Universidade de Pernambuco (UPE) Escola Politécnica de Pernambuco (POLI) Instituto de Ciências Biológicas (ICB) CÓDIGO: LAGM-01 Coordenação de Pós-Graduação em Engenharia de Sistemas Proposta de Dissertação de Mestrado Área: Cibernética Linha de Pesquisa: Sensores/biossensores e tratamento de sinais Título Provisório: Prótese de braço de baixo custo. Orientador: Luis Arturo Gómez Malagón Co-orientador: Descrição: O número de amputações vem aumentando significativamente a cada ano. Os membros inferiores são os mais acometidos, chegando a atingir 85% do total, quando comparado aos membros superiores. Numa proporção de 3:1, os homens possuem mais casos do que as mulheres. As principais causas de amputação são causas externas [33,1%], doenças infecciosas e parasitárias [17,9%], doenças do aparelho circulatório [16,1%], diabetes [13,6%] e gangrena [10,4%]. Sendo as complicações das doenças crônico degenerativas a situação mais comum em idosos [1]. Para atender as necessidades de movimento destes pacientes são empregadas as próteses, as quais são dispositivos empregados para substituir um membro, um órgão ou parte dele. No caso dos membros superiores, as próteses cumprem um papel fundamental para o desenvolvimento das atividades da vida diária tais como vestir as roupas ou escovar os dentes. Existem vários tipos de próteses para membros superiores, as quais podem ser classificadas como ativas, passivas, mioelétricas e hibridas. No caso das próteses ativas, estas podem ser controladas pelo paciente através do movimento do coto ou do ombro através de tirantes, enquanto que as próteses passivas são estéticas ou com uma terminação voltada para o trabalho, como por exemplo, um gancho ou um martelo. As próteses mioelétricas empregam motores e fontes de energia externa, e são acionadas através de potenciais elétricos gerados na superfície da pele durante a contração muscular do coto. Para amputações acima do cotovelo, é comum empregar próteses hibridas com articulação mecânica do cotovelo e mão mioelétrica. Alguns exemplos de próteses de membros superiores comumente comercializados no Sistema Único de Saúde [SUS] são a prótese funcional exoesqueletica para desarticulação de cotovelo e a prótese funcional exoesqueletica para amputação transradial. [2]. Estas próteses, em geral, são de baixa complexidade em relação às próteses de alta tecnologia comercializadas no mercado, as quais podem chegar a ser 70 vezes mais caras do que as próteses oferecidas pelo SUS. A proposta do trabalho de mestrado é o desenvolvimento de uma prótese com acionamento mioelétrico para pacientes com amputação transradial (amputação abaixo do cotovelo, entre a articulação do punho e a do cotovelo) de baixo custo. Referências Bibliográficas: 1. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Diretrizes de atenção à pessoa amputada. Brasilia, p. 36, 2013. 2. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SITAP - Sistema de Gerenciamento da Tabela de Procedimentos, Medicamentos e OPM do SUS, disponível em <http://sigtap.datasus.gov.br/tabela-unificada/app/sec/inicio.jsp> 10/11/2014