i ATUAÇÃO DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM FRENTE A UM PACIENTE ACOMETIDO DE NEOPLASIA ESOFAGIANA UTILIZANDO A SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA ALVES, Adriana Marques Pereira de Melo Alves TIBÚRCIO, Kissy Thayane Lima CAVALCANTI, Viviane Maria Bezerra WILZA, Jeane de Assis Nóbrega RESUMO A Sistematização da Assistência de Enfermagem é um método para o cuidar, onde a enfermeira faz o planejamento de cuidados, através da aplicação de conhecimentos científicos. Desse modo realiza-se um plano objetivando atender às necessidades básicas, através da promoção da saúde, prevenção de doenças, recuperação e reabilitação do paciente na sociedade. Visando aprofundar nossos conhecimentos, realizamos um estudo clínico com um paciente portador de Neoplasia Esofagiana, no hospital filantrópico no município de João Pessoa – PB, no período de 11 a 21 de Novembro de 2003. Onde coletamos dados pela observação, entrevista, exame físico e informações do prontuário, iniciando a elaboração do Processo de Enfermagem. Selecionamos os problemas e elaboramos os diagnósticos de Enfermagem: Déficit de autocuidado para banho e higiene relacionado a dor e prejuízo musculoesquelético; Deglutição prejudicada relacionada a tumor no esôfago; Mobilidade física prejudicada relacionada à massa muscular diminuída, evidenciada por fraqueza; Nutrição desequilibrada menos do que as necessidades corporais relacionada, à incapacidade para ingerir ou deglutir alimento; Dor aguda relacionada a agentes físicos e biológicos, evidenciada por relato verbal; Risco para lesão relacionado a fatores internos físicos. Posteriormente iniciou-se a fase do Processo de Enfermagem, com Resultados Esperados, Intervenções de Enfermagem e implementações, associados aos diagnósticos encontrados. A avaliação não foi realizada devido à alta por transferência do paciente. Assim a Sistematização da Assistência proporciona fundamentações científicas para recapacitar o indivíduo através de intervenções e assistência de Enfermagem, atendendo necessidades básicas apresentadas pela Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version ii Neoplasia Esofagiana, promovendo o cuidar prático, singular respeitando sentimentos e percepções dos pacientes. Palavras chave: Neoplasia, Esôfago e Assistência de Enfermagem. ABSTRACT Systematize of the Attendance of Nurse is a method for taking care, where the nurse makes the planning of cares, through the application of scientific knowledge. He/she gave way he/she takes place an activity aiming at to assist to the basic needs, through the promotion of the health, prevention of diseases, recovery and the patient's rehabilitation in the society. Seeking to deepen our knowledge, we accomplished a clinical study with a patient bearer of Cancer of esophagus, in the philanthropic hospital in the municipal district of João Pessoa - PB, in the period from 11 to November 21, 2003. Where collected given by the observation, glimpses, physical exam and information of the handbook, beginning the elaboration of the Process of Nurse. We selected the problems and we elaborated the diagnoses of Nurse: Autocare deficit for bath and hygiene related the pain and damage muscle-skeletal; Related swallowing to tumor in the esophagus; Prejudiced physical mobility related to the reduced muscular mass, evidenced by weakness; Less nutrition than the corporal needs related, to the incapacity to ingest or to swallow food; Sharp pain related to physical and biological agents, evidenced by verbal report; I scratch out for lesion related to you factor physical interns. Later the phase of the Process of Nurse began, with Expected Results, Interventions of Nurse and intervention, associated to the found diagnoses. The evaluation was not accomplished due to the discharge by the patient's transfer. Systematize of the Attendance provides like this scientific found for returne capacity the individual through interventions and attendance of Nurse, assisting basic needs presented by Cancer of esophagus, promoting taking care practical, singular respecting feelings and the patients' perceptions. Keywords - Cancer, Esophagus and Attendance of Nurse. Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version iii ATUAÇÃO DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM FRENTE A UM PACIENTE ACOMETIDO DE NEOPLASIA ESOFAGIANA UTILIZANDO A SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA ALVES, Adriana Marques Pereira de Melo Alves TIBÚRCIO, Kissy Thayane Lima CAVALCANTI, Viviane Maria Bezerra WILZA, Jeane de Assis Nóbrega 1. INTRODUÇÃO As células do nosso organismo estão em constantes processos de reprodução ordenada, algumas vezes, esses processos tornam-se desordenados e formam tumores, que podem ser benignos ou malignos. Os tumores benignos crescem ate determinado tamanho e param, enquanto que os tumores malignos crescem descontroladamente invadindo as células normais à sua volta e provocando assim o câncer. Existem atualmente mais de 200 tipos de câncer conhecidos, não sendo, portanto, uma doença única, de causa única e tratamento semelhante. O tipo de câncer que será abordado neste trabalho é o câncer de esôfago conhecido também como Neoplasia Esofagiana. É importante para o restabelecimento da saúde do paciente a interação deste com o enfermeiro que deve abranger a sensibilidade no tocar, no olhar ao saber sentir e captar as emoções de quem estamos cuidando. Sabemos ainda que é objetivo da Enfermagem assistir o ser Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version iv humano no atendimento de suas necessidades básicas. O trabalho de Enfermagem deve ser sistematizado buscando um ordenamento e direcionamento, que neste trabalho será evidenciado pelo câncer de esôfago, tentando resolver e/ou solucionar esta problemática através de uma assistência individualizada visando o bem estar, dando ênfase à resolução de problemas e das necessidades básicas afetadas do cliente. Intervir para a busca de um estado de saúde significa proporcionar meios para a condição de bem-estar, e é através desses meios das intervenções que a Enfermagem busca restabelecer a saúde do indivíduo. Este trabalho vem formular uma metodologia assistencial, aproximando os profissionais e assistindo ao paciente com Neoplasia Esofagiana. O estudo clínico dessa patologia será feito dentro das fundamentações teóricas, metodológicas e da sistematização da assistência de Enfermagem, também denominado Processo de Enfermagem, que diante da literatura consultada pode sofrer variações, mas compreende as seguintes etapas: levantamento de dados, diagnóstico de Enfermagem, planejamento, implementação e avaliação. Contudo buscamos através deste a descrição das manifestações observadas no comprometimento bio-psico-espiritual e social do cliente, assim como o modelo assistencial proposto a ser tomado. Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 5 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 - NEOPLASIA ESOFAGIANA 2.1.1 - Definições “Câncer de esôfago é umas das Neoplasias mais comuns do tudo digestivo: a terceira por ordem de freqüência, após o câncer coloretal e o gástrico. Tem como causas predisponentes: o alcoolismo, o tabagismo, e certas afecções esofágicas” (VALENTI e ROZMAN p.22, 1979). A BARSA (p. 368,2001), Afirma que o tu"mor maligno do esôfago, não é uma doença recente, é uma enfermidade que se caracteriza pelo crescimento autônomo e desordenado de células e tecidos. Atingem indivíduos de qualquer idade. “O câncer de esôfago é aquele que predomina o carcinoma de células escamosas. Prepondera no homem, especialmente entre 57 e 67 anos. O tumor se apresenta com uma elevação circunscrita da mucosa irregular, áspera, às vezes ulcerada na parte central” (BOGLIOLO p. 600, 1981). O câncer do esôfago é aquele que começa com a malignidade das células escamosas do tipo epidermóide, podendo se espalhar abaixo da mucosa esofagiana, ou pode se espalhar diretamente nela, através e além das camadas musculares, no sistema linfático. Nos estágios mais avançados nota-se a obstrução do esôfago, com possível perfuração no mediastino e erosão dos grandes vasos. (SMELTZER & BARE p.736, 2002). “Neoplasia Esofagiana é o crescimento e multiplicação anormal das células do esôfago, podendo se maligna, também chamado de câncer, com as características de invasão e destruição tecidual ou benigna, forma não invasiva e localizada” (SOUZA p.339, 2003). Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 6 BLACK, e JACOBS (p. 1535, 1996) Afirmam que o câncer de esôfago assume a forma, seja de carcinoma de células escamosas seja de adenocarcinoma a mucosa esofagiana. 2.1.2 - Incidência Nos Estados Unidos, a incidência de câncer de células escamosas do esôfago é de 4 por 100.000 homens. A incidência é duas vezes mais alta em homens que em mulheres, sendo também mais alta em homens negros, japoneses e chineses que em homens brancos. No norte da China, a incidência entre os é extremamente alta (130 por 1000.000). O adenocarcinoma do esôfago ocorre menos freqüentemente que o câncer de células escamosas e manifesta-se principalmente no esôfago distal. (SMELTZER & BARE, 2002). 2.1.3 - Etiologia A causa de Neoplasias esofagianas é desconhecida, porém os pesquisadores estão estudando as diferenças ambientais entre as áreas com uma incidência baixa e alta. No Mundo Ocidental, a evidência aponta para o fumo inveterado, as deficiências nutricionais e a ingestão habitual de bebidas alcoólicas, de alimentos quentes e bebidas quentes como fatores etiológicos subjacentes. Em outras partes do mundo, os contaminantes presentes no solo e nos alimentos, os altos níveis de nitrosaminas, do fumo de ópio e as deficiências nutricionais (especialmente de frutas e de vegetais) foram associados com essa condição. A irritação crônica induzida por outros problemas esofagianos, tais como acalasia, hérnia hiatal e estreitamento, desempenha um papel menos importantes no surgimento do câncer esofagiano. (SMELTZER & BARE, 2002). 2.1.4 - Fatores de Risco Alcoolismo O maior fator de risco para câncer de esôfago é o alcoolismo, principalmente quando associado ao fumo. Pessoas que ingerem 80 gramas ou mais por dia de álcool na forma de bebidas têm um risco muito aumentado para esse tipo de tumor, sendo que 80 gramas de álcool = 4 a 5 doses de uísque ou cachaça ou 4 a 5 latinhas de cerveja ou 3 a 4 cálices de 200 ml de vinho. Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 7 Fumo Fumar cigarro é fator de risco para câncer de esôfago (principalmente quando a pessoa fuma mais de 40 maços de cigarro por ano). Doenças anteriores ou associadas Pessoas que têm história de Doença de Chagas que comprometeu o esôfago (megaesôfago), carcinomas de outros locais, principalmente da cabeça e do pescoço, doença celíaca ou esofagite de refluxo com alterações da porção inferior da mucosa do esôfago (Esôfago de Barret) têm um risco aumentado para esse tipo de câncer. Infecções Pessoas que tem a bactéria Helicobacter pylori detectada através de uma endoscopia, têm menor chance de desenvolver esse tipo de câncer. Esse tipo de infecção causa, na maioria das vezes, sintomas semelhantes a uma gastrite e aumenta o risco de outro tipo de câncer, o câncer de estômago. Estudos têm associado o câncer de esôfago ao Papilomavírus humano (HPV), que também está relacionado ao câncer de colo uterino. Dieta Comer muitos alimentos salgados, defumados ou que foram preservados de forma inadequada, contaminados por aspergillus ou ricos em nitritos e nitrosaminas pode aumentar o risco de um indivíduo para esse tipo de câncer. Desnutrição, principalmente associada ao alcoolismo e deficiência vitamínica (vitaminas A, B e C), estão associados a uma maior chance de ter esse tipo de câncer. Líquidos quentes, como chimarrão, estão associados a um maior risco para desenvolver esse tumor. Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 8 Raça Pessoas da raça negra têm mais risco de desenvolver esse tumor. (http://www.abcdasaude.com.br) 2.1.5 - Fisiopatologia Os tumores malignos do esôfago começam como alterações teciduais benignas de crescimento lento. A maioria dos cânceres é constituída por tumores epidermóides escamosos que são encontrados comumente no terço médio ou superior do esôfago. Os tumores esofagianos propagam-se localmente e com muita rapidez, sendo comum à disseminação precoce para os gânglios linfáticos. Levando-se em conta que o esôfago não possui uma camada serosa capaz de limitar sua extensão, a propagação é rápida. O rico suprimento linfático para a mucosa proporciona em excelente meio para o tumor poder metastatizar amplamente. Os tumores são lesões ulceradas tipicamente intraluminais que tanto circundam a parede esofagiana quanto se estendem para cima e para baixo. A doença é progressiva e quase sempre fatal. À medida que progride, a maioria dos clientes experimenta algumas complicações pulmonares por causa da formação de fístulas traqueoesofagianas que resultam em aspiração. Se a condição não for tratada, a obstrução esofagiana total passa a constituir o resultado inevitável da doença. A infiltração para dentro dos vasos sanguíneos pode predispor a uma hemorragia. (SMELTZER & BARE, 2002). 2.1.6 - Manifestações Clínicas Tipicamente, os primeiros sintomas são disfagia ou odinofagia. Lamentavelmente, essas manifestações somente costumam manifestar-se quando o tumor acomete toda a circunferência do esôfago. Quando o cliente toma consciência de um problema de deglutição e procura assistência médica, com certa freqüência o tumor já evoluiu as camadas mais profundas do esôfago e, ocasionalmente, as estruturas adjacentes, tais como o brônquio. No início a disfagia costuma ser ligeira e intermitente, ocorrendo somente após a ingestão de alimentos sólidos (especialmente carne). Logo a seguir, a disfagia torna-se constante e Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 9 aparecem os sintomas de obstrução esofagiana. Esses sintomas incluem um aumento na salivação e na quantidade de muco na garganta, a aspiração noturna, a regurgitação e a incapacidade de deglutir até mesmo os líquidos. (SMELTZER & BARE, 2002). 2.1.7 - Avaliação Diagnóstica O diagnóstico é confirmado pela deglutição de bário, endoscopia, exame citológico e biópsia direta. Os exames por tomografia computadorizada proporcionam uma excelente definição da lesão primária e da extensão do acometimento ganglionar. (SMELTZER & BARE, 2002). 2.1.8 - Tratamentos 2.1.8.1 - Tratamento Médico O tratamento do câncer esofagiano depende da localização, do tamanho do tumor, das metástases e da condição do cliente. Se o câncer for encontrado um estágio precoce, o tratamento será dirigido para a cura; entretanto, em geral é identificado nos estágios tardios, quando o tratamento torna-se paliativo e destinado especificamente a permitir que o cliente continue comendo. A radioterapia é usada com certa freqüência isoladamente ou em combinação com a cirurgia, tanto antes quanto após a cirurgia. A irradiação proporciona uma certa paliação por reduzir o tamanho do tumor e tornar seu crescimento mais lento. A radioterapia com altas doses pode acarretar estenose do esôfago, razão pela qual os tratamentos por irradiação são administrados habitualmente durante um período de 6 a 8 semanas a fim de minimizar esse efeito. (SMELTZER & BARE, 2002). 2.1.8.2 - Tratamento Farmacológico Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 10 A quimioterapia, com a combinação de vários medicamentos proporciona alívio sintomático. Está sendo estudada a quimioterapia combinada com irradiação e cirurgia. (SMELTZER & BARE, 2002). 2.1.8.3 - Tratamento Nutricional A manutenção da nutrição constitui um dos principais objetivos do cliente com câncer esofagiano. No início do processo patológico, o cliente pode ser capaz de tolerar refeições pequenas e freqüentes de alimentos moles ou semimoles. À medida que a doença progride, poderão ser necessárias as sondas alimentares. Se necessário, poderá ser criada uma gastrostomia ou jejunostomia alimentar. A hiperalimentação a curto prazo pode ser usada para aprimorar o estado nutricional do cliente antes da cirurgia. O posicionamento apropriado após as refeições é necessário no cliente com regurgitação freqüente, assim como no cliente com uma prótese. A cabeceira da cama deve ser sempre elevada em 30 graus. (SMELTZER & BARE, 2002). 2.1.8.4 - Tratamento Cirúrgico A dilatação esofagiana poderá ser necessária durante toda a evolução da doença para tratar os estreitamentos e a obstrução tumoral. O tratamento deve sr feito pelo médico com a freqüência necessária para aliviar a disfagia. Na doença em fase avançada, pode-se introduzir uma prótese a fim de contornar o tumor ou prevenir a aspiração nos clientes com fístulas. A prótese consegue manter a permeabilidade esofagiana, porém pode perfurar o esôfago quando o tamanho do tumor aumenta ou ao sofrer um deslocamento. A cirurgia pode ser realizada com finalidade de cura ou paliativa, dependendo da extensão da doença. Existem três procedimentos cirúrgicos que podem ser realizados. Uma esofagectomia é a remoção de todo ou parte do esôfago. O esôfago ressecado é substituído por um enxerto de Dacron. A esofagogastrotomia consiste em ressecar a porção inferior do esôfago e anastomosá-la ao restante do estômago, trazido para dentro do tórax. O terceiro procedimento, ou esofagaenterostomia (também conhecido como interposição colônica), consiste em ressecar o esôfago e substituí-lo por um segmento do cólon descendente. (SMELTZER & BARE, 2002). Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 11 3. FUNDAMENTAÇÃO METODOLÓGICA Este trabalho trata-se de um estudo clínico com paciente do sexo masculino de 55 anos, com diagnóstico médico de Neoplasia Esofagiana. Foi feito um estudo exploratório e de campo com o objetivo de aplicar o Processo de Enfermagem, tivemos como local de estudo um hospital filantrópico, pertencente à cidade de João Pessoa. A população amostral era composta pelos pacientes desse hospital e a amostra foi um paciente escolhido aleatoriamente que aceitou participar do nosso estudo, autorizando verbalmente a realização do estudo e posterior publicação dos dados. O estudo foi realizado durante o período de 11 a 21 de Novembro de 2003. Nesse estudo foram coletados dados por meio da observação, entrevista, exame físico utilizamos também consulta ao prontuário do paciente. Com todos os dados coletados, foi iniciadas a elaboração e aplicação do Processo de Enfermagem. Na formatação do trabalho, as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas e Técnicas), foram fielmente seguidas. Foi levada em consideração, a Resolução do CNS/MS nº 196/96 que decorre sobre as pesquisas envolvendo os seres humanos, garantindo a privacidade, o anonimato e a desistência da pessoa, sem prejuízo para a mesma em qualquer etapa da pesquisa. Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 12 4. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 4.1 - SÍNTESE DE CASO Paciente S.F.L., 55 anos, assistido no hospital filantrópico, na cidade de João Pessoa, agricultor, residente em Água Fria, Solânea estado da Paraíba, mora em área rural, em casa de taipa, não utiliza água tratada, os dejetos são eliminados a céu aberto, cria um gato e um cachorro, higiene corporal prejudicada devido à falta de asseio corporal, apresenta falhas dentárias, halitose e língua saburrosa, sono e repouso prejudicado devido a desconforto físico, deambulando, não consegue se alimentar e nem faz ingesta hídrica devido à dor, ou ardência no esôfago. É pouco comunicativo não faz amizade com facilidade, conta apenas com o apoio de um primo, é católico, reconhece a necessidade de ter Deus em sua vida, contudo expressa revolta, afirma ter sido tabagista e elitista, relatou já ter tomado banho de rio e feito uso de medicamentos caseiros. Ao exame físico EGC, orientado no tempo e no espaço, pouco cooperativo, deambulando com dificuldade devido fraqueza, emagrecido e caquético. Pele e anexos: turgor e elasticidade diminuídos, desidratado, integridade prejudicada, xerodérmia, acianótico, hipocorado, pouca distribuição pilosa, anictérico. Cabeça: dolicocéfalo, ausência de massas palpáveis, cabelos secos, opacos e quebradiços, sem anormalidade e higiene satisfatória. Olhos simétricos, acuidade visual normal. Nariz simétrico, não apresenta algias ou obstrução nasal. Acuidade auditiva normal. Higiene oral prejudicada relacionado com falhas dentárias. Pescoço simétrico com ausência de massas e linfonodos palpáveis, tireóide não palpável. SR: dispnéico, taquipnéico aos mínimos esforços, tórax enfisematoso, murmúrios vesiculares ausentes, FTV ausente, apresenta tosse produtiva de coloração amarelada. SCV: Ictus cordis não visível e audível no 5º EIE, ausculta cardíaca regular em 2T. SGI: abdome escavado, tenso, ruídos hidroáreos presentes, constipação, náuseas e dificuldade de deglutição. SGU: micção espontânea, aspectos característicos (SIC). SNM: MMSS: sensibilidade diminuída (parestesia), força motora diminuída, lesões de queimaduras e xerodermia, MMII: sensibilidade alterada, força motora preservada, lesões e Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 13 xerodermia, venóclise no MSD. SSVV: T 36,3°C; P 64bpm; R 25Irpm; PA 120x90mmHg, peso 47Kg (SIC); Altura 1,72m (SIC). 4.2 - LEVANTAMENTO DOS PROBLEMAS Higiene Corporal Prejudicada Higiene Oral Prejudicada Não consegue se alimentar Sono e Repouso prejudicado Pouco cooperativo Não faz amizades com facilidade Dor e ardência no esôfago Deambulando com dificuldade Desidratado Integridade prejudicada Pele desidratada Tosse produtiva Constipação Náuseas Sensibilidade diminuída nos membros Lesões Força Motora diminuída 4.3 - ETAPAS DO PLANEJAMENTO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 4.3.1 - Diagnóstico de Enfermagem: Déficit de autocuidado para banho e higiene relacionado à dor e prejuízo musculoesquelético. Resultados Esperados A curto prazo Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 14 As necessidades do autocuidado do paciente são atendidas. A médio prazo As complicações são evitadas ou atenuadas; O paciente expressa seus sentimentos acerca das deficiências no autocuidado. A longo prazo O paciente ou o cuidador realiza diariamente as atividades envolvidas no banho e na higiene pessoal. Intervenções A curto prazo Observe o nível funcional do paciente a cada troca de turno; documente e notifique quaisquer alterações. A observação cuidadosa orienta o ajuste das ações para atender às necessidades do paciente; Cumpra o tratamento prescrito para a debilidade musculoesquelética subjacente. Monitore o progresso do paciente, notificando as respostas favoráveis e desfavoráveis ao tratamento. A terapia deve ser aplicada consistentemente para aumentar a independência do paciente; Monitore diariamente a sua capacidade de ajuda no próprio banho e higiene. A médio prazo Ajude ou realize diariamente as atividades de banho e higiene. Ofereça ajuda somente quando o paciente tiver dificuldade, para estimular-lhe o sentimento de independência. Resultados Obtidos O paciente teve suas necessidades de autocuidado atendidas com a ajuda da equipe; Expressa sentimentos acerca do déficit do autocuidado; Procura ajuda do cuidador ou da equipe dentro de 24 horas, caso não seja capaz de atender às suas próprias necessidades. Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 15 Família ou cuidador: Segue os planos diários para ajudar o paciente nas atividades de autocuidado. 4.3.2 - Diagnóstico de Enfermagem: Déficit do autocuidado para alimentação relacionado à fraqueza e dor no esôfago. Resultados Esperados A curto prazo A necessidade de ajuda do paciente para se alimentar foi avaliada e documentada; O paciente expressa seus sentimentos e suas preocupações quanto à dificuldade de alimentar-se. A médio prazo O paciente participa do programa dietético, na medida do possível; O paciente mantém seu peso. A longo prazo O paciente identifica os recursos que podem ajudá-lo com os problemas encontrados após a alta. Intervenções A curto prazo Observe, documente e notifique diariamente as capacidades cognitivas (ou perceptiva) e funcional do paciente; Administre o tratamento prescrito para a condição básica do paciente. Monitore seus progressos e notifique as respostas favoráveis e desfavoráveis; Permita que o paciente expresse frustração, raiva ou sentimentos de incapacidade; A médio prazo Alimente o paciente lentamente; Pese o paciente semanalmente e anote os resultados. Notifique se houver perca de 1kg ou mais. A longo prazo Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 16 Quando foi necessário, encaminhe o paciente a uma enfermeira, a um grupo de apoio ou a um órgão de assistência domiciliar à saúde. Resultados Obtidos O paciente consegue participar das refeições com a ajuda da equipe; Expressa seus sentimentos acerca da dificuldade de alimentar-se; Participa mais ativamente do seu programa de autocuidado e precisa de menos ajuda, à medida que o tempo passa. 4.3.3 - Diagnóstico de Enfermagem: Comunicação verbal prejudicada relacionada a condições fisiológicas. Resultados Esperados A curto prazo O paciente expressa suas necessidades e seus desejos para os familiares ou membros da equipe; Os membros da equipe atendem às necessidades do paciente; A médio prazo O paciente estabelece um método eficaz e satisfatório de comunicar-se com os demais. Intervenções A curto prazo Reduza os estímulos ambientais e mantenha um ambiente calmo e não ameaçador, para atenuar a ansiedade; Estimule as tentativas de comunicação e dê tempo para que o paciente responda verbalmente o por escrito. A médio prazo Estimule o paciente que tem disartria a falar lentamente e a concentrar-se na formação das palavras e sílabas. Estimule o paciente a falar mais lentamente e em tom mais alto, sem gritar. Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 17 A longo prazo Administre os fármacos ensinando ao paciente e a seus familiares todo o procedimento. Resultados Obtidos O paciente comunica consistentemente suas necessidades à equipe e aos familiares; Tem suas necessidades básicas atendidas. 4.3.4 - Diagnóstico de Enfermagem: Constipação relacionada a hábitos alimentares deficientes. Resultados Esperados A curto prazo A ingestão de líquidos e fibras pelo paciente foi avaliada A médio prazo O paciente avisa que está com vontade de defecar, caso seja necessário; O paciente refere evacuações fáceis e completas; O nível de atividade do paciente aumenta. A longo prazo O paciente mantém seu padrão de eliminação dentro dos limites normais. Intervenções A curto prazo Monitore a freqüência e as características das fezes do paciente; Monitore e registre a ingestão e o débito hídrico do paciente; A médio prazo Trabalhe com o paciente no sentido de planejar e implementar um programa intestinal individualizado; Estimule a ingestão de alimentos ricos em fibras. Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 18 Resultados Obtidos O paciente participa do planejamento e da execução do programa para melhorar a função intestinal; Faz adaptações no seu estilo de vida adquirindo a função intestinal normal. 4.3.5 - Diagnóstico de Enfermagem: Deglutição prejudicada relacionada a tumor no esôfago. Resultados Esperados A curto prazo O paciente consegue manter a ingestão nutricional adequada A médio prazo O paciente mantém o peso; O paciente mantém a higiene oral. A longo prazo O paciente demonstra que domina as técnicas de alimentação. Intervenções A curto prazo Monitore a ingestão, o débito e o peso diariamente, até que estejam estabilizados; Solicite o parecer da nutricionista para modificar a dieta do paciente e, quando necessário, faça a contagem calórica; Caso esteja disponível, solicite o parecer da equipe de reabilitação, para disfagia. A médio prazo Faça a higiene oral três vezes ao dia; Mantenha as mucosas orais úmidas com bochechos freqüentes, Lubrifique os lábios do paciente. Resultados Obtidos O paciente apresenta sons respiratórios normais bilateralmente; Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 19 Não desenvolve sinais de febre, calafrios, escarro purulento ou respirações rápidas e superficiais; Mantém a ingestão hídrica e dietética dentro dos limites diários esperados; Mantém o peso estável; Apresenta mucosas rosadas e úmidas; Demonstra práticas apropriadas de higiene oral. 4.3.6 - Diagnóstico de Enfermagem: Integridade da pele prejudicada relacionada a estado nutricional alterado, evidenciado por xerodermia. Resultados Esperados A curto prazo As condições da pele do paciente são avaliadas e os resultados da avaliação são documentados; A integridade da pele do paciente melhora em resposta ao tratamento e às medidas de suporte. A médio prazo O paciente demonstra que entende as medidas necessárias à proteção da pele. Intervenções A curto prazo Examine a pele a cada turno de trabalho, descreva e documente as condições da pele e notifique quando houver alterações; Siga o esquema de tratamento prescrito para o distúrbio cutâneo do paciente e monitore seus progressos. A médio prazo: Oriente o paciente e seus familiares acerca do esquema de cuidados com a pele; Supervisione o paciente e seus familiares no tratamento da pele. Resultados Obtidos O paciente apresenta pele íntegra Apresenta turgor cutâneo normal Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 20 Demonstra a técnica de inspeção da pele; Realiza os cuidados rotineiros da pele. 4.3.7 - Diagnóstico de Enfermagem: Membrana oral prejudicada relacionada à desnutrição e desidratação. Resultados Esperados A curto prazo As condições da cavidade oral do paciente são avaliadas e documentadas; As mucosas orais apresentam-se rosadas e úmidas; O paciente diz que se sente mais confortável. A médio prazo - O paciente demonstra as práticas de higiene oral. A longo prazo - O paciente demonstra que compreende os fatores que causaram ou contribuíram para a alteração das mucosas orais. Intervenções A curto prazo - Examine a cavidade oral do paciente a cada turno de trabalho. Descreva e documente suas condições e notifique qualquer alteração; - Faça bochechos ou gargarejos conforme a prescrição; - Lubrifique freqüentemente os lábios do paciente com lubrificante aquoso. A médio prazo - Oriente o paciente sobre como fazer as práticas de higiene oral. Peça-lhe para demonstrar a rotina de cuidados orais: - Use uma escova de dente macia; - Escove os dentes fazendo movimentos circulares da gengiva para cima ou para baixo; - Inclua a língua na escovação; - Reavalie a necessidade de consultas de rotina ao dentista. Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 21 A longo prazo - Converse com o paciente sobre os fatores desencadeantes, caso sejam conhecidos, e trabalhe no sentido de evitar episódios futuros. Resultados Obtidos - O paciente tem ingestão hídrica diária e débito totais iguais; - O paciente apresenta mucosas úmidas, rosadas e sem cortes e abrasões; - Não desenvolve as complicações relacionadas com a desidratação persistentes das mucosas; 4.3.8 - Diagnóstico de Enfermagem: Mobilidade física prejudicada relacionada à força, controle e massa muscular diminuída, evidenciada por fraqueza. Resultados Esperados A curto prazo - O paciente mantém a força e a amplitude dos movimentos das articulações; - O paciente não apresenta sinais de complicações, tais como contraturas, estase venosa, trombose ou lesões da pele. A médio prazo - O paciente consegue nível máximo de mobilidade. Intervenções A curto prazo - Execute exercícios de amplitude de movimentos articulares, a menos que haja contra-indicação, pelo menos a cada turno de trabalho; - Determine o nível funcional usando uma escala de mobilidade funcional. A médio prazo - Oriente o paciente sobre como realizar os exercícios de amplitude de movimentos, as transferências, o exame da pele e os protocolo de recuperação da mobilidade. Resultados Obtidos Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 22 - O paciente mantém a força muscular e a amplitude dos movimentos articulares; - Não apresenta sinais de contraturas, estase venosa, trombose, lesões da pele ou outras complicações; - Consegue o nível máximo de mobilidade possível, de acordo com a avaliação da equipe de saúde. 4.3.9 - Diagnóstico de Enfermagem: Nutrição desequilibrada: menos do que as necessidades corporais relacionada à incapacidade para ingerir ou deglutir alimento. Resultados Esperados A curto prazo - O paciente consome diariamente quantidades adequadas de calorias para evitar a degradação adicional de tecidos. A médio prazo - A cada semana, o paciente ganha peso suficiente. A longo prazo - O paciente desenvolve um plano para monitorar e manter o peso desejado. Intervenções A curto prazo - Observe e registre a ingestão do paciente. A médio prazo - Ofereça suplementos ricos em proteínas e calorias; - Sirva alimentos que precisam ser pouco cortados ou mastigados; - Mantenha pequenas refeições à beira do leito; - Monitore e registre os padrões de alimentação; - Pese o paciente na mesma hora do dia, todos os dias. A longo prazo - Estabeleça um peso desejável e peça ao paciente que registre diariamente seu peso. Resultados Obtidos Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 23 - O paciente apresenta uma melhora da ingestão alimentar. 4.3.10 - Diagnóstico de Enfermagem: Privação do sono relacionada a desconforto físico prolongado e psicológico. Resultados Esperados A curto prazo - O paciente reconhece os fatores que interferem no sono ininterrupto. A médio prazo - O paciente reconhece as medidas que ajudam a ampliar as horas de sono; - O paciente refere que está conseguindo repousar adequadamente; - O paciente dorme seis horas por noite. A longo prazo - O paciente não apresenta mais os comportamentos associados à privação do sono, tais com agitação, irritabilidade, letargia ou desorientação. Intervenções A curto prazo - Avalie cuidadosamente o padrão de sono do paciente; - Todas as manhãs peça ao paciente que descreva em termos específicos a qualidade do sono durante a noite anterior; - Planeje as atividades de enfermagem para proporcionar períodos adequados de sono ininterrupto. A médio prazo - Estimule o paciente a envolver-se em um programa de exercícios ou outras atividades durante o dia. Converse sobre a relação entre os exercícios e atividades e melhoria da qualidade do sono; - De acordo com a prescrição, administre os agentes hipnóticos-sedativos; A longo prazo Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 24 - Estimule o paciente a técnicas de relaxamento e manter regularidade nos horários de se deitar e levantar. Resultados Obtidos - O paciente reconhece os fatores que interferem no sono ininterrupto; - O paciente não apresenta sinais e sintomas de privação do sono; - O paciente mostra melhoras no humor, do vigor e da orientação; 4.3.11 - Diagnóstico de Enfermagem: Dor aguda relacionada a agentes físicos e biológicos, evidenciada por relato verbal. Resultados Esperados A curto prazo - O paciente descreve o nível e as características da dor; - O paciente descreve os fatores que agravam a dor. A médio prazo - O paciente expressa um sentimento de conforto e alívio da dor. A longo prazo - O paciente descreve as intervenções eficazes para o alívio da dor. Intervenções A curto prazo - Avalie o tipo e a intensidade da dor do paciente. - Dependendo da descrição da dor feita pelo paciente, administre os agentes analgésicos prescritos para atenuar a dor. A médio prazo - Providencie para que o paciente tenha períodos de repouso ininterrupto; - Quando a dor do paciente tiver melhorado o suficiente, implemente técnicas alternativas para controlar a dor, tais como medidas de conforto para facilitar o relaxamento. Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 25 Resultados Obtidos - O paciente descreve a dor em uma escala de 1 a 10; - O paciente descreve os fatores que agravam a dor; 4.3.12 - Diagnóstico de Enfermagem: Risco para lesão relacionada a fatores internos físicos. Resultados Esperados A curto prazo - O paciente identifica os fatores que aumentam a possibilidade de acidentes. A médio prazo - O paciente desenvolve estratégias para manter a segurança. Intervenções A curto prazo - Ficar atento aos fatores que podem causar ou contribuir para os acidentes e discuta suas observações com o paciente. O auxiliando na hora da realização do seu autocuidado, que consiste em banho e higiene e ajudá-lo para locomover-se. Evitando assim quedas. Resultados Obtidos - O paciente identifica fatores que aumentam o risco de acidente. Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 26 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS As teorias de Enfermagem propiciam aos profissionais fundamentações cientificas para a atividade de assistir, orientar e recapacitar o paciente. Desse modo cabe ao profissional de enfermagem estabelecer metas realistas que possam ser atingidas, além da responsabilidade de identificar as reações do câncer no paciente acometido, prestar apoio à família e ao paciente durante as crises físicas, emocionais, sociais, culturais e espirituais, incentivando o paciente a alcançar seu nível máximo de independência durante a reabilitação. Através da Sistematização da Assistência de Enfermagem podemos compreender os estágios da doença intervindo e tratando. Da relação entre enfermeiro/paciente fizemos a implementação das intervenções necessárias. Essas intervenções foram organizadas sob a forma de ações básicas para a resolução de situações prioritárias apresentadas pelo paciente com Neoplasia Esofagiana associando a teoria com a prática. De acordo com os estudos clínicos e pesquisas aos quais podemos ter acesso percebemos o quanto é importante os conhecimentos aqui abordados, e as maneiras propicias para a atuação de Enfermagem mediante aos cuidados desenvolvidos para pacientes acometidos por Neoplasia Esofagiana, mesmo cientes de que a reabilitação do paciente em estudo não foi por completo, entretanto alguns problemas foram amenizados. Por meio da pesquisa realizada esperamos servir a ciência e a cultura do nosso país, bem como contribuir para a autonomia dos profissionais de Enfermagem. Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 27 6. REFERÊNCIAS BLACK, J. M. & MATASSARIN-JACOBS, E. Enfermagem médico-cirúrgica: uma abordagem psicofisiológica. 4.ed, v 2. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996. BOGLIOLO, L. Patologia. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1981. Diagnóstico de Enfermagem: definições e classificação taxonomia da NANDA. São Paulo: Artmed, 2001/2002. Nova Enciclopédia Barsa. v. 3. São Paulo: Barsa Consultoria Editorial, 2001. SMELTZER, S. C. & BARE, B. G. Brunner & Suddarth.Tratado de enfermagem médicocirúrgica.8.ed, v. 1. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. SOUZA, D. R; PATO, T. R; LOGULLO, P. Dicionário técnico de saúde. São Paulo: Conexão, 2003. SPARKS, S. M.;TAYLOR, C. M.; DYER, J. G. Diagnóstico em enfermagem. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso, 2000. VALENTI, P. F. & ROZMAN, C. Medicina interna. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1979. ZANCHETTA, M. S. Enfermagem em cancerologia: prioridades e objetivos assistências. Rio de Janeiro. Revinter, 19993. Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 28 Disponível em http://www.abcdasaude.com.br Acesso em 18/11/03 às 17:28h 7. GLOSSÁRIO Acalasia - Incapacidade de relaxamento, especialmente de aberturas viscerais ou de qualquer outro músculo esfincteriano. Disartria - Dificuldade e irregularidade na articulação das palavras, provocada por alteração do (tono) dos músculos laríngeos e bucais. Disfagia - Dificuldade na deglutição. Gastrostomia - Orifício (abertura) na região da barriga por onde passa um tubo flexível (sonda) que alcança o estômago para alimentar uma pessoa que não pode ou não consegue se alimentar pela boca. Hérnia - Deslocamento de uma víscera da sua cavidade natural, permanecendo, porém, recoberta pelos tegumentos. Hiato - Designação genérica de fenda ou abertura, no interior do organismo. + esofagiano: abertura existente no diafragma, que permite a continuidade das porções torácica e abdominal do esôfago. Jejunostomia - Orifício (abertura) na região da barriga por onde passa um tubo flexível (sonda) que alcança uma parte do intestino para alimentar uma pessoa que não pode ou não consegue se alimentar pela boca. Letargia - Estado de sonolência invencível. Odinofagia - Dor à deglutição. Paliativo - Qualquer tratamento que apenas fornece alívio, de duração variável, a um paciente. Xerodermia - Forma atenuada de etíope onde a pele se apresenta seca, áspera, descorada e com desprendimento de escama. (SOUZA, 2003). Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version