CTAACATAGMCAGCTAAAGCAGCCACAACCGC GCGCGTCTCTTGCATTTTAMGAAAAAAGACAAATCAGCTAGA GCGGCTC GCGCGTCTCGTGCAGATTCTTCCACGCCATTGAAACC GCGCGTCTCTGCTGGGAAGGCGGMAGCTGAAG GCGCGTCTCGCAGCCACCGTAGMGCTTGAGGTAACATGATGA AAG GCGCGTCTCTGGTAAGAAAAAAGCGGTTGTGGCTAAMAGATG GCGCGTCTCGTACCTTTTGCCACTTT"TGCGTG GCGCGTCTCGTACCTTTTGCCACTTT"TGCGTG GCGCGTCTCTGGTAAGAAAAAAGCGGTTGTGGCTGAATTAGATG CGCCGTCTCGCTGCCTTCGGTAATACCGTATATGGC CGCCGTCTCGGCAGCTAAGTTATCACCTACATAAAGTACG CGCCGTCTCTTAGAATATCAAGCGTACAATGCGGC CCGCGTCTCATCTAA'TTCMATATTCGCCAGAATCTTGC GCCCGTCTCCCT"TAAACTATCAAGCGTACAATGCGGC GCCCGTCTCCTAAGYITTTATATTCGCCAGAATCTTGC CCGCGTCTCATTACAATATCAAGCGTACAATGCGGC GCCCGTCTCGGTAATTGTTTATATTCGCCAGAATCTTGC CGGCGTCTCCATTAACTTATCAAGCGTACAATGCGGC CGGCGTCTCCTAATGTTTTATATTCGCCAGAATCTTGC GCATTAGCTTATGAAGCGTACAATGCGG CCGCATTGTACGCTTCATAAGCTAATGC CGGTAAAGTGTTCMGTAACAAACCGC GCGGMGTTACAAAGAACACMACCG SEQ ID NOS 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 A clonagem sem sutura de BsmBI foi usada para gerar vários dos mutantes de P4. As seções do gene de P4 foram amplificadas por reação em cadeia da polimerase (PCR) (ciclador térmico PE2400, Applied Biosystems, Foster City, CA) do plasmídeo pLP339. Primeiro, o iniciador 10 contendo um sítio de BsmBI e a mutação desejada foi pareado com o iniciador do vetor apropriado e usado para amplificar uma seção do gene de P4. Adicionalmente, um segundo iniciador contendo um sítio de BsmBI foi pareado com um iniciador de vetor apropriado e usado para amplificar a seção 54 ••• ••• .. •••• •• •• • • •• • • •• •,•• •••• ••• • •é ••• •••• •• •• • ••• • . •• • •• • • • • • • •• • • •• • • •• • •• • •• ••• •••• • • ••• • • ••• remanescente do gene de P4. Cada seção do gene de P4 foi ligada e clonada em pCR2.1-TOPO (Invitrogen). Os transformantes foram examinados por PCR quanto à presença de um inserto e confirmados por análise de seqüência. Os clones 5 corretos foram digeridos por restrição com BsmBI e SacI ou SphI (enzimas de restrição fornecidas pela New England Biolabs) e os insertos foram purificados sobre géis de agarose de baixo ponto de fusão. Os fragmentos purificados em gel foram ligados sem sutura junto aos sítios de BsmBI. Os genes de P4 mutageneizados que haviam sido clonados em 10 pCR2.1-TOPO foram subclonados em pBAD18Cam (Invitrogen) para expressão da proteína P4 mutante usando os sítios Scal-Sphl, com exceção do gene F48C. A seqüência F48C foi subclonada em pBAD18Cam usando os sítios Nhel-Sacl. EXEMPLO 2: EXPRESSÃO DE PROTEÍNAS P4 MUTANTES 15 RECOMBINANTES LIPIDADAS Os plasmídeos contendo estas proteínas P4 mutantes foram transformados na cepa de E. coli BLR e todas as proteínas P4 mutantes foram nela expressas recombinantemente. Os clones foram confirmados por seqüenciação do gene de P4. Culturas noturnas de BLR contendo o plasmídeo 20 apropriado foram cultivadas em meio Hy-Soy tamponado com NaPO4 contendo glicose a 0,05% e 30 µg/m1 de cloranfenicol a 37 °C com aeração. Frascos contendo o mesmo meio, exceto a glicose, foram inoculados com uma diluição a 1:20 da cultura noturna e incubados em 37 °C com aeração até que a OD600 alcançasse aproximadamente 2,0. As bactérias foram então 25 induzidas com arabinose a 0,5% e a incubação continuou por 3 horas. As células bacterianas foram colhidas por centrifugação a 10.000 x g, 4 °C, durante 30 minutos, e as pelotas celulares foram lavadas 1X com PBS. As células foram repelotizadas e armazenadas congeladas a —20 °C. A expressão da proteína P4 foi conferida pela análise de SDS-PAGE de lisados celulares 55 ••• • • •••• • • •• • ••• • • • • • • • • • • •• • ••• • •••• ••• •••• • • •a• ••• •••• •• •• * • • • • • • •• •• •• •• • • • • • • * • • • •• • • • • ••• completos usando-se géis a 12%. EXEMPLO 3: PURIFICAÇÃO DE P4 RECOMBINANTE LIPIDADO E MUTANTES. As proteínas mutantes P4 foram depois purificadas como 5 segue: As células de E. coli foram recolocadas em suspensão em tampão hipotônico (HEPES 10 mM-NaOH, pH 7,4, Na 2EDTA 1 mM) e lisadas sob alta pressão [aproximadamente 18.000 psi (124,2 MPa) mediante a passagem da suspensão celular através de um microfluidificador. As membranas foram obtidas em seguida à ultracentrifugação por 1 hora a 300.000xg a 10 °C em 10 um rotor Beckman 45 Ti. As proteínas de membranas internas e externas foram diferencialmente solubilizadas mediante extrações seqüenciais com Triton X-100 a 1% (p/v) em HEPES 10 mM-NaOH, pH 7,4, MgC1 2 1 mM e Zwittergent 3-12 a 1% (p/v) em Tris 50 mM-HC1, pH 8, Na 2EDTA 5 mM, respectivamente. Os extratos de zwittergent 3-12 solubilizaram a rLP4 ou 15 proteínas mutantes. As proteínas de interesse foram purificadas poro fracionamento em colunas de troca de íons em tandem (DEAE & SPsepharose). A proteína rLP4 elui da SP-Sepharose em um gradiente de sal de 0-0,2M como dois picos designados Forma 1 e Forma 2. A Forma 2 é 20 convertida em Forma 1 por congelamento lento em um tampão de fosfato de Na 10 mM, pH 7,1m NaCl 150 mM, Zwittergent 3-12 a 1%, seguido por diálise em tampão de Tris-EDTA-Zwittergent 3-12, pH 8. A Forma 1 convertida é ainda purificada em uma coluna de SP-sepharose. Os mutantes de rLP4 foram purificados pelo mesmo método que a proteína do tipo 25 selvagem, exceto quanto a mutação reduziu o pI da proteína. Nestes casos, em seguida à extração o tampão foi mudado para HePES 10 mM-NaOH, pH 7,4, Na2EDTA 1 mM, Zwittergent 3-12 a 1% (p/v) antes da etapa da coluna em tandem. Este tampão também foi usado para eluição da coluna de SPSepharose. A maior parte dos mutantes de rLP4 eluiu em um pico único de ••• • • ••• • • .. • ••• •• • •• • • •• • •• • • • • • • • •• • 56 ••• •• •• •• • è • •• • ••• •• • • •• • • •• • • • • • • ••• • •• • ••• •• ••• •• ••• proteína. A proteína foi ensaiada usando-se o ensaio de ácido bicinconínico de acordo com as diretrizes do fabricante (Pierce). EXEMPLO 4: ENSAIO QUANTO À ATIVIDADE DE FOSFATASE As proteínas mutantes de P4 purificadas foram então 5 examinadas quanto à atividade enzimática em um ensaio de fase fluida sensível. A atividade de fosfomonoesterase da rLP4 foi medida em comparação com a rLP4 do tipo selvagem por um ensaio essencialmente colorimétrico, como descrito por Reilly et al. 1999, acima citado. A adição de Triton X-100 a 1% (p/v) ao tampão de ensaio intensificou a atividade da 10 rLP4. A quantidade de nmoles do p-nitrofenol produzido foi determinada pela comparação da absorbância em 410 nm com aquela da curva padrão de pnitrofenol. Uma unidade de atividade enzimática foi definida como a quantidade de atividade necessária para converter 1 gmol de substrato no produto por minuto a 37 °C. A atividade específica foi definida como o 15 número de unidades da enzima por 1 mg de proteína. Os resultados são apresentados na Tabela 3. Tabela 3. Atividade Específica dos Mutantes de rLP4 (ensaio de pNPP) Unidade/mg % de peso a/ Mutante O rLP4-A35E,A37E 0 bi O O rLP4-A35N,A37N O O rLP4-A35Q,A37Q O O rLP4-A35T,A37T rLP4-D184A,D185A O O rLP4-D64A,D66A O O rLP4-N218Q 0,07 0,1 rLP4-K161 R 0,26 0,4 rLP4-tipo selvagem 70 100 rLP4-D64E 0,05 0,07 rLP4-D64N 0,13 0,2' rLP4-Y122F 66 94 rLP4-Q39E 2,3 3,3 ND c/ rLP4-F48C ND rLP4-F48S 0,05 0,07 a/ Percentual de atividade em comparação com a rLP4 do tipo selvagem. b/ Abaixo do limite de detecção. c/ Sem dados. 57 •• •• • • ••1) • •• • •• • • •• •• • •• •••• • •• •• •• • •• ••• ••• •• •• •• •••••• • •••• • • • ••• •• • • • • • • • • • • •• ••• • ••• •• •• •• •• • Cada mudança produzida nos resíduos específicos de P4 selecionados para conservação entre as fosfatases ácidas bacterianas quase completamente extirpou a atividade enzimática da P4, com exceção da mutação Y122F. Dos mutantes remanescentes testados, apenas o mutante 5 Q39E conserva >1% de atividade do tipo selvagem (3,3%), enquanto os mutantes duplos não possuem nenhuma atividade detectável. Estes resultados indicam que a carga e a estrutura terciária dentro das áreas de P4 conservadas entre as fosfatases ácidas bacterianas são críticas para a função enzimática. Mesmo mudanças conservadoras, tais como 10 as mudanças de resíduos de Asp em resíduos de Glu, quase completamente eliminaram a atividade enzimática quando as mudanças foram feitas nos resíduos de Asp conservados. Com exceção dos mutantes Y122F e Q39E, não foram detectados mutantes com atividade enzimática apenas parcialmente reduzida. 15 Virtualmente todos as mutações quase completamente removeram a atividade. A mudança de mutação F48 em um resíduo de cisteína ou serina também reduziu a atividade enzimática. EXEMPLO 5: PRODUÇÃO DE ANTI-SOROS CONTRA PROTEÍNAS MUTANTES RLP4 LIPIDADAS. 20 As proteínas mutantes de P4 foram então ensaiadas quanto à reatividade com anticorpos monoclonais (Mabs) e a capacidade de eliciar antisoros biologicamente ativos altamente titulados contra P4 do tipo selvagem. A. Procedimentos de Imunização Camundongos Swiss Webster fêmeas (6 a 8 semanas de idade) 25 foram subcutaneamente imunizados com 15 gg de proteína P4 do tipo selvagem ou mutante misturados com 100 gg de adjuvante MPL ® em solução salina ou PBS. A composição também continha timerosal a 0,01% como um preservativo. As duas imunizações foram realizadas com quatro semanas de distância, e a última sangria foi conduzida na sexta semana. Os soros da 58 ••• ••• ••••• •• • • • • ••• • ••• • • ♦.•• • • •• ••• ••• à• • •• • • •• ••• • • •• • • • •• ••• •• • • •• • ••• • •••• •• • • •• ••• ••• semana zero e da semana seis foram analisados individualmente ou como lagos por um ensaio ELISA e como combinações para a atividade bactericida. B. Ensaio imunoabsorvente ligado a enzima. Anticorpos anti-P4 (tipo selvagem e mutante) foram medidos 5 como segue. As placas foram revestidas com 1 gg/ml de P4 do tipo selvagem ou 12 gg/m1 de P4 mutante diluídos em PBS. Após unia incubação de 90 minutos/37 °C, as placas foram armazenadas em 4 °C até o dia seguinte. As placas revestidas com P4 mutante foram bloqueadas com leite desnatado. Após a lavagem, uma alíquota de 100 gl de soro, serialmente diluído até uma concentração final de 1:50 10 a 1:5.467.500 em PBS/Tween 20 0,05%, foi adicionada a cada reservatório, e foi incubado por 2 horas em temperatura ambiente. As placas foram lavadas e 100 gl de anticorpo secundário (IgG anticamundongo de cabra conjugado a fosfatase alcalina, diluído em 1:5.000 em PBS/Tween 20 a 0,05%) foram adicionados e incubou-se por 2 horas em temperatura ambiente. 15 Após a lavagem, o anticorpo ligado foi detectado pelo substrato pNPP (fosfato de p-nitrofenol) diluído em dietanolamina em 1 mg/ml. Depois de uma hora, a cor amarela foi lida em 405 nm com uma referência de 650 nm. Cada reação foi realizada em duplicata, e os resultados foram obtidos em média. O título de anti-P4 de um soro foi calculado como a diluição do soro 20 dando uma absorbância de 0,1 sobre uma curva de parâmetro 4. C. ELISA de Célula Completa. A cepa de NTHi P860295 foi cultivada em placas de ágar de chocolate por seis horas e colhida em PBS. A suspensão celular foi diluída até uma O.D. de 0,2 determinada em 620 nm, e 75 gl foram dispensados em 25 placas NUNC polysorb. As placas foram secadas em 37 °C durante a noite e mantidas em temperatura ambiente até o uso. Elas foram bloqueadas com PBS/5% de leite desnatado e lavadas antes da adição de 100 gl de soro diluído (serialmente diluído até uma concentração final ou de 1:36.450 ou 1.093.500 em PBS/1% Tween 20/5% de leite desnatado). Após uma •• • • ••• • • •• e ••••• • .. • • •• • • • • •••• 59 • • • • • • • • ••• •• • • 9• • •• • • • • • *5 • • • • • •• •• • • • •• •• • • •• • • • ** • • • ••• • • • ••• incubação de uma hora/37 °C, as placas foram lavadas e incubadas por outra hora a 37 °C com 100 III de anticorpo secundário (IgG anticamundongo de cabra conjugado a fosfatase alcalina, diluído a 1:5.000 em PBS/0,1% Tween 20/5% de leite desnatado). As placas foram novamente lavadas e os anticorpos ligados 5 foram detectados pelo substrato pNPP (fosfato de p-nitrofenol) diluído em dietanolamina a 1 mg/ml. Depois de uma hora, a cor amarela foi lida em 405 nm com referência de 650 nm. Cada reação foi realizada em duplicata, e os resultados foram obtidos em média. O título anti-célula completa de um soro 10 foi calculado como a diluição do soro dando uma absorbância de 0,1 sobre uma curva de parâmetro 4. A Tabela 4 ilustra os resultados do ELISA para os mutantes de P4 não enzimaticamente ativos: P4-D184A, D185A e P4-D64A, D66A, que continham mutações não conservadoras. Os dados de ELISA demonstraram 15 que estes sítios foram envolvidos na atividade enzimática e eram importantes para a resposta imune. Os anticorpos produzidos contra estas proteínas mutantes mostraram que as proteínas mutantes de P4 eliciaram títulos de anticorpos significativamente menores contra rLP4 do tipo selvagem do que o fizeram ou a P4 nativa ou rLP4 do tipo selvagem. 20 Tabela 4. Títulos de ELISA de GMT do Soro Direcionado Contra os Mutantes de P4 Iniciais. Imunógeno Haemophilus P4 rLP4 tipo selvagem rLP4-D184A, D185A rLP4-D64A, D66A Dose ,de Proteína (µg) g) 5 5 5 5 Adjuvante ( min N `" ----' 25 25 25 25 Título de ELISA vs. rLP4 , Pré-imune (Dados , AQ l o pós-2° l' -' da combinação) 175.211 1.459.564 82 67.077 988.942 65 2.684 139.033 <50 261 46916 <50 .. A Tabela 5 relata os resultados do ensaio ELISA para as proteínas mutantes de P4: (A35G, A37G), (A35T, A37T), (A35D, A37D) ou (A35Q, A37Q). Como estabelecido acima, os genes transformados 25 codificando estas proteínas foram inseridos no vetor de expressão de arabinose usado para rLP4 (pBAD18cam), expresso em BLR de E. coli, •• • • • ••• • • •• •• • • • • •e • • • •• •à •• • ••• • • ••• ••• ••• • • •• •• • •• • • • • • • ••• •• • •• • • •• • • •• • •• •• 60 •••• •• ••• purificado e usado para imunizar camundongos. Os camundongos foram imunizados com 5 Én de proteína P4 + MPL apropriada nas semanas O e 4. Os animais foram sangrados na semana 6. Os dados na Tabela 5 são das combinações de 5 camundongos na sangria da semana 6. Os títulos de 5 anticorpos de ELISA contra cada uma das proteínas P4 mutantes homólogas e P4 do tipo selvagem foram determinados para cada anti-soro. Na tabela, ND significa nenhum dado. Cada uma das proteínas mutantes eliciou bons níveis de anticorpos direcionados contra si próprias (a proteína homóloga). Nenhuma 10 das proteínas eliciou níveis comparáveis de anticorpos contra rLP4 do tipo selvagem. Estes resultados não leva em conta a possibilidade de que as proteínas mutantes de P4 não são bons imunógenos. Seus títulos contra a proteína homóloga acham-se dentro da faixa normal esperada para uma P4 lipidada neste modelo. 15 Tabela 5. Resposta de ELISA a camundongos mutantes de rLP4 versus proteínas mutantes de rLP4. Título de ELISA de AntirLP4rLp4rLP4D64A, A35N, A35T, D66A A37N A37T 113.618 6.877 9.582 ND ND ND Testado vs. rLP4 rLP4 rLP4Dl 84A, D185A DLP4D64A, D66A rLr4A35N, A37N rLP4A35T, A37T rLP4A35Q, A37Q rLP4A35E, A37E 300.956 3.838 rLP4Di84A, D185A 172.866 45.909 135 ND 256 ND 7.190 ND ND 25.758 ND 9.783 23.589 rLP4A35Q, A37Q 11.432 ND rLP4A35E, A37E 20.955 ND ND ND ND 208.373 ND ND ND ND ND 174.9341 ND I ND ND ND ND ND 102.213 23.451 ND ND ND ND ND 425.840 61 •• • • • • •• ••• • IP S • qei S e •• ••• • •••• • •• • •• • •• • *3•• •• •••• •• • ••••••WS • •••• ••• • • • •*• • • ••• ••• • • • • • •• ••• •• • •• ••• D. Ensaios bactericidas O Ensaio de Anticorpos Bactericidas é uma medida funcional para anticorpos contra NTHi e foi realizado como anteriormente descrito por Green et al. 1991, citado acima. Resumidamente, a cepa de 5 NTHi P860295 foi cultivada em 37 °C durante a noite em caldo BHI-XV. A cultura noturna foi diluída a uma densidade óptica de 30 Kletts em caldo BHI-XV, medida em um fotômetro Klett-Sumerson em 660 nm. A cultura foi incubada em 37 °C até a fase meio-log e diluída a 1:15.000 em PCM (aproximadamente 1 a 2 x 10 5 cfu/ml). Os soros de camundongos 10 anti-P4 foram aquecidos a 55 °C por 30 minutos para remover a atividade do complemento. Estes soros foram então diluídos em série em solução salina tamponada com fosfato contendo CaC1 2 0,15 mM e MgC12 0,5 mM (PCM). O complemento humano fornecido pela Universidade de 15 Rochester foi adsorvido contra NTHi P860295 (Green, B. A. et al., 1990 Infect. Immun., 58: 3272-3278). Em uma placa microtituladora de 96 reservatórios, 30 gl de PCM, 5 gl de antisoro de camundongo diluído, 10 gl de NTHi diluído e 5 gl de complemento humano adsorvido foram combinados e incubados em 37 °C por 30 minutos. As 20 reações foram interrompidas pela adição de 200 gl de PCM. Cinqüenta gl de cada reservatório foram plaqueados sobre ágar de BHI-XV em duplicada e incubados durante a noite em 37 °C. As colônias foram contadas para se determinar os títulos bactericidas (a recíproca da mais elevada diluição de anti-soro capaz de matar pelo menos 50% de 25 bactérias, em comparação com os controles do ensaio que não continham anticorpos). A Tabela 6 demonstra os títulos de BC dos anti-soros produzidos contra P4-D184A, D185A e P4-D64A, D66A. Estes títulos foram determinados e mostraram-se ser equivalentes àqueles eliciados por •• •• •••• • ••• •• • •• • •••• e• • • • • • • • •• ••• • • ••• • •• • • • • • •• •• •• •• •• •• ••• •• • •• • • •• • • .. • •• tó • 62 •• ..• • • • rLP4, dentro do erro do ensaio (Tabela 6 abaixo). Não houve nenhuma correlação entre os títulos de BC e os títulos de ELISA para estes mutantes. Tabela 6. Atividade Bactericida dos Anti-soros Vs. Mutantes e P4 do Tipo 5 Selvagem Soros a/ Sangria Título de BC vs. NTHi P860295 a/ anti-P4 nativo Pós-2° 160 anti-rLP4 do tipo selvagem Pós-2° >320 Anti-rLP4-D184A, D 185A Pós-2° 80 Anti-rLP4-D64A, D66A Pós-2' >32U Fundo geral pré-imune Pré-imune <20 Anti-P860295 Núcleo Total Pós-3° >320 Fundo geral pré-imune Pré-imune <20 Fundo geral de soros de 10 camundongos. A Tabela 7 relata os resultados de ensaios de BC quanto aos soros de camundongos imunizados com as proteínas mutantes duplas: (A35G, A37G), (A35T, A37T), (A35D, A37D) ou (A35Q, A37Q). Os títulos de anticorpos bactericidas não se correlacionaram com os títulos de 10 ELISA contra P4 do tipo selvagem. Por exemplo, o mutante rLP4 A35N, A37N não eliciou altos títulos de ELISA contra rLP4 do tipo selvagem, mas eliciou bons títulos de anticorpos bactericidas contra NTHi. Assim, nenhum destes mutantes foram considerados bons componentes imunogênicos ou de vacina. De forma interessante, o soro anti-rLP4 não 15 reagiu muito fortemente contra a maioria dos mutantes, o que parece indicar que o sítio enzimaticamente ativo também é imunodominante. ••• ••• lb • •• •••• •• • C • •• • • • •• ••• •é• •• •• •• ••• •• •••• • •• • • • ••• • 63 ili •• • •• •• • •• • • •• • • •• • • •• • CG•• • ••• • •• •• ••• e• ••• Tabela 7. Títulos de ELISA e de BC de Soros de Mutantes Anti-rLP4 e AntiP4. ELISA vs. rLP4 tipo selvagem Semana 6 Semana 4 Semana O 926.370 168.444 <50 Imunógeno rLP4 F48C, 15vtg rLP4,15Ng rLP4 N218Q, 15).ig rLP4 K161R, 15gg rLP4-D184A, D185A, 15gg rLP4-D64A, D66A 151.ig rLP4-A35N, A37N, 151.tg rLP4-A35Q, A37Q 15gg rLP4-A35E, A37E 15in Soro de camundongo pré-imune rLP4, 151.1g (controle positivo) Título de BC vs. P860295 Ensaio 2 Ensaio 1 320 320 <50 <50 447.596 217.526 670.310 1.730.005 160 320 160 53 393.031 359.835 80 40 <50 81.847 83.045 40 20 <50 181.109 249.068 20 40 <50 16.903 14.597 320 80 <50 38.697 63.864 <20 80 <50 23.817 25.041 <20 40 ND ND ND <20 <20 ND ND 80 160 A Tabela 8 relata os resultados do ensaio de BC quanto às proteínas lipidadas com as mutações simples: N218Q, K161R, D64E, 5 Y122F, D64N, D64E, F48C e Q39E, as quais foram purificadas das células BLR de E. coli, e examinadas quanto à atividade enzimática. Quando as proteínas foram usadas para imunizar camundongos, três mutantes pareceram ter uma combinação de altos títulos de ELISA com altos títulos de BC, sem nenhuma atividade enzimática detectável. Estas foram as 10 mutações F48C, N218Q e Q39E (Tabelas 7 e 8). Estas proteínas P4 mutantes tinham títulos de ELISA contra P4 do tipo selvagem equivalentes à P4 do tipo selvagem, mas também tinham títulos bactericidas contra NTHi. 64 ••• • ••• •• •1J•• Cs 5.1 • • • • • • • • • 11, • ila• • • • • • • • • • •• • • • • •O ••• •• • •• •••• •••• •• • ••••• ••••• •••••Ilb • • ••• •• •• •• ••• Tabela 8. Títulos de ELISA e de BC de Proteínas P4 Mutantes Título de IgG Título de BC vs. P860295 rLP4-D64N 1.921.553- 20 rLP4-N218Q 1.475.833** 200 rLP4Y122F 1.106.822 * 40 rLP4D64E 988.016- 20 rLP4-039E 770.483- 320 rLP4-F48C rLP4 687.742** 197.160** 240 160 rLP4-K161R rLP4-D64A, D66A rLP4-D184A, D185A rLP4-A35Q, A37Q 186.394** 60 60.358** 33.185 *"' 30 14.331** 7.121** 4.322** 50 200 30 Mutante rLP4-A35N, A37N rLP4-A35E,A37E * de soros reunidos de 10 camundongos ** GMT de soros individuais de 10 camundongos 30 EXEMPLO 6: MUTANTES DE TRUNCAÇÃO DE P4 Quatro proteínas variantes de P4 truncadas em vários pontos no término C da seqüência do tipo selvagem foram construídas. Os 5 mutantes de truncação foram gerados por PCR do gene hel em pLP339. Resumidamente, um iniciador homólogo à extremidade principal 5' do gene hel e o sítio de ligação ribossômica foi sintetizado com um sítio Sphl em sua extremidade 5'. Os iniciadores de 3' foram sintetizados, o que mudou o resíduo após o ponto de truncação designado até um códon de 10 parada, mas foram homólogos ao gene hel nas extremidades 3' dos iniciadores. A extremidade 5' do segundo iniciador também continha um sítio Sacl. Os produtos da PCR foram clonados em pCR2.1-TOPO (Invitrogen) e digeridos com Sphl-Sacl. Os fragmentos do gene hel foram purificados e ligados em pBAD18Cam digerido com as mesmas enzimas. 15 Os clones positivos foram identificados e testados quanto à expressão. Todas as construções expressaram proteínas P4 truncadas que foram lipidadas em BLR de E. coli. Especificamente, as proteínas variantes de P4 truncadas no 65 ••• ••• •• • ••• •••• III •• ••• ••• • ••• • • ••• • • • • • •• ••••• •• • • •• •• • ••• •• ••• ***** • • •• • ••• • • III• •• •• • ••• •• 05 III •• • • ••• resíduo 200 (isto é, contém os aminoácidos de 1 a 200 da SEQ ID NO: 3), 210, 221 e 232 foram geradas. Cada fragmento foi ensaiado quanto à atividade de fosfatase usando-se o protocolo apresentado no Exemplo 4. Todos os quatro fragmentos não tiveram nenhuma enzima detectável. 5 A seguir, os camundongos Swiss Webster foram imunizados seguindo-se o protocolo do Exemplo 5A, exceto que 5 gg de proteína P4 truncada misturados com 25 p.g de MPL ® foram administrados. A Tabela 9 ilustra os resultados de um ELISA para os quatro fragmentos de P4 truncados em comparação com rLP4 do tipo selvagem, onde o protocolo do Exemplo 5 10 foi seguido. O símbolo "rLP4-232" indica que a P4 recombinante foi truncada no aminoácido 232 da SEQ ID NO: 3, e assim por diante. Os dados do ELISA demonstraram que todos os quatros mutantes de truncação eliciaram níveis de titulação úteis. Tabela 9. Títulos de ELISA Anti-rP4 de Mutantes de Truncação de P4 em 15 Camundongos Swiss Webster Imunógeno Semana 0 Semana 4 Semana 6 rLP4/MPL® 53 155.797 1.477.755 RLP4-232/MPL® <50 31.611 664.876 RLP4-221/MPL® 53 31 032 506 025 RLP4-200/MPL® <50 66.125 888.795 RLP4-200/MPL® 62 11.936 631.073 A seguir, dois ensaios bactericidas foram conduzidos seguindo-se o protocolo do Exemplo 5D. No primeiro ensaio, a proteína P4 truncada no aminoácido 210 foi comparada com a rLP4 do tipo selvagem e várias variantes de P4 descritas acima, quando cada formulação incluía 15 gg 20 de proteína P4 misturada cor, 100 p.g de MPL ®, exceto quanto ao último grupo, em que apenas 5 p.g de proteína rLP4 de um estudo anterior foram incluídos como um controle positivo. Os dados do ensaio bactericida na Tabela 10 indicaram que a proteína P4 truncada no aminoácido 210 eliciou títulos de anticorpos bactericidas que foram estatisticamente significativos do 25 fundo. Nesta experiência, os títulos de BC50 de 80 ou mais foram ••• • • .•• • • . 66 • ••• .. •• • •• •• •• •• •••• •••••• •••••• •• •• •••• •••• •• • • • • •• •• • • • • • • •• • ••• •• •• •• •• • •, •• ••• considerados como sendo significativamente diferentes do fundo (<20). O Complemento usado foi UR8-96 humano adsorvido. Tabela 10. Atividade Bactericida de Anti-soros vs. Mutantes, Truncação e P4 do Tino Selvagem Soros de camundongo Descrição AG581 Semana 6 P860295 Ensaio 1 Ensaio 2 rLP4 F48-C 320 320 AG582 Semana 6 rLP4 160 160 AG583 Semana 6 rLP4 N218Q 320 80 AG584 Semana 6 rLP4 K161R 80 40 AG585 Semana 6 rLP4 D184A, D185A 40 20 AG586 Semana 6 rLP4 D64A, D66A 20 40 AG587 Semana 6 rLP4 A35N, A37N 320 80 AG588 Semana 6 rLP4-210 80 80 AG589 Semana 6 rLP4A35Q,A37Q <20 80 AG590 Semana 6 rLP4 A35E, A37E <20 40 Reunião da Semana O Soro de camundongo pré-imune <20 <20 (controle negativo) AC443 Semana 6 rLP4 160 (controle positivo) 5 No segundo ensaio, as proteínas P4 truncadas nos aminoácidos 200, 210, 221 e 232 foram comparadas com rLP4 do tipo selvagem e várias variantes de P4 descritas acima, em que cada formulação incluiu 5 !..tg de proteína P4 misturada com 25 gg de MPL ® (uma quantidade sub-ótima), exceto quanto ao último grupo, em que 5 vtg de 10 proteína rLP4 mais 100 tg de MPL ® de um estudo anterior, foram incluídos como um controle positivo. Os dados do ensaio bactericida na Tabela 11 indicaram que a proteína P4 truncada nos aminoácidos 221 e 232 eliciou títulos de anticorpos bactericidas que foram estatisticamente significativos do fundo, mesmo com a dose baixa de MPL ® . Nesta 15 experiência, os títulos de BC 50 de 80 ou mais foram considerados como sendo significativamente diferentes do que aqueles da semana 0. O Complemento usado foi UR8-97 humano adsorvido. 67 •• •• • • •• • • .. •• • • . . .. • •••• • •• •• •• • • •• •• • • • • •• • •• •• •• • •• • • •• • • •• • • •• • • .. • o •• • • • . •••• •• •• • Tabela 11. Atividade Bactericida de Anti-soros vs. Mutantes, Truncações e P4 do Tipo Selvagem. Soro de camundongo AF208 Semana 6 AF209 Semana 6 AF21 O Semana 6 AF211 Semana 6 AF212 Semana 6 AF213 Semana 6 AF214 Semana 6 AF215 Semana 6 AF216 Semana 6 AF217 Semana 6 AF218 Semana 6 AF219 Semana 6 Reunião da Semana O AC443 Semana 6 Descrição rLP4 rLP4 D184A, D185A rLP4 D64A, D66A rLP4 A35N, A37N rLP4 A35T, A37T rLP4 A35Q, A37Q rLP4 A35E, A37E rLP4 rLP4-232 rLP4-221 rLP4-210 rLP4-200 Soro de camundongo pré-imune (controle negativo) rPL4 (controle positivo) P860295 <20 80 <20 <20 20 40 40 <20 80 80 40 <20 <20 160 Em resumo, os resultados das mutações de P4 propostas indicam que a separação do título de ELISA da atividade bactericida pode 5 significar que os sítios necessários para a atividade bactericida são distintos das áreas essenciais para a atividade enzimática. Todas as publicações citadas neste relatório descritivo ficam aqui incorporadas como referência. Embora a invenção tenha sido descrita com referência a uma forma de realização particularmente preferida, 10 observar-se-á que modificações podem ser feitas sem que se afaste do espírito da invenção. Essas modificações intentam situar-se dentro do escopo das reivindicações anexas. 1 ••• • • •• • • • • • • •• • •• •• • • ••• •• •• •• • •• ••• ••• •• •• • •• • •• • • ••• *** •• • • • ••• • • • • • •• .. • •• .. • •• .. • • • • REIVINDICAÇÕES 1. Proteína variante de P4 de Haemophilus influenzae não tipificável (NTHi), caracterizada pelo fato de que tem atividade enzimática reduzida em comparação com a proteína P4 do tipo selvagem e que induz 5 anticorpo à proteína P4 do tipo selvagem e/ou que tem atividade bactericida contra NTHi, em que a proteína variante de P4 tem uma mutação selecionada do grupo consistindo de: (a) uma mutação no resíduo de aminoácido 39 da SEQ ID NO: 3, que é uma glutamina na proteína P4 do tipo selvagem; 10 (b) uma mutação no resíduo de aminoácido 48 da SEQ ID NO: 3, que é uma fenilalanina na proteína P4 do tipo selvagem; (c) uma mutação no resíduo de aminoácido 64 da SEQ ID NO: 3, que é um ácido aspártico na proteína P4 do tipo selvagem; (d) uma mutação no resíduo de aminoácido 161 da SEQ ID 15 NO: 3, que é uma lisina na proteína P4 do tipo selvagem; (e) uma mutação no resíduo de aminoácido 218 da SEQ ID NO: 3, que é uma asparagina na proteína P4 do tipo selvagem; (O mutações nos resíduos de aminoácido 35 e 37 da SEQ ID NO: 3, que são alanina na proteína P4 do tipo selvagem, em que as mutações 20 não sejam ácido glutâmico, glutamina ou treonina; (g) mutações nos resíduos de aminoácido 64 e 66 da SEQ ID NO: 3, que são ácido aspártico na proteína P4 do tipo selvagem; e (h) combinações de uma ou mais das mutações de (a) a (g). 2. Proteína variante de P4 de acordo com a reivindicação 1, 25 caracterizada pelo fato de que tem uma mutação selecionada do grupo consistindo de: (a) um ácido glutâmico, ácido aspártico ou asparagina no resíduo 39 de aminoácido de SEQ ID NO: 3; (b) uma cisteína, serina ou outros aminoácidos que tenham 2 • •• • • • •• •• •• .. •• • • •e• • • •• ••• ••• ••• • ..•• •• • • • • •• • •• • • •• •• .. •• • •• • •• • • •• • • . . ..• •• ..• •• • •• grupos polares não carregados no resíduo 48 de aminoácido de SEQ ID NO: 3; (c) uma asparagina, ácido glutâmico ou alanina no resíduo 64 de aminoácido de SEQ ID NO: 3; (d) uma arginina no resíduo 161 de aminoácido de SEQ ID 5 NO: 3; (e) uma glutamina, ácido aspártico ou ácido glutâmico no resíduo 218 de aminoácido de SEQ ID NO: 3; (O uma asparagina nos resíduos 35 e 37 de aminoácido de 10 SEQ ID NO: 3; (g) uma alanina, asparagina ou ácido glutâmico nos resíduos 64 e 66 de aminoácido de SEQ ID NO: 3; e (h) combinações de uma ou mais das mutações de (a) a (g). 3. Proteína variante de P4 de acordo com a reivindicação 2, 15 caracterizada pelo fato de que é lipidada. 4. Proteína variante de P4 de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de que ainda compreende um peptídeo de sinal fundido ao término N da referida proteína variante de P4. 5. Proteína variante de P4 de acordo com a reivindicação 4, 20 caracterizada pelo fato de que o referido peptídeo de sinal consiste dos aminoácidos de 1 a 20 de SEQ ID NO: 2. 6. Proteína variante de P4 de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que é não lipidada. 7. Proteína variante de P4 de acordo com a reivindicação 2, 25 caracterizada pelo fato de que é fundida em matriz com uma proteína carreadora. 8. Proteína variante de P4 de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de que referida proteína carreadora é selecionada do grupo consistindo de uma proteína DnaK de E. coli, uma proteína GST, uma 3 •••• • ••• .• •••• •• •• • • • •• •• •• • • •• •• • •• • •• • ••• •• • • • • • • •• •• •• •• •• •••• •• • ••• •• •• •• •• • .. • • • •••• • • • ••• proteína 70 de choque térmico micobacteriana, um toxóide da difteria, um toxóide do tétano, uma galactocinase, uma ubiquitina, um fator de pareamento a, uma f3-galactosidase, e uma proteína NS-1 da influenza. 9. Composição imunogênica, caracterizada pelo fato de que 5 compreende a proteína variante de P4 de acordo com a reivindicação 1, e um carreador farmaceuticamente aceitável. 10. Composição imunogênica de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo fato de que ainda compreende um adjuvante. 11. Composição imunogênica de acordo com a reivindicação 10 9, caracterizada pelo fato de que ainda compreende um antígeno adicional de H. influenzae ou um microorganismo outro que não H. influenzae. 12. composição imunogênica, caracterizada pelo fato de que compreende a proteína variante de P4 como definida na reivindicação 2, e um carreador farmaceuticamente aceitável. 15 13. Composição imunogênica de acordo com a reivindicação 12, caracterizada pelo fato de ainda compreender um adjuvante. 14. Composição imunogênica de acordo com a reivindicação 12, caracterizada pelo fato de ainda compreender um antígeno adicional de H. influenzae ou um outro microorganismo que não H. influenzae. 20 15. Proteína variante de P4 de Haemophilus influenzae não tipificável (NTHi), caracterizada pelo fato de que tem atividade enzimática reduzida em comparação com a proteína P4 do tipo selvagem e que induz anticorpo à proteína P4 do tipo selvagem e/ou que possui atividade bactericida contra NTHi, em que a proteína variante de P4 é um fragmento 25 tendo uma truncação na região de terminal carbóxi da proteína P4 do tipo selvagem. 16. Proteína variante de P4 de acordo com a reivindicação 15, caracterizada pelo fato de que é truncada de modo a conter os aminoácidos de 1 a 200, 1 a 210, 1 a 221 ou 1 a 232 da SEQ ID NO: 3. 4 • • • •• ••••• •• • ••••• 4• •• •• •••• • • . . ••• • •• • • • • *•• ••• •• • • • • • • • • . • • •• • • • • • • o • •• •• ••• •• •• .. • 17. Proteína variante de P4 de acordo com a reivindicação 16, caracterizada pelo fato de que ainda compreende uma ou mais mutações selecionadas do grupo consistindo de: (a) uma mutação no resíduo de aminoácido 39 da SEQ ID NO: 5 3, que é uma glutamina na proteína P4 do tipo selvagem; (b) uma mutação no resíduo de aminoácido 48 da SEQ ID NO: 3, que é uma fenilalanina na proteína P4 do tipo selvagem; (c) uma mutação no resíduo de aminoácido 64 da SEQ ID NO: 3, que é um ácido aspártico na proteína P4 do tipo selvagem; (d) uma mutação no resíduo de aminoácido 161 da SEQ ID 10 NO: 3, que é uma lisina na proteína P4 do tipo selvagem; (e) uma mutação no resíduo de aminoácido 218 da SEQ ID NO: 3, que é uma asparagina na proteína P4 do tipo selvagem; (f) mutações nos resíduos de aminoácido 35 e 37 da SEQ ID 15 NO: 3, que são alanina na proteína P4 do tipo selvagem, em que as mutações não sejam ácido glutâmico, glutamina ou treonina; (g) mutações nos resíduos de aminoácido 64 e 66 da SEQ ID NO: 3, que são ácido aspártico na proteína P4 do tipo selvagem; e (h) combinações de uma ou mais das mutações de (a) a (g). 20 18. Proteína variante de P4 de acordo com a reivindicação 16, caracterizada pelo fato de que ainda compreende uma ou mais mutações selecionadas do grupo consistindo de: (a) um ácido glutâmico, ácido aspártico ou asparagina no resíduo 39 de aminoácido de SEQ ID NO: 3; (b) uma cisteína, serina ou outros aminoácidos que tenham 25 grupos polares não carregados no resíduo 48 de aminoácido de SEQ ID NO: 3; (c) uma asparagina, ácido glutâmico ou alanina no resíduo 64 de aminoácido de SEQ ID NO: 3; • ••• •• ••• 5 •• • • • •e • • • • • • •• • ••, •• • • • • • • • • • • ••• • • •• • • •• • • e• • • • • •• • • • • • • • • • •••• •••• • • • • • • • ••• •• • • •• • • •• • • •• • •• • • •• (d) uma arginina no resíduo 161 de aminoácido de SEQ ID NO: 3; (e) uma glutamina, ácido aspártico ou ácido glutâmico no resíduo 218 de aminoácido de SEQ ID NO: 3; (f) uma asparagina nos resíduos 35 e 37 de aminoácido de 5 SEQ ID NO: 3; (g) uma alanina, asparagina ou ácido glutâmico nos resíduos 64 e 66 de aminoácido de SEQ ID NO: 3; e (h) combinações de uma ou mais das mutações de (a) a (g). 10 19. Composição imunogênica, caracterizada pelo fato de que compreende a proteína variante de P4 como definida na reivindicação 15, e um carreador farmaceuticamente aceitável. 20. Composição imunogênica de acordo com a reivindicação 19, caracterizada pelo fato de que ainda compreende um adjuvante. 15 21. Composição imunogênica de acordo com a reivindicação 19, caracterizada pelo fato de que ainda compreende um antígeno adicional de H. influenzae ou um microorganismo que não H. influenzae. 22. Composição imunogênica, caracterizada pelo fato de que compreende a proteína variante de P4 como definida na reivindicação 16, e 20 um carreador farmaceuticamente aceitável. 23. Composição imunogênica de acordo com a reivindicação 22, caracterizada pelo fato de que ainda compreende um adjuvante. 24. Composição imunogênica de acordo com a reivindicação 22, caracterizada pelo fato de que ainda compreende um antígeno adicional de H. influenzae ou um microorganismo que não H. influenzae. 25. Molécula de nucleotídeo isolada, caracterizada pelo fato de que compreende uma seqüência de ácido nucleico que é pelo menos 70% homóloga a uma seqüência de ácido nucleico codificando uma proteína variante de P4 de NTHi que tem atividade enzimática reduzida em 6 ••• • •• ••• • • . . • • • •• • • .. • • .. • ••• • ••••• • ..• •••• • • • •• • •• •• •• •• • •• •• ••• •• *• • • ••• • • • ••• • • •• •• .. • •• • ••• comparação com a proteína P4 do tipo selvagem e que induz anticorpo à proteína P4 do tipo selvagem e/ou que tem atividade bactericida contra NTHi, em que a proteína variante de P4 tem uma mutação selecionada do grupo consistindo de: 5 (a) uma mutação no resíduo de aminoácido 39 da SEQ ID NO: 3, que é uma glutamina na proteína P4 do tipo selvagem; (b) uma mutação no resíduo de aminoácido 48 da SEQ ID NO: 3, que é uma fenilalanina na proteína P4 do tipo selvagem; (c) uma mutação no resíduo de aminoácido 64 da SEQ ID NO: 10 3, que é um ácido aspártico na proteína P4 do tipo selvagem; (d) uma mutação no resíduo de aminoácido 161 da SEQ ID NO: 3, que é uma lisina na proteína P4 do tipo selvagem; (e) uma mutação no resíduo de aminoácido 218 da SEQ ID NO: 3, que é uma asparagina na proteína P4 do tipo selvagem; 15 (f) mutações nos resíduos de aminoácido 35 e 37 da SEQ ID NO: 3, que são alanina na proteína P4 do tipo selvagem, em que as mutações não sejam ácido glutâmico, glutamina ou treonina; (g) mutações nos resíduos de aminoácido 64 e 66 da SEQ ID NO: 3, que são ácido aspártico na proteína P4 do tipo selvagem; e 20 (h) combinações de uma ou mais das mutações de (a) a (g). em que a seqüência de ácido nucleico codifica pelo menos uma das mutações de (a) a (g). 26. Molécula de nucleotídeo isolada de acordo com a reivindicação 25, caracterizada pelo fato de que a seqüência de ácido nucleico 25 é pelo menos 80% homóloga à seqüência de ácido nucleico codificando uma proteína variante de P4 de NTHi. 27. Molécula de nucleotídeo isolada de acordo com a reivindicação 26, caracterizada pelo fato de que a seqüência de ácido nucleico é pelo menos 90% homóloga à seqüência de ácido nucleico codificando uma 7 ••• • • •• ••• •• •• lb * •• ••••• • •• • • •• • •• •••• • • •• •• • •• . • • •• • • • • • • • • • • • •• • • •• ••• •• •• 11■ •• •• • • proteína variante de P4 de NTHi. 28. Molécula de nucleotídeo isolada de acordo com a reivindicação 25, caracterizada pelo fato de que a referida seqüência de ácido nucleico está sob o controle de seqüências reguladoras que dirigem a 5 expressão da variante de P4 em uma célula hospedeira. 29. Molécula de nucleotídeo isolada, caracterizada pelo fato de que compreende uma seqüência de ácido nucleico que é pelo menos 70% homóloga a uma seqüência de ácido nucleico codificando uma proteína variante de P4 de NTHi que tem atividade enzimática reduzida em 10 comparação com a proteína P4 do tipo selvagem e que induz anticorpo à proteína P4 do tipo selvagem e/ou que tem atividade bactericida contra NTHi, em que a proteína variante de P4 tem uma mutação selecionada do grupo consistindo de: (a) um ácido glutâmico, ácido aspártico ou asparagina no 15 resíduo 39 de aminoácido de SEQ ID NO: 3; (b) uma cisteína, serina ou outros aminoácidos que tenham grupos polares não carregados no resíduo 48 de aminoácido de SEQ ID NO: 3; (c) uma asparagina, ácido glutâmico ou alanina no resíduo 64 20 de aminoácido de SEQ ID NO: 3; (d) uma arginina no resíduo 161 de aminoácido de SEQ ID NO: 3; (e) uma glutamina, ácido aspártico ou ácido glutâmico no resíduo 218 de aminoácido de SEQ ID NO: 3; (f) uma asparagina nos resíduos 35 e 37 de aminoácido de 25 SEQ ID NO: 3; (g) uma alanina, asparagina ou ácido glutâmico nos resíduos 64 e 66 de aminoácido de SEQ ID NO: 3; e (h) combinações de uma ou mais das mutações de (a) a (g), . • • ••• • ••• •• • ••• •111 • •• e • • 8 • • ••• • • • • • • • • ••• •• • • • • • •• • • • • • •• • • • • • • • •• • •• •• •• •• • • • • em que a seqüência de ácido nucleico codifica pelo menos uma das mutações de (a) a (g). 30. Molécula de nucleotídeo isolada de acordo com a reivindicação 29, caracterizada pelo fato de que a seqüência de ácido nucleico 5 é pelo menos 80% homóloga à seqüência de ácido nucleico codificando uma proteína variante de P4 de NTHi. 31. Molécula de nucleotídeo isolada de acordo com a reivindicação 30, caracterizada pelo fato de que a seqüência de ácido nucleico é pelo menos 90% homóloga à seqüência de ácido nucleico codificando uma 10 proteína variante de P4 de NTHi. 32. Molécula de nucleotídeo isolada de acordo com a reivindicação 29, caracterizada pelo fato de que a referida seqüência de ácido nucleico está sob o controle de seqüências reguladoras que dirigem a expressão da variante de P4 em uma célula hospedeira. 15 33. Molécula de nucleotídeo isolada, caracterizada pelo fato de que compreende uma seqüência de ácido nucleico que é pelo menos 70% homóloga a uma seqüência de ácido nucleico codificando uma proteína variante de P4 de NTHi que tem atividade enzimática reduzida em comparação com a proteína P4 do tipo selvagem e que induz anticorpo à 20 proteína P4 do tipo selvagem e/ou que tem atividade bactericida contra NTHi, em que a proteína variante de P4 é um fragmento tendo uma truncação na região de terminal carbóxi da proteína P4 do tipo selvagem. 34. Molécula de nucleotídeo isolada de acordo com a reivindicação 33, caracterizada pelo fato de que a seqüência de ácido nucleico 25 é pelo menos 70% homóloga à seqüência de ácido nucleico codificando o fragmento da proteína P4 truncada de NTHi. 35. Molécula de nucleotídeo isolada de acordo com a reivindicação 34, caracterizada pelo fato de que a seqüência de ácido nucleico é pelo menos 80% homóloga à seqüência de ácido nucleico codificando o • • • • •••• • • • ••• • ••• • • •• li• ••• • •• . ••••• • .. • • . . • •• ••• •• ••• • • • • •• • • •• • ••• ••• •• • • • • • •• ••• •• •• •••• •• ••• •• •••• •• ••• •• .. •• 0. 9 .. fragmento da proteína P4 truncada de NTHi. 36. Molécula de nucleotídeo isolada de acordo com a reivindicação 35, caracterizada pelo fato de que a seqüência de ácido nucleico é pelo menos 90% homóloga à seqüência de ácido nucleico codificando o 5 fragmento da proteína P4 truncada de NTHi. 37. Molécula de nucleotídeo isolada de acordo com a reivindicação 36, caracterizada pelo fato de que a molécula de ácido nucleico ainda codifica um fragmento de proteína P4 truncada tendo uma mutação selecionada do grupo consistindo de: 10 (a) uma mutação no resíduo de aminoácido 39 da SEQ ID NO: 3, que é uma glutamina na proteína P4 do tipo selvagem; (b) uma mutação no resíduo de aminoácido 48 da SEQ ID NO: 3, que é uma fenilalanina na proteína P4 do tipo selvagem; (c) uma mutação no resíduo de aminoácido 64 da SEQ ID NO: 15 3, que é um ácido aspártico na proteína P4 do tipo selvagem; (d) uma mutação no resíduo de aminoácido 161 da SEQ ID NO: 3, que é uma lisina na proteína P4 do tipo selvagem; (e) uma mutação no resíduo de aminoácido 218 da SEQ ID NO: 3, que é uma asparagina na proteína P4 do tipo selvagem; 20 (f) mutações nos resíduos de aminoácido 35 e 37 da SEQ ID NO: 3, que são alanina na proteína P4 do tipo selvagem, em que as mutações não sejam ácido glutâmico, glutamina ou treonina; (g) mutações nos resíduos de aminoácido 64 e 66 da SEQ ID NO: 3, que são ácido aspártico na proteína P4 do tipo selvagem; e 25 (h) combinações de uma ou mais das mutações de (a) a (g). em que a seqüência de ácido nucleico codifica pelo menos uma das mutações de (a) a (g). 38. Molécula de nucleotídeo isolada de acordo com a reivindicação 37, caracterizada pelo fato de que a molécula de ácido nucleico ••• •• • • • ... 10 • ••• • e •• •• • •• •• •• •• • •• •• • •• • • • •• • • • • • •• •• • • • * • • ••••• • • • • • • •• •• • • • • • • ► ••• •• •• •• •• • ainda codifica um fragmento de proteína P4 truncada tendo uma mutação selecionada do grupo consistindo de: (a) um ácido glutâmico, ácido aspártico ou asparagina no resíduo 39 de aminoácido de SEQ ID NO: 3; (b) uma cisteína, serina ou outros aminoácidos que tenham 5 grupos polares não carregados no resíduo 48 de aminoácido de SEQ ID NO: 3; (c) uma asparagina, ácido glutâmico ou alanina no resíduo 64 de aminoácido de SEQ ID NO: 3; (d) uma arginina no resíduo 161 de aminoácido de SEQ ID 10 NO: 3; (e) uma glutamina, ácido aspártico ou ácido glutâmico no resíduo 218 de aminoácido de SEQ ID NO: 3; (f) uma asparagina nos resíduos 35 e 37 de aminoácido de 15 SEQ ID NO: 3; (g) uma alanina, asparagina ou ácido glutâmico nos resíduos 64 e 66 de aminoácido de SEQ ID NO: 3; e (h) combinações de uma ou mais das mutações de (a) a (g), em que a seqüência de ácido nucleico codifica pelo menos 20 uma das mutações de (a) a (g). 39. Molécula de nucleotídeo isolada de acordo com a reivindicação 25, caracterizada pelo fato de que referida molécula é um vetor plasmídico. 40. Célula hospedeira, caracterizada pelo fato de que é 25 transformada, transfectada ou transduzida com o vetor plasmídico como definido na reivindicação 39. 41. Molécula de nucleotídeo isolada de acordo com a reivindicação 29, caracterizada pelo fato de que é um vetor plasmídico. 42. Célula hospedeira, caracterizada pelo fato de que é • 1141. •••• ••• •• •••• •• •• • • • • • • e • • • • • • ••• 11 • • • • • • II • • • •• • • • • • • • • • • • e . ••• • • • • • • • • • e • ••• •• •• •Ir •• • transformada, transfectada ou transduzida com o vetor plasmídico como definido na reivindicação 41. 43. Molécula de nucleotídeo isolada de acordo com a reivindicação 33, caracterizada pelo fato de que é um vetor plasmídico. 5 44. Célula hospedeira, caracterizada pelo fato de que é transformada, transfectada ou transduzida com o vetor plasmídico como definido na reivindicação 43. 45. Composição imunogênica, caracterizada pelo fato de que compreende uma molécula de nucleotídeo como definida na reivindicação 25, 10 e um carreador farmaceuticamente aceitável. 46. Composição imunogênica, caracterizada pelo fato de que compreende uma molécula de nucleotídeo como definida na reivindicação 29, e um carreador farmaceuticamente aceitável. 47. Composição imunogênica, caracterizada pelo fato de que 15 compreende uma molécula de nucleotídeo como definida na reivindicação 33, e um carreador farmaceuticamente aceitável. 48. Método para induzir uma resposta imune em um ser humano contra H. influenzae não tipificável, caracterizado pelo fato de que compreende as etapas de: 20 administrar ao referido ser humano uma quantidade eficaz da composição imunogênica como definido na reivindicação 9. 49. Método para induzir uma resposta imune em um ser humano contra H. influenzae não tipificável, caracterizado pelo fato de que compreende as etapas de: 25 administrar ao referido ser humano uma quantidade eficaz da composição imunogênica como definida na reivindicação 19. 50. Método para induzir uma resposta imune em um ser humano contra H. influenzae não tipificável, caracterizado pelo fato de que compreende as etapas de: • • •• • • ••• •• • ••••• • •• •• • ••••• •• ••• • • • • • • • • • • 12 ••• • • • • ••• • • • 11 • • • •• • • • • .. • • • •• • •• • • • • •••• •••• • • • administrar ao referido ser humano uma quantidade eficaz da composição imunogênica como definida na reivindicação 45. 51. Método para induzir uma resposta imune em um ser humano contra H. influenzae não tipificável, caracterizado pelo fato de que 5 compreende as etapas de: administrar ao referido ser humano uma quantidade eficaz da composição imunogênica como definida na reivindicação 46. 52. Método para induzir uma resposta imune em um ser humano contra H. influenzae não tipificável, caracterizado pelo fato de que 10 compreende as etapas de: administrar ao referido ser humano uma quantidade eficaz da composição imunogênica como definida na reivindicação 47. 53. Método para produzir uma proteína variante de P4, caracterizado pelo fato de que compreende cultivar a célula hospedeira como 15 definida na reivindicação 40, sob condições adequadas para produzir a proteína variante de P4 e recuperar a proteína variante de P4 da cultura. 54. Método para produzir uma proteína variante de P4, caracterizado pelo fato de que compreende cultivar a célula hospedeira como definida na reivindicação 42, sob condições adequadas para produzir a 20 proteína variante de P4 e recuperar a proteína variante de P4 da cultura. 55. Método para produzir uma proteína variante de P4, caracterizado pelo fato de que compreende cultivar a célula hospedeira como definida na reivindicação 44, sob condições adequadas para produzir a proteína variante de P4 e recuperar a proteína variante de P4 da cultura. 25 56. Proteína variante de P4 de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que serve como uma proteína carreadora para outro antígeno. 57. Proteína variante de P4 de acordo com a reivindicação 56, caracterizada pelo fato de que é quimicamente conjugada a um polissacarídeo, • • • 13 ••• ••• •• •• • • ••• •• • •••• •• •• • •• •• •e • •• • • • • • • • • • •• • • •• •• • • •• • • • • • .. • •• • • •• • • •• • ••• • • • oligossacarídeo, sacarídeo, lipopolissacarídeo, lipooligossacarídeo ou lipossacarídeo. 58. Proteína variante de P4 de acordo com a reivindicação 56, caracterizada pelo fato de que é fundida a uma proteína, polipeptídeo ou 5 peptídeo. 59. Proteína variante de P4 de acordo com a reivindicação 15, caracterizada pelo fato de que serve como uma proteína carreadora para outro antígeno. 60. Proteína variante de P4 de acordo com a reivindicação 59, 10 caracterizada pelo fato de que é quimicamente conjugada a um polissacarídeo, oligossacarídeo, sacarídeo, lipopolissacarídeo, lipooligossacarídeo ou lipossacarídeo. 61. Proteína variante de P4 de acordo com a reivindicação 59, caracterizada pelo fato de que é fundida a uma proteína, polipeptídeo ou 15 peptídeo. • • • • • • •••e • • •• • 1 •• •••••••• • •• •• • • • •• ••• • •••• • •••• • • • • • • • ••* •• • •• • • • •• • • • • • • • • • • • • • • • • • ••• •• a• •• .. o • • RESUMO "PROTEÍNA VARIANTE DE P4 DE HAEMOPHILUS INFLUENZAE NÃO TIPIFICÁVEL, COMPOSIÇÃO IMUNOGÊNICA, MOLÉCULA DE NUCLEOTÍDEO ISOLADA, CÉLULA HOSPEDEIRA, E, MÉTODOS 5 PARA INDUZIR UMA RESPOSTA IMUNE EM UM SER HUMANO CONTRA H. INFLUENZAE NÃO TIPIFICÁVEL, E PARA PRODUZIR UMA PROTEÍNA VARIANTE DE P4" Uma proteína variante P4 que tem atividade enzimática reduzida e que induz anticorpo à proteína P4 do tipo selvagem e/ou tem boa 10 atividade bacteriana contra H. influenzae não tipificável, é útil como um componente ativo em uma composição imunogênica para seres humanos. Os métodos de uso destas proteínas, e as composições contendo-as em combinação com antígenos adicionais, também são fornecidas.