Enraizamento de estacas de acerola com uso de ácido indolbutírico 1 Lima, L. P ; Neto, L. C. M² ; Spósito, M. B.³ 1 Graduando em Engenharia Agronômica – Universidade de São Paulo; ² Colaborador, Mestrando em Fitotecnia – Universidade de São Paulo; ³ Orientador, Professor Doutor do departamento de Produção Vegetal da ESALQ/USP 1. Objetivos O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de diferentes concentrações de ácido indolbutírico (AIB) no enraizamento de estacas semi-lenhosas de acerola (Malpighia glabra L.). 2. Materiais e Métodos O experimento foi conduzido no Departamento de Produção Vegetal, da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Piracicaba, SP. Foram coletadas das matrizes da coleção de acerola da ESALQ-USP, estacas da variedade Waldy Cati 30, com 12-15 centímetros, com dois pares de folhas, do terço médio dos ramos. As estacas foram submetidas a uma imersão rápida de 10 segundos em soluções de AIB, com concentrações de 0, 500, 1.000 e 2.000 ppm. As estacas foram colocadas em bandejas com substrato vermiculita, e mantidas por 77 dias em câmara de nebulização (Gontijo et al., 2003). Cada tratamento (concentração de AIB) teve 20 repetições (estacas). 3. Resultados e Discussão As estacas de acerola submetidas a diferentes concentrações de AIB apresentaram, pela análise de variância, diferenças significativas quanto a porcentagem de enraizamento. Estacas tratadas com 500 ppm de AIB foram que apresentaram a maior porcentagem de enraizamento, com 35% (Figura 1). Pela análise de variância, não ocorreu diferença significativa na interação comprimento médio de raízes e concentração de AIB. Figura 1- Porcentagem de enraizamento de estacas semi-lenhosas de acerola submetidas a diferentes concentração de ácido idolbutírico. Figura 2. Comprimento médio de raízes (cm) de estacas semi-lenhosas de acerola submetidas a diferentes concentrações de ácido indolbutírico. 4. Conclusões Estacas de acerola respondem positivamente ao tratamento com ácido indolbutírico para o enraizamento. Altas doses de ácido indolbutírico reduzem a porcentagem de estacas enraizadas. 5. Referências Bibliográficas GONTIJO, T. C. A. et. al, Enraizamento de diferentes tipos de aceroleira utilizando ácido indolbutírico, Revista brasileira de fruticultura, 2003.