Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. IMPORTÂNCIA, ESTRATÉGIAS E ATUAÇÃO DO MARKETING NO VAREJO Daniela Sayuri Yoshioka Prof. Esp. Francisco César Vendrame Profª Esp. Jovira Maria Sarraceni Profª M.Sc. Máris de Cássia Ribeiro Vendrame Profª M.Sc. Heloisa Helena Rovery da Silva Lins – SP 2009 Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. IMPORTÂNCIA, ESTRATÉGIAS E ATUAÇÃO DO MARKETING NO VAREJO RESUMO O marketing no varejo vem se destacando no setor da economia e com isso precisa de cuidados especialmente para se adaptar em cada ponto de venda, onde o negócio é realizado. Pequenos e grandes varejos que possuem dinamismo competem em um mesmo mercado, e não será o pequeno que perderá para o grande, mas sim o lento que perderá para o rápido, sendo que a capacidade da empresa que acompanha as novas tendências do mercado é o diferencial. O objetivo do marketing no varejo é proporcionar uma satisfação ao cliente, para que ele tenha uma boa imagem em todos os momentos em que teve contato com a empresa. No marketing no varejo é preciso que todas as pessoas da empresa estejam envolvidas no processo e não apenas satisfazer ou encantar o cliente, e sim ter um compromisso para o seu sucesso. Palavras – chave: marketing, varejo, satisfação, compromisso. Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. I - INTRODUÇÃO Na maioria das vezes que se ouve falar em varejo, a primeira imagem que vem na cabeça são os comércios do tipo “bar do seu Zé” ou “padaria do seu Manuel”. Quase sempre se faz uma associação do varejo a pequenos negócios. É um fato que o varejo é composto de um contingente elevado de micro e pequenos negócios, incluindo os negócios informais que sustentam muitas famílias em todo o mundo. Porém é de extrema importância ressaltar que os números do varejo não permitem que se pense somente no “bar do seu Zé” ou na “padaria do seu Manuel”, é preciso começar a entender a importância desse setor na economia e principalmente as tendências que estão atreladas a esse ramo. As lojas e representantes do ramo varejista auxiliam a indústria na definição do que deverá ser produzido para atender às expectativas do mercado, uma vez que ele é o elo entre o consumidor final e a produção. O número de lojas registradas no Brasil chega a um milhão, essas lojas apresentam vendas superiores a R$100 bilhões. Entre as 100 maiores empresas do país, mais de 10 pertencem ao ramo varejista. Quem ainda não parou para pensar em lojas como Carrefour, Pão de Açúcar, Wal-Mart, McDonald´s e a importância e destaques destas no mundo varejista? A análise do varejo deve ser feita desde o “bar do se Zé” até estas grandes lojas, onde é possível analisar e reconhecer todo o segmento do varejo. É válido ainda ressaltar a existência do varejo com vendas de porta em porta (caso da Avon que é mundialmente conhecida), as vendas de serviços: estadia de um dia em um hotel, um exame médico, um corte de cabelo, uma pizza entregue em casa e ainda as vendas realizadas on-line onde os consumidores não precisam sair de casa para adquirir os produtos que necessitam. O varejo é o mais dinâmico setor da economia e por isso requer um cuidado especial e se faz necessário uma adequação de cada ponto de venda com o público onde o negócio estiver atendendo. O dinamismo do varejo permite que pequenos e grandes estejam competindo num mesmo mercado. Sem dúvida não será o grande que perderá para o pequeno, Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. mas o lento que perderá para do rápido. A diferença está na capacidade da empresa de acompanhar as tendências do mercado. Não é difícil se perceber as ações de marketing dos grandes grupos que anunciam nas mídias convencionais e fazem promoções em suas lojas. Mas existem ações de marketing que se tornam verdadeiras armas para os pequenos e que normalmente os grandes tem que investir fábulas para conseguir aplicar esses conceitos. As ações de marketing que mais conseguem resultados na verdade não têm valor financeiro. Colocar um sorriso no rosto, ter uma postura profissional, cumprimentar o cliente que chega na loja, chamar o cliente pelo nome, conhecer o gosto e a preferência do cliente, atitudes que se fizerem parte do cotidiano do atendente, gera um relacionamento com ambiente favorável e contínua freqüência do cliente na loja, ou seja, permite a fidelidade do cliente que é o objetivo maior do marketing em todo tipo de negócio. De nada adianta fazer ações de marketing que o cliente não perceba, e se perceber é preciso que ele valorize para que gere algum efeito. O papel do marketing no varejo é proporcionar “momentos mágicos” para que o cliente sempre tenha uma boa imagem de todos os instantes que teve contato com a empresa. Muitas vezes tudo é feito com perfeição mas a pessoa do caixa simplesmente estava de cara “amarrada” e foi incapaz de dar um sorriso agradecendo ao cliente pela compra. Infelizmente a percepção do cliente é de que na loja as pessoas não se agradam com a sua presença e pode nunca mais voltar.Para se fazer marketing no varejo é preciso que todas as pessoas da empresa estejam envolvidas no processo e não basta apenas satisfazer ou encantar, é preciso ter compromisso com o sucesso do cliente.Se os clientes que estão sendo atendidos em uma loja não voltarem para comprar novamente é porque o marketing deve estar sendo feito de maneira equivocada. O marketing do varejo diferencia-se do marketing tradicional, visto que o primeiro caracteriza-se pelo tempo utilizado em seus planos e ações, as formas de pesquisa junto ao consumidor e a comunicação. Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. O artigo foi realizado através de revisão bibliográfica onde foram abordados os seguintes autores: CURRIE (1998), REVISTA EXAME (2000), PARENTES, PROVAR (1977), GIULIANI et. Al (2003). 2 - REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Cada tendência é meramente uma parte do todo e não se deve caminhar em uma única direção, sendo assim, o marketing no varejo utiliza-se de diferentes e inovadoras situações e técnicas para atingir ao público de maneira eficiente, eficaz, visando proporcionar a satisfação de seus clientes. São muitos os tipos de organizações de varejo e novas continuam surgindo. Para facilitar o entendimento são citados aqui os principais tipos de loja de varejo em que os consumidores podem efetivar suas compras: lojas de especialidades, lojas de departamento, supermercados, lojas de conveniências, lojas de descontos, lojas de liquidação, showrrom de vendas por catálogos, dentre outras. Dentro de cada um desses tipos de lojas, independente de seu tamanho e capital, é necessário satisfazer seus clientes da melhor maneira possível.Para atendê-lo em todas as situações, a empresa precisa conhecê-lo, pois a vida moderna, a acirrada concorrência, a conveniência, a propaganda, o serviço personalizado, a qualidade, o atendimento, as variedades cabíveis, a limpeza, a organização, a confiança, a localização geográfica, os aspectos visuais e as facilidades encontradas influenciam o cliente na hora da compra.Destacamos também a participação dentro de cada organização dos 4 Rs (quadro abaixo), que auxiliam o atendimento com eficiência e eficácia. É preciso encantar os clientes, criar sonhos e fazer do momento da compra um momento agradável e desejável.Porém é necessário também estar apto a receber reclamações e sugestões de clientes, ter meios e recursos para procurar solucioná-los e fornecer um retorno ao mesmo, a fim de manter um completo e eficiente relacionamento com o cliente. Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. Os 4 Rs Ação Impacto sobre o Exemplos consumidor Recolocar Recolocar um Reduz as escolhas, poupa Software de produto no lugar tempo.Simplifica o cenário Finanças de produtos das marcas, diminui a Quicken;Acura múltiplos. confusão. (modelos alfanumérico em lugar do Legend, Vigor, etc). Reposicionar Tornar a marca Proporciona a migração Mercedes-Benz principal mais para produtos melhores (com a linha acessível (via dentro de uma mesma C);Giorgio Armani estratégia de preço marca ou com menores (com a linha e/ou conjunto de preços.Reduz o número de masculina);Empresa características relações com diferentes fabricante de reduzidas) marcas ao longo do tempo e eletrodomésticos visa atingir uma classe de (com o consumidores com poder posicionamento no aquisitivo menor, mas que mercado de uma estará tendo acesso a linha marca. eletrodomésticos eletro-mecânicos). Reagrupar Reunir produtos Compras em um só lugar Rede MCI (serviços múltiplos em um poupam tempo (e dinheiro, comerciais de pacote se a prática de preços levar comunicações); integrado.Dar ao em conta a lealdade). Reduz Tektronix; David cliente um único escolhas. Powel. Fornecer Exige menos ou nenhum Pasta de dente ininterruptamente esforço mental na decisão Crest; McDonald’s; produtos se de compra, que se torna um Xerox. ponto de contato. Repor Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. defeitos para “músculo com movimento consumidores leais involuntário”. e a preço aceitável. Fonte: Giuliani (2003) – HSM Management 6 janeiro-fevereiro de 1998 Serão abordados alguns temas de destaque do marketing no varejo, o primeiro deles mostra a atuação de shopping centers no Brasil. 2.1 Shopping centers – evolução e importância no mercado brasileiro O número de shopping centers no Brasil apresentou grande crescimento no cenário brasileiro varejista, segundo Giuliani (2003), o número que era de apenas 1 em 1966, em 2002 cresceu para 252. Muito mais do que apenas “templos de consumo”, os shopping centers alteram o cotidiano e a vida da comunidade que os cerca.Inúmeras lojas em um só ambiente, cercadas por opções de entretenimento, alimentação, arquiteturas que chamam a atenção são características desses grandes centros comerciais varejistas.Além da integração com a comunidade local, também a geração de empregos (tabela 2) e os valores gerados contribuem de forma substancial para a economia do país.Vejamos alguns números do setor: Tabela 1 DADOS GLOBAIS DA INDÚSTRIA DE SHOPPING CENTER NO BRASIL Número de Shopping em operação 222 Número de Shopping em construção 25 Empregos gerados (mil pessoas/mês) 442.884 Faturamento (R$ bi) em 2002 27,9 Percentual de vendas em relação ao varejo nacional (excluído setor automotivo) Fonte: Giuliani 2003 - Dados de 14/02/2003 15 % Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. Tabela 2 PARTICIPAÇÃO DE CADA REGIÃO NO TOTAL DA INDÚSTRIA DE SHOPPING Regiões N° de shopping N° de lojas N° de empregados Norte 3 459 6.658 Nordeste 36 5.621 63.978 Centro - oeste 18 2.824 30.826 Sudeste 153 24.880 283.931 Sul 42 5.096 57.491 Total 252 38.880 442.884 Fonte: Giuliani 2003 Segundo dados da Associação Brasileira de Shopping Center ( Abrasce), as vendas em shopping, que em 1988 representavam 6% dos negócios do comércio varejista, em 2003 representavam de 15 a 17% do faturamento desse comércio. As unidades em operação apresentaram nos últimos anos, um crescimento significativo nas vendas, totalizando um faturamento de R$ 20,9 bilhões em 1999 e R$ 23 bilhões em 2000.O estado de São Paulo, conhecido como grande centro comercial destaca-se neste segmento (tabela 3). Segundo GIULIANI e LEITÃO (2003), este segmento tem apresentado um grande sucesso para os lojistas e está crescendo mais do que o comércio em geral, porque está havendo um culturamento do consumidor, que já aprendeu a conviver com esse tipo de comércio. O clima do shopping e de suas lojas, em especial, devem acompanhar tendências de “layout” e se inserir num projeto estimulante de alegria. É necessário saber agregar valor, através de serviços e lazer. Segundo PARENTE (2000) nenhuma outra variável do mix varejista provoca tanto impacto inicial no consumidor como a loja em si. O tamanho da loja, a iluminação, os odores e perfumes, as paredes, apelo ao tato, som apelo ao paladar são entre Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. outros , os fatores chaves do cenário da loja, e são exatamente esses fatores que estimulam o consumidor a procurar o ambiente de um shopping, que certamente está preparado para atender essas necessidades do cliente. Capital paulista Estado de São Paulo Brasil N° de shopping 40 91 251 Em operação (em 37 86 226 3 5 25 1,2 milhão 2,4 milhões 5,7 milhões 102.018 182.228 397.723 Lojas satélites 8.242 14.877 37.933 Lojas âncoras 173 325 736 Cinemas 185 390 1.009 90.000 187.000 441.130 2002) Em construção (em 2002) ABL* metros quadrados Vagas para carro Empregos Área bruta locável por metro quadrado. Fonte: Giuliani 2003 – Abasce / Dados consolidados em 29/10/2002 2.2 O mercado varejista e as marcas próprias Tradicionalmente a imagem do produto de marca própria é associada a qualidade inferior e preços mais baixos que dos oferecidos pelos grandes fabricantes do setor. Isto porque os produtos eram lançados às vezes sem pré-teste dos consumidores, pois era preciso manter o preço baixo a qualquer custo. Inicialmente, o objetivo do Pão-de-Açúcar por exemplo, era conseguir a fidelidade dos consumidores aos produtos de sua marca,oferecendo produtos cuja relação custo-benefício fosse interessante, assim o consumidor voltaria a comprá-lo, mesmo que o preço não fosse mais baixo.Em 1992, houve uma mudança radical na política de produtos de marca própria, que foi a criação do cargo de diretor da marcas próprias e importados com a Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. missão de mudar a forma dos produtos como eram gerenciados. Para melhorar a qualidade dos itens de marcas próprias, o Grupo Pão de Açúcar passou a fazer testes e pesquisas junto aos consumidores e a planejar a longo prazo os lançamentos, e após essa mudança, o Grupo passou a atuar com nomes fantasias para cada tipo de produto, identificados pelo seu “Qualitá”. Toda a linha de produtos que recebem o selo “Qualitá” tende aos mais altos padrões de qualidade e oferece uma grande variedade de opções em diversas áreas. Atualmente as marcas próprias estão se direcionando para duas vertentes, sendo a primeira a valorização das marcas próprias, que concorrem com as marca líderes, inclusive na faixa de preço, o que acontece com a “Qualitá”, e a segunda é a dos preços baixos, com produtos com produtos que não concorrem comas marcas líderes do mercado. O grupo pretende seguir esta tendência de mercado, mantendo mais de quatrocentos itens da marca Qualitá no Pão-de-Açúcar e retirando esta marca das prateleiras das lojas Barateiro, onde as lojas estão localizadas em regiões de populações de baixa renda, e serão lançados 200 itens com a marca Barateiro, sendo a “evolução” dos chamados produtos de 1° preço. O uso da marca própria pelo varejo vem assegurando maior diferenciação para seus produtos.Dentro da tendência de marcas próprias, Russo (1997) ressalta que, para se obter pleno sucesso com as marcas próprias procurando criar e manter uma marca de valor, os 7Cs devem ser constantemente revistos (7Cs: concretização, conceituação, comunicação, compromisso, convergência, continuidade, contemporaneidade).Em um cenário econômico estável, o varejo deve utilizar-se da marca própria para agregar valor ao produto, possibilitando maior competitividade e relatório patrimonial. 2.3 Marketing olfativo no varejo Cada segmento possui uma peculiaridade específica quando fala-se em marketing olfativo, vamos então abordar alguns ramos varejistas em que o olfato pode fazer a diferença na hora da concretização da compra. No caso de lojas de roupas e calçados, o ambiente aromatizado não vai fazer com que o consumidor compre mais, contudo existem outras formas de conseguir Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. lucros com a aromatização. A primeira coisa a ser feita é escolher a fragrância certa para o local, sempre tendo como foco o público-alvo da loja. Como ela agradará ao cliente, ele sentirá maior prazer em permanecer na loja, ficando na mesma mais tempo do que realmente passou em um ponto de venda não perfumado, fenômeno chamado de “Spatio-Temporal”. Existem outras formas de usar o marketing olfativo em lojas de roupas e calçados e as grandes marcas percebem isso, investindo no desenvolvimento de um logo olfativo para suas lojas. Com isso, além do cliente permanecer mais tempo no local, é criado um vínculo com a marca.Assim, toda vez que a marca fizer um evento e aromatizá-lo, entregar uma mala-direta aromatizada, entre outras coisas, o cliente irá associar a fragrância à marca.Com relação ao público infantil, a decoração é voltada para chamara a atenção das crianças e o ambiente tem cheiro de melão ou tutti-frutti, por exemplo. Ainda cabe-nos falar dos varejos no ramo alimentício, onde existem horários de “pico” em que o cheiro do pão saindo do forno, o frango sendo assado, a comida sendo cozinhada atrai um público enorme, que vão à estes estabelecimentos porque foram cativados pelo “cheiro de fome”. 2.4 Marketing de relacionamento no varejo Enquanto o marketing tradicional usualmente empregado no varejo tem como foco atrair o maior número possível de consumidores através da prática da redução de preços das mercadorias aliada ao dispêndio em propaganda massiva, o marketing de relacionamento busca atingir aumento de lucratividade nos negócios a partir da estratégia de diferenciação e relacionamento individualizado com seu público. As limitações do primeiro modelo são aparentes. Primeiramente competir por preço envolve a capacidade da empresa de suportar grandes pressões da concorrência, comprometendo uma expressiva parte dos fluxos de caixa presentes.Segundo, a hipótese de que a maioria dos clientes dos concorrentes vai ser atraída e mantida pelas melhores ofertas de preço, não parece ter respaldo na pesquisa da Veridict Research que diz que 70% das mudanças de consumidores para lojas rivais em 2000 significa Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. que assim que os preços voltem aos níveis normais, os clientes retornam para as suas marcas preferidas. A propaganda massiva, no mesmo sentido, consome grande parte das margens dos anunciantes com a promessa de atrair mais consumidores para as lojas. Os investimentos necessários, porém, precisam ser intensos para a marca se destacar no meio da concorrência dos comerciais de televisão, dos anúncios nas revistas e dos outdoors espalhados nas ruas das cidades.Enquanto em 1972 o investimento necessário para atingir mil pessoas com propaganda no horário nobre da programação americana era de US$ 1,96, em 2002 este número cresceu para US$ 16,79. É um crescimento de mais de 850%. O marketing de relacionamento, por outro lado, utiliza como ponto de partida o cliente para atingir diferencial competitivo.Como? Tornando os clientes fiéis à marca!O cliente satisfeito compra mais, é mais barato manter e ainda indica outros potenciais consumidores para a companhia.O tratamento diferenciado dos clientes deve ser diretamente proporcional ao seu valor para a empresa, mais benefícios ele receberá.A premissa básica é que o comportamento diferenciado gera recompensa superior. Em vez de focar apenas na venda de produtos através de promoções que divulgam massivamente preços menores do que a concorrência , alocar parte dos investimentos na manutenção dos clientes de maior valor e maior potencial de realização de lucros seria uma idéia aplausível. Os impactos nas margens alcançadas podem ser significativos. 3 – CONCLUSÃO Ao término deste trabalho, chegamos à conclusão que o marketing no varejo têm se destacado na economia brasileira, e vem a cada dia ganhando um espaço de maior importância neste setor. Além de buscar o aperfeiçoamento para proporcionar aos seus clientes produtos e atendimento de qualidade, o varejo tem apresentado grande participação na geração de trabalhos para a população brasileira, vimos que mais de quatrocentos mil empregos são gerados somente nos shopping centers do país. Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. É válido citar também que para o sucesso ser alcançado e o cliente estar satisfeito com o atendimento e o produto final, todas as pessoas envolvidas no processo de venda devem participar ativamente favorecendo um ambiente agradável para o cliente. As mais variadas tendências do marketing precisam ser exploradas, afinal, tudo o que é novidade de mercado prende a atenção dos consumidores. Grandes empresas conhecidas internacionalmente são destaques no ramo varejista, e o compromisso que estas tem com o sucesso e satisfação de seus clientes é notório, assim como os pequenos varejos que são conhecidos por moradores da rua, do bairro, da cidade. Assim, o marketing no varejo é um segmento que tem a cada dia conquistado um maior espaço no cenário brasileiro, e com certeza tem muito ainda para acrescentar na vida dos brasileiros. Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. ABSTRACT The marketing of retail sales is emerging in the economics área, asol because of this it needs some cares, specially for na adaptation in each retail sale store, where business are made. Small and big retail sa stores that have dynamics in their business compete on the same area, and the big companies will not lose clients to the small companies, but slow anes will lose clients to the fastones, as me can see the rise of companies by following marketing trends. The objective of retail marketing is to provide satisfaction to clients, so these clients will have a good impression of these conpanies, in every woys. There is a need, in retail marketing, of havinf all the company staff involved in this procedure, not only to satisfact and please the clint, bust also to have the commitment to the clients success. Key – words: marketing, retail, satisfaction, commitment Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. REFERÊNCIAS PARENTES, J. Varejo no Brasil: gestão estratégica, Editora Altas. PROVAR. Varejo Competitivo. Editora Atlas 1997. REVISTA EXAME. O poder do varejo, Editora Abril, Edição 725 – 18/10/2000 GIULIANI, A.C. Gestão de Marketing no Varejo, Edições O.L.M., 2003.