xxi panamerican congress of trauma viii congresso da

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XXI PANAMERICAN CONGRESS OF TRAUMA
VIII CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
ATENDIMENTO INTEGRADO AO TRAUMATIZADO (SBAIT)
X CONGRESSO BRASILEIRO DAS LIGAS DO TRAUMA (CoLT)
19 a 22 de novembro de 2008
November 19th - 22nd, 2008
19 a 22 de noviembre de 2008
CAMPINAS – SP – BRASIL
Apoio:
SOCIEDADE PANAMERICANA DE TRAUMA – SPT
http://www.panamtrauma.org/
PRESIDENTE
Andrew B. Peitzman – EUA
VICE-PRESIDENTE
Charly Genro Camargo – Brasil
PRESIDENTE ELEITO
José García Velasco – Venezuela
VICE-PRESIDENTE ELEITO
Daniel Ludi – Argentina/EUA
DIRETOR EXECUTIVO
Kimball I Maull – EUA/Qatar
SECRETÁRIO-TESOUREIRO
Juan Carlos Puyana – Colômbia/EUA
COMITÊ EXECUTIVO
Andrew B. Peitzman
Carlos Morales
José García Velasco
Charly Genro Camargo
Juan Carlos Puyana
Kimball I. Maull
Ricardo Ferrada
CONSELHO
Juan Asensio – Cuba/EUA (2010)
Alberto García – Colômbia (2008)
José García Velasco – Venezuela (2009)
Eduardo Cabezas – Equador (2008)
Lenworth Jacobs – EUA (2010)
Sandra Beard – Panamá (2009)
Daniel Ludi – Argentina/EUA (2008)
Kenneth Mattox – EUA (2010)
M. Napoleón Méndez R. – Guatemala (2008)
Gustavo P. Fraga – Brasil (2009)
Juan B. Ochoa – Colômbia/EUA (2009)
Ana María Pacheco – Chile (2010)
Ricardo Herrera – Peru (2010)
Alberto Basilio – México (2010)
Felipe Vega – México (2010)
Michel Aboutanos – EUA (2010)
Susana Silveira – Uruguai (2010)
Augusto Müller G. – Uruguai (2010)
EDITOR
Ricardo Ferrada – Chile/Colômbia
CONGRESSOS ANTERIORES – SPT
1988 – Porto Rico (San Juan)
1989 – Porto Rico (San Juan)
1990 – Brasil (São Paulo)
1991 – Argentina (Buenos Aires)
1992 – México (Guadalajara)
1993 – Costa Rica (San José)
1994 – Colombia (Cartagena)
1995 – Brasil (Salvador)
1996 – Colombia (Cartagena)
1997 – Estados Unidos (Miami)
1998 –Argentina (Buenos Aires)
1999 – Venezuela (Isla Margarita)
2000 – Panamá (Panamá City)
2001 – México (Monterrey)
2002 – Brasil (São Paulo)
2003 – Peru (Lima)
2004 – Estados Unidos (Miami)
2005 – Equador (Guayaquil)
2006 – Colômbia (Cartagena)
2007 – México (Puebla)
Cirurgiões
Revista do Colégio Brasileiro de
Órgão Oficial do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
DIRETOR RESPONSÁVEL
REDATORES SECRETÁRIOS
JOSÉ EDUARDO FERREIRA MANSO
TCBC - Rio de Janeiro
JUAN MIGUEL RENTERÍA
TCBC - RJ
ASSISTENTE DE PUBLICAÇÕES
MARIA RUTH MONTEIRO
CARLOS ALBERTO GUIMARÃES
TCBC - RJ
JORNALISTA RESPONSÁVEL
JÚLIO CÉSAR BEITLER
TCBC - RJ
ARLEY SILVA
Mtb 8.987
(livro 35 fl. 12v em 06/08/1958)
LUIZ FRANCISCO POLI DE FIGUEIREDO
TCBC - SP
CONSELHO EDITORIAL
DIRETÓRIO NACIONAL
EDMUNDO MACHADO FERRAZ - TCBC -PE
ARMANDO DE OLIVEIRA E SILVA, TCBC - RJ
FÁBIO BISCEGLI JATENE, TCBC - SP
ISMAR ALBERTO PEREIRA BAHIA, TCBC - RJ
PIETRO ACCETTA, TCBC - RJ
LUIZ ALBERTO R. DE MORAES, TCBC - PA
FRANCISCO NEY LEMOS, TCBC - CE
LUÍS FILIPE CAVALCANTI LIMA, TCBC - PE
ANDY PETROIANU, TCBC - MG
RONALDO MÁFIA CUENCA, TCBC- DF
CONSELHO DE REVISORES
ABDO FARRET NETO, TCBC-RN
ABRÃO RAPOPORT, ECBC-SP
ADAMASTOR HUMBERTO PEREIRA, TCBC-RS
ADEMAR LOPES, TCBC-SP
AIRTON SCHNEIDER, TCBC-RS
ALBERTO SCHANAIDER, TCBC-RJ
ALCINO LÁZARO DA SILVA, ECBC-MG
ALDO DA CUNHA MEDEIROS, TCBC-RN
ALUÍZIO SOARES SOUZA RODRIGUES, ECBC-RJ
ÁLVARO ANTÔNIO BANDEIRA FERRAZ, TCBC-PE
ANDY PETROIANU, TCBC-MG
ANGELITA HABR-GAMA, TCBC-SP
ANTÔNIO CAVALCANTI DE A. MARTINS, TCBC-PE
BONNO VAN BELLEN, TCBC-SP
CARLOS ALBERTO GUIMARÃES, TCBC-RJ
CARLOS ALBERTO MALHEIROS, TCBC-SP
CARLOS ERNANI ROSADO SOARES, ECBC-RN
CESAR SILVEIRA CLÁUDIO - DA - SILVA, TCBC-RJ
CLÁUDIO CARDOSO DE CASTRO, ECBC-RJ
CLÁUDIO MOURA LACERDA DE MELO, TCBC-PE
DANILO NAGIB SALOMÃO PAULO, TCBC-ES
DIOGO FRANCO, TCBC-RJ
DJALMA JOSÉ FAGUNDES, TCBC-SP
EDGARD ALVES COSTA-TCBC-RJ
EDMUNDO MACHADO FERRAZ, TCBC-PE
ELIZABETH GOMES DOS SANTOS, TCBC-RJ
FÁBIO PINATEL LOPASSO, TCBC-SP
FERNANDO ANTÔNIO BOHRER PITREZ, TCBC-RS
HAMILTON PETRY DE SOUZA, TCBC-RS
DAYSE COUTINHO VALENTE, TCBC-RJ
FLÁVIO TAVARES ROTHFUCHS, TCBC-RJ
JOSÉ HUMBERTO SIMÕES CORRÊA, TCBC-RJ
FERNANDO CORDEIRO, TCBC-SP
JOSÉ LUIZ XAVIER PACHECO, TCBC-RJ
RICARDO ANTONIO CORREIA LIMA , TCBC-RJ
JOSÉ EDUARDO FERREIRA MANSO, TCBC-RJ
ARÍDIO G. ORNELLAS DO COUTO FILHO, TCBC-RJ
PAULO CÉSAR LOPES JIQUIRIÇÁ, TCBC-RJ
WILSON MODESTO POLLARA, TCBC-SP
FERNANDO MANOEL PAES LEME, ECBC-RJ
FLÁVIO ANTÔNIO QUILICI, TCBC-SP
FRANCISCO SÉRGIO PINHEIRO REGADAS, TCBC-CE
GUILHERME PINTO BRAVO NETO, TCBC-RJ
HAMILTON PETRY DE SOUZA, TCBC-RS
HENRIQUE JOSÉ RIBEIRO NETO, TCBC-PA
HUMBERTO DE OLIVEIRA SERRA, TCBC-MA
ISAC JORGE FILHO, TCBC-SP
IVAN CECCONELLO, TCBC-SP
JAEDER TEIXEIRA DE SIQUEIRA, TCBC-MG
JOÃO BOSCO BOTELHO, TCBC-AM
JOÃO DE AGUIAR PUPO NETO, TCBC-RJ
JOÃO GILBERTO MAKSOUD, ECBC-SP
JOÃO LUIZ DE AQUINO CARNEIRO, ECBC-ES
JOAQUIM RIBEIRO FILHO, TCBC-RJ
JOSÉ ANTÔNIO CARLOS O. D. MORANO, TCBC-CE
JOSÉ EDUARDO DE AGUILAR-NASCIMENTO, TCBC-MT
JOSÉ EDUARDO P. MONTEIRO DA CUNHA, ECBC-SP
JOSÉ IVAN DE ANDRADE, TCBC-SP
JOSÉ MARCUS RASO EULÁLIO, TCBC-RJ
JÚLIO CESAR WIEDERKEHR, TCBC-PR
JÚLIO CEZAR UILI COELHO, TCBC-PR
LISIEUX EYER DE JESUS, TCBC-RJ
LUIS CARLOS FEITOSA TAJRA, TCBC-PI
LUIZAUGUSTO CARNEIRO D’ALBUQUERQUE, TCBC-SP
LUIZ CARLOS VON BAHTEN, TCBC-PR
LUIS FELIPE DA SILVA, TCBC-RJ
LUIZ PEREIRA LIMA, TCBC-RS
MARCEL C. C. MACHADO, TCBC-SP
MANOEL XIMENES NETO, TCBC-DF
EX-PRESIDENTES DO CBC
AMÉRICO CAPARICA FILHO, ECBC-RJ
EUGÊNIO AMÉRICO BUENO FERREIRA, ECBC-SP
GUILHERME EURICO BASTOS DA CUNHA, ECBC-RJ
JOSÉ REINAN RAMOS – TCBC- RJ
LUIZ GUILHERME BARROSO ROMANO, TCBC-RJ
ORLANDO MARQUES VIEIRA, ECBC-RJ
ROBERTO SAAD JR., TCBC-SP
SAMIR RASSLAN, TCBC-SP
MANUEL DOMINGOS DA CRUZ GONÇALVES - TCBC-RJ
MAURO DE SOUZA LEITE PINHO, TCBC-SC
MIGUEL LUIZ ANTÔNIO MODOLIN, TCBC-SP
NELSON FONTANA MARGARIDO, TCBC-SP
OLIVAL CIRILO LUCENA DA FONSECA NETO, TCBC-PE
ORLANDO JORGE MARTINS TORRES, TCBC-MA
ORLANDO RIBEIRO PRADO FILHO, TCBC-PR
OSVALDO MALAFAIA, TCBC-PR
PAULO FRANCISCO GUERREIRO CARDOSO, ACBC-RS
PAULO GONÇALVES DE OLIVEIRA, TCBC-DF
PAULO ROBERTO OTT FONTES, TCBC-RS
PAULO ROBERTO SAVASSI ROCHA, TCBC-MG
RAFAEL ABRÃO POSSIK, TCBC-SP
RAUL CUTAIT, TCBC-SP
RICARDO CORTEZ VASSALLO, TCBC-RJ
RICHARD RICACHENESVSKY GURSKI, TCBC-RS
RENATO HÉLIO M. ROCHA PASSOS, ACBC-RJ
ROBERTO FROTA PESSOA, TCBC-RJ
ROBERTO MISICI, TCBC-CE
RODRIGO ALTENFELDER SILVA, TCBC-SP
RUBEM DE ANDRADE ARRUDA, ECBC-RJ
RUBENS GIAMBRONI FILHO, TCBC-RJ
RUFFO DE FREITAS JÚNIOR, TCBC-GO
RUI HADDAD, TCBC-RJ
RUY GARCIA MARQUES, TCBC-RJ
SÉRGIO BRENNER, TCBC-PR
SÉRGIO MIES, TCBC-SP
SÍLVIA CRISTINE SOLDÁ, TCBC-SP
TALITA ROMERO FRANCO, ECBC-RJ
WILLIAM ABRÃO SAAD, ECBC-SP
Rev. Col. Bras. Cir.
Novembro, 2008
Vol. 35
Supl. n° 1
CONSULTORES
ADIB DOMINGOS JATENE, ECBC-SP
ANTÔNIO LUIZ DE MEDINA, TCBC-RJ
ANTÔNIO PELOSI DE MOURA LEITE, ECBC-SP
DARIO BIROLINI, ECBC-SP
EVANDRO COSTA S. FREIRE, ECBC-RJ
FÁBIO SCHMIDT GOFFI , ECBC-SP
FARES RAHAL, ECBC-SP
FELÍCIO FALCI, ECBC-RJ
FERNANDO LUIZ BARROSO, ECBC-RJ
HENRIQUE WALTER PINOTTI, ECBC-SP
IVO H. J. CAMPOS PITANGUY, TCBC-RJ
LEVÃO BOGOSSIAN, ECBC-RJ
MARCOS F. MORAES, ECBC-RJ
SAUL GOLDENBERG, ECBC-SP
ESTADOS UNIDOS
CHARLES F. FREY, CCBC
DAVID C. SABISTON JR. , HECBC
J. WESLEY ALEXANDER , HECBC
LLOYD M. NYHUS, HNCBC
MURRAY BRENNAN, HECBC
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1967 - 1969
JÚLIO SANDERSON
1973 - 1979
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1983 - 1985
HUMBERTO BARRETO
1992 - 1999
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1969 - 1971
JOSÉ HILÁRIO
1980 - 1982
EVANDRO FREIRE
1986 - 1991
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2000 - 2001
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DE
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2002 - 2005
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A REVISTA DO COLÉGIO BRASILEIRO DE CIRURGIÕES é indexada no Latindex, Lilacs e Scielo e enviada bimestralmente a todos
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PROJETO GRÁFICO
Márcio Alvim de Almeida
REVISTA DO COLÉGIO BRASILEIRO DE CIRURGIÕES
Indexada no Latindex, LILACS e SciELO
iv
Rev. Col. Bras. Cir.
Novembro, 2008
Vol. 35
Supl. n° 1
SOCIEDADE BRASILEIRA DE ATENDIMENTO INTEGRADO
AO TRAUMATIZADO - SBAIT
http://www.sbait.org.br/
PRESIDENTE
Mario Mantovani (Campinas - SP)
COMITÊ DE PRÉ-HOSPITALAR
Roberto Stefanelli (São Paulo - SP)
VICE-PRESIDENTES
Hamilton Petry de Souza (Porto Alegre - RS)
Renato Sérgio Poggetti (São Paulo - SP)
COMITÊDEENFERMAGEM
Toshiko Oya (São Paulo - SP)
CONSELHO CONSULTIVO E FISCAL
Carlos Alberto Fagundes (Vitória - ES)
Domingos André F. Drumond (Belo Horizonte - MG)
Izio Kowes (Salvador - BA)
Jorge Carlos Machado Curi (Campinas - SP)
José Mauro da Silva Rodrigues (Sorocaba - SP)
SECRETÁRIO GERAL
Milton Steinman (São Paulo - SP)
PRIMEIRO SECRETÁRIO
Sizenando Vieira Starling (Belo Horizonte - MG)
PRESIDENTE DO COMITÊ BRASILEIRO DAS LIGAS
DO TRAUMA (CoBraLT)
Roberto Bizaco (Campinas - SP)
SEGUNDO SECRETÁRIO
Cleinaldo de Almeida Costa (Manaus - AM)
PRIMEIRO TESOUREIRO
Gustavo Pereira Fraga (Campinas - SP)
PRESIDENTE DO COLÉGIO BRASILEIRO DE
ENFERMAGEM EM EMERGÊNCIA (COBEEM)
Sérgio Dias Martuchi (São Paulo - SP)
SEGUNDO TESOUREIRO
Ricardo Breigeiron (Porto Alegre - RS)
CONGRESSOS ANTERIORES – SBAIT
1995 – I Congresso SBAIT (Salvador - BA)
1997 – II Congresso SBAIT (São Paulo - SP)
1999 – III Congresso SBAIT (São Paulo - SP)
2000 – IV Congresso SBAIT (São Paulo - SP)
2002 – V Congresso SBAIT (São Paulo - SP)
2004 – VI Congresso SBAIT (Belo Horizonte - MG)
2006 – VII Congresso SBAIT (Salvador - BA)
vi
Vol. 35
Supl. n° 1
Rev. Col. Bras. Cir.
Novembro, 2008
VOLUME
35
REVISTA DO
COLÉGIO BRASILEIRO
DE CIRURGIÕES
ÍNDICE
SUPLEMENTO
NÚMERO
1
Novembro 2008
Temas Livres e Pôsteres inscritos no
XXI Panamerican Congress of Trauma
VIII Congresso da Sociedade Brasileira de Atendimento Integrado ao
Traumatizado (SBAIT)
X Congresso Brasileiro das Ligas do Trauma (CoLT)
- 19 a 22 de novembro de 2008 -
TEMAS LIVRES
20/11/2008 – 12h45min – SALA IMPERIAL I
SESSÃO PLENÁRIA INTERNACIONAL
Moderadores: Andrés Rubiano (Neiva, Colômbia) e Jorge Neira (Buenos Aires, Argentina)
Página 01
TL 001 – INITIAL EVALUATION OF A TRAUMA REGISTRY IN A LATIN AMERICAN COUNTRY
Francisco Mora, Michel Aboutanos, Michael Duong, Luke Wolf, Rao Ivatury
TL 002 – EXAMEN ULTRASONOGRÁFICO EN TRAUMATISMOS RENALES
Jorge Sproviero, Jorge Herrero, Edwin Ayquipa Jiménez, Humberto Patrizio, Juan Wainstein, Norma Barillari
TL 003 – FATOR RVIIA EM PACIENTES CIRÚRGICOS GRAVES COM SANGRAMENTO
INCONTROLÁVEL: QUANDO UTILIZAR?
Antonio Marttos, Bruno M. T. Pereira, Maurício Lynn, Antonio Pepe, Eddie Carillo, Mark G. McKenney
TL 004 – GUN VIOLENCE IN TORONTO, CANADA: ROOT CAUSES & STRATEGIES FOR PREVENTION
Tanya L. Zakrison, Golnessa Mojtahedi, Maritt Kirst, Sandro B. Rizoli
TL 005 – TRAUMATIC PSOAS HEMATOMA – A TELL-TALE “ASSOCIATED” INJURY
Ammar Abdulkareem Almadani, Ibrahim N. Afifi, Kimball I. Maull
vii
Rev. Col. Bras. Cir.
Novembro, 2008
Vol. 35
Supl. n° 1
20/11/2008 – 12h45min – SALA IMPERIAL II
SESSÃO PLENÁRIA NACIONAL
Moderadores: Hamilton Petry de Souza (Porto Alegre - RS) e Sandro Scarpelini (Ribeirão Preto - SP)
Página 02
TL 006 – FATORES DETERMINANTES DE ÓBITO EM MOTOCICLISTAS NAS OCORRÊNCIAS DE
TRÂNSITO EM MARINGÁ - PR
Nelson Luiz B. de Oliveira, Regina Marcia Cardoso de Sousa
TL 007 – GRAVIDADE DAS VÍTIMAS DE COLISÃO AUTOMOTIVAS PRESAS ENTRE AS FERRAGENS
DURANTE O ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
Adriano Rogerio Navarro Dias, Simone de Campos Vieira Abib, Luiz Francisco Poli de Figueiredo, João Alessio
Juliano Perfeito, Silene Celerino da Fonseca
TL 008 – CONTROLE DA PRESSÃO INTRACRANIANA EM TCE GRAVE EM TRANSPORTE AÉREO
Marino P. Guerriero
TL 009 – EPIDEMIOLOGIA DO TRANSPORTE AÉREO DE PACIENTES PEDIÁTRICOS
TRAUMATIZADOS REMOVIDOS PELA UNIMINAS
Marco Antonio Viana Gomes, Cenira Vânia Paula Rego, Luiz Ronaldo Alberti, Michele Reis Lucena, Vânia
Paula de Carvalho, Laura Lima Gomes
TL 010 – O USO DA SOLUÇÃO HIPERTÔNICA DE NACL A 7,2% COM HIDROXIETILAMIDA A 6%
NO PRÉ-HOSPITALAR: ANÁLISE RETROSPECTIVA
Adriano Dias Trajano, Marcelo Teixeira, Waine Ciampi, Milton Pedro Lopez
20/11/2008 – 08h00min – SALA DOM PEDRO I
ENFERMAGEM E FISIOTERAPIA
Moderadores: Rosmari Aparecida R. A. Oliveira (Campinas - SP) e Valterli Conceição S. Gonçalves (São Paulo - SP)
Página 03
TL 011 – PROPOSTA DE UMA FICHA PARA AVALIAÇÃO DA DOR EM PACIENTES DE TRAUMA
Ana Maria Calil
TL 012 – PESQUISAS DE ENFERMAGEM EM TRAUMA: TRINTA ANOS DE REVISÃO
Ana Maria Calil, Cristiane Domingues, Liliam Nogueira
TL 013 – ACIDENTES E VIOLÊNCIA COM IDOSOS EM SÃO PAULO: BASES PARA O ENSINO DO
CUIDADO EM REABILITAÇÃO
Luciana Francisco, Ana Cristina Mancussi e Faro
TL 014 – FISIOTERAPIA: INTERVENÇÃO NA SALA DE CHOQUE E EMERGÊNCIA
Luis Paulo Oliveira de Vasconcelos, Alessandra Raquel A. Terentowicz, Roberto N. Morales Junior, Priscila
Gonzaga Atuate, Sergio Dias Martuchi, Ana Cristina Rossetti
20/11/2008 – 09h00min – SALA DOM PEDRO I
TRAUMA DE FACE
Moderadores: Luis Augusto Passeri (Campinas - SP) e Marcelo de Campos Guidi (Campinas - SP)
viii
Vol. 35
Supl. n° 1
Rev. Col. Bras. Cir.
Novembro, 2008
Página 04
TL 015 – TEC ABIERTO POR TRAUMATISMO PENETRANTE FRONTOETMOIDAL
Maria B. Retamales Moreno, Claudia A Cataldo Gamboa, Romulo Melo Monsalve, Ivan E. Reyes Moraga,
Anamaría Pacheco Frez, Luis R Palacios Rojas
TL 016 – AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DO BOMBEIRO SOCORRISTA NO ATENDIMENTO
PRÉ-HOSPITALAR DO TRAUMA DENTO-ALVEOLAR
Marcello Soda, Simone de Campos Vieira Abib, Djalma José Fagundes, Ângelo José Pavan, Michelly
Lima
TL 017 – AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DAS FRATURAS FACIAIS DECORRENTES DE ACIDENTES
DE TRÂNSITO EM BOA VISTA, RORAIMA
Francisco C. Linhares S. Filho, Mauro L. Schimtz Ferreira, Fábio Nunes França, Raquel Pereira Lima
TL 018 – PRINCÍPIOS DO CONTROLE DE DANO APLICADOS A LESÃO PENETRANTE DE
PESCOÇO E MANDÍBULA
Aluisio Cardoso Marques, João Rezende Neto, Lucas José Guedes, Luiz Carlos Teixeira
TL 019 – FREQÜÊNCIA E ETIOLOGIA DAS FRATURAS DE FACE ATENDIDAS EM HOSPITAL DE
REFERENCIA EM TRAUMA EM BH
Aluisio Cardoso Marques, Lucas José Guedes, Michel Silva, Marcelo Giusti Werneck Côrtes, Fernando Botelho
de Carvalho, Douglas Kind Eleutério
TL 020 – TRAUMA OCULAR OCUPACIONAL EM BELO HORIZONTE
Ana Elisa Souza Jorge, Camila Martins Fonseca, Rodrigo Tolentino Gontijo, Adriana Laura A. A. Mezzasalma,
Guilherme Durães Rabelo
TL 021 – FACIAL GUNSHOT WOUNDS: 2 YEARS EXPERIENCE AT HOSPITAL DAS CLÍNICAS
FMUSP - SAO PAULO - BRAZIL
Vitor Moutinho Conceição Junio, Tibério de Andrade Lima, Diogo de Freitas Valeiro Garcia, Ricardo Bardella,
Celso Bernini, Samir Rasslan
TL 022 – FACTORES RELACIONADOS CON TRAUMA OCULAR EN TRES CENTROS
HOSPITALARIOS DE CALI, COLOMBIA
Jorge Humberto Mena Muñoz, Juan Camilo Contreras, Victor Hugo Muñoz, Rafael Espinosa Del Vallin, Maria
Isabel Gutiérrez Martinez
20/11/2008 – 11h00min – SALA DOM PEDRO I
TRAUMA ABDOMINAL I
Moderadores: Carlos Otávio Corso (Porto Alegre - RS) e Eliana Steinman (São Paulo - SP)
Página 06
TL 023 – PRESERVAÇÃO DO BAÇO NA PANCREATECTOMIA DISTAL POR TRAUMA
Roberto Carlos de Oliveira e S., Bernardo Nalon P. Rivello, Domingos André Fernandes Drumond, Marcelo
Girundi, Pablo Acácio O. N. Leal, Leandro Cesar Frederico
TL 024 – LESÕES HEPÁTICAS TRAUMÁTICAS: EXPERIÊNCIA INICIAL DO GRUPO DE CIRURGIA
DO TRAUMA DO HOSPITAL MUNICIPAL LOURENÇO JORGE
Luciana Flach, Bruno Vaz de Melo, Paulo Silveira, Alexander Cordeiro, Eduardo Kanaan
ix
Rev. Col. Bras. Cir.
Novembro, 2008
Vol. 35
Supl. n° 1
TL 025 – TRATAMENTO DO TRAUMA ESPLÊNICO EM PACIENTES COM TOMOGRAFIA NA
ADMISSÃO: CONSERVADOR x CIRÚRGICO
Anderson T Benetti, Samuel M. C. M. Condé, Gerson A. Pereira Junior, Sandro Scarpelini
TL 026 – LESÃO ESPLÊNICA: COMPARAÇÃO ENTRE O TEMPO DE INTERNAÇÃO DE PACIENTES
TRATADOS DE FORMA CONSERVADORA
Leandro D.Gomes, André V. Bigolin, Luiz Guilherme S. Lenzi, Júlia S. Silva, Ricardo S. Vitor, Antonio F. R. Filho
TL 027 – TRATAMENTO NÃO OPERATÓRIO DO TRAUMA HEPÁTICO POR ARMA DE FOGO SÉRIE DE CASOS PROSPECTIVA
Bruno de Freitas Belezia, Paulo Bicalho, Andre Fares Dias, Henrique Rezende Cançado, Vinícius Laguardia de
Moura, Marlon Madson Bonfim Oliveira
TL 028 – LESÃO ISOLADA DO MESENTÉRIO NO TRAUMA ABDOMINAL FECHADO
Domingos André Fernandes Drumond, Sizenando Vieira Starling, Marcelo Girundi, Cristiane Tavares Ferreira,
Priscila Sucasas Souza
TL 029 – NOVAS QUESTOES NO TRATAMENTO NÃO OPERATÓRIO (TNO) DO TRAUMA
HEPÁTICO CONTUSO
Domingos André Fernandes Drumond, Sizenando Vieira Starling, Fernando A. Pereira, Leandro Cesar Frederico,
Roberto Carlos Oliveira Silva, Mateus Furtado
TL 030 – A EXPERIÊNCIA DO TRATAMENTO CONSERVADOR DE LESÃO ESPLÊNICA POR
TRAUMA CONTUSO NO HOSPITAL JOÃO XXIII
Helio M. Vieira Jr., Sizenando V. Starling, Domingos André F. Drumond
20/11/2008 – 14h00min – SALA DOM PEDRO I
EPIDEMIOLOGIA E REGISTROS DE TRAUMA
Moderadores: Domingos André F. Drumond (Belo Horizonte - MG) e Grijalva O. F. Costa (Fortaleza
- CE)
Página 08
TL 031 – FALLS FROM STANDING, COMPARISON BETWEEN A LEVEL I TRAUMA HOSPITAL &
THE US NATIONAL TRAUMA DATABANK
Bruno M. T. Pereira, Antonio Marttos, Nicolas Namias, Supparerk Prichayudt, Taichiro Tsunoyama, Juan A.
Asensio
TL 032 – PERFIL DAS MORTES VIOLENTAS DE CRIANÇAS REGISTRADAS PELO IML EM SÃO
LUÍS – MA NOS ANOS DE 2004 A 2007
Maryanne Miranda Matias, Maurício Miranda Matias, Carlos Antônio Coimbra Sousa, Felipe de Carvalho Silva,
Fábio Coimbra Malheiros, Santiago Cirilo Noguera Servín
TL 033 – ONZE ANOS DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DOS ACIDENTES DE TRANSPORTE
EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
Sandro Scarpelini, Rafael I. Nishimoto, Paulo M. Agnolitto, Orlando M. Borges, Gerson A. Pereira Junior,
Afonso D. Costa Passos
TL 034 – EPIDEMIOLOGY OF SUICIDE IN A LEVEL 1 TRAUMA CENTER IN SÃO PAULO, BRAZIL
Diogo de Freitas Valeiro Garcia, Caio Casella, Tiago Calil, Ricardo Bardella, Celso Bernini, Samir Rasslan
x
Vol. 35
Supl. n° 1
Rev. Col. Bras. Cir.
Novembro, 2008
TL 035 – DEMOGRAPHIC ANALYSIS OF GUNSHOT WOUNDS IN A SECONDARY HOSPITAL IN
SÃO PAULO, BRAZIL
Marcelo Zuchetto Krumenauer, Fernando Raposo Sallum, Diogo de Freitas Valeiro Garcia, Mario Luiz Quintas
TL 036 – MORTALIDADE HOSPITALAR EM TRAUMA: ANÁLISE DA GRAVIDADE DA LESÃO E
DO TRAUMA
Iveth Y. Whitaker, Wagner A. Junior, Samir Rasslan, Renato S. Poggetti, Jose C. Assef, Maria S. Koizumi
TL 037 – DETERMINANTES CONTEXTUALES DE LAS LESIONES DE CAUSA EXTERNA
Alvaro Ignacio Sánchez Ortiz, Jorge Humberto Mena Muñoz, Andres Fandiño Losada, Rafael Espinosa Del
Vallin, Maria Isabel Gutiérrez Martinez
TL 038 – EVALUATION OF AN EMERGENCY-DEPARTMENT-BASED INJURY SURVEILLANCE
SYSTEM
Alvaro Ignacio Sánchez Ortiz, Jorge Humberto Mena Muñoz, Maria Isabel Gutiérrez Martinez
20/11/2008 – 16h00min – SALA DOM PEDRO I
TRAUMA DE EXTREMIDADES E BACIA
Moderadores: Fernando Baldy dos Reis (São Paulo - SP) e Guilherme V. Meirelles (Campinas - SP)
Página 10
TL 039 – CAUSAS EXTERNAS E SEU IMPACTO SOBRE A INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL EM
ADULTOS COM FRATURAS
Luciana Tokunaga Itami, Ana Cristina Mancussi e Faro
TL 040 – TRAUMATISMOS VASCULARES PEDIÁTRICOS NA CIDADE DE MANAUS
Cleinaldo de Almeida Costa, Augusto Oliva Melo, Gilmara Anne da Silva Resende, Larissa Benzecry Cal Cunha
e S, André Luiz Scariot, Ana Carolina Ribeiro do Amaral
TL 041 – FRATURAS CAUSADAS POR TRAUMA EM SOROCABA E REGIÃO: UMA ANÁLISE DE RISCO
Mino Cestari, Roberto D. Junior, Edie B. Caetano
TL 042 – EXPERIENCIA EN LA FIJACIÓN EXTERNA DE FRACTURAS DIAFISARIAS DE FEMUR Y
TIBIA EN EL HOSPITAL DOMINGO
Howard Orozco, Igor Barrios, Angel Blanco, Manuel Trompiz, Carlos Sánchez, Mikel Viscarret
TL 043 – OPEN PELVIC FRACTURES: THE N.T.D.B.EXPERIENCE
Jaime C. Giraldo A., Steven Johnson, Gerald Fulda, Mark Cipolle, Jame Reed, Glen Tinkoff
TL 044 – IMPACT OF OPEN vs. COMPLEX PELVIC FRACTURES
Jaime C. Giraldo A., Glen Tinkoff, Steven Johnson, Mark Cipolle, Gerard Fulda
TL 045 – FIJACIÓN DE URGENCIA EN FRACTURA DE PELVIS Y LAPAROTOMÍA EN HUAP
Beatriz Retamales Moreno, Macarena Bustos Rojas, Anamaria Pacheco Frez, Christian Hubner Hoffman, Luis
Soto Villalon
TL 046 – EXPERIÊNCIA DO HOSPITAL E MATERNIDADE CELSO PIERRO NO TRAUMA VASCULAR
Gustavo Braga Murta, Otacílio de Camargo Júnior, Guilherme C. G. Abreu, Márcia F. Marcondes, Amilcar F.
Andrade, André M. Cancela
xi
Rev. Col. Bras. Cir.
Novembro, 2008
Vol. 35
Supl. n° 1
20/11/2008 – 08h00min – SALA DOM PEDRO II
CIRURGIA EXPERIMENTAL
Moderadores: Luís Carlos von Bahten (Curitiba - PR) e Luiz Francisco Poli de Figueiredo (São
Paulo - SP)
Página 12
TL 047 – FERIMENTO DIAFRAGMÁTICO: EVOLUÇÃO DO PROCESSO CICATRICIAL E
REGENERAÇÃO MUSCULAR
Paulo César Espada, José Ivan de Andrade, Celina Santaela Rosa
TL 048 – THE USE OF OXIDIZED REGENERATED CELLULOSE MESH IN TRAUMATIZED SPLEEN.
EXPERIMENTAL WORK IN RABBITS
André Luciano Baitello, Phillipe Salgado Heckler, Maury de Oliveira Faria Junior, Thais Costa Carreira, Lívia
Carolina Poli, Marina Pozo
TL 049 – EFEITOS HEMODINÂMICOS E IMUNOMODULADORES DA SOLUÇÃO SALINA
HIPERTÔNICA 3% NO CHOQUE HEMORRÁGICO
Rodrigo Vincenzi, William M. Pirani, Lourdes A. Cepeda, Paulina Sannomyia, Mauricio Rocha-e-Silva, Ruy J.
Cruz Jr.
20/11/2008 – 09h00min – SALA DOM PEDRO II
LIGAS DE TRAUMA I
Moderadores: João Ebram Neto (Taubaté - SP) e Mauro J. P. Fontelles (Belém - PA)
Página 13
TL 050 – EXPERIÊNCIA DOS PLANTÕES – A VISÃO DA LIGA DE EMERGÊNCIA E TRAUMA DE
ALFENAS
José Ademar Baldim, Daniel Hirochi Sukeda, Guttiere Martins, Luciana Letico Calicchio Capel, Selma Ribeiro,
Larissa Ferreira Perdiz Amoedo
TL 051 – AVALIAÇÃO DO INTERESSE DOS ACADÊMICOS DE MEDICINA EM RELAÇÃO A TRAUMA
E EMERGÊNCIA
Alvaro M. da S. Rodrigues Neto, Fábio Coimbra Malheiros, Renato Palácio de Azevedo, Carlos Antônio Coimbra
Sousa, Maryanne Miranda Matias, Maurício Miranda Matias
TL 052 – EXPERIÊNCIA DOS MEMBROS DA LIGA DO TRAUMA DA UFRGS COMO MANEQUINS
DO CURSO PHTLS® E ATLS®
Carolina Rocha Barone, Bruno Rocha De Macedo, Marcos Maraskin Fonseca, Roberto V. Pinto Ribeiro, Bruno
Lompa Bizarro, Guilherme Loureiro Fracasso
TL 053 – PROJETO ESCOLA – LIGA DO TRAUMA UFRGS
Marcos Maraskin Fonseca, Bruno Rocha Macedo, Guilherme Loureiro Fracasso, Carolina Rocha Barone, Roberto
V. Pinto Ribeiro, Juliana Fontoura Nogueira
TL 054 – LATE BANDEIRAS: PELA FORMAÇÃO MÉDICA E DISSEMINAÇÃO DO CONHECIMENTO
SOBRE TRAUMA E EMERGÊNCIA
Cássia Talita Sousa Leite, Shirlyne Fabianni Dias Gaspar, Vinicius de Souza Carvalho, Onildo Martins Santos
Júnior, Magno Fernandes Mendes Borges , Maxweyd Rodrigues Freire
xii
Vol. 35
Supl. n° 1
Rev. Col. Bras. Cir.
Novembro, 2008
TL 055 – PROJETO ESCOLA: MODELO DE CURSO ORGANIZADO PELA LATE-MA
Alanna Alexandre C. da Silva, Felipe de Carvalho Silva, Felipe Ferreira C. de Moraes, Bruno Leonardo P. da
Silva, Thayse Mayara Aragão Siqueira, Daniel Souza Lima
TL 056 – AVALIAÇÃO DA LIGA ACADÊMICA DE TRAUMA E EMERGÊNCIA DE CAMPINA GRANDE
(LATECG)
Jairo Luiz Sales Coury, David Pessoa Morano, Adailton A. S. Júnior, Rafaella N. C. de Paiva , Sérgio H. F. Félix,
Ramoniê M. Araújo
TL 057 – OFICINA DA LIGA ACADÊMICA DE TRAUMA E EMERGÊNCIA DA FACULDADE DE
MEDICINA DA UFRJ
Helder Vilela de O e Silva, Diego Martins Ferreira, Bruno Duarte Silva, Ana Carolina de A. Menezes Gil,
Danielle Lemos de Souza, Marcos Alpoim Freire
20/11/2008 – 11h00min – SALA DOM PEDRO II
PRÉ-HOSPITALAR I
Moderadores: Daniela Paoli de Almeida Lima (Rio de Janeiro - RJ) e Ricardo Breigeiron (Porto
Alegre - RS)
Página 15
TL 058 – TRANSPORTE AEROMÉDICO DO PACIENTE TRAUMATIZADO
Adriano Dias Trajano, Ana Cristina Costa da Silva, Hélio Ricardo Rodrigues, Waine Ciampi, Fernando Vilela de
Paula, Franscisco de Andrade Souto
TL 059 – OCORRÊNCIAS DE TRÂNSITO COM MOTOCICLETA E SUA RELAÇÃO COM A MORTALIDADE
Nelson Luiz B. de Oliveira, Regina Marcia Cardoso de Sousa
TL 060 – MORTES, LESÕES E PADRÃO DAS VÍTIMAS EM ACIDENTES DE TRÂNSITO COM
CICLOMOTORES NO MUNICÍPIO DE SOROCABA
Cláudia Mescolotto, Carolina Maria Lopes, Natália Belo Rodrigues, José Mauro da Silva Rodrigues
TL 061 – QUAL A RELAÇÃO ENTRE O PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO CAMINHONEIRO E SEU
ENVOLVIMENTO EM ACIDENTES DE TRÁFEGO
Josiene Germano, Gustavo Germano, Leandro Germano, Danielle Cristina Della Rosa, Dalton Lage Guerra,
Marco Aurelio Guimarães
TL 062 – PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO TRANSPORTE AÉREO DE PACIENTES TRAUMATIZADOS
REMOVIDOS PELA UNIMINAS
Flávio Lopes Ferreira, Michelle Reis Lucena, Luiz Ronaldo Alberti, Laura Lima Gomes, Marco Antonio Viana
Gomes, Carla Dias Pena
TL 063 – A MELHORIA DO SISTEMA DE SAÚDE COM A AVIAÇÃO POLICIAL E INTEGRAÇÃO
DOS SERVIÇOS DE SAÚDE
Sérgio V. Abreu de Lima, Lázaro R. O. Monteiro, Manuel P. Muniz Júnior, César Ricardo de O. Fonseca,
Uildnei C. Nascimento Rocha, Eduardo Luiz dos S. Silva
TL 064 – PERFIL DO MOTOCICLISTA TRAUMATIZADO
Mário Luiz Quintas, Gustavo Andrade Fraga, Hugo Weysfield Mendes, Marcos Quintela Sebode, Pollyana de
Vargas Godoes, Fernanda Macedo
xiii
Rev. Col. Bras. Cir.
Novembro, 2008
Vol. 35
Supl. n° 1
TL 065 – ESTUDO RETROSPECTIVO DE 71 ACIDENTES COM VEÍCULOS PESADOS EM RODOVIA
DO PARANÁ
Monica O. Dall‘Oglio Poletti, Pedro Henrique L. Caron, Guillermo Marcelo Diaz Adura, Eduardo Gabriel M.
Zocunelli, André Luis David, Rodrigo Moreira C. Lima
20/11/2008 – 14h00min – SALA DOM PEDRO II
NEUROTRAUMA I
Moderadores: José Benedito Bortoto (Campinas - SP) e Venâncio Pereira Dantas Filho (Campinas SP)
Página 16
TL 066 – ANÁLISE DAS RELAÇÕES ENTRE AMNÉSIA PÓS-TRAUMÁTICA E QUALIDADE DE
VIDA
Silvia C. Fürbringer e Silva, Regina Márcia Cardoso de Sousa
TL 067 – ANÁLISE PROSPECTIVA DE 113 PACIENTES PEDIÁTRICOS COM TRAUMATISMO
CRANIOENCEFÁLICO MODERADO E GRAVE
Gisele Almeida Watanabe, Sérgio Diniz Guerra, Flávia Cordeiro Valério, Vinícius Caldeira Quintão, Maria Luiza
Bernardes
TL 068 – ACHADOS TOMOGRÁFICOS NO TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO PEDIÁTRICO
Ana Paula Minguetti, Carlos Oldenburg Neto, Rafaella Fadel Friedlaender, André Luis David, Cristina Okamoto,
Daniel Emilio D. Siqueira
TL 069 – CRANIECTOMIA DESCOMPRESSIVA: ANÁLISE DE 31 CASOS E REVISÃO DE
LITERATURA.
Francisco A. de Araújo Jr., Luis A. B. Borba, Roberta Rehder, Cristina B. Heinrich, Danilo M. Bernardi, Marcelo
L. V. da Cunha
TL 070 – PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE FERIMENTO POR ARMA DE FOGO EM CRÂNIO EM HOSPITAL REFERÊNCIA DE CURITIBA.
Camila A. S. Pinto, Marcelo L. V. da Cunha, Samir Ale Bark, Danilo M. Bernardi, Cristina B. Heinrich, Francisco A. de Araújo Jr.
TL 071 – FERIMENTO POR PROJÉTIL DE ARMA DE FOGO EM COLUNA VERTEBRAL: AVALIAÇÃO
EPIDEMIOLÓGICA
Camila A. S. Pinto, Samir Ale Bark, Cristina B. Heinrich, Danilo M. Bernardi, Francisco A. de Araújo Jr.,
Denildo C. A. Verrísimo
TL 072 – PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS VÍTIMAS DE TRAUMA RAQUIMEDULAR
Edilberto A. Cerqueira-Filho, Gabriela de A. Oliveira, Gisele Segura, Vanessa F. P. Souza, Joilda F. Gomes,
Ediriomar P. Matos
TL 073 – ANÁLISE DA GRAVIDADE DOS PACIENTES VÍTIMAS DE TCE, ATENDIDOS NO
INSTITUTO DR. JOSÉ FROTA
Priscila Valente Batista, Mirela Costa de Miranda, Ilze Jucá Alencar e SIlva, Luiz Barbosa da Silva Neto,
Bárbara Bianca L. de Medeiros, Francisco Romel Lima de Araújo
xiv
Vol. 35
Supl. n° 1
Rev. Col. Bras. Cir.
Novembro, 2008
20/11/2008 – 16h00min – SALA DOM PEDRO II
ÁLCOOL E TRAUMA I
Moderadores: Paulo Roberto L. Carreiro (Belo Horizonte - BH) e Silvia Cristine Soldá (São Paulo - SP)
Página 19
TL 074 – IMPACTO DA LEI SECA NO NÚMERO DE VÍTIMAS POR TRAUMA ATENDIDAS EM UM
HOSPITAL GERAL
Dóris Medianeira Lazaroto, Dienata Ribeiro Bueno, Ornella Sari Cassol, Eduardo Schiavo dos Santos, Abel
Ranzzi, Ricardo Presotto
TL 075 – ÁLCOOL E CONDUÇÃO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES NO MUNICÍPIO DE SOROCABA
Guilherme L Ciantelli, Marlon Moda, Rafael Hadade, Lenita M. Glass, Mauro P. Rodrigues, José M. S. Rodrigues
TL 076 – O EFEITO DA “LEI SECA” NA REDUÇÃO DO NÚMERO DE ACIDENTES DE TRÂNSITO E
VIOLÊNCIA INTERPESSOAL EM SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
Elaine Boreli Gianini, Viviane Inácio de Oliveira, Renata Cristina Padim Antonio, Andréia Cristina Marascalchi
F., André Luciano Baitello, Rogério Yukio Morioka
TL 077 – RELAÇÃO ENTRE TRAUMA E ETILISMO: PERFIL DOS PACIENTES ATENDIDOS NO
HOSPITAL DOM MALAN, PETROLINA-PE
Bruno Leonardo de F. Soares, Alex Pinto de Macedo, Mardson de Araujo Medeiros, Deodato Narciso O.
Castro, Felipe Almeida de Oliveira, Paulo Fernandes Saad
TL 078 – O IMPACTO DA LEI SECA NO NÚMERO DE ACIDENTES DE TRÂNSITO NAS RODOVIAS
ANHANGUERA BANDEIRANTES
Adriano Dias Trajano, Marcelo Teixeira, Waine Ciampi, Milton Pedro Lopes, Ricardo Gesualdo, Neucélia Messias
TL 079 – AVALIAÇÃO DA PREVALÊNCIA DO CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS E SUA
RELAÇÃO COM A PROBABILIDADE DE SOBREVIDA
Marza de Sousa Zaranza, Carla Antoniana F.de A. Vieira, Italo Silveira Sampaio, Lucas Rocha Cavalcanti,
Grijalva Otávio F. da Costa
TL 080 – “LEI SECA”: IMPACTO SOBRE OS ATENDIMENTOS A CAUSASEXTERNAS EFETUADAS
PELO SAMU-SÃO PAULO
Domingos Guilherme Napoli, Marisa Amaro Malvestio, Claus Robert Zeefried
TL 081 – EFECTO DE LA RESTRICCIÓN EN EL CONSUMO DE ALCOHOL EN LA TENDENCIA DE
MUERTES POR LESIONES DE TRANSITO EN CALI, COLOMBIA
Jorge Humberto Mena Muñoz, Alvaro Ignacio Sánchez Ortiz, Rafael Espinosa Del Vallin, Maria Isabel Gutiérrez
Martinez
21/11/2008 – 12h45min – SALA IMPERIAL I
SESSÃO PLENÁRIA INTERNACIONAL
Moderadores: Andrés Rubiano (Neiva, Colômbia) e Jorge Neira (Buenos Aires, Argentina)
Página 21
TL 082 – BENEFICIO DE TORACOTOMÍA PRELAPAROTOMÍA EN LA HEMORRAGÍA ABDOMINAL EXSANGUINANTE. UNA SERIE DE CASO
Luis Fernando Pino Oliveros, Carlos Ordoñez Delgado, Marisol Badiel, Marcela Granados, Juan Carlos Puyana
xv
Rev. Col. Bras. Cir.
Novembro, 2008
Vol. 35
Supl. n° 1
TL 083 – TIEMPO IDEAL DEL EMPAQUETAMIENTO EN CIRUGÍA DE CONTROL DE DAÑOS
Luis Fernando Pino Oliveros, Carlos Ordoñez Delgado, Marisol Badiel, Marcela Granados, Juan Carlos Puyana
TL 084 – CONSERVATIVE MANAGEMENT OF TRAUMATIC AORTIC INJURY: WHEN SURGICAL
REPAIR IS CONTRAINDICATED
Gustavo Azoubel, Fernando Spencer, Robert Maggisano, Sandro Rizoli
TL 085 – EXPERIENCIA EN LA FIJACIÓN EXTERNA DE EMERGENCIA DE PELVIS EN EL HOSPITAL DOMINGO LUCIANI VENEZUELA
Igor Barrios, Howard Orozco, Jairo Carreño, Abraham Marsal, Kenny Vásquez, José Tarrazzi
TL 086 – CT CLASSIFICATION OF RIB FRACTURES IN BLUNT TRAUMA
Samantha Tarras, Rohit Singla, Lawrence N. Diebel
21/11/2008 – 12h45min – SALA IMPERIAL II
SESSÃO PLENÁRIA NACIONAL
Moderadores: Hamilton Petry de Souza (Porto Alegre - RS) e Sandro Scarpelini (Ribeirão Preto - SP)
Página 22
TL 087 – FERIMENTO TÓRACO-ABDOMINAL À DIREITA (FTAD) POR TRAUMA PENETRANTE
(TP) - TRATAMENTO NÃO OPERATÓRIO
Sizenando Vieira Starling, Marcelo Portes Rocha Martins, Bruno Lima Rodrigues, Alexandre Ribas, Domingos
André Fernandes Drumond
TL 088 – EPIDEMIOLOGIA DO TRAUMA CRÂNIO-ENCEFÁLICO DAS VÍTIMAS ADMITIDAS COM
ESCALA GLASGOW MENOR QUE 9
Felipe A. Botter, Sandro Scarpelini, Vitor F. Pinho, Andrea Y. Shimabuko, Gerson A. Pereira Junior, Afonso D. Costa Passos
TL 089 – TRATAMENTO CIRÚRGICO E ENDOVASCULAR DO TRAUMA DE AORTA TORÁCICA:
SEGUIMENTO DE 22 CASOS CONSECUTIVOS
RicardoAun, Igor Rafael Sincos, Sergio Quilici Belczak, Luciano Dias Nascimento, Boulanger Mioto Neto, Pedro Puech-Leão
TL 090 – ATENDIMENTO AO PACIENTE DE TRAUMA: USO DE INDICADORES PARA AVALIAR A
QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA
Iveth Y. Whitaker, Giane L. Araújo, Samir Rasslan, Renato S. Poggetti, Jose C. Assef, Maria S Koizumi
TL 091 – IMPACT OF THE IMPLANTATION OF A REGIONAL EMERGENCY MEDICAL SYSTEM ON
THE CARE PROCESS OF INJURED PATIENT
André Luciano Baitello, Sandro Scarpelini, José Antônio Cordeiro, Paulo César Espada, Roberto Kaoru Yagi,
Dirce Maria Trevisan Zanetta
21/11/2008 – 08h00min – SALA DOM PEDRO I
TRAUMA CERVICAL
Moderadores: Mário Luiz Quintas (São Paulo - SP) e José Gonzaga T. Camargo (Campinas - SP)
Página 22
TL 092 – ESGORJAMENTO: SÉRIE DE 3 CASOS
Felipe Rezende de Pinho, José Gustavo Olijnyk, Diego Baldissera, Ricardo Breigeiron, Leonardo Loss, Marcus
Vinícius Dreher Jr
xvi
Vol. 35
Supl. n° 1
Rev. Col. Bras. Cir.
Novembro, 2008
TL 093 – TRAUMATISMOS DE VASOS CERVICAIS: ANÁLISE RETROSPECTIVA NA CIDADE DE
MANAUS
Cleinaldo de Almeida Costa, Antônio Oliveira de Araújo, Altair Rodrigues Chaves, Márcio Neves Stefani, André
Luiz Scariot, Ana Carolina Ribeiro do Amar
TL 094 – TRAUMA CERVICAL: ANÁLISE DE 59 ÓBITOS REGISTRADOS NO IML DE SÃO LUÍS –
MA ENTRE 2004 E 2007
Bruno Santos Bogéa, Edem Moura de Matos Júnior, Caroline Patrícia Costa da Silva, Thayse Mayara Aragão
Siqueira, Eugênio dos Santos Neto, Waston Gonçalves Ribeiro
TL 095 – EPIDEMIOLOGIA E ANÁLISE DOS METODOS DIAGNÓSTICOS NO TRAUMA CERVICAL
EM UM HOSPITAL DE TRAUMA
Adonis Nasr, Iwan Collaço, Camila Tonet, Marcela de Cássia Barreira, Vanessa Levien Strellow
21/11/2008 – 09h00min – SALA DOM PEDRO I
NEUROTRAUMA II
Moderadores: Antônio Capone Neto (São Paulo - SP) e Maria Lucia Furtado de Mendonça (Rio de
Janeiro - RJ)
Página 24
TL 096 – ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO (TCE) EM UTI
DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO.
Rosmari A. R. A. Oliveira, Fabiana Della Via, Priscila A. de Held, Santiara Vilares, Natália Rodrigues Martines
TL 097 – TCE EM ÓBITOS REGISTRADOS PELO IML EM SÃO LUÍS – MA NOS ANOS DE 2004 A 2007
Maurício Miranda Matias, Maryanne Miranda Matias, Felipe de Carvalho Silva, Alvaro Modesto da Silva Rodrigues,
Fábio Coimbra Malheiros, Santiago Cirilo Noguera Servín
TL 098 – DESCRIÇÃO DA OCORRÊNCIA DE CONVULSÕES PÓS-TCE EM PACIENTES PEDIÁTRICOS
Gisele Almeida Watanabe, Sérgio Diniz Guerra, Vinícius Caldeira Quintão, Flávia Cordeiro Valério
TL 099 – CORRELAÇÃO ENTRE ESCALA DE COMA DE GLASGOW E MORTALIDADE NO TRAUMA
CRANIOENCEFÁLICO PEDIÁTRICO
Rafaella Fadel Friedlaender, Carlos F. Oldenburg Neto, Ana Paula Minguetti, Cristina Okamoto, Flávia Marques,
Daniel Emilio D. Siqueira
TL 100 – PERFIL DO TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO EM RODOVIA FEDERAL: ESTUDO
RETROSPECTIVO DE 194 CASOS
Pedro Henrique Lambach Caron, Monica O. Dall‘Oglio Poletti, Ruy Fernando K. C. da Silva, Eduardo Gabriel
M. Zocunelli, Guillermo Marcelo Diaz Adura, Odirlei João Titon
TL 101 – EPIDEMIOLOGIA DO TRAUMATIMO CRÂNIO ENCEFÁLICO NO HOSPITAL GERAL LUÍZ
VIANA FILHO, ILHÉUS – BAHIA
Alex Marques Borges Santos, Janaina Maria Maynart, Osvaldemar Régis do Nascimento, José Carlos Fonseca
Ferreira, Danilo Fernandes Rebello, Irany Santana Salomão
TL 102 – PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS VÍTIMAS DE TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO
ATENDIDAS EM UM CENTRO DE REFERÊNCIA
Iris Michelle Rezende, Edilene C. Hora
xvii
Rev. Col. Bras. Cir.
Novembro, 2008
Vol. 35
Supl. n° 1
TL 103 – ANÁLISE DA QUALIDADE DO ANTENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR DE PACIENTES
VÍTIMAS DE TRAUMA CRANIO-ENCEFÁLICO
Mirela Costa de Miranda, Priscila Valente Batista, Ilze Jucá Alencar e Silva, Bárbara Bianca L. de Medeiros,
Luiz Barbosa da Silva Neto, Francisco Romel Lima de Araújo
21/11/2008 – 11h00min – SALA DOM PEDRO I
TRAUMA DE TÓRAX
Moderadores: Geraldo Roger Normando Jr. (Belém - PA) e Ivan F. C. Toro (Campinas - SP)
Página 26
TL 104 – CARDIAC INJURIES: RETROSPECTIVE STUDY IN THE CITY OF MANAUS BETWEEN
JANUARY 1998 AND JUNE 2006
Cleinaldo de Almeida Costa, Antônio Oliveira de Araújo, Altair Rodrigues Chaves, João Carlos C. Batista-Silva,
Dario Birolini
TL 105 – TRAUMA TORÁCICO EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Marlos de Souza Coelho, Nelson Bergonse Neto, Wilson Stori Junior, Anna Flavia Ribeiro dos Santos, Ruy
Fernando Kuenzer Caetano
TL 106 – VIDEOTORACOSCOPIA NO TRAUMA - EXPERIENCIA INICIAL DO GRUPO DE CIRURGIA
DO TRAUMA DO HMLJ-RJ
Bruno Vaz de Melo, Bruno Vidigal, Paulo Silveira, Alexander Magno, Luciana Flach, Ivan Mathias Filho
TL 107 – TRAUMA DIAFRAGMÁTICO
Sizenando Vieira Starling, Domingos André Fernandes Drumond, Roberto Carlos de Oliveira e S., Simone
Vargas Bento, Daniella Viese Roth, Mabene Telles Benelli
TL 108 – TRAUMATISMOS TORÁCICOS – EXPERIÊNCIA DO HOSPITAL GETÚLIO VARGAS - RJ
Luiz Vianna de Oliveira, Maria Ribeiro S. Morard, Fernando Augusto Leone, Marcelo Pimentel B. Azambuja,
Sandra Tavares, Tatiane Rodrigues
TL 109 – EXAME RADIOGRÁFICO SIMPLES DO TÓRAX NA DETECÇÃO DE HÉRNIA
DIAFRAGMÁTICA PÓS-TRAUMÁTICA
Vanessa Gonçalves Silva, Elcio S. Hirano, Gustavo Pereira Fraga, Ricardo H. O. Barros, Mario Mantovani
TL 110 – ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DAS PERICARDIOSTOMIAS REALIZADAS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE CURITIBA
Márcia Mie Uchimura, Juliana Battiston, Patrícia Moreira, Carla M. Menini Stahlschmidt, Fábio Luiz Lubachevski,
Marco Aurélio Vieira Borges
TL 111 – TRAUMA VASCULAR SUCLÁVIO-AXILAR NA PUCCAMP
Gustavo Braga Murta, Otacílio de Camargo Júnior, Antônio C. G. Chrispim, Cláudio R. C. Simões, Amilcar F.
Andrade, André M. Cancela
21/11/2008 – 14h00min – SALA DOM PEDRO I
URGÊNCIAS CIRÚRGICAS NÃO-TRAUMÁTICAS
Moderadores: Eduardo Crema (Uberaba - MG) e José Luís B. Aquino (Campinas - SP)
xviii
Vol. 35
Supl. n° 1
Rev. Col. Bras. Cir.
Novembro, 2008
Página 28
TL 112 – PERFIL EPIDEMIÓLOGICO DOS ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS EM
CRANÇAS EM RORAIMA NO ANO DE 2008
André César Coêlho, Caio Tácito Ferreira Pinto, Raquel Pereira Lima, Moira Fairon, Ruiter Diego Botinelly,
Elucilda de Andrade Pinto
TL 113 – ABDOME AGUDO: EXPERIÊNCIA DO HOSPITAL GERAL LUIZ VIANA FILHO, ILHÉUS - BAHIA
Alex Marques Borges Santos, Caroline Souza Almeida, Juliana Pacheco Pitanga, Bruno Fernandes, José Carlos
Fonseca Ferreira F, Irany Santana Salomão
TL 114 – ANÁLISE DE PACIENTES INTERNADOS POR HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA VARICOSA
Ana Sofia Pontes Trillo, Marla Somílio de Aguiar, Talita Aline Crisóstomo, José Gonzaga T. Camargo, Ricardo
Dutra Sugahara
TL 115 – CORRELAÇÃO DO USO DE ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS COM
HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA NÃO VARICOSA
André Amate Neto, Rafael Barcellos de Campos, Evandro von Zuben Previtali, Ana Sofia Pontes Trillo, José
Gonzaga T. Camargo, Ricardo Dutra Sugahara
TL 116 – PERFIL DO IDOSO COM HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA
Melina Pazian Martins, Roberto Bizaco, Élcio Hirano, Nelson Adami Andreollo, Mario Mantovani
TL 117 – INTERVENÇÃO DE URGÊNCIA VS. MANEJO ELETIVO – COMPARAÇÃO DA
ABORDAGEM TERAPÊUTICA EM APENDICITE AGUDA.
André Vicente Bigolin, Rodrigo Menguer, Rodrigo Seben, Alfredo Shulte, Luiz Guilherme Lenzi, Roberto Pelegrini Coral
TL 118 – APENDICITE AGUDA - RESULTADOS DO MANEJO CIRÚRGICO LAPAROSCÓPICO EM
CASOS OPERADOS POR UM SERVIÇO DE URGÊNCIA
André Vicente Bigolin, Luiz Guilherme Lenzi, Antônio Francisco Ruaro, Lucas Célia Petersen, Leandro Dias
Gomes, Roberto Pelegrini Coral
TL 119 – ANÁLISE DOS PACIENTES INTERNADOS POR HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA NÃO
VARICOSA NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
Evandro Von Zuben Previtali, André Amate Neto, Rafael Barcellos de Campos, José Gonzaga Teixeira de
Camargo, Ricardo Dutra Sugahara
21/11/2008 – 16h00min – SALA DOM PEDRO I
TRAUMA – MISCELÂNEA
Moderadores: Waldemar Prandi Filho (Campinas - SP) e Marco Antonio de O. Peres (Campinas - SP)
Página 30
TL 120 – ESTUDO DE PACIENTES SUBMETIDOS À PERITONEOSTOMIA NA URGÊNCIA EM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
Tadeu Ferreira Soares, Juliana F. Freire, Anaísa P. Ramos, Fernando O. J. Siqueira, Waldemar Prandi Filho,
Mario Mantovani
TL 121 – RECONSTRUÇÃO SEM TENSÃO DA PAREDE ABDOMINAL APÓS LAPAROSTOMIA
Marcos Campos Wanderley Reis, Sizenando Vieira Starling, Allan da Costa Santos, Carolina Trancoso de Almeida,
Bruno Nogueira, Daniel Paulino Santana
xix
Rev. Col. Bras. Cir.
Novembro, 2008
Vol. 35
Supl. n° 1
TL 122 – A SISTEMATIZAÇÃO NA INTERPRETAÇÃO DE RADIOGRAFIAS NAS EMERGÊNCIAS
TRAUMÁTICAS
Priscila Megda João Job, Luiz Carlos Von Bahten, Nelson de Oliveira Junior
TL 123 – RESPOSTA ENDÓCRINO-METABÓLICA AO TRAUMA EM PACIENTES COM CHOQUE
HIPOVOLÊMICO ATENDIDOS NO HUC
Charles Name de Dominicis, Luiz Fernando I. Garbers, Eduardo Andreazza Dal Lago, Maria Fernanda Domingos,
Fernando H. O. Mauro, Luiz Carlos Von Bahten
TL 124 – MORDEDURA: PERFIL DAS CRIANÇAS ATENDIDAS EM BOA VISTA-RR.
Raquel Pereira Lima, Francisco C. Linhares Sá Filho, Fábio José Nunes França, Luis Roberto Soares Rocha
TL 125 – FECHAMENTO DE LAPAROSTOMIA COM DESCOLAMENTO CUTÂNEO-ADIPOSO: UMA
TÉCNICA SIMPLES E EFICAZ
Domingos André F. Drumond, Sizenando F. Starling, Roberto Carlos Oliviera Silva, Rodrigo Marques de Oliviera,
Marcelo Girundi, Daniella Viese
TL 126 – A IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA INTENSIVA EM PACIENTES
POLITRAUMATIZADOS INTERNADOS NA UTI
Rosmari A. R. A. Oliveira, Fabiana Della Via, Priscila A. de Held, Natália Rodrigues Martines, Santiara Vilares
TL 127 – TERAPIA À VÁCUO COMO MANEJO DAS LAPAROSTOMIAS NO TRAUMA ABDOMINAL CONTUSO
Sizenando Vieira Starling, Allan da Costa Santos, Marcos Campos Wanderley Reis, Carolina Trancoso Almeida,
Daniela Rocha Fóscolo
21/11/2008 – 08h00min – SALA DOM PEDRO II
QUEIMADURAS
Moderadores: Flávio N. Novaes (Limeira - SP) e Paulo H. Facchina Nunes (Campinas - SP)
Página 32
TL 128 – TRAUMA CAUSADO POR QUEIMADURA: UM FATOR ALARMANTE PARA A SOCIEDADE
Paulo Yuri S. de Andrade, Thiago Gualberto, Heitor Gonzales, Thomas Gonzales
TL 129 – PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE CRIANÇAS VÍTIMAS DEQUEIMADURAS ATENDIDAS
EM HOSPITAL DE SÃO LUÍS
Álvaro Bruno B. S. de Castro, Aline Quiñonez S. Castanho, Guilherme Carneiro Aguiar, Monique Pereira Rêgo
Muniz, Abraão Coelho Galdez Júnior, Laryssa Torres Barros
TL 130 – PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS VÍTIMAS DE QUEIMADURAS EM SERGIPE
Andrezza Karina da R. Lima, Edilene C.Hora, Evânia C. Hora
TL 131 – ANÁLISE DOS FATORES RELACIONADOS A QUEIMADURAS NA INFÂNCIA
Karina K. M. Marques, Maria L. Palma, Rutiene G. Mesquita
21/11/2008 – 09h00min – SALA DOM PEDRO II
TRAUMA ABDOMINAL II
Moderadores: Adonis Nasr (Curitiba - PR) e Charly F. G. Camargo (Porto Alegre - RS)
xx
Vol. 35
Supl. n° 1
Rev. Col. Bras. Cir.
Novembro, 2008
Página 33
TL 132 – TRAUMA ABDOMINAL - EXPERIÊNCIA INICIAL DO GRUPO DE CIRURGIA DO TRAUMA
DO HOSPITAL MUNICIPAL LOURENÇO JORGE
Luciana Flach, Bruno Vaz de Melo, Gustavo Batista, Paulo Silveira, Alexander Magno, Eduardo Kanaan
TL 133 – MORTALIDAD AJUSTADA Y ESTANCIA MEDIA TRAS ABORDAJE ABDOMINAL POR
TRAUMA: ANALISIS EN DOS PERIODOS
A. Vaquero Rodriguez, T. Sanchez Rodriguez, A. Garcia Marin, J. Martin Gil, C. Camarero Mulas, F. Turegano
Fuentes
TL 134 – ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DE LESÕES DA VEIA CAVA INFERIOR EM UM HOSPITAL
UNIVERSITÁRIO
Luiz Carlos von Bahten, Carla Menini, Beatriz Formighieri, Fernando F. Faria, Michelle Massaki, Ricardo Meletto
TL 135 – ANÁLISE DOS PACIENTES SUBMETIDOS À NEFRECTOMIA, NEFRORRAFIA OU
TRATAMENTO CONSERVADOR NO TRAUMA RENAL
Maria Fernanda Domingos, Eduardo Andreazza Dal Lago, Fernando H. O. Mauro, Marco Aurélio Ribas Wille,
Bruno Henrique Pagnoncelli, Luis Carlos Von Bahten
TL 136 – ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DAS CIRURGIAS DE CONTROLE DE DANOS REALIZADAS
EM HOSPITAL DE CURITIBA.
Fábio Luiz Lubachevski, Marco Aurélio Vieira Borges, Juliana Battiston, Beatriz Formighieri, Carla M. Menini
Stalhschmidt, Luiz Carlos von Bahten
TL 137 – MANEJO DE HERIDAS CORTO PUNZANTES DE LA REGIÓN LUMBAR
Anamaría Pacheco, Luis Marcelo Soto Villalon
TL 138 – TRAUMA ABDOMINAL FECHADO: ESTUDO DOS CASOS CIRURGICOS DO HOSPITAL
DE URGÊNCIAS DE GOIÂNIA
Juliano Servato Oliveira, Alex Caetano dos Santos, Armando Teixeira de Sousa Neto, Gustavo Miranda de
Carvalho, Marcelo Ramos Miranda, Jose Henrique Fillipi
TL 139 – ANÁLISE DE PACIENTES VÍTIMAS DE FERIMENTO POR ARMA BRANCA SUBMETIDOS
À LAPAROTOMIA EXPLORADORA
Marla Somílio de Aguiar, Rafael Barcellos de Campos, José Gonzaga T. Camargo, Ricardo Dutra Sugahara
21/11/2008 – 11h00min – SALA DOM PEDRO II
PRÉ-HOSPITALAR II
Moderadores: Carolina Trancoso Almeida (Belo Horizonte - MG) e Simone de Campos V. Abib (São
Paulo - SP)
Página 35
TL 140 – UTILIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA ENTRE AS VÍTIMAS DE ACIDENTES
NO MUNICÍPIO DE UBERABA-MG
Debora Prudencio e Silva, Maria Helena Barbosa
TL 141 – IMPACTO NA IMPLANTAÇÃO DE UMA UNIDADE DE SUPORTE AVANÇADO DE VIDA
Ricardo A. Teixeira Gonsaga, Filipe A Fornari Montanholi, Gustavo Sanches Faria Pinto, Raul J de Andrade
Vianna Junio, Maria Paula G. da Silva, Roberta Machado
xxi
Rev. Col. Bras. Cir.
Novembro, 2008
Vol. 35
Supl. n° 1
TL 142 – PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS VÍTIMAS FATAIS ATENDIDAS PELO SIATE DE CASCAVEL
- PR NO ANO DE 2007
Rodrigo Guimarães Rodrigues, Eduardo Souto Dalzochio, Paulo Klinger, Arlene Vanzella Ribeiro, Gulherme A.
Matsuo de Oliveira, Leonardo Giovani de Jesus
TL 143 – AVALIAÇÃO DO TEMPO DE RESGATE DE POLITRAUMATIZADOS
Elaine Gomes R. Vasconcelos, Natalia Pontes Aires, Antonio Carlos C. U. Oliveira, Larissa Pinto Soares,
Daniella Roza Mota, Daniel Souza Lima
TL 144 – CARACTERÍSTICAS DEMOGRÁFICAS E RECURSOS UTILIZADOS NO ATENDIMENTO
DAS VÍTIMAS DE COLISÃO AUTOMOTIVAS
Adriano Rogerio Navarro Dias, Simone de Campos Vieira Abib, Luiz Francisco Poli de Figueiredo, João Alessio
Juliano Perfeito, Silene Celerino da Fonseca
TL 145 – O ATLS NO APH: REALIDADE OU FICÇÃO?
Adonis Nasr, Iwan Collaço, Marcela de Cássia Barreira, Isis Juliane Guarezi Nasser, Joana Bretas Cabral
Rondon Gua, Lauren Klas Iurk
TL 146 – INCIDENTE COM MÚLTIPLAS VÍTIMAS NO SISTEMA ANHANGÜERA-BANDEIRANTES
– AUTOBAN: ANÁLISE RETROSPECTIVA
Marcelo Teixeira, Adriano Dias Trajano, Waine Ciampi, Milton Pedro Lopez, Neucélia Messias
TL 147 – SAMU 192: EXPERIÊNCIA EM ILHÉUS-BAHIA
Raphael Brandão Barros, Irany Santana salomão, Poliana de Jesus Araújo, Adrianna Amaral de Aragão, Ana
Carolina Gonçalves Corneau, Lissandro Barbosa da Silva
21/11/2008 – 14h00min – SALA DOM PEDRO II
LIGAS DE TRAUMA II
Moderadores: Iwan A. Collaço (Curitiba - PR) e Sizenando Vieira Starling (Belo Horizonte - MG)
Página 37
TL 148 – EXPERIÊNCIA DE TRÊS SEMESTRES DA DISCIPLINA DE TRAUMA DA UNIVERSIDADE
FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Pedro Proença Guerrieri, Marcos Maraskin Fonseca, Ápio Antunes, Daniel Sidnei Schier, Tiago Bortolini, Richard R. Gursky
TL 149 – PERFIL DOS GRADUANDOS DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: RISCOS E PREVENÇÃO
DE ACIDENTES DE TRÂNSITO.
Mariana Fabro Mengatto, Karina Fonseca de Souza Leite, Letícia Caldeira dos Reis, Luciana Ap. Martins
Gregório, Maria Geane da Silva
TL 150 – PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS DA LIGA DE EMERGÊNCIA E TRAUMA DE SOROCABA
NO CORPO DE BOMBEIROS
Márcio Gimenez, Maria Beatriz B. Beraldo, Marcelo N. R. Cruz, José Mauro S. Rodrigues
TL 151 – O CONHECIMENTO EM PRIMEIROS SOCORROS DOS PROFISSIONAIS DE
RESTAURANTES NO MUNICÍPIO DE VASSOURAS-RJ
Luiz Sérgio Alves Batista II, Felippe Ferreira Marques, Pedro Rodrigo Bertelli Tejerin, Marina Gonzalez de
Toledo, Bruna Biglia
xxii
Vol. 35
Supl. n° 1
Rev. Col. Bras. Cir.
Novembro, 2008
TL 152 – CURSO DE SELEÇÃO LIGA DO TRAUMA UFRGS 2008
André Luiz Scheibler Filho, Marcos Maraskin Fonseca, Paulo Correa da Silva Neto, Roberto Vanin Pinto Ribeiro,
Rui D’Ávila, Guilherme Fracasso
TL 153 – AVALIAÇÃO DO APRENDIZADO NO CURSO DE SUPORTE AVANÇADO DE VIDA NO
TRAUMA PARA ACADÊMICOS
Thayse Mayara Aragão Siqueira, Rafael Teixeira Boden, Eugênio dos Santos Neto, Caroline Patrícia Costa da
Sil, Shirlyne Fabianni Dias Gaspar, Daniel Souza Lima
TL 154 – ATENDIMENTO A MÚLTIPLAS VÍTIMAS DE TRAUMA: UMA ANÁLISE PRÁTICA EM
VITÓRIA-ES
Romeo Lages Simões, Gustavo Sasso Benso Maciel, Thiago Cardoso Maia, Gabriel Tonani Bollis, Marcus
Alexandre Novo Brazolino, Roger Bongestab dos Santos
TL 155 – SIMULAÇÃO DE ACIDENTE AUTOMOBILÍSTICO NA UNIVERSIDADE FEDERAL DO
CEARÁ COM SAMU E CBM-CE.
Carla Antoniana F.de A. Vieira, Marza de Souza Zaranza, Italo Silveira Sampaio, Italo Silveira Sampaio, Daniel
Souza Lima, Renata Nobre Moura
21/11/2008 – 16h00min – SALA DOM PEDRO II
ÁLCOOL E TRAUMA II
Moderadores: José Gustavo Parreira (São Paulo - SP) e Paulo César Espada (São José do Rio Preto
- SP)
Página 40
TL 156 – ANÁLISE DA EFICÁCIA DA “LEI SECA” À CURTO PRAZO ATRAVÉS DA COMPARAÇÃO
DE PERÍODOS IDÊNTICOS DE TEMPO
Mino Cestari, André Y. Furlan
TL 157 – INFLUÊNCIA DO CONSUMO DE ÁLCOOL SOBRE A OCORRÊNCIA DE TRAUMA
RAQUIMEDULAR EM SALVADOR / BAHIA / BRASIL
Gisele Segura, Vanessa de Fátima P. Souza, Edilberto A. Cerqueira-Filho, Gabriela de A. Oliveira, Joilda F.
Gomes, Ediriomar P. Matos
TL 158 – ALCOOLEMIA E AFOGAMENTOS: ANÁLISE DE VÍTIMAS ENCAMINHADAS AO DML DE
PORTO ALEGRE-RS NO ANO DE 2001
Luiz Guilherme Lenzi, André Vicente Bigolin, Julia Schmidt Silva, Leandro César Dias Gomes, Ricardo Sozo
Vitor
TL 159 – RELAÇÃO ENTRE SUICÍDIO E ALCOOLEMIA: ANÁLISE DE 258 VÍTIMAS ENVIADAS
AO DML DE PORTO ALEGRE-RS NO ANO DE 2001
Luiz Guilherme Lenzi, André Vicente Bigolin, Julia Schmidt Silva, Leandro César Dias Gomes, Lucas Petersen,
Ricardo Sozo Vitor
TL 160 – IMPACTOS DA LEI SECA QUANTO AO NÚMERO DE OCORRÊNCIAS NO PRONTO
SOCORRO DE CIRURGIA GERALDO HRC-DF
Bernardo Alves Barbosa, Daniel Nayef Fakhouri, Juhad Ezedine Abdul Hak, Guilherme Teixeira G. Paixão,
Artur Martins Codeço
xxiii
Rev. Col. Bras. Cir.
Novembro, 2008
Vol. 35
Supl. n° 1
TL 161 – RELAÇÃO ENTRE O CONSUMO DE ÁLCOOL E ACIDENTES AUTOMOBILÍSTICOS NOS
PACIENTES DE PETROLINA-PE
Paulo Fernandes Saad, Felipe Almeida de Oliveira, Bruno Leonardo de Freitas Soar, Deodato Narciso de O. C.
Neto, Bruno Mendes Segundo, Vinicius de Faria Rangel
TL 162 – ANÁLISE DA GRAVIDADE E DO USO DE ÁLCOOL E DO CAPACETE NO PACIENTE
VÍTIMA DE ACIDENTE DE MOTO
Italo Silveira Sampaio, Marza de Sousa Zaranza, Carla A. F. V.de Almeida, Lucas Rocha Cavalcanti, Grijalva
Otávio F. da Costa, Maria Judith Ribeiro Cavalcanti
TL 163 – EFEITO DA INGESTÃO AGUDA DE ETANOL SOBRE A GRAVIDADE DOS PACIENTES
TRAUMATIZADOS
Paulo Cesar Espada, José Ivan de Andrade, André Luciano Baitello, Roberto Kaoru Yagi, Rodrigo Florencio
Echeverria, Rogério Yukio Morioka
Pôsteres
20/11/2008 – 15h30min – MEZANINO (DOM AFONSO)
TRAUMA ABDOMINAL
Moderadores: Almerindo Lourenço de Souza Jr. (São Paulo - SP) e Marcos Campos W. Reis (Belo
Horizonte - BH)
Página 43
P001 - EFAST COMO ADJUNTO AO EXAME FÍSICO SERIADO NO TRAUMA ABDOMINAL
CONTUSO
Adriana Pianetti Antunes, Bruno de Freitas Belezia, Jaína Madeira Oliveira, André Fares Dias, Maria Eva Silva
Costa, João Ricardo Miranda Zocrato
P002 - TRATAMENTO VIDEOLAPAROSCÓPICO DE FERIMENTO PENETRANTE NO ABDOME
Fabrício Luís Savegnago, Leandro Copetti dos Santos, Daniel Lenz Faria Correa, Marcus Vinícius Dreher
Júnior, Felipe Rezende de Pinho, Miguel Prestes Nácul
P003 - LESÃO ISOLADA DE DUODENO EM TRAUMA ABDOMINAL CONTUSO DE BAIXA ENERGIA
Fernando Romani de Araujo, C. Lopes, Luiz Fernando G. Okamoto, Ana Carolina O. Calixtro, Rafael P. F. da Silva
P004 - TRATAMENTO DE LESÃO ESPLÊNICA TRAUMÁTICA: AVALIAÇÃO CASOS ATENDIDOS
NO HPS CANOAS – RS
Leandro Dias Gomes, André V. Bigolin, Luiz Guilherme S. Lenzi, Ricardo S. Vitor, Julia S. Silva, Rogério F. Schneider
P005 - RELATO DE CASO DE MÚLTIPLOS FERIMENTOS POR ARMA FOGO
Cíntia Trazzi Francischelli, Livia Fadel M. dos Santos, Claudio César M. dos Santos, Lucas Fadel M. dos Santos,
Luiz Antônio de Oliveira Neto, Régis Campos Marques
P006 - PSEUDO-ANEURISMA DE ARTÉRIA ESPLÊNICA DECORRENTE DE TRAUMA
Allan da Costa Santos, Sizenando Vieira Starling, Marcos Campos Wanderley Reis, Daniela Rocha Fóscolo,
Eudes Arantes Magalhães
xxiv
Vol. 35
Supl. n° 1
Rev. Col. Bras. Cir.
Novembro, 2008
P007 - TRATAMENTO LAPAROSCÓPICO DE LESÃO DIAFRAGMÁTICA POR TRAUMA CONTUSO,
Sizenando Vieira Starling, Allan da Costa Santos, Marcos Campos Wanderley Reis, Carolina Trancoso de
Almeida
P008 - “SITUS INVERSUS TOTALIS: VARIAÇÕES ANATÔMICAS E SUAS IMPLICAÇÕES NO
TRAUMA”
Lucas Rocha da Costa Filho, Leandro Frederico, Bruno Lima, Domingos André Fernandes Drumond, Simone
Vargas Bento, Priscila Sucasas Souza
P009 - TÉCNICA DE DIVERTICULIZAÇÃO DUODENAL MODIFICADA NO TRATAMENTO DE
FÍSTULA DUODENAL PÓS-TRAUMÁTICA
Ruy J. Cruz Jr., Rodrigo Vincenzi
P010 - TRAUMA PANCREÁTICO CONTUSO COM SINDROME COMPARTIMENTAL ABDOMINAL
André Fares Dias, Adriana Pianetti Antunes, Bruno de Freitas Belezia, Vinicius Laguardia de Moura, Fernando
R. B. Fonseca, Max Vivas de Castro
20/11/2008 – 15h30min – MEZANINO (DOM AFONSO)
TRAUMA DO IDOSO
Moderadores: Élcio Shiyoiti Hirano (Campinas - SP) e Dino César Motta (Ribeirão Preto - SP)
Página 45
P011 - TRANSPORTE AÉREO DE PACIENTES IDOSOS TRAUMATIZADOS
Flávio Lopes Ferreira, Vânia Paula de Carvalho, Carla Dias Pena, Luiz Ronaldo Alberti, Cenira Vânia Paula
Rego, Laura Lima Gomes
P012 - ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR AO IDOSO – ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA
Ricardo A. Teixeira Gonsaga, Filepe A. Fornari Montanholi, Gustavo Sanches F. Pinto, Raul J. A. Vianna Junior,
Pedro Henrique L. Moreira, Eleonora de C. B. Neves
P013 - PERFIL DO TRAUMA NO IDOSO EM RODOVIA FEDERAL
Monica O. Dall‘Oglio Poletti, Pedro Henrique Lambach Caron, Ruy Fernando K. C. da Silva, Eduardo Gabriel
M. Zocunelli, André Luis David, Rodrigo Moreira da Cunha Lima
P014 - SAMU 192: PERFIL DO ATENDIMENTO A IDOSOS EM ILHÉUS - BAHIA
Osvaldemar R. do N. Júnior, Raphael Brandão Barros, Adrianna Amaral de Aragão, Ana Carolina Gonçalves
Corneau, Poliana de Jesus Araújo, Irany Santana Salomão
P015 - SAMU 192: PERFIL DO ATENDIMENTO A IDOSOS EM ITABUNA - BA
Emanoela Lima Freitas, Nathalia D. Farias Kruschewsky, Roberta Pereira Góes, George Amaral Santos, Irany
Santana Salomão
P016 - ESTUDO DO PERFIL DO IDOSO TRAUMATIZADO ATENDIDO NO HOSPITAL DAS CLÍNICAS
- UNICAMP
Isis Lozzi da Costa, Elcio Shiyoiti Hirano, Gustavo Pereira Fraga, Mario Mantovani
P017 - GRAVIDADE DO TRAUMA EM IDOSOS ATENDIDOS NO HOSPITAL DE URGÊNCIA DE
SERGIPE
Edilene C. Hora, Bárbara H. Ramos, Juliana F. Menezes, Tainan M. da Silva, Regina Márcia C. de Sousa
xxv
Rev. Col. Bras. Cir.
Novembro, 2008
Vol. 35
Supl. n° 1
P018 - ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DO TRAUMA NOS IDOSOS ATENDIDOS EM HOSPITAL
TERCIÁRIO - NÍVEL I DE TRAUMA
Paulo Cesar Espada, André Luciano Baitello, Roberto Kaoru Yagi, Rodrigo Florencio Echeverria, Rogério Yukio
Morioka, Carlos Dario da Silva Costa
P019 - TRAUMA NO IDOSO: ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
Renata Nagata Shimada, Sandro Scarpelini, Flávio Donaire Cônsolo, Guilherme G. Podolsky Gondin, Gerson A.
Pereira Junior, Afonso D. Costa Passos
P020 - TRAUMA GERIÁTRICO
Ana Carolina G. Courneau, Rafael Rechtman, Irany Santana Salomão, Alfredo Simionato Moreira, Matheus
Ijino Santana, Danilo F. Rebello dos Santos
20/11/2008 – 15h30min – MEZANINO (DOM AFONSO)
TRAUMA POR MOTOCICLETA E BICICLETA
Moderadores: Jorge Carlos M. Curi (Campinas - SP) e Iramy Santana Salomão (Ilhéus - BA)
Página 48
P021 - ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR À VÍTIMA DE ACIDENTE COM MOTOCICLETA ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS
Erika Rodrigues da Silva, Stefano Negrelli Neto.
P022 - EPIDEMIOLOGIA E LESÕES ASSOCIADAS COM QUEDAS DE MOTOCICLETAS
Pedro Henrique Lambach Caron, Odirlei João Titon, Ruy Fernando K. C. da Silva, Guillermo Marcelo Diaz
Adura, Eduardo Gabriel M. Zocunelli, Rodrigo M. da Cunha Lima
P023 - PERFIL DAS VITIMAS DE ACIDENTES MOTOCICLISTICO ATENDIDOS EM UM HOSPITAL
ESCOLA DE RIBEIRÃO PRETO-SP
Lilian M. Pacola, Regilene M. Z. Cyrillo, Andrés E. R. Fuentes, César A. S. Terçariol, Paulo H. C. Corrêa,
Paulo E. S. Cecin
P024 - CARACTERIZAÇÃO DAS OCORRÊNCIAS MOTOCICLÍSTICAS ATENDIDAS PELO CORPO
DE BOMBEIROS DE BEBEDOURO
Fernanda Santana Prado, Ana Paula Silva Miguel, Andréia Maria Pereira de Oliveira, Karina Fonseca de Sousa
Leite, Tássia Bruschini Bertone
P025 - PERFIL DAS VÍTIMAS DE ACIDENTES MOTOCICLÍSTICOS ATENDIDAS NO PRONTOSOCORRO MUNICIPAL DE ARAGUARI
Antônio José de Lima Júnior, Karen Cristina Bernardes Neiva, Marizeth Pereira T. Rodrigues
P026 - LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO DOS ACIDENTES MOTOCICLISTICOS EM
SERGIPE
Rita de Cássia A. Vieira, Edilene C. Hora
P027 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS ACIDENTES MOTOCICLÍSTICOS NO MUNICÍPIO DE
ALFENAS DE 2003 A 2007
Priscilla Abdalla Cruz, Marcos Bomfim da Costa Silva, Geraldo Alves de Paula Neto, Daniel Hirochi Sukeda,
Guttiere Martins, José Ademar Baldim
xxvi
Vol. 35
Supl. n° 1
Rev. Col. Bras. Cir.
Novembro, 2008
P028 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS ACIDENTES DE MOTOCICLETA NO 10º GRUPO DE
ARTILHARIA E CAMPANHA DE SELVA
Caio Tácito Ferreira Pinto, André César Coêlho R. da Silva, Ruiter Diego Botinelli, Cecília Morais de Almeida,
Moira Fairon
P029 - MORTALIDADE E PRINCIPAIS LESÕES EM VÍTIMAS DE TRAUMA COM BICICLETA
Rodrigo Florencio Echeverria, José Maria Pereira de Godoy, Roberto Kaoru Yagi, André Luciano Baitello, Paulo
César Espada, Rogério Yukio Morioka
P030 - ACIDENTES ENVOLVENDO CICLISTAS EM CASCAVEL-PR NO ANO DE 2007
Vitor de Souza, Rodrigo Guimarães Rodrigues, Tailla Michelle Ribas, Alisson Venazzi, Paulo Klinger, Guilherme
Minikowski
20/11/2008 – 15h30min – MEZANINO (DOM AFONSO)
TRAUMA CRÂNIO-ENCEFÁLICO
Moderadores: Helder José L. Zambelli (Campinas - SP) e Marcelo P. Villaça (Campinas - SP)
Página 50
P031 - COXIM PNEUMÁTICO SUBOCCIPITAL E SUBTRONCULAR PARA PREVENÇÃO DO DANO
RAQUIMEDULAR
Carlos Roberto Carvalho Leite, Antonio Vasconcelos de L Filho, Katiane Marques da Silva
P032 - FÍSTULA LIQÜÓRICA OCULTA COMO COMPLICAÇÃO DE TRAUMA LOMBAR FECHADO
SEM FRATURAS VERTEBRAIS
José A. Gonçalves da Silva, Adailton A. dos Santos Jr, David P. Morano, Emanuel Junior Rua Tenório, Luiz
R.Santiago Melo, Tony F.da Silva Almeida
P033 - TRATAMENTO CONSERVADOR DE FRATURA DE CÔNDILO OCCIPITAL TIPO III
ASSOCIADA A DÉFICIT NEUROLÓGICO: REL
Camila A. S. Pinto, Francisco A. de Araújo Jr., José A. Maingué, Danilo M. Bernardi, Cristina B. Heinrich,
Marcelo L. V. da Cunha
P034 - HEMATOMA EPIDURAL RETROCLIVAL: REVISÃO DE LITERATURA E RELATO DE
CASO
Francisco A. de Araújo Jr., Samir Ale Bark, Danilo M. Bernardi, Cristina B. Heinrich, Marcelo L. V. da Cunha,
Denildo C. A. Verrísimo
P035 - CEFALOHEMATOMA SUBPERIOSTEAL CRÔNICO GIGANTE OSSIFICADO NO INFANTE.
Francisco A. de Araújo Jr., Paulo E.C.da Silva, Danilo M. Bernardi, Cristina B. Heinrich, Marcelo L. V. da
Cunha, Denildo C. A. Verrísimo
P036 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS VÍTIMAS DE TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO ATENDIDAS
EM UM CENTRO DE REFERÊNCIA
Iris Michelle Rezende, Edilene C. Hora
P037 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS VÍTIMAS DE TRAUMA RAQUIMEDULAR ENVOLVIDAS
EM ACIDENTES DE TRÂNSITO SSA/BA
Edilberto A. Cerqueira-Filho, Gabriela de A. Oliveira, Gisele Segura, Vanessa de Fátima P. Souza, Joilda F.
Gomes, Ediriomar P. Matos
xxvii
Rev. Col. Bras. Cir.
Novembro, 2008
Vol. 35
Supl. n° 1
P038 - ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE OS MECANISMOS DE TRAUMA E O TRAUMA CRÂNIOENCEFÁLICO EM POLITRAUMATIZADOS
Antônio Carlos C. U. Oliveira, Elaine Gomes R. Vasconcelos, Natália Pontes Aires, Larissa Pinto Soares,
Daniella Rosa Mota M. Barboza, Grijalva Otávio F. da Costa
P039 - FATORES RELACIONADOS À AMNÉSIA PÓS-TRAUMÁTICA DE LONGA DURAÇÃO
Silvia C. Fürbringer e Silva, Regina Márcia Cardoso de Sousa
P040 - ANÁLISE DO EFEITO PROTETOR DA DIETA ENTERAL CONTRA HEMORRAGIA DIGESTIVA
NO TCE PEDIÁ
Flávia Cordeiro Valério, Sérgio Diniz Guerra, Vinícius Caldeira Quintão, Gisele Almeida Watanabe
20/11/2008 – 15h30min – FOYER DO ESPAÇO DOS NOBRES
EPIDEMIOLOGIA DO TRAUMA
Moderadores: Henrique J. Virgili Silveira (Campinas - SP) e Rogério Fett Schneider (Porto Alegre RS)
Página 52
P041 - PERFIL DOS ATENDIMENTOS REALIZADOS EM UM PRONTO SOCORRO DO INTERIOR
PAULISTA
Aliene Cristina dos Santos, Karina Fonseca de Souza Leite, Aline Camerro, Ana Paula Ponciano Garcia, Nelma
Pessin Paiva, Maria Aparecida Santana
P042 - PERFIL DAS VÍTIMAS DE TRAUMA PENETRANTE ATENDIDAS NO HOSPITAL GERAL DO
ESTADO EM SALVADOR-BA
Marco A. S. Amorim, Mayra F. V. Coutinho, Nara B. de Araújo, Mônica B. de Sousa
P043 - PERFIL DOS ATENDIMENTOS REALIZADOS EM UM SERVIÇO PRIVADO DE PRONTO
ATENDIMENTO DO INTERIOR PAULISTA
Karina Fonseca de Souza Leite, Francine Costa Bueno, Joice Aparecida da Silva, Kátia da Silva Costa, Iracema
da Silva Aragão, Roberta Barbato Contro
P044 - IMPACTO DA ABERTURA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO NA REDE DE URGÊNCIA
EMERGÊNCIA DE BELO HORIZONTE
Paula Martins, Reni Cecília Lopes Moreira, Wilson Luiz Abrantes, Bartolmeu Moreira Barroso, Kelly C. Rodrigues
Buzatti, Silvia Zenóbio Nascimento
P045 - CASUÍSTICA DOS PACIENTES VÍTIMAS DE TRAUMA ADMITIDOS EM UMA UTI DE UM
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
Rosmari A. R. A. Oliveira, Fabiana Della Via, Priscila A. de Held, Natália Rodrigues Martines, Santiara Vilares
PO46 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS AGRESSÕES POR PROJÉTIL DE ARMA DE FOGO OU
ARMA BRANCA EM PETROLINA-PE
Bruno Leonardo de F. Soares, Paulo Fernandes Saad, Mardson de Araújo Medeiros, Vinícius de Faria Rangel,
Deodato Narciso O. C. Neto, Bruno Mendes Segundo
P047 - TRAUMA ABDOMINAL POR ARMA DE FOGO NO HOSPITAL ESTADUAL CARLOS CHAGAS
NO PERÍODO DE JULHO 2006 A 2008
Alfredo L. Garcia Ferrer, André Hatherly L., Rachel Dias Leoni, Juan P. Canencio Salazar, Álvaro L. Daza Joiro
xxviii
Vol. 35
Supl. n° 1
Rev. Col. Bras. Cir.
Novembro, 2008
P048 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES VÍTIMAS DE LESÕES POR PROJÉTEIS DE ARMA DE FOGO
Felipe Costa Neves, Rafael Rechtman, Irany Santana Salomão, Lorena de Fátima Matos Viana, Ana Carolina
Gonçalves Corneau, Emmanoela Lima
P049 - GRUPO DE CIRURGIA DO TRAUMA DO HMLJ - UMA EXPERIÊNCIA PIONEORA NA
CIDADE DO RIO DE JANEIRO
Bruno Vaz de Melo, Paulo Silveira, Alexander Magno, Eduardo Kanaan
P050 - PERFIL DOS MECANISMOS DO TRAUMA E SUAS CONDUTAS EM PACIENTES ATENDIDOS
NA EMERGÊNCIA
Rafael Rechtman, Irany Santana Salomão, Danilo F. Rebello Santos, José Carlos F. F. Filho, Gustavo S. B. Silva,
Felipe Costa Neves
20/11/2008 – 15h30min – FOYER DO ESPAÇO DOS NOBRES
PRÉ-HOSPITALAR
Moderadores: João Ricardo Filgueiras Tognini (Campo Grande - MS) e Ricardo A. T. Gonsaga (Catanduva - SP)
Página 55
P051 - ACIDENTES DE TRÂSITO: CARACTERIZAÇÂO DOS ATENDIMENTOS REALIZADOS PELO
CORPO DE BOMBEIROS
Camila M. Maya, Layssa S. C. Geiger, Thiago M. Oliveira, Helena H. Iwamoto
P052 - PERFIL DAS VÍTIMAS ATENDIDAS PELO SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE
URGÊNCIA DE SÃO LUÍS - MA
Rafael Teixeira Boden, Caroline Patrícia Costa da Sil, Bruno Santos Bogéa, Moura de Matos Júnior, Thayse
Mayara Aragão Siqueira, Eugênio dos Santos Neto
P053 - ATROPELAMENTOS: PERFIL DAS VÍTIMAS ATENDIDAS POR UNIDADES DE SUPORTE
AVANÇADO À VIDA NA CIDADE DE SÃO PAULO
Marisa Amaro Malvestio, Izumi Setsu Gomes
P054 - VÍTIMAS DE FERIMENTO POR ARMA BRANCA E ARMA DE FOGO ATENDIDAS PELO
SAMU DE SÃO LUÍS - MA
Maxweyd Rodrigues Freire, Shirlyne Fabianni Dias Gaspar, Cássia Talita Sousa Leite, Onildo Martins Santos
Júnior, Vinicius de Sousa Carvalho, Magno Fernandes Mendes B. Filho
P055 - ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DO PERFIL DO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR NO
MUNICÍPIO DE PETROLINA - PE
Paulo Fernandes Saad, Bruno Leonardo de F. Soares, Vinicius de Faria Rangel, Bruno Mendes Segundo, Alex
Pinto de Macedo Silva, Monique Ferro Bezerra
P056 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS ACIDENTES DE TRÂNSITOS E DAS VÍTIMAS ATENDIDAS
PELO SIATE EM CURITIBA 2006
Eliane Cesáreo Maluf, Daniel Emilio D. Siqueira, Guilherme Canfield, Evandro Antônio S. Mariot, Armando
Francisco M. Mushashe, Humberto Petruy
P057 - ACIDENTES EM RODOVIAS NO PARANÁ. ANÁLISE DO HORÁRIO DA OCORRÊNCIA
Pedro Henrique Lambach Caron, André Luis David, Monica O. Dall‘Oglio Poletti, Odirlei João Titon, Guillermo
Marcelo Diaz Adura, Moreira da Cunha Lima
xxix
Rev. Col. Bras. Cir.
Novembro, 2008
Vol. 35
Supl. n° 1
P058 - ANÁLISE DO PERFIL DE ATENDIMENTOS DE TRAUMA REALIZADOS PELO CORPO DE
BOMBEIROS DE BEBEDOURO - SP
Renata Cristina Tunes Bomfim, Karine Gonçalves Guedes, Karina Fonseca de Souza Leite, Ana Paula Sousa
Ribeiro, Josiane Nascimento dos Santos
P059 - ACIDENTES DE TRÂNSITO NA ZONA OESTE DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
Marcos José de Campos Verde
P060 - O ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR NO MUNICÍPIO DE SOROCABA
Amanda Jardim dos Santos, Rodrigo Assad Diniz da Gama, Ana Paula Penezi, José Mauro da Silva Rodrigues
20/11/2008 – 15h30min – FOYER DO ESPAÇO DOS NOBRES
COMPLICAÇÕES E MORTALIDADE
Moderadores: Átila Varela Velho (Porto Alegre - RS) e Eduardo Kanaan (Rio de Janeiro - RJ)
Página 57
P061 - EARLY COAGULOPATHY IN TRAUMA: COAGULATION ANALYSIS AFTER FLUID RESUSCITATION
Sandro Scarpelini, Andrea A Garcia, Adriano Miller Brunetti, Gerson Alves Pereira Junior, Sandro Rizoli, Flávio
Donaire Consolo
P062 - ANÁLISE DA GASOMETRIA EM PACIENTES COM CHOQUE HIPOVOLÊMICO ATENDIDOS NO HUC
Luiz Fernando I. Garbers, Charles Name de Dominicis, Maria Fernanda Domingos, Fernando H. O. Mauro,
Vinícius Filipak, Luiz Carlos Von Bahten
P063 - SÍNDROME DE BOERHAAVE: DIFICULDADE DE DIAGNÓSTICO PRECOCE
Brenda Artuzi Reno, Elaine Bronzatto, Fabiola Ferreira Ferri, Nelson Adami Andreollo, José Benedito Bortoto,
Mario Mantovani
P064 - AUTOHEMOTRANFUSÃO: UMA ALTERNATIVA QUE SALVA VIDAS
Maria Cristina Araújo Maia, Paulo José Moreira, Raquel Rodrigues P. da Silva, Leandro Tavares de Matos,
Vanessa Franco F. Coutinho
P065 - SÍNDROME DE COMPARTIMENTO ABDOMINAL
Roberto Carlos Oliveira Silva, Daniela Rocha Costa Fóscolo, Domingos André Fernandes Drumond, Rodrigo
Marques de Oliviera, Marcelo Girundi, Cristiane Tavares Ferreira
P066 - CASO DE SÍNDROME COMPARTIMENTAL ABDOMINAL TRAUMÁTICA E COMPLICAÇÕES
Luiza Monteiro R. Magalhães, Anderson T. Rodrigues, Laura Torres da Costa, Antonio Fernando D. Freire,
Gustavo Araújo Nunes, Taciana Silva R. Queiroz
P067 - ACIDENTES DE TRÂNSITO COM VÍTIMAS FATAIS E NÃO FATAIS DO ESTADO DO MARANHÃO
Luana Silva Caldas, Anna Christiany B. Nascimento, Marcos Davi Gomes de Sousa, João Carlos Pereira dos
Santos, Luís Domingos Ramos Costa, Leônidas Reis Pinheiro Moura
P068 - PERFIL DE INCIDÊNCIA DE CHOQUE HIPOVOLÊMICO EM ÓBITOS DE CAUSA
TRAUMÁTICA EM CAPITAL DE UM ESTADO BRASILEIRO
Carlos Antônio Coimbra Sousa, Felipe de Carvalho Silva, Maurício Miranda Matias, Álvaro Modesto da S. R.
Neto, Fábio Coimbra Malheiros, Waston Gonçalves Ribeiro
xxx
Vol. 35
Supl. n° 1
Rev. Col. Bras. Cir.
Novembro, 2008
P069 - EPIDEMIOLOGIA DOS ÓBITOS NA EMERGÊNCIA
Carolina Miki Shiba, Mário Luiz Quintas, Getúlio Goto, Luiz Fernando Raposo Sallum, Gustavo Andrade Fraga,
Pollyana de Vargas Godoes
P070 - EPIDEMIOLOGIA DOS ÓBITOS POR CAUSAS EXTERNAS ATENDIDOS NO HOSPITAL DO
TRABALADOR NO 1º SEMESTRE 2007
Adonis Nasr, Aécio Yoshikazu Oshiro, Bruna Martins, Eduardo Vargas
20/11/2008 – 15h30min – FOYER DO ESPAÇO DOS NOBRES
PREVENÇÃO E ENFERMAGEM
Moderadores: Marisa Aparecida Amaro Malvestio (São Paulo - SP) e Silvia M. Soares (Campinas - SP)
Página 59
P071 - PROTOCOLO DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO NA URGÊNCIA – SISTEMA MANCHESTER MARCADOR DO PERFIL DE USUÁRIO
Nara L. C. Silva, Paula Martins, Welfane C. Junior
P072 - ACIDENTES COM INSTRUMENTOS PÉRFURO-CORTANTES DURANTE AS CIRURGIAS
NO CONJUNTO HOSPITALAR DE SOROCABA
Raquel Aparecida de Oliveira, Érica Benedetti Sbrissa, Juliana Teixeira Machado, José Mauro da Silva Rodrigues
P073 - UNIVERSITÁRIOS NO TRÂNSITO: A ÓTICA DA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO.
Andreza Cristiana Ribeiro, Karina Fonseca de Souza Leite, Sonia Aparecida Ribeiro Colosi, Letícia Caldeira dos
Reis, Aline Camerro, Cinthia Aparecida Pellegrino
P074 - ESTUDO DA SEMANA NACIONAL DO TRÂNSITO DE ALFENAS NO ANO DE 2007
Renato Ortolani M. de Castro, Daniel Hirochi Sukeda, Selma Ribeiro, Luciana Letico Calicchio Capel, Eduardo
de Conti Fochi, Larissa Ferreira Perdiz Amoedo
P075 - ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PARA PACIENTES COM LESÃO CEREBRAL GRAVE
Vanessa Abreu da Silva, Eliane de Araújo Cintra, Mônica Alexandre Malta
P076 - A EQUIPE DE ENFERMAGEM DO SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA
DIANTE DO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
Leônidas Reis Pinheiro Moura, Ana Carla Marques da Costa, Joseneide Teixeira Câmara, Paulo Oliveira Concutelli,
Maria Madalena Reis Pinheiro M., Luana Silva Caldas
P077 - ESTRESSE EM ENFERMEIROS DOS SERVIÇOS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Ricardo Vieira Borges, Marlúcio Anselmo Alves
P078 - O GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS: CARACTERIZAÇÃO NO ATENDIMENTO DO SUPORTE
BÁSICO E AVANÇADO DE VIDA
Jaqueline Maria Teixeira, Karina Fonseca de Souza Leite, Regilene Molina Zacareli Cyrilo, Rosana Joaquim
Fernandes
P079 - SE BEBER NÃO DIRIJA: OPINIÃO DE UNIVERSITÁRIOS A RESPEITO DA NOVA LEI DE
TRÂNSITO E DO BAFÔMETRO
Mariana Fabro Mengatto, Karina Fonseca de Souza Leite, Larissa de Almeida Borges, Aline Cristine da Silva,
Aliene Cristina dos Santos
xxxi
Rev. Col. Bras. Cir.
Novembro, 2008
Vol. 35
Supl. n° 1
P080 - ANÁLISE DA RELAÇÃO ÁLCOOL-DIREÇÃO ENTRE ESTUDANTES DE MEDICINA DA UFC
APÓS A LEI SECA
Antônio Carlos C. U. Oliveira, Elaine Gomes R. Vasconcelos, Natália Pontes Aires, Larissa Pinto Soares,
Daniella Rosa Mota M. Barboza, Daniel de Sousa Lima
20/11/2008 – 15h30min – FOYER DO ESPAÇO DOS NOBRES
TRAUMA GENITO-URINÁRIO
Moderadores: Francisco Collet e Silva (São Paulo - SP) e Mario S. Thiago Ferrari Neto (Itajaí - SC)
Página 62
P081 - LESÃO PENIANA SEVERA POR ELETRICIDADE
Fernando Goulart F. Dias, Luis Carlos de Almeida Rocha, Renato Tambara Filho, Rogério Ribas, Paulo Henrique
G. F. Dias
P082 - LESIONES TRAUMÁTICAS DE PENE. PRESENTACION DE DIFERENTES CASOS
Fabián Ojeda Yerine Paola, Carlos Arroyo Kuribreña
P083 - VIABILIDADE TESTICULAR APÓS RECONSTRUÇÃO CAUSADAPOR TRAUMA CORTANTE
DE SERRA CIRCULAR MANUAL.
Luciana da Costa Flach, Lessandro Curcio Goncalves, Bruno Vaz de Melo, Paulo de Oliveira Silveira, Alexander
Magno Cordeiro
P084 - FERIMENTO PENIANO POR ARMA DE FOGO
Pietro Franchon M Cappellari, Carlos A. Canteras R. Camara, Marcus V. Canteras R. Camara, Gianne Pascoal,
Herick Huet Bacelar, Paulo Ricardo Monti
P085 - GARROTEAMENTO PENIANO
Carlos A. Canteras R. Camara, Rafael Costa Jomah, Gianne Pascoal, Pietro Franchon M. Cappellari, Adelmo
Aires Negre, Paulo Ricardo Monti
P086 - TRAUMA RENAL GRAU IV, QUANDO PERSISTIR COM O TRATAMENTO
CONSERVADOR
Tadeu Ferreira Soarez, Carlos A. Canteras R. Camara, Marcus V. Canteras R. Camara, Gianne Pascoal, Pietro
Franchon M. Cappellari, Adelmo Aires Negre, Paulo Ricardo Monti
P087 - AMPUTAÇÃO PENIANA, UM CASO RARO NAS EMERGÊNCIAS UROLÓGICAS.
Carlos A. Canteras R. Camara, Rafael Costa Jomah, Gianne Pascoal, Pietro Franchon M. Cappellari, Adelmo
Aires Negre, Paulo Ricardo Monti
P088 - LESÃO TRAUMÁTICA DE PÊNIS POR SERRA ELÉTRICA
Otávio Cunha, Fabrício Luís Savegnago, Diego Baldissera, Marcus Vinícius Dreher Júnior, Pedro Gaertner
Geyer, José Gustavo Olijnyk
P089 - TRATAMENTO CONSERVADOR DE TRAUMA DE HILO RENAL
Daniel Lens Faria Corrêa, Marcus Vinícius Dreher Júnior, Felipe Rezende De Pinho, Fabricio Luís Savegnago,
Leandro Copetti Dos Santos, Diego Baldissera
P090 - RAFIA RENAL COM TELA DE MARLEX E LESÃO DE CÓLON CONCOMITANTE
Felipe Rezende de Pinho, Marcus Vinícius Dreher Júnior, Fabrício Luís Savegnago, Daniel Lenz Faria Correa,
Leandro Copetti dos Santos, Pedro Gaertner Geyer
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Rev. Col. Bras. Cir.
Novembro, 2008
21/11/2008 – 15h30min – MEZANINO (DOM AFONSO)
TRAUMA DE TÓRAX
Moderadores: Celso de Oliveira Bernini (São Paulo - SP) e José Luís B. Aquino (Campinas - SP)
Página 64
P091 - TRAUMA TORÁCICO: UMA ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DE 72 CASOS
Felipe Costa Neves, Danilo F. Rebello Fernandes, José Carlos F. Ferreira Filho, Alex Marques, Osvaldemar
Júnior, Irany Santana Salomão
P092 - TRAUMA DE TÓRAX – EXPERIÊNCIA DO GRUPO DE CIRURGIA DO TRAUMA (GCT) DO
HOSPITAL MUNICIPAL LOURENÇO JORGE - RJ
Paulo Silveira, Bruno Vaz de Melo, Alexander Magno, Bruno Vidigal, Ivan Mathias Filho, Eduardo Kanaan
P093 - ULTRASOM REALIZADO PELO CIRURGIÃO NA CONTUSÃO PULMONAR-RELATO DE 3
CASOS
Jaína Madeira Oliveira, Bruno de Freitas Belezia, Adriana Pianetti Antunes, André Fares Dias, Isabel F. de
Magalhães Pereira, Fernanda Lara Rezende
P094 - LESÃO DE VEIA ÁZIGOS EM TRAUMA TORÁCICO FECHADO – RELATO DE CASO
Tadeu Ferreira Soares, Alexis Luiz P. Mastri, Thiago Gonçalves Pereira, José Claúdio Teixeira Seabra, Mario
Mantovani
P095 - RELATO DE CASO: LESÃO DE BRÔNQUIO FONTE ESQUERDO APÓS TRAUMA TORÁCICO
FECHADO
Fernando Silva Lustosa, Bruno Ferreira Rodrigues, Gustavo Passagli Bernades, Antonio Bonaparte S. F. Junior,
Manoel Ximenes Netto, Marcos Amorin Piavilino
P096 - PROJÉTIL DE ARMA DE FOGO EM ÁRVORE TRAQUEOBRÔNQUICA: RELATO DE UM CASO
Alexander D. Nassif, Eliano Bonaccorsi-Riani, João Batista Rezende-Neto, Maria Clara B. Thomazi, Luis C.
Teixeira, Paula Martins
P097 - POLITRAUMATISMO COM RUPTURA ATRIAL E LESÃO HEPÁTICA
Alex Augusto Silva, Tomaz Eugenio de Abreu Silva, Lorena Franco Junqueira, Henrique Kenji Uehara, Wanessa
Carvalho Cortes, Alyne Renata Alves Rosa
P098 - CARDIAC LESION WITH CARDIAC TAMPONADE AFTER BLUNT THORACIC TRAUMA
Cecilia Martins, Ricardo Bardella, Diogo Garcia, Daniel Pinheiro, Celso Bernini, Samir Rasslan
P099 - SURGICAL MANAGMENT OF TRAUMATIC PERICARDIAL RUPTURE WITH RIGHT ATRIAL
HERNIATION: CASE REPORT
Diogo de Freitas Valeiro Garcia, Tiago Calil, Ricardo Bardella, Ronaldo Honorato, Celso Bernini, Samir Rasslan
P100 - SECÇÃO COMPLETA DE TRAQUÉIA E ESÔFAGO POR TRAUMA CONTUSO
André O. Sieiro, Paula de C. Gianasi, Helio M. Vieira Jr, Domingos A. F. Drumond, Marcos A. Zambelli, Pablo
A. N. Leal
21/11/2008 – 15h30min – MEZANINO (DOM AFONSO)
TRAUMA VASCULAR E DE EXTREMIDADES
Moderadores: Guilherme Vieira Meirelles (Campinas - SP) e José Benedito Bortoto (Campinas - SP)
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Página 67
P101 - ANÁLISE DOS MECANISMOS DO TRAUMA MÚSCULO ESQUELÉTICO NO SAMU 192 EM
DE ITABUNA - BA
José Augusto de Sousa Neto, Janaína Maria Maynart, Poliana Oliveira do Nascimento, Raphael Brandão Barros,
Rafael Rechtman
P102 - IMPORTÂNCIA DA INVESTIGAÇÃO DIAGNÓSTICA NO TRAUMA VASCULAR
Otacilio de Camargo Junior, Gustavo Braga Murta, Antônio C. G. Chrispim, Cláudio R. C. Simões, Guilherme C.
G. Abreu, Márcia F. Marcondes
P103 - REIMPLANTE DE ANTEBRAÇO: RELATO DE UM CASO
Alexander D. Nassif, Aluisio C. Marques, Lucas J. Guedes, Fabriccio D. Silva
P104 - OPÇÃO TÉCNICA ESPECIAL EM LESÃO VENOSA TRAUMÁTICA DE MEMBRO INFERIOR
Angélica Baptista Segóvia, Rodrigo Andrade Vaz de Melo, Renato Castelo Branco, Gustavo Petorossi Solano
P105 - EROSÃO DO TRONCO BRÁQUIOCEFÁLICO POR CÂNULA DE TRAQUEOSTOMIA
Eliseu F. P. Barros, Helio M. Vieira Jr., Paula de C. Gianasi, Domingos André. F. Drumond, Michael P. Fernandes
P106 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DA LESÃO DE SUBCLÁVIA
Cristiane Tavares Ferreira Simone Vargas Bento, Domingos André Fernandes Drumond, André Rossetti Portela,
Ricardo Costa Val, Daniella Viesse Roth
P107 - ÊMBOLO BALÍSTICO VENOSO - RELATO DE CASO
Marina B. Mourão, Frederico Dallis, Paula Martins, Aluízio C. Ribeiro Jr., Túlio P. Navarro, Kelly Cristine L. R.
Buzatti
P108 - LESÃO DE ARTÉRIA SUBCLÁVIA CAUSADA POR TRAUMA PENETRANTE
Renato de M. Tauil Luis Gustavo C. Romagnolo, Rodrigo P. Benedetti, Sandro Eurico Ferrielo, Anna Karina P.
Sarpe, João Ebram Neto
P109 - AVALIAÇÃO E PLANO DE TRATAMENTO NA LESÃO TRAUMÁTICA DO PLEXO BRAQUIAL
Álvaro Bruno B. S. de Castro, Fernanda da Silva Corrêa, Guilherme Carneiro Aguiar, Aline Quiñonez S. Castanho,
Monique Pereira Rego Muniz, Laura Rosa Carvalho Dias
P110 - ANÁLISE ÁLGICA E FUNCIONAL EM INDIVÍDUOS PORTADORES DE SÍNDROME DO
IMPACTO APÓS FISIOTERAPIA
Maryanne Miranda Matias, Álvaro Bruno B. S. de Castro, Fernanda da Silva Corrêa, Monique Pereira Rêgo
Muniz, Laura Rosa Carvalho Dias, Guilherme Carneiro Aguiar
21/11/2008 – 15h30min – MEZANINO (DOM AFONSO)
QUEIMADURAS E TRAUMA PÉLVICO
Moderadores: Carlos Otávio Corso (Porto Alegre - RS) e Roberto Stefanelli (São Paulo - SP)
Página 69
P111 - ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES QUEIMADOS INTERNADOS NO HOSPITAL
GERAL LUIZ VIANA FILHO, ILHÉUS
Gustavo Santana Bahia da Silva, Rafael Rechtman, Irany Santana Salomão, Ana Carolina Gonçalves Corneau,
Matheus Ijino Santan, Alfredo Simionato Moreira
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P112 - TRAUMA TÉRMICO NA ÁREA INDUSTRIAL
Claudenice Ferreira dos Santos, Giovani de Santana Fraga, Henrique Mendonça Neto, Valdemir Hosanah Lago
Ribeiro, Jonas Souza Flores
P113 - PROCESSO DE CUIDAR DA CRIANÇA QUEIMADA: VIVÊNCIA DE FAMILIARES
Milla Chianca Gomes Varela, Josilene de Melo Buriti Vascon, Ivanilda Lacerda Pedrosa, Iolanda Bezerra da
Costa Santo
P114 - ELETROCUSSÃO COM TRAUMA RENAL ELÉTRICO DIRETO
Luís Fernando Ungarelli, Sandro Scarpelini, Jayme Farina Jr.
P115 - QUEIMADURA – PREVENÇÃO E TRATAMENTO INICIAL COMO FERRAMENTA DA
REDUÇÃO DOS CUSTOS DA SAÚDE PÚBLICA
Deusdedit Brandão Neto, Cinthia Ferreira da Silva, Danielly Souza Carvalho, Fernando Medeiros Felippe, André
Pantaroto, Milena Rocha Peixoto
P116 - EDUCAÇÃO PERMANENTE EM EMERGÊNCIAS E PREVENÇÃO DE COMPLICAÇÕES NO
GRANDE QUEIMADO: RELATO DE CASO
Virginia Cunha de Almeida
P117 - PROGNÓSTICO E CONDUTAS NA ASSOCIAÇÃO DA FRATURA TRAUMÁTICA DE ANEL
PÉLVICO E DIÁFISE DE FÊMUR EM PACIENTE PEDIÁTRICO
Lucas C. Petersen, Antônio F.R. Filho, André V. Bigolin, Luiz G. Lenzi, Leandro D. Gomes, Antônio F.
Ruaro
P118 - RELATO DE CASO: TRAUMA PÉLVICO DECORRENTE DE ACIDENTE COM
TRATOR
Daniel Hirochi Sukeda, Guttiere Martins, José Ademar Baldim, Luciana Letico Calicchio Capel, Marcelo Augusto
Salomão, Cláudia Christina Delgado Leite
P119 - EMBOLIZACAO ARTERIAL NO TRAUMA PÉLVICO
Simone Vargas Bento, Domingos André Fernandes Drumond, Ricardo Costa Val, Bernardo Nalon P Rivello,
Rodrigo Marques de Oliveira, Helio Cesar Cardoso Junior
P120 - FATOR VIIa RECOMBINANTE PARA CONTROLE DE SANGRAMENTO MACIÇO EM UM
PACIENTE PEDIÁTRICO: RELATO DE CASO
Monica A. Teixeira-Cintra, Marcelo J. Junqueira, Ana Paula C. Carlotti, Andrea A. Garcia, Jayme Farina Jr.,
Sandro Scarpelini
21/11/2008 – 15h30min – MEZANINO (DOM AFONSO)
REGISTROS E ÍNDICES DE TRAUMA
Moderadores: Gérson Alves Pereira Junior (Ribeirão Preto - SP) e Newton Djin Mori (São Paulo SP)
Página 72
P121 - CORRELAÇÃO ENTRE O TIPO DE TRANSPORTE E A GRAVIDADE DE PACIENTES
POLITRAUMATIZADOS
Natalia Pontes Aires, Antonio Carlos C. U. Oliveira, Elaine Gomes R. Vasconcelos, Larissa Pinto Soares,
Daniella Rosa Mota M. Barboza, Daniel Souza Lima
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P122 - ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE OS MECANISMOS DE TRAUMA, AS LESÕES E O PERFIL
DAS VÍTIMAS, EM UMA RODOVIA
Ruy Fernando K. C. da Silva, Pedro Henrique Lambach Caron, Mônica O Dall‘Oglio Poletti, Odirlei João Titon,
Rodrigo Moreira da Cunha Lima, André Luis David
P123 - PROBABILIDADE DE SOBREVIDA: COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS DO TRAUMA AND
INJURY SEVERITY SCORE (TRISS) COM SUA NOVA VERSÃO (NTRISS)
Cristiane de Alencar Domingues, Regina Márcia Cardoso de Sousa, Lilia Nogueira
P124 - PERFIL DAS INTERNAÇÕES POR CAUSAS EXTERNAS NO BRASIL DE 1998 A 2007
Nabil Muhd Khalil Musa, Sandra Honorato da Silva, Ubaldino da Rosa Ferreira Filho, Roberto de Souza, Jeferson
Cavalheiro Valter, Paula Gibrant Cardoso
P125 - MORBIDADE HOSPITALAR EM TRAUMA: ANÁLISE DA OCORRÊNCIA DE COMPLICAÇÕES
Iveth Y. Whitaker, Maria C. B. T. Lopes, Samir Rasslan, Renato S. Poggetti, Jose C. Assef, Maria S.
Koizumi
P126 - ANÁLISE CRÍTICA DA TRIAGEM DE PACIENTES EM HOSPITAL TERCIÁRIO DE ACORDO
COM A GRAVIDADE DAS LESÕES
Lucas Rocha Cavalcanti, Marza de Sousa Zaranza, Ítalo Silveira Sampaio, Carla Antoniana F.de A. Vieira,
Daniel Souza Lima
P127 - ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS E ORGANIZACIONAIS DE UM SERVIÇO DE URGÊNCIAS
TRAUMÁTICAS
Ana Lídia C. Sajioro Azevedo, Lucieli Dias P. Chaves, Clarice Aparecida Ferraz, Maria Fernanda Capeli
P128 - BANCO DE DADOS EM TRAUMA: QUATRO ANOS DE ANÁLISE DO ATENDIMENTO EM
UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
Flávio Donaire Cônsolo, Sandro Scarpelini, Renata Nagata Shimada, Marília Moro, Gerson A. Pereira Junior,
Afonso D. Costa Passos
P129 - GRAVIDADE DAS VÍTIMAS DE TRAUMA ADMITIDAS EM UTIS: ESTUDO COMPARATIVO
ENTRE DIFERENTES ÍNDICES
Lilia de Souza Nogueira, Regina Márcia Cardoso de Sousa, Cristiane de Alencar Domingues
P130 - ESTUDO DO BANCO DE DADOS DE TRAUMA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
UTILIZANDO ÍNDICES PROGNÓSTICOS (RTS)
Gerson A. Pereira Junior, Sandro Scarpelini, Roseli C Santiago, Ana M. F. Aquino, Afonso D. C. Passos, Samuel
M. C. M. Conde
21/11/2008 – 15h30min – FOYER DO ESPAÇO DOS NOBRES
EPIDEMIOLIGIA DE CAUSA EXTERNA
Moderadores: Lívio José S. Pires (Belo Horizonte - MG) e Tércio de Campos (São Paulo - SP)
Página 74
P131 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS ACIDENTES DE TRÂNSITO NO MUNICIPIO DE PETROLINA
- PE
Bruno Leonardo de F. Soares, Deodato Narciso O. C. Neto, Bruno Mendes Segundo, Paulo Fernandes Saad,
Mardson de Araújo Medeiros, Monique Ferro Bezerra
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P132 - PERFIL DOS ACIDENTES DE TRABALHO NO HOSPITAL DE CLINICAS DE PORTO ALEGRE
NOS ANOS DE 2007 E 2008
Luís Antônio Nasi, Marcos Maraskin Fonseca, Paulo da Silva Neto, Ane Paula Canevese, Gelline Maria Haas,
Davi Souza Constantin
P133 - A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NO MUNICÍPIO DE SOROCABA
Aline Garcia Fagan, Gabriele Bose Garotti, Danielle Resegue Angelieri, Juliana Barros da Cruz, José Mauro S. Rodrigues
P134 - ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO EM HOSPITAL DE REFERÊNCIA EM TRAUMA NA PARAÍBA
Marcelo Fernandes Rangel, Antonio Vasconcelos de L Filho, André Dantas de Medeiros, Lucas Marques de
Moraes, Edson Delgado Tinoco, Ana Paula Tomé-Pereira
P135 - ÓBITOS POR AFOGAMENTO REGISTRADOS NO IML – SÃO LUÍS ENTRE OS ANOS DE
2004 E 2007
Caroline P. Costa da Silva, Rafael Teixeira Boden, Alvaro M. da S. Rodrigues Neto, Edem Moura de Matos
Júnior, Bruno Santos Bogéa, Orlando Jorge Martins Torres
P136 - ANÁLISE RETROSPECTIVA DOS ATENDIMENTOS DE UM CENTRO DE TRAUMA
AVALIANDO OS IMPACTOS DA LEI SECA
Régis Campos Marques, Lívia Maria M.de M. Lanfranchi, Juliana Carla Fronazier, Caio Lúcio Soubhia Nunes,
João Ebram Neto
P137 - ACIDENTES DE TRÂNSITO COM VÍTIMAS: PERFIL DOS CONDUTORES
Luana Silva Caldas, Anna Christiany B. Nascimento, Marcos Davi Gomes de Sousa, João Carlos P. dos Santos
Jr., Luís Domingos Ramos Costa, Leônidas Reis Pinheiro Moura
P138 - MORTALIDADE POR AFOGAMENTOS REGISTRADOS PELO 2° PEL BBM/ ALFENAS E SUA
RELAÇÃO COM A ATIVIDADE PESQU
Erickson Vinícius Bicalho Cost, Natassya Couto Otoni, Eduardo Garcia, Daniel Hirochi Sukeda, Júnia Baldim,
Guttiere Martins
P139 - ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DOS CASOS DE INTOXICAÇÕES EXÓGENAS ATENDIDOS
PELO SAMU DE SÃO LUÍS - MA
Renato Palácio de Azevedo, Alanna Alexandre C. da Silva, Felipe Ferreira C. de Moraes, Bruno Leonardo P. da
Silva, Vinícius de Sousa Carvalho, Érico Brito Cantanhede
P140 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE OFIDISMO NO SUL DA BAHIA
Lorena de Fátima Matos Viana, Rafael Rechtman, Poliana de Jesus Araújo, Ana Carolina Gonçalves Corneau,
Danilo Fernandes Rebello, Irany Santana Salomão
21/11/2008 – 15h30min – FOYER DO ESPAÇO DOS NOBRES
PRÉ-HOSPITALAR RESGATE AÉREO
Moderadores: Carolina Trancoso Almeida (Belo Horizonte - MG) e Luciano Silveira Eifler (Porto Alegre - RS)
Página 77
P141 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS ACIDENTES AUTOMOBILÍSTICO NA MICROREGIÃO DE
ALFENAS-MG
Daniel Hirochi Sukeda, Pedro Henrique Hatschbach Janz, Jaqueline Vieira Menezes, Flávia Pedroso de Lima,
Guttiere Martins, José Ademar Baldim
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P142 - VÍTIMAS DE TRAUMA ATENDIDAS PELA UNIDADE DE SUPORTE AVANÇADO DO SAMU
192 - SÃO LUÍS
Fábio Coimbra Malheiros, Felipe de Carvalho Silva, Álvaro Modesto da S. R. Neto, Maryanne Miranda Matias,
Maurício Miranda Matias, Carlos Antônio Coimbra Sousa
P143 - ATENDIMENTO INICIAL E PREVENÇÃO DE QUEDA DE AÇAIZEIRO EM AMBIENTE DE
FLORESTA
José G. C. Gabriel, José T. O. Carvalho, Adam Grapp II, Geraldo M. M. Macedo, Aarão C. D. Santos
P144 - AFOGAMENTOS ATENDIDOS PELO SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA
DE SÃO LUÍS-MA
Eugênio dos Santos Neto, Edem Moura de Matos Júnior, Thayse Mayara Aragão Siqueira, Caroline Patrícia
Costa da Silva, Bruno Santos Bogéa, Waston Gonçalves Ribeiro
P145 - ACIDENTADOS DE TRÂNSITO ATENDIDAS PELO SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL
DE URGÊNCIA DE SÃO LUÍS - MA
Felipe de Carvalho Silva, Alvaro Modesto da S. Rodrigues, Fábio Coimbra Malheiros, Maryanne Miranda Matias,
Maurício Miranda Matias, Carlos Antônio Coimbra Sousa
P146 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES VÍTIMAS DE ACIDENTE DE TRÂNSITO
ATENDIDOS PELO RESGATE SAÚDE
Carolina Rosa Queiroz, Daniela Cavalcanti Vieira, Fernando Fonseca Costa, Danilo Stanzani Jr., Luciana Moises,
Simone Cristina Baylon
P147 - PERFIL DOS ATENDIMENTOS DA DIVISÃO DE OPERAÇÕES AÉREAS DO SAMU 192 DE
SANTA CATARINA
André Ricardo Moreira, Gabriela Schweitzer, Paulo Giovani Barbosa, Saule Pastre Júnior
P148 - RISCOS NO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR EM ACIDENTE AÉREO. O ACIDENTE DA
TAM DE 2007
Luis Carlos Tetsuaki Hamada, Maristela Uta Nakano, Alice Itani
P149 - EFICIÊNCIA DA RCP EM POLITRAUMATIZADO ASSOCIADA AO TRANSPORTE
AEROMÉDICO
Sérgio V. Abreu de Lima, Lázaro Raimundo O. Monteiro, Reinaldo Souza dos Santos, Alexandre Augusto A.
Lopes, Jurandy X. de Moura, Ananísio Brito R. dos Santos
P150 - COMPRAÇÃO ENTRE O TRANSPORTE AEREO DE CURTA E LONGA DURAÇÂO DE
PACIENTES TRAUMATIZADOS
Flávio Lopes Ferreira, Luiz Ronaldo Alberti, Marco Antonio Viana Gomes, Michelle Reis Lucena, Carla Dias
Pena, Vânia Paula de Carvalho
21/11/2008 – 15h30min – FOYER DO ESPAÇO DOS NOBRES
EDUCAÇÃO E QUALIDADE EM URGÊNCIA
Moderadores: Francisco A. Fernandes Neto (Campinas - SP) e Ricardo Breigeiron (Porto Alegre - RS)
Página 79
P151 - CATÁSTROFE - ESTAMOS PREPARADOS?
Iwan A. Collaço, Adonis Nasr, Guilherme A. da Rosa Falcão, Estrella Mello
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Novembro, 2008
P152 - ATENDIMENTO A MÚLTIPLAS VÍTIMAS DE TRAUMA: UMA ANÁLISE PRÁTICA EM VITÓRIA-ES
Gustavo Sasso Benso Maciel, Romeo Lages Simões, Thiago Cardoso Maia, Gabriel Tonani Bollis, Marcus
Alexandre Novo Brazolin, Roger Bongestab dos Santos
P153 - PROJETO PRIMEIROS SOCORROS NAS ESCOLAS: ESTUDO DA ABORDAGEM INICIAL
EM VÍTIMAS DE CHOQUE ELÉTRICO
Danielly Souza Carvalho, Deusdedit Bradão Neto, Hígor Vinicius Almeida Miranda, Ana Gabriela Menezes de
Jesus, Ingrid Guiname Bloise, Mateus Barriel Vallim
P154 - IMPLICAÇÕES DA LEI QUE REGULAMENTA O USO FACULTIVO DO CAPACETE EM UMA
CIDADE PARAENSE
José T. O. Carvalho, Aarão C. D. Santos, Alessandra C. Galvão, Adam Grapp II, Geraldo M. M. Macedo,
Elaine S. Silva
P155 - EDUCAÇÃO EM SAÚDE: UMA ESTRATÉGIA PARA REDUÇÃO DA MORBIMORTALIDADE
EM PACIENTES VÍTIMAS DE TRAUMA MOTOCICLÍSTICOS
Karina Fonseca de Souza Leite, Andrea Bernardes, Aline Camerro, Ana Paula Ponciano Garcia, Nelma Pessim
Paiva, Aliene Cristina dos Santos
P156 - A SATISFAÇÃO DO CLIENTE NO SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA SAMU/192 NO INTERIOR NO MARANHÃO
Leônidas Reis Pinheiro Moura, Ana Carla Marques da Costa, Joseneide Teixeira Câmara, Maria Madalena
Reis Pinheiro M., Anna Chistiany Brandão, Marcos Davi Gomes de Sousa
P157 - EMERGÊNCIA X SATISFAÇÃO DO USUÁRIO AO ATENDIMENTO
Mário Luiz Quintas, Nathalia Gomes Quintas, Carlos Andrés Rodrigues Pantan, Carolina Miki Shiba, Luiz Fernando
Raposo Sallum, Alexandre Jovier Lazaro
P158 - NÍVEL DE SATISFAÇÃO DOS USUÁRIOS DE ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR - SAMU
192 CATANDUVA
Ricardo A. Teixeira Gonsaga, Gustavo Sanches Faria Pinto, Filipe A. Fornari Montanholi, Raul J. A. Vianna
Junior, Tiago Antonio Zanutto, Filipe Ciconelli Peixoto
P159 - APLICAÇÕES DA CÂMERA FRONTAL “FRONT LINE” NA EMERGÊNCIA E TRAUMA
Cleinaldo de Almeida Costa, André Luiz Scariot, Ana Carolina Ribeiro do Amaral, Izabella Barros dos Santos,
Adalberto Caoru Haji Júnior
P160 - ENSINO EM CIRURGIA DO TRAUMA: TCT, UMA PROPOSTA.
Rodrigo Vaz de Melo, Bruno Vaz de Melo, Juan Renteria, Ricardo Castro, Ary Bassous, Luis Felipe Mendes
Rodrigues
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LIGAS E EDUCAÇÃO EM TRAUMA
Moderadores: José Mauro S. Rodrigues (Sorocaba - SP) e Raul José A. Vianna Jr. (Catanduva - SP)
Página 82
P161 - PERFIL E ADESÃO DOS ESTUDANTES DE MEDICINA À “LEI SECA”
Ítalo Silveira Sampaio, Carla A. F. V. de Almeida, Lucas Rocha Cavalcanti, Grijalva Otávio F. da Costa, Marza
de Sousa Zaranza
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P162 - BARREIRAS UTILIZADAS POR PROFISSIONAIS DE SAÚDE COMO JUSTIFICATIVA PARA
A NÃO REALIZAÇÃO DA RCP
Claudenice Ferreira dos Santos, Girlene dos Santos Silva, Maristela de Almeida Aragão
P163 - EXPERIÊNCIA DE SEIS ANOS DA LIGA DO TRAUMA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO
RIO GRANDE DO SUL
Marcos M. Fonseca, Paulo C. Silva Neto, Luiz A. Nasi, Roberto V. P. Ribeiro, Davi S. Constantin, Gelline M.
Haas
P164 - LIGA ACADÊMICA MÉDICA DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA LAMUE: UMA NOVA VISÃO
DO TRAUMA
Natália Barros Pinheiro, Marco Antônio Bezerra Rulim, Cicera Carizia G. dos Santos, Ewerton Aryel Sales
Sobreira, Ellaine Dóris F. Carvalho
P165 - PROJETO PRIMEIROS SOCORROS NAS ESCOLAS: CUIDADOS BÁSICOS E
DESMISTIFICAÇÃO DA CRISE CONVULSIVA
Danielly Souza Carvalho, Hígor Vinicius Almeida Miranda, Deusdedit Brandão Neto, Milena Rocha Peixoto,
Thiago Cassi Bobato, Gustavo Alves Coelho
P166 - I CURSO DE CURATIVOS TEÓRICO-PRÁTICO DA LIGA DE EMERGÊNCIA E TRAUMA
José Ademar Baldim, Daniel Hirochi Sukeda, Guttiere Martins, Luciana Letico Calicchio Capel, Tatiana Katsuko
Torisu, Renato Ortolani Marcondes de T.
P167 - PRIMEIROS SOCORROS NAS ESCOLAS: AVALIAÇÃO DO ENSINO NA PREVENÇÃO E
ATENDIMENTO INICIAL EM AFOGAMENTO
Deusdedit Brandão Neto, Danielly Souza Carvalho, André Pantaroto, Milena Rocha Peixoto, Aline Alves Barbosa,
Willian Ozaki
P168 - LIGA DO TRAUMA: MODELO DE ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA INTERDISCIPLINAR
Danilo Fernandes Rebello, Alex Marques, Oswaldemar Junior, Rafael Brandão, Jose Carlos Fonseca, Irany
Salomão
P169 - PLANTÕES DE EMERGÊNCIA: IMPACTO NO APRENDIZADO SOBRE O POLITRAUMATISMO
Aline Quiñonez S. Castanho, Álvaro Bruno B. S. de Castro, Guilherme Carneiro Aguiar, Laura Rosa Carvalho
Dias, Orlando José dos Santos, Monique Pereira Rêgo Muniz
P170 - TRAUMASURG.COM: INTEGRANDO CENTROS DE ATENÇÂO AO TRAUMA
José Gustavo Olijnyk, Márcio Schneider Medeiros, Ricardo Breigeiron
21/11/2008 – 15h30min – FOYER DO ESPAÇO DOS NOBRES
TRAUMA NA CRIANÇA
Moderadores: Andréa de Melo A. Fraga (Campinas - SP) e Mariana Porto Zambon (Campinas SP)
Página 84
P171 - SAMU 192: ESTUDO REALIZADO EM TRAUMAS PEDIÁTRICOS EM ILHÉUS - BAHIA
Raphael Brandão Barros, Irany Santana Salomão, Poliana de Jesus Araújo, Adrianna Amaral de Aragão, Ana
Carolina Gonçalves Corneau, Lissandro Barbosa da Silva
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Rev. Col. Bras. Cir.
Novembro, 2008
P172 - SAMU 192: ESTUDO REALIZADO EM TRAUMAS PEDIÁTRICOS
Roberta Pereira Góes, Nathalia D. Farias Kruscewsky, Emanoela Lima Freitas, Luciana Lopes da Cruz, Irany
Santana Salomão
P173 - TRAUMA NA CRIANÇA: PERFIL EM RODOVIA FEDERAL
Monica O. Dall’Oglio Poletti, Pedro Henrique Lambach Caron, Ruy Fernando K. C. da Silva, Odirlei João Titon,
Eduardo Gabriel M. Zocunelli, Caroline Walger da Fonseca
P174 - EXEMPLOS DE UTILIZAÇÃO DE ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR (APH) VISTOS EM
UMA UNIDADE DE EMERGÊNCIA PEDIÁTRICA
Marcelo Conrado dos Reis, Rachel Alvarenga de Queiroz, Andréa de Melo Alexandre Fraga, Marcelo Barciela
Brandão, Fernando Belluomini, Mariana Porto Zambon
P175 - ANÁLISE DE TRAUMA E OUTRAS CAUSAS EXTERNAS EM CRIANÇAS
Ana Paula Souza Lima, Karina Lemos Guedes, João Batista Rodrigues Junior
P176 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE TRAUMA ENTRE MENORES DE 15 ANOS NO MUNICÍPIO
DE UBERABA, MG
Simone Reges Perales, Cristiane de L. G. Chaves, Ludmila Santiago Almeida, Marcus V. C. R. da Camara,
Ricardo Pastore
P177 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE CRIANÇAS VÍTIMAS DE ACIDENTE DE TRÂNSITO EM
HOSPITAL DE REFERÊNCIA
Aline Quiñonez S. Castanho, Álvaro Bruno B. S. de Castro, Guilherme Carneiro Aguiar, Laura Rosa Carvalho
Dias, Márcio Jorge de Souza Lindoso, Joel Nicolau N. Nunes Júnior
P178 - ANALISE DO TRAUMA E OUTRAS CAUSAS EXTERNAS EM CRIANÇAS
Ana Paula Souza Lima, Karina Lemos Guedes, Amanda Matos Coelho, Paulo Henrique Azevedo Morais, João
Batista Rodrigues Junior
P179 - HEMATOMA SUBDURAL SUBAGUDO APÓS PARTO COM FÓRCEPS
Luiz Ricardo S. Melo Adailton A. dos Santos Jr, David P. Morano, Manoel A. Fenelon Jr., Rodolfo L. Alves Tito,
Arquimedes A. B. de Lira
P180 - TRAUMA CRÂNIO ENCEFÁLICO ISOLADO ASSOCIADO À DISTÚRBIO DE COAGULAÇÃO
GRAVE EM UMA CRIANÇA
Alessandra K. Matsuno, Carolina A. A. Portugal, Viviane M. Pasti, Monica A. C. Teixeira-Cintra, Sandro
Scarpelini, Ana Paula C. P. Carlotti
21/11/2008 – 15h30min – FOYER DO ESPAÇO DOS NOBRES
TRAUMA CERVICAL
Moderadores: Fábio H. Menezes (Campinas - SP) e Luiz Roberto Lopes (Campinas - SP)
Página 87
P181 - LESÃO DE TIREÓIDE EM TRAUMA CERVICAL FECHADO
Guilherme L. Schimdt, Vinícius B. Gracelli, Tadeu F. Soares, José Benedito Bortoto, Mario Mantovani, Fernando
O. J. Siqueira
xli
Rev. Col. Bras. Cir.
Novembro, 2008
Vol. 35
Supl. n° 1
P182 - TRAUMA CERVICAL POR ARMA DE FUEGO COMPLICADA CON LESIÓN ESOFÁGICA Y
LARINGO-TRAQUEAL
Edgar J. Gutierrez C., Nayit Dun, Simón Rodrígue, José M. Salazar, Oswaldo A. Betancourt N
P183 - TRAUMA CERVICAL EVOLUINDO COM DISSECÇÃO DE CARÓTIDA
Allanda Costa Santos, Sizenando Vieira Starling, Marcos Campos Wanderley Reis, Daniela Rocha Fóscolo,
Carolina Trancoso Almeida
P184 - FÍSTULA ARTERIOVENOSA PRECOCE APÓS CONDUTA CONSERVADORA NO TRAUMA
CERVICAL POR ARMA DE FOGO
João Batista Rodrigues Júnior, Bruno de Freitas Belezia, Marlon Madson Bonfim Oliveira, Daniel Mourão
França, Fernando R. Bicalho Fonseca, Maria Eva Silva Costa
xlii
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Supl. n° 1
Rev. Col. Bras. Cir.
Novembro, 2008
TEMAS LIVRES
TL 001 - INITIAL EVALUATION OF A TRAUMA REGISTRY IN A
LATIN AMERICAN COUNTRY
Francisco Mora, Michel Aboutanos, Michael Duong, Luke Wolf, Rao
Ivatury
International Trauma System Development Program, Division of
Trauma, Virginia Commonwealth University, USA
ecografía de urgencia, sumado a la accesibilidad del recurso material
adecuado (ecógrafos), permitirán reconsiderar los alcances del
ultrasonido para estos pacientes en el futuro.
TL 003 - FATOR RVIIA EM PACIENTES CIRÚRGICOS GRAVES
COM SANGRAMENTO INCONTROLÁVEL: QUANDO UTILIZAR?
Antonio Marttos, Bruno M. T. Pereira, Maurício Lynn, Antonio Pepe,
Eddie Carillo, Mark G. McKenney
Departamento de Cirurgia do Trauma - Ryder Trauma Center / Universidade de Miami, EUA
Objectives: More than 90% of the burden of injuries is carried by lowmiddle income countries (LMIC). By 2020 It is expected that traffic
injuries will increase by 83% in LMIC. The Mayor impediment for
injury control is inadequate local data in LMIC. This study evaluates
the usefulness of electronic trauma registry (ETR) for proper trauma
care development.
Methods: An ETR was developed for a southeastern province of Ecuador
and installed in 3 rural hospitals and 2 referral centers. An intense
training module for injury data collection and registration was
administered to all nurses, residents, attending and statisticians. Data
quality improvement program was carried out to assure data accuracy.
The ETR data was compared to local statistics (LS).
Results: 7479 traumas were recorded in 5 hospitals between 2005 and
2006 using the ETR compared to 4,436 traumas reported via LS to
the national institute of statistics from all hospitals (14) in the region
during the same period. LS were found to be incomplete, inaccurate
and limited to injury types and demographics. ETR provided more
complete data including injury mechanisms and external causes, and
allowed for the initiation of directed injury prevention and training
programs.
Conclusions: This study showed that trauma is a significant but
unrecognized health burden in the southeastern region of Ecuador.
Local statistics are highly inaccurate to quantify and characterize the
injury burden. ETR combined with aggressive quality control program
is an essential tool to identify the burden of trauma in LMIC and allow
resource allocation and appropriate interventions.
Objetivos: Os autores avaliaram o uso do rFVIIa para correção do
sangramento secundário à coagulopatia do paciente cirúrgico grave,
em dois hospitais de Trauma nível I dos Estados Unidos da América
comparando com os resultados da literatura mundial objetivando avaliar sua eficácia, complicações e fatores prognóstico identificando
assim o melhor momento para sua utilização.
Métodos: Foram revisados os pacientes atendidos no período de dois
anos e que receberam administração do rFVIIa para correção de
sangramento por coagulopatia.
Resultados: Num total de 68 pacientes, 48 sobreviveram. Os pacientes
que apresentaram nível normal de plaquetas antes (p=0.05) e após
(p=0.09) a administração do rFVIIa apresentaram o maior índice de
sobrevida assim como aqueles com pH corrigido, ou seja acima de 7.2.
Do contrário, acidose abaixo de 7.2 (p=0,02) e baixo nível de plaquetas
(p=0.04) antes da administração do fator VII recombinante ativado
expressaram aumento significativo da taxa de mortalidade, assim como
a baixa taxa de fibrina (p = 0.008) e permanência do sangramento (p
=0.01). 37 apresentaram parada do sangramento após admnistração
do rFVIIa. Observou-se diminuição do consumo de concentrados de
hemácias e produtos derivados do sangue em aproximadamente cinqüenta por cento. 75% dos pacientes cirúrgicos recebidos nas unidades
referidas receberam doses acima do recomendado para o tratamento
dos portadores de hemofilia, a fim de encontrar um estado hemostático
adequado.
Conclusões: Comparando os dados apresentados com os dados da literatura mundial, observamos que alguns fatores são determinantes para
o sucesso do uso do rFVIIa. Assim, neste estudo, a utilização do rFVIIa
obteve melhor resultado em pacientes com pH, plaquetas e fibrina
corrigidos.
TL 002 - EXAMEN ULTRASONOGRÁFICO EN TRAUMATISMOS
RENALES
Jorge Sproviero, Jorge Herrero, Edwin Ayquipa Jiménez, Humberto
Patrizio, Juan Wainstein, Norma Barillari
Departamento de Urgencias y División Imágenes. Hospital General de
Agudos Francisco Santojanni, Buenos Aires, Argentina.
Objetivos: Mostrar los hallazgos ecográficos en pacientes con
traumatismos renales (TR) y proponer lineamientos para su
implementación en estos casos.
Métodos: Se incluyeron pacientes con TR, correlacionando
compromiso orgânico con el examen ultrasonográfico. Se estudiaron
retrospectivamente lãs siguientes variables: datos demográficos,
modalidad y mecanismos traumáticos, categorización, imágenes
ecográficas y evolución.
Resultados: Sobre 1.685 traumatizados internados entre 01/01/1998 31/12/06, 498/1685 presentaron trauma abdominal (29.6%) y 39/498
tuvieron TR (7.8%). Se hospitalizaron 36/39 hombres (92.3%) con un
promedio de 34.4 años de edad. Se observaron 19/39 traumatismos
cerrados y 20/39 penetrantes, siendo las heridas por arma de fuego y
las caídas de altura los mecanismos más frecuentes. Los promedios de
TSR e ISS fueron 11.2 y 14.7 respectivamente. Hematoma subcapsular,
contusión renal, hematoma perirrenal y laceración mayor de 1 cm de
profundidad (G I – III) se diagnosticaron por ecografía en 26/39 casos
(66.6%) y líquido libre (G IV – V) en las restantes 13/39 ocasiones.
Fallecieron 6/39 pacientes (15.4%).
Conclusiones: En nuestra serie, predominaron las causas penetrantes
entre los pacientes con TR (51.3%), observándose en hombres jóvenes.
La ecografía evidenció los cambios morfológicos en los TR además de
diagnosticar líquido libre. Capacitar, entrenar y acreditar al recurso
humano con responsabilidad en la atención de estos enfermos en
TL 004 - GUN VIOLENCE IN TORONTO, CANADA: ROOT
CAUSES & STRATEGIES FOR PREVENTION
Tanya L. Zakrison, Golnessa Mojtahedi, Maritt Kirst, Sandro B. Rizoli
Department of Trauma and Critical Care Medicine, Sunnyrbook Health
Sciences Centre, Toronto, Canada
Objectives: Intentional violence, including gun violence (GV), is a
significant cause of trauma in Toronto, Canada. Sunnybrook Health
Sciences Centre (SHSC) sees the largest number of patients affected by
trauma, including GV, in all of Canada. It is, therefore, in a privileged
position to be able to initiate violence prevention programs in Toronto and beyond. Objectives: Community-based participatory research
was used to understand the scope of the problem, explore causal factors
and delineate solutions. This is to lay the foundation for injury
prevention strategies in Toronto and Canada.
Methods: Methods (3 stages): i) understanding the problem (quantitative
data analysis of basic statistics of trauma at SHSC); ii) exploring causal
factors (eg. survivors of GV home addresses and household income);
iii) future solutions (qualitative methodology exploring the causes and
solutions of GV administered to three cohorts: survivors, family
members of survivors and community leaders / advocates against GV).
Results: From 2000 to 2007, SHSC treated 534 survivors of GV (89.9%
homicidal intent). The majority were under the age of thirty. Mapping
1
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res >8. Aquelas com RTS <12 mostraram 14,73 vezes mais chances de
morte, quando comparadas com aquelas com escore fisiológico máximo (RTS =12). As vítimas com alteração na pulsação apresentaram
4,31 vezes mais chances de morrer em relação àquelas com pulso
inalterado e as com saturação sanguínea de oxigênio <95%, 3,37 vezes
mais chances de morte, quando comparadas com vítimas com saturação >=95%. O Teste de Hosmer-Lemeshow para adequação do modelo
indicou associação estatisticamente significativa.
Conclusões: Na determinação dos fatores de risco para o óbito, esses
parâmetros fisiológicos foram os que permitiram um bom ajuste do
modelo de regressão, ainda que outras variáveis relacionadas às condições clínicas, pessoais e da ocorrência tenham sido analisadas.
of patients’ addresses revealed that GV is occurring in neighbourhoods
with the lowest household incomes compared to the most affluent.
Qualitative analyses highlight recurrent themes such as poverty, police
brutality, economic marginalization and racism as factors contributing
to GV.
Conclusions: GV continues to be a significant public health issue for
trauma surgeons and beyond. Despite fluctuations in the numbers of
shootings each year, increasing lethality is seen, affecting mainly
youth that experience economic inequality. Potential solutions from
affected communities are underway as important initiatives in Toronto and Canada.
TL 005 - TRAUMATIC PSOAS HEMATOMA – A TELL-TALE
“ASSOCIATED” INJURY
Ammar Abdulkareem Almadani, Ibrahim N. Afifi, Kimball I. Maull
Department of Trauma Surgery, Hamad Medical Corporation, Doha,
Qatar
TL 007 - GRAVIDADE DAS VÍTIMAS DE COLISÃO
AUTOMOTIVAS PRESAS ENTRE AS FERRAGENS DURANTE O
ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
Adriano Rogerio Navarro Dias, Simone de Campos Vieira Abib, Luiz
Francisco Poli de Figueiredo, João Alessio Juliano Perfeito, Silene
Celerino da Fonseca
UNIFESP, São Paulo - SP
Objectives: The psoas muscle occupies a protected position in the
retroperitoneum. Although isolated psoas hematoma is a known
complication of coagulopathy, psoas hematoma caused by trauma is
the subject of only scattered case reports and has not been well described
in the literature. Patients with post-traumatic psoas hematoma were
prospectively entered into a study to determine the clinical significance
of this injury. This study of 17 patients with post-traumatic psoas
hematoma provides the basis for this report.
Methods: All blunt trauma patients admitted during the ten month
period ending September 1, 2008 with CT confirmed psoas hematoma
were prospectively entered into a pre-designed database.
Results: Post-traumatic psoas hematoma occurred in 17 patients. There
were 15 men (88%). Age ranged from 22-56 years. The injury occurred
most commonly in the workplace (> 50%) and the most common
injury mechanism was fall from height. Right sided psoas hematoma
was more common than left, and a consistent clinical finding was
thoracolumbar tenderness (94%). A drop (>2 grams) in hemoglobin
was noted in 60% of cases. The most common associated injuries were
fractures in the adjacent vertebral column (>80%). Ipsilateral transverse
process fractures were the most common fracture pattern. Operation
was required in 47% and there were no deaths.
Conclusions: Post-traumatic psoas hematoma is a predictor of severe
injury, is closely associated with vertebral column fractures, and accounts
for significant blood loss in a minority of patients. The finding of
psoas hematoma on CT scan following blunt injury should alert the
clinician to the likelihood of other injuries and should be considered a
tell-tale sign. Post-traumatic psoas hematoma, unlike spontaneous
psoas hematoma, was not identified as an isolated finding in this series.
Objetivos: Qualificar e quantificar a gravidade das vítimas presas entre
as ferragens através da mortalidade e de índices de gravidade.
Métodos: Estudo retrospectivo transversal comparativo com 1203
vítimas de colisão automotiva divididas em dois grupos presas entre as
ferragens (PF) e não presas entre as ferragens (NPF) atendidas pelo
sistema Resgate do Corpo de Bombeiros da cidade de São Paulo, no
período de 2002 a 2003. Foram comparadas entre os grupos as variáveis: sexo, idade, mortalidade, escala de coma de Glasgow (ECGla),
Revised Trauma Score (RTS), sinais de choque e segmentos anatômicos.
Resultados: Foram identificadas 401 vítimas PF (33,33%) e 802 vítimas NPF (66,66%). O perfil da vítima PF é do sexo masculino (84,8%),
na faixa etária entre 23 e 30 anos, mortalidade imediata de 10,22% e
mortalidade total de 11,7% com 8,2 vezes mais chances de óbito no
local do acidente do que as vítimas NPF. Os laudos de necropsia sugerem que as vítimas PF têm a hemorragia aguda (45,2%) como principal causa de morte, e nas NPF é o trauma de crânio. Avaliando a
gravidade das vítimas não fatais, as PF apresentaram com ECGla grave
em 18,7% (Odds ratio 10,62), RTS grave em 12% (Odds ratio 9,78),
23,68% com sinais de choque hipovolêmico (Odds ratio 3,38). Das
regiões anatômicas, a pelve e membros inferiores é o segmento corpóreo
mais acometido, seguido da cabeça nas vítimas PF não fatais.
Conclusões: A mortalidade e os índices estudados conferem maior gravidade às vítimas de colisão automotiva presas entre as ferragens, em
comparação com as não presas entre as ferragens.
TL 008 - CONTROLE DA PRESSÃO INTRACRANIANA EM TCE
GRAVE EM TRANSPORTE AÉREO
Marino P. Guerriero
Amil Resgate Saúde
TL 006 - FATORES DETERMINANTES DE ÓBITO EM MOTOCICLISTAS NAS OCORRÊNCIAS DE TRÂNSITO EM MARINGÁ
- PR
Nelson Luiz B. de Oliveira, Regina Marcia Cardoso de Sousa
Universidade Estadual de Maringá - PR e Escola de Enfermagem da
USP, São Paulo - SP
Objetivos: Metodologia para controle da pressão intra-craniana em
paciente com TCE grave em transporte aéreo.
Métodos: Foram monitorados 13 pacientes com eleveção da pressão
intracraniana em solo, sedados e curarizados, com utilização do aparelho ICP Codman, durante transporte aéreo em aeronaves de asa fixa e
móvel, ou seja, avião à jato e hepicópteros, sendo controlada a pressão
intracraniana com técnicas específicas, tanto da área médica quanto
aeronáutica.
Resultados: Foram constatados aumentos significativos da pressão intracraniana em pacientes submetidos a transporte aéreo em jato Citatio
II, principalmente durante o processo de descida, apesar de condutas
específicas protocoladas no meio acadêmico para controle da mesma,
sendo que no jato, aeronave de asa fixa, a alteração foi muito mais
relevante e significativa daqueles realizados em aeronave de asa móvel, helicópteros.
Conclusões: Concluimos que com o controle da pressão intracraniana
durante os transportes aéreos, podemos diminuir os riscos de piora
Objetivos: O objetivo deste estudo foi identificar entre os motociclistas envolvidos em ocorrências de trânsito fatores associados ao risco
de óbito.
Métodos: No ano de 2004, foram identificados, em Maringá - Paraná,
um total de 1743 motociclistas envolvidos em ocorrências de trânsito
com registro tanto nos Boletins de Ocorrência de Acidente de Trânsito
da Policia Militar, como nos Relatórios de Atendimento do Socorrista
do Sistema Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência.
Para identificar os fatores associados ao óbito, foi utilizada a análise
multivariada.
Resultados: Os fatores de risco para o óbito foram escore <=8 na ECGl,
RTS <12, pulso e saturação sanguínea de oxigênio alterados. Vítimas
que apresentaram escores <=8 na ECGl, na cena da ocorrência, tiveram 21,52 vezes mais chance de morrer em relação àquelas com esco-
2
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do, nas rodovias Anhangüera-Bandeirantes, portadoras de choque
hemorrágico classe III ou IV e/ou TCE grave. No trajeto até o hospital
foi realizada a administração de 250 mL a 500 mL da solução
hipertônica de NaCI a 7,2% com HES a 6% em acesso venoso periférico, seguido da infusão padrão de solução fisiológica a 0,9% caso não
houvesse estabilização hemodinâmica inicial.
Resultados: O protocolo foi realizado em 45 casos, 30 casos (66%)
com choque hemorrágico com ou sem TCE grave e 15 casos (33%)
apresentavam TCE isoladamente. Dos 30 casos, 25 casos (83,3%)
obtiveram melhora hemodinâmica, com pressão arterial sistólica acima de 90 mmHg ou pulso radial palpável, após a infusão da solução
hipertônica com HES. Dez casos (33,3%) necessitaram repetir a dose
inicial (250 mL), todos apresentavam choque hemorrágico classe IV. A
mortalidade geral foi de 60%, sendo que a mortalidade quando da associação de TCE e hipotensão foi de 75% e a mortalidade do TCE
isoladamente foi de 38,5%. A associação de TCE grave (Glasgow menor que 9), hipotensão (PAS < 90 mm Hg) e midríase bilateral (mesmo
que fotorreagente) foi fatal em todos os casos (07 pacientes).
Conclusões: A solução hipertônica com HES demonstrou ser uma boa
opção terapêutica no tratamento inicial do traumatizado portador de
TCE grave com ou sem choque hemorrágico, com melhora da sobrevida
precoce e mortalidade global semelhante a literatura internacional.
clinica-neurológica, principalmente naqueles pacientes com possibilidades de evoluir com aumento da pressão intracraniana durante tais
transportes, minimizando efeitos deletérios do aumento contínuo da
pressão intra-craniana, com possível desestabilização desta, deixando
os pacientes no destino com controles adequados da pressão intracraniana. Com o presente estudo e levantamento de dados, concluímos
que condutas específicas aeronáuticas devem ser tomadas para controle da pressão intra-craniana em transportes aéreos.
TL 009 - EPIDEMIOLOGIA DO TRANSPORTE AÉREO DE PACIENTES PEDIÁTRICOS TRAUMATIZADOS REMOVIDOS
PELA UNIMINAS
Marco Antonio Viana Gomes, Cenira Vânia Paula Rego, Luiz Ronaldo
Alberti, Michele Reis Lucena, Vânia Paula de Carvalho, Laura Lima
Gomes
UNIMINAS - Transporte Médico de Urgência LTDA, Belo Horizonte
- BH
Objetivos: Descrever o perfil epidemiológico de pacientes traumatizados
na faixa etária pediátrica atendidos pelo transporte aeromédico.
Métodos: Foram estudados retrospectivamente um total de 2765 pacientes no período de Janeiro de 2002 a junho de 2008, onde 389
estavam na faixa etária pediátrica. Características como idade, sexo,
altitude média de vôo de cruzeiro, tempo de transporte, além de dados
clínicos (ECG, uso de ventilação mecânica, drogas) e o tipo de aeronave foram considerados.
Resultados: Dos 389 pacientes pediátricos, observou-se que 29 (7,45%)
foram vítimas de trauma. sendo 21 do sexo masculino e 08 feminino.
A altitude média de vôo de cruzeiro foi de 22.000 ± 10.900 pés com um
máximo de 46.000 pés. O tempo médio de vôo foi de 108 min ± 43
min com um máximo de 5h. 51,7% dos pacientes apresentavam ECG
de 14 e 15 à admissão. Os tipos de trauma encontrados foram: politrauma
em 17 pacientes (58,6%), TCE em 27,6%, trauma abdominal em
6,9% e TRM em outros dois pacientes (6,9%). No hospital de origem
encontrou-se 07 crianças com prótese de vias aéreas. A maioria deles
não estava em uso de drogas vasoativas, o acesso venoso periférico foi
o de escolha em cerca de 76%, 11 pacientes tinham sonda vesical de
demora, 2 foram submetidos a drenagem de tórax e 34,5% receberam
reposição volêmica antes do início do transporte. A equipe de transporte iniciou drogas vasoativas em 3 casos, instalou pressão intraarterial em 2 pacientes e acesso venoso central em 1, intubou 13,8%,
realizou sedação/analgesia em 38% e reposição volêmica em 10,5%.
Foram monitorados com SpO2 , ECG, PNI, PIA e temp. Foram utilizadas aeronaves de asa rotatória (helicóptero) em 18,5 %, asa fixa
turbo hélice (king air e cheyenne) 63 %, asa fixa jato (lear jet) 18,5 %
, sendo 81,5% em cabine pressurizada. Não houve nenhum óbito durante o transporte dos pacientes traumatizados.
Conclusões: O transporte aéreo de pacientes pediátricos traumatizados
é seguro e exeqüível desde que haja um planejamento específico e
recursos apropriados.
TL 011 - PROPOSTA DE UMA FICHA PARA AVALIAÇÃO DA
DOR EM PACIENTES DE TRAUMA
Ana Maria Calil
HCFMUSP, São Paulo - SP
Objetivos: A dor é um fenômeno comum em paciente pós-trauma,
sendo as dores de forte e média intensidade as mais freqüentes. Desse
modo, estabeleceu-se como objetivo do estudo, construir uma ficha
para avaliação da dor a ser utilizada no setor de emergência e aplicá-la
em pacientes pós acidentes de transporte.
Métodos: Trata-se de um estudo longitudinal, exploratório e descritivo, realizado em um Hospital referência para trauma. A população
constituiu-se de 100 pacientes de acidentes de transporte, com escala
de Coma de Glasgow = 15, vindos diretamente da cena do evento e com
idade igual ou superior a 16 anos. Na ficha para a avaliação álgica
consideraram-se as variáveis mais importantes relacionadas à dor aguda, as alterações neurovegetativas, analgesia, anotações da equipe de
saúde e dois instrumentos para aferir a dor (Escala Analógica VisualEAV e o Diagrama Corporal-DC).
Resultados: A ficha avaliatória apresentou-se útil e viável para utilização no serviço de emergência por sua praticidade, rapidez na aplicação, possibilidade de pontuações freqüentes, valorização da queixa álgica
como o quinto sinal vital, reajustes terapêuticos e documentação do
processo. Tanto a EAV como o DC foram compreendidos por 100%
da população entrevistada para aferir a intensidade dolorosa e apontar
a região corpórea de maior intensidade dolorosa.
Conclusões: A utilização de uma ficha para avaliar a dor é um instrumento indispensável no setor de emergência para aprimorar a qualidade da assistência após o atendimento ao trauma. Um aspecto importante nessa proposta é padronizar a avaliação da dor, tornando-a uma
rotina com vistas ao controle álgico, diminuição dos efeitos deletérios
ao organismo e humanização do cuidado em nosso meio.
TL 010 - O USO DA SOLUÇÃO HIPERTÔNICA DE NACL A
7,2% COM HIDROXIETILAMIDA A 6% NO PRÉ-HOSPITALAR:
ANÁLISE RETROSPECTIVA
Adriano Dias Trajano, Marcelo Teixeira, Waine Ciampi, Milton Pedro
Lopez
Autoban, Jundiaí - SP
TL 012 - PESQUISAS DE ENFERMAGEM EM TRAUMA:TRINTA
ANOS DE REVISÃO
Ana Maria Calil, Cristiane Domingues, Liliam Nogueira
Escola de Enfermagem da USP, São Paulo - SP
Objetivos: Mostrar os dados relacionados ao uso da solução hipertônica
de NaCl a 7,2% com poli O-2-hidroxietilamido (HES) a 6% nos pacientes traumatizados graves, com choque hemorrágico descompensado
(classe III ou IV) e trauma cranioencefálico (TCE) grave (Glasgow
menor ou igual a 8), em ambiente pré-hospitalar.
Métodos: Foram analisados retrospectivamente os dados armazenados
em programa de registro de vítimas (K-COR - Kria Controle
Operacional de Rodovias®) no período de outubro de 2005 a agosto de
2008. Foram selecionados pacientes adultos, vítimas de trauma fecha-
Objetivos: O desenvolvimento de pesquisas constitui-se em um dos
pilares da enfermagem, propiciando importantes achados. Desse modo,
estabeleceu-se como objetivo desse estudo conhecer a produção científica de enfermagem na área de trauma nos últimos trinta anos.
Métodos: Trata-se de um estudo realizado por meio de levantamento
bibliográfico (1977-2006) em onze periódicos Qualis A e B nacionais
e internacionais de enfermagem, dissertações e/ou teses. Seleciona-
3
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Métodos: Realizou-se um estudo retrospectivo que observou a atuação
da Fisioterapia no atendimento dos pacientes que passaram no PS do
HMMD, no período de maio a agosto de 2008. Os dados foram
coletados, por profissionais fisioterapeutas através de uma estatística
diária e também obtidos no Serviço de Arquivo Médico e Estatística
(SAME) do Hospital em questão.
Resultados: Neste período foram realizados pela fisioterapia 693 atendimentos no horário compreendido entre 7 e 19 horas diárias. Dentre
o papel desempenhado pelo fisioterapeuta no setor, houve a participação em 9,8% (68) reanimação cardio-pulmonar, o uso de ventilação
mecânica não invasiva (VMNI) foi observada em 11,1% (77) dos
indivíduos e em 65,4% (453) dos atendimentos os pacientes encontravam-se sob ventilação mecânica invasiva (VMI). Sendo assim, uma
média de 6 atendimentos fisioterapêuticos por dia.
Conclusões: A análise dos dados sugere intensa atuação e a necessidade
deste profissional no setor de urgência e emergência, principalmente
com sua experiência no manejo da VMI e VMNI. Contudo, observa-se
a necessidade de mais estudos para elucidar sua atuação e comprovar
sua eficácia neste novo setor.
ram-se os descritores: trauma, ferimentos e lesões, causas externas,
acidentes de transporte, emergência, pronto-socorro, violência e índices de gravidade. Os aspectos de maior interesse foram em relação à
temática, freqüência das publicações, abordagem metodológica de pesquisa, categoria profissional dos autores e região do país na qual o
estudo foi desenvolvido. Todos os artigos foram lidos na íntegra e os
pontos de interesses anotados em um instrumento construído para essa
finalidade.
Resultados: Foram encontrados 100 artigos em periódicos, com média
de três artigos por ano e 48 dissertações ou teses. As pesquisas com
abordagem quantitativa prevaleceram em 71,0% e 77,0% dos casos,
respectivamente. As temáticas mais abordadas foram: epidemiologia
32% e conseqüências do trauma 20%. A categoria profissional dominante foi a dos enfermeiros-docentes e a região sudeste apareceu com
79% do total de publicações. Destaca-se a importância de núcleos de
pesquisa representando 35,4% do total de estudos encontrados.
Conclusões: A produção brasileira em trauma é pequena, com aumento
significativo a partir da metade da década de noventa. Algumas áreas
apresentam importante desenvolvimento, no entanto, importantes
lacunas de conhecimento foram detectadas. Essa pesquisa mostra a
necessidade urgente de novas pesquisas em trauma em nosso país.
TL 015 - TEC ABIERTO POR TRAUMATISMO PENETRANTE
FRONTOETMOIDAL
Maria B. Retamales Moreno, Claudia A Cataldo Gamboa, Romulo Melo
Monsalve, Ivan E. Reyes Moraga, Anamaría Pacheco Frez, Luis R
Palacios Rojas
Cirugia Hospital Urgencia Asistencia Pública, Santiago, Chile
TL 013 - ACIDENTES E VIOLÊNCIA COM IDOSOS EM SÃO
PAULO: BASES PARA O ENSINO DO CUIDADO EM REABILITAÇÃO
Luciana Francisco, Ana Cristina Mancussi e Faro
Escola de Enfermagem da USP, São Paulo - SP
Objetivos: Evaluar la presentación y evolución de las lesiones producidas
por trauma penetrante frontoetmoidal, establecer las características
de la población afectada, describir las complicaciones y secuelas de esta
tipo de trauma.
Metodos: Revisión retrospectiva de los casos atendidos en el Hospital
de Urgencia Asistencia Pública entre los años 2004 y 2008. Se evalúa
la edad, tipo de arma utilizada, puntuación de Glasgow, lesiones neurológicas, complicaciones, intervenciones requeridas y secuelas.
Resultados: Se revisan 11 historias clínicas, todos los pacientes de sexo
masculino, todos por arma cortopunzante y todos; salvo uno, procedentes de um recinto penitenciario. 6 casos afectan al ojo derecho, y 5
al izquierdo. El promedio de estadía es de 9,18 días. El promedio de
edad es de 24,2 años y el GCS promedio de ingreso de 12,36 con rango
de 6-15. 81,8% ingresa en el primer dia de evolución. Fallece 1 paciente, lo que impide evaluación oftalmológica. Todos reciben evaluación
neuroquirúrgica. Hubo sección del nervio óptico en 3 pacientes,
compromiso óseo en 6 pacientes y daño al parénquima cerebral en 5
pacientes. No hubo casos de penetración al gobo ocular.
Conclusiones: En la serie de casos presentada, en su mayoría reos
jóvenes, el traumatismo penetrante frontoetmoidal tiene poca
mortalidad pero alta morbilidad.
Objetivos: Conhecer as consequências prevalentes dos acidentes e
violência em idosos na cidade de São Paulo, entre 2002 e 2005.
Métodos: Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, retrospectivo, transversal e com abordagem quantitativa. Os dados foram coletados
no banco www.datasus.gov.br
Resultados: O acidente prevalente foi a queda com 18.213 internações
pelo SUS, destas 35,5% estavam entre 60 e 69 anos e 32% foi decorrente de passo falso, escorregão ou tropeço. No mesmo período, 1.103
idosos vieram a óbito por queda. A consequência prevalente é a fratura,
totalizando 13.708 fraturas em membros superiores e inferiores, das
quais 34,8% foram ocasionadas por queda do mesmo nível e,
desconsiderando as sem especificação, 43,1% (das 10.012 fraturas de
fêmur) ocorreram na residência. A agressão foi a violência prevalente,
ocorrendo 631 internações pelo SUS e 334 óbitos, ambos predominantes dos 60 aos 69 anos. Ao todo, 50,3% morreram em consequência
por ferimento de arma de fogo (FAF).
Conclusões: Dado o alto número de acidentes e violências contra os
idosos na cidade de São Paulo, torna-se fundamental a adequada qualificação de profissionais de saúde para que realizem a prevenção, a
promoção e a recuperação da saúde dos idosos de forma eficiente, além
da educação continuada de cuidadores e a criação de órgãos que promovam segurança e apoio aos atingidos.
TL 016 - AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DO BOMBEIRO
SOCORRISTA NO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR DO
TRAUMA DENTO-ALVEOLAR
Marcello Soda, Simone de Campos Vieira Abib, Djalma José Fagundes,
Ângelo José Pavan, Michelly Lima
UNIFESP-EPM e UEM, São Paulo - SP e Maringá - PR
TL 014 - FISIOTERAPIA: INTERVENÇÃO NA SALA DE CHOQUE E EMERGÊNCIA
Luis Paulo Oliveira de Vasconcelos, Alessandra Raquel A. Terentowicz,
Roberto N. Morales Junior, Priscila Gonzaga Atuate, Sergio Dias
Martuchi, Ana Cristina Rossetti
Hospital M´Boi Mirim - Dr. Moysés Deutsch, São Paulo - SP
Objetivos: A falta de um dente tem alto impacto na relação social do
indivíduo, em especial, quando atinge os dentes anteriores. Uma vez
estabelecida a lesão dentária, procedimentos de reparo são prolongados e têm custo elevado. O primeiro atendimento é muito importante
para o prognóstico do tratamento de reparação, pois depende da maneira como o dente é manuseado ou acondicionado, já no ambiente
pré-hospitalar. No estado do Paraná, cabe ao Sistema Integrado de
Atendimento ao Trauma em Emergência (SIATE) - Corpo de Bombeiros. O protocolo vigente de atendimento ao trauma dento-alveolar do
SIATE é vago. O objetivo deste trabalho é de avaliar o conhecimento
dos bombeiros do Paraná sobre o assunto.
Objetivos: O Pronto-Socorro (PS) dos hospitais tem incorporado, nos
últimos anos, mais um profissional: o fisioterapeuta. Em contrapartida,
é nítida a escassez de literatura que contempla e evidência sua atuação
na Sala de Choque e Emergência. Este profissional além de interagir
com a equipe que atende ao paciente em situações críticas, contribui
para o suporte básico e avançado de vida, intervém com assistência
ventilatória e com a profilaxia das co-morbidades. Objetivos: Mostrar
a atuação da fisioterapia no atendimento de urgência e emergência no
Pronto Socorro do Hospital Municipal do M’Boi Mirim Dr. Moysés Deutsch (HMMD).
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hemorrágico. Após hemostasia temporária no SE, foi levado prontamente ao bloco cirúrgico. À exploração cervical e mandibular observou-se secção total da veia jugular interna direita, fratura aberta
cominutiva na região da sínfise mandibular, com destruição dos músculos extrínsecos da língua, que sangravam profusamente. Foi feita ligadura da veia jugular interna. O paciente permaneceu com sangramento
ativo em choque hemorrágico grave, apesar da ressuscitação vigorosa.
Procedeu-se então a inserção de dois cateteres Foley 20F na cavidade
do ferimento, sendo os balonetes insuflados e a pele suturada. O paciente foi traqueostomizado e levado à unidade de tratamento intensivo
para estabilização.
Resultados: Após 36 horas os balonetes foram desinsuflados e não
havendo sangramento ativo foram removidos sob anestesia geral. Realizou-se então desbridamento dos tecidos desvitalizados e feita estabilização óssea. O paciente apresentou boa evolução pós-operatória,
tento alta hospitalar após 10 dias de internação.
Conclusões: A cirurgia de redução do dano quando aplicada a casos
selecionados tem possibilitado a sobrevivência de pacientes instáveis
clinicamente com lesões graves.
Métodos: Aplicação de questionários de avaliação num total de 90
bombeiros distribuídos pelos 6 Grupamentos de Bombeiros do estado
do Paraná.
Resultados: Com relação à avulsão e fratura, houve menor índice de
respostas corretas quanto aos procedimentos a serem realizados, em
relação ao conhecimento que os bombeiros julgavam ter destas lesões.
Resultado inverso foi observado sobre as lesões de luxação e intrusão.
Do total de 90 bombeiros, 52 concluíram apenas o 2º grau, 19 o 3º grau
incompleto e outros 19 o 3º grau completo. Quanto ao tempo de
serviço, 13 bombeiros atuam na função por um período de até 1 ano;
25 de 2 a 5 anos; 35 de 6 a 10 anos e 17 atuam há mais de 10 anos, mas
a análise estatística não mostrou correlação entre o tempo de serviço
e o conhecimento dos profissionais a respeito do assunto.
Conclusões: Melhorias no atendimento pré-hospitalar do trauma dentoalveolar são necessárias, a partir da adequação e implantação de um
protocolo de atendimento do trauma dento-alveolar, e de treinamento
para os Socorristas visando o manejo adequado inicial do dente
traumatizado.
TL 017 - AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DAS FRATURAS FACIAIS
DECORRENTES DE ACIDENTES DE TRÂNSITO EM BOA VISTA, RORAIMA
Francisco C. Linhares S. Filho, Mauro L. Schimtz Ferreira, Fábio Nunes
França, Raquel Pereira Lima
Universidade Federal de Roraima - Curso de Medicina, Boa Vista - RR
TL 019 - FREQÜÊNCIA E ETIOLOGIA DAS FRATURAS DE FACE
ATENDIDAS EM HOSPITAL DE REFERENCIA EM TRAUMA EM
BH
Aluisio Cardoso Marques, Lucas José Guedes, Michel Silva, Marcelo
Giusti Werneck Côrtes, Fernando Botelho de Carvalho, Douglas Kind
Eleutério
Hospital Risoleta Tolentino Neves, Belo Horizonte - MG
Objetivos: Avaliar quantitativamente os tipos de fraturas faciais mais
comuns decorrentes de acidentes de trânsito atendidas no Hospital
Geral Rubens de Souza Bento (HGRSB), em Boa Vista - Roraima.
Métodos: De um total de 60 pacientes atendidos no HGRSB com
trauma de face, apenas foram selecionados 20, devido à falta de informações nos prontuários Foi realizada uma análise dos prontuários dos
pacientes vítimas de acidentes de trânsito submetidos ao serviço de
cirurgia bucomaxilofacial do Hospital Geral Rubens de Souza Bento,
em Boa Vista – Roraima no período de janeiro de 2007 a janeiro 2008.
Resultados: Todos os 20 pacientes incluídos na pesquisa eram do sexo
masculino, sendo a faixa etária dos 20 aos 30 anos a mais acometida
(45% dos casos). Os acidentes ocorreram principalmente no primeiro
trimestre de 2007 (50%) e, 65% dos pacientes foram admitidos no
hospital durante o período diurno. Quanto à etiologia do trauma, em
80% dos acidentes houve envolvimento de motocicleta. Em 20% dos
prontuários constava que o paciente possuía sinais de embriaguez alcoólica no momento da admissão. A fratura facial simples ocorreu em
55% dos pacientes, sendo a fratura do osso zigomático a mais freqüente (50 % dos casos). O Rx simples de face foi o principal exame de
imagem utilizado no diagnóstico das fraturas (85%). Em nenhum prontuário foi relatado o uso de equipamentos de segurança no momento do
acidente. O período de internação hospitalar foi de até 5 dias em 50%
dos pacientes. A média de dias afastados das atividades sociais (trabalho
e/ou estudo) foi de 11,95 dias.
Conclusões: Os resultados mostram a alta prevalência do trauma facial
decorrente de acidente de trânsito em Roraima e a importância do
desenvolvimento de políticas preventivas mais eficazes que visem à
redução do número de vítimas afetadas por tal afecção, devido ao alto
custo social da doença.
Objetivos: Analisar a freqüência e etiologia das fraturas de face atendidas no Hospital Universitário Risoleta Tolentino Neves (HRTN) em
Belo Horizonte, 2007.
Métodos: Foram estudados os casos atendidos no período de janeiro a
dezembro de 2007 no HRTN, referência em trauma na região de Venda
Nova, com população aproximada de 1.500.000 habitantes.
Resultados: Foram atendidos 247 pacientes com fraturas de face,
totalizando 279 fraturas. A fratura de nariz foi a mais freqüente com
40% dos casos seguido pelas fraturas de malar (35%) e mandíbula
(24%). Todos os casos foram tratados cirurgicamente. A maioria dos
pacientes era do sexo masculino (78%) e a idade média, 30 anos. A
causa mais freqüente de fraturas de face foi agressão física (17%),
seguida pelas quedas (13%) e acidentes com motocicletas (11%). Foram usadas mini placas e parafusos de titânio para fixação em 131
fraturas. As fraturas de mandíbula representaram 43,5% (57 casos) das
lesões com necessidade de fixação e as fraturas de malar 41,2% (54
casos).
Conclusões: Verificou-se que as principais causas de fraturas de face
atendidas no HRTN estão relacionadas à violência e ao transporte
urbanos, sendo a população mais acometida os adultos jovens, levando
a grande prejuízo econômico e social.
TL 020 - TRAUMA OCULAR OCUPACIONAL EM BELO HORIZONTE
Ana Elisa Souza Jorge, Camila Martins Fonseca, Rodrigo Tolentino
Gontijo, Adriana Laura A. A. Mezzasalma, Guilherme Durães Rabelo
Clínica de Olhos da Santa Casa de Belo Horizonte, Belo Horizonte - MG
TL 018 - PRINCÍPIOS DO CONTROLE DE DANO APLICADOS
A LESÃO PENETRANTE DE PESCOÇO E MANDÍBULA
Aluisio Cardoso Marques, João Rezende Neto, Lucas José Guedes, Luiz
Carlos Teixeira
Hospital Risoleta Tolentino Neves, Belo Horizonte - MG
Objetivos: Estudar a ocorrência de traumas oculares durante a realização de atividades ocupacionais e identificar o uso de equipamentos de
proteção ocular.
Métodos: Estudo prospectivo de pacientes com trauma ocular atendidos nos serviços de urgência da Clínica de Olhos da Santa Casa de Belo
Horizonte e Hospital João XXIII no ano de 2008. Foram coletados
dados relativos à: idade, sexo, profissão, uso de equipamento de proteção, fiscalização do seu uso, registro legal de emprego, tipo de acidente, olho acometido e tempo decorrido até o primeiro atendimento. Os
dados foram coletados no dia da procura ao serviço de urgência através
de uma entrevista padronizada. Os resultados foram analisados com
teste do qui-quadrado ou teste de Fisher.
Objetivos: Demonstrar soluções para controle de dano em traumas
graves da mandíbula e pescoço com sangramento intenso e de difícil
controle.
Métodos: Paciente de 30 anos sofreu ferimentos por arma de fogo na
região da sínfise mandibular e no lado direito do pescoço, zona II.
Trazido ao Setor de Emergência (SE) intubado e em choque
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estaba entre los 20 y 44 años de edad con una media de 32 ± 18 años.
La relación hombre: mujer fue de 4: 1. El trauma ocular por lesiones
no intencionales fueron 83% y por lesiones intencionales 17%. La
mayoría de las lesiones no intencionales se presentaron en el trabajo
con un 26%, mientras que el 54% de las intencionales se presentaron
en la vía pública. El mecanismo más frecuente en las lesiones no
intencionales fueron las lesiones por cuerpo extraño (54%), mientras
que en las intencionales fueron las agresiones con objeto contundente
(52%) y objeto cortante (20%). las lesiones oculares no violentas
tienen un patrón ocupacional OR: 3,73; IC 95% (2,63 - 5,31). Las
lesiones oculares por violencia se relacionan significativamente en el
grupo de jóvenes de 15 a 29 años OR: 2,09; IC 95% (1,36 - 3,20), el
uso de alcohol y drogas OR: 2,81; IC 95% (1,06 - 7,45).
Conclusiones: La prevención es la mejor herramienta para abordar la
problemática del trauma ocular dado la importancia que tiene la
morbilidad y las secuelas que se presentan asociadas a su ocurrencia en
la población.
Resultados: Foram entrevistados 115 pacientes. A maioria era do sexo
masculino (93%). Mais de 90% dos pacientes tinham menos de 40
anos. A causa mais comum de trauma ocupacional foi corpo estanho
corneano (58%), seguido de abrasão corneana (24%), trauma direto ou
contuso (12%) e perfuração em 2%. 92% dos pacientes procuraram
em menos de 24 horas o atendimento oftalmológico. A maioria dos
locais de trabalho possuía óculos e máscaras de proteção disponíveis e
os trabalhadores eram orientados a utilizá-los.
Conclusões: O trauma ocular tem um impacto significativo na qualidade de vida do paciente. Prevenção primaria e aconselhamento dos
pacientes no uso da proteção ocular adequada é essencial porque mais
de 90% dos traumas oculares ocupacionais poderia ser evitada com o
uso de equipamentos de proteção adequados.
TL 021 - FACIAL GUNSHOT WOUNDS: 2 YEARS EXPERIENCE
AT HOSPITAL DAS CLÍNICAS FMUSP - SAO PAULO - BRAZIL
Vitor Moutinho Conceição Junio, Tibério de Andrade Lima, Diogo de
Freitas Valeiro Garcia, Ricardo Bardella, Celso Bernini, Samir Rasslan
Emergency Service of Hospital das Clinicas FMUSP, Sao Paulo - SP
TL 023 - PRESERVAÇÃO DO BAÇO NA PANCREATECTOMIA
DISTAL POR TRAUMA
Roberto Carlos de Oliveira e S., Bernardo Nalon P. Rivello, Domingos
André Fernandes Drumond, Marcelo Girundi, Pablo Acácio O. N. Leal,
Leandro Cesar Frederico
Hospital João XXIII, Belo Horizonte - MG
Objectives: This study aims to evaluate the characteristics of facial
gunshot wounds admitted at Emergency Service of Hospital das Clinicas
FMUSP in Sao Paulo.
Methods: Retrospective analysis of 23 cases of facial gunshot wounds,
admit at the Emergency Service at Hospital das Clínicas FMUSP, from
February 2006 to May 2008.
Results: From this sample, 73% were males, age range 12-70 (mean
34,1y), 56,5% brought by rescue teams and ambulance, 8% of patients
brought by air rescue teams . During prehospital care 17% needed
endotracheal intubation, while on initial hospital assessment 39% were
intubated. Cricothyrodostomy was indicated in 4% of cases. Gunshot
wounds were single in 56% of cases and multiple in 44%, ranging from
2 to 11. The evaluation of associated lesions is imperative, and it was
found that 34% of cases had associated head trauma, 21% cervical
lesions, 8% medullary lesions, 13% vascular injuries, 4% airway injuries and 4% gastrointestinal lesions, namely esophagus. The diagnosis
of these lesions was achieved in 86% of cases with angio tomography,
and 4% of cases (1) needed an auxiliary procedure of arteriography for
hemostasis. Only 2 patients needed blood transfusion and the mean
ICU stay for 69% of patients who needed was 2,9 days. The medium
hospital stay was 9,2 days and the mortality rate 17%.
Conclusions: Trauma treatment for gunshot wounds carried out at
Hospital das Clinicas has similar results when compared to other trauma centers in the world, despite being an institution of reference for
severe patients.
Objetivos: Analisar os pacientes traumatizados submetidos a
pancreatectomia distal (PD) com preservação esplênica durante um
período de dezoito anos no Hospital João XXIII (HJXXIII).
Métodos: Foram estudados pacientes portadores de trauma esplênico,
que necessitaram de tratamento cirúrgico. Foi utilizado como critério
de exclusão a instabilidade hemodinâmica.
Resultados: Foram estudados sessenta e dois pacientes. Desses 45 pacientes (86,5%) do sexo masculino e 7 pacientes (13,5%) do sexo feminino. Destes, 6 pacientes (12%) foram admitidos em estado de choque
com resposta imediata à infusão de solução de cristalóide. O trauma
penetrante ocorreu em 35 pacientes (67%) onde 27 (77%) foram
causados por arma de fogo e 8 (23%) por arma branca. O trauma
contuso aconteceu em 17 pacientes (33%). A lesão do baço estava
presente associadamente em 13 pacientes, dos quais 7 foram tratados
com sutura e 6 com ressecção parcial. A permanência hospitalar média
foi de 12 dias.
Conclusões: A PD é a conduta mais segura de tratamento das lesões de
corpo e cauda do pâncreas. É indicada quando existe evidência ou
suspeita de lesão ductal. O baço pode ser preservado nesta operação,
desde que haja obediência à técnica operatória para este fim. As complicações não foram relacionadas, diretamente, com a preservação
esplênica.
TL 022 - FACTORES RELACIONADOS CON TRAUMA OCULAR EN TRES CENTROS HOSPITALARIOS DE CALI,
COLOMBIA
Jorge Humberto Mena Muñoz, Juan Camilo Contreras, Victor Hugo
Muñoz, Rafael Espinosa Del Vallin, Maria Isabel Gutiérrez Martinez
Instituto CISALVA de la Universidad del Valle. Departamento de
Oftalmología, Hospital Universitario del Valle “Evaristo Garcia”, Cali,
Colômbia
TL 024 - LESÕES HEPÁTICAS TRAUMÁTICAS: EXPERIÊNCIA
INICIAL DO GRUPO DE CIRURGIA DO TRAUMA DO HOSPITAL MUNICIPAL LOURENÇO JORGE
Luciana Flach, Bruno Vaz de Melo, Paulo Silveira, Alexander Cordeiro,
Eduardo Kanaan
Grupo de Cirurgia do Trauma do Hospital Municipal Lourenço Jorge,
Rio de Janeiro - RJ
Objetivos: El perfil epidemiológico del trauma ocular es desconocido
en Cali, Colombia. El objetivo es identificar factores relacionados con
las lesiones oculares intencionales y no intencionales en los servicios
de urgencias de tres centros hospitalarios de alta y mediana complejidad
en Cali.
Métodos: Se diseñó un estudio descriptivo a partir de la base de datos
del Sistema de Vigilancia Centinela de Lesiones de Causa Externa
(SVLCE) implementado en los Hospitales Universitario del Valle, San
Juan de Dios y Mario Correa Rengifo, entre enero y diciembre de
2007. Se realizó un análisis univariado y multivariado utilizando el
software estadístico STATA 9.0.
Resultados: Se encontraron 1249 registros con diagnostico de trauma
ocular al ingreso en el servicio de urgencias; la mayoría de la población
Objetivos: Em conseqüência de seu tamanho e localização na cavidade
abdominal, o fígado frequentemente sofre traumatismos, tanto por
trauma fechado quanto por trauma penetrante. Foi criado há um ano o
Grupo de Cirurgia do Trauma (GCT) no HMLJ com o objetivo de
acompanhar os pacientes vítimas de trauma.O Objetivo do trabalho é
Analisar a experiência do Grupo de Cirurgia do Trauma do HMLJ em
relação a pacientes com lesões hepáticas traumáticas.
Métodos: Avaliação prospectiva dos pacientes submetidos a trauma
hepático que foram acompanhados pelo GCT. Diante de um total de
190 pacientes, 32 apresentaram lesão hepáticas (17%). Foi analisado
o mecanismo de trauma, o grau da lesão, lesões associadas, tratamento,
complicações e mortalidade.
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Supl. n° 1
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Métodos: Trata-se de um estudo e prospectivo onde foram acompanhados 25 pacientes, de ambos os sexos, com idades que variavam
entre os 6 e 46 anos, atendidos com trauma esplênico de diversos graus
no Pronto Socorro de Canoas - RS. Estes pacientes foram acompanhados até o dia de alta hospitalar. Foi utilizado o programa EpiInfo para
o cálculo das médias e para a realização do teste do qui quadrado. A
aprovação ética foi obtida frente ao Comitê da instituição.
Resultados: Com relação ao tempo de internação o menor número de
dias foi 3 e o maior foi 19 sendo que a media foi 10,2. A maior parte dos
pacientes (52,0%) foi internado com lesão esplênica Grau 3. Dos
pacientes internados com lesão esplênica Grau 4, 66,7% permaneceu
de 5 a 10 dias no hospital e 33,3% permaneceu mais de 10 dias com
este mesmo grau de lesão.
Conclusões: A partir da análise dos resultados podemos concluir mesmo com lesões esplênicas de graus elevados (grau 3 e 4) os pacientes
tratados de forma conservadora permanecem poucos dias internados
(média de 10,2 dias).
Resultados: Dos 32 pacientes com lesões hepáticas, 76% era homem e
24% mulher. Cerca de 2/3 dos casos foram decorrentes à trauma penetrante (23% LAB / 41% PAF) e o restante contuso. O local do trauma
foi 59% abdominal e 41% tóraco-abdominal. Dentre as condutas
traçadas apenas 02 tiveram tratamento conservador e o restante foi
submetido à laparotomia exploradora com: ressecção hepática (1),
eletrocoagulação (10), rafia seletiva (7), rafia em bloco (4) e “packing”
(7). Quase a totalidade dos pacientes tinha lesão associada, seja lesão
intra-abdominal ou algum tipo de fratura. Um paciente apresentou
fistula biliar .A mortalidade foi de 12 pacientes, 18 obtiveram alta
hospitalar e 02 foram transferidos.
Conclusões: Nesta pequena série inicial, a lesão hepática foi freqüente
no trauma abdominal e em sua maioria tratada cirurgicamente. Foi
pequeno o número de pacientes submetidos a tratamento conservador.
A mortalidade foi alta, principalmente decorrente de lesões associadas.
TL 025 - TRATAMENTO DO TRAUMA ESPLÊNICO EM PACIENTES COM TOMOGRAFIA NA ADMISSÃO: CONSERVADOR X
CIRÚRGICO
Anderson T. Benetti, Samuel M. C. M. Condé, Gerson A. Pereira
Junior, Sandro Scarpelini
Unidade de Emergência do HCFMRP-USP, Ribeirão Preto - SP
TL 027 - TRATAMENTO NÃO OPERATÓRIO DO TRAUMA HEPÁTICO POR ARMA DE FOGO - SÉRIE DE CASOS
PROSPECTIVA
Bruno de Freitas Belezia, Paulo Bicalho, Andre Fares Dias, Henrique
Rezende Cançado, Vinícius Laguardia de Moura, Marlon Madson Bonfim
Oliveira
Cirurgia Geral do Hospital Odilon Behrens, Belo Horizonte - MG
Objetivos: O tratamento não operatório das lesões esplênicas é o
método de eleição nos pacientes hemodinamicamente estáveis, após
estadiamento tomográfico da lesão. Objetivo: analisar as características epidemiológicas, de gravidade e de evolução clínicados pacientes
com traumatismo esplênico atendidos em um hospital universitário de
urgências.
Métodos: Foram analisados 60 prontuários de pacientes atendidos nos
anos de 2005 a 2007. Destes foram selecionados 39 casos (65%) nos
quais foi obtida a tomografia computadorizada de abdome na admissão.
Realizou-se análise comparativa entre dois grupos: tratamento conservador não operatório (grupo A) e tratamento cirúrgico (grupo B).
Resultados: 26 casos foram tratados conservadoramente (66,7%) e 13
pacientes foram operados (33,3%). Nos dois grupos A e B prevaleceu
o sexo masculino (81% e 100%). Os mecanismos de trauma mais
freqüente, respectivamente grupos A e B, foi acidente de transporte,
76% e 68%, seguido por quedas, 11% e 7%; a média de permanência
hospitalar foi 10,1 e 9,9 dias. O estadiamento da lesão esplênica (OIS)
para grupo A foi I-II-III: 92%, IV-V: 8%. Para o grupo B foi I-II-III:
62%, IV-V: 38%. A média dos índices de gravidade foi RTS: 7,52 (A) e
6,67 (B) e ISS: 16 (A) e 25 (B). As médias de transfusões sangüíneas
(unidades) foram de 2,5 (A) e 1,8 (B). As complicações atingiram 23%
dos pacientes do grupo A e 38% do grupo B. A mortalidade nos grupo A
foi zero e no grupo B 15% (2 casos).
Conclusões: Os índices de gravidade refletem a maior complexidade
dos casos do grupo B, justificando a opção pelo tratamento cirúrgico.
O menor número de complicações e a baixa letalidade demonstram a
eficiência do tratamento conservador.
Objetivos: O tratamento não operatório do trauma por arma de fogo
no tronco e abdômen, incluindo o fígado, apesar de controverso, pode
ser conduzido sem cirurgia em casos selecionados.
Métodos: Observacional, série prospectiva de casos, guiado por um
protocolo prévio em pacientes com trauma hepático por arma de
fogo, admitidos em sala de emergência entre 1998 e 2006. Os pacientes apresentavam penetração em região tóraco- abdominal direita e
foram submetidos a pelo menos uma tomografia de abdômen (TC)
após a avaliação inicial e permaneceram em unidade de cuidado semiintensivo (sala de emergência), com monitorização não invasiva e
exame físico seriado por pelo menos 24 horas.
Resultados: Vinte e quatro pacientes conduzidos inicialmente sem cirurgia, sendo que 22 estavam hemodinamicamente estáveis. Vinte
mantidos no tratamento não operatório. Dezesseis destes pacientes
(78,94%) apresentavam lesão hepática menor (graus I/II/III –
Americam Association for the Surgery of Trauma), 4 apresentavam
lesão hepática maior: graus IV/V . Dois pacientes com lesão hepática
maior estavam hemodinamicamente instáveis, responderam à reposição volêmica e foram mantidas no protocolo conservador. Em quatro
pacientes a laparotomia foi indicada devido: dor persistente no
hipocôndrio direito (N=2) e projétil no interior da pelve à TC (N=2).
Neste grupo, 2 laparotomias foram não terapêuticas e 2 revelaram
lesões diafragmáticas pequenas. Todas as 4 lesões hepáticas eram menores e não apresentavam sangramento ativo.
Conclusões: O THPAF pode ser conduzido sem cirurgia em pacientes
adultos selecionados, hemodinamicamente estáveis, sem evidência de
irritação peritoneal e baseados nos achados da TC abdominal. Este
tratamento pode ser realizado com monitorização não invasiva e exame físico seriado.
TL 026 - LESÃO ESPLÊNICA: COMPARAÇÃO ENTRE O TEMPO DE INTERNAÇÃO DE PACIENTES TRATADOS DE FORMA
CONSERVADORA
Leandro D.Gomes, André V. Bigolin, Luiz Guilherme S. Lenzi, Júlia S.
Silva, Ricardo S. Vitor, Antonio F. R. Filho
Liga do Trauma ULBRA, Canoas - RS
TL 028 - LESÃO ISOLADA DO MESENTÉRIO NO TRAUMA
ABDOMINAL FECHADO
Domingos André Fernandes Drumond, Sizenando Vieira Starling, Marcelo Girundi, Cristiane Tavares Ferreira, Priscila Sucasas Souza
Hospital João XXIII, Belo Horizonte - MG
Objetivos: Lamentavelmente, a maioria das feridas do baço ainda é
tratada com a retirada completa do órgão. A esplenectomia total
pode facilitar a instalação de infecções graves, por vezes fulminantes, que podem ocorrer em até 4% dos doentes. A fim de preservar
a função esplênica e evitar as complicações da asplenia tem sido
cada vez mais adotado o tratamento conservador. Dessa forma o
objetivo deste estudo foi verificar o tempo de internação dos pacientes que sofreram diferentes graus de lesão esplênica atendidos na
emergência do HPS Canoas - RS quando atendidos de forma conservadora.
Objetivos: Demonstrar a experiência do Hospital João XXIII na abordagem do paciente vítima de trauma abdominal contuso que evoluiu
com lesão isolada do mesentério.
Métodos: Estudo retrospectivo de pacientes do HJXXIII com lesão de
mesentério no período de dezenove anos. Os critérios de inclusão:
pacientes vítimas de trauma contuso; TC de abdome demonstrando
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Rev. Col. Bras. Cir.
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armamento propedêutico adequado, acompanhamento e avaliações
periódicas e protocolo rígido e bem estabelecidos, além de estrutura
humana e hospitalar eficientes. Os pacientes indicados para tratamento não operatório são aqueles estáveis hemodinamicamente à admissão ou após reposição volêmica, com ausência de irritação peritoneal,
sendo todos submetidos a tomografia computadorizada para classificação da lesão. Os bons resultados podem estar relacionados a adoção de
sistematização.
líquido livre intra-peritoneal; ausência de lesão vascular ou de víscera
maciça à tomografia computadorizada. Foram analisados os dados
demográficos, etiologia, tempo transcorrido até o tratamento cirúrgico, localização da lesão, presença ou não de isquemia, complicações e
óbitos.
Resultados: Estudou-se 117 pacientes, sendo que 28 pacientes apresentaram a lesão isolada do mesentério. Dos vinte e oito pacientes estudados, doze evoluíram com isquemia intestinal. A lesão associado extraabdominal ocorreu em 14 pacientes (50%). As complicações ocorreram em 7 pacientes no pós-operatório. A causa principal de óbito foi
TCE e choque.
Conclusões: O mecanismo de trauma associado ao achado de líquido
livre intra-peritoneal sem lesão de vísceras maciças na TC, são os
pontos chaves para o diagnóstico e tratamento precoce da lesão do
mesentério. As complicações se desenvolveram principalmente nos
pacientes operados tardiamente, sendo que em todos eles, foi observada isquemia de alça intestinal.
TL 031 - FALLS FROM STANDING, COMPARISON BETWEEN A
LEVEL I TRAUMA HOSPITAL & THE US NATIONAL TRAUMA
DATABANK
Bruno M. T. Pereira, Antonio Marttos, Nicolas Namias, Supparerk
Prichayudt, Taichiro Tsunoyama, Juan A. Asensio
Trauma Surgery and Surgical Critical Care - Ryder Trauma Center University of Miami
Objectives: The authors fashioned a five years retrospective analysis
of the incidence of Falls from Standing in a Level I Trauma Hospital
in the United States cross linking with the data extracted from the US
NTDB 2001 - 2005.
Methods: Fall from standing was defined as fall on same level or fall
from standing position. Data were compiled on a flow sheet and
transcribed to an Excel database. The following independent variables
were collected: gender, ethnics, transport mode to TRU, anatomic
sites, injury types, OR dispatch, disposition after TRU, month and
weekdays incidence, causes of death, survival injuries, discharge
dispatch, trauma score, injury severity score, scene Glasgow Coma
Scale, systolic blood pressure, length of hospital stay.
Results: After analyzing two populations: Local = 738 and NTDB =
98, 518 presented with the diagnosis of fall from standing position,
the elderly patients clearly were more susceptible. The median age was
61 y/o. Average 56 and age range: < 1 – 102 y/o. The head injuries were
the leading cause of death (62%) in that elderly population and the
most common anatomic site involved (53.5%). Over more than 50%
of the cases the head is involved. This analysis did not display high
mortality rates, however exhibits high length of hospital stay and
elevated hospital costs. In the local population the mortality rate hit
13% where 80% were over 65 years old. In the NTDB, according with
our local analysis, fall from standing was the most common type of
fall accounting for 27.39% of all types of falls. Elderly patients
accounted for 67% of falls from standing and 89.73% of death.
Mortality rate of falls from standing was 3.62% and elderly patients
had higher mortality than younger patients (4.85% V.S. 1.13%%,
p<0.001, Odds ratio 4.47).
Conclusions: Falls from standing mechanism of injury is the most
common mechanism between all kinds of falls. The elderly is the
widespread affected group. It involves either high morbidity rates,
high ISS and high Health Care costs.
TL 029 - NOVAS QUESTOES NO TRATAMENTO NÃO OPERATÓRIO (TNO) DO TRAUMA HEPÁTICO CONTUSO
Domingos André Fernandes Drumond, Sizenando Vieira Starling,
Fernando A. Pereira, Leandro Cesar Frederico, Roberto Carlos Oliveira Silva, Mateus Furtado
Hospital João XXIII, Belo Horizonte - MG
Objetivos: Apresentar a experiência no tratamento não operatório do
trauma hepático contuso no Hospital João XXIII (HJXXIII). Discutir
questões relativas ao protocolo do tratamento e acompanhamento
desses pacientes.
Métodos: Estudo prospectivo dos pacientes submetidos ao tratamento
não operatório do trauma hepático contuso no HJXXIII. Foram utilizados como critérios de inclusão: pacientes estáveis, de qualquer idade,
com traumatismos hepaticos, admitidos na Sala de Apoio ao
Traumatizado (SAT).
Resultados: Foram estudados 157 pacientes, 41 foram para TNO e 116
foram para tratamento cirúrgico. O rim foi a víscera maciça mais
frequentemente lesada em associação. A presença associada da lesão de
baço teve relação significativa com tipo de tratamento, p<0,05.
Conclusões: Hoje o TNO da lesão hepática contusa é uma realidade nos
CT de todo o mundo. Com o objetivo de aprimorar e padronizar o
atendimento nesses pacientes, o HJXXIII elaborou- um protocolo
específico para abordar essa lesão e incluiu uma unidade semi-intensiva
para acompanhamento dos pacientes, a sala de apoio ao traumatizado
(SAT).
TL 030 - A EXPERIÊNCIA DO TRATAMENTO CONSERVADOR
DE LESÃO ESPLÊNICA POR TRAUMA CONTUSO NO HOSPITAL JOÃO XXIII
Helio M. Vieira Jr., Sizenando V. Starling, Domingos André F. Drumond
Hospital João XXIII, Belo Horizonte - MG
TL 032 - PERFIL DAS MORTES VIOLENTAS DE CRIANÇAS
REGISTRADAS PELO IML EM SÃO LUÍS – MA NOS ANOS DE
2004 A 2007
Maryanne Miranda Matias, Maurício Miranda Matias, Carlos Antônio
Coimbra Sousa, Felipe de Carvalho Silva, Fábio Coimbra Malheiros,
Santiago Cirilo Noguera Servín
Liga Acadêmica do Trauma e Emergência do Maranhão - LATE/MA,
São Luís - MA
Objetivos: Relatar a experiência do Hospital João XXIII na conduta
conservadora de pacientes portadores de lesão esplênica, e relatar os
resultados deste tipo de tratamento, e o protocolo desenvolvido no
serviço.
Métodos: Trabalho prospectivo realizado através de coleta de dados
em ficha especialmente desenvolvida para a pesquisa.
Resultados: Durante o período de novembro de 2004 a dezembro de
2007, o Hospital João XXIII tratou de forma conservadora 211 pacientes admitidos com lesões esplênicas, todos por trauma contuso de
variados graus. Eles foram acompanhados 24 horas por dia por médico
residente em Cirurgia do Trauma, em enfermaria específica com este
propósito (SAT – Sala de Apoio ao Traumatizado), sendo monitorizado
de forma contínua e realizando exames periódicos segundo protocolo
rígido. Destes 211 pacientes, houve falha no tratamento em 14 pacientes durante a internação, e em 1 após receber alta.
Conclusões: A adoção de tratamento conservador em pacientes com
lesão esplênica deve ser acompanhada de um diagnóstico correto, de
Objetivos: Apresentar o perfil epidemiológico das mortes violentas
em crianças a partir de óbitos registrados no IML de São Luís – MA de
janeiro de 2004 a dezembro de 2007.
Métodos: Estudo retrospectivo de janeiro de 2004 a dezembro de 2007
a partir de registros de óbito do Instituto Médico Legal (IML) de São
Luís – MA. Os dados foram coletados a partir dos livros de registros de
óbitos e anotados em uma ficha-protocolo. Os dados foram então
submetidos à análise estatística utilizando-se o programa de computador Epi Info 2007®.
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Methods: We retrospectively reviewed the victims of suicide brought
to our emergency department. Variables analyzed included age, gender,
mechanism of injury, mortality rate, time of hospitalization and ICU,
need for surgery, and trauma scores (TRISS, ISS, RTS).
Results: There were 55 patients brought to our trauma center in the
period of July 2006 to July 2008. Thirty eight were men (70%) and 17
were women (30%) and mean age was 34,7. The mechanisms of injury
were: 33 (60%) falls; 14 (25%) penetrating injuries (1 gunshot to the
head and 13 stab wounds – abdominal 4, thoracic 5, cervical 4) ; 4 (7%)
alcohol burns and 3 (6%) patients threw themselves in front of a train
and 1 (2%) in front of a car. The total mortality rate was 26% (14), 10
men and 4 women with 11 falls, 2 burns (85% and 50% of body
surface) and 1 patients hit by a train. Mean hospitalization time was
11 days, 23 patients stayed at least 1 day at intensive care units and 26
(47%) required a surgical procedure.
Conclusions: Most of the epidemiologic studies shows that women
attempt to commit suicide more, but men have I higher mortality
rate. In our trauma centers most patients were men, had higher trauma
scores and more hospitalization time probably because the prehospital
team usually brings the more seriously injured to our service and the
ones with lower trauma scores to secondary hospitals. Suicide patients
in a level 1 trauma center should be seen not only as having psychiatric
problems but as a y severely injured patient with a very high mortality
hate.
Resultados: Entre janeiro de 2004 e dezembro de 2007 foram registrados
3434 óbitos. Deste total, 538 (15,66%) tinham até 18 anos. A procedência da maioria das vítimas eram hospitais públicos (40,33%), seguidos pela via pública (19,14%). O sexo predominante foi o masculino
(63,75%). As principais causas de óbito nessa faixa etária foram os
acidentes de trânsito (23,31%), afogamentos (22,65%) e arma de fogo
(18,51%). Domingo foi o dia com o maior número de registros (25,83%).
Conclusões: Os acidentes de trânsito continuam sendo a principal causa de óbitos registrados no IML em São Luís – MA na faixa etária
compreendida até os 18 anos, acometendo principalmente indivíduos
do sexo masculino. O maior número de óbitos nos finais de semana
mostra uma correlação entre período de lazer e maior número de
acidentes. Um grande número de óbitos procedentes de hospitais públicos revela que parte dessas vítimas ainda chegou a ser encaminhada
para o hospital, demonstrando que um sistema pré-hospitalar melhor
estruturado pode influenciar na diminuição dessa mortalidade.
TL 033 - ONZE ANOS DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DOS
ACIDENTES DE TRANSPORTE EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
Sandro Scarpelini, Rafael I. Nishimoto, Paulo M. Agnolitto, Orlando
M. Borges, Gerson A. Pereira Junior, Afonso D. Costa Passos
Unidade de Emergência - HCFMRP - USP Ribeirão Preto - SP
Objetivos: A violência no trânsito é a principal causa de lesões
externas atendidas nas unidades de emergência do país. Existem
poucos estudos sobre o assunto no Brasil, e praticamente não
existem bancos de dados com notificações contínuas no trauma,
com exceção dos dados sobre mortalidade. Objetivo: descrever o
perfil epidemiológico das vítimas de acidentes de transporte atendidas ao longo de 11 anos, em um hospital universitário de urgência.
Métodos: Foram utilizados dados coletados no banco de dados da vigilância epidemiológica hospitalar, a partir de uma ficha específica preenchida no período de 1997 a 2007. Foram analisadas características
demográficas da população atendida, a distribuição quanto ao período
do atendimento, mecanismo do trauma, permanência hospitalar e evolução clínica.
Resultados: No período foram atendidos 17.588 pacientes, 76,6%
do sexo masculino. A média das idades foi 26,8 anos e 67,4% dos
casos tinham entre 15 e 44 anos de idade. Cerca 66,8% das vítimas foram admitidas no período das 12 às 24 horas e os finais de
semana concentraram 53,3% dos casos. A motocicleta estava
relacionada com 31,5% dos casos, seguida por automóveis com
28,0% e bicicletas com 17,8%. Embora a média de permanência
hospitalar tenha sido 2,9 dias, 65,9% dos pacientes permanecerem menos de um dia internados. A mortalidade geral foi de 3,9%
(686 vítimas) no período.
Conclusões: Poucas doenças possuem um perfil epidemiológico
com as características apresentadas acima, atingindo uma população tão jovem e com altos índices de mortalidade. O estudo contínuo deste padrão epidemiológico pode subsidiar as ações dos
governantes para as iniciativas de prevenção e gerenciamento,
identificando populações de risco, bem como locais de investimento e de locação de equipes.
TL 035 - DEMOGRAPHIC ANALYSIS OF GUNSHOT WOUNDS
IN A SECONDARY HOSPITAL IN SÃO PAULO, BRAZIL
Marcelo Zuchetto Krumenauer, Fernando Raposo Sallum, Diogo de
Freitas Valeiro Garcia, Mario Luiz Quintas
Serviço de Cirurgia Geral, Hospital Estadual Vila Alpina / SECONCIOSS, São Paulo - SP
Objectives: In terms of the total number of years of life lost, trauma in
general contributed more years than heart disease and cancer combined.
Gunshot wounds are the second leading cause of injury death in the
United States. In Brazil homicides accounted for 33% of all external
cause deaths in the 90s and firearms were used in more than 50% of
deaths in 1991 and in almost 70% in 2000. Our primary objective was
to evaluate demographic of firearm-related injuries in a secondary
Hospital in São Paulo, Brazil.
Methods: We retrospectively reviewed the victims of gunshot
wounds brought to our emergency department from january to
august 2008. Variables analyzed included age, gender, pre-hospital
care, mechanism of injury, mortality rate, time of hospitalization
and ICU, need for surgery, blood transfusion and trauma scores
(TRISS, ISS, RTS).
Results: Men accounted for 80%(39) of the 51 injured. Mean age was
33(+/-11,74) years. Most patients were rescued by police officers and
did not receive any pre-hospital care. The inhospital fatality rate was
28%. Limbs were the most prevalent region of shots. The main factor
for patient inter-hospital transfer was the presence of head injuries.
Statistical analysis found that ISS, first systolic blood pressure (BP),
first Glasgow Coma Scale (GCS) score significantly worsened the odds
ratio of death in hospital.
Conclusions: A predominance of young men are injured intentionally
with handguns in São Paulo, Brazil. Most lesions can be treated at a
secondary hospital by the general surgeon. The significant number of
firearm deaths by head injuries highlights the importance of rapid interhospital transport to trauma centers for urgent neurosurgical care.
TL 034 - EPIDEMIOLOGY OF SUICIDE IN A LEVEL 1 TRAUMA
CENTER IN SÃO PAULO, BRAZIL
Diogo de Freitas Valeiro Garcia, Caio Casella, Tiago Calil, Ricardo
Bardella, Celso Bernini, Samir Rasslan
Divisão de Clinica Cirurgica III - Disciplina de Cirurgia do Trauma
HCFMUSP, São Paulo - SP
TL 036 - MORTALIDADE HOSPITALAR EM TRAUMA: ANÁLISE DA GRAVIDADE DA LESÃO E DO TRAUMA
Iveth Y. Whitaker, Wagner A. Junior, Samir Rasslan, Renato S. Poggetti,
Jose C. Assef, Maria S. Koizumi
UNIFESP; HCFMUSP; ISCMSP, São Paulo - SP
Objectives: Suicide is estimated to be the tenth cause of death in the
world. Most studies on this theme focus on the psychiatric aspects of
suicide, even though other aspects of it should also be studied. The aim
of this study is to evaluate the methods of suicide, the lesions associated
to each type and the kind of treatment required for each patient.
Objetivos: Este estudo teve como objetivo analisar a mortalidade de
pacientes de trauma internados segundo dados demográficos, tipo de
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causa externa, tempo de internação, gravidade da lesão e do trauma.
Métodos: Estudo descritivo sobre os pacientes de trauma que morreram após o atendimento e internação em três hospitais escola, referência em trauma do município de São Paulo. Os dados de junho a
novembro de 2005 foram coletados do prontuário dos pacientes, atendimento pré-hospitalar e necropsia. A gravidade do trauma foi mensurada
segundo o sistema AIS/NISS. Os dados coletados forma analisados por
meio de estatística descritiva.
Resultados: Do total de 721 pacientes, 118 (16,4%) morreram durante
a internação hospitalar. A maioria dos óbitos ocorreu nas primeiras 24
horas de internação (63,5%), sobretudo na primeira hora (32,9%). A
média de idade foi 41,3 anos, sendo que 33,9% tinham entre 16 e 30
anos. O sexo masculino foi predominante, 76,3%. A maioria dos óbitos relacionou-se aos acidentes de transporte 53,4%, sendo 34,8%
decorrente de atropelamento e 9,3% de motocicleta. O atendimento
pré-hospitalar foi realizado em 68,7% dos pacientes. A média de lesão
por paciente foi de 8,5. Em relação à gravidade de lesão observaramse escores elevados na região da cabeça (AIS 4 = 79,2% e AIS 5 =
87,7%), determinando escores NISS>16 em 98,3% dos pacientes.
Conclusões: A mortalidade relacionou-se a pacientes jovens, do sexo
masculino, sendo que a maioria recebeu atendimento pré-hospitalar,
cujas lesões classificadas como grave localizaram-se principalmente
na região da cabeça, resultando em NISS elevado para 98,3% dos pacientes e definindo a morte para 32,9% na primeira hora após o atendimento no hospital.
CISALVA Institute, Universidad del Valle. Cali, Colombia. Department
of Surgery, University of Pittsburgh. Pittsburgh, USA
Objectives: Injuries account 16% of Disability-adjusted life years
(DALYs) in the world. Useful and practicable tools for risk
identification, prevention and intervention are needed. The objective
of this study was to evaluate the practicability, validity and reliability
of the International Classification of External Cause of Injury (ICECI)
Classification as a surveillance instrument at emergency departments
of all health institutions in Pasto, Colombia.
Methods: Using the ICECI classification in emergency departments
among rural and urban health institutions, we performed a qualitative
evaluation on practicability and reliability of the surveillance process
and a quantitative analysis on validity and quality of data from a
sample of patients attended between January 1st and June 31st of 2006.
Results were presented as proportions with a 95% confidence interval.
Results: Qualitative results: The injury surveillance system using ICECI
classification works with minimal logistic requirements in all health
institutions and with low cost budget for the entire city ($11,339 USD per
month). The sensitivity of the system is about 66.7% (95%CI: 65.3% 67.8%). Missing data was found as low as 0.3% in the variable “date of the
event”, and as high as 43% in the variable “address of the event”.
Conclusions: The injury surveillance system using the ICECI
classification is a practical and reliable instrument in the city. More
efforts in the accuracy of the instrument used to collect the information
have to be done. Despite the difficulties, information provided by the
surveillance system is used by the local government to optimize the
health system and to prevent violence and non-intentional injuries.
TL 037 - DETERMINANTES CONTEXTUALES DE LAS LESIONES
DE CAUSA EXTERNA
Alvaro Ignacio Sánchez Ortiz, Jorge Humberto Mena Muñoz, Andres
Fandiño Losada, Rafael Espinosa Del Vallin, Maria Isabel Gutiérrez
Martinez
Instituto CISALVA de la Universidad del Valle. Cali, Colombia. Departamento de Cirugia, Universidad de Pittsburgh. Pittsburgh, USA. Instituto Karolinska, Estocolmo, Suecia.
TL 039 - CAUSAS EXTERNAS E SEU IMPACTO SOBRE A INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL EM ADULTOS COM FRATURAS
Luciana Tokunaga Itami, Ana Cristina Mancussi e Faro
Instituto de Ortopedia do Hospital das Clínicas da FMUSP, São Paulo - SP
Objetivos: Avaliar a independência funcional de adultos com fraturas
decorrentes de causas externas, na admissão hospitalar, alta e um mês
após o regresso ao domicílio por meio da Medida de Independência
Funcional (MIF); caracterizar a amostra do estudo quanto ao perfil
sócio-demográfico.
Métodos: Foi realizada entrevista com os participantes utilizando-se um
roteiro estruturado contendo dados sócio-clínico-demográficos e a MIF.
Resultados: A pesquisa foi realizada entre novembro de 2006 e abril de
2007; a amostra foi composta por 74 pacientes internados no Instituto de Ortopedia e Traumatologia de um hospital de São Paulo. Foram
predominantes indivíduos do sexo masculino (91,9%), com média de
idade de 31,8 anos, cor branca (51,3%), vítimas de acidentes de trabalho (51,4%). As fraturas de membros inferiores representaram 73,0%
e as dos membros superiores, 13,5%. Os dias e horários de ocorrências
mais freqüentes foram os finais de semana (32,7%), e os que abrangiam
o período de 12 a 24 horas (60,8%). Os acidentes automobilísticos
corresponderam a 58,1% das internações, seguidos das quedas (20,0%).
Houve um aumento considerável nas médias dos valores da MIF no
decorrer da avaliação. Observou-se que a incapacidade funcional aumenta em casos de acidentes automobilísticos e atropelamentos e
naqueles em que os membros inferiores são atingidos.
Conclusões: 1) Necessidade de intervenções multisetoriais e
interdisciplinares, com ações no âmbito da saúde e naqueles que envolvam políticas públicas e sociais; 2) O início do processo de reabilitação
na hospitalização é fator importante para o ganho de independência
num período otimizado de tempo, sendo fundamental a participação
da equipe multidisciplinar de saúde.
Objetivos: La prevención y control de lesiones de causa externa son un
campo del conocimiento relativamente nuevo que se ha consolidado
en los últimos años. El objetivo de este estudio fue identificar
determinantes contextuales asociados a la intencionalidad de las lesiones
de causa externa en pacientes atendidos en un hospital de alta
complejidad en la ciudad de Cali-Colombia, en el año 2006. Los
determinantes contextuales de las lesiones intencionales difieren en
magnitud y riesgo a los determinantes contextuales de las lesiones no
intencionales.
Metodos: Mediante un diseño de estudio de casos y controles se buscó
identificar los determinantes contextuales asociados a la intencionalidad
de las lesiones de causa externa en pacientes atendidos en un hospital
de alta complejidad en la ciudad de Cali-Colombia, en el año 2006. Se
definió como “casos” a pacientes que consultaron en urgencias por
lesiones intencionales, y como “controles” a pacientes que consultaron
por lesiones no intencionales. La magnitud de la asociación se determinó
con el Odds ratio (OR) y su intervalo de confianza al 95% (IC95%).
Resultados: Los principales hallazgos muestran que las lesiones
intencionales afectaron principalmente a jóvenes entre los 15 a 24
años (OR=1,6; IC95%=1,3–1,9). La ocurrencia de una lesión intencional está asociada al uso de alcohol (OR=4,6; IC95%=3,8-5,5) y al uso
de sustancias psico activas (OR=11,7; IC95%=7,6-18,5).
Conclusiones: La información recolectada por sistemas centinela de
vigilancia de lesiones de causa externa puede ser usada para realizar
investigación epidemiológica, sugiriendo asociaciones entre los
determinantes contextuales y la ocurrencia de las lesiones. Se espera
que los hallazgos de este estudio, permitan orientar acciones locales
para la prevención y el control de las lesiones por causa externa.
TL 040 - TRAUMATISMOS VASCULARES PEDIÁTRICOS NA
CIDADE DE MANAUS
Cleinaldo de Almeida Costa, Augusto Oliva Melo, Gilmara Anne da
Silva Resende, Larissa Benzecry Cal Cunha e S, André Luiz Scariot,
Ana Carolina Ribeiro do Amaral
Angiomed, Manaus - AM
TL 038 - EVALUATION OF AN EMERGENCY-DEPARTMENTBASED INJURY SURVEILLANCE SYSTEM
Alvaro Ignacio Sánchez Ortiz, Jorge Humberto Mena Muñoz, Maria
Isabel Gutiérrez Martinez
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prevenção de acidentes nessa faixa etária. È importante à
conscientização sobre a relação do uso de álcool e o aumento da probabilidade de acidentes automobilísticos.
Objetivos: Avaliar a incidência de trauma vascular pediátrico no Hospital Pronto Socorro da Criança Zona Leste, na cidade de Manaus, de
fevereiro de 2001 a fevereiro de 2005; identificar pacientes cirúrgicos
e qual tratamento indicado; avaliar lesões mais freqüentes, faixa etária
e sexo; correlacionar os órgãos afetados com a etiologia do trauma;
identificar complicações que concorram para o aumento da morbimortalidade.
Métodos: Os prontuários foram analisados retrospectivamente
totalizando 36 pacientes tratados cirurgicamente. A amostra foi composta por doentes de zero a 14 anos, vítimas de trauma vascular,
atendidos no HPSC Zona Leste. Realizou-se análise descritiva dos
dados epidemiológicos relacionando idade, sexo, tipos e tempo das
lesões, etiologia, período de tratamento, tipo de cirurgia e complicações.
Resultados: Em 36 doentes vítimas de traumatismo vascular, houve
predominância do sexo masculino, na proporção de 3:1. A idade variou
de um mês a 14 anos, com maior incidência em pré-escolares (33,3%),
com idade média de 7,28 anos. O mecanismo de trauma predominante
foi o ferimento por arma branca, intencional e não intencional (38,9%),
queda de altura (22,2%), atropelamento (8,3%), ferimento por arma
de fogo (2,8%) e outros mecanismos (27,8%). A média de internação
foi de 11,9 dias, com 8 doentes necessitando de cuidados em UTI com
permanência média de 8,16 dias. As principais lesões ocorreram em
extremidades, sendo membro superior, com lesões das artérias radial e
ulnar. A mortalidade foi de 2,77% durante o intra-operatório, com
lesão da veia ilíaca comum e veia cava inferior devido a queda de altura.
Houve necessidade de hemotransfusão de 33,3% doentes os quais foram encaminhados a UTI.
Conclusões: A falta de medidas preventivas e orientação são causas
maiores desse problema. Assim, buscamos a conscientização da população de profissionais da saúde a respeito do trauma como doença e
como desafio médico-social, e também daqueles que podem prevenirse para que no futuro possam evitar esse mal.
TL 042 - EXPERIENCIA EN LA FIJACIÓN EXTERNA DE
FRACTURAS DIAFISARIAS DE FEMUR Y TIBIA EN EL HOSPITAL DOMINGO
Howard Orozco, Igor Barrios, Angel Blanco, Manuel Trompiz, Carlos
Sánchez, Mikel Viscarret
Servicio de Traumatología del Hospital DL, Caracas, Venezuela
Objetivos: Presentar la experiencia de nuestro Servicio en la Fijación
Externa de Emergencia de Fracturas Diafisiarias de Fémur y Tibia.
Metodos: El presente Estudio se realizó en el Servicio de Traumatología
del Hospital DL Caracas-Venezuela, en el período comprendido entre
Julio 2006 a Julio 2008. Tipo de Estudio Observacional, retrospectivo
y transversal en uma población de 450 pacientes con diagnóstico de
Fracturas ipsilateral de Fémur y Tíbia Los criterios de inclusión fueron
los siguientes: pacientes de ambos sexos mayores de 8 años, fracturas
abiertas o cerradas. Los criterios de exclusión fueron: pacientes menores de 8 años, fracturas de tipo patológico, pacientes manejados de
manera conservadora. Se revisaron las historias médicas desde Julio
2006 hasta Julio 2008 Los aspectos evaluados fueron: mecanismo de
la lesión, lesiones asociadas.
Resultados: Se evidenció en la población estudiada que el mecanismo de
lesión correspondió en un 83,5% (376 pacientes) a trauma de alta
energía, siendo principalmente el mecanismo de producción de la
fractura por herida arma de fuego en 233 pacientes (51.7%) y por
accidente en moto 114 pacientes (25,3%) y en vehículo 6,5%, es decir
29 personas. En cuanto al tipo de Fractura se tuvo que 74,5% fueron
abiertas y el 16,5% a Fracturas cerradas. Las lesiones asociadas
correspondieron a Trauma toraco abdominal penetrante en un 33,4%,
Trauma Craneoencefálico 42,6% y lesión vascular en 5%, Fractura de
Fémur y Tibia Ipsilateral 42 pacientes es decir, 9,33%, el resto no
presentó trauma asociado alguno.
Conclusiones: La principal complicación correspondió a fracturas de
1/3 medio com distal de tibia que evolucionaron a Pseudoartrosis, en
un 25,7% (116 pacientes), Osteomielitis 13 pacientes (2,88%) ,
infección asociada de partes blandas (47 pacientes), es decir 10,5%,
necrosis e isquemia del miembro afectado por lesión vascular 0,66% (3
pacientes).
TL 041 - FRATURAS CAUSADAS POR TRAUMA EM
SOROCABA E REGIÃO: UMA ANÁLISE DE RISCO
Mino Cestari, Roberto D. Junior, Edie B. Caetano
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC-SP, Sorocaba - SP
Objetivos: Esse projeto visou identificar as fraturas causadas por trauma, suas causas, e sua relação com o uso de álcool em Sorocaba e
região, já que não existem dados estatísticos referentes a esse tipo de
acidente na região.
Métodos: Este trabalho constituiu-se de uma análise retrospectiva onde
foram avaliados 1400 prontuários retirados do Conjunto Hospitalar de
Sorocaba. Foram também entrevistados 200 pacientes vítimas de acidentes automobilísticos.
Resultados: Verificaram-se um maior número de acidentes envolvendo
indivíduos do sexo masculino, 67% daqueles admitidos no Pronto Socorro. A maioria dos pacientes traumatizados foi admitida por acidente
de moto 38%, queda 18% e carro 14%. A maioria dos pacientes tinha
idade entre vinte e trinta anos em ambos os sexos. Dos pacientes
admitidos com trauma, 52% tiveram alguma fratura diagnosticada ao
raio-X. As fraturas mais comuns foram em membros inferiores, 36,5%,
seguidas de membros superiores, 33,5%, cabeça, 14,4%, tronco, 9,6%,
e face, 5,8%. A maior prevalência de acidentes ocorreu entre as 13 e
20:59 horas, 49%. Dos pacientes 200 pacientes entrevistados, 67%
referiram ter feito uso de alguma quantidade de álcool antes do acidente. Destes, 70%, 140 pacientes, relacionaram o uso de álcool como
causa o fator agravante do acidente.
Conclusões: O trabalho mostrou a importância do treinamento à equipe de atendimento do pronto socorro para a capacitação no atendimento ao paciente traumatizado. Tornou-se evidente neste estudo a
grande incidência de acidentes automobilísticos. Foi demonstrada a
grande incidência de fratura em vítimas de traumas, o que reforça a
importância de que a equipe Pronto Socorro tenha conhecimentos da
disciplina de ortopedia. A alta taxa de acidentes automobilísticos entre
as idades de 20 e 30 anos, mostra a importância de programas de
TL 043 - OPEN PELVIC FRACTURES: THE N. T. D. B.
EXPERIENCE
Jaime C. Giraldo A., Steven Johnson, Gerald Fulda, Mark Cipolle, Jame
Reed, Glen Tinkoff
Trauma / Surgical Critical Care, Department of Surgery, Christiana
Care Health Sysrem, Newark - Delaware, USA
Objectives: Open Pelvic fractures are challenging, mortality rates
approach 50%. Our objective was to analyze entries with Blunt pelvic
fractures within the National Trauma Data Bank (NTDB 6.2) related
to outcome and to correlate the mortality associated with hypotension
or diminished neurologic response on arrival.
Methods: NTDB 6.2 queried for entries with blunt pelvic fractures.
Entries analyzed for age, injury severity score, length of Stay (LOS in
days), length of ICU stay, ED Base Deficit, Ventilator days and
mortality. Categorized by GCS < 15, and SBP < 90 and compared
utilizing odds ratios. Statistical analyses with Pearsons Chi square and
analysis of variance. Statistical significance set at p < 0.05.
Results: 2041 Blunt Pelvic Fractures encountered, 1142 Open and 899
Closed. Mean age 38.8 +/- 18.1 and 43.3 +/-23.2 respectively, mean
ISS 23.8 +/- 14.1 and 18.8 +/- 13.0, Mean GCS 12.0 +/- 4.8 and 12.9
+/- 4.2, Mean LOS: 15.5 +/- 21 and 9.4 +/- 11.6 days, mean ICU 6.5 +/
- 10.7 vs. 4.4 +/- 7.7, Mortality: 19.3% vs. 9.7%. Mortality rate
significantly increased for Shock 137 (48.4%) Open vs. 51 (35.4%)
Closed. (p value: .011) and GCS < 15 169 (36.4%) Open vs. 82 (22.2%)
Closed (p values: .001). No significant difference found on associated
11
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muestra de 18 pacientes para lograr significancia, manteniendo
estas proporciones.
Conclusiones: Es necesario aumentar la muestra para definir la conducta
más apropiada.
severe head trauma mortality rates 46 (43.4%) Open vs. 35 (32.7%)
Closed (p value: .108)
Conclusions: Hypotension and diminished neurologic response appear
to increase mortality rates associated with this highly morbid injury.
Initial GCS score and SBP serve as important mortality prognostic
indicators.
TL 046 - EXPERIÊNCIA DO HOSPITAL E MATERNIDADE CELSO PIERRO NO TRAUMA VASCULAR
Gustavo Braga Murta, Otacílio de Camargo Júnior, Guilherme C. G.
Abreu, Márcia F. Marcondes, Amilcar F. Andrade, André M. Cancela
Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Campinas - SP
TL 044 - IMPACT OF OPEN VS. COMPLEX PELVIC FRACTURES
Jaime C. Giraldo A., Glen Tinkoff, Steven Johnson, Mark Cipolle,
Gerard Fulda
Trauma / Surgical Critical Care, Department of Surgery, Christiana
Care Health Sysrem, Newark - Delaware, USA
Objetivos: Analisar retrospectivamente o trauma vascular na
PUCCAMP.
Métodos: Foram estudados retrospectivamente 265 pacientes vitimas
de trauma, atendidos entre janeiro de 1998 e julho de 2008. Dados
referentes ao sexo, idade, mecanismo de trauma, vasos acometidos,
tratamento instituído e evolução foram revisados.
Resultados: Homens (75%) jovens (idade média 30,2) foram os mais
acometidos. Os principais mecanismos foram ferimentos por arma de
fogo (28%), ferimentos corto-contusos (33%), traumas fechados e
por automóvel (15%). Fraturas estão presentes em 17% dos casos e
lesões nervosas e de tendões em 40,2%. Complicações ocorreram em
24% dos pacientes (mortalidade de 5,7% e invalidez permanente de
4,8% - paraplegia, tetraplegia ou perda de membro).
Conclusões: Apesar das melhorias nas condições técnicas e dos recursos de saúde, os traumas vasculares continuam tendo grande impacto
na morbi-mortalidade da população jovem masculina. As lesões associadas são freqüentes e determinantes no prognóstico.
Objectives: To analyze entries with Pelvic fractures contained within
the National Trauma Data Bank (NTDB 7.0) related to outcome and
to correlate the mortality associated with hypotension or diminished
neurologic response in these challenging injuries.
Methods: NTDB 7.0 queried for AIS codes for Pelvic Fractures and
separated in 5 groups: Simple, Open, Complex NFS, Complex
<20%Estimated Blood Loss (EBL), Complex >20%EBL associated
with blunt mechanism of injury. Statistical analyses performed using
Pearsons Chi square and analysis of variance (significance set at p <
0.05) for age, injury severity score (ISS), Glasgow Coma Scale (GCS),
ED Base Deficit, SBP <90, length of hospitalization (LOS), length of
ICU stay (ICU), Ventilator days and mortality.
Results: 54569 Blunt Pelvic Fractures encountered, 35331 Simple,
15424 Open, 3814 Complex (2334 NFS, 288<20%EBL,
1192>20%EBL). Mean LOS: 10.28 days, Mean ICU: 3.54 days (2.94
Simple, 9.02 Complex >20%EBL). Mortality rates: 5.8% Simple, 6.3%
Open (p: .030 +/- .015), 12.8% Complex NFS, 19.4% Complex <20
EBL and 39.9% Complex >20% EBL (Open vs. Complex p: .000),
Total Mortality: 7.0%. Isolated analysis of severe Pelvic Fractures
mortality: 21.8% Closed and 13.1% Open. (p: .007). Associated
hypotension increased Mortality 25.5%-52.3%, Total Mortality 29.2%
(Simple vs. Open p: .050, Open vs. Complex p: .000) and if combined
with GCS <9 Mortality 35.2%-76.9% Total Mortality 40.7%.
Conclusions: Hypotension and diminished neurologic response increase
mortality, surprising results show higher rates for Complex fractures
than for Open, a trend against the general idea of worse prognosis for
these latter injuries.
TL 047 - FERIMENTO DIAFRAGMÁTICO: EVOLUÇÃO DO
PROCESSO CICATRICIAL E REGENERAÇÃO MUSCULAR
Paulo César Espada, José Ivan de Andrade, Celina Santaela Rosa
Universidade de São Paulo - Ribeirão Preto, Departamento de Cirurgia, Ribeirão Preto - SP
Objectives: Evaluate a possible regeneration of the diaphragmatic
muscle.
Methods: We divided a sample of 60 animals (Wistar rats) into four
groups of 15 animals. A diaphragmatic lesion was caused by
videolaparoscopy and the animals were sacrificed within a few hours
(Group I – 24 hours; Group II – 48 hours; Group III – 72 hours; and
Group IV – 1 week). For microscopic analysis, samples were immersed
and stained using hematoxylin-eosin and giemsa. Statistical analysis
was achieved using the Mood test for medians.
Results: Regeneration of the diaphragmatic muscle was evident in all
the groups. A significant increase in the amount of muscle regeneration
was evidenced in Groups III and IV.
Conclusions: Evidence of muscle regeneration may contribute to the
future treatment of unidentified or isolated diaphragmatic injuries.
TL 045 - FIJACIÓN DE URGENCIA EN FRACTURA DE PELVIS
Y LAPAROTOMÍA EN HUAP
Beatriz Retamales Moreno, Macarena Bustos Rojas, Anamaria Pacheco
Frez, Christian Hubner Hoffman, Luis Soto Villalon
Cirugía - Hospital de Urgencia Asistencia Pública, Santiago, Chile
Objetivos: Revisar y comparar resultados según procedimiento inicial
de pacientes con fractura de pelvis sometidos a fijación de urgencia y
laparotomía.
Metodos: Revisión Retrospectiva de pacientes politraumatizados desde diciembre 2003 a marzo 2008 con diagnóstico de fractura de pelvis,
que hayan requerido fijación de pelvis y laparotomía de urgencia.
Resultados: De un total de 536 politraumatizados, 151 presentaron
fractura de pelvis. En 15 de 30 fracturas inestables se realizó fijación
de urgência asociado a laparotomía de urgencia. En un 87% la
laparotomía se indicó por sospecha de trauma abdominal en pacientes hemodinámicamente inestables desde su ingreso, en el resto
por hipotensión durante la fijación de pelviz. 10 pacientes fueron
manejados con fijación de pelvis en un primer tiempo y 5 de manera
inversa. En el grupo con fijación inicial, el ISS promedio fue de 39,
com un 30% de mortalidad dentro de las primeras 24 horas, y 60%
en forma global. en el segundo grupo el ISS promedio fue de 36,2, la
mortalidad global fue de 80%, todas ellas dentro de las primeras 24
hrs. Sin diferencias significativas de mortalidad global (p=0.4386 ),
ni a las 24 horas (p=0.0673). La diferencia en la mortalidad 24
horas no se explica por lesiones abdominales asociadas,
extraabdominales ni por número de transfusiones. Se requeriría una
TL 048 - THE USE OF OXIDIZED REGENERATED CELLULOSE
MESH IN TRAUMATIZED SPLEEN. EXPERIMENTAL WORK IN
RABBITS
André Luciano Baitello, Phillipe Salgado Heckler, Maury de Oliveira
Faria Junior, Thais Costa Carreira, Lívia Carolina Poli, Marina Pozo
Cirurgia de Trauma e Emergência - FAMERP/FUNFARME, São José
do Rio Preto - SP
Objectives: Describe a surgical technique using absorbable mesh in
packing traumatized spleen verifying its capacity to promote
hemostasis in severe splenic trauma. Describe macroscopic alterations
(adherence and spleen aspect) related with post-surgical time.
Methods: For the realization of this experiment, an oxidized
regenerated cellulose mesh was chosen and an application technique of
such material after slightly severe lesions caused in the spleen of
rabbits was decribed.
Results: In all the animals in which the mesh was applied, hemostasis
was obtained. Adherence and organ retraction proved to become more
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sendo que 38,46% sugeriram reduzir a carga horária dos plantões de
final de semana, 23,07% expuseram a necessidade de fazer estudos dos
casos presenciados no plantão, 15,38% reivindicaram mais aulas práticas
e 7,69% maior acesso ao bloco cirúrgico, aulas mais dinâmicas e melhor treinamento dos ligantes, cada.
Conclusões: Observamos que há uma concordância em relação à importância dos plantões para o aprendizado do trauma, a maioria avaliou positivamente essa atividade. Dentre os problemas levantados a
existência de pequeno número de casos sobressaiu, seguida da má
aceitabilidade por parte dos acadêmicos do hospital. A maioria considerou adequada a carga horária, porém excessiva a do final de semana.
Como sugestões mais freqüentes: estudo de caso dos plantões e maior
número de aulas práticas. É muito importante conhecer as estastísticas
que refletem a opinião da maioria dos membros para que estratégias e
soluções possam ser implementadas.
significant in the animals which the mesh was applied, the more time
passed after the post-surgery.
Conclusions: The technique used for the material application proved
to be adequate in promoting hemostasis in spleen trauma in the experimental model used.
TL 049 - FEITOS HEMODINÂMICOS E IMUNOMODULADORES
DA SOLUÇÃO SALINA HIPERTÔNICA 3% NO CHOQUE
HEMORRÁGICO
Rodrigo Vincenzi, William M. Pirani, Lourdes A. Cepeda, Paulina
Sannomyia, Mauricio Rocha-e-Silva, Ruy J. Cruz Jr.
Divisão de Experimentação, InCor, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, São Paulo - SP
Objetivos: Recentes estudos avaliam o uso da solução salina hipertônica
(SSH) na concentração de 3% no tratamento de pacientes com
traumatismos cerebrais, entretanto, poucos trabalhos têm analisado a
sua eficácia no tratamento do choque hemorrágico (CH). O objetivo
deste trabalho é avaliar os efeitos hemodinâmicos e imunomoduladores
da SSH3% em comparação à ressuscitação com SSH7.5% e Ringer
lactato (RL).
Métodos: Em um modelo de CH controlado, ratos Wistar foram mantidos durante 50 min com PAM de 35 mmHg e então ressuscitados de
acordo com a seguinte randomização: RL (33 mL/Kg, n=7), SSH3%
(10 mL/Kg, n=7) e SSH7.5% (4 mL/Kg, n=7). Após a ressuscitação
com as soluções, metade do volume sangrado foi re-infundido. Adicionalmente, um grupo controle (CT, n=5) não foi submetido ao CH.
Durante o CH e tratamento, amostras de sangue arterial foram coletadas
para gasometria e bioquímica. Níveis de fator de necrose tumoral (TNF)alfa e interleucina (IL)-6 foram estudados no sangue quatro horas após
o CH, através de imunoensaio. Amostras de tecido pulmonar e intestinal foram também obtidas para análise histopatológica.
Resultados: Animais tratados com SSH apresentaram níveis maiores de
PAM em comparação aos tratados com RL, uma hora após o CH.
Níveis plasmáticos de osmolaridade e sódio foram significativamente
maiores nos grupos SSH. Níveis de TNF-alfa e IL-6 foram semelhantes
nos grupos SSH e CT, porém significativamente maiores no grupo RL
(p<0.05). O score de lesão pulmonar foi significativamente maior no
grupo RL em comparação aos grupos SSH7.5% e SSH3% (5.7 ± 0.7,
2.1 ± 0.4, 2.7 ± 0.5, respectivamente). Animais tratados com SSH7.5%
e SSH3% apresentaram atenuação da lesão intestinal pós-choque em
comparação ao grupo RL (2.0 ± 0.6, 2.3 ± 0.4, 5.9 ± 0.6, respectivamente).
Conclusões: O tratamento com SSH promove modulação da resposta
inflamatória e redução da lesão orgânica após o CH. A SSH3% apresenta efeitos imunomoduladores e metabólicos semelhantes a SSH7.5%
em modelo animal de CH.
TL 051 - AVALIAÇÃO DO INTERESSE DOS ACADÊMICOS DE
MEDICINA EM RELAÇÃO A TRAUMA E EMERGÊNCIA
Alvaro M. da S. Rodrigues Neto, Fábio Coimbra Malheiros, Renato
Palácio de Azevedo, Carlos Antônio Coimbra Sousa, Maryanne Miranda
Matias, Maurício Miranda Matias
Liga do Trauma e Emergência do Maranhão - LATE-MA, São Luís MA
Objetivos: Analisar o interesse dos acadêmicos de Medicina nos assuntos referentes à Trauma e Emergência.
Métodos: Aplicou-se um questionário em 126 alunos dos 3 primeiros
anos do curso de Medicina da Universidade Federal do Maranhão. Seus
resultados foram analisados no programa Epi Info versão 3.4.3.
Resultados: Todos os alunos responderam que consideram importantes os conhecimentos sobre Trauma e Emergência, tendo 97,6%
(123) assumido interesse sobre o tema. A UFMA não dá a devida
importância para o assunto na visão de 84,9% (107) dos alunos, e
somente 46,8% (59) dos entrevistados acham que estarão capacitados em Trauma e Emergência no fim do seu curso, sendo que 44,1%
(26) destes credita a capacitação à LATE-MA. O papel da LATEMA é ressaltado pela participação de 93,4% (57) dos alunos do 3º ano
em eventos relacionados ao assunto e de 83,6% (51) no curso de
Suporte Intra-hospitalar Avançado de Vida no Trauma, oferecido
pela LATE-MA. Situações extra-hospitalares de Trauma foram presenciadas por 58,7% dos alunos e somente 8,1% destes (6) se sentiu
capaz de oferecer ajuda. O desenvolvimento de alguma atividade
extracurricular ligada a Trauma é exercido por 39,7% (50) dos alunos
e destes, somente 48% (24) pensam em se especializar em Medicina
de emergência ou Cirurgia do trauma. Entre os que não pensam nessas
especializações, falta de afinidade é citada como motivo por 58,2%
(39) dos alunos.
Conclusões: Os resultados mostram o interesse acadêmico pelo assunto Trauma e Emergência e o papel fundamental da LATE-MA em
suprir uma falha no currículo a respeito desses temas.
TL 050 - EXPERIÊNCIA DOS PLANTÕES – A VISÃO DA LIGA
DE EMERGÊNCIA E TRAUMA DE ALFENAS
José Ademar Baldim, Daniel Hirochi Sukeda, Guttiere Martins, Luciana
Letico Calicchio Capel, Selma Ribeiro, Larissa Ferreira Perdiz Amoedo
Hospital Universitário Alzira Velano, Alfenas - MG
TL 052 - EXPERIÊNCIA DOS MEMBROS DA LIGA DO TRAUMA
DA UFRGS COMO MANEQUINS DO CURSO PHTLS® E ATLS®
Carolina Rocha Barone, Bruno Rocha De Macedo, Marcos Maraskin
Fonseca, Roberto V. Pinto Ribeiro, Bruno Lompa Bizarro, Guilherme
Loureiro Fracasso
Liga do Trauma - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto
Alegre - RS
Objetivos: A Liga de Emergência e Trauma de Alfenas tem, dentre as
atividades desenvolvidas pelos membros, estágios supervisionados no
Pronto Socorro de Cirurgia do Hospital Universitário Alzira Velano.
Membros do 4º ao 8º período cumprem uma carga horária média de 20
horas mensais. Objetivo: Identificar a concepção dos membros sobre
essa atividade, levantar problemas e sugestões, buscando melhorias.
Métodos: Elaboramos um questionário composto de sete questões a
respeito da avaliação geral dos plantões, do aprendizado teórico e
prático e da carga horária. As duas últimas referem-se à importância da
existência do estágio e sugestões para melhorias. O universo deste
estudo expressa o total de membros da LET, que consta de 28 ligantes.
Resultados: O universo deste estudo expressa o total de membros da
LET, que consta de 28 ligantes.52% dos ligantes fizeram sugestões,
Objetivos: Proporcionar aos membros da Liga do Trauma aprendizado
em um contexto diferenciado da faculdade ou hospital, com supervisão
de professores e assistentes treinados obedecendo a um programa.
Enquanto manequins espera-se que os estudantes adquiram novo e
melhor olhar sobre o atendimento ao paciente traumatizado.
Métodos: Os cursos PHTLS® e ATLS® são oferecidos em Porto Alegre pelo Centro de Treinamento em Saúde, certificado pelas marcas. O
contato da Liga do Trauma com o centro propicia a participação de
seus membros como manequins. Os cursos são oferecidos em finais de
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COBRALT, contando com um público de 30 acadêmicos de diversos
períodos.
Resultados: As ligas do trauma vêm se tornando pedras fundamentais
na construção do saber do estudante de medicina. Com o projeto LateBandeiras gerou-se bases cientificas para a institucionalização de uma
nova liga do trauma no Brasil. Além disso, esse projeto proporcionou
um intercâmbio de experiência dos acadêmicos entre si.
Conclusões: O acadêmico de medicina tem um papel social que vai
além do auxilio na cura de enfermidades, seu papel se concentra também na tentativa de melhorar o currículo das escolas médicas do país.
Projetos como Late-Bandeiras devem ser seguidos como modelo por
acadêmicos do Brasil afora.
semana de acordo com um calendário do centro, chamando os alunos
de acordo com a necessidade. A atuação como manequim é supervisionada e obedece ao programa do curso. É propiciado ao aluno o contato
com os profissionais do programa e os que estão em treinamento. É
permitido assistir as aulas e estações práticas. As encenações dos alunos são usadas no treinamento e nas provas práticas aplicadas no
curso.
Resultados: Conhecer o programa qualificou o aprendizado em trauma
dos membros da Liga, assim como proporcionou uma experiência
única de atuação em treinamento médico. O contato com profissionais de diferentes realidades expandiu a visão dos alunos sobre o papel
médico no atendimento ao traumatizado.
Conclusões: A experiência é válida para os estudantes, que apreciam a
experiência e aperfeiçoam o conhecimento de maneira única, e para o
centro, que recebe manequins que futuramente serão responsáveis por
esse tipo de atendimento.
TL 055 - PROJETO ESCOLA: MODELO DE CURSO ORGANIZADO PELA LATE-MA
Alanna Alexandre C. da Silva, Felipe de Carvalho Silva, Felipe Ferreira
C. de Moraes, Bruno Leonardo P. da Silva, Thayse Mayara Aragão
Siqueira, Daniel Souza Lima
Liga Acadêmica de Trauma e Emergência do Maranhão, São Luís - MA
TL 053 - PROJETO ESCOLA – LIGA DO TRAUMA UFRGS
Marcos Maraskin Fonseca, Bruno Rocha Macedo, Guilherme Loureiro
Fracasso, Carolina Rocha Barone, Roberto V. Pinto Ribeiro, Juliana
Fontoura Nogueira
Liga do Trauma - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto
Alegre - RS
Objetivos: Informar jovens sobre medidas de prevenção e atendimento a situações de emergência, bem como analisar os conhecimentos
dos mesmos em relação ao tema.
Métodos: Foram ministradas palestras em escolas de São Luís. As palestras abordaram a prevenção de acidentes automobilísticos, condutas
diante de uma emergência e manobras básicas de RCP com simulação
em boneco. Os estudantes responderam a um questionário com perguntas objetivas, que foram posteriormente analisadas. As condutas
preconizadas estão respaldadas no PHTLS e ATLS.
Resultados: O projeto já foi realizado turmas de 3º ano do ensino médio
de duas escolas particulares, totalizando 158 alunos, sendo 99 meninas
(62,7%) e 59 meninos (37,3%), de faixa etária predominante entre 16
e 17 anos (91,1%). Noventa e um (58,2%) alunos afirmaram ter
presenciado situação de emergência. As emergências mais presenciadas
foram PCR (3,2%), quedas/fraturas (3,2%), choque elétrico/queimaduras (2,6%) e acidentes com animais (2,6%), sendo que os locais mais
comuns das ocorrências foram casa (24,7%) e trânsito (13,9%). Cento
e trinta e nove (88%) conheciam o SAMU e 63,3% deles sabiam
solicitar este atendimento. Em relação a PCR, 45 (28,5%) se achavam
aptos a prestar atendimento básico nesta situação, e após as instruções
recebidas no curso esse número subiu para 148 (93,7%).
Conclusões: A maioria dos alunos já presenciou situações de emergência, mas não sabia como prestar atendimento básico, e, parte deles,
não sabia como solicitar os serviços de socorro. Instruções básicas
fazem a diferença e se forem estendidas a população podem contribuir
para formar adultos preparados para diminuir as conseqüências do
trauma.
Objetivos: Promover a prevenção de traumas através da adoção de
medidas educativas a jovens das escolas de ensino público e privado de
Porto Alegre, focando a prevenção primária.
Métodos: Palestras ministradas pelos membros da Liga do Trauma da
UFRGS para os alunos das escolas públicas e privadas de Porto Alegre.
Os temas abordados são prevenção do trauma e formas de atuar diante
dele. As palestras contêm dados estatísticos, fotografias das principais
lesões, abordagem inicial ao traumatizado e como procurar ajuda médica adequada. São aplicados questionários de pré e pós-testes contendo perguntas relacionadas às aulas.
Resultados: Observa-se que os alunos se interessam pelo assunto e
percebem a relevância para suas próprias vidas. Já os professores verificam o aprendizado dos alunos e valorizam a atuação dos estudantes
de medicina enquanto palestrantes. Observa-se a eficácia do método,
ao se atingir mais de 80% de respostas corretas no pós-teste de acordo
com os primeiros dados. A efetividade se manifesta pela coerência dos
resultados nas diferentes turmas e instituições.
Conclusões: É válido atuar na educação da população e transmitir
conhecimentos que podem ser usados como ferramentas na sociedade.
Trauma precisa ser discutido e a população deve reconhecer sua relevância. O conhecimento em primeiros socorros por jovens pode ser
útil para a sociedade como um todo, reduzindo índices de morbidade e
mortalidade.
TL 056 - AVALIAÇÃO DA LIGA ACADÊMICA DE TRAUMA E
EMERGÊNCIA DE CAMPINA GRANDE (LATECG)
Jairo Luiz Sales Coury, David Pessoa Morano, Adailton A. S. Júnior,
Rafaella N. C. de Paiva , Sérgio H. F. Félix , Ramoniê M. Araújo
Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC)
TL 054 - LATE BANDEIRAS: PELA FORMAÇÃO MÉDICA E DISSEMINAÇÃO DO CONHECIMENTO SOBRE TRAUMA E EMERGÊNCIA
Cássia Talita Sousa Leite, Shirlyne Fabianni Dias Gaspar, Vinicius de
Souza Carvalho, Onildo Martins Santos Júnior, Magno Fernandes
Mendes Borges , Maxweyd Rodrigues Freire
Universidade Federal do Maranhão, São Luís - MA
Objetivos: Avaliação de uma liga acadêmica através de questionário
respondido pelos próprios integrantes.
Métodos: Foi elaborado um questionário com dez quesitos de múltipla
escolha e distribuído com todos os integrantes da LATECG. A partir
dos dados, analisamos as respostas e confeccionamos gráficos.
Resultados: Verificamos que 46,67% dos ligantes ingressaram na liga
por causa do estágio em hospital de urgência, 66,67% consideram as
atividades teóricas boas, 46,67% consideram as atividades práticas
ruins. Quanto à diretoria atual da liga, 66,67% a consideraram boa e
6,67% a classificaram como ruim. Quanto aos orientadores: 33,34%
dos ligantes os classificaram como péssimos. No quesito rendimento
do aprendizado, 86,67% dos integrantes consideram terem tido um
bom rendimento. 93,33% fariam novamente a prova para ingresso na
LATECG. 80.1% afirmam que a liga oferece suporte para o conheci-
Objetivos: As Ligas acadêmicas são um movimento estudantil que tomou as escolas médicas e que têm como objetivo promover o ensino,
pesquisa e extensão na universidade. A liga do trauma e emergência do
Maranhão (LATE) com o intuito de gerar multiplicadores de informação que sejam capazes de repassar a mensagem contra a doença trauma
criou o projeto bandeiras para auxiliar na formação de ligas do trauma
em outras universidades do nordeste.
Métodos: Os Membros da liga do trauma foram enviados ao campus do
curso de medicina da Universidade Estadual do Maranhão na cidade de
Caxias a 360 km da capital e durante dois dias aplicaram o curso
suporte avançado de vida no trauma além de explanar sobre a estrutura
de uma liga do trauma e toda sua base nacional mencionando o
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(40%) por aeronave de asa fixa (Jato) e ambos em um caso. O mecanismo de trauma mais comum foi a colisão automobilística (20 casos 40%), seguido de quedas (15 casos - 30 %) e atropelamentos (4 casos
- 8%). O tipo de lesão mais comum foi o trauma cranioencefálico
(TCE) com 20 casos (40%), seguido do trauma de extremidades com
19 casos (38%). O Escore de Trauma Revisado (RTS) variou de 5 a 12,
com média de 11,2. A pressão arterial sistólica (PAS) média foi de
115,3 mm Hg, sendo que 4 casos (8%) apresentavam PAS < 90 mm
Hg. Dezessete casos (34%) foram transportados com suporte
ventilatório e em 2 casos (4%) necessitaram de medição da pressão
intracraniana (PIC) durante o vôo.
Conclusões: O transporte aeromédico foi um meio eficaz e seguro para
a locomoção inter-hospitalar de pacientes traumatizados.
mento teórico-prático. 100% se consideram compromissados com o
objetivo da liga. Quando pesquisado a questão do estágio obrigatório,
53,34% classificam como bom e 40% como ruim.
Conclusões: Através do questionário pudemos verificar o grau de satisfação dos atuais ligantes com a LATECG, suas pretensões antes de
ingressarem no projeto, bem como oferecemos uma auto-reflexão no
que diz respeito à responsabilidade com a liga. A queixa mais freqüente
se refere ao fato dos orientadores estarem, a maior parte do tempo,
ausentes, não oferecendo um suporte adequado.
TL 057 - OFICINA DA LIGAACADÊMICA DE TRAUMA E EMERGÊNCIA DA FACULDADE DE MEDICINA DA UFRJ
Helder Vilela de O. e Silva, Diego Martins Ferreira, Bruno Duarte Silva,
Ana Carolina de A. Menezes Gil, Danielle Lemos de Souza, Marcos
Alpoim Freire
Liga Acadêmica de Trauma e Emergência da Faculdade de Medicina da
UFRJ, Rio de Janeiro - RJ
TL 059 - OCORRÊNCIAS DE TRÂNSITO COM MOTOCICLETA E SUA RELAÇÃO COM A MORTALIDADE
Nelson Luiz B. de Oliveira, Regina Marcia Cardoso de Sousa
Universidade Estadual de Maringá - PR; Escola de Enfermagem da
USP, São Paulo - SP
Objetivos: Procurar diminuir a incidência de trauma na infância e nos
adolescentes na cidade de Cabo Frio; Contribuir para a formação dos
alunos e professores visitantes; Estimular a troca de informações,
principalmente entre outros acadêmicos de diversas áreas, inclusive
da área de saúde; Permitir uma breve atualização para aqueles que já
apresentavam conhecimentos em primeiros socorros; Contribuir para
que a comunidade local entrasse em contato com outro aspecto da
saúde: da prevenção de acidentes alem de, de um modo amplo, primeiros socorros; Proporcionar vivência para os integrantes da oficina, uma vez que poucos apresentavam experiência com esse tipo de
atividade.
Métodos: Durante os dias de apresentação foram coletadas informações através de questionários com perguntas fechadas. Os entrevistados foram selecionados de forma aleatória e estes deveriam ter participado das três estações para responder as perguntas. Os dados
coletados foram analisados de forma a avaliar a incidência dos traumas abordados durante a oficina na população local.
Resultados: Compareceram ao local de exposição durante os 4 dias do
projeto em Cabo Fio – RJ, denominado UFRJ-mar, em torno de 1200
pessoas, com idade entre 6 à 47 anos. Foram escolhidas aleatoriamente 115 pessoas para coleta dos dados da pesquisa, utilizando-se um
questionário fechado. Para análise dos dados consideramos a faixa
etária dos 6 ao 17 anos, totalizando 106 entrevistados. Os dados serão
demonstrados através de quadros e tabelas seguindo de suas respectivas
leituras e análises.
Conclusões: Acreditamos que alcançamos nossos objetivos de difundir
o conhecimento, despertar a atenção da comunidade para a prevenção, atualizar aqueles que já apresentavam conhecimentos prévios e
orientar como agir, de forma básica, nos primeiros momentos de um
evento traumático.
Objetivos: Os objetivos deste estudo foram: caracterizar as ocorrências com motocicleta na cidade de Maringá – PR, segundo condições
locais e tipo de acidente, além de identificar entre essas variáveis as que
se associam com a morte das vítimas.
Métodos: No ano de 2004 foram identificados, através dos Boletins de
Ocorrência de Acidente de Trânsito da Policia Militar, 1951 ocorrências de motocicleta.
Resultados: A quase totalidade dessas ocorrências (99,38%) aconteceu
em área urbana, onde na maioria das vezes as condições de luminosidade,
condição meteorológica e sinalização eram satisfatórias (87,44%,
80,57% e 70,64%, respectivamente). Quanto ao tipo de acidente houve predomínio da categoria colisão de motocicleta com carro ou caminhonete (55,45%) e as quedas de motocicleta foram em segundo lugar
mais freqüentes (17,99%). No tipo de impacto, o maior percentual foi
observado na categoria abalroamento transversal (35,17%). Em 68,01%
das ocorrências houve dois veículos envolvidos. A maior concentração
de ocorrências se deu à tarde (36,54%), seguida pela noite (30,76%).
Na sexta feira e sábado observou-se que a freqüência das ocorrências
aumentou de forma expressiva, porém no domingo registrou-se a menor freqüência. Em relação aos meses do ano, os maiores percentuais
foram observados em março, agosto e outubro. A média diária de ocorrências foi de 5,3 e a média mensal de 162 ocorrências. As mortes de
motociclistas foram registradas em 27 (1,39%) ocorrências, onde 29
vítimas fatais foram observadas.
Conclusões: O grupo de mortos diferiu em relação aos sobreviventes
quanto à área e luminosidade do local da ocorrência, além de tipo de
acidente e impacto.
TL 060 - MORTES, LESÕES E PADRÃO DAS VÍTIMAS EM ACIDENTES DE TRÂNSITO COM CICLOMOTORES NO MUNICÍPIO DE SOROCABA
Cláudia Mescolotto, Carolina Maria Lopes, Natália Belo Rodrigues,
José Mauro da Silva Rodrigues
Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba, Sorocaba - SP
TL 058 - TRANSPORTE AEROMÉDICO DO PACIENTE
TRAUMATIZADO
Adriano Dias Trajano, Ana Cristina Costa da Silva, Hélio Ricardo
Rodrigues, Waine Ciampi, Fernando Vilela de Paula, Franscisco de
Andrade Souto
Amil Resgate Saúde, Barueri - SP
Objetivos: Analisar o tipo e o padrão das lesões envolvendo motociclistas no município de Sorocaba.
Métodos: Preenchimentos de fichas para análise de dados.
Resultados: Foram analisadas as fichas de 754 vítimas: 77,8% homens
e 22,2% mulheres, predominando idades entre 20-29 anos (57,5%).
88,8% das vítimas usavam capacete. A maioria das vítimas eram condutores dos ciclomotores (83,1%). A distribuição semanal das ocorrências mostrou, de segunda-feira a domingo, respectivamente 14,6%;
13,0%; 11,8%; 14,7%; 14,9% e 14,3%. Quanto ao horário, houve
picos entre: 7 e 8 hs(6%), 12 e 13 hs. (6,5%) e 17 e 18 hs. (7,7%). Os
principais mecanismos foram: ciclomotores x carros (60,9%) e quedas
(21,0%). Das ocorrências com vítimas 96,0% foram em via urbana.
Em relação às lesões, os principais tipos foram: contusões (64,6%),
Objetivos: Mostrar o perfil das vítimas de trauma que foram submetidas a transporte aeromédico pela Amil Resgate Saúde.
Métodos: Foram analisados retrospectivamente os prontuários eletrônicos de 49 pacientes vítimas de trauma submetidas a transporte
aeromédico em aeronaves de asa fixa e rotativa (AS350 e C-550 SII)
durante o período de agosto de 2006 a agosto de 2008. Todos os casos
foram transportados conforme protocolos internacionais.
Resultados: Durante o período, 49 pacientes (5,86% do total de vôos)
foram submetidos a transporte aeromédico inter-hospitalar. A idade
média dos pacientes foi de 43,1 anos, variando de 7 a 93 anos, com
predominância do sexo masculino (69%). Trinta casos (61%) foram
transportados por aeronave de asa rotativa (helicóptero), 20 casos
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Resultados: Foram encontrados 46 pacientes idosos. A idade média foi
de 72 ± 8 anos. Em relação ao sexo, 65,8% eram masculinos e 34,2%
femininos. Não houve uma aumento da incidência de transportes de
pacientes idosos em relação ao número total de transportes por ano
(0,025%, 0,012%, 0,024, 0,026, 0,014 e 0,005, respectivamente, de
2002 a 2008). A altitude média de vôo foi de 21.092 ± 13.924 pés. O
tempo médio de vôo foi de 100 minutos ± 64 minutos. Os principais
tipos de agravo foram politrauma 48%; TCE 35%; TRM 13%. Observou-se 76% dos pacientes com glasgow acima de 8. Os principais tipos
de aeronaves envolvidas nesses transportes foram a de asa rotatória
em 30% dos casos e de asa fixa turbo hélice (king air) em 46%. 19%
dos pacientes estavam intubados, 8,6% dos pacientes faziam uso de
aminas vasoativas, 17% com acesso venoso central. Em 46% dos
pacientes foi necessário administração de volume para establização
hemodinâmica, 33% com cateter vesical de demora, 4% apresentavam drenagem torácica em selo d’agua e 19% com cateterismo
nasogástrico e 8% com monitoração invasiva completa.
Conclusões: O trauma foi mais comum em pacientes do sexo masculino entre os 18 e 65 anos de idade, a grande maioria com glasgow acima
de 8, transportados principalmente em aviões de asa fixa turbo hélice.
escoriações (51,1%), cortes (22,7%) e fraturas fechadas (14,7%) [MMII
(66,8%), MMSS (45,8%) e crânio (16,3%)]. 94,4% das vítimas foram
pontuadas com Escala de Coma de Glasgow: 15 e 1,3% apresentavam
indícios de alcoolismo. A partir de 20 de junho de 2008 houve queda de
12,2% no número de vítimas.
Conclusões: Houve predomínio de vítimas do sexo masculino, adultos
jovens, condutores e em uso do capacete. Houve relação do horário das
ocorrências com a ida e a volta do trabalho. Quantos às lesões, houve
predomínio de ferimentos corto-contusos e escoriações, envolvendo
principalmente a cabeça e os membros. Houve tendência de queda no
número de acidentes após o início da Lei nº 11.705/2008, sugerindo
que o álcool é um fator importante na gênese desses acidentes.
TL 061 - QUAL A RELAÇÃO ENTRE O PERFIL
EPIDEMIOLÓGICO DO CAMINHONEIRO E SEU
ENVOLVIMENTO EM ACIDENTES DE TRÁFEGO
Josiene Germano, Gustavo Germano, Leandro Germano, Danielle
Cristina Della Rosa, Dalton Lage Guerra, Marco Aurelio Guimarães
Intervias, Araras - SP, e Faculdade de Medicina USP, Ribeirão Preto SP
TL 063 - A MELHORIA DO SISTEMA DE SAÚDE COM A AVIAÇÃO POLICIAL E INTEGRAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE
Sérgio V. Abreu de Lima, Lázaro R. O. Monteiro, Manuel P. Muniz
Júnior, César Ricardo de O. Fonseca, Uildnei C. Nascimento Rocha,
Eduardo Luiz dos S. Silva
Grupamento Aéreo da Polícia Militar da Bahia, Salvador - BA
Objetivos: Verificar num grupo de caminhoneiros que trafegam por um
trecho de rodovia do interior paulista qual a incidência de Hipertensão
Arterial Sistêmica (HAS), aumento de colesterol total e triglicérides,
obesidade, sedentarismo, indícios de distúrbio do sono e sua relação
com o acidente de tráfego.
Métodos: Foram avaliados todos os dados acima em 1288 caminhoneiros no trecho da Concessionária Intervias durante a 22ª e 24ª
Campanha Saúde na Boléia – Avaliação Cardiológica, realizadas em
novembro de 2006 e julho de 2007, respectivamente.
Resultados: Consideraram-se valores alterados (maior ou igual): Pressão Arterial (PA) sistólica 130 mmHg e diastólica 85 mmHg; Indice
de Massa Corpórea (IMC) 30kg/m2; Escala de Sonolência de Epworth
(ESE) 12; colesterol total 200 mg/dl e triglicérides 150 mg/dl. Dos
1288 caminhoneiros avaliados: 63,13% apresentaram HAS; 37,50%
encontram-se obesos (IMC alterado); 5,78% têm propensão a distúrbio do sono de acordo com a ESE; 19,36% apresentam aumento
de colesterol total e 27,03% do triglicérides; 87,66% têm vida
sedentária (não praticam atividade física regularmente). Com relação a acidente de tráfego, 16,40% referem já ter sofrido acidente
em rodovia.
Conclusões: A rotina de trabalho estressante, a alimentação incorreta
e a falta de atividade física, propiciam que o caminhoneiro desenvolva
HAS mais facilmente, além de problemas como dislipidemia e obesidade. A associação deste fatores torna esta classe de motoristas mais
propensos a apresentarem um mal súbito durante a direção veicular,
podendo envolver-se em um acidente. Outra patologia que pode estar
associada a este perfil é o distúrbio do sono, o grande vilão hoje na
etiologia dos acidentes. De acordo com os resultados apresentados,
podemos observar que campanhas educativas e de saúde são fundamental para tentar diminuir o índice de envolvimento de motoristas profissionais em acidentes nas rodovia.
Objetivos: Demonstrar a melhoria do sistema de saúde com a integração
entre os serviços após início da aviação policial no Estado da Bahia,
realizando transporte aeromédico com aeronaves de asas rotativas.
Métodos: Análise das ocorrências do Grupamento Aéreo da Polícia
Militar da Bahia no período de janeiro de 2007 a julho de 2008.
Resultados: O total de vítimas socorridas foi de 74, sendo 72% do sexo
masculino e 28% do sexo feminino. O turno mais prevalente foi o
vespertino com 55,4%, seguido pelo matutino 22,9% e noturno 21,6%.
A integração entre os serviços foi demonstrada pela participação do
SAMU em 67,57% das remoções, SALVAR / GBM 17,57% e outros
com 14,86%. As localidades com maior número de solicitações foram
rodovia BR324, rodovia CIA/Aeroporto, rodovia BA001, Ilha de
Itaparica, rodovia BA099, praia de Jauá, praia de Buraquinho. A participação da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (SESAB) foi fundamental para a devida regulação das vítimas aos hospitais de referência.
O Hospital Geral do Estado (HGE) recebeu 69% das vítimas. Na classificação por tipo de agravo, observamos 65% acidente automobilístico com politrauma, 14% salvamento aquático, 7% lesão por projétil
de arma de fogo, 4% TCE grave, 3% AVC hemorrágico com HAS, 2%
lesão por arma branca, 1% hemorragia digestiva alta, 1% Edema Agudo de Pulmão com infecção respiratória, 1% queda livre - paraquedismo,
1% Infarto Agudo do Miocárdio, 1% crise hipertensiva.
Conclusões: O estado da Bahia possui grande extensão territorial e próximo à capital Salvador, existem várias rodovias com alto índice de
acidentes. O sistema de saúde que consegue integrar os diversos serviços
de assistência como Polícia Militar da Bahia, Polícia Rodoviária Estadual, SESAB, SAMU, Bombeiros, Salvamar; através de central de regulação,
aumenta de forma significativa a qualidade do atendimento ao cidadão.
TL 062 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO TRANSPORTE AÉREO DE PACIENTES TRAUMATIZADOS REMOVIDOS PELA
UNIMINAS
Flávio Lopes Ferreira, Michelle Reis Lucena, Luiz Ronaldo Alberti,
Laura Lima Gomes, Marco Antonio Viana Gomes, Carla Dias Pena
Uniminas Transporte Médico de Urgência LTDA, Belo Horizonte MG
TL 064 - PERFIL DO MOTOCICLISTA TRAUMATIZADO
Mário Luiz Quintas, Gustavo Andrade Fraga, Hugo Weysfield Mendes,
Marcos Quintela Sebode, Pollyana de Vargas Godoes, Fernanda Macedo
Cirurgia Geral e do Trauma do Hospital Estadual Vila Alpina, São Paulo - SP
Objetivos: Descrever o perfil epidemiológico de pacientes vítimas de
trauma atendidos pelo transporte aeromédico.
Métodos: Foram estudados retrospectivamente 331 pacientes
traumatizados no período de Janeiro de 2002 a junho de 2008. Características como idade, sexo, prevalência anual, altitude média de vôo,
tempo de transporte, além de dados clínicos (ECG, uso de ventilação
mecânica, drogas) e o tipo de aeronave foram considerados.
Objetivos: Avaliar o perfil do motociclista acidentado, gravidade das
lesões, segmentos corpóreos, sazonalidade, sexo, idade, cenário, características sócio-econômicas e escolaridade.
Métodos: Estudo transversal de protocolo, preenchimento voluntário, respostas livres. Período analisado de 2 de fevereiro a 31 de julho
de 2008, com 272 vítimas que participaram do estudo.
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vergências na literatura sobre a inclusão do período de coma na duração da APT, este estudo teve como objetivos: comparar a qualidade de
vida das vítimas que apresentaram Amnésia Pós-Traumática (APT) de
longa e curta duração, além de analisar a relação entre qualidade de vida
e duração da APT, computando ou não o período de coma.
Métodos: Foi realizado estudo prospectivo longitudinal, utilizando dados
tanto da fase de internação hospitalar pós-trauma, como também da
avaliação de qualidade de vida realizada entre três e seis meses após o
evento traumático.
Resultados: Nas 68 vítimas que tiveram sua qualidade de vida avaliada
pela SF-36 Health Survey (SF-36), os valores médios nos domínios do
instrumento variaram de 58,9 a 86,0. Quando comparada à qualidade
de vida entre as vítimas que apresentaram APT de longa e curta duração, observou-se diferença significativa entre os grupos nos domínios
Capacidade Funcional, Limitação para Atividades Físicas e Atividade
Social. O grupo com APT de longa duração apresentou resultados mais
desfavoráveis do que o de curta nesses três domínios.
Conclusões: As análises de correlação entre os domínios da SF-36 e a
duração da APT, considerando ou não o tempo de coma, indicaram que
a medida do tempo de APT deve excluir o período coma, tendo em
vista que as correlações foram mais expressivas quando essa forma de
medida da APT foi realizada.
Resultados: Predominância do sexo masculino (95%), sendo que do
sexo feminino, 60% estavam na garupa, 27% sofreram queda no trânsito e 13% sofreram colisão com automóvel. A média de idade foi de
26,3 anos. Prevaleceram os acidentes nas segundas e terças-feiras e
sábados no horário das 12:00 às 19:00 horas. Em relação ao trauma,
7% não usavam capacete, 4,4% estavam na garupa e 52,2% já sofreram acidentes prévios. O nível de escolaridade variou com 15% primeiro grau incompleto, 40% primeiro grau completo, 22% segundo
grau completo e 23% nível superior, com renda mensal de 2,5 salários
mínimos, tendo 21,3% a profissão de motoboy. Dos segmentos
corpóreos, única ou múltiplas, identificamos 1,8% na cabeça, 7,3% de
face, 5,8% em tórax, 3,3% em abdome, 22,9% em membros superiores e 40,3% nos membros inferiores, sendo que destes, 2,5% apresentavam fraturas expostas. O encaminhamento hospitalar correspondeu
57% pelo COBOM, 7% SAMU, 6% Polícia Militar, 13% populares e
17% por meios próprios. Em relação ao quesito uso de drogas, 93,2%
negaram fazer uso, 3,2% usam maconha, 1,9% cocaína e 1,7% maconha e cocaína. Não houve óbitos no período e 2,2% das vítimas
transferidas para Neurocirurgia devido TCE.
Conclusões: A necessidade de transporte rápido aumenta o número de
motocicletas na rede viária, aumentando também o número de vítimas
no trânsito. A recorrência de acidentes não foi fator limitante para
abandonar a mesma, mas a necessidade do trabalho para melhorar a
renda foi o fator principal do uso desse meio de transporte. A imprudência como a falta do uso capacete e o uso de drogas ilícitas aumentam a gravidade das lesões e o risco da ocorrência do trauma.
TL 067 - ANÁLISE PROSPECTIVA DE 113 PACIENTES
PEDIÁTRICOS COM TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO
MODERADO E GRAVE
Gisele Almeida Watanabe, Sérgio Diniz Guerra, Flávia Cordeiro Valério,
Vinícius Caldeira Quintão, Maria Luiza Bernardes
Hospital João XXIII, Belo Horizonte - MG
TL 065 - ESTUDO RETROSPECTIVO DE 71 ACIDENTES COM
VEÍCULOS PESADOS EM RODOVIA DO PARANÁ.
Monica O. Dall‘Oglio Poletti, Pedro Henrique L. Caron, Guillermo
Marcelo Diaz Adura, Eduardo Gabriel M. Zocunelli, André Luis David,
Rodrigo Moreira C. Lima
Liga do Trauma do Hospital e Maternidade Angelina Caron, Campina
Grande do Sul PR
Objetivos: Analisar as características de pacientes pediátricos vítimas
de traumatismo cranioencefálico (TCE) moderado e grave tratados de
acordo com protocolo baseado em evidências científicas.
Métodos: Estudo prospectivo, descritivo, com inclusão de pacientes
entre zero e dezoito anos vítimas de TCE, com pontuação na Escala de
Coma de Glasgow abaixo de 14 até seis horas após o trauma, internados
entre julho de 2005 e dezembro de 2006.
Resultados: Incluídos 113 pacientes, 76 masculinos (67,3%), idade
média de 9,47 anos, mediana de 10. O trânsito respondeu por 79 dos
eventos (69,1%), quedas por 24 (21,2%), agressões por 10 (8,9%). A
pontuação média na Escala de Coma de Glasgow foi de 7,39 e a mediana, sete. A tomografia inicial mostrou classificação de lesões difusas
de Marshall tipo I em 12 pacientes (11,2%), tipo II, em 49 (45,8%),
tipo III, em 29 (27,1%), tipo IV, em 1 (0,9%), lesão expansiva evacuada, 3 (2,8%) e lesão expansiva não evacuada em 13 (12,1%). As
lesões hemorrágicas mais freqüentes foram hemorragia subaracnóidea
(em 40% dos pacientes), hematoma extradural (21%),
intraparenquimatoso (20,2%) e subdural (19,2%). A pressão
intracraniana foi monitorada em 39 pacientes (34,5%). Destes, 27
tiveram hipertensão intracraniana que necessitou tratamento (69,2%).
Este foi: analgesia e sedação em 25, bloqueadores neuromusculares em
19, manitol em 21, solução salina hipertônica em 10 e craniectomia
em 16. A PIC máxima ocorreu, em média, 2,8 dias após o trauma
(mediana: 3) e a média de valores de PIC máxima foi de 35,8 mmHg.
41% dos pacientes monitorados apresentaram HIC refratária ao tratamento de primeira linha e necessitaram craniectomia descompressiva
e/ou coma barbitúrico. A letalidade na UTI foi de 30,2%.
Conclusões: O paciente típico foi uma criança do gênero masculino, de
dez anos, vítima de lesão pelo trânsito, em coma, submetida a
monitoração da PIC, que evoluiu com HIC, mas sobreviveu ao trauma
até a alta para casa.
Objetivos: O conhecimento da etiologia do trauma tornou-se indispensável para definir condutas e estabelecer tanto o prognóstico quanto ações de prevenção específicas que possam ser planejadas e aplicadas na prática. Neste estudo, procurou-se retratar a realidade do serviço de Pronto-Socorro do Hospital e Maternidade Angelina Caron, em
relação aos pacientes vítimas de acidentes com veículos pesados, no
que diz respeito à morbi-mortalidade. Buscou-se identificar as principais etiologias, prevalência em sexo e idade, e relacionar ao RTS.
Métodos: Foram revisados prontuários de 71 pacientes atendidos no
Pronto-Socorro do Hospital e Maternidade Angelina Caron, incluídos
em um protocolo previamente estabelecido no período dos doze meses
do ano de 2004. Foi utilizado o índice RTS, este um prático índice
fisiológico. As variáveis de interesse no estudo foram: etiologia do
trauma, horário de admissão, idade, sexo e cálculo do RTS.
Resultados: De um total de 71 acidentes, quarenta e dois (59,15%) dos
pacientes eram masculinos. A idade média foi de 31,78 + 16,65. Quarenta (56,33%) foram vítimas de colisão, 12 (16,90%) foram vítimas de
capotamento e 11 (15,49%) de queda do veículo, as vítimas de atropelamento somaram 6 (8,45%). O principal horário de admissão foi entre
12 e 16 horas. Quanto ao RTS, apresentou média de 7,43 + 1,34.
Conclusões: Homens jovens são mais acometidos quanto aos acidentes
com veículos pesados. Estes ocorrem mais freqüentemente por colisão, e a incidência de capotamento e queda do veículo foi equivalente.
É adequado um manejo mais seletivo em relação a estes pacientes.
TL 066 - ANÁLISE DAS RELAÇÕES ENTRE AMNÉSIA PÓSTRAUMÁTICA E QUALIDADE DE VIDA
Silvia C. Fürbringer e Silva, Regina Márcia Cardoso de Sousa
Centro Universitário São Camilo e EEUSP, São Paulo - SP
TL 068 - ACHADOS TOMOGRÁFICOS NO TRAUMA
CRANIOENCEFÁLICO PEDIÁTRICO
Ana Paula Minguetti, Carlos Oldenburg Neto, Rafaella Fadel
Friedlaender, André Luis David, Cristina Okamoto, Daniel Emilio D.
Siqueira
Hospital do Trabalhador – Universidade Positivo / Curitiba - PR
Objetivos: O período de amnésia pós-traumática (APT) após trauma
crânio-encefálico contuso (TCEC) pode ser subsídio nas decisões sobre
a reabilitação dessas vítimas. Considerando essa possibilidade e as di-
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em hospital referência em trauma, bem como revisão de literatura.
Métodos: Realizado estudo retrospectivo em um hospital de referência
em trauma no período de junho de 2007 a agosto de 2008, tendo-se
comovariáveis sexo, idade, dia de semana do evento, escore na Escala
de Coma de Glasgow à admissão, trajetória do projétil e evolução do
paciente. Tais dados foram anotados em protocolo padronizado pelo
serviço de neurocirurgia do referido hospital.
Resultados: Foram computados 33 casos. Três excluídos, pois, embora em região cefálica, não adentraram cavidade intracraniana. Idade
média de acometimento foi de 28,75 anos; predomínio do sexo masculino (73,33%); 50% dos casos foram admitidos em Glasgow<6;
60% evoluiu à óbito; orifício de entrada presente em quadrante anterior direito em 30% dos casos, com porcentagem idêntica em quadrante
posterior direito; 30% ocorreu na segunda feira, seguidos de 23,33%
no domingo.
Conclusões: Os dados obtidos neste estudo corroboram literatura mundial. Escore na Escala de Coma de Glasgow abaixo de 6 à admissão e
envolvimento ventricular ou multilobar traduzem mau prognóstico. A
maiora dos pacientes pertenciam a população jovem do sexo masculino que foram vítimas durante o final de semana.
Objetivos: Analisar os principais achados tomográficos de crânio presentes na admissão de pacientes pediátricos vítimas de trauma
cranioencefálico (TCE), admitidos na UTI Pediátrica de um Hospital
de referência em trauma na cidade de Curitba-PR.
Métodos: Estudo retrospectivo descritivo através de banco de dados,
abrangendo os casos de TCE leve, moderado e grave no período de
janeiro de 2004 a dezembro de 2007. Foram incluídas no estudo todas
as crianças de zero a dezesseis anos incompletos, vítimas de TCE,
admitidas no serviço de UTI pediátrica do Hospital do Trabalhador em
Curitiba. Foram analisadas as tomografias axiais computadorizadas
(TAC) de crânio realizadas na admissão.
Resultados: Dos 146 pacientes admitidos por lesões traumáticas no
período de janeiro/2004 a dezembro/2007, 108 apresentaram TCE,
sendo que todos realizaram TAC na admissão. Destes, 57 pacientes
(52,7%) apresentaram o exame de imagem dentro dos padrões da
normalidade. Os demais pacientes apresentaram apenas um tipo de
lesão ou lesões sobrepostas. O achado mais freqüente foi hemorragia
subaracnóidea presente em 32 pacientes (29,6%) seguido das fraturas
presente em 26 crianças (24,0%). Hematomas epidurais estiveram
presentes em 20 pacientes (18,5%); sinais de edema cerebral foram
encontrados em 19 pacientes (17,6%). Contusões do sistema nervoso
central foram vistas em 13 pacientes (12,0%) hematomas subdurais
em 9 casos (8,3%), e “brain sweeling” em 7 pacientes (6,5%).
Conclusões: A TAC é fundamental na avaliação do TCE pediátrico, reconhece as diferentes lesões, tanto da calota craniana quanto do encéfalo
auxiliando na abordagem terapêutica e nas avaliações de segmento do
paciente traumatizado. Em nosso estudo, as hemorragias subaracnóideas e
subdurais, bem como as fraturas forma os achados mais freqüentes.
TL 071 - FERIMENTO POR PROJÉTIL DE ARMA DE FOGO EM
COLUNA VERTEBRAL: AVALIAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA
Camila A. S. Pinto, Samir Ale Bark, Cristina B. Heinrich, Danilo M.
Bernardi, Francisco A. de Araújo Jr., Denildo C. A. Verrísimo
Serviço de Neurocirurgia do Hospital Universitário Evangélico de
Curitiba, Curitiba - PR
Objetivos: Avaliar a incidência TRM por ferimento de arma de fogo
em pacientes atendidos no pronto socorro de um hospital de Curitiba.
Métodos: Foram avaliados 54 prontuários, retrospectivamente, de
pacientes atendidos por lesões de arma de fogo acometendo a coluna
vertebral no período de fevereiro de 2005 a julho de 2008. A variáveis
avaliadas foram: sexo, idade, motivo e dia da semana do acidente,
segmento da coluna vertebral acometido, características do ferimento
(transfixante ou não), avaliação neurológica, tratamento realizado e
evolução.
Resultados: A grande maioria dos pacientes acometidos é do sexo masculino e em idade produtiva, principalmente dos 21 aos 30 anos, com
média de 27,18 anos. O segmento mais acometido foi a coluna torácica,
com ferimentos transfixantes e lesão Frankel A (lesão completa). A
maioria dos casos foi tratada de forma conservadora. O período da
semana onde houve maior incidência foi o fim e semana, com predomínio no sábado e na sexta feira. O motivo mais comum foi por
assalto.
Conclusões: O TRM por projétil de arma de fogo é um trauma com
alto impacto no custo de saúde pública e de previdência, por apresentar
alta taxa de morbidade e acometimento predominante de pessoas em
faixa etária produtiva.
TL 069 - CRANIECTOMIA DESCOMPRESSIVA: ANÁLISE DE
31 CASOS E REVISÃO DE LITERATURA.
Francisco A. de Araújo Jr., Luis A. B. Borba, Roberta Rehder, Cristina
B. Heinrich, Danilo M. Bernardi, Marcelo L. V. da Cunha
Serviço de Neurocirurgia do Hospital Universitário Evangélico de
Curitiba, Curitiba - PR
Objetivos: Realizar levantamento epidemiológico e clínico dos pacientes submetidos á craniectomia descompressiva.
Métodos: Estudo retrospectivo realizado em um hospital universitário
no período de abril de 2007 a maio de 2008. Inclui-se na casuística
todos os pacientes submetidos a craniectomia descompressiva (31 pacientes). Os dados analisados foram: idade, diagnóstico, índice na escala de coma de Glasgow (ECG) na admissão, avaliação das pupilas e
índice na Glasgow outcome scale (GOS).
Resultados: A idade média dos pacientes foi de 41,8 anos, sendo que
64% dos pacientes apresentaram diagnóstico de TCE, 29% de acidente
vascular cerebral, e os 7% restantes relacionados a neoplasias. Na
admissão o ECG era menor que oito em 87% dos casos. Somente 12%
dos pacientes tinham mais de 60 anos e todos eles evoluíram para
óbito no pós-operatório. Houve 66% de óbito entre os pacientes com
idade menor a 60 anos. Em aproximadamente 1/3 dos pacientes houve
reversão da anisocoria no pós-operatório imediato. O melhor índice
obtido no GOS foi igual a 4.
Conclusões: A maioria dos pacientes evolui para o óbito sendo a mortalidade elevada nos mais idosos, independente do diagnóstico. O índice da ECG na admissão foi baixo e determinante para evolução dos
pacientes.
TL 072 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS VÍTIMAS DE TRAUMA RAQUIMEDULAR
Edilberto A. Cerqueira-Filho, Gabriela de A. Oliveira, Gisele Segura,
Vanessa F. P. Souza, Joilda F. Gomes, Ediriomar P. Matos
Hospital Geral do Estado (HGE), Salvador - BA
Objetivos: Descrever o perfil epidemiológico dos pacientes com TRM
atendidos na emergência de um hospital de referência em trauma na
cidade de Salvador/BA.
Métodos: Estudo descritivo de corte transversal, com duração de quatro meses, realizado com pacientes maiores de 18 anos.
Resultados: Dos 91 pacientes analisados, 76 (83,5%) eram do gênero masculino e 15 (16,5%) do feminino. O valor de média da idade
foi de 36,53 ± 13,87 anos. Em relação à heteroclassificação de cor
e raça, 26 (28,6%) eram negros, 10 (11%) brancos e 55 (60,5%)
pardos. A religião católica era professada pela maioria dos participantes 56 (61,5%). Quanto à atividade econômica dos pacientes,
87 (95.6%) estavam com atividade produtiva e 4 (4,4%) estavam
TL 070 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE FERIMENTO POR
ARMA DE FOGO EM CRÂNIO EM HOSPITAL REFERÊNCIA DE
CURITIBA
Camila A. S. Pinto, Marcelo L. V. da Cunha, Samir Ale Bark, Danilo M.
Bernardi, Cristina B. Heinrich, Francisco A. de Araújo Jr.
Serviço de Neurocirurgia do Hospital Universitário Evangélico de
Curitiba, Curitiba - PR
Objetivos: Verificar dados epidemiológicos de ferimentos por arma de
fogo (FAF) em crânio no período de junho de 2007 a agosto de 2008
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Supl. n° 1
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Métodos: Analisou-se os atendimentos de trauma no Hospital Santa
Cruz, responsável por 12 municípios do Vale do Rio Pardo. Foram
avaliados os registros de atendimento na emergência do hospital no
período correspondente de junho a agosto de 2007 e o mesmo período
em 2008. Os acidentes de trânsito, ferimentos por armas branca e de
fogo, bem como queda foram considerados.
Resultados: Pode-se constatar uma redução de 42,3% nos casos de
trauma atendidos neste hospital no primeiro mês de instituição da Lei
Seca. No segundo mês essa diferença não foi significativa, mantendo
os mesmos índices do ano anterior. Observou-se uma redução significativa nos casos de acidente de moto no primeiro mês, o qual não ocorreu no segundo mês. Neste mesmo período, nas rodovias no primeiro
mês os índices foram semelhantes ao observado a nível hospitalar.
Conclusões: Estratégias de prevenção como estas reduziram significativamente o número de casos de trauma, constituindo um importante
alicerce na redução da morbimortalidade, educação progressiva e mudança de cultura em um país onde trauma é a principal causa de morte
nos primeiros anos de vida, parâmetros estes observados no primeiro
mês. No segundo mês, as punições que a Lei implica não foram devidamente observadas, fazendo com que os casos de trauma em pessoas que
usaram bebidas alcoólicas continuassem ocorrendo à semelhança do
período anterior à Lei Seca.
ociosos no momento do evento. Em relação ao local da ocorrência,
29 (31,9%) foram em Salvador/BA, 60 (66%) eram do interior da
Bahia e 2 (2,2%) de outros estados. O TRM estava relacionado com
o trabalho 29 (31,9%) dos casos. Quanto à etiologia, 20 (22%)
foram classificados como intencional associado à violência. Estavam sob efeito do álcool durante o acidente 23 (23,1%) dos pacientes. O mecanismo do trauma foi quedas em 32 (35,2%) casos, sendo
19 (20,9%) por queda de altura, 3 (3,3%) queda da laje, 6 (6,6%)
queda de árvore, 4 (4,4%) queda da própria altura. Vinte oito (30,8%)
foram relacionados a acidentes de trânsito, 8 (8,8%) atropelamento, 9 (9,9%) motociclísticos, 8 (8,8%) automobilístico e 3 (3,3%)
por veículos não motorizados. Quinze (16,5%) envolveram
ferimentos por arma de fogo, 2 (2,2%)ferimentos por arma branca
e 1 (1,1%) agressão física. Sete (7,7%) foram relacionados ao mergulho em água rasa, dois (2,2%) classificados como queda de objetos
sobre o corpo. Estavam sob usode álcool durante o acidente 23
(23,1%) dos pacientes.
Conclusões: O perfil do paciente adulto vítima de TRM é o de um
homem, jovem, pardo, católico, com primeiro grau incompleto, empregado, oriundo do interior do estado, envolvido majoritariamente
em acidentes não associados à violência.
TL 073 - ANÁLISE DA GRAVIDADE DOS PACIENTES VÍTIMAS
DE TCE, ATENDIDOS NO INSTITUTO DR. JOSÉ FROTA
Priscila Valente Batista, Mirela Costa de Miranda, Ilze Jucá Alencar e
SIlva, Luiz Barbosa da Silva Neto, Bárbara Bianca L. de Medeiros,
Francisco Romel L. de Araújo
Liga de Emergência, Fortaleza - CE
TL 075 - ÁLCOOL E CONDUÇÃO DE VEÍCULOS
AUTOMOTORES NO MUNICÍPIO DE SOROCABA
Guilherme L Ciantelli, Marlon Moda, Rafael Hadade, Lenita M. Glass,
Mauro P. Rodrigues, José M. S. Rodrigues
Faculdade de Ciências Médicas da Pontifícia Universidade Católica de
São Paulo, Sorocaba - SP
Objetivos: O presente trabalho tem como objetivo principal traçar o
perfil da gravidade dos pacientes com trauma crânio-encefálico.
Métodos: Foi realizado estudo transversal com aplicação de questionários e revisão de prontuários de 123 pacientes atendidos no hospital de
trauma de referência da cidade no período de junho a julho de 2008, em
Fortaleza - Ceará - Brasil.
Resultados: A amostra é composta por 123 pacientes com trauma
crânio-encefálico, e de acordo com a percentagem válida, 64,5%
tinham TCE leve (Glasgow 15-14); 24,8%, moderado (Glasgow 139) e 10,7%, grave (Glasgow 8-3). O TCE fechado foi o mais prevalente
com 93,4%. Os três sintomas mais associados com o TCE foram:
perda de consciência (68,3%), seguido de vômito (41,7%) e rinorragia,
(40,8%). As principais regiões afetadas foram: região frontal (59,4%);
seguida pela parietal (36,2%) e temporal (34%). Em relação ao acometimento da lesão, o hematoma subgaleal (60,4%) e a fratura óssea
(29,7%) seguem como os mais prevalentes. As tomografias
computadorizadas confirmaram o diagnóstico de TCE em 68,3% dos
pacientes atendidos. Todos os dados apresentam significância
(p<0,05).
Conclusões: Verificou-se que a maioria dos pacientes apresentou
TCE leve, com morfologia principal o hematoma subgaleal.
Como sintomas mais prevalentes, observaram-se a perda de consciência e vômitos. Na maior parte dos casos, o diagnóstico clínico foi confirmado pela TC. Os resultados obtidos têm importância para a escolha do tratamento e da conduta clínica em pacientes vítimas de TCE devido ao risco significativo de perda
irreversível de funções neurológicas decorrente de lesão cerebral.
Objetivos: Verificar o grau de intoxicação pelo álcool em freqüentadores
de casas noturnas de Sorocaba e sua relação com a condução de veículos
automotores.
Métodos: A pesquisa foi realizada durante a madrugada em bares e casas
noturnas de Sorocaba com uma amostra aleatória de 87 motoristas.
Foi aplicado um questionário que relacionava a percepção do estado de
embriaguez e a intenção de conduzir veículos automotores. Esses entrevistados eram convidados a efetuar a determinação indireta da intoxicação alcoólica, pelo uso de alcoolímetros. Antes da vigência da Lei
Nº 11.705/08, 49 pessoas foram submetidas ao teste com etilômetro
CONTRALCO® e depois da vigência, 34 pessoas foram submetidas ao
etilômetro digital.
Resultados: Das 87 pessoas, 69 (79,3%) não se consideraram embriagadas
e dessas, 41 (59,4%) apresentaram níveis de alcoolemia superiores a
0,3 mg/l e 38 delas (92,7%) afirmaram que iriam dirigir. Antes da lei,
das 49 pessoas submetidas ao questionário, 40 (81,6%) não se consideraram embriagadas antes de fazer o teste e dessas 29 (72,5%) apresentaram níveis acima de 0,3 mg/l e 27 delas (93,1%) afirmaram que iriam
dirigir. Depois da entrada em vigor da lei, dos 34 motoristas entrevistados, 29 (85,2%) não se consideraram embriagados, 12 deles (41,3%)
foram reprovados no teste e desses, 11 (91,6%) afirmaram que iriam
dirigir.
Conclusões: Mesmo havendo diminuição da alcoolemia positiva depois da lei, permanece a falta de conscientização da população em
relação aos riscos do consumo de bebidas alcoólicas associado à condução de veículos.
TL 076 - O EFEITO DA “LEI SECA” NA REDUÇÃO DO NÚMERO DE ACIDENTES DE TRÂNSITO E VIOLÊNCIA
INTERPESSOAL EM SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
Elaine Boreli Gianini, Viviane Inácio de Oliveira, Renata Cristina Padim
Antonio, Andréia Cristina Marascalchi F., André Luciano Baitello,
Rogério Yukio Morioka
Cirurgia de Trauma e Emergência - FAMERP / FUNFARME, São José
do Rio Preto - SP
TL 074 - IMPACTO DA LEI SECA NO NÚMERO DE VÍTIMAS
POR TRAUMA ATENDIDAS EM UM HOSPITAL GERAL
Dóris Medianeira Lazaroto, Dienata Ribeiro Bueno, Ornella Sari Cassol
, Eduardo Schiavo dos Santos, Abel Ranzzi, Ricardo Presotto
Hospital Santa Cruz, Santa Cruz do Sul - RS
Objetivos: Avaliar o número de atendimentos a vítimas de trauma em
um centro de referência para traumatizados na cidade de Santa Cruz do
Sul, RS, durante períodos semelhantes, um antes da implementação da
lei seca e o outro após.
Objetivos: Avaliar o efeito da “Lei Seca” em relação ao número de
atendimentos realizados pelo SAMU de São José do Rio Preto durante
19
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Resultados: Em 2007, nesse período um total de 511 pessoas foram
vítimas de acidentes de transito em nossas rodovias, com 28 óbitos
(5,47%). Em 2008, houve 467 vítimas acidentadas com 16 óbitos
(3,42%). Comparando os períodos, em 2008 (lei seca) houve uma
redução de cerca de 9% no número de vítimas para o mesmo período e
de 43% no número de óbitos. Se comparado só os números de fim de
semana (sábado e domingo) houve uma diminuição de 27% (107 casos
versus 145 casos) no número de vítimas.
Conclusões: Nessa amostragem, verificamos a efetividade da lei seca
com uma significativa redução no número de vítimas acidentadas,
cerca de 9% (44 casos) e uma drástica diminuição no número de óbitos,
cerca de 40% (12 casos).
o primeiro mês da implantação da referida Lei, comparativamente aos
atendimentos realizados no mesmo mês do ano anterior.
Métodos: Análise comparativa dos atendimentos do SAMU-192 no
período de 01 de julho de 2007 á 31 de julho de 2007 nos períodos de
01 de julho de 2008 á 31 de julho de 2008 (após a “Lei Seca”).
Resultados: Após a implantação da “Lei Seca”, a análise comparativa
dos meses de julho de 2007 e julho de 2008, evidenciou uma redução do
número de acidentes de trânsito de 377 para 243 (35,5%); assim como
uma diminuição do número de agressões de 56 para 30 (46,4%) e de
óbitos relacionados de 8 para 1 (87,5%).
Conclusões: Observamos a redução dos atendimentos dos acidentes de
trânsito, assim como dos casos de agressões interpessoais e óbitos
relacionados ao trauma, após a implementação da “Lei Seca”.
TL 079 - AVALIAÇÃO DA PREVALÊNCIA DO CONSUMO DE
BEBIDAS ALCOÓLICAS E SUA RELAÇÃO COM A PROBABILIDADE DE SOBREVIDA
Marza de Sousa Zaranza, Carla Antoniana F.de A. Vieira, Italo Silveira
Sampaio, Lucas Rocha Cavalcanti, Grijalva Otávio F. da Costa
Liga de Trauma - CE - UFC, Fortaleza - CE
TL 077 - RELAÇÃO ENTRE TRAUMA E ETILISMO: PERFIL DOS
PACIENTES ATENDIDOS NO HOSPITAL DOM MALAN,
PETROLINA-PE
Bruno Leonardo de F. Soares, Alex Pinto de Macedo, Mardson de
Araujo Medeiros, Deodato Narciso O. Castro, Felipe Almeida de Oliveira, Paulo Fernandes Saad
Liga Acadêmica do Trauma, Urgência e Emergência da UNIVASF Univ. Federal do Vale do São Francisco, Petrolina - PE
Objetivos: Avaliar a prevalência do consumo de bebidas alcoólicas e sua
relação com a probabilidade de sobrevida em pacientes
politraumatizados.
Métodos: Foi realizado estudo epidemiológico, prospectivo, transversal e descritivo com pacientes selecionados randomicamente, atendidos durante os fins de semana de fevereiro a agosto de 2008 em um
hospital de nível terciário na cidade de Fortaleza, Ceará, Brasil. Foram
abordadas questões para avaliação do consumo de bebidas alcoólicas,
bem como foram colhidos dados para a classificação dos pacientes de
acordo com a Revised Trauma Score (RTS).
Resultados: A amostra foi composta por 152 pacientes, sendo que
50,3% afirmaram terem feito ingestão de bebida alcoólica nas últimas
24 horas que antecederam a ocorrência, afirmando estarem sob efeito
do álcool durante a mesma, 46,9% não ingeriram bebida alcoólica e
não estavam sob efeito de álcool no momento do acidente e 2,8% não
foi informado. Na análise da gravidade, foi calculado o RTS de 101
pacientes. Entre os pacientes com RTS maior ou igual a 6, 53,93%
estavam sob efeito de álcool, 43,82% não estavam sob efeito de álcool
e 2,25% não souberam informar. Entre os pacientes com RTS menor
que 6, 41,66% estavam sob efeito de álcool, 41,66% não estavam sob
efeito de álcool e 16,68% não foi informado.
Conclusões: De acordo com os dados, existe alta prevalência do consumo de bebidas alcoólicas nas últimas 24 horas que antecederam o
acidente, bem como de vítimas sob efeito de álcool no momento da
ocorrência. O uso do álcool, porém, não influenciou de forma significativa a probabilidade de sobrevida destes pacientes.
Objetivos: No Brasil, o álcool é a droga mais consumida. Os maiores
índices de consumo de álcool e alcoolismo estão no nordeste brasileiro.
Vários estudos sobre o tema são realizados em sua maioria nas cidades
do sul e do sudeste do país, e quando no nordeste, esses se concentram
em cidades litorâneas. Este trabalho no setor de emergência do Hospital Dom Malan, Petrolina-PE, contribui para estudar este tema no
interior nordestino. O Objetivo deste trabalho é identificar a freqüência e a relação entre o uso de álcool e a ocorrência de eventos traumáticos em pacientes atendidos no pronto socorro do Hospital Dom
Malan – Petrolina – PE.
Métodos: Estudo prospectivo, randomizado com inquérito
epidemiológico simples, do tipo coorte transversal observação externa direta: questionário, desenvolvido no setor de emergência do Hospital Dom Malan, com uma amostra de 1325 pessoas, estabelece relação entre consumo de álcool, trauma, sexo, idade e rendas familiar e
pessoal.
Resultados: Dentre 1.325 pessoas com idade de 10 a 71 anos, 52,23%
afirmam consumir bebidas alcoólicas. Estas, em sua maioria, possuem
rendas pessoal e familiar entre 1 e 3 salários mínimos. A ingestão de
álcool prévio ao trauma, foi confirmada por 25,73%, ou seja, 341
pessoas. Dentre essas, 64,81% são do sexo masculino com idade entre
20 e 39 anos.
Conclusões: A despeito de ser elevado o número de pacientes que
confirmam consumo de bebidas alcoólicas, em especial, aqueles com
menores condições econômicas. Existe uma relação direta entre consumo de álcool e trauma, pois 25,73% dos pacientes confirmaram
etilismo prévio ao trauma, a despeito de consideramos ser este valor
subestimado.
TL 080 - “LEI SECA”: IMPACTO SOBRE OS ATENDIMENTOS A CAUSAS EXTERNAS EFETUADAS PELO SAMU SÃO PAULO
Domingos Guilherme Napoli, Marisa Amaro Malvestio, Claus Robert
Zeefried
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, São Paulo - SP
TL 078 - O IMPACTO DA LEI SECA NO NÚMERO DE ACIDENTES DE TRÂNSITO NAS RODOVIAS ANHANGUERA BANDEIRANTES
Adriano Dias Trajano, Marcelo Teixeira, Waine Ciampi, Milton Pedro
Lopes, Ricardo Gesualdo, Neucélia Messias
Autoban, Jundiaí - SP
Objetivos: Analisar comparativamente os atendimentos efetuados pelo
SAMU 192 São Paulo à causas externas no período anterior e posterior
à lei 11.705/2008 sancionada em 19/06/08 e conhecida por “Lei Seca”.
Métodos: Estudo quantitativo retrospectivo sobre os atendimentos
efetuados a causas externas por equipes pré-hospitalares do SAMUSão Paulo no período de 30 dias anteriores e 30 dias posteriores a “Lei
Seca” que proíbe o condutor de veículos a dirigir sob o efeito do álcool
ou qualquer substância psicoativa.
Resultados: Considerando a estabilidade do número de ambulâncias
(média de 95,6 AM/dia) e os períodos, anterior e posterior à “Lei
Seca”, o SAMU atendeu respectivamente a 1.711 e 1.467 acidentes de
trânsito, (decréscimo de 14,2%). A mesma análise aplicada às outras
causas externas demonstrou 2.057 e 1.702 atendimentos (decréscimo
de 17,2%). No total, as causas externas tiveram queda de 15,9%.
Objetivos: Mostrar o impacto no número de acidentes com vitimas
nas rodovias do Sistema Anhangüera-Bandeirantes após a mudança do
Código Brasileiro de Trânsito, no período de 19 de junho de 2008 a 19
de agosto de 2008.
Métodos: Foram comparados retrospectivamente os dados armazenados em programa de registro de vítimas (K-COR – Kria Controle
Operacional de Rodovias®), no período de vigência da lei seca, de 19
de junho de 2008 a 19 de Agosto de 2008, comparando com o mesmo
período do ano em 2007.
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Novembro, 2008
sobrevivieron 7/13 (53.8%), mientras que en grupo de toracotomía
antes de laparotomía fue de 3/4 (75%). En el grupo de toracotomía
prelaparotomía, todos los que llegaron en extremis (sin TA pero con
signos de vida), fallecieron, (6/10). En el grupo de laparotomía no
hubo pacientes en extremis. No se presentaron complicaciones en el
grupo de toracotomía prelaparotomía.
Conclusiones: La toracotomía prelaparotomía en los pacientes con
hemorragia abdominal exanguinante (TAS <80, pálido, distendido) es
un abordaje de la cirugía de control de daños que puede ser más efectivo
que la laparotomía sola para el control del sangrado y pudiera mejorar
la mortalidad.
Dentre os acidentes de trânsito houve uma tendência de diminuição em
todos os dias da semana, porém com picos de ocorrência mais expressivos nos finais de semana. Houve crescimento do atendimento às
causas não traumáticas no período posterior à lei: causas clínicas aumentaram em 6,7%, causas psiquiátricas em 8,6%, quadros obstétricos
em 8,2%. No geral, no período posterior a Lei, o SAMU atendeu 1,8%
mais solicitações.
Conclusões: Houve uma queda no número de atendimentos efetuados
pelo SAMU a todas as causas externas no período pós-implantação da
Lei Seca e não apenas aos acidentes de trânsito, com simultâneo aumento de atendimento a causas não traumáticas e no atendimento
total. É provável que diante da queda nas causas externas, a demanda
para outras causas tenha sido absorvida pelo serviço.
TL 083 - TIEMPO IDEAL DELEMPAQUETAMIENTO EN CIRUGÍA
DE CONTROL DE DAÑOS
Luis Fernando Pin Oliveros, Carlos Ordoñez Delgado, Marisol Badiel,
Marcela Granados, Juan Carlos Puyana
Departamento de Cirugia y Trauma, Fundacion Valle de Lili, Cali,
Colombia
TL 081 - EFECTO DE LA RESTRICCIÓN EN EL CONSUMO DE
ALCOHOL EN LA TENDENCIA DE MUERTES POR LESIONES
DE TRANSITO EN CALI, COLOMBIA
Jorge Humberto Mena Muñoz, Alvaro Ignacio Sánchez Ortiz, Rafael
Espinosa Del Vallin, Maria Isabel Gutiérrez Martinez
Instituto CISALVA de la Universidad del Valle. Cali, Colombia. Departamento de Cirugia, Universidad de Pittsburgh. Pittsburgh, USA
Objetivos: Determinar el tiempo óptimo para remover el
empaquetamiento sin aumentar la incidencia de complicaciones.
Metodos: Los datos fueron prospectivamente recolectados entre enero
2000 hasta 31 julio de 2008 en la Fundación Valle del Lili.
Resultados: Un total de 91 pacientes que requirieron empaquetamiento
fueron analizados. La edad promedio fue de 32.7±11.1, el 91.6% fueron
hombres. Hubo 77.5% pacientes con trauma penetrante. El ATI fue de
31.2±17.6. El RTS fue de 7.34±1, el ISS de 27.9±10.7. El APACHE II
fue de 15.1±5.4. El promedio total de días de empaquetamiento fue
3.3±3.9 (0-28). El promedio de compresas fue de 10.2±7.14. La tasa
de resangrado global fue de 18.6%; a las 24, 48, 72 y más de 72 horas
fue de 59%, 13%, 5% y 0% respectivamente. La tasa de Sepsis abdominal global fue de 40.7%; a las 24, 48, 72 y más de 72 horas fue de 18%,
40%, 47%, 62.5% respectivamente. El porcentaje de fístula biliar fue
de 5.2%. La estancia en UCI fue de 8.2±10.4. La mortalidad global fue
de 30.8%.
Conclusiones: La tasa de re sangrado por la remoción temprana de las
compresas en las primeras 48 horas fue del 13- 59%. La duración total
del empaquetamiento mayor o igual a 48 horas resultó en una tasa de
infección superior al 40%.
Objetivos: Cali, en el año 2007 presentó 357 muertes en tránsito para
una tasa de 14 por 100.000. Las lesiones de tránsito son un problema
de salud pública, siendo indispensable realizar estudios que evalúen las
intervenciones para fortalecer la toma de decisiones. Describir el efecto
de las intervenciones sobre el consumo de alcohol en la mortalidad por
tránsito en Cali del año 2003 al 2007.
Métodos: Usando los datos del sistema de vigilancia de lesiones fatales
que funciona desde el año 1993 se analizó la variación de la mortalidad
por tránsito en Cali, categorizando-la de acuerdo a si ocurrieron en el
día o en la noche, en la semana o fines de semana. Las intervenciones
se definieron según la fecha de inicio y finalización de las leyes.
Resultados: Se realizó una serie de tiempo interrumpida entre el 2003
y el año 2007, se construyó un modelo auto-regresivo, integrado, de
medias móviles. Se identificaron tres períodos con cambios significativos en la mortalidad, el primero del 7 de octubre al 20 de diciembre de
2004, con una reducción de 31 casos en promedio en la noche El
segundo período entre el 11 de enero de 2005 al 6 de enero de 2006,
con una reducción de 19 casos en el mismo horario y el tercer período
del 09 de enero de 2006 al 26 de junio de 2007, con una reducción de
7 casos.
Conclusiones: La evaluación de las intervenciones en las muertes por
tránsito usando los datos del Observatorio de lesiones fatales es una
herramienta oportuna para la toma de decisiones. Este estudio sugiere
que la restricción del consumo de alcohol es una medida que tiene un
impacto en la mortalidad por tránsito en Cali.
TL 084 - CONSERVATIVE MANAGEMENT OF TRAUMATIC
AORTIC INJURY: WHEN SURGICAL REPAIR IS
CONTRAINDICATED
Gustavo Azoubel, Fernando Spencer, Robert Maggisano, Sandro Rizoli
Department of Trauma and Critical Care Medicine, Sunnyrbook Health
Sciences Centre, Toronto, Canada
Objectives: To evaluate how many patients initially diagnosed with
traumatic aortic injury were managed conservatively and to compare
their outcome with the numbers published in the literature in surgical
repair of similar injuries.
Methods: In the period from January 2000 to July 2007, we reviewed
the Sunnybrook Trauma Databank and identified all patients initially
diagnosed with a Traumatic Thoracic Aortic Injury. We then review
the records of these patients and assessed the initial management
offered, the demographics and outcomes.
Results: From January 2000 to July 2007, 6561 patients were admitted
to Sunnybrook Health Science Centre Trauma department. 71 patients
were initially diagnosed with Traumatic aortic rupture and their records
were reviewed. The mean age was 48 years old and the mean ISS 44.97.
56(78%) patients were male and the mechanism of trauma was motor
vehicle collision in 52(73%). 53 patients were treated surgically but
18 were managed conservatively (25%). The mean length of stay was
29.66 days. The overall mortality rate for patients with aortic injuries
was 30.98% and was similar and both surgical and conservative
management groups.
Conclusions: Traumatic aortic injuries still represent a serious injury
in trauma patients. When the surgical repair is not feasible, an aggressive
TL 082 - BENEFICIO DE TORACOTOMÍA PRELAPAROTOMÍA
EN LAHEMORRAGÍA ABDOMINAL EXSANGUINANTE. UNA
SERIE DE CASO
Luis Fernando Pino Oliveros, Carlos Ordoñez Delgado, Marisol Badiel,
Marcela Granados, Juan Carlos Puyana
Departamento de Cirugia y Trauma, Fundacion Valle de Lili, Cali,
Colombia
Objetivos: Mostrar la experiencia del manejo de los pacientes con
hemorragia abdominal exsanguinante con la toracotomía previa a la
laparotomía.
Metodos: DAMACON es un registro prospectivo de pacientes con
control de daños entre Enero de 2000 a Junio de 2008. Se seleccionaron
los pacientes que al ingreso hubiesen tenido trauma abdominal sin
herida en tórax y con hemorragia abdominal exsanguinante definida
como: TAS < 80, distendido, pálido.
Resultados: Veintitrés pacientes cumplieron los criterios de selección a
13/23 se les realizó solo laparotomía, a los restantes 10/23 se les
realizó toracotomía con campleo de aorta antes de la laparotomía. En
el grupo de pacientes con solo laparatomia y con TA<80mmHg,
21
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conservative treatment is an acceptable option in the management of
these patients in the acute setting, until later when surgical or
endovascular repair is safe.
beneficial to better characterized the rib fx and appropriately triaged
a patient to receive more treatment such as aggressive pulmonary
toilet, and pain control.
TL 085 - EXPERIENCIA EN LA FIJACIÓN EXTERNA DE
EMERGENCIA DE PELVIS EN EL HOSPITAL DOMINGO
LUCIANI VENEZUELA
Igor Barrios, Howard Orozco, Jairo Carreño, Abraham Marsal, Kenny
Vásquez, José Tarrazzi
Traumatologia, Hospital Dr. Domingo Luciani, Caracas, Venezuela
TL 087 - FERIMENTO TÓRACO-ABDOMINAL À DIREITA (FTAD)
POR TRAUMA PENETRANTE (TP) - TRATAMENTO NÃO OPERATÓRIO
Sizenando Vieira Starling, Marcelo Portes Rocha Martins, Bruno Lima
Rodrigues, Alexandre Ribas, Domingos André Fernandes Drumond
Hospital João XXIII (FHEMIG), Belo Horizonte - MG
Objetivos: En este trabajo se aborda el tratamiento de las fracturas de
pelvis, lãs cuales han sido tema de mucho interés para los cirujanos
traumatólogos. Esta lesión forma parte del espectro del paciente
politraumatizado, y debe considerarse una lesión letal.
Metodos: Se revisaron las historias correspondientes a 28 pacientes
atendidos desde Enero 2006 a Enero 2008, con diagnóstico de lesiones
del anillo pélvico en base a la clasificación de Marvin Tile, de predominio
A y C, se obtuvo de los expedientes la siguiente información: Edad,
Sexo, Mecanismo de la lesión, forma de ingreso al hospital, lesiones
asociadas, Manejo definitivo (quirúrgico ó conservador), complicaciones
y la morbimortalidad.
Resultados: De los 28 pacientes atendidos, 20 correspondieron al sexo
masculino, y 8 al sexo femenino, con una edad promedio de 24, 7 años.
Las lesiones asociadas fueron: Trauma Abdominal Cerrado, com desgarro hepático 14,28%, Traumatismo Craneoencefálico Moderado a
Severo 71,42%, asociado a trauma musculoesquelético un 14,28%. La
morbimortalidad correspondió a 14,28%. Se empleó la Clasificación
de Tile en la que se obtuvo Tipo A 42,85%, Tipo B 23,57%, Tipo C
28,57%.
Conclusiones: Hoy en día la fijación pélvica de emergencia, es la forma
más efectiva de dar estabilidad, en pacientes con traumatismo de alta
energía y lesiones inestables del anillo pélvico, es más cuando éstos
pacientes llegan antes de tres horas, y se fija la pelvis de forma precoz,
aumenta el índice de sobrevida hasta un 75% siempre y cuando no se
asocien a lesiones graves de otras estructuras vitales.
Objetivos: Estudar a evolução dos pacientes vítimas de FTAD por TP
submetidos a tratamento não-operatório (TNO).
Métodos: Estudo prospectivo orientado por protocolo rígido dos pacientes com FTA por TP admitidos no HJXXIII no período de nov/2004
a dez/2007. Critérios de seleção: estabilidade hemodinâmica, ausência
de sinais de irritação peritoneal e exames de imagem sem sinais de
lesão de vísceras ocas.
Resultados: No período estudado foram admitidos 64 ptes com FTA
por TP, incluídos no protocolo para TNO. 60 ptes (94%) eram do
sexo masculino. A idade média foi de 27,6 anos. 60 ptes (94%) foram
vítimas de agressão por arma de fogo e 4 (6%) por arma branca. 7
ptes (11%) receberam hemotransfusão. A permanência hospitalar
foi de 6,7 dias em média. A dosagem média inicial de Hb foi de 10,9 g/
dl, AST 231 e ALT 243. Todos os ptes no estudo foram submetidos à
TC de abdome, sendo que em 98,5% ela estava alterada. Quanto a
classificação da lesão hepática 7 ptes (11%) tinham lesão grau I, 22
(34%) tinham lesão grau II, 30 (47%) tinham lesão grau III e 5 (8%)
ptes lesão grau IV, sendo os segmentos hepáticos VI, VII e VIII os
mais acometidos. As lesões associadas mais freqüentemente presentes foram o hemo/pneumotórax D e as lesões de diafragma D (61%)
seguidos pela lesão do rim D (22%). Apenas 01 pte vítima de PAF
apresentou complicação intra-abdominal e foi operado com 36 horas de trauma devido à coleperitôneo. 35 ptes (55%) foram submetidos a drenagem torácica à direita com 02 complicações – 01
hemotórax retido e 01 biliotórax com boa resolução. Não houve
nenhum óbito.
Conclusões: O TNO do FTAD por TP é seguro e os pacientes apresentaram boa evolução com mínimo índice de complicações e que quando
ocorreram tiveram boa resolução. A permanência hospitalar foi pequena e o custo diminuiu. No entanto, são necessários equipe experiente em trauma, protocolo e ambiente adequados para condução segura
desses casos.
TL 086 - CT CLASSIFICATION OF RIB FRACTURES IN BLUNT
TRAUMA
Samantha Tarras, Rohit Singla, Lawrence N. Diebel
Wayne State University, Detroit, USA
Objectives: Rib fractures (fx) are common following blunt trauma and
the number of rib fx may have prognostic significance. Rib fx are
usually determined by chest x-ray (CXR), however, chest computed
tomography (CCT) may provide additional information. We compared
rib fx severity (number and type) and other lung injuries. We
hypothesized that the type of rib fx seen only on CCT would be less
severe in nature.
Methods: A 3-year retrospective study in patients with radiologically
evident rib fx from blunt trauma were identified on the trauma registry
at a Level 1 medical center was performed. Radiology reports and
review were used to determine classification of rib fx and associated
injuries. Group 1: rib fx seen on CXR and CCT; Group 2: rib fx seen
only on CCT.
Results: 662 patients with rib fractures were identified from the trauma registry. There were 123 patients with both CXR and CCT. Other
lung injuries, number of rib fx and classification were according to
CCT. Group 1 Group 2 n 78 (63%) 45 (37%) Age (yr) 50 ± 15 48 ± 16
Length of Stay10.2 ± 12.9 d 9.1 ± 9.7 d Home 51 (65%) 30 (66%)
Rehab 15 (19%) 7 (15%) Death 5 (6%) 2 (4%) # of Rib Fx 5 ± 2.9* 3.2
± 3.4* Bilateral 21 (27%) 8 (18%) Non-displaced & min displaced 40
(51%)* 40 (89%)* >1cm displaced 21 (27%)* 2 (4%)* Comminuted
11 (14%)* 1 (2%)* Flail chest 6 (8%) 2 (4%) Pneumothorax 41
(53%) 21 (47%) Pulmonary contusion 42 (54%) 20 (44%) *p<0.05
Conclusions: When CCT detects a rib fx that is not seen on CXR
these tend to be minimal in severity and fewer in number. In
comparison, patients with visible rib fx on CXR, CCT would be
TL 088 - EPIDEMIOLOGIA DO TRAUMA CRÂNIOENCEFÁLICO DAS VÍTIMAS ADMITIDAS COM ESCALA
GLASGOW MENOR QUE 9
Felipe A Botter, Sandro Scarpelini, Vitor F. Pinho, Andrea Y. Shimabuko,
Gerson A. Pereira Junior, Afonso D. Costa Passos
Unidade de Emergência do HCFMRP - USP, Ribeirão Preto - SP
Objetivos: O trauma crânio-encefálico (TCE) contínua sendo a principal causa de morte decorrente das lesões externas. A avaliação
prognóstica do paciente é baseada em índices fisiológicos, como a
escala de coma de Glasgow (ECG) e anatômicos como o Abreviated
Injury Scale (AIS). Objetivos: estudar as características epidemiológicas
dos pacientes que foram admitidos no Serviço com ECG menor que 9
e AIS para cabeça e pescoço maior que 2, com particular atenção aos
índices de mortalidade, distribuição ente sexo e mecanismos de trauma.
Métodos: Foi realizada análise do banco de dados de trauma do serviço
de vigilância epidemiológica hospitalar durante os anos de 2004 a
2007.
Resultados: 335 pacientes foram incluídos na análise. A média das
idades foi de 33,8 anos, com 65,7% dos casos entre a faixa etária dos
15 aos 44 anos. Houve predomínio do sexo masculino (88,1%). O
principal mecanismo de trauma foi relacionado com motocicletas com
21,8% dos casos, seguido por atropelamentos (18,5%), automóveis
(16,7%) e quedas (16,4%). Os ferimentos por arma de fogo atingiram
22
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Supl. n° 1
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Novembro, 2008
ção da tomografia de crânio (3), registro no prontuário (5), obtenção de
via aérea em paciente comatoso (6), tempo para realização de
craniotomia (10), fixação de fratura exposta de tíbia (12), realização de
cirurgia abdominal, torácica, vascular e (13), fixação de fratura de fêmur
(16). Aplicou-se o teste de qui-quadrado, exato de Fisher e análise de
variância, considerando nível de significância 95%.
Resultados: A conformidade em oito indicadores do ACS variou de 50%
a 98,6%. Observou-se diferença estatística (p=0,0398) somente na
gravidade do trauma dos que foram submetidos a craniotomia em intervalo < 4 horas (NISS 33 vs 28,5), sem diferença na mortalidade ou no
tempo de internação.
Conclusões: A aderência aos oito indicadores de qualidade da assistência
do ACS variou de 50% a 98,6%. A conformidade ou não aos indicadores
não foi diferente nos grupos em relação a mortalidade, tempo de
internação e gravidade do trauma, exceto no indicador 13.
6,3% dos casos. A média do ISS ( “Injury Severity Score”) foi 28,3. A
média da permanência hospitalar foi de 18,5 dias. Ocorreram 148
óbitos, correspondendo a 44,1% dos casos.
Conclusões: Os TCE graves estão fortemente relacionados com o uso
de motocicletas e com o sexo masculino. A mortalidade encontrada
para este grupo foi 20 vezes maior do que a mortalidade geral encontrada no mesmo hospital para este período, confirmando a alta
letalidade do TCE e o valor prognóstico da ECG.
TL 089 - TRATAMENTO CIRÚRGICO E ENDOVASCULAR DO
TRAUMA DE AORTA TORÁCICA: SEGUIMENTO DE 22 CASOS CONSECUTIVOS
Ricardo Aun, Igor Rafael Sincos, Sergio Quilici Belczak, Luciano Dias
Nascimento, Boulanger Mioto Neto, Pedro Puech-Leão
Cirurgia Vascular - Hospital das Clínicas - FMUSP, São Paulo - SP
Objetivos: O objetivo deste estudo é relatar 22 casos consecutivos de
trauma de aorta fechado tratados pela técnica endovascular e aberta.
Além de analisar o seguimento a curto e médio prazo das duas técnicas.
Métodos: Entre janeiro de 2001 e agosto de 2008, 22 casos de ruptura
traumática de aorta foram atendidos (3 mulheres, 19 homens, idade
média de 32 ± 15 anos [11-72]). O diagnóstico foi firmado por
angiotomografia de aorta. As variáveis analisadas foram: idade, sexo,
mecanismo de trauma, revised trauma score (RTS), injury severity
score (ISS), tipo de procedimento, tempo de internação em UTI e
ventilação mecânica, paraplegia, tipo de prótese, acesso, nescessidade
de cobertura da subclávia, endoleak, complicações relacionadas e mortalidade.
Resultados: Do total de 22 casos, 15 foram tratados de forma
endovascular, 6 operados de forma convencional e 1 paciente seguido
de forma conservadora. Na admissão os índices de trauma foram analisados. O ISS foi, em média, de 44,2 ± 15,3 para os casos endovascular
e de 38,8 ± 6,9 para os casos abertos. No grupo Endovascular (n:15)
todas as próteses foram implantadas com sucesso. Nenhum caso de
paraplegia pós-operatória foi relacionado à técnica endovascular. Apenas um paciente evoluiu para óbito relacionado diretamente à lesão de
aorta. Outros dois pacientes faleceram no seguimento do caso devido
às graves lesões associadas. No grupo convencional (n: 6) não houve
nenhum caso de paraplegia relacionada ao procedimento. Um paciente no grupo operado evoluiu à óbito relacionada diretamente à lesão.
Durante o seguimento médio de 16 meses (1-58) não houve nenhuma
morte relacionada ao procedimento aberto ou endovascular. Não foi
detectada nenhuma complicação da endoprótese.
Conclusões: A correção endovascular da rotura traumática de aorta é
uma técnica segura, e com alta taxa de sucesso primário, comparável a
técnica convencional. Contudo, são necessários mais dados em relação
ao seguimento a longo prazo para esta técnica se firmar como o
padrão ouro de tratamento.
TL 091 - IMPACT OF THE IMPLANTATION OF A REGIONAL
EMERGENCY MEDICAL SYSTEM ON THE CARE PROCESS
OF INJURED PATIENT
André Luciano Baitello, Sandro Scarpelini, José Antônio Cordeiro,
Paulo César Espada, Roberto Kaoru Yagi, Dirce Maria Trevisan Zanetta
Cirurgia de Trauma e Emergência - FAMERP/FUNFARME, São José
do Rio Preto - SP
TL 090 - ATENDIMENTO AO PACIENTE DE TRAUMA: USO DE
INDICADORES PARA AVALIAR A QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA
Iveth Y. Whitaker, Giane L. Araújo, Samir Rasslan, Renato S. Poggetti,
Jose C. Assef, Maria S. Koizumi
UNIFESP; HCFMUSP; ISCMSP, São Paulo - SP
TL 092 - ESGORJAMENTO: SÉRIE DE 3 CASOS
Felipe Rezende de Pinho, José Gustavo Olijnyk, Diego Baldissera,
Ricardo Breigeiron, Leonardo Loss, Marcus Vinícius Dreher Jr.
Serviço de Cirurgia do Trauma do Hospital Pronto Socorro de Porto
Alegre - RS
Objectives: To evaluate the impact of care provided to injured patients
based on trauma indexes before and after the implantation of a prehospital Medical Care Regulation System in the provincial city of São
José do Rio Preto, Brazil.
Methods: This is a prospective study of a population of patients
treated in the Accident and Emergency Department before and after
the implantation of a “Serviço de Atendimento Móvel de Urgências”
(SAMU). Trauma victims were assessed, according to demographic
data, clinical data, trauma indexes (ISS, RTS, TRISS) and deaths,
compared to the international standards of the Major Trauma Outcome
Study (MTOS). The population samples of the two periods were
analyzed using the Z and M statistical tests.
Results: The research showed similar epidemiological characteristics
and severity of trauma in the two periods studied however there was a
16.5% reduction in the total number of patients attended and na
increase in the percentage the critically ill patients treated in the
Trauma Unit. Moreover, a reduction in the risk of death of the 22%
severely injured patients was seen after the implantation of the SAMU.
Conclusions: The implantation of SAMU contributed to the
organization of the flow of injured patients and helped to reduce the
total number of patients admitted in the Emergency Department.
Although the proportion of critically ill patients increased after the
implantation of SAMU, the mortality rate in severely injured patients
in the Trauma Unit dropped.
Objetivos: Apresentar três casos de ferimentos penetrantes em traquéia.
Métodos: Revisão dos casos de esgorjamento atendidos pelo Hospital
de Pronto Socorro de Porto Alegre (HPS) durante o ano de 2008.
Resultados: Pacientes masculinos de 12 e 62 anos e feminino de 48
anos chegam ao HPS com lesões cortantes em região cervical anterior,
com grave comprometimento de vias aéreas. Aquele apresentava secção
completa de traquéia, enquanto que esses apresentavam secção parcial,
mantendo parte posterior preservada próxima da cartilagem tireóide.
Inicialmente, apresentavam-se estáveis hemodinamicamente, com bom
nível de consciência em Glasgow entre 13-15. Ambos possuíam outros
diversos ferimentos corto-contusos em face e couro cabeludo, além de
comprometimentos sistêmicos importantes. Após serem estabiliza-
Objetivos: Fundamentada nos indicadores de qualidade da assistência
em trauma, do American College of Surgeons (ACS), este estudo
objetivou: identificar conformidades aos padrões de atendimento do
ACS na assistência aos pacientes de trauma e verificar a relação do
grupo de pacientes atendidos conforme os padrões do ACS com gravidade do trauma, tempo de internação e mortalidade.
Métodos: Estudo descritivo correlacional realizado em três hospitaisescola do município de São Paulo. Amostra constituída de 721 pacientes
de trauma atendidos na sala de emergência e internados. Fontes de dados:
prontuário do paciente, atendimento pré-hospitalar (APH) e necropsia.
A gravidade do trauma foi mensurada pelo sistema AIS/NISS versão 98.
Indicadores analisados: tempo de APH na cena (1), tempo para realiza-
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Rev. Col. Bras. Cir.
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Objetivos: Demonstrar o perfil epidemiológico dos óbitos por trauma
cervical registrados no Instituto Médico Legal de São Luís - MA nos
anos de 2004, 2005 e 2006 e 2007.
Métodos: Estudo retrospectivo de óbitos por trauma cervical de janeiro de 2004 a dezembro de 2007 através de consulta ao livro de registro
do IML de São Luís – MA. Após a coleta de dados foi criado um banco
de dados no software Epi Info 2007 para a análise estatística.
Resultados: Dos 3434 casos registrados no IML, 69 (2%) foram decorrentes de trauma cervical. Desses, a faixa etária mais acometida foi
entre 21 e 30 anos com 22 (31,9%) casos e o sexo masculino prevaleceu com 59 casos (85,5%). As principais etiologias foram arma branca, com 27 (39,1%) casos, e arma de fogo, com 15 (21,7%) casos. O
mês que se destacou foi abril, com 10 (14,5%) casos, e o dia da semana
domingo, com 23 (33,3%) casos.
Conclusões: O presente estudo sobre trauma cervical retrata a vítima
do trauma: paciente masculino, jovem, afligido pela violência
interpessoal e tem como principal etiologia a arma branca.
dos, com obtenção de via aérea definitiva através intubação pelo
ferimento traqueal, foi definido tratamento cirúrgico imediato. Os
pacientes necessitaram de rafia de traquéia, sendo que no primeiro foi
feita também ligadura de veia jugular anterior esquerda. Com boa evolução pós-operatória em UTI, dois dos três pacientes foram extubados
entre o segundo e sexto pós-operatório e receberam alta entre o oitavo e décimo-primeiro dia de pós-operatório com ingesta VO normalizada e sem alterações de fala. O terceiro paciente, entretanto, evoluiu
desfavoravelmente, desenvolvendo SARA e choque não-responsivo,
falecendo no 2° Pós-operatório.
Conclusões: A intervenção cirúrgica precoce pode ser imprescindível para a sobrevivência do paciente vítima de esgorjamento. Estudos mostram uma grande redução da mortalidade nos pacientes
submetido à correção cirúrgica em até 2 horas após o incidente.
Lesões penetrantes de traquéia são extremamente raras, não chegando à 1% dos pacientes traumatizados. Entretanto, correspondem
a cerca de 60% dos traumas de traquéia. Além disso, a presença ou
ausência de ferimentos associados é de grande importância no prognóstico.
TL 095 - EPIDEMIOLOGIA E ANÁLISE DOS METODOS DIAGNÓSTICOS NO TRAUMA CERVICAL EM UM HOSPITAL DE
TRAUMA
Adonis Nasr, Iwan Collaço, Camila Tonet, Marcela de Cássia Barreira,
Vanessa Levien Strellow
Hospital do Trabalhor - UFPR, Curitiba - PR
TL 093 - TRAUMATISMOS DE VASOS CERVICAIS: ANÁLISE
RETROSPECTIVA NA CIDADE DE MANAUS
Cleinaldo de Almeida Costa, Antônio Oliveira de Araújo, Altair
Rodrigues Chaves, Márcio Neves Stefani, André Luiz Scariot, Ana
Carolina Ribeiro do Amar
Universidade do Estado do Amazonas, Manaus - AM
Objetivos: Rever a epidemiologia dos ferimentos de pescoço no Hospital do Trabalhador (Curitiba-PR) e a eficácia dos métodos diagnósticos em nosso serviço. Fazer breve revisão na literatura sobre as controvérsias no tratamento de tais lesões.
Métodos: Estudo retrospectivo de janeiro de 2004 a agosto de 2008.
Só foram selecionados pacientes vítimas de trauma com permanência
de mais de 24hs no Hospital ou com transfixação de platisma. O estudo
não fez restrições quanto ao sexo, idade, comorbidades e à associação
com outros tipos de lesões.
Resultados: Foram selecionados 48 pacientes; 44 TPP e 4 traumas fechados. Mecanismo de trauma: 37 ferimentos por arma de fogo, 6
ferimentos por arma branca e 5 outros. Conduta: 30 tiveram tratamento conservador e 18, tratamento cirúrgico. Em 46 foram realizados um
ou mais exames de imagem. 02 foram levados ao centro cirúrgico sem
investigação por instabilidade hemodinâmica. Em 12 pacientes o diagnóstico por imagem foi confirmado pelos achados na cirurgia. Em 04
casos, os exames de imagem e os achados cirúrgicos não foram compatíveis. A angiotac ainda se mostrou mais eficaz na detecção de lesões
vasculares comparado aos demais exames. Não podemos afirmar sua
superioridade em relação a arteriografia, já que esta foi realizada em
apenas 05 pacientes (não disponível no serviço). A fibrobroncoscopia
foi realizada em apenas 05 pacientes, mostrando lesão em 100% dos
casos. Não houve casos de lesão de esôfago em nosso estudo. O Rx
simples se mostrou altamente eficaz na detecção de fraturas, confirmadas em tomografia. Óbitos: dos 03, um caso foi em paciente conduzido
de forma seletiva, sem intervenção cirúrgica, 01 caso foi paciente com
lesão vascular: óbito durante tratamento cirúrgico imediato e o 3º se deu
por complicações em trauma associado de crânio (FAF).
Conclusões: A associação de exames como Rx, endoscopia,
angiotomografia e broncospcopia se mostrou eficaz na detecção de
lesões em ferimentos cervicais.
Objetivos: Avaliar a prevalência de ferimentos a cervicais em atendimentos na cidade de Manaus, de janeiro de 2000 a junho de 2006;
observar as formas de tratamento, os mecanismos de trauma, os vasos
mais acometidos, as zonas cervicais mais afetadas. Verificar as condições clínicas dos doentes à admissão e suas complicações intra-hospitalares. Relacionar as principais variáveis com a morbi-mortalidade do
traumatismo cervical vascular.
Métodos: Foi um estudo retrospectivo, não-randomizado, onde a coleta dos dados foi realizada numa ficha que continha dados, tais como:
sexo, idade, mecanismo de trauma, tempo entre a admissão e início da
cirurgia, tempo de cirurgia, vaso lesado, complicações intra e pósoperatórias, dentre outras.
Resultados: Foram analisados 68 doentes, sendo 99% do sexo masculino. A idade variou de 10 a 67 anos. A maioria (82%) eram lesões por
arma branca. A taxa de sobrevivência foi de 97%. Cerca de 53% dos
doentes tinham lesões em Zona II e quase 30% em Zona I. Os sítios de
entrada associados mais freqüentes foram: face, tórax, ombros e região
lombar. Cerca de 34% dos doentes se apresentaram com sangramento
ativo pela lesão traumática. Os vasos mais afetados foram: a veia
jugular interna (25,6%), veia jugular externa (19,2%) e artéria carótida
comum (10,3%). Houveram 15 complicações pós-operatórias; destas,
a reoperação para revisão da hemostasia foi realizada em 3 doentes;
pneumonia hospitalar ocorreram em 2 e mediastinite em 2. O tempo
médio entre a admissão e início da cirurgia foi de quase 02:10 h. O
tempo médio de cirurgia foi de 01:47 h. Mais da metade dos doentes
ficaram internados entre 1 e 4 dias.
Conclusões: Podemos dizer que doentes que chegam vivos aos nossos
serviços de emergência têm grandes chances de saírem vivos devido a
“benignidade” dessas lesões. O mecanismo de trauma predominante
em nossa região é a arma branca. A ligadura foi a conduta cirúrgica mais
empregada, visto que as lesões mais freqüentes foram venosas (jugular
externa e interna).
TL 096 - ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DO TRAUMATISMO
CRÂNIO ENCEFÁLICO (TCE) EM UTI DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO.
Rosmari A. R. A. Oliveira, Fabiana Della Via, Priscila A. de Held,
Santiara Vilares, Natália Rodrigues Martines
Hospital e Maternidade Celso Pierro - PUC Campinas, Campinas - SP
TL 094 - TRAUMA CERVICAL: ANÁLISE DE 59 ÓBITOS
REGISTRADOS NO IML DE SÃO LUÍS – MA ENTRE 2004 E
2007
Bruno Santos Bogéa, Edem Moura de Matos Júnior, Caroline Patrícia
Costa da Silva, Thayse Mayara Aragão Siqueira, Eugênio dos Santos
Neto, Waston Gonçalves Ribeiro
Liga Acadêmica do Trauma e Emergência do Maranhão, Hospital
Universitário da Universidade Federal do Maranhão, São Luís - MA
Objetivos: Avaliar o perfil epidemiológico e se a gravidade da lesão,
estimada pela ECG na entrada, associada à presença de complicações
secundárias como a hipertensão intracraniana (HIC) interferem na
evolução dos pacientes com TCE.
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Novembro, 2008
nove pacientes usaram fenitoína profilática (43,4%); um teve convulsão de impacto, seis, convulsões imediatas (nas primeiras 24 h do
trauma) e seis, precoces (primeira semana). Destes, nenhum tinha
nível sérico de fenitoína dosado. A presença de lesão por arma de fogo
ou afundamento não se correlacionou com a ocorrência de convulsões.
Nenhum paciente usou anticonvulsivante após o sétimo dia de trauma.
Quatro apresentaram convulsão.
Conclusões: Houve adesão ao esquema proposto na literatura quanto à
retirada do anticonvulsivante após sete dias de trauma, mas menor
adesão aos critérios de início da droga. Um quarto dos pacientes apresentou convulsões na primeira semana, mesmo em uso de
anticonvulsivantes. Parte porque estas ocorreram antes que a droga
pudesse fazer efeito e parte pela ineficácia do esquema adotado. O
estudo sugere que deve haver mais rigor na verificação dos níveis
séricos da medicação para ajuste da dose.
Métodos: Estudo retrospectivo de 36 pacientes, com diagnóstico de
TCE assistidos no período de janeiro de 2005 a agosto de 2008.
Resultados: Dos pacientes estudados 92% eram homens e 8% mulheres
com idade média de 33,66 ± 14,54 anos. A maior causa da incidência
foi o acidente de trânsito (58,33%), seguida de queda (22,22%). O
tempo médio de internação foi de 8,27 ± 7,20 dias. A gravidade da
lesão na internação, segundo a ECG foi: 55,5% apresentaram ECG > 8
(p = 0,052), sendo nessa faixa, elevada incidência de mortalidade, com
diferença estatística significante, quando comparado a ECG > 8 (p =
0,052). Verificou-se que quanto menor a graduação da ECG, associado
à presença de anisocoria e hipertensão intracraniana, maior é o número de pacientes que evoluíram para óbito (78%) ou apresentaram seqüelas (37%). 89% dos pacientes necessitaram de ventilação mecânica
(VM) com média de 7,09 ± 5,7 dias, destes 47% indivíduos apresentaram pneumonia e 55% dos pacientes que realizaram fisioterapia foram
extubados com média de 6,45 ± 3,35 dias de VM, já 45% necessitaram
de traqueotomia, permanecendo por 12,44 ± 6,22 dias na VM.
Conclusões: A análise desta casuística confirma a influência de fatores
como a gravidade, HIC e anisocoria sobre a evolução de pacientes com
TCE.
TL 099 - CORRELAÇÃO ENTRE ESCALA DE COMA
DE GLASGOW E MORTALIDADE NO TRAUMA
CRANIOENCEFÁLICO PEDIÁTRICO
Rafaella Fadel Friedlaender, Carlos F. Oldenburg Neto, Ana Paula
Minguetti, Cristina Okamoto, Flávia Marques, Daniel Emilio D. Siqueira
Hospital do Trabalhador - Universidade Positivo, Curitiba - PR
TL 097 - TCE EM ÓBITOS REGISTRADOS PELO IML EM SÃO
LUÍS – MA NOS ANOS DE 2004 A 2007
Maurício Miranda Matias, Maryanne Miranda Matias, Felipe de Carvalho Silva, Alvaro Modesto da S. Rodrigues, Fábio Coimbra Malheiros,
Santiago Cirilo Noguera Servín Liga Acadêmica do Trauma e Emergência do Maranhão - LATE/MA, São Luís - MA
Objetivos: Analisar os valores da Escala de Coma de Glasgow (ECG)
registrados na admissão e correlacioná-los com o desfecho clínico
(alta ou óbito) de crianças vítimas de trauma cranioencefálico (TCE)
Métodos: Estudo retrospectivo, incluindo os pacientes vítimas de TCE
admitidos na UTI pediátrica do Hospital do Trabalhador, em CuritibaPR entre janeiro de 2004 e dezembro de 2007. Os valores da ECG
foram obtidos da ficha de admissão. Os pacientes foram separados em
3 grupos: Grupo 1: ECG superior a 8; Grupo 2: ECG entre 6 e 8 e Grupo
3: ECG igual ou inferior a 5; e correlacionados com o desfecho clínico.
Resultados: Entre os 105 pacientes admitidos com TCE, 92 receberam
alta (87,62% do total) e 13 evoluíram para óbito (12,38%). No Grupo
1 com 64 pacientes (60,95% do total) não ocorreu nenhum óbito. No
Grupo 2, composto por 23 pacientes (21,90% do total), ocorreram 2
óbitos – 8,69% deste grupo e 15,38% do total de óbitos. No Grupo 3,
composto por 18 pacientes (17,15% do total), ocorreram 11 óbitos –
61,11% deste grupo e 84,62% do total de óbitos. Os dados foram
analisados através de regressão logística e Teste t de student. Ambos os
testes mostraram associação estatisticamente significante (p<0,05 e
IC 0,95) entre ECG igual ou menor a 8, e fortemente significante
(p<0,001 e IC 0,99) para ECG igual ou inferior a 5.
Conclusões: ECG pode ser, isoladamente, considerado um bom fator
preditivo de mortalidade no TCE pediátrico. Seu registro inicial e avaliações evolutivas devem ser registrados e valorizados pelo intensivista
em todas as internações de pacientes vítimas de trauma craniano.
Objetivos: Apresentar o perfil epidemiológico das mortes por TCE a
partir de óbitos registrados no IML de São Luís – MA de janeiro de
2004 a dezembro de 2007.
Métodos: Estudo retrospectivo de janeiro de 2004 a dezembro de 2007
a partir de registros de óbito do Instituto Médico Legal (IML) de São
Luís – MA. Os dados foram coletados a partir dos livros de registros de
óbitos e anotados em uma ficha-protocolo. Os dados foram então
submetidos à análise estatística utilizando-se o programa de computador Epi Info 2007®.
Resultados: Entre janeiro de 2004 e dezembro de 2007 foram registrados
3434 óbitos. Deste total, 1019 (29,7%) tiveram o TCE como diagnóstico. A faixa etária mais acometida foi entre 21 e 30 anos (32,7%).
O sexo predominante foi o masculino (84,8%) e a principal etiologia
foram os acidentes de trânsito (42,3%) seguidos pelas armas de fogo
(19,7%). A procedência da maioria das vítimas eram hospitais públicos
(54,9%). Domingo foi o dia com o maior número de registros (19,4%)
e o mês com maior número de registros foi o mês de Outubro (11,2%).
Conclusões: Os acidentes de trânsito continuam sendo a principal
etiologia para óbitos registrados no IML em São Luís – MA. O TCE
mostrou-se como um diagnóstico bastante prevalente, acometendo
principalmente homens na faixa etária entre 21-30 anos, parcela significativa da população economicamente ativa, trazendo repercussões
tanto individualmente quanto à sociedade.
TL 100 - PERFIL DO TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO EM RODOVIA FEDERAL: ESTUDO RETROSPECTIVO DE 194 CASOS
Pedro Henrique Lambach Caron, Monica O. Dall‘Oglio Poletti, Ruy
Fernando K. C. da Silva, Eduardo Gabriel M. Zocunelli, Guillermo
Marcelo Diaz Adura, Odirlei João Titon
Liga do Trauma do Hospital e Maternidade Angelina Caron, Campina
Grande do Sul - PR
TL 098 - DESCRIÇÃO DA OCORRÊNCIA DE CONVULSÕES
PÓS-TCE EM PACIENTES PEDIÁTRICOS
Gisele Almeida Watanabe, Sérgio Diniz Guerra, Vinícius Caldeira
Quintão, Flávia Cordeiro Valério
Hospital João XXIII, Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais,
Belo Horizonte – MG
Objetivos: O Traumatismo Cranioencefálico (TCE) constitui a principal causa de óbitos e contribui para a maioria das seqüelas neurológicas
permanentes em pacientes politraumatizados. A mortalidade dos mesmos está em torno de 40%. O objetivo deste estudo é realizar uma
análise comparativa entre os traumatismos cranioencefálicos, a gravidade das vítimas e os principais mecanismos de injúria.
Métodos: Estudo descritivo retrospectivo de 634 fichas de vítimas
traumatizadas atendidas pelo Serviço de Atendimento Local à Vida na
Estrada nas BR-116 e BR-376 em três trechos distintos, totalizando
223 km, e posteriormente encaminhadas ao Serviço de Emergência do
Hospital e Maternidade Angelina Caron, no período de janeiro a dezembro de 2004. Foi estabelecida a gravidade do trauma nesses pacien-
Objetivos: Descrever a ocorrência de convulsões pós-traumatismo
cranioencefálico moderado ou grave em pacientes pediátricos.
Métodos: Estudo prospectivo, descritivo, entre jul/05 e dez/06, incluindo pacientes entre zero e 18 anos completos, vítimas de TCE, com
pontuação menor que 14 na Escala de Coma de Glasgow após seis horas
do trauma.
Resultados: Internados 113 pacientes com TCE moderado ou grave,
76 (67,3%) do gênero masculino. Média de idade e de pontuação na
Escala de Glasgow de 9,47 anos e 7,39, respectivamente. Quarenta e
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Conclusões: As vítimas em sua maioria era homens, jovens, oriundos da região metropolitana de Aracaju, vítimas de acidentes de
transporte, com TCE leve que permaneceram no hospital até 12
horas, com cefaléia e perda de consciência e evoluiram para a alta.
Houve associação estatiscamente significante entre sexo e causa
externa do trauma (p=0,000), ou seja os homens se sobressaem em
todas as causas externas, sendo a mais frequente os acidentes de
transporte, em contrapartida nas mulheres há um predomínio das
quedas.
tes pela escala de coma de Glasgow (GCS) e analisadas as lesões mais
prevalentes.
Resultados: Totalizaram 194 pacientes. A maioria dos traumas foram
leves (GCS 13-15), perfazendo 177 pacientes. Sofreram traumas moderados (GCS 9-12) 11 pacientes e graves (GCS 3-8) 5 pacientes. As
lesões mais prevalentes foram: contusão (37,55%), ferimento cortocontuso (32,06%), escoriação (24,47%), fratura (2,10%), esmagamento (1,26%), ferimento perfurante (0,84%), fratura exposta
(0,84%), luxação (0,42%) e laceração (0,42%).
Conclusões: Neste período analisado, prevaleceram TCEs leves decorrentes de contusões e ferimentos corto-contusos.
TL 103 - ANÁLISE DA QUALIDADE DO ANTENDIMENTO PRÉHOSPITALAR DE PACIENTES VÍTIMAS DE TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO
Mirela Costa de Miranda, Priscila Valente Batista, Ilze Jucá Alencar e
Silva, Bárbara Bianca L. de Medeiros, Luiz Barbosa da Silva Neto,
Francisco Romel Lima de Araújo
Liga de Emergência, Fortaleza - CE
TL 101 - EPIDEMIOLOGIA DO TRAUMATIMO CRÂNIO
ENCEFÁLICO NO HOSPITAL GERAL LUÍZ VIANA FILHO,
ILHÉUS – BAHIA
Alex Marques Borges Santos, Janaina Maria Maynart, Osvaldemar
Régis do Nascimento, José Carlos Fonseca Ferreira, Danilo Fernandes
Rebello, Irany Santana Salomão
Liga Acadêmica do Trauma da Universidade Estadual de Santa Cruz,
Ilhéus - BA
Objetivos: Traçar perfil do atendimento pré-hospitalar dos paciente
vítimas de trauma cranio-encefálico (TCE), admitidos em hospital de
referência no atendimento de trauma, no estado do Ceará.
Métodos: Estudo transversal, com aplicação de questionário e revisão
de prontuário. Foram incluídos 123 pacientes com diagnóstico de TCE,
admitidos em centro de trauma, durante junho e julho de 2008, em
Fortaleza - Ceará - Brasil.
Resultados: Verificou-se que 60,2% dos pacientes receberam primeiro
atendimento antes da admissão no hospital, 32,4% destes chegaram ao
hospital com imobilização, 38% com colar cervical, 23,8% com algum
tipo de suporte ventilatório (entubação ou oxigenoterapia) e 93% com
acesso venoso. Foram transferidos ao hospital por ambulância 76,9%
dos pacientes. Em relação ao tempo de chegada ao hospital, 13% dos
pacientes chegaram em até 15 minutos, 18,7% entre 15-30 minutos,
7,3% entre 30 minutos e 1 hora e 41,5% em mais de 1 hora e 19,5% não
souberam informar. Os resultados apresentam significância (p<0,05).
Conclusões: A atenção primária à vítima de TCE deve ser a de prevenir lesão cerebral secundária, ressaltando a importância do atendimento pré-hospitalar desses pacientes. Com os resultados podemos concluir que a maioria dos pacientes chega ao hospital sem suporte
ventilatório, sem imobilização e sem colar cervical. O tempo de chegada ao hospital é fator preditivo do prognóstico desses pacientes.
Nesse quesito também foi observada falha, pois apenas 31,7% dos
pacientes chegaram ao hospital em menos de 30 minutos. Os resultados apresentados servem para reflexão sobre a qualidade do atendimento pré-hospitalar, a fim de estruturar meios de melhorá-lo.
Objetivos: Analisar o perfil dos pacientes internados por traumatismo
crânio encefálico (TCE) na UTI de um hospital de emergência.
Métodos: Estudo retrospectivo de 30 pacientes internados na UTI
com TCE no período de setembro de 2006 à agosto de 2008. Para
levantamento dos dados foram analisados todos os prontuários de
pacientes internados na UTI, totalizando 862, dos quais 30
corresponderam a TCE, avaliando as seguintes variáveis: sexo, idade,
naturalidade, procedência, atendimento pré-hospitalar, Escore do Trauma Revisado (RTS), mecanismo e tipo do trauma, classificação do
TCE, lesões associadas, exames realizados, tempo de internamento,
complicações e óbito.
Resultados: Predominou o sexo masculino (23 - 77%) na faixa etária
20 a 29 anos (11 - 37%), naturais (17 – 57%) e procedentes (25 –
83%) de Ilhéus, sem atendimento pré-hospitalar (24 - 80%) com RTS
> 4 (21 – 70%). Quanto ao mecanismo do trauma o mais incidente foi
o contuso (25 – 83%), sendo acidentes automobilístico (7 – 23%) o
principal tipo de trauma. Predominou TCE grave com ECG £ 8 (14 –
47%), sem lesões associadas (14 – 47%) e foram realizados Raios-X de
crânio (14 – 47%), TC (5 – 17%) e US (1 – 3%). O tempo de permanência hospitalar que prevaleceu foi acima de 10 dias (11 - 37%), não
apresentando complicações (18 – 60%) e a mortalidade foi de 5 –17%
dos casos.
Conclusões: Conclui-se que o perfil dos pacientes internados na UTI
vítimas de TCE apresenta um predomínio de trauma contuso com alta
gravidade, indicando a necessidade de uma implementação de programas que venham a prevenir estes agravos.
TL 104 - CARDIAC INJURIES: RETROSPECTIVE STUDY IN
THE CITY OF MANAUS BETWEEN JANUARY 1998 AND JUNE
2006
Cleinaldo de Almeida Costa, Antônio Oliveira de Araújo, Altair
Rodrigues Chaves, João Carlos C. Batista-Silva, Dario Birolini
Escola Superior de Ciências da Saúde - Universidade do Estado do
Amazonas - ESA/UEA, Manaus - AM
TL 102 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS VÍTIMAS DE TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO ATENDIDAS EM UM CENTRO DE
REFERÊNCIA
Iris Michelle Rezende, Edilene C. Hora
Hospital de Urgência de Sergipe, Aracaju - SE
Objectives: We analyzed patients with cardiac injuries. The mechanism
of trauma, diagnostic procedures, time between admission to the
emergency room and surgical intervention, operatory management
were among the parameters studied. We also investigated the site of
injury, associated visceral injuries, postoperative complications, overall
time of hospitalization and survival rate.
Methods: We retrospectively studied charts of 102 patients victimized
by penetrating sustaining cardiac injury from January 1998 to September
2006, treated in the two trauma hospitals in the city of Manaus,
Amazonas, Brazil.
Results: Among the 102 patients in the study, 97 (95.1%) were male.
Age varied from 15 to 58 years, average age was 27.7 years and 28
patients (27.5%) were below 21 years. There were 83 stab wounds
victims (81.4%) and only 19 victims sustaining gunshot wounds
(18.6%). Pericardial window was accomplished in 11.7% of the cases.
Objetivos: Traçar o perfil epidemiológico das vítimas de TCE atendidas em um centro de referência de Sergipe.
Métodos: Estudo descritivo, documental com abordagem quantitativa
desenvolvido no setor de arquivo do Hospital de Urgência de SergipeHUSE em 2007 com 604 prontuários e fichas de atendimento de
vítimas atendidas em setembro e outubro de 2006 , sendo aprovado
pelo comitê de Ética em Pesquisa.
Resultados: As vítimas de TCE em sua maioria era homens (73,84),
jovens (idade média de 24,86 anos), oriundos da região metropolitana
de Aracaju (49,15), vítimas de acidentes de transporte (45,86 %), com
TCE leve, segundo pontuação da Escala de Coma de Glasgow inicial,
que apresentaram cefaléia (n=166) e perda de consciência (n=158),
com permanência hospitalar até 12 horas (67,38%) e evoluiu para a
alta hospitalar (86,9 %)
26
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Supl. n° 1
Rev. Col. Bras. Cir.
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cedimento, taxa de conversão, complicações e mortalidade relacionada ao método.
Resultados: Neste período de 1 ano foram acompanhados 180 pacientes vitimas de trauma, destes, 61(34%) pacientes apresentavam trauma de tórax, sendo que a videotoracoscopia foi realizada em 9(14%)
destes pacientes. As indicações foram: trauma toracoabdominal – 5
(50%), hemotórax retido-3 (37%) e empiema pleural em 1 paciente
(13%). Em 2 pacientes foi realizada conversão cirúrgica (25%) , sendo
encarceramento pulmonar em 1 paciente e problemas técnicos (quebra do material) no outro. O procedimento foi eficaz em 7 pacientes
(75%). Não houve mortalidade e ou complicações relacionadas ao
procedimento.
Conclusões: Apesar da pequena série de pacientes, a videotoracoscopia
no Trauma parece ser um procedimento seguro, factível e com algumas indicações e possibilidades terapêuticas nos pacientes vitimas de
Trauma.
The more commonly injured chambers were the right ventricle (41%)
and the left ventricle (32.3%). The right atrium was injured in 16
patients (14.8%) and 12 (11.1%) patients had left atrium injury. Heart
injury coexisted more frequently with lung injuries (30 patients). Five
post-operative complications required a new thoracotomy for
hemostasis review (12.2%); nosocomial pneumonia (12.2%) e shock
(9.8%) were other complications. The average time of hospitalization
was 10.13 days (2-25 days). The mortality rate was 28.4%. 15 deaths
occurred in patients sustaining Organ Injury Scaling - American
Association for the Surgery of Trauma IV degree injuries, nine deaths
with IV degree and five deaths with VI degree injuries.
Conclusions: IV and V degree injuries (Organ Injury Scaling - American
Association for the Surgery of Trauma) were related to a higher
mortality in this study. The stab wound is the predominant mechanism
of trauma in cardiac wounds in our region.
TL 105 - TRAUMA TORÁCICO EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Marlos de Souza Coelho, Nelson Bergonse Neto, Wilson Stori Junior,
Anna Flavia Ribeiro dos Santos, Ruy Fernando Kuenzer Caetano
Cirurgia Torácica e Endoscopia Respiratória, Hospital Universitário
Cajuru e Santa Casa de Misericórdia, Curitiba - PR
TL 107 - TRAUMA DIAFRAGMÁTICO
Sizenando Vieira Starling, Domingos André Fernandes Drumond,
Roberto Carlos de Oliveira e S., Simone Vargas Bento, Daniella Viese
Roth, Mabene Telles Benelli
Hospital João XXIII, Belo Horizonte - MG
Objetivos: O trauma torácico em crianças e adolescentes é grave e
incomum, estando presente em até 6% das crianças traumatizadas.
Objetivou reconhecer os mecanismos de trauma, as lesões associadas,
os tratamentos existentes, as complicações e a mortalidade destes
pacientes.
Métodos: Durante o período de 01/01/1991 a 31/12/1999 foram estudados 198 pacientes de 0 a 18 anos, vítimas de trauma do tórax e
submetidos a algum procedimento cirúrgico.
Resultados: A idade variou de 0 a 18 anos (média: 9,3 anos), sendo 164
(82,82%) do sexo masculino e 34 (17,17%) do sexo feminino. Ocorreram 120 ferrimentos penetrantes: arma branca 58 (48,33%) e arma
de fogo 61 (50,83%). Contusões torácicas ocorreram em 78 (39,39%):
acidentes de trânsito, 60 (76,92%); queda de nível, 15 (19,23%) e
agressões, 3 (3,84%). As lesões associadas foram: TCE, 45 (22,7%);
fraturas de costelas, 43 (21,71%); diafragma, 36(18,18%); fígado, 29
(14,64%); baço, 17 (8,58%); e tórax instável, 1 (0,5%). A principal
forma de tratamento foi a drenagem torácica unilateral, aplicada em
181 (91,41%). A toracotomia foi indicada apenas em portadores de
ferimentos penetrantes, sendo 3 (1,51%) por hemotórax maçiço e 1
(0,5%) por tamponamento cardíaco. A laparotomia foi realizada em
75 (37,87%). Complicações ocorreram em 30 (15,15%) e a mortalidade ocorreu em 17 (8,58%).
Conclusões: Através do conhecimento do mecanismo de trauma, das
lesões associadas, dos tratamentos existentes, das complicações e da
mortalidade do trauma torácico nas faixas etárias mais significativas
da infância, seremos cada vez mais capazes de evitar sua ocorrência e
suas conseqüências.
Objetivos: Apresentar a casuística do serviço de trauma do Hospital
João XXIII e o manejo das lesões diafragmáticas na instituição.
Métodos: Foram analisados retrospectivamente os casos de lesão traumática do diafragma admitidos na instituição num período de quatro
anos.
Resultados: Foram analisados 281 casos de lesão diafragmática, sendo
252 casos de lesão penetrante e 29 casos de trauma contuso. À admissão, 6 pacientes (21%) apresentavam choque no trauma contuso e 68
(27%) no trauma penetrante. No trauma penetrante, o mecanismo
mais freqüente foi a agressão por projétil de arma de fogo em 150
pacientes (60%), sendo a área de risco torácica o local mais freqüente
de penetração (48,7%) e o lado esquerdo o mais acometido (63,6%).
Houve herniação de vísceras abdominais para o tórax em 8,4% dos
pacientes vítimas de trauma penetrante, sendo o epíplon a víscera
mais freqüentemente herniada (80%) e em 48,3% dos casos de trauma
contuso, com estômago (42,9%) sendo o principal órgão envolvido
(p<0,05).
Conclusões: Os resultados encontrados estão de acordo a literatura,
comprovando a maior gravidade dos pacientes vítimas do trauma
diafragmático contuso. É preocupação do serviço o diagnóstico de
lesão isolada do diafragma no trauma penetrante tóraco-abdominal.
Para estes pacientes foi elaborado um protocolo específico.
TL 108 - TRAUMATISMOS TORÁCICOS – EXPERIÊNCIA DO
HOSPITAL GETÚLIO VARGAS - RJ
Luiz Vianna de Oliveira, Maria Ribeiro S. Morard, Fernando Augusto
Leone, Marcelo Pimentel B. Azambuja, Sandra Tavares, Tatiane
Rodrigues
Hospital Getúlio Vargas, Rio de Janeiro - RJ
TL 106 - VIDEOTORACOSCOPIA NO TRAUMA - EXPERIENCIA
INICIAL DO GRUPO DE CIRURGIA DO TRAUMA DO HMLJRJ
Bruno Vaz de Melo, Bruno Vidigal, Paulo Silveira, Alexander Magno,
Luciana Flach, Ivan Mathias Filho
Grupo de Cirurgia do Trauma do Hospital Municipal Lourenço Jorge,
Rio de Janeiro - RJ
Objetivos: Relatar os casos de traumatismos torácicos atendidos em
um hospital de referência em trauma da cidade do Rio de Janeiro.
Métodos: Seleção de pacientes com trauma torácico. Os dados foram
obtidos através da revisão de prontuários dos pacientes admitidos no
período de Janeiro a Abril de 2008 e armazenados em um banco de
dados computadorizado. Foram excluídos os pacientes com prontuários incompletos.
Resultados: Do total de 253 pacientes, 72,7% eram do sexo masculino
e 27,3% do sexo feminino, com uma faixa etária media de 32,2 anos,
v(01 a 83 anos). 61,7% foram contusos e 37,3% penetrantes. Os
traumatismos por projétil de arma de fogo foram responsáveis por
30,4% dos casos, os acidentes automobilísticos por 24,1%. Dor torácica
foi referida em 70,8% dos casos e dispnéia em 3,9%. No atendimento
inicial 3,2% dos pacientes apresentavam instabilidade hemodinâmica,
2,4% insuficiência respiratória e 17,0% deram entrada em óbito; Ao
Objetivos: Nos últimos anos a videotoracoscopia vem sendo utilizada
no diagnóstico e tratamento dos pacientes vítimas de trauma torácico.
Há 1 ano foi criado, no Hospital Municipal Lourenço Jorge, o Grupo
de Cirurgia do Trauma (GCT) que acompanha os pacientes vitimas de
trauma admitidos na emergência. O objetivo do trabalho é avaliar a
experiência inicial do GCT no uso da videotoracoscopia nos pacientes
vítimas de trauma.
Métodos: Análise prospectiva dos pacientes submetidos à
videotoracoscopia no trauma, avaliando as indicações, eficácia do pro-
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lesões: 47,5% foram precordiais, 34,16% em transição tóraco-abdominal, 5,0% em ambas e 13,33% em outras localizações. Das JP
realizadas, 72,5% foram negativas e 27,5% positivas. Dentre as positivas, as lesões cardíacas encontradas foram: átrio direito 21,2%,
ventrículo direito 30,3%, ventrículo esquerdo 24,2%, aorta ascendente 3%, nenhuma lesão 21,2%. Houve 35 óbitos: 18 deles até 24 hs
e 17 após 24 hs.
Conclusões: Epidemiologicamente, a janela pericárdica foi mais realizada em homens jovens com ferimentos penetrantes por arma de
fogo, em sua maioria com lesão do ventrículo direito como principal
achado. Todos os dados foram condizentes com a literatura revisada. A
maioria dos óbitos dos pacientes com lesão diagnosticada por este
método ocorreu em até 24 horas após o procedimento.
exame físico 78,7% apresentavam sinais evidentes de traumatismo
torácico. O diagnóstico mais freqüente foi de trauma da parede torácica,
presente em 65,7% dos pacientes, seguido por pneumotórax em 5,5%,
contusão pulmonar em 3,6%, hemopneumotórax em 3,2% e hemotórax
em 2,8%. Ocorreram traumas associados em 66,0% dos casos, sendo
mais comum em extremidades (44,7%). Apenas 8,7% dos pacientes
necessitaram de algum procedimento cirúrgico. Em relação ao seguimento, 8,7% dos pacientes foram encaminhados à enfermaria e 2,4%
necessitaram de terapia intensiva. O tempo médio de internação foi de
38,9h, (2 a 960 horas), entretanto, a maior parte dos casos (66,0%)
permaneceram até 12h no hospital.
Conclusões: O traumatismo torácico é na maioria das vezes, de fácil
resolução. Mais de 65,0% desses traumatismos acometem apenas a
parede torácica e cerca de 9,0% dos pacientes necessitam de algum
procedimento cirúrgico. Nas lesões graves e que acometem estruturas
nobres, a mortalidade é elevada.
TL 111 - TRAUMA VASCULAR SUCLÁVIO-AXILAR NA
PUCCAMP
Gustavo Braga Murta, Otacílio de Camargo Júnior, Antônio C. G.
Chrispim, Cláudio R. C. Simões, Amilcar F. Andrade, André M. Cancela
Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Campinas - SP
TL 109 - EXAME RADIOGRÁFICO SIMPLES DO TÓRAX NA
DETECÇÃO DE HÉRNIA DIAFRAGMÁTICA PÓS-TRAUMÁTICA
Vanessa Gonçalves Silva, Elcio S. Hirano, Gustavo Pereira Fraga, Ricardo
H. O. Barros, Mario Mantovani
Disciplina de Cirurgia do Trauma, FCM - UNICAMP, Campinas - SP
Objetivos: Analisar retrospectivamente o traumatismo vascular
subclávio-axilar na PUCCAMP.
Métodos: Foram estudados retrospectivamente 22 pacientes vítimas
de trauma vascular no território subclávio-axilar entre janeiro de 1998
e agosto de 2008. Dados referentes ao sexo, idade, mecanismo de
trauma, vasos acometidos, tratamento instituído e evolução foram
revisados.
Resultados: Homens (18/22) jovens (idade média 30) foram os principais acometidos. Os mecanismos de trauma foram: FAF (13/22), FAB
(2/22), lesão iatrogênica (2/22) e outros (5/22). Traumas subclávioaxilares representaram 9,2% dos pacientes vítimas de trauma vascular,
sendo 11 lesões em subclávia e 11 em axilar. Oito pacientes apresentavam lesões associadas: hemotorax (2), fraturas ósseas (3), lesão de
plexo nervoso (2), lesão venosa (4), trauma raqui-medular (1) e lesões
múltiplas (4). Seqüelas ocorreram em 3 pacientes (1 paraplegia, 1
tetraplegia, 1 déficit motor de membro superior) e 2 óbitos.
Conclusões: O trauma vascular subclávio-axilar apesar de pouco freqüente apresenta uma alta taxa de complicações e os ferimentos por
projéteis de armas de fogo continuam tendo grande impacto na morbimortalidade da população jovem masculina.
Objetivos: Descrever as alterações no exame radiográfico (RX) de
tórax em pacientes com diagnóstico de hérnia diafragmática pós-traumática (HDT) confirmados no intra-operatório.
Métodos: No período entre Jan/1990 e Agos/2008 ocorreram 42 casos
de HDT. Foram analisadas alterações no RX de tórax, dados
demográficos, mecanismo de trauma, extensão e localização da lesão
do diafragma e órgãos herniados. Os dados foram registrados em program
Epi-Info 6.04. Foi avaliada a sensibilidade do RX de tórax para o
diagnóstico de HDT e os achados mais freqüentes.
Resultados: O RX de tórax foi realizado em 32 pacientes, com predomínio do sexo masculino (27 casos-84,4%) e a idade média foi de 34
anos. O mecanismo de trauma mais freqüente foi o contuso (25 casos–
78,1%). O RX de tórax apresentava alterações sugestivas de HDT em
26 casos (81,3%). Na laparotomia exploradora constatou-se HDT à
esquerda em 28 casos (87,5%) e à direita em 4 (12,5%). O órgão
herniado mais freqüente foi o estômago.
Conclusões: O estudo mostrou que o RX de tórax é muito útil no
diagnóstico de HDT, com sensibilidade de 81,3%. O maior problema é
que as lesões de diafragma, principalmente após trauma penetrante,
podem resultar em estudos propedêuticos complementares sem alterações, dificultando o diagnóstico.
TL 112 - PERFIL EPIDEMIÓLOGICO DOS ACIDENTES POR
ANIMAIS PEÇONHENTOS EM CRANÇAS EM RORAIMA NO
ANO DE 2008
André César Coêlho, Caio Tácito Ferreira Pinto, Raquel Pereira Lima,
Moira Fairon, Ruiter Diego Botinelly, Elucilda de Andrade Pinto
Universidade Federal de Roraima, Boa Vista - RR
TL 110
- ANÁLISE
EPIDEMIOLÓGICA DAS
PERICARDIOSTOMIAS REALIZADAS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE CURITIBA
Márcia Mie Uchimura, Juliana Battiston, Patrícia Moreira, Carla M.
Menini Stahlschmidt, Fábio Luiz Lubachevski, Marco Aurélio Vieira
Borges
Hospital Universitário Cajurú, Curitiba - PR
Objetivos: Avaliar a incidência e o perfil dos acidentes por animais
peçonhentos em crianças de zero a quatorze anos internadas no Hospital da Criança Santo Antonio no primeiro semestre de 2008 em Boa
Vista, Roraima.
Métodos: Análise quantitativa de prontuários e preenchimento de questionário com informações referentes à idade, sexo, segmento corporal
afetado, animal causador do acidente, moradia do paciente, complicações e evolução clínica dos casos de pacientes internados por acidentes
com animais peçonhentos no Hospital da Criança Santo Antonio
(HCSA), de janeiro a julho de 2008.
Resultados: Foram internados 28 pacientes por acidentes por animais
peçonhentos no HCSA. Houve prevalência de pacientes entre 6 e 10
anos (50%), vindos da zona rural (72%), dos quais, a maior parte de
comunidades indígenas (55%). 64% dos acidentes foram por animais
peçonhentos, havendo predominância dos acidentes botrópicos
(83,3%), seguido por cotrálicos (11%). O local mais afetado foi o pé
(62%). 57% dos casos foram classificados como leves. Apenas 17%
dos casos evoluíram com complicações locais. As manifestações mais
freqüentes foram dor, edema, hemorragia e eritema. Foi administrado
soro anti-ofídico em todos os pacientes que sofreram tal acidente. A
Objetivos: Analisar epidemiologicamente a utilização da janela
pericárdica no diagnostico de lesão cardíaca em um hospital universitário de trauma de Curitiba.
Métodos: Estudo de inquérito, retrospectivo, de análise dos prontuários de pacientes que sofreram pericardiostomia por trauma contuso ou
penetrante, no período de 01 de janeiro de 2002 a 31 de dezembro de
2007, no serviço de Urgência e Emergência do hospital Universitário
Cajurú.
Resultados: 120 pacientes foram submetidos à Janela Pericárdica no
período acima referido. A faixa etária variou de 15 a 80 anos, sendo
a maior prevalência entre os 20 a 30 anos (49,7%), 105 pacientes
eram homens e 15 mulheres. Os Traumas fechados foram 14 e penetrantes 105. Dos penetrantes, 41 foram por ferida de arma branca,
60 por ferida de arma de fogo e 4 por ambas. Quanto à localização das
28
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Supl. n° 1
Rev. Col. Bras. Cir.
Novembro, 2008
40,6%; etilismo em 68,75%; cirrose hepática, 75%; HAS, 34,37%;
diabetes, esquistossomose e outras 12,5%; 01 caso de síndrome de
Mallory Weiss. A taxa de mortalidade foi 31,25%.
Conclusões: Conclui-se que HDA varicosa é predominante em homens
com idade média de 51,5 anos. Todos apresentaram varizes de esôfago.
A principal comorbidade é a cirrose hepática (75%). A conduta cirúrgica
foi pouco empregada, vez que o tratamento de escolha para 96,8% foi
clínico/endoscópico. A taxa de mortalidade mostrou-se elevada (31,25%).
média de tempo de internação foi de 15 dias. Todos os pacientes
evoluíram com cura.
Conclusões: Há necessidade de campanhas educativas com relação aos
riscos desses acidentes por crianças, principalmente nas áreas rurais e
comunidades indígenas, bem como uso de medidas protetoras para
essas crianças, como botas de cano alto e perneiras.
TL 113 - ABDOME AGUDO: EXPERIÊNCIA DO HOSPITAL GERAL LUIZ VIANA FILHO, ILHÉUS - BAHIA
Alex Marques Borges Santos, Caroline Souza Almeida, Juliana Pacheco
Pitanga, Bruno Fernandes, José Carlos Fonseca Ferreira F, Irany Santana
Salomão
Liga Acadêmica do Trauma da Universidade Estadual de Santa Cruz,
Ilhéus - BA
TL 115 - CORRELAÇÃO DO USO DE ANTIINFLAMATÓRIOS
NÃO ESTEROIDAIS COM HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA
NÃO VARICOSA
André Amate Neto, Rafael Barcellos de Campos, Evandro von Zuben
Previtali, Ana Sofia Pontes Trillo, José Gonzaga T. Camargo, Ricardo
Dutra Sugahara
Hospital e Maternidade Celso Pierro - Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Campinas - SP
Objetivos: Investigar a incidência de abdome agudo em pacientes operados em um hospital de emergência.
Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo de 71 pacientes operados com o diagnóstico de abdome agudo no Hospital Geral Luiz Viana
Filho no período de janeiro à dezembro de 2006. Para o levantamento
dos dados analisou-se os prontuários do SAME do hospital. As variáveis analisadas foram sexo, idade, naturalidade, procedência, tipo de
atendimento pré-hospitalar, exames realizados, diagnóstico, conduta,
antibioticoterapia, complicações pós-operatórias e internamento em
UTI.
Resultados: Predominou o sexo masculino (37 – 52%) na faixa etária
de 20 a 40 anos (30 – 42%), natural (27 - 38%) e procedente de Ilhéus
(43 - 61%), sem atendimento pré-hospitalar (69 - 97%). Com relação
aos exames complementares foram utilizados Raios-X simples de abdome (20 - 28%), ultrassonografia abdominal (8 - 11%) e Lavagem
Peritoneal Diagnóstica (1 – 1,4%). Quanto ao tipo de abdome agudo
prevaleceu o inflamatório (39 - 55%) e o diagnóstico etiológico
prevalente foi apendicite aguda (35 - 50%). Em relação ao tratamento
cirúrgico realizado verificou-se uma prevalência da apendicectomia
(35 - 50%). A maioria utilizou antibioticoterapia no pós-operatório
(67 - 94%). Houve complicações pós-operatórias em 7 - 10% e
internamento na UTI em 10 - 14% dos casos estudados.
Conclusões: A causa mais comum de abdome agudo é apendicite aguda,
corroborando com a literatura nacional. Pacientes sem história compatível com essa principal causa podem deixar bastante obscura a
etiologia do abdome agudo, exigindo maior cuidado e atenção do médico assistente, além do uso de exames propedêuticos.
Objetivos: Correlacionar o uso de AINEs com HDA de origem não
varicosa nos pacientes internados em Hospital Universitário.
Métodos: Estudo retrospectivo, avaliando 91 prontuários de pacientes
com HDA não varicosa, com total de 97 internações no Hospital
Universitário.
Resultados: Dos 91 prontuários analisados, 25 internações apresentaram como antecedente o uso de AINEs (27,5%). Desta amostra de 25
pacientes, 14 eram mulheres e 11 homens com idade média de 61,2
anos, sendo que 23 tiveram evolução benigna e 02 foram a óbito.
Entre os não usuários, 61 pacientes tiveram evolução benigna e 05
morreram. A média do tempo de internação foi de 2,08 dias entre os
não usuários de AINEs e 2,52 dias entre os usuários. Entre os usuários
de AINEs, 60% tiveram HDA classificada como leve, 36% moderada e
4% grave. Entre os não usuários: 66,7% leve, 27,3% moderada e 6%
grave. Na endoscopia digestiva alta dos usuários de AINEs, 64% apresentaram úlcera gástrica; 28% úlcera duodenal; 32% gastrite. Entre os
não usuários: 50% úlcera gástrica; 46% úlcera duodenal; 22% gastrite.
Conclusões: Conclui-se que das HDAs não varicosas, o uso AINEs está
relacionado à 27,5%, entretanto o uso deste medicamento não influi
na morbi-mortalidade.
TL 116 - PERFIL DO IDOSO COM HEMORRAGIA DIGESTIVA
ALTA
Melina Pazian Martins, Roberto Bizaco, Élcio Hirano, Nelson Adami
Andreollo, Mario Mantovani
Disciplina de Cirurgia do Trauma, FCM - UNICAMP, Campinas - SP
TL 114 - ANÁLISE DE PACIENTES INTERNADOS POR HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA VARICOSA
Ana Sofia Pontes Trillo, Marla Somílio de Aguiar, Talita Aline
Crisóstomo, José Gonzaga T. Camargo, Ricardo Dutra Sugahara
Hospital e Maternidade Celso Pierro - Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Campinas - SP
Objetivos: Descrever o perfil do idoso com hemorragia digestiva alta
(HDA) atendido na Unidade de Emergência Referenciada (UER) do
HC/UNICAMP.
Métodos: Estudo retrospectivo de idosos (acima de 60 anos) atendidos
na UER/HC/UNICAMP pela Disciplina de Cirurgia do Trauma entre
março/2007 e março/2008 com HDA. Foram analisados: a queixa
principal, média da idade, estabilidade hemodinâmica, alteração em
exame laboratorial, presença de comorbidades, achados e tratamentos
endoscópicos e evolução.
Resultados: Foram identificados 30 casos, sendo a maioria do sexo
masculino (21 pacientes - 70%). A média de idade foi de 68,1 anos, a
faixa etária variou de 60 à 91 anos. As manifestações clínicas mais
freqüentes foram: hematoquesia (7 casos - 23,3%), melena (5 casos 16,6%), melena+hematêmese (5 casos - 16,6%), hematêmese (4 casos
- 13,3%). A pressão arterial sistólica (PAS) média foi de 120 mmHg.
Os valores médios iniciais de RNI e R, respectivamente, foram: 1,59 e
1,24. As comorbidades mais comuns foram: hipertensão arterial
sistêmica (HAS) (19 casos - 63,3%) e acidente vascular cerebral (10
casos - 33,3%). Seis pacientes (20%) utilizavam o ácido acetil-salicilico.
Os achados endoscópicos mais freqüentes foram: bulboduodenite erosiva
(7 casos - 23,3%), úlcera péptica (5 casos - 16,6%) e gastrite erosiva
(5 casos - 16,6%). Foram realizadas 4 procedimentos endoscópicos
terapêuticos. Houve oito óbitos (26,6%).
Objetivos: Analisar o perfil dos pacientes internados por hemorragia
digestiva alta (HDA) de origem varicosa em Hospital Universitário.
Métodos: Estudo retrospectivo, analisando prontuários de 32 pacientes com HDA varicosa, totalizando 57 internações. O critério de inclusão foi presença de varizes de esôfago e/ou fundo gástrico na endoscopia
digestiva alta (EDA).
Resultados: Dos 32 pacientes, 72% eram homens, com idades entre 14
e 73 anos (média de 51,5 anos e média de internação de 04 dias).
Hematêmese e melena associadas foram a principal queixa apresentada, 56,3%, seguida de somente hematêmese 32%; somente melena
9,4%; somente enterorragia ou melena; enterorragia e hematêmese
associadas, 3,2%. Foram classificados 50% dos pacientes com HDA
leve; 34,4% moderada e 15,6% grave. Na EDA, varizes de esôfago
estavam presentes em todos pacientes e de fundo gástrico em 12,5%.
Úlceras gástricas ou duodenais estavam presentes em 18,8%, todas não
sangrantes. Gastrite foi encontrada em 37,5%, e 3,2% apresentavam
duodenite ou esofagite. Um paciente foi submetido à conduta cirúrgica
e os demais a tratamento clínico/endoscópico. Tabagismo presente em
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Supl. n° 1
TL 119 - ANÁLISE DOS PACIENTES INTERNADOS POR HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA NÃO VARICOSA NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
Evandro Von Zuben Previtali, André Amate Neto, Rafael Barcellos de
Campos, José Gonzaga Teixeira de Camargo, Ricardo Dutra Sugahara
Hospital e Maternidade Celso Pierro - PUCCamp, Campinas - SP
Conclusões: A HDA é uma condição crítica em idoso, devido à instabilidade hemodinâmica frente a reserva fisiológica reduzida com associação de comorbidades, principalmente cardiovasculares e uso de medicações que elevam o risco de sangramento.
TL 117 - INTERVENÇÃO DE URGÊNCIA VS. MANEJO ELETIVO
– COMPARAÇÃO DAABORDAGEM TERAPÊUTICA EM APENDICITE AGUDA
André Vicente Bigolin, Rodrigo Menguer, Rodrigo Seben, Alfredo Shulte,
Luiz Guilherme Lenzi, Roberto Pelegrini Coral
Liga do Trauma Medicina ULBRA, Canoas - RS
Objetivos: Analisar o perfil dos pacientes internados por HDA de origem não varicosa no Hospital Universitário, no período de 2001 a
2007.
Métodos: Realizou-se uma análise retrospectiva de 91 prontuários,
considerando-se: sexo, idade, tempo de internação, sintomas característicos, antecedentes pessoais, classificação da HDA, achados
endoscópicos, a necessidade ou não de procedimentos cirúrgicos, o uso
de concentrados de hemácias, as comorbidades envolvidas e óbitos.
Resultados: Dos pacientes analisados, 57 eram homens (62,6%), com
média de internação de 2,4 dias; 84 receberam alta (92,3%) e 07
morreram (7,07%). Melena foi o sinal predominante (35,2%), seguido
por hematêmese e melena associadas e apenas hematêmese, na porcentagem de 30,7% e 28,6% respectivamente; 4,4% dos achados eram
de enterorragia; 2,2% de melena e enterorragia. Como antecedentes
pessoais, 22 eram etilistas (24,2%); 19 tabagistas (21%); 25 usavam
AINEs (27,5%) e 10 anticoagulantes (11%). Classificação da HDA: 58
leves (68,3%), 27 moderadas (30%) e 06 graves (6,6%). Dos achados
endoscópicos, 49 apresentavam úlcera gástrica (54%); 37, úlcera
duodenal (40,7%), com predomínio A1 de Sakita (14,3%) e Forrest
IIA (28,6%). Em 24 encontrou-se gastrite (26,4%). Dois pacientes
foram submetidos à gastrectomia (2,2%), sendo que um evoluiu a óbito. Forneceu-se um mínimo de 01 e um máximo de 09 concentrados de
hemácias para 41 dos pacientes (45%). Foram diagnosticadas
comorbidades em 34 pacientes (37,3%).
Conclusões: A amostra teve predomínio de sexo masculino, médias de
55,4 anos e 2,4 dias de internação. A taxa de re-internação é baixa
(6,6%), assim como as de complicação e óbito. A conduta cirúrgica foi
exceção nesses pacientes.
Objetivos: Tendo em vista que a apendicectomia é o procedimento
cirúrgico de urgência mais comumente enfrentado pelo cirurgião geral
e que pode levar a complicações como abdome agudo, o objetivo deste
trabalho é comparar a morbidade entre pacientes submetidos a
apendicectomia no prazo de até 12 horas após sua chegada na emergência com os que foram operados entre 12 e 24 horas após o atendimento inicial.
Métodos: O presente trabalho foi realizado com aprovação ética de
intituição e consiste em um estudo retrospectivo incluindo todos os
pacientes apendicectomizados por via VLP no período de dezembro de
2005 a junho de 2007. Os dados avaliados incluíram tempo cirúrgico,
complicações pós-operatórias, período de hospitalização após o procedimento, necessidade de reintervenção cirúrgica e comprovação da
patologia por laudo anatomo-patológico da peça cirúrgica.
Resultados: Foram incluídos 113 pacientes no estudo. Não houve diferença estatística significativa entre os grupos de intervenção precoce e
tardia em relação a tempo cirúrgico, porcentagem de apendicite aguda
complicada, complicações pós-operatórias ou tempo de internação.
Conclusões: Em casos selecionados, a realização da apendicectomia
até 24 horas após a avaliação inicial pode ser considerada uma opção
segura no tratamento cirúrgico da apendicite aguda.
TL 118 - APENDICITE AGUDA - RESULTADOS DO MANEJO
CIRÚRGICO LAPAROSCÓPICO EM CASOS OPERADOS
POR UM SERVIÇO DE RESIDÊNCIA MÉDICA
André Vicente Bigolin, Luiz Guilherme Lenzi, Antônio Francisco Ruaro,
Lucas Célia Petersen, Leandro Dias Gomes, Roberto Pelegrini Coral
Liga do Trauma Medicina ULBRA, Canoas - RS
TL 120 - ESTUDO DE PACIENTES SUBMETIDOS À
PERITONEOSTOMIA NA URGÊNCIA EM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
Tadeu Ferreira Soares, Juliana F. Freire, Anaísa P. Ramos, Fernando O.
J. Siqueira, Waldemar Prandi Filho, Mario Mantovani
Disciplina de Cirurgia do Trauma, FCM - UNICAMP, Campinas - SP
Objetivos: A apendicite aguda é uma das principais causas de abdômen
agudo cirúrgico. O uso da videolaparoscopia (VLP) tem mostrado bons
resultados apesar de seu uso ser aconselhado a cirurgiões experientes.Dessa
forma temos como objetivo analisar os resultados peri-operatórios
dos pacientes submetidos à apendicectomia VLP por médico residentes de uma única equipe.
Métodos: Estudo retrospectivo incluindo todos os pacientes
apendicectomizados por via VLP no período de dezembro de 2005 a
junho de 2007. Os dados avaliados incluíram tempo cirúrgico, complicações pós-operatórias, período de hospitalização após o procedimento, necessidade de reintervenção cirúrgica e comprovação da
patologiapor laudo anatomo-patológico da peça cirúrgica.
Resultados: Após a exclusão dos 11 casos (14,7%) em que houve necessidade de conversão para cirurgia aberta, restaram 64 pacientes para
análise. Desses, 53,1% eram do sexo masculino. A média de idade foi de
28,47±10,49 anos. O tempo cirúrgico médio foi de 79,02±31,48 minutos. A prevalência de complicações pós-operatórias foi de 3,1%,
sendo a única complicação o surgimento de abscesso intra-abdominal;
não ocorreram infecções de ferida operatória, fístula estercoral,
deiscência da aponeurose ou óbitos. Houve necessidade de reintervenção
em apenas 1 paciente (1,6%). A mediana do tempo de permanência
hospitalar pós-operatória foi de 1 dia. O diagnóstico de apendicite
aguda foi comprovado em 85,9% dos casos, sendo 2 casos (3,1%)
causados por tumor carcinóide.
Conclusões: A apendicectomia VLP mostrou ser um procedimento
eficaz e seguro, com baixa prevalência de complicações pós-operatórias no manejo da apendicite de urgência.
Objetivos: Avaliar os fatores epidemiológicos e clínicos dos pacientes
submetidos à peritoneostomia tanto por urgências traumáticas como
não traumáticas.
Métodos: Estudo retrospectivo de 82 pacientes submetidos a
peritoneostomia pela Disciplina de Cirurgia do Trauma do Hospital
das Clínicas da UNICAMP, no período de janeiro de 2001 a dezembro
de 2007. Como variáveis epidemiológicas, foram analisadas a média de
idade dos pacientes, as relações percentuais entre os sexos e entre
urgências traumáticas e não traumáticas. Dentre os casos de trauma,
foram avaliadas as relações percentuais dos tipos de traumas (fechado
e penetrante). Como variáveis clínicas, foram analisadas as indicações
de peritoneostomia, presença de complicações, necessidade de
reoperação, fechamento primário da parede abdominal e desfecho
final.
Resultados: Foram avaliados 82 pacientes, com idade média de 45,0
anos, sendo 79,6% homens e 20,7% mulheres. As urgências não-traumáticas foram mais freqüentes (54,9%). Em relação às urgências traumáticas, o trauma penetrante foi predominante (56,8%). Quanto às
indicações, a mais prevalente foi o controle de danos tanto para as
urgências traumáticas quanto não-traumáticas (73,0% e 31,1%, respectivamente). No total, 51 pacientes (62,1%) foram reoperados, 19
(23,1%) apresentaram complicações e 26 (31,7%) evoluíram para
fechamento primário da parede abdominal. A mortalidade total foi
63,4%, sendo 84,4% para as urgências não-traumáticas e 37,8% para
as traumáticas.
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médicos obtiveram 100% de acertos na avaliação de radiografias
cervicais e dois médicos obtiveram 100% de acertos na avaliação das
radiografias torácicas.
Conclusões: O treinamento sistematizado, através do protocolo ATLS®,
aumentou significativamente o índice de acertos na avaliação das radiografias de coluna cervical e tórax.
Conclusões: As indicações para a aplicação de peritoneostomia são
bem precisas, mas cursam com um perfil de pacientes graves. Desta
forma, destaca-se o alto índice de morbidade e de mortalidade, tanto
para as urgências traumáticas quanto para as não-traumáticas.
TL 121 - RECONSTRUÇÃO SEM TENSÃO DA PAREDE ABDOMINAL APÓS LAPAROSTOMIA
Marcos Campos Wanderley Reis, Sizenando Vieira Starling, Allan da
Costa Santos, Carolina Trancoso de Almeida, Bruno Nogueira, Daniel
Paulino Santana
Hospital da Baleia, Hospital Lifecenter, Hospital Alberto Cavalcanti,
Belo Horizonte - MG
TL 123 - RESPOSTA ENDÓCRINO-METABÓLICA AO TRAUMA EM PACIENTES COM CHOQUE HIPOVOLÊMICO ATENDIDOS NO HUC
Charles Name de Dominicis, Luiz Fernando I. Garbers, Eduardo
Andreazza Dal Lago, Maria Fernanda Domingos, Fernando H. O.
Mauro, Luiz Carlos Von Bahten
Hospital Universitário Cajuru - PUCPR, Curitiba - PR
Objetivos: Relatar resultados atualizados de técnica simples e factível
de reconstrução tardia da parede abdominal anterior após laparostomia,
desenvolvida no Hospital da Baleia, Hospital Alberto Cavalcanti e
Hospital Lifecenter – Belo Horizonte/MG, com utilização de tela de
polipropileno monofilamentada sobre a área de cicatrização por segunda intenção (ou sobre a área de granulação) e em posição supra
aponeurótica.
Métodos: Foram submetidos à técnica de reconstrução 25 pacientes
que haviam sido submetidos a laparostomias por: peritonite (12),
traumatismos abdominais (11) e pancreatite aguda (2). A técnica
consiste em posicionamento de tela de polipropileno
monofilamentada sobre a área de cicatrização por segunda intenção
e em posição supra aponeurótica, sem necessidade de dissecção do
conteúdo abdominal. O tempo entre a laparostomia e a correção
cirúrgica, o tempo operatório médio, as complicações, o tempo de
internação pós-operatório e a ocorrência de hérnia incisional foram
os resultados analisados.
Resultados: Dos 25 pacientes avaliados obtivemos como complicações imediatas: 04 casos de infecção em ferida operatória, 01 caso de
deiscência de pele e 01 caso de hematoma na área operada que foi
drenado. O tempo médio de internação pós operatória foi de 4,7 dias.
As complicações tardias foram 01 cisto de inclusão, 01 rejeição de
tela 1,5 ano após procedimento e 01 caso de seroma. Não houve
incidência de hérnia incisional e a mortalidade na amostra estudada
foi zero.
Conclusões: A técnica descrita á de simples execução, com resultados
estéticos satisfatórios e, até o momento, sem mortalidade ou hérnias
incisionais como complicador.
Objetivos: As alterações metabólicas em vítimas de trauma com choque hipovolêmico interferem diretamente na sobrevivência do paciente. Para melhor entender essas alterações, desenvolvemos uma análise rigorosa das variações dos principais exames solicitados em pacientes politraumatizados.
Métodos: Análise prospectiva de 51 pacientes vítimas de trauma contuso ou penetrante com choque hipovolêmico. Os critérios de inclusão
foram: pressão arterial sistólica menor ou igual a 90mmHg, em qualquer
momento do atendimento, e idade entre 14-60 anos. Foram analisados
os seguintes exames: glicemia, sódio, potássio, gasometria arterial,
hemograma completo e níveis séricos de lactato, uréia e creatinina, no
momento da admissão (T0), 24, 48 e 72 horas após a admissão.
Resultados: A avaliação dos exames demonstrou uma tendência à
hiperglicemia, mais evidente na admissão hospitalar. O sódio de todos os
pacientes se encontrava dentro da normalidade na admissão, com posterior declínio. Não houve variação significativa nos valores de potássio.
A gasometria demonstrou um pH, BE (base excess) e bicarbonato baixos
na primeira coleta e com posterior elevação, e valores de PO2 e PCO2
com pouca variação. Os valores de volume globular e hemoglobina
estavam normais no T0, mas houve, seqüencialmente, redução para
índices abaixo do normal. A série branca manteve valores aumentados
desde o primeiro momento de avaliação. Todos os pacientes apresentaram hiperlactinemia na admissão com declínio subseqüente. Os valores
de uréia e creatinina não apresentaram variação significativa.
Conclusões: O tratamento adequado do paciente politraumatizado com
choque hipovolêmico é um desafio para o cirurgião, que deve estar
atento às alterações endócrino-metabólicas que surgirão. Assim, poderá intervir de maneira precoce e direcionar sua conduta para obter um
desfecho clínico adequado.
TL 122 - A SISTEMATIZAÇÃO NA INTERPRETAÇÃO DE RADIOGRAFIAS NAS EMERGÊNCIAS TRAUMÁTICAS
Priscila Megda João Job, Luiz Carlos Von Bahten, Nelson de Oliveira
Junior
Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba - PR
TL 124 - MORDEDURA: PERFIL DAS CRIANÇAS ATENDIDAS
EM BOA VISTA - RR
Raquel Pereira Lima, Francisco C. Linhares Sá Filho, Fábio José Nunes
França, Luis Roberto Soares Rocha
Universidade Federal de Roraima, Boa Vista - RR
Objetivos: Demonstrar a necessidade de uma sistematização no atendimento de pacientes vítimas de trauma na interpretação de radiografias de
coluna cervical e tórax. É possível que, através de um programa de Educação continuada, médicos com formação generalista sejam treinados na
avaliação e interpretação de radiografias de coluna cervical e tórax.
Métodos: Foram avaliados 25 médicos de diversas especialidades em
três cidades do interior de Santa Catarina, em três etapas. Inicialmente
os médicos avaliaram sete radiografias de coluna cervical e sete radiografias de tórax (etapa I). Após esta avaliação, sem conhecer os resultados dos exames, os médicos receberam o treinamento de interpretação radiológica de coluna cervical e tórax do protocolo ATLS® através de aula expositiva (etapa II). Três semanas mais tarde, os mesmos
médicos foram novamente avaliados, interpretando as mesmas radiografias.
Resultados: A média de percentual de acertos foi de 60,73% na interpretação radiológica de coluna cervical na etapa I e de 65,25% para as
radiografias de tórax. Nesta fase, nenhum participante teve acerto de
100%. Na etapa III a média de acertos em radiografias de coluna
cervical e tórax foi de 86,95% e 87,53%. Houve uma evolução de
21,72% e 26,18% (p<0,0001). Durante a avaliação na etapa III, sete
Objetivos: O objetivo principal desta análise estatística foi avaliar as características epidemiológicas e o perfil do paciente vítima de mordedura.
Métodos: Estudo retrospectivo do prontuário de 155 pacientes, de um
á 14 anos, que foram atendidos no Hospital da Criança Santo Antônio,
na cidade de Boa Vista - RR, e submetidos à vacinação anti-rábica, no
período de janeiro à agosto de 2008. As variáveis analisadas foram
idade, sexo e procedência do acidentado; características da ferida, parte do corpo atingida e condições do animal agressor.
Resultados: Dos 155 pacientes estudados, 104 eram do sexo masculino
e 152 procediam da cidade de Boa Vista. A média de idade observada foi
7,3 3 anos. No grupo estudado, 26% apresentou
múltiplos ferimentos. As regiões mais acometidas foram membros
inferiores (40%), superiores (23%) e cabeça/pescoço (20%). A maioria
(56%) apresentou ferimentos superficiais e 1,3%, dilacerantes. A espécie do animal agressor variou entre canina (95%), felina (3,7%) e
primata (1,3%). 52% dos pacientes consideraram a condição do animal suspeita. 90% dos animais eram passíveis de observação.
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permanência na UTI, porém demonstrou redução na incidência de
complicações respiratórias quando comparada ao atendimento não
intensivo.
Conclusões: As lesões por mordeduras são freqüentes, predominam no
sexo masculino e tem discreta maior incidência na faixa etária de 4 a 9
anos. O cão é o principal agente agressor. Os resultados mostram a
necessidade de medidas preventivas em relação ao animal e de orientação da criança e seus responsáveis para os perigos potenciais quanto à
ocorrência deste tipo de evento.
TL 127 - TERAPIA À VÁCUO COMO MANEJO DAS
LAPAROSTOMIAS NO TRAUMA ABDOMINAL CONTUSO
Sizenando Vieira Starling, Allan da Costa Santos, Marcos Campos
Wanderley Reis, Carolina Trancoso Almeida, Daniela Rocha Fóscolo
Hospital Lifecenter, Belo Horizonte - MG
TL 125 - FECHAMENTO DE LAPAROSTOMIA COM
DESCOLAMENTO CUTÂNEO-ADIPOSO: UMA TÉCNICA SIMPLES E EFICAZ
Domingos André F. Drumond, Sizenando F. Starling, Roberto Carlos
Oliviera Silva, Rodrigo Marques de Oliviera, Marcelo Girundi, Daniella
Viese
Hospital João XXIII, Belo Horizonte - MG
Objetivos: Descrever o manejo de pacientes laparostomizados
utilizando a terapia à vácuo (V.A.C Therapy) como alterantiva
ao fechamento da parede abdominal e recuperação precoce dos
pacientes.
Métodos: Foram avaliados cinco pacientes submetidos à laparostomias
nos períodos de junho de 2007 a Julho de 2008. Os pacientes tinham
idades que variaram de 14 a 79 anos. Todos os pacientes foram submetidos à laparotomia exploradora quer seja por abdome agudo traumático e não traumático. A indicação da necessidade de laparostomia foi:
controle de dano, peritonite grave e perda de domicílio das alças intestinais. A terapia VAC consiste na utilização de um kit (esponja envolvida em plástico, esponja, plástico adesivo, cânula de aspiração) que é
conectado a um aspirador com pressão regulável até 150mmHg. Os
objetivos deste tipo de terapia são: remover as secreções, promover a
formação de um tecido de granulação viável e adequado e permitir uma
aproximação contínua das bordas da ferida favorecendo o fechamento
precoce da mesma.
Resultados: Todos os pacientes avaliados que foram submetidos à terapia tiveram um tempo médio de internação de 34 dias, necessitando
trocar o curativo a cada 3-7 dias. Foi observado que o tecido de granulação
formado em torno da laparostomia era viável e de boa qualidade permitindo a aproximação progressiva e constante das bordas da ferida
que culminava com o fechamento da aponeurose da reto abdominal,
praticamente sem tensão e sem formação de hérnia incisional. A única
intercorrência foi a perda do vácuo que ocorreu em 1 paciente por
despregamento do papel filme adesivo que recobria as duas esponjas
ocasionado por hipertensão abdominal devido à tosse freqüente conseqüente a infecção pulmonar.
Conclusões: A terapia à vácuo diminuiu o tempo de laparostomia e o
tempo de internação dos pacientes quando comparados com outros
métodos usados tradicionalmente (Bolsa de Bogotá). Porém ainda
mantém um custo muito elevado, não sendo disponível a todos os
pacientes merecedores desta nova terapia.
Objetivos: No trauma, as laparostomias estão se tornando cada vez
mais utilizadas em virtude de mudanças no perfil epidemiológico do
trauma, representando recurso indispensável ao cirurgião. No fechamento das laparostomias há, na literatura, diversas técnicas descritas a
respeito. Essas técnicas se destacam tanto pela complexidade dos procedimentos quanto pelo uso de próteses, que sabidamente aumentam o
risco de fístulas, infecção e custos. O objetivo do trabalho foi estudar
prospectivamente a exeqüibilidade técnica do fechamento de
laparostomia através de um descolamento cutâneo-adiposo, bem como
confrontar a morbidez e a mortalidade pós-operatórias associadas a
esse procedimento com outros procedimentos descritos na literatura.
Métodos: Foram estudados prospectivamente 40 pacientes portadores
de laparostomia, operados no Hospital João XXIII.
Resultados: Três pacientes evoluíram com deiscência parcial da incisão e um evoluiu com sangramento da área cruenta. O período médio
de permanência hospitalar após o fechamento foi de 8,22 dias, não
havendo óbitos relacionados ao procedimento.
Conclusões: O procedimento é tecnicamente exeqüível não havendo
elevação da morbidez ou mortalidade quando comparado com a literatura. Evidenciou-se uma redução significante no período de internação.
TL 126 - A IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
INTENSIVA EM PACIENTES POLITRAUMATIZADOS INTERNADOS NA UTI
Rosmari A. R. A. Oliveira, Fabiana Della Via, Priscila A. de Held,
Natália Rodrigues Martines, Santiara Vilares
Hospital e Maternidade Celso Pierro - PUC Campinas, Campinas - SP
Objetivos: Avaliar a eficácia da fisioterapia disponibilizada por 12
horas na evolução dos pacientes traumatizados internados na UTI.
Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo e comparativo, com
dados obtidos no período de 01/05 a 08/08, incluindo dois grupos: GI
(fisioterapia não intensiva – média 1 sessão/dia) e GII (fisioterapia
intensiva por 12 horas).
Resultados: Os grupos demonstraram homogeneidade quanto a maior
incidência do sexo masculino e a faixa etária, sendo GI (SM = 93,18%
e idade média = 38,63±14,81 anos) e no GII (SM = 82% e idade média
= 27,2±13,19 anos). O mesmo foi observado quanto ao tipo de trauma, onde a maior incidência foi do TCE (GI=36,36% e GII=38%),
seguida do politrauma com dois sítios de lesão (GI=27,27% e GII=28%).
Quanto ao tempo de VM, tempo de UTI e o desenvolvimento de
complicações respiratórias (CR), não foram observadas diferenças
significantes entre os grupos (G1: 9,25±7,05 dias de UTI; 7,04±5,47
dias de VM; 52,82% apresentaram CR / GII: 12,1±13,95 dias de UTI;
11,33±12,16 dias de VM; 50% apresentaram CR). Porém, os pacientes que tiveram maior número de atendimento de fisioterapia apresentaram menor índice de CR (GI = 56,82% realizaram fisioterapia, destes
25% evoluíram com IRA, 47,73% PNM, 15,91% SARA, 15,91
Atelectasia e no GII dos 88% que realizaram fisioterapia, 24% evoluíram com IRA, 40% PNM, 6% SARA, 4% Atelectasia), com p-valor =
0,689.
Conclusões: Para o presente estudo a assistência de fisioterapia durante 12 horas não influenciou significativamente no tempo de VM e
TL 128 - TRAUMA CAUSADO POR QUEIMADURA: UM FATOR ALARMANTE PARA A SOCIEDADE
Paulo Yuri S. de Andrade, Thiago Gualberto, Heitor Gonzales, Thomas
Gonzales
Hospital Municipal Souza Aguiar - Centro de Tratamento de Queimados, Rio de Janeiro - RJ
Objetivos: Avaliar as queimaduras por agressão e sua associação com a
violência urbana.
Métodos: Estudo retrospectivo analisando 542 prontuários dos pacientes internados no centro de tratamento de queimados – RJ, no período de janeiro de 2005 a abril de 2008, sobre o tipo de agressão, idade,
sexo, área queimada, agente causal, morbimortalidade e maior local de
ocorrência.
Resultados: Dos pacientes internados 45 foram por agressão (8,30%).
O sexo masculino foi o mais acometido (80%), a idade variou de 14 a
68 anos, média de 34 anos. Além disso, o álcool foi o principal agente,
40% dos casos. A residência foi o local que mais aconteceu agressão. A
área de SCQ variou entre 6-100%, média de 28%, com 2 casos de
óbito.
Conclusões: De acordo com os dados colhidos, verificou-se que houve
um aumento no número de casos no período estudado, de 6,66% em
2005 a 11.47% em 2008. Esta pesquisa oferece dados que demonstram
uma crescente no número de casos de violência de agressão por quei-
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Rev. Col. Bras. Cir.
Novembro, 2008
madura, alertando a sociedade a necessidade de políticas públicas de
contenção.
Objetivos: Levantar os índices de crianças queimadas e hospitalizadas,
na faixa etária de 0 a 12 anos de idade, no período de 2006 e 2007 no
município de Boa Vista - RR.
Métodos: Estudo retrospectivo com análise estatística dos prontuários
de crianças queimadas e internadas no Hospital da Criança Santo Antônio nos anos de 2006 e 2007.
Resultados: Foram estudados 39 casos de queimadura pediátrica: a maior incidência foi entre as crianças de 0 a 4 anos, sendo 56% do sexo
feminino e 44% do sexo masculino. Na análise dos agentes causais, a
queimadura por contato com substância aquecida ocorreu em 51,3%
dos casos; a causada por combustão/fogo, que comparada a outros
trabalhos apresentou um alto índice, atingiu 35,8% dos pacientes. Este
último valor é advindo, sobretudo, de questões da cultura regional, pois
em Roraima é comum a queima de lixo doméstico nos quintais
residenciais e, também, há a presença de fogueiras em áreas indígenas.
As partes superiores do corpo foram atingidas por queimadura em
38,5% das crianças, enquanto em 35,9%, as partes inferiores foram as
acometidas.
Conclusões: Os dados obtidos contribuem para ampliar o conhecimento epidemiológico sobre o trauma térmico e para ratificar a necessidade de estratégias preventivas para esse tipo de trauma no Brasil.
TL 129 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE CRIANÇAS VÍTIMAS DE QUEIMADURAS ATENDIDAS EM HOSPITAL
DE SÃO LUÍS
Álvaro Bruno B. S. de Castro, Aline Quiñonez S. Castanho, Guilherme
Carneiro Aguiar, Monique Pereira Rêgo Muniz, Abraão Coelho Galdez
Júnior, Laryssa Torres Barros
Hospital Djalma Marques, São Luís - MA
Objetivos: Avaliar o perfil epidemiológico de pacientes pediátricos
vítimas de queimaduras atendidos no Hospital Djalma Marques em São
Luís – MA no período de 2006 a 2007.
Métodos: Realizou-se um trabalho retrospectivo com pacientes
pediátricos com até 10 anos, vítimas de queimaduras, nos anos de 2006
a 2007. Elaborou-se uma ficha protocolo para o registro das informações. A análise estatística foi realizada no programa Epi Info 2007.
Resultados: Foram registradas 48 vítimas de queimaduras nesta faixa
etária durante este período. Foram 26 (54,17%) vítimas do sexo feminino e 22 (45,83%) do sexo masculino. Quanto aos locais das queimaduras, observou-se 19 (25,00%) na cabeça, 19 (25,00%) nos membros
superiores, 17 (22,37%) no tórax, 10 (13,16%) nos membros inferiores, 5 (6,58%) no abdome e 6 (7,89%) não foram informados. Quanto
à profundidade das queimaduras, observou-se 36 (60,00%) queimaduras
de 2º grau, 9 (15,00%) queimaduras de 1º grau, 7 (11,67%) queimaduras
de 3º grau e 8 (13,33%) não foram informados. Quanto à evolução dos
pacientes, 46 (95,84%) tiveram alta hospitalar, 1 (2,08%) foi transferido para outro serviço e 1 (2,08%) evoluiu a óbito.
Conclusões: Observou-se que a maioria dos pacientes pediátricos vítimas de queimaduras é do sexo feminino, porém sem grandes diferenças
em relação ao sexo masculino, os locais mais acometidos são principalmente a cabeça, os membros superiores e o tórax, com uma maior
prevalência de lesões de 2º grau. Diante da ocorrência de apenas um
óbito, infere-se que as lesões ocasionadas por queimaduras nesta faixa
etária são relativamente menos graves se comparadas a outras faixas
etárias.
TL 132 - TRAUMA ABDOMINAL - EXPERIÊNCIA INICIAL DO
GRUPO DE CIRURGIA DO TRAUMA DO HOSPITAL MUNICIPAL LOURENÇO JORGE
Luciana Flach, Bruno Vaz de Melo, Gustavo Batista, Paulo Silveira,
Alexander Magno, Eduardo Kanaan
Grupo de Cirurgia do Trauma do Hospital Municipal Lourenço Jorge,
Rio de Janeiro - RJ
Objetivos: O trauma é a principal causa de morte em pessoas menores
de 45 anos. Em julho de 2007 foi criado o Grupo de Cirurgia do Trauma
(GCT) do Hospital Municipal Lourenço Jorge-RJ (HMLJ-RJ) que, desde então, acompanha os pacientes vítimas de trauma nessa unidade. O
Objetivo do trabalho é Avaliar a experiência inicial do GCT do HMLJ
- RJ na abordagem dos pacientes com trauma abdominal.
Métodos: Análise prospectiva dos pacientes vítimas de trauma abdominal, avaliando o mecanismo do trauma, tratamento cirúrgico x tratamento conservador, laparotomias não terapêuticas, prevalências de
lesões, complicações e mortalidade.
Resultados: Nesse período foram acompanhados 190 pacientes. Destes, 122 (65%) foram vítimas de trauma abdominal, sendo 24 (13%)
na região tóraco-abdominal. O mecanismo mais freqüente foi o trauma penetrante, com 42 (32%) lesões por projétil de arma de fogo e 31
(28,4%) por arma branca. O trauma contuso cursou com 44 (40,3%)
casos. No total, 98 (84,4%) pacientes foram submetidos à laparotomia,
dessas, 15 (13%) foram não terapêuticas. Apenas 13 (11,0%) pacientes foram submetidos a algum tipo de tratamento conservador. As
lesões mais freqüentes foram de intestino delgado, 33 (26,6%), seguidas pelas lesões hepáticas, 32 (25,%) e esplênicas, 16 (15%). Vinte e
um (19,2%) pacientes apresentaram complicações e 11 (9%) foram a
óbito.
Conclusões: O trauma abdominal foi muito prevalente, apresentando
grande diversidade quanto ao tipo e complexidade das lesões, o que
ressalta sua importância, atenção e cuidados que devemos ter em seu
manejo.
TL 130 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS VÍTIMAS DE QUEIMADURAS EM SERGIPE
Andrezza Karina da R. Lima, Edilene C.Hora, Evânia C. Hora
Hospital de Urgência de Sergipe, Aracaju - SE
Objetivos: Traçar o perfil epidemiológico das vítimas de queimaduras
atendidas na Unidade referência em queimaduras do Estado de Sergipe.
Métodos: Estudo descritivo, documental com abordagem quantitativa
realizado na Unidade de Queimados do Hospital de Urgência de Sergipe
- HUSE com 101 prontuários de vítimas atendidas entre junho de 2006
a junho de 2007, sendo aprovado pelo comitê de ética em pesquisa.
Resultados: As vítimas em sua maioria era do sexo masculino (66,3%),
jovens (idade média 16,33 anos), oriundas do interior do Estado de
Sergipe (62,3 %), com queimadura térmica (91,0%), por líquido superaquecido (66,3%), com nível de profundidade 2 grau (51,4%) e extensão médio queimado (48,5 %). As áreas corpóreas mais atingidas foram
os membros. Permaneceram no hospital em média 15,05 dias, evoluindo para a alta hospitalar (93,0 %).
Conclusões: As vítimas de queimaduras são jovens, do sexo masculino,
oriundos do interior do estado, com queimadura térmica em membros,
por liquido superaquecido, médio queimado com queimadura de 2º grau,
que permaneceram no hospital em média 15,05 dias e evoluíram para
a alta hospitalar. A associação estatística entre o sexo e a causa externa
das queimaduras, mostrou que a causa térmica é a principal causa do
trauma tanto para os homens quanto para as mulheres.
TL 133 - MORTALIDAD AJUSTADA Y ESTANCIA MEDIA TRAS
ABORDAJE ABDOMINAL POR TRAUMA: ANALISIS EN DOS
PERIODOS
A. Vaquero Rodriguez, T. Sanchez Rodriguez, A. Garcia Marin, J. Martin
Gil, C. Camarero Mulas, F. Turegano Fuentes
Servicio de Cirugía General y del Aparato Digestivo, Hospital General
Universitario Gregorio Marañon, Madrid
TL 131 - ANÁLISE DOS FATORES RELACIONADOS A QUEIMADURAS NA INFÂNCIA
Karina K. M. Marques, Maria L. Palma, Rutiene G. Mesquita
Universidade Federal de Roraima (UFRR), Boa Vista - RR
Objetivos: La necesidad de laparotomía parece haber disminuido
considerablemente en el manejo del traumatismo abdominal en los
últimos años, fundamentalmente por el manejo conservador del trau-
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Novembro, 2008
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Supl. n° 1
ções nos últimos anos sendo que a escolha do tipo de tratamento nesse
tipo de trauma depende não só da extensão e da profundidade da lesão
renal, mas também das condições gerais do paciente, ferimentos associados e do desenvolvimento de um quadro de insuficiência renal aguda
pós-trauma. As manifestações clínicas das lesões renais agudas são
incipientes e silenciosas e se confundem com sinais clínicos de diversas
outras co-morbidades, sendo que as elevações dos níveis séricos de
uréia e creatinina são, no momento, os sinais mais indicativos de
comprometimento da função renal.
Métodos: Foram incluídos 22 pacientes de 18-60 anos de idade,
politraumatizados e submetidos à nefrectomia (8 pacientes), nefrorrafia
(7 pacientes) ou tratamento conservador (7 pacientes), sem lesão
renal anterior por trauma, sem história de insuficiência renal aguda,
tratamento dialítico, diabetes ou hipertensão. Foram realizadas dosagens de uréia e creatinina no momento admissão e ambulatorialmente
(após alta hospitalar).
Resultados: Os testes estatísticos mostraram que nos pacientes submetidos à nefrorrafia houve diferença significativa para as variáveis analisadas: o clearence de creatinina aumentou em média 30,52
% (p = 0,023) e os valores de creatinina decaíram em média 17,70
% (p = 0,051). Entretanto os valores de uréia nas três modalidades
de tratamento não se mostraram diferentes nos dois momentos de
estudo.
Conclusões: Em nosso estudo observamos que ao contrário do esperado os pacientes com nefrectomia não evoluíram com alteração significativa da função renal.
ma cerrado de vísceras sólidas y también de muchos traumatismos penetrantes. Nuestro objetivo es conocer la evolución en la incidencia,
mortalidad ajustada a la gravedad y estancia en UCI de los pacientes que
han requerido un abordaje abdominal por trauma en nuestro centro.
Metodos: Estudio retrospectivo descriptivo observacional. Hemos
analizado los resultados en función de la gravedad mediante el método
TRISS comparando 2 periodos: 1993-2000 y 2001-2007.
Resultados: Se realizaron 390 abordajes abdominales por trauma, de un
total de 1575 pacientes incluidos (24,7%); 216 se realizaron en el
segundo periodo; 234 (60%) fueron por traumatismo cerrado y 156
(40%) por penetrante. Los tipos de cirugía fueron: hepato-biliar 53
(19%), esplénica 76 (27,6%), gástrica 14 (5,1%), Intestinal 95 (34,5%),
diafragmática 32 (11,6%), pancreática 5 (1,8%). Se realizaron 40
laparotomías exploradoras (35% en el segundo periodo) y 22 abordajes
por laparoscopia. La mortalidad global fue de 71 pacientes (18,2%),
falleciendo 22 casos de manera muy precoz tras llegar a urgencias.
Requirieron estancia en UVI 202 pacientes (51,8%) con una estancia
media de 10,4 +/- 12 días.
Conclusiones: Es de destacar el alto porcentaje de laparotomía por
trauma penetrante, mecanismo lesivo que ha aumentado en el segundo
periodo. Se ha visto un claro aumento de uso del abordaje laparoscópico
en el segundo periodo, siendo utilizada más en los traumatismos penetrantes. La cirugía mas realizada es la intestinal seguida de la esplénica
y hepatobiliar.
TL 134 - ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DE LESÕES DA VEIA
CAVA INFERIOR EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
Luiz Carlos von Bahten, Carla Menini, Beatriz Formighieri, Fernando
F. Faria, Michelle Massaki, Ricardo Meletto
Hospital Universitário Cajuru, Curitiba - PR
TL 136 - ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DAS CIRURGIAS DE
CONTROLE DE DANOS REALIZADAS EM HOSPITAL DE
CURITIBA
Fábio Luiz Lubachevski, Marco Aurélio Vieira Borges, Juliana Battiston,
Beatriz Formighieri, Carla M. Menini Stalhschmidt, Luiz Carlos von
Bahten
Hospital Universitário Cajurú, Curitiba - PR
Objetivos: Avaliar epidemiologicamente lesões de veia cava inferior e
retro-hepática em um hospital universitário.
Métodos: Análise de saídas hospitalares codificadas pelo CID ocorridas
no período de janeiro de 2001 à janeiro de 2008, através de dados do
SAME do HUC. Foram analisados idade, sexo, mecanismo de trauma,
local do acidente, meio de transporte até o hospital, lesão em outros
órgãos, conduta, óbitos, avaliação da gravidade do quadro através do
ISS, RTS e TRISS.
Resultados: Foram encontrados 21 casos, com a idade variando de 15
a 73 anos, sendo 1 paciente do sexo feminino (5%) e 20 do masculino
(95%). 13 pacientes foram vítimas de ferimento por arma de fogo
(62%), 5 por arma branca (24%) e 3 vítimas de acidente de trânsito
(14%). O tratamento de escolha para a lesão foi cavorrafia em 18
pacientes (86%) e ligadura de veia cava inferior nos demais (14%). O
ISS médio foi de 32, com mínimo de 25 e máximo de 66. As principais
lesões associadas foram as lesões em estômago e jejuno-íleo, com 8
casos cada (38%), seguidas pelas lesões de pâncreas, diafragma, fígado,
e cólon, com 5 casos cada uma (23%). O RTS médio foi de 2,52, com
mínimo de 1 e máximo de 4. Já o TRISS variou de 40,2% a 99,4%, com
média de 82,3%. Ocorreram 15 óbitos (71%) e 6 pacientes sobreviveram. A média de internação dos pacientes que foram a óbito foi de 3
dias e dos demais foi de 30 dias.
Conclusões: A lesão de veia cava inferior e retro-hepática permanece
como uma lesão grave, com alta mortalidade devido a perda volêmica
maciça, a dificuldade de acesso (retro-hepática) e ao elevado número
de lesões associadas.
Objetivos: Baseado no conceito de cirurgia para controle de danos
(damage control), o presente estudo tem por objetivo analisar,
epidemiologicamente, os pacientes submetidos a esta modalidade cirúrgica no Hospital Universitário Cajuru (HUC), em Curitiba, PR.
Métodos: Estudo de inquérito, retrospectivo, de análise dos prontuários
dos pacientes submetidos à cirurgia de controle de danos no período de
janeiro de 2001 a março de 2007. Foram analisados os seguintes dados:
reoperações, suas indicações, NISS, duração, tempo de permanência na
UTI, tempo total de internação e sobrevida após a segunda cirurgia.
Resultados: Dos 42 pacientes iniciais 23 (54,8%) foram submetidos à
reoperação. Foi planejada em 9 casos e em 14 ocorreu devido a complicações da primeira cirurgia. Foram: choque hipovolêmico (64,3%),
peritonite (7,1%) e síndrome compartimental (28,6%). O NISS variou
de 16 a 66, sendo a média de 31,9. O tempo médio de duração da
segunda cirurgia foi de 92,5 minutos. A permanência média na UTI foi
de 12 dias. O tempo médio total de internamento foi de 43 dias. 10
(23,8%) pacientes sobreviveram após a segunda cirurgia enquanto 13
(76,2%) foram a óbito.
Conclusões: Os resultados encontrados no presente estudo foram condizentes com a literatura revisada. Desta forma, pode-se concluir que a
cirurgia para controle de danos quando bem indicada e se realizada
precocemente, contribui significativamente para o aumento da
sobrevida em pacientes vitimas de traumas graves.
TL 135 - ANÁLISE DOS PACIENTES SUBMETIDOS À
NEFRECTOMIA, NEFRORRAFIA OU TRATAMENTO CONSERVADOR NO TRAUMA RENAL
Maria Fernanda Domingos, Eduardo Andreazza Dal Lago, Fernando H.
O. Mauro, Marco Aurélio Ribas Wille, Bruno Henrique Pagnoncelli,
Luis Carlos Von Bahten
Hospital Universitário Cajuru – PUCPR, Curitiba - PR
TL 137 - MANEJO DE HERIDAS CORTO PUNZANTES DE LA
REGION LUMBAR
Anamaría Pacheco, Luis Marcelo Soto Villalon
Servicio de Cirugía, Hospital de Urgencia Asistencia Pública, Santiago,
Chile
Objetivos: Mostrar nuestra experiencia en este manejo y determinar la
necesidad de utilizar estudios sofisticados, versus examen físico repetido y examenes de rutina.
Objetivos: O apropriado manejo do trauma renal ainda permanece
controverso. A abordagem cirúrgica dessas lesões sofreu várias altera-
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Vol. 35
Supl. n° 1
Rev. Col. Bras. Cir.
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Metodos: Serie de casos retrospectiva atendidos en nuestro hospital de
Urgência (HUAP), durante 5 años, entre junio 2003 a junio 2008.
Mostrando la demografía y la necesidad de laparotomía, mencionando
los estudios utilizados.
Resultados: Se trata de 80 pacientes, con edad promedio de 26 años. El
90% son hombres y el 71% causada por arma blanca. Quince pacientes
fueron sometidos a laparotomía (18.8 %), de ellos solo 9 con hallazgos
patológicos. De los 15 pacientes, el 86.6% se operan antes de las 24
hrs. La decisión quirúrgica se tomó en base a imágenes en 4 pacientes,
en el resto fue por clínica. TAC se realizó a 8 pacientes, ayudando en
3 a la decisión quirúrgica. Tres pacientes evolucionan con
complicaciones. Hay un fallecido en la serie, por herida hepática. De
los 65 pacientes no operados, 2 de ellos de alta, reingresan horas
después. Ninguno requirió laparotomía.
Conclusiones: La decisión de no operar a estos pacientes puede hacerse
en forma aceptablemente segura con apoyo de clínica y exámenes
básicos, dejando los estudios sofisticados para casos especiales.
Objetivos: Determinar as características dos pacientes vítimas de
ferimento por arma branca (FAB) que foram submetidos à laparotomia
exploradora.
Métodos: Estudo de natureza transversal, com cunho exploratório
descritivo e abordagem quantitativa. Foram analisados dados referentes a janeiro de 2002 a outubro de 2007. O universo do estudo é
constituído por vítimas de FAB que necessitaram de laparotomia exploradora como procedimento, internadas no Hospital Universitário.
Resultados: Foram analisados 51 prontuários, dos quais 86,2% pertenciam ao sexo masculino. A maioria desses nas faixas etárias de 31 a 40
anos (29,41%). Quanto ao número de orifícios de entrada dessas vítimas, os ferimentos únicos foram os mais freqüentes (64,7%). Houve
maior incidência de ferimentos na região abdominal (78%), dentre
esses os flancos foram mais acometidos (35%). Quanto às indicações
para a laparotomia exploradora, as causas mais ocorridas foram por
sinais de peritonite (42,6%). Houve maior taxa de lesão de órgãos nas
laparotomias indicadas por instabilidade hemodinâmica (85,7%); as
quais também apresentaram alta hospitalar mais tardia com média de
3,7 dias de internação. Não houve óbitos na amostra analisada.
Conclusões: Conclui-se que a maioria dessas vítimas pertencia ao sexo
masculino e faixa etária compreendida entre 31 a 40 anos. Foi mais
comum lesão com único orifício de entrada, na região abdominal,
principalmente em flancos. A maioria das indicações da laparotomia
exploradora foi a por sinais de peritonite. A instabilidade hemodinâmica
é a indicação cirúrgica que mais envolveu lesão de órgãos e tempo de
internação mais prolongado. Não houve óbito por FAB na amostra
analisada.
TL 138 - TRAUMA ABDOMINAL FECHADO: ESTUDO DOS
CASOS CIRURGICOS DO HOSPITAL DE URGÊNCIAS DE
GOIÂNIA
Juliano Servato Oliveira, Alex Caetano dos Santos, Armando Teixeira
de Sousa Neto, Gustavo Miranda de Carvalho, Marcelo Ramos Miranda,
Jose Henrique Fillipi
Hospital de Urgências de Goiânia - Serviço de Residencia em Cirurgia
Geral, Goiânia - GO
Objetivos: Realizar um estudo clínico dos pacientes operados por trauma abdominal contuso no Hospital de Urgências de Goiânia (HUGO)
de setembro de 2007 a maio de 2008 e comparar os resultados com
literatura.
Métodos: Estudo retrospectivo dos pacientes que foram submetidos a
tratamento cirúrgico de setembro de 2007 a maio de 2008 no HUGO
através da análise dos prontuários (n=162) no Serviço de Arquivo
Médico, seguindo protocolo pré-estabelecido.
Resultados: A maioria dos pacientes são do sexo masculino (118 casos72,8%) com a faixa media de 30,1 anos. A principal etiologia dos
traumas abdominais contusos foram acidentes de trânsito (141 casos87%). Analisando os achados per operatórios, o órgão mais
freqüentemente comprometido foi o Baço (40.1%), seguido da lesão
Hepática, podendo estar associados a Hematomas Retro-peritôniais
(37 pacientes). Quarenta pacientes tiveram mais de 1 órgão afetado.
Nas condutas operatórias por órgãos nota-se que: as lesões esplênicas
foram tratadas em sua maioriapor esplenectomia total e as Hepáticas por hepatorrafia. Entre as cirurgias dos ferimentos das vias
urinárias as mais realizadas foram a nefrectomia e cistorrafia e já
nos acometimentos intestinais foram as enterectomias. Foram feitas 5 Cirurgias tipo “Damage Control” sendo uma reabordada. O
estudo apresentou taxa de mortalidade de 30.9% (50 casos) e taxa
de morbidade de 34.6%, a utilização de Unidade de Terapia Intensiva nos pacientes que sobreviveram foi de 18,5%. Dentre as causas
de Mortalidade a hipovolemia foi a causa mais prevalente. O estudo
mostrou que as lesões associadas, quando comparadas com as lesões
isoladas de abdome tiveram maior mortalidade. A lesão associada
mais comum foi o trauma musculoesquelético, seguido do trauma
crânio-encefálico.
Conclusões: O trauma abdominal fechado é um problema de saúde
pública, com alta taxa de morbi-mortalidade, acometendo a população
mais jovem, sendo que as campanhas de prevenção e conscientização
ainda são as melhores alternativas.
TL 140 - UTILIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA ENTRE AS VÍTIMAS DE ACIDENTES NO MUNICÍPIO DE
UBERABA-MG
Debora Prudencio e Silva, Maria Helena Barbosa
Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba - MG
Objetivos: Identificar os equipamentos de segurança utilizados pelas
vítimas de acidentes de trânsito atendidos pelo 8º Batalhão de Bombeiros Militar (BBM) de Uberaba-MG de junho de 2006 a junho de 2007
e os principais tipos de lesões destas vítimas.
Métodos: Estudo retrospectivo das vítimas de acidentes de trânsito
automobilístico, motociclístico, ciclístico ou atropelamento de junho
de 2006 a junho de 2007 atendidas pelo 8º BBM. Os dados foram
coletados das fichas de atendimento pré-hospitalar e analisados segundo estatística descritiva. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética e
Pesquisa da Universidade Federal do Triângulo Mineiro - protocolo nº.
1077.
Resultados: Ocorreram 2102 acidentes de trânsito com 2547 vítimas, com a média de 1,21 vítimas por acidente. A maioria das
vítimas 69,77% era do sexo masculino e idade média de 30,44 anos.
Observou-se que 50,70% foram acidentes motociclísticos; 19,00%
ciclísticos; 18,10% automobilísticos; 11,40% atropelamentos e
0,80% outros tipos de acidentes. Quanto aos tipos de lesões, 66,10%
foram escoriações, 31,10% contusões, 4,10% fraturas expostas,
12,60% fraturas fechadas, 1,70% ferimentos perfurantes, 20,90%
ferimentos corto-contusos e 7,80% outras lesões. Nos acidentes
automobilísticos 25,94% utilizavam o cinto de segurança e 0,63%
tiveram o air bag acionado. Nos acidentes motociclísticos 68,32%
faziam uso do capacete. Verificou-se que apenas 0,90% dos acidentes tiveram vítimas fatais.
Conclusões: A maioria das vítimas dos acidentes automobilísticos
não utilizava o cinto de segurança embora esteja descrita no Código
Nacional de Trânsito como de uso obrigatório, enquanto vítimas de
acidentes motociclísticos apresentaram maior adesão ao uso de capacete. As principais lesões ocorridas entre as vítimas analisadas
foram escoriações, contusões e ferimentos corto-contusos. Percebe-se a necessidade de implementação de novos programas de educação que foquem a importância do uso de equipamentos de segurança contribuindo assim para a redução de lesões nos acidentes de
trânsito.
TL 139 - ANÁLISE DE PACIENTES VÍTIMAS DE FERIMENTO
POR ARMA BRANCA SUBMETIDOS À LAPAROTOMIA EXPLORADORA
Marla Somílio de Aguiar, Rafael Barcellos de Campos, José Gonzaga T.
Camargo, Ricardo Dutra Sugahara
Hospital e Maternidade Celso Pierro - Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Campinas - SP
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Rev. Col. Bras. Cir.
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Supl. n° 1
TL 141 - IMPACTO NA IMPLANTAÇÃO DE UMA UNIDADE DE
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA
Ricardo A Teixeira Gonsaga, Filipe A Fornari Montanholi, Gustavo
Sanches Faria Pinto, Raul J de Andrade Vianna Junio, Maria Paula G. da
Silva, Roberta Machado
Faculdade de Medicina de Catanduva, Catanduva - SP
TL 143 - AVALIAÇÃO DO TEMPO DE RESGATE DE
POLITRAUMATIZADOS
Elaine Gomes R. Vasconcelos, Natalia Pontes Aires, Antonio Carlos C.
U. Oliveira, Larissa Pinto Soares, Daniella Roza Mota, Daniel Souza
Lima
Liga de Trauma - CE da Universidade Federal do Ceará, Fortaleza - CE
Objetivos: Avaliar o impacto dos serviços de emergência da Unidade de
Suporte Avançado (USA) na cidade de médio porte Catanduva (interior
de SP) e sua micro-região.
Métodos: Trata-se de um estudo descritivo e de caráter restrospectivo.
O trabalho foi realizado na central de regulação do SAMU. Foi analisado o número de solicitações, bem como a resolução dessas ocorrências, provenientes do atendimento da Unidade de Suporte Avançado (USA). Estes dados foram coletados do banco de dados do SAMU
(epiinfo) no período entre agosto 2005 a agosto 2008, num total de
4.864 pacientes.
Resultados: Foram analisados 4.864 pacientes sendo 62,8% do sexo
masculino, média de idade 45,80 anos (mediana de 45). O pico de
horário deu-se no início da manhã e no final da tarde. As ocorrências de
maior freqüência foram as clínicas (35,2%) seguidas de trauma (22,4%).
Foram encaminhados ao hospital 70,5% dos pacientes, dos quais 69,1%
foram encaminhados ao hospital (terciário). Foi constatado óbito no
local em 9,1% dos pacientes. Com relação aos pacientes atendidos por
trauma, 16,6% foram colisões carro com moto, 13,6% atropelamentos, 11,9% queda de moto e 11,5% queda da própria altura. O tempo
médio de atendimento da viatura foi de 23 minutos. Os procedimentos
mais realizados foram imobilização, administração de medicamentos e
intubação orotraqueal.
Conclusões: Observou-se no período que a USA foi acionada para atendimento dos pacientes classificados como código vermelho e amarelo.
Observou-se uma diminuição da mortalidade geral, com um aumento
da mortalidade intra-hospitalar. Houve uma melhora na qualidade de
vida dos pacientes graves.
Objetivos: Avaliar o tempo de chegada dos pacientes a um hospital
referência em Trauma no estado do Ceará, relacionando os dados à
procedência, à gravidade e ao meio de transporte do local do acidente.
Métodos: A pesquisa foi realizada em um centro de referência em
Trauma da cidade de Fortaleza - CE. Trata-se de um estudo
epidemiológico, prospectivo, transversal e descritivo. Foi aplicado um
questionário semi-estruturado em 133 pacientes, selecionados de forma randomizada, de ambos os sexos e todas as idades, que concordaram
em participar do estudo, através da assinatura do TCLE, atendidos
durante os plantões noturnos de sexta-feira e nos fins-de-semana, no
período de fevereiro a agosto de 2008, sendo abordadas questões como:
horário do acidente, horário de admissão, transporte utilizado e classificação dos pacientes nas escalas de gravidade RTS e ISS. Os dados
foram analisados por correlação do teste T de student, utilizando-se o
programa Epi Info 6.04.
Resultados: Dos 133 pacientes atendidos, somente 35,3% chegaram
ao hospital até uma hora após o acidente, conhecida como hora de
“ouro” no atendimento do politraumatizado, dos quais 93% moravam
em Fortaleza ou na sua região metropolitana. Entre os pacientes com
nível de gravidade moderada, apenas 53% chegaram ao hospital até1h
após o acidente. Daqueles que foram transportados por ambulâncias do
SAMU – Fortaleza, 47% chegaram até uma hora após o Trauma.
Conclusões: Uma quantidade significativa de pacientes não chega a ter
um atendimento de Suporte Avançado de Vida em até uma hora após o
acidente, o que aumenta a morbidade e diminui as chances de sobrevivência da população.
TL 144 - CARACTERÍSTICAS DEMOGRÁFICAS E RECURSOS
UTILIZADOS NO ATENDIMENTO DAS VÍTIMAS DE COLISÃO
AUTOMOTIVAS
Adriano Rogerio Navarro Dias, Simone de Campos Vieira Abib, Luiz
Francisco Poli de Figueiredo, João Alessio Juliano Perfeito, Silene
Celerino da Fonseca
UNIFESP, São Paulo - SP
TL 142 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS VÍTIMAS FATAIS
ATENDIDAS PELO SIATE DE CASCAVEL - PR NO ANO DE
2007
Rodrigo Guimarães Rodrigues, Eduardo Souto Dalzochio, Paulo Klinger,
Arlene Vanzella Ribeiro, Gulherme A. Matsuo de Oliveira, Leonardo
Giovani de Jesus
SIATE, Cascavel - PR
Objetivos: Qualificar e quantificar as características demográficas, tipo
de transporte e a complexidade do hospital de destino da vítima presa
entre as ferragens (PF), em comparação com vítima não presa nas
ferragens (NPF).
Métodos: Estudo retrospectivo transversal comparativo com 1203 vítimas de colisão automotiva divididas em dois grupos: PF e NPF, atendidas pelo sistema Resgate do Corpo de Bombeiros da cidade de São Paulo,
no período de 2002 a 2003. Foram comparadas entre os grupos as
variáveis: sexo, idade, mortalidade, tipo de transporte (suporte básico ou
avançado), complexidade hospitalar (1ário, 2ário, 3ário). Os dados foram descritos e analisados utilizando o teste Qui-quadrado com nível de
significância de 5%. Para os cruzamentos utilizou-se análise de resíduo
Zres com valor 1,96. Para buscar a relação entre as variáveis, foi utilizada a análise de variância Anova e teste de Bonferroni.
Resultados: Foram identificadas 401 vítimas PF (33,33%) e 802 vítimas NPF (66,66%). O perfil da vítima PF é do sexo masculino (84,8%),
na faixa etária entre 23 e 30 anos, mortalidade imediata de 10,22% e
mortalidade total de 11,7% com 8,2 vezes mais chances de óbito no
local do acidente do que as vítimas NPF. A maioria das vítimas tanto
PF (72,3%) quanto NPF (98%) foram atendidas por unidades de suporte básico, mas foi evidente a maior necessidade de suporte avançado
aéreo e terrestre para as vítimas PF (p<0,001). Quanto à complexidade hospitalar foi evidente (p<0,001) que as vítimas PF foram encaminhadas para Hospitais 3ários (59,6%), enquanto as vítimas NPF foram
para hospitais 2ários (44,5%) e hospitais privados fora de rede de
emergência (11,4%).
Objetivos: Analisar as ocorrências que tiveram vítimas fatais no local
do atendimento pré-hospitalar no ano de 2007
Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo e descritivo, com dados
obtidos através do registro de ocorrência do SIATE (Serviço Integrado de
Atendimento ao Trauma em Emergência) das ocorrências do ano de 2007
na cidade de Cascavel - PR. Os dados foram classificados em: tipo de ocorrência, dia e hora da ocorrência, sexo, idade e código de lesão das vítimas.
Resultados: Foram registradas um total de 5568 vítimas atendidas pelo
SIATE no ano de 2007, sendo 135 (2,4%) vítimas fatais. Destas, oito
não entraram no estudo por falta de dados. Dos 127 óbitos estudados,
110 (86,6%) eram homens. A faixa etária com maior número de óbitos
foi de 20 a 24 anos, com 29 óbitos (23%). Os acidentes de trânsito
correspondem por 39% dos óbitos (50/127), sendo seguido pelos
ferimentos por arma de fogo, com 38% (48/127). Em relação ao sexo
masculino, os ferimentos por arma de fogo e os acidentes de trânsito
com 43% dos óbitos (47/110) e 38% (41/110), respectivamente. Já no
sexo feminino, os acidentes de trânsito respondem por 53% dos óbitos
(9/17) e as ocorrências clínicas com 41% (7/17). Os óbitos ocorridos
nos sábados e domingos somam 46% (59/127). Em relação à faixa
horária, 29% (37/127) dos óbitos ocorreram entre as 20h e 24h e 26%
(33/127) entre 16h e 20h.
Conclusões: Este estudo corrobora com outros estudos semelhantes,
provando que os jovens do sexo masculino representam a maior parte
dos óbitos violentos (acidentes e homicídios), além de mostrar os altos
índices de violência nos finais de semana e no período noturno.
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Conclusões: Houve uma predominância do sexo masculino para ambos
os grupos, uma semelhança quanto à faixa etária e maior mortalidade
no grupo de vítimas PF, conferindo uma maior gravidade em comparação com as vítimas NPF. Embora o destino final hospitalar seja adequado, nota-se a necessidade de redimensionamento do número de
viaturas de suporte avançado no pré-hospitalar.
encaminhadas para atendimento hospitalar apropriado de acordo com
sua gravidade.
Conclusões: Nessa amostragem, houve um predomínio de vítimas leves, sendo a causa mais comum a colisão entre veículos de passageiros.
Nesses casos é primordial a triagem para melhor o tratamento de um
maior número de vítimas.
TL 145 - O ATLS NO APH: REALIDADE OU FICÇÃO?
Adonis Nasr, Iwan Collaço, Marcela de Cássia Barreira, Isis Juliane
Guarezi Nasser, Joana Bretas Cabral Rondon Gua, Lauren Klas Iurk
UFPR - Hospital do Trabalhador, Curitiba - PR
TL 147 - SAMU 192: EXPERIÊNCIA EM ILHÉUS-BAHIA
Raphael Brandão Barros, Irany Santana salomão, Poliana de Jesus
Araújo, Adrianna Amaral de Aragão, Ana Carolina Gonçalves Corneau,
Lissandro Barbosa da Silva
Liga Acadêmica do Trauma da Universidade Estadual de Santa Cruz,
Ilhéus - BA
Objetivos: Analisar a utilização dos protocolos de atendimento orientados pelo ATLSâ no manejo pré-hospitalar dos pacientes.
Métodos: Estudo prospectivo com 288 casos de trauma ocorridos
na cidade de Curitiba (PR) e região metropolitana e levados ao
Hospital do Trabalhador no período de 28/05/06 a 11/06/06. A
avaliação foi pela documentação do SIATE (RAS) ou do SAMU.
Excluídos 12 pacientes do estudo por terem sido levados por terceiros, não possuírem folha RAS preenchida, por serem eferidos de
outros serviços ou com trauma há mais de 24 horas, finalizando o
estudo com um n=276.
Resultados: Houve predomínio nos atendimentos, 90,57%, realizado
pelo SIATE. 91,66% dos atendimentos foram feitos por socorristas. A
faixa etária predominante foi 20 a 40 anos (47,09%). Quanto ao sexo,
há predisposição masculina ao trauma (75%). 63,4% dos atendimentos foram acidentes de trânsito, seguidos por queda de mesmo nível
(12,31%) e outros. Dos dados vitais não aferidos: 20 casos de PAS, 3
(15%) estavam abaixo de 100mmHg. A FR estava alterada em 5 dos 13
casos negligenciados (38,46%). Dos12 pulsos não palpados, 3 estavam
acima de 100 bpm (25%). Todos os casos de gasglow alterados foram
avaliados. 3 dos 10 casos de TS menor que 12 não foram avaliados
(30%). Quanto à imobilização de membros,6 de 20 casos de fraturas
fechadas (30%) não teve imobilização e 9 das 17 fraturas expostas
(52,94%). 4 das 7 luxações (57,14%) não foram estabilizadas. Em
15% dos casos, os pacientes apresentavam hálito etílico.
Conclusões: Apesar do ATLS ser preconizado como o método ideal de
atendimento inicial ao paciente politraumatizado, grande parte dos
casos atendidos no período mencionado e encaminhados ao Hospital
do Trabalhor não foram seguidos os seus fundamentos. Procedimentos
importantes não são realizados em todos os pacientes, aferição de PA,
pulso, FR não são verificados em todos os casos, além da não realização de imobilizações, colocando a qualidade de atendimento do paciente aquém da desejada.
Objetivos: Traçar o perfil do atendimento pré-hospitalar para vítimas
de trauma na cidade de Ilhéus - Bahia.
Métodos: Estudo descritivo, retrospectivo, em vítimas de trauma atendidas entre julho de 2007 e junho de 2008. Os dados foram coletados a
partir da análise de 6.719 fichas, das quais foram selecionadas 600
fichas de atendimento referentes a trauma. Foram selecionadas as
seguintes varáveis: sexo, idade, tipo de ambulância, Escore de Trauma
Revisado (RTS), mecanismo do trauma, topografia da lesão, destino,
tempo decorrido até o atendimento e turno. Para análise estatística os
dados foram convertidos utilizando porcentagens.
Resultados: Predominou o sexo masculino (397 – 66,1%) na faixa
etária de 20 a 59 anos (386 – 64,3%) com atendimento realizado pela
ambulância básica (483 – 80,5%) e com RTS maior ou igual a 4 (484 –
80,6%). O principal mecanismo do trauma foi a queda (169 – 28,2%),
prevalecendo as lesões em membros (147 – 24,5%). Foram destinados
ao hospital de referência local 483 – 80,5% dos casos, com tempo
decorrido até o atendimento prevalente entre 0-9 minutos (239 –
39,8%) no turno vespertino (250 - 41,6%).
Conclusões: A avaliação desses dados identificou o perfil do serviço,
contribuindo como instrumento para definir ações de melhoria e qualificação, principalmente quanto à criação de protocolos que venham
melhorar as ações de saúde necessárias ao adequado atendimento préhospitalar às vítimas de trauma.
TL 148 - EXPERIÊNCIA DE TRÊS SEMESTRES DA DISCIPLINA
DE TRAUMA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
DO SUL
Pedro Proença Guerrieri, Marcos Maraskin Fonseca, Ápio Antunes,
Daniel Sidnei Schier, Tiago Bortolini, Richard R. Gursky
Departamento de Cirurgia – FAMED – Universidade Federal do Rio
Grande do Sul, Porto Alegre - RS
TL 146 - INCIDENTE COM MÚLTIPLAS VÍTIMAS NO SISTEMA
ANHANGÜERA BANDEIRANTES – AUTOBAN: ANÁLISE RETROSPECTIVA
Marcelo Teixeira, Adriano Dias Trajano, Waine Ciampi, Milton Pedro
Lopez, Neucélia Messias
AutoBAn, Jundiaí - SP
Objetivos: Descrever os procedimentos realizados entre os alunos da
disciplina de trauma da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(UFRGS) durante os plantões no Hospital de Pronto Socorro de Porto
Alegre (HPS), durante os três primeiros semestres de existência da
disciplina.
Métodos: Estágio curricular no HPS compreendendo plantões de 24h
semanais distribuídos em dois períodos de 6h e um período de 12h
incluindo feriados e finais de semana em 6 unidades do HPS. Cada aluno
deve descrever em cada plantão, realizado no HPS, as habilidades presenciadas ou executadas sob supervisão. A ficha de habilidades é compreendida de 50 itens/procedimentos realizados no atendimento, sendo esses procedimentos divididos conforme o atendimento e avaliação
inicial segundo o ATLS.
Resultados: Foram analisadas fichas de 206 alunos. Dessa maneira,
observamos que, com relação à via aérea, 55,7%, 78% e 11% dos
alunos realizaram ou observaram o uso da cânula orofaríngea, intubação
orotraqueal e observaram realização de cricotireoidotomia cirúrgica
na sala de emergência, respectivamente. No que se refere à ventilação,
94,2% dos alunos tiveram oportunidade de realizar ventilação com o
uso de mascara associada com balão dotado de válvula unidirecional
(AMBU). No item circulação, 41% dos alunos realizaram punção venosa periférica com abocath® e 56,8% observaram a realização de
Objetivos: Mostrar o perfil dos acidentados em incidente com múltiplas vítimas no Sistema Anhangüera-Bandeirantes.
Métodos: Foram analisados retrospectivamente os dados armazenados
em programa de registro de vítimas (K-COR – Kria Controle
Operacional de Rodovias®), no período de Agosto de 2005 a Julho de
2008, 33 eventos (colisões, capotamentos e quedas em ribanceira)
com mais de 6 vítimas.
Resultados: A média de vítimas por acidente foi de 10,27 ± 3,74 vítimas, variando de 7 a 48 vítimas, sem predominância significativa no
sexo. Segundo o critério do S.T.A.R.T. as vítimas são classificadas em
cores em ordem decrescente de gravidade (preto, vermelho, amarelo e
verde). A média de vítimas graves e moderadas, por acidente, foi de
5,54 ± 3,53, variando de 1 a 16 vítimas. A idade média dos acidentados
foi de 28,94 ± 11,02 anos, variando de 4 a 56 anos. A natureza mais
comum do acidente foi a colisão envolvendo pelo menos um veículo
de transporte de passageiros (13 casos - 39,32%). As vítimas foram
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homens (70,8%) entre 15 e 45 anos (51,6%). O tipo de atendimento
prestado foi, na grande maioria, a vítimas de trauma (82,7%) prevalecendo os acidentes de trânsito (81,6%) e as quedas (11,2%). Dentre os
casos clínicos (17,3%) tiveram destaque eventos circulatórios (38,46%)
e neurológicos (19,23%).
Conclusões: A parceria entre o Grupamento de Bombeiros de Sorocaba
e a LETS garantiu o aprendizado dos fundamentos técnico-científicos
da emergência pré-hospitalar. Gerou também o fortalecimento da união
entre os elos da corrente de atendimento. A visão do todo, desde a cena
do acidente, o atendimento pré-hospitalar e o transporte, durante o
estagio voluntário, complementa o aprendizado do atendimento hospitalar e garante um grande diferencial profissional e humano tornando essa parceria indispensável.
punção venosa periférica, nos pacientes atendidos. 89,3% e 36,4%
puderam realizar a montagem e administração de solução cristalóide, e
sangue e hemoderivados, respectivamente.
Conclusões: A disciplina de trauma da UFRGS durante esses três semestres conseguiu estimular, potencializar e treinar capacidades e habilidades dos alunos no atendimento da doença trauma. Além disso, a disciplina possibilita o ensino da sistematização do atendimento de pacientes politraumatizados ou vítimas de outras emergências médicas.
TL 149 - PERFIL DOS GRADUANDOS DE UMA INSTITUIÇÃO
DE ENSINO: RISCOS E PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE TRÂNSITO.
Mariana Fabro Mengatto, Karina Fonseca de Souza Leite, Letícia Caldeira dos Reis, Luciana Ap. Martins Gregório, Maria Geane da Silva
FAFIBE, Bebedouro - SP
TL 151 - O CONHECIMENTO EM PRIMEIROS SOCORROS
DOS PROFISSIONAIS DE RESTAURANTES NO MUNICÍPIO
DE VASSOURAS-RJ
Luiz Sérgio Alves Batista II, Felippe Ferreira Marques, Pedro Rodrigo
Bertelli Tejerin, Marina Gonzalez de Toledo, Bruna Biglia
ONG Projeto Vidas - Universidade Severino Sombra, Vassouras - RJ
Objetivos: O presente estudo teve por objetivos, caracterizar o risco e
a incidência de acidentes de trânsito entre graduandos de uma instituição de ensino superior.
Métodos: Estudo exploratório, descritivo e de cunho quantitativo,
realizado com 600 estudantes universitários de uma instituição de ensino superior que mediante o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, responderam um questionário baseado no perfil de jovens e nos
riscos de acidentes de trânsito, características demográficas e
socioeconômicas, experiência, exposição e uso de dispositivos de segurança. Os dados obtidos foram inseridos em planilha do Excel para a
criação de banco de dados e cálculo das freqüências. O projeto foi
aprovado previamente no CEP da Fafibe.
Resultados: Entre a população do estudo, 55,2% são do sexo feminino,
43,3% do sexo masculino e 1,5% não responderam. A grande maioria
(79,2%) possui idade entre 18 e 25 anos e possui habilitação para
dirigir (77,5%). Entre os dados 33,8% afirmam terem sofrido acidentes de trânsito, enquanto 66,2% referem não terem esta experiência.
67,2% afirmam conhecer alguém que já se acidentou no trânsito, onde
40,4% dos conhecidos se envolveram por não respeitar a sinalização e
28,6% por serem condutores alcoolizados.
Conclusões: Concordamos com Domingos (2008) que refere a importância de entender, organizar e promover estudos nos quais podemos
levantar a problemática do assunto, traçando um perfil, identificando
o padrão dos acidentes para a melhor utilização dos programas de
ações preventivas e orientações à população alvo do estudo.
Objetivos: O estudo procura documentar a qualificação dos garçons do
município de Vassouras-RJ em primeiros socorros, estimar a capacidade desse profissional em aplicar os conhecimentos em primeiros socorros em seu ambiente de trabalho, e também determinar o interesse
e o incentivo a capacitação profissional.
Métodos: Foi aplicado um questionário direcionado aos garçons que
objetiva quantificar sua capacitação profissional em primeiros socorros, a experiência vivida com situações de emergência no local de
trabalho, e determinar o interesse ou o incentivo do treinamento e
atualização em primeiros socorros.
Resultados: Responderam ao questionário 37 pessoas, entre 19 e 31
anos. 13,5% dizem ter treinamento em primeiros socorros e 89,1%
negam ter tido treinamento anterior. Do total, 16,2% se julga capaz a
atender uma vitima e 83,7% não se julga capacitado. No que diz respeito a como agir frente a uma situação de emergência, 37,8% tentaria
ajudar o mais rápido possível, 24,3% buscaria ajuda de um profissional
de saúde presente no local, 37,8% buscaria ajuda pelo telefone e 0%
sairia de perto. Quanto ao interesse na capacitação profissional em
primeiros socorros, 89,1% tiveram interesse, enquanto 10,8 não demonstraram interesse.
Conclusões: Podemos concluir com os dados obtidos até agora, que
essa população específica não tem um programa estabelecido de treinamento em primeiros socorros em sua formação profissional. Quanto à forma de reação frente a uma situação de emergência o pronto
atendimento obtive resultado significativo, levando em conta que esses profissionais não têm treinamento em primeiros socorros, essa
iniciativa de prestar atendimento pode significar um atendimento errado que figura como um dos principais causa de mortalidade no ambiente de primeiros socorros. O incentivo ao ensino de primeiro socorros aos leigos é uma grande arma para a luta contra o trauma, e a
abordagem de populações específicas que lidam diretamente com grande populações pode ser uma boa estratégia nessa jornada.
TL 150 - PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS DA LIGA DE EMERGÊNCIA E TRAUMA DE SOROCABA NO CORPO DE BOMBEIROS
Márcio Gimenez, Maria Beatriz B. Beraldo, Marcelo N. R. Cruz, José
Mauro S. Rodrigues
Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba / PUC-SP, Sorocaba - SP
Objetivos: A LETS – Liga de Emergência e Trauma de Sorocaba, dentre outras atividades, disponibiliza aos seus membros estágio voluntário junto ao Corpo de Bombeiros, O objetivo do presente trabalho é a
análise do perfil das ocorrências atendidas pelos membros da LETS
nesse estágio.
Métodos: Foi instituído um questionário padronizado visando estabelecer a data, o horário e local das ocorrências, o quartel mobilizado, o
número de vítimas, sendo estes separados por sexo, idade e tipo de
atendimento. Os casos de interesse para o estudo consistiram em vítimas de trauma, emergências clínicas e tentativas de suicídio em vias
públicas, logradouros, recintos domiciliares e comerciais que foram
atendidos pelas Unidades de Resgate do Corpo de Bombeiros de Sorocaba
e acompanhados pelos estagiários da Faculdade de Ciências Médicas da
PUC-SP durante o período de abril a junho de 2008, das 18:00 às 06:00
horas.
Resultados: Foram averiguadas 121 ocorrências nas quais houve atendimento de 151 vítimas. A maioria das ocorrências ocorreu dentro do
perímetro urbano (93,3%) durante o período compreendido entre 18:00
e 24:00 horas (71,0%). Em relação às vítimas, houve predomínio de
TL 152 - CURSO DE SELEÇÃO LIGA DO TRAUMA UFRGS
2008
André Luiz Scheibler Filho, Marcos Maraskin Fonseca, Paulo Correa
da Silva Neto, Roberto Vanin Pinto Ribeiro, Rui D’Ávila, Guilherme
Fracasso
Liga do Trauma da UFRGS, Porto Alegre - RS
Objetivos: Avaliar os resultados obtidos durante o curso de seleção de
novos membros ligantes da Liga do Trauma da UFRGS em 2008 em
distribuição de notas de aluno/semestre e médias de acerto das questões
de acordo com sua dificuldade estimada.
Métodos: O curso de seleção para novos membros ligantes da Liga do
Trauma da UFRGS, para estudantes de medicina do 2º ao 7º semestres,
foi organizado em sete aulas expositivas ministradas por membros
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diretores sobre assuntos básicos focados no programa PHTLS; prova
visou à melhor distribuição dos assuntos entre as questões, bem como
seus níveis de dificuldade (constando de 30 questões, sendo 25 objetivas e 5 dissertativas) e ocorrendo no tempo de 2 horas. A parte objetiva das provas foi corrigida em 2 momentos diferentes: na folha de
respostas e através do banco de dados, sendo feita a conferência dos
resultados. Após, foram analisados dados de distribuição de notas por
semestre do curso, tanto nas questões objetivas quanto no geral, e a
correlação de acerto das questões com seu nível estimado de dificuldade. A parte dissertativa foi corrigida por 2 avaliadores, e sua nota
correspondeu à média aritmética entre as avaliações.
Resultados: Houve uma tendência de melhora do desempenho na
prova conforme o semestre que o aluno estava cursando: quanto
maior o tempo de faculdade, maior foi a média de acertos de seus
alunos, excetuando-se o 2º semestre, que contava com apenas 3
participantes, sendo um deles outlier, e o 4º semestre, que foi destaque positivo. Não houve diferença estatisticamente significativa nas
taxas de acerto dos diferentes níveis de questões por ANOVA (p>0,3),
sendo inclusive a média das questões de nível fácil inferior às de nível
médio.
Conclusões: Apesar do ensino de trauma não se apresentar
curricularmente na nossa faculdade até o 8º semestre, parece haver
uma tendência de associação positiva entre o tempo de faculdade (semestre) e a média de acertos. A impressão do autor sobre sua questão
não teve correlação com sua média de acerto.
Liga Acadêmica de Cirurgia e Atendimento ao Trauma do Espírito
Santo, Vitória - ES
Objetivos: Avaliar a atuação das agências da cidade de Vitória-ES designadas ao atendimento pré-hospitalar em acidente com múltiplas vítimas.
Métodos: Estudo prospectivo observacional analítico, em que simulou-se um acidente automobilístico com múltipas vítimas, totalizando
40 acidentados, distribuídos aleatoriamente quanto à gravidade. Após
procedeu-se com a atuação multiprofissional: SAMU 192, Corpo de
Bombeiros e Defesa Civil e Guarda Municipal. Os atendimentos feitos
pelas equipes foram avaliados por membros da Liga Acadêmica de
Cirurgia e Atendimento ao Trauma (LACATES), através de roteiro
com as orientações descritas para cada vítima, detalhando os procedimentos mais adequados baseados no PHTLS (Prehospital Trauma Life
Support) e método START (Simple Triage And Rapid Treatment).
Preencheram-se um check-list com variáveis sobre esse atendimento,
que foram tabuladas para cálculo estatístico no software SPSS 8.0,
analisando a atuação no simulado e comparando ao correto atendimento preconizado pelo PHTLS e START.
Resultados: Observou-se que dentre as 40 vítimas, o correto atendimento em todas as etapas foi apenas em 17 (42,5%). A classificação
quanto à prioridade de atendimento, seguindo o método START, foi
feita corretamente em 92,5% dos casos, porém destes, apenas 48,8%
recebeu o atendimento pré-hospitalar sem falhas nos quesitos ABCDE.
Os quesitos via aérea e circulação, 92,5% foram executados sem falhas, enquanto no quesito respiração este valor foi de 97,5%. A avaliação neurológica foi completa em 90% dos casos, enquanto que a
exposição com controle do ambiente somente em 50% foi correto. O
direcionamento da vítima para o serviço hospitalar mais adequado foi
perfeitamente conduzido em 95% dos casos.
Conclusões: Conclui-se que as agências de atendimento inicial a múltiplas vítimas em Vitória-ES encontram-se em fase de aprimoramento e
que investimentos devem ser feitos na capacitação desses profissionais, a fim de que se possa diminuir a morbi-mortalidade da principal
doença do século XXI: o trauma.
TL 153 - AVALIAÇÃO DO APRENDIZADO NO CURSO DE SUPORTE AVANÇADO DE VIDA NO TRAUMA PARA ACADÊMICOS
Thayse Mayara Aragão Siqueira, Rafael Teixeira Boden, Eugênio dos
Santos Neto, Caroline Patrícia Costa da Sil, Shirlyne Fabianni Dias
Gaspar, Daniel Souza Lima
Liga Acadêmica do Trauma e Emergência do Maranhão / LATE-UFMA,
São Luís - MA
Objetivos: Relatar o impacto do ensino do trauma oferecido no Curso
de Suporte Avançado de Vida no Trauma para Acadêmicos (SAVTACADS), ministrado pela Liga Acadêmica do Trauma do Maranhão
(LATE-MA).
Métodos: O modelo atual do curso comporta 40 acadêmicos de Medicina. O curso tem a duração de dois dias e é composto por seis aulas
teóricas e quatro estações teórico-práticas. Aplica-se uma avaliação
teórica contendo 20 questões objetivas antes e após o curso, para
comparação do rendimento após o curso. Os dados coletados foram
submetidos à análise estatística no programa Epi Info® 2.0.
Resultados: Em 6 edições, um total de 160 acadêmicos realizou o
curso, abrangendo acadêmicos desde o primeiro até o nono período.
O segundo semestre apresentou 29,4% (47) de representatividade e
o terceiro semestre, 22,5% (36). O maior escore obtido na primeira
nota foi 72,2% (2 acadêmicos) e na segunda nota, 88,8% (2 acadêmicos). Um total de 75 (46,8%) acadêmicos obteve 25% a mais de
aproveitamento na segunda avaliação em relação à primeira.
Apenas 10 (6,2%) acadêmicos não apresentaram aproveitamento
positivo.
Conclusões: A diferença no aproveitamento entre as duas notas demonstra que a maioria dos acadêmicos foi beneficiada com o conteúdo
teórico-prático apresentado, independente do semestre que estava cursando, demonstrando a linguagem acessível e o embasamento teórico
fornecido pelo curso. Assim, observa-se a importância do papel da
LATE-MA na complementação do ensino curricular, contribuindo para
a formação de médicos capacitados para atuar frente às situações de
emergência.
TL 155 - SIMULAÇÃO DE ACIDENTE AUTOMOBILÍSTICO NA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ COM SAMU E CBMCE
Carla Antoniana F.de A. Vieira, Marza de Souza Zaranza, Italo Silveira
Sampaio, Italo Silveira Sampaio, Daniel Souza Lima, Renata Nobre
Moura
Liga de Trauma - Ceará da Universidade Federal do Ceará, Fortaleza - CE
Objetivos: Alertar para a problemática da doença trauma, mostrar
como os acidentes automobilísticos geram vítimas com lesões graves,
associando tais lesões com o uso inadimplente dos dispositivos de
prevenção de trauma, ressaltar a importância da Lei 11.705 e expor os
princípios do atendimento ao politraumatizado.
Métodos: No dia 04 de agosto de 2008, no estacionamento da faculdade de medicina em Fortaleza-Ceará, houve uma simulação de um cenário de acidente automobilístico, simulando a colisão entre um carro e
uma moto. As vítimas de cada veículo simulavam a situação, com
interpretação e maquiagem apropriada. O narrador da cena explicava
o que estava acontecendo, procurando ressaltar importância de ações
preventivas para evitar ou minimizar as conseqüências desses acidentes. Foi simulado o atendimento pré-hospitalar das vítimas por uma
equipe médica qualificada e a remoção de vítimas presas nas ferragens.
Houve transmissão ao vivo por um programa jornalístico local. O
público alvo da atividade foi tanto os acadêmicos da área de saúde, bem
como a população geral.
Resultados: Foi obtido um grande o alerta referente à problemática dos
acidentes de trânsito, grave questão de saúde pública. Houve uma grande aceitação por parte do meio acadêmico, os quais presenciaram os
princípios do Suporte de Vida Pré-Hospitalar no Trauma, e da população geral, a qual fez questionamentos sobre como proceder nesse tipo
de situação.
TL 154 - ATENDIMENTO A MÚLTIPLAS VÍTIMAS DE TRAUMA:
UMA ANÁLISE PRÁTICA EM VITÓRIA-ES
Romeo Lages Simões, Gustavo Sasso Benso Maciel, Thiago Cardoso
Maia, Gabriel Tonani Bollis, Marcus Alexandre Novo Brazolino, Roger
Bongestab dos Santos
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(100%) de agressão física, em 3 (42,9%) dos casos de mergulho
em água rasa, em 8 (32%) das ocorrências de acidente de trânsito,
em 6 (21,4%) dos episódios de queda. Entre os acidentes de trânsito, o consumo de álcool esteve presente em 2 (25%) dos casos
de atropelamento, em 5 (55,6%) dos acidentes motociclísticos e
em 1 (12,5%) dos acidentes automobilísticos. Encontrou-se relação com álcool em 4 (21,1%) vítimas de quedas de altura e em 1
(33,3%) de laje.
Conclusões: O consumo de álcool correlaciona-se com maior ocorrência de trauma, principalmente por agressão física, mergulho em água
rasa e acidente motociclístico.
Conclusões: Percebe-se a importância dessa atividade por atingir vários níveis sócio-culturais da população, sendo de extrema importância
a realização dessas simulações tanto para o treinamento da população
como para o treinamento dos serviços de saúde no atendimento ao
politraumatizado.
TL 156 - ANÁLISE DA EFICÁCIA DA “LEI SECA” À CURTO
PRAZO ATRAVÉS DA COMPARAÇÃO DE PERÍODOS IDÊNTICOS DE TEMPO
Mino Cestari, André Y. Furlan
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC-SP, Sorocaba SP
TL 158 - ALCOOLEMIA E AFOGAMENTOS: ANÁLISE DE VÍTIMAS ENCAMINHADAS AO DML DE PORTO ALEGRE - RS NO
ANO DE 2001
Luiz Guilherme Lenzi, André Vicente Bigolin, Julia Schmidt Silva, Leandro César Dias Gomes, Ricardo Sozo Vitor
Universidade Luterana do Brasil, Porto Alegre - RS
Objetivos: Esse trabalho visou testar a eficiência em curto prazo da tão
polemica “lei seca”, Lei 11.705, dentro de perímetros urbanos, na
redução de acidentes automobilísticos a fim de averiguar se a diminuição de acidentes ocorre nas cidades na mesma proporção que já se
verificou nas rodovias, onde há maior fiscalização.
Métodos: A obtenção dos dados constituiu uma análise retrospectiva dos boletins de entrada e prontuários do Pronto Socorro do
Conjunto Hospitalar de Sorocaba (PS-CHS), de períodos idênticos
de tempo dentro do mês de agosto dos anos de 2007 e 2008; um
total de 624 fichas foram analisadas. As informações foram comparadas e foi verificada sua significância estatística (p<0,05). Foram selecionados apenas os acidentes que ocorreram dentro das
cidades, tenham eles ocorridos em Sorocaba ou nos 42 municípios
que o PS-CHS abrange.
Resultados: Após coleta de informações e análise de 624 prontuários,
descobriu-se que a “lei seca” causou redução de 20% nos números de
acidentes automobilísticos (carros, motos e atropelamentos). Em
ambos os períodos a faixa etária que mais se acidentou foi entre 20
anos (inclusive) e 25 anos (exclusive) para ambos os sexos, sendo que
essa faixa de idades contem aproximadamente 33% dos pacientes do
sexo masculino e feminino, seguido pela faixa etária entre 25 e 30
anos, com 12,5% dos acidentados. A maior parte dos acidentes, 58%,
ocorreu entre as 13 e 21 horas. O maior número de acidentes registrados
foram aqueles envolvendo motocicletas, tanto antes quanto depois,
totalizando 65% dos acidentes.
Conclusões: Esse trabalho inédito comprovou a real força da nova lei,
e demonstrou que o número de acidentes não diminuíram somente nas
estradas, mas também dentro dos centros urbanos. Isso reforça a importância e necessidade da manutenção da lei de regulamentação de
bebidas e trafego e o aumento da fiscalização dentro das cidades a fim
de se conseguir reduzir ainda mais o número de acidentes de transito
relacionados ao uso de álcool.
Objetivos: Analisar a relação entre afogamentos e alcoolemia entre as
vítimas enviadas ao DML de Porto Alegre no ano de 2001 em virtude
de ser o afogamento considerado a quarta causa de morte acidental em
adultos e 50% estar associado à bebida alcoólica.
Métodos: Trata-se de um estudo observacional, transversal e descritivo onde foram analisadas 92 vítimas que sofreram afogamento e verificada a alcoolemia presente no momento. Como
alcoolemia positiva foi considerado um valor superior a 6mg/dL
no sangue.
Resultados: As vítimas foram encaminhadas por afogamento ao DML
de Porto Alegre-RS. Entre os pacientes do sexo masculino, 61 (73,5%)
apresentaram alcoolemia positiva e 22 (26,5%) negativa. Já no sexo
feminino 3 (33,3%) das vítimas de afogamento apresentaram alcoolemia
positiva e 6 (66,6%) negativa. Analisando a variável faixa etária,
73,3% das vítimas afogadas com idades entre 19 e 45 anos apresentaram alcoolemia positiva.
Conclusões: Houve um predomínio de vítimas de afogamento entre o
sexo masculino, sendo que houve um grande percentual de vítimas
deste sexo com alcoolemia positiva. Já no sexo feminino a maioria das
vítimas apresentou alcoolemia negativa. A faixa etária predominante
entre as vítimas de afogamento com alcoolemia positiva foi entre 19
e 45 anos.
TL 159 - RELAÇÃO ENTRE SUICÍDIO E ALCOOLEMIA: ANÁLISE DE 258 VÍTIMAS ENVIADAS AO DML DE PORTO ALEGRE - RS NO ANO DE 2001
Luiz Guilherme Lenzi, André Vicente Bigolin, Julia Schmidt Silva, Leandro César Dias Gomes, Lucas Petersen, Ricardo Sozo Vitor
Universidade Luterana do Brasil, Porto Alegre - RS
TL 157 - INFLUÊNCIA DO CONSUMO DE ÁLCOOL SOBRE A
OCORRÊNCIA DE TRAUMA RAQUIMEDULAR EM SALVADOR
/ BAHIA / BRASIL
Gisele Segura, Vanessa de Fátima P. Souza, Edilberto A. CerqueiraFilho, Gabriela de A. Oliveira, Joilda F. Gomes, Ediriomar P. Matos
Hospital Geral do Estado (HGE), Salvador - BA
Objetivos: Verificar a relação entre suicídios e alcoolemia entre as
vítimas enviadas ao Departamento Médico Legal (DML) de Porto
Alegre-RS no ano de 2001 baseado nos dados da Organização Mundial
da Saúde (OMS) que estimou que 815.000 pessoas cometeram suicídio
no ano de 2000 tendo uma série de fatores precipitantes relacionados
ao suicídio, entre elas, o alcoolismo.
Métodos: Trata-se de um estudo observacional, transversal e descritivo onde foram analisadas 258 vítimas que cometeram suicídio e verificado a alcoolemia presente nestas. Como alcoolemia positiva foi
considerado um valor superior a 6mg/dL no sangue.
Resultados: Das vítimas do sexo masculino 106 (47,6%) apresentaram alcoolemia positiva e 117 (52,6%) negativa. Já no sexo feminino 10 (27,8%) das vítimas de suicídio apresentaram alcoolemia positiva e 26 (72,8%) negativa. Analisando a variável faixa etária,
62,9% das vítimas com idades entre 46 e 59 anos apresentaram
alcoolemia positiva.
Conclusões: Houve um predomínio de suicídios entre o sexo masculino, sendo que houve um grande percentual de vítimas deste sexo
com alcoolemia positiva. Já no sexo feminino a maioria das suicidas
Objetivos: Avaliar a associação entre trauma raquimedular (TRM) e o
consumo de álcool no hospital de referência de Trauma em Salvador/
Bahia/Brasil.
Métodos: Estudo descritivo de corte transversal, realizado no Hospital
Geral do Estado da Bahia entre fevereiro e março de 2008 através da
aplicação de questionário a todos os pacientes maiores de 18 anos
admitidos com TRM.
Resultados: Foram coletados 100 casos de TRM, havendo 9 perdas. Nos 91 pacientes avaliados, a média da idade foi de 36,53 ±
13,87 anos, sendo 76 (83,5%) indivíduos do gênero masculino.
Encontrou-se uma associação de consumo de álcool em 21 (23,1%)
dos casos de TRM. A média da idade foi de 36,05 anos no grupo
que ingeriu álcool (Álcool +) e 57,4 anos no que não consumiu
(Álcool -). No grupo Álcool +, 19 (90,5%) indivíduos eram do
sexo masculino. Verificou-se associação com álcool no único caso
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Conclusões: Este estudo delineou as características epidemiológicas
destes eventos, evidenciando o perfil das vitimas e do socorro na
região, sua relação com álcool, fornecendo subsídios para o estabelecimento de políticas públicas regionais.
apresentou alcoolemia negativa. A faixa etária predominante entre
os suicidas com alcoolemia positiva foi entre 46 e 59 anos.
TL 160 - IMPACTOS DA LEI SECA QUANTO AO NÚMERO DE
OCORRÊNCIAS NO PRONTO SOCORRO DE CIRURGIA GERALDO HRC-DF
Bernardo Alves Barbosa, Daniel Nayef Fakhouri, Juhad Ezedine Abdul
Hak, Guilherme Teixeira G. Paixão, Artur Martins Codeço
Cirurgia Geral do Hospital Regional da Ceilandia - DF
TL 162 - ANÁLISE DA GRAVIDADE E DO USO DE ÁLCOOL E
DO CAPACETE NO PACIENTE VÍTIMA DE ACIDENTE DE MOTO
Italo Silveira Sampaio, Marza de Sousa Zaranza, Carla A. F. V.de Almeida,
Lucas Rocha Cavalcanti, Grijalva Otávio F. da Costa, Maria Judith
Ribeiro Cavalcanti
Intituto Dr. José Frota, Fortaleza - CE
Objetivos: Analisar e comparar o índice de trauma relacionado à ingestão
alcoólica, após o decreto da lei 11.705 do Código de Trânsito Brasileiro, no PS de Cirurgia-Geral do nosso serviço de julho de 2008 em
relação ao mesmo período de 2007.
Métodos: Estudo retrospectivo unicêntrico a partir dos dados coletados
de 607 GAEs (Guia de Atendimento de Emergência) no Hospital Regional, do mês de julho de 2007 e julho de 2008. Foram elegíveis para
este estudo pacientes vítimas de acidentes automobilísticos, acidente
de moto, atropelamento, perfuração por arma de fogo, perfuração por
arma branca, etilismo e espancamento, atendidos no PS de CirurgiaGeral.
Resultados: Obtivemos em nosso estudo redução aproximada de 15%
no total dos atendimentos no período citado, mostrando impacto
relevante após a instituição da lei. Destes, observou-se uma redução
aproximada de 5% nos incidentes diretamente relacionados à lei (acidente automobilístico e acidente de moto); e uma redução em torno de
6% dos incidentes indiretamente relacionados à lei (PAF, PAB e espancamento).
Conclusões: A instituição da Lei Seca provocou, no seu primeiro mês
de voga, uma indiscutível redução no número de atendimentos de vítimas de acidente de trânsito e, paralelamente, acarretou uma queda nos
atendimentos de outras formas de violência às quais têm íntima relação com o consumo de bebida alcoólica.
Objetivos: Avaliar a relação entre a ocorrência de acidentes de moto,
uso do álcool e o sexo dos pacientes. Quantificar a prevalência de TCE
nos pacientes vítimas de acidente de moto e identificar a relação entre
o RTS e o uso do capacete.
Métodos: Foi realizado estudo epidemiológico, prospectivo, transversal e descritivo com pacientes selecionados de forma
randomizada atendidos durante os fins de semana do período de
fevereiro a agosto de 2008 em um Instituto de atendimento
terciário ao paciente vítima de trauma em Fortaleza-CE, aplicando-se um questionário semi-estruturado no qual se buscava identificar a relação entre os acidentes de moto, o uso do álcool e o
sexo, além disso, foram colhidos dados para medir o RTS(Revised
Trauma Score) dos participantes da pesquisa. Os dados foram analisados por correlação simples e porcentagem, utilizando-se o programa Epi Info 6.04.
Resultados: A média de idade dos pacientes foi de 24,2 anos. A grande
maioria(88,6%) era do sexo masculino e 51,4% ingeriram álcool. A
maior parte dos pacientes não usava capacete(62,9%) no momento do
acidente. 23,1% tinham RTS<6, indicando maior gravidade. Dentre os
pacientes que usavam capacete, 14% possuíam RTS<6, já entre os que
não usavam capacete 25% apresentavam RTS< 6. Além disso, 68,5%
apresentaram TCE.
Conclusões: Concluímos, portanto, que há relação importante entre o
uso de álcool e a prevalência de acidentes de moto, que atinge principalmente a população jovem .Além disso, a percentagem de pessoas
que utilizam o capacete ainda é pequena e essa subutilização gera graves
conseqüências para os motociclistas vítimas de acidentes.
TL 161 - RELAÇÃO ENTRE O CONSUMO DE ÁLCOOL E ACIDENTES AUTOMOBILÍSTICOS NOS PACIENTES DE
PETROLINA-PE
Paulo Fernandes Saad, Felipe Almeida de Oliveira, Bruno Leonardo de
Freitas Soar, Deodato Narciso de O. C. Neto, Bruno Mendes Segundo,
Vinicius de Faria Rangel Liga Acadêmica do Trauma, Urgência e Emergência da UNIVASF - Univ. Federal do Vale do São Francisco, Petrolina
- PE
TL 163 - EFEITO DA INGESTÃO AGUDA DE ETANOL SOBRE A
GRAVIDADE DOS PACIENTES TRAUMATIZADOS
Paulo Cesar Espada, José Ivan de Andrade, André Luciano Baitello,
Roberto Kaoru Yagi, Rodrigo Florencio Echeverria, Rogério Yukio
Morioka
Universidade de São Paulo - Ribeirão Preto. Departamento de Cirurgia. Ribeirão Preto - SP
Objetivos: Nos últimos dez anos evidenciou-se que mais de um milhão
de pessoas ficaram inválidas devido a traumas mecânicos no Brasil,
sendo o acidente de trânsito responsável pela maioria dos casos
(FREIRE, 2001). O objetivo deste trabalho foi estudar o perfil dos
acidentes automobilísticos e a sua relação com o consumo de bebidas
alcoólica em uma cidade de médio porte do interior do Nordeste brasileiro, Petrolina-PE.
Métodos: O estudo prospectivo de coorte transversal do tipo inquérito
epidemiológico se constituiu em amostragem aleatória simples com
observação direta externa: questionários, sendo realizados durante os
meses de setembro de 2005 a janeiro de 2006.
Resultados: Usando os critérios de exclusão, a amostra foi de 1669
casos sendo os acidentes de trânsito 32,65% (545 casos) e desses
32,47% (177 casos) ingeriram bebidas alcoólicas. A grande maioria das vítimas eram homens (90%) e pertenciam à faixa etátria
de 20-23 anos (25%). Quanto à ocupação a principal profissão
encontrada foi a de agricultor (26%), caracterizando o principal
tipo de economia local. Na maior parte dos mesmos não foi observada fraturas nos acidentados e o principal local de lesão foi a
cabeça e o pescoço (44%). O principal mecanismo de acidente foi
o tipo Moto isolado (48%). O SAMU demonstrou sua importância, correspondendo a um percentual de 37% dos atendimentos
iniciais, porém foi observado que o socorro prestado por terceiros
ainda é o predominante, o que pode prejudicar o quadro geral do
paciente.
Objetivos: O objetivo do presente trabalho é avaliar a influência da
ingestão aguda de etanol com a gravidade dos pacientes vítimas de
trauma.
Métodos: Trata-se de um estudo prospectivo, onde foram analisados
435 pacientes vítimas de trauma, atendidos na Unidade de Emergência
da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto–USP (Centro de Trauma
Nível Terciário). O critério de inclusão foi: pacientes vítimas de trauma, admitidos até 6 horas após a lesão. Os critérios de exclusão foram:
pacientes vítimas de trauma, transferidos para outras instituições após
o atendimento inicial; pacientes admitidos com tempo de trauma superior a 6 horas; e, pacientes vítimas de trauma que chegaram mortos
à sala de emergência. Para realização deste estudo, dividimos os pacientes em dois grupos: alcoolizados (portadores de qualquer nível de
alcoolemia) e não-alcoolizados (isentos de álcool no sangue). A dosagem alcoólica escolhida foi sanguínea por ser um método direto e mais
confiável.
Resultados: O mecanismo de trauma predominante foi o contuso. O
número de cirurgias, o tempo de internação e a idade dos pacientes
foram significativamente maiores nos alcoolizados. Analisando-se a
gravidade das lesões, não houve relevância entre pacientes alcoolizados
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e não-alcoolizados, exceto em quedas, atropelamentos e em um grupo
de mulheres com faixa etária específica, onde se observou gravidade
maior nos alcoolizados. Quando observados os pacientes com níveis
diferentes de alcoolemia, não houve diferenças significativas. Lesões
de face e crânio foram mais incidentes em pacientes alcoolizados e,
por outro lado, as taxas de mortalidade e de complicações entre
alcoolizados e não-alcoolizados não demonstraram diferenças significativas nesse estudo.
Conclusões: A gravidade das lesões, não houve relevância entre pacientes alcoolizados e não-alcoolizados, exceto em quedas, atropelamentos e em um grupo de mulheres com faixa etária específica, onde se
observou gravidade maior nos alcoolizados.
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PÔSTERES
P001 - EFAST COMO ADJUNTO AO EXAME FÍSICO SERIADO
NO TRAUMA ABDOMINAL CONTUSO
Adriana Pianetti Antunes, Bruno de Freitas Belezia, Jaína Madeira Oliveira, André Fares Dias, Maria Eva Silva Costa, João Ricardo Miranda Zocrato
Cirurgia Geral do Hospital Odilon Behrens, Belo Horizonte - MG
Objetivos: Descrever caso de lesão duodenal isolada em paciente com
trauma abdominal leve que procurou tardiamente por assistência, relacionando evolução com tempo de atraso diagnóstico, grau de lesão e
alternativas de tratamento cirúrgico, assim como rever literatura pertinente sobre o caso.
Métodos: J.S.V., 19 anos, vítima de queda de bicicleta com contusão
contra guidão, procurou atendimento 28 horas após o trauma com
queixa de dor abdominal. Na avaliação inicial apresentava-se sem comprometimento ventilotório ou hemodinâmico, exame abdominal sem
equimoses ou sinais de peritonite, exames radiológicos iniciais sem
alterações significativas. Mantido em observação por 12 horas passou
a apresentar piora progressiva do quadro abdominal, sendo então submetido a exame de tomografia abdominal que evidenciou extenso
pneumo-retroperitônio.
Resultados: Submetido a laparotomia exploradora onde se evidenciou
crepitação em origem de meso-cólon e ausência de lesões associadas ou
contaminação de cavidade peritoneal. À manobra de Kocher
identificada lesão circunferencial de 2 cm em segunda porção de duodeno,
friável e com comprometimento inflamatório contido ao
retroperitônio. Realizado duodenostomia e gastrostomia para
descompressão, jejunostomia alimentar e drenagem ampla de loja pancreática. Paciente evoluiu com fístula duodenal de baixo débito, com
fechamento espontâneo, sem outras complicações. Alta no 34º dia
pós-operatório, apresenta-se em bom estado e sem seqüelas 9 mese
após.
Conclusões: Lesão duodenal isolada em trauma contuso é evento
incomum, associado a elevadas taxas de morbidade e mortalidade. Devido à relativa ausência de sinais e sintomas em sua fase inicial o
diagnóstico freqüentemente é tardio, já devido a sepse por contaminação maciça da cavidade peritoneal, fato que implica no prognóstico
destes doentes.
Objetivos: Relatar um caso de EFAST (“Extended Focused Abdominal
Sonography on Trauma”) realizado por cirurgião geral como adjunto
ao exame físico seriado em paciente politraumatizado com trauma
abdominal contuso por grupo de cirurgiões gerais, que realizaram treinamento prévio em ultrassom de emergência.
Métodos: Relato de caso.
Resultados: O EFAST possibilita a identificação de líquido nos espaços
pleural, pericárdico e peritoneal. Paciente do sexo feminino, 20 anos,
vítima de queda de 9 metros de altura. Admitida consciente,
hemodinamicamente estável com dor abdominal, fratura da diáfise do
fêmur direito e fratura de maxilar. Submtida a um EFAST na sala de
emergência demonstrou pequena quantidade de líquido peri-esplênico. A
tomografia de tórax revelou pneumotórax bilateral pequeno e a de abdômen (sem contraste venoso) foi duvidosa para o achado do ultrassom.
Submetida à drenagem antes da cirurgia para fixação da fratura de fêmur
e de mandíbula. Persistiu com dor abdominal e um segundo EFAST foi
realizado no terceiro dia de internação demonstrou líquido no espaço
pleural esquerdo e abdominal. A tomografia de abdômen foi repetida e
demonstrou uma lesão hepática grau 2. A paciente apresentou boa evolução do trauma abdominal e recebeu alta hospitalar.
Conclusões: O exame físico seriado associado ao EFAST realizado pelo
cirurgião geral à beira do leito, no paciente vítima de trauma abdominal contuso, pode contribuir para a identificação de lesões associadas.
O primeiro EFAST normal não exclui lesão abdominal.
P002 - TRATAMENTO VIDEOLAPAROSCÓPICO DE
FERIMENTO PENETRANTE NO ABDOME
Fabrício Luís Savegnago, Leandro Copetti dos Santos, Daniel Lenz
Faria Correa, Marcus Vinícius Dreher Júnior, Felipe Rezende de Pinho,
Miguel Prestes Nácul
Cirurgia do Trauma, Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre - RS
P004 - TRATAMENTO DE LESÃO ESPLÊNICA TRAUMÁTICA:
AVALIAÇÃO DOS CASOS ATENDIDOS NO HPS CANOAS - RS
Leandro Dias Gomes, André V. Bigolin, Luiz Guilherme S. Lenzi, Ricardo
S. Vitor, Julia S. Silva, Rogério F. Schneider
Liga do Trauma ULBRA, Canoas - RS
Objetivos: Relatar caso de paciente vítima de múltiplos ferimentos
por arma branca (FAB) no abdome e transição toracoabdominal, submetido ao tratamento cirúrgico videolaparoscópico.
Métodos: Analisaram-se dados de prontuário, exames e procedimentos
realizados em um paciente atendido no Hospital de Pronto Socorro de
Porto Alegre (HPS-POA), em novembro de 2007. Procedeu-se revisão da literatura de modo a revisar aspectos relevantes da patologia em
questão e seu tratamento.
Resultados: Paciente vítima de múltiplos FAB: no hipocôndrio direito,
na fossa ilíaca direita e na transição toracoabominal anterior à esquerda
na linha axilar anterior. Foi avaliado conforme preconiza o ATLS. Ao
exame, apresentava estabilidade hemodinâmica e sinais de irritação
peritoneal. Foi submetido ao tratamento cirúrgico videolaparoscópico,
sendo identificada lesão hepática Grau ll (segmento Vl) e lesão de jejuno
Grau ll (a 80 cm do ângulo de Treitz). Foi realizada incisão transversa
infra umbilical com 5 cm de extensão, exteriorização do segmento
intestinal lesado e rafia primária da lesão de delgado. Paciente apresentou boa evolução pós-operatória e recebe alta no 5º dia após a cirurgia.
Conclusões: A videolaparoscopia no trauma, embora ainda controversa, é
opção de tratamento cirúrgico, em casos selecionados, de pacientes vítimas de ferimentos penetrantes do abdome e transição toracoabdominal.
Objetivos: A esplenectomia priva o organismo de um eficiente filtro
fagocitário. Septicemia e outras complicações são conseqüências bem
conhecidas da retirada do baço. Com o objetivo de diminuir esses
efeitos adversos e preservar as múltiplas funções desse órgão, abordagens conservadoras do baço têm sido cada vez mais utilizadas. Dessa
forma o objetivo do presente estudo foi verificar se pacientes, atendidos no Hospital de Ponto-Socorro de Canoas-RS, tratados de forma
conservadora permanecem menos tempo internados quando comparados aos pacientes que passaram pela esplenectomia.
Métodos: Trata-se de um estudo prospectivo onde foram estudados
25, de ambos os sexos, com idades que variavam entre os 6 e 46 anos,
internados com trauma esplênico no Pronto Socorro de Canoas-RS
entre os meses de julho de 2006 a março de 2007. Foi estudados o tipo
de terapêutica instituída em relação ao tempo de internação destes
pacientes. Este estudo foi realizado com aprovação ética do Comitê de
Ética e Pesquisa da Instituição.
Resultados: A partir da analise dos dados constatamos que houve um
predomínio de condutas conservadoras (72,0%), dos pacientes
pesquisados (36,0%) permaneceu mais de 10 dias internado. Através da
relação entre a conduta e o tempo de internação da amostra estudada
verificou-se que no período de 5 a 10 dias a conduta conservadora foi
mais prevalente (91,7%) comparado com a esplenectomia (8,3%).
Conclusões: A partir da análise dos resultados podemos concluir que
pacientes, com lesão esplênica atendidos no Hospital de Ponto-Socorro de Canoas - RS, tratados de forma conservadora permaneceram
menos tempo internados quando comparados a pacientes que tiveram
como conduta a esplenectomia.
P003 - LESÃO ISOLADA DE DUODENO EM TRAUMA ABDOMINAL CONTUSO DE BAIXA ENERGIA
Fernando R. Araujo, Leandro C. Lopes, Luiz Fernando G. Okamoto,
Ana Carolina O. Calixtro, Rafael P. F. da Silva
Hospital Heliópolis, São Paulo - SP
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seja instituído. Nos dias de hoje, este tipo de lesão pode ser tratado por
meio da embolização com gel foam e/ou molas intravasculares o que
permite a interrupção do fluxo para a região irrigada por aquele vaso
até a completa cicatrização do mesmo e posterior recanalização.
P005 - RELATO DE CASO DE MÚLTIPLOS FERIMENTOS POR
ARMA DE FOGO
Cíntia Trazzi Francischelli, Livia Fadel M. dos Santos, Claudio CésarM.
dos Santos, Lucas Fadel M. dos Santos, Luiz Antônio de Oliveira Neto,
Régis Campos Marques
Hospital Geral de Pedreira, São Paulo - SP
P007 - TRATAMENTO LAPAROSCÓPICO DE LESÃO
DIAFRAGMÁTICA POR TRAUMA CONTUSO
Sizenando Vieira Starling, Allan da Costa Santos, Marcos Campos
Wanderley Reis, Carolina Trancoso de Almeida
Hospital Lifecenter, Belo Horizonte - MG
Objetivos: Relatar caso de múltiplos ferimentos por arma de fogo,
com conseqüente embolia por projétil por projétil para a artéria pulmonar.
Métodos: Relato de caso clínico.
Resultados: W.P.F., 30 anos, vítima de múltiplos ferimentos por arma
de fogo, trazido por populares. A:Vias aéreas pérvias, s/ alteração da
coluna cervical. B: MV+ bilateralmente, Sat.97% com O2 a 15 l/min.
C: RCR, 2 bulhas hipofonéticas, estase jugular à direita. PA=70/50
mmHg, FC=68bpm. D: Glasgow=15 e parestesia do membro inferior
direito E: - Abdômen plano, flácido, indolor, RHA+ - Bacia s/ alterações. Dorso: dois orifícios de entrada (infra-escapular D e na linha
média lombo-sacral) - MMSS – pulsos sem anormalidades; lesões por
projéteis no cotovelo D, e no punho D, com saída no terço inferior do
antebraço. Região glútea esquerda com lesão de entrada, sem lesão de
saída. MMII com lesão de entrada na raiz da coxa esquerda e saída na
face medial. Toque retal: sem anormalidades. Conduta: 5000 RL,
PA=110/70 mmHg; FC=61bpm; Sat.=95%; Rx de tórax: projétil na
subclávia direita e outro retrocardíaco; Rx de abdômen: trajeto de bala
na coluna lombo-sacra. Toracotomia E: Retirada de projétil do ramo
da artéria pulmonar. Laparotomia: exploração de hematoma, com
ligadura da veia ilíaca comum, e dos ramos interno e externo.
Conclusões: A embolia por projétil é ocorrência rara, mas alguns casos
são apresentados na literatura, e sua possibilidade deve ser considerada
nos ferimentos por arma de fogo. Sua hipótese ficou apoiada na ausência de lesão de entrada da bala na artéria pulmonar que pode ter feito o
seguinte trajeto: entrada na região lombo-sacra, veia ilíaca comum,
ascendendo pela veia cava, átrio direito, ventrículo direito e artéria
pulmonar.
Objetivos: Descrever a ocorrência de ruptura diafragmática decorrente
de trauma abdominal contuso, dando ênfase a seu diagnóstico e tratamento.
Métodos: Trata-se de paciente 64 anos, aposentada, do lar, vítma de
acidente automobilístico em rodovia com colisão frontal entre carros
admitida no P.A do Hospital Lifrecenter com lesão incisa dolorosa, no
mento, e sem outras queixas álgicas no momento da admissão. Ocupava o banco dianteiro direito e usava cinto de segurança. À admissão:
Paciente lúcida, consciente, orientada no tempo e espaço, queixandose de dor em mento, sem outras queixas álgicas. Ao exame físico
apresentava-se: corada, hidratada, acianótica e eupneica. ACV: BNRNF
em 2 tempos. AR: MVF diminuído em base E. Abdome flácido, livre,
não doloroso. Realizada radiografias de face, coluna cervical, torácica
e pélvica. As alterações encontradas foram: fratura pequena do corpo
da mandíbula, e falta de definição da cúpula frênica E, não permitindo
ter certeza da integridade da mesma. Solicitada TC de tórax e abdome
com contraste que evidenciaram: pulmão E pouco expandido por presença do estômago na cavidade pleural E configurando hérnia
diafragmática. Paciente foi encaminhada para tratamento cirúrgico
por via laparoscópica sendo realizado redução da hérnia através da
remoção do fundo gástrico da cavidade torácica e correção da lesão do
diafragma utilizando sutura contínua com fio inabsorvível.
Resultados: Paciente evoluiu bem no pós-operatório, recebendo alta
hospitalar no 2º dia de pós-operatório.
Conclusões: A ruptura traumática do diafragma é uma condição
incomum, e de difícil diagnóstico, geralmente, resultante de traumas de
alta energia que levam a um aumento da pressão intra-abdominal ocasionando lesão radiada na porção posterior da cúpula frênica esquerda.
O tratamento pode ser feito por laparotomia convencional ou por
laparoscopia, sendo esta opção uma excelente alternativa em mãos
experientes.
P006 - PSEUDO-ANEURISMA DE ARTÉRIA ESPLÊNICA DECORRENTE DE TRAUMA
Allan da Costa Santos, Sizenando Vieira Starling, Marcos Campos
Wanderley Reis, Daniela Rocha Fóscolo, Eudes Arantes Magalhães
Hospital Lifecenter, Belo Horizonte - MG
Objetivos: Este trabalho têm o objetivo de descrever a ocorrência de
pseudo-aneurisma de artéria esplênica em um paciente vítma de trauma abdominal fechado que apresentou à TC lesão lesão esplênica grau
III.
Métodos: Este trabalho têm o objetivo de descrever a ocorrência de
pseudo-aneurisma de artéria esplênica em um paciente vítma de trauma abdominal fechado que apresentou à TC lesão esplênica grau III.
Optou-se pelo tratamento conservador baseado na estabilidade
hemodinâmica e estabilidade de seus níveis hematimétricos, USG e TC.
Foi evidenciado no 24º dia pós trauma, em TC controle,
pseudoaneurisma de artéria esplênica (ramo polar inferior). Optou-se
por tratamento invasivo por hemodinâmica (embolização com gel
foam) e acompanhamento clínico, tendo em vista o risco de rotura do
mesmo com sangramento maciço para dentro do abdome.
Resultados: O paciente após embolização evoluiu com ausência de
fluxo na artéria polar inferior, o que era esperado, com derrame pleural
reacional, dor intensa em HCD e no 35º pós trauma com abscesso do
hematoma subcapsular, que foi tratado cirurgicamente com drenagem
por laparotomia sem contudo realizar a esplenectomia. Encontra-se
em acompanhamento clínico com hemogramas seriados e TC de abdome para controle.
Conclusões: O pseudo-aneurisma de artéria esplênica pode ocorrer em
pacientes vítimas de trauma abdominal fechado e tal como qualquer
lesão esplênica grave ( lesões acima do grau III) merece toda atenção
e cuidado, uma vez que ao romper pode causar hemoperitônio levando
a instabilidade hemodinâmica e até mesmo óbito caso tratamento não
P008 - “SITUS INVERSUS TOTALIS: VARIAÇÕES
ANATÔMICAS E SUAS IMPLICAÇÕES NO TRAUMA”
Lucas Rocha da Costa Filho, Leandro Frederico, Bruno Lima, Domingos André Fernandes Drumond, Simone Vargas Bento, Priscila Sucasas
Souza
Cirurgia do Trauma do HPS João XXIII, Minas Gerais - MG
Objetivos: Relato de caso de paciente portador de situs inversos totalis
vítima de perfuração por arma de fogo tóraco-abdominal atendido no
Hospital João XXIII.
Métodos: Trata-se de SM, 37 anos, masculino, vítima de agressão por
arma de fogo. Ao exame: A - VAP, sem cervicalgia; B - MV diminuído
a D, eupneico ao repouso; C - corado, pulsos amplos e simétricos, FC
88 bpm, PA 110x80 mmHg;; D - ECG 15; E - presença de orifício por
PAF em região toracoabdominal D face ventral e dorsal e orifício por
PAF transfixante em antebraço E, com sinais de fratura. Após a
propedêutica (TC) foi procedida a drenagem de tórax D e laparotomia
exploradora com os seguintes achados: Situs inversus totalis,
hemoperitônio ± 1500 ml, lesão esplênica grau V, lesão pancreática
grau II, lesão diafragmática D grau I. Realizado: esplenectomia total,
frenorrafia, drenagem pancreática com dreno tubular. Paciente evoluiu bem no pós-operatório.
Resultados: Situs Inversus Totalis é uma condição onde os órgãos
torácicos e abdominais estão em posição inversa,“imagem em espelho”, com preservação das relações antero-posteriores. Sua incidência
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Conclusões: Uma vez que se opta pelo tratamento conservador do
LPTAC é preciso estar ciente das limitações do mesmo e das possibilidades de complicações graves secundárias a esse trauma.
é de 1:5000 a 1:10000. É uma herança autossômica recessiva, que
pode ser acompanhada de outras variações tais como poliesplenia,
asplenia, pâncreas anular, rim em ferradura entre outros. Está associado a uma maior incidência (5-10%) de alterações cardíacas congênitas, quando comparado com indivíduos sem a alteração (menos de
1%). A maioria dos diagnósticos é feita por achados ocasionais, em
exames de imagem, ECG, ou no próprio exame físico, pois não há
alteração de função na maioria dos casos.
Conclusões: Apesar de rara esta variação anatômica reveste-se de importância devido aos achados clínicos que podem parecer confusos
sem o seu conhecimento prévio, principalmente em situações de urgência, podendo levar à perda de tempo desnecessária.
P011 - TRANSPORTE AÉREO DE PACIENTES IDOSOS
TRAUMATIZADOS
Flávio Lopes Ferreira, Vânia Paula de Carvalho, Carla Dias Pena, Luiz
Ronaldo Alberti, Cenira Vânia Paula Rego, Laura Lima Gomes
Uniminas Transporte Médico de Urgência LTDA, Belo Horizonte MG
Objetivos: Os idosos tem sido um grupo mais exposto ao risco devido
o crescimento populacional. Tendo em vista as modificações
morfológicas e funcionais com o avanço da idade é importante ressaltar o atendimento diferenciado por parte da equipe que realizam transporte aéreo de pacientes. Descrever a epidemiologia do trauma em
pacientes idosos e identificar fatores preditores da evolução.
Métodos: Foram estudados retrospectivamente pacientes idosos, atendidos entre janeiro de 2002 a junho de 2008. Caracteristicas como
idade, sexo, prevalencia anual, altitude média de vôo, tempo de transporte, além de dados clínicos e o tipo de aeronave foram considerados.
Resultados: Foram encontrados 46 pacientes idosos. A idade média foi
de 72 ± 8 anos. Em relação ao sexo, 65,8% eram masculinos e 34,2%
femininos. Não houve um aumento da incidência de transportes de
pacientes idosos em relação ao número total de transportes por ano
(0,025%, 0,012%, 0,024, 0,026, 0,014 e 0,005 respectivamente de
2002 a 2008). A altitude média de vôo foi de 21.100 ± 13.924 pés. O
tempo médio de vôo foi de 100 minutos ± 64 minutos. Os principais
tipos de agravo foram politrauma 48% ; TCE 35%; TRM 13%. Observou-se 76% dos pacientes com glasgow acima de 8. Os principais tipos
de aeronaves foram a de asa rotatória em 30% dos casos e de asa fixa
turbo hélice em 46%. 19% dos pacientes estavam intubados, 8,6% dos
pacientes faziam uso de aminas vasoativas, 17% com acesso venoso
central. Em 46% dos pacientes foi necessário administração de volume para establização hemodinâmica, 33% uso de cateter vesical de
demora, 4% apresentavam drenagem torácica, 19% com cateterismo
nasogástrico e 8% com monitoração invasiva completa.
Conclusões: O transporte aeromédico no idoso traumatizado foi mais
comum no sexo masculino, com politrauma. A grande maioria com
Glasgow acima de 8 e submetidos a procedimentos invasivos, transportados em aviões de asa fixa turbo hélice.
P009 - TÉCNICA DE DIVERTICULIZAÇÃO DUODENAL MODIFICADA NO TRATAMENTO DE FÍSTULA DUODENAL PÓSTRAUMÁTICA
Ruy J. Cruz Jr., Rodrigo Vincenzi
Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro - SP
Objetivos: Apresentação de técnica alternativa no tratamento de pacientes com trauma duodenal e fístula pós-operatória grave.
Métodos: Apresentação de três casos e discussão das opções para o
tratamento cirúrgico do trauma duodenal complicado.
Resultados: Descrevemos três pacientes vítimas de trauma abdominal
fechado e penetrante, com evolução pós-operatória desfavorável após
o procedimento inicial, incluindo dois pacientes tratados com rafia de
terceira porção duodenal proximal e exclusão pilórica e um paciente
tratado através de rafia de terceira porção, drenagem duodenal externa
e gastrectomia por trauma gastroduodenal. Nestes três casos realizouse a ressecção da terceira e quarta porções duodenais e gastrectomia
com ressecção da gastroenteroanastomose, sendo feito resumidamente uma anastomose latero-lateral, com alça jejunal exclusa em Y de
Roux com o remanescente duodenal (segunda porção) e
gastrojejunoanastomose. São apresentadas no trabalho variações desta
técnica.
Conclusões: Esta técnica de diverticulização duodenal modificada é
uma das opções a serem consideradas em pacientes com trauma duodenal
grave.
P010 - TRAUMA PANCREÁTICO CONTUSO COM SINDROME
COMPARTIMENTALABDOMINAL
Adriana Pianetti Antunes, Bruno de Freitas Belezia, Andre Fares Dias,
Vinicius Laguardia de Moura, Fernando R. B. Fonseca, Max Vivas de
Castro
Hospital Municipal Odilon Behrens, Belo Horizonte - MG
P012 - ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR AO IDOSO – ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA
Ricardo A. Teixeira Gonsaga, Filepe A. Fornari Montanholi, Gustavo
Sanches F. Pinto, Raul J. A. Vianna Junior, Pedro Henrique L. Moreira,
Eleonora de C. B. Neves
Faculdade de Medicina de Catanduva, Catanduva - SP
Objetivos: Evidenciar a síndrome do compartimento abdominal como
uma complicação limitante no tratamento conservador da lesão pancreática no trauma abdominal contuso.
Métodos: Relato de caso e revisão da literatura.
Resultados: Paciente de 21 anos com trauma abdominal contuso por
colisão de motocicleta contra árvore. Exame físico com dor abdominal em epigástrio e hipocôndrio direito. US de abdome com líquido
livre. TC de abdome com lesão esplênica grau III, opacificação da
cauda do pâncreas e líquido peri-pancreatico. Paciente estável clinicamente. Optado por tratamento conservador com exame clínico seriado. Evoluiu no segundo dia pós-trauma com piora clínica e sinais de
irritação peritoneal. Conduzido ao bloco cirúrgico onde foi evidenciado hemoperitônio, hematoma retroperitoneal em zona I e II, lesão
esplênica, pâncreas edemaciado e cauda com laceração. Realizado:
exposição de retroperitônio, esplenectomia, rafia pancreática, lavagem da cavidade e drenagem. Iniciado ATB. Confeccionada
laparostomia com bolsa de Bogotá. Fixada tela de Márlex para aproximação no 4º pós-operatório. Evoluiu com fístula pancreática tratada
com nutrição parenteral total e octreotideo, com boa resposta. Alta do
centro de terapia intensiva (CTI) no 45º após internação hospitalar.
Fechamento da laparostomia 21 dias após alta do CTI. Alta hospitalar
7 dias após fechamento de laparostomia.
Objetivos: Descrever a epidemiologia dos usuários do SAMU 192
Catanduva acima de 60 anos de idade (idosos).
Métodos: Trata-se de um estudo descritivo e de caráter retrospectivo.
O trabalho foi realizado na central de regulação do SAMU. Foi analisado o número de solicitações de atendimentos realizados pela USA e
USB aos pacientes acima de 60 anos. Estes dados foram coletados do
banco de dados do SAMU (epiinfo), em um período entre agosto de
2005 a agosto de 2008, num total de 9.190 pacientes.
Resultados: Foram analisados 9.190 pacientes, sendo 57,5% do sexo
feminino. A média da freqüência respiratória foi de 21,7 com mediana
de 20; da freqüência cardíaca de 87,9 (mediana de 87) e saturação de
hemoglobina de 93,7 (mediana 95). Em 2,1% dos casos houve cianose
de extremidades, 11,6% com lesões externas, 14,5% com dispnéia.
76,4% apresentavam vias aéreas pervias. Com relação à classificação
de gravidade, 78,5% foram classificados como verde, 19,1% como
amarelo, 0,8% como vermelho e 16% como preto. 83% dos casos
foram clínicos, seguidos por 14,3% de trauma. Houve 295 óbitos.
Conclusões: A população brasileira passa por uma transformação na
sua estrutura, ocasionando que encontre-se mais pessoas com idade
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Rev. Col. Bras. Cir.
Novembro, 2008
Vol. 35
Supl. n° 1
P015 - SAMU 192: PERFIL DO ATENDIMENTO A IDOSOS EM
ITABUNA - BA
Emanoela Lima Freitas, Nathalia D. Farias Kruschewsky, Roberta Pereira Góes, George Amaral Santos, Irany Santana Salomão
SAMU, Itabuna - BA
superior a 60 anos. Esta população tem suas particulares e devem ser
incluidas nas politicas publicas de promoção de saúde.
P013 - PERFIL DO TRAUMA NO IDOSO EM RODOVIA FEDERAL
Monica O. Dall‘Oglio Poletti, Pedro Henrique Lambach Caron, Ruy
Fernando K. C. da Silva, Eduardo Gabriel M. Zocunelli, André Luis
David, Rodrigo Moreira da Cunha Lima
Liga do Trauma do Hospital e Maternidade Angelina Caron, Campina
Grande do Sul - PR
Objetivos: Traçar o perfil do trauma em idosos atendidos pelo serviço
pré-hospitalar na cidade de Itabuna - Bahia.
Métodos: Estudo descritivo, retrospectivo, de abordagem quantitativa
em vítimas de trauma atendidas entre junho de 2007 a maio de 2008.
Os dados foram coletados a partir da análise de 3.987 fichas, das quais
foram selecionadas 199 de atendimento referentes a trauma em idosos. Foram selecionadas as seguintes varáveis: sexo, mês da ocorrência, tipo de ambulância, Escore de Trauma Revisado (RTS), mecanismo do trauma, topografia e tipo da lesão, procedimento realizado,
destino do paciente, duração do atendimento e óbitos. Para análise
estatística os dados foram convertidos utilizando porcentagens.
Resultados: Predominou o sexo masculino (119 – 59,80%), nos meses
de setembro e novembro (24 – 12,06%), com atendimento realizado
pela ambulância básica (158 – 79,40%) e com RTS maior ou igual a 4
(146 – 73,37%). O principal mecanismo do trauma foi a queda (128 64,32%), prevalecendo as lesões em membros (50 – 25,13%) e com
tipo de lesão predominante a contusão (53 – 26,63%). Os principais
procedimentos realizados foram: imobilização (41 - 20,60%) e curativo (30 – 15,08%). Foram destinados ao hospital de referencia local
141 – 70,85% dos casos com duração de atendimento prevalente de 10
a 20 min (30 – 15,08%). Houve 02 óbitos (1,02%) dentre os casos
estudados.
Conclusões: Conclui-se que no município de Itabuna os principais
mecanismos de trauma em idosos foram queda e atropelamento, sendo
estas as causas dos 02 óbitos ocorridos, chamando a atenção para a
necessidade de mudanças adaptativas que previnam a ocorrência destes
agravos.
Objetivos: Com o crescimento populacional dos idosos, aliado às suas
patologias inerentes, esse grupo torna-se mais exposto ao risco de
traumas e menos apto a suportar as conseqüências do mesmo, determinando uma elevada taxa de morbidade e mortalidade. O objetivo desse
estudo é analisar a experiência clínica, determinando as principais
etiologias, prevalência em sexo e idade, a incidência das lesões e relacionar ao RTS.
Métodos: Neste estudo retrospectivo foram incluídos todos os pacientes atendidos pelo Serviço de Atendimento Local à Vida na Estrada nas
BR-116 e BR-376 em três trechos distintos, totalizando 223 km, e
posteriormente encaminhadas ao Serviço de Emergência do Hospital e
Maternidade Angelina Caron, no período de janeiro de 2004 à dezembro de 2004. Nesta revisão foram selecionadas 634 vítimas. Dos prontuários, foram excluídos aqueles que não apresentavam preenchimento adequado e os menores de 60 anos.
Resultados: Um total de 27 casos foram recuperados. Houve predomínio do sexo masculino (59,25%) e idade média de 67,96 + 5,01. As
etiologias mais comuns foram: colisão (53,84%), capotamento
(30,76%), atropelamento (7,69%), queda do veículo (3,84%) e outros
(3,84%). Quanto à posição no veículo a maioria era condutora dos
veículos (38,46%), os passageiros: em banco traseiro (23,07%), em
banco dianteiro ou coletivos (19,23%). E 59,09% relatavam uso do
cinto de segurança, com RTS médio de 7,79 + 0,16.
Conclusões: Neste período de doze meses, 27 pacientes acima de 60
anos envolveram-se com acidentes na referida Rodovia, com predomínio de homens condutores, portando cinto de segurança, frente a
colisões em veículos automotores.
P016 - ESTUDO DO PERFIL DO IDOSO TRAUMATIZADO ATENDIDO NO HOSPITAL DAS CLÍNICAS - UNICAMP
Isis Lozzi da Costa, Elcio Shiyoiti Hirano, Gustavo Pereira Fraga,
Mario Mantovani
Disciplina de Cirurgia do Trauma, FCM - UNICAMP, Campinas - SP
P014 - SAMU 192: PERFIL DO ATENDIMENTO A IDOSOS EM
ILHÉUS - BAHIA
Osvaldemar R. do N. Júnior, Raphael Brandão Barros, Adrianna Amaral
de Aragão, Ana Carolina Gonçalves Corneau, Poliana de Jesus Araújo,
Irany Santana Salomão Hospital Geral Luiz Viana Filho, Ilhéus - BA
Objetivos: Descrever o perfil do idoso traumatizado atendido na Unidade de Emergência Referenciada (UER) do HC - UNICAMP.
Métodos: Estudo retrospectivo de idosos (acima de 60 anos) atendidos
pela UER/HC/UNICAMP entre abril/2007 e março/2008, vítimas de
causas externas. Os pacientes foram identificados através dos códigos
do CID, relacionados com causas externas. Totalizaram-se 960 pacientes. Foram analisadas comorbidades, tipos de lesões, condutas tomadas e evolução. Os dados foram armazenados em Epi-Info 6.04 para
análise estatística. A pesquisa é financiada pela FAPESP.
Resultados: Dentro dos 960 pacientes analisados foram excluidos os
retornos (110 casos). Assim, dos 850 estudados, 127 internaram
(14,9%). O sexo feminino foi prevalente (59,6%). A idade média geral
foi de 71,9 anos. Os principais mecanismos de trauma foram: 523
quedas (61,5%), 63 contusões (7,4%), 56 entorses (6,5%), 29
ferimentos por arma branca (3,4%), 19 mordeduras por animais (2,2%),
17 acidentes automobilísticos (2%), 16 atropelamentos (1,8%), 10
casos de agressão (1,1%). As fraturas do esqueleto apendicular foram a
maior causa de internação (80,3%); as comorbidades mais freqüentes,
em pacientes internados, foram hipertensão arterial sistêmica (62,2%)
e diabetes mellitus (26%); 9,4% não possuíam comorbidades; o tempo
médio de internação foi de 10,2 dias. O número de óbitos foi de nove
pacientes (7% das internações).
Conclusões: Com a associação de comorbidades, vida mais ativa e
condições adversas do meio, o idoso fica mais suscetível às lesões. O
sexo feminino foi maioria, sendo que no atendimento geral da UER, o
sexo masculino é predominante. As principais causas identificadas foram queda da própria altura e fraturas, sendo importantes fatores de
internação.
Objetivos: Analisar o perfil do atendimento pré-hospitalar em idosos
vítimas de trauma na cidade de Ilhéus-Bahia.
Métodos: Estudo descritivo, retrospectivo, em idosos vítimas de trauma atendidas entre julho de 2007 e junho de 2008. Os dados foram
coletados a partir da análise de 6.719 fichas, das quais foram
selecionadas 57 fichas de atendimento referentes a trauma em idosos. Foram selecionadas as seguintes varáveis: sexo, tipo de ambulância, Escore de Trauma Revisado (RTS), mecanismo do trauma, topografia da lesão, destino, tempo decorrido até o atendimento e turno.
Para análise estatística os dados foram convertidos utilizando porcentagens.
Resultados: Predominou o sexo masculino (37 – 65%) com atendimento realizado pela ambulância básica (42 – 73,7%) e com RTS
maior ou igual a 4 (44 – 77,2%). O principal mecanismo do trauma foi
a queda (34 – 59,6%), prevalecendo as lesões em membros (13 –
22,8%). Foram destinados ao hospital de referência local 37 – 65%
dos casos com tempo decorrido até o atendimento prevalente entre 09 minutos (57 – 48,7%) no turno vespertino (24 – 42%).
Conclusões: A avaliação desses dados identificou o perfil do serviço,
contribuindo como instrumento para definir ações de melhoria e qualificação, principalmente quanto à criação de protocolos que venham
melhorar as ações de saúde necessárias ao adequado atendimento préhospitalar de idosos vítimas de trauma.
46
Vol. 35
Supl. n° 1
Rev. Col. Bras. Cir.
Novembro, 2008
P019 - TRAUMA NO IDOSO: ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO
EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
Renata Nagata Shimada, Sandro Scarpelini, Flávio Donaire Cônsolo,
Guilherme G. Podolsky Gondin, Gerson A. Pereira Junior, Afonso D.
Costa Passos
Unidade de Emergência - HCFMRP-USP, Ribeirão Preto - SP
P017 - GRAVIDADE DO TRAUMA EM IDOSOS ATENDIDOS
NO HOSPITAL DE URGÊNCIA DE SERGIPE
Edilene C. Hora, Bárbara H. Ramos, Juliana F. Menezes, Tainan M. da
Silva, Regina Márcia C. de Sousa
Hospital de Urgência de Sergipe - HUSE
Objetivos: Determinar o nível de gravidade do trauma em idosos atendidos no centro de referência ao trauma em Sergipe, utilizando o “New
Injury Severity Score” – NISS. Verificar a associação entre o nível de
gravidade e as variáveis sexo da vítima, tempo de permanência hospitalar, evolução do quadro clinico e causa externa.
Métodos: Estudo descritivo, documental com abordagem quantitativa
desenvolvido no setor de arquivo do Hospital de Urgência de Sergipe HUSE durante os meses de setembro a outubro de 2007 com 64 prontuários de vítimas atendidas em janeiro de 2006 a abril de 2007 com
idade maior que 60 anos, internados por qualquer tipo de trauma em
região corpórea, com tempo de permanência maior que 24 horas e que
tenham evoluído para alta ou óbito.
Resultados: Os idosos em sua maioria tinham idade média de 70,94
anos com desvio-padrão de 9,4, eram do sexo masculino (58,8 %),
procedentes do interior do estado (65,6 %), vítimas de acidentes de
transporte e quedas (60.9%), na sexta -feira e sábado (31,2%), que
permaneceram em média 14, 39 dias internados e evoluíram para a
alta hospitalar (82,8 %). A determinação da gravidade pelo NISS apresentou pontuação de 1 a 15. A associação que se mostrou significante
foi entre o nível de gravidade do trauma e a evolução do quadro clínico
(p=0,013).
Conclusões: Os idosos vítimas de trauma eram em sua maioria homens,
com idade média de 70,94 anos, procedentes do interior do estado,
vítimas de acidentes de transporte e quedas ocorridos na sexta ou
sábado que permaneceram internados em média 14,39 dias e evoluíram
para a alta hospitalar. A determinação da gravidade do trauma pelo
NISS revelou um predomínio de trauma de gravidade leve. A condição
de saída do idoso parece estar relacionada com a gravidade do trauma
(p=0,013).
Objetivos: A Organização Mundial de Saúde define idoso como: pessoas
com 60 ou mais anos de idade. Embora o trauma atinja mais aos
jovens, há alguns anos países desenvolvidos têm identificado um maior
índice de casos em idosos, com diferenças no perfil de morbimortalidade.
O objetivo é descrever o perfil das vítimas idosas de lesões externas
atendidas ao longo de 4 anos, em um hospital universitário de urgência.
Métodos: Foram utilizados dados coletados no banco de dados da vigilância epidemiológica hospitalar, a partir de uma ficha específica preenchida no período de 2004 a 2007. Foram analisadas características
demográficas, mecanismo do trauma, índices de gravidade, permanência hospitalar e evolução clínica.
Resultados: No período foram atendidos 8.209 pacientes, destes 654
(8,0%) eram idosos, sendo 57,8% do sexo masculino. A média das
idades foi 71,9 anos e 63,6% dos casos tinham entre 60 e 74 anos de
idade. As quedas foram responsáveis por 65,3% de todos os casos,
seguidos por atropelamentos com 10,6%. A média de permanência
hospitalar foi de 7,3 dias, e 29,2% permaneceu menos de um dia
internado. O ISS médio foi de 9,6, e 14,5% teve índice maior que 15.
O RTS médio foi de 7,6 e o TRISS médio foi de 93%. O número
previsto de mortos, baseado no TRISS, foi de 28, enquanto ocorreram
68 vítimas fatais na amostra, com uma letalidade de 10,4%.
Conclusões: A participação do idoso na amostra atendida é significativa, em especial por apresentar um perfil de mortalidade maior do que
a amostra geral. As características epidemiológicas foram distintas da
população em geral, alertando para uma grande incidência de quedas, o
que raramente tem sido abordado como foco de programa de prevenção no nosso país.
P020 - TRAUMA GERIÁTRICO
Ana Carolina G. Courneau, Rafael Rechtman, Irany Santana Salomão,
Alfredo Simionato Moreira, Matheus Ijino Santana, Danilo F. Rebello
dos Santos
Liga Acadêmica do Trauma da Universidade Estadual de Santa Cruz,
Ilhéus - BA
P018 - ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DO TRAUMA NOS IDOSOS ATENDIDOS EM HOSPITAL TERCIÁRIO - NÍVEL I DE
TRAUMA
Paulo Cesar Espada, André Luciano Baitello, Roberto Kaoru Yagi,
Rodrigo Florencio Echeverria, Rogério Yukio Morioka, Carlos Dario
da Silva Costa
Cirurgia de Trauma e Emergência - FAMERP/FUNFARME, São José
do Rio Preto - SP
Objetivos: Caracterizar o trauma em idosos em um serviço de emergência no município de Ilhéus - Bahia.
Métodos: Estudo retrospectivo, descritivo de 93 pacientes acima de
60 anos vítimas de trauma, no período de janeiro de 2003 a outubro de
2005. Dados obtidos por meio de protocolos previamente estabelecidos, analisando as seguintes variáveis: gênero, faixa etária, mecanismo
e tipo do trauma, diagnóstico, tratamento, tempo de internação e
desfecho. O processamento e análise dos dados foram feitos no software
versão 3.3.2.
Resultados: Observou-se predomínio no sexo masculino (48 –51,6%)
na faixa etária de 60 a 74 anos (58 – 62,4%). No que diz respeito ao
mecanismo do trauma o mais verificado foi o contuso com 61,3%
(n=57) dos casos, acometendo mais mulheres (59,6%) que homens
(40,4%) e o principal tipo de trauma foi a queda com 66,7% (n=38)
dos casos seguido de atropelamento com 19,3% (n=11). Em relação ao
tratamento empregado, 63, 4% (n=59) dos pacientes teve tratamento
clínico e 36,6% (n=34) tratamento cirúrgico. O tempo de internação
médio foi de 9,03 dias (± 9,04). Quanto ao desfecho dos pacientes,
66,7% (n=62) tiveram alta hospitalar, 28,00% (n=26) foram encaminhados para outro hospital e um caso de óbito.
Conclusões: Conclui-se que o tipo de trauma mais freqüente na população idosa foi a queda. Portanto, considerando-se o crescimento da
população idosa, a fotografia do perfil do trauma nessa população
permite conhecer dados epidemiológicos locais e regionais dessa
afecção, proporcionando o desenvolvimento de ações de prevenção e
de adequação dos serviços de emergência prestados a esse contingente.
Objetivos: Obter dados epidemiológicos do trauma nos idosos (indivíduos maiores de 65 anos), avaliando variáveis como idade, sexo, mecanismo de trauma, gravidade das lesões (RTS, ISS, TRISS), indicação
cirúrgica, tempo de internação, complicações, mortalidade e
comorbidades associadas.
Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo, onde foram analisados
os prontuários de todos os pacientes idosos atendidos no Serviço de
Cirurgia do Trauma e Emergência do Hospital de Base da Faculdade de
Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP), no período de janeiro
de 2000 a março de 2003.
Resultados: Obteve-se uma amostra composta por 213 indivíduos acima de 65 anos, sendo 106 (49,76%) do sexo masculino e 107 (50,23%)
do sexo feminino.Considerando os mecanismos de trauma, 112
(52,58%) pacientes sofreram queda da própria altura, 33 (15,48%)
outros tipos de queda, 19 (8,92%) acidente automobilístico, 18 (8,45%)
atropelamento, 24 (11,27%) ferimento por arma branca, 4 (1,88%)
acidente com animais, 2 (0,94%) agressão física; 1 (0,47%) acidente
automobilístico.A gravidade das lesões avaliada pelo ISS, teve como
média os valores de 5,56 para o sexo masculino e 4,92 para o feminino, variando no geral de 1 a 37.
Conclusões: O sexo mais acometido foi o masculino; O mecanismo de
trauma, queda da própria altura e a gravidade foi em média com ISS de
5,56. Sete pacientes morreram.
47
Rev. Col. Bras. Cir.
Novembro, 2008
Vol. 35
Supl. n° 1
P021 - ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR À VÍTIMA
DE ACIDENTE COM MOTOCICLETA - ASPECTOS
EPIDEMIOLÓGICOS
Erika Rodrigues da Silva, Stefano Negrelli Neto
Corpo de Bombeiros de Maringá - PR
Objetivos: Identificar e caracterizar os dados de pacientes vitimas de
acidente motociclisticos atendidos por um Hospital Escola de Ribeirão
Preto-SP.
Métodos: Estudo retrospectivo, quantitativo dos prontuários dos pacientes que ficaram internados pelo Serviço de Ortopedia e Traumatologia
no período de 1° de Janeiro de 2007 a 31 de Dezembro de 2007.
Resultados: Foram avaliados 157 pacientes vítimas de acidente
motociclisticos, sendo 139 do sexo masculino e 18 do sexo feminino.
A idade média foi de 30,2 anos, a maioria dos acidentes acorreu às
quintas-feiras, sendo com maior frequência nos meses de abril e maio.
Totalizou-se 224 fraturas sendo: 2 na coluna vertebral, 5 fraturas de
mandíbula, 9 da clavícula, 12 do úmero, 23 do rádio, 11 da ulna, 8 da
articulação rádio-cárpica, 10 da mão, 1 do acetábulo, 4 da bacia, 28 do
fêmur, 16 da articulação do joelho, 46 da tíbia, 21 da fíbula, 21 da
articulação tíbio-társica e 7 do pé. Destas, 65 foram fraturas expostas
e 159 fraturas fechadas. Das lesões associadas: 5 esplênicas, 1
hemotórax, 3 traumas cranioencefálicos, 3 hepáticas, 1 abdome agudo
e 1 esmagamento do membro inferior.
Conclusões: O sexo masculino com idade entre 20-25 anos foi o mais
acometido. O segmento membros inferiores foram os que apresentaram quantidade maior de fraturas. Observou-se que nas quintas-feiras e
nos meses de abril e maio são os que ocorreram maior número de
acidentes. Este perfil sugere a implantação de estratégias educativas
dos acidentes motociclisticos e novos estudos deverão ser realizados
para melhor análise, posto que novas leis foram implementadas.
Objetivos: Levantar os aspectos epidemiológicos dos acidentes com
motocicleta, assistidos pelo SIATE (Sistema Integrado de Atendimento ao Trauma e Emergência) - Corpo de Bombeiros, em Maringá e
demais municípios de sua abrangência, no ano de 2007.
Métodos: Trata-se de um corte transversal, um estudo retrospectivo e
quantitativo, a partir, da coleta da revisão dos Registros Gerais de
Ocorrência do SIATE avaliando as seguintes variáveis: número e tipo
de ocorrência, horário de atendimento, número de vítimas, gravidade,
sexo e idade das mesmas.
Resultados: Foram atendidas pelo SIATE, 2808 acidentes envolvendo
motocicletas, com 3355 vítimas atendidas, dessas ocorrências 54%
envolveram motocicleta e automóvel. Referente ao horário de maior
ocorrência foi no período da manhã, entre as 07:00 às 12:00hs, Observa-se, que 58% dos pacientes sofreram lesões leves, 30% lesões moderadas, 4% lesões grave e 0,4% óbitos. Houve um predomínio do sexo
masculino de 76% e a faixa etária predominante de 15 a 44 anos com
89%.
Conclusões: O estudo realizado mostrou que é preciso propor medidas, principalmente na prevenção, no cumprimento às leis de trânsito, aprimoramento dos serviços de atendimento pré-hospitalar e um
planejamento de ações das equipes multiprofissionais. Através dessas
ações estaremos contribuindo para a redução na incidência de acidentes de transito envolvendo motocicleta na região metropolitana de
Maringá.
P024 - CARACTERIZAÇÃO DAS OCORRÊNCIAS
MOTOCICLÍSTICAS ATENDIDAS PELO CORPO DE BOMBEIROS DE BEBEDOURO
Fernanda Santana Prado, Ana Paula Silva Miguel, Andréia Maria Pereira de Oliveira, Karina Fonseca de Sousa Leite, Tássia Bruschini Bertone
Corpo de Bombeiros de Bebedouro - SP
P022 - EPIDEMIOLOGIA E LESÕES ASSOCIADAS COM QUEDAS DE MOTOCICLETAS
Pedro Henrique Lambach Caron, Odirlei João Titon, Ruy Fernando K.
C. da Silva, Guillermo Marcelo Diaz Adura, Eduardo Gabriel M. Zocunelli,
Rodrigo M. da Cunha Lima
Liga do Trauma do Hospital e Maternidade Angelina Caron, Campina
Grande do Sul - PR
Objetivos: O presente estudo teve por objetivos, caracterizar a incidência de acidentes motociclísticos atendidos pela Unidade de Resgate
do Corpo de Bombeiros de Bebedouro – SP, no período de julho/2005
a junho/2008.
Métodos: Foi realizado um estudo exploratório e descritivo através da
análise quantitativa de 998 atendimentos de vítimas de acidentes
motociclísticos realizados pelo Corpo de Bombeiros do município de
Bebedouro no período de julho de 2005 a junho de 2008. O projeto de
pesquisa foi previamente aprovado pelo CEP da Fafibe.
Resultados: Entre os dados, 32,3% eram de sexo feminino e 67,7% do
sexo masculino. Quanto à idade, observou-se que a mais acometida das
vítimas foi de 21 a 30 anos (42,9%). O horário em que mais se realizou
atendimentos foi no período das 19:00 horas às 00:00 (26,1%), seguido das 11:00 horas às 14:00 (19,1%). Destes, o trauma de membro
inferior foi o mais evidenciado nos anos estudados (45,1%).
Conclusões: Segundo Oliveira (2008), os acidentes motociclísticos vêm
ocorrendo com maior freqüência por serem um veiculo ágil, econômico e de custo reduzido. Os jovens são os mais acometidos a sofrerem
esse tipo de acidente devido suas negligências no uso dos equipamentos
de segurança e nas leis de trânsito na busca de agilidade.
Objetivos: Os acidentes de motocicleta provocam proporcionalmente
maior número de lesões aos seus condutores devido à exposição corpórea
neste tipo de veículo e à dificuldade de visualização por outros motoristas. O objetivo deste estudo é determinar a incidência e a gravidade
das quedas de motocicletas e suas lesões associadas, possibilitando entender melhor o seu alcance e magnitude.
Métodos: Análise retrospectiva dos acidentes com queda de motocicleta admitidos na Emergência do Hospital e Maternidade Angelina Caron
provindos da BR-116, em trecho de 80 km, por período de doze meses.
Resultados: Foram obtidos 76 casos no total. O sexo mais acometido
foi o masculino (81,57%) com idade média de 31,96 + 13,92. RTS
médio de 7,72 + 0,47. Constatou-se que 78,57% dos motociclistas
utilizavam capacete. As lesões mais freqüentes acometeram membros
superiores (31,57%), membros inferiores (18,42%), face (17,54%),
crânio (14,91%), região torácica (6,13%), cervical (3,50%) e pélvica
(2,63%).
Conclusões: Acidentes com motocicletas estão comumente associados
a homens jovens, em uso de capacete com acometimento de membros
superiores. Embora a mortalidade seja baixa, decorrente de um trauma
leve, a morbidade permanece elevada com uma grande parte conduzida
a procedimentos cirúrgicos.
P025 - PERFIL DAS VÍTIMAS DE ACIDENTES
MOTOCICLÍSTICOS ATENDIDAS NO PRONTO-SOCORRO
MUNICIPAL DE ARAGUARI
Antônio José de Lima Júnior, Karem Cristina Bernardes Neiva,
Marizeth Pereira T. Rodrigues
UNIPAC Araguari - MG
P023 - PERFIL DAS VITIMAS DE ACIDENTES
MOTOCICLISTICO ATENDIDOS EM UM HOSPITAL ESCOLA
DE RIBEIRÃO PRETO-SP
Lilian M. Pacola, Regilene M. Z. Cyrillo, Andrés E. R. Fuentes, César
A. S. Terçariol, Paulo H. C. Corrêa, Paulo E. S. Cecin
Serviço de Ortopedia e Traumatologia da Santa Casa de Ribeirão Preto
- SP
Objetivos: Identificar o perfil das vítimas e as características dos acidentes motociclísticos atendidos no Pronto-Socorro municipal de
Araguari - MG.
Métodos: O estudo foi realizado no Pronto-Socorro municipal de
Araguari - MG, cidade de aproximadamente 110.000 habitantes. Após
projeto aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade Presidente
Antonio Carlos, analisamos 92.000 fichas de atendimento, realizados
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Resultados: No período avaliado foram registrados 235 acidentes de
motocicleta com vítimas. Nestes acidentes, foram envolvidas 260
pessoas. Das quais 13 foram vítimas fatais e 248 não fatais, com
predomínio das faixas etárias de 18 a 29 anos. Em relação ao momento do acidente, constatou-se um pico nos fins de semana e uma distribuição não havendo diferenças significantes em relação aos meses e
períodos do dia. Observa-se que nos acidentes de moto, há um aumento
quantitativo no número de vítimas em relação ao número de acidentes.
O mesmo ocorreu em relação aos demais veículos automotores. De
certa forma, isto mostra que a vulnerabilidade da vítima nos acidentes
de motocicleta é maior do que nos demais veículos a motor.
Conclusões: Sabendo que as motocicletas são veículos comumente utilizados por apenas um ocupante ou no máximo dois e os demais veículos por um número maior, comprova-se que apesar da motocicleta
abrigar um volume menor de ocupantes, devido sua vulnerabilidade,
apresentou também um aumento quantitativo no número de vítimas
em relação ao de acidentes, como acontece também nos veículos
automotores.
entre os meses de julho a dezembro de 2007, onde 238 fichas tratavam-se de acidentes motociclísticos.
Resultados: De acordo com as pesquisas realizadas, 229 (96,22%) acidentes motociclísticos não tiveram a sua causa determinada, observamos que a faixa etária mais atingida abrange a fase de adultos jovens de
21 a 30, do sexo masculino, brancos e solteiros. Observamos a predominância de escoriações em múltiplas regiões, o transporte pré-hospitalar mais utilizado foi aquele realizado por terceiros 100(42,01%). As
sextas-feira com 54 (22,7%) atendimentos, e o horário entre 18:01 às
00:00, 89 (37,8%), prevaleceram quanto ao dia da semana e o horário
predominantes, respectivamente. A maior parte dos atendimentos não
necessitou de internação (109 - 45,8%).
Conclusões: O perfil encontrado na avaliação dos atendimentos envolvendo motocicletas é caracterizado por pessoas jovens, do sexo
masculino, solteiros, brancos, servidores gerais ou comerciantes, e
estes acidentes acontecem principalmente nos finais de tarde e início
da noite, nos finais de semana. As regiões do corpo mais atingida são os
membros inferiores, porem lesões que frequentemente não necessitam
internação.
P028 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS ACIDENTES DE MOTOCICLETA NO 10º GRUPO DE ARTILHARIA E CAMPANHA
DE SELVA
Caio Tácito Ferreira Pinto, André César Coêlho R. da Silva, Ruiter
Diego Botinelli, Cecília Morais de Almeida, Moira Fairon
Universidade Federal de Roraima, Boa Vista - RR
P026 - LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO DOS ACIDENTES MOTOCICLISTICOS EM SERGIPE
Rita de Cássia A. Vieira, Edilene C. Hora
Hospital de Urgência de Sergipe
Objetivos: Levantar dados epidemiológicos dos acidentes motociclísticos
atendidos em um centro de referência em trauma do Estado de Sergipe.
Métodos: Estudo descritivo, documental com abordagem quantitativa
desenvolvido no setor de arquivo do Hospital de Urgência de Sergipe HUSE durante o mês de maio de 2007 com 554 prontuários e fichas de
atendimento de emergência referentes aos meses de setembro e outubro de 2006, sendo aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa.
Resultados: As vítimas eram em sua maioria homens (82,67 %), jovens
(idade média de 27,78 anos), que deram entrada no turno da noite
(45,8 %) no dia de domingo (27,26%), oriundas de municípios de
Sergipe excetuando a capital (46,75 %), que tiveram como lesão as
escoriações (n=169) nas regiões dos membros e pelve (n= 249). Permaneceram no hospital até 12 horas (72,17%), evoluindo para a alta
(83,21 %). Dos casos registrados, 93,12 % ingeriram bebida alcoólica,
62,57% não utilizavam capacete.
Conclusões: As vítimas em sua maioria eram homens, jovens,admitidos
a noite e no domingo,oriundos das cidades do interior do estado, com
traumas em membros e pelve, que permaneceram no hospital até 12
horas, que fizeram uso de bebida alcoólica , sem capacete e evoluíram
para a alta hospitalar.
Objetivos: Correlacionar e identificar a incidência e a prevalência dos
acidentes automobilísticos no 10º Grupo de Artilharia e Campanha de
Selva, Boa Vista, Roraima no período de 01 de Janeiro de 2008 a 31 de
julho de 2008 e suas características.
Métodos: Aplicação de questionários com dados relacionados à idade,
sexo, posto, veículo mais utilizado, acidentes automobilísticos no ano
de 2008 e suas características. Os questionários foram aplicados em
247 membros do 10º Grupo de Artilharia e Campanha de Selva - Boa
Vista, Roraima (10º GAC) atuantes no ano de 2008.
Resultados: Foram aplicados questionários em cerca de 88% do total de
membros do 10º GAC. A maior freqüência de acidentes automobilísticos acometeu os Soldados (76%) que correspondem a cerca de 58% do
total de membros do 10º GAC. No período de 01 de Janeiro a 31 de
Julho de 2008, verificou-se a ocorrência de 98 acidentes. Observa-se
que a motocicleta foi a forma de locomoção predominante nos acidentes, totalizando uma quantia de 79%, sendo seguida pelos acidentes de
carro, com 16%. Verificou-se uma média de 1,7 acidentes para cada
entrevistado que utiliza a motocicleta como principal meio de transporte. 38% dos entrevistados que sofreram acidentes afirmam ter ingerido algum tipo de bebida alcoólica e todos afirmam estarem fazendo
uso de capacete.
Conclusões: Verifica-se que a incidência de acidentes possuem íntima
relação com o tipo de veículo utilizado com mais freqüência, sendo a
motocicleta o veículo mais freqüente nos acidentes automobilísticos.
Por sua vez, observa-se que quanto menor o posto/graduação do entrevistado, maior o uso da motocicleta como principal meio de locomoção.
P027 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS ACIDENTES
MOTOCICLÍSTICOS NO MUNICÍPIO DE ALFENAS DE 2003
À 2007
Priscilla Abdalla Cruz, Marcos Bomfim da Costa Silva, Geraldo Alves
de Paula Neto, Daniel Hirochi Sukeda, Guttiere Martins, José Ademar
Baldim.
Hospital Universitário Alzira Velano, Alfenas - MG
Objetivos: Tendo em vista a crescente importância assumida por este
tipo de acidente, quer como causa de morte, quer de incapacidade
física, pretendeu-se estudar esta problemática no âmbito do Município
de Alfenas-MG.
Métodos: Realizamos um estudo descritivo, cujo objetivo foi estudar
os acidentes de motocicletas ocorridos no Município de Alfenas-MG,
no período de janeiro de 2003 a dezembro de 2007. Para tal, utilizouse a comparação com os demais acidentes de trânsito de veículos a
motor neste período, no que se refere ao número total de vítimas; e a
caracterização das vítimas dos acidentes de motocicletas, segundo variáveis epidemiológicas importantes. A identificação da vítima e as
informações relativas às suas características, assim como o momento
do acidente, foram fornecidas pelo Corpo de Bombeiros de AlfenasMG.
P029 - MORTALIDADE E PRINCIPAIS LESÕES EM VÍTIMAS
DE TRAUMA COM BICICLETA
Rodrigo Florencio Echeverria, José Maria Pereira de Godoy, Roberto
Kaoru Yagi, André Luciano Baitello, Paulo César Espada, Rogério
Yukio Morioka
Cirurgia de Trauma e Emergência - FAMERP/FUNFARME, São José
do Rio Preto - SP
Objetivos: O objetivo do presente estudo é mostrar as principais lesões
detectadas nos acidentes com bicicleta, mortalidade e alertar para os
mecanismos de proteção.
Métodos: Foram avaliados prospectivamente 271 pacientes no Serviço de Trauma do Hospital de Base de São José do Rio Preto, no período
de Julho de 2004 à Junho de 2005. As variáveis estudadas foram: idade,
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raquimedular e permitir a manutenção da via aérea. Não houve dificuldades para colocar a vítima na prancha, regular o equipamento, estabilizar e transportá-la. O tempo necessário para insuflação completa do
equipamento foi sempre inferior a 20 segundos com a bomba de ar
manual. Além disso, o equipamento não interferiu no transporte de
indivíduos que não necessitavam de ajustes para manter a cabeça em
posição neutra, podendo deixá-lo fixo à prancha.
Conclusões: A ausência de um material adequado no atendimento préhospitalar demanda tempo e perda de qualidade no resgate da vítima.
Freqüentemente, a equipe médica se depara com pacientes que precisam de coxins, toalhas, cobertores ou outras estruturas que possam
manter sua cabeça na posição neutra alinhada e as vias aéreas pérvias.
Por isso, a utilização do “coxim pneumático suboccipital e subtroncular
para prevenção do dano raquimedular e manutenção das vias aéreas
pérvias” é uma evolução no exame primário.
sexo, fraturas de membros inferiores ou superiores, fratura de face,
trauma crânio encefálico, perda de consciência, mortalidade e TRISS.
Resultados: Foram encontrados 218 (80%) vítimas do sexo masculino,
52 (20%) do sexo feminino, idade variou entre 13 e 79 anos, em 10
(3,7%) fraturas de membros superiores, 4 (1,5%) fraturas de membros
inferiores, 13 (4,8%) com fraturas em face e, foram observadas 60
(22,7%) vítimas com perda de consciência e quatro óbitos, sendo
todos por trauma craniano. De acordo com o TRISS temos os seguintes valores das quatro vítimas: 7,3; 55,2; 82,2; 18,3.
Conclusões: O trauma craniano foi a principal causa de morte das
vítimas com queda de bicicleta e alerta sobre os mecanismos de proteção craniana para os ciclistas.
P030 - ACIDENTES ENVOLVENDO CICLISTAS EM CASCAVEL-PR NO ANO DE 2007
Vitor de Souza, Rodrigo Guimarães Rodrigues, Tailla Michelle Ribas,
Alisson Venazzi, Paulo Klinger, Guilherme Minikowski
SIATE, Cascavel - PR
P032 - FÍSTULA LIQÜÓRICA OCULTA COMO COMPLICAÇÃO DE TRAUMA LOMBAR FECHADO SEM FRATURAS VERTEBRAIS
José A. Gonçalves da Silva, Adailton A. dos Santos Jr, David P. Morano,
Emanuel Junior Rua Tenório, Luiz R.Santiago Melo, Tony F.da Silva
Almeida
Hospital Geral Santa Isabel, João Pessoa - PB
Objetivos: Analisar as particularidades dos acidentes envolvendo ciclistas no ano de 2007, na cidade de Cascavel - PR.
Métodos: Dados O trabalho tem um caráter descritivo, com dados
obtidos através de registros do Corpo de Bombeiros de Cascavel, além
de possuir um aspecto de revisão de literatura. Os dados são compostos
por sexo, idade e lesão das vítimas, tipo de acidente e horário da
ocorrência.
Resultados: Entre esses acidentes, a bicicleta, que se constitui num
meio de transporte tanto para locomoção quanto para lazer, encontra-se numa posição de destaque. Em 2007, na cidade de Cascavel - PR,
quase 34% dos acidentes envolviam ciclistas de até 20 anos. O risco
aumenta também no período noturno, sendo que o envolvimento de
outro veículo é um fato comum, que está associado à maior gravidade
dos casos. Na referida cidade, por exemplo, o envolvimento de um
carro é a segunda maior causa de acidentes com bicicletas, perdendo
apenas para a queda isolada dos ciclistas. Também se ressalta a falta dos
equipamentos de segurança contribuindo com as lesões fatais. Sem
dúvida alguma, os traumatismos cranianos são os grandes responsáveis
pelas ocorrências de óbitos. Quase 50% das colisões envolvem trauma
cranioencefálico e, desses, 60% não resistem aos ferimentos.
Conclusões: Encontramos um dado discordante da literatura no que diz
respeito à faixa etária em que esse tipo de acidente é mais comum.
Estudos mostram que a maior incidência de acidentes envolvendo ciclistas ocorre entre 9 a 14 anos, enquanto em Cascavel predomina a
idade de 15 a 19 anos. Nos demais fatores, nosso estudo apenas corroborou os outros estudos semelhantes, afirmando que a maioria dos
acidentes envolve meninos e se dá no período noturno, sendo que as
características das lesões também foram semelhantes.
Objetivos: Relatar um caso raro de aparecimento de uma fístula liqüórica
oculta após trauma lombar fechado sem a presença de fraturas vertebrais.
Métodos: O paciente J.M.S., masculino, 48 anos, vítima de queda de
cavalo evoluiu com abaulamento na região lombar três dias após o
trauma, associado à lombalgia, de moderada intensidade, com irradiação para membro inferior esquerdo, sem trajeto radicular específico. O
exame radiológico simples da região lombossacra não mostrou anormalidades, porém a Ressonância Magnética da coluna lombar (RM)
evidenciou uma coleção líquida, bem delimitada, em plano subcutâneo,
com hipersinal em T2 e intermediário em T1, sem sinais de fraturas e/
ou continuidade com planos profundos. Não havendo melhora com
tratamento clínico após 16 dias, foi feito tratamento cirúrgico, com
drenagem aberta de coleção serosangüinolenta, com sinal de duplo
halo, e colocação de dreno a vácuo. Após dois dias voltou a apresentar
abaulamento na região, sendo realizada derivação lomboperitoneal.
Resultados: O paciente evoluiu, imediatamente, com melhora relativa
da lombalgia e sem recidiva da coleção. Após um ano de evolução,
apresenta-se sem queixas.
Conclusões: A fístula liqüórica traumática deve ser considerada como
complicação do trauma da coluna vertebral, mesmo sem a presença de
fraturas vertebrais evidentes. A derivação lomboperitoneal é considerada uma boa alternativa no tratamento da fístula liqüórica traumática
que não responde inicialmente a tratamento conservador.
P031 - COXIM PNEUMÁTICO SUBOCCIPITAL E
SUBTRONCULAR PARA PREVENÇÃO DO DANO
RAQUIMEDULAR
Carlos Roberto Carvalho Leite, Antonio Vasconcelos de L Filho,
Katiane Marques da Silva
UFPB - João Pessoa - PB
P033 - TRATAMENTO CONSERVADOR DE FRATURA DE
CÔNDILO OCCIPITAL TIPO III ASSOCIADA A DÉFICIT NEUROLÓGICO: REL
Camila A. S. Pinto, Francisco A. de Araújo Jr., José A. Maingué, Danilo
M. Bernardi, Cristina B. Heinrich, Marcelo L. V. da Cunha
Serviço de Neurocirurgia do Hospital Universitário Evangélico de
Curitiba - PR
Objetivos: O objetivo do trabalho foi desenvolver um equipamento
regulável com a finalidade de manter a cabeça de pacientes, adultos
obesos e crianças, na posição neutra alinhada, durante o resgate de
vítimas de acidentes, capaz de ser acoplado à prancha longa, de modo
a prevenir o dano raquimedular e manter as vias aéreas pérvias.
Métodos: O equipamento compreende um coxim feito de borracha,
insuflável através de um compressor de ar manual ou elétrico, fixado e
acoplado à prancha de resgate, através de tirantes confeccionados em
fita expressa de 50 mm de largura. O equipamento existe em duas
modalidades: uma para a suspensão da cabeça, para uso em adultos
obesos, e a outra para suspensão do tórax, para uso em crianças.
Resultados: O equipamento foi testado em indivíduos obesos e crianças, e permitiu a neutralização da cabeça, de modo a prevenir o dano
Objetivos: Relatar o caso de um paciente com fratura de côndilo occipital
tipo III de Anderson e Montesano com déficit neurológico tratado
conservadoramente e evoluindo com melhora parcial do quadro.
Métodos: Foi realizada anamnese, exame físico e avaliados exames de
imagem, assim como levantamento a cerca do assunto utilizando a
BIREME como banco de dados.
Resultados: Relato de caso: Paciente sexo masculino, 44 anos, vitima
de mergulho em águas rasas e evoluindo com dor em região occipitocervical, disfagia e disfonia, sem outras queixas. Ao exame físico foi
constatado, além de tais sinais já relatados, desvio da língua para o lado
direito quando protusa. Exame tomográfico evidenciou fratura de
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P036 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS VÍTIMAS DE TRAUMA
CRANIOENCEFÁLICO ATENDIDAS EM UM CENTRO DE REFERÊNCIA
Iris Michelle Rezende, Edilene C. Hora
Hospital de Urgência de Sergipe
côndilo occipital tipo III com fragmento ósseo para o interior do
forâmen magno. O paciente foi tratado de maneira conservadora com
corticoterapia, analgesia e imobilização crânio-cervical e evoluiu com
melhora significativa do quadro clinico.
Conclusões: O tratamento da FCO ainda é controverso e deve-se avaliar
o verdadeiro benefício da cirurgia ao paciente, uma vez que se trata de
um procedimento de grande porte onde são manipuladas estruturas
vasculares e do sistema nervoso central. Portanto, o tratamento conservador sempre deve ser pensado, principalmente se o paciente apresentar
comorbidades importantes que o coloque em risco no trans-operatório.
Objetivos: Traçar o perfil epidemiológico das vítimas de TCE atendidas em um centro de referência de Sergipe.
Métodos: Estudo descritivo, documental com abordagem quantitativa
desenvolvido no setor de arquivo do Hospital de Urgência de SergipeHUSE em 2007 com 604 prontuários e fichas de atendimento de
vítimas atendidas em setembro e outubro de 2006 , sendo aprovado
pelo comitê de Ética em Pesquisa.
Resultados: As vítimas de TCE em sua maioria era homens (73,84),
jovens (idade média de 24,86 anos), oriundos da região metropolitana
de Aracaju (49,15), vítimas de acidentes de transporte (45,86 %), com
TCE leve, segundo pontuação da Escala de Coma de Glasgow inicial,
que apresentaram cefaléia (n=166) e perda de consciência (n=158),
com permanência hospitalar até 12 horas (67,38%) e evoluiu para a
alta hospitalar (86,9 %)
Conclusões: As vítimas em sua maioria eram homens, jovens, oriundos
da região metropolitana de Aracaju, vítimas de acidentes de transporte, com TCE leve que permaneceram no hospital até 12 horas, com
cefaléia e perda de consciência e evoluiram para a alta. Houve associação estatiscamente significante entre sexo e causa externa do trauma
(p=0,000), ou seja, os homens se sobressaem em todas as causas externas, sendo a mais freqüente os acidentes de transporte, em contrapartida
nas mulheres há um predomínio das quedas.
P034 - HEMATOMA EPIDURAL RETROCLIVAL: REVISÃO DE
LITERATURA E RELATO DE CASO
Francisco A. de Araújo Jr., Samir Ale Bark, Danilo M. Bernardi, Cristina
B. Heinrich, Marcelo L. V. da Cunha, Denildo C. A. Verrísimo
Serviço de Neurocirurgia do Hospital Universitário Evangélico de
Curitiba - PR
Objetivos: Relatar o caso de uma criança vitima de atropelamento e
evoluindo com hematoma epidural em região do clivus.
Métodos: Foram realizados anamnese, exame físico e avaliação de
exames de imagem. O levantamento bibliográfico foi realizado no
banco de dados da BIREME.
Resultados: Relato de caso: Paciente do sexo feminino, 9 anos de idade,
vitima de atropelamento por veiculo motorizado. Na admissão a paciente
queixava-se apenas de cefaléia e vômitos. Ao exame encontrava-se eupnéica,
estável hemodinamicamente, em escore 15 da Escala de Coma de Glasgow,
sem déficit neurológico focal, dor a palpação de coluna cervical alta.
Radiografia da coluna e tórax sem anormalidades. Exame tomográfico do
crânio evidenciou hemorragia subaracnóidea em região do tentório, pequena hemorragia intraventricular em quarto ventrículo e coleção extraaxial em região anterior de forame magno compatível com hematoma
epidural retroclival. A paciente foi mantida com colar cervical e submetida
a tratamento conservador. Evoluiu sem intercorrências e tomografia de
controle evidenciou reabsorção do hematoma.
Conclusões: Apesar de entidade rara, o hematoma epidural de clívus
deve ser suspeitado em crianças vítimas de acidentes de trânsito com
evidências de mecânismo de hiperflexão ou hiperextensão, tendo o
tratamento conservador bons resultados quando indicado.
P037 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS VÍTIMAS DE TRAUMA
RAQUIMEDULAR ENVOLVIDAS EM ACIDENTES DE TRÂNSITO SSA/BA
Edilberto A. Cerqueira-Filho, Gabriela de A. Oliveira, Gisele Segura,
Vanessa de Fátima P. Souza, Joilda F. Gomes, Ediriomar P. Matos
Hospital Geral do Estado (HGE), Salvador - BA
Objetivos: Descrever o perfil epidemiológico dos pacientes com trauma raquimedular secundário a acidentes de trânsito (TSAT) atendidos
na emergência de um hospital de referência em trauma na cidade de
Salvador/BA.
Métodos: Este é um estudo do tipo corte transversal, com duração de
quatro meses, baseado no estudo inicial de 91 pacientes com trauma
raquimedular, sendo 28 (30,8%) secundários a acidentes de trânsito.
Resultados: Os casos de TSAT foram procedentes majoritariamente do
interior do estado (75%), estando 46,5% dos pacientes entre a terceira e
quarta década de vida. Houve predominância do sexo masculino (3,7:1) e
da população parda (78,6%), seguida por negros(10,7%) e brancos (10,7%).
Em relação ao nível de escolaridade, setenta por cento dos casos não
possuíam o primeiro grau completo. O acidente motociclístico foi o mais
freqüente (32,1%), seguido pelo automobilístico (28,6%), atropelamentos (28,6%) e por veículos não motorizados (10,7%). Estavam relacionados com o trabalho 25% dos casos e com o uso de álcool 30,7%. O
atendimento inicial na maioria dos casos (78,6%) é realizado em unidades
hospitalares menores, sendo 63% do transporte pré-hospitalar realizado
por pessoal especializado. Trinta e sete por cento foram admitidos na
nossa unidade sem uso do colar cervical e 55,6% com politrauma.
Conclusões: Políticas de prevenção aos acidentes de trânsito devem
ser enfatizadas também no interior do estado, assim como a implantação de unidades de referência regionais para o atendimento pré-hospitalar especializado em trauma.
P035 - CEFALOHEMATOMA SUBPERIOSTEAL CRÔNICO GIGANTE OSSIFICADO NO INFANTE.
Francisco A. de Araújo Jr., Paulo E.C.da Silva, Danilo M. Bernardi,
Cristina B. Heinrich, Marcelo L. V. da Cunha, Denildo C. A. Verrísimo
Serviço de Neurocirurgia do Hospital Universitário Evangélico de
Curitiba - PR
Objetivos: Relatar o caso de um paciente adolescente com hematoma
superiostal crônico gigante, assim como realizar revisão de literatura.
Métodos: Foram realizados anamnese e exame físico do paciente além
de avaliação de exames complementares. A revisão de literatura foi
realizada em banco de dados da BIREME.
Resultados: Relato de caso: Paciente sexo masculino, 12 anos de idade
com relato de traumatismo crânio-encefálico há um ano e evoluindo
com aumento progressivo da região cefálica. O menor era portador de
epilepsia e atraso do desenvolvilmento neuropsicomotor. Ao exame a
criança apresentava bom estado geral, porém com importante déficit
cognitivo e atraso do desenvolvimento neuropsicomotor, sem presença de déficit neurológico focal. Exames de imagem evidenciando extensa coleçãosubperiostal sugestiva de sangramento cronificado com
áreas de calcificação. O paciente foi submentido a tratamento cirúrgico e evoluiu satisfatoriamente durante o seguimento pós-operatório.
Conclusões: O cefalohematoma tem resolução espontânea por hemólise
gradual, em torno de 3 a 4 semanas, em sua grande maioria. A ossificação do
hematoma é rara. O prolongamento da evolução habitual ou as situações
comentadas indicam a necessidade do exame de imagem, como tomografia
e/ou ressonância magnética do crânio. O cefalohematoma ossificado é uma
condição cirúrgica, mesmo que primariamente cosmética.
P038 - ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE OS MECANISMOS DE
TRAUMA E O TRAUMA CRÂNIO-ENCEFÁLICO EM
POLITRAUMATIZADOS
Antônio Carlos C. U. Oliveira, Elaine Gomes R. Vasconcelos, Natália
Pontes Aires, Larissa Pinto Soares, Daniella Rosa Mota M. Barboza,
Grijalva Otávio F. da Costa
Liga de Trauma - CE, Fortaleza - CE
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Rev. Col. Bras. Cir.
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Métodos: Estudo coorte, prospectivo, com pacientes entre zero e
dezoito anos vítimas de traumatismo craniencefálico (TCE) moderado e grave internados entre jul/05 e dez/06. Incluídos pacientes que
receberam ranitidina profilática, suspensa após o início da dieta enteral.
Resultados: Internados 113 pacientes com TCE moderado e grave no
período. Média de idade de 9,47 anos, mediana, 10. A média e a mediana da pontuação de Glasgow à admissão foram de 7,39 e sete, respectivamente. Noventa e três pacientes utilizaram ranitidina que foi
suspensa após o início da dieta enteral. Isso levou 3,2 dias em média,
mediana, três. A dieta foi ministrada por sonda gástrica em 63 pacientes. O aporte nutricional desejado foi atingido, em média, 4,7 dias após
o trauma, com mediana de quatro. Setenta e quatro pacientes estiveram em ventilação mecânica (VM) (79,6%), 11 utilizaram
corticosteróides (11,8%), 8 tiveram distúrbio de coagulação (8,6%) e
dois, insuficiência renal aguda (2,2%). Nenhum paciente em que a
ranitidina foi suspensa quando da introdução da dieta apresentou hemorragia digestiva. Um paciente em uso de ranitidina apresentou o
evento com significância clínica. Este paciente tinha altos parâmetros
de VM, uso de corticosteróides, distúrbio de coagulação e insuficiência
renal aguda.
Conclusões: A dieta enteral foi protetora contra hemorragia digestiva
em pacientes pediátricos vítimas de TCE, mesmo em VM. Pacientes
com múltiplos fatores de risco para o evento devem ter outros métodos de profilaxia associados.
Objetivos: Avaliar pacientes politraumatizados atendidos na emergência do hospital de nível terciário quanto à relação entre os mecanismos
de trauma, a ocorrência de trauma crânio-encefálico (TCE) e a gravidade em relação à mortalidade.
Métodos: Foi realizado um estudo do tipo epidemiológico, prospectivo,
transversal e descritivo com a aplicação de um questionário semiestruturado aos pacientes politraumatizados atendidos nos finais de
semana no serviço de emergência do hospital de nível terciário em
Fortaleza – Ceará – Brasil durante os meses de fevereiro a agosto de
2008.
Resultados: A amostra é composta por 152 pacientes
politraumatizados, sendo 81,6% do sexo masculino e 18,4% do
sexo feminino. De acordo com o mecanismo de trauma, os principais acidentes foram devido ao atropelamento (17,76%), à queda
de motocicleta (23%), à batida de carro (18,4%) e à queda da própria altura (17,2%). O traumatismo crânio-encefálico ocorreu em
61,6% das vítimas de trauma, dos quais 55,67% foram classificados
com menor gravidade em relação à mortalidade de acordo com a
escala de gravidade RTS (Revised Trauma Score). As principais causas de TCE foram: acidente de motocicleta (28,23%), queda da
própria altura (14,11%) e batida de carro (11,76%). Todos os dados
apresentam significância (p<0,05).
Conclusões: Os resultados indicam uma alta prevalência de trauma
crânio-encefálico entre as vítimas politraumatizadas devido aos acidentes envolvendo motocicleta, confirmando o não cumprimento de
uma medida de prevenção secundária obrigatória para quem utiliza esse
meio de transporte: o capacete.
P041 - PERFIL DOS ATENDIMENTOS REALIZADOS EM UM
PRONTO SOCORRO DO INTERIOR PAULISTA
Karina Fonseca de Souza Leite, Aliene Cristina dos Santos, Aline
Camerro, Ana Paula Ponciano Garcia, Nelma Pessin Paiva, Maria
Aparecida Santana
FAFIBE, Bebedouro - SP
P039 - FATORES RELACIONADOS À AMNÉSIA PÓS-TRAUMÁTICA DE LONGA DURAÇÃO
Silvia C. Fürbringer e Silva, Regina Marcia Cardoso de Sousa
Centro Universitário São Camilo, São Paulo - SP
Objetivos: Na busca de contribuir para o conhecimento da Amnésia
Pós-Traumática (APT), este estudo teve como objetivo identificar os
fatores relacionados à APT de longa duração (> 24 horas) entre as
características apresentadas pelas vítimas de Trauma Crânio Encefálico
Contuso (TCEC) na fase inicial pós- trauma.
Métodos: Foram avaliadas 187 vítimas de TCEC, com idade superior a
14 anos, sem diagnóstico anterior de demência ou TCEC, atendidas em
Pronto-Socorro de hospital de referência para atendimento de trauma
na cidade de São Paulo nas primeiras 12 horas após evento traumático
e internadas nesse hospital entre dezembro de 2006 e outubro de 2007.
Resultados: A maioria da casuística era sexo masculino (86,2%), vítimas de acidentes de trânsito (58,3%), com indicação de TCEC leve
pela ECGl (61,5%). A média da idade foi 38 anos (±16,81) e da duração
de APT foi 7,8 dias (±12,2), incluindo o tempo de coma e 5,0 dias
(±6,7), sem esse período. As variáveis independentes analisadas para
identificar fatores associados a longo tempo de APT foram idade,
sexo, gravidade do TCEC, local e tipo de lesão, número de lesões
encefálicas diagnosticadas e uso de medicação com atividade em sistema nervoso central ou corticóide.
Conclusões: Os fatores associados à APT de longa duração, identificados em modelo de regressão logística, ajustado pela variável área de
lesão (intra/extra axial), foram: ECGl inicial = 12 (OR= 20,17), MAIS/
cabeça = 3 (OR= 2,80) e uso de Fenitoína (OR= 2,60), Midazolan
(OR=2,83) ou ambas as drogas (OR= 3,83).
Objetivos: Caracterizar o perfil demográfico e epidemiológico dos
atendimentos realizados em um pronto socorro do interior paulista.
Métodos: Realizou-se um estudo exploratório e descritivo, através da
análise quantitativa dos registros dos atendimentos ocorridos no pronto socorro da Instituição no período de 2006 a 2008. Os dados coletados
foram inseridos em planilha Excel e os dados da pesquisa receberam
tratamento de estatística descritiva, sendo apresentados em tabelas,
quadros e figuras. O projeto de pesquisa foi previamente submetido a
apreciação do CEP da FAFIBE, sendo aprovado.
Resultados: Á partir da análise dos dados, foi possível contabilizar um
total de 28.722 atendimentos referentes a traumas e 277.894 atendimentos clínicos, variando de acordo com a faixa etária. O local do
estudo em questão, é referência no município e região para atendimentos através Sistema Único de Saúde. Percebemos também que o grande
número de atendimentos a pessoas vítimas de trauma apresenta maior
incidência entre indivíduos de 26 a 45 anos, representando 28,03% do
total.
Conclusões: De acordo com Wehbe e Galvão (2001), “o enfermeiro
precisa ter domínio sobre conhecimento científico, prático e técnico
para que as decisões sejam tomadas de forma rápida e concreta, proporcionando segurança à equipe e diminuindo riscos que coloquem em
risco a vida do paciente”. Nesta pesquisa, acreditamos que quantificar
os atendimentos realizados, bem como conhecer o perfil dos clientes
atendidos, proporcionará o aprimoramento dos colaboradores que trabalham na instituição e assim, promover a qualidade na assistência.
P040 - ANÁLISE DO EFEITO PROTETOR DA DIETA ENTERAL
CONTRA HEMORRAGIA DIGESTIVA NO TCE PEDIÁ
Flávia Cordeiro Valério, Sérgio Diniz Guerra, Vinícius Caldeira Quintão,
Gisele Almeida Watanabe
Hospital João XXIII, Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais,
CPG, Belo Horizonte - MG
P042 - PERFIL DAS VÍTIMAS DE TRAUMA PENETRANTE ATENDIDAS NO HOSPITAL GERAL DO ESTADO EM SALVADORBA
Marco A. S. Amorim, Mayra F. V. Coutinho, Nara B. de Araújo, Mônica B. de Sousa
Hospital Geral do Estado, Salvador - BA
Objetivos: Analisar o efeito protetor da dieta enteral contra hemorragia digestiva em pacientes pediátricos vítimas de traumatismo
craniencefálico moderado e grave.
Objetivos: O objetivo do trabalho foi identificar o perfil das vítimas de
trauma penetrante em tronco, atendidas no Hospital Geral do Estado,
Salvador-BA.
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Supl. n° 1
Rev. Col. Bras. Cir.
Novembro, 2008
Objetivos: Apresentar o número de atendimentos da Equipe Cirúrgica
(EC) do Pronto Socorro (PS) do Hospital Universitário Risoleta
Tolentino Neves (HURTN) e discutir a importância da descentralização
do atendimento nos grandes centros.
Métodos: Estudo retrospectivo do número de atendimentos e de procedimentos cirúrgicos do HURTN entre maio de 2007 a agosto de 2008.
Consideramos o diagnóstico inicial emitido pelo Registro Hospitalar.
Número de atendimentos: 128519. Número de procedimentos: 7483.
Resultados: O PS do HURTN é composto pelas seguintes clínicas: Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica, Ortopedia, Neurologia, Clínica Médica, Pediatria e Terapia Intensiva. A EC participou em 77230 atendimentos. A
maioria dos traumas entram pela EC que faz a primeira avaliação e
define a conduta ou encaminha os pacientes para outras clínicas quando
necessário. Acidentes de trânsito totalizaram 11644 atendimentos divididos em colisões (3278), moto (4631), politraumatizados, ônibus (284),
atropelamentos (2155) e automobilísticos (1291). As quedas de bicicleta
representaram 1971 atendimentos. As quedas totalizaram 20267 distribuídas entre não especificadas (QNE-11718), própria altura (QPA-5798)
e altura (QA-2751). O número de atendimentos de traumas por arma de
fogo (TAF) somou 880 ao passo que os traumas por arma branca (TAB)
somaram 414. Atendimentos sem corte e por dor abdominal somaram
27236 e 11642, respectivamente. A EC atendeu 58 casos de desabamento e 07 afogamentos no período. Os demais 51289 atendimentos foram
realizados pelas outras equipes. Os 7483 procedimentos cirúrgicos representam 9,6% dos atendimentos realizados neste hospital.
Conclusões: A abertura do HURTN promoveu melhora significativa no
atendimento à população e contribuiu para diminuir a sobrecarga nos
demais PS da cidade.
Métodos: Estudo prospectivo com duração de nove finais de semanas,
(Abril à Junho de 2008) em pacientes vítimas de trauma penetrante.
Foi incluído no estudo traumas em tórax e abdome e estes foram
classificados em ferimento por projétil de arma de fogo (FPAF) ou
ferimento por arma branca (FAB). As informações dos pacientes eram
registradas numa ficha protocolo de coleta. Esta incluiu diversas variáveis, dentre elas: gênero, idade, raça/cor, procedência, tipo de
ferimento, presença do colar cervical, dados vitais, nível de consciência, avaliação na Escala de Trauma Revisada.
Resultados: Amostra composta por 50 pacientes. 94% do sexo masculino e 6% feminino, 74,5% na faixa etária de 20 a 37 anos. 44,7%
negros e 48,9% pardos. 68% acometidas em abdome e 32% em tórax.
62% das lesões provocadas por FPAF e 38% causadas por FAB. 63,6%
dos pacientes submetidos à laparotomia, e órgãos mais acometidos
foram: fígado, jejuno e cólon sigmóide. Das 42 laparotomias, 11 foram não terapêuticas.
Conclusões: Perfil das vítimas de trauma encontrado pelo estudo: homens jovens, afrodescendentes, residentes em bairros periféricos. Os
órgãos mais acometidos pelo trauma e número de laparotomias estavam de acordo com estudos realizados em outros centros de referência
do país. O traumatizado deve receber atendimento definitivo em hospital equipado, entretanto, um eficiente tratamento pré-hospitalar e
transporte por equipe qualificada mostra-se de grande importância
para redução da taxa de mortalidade no trauma.
P043 - PERFIL DOS ATENDIMENTOS REALIZADOS EM UM
SERVIÇO PRIVADO DE PRONTO ATENDIMENTO DO INTERIOR PAULISTA
Karina Fonseca de Souza Leite, Francine Costa Bueno, Joice Aparecida
da Silva, Kátia da Silva Costa, Iracema da Silva Aragão, Roberta Barbato
Contro
Hospital da Unimed de Bebedouro - SP
P045 - CASUÍSTICA DOS PACIENTES VÍTIMAS DE TRAUMA
ADMITIDOS EM UMA UTI DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
Rosmari A. R. A. Oliveira, Fabiana Della Via, Priscila A. de Held,
Natália Rodrigues Martines, Santiara Vilares
Hospital e Maternidade Celso Pierro, PUC Campinas, Campinas - SP
Objetivos: O estudo caracterizou o perfil demográfico e epidemiológico
dos atendimentos realizados em um serviço privado de pronto atendimento e relacionou os dados encontrados às habilidades necessárias que
a equipe de enfermagem deve ter para realizar um atendimento de
qualidade.
Métodos: A pesquisa de caráter exploratório e descritivo foi realizada no setor de pronto atendimento do Hospital da Unimed de
Bebedouro/SP. Realizou-se análise quantitativa de 66.382 atendimentos realizados no período de dezembro de 2007 a julho de 2008.
Os dados obtidos foram inseridos em planilha do Excel para a criação de banco de dados e cálculo das freqüências. O projeto de pesquisa foi previamente submetido ao Comitê de Ética da Fafibe,
sendo aprovado.
Resultados: Entre os dados dos atendimentos, 56,4% foram do sexo
feminino e 43,6% do sexo masculino. Verificou-se a variedade extensa
de pacientes atendidos com patologias diversas, porém observou-se a
prevalência de atendimentos clínicos de doenças do trato respiratório,
gastrointestinal e do sistema circulatório.
Conclusões: Concordamos com Condorimay (2003) que a qualidade na
assistência em serviços de pronto atendimento, urgência e emergência
deve ser sustentada pela eficiência, acolhimento, segurança e conforto, sendo que para a integralidade das ações, os serviços devem ter
medidas concomitantes de prevenção, promoção e educação. Assim,
conhecendo o perfil dos atendimentos realizados no serviço, o enfermeiro juntamente com a equipe de trabalho, pode melhorar a qualidade
na assistência prestada.
Objetivos: Caracterizar o perfil epidemiológico de pacientes vítimas
de trauma admitidos na unidade de terapia intensiva (UTI) de um
hospital universitário.
Métodos: Trata-se de uma análise retrospectiva e descritiva dos dados
obtidos dos prontuários de pacientes internados na UTI no período de
janeiro de 2005 a agosto de 2008. Esses dados obtidos foram caracterizados por estatística descritiva, utilizando-se média, desvio padrão
ou por análise de freqüência.
Resultados: No período analisado, foram admitidos na UTI 104 pacientes vítimas de trauma, com idade média de 32,13±14,64 anos, sendo
que 89% do sexo masculino e 11% do feminino, desses, 14% eram
drogaditos e 18% etilistas. A principal causa dos traumas foram os
acidentes de trânsito (67%), seguida de queda (11,5%), ferimento por
arma de fogo (11%), agressão física (7,5%) e ferimento por arma
branca (3%). Com relação ao tipo de lesão, o predomínio foi o
traumatismo crânio-encefálico (34%), seguido do politrauma com dois
(26%), três (23%) e quatro (6%) sítios de lesão. Somente 3% sofreram
trauma abdominal, 3% torácico, 3% em membros e 2% trauma
raquimedular. O tempo médio de internação foi de 19,5±15,7 dias,
sendo que 10,5±11 dias referem-se à permanência na UTI. Houve
infecção (PNM) em 42,31% dos pacientes, 75% apresentaram complicações respiratórias. A fisioterapia prestou assistência a 69% dos
pacientes. A sobrevida no período estudado foi de 75,96%, sendo que
30,77% apresentaram algum tipo de seqüela na alta.
Conclusões: É extremamente relevante o conhecimento do perfil
epidemiológico das vítimas de trauma para que se possa traçar uma
abordagem diferenciada e normatizada no atendimento na UTI.
P044 - IMPACTO DA ABERTURA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO NA REDE DE URGÊNCIA EMERGÊNCIA DE BELO
HORIZONTE
Paula Martins, Reni Cecília Lopes Moreira, Wilson Luiz Abrantes,
Bartolmeu Moreira Barroso, Kelly C. Rodrigues Buzatti, Silvia Zenóbio
Nascimento
Hospital Universitário Risoleta Tolentino Neves, Belo Horizonte MG
P046 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS AGRESSÕES POR
PROJÉTIL DE ARMA DE FOGO OU ARMA BRANCA EM
PETROLINA-PE
Bruno Leonardo de F. Soares, Paulo Fernandes Saad, Mardson de Araújo Medeiros, Vinícius de Faria Rangel, Deodato Narciso O. C. Neto,
53
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Supl. n° 1
P048 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES VÍTIMAS
DE LESÕES POR PROJÉTEIS DE ARMA DE FOGO
Felipe Costa Neves, Rafael Rechtman, Irany Santana Salomão, Lorena
de Fátima Matos Viana, Ana Carolina Gonçalves Corneau, Emmanoela
Lima
Liga Acadêmica do Trauma da Universidade Estadual de Santa Cruz
Bruno Mendes Segundo LATUE - Liga Acadêmica do Trauma, Urgência e Emergência da UNIVASF – Universidade Federal do Vale do São
Francisco, Petrolina - PE
Objetivos: Determinar o perfil epidemiológico das agressões por arma
de fogo e arma branca no pronto-socorro do Hospital Dom Malan em
Petrolina-PE.
Métodos: Estudo prospectivo de coorte transversal do tipo inquérito
epidemiológico. Amostragem aleatória simples consecutiva de pacientes atendidos no pronto-socorro, de setembro de 2005 a janeiro de
2006. Estudamos aspectos sócio-econômicos, caracterização do evento,
antecedentes, escalas de trauma, e prontuários. Foram estudados 1875
pacientes, aplicando termo de consentimento livre e esclarecido explicado oralmente em linguagem acessível.
Resultados: As agressões por arma de fogo ou branca corresponderam
a 8,44% dos 1669 casos, após aplicação dos critérios de exclusão,
contabilizando 141 situações. O perfil geral da vítima de agressão por
arma foi de adulto (84,40%), do sexo masculino (84,40%), procedente
de Petrolina – PE (78,82%), apresentando ensino fundamental incompleto (61%), com renda pessoal máxima de dois salários mínimos
(73,76%) e com envolvimento de agentes alcoolizados (57,45%).
Houve ligeiro predomínio das agressões por arma branca (46,81%),
talvez pela facilidade de obtenção e pelo baixo custo, quando comparada à arma de fogo. Neste último caso, o mais usado foi o revolver
(24,82%), provavelmente por ser leve para o transporte e pequeno o
bastante para ser ocultado. A zona rural parece estar mais sujeita aos
ataques armados, sugere-se isto pelo predomínio dos agricultores
(28,37%). O policiamento reduzido pode explicar parcialmente este
fato.
Conclusões: Este estudo delineou as características epidemiológicas
destes eventos, evidenciando o perfil das vitimas e do socorro na
região, fornecendo subsídios para o estabelecimento de políticas públicas preventivas e assistenciais regionais.
Objetivos: Analisar o perfil epidemiológico dos pacientes vítimas de
trauma por arma de fogo internados em um hospital de emergência.
Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo, durante o período de
janeiro de 2005 a dezembro de 2005, realizado por meio de busca ativa
em prontuários onde foram analisadas 40 vítimas de lesão por projétil
de arma de fogo. Os dados foram coletados seguindo um protocolo
previamente elaborado presentes no arquivo do HGLVF. O protocolo
foi subdividido em identificação da vítima, caracterização da lesão por
arma de fogo, conduta adotada e evolução da vítima.
Resultados: Observou-se maior freqüência nas vítimas do sexo masculino (95%) com faixa etária predominante entre 20 a 29 anos (40%),
com uma idade média de 24,5 anos. Quanto à topografia da lesão a
região torácica foi a mais acometida (31%), seguida dos membros
superiores (16%), membros inferiores (13%), abdome (11,5%), cabeça (10%), região cervical (6,5%), com 65% dos casos apresentando
um só projétil. Em 87,5% dos casos analisados os ferimentos foram
penetrantes, sendo as principais estruturas acometidas os pulmões
(28%), seguido pelas alças intestinais (17,5%). Em 62,5% , o tratamento foi cirúrgico e 97,5% evoluíram com alta hospitalar.
Conclusões: A violência por armas de fogo é um problema crescente no
Brasil, sobretudo por atingir intensamente a população jovem. Novos
estudos são imprescindíveis a respeito desse tema, podendo assim demonstrar o impacto que essas lesões causam às vítimas e a necessidade
de se intervir sobre o assunto.
P049 - GRUPO DE CIRURGIA DO TRAUMA DO HMLJ - UMA
EXPERIÊNCIA PIONEORA NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
Bruno Vaz de Melo, Paulo Silveira, Alexander Magno, Eduardo Kanaan
Grupo de Cirurgia do Trauma do Hospital Municipal Lourenço Jorge,
Rio de Janeiro - RJ
P047 - TRAUMA ABDOMINAL POR ARMA DE FOGO NO HOSPITAL ESTADUAL CARLOS CHAGAS NO PERÍODO DE JULHO 2006 A 2008
Alfredo L. Garcia Ferrer, Andre Hatherly L., Rachel Dias Leoni, Juan
P. Canencio Salazar, Alvaro L. Daza Joiro
Cirurgia Geral, Hospital Estadual Carlos Chagas, Rio de Janeiro - RJ
Objetivos: O trauma é uma patologia extremamente freqüente no
nosso meio. O HMLJ atende um volume de pacientes traumatizados.
Em julho de 2007 foi criado o GCT que passou a acompanhar todos os
pacientes vitimas de Trauma. O objetivo do trabalho é avaliar a experiência inicial do GCT no acompanhamento e tratamento dos pacientes traumatizados.
Métodos: Análise prospectiva dos pacientes acompanhados pelo GCT.
Todos pacientes submetidos a alguma intervenção cirurgica, submetidos a tratamento conservador de alguma patologia traumática ou que
ficaram em observação por mais de 48 horas foram incluídos. Foi
avaliado idade, sexo, localização, intervenções cirúrgicas, complicações, Reintervenções e mortalidade.
Resultados: Neste período foram acompanhados 190 pacientes. 71%
eram jovens (16-45anos), 88% homens. Quanto a localização, 95
(50%) apresentaram trauma abdominal sendo a área mais freqüente.
No total foram realizados 202 procedimentos cirúrgicos, sendo a
laparotomia (98 - 48%) o mais freqüente. 32 (19%) tiveram complicações. 42 (24%) necessitaram de reintervenção cirúrgica e a mortalidade global foi de 19 (10%) pacientes.
Conclusões: A experiência inicial demonstrada sugere que o seguimento contínuo e sistemático dos pacientes traumatizados é importante
visto que muitos pacientes apresentam complicações (24%) e necessitam de reintervenções cirúrgicas. O trauma abdominal foi o mais freqüente no nosso meio e taxa de mortalidade aceitável.
Objetivos: Determinar a freqüência de apresentação e grau de complexidade do trauma abdominal cirúrgico por projétil de arma de fogo
(PAF), tratamento e avaliar resultados destes, em pacientes atendidos
no setor de emergências do Hospital Estadual Carlos Chagas, Rio de
Janeiro.
Métodos: Estudo estatístico retrospectivo e longitudinal. Feita revisão
sistemática dos prontuários dos pacientes atendidos no serviço de
emergência com diagnóstico de trauma abdominal e tóraco-abdominal
por PAF submetidos à cirurgia durante o período de Julho 2006 a Julho
2008; foram excluídos aqueles com trauma tóraco-abdominal sem lesão de órgãos abdominais. Para a avaliação da complexidade do trauma
foram utilizadas as escalas OIS, ISS e ATI.
Resultados: Analisados 644 prontuários; sendo que 528 deram entrada
óbitos ou foram a óbitos antes do tratamento cirúrgico, restando 116
prontuários correspondentes aos pacientes que foram submetidos à
cirurgia. Destes, 50% apresentaram lesão abdominal, 41,3%, lesão
tóraco-abdominal e 8,6% não apresentaram lesões viscerais no abdômen. Quanto à complexidade, as lesões mais freqüentes foram as do
Grau III (OIS) com 38,4%. O órgão mais acometido, o intestino delgado (17,8%); 58,6% apresentaram valor do ISS maior que 16 e 22,4%
ATI maior que 25. O tratamento mais freqüente foi a rafia primária
(42,9%). Apresentaram complicações 21,5%, infecção de ferida (8,6%),
abscessos intra-cavitários (10,3%), outras (2,58%) e destes, 5,1% foram re-operados; evoluíram para óbitos 5,1%.
Conclusões: Os resultados indicam que esta população apresenta, em sua
maioria, trauma de gravidade moderada e grave com índices de complicações significativos, exigindo atenta avaliação pré e pós-operatória.
P050 - PERFIL DOS MECANISMOS DO TRAUMA E SUAS CONDUTAS EM PACIENTES ATENDIDOS NA EMERGÊNCIA
Rafael Rechtman, Irany Santana Salomão, Danilo F. Rebello Santos,
José Carlos F. F. Filho, Gustavo S. B. Silva, Felipe Costa Neves
Liga Acadêmica do Trauma UESC
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Rev. Col. Bras. Cir.
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Objetivos: Avaliar os mecanismos do trauma e condutas em pacientes
atendidos em um hospital de emergência.
Métodos: Estudo prospectivo, descritivo, sob consentimento livre e
esclarecido de 101 pacientes vítimas de trauma, no período de abril a
julho de 2008. Dados obtidos por meio de protocolos previamente
estabelecidos, analisando as seguintes variáveis: gênero, faixa etária,
cor, tipo de atendimento pré-hospitalar, Escore do Trauma Modificado (RTS), mecanismo do trauma, topografia, tipo e gravidade das
lesões, conduta, grau de satisfação do atendimento e desfecho.
Resultados: Observou-se predomínio no sexo masculino (75 - 74,25%)
na faixa etária de 20 a 25 anos (17 - 16,83%), faioderma (55 - 55,44%),
sem atendimento pré-hospitalar (80 - 79,2%) e com RTS > 7. Em
relação ao mecanismo do trauma constatou-se a maioria contuso (56
- 55,44%), sendo a queda a principal causa (23 – 41%), seguido de
traumas penetrantes (31 - 30,7%) prevalecendo lesões por arma branca (20 - 64,5%). Predominaram traumatismos superficiais (68 73,91%) e de simples gravidade (86 - 90,52%), localizados em membros (58 - 57%). As principais condutas realizadas foram: curativo (90
- 50,56%) e sutura (69 - 37%) e quanto ao grau de satisfação do
atendimento foi considerado bom (45 - 44,55%) com alta melhorada
(90 - 89%).
Conclusões: Os resultados identificaram maior prevalência de lesões
superficiais acompanhadas de condutas simples e com bons resultados,
demonstrando que unidades de emergências descentralizadas com aparelhamento simplificado podem diminuir a demanda de pacientes aos
centros de trauma.
Objetivos: Apresentar o perfil epidemiológico das vítimas atendidos
pelas unidades do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - SAMU
- São Luís em 2007.
Métodos: Estudo retrospectivo que analisa todos os casos atendidos
pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - SAMU - São Luís
em 2007 através de consulta ao banco de dados da instituição. Os dados
obtidos foram processados pelo programa de análise estatística Epi
Info 3.3.2.
Resultados: Em 2007 foram registrados 11402 atendimentos, sendo a
predominância destes realizada pelas unidades de suporte básico com
71,6 % dos atendimentos e os meses de dezembro e janeiro os recordistas
em chamados com 31,38% do total. De todos os atendimentos em 538
(4,71%) ocasiões a orientação por telefone foi o método adotado. As
freqüências dos períodos diurno 52,58% (5996) e noturno 47,42% (5407)
foram estatisticamente equivalentes. A faixa etária mais significativa foi
entre 21-30 anos com 2232 atendimentos. O sexo mais acometido foi
o masculino 49,7% (5866), enquanto 13,7% (2627) das vítimas eram
mulheres e 36,6% (2909) formaram a categoria indeterminado. As quedas lideram as chamadas com 3587 (31,45%), seguidas de acidentes de
trânsito 2590 (22,71%) e agressões, 1017 (8,91%).
Conclusões: O grande número do total de atendimentos realizado pelo
SAMU revela sua importância diante do cenário de trauma e emergência atual. A Unidade de Suporte Básico foi largamente utilizada em
detrimento da Unidade de Suporte Avançado. As orientações médicas
por telefone tem um valor considerável mostrando que muitas vezes a
falta de conhecimento da população é por si só o problema.
P051 - ACIDENTES DE TRÂSITO: CARACTERIZAÇÂO DOS
ATENDIMENTOS REALIZADOS PELO CORPO DE BOMBEIROS
Camila M. Maya, Layssa S. C. Geiger, Thiago M. Oliveira, Helena H.
Iwamoto
Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba - MG
P053 - ATROPELAMENTOS: PERFIL DAS VÍTIMAS ATENDIDAS POR UNIDADES DE SUPORTE AVANÇADO À VIDA NA
CIDADE DE SÃO PAULO
Izumi Setsu Gomes, Marisa Amaro Malvestio
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - SAMU São Paulo
Objetivos: Caracterizar as vítimas de atropelamento atendidas por
equipes de suporte avançado à vida (SAV) do Serviço de Atendimento
Móvel de Urgência (SAMU) do município de São Paulo.
Métodos: Estudo quantitativo, descritivo e retrospectivo de dados sobre vítimas de atropelamento atendidas por equipes pré-hospitalares
de SAV no período de 01/04 a 30/06/07.
Resultados: A amostra foi composta por 149 vítimas, (61,7% do sexo
masculino e 21,5% na faixa etária de 20 a 30 anos). Os períodos entre
18 às 24 horas (37,6%) e de segunda a quarta-feira (51,6%), foram os
que apresentaram maior freqüência de eventos. Em 40,3% dos casos, o
veículo envolvido foi a motocicleta; automóveis responderam por
36,9%. Considerando o exame físico pré-hospitalar, 89,9% das vítimas foram encontradas conscientes. As lesões nos membros inferiores
foram as mais freqüentes (63,8%) seguidas pelos membros superiores
(43,0%). O Revised Trauma Score inicial foi 12 em 69,8% da amostra,
sendo que 67% dessas vítimas foram encaminhadas para hospitais
terciários. Apenas 08 vítimas apresentavam RTS<10 (6 encaminhadas
para hospitais terciários) . Procedimentos avançados foram realizados
em 38,5% das vítimas, sendo a punção venosa para administração de
volume (22,8%), o mais freqüente. Houve 7 óbitos (4,7%).
Conclusões: Homens, jovens, predominantemente ao longo da semana, foram os mais envolvidos em atropelamentos. A maior participação das motocicletas no trânsito da cidade de São Paulo, está se refletindo também no maior envolvimento desses veículos em acidentes,
ultrapassando os veículos de passeio nos casos de atropelamentos. O
baixo percentual de vítimas com alterações fisiológicas graves e de
intervenções de suporte avançado, indica que houve um potencial de
gravidade menor para o presente grupo de vítimas.
Objetivos: Descrever as características dos acidentes de trânsito atendidos, em 2007, pelo Corpo de Bombeiros de Uberaba, MG.
Métodos: Estudo transversal dos Boletins de Ocorrências da corporação
por meio de análise descritiva de freqüências absolutas e relativas das
variáveis: tipo de acidente, faixa etária, dias da semana, horários
prevalentes, causa presumível, vias e bairros mais acometidos e vítimas
fatais no local ou durante transporte. Realizado pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro - UFTM localizada em Uberaba, MG - Brasil.
Resultados: Das 9.931 solicitações de urgência atendidas pela
corporação, os acidentes de trânsito totalizaram 1.709(17,2%). Destes, 873 (51,1%) envolveram motocicleta e 381 (22,3%) bicicleta.
Houve predomínio de acidentes com homens (2.197 - 99,1%) e jovem-adultos da faixa etária de 18 a 50 anos (1.528 - 68,9%). Observou-se aumento de acidentes durante os horários de almoço e saída do
trabalho e envolvendo carros e motocicletas nos fins de semana. A
maioria dos acidentes ocorreu no perímetro urbano, no entanto, o
percentual de acidentes com vítimas fatais foi maior nas rodovias (19
- 86,4%). O total de óbitos no local do acidente ou durante o transporte foi 22 (1,1%).
Conclusões: Este estudo apresenta índice superior de homens envolvidos em acidentes de trânsito se comparado aos demais estudos brasileiros. Com os dados obtidos, conclui-se a necessidade de implantação de
leis de trânsito mais rigorosas e discussão conjunta entre Secretaria
Municipal de Saúde, Liga do Trauma - UFTM e comunidade em geral
para planejar intervenções pontuais que contribuam para redução dos
números de acidentes de trânsito.
P052 - PERFIL DAS VÍTIMAS ATENDIDAS PELO SERVIÇO DE
ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA DE SÃO LUÍS - MA
Rafael Teixeira Boden, Caroline Patrícia Costa da Sil, Bruno Santos
Bogéa, Moura de Matos Júnior, Thayse Mayara Aragão Siqueira, Eugênio dos Santos Neto
Liga Acadêmica do Trauma e Emergência do Maranhão, Hospital
Universitário da Universidade Federal do Maranhão, São Luís - MA
P054 - VÍTIMAS DE FERIMENTO POR ARMA BRANCA E ARMA
DE FOGO ATENDIDAS PELO SAMU DE SÃO LUÍS - MA
Maxweyd Rodrigues Freire, Shirlyne Fabianni Dias Gaspar, Cássia Talita
Sousa Leite, Onildo Martins Santos Júnior, Vinicius de Sousa Carvalho,
Magno Fernandes Mendes B. Filho
LATE - Liga do Trauma e Emergência do Maranhão, São Luís - MA
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Objetivos: Apresentar o perfil epidemiológico das vítimas de ferimento
por arma branca e arma de fogo atendidas pelas unidades do Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), São Luís - MA em 2007.
Métodos: Estudo retrospectivo que analisa os casos atendidos pelo
SAMU através de consulta ao banco de dados da instituição. Os dados
foram processados pelo programa de análise estatística EpiInfo 3.5.
Resultados: No ano de 2007 foram registrados 983 atendimentos de
pacientes vítimas de ferimento por arma branca (FAB) e 301 por arma
de fogo (FAF). Predominaram ocorrências no período noturno, observando-se 67.2% por FAB e 70.1% por FAF. Em média, foram 81.92%
vítimas de FAB e 25.08% de FAF por mês, dando ênfase no primeiro
grupo para dezembro (110), e no segundo para outubro (41). A faixa
etária mais significativa para ambos foi de 21 a 30 anos, com 23.0%
dos casos por FAB e 16.9% por FAF. O sexo mais acometido foi o
masculino, com 56.1% por FAB e 51.8% por FAF. Nas duas etiologias,
mais de 50% dos casos formam a categoria indeterminado por falta de
especificação do banco de dados. A modalidade de atendimento mais
utilizada foi a Unidade de Suporte Básico (USB) - 72.8% por FAB e
68.8% por FAF.
Conclusões: Os FABs e FAFs ocorreram com predominância no período noturno, com variabilidade reduzida quanto aos meses do ano referido. Adultos do sexo masculino na 3ª década de vida mostraram-se
mais suscetíveis a tais ocorrências. A USB mostrou-se como sendo o
principal meio de atendimento nesses casos estudados.
Objetivos: Traçar o perfil epidemiológico das ocorrências e das vítimas dos acidentes de trânsito atendidas pelo SIATE (Sistema Integrado
de Atendimento ao Trauma), no ambiente pré-hospitalar, na cidade de
Curitiba no ano de 2006.
Métodos: Através do banco de dados informatizado do SIATE, pelo
programa SysBMCCB® foram obtidos os dados referentes às ocorrências e às vítimas de acidentes de trânsito, no período de 01 de Janeiro
de 2006 à 31 de Dezembro de 2006, exclusivamente no município de
Curitiba.
Resultados: Os acidentes de trânsito representaram o principal tipo de
ocorrência atendido pelo SIATE (50,21% - p<0,01), totalizando 11.886
ocorrências e 11.245 vítimas. Dentre as vítimas os adultos jovens
masculinos são os de maior freqüência (72,60% - p<0,01). O código de
lesão mais prevalente é o tipo 2 (73,80% - p<0,01). Os meses em que
mais se registram ocorrências são março 9,20% - p<0,01) e dezembro
(9,0% - p<0,01). Os finais de semana são os principais dias em números de ocorrências (31,50% - p<0,01), no geral os acidentes acontecem nos horários em que há maior fluxo de veículos (66% - p<0,01),
e o principal tipo de acidente de trânsito atendido é o auto x moto
(29,31% - p<0,01).
Conclusões: O conhecimento do perfil epidemiológico dos acidentes
de trânsito e de suas vítimas é fundamental para a criação e implantação de políticas de prevenção em saúde, bem como para o aprimoramento dos protocolos de atendimento pré e intra-hospitalares, possibilitando melhora do prognóstico das vítimas.
P055 - ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DO PERFIL DO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR NO MUNICÍPIO DE PETROLINA PE
Paulo Fernandes Saad, Bruno Leonardo de F. Soares, Vinicius de Faria
Rangel, Bruno Mendes Segundo, Alex Pinto de Macedo Silva, Monique
Ferro Bezerra
Liga Acadêmica do Trauma, Urgência e Emergência da UNIVASF Universidade Federal do Vale do São Francisco, Petrolina - PE
P057 - ACIDENTES EM RODOVIAS NO PARANÁ. ANÁLISE
DO HORÁRIO DA OCORRÊNCIA
Pedro Henrique Lambach Caron, André Luis David, Monica O.
Dall‘Oglio Poletti, Odirlei João Titon, Guillermo Marcelo Diaz Adura,
Moreira da Cunha Lima
Liga do Trauma do Hospital e Maternidade Angelina Caron, Campina
Grande do Sul - PR
Objetivos: O estudo objetivou analisar a forma de socorro dos
traumatizados que deram entrada no pronto-socorro do Hospital Dom
Malan (HDM) em Petrolina - PE.
Métodos: O estudo prospectivo de coorte transversal foi realizado
através de inquérito epidemiológico. A amostragem foi aleatória simples dos atendidos no pronto-socorro do HDM de setembro de 2005 a
janeiro de 2006. O questionário se constitui de perguntas acerca do
tempo de socorro e de chegada ao hospital; dados pessoais e características sócio-econômicas. A amostra, de 1669 casos, é constituída de
todos os traumatizados atendidos, após o aceite de termo de consentimento livre e aplicação dos critérios de exclusão.
Resultados: 17,19% das vítimas foram socorridas pelo SAMU; 10,42%
por ambulância comum; 3,53% pelos Bombeiros e 65,73% por transeuntes. Dentre os atendidos pelo SAMU, 62,85% chegaram ao hospital em menos de 1h e 45,33% receberam o atendimento nos primeiros 20 minutos. Nos atendidos pelos bombeiros tais dados são
respectivamente 64,40% e 49,15%. Já entre os socorridos por ambulância comum apenas 24,71% das vitimas chegaram ao HDM em
menos de 1 hora. Sexo e grau de instrução das vítimas não foram
determinantes para determinação do acionamento dos serviços
especializados.
Conclusões: O serviço especializado é acionado em menos de 35%
dos acidentes e seu acionamento independente do sexo e do grau de
instrução do doente. É notável um menor tempo de chegada ao
hospital quando as vitimas foram socorridas pelo serviço especializado.
Objetivos: O objetivo deste estudo é determinar os horários de maior
incidência de trauma e associar com o tipo de veiculo envolvido e a
gravidade do quadro apresentado.
Métodos: Estudo retrospectivo de 631 fichas de vítimas traumatizadas
atendidas pelo Serviço de Atendimento Local à Vida na Estrada nas BR116 e BR-376, e posteriormente encaminhadas ao Serviço de Emergência do Hospital e Maternidade Angelina Caron, no período de janeiro à
dezembro de 2004. Foram analisados os horários de maior incidência de
traumas e esses dados foram confrontados com o tipo de veículo envolvido. Também foi estabelecida a gravidade do trauma pelo RTS.
Resultados: Foram analisadas 631 fichas. Com relação à distribuição de
vítimas por horário da ocorrência do trauma observaram-se valores crescentes ao longo do dia. A maior freqüência ocorreu entre 16h00 e 20h00,
perfazendo 25,2% dos traumas. O horário com menor incidência foi entre
2h00 e 4h00, com 2,8% do total. Os traumas de maior gravidade ocorreram entre 20h00 e 24h00 (RTS médio: 7,58 ± 0,86). Acidentes com
automóveis ocorreram em sua maioria no período da tarde, entre 12h00
e 18h00 (46%), enquanto que acidentes com caminhões ocorreram em
sua maioria no período da madrugada, da 1h00 até as 6h00, com 34%.
Conclusões: O maior número de traumas ocorreu no período entre
16h00 e 20h00. O aumento do número de acidentes nesses horários
pode ser indicado pelo grande fluxo de carros nesse período que aliado
à fadiga acumulada no dia pode culminar com acidentes.
P058 - ANÁLISE DO PERFIL DE ATENDIMENTOS DE TRAUMA
REALIZADOS PELO CORPO DE BOMBEIROS DE BEBEDOURO - SP
Renata Cristina Tunes Bomfim, Karine Gonçalves Guedes, Karina
Fonseca de Souza Leite, Ana Paula Sousa Ribeiro, Josiane Nascimento
dos Santos
Faculdades Integradas FAFIBE, Bebedouro - SP
P056 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS ACIDENTES DE TRÂNSITOS E DAS VÍTIMAS ATENDIDAS PELO SIATE EM CURITIBA
2006
Eliane Cesáreo Maluf, Daniel Emilio D. Siqueira, Guilherme Canfield,
Evandro Antônio S. Mariot, Armando Francisco M. Mushashe,
Humberto Petruy
Universidade Positivo, Curitiba - PR
Objetivos: O presente estudo teve por objetivo realizar a análise do
perfil dos atendimentos de trauma realizados pela Unidade de Resgate
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estudados nos anos de 2006, 2007 e 2008 permaneceu praticamente a
mesma (366, 392 e 375 ocorrências, respectivamente). O SAMU
atendeu uma média de 1144 ocorrências por mês em 2008. Em relação
à distribuição das ocorrências entre clínicas e traumáticas, o Resgate
manteve a predominância de atendimentos traumáticos existentes antes
da implantação do SAMU (2006: 76,9%, 2007: 79,6% e 2008: 83,2%).
O SAMU teve predominância de ocorrências clínicas (64,4%). O número de ocorrências traumáticas atendidas pelo SAMU foi bastante
elevado (2444), superando o número de ocorrências traumáticas atendidas pelo Resgate (1876) no período estudado em 2008.
Conclusões: Observamos que havia necessidade de um novo serviço
que suprisse a demanda do atendimento pré-hospitalar, já que não
houve redução da média mensal dos atendimentos do Resgate e sim um
acréscimo significativo dos atendimentos realizados pelo SAMU. A
distribuição dos atendimentos, clínicos e traumáticos, está de acordo
com o preconizado para as instituições.
do Corpo de Bombeiros de Bebedouro - SP, no período de julho/2003 a
julho/2008.
Métodos: Foi realizado um estudo exploratório e descritivo através da
análise quantitativa de 5.482 atendimentos realizados pelo Corpo de
Bombeiros no período de julho de 2003 a julho de 2008. Os dados
coletados foram inseridos em planilha Excel e receberam tratamento
de estatística descritiva, sendo apresentados em tabelas, quadros e figuras.
Resultados: A idade média das vítimas foi de 21 à 30 anos. Quanto ao
mecanismo de trauma podemos inferir que 29% foram causados por
acidentes de moto, 27% por quedas, 13% por acidentes de carro, 10%
acidentes com bicicletas, 2% por queimaduras, 2% por armas de fogo/
branca, 1% acidentes com caminhão/carreta/trator, 1% acidentes de
trabalho, e 15% outras ocorrências.
Conclusões: Concordamos que o trauma constitui um dos principais
problemas de saúde pública em todos os países, independente do desenvolvimento sócio-econômico. Sendo assim acreditamos que há a necessidade dos profissionais e dos serviços de saúde conhecerem os
principais aspectos envolvidos nos atendimentos, conhecendo a sua
clientela para então, através de treinamentos e estudos sobre as principais ocorrências, proporcionar o atendimento adequado ao paciente.
P061 - EARLY COAGULOPATHY IN TRAUMA:
COAGULATION ANALYSIS AFTER FLUID RESUSCITATION
Sandro Scarpelini, Andrea A Garcia, Adriano Miller Brunetti, Gerson
Alves Pereira Junior, Sandro Rizoli, Flávio Donaire Consolo
Emergency Unit of HCFMRP-USP, SP, Brazil and Sunnybrook Health
Sciences Centre, University of Toronto, Canada
P059 - ACIDENTES DE TRÂNSITO NA ZONA OESTE DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
Marcos José de Campos Verde
Polícia Militar do Estado de São Paulo, São Paulo - SP
Objectives: Coagulopathy remains a major cause of early death after
trauma. Trauma resuscitation guidelines remain based in fluids and
reposition of red blood cells (RBC) during the first hour, and the
follow-up is based in the hemodynamical status.
Methods: Describe one severe trauma case assessed by the ATLS
guidelines, in whom where possible to collect coagulation screening
and coagulation factors, before and after the treatment with hemo
components.
Results: Case report: female, 28 yo, stab wound in the right chest, with
lung injury. Admitted in shock, chest tube drained 2,000ml of blood. In
the first 2 hours patient received 9,000 ml of crystalloids and 3 units
of RBC, remaining with a systolic blood pressure of 110mmHg. The
surgical bleeding was treated with a mechanical suture. After 2 hours of
arrival the coagulation tests were: INR>20, aPTT>190”,
fibrinogen<50mg/dl, platelets 28.000. All coagulation factors were
below 30%, the highest one was factor XI with 27%, and the lowest
one was factor V with 5% of activity. She had overtly signs of
coagulopathy and the 800 ml blood drained. After an aggressive
treatment with fresh frozen plasma-10 units, RBC-10 units, platelets10 units and cryoprecipitate-10 units in a period of 3 hours, the lab
results were: INR=1.13, aPTT=34.3”, fibrinogen=221mg/dl, platelets
54.000. All coagulation factors has been restored to more than 30% of
activity; the highest one was factor XI with 89% and the lowest one
factor V with 34%. She was discharged after 10 days and did not
receive any other transfusion.
Conclusions: This case analysis suggests that the development of
coagulopathy in severe trauma starts early during the assessment and
the current guidelines, usually based in animal experiments and in
general surgery for elective patients, should be reviewed. In particular
concerned to the coagulopathy related to the deficit of platelets,
fibrinogen, and coagulation factors.
Objetivos: Comparar os acidentes de trânsito com vítimas entre os
condutores de motocicleta e de automóvel na Zona Oeste do Município de SP.
Métodos: Análise das solicitações de auxílio feitas à Central de Operações da Polícia Militar do Estado de São Paulo para o Município de São
Paulo e 286 Boletins de Ocorrência da Polícia Militar para acidentes
de trânsito com vítimas de condutores de automóvel e de motocicleta
Resultados: Aumento do número de ocorrências. Acidentes com dois
veículos são os mais comuns. Domingo como dia em que houve mais
acidente. Sexta à tarde como dia e período com mais acidentes. Pista
seca, cruzamento de vias como fator de risco. Colisão como acidente
mais comum. Acidentes com veículos entre um e cinco anos de uso.
Motocicletas com motores abaixo de 125 cc e para uso profissional.
Condutor masculino para ambos os veículos. A maioria de solteiros
entre os condutores de motocicleta. Condutores entre 18 e 35 anos.
Maioria dos condutores de motocicleta atendida no local do acidente.
Conclusões: Zona Oeste se destacando entre as demais regiões do município. Maior número de acidentes envolvendo os automóveis, porém as motocicletas trazem maior severidade de lesão. Acidentes com
automóveis nos fins de semana e com motocicletas durante a semana
no horário comercial. Acidentes nos cruzamentos de via com pista
seca. Atendimento dos condutores de motocicleta no local do acidente
sugerindo maior gravidade. Possibilidade de integração entre o BO/PM
e prontuários médicos.
P060 - O ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR NO MUNICÍPIO
DE SOROCABA
Amanda Jardim dos Santos, Rodrigo Assad Diniz da Gama, Ana Paula
Penezi, José Mauro da Silva Rodrigues
Faculdade de Medicina de Sorocaba PUC - SP, Sorocaba - SP
P062 - ANÁLISE DA GASOMETRIA EM PACIENTES COM CHOQUE HIPOVOLÊMICO ATENDIDOS NO HUC
Luiz Fernando I. Garbers, Charles Name De Dominicis, Maria Fernanda
Domingos, Fernando H. O. Mauro, Vinícius Filipak, Luiz Carlos Von
Bahten
Hospital Universitário Cajuru - PUCPR, Curitiba - PR
Objetivos: Analisar o impacto da implantação do SAMU – Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência, em Sorocaba, avaliando as alterações da quantidade e da qualidade dos atendimentos clínicos e traumáticos prestados, comparados com o Resgate do Corpo de Bombeiros.
Métodos: Foram levantados os dados oficiais fornecidos pelo SAMU,
desde junho de 2007 e pelos Bombeiros, de junho de 2006 a junho de
2008, em Sorocaba. Realizamos uma média mensal por períodos, analisando a demanda de cada serviço, assim como a porcentagem das
ocorrências clínicas e traumáticas.
Resultados: No Resgate, a média mensal das ocorrências nos períodos
Objetivos: As alterações metabólicas em pacientes vítimas de trauma
com choque hipovolêmico interferem diretamente na sobrevivência
do paciente. Para melhor entender essas alterações, desenvolvemos
uma análise rigorosa das alterações presentes na gasometria arterial
destes pacientes.
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pós-operatório, tendo recebido alta hospitalar após 7 dias. Entretanto, M.C., apesar de ter recebido cerca de mil e duzentos mililitros de
sangue pela autohemotransfusão não sobreviveu.
Conclusões: A autohemotransfusão, quando bem indicada, desponta
como mais uma opção em conjunto com a hemotransfusão tradicional. Nestes casos, ela teria como vantagens a compatibilidade total
com sistema ABO e Rh, ser de baixo custo e rápida disponibilidade, e
isenção de riscos de contaminação por doenças hemotransmissíveis.
Entretanto, sua utilização não é livre de riscos, pois há um potencial de
contaminação do sangue no caso de ruptura de víscera oca, além de não
haver fatores de coagulação. Contudo, acreditamos que no contexto de
politraumatizados com risco de vida iminente, os benefícios superam
os riscos, e a autohemotransfusão pode ser uma escolha.
Métodos: Foram incluídos no estudo cinqüenta e um pacientes, de
ambos os sexos, com idade entre 14 e 60 anos, vítimas de trauma
moderado a grave, com pressão arterial sistólica (PAS) < 90 mmHg em
qualquer momento do atendimento. Os seguintes parâmetros da
gasometria foram analisados: pH, PCO2, PO2, HCO3 e BE. Este exame foi coletado no momento da admissão (T0), 24, 48, 72 horas após
a admissão.
Resultados: A gasometria demonstrou um pH, BE (base excess) e bicarbonato baixos na primeira coleta e posterior aumento de seus valores,
com PO2 e PCO2 apresentando pouca variação.
Conclusões: O choque hipovolêmico determina um estado de hipóxia
tecidual que cursa com acidose metabólica, como mostram os resultados. Na vigência de choque hemorrágico há uma resposta do organismo no sentido de restabelecer o equilíbrio ácido-básico através de
mecanismos compensatórios, como a retenção de bases, dentre elas o
bicarbonato.
P065 - SÍNDROME DE COMPARTIMENTO ABDOMINAL
Roberto Carlos Oliveira Silva, Daniela Rocha Costa Fóscolo, Domingos André Fernandes Drumond, Rodrigo Marques de Oliviera, Marcelo
Girundi, Cristiane Tavares Ferreira
Hospital João XXIII, Belo Horizonte - MG
P063 - SÍNDROME DE BOERHAAVE: DIFICULDADE DE DIAGNÓSTICO PRECOCE
Brenda Artuzi Reno, Elaine Bronzatto, Fabiola Ferreira Ferri, Nelson
Adami Andreollo, José Benedito Bortoto, Mario Mantovani
Disciplina de Cirurgia do Trauma, FCM - UNICAMP, Campinas - SP
Objetivos: Os pacientes vítimas de trauma abdominal podem evoluir
com aumento da pressão intra-abdominal e alterações clínicas características da síndrome do compartimento abdominal (SCA). O diagnóstico é realizado através da medição da pressão intra-abdominal, associado à alterações clínicas características do quadro, sendo o tratamento
baseado na descompressão.
Métodos: Esse estudo teve por objetivo estimular a discussão em torno
da indicação, possibilidades técnicas e melhor momento para realização da descompressão abdominal em pacientes traumatizados que evoluem com a SCA.
Resultados: Foram relatados dois casos de pacientes vítimas de trauma
abdominal fechado que evoluíram com SCA, tratados no Hospital João
XXIII. Relatou-se a propedêutica e terapêutica utilizadas nesses pacientes,
enfatizando-se a discussão no diagnóstico e medidas terapêuticas instituídas.
Conclusões: Os autores preconizam a descompressão precoce de pacientes com SCA, sendo possível em alguns casos a realização de
descompressão utilizando-se paracenteses de repetição.
Objetivos: Relatar um caso de perfuração esofágica distal, abordado
com um pouco mais de 24 horas após início dos sintomas, sendo
realizado tratamento cirúrgico conservador e que apresentou evolução
desfavorável.
Métodos: Doente masculino, 53 anos, admitido no PS com quadro de
dor em abdômen superior, irradiada para região esternal, com vômitos
e diarréia com um pouco de sangue vivo, após ingesta de bebida alcoólica e mocotó em grande quantidade.
Resultados: Foi operado, sendo realizado rafia esofágica, fundoplicatura
a Nissen e gastrostomia a Stamm e lavagem da cavidade pleural esquerda. Evoluiu para insuficiência renal aguda e necessidade de diálise. Ao
décimo quarto dia foi constatado fístula esofágica e empiema pleural.
Foi submetido à toracotomia esquerda, evoluindo com hemorragia
pleural. No pós-operatório evolui com falência de múltiplos órgãos e
óbito.
Conclusões: A síndrome de Boerhaave é uma ocorrência grave, que
requer diagnóstico no tempo mais breve possível e tratamento imediato e radical e mesmo assim a mortalidade é muito elevada. A suspeita
diagnóstica deve ser feita em doentes com história prévia de numerosos episódios de vômitos.
P066 - CASO DE SÍNDROME COMPARTIMENTAL ABDOMINAL TRAUMÁTICA E COMPLICAÇÕES
Luiza Monteiro R. Magalhães, Anderson T. Rodrigues, Laura Torres da
Costa, Antonio Fernando D. Freire, Gustavo Araújo Nunes, Taciana
Silva R. Queiroz
Faculdade de Medicina de Barbacena, UTI da Santa Casa de Misericórdia de Barbacena - MG
P064 - AUTOHEMOTRANFUSÃO: UMA ALTERNATIVA QUE
SALVA VIDAS
Maria Cristina Araújo Maia, Paulo José Moreira , Raquel Rodrigues P.
da Silva, Leandro Tavares de Matos, Vanessa Franco F. Coutinho
Cirurgia Geral - Hospital Municipal Miguel Couto, Rio de Janeiro - RJ
Objetivos: Revisão das complicações da Síndrome Compartimental
Abdominal e terapêutica proposta.
Métodos: Relato de caso clínico com revisão de literatura.
Resultados: Paciente A.A., 42 anos, masculino, melano, vítima de
trauma contuso no abdômen, evoluindo com distensão abdominal importante, vômitos de repetição, dor abdominal difusa, evoluindo com
instabilidade hemodinâmica e falência renal aguda e desconforto respiratório. Avaliação radiológica sem evidência de rotura da víscera ocas
ou sólidas. Exames laboratoriais sem evidências de outra doença clínica concomitante. Recebeu monitorização hemodinâmica invasiva e da
pressão intra-abdominal através da pressão intra-vesical, evidenciando elevação grave da pressão intra-abdominal, tratado com
peritoneostomia, hemodiálise e suporte ventilatório e hemodinâmico,
evoluindo com complicações de pneumonia nosocomial e após fechamento da cavidade, nova hipertensão intra-abdominal devido infecção
abdominal com relaparatomia e tratamento com antibióticos. Houve
recuperação total da função renal e estabilização do quadro, recebendo
alta hospitalar em boas condições clínicas.
Conclusões: A síndrome compartimental abdominal tem graves complicações secundárias a suas repercussões hemodinâmicas, devendo ter
tratamento agressivo imediato, visando pronta reperfusão orgânica,
reduzindo custos hospitalares e morbidade e mortalidade.
Objetivos: Relatar dois casos de autohemotransfusão realizada em pacientes com grandes perdas sanguíneas em tórax e abdome. Evidenciar
os benefícios do método como ação complementar na reanimação
volêmica do politraumatizado.
Métodos: Caso 1: J.R.G., vítima de atropelamento, com hemoperitônio
por ruptura esplênica e hemotórax por contusão pulmonar. Caso 2:
M.C., vítima de colisão, com laceração hepática grave e desinserção de
veia cava superior. Em ambos os casos foram infundidos dois mil
mililitros de cristalóide, mas a terapia não obstou o choque hipovolêmico
em que se encontravam. Ambas as condutas culminaram com
laparotomia exploradora onde o sangue foi coletado do peritônio pela
imersão de compressas estéreis, torcendo-as posteriormente em uma
cuba. Em seguida o sangue foi filtrado em uma compressa estéril, tendo
sido reinfundido. Realizadas, ainda, drenagens de tórax através de dreno torácico tradicional, onde o sangue coletado foi reinfundido nos
pacientes diretamente.
Resultados: J.R.G. recebeu cerca de mil mililitros de sangue em regime
de autohemotransfusão, manteve-se estável hemodinamicamente no
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P069 - EPIDEMIOLOGIA DOS ÓBITOS NA EMERGÊNCIA
Carolina Miki Shiba, Mário Luiz Quintas, Getúlio Goto, Luiz Fernando
Raposo Sallum, Gustavo Andrade Fraga, Pollyana de Vargas Godoes
Cirurgia Geral e do Trauma do Hospital Estadual Vila Alpina, São Paulo - SP
P067 - ACIDENTES DE TRÂNSITO COM VÍTIMAS FATAIS E
NÃO FATAIS DO ESTADO DO MARANHÃO
Luana Silva Caldas, Anna Christiany B. Nascimento, Marcos Davi
Gomes de Sousa, João Carlos Pereira dos Santos, Luís Domingos Ramos Costa, Leônidas Reis Pinheiro Moura
Universidade Estadual do Maranhão - UEMA, Caxias - MA
Objetivos: Descrever o perfil da mortalidade através de estudo realizado nos pacientes que deram entrada ou que evoluíram a óbito no transcorrer do atendimento na emergência.
Métodos: Análise histórica dos pacientes que deram entrada em óbito
ou que evoluíram a óbito nas primeiras vinte e quatro horas na emergência do Pronto Socorro Adulto, no período de abril de 2007 a março
de 2008. Foram excluídos os óbitos de vítimas com idade menor ou
igual a 12 anos. Os dados foram coletados utilizando-se ficha que
incluía as seguintes variáveis: gênero, idade, raça, clínica, condições na
admissão, destino do paciente e meio de chegada ao hospital. Esses
dados foram analisados através do programa Epi-Info, versão 3.5.
Resultados: No período foram atendidos 88.934 pacientes com 337
óbitos (0,3%), predominando no sexo masculino (59,9%), na faixa
etária de 70 a 79 anos (23,4%), raça branca (52,5%). Trazidos pelo
SAMU em 30,6% e pelos familiares em 29,7%. O percentual de pacientes que deram entrada em óbito correspondeu a 59,6%, sendo a
grande maioria admitidos pela Clínica Médica (82,4%) e pela Clínica
Cirúrgica (16,9%). Foi fornecido atestado de óbito em 38,3% dos
casos, sendo que 46% foram encaminhados para o Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) e 15,7% para o Instituto Médico Legal (IML)
Conclusões: Pudemos observar que grande parte dos pacientes que
deram entrada em óbito na emergência são portadores de patologias
crônicas, comorbidades clínicas, que já chegaram em parada cardiorespiratória, sem resposta as manobras de reanimação, quando indicada
e realizada. Muitas das vezes a Unidade de Resgate encaminha para o
atendimento vítimas sem vida. Os casos de trauma ou morte suspeita
foram encaminhados para o IML.
Objetivos: Analisar o número de vítimas fatais e não fatais de acidentes
de trânsito no Maranhão.
Métodos: Estudo descritivo, retrospectivo e quantitativo. Informações foram coletadas do banco de dados da Divisão de Estatísticas do
Departamento Estadual de Trânsito no Estado do Maranhão
(DETRAN-MA) no período de 2001 a 2006.
Resultados: Houve 31300 acidentes de trânsito com vítimas fatais e
não fatais no Maranhão de 2001 a 2006. Em relação a 2001, em 2006
houve aumento da ordem de 40,13% nos acidentes com vítimas fatais
e, aumento de mais de 101% nos acidentes com vítimas não fatais. No
período dos seis anos, o maior número de acidentes com vítimas fatais
ocorreu em 2002, ou seja, com 3,27% mortes por acidente de trânsito,
enquanto que o menor número ocorreu em 2001 sendo registradas
1,96% vítimas fatais. Quanto aos acidentes com vítimas não fatais, o
registro de maior número de feridos ocorreu em 2006 e foram registradas
20,14% vítimas não fatais, enquanto que o menor número em 2001
com 10,01%. Em relação ao total de vítimas o maior registro ocorreu
2006 com 22,88% registros e em 2001 com menor registro com
11,96%.
Conclusões: Esses números permitem que se recomende de forma enfática que os programas de prevenção sejam apoiados por uma fiscalização eficiente, com o uso ostensivo de etilômetros (“bafômetros”),
medidas educativas e de qualificação dos condutores de veículos
automotivos.
P068 - PERFIL DE INCIDÊNCIA DE CHOQUE HIPOVOLÊMICO
EM ÓBITOS DE CAUSA TRAUMÁTICA EM CAPITAL DE UM
ESTADO BRASILEIRO
Carlos Antônio Coimbra Sousa, Felipe de Carvalho Silva, Maurício
Miranda Matias, Alvaro Modesto da S. R. Neto, Fábio Coimbra
Malheiros, Waston Gonçalves Ribeiro
IML-MA e UFMA, São Luís - MA
P070 - EPIDEMIOLOGIA DOS ÓBITOS POR CAUSAS EXTERNAS ATENDIDOS NO HOSPITAL DO TRABALADOR NO 1º
SEMESTRE 2007
Adonis Nasr, Aécio Yoshikazu Oshiro, Bruna Martins, Eduardo Vargas
Hospital do Trabalhador, Curitiba - PR
Objetivos: Estudar a epidemiologia dos óbitos por causas externas
ocorridos no pronto socorro do Hospital do Trabalhador (HT) no
primeiro semestre de 2007.
Métodos: Estudo retrospectivo através da análise de prontuários, relatórios de cirurgia e atestados de óbito dos óbitos por causa externa
admitidos no HT no período de 1º de janeiro a 31 de julho de 1997.
Resultados: Dos 124 pacientes analisados um foi excluído. A idade
média do grupo foi de 39,91 ± 23,40 anos (média ± desvio padrão) e a
proporção de homens: mulheres foi de 5,66:1. Do total, 52% dos
pacientes necessitaram de tratamento cirúrgico. O Revised Trauma
Score foi de 3,803 ± 3,418 (média ± desvio padrão). O tempo da
admissão até o óbito foi < 24h em 40% dos pacientes, de 24h a 7 dias
em 48% e > 7 dias em 19%, sendo os mecanismos de trauma mais
freqüentes os acidentes de trânsito, representando 42% do total, seguido por ferimentos por arma de fogo (28%) e queda de mesmo nível
(15%). Do grupo analisado, 55% foram trazidos pelo serviço de transporte de emergência referência (SIATE, SAMU).
Conclusões: Ferimentos por arma de fogo representam uma significativa parte dos pacientes que foram à óbito, embora a causa mais
freqüente ainda seja os acidentes de trânsito. Os pacientes possuíam
ampla variabilidade no quadro clínico na admissão, o que não pôde
predizer o prognóstico apenas pelo quadro inicial, sendo que a grande
maioria vai à óbito até o fim da primeira semana após a admissão.
Objetivos: Traçar o perfil de prevalência do Choque Hipovolêmico em
óbitos de causa traumática ocorridos em São Luís do Maranhão, analisados pelo IML, no período compreendido entre Janeiro de 2004 e
Dezembro de 2007.
Métodos: Pesquisa Quantitativa do tipo transversal, Retrospectiva e
Descritiva. Foi utilizado o software EPIINFO® versão 3.5 para a
compilação dos dados coletados a partir do livro de necropsias mantido pelo IML/MA. Foram analisados todos os laudos referentes a esse
período, totalizando 3434 laudos de necropsia de Janeiro de 2004 à
Junho de 2007.
Resultados: Os resultados demonstram a incidência de Choque
Hipovolêmico como diagnóstico do Óbito em 6,1% (210) dos óbitos
analisados, estando associado como comorbidade às outras “causas
mortis” em 13,19% (453) dos óbitos. Quando analisado como causa
isolada, tem prevalência entre os homens, 190 casos contra 19 ocorridos em mulheres, com a não identificação sexual de 1 caso. A principal etiologia foi Ferimento por Arma Branca 36,19% (76) seguida de
Ferimento por Arma de Fogo 30,47% (64), seguido Choque
Hipovolêmico por Causa Indeterminada 21,9% (46). A morbidade que
mais associa-se ao Choque Hipovolêmico é Trauma Torácico 41,94%
(190) das associações com outros trauma, seguido por Trauma Abdominal 29,13% (132).
Conclusões: O Choque Hipovolêmico é causa importante de óbitos no
trauma. É uma entidade que deve ser respeitada e considerada no atendimento ao poli-traumatizado, tanto no atendimento pré-hospitalar
quanto no intra-hospitalar. O estudo contínuo dos casos de óbito traumático é importante guia para os médicos no trauma, para acompanhar o perfil dos traumas e evitar insucessos.
P071 - PROTOCOLO DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO NA
URGÊNCIA – SISTEMA MANCHESTER - MARCADOR DO PERFIL DE USUÁRIO
Nara L. C. Silva, Paula Martins, Welfane C. Junior
Grupo Brasileiro de Classificação de Risco, Belo Horizonte - MG
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Supl. n° 1
Objetivos: Apresentar o perfil dos usuários que procuram os serviços de
urgência dos hospitais HPS João XXIII e HC UFMG.
Métodos: Foram analisados os dados coletados a partir do relatório de
atendimento dos serviços enviados ao GBCR após primeiro mês de
funcionamento do sistema. A análise feita foi um comparativo entre
os dados obtidos e o perfil da instituição.
Resultados: As instituições analisadas têm perfis diferenciados. O HPS
João XXIII é referência para grandes traumas e o HC-UFMG é referência para patologias específicas de maior gravidade. A média de atendimento na primeira é de 409 pacientes/dia e da segunda de 89 pacientes/
dia. Vimos que a porcentagem de pacientes classificados como prioridade I (vermelho) e II (laranja) é aproximado nas duas instituições:
HPS João XXIII (0,9% e 10,10%) e HC-UFMG (1,22% e 14,27%). Os
pacientes com prioridade III (amarelo) tem seu percentual aumentado
no HC-UFMG (40,38%) em relação ao HPS João XXIII (18,7%),
mostrando que o perfil apresentado pela instituição é correspondente
com a prioridade apresentada na classificação de risco. Foi observado
também que pacientes com prioridade IV ( verdes) tinham uma porcentagem muito elevada no HPS João XXIII (61%).
Conclusões: Foi observado também que pacientes com prioridade IV (
verdes) tinham uma porcentagem muito elevada no HPS João XXIII
(61%) mostrando que população e serviços ainda fazem uso inadequado desta instituição na medida que vai ou encaminha a mesma pacientes sem maiores gravidades e que poderiam ser atendido em outro
ponto de atenção mais adequando para sua necessidade, permitindo
assim, que o HPS João XXIII pudesse prestar aos seus pacientes uma
assistência mais rápida, adequada e eficaz.
Objetivos: O estudo teve por objetivo, conhecer a opinião de como
estudantes universitários avaliam o comportamento que têm no trânsito comparando com o número de acidentes que sofreram. Para isso,
foram avaliados 600 estudantes de uma instituição de ensino superior
do interior paulista em Junho/2008.
Métodos: Realizou-se um estudo exploratório e descritivo, de cunho
quantitativo através da análise de um questionário que continha questões sobre características demográficas e socioeconômicas, vivência
de acidente de trânsito por imprudência e como avaliam seu comportamento no trânsito.
Resultados: Entre a população do estudo, 55,2% é do sexo feminino,
43,4% do sexo masculino e 1,4% não respondeu. 79,2% possuem idade
entre 18 e 25 anos. A maioria (77,5%) possui habilitação para dirigir e
destes 24% referem que dirigem quando realizam a ingestão de bebidas
alcoólicas. Apesar disso, apenas 11% relata ter tido comportamento
imprudente no trânsito, sendo que a maioria destes (60,6%) refere ter
desrespeitado as leis de trânsito. Quanto a como se considera no trânsito, a maioria dos alunos se auto-avalia como tendo um bom comportamento, 35,5% se avalia como tendo um ótimo comportamento,
6,2% como regular e 2,5%, ruim.
Conclusões: Os achados acima sugerem que a maioria dos alunos entrevistados apresenta comportamentos adequados na direção, salienta-se,
assim, que o comportamento verbal está sob controle da contingência
a que estão expostos, sendo necessário uma investigação mais detalhada destas contingências para que elas possam ser generalizadas para
outras populações com características semelhantes.
P074 - ESTUDO DA SEMANA NACIONAL DO TRÂNSITO DE
ALFENAS NO ANO DE 2007
Renato Ortolani M. de Castro, Daniel Hirochi Sukeda, Selma Ribeiro,
Luciana Letico Calicchio Capel, Eduardo de Conti Fochi, Larissa Ferreira
Perdiz Amoedo.
Hospital Universitário Alzira Velano, Alfenas - MG
P072 - ACIDENTES COM INSTRUMENTOS PÉRFURO-CORTANTES DURANTE AS CIRURGIAS NO CONJUNTO HOSPITALAR DE SOROCABA
Raquel Aparecida de Oliveira, Érica Benedetti Sbrissa, Juliana Teixeira
Machado, José Mauro da Silva Rodrigues
Faculdade de Ciências Médicas PUC - SP, Sorocaba - SP
Objetivos: Sabe-se que os jovens que dirigem antes de tirarem a CNH,
acabam desenvolvendo alguns “vícios” que não são facilmente consertados. Dessa forma, analisamos a relação de alunos que sofreram acidentes automobilístico com o fato de terem iniciado dirigir automóveis antes da idade permitida.
Métodos: Foram analisados 1056 alunos do Ensino médio das escolas
de Alfenas no ano de 2007, através de um questionário a respeito da
idade, com quantos anos começou a dirigir e se já tinha sofrido acidente
automobilístico e em qual condição.
Resultados: Dos 1056 entrevistados, 269 (25,5%) já estiveram envolvido
em acidente automobilístico, sendo que 63,3% ja tinham dirigido carro
antes e destes, 78% dirigiam mais de 1 vez por semana. A idade média de
iniciação foi de 14 anos. Dos 1056 que sofreram acidentes, 16,7% foram
como condutor, 74% como passageiros e 9,3% como pedestre. Dos envolvidos como condutor, 90,7% possuiam carteira de habilitação.
Conclusões: Concluí-se que aproximadamente 1/4 dos estudantes de
Alfenas já sofreram acidentes automobilísticos, sendo, em sua maioria,
como passageiros; contudo, mais da metade dos acidentados já haviam
dirigido carro, e aproximadamente de 80% deles dirigiam mais de 1 vez
por semana e que a grande maioria não possuíam CNH. Dessa forma,
pode-se deduzir que há uma forte relação entre dirigir antes de entrar
na auto-escola e o índice de acidentes envolvendo jovens.
Objetivos: O presente estudo teve como objetivo identificar e caracterizar os acidentes de trabalho com instrumentos pérfuro-cortantes
ocorridos durante procedimentos cirúrgicos no CHS – Conjunto Hospitalar de Sorocaba, na cidade de Sorocaba, Estado de São Paulo, Brasil.
Métodos: Realizou-se um estudo descritivo de caráter retrospectivo.
Foi feita uma análise dos acidentes ocupacionais com exposição a
material biológico notificados ao Serviço de Controle de Infecção
Hospitalar (SCIH) do mesmo hospital, no período de 1º de janeiro de
2003 a 31 de maio de 2008. Inicialmente, foram analisadas 205 fichas
de notificação de acidentes biológicos com profissionais de saúde, das
quais 21 foram excluídas do estudo por estarem preenchidas incompletamente.
Resultados: Das 184 ocorrências analisadas, 144 foram com material
pérfuro-cortante, sendo que 18 ocorreram durante procedimentos cirúrgicos. A análise dos resultados mostrou que a categoria profissional
mais atingida foi a dos médicos residentes, totalizando 7 (38.9%)
casos, seguida pelos médicos não residentes com 4 (22.2%). Quanto ao
agente causador, as agulhas foram responsáveis por 11 (61.1%) acidentes. Em 17 (94.4%) casos o sangue foi o material biológico envolvido. Em relação ao uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI),
todos os acidentados usavam luvas e apenas um não usava avental no
momento do acidente.
Conclusões: Conclui-se que conhecer a epidemiologia de tais acidentes
é fundamental para o direcionamento das ações preventivas já existentes na instituição, devido ao fato destes serem passíveis de ocasionar graves infecções como AIDS ou Hepatites B e C.
P075 - ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PARA PACIENTES COM
LESÃO CEREBRAL GRAVE
Vanessa Abreu da Silva, Eliane de Araújo Cintra, Mônica Alexandre
Malta
UTI - Adultos - HC/Unicamp, Campinas - SP
P073 - UNIVERSITÁRIOS NO TRÂNSITO: A ÓTICA DA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO
Andreza Cristiana Ribeiro, Karina Fonseca de Souza Leite, Sonia
Aparecida Ribeiro Colosi, Letícia Caldeira dos Reis, Aline Camerro,
Cinthia Aparecida Pellegrino
Faculdades Integradas FAFIBE, Bebedouro - SP
Objetivos: Realizar levantamento da prescrição de enfermagem de
pacientes com lesão cerebral grave e risco para capacidade adaptativa
intracraniana diminuída, internados em uma UTI e verificar se esta
abrange aspectos de prevenção e detecção precoce do aumento da
pressão intracraniana e lesão cerebral secundária.
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síndrome de burnout. Os principais estressores, na enfermagem em
urgência e emergência, descritos na literatura são aqueles relacionados
direta ou indiretamente ao trabalho, como o ambiente, as condições, o
ritmo, a sobrecarga e a jornada de trabalho, além do relacionamento
interpessoal, características culturais, imprevisibilidade do setor de urgência e emergência, inovações na tecnologia, defasagem de recursos
humanos e materiais, cuidados com clientes críticos, a morte, conseqüências próprias do trauma e do setor, entre outros.
Conclusões: Para lidar com este estresse gerado entre os profissionais
de enfermagem, devem-se utilizar algumas manobras, que servirão para
prevenir o estresse ou, amenizar o impacto deste. Pode-se citar a
motivação do profissional, treinamentos, oferecer condições
satisfatórias de trabalho, oferecer suporte psicológico, melhorar a comunicação e o relacionamento interpessoal, oferecer atividades em
grupo, como atividades físicas ou de lazer e ofertar condições para
melhorar a qualidade de vida deste indivíduo, reduzindo assim o estresse.
Métodos: O local do estudo foi um hospital escola do interior do estado
de São Paulo. Foi realizado um rastreamento dos pacientes no livro de
registro da UTI – adulto do referido hospital, com intuito de identificar os pacientes com lesão cerebral e após o levantamento da prescrição de enfermagem nas primeiras 72 horas de internação, considerada
a fase aguda. Os dados foram transcritos para um instrumento de coleta
de dados, elaborado pelos autores, após revisão bibliográfica. O instrumento continha itens de prescrição considerados ideais para os referidos pacientes, além dos dados de identificação dos pacientes. Após
avaliação dos dados da prescrição os mesmos foram comparados com
os dados levantados.
Resultados: A faixa etária dos pacientes variou entre 18 e 76 anos; o
diagnóstico predominante foi trauma cranioencefálico (TCE); a conduta mais prescrita foi manter cabeceira elevada a 30º e a conduta ideal
foi atentar para alterações da pressão arterial.
Conclusões: Percebeu-se que a prescrição de enfermagem não abrange
os aspectos de prevenção e detecção precoce da instalação da hipertensão intracraniana e lesão cerebral grave, sendo necessários atualização e treinamento da equipe.
P078 - O GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS: CARACTERIZAÇÃO NO ATENDIMENTO DO SUPORTE BÁSICO E AVANÇADO DE VIDA
Jaqueline Maria Teixeira, Karina Fonseca de Souza Leite, Regilene
Molina Zacareli Cyrilo, Rosana Joaquim Fernandes
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - SAMU, Ribeirão Preto SP
P076 - A EQUIPE DE ENFERMAGEM DO SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA DIANTE DO ATENDIMENTO
PRÉ-HOSPITALAR
Leônidas Reis Pinheiro Moura, Ana Carla Marques da Costa, Joseneide
Teixeira Câmara, Paulo Oliveira Concutelli, Maria Madalena Reis Pinheiro M., Luana Silva Caldas
SAMU, Caxias - MA
Objetivos: A identificação e caracterização da produção dos resíduos de
serviços de saúde segundo a RDC n° 306 da Anvisa no contexto do
atendimento pré-hospitalar básico e avançado de vida foram os objetivos deste estudo.
Métodos: Para o alcance dos objetivos foi realizado um estudo quantitativo, exploratório e descritivo por meio de entrevista estruturada a
23 funcionários de um serviço de atendimento móvel de urgência. O
projeto de pesquisa foi previamente aprovado pelo Comitê de Ética da
Fafibe.
Resultados: Foi identificado que os resíduos produzidos neste serviço
são caracterizados em sua maioria pertencentes ao Grupo D - Comum
ou domésticos com grande possibilidade de reciclagem e também pequena produção de resíduos do Grupo E que são os perfurocortantes.
Observou-se que os resíduos são acondicionados em sacos brancos com
simbologia para infectantes e também nas caixas para descarte de
perfurocortantes. Um contraponto importante nos achados que demonstram que os resíduos comuns poderiam ser acondicionados em
sacos pretos. Porém fica a discussão da segregação em situações de
urgência e nos casos de doenças transmissíveis neste momento em que
o paciente ainda não tem diagnóstico completo firmado.
Conclusões: Como os serviços de saúde são responsáveis pelo correto
gerenciamento de todos os RSS por eles gerados, atendendo as normas
e exigências legais desde sua geração até sua destinação final, foi concluído que a caracterização dos resíduos é o passo fundamental, pois
conhecendo as suas particularidades, é permitido que sejam tomadas
decisões estratégicas no gerenciamento.
Objetivos: Tem o objetivo de identificar os aspectos que norteiam a
assistência da equipe de enfermagem às vitimas atendidas pelo Serviços
de Atendimento Móvel de Urgência - SAMU.
Métodos: É um estudo quantitativo de abordagem exploratória e descritiva com entrevistados 16 profissionais de saúde, sendo 6 enfermeiros e 10 técnicos de enfermagem do SAMU de Caxias - MA no período
de maio a julho de 2006, através de um questionário com perguntas
fechadas.
Resultados: Os resultados foram: 81,8% referem à importância do
perfil do profissional com o cuidar; 100% fazem avaliação adequada da
cena; 87,5% relatam como dificuldade no atendimento lidar com a
comunidade; 86% reconhecem um atendimento humanizado; 79% relatam como objetivo o cuidado da vítima e da família; 91% referem um
atendimento com ética e respeito na abordagem às vítimas.
Conclusões: Observa-se que o atendimento pré-hospitalar prestado
pala equipe de enfermagem é norteado pelo cuidado dos profissionais
com a proteção da equipe de trabalho, tendo a ética e a humanização
como instrumento no modo de cuidar que reflete na qualidade da assistência.
P077 - ESTRESSE EM ENFERMEIROS DOS SERVIÇOS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Ricardo Vieira Borges, Marlúcio Anselmo Alves
UNIUBE, Uberaba - MG
P079 - SE BEBER NÃO DIRIJA: OPINIÃO DE UNIVERSITÁRIOS A RESPEITO DA NOVA LEI DE TRÂNSITO E DO
BAFÔMETRO
Mariana Fabro Mengatto, Karina Fonseca de Souza Leite, Larissa de
Almeida Borges, Aline Cristine da Silva, Aliene Cristina dos Santos
FAFIBE, Bebedouro - SP
Objetivos: O objetivo principal deste estudo é a abordagem do estresse
em enfermeiros dos serviços de urgência e emergência, bem como a
identificação das principais definições do tema descritas na literatura,
a identificação dos principais estressores e das manobras para prevenção do estresse.
Métodos: É uma pesquisa bibliográfica, exploratória e descritiva, com
abordagem qualitativa. A população do estudo constitui-se de material
(artigos, dissertações, teses e livros), sobre estresse, burnout, estressores
e atuação do enfermeiro na urgência e emergência, encontrados na
literatura nos últimos 15 anos. Os dados foram coletados através de
busca em bases de dados on-line, em bancos de teses e dissertações e
livros e revistas indexadas.
Resultados: Observa-se que, apesar de inúmeras definições para o estresse,
todas fazem uma abordagem semelhante. Nota-se que o enfermeiro é
alvo constante do estresse, seja através do estresse ocupacional ou da
Objetivos: O presente estudo objetivou, conhecer a opinião de
graduandos de uma instituição de ensino superior a respeito da restrição do limite de consumo alcoólico para motoristas.
Métodos: Estudo exploratório e descritivo, de cunho quantitativo através
da análise da entrevista com 600 estudantes de uma instituição de
ensino superior do interior de São Paulo, que responderam um questionário baseado nos riscos de acidentes de trânsito, características
demográficas e socioeconômicas, experiência, exposição e uso de dispositivos de segurança. Os resultados foram inseridos em planilha do
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locoregional. Cirurgia reconstrutiva do pênis foi realizada mediante
rotação de retalho lateral e confecção de neouretra. Na evolução houve, em um dos casos, deiscência e necrose parcial do enxerto, com
posterior melhora do aspecto da ferida.
Conclusões: Menos freqüente e, em geral, mais grave do que quando
causada por outros agentes, a queimadura da genitália externa masculina por eletrochoque é, sem dúvida, uma afecção multidisciplinar desafiadora. Pacientes com tal acometimento merecem atenção, pois podem ser vítimas de inúmeras complicações, tanto gerais (distúrbios
eletrolíticos, choque, falência renal, sepse), quanto locais (infecção,
cicatrizes deformantes, contraturas) e até mesmo distúrbios psiquiátricos secundários. Uma adequada reconstrução anatômica da região
peniana, preservando funções urinárias, reprodutiva e sexual deve ser
sempre o objetivo primordial.
Excel para a criação de banco de dados e freqüências, aprovado previamente pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Fafibe.
Resultados: Entre a população do estudo, 55,2% é do sexo feminino,
43,4% do sexo masculino. 79,2% possuem idade entre 18 á 25 anos. A
maioria (77,5%) possui habilitação para dirigir e destes 24% referem
que dirigem quando realizam a ingestão de bebidas alcoólicas. A respeito da Lei Seca 63,7% referem ser adequada, 22,% acreditam que o
limite permitido deva ser maior e 14,3% acreditam que os índices de
baixa em acidentes de trânsito após a lei seca estão coerentes.
Conclusões: Os achados confirmam o que Pinsky (2007) refere que
“os problemas de saúde pública estão interligados a sociedade jovem
existente, os quais associados a diversos fatores como dirigir alcoolizado
e não respeitar a legislação de trânsito são causas que implicam em
grande responsabilidade, as providências como o novo Código de Trânsito Brasileiro, podem ser consideradas como uma medida em organização e redução de violência no trânsito beneficiando a sociedade.”
P082 - LESIONES TRAUMÁTICAS DE PENE. PRESENTACION
DE DIFERENTES CASOS
Fabián Ojeda Yerine Paola, Carlos Arroyo Kuribreña
Cirugía General, Puebla, México
P080 - ANÁLISE DA RELAÇÃO ÁLCOOL-DIREÇÃO ENTRE
ESTUDANTES DE MEDICINA DA UFC APÓS A LEI SECA
Antônio Carlos C. U. Oliveira, Elaine Gomes R. Vasconcelos, Natália
Pontes Aires, Larissa Pinto Soares, Daniella Rosa Mota M. Barboza,
Daniel de Sousa Lima
Liga de Trauma - CE, Fortaleza - CE
Objetivos: Mostrar la experiencia de manejo en lesio-nes traumáticas
de pene em el Hospital Universitario de Puebla, México. Establecer el
rango de edad tipo de lesión y mecanismo de trauma más frecuentes em
lesiones traumáticas de pene.
Métodos: Se realizó un estudio descriptivo,retrospectivo de corte transversal en el hspital universitario de Puebla, México de los expedientes
de abril 2007-abril 2008. Universo: seis pacientes de 15 a 55 años con
lesiones traumáticas de pene, cuatro con traumatismos cerrados y dos
com traumatismos abiertos. El tipo de lesión frecuente trauma
directo.Procedimiento quirúrgico de elección: drenaje de hematoma
corporoplastia y circunsición. Muestra: pacientes entre 15 y 55 años
con expediente completo y lesiones traumáticas de pene en el tiempo
establecido. Variables: edad, mecanismo de trauma, tipo de lesión,
tratamiento quirúrgico,complicaciones.
Resultados: El rango de edad con mayor incidencia es de 15 a 35 años.
El mecanismo: trauma directo, dos generados por proyectil de arma de
fuego, tres relacionadas con la actividad sexual, uno por obstrucción
vascular. La lesión frecuente: formación de hematomas, una lesión por
laceración y una amputación. El tratamiento quirúrgico empleado:
drenaje de hematoma más reparación de la túnica albugínea y
circuncisión, uno requirió plastia de uretra y cistostomía, uno falectomía
total. Las complicaciones: una estenosis de uretra y uma defunción.
Conclusiones: El margen de edad en que con mayor frecuencia se
produce lesión em pene es entre los 15 y 35 años.El trauma directo
representa la causa más frecuente.El tipo de lesión con mayor incidencia
es la formación de hematomas y lesión de cuerpos cavernosos. El
procedimiento quirúrgico utilizado fue el drenaje de hematoma más la
reparación de la túnica albugínea.
Objetivos: Identificar os hábitos dos estudantes de Medicina em relação ao consumo de bebidas alcoólicas e o hábito de dirigir alcoolizado
e quanto ao conhecimento sobre a lei 11.705/2.008 do Código Brasileiro de Trânsito – “Lei seca”.
Métodos: Foi realizado um estudo prospectivo e transversal com os
estudantes de Medicina, através de aplicação de um questionário semiestruturado entre os meses de julho e agosto de 2008 sobre o conhecimento da “Lei seca” no trânsito.
Resultados: A amostra é composta por 344 estudantes de Medicina,
sendo 48,1% do sexo masculino e 51,9% do sexo feminino. A idade
média foi de 21 anos com variância de ± 3,5 anos. 46,2% têm o hábito
de ingerir bebida alcoólica, com predomínio de 63% do sexo masculino. Observou-se que dentre os estudantes que consumiam álcool, 73,5%
tem o hábito de dirigir após ingerir bebida alcoólica e 68% dos estudantes que já dirigiram alcoolizados o fariam novamente. Observou-se
também que 92,1% deles acreditam que o álcool prejudica o desempenho dos motoristas. Quanto ao conhecimento, 99,4% sabem da existência da “Lei seca” e 79,7% conhecem o nível de álcool permitido no
sangue dos motoristas de acordo com a nova regulação, porém somente 37,3% sabem corretamente quais são as penalidades aplicadas para
os infratores. Todos os dados apresentam significância (p<0,05).
Conclusões: Os resultados indicam a alta prevalência da prática do
consumo de bebidas alcoólicas e o hábito de dirigir alcoolizado entre
estudantes de Medicina e que a maioria não conhece completamente
os regulamentos e punições da “Lei seca”.
P083 - VIABILIDADE TESTICULAR APÓS RECONSTRUÇÃO
CAUSADAPOR TRAUMA CORTANTE DE SERRA CIRCULAR
MANUAL
Luciana da Costa Flach, Lessandro Curcio Goncalves, Bruno Vaz de
Melo, Paulo de Oliveira Silveira, Alexander Magno Cordeiro
Hospital Municipal Lourenço Jorge, Rio de Janeiro - RJ
P081 - LESÃO PENIANA SEVERA POR ELETRICIDADE
Fernando Goulart F. Dias, Luis Carlos de Almeida Rocha, Renato
Tambara Filho, Rogério Ribas, Paulo Henrique G. F. Dias
HC - UFPR, Curitiba - PR
Objetivos: Apresentação de casos de pacientes vítimas de acidente
com eletricidade com lesão severa de genitália externa, sendo discutidos aspectos de conduta no atendimento inicial, de cirurgia reconstrutiva
e de complicações.
Métodos: Relato de dois casos de adolescentes, um de 15 e outro 17
anos, com lesão peniana severa decorrente de choque elétrico são
apresentados. Segue oportuna discussão, com base em dados da literatura médica mundial.
Resultados: Em ambos, amputação peniana, cistectomia supra-púbica
e orquiectomia unilateral foram necessárias. Além disso, hipospádia
adquirida, com orifício uretral anômalo na base do pênis, ocorreu nos
dois casos. Ecografia do trato urinário superior, uretrocistografia retrógrada e cistouretrografia miccional foram realizadas para estudo
Objetivos: As lesões traumáticas do testículo são incomuns, já que se
encontraprotegido pelo músculo cremastérico, espessura da túnica
albugínea emobilidade da bolsa escrotal. As lesões contusas são mais
comuns,sendo apenas 25% de origem penetrante. Iremos relatar um
caso ocorrido no HMLJ com sucesso na reconstrução.
Métodos: Homem, 35 anos deu entrada no hospital com uma lesão
cortante em região medial de pé esquerdo e outra em bolsa escrotal à
esquerda,que se estendia até raiz de coxa, com exposição do
testículo,seccionado ao meio. Foi encaminhado ao centro cirúrgico e
realizou-se desbridamento com reconstrução da albugínea. Aproximaram-se as túnicas e a lesão da bolsa escrotal, deixando-se um dreno
laminar.
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Vol. 35
Supl. n° 1
Rev. Col. Bras. Cir.
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pela retirada do gargalo que causava o garroteamento, realizando limpeza manual e desbridamento cirúrgico do tecido necrosado com anestesia
local na base do pênis. Em seguida, optou-se por curativos diários com
papaína a 6% e preparo para fechar a ferida. Num segundo momento,
fez-se o fechamento da área cruenta em ambiente cirúrgico. O paciente no pós-operatório evoluiu bem, sem queixas urinárias e recebeu lata
hospitalar no segundo dia após o procedimento cirúrgico.
Resultados: O garroteamento peniano é uma infreqüente realidade clínica. O diagnóstico é evidente na maioria dos casos e o grande desafio
está em encontrar a melhor maneira de remover o objeto constritor e
reparar o dano por ele causado.
Conclusões: Com o garrote peniano feito há 2 dias do atendimento
médico, a glande e o terço distal do pênis encontravam-se
edemaciados e com sofrimento isquêmico, já com tecido necrótico
e odor fétido. Nesse caso, o grande desafio foi à retirada do gargalo
da garrafa pet, realizado no bloco cirúrgico com a ponta aquecida de
um bisturi, com posterior desbridamento e preparo da ferida para
fechamento.
Resultados: Paciente evolui bem no pós-operatório com alta no segundo dia. Após 2 meses ecografia com Doppler mostrava fluxo adequado
para o testículo, apesar de um parênquima relativamente menor em
relação à gônada contra-lateral. Após 6 meses o paciente apresentava
espermograma normal e sem déficit hormonal.
Conclusões: As lesões testiculares, tanto contusas quanto penetrantes,
devem ser exploradas o mais rápido possível, já que as taxas de salvamento de testículo excedem 90% quando reparadas em até 3 dias. A
exploração previne infecção, sangramentos e reduz o tempo de convalescença.
P084 - FERIMENTO PENIANO POR ARMA DE FOGO
Pietro Franchon M Cappellari, Carlos A. Canteras R. Camara, Marcus
V. Canteras R. Camara, Gianne Pascoal, Herick Huet Bacelar, Paulo
Ricardo Monti
Disciplina de Urologia da Universidade Federal do Triângulo Mineiro UFTM, Uberaba - MG
Objetivos: Relatar um caso de ferimento peniano por arma de fogo, no
qual optou-se pela abordagem cirúrgica com exploração da lesão e
reconstrução da porção lesada.
Métodos: Paciente de 32 anos, masculino, preto, procedente de
Uberaba-MG, encaminhado ao Hospital Escola-UFTM com ferimento
por arma de fogo (FAF) na face medial da coxa esquerda e pênis,
trazido ao PS por amigos juntamente com outra vítima de FAF, relatando ter sido atingido por bala perdida ao escutar vários tiros e sentindo no mesmo momento forte dor na coxa esquerda, no atendimento
apresentava hálito etílico. Ao exame físico encontrava-se
hemodinamicamente estável, com orifício de entrada de PAF no corpo do pênis na região dorsal proximal, outro orifício também na face
dorsal do corpo no terço médio e outro orifício, de saída, na glande,
próximo a uretra, ausência de sangramento ativo e uretrorragia, com
bolsa testicular e testículos sem alterações. Na admissão apresentava
Hb: 15,03, Hc: de 47,3% e na USG observou-se presença de hematoma
com extensão de 2,9 x 0,37 cm em corpo cavernoso direito e na
urografia notou-se a uretra com sua integridade preservada. Optou-se
pela exploração cirúrgica, sendo realizado reparo da lesão com sutura
da corpo cavernoso. No primeiro dia de pós-operatório o paciente
evoluiu sem queixas , com presença de edema peniano e retirada sonda
vesical de demora. No segundo de dia, apresentou boa evolução e teve
alta hospitalar.
Resultados: Ferimentos penianos por arma de fogo são raros, com a
extensão da injuria melhor determinada pela exploração cirúrgica.
Não há um protocolo de conduta bem estabelecido para pacientes com
esse tipo de traumatismo do sistema geniturinário.
Conclusões: Lesões por arma de fogo na genitália externa podem
apresentar um manejo cirúrgico complexo e deve-se dar especial atenção a considerações funcionais e estéticas.
P086 - TRAUMA RENAL GRAU IV, QUANDO PERSISTIR COM
O TRATAMENTO CONSERVADOR
Carlos A. Canteras R. Camara, Marcus V. Canteras R. Camara, Gianne
Pascoal, Pietro Franchon M. Cappellari, Adelmo Aires Negre, Paulo
Ricardo Monti
Disciplina de Urologia da Universidade Federal do Triângulo Mineiro UFTM, Uberaba - MG
Objetivos: Relatar um trauma renal grau IV, cuja laceração do
parênquima estende-se através do córtex e da medula, atingindo o
sistema coletor, com lesão vascular de vaso segmentar e hemorragia
contida localmente.
Métodos: Paciente 26 anos, encaminhado ao PS do HC-UFTM, após
queda de motocicleta. Ao exame físico apresentava FC: 100 spm, PA:
90 x 60 mmHg, dor à palpação no flanco e região lombar direita, com
hematúria na SVD. A US apresentava hematoma em rim direito 7,84 x
6,96 cm, melhor visualizado na CT e na urografia excretora observouse apagamento do conjunto calicial inferior direito. Optou-se pelo
tratamento conservador, preconizado pela literatura como melhor
conduta, com hidratação venosa, repouso absoluto, controle seriado
Hb - Ht, PA, pulso, temperatura, diurese e ATB. O paciente evoluiu
com alta hospitalar no D10. No D13 retornou ao PS queixando-se de
dor, dificuldade para urinar e hematúria (Hb: 10,4 - Hc: 30). No D22
realizou-se CT de controle, notando aumento do hematoma renal. No
D26 realizou-se arteriografia e a hematúria se manteve, com queda
importante da hematimetria após esvaziamento de coágulos vesicais
(Hb: 7,4 - Ht: 26). Realizou-se transfusão e a exploração cirúrgica foi
programada (D29); com nefrectomia polar inferior, controle da
hemostasia, fechamento da via excretora exposta e drenagem (túbulolaminar). No sétimo dia de pós-operatótio (D36), com débito no dreno de menos de 50ml em 24h, ausência de hematúria, recebendo alta
hospitalar com retorno ambulatorial marcado.
Resultados: A abordagem conservadora foi tentada no intuito de preservar o rim lesado e sua função. Entretanto, sem uma resposta clínica
satisfatória, com hematúria importante e persistente, optou-se pela
abordagem cirúrgica.
Conclusões: A conduta conservadora vem sendo preconizada pela literatura e apresentando melhores resultados frente à preservação das
funções renais, 86,2%. Entretanto, alguns casos que não obtém boa
resposta ao manejo clínico, necessitam de intervenção cirúrgica para
reparo da lesão.
P085 - GARROTEAMENTO PENIANO
Carlos A. Canteras R. Camara, Rafael Costa Jomah, Gianne Pascoal,
Pietro Franchon M. Cappellari, Adelmo Aires Negre, Paulo Ricardo
Monti
Disciplina de Urologia da Universidade Federal do Triângulo Mineiro UFTM, Uberaba - MG
Objetivos: Relato de um caso pouco comum nas emergências médicas,
que impõe ao cirurgião um verdadeiro desafio na maneira de como
abordar e minimizar as lesões.
Métodos: Paciente 69 anos, sexo masculino, branco, aposentado, natural e procedente de Uberaba-MG, encaminhado ao Pronto Socorro
do Hospital Escola - UFTM com a queixa de dor no pênis, o paciente
relatava ter feito garroteamento peniano há 2 dias com o gargalo da
garrafa pet, apresentando no momento dor local intensa , associada a
odor fétido, negando disúria ou outras queixas urinárias. Ao exame
físico não havia alterações, exceto da região urogenital que apresentava pênis edemaciado, com áreas de necrose e presença de garroteamento
em terço médio. Como conduta num primeiro momento, optou-se
P087 - AMPUTAÇÃO PENIANA, UM CASO RARO NAS EMERGÊNCIAS UROLÓGICAS
Carlos A. Canteras R. Camara, Rafael Costa Jomah, Gianne Pascoal,
Pietro Franchon M. Cappellari, Adelmo Aires Negre, Paulo Ricardo
Monti
Disciplina de Urologia da Universidade Federal do Triângulo Mineiro UFTM, Uberaba - MG
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Resultados: Paciente chega à emergência após queda de moto, com
escoriações em flanco direito do abdome, dor abdominal, hematúira e
estável hemodinamicamente e RTS de 7,6. Realizado TC abdômen
com lesão renal hilar direita com extravasamento de contraste,
hemetoma peri-renal moderado, coleção peri-ureteral direita no terço
inferior com extravasamento de contraste, coágulos na bexiga , laceração
hepática no lobo direito, contusão pulmonar direita e fratura de ilíaco
direito. Paciente foi internado para tratamento conservador apresentando ISS de 48 e TRISS de 93 %. Evoluiu bem, sem necessidade de
cirurgia, com diminuição da hematúria, sempre estável
hemodinamicamente até alta hospitalar no 10º PO.
Conclusões: O tratamento de lesões de hilo renal pode ser realizado
conservadoramente mesmo com presença de outras lesões em órgãos
abdominais e torácicos desde que o paciente permaneça estável e com
melhora do quadro clínico e que não há a necessidade de TC de controle
para manter o tratamento ou para alta hospitalar.
Objetivos: Relatar um caso pouco comum nas emergências médicas e
que apresenta extrema dificuldade no controle do sangramento.
Métodos: O traumatismo de urogenital é uma apresentação clínica
relativamente comum, entretanto as amputações penianas são eventos raros. Perda de segmentos de pele, laceração peniana ou testicular
e amputação são exemplos dos traumatismos genitais externos. As
causas etiológicas dividem se em penetrantes (45%), contusas (45%) e
queimaduras e outras (10%).
Resultados: Paciente de 48 anos, branco, sexo masculino, procedente
de Uberaba - MG, foi trazido ao Hospital Escola - UFTM pela equipe de
resgate após ter amputado o próprio pênis com um facão. Segundo os
bombeiros não foi possível recuperar a porção amputada, pois esta
havia sido mastigada pelo animal doméstico da residência. Os vizinhos
do traumatizado relatam que ele não apresentava nenhum distúrbio
psíquico. Ao exame físico o paciente apresentava-se hipocorado, agitado e agressivo, taquicárdico (120 spm), PA: 80x40 mmHg e não
constatou-se alterações abdominais. Concomitantemente, fez-se o
atendimento sistematizado segundo preconiza o ATLS e seguiu-se com
um torniquete com dreno de penrose na base do coto do pênis, afim de
estancar o sangramento. O paciente foi encaminhado para cirurgia
para reparo da lesão e reconstrução da uretra proximal. No primeiro
dia de pós-operatório o paciente apresentava-se bastante agitado e
agressivo, tendo que ser contido no leito e avaliado pela psiquiatria que
fez o diagnóstico de esquizofrenia. Com três dias de pós-operatório,
ainda confuso, com alucinações, menos agressivo, com um bom aspecto da ferida operatória e aguardando transferência para hospital psiquiátrico.
Conclusões: O desafio de um evento raro como a amputação peniana
está em conter o sangramento ainda na sala de emergência, visto que o
paciente já se encontrava com sinais de choque hipovolêmico e a
compressão manual da região com compressas pouco resolve.
P090 - RAFIA RENAL COM TELA DE MARLEX E LESÃO DE
CÓLON CONCOMITANTE
Felipe Rezende de Pinho, Marcus Vinícius Dreher Júnior, Fabrício Luís
Savegnago, Daniel Lenz Faria Correa, Leandro Copetti Dos Santos,
Pedro Gaertner Geyer
HPS - POA, Porto Alegre - RS
Objetivos: Demonstrar a validade do uso de tela de marlex em lesões
renais com perda de substância mesmo com lesão de cólon associada, o
que poderia aumentar o risco de infecção.
Métodos: Relato de caso do paciente JSM 52 anos vítima de FAF em
dorso esquerdo e lesão de cólon e rim esquerdos, através da revisão do
prontuário.
Resultados: Realizado ráfia renal com 2 pedaços de tela de marlex de
10 x 3 cm de cada lado renal e pontos com fio de vicryl 3-0 apresentando parado no sangramento e aproximação dos bordos renais. Realizado ráfia de cólon esquerdo primária em dois planos. Paciente evoluiu sem complicações renais ou no cólon e sem apresentar infecção da
tela devido a contaminação da cavidade por fezes.
Conclusões: O uso de tela de marlex é seguro para correção de lesão
renal com perda de substância, com baixo risco de infecção mesmo
com a presença de contaminação devido a uma lesão de cólon esquerdo
concomitante, o que é freqüente devido a proximidade das duas estruturas.
P088 - LESÃO TRAUMÁTICA DE PÊNIS POR SERRA ELÉTRICA
Otávio Cunha, Fabrício Luís Savegnago, Diego Baldissera, Marcus
Vinícius Dreher Júnior, Pedro Gaertner Geyer, José Gustavo Olijnyk
Cirurgia do Trauma, Porto Alegre - RS
Objetivos: Relatar uma reconstrução de pênis bem suscedida após amputação traumática parcial por serra elétrica.
Métodos: Revisão de prontuário e literatura.
Resultados: Paciente vítima de lesão corto-contusa profunda por serra
elétrica dos corpos cavernosos do pênis, sem lesão de uretra, levado a
reconstrução de urgência após o evento. Realizada rafia da fascia de
Buck, desbridamento de tecidos desvitalizados e sutura de pele
desenluvada, seguida de desbridamento programado após uma semana
de evolução. Acompanhamento cirúrgico da ferida operatória e da
função peniana demonstraram cicatrização satisfatória, incluindo ereção peniana e realização de coito 60 dias após o evento, sem complicações.
Conclusões: A rafia dos corpos cavernosos é factível, podendo alcançar resultados satisfatórios do ponto de vista funcional, mesmo
sem a reconstrução microcirúrgica do feixe vasculonervoso dorsal
do pênis.
P091 - TRAUMA TORÁCICO: UMAANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA
DE 72 CASOS
Felipe Costa Neves, Danilo F. Rebello Fernandes, José Carlos F. Ferreira
Filho, Alex Marques, Osvaldemar Júnior, Irany Santana Salomão
Liga Acadêmica do Trauma da Universidade Estadual de Santa Cruz
Objetivos: Analisar o perfil epidemiológico dos traumas torácicos, em
um hospital de emergência.
Métodos: Analisou-se, retrospectivamente, um total de 72 pacientes
vítimas de trauma torácico, no período de julho de 2002 a dezembro de
2003, respaldando-se nos prontuários médicos. Foram aplicados protocolos para coletar informações sobre as variáveis: idade, sexo, mecanismo de trauma, etiologia, presença de lesões associadas, achados
diagnósticos, conduta terapêutica, tempo de internação e óbito. A
tabulação e análise dos dados foram feitas através do programa SPSS,
versão 10.
Resultados: Observou-se um predomínio do sexo masculino (94,4%) e
da faixa etária de 21 a 30 anos (44,4%). Quanto ao tipo do trauma
verificou-se uma maior freqüência de trauma aberto (87,5%). Considerando os 72 pacientes, os ferimentos por arma branca (FAB) foram
responsáveis pela maioria das lesões (47,2%), seguido do ferimento
por arma de fogo (FAF) (37,5%). A maioria dos pacientes (65,3%) não
apresentou lesões associadas. O principal achado diagnóstico foi o
hemopneumotórax (33,3%), seguido de hemotórax (29,9%). A drenagem pleural foi a principal conduta (76,4%), seguida do tratamento
clínico (19,4%). Quanto ao tempo de internação, predominou de 0 a 5
P089 - TRATAMENTO CONSERVADOR DE TRAUMA DE HILO
RENAL
Daniel Lens Faria Corrêa, Marcus Vinícius Dreher Júnior, Felipe Rezende
De Pinho, Fabricio Luís Savegnago, Leandro Copetti Dos Santos, Diego
Baldissera
HPS - POA, Porto Alegre - RS
Objetivos: A possibilidade de tratamento conservador em pacientes
com lesão renal hilar com extravazamento de contraste mas estável
hemodinamicamente.
Métodos: Relato de caso VLCS, 25 anos com lesão de hilo renal após
queda de moto e mantendo-se estável hemodinamicamente, através da
análise do prontuário.
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esquerda. O EFAST (“Extended Focused Abdominal Sonography on
Trauma”) realizado horas depois, demonstrou: grande consolidação
alveolar que se extendia até a 1/3 superior e líquido pleural, à esquerda,
provavelmente pequeno hemotórax. Evoluiu com alta hospitalar. Caso
3: Sexo feminino, vítima de atropelamento, admitida na sala de emergência hemodinamicamente estável, trauma de tórax. Tomografia revelou: contusão pulmonar, presença de linhas B e fratura de esterno.
Ultrassom de tórax realizado 12 horas após o acidente e antes da
intubação endotraqueal demonstrou: contusão alveolar; fratura de
esterno. Óbito 48 horas após.
Conclusões: O diagnóstico de contusão pulmonar paralelo à avaliação
primária, realizado por cirurgião geral ou emergencista, com treinamento prévio em aparellho de ultrassom antigo, à beira do leito, na
sala de emergência é possível e pode adicionar dados ao exame físico e
ao EFAST.
dias (56,9%). Dois pacientes (2,7%) vieram a óbito, sendo um deles
vítima de trauma fechado complicado por hemopneumotórax e o
outro acometido por trauma aberto seguido de hemotórax.
Conclusões: O grande número de casos de trauma torácico está intimamente relacionado com a violência civil, estando esta atrelada à etiologia
deste tipo de trauma e a grande parte das alterações acarretadas pode
ser revertida em pequenos centros médicos por profissionais capacitados.
P092 - TRAUMA DE TÓRAX – EXPERIÊNCIA DO GRUPO DE
CIRURGIA DO TRAUMA (GCT) DO HOSPITAL MUNICIPAL
LOURENÇO JORGE - RJ
Paulo Silveira, Bruno Vaz de Melo, Alexander Magno, Bruno Vidigal,
Ivan Mathias Filho, Eduardo Kanaan
Grupo de Cirurgia do Trauma (GCT) do Hospital Municipal Lourenço
Jorge, Rio de Janeiro - RJ
P094 - LESÃO DE VEIA ÁZIGOS EM TRAUMA TORÁCICO
FECHADO – RELATO DE CASO
Tadeu Ferreira Soares, Alexis Luiz P. Mastri, Thiago Gonçalves Pereira, José Claúdio Teixeira Seabra, Mario Mantovani
Disciplina de Cirurgia do Trauma e Disciplina Cirurgia Torácica, FCM
- UNICAMP, Campinas - SP
Objetivos: O trauma torácico é uma importante causa de morbidade e
mortalidade da população. As lesões torácicas são causa freqüente em
politraumatizados. A maioria dos pacientes são tratados apenas com
drenagem torácica. Em julho de 2007 foi criado o GCT que acompanha os pacientes vítimas de trauma do HMLJ. O Objetivo do trabalho
é avaliar a experiência inicial do GCT no atendimento e condução dos
casos de trauma torácico.
Métodos: Análise prospectiva dos pacientes admitidos no HMLJ vítimas de trauma torácico, avaliando o mecanismo do trauma, sexo,
idade, tratamento, intervenções, complicações e mortalidade.
Resultados: Durante o período foram acompanhados 190 pacientes
vitimas de trauma; destes, 64 (34%) pacientes apresentavam trauma
de tórax, sendo 58 (90%) do sexo masculino e 6 (10%) do sexo feminino, e a maioria foi vítima de trauma penetrante – 39 (65%). O
procedimento mais realizado foi a drenagem torácica em 44 (71%). 17
pacientes necessitaram de toracotomia, seja na fase aguda ou tardia. A
videotoracoscopia que foi realizada em 9 pacientes (15%), em 3 pacientes optou-se pelo tratamento conservador. 13 pacientes evoluíram
com complicações, sendo hemotórax retido e empiema as mais freqüentes. Seis (10%) pacientes evoluíram para o óbito.
Conclusões: O trauma torácico vem aumentando sua incidência, nesse
trabalho mais de 1/3 dos pacientes admitidos por trauma na emergência tinham algum acometimento do tórax. Houve um número razoável
de mortes (>10%) e de complicações (>20%). A maioria dos traumas
torácicos foi simplesmente tratada com a drenagem torácica em selo
d’água mas uma 27% dos pacientes necessitaram alguma outra intervenção (Toracotomia/Toracoscopia) demonstrando a importância do
seguimento contínuo e sistemático destes pacientes.
Objetivos: Relatar caso clínico de paciente vítima de atropelamento
que evoluiu com trauma torácico fechado associado com lesão de veia
ázigos.
Métodos: Avaliação do prontuário de um paciente que foi atropelado
em rodovia e posteriormente conduzido ao pronto socorro do Hospital das Clínicas das UNICAMP para suporte de vida.
Resultados: Paciente extremamente grave que na avaliação primária
foi constatado hemotórax maciço à direita sendo indicada toracotomia
no centro cirúrgico. Na avaliação do intra-operatório observou-se
hematoma em loja mediastinal que após a exploração demonstrou
desgarramento completo da veia ázigos em sua saída da parede torácica.
Neste momento o paciente evoluiu com parada cardio-respiratória e
assim sendo realizou-se a extensão da toracotomia com a incisão de
Clam-Shell para a massagem cardíaca interna. As manobras de reanimação não foram suficientes para a sobrevida do referido paciente que
evoluiu para o óbito.
Conclusões: Este relato demonstra lesão venosa por desaceleração aos
moldes da lesão de aorta, com alto índice de mortalidade principalmente quando associada à outras lesões. A toracoesternotomia transversa ou incisão Clam Shell permite uma abordagem ampla com excelente exposição de ambas as cavidades torácicas e do mediastino.
P095 - RELATO DE CASO: LESÃO DE BRÔNQUIO FONTE
ESQUERDO APÓS TRAUMA TORÁCICO FECHADO
Fernando Silva Lustosa, Bruno Ferreira Rodrigues, Gustavo Passagli
Bernades, Antonio Bonaparte S. F. Junior, Manoel Ximenes Netto,
Marcos Amorin Piavilino
Serviço do Hospital de Base de Brasília, Brasília - DF
P093 - ULTRASOM REALIZADO PELO CIRURGIÃO NA CONTUSÃO PULMONAR-RELATO DE 3 CASOS
Jaína Madeira Oliveira, Bruno de Freitas Belezia, Adriana Pianetti
Antunes, André Fares Dias, Isabel F. de Magalhães Pereira, Fernanda
Lara Rezende
Cirurgia Geral e de Emergência do Hospital Odilon Behrens, Belo
Horizonte - MG
Objetivos: Relatar um caso de lesão de brônquio fonte esquerdo com
estenose desse brônquio e conseqüente atelectasia de pulmão esquerdo
secundária a um acidente automobilístico, atendida em um serviço de
cirurgia torácica 1 mês após o trauma, no mês de junho de 2008; e
ressaltar a importância da suspeita desse diagnóstico apesar de raro.
Métodos: Relato de caso.
Resultados: Paciente feminina encaminhada para o nosso serviço de
cirurgia torácica com dreno há uma semana no hemitórax esquerdo
(HTE) devido à opacificação do HTE com desvio para o mesmo lado.
No entanto, não houve re-expansão pulmonar após drenagem. Queixava-se apenas de dispnéia aos esforços; antecedente de acidente automobilístico com trauma torácico fechado há 1 mês. Ao exame físico
paciente se encontrava eupnéica ao repouso com murmúrio vesicular
abolido em HTE. No serviço foi feito tomografia linear de traquéia e
brônquios que constatou brônquio fonte esquerdo de calibre normal
com um “Stop” a cerca de 2,0cm da carina. Paciente foi submetida à
Objetivos: Relatar 3 casos de ultrassom torácico realizado por cirurgião geral e emergencista onde os achados de contusão pulmonar são
correlacionados com a tomografia computadorizada.
Métodos: Relato de casos por grupo de cirurgiões gerais e emergencistas
que realizaram treinamento em ultrassom de emergência.
Resultados: Caso 1: Sexo feminino, 59 anos, admitida com trauma de
tórax à direita. A tomografia de tórax demonstrou contusão pulmonar
posterior. O ultrassom de tórax realizado no quarto dia de internação
demonstrou, à direita: estágio 3 do tórax com consolidação alveolar e
pequena quantidade de líquido pleural adjacente, representando, provavelmente, pequeno hemotórax. Evoluiu com alta hospitalar. Caso 2:
Sexo masculino, 25 anos, vítima de capotamento, admitido
hemodinamicamente estável, com trauma de tórax à esquerda e TCE
leve. A tomografia de tórax realizada demonstrou área de contusão à
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bons parâmetros ventilatórios, embora apresentasse rebaixamento
importante do nível de consciência. A conduta foi mantida sendo solicitado TC de crânio e coluna cervical que mostrou ausência de lesões.
Paciente evolui com pneumonia, períodos de confusão mental e agitação psicomotora associada a picos hipertensivos e febris. Recebeu alta
após 17 dias de internação com melhora dos parâmetros, bom estado
geral, consciente, eupnêica e orientada. O índice de sobrevivência em
perfuração atrial de 5% a 10% e o de mortalidade em contusão hepática é de 10%.
Conclusões: Trata-se de um caso raro, com índice de sobrevida extremamente baixo, ressaltando que quando é utilizada a sistematização
preconizada pelo ALTS, a taxa de sobrevida aumenta significativamente.
toracotomia com broncoplastia esquerda após a qual apresentou
reexpansão pulmonar total do pulmão, recebendo alta hospitalar no
décimo dia pós-operatório. Atualmente assintomática.
Conclusões: O presente relato realça a importância da suspeita
diagnóstica de ruptura de brônquio fonte, mesmo sendo uma lesão rara
em trauma torácico, devido a sua alta mortalidade.
P096 - PROJÉTIL DE ARMA DE FOGO EM ÁRVORE
TRAQUEOBRÔNQUICA: RELATO DE UM CASO
Alexander D. Nassif, Eliano Bonaccorsi-Riani, João Batista RezendeNeto, Maria Clara B. Thomazi, Luis C. Teixeira, Paula Martins
Hospital Universitário Risoleta Tolentino Neves - UFMG, Belo Horizonte - BH
Objetivos: Introdução: as lesões penetrantes de traquéia por projéteis
de arma de fogo (PAF) e seu manejo estão bem descritos na literatura,
mas a retenção de PAF na árvore traqueobrônquica é rara.
Métodos: Método: relato de um caso de paciente vítima de lesão cervical
por PAF com retenção do projétil na árvore traqueobrônquica.
Resultados: Relato do caso: paciente de 18 anos, sexo masculino, previamente hígido, deu entrada na sala de emergência 20 minutos após
ter sido atingido por PAF, disparado a uma distância de 2 metros, em
região cervical. Apresentava-se com lesão única de entrada paratraqueal
esquerda em zona I com 0,5cm de diâmetro, pequeno enfisema subcutâneo, sem cervicalgia ou hematomas. Queixava-se apenas de disfonia
leve e escarros hemoptóicos. Sem alterações ao exame do tórax e
aparelho respiratório. Estável hemodinamicamente. Sem déficits neurológicos. Radiografia de tórax mostrou um corpo estranho radiopaco
na base do pulmão direito. Esofagografia contrastada e tomografia
computadorizada (TC) de pescoço e tórax não mostraram lesões
vasculares ou esofágicas. A imagem tomográfica sugeria trajeto do PAF
pela traquéia. Optado por exploração cirúrgica com cervicotomia anterior. Encontrada perfuração entre o terceiro e quarto anéis traqueais
que foi tratada com ráfia simples e traqueostomia.
Laringotraqueobroncoscopia pós-operatória identificou e retirou o PAF
de brônquio secundário direito.
Conclusões: Discussão: lesões por PAF sem orifício de saída são de
difícil avaliação clínica da trajetória. Projéteis de baixa velocidade são
capazes de lesar a traquéia sem transfixá-la e alojarem-se na árvore
traqueobrônquica. Um alto nível de suspeição é necessário para o diagnóstico e abordagem precisos.
P098 - CARDIAC LESION WITH CARDIAC TAMPONADE
AFTER BLUNT THORACIC TRAUMA
Cecilia Martins, Ricardo Bardella, Diogo Garcia, Daniel Pinheiro, Celso Bernini, Samir Rasslan
Divisão de Clínica Cirúrgica III do Hospital das Clínicas da Faculdade
de Medicina da Universidade de São Paulo, São Paulo - SP
Objectives: Any patient with severe chest trauma, hypotension
disproportionate to estimated blood loss or with an inadequate response
to fluid administration should be suspected of having a cardiac cause of
shock.
Methods: The aim of this report is describe a case of blunt chest
trauma with cardiac tamponade and demonstrate survivability in the
context of rapid assessment and intervention.
Results: Case report: A 32 years old, male painter was victim of 6m
fall. He was first attended at site by pre-hospital time. The local data
was taquicardic, BP 4x0mmHg, GCS 6 and jugular estasis. It was
suspected of cardiac tamponade and realized a Manfan punction with
exit of 40mL of unclothed blood. After the procedure the patient
improved, was performed the intubation and transported to the referece
hospital by helicopter. At the hospital the patient was intubaded with
cervical collar, pulmonary exam normal, BP inaudible, pulse 120, GCS
3T and bleed from the nose and ears.
The patient was to the OR. It was performed a bilateral thoracotomy
and diagnosed a lesion of 0,5cm at left atrium that was sutured with
prolene 2-0. Drainage with multiperforated tube was performed
bilaterally. He was transferred to the ICU and was discharged after 3
weeks.
Conclusions: This case shows a rare condition that was diagnosed
because of a highly clinical suspect. Successful management is dependent
upon prompt diagnosis and surgical repair.
P097 - POLITRAUMATISMO COM RUPTURA ATRIAL E LESÃO HEPÁTICA
Alex Augusto Silva, Tomaz Eugenio de Abreu Silva, Lorena Franco
Junqueira, Henrique Kenji Uehara, Wanessa Carvalho Cortes, Alyne
Renata Alves Rosa
Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba - MG
P099 - SURGICAL MANAGMENT OF TRAUMATIC
PERICARDIAL RUPTURE WITH RIGHT ATRIAL HERNIATION:
CASE REPORT
Diogo de Freitas Valeiro Garcia, Tiago Calil, Ricardo Bardella, Ronaldo
Honorato, Celso Bernini, Samir Rasslan
Divisão Clinica Cirurgica III - Disciplina de Cirurgia do Trauma
HCFMUSP, São Paulo - SP
Objetivos: Relatar caso de politrauma com sobrevida.
Métodos: Pesquisa de prontuário e bibliográficas de casos semelhantes.
Resultados: São descritos dados clínicos, exames complementares e
conduta em paciente de 46 anos vítima de politrauma fechado por
acidente automobilístico de alta energia. O primeiro atendimento foi
realizado no local pelo SAMU sendo encaminhado ao HC - UFTM.
Neste foi realizado procedimentos do protocolo do ATLS havendo a
necessidade de fazer drenagem de tórax bilateral devido a hemotórax.
Foi realizada toracotomia esquerda com frenolaparotomia longitudinal mediana xifopúbica exploratória onde foi diagnosticada perfuração atrial direita e contusão hepática, sendo realizada rafia destes.
Foram realizados exames de fibrinogênio, TAP, TTPA, hemograma,
função renal. Paciente no pós-cirúrgico evoluiu com instabilidade
hemodinâmica, sendo necessário uso de noradrenalina, politransfusão
de HC, plasma e crio. No pós operatório a paciente evoluiu com
instabilidade hemodinâmica sendo necessário uso de noradrenalina,
politransfusão de HC, plasma e crio. Não foi diagnosticado derrame
pericárdico ou tamponamento cardíaco no ECO. Após 24 horas a
paciente estava hemodinamicamente estável sem noradrenalina, com
Objectives: Rupture of the pericardium with luxation of the heart after
blunt trauma is a rare condition and it is usually diagnosed at exploratory
thoracotomy. The pericardium laceration mechanism involves a
acceleratory force and the herniation of the heart can lead to a cardiac
disfunction. It usually has a delayed diagnose and carry a high mortality
rate.
Methods: Case report
Results: We report a case of a 25 year-old-man admitted at the
Emergency department, victim of fall from 38 feet height. He was
found unconscious at the scene with his airways clear, breath murmur
absent on the right chest side, and a breath rate of 32. Electrocardiogram
revealed sinusal rhythm at a rate of 112 bpm , with normal intervals
and a ST elevation of less than 1mm on leads V2,V3 and V4, and the
chest CT scan revealed right pulmonary contusions, a small
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Supl. n° 1
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trauma músculo-esquelético representam uma importante demanda do
serviço pré-hospitalar na cidade de Itabuna - BA.
hemopneumopericardium and a round dilatation to the right of the
superior vena cava- right atrium junction. It was performed a
sternotomy without extracorporeal circulation and the intra operative
finding included a rupture of the pericardium with a partial herniation
of the right atrium corrected with a bovine pericardium patch. Patient
was discharded on the 15th day after surgery and remains asymptomatic
36 months after his hospitalization.
Conclusions: Isolated traumatic right atrium hernia is very rare. There
is only one case report in the literature, and that patient was managed
non-operatively. The surgical treatment of such lesion allows a better
evaluation of the pericardical tear and excludes the possibility of a late
herniation of the heart through the hernia ring.
P102 - IMPORTÂNCIA DA INVESTIGAÇÃO DIAGNÓSTICA
NO TRAUMA VASCULAR
Otacilio de Camargo Junior, Gustavo Braga Murta, Antônio C. G.
Chrispim, Cláudio R. C. Simões, Guilherme C. G. Abreu, Márcia F.
Marcondes
Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Campinas - SP
Objetivos: Enfatizar a importância de investigação diagnóstica em
lesões em trajeto de vasos para se evitar possíveis complicações
futuras.
Métodos: Relatamos dois casos de lesão em trajeto de vasos que apresentaram complicações por não ter sido feito o diagnóstico de lesão
vascular. No primeiro caso um paciente de 57 anos, com história de
agressão e ferimento pérfuro-contuso em região subclávia, que evoluiu
após dez dias, com hemorragia pela lesão e desmaio durante esforço
evacuatório. Admitido no pronto-socorro hemodinamicamente estável com ferimento pérfuro-contuso em linha hemiclavicular esquerda
2 cm abaixo da clavícula, sem sangramento ativo que evoluiu com
hematoma em expansão em fossa supra-clavicular. Foi submetido à
exploração cirúrgica da lesão sendo encontrado fragmento de madeira
tangencialmente aos vasos subclávios e lesão transfixante em artéria
subclávia. No segundo caso um paciente apresentou dor importante
em região subclávia três dias após ter sido ferido em região subclávia
por objeto perfurante. Submetido à exame angiográfico foi evidenciado pseudoaneurisma de artéria subclávia.
Resultados: No primeiro caso apesar de o paciente ter apresentado
descompensação tardia dez dias após o trauma vascular, se apresentou
estável nesse período pelo tamponamento da lesão da artéria subclávia
pelo próprio fragmento de madeira, tendo boa evolução no pós-operatório. No segundo caso o paciente apresentou aumento progressivo e
dor, sendo realizado angiografia com diagnóstico de volumoso
pseudoaneurisma, sendo submetido a ráfia da lesão da artéria subclávia
com boa evolução no pós-operatório.
Conclusões: Concluimos ser imprescindível a investigação diagnóstica
em lesões em trajeto de vasos importantes, pois a ausência de síndrome
hemorrágica, isquêmica e tumoral não isenta a possibilidade de lesão
vascular, visto que até 30% das lesões podem passar sem diagnóstico
com possíveis complicações futuras.
P100 - SECÇÃO COMPLETA DE TRAQUÉIA E ESÔFAGO POR
TRAUMA CONTUSO
André O. Sieiro, Paula de C. Gianasi, Helio M. Vieira Jr, Domingos A.
F. Drumond, Marcos A. Zambelli, Pablo A. N. Leal
Hospital João XXIII, Belo Horizonte - MG
Objetivos: Relatar um caso de secção completa de traquéia e esôfago
em um paciente atendido no Hospital João XXIII, vítima de trauma
contuso em região cervical, por corda em acidente motociclístico, e
seu manejo.
Métodos: Relato de caso baseado em revisão de prontuário do paciente
atendidos pela equipe, e revisão da literatura buscando artigos redigidos
na língua portuguesa e inglesa com as palavras-chave traumatismo de
traquéia, traumatismo de esôfago e trauma cervical contuso, além de
pesquisa em livros textos de cirurgia.
Resultados: O paciente foi submetido a cervicotomia com reconstrução das estruturas com sucesso.
Conclusões: O trauma de traquéia e esôfago concomitantes por trauma
contuso é um evento raro, pouco descrito na literatura. Apenas 1,5%
dos traumas contusos em região cervical acometem as vias aéreas
superiores. A incidência de rotura esofágica é ainda menor. Os graves
prejuízos ao pacientes bem como a possibilidade de lesões despercebidas tornam necessárias o pronto reconhecimento destas lesões potencialmente ameaçadoras da vida. A lesão bilateral do nervo laríngeorecorrente tem sido obstáculo à decanulação e ingestão de dieta oral.
P101 - ANÁLISE DOS MECANISMOS DO TRAUMA MÚSCULO ESQUELÉTICO NO SAMU 192 EM DE ITABUNA - BA
José Augusto de Sousa Neto, Janaína Maria Maynart, Poliana Oliveira
do Nascimento, Raphael Brandão Barros, Rafael Rechtman
Universidade Estadual de Santa Cruz, Ilhéus - BA
P103 - REIMPLANTE DE ANTEBRAÇO: RELATO DE UM CASO
Alexander D. Nassif, Aluisio C. Marques, Lucas J. Guedes, Fabriccio D.
Silva
Hospital Universitário Risoleta Tolentino Neves - UFMG, Belo Horizonte - MG
Objetivos: Analisar o perfil dos mecanismos do trauma músculoesquelético dos pacientes atendidos no Serviço de Atendimento Móvel
de Urgência (SAMU) em Itabuna-BA.
Métodos: Estudo retrospectivo, descritivo de 2634 pacientes vítimas
de trauma de janeiro a dezembro de 2005, dentre os quais foram selecionados os 908 casos de trauma músculo-esquelético para a análise das
seguintes variáveis: sexo, faixa etária, mecanismo do trauma, tipo do
trauma, topografia da lesão e mês de maior incidência. Desenvolvido
cruzamentos entre as variáveis: faixa etária/tipo do trauma e sexo/tipo
do trauma. Os dados foram obtidos por meio de prontuários, coletados
no banco de dados do SAMU.
Resultados: Houve um predomínio de pacientes do sexo masculino
(649 – 71,5%), na faixa etária 20 a 59 anos (485 – 53,4%). Quanto ao
mecanismo do trauma o mais incidente foi o penetrante (266 – 29,3%)
e o tipo do trauma foi a queda (244 – 26,9%). Quanto à topografia,
maior acometimento de membros inferiores (442 – 48,7%) e o mês de
maior incidência foi agosto (98 – 10,8%). A queda predominou em
todas as faixas etárias como principal tipo do trauma. Houve predomínio de queda tanto no sexo masculino (154 – 23,7%) quanto no feminino (89 – 35%).
Conclusões: Este estudo demonstra que a queda predomina como principal tipo do trauma em todas as faixas etárias e em ambos os sexos.
Sendo assim, pode-se concluir que os pacientes vítimas deste tipo de
Objetivos: Amputações traumáticas de membros acarretam grandes
perdas funcionais e sociais aos pacientes. As indicações para reimplantes
restringem-se a pacientes em boas condições clinicas. O tratamento é
complexo, envolve equipes multidisciplinares e visa obter um bom
resultado funcional.
Métodos: Relato de um caso de paciente vítima de amputação parcial
de antebraço direito por serra elétrica.
Resultados: Relato do caso: paciente de 27 anos, sexo masculino, previamente hígido, deu entrada na sala de emergência 60 minutos após
ter cortado, acidentalmente, o antebraço direito com uma serra elétrica. Apresentava um ferimento corto contuso extenso e profundo nas
faces medial, anterior e lateral do antebraço direito. Houve lesão de
toda musculatura flexora do antebraço; artéria e veia radial e ulnar;
nervo radial, mediano e ulnar, além de fratura de rádio e ulna. O
membro ficou preso pela musculatura extensora e pele posterior do
antebraço. Queixava-se de dor local. Sem alterações ao exame do
tórax e aparelho respiratório. Estável hemodinamicamente. Sem déficits
neurológicos. Foi encaminhado ao bloco cirúrgico e submetido inicialmente à fixação das fraturas pela equipe de ortopedia. Em seguida foi
realizada, pela equipe de cirurgia vascular, arteriorrafia radial e ulnar
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Supl. n° 1
P106 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DA LESÃO DE
SUBCLÁVIA
Simone Vargas Bento, Domingos André Fernandes Drumo, André
Rossetti Portela, Ricardo Costa Val, Cristiane Tavares Ferreira, Daniella
Viesse Roth
Hospital João XXIII, Belo Horizonte - MG
com interposição de veia basílica, devido à impossibilidade de
anastomose término-terminal. A equipe de cirurgia plástica realizou
neurorrafia radial, mediana e ulnar, além de miorrafias. A evolução do
caso foi favorável.
Conclusões: Reimplantes de membros são dispendiosos e o período de
recuperação é longo. Resultados funcionais cada vez mais satisfatórios
e a reintegração dos pacientes ao seu meio social têm tornado imperativa a tentativa de reimplante quando o paciente apresenta boas condições clínicas, a despeito do mecanismo de trauma ou da extensão da
lesão.
Objetivos: Relatar a possibilidade de tratamento endoluminal em lesão
da artéria subclávia.
Métodos: Paciente 36 anos, sexo feminino, admitida no HPS - João
XXIII com lesão penetrante por arma branca supraclavicular esquerda.
No pré-hospitalar foi drenado o tórax e reanimada volemicamente.
Ao exame físico estava com a via aérea pérvia, eupneica, FC = 90bpm,
PA = 100 X 60mmHg, diminuição do pulso no membro superior e sem
sangramento pelo orifício supra clavicular. Angio-TC demonstrou lesão parcial com escape de contraste.
Resultados: Realizado tratamento endoluminal, apresentou evolução
favorável, tendo como complicação o empiema pleural tratado com
antibioticoterapia e drenagem torácica.
Conclusões: A morbidade e mortalidade nas lesões dos vasos subclávios
pode chegar a 66% se incluídas as mortes no local. Nos pacientes
instáveis o reparo cirúrgico se impõe. Entretanto o tratamento
endovascular deve ser encorajado nos pacientes estáveis e sem sinais
de isquemia do membro superior, visto a baixa morbidade e mortalidade se comparado ao tratamento cirúrgico.
P104 - OPÇÃO TÉCNICA ESPECIAL EM LESÃO VENOSA
TRAUMÁTICA DE MEMBRO INFERIOR
Angélica Baptista Segóvia, Rodrigo Andrade Vaz de Melo, Renato Castelo Branco, Gustavo Petorossi Solano
Serviço de Cirurgia Vascular, Hospital Universitário Antônio Pedro,
Universidade Federal Fluminense, Niterói - RJ
Objetivos: Discutir opção técnica no tratamento de lesões traumáticas
venosas complexas de membro inferior, através de relato de caso e
revisão bibliográfica.
Métodos: Relato de caso ocorrido no Hospital Universitário Antônio
Pedro em paciente vítima de trauma por projétil de arma de fogo com
lesão extensa de veia femoral superficial e condição hemodinâmica
satisfatória. Paciente foi submetido a correção da lesão através de
interposição de enxerto especial (duplicação de veia safena).
Resultados: A evolução do caso descrito foi satisfatória corroborando
com descrições da literatura, demonstrando a possibilidade viável da
utilização de enxertos especiais em lesões venosas complexas de membro inferior com estado hemodinâmico preservado.
Conclusões: A confecção de enxertos especiais (duplicação venosa e
enxertos espiralados) em lesões vasculares traumáticas complexas é
uma opção apresentada esporadicamente na literatura, entretanto,
apresenta-se como importante arma técnica em pacientes estáveis,
com resultados satisfatórios como o caso descrito.
P107 - ÊMBOLO BALÍSTICO VENOSO - RELATO DE CASO
Marina B. Mourão, Frederico Dallis, Paula Martins, Aluízio C. Ribeiro
Jr., Túlio P. Navarro, Kelly Cristine L. R. Buzatti
Hospital Universitário Risoleta Tolentino Neves, Belo Horizonte MG
Objetivos: Relatar caso de trauma torácico penetrante que resultou em
êmbolo balístico venoso.
Métodos: Descrição de caso clínico atendido no Pronto Socorro do
Hospital Universitário Risoleta Tolentino Neves.
Resultados: Sexo masculino, 30 anos, vítima de trauma torácico por
arma de fogo em junho/2008. Ao exame inicial paciente apresentava
sinais de choque e redução do murmúrio vesicular bilateral. Identificados três orifícios em tórax: paravertebral direito, paravertebral esquerdo e linha axilar posterior esquerda. Realizado intubação orotraquel,
drenagem torácica bilateral e reposição volêmica. Após estabilização
inicial, paciente foi conduzido à tomografia computadorizada que evidenciou um projétil em ápice cardíaco. À janela pericárdica subxifoideana
observou-se projétil palpável em ápice do ventrículo direito, não sendo encontrado sangue no saco pericárdico. Paciente foi submetido a
esternotomia mediana que identificou: dois orifícios em ápice da pleura
parietal direita, dois orifícios em lobo superior do pulmão direito,
ausência de lesão externa do miocárdio. Durante o procedimento observou-se o deslocamento do projétil, não sendo mais possível sua
palpação. Radiografia no peroperatório sugeriu migração para veia
cava retro-hepática. Encaminhado paciente à terapia intensiva com
programação de abordagem endovascular, realizada após 10 dias, com
retirada do projétil de veia ilíaca interna direita.
Conclusões: Embolia venosa por projétil de arma de fogo é uma
evento raro e o tratamento endovascular consiste na abordagem
mais segura.
P105 - EROSÃO DO TRONCO BRÁQUIOCEFÁLICO POR
CÂNULA DE TRAQUEOSTOMIA
Eliseu F. P. Barros, Helio M. Vieira Jr., Paula de C. Gianasi, Domingos
André. F. Drumond, Michael P. Fernandes
Hospital João XXIII, Belo Horizonte - MG
Objetivos: Relatar um caso de erosão do tronco braquiocefálico (TBC)
em um paciente internado em unidade de terapia intensiva,
traqueostomizado, sob ventilação mecânica. Apresentar seu curso clínico desfavorável, buscando identificar fatores facilitadores para o
diagnóstico e manejo desta lesão. Pressão excessiva do cuff, infecção,
mal posicionamento da traqueostomia e variações anatômicas podem
estar relacionadas a esta entidade.
Métodos: Relato de caso baseado em revisão de prontuário do paciente
atendido pela equipe, e revisão da literatura buscando artigos redigidos
na língua portuguesa e inglesa com as palavras-chave “lesão de artéria
inominada e traqueostomia”, além de pesquisa em livros textos de
cirurgia.
Resultados: Após identificação do sangramento pelo traqueostoma
foram realizadas manobras para interrupção do sangramento no box
da terapia intensiva, e o paciente foi encaminhado ao bloco cirúrgico.
Foi realizada esternotomia com reparo das estruturas vasculares e reconstrução da traquéia que se encontrava com paredes adelgaçadas e
friáveis. Aparentemente o traqueostoma estava bem posicionado. Após
ressuscitação volêmica agressiva durante o procedimento, o paciente
foi encaminhado a terapia intensiva porém faleceu precocemente por
incapacidade de ventilação.
Conclusões: A hemorragia tardia originada da ruptura de um grande
vaso é uma complicação rara da traqueostomia. Lesões arteriais ocorrem em 0,7% dos casos documentados. Apesar de raro, deve-se dar
atenção a esta ocorrência por se tratar de uma complicação de alta
letalidade.
P108 - LESÃO DE ARTÉRIA SUBCLÁVIA CAUSADA POR TRAUMA PENETRANTE
Luis Gustavo C. Romagnolo, Renato de M. Tauil, Rodrigo P. Benedetti,
Sandro Eurico Ferrielo, Anna Karina P. Sarpe, João Ebram Neto
Hospital Regional do Vale do Paraíba, Taubaté - SP
Objetivos: Caso de trauma penetrante em adulto com lesão vascular
acometendo a artéria subclávia esquerda, onde se busca demonstrar os
métodos utilizados para o diagnóstico e a conduta terapêutica adotada.
Métodos: Paciente, 32 anos, masculino, vitima de ferimento por arma
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Métodos: Trata-se de um estudo experimental com amostra de conveniência, composta por 7 pacientes com idade média de 43 anos (± 20
anos), oriundos da Clínica Escola Santa Edwiges APAE / CEST. Os dados
obtidos através da Escala Visual Analógica (EVA) e da Escala Funcional
“University of Califórnia at Los Angeles” - UCLA, foram analisados
por meio do Teste T pareado utilizando-se o programa BioEstat 3.0.
Resultados: Todos os indivíduos apresentaram o membro superior direito como dominante e queixa de dor no ombro de caráter evolutivo,
piorando aos esforços, porém, a dor noturna esteve presente em apenas 57% (n=4) dos pacientes. O tempo de sintomatologia variou de
180 dias a 360 ias, com média de 1800 dias. Na avaliação inicial,
verificou-se índices ínimos de 2 (dor leve) e máximos de 9 (dor intensa), com mediana de ,5 (dor moderada) e que 62% (n=4) indivíduos
classificavam-se como pobre” e 38% (n=3) dos indivíduos como “razoável” pelos dados do ore máximo de funcionalidade da Escala Funcional da UCLA. Na valiação final, obteve-se índices mínimos de 0
(nenhuma dor) e Maximos de 3 (dor leve), com mediana de 1 (dor
leve) e verificou-se que 72% (n=5) dos indivíduos classificaram-se
como “bom”, 14% (n=1) dos indivíduos como “excelente” e os 14%
(n=1) restantes como “razoável”. Houve melhora estatisticamente
significante (p< 0,05) para os componentes de dor, função, força de
flexão anterior e satisfação do paciente, sendo o componente de flexão
ativa o único que apresentou insignificância (p> 0,05).
Conclusões: A intervenção fisioterapêutica realizada reduz a intensidade da dor e aumenta a funcionalidade do ombro de indivíduos portadores de síndrome do impacto.
de fogo, trazido pelo resgate sem colar cervical e com prancha longa.
Realizado protocolo do ATLS, notando-se à ausculta pulmonar diminuição do murmúrio vesicular à esquerda, Pressão arterial 110x70mmHg,
freqüência cardíaca 108 bpm e a presença de um ferimento causado por
arma de fogo em ombro esquerdo, com projétil alojado em região
escapular esquerda, com hematoma axilar extenso à esquerda e ausência de pulso em membro superior esquerdo.
Resultados: Foi realizada drenagem pleural à esquerda e solicitada a
avaliação da equipe de cirurgia vascular, que indicou exploração cirúrgica, sendo realizada uma incisão subclavicular esquerda. A cirurgia teve
duração de 4 horas e 20 minutos, apresentando como achado intraoperatório uma lesão acometendo a camada íntima da artéria subclávia
esquerda, foi realizado enxerto com veia safena magna.
Conclusões: A lesão da artéria subclávia é rara, ocorrendo em aproximadamente 3% das lesões penetrantes do pescoço. Esta lesão
apresenta alto potencial de sangramento, além da possibilidade de
formação de pseudo-aneurisma, que pode se expandir gradualmente
com perigo de compressão das estruturas nervosas adjacentes. A
abordagem cirúrgica representa a primeira opção de tratamento
para pacientes instáveis hemodinamicamente, porém apresenta
acesso difícil e mortalidade elevada, além de risco vascular e nervoso devido à proximidade anatômica da artéria subclávia, plexo
braquial e clavícula.
P109 - AVALIAÇÃO E PLANO DE TRATAMENTO NA LESÃO
TRAUMÁTICA DO PLEXO BRAQUIAL
Álvaro Bruno B. S. de Castro, Fernanda da Silva Corrêa, Guilherme
Carneiro Aguiar, Aline Quiñonez S. Castanho, Monique Pereira Rego
Muniz, Laura Rosa Carvalho Dias
Clínica Escola Santa Edwiges APAE / CEST, São Luís - MA
P111 - ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES QUEIMADOS INTERNADOS NO HOSPITAL GERAL LUIZ VIANA
FILHO, ILHÉUS,
Gustavo Santana Bahia da Silva, Rafael Rechtman, Irany Santana
Salomão, Ana Carolina Gonçalves Corneau, Matheus Ijino Santan,
Alfredo Simionato Moreira
Liga Acadêmica do Trauma da Universidade Estadual de Santa Cruz,
Ilhéus - BA
Objetivos: Oferecer aos médicos e fisioterapeutas as informações necessárias para a avaliação do plexo braquial e a elaboração de um
programa de reabilitação fisioterapêutico que vise obter o máximo de
independência física e psicológica do paciente.
Métodos: Avaliou-se um paciente portador de lesão do plexo braquial
entre C7 e T1, há menos de um ano, não submetido a procedimento
cirúrgico e que apresentava ausência completa dos movimentos e sensibilidade em todo membro superior esquerdo. Houve avaliação neurológica para se confirmar o acometimento de raízes nervosas e as demais seqüelas da lesão. Em seguida, foi elaborado um plano de tratamento fisioterapêutico com posterior aplicação.
Resultados: Apesar da ressonância magnética (RNM) ter detectado
lesão ao nível das raízes de C7-T1, na avaliação detalhada dos territórios sensitivos específicos dos dermátomos das raízes nervosas, constatou-se a ausência de sensibilidade profunda e superficial no trajeto de
C5-T1. Porém, a RNM foi aplicada logo após a lesão (fase aguda) e
essa avaliação de dermátomos foi realizada somente após 4 meses
(fase subaguda), o que explica que um possível edema comprimiu as
raízes de C5 e C6 estendendo a lesão, ou ocorreu uma degeneração
proximal à lesão. Na avaliação, verificou-se a extensão da lesão (C5T1) e com a aplicabilidade do plano de tratamento obteve-se resultados preliminares satisfatórios.
Conclusões: A avaliação neurológica assume um papel de extrema relevância dentro da lesão de plexo braquial, direcionando seu plano de
tratamento e atendendo as necessidades do paciente.
Objetivos: Analisar as características epidemiológicas dos acidentes
por queimaduras de pacientes internados em uma unidade de tratamento de queimados (UTQ).
Métodos: Estudo retrospectivo, descritivo, de 114 pacientes no período de junho de 2001 a julho de 2004. Foram analisadas as seguintes
variáveis: sexo, idade, procedência, área corporal atingida, profundidade, superfície corporal, complexidade, agente causador, circunstância, época do ano e média de permanência na UTQ.
Resultados: Houve predomínio do sexo masculino (59,6%), na faixa
etária de 0 a 9 anos de idade (47,4%). A maioria dos pacientes é
procedente do município de Ilhéus (59,6%). A média da superfície
corporal atingida foi de 24,15%, tendo sido o tronco (33%) e os
membros superiores (27%) as áreas corporais mais atingidas. As lesões
por queimaduras de segundo grau foram as mais freqüentes (55%),
seguidas pelas lesões de primeiro grau (29,8%) e pelas lesões de terceiro grau (15,2%). Com relação à complexidade, 70,1% dos pacientes
foram classificados como grande queimado, 24,6% como médio queimado e 5,3% como pequeno queimado. A maioria dos pacientes (78,9%)
permaneceu internada na UTQ por um período de 0 a 21 dias. O
terceiro trimestre foi a época do ano com o maior percentual de
acidentes (31,6%). Os mais freqüentes agentes causadores de queimaduras foram os agentes térmicos (50,9%) e a circunstância mais comum foi o acidente doméstico (40,4%).
Conclusões: Os dados do presente estudo permitem uma análise
confiável das características epidemiológicas dos acidentes por queimadura na região, fornecendo subsídios para a elaboração de programas de prevenção.
P110 - ANÁLISE ÁLGICA E FUNCIONAL EM INDIVÍDUOS
PORTADORES DE SÍNDROME DO IMPACTO APÓS FISIOTERAPIA
Maryanne Miranda Matias, Álvaro Bruno B. S. de Castro, Fernanda da
Silva Corrêa, Monique Pereira Rêgo Muniz, Laura Rosa Carvalho Dias,
Guilherme Carneiro Aguiar
Clínica Escola Santa Edwiges APAE / CEST, São Luís - MA
P112 - TRAUMA TÉRMICO NA ÁREA INDUSTRIAL
Claudenice Ferreira dos Santos, Giovani de Santana Fraga, Henrique
Mendonça Neto, Valdemir Hosanah Lago Ribeiro, Jonas Souza Flores
DOW Química, Salvador - BA
Objetivos: Analisar o aspecto álgico e funcional em pacientes portadores desta síndrome, submetidos a um programa de intervenção
fisioterapêutica.
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Supl. n° 1
P114 - ELETROCUSSÃO COM TRAUMA RENAL ELÉTRICO
DIRETO
Luís Fernando Ungarelli, Sandro Scarpelini, Jayme Farina Jr.
Unidade de Queimados da Unidade de Emergência - HCFMRP - USP Ribeirão Preto, Ribeirão Preto - SP
Objetivos: Relato de experiência de simulado de emergência na área
industrial, com objetivo de fomentar a discussão em relação ao acidente de trabalho, conscientização dos funcionários, promovendo a
interdisciplinaridade das equipes, reduzir o tempo de resposta ao acidentado com aprimoramento das técnicas de resgate.
Métodos: Realização do simulado na área industrial envolvendo
funcionários. Foi efetuado um check-list dos procedimentos que deveriam ser efetuados, discussão com os envolvidos pontuando os
aspectos de melhoria ao término com analise dos resultados e discussão.
Resultados: O funcionário ao manusear um dispositivo na caixa central
elétrica, recebeu uma descarga elétrica e caio, o segurança acionou a
brigada de resgate. A vitima havia sido maquiada previamente bem
como recebido orientações do comportamento que deveria ter durante
o evento. Quando os brigadistas adentraram ao local desligaram a
fonte da energia, mas não iniciaram imediatamente o atendimento,
aguardaram uma outra equipe para iniciarem o atendimento perdendo
preciosos cinco minutos antecedidos aos quinze minutos do
acionamento a chegada da equipe somados aos vinte minutos referente
ao tempo para estabilizarem a vitima e realizarem o transporte para
ambulância aos cuidados então da equipe de saúde, totalizando quarenta
minutos. Ficando claro a necessidade de intensificar os treinamentos
com objetivo de sincronizar as ações no atendimento a fim de diminuir
o tempo de resposta.
Conclusões: O trauma é a terceira causa global de morte e a primeira
na faixa etária dos 5 aos 40 anos de idade em todo o mundo (PHTLS,
2007). O Brasil compartilha desses mesmos índices, sendo as queimaduras á oitava causa de mortalidade relacionada ao trauma (OMS,
2000). Os acidentes de trabalho representam um importante fator
que honera o sistema previdenciário, a empresa e principalmente a
sociedade. Uma forma eficiente de combater esses desvios na empresa é investindo em treinamentos, capacitação profissional e equipamentos.
Objetivos: As queimaduras elétricas em crianças menores ocorrem principalmente nos lares com o manuseio de fios elétricos. Já as queimaduras elétricas por alta voltagem atingem crianças maiores e são mais
raras, com a possibilidade de lesões viscerais. Objetivamos descrever o
caso de queimadura elétrica por alta voltagem isolada com lesão renal
em um paciente de oito anos.
Métodos: Relato da evolução clínica e revisão da literatura específica.
Resultados: Na admissão, o paciente estava clinicamente bem, com
freqüência cardíaca de 110bpm, pressão arterial de 126x70mmHg e
3% de superfície corporal queimada, com áreas de 2º e 3º graus no
tronco, região inguinal, coxas e pernas. Não havia história de queda,
perda de consciência ou trauma contuso. Sua urina era avermelhada,
com diagnóstico presuntivo de mioglobinúria por rabdomiólise. Exames bioquímicos se mostraram normais. A hemoglobina e hematócrito
estavam em 11,9g/dl e 35%. Após quinze horas da admissão, evoluiu
com dor abdominal intensa e taquicardia, 145 bpm. A hemoglobina e
hematócrito apresentaram queda acentuada para 3,7g/dl e 12,5%. O
ultra-som abdominal demonstrou hematoma perirenal à direita, sendo
confirmado trauma renal grau IV por tomografia. Optou-se pelo tratamento conservador da lesão renal. O paciente evoluiu bem. Seu seguimento até 20 meses após a alta não evidenciou seqüelas funcionais
renais.
Conclusões: Queimadura elétrica renal é rara, mas seu diagnóstico deve
ser considerado na presença de urina avermelhada. Nessa condição, as
equipes médicas no setor de emergência devem estar aptas à realização
do diagnóstico precoce, sendo importante a avaliação abdominal com
exames de imagem.
P113 - PROCESSO DE CUIDAR DA CRIANÇA QUEIMADA:
VIVÊNCIA DE FAMILIARES
Milla Chianca Gomes Varela, Josilene de Melo Buriti Vascon, Ivanilda
Lacerda Pedrosa, Iolanda Bezerra da Costa Santo
Disciplinas Enfermagem em UTI e Enfermagem em Emergência da
ETS/CCS/UFPB, João Pessoa - PB
P115 - QUEIMADURA – PREVENÇÃO E TRATAMENTO INICIAL COMO FERRAMENTA DA REDUÇÃO DOS CUSTOS DA
SAÚDE PÚBLICA
Deusdedit Brandão Neto, Cinthia Ferreira da Silva, Danielly Souza
Carvalho, Fernando Medeiros Felippe, André Pantaroto, Milena Rocha Peixoto
Universidade Severino Sombra, Vassouras - SP
Objetivos: Os objetivos da pesquisa foram identificar os primeiros
cuidados prestados à criança no momento em que ocorreu a queimadura e descrever a participação dos familiares no cuidado a esta criança
durante a hospitalização.
Métodos: Trata-se de um estudo exploratório-descritivo realizado com
os familiares das crianças hospitalizadas na Unidade de Tratamento de
Queimados do Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto
Lucena, localizado no município de João Pessoa - PB. A coleta de
dados foi realizada no período de fevereiro e março de 2008, através de
entrevista semi-estruturada, sendo a amostra constituída por 10 sujeitos. O achado quantitativo contemplou a caracterização dos sujeitos
através da análise dos valores absolutos e percentuais e os dados qualitativos foram analisados através da técnica de Discurso do Sujeito
Coletivo (DSC).
Resultados: Os resultados mostraram que os agentes térmicos foram os
maiores causadores das queimaduras nas crianças, para a ocorrência das
quais foi relacionada a falta de previsibilidade das possíveis conseqüências de uma atitude de descuido que resultaria no acidente. Dentre as
atitudes adotadas pelos familiares diante do acidente destaca-se molhar
com água gelada, usar pomadas, clara de ovo e pasta d’água. A pesquisa
revelou que as mães consideram a experiência de cuidar da criança
como negativa, por estarem distantes do meio familiar e social e estar
vivenciando o sofrimento da criança.
Conclusões: Fica evidente no estudo, a necessidade de realização de
medidas educativas referentes à prevenção das queimaduras e medidas
iniciais a serem adotadas, que poderão contribuir para diminuir os
elevados índices e complicações destas.
Objetivos: Analisar a efetividade dos métodos didáticos no ensino de
primeiros socorros e da prevenção dos acidentes com queimaduras
para os alunos do ensino médio das redes pública e privada de ensino da
cidade de Vassouras, estado do Rio de Janeiro, visando redução de
custos para a saúde pública.
Métodos: Os alunos participantes foram argüidos por meio de questionário, que foi aprovado pelo Conselho de Ética da Universidade Severino
Sombra, sobre quesitos básicos do Atendimento Pré-Hospitalar e da
prevenção de acidentes com queimaduras. Em seguida foi apresentada
palestra informativa e foram entregues panfletos educativos. Uma vez
apresentada a palestra, os alunos responderam novamente aos questionários com a finalidade de avaliar o seu aprendizado com o uso desse
método de propagação de conhecimento.
Resultados: Baseado na análise estatística dos questionários utilizados antes e após as palestras ministradas, pôde-se encontrar que a
população estudantil não possuía conhecimentos sólidos sobre as
técnicas de prevenção e primeiros socorros, e tiveram um aproveitamento cerca de 17% maior no pós-teste em relação ao pré-teste.
Demonstrando a viabilidade de trazer conhecimentos à população
por esse método.
Conclusões: Ficou evidenciado que o ensino de primeiros socorros e
prevenção pode se configurar como uma importante ferramenta na
melhoria do prognóstico dos acidentados, na redução da quantidade
de acidentes e ainda na minimização dos custos para o sistema de
saúde.
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Vol. 35
Supl. n° 1
Rev. Col. Bras. Cir.
Novembro, 2008
Conclusões: As fraturas de anel pélvico associadas a da diáfise do fêmur
possuem alta morbidade; porém quando tratadas de forma adequada
podem evoluir de forma benigna.
P116 - EDUCAÇÃO PERMANENTE EM EMERGÊNCIAS E PREVENÇÃO DE COMPLICAÇÕES NO GRANDE QUEIMADO:
RELATO DE CASO
Virginia Cunha de Almeida
Unidade de Queimados - Hospital Regional da Asa Norte, Brasília - DF
P118 - RELATO DE CASO: TRAUMA PÉLVICO DECORRENTE
DE ACIDENTE COM TRATOR
Daniel Hirochi Sukeda, Guttiere Martins, José Ademar Baldim, Luciana
Letico Calicchio Capel, Marcelo Augusto Salomão, Cláudia Christina
Delgado Leite
Hospital Universitário Alzira Velano, UNIFENAS, Alfenas - MG
Objetivos: Relacionar o potencial impacto provocado pelo atendimento inicial recebido por um paciente grande queimado na sua condição clínica e da área queimada. E ressaltar a importância da educação
permanente dos profissionais de saúde no tratamento emergencial de
queimaduras graves.
Métodos: Observação e coleta de dados (informações contidas no prontuário e as relatadas pelo próprio paciente), por meio de um relato de
caso, das condições clínicas e da área queimada da vítima em questão.
Pautando-se também, a pesquisa em artigos especializados.
Resultados: O paciente foi vítima de queimadura de 3º grau em 15% no
membro inferior esquerdo e 2º grau em 1% do membro inferior direito,
por chama, em ambiente fechado, no interior do Piauí. Chegou ao
nosso serviço aproximadamente 26 horas após o acidente, em uma
ambulância sem o suporte adequado e nenhum relato escrito dos procedimentos lá realizados. Aqui foram realizados todos procedimentos
padronizados, inclusive os iniciais, escarotomia e ressuscitação hídrica.
A possibilidade de amputação do membro foi descartada após a avaliação da equipe. O paciente permanece internado na Unidade de Queimados, em boas condições clínicas, sendo que a ferida foi enxertada e
restando apenas a exposição óssea da tíbia.
Conclusões: Caso este paciente tivesse recebido o atendimento inicial
esperado na sua cidade de origem, os riscos de complicações poderiam
ser menores. Atualmente, existem protocolos padronizados de assistência às vítimas de queimaduras graves, os quais otimizam o tratamento por elas recebido, principalmente na fase aguda. Diminuindo
assim, as taxas de morbimortalidade deste perfil de paciente. É dever
dos profissionais e instituições de saúde, buscarem meios para que a
educação permanente faça parte de suas rotinas.
Objetivos: Relatar um caso de um paciente vítima de queda de um
trator com a mesma passando sobre a sua pelve.
Métodos: A fratura pélvica do ponto de vista diagnóstico e terapêutico,
constitui 3% do total de fraturas do esqueleto, e vem aumentando sua
incidência nos últimos anos, sendo citada como causa primária de
morte em vítimas de traumas múltiplos.
Resultados: Paciente, 35 anos, sexo masculino, foi encaminhado ao
HUAV após cair de um trator com a mesma passando sobre a sua pelve.
À admissão encontrava-se consciente, SO2: 74%, hipotenso e
taquicárdico.Apresentava lesão lascerante em região inguinal direita,
períneo com avulsão muscular, fratura em livro aberto da bacia e
contusões e escoriações generalizadas. Foi realizado laparotomia exploradora onde foi detectado lesões da veia ilíaca interna esquerda, da
bexiga e da próstata. Foram realizadas ligadura da veia ilíaca interna
esquerda, cateterização e cauterização de drenagens ureterais, rafia
vesical em 2 planos, rafia prostática, ligadura dos vasos dorsais do
pênis, redução e fixação da luxação da sínfise púbica, colostomia em
alça com o sigmóide, rafia retal em 2 planos, refixação da musculatura
retal no pube, cistostomia à esquerda e reconstrução da parede abdominal, inguinal e escrotal. Durante o ato cirúrgico o paciente permaneceu
em choque (PA: 50X00 mmHg), foram infundidos 7000 ml de Ringer
lactato, 3000 ml de Soro fisiológico 0,9%, recebeu 4 bolsas de sangue,
2 bolsas de plasma e 7 bolsas de plaquetas. Foi levado imediatamente
ao CTI, permanecendo durante 19 dias estável hemodinamicamente,
com boa resposta aos antibióticos e cicatrização satisfatória das feridas cirúrgicas.
Conclusões: A hemorragia pode ser significante resultando em choque
de Classe II a IV. O trauma pélvico com fratura de bacia é freqüentemente
associado a lesões de vísceras intrapélvicas. As disjunções da articulação sacro-ilíaca podem estar associadas a contusões e perfurações do
reto (6% dos casos), lesões de uretra (4%), lesões de vasos pélvicos e
lombares (2%).
P117 - PROGNÓSTICO E CONDUTAS NA ASSOCIAÇÃO DA
FRATURA TRAUMÁTICA DE ANEL PÉLVICO E DIÁFISE DE
FÊMUR EM PACIENTE PEDIÁTRICO
Lucas C. Petersen, Antônio F.R. Filho, André V. Bigolin, Luiz G. Lenzi,
Leandro D. Gomes, Antônio F. Ruaro
Liga do Trauma - ULBRA, Canoas - RS
Objetivos: Relatar caso da associação de fratura diafisária de fêmur e
disjunção do anel pélvico em paciente pediátrico poli traumatizado,
vítimas de trauma de alta energia.
Métodos: Paciente de 11 anos de idade, feminino, vítima de colisão de
automóvel versus motocicleta, estando paciente na moto. Ao chegar
ao pronto socorro, estava em estado de choque hipovolêmico. Apresentava fratura exposta do fêmur esquerdo (classificação de GustiloAnderson tipo 3-B, com grande contaminação: grama, areia,
fragmentos de madeira) e fratura da pelve (disjunção da sínfise púbica
e fratura-disjunção sacro-ilíaca esquerda). Após a estabilização clínica
com transfusão de dois concentrados de hemácias a paciente foi encaminhada ao bloco cirúrgico, onde a primeira medida foi a estabilização
da bacia com fixador externo (tipo tubular) com o objetivo de estancar
o sangramento interno. Seqüêncialmente, em regime de urgência, fez o
tratamento clássico da fratura exposta do fêmur com irrigação abundante do ferimento, desbridamento, inspeção minuciosa da cavidade,
estabilização com fixador externo (pela menor possibilidade de infecção) e antibioticoterapia.
Resultados: Paciente evolui bem, com retirada do fixador externo
tubular da pelve em seis semanas já apresentando estabilidade neste
nível. Entretanto, com relação à fratura exposta do fêmur, ao redor de
três meses por não apresentar calo ósseo e pelo desconforto do fixador
externo, a paciente foi submetida a nova cirurgia, com a retirada do
fixador externo e nova estabilização, agora com hastes flexíveis de
titânio, tendo na encadeamento em 90 dias evoluído para a consolidação da fratura.
P119 - EMBOLIZACAO ARTERIAL NO TRAUMA PÉLVICO
Simone Vargas Bento, Domingos André Fernandes Drumond, Ricardo
Costa Val, Bernardo Nalon P Rivello, Rodrigo Marques de Oliveira,
Helio Cesar Cardoso Junior
Hospital João XXIII, Belo Horizonte, Minas Gerais - MG
Objetivos: Relatar a experiência do tratamento endovascular em um
caso de trauma pélvico com sangramento arterial.
Métodos: Paciente 25 anos, sexo masculino, vítima de colisão moto /
carro sendo atendido no Hospital João XXIII. Apresentava estabilidade cardio-respiratoria a admissão. Paciente encaminhado à propedêutica
sendo submetido ao FAST com evidências de liquido livre e em seguida
sendo realizada tomografia que evidenciou lesão das artérias ilíacas
internas. Paciente foi submetido à embolização das artérias ilíacas
internas bilateralmente com Gelfoam e apresentou uma recuperação
favorável sem complicações relacionadas ao tratamento da lesão arterial.
Resultados: Houve controle do sangramento com recuperação favorável.
Conclusões: O sangramento arterial é o principal problema associado
ao trauma pélvico, com elevados índices de mortalidade (36-54%). A
detecção de extravazamento de contraste evidenciado pela tomografia
(sensibilidade 80% e especificidade 98%) permite o diagnóstico precoce dessas lesões arteriais e uma rápida abordagem terapêutica. A
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com a gravidade observamos que: dos pacientes com RTS = 6, 40,2%
chegaram com o SAMU básico; 11,6% com o SAMU avançado; 28,3%
com ambulância básica; 3,3% com ambulância avançada; 13,0% em
veículo próprio e 3,3% por outros meios. Em relação aos pacientes
com RTS < 6 tivemos que: 13,3% chegaram com o SAMU básico;
26,7% com o SAMU avançado e 60% com ambulância básica. (p<0,05)
Conclusões: Concluímos que há necessidade de melhor direcionamento
dos recursos do SAMU para vítimas mais graves e para o interior do
estado, procedência da maioria das vítimas graves que chegaram em
ambulância básica.
embolização arterial, como um dos principais métodos nesses casos,
tem sido a primeira escolha de tratamento, com índices de resolutividade
de 80-100% e de complicações menores que 5%.
P120 - FATOR VIIA RECOMBINANTE PARA CONTROLE DE
SANGRAMENTO MACIÇO EM UM PACIENTE PEDIÁTRICO:
RELATO DE CASO
Monica A. Teixeira-Cintra, Marcelo J. Junqueira, Ana Paula C. Carlotti,
Andrea A. Garcia, Jayme Farina Jr., Sandro Scarpelini
Unidade de Emergência - HCFMRP - USP - Ribeirão Preto, Ribeirão
Preto - SP
P122 - ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE OS MECANISMOS
DE TRAUMA, AS LESÕES E O PERFIL DAS VÍTIMAS, EM UMA
RODOVIA
Ruy Fernando K. C. da Silva, Pedro Henrique Lambach Caron, Mônica
O Dall‘Oglio Poletti, Odirlei João Titon, Rodrigo Moreira da Cunha
Lima, André Luis David
Liga do Trauma do Hospital e Maternidade Angelina Caron, Campina
Grande do Sul - PR
Objetivos: Introdução: cerca de 40% da mortalidade no trauma é atribuída ao sangramento. O uso do fator Viia recombinante (RFVIIA) em
casos de trauma tem sido difundido no mundo para o tratamento da
coagulopatia pós-trauma, contudo sem evidência científica definitiva.
Objetivo: descrever um caso de trauma pélvico aberto com instabilidade hemodinâmica e coagulopatia grave tratado com rFVIIa, após falha
do tratamento convencional.
Métodos: Método: relato da evolução clínica e revisão da literatura
específica.
Resultados: Relato do caso: criança com 7 anos, atropelada por ônibus
com esmagamento pélvico. Na admissão: instável, com fratura pélvica
em livro aberto e exposição óssea, evisceração e avulsão na região
perianal. Abordado pelo ATLS®, foi submetido à fixação externa do
quadril, laparotomia, rafia diafragmática, cistostomia e “packing” da
região perianal. Na CTI manteve sangramento intenso sendo submetido à arteriografia e embolização sem melhora. Após 44h da admissão
havia recebido 9.190 ml de hemocomponentes (6 volemias) e 10
litros de cristalóides, mantendo-se ainda instável apesar do uso de
aminas vasoativas, INR=1,84 e TTPa=51,1s. Neste momento recebeu
rFVIIa, 3 doses de 120ìg/kg, 6/6h. Na evolução houve correção do
coagulograma, estabilização hemodinâmica e recebeu mais 1.500ml de
hemocomponentes nas 40h seguintes. O paciente evoluiu bem, recebendo alta 2 meses após o episódio.
Conclusões: Conclusão: devemos ressaltar a importância dos distúrbios
de coagulação que ocorrerem após o trauma, os quais devem ser investigados e tratados agressivamente desde a chegada ao hospital. Embora
o uso do rFVIIa no trauma ainda esteja sob investigação, existe um
grande número de séries clínicas mostrando seus benefícios, o que o
torna uma possível opção terapêutica nos casos de coagulopatia grave,
refratária ao tratamento convencional.
Objetivos: O evento responsável pelo trauma possui relação direta
com a vulnerabilidade da região corporal acometida. Realizar uma
análise comparativa entre os principais mecanismos de trauma, a gravidade das vítimas e os principais ferimentos que proporcionaram.
Métodos: Estudo randomizado de 636 fichas de vítimas traumatizadas
atendidas pelo Serviço de Atendimento Local à Vida na Estrada nas
BR-116 e BR-376 em três trechos distintos, totalizando 223 km, e
posteriormente encaminhadas ao Serviço de Emergência do Hospital e
Maternidade Angelina Caron, no período de janeiro a dezembro de
2004. Foi realizada uma avaliação a partir dos ferimentos, Revised
Trauma Score e mecanismos de trauma, cujas variáveis foram expressas em porcentagens, e relacionadas.
Resultados: Dos 636 pacientes, 399 eram do sexo masculino e a idade
média de 32,5 anos + 15,2. Predominaram acidentes automobilísticos
com 94,4% dos traumas. Quanto ao tipo de acidente de trânsito: as
colisões prevaleceram com 48,78%, capotamentos 36,07%, atropelamentos 6,35%. O período diário das 16:00h às 20:00h correspondeu à
24,96% dos atendimentos. Nesta análise, prevaleceram vítimas com
RTS > 6 (95,5%), destacando-se as vítimas de atropelamento onde
5,88% obtiveram RTS < 2. A região corporal mais acometida foi a
craniana, principalmente em vítimas de atropelamentos e
capotamentos. Lesões faciais destacaram-se nas colisões. Nas vítimas
de quedas do veículo apresentaram similaridade entre lesões cranianas
e faciais.
Conclusões: Nestes trechos de rodovias federais prevaleceram como
mecanismos de trauma, as colisões por veículos automotores, e acometidas, principalmente, as regiões cranianas e faciais. A maioria das
vítimas sofreu ferimentos superficiais, decorrentes de traumas leves.
P121 - CORRELAÇÃO ENTRE O TIPO DE TRANSPORTE E A
GRAVIDADE DE PACIENTES POLITRAUMATIZADOS
Natalia Pontes Aires, Antonio Carlos C. U. Oliveira, Elaine Gomes R.
Vasconcelos, Larissa Pinto Soares, Daniella Rosa Mota M. Barboza,
Daniel Souza Lima
Liga de Trauma - CE, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza - CE
P123 - PROBABILIDADE DE SOBREVIDA: COMPARAÇÃO
DOS RESULTADOS DO TRAUMA AND INJURY SEVERITY
SCORE (TRISS) COM SUA NOVA VERSÃO (NTRISS)
Cristiane de Alencar Domingues, Regina Marcia Cardoso de Sousa,
Lilia Nogueira
Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, São Paulo - SP
Objetivos: Analisar a correlação entre tipo de transporte ao hospital e
gravidade das lesões dos pacientes politraumatizados atendidos em um
hospital terciário.
Métodos: Realizou-se estudo epidemiológico, prospectivo, transversal
e descritivo de 152 vítimas de trauma que deram entrada na emergência do hospital referência de Fortaleza no período de fevereiro a agosto de 2008, nos fins-de-semana (19:00h da sexta-feira as 7:00h da
segunda-feira). Os dados foram obtidos através de entrevista com o
próprio paciente ou acompanhante. Foi realizada uma avaliação a
partir dos itens modo de chegada ao hospital e Revised Trauma Score
(RTS), cujas variáveis foram expressas em porcentagens e
correlacionadas pelo teste T de Student .
Resultados: Dos 152 sujeitos incluídos no estudo, 56 chegaram ao
hospital com o SAMU básico(36,8%), 24 com o SAMU avançado(15,8%), 42 em ambulância básica(27,6%), 6 em ambulância avançada(3,9%), 18 em veículo particular(11,8%) e 5 por outros meios(3,3%). Em relação à gravidade, 86,1% apresentaram RTS = 6 e
13,9% RTS < 6. Ao correlacionarmos o meio de chagada ao hospital
Objetivos: Neste estudo, buscou-se verificar se a substituição do ISS
pelo NISS, no cálculo do TRISS (denominado NTRISS), melhora sua
estimação de sobrevida.
Métodos: Trata-se de pesquisa retrospectiva realizada em um centro
de trauma da cidade de São Paulo, pelo período de um ano. Para verificar o melhor indicador (TRISS ou NTRISS), para probabilidade de
sobrevida e o melhor ponto de corte, a curva ROC foi usada. Os
resultados foram confrontados com as mortes e sobrevidas observadas
para se identificar a fórmula mais acurada para o cálculo da probabilidade de sobrevida.
Resultados: Dos 533 pacientes, 61,9% eram jovens, e 80,5% do sexo
masculino. Houve predomínio dos acidentes de transporte (61,9%).
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lise de variância, considerando nível de significância de 95%.
Resultados: Em 721 pacientes analisados, 39 (5,4%) tinham registro
sobre a ocorrência de TVP, TEP ou UP. A freqüência de UP foi predominante nesse grupo, 37(95%). A ocorrência de outras complicações
foi registrada em 144 (20%) pacientes. Nos dois grupos de pacientes a
mortalidade, gravidade do trauma e tempo de internação foi superior
ao grupo sem complicações (p<0,0001).
Conclusões: A ocorrência de complicação em pacientes de trauma,
independente da idade, associou-se aos mais graves que permaneceram
mais tempo internados e tiveram mortalidade mais elevada.
Do total de pacientes, 42,2% necessitaram de internação em Unidade
de Terapia Intensiva. A taxa de sobrevida foi de 76,9%. Houve predomínio do escore de 9 a 15 (40,0%) para o ISS e de 16 a 24 (25,5%) para
o NISS. Probabilidade de sobrevida maior ou igual a 75,0% foi apresentada por 83,4% dos pacientes segundo o TRISS e por 78,4%, de acordo
com o NTRISS.
Conclusões: O TRISS superestimou a probabilidade de sobrevida dos
pacientes traumatizados quando comparado ao NTRISS. Houve diferença estatisticamente significativa entre a previsão de sobrevida pelo
TRISS e NTRISS, sendo este último mais assertivo para prever sobrevida
dos pacientes deste estudo.
P126 - ANÁLISE CRÍTICA DA TRIAGEM DE PACIENTES EM
HOSPITAL TERCIÁRIO DE ACORDO COM A GRAVIDADE
DAS LESÕES
Lucas Rocha Cavalcanti, Marza de Sousa Zaranza, Italo Silveira
Sampaio, Carla Antoniana F.de A. Vieira, Daniel Souza Lima
Liga de Trauma do Ceará, Fortaleza - CE
P124 - PERFIL DAS INTERNAÇÕES POR CAUSAS EXTERNAS
NO BRASIL DE 1998 A 2007
Nabil Muhd Khalil Musa, Sandra Honorato da Silva, Ubaldino da Rosa
Ferreira Filh, Roberto de Souza, Jeferson Cavalheiro Valter, Paula
Gibrant Cardoso
PUCPR, Curitiba - PR
Objetivos: O objetivo do presente trabalho é analisar a relação existente entra a gravidade das lesões apresentadas por pacientes que chegam a um hospital terciário de fortaleza com o tempo que o mesmo
leva para receber o primeiro atendimento médico.
Métodos: Os estudantes de medicina acompanharam passivamente a
chegada de 94 pacientes ao hospital terciário. Eram colhidos dados
acerca das lesões apresentadas pelas vítimas, sinais vitais, como pressão arterial sistólica, freqüência respiratória, além da Escala de Coma
de Glasgow, para que assim pudesse ser calculado o RTS (Revised Trauma Score). Utilizou-se dois intervalos de tempo como parâmetro,
sendo o primeiro até 10 minutos, e o segundo acima de 10 minutos. Os
valores do RTS considerados foram RTS maior ou igual a 6 e menor que
6. Quando menor o RTS maior a gravidade.
Resultados: Foram acompanhados 94 pacientes, dos quais 81 apresentaram RTS maior ou igual a 6, e 13 apresentaram RTS menor que 6. Do
primeiro grupo de pacientes, 67 foram atendidos até 10 minutos depois da chegada ao hospital e 14 foram atendidos após esse tempo. No
segundo grupo, mais grave, 12 pacientes foram atendidos em até 10
minutos, representando valor satisfatório.
Conclusões: De acordo com o resultado, notamos que 92% dos pacientes que chegam ao hospital com RTS menor que 6 são atendidos em um
tempo inferior ou igual a 10 minutos. A análise desses dados mostra
eficiência no atendimento de doentes, e para um paciente em estado
grave de saúde, o tempo de atendimento curto é essencial para sua
sobrevivência.
Objetivos: As causas externas têm atingido proporções quase epidêmicas no Brasil, com significativo impacto social, econômico, humano,
configurando um ônus para a nação. Os dados relativos às internações
hospitalares permitem uma visão essencial para a elaboração de estratégias de enfrentamento. Objetivo: Analisar o perfil das internações,
por causas externas no Brasil, no período de 1998 a 2007.
Métodos: Trata-se de um estudo longitudinal, descritivo, que utilizou
como fonte de informações, a base de dados do DATASUS. As variáveis selecionadas foram: número de internações, coeficiente de
internação por habitante, média de permanência, sexo, idade, CID /
grupo, custos e óbito, nas 5 regiões do Brasil.
Resultados: As internações variaram de 855.101 em 1998 a 1.124.812
em 2007, com um aumento de 31,54% e decorrentes de quedas, lesões
acidentais e acidentes de transportes, entre outros, com média de permanência entre 4,6 e 6 dias. Predominância em homens, na fase economicamente ativa, na faixa etária entre 15 e 39 anos. Dos 50 aos 69
anos, embora predominante em homens, observa-se diminuição da
diferença entre os sexos. Após os 70 anos o cenário inverte-se, acometendo mais as mulheres. Os valores gastos com internação variaram de
R$ 243.248.647,48 para R$ 661.608.371,53, correspondendo, em
relação ao total de gastos com internações, a 6,38% (1998) e 8,68%
(2007). O número de óbitos apresentou aumento de 39,54%.
Conclusões: Fica evidenciado, o grande desafio que se apresenta para
a saúde, tanto nos aspectos clínicos, quanto gerenciais e a necessidade urgente da adoção de estratégias de prevenção para alteração do
cenário.
P127 - ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS E ORGANIZACIONAIS
DE UM SERVIÇO DE URGÊNCIAS TRAUMÁTICAS
Ana Lídia C. Sajioro Azevedo, Lucieli Dias P. Chaves, Clarice Aparecida
Ferraz, Maria Fernanda Capeli
EERP - USP, Ribeirão Preto - SP
P125 - MORBIDADE HOSPITALAR EM TRAUMA: ANÁLISE
DA OCORRÊNCIA DE COMPLICAÇÕES
Iveth Y. Whitaker, Maria C. B. T. Lopes, Samir Rasslan, Renato S.
Poggetti, Jose C. Assef, Maria S. Koizumi
UNIFESP; HCFMUSP; ISCMSP, São Paulo - SP
Objetivos: Caracterizar os atendimentos de urgências traumáticas de
um hospital terciário segundo variáveis sócio-demográficas, tipo das
lesões, mecanismo de trauma e, o desempenho organizacional, segundo procedência dos pacientes, fluxo de entrada, tempo de permanência
e motivo de saída.
Métodos: Estudo descritivo, dos atendimentos realizados pela especialidade trauma, nos meses de novembro, no período de cinco anos,
utilizando dados secundários do Sistema de Informação e Gestão Hospitalar do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão
Preto – USP. Após procedimentos éticos em pesquisa, realizou-se a
migração dos dados para planilhas Excel, os quais foram sistematizados, submetidos ao Programa Epinfo 6.0 e analisados segundo estatística descritiva.
Resultados: A faixa etária mais atingida foi de 18-29 anos (34,1%),
sendo 77,4% do sexo masculino, 60,6% solteiros. As lesões mais freqüentes foram os traumas de cabeça e pescoço (42,2 %) e o principal
mecanismo de trauma os acidentes de trânsito (9,8%). Quanto ao
desempenho organizacional, 70,1% dos usuários são procedentes do
Objetivos: Este estudo objetivou: identificar em pacientes de trauma a
ocorrência de complicações durante a internação hospitalar e verificar
a associação da ocorrência de complicação com idade, gravidade do
trauma, tempo de internação e mortalidade.
Métodos: Estudo descritivo correlacional sobre qualidade da assistência em trauma foi realizado em três hospitais-escola, referência em
trauma no município de São Paulo. Foram incluídos na amostra os
pacientes que foram atendidos na sala de emergência e necessitaram
ser internados no período de Junho a Novembro de 2005. Os dados
foram coletados do prontuário do paciente, atendimento pré-hospitalar (APH) e necropsia. A gravidade do trauma foi mensurada pelo
sistema AIS/NISS versão 98. Considerou-se a ocorrência de trombose
venosa profunda (TVP), tromboembolismo pulmonar (TEP) e ulcera
por pressão(UP) e demais complicações específicas relacionadas às
lesões primárias, diagnosticadas e registradas durante o período de
internação. Aplicou-se o teste de qui-quadrado, exato de Fisher e aná-
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Rev. Col. Bras. Cir.
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Supl. n° 1
rência de óbito e tempo de permanência em UTIs. SAPS II e LODS,
também, foram semelhantes em seu desempenho e não discriminaram
adequadamente os pacientes segundo o tempo de internação, embora
mostrassem boa capacidade discriminatória para ocorrência de óbito
nas UTIs. Ao comparar os quatro índices, identificou-se que SAPS II e
LODS estimaram melhor a mortalidade em UTIs, porém, quanto ao
tempo de permanência nas unidades, não houve diferenças entre os
índices.
Conclusões: Resultados apontaram para o uso preferencial do SAPS II
e do LODS quando vítimas de trauma são internadas em UTI.
município de Ribeirão Preto; 60,9% dos atendimentos dão entrada no
serviço no horário de 13:00-23:59 horas, 45% tem tempo médio de
permanência de até 4 horas na sala de urgência e, 45,1% dos atendimentos resultam em internação.
Conclusões: Os resultados evidenciam que conhecer epidemiologia do
trauma e os aspectos organizacionais do serviço de emergência é importante para o estabelecimento de políticas de prevenção, tratamento e reabilitação.
P128 - BANCO DE DADOS EM TRAUMA: QUATRO ANOS DE
ANÁLISE DO ATENDIMENTO EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
Flávio Donaire Cônsolo, Sandro Scarpelini, Renata Nagata Shimada,
Marília Moro, Gerson A. Pereira Junior, Afonso D. Costa Passos
Unidade de Emergência - HCFMRP - USP, Ribeirão Preto - SP
P130 - ESTUDO DO BANCO DE DADOS DE TRAUMA DE UM
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO UTILIZANDO ÍNDICES PROGNÓSTICOS (RTS)
Gerson A. Pereira Junior, Sandro Scarpelini, Roseli C Santiago, Ana M.
F. Aquino, Afonso D. C. Passos, Samuel M. C. M. Conde
Unidade de Emergência - HCFMRP - USP, Ribeirão Preto - SP
Objetivos: Introdução: as lesões externas compõem a terceira causa de
mortes no Brasil. Há muitos anos países desenvolvidos têm investido
em bancos de dados para a análise do trauma. No Brasil as informações
oficiais são provenientes das certidões de óbito. Objetivo: descrever o
perfil das vítimas de lesões externas atendidas ao longo de 4 anos, em
um hospital universitário de urgência.
Métodos: Método: foram utilizados dados coletados no banco de dados
da vigilância epidemiológica hospitalar, a partir de uma ficha específica preenchida no período de 2004 a 2007. Foram analisadas características demográficas, mecanismo do trauma, índices de gravidade, permanência hospitalar e evolução clínica.
Resultados: Resultados: no período foram atendidos 8.209 pacientes,
73,2% do sexo masculino. A média das idades foi 27,8 anos e 50,7%%
dos casos tinham entre 15 e 44 anos de idade. Os acidentes de transporte em geral foram responsáveis por 41,1% de todos os casos, mas
surpreendentemente foram seguidos por quedas com 29,6%. A média
de permanência hospitalar foi de 4,6 dias, e 46,9% permaneceu menos
de um dia internado. O ISS médio foi de 7,5, com 10,5% teve índice
maior que 15. O RTS médio foi de 7,6 e o TRISS médio foi de 97%. O
número previsto de mortos, baseado no TRISS, foi de 216, enquanto
ocorreram 309 vítimas fatais na amostra, com uma letalidade de 3,8%.
Conclusões: Conclusão: o desenvolvimento de bancos de dados de trauma é fundamental para o avanço da qualidade do atendimento. Estudos
contínuos do padrão epidemiológico podem subsidiar as ações de prevenção e gerenciamento, bem como permitir a comparação dos resultados de cada instituição. Neste hospital universitário, os índices de
óbitos ainda se mostram maiores do que o esperado pelo padrão norteamericano.
Objetivos: No Brasil, não existe notificação sistemática dos pacientes
traumatizados. Na nossa Instituição tem sido feito a notificação sistemática dos traumas, inclusive com o cálculo dos índices de gravidade
(RTS, ISS e TRISS) desde 2004. Objetivos: estudar mecanismos de
trauma, sua gravidade, evolução clínica e ocorrência de óbitos entre os
traumatizados atendidos em um hospital universitário de urgências
terciárias.
Métodos: Os traumatizados atendidos em 2006 tiveram os seus prontuários revisados, sendo anotadas informações relativas ao paciente,
ao evento, evolução clínica e à gravidade pelos índices de trauma. Os
pacientes mortos ao chegar ou que morreram antes de 24 horas tiveram seus dados completados no Instituto Médico Legal.
Resultados: Foram atendidos 2394 traumatizados em 2006, sendo 1785
(75%) homens. Os principais mecanismos de trauma foram quedas
(28,1%) e acidentes de transporte 39,5%. Os traumas foram leves (ISS
= 9) em 73,6%, moderados (ISS 10 - 15) em 16,3% e graves (ISS = 16)
em apenas 10,1%. A necessidade de cirurgia aumentou proporcionalmente ao escore de ISS, variando de 19,8%, nos leves a 72,2%, nos
graves. Foram operados 33,5% dos pacientes, sendo 60,1% por
ortopedistas. Ocorreram 96 óbitos (4%), sendo, 18,8% na admissão,
26% antes de 24 horas e 55,2% após 24 horas. Do total de óbitos,
apenas 32,3% foram transportados em Unidades de Suporte Avançado.
Conclusões: Os dados do estudo permitem análises no âmbito
epidemiológico e também contribuem para gestão do sistema e avaliação da qualidade do atendimento.
P129 - GRAVIDADE DAS VÍTIMAS DE TRAUMA ADMITIDAS
EM UTIS: ESTUDO COMPARATIVO ENTRE DIFERENTES ÍNDICES
Lilia de Souza Nogueira, Regina Márcia Cardoso de Sousa, Cristiane de
Alencar Domingues
Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, São Paulo - SP
P131 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS ACIDENTES DE TRÂNSITO NO MUNICIPIO DE PETROLINA - PE
Bruno Leonardo de F. Soares, Deodato Narciso O. C. Neto, Bruno
Mendes Segundo, Paulo Fernandes Saad, Mardson de Araújo Medeiros,
Monique Ferro Bezerra
Liga Acadêmica do Trauma, Urgência e Emergência da UNIVASF Universidade Federal do Vale do São Francisco, Petrolina - PE
Objetivos: Comparar o desempenho ISS perante o NISS e, também do
SAPS II perante o LODS para predizer a mortalidade e o tempo de
permanência em UTIs em vítimas de trauma admitidas nessa unidades
e identificar quais índices foram os mais efetivos para estimar esses
desfechos.
Métodos: Estudo retrospectivo de vítimas admitidas em UTIs de hospital centro de referência para trauma, entre junho e dezembro de
2006, pela análise dos prontuários.
Resultados: Casuística de 185 vítimas, idade média de 38,95 anos e
predomínio do sexo masculino (76,76%) e de acidente de transporte
(63,79%). A taxa de mortalidade foi 21,85% e o tempo médio de
internação na UTI, 16,55 dias. A média do risco de morte calculado
pelo SAPS II foi de 22,85% e, pelo LODS, 21,14%. De acordo com o
ISS e o NISS, vítimas com escore ≥ 16 totalizaram 61,62% e
84,33%, respectivamente. ISS e NISS apresentaram desempenho semelhante e não mostraram boa capacidade discriminatória para ocor-
Objetivos: Determinar o perfil epidemiológico dos acidentes de trânsito atendidos no pronto-socorro do Hospital Dom Malan em PetrolinaPE.
Métodos: Estudo prospectivo de coorte transversal do tipo inquérito
epidemiológico. Amostragem aleatória simples consecutiva de pacientes atendidos no pronto-socorro, de setembro de 2005 a janeiro de
2006. Estudamos aspectos sócio-econômicos, caracterização do evento,
antecedentes, escalas de trauma, e prontuários. Foram estudados 1875
pacientes, aplicando termo de consentimento livre e esclarecido explicado oralmente em linguagem acessível.
Resultados: Acidentes de trânsito representaram 32,65% da amostra
(n=545). 43,48% dos acidentes envolveram motos, 15,59% carros,
10,27% atropelamento e 17,06% ciclistas. No acidente de moto encontramos homens(86,49%), abaixo de 29 anos (51,47%), solteiro
(55,27%), ensino fundamental(44,72%), renda de até 2 salários mínimos (40,5%), usando capacete em 69,19% dos casos. O socorro foi
74
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vítimas foram agredidas através da força corporal (54,6%); 98 casos
tiveram como tipo de violência a agressão moral e psicológica (60,12%).
Em 41 (25,15%) e 39 (23,93%) dos casos, o agressor era o marido ou
o ex-marido respectivamente; 21 (12,9%) agressores estavam
alcoolizados; 91 mulheres tinham entre 20 e 39 anos e a maioria dos
agressores estavam entre 20e 29 anos (22%). Destas vítimas, apenas
dois foram encaminhadas ao CHS, as quais foram vítimas também de
violência sexual.
Conclusões: Com os dados obtidos verificamos que a violência contra
a mulher tem alta prevalência e um importante índice de reincidência,
sendo que a agressão ocorre, na maioria dos casos, no ambiente familiar.
prestado por terceiros em 44,72%. O consumo de álcool foi de 43,45%.
Nos acidentes de carro encontrarmos homens 77,64%, abaixo de 29
anos (44,70 %), solteiro (49,45%), com ensino médio (48,23%) e
socorridos pelo SAMU (40,00 %) e em 24,70 com consumo de álcool.
Nos atropelamentos encontramos homens (66,07%), acima de 40
anos (33,92 %), solteiro (55,35%), renda abaixo de 1 salário (33,92%)
e sem socorro pelo agressor em 53,57%. Nos acidentes ciclísticos
predominam homens (83,87%), até 18 anos (44,08%), com renda
familiar ate 2 salários(32,25%). 66,66% foram socorridos por terceiros e 29,03% consumiram álcool.
Conclusões: Este estudo delineou as características epidemiológicas
destes eventos, evidenciando o perfil das vitimas e do socorro na
região, fornecendo subsídios para o estabelecimento de políticas públicas regionais.
P134 - ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO EM HOSPITAL DE REFERÊNCIA EM TRAUMA NA PARAÍBA
Marcelo Fernandes Rangel, Antonio Vasconcelos de L Filho, André
Dantas de Medeiros, Lucas Marques de Moraes, Edson Delgado Tinoco,
Ana Paula Tomé-Pereira
UFPB - João Pessoa - PB
P132 - PERFIL DOS ACIDENTES DE TRABALHO NO HOSPITAL DE CLINICAS DE PORTO ALEGRE NOS ANOS DE 2007 E
2008
Luís Antônio Nasi, Marcos Maraskin Fonseca, Paulo da Silva Neto,
Ane Paula Canevese, Gelline Maria Haas, Davi Souza Constantin
Serviço de Emergência - Hospital de Clinicas de Porto Alegre, Porto
Alegre - RS
Objetivos: Identificar o perfil epidemiológico dos pacientes que morrem em decorrência de acidentes por causas externas em hospital de
referência em trauma na Paraíba.
Métodos: Foi realizado um estudo retrospectivo das causas de óbito
por trauma no Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto
Lucena, em João Pessoa/PB, correspondente ao período de janeiro de
2002 a junho de 2005, através da análise de parâmetros como sexo,
idade, procedência e mecanismo do trauma.
Resultados: Foram avaliados 708 pacientes que morreram em conseqüência de lesões por causas externas, sendo a grande maioria (77,8%) do
sexo masculino. A idade variou de 01 mês a 97 anos (média de 46 anos),
tendo a maioria dos óbitos ocorridos em indivíduos com idade entre 20
e 49 anos (47,8%). Os acidentes de trânsito foram responsáveis por
42% dos óbitos, seguidos pela queda (26,4%) e pela arma de fogo
(16,1%). Em relação aos idosos, a queda foi o mecanismo responsável
pela maioria dos óbitos (56,7%).
Conclusões: Dessa forma, podemos afirmar que o perfil epidemiológico
dos óbitos por trauma no nosso estado é semelhante ao encontrado
em diferentes regiões do Brasil. Assim, campanhas de prevenção
envolvendo o estado e a sociedade, seguramente minimizariam os
elevados índices de mortalidade relacionados à doença trauma em
nosso país.
Objetivos: Identificar o perfil do funcionário acidentado dentro do
HCPA, visando atuação do Projeto junto aos grupos de maior risco.
Métodos: Banco de dados disponibilizado pelo Serviço de Medicina
Ocupacional referente aos anos de 2006 e 2007. Nesse banco constavam todos os acidentes notificados nesses anos nos diversos grupos de
trabalho do HCPA (grupo de enfermagem, grupo de hotelaria, grupo de
engenharia, vice-presidência médica e outros). No grupo de hotelaria
estão incluídos: funcionários da higienização alimentação, nutrição,
lavanderia, além de vigilantes, costureiros, telefonistas, jardineiros e
motoristas. No grupo “outros” estão incluídos VPM Gerência Administrativa, CGP, CFIM, GRUM. Acidentes com materiais biológicos
em geral não constam na análise.
Resultados: Foram notificados 505 acidentes de trabalho neste período. Destes, 242 (47,9%) no grupo de hotelaria, 161 (31,8%) no grupo
de enfermagem, 45 (8,9%) no grupo de engenharia e 57 (11,2%) nos
outros. Considerando todos os grupos, os tipos de acidentes mais
prevalentes foram contusões (30, 9%), cortes (16,2%) e entorses
(15,8%). Separadamente, contusões são os acidentes mais prevalentes
em todos os grupos. Além desses, merecem destaque as distensões
dentro do grupo de enfermagem, os cortes no grupo de engenharia e as
queimaduras no de hotelaria.
Conclusões: Baseando-se nos resultados encontrados iniciaremos a atuação deste Projeto junto aos principais grupos de acidentados do HCPA,
visando a informação dos funcionários de como proceder a frente a
tais acidentes.
P135 - ÓBITOS POR AFOGAMENTO REGISTRADOS NO IML
– SÃO LUÍS ENTRE OS ANOS DE 2004 E 2007
Caroline P. Costa da Silva, Rafael Teixeira Boden, Alvaro M. da S.
Rodrigues Neto, Edem Moura de Matos Júnior, Bruno Santos Bogéa,
Orlando Jorge Martins Torres
Liga do Trauma e Emergência do Maranhão - LATE - MA, São Luís MA
P133 - A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NO MUNICÍPIO DE
SOROCABA
Aline Garcia Fagan, Gabriele Bose Garotti, Danielle Resegue Angelieri,
Juliana Barros da Cruz, José Mauro S. Rodrigues
PUC SP, Sorocaba - SP
Objetivos: Conhecer as características epidemiológicas das vítimas de
afogamento em São Luís entre os anos de 2004 e 2007.
Métodos: Realizado estudo retrospectivo a partir da coleta de dados do
livro de registros do Instituto Médico Legal (IML), do período de
janeiro de 2004 até junho de 2007. Os dados foram analisados no Epi
Info 2007.
Resultados: Ao todo foram registrados no período analisado 2881 óbitos, dos quais 218 (7,5%) foram por afogamento. Esta foi a quinta
etiologia mais freqüente. Há prevalência do sexo masculino, com 81,7%
dos óbitos. A faixa etária mais acometida foi de 11 aos 20 anos (26,6%),
seguida por 21 a 30 anos (22,0%) e de 0 aos 10 anos (19,7%). Os meses
de maior ocorrência foram setembro (14,7%), abril (14,2%), julho e
maio (ambos com 10,6%). A maioria é proveniente da praia (27,1%),
seguido por procedência indeterminada (23,9%), do interior do estado
(17,4%), da via pública (14,2%), hospital público (7,8%) e domicílio
(6,0%). O dia mais prevalente foi domingo (33%), seguido por segunda-feira (13,3%) e sábado (12,8%).
Objetivos: Avaliar o perfil sócio epidemiológico das mulheres submetidas à violência doméstica no município de Sorocaba e analisar os
índices e as causas de recidiva dessa violência.
Métodos: Analisamos os casos de violência doméstica ocorridos no
município de Sorocaba durante mês de janeiro de 2007 através dos
boletins de ocorrência registrados na Delegacia de Defesa da Mulher e
nos prontuários do Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS). Os dados
foram colhidos através de uma ficha padronizada.
Resultados: Do total de 163 casos registrados na Delegacia de Defesa
da mulher: 69 casos ocorreram durante a noite (42,33%); 113 eram
brancas (69,33%); 56 tinham até o ensino médio completo (34,36%);
67 eram casadas (41,1%); 72 exerciam atividade não remunerada
(44,17%) e foram identificados 39 casos de reincidência (23,93%). 89
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Conclusões: O afogamento constitui uma importante causa de óbito
em São Luís, atingindo principalmente adultos jovens e crianças. Parte
destes óbitos pode ter ocorrido por descuidos e imprudências em momentos de lazer, uma vez que a principal procedência foi a praia e o dia
mais prevalente foi domingo. Observamos que o grande número de
registros indeterminados prejudica uma melhor análise dos dados.
Objetivos: Considerando que o afogamento é uma das três causas principais de morte acidental em crianças e adultos jovens, tendo grande
importância epidemiológica entre os acidentes por causa externa, este
trabalho busca levantar dados estatísticos deste problema de saúde pública em todo país e compará-los com os afogamentos registrados pelo 2°
PEL BM/Alfenas, levantando hipótese para a grande proporção de
mortes entre as idades de 30 a 50 anos em comparação com dados de
outros locais que revelam maior prevalência entre 10 a 29 anos.
Métodos: Foram coletados dados sobre ocorrências de afogamentos no
período de Janeiro de 2003 a Maio de 2008. Os dados foram obtidos
dos registros do Grupamento de Emergências Médicas do Corpo de
Bombeiros (GEMCB) Alfenas.
Resultados: 53 casos ocorreram entre 2003 a Junho de 2008, com
coeficiente de mortalidade de 3,08 mortes por 100.000 habitantes ao
ano. Delineamos o padrão de afogamentos avaliando-se os parâmetros
de idade e sazonalidade e o perfil encontrado foi de mortes em idade
economicamente ativa (18 –50 anos), tendo importância também um
número considerável de vítimas fatais entre 10 a 17 anos com uma
prevalência maior de vítimas durante o verão e outono. Assim utilizando citações de autores especializados que observaram aumento de
mortes por afogamento, principalmente de pescadores, após a construção de represas, de informações obtidas pelo corpo de bombeiro e
dados de outras localidades, inclusive regiões que também apresentam
represas, identificou-se um risco aumentado de afogamentos entre os
pescadores do lago de Furnas.
Conclusões: Conseqüentemente buscou-se medidas preventivas para
diminuir os números de vítimas, entre elas jovens que utilizam o lago
como atividade recreacional e adultos que o buscam para atividade
pesqueira.
P136 - ANÁLISE RETROSPECTIVA DOS ATENDIMENTOS DE
UM CENTRO DE TRAUMA AVALIANDO OS IMPACTOS DA
LEI SECA
Régis Campos Marques, Lívia Maria M.de M. Lanfranchi, Juliana Carla
Fronazier, Caio Lúcio Soubhia Nunes, João Ebram Neto
Hospital Público Vale do Paraíba, Taubaté - SP
Objetivos: Realizar uma análise comparativa entre os mecanismos de
trauma, horário, idade, sexo, ferimentos, proteção, remoção, local do
acidente e uso de bebida alcoólica antes e após lei seca.
Métodos: Estudo retrospectivo de 1884 fichas de pacientes
politraumatizados atendidos no setor de emergência de um hospital
público no Vale do Paraíba - SP, no período de janeiro a agosto/2008
sendo realizada uma avaliação de correlação estatística, por meio do
programa estatístico SPSS, das variáveis coletadas.
Resultados: Em relação ao horário houve predomínio no período das 18
às 24 horas (33,6 %). O sexo masculino foi o mais incidente (69,7%),
quanto ao mecanismo de trauma, o mais prevalente foi motociclístico
em zona urbana com remoção por suporte básico. Quanto aos ferimentos
houve maior acometimento de extremidades (49,1 %) seguido por lesões em mais de um seguimento corpóreo (27,7 %). Em relação ao uso
de álcool 21,4 % encontravam-se alcoolizados sendo que destes 22,8 %
foram atendidos antes da promulgação da lei seca e 16,9% após, de
forma que houve uma redução 25,88 % das vítimas (p<0,004).
Conclusões: Neste centro de trauma no Vale do Paraíba prevaleceram motociclistas traumatizados acometidos principalmente em extremidades e
houve sensível redução da casuística de trauma após a instituição da lei seca.
P139 - ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DOS CASOS DE INTOXICAÇÕES EXÓGENAS ATENDIDOS PELO SAMU DE SÃO LUÍS
- MA
Renato Palácio de Azevedo, Alanna Alexandre C. da Silva, Felipe Ferreira
C. de Moraes, Bruno Leonardo P. da Silva, Vinícius de Sousa Carvalho,
Érico Brito Cantanhede
Liga Acadêmica do Trauma e Emergência do Maranhão, São Luís - MA
P137 - ACIDENTES DE TRÂNSITO COM VÍTIMAS: PERFIL DOS
CONDUTORES
Luana Silva Caldas, Anna Christiany B. Nascimento, Marcos Davi
Gomes de Sousa, João Carlos P. dos Santos Jr., Luís Domingos Ramos
Costa, Leônidas Reis Pinheiro Moura
Universidade Estadual do Maranhão - UEMA, Caxias - MA
Objetivos: Avaliar os aspectos epidemiológicos da população de pacientes atendidos pelo SAMU de São Luís - MA com diagnóstico de
intoxicação exógena.
Métodos: Realizou-se um estudo retrospectivo dos pacientes atendidos
pelo SAMU de São Luís - MA no período de janeiro a dezembro de
2007. Do grupo total, foram selecionados apenas os casos de intoxicações exógenas. Foi utilizada uma ficha protocolo para registro das
informações. A análise estatística foi realizada no programa Epi Info.
Resultados: Dos 11404 casos atendidos pelo SAMU no ano de 2007,
126 (1,1%) tiveram intoxicação exógena como causa. A faixa etária
mais acometida foi entre 21 e 30 anos, representando 33,6% dos
casos, seguido por 11 a 20 anos, com 21,7% dos casos. Em relação ao
gênero, 61,4% dos pacientes eram mulheres. O mês de maior incidência foi o de janeiro, com 14,3% dos casos, sendo que 58,7% dos atendimentos ocorreram no período diurno. A unidade de suporte básico foi
utilizada no atendimento pré-hospitalar de 78,6% dos pacientes.
Conclusões: As intoxicações representam uma pequena parcela dos
atendimentos realizados pelo SAMU de São Luís. A ocorrência
marcadamente maior em jovens reflete a importância do problema.
Pacientes do sexo feminino foram mais acometidas. O pico de incidência se deu no mês de janeiro, apesar de haver uma distribuição
bastante homogênea dos casos. A maior parte dos atendimentos é
realizada pela unidade de suporte básico, o que nos faz crer que a
maioria dos casos possui baixa gravidade.
Objetivos: Analisar condutores envolvidos em acidentes de trânsito
com vítimas segundo sexo, faixa etária e habilitação.
Métodos: Estudo descritivo, retrospectivo e quantitativo. Dados fornecidos sobre condutores envolvidos em acidentes de trânsito nas vias
municipais e rodovias estaduais com vítimas no período de janeiro a
junho de 2007 pelo Departamento Estadual de Trânsito no Estado do
Maranhão (DETRAN-MA).
Resultados: Registrou-se 2348 ocorrências, dentre as quais 59,32% nas vias
municipais e 40,67% nas rodovias estaduais. Houve 89% condutores do
sexo masculino e 11% feminino. A faixa etária mais acometida foi de 18 a
29 anos com 49%, sendo que de 30 a 49 anos com 42%. Segundo a habilitação, 57,71% não foi informada, 15,97% habilitado, 14,52% inabilitado.
Conclusões: Houve maior índice de condutores envolvidos em acidentes de trânsito nas vias municipais, no sexo masculino, entre 18 a 29
anos e habilitação não informada. A caracterização do perfil de condutores depende da notificação compulsória dos acidentes de transporte
que é a única forma de se obter um banco de dados único e confiável
com o objetivo de serem utilizadas em conjunto para subsidiar a análise
epidemiológica dos acidentes de trânsito.
P138 - MORTALIDADE POR AFOGAMENTOS REGISTRADOS
PELO 2° PEL BBM/ ALFENAS E SUA RELAÇÃO COM A ATIVIDADE PESQU
Erickson Vinícius Bicalho Cost, Natassya Couto Otoni, Eduardo Garcia,
Daniel Hirochi Sukeda, Júnia Baldim, Guttiere Martins
Hospital Universitário Alzira Velano, Alfenas - MG
P140 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE OFIDISMO NO SUL DA
BAHIA
Lorena de Fátima Matos Viana, Rafael Rechtman, Poliana de Jesus
Araújo, Ana Carolina Gonçalves Corneau, Danilo Fernandes Rebello,
Irany Santana Salomão
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Supl. n° 1
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P142 - VÍTIMAS DE TRAUMA ATENDIDAS PELA UNIDADE DE
SUPORTE AVANÇADO DO SAMU 192 - SÃO LUÍS
Fábio Coimbra Malheiros, Felipe de Carvalho Silva, Álvaro Modesto
da S. R. Neto, Maryanne Miranda Matias, Maurício Miranda Matias,
Carlos Antônio Coimbra Sousa
Universidade Federal do Maranhão, São Luís - MA
Liga Acadêmica do Trauma da Universidade Estadual de Santa Cruz,
Ilhéus - BA
Objetivos: Traçar o perfil clínico-epidemiológico dos acidentes ofídicos
atendidos em um hospital de emergência.
Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo de 100 pacientes utilizando as fichas do SINAN (Sistema de Informação de Agravos de
Notificação) com diagnóstico de acidente ofídico, no período de janeiro de 2005 a dezembro de 2005.
Resultados: Houve predominância no primeiro semestre (67%), principalmente em março (16%), abril (20%) e maio (13%). As características prevalentes foram: ser natural de Ilhéus (24%), do sexo masculino (75%), trabalhador rural (41%), na faixa etária entre 15 a 29 anos
(35%), picado no membro inferior (63%), do gênero Bothrops (77%),
na zona rural de sua cidade (85%) e com atendimento no intervalo de
tempo entre 3 e 6 horas, após o acidente (34%). Quanto aos sintomas
prevaleceu a dor (87%) e o edema (74%). Além disso, 59% apresentaram o tempo de coagulação alterado. Destes 19% apresentaram
sangramento local e 5% gengivorragia. Observou-se que 10% apresentaram mialgia, 6% urina escura, 5% anúria, 2% oligúria. A soroterapia
foi administrada em 88% dos pacientes sendo o antiveneno mais administrado o antibotrópico (87%) utilizando-se, em sua maioria (85%),
menos de 12 ampolas por paciente.
Conclusões: Os acidentes ofídicos acometem homens jovens agricultores em seu contexto de trabalho. A evolução dos casos não pôde ser
analisada pelo baixo índice de preenchimento deste campo nas fichas
de notificação, o que pode impedir que medidas importantes sejam
tomadas em virtude da falta de informações sobre acidentes desta
natureza.
Objetivos: Analisar os aspectos epidemiológicos das vítimas de trauma
atendidas pela Unidade de Suporte Avançado (USA) do Serviço de
Atendimento Médico de Urgência de São Luís-MA (SAMU 192-São
Luís) no ano de 2007.
Métodos: Realizou-se um estudo retrospectivo das vítimas socorridas pela USA do SAMU 192 - São Luís no período de janeiro a
dezembro de 2007. Deste grupo foram selecionados apenas casos de
etiologia traumática. Foi utilizada uma ficha protocolo para registro de informações. A análise estatística foi realizada no programa
EpiInfo.
Resultados: Os acidentes de trânsito corresponderam à etiologia
mais freqüente de atendimento pela USA, referida em 42,1% dos
525 casos. Seguida dos casos de atropelamento (14,5%) e queda
(12,4%). A faixa etária de 21-30 anos (16,6%) do sexo masculino
(43%) foi a que mais necessitou deste tipo de serviço. O mês de
outubro foi onde houve a maioria dessas ocorrências (12,4%). Não
houve diferença estatisticamente significante quanto ao horário de
atendimento.
Conclusões: Os dados analisados nos permitem inferir que a maioria
dos atendimentos traumáticos que a USA do SAMU-192 São Luís
prestou em 2007, deu-se a vítimas de acidentes automobilísticos
que seguem o mesmo perfil daquelas mais acometidas por este tipo
de trauma, ou seja, são em sua maioria adultos jovens do sexo
masculino. Tais eventos ocorreram principalmente no mês de outubro, não havendo distinção importante quanto ao horário deste
tipo de serviço.
P141 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS ACIDENTES AUTOMOBILÍSTICO NA MICROREGIÃO DE ALFENAS-MG
Daniel Hirochi Sukeda, Pedro Henrique Hatschbach Janz, Jaqueline
Vieira Menezes, Flávia Pedroso de Lima, Guttiere Martins, José Ademar
Baldim
Hospital Universitário Alzira Velano, Alfenas - MG
P143 - ATENDIMENTO INICIAL E PREVENÇÃO DE QUEDA DE
AÇAIZEIRO EM AMBIENTE DE FLORESTA
José G. C. Gabriel, José T. O. Carvalho, Adam Grapp II, Geraldo M. M.
Macedo, Aarão C. D. Santos
Liga Paraense do Trauma Professor Mauro Fontelles, Belém - PA
Objetivos: Os acidentes automobilísticos são um problema de saúde
pública gerando grandes seqüelas para a sociedade e governo, por repercutir no aumento dos custos sociais com saúde e previdência social.
Este trabalho tem por finalidade traçar o perfil dos acidentes automobilísticos ocorridos na microrregião de Alfenas, que abrange 18
municípios e é composta por 285mil pessoas e enfatizam a necessidade de maior valorização do tema.
Métodos: Foram utilizados dados obtidos do 2ºPEL/10ª CP do Corpo
de Bombeiros de Alfenas, relativos ao período de 2003 a 2008 e revisão de literatura nacional.
Resultados: Observamos prevalência dos eventos nos finais de semana e maior envolvimento de pessoas entre 18 e 50 anos, além de
um pico de incidência nos anos de 2005 e 2006, com acentuada
queda em 2007 e retorno aos níveis anteriores em 2008. Possivelmente o aumento encontrado no número de casos tenha relação
com a qualidade das estradas da região, comportamento negligente
dos motoristas, associação com ingestão de bebida alcoólica, etc.
Encontramos ainda, maiores números de acidentes automobilísticos no período noturno, o que pode ser decorrente de fatores como
visibilidade diminuída, maior ingestão alcoólica no período, distúrbios do sono, cansaço dos motoristas, etc. O baixo índice de vítimas
fatais pode ter relação com o rápido atendimento e com a acessibilidade aos hospitais da região, aproveitando assim a “hora de ouro”
do trauma. Há ainda um predomínio de resgates nos fins de semana.
Neste período sabidamente há aumento do tráfego nas vias urbanas
e estradas o que aumenta a possibilidade da ocorrência de acidentes
automobilísticos.
Conclusões: A análise desse trabalho permite melhor planejamento e
futura implantação de medidas preventivas que colaborem com a redução dos dados estatísticos e contribuam para otimização dos atendimentos prestados pelo Corpo de Bombeiros.
Objetivos: O açaizeiro está intimamente ligado à economia
paraense por meio da atividade da coleta de açaí, cujos trabalhadores não utilizam equipamentos de proteção individual,
sendo, portanto, responsável por mais de 50% dos casos de
queda nesta região. Logo, este trabalho objetiva apresentar a
utilização de materiais encontrados na floresta para produção
de equipamentos similares de atendimento inicial na cidade,
como KED, prancha longa e colar cervical, além dispositivo
criado por esta equipe para prevenção de queda utilizando uma
corda e amarras.
Métodos: Em uma região próxima de Belém, onde foram coletadas
matérias-primas locais, como coco, cipó, folha de coqueiro, tala de
“jupati”, etc, para confecção dos referidos equipamentos, bem como
instrução da população local sobre noções de atendimento inicial. Em
outro momento, observando-se a necessidade de prevenção deste trauma, esta equipe elaborou um dispositivo baseado na avaliação da atividade desempenhada pelos trabalhadores, produzido com poucos metros
de corda e algumas amarras.
Resultados: Os equipamentos de atendimento inicial foram testados,
simulando-se uma situação de trauma por queda de açaizeiro, na qual
a população ribeirinha pôde participar do momento. O dispositivo de
prevenção também foi testado com vários trabalhadores obtendo
êxito em cerca de 100% dos eventos.
Conclusões: Pôde-se concluir que a matéria-prima existente em ambiente de floresta pode ser empregada de forma eficaz pelas populações
locais para atendimento inicial do trauma, bem como foi útil para
prevenção de quedas a aplicação do dispositivo criado por este grupo
durante os testes produzidos.
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Carolina Rosa Queiroz, Daniela Cavalcanti Vieira, Fernando Fonseca
Costa, Danilo Stanzani Jr., Luciana Moises, Simone Cristina Baylon
Hospital Municipal de São José dos Campos - SP
P144 - AFOGAMENTOS ATENDIDOS PELO SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA DE SÃO LUÍS-MA
Eugênio dos Santos Neto, Edem Moura de Matos Júnior, Thayse
Mayara Aragão Siqueira, Caroline Patrícia Costa da Silva, Bruno Santos Bogéa, Waston Gonçalves Ribeiro
Liga Acadêmica de Trauma e Emergência do Maranhão / LATE-UFMA,
São Luís - MA
Objetivos: O objetivo do presente estudo é descrever a casuística de
atendimentos prestados pelo Serviço de Atendimento Pré-Hospitalar
na cidade de São José dos Campos, no período de janeiro a junho de
2007.
Métodos: Foram analisadas de fichas de atendimento do Resgate Saúde
das ocorrências no período de janeiro a junho de 2007. As variáveis
foram: sexo, idade, dia da semana em que ocorreu o evento, horário,
equipamentos de segurança, tipo de acidente, tipo de vítima e tempo
resposta.
Resultados: Dos 830 pacientes atendidos pelo Resgate Saúde, 596 foram do sexo masculino e o restante (234), do sexo feminino. A idade
variou de 7 meses a 99 anos.A freqüência dos acidentes foi mais elevada nos finais de semana. O uso de equipamento de segurança obrigatório como capacete, cinto de segurança, foi observado em 441 casos. O
tempo resposta médio foi de 32,81 minutos, variando de 05 a 101
minutos.
Conclusões: Os dados apresentados são relevantes para que medidas
preventivas possam ser melhor elaboradas na cidade de São José dos
Campos.
Objetivos: Descrever o perfil das vítimas de afogamento atendidas
pelas unidades do Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (SAMU)
no município de São Luís-MA, no ano de 2007.
Métodos: Realizou-se estudo retrospectivo baseado na análise dos registros de casos de afogamentos atendidos pelo SAMU durante o ano
de 2007. Os dados coletados foram submetidos à análise estatística no
programa Epi Info® 2.0.
Resultados: Dos 11.411 pacientes atendidos pelo SAMU, foram
registrados 30 (0,3%) casos de afogamento, sendo 11 (36,7%) do sexo
masculino e 4 (13,3%) do sexo feminino. Destacaram-se as faixas
etárias de 0 a 10 anos, com 16,7%, de 21 a 30 anos, com 10%, e de 11
a 20 anos, com 6,7%. Os meses com o maior número de registros
foram abril e outubro, com 20% dos casos cada um. A maioria dos casos
foi atendida por Unidades de Suporte Básico (56,7%), 30% foram
atendidos por Unidades de Suporte Avançado e 13,3% receberam outro
tipo de atendimento.
Conclusões: Devido à grande extensão de áreas aquáticas na região de
São Luís e diante do perfil das vítimas de afogamento, evidencia-se a
importância da adoção de medidas de prevenção por parte da administração pública no que diz respeito não só a medidas de segurança, como
também ao desenvolvimento de uma cultura na população sobre como
prevenir e atuar na presença de situações de afogamento.
P147 - PERFIL DOS ATENDIMENTOS DA DIVISÃO DE OPERAÇÕES AÉREAS DO SAMU 192 DE SANTA CATARINA
André Ricardo Moreira, Gabriela Schweitzer, Paulo Giovani Barbosa,
Saule Pastre Júnior
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência 192/SC, Florianópolis - SC
Objetivos: Objetivo: Elaborar o perfil dos atendimentos da Divisão de
Operações Aéreas do SAMU 192 de Santa Catarina, que dispõe de um
helicóptero com médico, enfermeiro e materiais e equipamentos de
suporte avançado de vida.
Métodos: Métodos: Estudo retrospectivo em que foram analisadas as
fichas de atendimento deste serviço, de janeiro de 2006 a agosto de
2008.
Resultados: Resultados: Teve-se 501 ocorrências. Ocorreram 64% de
missões primárias (resgate aéreo) e 36% de secundárias (traslado hospitalar). Sobre as missões primárias, 62% eram de trauma e 38% eram
de atendimento clínico. O dia da semana em que houve mais
acionamentos foi sábado, com 16%. Com relação as cidades atendidas,
as missões primárias se concentraram a uma distância máxima de
121km da base do helicóptero, enquanto que nas missões secundárias
foi 581 km. Sobre os óbitos neste serviço, teve-se apenas 2,7%.
Conclusões: Conclusões: Destaca-se o número de atendimentos nas
missões primárias com relação às secundárias, justificando um quadro
clínico grave que se beneficie de intervenção médica e de enfermagem
precoce, a atuação em locais de difícil acesso e também a opção de
desembarcar a tripulação aeromédica em situações em que o pouso da
aeronave é impossível como em florestas e encostas de morro. Nas
missões secundárias, houve uma redução do tempo de transporte para
metade ou um terço do tempo dispendido por ambulâncias terrestres e
taxa de morbimortalidade menor.
P145 - ACIDENTADOS DE TRÂNSITO ATENDIDAS PELO SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA DE SÃO LUÍS
- MA
Felipe de Carvalho Silva, Alvaro Modesto da S. Rodrigues, Fábio
Coimbra Malheiros, Maryanne Miranda Matias, Maurício Miranda
Matias, Carlos Antônio Coimbra Sousa
UFMA, São Luís - MA
Objetivos: Apresentar o perfil epidemiológico dos acidentados de trânsito atendidos pelas unidades do Serviço de Atendimento Móvel de
Urgência - SAMU - São Luís durante o ano de 2007.
Métodos: Estudo retrospectivo que analisa os casos atendidos pelas
unidades básica e avançada do SAMU através de consulta ao banco de
dados da instituição. Os dados obtidos foram processados pelo programa de análise estatística Epi Info 3.3.2.
Resultados: No ano de 2007 foram registrados 2591 atendimentos de
pacientes vítimas de acidente de trânsito, sendo as freqüências dos períodos diurno 48,7% (1262) e noturno 51,3% (1329) estatisticamente
equivalentes. A faixa etária mais significativa foi entre 21-30 anos, com
22,4% (580) dos casos. O sexo mais acometido foi o masculino 49,7%
(1288), enquanto 13,7% (354) das vítimas eram do sexo feminino e
36,6% (949) formaram a categoria indeterminado por falta de
especificação do banco de dados. As Unidades de Suporte Básico efetuaram 78,8% (2043) dos atendimentos, 0,9% (23) das vítimas foram
atendidas por telefone e para 8,5% (221) das ocorrências foram enviadas unidades de Suporte Avançado. Em média, foram atendidas aproximadamente 215,9 vítimas por mês, com ênfase para dezembro (299).
Conclusões: O acidente de trânsito se revelou uma etiologia grave,
pouco variável quanto ao turno do dia ou ao mês do ano, e que exige
suporte avançado em significativa parcela dos atendimentos. Pacientes do sexo masculino com idades entre 21 e 30 anos mostraram-se os
mais acometidos, o que nos leva a considerar o papel do jovem imprudente nestas ocorrências.
P148 - RISCOS NO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR EM
ACIDENTE AÉREO. O ACIDENTE DA TAM DE 2007
Luis Carlos Tetsuaki Hamada, Maristela Uta Nakano, Alice Itani
Resgate São Paulo / 193, São Paulo - SP
Objetivos: O objetivo deste texto é apresentar reflexões sobre o caso
do acidente aéreo da TAM (2007) analisando aspectos que o classificam como acidente químico ampliado e a necessidade de atendimento
integrado entre os órgãos envolvidos, assim como o controle dos seus
danos e riscos para o ambiente, para a população e os profissionais
operacionais que atuaram neste acidente. Também alertar os profissionais do atendimento médico pré-hospitalar sobre os riscos envolvidos nesta atividade.
P146 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES VÍTIMAS
DE ACIDENTE DE TRÂNSITO ATENDIDOS PELO RESGATE
SAÚDE
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inferior a 1 hora (0:15 – 1:00) (CD) e em 14 casos o tempo de missão
foi superior a 3 horas (3-10:50h) (LD) sendo uma delas internacional
(Argentina-Brasil). Os pacientes submetidos a CD apresentavam idade
média 38 ± 20 anos e uma proporção de (2,25:1) entre os sexos com
preponderância do sexo masculino. Os pacientes submetidos LD apresentavam uma média de idade de 42 ± 21 anos e uma proporção de
(2,5:1) entre os sexos. O tempo médio de preparo para as missões foi
de 07 horas e 11min para as LD e de 03h e 50 minutos para as CD. A
altitude média de transportes CD foi de 10367 pés enquanto os transportes LD foram realizados a 29800 pés (p = 0,031). Os transportes
CD foram realizados com as seguintes aeronaves: helicópteros 38%,
turbo-hélice 27% e jato 35%. Os transportes LD foram realizados com
turbo-hélice 79% e jato 21%. As demais características dos pacientes
assim como as condições clínicas serão apresentadas e discutidas. Não
houve óbitos durante nenhum dos dois tipos de missão.
Conclusões: As missões de longa duração exigem um tempo maior de
preparo para sua execução. Em nosso serviço essas missões foram
realizadas mais freqüentemente com turbo-hélice do que com o jato,
provavelmente devido às características dos aeródromos de nosso pais.
O transporte de pacientes politraumatizados é seguro e exeqüível por
longa distancia desde que haja um planejamento específico e recursos
apropriados.
Métodos: Análise exploratória composta por levantamento bibliográfico, pesquisa documental e análise de dados.
Resultados: Esse caso mostra que grandes cidades requerem um programa de gestão de riscos para se evitar impactos sobre a saúde da população e das pessoas envolvidas diretamente no atendimento deste tipo
de evento.
Conclusões: O caso do acidente da TAM em São Paulo, em julho de
2007, um acidente de grandes proporções, merece ser analisado pelo
impacto que teve sobre a vida urbana além dos danos ocupacionais e
ambientais locais. Pela multiplicidade de materiais envolvidos na
construção da aeronave e daqueles contidos no depósito atingido,
quantificar e qualificar as reações e emissões químicas decorrentes da
combustão, sua toxicidade imediata ou em longo prazo é extremamente difícil tornando difícil a mensuração dos riscos e danos à
saúde. O estudo se justifica devido a pouca pesquisa na área a fim de se
evitar danos aos profissionais envolvidos no atendimento à população e ao meio ambiente.
P149 - EFICIÊNCIA DA RCP EM POLITRAUMATIZADO ASSOCIADA AO TRANSPORTE AEROMÉDICO
Sérgio V. Abreu de Lima, Lázaro Raimundo O. Monteiro, Reinaldo
Souza dos Santos, Alexandre Augusto A. Lopes, Jurandy X. de Moura,
Ananísio Brito R. dos Santos
Grupamento Aéreo da Polícia Militar da Bahia, Salvador - BA
P151 - CATÁSTROFE - ESTAMOS PREPARADOS?
Iwan A. Collaço, Adonis Nasr, Guilherme A. da Rosa Falcão, Estrella
Mello
Hospital do Trabalhador - UFPR, Curitiba - PR
Objetivos: Demonstrar que a reanimação cardiopulmonar no paciente
politraumatizado, seguindo os protocolos BLS, PHTLS, ATLS, ACLS,
FCCS; é eficiente quando associada ao transporte aeromédico.
Métodos: Análise de ocorrência do Grupamento Aéreo da Polícia Militar da Bahia no mês de agosto de 2008.
Resultados: L.S.S., sexo masculino, 30 anos, vítima de acidente automobilístico em colisão frontal entre microônibus e Kombi em rodovia
de Simões Filho/BA. Apresentava TCE grave, trauma torácico com
fratura de esterno e hemotórax direito. Em coma Glasgow 03,
bradipneico, pulso femural filiforme. Iniciada ventilação artificial com
pressão positiva evoluindo para Parada Cardiopulmonar. Iniciado protocolo do BLS imediatamente, sendo mantido por 40 minutos até
chegada de desfibrilador. Ao monitorizar com as pás, visto ritmo de
parada Atividade Elétrica Sem Pulso (AESP). Iniciados os protocolos
PHTLS, ATLS, ACLS, FCCS; com intubação orotraqueal com estabilização de coluna cervical, acessos venosos com cateteres calibrosos,
expansão volêmica com SRL 2500 ml e epinefrina IV. Após 05 paradas em AESP a vítima foi estabilizada e transportada pelo helicóptero
do Grupamento Aéreo da Polícia Militar da Bahia, chegando em 10
minutos ao Hospital Geral do Estado.
Conclusões: A parada cardiopulmonar em paciente politraumatizado
pode ser revertida se atendida em tempo hábil, utilizando os protocolos existentes do BLS, PHTLS, ATLS, ACLS, FCCS. O sucesso será
atingido se aliarmos um transporte rápido e seguro, como o Transporte Aeromédico.
Objetivos: Avaliar a capacidade de atendimento emergencial a múltiplas vitimas no município de Curitiba nos hospitais gerais, para um
suporte aos hospitais referência em trauma.
Métodos: Através de contato telefônico, foi realizado levantamento
do número de leitos disponíveis em prontos socorros e pronto atendimentos do município, bem como as especialidades disponíveis e ambulâncias para remoção. Analisamos também o tempo necessário para a
realização dos contatos. Para este levantamento foi escolhida a data
de 04/05/2008, no horário de 16 horas, hora do jogo de futebol correspondente a final de campeonato estadual, com previsão de lotação do
estádio com capacidade para 24.500 pessoas.
Resultados: Dos 17 hospitais relacionados, 3 foram excluídos do contato por se tratarem de pronto socorros referência de trauma . Dos 14
hospitais restantes, em 3 não foi conseguido contato. Para se obter as
informações de 11 hospitais foram necessários 61 minutos, onde estavam disponíveis um total de 43 vagas para traumas leves e 8 vagas para
traumas graves. Apenas 3 leitos de UTI estavam vagos e disponíveis
no momento do contato.
Conclusões: Apesar do viés do contato amador com os hospitais, este
levantamento nos mostra que o caos é iminente considerando a sobrecarga do sistema público e a freqüência de megaeventos na cidade,
tornando urgente não apenas a realização de um plano de atendimento
a catástrofes, mas também a divulgação da sua ativação.
P150 - COMPRAÇÃO ENTRE O TRANSPORTE AEREO DE CURTA E LONGA DURAÇÂO DE PACIENTES TRAUMATIZADOS
Flávio Lopes Ferreira, Luiz Ronaldo Alberti, Marco Antonio Viana
Gomes, Michelle Reis Lucena, Carla Dias Pena, Vânia Paula de Carvalho
Uniminas Transporte Médico de Urgência LTDA, Belo Horizonte MG
P152 - ATENDIMENTO A MÚLTIPLAS VÍTIMAS DE TRAUMA:
UMA ANÁLISE PRÁTICA EM VITÓRIA-ES
Romeo Lages Simões, Gustavo Sasso Benso Maciel, Thiago Cardoso
Maia, Gabriel Tonani Bollis, Marcus Alexandre Novo Brazolin, Roger
Bongestab dos Santos
LACATES, Vitória - ES
Objetivos: Comparar as características dos pacientes politraumatizados
submetidos a transporte aeromédico de curta ou longa duração.
Métodos: Análise retrospectiva de 331 transportes (Jan/02 a Jun/08).
Características clínicas, altitude média e tempo de vôo, além do tipo de
aeronave foram avaliados. Convencionamos missões de curta duração
(CD) as inferiores a 1h e de longa duração (LD) as superiores a 3h. Os
dados foram apresentados como média ± DP. Foi utilizado o teste t de
student e teste exato de Fisher para a comparação entre os dois grupos.
Resultados: Do total de missões, em 42 casos o tempo de missão foi
Objetivos: Avaliar a atuação das agências da cidade de Vitória-ES designadas ao atendimento pré-hospitalar em acidente com múltiplas vítimas.
Métodos: Estudo prospectivo observacional analítico, em que simulou-se um acidente automobilístico com múltipas vítimas, totalizando
40 acidentados, distribuídos aleatoriamente quanto à gravidade. Após
procedeu-se com a atuação multiprofisisonal: SAMU 192, Corpo de
Bombeiros e Defesa Civil e Guarda Municipal. Os atendimentos feitos
pelas equipes foram avaliados por membros da Liga Acadêmica de
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particularidades da Lei Municipal 404/2001, do município de Redenção - PA, e suas implicações nas esferas judiciais estaduais e federais.
Métodos: Foi feito estudo da referida Lei, em comparação com o
Código de Trânsito Brasileiro, bem como com a decisão de
inconstitucionalidade da mesma por parte do Pleno do Tribunal de
Justiça do Estado com auxílio de um Bacharel em Direito.
Resultados: Ainda que possa entender-se por inconstitucional tal legislação - que dispõe sobre o uso facultativo de capacete no perímetro
urbano de Redenção, por estar submetida a uma lei federal, competem
aos municípios todos os poderes inerentes a sua faculdade para dispor
sobre tudo aquilo que diga respeito ao seu interesse local. Todavia, o
interesse exclusivamente municipal é inconcebível, inclusive por razões de ordem lógica, sendo o município parte de uma coletividade
maior. Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) foi proposta pelo
Ministério Público, que alegou a contrariedade da Lei ao artigo 249,
inciso I, da Constituição Estadual e aos artigos 54 e 55 da Lei 9.503/
97.
Conclusões: Diversos estudos têm demonstrado sobre o benefício do
uso do capacete, entretanto devemos destacar que a execução de leis
que dispõe sobre saúde no trânsito tem influência direta acerca da
ocorrência de mortes entre motociclistas.
Cirurgia e Atendimento ao Trauma (LACATES), através de roteiro
com as orientações descritas para cada vítima, detalhando os procedimentos mais adequados baseados no PHTLS (Prehospital Trauma Life
Support) e método START (Simple Triage And Rapid Treatment).
Preencheram-se um check-list com variáveis sobre esse atentimento,
que foram tabuladas para cálculo estatístico no software SPSS 8.0,
analisando o atendimento no simulado e comparar ao correto atendimento preconizado pelo PHTLS e START.
Resultados: Observou-se que dentre as 40 vítimas, o correto atendimento em todas as etapas foi apenas em 17 (42,5%). A classificação
quanto à prioridade de atendimento, seguindo o método START, foi
feita corretamente em 92,5% dos casos, porém destes, apenas 48,8%
recebeu o atendimento pré-hospitalar sem falhas nos quesitos ABCDE.
Nos quesitos via aérea e circulação, 92,5% foi executado sem falhas,
enquanto no quesito respiração este valor foi de 97,5%. A avaliação
neurológica foi completa em 90% dos casos, enquanto que a exposição
com controle do ambiente somente em 50% foi correto. O
direcionamento da vítima para o serviço hospitalar mais adequado foi
perfeitamente conduzido em 95% dos casos.
Conclusões: Conclui-se que as agências de atendimento incial a múltiplas vítimas em Vitória-ES encontram-se em fase de aprimoramento e
que investimentos devem ser feitos na capacitação desses profissionais, a fim de que se possa diminuir a morbi-mortalidade da principal
doença do século XXI: o trauma.
P155 - EDUCAÇÃO EM SAÚDE: UMA ESTRATÉGIA PARA REDUÇÃO DA MORBIMORTALIDADE EM PACIENTES VÍTIMAS
DE TRAUMA MOTOCICLÍSTICOS
Karina Fonseca de Souza Leite, Andrea Bernardes, Aline Camerro, Ana
Paula Ponciano Garcia, Nelma Pessim Paiva, Aliene Cristina dos Santos
Faculdades Integradas Fafibe, Bebedouro - SP
P153 - PROJETO PRIMEIROS SOCORROS NAS ESCOLAS:
ESTUDO DA ABORDAGEM INICIAL EM VÍTIMAS DE CHOQUE ELÉTRICO
Danielly Souza Carvalho, Deusdedit Bradão Neto, Hígor Vinicius Almeida
Miranda, Ana Gabriela Menezes de Jesus, Ingrid Guiname Bloise, Mateus
Barriel Vallim
Universidade Severino Sombra, Vassouras - RJ
Objetivos: Este estudo visa identificar a importância da educação em
saúde como estratégia para redução do índice de morbimortalidade a
pacientes politraumatizados.
Métodos: Estudo descritivo quantitativo através da análise de 998
fichas de atendimentos de vítimas de acidentes motociclísticos atendidas pelo Corpo de Bombeiros de Bebedouro no período de julho/2005
a junho/2008.
Resultados: 32,3% das vítimas eram de sexo feminino e 67,7% masculino. Quanto à idade, observou-se que a mais acometida foi de 21 a 30
anos (42,9%). O horário em que mais se realizaram atendimentos foi
no período das 19:00 às 00:00 (26,1%), seguido das 11:00 horas às
14:00 (19,1%). Destes, o trauma de membro inferior foi o mais evidenciado (45,1%).
Conclusões: A redução desses índices referentes aos agravos traumáticos que mais acometem a população requer profissionais que assumam
a função de educadores. Todavia, os mesmos devem passar por um
processo de transformação da prática com aprofundamento do conhecimento técnico-científico através da Educação Permanente em Serviço. Assim, estes educadores poderão assumir o papel de grandes aliados no desafio de encorajar as pessoas a assumirem a responsabilidade
de proteção à própria saúde, por meio da participação efetiva na
prevenção destes agravos e na adoção de estilos de vida saudáveis.
Espera-se que através da implantação da educação permanente em
serviço, bem como da educação da população ocorra aumento da prevenção de acidentes e promoção da saúde com conseqüente redução no
índice de morbimortalidade.
Objetivos: Analisar a efetividade dos métodos didáticos no ensino de
primeiros socorros nos acidentes com Choque Elétrico para os alunos
do ensino médio das redes pública e privada de ensino da cidade de
Vassouras, estado do Rio de Janeiro, visando uma maior qualidade no
atendimento, rapidez na abordagem inicial e manutenção das necessidades vitais.
Métodos: Os alunos participantes foram argüidos por meio de questionário, que foi aprovado pelo Conselho de Ética da Universidade Severino
Sombra, sobre quesitos básicos da abordagem inicial em um choque
elétrico. Em seguida foi apresentada palestra informativa e foram
entregues panfletos educativos. Uma vez apresentada a palestra, os
alunos responderam novamente aos questionários com a finalidade de
avaliar o seu aprendizado com o uso desse método de propagação de
conhecimento.
Resultados: Baseado na análise estatística dos questionários utilizados
antes das palestras ministradas, viu-se que 77,25% dos alunos argüidos,
afirmaram não saber o que fazer diante de uma pessoa sendo eletrocutada e após as palestras 91,03% afirmaram saber como proceder nesta
situação. Comparando ainda os resultados dos pré e pós-testes, foi
visto que os alunos obtiveram um aproveitamento cerca de 20% maior
no pós teste em relação ao pré-teste.
Conclusões: Fica claro através deste estudo que por meio do ensino é
possível tornar as pessoas mais seguras e capazes para realizarem os
primeiros socorros, tendo adquirido o conhecimento para tanto.
P156 - A SATISFAÇÃO DO CLIENTE NO SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA - SAMU/192 NO INTERIOR
NO MARANHÃO
Leônidas Reis Pinheiro Moura, Ana Carla Marques da Costa, Joseneide
Teixeira Câmara, Maria Madalena Reis Pinheiro M., Anna Chistiany
Brandão, Marcos Davi Gomes de Sousa
SAMU, Caxias - MA
P154 - IMPLICAÇÕES DA LEI QUE REGULAMENTA O USO
FACULTIVO DO CAPACETE EM UMA CIDADE PARAENSE
José T. O. Carvalho, Aarão C. D. Santos, Alessandra C. Galvão, Adam
Grapp II, Geraldo M. M. Macedo, Elaine S. Silva
Liga Paraense do Trauma Professor Mauro Fontelles, Belém - PA
Objetivos: Segundo o PHTLS, a redução do número de mortes entre
motociclistas está intimamente ligada ao uso do capacete, que pode ser
previsto, em caráter preventivo, na execução de leis, em nosso caso a
Lei Nº 9.503, a qual institui o Código de Trânsito Brasileiro. Avaliar as
Objetivos: Tem o objetivo de descrever o nível de satisfação do cliente
em relação ao atendimento prestado no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - SAMU.
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Resultados: Foram analisados 17.807 usuários, não identificados quanto a idade e sexo. Com relação ao atendimento prestado pelos técnicos
auxiliares de regulação médica, 86,2% consideraram excelente, assim
como 89,5% o consideraram em relação ao médico regulador. 91,8%
dos entrevistados estavam satisfeitos com a equipe de atendimento
pré-hospitalar enviados, assim como 94,9% acharam a limpeza e conservação das viaturas adequadas. Com relação ao aspecto dosintegrantes
da equipe, 93,5% acharam adequados. No geral o serviço foi avaliado
como excelente por 91,8% dos usuários.
Conclusões: A pesquisa do nivel de satisfação dos usúarios tem um
papel decisivo na implantação de políticas internas de padrão de atendimento, assim como um importante instrumento de comunicação
direta com a sociedade, colaborando para o controle social. Através da
pesquisa pode-se ter uma visão geral do serviço, assim como uma
análise das demandas, sugestões e críticas.
Métodos: È uma pesquisa quantitativa, descritiva em que foram
pesquisados 60 clientes atendidos no SAMU de Caxias - MA no período
de maio a agosto de 2007, através de um formulário com perguntas
fechadas.
Resultados: Os resultados foram: 83,33 % referem um bom atendimento pelo telefone; 78,33% relatam um excelente atendimento no local
do acidente; 86,66% afirmam uma excelente condição no transporte
do paciente; 52,66% relatam boas as condições de higiene das ambulâncias.
Conclusões: Conclui-se que bom grau de satisfação, tranqüilidade e
segurança em relação aos atendimentos prestados à comunidade, referido pelos clientes, contribuem para que gestores, profissionais de saúde e outros profissionais que compõem o SAMU elaborem novas estratégias que visem a melhoria da qualidade do serviço.
P157 - EMERGÊNCIA X SATISFAÇÃO DO USUÁRIO AO ATENDIMENTO
Mário Luiz Quintas, Nathalia Gomes Quintas, Carlos Andrés Rodrigues
Pantan, Carolina Miki Shiba, Luiz Fernando Raposo Sallum, Alexandre Jovier Lazaro
Cirurgia Geral do Hospital Estadual Vila Alpina - SECONCI - OSS, São
Paulo - SP
P159 - APLICAÇÕES DA CÂMERA FRONTAL “FRONT LINE”
NA EMERGÊNCIA E TRAUMA
Cleinaldo de Almeida Costa, André Luiz Scariot, Ana Carolina Ribeiro
do Amaral, Izabella Barros dos Santos, Adalberto Caoru Haji Júnior
Universidade do Estado do Amazonas, Manaus - AM
Objetivos: Vem aumentando a demanda de usuários em Serviços de Emergência com grande repercussão junto aos órgãos municipais e estaduais. O
descontentamento no atendimento das urgências gera insatisfação dos
gestores e profissionais que se vêem pressionados pelo aumento na demanda, comprometendo a qualidade do atendimento. O estudo realizado
avalia o grau de satisfação do usuário em relação a esse atendimento.
Métodos: Estudo transversal dos atendimentos no Pronto Socorro do
Hospital Estadual Vila Alpina, no período de janeiro/2004 a dezembro/
2007, onde pacientes atendidos, familiares ou acompanhantes procuraram espontaneamente o Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU)
e preencheram o Relatório para Avaliação, espontaneamente, anônimo ou identificado, com perguntas simples na qual as respostas “muito
bom”, “bom”, “regular”, “ruim” e “muito ruim” foram transportadas
para o formulário de Consolidação das Informações do Questionário e
tabuladas em percentual, gerados mensalmente.
Resultados: No período analisado, tivemos 617295 atendimentos com
percentual de 0,25% de manifestações espontâneas. Variou de 59,53%
em 2004a 63,15% em 2007 como “ruim” o tempo de espera e o
atendimento médico de “ruim” de 28,14% em 2004 a 30,28% em
2007, com queda da avaliação do atendimento médico “bom” de
30,47% em 2004 a 29,22% em 2006 com elevação para 33,56% em
2007. O atendimento da recepção e enfermagem se mantiveram “bom”
em todo período, ao redor de 40%.
Conclusões: O crescimento da população sem aumento proporcional
na oferta de Serviços de Saúde, o aumento da população idosa, a expectativa de um atendimento instantâneo, a falta de leitos hospitalares, a
procura pelos Serviços de Emergência em situações não emergenciais,
a estrutura da rede de transporte que leva ao hospital, contribuem para
a sobrecarga nas emergências. A realidade de quem convive no caos da
saúde é desanimadora, visto sob o ângulo de quem presta a assistência
à saúde e se depara com as mazelas do sistema.
Objetivos: O presente estudo tem como objetivo avaliar a utilização de
tecnologia e captura áudio-visual móvel para produção de material
com conteúdo de aprimoramento técnico-científico e educação médica, no atendimento pré-hospitalar junto ao órgão de atendimento de
emergência (SAMU), no atendimento médico de urgência nos Serviços
de Pronto Atendimento – SPAs para orientação e segunda opinião.
Métodos: Foram realizados testes, gravando e atendimento pré-hospitalar de urgência junto à equipe da base leste do SAMU, atendimento
ambulatorial de pacientes cirúrgicos por aluno do internato rural e
Cirurgias eletivas de pacientes mediante assinatura de termo de consentimento livre e esclarecido.
Resultados: O teste de captura áudio-visual e transmissão em tempo
real para o uso em lugares que dispunham de internet com conexão
superior a velocidade de 512 Kbps mostrou-se uma ferramenta muito
útil, podendo ser utilizada para segunda opinião tanto em ambientes
ambulatoriais, bem como na emergência, porém, é necessário que o
ambiente hospitalar seja adequado às novas tecnologias para que o
recurso não seja subutilizado ou usado da forma incorreta. O atendimento em ambiente pré-hospitalar, junto à equipe do SAMU, mostrou
uma série de possibilidades promissoras, porém, houve restrições, uma
vez que a única forma de conexão móvel mostrou oscilações de banda
freqüente, perdendo a conexão com o ponto regulador várias vezes,
atrapalhando por vez o atendimento.
Conclusões: A utilização de tecnologias que possibilite a expansão da
área de abrangência dos serviços de saúde e diminua o tempo de diagnóstico, a necessidade de transporte do paciente e o sofrimento do
doente se faz necessário, uma vez que nos encontramos em uma região
onde as distâncias são grandes, os meios de transportes demorados e
muitas vezes a população atendida pelo médico generalista carece de
um especialista. Porém, é necessário investimento em infra-estrutura
e treinamento de pessoal para que possamos tirar proveito de toda
tecnologia disponível.
P158 - NÍVEL DE SATISFAÇÃO DOS USUÁRIOS DE ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR - SAMU 192 CATANDUVA
Ricardo A. Teixeira Gonsaga, Gustavo Sanches Faria Pinto, Filipe A.
Fornari Montanholi, Raul J. A. Vianna Junior, Tiago Antonio Zanutto,
Filipe Ciconelli Peixoto
Faculdade de Medicina de Catanduva, Catanduva - SP
P160 - ENSINO EM CIRURGIA DO TRAUMA: TCT, UMA PROPOSTA
Rodrigo Vaz de Melo, Bruno Vaz de Melo, Juan Renteria, Ricardo
Castro, Ary Bassous, Luis Felipe Mendes Rodrigues
Grupo de Estudos em Técnicas Cirúrgicas no Trauma - TCT, Rio de
Janeiro - RJ
Objetivos: Descrever o nível de satisfação do usuário em relação ao
atendimento prestado no SAMU 192 do município de Catanduva - SP
Métodos: Trata-se uma pesquisa quantitativa, descritiva em que foram
pesquisados 17.807 usuários no período de fevereiro de 2006 adezembro
de 2007, através de um formulário com perguntas fechadas, utilizando
a entrevista direta por telefone.
Objetivos: O ensino da Cirurgia do Trauma no Brasil, a exceção de
alguns poucos centros, é em geral deficitário. Somam-se a este problema as características das lesões traumáticas que dificultam a formação
de um Cirurgião de Trauma.É desta constatação que, em 2003, surgiu o
TCT (Grupo de Estudos em Técnicas Cirúrgicas no Trauma), no intuito de promover e melhorar a formação de médicos, através da organi-
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incentivadas à população em geral e não somente aos profissionais e
estudantes da saúde, eles deverão ser capacitados para intervirem precocemente na RCP, pois é um problema mundial de saúde pública. Na
pesquisa de campo foram entrevistados 52 profissionais e estudantes
da área da saúde. Evidenciando que 64,3% realizariam a massagem
cardíaca e a ventilação boca-a-boca, 19,7% realizariam só a massagem
cardíaca, 14,3% não realizariam a massagem cardíaca por medo de
contrair doenças como: Tuberculose, Herpes, Sífilis, Hepatite B e C e
1,8% fariam só a ventilação boca-a-boca.
Conclusões: O medo de contrair doenças foi a única barreira identificada.
Segundo as literaturas consultadas o risco biológico existe, mas é irrisório e diferentemente dos achados da literatura, a maioria dos profissionais de saúde pesquisados se disponibilizaram a realizar as manobras
de RCP (compressão e ventilação) e com a nova orientação do comitê
internacional de reanimação, de realizar apenas compressões torácicas
continuas, excetuando-se quando vítima de parada cardiorespiratória
após afogamento, consumo abusivo de droga ou crianças, perfaria um
total de 100% dos profissionais entrevistados que se disponibilizariam
em realizar á reanimação cardiorespiratória.
zação de cursos avançados em Cirurgia do Trauma.O Objetivo do trabalho é Relatar a metodologia e a experiência do TCT com o ensino da
Cirurgia do Trauma.
Métodos: O planejamento de ensino é anual e seqüencial, e é composto
por quatro cursos. Três teóricos e um prático. O primeiro é de Bases
Anatômicas no Trauma, o segundo, mais longo, é de Técnicas Cirúrgicas no Trauma, o terceiro, prático, é de Manobras Críticas na Cirurgia
do Trauma, e o último é de Pós-operatório e Complicações na Cirurgia
do Trauma. O primeiro e o último curso teórico são mais curtos e
expositivos. O segundo teórico é expositivo com interação com os
alunos, baseada em casos clínicos. O pratico é realizado em suínos
anestesiados e peças anatômicas, é dividido em estações (manobras
cirúrgicas no suíno/anatomia cirúrgica no traumar e técnicas vasculares
no trauma).
Resultados: Assistiram ao curso de anatomia 350 alunos, ao de técnica
260 alunos, ao prático 300 alunos, e ao de pós-operatório 80 alunos.Os
modelos foram adequados e capazes de ensinar e reproduzir as diversas
técnicas cirúrgicas no trauma.
Conclusões: A grande procura pelo curso e a sua aceitação por parte dos
alunos demonstram a necessidade de um ensino voltado para a Cirurgia
do Trauma e adequação a esta finalidade da proposta do TCT.
P163 - EXPERIÊNCIA DE SEIS ANOS DA LIGA DO TRAUMA DA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Marcos M. Fonseca, Paulo C. Silva Neto, Luiz A. Nasi, Roberto V. P.
Ribeiro, Davi S. Constantin, Gelline M. Haas
Liga do Trauma - Porto Alegre, RS
P161 - PERFIL E ADESÃO DOS ESTUDANTES DE MEDICINA À
“LEI SECA”
Italo Silveira Sampaio, Carla A. F. V. de Almeida, Lucas Rocha
Cavalcanti, Grijalva Otávio F. da Costa, Marza de Sousa Zaranza
Universidade Federal do Ceará, Fortaleza - CE
Objetivos: Descrever a experiência dos seis anos da liga do trauma da
UFRGS como Liga Acadêmica e das atividades desenvolvidas.
Métodos: Descrição das atividades ocorridas durante os seis anos de
atuação do projeto de extensão - Liga do Trauma da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul - pelos acadêmicos de medicina participantes do projeto juntamento com o Coordenador do Projeto.
Resultados: A liga do trauma foi fundada no ano de 2002 por acadêmicos de medicina junto com o Prof. Dr. Luiz Antônio Nasi. Desde sua
formação a liga do trauma realiza aulas baseadas nos programas Advanced
Trauma Life Support (ATLS), Phe-Hospital Trauma Life Supporte
(PHTLS) e Advanced Cardiac Life Support (ACLS). Estes conteúdos
são ministrados pelos acadêmicos membros do projeto, orientados por
professores da faculdade que atuam na área de cirurgia do trauma e
medicina de emergência. Além de aulas, como complementação das
atividades teóricas, é promovida a discussão de casos clínicos acompanhados em visitas ao hospital de referência de trauma da cidade de
Porto Alegre e realização mensal de “clube de revista”, em que artigos
de revistas sobre o assunto são discutidos entre os membros. Como
atividade prática, os membros da liga do trauma da UFRGS participam
de treinamento similar aos descritos nos programas ATLS e PHTLS,
além de participar voluntariamente como manequins nos cursos ATLS
ministrados em Porto Alegre. Já realizamos ao longo de seis anos
diversos cursos sobre o assunto trauma e emergência médica, com
participação de mais de 2000 pessoas dentre as diversas profissões da
área da saúde. Assim como participamos da organização de três PréCongressos Brasileiros das Ligas do Trauma (CoLT) nos anos de 2005,
2006 e 2008 e do IX CoLT em 2007.
Conclusões: A participação na liga do trauma da UFRGS habilita os
acadêmicos membros a atuar e agir em situações de emergência traumáticas desde a avaliação rápida das lesões sistematizadas no ABCDE
do trauma até o manejo do paciente e encaminhamentos posteriores.
Objetivos: Conhecer a Perfil e a adesão dos estudantes de medicina à
Lei n.º 11.705/2.008 do Código Brasileiro de Trânsito – “Lei Seca”.
Métodos: Foi realizado um estudo prospectivo e transversal com os
estudantes de Medicina, através de aplicação de um questionário semiestruturado entre os meses de julho e agosto de 2008 sobre o conhecimento da “Lei seca” do Código de Trânsito Brasileiro. Esse públicoalvo foi escolhido uma vez que Andrade ET AL demonstrou que, diferentemente da população em geral, cujo uso na vida de álcool foi de
68,7%(2), o uso na vida de álcool da população universitária foi de
88,6% na área de humanas; 93,3% na de biológicas e 92,6% na área de
exatas.
Resultados: A amostra estudada foi composta por 344 estudantes de
Medicina da Universidade Federal do Ceará, 164 (48,1%) do sexo
masculino. A idade média foi de 21 anos com variância de ± 3,5 anos.
Observou-se que dentre os estudantes que consumiam álcool, 73,5% já
dirigiram após ingerir bebida alcoólica e 68% dos estudantes que já
dirigiram alcoolizados fariam isso novamente. Entretanto, essa percentagem de recorrência diminuiu após a implantação da lei seca, uma
vez que 87,3% relataram estar obedecendo-a. Dentro desse percentual
42,7% obedecem porque acham correta a medida aplicada.
Conclusões: Constatado esse problema, faz-se necessário a instituição
de ações integradas de saúde específicas para essa população de risco,
resultando na conscientização da população acadêmica em relação à
prevenção de acidentes e do cumprimento da “lei seca”.
P162 - BARREIRAS UTILIZADAS POR PROFISSIONAIS DE
SAÚDE COMO JUSTIFICATIVA PARA A NÃO REALIZAÇÃO
DA RCP
Claudenice Ferreira dos Santos, Girlene dos Santos Silva, Maristela de
Almeida Aragão
Organização Não Governamental Amigos da Vida, Salvador - BA
P164 - LIGA ACADÊMICA MÉDICA DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA LAMUE: UMA NOVA VISÃO DO TRAUMA
Natália Barros Pinheiro, Marco Antônio Bezerra Rulim, Cicera Carizia
G. dos Santos, Ewerton Aryel Sales Sobreira, Ellaine Dóris F. Carvalho
Faculdade de Medicina
Objetivos: Este artigo aborda a necessidade de intervenção precoce em
vítimas de parada cardíaca súbita ainda no ambiente social (pré-hospitalar). Com objetivo de identificar a importância da reanimação
cardiorespiratória (RCP), as principais barreiras utilizadas por profissionais de saúde como justificativa para a não realização das manobras
de RCP no pré-hospitalar e o risco biológico.
Métodos: É uma pesquisa exploratória com abordagem quantitativa.
Resultados: As manobras de reanimação cardiorespiratória devem ser
Objetivos: Promover o aprofundamento e formação do estudante,
olhando para ele como futuro profissional que lidará com as situações
de emergência, fornecer conteúdo teórico e prático, promover ensino,
pesquisa e extensão dentro da área abordada.
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rica: Classificação das Feridas, Cicatrização, Técnicas de Curativos e
Vídeos comentados. Parte Prática: Estação I: Curativos convencionais; Estação 2: Curativos comerciais; Estação 3: Sessão interativa
(Casos clínicos).
Resultados: Muitas discussões têm surgido a respeito dos novos conceitos no tratamento das lesões de pele, principalmente no ambiente
hospitalar. Atualmente existe no mercado uma diversidade de produtos
específicos no tratamento de feridas. A escolha adequada de um curativo depende da avaliação correta da ferida e do paciente, da seleção do
produto e suas propriedades físicas de proteção e manutenção do ambiente adequado ao processo cicatricial, facilidade de manuseio, resultados, custos e conforto.
Conclusões: É fundamental que os profissionais da área de saúde
conheçam os tipos de feridas e os princípios para a escolha e realização de curativos, por meio de uma visão holística, avaliando ferida e
paciente.
Métodos: Reuniões semanais, com a apresentação de seminários pelos
acadêmicos e professores, aulas expositivas e práticas, revisão bibliográfica, desenvolvimento de projetos de pesquisa, ensino e extensão,
bem como de cursos.
Resultados: A LAMUE, organiza suas atividades, buscando o aprimoramento dos estudantes e a capacitação dos estudantes no atendimento
dos pacientes politraumatizados. As atividades desenvolvidas são: reuniões com aulas expositivas e práticas, incentivo à participação dos
membros em plantões concursados, desenvolvimento de projetos de
pesquisas e cursos, como o “Curso de Capacitação no Atendimento do
Paciente Politraumatizado”, que será realizado no segundo semestre de
2008, aberto aos demais acadêmicos da FMJ e outras faculdades. Os
acadêmicos membros são selecionados anualmente e o pré-requisito é
estar cursando ou ter cursado o quinto semestre, atualmente conta com
10 membros, sendo 3 membros da diretoria e um professor orientador.
Conclusões: A LAMUE, busca o aprofundamento dos acadêmicos na
área de urgência e emergência, buscando suprir e complementar o
conteúdo abordado nas disciplinas curriculares e a formação do estudante como futuro profissional.
P167 - PRIMEIROS SOCORROS NAS ESCOLAS: AVALIAÇÃO DO ENSINO NA PREVENÇÃO E ATENDIMENTO INICIAL
EM AFOGAMENTO
Deusdedit Brandão Neto, Danielly Souza Carvalho, André Pantaroto,
Milena Rocha Peixoto, Aline Alves Barbosa, Willian Ozaki
Universidade Severino Sombra, Vassouras - RJ
P165 - PROJETO PRIMEIROS SOCORROS NAS ESCOLAS:
CUIDADOS BÁSICOS E DESMISTIFICAÇÃO DA CRISE
CONVULSIVA
Danielly Souza Carvalho, Hígor Vinicius Almeida Miranda, Deusdedit
Brandão Neto, Milena Rocha Peixoto, Thiago Cassi Bobato, Gustavo
Alves Coelho
Universidade Severino Sombra, Vassouras - RJ
Objetivos: Analisar a efetividade dos métodos didáticos no ensino de
primeiros socorros, da prevenção dos acidentes e da abordagem inicial
de um afogamento para os alunos do ensino médio das redes pública e
privada de ensino da cidade de Vassouras, estado do Rio de Janeiro,
visto que o Brasil é um país com uma costa muito extensa, conta ainda
com uma abundante rede fluvial.
Métodos: Os alunos participantes foram argüidos por meio de questionário, que foi aprovado pelo Conselho de Ética da Universidade Severino
Sombra, sobre quesitos básicos do Atendimento Pré-Hospitalar e da
prevenção de afogamentos. Em seguida foi apresentada palestra informativa e foram entregues panfletos educativos. Uma vez apresentada
a palestra, os alunos responderam novamente aos questionários com a
finalidade de avaliar o seu aprendizado com o uso desse método de
propagação de conhecimento.
Resultados: Cerca de 93,10% dos indivíduos desconheciam a região de
maior risco para afogamento nas praias e aproximadamente 33,79%
desconhecia a forma como abordar a vítima, ambos no pré-teste.
Quando avaliados no pós-teste apenas 6,9% dos alunos não souberam
a forma correta de abordagem. Os alunos conseguiram melhorar em
aproximadamente 23% o seu aproveitamento geral entre o pré e o
pós-teste.
Conclusões: Ficou claro que a população desconhece os riscos ao se banhar
inadvertidamente, desconhece ainda formas de prevenção, de abordagem
inicial de um afogamento e os primeiros socorros relativos a este.
Objetivos: Analisar a efetividade dos métodos didáticos no ensino de
primeiros socorros nas crises convulsivas para os alunos do ensino
médio das redes pública e privada de ensino da cidade de Vassouras,
estado do Rio de Janeiro, tendo em vista trazer bem-estar à vítima e
evitar danos que poderiam ser causados por uma conduta inadequada.
Métodos: Os alunos participantes foram argüidos por meio de questionário, que foi aprovado pelo Conselho de Ética da Universidade Severino
Sombra, sobre quesitos básicos do Atendimento Pré-Hospitalar na crise convulsiva. Em seguida foi apresentada palestra informativa e foram entregues panfletos educativos. Após a palestra, os alunos responderam novamente aos questionários com a finalidade de avaliar o seu
aprendizado com o uso desse método de propagação de conhecimento.
Resultados: Baseados na análise dos questionários utilizados antes das
palestras, fizeram-se presentes os mitos que são propagados, como a
“necessidade de desenrolar a língua” que foi afirmada por 53,10% e
“colocar um objeto rígido para evitar que a vítima morda a própria
língua” com 27,59%. Entre outros aspectos, foi avaliada a porcentagem de indivíduos que afirmavam, antes das palestras, não saber lidar
com uma situação de crise convulsiva que correspondeu à 71,72%.
Esse valor caiu para 5,52% após as palestras.
Conclusões: Tem se visto que o método de palestra como forma de
disseminação de conhecimento tem sido eficaz devido à evolução vista
no aproveitamento dos indivíduos avaliados, tendo estes mais confiança e acima de tudo desmistificado condutas errôneas.
P168 - LIGA DO TRAUMA: MODELO DE ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA INTERDISCIPLINAR
Danilo Fernandes Rebello, Alex Marques, Oswaldemar Junior, Rafael
Brandão, Jose Carlos Fonseca, Irany Salomão
Liga Acadêmica do Trauma da UESC, Ilhéus - BA
P166 - I CURSO DE CURATIVOS TEÓRICO-PRÁTICO DA LIGA
DE EMERGÊNCIA E TRAUMA
José Ademar Baldim, Daniel Hirochi Sukeda, Guttiere Martins, Luciana
Letico Calicchio Capel, Tatiana Katsuko Torisu, Renato Ortolani
Marcondes de T.
Hospital Universitário Alzira Velano, Alfenas - MG
Objetivos: Adotar práticas pedagógicas e metodológicas aos graduandos
de Medicina e Enfermagem da UESC num Projeto que ensina os princípios básicos das afecções relacionadas ao Trauma
Métodos: O Projeto desenvolve-se nas dependências da UESC e do
Serviço de Urgência (SU) referencia em Ilhéus conjuntamente à Liga
do Trauma da UESC (LATE UESC), aplicada na execução, orientação
e observação, se sustentando na combinação do aparato teórico com o
trabalho prático, proporcionando ao graduando possibilidades de atuações em pesquisa e extensão . O módulo teórico é abordado sob forma
de grupos de discussão baseado na nosologia prevalente no SU e o
módulo prático através de plantões sob supervisão direta
Resultados: O projeto vem oferecendo aos graduandos uma vivência
prática na abordagem das afecções que se relacionam com o Trauma,
Objetivos: Sistematizar condutas na avaliação de feridas, aliando conhecimento de técnica e fisiologia da cicatrização, planejando o cuidado e padronizando novas tecnologias, viabilizando o diagnóstico correto e a escolha do curativo adequado.
Métodos: Ministrado o curso teórico-prático de curativos, por 06
membros da Liga de Emergência e Trauma, coordenados por um especialista em Angiologia e Cirurgia Vascular. Público-alvo: acadêmicos e
profissionais de saúde, 35 pessoas. Programação do Curso. Parte Teó-
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Resultados: Através da análise dos acessos ao nosso site e da
interatividade dos usuários, observamos a participação de profissionais
das mais variadas instituições. O site TraumaSurg tem contribuído para
a troca de experiências e à integração de Centros de Atenção ao Trauma.
Conclusões: O uso da Internet é um método eficaz para a troca de
experiências entre profissionais e instituições; buscamos, desta forma,
a melhoria na qualidade do tratamento ao paciente traumatizado, em
todos os níveis de complexidade de atendimento.
oportunidade de se incorporar às atividades docentes, possibilidade de
atuação em pesquisa científica e principalmente uma melhora substancial na qualidade assistencial no SU.
Conclusões: A dificuldade do trabalho em grupo aparece de forma significativa, salientando a importância desta convivência como
parâmetro para a responsabilidade do trabalho formal em equipe, que é
uma condição básica para a implementação de ações de saúde.
P169 - PLANTÕES DE EMERGÊNCIA: IMPACTO NO APRENDIZADO SOBRE O POLITRAUMATISMO
Aline Quiñonez S. Castanho, Álvaro Bruno B. S. de Castro, Guilherme
Carneiro Aguiar, Laura Rosa Carvalho Dias, Orlando José dos Santos,
Monique Pereira Rêgo Muniz
Universidade Federal do Maranhão, São Luís - MA
P171 - SAMU 192: ESTUDO REALIZADO EM TRAUMAS
PEDIÁTRICOS EM ILHÉUS - BAHIA
Raphael Brandão Barros, Irany Santana Salomão, Poliana de Jesus
Araújo, Adrianna Amaral de Aragão, Ana Carolina Gonçalves Corneau,
Lissandro Barbosa da Silva
Liga Acadêmica do Trauma da Universidade Estadual de Santa Cruz,
Ilhéus - BA
Objetivos: Comparar a aquisição de conhecimentos sobre trauma dos
estudantes de medicina que freqüentaram os plantões de emergência
dos Hospitais Municipais Djalma Marques e Clementino Moura com
aqueles que não freqüentaram.
Métodos: Foi realizado um estudo observacional, transversal e descritivo. De acordo com os objetivos do trabalho, aplicou-se um questionário com variáveis para avaliar o perfil de freqüência dos estudantes em plantões de emergência e 14 questões, com 4 alternativas
de respostas objetivas e somente uma correta, obtidas de artigo publicado na Revista Argentina de Medicina e Cirurgia do Trauma. Fizeram parte da amostra os alunos do 4º ao 8º período do curso de
medicina da Universidade Federal do Maranhão, sendo 20 de cada
turma. Foi criado um banco de dados no EPI INFO 2007 para análise
estatística.
Resultados: Dos 100 estudantes avaliados, 72% afirmaram freqüentar
plantões de emergência, desses, a maioria (79,2%), 1 vez por semana,
sendo que 62,5% utilizaram alguma fonte para estudo de trauma. Dentre esses, 73,3% optaram pelo ATLS. Com relação à análise dos conhecimentos, dentre os estudantes que compareceram aos plantões,
25% acertaram 71,42% das questões e apenas 18,1%, menos de 50%.
Em contrapartida, dos 28 estudantes que nunca freqüentaram plantões
de emergência, a maior parte (46,4%) acertou menos de 50% e apenas
1 (3,6%) estudou sobre o assunto.
Conclusões: Os estudantes que freqüentam plantões de emergência
tiveram melhor desempenho quando testados seus conhecimentos sobre trauma, indicando que a vivência e obtenção de conhecimentos,
aliando a teoria à prática, é relevante na aquisição do aprendizado
sobre politraumatismo.
Objetivos: Analisar o perfil do atendimento pré-hospitalar em crianças e adolescentes vítimas de trauma na cidade de Ilhéus-Bahia.
Métodos: Estudo descritivo, retrospectivo, em crianças e adolescentes
vítimas de trauma atendidas entre julho de 2007 e junho de 2008. Os
dados foram coletados a partir da análise de 6.719 fichas, das quais
foram selecionadas 117 fichas de atendimento referentes a trauma
pediátrico. Foram selecionadas as seguintes varáveis: sexo, idade, tipo
de ambulância, Escore de Trauma Revisado (RTS), mecanismo do trauma, topografia da lesão, destino, tempo decorrido até o atendimento e
turno. Para análise estatística os dados foram convertidos utilizando
porcentagens.
Resultados: Predominou o sexo masculino (73 – 62,3%) na faixa etária
de 10 a 19 anos (74 – 63.2%) com atendimento realizado pela ambulância básica (102 – 87,2%) e com RTS maior ou igual a 4 (66 –
56,4%). O principal mecanismo do trauma foi a queda (40 – 34,1%),
prevalecendo as lesões em membros (22 – 18,8%). Foram destinados
ao hospital de referência local 106 – 90,5% dos casos com tempo
decorrido até o atendimento prevalente entre 0-9 minutos (57 – 48,7%)
no turno vespertino (56 – 47,8%).
Conclusões: A avaliação desses dados identificou o perfil do serviço,
contribuindo como instrumento para definir ações de melhoria e qualificação, principalmente quanto à criação de protocolos que venham
melhorar as ações de saúde necessárias ao adequado atendimento préhospitalar as crianças e adolescentes vítimas de trauma.
P172 - SAMU 192: ESTUDO REALIZADO EM TRAUMAS
PEDIÁTRICOS
Roberta Pereira Góes, Nathalia D. Farias Kruscewsky, Emanoela Lima
Freitas, Luciana Lopes da Cruz, Irany Santana Salomão
SAMU Itabuna - BA
P170 - TRAUMASURG.COM: INTEGRANDO CENTROS DE
ATENÇÂO AO TRAUMA
José Gustavo Olijnyk, Márcio Schneider Medeiros, Ricardo Breigeiron
Serviço de Cirurgia do Trauma do Hospital Pronto Socorro de Porto
Alegre - RS
Objetivos: Analisar o perfil do atendimento pré-hospitalar em crianças e adolescentes vítimas de trauma na cidade de Itabuna - Bahia.
Métodos: Estudo descritivo, retrospectivo, de abordagem quantitativa
em crianças e adolescentes vítimas de trauma atendidas entre junho de
2007 a maio de 2008. Os dados foram coletados a partir da análise de
3.987 fichas, das quais foram selecionadas 306 fichas de atendimento
referentes a trauma pediátrico. Foram selecionadas as seguintes varáveis:
sexo, idade, tipo de ambulância, Escore de Trauma Revisado (RTS),
mecanismo do trauma, topografia e tipo da lesão, destino do paciente
e óbitos. Para analise estatística os dados foram convertidos utilizando
porcentagens.
Resultados: Predominou o sexo masculino (220 – 71,09%) na faixa
etária de 10 a 19 anos (245 – 80,07%), com atendimento realizado
pela ambulância básica (222 – 72,55%) com RTS maior ou igual a 4
(173 – 56,54%). O principal mecanismo do trauma foi a queda (121 –
39,54%), prevalecendo as lesões em membros (110 – 35,95%) e com
tipo de lesão predominante a laceração (95 – 31,05%). Os principais
procedimentos realizados foram: imobilização (58 – 18,95%) e curativo (52 – 16,99%). Foram destinados ao hospital de referencia local
Objetivos: O site TraumaSurg (http://www.traumasurg.com) foi criado
com o propósito de difundir os conhecimentos da Cirurgia do Trauma
e de abrir espaço para a discussão dos assuntos relacionados.
Métodos: O site foi dividido em ambiente interno (informações do
corpo editorial), e o ambiente externo (interatividade com o usuário).
No ambiente interno, destacamos:(1) Atlas do Trauma – imagens de
pacientes traumatizados, mediante autorização dos mesmos, de acordo
com o Artigo 10 da Resolução 1.701 de 2003 do Conselho Federal de
Medicina brasileira;(2) Caso Destaque - sistema Blog permite aos usuários adicionarem seus comentários;(3) Artigos - analisados pelo Serviço de Cirurgia do Trauma do Hospital Pronto Socorro de Porto
Alegre (HPS);(4) Escores de Trauma - quantificação do grau de dano
ao paciente, incluindo programa para o cálculo automático das escala
RTS e TRISS. No ambiente externo:(1) Ligas de Trauma - para Ligas
de Faculdades de Medicina, com finalidade divulgação de suas atividades;(2) Consultoria - usuários que desejem a opinião do HPS; (3) Envio
de Caso - trabalhos científicos sobre Cirurgia do Trauma, para enriquecimento de nosso arquivo.
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ral e procedente de Campinas. Vítima de acidente automobilístico
(bicicleta x caminhão). É atendido protocolarmente pelo SAMU, comunicado à UEP, sendo transferido com equipe médica, com estabilização de coluna cervical. com oferta suplementar de oxigênio e 2
acessos venosos.
Resultados: São analisados os fatos ocorridos em 3 atendimentos de
pacientes pediátricos que chegaram a UEP: a falta de comunicação
para um atendimento pré-hospitalar adequado, a falta de treinamento
da equipe para o atendimento pediátrico e um atendimento adequado
numa situação de emergência (politrauma).
Conclusões: Fica implícita a necessidade do APH com treinamento
adequado no atendimento do paciente pediátrico e uma maior orientação da população da capacidade e qualidade das equipes de APH.
252 – 82,35% dos casos com duração de atendimento prevalente entre
10 – 20 min (40 – 13,07%). O número de óbitos foi de 02 – 0,65% dos
casos estudados.
Conclusões: Conclui-se que no município de Itabuna o principal mecanismo de trauma pediátrico foi a queda, tornando-se importante medidas de prevenção como a vigília constante por parte dos responsáveis
assim como estudos regionalizados e a implantação de programas de
prevenção específicos.
P173 - TRAUMA NA CRIANÇA: PERFIL EM RODOVIA
FEDERAL
Monica O. Dall‘Oglio Poletti, Pedro Henrique Lambach Caron, Ruy
Fernando K. C. da Silva, Odirlei João Titon, Eduardo Gabriel M.
Zocunelli, Caroline Walger da Fonseca
Liga do Trauma do Hospital e Maternidade Angelina Caron, Campina
Grande do Sul - PR
P175 - ANÁLISE DE TRAUMA E OUTRAS CAUSAS EXTERNAS
EM CRIANÇAS
Ana Paula Souza Lima, Karina Lemos Guedes, João Batista Rodrigues
Junior
Associação Mineira de Medicina de Tráfego; Instituto Médico Legal
de Belo Horizonte - MG
Objetivos: O trauma é a causa mais freqüente de morte e invalidez na
infância. A sua morbi-mortalidade ultrapassa as principais doenças em
crianças, fazendo com que as lesões traumáticas sejam o principal
problema de saúde pública nessa população. Em virtude disso, o objetivo desse estudo é analisar a prevalência de trauma em crianças, determinando as principais etiologias, prevalência de sexo e idade, posição
no veículo e uso do cinto de segurança.
Métodos: Estudo retrospectivo incluindo todos os pacientes atendidos
pelo Serviço de Atendimento Local à Vida na Estrada nas BR-116 e
BR-376 em três trechos distintos, totalizando 223 km, e posteriormente encaminhadas ao Serviço de Emergência do Hospital e Maternidade Angelina Caron, no período de janeiro à dezembro de 2004. As
vítimas representaram um total de 634, sendo excluídos os prontuários com preenchimento inadequado e com pacientes maiores de 12
anos.
Resultados: Foram selecionados 42 casos. A idade média foi de 5,88
anos com predomínio do sexo masculino (52,38%). A etiologia mais
comum foi: colisão (54,76%), seguida de capotamento (35,71%), atropelamento (4,76%) e outros (2,38%). A maioria das vítimas acomodava-se no banco traseiro (83,33%), já as que estavam no banco dianteiro totalizaram 4,76%. Apenas 30,95% portavam cinto de segurança.
Conclusões: No período analisado, 42 pacientes menores de 12 anos
envolveram-se em acidentes nas referidas Rodovias. Houve predomínio do sexo masculino, vítimas de colisão em veículos automotores,
acomodadas no banco traseiro e que não portavam cinto de segurança.
Objetivos: Analisar as mortes por causas externas, ocorridas em crianças menores de 12 anos de idade, cujo corpo foi submetido a exame
necroscópico no Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte,
considerando-se a idade, procedência do corpo, mês e dia da semana do
exame.
Métodos: Foram analisados, retrospectivamente, laudos do IML de
crianças menores de 12 anos de ambos os sexos no período de 01 de
janeiro de 2004 a 31 de dezembro de 2006. Foi construído um banco de
dados no programa Epi Info 6.0, utilizado como instrumento para
coleta e organização dos dados considerando-se a etiologia das mortes,
incidência das causas externas, idade, procedência do corpo, dia da
semana e mês do ano.
Resultados: Constatou-se que 50.2% das crianças foram vítimas relacionadas ao trânsito, sendo, dessa amostra, 23.1% vítimas de atropelamento. As outras causas externas foram afogamento (17%), queimadura (10.4%), violência interpessoal (9.9%) e queda (7.5%). A média e
mediana das idades foram, respectivamente, 6.4 e 7.0. Verificou-se que
65.7% das vítimas de causas externas procederam de hospital ou
congênere, sugerindo que receberam assistência médica. Na amostra
estudada, não encontramos propensão significativa por dias de final de
semana ou meses de férias escolares.
Conclusões: O conhecimento da etiologia do trauma é indispensável
para definir condutas e estabelecer tanto o prognóstico quanto ações
de prevenção específicas que possam ser planejadas e aplicadas na
prática.
P174 - EXEMPLOS DE UTILIZAÇÃO DE ATENDIMENTO PRÉHOSPITALAR (APH) VISTOS EM UMA UNIDADE DE EMERGÊNCIA PEDIÁTRICA
Marcelo Conrado dos Reis, Rachel Alvarenga de Queiroz, Andréa de
Melo Alexandre Fraga, Marcelo Barciela Brandão, Fernando Belluomini
, Mariana Porto Zambon
Unidade de Emergência Referenciada Pediátrica - HC UNICAMP, Campinas - SP
P176 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE TRAUMA ENTRE MENORES DE 15 ANOS NO MUNICÍPIO DE UBERABA, MG
Simone Reges Perales, Cristiane de L. G. Chaves, Ludmila Santiago
Almeida, Marcus V. C. R. da Camara, Ricardo Pastore
Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba - MG
Objetivos: Avaliar situações de uso do sistema de atendimento préhospitalar (APH) da cidade de Campinas de casos atendidos na Unidade
de Emergência Pediátrica (UEP).
Métodos: Casos selecionados, emblemáticos, de atendimento pré-hospitalar. CASO 1: G.L.C., masculino, 8 anos, natural e procedente de
Campinas. Vítima de atropelamento por trem. É removido do local do
acidente pelo pai, trazido sem contato prévio à UEP por meios próprios. Os restos dos membros (ambos os pés) amputados foram levados
para outro hospital pela equipe do resgate por falta de comunicação.
CASO 2: B.P.S., feminino, 10 meses, natural e procedente de Campinas, apresenta engasgo na creche, levada à UBS recebe suporte básico
(SBV) e aguarda remoção pelo SAMU. Apresenta-se estável, sem alterações hemodinâmicas ou ventilatórias. Com a necessidade de transporte com acesso vascular opta-se pela dissecção de veia femoral pelo
médico da equipe de resgate. Chega à UEP com cianose do membro
devido à espasmo arterial. CASO 3: I.L.M., masculino, 11 anos, natu-
Objetivos: Analisar as características epidemiológicas de traumas
classificáveis nos códigos do capítulo XX (causas externas de morbidade
e de mortalidade) da Classificação Internacional de Doenças, décima
revisão (CID-10) em menores de 15 anos, residentes em Uberaba,
Minas Gerais, no período de 1 de janeiro a 31 dezembro de 2007.
Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo, realizado no pronto
socorro do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo
Mineiro (HE-UFTM). Os dados foram obtidos a partir das fichas de
atendimento do pronto-socorro, arquivadas nos prontuários dos pacientes.
Resultados: O estudo compreendeu 469 pacientes. A maior incidência
foi na idade de 2 anos (10,7%), com predomínio no sexo masculino
(61,0%) e maiores incidências nos meses de julho (21,5%) e janeiro
(11,5%). Prevaleceram as fraturas decorrentes de traumas diversos
(23,0%), seguidas pelos acidentes de transporte (11,5%). Os outros
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Supl. n° 1
mento. As outras causas externas foram afogamento (17%), queimadura (10.4%), violência interpessoal (9.9%) e queda (7.5%). A média e
mediana das idades foram, respectivamente, 6.4 e 7.0. Verificou-se que
65.7% das vítimas de causas externas procederam de hospital ou
congênere, sugerindo que receberam assistência médica. Na amostra
estudada, não encontramos propensão significativa por dias de final de
semana ou meses de férias escolares.
Conclusões: O conhecimento da etiologia do trauma é indispensável
para definir condutas e estabelecer tanto o prognóstico quanto ações
de prevenção específicas que possam ser planejadas e aplicadas na
prática.
subgrupos de traumas tiveram as seguintes incidências: mordedura de
animais (11,1%), acidentes domésticos variados (10,2%), quedas (9,4%),
picadas de animais peçonhentos (6,8%), atropelamento (6,2%), cortes (5,8%), queimaduras (5,5%), acidentes com corpos estranhos
(4,3%), intoxicação (2,1%), picadas de insetos (1,9%), afogamento e
submersões acidentais (1,3%), agressão física por terceiros (0,4%),
acidente de trabalho (0,2%) e homicídio com arma de fogo (0,2%).
Conclusões: O trauma é a principal causa de morte na faixa etária
estudada, com cerca de 6 mil mortes por ano no Brasil, segundo o
Ministério da Saúde. A prevenção faz-se necessária e os resultados
contribuem para embasar o planejamento de ações que visem redução
desses agravos no município de Uberaba.
P179 - HEMATOMA SUBDURAL SUBAGUDO APÓS PARTO
COM FÓRCEPS
Luiz Ricardo S. Melo, Adailton A. dos Santos Jr, David P. Morano,
Manoel A. Fenelon Jr., Rodolfo L. Alves Tito, Arquimedes A. B. de
Lira
Hospital de Emergência e Trauma da Paraíba, João Pessoa - PB
P177 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE CRIANÇAS VÍTIMAS
DE ACIDENTE DE TRÂNSITO EM HOSPITAL DE REFERÊNCIA
Aline Quiñonez S. Castanho, Álvaro Bruno B. S. de Castro, Guilherme
Carneiro Aguiar, Laura Rosa Carvalho Dias, Márcio Jorge de Souza
Lindoso, Joel Nicolau N. Nunes Júnior
Hospital Djalma Marques, São Luís - MA
Objetivos: Relatar um caso de aparecimento de hematoma subdural
subagudo, relacionado ao uso de fórceps em trabalho de parto complicado.
Métodos: O recém-nascido (RN) M.G.S., masculino, 15 dias de vida,
com história de trabalho de parto distócico, a termo, com utilização de
fórceps, evoluiu com aumento progressivo do perímetro cefálico e
apatia, sonolência persistente, alternada com choro constante e
inconsolável, além da dificuldade de amamentação. Ao exame, o RN
apresentava-se hipoativo, com dificuldade de sucção, abaulamento da
fontanela bregmática e diastase das suturas. A tomografia do crânio
(TC) mostrou hematoma subdural subagudo extenso e contusão cerebral temporal à direita. Foi feito tratamento cirúrgico imediato, com
drenagem do hematoma subdural.
Resultados: O RN evoluiu bem no pós-operatório e, após 06 meses de
seguimento em consultório, não apresentava seqüelas neurológicas.
Conclusões: A incidência do hematoma subdural em RN é rara, seu
tratamento deve ser realizado imediatamente ao seu diagnóstico e as
seqüelas são diretamente relacionadas com o grau do trauma, o tempo
decorrido até o tratamento e inversamente a idade.
Objetivos: Avaliar o perfil epidemiológico das crianças vítimas de acidente de trânsito que foram atendidas na emergência do Hospital Djalma
Marques em São Luís-MA.
Métodos: Realizou-se um trabalho retrospectivo de pacientes
pediátricos com até 10 anos, vítimas de acidentes de trânsito, nos anos
de 2006 e 2007. Elaborou-se uma ficha protocolo para o registro das
informações. A análise estatística foi realizada no programa Epi Info
2007.
Resultados: Foram registradas 128 vítimas de acidentes automobilísticos nesta faixa etária durante este período. Foram 73 (57,03%) vítimas do sexo masculino e 55 (42,97%) vítimas do sexo feminino.
Quanto aos mecanismos de trauma, observou-se 83 (64,84%) atropelamentos e 45 (35,16%) vítimas que se encontravam dentro dos veículos. Quanto aos tipos de lesões, observou-se 98 (76,56%) traumas
crânio-encefálicos, 24 (18,75%) politraumatismos, 4 (3,13%) traumas abdominais isolados e 2 (1,56%) traumas torácicos isolados. Quanto à evolução dos pacientes, 112 (87,50%) tiveram alta hospitalar, 11
(8,60%) foram transferidos para outro serviço e 5 (3,90%) evoluíram
a óbito.
Conclusões: Observou-se que a maioria dos pacientes pediátricos vítimas de acidente de trânsito é do sexo masculino, tem como principal
mecanismo de lesão o atropelamento, e o tipo de lesão mais freqüente
é o trauma crânio-encefálico. Apesar da grande prevalência deste, o
número de óbitos foi pouco significativo, entretanto, a freqüente ocorrência de seqüelas torna esses acidentes um grave problema de saúde
pública.
P180 - TRAUMA CRÂNIO ENCEFÁLICO ISOLADO ASSOCIADO À DISTÚRBIO DE COAGULAÇÃO GRAVE EM UMA CRIANÇA
Alessandra K. Matsuno, Carolina A. A. Portugal, Viviane M. Pasti,
Monica A. C. Teixeira-Cintra, Sandro Scarpelini, Ana Paula C. P.
Carlotti
Unidade de Emergência - HCFMRP- USP, Ribeirão Preto - SP
Objetivos: O trauma crânio encefálico (TCE) é uma das principais
causas de mortalidade na infância. O distúrbio de coagulação (DC) no
TCE isolado pode ocorrer em 8% dos casos em adultos, sendo associado a um pior prognóstico. Em crianças pouco se sabe sobre sua incidência e significado clínico. O objetivo é apresentar um caso de TCE
grave com distúrbio de coagulação de aparecimento precoce em uma
criança.
Métodos: Relato da evolução clínica e revisão da literatura específica.
Resultados: Relato do caso: sexo masculino, 1ano, vítima de TCE por
queda de roda de caminhão sobre a cabeça. No primeiro atendimento
apresentava ECG=6, sendo intubado e iniciado manitol. Transferido
para o hospital terciário 5 horas após o trauma, com sinais de hipertensão intracraniana (CT de crânio com “brain swelling”), e sangramento
difuso nos locais de punção. Os exames laboratoriais eram: TP>120”,
TTPa=105”, dímerosD>10ug/ml, fibrinogênio<50mg/dl, Hb=4,6,
plaquetas 50.000 e proteína C reativa 0,5 mg/dl. Recebeu tratamento
para coagulopatia com plasma fresco congelado 30ml/Kg, plaquetas
6U e criopreciptado 10ml/kg, além de hemácias 30ml/Kg, drogas
vasoativas e vitamina K. Evoluiu com midríase paralítica bilateral
após 2 horas da admissão sendo constatada a morte encefálica no dia
seguinte.
P178 - ANALISE DO TRAUMA E OUTRAS CAUSAS EXTERNAS
EM CRIANÇAS
Ana Paula Souza Lima, Karina Lemos Guedes, Amanda Matos Coelho,
Paulo Henrique Azevedo Morais, João Batista Rodrigues Junior
Associação Mineira de Medicina do Trafego, Instituto Médico Legal,
Belo Horizonte - MG
Objetivos: Analisar as mortes por causas externas, ocorridas em crianças menores de 12 anos de idade, cujo corpo foi submetido a exame
necroscópico no Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte,
considerando-se a idade, procedência do corpo, mês e dia da semana do
exame.
Métodos: Foram analisados, retrospectivamente, laudos do IML de
crianças menores de 12 anos de ambos os sexos no período de 01 de
janeiro de 2004 a 31 de dezembro de 2006. Foi construído um banco de
dados no programa Epi Info 6.0, utilizado como instrumento para
coleta e organização dos dados considerando-se a etiologia das mortes,
incidência das causas externas, idade, procedência do corpo, dia da
semana e mês do ano.
Resultados: Constatou-se que 50.2% das crianças foram vítimas relacionadas ao trânsito, sendo, dessa amostra, 23.1% vítimas de atropela-
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Rev. Col. Bras. Cir.
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posterior de tráquea, lesión del nervio laríngeo recurrente derecho;
lesión del esófago cervical 70% antero-lateral derecho y posterior. Se
coloca sonda nasogástrica multifenestrada y sonda naso-yeyunal. Rafia
primaria en un solo plano para el esófago. Traqueostomía y rafia en un
plano de la lesión traumática laringo-traqueal, con parche muscular del
músculo esternotiroideo en la pared posterior de la tráquea y se dejó
dren de látex. Paciente ameritó soporte ventilatorio durante 24 horas.
Al 3er día postoperatorio se evidencia secreción hialina alrededor del
traqueostomo, se confirmo amilasa salival. Persistiendo hasta el 8º día
del postoperatorio. Se retira el tubo de tórax al 8vo día. Se egresa a los
16 días postoperatorio, previo retiro de sonda nasoyeyunal e inicio de
dieta liquida por vía oral. Se realiza cambio periódico de traqueostomo
hasta retirarlo definitivamente el día 32 del postoperatorio.
Conclusions: El trauma cervical corresponde el 5 al 10% de todos lo
traumas, 30% se asocia a lesiones múltiples y la mortalidad es aproximadamente de 11%. La lesión del esófago es rara y en más de la mitad
de los casos se asocia con lesiones traqueales, ya que mas del 75% de los
mismos son debidos a traumas por arma de fuego.
Conclusões: O mecanismo do DC pós TCE isolado ainda é desconhecido. Uma hipótese difundida está relacionada com a liberação maciça de
fator tecidual, mediadores inflamatórios e ativação do complemento.
O DC tem uma forte correlação com a mortalidade, pois leva a lesões
secundárias no TCE. A suspeita precoce do quadro e seu tratamento
agressivo podem minimizar suas conseqüências. Mais estudos ainda são
necessários para o conhecimento completo do mecanismo de ação e
seu tratamento.
P181 - LESÃO DE TIREÓIDE EM TRAUMA CERVICAL
FECHADO
Guilherme L. Schimdt, Vinícius B. Gracelli, Tadeu F. Soares, José Benedito Bortoto, Mario Mantovani, Fernando O. J. Siqueira
Disciplina de Cirurgia do Trauma, FCM - UNICAMP, Campinas - SP
Objetivos: Relato de caso clínico de um paciente que foi vítima de
acidente de bicicleta e evoluiu com trauma cervical fechado associado
com lesão de tireóide.
Métodos: Avaliação de prontuário de paciente que foi atendido pelo
Hospital das Clínicas da UNICAMP por ter sido vítima de uma queda
de bicicleta que evoluiu para trauma cervical fechado.
Resultados: Paciente atendido após queda de bicicleta que no decorrer
da avaliação primária foi constatado trauma cervical fechado importante com hematoma em expansão. Evoluiu rapidamente com insuficiência respiratória franca necessitando de intubação orotraqueal. Realizada tomografia computadorizada cervical que evidenciou lesão do
lobo esquerdo da tireóide. Como o paciente já havia sido atendido
nesse hospital previamente foi solicitado prontuário e constatado que
o mesmo era portador de hemofilia A grave com anticorpo positivo
para o fator VIII. O paciente evoluiu com melhora progressiva do
quadro após início do uso de fator VIIa ativado e complexo
protrombínico parcialmente ativado, além de cuidados intensivos.
Diante deste hematoma cervical e do referido paciente ser portador de
hemofilia A discutiu-se a conduta de realizar ou não a traqueostomia
para derivar a via aérea. Como o hematoma regrediu optou-se pelo
desmame ventilatório que foi favorável e assim não necessitou da
traqueostomia.
Conclusões: Este relato de caso demonstra a dificuldade e as variações
que podem ocorrer com a avaliação e manejo de pacientes
traumatizados que possuam doenças prévias ao evento e como o conhecimento dessas podem influenciar decisivamente na evolução e
desfecho dos casos nos pacientes vítimas de trauma.
P183 - TRAUMA CERVICAL EVOLUINDO COM DISSECÇÃO
DE CARÓTIDA
Allanda Costa Santos, Sizenando Vieira Starling, Marcos Campos
Wanderley Reis, Daniela Rocha Fóscolo, Carolina Trancoso Almeida
Hospital Lifecenter, Belo Horizonte - MG
Objetivos: Descrever a ocorrência de um paciente vítma de trauma
cervical à E. que evoluiu com dissecção da carótida ipsilateral.
Métodos: Paciente vítma de acidente automobilístico do tipo colisão
frontal. Usava cinto no momento do trauma e ocupava o banco do
motorista. Admitido no P.A com equimose cervical importante à E.
Radiografias de tórax evidenciaram várias fraturas costais à E e um
hemotórax pequeno do mesmo lado. Solicitado Dupplex-scan de
carótida. Este descrevia lesão íntima da carótida E, no terço proximal
com imagem de hematoma na adventícia. Ausência de estenose, fluxo
normal e flap na luz arterial. Arteriografia: dissecção na origem da
carótida comum direita com flap produzindo falsa luz com o diâmetro
importante.
Resultados: Optado por tratamento hemodinâmico com colocação de
stent na luz do vaso. Angiografia: dissecção extensa da artéria comum
em sua origem justaposta ao tronco braquiocefálico com dilatação que
ascende até o terço superior do vaso. Angioplastia: colocação de
endoprótese, que cobriu totalmente a dissecção, mas com fluxo através das malhas do stent enchendo parcialmente a dissecção.
Conclusões: A lesão de artéria carótida por mecanismo contuso mostra-se rara. Ocorre em cerca de 1% a 2% dos traumas cervicais contusos. O diagnóstico freqüentemente apresenta-se retardado, sendo a
incidência de déficits neurológicos associados alta (cerca de 40% a
80%). Uma das opções terapêuticas bem estabelecidas é o uso do stent
cujo mecanismo é ocluir a parede arterial impedindo a prograssão das
lesões na parede dos vasos.
P182 - TRAUMA CERVICAL POR ARMA DE FUEGO COMPLICADA CON LESIÓN ESOFÁGICA Y LARINGO-TRAQUEAL
Edgar J. Gutierrez C., Nayit Dun, Simón Rodrígue, José M. Salazar,
Oswaldo A. Betancourt N.
Complejo Hospitalario Universitario “Ruiz y Páez”, Ciudad Bolívar,
Edo. Bolívar, Venezuela
Introducción: Los traumatismos del cuello suponen un gran desafío,
además se clasifican: en abiertos y cerrados, así como en penetrante o
no penetrante según penetre o no al músculo platísma.
Caso clínico: Px masculino de 31 años de edad, el cual consultó el día
06/04/2008 a la Emergencia del Complejo Hospitalario Universitario
“Ruiz y Páez” posterior a trauma cervical por arma de fuego, proyectil
único, antero-lateral derecho, zona I, presentando dolor cervical;
ronquera; disnea; disfagia; hemorragia por orificio traumático,
traumatopnea y secreción hialina; enfisema subcutáneo. TA: 120/70
mm Hg FC: 110 lpm, FR: 26 rpm. Tórax: hipoexpansibilidad, ruidos
respiratorios abolidos, hiperresonacia en hemitórax izquierdo. Rx de
Tórax PA: imagen de densidad metálica en región cervicotorácica
anterior, con colapso pulmonar izquierdo e hipertransparencia
ipsilateral. Se realizó Toracostomia Izquierda mínima, evidenciándose
burbujeo abundante. Se logró intubación orotraqueal. Se practica
cervicotomía oblicua derecha evidenciándose lesión de la vena yugular
anterior derecha, lesión del lóbulo tiroideo derecho; lesión del 50% de
la circunferencia del cartílago tiroides, membrana cricotiroidea y pared
P184 - FÍSTULA ARTERIOVENOSA PRECOCE APÓS CONDUTA CONSERVADORA NO TRAUMA CERVICAL POR ARMA
DE FOGO
João Batista Rodrigues Júnior, Bruno de Freitas Belezia, Marlon Madson
Bonfim Oliveira, Daniel Mourão França, Fernando R. Bicalho Fonseca, Maria Eva Silva Costa
Serviço de Cirurgia Geral do Hospital Odilon Behrens, Belo Horizonte
- MG
Objetivos: Relatar um caso de fístula artériovenosa precoce após trauma e conduta conservadora no trauma cervical por arma de fogo.
Métodos: Relato de caso e revisão de literatura.
Resultados: O trauma cervical penetrante por arma de fogo pode ser
conduzido conservadoramente desde que o paciente esteja estável, o
trajeto do projétil seja estudado e métodos de imagem excluam lesões
associadas do aparelho respiratório, vascular e digestivo. Paciente jovem, vítima de agessão por arma de fogo em região cervical que envol-
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veu zonas 2 e 3, à direita. Consciente, sem evidências de lesão das vias
aéreas, vascular e aparelho digestivo. A tomografia cervical demonstrou trajeto do projétil compatível com proximidade dos vasos cervicais.
Apesar deste achado, a avaliação da cirurgia vascular, por duas vezes,
não contemplou o paciente com qualquer tipo de método de imagem
complementar. Observação com exame físico seriado, evoluindo com
estabilidade hemodinâmica até o 4º dia de internação, quando um frêmito
cervical foi palpado e auscultado. O duplex scan e a arteriografia digital
demonstraram a comunicação entre a artéria carótida interna e a veia
jugular interna direitas. Foi submetida a tratamento endovascular, recebendo alta sem intercorrências.
Conclusões: A avaliação primária normal do trauma cervical por arma
de fogo não é suficiente para exclusão de lesões associadas, principalmente do aparelho vascular e digestivo, quando a conduta conservadora é proposta. O estudo do trajeto, mesmo quando realizados em
tomógrafos não helicoidais, pode sugerir passagem próxima a estruturas cervicais nobres. A associação de exame físico seriado, estudo do
trajeto do projétil e métodos de imagem complementar são necessários para que a conduta conservadora do trauma cervical penetrante seja
realizada e diminua os riscos de complicações.
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