botánica - Sociedade Botânica do Brasil

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CONGRESO
LXV CONGRESSO NACIONAL DE BOTÂNICA
BOTÁNICA
XXXIV ERBOT - Encontro Regional de Botânicos MG, BA, ES 18 A 24 DE OUTUBRO DE 2014 - SALVADOR - BAHIA - BRASIL
Latinoamericano de
Botânica na América Latina: conhecimento, interação e difusão
REPRODUÇÃO ASSEXUADA DE ESPÉCIES MEDICINAIS E
ARBÓREAS POR MEIO DE ESTAQUIA
AUTOR(ES):Amanda Thaciane dos Santos;Cheine Aniel da
Silva;Cristiano Alex da Silva;Emanuelle Cristina Silva Reis;Geann Costa
Dias;João Vitor Soares;Jonathan Souza;Josiane Isolina Mesquita da
Silva;Paulo Otavio Resende Ramalho;Ruan Rodrigues Jordão
Munhoz;Sylmara Silva;Walfrido Caetano de Medeiros Júnior;Wanderson de
Oliveira Freitas;
INSTITUIÇÃO:
Instituto Federal de Minas Gerais – Campus Bambuí
Os vegetais podem se reproduzir de forma assexuada e sexuada. A
reprodução assexuada, apesar de não apresentar variabilidade genética,
garante a qualidade do material original e oferece a possibilidade de
formação de uma planta em um estágio fisiológico mais avançado. No
entanto, a reprodução assexuada não é uma característica intrínsica de
todas as espécies vegetais. Para verificar a capacidade de enraizamento de
diferentes espécies foi instalado um experimento objetivando estudar
relação entre o tipo de estaca utilizada com a variabilidade genética do
indivíduo estudado. As espécies analisadas nesse estudo foram Plectranthus
barbatus Willd. (boldo), Alternanthera brasiliana L. (novalgina), Coffea
arabica L. (café) e Psidium guajava L. (goiabeira). Os experimentos foram
conduzidos durante as aulas de práticas de Fisiologia Vegetal por alunos de
Agronomia e Biologia do Instituto Federal de Minas Gerais – Campus
Bambuí. Foram coletadas estacas das espécies selecionadas nas posições
apical, mediana e basal de ramos plagiotrópicos. As estacas foram então
postas em copos plásticos contendo areia e foram regadas diariamente.
Para cada tratamento foram utilizadas 3 estacas com a base cortada em
bisel. Após 30 dias as estacas foram avaliadas observando-se o
enraizamento. Também foram avaliados o número de raízes e o
comprimento da maior raiz. Como resultados não foram observados
enraizamento nas estacas de café e goiaba. Em relação à posição, as
estacas apicais apresentaram o maior potencial de enraizamento, enquanto
a posição mediana e basal não diferiram entre si. Em relação à espécie,
somente novalgina mostrou diferenças significativas em relação à posição
de retirada das estacas. As espécies diferiram entre si em relação ao
potencial de enraizamento, sendo que novalgina apresentou potencial
superior ao boldo. Como conclusões foi posível observar que espécies
diferentes apresentam potenciais diferentes quanto à reprodução
assexuada, sendo que espécies não-lenhosas apresentaram maior potencial
para o enraizamento. (CAPES, FAPEMIG, UFLA, IFMG)
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