Resumo: Malária

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Resumo: Malária
A malária humana é uma doença parasitológica causada por protozoários do género
Plasmodium que é consituido por cerca de 100 espécies, sendo que apenas 4 dos quais afectam
os humanos(P.falciparum; P. vivax; P. ovale e P. malariae, sendo o P. falciparum o mais fatal
por causar a forma mais grave da malária, a cerebral.) É transmitida ao Homem através da
picada do mosquito fêmea do género Anopheles.
Um dos principais sintomas são, as febres altas e afecta principalmente o fígado e o
baço.
Quando o Plasmodium entra na circulação sanguínea, vai até ao fígado e só após a saída
do parasita deste orgão a pessoa apresenta sintomas. O parasita pode ficar durante um longo
período de tempo no fígado, mas na forma mais grave de malária, o parasita sai do fígado, duas
semanas após a picada do insecto.
O P. falciparum é o mais maligno devido ao facto de que a parasitemia ocorre em todas
as hemáceas com receptores para a glicoforina. Este parasita induz a formação de proeminências
nas hemáceas que fazem com que estas adiram ao endotélio dos capilares. Este processo causa
obstrução vascular, hipoxia tecidual e/ou necrose isquémica, produzindo a sintomatologia
conhecida como malária cerebral.
O vector da doença é o mosquito Anopheles. O parasita Plasmodium falciparum é
transmitido na fase esporozóica pela fêmea, quando esta se alimenta de sangue.
Um dos passos principais é a passagem do parasita do tubo digestivo para as glândulas
salivares do mosquito. Na saliva do mosquito existe uma enzima que é a aspirase que facilita a
hematofagia através da inibição da produção de plaquetas.
O Plasmododium têm um ciclo de vida dividido entre um hospedeiro vertebrado e um
insecto vector.
A Malária está presente, actualmente, em quase todas as regiões tropicais e subtropicais
do mundo. Esta doença tem causado muitas perdas humanas, principalmente em crianças até aos
5 anos de idade, na África, cujo sistema imunológico está ainda em formação. Existem opiniões
contrárias em relação ao aquecimento global, pois o clima da terra sempre flutuou ao longo do
tempo geológico, ora mais quente ora mais frio. A malária está, neste momento, circunscrita aos
países de clima tropical, sendo este (temperatura e pluviosidade) um factor importante para a
manifestação do ciclo de reprodução e disseminação dos agentes patogénicos. Contudo não se
pode admitir que a incidência da malária no mundo esteja restrita apenas a este tipo de clima.
Muitos ficam surpresos ao saber que a malária nem sempre esteve restrita à zona
tropical do globo e que até a primeira metade do século XX afligia a Europa, os EUA e o
Canadá.
O tratamento da malária visa principalmente a interrupção da esquizogonia (divisão das
celulas). Para pacientes residentes em áreas endémicas, pelo uso de medicamentos que eliminam
as formas sexuadas dos parasitas.
Temos de ter em conta o uso adequado dos anti-malaricos, por serem muito tóxicos,
tentar utilizar doses adquadas mas de forma a combater a doença, pois podem causar efeitos
gastrintestinais adversos sem gravidade clínica, mas que incomodam o paciente.
Para evitar ou diminuir esses riscos de toxicidade temos a nanotecnologia farmacêutica
que pode ser uma das soluções mais seguras, devido á sua especificidade, através da
microencapsulação (lipossomas, nanoparticulas e microssistemas).
Foi identificado um péptido (SM1) que inibe a ligação do P. falciparum às glándulas
salivares e sistema digestivo do insecto, como tal, podemos tentar introduzir estes péptidos nos
mosquitos.
Outras soluções são mais preventivas, como por exemplo manutenção das aguas limpas,
evitar as águas paradas.
Podemos ainda controlar a população de mosquitos através da esterilização dos machos.
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