Respostas - NOTURNO Arquivo

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Respostas do Grupo 01:
1. A regulação desse eixo se dá por meio de um sistema de retroalimentação
negativo. Após uma quantidade suficiente de cortisol ser secretado na
corrente sanguínea para se retornar ao estado homeostático anterior ao
estímulo e o estressor não se encontra mais presente, esse cortisol
eventualmente alcança a adenohipófise e o hipotálamo. Após alcança-los,
ele se liga e inibe a produção do CRH e do ACTH, prevenindo que mais
cortisol seja produzido.
2. Não, pois a resposta ao estresse ser muito variada em diversos organismos,
com muitos não possuindo o sistema Hipotálamo-Pituitário-Adrenal, não
produzirem cortisol ou possuem cascatas de respostas muito diferentes.
Respostas do Grupo 02: NÃO ENVIOU O TRABALHO
Respostas do Grupo 03: NÃO ENVIOU O TRABALHO
Respostas do Grupo 04:
1. Eles estão diretamente correlacionados.
O estresse ou Síndrome Geral da Adaptação ocorre quando o cérebro
interpreta alguma situação como ameaçadora ou tensa. Na primeira etapa dessa
situação ocorre uma Reação de Alarme. Nessa fase, o organismo sai da fase
adaptativa (normalidade) e entra na fase adaptativa inadequada (estresse).
Nessa fase, uma das ações do Hipotálamo é promover a liberação de um
hormônio, o qual estimula a hipófise (glândula que faz parte do Hipotálamo) a
liberar um outro hormônio, o ACTH. Este último entre na corrente sanguínea
e estimula
as
glândulas
suprarrenais
para
a
secreção
de
corticoesteróides (cortisol). Ou seja, os níveis de corticoesteróides na corrente
sanguínea aumentam. Logo, quando os mecanismos adaptativos estão
inadequados (ou ineficazes) por causa da situação de estresse, o organismo
possui níveis mais altos de corticoesteróides. A função desses hormônios, como
a conhecida adrenalina, e de outras respostas fisiológicas é ativar o mecanismo
de fuga ou luta do organismo.
Finalizando o agente estressor, o organismo volta à normalidade (fase
adaptativa) e os níveis de corticoesteróides diminuem.
Se o Estresse persiste por um período mais longo, o organismo entra em
uma segunda fase, chamada de Fase de Adaptação ou Resistência. Essa
fasese caracteriza pela hiperatividade da glândula suprarrenal sob influência do
hipotálamo,
particularmente
da
hipófise,
mantendo
os níveis
de corticoesteróides altos. Assim, se os estímulos estressores continuam e
se tornam crônicos, a resposta começa a diminuir de intensidade, podendo haver
uma antecipação das respostas. Por exemplo, uma pessoa que já foi atacado
por um cachorro poderá desenvolver sempre uma resposta de estresse quando
passar perto de um cachorro, mesmo que esse não ofereça perigo algum.
Se o estresse persiste por muito tempo, embora a resposta hipotalâmicasuprarrenal se mantenha, ocorrerá uma diminuição da intensidade das respostas
endócrinas. É a fadiga orgânica ou a terceira fase de todo o processo, a Fase
de Esgotamento ou Exaustão. Nessa fase se reduz os níveis de
corticoesteróides, mas o organismo falha e é incapaz de manter os mecanismos
adaptativos. Nessa fase ocorre as perda de reservas, enfraquecimento geral,
imunidade deprimida e, não raras vezes, podendo levar à morte. Observe que
nessa fase, o nível de corticoesteróide deixa de ser inversamente proporcional à
eficácia, conforme comentamos. Mas essa fase é rara e só ocorre quando o
organismo já está muito debilitado e necessitando de cuidados médicos ou
veterinários.
Respostas do Grupo 05:
1. A ativação das proteínas do estresse, que formam um complexo, esta
correlacionada com o quadro de estresse prolongado, entretanto, receptores
de estrógenos e andrógenos, de glico e mineralocorticóides são estudados
como modificados (em concentração) nas células onde se detectam altos
níveis das proteínas Hsp.
2. Sobre os invertebrados, sem dúvida eles apresentam glicocorticóides, sobre
as relações deles com estressores não achei nenhum mecanismo causal
descrito. Entretanto, in vitro se verificou que o cortisol ou a corticosterona
diminuem respostas ao estresse. Sobre as diferenças de mediação por
leucócitos, o caso dos pardais é um exemplo que corrobora os
experimentos in vitro, mas diversos experimentos in vivo não encontram a
correlação esperada entrequantidade ou qualidade de leucócitos e ativação
do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal.
Respostas do Grupo 06:
1. Não consegui encontrar resultados muito satisfatórios sobre humanos, mas
vários artigos citaram a infertilidade em machos animais (ratos, caprinos,
equinos) devido principalmente ao estresse térmico e social. Muitos dados
apontaram diminuição nos níveis de testosterona, dificuldade na formação de
gametas. Em humanos, o estresse foi mais ligado ao psicológico, como
alterações na libido e problemas de ereção, além de diminuição da
quantidade de esperma e volume de sêmen, mas sem conclusões a respeito
da atuação hormonal.
Respostas do Grupo 07:
1. Os genes “impressos” (imprinting) são uma classe de genes encontrados nas
placentas de mamíferos e marsupiais, eles não são “implantados”. O
imprinting é controlado epigeneticamente (mudanças que ocorrem na função
do genoma, sem causar alterações na sequência do DNA), por exemplo pela
metilação do DNA, estudos mostram que a dieta materna com restrição
protéica podo afetar o processo de metilação do DNA no feto, portanto, pode
alterar o controle dos genes impressos. O crescimento fetal depende da
capacidade da placenta em transferir nutrientes para o feto, sendo observado
que esses genes “impressos” na placenta regulam o fornecimento de
nutrientes e no feto eles controlam o metabolismo dos nutrientes, porém não
tem consequências no organismo materno. A capacidade de transferir
nutrientes também depende da nutrição materna, a má nutrição fetal pode
ser consequência da má nutrição materna ou da insuficiência placentária no
fornecimento dos nutrientes. Fatores como a regulação epigenética e a
nutrição materna podem, em conjunto, alterar a expressão genética
(epigenética), essas alterações podem ser transmitidas a gerações futuras.
2. Alguns estudos mostram que a macrossomia está associada com a
ocorrência de hipoglicemia fetal. Por isso a monitoração frequente desses
neonatos quanto ao desenvolvimento de níveis baixos de glicose é muito
importante, pois o risco de lesão cerebral por hipoglicemia sintomática é
elevado em recém-nascidos, por exemplo, baixos valores plasmáticos podem
levar a crises convulsivas e sequelas neurológicas.
Respostas do Grupo 08:
1. O DDT foi proibido em vários países na década de 1970 e é controlado pela
Convenção de Estocolmo sobre os Poluentes Orgânicos Persistentes. No
Brasil foi proibido em 2009 por lei. Mas tem algumas coisas interessantes. O
Dicofol é muito semelhante ao DDT e não é proibido, mas é muito mais caro
e patenteado. Outra coisa é que o DDT não tem efeitos só ruins. Ele é muito
eficiente na erradicação de várias doenças e a sua proibição implicou num
aumento de mortes de humanos.
A soja tem benefícios relacionados, por exemplo, ao colesterol, osteoporose
e câncer de mama, mas as toxinas que ela contém têm vários efeitos nocivos ao
nosso organismo que prejudicam a tireóide, por exemplo. Mas tudo isso é
baseado em evidências vindas de estudos em laboratório. Mas questão de os
fitoestrogênios serem benéficos ou prejudiciais para a saúde humana continua
incerta.
Respostas do Grupo 09:
1. Faria um medicamento que atuasse na diminuição da produção de Cortisol,
pois além de manter a pressão arterial controlada, diminuiria várias outras
consequências que os altos níveis de cortisol causam.
Respostas do Grupo 10:
1. Os principais sistemas são o eixo hipotalâmico-pituitário-adrenal, com o CRH,
ACTH e cortisol, e o sistema simpático adrenomedular, com a noradrenalina,
serotonina e neuropeptídeo Y.
2. Através de receptores no cérebro, especificamente no AP e no NTS.
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