UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO FACULDADE E ENFERMAGEM Enfermagem na Gerência dos Serviços de Saúde SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE Prof Bruno Silva Rio de Janeiro 2007 INTRODUÇÃO • Ao longo dos anos houveram mudanças no mecanismo de funcionamento da Sociedade – Sistemas econômicos; – Políticos; – Educacionais; – Tecnológicos; – Sociais; INTRODUÇÃO • Importância da transmissão de informações: Adquirir – Tratar – Interpretar – Uso eficaz “ Não é necessário saber, mas saber onde buscar e selecionar esse saber” Globalização – Interconexão de seres humanos Saúde com longo alcance. Conceitos • Informação: Manifestação ou espressão de um conteúdo de conhecimento qualquer, seja um fato, um dado, um acontecimento, um resultado científico, um gesto, um sentimento, tudo enfim que se deixa conhecer. Sustenta o processo de tomada de decisão. • Dados: simples registro de um fato – Informações são dados que foram ordenados de forma coerente e significativa para fins de compreensão e análise Sistema de informação na Área de Saúde • Para a OMS – Representa um grande impacto na melhoria a gestão, da qualidade da assistência e da satisfação dos pacientes, por contribuir para ampliar a conectividade em toda rede de atenção; • Constitui um fator essencial para o conhecimento da realidade sócio-econômica, demográfica e epidemiológica, de modo a viabilizar gestão dos vários níveis que constituem o Sistema Único de Saúde Princípios dos Sistemas de Informações • Flexibilidade para ser capaz de identificar problemas e recursos relevantes ao nível local; • Especificidade e capacidade de discriminação de informações, com mapas e banco de dados informatizados; • Participação de profissionais e da população organizada; MÉTODOS PARA COLETA DE INFORMAÇÕES • • • • Questionários; Fichas; Formulários; Boletins fornecidos pelas Unidades de Saúde; “ Poucos profissionais para a coleta, podem gerar resultados pouco confiáveis ou insatisfação no cumprimento dos objetivos” Tratamento das Informações • Os problemas, que geram inadequação dos dados: • Elevada centralização dos dados; • Agregação de informações, além de mascarar desigualdades; • Ênfase na coleta de dados médicos ou de doenças; • Pouca valorização de dados relativos à saneamento do meio, perfil de saúde da clientela, dados estes importantes para indicadores epidemiológicos; • Pouca participação da comunidade na geração e no uso das informações, dificultando a relação transparente entre serviço e usuário; A Implantação dos Sistemas • Uso principal em assuntos financeiros, administrativos; • Posteriormente – direcionamento para assistência do paciente – Médico e de enfermagem; • Expansão das redes (computadores) nos hospitais; • Sistema Nacional de Informação em Saúde – Ministério da Saúde; Os Sistemas Nacionais • Sistemas de Informações de Mortalidade • Sistemas de Pagamentos de Internações Hospitalares O Déficit Informacional! • Os investimentos de informação são da ordem de 1% do orçamento (EUA – 2 a 3%) • 33% dos 6.500 (36% públicos e 64% privados) hospitais possuem sistemas de informações • Somente 5% destes usam para o fim de saúde E a Enfermagem! • Participa efetivamente dos Sistemas de Informações, através: • Aplicação de seus conhecimentos técnicos, de controle de qualidade e de documentação clínica e administrativa; • Os dados servem para: planejar, fornecer, avaliar e documentar o cuidado prestado ao paciente; • E também para orientação assistência prestada e para controle de custos hospitalares; Os benefícios • Aplicabilidade do processo de enfermagem; • Maior eficiência no trabalho; • Melhora da qualidade da assistência; • Maior disponibilidade de tempo para o cliente; Conclusão • Conhecer os meios de informação em saúde é uma estratégia para a adequação da enfermagem em uma nova realidade assistencial, além de ser um grande passo para o alcance de metas em saúde e melhor valorização profissional;