Bahia tem 2º maior crescimento de ICMS entre maiores economias

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Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo do Estado da Bahia
Bahia tem 2º maior crescimento de ICMS entre maiores economias do país
Fazenda
Postado em: 09/09/2014 17:26
Levantamento foi publicado na edição de segunda-feira (8) do jornal Valor Econômico. Em 2013, o
Estado encerrou o exercício também com o segundo melhor crescimento do imposto entre todas as
unidades da federação, atrás apenas da Paraíba.
Com variação de 10,5% nominais de janeiro a julho de 2014, a Bahia apresentou, nos sete primeiros
meses do ano, o segundo maior crescimento da arrecadação do Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços (ICMS) entre oito dos estados de maior economia do país. O levantamento
foi publicado na edição de segunda-feira (8) do jornal Valor Econômico, que apresentou também
dados das Fazendas Estaduais de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul,
Paraná, Santa Catarina e Espírito Santo.
Apenas Santa Catarina, com acréscimo nominal de 12,3% de janeiro a julho, teve crescimento
maior no período. Em 2013, a Bahia encerrou o exercício com o segundo melhor crescimento do
ICMS entre todas as unidades da federação, atrás apenas da Paraíba. Com o título ‘Arrecadação
deve perder ritmo nos estados’, a matéria destaca as dificuldades enfrentadas pelos estados em
2014, com a arrecadação sendo afetada pelo baixo crescimento da economia, pela queda das
importações e pela política de contenção de tarifas.
Cumprimento de meta
Entrevistado pelo Valor Econômico, o secretário da Fazenda Estadual, Manoel Vitório, explicou que,
mesmo que o crescimento do segundo semestre desacelere em relação à média do período, a
previsão é de que o estado cumpra o valor previsto de arrecadação, com alta nominal próxima à
obtida até agora, de 10,5%.
“Mesmo com um cenário não muito favorável, conseguimos manter um bom ritmo de crescimento
do ICMS, como mostra esse levantamento. Os investimentos estão sendo feitos de acordo com o
ingresso de receitas, sempre com a preocupação de manter as finanças equilibradas, situação que
será mantida até o final do exercício”, explica Manoel Vitório.
Situação dos outros estados
Estado com maior arrecadação do país, São Paulo deve ter crescimento perto de 7% nominais em
2014, abaixo dos 8% orçados para o ano. No Rio de Janeiro, os efeitos do arrefecimento da
arrecadação de ICMS começaram a ser observados em maio e surpreenderam o estado, conforme
mostra a reportagem. A desaceleração da atividade contribuiu para alta nominal de 5,86% na
arrecadação do ICMS no acumulado até julho. Em termos reais, houve queda de 6,5%, pelo IPCA,
na comparação que leva em conta os 12 meses encerrados em junho contra 12 meses anteriores.
Minas Gerais viu a arrecadação desacelerar para alta de 4,2% em julho - contra média de 9,1% de
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alta no acumulado até o mês. No Rio Grande do Sul, a alta real acumulada nos sete primeiros
meses do ano limitou-se a 0,6%, e no Espírito Santo houve uma queda de 4,82% no recolhimento
do imposto de janeiro a julho. Outro estado nordestino que faz parte do levantamento do Valor
Econômico, Pernambuco tem estimativa de ficar cerca de 1,5 ponto percentual abaixo do
crescimento esperado de 10% no ICMS. No primeiro semestre, houve alta de 9,7%.
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